Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Capítulo 5 – Problemas
Alunos:
Davi Tassinari de Figueiredo
Marcelo Handro Maia
Mariana de Sousa Silva
Orlando Gomes dos Reis Neto
Turma 4
Resolução:
(a)
Cálculo da densidade linear da corda e da freqüência angular:
m 2
μ= = = 0,1 kg/m
l 20
ω = 2πf = 10π rad/s
Cálculo da velocidade de propagação da onda na corda:
T 10
v= = = 10 m/s
μ 0,1
ω 10π
k= = = π rad/m
v 10
2π 2π
λ= = =2m
k π
Portanto, a velocidade de propagação da onda progressiva na corda é igual a 10 m/s
e o comprimento de onda dessa onda vale 2 m.
(b)
Como a onda é harmônica e progressiva, a equação que representa esse tipo de
oscilação é da forma y(x , t) = Acos(kx - ωt + φ) . Substituindo os valores obtidos no
item (a), obtemos: y(x , t) = 0,03 cos(πx - 10πt + φ)
Mas, da condição inicial de que o deslocamento da extremidade em que é aplicada a
oscilação é de 1,5 cm para cima segue que:
π
y(0,0) = 0,015 = 0,03 cos(φ) cos(φ) = 0,5 φ = rad
3
Portanto, o deslocamento transversal da corda é dado pela seguinte função:
π
y(x , t) = 0,03 cos(πx - 10πt + )
3
(c)
A intensidade dessa onda é dada por:
1 1
μv ωA = 0,110 10π 0,03 = 0,444 W
2 2
I=
2 2
Exercício 2
A mesma corda descrita no problema 1 está com uma extremidade amarrada num
poste. A outra, inicialmente em repouso na posição de equilíbrio, é deslocada de 10 cm para
cima, com velocidade uniforme, entre t = 0 e t = 0,5 s, quando retorna à posição de
equilíbrio.
(a) Desenhe a forma da corda no instante t = 1,7 s.
(b) Desenhe a forma da corda no instante t = 2,6s.
Resolução:
Do exercício anterior, vem que a velocidade de propagação das ondas na corda é dada
por
v = 10 m/s
Assim, em 0.5 s, tem-se:
λ1 v τ1
λ1 10 0.5 5 m
λ2 v τ 2
λ2 10 1.0 10 m
t = 0.5 s
Δt1 1.0 s
s v t
Δs1 10 m
Δt 2 0.2 s
Δs 2 2 m
t = 1.7 s
Δt 3 0.9 s
Δs3 9 m
Resolução:
Situação 1: T1 P
T1
v1
Situação 2: T2 P E
T
v2 2
Então:
2
v2 T2 T2
0,955 T2 0,91P
2
v1 T1 P
T2 E P
0,91 mbloco g magua deslocada g mbloco g
2
0,91 blocoVbloco aguaVbloco blocoVbloco
3
2
agua 0,09 bloco
3
bloco
7,6
agua
Exercício 4
Resolução
(a)
v e T estão relacionados por v = v(T+T) - v(T) v(T+T) = v(T) + v. Para
variações pequenas, podemos dizer que v(T+T) = v(T) + v’ T, ou seja, v v’ T. Então
v v’ T .
T
Como v , onde é a densidade linear de massa da corda, tem-se que
11 1 11 T v
v' .
2 T 2 T 2T
v Δv 1ΔT
Assim, Δ v ΔT .
2T v 2 T
(b)
2π 2π
A freqüência angular dos batimentos é Δω 4π . A freqüência angular de
τ 0,5
oscilação do diapasão é d = 2 = 880 . Considerando que freqüência de oscilação do
piano é inferior à do diapasão (o resultado não se alteraria se a considerássemos maior),
obtemos a freqüência de oscilação da corda do piano:
= d - p p = d - = 880 - 4 = 876
g g
v (I)
2 k
g
Mas, v (II). Então, igualando (I) e (II): gk .
k k k
d 1 g 1 g
Pela definição de velocidade de grupo: v (III)
dk 2 gk 2 k
1
Comparando (I) e (III): vg v
2
Exercício 6
Duas ondas transversais de mesma freqüência f = 10 s-1 são produzidas num fio de aço
de 1 mm de diâmetro e densidade 8 g/cm3, submetido a uma tensão T = 500 N. As ondas
são dadas por
π
y1 A cos k x ω t
6
y2 2 A sen ω t k x
onde A = 2 mm.
(a) Escreva a Expressão da onda harmônica progressiva resultante da superposição
dessas duas ondas.
(b) Calcule a intensidade da resultante.
(c) Se fizermos variar a diferença de fase entre as duas ondas, qual é a razão entre os
valores máximo e mínimo possíveis da intensidade da resultante?
Resolução:
maço maço
aço
Vaço l Aseção Aseção
aço Aseção
2
g diâmetro
8 3
mm
2
cm 2
kg
8 103 3 0.5 2106 m 2
m
6.28 10 3 kg / m
T
v 282.166 m / s
k 2.23
v
Assim, deve-se determinar y tal que
y y1 y2
y At cos k x ω t
At cos A cos 2 A sen
6
At cos A cos 2 A cos
6 2
At cos A cos cos 6 sen sen 6 2 cos cos 2 2 sen sen 2
At cos θ cos sen θ sen A 3
2 cos θ 5 2 sen θ
Assim, segue que:
At cos 3
2 A
At sen 5
2 A
Logo,
At2 3
2
A 5 2 A 2
2
At 5.29 103 m
1.24
cos( 1 2 ) 1
1
I max v 2 (9 At2 )
2
cos( 1 2 ) 1
1
I min v 2 (1At2 )
2
I max
9
I min
Exercício 7
A corda mi de um violino tem uma densidade linear de 0,5 g/m e está sujeita a uma
tensão de 80 N, afinada para uma freqüência f = 660 Hz.
a) Qual é o comprimento da corda?
b) Para tocar a nota lá da escala seguinte, de freqüência 880 Hz, prende-se a corda
com um dedo, de forma a utilizar apenas uma fração p de seu comprimento. Qual é o valor
de p?
Resolução:
(a)
A velocidade das ondas nessa corda do violino vale:
T 80
v= = = 400 m/s
μ 5 10-4
v 400
fn = 660 = L = 0,303 m
2L 2L
Desse modo, o comprimento da corda vale 0,303 m.
(b)
Tomando a razão entre as freqüências das duas notas (considerando que a vibração
ocorre no modo fundamental, em ambos os casos), obtemos:
v
f n' = 2L' f n' = L p = L' = f n = 660 = 3
fn v fn L' L f n' 880 4
2L
Assim, a fração da corda utilizada para se tocar a nota lá é igual a 75% do
comprimento total da corda.
Exercício 8
Resolução:
(a)
Para encontrar as freqüências dos modos normais de vibração da corda vamos
considerar ondas estacionárias nessa corda, com a extremidade em x = 0 fixa e a
extremidade x = L livre.
A função que representa uma onda estacionária é da forma:
(2n + 1)vπ 1
ωn = v k n 2πf n = v k n f n =
2L 2π
v
f n = (2n + 1) , n = 0,1,2,3...
4L
Portanto, as freqüências dos modos normais de vibração dessa corda são dadas por:
v
f n = (2n + 1) , n = 0,1,2,3...
4L
(b)
Cálculo do comprimento de onda dos modos normais de vibração:
2π 2π 2L 4L
λn = = = , n = 0,1,2...
kn (2n + 1)π (2n + 1)
Para n = 0 ( λ 0 = 4L ):
4L
Para n = 1 ( λ1 = ):
3
4L
Para n = 2 ( λ 2 = ):
5
Exercício 9
Seja uma corda distendida de comprimento L, com um extremo fixo e outro livre. No
instante t=0, um pequeno pulso de forma triangular está se propagando para a direita na
corda. Depois de quanto tempo a corda voltará à configuração inicial?
Resolução:
T
A velocidade de propagação do pulso é constante e é dada por: v .
O intervalo de tempo para que o pulso alcance a outra extremidade da corda é dado por:
L
t . Como a corda possui uma extremidade fixa, nesta há reflexão com inversão de
v
L
fase (defasagem de 180º). Então, em t :
v
Contudo, na extremidade livre, ocorre reflexão sem inversão de fase (defasagem nula).
L
Assim, como a velocidade do pulso é constante, em t 2 :
v
L
Seguindo o mesmo raciocínio, em: t 3
v
L
t 4
v
Portanto, após um intervalo de tempo de 4L/v o pulso volta a sua configuração inicial.
Exercício 10
Resolução:
n
A equação do deslocamento da corda é y n ( x, t ) bn sen x cos n t n , onde
l
n
n v 2 n ; a velocidade em cada ponto da corda é
l
n
v( x, t ) y n ( x, t ) bn n sen x sen n t n . Quando a corda está passando pela
t l
posição de equilíbrio, temos
cos n t n 0 sen n t n 1
n
v ( x, t )
y n ( x, t ) bn n sen x
t l
A energia cinética em um elemento infinitesimal da corda, nesta situação, é
2
m v2 1 n
E ( x, t ) x bn n sen x ; a densidade linear de energia cinética é
2 2 l
2
E ( x, t ) 1 n
bn n sen x . Integrando esta expressão sobre toda a extensão da
x 2 l
corda, obtemos a energia cinética total:
2
n n
l l
1 1
E bn n sen x dx bn n sen 2
2 2
x dx
x 0
2 l 2 x 0 l
l
1 2 x l 2n 1 2 l l l
sen 2n
2 2
bn n sen x bn n sen 0
2 2 4n l x 0 2 2 4n 4n
1 1
bn n l bn 2 n l 2 l n bn
2 2 2 2 2 2
4 4
Portanto,
E = 2 l n2 bn2.
Exercício 11
Resolução:
(a)
T
Para a corda 1, temos v1 e k1 1 . Similarmente, para a corda 2,
1 v1 T
T
temos v2 e k2 2 .
2 v2 T
(b)
(c) T
Ty θ
Em um ponto qualquer da corda 1, a componente
vertical da tensão é dada por Ty = T sen θ, onde θ é o ângulo que
a corda faz com o eixo x no ponto. Estamos trabalhando com
y
inclinações pequenas, portanto podemos considerar sen θ tg θ = = (yi + yr). Assim,
x x
no ponto x = 0, tem-se Ty = T (yi + yr) . Em um ponto qualquer da corda 2, a força
x
vertical é também dada por Ty = T sen θ. As considerações feitas para a corda 1 também
são aplicáveis, portanto tem-se Ty = T yt.
x
(d)
yi + yr = yt A1 cos (0k1 - t) + B1 cos (0k1 + t) = A2 cos (0k2 - t)
A1 cos (-t) + B1 cos (t) = A2 cos (-t) A1 + B1 = A2 (I)
B1 = A2 - A1
-A1 k1 + (A2 - A1) k1 = -A2 k2 2A1k1= A2 (k1 + k2)
v
2 2 2
A2 2k1 v1 vv 2v 2
A k k 1 2
1 1 2 1 1 v1 v2 v1 v2
v1 v2 v1v2
Analisando os resultados obtidos, como v1 e v2 são positivos, vemos que = A2/A1 será
sempre positivo. Já = B1/A1 será positivo apenas quando v2 for maior que v1; neste caso a
onda refletida estará em fase com a onda incidente. Quando v1 > v2, será negativo e a
onda refletida terá sinal contrário à onda incidente, ou seja, terá uma diferença de fase de π
em relação a ela.
Exercício 12
Resolução:
2
1 v1 2 B12 B1
1
r 2
1 v 2 A2
2 1 1 1 A1
Logo:
2
v v
r 2 1
v1 v2
1 2 v2 2 A22 2 v2 A22
t 2
1 v 2 A2 1 v1 A12
2 1 1 1
T
v22
v2 A22
v1 A2
2
t T
v2
v1 A1
2
v2 A1
1
e essa expressão, de acordo com o exercício anterior pode ser escrita como:
v1 2
t
v2
2
v 2v2
t 1
v2 v1 v2
Logo,
4v1v2
t
v1 v2 2
E este resultado pode ser interpretado como uma forma da Lei de Conservação de
Energia.