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BELO HORIZONTE
2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE - UNIBH
BELO HORIZONTE
2019
RESUMO
1. Introdução:
A rotina de exames oftalmológicos em cães tem uma demanda cada vez maior, pois
com a maior expectativa de vida dos animais, a tendência é que alguns problemas de
saúde que tendem a surgir com a idade avançada, como afecções oculares, tenham uma
maior ocorrência.
2. Metodologia:
3. Desenvolvimento:
Este método de diagnóstico é usado para avaliar a fluxo sanguíneo do olho e suas
características e índices vasculares como velocidade sistólica da vasos do olho. Imagens
obtidas dos vasos sanguíneos por meio do ultrassom Doppler são importantes para o
estudo dos vasos oculares, incluindo artéria oftálmica, ciliar anterior artérias, artérias
ciliares longas e curtas e artéria da retina. Entre as avaliações, o índice resistivo vascular
(IR) e índice de pulsatilidade (PI) têm sido utilizados para avaliar resistência no
glaucoma canino e também para efeitos terapêuticos do anti-hipertensivo sistêmico
medicamentos (NOVELLAS et al., 2007).
GONÇALVES et al. (2008) relataram que várias doenças oftálmicas, como retinopatia
diabética, glaucoma e hipertensão mostram significante alterações no padrão vascular
ocular. Alterações oftálmicas relacionadas a doenças hemodinâmicas que podem causar
lesões que muitas vezes levam a irreversível perdas de visão também foram relatadas.
A escolha do transdutor deve-se optar por transdutores cuja superfície de contado seja a
menor possível, tais como sondas setoriais, micro-convexas e lineares. A posição do
transdutor sobre a superfície ocular pode ser transcorneal ou transpalpebral. Na técnica
transcorneal, é posicionado diretamente sobre a córnea, enquanto que na transpalpebral
o transdutor é colocado sobre as pálpebras.
Na técnica transcorneal não se obriga à utilização de gel acústico, uma vez que o filme
lacrimal e o colírio anestésico que se emprega desempenham a mesma função. Caso o
ultrassonografista optar pela utilização transcorneal, o equipamento deverá ser estéril
(MATTOON & NYLAND, 2005; SCHMIDT, 2010). Na vigência de lesão corneal, por
traumatismo ou ulceração, emprega-se a técnica palpebral e gel estéril. Após o exame, o
olho deve ser enxaguado com solução salina estéril (SPAULDING, 2008)
A córnea apresenta dupla camada hiperecóica e curvilínea seguida por uma área
anecóica, que corresponde à câmara anterior. Sobre a presença de ecos na câmara
anterior deve ser considerada anormal. A íris aparece como duas estruturas lineares,
uma de cada lado da lente, hiperecóica. A lente normal é anecóica em seu interior. O
corpo ciliar apresenta-se como uma estrutura ecóica de cada lado da lente, adjacente à
íris. A região retrobulbar é apresentada por uma área de moderada ecogenicidade devido
à grande quantidade de gordura. O nervo óptico pode ser visto em formato de funil,
hipoecóico ou anecóico. Os músculos extraoculares são reconhecidos como estruturas
hipoecóicas finas e alongadas, porém sua identificação é difícil quando estes estão
normais (MATTOON & NYLAND, 2005; SPAULDING, 2008).
Corpos estranhos não metálicos e metálicos que podem estar internamente ou ao redor
do olho podem ser visualizados ao ultrassom. Corpos estranhos metálicos aparecem
como pontos ecogênicos brilhantes com (SANSOM & LABRUYÈRE, 2011). Os corpos
estranhos de madeira igualmente aparecem como um eco focal brilhante, com
sombreamento acústico posterior (MATTOON & NYLAND, 2005). Os corpos
estranhos podem, ainda, ser encontrados alojados na câmara anterior, sendo também
caracterizados como eco linear, (VALENTINI et al., 2010). Nem sempre os corpos
estranhos exibirão imagem ultrassonográfica ecogênica, seguida de reverberação ou
sombra acústica posterior. Alguns poderão apresentar-se como um nódulo de
ecogenicidade mista, com centro hiperecóico (WELIHOZKIY et al., 2011).
4. Conclusão
Costa, A. P. A., Silva, G. A. D., Lima, A. M. V., Laus, J. L., & Borges, N. C. (2014).
Ultrassonografia ocular em cães.
SPAULDING, K. Eye and orbit. In: PENNINCK, D.; D`ANJOU, M. Atlas of small
animal ultrasonography. Iowa: Blackwell Publishing, cap. 2, p.49-90, 2008.