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Chão de Umbanda Casuá Data:

do Pai Francisco 30/03/2020


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Artigo 169 – Velejar é muito mais do que o Vento Folha: 1

Trago para este artigo, uma mensagem que nasceu a partir da palestra que foi ministrada pela
internet com o título “O Amor não fica de quarentena!”

Na palestra eu falava de velejar e dar rumo à própria caravela da vida.

Mas aqui eu trago uma outra perspectiva, que é a da liberdade de escolha pela ótica do livre
arbítrio e da razão. E aqui eu trago uma frase de Khalil Gibran, onde diz que “Só poderei
libertar-vos quando até mesmo o desejo de procurar a liberdade tornar-se um jugo para
vós, e quando cessardes de falar da liberdade como de uma meta ou de um fim.”
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Mas assim como a liberdade, eu jogo na mesma panela a segurança. A segurança ela se
apresenta quando se tem a liberdade. Quando se tem o domínio do próprio livre arbítrio e o
respeito pelo livre arbítrio do outro. Quando somos capazes de praticar o autoconhecimento
e instituir ferramentas para entender a própria mediunidade. Quando nos damos conta de que
a nossa Caravela da vida carrega tripulantes que dependem do rumo dado para chegarem a
seus destinos.

Mas as perguntas que faço é: E quando chegar ao destino, o que farão com suas
missões? Estão preparados para continuar a caminhar? Tenho o direito de interferir?

Não! Não tenho o direito de interferir e nem de guiá-los, nos caminhos a partir do destino da
minha Caravela. Por isso, durante a viagem, eu vos ensino a lidar com as próprias decisões.
Mas quando chegar no porto de destino, vocês irão dirigir suas caravelas, e talvez não tenham
mais a minha voz, mas é possível que venha outro para ajudá-los. E de porto em porto, vai-
se desenhando a odisseia de vossas viagens.

Mas é na Mitologia Grega que trago uma maneira de entender as relações humanas, os
pensamentos e comportamentos guardados para um entendimento de nossa vida terrena. E
pode estar nas lendas históricas e contos sobre deuses, deusas, batalhas heroicas e jornadas
no mundo subterrâneo, a revelação da mente humana e seus meandros multifacetados.

Atemporais e eternos, os mitos estão presentes na vida de cada ser encarnado, não
importando em que tempo ou local ele esteja. Em épocas de crise e de necessidade de
entendimento e reavaliação de nosso próprio comportamento, como a que atravessamos
agora, é que sempre surge alguém para nos lembrar das tragédias gregas, onde seus
personagens nos apresentam alguns caminhos de reflexões sobre a nossa vida. O heroísmo,
o sofrimento, os mistérios, as glórias e ameaças tem significados que ganham vida em nosso
imaginário. É nesse imaginário que buscamos a nossa coragem, força, fé, superação e
resiliência.

E assim começamos a nossa reflexão. A partir do imaginário de que nossa vida é uma viagem
e nós somos a caravela de nosso próprio ser.
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E Hesíodo nos mostra na mitologia de “Oceanus - O deus de todos os mares”, mais


precisamente através das ninfas dos mares ou Oceânides, que não navegamos a mesma
água duas vezes, pois em cada momento teremos águas diferentes e seremos diferentes. E
quando saímos de cada navegação, já não somos mais os mesmos. E a vida nos mostra as
possibilidades de navegação, onde teremos que filtrar as nossas escolhas, ambientes,
situações e sentimentos, pois o que fazemos de nossa vida irá tecer o nosso destino.

Também no mito de “Protheus e a extrema dependência da opinião alheia”, nos leva a


refletir sobre o comportamento humano nas diferentes situações da vida. Muitas vezes
sabemos o que fazer, temos como fazer, e mesmo assim nos sentimos confusos e precisamos
da orientação dos outros. O problema surge quando nos tornarmos dependentes da opinião
alheia, sempre esperando que os outros tenham todas as respostas para os nossos
problemas, dúvidas ou caminho a seguir. E isso não é saudável, nem espiritualmente e nem
emocionalmente, porque pode levar à uma insegurança muito forte, causando ansiedades,
medos, depressões e até mesmo um transtorno de personalidade. A característica está
estampada no medo, na carência, na baixa autoestima, nas dificuldades para expressar as
próprias vontades e nas necessidades de estar submisso para não se cobrar sua própria
realidade de incapacidade de tomar as próprias decisões, para direcionar a rota de sua própria
viagem da vida. Isso chega a incapacitar para o trabalho e causar prejuízos em várias
situações da vida. Mas no nosso plano espiritual, nossas entidades não querem isso e na
realidade abominam esse comportamento.

Ser extremamente dependente da orientação dos outros, encarnados ou desencarnados,


significa sentir-se desamparado e precisar da proteção alheia. E aí tem outro problema maior,
que reside em encontrar alguém com responsabilidade e amor incondicional, que sem
segundas intenções, possa apoiar sem levar à limitação da consciência de si mesmo e sem
ter que assimilar as crenças, gostos, sentimentos e erros dos outros, como se fosse parte do
outro.

Cada encarnado veio ao mundo para agir e ter vontade própria. Geralmente a pessoa muito
dependente se julga insuficiente, impotente e incapaz, deixando seu destino nas mãos dos
outros. Por não acreditar em si mesma, em suas habilidades, valores, virtudes e atrativos,
falta-lhe ambição e motivação para desenvolver a própria rota da sua Caravela da Vida.
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Seja pelo medo da rejeição ou pela necessidade de se sentir aceita pelos outros, tende a se
mostrar excessivamente modesta, agradável, gentil e disponível para fazer algo para os
outros, mas renega a si próprio, e pior nega em enxergar seus erros de pensamento e
comportamento. Não entendem que não é colocando-se como um serviçal, que vão amainar
suas próprias carências de atenção e afeto, e nem tão pouco fazendo repetidas queixas de
sua própria vida, que vão demonstrar confiança, mas apenas insegurança e até infantilidade.
Reclamar das dificuldades em seus relacionamentos afetivos, sociais, familiares, laborais e
até educacionais. E muitas vezes por não conseguirem mais sensibilizar públicos para suas
mazelas, se concentram na queixa de sintomas, doenças e padecimentos.

Mas as entidades espirituais assistem àquilo tudo, sem poderem agir por seus filhos, porque
impera no mundo espiritual, a Lei do Livre Arbítrio. O que podem fazer é simplesmente
emanar energias e correntes de sabedorias para que a luz os façam enxergar os caminhos a
serem trilhados para a própria evolução. E nisso, envolve a energia do Amor.

Dentro de nosso ser existe uma pequena chama de amor em tudo que nos relacionamos bem.
Afinal, só amamos a quem conhecemos ou o que conhecemos. E só conhecemos porque
estudamos, aprendemos ou convivemos. E aqui se insere as Relações Espirituais, a Boa
Vontade e o próprio Livre Arbítrio.

Mas Hesíodo foi muito feliz quando escreveu o mito de “Odisseu ou Ulisses - Nunca
esqueça onde queres chegar”, onde nos leva a uma reflexão sobre nossos objetivos, planos
e projetos, missões e propósitos; dos quais podemos querer desistir diante dos inúmeros
obstáculos que possam surgir. E mesmo que tenhamos previsto algumas dificuldades, sempre
podemos ser surpreendidos por questões que estão além de nossas previsões e controle. É
preciso saber lidar com imprevistos e buscar alternativas. Afinal, isso não seria navegar?

Assim como Ulisses, muitas vezes temos de tapar os ouvidos para não prestar atenção aos
pessimistas de plantão que insistem em nos desestimular de nossos planos e projetos. Mas
também temos de evitar as ilusões e fantasias que a nossa imaginação possa criar. Nada é
mais perigoso do que querermos ir além do que temos condições e do podemos suportar.
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Quando prestamos atenção na realidade dos fatos temos mais condições de optar e escolher
a melhor rota e a melhor maneira de conduzir a viagem. Muitas vezes podemos encontrar
propostas sedutoras de vantagens e lucros, mas conseguidas através de fraudes e
negociações pouco honestas. E não estou falando só com terceiros, mas aquelas com nossa
própria consciência, que não conseguimos enganar, e por isso colocamos as decisões nas
mãos de terceiros para, não obstante sermos cobrados do erro por nossa própria consciência.

Podemos até pensar que isso servirá para nos ajudar a chegar onde queremos, mas devemos
estar cientes de que certas facilidades servem apenas para atrasar onde queiramos ou
precisamos chegar.

E mais uma vez Hesíodo, em seu mito de “Tideu e as oportunidades”, nos mostra que
sempre haverá oportunidades pela vida e grave é quando ao filho é mostrado os caminhos
valiosos e iluminados e covardemente ele fecha seus olhos por medo ou preguiça de lutar. E
pior ainda é quando finge não ver as oportunidades mostradas, porque a zona de conforto é
menos dolorida, mesmo que esteja na escassez.

Nós encarnados nos agarramos aos condicionalismos da vida, aos preceitos em que todo
mundo diz ser certo, evitando assumir em tantas ocasiões a realidade encontrada com todos
os seus riscos. A vida é curta demais, onde a viagem parece longa pelas dificuldades, sendo
na realidade tão breve que não há tempo a perder quando é necessário mudar de rumo ou
recomeçar uma nova viagem. Tideu teve todas as oportunidades para recomeçar uma nova
vida e tornar-se um grande homem. No entanto, Tideu perdeu suas chances devido sua falta
de reflexão. E quantas vezes padecemos por falta de reflexão?

Por vezes, em breves segundos, com uma simples palavra ou gesto de uma entidade
espiritual, encontramos o que numa vida toda nunca tivemos oportunidade de encontrar. Por
vezes, em breves segundos, também perdemos o que pelo resto da vida nunca mais
encontraremos, mas que ingenuamente deixamos passar, pelo simples fato de não acreditar
ou não se importar naquele instante. Quem nunca?

E por fim, Hesíodo nos trouxe o mito “Tetis e Peleu - Construindo um Amor”, onde o
arquétipo memorável vem a nos ensinar que muitas vezes corremos atrás do amor e apesar
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da insistência, o amor foge, já que o amor não domina, o amor se conquista e se constrói. E
para construir o amor é necessário que estejamos preparados para lidar com as imperfeições
do outro, com compreensão e tolerância, aprendendo mais sobre nós mesmos. Mais profundo
ainda é quando se trata do Amor próprio, já que entregamos o leme de nossa Caravela da
Vida aos outros, para não termos de lidar com nossas próprias imperfeições, com a nossa
incompreensão e intolerância com nossos medos e falta de força em mudar o nosso
pensamento e por conseguinte o nosso comportamento.

Nós encarnados experimentamos, basicamente, três formas de amor, identificadas pelos


antigos gregos como: Eros, que está centrado na dependência dos parceiros; Filos, que
se baseia na segurança; Ágape, o amor incondicional.

E nesse tempo de confinamento, temos a oportunidade forçada de refletir sobre a nossa vida
e principalmente sobre o nosso maior valor e maior virtude: “O AMOR”. Experimentar,
basicamente, três formas de amor, onde chamo a atenção para o amor de si mesmo, do que
você é, do que é capaz, do que faz, do seu evoluir e de viver o risco de ir mais além do que
apenas sobreviver.

Você acha que não tem nada haver?

Pois então vou te lembrar do quanto está te fazendo falta entender tudo isso. Vem comigo!

Sabe aquele momento do cafezinho com amigos em casa ou no trabalho ou no bar, durante
certo instante de sua vida? Pois é! Ali está o navegar pelas suas relações de afeto, onde
muitas vezes os caminhos para encontrar suas respostas podem estar ali. E isso acontece
porque tem uma componente que é uma característica humana: “O Afeto”.

E afetar é amar. Você está se dando conta que o que você ama fazer te faz falta. Mas eu
estou fazendo! Sim está, mas na clausura faz falta as relações de afeto. E o pior que você se
deu conta mais ainda que entrou em quarentena, mas seu Afeto não. “Seu Amor não entrou
em quarentena”. Vou te mostrar o que é amor.
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O AMOR é a primeira das virtudes teologais, é o 1º sentido do Afeto Spinozano e


principalmente é o responsável pelo seu caminhar. Ou melhor dizendo, o seu navegar.
E na filosofia eu vou buscar as indicações do que estou falando.

O Amor em Platão é desejo, e o desejo é por aquilo que falta ou pelo que não tem.
E quando o desejo acaba, acaba o amor.
E Platão chamou este amor de EROS.
Eros pelo conhecimento que não tem, pelo cargo do sonho, pelo projeto que não realizou, pelo
procedimento que ainda falta, pelo diploma que não conseguiu, pela comida que ainda não
fez, pelo emprego quando se está no desemprego, ou pelo emprego melhor ou ainda pelo
prêmio nacional que não tem e almeja.

Veja que todos os motivos deste amor pessoal ou profissional estão no dia a dia e cada vez
que se consolida a conquista, acaba aquele amor e parte-se para a próxima, e a próxima e
mais outra e assim forma a cadeia da motivação.

Mas o Amor de Platão não satisfazia Aristóteles.


E este disse que o Amor é alegria.
Alegria por aquilo que já se tem, por aquilo que já se desempenha ou por aquilo que se faz. E
esta alegria não se acaba porque ela se basta e se fortalece no esforço da preservação dos
valores.
E Aristóteles chamou este amor de PHILIA.
Philia pelo conhecimento que tem e se esforça para atualizá-lo, pela pesquisa que realizou e
encontra nova maneira de apresenta-la, pelo procedimento que tem e atualiza a seu tempo,
pelo diploma que tem e procura honrá-lo, pela comida que fez e procura degusta-la, pelo
emprego em que está, pelo estar sempre proativo em inovar e pelo prêmio nacional que já
tem e mostra que fez por merecer.
Então veja que também todos os mesmos motivos anteriores podem estar da mesma maneira
no dia a dia e cada vez mais também se consolida porque toda esta conquista te traz a alegria
de ser “o” profissional, “o” ser humano, partindo sempre para aprimorar-se, e assim forma a
cadeia do sucesso e do foco.
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Mas estes dois amores não bastavam e faltava alguma coisa que complementasse e desse
sentido à vida na essência do amor.
E veio O Amor em Cristo, onde o Amor é a felicidade pelo próximo, por abrir mão pelo próximo
não se importando consigo mesmo. E a este amor, Thomás de Aquino chamou de ÁGAPE.
Ágape quando a preocupação com o próximo ou a família ou a equipe vai além dos próprios
benefícios.

E fecha-se o círculo do amor, onde em todos os motivos acima tem o ingrediente do próximo
e da equipe. E quando estes três amores se encerram em um só indivíduo de uma forma muito
transparente e estampada, normalmente este indivíduo é eleito o verdadeiro profissional e vira
modelo da turma ou da equipe e fala por todos e defende a todos, acreditando em si mesmo.

E a presença equilibrada destes 3 amores formam o amor incondicional e perfeito em sua


essência de ser humano e do seu ser profissional, produtivo.

E quando a nossa vida pessoal e profissional é vivida com este amor incondicional, tem mais
graça, é mais motivante, gera mais confiança e traz mais desejo, alegria e felicidade.

Talvez esteja aí a chave mestra, o desafio para nós e para as organizações.

Mas este amor só é verdadeiramente vivido, quando praticamos as relações de afeto, a partir
dos 32 sentidos do Afeto Spinozano.

O desafio de propiciar a nós mesmos, aos nossos familiares, amigos e colaboradores o


entendimento para converter desejo em alegria, espalhando para todos e compartilhando com
todos a felicidade. Isso é contagiante e todos entram na famosa relação ganha-ganha da vida.

E aí está a formidável navegação de nossa vida. Quando encontrarmos e entendermos que o


sentido das cifras, das metas e do cumprimento dos nossos planos ou da empresa que
trabalhamos, está na nossa alegria de ter e ser e na alegria de todos que nos relacionamos
dentro e fora da organização, aí sim tudo terá significado e estaremos no pleno amor
incondicional pelo trabalho, pela carreira, pelo profissionalismo, pela produção, pela
criatividade, pela inovação, pela execução e também pelo cliente.
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Aliás, este merece nossa verdadeira parcela de Ética e de autenticidade.

Mas outro dia, em uma de minhas palestras, me perguntaram:


- Professor!!! Quais os ingredientes para a felicidade no trabalho?
- Para você que é Engenheiro, não tem uma fórmula para uma vida feliz?

E eu apresentei num tom de brincadeira esta figura da fórmula com cálculo integral. E a coisa
acabou ficando séria, porque queriam explicação.

Mas em seguida respondi para o auditório:

“É claro que a vida é muito mais complexa que uma fórmula. Para mim, eu observei que o que
funcionou e funciona até hoje é o seguinte:

- Desejo demais o que me faz falta – O CONHECIMENTO, pois ele é a base para tudo e sobre
tudo para o amor.

- O desejo não me basta e então me permito a alegria, me alegrando com o que já tenho e já
sou, preservando e reformatando para manter a essência, e é claro absorvendo mais
conhecimento.

- Me proporciono a felicidade de alegrar quem está a minha volta ajudando a entender,


aconselhando no caminho a tomar ou não tomar e assessorando na tarefa em que sou
especialista e posso adicionar. Isso me faz sempre a aprender mais. Pois só assim sempre
terei que comemorar e com quem comemorar, afinal, a vitória deles sempre terá um pedacinho
pequeninho para mim. E eles me chamam para a comemoração.

- Não seguro os meus ímpetos juvenis quando estes se encerram em proatividade e do nada
faz surgir uma pesquisa nova, um procedimento novo, um plano de gestão para tal coisa ou
um artigo para elucidar questões.

- Sou sempre ético e justo, estando disposto a lutar para que um colega ou a equipe não erre
ou não seja prejudicada.
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- Sigo os valores, visão e missão da organização, mas nunca esquecendo e nem ferindo os
meus próprios. Por isso, uno os dois, o meu e o da organização.

- Da mesma maneira que a cerveja tem gosto de cevada e é isso que se espera da cerveja, a
minha vida profissional tem gosto de felicidade e é isso que todos os meus amigos, colegas e
clientes esperam ver nos meus olhos, que brilham pelo amor, pela ética e na moral pela minha
profissão, palestras, pesquisa e a dádiva da virtude do ensino”.

E podem me perguntar se isso funciona para todos e eu digo que não. Funciona para mim,
em mim. No caso de cada um, deve achar aquilo que funciona individualmente para si próprio.

Mas o que posso garantir para todos é que o resultado desta equação sempre vai ser o nosso
LEGADO.

O que vamos ter na vida?


O que vamos deixar de positivo ou negativo para o mundo?
Em que contribuímos?
Quais foram os resultados das batalhas?
Como está a nossa relação social e profissional?

Estas são as perguntas que precisam estar com frequência nas nossas relações internas e
externas.

As características e complexidades de cada variável da fórmula (e elas estão dispostas na


razão do crescimento do indivíduo e sua maturidade) é que define o resultado da fórmula da
vida de cada ser humano. Mas eu procurei expressar a lógica da minha vida, que não sei se
foi boa para ninguém, mas está sendo boa para mim, e é claro que ainda tem coisa para
melhorar e trabalhar. Muita coisa... rsrsrsrs

E Nietzsche em sua obra Assim falava Zaratustra, onde cita: “Viva de tal maneira a desejar
a eternidade daquele instante”. E este instante vai te transformar e te passar para um estado
mais potente do teu próprio ser – A Eudaimonia, que já falamos aqui, e que está além da
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felicidade, que se traduz naquele instante que não gostaríamos que acabasse nunca, porque
o exercício das virtudes e potencialidades, no espaço e tempo, com a produção corroboraram
para tal.

E chego à conclusão de que a felicidade não é só ESTAR alegre.

Mas também é TER conhecimento para SER um ser humano amoroso.

E SER amoroso para TER a felicidade.

E esta felicidade vai ser a média dos picos de alegrias e tristeza durante determinado tempo
(vida), em que o resultado tem um valor edificado com os instantes eudaimonicos na sua vida
e na sua profissão.

Vai ser o seu navegar!

Todo mundo acha que a caravela da vida só veleja. Muitos acham que velejar é o vento. Ao
sabor do vento. Pensam que o vento empurra a caravela da vida e a leva para onde se quer
chegar.

Mas esta caravela não navega só a favor do vento. Muitas vezes navega contra ele.

Velejar a sua caravela não é sobre o vento que a empurra. Mas sobre você que é o velejador
de sua caravela chamada vida.

É na sua relação com o vento, que é única para cada um de vocês, que você aprende que
depende do vento, mas não tem gestão sobre ele, sobre sua força (não pode diminuir se for
forte e nem aumentar se for fraco) e sua duração. Mas quando você se conscientiza que o
vento é seu aliado, é porque aprendeu a se adaptar a ele e a entender as suas características.

A diferença de estar a favor ou contra, não está no vento, mas em você que ajusta as velas
de sua caravela.
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Há momentos de mar cheio, mar calmo, tempestades, vagalhões e calmaria. Não existe
anúncio para as condições do vento. Não adianta se debater ou reclamar ou empacar. Isso
não vai melhorar o seu vento.

Mas nesta sua caravela, fundeada em uma baia para que sua tripulação não pereça, é hora
de unir forças, entender a mudança dos seus ventos, recuperar as suas velas, ajustá-las e
planejar a rota juntos. Faça e viva um dia de cada vez, em suas tarefas.

E para encerrar, Nietzsche em sua obra Assim falava Zaratustra, onde cita: “Viva de tal
maneira a desejar a eternidade daquele instante”. E este instante vai te transformar e te
passar para um estado mais potente do teu próprio ser – A Eudaimonia, que está além da
felicidade, que se traduz naquele instante que não gostaríamos que acabasse nunca, porque
o exercício das virtudes e potencialidades, na relatividade do espaço x tempo x ação, com a
produção corroboraram para tal.

Não podemos controlar os ventos. Isso é verdade!

Mas podemos ajustar as velas de nosso barco e estar preparados para continuar a viagem,
que está longe de acabar. Como diz o Prof Gretz: “A viagem é mais importante do que o
destino”.

E trago um poema para aquele momento seu de reflexão, que espero deixar um gosto muito
especial em você que lê agora este texto, cujo título é:

“Você é capaz de velejar sua caravela”.

Viemos para esta vida


Para as lutas internas de nossa alma e corpo
Se equilibrando entre o EROS, a PHILIA e o ÁGAPE
Seguimos experimentando, acertando e errando muito ou pouco.

Nos perdemos em nossa navegação


Neste mar árduo e sofrido, suado e alegre da vida
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do Pai Francisco 30/03/2020


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Que o cotidiano insiste em nos mostrar o quanto é triste


Viver sem sonhos, sem realizar sonhos e sem sonhar sem revide.

A VIDA QUE VALE A PENA SER VIVIDA


Tem que ser a vida que foi sonhada,
Mas também a vida que é sonhada
E por fim, que permaneça viva, pois será sempre diferentemente sonhada

Todo mundo tem potencialidades


Primitivas, básicas ou aprimoradas
E se trabalharmos o aprimoramento das nossas virtudes
Temos a medida da potencialidade de TER para SER elevada.

Vamos buscar o amor em nossa essência


Achar o nosso EROS, reimplementar a nossa PHILIA
Potencializar o nosso Ágape com picos de Eudaimonia
Dentro do universo que nós descobrimos ser capazes do sorria.

Ah!!! Os sonhos. Voltam os sonhos


E porque não nos apropriarmos das metas de nossos sonhos
Porque sem isto, é deixar que nossas vidas sejam um mero acidente
Lembrem-se que a vela da tua caravela de sonhos é a tua boa vontade

A mãe tem sonhos, a cozinheira tem sonhos, o diretor sonha


Todos temos sonhos e temos potencialidades que geram estes sonhos
E tenha certeza que temos talento para realizar
E a isto chamamos de empreender em si mesmo, se realizar.

Desejar o conhecimento, se permitindo a alegria de saber


Ser feliz em alegrar o próximo ensinando e amparando
Afinal também se aprende com a Vitória deles e comemora-se junto
Ser ÉTICO e ser JUSTO, com VALOR, MISSÃO e VISÃO de nós mesmos.
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Precisamos levantar ancora e velejar no mar de nossos sonhos


Vamos nos superar, inventar, surpreender, se surpreender e sonhar
Vamos usar as ferramentas e armas que estão em nós mesmos
Vamos TER sonhos para SER humano e SER humano empreendedor para TER a conquista
de nós mesmos.

Mas como diria minha conterrânea Escritora poeta Elisa Lucinda


Meu modelo com voz para os seres em descobertas e mudanças
Eu sei que não vai dar pra mudar o começo, mas...
Se você quiser, VAI DAR PARA MUDAR O CURSO DO FINAL.

E aqui meus amigos, com a chama acesa do meu ser digo que não posso sentir vos abraçando
como eu gostaria, mas posso vos repetir um pensamento em Nietzsche a partir da sua obra
"O Crepúsculo dos ídolos":

Para que haja a arte de navegar (resultados na vida), antes de tudo é preciso que haja
amor, conhecimento, contemplação e uma condição fisiológica prévia: deixar se
embriagar pela “potência artística” do velejar a sua caravela.

Pense nisso!!!

Muito Obrigado!

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