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Diretor-adjunto: Diretor:
Miguel Peixoto de Sousa Peixoto de Sousa DE00592017CE Contrato nº 594655
BREVEMENTE DISPONÍVEL
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR
IMEDIATO
IVA Notários
Declaração periódica – regime mensal Declaração modelo 11
Envio, até ao dia 11 de maio, da Declaração Periódica, Envio, até 15 de maio, da Declaração Modelo 11, por
por transmissão eletrónica de dados, acompanhada dos anexos transmissão eletrónica de dados, pelos notários e outros fun-
que se mostrem devidos, pelos contribuintes do regime normal cionários ou entidades que desempenhem funções notariais,
mensal, relativa às operações efetuadas em março. bem como as entidades ou profissionais com competência
para autenticar documentos particulares que titulem atos ou
contratos sujeitos a imposto sobre o rendimento ou património,
Declaração periódica – regime trimestral das relações dos atos praticados no mês anterior.
Entrega, até ao dia 15 de maio, da Declaração Periódica, Imposto do Selo
por transmissão eletrónica de dados, acompanhada dos anexos
que se mostrem devidos, pelos contribuintes do regime normal Entrega da Declaração Mensal
trimestral, relativa às operações efetuadas no 1.º trimestre.
Envio, até ao dia 20, da declaração mensal de Imposto do
Declaração recapitulativa até 20 de maio Selo, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos
referidos no n.º 1 do Art.º 2.º do Imposto do Selo que realizaram ope-
• Entrega da Declaração Recapitulativa por transmissão rações sujeitas a imposto, ainda que delas isentas no mês anterior.
Boletim do Contribuinte 277
ABRIL 2020 - Nº 8
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Boletim do Contribuinte 283
ABRIL 2020 - Nº 8
temporário e cujos pressupostos são temporalmente determi- (2019 ou 2020), tendo sido criado o quadro 3C “Regime fiscal
nados, verifica-se a necessidade de identificar neste anexo o aplicável a ex-residentes (artigo 12.º- A do CIRS)”, e efetuadas
respetivo titular do rendimento, bem como o ano em que se em conformidade as respetivas instruções de preenchimento.
tornou fiscalmente residente em Portugal (2019 ou 2020).
Para o efeito, foi criado o quadro 4E “Regime fiscal apli- 3.2 - Quadro 7A – Encargos em caso de opção pela apli-
cável a ex-residentes (artigo 12.º- A do CIRS)”, e efetuadas cação das regras da categoria A ou em caso de ato isolado
em conformidade as respetivas instruções de preenchimento. de valor superior a € 200.000
Em consequência da alteração verificada com a Lei do
2.3 - Quadro 5B – Rendimentos de anos anteriores OE/2019 ao artigo 31.º do Código do IRS, verificou-se a ne-
incluídos no Quadro 4 – Rendimentos de anos anteriores cessidade de melhorar a forma de declarar os gastos previstos
– Opção pelo regime do n.º 3 do artigo 74.º do CIRS no artigo 41.º daquele Código, para efeitos do apuramento
Como anteriormente já referido, na sequência das altera- do rendimento predial líquido obtido no âmbito da categoria
ções introduzidas ao n.º 3 do artigo 74.º do Código do IRS, B – regime simplificado ou ato isolado.
passou a ser permitido que relativamente aos rendimentos Assim, destinando-se este Quadro a identificar os encar-
pagos ou colocados à disposição num ano mas imputáveis a gos incorridos no âmbito de ato isolado de valor superior a €
anos anteriores e que respeitem até ao 5.º ano anterior ao do 200.000, ou em caso de opção pelas regras da categoria A, foi
pagamento ou da colocação à disposição, os contribuintes optem criado, neste mesmo anexo, outro Quadro, o Quadro 13D, para
por declarar esses rendimentos nas modelo 3 dos anos a que a “Identificação dos prédios com gastos previstos no art.º 41.º
respeitam, mediante a entrega de declarações de substituição do CIRS”, em que se autonomiza a identificação dos gastos
desses mesmos anos, não sendo os mesmos tributados no ano com imóveis previstos no artigo 41.º do Código do IRS no
em que foram pagos ou colocados à disposição. âmbito do regime simplificado, que não seja no âmbito de ato
Para o efeito, devem os contribuintes declarar o total dos isolado de valor superior a € 200 mil, ou em caso de opção
rendimentos dos anos anteriores, na declaração do ano em
pelas regras da categoria A. Em consequência, foi ajustada a
que os rendimentos foram pagos ou colocados à disposição,
designação dos campos 713 e 714 do Quadro 7A, limitando
quer no Quadro 4, quer no Quadro 5, o qual foi desdobrado
o seu preenchimento aos anos de 2015 a 2017.
em dois Quadros, o “Q.5A – Rendimentos de anos anteriores
incluídos no Quadro 4” (antigo Q.5) e o novo “Q.5B – Ren- 3.3 - Quadro 7D – Identificação dos prédios com gastos
dimentos de anos anteriores - Opção pelo Regime do n.º 3 do previstos no art.º 41.º do CIRS (anos 2015 a 2017)
art.º 74.º do CIRS”. Na sequência da melhoria introduzida em termos de declara-
Assim, caso o contribuinte pretenda exercer a sua opção ção dos gastos com imóveis previstos no artigo 41.º do Código
pelo regime previsto no n.º 3 do artigo 74.º do Código do IRS, do IRS, e, assim, do ajustamento efetuado nos campos 713 e
deve formalizar essa opção preenchendo o Q.5B da declaração 714 do Quadro 7A, foi também ajustado o Quadro 7D, que
do ano em que os rendimentos foram pagos ou colocados á identifica os imóveis cujos encargos foram indicados no quadro
disposição, devendo os rendimentos ser declarados por ano a 7A, limitando o seu preenchimento aos anos de 2015 a 2017.
que respeitam (uma linha por cada ano), com o respetivo có-
digo de rendimento, com a identificação do NIF das entidades 3.4 - Quadro 8 - Alienação/Desafetação e/ou afetação
pagadoras, o titular dos mesmos e as correspondentes retenções de direitos reais sobre bens imóveis
na fonte, contribuições e quotizações sindicais. Dada a necessidade de identificar a origem dos imóveis
O preenchimento em simultâneo dos quadros 5A e 5B só alienados no âmbito de uma atividade empresarial/profissional,
pode verificar-se quando, no ano a que respeita a declaração, foi criado um novo código para a obtenção de uma informação
forem pagos ou colocados à disposição rendimentos respeitantes mais completa:
até ao quinto ano imediatamente anterior (os quais podem ser - “Código 06 - Alienação onerosa de imóvel adquirido
declarados no quadro 5B) e rendimentos respeitantes a anos para o património particular e posteriormente afeto a
anteriores a esse ou rendimentos litigiosos, neste último caso atividade empresarial ou profissional”.
independentemente do período/ano a que respeitem (os quais 3.5 - Quadro 13C.2 – Informações complementares -
só podem ser declarados no quadro 5A). Rendimentos de anos anteriores – Opção pelo regime do
3 - ANEXO B – RENDIMENTOS EMPRESARIAIS E n.º 3 do artigo 74.º do CIRS
PROFISSIONAIS AUFERIDOS POR SUJEITOS PASSI- Na sequência das alterações introduzidas ao n.º 3 do artigo
VOS ABRANGIDOS PELO REGIME SIMPLIFICADO 74.º do Código do IRS, passou a ser permitido que relativamente
OU QUE TENHAM PRATICADO ATOS ISOLADOS aos rendimentos pagos ou colocados à disposição num ano mas
imputáveis a anos anteriores e que respeitem até ao 5.º ano anterior
3.1 - Quadro 3C – Regime fiscal aplicável a ex-residentes ao do pagamento ou da colocação à disposição, os contribuintes
(artigo 12.º-A do CIRS) optem por declarar esses rendimentos nas modelo 3 dos anos a
Na sequência do aditamento do artigo 12.º-A ao Código do que respeitam, mediante a entrega de declarações de substituição
IRS, pela Lei n.º 71/2018, de 31 de dezembro, cujo regime é desses mesmos anos, não sendo os mesmos tributados no ano
também aplicável aos rendimentos empresariais e profissionais em que foram pagos ou colocados à disposição.
auferidos por ex-residentes no primeiro ano em que o sujeito Para o efeito, devem os contribuintes declarar o total dos
passivo reúna os requisitos previstos no seu nº 1 e nos quatro anos rendimentos dos anos anteriores, na declaração do ano em que
seguintes, há a necessidade de identificar neste anexo o ano em os rendimentos foram pagos ou colocados à disposição, quer
que o respetivo titular se tornou fiscalmente residente em Portugal (Continua na pág. seguinte)
286 Boletim do Contribuinte
ABRIL 2020 - Nº 8
Foram clarificadas as instruções de preenchimento no sentido tes até ao quinto ano imediatamente anterior (os quais podem
de salientar, designadamente, que este Quadro deve ser sempre ser declarados no Q.5B) e rendimentos respeitantes a anos
preenchido, discriminando os valores obtidos por tipo de atividades anteriores a esse ou rendimentos litigiosos, neste último caso
desenvolvidas, ainda que no Quadro 1 tenha sido assinalado um independentemente do período/ano a que respeitem (os quais
dos campos identificando apenas um tipo de atividade. só podem ser declarados no Q. 5A).
6 – ANEXO E – RENDIMENTOS DE CAPITAIS 7 - ANEXO F – RENDIMENTOS PREDIAIS
6.1 – Quadro 4A - Rendimentos obtidos em território 7.1 – Rendimentos Obtidos e Gastos Suportados e Pagos
português – Rendimentos sujeitos a taxas especiais (art.º A Lei n.º 3/2019, de 9 de janeiro, veio alterar o artigo 72.º do
72.º do CIRS) Código do IRS, n.º s 2 a 5, estabelecendo a redução da taxa de
Considerando as alterações introduzidas ao nº 2 do artigo tributação especial aplicável aos rendimentos prediais, redução
24.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, pela Lei n.º 71/2018, essa tanto maior quanto maior for a duração do contrato de
de 31 de dezembro, em que os rendimentos obtidos em par- arrendamento para habitação ou suas renovações. Este artigo
ticipações sociais em sociedades de investimento imobiliário foi objeto de ajustamentos com o DL n.º 119/2019, de 18/09,
previstos no n.º 1 do mesmo artigo são tributados à taxa de tendo sido aditados os números 18 e 19 ao artigo. A regula-
10%, foi necessário proceder à atualização das instruções de mentação deste regime foi complementada com a Portaria n.º
preenchimento com o ajustamento da designação do código E32: 110/2019, de 12 de abril.
- “Código E32- (…) Face à necessidade de associar a identificação destes ren-
- Rendimentos distribuídos das unidades de participação em dimentos prediais, bem como os correspondentes encargos
fundos de investimento imobiliário ou de participações dedutíveis, aos respetivos contratos para efeitos de determi-
sociais em sociedades de investimento imobiliário a nação da taxa legal aplicável, desdobrou-se o Quadro 4 em
que se aplique o n.º 1 do artigo 24.º do EBF) - recursos dois Quadros:
fl orestais - (n.º 2 do artigo 24.º do EBF). - O Quadro 4.1 – “Contratos de Arrendamento que NÃO
- (…). Beneficiam do Regime de Redução de Taxa previsto
Em consequência do aditamento do n.º 13 e da renumeração no Art.º 72.º do CIRS”, (o qual corresponde, grosso
dos n.ºs seguintes do artigo 59.º-G, do Estatuto dos Benefícios modo, aos antigos Q.4, Q.5A e Q.5B), e,
Fiscais, pela Lei n.º 71/2018, de 31 de dezembro, procedeu-se - O Quadro 4.2 – “Contratos de Arrendamento que Benefi-
ao ajustamento do descritivo do código E34. ciam do Regime de Redução de Taxa previsto no Art.º
6.2 - Quadro 5B – Rendimentos de anos anteriores – 72.º do CIRS”, o qual é idêntico ao Quadro anterior
(Q.4.1), acrescendo apenas a informação relativa ao
Opção pelo regime do n.º 3 do artigo 74.º do CIRS
Número do Contrato.
Na sequência das alterações introduzidas ao n.º 3 do artigo
Verifica-se, assim, que se progrediu, em ambos os Quadros,
74.º do Código do IRS, passou a ser permitido que relativamente
no sentido de reunir a informação referente aos rendimentos
aos rendimentos pagos ou colocados à disposição num ano mas
e aos encargos de cada imóvel/contrato apenas numa só linha
imputáveis a anos anteriores e que respeitem até ao 5.º ano anterior
do mesmo Quadro, facto que determinou que a primeira parte
ao do pagamento ou da colocação à disposição, os contribuintes do formulário do anexo F não esteja orientado na vertical.
optem por declarar esses rendimentos nas modelo 3 dos anos a
que respeitam, mediante a entrega de declarações de substituição 7.2 – Quadro 4.1 – Rendimentos obtidos e gastos su-
desses mesmos anos, não sendo os mesmos tributados no ano portados e pagos - Contratos de arrendamento que NÃO
em que foram pagos ou colocados à disposição. beneficiam do regime de redução de taxa previsto no art.º
Para o efeito, devem os contribuintes declarar o total dos 72.º do CIRS
rendimentos dos anos anteriores, na declaração do ano em que Neste Quadro devem ser identificados os contratos de
os rendimentos foram pagos ou colocados à disposição, quer nos arrendamento que NÃO beneficiam do regime de redução de
Q.4A e Q.4B quer no Quadro 5, o qual foi desdobrado em dois taxa previsto nos n.ºs 2 a 5 do artigo 72.º do Código do IRS,
sendo declarados, na mesma linha, os rendimentos e os gastos
Quadros, o “Q.5A – Rendimentos de anos anteriores incluídos
suportados e pagos em cada prédio, respetiva identificação
nos Quadros 4A e 4B” e o novo “Q.5B – Rendimentos de anos
matricial do imóvel, aglutinando-se neste Quadro a informa-
anteriores - Opção pelo Regime do n.º 3 do art.º 74.º do CIRS”.
ção anteriormente declarada nos antigos Q.4 (rendimentos) e
Assim, caso o contribuinte pretenda exercer a sua opção
Q.5A e Q.5B (gastos).
pelo regime previsto no n.º 3 do artigo 74.º do Código do IRS,
deve formalizar essa opção preenchendo o Q.5B da declaração 7.3 - Quadro 4.2 – Contratos de arrendamento para ha-
do ano em que os rendimentos foram pagos ou colocados à bitação permanente que beneficiam do regime de redução de
disposição, devendo os rendimentos serem declarados por ano taxa previsto no art.º 72.º do CIRS - Anos de 2019 e seguintes
a que respeitam (uma linha por cada ano), com o respetivo có- Neste Quadro devem ser identificados os contratos de
digo de rendimento, com a identificação do NIF das entidades arrendamento que beneficiam do regime de redução de taxa
pagadoras, o titular dos mesmos e as correspondentes retenções previsto nos n.ºs 2 a 5 do artigo 72.º do Código do IRS, sendo
na fonte, contribuições e quotizações sindicais. declarados, na mesma linha, os rendimentos e os gastos supor-
O preenchimento em simultâneo dos Quadros 5A e 5B só tados e pagos em cada prédio, respetiva identificação matricial
pode verificar-se quando, no ano a que respeita a declaração, do imóvel, de forma semelhante à que se verifica no Quadro
forem pagos ou colocados à disposição rendimentos respeitan- (Continua na pág. seguinte)
288 Boletim do Contribuinte
ABRIL 2020 - Nº 8
Quadro 8 - Rendimentos de anos anteriores incluídos duração dos mesmos ou das suas renovações, por motivo
nos quadros 4.1, 4.2 e 5 imputável ao senhorio, se extingue o direito às reduções da
Quadro 9 - Dedução à coleta – adicional ao Imposto taxa ali previstas, com efeitos desde o início do contrato ou
Municipal sobre Imóveis [alínea l) do n.º 1 do art.º 78.º renovação, devendo os titulares dos rendimentos, no ano da
do CIRS] cessação do contrato, proceder à declaração desse facto para
Em virtude das alterações introduzidas no Quadro 4, que efeitos de regularização da diferença entre o montante do
integrou o quadro 5 do anterior anexo F, os anteriores quadros imposto que foi pago em cada ano e aquele que deveria ter
8, 9 e 10 foram renumerados, no atual anexo F, para Quadros sido pago, acrescido de juros compensatórios, suspendendo-
7, 8 e 9. -se, entretanto, o prazo de caducidade do direito à liquidação.
Por outro lado, o nº 4 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º
7.10 - Quadro 8B – Rendimentos de anos anteriores – 68/2019, de 22 de maio, diploma que aprovou o Programa de
Opção pelo regime do n.º 3 do artigo 74.º do CIRS Arrendamento Acessível, determina que a cessação do contrato de
Na sequência das alterações introduzidas ao n.º 3 do artigo arrendamento abrangido por aquele Programa pela ocorrência de
74.º do Código do IRS, passou a ser permitido que relativa- qualquer das situações previstas no n.º 1 do artigo 22.º imputável
mente aos rendimentos pagos ou colocados à disposição num ao prestador (entenda-se, locador ou sublocador), tem por efeito
ano mas imputáveis a anos anteriores e que respeitem até ao a cessação do enquadramento do contrato naquele Programa,
5.º ano anterior ao do pagamento ou da colocação à disposição, com a perda total dos benefícios fiscais concedidos desde a
os contribuintes optem por declarar esses rendimentos nas data da respetiva usufruição, com a consequente obrigação de
modelo 3 dos anos a que respeitam, mediante a entrega de proceder à declaração desse facto para efeitos de regularização
declarações de substituição desses mesmos anos, não sendo os da diferença entre o montante do imposto que foi pago em cada
mesmos tributados no ano em que foram pagos ou colocados ano e aquele que deveria ter sido pago.
à disposição. Para efeitos do cumprimento das normas antes referidas,
Para o efeito, devem os contribuintes declarar o total dos foi criado um Quadro para identificação:
rendimentos dos anos anteriores, na declaração do ano em que a) Dos contratos de longa duração, bem como dos contratos
os rendimentos foram pagos ou colocados à disposição, quer de arrendamento acessível:
nos Q.4.1, Q.4.2 e Q.5 quer no Quadro 8, o qual foi desdobrado (i) Contratos de arrendamento para habitação permanente
em dois Quadros, o “Q.8A – Rendimentos de anos anteriores que tenham cessado os seus efeitos e os respetivos
incluídos nos Quadros 4.1, 4.2 e 5” e o novo “Q.8B – Rendi- rendimentos que tenham usufruído de redução da
taxa especial, prevista nos n.ºs 2, 3, 4 e 5 do artigo
mentos de anos anteriores - Opção pelo Regime do n.º 3 do
72.º do Código do IRS;
art.º 74.º do CIRS”.
(ii) Contratos de arrendamento/subarrendamento cujo
Assim, caso o contribuinte pretenda exercer a sua opção
enquadramento no Programa de Arrendamento
pelo regime previsto no n.º 3 do artigo 74.º do Código do IRS, Acessível tenha cessado e os respetivos rendimentos
deve formalizar essa opção preenchendo o Q.8B da declaração que tenham usufruído da isenção, prevista do n.º 1
do ano em que os rendimentos foram pagos ou colocados à do artigo 20.º do DL n.º 68/2019, de 22 de maio.
disposição, devendo os rendimentos serem declarados por ano b) Do regime fiscal aplicável aos rendimentos de cada
a que respeitam (uma linha por cada ano), com o respetivo có- contrato, tendo sido criados novos códigos para o
digo de rendimento, com a identificação do NIF das entidades efeito, a saber:
pagadoras, o titular dos mesmos e as correspondentes retenções - “Código 01 - Artigo 72º, n.º 2, do Código de IRS”;
na fonte, contribuições e quotizações sindicais. - “Código 02 - Artigo 72º, n.º 3, do Código de IRS”;
O preenchimento em simultâneo dos Quadros 8A e 8B só - “Código 03 - Artigo 72º, n.º 4, do Código de IRS”;
pode verificar-se quando, no ano a que respeita a declaração, - “Código 04 - Artigo 72º, n.º 5, do Código de IRS”;
forem pagos ou colocados à disposição rendimentos respeitan- - “Código 05 - Arrendamento Acessível”;
tes até ao quinto ano imediatamente anterior (os quais podem - “Código 06 - Subarrendamento Acessível”.
ser declarados no Q.8B) e rendimentos respeitantes a anos c) Data da cessação de cada contrato;
anteriores a esse ou rendimentos litigiosos, neste último caso d) Dos motivos para a cessão de cada contrato, a saber:
independentemente do período/ano a que respeitem (os quais - “Código 01 - Cessação do contrato de arrendamento
só podem ser declarados no Q. 8A). antes de decorridos os prazos de duração dos mes-
mos ou das suas renovações por motivo imputável
7.11 - Quadro 10 – Contratos cessados que beneficiaram ao senhorio/locador (número 18 do artigo 72.º do
das reduções de taxa previstas no art.º 72 do CIRS ou ces- Código do IRS)”;
sação do enquadramento no programa de arrendamento - “Código 02 - Cessação do contrato de arrendamento
acessível (PAA) (n.º 4 do art.º 20º do DL nº 68/2019, de 22 antes de decorridos os prazos de duração dos mes-
de maio) - Anos de 2019 e seguintes mos ou das suas renovações por motivo imputável
Relativamente aos rendimentos prediais decorrentes con- ao inquilino/locatário”;
tratos de arrendamento de longa duração e abrangidos pelo - “Código 03 - Cessação do contrato de arrendamento
regime previsto nos n.ºs 2 a 5 do artigo 72.º do Código do IRS, no final dos prazos de duração dos mesmos ou das
o n.º 18 deste artigo determina que nos casos em que ocorre suas renovações”;
a cessação destes contratos antes de decorridos os prazos de (Continua na pág. seguinte)
290 Boletim do Contribuinte
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de capitalização. Para este efeito, foram criados os 8.8 - Quadro 14A.2 – Rendimentos de anos anteriores
seguintes campos: incluídos no Quadro 4 – Rendimentos de anos anteriores
- “Campos 5013/5037 – Valor de realização reinvestido, – Opção pelo regime do n.º 3 do artigo 74.º do CIRS
no prazo de 6 meses, no ano da declaração após a Na sequência das alterações introduzidas ao n.º 3 do artigo
data de alienação”; 74.º do Código do IRS, passou a ser permitido que relativamente
- “Campos 5014/5038 – Valor de realização reinvestido, aos rendimentos pagos ou colocados à disposição num ano mas
no prazo de 6 meses, no ano seguinte após a data de imputáveis a anos anteriores e que respeitem até ao 5.º ano anterior
alienação”. ao do pagamento ou da colocação à disposição, os contribuintes
optem por declarar esses rendimentos nas modelo 3 dos anos a
8.5 - Quadro 5A1 - Reinvestimento do valor de realização
que respeitam, mediante a entrega de declarações de substituição
de imóvel destinado a habitação própria e permanente –
desses mesmos anos, não sendo os mesmos tributados no ano
Identificação matricial do imóvel objeto de reinvestimento
em que foram pagos ou colocados à disposição.
(no território nacional)
Para o efeito, devem os contribuintes declarar o total dos
Em consequência das alterações ao Quadro anterior, foi
rendimentos dos anos anteriores, na declaração do ano em que
criado este Quadro, autonomizando-se a identificação dos
os rendimentos foram pagos ou colocados à disposição, no
imóveis em que foi concretizado o reinvestimento, quando
Quadro 14.A, o qual está desdobrado em dois, o “Q.14.A.1 –
efetivado em território português.
Incrementos Patrimoniais de anos anteriores (n.º 1 do artigo 74.º
A Tabela com a enunciação dos Estados membros da União
do CIRS)” e o “Q.14.A.2 – Incrementos Patrimoniais de anos
Europeia ou do EEE constam agora das instruções do Rosto
anteriores - Opção pelo Regime do n.º 3 do art.º 74.º do CIRS”.
da Declaração modelo 3.
Assim, caso o contribuinte pretenda exercer a sua opção pelo
8.6 - Quadro 5A2 – Reinvestimento do valor de realiza- regime previsto no n.º 3 do artigo 74.º do Código do IRS, deve
ção de imóvel destinado a habitação própria e permanente formalizar essa opção preenchendo o Q.14.A.2 da declaração
– Informação relativa à aquisição de um contrato de seguro, do ano em que os rendimentos foram pagos ou colocados à
de uma adesão individual a um fundo e pensões aberto ou a disposição, devendo os rendimentos serem declarados por ano
contribuição para o regime público de capitalização a que respeitam (uma linha por cada ano), com o respetivo có-
Na sequência das alterações ao n.º 7 do artigo 10.º do digo de rendimento, com a identificação do NIF das entidades
Código do IRS, introduzidas pela Lei n.º 71/2018, de 31 de pagadoras, o titular dos mesmos e as correspondentes retenções
dezembro, tornou-se ainda necessário obter informação relativa na fonte, contribuições e quotizações sindicais.
aos produtos financeiros em que foi concretizado o reinvesti- O preenchimento em simultâneo dos Quadros 14.A.1 e
mento, tendo sido criado, para o efeito, o Quadro 5A2, bem 14.A.2 só pode verificar-se quando, no ano a que respeita a
como 3 códigos para identificar o tipo de contrato em que se declaração, forem pagos ou colocados à disposição rendimentos
concretizou o reinvestimento, a saber: respeitantes até ao quinto ano imediatamente anterior (os quais
- “Código 01 – Aquisição de um contrato de seguro”; podem ser declarados no Q.14.A.2) e rendimentos respeitantes
- “Código 02 – Adesão individual a um fundo de pensões a anos anteriores a esse ou rendimentos litigiosos, neste último
aberto”; caso independentemente do período/ano a que respeitem (os
- “Código 03 – Contribuição para o regime público de quais só podem ser declarados no Q. 14.A.1).
capitalização”.
Neste Quadro deve ser indicado o campo do Quadro 5A 9 – ANEXO H – BENEFÍCIOS FISCAIS E DEDUÇÕES
onde foi declarado o valor reinvestido (campos 5013/5037 e 9.1 - Quadro 6B – Benefícios fiscais e despesas relativas
5014/5038), bem como o(s) respetivo(s) titular(es) do direito a pessoas com deficiência
ao reinvestimento, que são os titulares do bem imóvel alienado Nos termos do artigo 294.º da Lei n.º 71/2018, de 31 de
e do correspondente rendimento, na respetiva parte. dezembro, os donativos atribuídos por pessoas singulares a
Para além da identificação do tipo de contrato celebrado favor da Estrutura de Missão para as Comemorações do V
com os códigos supraidentificados, deve ainda declarar-se a Centenário da Circum-Navegação comandada pelo navegador
data do contrato e respetivos valores, o NIF da entidade, ou português Fernão de Magalhães (2019-2022), beneficiam do
o Código de País e Número de Identificação Fiscal da UE ou regime previsto no artigo 62.º-B do Estatuto dos Benefícios
EEE, onde foram aplicados os valores para concretização do Fiscais. De modo a permitir a identificação destes donativos
reinvestimento. Deve também ser identificado o beneficiário foram criados 2 novos códigos:
do contrato de seguro ou da adesão individual a um fundo de - “Código 632 - Comemorações do V Centenário da Cir-
pensões aberto, ou ainda da contribuição para o regime público cum-Navegação – Donativos concedidos à Estrutura
de capitalização, devendo, para o efeito, utilizar-se os códigos de Missão das referidas comemorações (artigo 294.º da
definidos para o Q.4. Lei n.º 71/2018, de 31 de dezembro – OE para 2019)
8.7 - Quadro 9D – Alienação onerosa de partes sociais – Anos de 2019-2022”;
e outros valores mobiliários [art.º 10.º, n.º 1, al. b), do - “Código 633 - Comemorações do V Centenário da
CIRS] – Incentivos à recapitalização das empresas (art.º Circum-Navegação – contratos plurianuais – Dona-
43.º-B, do EBF) tivos concedidos à Estrutura de Missão das referidas
Aperfeiçoou-se o Quadro com a criação da coluna “% comemorações (artigo 294.º da Lei n.º 71/2018, de 31
de part.” para indicação da percentagem de participação na de dezembro – OE para 2019) – Anos de 2019-2022”.
sociedade. (Continua na pág. seguinte)
292 Boletim do Contribuinte
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do artigo 41.º-B do Estatuto dos Benefícios Fiscais até ao 5.º ano anterior ao do pagamento ou da colocação à
(código 662, do quadro 6C)”. disposição, os contribuintes optem por declarar esses rendi-
Também decorrente da necessidade de indicação do país mentos nas declsrações modelo 3 dos anos a que respeitam,
da UE ou do EEE onde se situa o imóvel destinado à habi- mediante a entrega de declarações de substituição desses
tação permanente, aperfeiçoou-se este Quadro criando-se mesmos anos, não sendo os mesmos tributados no ano em
uma coluna para indicar o “código do país” e eliminando o que foram pagos ou colocados à disposição.
anterior campo na parte final do quadro 7. Para o efeito, devem os contribuintes declarar o total
10 – ANEXO I – RENDIMENTOS DE HERANÇA dos rendimentos dos anos anteriores na declaração do ano
INDIVISA em que os rendimentos foram pagos ou colocados à dispo-
sição, quer nos Quadros 4A, 5A, 6A, 7A, 8A ou 9.1B quer
10.1 – Regime simplificado – anexo B no Quadro 10, o qual foi desdobrado em dois subquadros,
Corrigiu-se no impresso a gralha ortográfica na desig- o “Q.10.A – Rendimentos de anos anteriores incluídos nos
nação do campo 513. Quadros 4, 5, 6, 7, 8 ou 9.1B” e o novo “Q.10.B – Rendi-
mentos de anos anteriores – Opção pelo Regime do n.º 3 do
11 – ANEXO J – RENDIMENTOS OBTIDOS NO art.º 74.º do CIRS”.
ESTRANGEIRO Assim, caso o contribuinte pretenda exercer a sua opção
11.1 Quadro 4D – Regime aplicável a ex-residentes pelo regime previsto no n.º 3 do artigo 74.º do Código do
(art.º 12.º-A do CIRS) IRS, deve formalizar essa opção preenchendo o Q.10.B da
Na sequência do aditamento do artigo 12.º-A ao Código declaração do ano em que os rendimentos foram pagos ou
do IRS, pela Lei n.º 71/2018, de 31 de dezembro, aplicá- colocados à disposição, devendo os rendimentos ser decla-
vel aos rendimentos de trabalho dependente auferidos por rados por ano a que respeitam (uma linha por cada ano),
ex-residentes no primeiro ano em que o sujeito passivo indicando o campo de rendimento e respetivo Quadro deste
reúna os requisitos previstos no seu nº 1 e nos quatro anos anexo, com a identificação do NIF das entidades pagadoras,
seguintes, há a necessidade de identificar o ano em que o as correspondentes retenções na fonte e contribuições para
titular dos rendimentos se tornou residente em Portugal regimes de proteção social e imposto pago no estrangeiro.
(2019 ou 2020), tendo, para o efeito, sido criado o quadro O preenchimento em simultâneo dos Quadros 10.A e 10.B
4D “Regime fiscal aplicável a ex-residentes (artigo 12.º- A só pode verificar-se quando, no ano a que respeita a decla-
do CIRS)”, e elaboradas em conformidade as instruções de ração, forem pagos ou colocados à disposição rendimentos
preenchimento. respeitantes até ao quinto ano imediatamente anterior (os
quais podem ser declarados no Q.10.B) e rendimentos res-
11.2 Quadro 6B – Informações complementares para peitantes a anos anteriores a esse ou rendimentos litigiosos,
a categoria B neste último caso independentemente do período/ano a que
Com o desdobramento do código “B08 - Rendimentos respeitem (os quais só podem ser declarados no Q.10.A).
de artistas e desportistas”, ocorrida no ano passado, nos
códigos B10 e B11, procedeu-se ao correspondente ajusta- 12 – ANEXO L – RESIDENTES NÃO HABITUAIS
mento no código B03 no que se refere ao “tipo/natureza do
12.1 Quadro 5 – Rendimentos obtidos no estrangeiro
rendimento” e ao “descritivo”, eliminando-se a referência
(anexo J)
ao código B08, o qual apenas é aplicável para os anos de
2017 e anteriores, sendo essa referência substituída pelos Neste Quadro, procedeu-se ao ajustamento da primeira
atuais códigos B10 e B11 a serem utilizados nos anos de coluna para possibilitar a inserção da identificação completa,
rendimentos de 2018 e seguintes. quer do campo, quer do Quadro do anexo J, a que se reporta
a respetiva informação deste Quadro 5 do anexo L, devendo,
11.3 Quadro 8A – Rendimentos de capitais (categoria assim, indicar-se o(s) quadro(s) 4A e/ou 6A e o respetivo
E) campo do anexo J, no qual foi declarado o rendimento ob-
Em virtude da renumeração de grande parte dos números tido no estrangeiro correspondente à atividade de elevado
do artigo 72.º do Código do IRS, introduzida pela Lei nº valor acrescentado.
3/2019, de 9 de janeiro, em consequência do novo regime
aplicável aos rendimentos prediais decorrentes de contratos (Ofício Circulado nº 20220/2020, de 26.3.2020, Gabinete da
de longa duração, procedeu-se ao ajustamento dos descritivos Subdiretora-Geral do IR e das Relações Internacionais, da AT)
dos códigos E21, E22 e E99.
11.4 - Quadro 10B – Rendimentos de anos anteriores N.R. 1 - Chamamos a atenção dos interessados para informações
incluídos nos Quadros 4, 5, 6, 7, 8 ou 9.1B – Rendimen- que temos vindo a publicar nos últimos números do Boletim do Con-
tribuinte, nomeadamente quanto à entrega das declarações modelo 3,
tos de anos anteriores – Opção pelo regime do n.º 3 do
bem como quanto a deduções e outros benefícios ou isenções aplicá-
artigo 74.º do CIRS veis aos rendimentos auferidos em 2019 (Boletim do Contribuinte,
Na sequência das alterações introduzidas ao n.º 3 do artigo 2020, págs. 161 a 163 e 236 a 243).
74.º do Código do IRS, passou a ser permitido que, relati- 2 - Com o próximo número do Boletim do Contribuinte serão
vamente aos rendimentos pagos ou colocados à disposição publicados mais esclarecimentos práticos relativamente à declaração
num ano mas imputáveis a anos anteriores e que respeitem modelo 3 do IRS.
294 Boletim do Contribuinte
ABRIL 2020 - Nº 8
natural e biocombustíveis é totalmente dedutível:”
RESOLUÇÕES Esta alteração vem permitir a dedução do imposto su-
portado na aquisição de gasolina para consumo nos veículos
ADMINISTRATIVAS ou máquinas referidos nas subalíneas da alínea b) citada, em
concreto nos seguintes:
i) Veículos pesados de passageiros;
ii) Veículos licenciados para transportes públicos, exce-
IVA tuando-se os rent-a-car;
iii) (…) máquinas que possuam matrícula atribuída pelas
Orçamento do Estado para 2020 autoridades competentes, desde que, em qualquer dos
casos, não sejam veículos matriculados2;
Alterações ao Código do IVA iv) Tratores com emprego exclusivo ou predominante na
e legislação complementar realização de operações culturais inerentes à atividade
agrícola;
Foi publicada no Diário da República, I.ª Série, n.º 64, v) Veículos de transporte de mercadorias com peso superior
de 31 de março, a Lei n.º 2/2020 que aprova o Orçamento do a 3500 kg.
Estado para 2020 (OE2020), introduzindo alterações ao Código Continua, portanto, a não ser dedutível o imposto suportado
do IVA, à lista I que lhe é anexa e à legislação complementar. na aquisição de gasolina para consumo de outros veículos ou
Tendo em vista a clarificação das alterações mais signi- máquinas, designadamente as viaturas de turismo3 que não
ficativas, procede-se à divulgação das presentes instruções. sejam licenciadas para transportes públicos.
PARTE I – CÓDIGO DO IVA E LISTA I ANEXA 2.2 É aditada a alínea h) ao n.º 2 do artigo 21.º, com a
A - Alterações ao Código do IVA seguinte redação:
“h) Despesas respeitantes a eletricidade utilizada em viaturas
1. Artigo 9.º elétricas ou híbridas plug-in.”
1.1 A alínea 1) do artigo 9.º passa a ter a seguinte redação: Passa a ser dedutível o imposto suportado na aquisição de
“1) As prestações de serviços efetuadas no exercício das eletricidade utilizada em viaturas elétricas ou híbridas plug-
profissões de médico, odontologista, psicólogo, parteiro, en- -in, ainda que as mesmas sejam classificadas como viaturas
fermeiro e outras profissões paramédicas;” de turismo4, quando utilizadas no exercício de uma atividade
Com a alteração aqui preconizada, a alínea 1) do artigo tributada.
9.º passa a abranger as prestações de serviços efetuadas no
exercício da profissão de psicólogo vertendo, assim, na letra 3. Artigo 53.º
da lei o entendimento que vem sendo propugnado pela Auto- O n.º 1 do artigo 53.º passa a ter a seguinte redação:
ridade Tributária e Aduaneira desde o início da vigência do “1 – Beneficiam da isenção do imposto os sujeitos passivos
Código do IVA1. que, não possuindo nem sendo obrigados a possuir contabili-
São, assim, isentas do imposto as prestações de serviços dade organizada para efeitos do IRS ou IRC, nem praticando
efetuadas por psicólogos no âmbito da psicologia clínica, sendo operações de importação, exportação ou atividades conexas,
excluídos os atos ligados ao ensino, seleção e recrutamento nem exercendo atividade que consista na transmissão dos
de pessoal, testes psicotécnicos ou funções relacionadas com bens ou prestação dos serviços mencionados no anexo E do
a organização do trabalho. presente Código, não tenham atingido, no ano civil anterior,
1.2 É aditada a alínea 38) ao artigo 9.º, com a seguinte um volume de negócios superior a 12 500 €.”
redação: Não obstante, o n.º 2 do artigo 337.º da Lei do OE2020
“38) As prestações de serviços efetuadas por intérprete de determina que, em 2020, o montante previsto no n.º 1 do artigo
língua gestual portuguesa.”, passando a abranger as prestações 53.º é de € 11.000.
de serviços de interpretação da língua gestual portuguesa. Considerando que, por força do disposto na alínea a) do
n.º 2 do artigo 58.ºdo Código do IVA, a alteração de enqua-
2. Artigo 21.º dramento dos sujeitos passivos que em 2019 ultrapassaram o
2.1 A alínea b) do n.º 1 do artigo 21.º passa a ter a seguinte limiar previsto no artigo 53.º ocorreu durante o mês de janeiro
redação: de 2020 e que a Lei do OE2020 só veio a entrar em vigor no
“b) Despesas respeitantes a combustíveis normalmente dia 1 de abril, não prevendo um dispositivo que afaste ou
utilizáveis em viaturas automóveis, com exceção das substitua os efeitos daquele prazo neste ano, a norma prevista
aquisições de gasóleo, de gases de petróleo liquefeitos no n.º 2 do artigo 337.º da Lei do OE2020 não tem aplicação
(GPL), gás natural e biocombustíveis, cujo imposto é
dedutível na proporção de 50%, a menos que se trate
dos bens a seguir indicados, caso em que o imposto 2. Ver, na parte aplicável, o Ofício-Circulado n.º 30142/2013, de 21
de fevereiro, da Direção de Serviços do IVA.
relativo aos consumos de gasóleo, gasolina, GPL, gás
3. De acordo com a definição prevista na alínea a) do n.º 1 do artigo
21.º do Código do IVA.
1. Cf. Ofício-Circulado n.º 904/85, de 29 de maio, da então Direção 4. De acordo com a definição prevista na alínea a) do n.º 1 do artigo
de Serviços de Conceção e Administração do IVA. 21.º do Código do IVA.
(Continua na pag. seguinte)
Boletim do Contribuinte 295
ABRIL 2020 - Nº 8
prática a esses sujeitos passivos. e Aduaneira no prazo máximo de quatro meses, findo o qual
Com efeito, os sujeitos passivos que em 2019 obtiveram se considera indeferido.”
um volume de negócios superior a € 10.000 procederam, ou É, assim, reduzido de oito para quatro meses o prazo con-
deveriam ter procedido, à necessária alteração do enquadra- cedido à Autoridade Tributária e Aduaneira para apreciar os
mento para o regime normal em janeiro, face às disposições pedidos de autorização prévia apresentados nos termos do n.º 1
legais em vigor à altura, encontrando-se a liquidar IVA nas do artigo 78.º-B, relativos a créditos considerados de cobrança
operações ativas que lhes confere o direito à dedução do im- duvidosa a que se refere a alínea a) do n.º 2 do artigo 78.º-A.
posto suportado nas operações passivas, que realizam desde Findo este prazo sem que tenham sido apreciados, os
1 de fevereiro. pedidos de autorização prévia consideram-se:
Assim, são válidos os enquadramentos no regime normal – Indeferidos – se de montante igual ou superior a € 150.000,
do imposto decorrentes da obrigação de apresentação de uma IVA incluído, por fatura;
declaração de alterações durante o mês de janeiro de 2020 pelos – Deferidos – se de montante inferior a € 150.000, IVA
sujeitos passivos que em 2019 se encontravam enquadrados no incluído, por fatura5.
regime especial de isenção previsto no artigo 53.º e obtiveram
6. Artigo 78.º-D, n.ºs 1, 2 e 3
um volume de negócios superior a € 10.000.
Os n.ºs 1, 2 e 3 do artigo 78.º-D passam a ter a seguinte
Afigura-se, também, que aos sujeitos passivos que tenham
redação:
iniciado a sua atividade entre 1 de janeiro e 31 de março de 2020
“1 – A identificação da fatura relativa a cada crédito de
e que, nos termos do n.º 3 do artigo 53.º, tenham estimado um
cobrança duvidosa, a identificação do adquirente, o valor da
volume de negócios superior a € 10.000, ficando enquadrados
fatura e o imposto liquidado, a realização de diligências de
no regime normal de tributação, não é possível a aplicação da
cobrança por parte do credor e o insucesso, total ou parcial, de
norma prevista no n.º 2 do artigo 337.º da Lei do OE2020, uma
tais diligências, bem como outros elementos que evidenciem
vez que, à data da sua entrada em vigor, realizam já operações
a realização das operações em causa, devem encontrar-se do-
ativas tributadas, conferindo o direito à dedução do imposto
cumentalmente comprovados e ser certificados nos seguintes
suportado nas suas operações passivas.
termos:
Deve, assim, concluir-se que o montante de € 11.000 previsto
a) Por revisor oficial de contas ou contabilista certificado
no n.º 2 do artigo 337.º da Lei do OE2020 se aplica apenas
independente, nas situações em que a regularização de
aos sujeitos passivos que iniciem a sua atividade a partir de
imposto não exceda 10 000 € por declaração periódica;
1 de abril de 2020, observando o disposto no n.º 3 do artigo
b) Exclusivamente por revisor oficial de contas, nas res-
53.º do Código do IVA.
tantes situações.
O limiar de € 12.500 será aplicável no ano 2021, com
2 – A certificação por revisor oficial de contas ou por con-
referência ao volume de negócios atingido em 2020.
tabilista certificado independente prevista no número anterior
4. Artigo 78.º-A é efetuada para cada um dos documentos e períodos a que
A alínea a) do n.º 2 do artigo 78.º-A passa ter a seguinte se refere a regularização e até à entrega do correspondente
redação: pedido, sob pena de o pedido de autorização prévia não se
“a) O crédito esteja em mora há mais de 12 meses desde considerar apresentado, devendo a certificação ser feita, no
a data do respetivo vencimento e existam provas objetivas de caso da regularização dos créditos não depender de pedido de
imparidade e de terem sido efetuadas diligências para o seu autorização prévia, até ao termo do prazo estabelecido para
recebimento;” a entrega da declaração periódica ou até à data de entrega da
É, assim, reduzido para 12 meses o período findo o qual, mesma, quando esta ocorra fora do prazo.
de acordo com o disposto na norma, os créditos podem ser 3 – O revisor oficial de contas ou o contabilista certificado
considerados de cobrança duvidosa. independente devem, ainda, certificar que se encontram verifi-
Os créditos que, à data da entrada em vigor da Lei do cados os requisitos legais para a dedução do imposto respeitante
OE2020, se encontravam em mora há menos de 24 meses, a créditos considerados incobráveis, atento o disposto no n.º
mas há mais de 12 meses contados desde o momento em que 4 do artigo 78.º-A.”
se verificou o respetivo vencimento, passam, naquela data (1 A comprovação e certificação dos elementos e diligências
de abril), a ser considerados créditos de cobrança duvidosa, respeitantes a cada crédito de cobrança duvidosa e, bem assim,
verificados que sejam os restantes requisitos para o efeito. a certificação de que se encontram verificados os requisitos
Atendendo a que o n.º 1 do artigo 78.º-B estabelece o prazo legais para a dedução do imposto respeitante a créditos consi-
de seis meses, contados a partir da data em que os créditos derados incobráveis abrangidos pelo n.º 4 do artigo 78.º-A, até
sejam considerados de cobrança duvidosa, para apresentação de aqui asseguradas em exclusivo por revisor oficial de contas,
pedido de autorização prévia com vista à dedução do imposto passam a poder ser também efetuadas por contabilista certifi-
a eles associado, deve considerar-se que, no caso previsto no cado independente, desde que, relativamente aos créditos de
parágrafo anterior, este prazo se inicia na data da entrada em cobrança duvidosa, a correspondente regularização do imposto
vigor da Lei do OE2020, ou seja, no dia 1 de abril. não exceda € 10.000 por declaração periódica.
5. Artigo 78.º-B
O n.º 2 do artigo 78.º-B passa a ter a seguinte redação:
“2 – Sem prejuízo do disposto no n.º 4, o pedido de auto- 5. Neste caso, a Autoridade Tributária e Aduaneira tem a faculdade
rização prévia deve ser apreciado pela Autoridade Tributária de controlar a legalidade da pretensão do sujeito passivo.
(Continua na pag. seguinte)
296 Boletim do Contribuinte
ABRIL 2020 - Nº 8
O âmbito de aplicação da verba é alargado às entradas em
RESOLUÇÕES exposições, jardins zoológicos, botânicos e aquários públicos,
que não beneficiem da isenção prevista na alínea 13) do artigo
ADMINISTRATIVAS 9.º do Código do IVA.
A verba deixa de ter no seu âmbito de aplicação os espetá-
culos de tauromaquia, os quais passam a estar sujeitos à taxa
normal do imposto.
(Continuação da pág. anterior) C – Aditamento à lista I anexa ao Código do IVA
B - Alteração à lista I anexa ao Código do IVA São aditadas à lista I anexa ao Código as verbas 2.34 e
As verbas 2.10, 2.28 e 2.32 da lista I anexa ao Código do 2.35, com as seguintes redações:
IVA passam a ter a seguinte redação: “2.34 – As prestações de serviços que consistam em
“2.10 – Utensílios e outros equipamentos exclusiva ou proporcionar a visita, guiada ou não, a edifícios classifica-
principalmente destinados a operações de socorro e salvamento dos de interesse nacional, público ou municipal e a museus
adquiridos por associações humanitárias e corpos de bombei- que cumpram os requisitos previstos no artigo 3.º da Lei n.º
ros, bem como pelo Instituto de Socorros a Náufragos, pelo 47/2004, de 19 de agosto, com exclusão dos fins lucrativos,
SANAS – Corpo Voluntário de Salvadores Náuticos e pelo e que não beneficiem da isenção prevista no n.º 13 do artigo
Instituto Nacional de Emergência Médica, IP.” 9.º do Código do IVA.
A alteração a esta verba reside na substituição da expres- Esta verba vem estabelecer a aplicação da taxa reduzida do
são “corporações de bombeiros” pelo conceito de “corpo de imposto a visitas a edifícios classificados de interesse público,
bombeiros” previsto no Decreto-Lei n.º 241/2007, de 21 de nacional ou municipal, bem como a museus que cumpram os
junho6, visando esclarecer que a taxa reduzida do imposto é requisitos previstos no artigo 3.º da Lei n.º 47/2004, de 19 de
aplicável às aquisições efetuadas por corpos de bombeiros, agosto, que não beneficiem da isenção prevista na alínea 13)
independentemente de os mesmos serem detidos por entidade do artigo 9.º do Código do IVA e, ainda, a instituições similares
pública ou privada, designadamente por um município ou por com fins lucrativos, desde que reúnam os demais requisitos
uma associação humanitária de bombeiros. previstos no artigo 3.º da citada lei.
“2.28 – As prestações de serviços de assistência domiciliária “2.35 – Águas residuais tratadas.”
a crianças, idosos, toxicodependentes, doentes ou deficientes, Passa a aplicar-se a taxa reduzida do imposto às águas
bem como as prestações de serviços de teleassistência a idosos residuais tratadas.
e a doentes crónicos, prestados ao utente final ou a entidades PARTE II – LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR
públicas ou privadas.” Decreto-Lei n.º 84/2017 – regula o benefício a conceder a
A taxa reduzida passa a ser aplicada às prestações de certas entidades de interesse público através da restituição total
serviços de teleassistência a idosos e a doentes crónicos, inde- ou parcial do montante equivalente ao imposto sobre o valor
pendentemente da entidade a quem as mesmas são faturadas. acrescentado (IVA) suportado em determinadas aquisições de
“2.32 – Entradas em espetáculos de canto, dança, música, bens e serviços.
teatro, cinema, circo, entradas em exposições, entradas em São alterados os artigos 1.º, 2.º, 3.º e 6.º do Decreto-Lei, no
jardins zoológicos, botânicos e aquários públicos, desde que sentido de incluir no seu âmbito as entidades sem fins lucrativos
não beneficiem da isenção prevista no n.º 13 do artigo 9.º do do sistema nacional de ciência e tecnologia e o Instituto da
Código do IVA, excetuando-se as entradas em espetáculos de Conservação da Natureza e das Florestas, I. P. .
caráter pornográfico ou obsceno, como tal considerados na (Ofício Circulado nº 30219/2020, de 2.4.2020, da Área de Gestão
legislação sobre a matéria.” Tributária - IVA, da AT)
N.R. 1 - A Lei nº 2/2020, de 31 de março, é publicada em Suple-
mento ao presente número do Boletim do Contribuinte.
6. Define o regime jurídico aplicável aos bombeiros portugueses 2 - Sobre as diversas alterações fiscais provocadas pela Lei do OE
no território nacional, sem prejuízo das competências dos órgãos de para 2020, os interessados podem consultar a informação publicada
governo próprio das regiões autónomas. no último número, pág. 244 e seguintes.
ARTIGO 1.º
Objeto
LEGISLAÇÃO A presente portaria adota medidas excecionais, decorrentes
da epidemia COVID-19, relativas às formalidades aplicáveis
à produção, armazenagem e comercialização, com isenção do
imposto, de álcool destinado aos fins previstos no n.º 3 do artigo
67.º do Código dos Impostos Especiais de Consumo (CIEC).
Impostos Especiais de Consumo
ARTIGO 2.º
Epidemia COVID-19 Procedimento excecional de produção, armazenagem e
comercialização de álcool
Isenção do imposto de álcool
1 - A título excecional, as operações de produção e arma-
Medidas excecionais relativas às formalidades zenagem de álcool, em regime de suspensão do imposto, bem
aplicáveis à produção, armazenagem como as operações de desnaturação, podem ter lugar fora de
um entreposto fiscal, desde que autorizado previamente pela
e comercialização de álcool em regime estância aduaneira competente.
de suspensão do imposto 2 - Para efeitos do número anterior, as operações nele refe-
(nº 3 do artigo 67º do Código dos Impostos ridas devem ser precedidas da apresentação de uma declaração
Especiais de Consumo) junto da estância aduaneira competente, com indicação do
local onde se irá realizar a operação, a espécie e o volume de
Portaria n.º 89/2020 álcool a produzir ou desnaturar e, quando aplicável, a espécie
de 7 de abril e quantidade de desnaturante a utilizar.
3 - A título excecional, os depositários autorizados ou
(in DR nº 69/2020, I Série, de 07.04.2020) destinatários registados autorizados a produzir, transformar,
deter, receber ou expedir, consoante o caso, outros produtos
Na sequência da emergência de saúde pública ocasionada pela sujeitos a impostos especiais de consumo diversos do álcool,
epidemia da doença COVID-19, foi decretado, no dia 18 de março podem efetuar as referidas operações com álcool, desde que
de 2020, o estado de emergência em Portugal, através do Decreto do previamente autorizado pela estância aduaneira competente.
Presidente da República n.º 14-A/2020, de 18 de março, cuja execução 4 - O disposto no número anterior é aplicável, com as
foi regulamentada pelo Decreto n.º 2-A/2020, de 20 de março de 2020. devidas adaptações, aos operadores económicos com estatuto
A declaração do estado de emergência foi, no passado dia 2 de de utilizadores isentos.
abril de 2020, renovada pelo Decreto do Presidente da República n.º 5 - Excecionalmente, podem ainda ser ajustadas, em função
17-A/2020, de 2 de abril, cuja execução foi regulamentada pelo Decreto das necessidades, as regras relativas à embalagem, rotulagem
n.º 2-B/2020, de 2 de abril. e comercialização de álcool, desde que garantida a rotulagem
A situação excecional exige a aplicação de medidas extraordinárias
adequada, em função dos riscos do produto, designadamente
e urgentes com vista a prevenir a transmissão do vírus e proteger a saúde
físico-químicos, toxicológicos e ambientais.
pública. Neste contexto, torna-se imperioso assegurar a produção e forneci-
6 - Para efeitos do presente artigo, as estâncias aduaneiras
mento de álcool, designadamente para fins industriais ou fins terapêuticos
e sanitários, bem como a disponibilização no mercado, nesta fase crítica,
devem proceder ao registo das respetivas autorizações e comu-
de produtos essenciais, como o álcool gel e outros antisséticos. nicar de imediato as mesmas ao interessado, por via expedita.
O Código dos Impostos Especiais de Consumo, aprovado pelo De-
creto-Lei n.º 73/2010, de 21 de junho, prevê a isenção do imposto para ARTIGO 3.º
o álcool utilizado em determinados fins, designadamente industriais, Procedimento excecional de desnaturação
destinado a consumo próprio dos hospitais e demais estabelecimentos 1 - O álcool destinado aos fins previstos no n.º 3 do artigo
de saúde, ou destinado a fins terapêuticos e sanitários. 67.º do CIEC pode a título excecional ser objeto de desnatura-
Para efeitos de isenção do imposto, o álcool utilizado em fins ção através de procedimento diverso do previsto nos termos da
industriais deve ser objeto de desnaturação, através dos desnaturantes legislação nacional aplicável, desde que previamente autorizado
previstos na Portaria n.º 1/93, de 2 de janeiro, ou, em se tratando de pela estância aduaneira competente.
fins terapêuticos e sanitários, dos desnaturantes previstos na Portaria 2 - Em derrogação do disposto no número anterior, o álcool
n.º 968/98, de 16 de novembro.
pode excecionalmente não ser desnaturado, em caso de rotura
Em face da situação de exceção, e tendo em vista salvaguardar a
de mercado, ou quando esta se revele iminente, desde que des-
saúde pública, importa agilizar os procedimentos e regras em vigor,
tinado a um dos fins previstos no n.º 3 do artigo 67.º do CIEC,
assegurando que o benefício da isenção do imposto se aplica à produção
e comercialização do álcool sempre que utilizado nos termos do n.º
mediante prévia autorização da estância aduaneira competente.
3 do artigo 67.º do Código, sem prejuízo do controlo e prevenção da 3 - Para efeitos do presente artigo, a autorização a emitir pelas
fraude fiscal e aduaneira. estâncias aduaneiras fica dependente de parecer favorável da
É conferido carácter temporário às medidas constantes da presente Direção-Geral da Saúde ou da Direção-Geral da Alimentação e
portaria. Veterinária, em função do tipo de produto e dos fins a que se destina.
Assim: ARTIGO 4.º
Manda o Governo, pelos Secretários de Estado Adjunto e da Eco- Utilização de álcoois
nomia, dos Assuntos Fiscais e da Saúde, ao abrigo do n.º 3 do artigo
67.º e dos nºs 1, 4 e 5 do artigo 68.º do Código dos Impostos Especiais A utilização de álcoois, com exceção de álcool etílico, em
de Consumo, o seguinte: fins terapêuticos ou sanitários, nomeadamente para produção
(Continua na pág. seguinte)
298 Boletim do Contribuinte
ABRIL 2020 - Nº 8
ARTIGO 5.º
Vigência
LEGISLAÇÃO
A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da
sua publicação e vigora até terminar o estado de emergência.
DA UNIÃO Já disponível
3ª EDIÇÃO 2019
Inclui as alterações operadas pelos seguintes diplomas:
• Lei nº 98/2019, de 4.9
• Lei nº 118/2019, de 17.9
• Lei nº 119/2019, de 18 .9
Protocolo com STI e APIT. Solicito envio de referência de multibanco para o email ____________________________________________
Para o efeito envio cheque/vale nº , s/ o , no valor de € ,
223 399 400 Solicito o envio à cobrança. (Acrescem 4€ para despesas de envio e cobrança).
ASSINATURA
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4000-263 PORTO
Boletim do Contribuinte 299
ABRIL 2020 - Nº 8
cais, nos termos do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de
novembro, o seguinte:
LEGISLAÇÃO ARTIGO 1.º
Objeto
ARTIGO 3.º
A declaração modelo 30 destina-se a dar cumprimento à obriga- Entrada em vigor
ção declarativa a que se refere a alínea a) do n.º 7 do artigo 119.º do
Código do IRS e o artigo 128.º do Código do IRC. A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da
Para que se possa dar cabal cumprimento aos compromissos sua publicação.
internacionais assumidos por Portugal em matéria de cooperação
administrativa no domínio da fiscalidade, mostra-se necessário in-
troduzir alterações nas instruções de preenchimento da declaração ARTIGO 4.º
modelo 30, aprovadas pela Portaria n.º 332-A/2015*, de 5 de outubro, Norma revogatória
designadamente no que se refere à Tabela I referente aos códigos dos
regimes de tributação, introduzindo-se, deste modo, um novo código São revogadas as instruções de preenchimento da decla-
respeitante a rendimentos de fundos de poupança-reforma, planos de ração modelo 30 aprovadas pela Portaria n.º 332-A/2015, de
poupança reforma ou pagamentos efetuados no âmbito do regime 5 de outubro.
público de capitalização.
Assim: N.R. * A Portaria nº 332-A/2015, de 5.10, agora revogado, foi
Manda o Governo, pelo Secretário de Estado dos Assuntos Fis- transcrito no Bol. do Contribuinte, 2015, pág. 776.
MODELO 30
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
ARTIGO 11.º
(Continuação da pág. anterior)
Suspensão, redução ou isenção de renda devidas a entida-
2 - O disposto no número anterior não se aplica às rendas que des públicas
se vençam na data prevista no artigo 14.º, podendo em tal caso a
1 - Sem prejuízo do disposto nos artigos anteriores, as en-
notificação ser feita até 20 dias após a data de entrada em vigor
tidades públicas com imóveis arrendados ou cedidos sob outra
da presente lei.
forma contratual podem, durante o período de vigência da presente
CAPÍTULO III lei, reduzir as rendas aos arrendatários que tenham, comprova-
Arrendamento não habitacional damente, uma quebra de rendimentos superior a 20 % face aos
ARTIGO 7.º rendimentos do mês anterior ou do período homólogo do ano
Quebra de rendimentos dos arrendatários não habitacionais anterior, quando da mesma resulte uma taxa de esforço superior
a 35 % relativamente à renda.
O presente capítulo aplica-se: 2 - O disposto no número anterior não se aplica àqueles que
a) Aos estabelecimentos abertos ao público destinados a ati- sejam beneficiários de regimes especiais de arrendamento ha-
vidades de comércio a retalho e de prestação de serviços bitacional ou de renda, como o arrendamento apoiado, a renda
encerrados ou que tenham as respetivas atividades suspen- apoiada e a renda social.
sas ao abrigo do Decreto n.º 2-A/2020, de 20 de março, ou 3 - As entidades públicas com imóveis arrendados ou cedidos
por determinação legislativa ou administrativa, nos termos sob outra forma contratual podem isentar do pagamento de ren-
previstos no Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março, na da os seus arrendatários que comprovem ter deixado de auferir
sua redação atual, ou ao abrigo da Lei de Bases da Proteção quaisquer rendimentos após 1 de março de 2020.
Civil, aprovada pela Lei n.º 27/2006, de 3 de julho, na sua 4 - As entidades públicas com imóveis arrendados ou cedidos
redação atual, da Lei de Bases da Saúde, aprovada pela Lei sob outra forma contratual podem estabelecer moratórias aos
n.º 95/2019, de 4 de setembro, ou de outras disposições seus arrendatários.
destinadas à execução do estado de emergência, incluindo
nos casos em que estes mantenham a prestação de ativida- CAPÍTULO V
des de comércio eletrónico, ou de prestação de serviços à Disposições complementares
distância ou através de plataforma eletrónica;
b) Aos estabelecimentos de restauração e similares, incluindo ARTIGO 12.º
nos casos em que estes mantenham atividade para efeitos Indemnização
exclusivos de confeção destinada a consumo fora do esta-
belecimento ou entrega no domicílio, nos termos previstos 1 - A indemnização prevista no n.º 1 do artigo 1041.º do Có-
no Decreto n.º 2-A/2020, de 20 de março, ou em qualquer digo Civil, por atraso no pagamento de rendas que se vençam nos
outra disposição que o permita. meses em que vigore o estado de emergência e no primeiro mês
subsequente, não é exigível sempre que se verifique o disposto
ARTIGO 8.º nos artigos 4.º e 7.º da presente lei.
Diferimento de rendas de contratos de arrendamento não 2 - O disposto no n.º 3 do artigo 1041.º do Código Civil não
habitacionais é aplicável durante o período de aplicação da presente lei.
O arrendatário que preencha o disposto no artigo anterior pode
diferir o pagamento das rendas vencidas nos meses em que vigore ARTIGO 13.º
o estado de emergência e no primeiro mês subsequente, para os Vencimento imediato
12 meses posteriores ao término desse período, em prestações A cessação do contrato por iniciativa do arrendatário torna
mensais não inferiores a um duodécimo do montante total, pagas exigível, a partir da data da cessação, o pagamento imediato das
juntamente com a renda do mês em causa. rendas vencidas e não pagas, nos termos da presente lei.
ARTIGO 9.º
Cessação do contrato ou outras penalidades CAPÍTULO VI
Disposições finais e transitórias
1 - A falta de pagamento das rendas que se vençam nos meses
em que vigore o estado de emergência e no primeiro mês sub- ARTIGO 14.º
sequente, nos termos do artigo anterior, não pode ser invocada Aplicação da lei no tempo
como fundamento de resolução, denúncia ou outra forma de
extinção de contratos, nem como fundamento de obrigação de A presente lei é aplicável às rendas que se vençam a partir do
desocupação de imóveis. dia 1 de abril de 2020.
2 - Aos arrendatários abrangidos pelo artigo 7.º não é exigível ARTIGO 15.º
o pagamento de quaisquer outras penalidades que tenham por Entrada em vigor
base a mora no pagamento de rendas que se vençam nos termos
do número anterior. A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua pu-
blicação.
ARTIGO 10.º N.R. * A Portaria a que se refere o nº 2 do artigo 3º para
Cessação do contrato ou outras penalidades efeitos da demonstração da quebra de rendimentos foi entretanto
O disposto no presente capítulo aplica-se, com as necessárias publicada. Ver a Portaria nº 91/2020, de 14 de abril.
Boletim do Contribuinte 303
ABRIL 2020 - Nº 8
Demonstração da quebra de rendimentos 1 - A presente portaria tem por objeto as situações em que,
Portaria n.º 91/2020 em resultado da atual situação excecional provocada pela
doença COVID-19, se verifique uma quebra de rendimentos
de 14 de abril
superior a 20 % dos rendimentos de:
(in DR nº 73/2020, I Série, de 14.04.2020) a) Arrendatário de habitação, que constitua a sua residência
permanente, quando a parte percentual do total dos
A limitação imposta pela situação excecional de emergência rendimentos mensais dos membros do seu agregado
de saúde pública ocasionada pela epidemia da doença COVID-19, familiar que é destinada ao pagamento da renda mensal
que determinou que, no dia 18 de março de 2020, fosse decretado o da habitação seja superior a 35 %;
estado de emergência em Portugal, através do Decreto do Presidente
b) Estudante com contrato de arrendamento para habitação
da República n.º 14-A/2020, de 18 de março, exigiu a aplicação de
situada a uma distância superior a 50 km da residência
medidas extraordinárias e de caráter urgente de restrição de direitos
e liberdades, em especial no que respeita aos direitos de circulação permanente do seu agregado familiar, para frequência
e às liberdades económicas. de estabelecimento de ensino, quando a parte percentual
A Lei n.º 4-C/2020, de 6 de abril, em reconhecimento de que esse do total dos rendimentos mensais dos membros do seu
contexto afeta de forma particular muitas famílias, cujos rendimentos agregado familiar que é destinada ao pagamento da
poderão diminuir durante este período, prevê a fl exibilização no pa- renda mensal da habitação seja superior a 35 %;
gamento das rendas aos arrendatários habitacionais que tenham, com- c) Fiador de arrendatário habitacional que seja estudante
provadamente, uma quebra de rendimentos como consequência direta e não aufira rendimentos do trabalho, quando a parte
das limitações que, em nome da saúde púbica, foi necessário decretar. percentual do total dos rendimentos mensais dos
Adicionalmente, permite que o Instituto da Habitação e da membros do agregado familiar do fiador destinada ao
Reabilitação Urbana, I. P., conceda empréstimos para pagamento
pagamento da renda mensal da habitação do estudante
de renda a estes arrendatários, estendendo semelhante apoio aos
seja superior a 35 %; ou
senhorios que fiquem em situação de carência económica devido à
falta de pagamento de rendas pelos seus arrendatários ao abrigo da
d) Senhorio de arrendatários habitacionais, quando a
Lei n.º 4-C/2020, de 6 de abril. Prevê ainda que as entidades públicas quebra no rendimento mensal dos membros do seu
com fogos arrendados possam, durante o período de vigência da lei, agregado familiar decorra do não pagamento de rendas
suspender, reduzir ou isentar do pagamento de renda os arrendatários pelos seus arrendatários ao abrigo do regime excecional
que tenham, comprovadamente, uma quebra de rendimentos. da Lei n.º 4-C/2020, de 6 de abril, e o rendimento dis-
Para o efeito, o artigo 3.º da Lei n.º 4-C/2020, de 6 de abril, ponível restante desse agregado desça abaixo do valor
estabelece que, no caso de arrendamentos habitacionais, a redução do indexante dos apoios sociais (IAS).
de rendimentos relevante para efeito de aplicação das medidas ex-
cecionais nela previstas corresponde a uma quebra superior a 20 % ARTIGO 3.º
dos rendimentos do agregado familiar do arrendatário ou do senhorio Conceitos
face aos rendimentos do mês anterior ou do período homólogo do
ano anterior, sendo a demonstração dessa quebra de rendimentos
efetuada nos termos de portaria a aprovar pelo membro do Governo
1 - É considerado como agregado familiar do arrendatário,
responsável pela área da habitação. do estudante, do fiador ou do senhorio o conjunto de pessoas
Assim, definido nos termos do artigo 13.º, n.os 4 e 5 do CIRS, na sua
Manda o Governo, pelo Ministro das Infraestruturas e da Habita- redação atual.
ção, ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 3.º da Lei n.º 4-C/2020, 2 - Para efeito de aplicação do disposto na presente portaria
de 6 de abril, e nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 199.º da presume-se constituir residência permanente do arrendatário e
Constituição, o seguinte: do estudante a habitação correspondente à sua morada fiscal.
A presente portaria define, em execução do disposto no n.º 1 - A quebra de rendimentos a que se refere o artigo anterior
2 do artigo 3.º da Lei n.º 4-C/2020, de 6 de abril, que estabelece corresponde à diminuição dos rendimentos em mais de 20 %
um regime excecional para as situações de mora no pagamento decorrente de facto relacionado com a situação epidemiológica
das rendas atendendo à situação epidemiológica provocada pelo provocada pela doença COVID-19, demonstrada:
coronavírus SARS-CoV-2 e doença COVID-19, os termos em a) No caso das alíneas a), b) e c) do artigo 2.º, pela com-
que é efetuada a demonstração da quebra de rendimentos para paração entre a soma dos rendimentos dos membros
efeito de aplicação daquele regime excecional a situações de do agregado familiar no mês em que ocorre a causa
incapacidade de pagamento das rendas habitacionais devidas a
partir de 1 de abril de 2020 e até ao mês subsequente ao termo (Continua na pág. seguinte)
304 Boletim do Contribuinte
ABRIL 2020 - Nº 8
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Autor Marco Vieira Nunes
Páginas 128 PVP €11.40
306 Boletim do Contribuinte
ABRIL 2020 - Nº 8
Subsídio social subsídio de desemprego e do subsídio por - que se encontrem a receber subsí-
cessação de atividade, calculado de acor- dio de desemprego ou subsídio por
de desemprego do com as normas em vigor – Decreto-Lei cessação de atividade a 1 de abril
subsequente nº 220/2006, de 3.11, e Decreto-Lei nº de 2020;
65/2012, de 15.3, respetivamente –, é ma- - cujos requerimentos para concessão
Condição de acesso do subsídio de desemprego ou do
jorado em 10 % nas situações seguintes:
subsídio por cessação de atividade
Para acesso ao subsídio social de ¾ quando, no mesmo agregado
estejam pendentes de decisão por
desemprego subsequente à atribuição familiar, ambos os cônjuges ou
pessoas que vivam em união de parte dos serviços competentes a 1
do subsídio de desemprego, será con-
facto sejam titulares do subsídio de abril do corrente ano;
siderado o referencial da condição de
de desemprego ou do subsídio - que apresentem o requerimento para
recursos que determina que os rendi-
por cessação de atividade e atribuição do subsídio de desem-
mentos mensais do agregado familiar
tenham filhos ou equiparados prego ou do subsídio por cessação
do requerente não podem ultrapassar
a cargo. A majoração é de 10% de atividade durante o período de
80% do valor do indexante dos apoios
para cada um dos beneficiários; vigência da Lei do Orçamento do
sociais (IAS), acrescido de 25%, para
¾ quando, no agregado monopa- Estado.
efeitos de condição de recursos, para os
rental, o parente único seja titu-
beneficiários isolados ou por pessoa para lar do subsídio de desemprego
os beneficiários com agregado familiar ou do subsídio por cessação de Administração Pública
que, cumulativamente, reúnam as seguin- atividade.
tes condições:
Alterações ao Estatuto da
Sempre que um dos cônjuges ou
- à data do desemprego inicial, tives- uma das pessoas que vivem em união
Aposentação – Decreto-Lei
sem 52 ou mais anos; de facto deixe de ser titular do subsídio nº 498/72, de 9.12
- preencham as condições de aces- por cessação de atividade ou do subsídio
so ao regime de antecipação da de desemprego e, neste último caso, lhe A Lei do Orçamento do Estado de-
pensão de velhice nas situações de seja atribuído subsídio social de desem- termina que, no caso de ter sido feito
desemprego involuntário de longa prego subsequente ou, permanecendo o pagamento de valores de pensão de
duração, previsto no art. 57º do em situação de desemprego, não rece- aposentação, reforma, invalidez, sobre-
Decreto-Lei nº 220/2006, de 3.11. ba qualquer prestação social por essa vivência ou outra pensão ou prestação
Refira-se que, nestas situações, é situação, mantém-se a majoração do pecuniária por transferência bancária em
necessário o cumprimento dos restantes subsídio de desemprego ou do subsídio
data posterior ao mês da morte do bene-
por cessação de atividade em relação ao
requisitos legalmente previstos para efei- ficiário, a Caixa Geral de Aposentações
outro beneficiário.
tos da verificação da condição de recursos. (CGA) procede à sua recuperação através
Aquela majoração de 10% depende
de requerimento e da prova das condi- de débito daqueles valores na conta onde
Majoração do subsídio ções de atribuição. efetuou o crédito.
de desemprego Beneficiários abrangidos - a majo- Esta operação de estorno apenas pode
ração daqueles subsídios será aplicada ocorrer nos 3 meses seguintes ao mês da
No ano corrente, o montante diário do aos beneficiários: morte do beneficiário.
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Boletim do Contribuinte 309
ABRIL 2020 - Nº 8
Esta edição, revista e ampliada, faculta um conjunto de ferramentas que permitem assegurar
de forma mais eficiente a garantia da defesa dos direitos, bem como o cumprimento de
obrigações ou deveres contratuais que decorrem da vida em sociedade.
Edição prática que trata das seguintes áreas:
• Civil • Trabalho • Comercial • Arrendamento • Financeiro e Tributário • Consumo
• Administrativo • Criminal • Contraordenacional
Autor: António Soares Rocha
Págs.: 384 | PVP: € 18,90
310 Boletim do Contribuinte
ABRIL 2020 - Nº 8
FORM
AÇÃO
ONLIN
E
PROGRAMA
28 a 30 abril
• Noção e fontes do direito do trabalho
14h00-18h00
• Contrato de Trabalho(noção, contrato trabalho/prestação serviços,
carateristicas, princípio tratamento + favorável)
• Trabalhador (noção, direitos de personalidade; direitos, garantias e
FORMADOR: Mestre João Vilas Boas Sousa deveres, contratação e admissão, parentalidade)
Advogado com Mestrado em Direito do • Empregador (noção; tipos de empresa, poderes e deveres, formação
Trabalho; Gestor de Recursos Humanos profissional)
com Pós-Graduação em Gestão de R.H. e
Formador com CPP • Formação do contrato (dever informação, período experimental,
atividade do trabalhador, trabalhador estrangeiro, trabalhador
estudante)
• Modalidades de contrato de trabalho (contrato a termo, contrato curta
PREÇOS duração, trabalho a tempo parcial, trabalho intermitente, comissão de
serviço, teletrabalho e trabalho temporário)
Assinantes: €175
Público em Geral: €200 • Local de trabalho e transferências
IVA incluído
• Tempo de trabalho (período normal trabalho, horário trabalho, registo
tempo trabalho, adaptabilidade, banco horas, horário concentrado,
isenção horário trabalho, trabalho por turnos, trabalho suplementar,
trabalho nocturno, féria/feraidos/faltas
• Retribuição (noção, retribuição horária, parcelas retributivas, descontos/
penhora, recibo vencimento, declaração de remunerações)
• Vicissitudes na execução do contrato (licença sem retribuição, pré-
reforma, transmissão da empresa ou estabelecimento; redução da
atividade e suspensão do contrato, cedência ocasional do trabalhador
Tendo em conta os condicionalismos que versus cessão de posição contratual)
resultam da prevenção do contágio do
Covid-19, as nossas ações de formação • Segurança, higiene e saúde no trabalho (dever de informação, acidentes
passam a ser feitas on-line, em sala de aula trabalho, exames médicos)
virtual, dando aos formandos a possibilidade
de interagir com o formador e os outros • Processos de cessação do contrato de trabalho (caducidade, revogação
participantes. Para frequentar as ações, os
por acordo, resolução pelo empregador/trabalhador, denúncia,
formandos deverão dispor de computador
com câmara, ou em alternativa, tablet ou processos disciplinares, despedimento coletivo, extinção do posto de
smartphone, e acesso à internet. trabalho, despedimento por inadaptação, abandono)
Todas a ações a partir de agora são on line.
• Contra-ordenações laborais
Açores fine e regulamenta os termos e as condições de e Serviços e outras e o CESMINHO - Sindicato dos
Dec. Legisl. Reg. n.º 9/2020/A, de 1.4 - Pri- atribuição dos apoios de caráter extraordinário, Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços
meira alteração ao Dec. Legisl. Reg. n.º 3/2014/A, temporário e transitório, destinados ao setor social do Minho e outro
de 14 de fevereiro, que cria o Programa Regional e solidário, em razão da situação epidemiológica Contratos Públicos
de Apoio às Sociedades Recreativas e Filarmónicas do novo coronavírus - COVID 19, tendo em vista DL n.º 14-A/2020, de 7.4 (Supl.) - Altera o
da Região Autónoma dos Açores apoiar as instituições particulares de solidariedade prazo de implementação da faturação eletrónica
Dec. Legisl. Reg. n.º 10/2020/A, de 8.4 - Pri- social, cooperativas de solidariedade social, orga- nos contratos públicos
meira alteração ao Dec. Legisl. Reg. n.º 2/2020/A, nizações não-governamentais das pessoas com COVID-19
de 22 de janeiro, que aprova o Plano Regional deficiência e equiparadas no funcionamento das Lei n.º 4-A/2020, de 6.4 – (3º Supl.) - Pro-
Anual para 2020 respostas sociais cede à primeira alteração à Lei n.º 1-A/2020, de
Dec. Regul. Reg. n.º 9/2020/A, de 9.4 - Re- Arrendamento – mora no pagamento de 19 de março, que aprova medidas excecionais e
gulamenta o Dec. Legisl. Reg. n.º 11/2019/A, de renda temporárias de resposta à situação epidemiológica
24 de maio, que estabelece o regime jurídico da Lei n.º 4-C/2020(1), de 6.4 – (3º Supl.) - provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2 e da
concessão dos apoios financeiros a obras de rea- Regime excecional para as situações de mora no doença COVID-19, e à segunda alteração ao DL n.º
bilitação, reparação e beneficiação de edifícios ou pagamento da renda devida nos termos de con- 10-A/2020, de 13 de março, que estabelece medi-
de frações, para habitação própria permanente ou tratos de arrendamento urbano habitacional e não das excecionais e temporárias relativas à situação
para arrendamento, no âmbito do Programa Casa habitacional, no âmbito da pandemia COVID-19 epidemiológica do novo Coronavírus - COVID 19
Renovada, Casa Habitada Port. n.º 91/2020(1), de 14.4 - Define, em DL n.º 12-A/2020, de 6.4 – (3º Supl.) - Esta-
Dec. Legisl. Reg. n.º 11/2020/A, de 13.4 - Se- execução do disposto no n.º 2 do artigo 3.º da Lei belece medidas excecionais e temporárias relativas
gunda alteração ao Dec. Legisl. Reg. n.º 29/2010/A, n.º 4-C/2020, de 6 de abril, que estabelece um à pandemia da doença COVID-19
de 9 de novembro, que aprova o quadro legal da regime excecional para as situações de mora no Port. n.º 88-D/2020, de 6.4 – (3º Supl.) -
pesca açoriana pagamento das rendas atendendo à situação epide- Estabelece um conjunto de medidas excecionais e
Administração pública miológica provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2 temporárias relativas à situação epidemiológica do
Port. n.º 87/2020, de 6.4 - Procede à prorro- e doença COVID-19, os termos em que é efetuada novo Coronavírus - COVID-19, no âmbito da ação
gação do prazo para apresentação de candidaturas a demonstração da quebra de rendimentos para 8.1, «Silvicultura Sustentável» da Medida 8 «Pro-
à 5.ª edição do Programa de Estágios Profissionais efeito de aplicação daquele regime excecional a teção e Reabilitação dos Povoamentos Florestais»
na Administração Central do Estado, específicos situações de incapacidade de pagamento das rendas do Programa de Desenvolvimento Rural do Con-
para os serviços periféricos externos do Ministério habitacionais devidas a partir de 1 de abril de 2020 tinente, abreviadamente designado por PDR 2020
dos Negócios Estrangeiros (PEPAC-MNE), previs- e até ao mês subsequente ao termo da vigência do Lei n.º 4-C/2020, de 6.4 – (3º Supl.) - Regime
to na Port. n.º 70/2020, de 13 de março estado de emergência excecional para as situações de mora no pagamento
Agricultura Autarquias locais da renda devida nos termos de contratos de arren-
Port. n.º 86/2020, de 4.4 - Estabelece um con- Lei n.º 4-B/2020, de 6.4 – (3º Supl.) - Esta- damento urbano habitacional e não habitacional, no
junto de medidas excecionais e temporárias relativas belece um regime excecional de cumprimento das âmbito da pandemia COVID-19
à situação epidemiológica da doença COVID 19, medidas previstas nos Programas de Ajustamento DL n.º 14-B/2020, de 7.4 (Supl.) - Estabelece
no âmbito da operação 10.2.1.4, «Cadeias curtas e Municipal e de endividamento das autarquias locais, medidas excecionais e temporárias de resposta à
mercados locais», da ação n.º 10.2, «Implementação no âmbito da pandemia da doença COVID-19, e pandemia COVID-19, no âmbito dos sistemas de
das estratégias», integrada na medida n.º 10, «LEA- procede à segunda alteração à Lei n.º 1-A/2020, titularidade estatal de abastecimento de água e de
DER», da área n.º 4, «Desenvolvimento local», do de 19 de março saneamento de águas residuais
Programa de Desenvolvimento Rural do Continente Autarquias locais Lei n.º 5/2020, de 10.4 - Quarta alteração,
Port. n.º 88-D/2020, de 6.4 – (3º Supl.) - Lei n.º 6/2020, de 10.4 - Regime excecional para por apreciação parlamentar, ao DL n.º 10-A/2020,
Estabelece um conjunto de medidas excecionais e promover a capacidade de resposta das autarquias de 13 de março, que estabelece medidas excecio-
temporárias relativas à situação epidemiológica do locais no âmbito da pandemia da doença COVID-19 nais e temporárias relativas à situação epidemioló-
novo Coronavírus - COVID-19, no âmbito da ação Banca e crédito - medidas excecionais de gica do novo Coronavírus - COVID-19
8.1, «Silvicultura Sustentável» da Medida 8 «Pro- proteção de créditos Lei n.º 6/2020, de 10.4 - Regime excecional
teção e Reabilitação dos Povoamentos Florestais» Lei n.º 8/2020, de 10.4 - Primeira alteração, para promover a capacidade de resposta das au-
do Programa de Desenvolvimento Rural do Con- por apreciação parlamentar, ao DL n.º 10-J/2020, tarquias locais no âmbito da pandemia da doença
tinente, abreviadamente designado por PDR 2020 de 26 de março, que estabelece medidas excecio- COVID-19
Port. n.º 88-E/2020, de 6.4 – (3º Supl.) - nais de proteção dos créditos das famílias, empre- Lei n.º 7/2020, de 10.4 - Estabelece regimes
Estabelece medidas excecionais e temporárias no sas, instituições particulares de solidariedade social excecionais e temporários de resposta à epidemia
âmbito da pandemia COVID-19, aplicáveis aos e demais entidades da economia social, bem como SARS-CoV-2, e procede à primeira alteração ao DL
programas operacionais no setor das frutas e pro- um regime especial de garantias pessoais do Estado, n.º 10-I/2020, de 26 de março, e à quarta alteração
dutos hortícolas e respetiva assistência financeira, no âmbito da pandemia da doença COVID-19 à Lei n.º 27/2007, de 30 de julho
regulamentados, a nível nacional, pela Port. n.º Contratos coletivos de trabalho – Portarias Lei n.º 8/2020, de 10.4 - Primeira alteração,
295-A/2018, de 2 de novembro, alterada pela Port. de extensão por apreciação parlamentar, ao DL n.º 10-J/2020,
n.º 306/2019, de 12 de Setembro Port. n.º 88/2020, de 6.4 - Portaria de exten- de 26 de março, que estabelece medidas excecio-
Ambiente - Gases com efeitos de estufa – são das alterações do contrato coletivo entre a As- nais de proteção dos créditos das famílias, empre-
emissão de licenças sociação Comercial de Braga - Comércio, Turismo sas, instituições particulares de solidariedade social
DL n.º 12/2020, de 6.4 - Estabelece o regime e demais entidades da economia social, bem como
jurídico aplicável ao comércio de licenças e emis- um regime especial de garantias pessoais do Estado,
são de gases com efeito de estufa, transpondo a no âmbito da pandemia da doença COVID-19
Diretiva (UE) 2018/410 Boletim do Contribuinte DL n.º 14-F/2020, de 13.4 – (2º Supl.) - Esta-
Port. n.º 92/2020, de 15.4 - Estabelece os Editor: João Carlos Peixoto de Sousa belece medidas excecionais e temporárias relativas
valores das taxas a cobrar aos operadores sujeitos Proprietário: Vida Económica - Editorial, S.A. à pandemia da doença COVID-19
a registo na plataforma eletrónica a que se refere R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c - 4000-263 Porto DL n.º 14-G/2020, de 13.4 – (2º Supl.) -
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o n.º 1 do artigo 30.º do DL n.º 145/2017, de 30 Estabelece as medidas excecionais e temporárias
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de novembro Impressão: Uniarte Gráfica, S.A. na área da educação, no âmbito da pandemia da
Apoios ao Setor social e solidário – Covid-19 Nº de registo na DGCS 100 299 doença COVID-19
Port. n.º 85-A/2020, de 3.4 – (Supl.) - De- Depósito Legal nº 33 444/89 (Continua na pág. 310)
ABRIL - 2ª QUINZENA 2020 • Nº 8 • SUPLEMENTO
Boletim do Contribuinte
SUPLEMENTO AO NÚMERO 8 • 2ª QUINZENA DE ABRIL DE 2020 - NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE
(Continuação da pág. anterior) 1 - O disposto no artigo 2.º-B do Código do IRS, aditado pela
a) A passar recibo de quitação, em modelo oficial, de todas as presente lei, aplica-se apenas aos sujeitos passivos cujo primeiro
importâncias recebidas dos seus inquilinos, pelo pagamento ano de obtenção de rendimentos após a conclusão de um ciclo de
das rendas referidas nas alíneas a) a e) e h) do n.º 2 do artigo estudos seja o ano de 2020 ou posterior.
8.º, ainda que a título de caução, adiantamento ou reembolso 2 - O disposto nos artigos 22.º, 72.º e 81.º do Código do IRS
de despesas; ou na redação anterior à introduzida pela presente lei continua a ser
b) .............................................................................................» aplicável enquanto não estiver esgotado o período a que se referem
os n.os 9 a 12 do artigo 16.º do Código do IRS, relativamente aos
Artigo 327.º sujeitos passivos que, à data de entrada em vigor da presente lei, já
Aditamento ao Código do Imposto sobre o Rendimento das se encontrem inscritos como residentes não habituais no registo de
Pessoas Singulares contribuintes da Autoridade Tributária e Aduaneira ou cujo pedido
de inscrição já tenha sido submetido e esteja pendente para análise,
É aditado ao Código do IRS o artigo 2.º-B, com a seguinte
bem como aos sujeitos passivos que, à data de entrada em vigor da
redação:
presente lei, sejam considerados residentes para efeitos fiscais e que
«Artigo 2.º-B solicitem a respetiva inscrição como residentes não habituais até
Isenção de rendimentos da categoria A 31 de março de 2020 ou 2021, por reunirem as respetivas condições
1 - Os rendimentos da categoria A, auferidos por sujeito passivo em 2019 ou 2020, respetivamente.
entre os 18 e os 26 anos que não seja considerado dependente, ficam 3 - Os sujeitos passivos que, à data de entrada em vigor da pre-
parcialmente isentos de IRS, nos três primeiros anos de obtenção de sente lei, já se encontrem inscritos como residentes não habituais no
rendimentos do trabalho após o ano da conclusão de ciclo de estudos registo de contribuintes da Autoridade Tributária e Aduaneira ou
igual ou superior ao nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações, me- cujo pedido de inscrição já tenha sido submetido e esteja pendente
diante opção na declaração de rendimentos a que se refere o artigo 57.º para análise podem optar pela sua tributação de acordo com a
2 - O disposto no número anterior determina o englobamento dos redação introduzida pela presente lei aos artigos 22.º, 72.º e 81.º do
rendimentos isentos, para efeitos do disposto no n.º 4 do artigo 22.º Código do IRS, desde que não esteja já esgotado o período a que se
3 - A isenção a que se refere o n.º 1 é aplicável a sujeitos passivos referem os n.os 9 a 12 do artigo 16.º do Código do IRS.
que tenham um rendimento coletável, incluindo os rendimentos isentos, 4 - Os sujeitos passivos que, à data de entrada em vigor da
igual ou inferior ao limite superior do quarto escalão do n.º 1 do artigo presente lei, sejam considerados residentes para efeitos fiscais e que
68.º, sendo de 30 % no primeiro ano, de 20 % no segundo ano e de 10 solicitem a respetiva inscrição como residentes não habituais até
% no terceiro ano, com os limites de 7,5 vezes o valor do IAS, 5 vezes 31 de março de 2020 ou 2021, por reunirem as respetivas condições
o valor do IAS e 2,5 vezes o valor do IAS, respetivamente. em 2019 ou 2020, respetivamente, podem igualmente optar pela sua
4 - A isenção prevista nos números anteriores só pode ser utilizada tributação de acordo com a redação introduzida pela presente lei
uma vez pelo mesmo sujeito passivo. aos artigos 22.º, 72.º e 81.º do Código do IRS.
5 - A identificação fiscal dos sujeitos passivos que concluam em 5 - A opção a que se referem os números anteriores deve ser
cada ano um dos níveis de estudos a que se refere o n.º 1 é comunicada exercida pelos sujeitos passivos na declaração de rendimentos
à Autoridade Tributária e Aduaneira nos termos a definir por portaria respeitante ao ano de 2020.
conjunta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças,
do ensino superior e da educação.» Artigo 330.º
Norma interpretativa em sede de IRS
Artigo 328.º
Consignação de receita de Imposto sobre o Rendimento das Considerando que as alterações aos artigos 22.º, 58.º, 72.º, 81.º
Pessoas Singulares ao Instituto da Habitação e da Reabilitação e 119.º do Código do IRS aprovadas pela Lei n.º 119/2019, de 18
Urbana, I. P. de setembro, se destinaram ao aperfeiçoamento do novo regime
introduzido pela Lei n.º 3/2019, de 9 de janeiro, e que este diploma
1 - Constitui receita do IHRU, I. P., a parte proporcional da visou a criação de condições para o arrendamento habitacional
coleta do IRS que corresponder ao agravamento do coeficiente para acessível, têm as mesmas natureza interpretativa.
determinação do rendimento tributável aplicável aos rendimentos
da exploração de estabelecimentos de alojamento local localizados Artigo 331.º
em área de contenção. Medidas transitórias sobre deduções à coleta a aplicar à declara-
2 - A parte da coleta proporcional do IRS referida no número ção de rendimentos de IRS relativa ao ano de 2019
anterior é determinada em função do peso do agravamento de coefi-
1 - Sem prejuízo do disposto nos artigos 78.º-C a 78.º-E e 84.º
ciente aplicável aos rendimentos da exploração de estabelecimentos
do Código do IRS, no que se refere ao apuramento das deduções
de alojamento local localizados em área de contenção, no total de
à coleta pela AT, os sujeitos passivos de IRS podem, na declaração
rendimentos líquidos auferidos pelo sujeito passivo.
de rendimentos respeitante ao ano de 2019, declarar o valor das
3 - Considerando que apenas em 2021 são efetuadas as primeiras
despesas a que se referem aqueles artigos.
liquidações de IRS com agravamento da tributação de rendimentos
2 - O uso da faculdade prevista no número anterior determina,
de alojamento local situados em zonas de contenção, a consigna-
para efeitos do cálculo das deduções à coleta previstas nos artigos
ção prevista no número anterior é efetuada de forma faseada, nos
78.º-C a 78.º-E e 84.º do Código do IRS, a consideração dos valo-
seguintes termos:
a) Em 2020, é transferido para o IHRU, I. P., o valor de 7 000 res declarados pelos sujeitos passivos, os quais substituem os que
000 (euro); tenham sido comunicados à AT nos termos da lei.
b) Em 2021, é transferido para o IHRU, I. P., o valor de 10 3 - O uso da faculdade prevista no n.º 1 não dispensa o cum-
000 000 (euro). primento da obrigação de comprovar os montantes declarados
4 - Em 2022, é transferido para o IHRU, I. P., o valor que re- referentes às despesas referidas nos artigos 78.º-C a 78.º-E e 84.º
sultar do IRS liquidado relativamente aos rendimentos de 2020 e do Código do IRS, relativamente à parte que exceda o valor que
anos seguintes, nos termos previstos nos n.os 1 e 2. foi previamente comunicado à AT, bem como das despesas elegíveis
5 - Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, durante que dependem de indicação pelos sujeitos passivos no Portal das
o ano de 2020 o Governo transfere adicionalmente 7 000 000 (euro) Finanças, e nos termos gerais do artigo 128.º do Código do IRS.
e no Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia ao Até 1 250 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,81 3 020,78
abrigo da alínea f) do n.º 1 do artigo 89.º do Código dos IEC, no Mais de 1 250 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11,41 11 005,76
4 - ............................................................................................... Até 1 000 . . . . . . . . . . . . . . . Até 1 500 . . . . . . . . . . . . . . Até 100 . . . . . . . . . . 18,42 11,61 8,14
5 - ............................................................................................... Mais de 1 000 até 1 300 . . . . Mais de 1 500 até 2 000 . . . Mais de 100 . . . . . . 36,96 20,77 11,61
Mais de 1 300 até 1 750 . . . . Mais de 2 000 até 3 000 . . . 57,73 32,27 16,19
6 - . .............................................................................................. Mais de 1 750 até 2 600 . . . . Mais de 3 000 . . . . . . . . . . . 146,47 77,25 33,39
7 - . ............................................................................................ » Mais de 2 600 até 3 500 . . . . 265,98 144,83 73,75
Mais de 3 500 . . . . . . . . . . . . 473,9 243,43 111,85
Artigo 49.º
[...] Artigo 10.º
1 - Quando seja devido IMT, os notários e outros funcionários ou [...]
entidades que desempenhem funções notariais, bem como as entidades e 1 - .............................................................................................. :
profissionais com competência para autenticar documentos particulares Escalão de CO2 (gramas por quilómetro)
ou reconhecer assinaturas em documentos particulares que titulem atos Escalão de cilindrada
(centímetros cúbicos)
Taxas (euros) Taxas (euros)
ou contratos sujeitos a registo predial, não podem lavrar as escrituras, NEDC WLTP
2 - ...............................................................................................
Mais de 180 até 250 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Mais de 205 até 260 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29,39
3 - ............................................................................................... Mais de 250 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Mais de 260 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58,97
4 - ...............................................................................................
5 - ............................................................................................... 3 - ...............................................................................................
6 - ............................................................................................. » Artigo 11.º
SECÇÃO III [...]
Imposto único de circulação .............................................................................................. :
Veículos de peso bruto inferior a 12 t
Artigo 354.º Escalões de peso bruto (quilogramas)
Taxas Anuais
(euros)
Alteração ao Código do Imposto Único de Circulação
Até 2 500 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32,52
Os artigos 5.º, 9.º, 10.º, 11.º, 12.º, 13.º, 14.º e 15.º do Código do De 2 501 a 3 500 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53,85
De 3 501 a 7 500 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129,04
Imposto Único de Circulação, aprovado em anexo à Lei n.º 22- De 7 501 a 11 999 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209,31
A/2007, de 29 de junho, na sua redação atual, adiante designado
por Código do IUC, passam a ter a seguinte redação: (Continua na pág. seguinte)
16 Boletim do Contribuinte
JANEIRO 2019 - Nº 1 - SUPLEMENTO
Veículos a motor de peso bruto igual ou superior a 12 t
Até 1990 (inclusive) Entre 1991 e 1993 Entre 1994 e 1996 Entre 1997 e 1999 2000 e após
Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros)
2 eixos:
12 000 . . . . . . . . . . . . . . . . 227 235 210 220 199 209 192 199 190 197
De 12 001 a 12 999 . . . . . 322 379 299 350 286 335 275 323 272 321
De 13 000 a 14 999 . . . . . 325 384 301 356 289 339 278 327 276 325
De 15 000 a 17 999 . . . . . 362 403 336 377 322 359 308 344 306 341
>= 18 000 . . . . . . . . . . . . . 459 512 426 474 408 453 393 434 390 429
3 eixos:
< 15 000 . . . . . . . . . . . . . . 227 322 210 298 199 285 191 275 190 272
De 15 000 a 16 999 . . . . . 319 360 296 334 283 321 271 306 269 303
De 17 000 a 17 999 . . . . . 319 368 296 341 283 326 271 313 269 310
De 18 000 a 18 999 . . . . . 414 457 385 424 368 406 351 391 348 387
De 19 000 a 20 999 . . . . . 415 457 387 424 370 410 354 391 350 392
De 21 000 a 22 999 . . . . . 417 463 388 428 373 461 356 394 351 438
>= 23 000 . . . . . . . . . . . . . 466 519 433 483 415 461 397 441 395 438
>= 4 eixos:
< 23 000 . . . . . . . . . . . . . . 320 358 297 332 283 319 272 303 269 301
De 23 000 a 24 999 . . . . . 403 454 377 422 359 403 344 388 341 385
De 25 000 a 25 999 . . . . . 414 457 385 424 368 406 351 391 348 387
De 26 000 a 26 999 . . . . . 759 860 706 801 673 763 647 732 642 725
De 27 000 a 28 999 . . . . . 769 880 715 819 682 782 657 753 651 746
>= 29 000 . . . . . . . . . . . . . 792 893 734 830 702 795 673 762 668 757
Até 1990 (inclusive) Entre 1991 e 1993 Entre 1994 e 1996 Entre 1997 e 1999 2000 e após
Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros)
2 + 1 eixos:
12 000 . . . . . . . . . . . . . . . . 226 228 209 211 198 201 191 193 189 192
De 12 001 a 17 999 . . . . . 312 384 293 356 281 338 271 326 269 324
De 18 000 a 24 999 . . . . . 414 487 388 453 373 432 359 416 355 413
De 25 000 a 25 999 . . . . . 447 499 420 465 401 442 388 425 386 422
>= 26 000 . . . . . . . . . . . . . 833 918 782 853 747 814 719 781 715 774
2 + 2 eixos:
< 23 000 . . . . . . . . . . . . . . 308 354 291 329 278 313 268 301 267 299
De 23 000 a 25 999 . . . . . 398 450 376 420 356 401 345 386 343 383
De 26 000 a 30 999 . . . . . 760 866 712 806 678 769 658 739 652 732
De 31 000 a 32 999 . . . . . 821 889 770 827 734 792 711 759 706 753
>= 33 000 . . . . . . . . . . . . . 874 1054 821 982 783 936 759 901 753 891
2 + 3 eixos:
< 36 000 . . . . . . . . . . . . . . 773 871 724 810 693 773 671 744 665 735
De 36 000 a 37 999 . . . . . 854 927 803 868 766 829 740 803 733 797
>= 38 000 . . . . . . . . . . . . . 885 1043 829 979 794 933 767 904 761 896
3 + 2 eixos:
< 36 000 . . . . . . . . . . . . . . 767 847 719 786 688 753 665 720 660 719
De 36 000 a 37 999 . . . . . 786 896 739 833 706 797 679 763 674 762
De 38 000 a 39 999 . . . . . 788 953 740 885 707 846 682 811 675 809
>= 40 000 . . . . . . . . . . . . . 918 1179 861 1097 821 1048 797 1006 789 1005
>= 3 + 3 eixos:
< 36 000 . . . . . . . . . . . . . . 717 850 672 792 643 754 622 723 615 718
De 36 000 a 37 999 . . . . . 846 939 795 873 758 845 732 802 725 795
De 38 000 a 39 999 . . . . . 854 956 802 887 765 849 739 814 732 808
>= 40 000 . . . . . . . . . . . . . 873 970 818 904 782 861 758 827 750 821
Artigo 12.º
[...]
.................................................................................................................................................................................... :
Veículos de peso bruto inferior a 12 t
Até 1990 (inclusive) Entre 1991 e 1993 Entre 1994 e 1996 Entre 1997 e 1999 2000 e após
Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros)
2 eixos:
12 000 . . . . . . . . . . . . . . . . 131 135 123 127 115 121 111 114 110 113
De 12 001 a 12 999 . . . . . 152 198 143 186 137 178 133 173 132 172
De 13 000 a 14 999 . . . . . 154 199 145 187 139 179 135 174 134 172
De 15 000 a 17 999 . . . . . 189 275 178 255 171 245 163 237 161 236
>=18 000. . . . . . . . . . . . . . 223 345 208 326 199 311 192 300 190 298
3 eixos:
< 15 000 . . . . . . . . . . . . . . 130 155 122 146 114 140 110 136 109 135
De 15 000 a 16 999 . . . . . 154 201 145 188 139 180 135 175 134 174
De 17 000 a 17 999 . . . . . 154 201 145 188 139 180 135 175 134 174
De 18 000 a 18 999 . . . . . 186 265 176 247 166 237 161 230 159 228
De 19 000 a 20 999 . . . . . 186 265 176 247 166 237 161 230 159 228
De 21 000 a 22 999 . . . . . 188 283 177 266 170 252 162 244 161 242
>= 23 000 . . . . . . . . . . . . . 282 351 265 331 251 317 244 304 242 302
>= 4 eixos:
< 23 000 . . . . . . . . . . . . . . 154 197 145 185 139 135 135 172 134 171
De 23 000 a 24 999 . . . . . 219 262 204 246 194 235 189 228 187 227
De 25 000 a 25 999 . . . . . 248 289 234 271 224 256 217 249 216 247
De 26 000 a 26 999 . . . . . 403 505 379 472 362 453 348 436 345 433
De 27 000 a 28 999 . . . . . 406 506 381 475 363 454 349 437 347 434
>= 29 000 . . . . . . . . . . . . . 457 680 427 640 410 611 395 592 392 585
Até 1990 (inclusive) Entre 1991 e 1993 Entre 1994 e 1996 Entre 1997 e 1999 2000 e após
Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros)
2 + 1 eixos:
12 000 . . . . . . . . . . . . . . . . 129 130 121 121 113 113 110 110 109 109
De 12 001 a 17 999 . . . . . 152 195 143 184 137 176 133 171 132 170
De 18 000 a 24 999 . . . . . 197 257 185 242 172 232 172 225 171 223
De 25 000 a 25 999 . . . . . 248 367 234 343 218 328 218 319 216 316
>= 26 000 . . . . . . . . . . . . . 377 504 351 472 326 450 326 435 324 432
2 + 2 eixos:
< 23 000 . . . . . . . . . . . . . . 152 195 143 184 137 177 133 171 132 170
De 23 000 a 24 999 . . . . . 185 246 175 232 165 222 159 216 158 214
De 25 000 a 25 999 . . . . . 217 260 202 244 193 234 187 227 185 225
De 26 000 a 28 999 . . . . . 311 434 291 408 278 390 269 377 267 375
De 29 000 a 30 999 . . . . . 374 496 348 466 333 444 323 429 321 426
De 31 000 a 32 999 . . . . . 440 583 414 549 395 522 383 505 380 502
>= 33 000 . . . . . . . . . . . . . 587 684 551 643 525 614 508 594 504 590
2 + 3 eixos:
< 36 000 . . . . . . . . . . . . . . 431 495 405 465 386 442 375 428 372 425
De 36 000 a 37 999 . . . . . 462 650 433 610 413 582 400 564 396 559
>= 38 000 . . . . . . . . . . . . . 636 704 598 660 569 630 552 610 548 606
3 + 2 eixos:
< 36 000 . . . . . . . . . . . . . . 366 426 342 401 328 383 318 370 316 367
De 36 000 a 37 999 . . . . . 438 573 412 538 393 514 382 496 379 491
De 38 000 a 39 999 . . . . . 575 674 542 633 516 606 499 585 494 580
>= 40 000 . . . . . . . . . . . . . 797 929 748 871 713 832 691 804 684 798
>= 3 + 3 eixos:
< 36 000 . . . . . . . . . . . . . . 304 396 286 373 273 355 265 342 262 340
De 36 000 a 37 999 . . . . . 400 496 377 466 359 444 345 429 343 426
De 38 000 a 39 999 . . . . . 466 503 437 470 417 449 405 434 401 431
>= 40 000 . . . . . . . . . . . . . 479 678 449 638 428 609 415 590 412 584
Artigo 357.º Os artigos 29.º, 30.º, 34.º, 35.º, 37.º, 37.º-A, 38.º e 40.º do Códi-
Outras disposições fiscais no âmbito do Estatuto dos Benefícios go Fiscal do Investimento, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º
Fiscais 162/2014, de 31 de outubro, na sua redação atual, adiante designado
por CFI, passam a ter a seguinte redação:
1 - Durante o mandato da Estrutura de Missão para as Come- «Artigo 29.º
morações do V Centenário da Circum-Navegação comandada pelo [...]
navegador português Fernão de Magalhães (2019-2022), criada pela
1 - Os sujeitos passivos referidos no artigo anterior podem deduzir
Resolução do Conselho de Ministros n.º 24/2017, de 26 de janeiro,
à coleta do IRC, nos períodos de tributação que se iniciem em ou após
os donativos atribuídos por pessoas singulares ou coletivas a favor 1 de janeiro de 2014, até 10 % dos lucros retidos que sejam reinves-
da referida Estrutura de Missão beneficiam do regime previsto no tidos em aplicações relevantes nos termos do artigo 30.º, no prazo de
artigo 62.º-B do EBF. quatro anos contado a partir do final do período de tributação a que
2 - Durante o mandato da Estrutura de Missão para a Presi- correspondam os lucros retidos.
dência Portuguesa do Conselho da União Europeia, criada pela 2 - Para efeitos da dedução prevista no número anterior, o montante
Resolução do Conselho de Ministros n.º 51/2019, de 6 de março, máximo dos lucros retidos e reinvestidos, em cada período de tributação,
os donativos atribuídos por pessoas singulares ou coletivas a favor é de 12 000 000 (euro), por sujeito passivo.
da referida Estrutura de Missão beneficiam do regime previsto no 3 - ...............................................................................................
artigo 62.º do EBF. 4 - ...............................................................................................
3 - Durante os trabalhos de organização da participação por- 5 - ...............................................................................................
tuguesa na Exposição Mundial do Dubai em 2020, aprovada pela 6 - ...............................................................................................
Resolução do Conselho de Ministros n.º 106/2018, de 30 de agosto, Artigo 30.º
os donativos atribuídos por pessoas singulares ou coletivas a favor [...]
da Embaixada de Portugal nos Emirados Árabes Unidos para 1 - ...............................................................................................
efeitos da referida participação beneficiam do regime previsto no 2 - Consideram-se ainda aplicações relevantes, para efeitos do
artigo 62.º do EBF. presente regime, os ativos intangíveis, constituídos por despesas com