Aula Execução 1

ALVENARIA ESTRUTURAL
Execução
Parte 1
PROF. SILVIO EDMUNDO PILZ
ETAPA DE
EXECUÇÃO

INTRODUÇÃO
A redução de custos e do tempo de execução da obra

são os principais argumentos para o crescente
emprego da alvenaria estrutural em todo o país.
Porém, para que seja atingido esta redução é

necessário que também sejam empregadas técnicas
construtivas adequadas, bem como o gerenciamento
adequado da obra

INTRODUÇÃO

COMUNICAÇÃO PROJETO / OBRA
É fundamental que as intenções de projeto sejam

claramente interpretadas na obra. uma interpretação
errada bem como a falta de detalhes pode ocasionar
atraso nos prazos, retrabalho (correção dos erros),
diminuição da produtividade.
✓ fornecer todas as informações necessárias à obra;
✓ dispor projetos e detalhes construtivos em locais de fácil acesso

e utilização;
✓ utilizar desenhos em tamanho A4, pois eles podem ser

manuseados pelos operários no local e facilitam a consulta;

COMUNICAÇÃO PROJETO / OBRA

✓ comunicar imediatamente aos projetistas as alterações
realizadas durante a execução da obra. Caso a alteração
aconteça no escritório, o projetista deve informar as mudanças
realizadas nos projetos e carimbá-los depois de alterados;
✓ revisar detalhadamente as especificações e detalhes pêlos

quais todos os envolvidos no processo (projetistas, construtor) são
responsáveis antes de iniciar cada serviço;
✓ padronizar os detalhes e serviços repetitivos.

SEQÜÊNCIA EXECUTIVA E
INTERFERÊNCIA ENTRE ATIVIDADES
❑ eliminar atividades desnecessárias, unir operações ou
elementos, alterar a seqüência e simplificar trabalhos necessários;
❑ reduzir as precedências (possibilidade de realizar trabalhos

simultâneos);
❑ permitir várias ordens de execução;
❑ dividir o projeto em pacotes construtivos (desde que os pacotes

de trabalho sejam facilmente identificáveis);
❑ fazer uso do efeito aprendizagem;
❑ planejar seqüências executivas que minimizem trânsito no local

de trabalho e nos fluxos de movimentação do canteiro;
SEQÜÊNCIA EXECUTIVA (cont.)

❑ utilizar modelos para prever fluxo seqüencial de equipamentos
e instalações durante a execução;
❑ estabelecer seqüências que levem em conta os diversos

equipamentos usados na obra (elevadores, andaimes, guinchos) e
sua utilização nos serviços;
❑ construir, tão cedo quanto possível, escadas e plataformas de

acesso definitivas, reduzindo a necessidade de andaimes e
acessos temporários;
❑ postergar serviços de acabamento de corredores e passagens,

reduzindo a possibilidade de avarias e a necessidade de
retrabalho.

OUTRAS CONSIDERAÇÕES (EXECUÇÃO)
Todos os princípios de acessibilidade e espaços

adequados para trabalho devem ser observados, para
não haver atraso na obra, redução de produtividade e
aumento de retrabalho. Citamos algumas medidas:
• Espaços adequados para equipamentos e estoques de

materiais, considerando a seqüência executiva,minimizando o
manuseio
• Definir e demarcar rotas de acessos
• Prever dutos e locais de passagens de tubulações

Deve ser feita uma implantação planejada do canteiro,

com layout que contemple espaços adequados para a
preparação de materiais, áreas de descarga e
armazenagem de blocos, condições de segurança do
trabalho, etc.
As vantagens de um planejamento correto são várias

(ver pg. 74/75 da apostila)


encarregado da obra blocos mal
estocados → quebras
Procurar organizar
melhor o canteiro
areia mal
depositada
argamassa depositada
Em local ruim
equipamentos
“jogados”

Local inadequado
para estocagem
originando desperdício
(quebra de blocos)


SEGURANÇA
Antes do início de qualquer serviço,

verificar a existência e condições
dos equipamentos de segurança
individual e coletiva.

SEGURANÇA
Laje com proteção

coletiva

SEGURANÇA
Andaime com guarda-

corpo e altura ajustáveis
(ergonomia)

SEGURANÇA

MÃO DE OBRA
Para introduzir o sistema de alvenaria estrutural, que apresenta
como característica alto grau de racionalização, é importante
desenvolver programas de treinamento da mão-de-obra,
iniciando-se com a conscientização dos trabalhadores, de todos
os níveis, do planejamento à execução da obra.
O treinamento torna-se uma necessidade, já que nem o sistema

nem os projetos são convencionais, ou seja são fora da rotina
usual do operário da construção civil.
Qualidade na elevação da alvenaria, uma vez que, para paredes

estruturais, é importante a manutenção do prumo, nivelamento e
alinhamento, sendo também importante respeitar a modulação,
garantindo a amarração das paredes.

MÃO DE OBRA
É necessário a introdução de equipamentos apropriados para que
se obtenha uma maior produtividade e melhor qualidade dos
serviços
Os operários devem receber treinamento para utilizar estes

serviços
Preocupação com a ergonomia, principalmente com o manuseio

dos blocos devido ao seu elevado peso.

EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
Escantilhão → equipamento que permite, simultaneamente, a
consecução de prumo, alinhamento e nivelamento das sucessivas
fiadas que irão compor uma alvenaria.


Régua com bolha → instrumento utilizável para verificação de
alinhamento, nivelamento e prumo de componentes, individual ou
relativamente. Pode vir com acessório de esquadro para verificar
a perpendicularidade entre as paredes.

Colher de pedreiro:
utilizada na distribuição da argamassa
para o assentamento da primeira
fiada, na aplicação da argamassa de
assentamento na elevação das
paredes e para retirar o excesso de
argamassa da parede após o
assentamento dos blocos.
Régua:
utilizada na aplicação da linha de
argamassa de assentamento nas
bordas dos blocos estruturais

Bisnaga → ferramenta utilizada para aplicação de argamassas no
assentamento de blocos ou enchimento de vãos .

Fio traçador → Trata-se de uma carretilha com fio de náilon
impregnado com pó colorido, usado para riscar no piso o exato
posicionamento das paredes. Basta tracionar a linha, erguê-la a
10 cm de altura com os dedos e soltá-la de modo que ela bata no
piso, fazendo a marcação. Quando o pó acaba, é só abrir a
carretilha e recarregá-la. Seu uso requer lajes com desníveis de
no máximo 20 mm e não pode haver falhas de concretagem
(buracos) na laje, que deve estar limpa e bem varrida.

Esticador de linha:
é um artifício para manter a linha de náilon ou algodão
esticada entre dois blocos-chaves. Com isto, os próximos
blocos a serem assentados mantêm-se alinhados e
nivelados em relação à referência.

Meia-cana → dispositivo de PVC com empunhadura utilizado
para espalhar argamassa de assentamento.


Carrinho para transporte de blocos → carrinho utilizado para
fazer o transporte dos blocos de concreto desde seu estoque na
obra até o ambiente onde se está executando a alvenaria. A sua
vantagem é que os blocos são carregados diretamente dos pallets
para o carrinho e descarregados da mesma forma.



Caneca e funil → utilizados quando do grauteamento. A caneca
retira o graute do carrinho e o funil é acoplado ao bloco para
permitir a entrada de material, sem deixar cair.
Balde
Argamasseiras, suportes e carrinhos → argamasseiras feitas
de material leve que não absorve água da argamassa; suportes e
carrinhos de perfeito encaixe para facilitar o transporte das
argamasseiras.

Argamasseiras, suportes e carrinhos → argamasseiras feitas
de material leve que não absorve água da argamassa; suportes e
carrinhos de perfeito encaixe para facilitar o transporte das
argamasseiras.

Cavaletes, andaimes, plataformas metálicas → andaimes
desmontáveis, de material durável, leves e de fácil montagem.

Cavaletes, andaimes, plataformas metálicas → andaimes
desmontáveis, de material durável, leves e de fácil montagem.

Nível laser e nível alemão → instrumentos para conferir maior
precisão na verificação de nível.

GABARITOS → se optar por este sistema ...



FUNDAÇÕES
Locação precisa das fundações é importante para qualquer obra,
porém na alvenaria estrutural é fundamental. Qualquer desvio em
relação ao alinhamento das paredes para as quais servirão de
suporte pode levar a uma série de patologias.
As edificações de alvenaria estrutural apresentam reduzida

capacidade de absorver recalques diferenciais. Sendo assim,
cuidados especiais devem ser tomados na fase da execução das
fundações.
Uma fundação muito utilizada em prédios de alvenaria estrutural é

a de viga corrida, apoiada em sapata corrida ou em estacas. Uma
outra solução bastante interessante é o uso de radier.

FUNDAÇÕES
RADIER – Preparação da base com esperas de instalações

FUNDAÇÕES
RADIER – Preparação da base com esperas de instalações

FUNDAÇÕES
ESTACAS – Execução das estacas

FUNDAÇÕES
ESTACAS – Execução das estacas

FUNDAÇÕES
ESTACAS – vigas baldrames sobre as estacas

FUNDAÇÕES
ESTACAS – Paredes sobre os baldrames

FUNDAÇÕES
ESTACAS – Paredes sobre os baldrames

ESTRUTURAS DE TRANSIÇÃO
Da mesma forma que nas fundações, a precisão na execução da
estrutura de transição é fundamental para a estrutura em
alvenaria. Recomenda-se que se deixe visitas (pequenas
aberturas) na laje de transição, próximas aos alinhamentos das
vigas para facilitar a conferência das paredes.

Em estruturas de transição → alvenaria estrutural sobre estrutura
de concreto armado, torna-se necessário termos as a
necessidade de vigas.
No dimensionamento das mesmas o uso do efeito arco deve ser

considerado para termos uma maior racionalidade

Transição de vigas de 20/40 sob 6 pavimentos de AE

Transição de vigas de 20 / 70 sob 18 andares de AE

Transição parcial sobre paredes

Transição parcial sobre paredes


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Porém, para que seja atingido esta redução é

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✓ padronizar os detalhes e serviços repetitivos.

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❑ permitir várias ordens de execução;

❑ dividir o projeto em pacotes construtivos (desde que os pacotes

❑ fazer uso do efeito aprendizagem;

❑ planejar seqüências executivas que minimizem trânsito no local

SEQÜÊNCIA EXECUTIVA (cont.)

❑ estabelecer seqüências que levem em conta os diversos

❑ construir, tão cedo quanto possível, escadas e plataformas de

❑ postergar serviços de acabamento de corredores e passagens,

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