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BIZU DO RAUL

DIREITO PENAL

1. Princípios constitucionais do Direito Penal.

Legalidade/ reserva legal ou estrita legalidade (art.5º, XXXIX)

Somente lei em sentido estrito pode prever tipos penais.

NÃO se admite medidas provisórias ou outra espécie legislativa.

São corrolários da reserva legal:

Taxatividade/ Reserva legal/ Irretroatividade da lei penal

PRINCIPIO DS ANTEIRORIDADE:

O crime e a pena devem estar previstos previamente.

LESIVIDADE OU OFENSIVIDADE: NÃO há crime SEM OFENSA a bens jurídicos (exige que do fato praticado
ocorra lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado);

ALTERIDADE: A conduta a ser proibida deve lesionar DIREITO DE TERCEIROS. A infração penal NÃO pode
atingir apenas o próprio autor.

PESSOALIDADE, PERSONALIDADE OU INTRANSCEDÊNCIA: A responsabilidade penal é PESSOAL, e não se


estende a terceiros (mandamento constitucional - art. 5°, XLV, CF/88).

CULPABILIDADE: Autor da conduta deve ter agido com DOLO OU CULPA.

ADEQUAÇÃO SOCIAL: Condutas tidas como ADEQUADAS pela sociedade NÃO merecem tutela penal.

HUMANIDADE: Decorre do PRINCÍPIO DA DIGINIDADE DA PESSOA HUMANA e proíbe que a pena seja usada
como meio de VIOLÊNCIA, como tratamento CRUEL, DESUMANO E DEGRADANTE.

INTERVENÇÃO MÍNIMA: Direito Penal deve intervir na medida do que for ESTRITAMENTE NECESSÁRIO.

=> DOUTRINA DIVIDE EM:

*PRINCÍPIO DA FRAGMENTARIEDADE: Somente bens jurídicos RELEVANTES merecem a tutela

penal.

*PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE: O Direito Penal somente tutela um bem jurídico quando os


DEMAIS RAMOS DO DIREITO se mostrem insuficientes (atuação do Direito Penal como ultima ratio.

2. A lei penal no tempo.


Quando se tratar de leis penais no tempo temos 4 possibilidades:

• "novatio legis" incriminadora - fato antes ATÍPICO que agora é crime. Regra: NÃO RETROAGE

• "novatio legis in pejus" - nova lei que PREJUDICA o réu. Regra: NÃO RETROAGE

• "Abolitio criminis" -> extingue o crime. Regra: APLICA NA HORA (2 correntes: 1ª - extingue a
tipicidade / 2ª - extingue a punibilidade). Desaparece efeitos penais, mas não civis.

• "novatio legis in mellius" -> nova lei que BENEFICIA o réu. Regra: APLICA NA HORA

Lugar do Crime – Teoria da Ubiquidade.

Tempo do Crime – Teoria da Atividade.

Teoria da Ubiquidade: Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo
ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

Tempo do crime: Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o
momento do resultado.

*Nos crimes conexos, não se aplica a teoria da ubiquidade, devendo cada crime ser julgado pela legislação
penal do país em que for cometido.

Não se aplica a teoria da ubiquidade:

• Crimes conexos;

• Crimes plurilocais;

• Infrações penais de menor potencial ofensivo;

• Crimes falimentares;

• Atos infracionais.

3. A lei penal no espaço.

LEI PENAL NO ESPAÇO (decore e não erre mais)

em primeiro lugar - lugar do crime - art. 6, CP - teoria da ubiquidade

em segundo lugar - territorialidade - art. 5, CP - lei brasileira a crime cometido em território nacional

em terceiro lugar - extraterritorialidade - art. 7, CP - lei penal brasileira aplicada a crimes cometidos
exclusivamente no estrangeiro

Extraterritorialidade

1. incondicionada - contra PR,patrimônio da União, etc, agentes da Adm no exercício e Genocídio

1. condicionada - crimes que por tratado o Brasil se obrigou a reprimir, praticados por brasileiro,
aeronaves e embarcações em território estrangeiro sem julgamento

1. hipercondicionada - crimes praticados por estrangeiros contra brasileiro fora do Brasil

OBS --> ler diversas vezes a lei seca com as condições, as questões nesse ponto são letra de lei! Valeu!

Tempo do crime (TEORIA DA ATIVIDADE)

CP Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o
momento do resultado.

Lugar do crime (TEORIA DA UBIQUIDADE)

CP Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte,
bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

4. Interpretação da lei penal.

AUTÊNTICA - LEGISLATIVA

DOUTRINÁRIA - DR,s DO DIREITO

JURISPRUDENCIAL – DEC. STF...


GRAMATICAL – LITERAL(NATURAL)

LÓGICA - BUSCA ENTENDER A RAZÃO

DECLARATÓRIA - SINTONIA EM QUE A LEI DISSE E QUER DIZER

EXTENSIVA – VAI ALÉM (ESTENDE) A LEI

RESTRITIVA – RESTRINGE O ALCANCE (PQ QUER)

ANALÓGICA - COMPARATIVA

5. Infração penal: elementos, espécies (arts. 13 a 25) CP


Infração Penal
Infração Penal é toda conduta previamente tipificada pela legislação como ilícita,
imbuída de culpabilidade, isto é, praticada pelo agente com dolo ou, ao menos,
culpa quando a Lei assim prever tal possibilidade. O Estado tem o poder/dever de
proibir e impor uma sanção a quem a praticar.
Elementos da infração penal
Qualquer infração penal possui os seguintes elementos:
Tipicidade: o fato (evento) deve ser enquadrado plenamente no tipo (modelo)
descrito na legislação penal.
Ilicitude: isto é, o fato (evento) deve ser contra o Direito. Por vezes, mesmo que uma
pessoa cometa uma conduta típica, há na lei exceções permissivas para sua conduta,
de modo que não há ilicitude da ação. Por exemplo: matar alguém como legítima
defesa estrita, a lei considera que a conduta não é ilícita.
Culpabilidade: isto é, o fato (evento) deve ter sido praticado pelo agente ativo
com intenção reprovável.
Um pouco mais na frente abordaremos estes elementos mais detalhadamente.

Espécies de infração penal


A legislação brasileira define duas espécies de infração pena: crime (ou delito)
a. contravenção.
Crime: infração de maior potencial ofensivo, punida com pena de reclusão ou
detenção, podendo incluir multa cumulativa ou alternativa. Crimes e tentativas de
crimes são punidos (Código Penal Art. 14, II).
Contravenção: infração de menor potencial ofensivo, punida com prisão simples
ou multa. A tentativa de contravenção, em geral, não é punida.
Desta forma, infração penal não é sinônimo de crime.
Os principais tipos de crime são:
Crime comum: é aquele que pode ser praticado por qualquer pessoa.
Crime próprio: é aquele que exige que o agente a cometê-lo possua condição
especial que permita cometer o crime. Por exemplo, o Código Penal nos Art. 312

a 326 define os crimes praticados por funcionários públicos contra a


Administração, o que exige que o sujeito ativo seja funcionário público.
Crime de mão própria: crime que pode ser praticado apenas pela pessoa (isto é,
não existe um intermediário), não existindo, desta forma, co-autoria. Exemplo
inclui falsidade ideológica, falso testemunho, etc.

Crime consumado

I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;

Tentativa

A. - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à


vontade do agente

Lembra da dica - Vamos tomar um CCHOUP - NÃO CABE TENTATIVA:

Contravenção penal

Culposos

Habituais

Omissivos próprios (praticados por qlqr pessoa)

Unissubsistente (monossubsistente) (ação única)

Preterdolosos

***Não existe tentativa de contravenção penal (Del 3688/41)***

Facilitando o seu entendimento:


Compõem o iter criminis:

Cogitação (Fase Interna)----Preparação-----execução-----consumação.

Entre a execução e consumação podemos ter alguns institutos:

A. Desistência voluntária/ponte de ouro: Inicia a execução, mas desiste voluntariamente de


prosseguir . (Posso continuar, mas não quero). Está para tentativa imperfeita.

Consequência jurídica: Responde pelos atos praticados (Excludente de tipicidade)

A. Tentativa/ Conatus: Inicia a execução, mas Não consuma a execução por circunstâncias alheias a
sua vontade.

Consequência jurídica: Responde pela pena do crime consumado reduzia de 1/3 até 2/3

III) Crime impossível/ Tentativa inidônea/ inadequada/ quase crime: Inicia a execução, mas por
ineficácia absoluta do meio ou do objeto não vem a consumar.

IV) Arrependimento eficaz/ resipiscência/: Consuma os atos executórios, mas percorre o caminho
inverso à consumação. Está para tentativa imperfeita Responde pelos atos praticados (Excludente de
tipicidade)

A. A cogitação não é punível é o famoso direito à perversão.

A. A preparação em regra não é punível tendo em vista não se iniciar a execução do núcleo do tipo.

A. Crime impossível.

A. Desistência voluntária..

A diferença entre Desistência voluntária x arrependimento eficaz é a seguinte:

nesta o agente esgota todos os atos executórios e naquele não.

6. Sujeito ativo e sujeito passivo da infração penal.


Guarde isso : 3 dicas importantes , já cobradas em prova.

No ordenamento juridico brasileiro a pessoa NUNCA poderá ser sujeito ativo e passivo simultaneamente.
No ordenamento juridico brasileiro , a pessoa morta não pode ser sujeito passivo.

No ordenamento juridico brasileiro , em qualquer crime o estado é SEMPRE sujeito passivo FORMAL(titular
do mandamento proibitivo) até nos de ação penal privada, e a vitima é sujeito passivo MATERIAL, ou seja ,
o estado pode ser ao mesmo tempo SUJEITO PASSIVO MATERIAL e FORMAL.

E uma observação complementar em relação a alguns comentários que estão equivocados:

O CP não pune autolesão , isso em regra,

Excepcionalmente a autolesão pode servir de meio de execução de outros crimes( como estelionatos e, etc.).É
punida a autolesão se estiver vinculada à violação de outro bem ou interesse juridicamente protegido, como o
agente , pretendendo obter indenização ou valor de seguro, fere o próprio corpo, mutilando-se( art. 171, § 2 o.,
V do CP) tendo em vista a proteção ao patrimônio da empresa seguradora.

7.Conceito de crime, fato típico, ilicitude, culpabilidade,


punibilidade.
Tipicidade: Elemento do FATO TÍPICO.

TIPICIDADE FORMAL: juízo de subsunção entre conduta e o modelo descrito. (adequação ao catálogo);

TIPICIDADE MATERIAL: lesão ou perigo ao bem jurídico tutelado pela prática da conduta.

1 - Conduta (em sentido genérico): qualquer conduta sem previsão legal;

2 - Fato típico: conduta prevista na lei passível de realização;

3 - Tipicidade: a minha conduta corresponde a uma conduta prevista no Código Penal (fato típico).

• como se disséssemos que o fato típico é unicamente aquele previsto como crime. Já a tipicidade só vai
surgir quando fizermos a adequação da conduta humana com a conduta incriminadora (fato típico).

TIPICIDADE É DIFERENTE DO TIPO PENAL.

Tipicidade: é o ajuste do fato na norma.

tipo penal: é o verbo proibitivo (conduta criminalizada)


►Crime

-Pena máxima 4030 anos

-restrição de liberdade: reclusão ou detenção

-ação penal: Todas cabíveis

►Crime próprio somente funcionário pode cometer, citamos: o Peculato.

►Crime simples são os que atinge apenas um bem jurídico, citamos: Homicídio cujo o bem jurídico é a vida.

►Crimes complexos atinge mais de um bem jurídico, por exemplo, roubo, latrocínio, extorsão cujo os
patrimônios e a vida são os bens jurídicos tutelados. Os crimes citados loga mais acima envolvem a vida,
patrimônio.

a) Crime comum:

-O tipo penal não exige qualidade ou condição especial do agente;

-Admite coautoria e participação;

-Exemplos: homicídio, furto etc.

b) Crime próprio:

• O tipo penal exige qualidade ou condição especial do


agente; -Admite coautoria e participação;

-Exemplos: peculato, corrupção, concussão etc.

c) Crime de mão própria:

O tipo penal também exige qualidade ou condição especial do agente;

Só admite participação;

O crime de mão própria é chamado de delito de conduta infungível porque ninguém pode praticar o crime
por você, você que tem que praticar o crime auxiliado por alguém;

Exemplo: falso testemunho.

Arrependimento posterior

Art. 16 - Nos crimes cometidos SEM VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA à pessoa, reparado o dano
ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do
agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

Desistência voluntária e arrependimento eficaz


Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o
resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

Um exemplo de Crime preterdoloso: Fudêncio, querendo quebrar a janela de seu vizinho, arremessa
uma pedra que de fato quebra a janela. No entanto a pedra atinge uma senhora que estava dentro da
casa.

Observem que o dolo dele estava em quebrar a janela, no entanto, ele também causou lesão corporal
a senhora. Vale salientar que crime preterdoloso não admite tentativa.

8. Excludentes de tipicidade, de ilicitude e de culpabilidade.

Crime no seu conceito analítico tem que ser:

->Fato típico - CONDUTA \ NEXO CAUSAL\ TIPICIDADE ------------------- EXCLUI O CRIME

->Antijurídico LEEE- Legítima Defesa\ Estrito cumprimento do dever legal \ Estado de


necessidade \ Exercício Regular de direito------ EXCLUI O CRIME

->Culpável IPE- Imputabilidade \ Potencial conhecimento do fato \ Exigibilidade da


conduta diversa ------------ ISENTA A PENA

No direito penal brasileiro é inadmissível COMPENSAÇÃO DE CULPAS!

FATO TÍPICO → CRIME.

ILÍCITO OU ANTIJURÍDICO → CRIME.

CULPAVEL → PENA.

Revisão

→ Excludentes da Ilicitude

• Legítima Defesa

• Estado de Necessidade

• Estrito Cumprimento do Dever Legal

• Exercício Regular de Direito.


→ Excludentes da Culpabilidade

• Exigibilidade de Conduta diversa

• Imputabilidade

• Potencial consciência da ilicitude

→ Causas excludentes de tipicidade:

• Coação física absoluta;

• Insignificância;

• Adequação social; e

• Ausência de tipicidade conglobante.

Ambos os casos enquadram-se no afastamento da CULPATIBILIDADE - COEI

Coação moral irresistível

Obediência hierárquica

Erro sobre a ilicitude do fato

Imputabilidade

9. Extinção da punibilidade.

exclui o PU-MA DI 4 Pes/GARRA

Exclui a PUnibilidade:

Morte do Agente,
Decadência,

Indulto,

Perempção, perdão privado, perdão judicial, prescrição,

Graça, Anistia, Retração, Retroatividade, Abolitio criminis.

1. Erro sobre elementos do tipo; erro de proibição; erro na


execução; resultado diverso do pretendido.

Erro de Tipo: “Que besteira que eu fiz?”. Você pratica o crime “sem querer”

Erro de Proibição. “Ué,pensei que não era crime!”. O agente não sabe que aquela conduta é crime

Erro do TIPO - Exclui o DOLO

•Escusável/ Descupável/Invencível pois errar era inevitável: Exclui Dolo + Culpa

• Inescusável/Indescupácel/Vencível pois dava para evitar (evitável) : Exclui Dolo (pode


responder por Culpa)

Erro de PROIBIÇÃO - Exclui a CULPABILIDADE

• Escusável/ Descupável/Invencível pois errar era inevitável: Isenta de Pena

•Inescusável/Indescupácel/Vencível pois dava para evitar (evitável) - Reduz a pena de 1/6 a 1/3

Como diferenciar essas palavras parecidas?

ᕙ[・‫]・۝‬ᕗ Invencível / Inevitável (‘Ninguém vence o erro’) > Escusável / Desculpável (O Estado
desculpa o erro pois qualquer um cometeria)

•Qualquer pessoa erraria (Escusável/ Desculpável)

•Não podia ter sido evitado (Invencível/ Inevitável)

(งಠ_ಠ)ง Vencível / Evitável (‘Daria para evitar/vencer o erro’) > Inescusável / Indesculpável (O Estado NÃO
desculpa o erro pois cometeu por falta de vigilância do agente)
•Podia ter sido evitado (Vencível / Evitável)

•Não houve prudência (Inescusável / Indesculpável)

BIZU PRA NÃO ESQUECER:

ERRO DE TIPO - O sujeito planta maconha sem saber que é maconha.

ERRO DE PROIBIÇÃO - O sujeito planta maconha, sabendo que é maconha, mas achando que é
permitido.

ERRO SOBRE A PESSOA/IN PERSONA ERRO NA EXECUÇÃO/ABERRATIO ICTUS


- Erro na representação da vítima pretendida; - Representa-se corretamente a vítima

pretendida;
- A execução do crime é correta, NÃO há falha operacional; - A execução do crime é errada, há falha
operacional;

- A pessoa visada NÃO corre perigo (pq foi confundida com outra); - A pessoa visada corre perigo;

ATENÇÃO: Nos dois casos o agente responde pelo crime considerando as qualidades da vítima virtual
(TEORIA DA EQUIVALÊNCIA)

Aberatio "mir"ictus: famoso exemplo do agente que erra o tiro acertando outra pessoa. (ruim de MIRa)

Abe"riacho" causae: famoso exemplo do agente que joga a vítima num riacho achando estar morta;

acaba por matá-la ao jogar no riacho;

Erro sobre a pessoa "gêmea": famoso exemplo do agente que encontra o irmão gêmeo do cidadão, o
confunde com a verdadeira pessoa a qual ele deseja matar.

11. Imputabilidade penal

Inimputável ===> Capacidade de discernimento suprimida ===> Inteiramente incapaz ===> Isento de
pena.

Semi-imputável ===> Capacidade de discernimento reduzida ===> Pena reduzida de 1/3 a 2/3.

Se o indivíduo não era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato, conclui-se, pois, que ele
possuía uma certa capacidade de entendimento, por óbvio reduzida, mas que ainda lhe dava algum
discernimento. Desse modo, será considerado um semi-imputável.

12. Concurso de pessoas.

REQUISITOS DO CONCURSO DE PESSOAS = PRIL


1 - PLURALIDADE DE CONDUTAS E DE AGENTES;

2 - RELEVÂNCIA CAUSAL DE CADA CONDUTA;

3 - IDENTIDADE DE INFRAÇÃO PENAL;

4 - LIAME SUBJETIVO ENTRE OS AGENTES.

DA TEORIA QUANTO AO CONCURSO DE PESSOAS:

Teoria unitária, monista ou igualitária (art. 29 do CP) – todos que colaboram para determinado

resultado, respondem pelo mesmo crime;

CONCURSO DE PESSOAS - CÓDIGO PENAL.

TEORIA ADOTADA = MONISTA

Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de
sua culpabilidade.

§ 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

• 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste;
essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

• Das penas: espécies, cominação, concurso, efeitos da condenação.

Pena: Espécie de sanção penal, ou seja, resposta estatal ao infrator da norma incriminadora, consistente
na privação ou restrição de determinados bens jurídicos do agente. A aplicação depende da instauração do
devido processo legal, por meio do qual constata-se a autoria e materialidade de um comportamento
típico, antijurídico e culpável não atingido por causa extintiva de punibilidade.

Finalidades da pena no Brasil (tríplice finalidade)


A. retributiva;

A. preventiva;

A. reeducativa, cada uma dessas identificadas em momento próprio.

DAS ESPÉCIES DE PENA:

1. As penas são estabelecidas em obediências a individualização da pena instituído pelo inciso XLVI,
art. 5º, da Constituição.

Das espécies de penas permitidas:

1. As penas são estabelecidas de acordo com o inciso XLVI, do art. 5º da Constituição, de forma a
prover a individualização penal. São as seguintes penas admitidas no direito pátrio:

• Privativas de Liberdade – priva-se o direito de ir e vir (de liberdade):

• Reclusão – regime fechado, semiaberto e aberto;

• Detenção – regime semiaberto e aberto, salvo necessidade de

transferência a regime fechado;

• Prisão simples – o cumprimento ocorre sem rigor penitenciário


em estabelecimento especial ou seção especial de prisão comum, em regime aberto ou semiaberto. Vedada
sua conversão em regime fechado.

• Restritivas de Direitos – são autônomas e podem substituir as privativas de liberdade:

• Prestação pecuniária;

• Perda de bens e valores;

• Limitação de fim de semana.

• Prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas;

• Interdição temporária de direitos:

1. Proibição do exercício de cargo, função ou atividade pública, bem como de mandato eletivo;

1. Proibição do exercício de profissão, atividade ou ofício que dependam de habilitação especial, de


licença ou autorização do poder público;

1. Suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir veículo;

1. Proibição de frequentar determinados lugares;

1. Proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exame públicos.


• Limitação de fim de semana.

c. De Multa – consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em


dias-multa. Será, no mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 360 (trezentos e sessenta) dias-multa – art. 49.

Limitação de fim de semana

CP Art. 48 - A limitação de fim de semana consiste na obrigação de permanecer, aos sábados e domingos,
por 5 (cinco) horas diárias, em casa de albergado ou outro estabelecimento adequado.

BIZU: espécies de penas restritivas de direito --> LI 3P


Limitação de fim de semana

Interdição temporária de direitos

Prestação pecuniária

Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas

Perda de bens e valores

PERDA

PRESTA

PRESTA

LIMITA

INTERDITA

Privativa de liberdade, que se divide em: a) reclusão; b) detenção.

Restritiva de direito, que somente pode ser aplicada em substituição às penas privativas de
liberdade nos casos autorizados em lei.

Mnemônico para decorar as penas vedadas no ordenamento jurídico pátrio. Desculpem aqueles que
discordam do posicionamento político adotado, mas pra fins de memorização é ótimo.

"PT CRUEL MERECE BANIMENTO" penas proibidas


PERPÉTUA
TORTURA

CRUEL

MERECE

BANIMENTO"

Contagem de prazo no Código Penal

Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo
calendário comum.

Crime de TORTURA e ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA -> São os únicos com efeito automático da
perda do cargo, emprego ou função pública que dispensam motivação.

Lei tortura = Dobro da pena

Org crim. = Oito anos

Fixação do regime prisional:

* RECLUSÃO:

FECHADO: se a pena é superior a 8 anos.

SEMIABERTO: se a pena foi superior a 4 e até 8 anos.

Se o condenado for reincidente, o regime inicial, para esse quantum de pena, é o fechado.

ABERTO: se a pena foi de até 4 anos.

Se o condenado for reincidente, o regime inicial, para esse quantum de pena, será o semiaberto ou o
fechado.

O que irá definir isso vão ser as circunstâncias judiciais:

• Se desfavoráveis, vai para o fechado.

• Se favoráveis, vai para o semiaberto.

• DETENÇÃO:
FECHADO: nunca
SEMIABERTO: se a pena foi superior a 4 anos.

ABERTO: se a pena foi de até 4 anos.

Se o condenado for reincidente, o regime inicial é o semiaberto.

As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando:

I – aplicada pena privativa de liberdade não superior a 4 anos e o crime não for cometido com violência ou
grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo;

A. – o réu não for reincidente em crime doloso;

A. – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como


os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente.

• 2o Na condenação igual ou inferior a 1 ano, a substituição pode ser feita por multa ou por uma
pena restritiva de direitos; se superior a 1 ano, a pena privativa de liberdade pode ser substituída por uma
pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos.

• 3o Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face de
condenação anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em
virtude da prática do mesmo crime. [...]

• Ocorrerá a PERDA de Cargo/Função pública ou do Mandato Eletivo => se a pena PRIVATIVA


DE LIBERDADE for

=> Igual ou maior de 1 ANO => nos crimes com

•ABUSO DE PODER

• VIOLAÇÃO DE DEVER c/ a Administração Pública. =>


maior de 4 ANOS = DEMAIS CASOS

Bizu para lembrar quais são as únicas hipóteses AUTOMÁTICAS de perda:

Só Toro e Oroch são automáticos.

A perda do cargo é automática nos crimes de TORTURA e ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA.

Apontamentos que podemos fazer:

a- sempre há perda do cargo qnd a pena for superior a 4 anos, com ou sem abusa de poder
b- pena igual ou superior a 1 ano e desde que praticado com abuso de poder ou violação de dever,
haverá perda do cargo

c- pena inferior a 1 ano, mesmo com abuso de poder nao há perda do cargo

DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO

Efeitos genéricos e específicos

Art. 91 - São efeitos da condenação:

I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime;

II - a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé:

• dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou
detenção constitua fato ilícito;

• do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente
com a prática do fato criminoso.

• 1 Poderá ser decretada a perda de bens ou valores equivalentes ao produto ou proveito do


crime quando estes não forem encontrados ou quando se localizarem no exterior.

• 2 Na hipótese do § 1, as medidas assecuratórias previstas na legislação processual poderão abranger


bens ou valores equivalentes do investigado ou acusado para posterior decretação de perda.

Efeitos Extrapenais:

**GENÉRICOS: AUTOMÁTICOS

1. Obrigação de reparar o dano

1. Perda em favor da União dos instrumentos do crime (se seu porte for ilícito) e dos proveitos do crime.

***ESPECÍFICOS = NÃO AUTOMÁTICOS

1. Perda de cargo, função ou mandato eletivo:

a. Praticados com abuso de poder ou vioação de dever para com a Adm. Pública - Pena igual ou
superior a 1 ano.

a. Pena superior a 4 anos.

1. Incapacidade para o exercício do poder familar, tutela ou curatela, nos crimes dolosos contra a vid
do filho. (Pena de reclusão)
1. Inabilitação para dirigir veículo , quando utilizado como meio para a prática de crime doloso.

Os efeitos automáticos da condenação, ou seja, aqueles que independem de motivação na


sentença, são previstos pelo art. 91 do CP. São também conhecidos como efeitos genéricos da
condenação.

Já os efeitos não automáticos da condenação, consequentemente, aqueles que dependem de


motivação na sentença, são previstos pelo art. 92 do CP. São os efeitos específicos da
condenação.

EXTRAS

O rol dos crimes hediondos é taxativo!

São hediondos: Homicídio qualificado (todos os tipos, consumados ou tentados) e quando praticado em
atividade típica de grupo de extermínio.

NÃO CONFUNDIR: FEMINICÍDIO x FEMICÍDIO.

▪ FEMINICÍDIO: Morte de mulheres em razão do gênero, simplesmente por serem mulheres.

▪ FEMICÍDIO: Morte de mulheres por conta do sexo feminino

Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:

I - violência doméstica e familiar;

A. - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

..............................................................................................

§ 7 A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado: I -
durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;

A. - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou
portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou
mental;

A. - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima;


IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas nos...
Não é qualificadora, mas causa de aumento de pena

Código Penal

Art. 121. Matar alguem:

• 6 A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por milícia privada,
sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio.

No caso em tela ocorre, a alternativa elenca uma das hipóteses do chamado HOMICÍDIO PRIVILEGIADO
que ocorre quando o Agente comete por:

a. relevante valor moral

a. relevante valor social

a. domínio de violenta emoção, logo após injusta agressão da vítima.

-> todas as alternativas possuem caráter subjetivo uma vez que estão ligadas ao motivo.

-> ocorre diminuição da pena de UM SEXTO a UM TERÇO.

Galera so um adendo,nao confunda DOMINIO DE VIOLENTA EMOÇAO com INFLUENCIA DE VIOLENTA

EMOÇAO

DOMINIO DE VIOLENTA EMOÇAO : E causa de diminuiçao de pena 1/6 a 1/3

INFLUENCIA DE VIOLENTA EMOÇAO : E atenuante prevista no (art.65 ,III,c, do CP)

Homicídio culposo

• 3º - Se o homicídio é
culposo: Pena --> D_01 a 03 anos.
Perdão Judicial

• 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da


infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.

(*) PERDÃO JUDICIAL: Perdão Judicial:

• Causa extintiva da punibilidade (Art. 107, IX – CP);

• Ato unilateral à independe da aceitação do réu.


Extinção da punibilidade

(Art. 107). Extingue-se a punibilidade:

(...)

IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

O perdão do ofendido não precisa ser aceito para que possa gerar efeitos.

Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio
material para que o faça:

Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.

• 1o Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave


ou gravíssima, nos termos dos §§ 1o e 2o do art. 129 deste Código:

Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.

• 2o Se o suicídio se consuma ou se da automutilação resulta


morte: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.

• 3o A pena é duplicada:

I - se o crime é praticado por motivo egoístico, torpe ou fútil;

A. - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.

• 4o A pena é aumentada até o dobro se a conduta é realizada por meio da rede de computadores,
de rede social ou transmitida em tempo real.

• 5o Aumenta-se a pena em metade se o agente é líder ou coordenador de grupo ou de rede virtual.

• 6o Se o crime de que trata o § 1o deste artigo resulta em lesão corporal de natureza gravíssima e é
cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem, por enfermidade ou deficiência mental, não
tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer
resistência, responde o agente pelo crime descrito no § 2o do art. 129 deste Código.

• 7o Se o crime de que trata o § 2o deste artigo é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou
contra quem não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa,
não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime de homicídio, nos termos do art. 121 deste
Código.

O suicídio não é crime ou sua tentativa, mas a conduta do terceiro que auxilia outra pessoa a se matar
(material ou moralmente) é crime. Aquele Que auxilia outra pessoa a se matar não é partícipe deste crime,
mas AUTOR.
Concurso Material = 2 ou mais ações e 2 ou mais crimes

Concurso Formal = 1 ação e 2 ou mais crimes

No caso em tela ocorre o concurso Formal, já que só houve uma conduta

Concurso Formal perfeito ou próprio = não há o dolo das ações, ocorre a exasperação (A conduta de 1 dos
crimes aumentado % pelo outro crime)

Concurso Formal imperfeito ou impróprio = há o dolo de cometer ambos crimes, ocorre o Cúmulo
Material (Soma das penas dos crimes praticado)

ESPÉCIES DE ABORTO CRIMINOSO

1. Auto-aborto (Art. 124, 1ª Parte do CP) - "Provocar aborto em si mesma"

1. Consentimento para o Aborto (Art. 124, 2ª Parte do CP) - "Consentir que outrem lhe provoque"

1. Aborto sem consentimento (Art. 125 do CP) - "Provocar aborto, SEM o consentimento da gestante".
É a única espécie em que a gestante é sujeito passivo também.

1. Aborto consensual (Art. 126 do CP) - "Provocar aborto COM o consentimento da gestante". Veja
que há 2 agentes concorrendo para o mesmo fato, cada um respondendo por um tipo diferente: exceção
pluralista à Teoria Monista, como bem lembrado pela amiga @CIIBAH.

ABORTO PERMITIDO OU ABORTO LEGAL

1. Aborto Necessário ou Aborto Terapêutico (Art. 128, I do CP) - "Não se pune o aborto praticado
por MÉDICO se não há outro meio de salvar a vida da gestante"

1. Aborto Sentimental ou Aborto Humanitário ou Ético (Art. 128, II do CP) - "Não se pune o aborto
praticado por MÉDICO se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da
gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal"

Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via
pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro
crime:

Isso significa que se o dolo é homicídio não há que se falar em dois crimes.

DESCUMPRIMENTO DE MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIA

CÓDIGO PENAL (feminicídio é qualificadora)– é causa de aumento de pena

LEI MARIA DA PENHA – crime de descumprimento de media protetiva (Incluído pela Lei nº 13.771, de
2018)
Lesões corporais :

GRAVE

PADI:

Perigo de vida

Aceleração do parto

Debilidade permanente de membro, sentido ou função


incapacidade para ocupações habitacionais por mais de 30 dias
Gravíssima

PEDIA

Perda ou inutilização de membro sentido ou função

Enfermidade incurável

Deformidade mental

Incapacidade permanente para o trabalho

Aborto

As iniciais do meu nome aceitam forma culposa...

PHILER

A. eculat
o H omicidio I
ncêndio

L esão Corporal E
nvenenamento R
eceptação

NÃO SE CONFUNDEM, vejamos:

• INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA:

1. Há Lei Penal a ser aplicada. Exemplo(s) seguido de encerramento genérico. Ex.: Art. 121, § 2º, do
CP ("mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe");

1. É regra de interpretação;

1. É possível interpretação analógica contra o réu.

• ANALOGIA:
1. Não existe Lei Penal a ser aplicada no caso concreto (LACUNA). Empresta-se lei elaborada para
caso similar. Ex.: Art. 121, do CP, refere-se apenas a cônjuge. Não trata de companheiro(a) (união estável)
(LACUNA);

1. É regra de INTEGRAÇÃO;

1. Não cabe analogia IN MALAM PARTEM contra o réu. Utiliza-se analogia apenas para beneficiar
o acusado – in bonam partem.

EN: coração x coração;


LD: coração x arma.

Desistência Voluntária

1- O agente já INICIOU OS FATOS;

2 - Interrompe esses fatos por VONTADE PRÓPRIA;

3 - IMPEDE A CONSUMAÇÃO dos fatos;

4 - Responde pelos crimes JÁ PRATICADOS.

Arrependimento eficaz

1 - O agente já FINDOU OS FATOS;

2 - Interrompe por VONTADE PRÓPRIA;

3 - IMPEDE A CONSUMAÇÃO dos fatos;

4 - Responde pelos crimes JÁ PRATICADOS.

Arrependimeto posterior:

1 - O agente já CONSUMOU O CRIME;

2 - REPAROU O DANO OU RESTITUIU A COISA antes da DENUNCIA OU QUEIXA;

3 - restituir a coisa de FORMA INTEGRAL;

4 - Não existir VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA para a consumação do delito;


Causas excludentes de PUNIBILIDADE da Tentativa. Pune-se o agente somente pelos atos
praticados:

a. DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA (art. 15, 1 pt, CP): o abandono ocorre durante a execução;

a. ARREPENDIMENTO EFICAZ (art. 15, 2 pt, CP): o abandono ocorre após a execução, de forma a evitar

a.consumação. A execução do crime ocorreu, mas não houve o seu exaurir.

Causa Geral Obrigatória de DIMINUIÇÃO da Pena:

a. ARREPENDIMENTO POSTERIOR (art. 16, CP): o abandono ocorre após a CONSUMAÇÃO, antes do
recebimento da denúncia. Causa obrigatória de diminuição da pena na terceira fase da dosimetria;

As causas de aumento de pena no homicídio são:

•de 1/3 para as modalidades culposa e dolosa nos casos do §4º;

•de 1/3 a 1/2 para o homicídio funcional (§6º) e para o feminicídio (§7º).

Situação hipotética: João, penalmente imputável, dominado por violenta emoção após injusta provocação de
José, ateou fogo nas vestes do provocador, que veio a falecer em decorrência das graves queimaduras
sofridas. Assertiva: Nessa situação, João responderá por homicídio na forma privilegiada-qualificada, sendo
possível a concorrência de circunstâncias que, ao mesmo tempo, atenuam e agravam a pena.(CESPE 2018)

•É causa privilegiada, pois o agente agiu sob o domínio de violenta emoção após injusta provocação.

• O homicídio privilegiado pode ser aplicado concomitante com a qualificadora de ordem objetiva
(meio praticado).

• Não será hediondo.

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