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FACULDADE DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
1. Introdução
A células constituem a unidade básica da vida e apresentam uma grande diversidade morfológica e
funcional.Tanto as células eucarióticas animais como vegetais, possuem um núcleo delimitado por uma
membrana porosa, um citoplasma que tem aspecto de uma massa onde se encontram os diversos
organelos e ainda uma membrana plasmática que mantêm a integridade da célula.
As células vegetais distinguem-se das células animais por possuirem organelos únicos como a parede
celular, vacúolos inferiores aos das células animais mas de maiores dimensões, cloroplastos e
plasmodesmos.
O bolbo da cebola, é um caule subterrâneo que apresenta túnicas carnudas e sobrepostas. Cada túnica é
uma folha modificada em forma de escama que acumula substâncias de reserva. Na sua superfície
côncava existe uma epiderme, ou seja, uma película fina, facilmente destacável e constituída por uma só
camada de células, o que facilita sua observação.
A banana, é um fruto carnudo e sua polpa será o objecto de observação microscópica através de uma
preparação temporária, para a visualização dos amiloplastos, organelos celulares que acumulam amido.
As preparações temporárias são aquelas cuja duração é curta e que permitem observar as células no seu
meio natural de vida (ex: água salgada, água doce, soro fisiológico ou plasma sanguíneo). A sua curta
duração, deve-se à possibilidade de ocorrência de evaporação do meio aquoso, acompanhada de um
processo de degradação da célula e autólise (autodestruição).
Neste tipo de preparações, pouco se distingue a estrutura interna das células e para superar este
problema, os citologistas desenvolveram técnicas de coloração que consistem em mergulhar a célula numa
substância denominada corante, capaz de tingir uma ou mais partes celulares.
Nesta aula, usar-se-á como corantes: o Lugol para evidenciar os amiloplastos a solução de Azul de
Metileno que evidenciará o núcleo.
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2. Objectivos
Esta actividade experimental tem como objectivo principal a observação de células eucarióticas vegetais
(célula da epiderme do bolbo da cebola e células da polpa da banana) através do microscópio óptico.
Usando diferentes corantes, será também possível observar o modo como estes actuam sobre as
estruturas celulares.
3. Material
Microscópio Óptico;
Lâminas
Lamelas;
Pinça;
Bisturi;
Esguicho com água destilada
Solução de Lugol;
Solução de Azul de Metileno
Papel de filtro.
Conta-gotas
2 Agulhas de dissecação
Vidros de relógio
1 Cebola branca
Banana madura;
4. Procedimentos
1. A partir de um quarto do bolbo da cebola, retirar com o auxílio da pinça, uma porção da película da
epiderme interna (Fig.1);
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A B
2. De seguida, deite um pouco de água destilada no vidro relógio e coloque rapidamente as películas
obtidas em 1 de forma a evitar o seu enrolamento;
3. Com o auxílio de uma pinça, coloque a película de cebola numa lâmina adicionando uma gota de água,
sendo este o meio de montagem. Cobrir cuidadosamente com a lamela;
4. Observe a preparação ao microscópio utilizando a objectiva de menor ampliação (4x), seguida das
restantes objectivas (10x e 40x). Colocar, ao longo do bordo da lamela, duas gotas de soluto de Lugol;
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5. Do lado oposto à colocação do corante, absorva com um papel de filtro o excesso de soluto de Lugol
para que o soluto atravesse toda a preparação (método de irrigação ou capilaridade);
8. Repita os passos 1 e 2, no entanto na água do vidro de relógio, lançar algumas gotas de solução de Azul
Metileno.
1. Proceda como em 6 e 7.
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ACTIVIDADE II: Preparação da Polpa da banana
1. Com o bisturi, raspe uma pequena porção da polpa de banana e faça uma preparação
microscópica com o material obtido. Usa como meio de montagem uma gota de água.
2. Espalha o material biológico na preparação através da técnica do esmagamento.
3. Observa a preparação ao m.oc nas várias ampliações.
4. Repete os passos 1,2 e 3 usando como meio de montagem a solução de Lugol e depois o azul de
Metileno.
Faça um esquema devidamente legendado na ficha em anexo e retire as conclusões relativamente às observações efectuadas
com os meios de montagem.
E. Resultados
Faça o esquema das seguintes preparações microscópicas (o esquema deve ser da ampliaçao que fornece
melhor detalhe das estruturas celulares)
F. Discussão
Que estruturas celulares são possíveis de identificar com uso do soluto de Lugol? Justifique,
explicando a acção do lugol na célula vegetal.
Que estrutura celulares são possíveis de identificar com uso do corante azul de metileno?
Justifique, explicando a acção do corante azul de metileno na célula vegetal.
G. Conclusão
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Legenda
Figura-1
Legenda
Figura-2
Legenda
Figura-3
Apelido___________________________Nomes__________________________________Curso___
6
Legenda
Figura-4
Legenda
Figura-5
Legenda
Figura 6
Apelido______________________Nomes_________________________________Curso_______
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FACULDADE DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Objectivos:
Observar células vegetais (da polpa e da epiderme do tomate) e animais (da mucosa bucal) ao
MOC;
Identificar as estruturas celulares das células vegetais e animais;
Comparar a estrutura e constituição dos dois tipos de células;
Verificar como os diferentes corantes actuam sobre as estruturas celulares.
MATERIAIS
Microscópio
Lâminas
Lamelas
Bisturi
Pinça
Papel de filtro
Conta-gotas
Palitos de Mesa
Tomate maduro
Solução de Azul de Metileno
Solução de Vermelho Neutro
Água destilada
Marcador
PROCEDIMENTOS
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5. Desenhe o que foi observado (para cada preparação, seleccione a objectiva que fornece melhor
visualização) e faça a legenda.
(caracterize as células quanto a organização, forma e tamanho)
Resultados esperados
Individualmente, preencha a ficha que se segue, desenhando o que observou e no fim da aula o grupo de
estudantes deverá elaborar o relatório.
Lembrar que, deverão apresentar e discutir as diferenças entre as células da epiderme e da polpa do
tomate (organização, forma e tamanho), bem como as estruturas que os diversos corantes permitem
evidenciar em todas as preparações. Referenciar a função dos corantes utilizados na aula.
Que diferenças puderam constatar entre as células animais e vegetais observadas?
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Legenda:
Figura 1.
Legenda
Figura-2
Legenda
Figura 3-
10
Legenda:
Figura-4
Legenda:
Figura 5
Legenda:
Figura-6
Legenda:
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Figura -7
Apelido____________________Nome:_____________________________________________________C
Curso_______________
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FACULDADE DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Introdução
Todas as células estão rodeadas por uma membrana plasmática que permite o intercâmbio de substâncias
com o meio ambiente.
Quando uma célula é colocada numa solução salina mais concentrada que o seu interior observa-se um
movimeto da água. Isto acontece porque o sal ocupa espaço e consequentemente, há maior número de
moléculas de água por unidade de área fora da célula do que dentro.
Nesta situação, a água tem tendência de deslocar-se para fora da célula , fenómeno que se chama
Osmose.
Os processos de difusão (transporte de um soluto) e de osmose (transporte do solvente) são fenômenos
físicos devidos ao movimento espontâneo das moléculas do soluto ou do solvente através de uma
membrana semipermeável. Ambos os processos tendem a igualar a concentração de uma substância
dentro e fora da célula.
Esta prática tem como objectivo avaliar o comportamento das células da batata (permeabilidade da
membrana) submetidas a diversos tratamentos e/ou quando colocadas em meios com diferentes
concentrações de sacarose.
Material
6 pedaços de batata
1 lâmina microscópica
6 tubos de ensaio
I suporte para os tubos de ensaio
Régua
Pinça
Água destilada
Papel de filtro
Papel milimétrico
5 balões volumétricos com solucões de sacarose a 1/2, ¼, 1/16, 1/32, 1/64 mol/l.
PROCEDIMENTOS
Parte I : Osmose em Batatas escavadas (Demonstração)
1. Foram descascadas 4 batatas e duas delas cozidas durante alguns minutos.
2. As quatro batatas foram escavadas e colocadas numa tigela plástica com água.
3. Encheu-se a cavidade da primeira batata cozida (Batata A) até metade com cristais de sacarose.
4. Deixou-se vazia a cavidade da segunda batata cozida (Batata B).
5. Encheu-se a cavidade da primeira batata não cozida (Batata C) até metade com cristais de
sacarose.
6. Deixou-se vazia a cavidade da segunda batata não cozida (Batata D).
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7. Deixaram-se ficar as batatas durantes 24h na tigela com água destilada.
Observa os resultados e Responde:
Tabela 1.
Concentração de Comprimento antes da Comprimento depois da Variação do
sacarose (mol/l) experiência (mm) experiência (mm) comprimento (%)
0
1/64
1/32
1/16
¼
½
6. No papel milimétrico (use apenas papel milímétrico), faça um gráfico (utilize a cor azul) com
base nos resultados da Tabela 1.
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Marque no eixo horizontal (eixo x) a concentração da solução e no eixo vertical (eixo Y) a
variação do comprimento em %.
7. No mesmo sistema de eixos faça de novo um gráfico (utilize a cor vermelha), com base na
média dos resultados da turma que apresentaram na tabela 2.
8. Se houver diferenças entre os resultados do grupo e os dos seus colegas explique as causas
possíveis.
Bom trabalho
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