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Para responderes aos itens desta página, ouve duas vezes o Texto A.
1. Assinala com X a opção que completa cada afirmação, de acordo com o texto.
2. A primeira visita é aos charcos. Numera de 1 a 6 as temá ticas dos outros passeios, de
acordo com a ordem pela qual se realizarã o.
O primeiro e o ú ltimo já se encontram numerados.
Peixes.
Á rvores.
Fauna do solo.
6 Fungos e micro-organismos.
Aves.
1 Plantas medicinais.
Lê o Texto B.
No trajeto até ao calicanto, o caracol deparou-se de repente com umas formigas que, em
formaçã o ordenada, transportavam minú sculas gotinhas de mel. De acordo com as regras
respeitadas por todos os seres do prado parou, porque se atravessasse o carreiro que elas
tinham marcado sem as avisar, o seu rasto hú mido desorientá -las-ia.
5 – Formigas, tenho de atravessar o vosso carreiro para avisar os caracó is de um grande perigo
– sussurou, inclinando a cabeça até quase tocar no chã o.
– E que grande perigo é esse? Se é que se pode saber. Manter a formaçã o! – inquiriu uma
formiga um pouco maior do que as outras, que nã o transportava nada e vigiava, enérgica,
aquelas que o faziam.
1 O caracol falou-lhes entã o dos seres humanos e de como eles tinham começado a cobrir uma
0 das extremidades do prado com uma substâ ncia espessa e mais escura do que a noite sem
estrelas.
– Parece ser muito grave, mas eu nã o posso decidir o que fazer. A minha funçã o é conduzir as
carregadoras até ao formigueiro. Já disse para manterem a formaçã o! Vem comigo e fala com a
rainha.
1 O caracol começou a avançar ao lado da formiga, mas, nã o conseguindo manter o ritmo
5 acelerado das suas patas, viu como esta o ultrapassava. Avançando lentamente, muito
lentamente, ao chegar ao formigueiro já era esperado pela rainha, rodeada pelo seu séquito.
– Isso é que foi demorar. Nã o se faz esperar uma rainha – repreendeu-o a formiga que o
precedera, mas a soberana mandou-a calar-se e aproximou-se do caracol.
– É verdade o que dizes? É verdade que os humanos estã o a cobrir o prado com um manto
2 mais escuro do que as profundezas da terra?
0 – Para desgraça dos seres do prado, é verdade. Uma tartaruga chamada Memó ria levou-me
até aos limites do prado e eu vi-os.
– Nã o é a primeira vez que isto nos acontece. Ê xodo! – ordenou a rainha e, de imediato, as
formigas começaram a sair do formigueiro carregando pedacinhos de folhas, gotas de mel,
sementes, os alimentos que armazenavam nas galerias subterrâ neas.
2 – Agradecemos a tua lentidã o, caracol, porque se fosses veloz como o coelho ou deslizasses
5 rapidamente como a cobra, nã o nos terias visto nem avisado. Tens nome?
– Chamo-me Rebelde, é o nome que a Memó ria me deu.
– Memó ria, Rebelde, obrigada – disse a rainha que, ao grito de «êxodo! êxodo!», se juntou à
longa fila de formigas que abandonavam o formigueiro.
Antes de o sol acariciar o prado com os seus ú ltimos raios, o caracol tinha alertado do perigo
3 os escaravelhos que, depois de receberem o aviso, também lhe agradeceram pela sua lentidã o,
0 pois, se fosse rá pido como as lagartixas ou os saltõ es, nã o os teria visto nem avisado.
O caracol viu os escaravelhos a abandonarem pesarosos a sua toca e a afastarem-se em
formaçã o ordenada, empurrando bolinhas de alimentos.
Rebelde, o caracol que já tinha um nome e começava a conhecer os motivos da sua lentidã o,
sentiu-se exausto e decidiu repousar antes de prosseguir a viagem ao encontro dos seus, que,
3 alheios ao perigo, estariam entregues ao costume de comer em grupo sob as folhas de
5 calicanto.
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Luis Sepú lveda, História de um caracol que descobriu a importância da lentidão, Porto, Porto Editora, 2014, pp. 52-54
3. Indica o objetivo da viagem do caracol, de acordo com as informaçõ es dadas ao longo do
texto.
as A. Poderosa
Formiga carregadora B. Lenta
Formiga maior C. Cumpridora
D. Ingrata
Rainha das formigas
E. Vigorosa
6. A formiga maior repreende o caracol pela mesma razã o que a rainha o elogia.
Que razã o é essa?
7. O que leva a rainha a agradecer também à tartaruga Memó ria, apesar de esta nã o
estar presente (linha 31)?
8. Explica por que razã o o caracol «começava a conhecer os motivos da sua lentidã o»
(linha 38).
Lê o Texto C.
Até agora, o Planeta Terra é o ú nico que sabemos que
tem vida, e onde os seres vivos evoluíram até serem
numerosos e variados. Partilhamos o nosso planeta
com cerca de 2 milhõ es de outras espécies de seres
5 vivos – e estes sã o apenas os que conhecemos e nomeá mos.
A esta variedade de seres vivos chama-se biodiversidade
e, apesar de ser um conceito que nã o parece fazer parte
do nosso dia a dia, é o que faz com que a Terra seja um bom sítio para vivermos. Porque
nó s, seres humanos, que somos mais uma espécie animal, como uma mosca, uma
1 alforreca ou uma girafa, também fazemos parte da biodiversidade e partilhamos o
0 planeta com todas as espécies.
A variedade de animais na Terra é incrível. A maioria sã o insetos, e sã o muito
pequenos, e há até animais que nã o serias capaz de inventar! Mas apesar de nos
parecerem estranhos, sã o importantes para manter a Terra saudá vel. A diversidade da
vida na Terra é o que nos mantém vivos – sem ela nã o teríamos alimentos, nem ar e,
1 provavelmente, nã o teríamos sequer imaginaçã o.
5 É só a partir do que conhecemos que podemos começar a imaginar o que é diferente e
a contar histó rias. Cada criatura diferente é um ponto de partida. As suas casas sã o na
Terra, e eu espero que possamos imaginar um futuro em que os seres humanos possam
partilhar melhor este planeta com elas. A Terra é a casa de todos nó s…
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0
Sandra Knapp, «Prefá cio», in Katie Scott e Jenny Broom, Animalium, Lisboa, Edicare, 2015
10. Assinala com X a opção que completa cada frase, de acordo com o Texto C.
10.1 Neste texto, destaca-se
A. a opiniã o da autora sobre a importâ ncia da biodiversidade.
B. o conhecimento da autora sobre os diversos seres vivos.
C. a opiniã o da autora sobre a importâ ncia das histó rias com animais.
D. o conhecimento da autora sobre o modo como funciona a imaginaçã o.
10.2 Na linha 5, a palavra «e» (1.ª ocorrência) podia ser substituída por
A. «nem».
B. «porque».
C. «mas».
D. «enquanto».
10.3 Na frase das linhas 8 a 11, os exemplos usados pela autora contribuem para
A. valorizar o facto de existirem seres humanos.
B. destacar a importâ ncia de todas as espécies.
C. elogiar os seres humanos que respeitam outras espécies.
D. salientar a existência de moscas, alforrecas e girafas na Terra.
10.4 Nas linhas 15 e 16, para dar a ideia das consequências de um planeta sem
biodiversidade, a autora usa o advérbio de negaçã o seguido do
A. futuro do indicativo.
B. condicional.
C. futuro do conjuntivo.
D. imperativo.
10.5 No ú ltimo pará grafo do texto, o uso do presente do conjuntivo contribui para expressar
A. a dú vida da autora quanto ao futuro do planeta.
B. a certeza da autora quanto ao futuro do planeta.
C. o desejo da autora quanto ao futuro do planeta.
D. o receio da autora quanto ao futuro do planeta.
10.6 Na ú ltima frase do texto, a autora apresenta uma definiçã o da Terra, empregando um
verbo que exige
A. um complemento oblíquo.
B. um predicativo do sujeito.
C. um complemento direto.
D. um complemento indireto.
11. Justifica o uso do ponto de exclamaçã o no final da frase das linhas 12 e 13, tendo em conta
a intençã o com que a autora o emprega.
12. Retira do texto as duas palavras compostas com maior importâ ncia para o assunto do
texto.
13. Estabelece a relaçã o entre o Texto C e o Texto B, tendo em conta a atuaçã o dos seres
humanos.
14. Escreve um texto narrativo com animais personificados, que vivam uma aventura em
consequência de um comportamento dos seres humanos no seu habitat.
O teu texto, com um mínimo de 150 e um má ximo de 230 palavras, deve incluir:
– uma situaçã o inicial;
– algumas peripécias;
– um desfecho.