OBTENÇÃO DO CIRCUITO EQUIVALENTE DO MOTOR PARA UM
POSSÍVEL LEVANTAMENTO DE SUAS CURVAS CARACTERÍSTICAS
Paulo Henrique Oliveira Rezende, Décio Bispo
Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Engenharia Elétrica, Uberlândia-MG,
paulohenrique16@gmail.com, deciobispo@yahoo.com.br
Resumo - Quando se deseja realizar um estudo de
eficiência energética voltada a motores de indução, um
dos primeiros passos é a verificação das curvas
características do motor para uma futura comparação. O
presente trabalho se inicia expondo dois métodos para
obtenção dos parâmetros do circuito equivalente do
motor. Tais parâmetros serão utilizados para representar
o funcionamento do motor de indução trifásico (MIT)
através de curvas características que mostram o
desempenho de variáveis elétricas (corrente, fator de
potencia) e variáveis mecânicas (escorregamento,
rendimento). Com isso facilitará muito o diagnóstico de
eficiência energética.
Palavras-Chave – Circuito, curvas, eficiência, motor,
parâmetros.
OBTAINING THE EQUIVALENT CIRCUIT
OF MOTOR FOR A SURVEY OF ITS
POSSIBLE CURVAS CARACTRÍSTICAS
Abstract – When you want to realize a study focusing
on energy efficiency of induction motors, one of the first
steps is to check the characteristics curves of the motor
for future comparison. This work begins exposing two
methods to obtain the equivalent circuit parameters of
the motor. The present study proposes to represent the
operation of the triphase induction motor (MIT) through
characteristics curves that show the performance from
electrical variables (Current, Potency Factor) and
mechanics variables (Slip, Efficiency).With so much to
facilitate diagnosis of energy efficiency.
1 utilizados para se obter de forma aproximada os parâmetros
Keywords – Circuit, curves, efficiency, motor,
parameters.
I. INTRODUÇÃO
A adoção de uma política tarifária não realista e a de
construção de grandes usinas hidrelétricas nas quatros
últimas décadas, tornou a energia elétricas um insumo cujo
peso é pouco significativo na planilha de composição de
custos da maioria das indústrias.
Sendo que no Brasil, o setor industrial é responsável por
44% do consumo da energia elétrica produzida no país,
dentro dos quais os motores elétricos são responsáveis por
aproximadamente 55% do consumo, o que corresponde a
cerca de 30% da energia total gerada.
Estudos mostram que economizar custa menos que gerar a
mesma quantidade de energia, portanto qualquer iniciativa de
otimizar o seu consumo é de grande importância[1].
Muita atenção tem sido e deve ser dedicada aos motores
de indução trifásicos, pois constituem a carga mais
significativa dos processos industriais. Além disso, as
grandes maiorias dos motores podem ser consideradas como
inadequados para as cargas que acionam.
Como os motores de indução trifásicos são responsáveis
por grande parcela do consumo desta energia é interessante
iniciar um estudo de eficiência energética estudando
justamente esses motores. Para tal, em primeira instância,
deve-se analisar o dimensionamento dos motores de indução
trifásicos, pois se os mesmos estiverem mal dimensionados
ocorrerá desperdício de energia, que poderia ser evitado.
Para analisar o dimensionamento dos motores, serão
utilizadas suas curvas características, que retratam o
comportamento dos mesmos, sendo estas levantadas ou
obtidas diretamente pelo fabricante, pela plotagem de
medições levantadas em laboratório ou por meio de equações
e parâmetros do motor.
Nesse trabalho, será mostrado com obter as curvas
utilizando o circuito equivalente do motor e como obter essas
informações dos parâmetros do circuito do motor de indução.
II. OBTENÇÃO DOS PARÂMETROS DO CIRCUITO
EQUIVALANTE
Serão discutidos a seguir dois métodos que podem ser
do circuito equivalente.
A. Método a partir dos dados de placa do motor
Quando se deseja saber os parâmetros do motor sem
ensaiá-los, seja por falta de equipamentos para os ensaios ou
a difícil retirada do motor de funcionamento, pode-se partir
da analise dos dados nominais de placa do motor em questão.
Para se iniciar a analise é mostrado na Fig.1 o fluxo de
potência do motor de indução trifásico.
rr
Pent Pg = 3 I r2 Pdes Pnom
σ
∆Ps = 3rr I s2 ∆Pt = 3rr I r2 ∆PMec
Figura 1: Fluxo de Potência no Motor de Indução
 Não é de difícil entendimento, concordar que as perdas Onde o escorregamento nominal é dado por:
totais são obtidas da seguinte expressão: ω s − ωn
σn = (9)
ωs
∆Pt = 3U n I n cosϕ - Pn × 736 (1)
Com o valor da resistência do rotor é possível saber quais
Agora é feito a primeira estimativa, de que as perdas as perdas no rotor:
mecânicas são iguais à metade das perdas elétricas.
Ressaltando que essas estimativas são válidas para tal
aproximação que estamos fazendo, a fim de se obter os
∆Pr = 3rr I rn2 (10)
parâmetros equivalentes do motor de modo simplificado, mas
com resultados confiáveis e satisfatórios. Outra consideração que se faz, é que em condição de
rendimento máximo a perda mecânica é igual a soma das
∆Pt perdas variavéis com a carga, ou seja:
∆PMec = (2)
2 ∆PMec = ∆Ps + ∆Pr (11)
Analisando novamente o fluxo de potência, pode-se dizer
que a potência desenvolvida é a soma das perdas mecânicas Desta forma, com a Eq. 11 encontra-se as perdas no
com a potência nominal. estator:

Pdes = ∆PMec + Pnom (3) ∆Ps = ∆PMec − ∆Pr (12)

Visualizando o circuito equivalente na Fig.2, tem-se uma Para encontrar a segunda variável de interesse, basta isolar
idéia mais clara das variáveis que são procuradas. a resistência do estator na Eq. 12:

∆Ps
rs = (13)
3I n2

A reatância de magnetização é encontrada pela seguinte

expressão:
Fig.2 circuito equivalente do motor de indução
Un
Xm = (14)
3I o
Para continuar o estudo, é necessário conheçer qual
parcela da corrente fornecerá potência ativa e o quanto irá
para magnetização da máquina. Essas parcelas são calculadas Analisando novamente o circuito elétrico equivalente
como mostra a seguir: conclui-se que a impedância de rotor bloqueado pode ser
escrita como:
I rn = I n × cosϕ (4)
Un
I o = I n × senϕ (5) Z bl = (15)
3I p
Pelo fluxo de potência, pode-se dizer que a potência
desenvolvida é a potência transferida através do entreferro Logo a indutância de rotor bloqueado é dita como:
menos as perdas no rotor:
X bl = Z bl − (rs + rr ) 2
2
(16)
Pdes = Pg − ∆Pt (6)
Para muitos casos esses resultados mostrados já são
3rr (1 − σ ) suficientes, mas quando se precisa separar a indutância de
Pdes = I r2 (7) rotor bloqueado, utiliza-se de uma relação valida para
σ constantes de tempo do rotor e estator iguais.
Para obter o primeiro parâmetro buscado, basta isolar a
resistência do Rotor na Eq. 7
Xs Xr
= (17)
P σ rs rr
rr = 2 des n (8)
3I n (1 − σ n )
 Assim conhecem-se todos os parâmetros do circuito Utilizando a teoria de circuitos elétricos é possível
equivalente do motor de indução sem a realização de ensaios. encontrar a reatância de rotor bloqueado pela a Eq. 22:
X bl = Z bl − (rs + rr ) 2
2
B. Método a partir de ensaios laboratoriais (22)
Outra maneira de ser obter os parâmetros do circuito
equivalente do motor de indução é através de alguns ensaios • Medição da resistência do estator:
clássicos da engenharia elétrica. Para se realizar esse ensaio monta-se o esquema como na
Lembrando que esse método também é aproximado, pois Fig. 4:
os dados obtidos nas medições são utilizados em algumas das
equações mostradas anteriormente [2].

• Ensaio a vazio:
Neste ensaio, aplica-se tensão nominal no motor, e
medem-se as correntes em cada fase e depois obtem-se a
média geométrica entre elas. Além da corrente a vazio, é
medido também o valor da potência a vazio, utilizando o
método dos dois Wattímetros. Figura 4: Esquema para medição da resistência do estator
A montagem pode ser feita conforme a Fig.3.
Aplica-se uma tensão contínua para cada combinação de 2
fases, medindo então os valores de tensão e corrente. Assim
pela Lei de Ohm é possível saber o valor da resitência em
cada par de fases:

U
R= (23)
I

Figura 3: Esquema de montagem do ensaio a vazio Desta forma é obtido um RAB , RBC e RCA em que a
De posse desses dados já é possível obter a reatância de média desses valores é o valor da resistência do estator:
magnetização, substituindo os valores na Eq. 18:
R AB + RBC + RCA
rS∆ = (24)
U 3
Xm = n (18)
3I o
Mas a resistência do estator encontrado acima é para a
configuração delta, como as equações desenvolvidas são em
• Ensaio de rotor bloqueado:
estrela, é necessário a converssão do rS∆ para rSY :
Neste ensaio é bloqueado o eixo do motor e aplica-se
tensão até a corrente alcançar seu valor nominal. Mede-se
então a tensão de curto circuito e a potência de curto circuito rS∆
também. rSY = (25)
2
Como os Wattímetros indicam potência ativa, pode-se
dizer que o valor dessa potência é a dissipada nos resistores
Finalmente para se encontrar a resistência do rotor, basta
do circuito equivalente, desta forma tem-se:
utilizar a Eq. 26:

Wcc = 3(rs + rr ) I cc2 (19) Wcc

rr = − rsY (26)
Isolando a parte resistiva tem-se:
3I cc2

Wcc Para separar a indutância de rotor bloqueado, pode-se

rs + rr = (20) utilizar o mesmo procedimento do método anterior.
3I cc2

Com esses dados do ensaio é possível também encontrar a III. LEVANTAMENTO DAS CURVAS
impedância de rotor bloqueado. CARACTERÍSTICAS DO MOTOR

U cc
Z bl = (21) Existem alguns métodos para obtenção das curvas
3I cc características dos motores, nesse trabalho será comentado
três métodos, mais somente um será analisado e explicado
passo a passo. P mec
= P g − PRotor (29)

• Obtenção das curvas características do P mec

= (1 − S ) P g (30)
fabricante.
(31)
P = S Pg
É o método mais simples e rápido de se obter as curvas Rotor

dos motores, porém motores com mais tempo de uso, são

bastante difícil de encontrar essa informação a respeito do Somando X2 com (R2/S), e colocando em paralelo com
mesmo. Além de que motores mais velhos têm grandes jXm, resulta em:
chances de ter sido rebobinado algumas vezes, em que os  
parâmetros originais do motor não são mais aqueles de − X 2 X m + j  R2 X m  (32)
 S 
Z =
quando foi lançado pela fábrica. Sendo por esta situação que f
R2 + j ( X + X )
esse método não pode ser aplicado na tentativa de obtenção S 2 m

das curvas de alguns motores.

Onde essa impedância Zf representa o paralelo entre
• Obtenções das curvas características através de grandezas do rotor e a impedância de magnetização,
medições diretas no motor. possuindo uma parte real e uma imaginária:

Como o interesse é a plotagem das curvas de Corrente X Z f

= Rf + j X f
(33)
Carga, Fator de Potência X Carga, Escorregamento X Carga,
Rendimento X Carga, são essas cinco grandezas que serão Finalmente, a impedância de entrada total do circuito é:
medidas durante o funcionamento normal do motor. Após
todas as medições são plotados os gráficos através de Z Ent
= R1 + j X 1 + Z f (34)
qualquer programa que se faça interpolação dos pontos e
gere as curvas. A potência total transferida através do entreferro desde o
estator é:
•  
P = n I  RS
Obtenções das curvas características utilizando 2 2  (35)
dados dos parâmetros construtivos do motor. g f 2 


Esse é o método que será exposto e comentado nesse
trabalho. Caracteriza-se por ser um dos mais teóricos, pois
está alicerçado no modelo matemático do circuito
equivalente do motor de indução trifásico.
Antes de se traçar as curvas, são necessárias um estudo do
circuito do motor [3], para que se possa obter as equações de
onde serão plotadas as curvas.
Dado o circuito equivalente:
Mas, modificando essa equação, I2 é a parcela de corrente
que passa por X2 e R2/S no circuito equivalente, e
considerando o circuito como uma única impedância de
entrada em série com a fonte, a corrente I1 é a mesma para
essa impedância. Dessa forma, I1 é calculada da seguinte
maneira:
V (36)
I 1
= 1

Z Ent

Obtida a corrente, podemos substituir na equação 3,

considerando que a única resistência que dissipa potência em
Zf é Rf, pois, a potência dissipada em Zf é a mesma dissipada
em (R2/S). Assim, pode-se escrever:

P =n I R
2
Figura 5 Circuito equivalente do motor de indução. g f 2 f (37)

A potência mecânica pode ser calculada por:

O circuito acima mostra que a potência total Pg transferida
através do entreferro desde o estator é: P mec
= (1 − S ) P g (38)
2 R 
P =n
g f I 2  S 2  (27) Finalmente, a potência de saída no eixo (carregamento do
motor) é obtida subtraindo da potência mecânica as perdas
As perdas do rotor podem ser calculadas por: rotacionais:
= nf
2
P Rotor I R 2 2 (28) P Eixo
= PMec − P Rot (39)

Agora, a potência eletromagnética, Pmec, desenvolvida Para o cálculo do rendimento dos motores, precisa-se
pelo motor pode ser determinada subtraindo a dissipação de encontrar primeiro a potência de entrada e, assim, calcular o
potência do rotor da potência de entreferro: rendimento em si:
 PEnt = n f VI cos ϕ (40)
Motor convencional

Experimental

η= PEixo
×100% (41) Fabricante

P Ent

Com essas equações pode-se plotar as curvas

Corrente (A)
características dos motores com ajuda de um software. No 5.5 5.5
5 5
estudo em questão foi utilizado o MATLAB, onde foram 4.5 4.5
criados laços que variava o escorregamento em cada 4 4
3.5 3.5
equação. Desta forma é possível traçar as curvas 3 3
característica em função do carregamento de uma maneira 2.5
2
2.5
2
clara e satisfatória.
Para exemplificar o que foi descrito ao longo desse artigo,
foi realizado no laboratório de Eficiência Energética do 0 20 40 60 80 100 120 140
Convênio UFU/ ELETROBRÁS, os ensaios no motor da Potência fornecida em relação à nominal (%)

linha padrão citados no segundo método para obter os Figura 6: Gráfico Corrente X Carregamento.
parâmetros do circuito equivalente. A tabela 1 mostra os
dados do motor em questão.
Motor convencional

TABELA I 0.95
0.9 0.9
Dados de Placa dos Motores 0.85
STANDARD 0.8 0.8
0.75
Potência: 1.5 cv 1.1HP 0.7 0.7
Velocidade: 3370 rpm 60 Hz 0.65
Fator de potência

0.6 0.6
CAT N Reg S1 0.55
MAX Amb 40ºC Alt 1000m 0.5

FS 1.15 Isol B 0.4

Ip / In 7.5 Ip 55
0.3
220 /380 V 4.27 / 2.47 A
Η 78.6% cosφ 0.86 0.2
Experimental
0.1
Fabricante
Depois de levantados as medições e realizados os
0 20 40 60 80 100 120 140
cálculos, obtem-se a tabela 2 com os dados medidos e a Potência fornecida em relação à nominal (%)

tabela 3 com os parâmetros do motor.

Figura 7: Gráfico Fator de Potência X Carregamento.
TABELA II
Dados do ensaio a vazio Motor convencional
R(Ω) Io (A) Po (W) Zo (Ω) Prot (W) 0

3.86 1.37 157.2 160.14 135 2 2

4 4
TABELA VII 6 6
Parâmetros do motor
Escorregamento (%)

8 8
Motor Standard
Resistência(Ω) 5.63 10
Zrb (Ω) 12.1
Xs (Ω) 3.05
Ls (mH) 8.09
Xm (Ω) 157.04
Lm (mH) 416 Experimental

Xr (Ω) 2.78 Fabricante

Lr (mH) 7.37 0 20 40 60 80 100 120 140
Potência fornecida em relação à nominal (%)

Uma vez obtidos todos os dados do circuito equivalente, é Figura 8: Gráfico Escorregamento X Carregamento.
utilizado o software MATLAB para a partir das equações
mostrada no item 3 desse trabalho, possa ser plotadas as
curvas características do motor em estudo.
Para complementar e finalizar o estudo, foi feito uma
comparação das curvas fornecida pelo fabricante e a traçada
utilizando os métodos abordados anteriormente.
As curvas de Corrente X Carga, Fator de Potência X
Carga, Escorregamento X Carga, Rendimento X Carga, são
mostrada a partir da Fig. 6 até Fig. 9.
 90
Motor convencional
90
curvas características dos motores de uma forma simplificada
e aproximada, mas com resultados bastantes satisfatório e
80 80
aceito para os mais diversos estudos.
70 70 As curvas dos motores é uma ferramenta indispensável
60 60 quando se deseja fazer estudo de eficiência energética, pois é
por meio desta e de algumas medições realizadas que se sabe
Rendimento (%)

50 50
se o motor está subdimensionado, por exemplo. Tais curvas
40 40
são muito utilizadas também para dimensionamento de
30 30 inversores de potência e de alguns dispositivos de proteção
20 20
do motor durante o seu acionamento.
Experimental
O conhecimento das técnicas e métodos apresentados
10 10
Fabricante nesse trabalho ajudará bastante o profissional que pretende
0
0 20 40 60 80 100 120
0
trabalhar com motores e com a eficiência energética do
Potência fornecida em relação à nominal (%)
mesmo.
Figura 9: Gráfico Rendimento X Carregamento.

Como podem ser observadas as curvas obtidas através do REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

método é bem próxima da fornecida pelo fabricante,
comprovando assim a eficácia e veracidade do método,
sendo possível ser utilizada onde se não consegue as curvas
por intermédio do fabricante.
IV. CONCLUSÃO
Com cada vez mais incentivo para utilizar energia elétrica
de forma mais racional e sem desperdício, a realização de um
estudo de eficiência energética é cada vez mais justificado
em uma instalação industrial.
Como mais da metade das cargas em indústrias são
motores, estudá-los é de suma importância. A sistemática
apresentada nesse artigo viabiliza e possibilita o traçado das
[1] P. C. F de Freitas, Comparação dos Rendimentos dos
Motores da Linha Padrão e de Alto Rendimento, Obtidos
de Forma Indireta, Iniciação Científica – FEELT, UFU-
2007.
[2] ABNT – NBR 5383-1 fevereiro/2002 “Máquinas
Elétricas Girantes parte 1: Motores de Indução – Ensaio”
[3] A.E. Fitzgerald, C.K. Jr., S.D. Umans, Máquinas
Elétricas, com introdução à eletrônica de potência,
Tradução de Anatólio Laschuk. Bookman, 6ª Edição,
Porto Alegre, 2006.
[4] E. Szyszka, M. Américo, Metodologia de Realização de
Diagnósticos Energético.