Sei sulla pagina 1di 191

t¿

h
t$
No 5e Puede
Descolonizar
Sin Despatriarcalizar

reonír Y PRoPUESTA
DELADEsPATRrARcALlztclóru

W.*$.1;.L
Prólogo
H a c e d o s a ñ os reci bíu n a i ne sp e radainvitación,la
c u a l v e r d a d e ra men te " en ri q u e ci ómi vida. M ujer es
C re a n d oo r g a ni zóu n a con fe ren cipa a r acom plem en-
t a r - y d e s a f i ar-a l a i nn o va d o ra exh ibición" Pr inci-
p io Po t o s í ".U san d oel a rte vi sua yl Ia per for m ance,
" Pr i n c i p i oP o t osí"e xp l oról a s e xp a n siones
globales
del siglo XXI a travésdel espejode sus precursores
del sigloXVIy XVll.Sinembargo,estaprovocativa ex-
hibición,|a evaluaciónde |or |"gedojrjpqre$ren-
t e o c u l t o sy f r ecu e n te men te i ncó modos,eludió una
característica
+
cruciál:la formaciónde ambossistemas
de exglotación, tanto del( o mo d e l
m undo contemoorá n e o***
--..--..-i_-.

arcadofue intrí I m undo


. g ] g l g ] ,e l s o meti mi en de
to l a vi da p o |iticano-
tattue constltu¡
¿Jl'^^-l"t
t> ¿J(*
,,
i., 1 ,*." Dl¿lgre:I comoen lossiglospasados,-e-l*EtrUjerge-do
¿(j
t'
( n 1I estáincrustadoen lossometi¡ientosde hoy.Mujeres
¡ ¡l tJ
Creandoétuvolñvestigandoeste concepto - '- yl
crucial
j
h r^bt
o' - - "- - r r I
Jrr*
>L
"t¡/
d e v a s t a d o rs:i l a s re l aci on eco
s l on i al es ( y las r elacio-",'i n,s\
,/t- ,H', rr^só h a c^ al ''Yh aL- ¡ *. \ l I \, -/
.ll 'ti oÚ
^^l^^r ^l^^l ^ ^ +^ ^ ^ ^ ^ - +r r ^ñ
n,'
l
({' triarcado-No se
f*u,\ ..T*
U c a ltzar - .

H a c e2 5 a ñ o s (j ad e o ), pu b l i q u éun l ibr o que anali-


za b a c ó m o l a c on q u i stade l os pu e b losde LosAn-
d e s - p r i m e r o p o r l os i n ca sy l ue g o por los españo-
les,fue forzada,puestaen marchay experimentada
a travésde las transformaciones en las estructura:y
e n l a sc o n f i g uraci on ede s gé n e ro.É stosfuer on@r -
tiemposen los que lasestructu-
rálGiraiqáAálal racismoestabansiendodesafiadas,
t ie m p o se n l o s qu e l as po l íti ca sd e opr esiónm igr a-
t o r i a d e E s t a do sU ni do sesta b a nsi endodesafiadas;
t ie m p o se n l o s qu e nu e stras estructu r as ar r aigadasal
sexismoestabansiendo desafiadas. Estábamosem-
p ez a n d oa p e rci b i rq u e l a s e structu r as de injusticia
h ab í a ni m p r e gn a d o nu e strasvi d a se n m aner asque
no habíansido reconocidas.Eran@lpgggllglega-
dl;\
¿
estábamos viendo e| mundo Z6ñ-oiosntrevq5
N'r n g ú nd o m i n i od e l a e xp e ri e n ci a h um anao soclal
estabafuera de límites para el escrutinio;e historias
que abarcaronsiglos,minutos,océanos,y carreteras
fueron críticaspara nuestracomprensión.Teníamos
q u e s a b e r l ot o d o p a raj uzg a rno a s n o sotr asm ism as,-

Es t oo c u r r i óh a cemuch o sa ñ o s,y e l l i der azgo que r e-


p re s e n t a b a e l fe mi n i smoh, a b íasi d o apagadoy se-
cuestrado.I luego,me invi-taron a La Pazy descubrí
e l f e m i n i s m opo r e l q u e h a b íal uch a d oy el cualtem ía
h a b e rp e r d i d o.
Est a b ae m o c i o na d a -mu ch o más q u e e m ocionada -
por estaren La Pazy conoceral movimientoexcep-
c io n a ld e M u j e r e sC re a n d o Y . a h o ra,n o puedo en-
c o n t r a rl a sp a l a braspa rafe l i ci tary a g radecer
a M ar ía
p o r s u e l o c u e n ted, e man d a n tey p o é ti colibr o.Un li-
b ro qu e n o s h a ce mi ra re l mun d o co n nuevosojos;
q u e no s h a c ev e r l ascompl ej i d a d edse l patr iar cado y
cómo éstese entrelazacon los sistemasde injusticia;
q u e no sh a c er e c on o celra a mbi gü e d a dde lasexplo-
t a c ion e sq, u e n o s h a cereco n o celro q u e no conoce-
m o s .M a r í al e h a d a d o vo z a l fe mi n i smooue estam os
re c la m a n d oÉ. s tee s e l fe mi n i smod e l - No se puede
descolonizar, sin despatriar calizar-.
, a r í a p, or tu g e n e rosoreg a l o.
G ra c i a sM
lre n eS i l v e r b l a t tl

p",*lt irl

l.Autora del libro: LunaSoly Brujas:géneroy c/aseen /os andesprehispáni-


cos.
Antropologa, investigadoray profesora de antropologia cultural en la Univer-
sidad de Duke. Su último trabajo se llama: Inquisicionesmodernas ( Modern
Inquisitions)estamosesperando ansiosasIa traduccion al castellanotambien
de ese trabaio.
Prólogo I

No se puede descolonizar sin despatriarcalizar es un


libro valiente,a vecesirreverente, no sólo pretende
s e ru n a p r o v o c aci ón ,
ta mbi énsa caa l a l uzpr oblem as
p o lít i c o sc r u c i a l es
n o só l o p a ra B o l i vi a.En el centr o
e s t ál o q u e G a li nd ode scri b eco mo l a " fallidar evelq-
qginfeminista"-su oenegización, su toma institucio-
n a l que ha destru i ncialsubversivodel fe-
mi nism o y lo ha co n vertid oen u n pilar
$
Las.críticas a esteprocesono sonnuevas, peroGalindo
es especialmente eficazcuandodescribela relación
establecida cliente-patrón, l-@
f e m i n i s t aosu e r áo i da men te
ci rcul an
de sdeI
d e l Ba n c oM u ndi alha stal os pa si l l osd el "Pal ,-J
l a c onsiquiente mu t e re s o mo
qgj-9t9l*99cialcs. En este sentido el primer objetivo
de No se puede descolonizarsin despatriarcalizar
e s r e c u p e r a rl a de fi ni ci ó nd e l a a g endafem inista,
a ho r af a b r i c a d apo r l os d o n a n te sfi nancier os y las
in s t i t u c i o n e si n te rna ci on a l es, el espír itu
[F =cu p er ar
ebglpque glsJg¿ ilime al movimientofeminista
y, sobretodo a la que
ha sido confin p o r á d e manda lquidad' e
'in c l u s i ó n ' .

\Ñ O t r a c u e s t i ó nfu n d a men ta pl
l an te a d apor el libr oes
utecimiento ucl n to en e l
ñ'ln' t o l s m i n i en otros ientossos¡e!esl(gay
sw' n dígena)a tr av é s
las cualesse conqela láñl-storiaéle un qrupo oe opre-

sión y ésta es convertidaen un marcgdolpeMgnslte
de la presenciade una/o en el rnr-rndo, un sq¡lptpara
l0 , " r p i o t r l g a d o un a y o tra ve z sl n n ir ffiam bio,
ri co1'toun lug:r gómododel cuallosd n
s- e r r ecr am aoossrn nin q u n a luch a má s . Co mo G a lin -
o g o a la ú E ¡mi-
rg@ -el cual es el elemento común entre ciertas
t e n d e n c i adse l femi n i smoy de l i n d i ge nism-oe.: agr a-
d a b l ep a r ae l prog rama¡eo l i b e ralp;o r quese opone
alaffirconéIii
. | . -_ : ' i - _ - i - _
con otrastormas
o e o p r e s r o nr,o qu e oe n va u cnas T ra o me n
e n c e r r a d aes n sí mi smaso \
re
ere-
.f)\

chos. En contra de esta 'omificacl Ea ,! (,


{ G congel a nu e straca p a pá7áGstablecer nue- |i/
s socrale sy a d lunta un se tichista
a gestosy símbolos(vestidos, estilosde aire)que no
t ien e nn i n g ú nsi gn i f'rcadre o exiqeel reco-(U
=l------ X\
n o c i m i entosde e n ti da d e smu l ti d i mensr ona
Qloriasy problemáticas que ryrÑ
t a n ,a b i e r t a sa l e xté i i o rV si empreen movim iento.
Es e n e s t e e s p í r i t uque e l l a vue l ve.a co n sider arla
r ela ció ne n t r ee l c o lo n i al i smo y el p a tri a rc ado,
par a
mostrarel carácterprofundamenteestructuralde las
r ela cio nepsa t r i a r c al es y, sob reto d o , p a rad esafiarel
m it o d e i n i c i a ru n a co n trap o si ci óenn treco lonizado-
r es y c o l o n i z a d o sE. l l asosti en equ e l a co l onización
no p o d rí ah a b e rt e n i d oé xi toa no ser p o r el acuer do
pa t ria rc aal e x p e n s ade l as mu j eres,l o qu e dem ues-
tra la c o n t i n u i d a de ntreel ma ch i smode l o s i nvasor es
esp a ñ o l eys e l d e l m un d o i ncapre-col on i al, unacon-
tinu id a dq u e G a l i n d ove q u e se estásu fri e ndoen el
pr e s e n t er,a z o n e sp or l asqu e e l cambi oa l egadopor
el E s t a d ob o l i v i a n opa raun so p o rtean ti -n e oliberhaal
vue lt oa c o n f i r m a e L n su p u n tod e vi sta ,l a subor dina-
ción de lasmujeres,paramí, en todassusformas.
p e r olaslec-
Lac rí t ic ad e G a l i n d os e cen trae n B ol i vi a,
cionesa ser extraídascruzanlasfronteras;como cada
día n o s d a m o sc u e nta ,much omás,q u e l a pr incipal
am e n a z ap a r al a c o nstru cci ón d e mo vi mi entos socia-
les efectivosy sociedadesautogestionarias, que Ga-
l ind os e ñ a l av, i e n ed e g o b i erno q q u ese ha cenpasar
como d e f e n s o r e d s e l os d e rech o sh u man osya que
des a rman l a l u c h ay di storsi o n anu
n e stran o ciónde lo
que lo s'i n t e r e s ecso mun e s'de b e ríanser.
Pore st ar a z ó nu, n l i b rocomo N o se p u e d ed escoloni-
zar sin despatriarcalizar reflejalasexperiencias de las
m u c h a sm u j e r e sq u e está ntra ta n d od e co n str uiruna
socie d adn u e v af u e r ade l E stad oes , p a rti cular m ente
i mp o rt an t eA . s í t a m b i énl o es e l recl amod e Galin-
do d e u n i m a g i n a r io y de un n u e vol en g u a jepolítico
cre a t ivo ,c o m o n o l o ha ce mosu su a l me n te aquí en
nue s t ro st i e m p o s ,a s fi xi ad apo
s r l a l i te ratu r a
fem inis-
ta qu e e s t áe n t r e e l fre cu e n tel e n g u a j epretencioso
de la academiay el secoy burocráticolenguaje de
las ONG's donde se originatanto texto y actividad
feminista.
Hay,sin duda, una conexiónprofundaentre la ne-
g a t i v ad e G a l i n d op a ra d e fi ni re l espaciosocialde
las mujeresy luchasdesde el punto de vistade una
identidadpre-constituida y congeladay su capacidad
de hablarde las experiencias de las mujeresen una
forma creativa.Porquesólo cuandonos aventuramos
fuerade nuestraprisión,de nuestrosespaciossociales
asignados, podemosconcebirnuestraluchacomo un
procesogenuinode transformación personaly social.

S ilv iaF e d e ric il

1. Silvia Federící es profesora de la Hofstra University de Nueva York. Mi-


lítante femínístadesde la década de 19ó0,fue una de lasprincipales ani-
madorasde los debates internacionales.sobre Ia condicíóny Ia remunera-
cíón del trabajo doméstíco. Su libro Calíbány Ia bruja: Mujeres cuerpo y
acumulaciónorígínariaha sido traducído a diyersosidiomasy es utilizado
como texto base de comprensión de Ia interrelacíónentre capitalismoy
opresiónde las muieres-
índice

Sin introducción 15
Cap. 1 La fallida revoluciónfeminista 25
¿Tienesentido,a estaaltura,declararse
feminista? 27
Feminismoneoliberalismo y tecnocraciade género 37
del feminismo
La domesticación 39
La dioutada 45
Cap.2 ¡Ouién te has creído que eres! 49
en primerapersona:
La enunciación
una gestaépicay política 53
el testimonioy la homogenización
El victimismo,
del sujeto 57
y el gueto identitario
La auto-mistificación 62
¿Sonhoy lasidentidadesuna amenazasubversiva
parael sistemapatriarcalheterosexista,
colonial,
violentoy capitalista?
racista, 66
Rigoberta¡quédecepción!Relatode mi encuentro
co n e l l aen Bolivia 71
Ha yq u e deshacerl a fila
juntas,revueltas
Indias,putasy lesbianas
y h e rmanadas 76
del poder patriarcal
Unaalianzadesestructurante
La identidadcomo fraqmento 82
Cap. 3 Patriarcadoy colonialismo 87
El f e m i n i s mmue
o roe 91
La dominación patriarcalno llegó con los
españolesen los barcos 95
Diagramade la relaciónentre colonialismo
y patriarcado 100
Di sciplinamientocolonialdel deseo erótico 103
Pachamamatú y yo sabemos que acá la
única originariaes la papa 10ó
" Lasvenasabi erta s"d e la sociedadboliv ia n a :
Soyi ndígenaporq u eme gustay me da la g a n a l0 g
H i josde puta j1 l
Par al asbl ancaslo sa lta resy laspasa rela s 112
N o haybi ki nisparain d ias j1 6
¿Porqué no se p u e d edescolo n izasin
r
despatriarc
alizar? 121
La birlocha:una perfectaanti-señorita 126
Cap. 4 ¿Oué es la despatriarcalización? 131
El fem i nism o:
una "id e o logíao ccidentacolo
l n ia l, , 133
En quechua,ay maraára
, b e ,inglé so
c a s tel l ano
m uj erquie red e cirdig n idad:
¿dóndeestamoshoy lasmujeres? 138
D espellej am iento 144
La divorciada 157
El Estadoy la despatriarqalización 160
Manifiestode la despatriarcalizatión 166
ANEXO
Constitución
PolíticaFeminista
del Estado 17g
jfiil
gi-.i,
fff É
F
i:F
,i

Sin Introducción
,4,lveutencia:
-L,tlc,lu¡ct
,t, ort,lil,r,,pu*trrrrultu,
t. .. t ?. t
pt'ltg?u*t¡taItt ilrrtttslzcts
tlc LsIttdo.

lrcrr¿rrr.r1?tr¡.
Lrscsrri(-tr
Inl rloLirZ,ro,,l,.¡,uIaIus

senaclozcts, q ottas.
rrrnlirlrrt^, oenegezús
!l
Puttlt', tLttsctTlrs
n¡alrslaz
rrlu,,,ucrrl.
intensas
,lol,,un,,!n,uLrro, náuseas
q
,lrzi,ov en ¿stctclo
s rlnpzu,ivu, i* u¡rutol, lnr.
de otorqación retóricade es p ar alasm uier es.
me sientoorgullosade que eso seGiléiacieñ'do
con una propuestamía,tampoco me sientovíctima
d el a b u s o d e p o d e r y d e l a b u so de pr opaganda
d on d e l a d e spa tri a rcal i za cise ónha conver tidoLn,n
a p e l l i d oq u e se l e p o n e a cu a l qu i erc osapar asonar
n ov e d o s o .E n ti en d oe sta rap i ñaco m o una pr ueba
de Ia pobrezade pgnsamientodent¡q del Estadov
d e n t r od e l a soe n e g e q
d e a p r o p i a r s ae co mo dé l u g a rde l o que se pr oduce
p o r f u e r ad e su stramasi n sti tuci on a les.
Si n e m b a r g o, no e s si mpl emen te"la r apiña,,lo
p r e o c u p a n t epo rqu e no re sp o n d eú nicam entea la
n e c e s i d a dd e d e co rarsu s mo n ó to n osdiscur sos, no
sólo estamosfrente a la desesperación fruto de la
p o b r e z ad e i d ea sp a rae n fren talra re alidad, sinoa la
l8 n e c e s i d a da, l fi n d e cue n ta s,de n e u tr alizar
la fuer za
Ji c o n t e s t a t a rd
i ae l asl uch a sfe mi n i stas.
L at e o r í ae s u n i nstrumen to fun d a mental de la lucha.
El h o r i z o n t eh aci adó n d e qu e remosi r y r a capacidad
d e n o m b r a re seh o ri zo n tees a l go p reciosoe im pr es_
c in d i b l ea; p r o pi arse d e l té rrn i noes,d e algunam ane_
ra , a p r o p i a r s d
e e l h o ri zo n tepa rasup uestam ente ser
los protagonistas de estalucha.Apropiarsede la teo_
ría es apropiarsede la fuerzaconceptualy argumen_
t a t i v ad e u n m ovi mi en to .
Lo que en esta rapiñajuega a nuestrofavores la ta_
radezde "la institución" en 5r
r\-rrJl sl sí fmisma.
f lsrna. La ing¡pgg_dad
L!.-]ngSpggpg
,l
ya sea que hablemosdel-ñtá-o
y¡q!1tggio1ql,
*.-*-. .-. Estadoo d de
l a s oeneoér !€Ugeh!:,^nte en circüláci6ñld-eas
¡¿eo
ya¡scuslones .ffie_
g é s h a n s i d o ,e n n i ng u n ae ta p ah i stór ica,
lugar esde
p e nsam iento;e n todo caso p o d ría mosd e c ir q u e
han
ft..,*rrl\,"*r,L e**', (
L

tenido la virtudde serunaespecled@l!


ffiléñ6Ninquna ideaha crecidodenñ sta
'-----¿/
nr de las oeneqes; las rdeas, los debates y la s me t o -
o lo g ía sh a n n a c i d @ a s t ra ma s
institqsioJales.
--=-----'-----
Paraquienesno-íléén
Bo liviay c r é e nq u e E vo Mo ral eses un redentorpor-
uer ade
,flok
o
q u e e s i n d í g e n aca, b e d e ci r q u e a e ste g obier nole ¿^l
p a s ae n c u e s t i ó nd e p rop u e sta s,di scusi ónideológica P r.-
l o mi smoq u e a cua lquierotr o, {drnb
y t e o rí a ,e x a c t a m e n te
porque le- n
poco tiempo, todo el "rtut
"rtrr.trr. afán t¡g¡glsruador I oue
u je r o na l m u n d o .
M u c h o sy m u c h a s,i ng e n u a men tecon , si der an que el
mo me nt oe n e l q u e un E stad ou, n g o b i erno,un or ga-
nis m oi n t e r n a c i o nal
o u n a i n sti tuci on a l i d ad
em oiezan
a utilizaresasideasy ese léxico,es cuandoel proceso
de florecimientoe influencia se ha activado.Yo consi- ,ll
dero que másbien se trata,y específicamente de cara ,, ..'
a la p ro p u e s t ad e de sp a tri a rcal i za cidón e un, intentoff.
po,.n"rtrrli=r,
y ,".r"rtrr, ,, fr"rr-u'r..t"uJrrñ-#
iltti,lí"
mo s p rotaqoni stasde u n a transformaciónso c ia le n la G n ^ Á ,,t ,
del Estadoftg-r l"g'tiTqdgr.
rys
ni Eseso
l y menos
co n t ro l a b l e s .
Pongo en este ensayo,a consideración de ustedes, i*u
la tesisde la despatriarcalización en el contextode la i¡l
d e s c o l o n i z a c i ópnara
, el l o l a u b i coe n e l contextode
l o sf e m i n i s m o as n ive li nte rna ci on a y le n e l contexto :' ;
d e s u s p o s i b i l i d a d e sy a l can ce stra n sfor m ador es. .,.
Adviertoque el texto es contradictorio, he decidido ;
d e ja rloa s íp o r q u ee s l a co n trad i cci ólno q u e estam os ".
h a b it a n d oAu. n q u ee s l ad e sp a tri a rcal i zaciónel objeto '
t¡ri
i,ri
de estetexto,el lugarque ocupamoshoy es el de la
c o n t r a d i c c i ón
en trel a a si mi l a ci ón
a l patr iar cado
o la
despatria rcaIización.
Esperodisfrutenesteensayo,tanto como hemosdis_
frutado nosotrascuando he.os grafiteadolas ofici-
',J
fr ase:,,Nose
n a sd e l E s t a docon nu e strai n o l vi á a ble
¡0 -

jPi'.," .scolonizarsin despatríarcalizar,' . Esiñblil


- ,l \L
I \tr,\ en lasfacháóas
afurud, curturas,
' l)u'
g o b i e r n oo c ual qu i ero tro es pa rted e nuestr adulce
v e n g a n z ad e ag i tad o rasca l l e j erasq ue .no necesitan
n i t o c a rs u sp ue rtas,n i pe d i r u n su b sidio,ni pedir un
c ar go com o consu lto ras.

E l l o sy e l l a st i e n e ne l g o b i ernoel
, l o sy ellastienensus
aparatosburocráticos y loscontactosparalanzarcam_
p a ñ a sp u b l i c itari a s; tene_
@e,
mos n u e s t r oesp a ci oen l a so ci ed a dy una fábr icade
justiciaque produceilusionescadadia.con estavita-
lidad políticala iniciativafloreceen nuesrroterrenov
la c r e a t i v i d apo d l íti cahi erveen nu e str as '
calder as.
Estees un l@ en el sentidode que
no recojola pesaday lentadiscusiónacadémica, por_
que poco o nadaestáofreciendoesadiscusióncomo
respuestaa la realidadpolíticaque viveel continente
y el p a í s ,m e no saú n e n térmi no sde pr opuestas. El
sustentomayorde estelibroes la lecturade procesos
existenciales de cientosy cientosde mujeresque me
lo s r e g a l a r o n
en i nte rmi na b l es
co n ve r saciones
car ga_
d as d e s a l ,d e h u med a dy de sal i vaa, vecesar nar ga,
a vecesdulce.
Intento dar una respuestadirecta a tas preguntas
existenciales que h_oy esasmujeresse planteanl¿qué
h a c e rc o n m i vi d a ? ,¿ cómol og rarmi s sueños?Esas
p re g u n t a tsi e n e nu n pe so hi stóri coq u e el lasm ism as
n o s o s p e c h a nH. e m o scon q u i stadya o l a smujer esdel
mundo entero la pregunta sobre nuestras vidasy eso
e s TO D O L O O U ET E N E MOSIn . te n tote j eresaspr e-
guntascon la gran preguntacolectivasobre nuestra
, p a r aq u é l u ch a yr po r q u é ha ce r lojuntas?
r e b e ld í a¿
El lib rot e o f r e c eu n ri co reco rri dod e i má genesque
s e a c o m p a ñ a nc o n el te xto , mu ch a sp rod ucidaspor
e l m o v i m i e n t oy m ucha sotrasp resta d ade s m om en-
to s h is t ó r i c o isn e l ud i bl es.
E stose d e b e a l hechode
q u e , d e s d em i e x p e ri e n cipea rson a ll,a i magenlogr a
u n a s í n t e s iqs u e m u ch a svece sl asp a l ab rasno consi-
g u e n ,e l l e n g u a j ed e l asi mág e n e ses en e sesentido
m i p re f e r i d oy n o pue d o con ce b i rre l atoalgunosin
e lla st,o d o l o q u e e s cri b ose me prese n ta casisiem pr e
e n f o rm ad e i m á g en e s, má squ e d e pa l ab r as.
Set ra t ad e u n ao r oo u e sta teó ri cana ci dad esdeel sur
d e l m u n d o ,d e s d e B ol i vi a,ti en e u n a se ri ede alusio-
n e s im p r e s c i n d i bl esobs rel a rea l i d a dcon cr etaen la
q u e a c t u a m o sc o mo mo vi mi en l o.D esd e m i punto
d e v ist a s, e t r a t ad e u n a prop u e staqu e ti e neun valor
u n ive r s aqlu e s e g u ramen te seráe sca ti ma do por la r e-
qu e i de n ti fi ca
c u rre nt el e c t u r ac ol on i al i sta lo que sale
d e s d el a "p e r i f e r i e"mun d i alcomo pa rti cularexótico,
o q u e n o t i e n e ,p o r suspa rti cu l ari smos, po sibilidad de
i n t e rp el a hr ,o y ,a l asteo ríasfe mi n i stas d o m inantes en
S i b i en ten g o mu y pr esente
l o s c í rc u l o sa c a d é m i co s.
e s t o ,n o e s d e t o d a sma n e ras l a d i scusi ón q ue m ásm e
p re o c u p ap o r q u econ si de roqu e l a " u n i ver sidad" en
to d o e l m u n d oe s táa trave sa n duon a o rofundacr isis
d e p e n s a m i e n t yo que si no vu e l casu mi radar espe-
tu o sah a c i al o q u e s e p rod u cep o r fue rao e s usm ur os,
c o rree l r i e s g od e co n ve rti rse en u n a en ti dadcaduca
y elitaria.Por ello repito que ranzoeste texto
con ra
vo c a c i ó nd e aco mpa ñ alra l uch afemi nista calleier di_
a
recta,cuerpoa cuerpoy palabraa palabraque cientos
d e m i l e sd e muj erese sta mosda n d oa escala,r nJi_t
y que hemos ido creandonuestrospropioscircuitos
de intercambiode ideasy de sabror.. dir.rriones.
- Agradezcoinfinitamentea la Dra. lrene silverblatt,
profesoray antropóloga,autoradel libro ,,Lun.,
i.l
y brujas,géneroy claseen LosAndesprehispánicos,,,
por habermeaceptadohacerel prólogode'este
ie*_
to. Su gesto me honraprofundamente puesese libro
suyo es uno de los textos que nos ha acompañado
e i n s p i r a d oa l a s Mu j eresC rea n d op a r aentenderlas
complejidades de nuestropasado.
Ta m b i é nh e m osp e d i doraerab o raci ón der pr ór ogoa r a
D r a .s i l v i aF e de ri ciau to rad e rri bro" ca r ibány r alr uja,
mu j e r e sc, u e r poy a cu mul aci ón o ri g i nar ia,,
,tam biéÁa
e ll a l e a g r a d ecemos profu n d a men te l a gener osidao
d e h a b e ra c e p ta d onu e strahu mi l dei n vitación.
C o n d o s p r ó l ogo sp u e s ¿ po r qu é no ? ponem os
en
consideracióneste texto no sin antes agradecer
in f i n i t a m e n tteambi éna pa tri ci aF l ores, ;i;;;;.
en un gesto ético, poco frecuente en ", el mundo
in t e l e c t u am
l , e ha h e ch ol a i nvi taci ón
que m e per m ite
presentara ustedes este trabajo. Un trabajo
que
a p a r e c ea d e m á s en un mo men ro muy opor tuno,
cu a n d oy a d e sd e el E stad oy l a s oe negésse
han
o rga n i z a d os e nd o s semi n a ri o sy p u blicáciones
en
torno a la despatriarcalización con escasosresultados.
f:_1:{-ao ya demostradoen los hechosque: NO
S A B E ND E L o oU E E S T Á NH A B L A N Do.Es poTeIIo
o p or t u n o e s t e d o cu men toqu e pe rmite ubicar
er
co n c e p t od e l a de sp a tri a rcal i za cieónn toda la r iqueza
de s u s p o s i b i l i d a de p
s o l íti ca sy e p i .stem ológicas
y
re c o n e c t a r lcoo n s u g é n e si s.La de sp a tri ar calización
es u n c o n c e p t oq u e na ce de mi au to ría,al inter ior
de l M o v i m i e n t oM u j eresC rea n d oen to r no a las
largasdiscusiones oe caraa un procesoconstituyente
frustrante.
Antesde la ediciónde estetexto por partedel movi-
mie n t o ,h a c i r c u l a docomo d o cu men toi né ditoen las
of ic in asd e O XF AMB ol i vi a.
MaríaGalindo

P. D.s i q u i e r e nh a c erno sl l e g a rcríti cas


o co m entar ios,
pu e d e n h a c e r l oa l co rre od e l movi mi en to:m ujer es-
cr e a n d o @ e n t e l n et.bSoi o. u i erenco n o ce rmásde no-
sotraspuedenvisitarnosen www.mujerescrea ndo.org
o en www.radiodeseo.com.
n('oMundial publicóinforme
)r'('igualdadde género
i r,"r ',t'unl,'r;lnlrtrnacionai*s
lTags: Bnncnf\4i;rldial,
górr*ra,üNLl Mir¡*rrlFecha
'r.ti¡r¡i,'rr .,0 l;r:pti€mbre
2011 lSin comentarios

,'l

\.''
I

Capítulo.1
La fallidarevoluc¡ónfeminista
¿Tienesentido a esta altura declararsefeminista?
Em p ie z oa d v i r t i e n do qu e h a b l arée n p ri mer aper sona
,a u n q u ep e r t e n e z coal movi mi en toMu j eresCr eando
y t o d o e l p e n s a m i e n to a q u íe xp u e stoes fruto del es-
pac iod e a m o r q u e el movi mi en tome ha dado a lo
largode 20 años.Reconozco que muchasde estasre-
fle x io n e s o nf r u t o d e l a rga sd i scusi on econ s algunas
de e lla ss, o nf r u t od e de vo rarco n l oso j osa m iscom -
pañ e ra sd e l u c h ay , po r e n ci mad e tod o , so nfr utode
i n t e rm i n a b l ehso r a sen l asqu e voy escu chando cada
dfa a d e c e n a s
d e m uj e resqu e me b u sca np or losm ás
In ima gi n a b l emso t i v os.L a co n e xi ónexi stencial inm e-
diata e intensacon esasmujeresdesconocidas hace
de c a d a c o n v e r s aci ón u n l i b ro d o n d e e n contr arlas
cla ve sd e l a l i b e r a c i ón
de l a qu e q u i eroh a b laren este
texto, A pesar de toda estavertientecolectivade los
eon t e n i d oqsu e e n estel i b roafi rmo,escri bolasideas
en primerapersonaporqueson posturasy reflexiones
p e r s o n a l edse l ascu a l esno p rete n d oque nadiem ás
q u e y o s e h a gaca rgo .
) He m o sl o g r a doma d u rary en te n d e rer espaciosociar
c o l e c t i v od o nd e co n vi venl os su e ñ o sy las postur as
p e r s o n a r ecson l o s sue ñ o sy l a s p o stur ascolectivas
s in q u e l a f u erzade l p e n sa mi e n to p er sonalam ena_
c e l a f u e r z ad el p e n sa mi e n tocol ecti v o.sabem osoue
t o d o t e r m i n asi en d od i sfru ta d oen el banquetede
h e r m a n a s e nta d a se n un a mesare d ondadonde sa_
b o r e a m o sg o lo si na rel
s l e n ad s e fu tu roscom unes.Las
M u j e r e sc r e a nd oen B ol i vi ae sta mosconscientes de
h a b e rc u l t i v ad ou n te so roq u e no s h a conver tidoen
un referentede rebeldíaparatodas las muieresboli-
v ian a sy , a p a rti rd e e l l a s,p a ra mu ch u,,r j"r "s m ás.
c u i d a m o se s ete so roy l o al i men ta m os con nuestr as
propiasvidasy con nuestrosmeioresfrutos.
Me reconozcoy me presentocomo feministaporque
e s ap a l a b r at o davíap rovo cai nco modidad en cientos
y c i e n t o sd e h omb resy en ci e n to sy ci entosde m uje_
re s y d e s ' [ u ¡ s l on e s.
La pa l ab rafe mi nism ofunciona
comoun cuan d o u n a mu ie r
ot
ravorno la llamenteministaes queTe--haEe
Tá-iTüsión
er u n e spacto e rs o n a l
con e f2 n/"\ na
el cam p it o q u e c re e
ocupar.

Todavíala palabra significa,socialrn,en-


te, enemigade los@hffi-res y aunque hay muchas
q u e p i e r d e ns u ti e mpoe n e xp l i ca q r u e no som ossus
e n e m i g a sc, u a l qu i erfrute rad e l mercadolee esesig_
nificado y entiende que somos e_ngnn_1gf-de&dó
lo s p r i v i l e g i o s-ma scu l i n o s-qu e g uantay que le
á i a*a
g u s t a r í ar e p u d i a e p o r
r i mpu g n a r. e so m e pr em iacon
l a m e jorf r u t ay o c upo un l ug a ren süsd e seospr ohi-
bid o s,e n t r el o s c u al e se stáman d a rto d o a la m ier da
y e m p e z au r n d í a c u a l qu i era
a ha ce rl o q u e le gustay
l e d a la g a n a .
Me presentoy me reconozcocomo feministaporque
en e sa p a l a b r ah a b i tato d a víaun ci ertoa i rede m is-
te rio ,p o r q u ee n e sapa l ab raha b i tato d a víaun cier to
aired e p o s t u r ap e li grosap, o rqu ee n e sapalabr aha-
bit a t o da v í au n c i ertoai re de q u e fue ra i nnecesar io
se rlo o, p a s a d od e m od ase rl o .
Todavíame presentocomo feminisraporque no se
pu e d e e x p l i c a re n dos p a l ab rassu co n te nidoy por -
q u e m e d e s c o n e ctad e l a p l éya d ed e i zquier distas
pro f u n d a m e n tceo nservad o res y si mpl on esque van
de re v o l u c i o n a r i os
y po rqu eme de sco n e ctade una
pl é y a d ed e i n d i g e ni stas
fun d a men ta l i sta q ue
s m e se-
ñala nc o n e l d e d o y q u e no pu e d e nde j arde m ir ar m e
cu a n d oe n t r oe n u n o d e susesp a ci os. C o mofem inista
en cualquierforo, resultoimposiblede esquemalizar,
as imilar y n i s i q u i e rase pu e d ee sta rde acuer docon-
m ig o .L a p o s t u r ay la p a l ab ra" fe mi n i smo funcionan
"
ent o n c e sc o m o r e pul si va s, co mo fi l osocuchilloque
abreu n d e b a t eq u e n o e stása l da d oy qu e no se plie-
de ce rr a rs, i n os ó l oab ri ry seg u i rab ri e n d oEl
. fem inls-
m o s iq uef u n c i o n an d o co
qúEEon-Tán sólo unasgotitas,agrietacual uier
para dejarlaal descuftrrto en

El f e m in i s m os i g u esi en d ou n b a rcoa co n tr acor r iente


que e s d i f í c idl e r e mary es eso l o mej orq u e tiene.
Perotambiénestoyconscienteque nosvienenroban-
do h a s t al a p a l a b r afemi n i smoU
. n o de l os actosdel
p o d e re sd e v orárselto o d o ,se re l tod o y que nadaten_
g a s e n t i d op or fu e rad e l se n ti doq u e el poderasigna
a l a sc o s a sp, or e so l a n e ce si da d e apr opiar se dá la
p a l a b r ad, e l t e rri tori ofe mi n i sta,
d e l l ugardel fem inis_
m o , l a n e c e s id a d e co o p ta rl od, e vo rar lo y despojar lo
d e s us e n t i d osu b ve rsi vo y cuandodigo
e i nq u i eta n te.
p o d e r ;e s t o yco n sci en te d e q u e e sta m oshablandode
u n a c o m p l e j atramad e re l aci on ede s ida y vuelta;sin
e m b a r g o y, a pe sa rde e saco n sci en cia sobr ela com _
p l e j i d a dd e l astra masd e l p o d e r,su m ater ialización
e n e l E s t a d osi g u esi en d oun o de l os ejem plosm ás
clEroscuandonos referimosal poder.
U M,¿o O tuP¿-clo
-€^-l¿qrobo, esta ocupación, esta cooptación
Este de varias
d e l a sl u c h a s,d e l o s co n te n i do ys de l a palabr afem i_
n t sm o,esta ilene como re-
s u l t a d ou n af a l l i n fe mi n i s tade la que nay
rv vu v I tq
sv
?ft
q u e hablar si qu e remo s continuarh a b la n d o d e f e mi
I

¡?irj
.. n is m o .Es i m po si bl ed e sa rro l l air,gu a lm enteabor dar
. r
t e s i sa l g u n ae n to rno a un a p o stu rafem inistasin pa-
. sa rp o r e l a n á li side
s u n asu e rted e fracasofem inista v
d e la der i vació ndel di ¡99 feminista en políticas
de
i
de abu-
. p a sa r
! "ü : W g" 'rr_[ rt "r . " ) s r n
...!
!'u '^ '. i ?:t,gl
. - ?"Alq:
. . de ese.g.eneralizado
usode tacategoría
, 5
----.,
I ) i de flgénero-Y' en políticasde organr-sIñollñiernacio_
nalesy gobiernosque con ,,pelgpecI¡ya
de qén-ero,,
., ñ {d,
, \\\ iif hunabiertolosejércitor
prr.ffido
,il r f e s t e r i l i z a c i o ne s rci ti vas
coe como e n er per úo soor e-
a
ir.,¿ f endeudado a las mujerescón el microcréditocomo
li*ut, I en Bolivia; todo eso, por supuesro,con perspectiva
?. :' d e g é n e r o .Es , u rge n teha ce rel an á l i side s lasfalencias
'{ co n c e p t u a l ede s esavi si ó npa rapo d e rseguirhablan-
,.=
'
d
cloo d e ffoernin
rJa m iie-^
n i smoLo . sd
l^. J ^.e^^h^^ l^
rech o sde ll^^
asm- ^ . .ujer
:^ esque
t o d o s l o s g o b i ern o ssu scri b e no n q u i er endácirnada,
6.1*-1,,0,;!),
no sólo por el carácterretóricode una cantidadde
le y e ss, in ot a m b i é np o rqu een e seca mi n ol a palabr ay
el su je t oc e n t r adl e l fe mi n i smo" l a muj er" ,en singular ,
no t ie n ec o n t e n i d oal gu n o .

¿P o rq u é e n e l c o n ti n e n tee n te rog o b i ernostan dis-


pa re sy c u y o sn o m bresno se sp e l uzn aco n mo Fujim o-
ri e n e l P e r ú ,B a n z eren B o l i vi a,Men e men Ar genti-
na t u vie r o n ,s o s t u vi eron y en u n ci aronp o l íticascon
perspectivade géneroy gobiernoscomo el de Evo
Mo ra le sH , u g o C h avezo C ri sti naK i rchn econtinúan
r
con e sam i s m al í n e aen a rbo l an d su o p u e stasgr andes
t ra n s f o r m a c i o nseosci a l es,
se n i eg a na de sp enalizar
el
ab o rt o ?L a p r e g u n tan o es qu é he mosga nadocon
el h e ch o d e q u e e l B a n coMun d i alten g a políticas
de " g é n e r o ",t a m p ocoe s qu é he mosg a n adocon la
cr e a ciónd e O N U - MU JE Rp,a raMi che l eB achelet. La
pre g u n tae s :¿ q u éh emo spe rdi doy esta mosper dien-
"_J
K3
tr.,

;,':LX,
3:,:H"# :'ffiiffi:
lY*s
ff:::l:il::
perdiendo nuestroh6ii2ó
l lucha.¿'queestamos
e luch a , q u e e s t a mo s N
- 'l
&. '
__ . t:
É
I 'lil";
+,li
suf rie n d ou n a e s p e ci ed e di sol uci ónE. l B a ncoM un-
dial, los gobiernosy otros actúáncomo dj
8.'
ñ '¡:
ts:., .
t ó xi c o sde las luchasv los lenouaie sfemini ).)
Fominismoneoliberalismoy tecnocraciade
Eénero
El 1 9 8 5 ,c u a n d oi n gresóe n A méri caL a ti nael neoli- It
be ra lis m oc o n e l A j u steE structu ral i mp u e stopor el #
Ba n coM u n d i a l ,l a s mu j eres fu i mo se l co l c hónque
laso e n e g é sl,o so r g a n i smoisnte rna ci on a les y los go-
bie rn o su t i l i z a r opna raa morti g u ael
r g o l ped e la cr isis
ec o n ó m i c a e n t o d o el con ti ne n te .
La sm u je r e sc o n s t i tui mo sl a masad e de se m pieaclas
i+
qu e e s t u v o d i s p u e staa sa l i L a cu a l qu i ercosto, a fi
de s a r r o l l aurna " l u ch apo r l a sob revivencia,, que fue
el soportesocialparacerrarempresasestatales, para
ec h a ra l a c a l l ea ci e n to sde mi ne ros,par ar em atarlas
empresae s s tata l es
y re g a l arl aas l astr ansnacionale
p r i v a t i z alro s se rvi ci osp ú b l i co sde agua y otr os sin
queocurriera un a revu e l tapo p u l ar.
La
a perspectiva
perspectrvade genero
qé trvto para incorporar a las
sirvió
mujeres
ruj e res co
como deudoras
mo d e u d o ras insolventes
inso Ive nte s-6á
baio éImüo-Ae
io-éIf-t u Io de

lffis s v pfln c ro ro
. y p e r d urah a stal a a ctu a l i d a d El
l. tr abaiocuasi
s de auto_éxplota_
ci ó n d o n d e n o ha y u n p a trónvi si b l e,gener óla gr an
riqu e z ad e l a ban cae n B o l i vi a;u n a b ancaque am asa
hoy fortunasgraciasa la trituraciónde los cuerposde
lasmujeres.Lastasasde interésque se le impusieron
a u n am u j e rd ese mpl ea dfu a e rond e l 3ó al40%anual.
Tá s a sd e i n t e r é squ e so n l a s más ca rasdel m undov
q u e d i e r o n l u g a r;ad e mé n asa oe

1. Ver,"La Pob.reza un gran negocio: análisis de oenegés,


mícro financie_
ras y banca de la autora Graciela Toro, ex ministra de planeamiento
del
2do. Gabinete del gobierno de Evo Morales, tii- iáiiluáo-por
Mujeres
Creando en el que se formulan 120 propuestaspara acabar'conla
usura
bancaria.
qu e a b a n d o n a r oensastarea s.A ho raqu e ha ycr isisen
!: : rrro p Ea ;s p a ñ aF, r an ci ao l tal i a seg
, u ramente lo que
ac o n t e c e r e á s q u e n u e va men te l as mu j eresde esas
so cie d a d e sr e t o m e ne sa sta rea sd i sou e stasa asu-
r n ir c o n d i c i o n e lsa b o ral esqu e otroran o a ceptaban.
Estamosfrente a un(ciíéúo'licñ;O en la circulación
de la ma n od e mui eresen fun ciónde las
si n q u e en esejuego de
l i sm,o
r e c a m b i ó e x i s tnai e l másmín i moesp a ci od e decisión
go b e ra n d a e p a r t ede l a smuj eres.P o re so no son m i-
gr a n t e ss, i n o e x i l i a dasde l a seco n o mías de l sur que
Eeg u ra m e n tseu f r i r á no e stá nsufri e n d oun doble exi-
l io p o rq u es e r á nn u e va men te exp u l sad a e s,stavez,de
l ase c o n o m í adse l n orted o n d ese i n se rtaron.
Aqu í e n n u e s t r oc o nti ne n teel , gran tej i d o s ocialde
ge rv icios b a r a t o sq u e e n l a s ci u d a d e sg e n er abien-
€tt a r co m o s o n l o s qu i osco sd o n d e comes,por m uy
po c o , a l m u e r z ocso mpl eto s,l a ca p a ci da dde r estau-
Far,coser,recocer,reparary reutilizartodo; es un teji-
do imp u l s a d oy s o ste n i dopo r l a gran cre a tividad de
l aamu je r e sq u e s e ha n pu e stoa h a ce rde todo por
cq b re vi v isri n q u e e l E sta d ol e s dé , n i e l l a sesper en:
un t ra b aj o ,s e g u r i d a dso ci al , g u a rde rías, ni ser vicio
al g u n o ,Es am a s ad e mu j eresha crea d oun tejidoso-
ei a lp o r f u e r ad e l E stad oqu e sosti en el a vi da ur bana
cn v c riasc i u d a d e sd el con ti ne n te .? " 4ml .O
U c t e c iem
s e d i r á n¿ qu éti en eestoqu e verconelfem i-
ni cm o ?T i e n em u c h oqu e ve r p o rqu e eseprocesofue
gu g t e n t a dpoo r u n c on j un tode oe n e g é scuyocuer po
de trabajoestabaconstituidopor unatecnocraciade
ێnerojue reprodujoel discur-
g€t perspectivade para iustificar.oro-
e n A m é r i c aL ati nay d a rl eu n rostro,,benigno,, entr e
c o m i l l a se; s a " te cn o cracidae g é n e ro"blañca,pr ofe-
s io n a lc, l a s eme d i erave n íad e l femi n ism o. El ejem plo
d" G-lng.Jatggs que fue Ia representante de lasoene_
gés Fiñ@res del continentepara la lV Conferencia
M u n d i a dl e l a M u j ere n P e kíne, s e l b o tón de m uestr a
d e t o d a u n a g en e raci ón l %ñía d e l a i z quier da,
lueqo
,._:
s9 nrzoremrnrstq
y lqegotundosu oeneO-áen
elpétr
pára
la conterenciadonde se pactaron las cateqoríal del
o-

m rento por la a s oene . rermt n oa p o y


a F ujt m of l para e l B a n co M u n d ia l, a e s o
:).f,¿ tn{., ,-k!, (41\{2

Ac áq u i e r od e te n e rmepa raha ce ru n b r eveanálisis de


la e s t r u c t u rm
a i smade l aso e n e g é s,e s un análisis que
s ig u es i e n d oi sgUlq&]g paraentenderestoque
yo llamo la(alli la cual las
oenegés
o e n eges sonson parte
parte fundarn6E
tu n d a menta l.A dem á s , p o r e l h e _
c h o de que en e l caso boliviano,como s e g u ra me n t e
en muchosotros paísesde AméricaLatina,estamos
h a b l a n d od e o en e g é sq u e h o yse vi stende anti- neoli-
beraIes3;gilqgle nte han mutado qepgllti co
€ !e n
p a r as e g u i ra n-
c e p t u a st t q u esi en d ol a mi sma.L a sn o m br ocon nom _
,-
ore y apeiltdo porque creo que eso es útil para quien

dep9!59:s hoy un término ampliamente usado dentro


*l#39:9!
oet textcotemtntsta
y que tue, en su momento,introducidoy acuñadopor
Mujeres Creando.

\S/ 3. En Bolivia estamoshablando de la Coordinadora de la Muler que noy


se apropia del díscursode Ia despatriarcalización,
de oeneqéi como Gre_
¡l gor¡a Apaza o elC|DEM (Centro de lnvestígación y Desareollo de ta
Muje)
que han logrado cambiar la cam¡seta y, de ,e, á¡.rutoru, de fondos
I USAID (Agencia de Cooperación Gubernamentál Norteamer¡cand. han
de

t pasado a ser integrantes, s¡mpat¡zantes o funcionarias del MAS (Movi_


miento Al Socialismo)
m e le e d e s d eBo l i v i a.E stácl a roqu e son u n bloquey
qu e e l a n á l i s i a s p u n taa l fe n ó men omi smo,per o eso
no q u it ala p o s i b i l id a d e no mbraral gu n a sde lasm ás
gra n d e sq u e t u v i e ro na l o l a rgoy a n ch odel paíssus
su b s id i a r i aPa s . r aq u i enme l ee de sd eotro puntodel
co n t in e n t e s t o ys eg u rad e q u e po r mu y i nútilesque
l e s re s u l t e nl o s n o mb res,po d rán i nd i vi d ualizar este
m is m of e n ó m e n oen sus re sp e cti vos pa ísespor que
es t a m o sh a b l a n d ode proce so shi stóri co donde s las
r e ce t a sl a s c o c i n aron e n el B an coMu n d i aloar atoda
A m é ric aL a t i n a Es . u n a n á l i si ou
s e corre soonde a un
procesoque se desató en los años B0tas.y tuvo su
augeentrelos90tasy el 2000,pero cuyasconsecuen-
cia ss ig u e nv i g e n tesy l as e sta mose xp e r im entando
h o y ,in c l u s i vael i n t eri o rd e va ri o sd e l o s movim ientos
so c ia leqs u e s e c o n si de ran p rota g o n i stas
de unanue-
va coyuntura d e camb io socia|'
ou 61,.-, .Drru*r,{...1. rz:
La so e ne g é sf u e r onu n i útil*de_deem-an-
te la m i e n t o ml latinoa me ric a n o
y fulon parte construir
w
ühl¡de@to del desarrollo,fue-
r oR e l esoacto guracióndel sujeto"mujeres"
m a n e j a n d os u b t e r rán e a men te u n d i scurs ogener a-
li e t ae n t o r n o a "l a muj er" ,d i scursoq u e sir viópar a
e a m u f l apr r i v i l e g i os de cl a sey si rvi ópa rab analizar la
ld e ad e "l a m u j e r "b a j oun re fe ren te b i ol ógicosim pli-
ficcdoy vacío.
No q u i e r od e j a re s ta sa fi rmaci on esis n a l m enosde-
t e lla r a l g u n o sd e l os meca n i smo ys co n secuencias
p rin e ip a l edse l t r a ba j ode l as oe n e g é sy s u r elación
€ € n lo s m o v i m i e ntos soci al es. Mu ch o sd e estosm e-
r l o q u e llam o"la
€ a n iB r n onso s ó l os e da n al i n te ri o de
t e e Ro c r a cdi ae g é nero" ,si n oqu e e stá np resentes en
otros campos de acción como el medioam biente,er
m ovim iento in d ígena, e l mundo " gay" y otros.

rro l l i s t al a
: r e l aci óncon su sfi n a n ci ad or es
fue acr ítica,
la s o e n e g é se stu vi erondi spu e sta a s aplicarlo que
la sl í n e a sm a e stras d e sd eel no rtei mpusier on. Líneas
ira n d o b á sicam e n t ee n t o rn o
ul , p a rad igm aque juega
en tunciónde los intereses?elassociedadescaoita_
listasdel nortesobre lassociedadesdel sur.por muy
absurdoque parezcaeste sueño "desarrollista,, dá
lo s 7 0 t a s .h a s ido i nte rna l i za dpo o r l a s ociedady los
g o b i e r n o sc o mo u n a a sp i ra ci ón so ci alineludibleque
se repitecíclicamente. Apartede ello,en AméricaLa_
tina entera,todo actorsocial,toda ideapolítica,todo
sueñoes forzadoa convertirse en una especiede ad-
je t i v od e l "d e s a rro l l o "así
, ti e n e sse n d osdiscur sosde
g é n e r oy d e s a rrol l omed, i oambi en tey desar r ollo, etc.
Manoseode la representación: la construcción amor-
fa de una especiede "voz de las mujeres,,o ,,interés
d e l a sm u j e r e s"o " de rech o sd e l a smujer es,, que no
pasó por debates,consensos,disensosni procesos
s o c i a l e ss,i n oqu e e sto sd i scursos se p l asm ar on
única
y exclusivamente a travésde la relacióndirectacon los
f in a n c i a d o r eSs.i ne mba rgopú , b l i ca mente, la agenda
d e l a t e c n o c r acide a g é n e rose p rese ntócom o agen-
da socialque representaba los interesesy deseoi de
lasmujeres.

oene g iz a ro nmu -
c h í s i m o sm o v i m i en to sa tra la co n v e rs ió nd e
e s os m ovtm tento se n sus e s as t q u e b u e n a
p a r t ed e l m o v i m i e n toi n d íq e E una lógicay una
e s t r u c t u r ad e oen e g éy l o mi smo aco n t e c ió c o n e l
r n e vim i e n t foe m i n i stay a sí mu ch a s'del as postur as
er: o lo gi s t aj asm á st ra sce n d i eron el ra n g od e oenegé,
el rn u n d oG L B T( g a ys, trave sti s, etc.)fued i rectam ente
eo lrst i t u i dcoo m o oe n e g ési n p a sa rp o r o tr asfor m as
org ; a n i z a t i v aLsaai .n tromi si ón e n l os movi mientos fue
y Big u es i e n d ol a f o rmade l có mo l a soe n egéslegiti-
nr¿tsu n sf i n a n c i a mi e n to yas qu e n o l o ha ce na nom br e
de lo s in t e r e s epsr op i os;si noa n o mbrede los inter e-
ce sd e e s o sm o v i mi en to s. E soqu e aco n te ciódur ante
to d o e l p e r i o d od e l n e o l i b e ral i smo
si g u eacontecien-
do a c t u a l m e n t eP.orqu ee n treo trasco sa s,a m i m odo
de e n t e n d e r no só lo e s b o liv ia -
no,nayu idad con e l modelo n e o li UE
s e nieg aen ta retérica,pero se afirmaen a r ealidad
todoslosd í a s .
hubo
m u c h o se l e m e n t o smá s,co mo e l p o co i mpactoso-
ela ls iem p r ee v a l u ad op o r u n círcu l od e consultor as
Ém ig a sq u e l l e n a r onca rpe ta sd e p u ros p apeles.El
de a p ilf a r rdoe d i n e r o.E l e men toqu s e pa recenm eno-
r€9 ,p e r o q u e f r e n arone l cre ci mi en to d e vi s ionesau-
t o g e s t i o n a r i adse n trol osmo vi mi Ln tofe s mi nistas, los
m o v im i e n t oisn d í g en ays o tros.Mu ch o sso n losm ovi-
m le n t o ss o c i a l e q s ue h a n i nte ri o ri za deosa sm etodo-
leg f a sy f o r m a sd e f u n ci on a mi e n to y so ni n capaces de
gc Re rarf o r m a sp r o p i asn o o e n e g e raso e p ensarsus
€rg e n iz a c i o n eAsh. í l a so e n e g é sh a n tri u n fadocom o
il ñ e d e l oy m u c h o sde l os en cu e n tros l l a madosfem i-
nig t a so i n d í g e n a s, o l osfa moso sforospo r el cam bio
dg l m u n d o ,
c o m o e lfo rod e P o rtoA l eg re,sonescena-
rl c ed c l a so e n e g é sy fu n ci on a n b a j o l a sl ó g icasde las
4.E¡¡ esto me refiero exclusivamente al caso bolivíano, en el cual las orga-
i¡lzar;iones de gays nacieron como oenegés sín haber const¡tu¡do antes
{)lffls voces en la sociedad en calidad de movimientos. Ni siouiera se IIeoó
a Li¡:l>atrria forma de autonom¡nac¡ón de "gay", que es un termino anllo
r ltlr ¿lr:áno quiere decir NADA.

,i
oenegéss. Estalógicaha penetradoargunosprocesos
socialesimportantes,por ejemplo el procesocons_
t it u y e n t eb o l i vi an oq u e fue i nva d i doe inter m ediado
p o r c o n s u l t ores y oe n e g é sq u e e n muchoscasoslo_
graronimponery filtrarsus discursosal propio texto
d e L aC o n s t i tuci ón l stad oplur inacionaló.
de l a ctu a E

Otro de los fe-


nómenosdestructivoses el de la fragmentacióndel
su j e t op o l í t i coen u n a sue rtede i de n tidadesencaio_
nadasen compartimentos cerradosy fijos,fragmenta_
ciónq u e s u p usoa su ve zl a fra g men i ación del análisis
so c i a ly d e l a i n te rpe l aci ón
a l si ste made opr esiones
co m o s i s t e m a.L a soe n e g é sfu e ronl a sadm inistr ado_
ra sd e e s af r a gme n ta ci ónD.e e l l o h a blar em oslar qa_
menteen el capítulodedicadoa lasidentidades.

lasoenegésju-
9 ar o n u n p p o rque fu n c io n a ro nc o mo
traductorasde lñ?ñffimientos. lmpusieronsus ca_
t e go r í a sc o n much apl ata de p o r medio y despoliti_
zaronel lenguaje.Hay cientosde ejernpiosde este
f e n ó m e n o , a c áci taréu n i tosól o pa railustr arel : caso
5. El analista boliviano Andrés Soliz Rada plantea las siguientes
considera-
clones en torno del Foro Sc:cialMundial: Et FSM fue cÁado,
el 2001, por el
fabri,cantebrasileñode juguetes,Oded Grajew, quien revela que
su ídea
tue ttnanctadapor la FundaciónFord (Ffl (ln Mot¡on Magazíne,1g_Xn_U).
Henry Ford, el fundador de la Ford Motors (FM), f¡nanl¡ó a Hitler
desje
1922,antesque lo hicieranlos industríalesalernanes(New yo rkTimes,20_
X,l-.22).James Petrasindica que, en 1954,John Mccloy, presidente
de Ia
FM,.articuló a la empresaa las operacionesde ta CIA,'q'uien creó
dentro
de la FF una unidad admin¡stratiuavinculadaa la agenciade espíonaje
de
E_EUU. Paúl Labariquecalíficaa Ia FF de "fachadifilantrópíca de ta CtA,,
(Red Voltaire,5 al 19 de abnl de 2005).Entre las graides transnacío_
nalesno financierasdel mundo se hallanta FM,-ás GeÁeralMotors, Shell,
Eruon, lBM, At&t, Mitsu¡,Merck, Toyota, phitip Moreis, Generat Electr¡c,
Unilever,Fiat, Mobil, Nestlé, phitips, tntel, Duiont, Standard,Alcatel
Als_
ton, Volkswagen,Matsushita,Basf,Siemens,Sony,EIf, Coca Cola, Brítish
Pe.troleum,Bayery Mitsubishi, ademásde Mícroloft, Ciscoy
Oracle(lAR
- lvoticias, 13-Xll-05.
6. Esto Io veremos más adelante en el capítulo de Ia descolonízación
y la
d e sp atria rca Iiza ci ó n.
t lc la v iol e n c i a
m a c hi staco n ve rti d pri
a meroen violen-
,.-iairrtráfa@de géneroes una
rruestradélá lá"6J¡m'connr'¿i^y ó"rpálitización.En
e=lt: Ieng üájtdes pfrece efü¿ti máaóT deia parece Ia
vf¡-iinray désáparece-ftreE¿-óndepggier que-_ to"á
et c ió nd e v i o l e n c i am@éso se lo de-
l¡ e n ro sa l a s o e n e g é sq u e co b ran ,su p u estam ente,
po r b rind a ru n s e r v i ci oa ca d au n ade l asmujer esque
ctjfre n u n as i t u a c i ónd e vi ol en ci ama ch i sta.
Desdelas
oent;gésy losorganismos internacionales se 9sllg_ferr
et¡ténticos guionesoficialesde los diferentesactores
=fr]áT l
guionoficiildeT-lay,Gl
wion oficialdgl inp!&eni,el
g_ri,tri
*of_
a " t ra bq j a d o r ru""r a.l " , .
l===_- i ci a ld e las tr ans
¡..-**:__--
G*i "qyg99!yern9-!te. Hay una seii@
he n s e r v i d op a r ad esmon ta lros h o ri zo n tes de lucha,
de c d ibu j alra s r e l a ci on edse p o d e r;a d o rmecerla r a-
bie , e d u l c o r alra ss i tu a ci on ehi
s stóri ca s,
si mplificar al
m é x im oc a d au n o d e e sto sl u g a resso ci al es y ter m inar
ha b la n d od e d i s c r imi n a ci ón , usi óni,gu aldad,em -
i ncl
pe e J e r a m i e nyt oa u to e sti ma . '
|'| domesticacióndel feminismo
M e p c re c eu r g e n t eh a b l ard e I mesticaci del fe-
m ln is m o , p o r q u e al men o ste n g o el d e rechode dis-
t An cia r m ed,i f e r e n ci arme y p o n e rmehi stérica cuando
Eñ a lg ún m o m e n t ome qu i erenp o n e r en el m ism o
EÉ c od e a q u e l l a sm uj eresq u e e n coro q u i er en,piden
y rc c lar n a n i g u a l da d ,q u e se p rese n ta ncom o no-
Éf f ic n a z a n t ecso, m o ra ci on a l es, co mo no tan r adica-
le e ,Eef a l s al a d i s cusi ónde q u e e s u n a cu estiónde
s e ir a d i c a l i da du, n a smásrad i cal es
$f f a d e d que otr as,
€t ré srn e r n orsa d i c a l es q u e u n a s;a l fi na lco n fluim os
en
u n m i s m oe s p a ci oy ba j ou n mi smoconceptode fem i_
n i s m oy d e l u cha .
No m e i n t e r esaa, títu l od e u n ma n d ator om ánticode
" un i d a d "e n t remuj eres,ser p a rtede ninguna
for m a,
n i c o n f u n d i r me con e l re cl amode i gu aldaáqr " no
m á s q u e l a d omesti caci ón de l femi n ism ocom o m", a_
q u i l l a j ed e l s i s te ma.se a q u e h a b l em osa nivercur tu-
ra l , e c o n ó m i c op, o l íti co ,rel i g i osoo m ilitar sea
; cual
s e a l a d e f i n i ci ó nd e l si stemade op resiones que ten_
9amos;q¡3l9gg€:lmpugnqr, subvertiry cuestionar
rirt".u; y!_-u .
"l
Es l q p u e r t ad e l .@ aq u e l l aq ue ha ser vidoa
,'t{r:Ñ
l=
¡Pt<hia:'
fundirGllñás iv{i IuEññG d esacato de cientos"a_ de
m i l e sd e m u j e resqu e a e sca tamu n d i alestam osr om _
p ien d ot o d o sl o sd ía sl o sma n d a to sde divisiónsexual
d e l e s p a c i os o ci alto : man d ol a scal l e s,luchandopor
la e m a n c i p a ci óenco n ó mi cai,n va d i endocam posde
t ra b a j oq u e e r a ne xcl usi vamen masculinos te por que
todo ese esfuerzolo estamosviviendoy reaiizando
d e s d e u n a p ostu rad e d e sa ca toy deiobediencia.
Posturadonde lasestrategias de rasmujeresson múr-
t ip l e s ,s o n a l u ci na n te s, va n ca rga d a sde cr eatividad,
d e d e s o b e d i enciya en a l gu n o i .u .o . im plicanr ies_
g o s d e v i d a .C i e n to sde mi l e sd e muj er esque desdi_
b u j a nc o n a t r e vi mi en to a l o l argoy an chodel m undo
esa diferenciavarón-mujerqré
ir"gu a favor de los
p riv i l e g i om s a s cu l i n oysde l p a tri a rcádo.
No se puede confundir;ni mezclaresafuerzarebelde
c o n a q u e l l a sm u j eresqu e cl a man d ol a igualdadde_
m a n d a nl a i n c l u si óna n o mbred e to d as- nosotr as
sin
q u e h a y a m o st en i doo p o rtun i da dal gu nade disentir .
Lasmujeresque, de facto, rompen la div¡siónsexual
rle l e s p a c i os o c i a l o ha ce np o n i en d oen cr isisy r ela-
t ivit ¡rnd ol o s v a l o re squ e esa di vi si ónse xualim pone
d e ¡¡t J e l p o d e r m ascu l i n oLa . smuj eresque oem an-
t l, rrrinc l u s i ó ne i gu a l da ddi cen ,to d o s l os días,que
a r , rrn b i od e s e r i ncl ui da es stá nd i spu e stasa acatary
lra r: r:ra c a t a ra l a sde másto d a sy cad au n a de lasr e-
t ¡la r;d e l j u e g od e po d e rma scu l i n o .
Elr, rjnr n pm l oá sc l arode el l ono son l a smu jer esm iiita-
re s ,irun q u et a m p ocose l asp u e d ed e j arde lado,sino
m á s b i e n l a s m u j e resq u e en trana fo rmarpar te de
Esp . rc i odse p o d er en e l E sta d oy l a po l íticapar tida-
rie ,llo y ,e n Bo l i v i a,
te n e mosd e ce n a sde ejem plosde
e llo ,¡r e r oa l o l a r goy an ch od e to d a A mér icaLatina
ttcrRbien.
c rn b i é n L
. a sm
i_Cr u j ere sq
rrj"r"r u e se
qr" r" co
.. n sti tuyenen la car a
f e rrre n i ndae l p o d er o pu e d e nc oleccionar
ma scu l i nse
=
y hagld se p arma r u n a va stav d ive rtidat io o lo q í a
€féellas.HayipologíásTGiéas en torno a ellas,tipolo-
g f e se r rl a sf o r m a sde vesti ry en e l ti p o d e políticaque

clórrrltl rnujeresy haien-Eeeilá r"rnaca

la p ro l f t i rp: aa t r i a r c al
ho y en día ,al men o sen Am ér ica
latina, se r;cltiza a un alto precio. Loscasosde Cristina
K irch n eyr/ o d e M i ch e l l eB a ch e l et so nd e l o sejem plos
f f iá Ee a r r ] o $ o p s ,e r o ca d aun a de el l a sfun cionacom o
la t a ¡rer J eu n e n va sed o n d e ha y ci e n ta sde alcalde-
t g á ,c1 i ¡ = r t r l r tscei as,
n a d o ras
o mi n i straqs u e r esponoen
E !t1 mris r rrr [o
: rmato. Bgpl".gltut_g]gr I rl t":Jqn
y ocupanesosespacioso respoñE6n-a "
' El|g!ry=.,*rlo
ffin,, li, rJirr:c:to d" légitirn-?_@,
vfn=c:u¡lo afer:livosexualion "éIñombre" las oresenta
I
como válidassocialmente.Son madres o esposasde
o cum plen ambas co n d icionesimpeca b le me n t e .L o
que rel?IelerEqn
Aolíticamentees el hecho de oue
c om o m uier es
,uol:tt'para tos vatorespatriarca n i pa rá los pr ivilegios
T!:g!rys,hi Parael orden@a
de sustormasy es ésasu ofertapolíticafundamental.
La presenciade mujeresen los ejércitos,en las poli_
cías,en presidencias
de Estados,senadurías, diputa_
cionesy otros puestosjerárquicosejerciendotodos
losdíasformasde poder económicoo estatalcon ob_
jetivos co mgnte adheridosal patriarcadoy a,
Telgljgll",alassu l¿"
éxpfoG6A'n,.rr[l"n un papel de confusióngeneral
sobre los horizontesy situaciónde la luchasde las
mujeresen el mundo. Entreotrascosasporque hay
42 a d e m á su n a p re si ónp a raq u e i n te rpr etem os
la situa_
ilff c ió nd e l a sm u j eresa esca l amu n d i alu tilizando
glgg_g-ojlg€erámet ro d e co mp rensió n, cuand o su
a estas
il it u a c i ó nd e nadatiene que ver con líiñuaEi6ñ
a gran masade mujeréllea
adhesiónfervorosaal oatria e n c u a lq u ie rad e
susformas,es aquelloquEas retrataoe cuerpoente_
ro.A estaalturano se puededecirque eseejércitode
mujeresque se adhierenal patriarcadodesdelugares
son mujeres que lo hacen des-
oe a l i a n z ade cl a seéb n
y q u e ,p o r o, se explicasu adhesióna partirde
su c o n d i c i ó nd e cl a sepo rqu ee s u n fen óm enoque no
só l os e e s t ád a nd oa n i veld e l a scl a se saltas,sinotam _
bién en sectorespopulares.La adhesiónal patriarca_
do no hqbíaq¡do g¡¡1cio excffie de
ra ou r g u e s t a q ue, po r n o pe rde rsu estatusde clase,
ñ r r! l )l . r k¡ an
la subaltern iza ció nd e lo s h o mbre s d e s u
, i ,j , , ,f,qt
. gJ f t
y l , rrrrI ri en en el campo p o p u lar.E n B oliviaac t u a lme n -
..

l ' r l l r cr r as de m újére sTn d ígenasfo rma n p a rt e d e l


. | L- _r _-

' l ( , 1 )r(.r r rbajo


o l as mismas lógicas d e l p o d e r e s t a t á 1 ,
e l , , r; o por ejem plo de Rig o b e rta Mench u , p re mio
N , ' l rc l rJc.La Paz,entra en esta misma ca tego rí a .

| l , rl l rr l¿¡ r evoluci ónfeministad e sca n saso b re e l f ra -


'r
r ; r. ,Ir y l ,r cooptación de núcleos imp o rta n t e sd e lu - Í , -, . .
, l r, r, , , l uo yo r esum iríaen lo s sig u iente stip o s d e mu - |! l . i_ '
¡, Int,,',l,r:;que =g'r?"
S!1grr. . l" .."rtrñ.qG-G ;- ¡ F,
r ' l rrr, , , r ,nlaci ónde la s mu jere s como su jeto p o lí t ic o ; i * 1
, r ¡r,I rlr, ,( )r raenn Ió rnoi e F@ r i. s * F '
t ¡l

*
! r l rr1, r, ,,,,,.rn 1 o @ .--* i. i,
i,l- i¡
I n l rr, , t rc :;núcl eosd e lu chashan sid o hoy s imp lif ic a --\ . '
r l , ' i y rI r <¡ lutidospor e l p ropio p a triarcadoa s u f a v o r: I ¿ -r 4 3
¡ l , r rr' l )rr ,:;cntaci ón _
política de l.g:_ muje reses u n c o n - . -
r o¡rl u r¡r r cestá r edu cid o a una cuota cuyo ú n ic o c o n - l' ..
t,nr,l,r,,:;Iriológi¿.t_tn_¿-óniéñido
ldeo!óg199_,q]gglo 1
l i r rt , " , , r r tr alquiermu jer es equivale n te a c u a lq u ie r ,,
r r lt ; r,y r u,r l qui erm uje r puede re ila marseport a v o zd e ,,
l r ¡rl ¡r' ¡1 ,r ,, r Jcr nássin que nin g u n a p u e d a opon e r o b je - ,,1
I l r ' rt r o n l r l r r r j ente.La so b e raníad e la s muie re ss o b re
| ' q t l eI t l t ! l l ) ( r :;si que atrap-a d ¡1y9 s-t3!c-q -da-ec une' la
s t ió n i
r l c l a l rrrr loy el m an d a _ tqdg ryIa_Lg1¡idad oblig a t o ria , ,
I rerEarr , h,r,rrlasy décadas y_se-_9ucg_Qg,1!ughas socia- ,,
lee ,l., t,r|.¡ ¡i¡-¡opero l1!]9g,ggl_ó_Ilg!_tg4o al aborto l,l
t e l n | t r. rr ( ) n) ( )un fanla s,¡1g¡¡¿¡s_ o _ ,¡1 g g ¡d g _ y¡is _ g-,_,¡_
,, lo _ q
¡¡ 1 n lÉtl
e n i r r o rC; .o m o con trap a rti dse a h a de splegado
rttrr lisrur,() (lc derechoj-_s9l_qalggJ*tgp_pCgetlyos que
vu o lv=¡ l r r ; i . r r , rrre pród u ¿ ¿ l ón
y se ;u a l i d a dcño dos
lr ¡rlrrq , 1 , .
u . r r , r n i s ma
co sa ,
se el i mi n ad e l odq djs- - cu-
= i r= rr! r ¡ r r cten g a q u e ve r con el p lace r s e x u a l.
' rr¡r r ,' llo
Se ha construidoen lassociedadesaparatosburocrá_
ticos entorno a la u-Lqlg!-qf_a*meght9la contra tas mu_
jeres para controlarla respuestay
lqGpa¿iA;d de
i s i sd e l a smuj eresd e l o q u é l esestásr ced¡ endo.
aiatospoliciacos, jurídicosy de ásistentesJociales
inoperantes lasmásde laiGces, pJ6lué se n
c o n t r aa q u e l l aqu e o sede fe n d e rsepar acondenar la y
c o n t r o l a r l ac.omo maca b roco rorarionos devuer veÁ
e.stostres capítuloscomo conquistassociales.Como
d e r e c h o sg a n a d o s;co mosi hu b i éram os ar r ibadoa un
estadode cosasmejorparalasmujeresque el que te_
n í a nn u e s t r a abu
s e l asy q u e ,á nos hubier aotor _
gadg fruto de leyesy reformas " roestatales.
Es esagran
c o n f u s i ó nl o q ue yo l l amou n arevo l uciónfallada. f"alsa
e inexistente.
E n r e s u m e nl,a i de a d e ,,i g u a l da dh.om br e_m ujera,,
m o d e l om a s c u l i nyo e n térmi no sl i b e rales; donje una
m u j e r d e b e s er eq u i val en tea un ho m br een tanto
c u m p l i re s e p ape l .La i d e a de q u e l o únicoque nos
h a c ef a l t aa l a smuj erese n e r cap i tari smes o unaser ie
d e d e r e c h o sa a d q u i ri yr po r l o tan toel contenidode
la l u c h as e r e su mee n fo rma s inclusr- entro el
proyectohegemffi rVETS
s e rvador ade ca raa las lu chasfeminista s el m undo.
¡
Fu n c i o n ap e r ve rsamen te po rqu e co n fundelos hor i_
zontesde luchay funcionaconservadoramente por_
q u e . r e s u l tm
a uy ú tílco mo meca n i smo par adisfr azar ;
e d u l c o r ayr f i n al me n te
p o n e rl efal da sal patr iar cádo.
Par ah a c e re l c ierred e e stecap ítu l ou n poco m ásdi_
vertido,porque nuestracapacidadde reírnoses una
de nuestrasmás pooerosasarmas,quiero compartir
con ustedeseste retratode ,,ladiputada,,inspirado
en la cantidadimportantede ,,poitavoces,, carentes
de id e ol o _ g íaal g u n aqu e te n e mosl a'smuj er esen el
pe rla m e n t d
o e l E s t ad op l uri n a ci on a
bol l i vi ano.
Lr dlputada
El lae s u n a m u j e rc on vo ca ci ónde secreta r ia,
en r ea-
lided era la secretar¡a.
-.*;-i.---
Si del siñdi¿atotE-ecretaria
|
dE actas;ti €l_pgrtido, la secretariadel jefe; si de la
-
€mBresa,la secretaria del duéño.-*-
€u a n d oe n e l c o l e gi oha b íaun ai n j usti ci al a, diputada
né cra e l v i c t i m a d orni l a vícti masi nol a testiqom uda
e a l l a s, o c a p ay se a co mod aal g a n a d o r por; ese
-ngtinto é?i' e s qu e l l e g a d oa ser di-
P=!!9cla,
La d ip u t a d as, i e s d e l a d e rech aes rub i ateñida;y si
ÉÉd cl o f i c ¡ a l ¡ s bir lo-
eh e 7U, n am o r c n a ; F o tr?bl @.
Unas y otras machistas,coneelyadelg_s, d"=!rlo1lu-
da ey s im p l e s .l l i ." ntu d r, l a A rarn- Elea
PIr -
"l * " n
a nombrede tantísimasmujeresfabulosas
fln:éelonal
QU€ h a ye n l o sm e r ca d o s, e n l asün i versi d ades,en los
€e le g io sy e n l o sb u r d e l es.P e rol a di pu ta d a,de entr e
u j e r e sd e l a soci ed a dn, o e s l a peor ,sino
JÉsiD,la que y lq3gg.g!gt
Tg¡g:-pestengr
y a q u e m e n o sri esg o toma,
E€as s é saes l a diputada.

,El la ,lc d i p u t a d a s, ab e q u e l l eg ó-aserl opor contr a-


b@,€t Parala candidatura sffilnejaban én realidad
gtr€gnombresy no el suyo,nombresde rebeldes,de
ñUJeresbien decididas,de mujeresconflictivas, de
ffiUJeres que se lo merecíanpor el compromiso,por
/ t,ltil¡t, chota y birlocha son tres formas de insu/tos que se usan en la
atn iacla¡lL><tliviana y que explicaremos ampliamente en el capítulo corres-
¡rolrr/iorrle al racismo y el colonialismo, pero que básicamente indican ca-
Ie¡, rr/;rr t1rrrnuje.re:-_e_¡Sy-e-Ip!es
por Ia fotna de ve* drkÉT
el trabajoo por el aporteal partido;esosnomoresse
manejabanpara la candidatura.pero bastó con oue
a l g u n od e l o s ho mbresi mpo rtan te dijer
s a:,,No,ésa
n o sv a a m e t ere n prob l emas"b a stóque un hom br e
dijera:"No, ésanosva a vigilarhastacómo nosporta_
mos con lassecretarias"
Bastóque otro propusierael nombrede la actualdi-
p ut a d ad i c i e nd o :" Y o l a te n g o e n e l bolsillo,,,,Ésta
nos seráútil, nos servirá,con éstano tendremosoue
d is c u t i r Y
" e sa síco mol a d i pu ta d ao cupahoysu cur ul.
S a b eq u e n o ti e n e ni ng ú nméri topropio,que la pu_
sie r o nc o m os e po n e u n afi cha ,u n pi sapapeles, com o
se p o n e u n c en i cerodo n d ebo ta rl a ceniza,el chicley
e l p a p e l i t oq u e e s b a su ra.
S a b eq u e n a d i el a resp e tani : el p resi dente
del país,ni
el presidentede la Cámarade Diputados,ni ei presi-
dente del Parlamento, ni el choferdel cuatropor cua-
t ro ; n i s i q u i e r asu a man te su
, hi j o o su m ar ido.Nadie
la respeta.
La diputadabolivianaintenta,en vano,auto conven-
cerse de que es una representantede las mujeres
b ol i v i a n a sd,e q u e e s u n a au to ri d a dde , que legisla
y dicta normay ley.Poreso ha asumidorápidamánte
una ciertaaltivezque ha derivadoen prepotencia,le
q u e s e t r a d u c ee n p u ri ti tai nse g u ri d ad.
g
-
|
-------
--r ,
sentació
---- t

l,,
g!_11lepa;por eso, mientrasunasse retocand léñil4(,
do_a rubio cadasema
lltd
aguayoni paraalmorzar.
Ladiputadasabe,además,que esehombJ.e que la ha
p u es t oa l l í ,l o sa b ey se l o d i cecon l a mir aday con el
, l l r; t rreciotodos l os d ías.P o r e so su situació ne n re a -
l l ,l ,rrI t a mooco es fácil.

' r t. l r, r refugiado en la comida y d e sde que e s t á e n


l ; 1r, u n or á,l a di puta d a h a engord a d o a l men o s o c h o
l .rl , , r,[,: l único m om e n to e n e l q u e la dip u tada s e c o n -
r r. rrl t , i ,/
"
y l'u,ego
l l t rj t r, rfl en m ostaza :se a la ru b iá cñ¡ta; á |a ¿ G :
¡ t, rl ¡, ¡,sea l a chola ch u ta del o ficia lismoo la b irlo c h a
, r l rri , rl i :;ta,
la com i da ch a tarraes su adicción.
r , r , rl c rJicaa exaltarsu condició n d e ser mu je r
una y
r rl r, r! o tr a vez hastahace rsecarg o say e vid e n t e ;
{gg
r ¡r' l l ; tnuLerpor qu e no tie n e n
( , n t r) o :io no ha r esultadoser suficiente ,la d ip u t a d a
I r ¡ l , , ,¡r,r c1o, adem ás,e n e sto s mese s,asu miro t ro ro l y
t s r¡l )rc r:i:;¿lm ente el de ca taliza rlos o d ios del p a rt id o ,
r l r' l , r rcr ¡ i r i n,del si nd ica too del e mpre sario ;p o r e s o 47
I ' r , l r¡, u l,r r laes pur i tito rese n timie n to.S i e s b la n c o n ay
r l , rk , r, r<lr ;1,sacasu racismocon los o jos y lo s c o d o s ;
Ett r. ,n r() r ( ) na y del oficialismosacasus odio s t a mb ié n
l r rt l o rkr :;los por os d e la p iel. A h í la u n a y la o t ra h a n
l r al l , rrl ,,:;ul ugar idea l y e s co n e se sa b o r d e c o mid a
r l r , rl , rt r,rilr <:zcl ada co n odio q u e vota n e n fa v o r o e n
r r , n l t , r , hr l r :yesque n o la s e scrib e n ,la s le e ! , n i ! . g s
n l i F t r( l ,'n[r or qu: están a u to-p rlva* d e l e n t e n d i-
.t . . ..- a, /
/4;k

l ' r , r * -, , ,',r r ,r lr ¿nde pro mulg a r u n a le y co n tr a la t ra t a


y l ra l rr, r lr '¡ ) or son a sq u e le d a un nuevo jug u e t e a
l ¡ .rl ' , , 1 tt,,r l l oliviana:v o lve r a te n e r poder p a ra a b u s a r
*l ; , l a i nulr r ( ) :iGn situaciónd e p rostitución .G ra c ia s
q r= [ l ] r-r , l r ¡ ,r r l,r tla
por seme janteerror.

B.Sa/sa picante típicame nte bolivi a n a.


Witfidturvr
#{
#

Capítulo2:
¿ Qu i é n te hascreídoque enes?
a e s t ef e mi ni smol i b e ral y n e o l i ber alblanco,
medieroy oenegeroque ha tenido como ban-
f u n d a m e n ta"ll a i ncl usi óny" " l a i g ualdad",una
h¡ armascríticasmás importantesha sido la de
Rmascarar su carácterde clasey su origeneuro-
a s e r i m p u e stocop, i ad oy tra sl adado a cual-
p u n t od e l p l a n e tacomo mod e l ode "liber ación"
Itl mujeres.
vtz denunciadaesapreten¿¡¿"@
nc esotraque la blanca,b!I9ll9sa,he'grqgexual,
da,LhravezdenuñEiáda esaéliteque se apropió
era de las muieresY Je-lA-1y.!rtl-q-e
en po"ta""z de los i@t
ls respuestás viscerales máscontun-
d
a s i d o l a e n u n ci aci ón e l as i La
dentidades.
glaveha sido:Yo no soy ésa,ni tenemosintere-
Én comúnporqueyo soy indígena-Yo no soy ésa
porque soy lesbiana,yo no soy ésa porque soy afro,
porquesoyjoven,porquesoy puta.
E s a e x p l o s i ónd e " l a muj er" un i ver sal,válidapar a
c u a l q u i e r ah, a pe rmi ti d ota mbi énl a tom a de cons-
cienciade que g.!_u¡¡uerrA__de las mujeresno sólo no
;
le,sinoffi
las m u j e r e se s compl ej oy qu e n o existeuna unidad
ro m á n t i c a e n t ornoa l a cu a ll asmuj eresdebano pue_
d a n a c t u a re n común .T od ol o con trar io, al inter iorde
ese universolasjerarquíasde clase,raza,edad, op_
c . i ó ns e x u a lp, erte n e n ci cu
a l turalco , l orde piel,lugar
d e n a c i m i e n to, vín cu l oci vi lcon l os h om br ", o .or no
m a d r e so c o mo e sp o sa sy o tras,erosionan cualquier
p o s i b i l i d a dp ol íti carea l d e h a ce ru n fr ente com ún
c o m p u e s t op o r un b l oq u el l amad o" m uier es,,. No se
tFlg¿_q-nlonces, de construirunidadde lásmuieñ66
t o r n o a l a i d e a d e 'l a muj er" p o rqu eeso es
simple,sino de-Eés-mantelar esavi-
és finalmenteuñJvisión,ouee
g l pa rag u a ds e l a sde fi ni -io¡ esy lu
que el patriarcaioioETaasffi
Com os i d e u nafi g u rade po rcel anse a tr atar a,se hace
p e d a z o sl a i d e ad e " l a mu j er" .S e ha cetr izasen lasin-
d o m a b l e se s pa l da sd e l asl esb i an a s,e n lasentr epier -
n a sl l a g a d a sd e l asp u ta s,en l asca b e ller as espesas y
p e s a d a sd e l as i n d i as,e n l as preg u n tasinagotables
de lasjóvenes,en la frustraciónde las viejai, án las
estrías, asperezas y saberesde todasesas,,otras,, que
n o e n c a j a no qu e no qu i erenen ca j ar r ealm enteen
n in g u n ap a r t e.
U n av e z r o t a l a muñ e cad e p o rcel an a,
vino o se hizo
p o s i b l e ,o s e m ezcl óu n a co sacon l a otr a; per o en
l l rl l r (l .cio se desenca d e n ó e l p roce so de e n u n c ia -
¡ ir' ¡rr r l , r csos otr os l ug a resde pertenencia.O u iz á s ,la s
l f i l rrr o rr r násr abiayco n má s fu e rzalo han h e c h o h a n
, ri ,l r, l , r:;l e,,:sbianas
y las in d ígenas.L a slesb iana sd a n d o
l ¡¡, ¡a r, rl r r aci m i entod e u n a serie de co lecti v o sd iv e r-
qlls ri int.lLrso gjl_.!-?propuesta de lo que han llamado
l e t rrn ri r ,nrl c: qibr áñ) y la s in d ígenasp lanta n d o u n a in -
é É l r¡l ' 1,,ilü1unál con la s rn rj"res urb a n a sb la n c a sy
¡ l c Ea rr,r ll¡ r ndo, sobre todo, org a n iza cio n e sa mo d e lo
r l e l = i rrrlir .¿too en base a l sin d ica toca moesin o .

M = l t rl rlc:;¿lexam in a r la s e n tra ñ a sde este f e n ó me -


n , l rn t ,rr li[er enciare sta postura id e n titariad e lo q u e
r = al a ¡rt() [) r ]estade d e spatria rca lización y segu ir c o m-
c ¡¡r
f : r f l ¡6,¡ r tl o, a tr avé s d e e sto s a n á lisis,el h e c h o d e
q u e " l , r r lcspatr i ar ca lización co mo p ropues t a " r' t oe s
a f l n , n i n ,r ( icdesde nin g u n a de e sta s postura sp o lí t i-
r Éq i f ri ( or r i cntesde p e n samiento .L a d e spa t ria rc a li- 53
l e r l r= rtl t l ( ) 1;(enm) arcadentro la enunciaciónd e id e n - 'i
t t r j a rl e ' ,,ni dentr o la inclusiónde la s mu jere sa t ra v é s 'r r ;

r J crl e rr ,,lr o:;dentr o d e p roye cto ma scu lin op a t ria rc a l :'


a l g t n r, A lo l ar go d e todo este.lib ro lo re p e t ire mo s
v Fi i ÉEv r lr( !:i[) or quecon decirlo una vez n o pa re c es e r
e i t f l tl e n l r ' , ¡ r r ) reso, ademá s,justame n tee n e s t e lib ro
r . ,rJ ytrt r lr r ,rr cntr al es la desp a triarcaliza cióens t a mo s
qletlta r r r ,lov,r r iosca p ítu losa l a n á lisisd e la s c a re n c ia s
r Je c c t a= nl r ,r :;vi si on e spara p o d e r ubicar l a d e s p a -
t r i a r, . El ¡ .¡r¡(r' ) ncn el coniu n to d e la svisio n e sde lo s f e -
ñ ll n l q l n n= lt , r y ,

Le :nuneiaeiónen primera personauna gesta


Éplcr y polltica
El lt rrrr n = r rrl xr ri s t e nci al pe rson ase l p a recem uchísim o
al i¡rr. ¡n r = r ¡r rl ,o l í t i c oe n e l cua lu n g rup oe s capazde
ci'lullt leJt=ilr r,rlrrrr:ntesu diferencia. Es un momento
d e c h o q u ec o n trae l o rde ne sta b l eci do,
per otam bién
e s u n m o m e ntod e re e n cu e n tro y d e am or con una
misma.
No p o r n a d a ,p o r e'' j emp!-o, e l ---movi mientom ar icaha
- " - --^-^)-r-.
::-:-at-r
aCüñado -nombre
,-r,. *,r'i' " -T
^
un esoecíficooái
inaugurál:"1áJi7 " E s un m om entooolíti-
,(,,J,s c-ocargadode ul
¿$(o,oo
#Fé@T",!er-el*da;?r;
I elte, c1
elaJeg_aqeplate,rgll pS!?] si!sls io, b!_:gql*a
ru s o a r e s ' .
tt ,

C a d al u g a rd e p e rten e n cieas u n mundoen sí m ism o


y e l p r o c e s od e e n u n ci aci ón d e l asl esbianas no tiene
n a d a q u e v e r co n e l p roce sod e e n u nciación de las
m u j e r e si n d í g e n a s,
n i tampo coco n e l de lasm ujer es
e n s i t u a c i ó nd e p rosti tuci ónL.o q u e sí tienenen co_
54 m ú n e s q u e l a l óg i cab a j o l a cu a lse d an estospr oce-
sos es bajo la idea de
ales para conformarcp.lectivos que se-Ioñüerfr
e n espaci osde co n tención, autoalir-
cron . La tuncr- i n c ip a l d e e s t e
n rmativoes la construccióñ de tu?i-
ferencia y la constru
p e r s o n an, o d el arq u e ñ á eñ tu nom6re. Por e;o
la toma de la palaffial de este
momentoautoafirmativo.
Ha b l od e g e s taé p i cap o rqu ee sta moshablandode
u n a g u e r r ai n terna ,a p a si on a d ap, rol ongaday.llena
d e c o n t r a d i c ci o n e U
s.n p roce sod o l or osoque tiene
c o m o e j e e l c u l ti vod e l a i de n ti da dpr opia y que
c o n t i e n e p e r v ersamen tel a te n d e n ciaal pur ism o.
1. Así es como una querida amiga presidenta de las "trabajadoras
sexuaies" en Chile llamaba a sus igua/es, es interesante que para eta,
por ejemplo, la úníca mujer que podía decirle a ella "tú
v yo somos
iguales", era otra en s¡tuación de prostitución.
I a ' , rrl t :nti dadesse cie rra n so b re sí misma s y s e
' | e. , ¡rl i l r ;ande m ane rap a rale la.Y é sa que es s u a rma
l , u rr,i l r, rl contr a el u n ive rsa lismoy las hege mo n í a s
r l u n l r' , ;r r i eganl a existe n cia se
, conviertee n s u p e o r
e r r¡rrri r¡ ,ral, m i sm o tie mpo, porq u e e sa cer ra z ó nla s
l e rrrrrrr,r c:;tr angul an d o .

1 ,¡iI ri *rrl l;t¿r m oshablandoen genera ly podem o s a p li-


r ' - a ni . ; l , rr r r ir adatanto a g rupos d e homb res,mu je re s ,
r l Éi i r r)l tcso discapacita d o s. E stabúsq u e d ad e la a u -
t ¡ =ra i rrrr,r
f itr i n ha sido rn ry frerie e f;ñ e rs"d e la s
| | rrl r-r, ' :,I].,r qg "n
ña f lñ -Cio -
r r q rl , , rl ,'l,r m ism a ma n é iá-á l in a e ñ o -iZeimu n -c lód e
leut rrt11,.r,':; id[q!@o ál-,nlerroñél
nrurr,l, , r h r los tiómbres.Cuaióuiáilomklá por e-lGlo
h e r l r,, , l r , r ;t:r l o- fl "nt" vin cula d ocon la su o re ma c í a
n r É Er rrl rr r ,r r ¡ r r ela pue d e viviry e xperime n tarin , c lu s iv e
e i rl e i rrr l r ¡ r r nbr esuba lte rnizadopor su co lor d e p ie l 55
r . rf= r¡rr rru{) [) ( :i ( 5n sexu a lo porsu co n d iciónde c la s es e
(
t t ' a t e , rr l ,rl r om br e, h a sta e l má s h u milla d o , c u lt iv a
E t r q u i rl lr ,l i i l uni ínculo mu y fuerte con e l un iv e rs a l
I t a -b rrl, ¡ir olor l opodero soy n o quie re romp e r e s e v í n -
r . u l t l u ri n,r (l ,r .Ni l os marico n e s,n i los disca p a c it a d o s ,
n i l t re i ¡¡r l¡ r ¡ r n( rse r i l o h a n pla n teado n u n ca.T o d a s u
i u *, i rar r r i r i ,lr uy( .isusfundame n tosen base a l"s ó irG -
gliug,
4 l,,: , u,rl,,:;,
cory[@!¡*e_ffi9ién_dLp-uestos
á f g t lt t ¡tl r¡ r . l ' o t r , - s oe-s-_ cL Ue
l as mu j eresal i n ter iorde
rr
cE E I rr¡g r,,, rrrixtos id_e_n -tit qt-o;3óiilñ m¿ñiat aiñ éñt e
E-aIt ernr;,,, l,|:; p o r ;r;l9 r r |es. i$- Ldr"biáo-ars$éf
E¡.r
Fc
t-
t t t t :t t r q r l i r ! r , du e; l a s----.--.-*-.
l-
orga n i zaci on ede s gays;las
i n'l¡g = , r s,hr tr r r , r r[r- i aj oe l q{osg i /_" ü F 6 'Lá ñ óaáesus
FFitnl:.tqile |',, rl(,,, rganizá¿i6ñ:-En;m 6óJ Cásosl-l as
FIU+er e =
=s | ¡ rr, ondenad al_q sg!'_ *rllAg_ p_glpglg g:. in-
qHi!!t!€=e Én,, t!f,l riz,rc.io nes g e ¡e__Q1te¡ p¡$as*,p9lo
¡r
:p1 ¡¡e = lrt lr. r t,,l u n l(,u r r cntemá s¿ üi i n ;i/ q u ei i ñácésitan
mujereses solamentecomo númeroy como fuerza
que desarrollael trabajomanualy domésticoal inte-
rio rd e e s a so r ga n i zaci on e s.
En el casode las mujeres,la rupturacon el universal
d e m u j e rh a s ido vi ta lpa ra l a co n sti tución
m ism ade
su voz.
Hay muchosmovimientosestancadosque estirany
eternizansu gestade enunciación y autoafirmacióny
q ue s e n i e g a na a su mi rqu e ésees un m om ento,un
paso,una etapa de un procesode liberacióny no la
liberaciónmisma.Escuandola identidadse convierte
en_g¡_l1¿qelqqmodo, r, auto-victimista
V re-
petitivo. El sujetotrañscurreen Táam6ivaléncñ-Eñlre
colocarsecomo la víctimao erigirsecomo mito de sí
mis m o .
J u e g a ss o c i a lmen teel p a p e l d e l a v íctim ay siem -
p re p u e d e sd enu n ci artu d e b i l i da dsiem, pr epuedes
se ñ a l a rl a s r e s po n sa b i l i da d e
d se l si s tem a,del otr o
poderoso,pero jamás colocarteen una perspectiva
realmentesubversiva. Es cuandoel discursodeja de
co m u n i c a p r o r q u e re p i tesi e mprel o m ism o.Eso ha
pasadocon muchísimos movimientosfeministas, con
muchísimosmovimientosde mariconesy con el mo-
vim i e n t oi n d í ge n ae n B o l i vi a;es pa n de cadadía. El
discursoidentitariooscilaentre el auto-victimismo y
la auto-mistificación y por eso la derivacióntrágicadá
los discursosidentitarios, seanen basea la pertenen-
ciaé t n i c as, e x ualo, cu a l qu i er otra,so n losfundam en-
talismos.Y por si acaso,esto lo afirmocomo lesbia-
na sobreviviente al inexistentemovimientolésbicoo
lésbicofeministabolivianoy o latinoamericano tam-
bién,donde gastéinterminables horasintentando,en
vano, trascenderel discursoauto-afirmativo.
Ei vletimismo, el testimonio y la homogenización
drl rujeto

F l l , . . , l r r r r or r i o,
que e s e l re lato p e rso n a ly en v o z d i-
r
r = rl a l r' lo vividoy sentido dura n tey a n tesde l p ro c e -
e o r l e ¡rr toafir m ación, p a sa d e se r u n acto libe ra d o ra
E: u n v Ftlir :;t: en un acto ru tin a rioq u e impid e p e n s a rs e
t ¡ é e e l l ,rr i e l a condició nd e víctima. t t¡c1t .l
v a¡t fal ;
-
u'-.- -.
fs e''r ||,rr irin del f'dolor)6[ sufrim ientó¡l a exo Iota ció n--
- - ¿Vl rrl ra ll(l. l O la m ue fte Oa s a n Oe Se f U n a d e nuncta a
lFl
cÉ=.rl l vtr l i l lr ; C en u grorrilca cto el prop i osufr im ien-
; err rn
tEr, ,liscuisolffi-alFeceí¡eTófiTó-de éanto a
l= | r';
l E t rru c tlr y la búsque d a de una redención

E Ei l re l al,rur r asuer te de(culturamártr-i,cu a s e i n s a c io -


nnllela l,rrr sensal?'onalisG.---que paiece que entrára;JA
fñgq crr un,t erompetencia y medición de sufrimientos3. }.", -F,-
..1_:¿---*;*.+_=_- -T .
: t_ : O
bg*a'r,r,,,'n ramálilIñÍa-o sffi r,¿=:
a ul En l t rtrl,r r j deié sf .
rJe r r r , i": , ,

y lgq E s a s íqu e mu ch o smo vi mi entos
identi-
;i
t a rie elra nr , r r e c i d o
de hu mory de pl ace ren susdis-
EUF Er . rMer r yf á c i l me n tese di ce'qu e el movim iento
f ñ á rks l r a lor l r adosalir !9, no estoy de acuerdo;
tam|.¡lén én (!:iecasopl_s1¿frimiengy'es
el mayormovi-
h= a d , tyr e l , ¡ u c m--.......^
a y o {tó
:='
El, Eg f r ' ¡ r i r ¡ =rrrrol soól
' \ o ha fu n ci on a d oco mo m oviliza-
qinu
de'r', I ar r rl ritin comoffi '." Porque
le he cufir,l,t:;oydiferenffi" "Porque
*ie sufl'lrJ,,, ts:(t\/(liferente del que me ha señalado con
El p-ledo " " , /,'/ rlue se ha reído de mí" " Porqueyo lo
He cufrl.l,' stry ttif'erentede quien me ha excluido, por
e g e , i r, 9qr fs¡ r ¡ 6,.;1' n cia camb ia la s co sas"S e tra t a d e u n
Ée e p l t egu=Fn( ) r nr ed e la mita d del rela to porq u e n o
f - C Ec = itn tr illt¡ i t¡ r r l c lsmeca n ismosmá s pro fun d o sd e
lo q u e h a a c on te ci doco n mi g oy d e ntr ode m í. Salto
d e l u s od e l s uj etoe n si ng u l ara l u sod el sujetoen plu-
ra rp o r q u es on p roce so sq u e ta n to a nivelindividual
como colectivose corresponden.
Ppner en cuestió a victimiza ció
hesqa gg..pteglgerne
lu
c_o_ntr?
contra su
su ldent¡gq
identidad. f:
Es eso lo ouJestamos virricncln
o
aEtsqt!-g.$e en Boliviaen tornoal universoindíqena
que 1 9 a d m @ Ti s 9.-J ffi ni
dentro,ni menosaFdesde fuer;;e su müñ
do.L a ffi te descalifi-
I

c aflay cal tttcarla


co mo un nuevo a tenta d o d e ra c is mo
..
y er otarogo se hace rmposible.
-

lr{uQio-enlacoffi a l m ism otiem po,


sólo adm-lt@ y formasde sufri-
m i e n t oy d e d ol ory só l oad mi tel a va riedaddentr ode
lo m i s m o ,p o r e soj ue g a n o sól o co m o factoraqlu- ti_
nante,sinocomo factor
p a r e c eq u e r te co n s ¡'eresindígena,sufrir

r¡gler; si ereslesbia tituye


c o m o l e s b i a naN. o p rop o n g o ,ni po r si acaso,r elati-
v iz a re l p e s od e l ra ci smol,a h o mofo biao la violencia
m a c h i s t ap, e r o sí cri ti coe l he ch od e que un sujeto
s u b a l t e r n on o pu e d a o no qu i erape nsar sem ás allá
de su sufrimientoy deseeeternizarse y regodeárseen
e l r e l a t od e s u su fri mi e n to .
Y digo esto,desdemi compromisode vidacon la cues-
tión de la violenciamachistacontralas mujeres,cam-
po en el cualtrabajoprácticamente con bisturíhace
m u c h í s i m oasños.E sa l l ído n d eh e po d idocom pr obar
r lt re ,l , l n r onteque sólo las mu jere sq u e e stá nd is p u e s -
t a q ; l r. v i :;¿¡sus r pr op ios meca n ismosq u e las c o lo c a n
i , rn r, rv rrlilnasson la sq u e sale nd e esa condic ió ny s e
lr,n cn auténtica ssu b versivas.
! ! rl i v r. !t P or es o mis mo ,
F ! ¡r= 5 ,l o tl ue no se esperaen una sociedadp a t ria rc a l
t l c =¡¡¡¡tl (tlfl ( l de noso tra s.

El l r= t l rr r olr iose conce n tra ,ú n ica mente ,en la mira d a


E¡rt rt el , ro¡ r r esióny no e s ca p a zdeexa min a ro t ro s á m-
[ ¡ l t u sl ro¡ 111.; que una está constituid a .E sto de s a t a u n
| : t n r e r; r ,t:lr ler m i zoque d e spoja a l su jeto co ie c t iv od e
l a t = e l ' r nr ,,r Ir i l i dad
so b re sí mismo , la re spons a b ilid a d
á ¡ : e ¡e r: r t( ) l r atadasie mpre en el "otro" pod e lo _ s oy ,
'iin,,-
f:er¡¡¡rrryrrrirricoque parezca,e_lluqAl de(víctim.4s*e
v a i -r! t rvnl i r .r r doen un luqar cómo d o d o n d e n i)
V de l cual
rar no
no n
:-.-.*--.---.*- e cesttomove*rme. ,,
necestlo
/
r t r r r r i t!r( :onozcoca d a e squin ad e la p a la b rav í c -
f = r, rrr, 59
t l nre ,r ¡,1,rr ir r concito,cada milímetrod e su s e n t id o .
,
! e v t , l rn,l r ( ) es una p e rso n ao un g rupo, sin o q u e la
yl r-t i t i rar r ,,ut) ;l fo- s\ e s un lu g a r d o n d e a curru c a rs e ,
-'
c € u n i ¡¡ ,¡ ,1r l ,,ndé hu n d irsey sobre todo e s u n lu g a r ' , ',
s-l g l ¡d ==t,r r l l l ;caco g ido, n o por su dolo r, no p o r la l
l n j i l q l i {i ;rr ¡ r r cc:om ov íctimasufres,sin o por e l, iró n ic a - ,t,
m e l t t E ,I r ) l l t( ) ( ioconve n cimie n tod e q u e sie n d o v í Ct i- ,,.
f t i É ,l l rI E lÉi 'tc:;¡ ¡ lonS a b le
d e lOque vives,simple me n t e
l e = u f t e = l,r víctim a e s ese lu g a r d o n d e va s a d q u i- ,',
f i e t t . J ,rr¡ r lr .nlr cr r amie n to p a ra saca rlea i sufrimie n t ola i, ,
Eá t l a f e r ' .r i r ' r ¡11,'
¡ ser inoce n te,d e se r tute lada y d e s e r i
" i'l ft l 'trl ut ¡ le. ¡ r ,¡ ¡",r cuam
llt q rbr irLrrd
n a rd u
a r trd a .d '
, i'/, l r i i
Lá vi, lt i r r r ya l , r v i c ti mi za ci ón
so n l uq a resc óm odos
n l$¡erffi
?u e EFú=a t r r t r l , , , , , ' :, o ,.,
f llilier y ! rrllrrI fcttlinista ConozCOese terreno porqUe .',
¡1,=t4tirr:lrlt,'¡t'il,t vír :tima y la victimización de nuestra l .
.iv"l"
^,\u''.N'^rb
AN')
situaciónson lgs luglres donde hoy en día, histórica-
\^nnr''41,'
l'.ljrü*,,r' mente,estamosestancadaslas muieres;ser víctimas
t., . É--..._#--
,.i_,' ,..,#" nos rmptdetomar la rienda denuestro_.:__--.r.-.-
propio de5tino,
o
\,Jr\\
ñoslmpldetransformar
-ffi-*-------;--;
el_dgl*4_"ltgJ-1"!"9!C
*,$n
f 9" J-ugel d.e_ vrctj n a Io comp artimosjet_mg¡c{gslo n
su 9*ry9Jrq¡ssJ-lru-
-e-tf99-:qletos:-q9i?|es
pl!1ggro!9s; le Daq_y*po-
bre_.s; todos y todas logranvislumbrarse a sí mismosy
a s í m i s m a sc o mo vícti ma s. E n n u e str ahistor iasocial
política,uno de los primerossujetoscapacesde ma_
d u r a ry d e s u p e rare sel u g a rd e vícti masha sidoel de
los indígenas.Capacesde buscarotro espejosocial
q u e n o s e ae l de l a si mp l evícti mah, an sido capaces
d e b u s c a rm e can i smopsa rarep e n sar se a sí m ism os.

ó0
Escultura de yeso producida
por Mujeres Creando para
la feria de Alasitas det 2006
cuando Evo asumió la oresi-
dencia por primera vez. Lo
presentábamos a él cargando
una niña como todas las mu-
jeres indígenas /o hacen en
un aguayo, con una bo/sa de
mercado y una escoba. Como
ama de casa, padre responsa-
ble y hombre ideal. Además,
vestido con su característica
chompa de aquellos piimeros
meses de gobierno. Vendía-
mos Ia estatuilla por decenas
por la simpatía que suscitaba
esta forma de presentarlo. Hoy
la seguimos fabricando como
muestra de nuestra creativi-
dad, pero su yenta es mínima.
A ¡rrrrl , rr oncjesdees e g ran esfuerzo:e spera n z a ,p a ra
i r rrl , ' , y l oclas;aportaro n clave sfundame n t a le sq u e
n rr s rl rr, ,r r c;lar am enteq u e es d e sde la ca p a c id a dd e
l E-= rr=f ¡¡' ,,1¡yr de
i c pon e rseen cuestió nque p u e d e s h a -
l l a i rrrr,rr ;¡ r lidaesperanza d o ray d igna p a ra la c o n d i-
¡ - t ¡i
t rr L ' v Ír .tim ay sobre todo para deja r d e se rlo .

Es e = . , 1u( :r r ose m a te ria lizóe n el gobie rno d e E v o


M ' re l r' , , y on su capacidadd e haber se d u cid o a in d í -
g e rrÉ qy r r o i ndígen as,su ca p a cid a d d e sin t e t iz a re n
e E E"¡¡l r,r r ,res cuando" el ca mpanazopara de c ir q u e
l e l r, -, i ¡, l r ::er"gente" h a b ía lle g a d o para to d o s .

F e l = e , ¡ v( ) t;) m osm a sivame n tecomo ouie n a s is t e a


H n st l E. ¡ 1,r Sur. gier onlo s E vo sMo rale sen to d a s la s e s -
EI L I l rrer=,r, r r < ;ier on los more n o s felice sy senc illo sy la
q f re , mr¡'¡ r kr cse hombre jo ven se co n virtióen u n s í m-
b E¡l ¡= rl or r ,l r r ci l l ezy r ebeld íaa l mismo tiemp o . ól
H t = ry e ,s , r ;r t:stáyend o al d e speñadero ,al frac a s o ,lo s
y l e a i r¡rl ¡ ,¡ cr r as r egr esa na la fo sa de la víctim ac o n e l
ce [ . , , te r i n,u{) de o la fru straciónh istórica se , ru mia nre -
.,(!
vanr=-fiáq,rlrr€r-láZan crueldades,se gestan odios en
l a f , = ¡erel e l,rvicti m i z aciónindíq e n a . ble ma
e El a ¡-l r¡- r r r rsenci
¡ r ,r l lasino
, un@ vió np fl v a afl stmor
; ..---+-+

l l e t rrr , l e lrr ¡ o,,y banalidades.

Eanrltr,
' i r r ¡ ¡ ssl v6traduce e l "a h o ra e s cuan d o " e n
Eln'álrr.,re
el nn:rtoca a n o sotros"

El t a t n i r ¡ ,,,lr , tr :c¡ r eso a la condició nde víctim ae s má s


j- .

á E trFl r | | l ilr ' r ' l ( . , lm t nO d e sa lid a ;e l camino de re g re s o


|

u,t' h'rttr: [::voMoral es compró un avión privado en 38,7 mill ones de


-' I | 1t r
, l, ,/,ü r,\ / l,ü, r |rrr; vi.¡es de representación. Cuando hablamos de Ia chom-
I ¡n i f ,r r¡r/..i i /rr)ri,t la chom pa de lana de alpaca que usó Ev o M or al es en
j tr|
Ittn tt,'t vr,r1 r',rI r r r opa unavez que ganó, por pr im er avez, /as e/ec c i ones
a la condiciónde víctimaes conservador y distorsio-
n a n t e ,d e s d i b u j al a b e l l e zad e to d o l o que a lo indí-
g e n ap e r t e n ece .
E l c a m i n od e re g resoa l a fo sad e l a vi ctim ización indí-
g e n a n o sd i c eq u e to d o l o q u e ve n g ade lo indígena
s e j u s t i f i c at a n só l o ú n i camen tep o rquede allívi- ene,
d e s p o j á n d o le al suj etoi nd íg e n ad e l a posibilidad
éti-
c a d e r e i n v e ntal ra sre l aci on eso s ci ales y cam biarlas
c o s a sp a r ab i eny e n no mbred e l aj usticia.

vic_
t im i z a c i ó nr e du cea l i nd íg e n aa te sti moniode sifr i-
mrento,c-dñdsr ese testimoniode por sí iustificara
t .rino r"gr"r,=lo
s igu ee s t ec u r so al , fi n a ll o
morfosisde I
La auto-mistificacióny el gueto identitario
El o t r o l u g a rde o sci l a ci ón
d e l os
rios autoafirmativos es la
Porejemplo,el hechode suponerque u!_AJrqi_e[ por
sú) serlo,es .
Pe n s aqr u e u n e
serlo,es diferentede la heterosexual, mejor,másbe-
nigna,ma9¡_qizqntal, etc. En Bolivia,actualmente, vi-
d onde cualquier
i n d ígena,
a

cir que todos ésosson


Esl a d e f i n i c i ón
d e sípo r a n títe siassu o pr esorsinque-
re re n t r a re n e l p e l i g rosoa n á l i sidse l a scom plicidades
d e l s u j e t oc o nsu p rop i ao p resi ónsi , ne ntr ara lasm úl-
t ipl e sf o r m a se n l asqu e u n o u n aop ri m idaintr oyecta
e l m o d e l od e l op reso r.(E soveremosd etalladam ente
¡ rra l a rrr t'ntc en el c apítulo dedicado a la d e s p a t ria r-
¡ , : l i : e ,r ,,r r ) Por
. eso mismo e l encierro dent ro d e u n
I i l u i r,l i l i ,lil,l lde gr up o co n struye n d ou n g u e t o e s u n a
l c . = t rrlnr i,rrr r r uyfr ecue n tee n los co lectivosd e a u t o a f ir-
! ir€ r i i l tr lt lc lt t it ar ia.

F i = l n r( )n(f ]ntoen el que el co lectivo,de ser u n lu g a r


r l r=c l n t n,r ti r j n haci ael mundo, se conviertee n e l mu n -
Ei c-r
¡¡¡¡.¡ ¡ ¡ ¡ 1¡ .

ñil,, l¡ ¡ ,' m ecanismosque contrib u ye a la mit if i-


' l r,
+.-ár.lr.rtr rh, 1;[,es el análisislineal d"-lild-"$'dg-d_rln
friFiire=, r,in [isuras,;ñom¡lAiidáAés como un com-
:
p e t' i,l r| I n r r t' r ¡ ue n_o á ñ lla
e l n r¡. rli;r l i 'rir in en la que sé-d e ñ vad o n d e n o h a y p o s i-
F. i l l t , lIer,l t, r r r cZCla de id e n tid a d e sal in terior d e c a d a
fI 3 e rq , l a y ,lc cada cole ctivo .O ere s indíq e n a
l E Fl rl a r r r{)r , ( ' r r :stql _o
cual;no puedes sentirt e (
-'=l--.-"_-.<
y !.rt'rrl,l"¡,r ¡)()rque eso es traiciónEil;álóéntidadiüé ó3
t e d c l , t r r ( ) nr ;r i tuiur n ívo came n tey a partir de la c u a l
e J e l re ¡=snletl) r ( ) tar lotodo.

u ei r.gu9t9) fa visi9n mang!g9, _de_la1e


El eeIr!tr=l q.!i-
d at =.l1 , ,n¡l r r ;r l l ocaSsn u n o s; o noso tro so lo s o t ro s .
l,án,,,u,,rr l,rrI ,Jc.eifila+_qqrlrc_q@lé¡rif_1aque ño
g=t Iet |+r,',, r
|, rI oIectj v-oder¡vle n ;ii; d;; ;t.T¡ rñ'o,
--l--'----------'---t--_----r'--.fr--r--
I
r a a Et i l .ti y tt,t iI l ,tgmenta c,!on "
o e tas toenttoa oeJ_n3s-
t = = l i rr [i tll,,,l ,r ¡ de cada ele mento nuevo , e n t u q a r
$e etttiqu'.,,,r, f)rovoca_unarup[ig-iñsalvable. Ésto
e= rñrly lr=, rr,'rrteen ál-rnuñ¡ó-l¿;a'brcó-dondé huy ,n
r tf i ¡v e i ei,,le tr ¡ r ologíasid e n titariasq u e no log ra n s e r
q tt á v r¡== r r ilt¡
= rliv,l .Mu chasve ces n o s re ímo sd ic ie n d o $
euÉ rl *t r r l= l r ,r ylr ctsle sbia n a s,suele senco n t ra rc u a t ro [ "
H lHalri¡' lr llltt,,,

[-l !lililrF=lqlilrrlír,¡r)4, a partir dg-La idea de "naciona-


" (,1rr..,.-rrr
li,l=,Jc= rtIiaremoJ6-¡;t. ab ñ rcápit,if.
"
de despatriarcalización) ha iniciado un proceso oe
fragmentaciónque no tiene retorno.Es importante
a c l a r a rq u e a c á no e sta mosh a b l andode postur as
id e o l ó g i c a ss,in o d e mod o sde se r y de com pr ender
la i d e n t i d a d n, o d e sd ee l pu n to d e vistaideológico,
sinodesdeel punto de vistade una especiede decá-
logo o condiciónparaser.
Son precisamente los movimie tar ios los
menos discusióñ
6
ca ad m iten se alejan
Seúsión
ideoló r
a mre Debesser
.99!= r=tirj_sil Escurioso,por ejempto,Gl-héiño
d4
bK,o fCue hoy,en el mundo indígena,laropasehayaconsti.l
"') flqidoe: un portgdorrígidode identida4llo@
i ndígeña mu j rte como te-da la qana. La
c a m b i ade sen ti dopo rqu e de ser u e-

ib-\s m-ántoQ5:o¡¡glnalidada ser un elemento


_setiene_quedisfrazarde indQlna
prtg_:gplgygr su cond i¿ió;tlñG o de esto son
t a s r euntonesco rvas de las compáñeñs no se
FelipaHuancadirigéñG?e la
O rg a n i z a c i ódne Mu j eresInd íg e n aOriginar
s ias
Bar to-
lina Sisa,una organizaciínque naciócon el nombre
d e F e d e r a c i óden Mu j eresC a mpe si nas Bar tolina
Sisa
y mutó recientemente su nombreal actual.Lo que Fe_
lip al l e v ae n l a e sp a l dae s e l ag u a yo 3 .

3. El Aguayo es una tela muy colorida cuya combinación se basa en el con_


traste de colores. 5e trata de un tejído muy sólido que suele servtr como
bolsa. Lo usan todas las mujeres indígenis para cargar especíalmente a
sus niños c¡ niñas cuando son bebés, pero tamb¡én para cargar cosas pe_
sadas. Es muy útil y bello como ínstrumento y ,"no Jr"noo t,"n.,
recorrer grandes distancias porque llevas", ^úypeso
-que el en la parte más
fuerte de la espalda y te permíte tener los brazos libres. Sín embaroo.
resu,lta,muy chocante ver.a compañeras que, sin objeto alguno en el agua
yo, lo llevan en o lo llevan
_.3 mas como un
)s
s
porque en esas
Es chocante

\- Iídad de Ia ¡nterlocutora
\-s
i\
ó5

t' .1 '¡ ' t lltt,¡tt,,t di ngent e de la O r ganiz ac t ón d e M u j e r e s


!' ' . 11¡,, .1r.r'. ( )/r( lin ar r as Bar t olina Sis a, una or g a n ¡ z a C ¡ ó n
1,,,: tt t, /,' ,()il e ) l nom br e de Feder ac ión de M u j e r e s
, ,, .tn,t', l),ttlolina Sls a y m ut ó r ec í ent e m e n t e s u
',tt¡
,, ¡ttl 't, ,tl ,t, ttt,tl l- o que Felipa llev a en la es p a l d a e s e l

ll= < : ¡ , , ' , ,' Ir r ,,nr l( )re santeo b servar a u n a q u e rid a


!!1¡¡¡€=r I l lt,tt nr r ,Ir ,( luie n p rese n tó sus cancio n e sc o n
¡ =,1¡ i r,ll ,r r .r , l( ) [)riblico .E lla,cuando la sp re s e n t ó
.',' ,.',|t t ,, {,ilrI rrrc;aniZOdOras, Se había heChOha-
:-r 'tr, tr tl rrl, , Vr,',tlrl<trojo con su hermana, un ves-
|'l
l¡t i. r r r '
,.tr.rl ',r l),rte de la espalda y el pecho y
I r_ = =r I iilt . l r',rr,rl,rl,l,r c.ortaque mostraba las piernas.

tt L l, ' ,. .ló t[upos étnicos que seña]a l a ac tua/ C ons -


I It ,.l, l I t.t,l,, I' htt¡ ¡ ¿tcionaly a loscualesatorga el c ar ác ter
L ue g o l a i n v i tóel mo vi mi en toi n d íg ena,es decirsu
mo v i m i e n t od e o ri g e na p rese n taL, .r , m ism ascan-
cjonesy se presentócon un tipoys:un vestidolargo
debajode la rodillaque le escondíalaspiernu,y, por.
supuesto,sin escotealgunoy con chancletasde tra_
b aj o e n l u g a rd e taco n e s.C u a n d ol e pr egunté:"
¿por
q ué l a d i f e r e n ci a?el
" l asól o son ri ó .yo im agino"qr e
n o e s t a b ad i s p u e sta
a so p o rtarl a cen sur adel público
i n dígena o, m ás a u n , p a ra mo strarse- lo mo in d í q e n a
de
ebb ía
í al||leevvaar re___- e__rspeeccre
ssaaesp iEEe Ai5fá7To Ic|¿-icoTl"J.,,.
r$razfolclórico
rvv éuyo
guyv ¡-
ori-
vt I_
G
\
gen es ta necesidad de la iglesiacatólica-t6loñlETte
a desnudez osp s a ma z o n t -
rr%
cos.
;. tr ontcam entee lla con
más6lca dElu viéi'an"indi originaria"-quEEdn
cl órico de o ri coloñE un ejem plo
a d e cir con mu c h a f u e rz aq u e
66 se puede descoIonizar srñEcs-paffiáGIi

it ¿Son hoy las identidades una amenazasubversiva


para el sistema patriarcal heterosexista,colonial,
racista,violento y capitalista?
L asi d e n t i d a de sap a rece ncomo u n {i s cur socontr a-
h eg e m ó n i c oi mp resci nd i blyecon ti enenla ilusiónde
lo diferentecon mucha fuerza,por eso seducenso-
cial m e n t eS . i n emba rgo ,es i mpo rtanteubicar seen
lo q u e h a s i d o u n a re sp u e sta
de sd e el neoliber alis-
mo vorazde cooptaciónde todasy cadauna de esas
id e n t i d a d e s .
Ju s t a m e n t e
l o sfa cto resqu e aca b ode enunciarsony
h a ns i d o s u sd eb i l i da d eys so n l o s me canism os
a tr a-
vé sd e l o sc u a lesestacoo p ta ci ónestás iendoposible.

5: Tipo!; blta larga recta que no ciñe el cuerpoy que tapa las piernas,
dejando sólo libres los brazos.
I q l ¡ l í t i ca no es una invita ció nal e sce p ticis mop e ro
q l a . ; , t rrl rJir nos
de nuestro scómo d o s lu g a resid e n t it a -
r i ' t l l o y ni ser m ar i c ó n .n i ser le sbia n a .n i ser mu ie r.
1../ ' .
r l i ri r-rrrr r Jígena, , se r j o v e n , n i
ni se r d iscapacita d a ni
(:-
j )a rae l sistem a.
('.
! -:

I ' r l r, r,¡rr r cr r taci ón


9l
de lasid e n tid a d e se n comp a rt ime n -
i,,qo,,t,,,',,cí.|¡a
f: doTasffif¡sis
tje Ia., o¡rregiorye_s. Pocos, sino -ningú n nqv_im1_e¡_!o,
l,r
tletrcn ¡rerspectiva del cglunlo dll* gplgstp_ner;
f-¡rir ! |=,,,¡rro niiiéún*mñrmte¡lo,_tl rspectiva
L{u ¡'rllrrelació_n
q11-t¡-q
lasopresiones.Cada €lieto
# i,u r,r( ()ntraJó-é-ñ;üñs-*ffir;é-stos
T
hana"ii"*
+-JJ

+l rru rr f r,nn,]sde óoñ 1 7 o 1 -Te


5 u discu rsomu c h o má s
Ef c ¡¡¡v ¡' ,

f i r : y e rr rl i ,rtodas esas id e n tid a d e sso n parte d e l mo - 67


ci c l ' -'rr= ,,l i l r t:r al
que h a creado d iscursosde d e re c h o s ,,.
p á ta l r rrl ,r ;y cada una de ellase mpeza n d oe n lo s o la s , ,,
i n r J l g " rr ,ry,, ler m i nando en lo s ma ricones.Se r mu je r '
flc=r ÉlltlErc, r lcc:irnada, pero ser maricón o ser indígena ,',
táñ1¡-r,,, ,,

r Iig!e-¡¡9.,'.Tg
eulol,, y
i , t l ; . ñ n l ur r lor Je der echos y d e ',;xl', ".;-¿ffiuó'áil"Z
leye s que le " a mp a -
FÉFi¡i" ' t lñ' ,( u¿.lles debe luch a r.E l ma n d a to d e s o me -
r
f i Fn i e r¡tri,r l t ¡ nsisteya en no enunciarsey se r o mit id o
Ft rr u t t rlr i vr ' t:;,rhegl emó n ico q u e te anula ;el s o me -
t i n ¡i e n i r,r r n:;¡ :;te, en suje tarsea lo que yo ll a mo " e l
g f , f i F s¡¡t
u lrial ".

Fh p u t rrr',,1,, un d iscursoq u e ca d a su je t o d e -
',,|.,,,s
f ¡ eri rJ =| |,nr ,, ¡ ,to¡ r i o aunqueTá yá sid o impue s t o s u -
Eíf¡¡ente fl r¡rrrrr oficial es sirñiilifriádóry fóñüierte
f Fé € u r- ¡ r l;:¡ ¡r r r ilcso ciento so d e cenasd e le s b ia n a s
en una sola. Eg un mecanisrno4trQ-ye9_d9l_eual_¡o
vertimosen minoríare
á e sta mosh a b l ando. Esun !_rggtV
undiscursodesdedondese pierdile,p_ersp_ec.l¡ñe
#-----:----
c n o q u ec o n t r ae t o rde ne sta b l eci do .
Mi l t r a v e s t i s eránred u ci da sa u n a solay m il lesbia-
n a s ,y m i l t r a nsy mi l i nd íg e n a sy mi l m ujer esy m il
d is c a p a c i t a datas mbi én .P o rqu eto d a lesbianaestá
c o n d e n a d ab aj o e stal óg i caa se r e xa ctam ente equi-
v a l e n t ea l a o t ra l e sb i an aE. steco n troly cooptación
n e o l i b e r ad
l e l as i de n ti da d e so rde n adasen filasy
p ri o r i d a d e p
s e rmi tel a p é rdi daco mpletade la per s-
pectivasubversiva.
ttf
g u i o no f i c i alde l movi mi en tog a y e s el m atr im onio;
' t ' lr , {/ El
ol/el guionoficialde losindígenases la reivindicación de
[:' 0J','"'
ó8 ,f lo s u s o sy c o s tumbres; el gu i on o fi ci a l
de las m ujer es
ll e s e l a c c e s oa l p o d e r ma scu l i n o ;
y a sísucesivam ente.
Básicamente el guion oficialconsisteen una ,,?.gefl-
. S" d " d q t ". h ot. l o..r. .r .
Estaagendaes una agendasuicidaporque dgsÉa|i
t iz a l a l u c h ad e cu a l qu i ersu i etop o l íti cor ¿
lo convier -
te en un sectorque será beneficiario
hegemónicoá travésdé
se+
r a s i g n a d o s.
S u trá g i cod e sti nocon sistiren á seguir
--J-'

n u t r i e n d oc o ns u di feren ciala mi smomonstr uocontr a


e l c u a ll u c h ó .
Se trata d" ugglgg9*q4gllgs, de libre disponibili-
dad política porque sonÉgendasinocuas,retóricas
y de s i d e o l o g iza d aqsu e se l a s reco rtaa m edidade
lo s i n t e r e s e sd e u n g o b i ernod e te rminado.Cuando
d ig o a g e n d a sab i ertas,me refi eroa l hechode que
$
K
F. p9edengerrecortadas,reducidaso simplificadas por
F &alq u ie re n t eg u b e r n a men tao l i nsti tuci on aalla m e-
dlé a d e l a s n e c e s i da d eco s yu n tu ral esd e l p oder oso.
FE ra sn p o r e j e m p l oes p o si bl eq u e u n g o b ier nole-
les b o d a s " g a ys", p e ro n o a sí l a ad opcióno
a ú n l e g a l i c el a s b o d a s " ga ys" ,p e ro reiter esu
lza c i ó nd e l a b orto.S i nte n e rq u e h a ce r secar qo
f a rc lc c i ó nc o h e r en teq u e e xi stee n tree l eier cicio
9ñ derechoy otro.
lg o nd a d e d e r ech o smu ti l ae n cu a l qu iersujeto
al transformador y s,ufuerzasubversiva, los
por la fuerzaen interlocutores de los Esta-
y d o l o sg o b i e r n o ys n o d e l asso ci ed a d es.Esm uy
t e n e ru n e s p a ci od e d i ál og oy co n fr ontación
lO c l c d a dq, u e estarco n d e n a d oa g e n e r aresce-
q U . t e p e r m i tenvi si bi l i zartesó l oen l a m edida
f lUl d e m a n d a sa l go a l E stad o E . staa g endade
tc coloca e n el j u e g o :d e man d a -c oncesión,
t ln to s e t r a t a de a q e n d a sd o mesti cador as de

políticosse hanconve?tido en sectores, se


¡ u c a p a ci d a dd e co n strui irnte ror etacio-
lp l c j a sy m ú l ti pl esd e l si stemad e op r esiones
lO l h a f u n c i ona l i za dco o mpl eta mente. Com o
la€tor,una partecita,no te atrevasa interpre-
u n t o ;e s e so l o q u e se n o s d i ce cada día,
m e d e t i h a y u n un i versal p a te rnoq ue es el
ñ l l a v i s i ó ny la ca p a ci da d e co n o cerel bien
Él l e u a lt ú e r e su n ap a rteci ta, u n ap a rc ialidad.

h ¡ F l g a d ol a sN aci on e sU ni da s,a u n q uehe es-


l a c l u d a dd e N ue vaY o rky ta mpo cohe pi-
€ ñ €l n e b r a ,n i s us i nsta l aci on ensi su s m uchas
f r a n c a m en te
he o refe ri d oah o rrar m eel
nauseabundp o a se o .P e ro e scu ch o,especialm ente
a l o s i n d í g e nasq u e much o sa cu d e nallí r ecur r ente
mente.Se refierena los forosde las NacionesUnidas
comotemplosdondese repartenlosderechosen ma-
y ú s c u l a sV. a nal l íl os l i d e resg a stá n d ose
el diner ode
s u s o r g a n i z a ci on easb u sca rfo rma sde legitim ación
d e s u s "l i d e razg o s"re g i on a l eso n acionales com o
q u i e n o b t i e n e u n a b a ri ta mág i caq u e tr ansfor m ar á
s u ss i t u a c i o n es.
E si rón i cote n e rqu e d ecirque quizás
e l n o m b r a m i ento d e R i g o b e rtaMen chucom o pr em io
Nob e ld e L a P azye l ca mi n oq u e e l l al e ha dado a ese
cargo,ha servidopara simplificary domesticaral su-
je to i n d í g e n a.Ha yu n a
m undo indíge n a , e lla fu n cio n ac o
poder.Yo quisierasabercuá
en ionesUnidas
o no mbrad aP remi oN
h o r a sh a p a s d indíq e n a sa me n a -
z a das com o las a mazo n iasb o liv ia n a ,p e ru a n a
o br a s i l e r a .
Este guion oficial sirve, además
Tuerza
ru er zayv m avor te g tttmtdada t mtto d e la le y .L a sp rá c _
t i c as pol íti cas a caban in e vitable menree n e s o o que
ue
e s l e g i s l a rd e re ch o s,n e g o ci ard e rechos,dem andar
derechos,etc.,etc. Reforzando el mito de que la ley
c a m b i al a s o ci ed a d S . a b e mosq u e muchosson los
m o v i m i e n t oqs ue ha n g a sta d oto d a ssusener gías en
la modificacióno formulaciónde leyesque L¡Ravez
" co n q u i s t a d as" h a n resu l tad ose r de sm ovilizador as
en unoscasosy en otroscasossimpleletramuerta.Lo
q u e a l a h o r ad e l a eu fo ri ad e l a co n q u ista
de la leyno
s e s u e l ed e c i re s q u e el p roce sod e l eg islares adem ás
inevitablemente un procesode vaciamientode con_
t e n i d o s ,l o q u e yo l l a mou n proce sode desinfección
I d e e t e ñ i m i e n t op r od u cto de esa s'ne g o ciaciones
-QgEtedo procesode legislación implica.Esosproce-
G: é e re d a c c i ó y
n a pro b a ci ón
d e l eye squ e m uchas
m e n t a r i a cs o n s i de ran su s g ran d e sb a tallasépi-
t€ d a n a l i n t e r i o r
d e esa s" ca j asn e g ras" que
ó son
p Érla m e n t odse c ua l qu i er pa ís.(E stol o tratar em os
le men t ee n e l c ap ítu l od e l a de sp a tri a r calizacion
t e m a t i c e m os l a rel aci ónco n el E sta do) .

¡qué decepción!
dr mi encuentrocon ella en Bolivia

P o r u n a n o ta pe q u e ñ ísi ma e n u n recuadr o
d e u n a n aran j ap e q u e ñ ae n un a esquina
te del periódicome enteréde la oresen-
o b e r t aM e nchue n B o l i vi a,i nmed i atam ente
eé parapoder entrevistarla.

, e l l ae s t aríasó l o un día e n B o l i viay tenía


, ñ a ñ e n au n t a l l ery e n l a n o ch eun co l oquio,la
h o l an d e savi n cu l ad aa l os der e-
f ñ a fl n a n c i e r a
hgmenoE l l a m a daH IV OS .

E lgu b r o nl a c ita y me fu i con te n tay a pie a


t R l g o b e r t aa, síe n el ca mi n op o d ríaor denar
p u c ¡ m e d i eronl a o p o rtun i da d e e ntr evis-
momentoa otro.

frebarta se sentóparala entrevistaempezó


€ B m os i t u v ie raya u n gu i on p ree stablecido
f € p l t i e n d od e si ti o e n si ti o, l a i nter r um pí
q U ێ l t i e mposuyoe rao ro mayay no que-
l a r l oe n c o sa squ e tod o s y tod a shem os
Clgntosde veces,quería una entrevista
€ f i p l n aul n aa u té n ti ca
con ve rsaci ón conella.
É, Me Ftes!rr pl fÉrrrirro de la jerga de navegacíón aérea donde es la éaja
Fé$r€ dei avirrn /a tlue te da la bitácora de vuelo de un avión accidentaJo.
L a i n t e r r u p c i ón
n o l e g u stó ,i nmed i atam ente se puso
a l a d e f e n s i v a.L e preg u n tési el l ah a b íasufr idoalgún
c a m b i od e s d eq u e ga n ó e l P re mi oN obel( del92 a la
f e c h a ) c r e o q ue n i rep a ról a p reg u n ta,ella r elatóla
h is t o r i ad e s u fa mi l i a q, u e to d o sy to d asconocem os,
in s i s teí n s a b erd e e l l ay me co rtó.
A s í q u e d e c i díe n trare n e l tema p o l íticosobr eel lu-
g a r d e l o s p u ebl osi nd íg e n a s, me pa recíafundam en-
tal p o d e r h a bl arso b rel a ta n men ta daautodeter m i-
n a c i ó nd e l o s p u e b l osy su rel aci óncon los Estados
nacionales,el concepto de mestizajequ'é tuviera
Rig o b e r t ae n l a me n te ,con o ce rsu análisissobr eel
re l a c i o n a m i entod e l aso e n e g é scon l ospueblosindi
g e n a sy , p o r ú lti mo ,so b reel l u g a rde lasm ujer esahí
a d e n t r oy e l p el i grode l a i d e ade l a pur ezaétnica.
M i g r a n d e c e p ci óne s ha b e rmee n contr adocon un
personajeque aceptauna entrevista, pero no quiere
re a l m e n t e
h a b l arsi n ore p e ti rse
como unam uñecade
c u e r d aa, u n q uesu p a l ab ra,j u sta men te
por habersido
Pr e m i oN o b e l ,p u e d ase rval i o say ne cesar ia.
May o rt o d a v í afu e mi de ce p ci óncuandoRigober ta
e m p e z óa m i r a rmed e pi es a ca b e za,com o segur a-
m e n t eh a s i d oe l l ami rad apo r si gl ospor la m ir adar a-
c is t a ,e s c r u t a n d omi ro p a ,mi s ma n o s.Ellano sabía
q u e y o , c o m o lesb i an ata , mbi éncon o zcoesam ir ada,
la m i r a d ad e q u i ente estád e sp reci ando. Porúltim o,
Rig o b e r t a p a r ae l ud i run ad e l asúl ti maspr eguntasde
n u e s t r oe n c u en tro, a l ud i óal col orde m is ojos,no lo
h iz oc o n e l c ol or d e mi p i el bl an cap or queya no le
hacíafalta,como si el colorde misojosfueraun impe-
d im e n t op o l í t i cop red e te rmi na dpa o rano tenerel de-
re c h od e h a b la rso b rey co n el " con sider ado m undo
indígena".Rigobertase cerrócomo un cofrey desde
=l l ¡n r, , n r ,l r rlr, l un pa r d e me n saje sracistash a s t aq u e
- = 5l = ; ,=r, ; 1¡r¡ lr
{,lt r ned¡o d e la co n versacióndeiá n d o me
, r rrrL r | , ,r 1, r l,r ,len l a b o ca. Como ta rdé en re c o g e rmis
' , ; i , -¡ri ¡. .ll,r r l r ¡ r esóc o n los org a n iza d o resy me a c u s ó
' l r -| r¡l , r ,rl,r ,r r ;r cdidoy exp licóq u e se habíale v a n t a d o
I , ,, r F-i lr,j,r 'r rfin, di lasg raciasa los d e Hivo s,agra d e c ía
Fi ' ¡, , 1 , r .¡ 1,¡ l c ,acl ar é,e n vano, q u e no la había a g re d i-
,
, l , y , ¡rr ,,,,ll,rse habíaleva n tadosimple mentep o rq u e
l r r ¡rrF r¡ r r r r l,r r r o l e gustó y p u n to; regre séta mb ié n a
l ' tÉrI , ; 1 t,r
¡ ,or Jerdigerir la dece p ció n en el cam in o .

73

¿f¡orqué no pudimos hablar Rigobertay yo?


¿f t o rg u é e l l a n o q u ¡so,de an te man o ,h a b lar
r orrm ig o ?
l'= r',,,rr,t l n l c n t et e n g o a l gu n a sresp u e stamuy
s dur as:
I e ¡ , ¡¡¡nor ies ) queQigoberQ h a ce refe renciaa l s u f ri-
r| ||F| ||,, irrh rrm an q r p_1¡[glq-qe4q¡
9 ü_Úg_q._n "
. ^l

, u*'ll"
'\ü N
\ru., c@. ¿Esen eso Rigo5Eiil[are-iE-a
u,/ a l a s M a d r e sde P l azade Mayoq u e hablany siguen
h ab l a n d od e lo s d e sa p a reci do s?
Ou i z ássí y hay que
verlo así: aceptarloy callarse.Yolpersonalmentele
dijg¡_&igqbslla que ella me habí; h;6EdoZ*fpa-
dreAesinado pero que-EIIano erá3ü

La estaba invitando a ) La mujer


v i o l ada ti ene qu e
:---.--l

ei árde ha blar e s u v ro la -
er emp e zara h a b larde sí misma ;e. l h o mb re
t o r t u r a d ot i e ne qu e r dejar r de su tor-
t u r a d o ry e m p e za a r h a b l arde sí mi sm o;la m ujergol-
p e a d at i e n eq ue po d e rde j arde h a b l arde su victim a-
d or y e m p e z ara h a b l arde sí mi sma.¿Seaplicaesto
t a m b i é na l a s ma d resd e de sa p a recidos, a los y las
in d í g e n a sa s e si na d oen s u n ge n o ci dio:tendr ánque
d ej a rd e h a b l ard e l g e n o ci di o?¿, S eráesoposible?Lo
d ej o c o m o p r e g u n tap, e ro de n tromío afir m oque síy
q u e e s v i t a l h ace reso . ra
p rol o n g a c i ó nd e l sufri mi e n l l ev convrer-
ursode torturay muerte e h a s v iv id o e n
fu úllle identidad,o teiminas tu
sufrimientov termlñ tu
rito hlstórico e soedl o q u e yo sentíque le
a pasado a R i y el l asa b eq u e yo lo sentí,ahí
empezó,quizás,nuestrodesencuentro.
La preguntaque más irritóa Rigobertafue la de si se
p u e d eo n o c r iti caar u n i nd íg e n ao, p o r quees indíge-
na, no se lo puede criticar;la respuestapareceobvia
p e r o n o e s t a n ,tan a sí.

¿. Sep u e d ec r i ti caar u n i nd íg e n ad e sd efuer adel m un-


d o i n d í g e n a ?P a recequ e no , me n o saún desdeese
r { lrr¡ | rl ; r ir,r r ,l ) l csory repre senta n ted e l conqu is t a d o " r
; l rt = f i l r '1,,¡ r lc l{iqob e rta me COIOCó por e l c o lo r d e
tlli+ I rlr r= v f . l ( l ( ) : j | .

Fi = r¡'rrr;r
r l r nr 'r r cr lc eo q u e desd e fuera del mu n d o in -
t l tr¡r= rr¡.r¡ , ,,ol r )qui zásno se p u e d e critica r,s in o q u e
n + ri rɡr : ; r tr .r
l l cntender much a svece s lógicas ,mo d o s
y 1, , , l , ,l tl¡ n r l c cuestiones.S in e mbarg o , más a llá d e
EEn' J . = ir ,.r ,r l i r l en,r d B olivia,h e mos logra d o alg o mu y
, ¡ Ii,,e,r ! r¡,i, Iue á_p-gfjEfpl9r"' d" li_álldlge *,_-lo
¡ ¡ 1 ¡l ¡, -1=r
l r ,r
r ,r:;alidod e lo indíg e n ay e stá pre s e n t ee n
t,,rl,, ¡,,,r( luc ha sáll.dó-dáéfe Iy"g'_" ¡_€Fj¡t r.g_ylá rÉ 9a
V e ¡e .
li¿ i r r : , t , r l ¿ r
é cni o
ál 1u g tá d i e u n i vei l a l i d ad.
Pó7eso
=l t , i= . ,i , L , r r lEü e ó ,és prél dé ñ i ó d e -l ó d ó ál paísy
t ,!r a lr rr L n los asuntosy leg g9_ul_t_9*s*il9jgelgs !-ejan
, i ;===r, r,,rrrrros ind!_enas y _rS:gry_f9tgaÍ, 9!l-o-!!p o
.,le-1aGrrrrt,r; tlue ngT$gen*e_Lod_o_f y,_iódérEn ese
* ri rlFrl, y r )o r e oq ue no sól oe s l eg íti mocriticara un t5
tn'ltrlFrr,r, riinoque es necesario. Er tg-._9-_lu¡io- p_o1que
nr, lr; rr ¡' r l , c s s ó l o re sp o n d ear u i -ü a 1 ó se niim iento
, l* , rrl¡,,r irrririly tañ oñ#Toñ¿rvádif,q"tr_é {¡-topio
**- *"- - -
t l l f ¡5llt rr.

l a ro , r,r ir jn de Rigob e rtade le vanta rse a , cus a rmey


r l e ¡a rn r r (, on l a pal abra en la boca e s u n a re a c c ió n
r l ri r¡rr1i rr
.,r r yfáci l par a e lla porq u e _sjgmp re
puede de-
,laiei,,,, víi:tima creíblede una .üJ"i*68ñé!ü" lu
i r r= r¡lt,',,
I l l ¡iá d e m áss,i endoP remi oN obeld e la P a z
q t t = n rl )l [) r r ]ededecid ir lo q u e q u iere d e cir,s i q u ie re
l l sl rl ' rr() no y su decisió ntendrá a u toridad. P e ro ,y o
r l u É r l u r;c hablarcon ella,tengo el dere cho,y lo e je r-
r-rl rrrclcl , decir lo que me p a só e n el frust ra n t ee n -
- =r,
u Frn l ( .onella.Yo,c o mo anodin areporterad e ra d io ,
r()
'
y = l l ' r, o tr r o indígenaP re mioNobel d e la P az ;y o b la n -
i a i i i l ' , u l i l y extr añame n tevestid a ,no tenía p e rmis o ,
a l o s o j o s d e R i g o b e rta,d e preg u n tar lenada.Si es
así¿por qué aceptó la entrevista? Lo hizo por rutina,
co m o l o h a c enl asdi vasde l esp e ctáculo y par adecir
si e m p r el o m i smo .
Hay que deshacerla fila
Lossujetospolíticosestánhoy ordenadosen una fila
q u e e s t áa l a e sp e rade su turnop a raocasionalm ente
in t e g r a r sae l a me sade l o s pa tron e s.Hayque desha_
ce r l a f i l a ,c o nstruiar l i a n za s,
me zcl ar se
entr edifer en-
t e s , e n t r a rj u n ta sy asa l tarl a me sadesor denándolo
todo. Estaes nuestrapropuestaparalasidentidades.
Indias,putas y lesbianas,juntas, revueltasy
hermanadas
Nosp l a n t e a m ocon s struiun r suj eto d esdeunam etá_
f o r a ,u n l u g a rsi mb ó l i coun
, l u g á rpo é tico,un espacio
d e l u c h a ,u n l ug a r i mpo si bl ede tra gar ,cooptarde_
g lu t i ro a b s o rb e r.N o s o p o n e mosa i ualquiersim pli_
ficación, os
muc h a s a r i s l a s,much a spu e rtas a b ier tas,m r chas
'c o n t r a d i c c i on e s
y ta n to ssue ñ o si rre n unciablesque se
co n v i e r t e en n un e sp a ci oe n p e rma n ente conflicto,
en
p er m a n e n t e mo vi mi en toun , esp a ci odinám ico,vitaly
p r o b l e m á t i c do e an te man o .
Es el u g a re m p i ezapo r pl an te alra a l i a nza insólitaentr e
muj e r e sc o m o l a b a sed e cua l qu i erpo líticafem inista.
L a a l i a n z ai n s ó l i taes l a rel aci ónd e com plicidaden_
tre mujeresentrelasque estáprohibidoreconocerse,
mir a r s ey c o m p romete rse. Laal i a n zai nsólitaes la r es_
p u e s t ad e s o b e d i en te a l a cu b i cul aci óny la fr agm en_
t a c i ó np a t r i a r c ael n tremu j eres.R o mpeila clásicadi_
yEl?lrentr? Tijeres bu-ena r
ra cr asr cadtvtsro n entre muje resase xua le sc o mo h a n
giqlt:r=r.r¡rveI | |r l,r:; Ias in d ias; exclusivamente
.yJr.r1lJ-g-re^s
=éE*r.ri!== | ,,nr() trin l¡dó coñéñiáas Ef p.;ü;|y asi
Fr:rl ,F,|¡ ,rrrlriáruñá éeñe-rntéiñlñáblé?ecláii-
t¡¡rn,
r¡ -#
Ilr ár I' ,tre', | ¡,rlt t,ltcale_S
Oe se convter-
l9: I"ule_r_9_-S__9u_€-
t érl e n I | ,,r,u;v si lencios.
' ar
Fla n t c a rl,rr . l | s u jeto -g|,e M.i1n. -
=pltiaV | ,tnll¡l,i!]gsltrg nrlgt=:.-po-¡u¡. l_q_do- no_g per-
r*r-fe,-l=jai ,1,,.iCtuárdesdelár'qeñeiáliaaaIb-.-e-r_al de
e e ri rur1 -rr, , , ", ' , t *- ffi mi ¡19 1 ¡o_ es
Ieflr,,ri,',,rr',,, rIitf,r prohibida\entre m_q1-g¡es
nos per-
=- ,E=_r- '''".-... --+..-:----.--.---- t--i -'-'
F n llea l n l , , n r ot r e m pon o qu e d a rno se n e l binar ism o
irr-rntl,re IrIrricr, peró taniOóeó-iéTátñi2a i Ia éond iCi"ón
*¡iat¡iri, ¡ ,1,,ser müiérés '_"-a-- --**
én*üñá;ó¿iéi#d oátiiá?cal.
éi |
F l a n t e ¡ r r l r tr ,cl sujeto d e l fe min ismo es lq alia p z ain -
-e¿lttcy ¡rrolril'rida entre mujereses una.lftatrizpolítica.,
e llr illif ) e_r ad0 .
11 L-l FVé
7
Unr allanza desestructurante del poder patriarcal

l e a l i ¡rn/,r( lue planteo fu n cio n acomo e spac ios o c ia l,


r - r. rrnllr ( f,u cl ue está co n struid oa travé sd e t re s p o -
l r rer¡rrer hr l i nenel esp a cio para abrirlo y n o p a ra c e -
n e rl , , ,t rr ':;Ir ol osqu e definen e l e spaciop a ra d a rle u n
¡ - : r. r! l l er
krr rhi
r stór i coy é tico: las india s,la s pu t a s y la s
l ee l ri ; : n,t!ino or dena d a sen u n a fila de prior id a d e s ,n i
r -: r-rn i lr t,,r r tj i desde
das una mirada identita ri a .s in o re -
l q c i ' t l ¡1( 1,¡Ltnas
:; con otras fo rma n d o un e soa c io in d i-
( cs
ee = l r-rlr ,r ( ] el de la lu chafeminista .
N ¡r e . ¡l ,tr l r ¡ r ocoesa recu p e raciónd e id e n tid a d e sq u e
t et n i i n ,lr lr :onvir ti én d o se en una homo g e n iz a c ió ns im-
¡.tlista , l r l ;r s m ism a s, q u e no sirve sino, co mo a c t o
r e i v i rt r lr r ,r c.ionista
r epetitivo y ca si ru tin a rio s o b re la
Én u n (r,r rir in de iden tid a d e s. E s u n fenóm e n o mu y
v a = l r¡ , l nnlr ctel m ovimie n to lé sbico{eminis t ao u e s e
ha q u e d a d odé ca d a sen te rase n l a p ur aenunciación
rv
di s f r u t ed e u nad i feren ci si
a mp l i fi cada.
T a m p o c oe s ese e sp a ci oq u e p o d r ía ser gr aficado
co m o u n c o nd o mi n i od e gu e to sd o nde estánlasm i_
grantescon su reuniónde los jueves,y las mujeres
qu e s u f r e nv i ol e n ci aco n su reu n i ónde iossábaáosv
la sl e s b i a n acon
s su fi e stamen su ayl l asm uier ", ,¡ _
t u a c i ó nd e p r osti tuci ón co n su ta l l e rde los m iér"n
coles.
y l a sm a y o r esco n su ...
No es esasumaaritméticade diversidades guetizadas
q u e n o s e t o c a n ,n o se co n e cta nn, i se involucr an que
e s h o y e l m á x i mocon ce p tod e di ver sidadal que ha
lo g r a d o d
, i f í c i l me n tea,mpl i a rse
un fe m inism ou otr o.
La ideaes plantearun sujetocomplejocapazdecom_
b i n a rs i m u l t á n e a men cu
te e sti on e s,
capazde com bi_
78 narsujetosy luchasy capazdecombinary complejizar
in t e r p r e t a c i on e s.
No e s l a f r a gme n ta ci ón d e l fe mi n i smoen tor no de
id e n t i d a d e sc omo un fe mi n i smol é sbico,o un fem i_
n is m on e g r o ,o u n femi n i smode sco lonizador es; un
fqpl:ng4"a"a" ]" :"rO¡"r.r
"l
.sgJ" ¡.poJ¡bl" V prof'l
-

La puta es la aristade la cosificación del cuerpo de


la sm u j e r e su, naco si fi ca ci ón
q u e no e s exclusivade la
puta como tampocola palabraputa lo es. La cosifica_
ción del cuerpode la puta es la cosificación dél cuer-
po de lasmujeres,la relaciónputa-prostituyente es el
código de relaciónsexualheterosexual varón_mujer,
e n m u c h a sm ásoca si on eys si tu a ci ones que la exélu_
sivasituaciónde prostitución,por eso la puta opera
como reflejode lo que no queremosver ni norbrrr.
P e n s e m o sp,o r e j empl o,en e l he ch ode que el tem a
ée l a l r lr =lr lr r r .i ci n ha entrado e n el femini s mo h a c e
r r l t l yI ¡l¡ r r I l r!l r l po y q Ue n o deja d e S ertrata d OCO mo
t t¡l l . l t t ;r nlr ,ttl c de , fu e ra d e lO Centraly u n iv e rs a la
l = =t i rt t¡ = tr .' Nosotras
., p lante a mosq u e el lug a r d e la
p u t r: l riir tllr ,l com o re fle joy se co n vie rtee n u n o d e
I t: ee ¡= = ,1rt. tr r npr en sió ndel p a triarcado.Po r e s o , n o
E E r. . e su¡ lr ,l ,¡que ,1 mie n tra s e l dere cho al v o t o , p o r
c¡c n t l i lr ,,r ,,,l ,ipr esen teen to d a s las so cie d a d e s ,c u l-
t urÉ s , l ¡ l r l r r tk:s geo g ráfica sy sistema s p o lí t ic o s , la
¡ ; t u + l t lurtr ) n lr a que d a d o en un lu g a r in tact o e n lo s
t it l alf' r=.,t,' lcr nas ec o n ó micos,id e o lógicoso c u lt u ra -
l Éer. n r ¡ un ¡ r endie n tesocialal que nadie lo g ra d a r-
l e i rn a r n' ,¡ r tr r :sta que n o se a la d e se g u ir s o s t e n ¡e n -
¿ J r, l ,r o i ndi r ecta menteel p rivilegio m a s c u lin o
' l i rer
r . J el , rrr .;l i l uitcom o una fo rma má s d e cons u mo d e
f ll F rl Ét t 1,,.l ' tl r eso mismo noso tra s h a b lam o s e l c a -
t á r i c r l ' tox( ]r ) etadel patria rca d oy de la co s if ic a c ió n 7
r j = l u É..f 1) ( lcie l as muje resco mo uno de los e je s d e la
'
t J trlrt ii t ,'t(t( ' ) t)p:atr ia rca l.

Le i n , l t ,r,r ; l ¿ ar istad e la servid u mbre .la dome s t ic a -


r i r. r¡¡y l ,r r t¡ l oni zació nde las mu.lere s.Un a se rv id u m-
l .rrey u rr ,r r lom esti c a cióqnu e no e s e xclusivad e la in -
, l i a l ¡rnl) ( ) ( :o.En l a in d ia se conce n tra la pérd id a d e
r n É n r, ri ,rr lr : l as m ujere sso b re nuestraso b e ra n í ay s o -
l -rt eri u r,,,l r os saber esa n cestra les, esa p é rdid a d e me -
nir rri ñ ,,l c sober aníay de auto n o mía n o es e x c lu s iv a
r - l cl a rrrr l i ¡sino
r que e s u n a co n d iciónde co lo n iz a c ió n
L lrt v € -.r r.l,,r lasl m uj eresy que es otro d e lo s có d ig o s d e
. =n n rlrrr !n:;i ón del patriarcado.

[ .al = -. l r ,ur ¿] es l a ar istade lo n e g a d o , de lo in n o mb ra -


l ¡l e , , 1 ,' l o i gnoto de la s mu jere s aunque es o n e g a -
r l ¡r,rrl rrolo y pr ohib ido n o es exclu sivod e la le s b ia n a
l . r llll r{ )( ().
Lo q u e l a a l ia n zai nsó l i tarompe es esa lógicatr am _
po s a d e l y o so y i gu a la ti , tu e resi guala m í. pr inci_
pi o s o b r ee l cu a lfu n ci on a nmu ch a sor ganizaciones.
P r i n c i p i oq u e no sól o es ho mog e n eizante, sino que
e n r e a l i d a de s u n p ri n ci pi ofun ci on aall lugarde opr e_
si ó n d e l q u e vi e n e s.E seti po d e su jetoes un sujeto
qu e t e c o n t i en ey qu e es catá rti coper , o que política_
m e n t ep l a n t eau n l ími tepo rqu en o p uedessalirde allí
ni t r a s c e n d er.É saes l a d i ná mi cap e rv er sa de m uchos
si n d i c a t o q s ue sól o a ti na na re p e ti rse, tam biénes la
d i n á m i c ap e rve rsad e grup o s l ésb i c os,o de cual_
q u i e r o r g a n i za ci ónq u e ti en e como base de aqluti_
n a c i ó nl a i d en ti da dl i ne a ly si mp l e.Gr uposqñ
"n
e l f o n d o s e r e fu g i ane n l a i d e n ti da do se r efugianen
la c o n d i c i ó nde vícti ma s, p e ro q u e e stándestinados
a n o t r a s c e n d e rse, está nde sti na d o sa no salirde un
80 le ng u a j ea p r i si o nnate .
il E l s u j e t o ,c o mo en te h o mog é n e oes , funcionaly no
subversivo;no importa de qué sujeto estemosha_
b l a n d o :I
das
_-- una de la otra y convertidas en víctimassoñtodas
f@-^sicomo ser r*1oér et
u n a n o c i ó ni nsu fi ci e n te p a ra de sa rrollar una pr áctica
p o l í t i c as, e r l esb i an a
o se r i nd i atambiénpueje r esul_
t a r i n s u f i c i e nte
p a ra d e sa rro l l aun
r a pr ácticapolítica
n o c l i e n t e l ayr sub ve rsi va A.fi rma rel l ugarde ia puta,
la l e s b i a n al,a i nd i a,l a mi gran te o , l ai tr abajador as
d e l h o g a rp u ed ese r un si mp l eacto testim oñir qr l "
n o e x i g ee l r e p l an te a mi e n de to l l u q a rque ocupasni
m e n o sa ú n d e l a mi rad ay l a de fi ni -ción patr iar cal.
La
s u b v e r s i ódne l l uq a res só l o po si bl edesdela alianñ
t
p ar ag r i t a r :¡ O to d a s,o n i ng u n a l
A f , -rl i i r l n r ,r ,oc;o mple jon ú cle o meta fóric od e la in -
J ¡a l , r l ,ul ,ry l,r le sb ián hermana-
-g_t-!Os_,y
.1 3 1, = .,I lur -r. ,tIr e:n todas. Úña a lia n zaé ticafun d a d a e n
r-*:.'*_"--:._--

l s ¡g -=l rll,r e.,lr ,tnr ,ralianzaé tica fundada en la q u e e s t É


q i r3 ¡,r, ur r ¡ ,r l i ,r r r za ética fundada en la fa scin a c ió np o r
l= rrl r.¡,l l l ocr r tc; u na a lia n zaé tica fu n d a d a e n la c o n -
*e = 1 , ir r r l t, l or Joslo s privile g iosy to d a s la sje ra rq u í a s
¡ ' ',r
á l r' l rl =r r ,,lir ,nr [r o.P o r eso , el resu lta d ode u n a a lia n -
= a . rc lF5 un,r pr ác ticapolítica radical q u e n o a d mit e
f rl l rrl l ..,tr tr ,ni l l ;,neg o cia cio n e s,n i g e n e raliz a c io n e sE. s
u t ri t i l l i ;r r ,,,rir r :;ól itay p rohib ida fundada e n la c o n d i-
t i ¡1 l l l e,,t'rr r r r r j €r es no co mo u n hech o bio ló g ic o ,s in o
r ri t rr I ur r ,rt ondi ci ón histó ricay social.

F= a lr ¡ r r z,rinsólita
e l r¡ y p rohib ida e n tre mu je re gn o e s
_----___r-----=
a
r l ' rl| ' l utr ,l li¡ r o de
|
alianza Me a tre vo, p o r e je mp lo
¡6 ¡¡1 l r ¡ er,rr ,ccl nti ápo*ñ é il'a co n la falsaalianz aq u e s u s -
rri,r;r,r¡,,rríri.u
ri.[gruT@v, r"r- 8l
ftii, ,, l ,i-,,,xtlill Y titll- i"
.:ii ilf ri .!,,1)(rc¡e de hqlg[_de ye!q@des. Expresaun
rG rrl al;r 1,,, r lr ,'"lo otro" re specto a "lo hete ro s e x u a l" ,
E ¡l rl
re v r - ,,rl,r r :;base sjerá rquicasque lo confo rma n ,p o r
r = arrr l r - ,,,r llor GLBT como e n lata d o n o se ha lo g ra d o
( - 'n
i rl ¡rrr¡ lr ,r cuestión la s je rarq u íasextern a s ,mu c h o
n rÉi ru ..i r r l cr ¡ r r etarla s micro -je rarq u ías
inte rn a sq u e u n
qi t l EJ lr( (, ) nl o l o GLBT disfraza .

Aliiilrr r i n ( c) :tiu eu no d e l o s orob l emascen tr ales


de la
, l,.lfr:rninismo
r riqr.. es la aGéñ¿iáAtüet.Jll"gó l"
Arr,Jtrr r, r,|, lc discusiéñ!óftie@
I rree ' , r ,,,r r i eto.
I F. _* + #5
',
5óto Iá5á[a n zasinsó litasentre o u ie n e s
e e t a¡, rol r i bidoher ma n a rsen o s permitirána d e má su n
i¡a = , l rr tr r l.l r nentaqlu e e s constru iry reco n s t ru iru n a
i l t Érrl ,r ll,r c:ión del co n junto de o p resionesc o mo u n
r ' n rrl u tr lor .ontr ael cu a l hay que estre lla rs e lu
, c h a ry
= ri l rv ¡:rl n. 5ólo las a lia n zasinsó litasnos p e rnn it irá na s ir:
e n l a sm a n o sla scl ave spa rae n te n d e desde
r un sujeto
y o t r o s i m u l t án e a men lte
os meca n i s m osde opr esión
y la interrelación entreestos.De otra maneranuestro
a c c i o n aer s t ádesti na d oa l fra ca sol,a dom esticación
y
la f u n c i o n a l izaci ón .
T r e sl e s b i a n assu manun a .Mi l ca mpe sinas sum anuna.
D o s c i e n t ai sn díge n asu s manu n a ,e stoespor quecada
le s b i a n ap i e r dee l d e rech od e se rsi m ism aal inter ior
d e l a p o l í t i c ai de n ti tari ay, ca d a i nd ígenapier deesa
m i s m ao p o r t uni da dP. i erdel a ca ra,e l nom br ey pasa
a s e re n c a j o na dean l a col ecti vi d aqdue la sim plifica y
minimiza. a iun-
l re-
s e - n t aunn at o rmai nd i ge stad e a l i a n zaoue el sistem a
n o p u e d et r a qa r,n o p u e d ee n te n d e rno , pueoecon-
,.
82 porq_ysgg_Urla_elglza desestructurante del poder. En
e s t o t a e x p e ne n ci o
a rga n i zati va de Mujer esCr eando
e s d e l e j o se l me j orej empl o,si empr efuim ospoqui-
t as , p e r o n u e stravi si b i l i da d
y ta mbi énsiem pr ealgo
t an f u e r ad e gui on ,tan i n co mpren sible, tan difíciláe
red u c i ro e n c a si l l ar
qu e si en d opo ca ssiem pr epudi-
mo s s i g n i f i c ar
nu e stravozy co n struipr r esencia social
y le n g u a j ep r opi o.
La identidad como fragmento
Po r ú l t i m oe s tá l a e xp e ri e n cidae i dentidadcom o
un fragmentode. Partimosde la vj
c o m o una experienciade a
€lplds$dea
qiTPLE,
[Q
n o úni co, no exclu sivo,n o e xc ntéisobretodo in-
s o p o r t a b l ep o r s
Terminoentoncesesta reflexióncon un texto mío
e s c r i t oh a c em uch ísi moasñ o si usta m entepar a unas
e l m o vi mi en toGa ve n Méxi c odonde
df horasy horasunaseriede travestis toma-
para modelarsu travestismo, sorpren-
lurgo e n la vi si taa l a ci u d a dp u l c r am ente
h o m b r e s.P a rato d a se l l a sy pa raquienes
nciarsusdiferencias va esto con cariño.

{ u l a r o s e r:so yh e rma n aso


, ya mantey
Itn ouieroser.
la puta es mi madre
e s m i he rma n a
soyyo
m i sh e r man o so
s n ma ri co n e s.
83
enunciarni vocearnuestr.as
diferencias:

t
)o y m o r e n a ,
Soypobre.
No e n u n c i a monu s e strasdi feren ci as
asípor así,por -
q u e n o n o sd e ten e mosa n tesu esp e j o,espejoque no
terminade contentarnos,ni expresarnos. \lq nesl¡llj-
t a m o sa e n u n c i arn u e stras di feren ci as
por quevivir las,
d " r n r d u r l r . V 0" r.,
Par ac o n s t r u iri de n ti da d e s,
he te rog e neidades y suje-
tos transformadores necesitocomplementar; conflic-
t u ary c o n f u n dimir sdi feren ci as, mi shi s tor ias,
m isdo-
lo r e sy m i s h a bi l i da d eco
s n l a otra d i fer entea m í, en
un juego de disfraces y travestismos.
P a r aj u g a n d oconto d o mi se1p o d e rre inventar todo v
a m í m i s m ap o r pri mera.R e i nve n ci ón
am enazante dál
co n t e n i d om i smod e l a compren si ón d e ser m ujer es.
P a r ac o n v e r t i r me
en el con te n i dod e l o que yo quier o
se r
L uc h a cr o n t i g on o d i ci e n d oqu e no soy india
L u c h a cr o n t i g on o d i ci e n d oq u e no so yputa
L u c h a rc o n t i g o ,tú l u ch a rco n mi g oha ciéndotey ha-
cién d o n o su n aa l a o tra,con struye n do juntasun suje-
t o c o m p l e j oe i nco mpren si bl e.
Un s u j e t oi n d i ge stoe i na ce p ta b l e
p a r aser una nue-
va i d e n t i d a dq u e n o te rmi naen ni nq u nade ñosotr as,
u na i d e n t i d a dcu yosen ti doe s e l cJmpr om isocon la
o t r a ,a b i e r t ap orq u eno se a g o tanu n ca,dinám icapor -
q u e m e m o v i l i zay me mo ti vaa exp l or ardentr om ío
y a l m i s m ot i e mpo má sal l ád e mí, i nsólitapor quese
sa l ed e l o l e g íti moy cre a ti vap o rqu edesor denalas
f a ¡ s o c i a l eqs u e me ro d e a n .
ma n d a to scul tural es.
d o s o b e d e c i e ndo
d rs o b e d e c i e ndpri y j erarqu ías.
o vi l e g i os
d a s o b e d e c i e n dman
o d a to sfamil i ares,
rlescribiendonuestrosamorespara ser ner-
f mig a y a m a n t ed e q u i enyo q u i eroser.
dasobedeciendo mandatosreligiosos,patrió-
mili t a r e s .
a n a s a m b l e ad e vo ce sdi re cta sq u e no adm i-
d u c c i ó n i,n t e r m ed i aci ón
i nte ni r e-
, rpreta ci ón,

parareinventarnos
y tambiénparasobrevivir.
85
c o m oa u g u r i od e uto p íay tareau rge n teal m is-
Nf,

t tls' '
r {1..
.. x ¿,.
1!

*, ....".
"t*#

"'tSL4S*A:
Asi es camo el calaníalísmodevora al colonizado

Capítulo3:
y Colonialismo
Patriarcado

1 Dibüja ¿lalpinlu aulodidact¿ Melchor Ma,,a Merc¿da (Sucre. Bo/ir , ¡,


1B19 18 / 1) p;n¡s¡ y iiS¿j¿nre. L ¿mina custodiada por e/ Archivo lVacro
nal. Título de la lámina: Tarasca.
I
{

:
;
llr
¡4
¡?
1t ?r
IF .'Ia
.|-r]
ffi
ffi
*:**
**ft"
89

Foto Estudio Cordero, Archivo Policial principtos del siglo XX,


recuperada por la autora y presentadaen la Btenalde Sao Paolo
del2007 junto a la carta abaio reproducida

Cá rce lesd e L a P a z ,a g o s t o d e l 2 0 0 ó

Evo:

Despei nada,ja loneada,iracu n d ay ll o ro s at e e s c rib o


esta car tade sde lasce ldasd e las mu ie re s .Y o n o q u e
rÍ a q u e m e s aq u e ne stafoto . P o rquedesde que sé
que lasfotos existenqueríauna foto mía en mi valle,
d e b a j od e u n sau ceb i enve rdecon mi blusacelestey
m i p o l l e r ar o s a d acon
, mi stren za sa d elantey echada
en el pastosonriendocomo yo soy.
To d o sl o sc o l oresme qu e d a nb i en po r quesoym edio
b l a n c o n am
, ed i o mo ren a y el qu e m ejorm e sienta
es el verdede la coca,porquemis ojosson verdeos-
curoscuandoestoytristey claritoscuandoestoyfeliz.
Ahorapor estospolicíasdesgraciados
la únicafoto de
mi vida es ésta.
Y o l e sq u e r í ar ega l arau n q u ese ami cer tificado de na-
c im i e n t o p, e r o qu e no me sa q u e ne stafoto de m is
p e n a s y, o q u i e roun afo to d e mi sa l egr ías, sonr iendo.
L ap o l i c í an o m e h a e n te n d i do , l esh e tir adom i cer ti-
f ic a d od e n a c i mi e n toq u e tú sa b e sq u e ningunaindia
t ie n e ,p e r o y o sí. S oy l a h i j a d e l p a tróny él tiene la
c o s t u m b r ed e d a r a p e l l i doa to d o s l os hijosy lashijas
q u e d e é l n a c e nen l a h a ci en d aLa . policíaha pensa-
d o , e n v e z ,q u e n o q u e ríaqu e me fi chen;a ver ...a m í
n o m e i m p o r ta, yo he mata d oa u n v ioladorque lo
h a ns a c a d om ue rtod e mi e n ci ma .
Mi m a d r en o e s cua l qu i era, mi mad re ha sido bien
e s p e c i a lM. i h erma n amayo res l a h i j adel obispode
la ar q u i d i ó c esidse C och a b a mbami , h er m anam enor
la h i j a d e l c o ma n d a n tede l e j érci to mi , her m anoes
h ij o d e l p r e s i den ted e l p a rti d ol i b e ral, la m ás chi-
q u i t ah i j ad e l pre si de n te
d e l p a rti d oconser vador y sé
q u e h a t e n i d oun a b o rtode l i nd i oZ árate,caudillode
lo s s u b l e v a d os.T o d o sl o s a p e l l i do sd e los hom br es
im p o r t a n t e sd e e ste p a íse stá ne n mi fam iliade 13
h e r m a n o sD. e c íanq u e mi mad ree s su cholade ,,los
ele g id o s ",e n v e z ,yo sé qu e e l l ae s l a e l egidade los
ele g id o sy e s o e s bi en d i feren teE . l l a se ha m ecido
sobre los hombres y todas lasraíces del paíshantem-
bla d oy g e m i d oa l so nd e l oso rga smos y meneosy de
mi madre.Capazéstami madre, se hubierametido
con vostambiény seríasmi padrastro.
Dic e nq u e t o d a sl a smuj eresd e B o l i vi aq u i er enm eter -
se co n t i g o ,y o , e n vez,en tu cama,ni p a g ada,ni con
ca rg oen e l g o b i e r no n , i co n ca rgoen el par lam ento,
ni c o n c u r u le n l a Asa mbl eaC o n sti tuye n te, yo no te
qu ie roe n m i c a m aE vo.Y o n i si q u i eraq u i er oserque-
ch u a ,n i a y m a r áN . o q u i ero,p o rqu eno qu i er oque m e
us en a d i e ,n i t ú n i n a d i e.
N o s h a nv i o l a d oa la si nd i asl os p a tron e s,
nos han r e-
ga la d on u e s t r o sp adresy ah o rae n l o ssi n dicatos nos
vi o la nn u e s t r o cs o moa ñ e ros.
Tú eres uno de esosy nada dicesvos, más bien te
gu st aq u e a h íe s t e m os.
Yo no quieroser aymará,ni quechuapara eso, para
es oyo n o q u i e r os er i n d i asi qu i era.
Mi rebeldíano la conocen,ni reconocenlos pueblos,
por eso yo no soy originaria,
soy originaly te escribo
desdela cárceldespuésde habermatadoa un violador.
(Ca r t ai m a g i n arieascri taa E voMoral es,Bienalde
Sao Paolo2006)
El feminismomuerde
To d a sl a s f e m i n i s tasqu e u ti l i zamosl a ca tegor íade
" p a t ria r c a d op" a r an u e stroan á l i siso par -
s ci op olítico,
t imo s d e l h e c h o d e de fi ni rel p a tri a rcadocom o un
sistemade opresionesy no como uilffi-y
lin e a l E. s t oi mpl i caqu e e l p a tri a rcado no es la discr i-
m i n a c i ó nd e las mu i eres,si n o l a n de to-
d a s l a s i e r a r ou íasos ci al es.sup e rpu estas unassobr e
o t r a sv f u n d ada se n o ri vi l e q i osmasculinos. Cuando
h a b l a m o sd e p a tri a rcad oe, sta moshablandode la
b a s ed o n d e se su ste n ta to n d a sl aso pr esione:; es un
c o n j u n t oc o mp l ej od e j e rarqu íaso s cialesexpr esadas
e n r e l a c i o n es e co n ó mi ca s,cu l tural es, m ili-
r eligiosas,
t a r e s ,s i m b ó l i ca co s h i stóricas.
s ti di an a e Lasfem inis-
t a s q u e u s a mo sl a ca te g o ríad e l " patr iar cado"par a
e x p l i c a r n oesl l ug a rde l asmu j erese n lassociedades,
n o s n e g a m osa l a vi si ó nsi mp l i sta d e r educirla condi-
c i ó nd e s u b o rdi na ci ón d e l asmuj eresa un fenóm eno
c u l t u r aql u e s e ráca mbi ad op o r l a víade la educación
y d e l c a m b i ode va l ores.
El resultadode estavisióncomplejasobreel patriar-
c a d oi m p l i c aque l a o p resi ónd e l asm ujer esen lasso-
c i e d a d e sf u n ci o n aco mo arti cu l ad ode r una ser iede
m á so p r e s i on e s, p o r l o cua le s i mp o sibledesm antelar
u n a ,s i nd e s m a n te l ar e l e j e p ri n ci pa lEn
. esecontexto,
p o r e j e m p l oe, l cap i tal i smo resp o n d ea un m odelopa-
t r i a r c adl e d o mi n a ci ón co mota mbi én,aunquede una
m a n e r ad i f e r e n tel,o ha cee l soci al i sm o. Y cuandonos
re f e r i m oas l mo d e l ocu b a n o , h a b l am os
de un socialis-
m o p r o x e n e tapo r e l p a p e lq u ej ue g anlasm ujer esen
situaciónde prostitucióncomo colchónde la econo-
m í ac u b a n aC . i to e sto sej empl osp a raubicarla fusión
a que existe entre patriarc
e l p a triarcado res u lt a a lq o m
u e u n a d i e ti vode l si stema e me n c t o n a r
u omitirdel análisis. Cuandohablamosde Brlriareado
--"- - . = . - ¡ i|
no e s t a m o s ha b tn d ode u n acu e sti ónapar te,sinode
social,económica,
un eie de la forma de o-¡qanización
c-utylg]1, política de cualquiersoci no es una
ni específica,n
discusió¡-pe¡if(¡ica, o
--_
<---------
" . El fem inis-
mo no es,por tanto,un tema entretantostemas,sino
queeslaposibilidad d e p o n e ren cuestión
i de o l óg i ca
la s d is c u s i o n ecsentral esde cua l qu i ersociedad.La
c o n s e c u e n c i na m e d i atad e estavi si ó nes que,siendo
la sm u j e r e se l s u j etoce n tralde l fe mi n i smoy lasr ela-
c io n e sd e p o d e r ho mbre-mu j er e l su j etocentr aldel
a n á lis i sn, o e s p osi bl etrata re sta cue stióncom o un
tema específico que es lo que siemprese hace.

No e x i s t e nu n c o n j un tode temasq u e a tingena las


mujerescomo partede unaagenditade mujerespara
m u je r e ss, i n o q u e n o h a y p e d a zo ,ni l u g aren socie-
dad algunaque no esté atravesadopor la existencia
d if e ren t ed e l a smu j eres;y n o h a yp e d a zoo lugar al ,
m ism ot i e m p o ,q ue no no s ati nj ay, so b reel cual, no
p o d a m o so n o d eba mosco n struico r n ce pciones pr o-
o ia s.N o e s c o m o di ctael ma rxi smo: qu e pr im er ose
so ci al i sta
h a c el a r e v o l u c i ón y l ue g ose otor gana las
m u je r e sa l g u n o sderech o sa l i n te ri o rde ella,por que
s inla sm u j e r e sc o mosuj etovo , zy pe n sa m iento es im -
p o s ib l er e v o l u c ió an l gu n a .

El f e m i n i s m oe s l a o p o rtun i da dd e re toda la
d e s d el asmui . S i ne l femi n ism o, lasm u-
Jeresno tenemosmayorsentido que ser un apéndice
y complemento de l suj etomascu l i n o u e ñode la uni-
d
v e rs a l i d ayd d e l a med i dade tod o .
l e la s
El f e mi nism ono es u n a suerted e lu chasect o ria d
* unaly-g .
'fü"'=t
mruoerd e
Elf e m i n i s - r u ra fu
Ha s t aa h í c o mpa rti mos l a vi si ó nco n m uchasteór icas
feminista,el hecho de repetirloacá de forma bre-
v í s i m ay g e n e ral ,n o e s n o ve d a da l guna.M enciono
t o d o e s t oc o n el ún i coo b j eti vod e e n m ar carel análi-
s isd e n t r oe s egranp a rag u a sd e d i scusión teór icaen
torno a las estructurasdel patriarcado,ademáspor-
que, en estacuestión,la discusiónteóricadesafiante
es:entendery develarlasestructuras del patriarcado
y n o t a n t o a s ís eg u i rd a n d o vu e l tase n tor no de las
definiciones.
Estavisiónintegraly complejaes interesante cuando
actúa como base teórica de análisisde la situación
d e l a s m u j e r e se n cu a l qu i erso ci ed a d.Sin em bar go,
por su casinulaefectividad,poco puede hacersecon
ella porquese trata de un marcotan generalque pa-
receanunciarel carácterpatriarcalde lassociedades
c o m o u n af o r maq u e e stan a n ti gu aq, u e estátan blin-
dada por todas y cada una de lasjerarquíassociales,
q u e p a r e c eq u e e stu vi éramos h a b l an dode un gr an
monstruoque terminasiempretriunfandoy dejando
la su t o p í a sf e m i n i stas
en e l ca mpod e l o inalcanzable
y derrotadode antemano.Por ello mismo,es urgen-
te enriqueceresta discusiónen torno al patriarcado
detallandotodas y cada una de sus características:
sociedadpor sociedady estructurapor estructura.El
p a t r i a r c a dnoo es u n mod e l od e d o mi n ación univer sal
e in d i f e r e n c i adog e n e rale i dé n ti cocu alquier sea
a la
sociedad,bastade concebiral patriarcado así.Éstese
expresaa partirde y en estructuras históricas y socia-
Iesespecíficas, es esamarañala que hayque dlsman-
t e la ry p a r ah a ce rl oh a yq u e d e ta l l a ca
r dauna de sus
capas.Desdeya la despatriarcalización es la osadía
de concebiral patriarcadocomo una estructurasus-
ceptiblede ser desmontada.
En ese contexto la relaciónentre patr:iarcadoy co-
lon ia lism oe s u n c a pítu l oi ne l ud i bl eq u e n o s abr e a
comprensiones fundamentalessobre la relacióndi-
recta entre colonialismov ooresió1;ls_leg_Ilgisl5>.
El co lo ni a l i t t
sociedadcolonizada,necesitóoperar de una mane-
ra específicasobre las mujeres;por tanto, tampoco
es p o s ibl ee n t e n d e ra p rofu n d i da de l col on ialism o,
si
no n o s ab r i m o sa l a nál i si sd e su rel aci óncon el pa-
triarcado.,Fsredundantedecirque cuandohablqlqs
de estructi]rasc-o
lprúdcrnqsts6ii mos-aI¡Tá sád-o
ta-
._____-1
turas oe oomrnacr@s.

Es u n a n á l i s i si m p r esci nd i blpea ra en te n derla so-


cied a db o l i v i a n ay e l l ug a rde l as muj erese n ella.Y
cuandome refieroa la sociedadbolivianaes porque
en ella actúo y estaspalabrascobranun sentidode
accióninmediata,pero estapremisase extiendepor
sup u e st om á sa l l á .
La dominación patriarcal no llegó con los
españolesen los barcos '

La re la c i ó nc o l o n i acon
l ta d apo r un a hi stori am asculi-
nizadaaparececomo una relaciónque transcurreen-
tre conquistadory colonizado.El conquistadores el
protagonistade la explotacióncruel,el conquistado
es la víctimay el sometido.El conquistador es el amo,
el c o n q u i s t a d sou v a sa l l oE. l con q u i stad o
es tam bién
el héroe de la resistencia, el conquistadores el que
i mp o n es u p o d e r .
En u n a nde se entremezclan
los héroesd e u n l o y del otro en un confusopa-
nora mao e proezas,aquello q u e q u e d a sum e rq id o v
96

2. Tarjeta de invítación a prestes, que son fiestas de devoción. En este


caso para el apóstol Sant¡ago. Se trata de una tarjeta cuya gráfica es con-
temporánea y se vende por miles en las zonas populares de la ciudad
de La Paz. Nótese que el apóstol es b/anco y lleva en el dorso la banda
con la bandera de Bolivia. La invitación ha sido intervenida unicamente
en el texto por m¡ parte coma parte de la partictpación en la muestra
Principio Potosí, muestra que pretendía establecer un paralelismo entre Io
acontecido en el siglo XVI en Potosí y Ia globalización en la actualidad. El
texta dice: EI canquístador es: hombre, blanco, europeo, divino, bueno,
armado, erguido y civilizado. El conquistado es: feo, moreno, diabótíco,
animal, primitivo y pisoteado.
oc u lt oe s l a r e l a c i ónen trecol on i al i smo'v
%
o atr iar cado.
Ou e d a n o c u l t a sl as con ti nu i da d ees n tre l as institu-
a-' t
patñ-rcáiél coloñialesy el papel q* ñáa;áir el
@'-i---r:----..----É-
o
c9_.lgltplg¡ao. ¿Porqué estas conexionesno fueron
subrayadas?, ¿Porqué no fueronevidenciadas?, ¿Por
qu é f u e r o nm e n o s p reci ad aesn su p e so p olítico?,La
res p u e s teas o b v i a.P o ru n l ad o ,l os i n te l ectualesque
exaltanla resistencia indígenareescribenhoy como
ha c ecie n t o sd e a ñ osl a mascu l i n i zacidón e la histor ia;
por el otro, los otros intelectuales cultoresdel hispa-
nism os o n m u y p a reci do se n e so a sus propioscon-
t rin ca n t e e
s n u n p acto pa tri a rcal d e si l en ciosobr ela
sub o rd i n a c i ódne l asmu j eres.Y aq u í,l a car enciaen
la q u e inc u r r e n o e s ú n i camen te sob rel a o m isióndel
lu g a rq u e o c u p a nl a s mu j eresen un procesode co-
lo n iza c i ó ns,i n o s o brel a co l on i zaci ón mi sm aque no
po d e m o sc o m p r e nd e rsi n co mpren d e rl os códigos
qu e e l c o l o n i a l i s mo
i ntrod u ceen l a mi radasobr eel
cu e rp od e l a s m u j eresco mo p a rtefu n d a m entaldel
F
bo t í nco l o n i a l .
N o m b r a rl a r e l a c i óne n trep a tri a rcadyo co lonialism o
pa re c eu n a c t o d e trai ci ó nal h e rma n oy a la cultur a
pro p ia ,u n a c t o q u e es so sp e ch o so d e estardir igido
y j usti fi cadr e antem a-
a d e b ili t a rl a t e s i sa n ti col on i al
no a l c o n q u i s t a d or y qu e po r e l l o no me receper dón.
Tam b ié n p o r e s a s ospe ch ade " tra i ci ó n "es que es
un a re l a c i ó ni n n o m b rab l eq u e ha si d o om itida del
m a p ap o l í t i c om e n tala l a ho rad e ha b l arde colonia-
li sm oy d e s c o l o n i z aci ón E s. p reci samen te l a r elación
en t reco l o n i a l i s mvo p a tri a rcad loa que nos va a per-
m it ire n t e n d e r as continui e s e n tre un mu n
p re -c o l oni aly un m un d o colo n
98

Aqv ¡ ér t . s eñor don F r ¡ ¡ . ¡ s . o Plza..o, do¡ D¡€go dG Atm.gro

ilií
,¿r€nt.cgan doñccII¡s ¡ los Crlsttanos

3. Dibujo que es parte de La Nueva Crónicay Buen Gobierno, dibujada


por Felipe Guamán Poma de Ayala como una carta dirígida a/ Rey oe Es-
paña en la que sus dtbujos describían la pésima situación de los indígenas
del Perú. Esta carfa se perdió en el camino pero fue encontrada 300 años
más tarde. En el dibujo se describe como Atahuallpa envía "doncellas', a
/os conquistadores.

C a da m uier indíqena o e spañolao cuoó u n lu o a r e s -


_
p
Pgcitr:o detr nid oju
e ci tr codetinido justame n tep o r e sa con t in u id a dpg
pa-
tnarcalentreuna s.ggaqeqJotra A]I5¡glpmpo, el
u q ar cada una de estásmüieGElla
i n d ia, com o l a españolae sta b á ctamente recor-
tádo
ra oo a á-E r a m edtd a d e tas n e cestdadesd e d o min a c ió n
p a t ri iar
-..-.**.*t""*
a rcalc aylc o l on i qlL. ad o -mi na ci ón
p a tr iar cal
no llegó
i -_"-,--i----------_-E i-_;----*
c o n l os espanole sen los b a rco saunque e s o qur q u issr
¡éer
raa-
_
i;i,:
mo s , stm pltTtca d o rame n te
iil
¡;i
La f o rma e n l a q u e ' se co n struyóun a 'con solidación
de la d om i n a c i ó nc ol o n i ale s a l go q u e pe r tenecea
la m e m o r i ar e m o t ad e nu e stras so ci ed a d e s,per oque
e n u n amul ti p l i ci dad
se m a n ifi e s taac t u a l men te de es-
tructurasde la relaciónvarón-mujer.
El co lo n i a l i s m o r o du ceun a co mbi na ci ónpar ticular
de la jerarquíavarón-mujer, con la jerarquíaracialét-
nic ad a n d oc o m o r e su l tad ol a exi sten cidae unacom -
a h o mbresy de m ujer es.
ple jat ip ol o g í ar a c i al i zadde
y pa tri a rcado
Est af u s i ó n e n t r ec ol o n i al i smo es una
matrizestructuradora de todaslasrelaciones sociales,
si n q u e ni n g u n aq u e d ea sa l vo.
No q u ier oa b r i r l a d i scusi ónsob reel e sta tusde las
mu je re se n l a s s o ci ed a d e san d i na spre-c oloniales.
Prim e rop, o r q u eé s t e no e s un l i b rod e h i stor ia; y se-
gu n d o ,p o r q u ep i e nsoy si e n toq u e e n rea l i dadpoco
se h a in v e s t i g a d soo b ree l l o .N o h a y p u n to de com -
pa ra c ió ne n t o d a sl a sp á g i na squ e se ha ne scr itopar a
en t e n d e re l c o l o n i al i smo,co n l a se sca saqs ue se han
es c rit ob u s c a n d ol a s hu e l l a sde l as i nsti tuciones pa-
triarcalesen ese proceso.Creo qúe seríacaeren una
t ram p ae n t r a re n l a d i scusi ón so b rel a su p u estaplena
ho rizo n t a l i d aedn t r eva ron e sy mu j eresen el m undo
and in oa n t e sd e l a c on q u i sta, p o rqu ed e e sahor izon-
t alid a dn i n g u n ah u el l aq u e d asi es q u e l a hu bo.Expli-
i c i s m osob rel a
vá d e u n a r e l a c i ó nho ri zo n ta l me n co te mpl em entana
i ó n v a r ó n-mu i ere n L o sA n d e sa oar tirde
as e vid e n c i a as c t u al es.
__---ñ-"T-_-l*5_
¿ C ó mon o s p o d e m osexpli-
ca r e l h e c h od e q u e u n a seri ed e i n sti tuci ones cultu-
ral e sa nd i n a sh a y a sob revi vi d ocomo con secuencia
de la re s i s t e n c i ap ,ero l a ho ri zo n ta l i d avar
d ón- m ujer
se hayaconvertidoen un verticalismo secante?Si es
q u e l a h u b o ,l a con q u i statu vo l a fue r zade desm on_
t a r e s ah o r i z on ta l i d aen
d e l a cto .L a smujer esadem ás
d e h a b e rs i d o ma si vamen te vi o l ad a s,
fuár ontam bién
e nt r e g d d a as l o s co n q u i stad o res e n s eñalde alianza
política,tal como ocurríaantesde la conquistay pro_
lo n g a n d om á sbi en de ca raal co n q u istador
a qu e l l oq u e en el i mp e ri oi n caera u na pr áctica "r r o' po_
p"o
lí t i c aa l t a m e ntel e g íti maco
, mo era l a de entr egary
re c o g e ra l a smu j eresn i ña sel eg i da sc om o par tedel
co n t r a t od e s ubo rdi na ci ón a l i ncapo r par tede lasco_
mun i d a d e sc;omo l o de mue stra l re n eSilver blatt en su
libr o"L u n a ,S o ly b ruj as:gé n e roy cl aseen LosAndes
prehispánicos "4.
Diagramade la relaciónentre colonialismoy
patriarcado
Osadacomo soy,propongo especulativamente, casi
co m o q u i e nc ol ocau n pu e n tecol ga ntesobr ela his_
t o r i aa l m e n o sp a rapo d e rno sha ce run esquem apo_
lítico,ubicarcuatrogruposdistintosde instituciones
p a t r i a r c a l eqsu e pu e d e np e rmi ti rno ds iagr am arla r e_
la c i ó ne n t r ec o l o n i al i smo
y pa tri a rcado:
1. Aquellas institucíones o mandatos culturales,
relígiososy políticos patriarcalesestricta mente
españo/esy que fueron impuestosa las mujeres
españolasen las tíerras conquístadas.
2. Aquellas rnstitucíones o mandatos culturales,
religíososy políticos patriarcalesestríct amente

4 Libro completamente agotado, que fue la tesis doctoral


de ella y que
tue publicado por el centro Ba¡toloné de i as Casas en
Cuzco. Texto que
hoy círculamasivamenteen forma de fotocctpiap¡rateadapor nosotras
ias
Mujeres C.reandoporque creemosque es un texto imprescindible para
comprender alguito de nuestro pasado.
{*a"f*i1r irr iui
- ltiyanulatt

t-t,,;;;-r;;;J,1,.",, uu¿,l,la,
s:.ri..t. rnesriz¡fes
col¡resr¡,,,r, ,..,
siglo XVlll
pre-colonialesy que pervivieron al coloníalismo
y fueron r'mpuestosa las mujeres indígenasde
manera subterráneaa la norma cotoníá|.
3. Aquetlas instituciones o mandatos culturales,
religiosos_ypolítícos patriarcailes
españoles que
se. complementaron con ínstituciones patr'iar_
cales pre-colonialesdel mundo indígenáy que
díeron lugar a una suerte de alianzá patiiaicat
entre conquistadory colonizado.
4. Aquellas ínstitucíonespatriarcales estríctamen_
te españolasadoptadaspor el universoíndíge_
na
.como propiasy aplicadassobre las mujeres
indígenas ma n d a to .
Estos cuatro grupos forman pliegues distintos de
mandatos,no son un todo y, a su vez,estospliegues
102
d a n o r i g e n a u n a se ri eampl i ay co m plejade jér ar _
q u í a ss o c i a l e sraci al es,
se xu a l es
y g e nér iiasquá tie_
n en e x p r e s i oneys con se cu e n ci as contem por áneas;
m i r a r l a sc o m o un to d o e s si mpl i fi caoor por que no
so n u n b l o q u e.E stá nu n a scon o trass uper puestas y
estaestructura patriarcalen capasde dominaciónnos
e xi g e :p r i m e r o,u n a n á l i sien
s p rofu n didad;segundo,
prácticaspolíticasque no se quedenen la superficie;
y tercero,la diferenciación sobre la forma en la que
o p er ac a d au n a de el l a s.R e p i to,n o se puede hablar
d e p a t r i a r c a doco mo un bl oq u ege n e r atcom pacto.
L o q u e c a r a c t e ri za
a tod a s es el he ch ode que estos
g rup o sd e i n s ti tu ci on ecu s l tural es,
religiosas y polí_
t ic a st i e n e n c omo o b j eto fu n d a men talr eglam entar
el ntrato lexua y l a rep rod u cci ón; son institucio-
nesque concentransu gontrolsobreel cueraode-l¿s
Dujgrgs.
El goJonialismo inlroduceun tipo de contratosexual
e
co n t ra t os e x , , "lp ara l q dia- indio;
otor-á al hombreb o
simultánega las Tgeres blancasv a |ffi, pero
s pr e-
'" st'tu ciones
colonialesy aprovechael carácterde objeto de inter-
ca m b i op o l í t i c od e l a mu j eri nd i apa ra consolidarel
co lo n i a l i s mao t r a v ésd e l a al i a n zap a tri a rc al
conquis-
tador-conquistado.
La relaciónpre-colonial varón-mujer; sea cualfuerael
carácter que hubieratenido, es completamente per-
me a d ap o r e l c o l on i al i smo; l a i n d i aad q u i er eun valor
d is t in tol,o m i s m oq u e el i nd i o.N o sól oe s modificada
la relacióna oartirde la introducciónde dos nuevos
a ct o re se: l h o m b r ey l a mu j erb l an casi , n oq uetam bién
q u e d am o d i f i c a d a
l a re l aci ón i n d i o-i ndipa or quetam -
e n trae nj u e g ol a mi radacolonial.
b ié ne n e s t ar e l a c ió n
Disciplinamientocolonialdel deseo erótico

ó. Museo de América. Seriemestizaies.CobresAnónimo Siglo XVIII


El r a c i s m on o es so l amen te u n aco n str ucción
de ier ar -
q u í ac o l o ni al , s i n ofun d a men tamen
l tepatr iar ca
l.
¿C ó m od e b e ci rcu l arsoci al me n te e l deseoer ótico?
¿C u á l e s o n l a s rel aci on e s
e róti cam ente legítim asy
c u á l e sn o ?¿ Ou ési gn i fi ca d yo va l orsocialtiene,a ni-
vel erótico,un cuerpoblancorespectode un cuerpo
moreno?
Estostres núcleosde controlsobre la circulación
del
deseo están atrapadosen un procesohistóricode
Di s c i p l i n a m i e n co.l
to on i al .
@a -
te-
gáneamente controlado por norqrqtivas coloni
e n ba se a l a co n ti nu i da dpatr iar cal
qolonizadores v coloru'zados. ta construcc¡On de la
jerarquíaraciales un derivadodel conjuntode estas
n o r m a si n v i s i bl es y a n ce stral es.N ue str oor igenes la
p ro h i b i c i ó nl ,a pe rsecu ci ón y l a vi ol enciay eso no es
s ó l o u n a h e r en ci apa sa d aq u e ca rga m osy que tene-
m o s q u e s u p erar, si nou n a l go q u e si gueacontecien-
d o e n n u e s t r oprese n teE. s u n a e sp e ciede tir aníade
la q u e n o l o g ramosde sp ren d e rnoysdonde se culti-
v a ny m u l t i p l i c a un n ai nmen sava ri e d a dde com plejos,
je r a r q u í a sv ,i o l en ci as
y ta rasso ci al es.
P o r q u ee l d e seon i nj cir:culalibrementepor
la s o c i e d a dp, orqu e baioun
ial de 9g1g! es que

Por es m é s ti caci ón
co l on i a eróticose-
x u a le s prefierohá
, la mezclafue tan vasta
barcó la sociedadenterasí, peióTóTúáuñáñéZla
lQgJ¡grrcl!¿ a,
vjolentiL-o{la!-destina, cuya Ieg itimidad siempre es-
I@trr@tr3¿ry{e1r:- 105
g!a;Ñe es una verdad a medias que quitándqJe
el manto de vergüenza e hipocresía :eJLarrL*Q9ggr-
{]ñ Ver dad a m e d ias q u e , quitándole maq u illa je s ,
d is i m u l osy di sfr acesse llama b a sta rdismo .E l me s t i-
za j e e s u na ver dad a media sd e u rf lu g a r socia lb ru t a l-
m e n t e confl i ctivo,desg a rra d o rame n teirres u e lt o ,a r-
d o ro s a m entei l egítimoy cie n tosd e vece s pro h ib id o .
Es u n a c to l i ber adorn o mbra rlo co n nomb re p ro p io y
t a mb i é n poder dec ir q u e a q u í no h a y mest iz a s ,s in o
b as t a rdas.La condiciónd e bla n cascomo la c o n d ic ió n
d e i n d í g enases una e specie de refu g io fict ic io ,p a ra
t a p a r a quel l o que es más a n g u stianteque e s la p re -
g un t a i r r esuel tadel o rig e n .

7. Museo de América, serie mestizajes, cobre anónimo del siglo XVlll. En


esta ser¡e, que en lugar de llamarse mestizajes, a nuestro gusto deberia
llamarse B¿slardismos es interesanie nol¿r qLe la unica mujer que apare
ce defendiéndose de un acoso sexua/ es la negra contra el blanco.
t0ó Yotitularíaestafoto así:.,,yo
no quieroque mi hijasea
una.india como yo, quiero que sea blánca.o;" ;;
padreel patrón".
Pachamamatú y yo sabemosque acá la única
originariaes la papa

fl Si tuviéramosque escribiren estastierras_-un


sis,éstedeberíaempezarcon la putubr.ffiio1rffiñ
oéne_
U
primeraescenade creaciónque cont"mñffino

il se r í al a d e A d án y E va j u g a n d oe n e l par aíso,sino
se r í al a d e l a vi o l aci ónd e nu e stramaor e,por par te
d e .n u e s t r o
p a d re.T en e mosu n vín cu l odir ectocon la
viol a d ay t e n e mosun vín cu l od i re ctoco nel violadory
a n tee l h o r r o rd e o ri g e n ,l o q u e se ha hechoes susti' _
t u ir e s ae s c e n acon un afá b u l aman i qu eaque ablanda
lo sc o m p l e j o ys q u e ma q u i l l al a sci ca trices.
8. Serie de la colección Cordero,.principios del
sigloXX, frJ* a"l ,,
XlX.Mujer probablementede origen rurul ru^p"íino
r"lrt¡al). "¿o_¡,

I
go" al estilode /ascholasde su tlu-po ,on ,o'^bruro
qui iiairu
- qu.
es de /os vallescon su hijavestidaal estílooccidenti "-- "ltu
C o n v iv e ne n u n a g ue rrap e rpe tu asi nsal i d ay pr ofun-
dam e n t em a r c a d a p s o r a cti tud e sfun d a mentalistas e
hi p ó c ri t a lso s b a n d osp o l íti co sde q u i en e sdefienden
l a c o m p o s i c i ó nd e l as soci ed a d e sl a ti no am er icanas
co m o m e s t i z acso n traq u i en e sn i eg a ntod o m estizaje
y d iv id e nl a s o c i e da de n o ri g i na ri oys de scendientes
de c o lo n i z a d o r eE s.n ambo sp o l osde e statensiónse
ub ica np o r u n l a d ol a sol i g a rqu íaqsu e d e fi endenlina-
j e s h isp á n i c oys e n e l o tro p o l o i n d i ge n i stase india-
ni s t a sq u e a s u v e zdefi en d e nl i na j eso ri g i nar iosincas.
Am b o sb a n d o ss o n en rea l i d a dmá sp a recidos, de lo
que q u i s i e r a ne,n e l ri dícu l otra j índ e l i mpi arsushiéto-
r ia sf a m i l i a r ecsu i d an d ol a pu rezad e l i n a i e.
9

107

9. Foto Estudio Cordero, fines


, del siglo XlX, principios delXX.
Cordero tiene un archivo foto-
grá{ico invalorable por la cali-
dad estética de la composición
de sus fofos y por el hecho de
que se trataba de un fotógrafo
autodidacta emigrado de la
provincia a la cíudad y que se
convirtió en el fotógrafo oficial
de varías instituciones como ia

il
polícía o el partído liberal, eso
hace que sus fotos hayan atra-
vesado a la sociedad de abajo
arriba dejando un retrato so-
cial elocuente y hermoso que
es más que un libro de historia.

Yotitularíaestafoto: "La abuelaes la cholade la fami-


l ia" , se p u e d ev e r qu e l a vi ej al l e vatre n za sy poller a,
r n ie n t r aqsu e t o d a l a fa mi l i aq u e Ia rod e ae stávestida
a m o d o o c c i d e n t al .
"
I'iil\íLtlll
-¡¡.5,1o{.2

A I a s o c i e d ad,en su co n j un tol o q u e se ir r adiaes un
tráficode fotos, retratosy novelescas historiasfami-
li a r e sq u e o c u l tar.E l a fá nd e con struir su pr opiam en_
t ir a f a m i l i a e
r s a n g u sti osomi
; en tras
)n tra su nos
uno s escon
e s c o n d enna
la indiaque llevandentro cón@'

q*¿1.
esÉDti€idad.No hayjá6¿n su@los
apellidos
de susrespectivas
cargas
Lvancomo signo de irrefutable

de vergüenza
y de
t@il
9.olo.. iar_es
o.érnpr"'rn.
@
o.
L a p r e g u n t a¿: qu i éne s tu pa d rey q u i énes tu m adr e?
¿q u i é n es o ntu s a b u e l osy a b u e l asy cóm ofuisteen_
gendrada? e s u n a .p reg u n ta ori g i na i iasobr eel lugar
que ocuparásen la sociedadseashombre o mujer.
s u n ae s p e c ie.dta e tu a i ep re-na tacol ndenator io por _
ue naces,alada a un oriqensié]ñ
ue te tooue v i
@ ar
JI

-colTg}u.bot Aqui presentouna síntesisde esairre-


,,las
s u e l t aa n g u s ti ad e ori g e nq u e ci rcu l apor venas
a b i e r t a s "d e l a soci ed a db o l i vi an aa ctualy que está
c o n c e n t r a dena u n a ato rme n ta d di a sputade autenti_
c ida d e sq u e r etratod e l a si g u i en temaner a:
"Las venasabíertas" de Ia sociedad bolíviana:
Soy indígena porque me gusta y me da Ia gana
De s p u é sd e h abe resco n d i doel retratode la m adr e
c h o l ae n e l d e svá nd, e sp u é sde h a l osrolvidadoel av_
m a r ay e l q u e c h u ay d e h a b e rno s$ l aidéiléla car á.
manip uIado Ia historia fami Iiar yTu6ñ-oo nocido
L1¡rcamente la rgz blanca de nuellñ-h¡li6ñ]Es_
p u é sd e h a b e rn ispea
O u i s b e r td; e s p u é sd e ha b e rne g a d oe l encholam ien_
t o d e n u e s t r op a d rep a trénco n nu e str am adr eindia;
despuésde habercrecidocon profundoresentimien-
t o y c o m p l e j o sd e tod a ín d o l e;de sp u é sd e habersido
más racistasque los gringos,más aprovechadores
c o n q u i e n e sv i e n end e l ca mpoqu e n u e str ospr opios.
a b u e l o sp a t r o n e sd; e sp u é sde e sa l a rgap esadillade
la B o l i v i ab a s t a r d ai nca p a zd e mi rarseal espejo;la
Boliviabastardaautodestructiva y cargadade odios;
d e s o u é sd e e s e b a sta rdi smo n a ci dode l a violación
y e l a b u s od e l a i nd i a,l a cho l ay l a tra b ajador adel
h o g a rp o r p a r t ed el pa tróny de l h i j o ;de spuésde esa
la rg ap e s a d i l l ya s in ha b e rre su e l tol a he ri dadel color
d e la p i e l , n a c e pe n d u l arme n te e sta o tra Bolivia:jg
Bo livi ad e l o so r i g i na ri o s.
!

U n o s Vo t r a s s e d e d i can a h o raa h a ce reffir ) ,s,,,t,i,tg


-

gp!"re$ggt"l lLlelldf lld lutLrL,llcllld de ldla Lll\Jld


ía Llg de lola familia,
chola (Js lqllllllo,
,/tt)(t.lrc
I
59..tJg5gf

rñ.@sy@r'f;,!.'iua
' l, . u
in d í o e n ae n o r i m erao e rson a .
S inh a b l a rn i q u e c h u an, i a ymaraacu l l i cancocay pr e-
g o n a nd e s d el a c iud a dl a fue rzade l ayl l u;pr egonan
su o rig e no r i g i n a ri ocon w i fi ,ag u acal i e n te,car goen
e l G o b i e r n o v, e h ícul oen l a p u e rtaco n chofery de-
e r l a muj erb l ancar ubiay
se o e r ó t i c oi n c o nten i bl po
de ojoscelestes.
Alca n z a m oesl ó 0 y7 0 % d e po b l aci óni n dígenaen el
país con estos nuevesadscritos,auto-declarados o
auto-identificados indígenasy, si de ventajasy opor-
t u n id a d e sp a r ae l u n i versoi n d íg e n ase trata,yo cr eo
q u e p od e m o sl l e g a ra d e cl ararnopsa ísl i br ede blan-
cosy mestizosy llegaral 100%de auto-identificación
c o n lo sp u e b l o si n d íg e n aori g i na ri o
ca mpesinoscom o
d ic e L aC o n s t i t u c i ón .
Es una respuesta viscerala la fracasada tesisdel mes-
qu e j a másfu e tal po r quelo que
t iz a je,u n m e s t i z aj e
g o b e r n óe l p a ísd e sd esu n a ci mi en tofue la pr ohibi-
c ió nd e e n a m orarte d e l i nd i o,d e l a i ndia,del m or eno,
de la morena,del cholode la chola FlghWSle' si,
p e r os i e m p r eta tu a d ade hu mi l l a ci ó_n y m enospr ecio.
i,t nlnllzs:
t:=6 f lqI nar l una hum illación
mLí Q mi i

attfuu,tl
/) l9 q u e v i e n e ,má sb i en ,d e l re t v t n -
llo: i ca lo originario con fanatismo, con ro-mantiCüño,
'
'w4'ülz'' con dogmal¡¡lo y sobre todo con
a rro q a n c t a .
S o n l os or i ginaristasque dan leccio n e sd e l p a c h a k u t i
*.r%
y O "l r r expe_
riéhciavitaldirect u n a comu n id a d ru ra ¡.
otro lado,estáe
q u e n o t e r m i nad e h a b l arn i ca ste l l a nni
o avm ar a.que
{'{'t se
s e siente
slente frustra
t o,
119
fl4: @ o . Reclam*yo , a u t e n t ic id a dy
m a y o rc o n o c i m i en to d e l mi ste ri o so
mundoindígena,
p e r o ,e n r e a l i d a dl,o q u e sol amen tee stár eclam ándo
e s m á se s p a c i o.
Est aB o l i v i ad e l o ri g i na ri smo
ha de sa tadouna disou-
ta de autenticidades, de auténticoversusinventado,
p o r e s oe s u n rviatra
c o n c h o l at r a n s fo rme r
universitaria.
. ll-t

+fnso' P:*gT"
r{ -- \.^
que setravislede poncnoen poncLro
| - -- -.- y de
rv¡
! v ', v v, I |\/vr r vr rv
_y
ug

,\_..W"' somoreroen sombrero,regiónpor región,buscando


en esegjercicioarribara la construcción
defñ-r6_
',Y-,

Xkí qe_quena:identidadescontoU;;-6;;;iü;i.ciones
luriL, .lm.q9lnahles :^
i v,iu¿r,
' ,,/-?,u lF'*, ,4-r,r,¡
P a re c eq u e s e h a cei mp o si bl el o i n d íg e napur o y au-
d másevidente,
t é n t ic oy , m i e n t r a ssu i mp o si bi l i daes
se h ac e m á s a n g usti osa y má s fan á ti cal a búsqueda
d e la a u t e n t i c i d a dL.a se n trad a sy l a fi e b r efolklór ica
parecenconvertirse en una euforiay una catarsisque
a co m p a ñ ae s t ad isp l ta en trel a co p i ay el or iginal.En
e st aB o l i v i aa, n t es la unrca ll-
- que tien
b e rt a d
ffiat tñ¿claración con unasentiday llorosafarra,
lim p i a r t el o s m o c o sco n a g u a yoa críl i coy que la Pa-
c h a m a m as e c a l l ey a g u a n teu n a ve z más tu apesa-
dumbradocorazon.

Hijos de puta
L a t ra m ae n l a c uale stáe n red a d al a p e r tenencia so-
c ia le s u n a r e d p atri a rcalco l on i al fren tea la cualsólo
la h u i d a p a r e c es er u n a sa l i d al eg íti may liber ador a'
Un a h u i d aq u e e n l os h e ch o sve mosp racticarintuiti-
vamentetodos los díasa cientosde mujeresde mu-
c h a sm a n e r a sA. n a l i za remos e stah u i dacom o una de
las estrategiasde despatriarcalización social, pero
10. La foto no requiere títu\o, se trata de una comparsa en una entrada
folklórica bailando uno de los baiies más populares: Caporales que es ia
emulación del capataz.
p a r ae n t e n d e rl ae n su d i me n si ónd e estr ategiade li-
b e r a c i ó ne s ,p ri mero,i nte resa n tep o nersobr ela m esa
la t r a m p as e xu aql u e no sa sfi xi a .
P a r ae l l oq u i erop rese n taar con ti nu aciónun gr upode
ó f e n ó m e n osso ci al es e n to rno a l d e seosexual;3 so-
b r e e l c u e r p od e l asmuj eres" bl an cas"entr ecom illas,
y 3 s o b r ee l c uerpod e l asmuj eres" i ndígenas".
E s v e r d a dq ue p o d ríamose sta rh a blandono de ó,
s i n o d e 1 0 o 2 0 ,n o i mpo rtae l n ú mer o.yo he quer i-
d o s e rs i n t é t i ca,a u n q u ee sto yco n sciente de que po-
d r í a m o sh a c eru n aa u té n ti caa n a to m íadel contr oldel
Qeoeo-9e¡ualdglql[ándogesto poi Eesto.Un control
que se ejerceen gn cuadrlláterode relaciones sociar
le sm a r c a d as p o r l a vi gi l a n ci aTce
l a n sur ay el castigo
s o b r ee l c o m po rtami e n toN.ue stras sociedades colo-
|2 n i z a d a se s t á nmarcad a sp o r l a re p resiónsexual,por
:].':. la v i o l e n c i as exu a yl po r [a h i po cresía en tor no a las
i: ,.t
re l a c i o n esse xua l es. T o d ae savi o l en ciano se puede
li, i
l-,,
s ¡ m p ! e m e n te e xp l i ca r-ap a rtj rd e u n a r elaciónllanay
s i m p l ed e p o der h o mbre-mu j er o a p ar tirde la m iso-
g i n i ay e l m a c h i srn osi; noq u e ,á d e más,debenseren-
te¡didasen el contextode la fusiónentrepatriarcado
y colonialismo E.l e n sa ñ a mi e n tod e l oshom br eshacia
la sm u j e r e se stámarcad op o r rel aci ones colonialesy
jer a r q u í a rsa c i a l esi mp resci nd i bl es a la hor a de des-
Ii m e n u z aer n p r o fu n d i da dl o q u e e stáocur r iendo.
P,
Títuloque yo le pondríaa la foto: "Niña Santa,,
" L a s h i j a sd e fami l i a "y e l a p e l l i docom o em blem a:
e l c o n j u n t od e n o rma si mp u e sta sa las m ujer eses-
p a ñ o l a si m p orta d a sa l a s ti erra sco nquistadas par a
+_F
Í ..,

ll3

11

preservarla "p;gzqlgl3l" no tenía otro objetivo que


v tq.:l$y94
et de p's:e'"árslljGLe jgl*peder
económrcoy políticode padresa tri161El únicome-
dio para garantizarloera qgl-!I"g!-f"Ugl9:I,Fl"'
"l d e su scu e r posy de sus
e s p a ñ o l ays l a a dmi n i stra ci ón
. r i a sd e estasno rma ti vi d a d ese
ú t e ro sVa s convir tier on
; l'Z;t;;;;¿;; ;;; ;;';, r*ilil,'i;ix, p'¡iil.' a"iix,"io""á"J'
O¿ld >u Ofrmer ¿ . Omun O'
e n l a n o r m a ti vi da de d l a cl a sed o mi nanteblancoide
la t i n o a m e r i c a nso a b resu sh i j a s. La c lasedom inante
preservamuchosde esosrasgosy los hacepropios:
e l m a n d a t od e vi rgi ni da d el , matrim oniopactado
entre padre y novio,y, sobre todo, la prohibicióny
co n d e n ad e re l aci on eco s n l o i ma g inar iam ente ,,ná
b l a n c o ".S o nesta sno rma ti vi d a d epsatr iar cales sobr e
" la h i j ad e f a m i l i a "qr" con sti tuyeel n núcleosobr eel
cual se construyenlos conceptosde patriapotestad
y d e f a m i l i a .S o nl osco n ce p to sl o sque hacenal con_
trato sexualque ha sufridociertasmodernizaciones,
p o r e j e m p l o con
, e l d i vorci oa p ri n ci pios
del sigloXX
e n B o l i v i ap, e ro qu e e n su su sta n cise a ha m antenido
co m o b a s e d e u n a so ci ed a dne o co l onial. Estabase
n o h a s i d o r e vi sad ae n a b so l uto p , o r ejem ploen el
últimoprocesoconstituyente boliviano;procesoen el
q ue s e h a f u n da d oel E sta d op l uri n a cional, supuesta_
mentesobrebasesde descolonización, pero cuyavi_
siónd e d e s c ol on i zaci ón e n n i ng ú nmom entoaám ite
la revisiónde o se xu a col l on i a e estáen la

llaj2 esto introduceun BgJró¡J4isla en rosconceptos


socialesde bellezaque pervivehastanuestrosdías
c o n m u c h í s i ma . ,,m uierblan_
vi tal i d a dy to xi ci d a d La
ca" es bellay el accesoa ell. dffil.
rnU ",,írbJo
es irrestricto.

p re m o :
Esp e c i a l m e n te
pa ra e l ho mbre,i nd i q,en o
a la--mt*i casi una obsesiórt
!glq!g3[a
e s u n s í m b o l od e pod e r. E stoe s mu y e vidente,por
effito que vive donde
-Bolivia,
indíqenas ¿
m ie n t r a sl a sm u i e res íamosl l amar
forman parte oa I
re, ni cuerpo;l€'n"Yj*e-rc:\ 'l
y b l an
b la n c a sb, l a n c o n as s se conviertenen el I
accedera e lla sforma
(Nopor nadaunade las
$
ca?tuñFá.i@d"r.
ffisidente EvoMoralesfue la
en B o l i vi a)
o rg a n i z a c i ódne l Mi ssU ni verso

Ft Href.utlrftnf,c
laüGflcf* ül amrsü¡r
l t|r lüt|Iü{tllt L
d*,1** m*ttrsc f *I

EL rflt¡ llt
Gln
I ll5

Estadivisiónentrecuerpos¡eróticamente deseablqgJ '..


¡¡ ii r r ,.
.,erpos@g no deg"aq| Illsl.o 'i
d e l a s r Tui er es.Las mu jere s more n a s d e s a rro lla nu n

12. Afiche producido por Muieres Creando como parte de la protesta con'
por
tra la realización del Miss Universo que fue frenada a último momento
parte del gobierno, en parte, gracias a nuestre presion- t¡flpgs
que
t I hav oue mencianar que la iniciativa partyislsl Minislerio de Lulturas
td

L
físico tosco, de trabajo, su ropa las cuore y su gor-
d ur a y m ovi miento sn o s h a b lan de una mu je r . " rrr-
d a her m éticame n tefrente a l d e seo; no e s d e s e a b le ,
n o se considerad e seable ,n i d e sea. El s e x o v io le n t o
que conoce le provoca pánico y rechazo.por el otro
l ado, encontr a mosa la mu jer bla n ca a t ra v e s a d ap o r
l a condi ci ónd e cosa bonita q u e d e b e a g ra d a r;d e c o -
rar y ser exhib id aco mo cuerp o d e seable .No e s t a mo s
h abl ando de un d e stino trá g ico , sin o d e u n a s u e rt e
d e polos de una misma te n sió n socialf re n t e a la c u a l
t o das y cada u n a de las muje resva tenie n d o q u e t o -
m ar una postura existencialp e rso n a ls in p o d e r e lu d ir
e stastensi ones.

No hay bikinis para indias

l ló primero,como botín de guerra,es decir como parte


d e l o sb i e n e sa se r o cu p a d o s,con su m idos, utilizados
e i n t e r c a m bi a d oen s tre con q u i stador es; segundo,
co m o b i e n p ara e sta b l eceun r a al i a nzapolíticaen-
tre conquistadory conquistado.Unasuerte p-aslo
de
entre hombresa travésde la entrega rIñi-Ae muje
re s c o m o v e h ícu l od e re l aci óne, n te ndim iento y ne-
. g oc i a c i ó p
n o l íti cae n trecon q u i stad ory conquistado.
U n n i v e le n e l cua lel co n q u i stad oyr ál qonquistado
co m p a r t e n . un ami smaj e rar:qu ía ,fundada sobr e la
su b o r d i n a c i ódne l as muj eresi nd i ge nas.Estafor m a
re m o t ad e s e rvi d u mbre sexu a lde l a indiase tr adu-
ce h o y e n l a s ervi d u mbre sexu ade l l a trabajador del
a
h og a rs i e m p r eexp u e staa se rvi o l ad apor el patr óno
p or e l h i j o d e l pa trón .L a vi ol aci ónde la indiano es
só l o u n a p r á c ti cad e l p a trón ,si no tam biénde aquél
q u e c o m e t el a vi o i aci ónpa rap o d e rsentir sepatr óna
"i
travésde ese acto.Y acá no estoydiciendoque sólo
e l cu e r p od e "l a i n d i a"e s vi o l ab l e,l a b.l anca
tam bién
estáa mercedde la violenciasexual,pero mientrasla
v io la c i ó nd e u n a muj erbl an cati e n eun aconnotación,
la d e l a i n d i at i e n eo tra;e s co n sta n tees , per m anente,
es frecuente,es un riesgocon el cualtiene que contar
si va al trabajo,si va a la escuela,si va a la fiesta.No
e s t áa s a l v on u n ca,ni en ni ng ú nl u g a ry en el incons-
c ie n tee l l ag u a r d ae samemori are motaque se m ani-
fiestaa travésde un comportamiento de negaciónde
s u p ro p i oc u e r p o 1 3 .
L a c o n v e r s i ó dn e l h o mbrei n d íg e n aen e l exclusivo y
directorepresentante políticode la comunidady por
lo t a n t o e n e l ú ni co i nte rl o cu tode r l mu ndo indíge-
n a co n e l p o d e r co l on i al E . stosu p o n el a figur adel
" h o m b r ei n d í g e n a "co mo prota g o n i sta de un despo-
jo d ir e c t od e l a "mu j eri nd íg e n a "de su voz,de su lu-
gar,del fruto de su trabajoy de su tierra.Esamisma ll7
re la c i ó ns e t r a s l adal u e g o a l a re l aci ónc on los Esta-
d o s n a c i o n a l edsond e e l ho mbrei n d íg enaes el úni-
c o in t e r l o c u t odrel E sta d oy l a mu j eri nd ígenaqueda
m e d i a t i z a dpao r l a vol un ta ,ld a vozy el pr otagonism o
p o lí ti c od e l h o m bre i nd íg e n aP. or e so ,por ejem plo,
e n e l c a s od e EvoMo ral es,no so trasha b lam osde un
p ro y e c t od e d e s col on i zaci ón fál i cay d e la fundación
d e u n E s t a d op l u ri na ci on qu a l e e n n i ng ú nm odotiene
la capacidadde perdero revisarsu carácterpatriarcal.
El h om b r ei n d í g enasab equ e su prota g onismdir o ec-
t o y la m e d i a c i ónde l a i n d i aso n pa rtede su "poder "
c o n l o c u a le l s i l en ci ami e n tod e l a i nd i aes par tede
s u sin t e r e s e s .
mas correccíones, un legislador masista indígena por el departamento
de Chuquisaca, había violado durante la fiesta de Navidad, a una de las
trabaiadoras de la limpieza indígena en la sala de sesiones Todo fue fil-
mado por las cámaras de seguridad y fue pasado incontables veces por
la televisiórt.
S er íam uy inte resa n teq u e la sociedad b o liv ia n ay e l
ll8 m u ndo se pr eg u n taraco mo sería la vid a d e E v o Mo -
ra les si hubi era nacido muje r. Noso tra st e n e mo s u n
c óm ic el abor a d o a l re specto e n e l que ima g in a mo s
q ue segur am e n tee sta ríacon al menos 5 h ijo s ,e n d e u -
d ada y sol a.N o seríani p residented e l p a í s ,n i s iq u ie ra
re p r esentanted e su comu n idad;se ríav e n d e d o ra d e
c e bol l asen al gún me rca d o d e La P az.

L a conver si ónde la muje r in d ígena e n la in o u ilin ad e


s u par ej a:su r e lacióncon la comu n idad d e p e rt e n e n -
c i a pasa por l a re lación co n el pro tago n is t a q u e e s
s i em pr e el m as culino:el e sposo ,el padre o e l h ijo . y
l a adopción, por tanto , d e u n a p e rte n e n c ias u b o rd i-
n a da en la comu n idad. L a comu n idad de ja d e s e r u n a
e n ti dad de conflu e n ciae n tre homb resy mu je re sp a ra
c o nver tir seen una e n tid a d masculina.L a a d a p t a c ió n ,
p o r l o tanto, y a l mismo tiemp o de la d is t rib u c ió n

14. Gra{¡ti con el que sa/udamos el acceso de Evo a la presidencia


se xu ayl j e r a r q u i z adde a l trab a j odo n d e e l tr abajode
l o s h o m b r e sv a l es i e mpremás qu e e l tra bajode las
m u je re sY. d o n d e ,al mi smoti empo ,e l trabajode las
mujerespierdesu carácterde trabajo,se convierteen
s e x u ayl de j ad e be n e fi ci aar l a com unidad'
o b lig a c i ó n
p a rab e n e f i c i adr e man e rad i re ctaa l varóncom o pa-
reja,padre o hijo. Ustedesme dirán que esto es así
para el trabajo domésticoservilgratuito e invisible
q u e c u m p l ec u a l qu i era ma d e ca saen cualquierso-
c ie d a d .Y e s a s í ,l o i mp o rtan tee s e n te n derque "la
c o mu ni d a d "i n d í g e n are sp o n d ea l a mi sm adivisión
s e xu a ld e l t r a b a j o ,do n d e e l tra b a j od e l as m ujer es
e s t áa l s e r v i c i od e l o s ho mbresy no de l a "com uni-
d a d " y q u e p o r t a nto estáta mbi éna trap adoen una
tra mad e s e r v i d u mbre q u e l a con vi ertee n inquilinay
no en directa particiPante.

Al funcionamiento de esteconjuntode mandatosde-


b e m o se l p r o t a g o n i smo d e l p a d resob rel a m adr e,el
v a lo rd e l a p e l l i d ohi spá n i co co mo embl em ade esta-
tu s s o c i a le, l c o n t r olti rán i code l cu e rpoy e l placerde
l a sm u j e r e sy l a c onfi gu raci ón d e soci ed ades pr ofun-
d a m e n t er a c i s t a sUn . raci smod o n d e e l apellidoy el
c o lo rd e l a p i e lf u n ci on a ncomoda to si ne quívocos de
pertenenciao exclusiónsocialpor la vía del control
o a t ria r c aslo b r el a m a d re.
H a b lam o d s e h i j o sde p u ta re co g i en d ou n o de los in-
s u lt o sm á sa n g u s ti a n tepa s ral o sho mbrespor queese
i n su ltoy e l p o d e r de h e ri rq u e ti e n e e s una m etáfo-
r a q u e r e t r a t al a a ng u sti ad e l o ri g e n .E s el padr e,en
n u e s t r as o c i e d a de, l ún i coqu e ti e n ed e rechode dar le
u n lu ga ra l h i j oa t r avé sde l a p e l l i dopo , r e soesél tam -
b ié n e l q u e t i e n e la l i be rtadd e n e g a rl ee se lugar .Es
u n ju e g o a n g u s t i o so y frustran te q u e se vuelcacom o
resentimiento contrala madre.
cada una de estasinstituciones patriarcales tiene hoy
e n d í a e n l a Amé ri caL a ti naco n te m por ánea distintas
f o r m a sd e v i ge n ci a,p e ro so n i mp o i iblesde explicar
s i n u b i c a rl a r el aci óne n treco l on i al i smyopatr iar cado.
E n u n c i a r l apos n e e n j ue g o u n a man er ade ver la so_
c i e d a d .E l c ol on i al i smo n o e s u n a relaciónentr econ-
quistadory colonizadoy, por tanto, entre conquista_
d o r y m u j e rdel co l on i zad osi; noqu e es una r elación
complejaque pasa por la perversaalianzaentre co_
lon i z a d oyr c ol on i zad oD. en u n ci ar e staar ianzano es
a l i a r s ec o n e l co n q u i stad onr;i re l ati v izarel colonialis-
m o e n n i n g unad e susfo rma sn i p l i egueshistór icos,
e s ,a n u e s t r oen te n d e r, i mpresci nd i ble par adestr abar
e l m á sp r o f u ndode l ose sl ab o n eds e l colonialismlo o
q u e e s e l s o meti mi en to d e l asi nd i asy el conjuntode
c o n t r o l e ys p r o h i bi ci o n eqsu e p e sa nsobr eelias.
El m a n d a t oqu e pe saso b ree l l a ,d e ser depositar ia
d e l a t r a d i c i ó nl a mud e z,l a cu l turay e r conser vadur is-
m o , n o e s u n a p o l íti cade sco l on i zadorsino a, pr ofun_
d a m e n t ec o l on i aly p a tri a rcalE. l co n tr oltir ánicoque
se ejercesobre las mujeresindígenases una presión
a l a h u i d aa l a sci ud a d e s.U narnr.j " ri ndígenaque se
rebelaante esta normativapaga éon ,, üda, sufrela
m u e r t ec i v i l ,el re p u d i o,e l d e sp o j od e su tier r ay el
despojode la estimay el afectopara convertirseen
u n ap a r i ae n l asci u d a d e s.
L a m u j e rb l a n caqu e e n su co l or d e piel detentaun
c a p i t a sl i m b ó l i coqu e d e b e se r a d mi nistr ado
patr iar -
c a l m e n t ep a r a l a p rese rvaci ón d e su núcleosocialy
q u e s e n i e g aa j ug a r e se pa p e ld e a dor noy de pr o_
lo n g a c i ó nd e p ri vi l e g i os
p a g a ráe se a ctotam bién.Si
e n l u g a rd e a do rna rqu i erep e n sa r;si en lugarde ser
v ir g i n a lq, u i e r ee xp l orarsu se xu a l i d ad;
si en luqarde
obedecee r s c a p a zde rompe rtra d i ci o n espatr im onia-
po r
le sf a m i l i a r eyss e di vorci a , ej ernp l o,o se enam or a
p o r f u e r ad e l c í r cul osoci alpe rmi ti d oo; si engor day
n o q u i e r ef u n g i rco momod e l od e be l l e za,ser ádoble-
m e n t ec r i t i c a d ay ta mbi énse ráexp u l sada del cír culé
f a mil i a o
r a r ac o n verti rsetambi énen un a oar ia.

l2l

Evo Morales recibiendo la visita de /as candidatas a


Miss Hispanoamérica,práctic4 de gobierno contínua
por parte del presidente indígena impulsor de la cosifi-
cación de las muieres en la sociedad boliviana. El título
que le pondría y-o a esta foto es: "Y yo; ¿por qué no?"

Lo más triste que t¡enen los pueblosson los usos


y costumbres:¿Por qué no se puede descolonizar
sin despatriarcalizar?
A lo l a r g o d e e ste ca p ítu l ohe mospu e stosobr e la
m e s al a f u s i ó ne ntrep a tri a rcadyo co l on i alism o.
A man e r ad e c o n c l u si ón me g u sta ría e n u nciar
algunos
c o m p o r t a m i e n toqsu e , d e tod o l o e xp u esto,der ivan,
q u e n o s h a ránpe n sa ren nuestr os
c o m p o r t a m i e n tos

1.j
a m i g o s ,p a d res,aman te sy h e rma n osy suscoloniza-
das costumbres.
D e s m i t i f i c al or i nd íg e n acomo n o p a tr iar cal.El punto
d e p a r t i d ap araen te n d e rq u e no se puededescolo-
nizarsin despatriarcalizar es entenderlo que fue el
ca r á c t epr a t r i arcal d e l ascul turas a n d inaspr e- colonia=
le s ,a q u e l l ae s tru ctu ra de p o d e r qü ó colonialism o
usó como elementoconstitutivodel proceso'de "t con-
q u i s t ay c o l o ni za ci ón .
E[colonialismo le otorgó al hor,nbr,e indígenaventa¡ii
sobrela mujerindígena,ventajasde control,usufruc-
to de su trabajoy despojode su condiciónde sujeto.
El''óolonizado para descolonizarse deberíaser capaz
cile'entenderesos privilegioscomo parte del colo-
, n i a l i s m yo, d e an te man od, e n u n ci ar nos' que
no está
di5puestoa hacerlo;éste,antes,preferirá,como está
o c u r r i e n d oh oy en 'B ol i vi a,
i nve n ta u
r na descoloniza-
ción relativa a la medidade susintereses y que recoja
e l s o m e t i m i en to co mo par tede lossa-
d e l a smu.j eres
beresancestrales a ser oreservaoos.
Desmitifica l ar " co mun i da di nd íg e n acom
" oun núcleo
h or i z o n t adl o nd e co n fl uye n e n u n mi s m ovalorhom -
bresy mujeresy donde se mezclanel trabajode las
mujeresy el trabajode los hombresparadar como re-
su l t a d of i n a lu n sen ti docomúnd e bi en estar y felicidad.
E l c o l o n i a l i s miompl i cau n a sue rted e alianzaincons-
cien t ee n t r e col on i zad oyr col on i zadoen tor no a la
o pr e s i ó nd e l as mu j eres.E s u n a com plicidadm a-
ch i s t ad e l a r g adu raci ón cua , sian ce str albasadaen
la r e p a r t i j ad e l as mu j eresy e n l a l egitim ación de la
vio l e n c i ac o n trae l l a scu a n d od e so b edecen los m an-
datos respectivos.
El p a dr e es el que dete n ta e l p o d e r d e a s ig n a ru n lu -
g a r s ocial al hi j o, el co lonizadoq u e n o o b t ie n e e l lu -
g a r s ocialque deseatie n e u n p rofu n d o res e n t imie n t o
c o n t ra su padr e, pe ro e strellae se rese n ti mie n t oc o n -
t ra s u m adr e.

.r,::1,1l.:t]']'',:..,,'
"l:'.':'.:lt:..,.,,,t:

123
I5

E l c olonizado ex perime n ta un d e seo e ró t ic o p o r la


mt rj e rblancacomo má ximaa spiraciónd e a s c e n s os o -
c i a l ,por eso m ismo,dirig e su fru straciónc o n t ra la mu -
j e r i ndígenaque e s su comp a ñ e raen la sub o rd in a c ió n
s o c i al que experime n ta.S e sie n te co n e l d e re c h o d e
e j e rc ercontr ol y v iole n ciacontra su herma n a , s u h ija
y s u par ej a.

E l c olonizadonece sitaco loca rsepor e n c ima d e , p o r-


q u e exper i m entasu situaciónde subord in a c ió nc o n
a n g u stia,por eso una de su s ma yore sex ig e n c ia se s
l a s er vi dum br edomé stica d e su pare ja, e n la c a s a
15. Foto del calendario del pintor costumbrisfa que se reclama como
aymara e indígena y que reclama su p¡ntura como expresión de ¿uten
ticídad. Mamani Mamani. El pintando a una de las modelos cruceñas con-
sideradas como la máxima expresión del poder de la oligarquía blanca
terraten¡ente en el oriente.
s e com por ta c o mo un p a tró n q u e d e b e s e r s e rv id o
y atendi do. El mandato d e e n tre n a mie n t os o b re la s
l a b or es dom é stica s,como la b a se d e l v a lo r q u e t ie -
n e una m uj er ,e s p a ra con las muje res in d í g e n a su n a
t i r anía que ya n o sólo se e xplica com o e l d e s a rro llo
d e una destr e za,sin o como u n a condic ió n o a ra s e r
a ceptaday valora d a .

124
i

El título que yo le pondríaa estafoto es:


"Ellos caballeros,ellasindias"
E l c o l o n i z a d oen sa yau n trá n si tosoci albasadoen la
ro pa ,p o r e s ose p e rmi teun tráfi coso cialdel ter noal
p o n c h o ,d e l a cha marraa l tra j e d e p or tivoy adopta
la f o r m ac o n v en ci on adle vesti me n ta occidentalcada

1ó. Foto Archivo Cordero, finales del siglo XIX principios del XX, grupo de
hombres y mu jeres indígenas. Nótese ia diferencia en la forma Je vestir
l
vez que la necesita,en actosespeciales, en gestio-
nes burocráticas, etc.Al mismotiempo,prohíbeeste
t rá n s i t oa l a sm u je resa travé sd e u n a cruelvigilancia
sobre la forma de vestiry el peinado.La mujerdebe
lle va rd o st r e n z a sl a rga squ e n o p u e d ep e inara su an-
t o jo p o r q u es i l o h a cesufri rál a co n d e nasocial;las
d o s t r e n z a sn e g r asq u e se ven o e nen l a scallesde la
ciu d add e L a P a zsontesti mo n i ode un cor tede iden-
tidad que practicanmuchasmujeresparadescargarse
d e su p i e l y d e su cu e rpoun a fo rmad e viviry ser y
adoptar a travésde ese gesto otra forma. Cortarse
lastrenzases provocarseuna cirugíaestéticaque te
convierteen otra distintalT' Lasmujeresno puedenir
y vo l v e rd e u n l ug a r,e l vi aj eha ci aotra c ondiciónes
u n ca m i n os i n r e tornoqu e se pa g aco n l a piel.Ouién
sa b eq u e e s p o r e so q u e es e l l ami smaq ue par abai-
la r,se c u e l a ' n u evamentre te n za sco n l a sque juega a
se d u é i p r r un r atoque
r o r u n r ato ,j ue g a :ai mag i napo
le cuelganlasdos largastrenzas que vendió baratasy
c.gyopeso culturalno estabadispuestaa cargar
Por eso existenuna serie de catpgoiíassocialesen
t o rn o a l a r o p ay al pe i na d oq u e reca e ns obr elasm u-
ieres,pero no asísobrelos hombres..Las chotas,cho-
las v birlochasson bsastresentidades que responden
u *í" fenómeno,mientras que entre los.hombr".t l,:
ni ch o to sy cu a l qu i erhom br elndí-
t ie n e sn i b i r l o c h o s,
g e n at i e n ed e r ech ode po n e rsecua l qu ierr opa,tiene
áerechoa jugarfútbol con shorty mostrarlaspiernas,
y cu a n d ot i e n ec al or;sa ca rse l a p o l eray mostr arel tor -
so d e s n u d ot;i e ne de rech oa pe i na rsecom o le dé la
g a n ay d e t e ñ i r see l cab e l l osi n pa g a rc ostopolítico
a lg u n op o t h l c g tl ?. _
17. Las fotos de la tapa y la contratapade este líbro están inspiradasen
ese riesgosoiuego de identidadesque ensayanlas muieresbolivianas
con su pe/o
Ouierocerrareste capítulocon el retratode un per-
s o n a j ea l u c i na n ted e l a so ci ed a db olivianaque sin
d u d a t i e n e s u corre l atop rácti camente en cualouier
s o c i e d a dc o l oni zad ya en cu a l qu i ersociedadlatinoa-
m e r i c a n aSe . tratade l a b i rl och ase , usaeste adjeti-
v o c o m o i n s ul topo rqu ee s u n a e sp eciede r epr oche
c o n t r al a sm u j eresq u e ti e n e nu n o ri genindígena. Se
la sa c u s ad e bu sca ru n b l an q u e a mi ento de sí m ism as,
yo considero qu e e l l a sd e sa fía n
l osmandatosque pe-
s a ns o b r el a r op a , e l cu e rpo so , b rel a indiay sobr ela
c h o t aq u e e s u n a i nd i aa me d i as.E sdifícildefinira la
b i r l o c h ay l a defi ni ci ó nmás u n i versal que ella m e ha
ins p i r a d oe,s qu e l e j osd e q u e rerse runaseñor ita, sin
lograrlo,es másbien una perfectaanti-señorita.
La birlocha: una perfecta anti-señorita

Retratodedicado a mi compañera Mayra Rojas.Ella ensa-


yando su equilibrio sobreuna basepara cargar santas,noso-
trasvenerándola.

Mi e n t r a sq u e l a cho ta se a trevi óa m eter seen un


p a n t a l ó ne n el q u e su cu e rpo n o cabe y tapa ese
a tr e v i m i e n t o
co n u n a fa l da o u n ma ndily devuelve
l a cru e l d a d q u e reci be co n te n i en d oe. l insulto y
m o rd ie n d oe l c h i c l e.L ab i rl och ae sdo sve cesla chota,
s e m e t e e n e l p a n ta l ónp e ro n o so l amen teen el jean
s in oe n e l p a n t a l ónbl an co e , n el roj o,en el pantalón
de terciopelo,en el pantalónapretadohastala asfixia'
S i p a r a l a c h o t ae l sen ti dod e se r e s e l a tr evim iento
de la h u i d a ;p a r a l a b i rl och ael se n ti do de ser es
l a e x a g e r a c i ó nc hab a ca n ade l co l or, l a for m a y el
m a q ui l l a j eL.a b i r l och aqu i ereservi stay e s im posible
qu e p a s ed e s a p erci b i da .
La b irl o c h as a b eque n o e s señ o ri tapo r eso su pr e-
s e n c iae s u n a i n t e rpe l aci ón a l cl asi smoa, la alcur nia,
al re f i n a m i e n t ol a; bi rl och asab e p e rfectam ente que
no e s u n a s e ñ o r i tapo r eso e s casiun a a nti- señor ita'
Le c a e nm a l l a s m uj eresca l l a d a s, l as muj er esdelica-
da s ,las m u j e r e sf rág i l e sy ti erna sp o rqu eella es tor -
pe , h ab l a d o r af,u erte.E s u n a muj erqu e se dedicaa
en f re n t aer l m u n docon mal g u sto ,con chabacaner ía,
c o n ins i s t e n c i a su, forma de resi stinr o es im itara la
s e ñ o r i t as, i n o s u perarl aS. i se co mpramediasnylon,
és t a sn o s e r á nc ol or carne ,si n o gu e l l evar ánr osasr
c la ve l eos v i o l e t a si mp resa s' N o se p o n d rála bir locha
un a n i l l od e p e r l as,si no5 a n i l l ospl ásti cos y de colo-
re s ,a l o s q u e s e gu ramen te de b e na co mpañar un par
d e a re t e sq u e l o sl un e sso n raci mo sd e uvas,m ientr as
q u e lo s m a r t e ss o n ca mpa n a co s n án g e l esy laur eles;
los aretesde la birlochason cientos,por eso la des-
c u b re se n l o sv e l ori o sbi envesti dad e n e g r ocon unos
a re t e sa m a r i l l oqs ue l l e va ncari ta sso n ri e ntesincr usta-
das en corazones rojosa los que le circundanarcoíris'
M ie nt r a sq u e l a c ho tase de j a i nti mi da p r or lo que no
c o n o c e ,n i s a b e ;la bi rl och al o re u b i ca,reconceptua-
lizay reinterpreta segúnsusintuitivasvisiones.La bir-
lochaes una paletacompletade coloresy contrastes
e n p e n s a m ien toob , ra y acci ón H . a apr endidodesde
p e q u e ñ aa r ea cci on ayr re a cci on aLa . bir lochacor r e
c o n t a c o n e sse , p o n e so l eraen p l eno invier nopace-
ñ o y t r a j el a r gopa rato d o ti po de a contecim iento. Ha
inventadoel trajede noviafletado,el trajede galafle-
t a d o ,h a i n v e n ta d oel títu l oprofe si onal de alasitas, ha
inv e n t a d o e l c u rrícu l loa rgol l en od e asistencia a sem i-
n a r i o sh, a i n v en ta d ol asu ñ a spi nta d ascon paisajes y
t o d o t i p o d e orna men to p s a ral a smanos,los dedos,
e l c a b e l l o e, l cu e l l ol osza p a to sy cu alquierr incónde
s u c u e r p o .Si n cue l l o ,u sag a rga n ti l la y, si quier ey le
d a l a g a n a ,en GranP o d e ru n a ñ ose v istede bir locha
m i e n t r a sq, u e a l si gu i en ted e cho l a,per o en un r etor -
n o e x a g e r a dod e j oya sy co l oresq u e dan com o r esul-
t a d o u n a c h o l aq u e e s e vi de n te mente una bir locha.
N o e s c o n d esusg o rdu ras, si noq u e l asexhibecom o
p a r t ed e s u l u g a ren el mu n d o .
P o re s on a d i el o g raba j on e aar u n aa uténticabir locha
aunquetoda la sociedadse esfuerzaen hacerlo.La
m i r a d ad e l a bi rl och ae s u n a mi rad air r ever enteque
respondeal clasismocon mecanismosde defensa
efectivose inmediatos; la birlochaes unarespondona,
una exagerada, es dos veceschotay por eso no tiene
m e d i d ae n n ad ay p a rana d a .S u vers atilidad estética
e st a m b i é nu naversati l i daidnfi ni tae n sushabilidades
parasobrevivir, puede hacerde presentadora de no-
ticias,de recepcionista, de viceministra, de gerente
c o m o d e f r e squ e ra, ve n d e d o raa mbulante, de gr upo
de choqueo radio-taxista.
El l as a b e v i v i ry so b revi vipo r rqu esabe enfr entarla
v i d a :r a s c u ñ ar,
co rre r,g ri ta r;man i pu l aresconoeLcon-
f u n d i ra s u a u d i tori oy man te n eer l sa r ténpor el m an-
g o s i nq u e s i qu i erate ha ya sd a d o d e c uenta.
La birlochaes un gran mercadode marcaschutas.
es lo
L ab ir l o c h ae s u n amu j era l a q u e l a a u te n ticidad
q u e m e n o sl e i m po rta.
L a b ir l o c h at i e n eun asol aha b i l i da dy es l a de exage-
rar y con eso construyeedificiosde seis pisosen la
Bs.Aires,importacarroschutos,abresalasde internet
en Achachicala y ,pe n si óne n el cemen ter io, im por ta
telas,fabricajoyas,prestadineroy pasaprestesinol-
vid a bl e s .
la de la ir r e-
T o d o ,s i np a s a rs i no,po r un asol aescu e l a;
de su ma d rel a cholay la
ve re n c i a n t el a h umi l l a ci ón
d e s u h e r m a n al a ch o ta .

¡Ah ly ¡ p a r ac o l m o !l a b i rl och ano qu i ereseror iginar ia.


me Quuno,oyuna
,ri ,omlle,pü0s( quet10
AonoIecuezlo le il,
pazfu
lln^o
A*aio. contrnent¿,
Soqotro
lampoto.
Snouuno,orr-H'oporoo^e¡ica Jn!^unlo,
0tu0luqo,
Porro nomeLauLiaste,
rn b^t*uulnorrLru, }no prrrono,
que
sino o[¡ono^Ltn.)afinta,
meim¡tus'ste
riolanlo^u
tspezoLo, ! qu(m( lrilon,lu a ffatntn
loLlrgor*u
sog.
quien Tli*,u*lo
o;,',:;:,::;::'o',lil,,';;,'
Ferc
seqrié,suy
^ino*it,,

Capítulo.4
¿Oué es la despatriarcalización?
El feminismo:una "ideologíaoccidentalcolonial"
Lasmás de lasvecesse da por entendidoque el fe-
m in is m oe s u n a i d eol og íacuyon a ci mi en to se puede
r e m o n t a ra l a s l u c hasde aq u e l l a s,muj er quees en el
contextode la Revolución Francesa de 1784 plantea-
r o n la f o r m u l a c i ó nde l os d e rech o shu manosde las
m u je re sy l a n e c e si d a ded qu e esare vo l ución r epubli-
.rÁ t y a ñ t i m o n á r qui ca, reco n o ci era de maner aespe-
cíficay diferentela presenciade lasmujeres'Mujeres
q u e f ú e r o ng u i l l o ti na d apso r e l l o y acu sadasde ser
m o n a r q u i s t aysa n ti -re vo u lci on a ri a s'

Ba jo e s t a v i s i ó n ,el femi n i smona ce a tado com o


i d é o lo g í aa l a v i s ió n ,po stu rasy di scusi ones de las
m u je re se u r o p e a sy más ta rde , e n e l si glo XlX, su
fru to d e la m igr a-
l l e g a r í aa L a ti no a méri ca
i n f lL e n c i a
c ió n y l a s l u c h a sd e l assufrag i stas p o r el v oto' Visto
a s í ,e l d e s a rro l l od e l femi n i smoen Latinoam ér ica no
te n d r í am a y o rtrasce n d e n ciqu a e e l haber copiado
algunasleyesen el contextode reformasregisrativas
qu e h a n i d o i ntrod u ci en dde o rech osa la m édidade
lo sc ó d i g o sy co n sti tuci on edse l asd em ocr acias eur o_
pe a sc o m o mod e l o:o a p a rti rd e l asim posiciones de
lo s o r g a n i s mosi n te rna ci on a l es qu e intr oducenele_
mentosde promociónde derechosde lasmujeres;o
qu i z á se n s e ctoresi n te l ectu a l es cl asem edier osvincu-
la d o su m b i l ica l me n te a l pe n sa mi e n toeur opeo.Com _
pr e n d e ra s íel d e sa rro l l o de l fe mi n i s m oes continuar
co n l a t r a d i ci ó nco l on i ald e l a hi stor iauniver sal que
no s i m p o n el a l e ctu raya n o sól o d e l fem inism o, ,ino
d e t o d o a p a rti rde l os h e ch o sy l a s discusiones eu_
rop e a s L . o m i smoaco n te ceco n l a h istor iauniver sal,
co n l a d e l a sci en ci as y co n l a d e l arte.En el casodei
f em i n i s m oe, sto sup o n el a co n d e n aa que el núcleo
de las discusiones políticasy fílosóficas del feminis-
m o t e n g a nq ue da rsee xcl usi vamente en la academ ia
e u r o p e ao n ortea meri ca ny,ade sd ea llí,par tirde una
vi s i ó no c c i d en tade l l a s co sa sp a ra que pasena las
o tr a sr e g i o n esd e l mu n d o qu e ti en e nel per m isode
divulgarlad s ,e ab so rbe rl aco s mo propiasy de copiar _
la st a r d í a m e nte .
N o s o t r a sp l a n te a mosu n a red e fi ni c iónder fem inis-
m o q u e n o s pe rmi tade so rde n a ese r cur so.Enten_
d em o s e l f e m i ni smoco mo e l con j untode luchasy
re b e l d í a ds e l a smuj eresta n to i nd i vi duale, .or o .o-
le c t i v a sp a r a e n fren tayr d e so b e d e cerr osm andatos
p at r i a r c a l els,
uch a saco n te ci daen s to daslascultur as,
so c i e d a d e sr,eg i on e sy ti e mpo s.C u andohablam os
d e f e m i n i s m o,ha b l amos,p o r eso , d e un fenóm eno
p la n e t a r i on; o ha yso ci ed a dcul
, turani r egióndonde
n o h a y af e m i ni smo s.
E l f e m i n i s m op o r t an toti en eu n amul ti p l i cidad de vo-
ce s ,u n a c o m p l e j ida dd e vi si on e sy un a h istor iaque
estáaún pendientede escribirse. La idea no es recla-
ma rlea l o sf e m i n ismoes u rop e oo n o rtea m er icano el
h e ch oq u e s e h u b i eranco n ce n traden o l a m ujerblan-
ca ,n i t am p o c oh a ce rl a ap l i ca ci ón cá n ica
me de plan-
t e a r la "d e s c o l o n iza ci ón de" l femi n i smocom o lo han
h e ch o a l g u n a sa u torasi ntrod u ci en d o al inter iorde
e so sf e m i n i s m o al s suj etomu j eresi n d íg e nas, lesbia-
nas,migrantesetc.sobretodoporqueesaposturade
" d e s c o l o n i z a c i ón"de l fe mi n i smono h a pasadode la
e n u n c i a c i óenn t o no d e me rore cl amo,de un supues-
t o su jet oa p a r t ey di feren teco mo " l a si n d ígenas". La
ide a d e l a q u e p a rti mose s di feren tep o rqueim plica
o ri cocon una m a-
la re sp o n s a b i l i d adde l d e sa rro l lteó
t riz d e p e n s a m i ento prop i a, co n ho ri zo ntes y bases
teóricasque partandel análisisde nuestrosprocesos
h is t ó ri c oys e s e s o l o qu e ve n i mo sh a ci en doen M uje-
re sCrea n d od e s d ee l p ri merd íaqu e no sconstituim os
co m o m o v i m i e n t o fe mi n i sta, e s d e ci rha cem ásde 20
a ñ o s.E s t ot a m p o coi mp l i cal a ne g a ci ónd el diálogo,
la d isc u s i ó yn e l c o n o ci mi en to d e to d o l o que desde
e l f e mi n i s m os e p r odu cea e sca l amu n d i alincluyendo
a q u e ll oq u e d e E u rop ao E E .U Up. rove n g a.Esapr ác-
e n e l d e sa rro l l od e l pensam iento
t ic a a n t i - c o l o n i al
t e ó ric on o e s t a n f áci lp u e stoqu e h a yru ti nascolonia-
list a squ e p a s a np or l o qu e se tra d u ce l,o que cir cula
y lo q u e s e l e g i t i m ae n l a saca d e mi aesu ropeaso nor -
t e a me r i c a n adso n de l o s círcul osfemi n i stas son ultr a
p e q u eñ o se, l i t a r i o ys sol i ta ri o s;
me a trever ía inclusive
a d e c i rq u e s o nc u a sisol i p si stas.
E s c rib od e s d ee l c e n trode nu e strasurge ncias y ten-
n o un a cate d ra,ni u n sem inar io
g o c o m o e s c e n a r i o,
si nou n asoci ed a de n ter aque nos
p a ra2 0 e s c o g i d as,
escuchay para la cual constituimosun referentede
lu c h a sp, e l e asy re b e l díacal s l e j erasque no son la ex-
o r e s i ó nt a r d íae n ve rsi ó nl ati no a mer icana del fem i-
n i s m or a d i c a del l os 70 ta s.Muj eresCr eandotiene la
g r a no r i g i n al i d a como
d movi mi en tofem inistade ha-
b e r f l o r e c i d oe n l a cal l ey h a b e rten i do la testar udez
p ar ai n s t a l a rn ocomos refe ren te so ci alde lar goalien-
t o, t e n e m o s2 0 a ñ o s de vi g e n ci apolíticasostenida
d es d el a c a l l e .P o resoel he ch ode e scr ibiry for m ular
nuestrooensamientoes un acto de desacatode cara
a u n o sy o t r as.E s tambi énu n a fo rma de cuestionar
u na v e z m á s e sadi vi si óntan re cu rrente oue se hace
entreactivistas y teóricas;unadivisiónque vacunaa la
t eo r í ad e c o n se cu e n cipao l íti cae n l a scallesy am puta
la a c c i ó ne n l a cal l ed e u n avo ca ci ónutópicay de una
m i r a d ap r o f un d a .
Si e m p r eh e mosp u e stoe n cu e sti ónesa divisiónque
e s o t r a f o r m a d e cl asi smoa l i nte ri ordel fem inism o,
h em o sr e c h azadtambi o énel rótu l od e "activistas"sin
p en s a m i e n to qu e se o cu p a nde co l arcar teles y hacer
m a r c h as i nt r a sce n d e n ciN a.u e straa cciónpolíticatie-
n e u n c a r á c terhi stóri co y sub ve rsi vo par ala sociedad
b o l i v i a n aN. o e s u n co n j un tode accioneslo que les
e s t a m o sp r e sen ta n d osi, n o un co n j untode pr opues-
t as t e ó r i c a sn a ci da sde l a a cci ónp o líticaen la calle;
e s o c o l o c ae l val orde l as pa l ab rasen otr o lugar .La
p r o p u e s t ad e l a d e sp a tri a rcal i za ción
que lanzonace
e n e l s u r d e l mun d o y como pa rte de la lectur adel
p r o c e s oc o n s ti tu ye n te
qu e vi vel a sociedadboliviana.
Ese hecho,a nuestroentender,no le quita vocación
u ni v e r s apl o rq u e se p rese n taco mo una alter nativa
teóricafrente a la crisisconceotualoue atraviesael
p en s a m i e n to femi n i sta;momen toen el que, apar en-
t em e n t e ,a p are ce nco mo cul mi na d as lasaspir aciones
de in clus i ó nd e m u j erese n l os po d e re.s estatalessin
qu e e sa "i n c l u s i ó nsu " p o n .gnia ng ú ncambiopar alas
mu je re sd e a p i e , n i p a ral o s d e sti no sbé l i cos'im pe-
s E stad oal gu n o mo
ri a list aos c o r r u p t o de ; m entoen el
cua lt e m a sc o m o l a p rosti tuci ón m achis-
o l a vi o l en cia
t a t ie n e nu n a m a g ni tudgi ga n tey pe rma n ecen com o
gra n d e sp e n d i e n i e sso ci al es sea cua lsea el m odelo
áco n ó m i c oo, s o c i al o , l a cu l turade l a q u e estam os
ha b la n d o .

137

.ii

EItítulode la revistadice:Las100muieresmás pode-


rosasdel mundo,el título que le pondríayo a estafoto
Je b pr.sidenta del Fondo Monetariolnternacíanales:
" ¡Cuiidadotel patriarcadotambíénse viste de muier
angurrienta de Poder"
Lad e s p a t r i arcal i za cise ónp rese n tacom o unaalter na-
t iv at e ó r i c ac on ce p tu aal n te l a l ó g i cade la inclusión,
a n t e l a l ó g i cai d e n ti tari acomo ta mbiénante el so-
lips i s m oq u e son l astreste n d e n ci as en lasque se ha
e n f a n g a d oe l femi n i smo l;a de sp a tr iar calización se
presentacomo una otra vertienteteóricadistintaca-
paz de marcarotros desafíos,que parte de otro aná-
lisisy, desde una lecturacreativay renovadasobre
e l u n i v e r s od e l a smu j eres,i n sta l an u evoshor izontes
transformadores y subversivos.
En quechua,aymara,árabe, inglés o castellano,
mujer quiere decir dignidad: ¿dónde estamoshoy
las mujeres?
E n u n a f á np or d e mostraru n a fa l saconsciencia r es-
p ec t o d e l c o mpl ej oun i versod e l a s m ujer es;or ga-
n i s m o si n t e r na ci on a l es
y g o b i erno sse esfuer zan en
le v a n t a re s t a d ísti casqu e si g u e n de m ostr andoque
so m o sl a sm á spo b resd e l mun d o ,l a sque m ayorvio-
le n c i as u f r i mo s,l as q u e men o se d u cacióntenem os,
la s q u e m a y orcargad e trab a j ote n em osy tas que
p e o r p a g a d a sen térmi no smo n e ta riosestam os.Las
m u j e r e sa p a r ecemos comoun co n g l om er ado de pr o-
b l e m a sq u e p a reci eraq u e no ha y po r dónde em pe-
za ra r e s o l v erl oS. ob reto d opo rqu esi guepar eciendo
q u e s o m o sa que l grup o h u man ode l cual cualquier
si s t e m ae c o n ó mi cod i spo n epa raa b ar atarlos costos
d e v i d a o m i ti g a rl o s prob l emassociales.Funciona-
m o sc o m o c o n ti ng e n tepa ral a mi gración, par ala ser -
vi d u m b r e ,p a r a e l tra b a j osoci alde contenciónetc.,
e tc .L ae n u m eraci ón de l osp rob l emasque atr aviesan
la sv i d a sd e l asmu j erescuri o sa men te no logr aser un
d a t o p a r ae n ten d e rdó n d eesta mos.Pr im er o,por que
qu ie n e se n u n c i a neso sd a to sl o ha ce np a rajustificar
susp u e s t o sd e p o d e r,si n ten e r l a míni maidea o in-
t e n ció nd e h a c e rn ad ap o r re so l vere sto stem as;se-
gu n o o ,p o r q u er e s u l taa d e másde a b u rri do,nadano-
ved o s o ,r e p e t i t i v oe i n su l soseñ a l arni ng u n ode estos'
pro b le m a sp a r ae n te n d e rdó n d ee sta mosy qué esta-
mo s h a c i e n d oh o y l as mu j eres.S on esta d ísticas que
ad o rmec e nl a sc o n s ci e n ci as en l u g a rde de sper tar las'

Es o sc u a d r o sd e d ato sy más da to ssól o alcanzana


r e s o m o sun granp rob l emasi l e n cioso
re f le jaqu par a
los Est a d o su, n p r o bl emap a rael me rcad ode tr abajo
qu e e n t o d a s l a ss o ci ed a d e rebs a l sapo r l os bor des
con n u e s t r a sl a b o r i osays ba rata sma n o s,un pr oble-
ma p a r a l o s a p a r a tosj urídi cosy l a s l e ye sescr itasen
ma sc u l i n ou, n p r o b l emapa ral a sgu e rra s,un pr oble-
ma p a ral a sa u l a su ni versi ta ri a s e ocu p a m ossin in-
qu
vi t a c ió nn i p e r m i s o,un prob l emapa ral o ssi stem as de
salu ddo n d e a c u d i mo sco n tumores,con achaques,
co n c u e r p o sv i o l a do s,can sa d o sy re p l etosde labe-
rín t ic avsa r i c e ss: o mo su n p rob l emapa ral ossistem as
d e s e g u r i d a ds o c i alno sól o po rqu eno s di v or ciam os
d e q u i e n e sn o s afi l i an ,si n o p o rqu e pretendem os
a f ilia rn o es n d o s p aísessi mul tán e a men te; som osun
Ya no hay
p ro b le m ap a r al a srel i g i on e ys l a si g l esi as.
co n f e s oqr u e p u e dacl a si fi canu r e stros femeninospe-
ca d o s .S o m o su n p r o b l emapa rael ha mbrem undialy
h a st apa r al a e c o l o g íap o rqu enu e stral u ch apor la so-
b re viv e n c inao t i e ne p a tri a ,ni E sta d oqu e la conten-
g a . H e l l e g a d oa l p u n to de po d e r reírmede ese m a-
ca b ro c u a d r oe s t a d ísti co, de do n d e l a s tecnócr atas
n o lo g r a ns a l i rp, o rq u ete n g o en trel a smanosclaves
altamenteefectivasy originalespara leer,interpretar
y entenderdónde estamoslasmujereshoy.
M i r o d e s d ede n troy co mo p a rte de la m ism aper e-
gr i n ac a r a v an ami , roa l osco sta d o sy haciaatr ásy veo
q u e e s t a m o sha b l an d od e un a caravana de cientosy
ci e n t o sd e m i l e sd e mu j eresen marc hacir cularm ; ir o
de s d e l a c o nspi ra ci ón có mpl i cea l a hor a de pr epa-
rar l a s m e r i en d a sy son otros l os datos que pongo
e n c o n s i d e raci ón d e u ste d e spa raha blardel lúgaren
e l q u e e s t a m o s.C omo es un a mi radacóm plice,es
un a m i r a d aqu e al can zaa ve r sól o l o que le r odeay
q u e ,e n e s esen ti do ,recl amaco moválidosóloaque-
ll o q u e m i m i ra d aal can zaa ver.P u e dover con m ayor
cl a r i d a da l a p o rci ó nde mu j eresqu e m e r odean,las
m u j e r e sb o l i vi an a s.
O ui zása l a s l a ti noam er icanasles
e s t é p a s a n dol o mi smode l a mi smam aner a,no sé
de c i r e n q u é an d a nl as asi áti cas o l as afr icanas
y es
po s i b l eq u e esté ne n l o mi smod e una m aner am uy
, e no saú n pu e d o ve r a l a seur opeaso nor -
d i s t i n t am
t e a m e r i c a na s....p o rqu e esca p aa m i vista, a m i
eso
in t u i c i ó n a, m i pe rcep ci óna, mi se nsibilidad y a mi
co m p il c i d a di nmed i ata .
H a yu n c o n j u n tode fe n ó men o smasivos, de r uptur as
d e l a sc u a l e sso mosp rota g o n i stas l asm ujer esy que
v o y a i n t e n t a rretrata p
r a rare sp o n d ercon plenituda
la p r e g u n t a¿: dó n d eesta mosah o ral asm ujer es?
L o q u e p u e do d e ci res qu e esto yrodeadade tensa
y a r d o r o s ar e b e l díay qu e en med i ode esacar cajada
re b e l d eh e i ma g i na d oa l a V i rge nM ar iabajar sedel
a l t a rp a r a m e ren d a rcon n o so trasdespuésde r ega-
la r l ee l m u n do qu e carga b aa un a ni ñay r ecitarpar a
nosotrasestetexto antesde cambiarsela ropa y po-
ne r s ea l g o m á scómod o .
r4l

Ya n o quier o ser la virgen B arb ie


Ya n o quier o ser l a p a tro n a d e l ra cismo ,
N i l a pr otector ad e l caP italismo
N o q u i er o ser l a virg e n B a rbie
N o o uier o enseñar a las n iñas a odia r su s c u e rp o s
m o re nos
N o q u i e r os e re l ni dod e p rej ui ci oisnsultos
y com plejos
N o q u i e r os e r l a vi rge nad mi n i stra d oryasantificador a
de privilegios
N o q u i e r oh a ce rmi l ag rosomatri
s monios
Ni encontrap
r rínci pe sa zu l esti ra n o s,celososy vio-
le n t o s
Pa r am u j e r e sil u si on a d a is,
ng e n u a ys equivocadas
N o q u i e r os e r p e rfectan, i vi rtu o sano
, quier oser m o_
d e l o d e b e l l eza
N o q u i e r om i r a rl a vi dade sd ea rri bade un altar
N o q u i e r oj u zga ra n a d i e
N i t a m p o c ot e n e re l d e rech od e pe rdonar
No q u i e r os e ryo
142 (luiero ser otra distinta
Aleqre
Amiqa
l'i' Defectuosa,imperfectay amante
P i s a cr o n m i spi e se l pi so

:;l P a s e apr o r l a c i u d a d b
, a i l a ren l a sca l l es,enam or ar m e
r:1ii
.!11 Vagabundear
:r,i.':;
l .l

O l v i d a rm i c o n d i ci ó nde b e l l a ,d e b l ancay de vir tuosa


'.t '", :

Q u e ñ--
D E T R ASD E Ml e l ca p i tal i smose der r um oey
-:
.' ; p ie r d ah a s t al osdi ose sy l asvírge n e que
s lo sustentan

.-n. lo r b l a n c oq u e l o su ste n ta
ili
O u e lo s ú t e r o sd e l a s mu j eresbl an ca sp uedanpar ir
h ija sm o r e n a s
O u e lasm o r e n a st e n g a nh i j o srub i os
Y q u e e l a m o ry el pl ace rno s me zcl ey nos m ezcley
n o sm e z c l e
Ha st ad i l u i rt o d a sl ase sti rp e sde n o b l es,de patr ones
y d e d u e ñ o sd e l mun d o
NO OU I E R OS E RLA MA D R ED E D IO S ,D E ESEDIOS
BLANCOCIVILIZADO Y CONOUISTADOR
, MADRE,NI
O U E D I O SS EO U E D EH U É R F A N OsIN
V I RG EN
Oue se quedenvacíoslos altares
Y lo sp u l p i t o s
Yo dejo estealtarmío
L o a b a n d o n op o r d e ci si ó nl i b re
Me voy,lo dejo vacío
Q.uierovivir
'
S a n a r m ed e t o d o raci smo
D e t od a c o n d e n a
D e t o d a d o m i n a ci ó n
yo mi sma
O u ier os a n a r m e
y s e r un am u j e rs imP l e
se rco m o l a m ú s i caqu e só l osi rvepa raa l egr arlosco-
razones
h e d e s c u b i e r tqoue pa rase rfel i z
a tus p ri vi l e g i os
s ó loh a yq u e r e n u n ci ar
a tus virtudesy perfecciones
p r o c l a m ol a in u ti l i da d e l osp ri vi l e gios
la tristezade los altares
la m u e r t ed e l ca p i tal i smo

Despellejamiento
La madre
Muchatinta se ha gastadodentro y fuera del femi_
n i s m op a r a e xp l i ca yr d i l u ci da rl a d ram áticar elación
entremadree hija,relaciones conflictivas atravesadas
p o r l a c o n t r ad i cci óanmor-o d i oy p o r el hechode que
la m a d r eh a y aco n sti tui dopa ra l a hi ja una suer tede
m o d e l o ,d e de sti no de , cargah e reditar ia con la que
t o d a st e n í a m o sq u e l i d i arde u n a u or r am aner a.
H o y , n 9j m p o rtaa l a muj erq u e te di rijas,no im por ta
q u e h a b l e sc on tu he rma n aco , n tu s c om pañer asde
t ra b a j o c, o n t u s a l umna s,
con tus ve cinaso con la fr u_
t e r ad e l a e s qu i nan; o i mpo rtasi h a b l asconjóveneso
viejas,con mujeresque se consideranexitosaso de_
rro t a d a sc,o nmuj eresde l mu n d ou rbanoo del m undo
rqral;a la preguntade si estaríandispuestasa repetir
la v i d ad e s u sma d res,n o ha ymuj erq ue digasí,el no
e s r o t u n d oy g e n e ral .
L am a d r e s, u sval ores, su smod o s,no s on m ásun des_
t ino p a r al a s hi j a sni un a h e ren ci afa taltam poco,hay
e n t r em a d r ee hi j au n aru p tu ramuyde nsa,car gadadá
s e n t i m i e n t oysde i ntu i ci o n e s.
N o ha yhijaque no uea
Ios erroresde su madre,no hay hija que no vea sus
frustraciones, no hay hijaque no la mire críticamente
p o r m u c h oq ue l a a me,p o r mu ch oq ue la odie. Esta
ru p t u r ac o n l a ma d recomo mod e l o es un síntom a,
e n r e a l i d a dd, e un ase ri el a rgad e rup tur asexistencia-
le s .L a m a d r en o i nd i cah o y u n d e sti no,no indicaun
mo d el od e v i d a ,ni tampo cosu he ren ci aes tr ágica.
N o im p o r t ac u á n tash o rasha ya mospa sa docon ella
a p re n d i e n d oa c o ci n a r,o cu á n ta sh o rasl a hayam os
vist ot r a b a j a rn, o i m p o rtasi n o s l l e va b ade la m anoa
o s i h a c ial a sta rea scon no so tras,
la e s c u e l a no im por -
t a s i n osa b a n d o nóo si n o sco b i j ó , no i mpor tacuánto
sentimosdentrosu llantoo cuantasvecesnemoscar-
g a d o s u sh i j o se hi j a spe q u e ñ a sp a raq u e ellapueda
d e sc a n s aN r .o h a y u n a sol arazó nvá l i d apar a r epetir
su se rr o r e sn, i p a r aseg u i rsu sp a so s,ni p a r aim itarsus
a cc io n e sn,i s i q u i e rapa raa d o p ta rsusva l or es. Lasm u-
jeresrenegamosde los valoresde nuestrasmadresy,
aunouemuchasveceseso nos convierteen huérfa-
n a s,m u c h a sv e c ese so no s sup o n ea g u a ntarconde-
nasy críticasy, sobretodosoledad;en la balanzade
lo s d e s e o sp e s amá s l a l i b e rtadC . o n esto no quier o
decir que la conflictividad internasubjetivaconscien-
te e inconsciente con la madre no perviva,ahí está,
latente. Pero por muy fuertey contradictoria que sea
estaconflictividad, la nociónuniversalde lasmujeres
de no querer,ni estardispuestasa repetirla vida de
su s mao r e se s u na con sci en ci'de a rup tur acon ella
co m o m o d e l om u yfu e rte.
La maternidad
L a lu c h ap o r l a d esp e n a l i za ci ón d e l ab or to,por la
a t e n c i ó nd e l a b o r toen l a sal udpú b l i cay,p olíticam en-
te, por el derechoa decidirsobrenuestroscuerposha
sid o u n a d e l a sl u cha smásre p e ti ti vays másfr ustr an-
t e s p a r al o sf e m i n i smos a esca l amun d i alInclusive
. go-
biernosprogresistas han preferido,antes,aprobarlos
ma t rir n o n i oesn t r ep e rson a sd e l mi smosexoque dar
p a so a l a d e s p e na l i za ci ón d e l a b o rto.S i n em bar go,
d e m a n e r ap a r a l el a l a d i scusi ón fo rma len tor no del
aborto y de forma absolutamente subterránea, cien-
tos y cientosde mujeresabortancadadíay cientosde
e l l a sm u e r e npo r l a smal ascon d i ci o nes en lasoue se
a b o r t a .E s a sci fra sq u e ti e n e nu n co ntenidodr am áti-
co p o r e l r i e sg ode vi daqu e i mpl i ca,tienenpar alela-
mente otro contenidopolíticoexistencial. Esascifras
an u n c i a ny d emu e stran qu e l a ma te r nidad,de ser un
m a n d a t of u n d a men tael i ne l ud i bl epar a las m ujer es,
se e s t ác o n v i rti en d po o co a po co en un dilem a.Está
ad q u i r i e n d og o ta a go ta d e san g rey m uy subter r á-
ne a m e n t ee l r an g ode preg u n tamu ; jer esde lasm ás
diversap s e r t en e n ci ascu l tural esse tom an el espacio
frentea un embarazoparapreguntarse si quierenser
m a d r e so n o ; o p a ra ne g a rsee l ser m adr esen ese
m o m e n t od e su svi da s.L a ma te rni dadcom o destino
y como imagende realización se resquebraja frente
a los propios planesde vida. La frase "no necesito
sermadrepara ser feliz'se hacecampoen tascons-
cienciasde lasmujeresparadar pasoa otrossueños,
a otros planes.Estoviene pasandoa contracorriente
p o r q u el a c o n d e n asob reel ab o rton o ha bajadode
in t e n s i d ayd l a prop a g a n d ena tornode la m ater nidad
co m of o r m ad e re a l i za ci ón ta mpo coha bajadode in-
t e n s i d a dS. et ratad e un ca mi n osi n u osoque lasm uje-
resl o e s t á nr e co rri en dao pe sa rd e l a pr esióncultur al,
familiar,socialy estatalpara ser madres.Lasmujeres
sa b e m o sy s egu i mo sob te n i en d oun r econocim iento
socialy un estatusde ciudadanía por sernnadres, pero
e s o n o n o s b asta .S a b e mosqu e a l os niñosy niñas
lo sc a r g a r e m osol s asy qu e el costode la m ater nidad
e s l a r e n u n c iaa n u e strospl an e spe rs onales y eso sin
d ec i r l ov e r b a l me n tesi, nsi qu i eraatrever nosa pr onun-
ci a r l op ú b l i c amen te no s l o pl an te a m ospar aadentr o
co m o p r e g u nta .
La ama de casa
Otra de lasrupturasque atraviesan el universode las
m u je r e st i e n e q u e ve r co n l a l uch ap o r l a sobr eviven-
ciamuyv i n c u l a d a l a e co n o míane o l i b e r al y a la pr e-
carizaCión del trabajo.Lasmujeresse han apropiado
d e la c a l l ep a r ac onve rti rlen a un me d i od e subsisten-
c ia ,t ran s f o r m a n dl oas ci ud a d e sen g ran d espatiosco-
m u n e sd o n d e s e co me,se ha cel a si esta,donde los
n iñ o sy l a sn i ñ a sha ce nl astarea sde l col egioy donde
s e p as al a m a y o rpa rtede l ti e mpo .L a i d eadel padr e
proveedorque trae el sustentopa,raun ama oe casa
re c lu i d ae n e l e s paci op ri va d od o mésti coocupadaen
la c rian z ad e l o s ni ño sy n i ña s,es un afoto que per te-
n e c ea l p a s a d oi nmed i atoE . l n e o l i b e ralismcr o eaen
Amé r i c aL a t i n au nae co n o míade su b si stencia desple-
g a d a f u n d a m e nta l me n te p o r l a s muj eres,una lucha
por la sobrevivencia de carácterurbano y callejero
q u e f e m i n i z a l ac i u d a dy qu e ocu p ama sivam ente el
e s p a c i op ú b l i c o.E stefen ó men ol l evaal m enos 20
a ñ o sd e v i g e n c i ay n o ti en d ea de crece r, sinoa expan-
dirse.Lasmujeresmasivamente frasladansusdestre-
zasdomésticas, que antesestaban'al serviciogratuito
d e s u sf a m i l i a sco, mo se rvi ci os ba rato spor los cua-
le se m p i e z a na g ene rarre cu rsos p rop i osy a abar atar
a l as ci ud a d e s.A l mi s m otiem po,
la s o b r e v i v e n c ide
estasmujeresconstituyenun tejido socialimposible
d e s e r a b s o r b i do n , i re g u l ad opo r el Estado.Ellas,
lo q u e d i s p u t a nes l a ca l l ey l a,tran sfo r m ación de la
c iu d a de n u n e s pa ci od o mésti co.E stam os hablando
d e u n f e n ó m e n op rese n tee n tod a s l a s c iudadesde
Amér i c aL a t i n ay q u e ti e n e mu ch ísi maar s istascom o
. e l s o b r e - e n d e ud a mi e nba ton ca ri o de l a smujer for -
es,
m a sd e a u t o - e xp l ota ci ón de el l a sy sushijasm ujer es
f u n d a m e n t a l m e n te P .e rode sd eel pu n to de vistade
lasp u l s i o n ees xi sten ci al es,
e stefen ó m enor om oecon
la r e c l u s i ó nd omésti ca, con l a fi g u ratr adicional de la
a m a d e c a s ay po n e en e vi de n ci al a cr isisdel padr e
p r o v e e d o rM . i en trasl a ma d requ e apenasha ter m i-
n a d o l a p r i m ari ap a sad e a mad e casaa com er ciante,
p a s ad e c o c ina rpa ra l a fami l i aa cocinarpar a20 tr a-
bajadoresde una construcción; la hijapasade crecer
e n l a c a s aa c re ce ren l a cal l ei n co rpor ada al tr abajo
de su madre como ayudanteestratégica.Estegrafi-
t i i n s p i r a d oj usta men tee n e l fe n ó menode la m ujer
c o m e r c i a n tcuyoe un i formed e tra b ajoes el delantal
d e a m a d e c a sa ,q u e o trorausa b apar a las labor es
d o m é s t i c a sr esu
, memu y bi enaq u e l l ode lo que esta-
mos hablando."La callees mi casasinmarido, es mi
trabajo sín patrones."
T a m b i é np o d emosha b l arde un ate n denciaa la r up-
t u r ad e f i n i t i v de
a l a d i vi si ónse xu ade
l l conocim iento y
d e l t r a b a j ol,asmuj eresn o e stá nya di s puestas a r eco-
n o c e rn i n g u nafo rmade trab a j ocomoexclusivam ente
m a s c u l i n aE. stapresi ónqu , e es evi denteen m uchos
e s p a c i o sd e las so ci ed a d e s, es esp ecialm ente clar a
e n l a s u n i v e rsi da d ees i n sti tuto stécnicosdonde no
h a yc a r r e r ap osi bl edo n d el a smu j eresno r epr esenten
a l m e n o se l 5 0 %de l a p o b l aci ónestudiantil, cuando
h a c e1 0 o 2 0 a ñ o se n eso smi smo se spaciosno había
ni bañosparamujeres.Estoacontecemientraslases-
tructurasde docentesson mayoritariamente ocupa-
d a s p o r h o m b res,do n d e l a mi sog i niaestr uctur al no
h a s i d o r e v i s ad ya men o saú nel co n tenidoandr océn-
t ri c od e l o sp l an e sd e e stu d i o.S i ne mbar go,cientosy
cientosde mujeresestándispuestasa enfrentaresas
e s t r u c t u r acso ti d i an a men te si,np rete nderpor elloser
p ro t a g o n i s t adse revo l uci ón al gu n a .Lo hacencom o
p a r t ed e u n j u eg o e xi sten ci al pe rson alde satisfacción
de deseospropios,como parte de una agendaper-
so n a lí s i mdae l u c h ain d i vi d u ayl so l i ta ri aE. stono tiene
como contraparteuna rupturapor parte de los hom-
bre sd e l a d i v i s i ó nsexu adl e l trab a j op o r l o que cada
es t u d ian t me u j e rq ue o cu p ae l p u e stod e u n estudian- '
t e h o m b r eh a t e n i doq u e p a g a re l p reci od e hacer se
cargode laslaboresdomésticasen la casa,pero está
disó u e s t a h a c e r l osi l e n ci osa menyte co mopar tedel
co s t op o r o c u p a ru n l ug a rd o n d e p rob a b lem ente se
si e n t ec o m o i n t r u s ay co mo i nq u i l i i
na nd e seable'

Est a srup t u r a sq u e d e scri b oy q u e son fe n óm enoso


s u n i v e r s al eqs,u eti en e nco mop rotagonistas
m a s ivo o
a mujeresde diferentesorígenesculturales, genera-
cionalesy de clasenosretratanun campofecundode
:
m icro - r e b e l d í e
ans el mun d od e l asmuj eres.
Est a sm i c r o - r e b e l día s n ,a d e más,a co mpañadas
va de
m ú lt ip l e g y e l d e stapesexual,
s e s t o se n l a exp l oraci ón
en la exploraciónde formasde vestir, en la ruptura
u n ila t e r aplo r p a r t ed e l asmuj eresd e l co n tr atosexual
de controlsobre el cuerpode las mujerespor parte
d e lo s h o m b r e s No . se trata d e ú n a revo lución anti-
patriarcal, tampocosiquierade una revueltacolectiva
q u e t e ng a u n h o r izon tecl aro,p e ro sí d e una m ulti-
p lic id add e f e n ó men o sp a ral el osq u e ti enen com o
c o n s e c u e n cci ae n tral a e rosi óny e l resq u ebr ajam ien-
t o d e la a d h e s i ó nde l asmuj eresa l a fa milia,lastr a-
d icio ne sy l o s m a nd a to sp a tri a rcal es. L a i deade que
e l d e s t i n od e l a smuj eresd e p e n d e l d e stinode la
d e
f a m iliai,d e aq u e t ermi n a b asi gn i fi ca n dloa im posibili-
dad de desprenderse de la estructurapara pensarse
e n s í m i s m ac o m o pe rson ae, s u n ai de aq u e estásien-
d o re s q u e b r a j a dLaa. ad h e si ónq u e se l e dem andaa
la smuj e r e sn o s ó l o p a raco n l a fa mi l i asi, nopar acon
" l a c o m u n i d a d "a
, d h e si ónqu e l e p r ohibíapensar se
e n s í m i s m ay como pe rson aco n un destinopr opio,
e s u n ai d e aq ue e stási en d ore sq u e br ajada por la pr o-
pi a p u l s i ó nd e l asmuj eresd e p e n sar se a sí m ism asy
de tomar contactocon sus propiosdeseos.No hay
m o n u m e n t oa l a ab n e g a ci ónni , l u g arde honoren la
re n u n c i a s u p rop i avi da ,ni si ti alco m o m adr epatr ia,
ni c o m o m a dren a tu ral ezani, co mo encar nación viva
de l a p a c h a m ama q u e p u e d afre n a rla er osiónde la
a d h e s i ó nd e l asvi d a sde l a smu i eresa los m andatos
oatriarcales.

150

2. Esta foto podría ser una entre m¡les y cot¡dianas gue desta can ese lugar
emblemático otorgado a las mujeres de ser las portadoras de la patria, la
identidad cultural, etc. Ése es un lugar de falsa dígnidad que está siendo
muy fuertemente utilizado como mecanismo de seducción para frena¡
subliminalmente, /os procesos de ruptura con el orden establecido
Y n o e s q u e l a o f en si vasi mb ó l i caha ya .bajado de in-
t e n s i d a do n o s e ha yare n o va d ocl , a roqu e no' Losdis-
cursosde renunciay sacrificioestánhoy tan vigentes
y tan frescoscomo ñace500años,pero carecende la
iu"rr^ de seducira las mujerespara que renunciena
s u svi d a s E o susvi dasen nom -
. l l l a m adoa l sacri fi cide
, l a fa mi l i ad, e l a com unidad,o
b re d e l a s o c i e d a dde
de Ia culturaes muyfuerte.Se desempolvan nombres
de mujeresque lo hubieranhecho históricamente
c o m o i r . n t A z u rdu y3 a unquepoco
o B a rtol i n aS i saa
o nada se investigarealmentede lo que fueron sus
v ive n c i a s .
El tránsitoque este fenómenomarcaes la recupera-
ción de las mujeresde la decisiónexistencialsobre
s u s p r o p i a sv i d á s.Y au n q u ees recu rre ntela pr esión
de acusad o d e e g o ísm oa las m u-
r e i n di vi d u a l i smo
jeres por ello, no se trata de una respuestaque.res-
p o n d e a u n f e n ó men ode i n d i vi d u a l i smfrouto de la
occidentalización. Se trata de un fenómenode des-
o b e d i e n c i aq u e ti e n e l as ci u d a d e sco m o escenar io'
L a s c i u d a d e ss on el esce n a ri odo n d e ellasquier en
perderseentre la gente,vagaburldear, paseal bailar'
e n a m o r a tro, r n u r rJrnh e l ad oy re p e n sasrusvidaspor
f u e rad e l a c o m un i da dd, e l a fa mi l i ay de la cultur a'Es
e l f e n ó m e n oi n ve rsoq u e de scri b ía S i monede Beau-
v o ir e n e l S e g u n d oS e xocua n d on o s explicabaque
Ia
ae eman.,pa.ióÁde Américadelsur' recientementeel ejército argentino
,oÁnil" y e! gobierno ha
bolíviano usado su nombre paraun bono
no-br¿
de maternidadqi" bu"o""tico en su pago' minimo en.su cant¡.dadl
"l' que,
ademásdeniqranteen su conten¡do'Sinembargo' se sabe claramente
la ttrma del
ellamurió poLrey sinmérito reconocidoy que no fue invitadaa
Ia ciudad
Aaa de Ia ÁáupLnd"n(ji" de Bolivia auique vivia iustamenteen
de Sucre.

trode la gigante luihu d" tu' indígenasco.ntrala corona' Ella


"ubl"vac¡ones Katari,
comandóál rerco d. 17g1 a ta ciudad de La Paz,pareia de Tupac
conocemosmuy poco de su vida La organízaciónde mujeres campeslnas
Ilevasu nombre.
n o s e n a c em uj ersi n o q u e se l l e g aa ser lo,a tr avés
d e l a a d o p c i ó nd e l a vi d a co mo d e stinotr ágicoque
t i e n es e n t i d oe n fun ci ónde l cu mpl i m iento ineludible
d e l o s d e s e osd e l ho mbre.H oy el cam inoque r eco-
rr e nl a sm u j ereses d e sa n d ael r de stinopar aensayar
s u s p a s i o n e sy d e se o sb a j o l a l l u vi a,en los cam inos
y s i n s e g u r i da da l gu n ad e l pu e rtoa donde llegar án.
N o s e t r a t a d e u n ca mi n oco l ecti vo,sino per sonaly
. o qui erode ci rqu e se tratade un sender o
s o l i t a r i oN
sencillocargadode poesía,todo lo contrario.Yo creo
q u e p o d e m o sexp l i ca rnogran s p a rtede la escalada
de violencia m ach i sta con tral a smu j er esa par tirde un
re s e n t i m i e nto mascu l i n freo n tea l he chode no estar
p u d i e n d of r e n a r;n i re te n e ra l a smuj er espor la víade
J ap e r s u a s i ónE. n to n ce spa sa nal ho stigam iento y la
violenciacomo castigo.Peroeseestema de otro libro
pendiente.
E s t ec a m i n o d o n d e l a l i be rtades el únicoeje se ve
muy bien retratadoen el grafitinuestroque dice: "no
puedo ser la mujer de tu vida, porque soy la mujer
de mi vÍda".
C u a n d ol a s mu j eresse d e sp ren d e ndel lugarque el
p a t r i a r c a d loes h a a si gn a d oe, se de spr endim iento
es
d o l o r o s op, e ro a l mi smoti e mpop l acenter yo tienela
c a p a c i d a dd e d e so rde n ato r d o el mundo que la r o-
d e a b a ,p o r q ueca d amu j eres u n asu er tede pilarque
s o s t i e n el a e s tructu ra q u e l a op ri me.A continuación
compartocon ustedesuna metáforasobre ese des-
p r e n d i m i e n to q u e es muy el ocu e n te, por queadem ás
estáconstruidasobreuna obra que reflejamuy clara-
m e n t ec ó m o e l l ug a rasi gn a d oe s sosténde los po-
d e r e sq u e a l l íl a reti en e nE. sun a metáfor apar adejar
c l a r oq u e p a r ael pa tri a rcad oa,u n q u ees un r égim en
de p rivi l e g i om l a ad h e si ónd e l asr nujer es
s a s cu l i n o s,
es v it a l.

153

En el orden establecido todos /os poderes circundan a


la virgeny se sostienen en ella.La virgen ocupa el lugar
cential de los poderes que la rodean: flanqueada por
las columnas imperiales,arribade ella Díos Padre, Dios
hijo y el Espíritu Santo con los ángeles-soldadosa los
costados. Abaio el PaPa Y el reY'
''
[,

154

La virgen sale del lugar que ocupa y empieza a cuestionar


todo lo que la rodea

Cuando ella toma vida y se desprende, se caen y rompen


las columnas, las vendedoras juegan con la corona y ella
desnuda a Dios padre y Dios hijo y en el lugar del Espíritu
Santo coloca al sol y la luna para luego cortarle la cabeza
al rey.
'.'

Todo adquiereun valor y un significado distinto a


parttrde que ella ha cambiado de lugar y por eso
'mismo
es dob/e el motivo para retenerlaencade-
nadaal lugar que le ha sido asignado'Porque ella
puede coÁvertirsede desobediente en portadora
de sentidoy significado.

Exactamente como en el vi'deode La VirgenCerros'


al cual correspondenestasfotogtafías'Estamosha-
bla n do d e u n a d e l a s pi ntu rasi cón i casd el Bar r oco
c o lo ni a al n d i n o :L a V i rge nC erro .La p i ntur aque con
m a yo re l o c u e n c i a d e sé ri b eese l ug a ra si gnadoa las
rrj"r", de virgeny cerroal mismotiempo' Cuando
u i r g "n t " á "t p t" nd e , su de sp ren d i mientor tiene
"ru
la'capacidad de trastrocarlos significados dei:tqdolo
qr" it r o d e a .
Voy a cerrarestareflexiónsobredónde nosencontrá-
mos las mujeresrecuperandopara ustedeseLretrato
de un persónajeuniversalque no h. t'dol:rli.il l:t
'
parala muestraPrincipioPotosi'
m e n t er e i v i ndi cadeon el u n i versode las m ujer es,la
di v o r c i a d aL. o ha g o ad e másp a rasi gnificar que esta
ru p t u r ad e l a ,q u ee sta mosha b l an d oes algo que for -
m a p a r t ed e un a cto rea l i za d op o r mujer esque nos
cr u z a m o e s n e l mercad o en , e l tra b ajoo en el lugar
d e e s t u d i oM. u j eresqu e l o h a ce nsi l enciosam ente sin
alfonnbraroja, ni estrellato,pero cuya rupturamarca
u n h e c h oh i s tó ri coi nvi si b i l i zady oesque m uchasper o
niuchasmujereshemosretomadoen nuestrasmanos
la existencialidad de nuestrasvidas:.'tHemos dejado
de cumplirdestinostrágicosy nos ffios empeiado
a preguntarsobre nuestrosdeseos.Mujerespara las
q u e l o s m a n d a to sde l as ab u e l asson' hoy,dilem as y
t ie n e nu n r a ngode p reg u n taexi stencial.
La figurade estasrupturasmás universales sin duda
la d i v o r c i a d a.

Retrato dedicado a mi
compañ e ra H elen Alv arez
La divorciada
a s u n a mu j erdo s vece sl i b r eque tiene
L a d iv o r c i a d e
co m o a m u l e t oc, omo ute n si l i ode vi d ay com o instr u-
me n toc o n q u é vi vi rl a vi d a ,un a ti j eracoquetay pe-
q u e ña o g r a n d e Yfi l osa '
Latijeracon la que cortó el lazorosadodel matrimo-
n io la u s ah o y p a racortarel l argode su falday subir le
1 0 c e n t í m e t r ossobrel a ro d i l l a,u sasu ti j er apar aqui-
t a rle1 0c e n t í m e tros a l a ci ntu rad e su cam isay llevar la
bien ajustada.La usaparacortarlos sobresanónimos
. di vorci a d aencuentr aen
o u e r e c i b ee n l a o fi ci n a La
lastijerasy tijeritasel instrumentomásútil con el que
afrontala vida.
Es u na m u j e rq u e sab e ro mpe r,qu e sa be cor tarpor
lo b u e n o ,q u e s ab e co rtarco n l o ma l o'Hacerun alto
y re empezar,Poreso la divorciadaes una mujerdos
ve c e sl i b r e .A u na muj erdi vorci a d a l o p eor que le ha
p a sa d oe n l a v i da es e l matri mon i oy l o mejorque le
ha oasadoen la vida es el divorcio,por eso,corl esa
b a la n z ac o m p a ra ti va se co n vi ertqe n una m ujercon
muchosaber.Ladivorciadano ha roto con un hombre
n o , s u s a b e rv a mu ch omá sa l l á ,l a di vor ciada ha r oto
co n el m a t r i m o n i ocomo i n sti tuci ón con todo su peso
co n to d o s s u sp li eg u e s,co n tod o s suscandados'Ha
roto el mito de r", ,n. señorarespetableque le per-
t e h ec ea u n h o mb re,l a di vorci a d h a a roto el m ito de
la m o n o g a m i a y po r esopo r su ca mah a npasadom u-
chos hoÁbresen diferentescircunstancias másjóve-
n e sq u e e l l a ,m á svi ej osqu e el l a 'H ombr esa los que
le sh a p r o p u e s tore l aci on edes d i gn i da dy de liber tad
q u e s o nh o ye n d ía i mpo si bl es e n treu n hom br ey una
mujer,por.éto hansalidotodos corriendofrentea una
rn rl "t t a n m a d uray ta n seg u rad e sí mi s m a'
La divorciadaha roto con el mito del padre provee-
d o r p o r l o q u e h a co n q u i stadtambi
o énsu autonom ía
económica, viveen unacuerdaflojaperosabevivir.Se
c o m p r ar o p a u sa d ap e ro co n much ogustoy por eso
c u a n d os e c o m p raun ab l usan u e val a disfr utacom osi
s e t r a t a r ad e la co samá sl uj osade l mundo.
L a d i v o r c i a dah a ro to tambi énco n el r om anticism o
b a r a t oy f á c il ,e l l a p refi eree l co mpr om isopr ofundo
y s i n c e r od e l aman teq u e te ha cee l te calientecon
limón cuandoestásresfriada, el amanteque prefiere
q u e d e s c a n ses y te ma sa j eal o s p i es,el que no llam a
c u a n d oe s t á socu p a d ael , a man teq u e se alegr acuan-
d o t ú b r i l l a sen tu trab a j o.
La divorciadapor eso no es una mujerfácil de con-
q u i s t a rp o r q uese h a vue l tomu y exi gentey m uy agu-
d a . S u c o n o ci mi e n tod e l os ho mbreses tan or ofundo
q u e v a s o l apo r l a vi d a p o rqu eu n a m anteigualitar io
re s p e t u o syo di verti d ocomo e l q u e a ellale gustaes
u n t i p o d e h o mbreq u e h o y e n d ía no hay.La inm a-
d u r e zd e l o s ho mbresno l e a margal a vida,le da m ás
b i e nr i s a ,l e d a másb i enp e n ap e ro n o estádispuesta
a t e n e ru n o a l p reci od e co n ve rti rse
e n su m adr e.
La divorciadaha recuperado,despuésel divorcio,el
b l u ej e a ny e l b u so ,se vi stel o ssá b a doscom o su hija
m a y o ry s u spo l erassu e l enco n fu n d ir se entr ela r opa.
L ad i v o r c i a drae cu p e ra e l a i rej uve n i d
l e solter a,el air e
ju v e n idl e s u h i j a .N o e s un a i rej uve n ilfalsoni postizo,
le s a l ed e s d eden trode l al ma ,l e sa l edel centr ode la
b ar r i g ay d e l o s ta l on e s.L a d i vorci ada tiene m uchos
p l a n e sq: u i e r ea p ren d e compu
r ta ci óny tango,quier e
v i a j a yr t e r m i narsu l i ce n ci atu ra,q u i erecom pr arun de-
p a r t a m e n t oqu , i erea p ren d e ra man ejarun car r o.La
divorciadaestá llenade proyectos;divide el tiempo
en m u c h o sp e q u eño sp e d a zo sp a ra,,q uen .e su nueva
vida entretodo lo que soñó, hacer entre en todo lo
qu e d ótru n coy a m edias'
q u e c o ne l m a t r i m o n i o
L a d iv o r c i a djau e g amu ch ocon sHcue rpo,lo vivepor ,
épocas,va de lasdietasmásestrictasa puro manzana
a lo sex c e s o sd e vi n o ,marra q u e tacon s mantequilla y
lo mom o n t a d oc o n p a p afri tas.P u e d een gor darcom o
enflaquecer a segúnlos refugiosexistenciales por los
q u e e s t áp a s a n d osu vi da .P oresono so p or taque na-
die se atrevaa opinarsi estagorda o flacaporque lo
considera l a p e o r y l a mási n a ce p ta b lde e lasinvasio-
n e s p e o r a ú n s i e i e co men ta ri o vi en e de un hom br e
. u p . , d e c l a v a rl eu n a na va j aen l a l e n guasi algún
"despievenido
, se atrevea medirleel peso o la cintura
a t í t u l od e b r o m a .
L a d iv o r c i a d ah a re cu p e rad o tod o s sus planesy con
t o d o se s o ss u e ñ ose i l usi on esu s soj osbrillan,con to-
dos esossueñosse ha convertidoen una mujeropti-
mistay positiva,con todos esossueñosenfrentalos
lu n e sc o n f u e r z ay co n de ci si ó nD . uch a r sees uno de
s u sp l a c e r e m s á sprofu n d o se i rre n u n ci ables'
L a d i v o r c i a d at i en e un a l a rgal i staescritaen una li-
breta que prometéser un libro en la que va anotan-
d o t o d a sy c a d aun a de l asme n ti ra scon lasque nos
e d u c a r o n ' al a sm uj eresa l o s4 añ o sa l os B a los 11 y
lo s'ló . Sa b eq u e l a a margu rade su he rmanaes pr e-
c isa m e n t e t e n e r un mari d oy ser su mu jer ,sabe..que
s u h i j av a d i r e c toa l matri mon i ocomo a un patíbulo
¡n e lui i b l e s, a b eq'-resu de sti noes l a soledady sabe
q u e l o q u e h a yqu e cambi ares profu n do,que habr ía
q u e c a m b i a ri o d o , ha stael no mbrede la her m osa
c a s c a d ad e a g u ade l ca mi n oa Y u n g a s,que en lugar
de El velo de'la noviadeberíallamarseCarcajadade
m u jerd i v o r c i a da.
El Estadoy la despatriarcalización
Estosorocesosmasivosque acabo de describirson
proóesosque se dan,de factoy muchasveces,de ma-
o pr opioEstadoen
n e r aa l e g a l i, leg a ly e n fren ta n d al
susestructuras.
S ed a np o r f ue rad e l E sta d op, o rfue radel apar atojur í-
d i c oc r e a n d ote j i d osoci alno j urídi co,no institucional.
El e j e m p l om á scl a rod e e stose u b i caen la econom ía
inf o r m aql u e o p e rapo r fue rad e l a s redesinstitucio-
n a l e sp, e r oq u e al mi smoti e mpoe s vitalpar alaseco-
n o m í a sf o r m a l esy p a ral a sati sfacci ón de unaser iede
n e c e s i d a d es ou e sól o en l a eco n o m íainfor m alestán
a l a l c a n c ed e cu a l ou i era.A b a ratael costo de vida
y s u p r i m i r l oe s p a racua l qu i erE sta d oim posible.No
s u p r i m e ne l te j i d o s.ci a l q u e l a econom íainfor m al
h a c r e a d o ,p ero sí l o h o sti ga npe rmanentem ente, lo
c h a n t a j e ayn crea nme ca n i smopa s rachupartodo el
e x c e d e n t ee c o n ó mi co q u e ge n e ra, por ejem plo,a
de l movi miento
t r a v é sd e l a b a n ca ri za ci ón económ ico
q u e g e n e r a ntod a se sa smu j eresco m er ciantes.
O t r o e j e m p l omuy el ocu e n teso b re el te.jidosocial-
p a r a - e s t a t al
qu e se ha i d o fo rma n doen tor no a las
m i c r o - r e b e l día d se l asmuj ereses e l c am biode la es-
t r u c t u r af a m i l i a r.Mi en trasel E stad o ,toda su nor m a-
t iv a y t o d o el i ma g i na ri oesta ta gi l ra en tor no a una
f a m i l i an u c l ea qu r e ti en e al pa d reco m o pr oveedory
cabeza,la estructurafamiliarde facto gira en torno
a la madre,es una estructuradonde hay otrasredes
d e s o l i d a r i dad másco mpl ej as y es,e n m uchoscasos,
una estructuraexpulsoradel padre o que ha puesto
e n c u e s t i ó nl a au to ri d a doa te rna .E s una estr uctur a
qu e e s p r o d uctod e l a ru p tu raqu e ti enenlasm ujer es
con el contratosexualestatalque nos niega placer,
li b e rt a dy p o d e r d e de ci si ó nso b re n q e str asvidasy
nuestroshijose hijas.Ésa es una estructuranegada
po r e l E s t a d oy c u y al eg i ti mi d a de ssi emprepuestaen
cue s t ió nc, u a n d on o ho sti ga d ad e an te mano, seapor
, po r e l a p a ratoj urídicoo por
el a p a r a t oe d u c a t i v osea
amb o sal m i s m ot i emP o.
E l p a p e lq u e c u m p l enl osE sta d o ys g o b i ernoses,en-
tre oiros,el de intentarcontener,domesticary dis-
cip lin a ra l a s m u j e re s.N o es q u e l os E stadosacom -
p a ñ a nl o sp r o c e s osd e e man ci pa ci ón de l asm ujer es'
me n o sa ú n q u e l o s p romue ve na pa rti rd e las legis-
lacionesque otorgan derechos.Toda ésa es propa-
g a n d al i b e r afl a l s a.Lo q u e l os E sta d o sh a npr oducido
á s mu c h í s i m a r e t óri cade i g u a l da dq u e se contr asta
e n lo s h e c h o sc o n o tro ti po d e re l aci on am iento del
Estadoparacon lasmujeres.La retóricaproducidano
es inocuaporque persuadey confundesobreel ver-
d a d e r op a p e lq u e h o y e n e l si gl oX X I e stánjugando
los Est a d o se n r e l aci óna l a smuj eres'
Estaretóricaen muchoscasosestádirigidaa pretender
contenerdesdela institucionalidad un procesoque es
m a-
omo es e l de l a d e so b e diencia
a n t i-in s t i t u c i o nc al
sivade lasmujeresa losmandatospatriarcales. El con-
flicto,hoy,pareceestaraúninstaladodentrolos muros
de la familia,pareceser un conflictoprivado,disperso'
no masivo,no político,no social'Poreso,por ejemplo'
se habautizadolaviolenciamachista contralasmujeres
E'stan o mi nación
co m o v i o l e n c i a"i ntrafa mi l i a r" ubica
el conflictodentrode la familiay fuerade la sociedad.
D e n t r od e l a f a m il i ay como a l go qu e n o inter pelaal
Estadoy que no tieneque ver con el Estado'
e n tree l E stad oy l asmujer escom o
C a lif i c al ra r e l a c i ón
me ram e n t ed i s c r i mi na to rino las
a , só l o e s si m plificar
cosas,sinoque es minimizarel conflictoentreel Esta-
do y lasmujeres.
La relaciónentre el Estadoy las mujerescomo -no
sujeto político-,como mudas,como conglomerado,
como -no interlocutoras-sino como una esoeciede
reservorioa libredisposición,ameritaen sí mismaun
libro. No bastatampocodecir que estamosfrentea
Estadospatriarcales porque el carácterpatriarcalde
los Estadosno es un adjetivo,sinoun hechoestructu-
ral y quedarnoscon estafrasegastadapoco ayudaa
develarla relaciónentreel Estadoy lasmujeres.
Si tuviéramosque calificarla relaciónentre el Esta-
do y las mujeres,yo la retrataríacomo una relación
simultáneamente:utiIitaria,chantajista,persecutoria,
e s q u i z o i dye ne u róti ca.
Desde mi punto de vistadonde con mayorclaridad
podemos analizarlas relacionesentre el Estadoy el
universode lasmujereses en cuantoal controlsobre
la soberaníadel cuerpo,la reproduccióny el trabajo
de las mujeres.Por ello, los sujetosque por excelen-
cia reflejanlasrelaciones entreel Estadoy lasmujeres
son:lasputas,lasmadresy lasamasde casaconverti-
da se n c o m e rci a n teysen e xi l i ad adse l neoliber alism o.
La relacióncon la prostitucióny la maternidad,son
dos camposque los Estadoshistóricamente han re-
g u l a d oy t e m ati zad oU. novi ncu l ad o
a la r epr oducción
y el otro vinculadoal controlsobre el cuerpo de las
mujeres.
l{ o v o ya e n t r aren d e ta l l e sau n q u ee n el libr o"Ningu-
n a m u j e rn a cep a rapu ta " , l e de d i coun capítuloa la
relaciónentreEstadoy prostitución. Allí planteoque
el Estadopatriarcales un Estadoproxenetaque mien-
prosti-
tras criminalizay hostigaa la puta, protege al
"la
tufente. El Estaáoproxenetacosificael cuerpode
puta" en funciónde las "necesidades"del prostitu-
iente, convirtiendo el cuerpode la puta en meravagi-
na al serviciodel prostituyente, convirtiendo el cuerpo
de la "p u t a " e n c o n ta mi n a n te y pe l i g rosoo enfer m o'
Estarelaciónentreel Estadoproxenetay el cuerpode
l a " la p u t a " s e p u edeexte n d e dr e al l ía l cuer pode las
Ár;"r", cosificadoy funcionalizado a lasnecesidades
del Estadopatriarcá|. Lo que juega en estoa favordel
Estadoes el hechode que se ha logradovery mostrar
la
a la puta como un no sujetoque estápor fuerade
s o c ied a ds; e h a l ograd oai sl aso r ci al me n te a "la puta"
o ci alq u e a q u elloque con
e in s t a l aer n e l i m ag i na ri so
e llap a s as e c o l o c ap o r fu e rad e l a srel aciones socia-
y
le s.N o s o t r a se, n ca mbi o,pl an te a mosq ue la puta
la relacióndel Estadocon la puta es el modelo de ló3
la relaciónentre el Estadoy las mujeres'La puta se ,itirr

convierteentoncesen un sujeto eje de la condición


d e la sm u j e r e se n un a d e te rmi na d so a ci edad'Lo que
el Estadohu." con lasmujeresen situaciónde prosti-
tuciónes lo que el Estadohacecon el conjuntode las
mujeresde muchasotrasmaneras'
"pu-
Poresotodastenemosuna suertede estatusde
tas" en la sociedadpatriarcaly la forma universalde
sociedad.es
J e s c a l i f i c a c i ód ne un amuj ere n cu a l qu i er
lla m a r l a"p u t a ", e s u n ad j eti vovál i d op ar acualquier
mujer.
V a y a m oe s j e m p l i fi can dyod e sg l osa n dloasr elaciones
del Estadocon lasmujeres'
toda mujer que entra en
con el
u n ra n g o ,a u n q uese amíni mode co n fl i ctividad
padreá" ,r, l"rijos y de sus hijas,sabe que el Estaclcr
p r o t e g e r áa l pa d rey p o n d ráa l a mad r ebajovigilancia
so c i a l ,p o l i c ia cay p si col óg i ca.
C u a l quierpadr e está
p r o t e g i d op or el E stad ode a n te manoy puedequitar
lo s h i j o so h ij a sa u n a mad re,pe ro no cualquierm a-
dr e p u e d eq u i tarl esushi j o so h i j a sal padr e.El padr e
t i e n ee n l o s hi j ose hi j a su n do b l e po derde contr oly
pr e s i ó ns o b r el a mad re,e s u n po d e r que el Estado
le ha otorgadoal padrede maneradirectay específi-
ca . L a m a d r eti en e qu e de mostrarque es buena:ya
sea porqueno trabajay se dedicaa la crianza; o por-
q u e t r a b a j ay ti e n e co n q u é man te ner los; o por que
n o t i e n e n i n gú nvín cu l osexu a o l a fe ctivocon ningún
h o m b r eq u e no seasu mari d o o ; po rquetieneun vín-
cu l oa f e c t i v oc on sushi j o se hi j a s.N i ngúnpadr etiene
qu e d e m o s t r arl a ca l i d a dde su pa te r nidadpor queno
ex i s t ee l o a d rema ro.
L o sc a s o sm ásdramáti cos d e estaten siónentr ela m a-
dr e y e l p a d r ep o r el d e rech oa l aten enciade loshijos
e h i j a s s o n preci samen te con l a s m ujer esen situa-
c i ó nd e p r o s ti tu ci óndo n d el a d o b l e mor aldel Estado
q u e d a c o m pl eta men teexp u e sta C . ualquierEstado
d e s c a l i f i claa ma te rni da dde u n a mujeren situación
d e p r o s t i t u c i óncu
; a l qu i erE sta d oh o stigar á a una m a-
d r e e n s i t u a ci ónd e p rosti tuci ón sobr esu condición
d e m a d r e ;s i n e mba rgoy, al mi smotiem po,ninguna
bu r o c r a c i aen , ni ng ú nca so ,n i veri fica,ni exam inala
d l d e l pa d re de cr iara los hijose
in t e n c i o n a li d area
hi j a s Ba
. s t as u vol un ta dd e cha n ta j ear a la m adr epar a
que goce de la protecciónestatal.Desdeya, es un
f en ó m e n os oci a lel he ch ofre cu e n tede que los pa-
d r e sq u e l o g r ana rre b a talro s hi j o se hijasa la m adr e,
d e l e g a nl a c r i a n za
a l asa b u e l as, a l a stíaspater nas oa
la sm a d r a s t ras. N o d i spu ta ne l l u g a rde la m adr epar a
o c u p a r l oc o m o p a d res.
I lgs Estados,en
, men ta no fren a nl a m ater ni-
r.rn ut " f* i ¿ n u t i l i t ari a fo
d a d s e g ú ns u c o n v e n i en ciTa.od o sl o sE stados exaltan
la f u n c i ó nm a t e r n a,l a ma te rni da dy a l as m adr es'al
p u n t o q u e s e s i m bol i zaa l a p a tri acomo m adr e'La
e x a lt a c i ó nd e l a ma te rni da dg i ra si e mpr een tor no
únicamenteal embara,zo y al bebé como si la mater-
nidad estuvieracircunscrita al parto' En ese contexto
la re la c i ó ne n t r ee l E sta d oy l a mad rees una r elación
neuróticaque afirmala parteque le convieney omite
t o d o lo q u e n o l e si rvey l o q u e e l E sta d ono estádis-
p u e s t oa a s u m i cr omoresp o n sa b i l i daedstatal: que es
ia c ria n z aA. l m i s m oti empo ,e l E sta d ore conocea las
m u je r e sú n i c a m e n tee n cua n tose a n madr es;si una
rrl" , n o e s m a d r e,suva l orso ci all e se rámezquinado'

muteres:
La esquizofrenia estatalen su relacióncon las muje-
resestápresenteen unaseriede fenómenossociales'
p e ro d o n d e c o n m a yo rcl ari d a dse ve e s en la violen-
tia contralas mujerás.TodoslosEstadosse declaran
e n e m i g o sd e l a v io l en ci acon tral as mu j er es,pr otec-
t o re sd e "l a m u j e r" . Lamayo ríad e l asve cesesasde-
c la ra c i o n enso s e s o sti en e n con med i da srealesy son
m e ra m e n t ee n u nci a ti vas. P e rol o qu e e n los hechos
lo sEs t a d o e s s t á nlo g ran d og a ran ti zar e s l a im punidad
de la violenciacontia lasmujeresy el castigoeficien-
y
t e e inm e d i a t od e cua l qu i ermuj erqu e se defienda
m a t ea l v i o l a d o rA. l l í n o se saca rán l o sargum entos de
le g í t i m ad e f e n s a,o d e vi o l en ci ad e g é n er o,sino que
se trataráesoscasoscomo asesinato y punto'

L a re l a c i ó nd e l E sta d oen el casod e l a vi olenciacon-


t ra las m u j e r e sno sól o ga ran ti zal a i mpunidaddel
a g r e s o ar t r a vé sd e u n a p a ratop o l i ci acocóm plicedel
v i o l e n t oy d e un a p a ratoj urídi cob u rocr ático y cor r up-
t o , s i n oq u e ,so b reto d o , l a e straté g iestatal
a es logr ar
c i r c u n s c r i beli r con fl i ctod e n trod e l os m ur osdel ám -
bito p r i v a d oy n o como un p rob l emasocialde pr im er
o r d e n .L o g r a,a l mi smoti e mpo ,re l ativizar el contexto
d e r e l a c i o n es d e p o d e r d e l ho mbresobr ela m ujery
lo g r a ,p o r ú l ti mo ,i n vi si b i l i zar
co mpl etam ente el he-
c h o d e q u e e stavi o l en ci a n u n ci ael desacatode las
mujeresdel contratosexualvigentey, como contra-
partida,el resentimiento machistacontraesarevuelta
e x i s t e n c i aqlu e está nso ste n i en dloasmujer es. Lo que
e s t áe n j u e g o n o e s el g o l ped e P e d rocontr aM ar ía,lo
q u e e s t áe nj u e g o e s l avi g e n ci ad e un contr atosexual
d e s u b o r d i n aci ón d e l as mu j eresa l os hom br esy es
eso lo que los Estadosestánprotegiendo.
L a sm u j e r e sn o exi sti mos: p o r ú l ti mo,estála r elación
d e o m i s i ó ng l el asmuj eresd e l p a n o ram apolítico.Los
E s t a d o st r a t ansu s te mas ce n tral esbajo una lógica
m a s c u l i n am , a scu l i n i sta
y mach i stadonde sólo los
h o m b r e se x i s i eny l asmuj eresso n cmitidasdel m apa
p o l í t i c oy s o ci al Mascu
. lino
p o rqu ee stápr otagoniza-
d o p o r h o m b r e s;mascu l i n i sta p o rqu eestáconstituido
p o r l a i n t e r l ocuci ón e xcl usi va e n tre hom br es;y m a-
chistaporqueestádirigidoa garantizar los interesesy
p r i v i l e g i om
s ascu l i n oesn cu a l qu i er sociedad.
Aqu e l l a sm u jeresq u e fo rma np a rte de los apar atos
e s t a t a l e s e c ompo rtanb a j o el mi smoesquem ade
v a l o r e sy e n ni ng ú nca soh a l l a nrel aciónentr esu con-
d i c i ó nd e s e r muj eresy e l p u e stoque ocupan;ellas
m i s m a sa c t ú a nba j o l a e sq u i zofren ia
estatal.El Esta-
d o c o m p u e stop o r h o mbresy po r mujer es, que no se
p i e n s a nd e s desu co n d i ci ó nd e mu j er es,inter locuta
y
y
n e g o ci ac o n u n as oci e d a dcompu e stapo r hom br es
otlt" a todo el vastoy complejouniversode lasmu-
El Estado
jere sd e t o d o a q u el l oqu e e strasce n d e n tal'
ii"n" como interlocutores exclusivosde la sociedada
losh o m b r e s .
?: E s p o r d e m ásir ónico,
iino caricaturesco el hechode que el recientemente
re f u n d a d oE s t a d ob o l i vi an oti en eun au n i dadde des-
patriarcalización que depende del Viceministerio de
bescolonizacilny que ambasestructuras están inser-
iu . el Ministerio de C ul turas. E stambi én ir ónicoel
" "
É".no de que [a compañeraque-es directo¡ade esa
,"U.¿ es una mujerindígenakallawaya' T?do,estoes
un redondeo'dela correcciónpolíticaque ha logrado
e l q o bi e r n od e E vo Mo ral esen l a si mul ación' La u11-
á u á J " d e s p a t r i a rcal i za cino ónti e n e ni unasolap- olí-
ti.u ¿"-tonjo y difícitmente,alcanza a defi'niraquelloa
lo or" se dedlca'Dé maneraerrática,hacedos años'
promocionaronmatrimoniosindígenasmasivos. co-
ru n iu ¿ o t p o r e l prop i oE voMoral esrea lizados bajo
la imit a c i ó nd e l m atri mon i o per
j ud e o cri sti a no, o con
rostroy aparariencia mas bien fólclórica'Es a todas
ir. " t , [ a r u c r a l q ui eraqu e h a g ael má ssuper ficial de
a n presu p u e sto,
lo s a n á l i s i su, n a i n sta n ci si sin poder
y sin c o n t e n i d on, i fu n ci on e s' S etrató de una m ovida
paraaminorarla fuerzaideológicade MujeresCrean-
bo .o,.no movimientofeministaen nuestracapaci-
dad analítica ' a un i da dfu n ci onacom o un
y c r íti ca L
d e p a r t a m e n td o e p rop a g a n d aqu e ti e n ecom o única
f u n ci ó ng e n e r a rl a 'ap a ri á n cidea qu e , cuandode las
mujeresindígenas se trata,la cosaes diferentey ellos
so n la ú n i c aP a l abraa u to ri za d a '
r..J

S et ra t ad e c r e a run ta j o de se p a raci ón entr e"lasm tl .l {


:Ai

je re si n d í g e n a sy" " l asmuj eresu rba n a s"' it.


'.'
¡¡
:.
',É
.{t
Y o a c u d ía l os matri mon i osi nd íg e nasm asivospar a
h ac e ru n a c r óni carad i aly fui a rra str ada, pisoteaday
e x p u l s a d ap o r al me n o s'10p o l i cía sa los 20 m inutos
d e e n t r a rL. o q u e me pa sóe n aq u e l l aocasiónes una
m u e s t r ad e l po d e r q u e ti en e mi p a l abr adisidentey
la c a p a c i d a dde i n te rpe l aci ónq u e ti ene hoy M ujer es
C r e a n d oe n l a so ci ed a dbo l i vi an a .

E l Es t a d oP l u r i n a ci onbaol l i vi an oti en etodaslastar as


en su relacióncon las mujeresque el, otrora,Estado
rep u b l i c a n ol i,be raly col on i al .
H a a m p l i a d ola prese n ci ad e mu j eres,per o bajo el
mi s m or e d u c ci on i smo p a tri a rcal
d e siem pr e,cuales
el de reducirla representación políticade lasmujeres
a u n c r i t e r i ob i ol óg i coy n o i d e o l óg i c o,im plantando
co m on o c i ó ngen e rale l h e ch ode qu e cualquier m ujer
ó. Fui agarradapor Ia espaldaen medio del Coliseoy sacada a rastrasy
jaloneos por más de 10policías a lo largo de toda Ia infraestruaura.lnícié
un proceso contra la Ministra de Culturas, Elizabeth Salguero, que fue
quien dio la orden de mi expulsión. Sinembargo, mi denunciano prospe-
ró, el presidente se limitó a declararque él no dio Ia orden. Jamásse citó
a la ministra,ni siquiera a declarar,y la policía presentó un informe donde
se quejaba de haber sido agredida por mi persona.
qu e o c u p au n c a r gopú b l i co ,sea d e re p resentación
co mod e d e s i g n a c i ónl o, ha cecomorep resentante de
l asm u jer e sp o r e l s ól oh e ch ode ten e run úter oy sen-
tirse mujeres.Estoimplicael despojode las mujeres
de l e je r c i c i om i s m od e l a po l íti cacuyo n ú cleoes el
de s p iie g u ey l a d i s cusi óni de o l óg i ca.E stas im plifica-
ció nd e l a r e p r e s e nta ci ón po l íti cade l a smuj er estiene
un a p a r a t op r o p a g an d ísti co el diner o
qu e de sp i l fa rra
pú b lic o t, a n a b u s i va men te qu, e p o d ríamos decir que
ha c u n d i d os i nt e n e rqu e cumpl i rn i un asol atar eade
di sc u t i rd, i r i m i ro a n a l i zalro q u e es l a re p resentación
oolí t ic a .

No se tratade despatriarcalizar al Estado:losfeminis-


m o s d e l a i g u a l d a dh a n acu d i doa b u sca rpr otección
del Estado,paraque sea el Estadoel que ejerzapro-
te cc ió ns o b r el a m uj erqu e estu vi era si en d oagr edida
p o r e l h o m b r ee n s u sde rech o s. E savi si ónh a car ecido
d e l a n á l i s idse l o q ue e l E sta d oes y re p resenta.El Es-
ta d o n o e s u n t u t o r i mpa rci a ln, o e s l a expr esióndel
b ie n c o m ú n .E l Es ta d oco , mo b i en de fi ney descr ibe
Lenine , s s i e m pre l a exp resi ónde relaciones de po-
der;es la expresiónde hegemonías históricas y,en ese
contexto,el Estadoes estructuralmente patriarcal.Si
e l E s t a d oe s u n i nstrumen to d e l pa tri ar cado,
si unade
lasformasde estructuración del poder patriarcal es el
Estado,plantearsela despatriarcalización del Estado
n o p a s ad e s er un a b su rdoa l se rvi ciodel pr opiopa-
t ri a r c a d oy d e l prop i oE stad o .
Ta m p o c o l a un i da dd e d e sp a tri a rc alización, cr eada
p o r e l Es t a d ob o l i vi an omerece
, sertom adaen ser io,
n o s ó l op o r q uese tra tad e u n aun i da dper ifér ica, sino
p o r q u ee s o e s n u e va men te y per -
p e rde rl a iniciativa
mitir q u e l a d i scusi ón en to rno a l a smujer escom osu-
jeto políticoesté encajonadaen la especificidad y la
periferie.LosEstadosmodernoshandemostradoam-
p l i a m e n t eq u e pu e d e ncre a rtod o ti po de unidades
burocráticas para la atenciónde esos "otros" cuyos
interesesno representay quedarse,en realidad,in-
tactosen su estructura. Laversatilidadretóricade los
Estadoses partede una estructuraperversa.
n n to rnoal E sta d ono p a sapor quedar se
L ad i s c u s i ó e
e n e l d e b a t eso b re sus me zq u i na p s olíticasde car a
a lasmujereso en torno de susreformaslegales.Ése
es un errol es caeren su trampa.No es una reforma
le g a la l o q u e apu n ta mos, n i a l a co n q uistar etór icade
un derechoescrito en una ley.
N o s e t r a t a de e n trare n el j ue g o de concesión- de-
m a n d ae n e l qu e e stá ni nmersos tod o s los m ovim ien-
t o s s o c i a l e se n su rel ai l o n a mi e n to con el Estado.En
el caso de las mujeres,este juego con el Estadoes
m á ss u i c i d at oda víap o rqu ecua l qu i ercosaque el Es-
t a d o o t o r g u ea l as mu j eresse rási em pr edentr odel
e s q u e m ad e rel aci on e s: u ti l i tari a s, per -
chantajistas,
s e c u t o rl as,neur ótl caso e squizoid e s.De e s e ju e g o
s a l d rás iem pr efor talecidoe l E sta d oy e l p a t ria rc a d o '

Se rá nc oncesionessuje tasa n e g a r todo conf lic t oe n -


t r e e l E stadoy l as mu jere s,cuando d e h e cho , h a y u n
c o n f l i c toque r equie rese r n o mbra d o y dib u ja d o ' S e -
r á n c o ncesi onesdir igid a sa circu n scrib ire l c o n f lic t oa
u n á mbi to m er am entep rivado,cuando d e h e c h o h a y
u n c o n fl i ctopúblico q u e rebasalos muro s d e l mu n d o
p ri v a d o, y por úl timo será n conce sio n e sd irig id a s a l
h e c h o d e que las mu jere s a cate mos e l cont ra t o s e -
xu a l p a tr iar calque de h e cho h e mos logra d o p o n e r e n
cu e s t i óny r esquebraja e r n su legitimid a d .

Manifiesto de Ia despatriarcalización
:l
] vl
i

;, t, f;. rt * d'**;;;t.r",;., d" ru;" p* t"/" ;;;


^
" " "producida e\2003 por Maria Galindo junto a Mujeres
". " me lo dijo",
"Ma-ino
Creando y emitida en televisión ab¡erta y en decenas de museos'
¿O u ée s l a d esp a tri a rcal i za ci ón ?
Vuelvoa la preguntaque abreestelibro,pero no para
c e r r a r l al:a d espa tri a rcal i za cieón s l a ingeniosacapa-
c i d a d d e i n v enta run nu e vosu sta n tivo que no figu-
ra e n n i n g ú nd i cci o n a ri on,i en l a tín ,ni en gr iego,ni
e n i n g l é sn , i en esp a ñ o ln, i e n q u e ch ua,ni en aym ar a
tampoco.Unapalabramatrizque serviráparaderivar
de ella:verbos,adjetivosy gerundioscon qué des-
haceLdestruir;desarmar,desmontar;desestructuraL
d e m o l e rd, e r ri ba ry d e sa rti cu l arto d a sy cadauna de
la sc a p a sd e l aso p resi on eqsu e n o ssujetan.
L a l ó g i c ad e l u ch an o e s l a vi ctori afinalista,
sino el
sabotajepermanentey tenaz.Por eso, al plantearla
despatriarcalización nosplanteamosun sujeto,un ho-
ri z o n t eu, n a prácti cay much a sl uch a sal m ism otiem -
p o . E s u n a m atri zq u e da p a rae ch a rr aízy dar fr utos
a la vez.
E s u n a p a l a braq u e ta mbi énno s si rv epar adesignar
u n e s t a d od e á n i mo :l a i mpa ci en ci a. No nos hem os
resignado,conformadoo adaptádo.No estamosdis-
p u e s t a sa a c ep ta rl a i de a de q u e l a liber aciónes un
p r o c e s ot a n l a rgoy ta n l en toq u e j am ástocar ánues-
tra vida cotidiana.La utopíatiene para nosotrasun
carácterurgente,porquequeremosgozatde nuestras
vidas,por eso la despatriarcalización no es un estado
definitivo,sino una acciónpermanentede desestruc-
t u r a c i ó nL. ad efi n i ci ó n
d e l a d e sp a tri ar calización
no es
e l d i b u j od e u n aso ci ed a di de a ll ej an ae inalcanzable,
por eso repito que la despatriarcalización no es un
proyectopolíticofinalista.
, vo que ser nue-
L a p a l a b r at u vo q u e se ru n i nve n totu
vita y fabricadaen nuestrasentrañasporque es un
e l q u e d e signa'No es-
n u e v ol u g a rd e l u ch afemi n i sta
tamosdispuestas a repetirdebates,a repetircaminos,
a repetirideasviejascomo si fuerannuevas'
Esu n an u e v ap a l ab rapa rade scri b iyr ub i c aruñd r lu€"
en cualquier
v a m a t r i zd e l a l uch ad e l as fe mi n i stas
p a rt ed e l m u n d o .
Un a l u c h aq u e p u e d ade si gn a e r se l ug arde las r nu-
je re sq u e n o q u eremos,d e n i ng u n amaner a,for m ar
p a rt ed e r e f o r m aco , n ce si ón o i ncl usi ónen gobier no,
Estado,partidou organismoestatal nacional ni inter-
n a c io n a lN . o i m po rtasi a l a ca b e zad e un gobier no
s e e n c u e n t r au n gu e rri l l ero, u n a muj er,un m ilitarun,
in d í ge n au, n a s t ro n a u ta o u n e mpresa rio. No es des-
de el gobernarque se transformanlas estructuras
de poJer e injustica.Por eso la despatriarcalización
e s u n a n u e v ap a l ab raq u e no s h e mosi nventadopar a
d e s i g n anr u e s t r al uch ade sd ee l " afu e ra"que es don-
d e n os h e m o sc o l oca d oS . i rvep a rad e si gnarel lugar ,
p e rot a m b i é ny, a l mi smoti empo ,e l h o ri zontepor que
desde -afuerade- no luchamospor entrar,sino por
d e rri b a rl a p u e r ta . '

Somoslasmujeresque hemosdesmitificado en todas


s u sd i m e n s i o n esl aste si sd e i gu a l da dh om br e- m ujer ,
m u je r - h o m b r pe orqu e n o n o s si rve np ar a actuaren
n in g ú nc o n t e x t o,n i so ci ed a d .
Esu n an u e v ap a l ab rapa rad e scri b iyr u b icaruna nue-
v a m a t r i zd e l a l uch afe mi n i stae n cu a l quierpar tedel
m u n d o ,p a r a d e si gn a re se l ug a rd e l as m ujer esque
n o p r e t e n d e m os, co n e l fe mi n i smoco , n str uirun tem -
p lo d o n d e p r o c l amarnoesn cu a n tomujer esdiosas
. o nos inter esa
d e l u n i v e r s oy a i sl a d ads e l a h i stori aN
e s c a r b a ur n a d i feren ci amísti cae n e l solipsism odel
sujeto.Somosmujeresque no hacemosde la diferen-
ci a d e s e r m uj erun mi to fu n d a n ted e una difer encia
é ti c a .Es u n a p a l ab ra,p o r ta n to ,p a radesignarun lu-
g a r d e l u c h aq u e p a rted e l re co n o ci mientode nuestr a
a nt i g u ay a r r ai g a d a d h e si ónal pa tri ar cado
com om u-
je r e s .E l l u g a rpe cu l i ano
r essó l ou n as ujeción, por que
a l m i s m ot i e m p o q u e se no s suj eta ,som ossopor te
d e l s i s t e m aq ue n o sop ri me.
Po d e m o sp l a nte a rnolsa de sp a tri a rc alización por que
la a d h e s i ó na l pa tri a rcad o p o r p a rte de cientosde
m i l e sd e m u j eresestá re sq u e b raj ada y hoy esa anti-
g ua a d h e s i ó nse h a con ve rti d oe n u na disyuntiva. La
despatriarcalización es, entonces,la fuerzapara que
e s ab a l a n z a s e i n cl i n eh a ci ae l d e so rendim iento
de las
e s t r u c t u r apsatri a rcal es. P o r eso es un llam adopar a
a ba n d o n aer s e l ug a rpa rad e sp e g a r se de altar es,de
cu a d r o sd, e l ug a resd e ho n o rp a rad espegar se de la
f am i l i ad, e l c au d i l l o,de l a comun i da dy de la cultur a;
p ar a d e s p e ga rse d e l pa d re,d e l a madr ey del hijo;
d e s p e g a r s er o, mpe rl a a d h e si ónarra igada y pasardel
d e s a c a t od, e l a d e so b e d i en ciyad e l a huidaa la cons-
t ru c c i ó nd e s ign i fi ca d yo se n ti do .D ejarde angustiar -
n o sy d e c u l p a b i l i zarno pos r el d e rru m beque nuestr o
d es p r e n d i m i e n to o ca si on e E . s l a i nvitaciónpolítica
a bi e r t aa p a sa rd e i mpu g n a rsi gn i fi cadoa constr uir
si g n i f i c a d o .
N o f u n d a m o scon ve n to s, a i sl a d o d
s e la sociedad,nos
ins t a l a m o sa,l co n trari od, o n d e más podem osinco-
modar.
No f u n d a m oscomun i da d e si d e a l es,nos instalam os
d o n d en u e s t r otrab a j od e smi ti fi ca d or
m ayorir r itación
oroouce.
N o f u n d a m o sc a m pa men to gu por que no
s e rri l l eros
ni va n g u a rdista.
r e a liz a m oasc c i ó nr ed e n to ra,
Estructuramos tejido so.iul por fueradel Estadopara
r e t o m a ru n a a u n a nue strasu to p ía s,p a rac um plirsin
,
permiso,nuestrosdeseos,paraponer nuestrafuerza,
nuestrotrabajo, nuestrasideas dentro un proyecto
colectivoque desestructure irritey desquicieal poder
q u e n o sv i g i l a .
No se tratade un proyectoteóricamente sofisticadoe
i n co m p r e n s i bcl eo nd e n a d o a ser go za d op or una pe-
queñaélite. La metáforaperfectade la despatriarca-
l iz a c ió ne s l a d e u nafá b ri cad e j usti ci aq u e es la pr o-
d u c t o r ad e s e n t i d o s,d e sol i d a ri d a d ede
s, c onexiones
y de conceptoscon qué elaborarnuestrodiscurso.Es
u n af á b r i c ad e j u s t i ci aa b i ertap a raqu e to daslasque
q u ie ranp u e d a ns e ro b reras.
Esafábricade justiciaes políticaconcretapara abor-
tar,paracrear,paratrabajariparavivir,para huir;para
e n c o n t r a r s eN. o v amosa o e sa rma lra ca sadel am o
c o n la s h e r r a m i e n tades l amo; l o qu e hacem oses
a b a n d o n alra c a s ade l a mo,rompe mose l vínculocon
é 1 ,n o q u e r e m o s ersusi nq u i l i na s,
so mosc apacesde
produciry construirnuestropropio espacio,somos
capacesde crear,de imaginar,de vivir por fuera de
l o s lu g a r e sq u e n o sh a nsi doasi gn a d o s.
E l su jet od e l q u e pa rti mosno es l a muj eren cuanto
m u je r;s i n o l a m u j e ren reb e l díaen cua n tohistér ica,
inconformey desadaptada. Nuestrosujetoes la loca.
La loca es la desobedienteconcreta.La loca es la
q u e la c o m u n i d a ds e ñ a l aco mo l oca ,co mo "la otr a",
c o mo l a "r a r a ",c omo l a a men a zaY. , ¡oj ol; en cada
p u e b l o ,e n c a d acomun i da de, n cad afam ilia,en cada
podem os
, n c a dasi ti oh a yu n a l oca .S u m adas
b a r r i oe
s e rm i l l o n e s .
s l a i nvi taci ónhistór icapar a
L a d e s p a t r i a rcal i za cieón
q u e l a l o c aa b a n d o n esu sol ed a dde squiciante y en-
t ien d aq u e s ó l o,en l a con fl ue n cico a n otr as,es posi-
ble, p r i m e r o ,
al i men talra vi ta l i d a d
d e s u insatisfacción
y luegorevertiresainsatisfacción en placer.
La despatriarcalización por tanto, no es un proyecto
ind i v i d u a ls,i n o qu e e s u n p roye ctocolectivodonde
confluyenmujeresde diferentesuniversos; ésta fun-
c i o n ac o m o e l emen tod e co h e si óny com o hor izon-
t e a l m i s m ot i empo .E s co h e si óne n la m edidaen la
q u e a c t u a m o sd e sp ren d i dadse nu e str olugarde per -
t e n e n c i ap a r a co n fl ui re n u n nu e vol ugarcom ún;un
lug a rq u e y a no e s a q u e ll ug a rd e p e r tenenciaal que
n o sa t a nm a n da to sq u e cu mpl i r.
Ac t ú ac o m oe lemen tod e coh e si ónen la m edidaen la
q u e i n s t a l au na l óg i cade co mpl ementar iedad m ujer
-mujer de fuerzas,visionesy propuestas.Por eso la
d e s p a t r i a r c al i za cinón o es u n a d e fi niciónunívocade
u n m o d e l os oci a l e , s l a co n fl ue n ciqaue nos per m ite
d e s a c r a l i z a rd e smi ti fi cal rug a ressa gr adoscom o la
y
c u l t u r a ,l a f a m i l i ay l a p a tri a .L a d e spatr iar calización
n osp e r m i t ee nte n d e rl a d e so b e d i en cia cultur alcom o
u na e s t r a t e g i al i b e rad o ra,n o s p e rmiteentenderel
c u e s t i o n a m ie n to de l a fami l i acomo una estr ategia
lib e r a d o r a , n os p e rmi ted e sp l eg a rl a desobediencia
cu l t u r ael n t o d a s l asdi re cci on eys e n tenderla huida
c o m o u n ae s trate g i lai b e rad o ra.
Es l a n u e v ao po rtun i da dh i stóri ca q u e nos dam oslas
m u j e r e sd e c o n strui ra l i a n za a
s morosas, dur ader as,
s ó lid a se n t r en o s o trassi n l a me d i aci ónde r elaciones
oa t ria r c a l e sN. o n os med i an re l aci on e spatr iar cales
porque no tenemos pertenencia;somos bastardas:
, cul tura,ni fami l i a,ni patr ia,
no t e n e m o sa p e l l i d o ni
ni escudo,ni rey,ni amo. La despatriarcalización es l'a
oportunidadde ser capacesde entendernosy com-
prendernos, no como sujetosaisladosen conflictoso-
l it a rioc o n t r ae l m u n d o ,si n o como a co m pañantes y
ac o m p a ñ a d aesn l a ta read e l i be raci ónN' o hay cons-
tru c c ió nd e c o n o ci mi en to po si bl e,ni d e l ucha,tam -
, n osólo des-
d sl a d asi
po c o ,d e s d el a i n di vi d u a l i d aai
de la c o m p l i c i d a dcompl emen ta ri a . La creación de sí
m is m a ,q u e e s l a ta reaq u e cad a un a ti ene,es sólo
po s ib l ee n l a c r e aci óncol ecti vado n d e una funciona
c o m o e s p e j od e l a o tra. D on d e u n a fun cionacom o
cómplicede la otra,como motorde la otra,como am-
plif ica c i ódne l a l o curad e l a o tra.
No es tan difícilde entenderque nuestrodesarraigo
es nuestrafuerza,bien podríamosser nosotraslasso-
brevivientes de un naufragio:lashuérfanas sin madre,
l a se xp u l sad adse l c olegio,las
ni p a d r e ;l a se x i l i ad a s,
qu e h u y e nd e l a c á rcell,a sha b i tan tede s l ascalles,las
c a n d i d a t aas s e rr e cl ui daes n un p si qu i átr ico.
Nuestrodesarraigoes nuestrafuerzayal mismotiem-
po nuestraclarividencia, por esopodemos,desdeese
l u g a r,p l a n t e a rl a desp a tri a rcal i za cipa
ónra inaugur ar
un a n u e v av e r t i e ntede l u ch ay es e so l o que nos he-
mos atrevidoa hacer.
Política
Constitución
Feminista
delEstado

el paísimposible
que
construimoslasmujeres
El paísimposibleque milesde mujeres
construimostodos los días1
Fu e r e d a c t a d aen un a gran co ci namientr aspelába-
m o s l a s p a p asy l as n i ña sy n i ño sa yudabancon las
arvejas.La forma de aprobaciónfue por consensoy
. o se p er m itióque na-
e l u s od e l a p a l ab raro ta to ri oN
d ie h a b l a r aa nombred e n i ng u n aotrapor lo que a su
t iem p oh a s t al a smud a sto maronl a p a labr a.
La existenciade esta constituciónoolíticafeminista
d e l E s t a d on o e s u n a ca mpa ñ ap o r e l no o por el si
al proyectode constitución oficial.Sólopretendemos
p o n e re n c l a r oq u e h a yo trasman e rasde concebirla
p a l a b r ad e l a smuj eresy l astran sfo rmaciones que le
s o n u r g e n t e sa nu e strasoci ed a dP . o nem osen clar o
q u e l a p a l a b r ad e l asmu j erese n l a co nstitución oficial
f u e u n a p a l a brame d i ad a ,i nte rme d iada, censur ada
y m e d i d ap o r l os p a rti d o spo l íti co sque legitim ar on
ú n i c a m e n ta e laso e n e g e sl i b e ral esy a lasvocescon-
s e r v a d o r adse l asmu j eresi nd íg e n aqsue hablar onpor
s u sh o m b r e spor, su shi j o sy p o r su si glesias y dogm as
de fe. Han quedadofueralasotrasvocesde mujéres,
fueradel texto constitucional, expulsadas de la histo-
ria u n av e z m ásy con tod o s l os p rob l em as
políticosy
socialesque nuestrosojosven pendientesy posterga-
dos paraun futuroinciertoy lejano.
D e j a m o sc l a r o q u e escri b i mo sesta constitución no
d e s d eu n a g e n e ral i d a d e l a vo zd e l asm ujer es,
sino
desdetres vocesconcretas:las indias,las putasy las
o l ug a resd e opr esióndon-
le s b i a n a sR.e c up e ran dtres
d e h e m o sc o nstrui dosa b e resi mp o rtantes, lasindias
q ue c o n o c e mose l co l on i al i smo y su relacióncon la
1. Texto escrito colectivamente durante el proceso constituvente
bolíviano
c u l t u r al,a sp utasq u e sa b e mosa l extr em olo que es la
c o n d i c i ó nd e o b j eto sen l a so ci ed a dy la doble m or al
q u ej u z g aa u n h o mbrecon u n ava ray a unam ujercon
o t r a .Y l a s l e sb i an aqs u e e xp u l sad as de la condición
d e m u j e r e se x pl oramos el p l ace re n l a lectur ainfinita
d e n u e s t r o cues rpo sy q u e rompe mosla m asantigua
d e l a s l e y e squ e e s l a he te rose xu alidad obligator ia.
N o a s u m i m o se sto s tres l ug a res
com o victim aspasi-
v a sa l a sc u a l e sh a yq u e o to rga rd e rechos. Estosluga-
ressignificanimportantesperspectivas desde donde
m i r a m o sa l a so ci ed a den su con j un to.Sontam bién
espejos,o metáforasdonde se miranchotasy birlo-
chas,madressolterasy abuelasmadres,secretarias.
D o n d e s e m i ra n l o ca sy cu e rda s,desem pleadas y
o t r a s ,l a sq u e q u i eranb u sca re n l a sociedadel punto
d e q u i e b r ed , e rup tu ray reb e l díay n o la conciliación
el s i l e n c i oy l a cómod aco mpl i ci da d con nuestr as pr o-
p i a ss u j e c i o nes.
La constitucióna ser aprobadaen eneropor un refe-
réndumesfruto de un pactoentrehombressobresus
miradasy repartijasdel poder y por eso su potencial
t r a n s f o r m a doerstád e a n te man omutiladopor el cál-
c u l oy l a a m b i ci ó nq u e l a a co mpa ñ óe n todo el pr oce-
s o d e r e d a c ci ó yn co n ci l i aci ón .
El procesoconstituyentebolivianoqueda frustrado
con el actualtexto que se someteráa un referéndum
que de consul-
q u et i e n em a sun ca ráctepr l eb i sci ta r io
t a s o b r es u sc on te n i do s.
El procesoconstituyenteno ha terminado,sino que
h a s i d o d o b l emen tea sfi xi a d op; ri mer ocon la legiti-
m a c i ó nd e u n si stemad e p a rti d o sq u e no r epr esentan
a l a soci ed a dp a ral a e lecciónde cons-
p o l í t i c a m e nte
con u n a conciliación
t i t u y e n t e sy po ste ri o rme n te de
su sc o n t e n i d o es ntred e rech ai,zqu i erdáindigenism
, o
y re g i o n a l i s mqoue frustrasuspo te n ci al es
de cam bio.
Escribimos puesestaconstitución feministaparaque
q u e d ec l a r oq u e t en e mosp a l ab rasp a rafor m ularpr o-
p u e s t a sy v i s i o n es y
con creta s,a u n q u eel l asno se ins-
crib a ne n l a l e y ,qu e si empreha si do l a palabr adel
fuertequedeninscritas en nuestraprácticacotidiana.
D e jam o sp o r ú l t imo cl aroqu e n u e strai ntenciónno
e s su m a ru n c o n j u n tode de rech o sp a ra las m ujer es,
n u n cat r a b a j a m osba j o esa l óg i casi mplista.Lo que
e st a m o sh a c i e n doe s formu l arun avi si ó nde paíspar a
todas lasmujeresy todos los hombres.

nosal¿,rd
tro lu lo rottilloLutro
r83

$$
ffi
ffi
ffi
f¡j;!

i$j
FUNDAMENTALES
PRINCIPIOS
S e d e c l a r aB ol i vi acomo un p a ísl i bre,independiente,
so b e r a n oy p l uri cul tural e n to d o s l ossentidosy dir ec-
cion e s p o s i b l e s
si n l ími te al gu n oa l a for m ación, com -
p r e n s i ó ny e n sa n ch a mi e ndtoe l asvi siones cultur ales.
A l m i s m ot i e m oo B o l i vi a
se de cl ara co m o paíslibr ede
n ac i o n a l i s m opu s, e stoq u e e sto sen todo el m undo
h a nd e m o s t r ad o qu e so nun aformade constr uir odio,
res e n t i m i e nto y j u e g o sd e po d e rde elites.
D e s d ee l n a c io n aso h a stal o s nacionalism os
l ci al i smo
étnicos,
f un d a m e n t a su n po l íti cae n l a exa l tación de suspr o-
p i o sv a l o r e se, l o d i o a l d i ferbn tey e l conceptode pu-
rezay de origencomo basespara la construcción de
la sr e l a c i o n ese n trel o spa íse sy l osse r eshum anos.
FORMA DE GOBIERNO
No e x i s t eg o b i ernoa l gu n osi, nou n mandatoadm inis-
t ra t i v oq u e c onsi steen servi ra l osy l asdem ásem pe-
y ancianos.
za n d op o r l a sn i ña sy l o s ni ño sy a n ci anas
L a s o b e r a n í aresi dee n e l p u e b l o,que no es sino la
su m ad e t o d a l a p o b l aci ónb a j oto d a slasdefiniciones
p o s i b l e sq u e l a p o b l aci ónha l l ep a rasu expr esiénin-
d i v i d u ayl c o l ecti va.
voca-
C o n l o c u a l l a co n d i ci ó nétn i ca,g e n er acional,
l d e c ual qu i erínd o l eti en eel m ism ovalorpar a
ci o n a o
el ejercicio d e d e rech o sy o b l i g a ci ones.
.(-.
ru J)l.os.
ni.amo,
,
ru maYldp
ni paztido
PRIVILEGIOS
La convivenciapacíficay respetuosaentre los y las
m ie mbr o sd e l a s oci ed a dbo l i vi an aestá basadaen
e l re p u d i oy a b o l i c i ó nd e cua l qu i erti p o d e pr ivilegio'
entre personas.Seanestosen razónde edad, sexor
e x p e ri e n c i aa,p a r i en ci físi
a ca l, e n g u ama ter na,com -
p o rt a m i e n t oc,l a s es oci alop, ci ónse xu a lo, rigencultu-
ra lo cu a l o u i eor t r a.
o f l. .l
)e Jelz, t¿enuncLa
a tusp]twilegtos

LOS IDIOMASOFICIALES
A b a n d o n a m o se l c o n ce p tode l e n g u aoficialpor el
de lenguajesuniversales que no reconocenfronteras
p o r e so l o s l e n g u aj e uns i versal es d e e stepaísBolivia
so n la p a l a b r ao r a ly o escri tal,a mú si ca,l a pintur a,la
e s c u ltu r ae,l b a i l e y l a ri sa.Lo si di omasa usarson de
l ib ree le c c i ó nd e a cu e rdoa l a ne ce si da d concr etade
co mu ni c a r n oyse x pre sa rno s.
,
.ltl
en ayma'ta,mgteso castellanomuJe\.
qutevle

Luriz
Itgnil"l

LA IGLESIAY LA RELIGION
S e d e c l a r al a s o c i eda db o l i vi an acomo un a sociedad
l a icasin r e l i g i ó na l gu n a .
P o rlo t a n t os e g a r an ti za
el resp e toa l a l i b e r tadde cul-
to, el respetoa todo tipo de prácticareligiosacomo a
la lib e r t a dd e n o p r acti car n i ng u n arel i g i ón.
S e r e s t r i n g teod o cul torel i g i osoa su sfunciones espi-
ri t u a l e sd, e e s tama n e rani ng u n al gl esiapodr áinm is-
cuirseen asuntoseducativos,económicos,políticos
o s o c i a l e sd e l a vi d a pú b l i ca T
. od o slos concor datos
q u e l e p e r m i tena l a l g l esi aC a tó l i cagozarde pr ivi-
legios,de excepciónde impuestosy demásventajas
q u e d a na n u lad o s. Lo sy l a sprofe so r as de r eligiónpo-
d r á n c a m b i a rd e ma te ri a po r l a d e éticao cualquier
otra que prefierany mantenersuspuestosde trabajo.

Aru ?Vlazia
llnnoeves
le zebellia

FUERZASARMADAS
Q u e d a nd i s u e l tas L a sF ue rzas A rmadasBolivianas en
un acto por parte de la sociedaden su conjuntode
re p u d i oa t o do d i scurso mi l i ta r;
a to d o entr enam iento,
ni e d u c a c i ó nmi l i tar.C o n este acto l a sociedadboli-
v i a n as e d e c l a raco mo so ci ed a da n tim ilitar ista, paci-
fista,no armada,no bélicay de vocaciónfestiva.Asu-
m i e n d oq u e estoi mp l i cal a sol uci ónde todo conflicto
p o r l a v í ad e l d i al og oy l a ne g o ci ación sin que m edie
m u e r t e ,n i a m e n a zani ng u n a .
A l m i s m ot i empo e ste es u n a cto d e justiciacon las
victimasde la violenciaestatalproducidaspor el ejér-
c i t o b o l i v i a noco n trasu p u e b l o;b a j o el m andode ci-
vilescomo el caso de Sánchezde Lozadu,y bajo el
m a n d om i l i t arcomo el ca sod e B an zer .

la sangzelu lot mueltasno sepuulu negociaz,

iuicioo Sanrhu,lu lorolo


EL SERVICIOMILITAR
S e c o n s i d e r ae l se rvi ci omi l i ta ro b l i g a tor iocom o la
f o rm ad e v i o l a c i ó nd e de rech o sh u manosm as gr ave
e n u n as o c i e d ad.E l E stad obo l i vi an oreconocecom o
u n d e r e c h of u n d a men tanl e g a rsea u sa rlasar m as.
E l se r v i c i om i l i t arn u n caha si do un afo rmade ser vira
la p at r i aT. o d ol o con trari oel , servi ci omi litarobligato-
rio ha s i d o u n a escu e l ade vi ol en ci a y machism opar a
lo sjó v e n e s .

enelset¿vicio
*ilitaz no tehoru,l'ro*brn.
lt
te hacesmacho

POLICIABOLIVIANA
Ouedadisueltala Policía Nacional en razónde que
el gobiernoadministrativorenunciaa todaformade
usode violencia y controlcontralasy los habitantes
de estepaís,lo mismoque la sociedad en su conjun-
t o re n u n c i a t o da fo rmad e uso de l a violenciaen la
convivencia entrehabitantes.
Ad e m á sq u e r e mo srei nse rtar a l o s po l i cíasen la so-
cie d a de n l a b o r esa g rícol asy so ci al es p a r aque r em e-
d ie n l o sh á b i t o sde ab u soy vi o l en ci a d quir idos en la
p o lic í a .

LA NACIONALIDAD
Puede pertenecera este país toda personaque lo
d e se e ,s i e n d obi en ve n i dato
s d a s a q u e llasper sonas
q u e e n e l m u n do son pe rseg u i dapso r lucharpor la
ju s t i c i aD
. e e staman e ral a a co g i dad e aquelo aquella
que vienede lejoses uno de los valoressocialesmás
importantesde la sociedadboliviana.

LA PERSONACOMO INTEGRANTEDE LA
SOCIEDAD
L a o r i g i n a l i d a d e l i nd i vi d u oe s u n bi en que la socie-
dad respeta,protegey estimula.
L a p e r s o n ae s l a un i da dfu n d a men talde la sociedad.
Su d e r e c h of und a men tael s l a l i b e rtady su obligación
mas importanteel respetoa los y las demásen sus
formasde pensar;vestir;comportarse,expresarse.

soyozíginal
no soyozigínazia,

LA RELACIONCON LOs ANIMALES


El Estadole concedela mismaimportancia a la protec-
ción de los animales que a todos los otros derechos
consagrados cualesquiera
en la constitución, fueran.
p o r p a rted e l ser h u manode losanim a-
L a n e c e s i d ad
les estarásupeditadasiempreal trato ético en vida y
una muertedigna en casode necesidad.

LA EUTANASIA
Se c o n s i d e r aun de rech ofu n d a men tal la eleccióny la
lib r ed e c i s i ó nd e mori rco n d i gn i da d .
LA CUESTIONINDIGENAY LO U5O3 Y
COSTUMBRES
Losusosy lascostumbresno expresana los pueblos
ni a su libertady en muchoscasoscomo el chicotey '
otros;son formasde asumirprácticasde dominación
del colonizador.Losusosy costumbresexpresan
muchasvecesinclusive formasde introyección
de la
colonización y no formasde descolonización.
La condiciónindígena,susestructuras comunitarias y
organizativas se estructuranen base a principiosde
jerarquíaen Ia relaciónhombre-mujer, en la relación
viejo-jovenen la relaciónfuerte-débil.Por eso los
usosy costumbresson parte de los instrumentos de
opresióny control de la rebeldíaen la comunidad.
Convertirlos usosy costumbresen ley es darlepoder
a losjerarcasde la comunidady convertirla condición
in d í g e n ae n u n d ebe rser co n se rvad oyrconser vacio-
nistaque expulsara y castigara a quienesdeseencam-
b ia rla sc o s a s .
Losusosy costumbresno puedenter ley.
La culturaesta en permanentecambioy transforma-
ción; todas y todos estamosconstruyendocultura
t o d o e l t i e m p o .N o so n sol o l os p u e b l osen su senti-
do étnicolos que producencultura,culturay culturas
p ro d u c i m o sd e s d e tod a s l as co n d i ci o neshum anas
im a o i n a b l e s .

lo mastzktequetíenenlospueLlos
q cosfumbles
son losusos
TIERRAY TERRITORIO
Territorializar la culturaes convertirlaen un objeto de
poder patriarcalque soloformafronterasy divisiones
im p i d i e n d oy fren a n d ol a l i b reci rcu l acióny la r einven-
y co stu mbres
ci ó nd e p e r t e n e n ci as que no em piezan
o t e r m i n a nc on l a co n q u i stae sp a ñ o la. No hayter r ito-
po
ri o s i n d í g e n a s, rqu e l o s i n d íg e n y
as las indígenas
no necesitamos fronteras,ni reservas. Todo el países
u n l i b r ee s p aci opa ral a co n vi ven cide a m últiplesfor -
m a sd e e n t e n d e rl a vi da ,l a mue rtey la felicidad.No
queremosterritoriosporque no queremosfronteras
int e r n a e s n e l pa ís.
A s u m i m o se l i n te rcambicon o l a y el extr añocom o un
va l o r i m p o r ta n tep a ra l a s co mun i dades que hem os
de c i d i d ov i v i rab i ertas
a l o nu e vo, a lo desconocido
y a l c a m b i op e rma n e n teab a n d o n a ndo todo sentido
oe p u r e z a .
Territorializar la culturasolo construiráademáshege-
moníasentreunaculturay otraformandonuevamente
je r a r q u í aesntresu p u e stacu s l turasd ébilesy supues-
tas culturasfuertes.Esees el casodel andinocentris-
m o q u e v i v i mosh o ye n tod o el te rri tor ioboliviano. La
de
t e r r i t o r i a l i za ci on l a cul tura e s u n a for m a de auto
re c l u s i ó a n s fi xi an te .

noespzopiulollu p"tzones;
la üezza
noespzopíelal¡"L¡r¡Ju"l,
la ilezza
ni tampoco ,olu¿iva;
p,rop¡el.ol
vivas
la ilezzaesmalzelu tol^ lascziatutms
LAs MUJERESEN LOs MUNDOS INDIGENAS
Ha y m u c h í s i m as e vi de n ci as
y p rue b a sque nos de-
mu e s t r a nq u e l a s cu l turasi nd íg e n a sco m o todas las
cu lt u r a sp a t r i a r c a l es
d e l mun d o h a n i nte r cam biado
a
las mujerescomo objetos.Unasveceseste intercam-
bio se ha dado a travésdel matrimonio,otrasa través
d e f o r m a sd e s e l e cci ónd e l as muj erespar a el inca,
como ofrendapara el sacrificio,etc.. En la relación
co n losc o n q u i s tad o res e sp a ñ o l es,
l a smujer esnueva-
mente han sido entregadascomo ofrendaa los con-
quistadores españoles junto a otrosregalos.
En e l c a s od e l a smuj eresi n d íg e n a es l valorde obje-
tos de intercambioesta presentedentro de nuestras
culturasy organizaciones socialeshastaahoray por
e llo e l p r e g o n a doch a ch a -w a rmi e sta b l eceuna r ela-
ció n jer á r q u i c a
y ob l i g a to ri a
en treho mbr ey m ujer .
R e c h a z a m oesl c once p tode l " ch a ch aw ar m i" com o
mo d e l o d e r e l a ci ónvarón muj er y d e clar am osun
d e re c h od e l a s mu j eresi nd íg e n a sl a d e sobediencia
culturaly el desacatode manddtosde costumbre.
(H a b l a m ods e l c ha ch a -w a rmi
p o rqu ee scr ibim oseste
texto desde La Paz,entendiendoque este conceoto
y modelo esta presentecon otros nombresen otras
regionesdel paísy en otrasvertientesculturalesno
a n d in a s )

megustanlasí*ill^ alzalas,
l^ ,hoto,boronor.
y l^ rholo,contestonas
EL VESTIDO
Al i n t e r i o rd e lascomun i da d eisn d íg enas se vigilacr i-
tica y censuralos cambiosde vestimentade las mu-
jer e s r e l a c i on a n d loa ve sti me n taco n la per tenencia
y o b e d i e n c i acul turalE . n e secon te xtoplanteam os la
im p o s i c i ó o s vestircom o una
n ri g i de ze n l asfo rnn ade
v i o l a c i ó na l d ere ch oa l a l i b e rtadde expr esióntanto
d e n t r od e l a scomun i da d eisnd íg e n as com o en todo
el oaís.

EL DERECHODE NO PERTENECER
El derechode no perteneceres el derechode mez-
clarse con el diferentey la diferentey de reinventar
sin
a o a r t i rd e l a s me zcl asl a s i de n ti da descultur ales
a d m i t i rr i g i d e z,ni n i ng u n aformade xenofobia.
Todapersonagozaentoncesdel derechode desaca-
to de costumbresy del derechode no pertenencia,
p o r l o t a n t o no p o d ráser o b l i g a d aa asum ircostum -
b r e a l g u n ae n e l ca soe n el qu e n o lo quier apor su
lib r ev o l u n t a d .
I

ni chicotealtme'la,
J

II

ni latiqomusulman,
ni yanquivesillolu Supu'rman
PODERLEGISLATIVO
EL PARLAMENTOY LA REPRESENTACION
POLITICA
O u e d ad i s u e l t oe l p o d e r l e g i sl a ti vo.
S e a cabar onlos
p rivile g i o sd e d i pu ta d o sy sen a d o resque hablana
nombre de la sociedad.En sustituciónde esta gro-
t e s c ai n s t i t u c i óqnue so l oha si gn i fi ca dloa usur pación
d e la p a l a b r ay l a vo l un ta dde l asy l o s de abajo,se
garantizala vida democráticade la sociedadbajo la
modalidadde la representación directaen foros con
poderde decisión.Enestosforostodasy todostienen
d e re c h od e p a r t i ci p ator d a sl a sp e rson a ques tengan
u n are l a c i ó nd i r e ctaco n e l te ma a tra ta ry que tengan
propuestasseanestasorganizaciones o individuos.
L o sd il e m a ss o c i al e mas
s i mpo rtan teseráns r esueltos
a travésdel mecanismodel referéndumcon la previa
re a liz a c i ódne u n a d i scusi ón profu n d ay am pliasobr e
c a d ap r o b l e m á t i caatod o s l o s ni vel esde l a sociedad.

EL SUFRAGIO
El voto será libre y secretoen todas las consultasa
re a liz a r s e .

LOSPARTIDOS
POLITICOS
NO SERAN
NECESARIOS
Ouedandisueltoslos partidoepolfticCIs p€r heber
usurpado el derechoa la polftica
y haberdlctercicna=
do su contenido y sentido.En vezla reprccenteelén
directaciudadana en todassusformasno pertidcrias
t e n d r ál u g a ry e sp a ci op a rae l ej erciciode la política
e n t o d o s l o ste masha b i do sy p o r h a ber .
Estopermiterefundarla políticaparatransformarlade
seruna luchapor el poder a ser unaformade transfor-
m a rl a s o c i e d a d .
La o r g a n i z aci ópno l íti cad e l a so ci edadno r equier e
de los partidospolíticos,son los partidospolíticoslos
qu e h a n r e q ueri d oa l a so rga n i zaciones socialespar a
u ti li zarl ays l eg i ti mar se.
f un c i o n ai zl a rl as,
utttll
todos[ospaztidosson un azma cal.qadade
t. '
sa.ng,re,machLsmo y co'rzupcón

REGIMENECONOMICO
L a d i s t r i b u ci ó dn e l a ri qu e zaq u e ge ner ala sociedad
a n i en d oco mo p ri o r idadla saludy la
s e r ái g u a l i t arite
educación d e tod a sl asp e rson a isntegr antes de la so-
ciedad.
L o sb i e n e spue d e nser p ú b l i co se s decir ,de todos y
todas las integrantesde la sociedady privadoses
decir,de laspersonasy fruto de su trabajo.

SISTEMAFINANCIERO
Se i n t r o d u cee n B o l i vi al a b a n caé ti c asinfinesde lu-
cro creandotrestipos de instituciones de crédito:
BANCOPARALAs MUJERES
Estainstitución
canalizara
todoslosfondosde lucha
contrala pobrezaprovenientes de la cooperaciónin-
ternacionalpara dirigirlosa créditosproductivossiri
intereses.
Sesustituyeel microcréditousureropor el créditoso-
cia ls i n i n t e r e s es.

BANCO DE LAS MIGRANTES


Las remesasprovenientesde nuestrasexiliadasdel
n e o l i b e r a l i s mqou e so nl o sh o mbresy l asm ujer esque
trabajanen otros puntosdel planetaseráncanaliza-
dos a travésde una entidadestatalque les permitirá:
sacarcréditossin interesespara estudios,cobrarlas
re m e s a s i n g e ne rarl u crofi na n ci ero y poder ahor r ar
d ire c t a m e n teen B o l i vi asi nte n e rqu e u tilizarla banca
in t e r n a c i o n p aal rasu sah o rro s.

CAJAS MUNICIPALESPARACI TOTVIENTO


A LA
VIVIENDA
L o s M u n i c i p i o sg ran d e sde l pa ís de b er áncr ear las
ca jasm u n i c i p a les si n fi ne sd e l ucrop a racr éditosde
vivie n d as i ni n t eresecon s l osfon d o sd e losy lashabi-
tantesde lasciudades.Loscréditosde viviendapue-
d e n t e n e r c o m o ti tu l arún i caa l a mad resi ella asílo
d e se as i nq u e n i ngú nbi eng e n e rad op o r la m adr esea
o b lig a t o r i a m e nte
p rop i ed a dd e l pa d re.
SON DE TODOSY TODAS
LOS BIENESPUB!.ICOS
DE TURNO
Y NO DE LOS FUNCIONARIOS
L o sb i e n e sp úb l i co sd e b e n ser cui dadospor todasy
t od o sy c o n s ti tu yelna mayo rri qu e zade la sociedad.

LA PROPIEDADPRIVADANO SERAILIMITADA
Lo sb i e n e sp r i va d o sno exce d e na q u elloque unaper -
so n ao u n g r up oco mun i tari n o e ce si tapar aviviry r ea-
li z a rs u sa c t i vi da d e s.

EL TRABAJOASALARIADONO SERAUNA
REALIDADDE EXPLOTACION
O u e d aa b o l i dato d afo rmad e exp l otación y ser vidum -
bre del trabajode la otra persona.Q.uienno puedao
n o q u i e r ap a ga rp o r e l tra b a j ode l otr o o de la otr aun
sa l a r i od i g n o i gu a la l qu e u n o mi smogana;no podr á
contratarlosserviciosde un tercero.

EL TRABAJODOMESTICONO SERADE
Y SERVIDUMBRE
RESPONSABILIDAD DE LAs
MUJERES
El trabajodomésticoes rotatorioentretodas lasper-
so n a sh o m b re sy muj eresi n te g ran tes de un núcleo
de convivencia. Espor lo tanto a partirde la presente
n l i g a to ri opa ra l os ho m br esasum irla
co n s t i t u c i ó ob
m i t a d d e t o do e l trab a j odo mésti co,seanhijos,pa-
d r e so a b u e lo s.A l mi smoti empoe l tr abajodom ésti-
co constituyeuna de lasmayoresriquezasde la socie-
d a d p o r q u eg e n erae l b i en e stadr e co rnerbien,tener
lim p i oe l l u g a rd e vi vi en d al ,i mpi al a rop ay losniñosy
n iñ asb i e na t e n di do sv a te n d i da s.

muJezqueseotr.ga"nza
ll
no pm.ncnamas ca"mLsas

EL VALORDEL TRABAJO
E l t ra b a j om a n u al el
, tra b a j ocrea ti vo,el tr abajodo-
mésticoy el trabajo intelectualserán considerados
co m o i g u a l m e nteva l i d o sy co mo p a rtesde un m is-
mo procesode trabajo.Porlo tantoseránvistoscomo
u n a un i d a dq u e h a si d o i n j usta men te
qu ebr ada.

LA CRIANZADELOS NIÑOSY NIÑAS PEOUEÑAS


NO SERACARGA PARA LAS ABUELAS
Se crearanguarderíaspúblicasen,todoslos recintos
d e t ra b a j oy p a r aesti mu l ar pater na
l a resp o n sa b ilidad
todos losvaronesintegrantes de los lugaresde traba-
jo c u b r i r á ne l 5 0 %d e l a sh o rasd e cu i da dode niñasy
n iñ o se n l a sg u a r d e rías pú b l i ca s.

FUNCIONARIOS
Y FUNCIONARIAS
PUBLICAS
L o sf u n c i o n a r i oysfu n ci on a ri apú
s b l i ca sti enenun ca-
rácterexclusivamente administr"ativo, son una labor
so c ia lp a r a l a c o mu n i da dy n o ej ercenpoder alguno
sobrelaspersonasbajo ningúnpretexto.
, go za nd e pr ivilegio
S uf u n c i ó ne s rota to ri ano alguno.
algúngr adode
L a sf u n c i o n esp ú b l i ca sq u e req u i eren
especialización seránejercidasbajo concurso'yexa-
m e n p ú b l i c o a n tetri b u n a l es de ci u dadanos y ciuda-
d a n a sy s u scargo sse ráni g u a l me n te No
tr ansitor ios.
p u d i e n d oe j e rcerl a mi sma fun ci ón más de una vez en
s uv i d a .

Régimencultural
LA EDUCACIONPRIVADAOUE HA SIDO FUENTE
DE HUMILLACIONES OUEDA
Y PRIVILEGIOS
DISUELTAPOR INNECESARIA
O u e d aa b o l id al a ed u ca ci ón p ri va d apasandoa existir
u n a e d u c a c i ó npú b l i cai g u a lp a ratodos losy lasinte-
g r a n t e sd e l a soci ed a dta n to a ni velpr im ar io,secun-
da r i oc o m o u n i versi ta ri o .
L as o c i e d a de n te rase d e d i caa l a ed ucacióncom o la
funciónmásimportantepero estavezde a de verasy
no s o l oe s c r itoen el p a p e l .
P o re s ol a su ni versi d a d ebo a ser las
s l i vi an alslegar ían
m e j o r : edse l mu n d oy l os co l eg i os
e n Boliviallenos de
niños niñasy jóvenesfelicesde encontrarallá 'todo
lo q u e n e c e si ta npa racon o ce ry e n tenderel m undo,
para cuidary respetarla naturalezay para construir
relaciones de respetoentrelaspersonas.
El trabajo manual,el trabajocreativo,el trabajodo-
mésticoy el trabajo intelectualserán considerados
po r i g u a ly s erá nl a b a sede l a p e d a gogíade estaso-
ciedad.
LA EDUCACIONSEXUALE5 OBLIGATORII\.
LASJOVENESY LOs JOVENESAPRENDENA
CONOCERSU CUERPODESNUDOY OLVIDAN
LA VERGUENZA
L ae d u c a c i ó n s e xu ael s ob l i g a to ri a
en todos losciclos
y e l d e r e c h oa c o n o ce rsu cu e rposi nta búes,m iedos,
n i h u m i l l a c i o nedse p o r me d i o.E n l o scoleqiosse dis-
tribuyencondonesy se hablade sexo,plac"er y sexua-
lid a dt a n t o c u a n tol a cu ri o si da de d ch i c osv chicaslo
necesite.
Se t r a t ad e u n a ed u ca ci ónno bi ol og i sta,no r eligiosa
y no reproductiva donde se comprendelos mecanis-
m o s d e l p l a c e rsexu ayl d e l co n o ci mi ento
del pr opio
cuerpo.

n" l. l
relal ta.vezquenza.
J

lt
g no la qurcZo volve,r.a enconttLatr

Ré gi m e nf a m i l ia r;
L af a m i l i ap a t r i arcal
n u cl eadr e j ad e serel núcleopr in-
c ip a ld e l a s o c i ed a dd, e j ad e se r u n b i en en si m ism a
o u nae n t i d a da se rp rote g i daco moval orabsoluto.

CONTRATOSEXUAL
T o d a sl a s s o c i ed a d e sp a tri a rcal es d e l mundo están
b a s a d a se n u n c on tratose xu a q l u e i mplicala per te-
nenciade las mujeresa los hombres.Estapertenen-
c ia e s t á i n s t i t u ci on a l i za a
d atravé sd e l m atr im onio,
la p a t e r n i d a dy l a he te rose xu a l i d aodb ligator ia.Por
e l l o q u e d a d isu e l toe ste co n tratosexual,aboliendo
e l m a t r i m o ni o,re cu p e ran d o e l se n tidoy valorde la
m a t e r n i d a yd l i b e ran d oa l osse resh u m anoshom br es
y m u j e r e sd e l a rep rod u cci ón de
y l a o b ligator iedad
s e rh e t e r o s e xu a l es.

ABOLIDOEL MATRIMONIO
O u e d aa b o l i d oe l matri mon i op o r se r una institución
d e o p r e s i ó nde l as muj eresdo n d e a dem ásm ediala
lg l e s i ay e l E sta d oE. nsu sti tuci ónd e e stequedacom o
f o r m ad e u n i ónd e p a rej asl a u n i ónl i br eo sir vinacuy.

"azr¿oz
con lecheme quieLocasa'¿

mepuelo liro',riaz"
y si meequivoco

YA NO ES OBLIGATORIOTENERHIJOS E HIJAS
A u n q u en a d iel o qu i erareco n o ceer n nuestr asocie-
d a d a s í c o m o h a si do ob l i g a to ri opar a los hom br es
ha c e re l s e r v i ci omi l i ta r,ha si do ob l igator iopar a las
m u j e r e st e n er hi j o se h i j a svi vi rp a ra ellosy olvidar -
se d e s í m i s mas.L a mate rni da dcom o abnegación y
co m o c á r c e qu l e d aab o l i d apa rada r pasoa la m ater -
n i d a dl i b r e ,e s d e ci rqu e un amu j erseam adr ecuando
qu i e r ay d e c idael l ay ten g ael n ú mer ode hijoso hijas
quequiera.
Ou e n o v a l g aun amu j erpo r se r mad r e.
O u e u n a m u j e rq u e n o q u i erese r madr eno deje de
p o r e semo ti voe n su com unidad.
se r r e s p e t a da
"ri ul tvo pozíeza,
el aboúosezía:lespunoliro-
J"o,norionolirol"o
q constíturionolirol"o"

EL APELLIDOPATERNOPASAAL SEGUNDO
LUGAR
L o shi j o sy l a sh i jasl l e va rán e l ap e l l i dod e susm adr es
c o m op r i m e ra p el l i d oy e l d e susp a d rescom osegun-
d o ap e l l i d os, i e ndoe steseg u n d oo p ci onal.

LA MADRE RECUPERASU VALOR


D e e s t am a n e r arecu p e ramos e l va l ord e la m adr een
la sociedady apelamosa otrasformasde responsa-
b ilid a dp a t e r n aq u e n o se a nl asfo rma l essino lasde
crianzadirectade los hijose hijas.

LA UNION LIBREDE PAREJASE5 LIBREDE


VERDAD: ,

OUEDA ABOLIDA LA HETEROSEXUALIDAD


OBLIGATORIA
L a sun i o n e sl i b r esp u e d e nse r h o mbrem ujer ,m ujer
m u je ru rh o m b r eh o mbre,q u e d a n d oa b olidala hete-
rosexualidad como únicaforma reconocidadel amor;
el afectoy la uniónde pareja.Estoimplicael recono-
c imie n t od e l d e r ech od e ad o p ci ónd e n iñosy niñas,
y todos los derechosparalasparejascompuestaspor
d o s p e r s o n ad
s e l mi smose xo .
En los tres casosheterosexuales, lesbianasu homo-
s e x u a l e sl a s u n i on e sl i bres i mol i ca nl a liber tadde
c a d au n a d e l aspe rson a se n co n traeresevinculono
p u d i e n d oh ab e rn i ng u n aforma de pr esiónpar a ha-
c e r l op o r n i n gu n ad e l aspa rtesy d e b iendoserun vin-
c u l oe n t r ep erson a a s d u l tas.

l'royquuse,L
valiente
marLLcon
paza se,r.

LA LIBERTADSEXUAL
La t r a n s e x ua l i d alda e n te n d e mosc om o una liber -
t ad h u m a n afu n d a men taqu l e i mp l i cael der echodel
c a m b i od e l s e xocon e l qu e h a sn a cidoen todos los
s e n t i d o sC . omo a l mi smoti e mpo i m plicael der echo
de p o n e re n cu e sti ónl os p resu p u e stos de m asculini-
da d y f e m i n ida dde un ade te rmi na da r eligión,cultur a,
clasesocialo postura filosófica.Se declarala libertad
in d i v i d u ael n su se n ti domá spl en o .

noltayl¡buvt"lpolfuro
sínoh",t l¡buúol,uruol

LA JUSTICIA
L aj u s t i c i ab ol i vi an a tr espr o-
haten i doh i stóricam ente
blemas:
-es corrupta
-es escasa
- e sp a t r i a r c al
y co l on i al i sta
Pa r al a s o l u c i ónd e esto stre sprob l em asse plantean
la ss i g u i e n t ebs a se s:
1 . -Sed e c l a r a nd e si ertos tod o s l o spu e stosdel apar a-
t o j u d i c i a lc on vo ca n d oa l a soci ed ada la r enova-
c i ó nt o t a ly co mpl etad e l ap a ratoj u d icialsinpoder
y a p o s t u l a r sen i ng u n ode l o s o l asoper ador esde
justiciaque hayanformado parte de éste en los
ú l t i m o s2 0 a ñ o s.
L a m o d a l i d a dd e p o stu l aci ónes e l exam enpúblico
c o n t r i b u n a l e sci ud a d a n o p
s a ra l a se l ecciónde los y
la sc a n d i d a t aen s ba sea me ri to saca d ém icos.
2 . - S e m u l t i p l i c anl os j uzg a d o sde maner aque cada
juezo juezay fiscalesno tengaque atenderun nú-
mero mayora 5 casosdiarios,casosen los que se
prescinde d e l a p a rti ci pa ci ón de a b ogadosy don-
d e s o n l o sy l a sprop i asi nte resa d aquienes
s tienen
derechoa la defensadirectay la exposiciónde sus
casos.
3.- La descolonización de la justigiapasapor su des-
p a t r i a r c a l i za cipon
o r l o q u e l asl i b e rtades
plantea-
das en esta constituciónrespectodel cuerpo,la
s e x u a l i d a yd l a re p rod u cci ón son l a basesobr ela
cualla justiciaoperaen todos los casos.

no sepue¿elescolonízaz
sinlespatuíazcalizaz

AUTONOMIA
L a au t o n o m í al a en te n d e moscomo u n pr incipiofun-
d a m e n t a ld e l a p o l íti cafemi n i sta.E s un concepto
d e a u t o g o b ie rnoqu e ti e n e sen ti dopar a la per sona,
a p l i c a r l oa l a reg i ón ,e l de p a rtamentoo el ter :r itor io
in d í g e n ae s sub o rdi na rlaa i nte resede s pugnay con-
trol de territoriopor partede élitesregionales, depar-
tamentaleso indígenas.Estosinventany construyen
sentidosde pertenencia cívicay de purezaque tienen
como una de susconsecuencia mas nefastasla cons-
tituciónde fronterasinternasen el país.Otra de las
co n s e c u e n ci as ma sgrave saú nde l a autonom ía sobr e
base étnicao regionales la constituciónde odios y
egoísmosentrediferentes.
El texto oficialnos propone ademásuna superposi-
ci ó nj e r á r q u i ca ab ri e ndolaspuer tasa
de a u to n o mías
un ap u g n ai n te rmi na b l e, y desgastante
de sp e d a zante
de controlde fondos,poblacionesy territorios.

l
sobe\aníaen mt país

y en mLcuexpo

Esta constituciónno será aprobada,promulgadao


puestaen consideración del voto universal.No pre-
t e n d e m o ss e rl eyp o rqu esu con te n i dom asalláde las
leyesesta inscritaen la vida cotidianade cientosde
milesde personasen este país.Por eso esta consti-
tución existecomo expresióndel paísimposibleque
milesde mujeresconstruimos todos los días.
Estaconstituciónes unatramatejida que combinalo
co t i d i a n oc, o n l o h i stóri col ,o u tó p i cocon lo inm edia-
t o, f o r m a n d ou n a rcoi ri sde l u ch a sy sueñosque se-
gu i r e m o sc o nstruye n dsi o n ren u n ci ar ni a uno solode
estosy otrossueños.
MujeresCreando
BOLIVIA

Paracontactarcon nosotras:
mujerescreando@a lamo.entelnet.bo
Virgende los Deseos
Calle20 de Octubre 2060,
entreAspiazuy J.J. Perez,La Paz
Tel 2413764
Los Deseosde la Virgen
Arenales284, entreAroma y Murillo,SantaCruz
www.mujerescreando.org
www.radiodeseo.com
or.€ncontrarlas palábraC a Maríapor
su elocuente,demandantey poét nos hace mirar
e l mu n d o c o n n ue vo so j os; q u e pleffiaósaet
riarcadoy cómo éste se entrel¿
'
'.
un libro valiente,u u".*, i.o.
, v o c a c i ó ñt a, m b i éni a ca a l a l u t p
ffi" e.ri"iu.rn "L..Jto estálo qle Gr
revolución feminista" -su oenegización
destruido,:1| po*enlia I subversivo delrl e
u n p ilard e l a a g en d an e o l i b é ral .

,:rt:fl

Potrebbero piacerti anche