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Calendário Mensal

de Obrigações e
Tabelas Práticas
Boletim j

Federal

OUTUBRO
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Tributário
2018
IOB - Informações Objetivas
Publicações Jurídicas Ltda.

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Gerente Editorial: Milena Tayano

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Área Imposto de Renda/Contábil/Societária: Aldenir Rodrigues, Andrea Nicolini, David Soares e Valdir Amorim
Área ICMS/IPI: Adeilde Antunes, Adriana Peres, Carlos Freitas, Cesar Lacerda, Fabiana Marastoni, Mariza Ueda, Norberto Lednick Jr., Paulo Lau-
riano, Ricardo Santana e Stenor Santos
Área Trabalhista/Previdenciária: Clarice Saito, Mariza Machado, Sonia Aguiar e Ydileuse Martins

Equipe de Redação
Coordenadores da Redação: Milena Tayano, Norberto Lednick Jr. e Valdir Amorim
Áreas Imposto de Renda/Contábil/Societária: Aldenir Rodrigues, David Soares, Elaine Duarte e Luiza Moreira
Área ICMS/IPI: Adeilde Antunes, Alessandra Bernardo, Angela Sá, Amanda Felipim, Andre Gregorio, Cesar Lacerda, Cinthia Giovanelli, Clarice
Queiroz, Elizeu Teobaldo, Fabiana Marastoni, Francisco Neto, José Eduardo Mazzon, Mariza Ueda, Naiara Gomes, Paulo Lauriano, Paulo Caputo,
Rafael Piccoli, Ricardo Santana e Stenor Santos
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Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário
TRIBUTÁRIO

IMPORTANTE
(1) O Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas é composto de três Cadernos: Tributário Federal, Tributário Estadual e Trabalhista/
Previdenciário.
(2) Este Calendário foi elaborado e atualizado com base na legislação vigente em 10.09.2018. Em razão de a remessa de seu conteúdo ser feita
com necessária antecedência, recomendamos aos Srs. Clientes que observem eventuais alterações posteriores a essa data e acompanhem a
atualização da legislação por meio do Site do Cliente (www.iob.com.br/sitedocliente).

ÍNDICE_________________________________________________________________________

FEDERAL

A Imposto de Renda Retido na Fonte


Agenda de Obrigações Federais para Outubro/2018........ 4 • Apuração mensal - Instruções para cálculo e paga-
Aluguéis comerciais e residenciais - Reajuste.................. 96 mento.............................................................................. 29
• Participação dos trabalhadores nos lucros ou resulta-
C dos da empresa.............................................................. 33
Cofins • Tabelas progressivas para o cálculo - A partir do
ano-calendário de 2013.................................................. 32
• Instruções para cálculo e pagamento............................. 41
Indicadores econômicos e fiscais
• Retenção na fonte - Empresas de factoring e de pres-
tação de serviços........................................................... 33 • Dólar comercial............................................................... 96
Contribuição Social sobre o Lucro (CSL) • Índices de inflação......................................................... 94
• Instruções para cálculo e pagamento............................ 35 • Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP (Trimestral)......... 94
• Retenção na fonte - Empresas de factoring e de pres- • Taxa Referencial (TR)...................................................... 93
tação de serviços........................................................... 33 • Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidação e
de Custódia (Selic) para Títulos Federais...................... 94
D • Valores que teria o BTN atualizado pela TR................... 95
Depósito Judicial e Extrajudicial (DJE)
• Tabela de códigos (a indicar no campo 12 do DJE)...... 91 P
Documento de Arrecadação de Receitas Federais PIS-Pasep
(Darf) • Instruções para cálculo e pagamento............................ 41
• Instruções para o preenchimento................................... 84 • Retenção na fonte - Empresas de factoring e de pres-
tação de serviços........................................................... 33
• Tabela de códigos (a indicar no campo 04 do Darf)..... 85

I R
Imposto de Renda Pessoa Física Recolhimento em atraso - Tributos federais....................... 93
• Carnê-leão - Instruções para cálculo e pagamento....... 10
Imposto de Renda Pessoa Jurídica S
• Instruções para cálculo e pagamento............................ 22 Simples Nacional
• Retenção na fonte - Empresas de factoring e de pres- • Instruções para cálculo e pagamento mensal unificado
tação de serviços........................................................... 33 de impostos e contribuições ......................................... 10

Índice FE 1
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário
TRIBUTÁRIO
AGENDA DE OBRIGAÇÕES FEDERAIS PARA outubro/2018____________________________
IMPORTANTE
1)  Esta Agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente,
obrigações tributárias, trabalhistas e previdenciárias, de âmbito federal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não
com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas.
2)  As obrigações em destaque referem-se à área tributária.
3) Agenda elaborada com base na legislação vigente em 10.09.2018. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores.
Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www.iob.com.br/sitedocliente).

outubro/2018
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12 - Feriado nacional - Nossa Senhora Aparecida


Notas
(1) Os feriados civis ou nacionais são declarados em lei federal. Os de âmbito estadual, correspondentes às datas magnas dos Estados, devem ser pesquisa-
dos na legislação estadual. Os religiosos (dias de guarda) constam de lei municipal, que deve ser verificada segundo a tradição local (Lei no 9.093/1995). Os dias do
início e do término do ano do centenário de fundação do município podem ser considerados feriados civis (locais), se assim dispuser lei municipal (Lei no 9.335/1996).
Lembra-se: a ocorrência desses feriados pode acarretar, conforme o caso, a antecipação ou prorrogação dos prazos previstos nesta Agenda.
(2) A Resolução Bacen no 2.932/2002 altera e consolida as normas que dispõem sobre o horário de funcionamento das instituições financeiras e demais institui-
ções autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, bem como acerca dos dias úteis para fins de operações praticadas no mercado financeiro.

Documento/
Vencimento Obrigação Histórico
Formulário
Pagamento do IOF apurado no 3o decêndio de setembro/2018:
- Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf 1150
- Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893
- Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290
IOF - Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220 Darf Comum
- Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf 6854
- Factoring - Cód. Darf 6895
3 - Seguros - Cód. Darf 3467
Quarta-feira - Ouro, ativo financeiro - Cód. Darf 4028
Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 21 a
30.09.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei no 11.196/2005):
a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e
Darf Comum
IRRF títulos de capitalização;
(2 vias)
b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie
e lucros decorrentes desses prêmios; e
c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos.
Pagamento dos salários mensais.
Nota
O prazo para pagamento dos salários mensais é até o 5o dia útil do mês subsequente ao vencido. Na contagem dos dias,
Salário de setembro/2018 Recibo
incluir o sábado e excluir os domingos e os feriados, inclusive os municipais.
Consultar o documento coletivo de trabalho da categoria profissional, que pode estabelecer prazo específico para paga-
mento de salários aos empregados.
Depósito, em conta bancária vinculada, dos valores relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) corres-
pondentes à remuneração paga ou devida em setembro/2018 aos trabalhadores.
GFIP/Sefip
Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar o depósito.
(aplicativo
Nota
FGTS Conectividade
5 Lembrar que as empresas integrantes do Grupo 1 do eSocial (com faturamento anual superior a R$ 78 milhões em 2016)
Social - meio
Sexta-feira passaram a substituir a GFIP pela DCTFWeb a partir de agosto de 2018. Conforme o Manual de Orientação da GRFGTS,
eletrônico)
para a emissão da guia do FGTS o empregador poderá utilizar o aplicativo pela folha de pagamento (webservice) ou via
internet (online).
Envio, ao Ministério do Trabalho (MTb), da relação de admissões e desligamentos de empregados ocorridos em setem-
bro/2018.
Nota
Cadastro Geral de
Para fins de seguro-desemprego, as informações no Caged relativas a admissões deverão ser prestadas na data de início Caged
Empregados e Desem-
das atividades do empregado, quando este estiver em percepção do seguro-desemprego ou cujo requerimento esteja em (meio eletrônico)
pregados (Caged)
tramitação, ou então, no prazo estipulado em notificação para comprovação do registro do empregado lavrada em ação
fiscal por Auditor-Fiscal do Trabalho. Estas informações dispensarão o envio do Caged até o dia 7 do mês subsequente
relativamente às admissões informadas (Portaria MTE no 1.129/2014).

Tributário - Outubro/2018 FE 3
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Documento/
Vencimento Obrigação Histórico
Formulário
Recolhimento relativo aos fatos geradores ocorridos em setembro/2018, da contribuição previdenciária a cargo do empre-
Documento de
gador doméstico e de seu empregado; recolhimento da contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes
Arrecadação
Simples Doméstico do trabalho; recolhimento para o FGTS; depósito destinado ao pagamento da indenização compensatória da perda do
eSocial - DAE
emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, inclusive por culpa recíproca; e recolhimento do IRRF, se incidente.
(2 vias)
Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar os recolhimentos.
5 Pagamento dos salários mensais dos empregados domésticos (Lei Complementar no 150/2015, art. 35).
Sexta-feira Nota
O empregador doméstico é obrigado a pagar a remuneração devida ao empregado doméstico, até o dia 7 do mês seguinte
Salário de Setem-
ao da competência. Recibo
bro/2018 - Domésticos
Desta forma, tendo em vista que o prazo para pagamento de salários relativos ao mês de 09/2018, recai em 07.10.2018
(domingo), o pagamento deve ser antecipado para o dia 05.10.2018 (6a feira), salvo se o empregado trabalhar no sábado
e o pagamento for efetuado em dinheiro, situação em que a quitação poderá ocorrer no dia 06.10.2018.
Comprovante de Juros
Fornecimento, à beneficiária pessoa jurídica, do Comprovante de Pagamento ou Crédito de Juros sobre o Capital Próprio
sobre o Capital Pró- Formulário
no mês de setembro/2018 (art. 2o, II, da Instrução Normativa SRF no 41/1998).
prio - PJ
Pagamento do IPI apurado no mês de setembro/2018 incidente sobre produtos classificados no código 2402.20.00 da TIPI Darf Comum
IPI
10 (cigarros que contenham tabaco) - Cód. Darf 1020. (2 vias)
Quarta-feira
Envio, ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre os empregados, da cópia da Guia da
Previdência Social Previdência Social (GPS) relativa à competência setembro/2018.
(INSS) GPS - Envio ao • Havendo recolhimento de contribuições em mais de uma GPS, encaminhar cópias de todas as guias. GPS (cópia)
sindicato Nota
Se a data-limite para a remessa for legalmente considerada feriado, a empresa deverá antecipar o envio da guia.
Declaração de Débitos
Entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos
e Créditos Tributários
(DCTFWeb), relativa ao mês de setembro/2018, pelas entidades compreendidas no 1o Grupo, com faturamento em 2016
Federais Previden- DCTFWeb
acima de R$ 78.000.000,00 (Instrução Normativa RFB no 1.787/2018, art. 13, com a redação dada pela Instrução Normativa
ciários e de Outras (internet)
RFB no 1.819/2018).
Entidades e Fundos
• Quando o prazo recair em dia não útil, a entrega da DCTFWeb será antecipada para o dia útil imediatamente anterior.
(DCTFWeb)
Entrega da EFD - Contribuições relativas aos fatos geradores ocorridos no mês de agosto/2018 (Instrução Normativa RFB
EFD - Contribuições Internet
no 1.252/2012, art. 7o).
Pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico cujos fatos geradores ocorreram no mês de setem-
bro/2018 (art. 2o, § 5o, da Lei no 10.168/2000; art. 6o da Lei no 10.336/2001):
• Incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residentes ou domiciliados
no exterior, a título de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, Darf Comum
Cide
prestação de serviços de assistência técnica, cessão e licença de uso de marcas e cessão e licença de exploração de (2 vias)
patentes - Cód. Darf 8741.
• Incidente na comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool etílico combustível
(Cide-Combustíveis) - Cód. Darf 9331.
Cofins/PIS-Pasep Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas referentes à
Darf Comum
15 - Retenção na Fonte - aquisição de autopeças (art. 3o, § 5o, da Lei no 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei no 11.196/2005),
(2 vias)
Segunda-feira Autopeças no período de 16 a 30.09.2018.
Entrega da Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD-Reinf), relativa ao mês de setem-
bro/2018, pelas entidades compreendidas no 1o Grupo, com faturamento em 2016 acima de R$ 78.000.000,00 (Instrução
EFD-Reinf Internet
Normativa RFB no 1.701/2017, art. 2o, § 1o inciso I, e art. 3o, ambos com a redação dada pela Instrução Normativa RFB
no 1.767/2017).
Previdência Social
(INSS) - Contribuinte
individual, facultativo e Recolhimento das contribuições previdenciárias relativas à competência setembro/2018 devidas pelos contribuintes indivi-
segurado especial op- duais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual. GPS (2 vias)
tante pelo recolhimento • Não havendo expediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior.
como contribuinte
individual
Previdência Social
(INSS) - Contribuinte Recolhimento das contribuições previdenciárias relativas às competências julho e/ou agosto e/ou setembro (3o trimes-
individual e tre/2018), devidas pelos segurados contribuintes individuais e facultativos que tenham optado pelo recolhimento trimestral GPS
facultativo – Opção e cujos salários-de-contribuição sejam iguais ao valor de um salário-mínimo. (2 vias)
pelo recolhimento • Não havendo expediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior.
trimestral
Pagamento do IOF apurado no 1o decêndio de outubro/2018:
- Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf 1150
- Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893
- Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290
Darf Comum
IOF - Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220
(2 vias)
- Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf 6854
- Factoring - Cód. Darf 6895
16 - Seguros - Cód. Darf 3467
Terça-feira - Ouro, ativo financeiro - Cód. Darf 4028
Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 1o a
10.10.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei no 11.196/2005):
a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e
Darf Comum
IRRF títulos de capitalização;
(2 vias)
b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie
e lucros decorrentes desses prêmios; e
c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos.
Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de setem-
Darf Comum
IRRF bro/2018, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País (art. 70, I, “e”, da
(2 vias)
19 Lei no 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar no 150/2015).
Sexta-feira Recolhimento da Cofins, da CSL e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas a outras
Cofins/CSL/PIS-Pasep - Darf Comum
pessoas jurídicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de setembro/2018 (Lei no 10.833/2003, art. 35, com
Retenção na Fonte (2 vias)
a redação dada pelo art. 24 da Lei no 13.137/2015).

4 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Documento/
Vencimento Obrigação Histórico
Formulário
Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de setembro/2018 (art. 18, I, da Medida Provisória
no 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1o da Lei no 11.933/2009):
Cofins - Entidades Darf Comum
• Cofins - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 7987.
financeiras (2 vias)
• Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo
único, da Medida Provisória no 2.158-35/2001).
Pagamento das contribuições cujos fatos geradores ocorreram no mês de setembro/2018 (art. 18, I, da Medida Provisória
no 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1o da Lei no 11.933/2009):
PIS-Pasep - Entidades Darf Comum
• PIS-Pasep - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 4574.
financeiras (2 vias)
• Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo
único, da Medida Provisória no 2.158-35/2001).
Fornecimento, por instituições financeiras, sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários e demais
19 Informe de Rendimen- fontes pagadoras, do Informe de Rendimentos Financeiros relativo ao 3o trimestre/2018, aos seus clientes (pessoas jurídi-
Internet
Sexta-feira tos Financeiros - PJ cas), exceto quando a fonte pagadora fornecer, mensalmente, comprovante com todas as informações previstas na IN SRF
no 698/2006, com as alterações da IN RFB no 1.235/2012.
Recolhimento das contribuições previdenciárias relativas à competência setembro/2018, devidas por empresa ou equi-
parada, inclusive da contribuição retida sobre cessão de mão de obra ou empreitada e da descontada do contribuinte
individual que lhe tenha prestado serviço, bem como em relação à cooperativa de trabalho, da contribuição descontada
dos seus associados como contribuinte individual.
Produção Rural - Recolhimento - Veja Lei no 8.212/1991, arts. 22-A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, IV e X a XIII, observadas GPS
Previdência Social
as alterações posteriores. (sistema eletrô-
(INSS)
• Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar o recolhimento para o dia útil imediatamente anterior. nico)
Nota
As empresas que optaram pela contribuição previdenciária patronal básica sobre a receita bruta (Lei no 12.546/2011,
observadas as alterações posteriores, em especial as efetuadas pela Lei no 13.670/2018), devem efetuar o recolhimento
correspondente, mediante o Darf, observando o mesmo prazo.
Pernambuco:
O arquivo digital da EFD deverá ser transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao
ambiente nacional do Sped, até o 20o dia do mês subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB
no 1.371/2013, art. 12, caput).
Distrito Federal:
O arquivo digital da EFD deverá ser transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao
20
EFD - DF/PE ambiente nacional do Sped, até o 20o dia do mês subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB Internet
Sábado
no 1.685/2017, art. 12).
Nota
A cláusula décima segunda do Ajuste Sinief no 2/2009 estabelece que o arquivo digital da EFD deverá ser enviado até o 5o
dia do mês subsequente ao encerramento do mês da apuração.
No entanto, a administração tributária da respectiva Unidade da Federação poderá alterar esse prazo. Sendo assim, os
contribuintes do ICMS/IPI dos demais Estados, deverá observar a legislação estadual sobre o assunto.
Pagamento, pelas microempresas (ME) e pelas empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional, do
Simples Nacional valor devido sobre a receita bruta do mês de setembro/2018 (Resolução CGSN no 140/2018, art. 40). Internet
• Não havendo expediente bancário, prorroga-se o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior.
IRPJ/CSL/PIS/Cofins -
Recolhimento unificado do IRPJ/CSL/PIS/Cofins, relativamente às receitas recebidas em setembro/2018 - Regime Especial
Incorporações imobiliá- Darf Comum
de Tributação (RET) aplicável às incorporações imobiliárias (Instrução Normativa RFB no 1.435/2013, arts. 5o e 8o; e art. 5o
rias - Regime Especial (2 vias)
da Lei no 10.931/2004, alterado pela Lei no 12.024/2009) - Cód. Darf 4095.
de Tributação
IRPJ/CSL/PIS/Cofins
Recolhimento unificado do IRPJ/CSL/PIS/Cofins, relativamente às receitas recebidas em setembro/2018 - Regime Espe-
- Incorporações
cial de Tributação (RET) aplicável às incorporações imobiliárias e às construções no âmbito do Programa Minha Casa Darf Comum
imobiliárias - Regime
Minha Vida - PMCMV (Instrução Normativa RFB no 1.435/2013, arts. 5o e 8o; e Lei no 10.931/2004, art. 5o, alterado pela Lei (2 vias)
Especial de Tributação
no 12.024/2009) - Cód. Darf 1068.
- PMCMV
Entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), com informações sobre fatos geradores ocorri-
DCTF - Mensal Internet
22 dos no mês de agosto/2018 (arts. 2o, 3o e 5o da Instrução Normativa RFB no 1.599/2015).
Segunda-feira
Sistema de
Previdência Social débito auto-
Pagamento da parcela mensal decorrente de parcelamentos firmados com base na Instrução Normativa SRP no 13/2006 e
(INSS) - Parcelamento mático em
na Medida Provisória no 303/2006.
excepcional de débitos conta bancária,
• Não havendo expediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior.
de pessoas jurídicas exceto Estados
e Municípios
Guia do Com-
Parcelamento especial Pagamento da parcela mensal decorrente de parcelamentos especiais firmados com base na Resolução FNDE no 2/2006
provante de
da contribuição social e na Medida Provisória no 303/2006.
Arrecadação
do salário-educação • Não havendo expediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior.
Direta (CAD)
Pagamento da parcela mensal, acrescida de juros pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), pelos contribuintes que
Previdência Social optaram pelo Parcelamento Especial de Débitos (Paes) perante a Previdência Social (INSS), de acordo com a Lei
GPS (2 vias)
(INSS) - Paes no 10.684/2003. Códigos de recolhimento na GPS: 4103 (utilização de identificador no CNPJ) e 2208 (identificador no CEI).
• Não havendo expediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior.
Pagamento do IOF apurado no 2o decêndio de outubro/2018:
- Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf 1150
- Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893
- Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290
Darf Comum
IOF - Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220
(2 vias)
- Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf 6854
- Factoring - Cód. Darf 6895
24 - Seguros - Cód. Darf 3467
Quarta-feira - Ouro, ativo financeiro - Cód. Darf 4028
Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 11 a
20.10.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei no 11.196/2005):
a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e
Darf Comum
IRRF títulos de capitalização;
(2 vias)
b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie
e lucros decorrentes desses prêmios; e
c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos.

Tributário - Outubro/2018 FE 5
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Documento/
Vencimento Obrigação Histórico
Formulário
Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de setembro/2018 (art. 18, II, da Medida Provisória
no 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1o da Lei no 11.933/2009):
• Cofins - Demais Entidades - Cód. Darf 2172
• Cofins - Combustíveis - Cód. Darf 6840 Darf Comum
Cofins
• Cofins - Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária - Cód. Darf 8645 (2 vias)
• Cofins não cumulativa (Lei no 10.833/2003) - Cód. Darf 5856
• Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo
único, da Medida Provisória no 2.158-35/2001).
Pagamento das contribuições cujos fatos geradores ocorreram no mês de setembro/2018 (art. 18, II, da Medida Provisória
no 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1o da Lei no 11.933/2009):
• PIS-Pasep - Faturamento (cumulativo) - Cód. Darf 8109
• PIS - Combustíveis - Cód. Darf 6824
• PIS - Não cumulativo (Lei no 10.637/2002) - Cód. Darf 6912 Darf Comum
PIS-Pasep
• PIS-Pasep - Folha de Salários - Cód. Darf 8301 (2 vias)
• PIS-Pasep - Pessoa Jurídica de Direito Público - Cód. Darf 3703
• PIS - Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária - Cód. Darf 8496
• Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo
único, da Medida Provisória no 2.158-35/2001).
25
Quinta-feira Pagamento do IPI apurado no mês de setembro/2018 incidente sobre todos os produtos (exceto os classificados no Ca-
Darf Comum
IPI pítulo 22, nos códigos 2402.20.00, 2402.90.00 e nas posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da TIPI) - Cód.
(2 vias)
Darf 5123.
Pagamento do IPI apurado no mês de setembro/2018 incidente sobre produtos classificados no Capítulo 22 da TIPI (bebi- Darf Comum
IPI
das, líquidos alcoólicos e vinagres) - Cód. Darf 0668. (2 vias)
Pagamento do IPI apurado no mês de setembro/2018 incidente sobre os produtos do código 2402.90.00 da TIPI (outros Darf Comum
IPI
cigarros) - Cód. Darf 5110. (2 vias)
Pagamento do IPI apurado no mês de setembro/2018 incidente sobre os produtos classificados nas posições 84.29, 84.32
Darf Comum
IPI e 84.33 (máquinas e aparelhos) e nas posições 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 (tratores, veículos automóveis e moto-
(2 vias)
cicletas) da TIPI - Cód. Darf 1097.
Pagamento do IPI apurado no mês de setembro/2018 incidente sobre os produtos classificados nas posições 87.03 e 87.06 Darf Comum
IPI
da TIPI (automóveis e chassis) - Cód. Darf 0676. (2 vias)
Pagamento do IPI apurado no mês de setembro/2018 incidente sobre cervejas sob o regime de Tributação de Bebidas Darf Comum
IPI
Frias - Cód. Darf 0821. (2 vias)
Pagamento do IPI apurado no mês de setembro/2018 incidente sobre demais bebidas sob o regime de Tributação de Darf Comum
IPI
Bebidas Frias - Cód. Darf 0838. (2 vias)
Pagamento do IOF apurado no mês de setembro/2018 relativo a operações com contratos de derivativos financeiros - Cód. Darf Comum
IOF
Darf 2927. (2 vias)
Pagamento da 2a quota do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) do exercício de 2018 (Instrução Normativa Darf Comum
ITR
RFB no 1.820/2018). (2 vias)
Cofins/PIS-Pasep Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas referentes à
Darf Comum
- Retenção na Fonte - aquisição de autopeças (art. 3o, § 5o, da Lei no 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei no 11.196/2005)
(2 vias)
Autopeças no período de 1o a 15.10.2018.
Pagamento do Imposto de Renda devido no mês de setembro/2018 pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento Darf Comum (2
IRPJ - Apuração mensal
mensal do imposto por estimativa (art. 5o da Lei no 9.430/1996). vias)
IRPJ - Apuração Pagamento da 1a quota ou quota única do Imposto de Renda devido no 3o trimestre de 2018, pelas pessoas jurídicas sub- Darf Comum
trimestral metidas à apuração trimestral com base no lucro real, presumido ou arbitrado (art. 5o da Lei no 9.430/1996). (2 vias)
Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos líquidos auferidos no mês de setembro/2018, por pessoas jurídicas,
Darf Comum
IRPJ - Renda variável inclusive as isentas, em operações realizadas em bolsas de valores de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como
(2 vias)
em alienações de ouro, ativo financeiro, e de participações societárias, fora de bolsa (art. 859 do RIR/1999).
IRPJ/Simples Nacional Pagamento do Imposto de Renda devido pelas empresas optantes pelo Simples Nacional incidente sobre ganhos de
Darf Comum
- Ganho de Capital na capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mês de setembro/2018 (art. 5o, § 6o, da Instrução Normativa SRF
(2 vias)
alienação de Ativos no 608/2006) - Cód. Darf 0507.

31 Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de Darf Comum
IRPF - Carnê-leão
Quarta-feira fontes do exterior no mês de setembro/2018 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 0190. (2 vias)
Pagamento, por pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital
(lucros) percebidos no mês de setembro/2018 provenientes de (art. 852 do RIR/1999):
IRPF - Lucro na aliena- Darf Comum
a) alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda nacional - Cód. Darf 4600;
ção de bens ou direitos (2 vias)
b) alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de aplicações financeiras, adquiridos em moeda estrangeira -
Cód. Darf 8523.
Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre ganhos líquidos auferidos em operações realizadas em
Darf Comum
IRPF - Renda variável bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em alienação de ouro, ativo financeiro, fora de
(2 vias)
bolsa, no mês de setembro/2018 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 6015.
Pagamento da 7a quota do imposto apurado pelas pessoas físicas na Declaração de Ajuste relativa ao ano-calendário de Darf Comum
IRPF - Quota
2017, acrescida da taxa Selic de setembro/2018 mais juro de 1% - Cód. Darf 0211. (2 vias)
Pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro devida, no mês de setembro/2018, pelas pessoas jurídicas que optaram Darf Comum
CSL - Apuração mensal
pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa (art. 28 da Lei no 9.430/1996). (2 vias)
Pagamento da 1a quota ou quota única da Contribuição Social sobre o Lucro devida no 3o trimestre de 2018 pelas pes-
CSL - Apuração Darf Comum
soas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ com base no lucro real, presumido ou arbitrado. (art. 28 da Lei
trimestral (2 vias)
no 9.430/1996).
Pagamento pelas pessoas jurídicas optantes pelo Programa de Recuperação Fiscal (Refis), conforme Lei no 9.964/2000; e
Darf Comum
Refis/Paes pelas pessoas físicas e jurídicas optantes pelo Parcelamento Especial (Paes) da parcela mensal, acrescida de juros pela
(2 vias)
TJLP, conforme Lei no 10.684/2003.

6 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Documento/
Vencimento Obrigação Histórico
Formulário
Darf Comum
Refis Pagamento pelas pessoas jurídicas optantes pelo Programa de Recuperação Fiscal (Refis), conforme Lei no 11.941/2009.
(2 vias)

Pagamento do parcelamento excepcional de débitos vencidos até 28.02.2003 (opção em até 130 meses), pelas (Medida
Provisória no 303/2006, art. 1o, e Portaria Conjunta PGNF/SRF no 2/2006, art. 6o, § 3o, I e II):
a) pessoas jurídicas optantes pelo Simples - Cód. Darf 0830;
b) demais pessoas jurídicas - Cód. Darf 0842.
Notas
Paex 1 (Parcelamento (1) No caso das demais pessoas jurídicas, deve ser utilizado o código de Cobrança do Grupo de Tributo (exemplo: Cofins Darf Comum
Excepcional) Cobrança - 3644). (2 vias)
(2) Para débitos do Grupo Regime Especial de Tributos (RET), deve ser utilizado o código 4095.
(3) Por meio do Ato CN no 57/2006 do Presidente da Mesa do Congresso Nacional, a citada Medida Provisória no 303/2006
teve seu prazo de vigência encerrado em 27.10.2006. Em razão de o Congresso Nacional não ter editado, no prazo de 60
dias, decreto legislativo que disciplinasse as relações jurídicas decorrentes dessa Medida Provisória, os atos praticados
durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidos (CF/1988, art. 62, §§ 3o e 11).

Pagamento do parcelamento excepcional de débitos vencidos entre 1o.03.2003 e 31.12.2005 (opção em até 120 meses),
pelas pessoas jurídicas optantes pelo Simples (Medida Provisória no 303/2006, art. 8o, e Portaria Conjunta PGNF/SRF
no 2/2006, art. 8o, § 4o) - Cód. Darf 1927.
Notas
(1) No caso das demais pessoas jurídicas, deve ser utilizado o código de Cobrança do Grupo de Tributo (exemplo: Cofins
Paex 2 (Parcelamento Darf Comum
Cobrança - 3644).
Excepcional) (2 vias)
(2) Para débitos do Grupo Regime Especial de Tributos (RET), deve ser utilizado o código 4095.
(3) Por meio do Ato CN no 57/2006 do Presidente da Mesa do Congresso Nacional, a citada Medida Provisória no 303/2006
teve seu prazo de vigência encerrado em 27.10.2006. Em razão de o Congresso Nacional não ter editado, no prazo de 60
dias, decreto legislativo que disciplinasse as relações jurídicas decorrentes dessa Medida Provisória, os atos praticados
durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidos (CF/1988, art. 62, §§ 3o e 11).

Pagamento do parcelamento especial para ingresso no Simples Nacional, de que trata o art. 79 da Lei Complementar
no 123/2006, dos seguintes débitos:
- Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);
- Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), observado o art. 13, § 1o, XII, da Lei Complementar no 123/2006;
- Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSL);
Simples Nacional (Par- Darf Comum
- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), observado o art. 13, § 1o, XII, da Lei Complementar
celamento Especial) (2 vias)
no 123/2006;
- Contribuição para o PIS-Pasep, observado o art. 13, § 1o, XII, da Lei Complementar no 123/2006;
- Simples Federal (Lei no 9.317/1996);
- Receita Dívida Ativa.
(Arts. 1o e 7o da Instrução Normativa RFB no 902/2008, com as alterações da Instrução Normativa RFB no 906/2009)

Pagamento da parcela mensal decorrente do parcelamento especial, para ingresso no Simples Nacional, de que tratam o
Previdência Social art. 79 da Lei Complementar no 123/2006 e a Instrução Normativa RFB no 767/2007, dos seguintes débitos:
31 (INSS) - Simples - contribuição para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei no 8.212/1991;
Quarta-feira GPS (2 vias)
Nacional (Parcelamento - débitos acima inscritos na Procuradoria-Geral Federal (PGF) como Dívida Ativa do Instituto Nacional do Seguro Social
Especial) (INSS), mesmo que discutidos judicialmente ou em fase de execução fiscal já ajuizada. Códigos de recolhimento na GPS:
4324 e/ou 4359, conforme o caso.

Previdência Social
(INSS) - Programa Pagamento da parcela mensal, acrescida de juros da Selic e de 1% do mês de pagamento, decorrente do parcelamento
de Modernização da de débitos das entidades desportivas profissionais de futebol, nos termos da Lei no 13.155/2015 e da Portaria Conjunta
GPS/GRF/
Gestão e de Respon- RFB/PGFN no 1.340/2015.
GRDE/Darf,
sabilidade Fiscal do Nota
conforme o
Futebol Brasileiro - A Resolução CC/FGTS no 788/2015, a Circular Caixa no 697/2015 e a Portaria Conjunta PGFN/MTPS no 1/2015 estabelecem
caso (2 vias)
Profut (Parcelamento de normas para parcelamento de débito de contribuições devidas ao FGTS, inclusive das contribuições da Lei Complementar
débitos junto à RFB e no 110/2001, no âmbito do Profut.
à PGFN)

Previdência Social
(INSS) - Programa de
Recuperação Previ-
Pagamento da parcela mensal, acrescido de juros da Selic e de 1% do mês de pagamento, decorrente do parcelamento
denciária dos Empre-
de débitos previdenciários a cargo do empregador doméstico e de seu empregado, com vencimento até 30.04.2013, nos
gadores Domésticos
termos dos arts. 39 a 41 da Lei Complementar no 150/2015 e da Portaria Conjunta RFB/PGFN no 1.302/2015. GPS (2 vias)
- Redom (Parcelamento
Nota
de débitos em nome do
A prestação deverá ser paga por meio de GPS, com o código de pagamento 4105.
empregado e do em-
pregador domésticos
junto à PGFN e à RFB)

Recolhimento das contribuições descontadas dos empregados em setembro/2018, desde que prévia e expressamente
autorizado por eles.
Consultar a respectiva entidade sindical, a qual pode fixar prazo diverso.
Contribuição Sindical GRCSU
Nota
(empregados) 2 vias
A Lei no 13.467/2017 alterou o caput do art. 545 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para dispor que, os em-
pregadores ficam obrigados a descontar da folha de pagamento dos seus empregados, desde que por eles devidamente
autorizados, as contribuições devidas ao sindicato, quando por este notificados.

Entrega à Secretaria da Receita Federal do Brasil, pelos Cartórios de Ofício de Notas, de Registro de Imóveis e de Re-
Declaração de Opera- gistro de títulos e Documentos, da Declaração de Operações Imobiliárias relativa às operações de aquisição ou aliena-
Internet
ções Imobiliárias (DOI) ção de imóveis realizadas durante o mês de setembro/2018 por pessoas físicas ou jurídicas (Instrução Normativa RFB
no 1.112/2010, art. 4o).

Entrega da DME pelas pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no Brasil que, no mês de setembro/2018,
Declaração de Opera-
tenham recebido valores em espécie cuja soma seja igual ou superior a R$ 30.000,00, ou o equivalente em outra moeda,
ções Liquidadas com
decorrentes de alienação ou cessão onerosa ou gratuita de bens e direitos, de prestação de serviços, de aluguel ou de Internet
Moeda em Espécie
outras operações que envolvam transferência de moeda em espécie, realizadas com uma mesma pessoa física ou jurídica
(DME)
(Instrução Normativa RFB no 1.761/2017, arts. 1o, 4o e 5o)

Tributário - Outubro/2018 FE 7
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Notas
(1) A Portaria MF no 12/2012 estabelece que as datas de vencimento de tributos federais administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB),
devidos pelos sujeitos passivos domiciliados nos municípios abrangidos por decreto estadual que tenha reconhecido estado de calamidade pública, ficam prorroga-
das para o último dia útil do 3o mês subsequente, abrangendo o mês da ocorrência do evento que ensejou a decretação do estado de calamidade pública e o mês
subsequente. A prorrogação do prazo aplica-se também às datas de vencimento das parcelas de débitos objeto de parcelamento concedido pela Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional (PGFN) e pela RFB, e não implica direito à restituição de quantias eventualmente já recolhidas.

(2) Nos termos da Portaria PGFN no 152/2017 é disciplinado o Programa de Regularização Tributária (PRT), de débitos inscritos em Dívida Ativa da União admi-
nistrados pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, com vencimento até 30.11.2016.

(3) Nos termos da Medida Provisória no 778/2017, convertida na Lei no 13.485/2017, disciplinada pela Instrução Normativa RFB no 1.710/2017, observadas as
alterações posteriores, e pela Portaria PGFN no 645/2017, os débitos junto à RFB e à PGFN dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e suas autarquias
e fundações públicas, relativos às contribuições sociais, incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu serviço, e as contribuições dos
trabalhadores, incidentes sobre o seu salário-de-contribuição, inclusive os decorrentes do descumprimento de obrigações acessórias, vencidos até 30.04.2017, e
os de contribuições incidentes sobre o 13o salário, constituídos ou não, inscritos ou não em Dívida Ativa da União, ainda que em fase de execução fiscal já ajuizada,
ou que tenham sido objeto de parcelamento anterior não integralmente quitado, poderão ser pagos em até 200 parcelas. O pedido de parcelamento deveria ser
formalizado até 31.10.2017.

(4) Nos termos da Medida Provisória no 783/2017 (convertida na Lei no 13.496/2017), foi instituído o Programa Especial de Regularização Tributária (Pert)
junto à Receita Federal do Brasil (RFB) e à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). A Instrução Normativa RFB no 1.711/2017, observadas as alterações
posteriores, a Portaria PGFN no 690/2017, observadas as alterações posteriores, e o Manual de Orientação Regularidade do Empregador, versão 7, perante o
FGTS, aprovado pela Circular Caixa no 800/2018, disciplinaram o Pert, que abrange o parcelamento de débitos vencidos até 30.04.2017, com requerimento do
Pert até 14.11.2017.

(5) Nos termos da Medida Provisória no 803/2017 ( convertida na Lei no 13.630/2018), foi instituído o Programa de Regularização Tributária Rural (PRR)
perante a RFB e a PGFN. Assim, poderão ser quitados, na forma do PRR, os débitos das contribuições previdenciárias do art. 25 da Lei no 8.212/1991, devidas
por produtores rurais pessoas físicas e adquirentes de produção rural, vencidos até 30.04.2017, constituídos ou não, inscritos ou não na Dívida Ativa da União,
inclusive objeto de parcelamentos anteriores rescindidos ou ativos, em discussão administrativa ou judicial, ou ainda provenientes de lançamento efetuado de
ofício após 1o.08.2017, desde que o requerimento se desse até o dia 30.11.2017. Observadas as alterações posteriores, a Instrução Normativa RFB no 1.728/2017
e a Portaria PGFN no 894/2017 regulamentaram o PRR no âmbito da RFB e da PGFN, respectivamente. Cumpre notar que, por meio da Lei no 13.606/2018, dis-
ciplinada pela Portaria PGFN no 29/2018 e pela Instrução Normativa RFB no 1.784/2018, observadas as alterações posteriores, foi instituído o PRR na RFB e na
PGFN que, entre outras providências, definiu que poderão ser quitados, na forma do PRR, os débitos vencidos até 30.08.2017 das contribuições de que tratam
o art. 25 da Lei no 8.212/1991 (contribuição previdenciária do empregador rural pessoa física, e do segurado especial, de 1,2% da receita bruta proveniente da
comercialização produção rural, e 0,1% da citada receita para financiamento das prestações por acidente do trabalho, do empregador rural pessoa física, e do
segurado especial), e o art. 25 da Lei no 8.870/1994 (contribuição previdenciária pelo empregador, pessoa jurídica, que se dedique à produção rural, à base de
1,7% da receita bruta proveniente da comercialização de sua produção, e de 0,1% da citada receita, para o financiamento da complementação das prestações
por acidente de trabalho), constituídos ou não, inscritos ou não em Dívida Ativa da União, inclusive objeto de parcelamentos anteriores rescindidos ou ativos, em
discussão administrativa ou judicial, ou ainda provenientes de lançamento efetuado de ofício após 10.01.2018, desde que o requerimento ocorra até 30.10.2018.
A adesão ao PRR ocorrerá por meio de requerimento a ser efetuado até 30.10.2018 e abrangerá os débitos indicados pelo sujeito passivo, na condição de con-
tribuinte ou de sub-rogado. Cumpre notar que, desde 18.04.2018, é de 1,7% a alíquota de contribuição do empregador rural pessoa jurídica, incidente sobre a
receita bruta proveniente da comercialização da sua produção rural (Lei no 8.870/1994, art. 25, inciso I, com redação da Lei no 13.606/2018, arts. 15 e 40, inciso
I. Até 17.04.2018, a contribuição em questão era de 2,5%.

(6) Por meio da Resolução CD/eSocial no 3/2017 foi alterada a Resolução CD/eSocial no 2/2016, para estabelecer a implementação progressiva do Sistema de
Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial).

O início da obrigatoriedade de utilização do eSocial ocorre:


a) e
 m janeiro de 2018, para o 1o grupo, que compreende as entidades integrantes do “Grupo 2 - Entidades Empresariais” do Anexo V da Instrução Normativa
RFB no 1.634/2016, com faturamento no ano de 2016 acima de R$ 78.000.000,00;
b) em julho de 2018, para o 2o grupo, que compreende os demais empregadores e contribuintes, exceto os previstos na letra “c”; e
c) e
 m janeiro de 2019, para o 3o grupo, que compreende os entes públicos, integrantes do “Grupo 1 - Administração Pública” do anexo V da citada instrução
normativa;
d) em janeiro/2019 para o 4o grupo, que compreende o segurado especial e o pequeno produtor rural pessoa física (Resolução CD-eSocial no 4/2018).

(7) A Lei Complementar no 162/2018 instituiu o Programa Especial de Regularização Tributária das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte optantes pelo
Simples Nacional (Pert-SN), relativo aos débitos de que trata o § 15 do art. 21 da Lei Complementar no 123/2006, observadas as seguintes condições:
a) pagamento em espécie de, no mínimo, 5% do valor da dívida consolidada, sem reduções, em até 5 parcelas mensais e sucessivas, e o restante:
a.1) liquidado integralmente, em parcela única, com redução de 90% dos juros de mora, 70% das multas de mora, de ofício ou isoladas e 100% dos
encargos legais, inclusive honorários advocatícios;
a.2) parcelado em até 145 parcelas mensais e sucessivas, com redução de 80% dos juros de mora, 50% das multas de mora, de ofício ou isoladas e 100%
dos encargos legais, inclusive honorários advocatícios; ou
a.3) parcelado em até 175 parcelas mensais e sucessivas, com redução de 50% dos juros de mora, 25% das multas de mora, de ofício ou isoladas e 100%
dos encargos legais, inclusive honorários advocatícios; e
b) o
 valor mínimo das prestações será de R$ 300,00, exceto no caso dos microempreendedores individuais (MEI), cujo valor será definido pelo Comitê Gestor
do Simples Nacional (CGSN).

Os interessados poderão aderir ao Pert-SN até 09.07.2018. Poderão ser parcelados os débitos vencidos até a competência 11/2017 e apurados na forma do
Simples Nacional. O pedido de parcelamento implicará desistência compulsória e definitiva de parcelamento anterior, sem restabelecimento dos parcelamentos
rescindidos caso não seja efetuado o pagamento da 1a prestação. Poderão ainda ser parcelados, na forma e nas condições anteriormente descritas, os débitos
parcelados de acordo com os §§ 15 a 24 do art. 21 da Lei Complementar no 123/2006, e o art. 9o da Lei Complementar no 155/2016.

Os critérios acima referidos estão disciplinados nas Resoluções CGSN nos 138 e 139/2018 e Portaria PGFN no 38/2018.

8 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

IR - PESSOA FÍSICA - CARNÊ-LEÃO - INSTRUÇÕES PARA CÁLCULO E PAGAMENTO__________


1. CONTRIBUINTES não forem remunerados exclusivamente pelos cofres
Ficam sujeitas ao recolhimento mensal obrigatório do públicos;
Imposto de Renda (carnê-leão) as pessoas físicas, resi- d) 10% dos rendimentos recebidos pelos garimpeiros
dentes ou domiciliadas no Brasil, que receberem de ou- na venda, a empresas legalmente habilitadas, de me-
tras pessoas físicas ou de fontes situadas no exterior ren- tais preciosos, pedras preciosas e semipreciosas.
dimentos tributáveis não sujeitos ao desconto do imposto II - Deduções:
na fonte.
a) nos casos de rendimentos do trabalho não assala-
riado (exceto rendimentos recebidos por transporta-
2. BASE DE CÁLCULO dores de cargas ou passageiros ou por garimpeiros)
I - Rendimentos brutos: e dos titulares dos serviços notariais e de registro e
leiloeiros, podem ser deduzidas as despesas pagas
Deve-se incluir os seguintes valores efetivamente re- em decorrência do exercício da atividade, desde que
cebidos no mês: escrituradas em livro Caixa e comprovadas por do-
a) rendimentos pagos por outras pessoas físicas, não cumentação hábil;
sujeitos à tributação na fonte, tais como: remuneração
Notas
pela prestação de serviços sem vínculo de emprego,
comissões e corretagens, aluguéis ou arrendamentos (1) Não podem ser deduzidas quotas de depreciação de bens, despesas
de arrendamento, despesas de locomoção e transporte, salvo, no caso de re-
de bens (móveis ou imóveis), pensão alimentícia paga presentante comercial autônomo, as despesas de locomoção e transporte que
em cumprimento de acordo ou decisão judicial ou de correrem por conta deste.
escritura pública a que se refere o art. 733 da Lei no (2) Até o exercício de 2014, ano-calendário de 2013, para fins de imple-
13.105/2015 (Código de Processo Civil) etc., obser- mentação dos serviços de registros públicos, previstos na Lei no 6.015/1973,
em meio eletrônico, os investimentos e demais gastos efetuados com infor-
vando-se que: matização, que compreende a aquisição de hardware, aquisição e desen-
a.1) o rendimento bruto de aluguéis de imóveis cor- volvimento de software e a instalação de redes pelos titulares dos referidos
serviços, poderiam ser deduzidos da base de cálculo mensal e da anual do
responde ao valor recebido, diminuído dos seguin- Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (Lei no 12.024/2009, art. 3o), obser-
tes encargos, ainda que recolhidos pelo locatário, vando-se que:
desde que o ônus tenha sido exclusivamente do a) o
 s investimentos e gastos efetuados deverão estar devidamente es-
criturados no livro Caixa e comprovados com documentação idônea,
locador: a qual será mantida em poder dos titulares dos serviços de registros
• impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre públicos, à disposição da fiscalização, enquanto não ocorrer a deca-
dência ou a prescrição;
o bem que produzir o rendimento;
b) n
 a hipótese de alienação dos mencionados bens, o valor da alienação
• aluguel pago pela locação de imóvel sublocado; deverá integrar o rendimento bruto da atividade; e
c) o
 excesso de deduções apurado no mês pode ser compensado nos
• despesas pagas para cobrança ou recebimento meses seguintes, até dezembro, não podendo ser transposto para o
do rendimento; ano seguinte.
• despesas de condomínio; b) em qualquer caso, inclusive nos mencionados na
a.2) no caso de rendimentos da prestação de letra “a”, podem ser deduzidos a contribuição previ-
serviços de transporte, consideram-se rendimen- denciária oficial paga no mês, os dependentes e a
to bruto sujeito ao imposto mensal (art. 9o, I e II, pensão alimentícia paga em cumprimento de acordo
da Lei no 7.713/1988, com as alterações da Lei no ou decisão judicial ou de escritura pública a que se
12.794/2013): refere o art. 733 da Lei no 13.105/2015 (Código de Pro-
• 40% (até 31.12.2012) e 10% (desde 1o.01.2013) cesso Civil) (essas duas últimas deduções somente
do rendimento decorrente do transporte de carga podem ser utilizadas se não tiverem sido deduzidas
e de serviços com trator, máquinas de terraplena- de outros rendimentos percebidos no mês e sujeitos à
gem, colheitadeiras e assemelhados; tributação na fonte).
• 60% do rendimento decorrente do transporte de
3. CÁLCULO DO IMPOSTO
passageiros;
Aplica-se a tabela progressiva vigente no mês do rece-
b) rendimentos pagos por fontes situadas no exte-
bimento dos rendimentos (veja na pág. 32).
rior, convertidos em reais à taxa de câmbio do dólar
dos Estados Unidos da América fixada para compra Exemplo
pelo Banco Central do Brasil para o último dia útil Admita-se que, no mês de maio/2018, um dentista re-
da primeira quinzena do mês anterior ao do recebi- ceba de pessoas físicas R$ 9.000,00, a título de honorários
mento; profissionais, e pague despesas inerentes à sua atividade
c) emolumentos e custas dos serventuários da Justiça profissional no valor de R$ 3.000,00. Considerando-se, ain-
(tabeliães, notários, oficiais públicos e outros), quando da, que esse contribuinte tem 2 dependentes e pagou, no

Tributário - Outubro/2018 FE 9
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

mês, a sua contribuição devida à Previdência Social (INSS) b) o valor compensado não poderá exceder a diferen-
de R$ 1.129,16: ça entre o imposto calculado sem a inclusão dos ren-
Receita bruta mensal R$ 9.000,00 dimentos de fontes no exterior e o imposto devido com
a inclusão desses rendimentos;
Deduções:
c) somente poderá ser compensado imposto que não
• Despesas pagas decorrentes do for compensável nem restituível no país de origem dos
   exercício da atividade (R$ 3.000,00) rendimentos.
• Dependentes: 2  R$ 189,59 (R$ 379,18)
5. PRAZO DE RECOLHIMENTO
• INSS: 20% de R$ 5.645,80 (R$ 1.129,16)
Base de cálculo do imposto R$ 4.491,66 O imposto deverá ser recolhido até o último dia útil do
mês subsequente àquele em que os rendimentos houve-
Imposto: 22,5% de R$ 4.491,66 R$ 1.010,62 rem sido percebidos.
Parcela a deduzir (R$ 636,13)
Imposto R$ 374,49 6. PREENCHIMENTO DO DARF
Veja instruções na pág. 84.
4. COMPENSAÇÃO DE IMPOSTO PAGO NO EXTERIOR
7. REGIME DE TRIBUTAÇÃO
O contribuinte que houver recebido rendimentos de
fonte situada no exterior, incluídos na base de cálculo do Na declaração de ajuste anual, os rendimentos serão
recolhimento mensal (carnê-leão), poderá compensar o incluídos como tributáveis e o imposto pago mensalmente
imposto cobrado pelo país de origem dos rendimentos, será compensado.
desde que o Brasil tenha firmado acordo para evitar bi-
tributação com esse país (no qual esteja prevista a com- 8. PROGRAMA APLICATIVO PARA USO EM
pensação) ou haja reciprocidade de tratamento em rela- COMPUTADOR
ção aos rendimentos produzidos no Brasil, observado o Para o cálculo do imposto mensal por meio de compu-
seguinte (art. 16, §§ 1o, 2o e 6o, da Instrução Normativa SRF tador, a Receita Federal disponibiliza aos interessados (em
no 208/2002): seu endereço eletrônico na Internet, www.receita.fazenda.
a) o valor do imposto a ser compensado deverá ser gov.br) o programa “Carnê-Leão 201X”, que armazena os
convertido em reais com base na taxa de compra do dados apurados a serem transferidos, automaticamente,
dólar dos Estados Unidos da América, fixada para o para a Declaração de Ajuste Anual.
último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao (Arts. 106 a 112 do RIR/1999 e arts. 53 a 57 da Instrução
do recebimento dos rendimentos; Normativa RFB no 1.500/2014)

SIMPLES NACIONAL - INSTRUÇÕES PARA CÁLCULO E PAGAMENTO MENSAL UNIFICADO DE


IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES_____________________________________________________

Segue resumo relativo ao Simples Nacional apli- O Simples Nacional foi criado para beneficiar as ME
cável às microempresas (ME) e às empresas de pe- e as EPP com o objetivo de simplificar o processo buro-
queno porte (EPP), instituído pela Lei Complementar no crático e unificar os pagamentos dos seguintes tributos e
123/2006, com as alterações promovidas pela Lei Com- contribuições (art. 4o da Resolução CGSN no 140/2018):
plementar n o 147/2014 e atualmente regulamentado por
a) Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);
Resoluções expedidas pelo Comitê Gestor de Tributa-
ção das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte b) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
(CGSN). c) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);

10 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

d) Contribuição para o Financiamento da Seguridade c.4) o valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples
Nacional será determinado mediante a aplicação das alíquotas efetivas
Social (Cofins); sobre a base de cálculo;
e) Contribuição para o PIS/Pasep; d) os outros serviços que cumulativamente não estejam relacionados nos
f) Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para a Anexos IV e V serão tributados na forma do Anexo III (adequação em
função da redução de 6 para 5 anexos aplicáveis anteriormente previstos
Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que no Simples Nacional);
trata o art. 22 da Lei no 8.212/1991; e) haverá readequação dos anexos quando a prestação de serviços tribu-
g) Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de tados na forma prevista no Anexo III, quando o fator “r” for igual ou supe-
rior a 28%, ou na forma prevista no Anexo V, quando o fator “r” for inferior a
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte 28%, nas hipóteses do art. 25-A, V, da Resolução CGSN no 94/2006, com
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); as alterações da Resolução CGSN no 135/2017;
h) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). f) a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional poderá, opcionalmente,
adotar contabilidade simplificada para os registros e controles das opera-
Nota ções realizadas, atendendo-se às disposições previstas no Código Civil e
nas normas brasileiras de contabilidade editadas pelo Conselho Federal
Em face das alterações introduzidas pela Lei Complementar no 155/2016, na de Contabilidade. No entanto, estão dispensados o empresário individual
Lei Complementar no 123/2006, que dispõe sobre o Simples Nacional, o Comitê com receita bruta anual de até R$ 81.000,00;
Gestor do Simples Nacional adequou o regramento anteriormente previsto para
este regime simplificado de tributação, por meio da edição da Resolução CGSN g) todas ME ou EPP envasadoras de bebidas (alcoólicas ou não) optantes
no 135/2017 (DOU 1 de 28.08.2017), alterando a Resolução CGSN no 94/2011. pelo Simples Nacional serão obrigadas a instalar equipamentos de conta-
dores de produção que possibilitem, ainda, a identificação do tipo de pro-
Entre as alterações ora introduzidas, destacamos as seguintes disposi- duto, de embalagem e sua marca comercial, além de outros ins-trumentos
ções, em vigor a partir de 1o.01.2018: de controle, na forma disciplinada pela RFB;
a) a adequação dos novos limites para adesão ao regime do Simples Na- h) as notificações para regularização prévia poderão ser feitas por meio
cional: do Portal do Simples Nacional, facultada a utilização do DTE-SN, esti-pu-
a.1) das empresas de pequeno porte (EPP): lando-se prazo de regularização de até 90 dias.
a.1.1) para fins de opção e permanência no Simples Nacional, que, no Os tributos devidos no Simples Nacional pela ME e pela EPP serão recolhi-
caso da EPP, deverá auferir, em cada ano-calendário, receita bruta supe- dos por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DASN), que
rior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00. Esse limite será deverá conter, além das informações definidas anteriormente:
considerado em relação às receitas auferidas em cada ano-calendário, no a) o perfil da arrecadação, assim considerada a partilha discriminada de
mercado interno e, adicionalmente, receitas decorrentes da exportação cada um dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional, bem como os va-
de mercadorias ou serviços para o exterior; lores destinados a cada ente federado, observando-se que, quando não
a.1.2) para fins de opção ao Simples Nacional, no ano-calendário de iní- disponíveis no DASN, deverão constar do respectivo extrato emitido no
cio de atividade, cada um dos limites auferidos, no mercado interno e na Portal do Simples Nacional; e
exportação, será de R$ 400.000,00, multiplicados pelo número de meses b) o campo “Observações” para inserção de informações de interesse das
compreendidos entre o início de atividade e o final do respectivo a-no- administrações tributárias.
-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro;
Atente-se, também, quanto às seguintes regras de transição:
a.2) do microempreendedor individual (MEI):
a) a EPP optante pelo Simples Nacional em 31.12.2017 que, durante o ano-
a.2.1) o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406/2002, ou o -calendário de 2017, auferir receita bruta total anual entre R$ 3.600.000,01
empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comerciali- e R$ 4.800.000,00 continuará automaticamente incluída no Simples Na-
zação e prestação de serviços no âmbito rural, optante pelo Simples Na- cional com efeitos a partir de 1o.01.2018, com impedimento de recolher
cional, que tenha auferido receita bruta acumulada nos anos-calendário o ICMS e o ISS no Simples Nacional, nos termos do art. 12, e ressalvado
anterior e em curso de até R$ 81.000,00; e o direito de exclusão por comunicação da optante, observando-se que:
a.2.2) no caso de início de atividade, o limite será de R$ 6.750,00, multi- a.1) na hipótese de a receita bruta anual acumulada em 2017 ultrapassar
plicados pelo número de meses compreendidos entre o mês de início de em mais de 20% o limite de R$ 3.600.000,00, o contribuinte deverá co-
atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações municar sua exclusão de forma tempestiva e, desde que não ultrapasse
de meses como um mês inteiro; o valor de R$ 4.800.000,00, poderá apresentar novo pedido de opção em
b) não poderá recolher os tributos na forma do Simples Nacional a ME janeiro/2018;
ou EPP: a.2) no caso de início de atividade no ano-calendário de 2017, cada um
b.1) que tenha auferido, no ano-calendário imediatamente anterior ou no dos limites, no mercado interno e na exportação, serão proporcionalizados;
ano-calendário em curso, receita bruta superior a R$ 4.800.000,00, no b) MEI enquadrado no Sistema de Recolhimento em Valores Fixos
mercado interno ou superior ao mesmo limite em exportação para o exte- Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional (Simei) em
rior, observado o disposto na letra “a.2”; 31.12.2017 que, durante o ano-calendário de 2017, auferir receita bruta
b.2) que exerça atividade de produção ou venda no atacado de cervejas total anual entre R$ 60.000,01 e R$ 81.000,00, continuará automatica-
sem álcool e bebidas alcoólicas, exceto aquelas produzidas ou vendidas mente enquadrado no Simei com efeitos a partir de 1o.01.2018, ressal-
no atacado por ME ou EPP registrada no Ministério da Agricultura, Pecuá- vado o direito de desenquadramento por comunicação do contribuinte,
ria e Abastecimento, e desde que obedeça à regulamentação da Agência observando-se que:
Nacional de Vigilância Sanitária e da RFB quanto à produção e à comer-
b.1) na hipótese de a receita bruta anual acumulada em 2017 ultrapassar
cialização de bebidas alcoólicas, nas atividades de micro e pequenas
em mais de 20% o limite de R$ 60.000,00, o contribuinte deverá comunicar
cervejarias, vinícolas, destilarias e produtores de licores;
seu desenquadramento de forma tempestiva e, desde que não ultrapasse
c) para fins de apuração do valor devido no Simples Nacional, deverão o valor de R$ 81.000,00, poderá apresentar novo pedido de opção pelo
ser determinadas: Simei em janeiro/2018;
c.1) a alíquota nominal, assim considerada aquela constante dos Anexos I b.2) no caso de início de atividade no ano-calendário de 2017, cada um
a V da Resolução CGSN no 94/2011, com a redação dada pela Resolução dos limites, no mercado interno e na exportação, será proporcionalizado.
CGSN no 135/2017; e
Foram convalidados os atos referentes à apuração e ao recolhimento dos
c.2) a alíquota efetiva, assim considerada, o resultado de: impostos e das contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
(RBT12 x Aliq - PD)/RBT12, em que: Municípios no Simples Nacional, inclusive em relação às obrigações acessórias,
- “RBT12” é a receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao período pelas empresas que desenvolvem atividades de prestação de serviço de con-
de apuração; trole de vetores e pragas, até 28.10.2016.
- “Aliq” é alíquota nominal constante dos Anexos I a V; No mais, destacamos que, em relação aos anexos da Resolução CGSN
no 94/2006:
- “PD” é parcela a deduzir constante dos Anexos I a V;
c.3) consideram-se percentuais efetivos de cada tributo aqueles calcula- a) foram suprimidos os códigos previstos na CNAE impeditivos ao Simples
dos a partir da alíquota efetiva, multiplicada pelo percentual de repartição Nacional, relacionados no Anexo VI:
constante dos Anexos I a V, observados os demais requisitos; 1111- 9/01 - Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar;

Tributário - Outubro/2018 FE 11
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

1111- 9/02 - Fabricação de outras aguardentes e bebidas destiladas; de empresa de arrendamento mercantil, de seguros
1112- 7/00 - Fabricação de vinho; privados e de capitalização ou de previdência com-
1113- 5/01 - Fabricação de malte, inclusive malte uísque; plementar; (Lei Complementar no 123/2006, art. 3o,
1113- 5/02 - Fabricação de cervejas e chopes; § 4o, inciso VIII)
4635-4/99 - Comércio atacadista de bebidas não especificadas anterior- X - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer
mente;
outra forma de desmembramento de pessoa jurídica
b) foi acrescido, no Anexo VII, que relaciona os códigos previstos na
CNAE, que abrangem concomitantemente atividade impeditiva e permi- ocorrido em um dos 5 anos-calendário anteriores; (Lei
tida ao Simples Nacional, o código CNAE 1113- 5/ 02 - Fabricação de Complementar no 123/2006, art. 3o, § 4o, inciso IX)
cervejas e chopes;
XI - constituída sob a forma de sociedade por ações;
c) foram substituídos os Anexos I a V, previstos anteriormente, pelos ane-
xos da Resolução CGSN no 135/2017, e foi revogado o Anexo V-A. (Lei Complementar no 123/2006, art. 3o, § 4o, X)
XII - que explore atividade de prestação cumulativa
1. Vedações e contínua de serviços de assessoria creditícia, ges-
Não poderão recolher os impostos e as contribuições tão de cré-dito, seleção e riscos, administração de
na forma do Simples Nacional a ME ou a EPP (art. 15 da contas a pagar e a receber, gerenciamento de ati-
Resolução CGSN no 140/2018): vos (asset management), compras de direitos credi-
tórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de
I - que tenha auferido, no ano-calendário imediata-
prestação de serviços (factoring); (Lei Complementar
mente anterior ou no ano-calendário em curso, receita
no 123/2006, art. 17, inciso I)
bruta supe-rior a R$ 4.800.000,00 no mercado interno
ou superior ao mesmo limite em exportação para o ex- XIII - que tenha sócio domiciliado no exterior; (Lei
terior, observado o disposto no art. 3o; (Lei Comple- Complementar no 123/2006, art. 17, inciso II)
mentar no 123/2006, art. 3o, inciso II e §§ 2o, 9o, 9o-A, XIV - de cujo capital participe entidade da administra-
10, 12 e 14) ção pública, direta ou indireta, federal, estadual ou mu-
II - de cujo capital participe outra pessoa jurídica ou nicipal; (Lei Complementar no 123/2006, art. 17, inciso
sociedade em conta de participação; (Lei Comple- III)
mentar no 123/2006, art. 3o, § 4o, inciso I) XV - em débito perante o Instituto Nacional do Seguro
III - que seja filial, sucursal, agência ou representação, Social (INSS), ou perante as Fazendas Públicas Fe-
no País, de pessoa jurídica com sede no exterior; (Lei deral, Es-tadual ou Municipal, cuja exigibilidade não
Com-plementar no 123/2006, art. 3o, § 4o, inciso II) esteja suspensa; (Lei Complementar no 123/2006,
art. 17, inciso V)
IV - de cujo capital participe pessoa física que seja ins-
crita como empresário ou seja sócia de outra empresa XVI - que preste serviço de transporte intermunicipal
que receba tratamento jurídico diferenciado nos ter- e interestadual de passageiros, exceto: (Lei Comple-
mos da Lei Complementar no 123/2006, desde que a mentar no 123/2006, art. 17, inciso VI)
receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos a) na modalidade fluvial; ou
de que trata o inciso I; (Lei Complementar no 123/2006, b) nas demais modalidades, quando:
art. 3o, § 4o, inciso III, § 14) 1. o serviço caracterizar transporte urbano ou
V - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% metropolitano; ou
do capital de outra empresa não beneficiada pela Lei 2. o serviço realizar-se na modalidade de freta-
Comple-mentar no 123/2006, desde que a receita bruta mento contínuo em área metropolitana para o
global ultrapasse um dos limites máximos de que trata transporte de estudan-tes ou trabalhadores;
o inciso I; (Lei Complementar no 123/2006, art. 3o, § 4o,
XVII - que seja geradora, transmissora, distribuidora
inciso IV, § 14)
ou comercializadora de energia elétrica; (Lei Comple-
VI - cujo sócio ou titular exerça cargo de administra- mentar no 123/2006, art. 17, inciso VII)
dor ou equivalente em outra pessoa jurídica com fins
XVIII - que exerça atividade de importação ou fabrica-
lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse
ção de automóveis e motocicletas; (Lei Complementar
um dos limites máximos de que trata o inciso I; (Lei
no 123/2006, art. 17, inciso VIII)
Complementar no 123/2006, art. 3o, § 4o, inciso V, § 14)
VII - constituída sob a forma de cooperativa, salvo coo- XIX - que exerça atividade de importação de combustí-
perativa de consumo; (Lei Complementar no 123/2006, veis; (Lei Complementar no 123/2006, art. 17, inciso IX)
art. 3o, § 4o, inciso VI) XX - que exerça atividade de produção ou venda no
VIII - que participe do capital de outra pessoa jurídica atacado de: (Lei Complementar no 123/2006, art. 17,
ou de sociedade em conta de participação; (Lei Com- inciso X, § 5o)
plemen-tar no 123/2006, art. 3o, § 4o, inciso VII) a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros,
IX - que exerça atividade de banco comercial, de in- armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e de-
vestimentos e de desenvolvimento, de caixa econô- tonan-tes;
mica, de so-ciedade de crédito, financiamento e inves- b) cervejas sem álcool; e
timento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de c) bebidas alcoólicas, exceto aquelas produzidas ou
distribuidora de títu-los, valores mobiliários e câmbio, vendidas no atacado por ME ou por EPP registrada no

12 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Minis-tério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e dos impostos e das contribuições previstos no Simples
que obedeça à regulamentação da Agência Nacional Nacional;
de Vigilân-cia Sanitária e da RFB quanto à produção e b) cumprir outras obrigações acessórias a serem esta-
à comercialização de bebidas alcoólicas, nas seguin- belecidas pelo Comitê Gestor, com características na-
tes atividades: cionalmente uniformes, vedado o estabelecimento de
1. micro e pequenas cervejarias; regras unilaterais pelas unidades políticas partícipes
2. micro e pequenas vinícolas; do sistema;
3. produtores de licores; e c) entregar a declaração eletrônica com os dados refe-
4. micro e pequenas destilarias; rentes aos serviços prestados ou tomados de terceiros,
XXI - que realize cessão ou locação de mão de obra; em conformidade com o que dispuser o Comitê Gestor;
(Lei Complementar no 123/2006, art. 17, inciso XII) d) emitir documento fiscal de venda ou prestação de
XXII - que se dedique a atividades de loteamen- serviço;
to e incorporação de imóveis; (Lei Complementar e) manter o livro Caixa em que será escriturada sua
no 123/2006, art. 17, inciso XIV) movimentação financeira e bancária;
XXIII - que realize atividade de locação de imóveis pró- f) manter em boa ordem e guarda os documentos que
prios, exceto quando se referir a prestação de serviços fundamentaram a apuração dos impostos e das contribui-
tribu-tados pelo ISS; (Lei Complementar no 123/2006, ções devidos e o cumprimento das obrigações acessó-
art. 17, inciso XV) rias, enquanto não decorrido o prazo decadencial e não
XXIV - que não tenha feito inscrição em cadastro fis- prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes.
cal federal, municipal ou estadual, quando exigível, ou
Conforme Resolução CGSN no 140/2018, art. 100,
cujo ca-dastro esteja em situação irregular, observa-
considera-se microempreendedor individual (MEI) o em-
das as disposições específicas relativas ao MEI; (Lei
presário a que se refere o art. 966 do Código Civil ou o
Complementar no 123/2006, art. 17, inciso XVI e § 4o)
empreendedor que exerça as atividades de industrializa-
XXV - cujos titulares ou sócios mantenham com o con- ção, comercialização e prestação de serviços no âmbito
tratante do serviço relação de pessoalidade, subordi- rural, optante pelo Simples Nacional, que tenha auferido
nação e habitualidade, cumulativamente; e (Lei Com- receita bruta acumulada nos anos-calendário anteriores e
plementar no 123/2006, art. 3o, § 4o, inciso XI) em curso de até R$ 81.000,00 e que: (Lei Complementar
XXVI - constituída sob a forma de sociedade em con- no 123/2006, art. 18-A, § 1o e § 7o, inciso III)
ta de participação. (Lei Complementar no 123/2006,
art. 3o, caput, e art. 30, § 3o, inciso I) a) exerça, de forma independente, apenas as ocu-
pações constantes do Anexo XI da Resolução CGSN
no 140/2018; (Lei Complementar no 123/2006, art. 18-A,
2. Atividades autorizadas à opção §§ 4o-B e 17);
Também poderá optar pelo Simples Nacional a ME b) possua um único estabelecimento; (Lei Comple-
ou EPP que se dedique (Lei Complementar no 123/2006, mentar no 123/2006, art. 18-A, § 4o, inciso II);
art. 17, §§ 1o e 2o; e Resolução CGSN no 140/2018, art. 15, c) não participe de outra empresa como titular, sócio
§ 2o): ou administrador; e(Lei Complementar no 123/2006,
a) exclusivamente a atividade cuja forma de tributa- art. 18-A, § 4o, inciso III)
ção esteja prevista no art. 25 da Resolução CGSN d) não contrate mais de um empregado, observado o
no 140/2018, ou que exerça essa atividade em conjun- disposto no art. 105 da Resolução CGSN no 140/2018.
to com atividade não vedada pelo Regime; e (Lei Complementar no 123/2006, art. 18-C)
b) a prestação de outros serviços que não tenham No caso de início de atividade, o limite mencionado
sido objeto de vedação expressa no tópico 1, desde será de R$ 6.750,00 multiplicados pelo número de me-
que a pessoa jurídica não incorra em nenhuma das ses compreendidos entre o mês de início de atividade e
hipóteses de vedação previstas na Resolução CGSN o final do respectivo ano-calendário, consideradas as fra-
no 140/2018. ções de meses como um mês inteiro. (Lei Complementar
no 123/2006, art. 18-A, § 2o, com as alterações da Lei Com-
3. Obrigações acessórias plementar no 155/2016).
Quanto às obrigações acessórias, as ME e as EPP op- Dentre as obrigações acessórias, o MEI: (art. 106
tantes pelo Simples Nacional devem, dentre outras (Reso- da Resolução CGSN no 94/2011 e Lei Complementar
lução CGSN no 140/2018, arts. 59 a 80): no 140/2018, art. 26, §§ 1o e 6o, inciso II)
a) apresentar anualmente à Secretaria da Receita Fe- I - deverá comprovar a receita bruta mediante apresen-
deral do Brasil (RFB), por meio da internet, declaração tação do Relatório Mensal de Receitas Brutas de que
única e simplificada de informações socioeconômicas trata o Anexo X da Resolução CGSN no 140/2018, que
e fiscais (Defis), até 31 de março do ano-calendário deverá ser preenchido até o dia 20 do mês subsequen-
subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores te àque-le em que houver sido auferida a receita bruta;

Tributário - Outubro/2018 FE 13
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

II - em relação ao documento fiscal previsto no art. 59 da c) os entes federados deverão prestar informações à
Resolução CGSN no 140/2018: RFB sobre a regularidade da inscrição municipal ou,
a) ficará dispensado da emissão: quan-do exigível, da estadual:
1. nas operações com venda de mercadorias ou presta- c.1) até o dia 5 de cada mês, relativamente às in-
ções de serviços para consumidor final pessoa física; e formações disponibilizadas pela RFB do dia 20 ao
2. nas operações com mercadorias para destinatário ins- dia 31 do mês anterior;
crito no CNPJ, quando o destinatário emitir nota fiscal de c.2) até o dia 15 de cada mês, relativamente às
entrada; e informações disponibilizadas pela RFB do dia 1o ao
b) ficará obrigado à sua emissão: dia 9 do mesmo mês; e
1. nas prestações de serviços para tomador inscrito no
c.3) até o dia 25 de cada mês, relativamente às
CNPJ; e
informações disponibilizadas pela RFB do dia 10
2. nas operações com mercadorias para destinatário ins- ao dia 19 do mesmo mês;
crito no CNPJ, quando o destinatário não emitir nota fis-
-cal de entrada. d) confirmada a regularidade da inscrição municipal e,
quando exigível, da estadual, ou ultrapassado o prazo
O MEI fica dispensado da escrituração dos livros fis- a que se refere a letra “c” sem manifestação por parte
cais e contábeis; da Declaração Eletrônica de Serviços; e da do ente federado, a opção será deferida, observadas
emissão de documento fiscal eletrônico, exceto se exigida as demais disposições relativas à vedação para in-
pelo respectivo ente federado e disponibilizado sistema gra- gresso no Simples Nacional; e
tuito de emissão, respeitado o disposto no art. 110 da Re-
solução CGSN no 140/2018. (Lei Complementar no 123/2006, e) a opção produzirá efeitos a partir da data de aber-
art. 2o, inciso I e § 6o; art. 26, § 2o). tura constante do CNPJ, salvo se o ente federado con-
siderar inválidas as informações prestadas pela ME ou
EPP nos cadastros estadual e municipal, hipótese em
4. Formalidades para a opção que a op-ção será indeferida.
A opção pelo Simples Nacional deverá ser efetuada A RFB disponibilizará aos Estados, Distrito Federal e
por meio da Internet, sendo irretratável para todo o ano- Municípios a relação dos contribuintes referidos nesse arti-
-calendário, e será realizada até o último dia útil de janeiro, -go para verificação quanto à regularidade para a opção
produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendá- pelo Simples Nacional, e, posteriormente, a relação dos
rio da opção (Resolução CGSN no 140/2018, art. 6o). contribuintes que tiveram a sua opção deferida.
Notas
A ME ou a EPP não poderá formalizar a opção pelo
(1) Enquanto não vencido o prazo para solicitação da opção, o contri-
buinte poderá: Simples Nacional na condição de empresa em início de ativi-
a) regularizar eventuais pendências impeditivas do ingresso no Simples -dade depois de decorridos 180 dias da data de abertura
Nacional, e, caso não o faça até o término do prazo, o ingresso no Regime constante do CNPJ, observados os demais requisitos pre-vis-
será indeferido;
b) cancelar o pedido de formalização da opção, salvo se este já houver
tos na letra “a”. (Lei Complementar no 123/2006, art. 16, § 3o)
sido deferido.
A opção pelo Simples Nacional formalizada por escri-
(2) O disposto na nota 1 não se aplica às empresas em início de atividade.
tório de serviços contábeis implica o dever deste, individu-
No momento da opção, o contribuinte deverá declarar -almente ou por meio de suas entidades representativas
expressamente que não se enquadra nas vedações pre- de classe: (Lei Complementar no 123/2006, art. 18, § 22-B)
-vistas no tópico 1, independentemente das verificações
a) de promover atendimento gratuito relativo à inscri-
realizadas pelos entes federados. (Lei Complementar
ção, à opção de que trata o art. 102 da Resolução
no 123/2006, art. 16, caput)
CGSN no 140/2018 e à primeira declaração anual
No caso de opção pelo Simples Nacional feita por ME simplificada do Microempreendedor Individual (MEI),
ou EPP no início de atividade, deverá ser observado o se- o qual poderá, por meio de suas entidades represen-
-guinte: (Lei Complementar no 123/2006, art. 16, § 3o) tativas de classe, firmar convênios e acordos com a
a) depois de efetuar a inscrição no CNPJ, a inscrição União, Estados, o Distrito Federal e Municípios, por in-
municipal e, caso exigível, a estadual, a ME ou a EPP termédio dos seus órgãos vinculados;
terá um prazo de até 30 dias, contado do último de- b) de fornecer, por solicitação do Comitê Gestor do
ferimento de inscrição, para formalizar a opção pelo Simples Nacional (CGSN), resultados de pesquisas
Simples Na-cional; quantita-tivas e qualitativas relativas às ME e EPP op-
tantes pelo Simples Nacional e atendidas pelo escritó-
b) depois de formalizada a opção pela ME ou pela
rio ou por enti-dade representativa de classe; e
EPP, a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB)
disponi-bilizará aos Estados, Distrito Federal e Municí- c) de promover eventos de orientação fiscal, contábil
pios a relação de empresas optantes para verificação e tributária para as ME e EPP optantes pelo Simples
da regulari-dade da inscrição municipal e, quando exi- Nacio-nal atendidas pelo escritório ou por entidade re-
gível, da estadual; presentativa de classe.

14 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

4.1 Agendamento da opção valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo
A ME ou a EPP poderá agendar a formalização da op- Simples Nacional será a receita bruta total mensal auferida
ção de que trata o item 4, observadas as seguintes dispo- (Regime de Competência) ou recebida (Regime de Caixa),
-sições: (Resolução CGSN no 140/2018, art. 7o; Lei Comple- conforme opção feita pelo contribuinte. (Lei Complementar
mentar no 123/2006, art. 16, caput): no 123/2006, art. 18, caput e § 3o)
a) aplicativo específico para o agendamento da opção O regime de reconhecimento da receita bruta será ir-
estará disponível no Portal do Simples Nacional, entre retratável para todo o ano-calendário. (Lei Complementar
o primeiro dia útil de novembro e o penúltimo dia útil de no 123/2006, art. 18, § 3o)
dezembro do ano anterior ao da opção;
Na hipótese de a ME ou EPP ter estabelecimentos
b) a formalização da opção agendada ficará sujeita ao filiais, deverá ser considerado o somatório das receitas
disposto nos §§ 4o e 6o do art. 6o da Resolução CGSN brutas de todos os estabelecimentos. (Lei Complementar
no 140/2018; no 123/2006, art. 18, caput)
c) na hipótese de serem identificadas pendências im-
peditivas do ingresso no Simples Nacional, o agenda- Para os efeitos do disposto neste item:
mento será rejeitado, e a empresa poderá: a) a receita bruta auferida ou recebida será segrega-
c.1) solicitar novo agendamento após a regulariza- da na forma prevista no art. 25 da Resolução CGSN
ção das pendências, observado o prazo previsto no 140/2018; e (Lei Complementar no 123/2006, art. 18,
na letra “a”; ou §§ 4o e 4o-A)
c.2) realizar a opção no prazo e nas condições previs- b) considera-se separadamente, em bases distintas,
tos no § 1o do art. 6o da Resolução CGSN no 140/2018; as receitas brutas auferidas ou recebidas no mercado
d) se não houver pendências impeditivas do ingresso inter-no e aquelas decorrentes de exportação para o
da ME ou da EPP no Simples Nacional, o agendamento exterior. (Lei Complementar no 123/2006, art. 3o, § 15)
se-rá confirmado e a opção será considerada válida, 5.1 Devolução de mercadorias
com efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário
subse-quente; e De acordo com o art. 17 da Resolução CGSN
e) o agendamento: no 140/2018, na hipótese de devolução de mercadoria ven-
dida por ME ou por EPP optante pelo Simples Nacional,
e.1) não se aplica a opção pelo Simples Nacional em período de apuração posterior ao da venda, deverá
formalizada por ME ou EPP em início de atividade; e ser observado o seguinte: (Lei Complementar no 123/2006,
e.2) poderá ser cancelado até o final do prazo pre- art. 2o, inciso I e § 6o; art. 3o, § 1o)
visto na letra “a”. a) o valor da mercadoria devolvida deve ser deduzi-
Não caberá recurso contra a rejeição do agendamento do da receita bruta total, no período de apuração do
(Lei Complementar no 123/2006, art. 16, caput). mês da devolução, segregada pelas regras vigentes
O agendamento confirmado poderá ser cancelado até no Simples Nacional nesse mês; e
o final do prazo previsto na letra “a”, caso tenha ocorrido b) caso o valor da mercadoria devolvida seja superior
erro no processamento das informações tempestivamente ao da receita bruta total ou das receitas segregadas
transmitidas pelos entes federados nos termos do § 6o do relati-vas ao mês da devolução, o saldo remanescente
art. 6o da Resolução CGSN no 140/2018. (Lei Complementar deverá ser deduzido nos meses subsequentes, até ser
no 123/2006, art. 16, caput) inte-gralmente deduzido.

4.2 D
 omicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional Para a optante pelo Simples Nacional tributada com
(DTE-SN) base no critério de apuração de receitas pelo Regime de
Caixa, o valor a ser deduzido limita-se ao valor efetivamente
A opção pelo Simples Nacional implica aceitação do
devolvido ao adquirente. (Lei Complementar no 123/2006,
sistema de comunicação eletrônica, denominado Domicílio
art. 2o, inciso I e § 6o; art. 3o, § 1o)
Tributário Eletrônico do Simples Nacional (DTE-SN), desti-
nado a: (Resolução CGSN no14/2018; Lei Complementar 5.2 Cancelamento de documento fiscal
no 123/2006, art. 16, §§ 1o-A a 1o-D)
De acordo com o art. 18 da Resolução CGSN
a) cientificar o sujeito passivo de quaisquer tipos de atos no 140/2018, na hipótese de cancelamento de documento
administrativos, incluídos os relativos ao indeferimento fiscal, nas situações autorizadas pelo respectivo ente fede-
de opção, à exclusão do Regime e a ações fiscais; rado, o valor do documento cancelado deverá ser deduzi-
b) encaminhar notificações e intimações; e do no período de apuração no qual tenha havido a tributa-
c) expedir avisos em geral. ção originária, quando o cancelamento se der em período
poste-rior, observado o seguinte:
5. Base de cálculo a) para a optante pelo Simples Nacional tributada com
De acordo com o art. 16 da Resolução CGSN base no critério de apuração de receitas pelo Regime de
no 140/2018, a base de cálculo para a determinação do Caixa, o valor a ser deduzido limita-se ao valor efetiva-

Tributário - Outubro/2018 FE 15
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

mente devolvido ao adquirente ou tomador; e(Lei Com- d) na hipótese do impedimento de que trata o art. 12
ple-mentar no 123/2006, art. 2o, inciso I e § 6o; art. 3o, § 1o) da Resolução CGSN no 140/201 e houver a continuida-
de do Regime de Caixa, a receita auferida e ainda não
b) na hipótese de nova emissão de documento fiscal em
recebida deverá integrar a base de cálculo do ICMS e
substituição ao cancelado, o valor correspondente deve
do ISS no mês anterior ao dos efeitos do impedimento
ser oferecido à tributação no período de apuração relati-
e seu recolhimento deve ser feito diretamente ao res-
vo ao da operação ou prestação originária. (Lei Comple-
pectivo ente fe-derado, na forma por ele estabelecida,
-mentar no 123/2006, art. 2o, inciso I e § 6o; art. 3o, § 1o)
mediante aplicação dos percentuais efetivos máximos
A opção pelo regime de reconhecimento de receita relativos ao ICMS ou ao ISS, calculados de acordo
bruta a que se refere a letra “a” do item 5 deverá ser regis- com o art. 21 da referida Resolução.
-trada em aplicativo disponibilizado no Portal do Simples
6. Alíquota
Nacional no momento da apuração dos valores devidos:
(art. 19 da Resolução CGSN no 140/2018; Lei Complemen- Conforme art. 21 da Resolução CGSN no 140/2018,
tar no 123/2006, art. 18, § 3o) considera-se: (Lei Complementar no 123/2006, art. 18,
caput)
a) relativos ao mês de novembro de cada ano-calen-
dário, com efeitos para o ano-calendário subsequen- I - alíquota nominal a constante dos Anexos I a V da
te, na hipótese de ME ou EPP já optante pelo Simples Resolução CGSN no 140/2018;
Nacional; II - alíquota efetiva o resultado de: (RBT12 × Aliq - PD)
b) relativos ao mês de dezembro, com efeitos para o / RBT12, em que:
ano-calendário subsequente, na hipótese de ME ou a) RBT12: receita bruta acumulada nos doze me-
EPP em início de atividade, com efeitos da opção pelo ses anteriores ao período de apuração;
Simples Nacional no mês de dezembro; e b) Aliq: alíquota nominal constante dos Anexos I a
c) relativos ao mês de início dos efeitos da opção pelo V da Resolução CGSN no 140/2018; e
Simples Nacional, nas demais hipóteses, com efeitos c) PD: parcela a deduzir constante dos Anexos I a
para o próprio ano-calendário. V da Resolução CGSN no 140/2018; e
A opção pelo Regime de Caixa servirá exclusivamente III - percentual efetivo de cada tributo o calculado me-
para a apuração da base de cálculo mensal, e o Regime diante multiplicação da alíquota efetiva pelo percen-
de Competência deve ser aplicado para as demais finali- tual de repartição constante dos Anexos I a V desta
dades, especialmente, para determinação dos limites e su- Resolução, observando-se que:
-blimites e da alíquota a ser aplicada sobre a receita bruta a) o percentual efetivo máximo destinado ao ISS
recebida no mês. (Lei Complementar no 123/2006, art. 18, será de 5%, e que eventual diferença será transferi-
§ 3o) da, de forma proporcional, aos tributos federais da
mesma faixa de receita bruta anual; e
De acordo com o art. 20 da Resolução CGSN
b) o valor da RBT12, quando for superior ao limi-
no 140/2018, para a ME ou a EPP optante pelo Regime de
te da 5ª faixa de receita bruta anual prevista nos
Caixa: (Lei Complementar no 123/2006, art. 18, § 3o)
Anexos I a V da Resolução CGSN no 140/2018, nas
a) na prestação de serviços ou nas operações com situações em que o sublimite de que trata o § 1o do
mercadorias com valores a receber a prazo, a parcela art. 9o da Resolução CGSN no 140/2018 não for ex-
não vencida deverá obrigatoriamente integrar a base cedido, o percentual efetivo do ICMS e do ISS será
de cálculo dos tributos abrangidos pelo Simples Na- calculado mediante aplicação da fórmula {[(RBT12
cional até o último mês do ano-calendário subsequente × alíquota nominal da 5ª faixa) – (menos) a Parcela
àquele em que tenha ocorrido a respectiva prestação a Deduzir da 5ª Faixa]/RBT12} × o Per-centual de
de serviço ou operação com mercadorias; Distribuição do ICMS e do ISS da 5ª faixa.
b) a receita auferida e ainda não recebida deverá in- Apenas para efeito de determinação das alíquotas
tegrar a base de cálculo dos tributos abrangidos pelo efetivas, quando a RBT12 de que trata o item II for igual
Sim-ples Nacional, na hipótese de: a ze-ro, considerar-se-á R$ 1,00. (Lei Complementar
b.1) encerramento de atividade, no mês em que no 123/2006, art. 2o, inciso I e § 6o; art. 3o, § 1o)
ocorrer o evento;
Conforme art. 22 da Resolução CGSN no 140/2018,
b.2) retorno ao Regime de Competência, no último
o valor devido mensalmente pela ME ou pela EPP op-
mês de vigência do Regime de Caixa; e
tante pe-lo Simples Nacional será determinado me-
b.3) exclusão do Simples Nacional, no mês anterior diante a aplicação das alíquotas efetivas calculadas na
ao dos efeitos da exclusão; forma prevista no art. 21 da referida Resolução, sobre
c) o registro dos valores a receber deverá ser mantido a receita bruta total mensal, observado o disposto nos
nos termos do art. 77; e arts. 16 a 20, 24 a 26, 33 a 36 e 149 (Lei Complementar

16 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

no 123/2006, art. 3o, § 15, art. 18, caput e §§ 1o e 4o a 5o- Na hipótese de a ME ou EPP possuir filiais, o recolhimen-
I). Deve-se observar ainda, o seguinte: to dos tributos do Simples Nacional dar-se-á por intermédio
a) para efeito de determinação da alíquota, o su- da matriz (Lei Complementar no 123/2006, art. 21, § 1o).
jeito passivo utilizará a receita bruta total acumulada
O valor não pago até a data do vencimento sujeitar-
auferida nos 12 meses anteriores ao do período de
apuração, observado o seguinte: (Lei Complementar -se-á à incidência de encargos legais na forma prevista na
no 123/2006, art. 18, § 1o) legislação do Imposto sobre a Renda (Lei Complementar
no 123/2006, art. 21, § 3o).
b) no caso de início de atividade no próprio ano-ca-
lendário da opção pelo Simples Nacional, para efeito Quando não houver expediente bancário no prazo
de de-terminação da alíquota no 1o mês de atividade, estabelecido, os tributos deverão ser pagos até o dia útil
o sujeito passivo utilizará, como receita bruta total acu- imediatamente posterior (Lei Complementar no 123/2006,
mulada, a receita auferida no próprio mês de apuração art. 21, inciso III).
multiplicada por 12. (Lei Complementar no 123/2006,
art. 18, § 2o) O cálculo do valor devido do Simples Nacional deverá
ser efetuado por meio de aplicativo específico disponível
c) na hipótese de início de atividade no próprio ano- na Internet, que também irá gerar o Documento de Arreca-
-calendário da opção, para efeito de determinação da
dação do Simples (DAS) para o recolhimento desse valor.
alíquo-ta nos 11 meses posteriores ao do início de ati-
vidade, o sujeito passivo utilizará a média aritmética da Conforme o art. 42 da Resolução CGSN no 140/2018,
receita bruta total auferida nos meses anteriores ao do o DAS será gerado exclusivamente: (Lei Complementar
período de apuração, multiplicada por 12. (Lei Com- no 123/2006, art. 21, inciso I)
plementar no 123/2006, art. 18, § 2o)
a) para o MEI, por meio do Programa Gerador do DAS
d) na hipótese de início de atividade em ano-calendá- para o MEI (PGMEI); e
rio imediatamente anterior ao da opção pelo Simples
Na-cional, o sujeito passivo utilizará: (Lei Complemen- b) para as demais ME e para as EPP:
tar no 123/2006, art. 2o, inciso I e § 6o; art. 18, § 2o) b.1) até o período de apuração relativo a dezembro
d.1) a regra prevista na letra “c” até completar 12 de 2011, por meio do PGDAS;
meses de atividade; e b.2) a partir do período de apuração relativo a ja-
d.2) a regra prevista na letra “a” a partir do décimo neiro de 2012, por meio do PGDAS-D.
terceiro mês de atividade.
O DAS gerado para o MEI poderá ser: (Lei Comple-
e) serão adotadas as alíquotas correspondentes às úl- mentar no 123/2006, art. 21, inciso I)
timas faixas de receita bruta das tabelas dos Anexos I
a V da Resolução CGSN no 140/2018, quando, cumu- a) enviado por via postal para o domicílio do contri-
lativamente, a receita bruta acumulada: (Lei Comple- buinte, caso em que poderá conter, em uma mesma
mentar no 123/2006, art. 2o, inciso I e § 6o) folha de impressão, guias para pagamento de mais de
uma competência, com identificação dos respectivos
e.1) nos 12 meses anteriores ao do período de apu-
vencimentos e do valor devido em cada mês;
ração for superior a qualquer um dos limites previstos
no § 1o do art. 2o da Resolução CGSN no 140/2018, b) emitido em terminais de autoatendimento disponibi-
observado o disposto nas letras “b” a “d”; e lizados por parceiros institucionais e pelo Serviço Bra-
e.2) no ano-calendário em curso for igual ou inferior sileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae);
aos limites previstos no § 1o do art. 2o Resolução e
CGSN no 140/2018. c) emitido por meio de aplicativo para dispositivos mó-
veis, disponibilizado pela RFB.
Dispõe o art. 23 da Resolução CGSN no 140/2018, que
as receitas brutas auferidas no mercado interno e as de- 8. SIMPLES EXPORTAÇÃO
-correntes de exportação para o exterior serão considera-
das, separadamente, para fins de determinação da alíquo- Por meio da Instrução Normativa RFB no 1.676/2016,
ta de que trata o art. 22 da Resolução CGSN no 140/2018. foi disciplinado o procedimento simplificado de exportação
(Lei Complementar no 123/2006, art. 3o, § 15) destinado às microempresas e empresas de pequeno porte
optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação
7. Recolhimento dos tributos devidos de Tributos e Contribuições Devidos pelas Microempresas
e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) e o pro-
Os tributos devidos, apurados na forma da Resolu-
cedimento de habilitação do operador logístico contratado
ção CGSN no 140/2018, deverão ser pagos até o dia 20 por essas empresas nos termos do Decreto no 8.870/2016.
do mês subsequente àquele em que houver sido auferida
a receita bruta (Lei Complementar no 123/2006, art. 21, Poderão ser habilitados como operadores logísticos
inciso III). para realizarem despacho aduaneiro de exportação em

Tributário - Outubro/2018 FE 17
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

nome de microempresas e empresas de pequeno porte e) o valor total;


optantes pelo Simples Nacional, quando por elas contra- f) o número único de identificação do DAS, atribuído
tados: pelo aplicativo de cálculo;
a) a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos g) a data limite para acolhimento do DAS pela rede
(ECT); arrecadadora;
b) as empresas de transporte internacional expresso h) o código de barras e sua representação numérica.
(courier) habilitadas pela Secretaria da Receita Fede-
ral do Brasil (RFB); e i) o perfil da arrecadação, assim considerado a parti-
lha discriminada de cada um dos tributos abrangidos
c) os transportadores certificados como Operadores
pelo Simples Nacional, bem como os valores destina-
Econômicos Autorizados (OEA), na forma prevista na
dos a cada ente federado; e
Instrução Normativa RFB no 1.598/2015.
j) campo observações, para inserção de informações
São requisitos para habilitação do operador logístico de interesse das administrações tributárias.
supramencionado: Os dados de que trata a letra “i”, quando não dispo-
a) obtenção de certidão de regularidade fiscal perante níveis no DAS, deverão constar do respectivo extrato
a RFB; emitido no Portal do Simples Nacional.
b) habilitação para operar como Recinto Especial Notas
para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex) em (1) É vedada a emissão de DAS com valor total inferior a R$ 10,00. O
caráter permanente ou prova de contratação de área valor devido no Simples Nacional que resultar inferior a R$ 10,00 deverá ser
nesse tipo de recinto ou em recinto alfandegado; e diferido para os períodos subsequentes, até que o total seja igual ou superior
a esse valor.
c) declaração de aptidão para prestar às contratan- (2) De acordo com o art. 30 da Lei no 11.941/2009, que incluiu o art. 68-A
tes os serviços relativos a habilitação, licenciamento ao texto da Lei no 9.430/1996, o Poder Executivo poderá elevar para até R$
administrativo, consolidação de carga, transporte e 100,00 os limites e valores de que tratam os arts. 67 e 68 da citada lei, inclu-
sive de forma diferenciada por tributo, regime de tributação ou de incidência,
armazenamento de mercadorias, por meios próprios relativos à utilização do Documento de Arrecadação de Receitas Federais
ou de terceiros. (Darf), podendo reduzir ou restabelecer os limites e valores que vier a fixar.
(Resolução CGSN no 140/2018)
A habilitação deverá ser requerida à unidade da RFB
responsável pela fiscalização de tributos sobre o comércio
exterior com jurisdição sobre o domicílio da sede do opera- 10. GANHOS DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE ATIVOS
dor logístico e será expedida, em caráter precário, pelo pra-
A Lei no 13.259/2016, resultante da conversão, com
zo de 3 anos, podendo ser prorrogada por iguais períodos.
emendas da Medida Provisória no 692/2015, promoveu
As microempresas e empresas de pequeno porte op- alterações na Lei no 8.981/1995, que dispõe, entre outras
tantes pelo Simples Nacional poderão contratar, sem exi- providências, sobre o ganho de capital auferido por pessoa
gência de qualquer formalidade perante a RFB, pessoas ju- física e por pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional.
rídicas para realizarem exportações por sua conta e ordem. 10.1 Alíquotas
O nome empresarial e o número de inscrição no Cadas- O ganho de capital auferido por pessoa jurídica op-
tro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) da microempresa tante pelo Simples Nacional na alienação de bens do Ati-
ou da empresa de pequeno porte contratante das empresas vo não Circulante está sujeito à incidência de Imposto de
exportadoras por conta e ordem de terceiros deverão ser in- Renda:
formados na declaração de exportação, com a indicação de
que a contratante é a empresa vendedora da mercadoria. a) até 31.12.2016, à alíquota fixa de 15%;
b) a partir de 1o.01.2017, às seguintes alíquotas:
9. D
 OCUMENTO DE ARRECADAÇÃO DO Ganho de capital Alíquota (%)
SIMPLES NACIONAL (DAS) - INSTRUÇÕES DE Até R$ 5.000.000,00 15%
PREENCHIMENTO
De R$ 5.000.000,01 a R$ 10.000.000,00 17,5%
O DAS conterá: De R$ 10.000.000,01 a R$ 30.000.000,00 20%
Acima de R$ 30.000.000,00 22,5%
a) a identificação do contribuinte (nome empresarial
e CNPJ); Note-se que as alíquotas referidas na letra “b” são pro-
b) o mês de competência; gressivas. Dessa forma, as alíquotas serão aplicáveis de
c) a data do vencimento original da obrigação tribu- acordo com as respectivas faixas as quais incidirão sobre
tária; os ganhos de capital, aumentando-se entre os limites em
d) o valor do principal, da multa e dos juros e/ou en- relação ao que exceder.
cargos; (Lei no 8.981/1995, art. 21; Lei no 13.259/2016, arts. 1o e 2o)

18 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

10.2 Alienação em partes daquele em que foi editada”. Logo, a Medida Provisória
no 692/2015 deveria ter sido convertida em lei até o dia
Na hipótese da letra “b”, no caso de alienação em par- 31.12.2015, o que não ocorreu, tendo em vista que a Lei
tes do mesmo bem ou direito, a partir da 2a operação o no 13.259/2016 foi publicada no DOU na Edição Extra de
ganho de capital deve ser somado aos ganhos auferidos 17.03.2016. Portanto, pelos motivos expostos, as novas
nas parcelas anteriores para fins de determinação das alí- regras serão aplicáveis somente a partir de 1o.01.2017.
quotas. Para esse efeito, considera-se integrante do mes-
mo bem ou direito o conjunto de ações ou quotas de uma Nesse sentido, o Ato Declaratório Interpretativo RFB no
mesma pessoa jurídica. 3/2016 veio a ratificar o entendimento, determinando que
os arts. 1o e 2o da Lei no 13.259/2016, resultante conversão
Nota da Medida Provisória no 692/2015, que dispõe sobre as
O ganho de capital na alienação de bens do Ativo não Circulante aufe- novas alíquotas progressivas incidentes sobre o ganho de
rido pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou
arbitrado, compõe a base de cálculo do IRPJ, e, por essa razão, estão fora da
capital na alienação de bens e direitos realizados por pes-
tributação de que trata o art. 21 da Lei no 8.981/1995. Já as pessoas jurídicas soas físicas e por pessoas jurídicas optantes pelo Simples
imunes e as isentas não pagam o Imposto de Renda sobre ganho de capital na Nacional, passarão a vigorar a partir de 1o.01.2017.
venda bens do Ativo não Circulante, em conformidade com o disposto nos arts.
168 a 174 do RIR/1999. (Ato Declaratório Interpretativo RFB no 3/2016)
(Lei n 8.981/1995, art. 21, §§ 3 e 4 ; Lei n 13.259/2016,
o o o o

art. 1o) 10.4 Prazo de pagamento

10.3 Vigência das novas alíquotas O Imposto de Renda incidente sobre o ganho de capi-
tal deverá ser pago até o último dia útil do mês subsequen-
Embora o art. 5o da Lei no 13.259/2016 estabeleça que te ao da percepção do ganho, mediante o preenchimento
a Lei “produz efeitos a partir de 1o.01.2016”, conforme dis- do Documento de Arrecadação de Receitas Federais
posto na Constituição Federal/1988, art. 62, § 2o, “a medi- (Darf) com o código 0507.
da provisória que implique instituição ou majoração de im-
(CF/1988, art. 62, § 2o; Lei Complementar no 123/2006,
postos, com exceção daqueles previstos nos arts. 153, I, art. 13, § 1o, VI; Lei no 13.259/2016, arts. 1o e 5o; Lei no 8.981/1995,
II, IV e V, e 154, II, só produz efeitos no exercício financeiro art. 21; Resolução CGSN no 140/2018, art. 5o, V, “b”; Ato Declara-
seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia tório Executivo Codac no 90/2007)

IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS - INSTRUÇÕES PARA CÁLCULO E PAGAMENTO_______

1. APURAÇÃO TRIMESTRAL 2.1 Base de cálculo


As pessoas jurídicas sujeitas ao Imposto de Renda que 2.1.1 Percentuais aplicáveis sobre a receita bruta
não exercerem a opção tratada no item 2 devem apurar o im- O lucro estimado de cada mês será determinado me-
posto trimestralmente, com base no lucro real, presumido ou diante aplicação dos seguintes percentuais sobre a receita
arbitrado determinado em períodos de apuração encerrados bruta auferida na atividade:
em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de de-
Percentuais
zembro. Espécies de atividades geradoras da receita aplicáveis
sobre a receita
Revenda, para consumo, de combustível derivado de petró-
2. OPÇÃO PELO PAGAMENTO MENSAL POR leo, álcool etílico carburante e gás natural
1,6%
ESTIMATIVA • Venda de mercadorias ou produtos (exceto revenda de com-
bustíveis para consumo)
Alternativamente à apuração trimestral, as pessoas ju- • Transporte de cargas
rídicas poderão optar pelo pagamento mensal do imposto • Serviços hospitalares
• Atividade rural
por estimativa, observados os procedimentos focalizados • Industrialização
neste item. • Industrialização de produtos em que a matéria-prima ou o 8%
produto intermediário ou o material de embalagem tenham
sido fornecidos por quem encomendou a industrialização
Todavia, saliente-se que o exercício dessa opção im- • Atividades imobiliárias
plica a obrigatoriedade de apuração anual do lucro real, • Construção por empreitada, quando houver emprego de
materiais próprios
ficando a empresa impedida de optar pela tributação com • Qualquer outra atividade (exceto prestação de serviços),
base no lucro presumido. para a qual não esteja previsto percentual específico

Tributário - Outubro/2018 FE 19
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Percentuais a) às vendas canceladas;


Espécies de atividades geradoras da receita aplicáveis b) aos descontos incondicionais concedidos (cons-
sobre a receita
tantes da nota fiscal de venda dos bens ou da fatura
• Serviços de transporte (exceto o de cargas)
• Serviços (exceto hospitalares, de transporte e de socieda- de serviços e não dependentes de evento posterior à
des civis de profissões regulamentadas) prestados com
16% emissão desses documentos);
exclusividade por empresas com receita bruta anual não
superior a R$ 120.000,00 (*) c) ao IPI incidente sobre as vendas e ao ICMS devido
• Instituições financeiras e entidades a elas equiparadas pelo contribuinte substituto, no regime de substituição
• Serviços em geral, para os quais não esteja previsto percen-
tual específico, inclusive os prestados por sociedades civis
tributária;
de profissões regulamentadas (sociedades simples) d) às receitas decorrentes de valores em espécie
• Intermediação de negócios
pagos ou creditados pelos Estados, Distrito Federal
• Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis 32%
e direitos de qualquer natureza e Municípios, relativos ao Imposto sobre Operações
• Factoring relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Pres-
Construção por empreitada, quando houver emprego unica- tações de Serviços de Transporte Interestadual e In-
mente de mão de obra, ou seja, sem o emprego de materiais
termunicipal e de Comunicação (ICMS) e ao Imposto
(*) Se a receita bruta ultrapassar o limite anual de R$ 120.000,00, a empresa fica-
rá sujeita ao percentual normal de 32%, retroativamente ao mês de janeiro do
sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), no âmbito
ano em curso, impondo-se o pagamento das diferenças de imposto, apura- de programas de concessão de crédito voltados ao
das em cada mês, até o último dia útil do mês subsequente ao da verificação estímulo à solicitação de documento fiscal na aqui-
do excesso, sem acréscimos (art. 33, §§ 8o a 10o, da Instrução Normativa
RFB no 1.700/2017). sição de mercadorias e serviços (art. 4o da Lei no
Notas
11.945/2009).
(1) No caso de exploração de atividades diversificadas, será aplicado so- Notas
bre a receita bruta de cada atividade o respectivo percentual.
(1) O ICMS incidente sobre as vendas e o ISS incidente sobre os serviços
(2) Por força do estabelecido no art. 29, § 1o, alínea “d”, da Lei no integram a receita bruta e não podem dela ser excluídos.
8.981/1995 (acrescentada pelo art. 82 da Medida Provisória no 2.158-35/2001), (2) Nas vendas a prazo, o custo do financiamento, contido no valor dos
as operadoras de planos de assistência à saúde podem deduzir, em relação aos bens ou serviços ou destacado na nota fiscal, integra a receita bruta para efeito
fatos geradores ocorridos desde 1o.01.2002, para fins de apuração da base de da tributação com base no lucro presumido e do pagamento do imposto sobre
cálculo mensal do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da Contribuição Social a renda mensal calculado por estimativa (ADIn 7/1993).
sobre o Lucro devidos por estimativa:
a) as corresponsabilidades cedidas; e (3) Nas empresas que tenham por objeto social (declarado em seus atos
constitutivos) a compra e a venda de veículos automotores, nas vendas de veí-
b) a parcela das contraprestações pecuniárias destinada à constituição culos usados, adquiridos para revenda ou recebidos como parte do preço de
de provisões técnicas. venda de veículos novos ou usados, será computada como receita a diferença
(3) De acordo com o Ato Declaratório Interpretativo RFB no 26/2008 (que entre o valor pelo qual o veículo usado houver sido alienado, constante da nota
revogou o Ato Declaratório Interprertativo RFB no 20/2007), para fins de apura- fiscal de venda, e o seu custo de aquisição, constante da nota fiscal de entrada,
ção das bases de cálculo do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) o qual deve corresponder ao preço ajustado entre as partes (art. 5o da Lei no
e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSL), consideram-se industria- 9.716/1998; Instrução Normativa SRF no 152/1998; Instrução Normativa RFB no
lização as operações definidas no art. 4o do Decreto no 4.544/2002, observadas 1.700/2017, art. 10, §§ 4o a 6o).
as disposições do art. 5o c/c o art. 7o do referido Decreto. (4) As receitas provenientes de atividades incentivadas não comporão a
base de cálculo do imposto na proporção do benefício a que a pessoa jurídica,
2.1.1.1 P
 ercentual aplicável sobre a receita financeira de submetida ao regime de tributação com base no lucro real, fizer jus.

atividade imobiliária - Desde 1o.01.2006 (5) As pessoas jurídicas que explorem atividades imobiliárias relativas a
loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios des-
Desde 1o.01.2006 deve ser acrescido à base de cál- tinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos
para revenda, deverão considerar como receita bruta o montante efetivamente
culo do imposto por estimativa o percentual de 8% sobre
recebido, relativo às unidades imobiliárias vendidas. Sobre o valor das recei-
a receita financeira das pessoas jurídicas que explorem tas recebidas em cada mês, calcula-se o lucro estimado aplicando-se o per-
atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, centual de 8%.
incorporação imobiliária, construção de prédios destina- (6) Nos casos de contratos com prazo de execução superior a um ano,
dos à venda, e venda de imóveis construídos ou adquiri- de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de
bens ou serviços a serem produzidos, será computada na receita bruta parte do
dos para a revenda, quando esta receita for decorrente da preço total da empreitada, ou dos bens ou serviços a serem fornecidos, determi-
comercialização de imóveis e apurada por meio de índices nada mediante a aplicação, sobre esse preço total, da percentagem do contrato
ou coeficientes previstos em contrato (art. 15, § 4o, da Lei ou da produção executada em cada mês, nos termos da Instrução Normativa
SRF no 21/1979, observando-se o seguinte:
no 9.249/1995, com a redação dada pelo art. 34 da Lei no
a) no caso de construções ou fornecimentos contratados com base em
11.196/2005). preço unitário de quantidades de bens ou serviços produzidos em prazo
inferior a um ano, a receita deverá ser incluída na base de cálculo do
2.1.2 Conceito de receita bruta e exclusões Imposto de Renda mensal e da Contribuição Social sobre o Lucro no mês
em que for completada cada unidade;
A receita bruta sobre a qual se aplicam os percentuais b) em qualquer caso, a receita decorrente de fornecimento de bens e
constantes da tabela do subitem 2.1.1, conforme a ativida- serviços para pessoa jurídica de direito público ou empresas sob seu
de geradora, é constituída pelo produto da venda de bens controle, empresas públicas, sociedades de economia mista ou sua
subsidiária, será reconhecida no mês do recebimento. Quando os cré-
(mercadorias ou produtos) nas operações de conta pró- ditos decorrentes desses contratos forem quitados pelo Poder Público
pria, pelo preço dos serviços prestados e pelo resultado com títulos de sua emissão, inclusive com Certificados de Securitização
auferido nas operações de conta alheia (comissões auferi- emitidos especificamente para essa finalidade, para efeito de cálculo
do imposto mensal com base na presunção de lucros, a receita será
das na venda de bens ou serviços por conta de terceiros, considerada recebida somente por ocasião do resgate ou da alienação
por exemplo), não computados os valores relativos: dos títulos.

20 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

(7) No cálculo do lucro estimado dos bancos comerciais, bancos de in- e) recuperações de créditos que não representem in-
vestimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de
crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, so- gresso de novas receitas;
ciedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de f) reversão de saldo de provisões anteriormente cons-
títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperati-
vas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades tituídas;
de previdência privada aberta, aplica-se o percentual de 16% sobre a receita
bruta auferida, ajustada pelas deduções previstas no art. 36 da Instrução Nor-
g) juros remuneratórios do capital próprio.
mativa RFB no 1.700/2017. Devem integrar a receita bruta dessas entidades Nota
os valores referidos no art. 36, parágrafo único, da Instrução Normativa RFB
Desde 1o.01.2000, as receitas decorrentes das variações monetárias dos
no 1.700/2017.
direitos de créditos e das obrigações, em função da taxa de câmbio, serão con-
(8) O valor do vale-pedágio obrigatório, fornecido pelo tomador dos servi- sideradas, para efeito da base de cálculo do imposto mensal, à opção da pes-
ços de transporte, nas condições previstas na Lei no 10.209/2001, para utiliza- soa jurídica (art. 30 da Medida Provisória no 2.158/2001 e reedições posteriores):
ção efetiva em despesas de deslocamento de carga por meio de transporte ro- a) no momento da liquidação da operação correspondente (regime de
doviário, não integra o valor do frete e não será considerado receita operacional caixa); ou
(art. 2o da Lei no 10.209/2001). b) pelo regime de competência, aplicando-se a opção escolhida para
(9) De acordo com o Ato Declaratório SRF no 7/2000: todo o ano-calendário.
a) os valores recebidos por empresas concessionárias ou permissionárias 2.1.4 Empresa que tiver lucro inflacionário a tributar
de serviço público de transporte urbano de passageiros, subordinadas ao
sistema de compensação tarifária, que devam ser repassados a outras A pessoa jurídica que tiver saldo de lucro inflacionário e
empresas do mesmo ramo, por meio de fundo de compensação criado ou não houver optado pela realização antecipada com redução
aprovado pelo Poder Público Concedente ou Permissório, não integram a
receita bruta, para os fins da legislação tributária federal; da alíquota do imposto deverá adicionar à base de cálculo
b) os valores auferidos, a título de repasse, de fundo de compensação
do imposto mensal 1/120 do saldo do lucro inflacionário a
tarifária integram a receita bruta, devendo ser considerados na determi- tributar existente em 31.12.1995 e corrigido monetariamente
nação da base de cálculo dos impostos e contribuições administrados até essa data.
pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.
(10) Conforme art. 30 da Instrução Normativa RFB no 1.234/2012, alte- 2.2 Cálculo do imposto
rado pela Instrução Normativa RFB no 1.540/2014, são considerados serviços O imposto mensal estimado será calculado mediante
hospitalares aqueles que se vinculam às atividades desenvolvidas pelos hos-
pitais, voltados diretamente à promoção da saúde, prestados pelos estabe- a aplicação:
lecimentos assistenciais de saúde que desenvolvem as atividades previstas a) da alíquota normal de 15%, sobre a base de cálculo
nas atribuições 1 a 4 da Resolução RDC no 50, de 21 de fevereiro de 2002,
da Anvisa. determinada, de acordo com as normas explanadas
Assim, a receita bruta passa a compreender (art. 2o da Lei no 12.973/2014;
no subitem 2.1; e
art. 12 do Decreto-lei no 1.598/1977): b) da alíquota adicional de 10%, sobre a parcela da
a) o produto da venda de bens nas operações de conta própria; base de cálculo mensal que exceder a R$ 20.000,00.
b) o preço da prestação de serviços em geral; 2.3 Deduções do imposto devido
c) o resultado auferido nas operações de conta alheia; e Poderão ser deduzidos do valor do imposto apurado no mês:
d) as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica, não I - os incentivos fiscais relativos a Programa de Alimen-
compreendidas nas letras “a” a “c”. tação do Trabalhador (PAT), doações e patrocínios cultu-
Observa-se, ainda que, nessa hipótese na receita bruta: rais, investimentos em projetos audiovisuais e doações a
a) não se incluem os tributos não cumulativos cobrados, destacadamente, Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente, obser-
do comprador ou contratante, pelo vendedor dos bens ou pelo prestador vados os limites e as condições estabelecidos na lei;
dos serviços na condição de mero depositário;
II - o Imposto de Renda pago ou retido na fonte sobre
b) incluem-se os tributos sobre ela incidentes e os valores decorrentes do receitas computadas na determinação da base de cálculo.
ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da
Lei no 6.404/1976, das operações mencionadas anteriormente, observado Nota
o disposto na letra “a”.
Não pode ser deduzido o imposto retido na fonte sobre rendimentos de
aplicações financeiras de renda fixa, nem o imposto pago separadamente sobre
2.1.3 Ganhos de capital e demais receitas e resultados ganhos líquidos de operações financeiras de renda variável.

Os ganhos de capital e demais receitas e resultados 2.4 Redução ou suspensão do pagamento com base em
não componentes da receita bruta mensal definida no su- balanço ou balancete
bitem 2.1.2, que tenham sido auferidos no mês, deverão A pessoa jurídica que optar pelo pagamento do im-
ser somados ao lucro estimado mensal, para efeito da de- posto mensalmente, por estimativa, na forma tratada neste
terminação da base de cálculo do imposto, exceto: item, poderá:
a) rendimentos produzidos por aplicações financeiras I - suspender o pagamento mensal do imposto, desde que
de renda fixa, submetidos à incidência do IRRF; demonstre, com base em balanço ou balancete levantado com
observância da legislação comercial e fiscal e transcrito no Diá-
b) ganhos líquidos auferidos em operações financei-
rio, que o valor do imposto devido, calculado com base no lucro
ras de renda variável, submetidos à tributação mensal
real do ano-calendário em curso, é igual ou inferior à soma do
separadamente;
imposto pago, correspondente aos meses do mesmo ano-calen-
c) lucros e dividendos recebidos de participações so- dário, anteriores àquele a que se referir o balanço ou balancete;
cietárias avaliadas pelo custo de aquisição; II - reduzir o valor do imposto a pagar ao montante cor-
d) resultado positivo da avaliação de investimentos respondente à diferença positiva entre o imposto devido no
pela equivalência patrimonial; ano-calendário em curso, calculado com base no balanço

Tributário - Outubro/2018 FE 21
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

ou balancete levantado, e a soma do imposto pago, cor- 4. APURAÇÃO TRIMESTRAL COM BASE NO LUCRO
respondente aos meses do mesmo ano-calendário, ante- PRESUMIDO
riores àquele a que se referir o balanço ou balancete; As pessoas jurídicas não obrigadas à apuração do lu-
III - suspender ou reduzir o pagamento do imposto mensal cro real poderão optar pela apuração do imposto trimestral
relativo ao mês de janeiro do ano-calendário se, com base no com base no lucro presumido.
balanço ou balancete levantado nesse mês, tenha sido apura- Notas
(1) São obrigadas à apuração do lucro real e, portanto, ficam impe-
do prejuízo fiscal, ou se o imposto calculado sobre o lucro real didas de optar pelo lucro presumido as pessoas jurídicas (art. 14 da Lei no
apurado tenha sido inferior ao calculado por estimativa. 9.718/1998):
a) cuja receita total, no ano-calendário anterior, tenha sido superior a
2.5 Prazos de pagamento R$ 78.000.000,00 ou ao limite proporcional de R$ 6.500.000,00 multiplica-
2.5.1 Imposto mensal dos pelo número de meses de atividades no ano, se inferior a 12;
b) cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimento,
O imposto mensal, calculado por estimativa ou com bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito,
financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, socieda-
base em balanços ou balancetes de suspensão ou redu- des corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de
ção, deverá ser pago até o último dia útil do mês subse- títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, coo-
quente ao de sua apuração. perativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e
entidades de previdência privada aberta;
c) que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;
2.5.2 Saldo apurado em 31 de dezembro d) que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fis-
O saldo do imposto a pagar apurado em 31 de dezem- cais relativos a isenção ou redução do Imposto de Renda (calculados com
base no lucro da exploração);
bro (diferença positiva entre o imposto calculado sobre o e) que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento men-
lucro real anual e a soma do imposto devido mensalmente) sal do Imposto de Renda pelo regime de estimativa;
deverá ser pago em quota única, até o último dia útil do f) que explorem atividades de prestação cumulativa e contínua de servi-
ços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e
mês de março do ano subsequente, acrescido de juros cal- riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos
culados à taxa Selic para títulos federais, acumulada men- creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de
serviços (factoring);
salmente, a partir de 1o de fevereiro (do ano subsequente)
g) que explorem atividades de compra e venda, loteamento, incorporação
até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de um e construção de imóveis, enquanto não concluídas as operações imobi-
por cento no mês do pagamento, observado o seguinte: liárias para as quais haja registro de custo orçado (Instrução Normativa
SRF no 25/1999); e
a) esse prazo não se aplica ao imposto mensal rela- h) que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários,
tivo ao mês de dezembro, que deverá ser pago até o financeiros e do agronegócio.
último dia útil do mês de janeiro do ano subsequente; (2) As pessoas jurídicas referidas nas letras “a”, “c”, “d” e “e” da nota
b) se o saldo apurado for negativo, o valor pago a maior anterior, que aderiram ao Programa de Recuperação Fiscal (Refis), de que trata
a Lei no 9.964/2000, poderão optar, durante o período em que ficarem subme-
poderá ser restituído ou compensado com outros tributos tidas ao Refis, pelo regime de tributação com base no lucro presumido (art. 4o
e contribuições, a partir de janeiro do ano subsequente, da referida Lei).
a pagar a partir de fevereiro (caso a empresa permaneça 4.1 Opção pelo lucro presumido
no regime de pagamentos mensais), acrescido de juros
A opção pela tributação com base no lucro presumi-
equivalentes à taxa Selic acumulada mensalmente, a
do deverá ser manifestada com o pagamento da primeira
partir do mês de janeiro até o mês anterior ao da com-
quota ou quota única do imposto apurado no primeiro tri-
pensação ou restituição mais 1% (Instrução Normativa
mestre do ano-calendário, observado o seguinte:
RFB no 717/2017 e Ato Declaratório SRF no 3/2000).
a) a pessoa jurídica que iniciar atividade a partir do se-
2.6 Preenchimento do Darf gundo trimestre poderá manifestar a opção com o pa-
Veja instruções na pág. 84. gamento da primeira quota ou quota única do imposto
3. APURAÇÃO TRIMESTRAL COM BASE NO LUCRO relativo ao período de apuração do início de atividade;
REAL b) a partir de 1999, a opção pela tributação com base
A apuração trimestral do lucro real (se for essa a opção no lucro presumido será definitiva em relação a todo o
da empresa) é definitiva e deverá ser feita, no Livro de Apu- ano-calendário.
ração do Lucro Real (Lalur), a partir do resultado líquido de Notas
cada trimestre (isoladamente considerado), apurado me- (1) De acordo com o § 1o do art. 20 da Lei no 9.249/1995, com a redação
diante levantamento de balanço com observância das nor- dada pelo art. 22 da Lei no 10.684/2003 e renumerado pela Lei no 11.196/2005,
a pessoa jurídica submetida ao lucro presumido pôde, excepcionalmente, em
mas estabelecidas na legislação comercial e fiscal, o qual relação ao quarto trimestre-calendário de 2003, optar pelo lucro real, sendo de-
será ajustado pelas adições, exclusões e compensações finitiva a tributação pelo lucro presumido relativa aos três primeiros trimestres.
determinadas ou autorizadas pela legislação do Imposto (2) A pessoa jurídica que tenha optado pelo lucro presumido pôde, excep-
de Renda. cionalmente, em relação aos 3o e 4o trimestres-calendário de 2004, apurar o Impos-
to de Renda com base no lucro real trimestral, sendo definitiva a tributação pelo
Nota lucro presumido relativa aos 2 primeiros trimestres (art. 8o da Lei no 11.033/2004).
Desde 1o.01.2000, as variações monetárias dos direitos de crédito e das
obrigações, em função da taxa de câmbio, serão consideradas, para efeito de
determinação da base de cálculo do Imposto de Renda, à opção da pessoa
4.2 Determinação do lucro presumido
jurídica (art. 30 da Medida Provisória no 2.158/2001 e reedições posteriores): 4.2.1 Percentuais aplicáveis sobre a receita bruta
a) no momento da liquidação da operação correspondente (regime de
caixa); ou O lucro presumido será determinado mediante a apli-
b) pelo regime de competência, aplicando-se a opção escolhida para cação, sobre a receita bruta de vendas de mercadorias
todo o ano-calendário.
e/ou de prestação de serviços (segundo a definição do su-

22 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

bitem 2.1.2), percebida em cada trimestre, dos percentuais putada na base de cálculo do lucro presumido somente no mês do efetivo rece-
bimento, sob as seguintes condições (Instrução Normativa RFB no 1.700/2017 e
constantes da tabela seguinte: Instrução Normativa SRF no 247/2002, art. 85):
Percentuais a) emissão da nota fiscal por ocasião da entrega do bem ou da conclusão
Espécies de atividades geradoras da receita aplicáveis sobre do serviço;
a receita b) caso seja mantida escrituração somente do livro Caixa, neste deverá
Revenda, para consumo, de combustível derivado de pe- ser indicada, em registro individual, a nota fiscal a que corresponder cada
1,6%
tróleo, álcool etílico carburante e gás natural recebimento;
• Venda de mercadorias ou produtos (exceto revenda de c) caso seja mantida escrituração contábil, na forma da legislação co-
combustíveis para consumo) mercial, os recebimentos das receitas deverão ser controlados em conta
• Transporte de cargas específica, na qual, em cada lançamento, deverá ser indicada a nota fiscal
• Serviços hospitalares a que corresponder o recebimento.
• Atividades imobiliárias (veja a nota 1)
• Atividade rural (7) Desde 1o.01.2000, as receitas decorrentes das variações monetárias
8% dos direitos de crédito e das obrigações, em função da taxa de câmbio, serão
• Industrialização
• Industrialização de produtos em que a matéria-prima ou o consideradas, para efeito de determinação da base de cálculo do Imposto de
produto intermediário ou o material de embalagem tenham Renda, à opção da pessoa jurídica (art. 30 da Medida Provisória no 2.158/2001
sido fornecidos por quem encomendou a industrialização e reedições posteriores):
• Construção por empreitada, quando houver emprego de a) no momento da liquidação da operação correspondente (regime de
materiais próprios caixa); ou
• Qualquer outra atividade (exceto prestação de serviços), b) pelo regime de competência, aplicando-se a opção escolhida para
8%
para a qual não esteja previsto percentual específico todo o ano-calendário.
• Serviços de transporte (exceto o de cargas) (8) A parcela das receitas financeiras decorrentes da variação monetária
• Serviços (exceto hospitalares, de transporte e de socieda- dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função das taxas de
des civis de profissões regulamentadas) prestados com 16% câmbio, submetida à tributação, segundo o regime de competência, relativa a pe-
exclusividade por empresas com receita bruta anual não ríodos compreendidos no ano-calendário de 1999, excedente ao valor da variação
superior a R$ 120.000,00 (veja a nota 2) monetária efetivamente realizada, ainda que a operação correspondente já tenha
• Serviços em geral, para os quais não esteja previsto per- sido liquidada, poderá ser excluída na determinação da base de cálculo do lucro
centual específico, inclusive os prestados por socieda- presumido (art. 31, parágrafo único, da MP 2.158/2001 e reedições posteriores).
des civis de profissões regulamentadas
(9) As escolas, inclusive as creches, são consideradas sociedades pres-
• Intermediação de negócios
tadoras de serviços relativos ao exercício de profissões legalmente regulamen-
• Administração, locação ou cessão de bens imóveis, mó- 32%
tadas, razão pela qual, para fins de apuração do lucro presumido, as receitas
veis e direitos de qualquer natureza
delas originadas sujeitam-se ao percentual de 32%, ficando proibida a utiliza-
• Serviços de mão de obra de construção civil, quando a
ção do percentual de 16%, ainda que a receita bruta anual se comporte dentro
prestadora não empregar materiais de sua propriedade
do limite de R$ 120.000,00 (ADN Cosit 22/2000).
nem se responsabilizar pela execução da obra
(10) Conforme art. 30 da Instrução Normativa RFB no 1.234/2012, alterado
pela Instrução Normativa RFB no 1.540/2014, são considerados serviços hospi-
Notas
talares aqueles que se vinculam às atividades desenvolvidas pelos hospitais,
(1) As pessoas jurídicas que exploram atividades imobiliárias (compra e voltados diretamente à promoção da saúde, prestados pelos estabelecimentos
venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis) não podem optar assistenciais de saúde que desenvolvem as atividades previstas nas atribuições
pelo lucro presumido enquanto não concluídas as operações imobiliárias para 1 a 4 da Resolução RDC no 50, de 21 de fevereiro de 2002, da Anvisa.
as quais haja registro de custo orçado. Desde que não haja esse impedimento,
podem optar pelo lucro presumido, observando-se o seguinte: São também considerados serviços hospitalares, para os fins desta Instru-
ção Normativa, aqueles efetuados pelas pessoas jurídicas:
a) considera-se receita bruta o montante efetivamente recebido em cada
período de apuração, relativo às unidades imobiliárias vendidas; a) prestadoras de serviços pré-hospitalares, na área de urgência, realiza-
dos por meio de UTI móvel instalada em ambulâncias de suporte avança-
b) determina-se o lucro presumido aplicando-se, sobre o valor das recei- do (Tipo “D”) ou em aeronave de suporte médico (Tipo “E”);
tas recebidas no período, o percentual de 8%.
b) prestadoras de serviços de emergências médicas, realizados por meio
(2) A empresa exclusivamente prestadora de serviços (exceto hospitalares, de UTI móvel instalada em ambulâncias classificadas nos Tipos “A”, “B”,
de transporte e de sociedades civis de profissões regulamentadas) poderá utili- “C” e “F”, que possuam médicos e equipamentos que possibilitem ofere-
zar o percentual de 16% enquanto a sua receita bruta se comportar dentro do li- cer ao paciente suporte avançado de vida.
mite de R$ 120.000,00, observando o seguinte (art. 519, §§ 4o a 7o, do RIR/1999):
(11) De acordo com o Ato Declaratório Interpretativo RFB no 19/2007, para
a) se a empresa utilizar esse percentual reduzido e a sua receita bru- efeito de enquadramento no conceito de serviços hospitalares, a que se refere
ta, acumulada até determinado trimestre, ultrapassar o limite de o art. 15, § 1o, inciso III, alínea “a’’, da Lei no 9.249/1995, os estabelecimentos
R$ 120.000,00, ficará sujeita ao percentual normal de 32%, retroativa- assistenciais de saúde devem dispor de estrutura material e de pessoal des-
mente aos trimestres anteriores do ano-calendário em curso, nos quais tinados a atender a internação de pacientes, garantir atendimento básico de
se tenha utilizado do percentual reduzido, impondo-se o pagamento das diagnóstico e tratamento, com equipe clínica organizada e com prova de ad-
diferenças de imposto, apuradas em cada trimestre transcorrido, até o missão e assistência permanente prestada por médicos, possuir serviços de en-
último dia útil do mês subsequente ao trimestre da verificação do excesso; fermagem e atendimento terapêutico direto ao paciente, durante 24 horas, com
b) as diferenças que forem pagas no prazo referido na letra “a” não sofre- disponibilidade de serviços de laboratório e radiologia, serviços de cirurgia e/
rão acréscimos moratórios. ou parto, bem como registros médicos organizados para a rápida observação e
(3) A corretagem (de seguros, de imóveis etc.) e a representação comer- acompanhamento dos casos. São também considerados serviços hospitalares
cial são consideradas atividades de intermediação de negócios e, portanto, as os serviços pré-hospitalares prestados na área de urgência, realizados por meio
receitas delas originadas sujeitam-se ao percentual de 32%, podendo ser utili- de UTI móvel instalada em ambulâncias de suporte avançado (Tipo “D”) ou em
zado o percentual de 16% nas condições informadas na nota 2. aeronave de suporte médico (Tipo “E”), bem como os serviços de emergências
médicas realizados por meio de UTI móvel instalada em ambulâncias classifi-
(4) No caso de exploração de atividades diversificadas, será aplicado so- cadas nos Tipos “A”, “B”, “C” e “F”, que possuam médicos e equipamentos que
bre a receita bruta de cada atividade o respectivo percentual. possibilitem oferecer ao paciente suporte avançado de vida.
(5) De acordo com o Ato Declaratório Interpretativo RFB no 26/2008 (que (12) De acordo com o art. 15, § 1o, III, letra “a”, da Lei no 9.249/1995, alte-
revogou o Ato Declaratório Interpretativo RFB no 20/2007), para fins de apuração rado pelo art. 29 da Lei no 11.727/2008, a base de cálculo do imposto, em cada
das bases de cálculo do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da mês, será determinada mediante a aplicação do percentual de 32% para as ativi-
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSL), consideram-se industrializa- dades de prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e de
ção as operações definidas no art. 4o do Decreto no 4.544/2002, observadas as auxílio diagnóstico e terapia, patologia clínica, imagenologia, anatomia patológi-
disposições do art. 5o c/c o art. 7o do referido decreto. ca e citopatologia, medicina nuclear e análises e patologias clínicas, desde que
(6) A receita proveniente de vendas de bens ou direitos ou de prestação a prestadora desses serviços seja organizada sob a forma de sociedade empre-
de serviços, cujo preço seja recebido a prazo ou em parcelas, poderá ser com- sária e atenda às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Tributário - Outubro/2018 FE 23
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

4.2.1.1 P
 ercentual aplicável sobre a receita financeira de a) lucro inflacionário a tributar (ressalvada a hipótese da nota 2), se não
houve opção pela sua realização acelerada para gozo de redução da alí-
atividade imobiliária desde 1o.01.2006 quota do imposto;
Desde 1o.01.2006, deve ser acrescido à base de cálculo b) lucro não realizado decorrente de contratos com entidades governa-
do imposto trimestral com base no lucro presumido o percen- mentais;
tual de 8% sobre a receita financeira das pessoas jurídicas c) lucro não realizado relativo a vendas de bens do Ativo não circulante
com recebimento do preço em prazo que ultrapasse o ano-calendário se-
que explorem atividades imobiliárias relativas a loteamento de guinte ao da contratação.
terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios des-
(2) A empresa que no ano-calendário de 1996 foi tributada pelo lucro pre-
tinados à venda e venda de imóveis construídos ou adquiridos sumido e tiver saldo de lucro inflacionário a tributar, caso não tenha feito opção
para a revenda, quando esta receita for decorrente da comer- pela sua tributação antecipada com redução da alíquota do imposto, deverá adi-
cionar ao lucro presumido de cada trimestre 3/120 do saldo do lucro inflacionário
cialização de imóveis e apurada por meio de índices ou coefi- a tributar existente em 31.12.1995 e corrigido monetariamente até essa data.
cientes previstos em contrato (art. 15, § 4o, da Lei no 9.249/1995,
com a redação dada pelo art. 34 da Lei no 11.196/2005). 4.2.3 E
 mpresa que realizar operações externas, de
exportação ou mútuo, com pessoas vinculadas ou
4.2.2 Acréscimo dos ganhos de capital e demais receitas domiciliadas em países com tributação favorecida
ou resultados
Ao valor determinado de acordo com os procedimen- Deverão ser adicionados à base de cálculo do imposto
tos do subitem 4.2.1 deverão ser adicionados os ganhos devido no quarto trimestre do ano-calendário (arts. 521 do
de capital e demais receitas ou resultados, percebidos no RIR/1999 e 215, V e VI e § 25, da Instrução Normativa RFB
trimestre, não componentes da receita bruta mensal de no 1.700/2017):
vendas e prestação de serviços, inclusive:  ) o valor resultante da aplicação dos percentuais de
a
a) rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa que tratam os §§ 1o e 2o do art. 33 da Instrução Norma-
e ganhos líquidos de operações financeiras de renda tiva RFB no 1.700/2017, sobre a parcela das receitas
variável; auferidas em cada atividade, no respectivo período de
b) juros remuneratórios do capital próprio que houve- apuração, nas exportações às pessoas vinculadas ou
rem sido pagos ou creditados por outra pessoa jurídi- aos países com tributação favorecida que exceder ao
ca da qual a empresa seja sócia ou acionista; valor já apropriado na escrituração da empresa, na for-
c) juros, calculados pela taxa Selic, incidentes sobre im- ma prevista na Instrução Normativa RFB no 1.312/2012;
postos e contribuições pagos indevidamente ou a maior  ) a diferença de receita financeira calculada confor-
b
que o devido, a serem restituídos ou compensados; me disposto no Capítulo V e art. 58 da Instrução Nor-
d) rendimentos obtidos nas operações de mútuo entre mativa RFB no 1.312/2012.
pessoas jurídicas controladoras e controladas, coliga-
das ou interligadas; Para os efeitos do disposto nas letras “a” e “b”, a pes-
e) ganhos de capital (lucros) na alienação de bens do soa vinculada é a definida pelo art. 2o da Instrução Norma-
Ativo não circulante; tiva RFB no 1.312/2012.
f) valores recuperados, correspondentes a custos e
despesas, inclusive perdas no recebimento de crédi- 5. APURAÇÃO TRIMESTRAL COM BASE NO LUCRO
tos, salvo se a empresa puder comprovar não os ter ARBITRADO
deduzido em período anterior, no qual tenha sido tribu-
tada pelo lucro real ou pelo regime de sociedade civil 5.1 Autoarbitramento quando conhecida a receita bruta
de profissão regulamentada, que teve vigência até o A empresa, sujeita à tributação com base no lucro real,
ano-calendário de 1996; ou que se refiram a período que não mantiver escrituração na forma das leis comercial
no qual tenha sido submetido ao regime de tributação e fiscal ou deixar de elaborar as demonstrações financei-
com base no lucro presumido ou arbitrado; ras exigidas pela legislação fiscal poderá, quando conhe-
g) demais receitas ou resultados percebidos, tais como: cida a receita bruta, efetuar o pagamento do Imposto de
g.1) multas ou qualquer outra vantagem recebida, Renda com base no lucro arbitrado - autoarbitramento.
ainda que a título de indenização, em virtude de
rescisão contratual; 5.2 Percentuais aplicáveis sobre a receita bruta
g.2) aluguéis recebidos, quando a locação dos
bens não for o objeto da atividade da empresa; Nesse caso, a base de cálculo do imposto será de-
g.3) ganhos obtidos em operações de cobertura terminada aplicando-se, sobre a receita bruta (segundo a
(hedge) realizadas em bolsas de valores, de mer- definição do subitem 2.1.2) auferida em cada trimestre (re-
cadorias e de futuros ou no mercado de balcão; gime de competência), os percentuais constantes da se-
g.4) variações monetárias ativas (veja a nota 7 no guinte tabela, conforme a natureza da atividade, exceto no
subitem 4.2.1). caso das atividades imobiliárias tratadas no subitem 5.3:
Notas Percentuais
(1) A pessoa jurídica que, até o ano-calendário anterior, houver sido tribu- Espécies de atividades geradoras da receita aplicáveis sobre
tada com base no lucro real deverá adicionar, também, à base de cálculo do a receita
imposto correspondente ao primeiro período de apuração no qual houver opção
pelo lucro presumido, os saldos dos valores cuja tributação havia sido diferida, • Revenda, para consumo, de combustível derivado de pe-
1,92%
controlados na parte B do Lalur, tais como: tróleo, álcool etílico carburante e gás natural

24 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Percentuais tariamente até 31.12.1995 (com base na Ufir de R$


Espécies de atividades geradoras da receita aplicáveis sobre 0,8287), quando se tratar de imóvel construído ou ad-
a receita
quirido até essa data;
• Venda de mercadorias ou produtos (exceto revenda de
combustíveis para consumo) b) tributado na proporção da receita recebida ou cujo
• Serviços hospitalares recebimento esteja previsto para o próprio período de
• Transporte de carga apuração.
• Atividade rural
• Industrialização 9,6%
• Industrialização de produtos em que a matéria-prima ou o 5.4 Acréscimo dos ganhos de capital e demais receitas
produto intermediário ou o material de embalagem tenham ou resultados
sido fornecidos por quem encomendou a industrialização
• Qualquer outra atividade (exceto prestação de serviços), Para a determinação da base de cálculo do imposto,
para a qual não esteja previsto percentual específico deverão ser acrescidos ao valor determinado de acordo
• Serviço de transporte (exceto o de carga) com os procedimentos tratados nos subitens anteriores:
• Serviços (exceto hospitalares, de transporte e de socieda-
des civis de profissões regulamentadas) prestados com 19,2% a) as demais receitas e resultados referidos no subitem
exclusividade por empresas com receita bruta anual não 4.2.2;
superior a R$ 120.000,00 (veja a nota 1) b) os valores relacionados na nota 1 ao final do su­
• Prestação, pelas sociedades civis, de serviços relativos bitem 4.2.2, os quais deverão compor a base de cál-
ao exercício de profissão legalmente regulamentada culo do imposto correspondente ao primeiro trimestre
• Intermediação de negócios
• Administração, locação ou cessão de bens imóveis, mó- de apuração no qual houver arbitramento do lucro.
veis e direitos de qualquer natureza Notas
• Construção por administração ou por empreitada unica-
mente de mão de obra (1) Desde 1o.01.2000, as receitas decorrentes das variações monetárias
38,4% dos direitos de crédito e das obrigações, em função da taxa de câmbio, serão
• Prestação cumulativa e contínua de serviços de assesso-
ria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção consideradas, para efeito de determinação da base de cálculo do Imposto de
de riscos, administração de contas a pagar e a receber, Renda, à opção da pessoa jurídica (art. 30 da Medida Provisória no 2.158/2001
compra de direitos creditórios resultantes de vendas mer- e reedições posteriores):
cantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring) a) no momento da liquidação da operação correspondente (regime de
• Prestação de qualquer outro tipo de serviço não mencio- caixa); ou
nado especificamente nesta tabela b) pelo regime de competência, aplicando-se a opção escolhida para
• Bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de todo o ano-calendário.
desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de cré- (2) A parcela das receitas financeiras decorrentes da variação monetária dos
dito, financiamento e investimento, sociedades de crédito direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função das taxas de câmbio,
imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobi- submetida à tributação, segundo o regime de competência, relativa a períodos com-
45%
liários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobi­ preendidos no ano-calendário de 1999, excedente ao valor da variação monetária
liários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas efetivamente realizada, ainda que a operação correspondente já tenha sido liquida-
de crédito, empresas de seguros privados e de capitaliza- da, poderá ser excluída na determinação da base de cálculo do lucro arbitrado (art.
ção e entidades de previdência privada abertas 31, parágrafo único, da Medida Provisória no   2.158/2001 e reedições posteriores).
(3) Se a empresa realizar operações externas de exportação ou mútuo
Notas
com pessoas vinculadas ou domiciliadas em países com tributação favorecida,
(1) A empresa exclusivamente prestadora de serviços (exceto hospitala-
deverão ser adicionados à base de cálculo do imposto devido no quarto trimes-
res, de transporte e de sociedades civis de profissões regulamentadas) pode-
rá utilizar o percentual de 19,2% enquanto a sua receita bruta se comportar tre do ano-calendário:
dentro do limite de R$ 120.000,00, observando o seguinte (arts. 40 da Lei no a) o resultado da aplicação dos percentuais constantes da tabela do su-
9.250/1995, e 227, §§ 23 e 24, da Instrução Normativa RFB no 1.700/2017): bitem 5.2 sobre a soma das diferenças de receitas de exportação de-
a) se a empresa utilizar esse percentual reduzido e a sua receita bruta, acu- terminadas segundo as normas sobre preços de transferência (Instrução
mulada até determinado trimestre, ultrapassar o limite de R$ 120.000,00, Normativa SRF no 243/2002);
ficará sujeita ao percentual normal de 38,4%, retroativamente aos trimes- b) os valores referidos nas letras “b” e “c” do subitem 4.2.3.
tres anteriores, do ano-calendário em curso, nos quais tenha se utilizado do
percentual reduzido, impondo-se o pagamento das diferenças de imposto, 6. CÁLCULO DO IMPOSTO TRIMESTRAL
apuradas em cada trimestre transcorrido, até o último dia útil do mês sub-
sequente ao trimestre da verificação do excesso; O imposto trimestral será calculado mediante a apli-
b) as diferenças que forem pagas no prazo referido na letra “a” não sofre- cação:
rão acréscimos moratórios. a) da alíquota normal de 15% sobre a totalidade da
(2) No caso de exploração de atividades diversificadas, será aplicado so-
bre a receita bruta de cada atividade o respectivo percentual.
base de cálculo (lucro real, presumido ou arbitrado);
(3) No cálculo do lucro arbitrado dos bancos comerciais, bancos de in- b) da alíquota adicional de 10% sobre a parcela da
vestimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de base de cálculo que exceder ao limite de R$ 60.000,00
crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, so-
ciedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de
ou, no caso de início de atividades, ao limite corres-
títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas pondente à multiplicação de R$ 20.000,00 pelo núme-
de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de ro de meses do período de apuração.
previdência privada aberta, aplica-se o percentual de 45% sobre a receita bruta
auferida, determinada com observância das normas previstas nos §§ 27 do art. 7. DEDUÇÕES DO IMPOSTO TRIMESTRAL
227 da Instrução Normativa RFB no 1.700/2017.
(4) Aos valores determinados, de acordo com as regras informadas neste Poderão ser deduzidos do valor do imposto trimestral:
subitem e no subitem seguinte, deverão ser adicionados os valores referidos
no subitem 5.4. I - no caso de apuração com base no lucro presumido
ou arbitrado:
5.3 Atividades imobiliárias a) o Imposto de Renda pago ou retido na fonte sobre recei-
No caso de pessoa jurídica que se dedicar à venda de tas computadas na determinação da sua base de cálculo;
imóveis construídos ou adquiridos para revenda, ao lotea- b) o saldo de imposto pago a maior ou indevidamente
mento de terrenos e à incorporação de prédios em condo- em períodos anteriores;
mínio, o lucro arbitrado será: II - no caso de apuração com base no lucro real:
a) determinado deduzindo-se da receita bruta o custo a) os incentivos fiscais, observados os limites e condi-
do imóvel devidamente comprovado, corrigido mone- ções estabelecidos em lei;

Tributário - Outubro/2018 FE 25
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

b) o Imposto de Renda pago ou retido na fonte sobre b) nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$
receitas computadas na determinação do lucro real; 1.000,00, e o imposto de valor inferior a R$ 2.000,00
c) o saldo de imposto pago a maior ou indevidamente será pago em quota única;
em períodos anteriores. c) o valor de cada quota (excluída a primeira, se paga no
prazo) será acrescido de juros equivalentes à taxa do Sis-
8. PAGAMENTO DO IMPOSTO TRIMESTRAL tema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) para títu-
8.1 Prazo los federais, acumulada mensalmente a partir do primeiro
O imposto a pagar apurado em cada trimestre (com dia do segundo mês subsequente ao do encerramento
base no lucro real, presumido ou arbitrado) deverá ser do período de apuração até o último dia do mês anterior
pago em quota única, até o último dia útil do mês subse- ao do pagamento, e de 1% no mês do pagamento.
quente ao do encerramento do período de sua apuração
ou, à opção da empresa, em até 3 quotas mensais, iguais 8.2 Preenchimento do Darf
e sucessivas, observado o seguinte: Veja instruções na pág. 84.
a) as quotas deverão ser pagas até o último dia útil dos (Arts. 220 a 233, 516 a 521, 526, 531 a 534, 536, 540 a 543
meses subsequentes ao de encerramento do período e 856 a 858 do RIR/1999; Instrução Normativa SRF no 11/1996;
de apuração; Instrução Normativa RFB no 1.700/2017; ADN Cosit 6/1997)

IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE - APURAÇÃO MENSAL - INSTRUÇÕES PARA


CÁLCULO E PAGAMENTO_________________________________________________________
1. IRRF SUJEITO À APURAÇÃO MENSAL obra (empregados da locadora colocados a serviço
A apuração mensal aplica-se ao Imposto de Renda Re- da locatária, pessoa jurídica, em local por esta desig-
tido na Fonte (IRRF) incidente sobre rendimentos de benefi- nado); e serviços de factoring;
ciários identificados, residentes ou domiciliados no País. c) pagamento, a outras pessoas jurídicas, a título de
A apuração mensal não se aplica ao IRRF incidente sobre: juros e indenizações por lucros cessantes decorrentes
I - rendimentos atribuídos a residentes ou domiciliados de sentença judicial;
no exterior, classificado nos códigos de recolhimento 0422, d) pagamento ou crédito a cooperativas de trabalho,
0481, 0473, 5192, 9478, 9412, 9466 e 9427, o qual deve associações profissionais ou assemelhadas, relativo a
ser recolhido no próprio dia de ocorrência do fato gerador; serviços pessoais prestados ou colocados à disposi-
II - pagamentos efetuados por pessoas jurídicas a be- ção por associados destas;
neficiários não identificados, cujo imposto também deve II - as pessoas físicas que pagarem rendimentos do
ser recolhido no próprio dia de ocorrência do fato gerador, trabalho assalariado;
sob o código de receita 5217.
III - a instituição financeira responsável pelo pagamen-
Nota to de rendimentos em cumprimento de decisão da Justiça
Estão isentos do IRRF, para os fatos geradores que ocorrerem entre
1o.01.2011 e 31.12.2015, os valores pagos, creditados, entregues, empregados Federal, mediante precatório ou requisição de pequeno va-
ou remetidos para pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, lor (art. 27 da Lei no 10.833/2003).
destinados à cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas re-
sidentes no País, em viagens de turismo, negócio, serviço, treinamento ou em 3. FATO GERADOR DO IMPOSTO
missões oficiais (Instrução Normativa RFB no 1.119/2011).
3.1 Beneficiário pessoa física
2. RESPONSABILIDADE PELA RETENÇÃO E PELO
RECOLHIMENTO O fato gerador do IRRF sobre rendimentos de pessoas
físicas ocorre no:
São responsáveis pela retenção e pelo recolhimento
do Imposto de Renda incidente na fonte: I - pagamento ou crédito do rendimento, o que ocorrer
primeiro, nos casos de:
I - as pessoas jurídicas e empresas individuais a elas a) lucros e dividendos, distribuídos por pessoas jurídi-
equiparadas que efetuarem: cas tributadas com base no lucro real, que tenham sido
a) pagamento a pessoas físicas de quaisquer espé- apurados até 31.12.1988 ou nos anos de 1994 e 1995;
cies de rendimentos sujeitos à incidência do imposto, b) juros remuneratórios do capital próprio das pessoas
tais como: rendimentos do trabalho assalariado e sem jurídicas (veja o número VI do item 6);
vínculo empregatício, pro labore ou remuneração de c) multas ou vantagens por rescisão de contrato (veja
sócios ou dirigentes, aluguéis, direitos autorais etc.; o número VII do item 6);
b) pagamento ou crédito, o que ocorrer primeiro, a ou- II - pagamento do rendimento (regime de caixa), nos
tras pessoas jurídicas, a título de: remuneração pela demais casos.
prestação de serviços profissionais; comissões e cor-
Notas
retagens; serviços de limpeza e conservação de imó-
(1) Considera-se pagamento do rendimento a entrega de recursos, inclu-
veis (exceto reformas e obras assemelhadas) e ser- sive mediante depósito em instituição financeira, a favor do beneficiário (art. 38,
viços de segurança e vigilância; locação de mão de parágrafo único, do RIR/1999).

26 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

(2) Para fins de definição do momento da ocorrência do fato gerador do 4.2 Rendimentos pagos a pessoas jurídicas
imposto de renda na fonte de que trata o art. 647 do RIR/1999, por crédito,
deve-se entender o lançamento contábil pelo qual o rendimento é colocado de A base de cálculo é o rendimento bruto pago ou creditado.
forma incondicional à disposição de seus titulares, ou seja, o reconhecimento Notas
contábil do direito adquirido à contraprestação pelo serviço prestado (Solução
(1) No caso de rendimentos pagos ou creditados por pessoas jurídicas a
de Consulta no 240, de 31 de julho de 2006 - 9a Região Fiscal).
cooperativas de trabalho (ADN Cosit 1/1993):
(3) Conforme Ato Declaratório Interpretativo no 8/2014, considera-se ocorri- a) a beneficiária deverá discriminar, em suas faturas, as importâncias relativas
do o fato gerador do IRRF, no caso de importâncias creditadas, na data do lança- aos serviços pessoais prestados por seus associados das importâncias que
mento contábil efetuado por pessoa jurídica, nominal ao fornecedor do serviço, a corresponderem a outros custos ou despesas. Nesse caso, o desconto do im-
débito de despesas em contrapartida com o crédito de conta do passivo, à vista posto na fonte incide apenas sobre as quantias relativas aos serviços pessoais;
da nota fiscal ou fatura emitida pela contratada e aceita pela contratante. Portan- b) tratando-se de cooperativas de transporte rodoviário de cargas ou de
to, a cobrança do IRRF incidente sobre as importâncias creditadas por pessoa passageiros, as importâncias relativas aos serviços pessoais deverão ser
jurídica a outra pessoa jurídica pela prestação de serviços caracterizadamente de discriminadas, também, em parcela tributável e não tributável, de acordo
natureza profissional será efetuada na data da contabilização do valor dos servi- com os percentuais referidos no número II do subitem 4.1.
ços prestados, considerando-se a partir dessa data o prazo para o recolhimento. (2) De acordo com o Ato Declaratório Interpretativo no 6/2007 (DOU 1 de 25.05.2007):
a) as importâncias decorrentes da prestação de serviços a terceiros, oferecidos
por cooperativa, os quais resultem do esforço comum dos seus associados, não
3.2 Beneficiário pessoa jurídica estão sujeitas à incidência de Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);
No caso de rendimentos de pessoas jurídicas, o fato b) as importâncias de que trata a letra “a”, quando pagas ou creditadas por
pessoas jurídicas a cooperativas de trabalho, associações de profissionais
gerador do IRRF ocorre no: ou assemelhadas, relativas a serviços pessoais que lhes forem prestados por
a) pagamento do rendimento, na hipótese mencionada associados destas ou colocados à disposição, estão sujeitas à incidência do
Imposto de Renda na Fonte à alíquota de 1,5%, conforme previsto no art. 45
em I-c, no item 2 (art. 60 da Lei no 8.981/1995); da Lei no 8.541/1992, com a redação dada pelo art. 64 da Lei no 8.981/1995.
b) pagamento ou crédito do rendimento (veja notas ao sub- 5. ALÍQUOTAS
item 3.1), o que ocorrer primeiro, nas demais hipóteses. 5.1 Rendimentos pagos a pessoas físicas
Aplica-se a tabela progressiva vigente no mês do pa-
4. BASE DE CÁLCULO gamento, exceto nos casos mencionados no item 6.
4.1 Rendimentos pagos a pessoas físicas
5.2 Rendimentos pagos ou creditados a pessoas jurídicas
No caso de rendimentos do trabalho, com ou sem vín- Aplica-se a alíquota de:
culo empregatício, aluguéis e outros rendimentos sujeitos I - 5%, nos casos de juros e indenizações por lucros
à tabela progressiva, a base de cálculo do imposto é o ren- cessantes decorrentes de sentença judicial;
dimento bruto mensal pago, deduzidos os dependentes, II - 1,5%, nos casos de:
as pensões alimentícias pagas pelo contribuinte em cum- a) serviços profissionais, comissões e corretagens e
primento de sentença judicial ou acordo homologado judi- serviços de propaganda e publicidade;
cialmente, ou de escritura pública a que se refere o art. 733 b) rendimentos pagos ou creditados a cooperativas de
da Lei no 13.105/2015 - Código de Processo Civil, a contri- trabalho, associações profissionais ou entidades asse-
buição previdenciária oficial e, no caso de rendimentos do melhadas, relativos a serviços pessoais prestados ou
trabalho com vínculo empregatício ou de administradores, colocados à disposição por associados destas;
a contribuição para entidades de previdência privada do- c) rendimentos pagos ou creditados por pessoas jurídi-
miciliadas no País, cujo ônus tenha sido do contribuinte, cas a título de prestação de serviços a outras pessoas
observando-se, ainda, que: jurídicas que explorem as atividades de prestação de
I - no caso de aluguéis de imóveis, poderão ser deduzi- serviços de assessoria creditícia, mercadológica, ges-
dos os seguintes encargos, ainda que recolhidos pelo locatá- tão de crédito, seleção e riscos, administração de con-
rio, desde que o ônus tenha sido exclusivamente do locador: tas a pagar e a receber (art. 29 da Lei no 10.833/2003,
a) impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o com vigência desde 1o.02.2004);
Notas
bem que produzir o rendimento; (1) De acordo com o Ato Declaratório Interpretativo no 10/2007, os pagamentos
b) aluguel pago pela locação de imóvel sublocado; efetuados por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas pela prestação de servi-
ços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, e
c) despesas pagas para cobrança ou recebimento do administração de contas a pagar e a receber, inclusive quando o serviço for prestado
rendimento; por empresas de factoring, se sujeitam à retenção do imposto de renda a que se
refere o art. 29 da Lei no 10.833/2003, bem como à retenção da CSL, do PIS-Pasep e
d) despesas de condomínio; da Cofins, de que trata o art. 30 da referida Lei.
II - no caso de rendimentos da prestação de serviços (2) As retenções de que trata a Nota 1, na hipótese de empresas de fac-
toring, somente se aplicam sobre o valor da comissão paga pela prestação de
de transporte, considera-se rendimento tributável: serviços ad valorem, que remunera os serviços de assessoria creditícia, mer-
a) 40% (até 31.12.2012) e 10% (a partir de 1o.01.2013) cadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, e administração de contas a
pagar e a receber (ADI 10/2007).
do rendimento decorrente do transporte de carga e de III - 1%, nos casos de:
serviços com trator, máquinas de terraplenagem, co-
a) prestação de serviços de limpeza e conservação de
lheitadeira e assemelhados;
bens imóveis, exceto reformas e obras assemelhadas;
b) 60% do rendimento decorrente do transporte de b) prestação de serviços de segurança e vigilância;
passageiros;
c) locação de mão de obra (empregados da locadora
III - quando a fonte pagadora não for responsável pelo des- colocados a serviço da locatária, pessoa jurídica, em
conto da contribuição previdenciária e/ou da pensão alimentí- local por esta determinado).
cia, os valores pagos a esses títulos poderão ser considerados
para fins de dedução da base de cálculo sujeita ao imposto 6. CASOS ESPECIAIS
mensal, desde que sejam entregues à fonte pagadora, pelo Há normas específicas de incidência do imposto na
beneficiário dos rendimentos, os comprovantes de pagamento. fonte sobre:

Tributário - Outubro/2018 FE 27
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

I - rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa, sável pelo pagamento, que os rendimentos recebidos
que se submetem à incidência do imposto a alíquotas esca- são isentos ou não tributáveis, ou que, tratando-se de
lonadas referidas no art. 1o da Lei no 11.033/2004, incluindo- pessoa jurídica, esteja inscrita no Simples;
-se nessa hipótese os rendimentos de mútuo (empréstimo) b) o imposto retido será:
de recursos financeiros entre pessoas jurídicas ou entre b.1) considerado antecipação do imposto apurado na
pessoa jurídica e pessoa física, observado o seguinte: declaração de ajuste anual das pessoas físicas; ou
a) no caso de mútuo entre pessoas jurídicas, a incidên- b.2) deduzido do apurado no encerramento do pe-
cia do imposto ocorre inclusive quando a operação for ríodo de apuração ou na data da extinção, no caso
realizada entre empresas controladoras e controladas, de beneficiário pessoa jurídica;
coligadas e interligadas; c) a instituição financeira deverá, na forma, no pra-
b) o responsável pela retenção e pelo recolhimento do zo e nas condições estabelecidas pela Secretaria da
imposto será a pessoa jurídica: Receita Federal do Brasil, fornecer à pessoa física ou
b.1) mutuante, quando o mutuário for pessoa física; jurídica beneficiária o Comprovante de Rendimentos
b.2) mutuária, nos demais casos; Pagos e de Retenção do Imposto de Renda na Fonte
e apresentar à Secretaria da Receita Federal do Brasil
II - prêmios distribuídos em bens ou serviços mediante declaração com informações sobre:
concursos ou sorteios, cujo imposto é calculado, à alíquota
c.1) os pagamentos efetuados à pessoa física ou
de 20%, sobre o valor de mercado dos prêmios; jurídica beneficiária e o respectivo Imposto de Ren-
III - prêmios em dinheiro obtidos em loterias, mesmo as da Retido na Fonte;
de finalidade assistencial ou exploradas pelo Estado, con- c.2) os honorários pagos a perito e o respectivo Im-
cursos desportivos, compreendidos os de turfe, sorteios posto de Renda Retido na Fonte;
de qualquer espécie, bem como os prêmios em concursos
de prognósticos desportivos, qualquer que seja o valor do c.3) a indicação do advogado da pessoa física ou
rateio atribuído a cada ganhador, cujo imposto é calculado jurídica beneficiária.
à alíquota de 30%, sobre o valor do prêmio; Nota
IV - lucros e dividendos apurados em 1994 e 1995 e Os juros e outros encargos pagos ou creditados pela pessoa jurídica a
distribuídos, por pessoa jurídica tributada pelo lucro real, a seus sócios ou acionistas, calculados sobre os juros remuneratórios do capital
próprio e sobre os lucros e dividendos por ela distribuídos, estão sujeitos ao
beneficiários do País, cujo imposto é calculado à alíquota Imposto de Renda na fonte, sendo-lhes aplicáveis as normas referentes aos
de 15% sobre o rendimento pago ou creditado; rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa, inclusive quanto ao com-
provante de rendimentos a ser fornecido pela pessoa jurídica.
V - lucros e dividendos apurados até 31.12.1988, cujo
imposto é calculado às alíquotas vigentes à época;
VI - juros remuneratórios do capital próprio pagos ou 7. CASOS EM QUE O IMPOSTO DEVE SER RECOLHIDO PELA
creditados por pessoa jurídica tributada pelo lucro real aos PESSOA JURÍDICA BENEFICIÁRIA DOS RENDIMENTOS
seus sócios ou acionistas ou ao seu titular, que se subme- Deverá ser pago pela própria beneficiária dos rendimentos:
tem à incidência do imposto à alíquota de 15%, exceto se I - o imposto devido na fonte (à alíquota de 1,5%) sobre
a beneficiária for pessoa jurídica imune; comissões e corretagens, recebidas por pessoas jurídicas
Nota de outras pessoas jurídicas, relativas a:
Conforme Medida Provisória no 694/2015, foi alterado o art. 9o da Lei
n 9.249/1995 para dispor que, a partir de 1o.01.2016:
o a) colocação ou negociação de títulos de renda fixa;
a) a pessoa jurídica poderá deduzir, para efeitos da apuração do lucro
real, os juros pagos ou creditados individualizadamente a titular, sócios ou
b) operações realizadas em bolsa de valores e em bol-
acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as sa de mercadorias;
contas do patrimônio líquido e limitados, pro rata die, à Taxa de Juros de c) distribuição de emissão de valores mobiliários, quando a
Longo Prazo (TJLP) ou a 5% a.a., o que for menor (anteriormente, o limite
era somente com base na TJLP); e pessoa jurídica atuar como agente da companhia emissora;
b) os juros ficarão sujeitos à incidência do Imposto de Renda na Fonte d) operações de câmbio;
à alíquota de 18%, na data do pagamento ou crédito ao beneficiário
(anteriormente, a alíquota era de 15%). e) vendas de passagens, excursões ou viagens;
VII - multas ou quaisquer outras vantagens pagas ou cre- Nota
ditadas por pessoa jurídica a pessoa física ou jurídica (ainda No caso de comissões, devidas pelos meios de hospedagem às agências
que a título de indenização, exceto indenizações trabalhistas de turismo, pelo encaminhamento de hóspedes ou pela prestação de qualquer
outro serviço vinculado à atividade, não se aplica a norma examinada neste
ou reparatórias de danos patrimoniais), em virtude de resci- item, ficando a retenção e o recolhimento do imposto sob a responsabilidade da
são de contrato, cujo imposto é calculado à alíquota de 15%; pessoa jurídica que pagar ou creditar o rendimento.

VIII - rendimentos pagos, em cumprimento de decisão f) administração de cartão de crédito;


da Justiça Federal, mediante precatório ou requisição de g) prestação de serviços de distribuição de refeições
pequeno valor, o imposto será retido na fonte pela instituição pelo sistema refeições-convênio;
financeira responsável pelo pagamento e incidirá à alíquota
h) prestação de serviços de administração de convênios;
de 3% sobre o montante pago, sem quaisquer deduções, no
momento em que, por qualquer forma, o rendimento se tor- Nota
ne disponível para o beneficiário, observado o seguinte (art. Nesse caso, o imposto na fonte incide somente sobre a corretagem ou
27 da Lei no 10.833/2003, com vigência desde 1o.02.2004): comissão cobrada pelas pessoas jurídicas prestadoras desses serviços, desde
que o valor correspondente esteja expresso de forma destacada e detalhada
a) fica dispensada a retenção do imposto quando o na nota fiscal de serviços, sem o que a incidência far-se-á sobre o valor total da
beneficiário declarar, à instituição financeira respon- referida nota (ADN CST 9/1986).

28 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

II - o imposto devido na fonte (à alíquota de 1,5%) so- 10. D


 ISPENSA DE RETENÇÃO DE VALOR NÃO SUPERIOR
bre serviços de propaganda e publicidade prestados por A R$ 10,00
agências de propaganda.
É dispensada a retenção de Imposto de Renda na
fonte de valor igual ou inferior a R$ 10,00, incidente sobre
8. PRAZO DE PAGAMENTO rendimentos que devam integrar (arts. 67 e 68 da Lei no
O Imposto de Renda Retido na Fonte, sujeito à apura- 9.430/1996, incorporados ao art. 724 do RIR/1999):
ção mensal, deverá ser pago: I - a base de cálculo do imposto devido na declaração
a) desde outubro/2008, até o último dia útil do 2o de- de ajuste anual das pessoas físicas;
cêndio do mês subsequente ao mês de ocorrência do II - a base de cálculo do imposto devido pelas pessoas jurí-
fato gerador; dicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado.
b) desde 02.06.2015, até o dia 7 do mês subsequente Nota
ao mês de ocorrência dos fatos geradores, no caso de
De acordo com o art. 30 da Lei no 11.941/2009, que incluiu o art. 68-A ao
pagamento de rendimentos provenientes do trabalho texto da Lei no 9.430/1996, o Poder Executivo poderá elevar para até R$ 100,00
assalariado a empregado doméstico. os limites e valores de que tratam os arts. 67 e 68 da citada lei, inclusive de
forma diferenciada por tributo, regime de tributação ou de incidência, relativos à
(Lei no 11.196/2005, art. 70, I, letras “d” e “e”, com a redação utilização do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), podendo
dada pelo art. 38 da Lei Complementar no 150/2015) reduzir ou restabelecer os limites e valores que vier a fixar.

Nota 11. EMPRESA COM FILIAIS - PAGAMENTO CENTRALIZADO


Quanto ao disposto na letra “b”, o recolhimento deve ser feito por meio do
Regime Unificado de Pagamento de Tributos, de Contribuições e dos demais
Nas empresas que tenham filiais, o recolhimento do
Encargos do Empregador Doméstico (Simples Doméstico), mediante utilização Imposto de Renda Retido na Fonte sobre quaisquer rendi-
de documento unificado de arrecadação, gerado exclusivamente pelo aplicati- mentos será efetuado, obrigatoriamente, de forma centrali-
vo a ser disponibilizado no Portal do eSocial, cujo pagamento é até o dia 7 do zada, pelo estabelecimento matriz.
mês seguinte, podendo ser antecipado para o dia útil imediatamente anterior
quando não houver expediente bancário na data de vencimento (Portaria Inter- (RIR/1999, arts. 620, 624, 628, 629, 631, 632, 636, 637, 641 a
ministerial MF/MPS/MTE no 822/2015). 647, 649, 651, 652, 655, 668, 674 a 677, 680, 681, 724, 729, 758,
770, 865 e 867; Instruções Normativas SRF nos 153/1987, 177/1987,
34/1989, 123/1992 e 12/1999; Instrução Normativa RFB no 1.500/2014;
9. PREENCHIMENTO DO DARF Instrução Normativa DRF no 107/1991; ADN CST 9/1986; ADN Cosit
Veja instruções na pág. 84. 15/1997)

TABELAS PROGRESSIVAS PARA O CÁLCULO - IR FONTE E CARNÊ-LEÃO - A PARTIR DO


ANO-CALENDÁRIO DE 2013_______________________________________________________
No cálculo do Imposto de Renda incidente na fonte, pela tabela progressiva, sobre rendimentos pagos a pessoas
físicas, aplicam-se as seguintes tabelas mensais a seguir reproduzidas, a partir do ano-calendário de 2013 (art. 1o da
Lei no 11.482/2007, alterado pelo art. 23 da Lei no 11.945/2009 e pela Lei no 12.469/2011; Instrução Normativa RFB no
1.500/2014, art. 65 e Anexo II, alterado pela Instrução Normativa RFB no 1.558/2015; e Lei no 13.149/2015):

Tabela Progressiva Mensal de Janeiro/2013 a Dezembro/2013 Tabela Progressiva Mensal de Janeiro/2014 a Março/2015
Parcela a deduzir Parcela a deduzir
Base de cálculo mensal Alíquota Base de cálculo mensal Alíquota
do imposto do imposto
em R$ (%) em R$ (%)
em R$ em R$
Até 1.710,78 — — Até 1.787,77 — —
De 1.710,79 até 2.563,91 7,5 128,31 De 1.787.78 até 2.679,29 7,5 134,08
De 2.563,92 até 3.418,59 15 320,60 De 2.679,30 até 3.572,43 15 335,03
De 3.418,60 até 4.271,59 22,5 577,00 De 3.572,44 até 4.463,81 22,5 602,96
Acima de 4.271,59 27,5 790,58 Acima de 4.463,81 27,5 826,15
Dedução por dependente: R$ 171,97 Dedução por dependente: R$ 179,71

Tabela Progressiva Mensal vigente desde Abril/2015


Parcela a deduzir
Base de cálculo mensal Alíquota
do imposto
em R$ (%)
em R$
Até 1.903,98 — —
De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80
De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80
De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13
Acima de 4.664,68 27,5 869,36
Dedução por dependente: R$ 189,59

Tributário - Outubro/2018 FE 29
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

IR FONTE - PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES NOS LUCROS OU RESULTADOS DA


EMPRESA______________________________________________________________________
A participação nos lucros aos empregados será tributada pelo Imposto de Renda exclusivamente na fonte, em separado
dos demais rendimentos recebidos, no ano do recebimento ou crédito e não integrará a base de cálculo do imposto devido
pelo beneficiário na Declaração de Ajuste Anual.
O valor da participação dos empregados nos lucros ou resultados da empresa será integralmente submetido à tabela progres-
siva anual, conforme segue (Instrução Normativa RFB no 1.500/2014, art. 17 e Anexo III, alterado pela Instrução Normativa RFB no
1.558/2015; Lei no 10.101/2000, art. 3o, § 11; e Lei no 13.149/2015):
Tabela Progressiva - Janeiro/2014 a Março/2015 Tabela Progressiva vigente desde Abril/2015
Tabela de Tributação Exclusiva na Fonte Tabela de Tributação Exclusiva na Fonte
Parcela a Deduzir Parcela a Deduzir
Valor do PLR Anual (em R$) Alíquota Valor do PLR Anual (em R$) Alíquota
do IR (em R$) do IR (em R$)
De 0,00 a 6.270,00 0% - De 0,00 a 6.677,55 0% -
De 6.270,01 a 9.405,00 7,5% 470,25 De 6.677,56 a 9.922,28 7,5% 500,82
De 9.405,01 a 12.540,00 15% 1.175,63 De 9.922,29 a 13.167,00 15% 1.244,99
De 12.540,01 a 15.675,00 22,5% 2.116,13 De 13.167,01 a 16.380,38 22,5% 2.232,51
Acima de 15.675,00 27,5% 2.899,88 Acima de 16.380,38 27,5% 3.051,53

Observação:
Os valores constantes da referida tabela progressiva, foram reajustados nos mesmos percentuais de reajuste da Tabela Progressiva Mensal
do imposto de renda incidente sobre os rendimentos das pessoas físicas, conforme previsto na Lei no 10.101/2000, art. 3o, § 11, com a redação
dada pela Lei no 12.832/2013.

IR/CSL/COFINS/PIS-PASEP - EMPRESAS DE FACTORING E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS -


RETENÇÃO NA FONTE____________________________________________________________
1. RETENÇÃO DO IR FONTE ção, segurança, vigilância, transporte de valores e locação
de mão de obra, pela prestação de serviços de assessoria
De acordo com o art. 29 da Lei no 10.833/2003, desde
1o.02.2004, sujeitam-se ao desconto do Imposto de Renda creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e ris-
na fonte à alíquota de 1,5%, que será deduzido do apurado cos, administração de contas a pagar e a receber, bem
no encerramento do período de apuração, as importâncias como pela remuneração de serviços profissionais.
pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a título de pres-
As retenções serão efetuadas sem prejuízo da reten-
tação de serviços a outras pessoas jurídicas que explorem
ção do imposto de renda na fonte das pessoas jurídicas
as atividades de prestação de serviços de assessoria cre-
sujeitas a alíquotas específicas previstas na legislação do
ditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos,
imposto de renda e aplicam-se inclusive aos pagamentos
administração de contas a pagar e a receber.
efetuados por:
Notas a) associações, inclusive entidades sindicais, federa-
(1) De acordo com o Ato Declaratório Interpretativo no 10/2007, os paga- ções, confederações, centrais sindicais e serviços so-
mentos efetuados por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas pela pres-
tação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, ciais autônomos;
seleção e riscos, e administração de contas a pagar e a receber, inclusive quan-
do o serviço for prestado por empresas de factoring, sujeitam-se à retenção do
b) sociedades simples, inclusive sociedades coope-
Imposto de Renda a que se refere o art. 29 da Lei no 10.833/2003, bem como à rativas;
retenção da CSL, do PIS-Pasep e da Cofins, de que trata o art. 30 da referida
Lei. c) fundações de direito privado; ou
(2) As retenções de que trata a Nota 1, na hipótese de empresas de fac- d) condomínios edilícios.
toring, somente se aplicam sobre o valor da comissão paga pela prestação de
serviços ad valorem, que remunera os serviços de assessoria creditícia, mer- Não estão obrigadas a efetuar a retenção referida nes-
cadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, e administração de contas a
pagar e a receber (ADIn 10/2007). te texto as pessoas jurídicas optantes pelo Simples e as
empresas estrangeiras de transporte de valores.
2. RETENÇÃO NA FONTE DA CSL, DA COFINS E DO
PIS-PASEP Nota
De acordo com a Solução de Divergência no 4/2007 (DOU 1 de 14.05.2007),
Estão sujeitos à retenção na fonte da Contribuição So- em relação às empresas de factoring, somente a comissão de prestação de
cial sobre o Lucro (CSL), da Cofins e da contribuição para serviços ad valorem, que remunera os serviços de assessoria creditícia, merca-
o PIS-Pasep os pagamentos efetuados pelas pessoas ju- dológica, gestão de crédito, seleção e riscos e administração de contas a pagar
e a receber, se sujeita à retenção na fonte do Imposto de Renda, do PIS-Pasep,
rídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado, pela da CSL e da Cofins, enquanto a receita decorrente da diferença entre o valor de
prestação de serviços de limpeza, conservação, manuten- face do título e o valor pago por este na data da operação (fator de compra) não

30 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

se sujeita às referidas retenções, tendo em vista não se caracterizar remunera- a) empresas públicas;
ção decorrente da prestação de serviços.
b) sociedades de economia mista; e
2.1 Percentual a ser descontado c) demais entidades em que a União, direta ou indi-
O valor da CSL, da Cofins e da contribuição para o retamente, detenha a maioria do capital social com
direito a voto, e que dela recebam recursos do Tesou-
PIS-Pasep, de que trata este item, será determinado me-
ro Nacional e estejam obrigadas a registrar sua exe-
diante a aplicação, sobre o montante a ser pago, do per- cução orçamentária e financeira na modalidade total
centual de 4,65%, correspondente à soma das alíquotas no Sistema Integrado de Administração Financeira do
de 1%, 3% e 0,65%, respectivamente. Governo Federal (Siafi).
2.2 Retenção das contribuições totais ou parciais Essa retenção não se aplica na hipótese de pagamen-
tos relativos à aquisição de:
No caso de pessoa jurídica beneficiária de isenção, na
forma da legislação específica, de uma ou mais das con- a) petróleo, gasolina, gás natural, óleo diesel, gás li-
quefeito de petróleo, querosene de aviação e demais
tribuições de que trata este item, a retenção dar-se-á me-
derivados de petróleo e gás natural; e
diante a aplicação da alíquota específica correspondente
b) álcool, biodiesel e demais biocombustíveis.
às contribuições não alcançadas pela isenção.
Nota
A alíquota de 0,65% aplica-se inclusive na hipótese de
Em regra geral, conforme prescreve o art. 12 da Instrução Normativa RFB
a prestadora do serviço enquadrar-se no regime de não no 1.234/2012, nos pagamentos correspondentes a aquisições de passagens
cumulatividade na cobrança da contribuição para o PIS- aéreas e rodoviárias, despesas de hospedagem, aluguel de veículos e pres-
-Pasep, de que trata a Lei no 10.637/2002. tação de serviços afins, efetuados por intermédio de agências de viagens, a
retenção dos tributos será feita sobre o total a pagar a cada empresa prestadora
do serviço e, quando for o caso, do operador aeroportuário, sobre o valor refe-
2.3 Dispensa de retenção rente à tarifa de embarque, e da agência de viagem, sobre os valores cobrados
a título de comissão pela intermediação da comercialização do bilhete de pas-
De acordo com o art. 31, § 3o, da Lei no 10.833/2003, sagem ou pela prestação do serviço de agenciamento de viagens na venda de
com a redação dada pelo art. 24 da Lei no 13.137/2015, é passagens a órgãos e entidades públicas.
dispensada a retenção de valor igual ou inferior a R$ 10,00. Entretanto, até 31.12.2017, conforme § 12 desse artigo, alterado pela Ins-
trução Normativa RFB no 1.636/2016, fica dispensada a retenção dos tributos na
3. CASOS EM QUE NÃO SE APLICA A RETENÇÃO fonte, na forma supramencionada, sobre os pagamentos efetuados por órgãos
ou entidades da administração pública federal, mediante a utilização do Cartão
3.1 Casos em que não se aplica a retenção da CSL, da de Pagamento do Governo Federal (CPGF), no caso de contratação direta das
companhias aéreas prestadoras de serviços de transporte aéreo.
Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep
Não será exigida a retenção da CSL, da Cofins e da 5. PRAZO DE RECOLHIMENTO DO IMPOSTO DE RENDA
contribuição para o PIS-Pasep, na hipótese de pagamen- E DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS RETIDOS
tos efetuados a: Desde o dia 22.06.2015, os valores retidos no mês, na
forma dos arts. 30, 33 e 34 da Lei no 10.833/2003, deverão
a) cooperativas, relativamente à CSL;
ser recolhidos ao Tesouro Nacional pelo órgão público que
b) empresas estrangeiras de transporte de valores; efetuar a retenção ou, de forma centralizada, pelo estabe-
c) pessoas jurídicas optantes pelo Simples. lecimento matriz da pessoa jurídica, até o último dia útil do
3.2 Casos em que não se aplica a retenção da Cofins e da segundo decêndio do mês subsequente àquele mês em
contribuição para o PIS-Pasep que tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica fornece-
dora dos bens ou prestadora do serviço (art. 35 da Lei no
Não será exigida retenção da Cofins e da contribuição 10.833/2003, alterada pelo art. 24 da Lei no 13.137/2015).
para o PIS-Pasep, cabendo, somente, a retenção da CSL
nos pagamentos: Em relação ao Imposto de Renda retido na fonte, o re-
colhimento será da seguinte forma:
a) a título de transporte internacional de valores efe-
tuados por empresa nacional; a) desde outubro/2008, até o último dia útil do 2o decêndio
do mês subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador,
b) aos estaleiros navais brasileiros nas atividades de
na hipótese de imposto incidente sobre rendimentos de be-
conservação, modernização, conversão e reparo de
neficiários identificados, residentes ou domiciliados no País
embarcações pré-registradas ou registradas no Re-
(art. 70, I, letra “e”, da Lei no 11.196/2005, com a redação
gistro Especial Brasileiro (REB), instituído pela Lei no
dada pelo art. 38 da Lei Complementar no 150/2015);
9.432/1997.
b) desde o dia 02.06.2015, até o dia 7 do mês subse-
4. RETENÇÃO POR ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO quente ao mês de ocorrência dos fatos geradores, no
PÚBLICA FEDERAL caso de pagamento de rendimentos provenientes do
De acordo com o art. 34 da Lei no 10.833/2003, com trabalho assalariado a empregado doméstico (art. 70,
vigência desde 1o.02.2004, ficam obrigadas a efetuar as I, letra “d”, da Lei no 11.196/2005, com a redação dada
retenções na fonte do imposto de renda, da CSLL, da pelo art. 38 da Lei Complementar no 150/2015); e
Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep, pelo forneci- c) até o 3o dia útil subsequente ao decêndio de ocor-
mento de bens ou prestação de serviços (art. 64 da Lei rência dos fatos geradores, na hipótese de imposto
no 9.430/1996), as seguintes entidades da administração incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da
pública federal: Lei no 11.196/2005):

Tributário - Outubro/2018 FE 31
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

c.1) juros sobre capital próprio e aplicações finan- a) fica configurada a impossibilidade da dedução
ceiras, inclusive os atribuídos a residentes ou do- quando o montante retido no mês exceder o valor da
miciliados no exterior, e títulos de capitalização; respectiva contribuição a pagar no mesmo mês;
c.2) prêmios, inclusive os distribuídos sob a for- b) para efeito da determinação do excesso menciona-
ma de bens e serviços, obtidos em concursos e do em “a”, considera-se contribuição a pagar no mês
sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes da retenção o valor da contribuição devida desconta-
da dos créditos apurados naquele mês; e
desses prêmios; e
c) a restituição poderá ser requerida à RFB a partir do
c.3) multa ou qualquer vantagem por rescisão de mês subsequente àquele em que ficar caracterizada a
contratos. impossibilidade de dedução.
Nota Desde 04.01.2008, o saldo dos valores retidos na fonte
a título da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins apu-
Quanto ao disposto na letra “b”, o recolhimento deve ser feito por meio do
Regime Unificado de Pagamento de Tributos, de Contribuições e dos demais rados em períodos anteriores poderá também ser restituído
Encargos do Empregador Doméstico (Simples Doméstico), mediante utilização ou compensado com débitos relativos a outros tributos ad-
de documento unificado de arrecadação, gerado exclusivamente pelo aplicati- ministrados pela RFB.
vo a ser disponibilizado no Portal do eSocial, cujo pagamento é até o dia 7 do
mês seguinte, podendo ser antecipado para o dia útil imediatamente anterior Os valores a serem restituídos ou compensados, serão
quando não houver expediente bancário na data de vencimento (Portaria Inter- acrescidos de juros equivalentes à taxa Selic, acumulada men-
ministerial MF/MPS/MTE no 822/2015). salmente, calculados a partir do mês subsequente ao da re-
tenção e de juros de 1% no mês em que houver o pagamento
6. TRATAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA E DAS da restituição, ou a entrega da Declaração de Compensação.
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS RETIDOS
Os valores do Imposto de Renda, da Contribuição So- 7. INFORMAÇÃO NA NOTA OU DOCUMENTO FISCAL
cial sobre o Lucro, da Cofins e do PIS-Pasep retidos serão A empresa prestadora do serviço deverá informar no
considerados como antecipação do que for devido pelo documento fiscal:
contribuinte que sofreu a retenção.
a) o valor correspondente à retenção das contribui-
De acordo com o Decreto no 6.662/2008, os valores ções incidentes sobre a operação (PIS-Pasep, Cofins,
retidos na fonte a título da contribuição para o PIS-Pasep CSL) à alíquota de 4,65%;
e da Cofins, quando não for possível sua dedução dos
b) a sua condição de beneficiária de isenção ou de alí-
valores a pagar das respectivas contribuições no mês de
apuração, poderão ser restituídos ou compensados com quota zero, inclusive o enquadramento legal, sob pena
débitos relativos a outros tributos administrados pela Se- de, se não o fizer, sujeitar-se à retenção das contribui-
cretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), observando- ções sobre o valor total da nota ou documento fiscal,
-se que: no percentual total de 4,65%.

CONTRIBUIÇÃO social sobre o lucro (csl) - Instruções para cálculo e


pagamento___________________________________________________________________
1. EMPRESAS QUE OPTARAM PELO PAGAMENTO  ) incluem-se os tributos sobre ela incidentes e os valores decorrentes do
b
ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei no
MENSAL DO IRPJ POR ESTIMATIVA 6.404/1976, das operações decorrentes da atividade, observada a letra “a”.
As pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento b) ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de
mensal do IRPJ por estimativa deverão também pagar a
bens do Ativo Não Circulante (antigo Ativo Permanen-
CSL pelo mesmo critério (art. 28 da Lei no 9.430/1996).
te) e demais ganhos, receitas e resultados auferidos
1.1 Base de cálculo no mês, não compreendidos na receita bruta de ven-
das e serviços, inclusive:
A base de cálculo da CSL devida em cada mês corres-
b.1) rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa;
ponderá à soma dos seguintes valores:
a) 12% da receita bruta, na forma definida na legisla- b.2) rendimentos auferidos em operações de mútuo
ção vigente, auferida em cada mês do ano-calendário, realizadas entre pessoas jurídicas controladoras,
exceto para as pessoas jurídicas que exerçam as ativi- controladas, coligadas ou interligadas;
dades mencionadas no subtópico 1.1.2; b.3) ganhos líquidos de operações financeiras de
renda variável;
Nota
A receita bruta compreende o produto da venda de bens nas operações
b.4) ganhos de capital auferidos na alienação de
de conta própria, o preço da prestação de serviços em geral, o resultado auferi- participações societárias permanentes em socie-
do nas operações de conta alheia; e as receitas da atividade ou objeto principal dades coligadas ou controladas e de participações
da pessoa jurídica não compreendidas anteriormente, observando-se que:
societárias que permaneceram no Ativo da pessoa
 ) não se incluem os tributos não cumulativos cobrados, destacadamente,
a
do comprador ou contratante pelo vendedor dos bens ou pelo prestador jurídica até o término do ano-calendário subsequen-
dos serviços na condição de mero depositário; te ao de suas aquisições;

32 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

b.5) ganhos auferidos em operações de cobertura imóveis e apurada por meio de índices ou coeficientes pre-
(hedge) realizadas em bolsas de valores, de merca- vistos em contrato, passou a integrar a receita bruta sobre
dorias e de futuros ou no mercado de balcão; a qual se aplica o percentual (12%) de determinação de
b.6) receita de aluguel de bens se a locação dos bens base de cálculo da CSL devida mensalmente, por estima-
não estiver compreendida no objeto da empresa, de- tiva.
duzida dos encargos necessários à sua percepção;
Essa disposição aplica-se à pessoa jurídica que explo-
Nota ra atividades imobiliárias relativas a loteamento de terre-
Se a locação dos bens estiver compreendida no objeto da empresa, os nos, incorporação imobiliária, construção de prédios desti-
aluguéis serão computados na receita bruta sobre a qual se aplica o percentual nados à venda, bem como a venda de imóveis construídos
de 32%, de acordo com o subtópico 1.1.2. ou adquiridos para revenda.
b.7) juros equivalentes à Selic, relativos a impostos e
contribuições a serem restituídos ou compensados; Portanto, a referida receita financeira não deve ser
considerada como as chamadas “demais receitas” e, sim,
c) variações monetárias ativas, observando-se que, como integrante da receita bruta.
desde 1o.01.2000, as receitas de variações cambiais,
decorrentes da atualização monetária de direitos de Nota
crédito e obrigações expressos em moeda estrangei- Conforme estabelecem os arts. 75 e 119, § 1o, I da Lei no 12.973/2014, a
ra, serão consideradas, à opção da pessoa jurídica: pessoa jurídica pode optar pela aplicação, antecipada das disposições conti-
das nos seus arts. 1o e 2o e 4o a 70, para o ano-calendário de 2014, observando-
c.1) no momento da liquidação da operação corres- -se que a opção será irretratável e acarretará a observância de todas as altera-
ções trazidas pelos mencionados artigos e os efeitos do art. 117, caput, I a VI e
pondente (regime de caixa); ou VIII e X, da referida lei ocorrerão a partir de 1o.01.2014.
c.2) pelo regime de competência, aplicando-se a Observado o disposto no parágrafo anterior, a base de cálculo da CSL, de-
vida pelas pessoas jurídicas que efetuarem o pagamento mensal corresponderá a
opção escolhida para todo o ano-calendário; 12% sobre a receita bruta, auferida no período, deduzida das devoluções, vendas
canceladas e dos descontos incondicionais concedidos, exceto para as pessoas
Nota jurídicas que exerçam as atividades de prestação de serviços de construção, re-
Desde o ano-calendário de 2011: cuperação, reforma, ampliação ou melhoramento de infraestrutura vinculados a
contrato de concessão de serviço público, a que se refere o inciso III do § 1o do
 ) o direito de efetuar a opção pelo regime de competência referido em
a art. 15 da Lei no 9.249/1995, cujo percentual corresponderá a 32%.
“c.2” supra somente pode ser exercido no mês de janeiro;
(Lei no 9.249/1995, arts. 15, § 1o, III, “e”, 20, § 2o; Lei no
 ) o direito de alterar o regime adotado, no decorrer do ano-calendário,
b
é restrito aos casos em que ocorra elevada oscilação da taxa de câmbio, 11.196/2005, art. 34; Lei no 12.973/2014, art. 9o)
considerando-se, para esse efeito, aquela superior a percentual a ser de-
terminado pelo Poder Executivo; 1.1.2 P
 restadoras de serviços - Percentual desde
 ) a opção ou sua alteração deverá ser comunicada à Secretaria da Re-
c 1o.09.2003
ceita Federal do Brasil (RFB):
c.1) no mês de janeiro de cada ano-calendário, no caso da letra “a”
Desde 1o.09.2003, o percentual a ser aplicado sobre
desta nota; a receita bruta auferida no mês sobre o lucro das empre-
c.2) no mês posterior ao de sua ocorrência, no caso da letra “b” desta nota. sas optantes pela estimativa mensal e das pessoas jurídi-
cas desobrigadas de escrituração contábil é de 32% para
d) ganhos de capital auferidos na devolução de ca- aquelas que exerçam as seguintes atividades (art. 22 da
pital ao titular ou aos sócios ou acionistas, em bens e Lei no 10.684/2003):
direitos avaliados a preços de mercado; nesse caso,
o ganho de capital corresponderá à diferença entre o a) prestação de serviços em geral, exceto a de servi-
valor de mercado e o valor contábil dos bens ou direi- ços hospitalares e de transportes, inclusive de carga;
tos entregues; b) intermediação de negócios;
e) a diferença entre o valor em dinheiro ou o valor dos c) administração, locação ou cessão de bens imóveis,
bens e direitos recebidos de instituição isenta, a título móveis e direitos de qualquer natureza;
de devolução de patrimônio, e o valor dos bens e di-
reitos que tenham sido entregues para a formação do d) prestação cumulativa e contínua de serviços de as-
referido patrimônio. sessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito,
seleção de riscos, administração de contas a pagar
(Lei no 9.249/1995, art. 20; Lei no 9.430/1996, arts. 29 e 30; e a receber, compra de direitos creditórios resultantes
Lei no 9.532/1997, art. 17, § 4o, “a”; Medida Provisória no 2.158-
da venda mercantil a prazo ou de prestação de servi-
35/2001, art. 30; Lei no 12.249/2010, art. 137; Lei no 12.973/2014,
arts. 6o e 50; Instrução Normativa RFB no 1.700/2017, art. 26, caput ços (factoring).
e §§ 2o e 3o)
Notas
1.1.1 A
 tividades imobiliárias - Percentual aplicável sobre (1) De acordo com o art. 242 da Instrução Normativa RFB no 1.700/2017,
as pessoas jurídicas que tenham como objeto social, declarado em seus atos
a receita financeira desde 1o.01.2006 constitutivos, a compra e venda de veículos automotores poderão equiparar,
para efeitos tributários, como operação de consignação, as operações de ven-
Desde 1o.01.2006, a receita financeira das empresas da de veículos usados, adquiridos para revenda, bem como dos recebidos
imobiliárias, quando decorrente da comercialização de como parte do preço da venda de veículos novos ou usados.

Tributário - Outubro/2018 FE 33
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Ocorrendo a equiparação: sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliá­


 ) os veículos usados, acima referidos, serão objeto de nota fiscal de en-
a rios:
trada e, na venda, de nota fiscal de saída, sujeitando-se ao respectivo
regime fiscal aplicável às operações de consignação; a.1) as despesas incorridas na captação de recur-
 ) considera-se receita bruta a diferença entre o valor pelo qual o veículo
b sos de terceiros;
usado tiver sido alienado, constante da nota fiscal de venda, e o seu custo
de aquisição, constante da nota fiscal de entrada; a.2) as despesas com obrigações por refinancia-
 ) na determinação da base de cálculo estimada e do resultado presumi-
c mentos, empréstimos e repasses de recursos de
do ou arbitrado, aplicar-se-á o percentual de 12% sobre a receita bruta, órgãos e instituições oficiais e do exterior;
definida na letra “b”, auferida nos períodos de apuração ocorridos até 30
de agosto de 2003, e o percentual de 32% para os períodos ocorridos a.3) as despesas de cessão de créditos;
desde 1o de setembro de 2003;
 ) o custo de aquisição de veículo usado é o preço ajustado entre as
d a.4) as despesas de câmbio;
partes;
a.5) as perdas com títulos e aplicações financeiras
 ) a pessoa jurídica deverá manter em boa guarda, à disposição da RFB, o
e
demonstrativo de apuração da base de cálculo a que se refere a letra “b”.
de renda fixa;
(2) Conforme art. 30 da Instrução Normativa RFB no 1.234/2012, alterado a.6) as perdas nas operações de renda variável
pela Instrução Normativa RFB no 1.540/2014, são considerados serviços hospi- realizadas em bolsa, no mercado de balcão orga-
talares aqueles que se vinculam às atividades desenvolvidas pelos hospitais,
voltados diretamente à promoção da saúde, prestados pelos estabelecimentos nizado, autorizado pelo órgão competente, ou por
assistenciais de saúde que desenvolvem as atividades previstas nas atribuições meio de fundos de investimento, para a carteira
1 a 4 da Resolução RDC no 50, de 21 de fevereiro de 2002, da Anvisa.
própria das entidades citadas na letra “a”;
São também considerados serviços hospitalares, para os fins desta Instru-
ção Normativa, aqueles efetuados pelas pessoas jurídicas: b) no caso de empresas de seguros privados: o cos-
 ) prestadoras de serviços pré-hospitalares, na área de urgência, realiza-
a seguro e resseguro cedidos, os valores referentes a
dos por meio de UTI móvel instalada em ambulâncias de suporte avança- cancelamentos e restituições de prêmios e a parcela
do (Tipo “D”) ou em aeronave de suporte médico (Tipo “E”); dos prêmios destinada à constituição de provisões ou
 ) prestadoras de serviços de emergências médicas, realizados por meio
b reservas técnicas;
de UTI móvel instalada em ambulâncias classificadas nos Tipos “A”, “B”,
“C” e “F”, que possua médicos e equipamentos que possibilitem oferecer c) no caso de entidades de previdência complementar
ao paciente suporte avançado de vida.
aberta e de empresas de capitalização: a parcela das
(3) De acordo com o Ato Declaratório Interpretativo RFB no 19/2007, para contribuições e prêmios, respectivamente, destinada à
efeito de enquadramento no conceito de serviços hospitalares, a que se refere
o art. 15, § 1o, inciso III, alínea “a’’, da Lei no 9.249/1995, os estabelecimen- constituição de provisões ou reservas técnicas;
tos assistenciais de saúde devem dispor de estrutura material e de pessoal
destinados a atender a internação de pacientes, garantir atendimento básico d) no caso de operadoras de planos de assistência à
de diagnóstico e tratamento, com equipe clínica organizada e com prova de saúde: as corresponsabilidades cedidas e a parcela
admissão e assistência permanente prestada por médicos, possuir serviços de
enfermagem e atendimento terapêutico direto ao paciente, durante 24 horas,
das contraprestações pecuniárias destinada à consti-
com disponibilidade de serviços de laboratório e radiologia, serviços de cirurgia tuição de provisões técnicas.
e/ou parto, bem como registros médicos organizados para a rápida observação
e acompanhamento dos casos. São também considerados serviços hospitala- Também integrarão a receita bruta:
res os serviços pré-hospitalares prestados na área de urgência, realizados por
meio de UTI móvel instalada em ambulâncias de suporte avançado (Tipo “D”) a) os rendimentos obtidos em aplicações financeiras
ou em aeronave de suporte médico (Tipo “E”), bem como os serviços de emer-
gências médicas realizados por meio de UTI móvel instalada em ambulâncias de renda fixa de titularidade de instituição financeira,
classificadas nos Tipos “A”, “B”, “C” e “F”, que possua médicos e equipamentos sociedade de seguro, de previdência aberta e de ca-
que possibilitem oferecer ao paciente suporte avançado de vida. pitalização, sociedade corretora de títulos, valores mo-
1.1.3 Instituições financeiras e equiparadas biliários e câmbio, sociedade distribuidora de títulos
e valores mobiliários ou sociedade de arrendamento
Nas atividades desenvolvidas por bancos comerciais, mercantil;
bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, b) os ganhos líquidos e rendimentos auferidos nas
caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento operações de renda variável realizadas em bolsa, no
e investimento, sociedades de crédito imobiliário, socie- mercado de balcão organizado, autorizado por órgão
dades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, competente ou por meio de fundos de investimento,
sociedades de crédito ao microempreendedor, distribui- para a carteira própria das instituições financeiras,
doras de títulos e valores mobiliários, empresas de arren- sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e
damento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de câmbio, e sociedades distribuidoras de títulos e valo-
seguros privados e de capitalização e entidades de previ- res mobiliários.
dência complementar aberta, a base de cálculo da CSLL,
em cada mês, será determinada mediante aplicação do Nota
percentual de 12% sobre a receita bruta auferida, ajustada
Não será permitida a dedução de qualquer despesa administrativa na de-
pelas seguintes deduções (arts. 33, 34 e 36 da Instrução terminação da receita bruta prevista neste subitem.
Normativa RFB no 1.700/2017):
1.2 Alíquotas
a) no caso das instituições financeiras, sociedades
corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, e No cálculo da CSL aplica-se a alíquota de 9%.

34 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Nota ções administrados pela Secretaria da Receita Federal


A partir de 1o.09.2015, conforme art. 3o da Lei no 7.689/1988, alterado pela do Brasil:
Lei no 13.169/2015 (conversão da Medida Provisória no 675/2015), e Instrução
Normativa RFB no 1.591/2015, art. 1o, a alíquota passou a ser de: a) lançamento de ofício;
a) 20%, no período compreendido entre 1o de setembro de 2015 e 31 de
dezembro de 2018, e 15% (quinze por cento) a partir de 1o de janeiro de b) débitos com exigibilidade suspensa;
2019, no caso das pessoas jurídicas de seguros privados, das de capi-
talização e das referidas nos incisos I a VII e X do § 1o do art. 1o da Lei c) inscrição em Dívida Ativa;
Complementar no 105, de 10 de janeiro de 2001;
b) 17%, no período compreendido entre 1o de outubro de 2015 e 31 de d) recolhimentos ou pagamentos em atraso;
dezembro de 2018, e 15% a partir de 1o de janeiro de 2019, no caso das
pessoas jurídicas referidas no inciso IX do § 1o do art. 1o da Lei Comple- e) falta ou atraso no cumprimento de obrigação aces-
mentar no 105, de 10 de janeiro de 2001; e
sória.
c) 9%, no caso das demais pessoas jurídicas.

Notas
1.3 Bônus de adimplência fiscal (1) Na hipótese de decisão definitiva, na esfera administrativa ou judicial,
que implique desoneração integral da pessoa jurídica, as restrições referidas
Em relação a tributos e contribuições administrados nas letras “a” e “b” serão desconsideradas desde a origem.
pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, foi instituído
(2) O período de 5 anos-calendário será computado por ano completo,
bônus de adimplência fiscal, aplicável às pessoas jurídicas inclusive aquele em relação ao qual dar-se-á o aproveitamento do bônus.
submetidas ao regime de tributação com base no lucro real
ou presumido, o qual:
1.4 Cálculo com base no resultado de balanço ou
a) corresponde a 1% da base de cálculo da CSL de- balancete levantado para efeito do Imposto de
terminada segundo as normas estabelecidas para as Renda
pessoas jurídicas submetidas ao regime de apuração
com base no lucro presumido; No mês em que o pagamento do Imposto de Renda
b) será calculado em relação à base de cálculo refe- for suspenso ou reduzido, com base no resultado de ba-
rida na letra “a”, relativamente ao ano-calendário em lanço ou balancete levantado, deverá ser calculada a CSL
que permitido seu aproveitamento; devida com base no resultado apurado no ano-calendário
em curso, até o mês do levantamento do balanço ou balan-
c) será calculado em relação aos 4 trimestres do ano- cete, ajustado pelas adições, exclusões e compensação
-calendário e poderá ser deduzido da CSL devida admitidas pela legislação pertinente, aplicando-se, sobre
correspondente ao último trimestre, na hipótese de pe- a base de cálculo apurada, as alíquotas informadas no su-
ríodo de apuração trimestral; bitem 1.2.
d) será deduzido em relação à CSL devida no ano-
-calendário; Do valor da contribuição devida no período em curso,
e) se tiver parcela que não possa ser aproveitada em até o mês do balanço ou balancete, será deduzida a soma
determinado período, poderá sê-lo em períodos pos- da CSL paga, correspondente aos meses anteriores do
teriores, vedado o ressarcimento ou a compensação mesmo ano-calendário, que compreende:
distinta da referida neste item;
a) a soma da CSL paga mensalmente, por estimativa
f) será registrado na contabilidade da pessoa jurídica ou com base em balanço ou balancete de suspensão
beneficiária: ou redução;
f.1) na aquisição do direito, a débito de conta de b) o valor da CSL retida na fonte sobre pagamentos
ativo circulante e a crédito de lucro ou prejuízos efetuados por órgão da administração pública federal,
acumulados; pelo fornecimento de bens e serviços; e
f.2) na utilização a débito da provisão, para paga-
c) os saldos da CSL a restituir ou a compensar apura-
mento da CSL, e a crédito da conta de ativo circu-
dos em anos-calendário anteriores, nos quais a empre-
lante referida em “f.1”.
sa foi submetida à apuração anual do lucro real.
Lembra-se que a utilização indevida do bônus implica
a imposição da multa de 150%. Se o contribuinte não aten- O saldo remanescente, depois de efetuadas as dedu-
der, no prazo marcado, à intimação para prestar esclareci- ções e compensações:
mentos, as multas passarão a ser de 225%.
a) se for positivo, corresponderá ao valor da CSL a
pagar relativa ao mês do levantamento do balanço ou
1.3.1 Pessoas jurídicas que não farão jus ao bônus balancete;
Não fará jus ao bônus a pessoa jurídica que, nos úl- b) se for negativo, autorizará a empresa a suspender
timos 5 anos-calendário, se enquadre em qualquer das o pagamento da CSL relativa ao mês do levantamento
seguintes hipóteses, em relação a tributos e contribui- do balanço ou balancete.

Tributário - Outubro/2018 FE 35
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

1.5 Prazos de pagamento A base de cálculo da CSL devida por essas pessoas
jurídicas corresponderá ao somatório dos valores referidos
1.5.1 Contribuição mensal no subitem 1.1, apurados em cada trimestre.
A CSL devida mensalmente deverá ser paga até o últi- Notas
mo dia útil do mês subsequente ao mês da sua apuração. (1) De acordo com a Instrução Normativa RFB no 1.700/2017 e Instrução
Normativa SRF no 247/2002, art. 85, a receita proveniente de vendas de bens
ou direitos ou de prestação de serviços, cujo preço seja recebido a prazo ou em
1.5.2 Saldo apurado em 31 de dezembro parcelas, poderá ser computada na base de cálculo da CSL somente no mês do
efetivo recebimento, desde que observadas as condições mencionadas na nota
O saldo da CSL a pagar, apurado em 31 de dezembro, 6 ao subitem 4.2.1 do texto “Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas - Instruções
para Cálculo e Pagamento” (pág. 22).
deverá ser pago em quota única, até o último dia útil do
mês de março do ano subsequente, acrescido de juros cal- (2) A parcela das receitas financeiras decorrentes da variação monetária
culados à taxa Selic para títulos federais, acumulada men- dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função das taxas
salmente, a partir de 1o de fevereiro (do ano subsequente) de câmbio, submetida à tributação, segundo o regime de competência, relativa
a períodos compreendidos no ano-calendário de 1999, excedente ao valor da
até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de um variação monetária efetivamente realizada, ainda que a operação correspon-
por cento no mês do pagamento, observado o seguinte: dente já tenha sido liquidada, poderá ser excluída na determinação da base
de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro (art. 31, parágrafo único, da
Medida Provisória no 2.158/2001 e reedições posteriores).
a) esse prazo não se aplica à contribuição mensal re-
lativa ao mês de dezembro, que deverá ser paga até o 2.3 Alíquota
último dia útil do mês de janeiro do ano subsequente;
No cálculo da contribuição trimestral, aplicam-se as
b) se o saldo apurado for negativo, o valor pago a mesmas alíquotas informadas no subitem 1.2.
maior poderá ser restituído ou compensado com ou-
2.4 Prazo de pagamento
tros tributos e contribuições, a partir de janeiro, a pa-
gar a partir de fevereiro (caso a empresa permaneça A CSL apurada em cada trimestre deverá ser paga no
no regime de pagamentos mensais), acrescido de ju- mesmo prazo estabelecido para o pagamento do Imposto
ros equivalentes à taxa Selic acumulada mensalmente, de Renda, ou seja:
a partir de janeiro do ano subsequente ao do período
de apuração até o mês anterior ao da compensação I - em quota única, até o último dia útil do mês subse-
ou restituição mais 1% (Instrução Normativa RFB no quente ao do encerramento do período de sua apuração; ou
717/2017 e Ato Declaratório SRF no 3/2000).
II - à opção da empresa, em até três quotas mensais,
2. EMPRESAS SUBMETIDAS À APURAÇÃO TRIMESTRAL iguais e sucessivas, observado o seguinte:
2.1 Empresas submetidas à apuração trimestral com base a) as quotas deverão ser pagas até o último dia útil dos
no lucro real meses subsequentes ao do encerramento do período
de apuração;
As pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral
do IRPJ com base no lucro real deverão apurar a CSL, de- b) nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00
vida em cada trimestre, com base no resultado trimestral e a contribuição de valor inferior a R$ 2.000,00 será
apurado contabilmente, ajustado pelas adições, exclusões paga em quota única, até o último dia útil do mês sub-
e compensações determinadas ou autorizadas pela legis- sequente ao do encerramento do período de apuração;
lação vigente.
c) o valor de cada quota (excluída a primeira, se paga
Nota no prazo) será acrescido de juros equivalentes à taxa
Desde 10.01.2000, as receitas decorrentes das variações monetárias dos do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic)
direitos de crédito e das obrigações, em função da taxa de câmbio, serão con- para títulos federais, acumulada mensalmente, calcu-
sideradas, para efeito de determinação da base de cálculo da contribuição, à
opção da pessoa jurídica (art. 30 da Medida Provisória no 2.158/2001 e reedi- lados a partir do primeiro dia do segundo mês subse-
ções posteriores): quente ao do encerramento do período de apuração
a) pelo regime de competência, aplicando-se para todo o ano-calendário; ou até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de
b) no momento da liquidação da operação correspondente (regime de caixa). 1% no mês do pagamento.
2.2 Pessoas jurídicas tributadas pelo IRPJ com base no 3. ABATIMENTO DE CRÉDITOS
lucro presumido ou arbitrado e demais entidades
dispensadas de escrituração contábil De acordo com o art. 1o da Lei no 11.051/2004, com a
nova redação dada pelo art. 10 Lei no 11.774/2008 (con-
As pessoas jurídicas submetidas à tributação do IRPJ versão da Medida Provisória no 428/2008), as pessoas ju-
com base no lucro presumido ou arbitrado e as demais en- rídicas, tributadas com base no lucro real, poderão utilizar
tidades dispensadas de escrituração contábil (exceto em- crédito relativo à Contribuição Social sobre o Lucro Líqui-
presas optantes pelo Simples) ficam sujeitas à apuração do (CSL), à razão de 25% sobre a depreciação contábil
trimestral da Contribuição Social sobre o Lucro. de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos,

36 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

novos, relacionados em regulamento, adquiridos entre timo dia útil do mês subsequente ao da alienação ou
1o.10.2004 e 31.12.2010, destinados ao Ativo Imobiliza- ser adicionado ao valor da CSL devida no período de
do e empregados em processo industrial do adquirente, apuração em que ocorrer a alienação.
observando-se que:
4. ISENÇÃO
a) o crédito será deduzido do valor da CSL apurada no
regime trimestral ou anual; 4.1 Entidades fechadas de previdência privada

b) a utilização do crédito está limitada ao saldo da Desde 1o.01.2002, as entidades fechadas de previ-
CSL a pagar, observado o disposto na letra “a”, não dência complementar estão isentas da Contribuição Social
gerando a parcela excedente, em qualquer hipótese, sobre o Lucro (art. 5o da Lei no 10.426/2002).
direito a restituição, compensação, ressarcimento ou
aproveitamento em períodos de apuração posteriores; 4.2 Sociedades cooperativas

c) no pagamento mensal por estimativa, o crédito a ser De acordo com a Lei no 10.865/2004 (arts. 39 e 48),
efetivamente utilizado está limitado à CSL apurada no desde 1o.01.2005, as sociedades cooperativas que obede-
encerramento do período de apuração; cerem ao disposto na legislação específica, relativamente
aos atos cooperados, ficam isentas da Contribuição Social
d) é vedada a utilização do crédito referido nas letras “a” sobre o Lucro.
e “c”, na hipótese de a pessoa jurídica não compensar
base de cálculo negativa existente em períodos anteriores Lembra-se, contudo, que essa isenção não se aplica
ou o fizer em valor inferior ao admitido na legislação; às sociedades cooperativa de consumo que tenham por
objeto a compra e o fornecimento de bens aos consumido-
e) as pessoas jurídicas poderão beneficiar-se do cré- res. Essas sociedades sujeitam-se às mesmas normas de
dito a partir do mês em que o bem entrar em opera- incidência dos impostos e das contribuições de competên-
ção até o final do quarto ano-calendário subsequente cia da União, aplicáveis às demais pessoas jurídicas (art.
àquele a que se referir o mencionado mês; 69 da Lei no 9.532/1997).
f) a partir do ano-calendário subsequente ao término
do período de gozo do benefício a que se refere a letra 5. HIPÓTESES DE RETENÇÃO
“e”, deverá ser adicionado à CSL devida o valor utiliza-
A CSL será retida na fonte, no caso de pagamentos
do a título de crédito em função dos anos-calendário
efetuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas jurí-
de gozo do benefício e do regime de apuração da CSL;
dicas de direito privado, pela prestação de serviços de
g) a parcela a ser adicionada nos termos da letra “f” limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância,
será devida pelo seu valor integral, ainda que a pes- transporte de valores e locação de mão de obra, pela pres-
soa jurídica apure, no período, base de cálculo nega- tação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica,
tiva da CSL; gestão de crédito, seleção e riscos, administração de con-
tas a pagar e a receber, bem como pela remuneração de
h) a pessoa jurídica que deixar de ser tributada com serviços profissionais (art. 30 da Lei no 10.833/2003, com
base no lucro real deverá adicionar os créditos a que vigência desde 1o.02.2004).
se refere este texto, aproveitados anteriormente, à CSL
devida relativa ao primeiro período de apuração do Essa determinação aplica-se inclusive aos pagamen-
novo regime de tributação adotado; tos efetuados por:
i) na hipótese de a pessoa jurídica vir a optar pelo Sis- a) associações, inclusive entidades sindicais, federa-
tema Integrado de Pagamento de Impostos e Contri- ções, confederações, centrais sindicais e serviços so-
buições das Microempresas e Empresas de Pequeno ciais autônomos;
Porte (Simples), o crédito referido neste texto, aprovei-
b) sociedades simples, inclusive sociedades coope-
tado anteriormente, deverá ser recolhido em separa-
rativas;
do, em quota única, até o último dia útil de janeiro do
ano-calendário a que corresponderem os efeitos des- c) fundações de direito privado; ou
sa opção; d) condomínios edilícios.
j) na hipótese de extinção, a pessoa jurídica deverá
recolher, em quota única, os créditos aproveitados an- 6. PREENCHIMENTO DO DARF
teriormente até o último dia útil do mês subsequente
Veja instruções na pág. 84.
ao evento;
(Art. 19 da Lei no 9.249/1995; arts. 28, 29 e 30 da Lei
k) na hipótese de alienação dos bens tratados neste no 9.430/1996; art. 18 da Lei no 9.711/1998; art. 8o da Lei no
texto, o valor total dos créditos aproveitados anterior- 9.718/1998; Medida Provisória no 2.158/2001 e reedições poste-
mente deverá ser recolhido, em quota única, até o úl- riores; e Instrução Normativa RFB no 1.700/2017

Tributário - Outubro/2018 FE 37
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

COFINS/PIS-PASEP - INSTRUÇÕES PARA CÁLCULO E PAGAMENTO______________________


A legislação em vigor prevê 3 modalidades de cobran- Nota
ça de Cofins/PIS-Pasep, além das outras hipóteses previs- A Instrução Normativa RFB no 1.492/2014 alterou a Instrução Normativa
RFB no 1.397/2013, que dispõe sobre o RTT, instituído pelo art. 15 da Lei no
tas exclusivamente para o PIS. 11.941/2009 e dispõe, entre outras providências, que as pessoas jurídicas op-
tantes pela adoção, no ano-calendário de 2014, das disposições constantes
1. CONTRIBUIÇÕES NÃO CUMULATIVAS dos arts. 1o, 2o e 4o a 70 da Lei no 12.973/2014, nos termos do art. 75 da mesma
Lei, estão sujeitas ao RTT até 31.12.2013, e as não optantes estarão sujeitas a
1.1 Novo regime tributário - Lei no 12.973/2014 esse regime até 31.12.2014.
(Instrução Normativa RFB no 1.469/2014)
A partir de 1o.01.2015, começou a vigorar o novo regi-
me tributário introduzido pela Lei no 12.973/2014, resultan- 1.1.1 Contribuintes e não contribuintes
te da conversão, com emendas, da Medida Provisória no
São contribuintes da Cofins e da contribuição para o
627/2013, que altera a legislação tributária federal relativa
PIS-Pasep, nessa modalidade, as pessoas jurídicas que
ao IRPJ, à CSL, à contribuição para o PIS-Pasep e à Cofins,
auferirem receitas, independentemente de sua denomina-
e revoga o Regime Tributário de Transição - RTT (veja a ção ou classificação contábil.
nota a seguir), instituído pela Lei no 11.941/2009.
Essas receitas compreendem a receita bruta da venda
Porém, a própria lei faculta à pessoa jurídica a opção de bens e serviços nas operações em conta alheia e todas
pela aplicação antecipada já para o ano-calendário de as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica.
2014 das disposições contidas:
a) nos arts. 1o e 2o, 4o a 70 da Lei no 12.973/2014 (novo Basicamente, estão sujeitas à Cofins e à contribuição
para o PIS-Pasep na modalidade não cumulativa as pes-
regime tributário); e
soas jurídicas tributadas com base no lucro real, com algu-
b) nos arts. 76 a 92 da Lei no 12.973/2014 (tributação mas exceções, como as instituições financeiras e as recei-
em bases universais). tas decorrentes da prestação de serviços com transporte
coletivo, hospitalares e educação, independentemente da
Essas opções são independentes e deverão ser mani- forma de tributação adotada.
festadas na Declaração de Débitos e Créditos Tributários
Federais (DCTF) referente aos fatos geradores ocorridos Nota
no mês de agosto/2014. Conforme Ato Declaratório Interpretativo RFB no 27/2008, as receitas de-
correntes da prestação de serviços de transporte coletivo rodoviário, metroviá-
rio, ferroviário e aquaviário de passageiros, inclusive na modalidade de freta-
No caso de início de atividade ou de surgimento de mento ou para fins turísticos, submetem-se ao regime de apuração cumulativa
nova pessoa jurídica em razão de fusão ou cisão, no ano- das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins.

-calendário de 2014, as opções deverão ser manifestadas Não se encontram sujeitas à modalidade não cumulati-
na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos no 1o mês va da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep e, portan-
de atividade, ressalvada a hipótese de o 1o mês de início to, permanecem sujeitas às normas da legislação vigente
de atividade ou de surgimento de nova pessoa jurídica em anteriormente às Leis nos 10.833/2003 e 10.637/2002 (alte-
razão de fusão ou cisão ocorrer no período de janeiro a radas pelas Leis nos 10.865/2004 e 10.925/2004), não se
julho/2014, devendo, nesse caso, as opções serem exer- lhes aplicando as normas focalizadas neste texto:
cidas na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos no
mês de agosto/2014. I - as pessoas jurídicas referidas nos §§ 6o, 8o e 9o do
art. 3o da Lei no 9.718/1998 e na Lei no 7.102/1983;
Cumpre mencionar que as opções serão irretratáveis
Nota
e acarretarão a observância, a contar de 1o.01.2014, de
As referidas pessoas jurídicas (Lei no 9.718/1998) compreendem: ban-
todas as alterações trazidas: cos comerciais, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, caixas
econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades
a) pelos arts. 1o e 2o e 4o a 70 e dos efeitos produzidos de crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores
pelas disposições previstas nos incisos I a VI, VIII e X mobiliários, empresas de arrendamento mercantil e cooperativas de crédito,
do caput do art. 117 da Lei no 12.973/2014, no caso da empresas de seguros privados, entidades de previdência privada, abertas e
fechadas, empresas de capitalização, pessoas jurídicas que tenham por objeto
opção prevista na letra “a”; e a securitização de créditos imobiliários e financeiros e as operadoras de pla-
nos de assistência à saúde. A Lei no 7.102/1983 dispõe sobre segurança para
b) pelos arts. 76 a 92 e dos efeitos produzidos pelas estabelecimentos financeiros e estabelece normas para constituição e funcio-
disposições previstas nos incisos I a VII e IX do caput namento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de
transporte de valores.
do art. 117 da Lei no 12.973/2014, no caso da opção
prevista na letra “b”. II - as pessoas jurídicas tributadas pelo Imposto de
Renda com base no lucro presumido ou arbitrado;
O exercício ou cancelamento da opção não produzirá
efeito quando a entrega da DCTF ocorrer fora do prazo. III - as pessoas jurídicas optantes pelo Simples;

38 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

IV - as pessoas jurídicas imunes a impostos; XIII - as receitas decorrentes de serviços:

V - os órgãos públicos, as autarquias e fundações pú- XIII.1 - prestados por hospital, pronto-socorro, clínica
blicas federais, estaduais e municipais, e as fundações médica, odontológica, de fisioterapia e de fonoaudiologia,
cuja criação tenha sido autorizada por lei; e laboratório de anatomia patológica, citológica ou de aná-
lises clínicas; e
VI - as sociedades cooperativas, exceto as de produ-
ção agropecuária e as de consumo; XIII.2 - de diálise, raios X, radiodiagnóstico e radiotera-
pia, quimioterapia e de banco de sangue;
VII - as receitas decorrentes das operações:
XIV - as receitas decorrentes de prestação de serviços
VII.1 - sujeitas à substituição tributária das contribui-
de educação infantil, ensinos fundamental e médio e edu-
ções;
cação superior;
VII.2 - de venda de veículos usados, adquiridos para
revenda, bem como dos recebidos como parte do preço XV - as receitas decorrentes de vendas de mercado-
da venda de veículos novos ou usados, no caso de pes- rias realizadas pelas lojas francas em aeroportos e portos
soas jurídicas que tenham como objeto social, declarado para venda de mercadoria nacional ou estrangeira a pas-
em seus atos constitutivos, a compra e venda de veículos sageiros de viagens internacionais, saindo do País ou em
automotores, no que se refere às operações; trânsito;

VIII - as receitas decorrentes de prestação de serviços XVI - as receitas decorrentes de prestação de serviço
de telecomunicações; de transporte coletivo de passageiros, efetuado por em-
presas regulares de linhas aéreas domésticas, e as decor-
IX - as receitas decorrentes de venda de jornais e rentes da prestação de serviço de transporte de pessoas
perió­dicos e de prestação de serviços das empresas jor- por empresas de táxi aéreo;
nalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens;
XVII - as receitas auferidas por pessoas jurídicas, de-
X - as receitas das pessoas jurídicas integrantes do correntes da edição de periódicos e de informações neles
Mercado Atacadista de Energia Elétrica (MAE) submetidas contidas, que sejam relativas aos assinantes dos serviços
ao regime especial de tributação; públicos de telefonia;

XI - as receitas relativas a contratos firmados anterior- XVIII - as receitas decorrentes de prestação de servi-
mente a 31.10.2003 (Instrução Normativa SRF no 658/2006): ços com aeronaves de uso agrícola inscritas no Registro
Aeronáutico Brasileiro (RAB);
XI.1 - com prazo superior a 1 ano, de administradoras
de planos de consórcios de bens móveis e imóveis, regu- XIX - as receitas decorrentes de prestação de serviços
larmente autorizadas a funcionar pelo Banco Central; das empresas de call center, telemarketing, telecobrança
e de teleatendimento em geral;
XI.2 - com prazo superior a 1 ano, de construção por
empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, XX - as receitas decorrentes da execução por adminis-
de bens ou serviços; tração, empreitada ou subempreitada, de obras de cons-
trução civil (art. 10, XX, da Lei no 10.833/2003, com a reda-
XI.3 - de construção por empreitada ou de fornecimen-
ção dada pelo art. 79 da Lei no 13.043/2014);
to, a preço predeterminado, de bens ou serviços contrata-
dos com pessoa jurídica de direito público, empresa pú-
XXI - as receitas auferidas por parques temáticos e as
blica, sociedade de economia mista ou suas subsidiárias,
decorrentes de serviços de hotelaria e de organização de
bem como os contratos posteriormente firmados decorren-
feiras e eventos, conforme definido em ato conjunto dos
tes de propostas apresentadas, em processo licitatório, até
Ministérios da Fazenda e do Turismo;
aquela data;

XII - as receitas decorrentes de prestação de serviços XXII - as receitas decorrentes da prestação de serviços
de transporte coletivo rodoviário, metroviário, ferroviário e postais e telegráficos prestados pela Empresa Brasileira de
aquaviário de passageiros; Correios e Telégrafos (art. 10, XXII, da Lei no 10.833/2003,
com a redação dada pela Lei no 10.925/2004, art. 5o);
Nota
Conforme Ato Declaratório Interpretativo RFB no 27/2008, as receitas de- XXIII - as receitas decorrentes de prestação de servi-
correntes da prestação de serviços de transporte coletivo rodoviário, metroviá- ços públicos de concessionárias operadoras de rodovias
rio, ferroviário e aquaviário de passageiros, inclusive na modalidade de freta-
mento ou para fins turísticos, submetem-se ao regime de apuração cumulativa (art. 10, XXIII, da Lei no 10.833/2003, com a redação dada
das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins. pela Lei no 10.925/2004, art. 5o);

Tributário - Outubro/2018 FE 39
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

XXIV - as receitas decorrentes da prestação de servi- 1.1.2.1 U


 tilização dos créditos pela pessoa jurídica
ços das agências de viagem e de viagens e turismo (art. vendedora
10, XXIV, da Lei no 10.833/2003, com a redação dada pela A pessoa jurídica vendedora que realizar quaisquer
Lei no 10.925/2004, art. 5o); das operações referidas anteriormente (subitem 1.1.2)
poderá utilizar os créditos apurados conforme descrito no
XXV - as receitas auferidas por empresas de serviços subitem 1.3 para fins de:
de informática, decorrentes das atividades de desenvolvi-
mento de software e seu licenciamento ou cessão de direi- a) dedução do valor da contribuição a recolher, de-
to de uso, bem como de análise, programação, instalação, corrente das demais operações no mercado interno; e
configuração, assessoria, consultoria, suporte técnico e b) compensação com débitos próprios, vencidos ou
manutenção ou atualização de software, compreendidas vincendos, relativos a tributos e contribuições adminis-
ainda como software as páginas eletrônicas. Não alcança trados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.
a comercialização, o licenciamento ou a cessão de direi-
to de uso de software importado (art. 10, XXV, da Lei no Notas
(1) Somente poderão ser aproveitados os créditos apurados em relação a
10.833/2003, com a redação dada pela Lei no 11.051/2004, custos, despesas e encargos vinculados à receita de exportação, observados
art. 25); os critérios de apuração do crédito na forma do subitem 1.5.
(2) O direito de utilizar os créditos não beneficia a empresa comercial expor-
tadora que tenha adquirido mercadoria com o fim específico de exportação. É ve-
XXVI - as receitas relativas às atividades de revenda dada, nesta hipótese, a apuração de créditos vinculados à receita de exportação.
de imóveis, desmembramento ou loteamento de terrenos, (3) A pessoa jurídica que, até o final de cada trimestre civil, não conseguir
utilizar os créditos poderá solicitar o seu ressarcimento em dinheiro.
incorporação imobiliária e construção de prédio destinado
à venda, quando decorrentes de contratos de longo prazo 1.2 Base de cálculo, alíquota e pagamento
firmados antes de 31 de outubro de 2003 (incluído pelo art.
43 da Lei no 11.196/2005, com vigência desde 14.10.2005); Em face das disposições introduzidas pela Lei no
12.973/2014, conforme vimos anteriormente no subtópico
XXVII - as receitas decorrentes de operações de co- 1.1, a adoção do novo regime tributário pode, por opção, ser
mercialização de pedra britada, de areia para construção aplicada já em 2014 e, obrigatoriamente, a partir de 2015.
civil e de areia de brita (incluído pela Lei no 12.766/2012, Até 31.12.2014
com vigência a partir de 1o.01.2013);
Até 31.12.2014, ou até 31.12.2013, para optantes, a
XXVIII - as receitas decorrentes da alienação de par- base de cálculo das contribuições é o valor do faturamen-
ticipações societárias (incluído pela Lei no 13.043/2014, to mensal, assim entendido o total das receitas auferidas
art. 30, com vigência a partir de 1o.01.2015). pelas pessoas jurídicas independentemente da sua de-
nominação ou classificação contábil, excluindo-se desse
1.1.2 Operações não sujeitas à incidência das contribuições contexto as receitas:
As contribuições não cumulativas não incidirão sobre a) isentas, não alcançadas pela incidência das contri-
as receitas decorrentes das seguintes operações: buições ou sujeitas à alíquota zero;
a) exportação de mercadorias para o exterior; b) não operacionais, decorrentes da venda de Ativo
Permanente (atualmente Ativo Não Circulante);
b) prestação de serviços para pessoa física ou jurídica
domiciliada no exterior cujo pagamento represente in- c) auferidas pela pessoa jurídica revendedora na re-
gresso de divisas; venda de mercadorias em relação às quais as con-
tribuições sejam exigidas da empresa vendedora, na
c) vendas a empresa comercial exportadora com o fim condição de substituta tributária;
específico de exportação.
d) referentes a vendas canceladas e aos descontos in-
Notas
condicionais concedidos, reversões de provisões e re-
(1) A empresa comercial exportadora que houver adquirido mercadorias
de outra pessoa jurídica, com o fim específico de exportação para o exterior, cuperações de créditos baixados como perda que não
que, no prazo de 180 dias contados da data da emissão da nota fiscal pela representem ingresso de novas receitas, o resultado
vendedora, não comprovar o seu embarque para o exterior, ficará sujeita ao pa-
gamento de todos os impostos e contribuições que deixaram de ser pagos pela positivo da avaliação de investimentos pelo valor do
empresa vendedora, acrescidos de juros de mora e multa, de mora ou de ofício, patrimônio líquido e os lucros e dividendos derivados
calculados na forma da legislação que rege a cobrança do tributo não pago.
(2) Considera-se vencido o prazo para o pagamento na data em que a de investimentos avaliados pelo custo de aquisição
empresa vendedora deveria fazê-lo, caso a venda houvesse sido efetuada para que tenham sido computados como receita;
o mercado interno, observado que:
a) no pagamento dos referidos tributos, a empresa comercial exportadora e) às reversões de provisões e recuperações de cré-
não poderá deduzir do montante devido nenhum valor a título de crédito
de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de contribuição para o ditos baixados como perda, que não representem
PIS-Pasep ou de Cofins, decorrente da aquisição das mercadorias e ser-
viços objeto da incidência;
ingresso de novas receitas ao resultado positivo da
b) a empresa deverá pagar, também, os impostos e as contribuições devidos nas avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio
vendas para o mercado interno, caso tenha alienado ou utilizado as mercadorias. líquido e aos lucros e dividendos derivados de investi-
(3) A Instrução Normativa RFB no 1.094/2010 disciplinou os procedimentos
inerentes à não incidência das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins na mentos avaliados pelo custo de aquisição que tenham
exportação de mercadorias. sido computados como receita; e

40 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

f) decorrentes da transferência onerosa, a outros con- g) relativas aos ganhos decorrentes de avaliação do
tribuintes do ICMS, de créditos de ICMS originados de ativo e passivo com base no valor justo;
operações de exportação, conforme dispõe o inciso
II (havendo saldo remanescente, transferidos pelo su- h) de subvenções para investimento, inclusive mediante
jeito passivo a outros contribuintes do mesmo Estado, isenção ou redução de impostos, concedidas como es-
mediante a emissão, pela autoridade competente, de tímulo à implantação ou expansão de empreendimentos
documento que reconheça o crédito) do § 1o do art. econômicos e de doações feitas pelo poder público;
25 da Lei Complementar no 87/1996 (art. 3o da Lei no
9.718/1998, com a redação dada pelo art. 7o da Lei no i) reconhecidas pela construção, recuperação, refor-
11.945/2009). ma, ampliação ou melhoramento da infraestrutura,
cuja contrapartida seja ativo intangível representativo
A partir de 1o.01.2015 de direito de exploração, no caso de contratos de con-
cessão de serviços públicos;
A partir de 1o.01.2015, ou a partir de 1o.01.2014, para
optantes, a base de cálculo da contribuição para o PIS-Pa- j) relativas ao valor do imposto que deixar de ser pago
sep e da Cofins é o total das receitas auferidas no mês pela em virtude das isenções e reduções de que tratam as
pessoa jurídica, independentemente de sua denominação alíneas “a”, “b”, “c” e “e” do § 1o do art. 19 do Decreto-
ou classificação contábil. O total das receitas compreende -lei no 1.598/1977; e
a receita bruta decorrentes do produto da venda de bens
nas operações de conta própria, do preço da prestação k) relativas ao prêmio na emissão de debêntures.
de serviços em geral, do resultado auferido nas operações
de conta alheia, das receitas da atividade ou objeto princi- As agências de publicidade e propaganda podem ex-
pal da pessoa jurídica não compreendidas anteriormente, cluir da base de cálculo da Cofins e do PIS/Pasep as im-
bem como todas as demais receitas auferidas pela pessoa portâncias pagas diretamente ou repassadas às empresas
jurídica com os seus respectivos valores decorrentes do de rádio, televisão, jornais e revistas. Nesse caso, é ve-
ajuste a valor presente. dado o aproveitamento do crédito em relação às parcelas
excluídas.
Não integram a base de cálculo da contribuição para o
PIS-Pasep e da Cofins, as receitas a seguir:
Poderão ser excluídos da base de cálculo das contri-
a) isentas ou não alcançadas pela incidência da con- buições para o PIS/Pasep e da Cofins os valores recebi-
tribuição ou sujeitas à alíquota zero; dos pelo fabricante ou importador nas vendas diretas ao
b) decorrentes da venda de bens do ativo não circulante, consumidor final dos veículos classificados nas posições
classificado como investimento, imobilizado ou intangível; 87.03 e 87.04 da TIPI, por conta e ordem dos concessioná-
rios de que trata a Lei no 6.729/1979, a estes devidos pela
c) auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na re- intermediação ou entrega dos veículos, e o ICMS incidente
venda de mercadorias em relação às quais a contribui- sobre esses valores, nos termos estabelecidos nos respec-
ção seja exigida da empresa vendedora, na condição tivos contratos de concessão (Lei no 10.485/2002, art. 2o).
de substituta tributária;
d) referentes às vendas canceladas, aos descontos Para determinação do valor das contribuições, apli-
incondicionais concedidos, às reversões de provisões ca-se sobre a base de cálculo a alíquota de 7,6% para
e recuperações de créditos baixados como perda que a Cofins e 1,65% para a contribuição para o PIS-Pasep,
não representem ingresso de novas receitas, o resul- observadas as exceções às quais se aplica o art. 2o, §§ 1o
tado positivo da avaliação de investimentos pelo valor a 3o, da Lei no 10.833/2003.
do patrimônio líquido e os lucros e dividendos deri-
vados de participações societárias, que tenham sido
computados como receita; Desde outubro/2008 (art. 18 da Medida Provisória no
2.158-35/2001, alterado pelo art. 1o da Lei no 11.933/2009),
e) decorrentes de transferência onerosa a outros contri- as contribuições deverão ser pagas até o vigésimo quinto
buintes do Imposto sobre Operações relativas à Circula- dia do mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos
ção de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de geradores, sob os códigos de receita 5856 para a Cofins
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comuni- e 6912 para a contribuição ao PIS-Pasep. Em se tratando
cação (ICMS) de créditos de ICMS originados de ope- de lançamento de ofício, os códigos de receita a serem
rações de exportação, conforme o disposto no inciso II utilizados são 6656, para a contribuição para o PIS-Pasep,
do § 1o do art. 25 da Lei Complementar no 87/1996; e 5477, para a Cofins.
f) financeiras decorrentes do ajuste a valor presente
de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei no Se o dia do vencimento não for dia útil, considerar-se-á
6.404/1976, referentes a receitas excluídas da base de antecipado o prazo para o primeiro dia útil que o antece-
cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins; der.

Tributário - Outubro/2018 FE 41
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

1.2.1 Alíquota zero 10) materiais e equipamentos, inclusive partes, peças


e componentes, destinados ao emprego na constru-
1.2.1.1 R
 edução a zero pelo art. 28 da Lei no ção, conservação, modernização, conversão ou repa-
10.865/2004 ro de embarcações registradas ou pré-registradas no
Registro Especial Brasileiro (Lei no 11.774/2008);
São reduzidas a zero as alíquotas do Pis-Pasep e da
Cofins, incidentes sobre a receita bruta auferida nas ven- 11) veículos e carros blindados de combate, novos,
das, no mercado interno de: armados ou não, e suas partes, produzidos no Brasil,
com peso bruto total até 30 (trinta) toneladas, classifi-
1) papel destinado à impressão de jornais, até que a cados na posição 8710.00.00 da TIPI, destinados ao
produção nacional atenda 80% do consumo interno, uso das Forças Armadas ou órgãos de segurança pú-
na forma estabelecida pelo Decreto no 6.842/2009 (Lei blica brasileiros, quando adquiridos por órgãos e enti-
no 12.715/2012); dades da administração pública direta, na forma a ser
2) papéis classificados nos códigos 4801.00.10, estabelecida em regulamento;
4801.00.90, 4802.61.91, 4802.61.99, 4810.19.89 e 12) material de defesa, classificado nas posições
4810.22.90, todos da TIPI, destinados à impressão 87.10.00.00 e 89.06.10.00 da TIPI, além de partes,
de periódicos, até que a produção nacional atenda peças, componentes, ferramentais, insumos, equipa-
80% do consumo interno, na forma estabelecida pelo mentos e matérias-primas a serem empregados na sua
Decreto no 6.842/2009 (Lei no 12.715/2012); industrialização, montagem, manutenção, moderniza-
3) produtos hortícolas e frutas, classificados nos Ca- ção e conversão;
pítulos 7 e 8, e ovos, classificados na posição 04.07, 13) equipamentos de controle de produção, inclusive
todos da TIPI; medidores de vazão, condutivímetros, aparelhos para
controle, registro, gravação e transmissão dos quanti-
4) aeronaves classificadas na posição 88.02 da TIPI, suas tativos medidos, quando adquiridos por pessoas jurí-
partes, peças, ferramentais, componentes, insumos, flui- dicas legalmente responsáveis pela sua instalação ou
dos hidráulicos, tintas, anticorrosivos, lubrificantes, equipa- obrigadas à sua utilização, nos termos e condições
mentos, serviços e matérias-primas a serem empregados fixados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil
na manutenção, conservação, modernização, reparo, revi- (Lei no 12.995/2014);
são, conversão e industrialização das aeronaves, seus mo-
tores, partes, componentes, ferramentais e equipamentos; 14) cadeiras de rodas e outros veículos para inváli-
dos, mesmo com motor ou outro mecanismo de pro-
5) sêmens e embriões da posição 05.11 da NCM; pulsão, classificado na posição 87.13 da NCM (Lei no
11.774/2008);
6) livros, conforme definido no art. 2o da Lei no 10.753/2003;
15) artigos e aparelhos ortopédicos ou para fraturas
7) preparações compostas não alcoólicas, classi- classificados no código 90.21.10 da NCM;
ficadas no código 2106.90.10 Ex 01 da TIPI, desti-
nadas à elaboração de bebidas pelas pessoas ju- 16) artigos e aparelhos de próteses classificados no
código 90.21.3 da NCM;
rídicas industriais dos produtos referidos no art. 49
da Lei no 10.833/2003 (regulamentado pelo Decre- 17) almofadas antiescaras classificadas nos Capítulos
to no 6.707/2008, com as alterações do Decreto no 39, 40, 63 e 94 da NCM;
8.115/2013);
18) bens relacionados em ato do Poder Executivo para
8) veículos novos montados sobre chassis, com capa- aplicação nas Unidades Modulares de Saúde de que
cidade para 23 (vinte e três) a 44 (quarenta e quatro) trata o Convênio ICMS no 114/2009, quando adquiridos
pessoas, classificados nos códigos 8702.10.00 Ex 02 por órgãos da administração pública direta federal, es-
e 8702.90.90 Ex 02 da TIPI, destinados ao transporte tadual, distrital e municipal;
escolar para a educação básica das redes estadual 19) produtos classificados no Ex 01 do código
e municipal, que atendam aos dispositivos da Lei no 8503.00.90 da Tabela do Imposto sobre Produtos In-
9.503/1997 - Código de Trânsito Brasileiro, quando ad- dustrializados - TIPI, exceto pás eólicas (incluído pela
quiridos pela União, Estados, Municípios e pelo Distrito Lei no 13.169/2015);
Federal, na forma a ser estabelecida em regulamento
20) serviços de transporte ferroviário em sistema de
do Poder Executivo; trens de alta velocidade (TAV), assim entendido como a
9) embarcações novas, com capacidade para 20 composição utilizada para efetuar a prestação do ser-
(vinte) a 35 (trinta e cinco) pessoas, classificadas no viço público de transporte ferroviário que consiga atin-
código 8901.90.00 da TIPI, destinadas ao transporte gir velocidade igual ou superior a 250 km/h (duzentos
escolar para a educação básica das redes estadual e cinquenta quilômetros por hora)/incluído pela Lei no
12.350/2010);
e municipal, quando adquiridas pela União, Estados,
Municípios e pelo Distrito Federal, na forma a ser esta- 21) projetores para exibição cinematográfica, classi-
belecida em regulamento do Poder Executivo; ficados no código 9007.2 da NCM, e suas partes e

42 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

acessórios, classificados no código 9007.9 da NCM. b) defensivos agropecuários classificados na posição


(Redação dada pela Lei no 12.599, de 2012); 38.08 da TIPI e suas matérias-primas;
22) produtos classificados nos códigos 8443.32.22, c) sementes e mudas destinadas à semeadura e ao
8469.00.39 Ex 01, 8714.20.00, 9021.40.00, 9021.90.82 plantio, em conformidade com o disposto na Lei no
e 9021.90.92, todos da TIPI; 10.711/2003, e produtos de natureza biológica utiliza-
23) calculadoras equipadas com sintetizador de voz dos em sua produção;
classificadas no código 8470.10.00 Ex 01 da TIPI; d) corretivo de solo de origem mineral classificado no
24) teclados com adaptações específicas para uso Capítulo 25 da TIPI;
por pessoas com deficiência, classificados no código e) feijão, arroz e farinha classificados nos códigos
8471.60.52 da TIPI; 0713.33.19, 0713.33.29, 0713.33.99, 1006.20, 1006.30
25) indicador ou apontador - mouse - com adaptações e 1106.20 da TIPI;
específicas para uso por pessoas com deficiência,
f) inoculantes agrícolas produzidos a partir de bacté-
classificado no código 8471.60.53 da TIPI;
rias fixadoras de nitrogênio, classificados no código
26) linhas braile classificadas no código 8471.60.90 Ex 3002.90.99 da TIPI;
01 da TIPI;
g) vacinas para medicina veterinária classificadas no
27) digitalizadores de imagens - scanners - equipa- Código 3002.30 da TIPI;
dos com sintetizador de voz classificados no código
8471.90.14 Ex 01 da TIPI; h) farinha, grumos e sêmolas, grãos esmagados ou em
flocos, de milho, classificados, respectivamente, nos
28) duplicadores braile classificados no código códigos 1102.20, 1103.13 e 1104.19, todos da TIPI (in-
8472.10.00 Ex 01 da TIPI; cluído pela Lei no 11.051/2004);
29) acionadores de pressão classificados no código i) pintos de 1 (um) dia classificados no código 0105.11
8471.60.53 Ex 02 da TIPI; da TIPI (incluído pela Lei no 11.051/2004);
30) lupas eletrônicas do tipo utilizado por pessoas com
j) leite fluido pasteurizado ou industrializado, na for-
deficiência visual classificadas no código 8525.80.19 ma de ultrapasteurizado, leite em pó, integral, semi-
Ex 01 da TIPI; desnatado ou desnatado, leite fermentado, bebidas e
31) implantes cocleares classificados no código compostos lácteos e fórmulas infantis, assim definidas
9021.40.00 da TIPI; conforme previsão legal específica, destinados ao con-
sumo humano ou utilizados na industrialização de pro-
32) próteses oculares classificadas no código dutos que se destinam ao consumo humano (redação
9021.39.80 da TIPI; dada pela Lei no 11.488/2007);
33) programas - softwares - de leitores de tela que con- k) queijos tipo mozarela, minas, prato, queijo de coalho,
vertem texto em voz sintetizada para auxílio de pes- ricota, requeijão, queijo provolone, queijo parmesão,
soas com deficiência visual; queijo fresco não maturado e queijo do reino (redação
34) aparelhos contendo programas - softwares - de lei- dada pela Lei no 12.655/2012);
tores de tela que convertem texto em caracteres braile,
l) soro de leite fluido a ser empregado na industriali-
para utilização de surdos-cegos;
zação de produtos destinados ao consumo humano
35) neuroestimuladores para tremor essencial/Par­ (incluído pela Lei no 11.488/2007);
kinson, classificados no código 9021.90.19, e seus
acessórios, classificados nos códigos 9018.90.99, m) farinha de trigo classificada no código 1101.00.10 da
9021.90.91 e 9021.90.99, todos da TIPI; e TIPI;

36) produtos classificados no Ex 01 do código n) trigo classificado na posição 10.01 da TIPI;


8503.00.90 da Tabela do Imposto sobre Produtos o) pré-misturas próprias para fabricação de pão co-
Industrializados - TIPI, a partir de 1o de janeiro de 2015 mum e pão comum classificados, respectivamente,
(art. 8o, § 12, inciso XL, da Lei no 10.865/2004, incluído nos códigos 1901.20.00 Ex 01 e 1905.90.90 Ex 01 da
pela Lei no 13.097/2014). TIPI;
1.2.1.2 Redução a zero pelo art. 1o da Lei no 10.925/2004 p) massas alimentícias classificadas na posição 19.02
da TIPI (Incluído pela Lei no 12.655/2012);
São reduzidas a zero as alíquotas do PIS-Pasep e da
Cofins, incidentes sobre a receita bruta auferida nas ven- q) carnes bovina, suína, ovina, caprina e de aves e
das, no mercado interno de: produtos de origem animal classificados nos seguintes
códigos da TIPI: (Incluído pela Lei no 12.839/2013)
a) adubos ou fertilizantes classificados no Capítulo 31,
exceto os produtos de uso veterinário, da Tabela de q.1) 02.01, 02.02, 0206.10.00, 0206.2, 0210.20.00,
Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados 0506.90.00, 0510.00.10 e 1502.10.1; (Incluído pela
- TIPI, e suas matérias-primas; Lei no 12.839/2013)

Tributário - Outubro/2018 FE 43
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

q.2) 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07, 02.09 e 0210.1 A redução da alíquota das contribuições somente se
e carne de frango classificada no código 0210.99.00; aplica quando os bens forem adquiridos pela União, Esta-
e (Incluído pela Lei no 12.839/2013) dos, Municípios e Distrito Federal e destinados ao transporte
escolar para a educação básica das redes estadual, muni-
q.3) 02.04 e miudezas comestíveis de ovinos e ca-
cipal e distrital, considerando-se que os veículos menciona-
prinos classificadas no código 0206.80.00; (Incluído
dos nas letras “a” e “b” devem atender ao disposto na Lei no
pela Lei no 12.839/2013)
9.503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro) e observando-se,
r) peixes e outros produtos classificados nos seguintes ainda, o seguinte:
códigos da TIPI: (Incluído pela Lei no 12.839/2013)
a) os processos de compra dos veículos e embarca-
r.1) 03.02, exceto 0302.90.00; e (Incluído pela Lei no ções supramencionados serão acompanhados pelo
12.839/2013) Ministério da Educação, por intermédio do Fundo Na-
cional de Desenvolvimento da Educação (FNDE);
r.2) 03.03 e 03.04; (Incluído pela Lei no 12.839/2013)
b) os fornecedores dos mencionados veículos e em-
s) café classificado nos códigos 09.01 e 2101.1 da
barcações devem respeitar todas as cláusulas edi-
TIPI; (Incluído pela Lei no 12.839/2013)
talícias e contratuais, decorrentes dos processos de
t) açúcar classificado no código 1701.14.00 da TIPI; compra acompanhados pelo FNDE;
(Incluído pela Lei no 12.839/2013)
c) as especificações técnicas dos veículos e embarca-
u) óleo de soja classificado na posição 15.07 da TIPI e ções serão atestadas pelo Instituto Nacional de Metro-
outros óleos vegetais classificados nas posições 15.08 logia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).
a 15.14 da TIPI; (Incluído pela Lei no 12.839/2013)
A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e o
v) manteiga classificada no código 0405.10.00 da TIPI;
Ministério da Educação poderão disciplinar, no âmbito de
(Incluído pela Lei no 12.839/2013)
suas respectivas competências, a aplicação das disposi-
w) margarina classificada no código 1517.10.00; (In- ções contidas no mencionado Decreto.
cluído pela Lei no 12.839/2013)
1.2.1.4 Outras hipóteses de redução a zero
x) sabões de toucador classificados no código 3401.11.90
Ex 01 da TIPI; (Incluído pela Lei no 12.839/2013) São reduzidas a zero as alíquotas do PIS-Pasep e da
x.1) produtos para higiene bucal ou dentária classifi- Cofins, incidentes sobre a receita bruta auferida nas ven-
cados na posição 33.06 da TIPI; e (Incluído pela Lei das, no mercado interno de:
no 12.839/2013) a) produtos químicos classificados no Capítulo 29 da
x.2) papel higiênico classificado no código 4818.10.00 Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, relaciona-
da TIPI. (Incluído pela Lei no 12.839/2013) dos no Anexo I do Decreto no 6.426/2008;

Notas b) produtos químicos intermediários de síntese, clas-


(1) A redução a zero das contribuições, no caso de matérias-primas de sificados no Capítulo 29 da NCM e relacionados no
que tratam as letras “a” e “b”, aplica-se somente nos casos em que a pessoa Anexo II do Decreto no 6.426/2008, no caso de serem:
jurídica adquirente seja fabricante dos produtos neles relacionados.
(2) O benefício da alíquota zero não será aplicado nas hipóteses de as b.1) vendidos para pessoa jurídica industrial, para se-
matérias-primas de que tratam as letras “a” e “b” não serem utilizadas no pro- rem utilizados na fabricação dos produtos relaciona-
cesso produtivo de adubos e fertilizantes, classificados no Capítulo 31 da NCM,
ou de defensivos agropecuários, classificados na posição 38.08 da NCM. dos no Anexo I do mesmo decreto; ou
(3) A redução a zero das contribuições para o PIS-Pasep e para a Cofins b.2) importados por pessoa jurídica industrial, para
aplica-se tanto a contribuintes sujeitos ao regime de apuração cumulativa quan- serem utilizados na fabricação dos produtos relacio-
to aos sujeitos ao regime de apuração não cumulativa. nados no Anexo I do mesmo decreto;
(4) A redução a zero não pode ser usufruída por empresas optantes pelo
Simples Nacional. c) produtos destinados ao uso em hospitais, clínicas e
consultórios médicos e odontológicos, campanhas de
1.2.1.3 Redução a zero pelo Decreto no 6.644/2008 saúde realizadas pelo poder público, laboratório de anato-
mia patológica, citológica ou de análises clínicas, classifi-
O Decreto no 6.644/2008 reduziu a zero, desde 19.11.2008,
cados nas posições 30.02, 30.06, 39.26, 40.15 e 90.18, da
as alíquotas da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins,
NCM, relacionados no Anexo III do Decreto no 6.426/2008.
incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda de:
d) matérias-primas, produtos intermediários e materiais
a) veículos novos montados sobre chassis, com capa-
de embalagem, produzidos na Zona Franca de Manaus
cidade para 23 a 44 pessoas, classificados nos códigos
(ZFM) para emprego em processo de industrialização
8702.10.00 Ex 02 e 8702.90.90 Ex 02 da Tabela de Inci-
por estabelecimento industrial ali instalado e consoante
dência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI); e
projeto aprovado pelo Conselho de Administração da
b) embarcações novas, com capacidade para 20 a 35 Suframa, de acordo com o art. 10 da Instrução Normativa
pessoas, classificadas no código 8901.90.00 da TIPI. SRF no 546/2005;

44 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

e) gás natural canalizado destinado ao consumo em unida- por comerciantes atacadistas e varejistas (art. 58-B da
des termelétricas integrantes do Programa Prioritário de Ter- Lei no 10.833/2003, incluído pela Lei no 11.727/2008),
melétricas - PPT, nos termos da Lei no 10.312/2001, art. 1o; ­observando que não se aplica:
f) carvão mineral destinado à geração de energia elé- m.1) à venda a consumidor final pelo importador ou pela
trica (Lei no 10.312/2001, art. 2o); pessoa jurídica industrial de produtos por ela fabricados;
g) de mercadorias destinadas ao consumo ou à in- m.2) às pessoas jurídicas optantes pelo regime de
dustrialização na Zona Franca de Manaus e nas que trata a Lei Complementar no 123/2006.
Áreas de Livre Comércio, por pessoa jurídica estabe- n) venda de equipamentos ou materiais destinados a
lecida fora da ZFM (Lei no 10.996/204, art. 2o, e Lei no uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial, quando
11.196/2005, art. 65, § 8o, com a redação dada pelo adquiridos (art. 70 da Lei no 13.043/2014):
art. 20 da Lei no 11.945/2009). Entendem-se como n.1) pela União, Estados, Distrito Federal ou Municí-
vendas de mercadorias de consumo na ZFM as que pios, bem como pelas suas autarquias e fundações
tenham como destinatárias pessoas jurídicas que as instituídas e mantidas pelo poder público; ou
venham utilizar diretamente ou para comercialização n.2) por entidades beneficentes de assistência social
por atacado ou a varejo (Lei no 10.996/2004, art. 2o); que atendam ao disposto na Lei no 12.101, de 27 de
novembro de 2009.
Nota
O disposto na letra “g” deste subitem não se aplica às operações sujeitas à Notas
substituição tributária da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep (art. 65, § 7o, da (1) Fica reduzida a zero a alíquota da Cofins incidente sobre a receita
Lei no 11.196/2005, com a redação dada pelo art. 20 da Lei no 11.945/2009). bruta decorrente de venda no mercado interno dos produtos de que trata a letra
“c”, quando destinados ao uso em hospitais, em clínicas e consultórios médicos
e odontológicos e em campanhas de saúde realizadas pelo Poder Público.
h) gasolinas, exceto gasolina de aviação, óleo diesel, (2) O produto Metionina constante do Anexo I do Decreto no 5.821/2006, ci-
GLP e querosene de aviação auferida por distribuido- tado na letra “a”, alcança exclusivamente a L-Metionina (Decreto no 5.447/2005).
res e comerciantes varejistas (Lei no 10.560/2002, art. (3) A contribuição para o PIS-Pasep e a Cofins não incidirão sobre a receita
2o e Medida Provisória no 2.158-35/2001, art. 42); auferida pelo produtor ou importador na venda de querosene de aviação à pessoa
jurídica distribuidora, quando o produto for destinado ao consumo por aeronave
i) por comerciante atacadista ou varejista, com a venda em tráfego internacional. (art. 3o da Lei no 10.560/2002, com a redação dada pelo
dos produtos relacionados na Lei no 10.485/2002, Ane- art. 3o da Lei no 11.787/2008 e pela Instrução Normativa RFB no 883/2008).
(4) Ficou reduzida a zero, para fatos geradores ocorridos nos meses de
xos I e II (autopeças e outros produtos) e das máquinas abril a junho/2009, a alíquota da Cofins incidente sobre a receita bruta da venda,
e veículos classificados nos códigos 84.29, 8432.40.00, no mercado interno, de motocicletas de cilindrada inferior ou igual a 150 cm3,
84.32.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, efetuada por importadores e fabricantes, classificadas nos códigos 8711.10.00,
8711.20.10 e 8711.20.20 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos In-
87.01 a 87.06 da TIPI, exceto quando auferida por em- dustrializados - TIPI, observando-se que a redução não se aplicava às receitas
presa comercial atacadista adquirente dos produtos auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias em re-
resultantes da industrialização por encomenda; lação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição
de substituta tributária (art. 4o da Lei no 12.024/2009).
j) produtos farmacêuticos classificados nas posições (5) Ficou reduzida a zero a alíquota da Cofins incidente sobre a receita
30.01, 30.03, exceto no código 3003.90.56, e 30.04, exce- bruta da venda, no mercado interno, de motocicletas de cilindrada inferior ou
igual a 150cm3, efetuada por importadores e fabricantes, classificadas nos códi-
to no código 3004.90.46, nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, gos 8711.10.00, 8711.20.10, 8711.20.20 e 87.11.20.90, da Tabela de Incidência
3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2, 3006.30.1 e 3006.30.2 do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, observando que a redução
e nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99, (art. 4o da Lei no 12.096/2009):
a) não se aplicava às receitas auferidas pela pessoa jurídica revendedora,
3005.10.10, 3006.60.00, produtos de perfumaria, de tou- na revenda de mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigi-
cador ou de higiene pessoal, classificados nas posições da da empresa vendedora, na condição de substituta tributária;
33.03 a 33.07, exceto na posição 33.06, e nos códigos b) aplicava-se aos fatos geradores ocorridos nos meses de julho a se-
tembro/2009.
3401.11.90 Ex 01, 3401.20.10 e 96.03.21.00, pelas pes-
(6) Fica reduzida a zero, para fatos geradores ocorridos nos meses de janei-
soas jurídicas não enquadradas na condição de industrial ro a março/2010, a alíquota da Cofins incidente sobre a receita bruta da venda, no
ou de importador (Lei no 10.147/2000, art. 1o, I, e art. 2o); mercado interno, de motocicletas de cilindrada inferior ou igual a 150 cm3, efetuada
por importadores e fabricantes, classificadas nos códigos 8711.10.00, 8711.20.10
k) álcool, inclusive para fins carburantes, desde 1o.10.2008, e 8711.20.20 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados
quando auferida (Lei no 9.718/1998, art. 5o, § 1o): - TIPI, observando que a redução não se aplica às receitas auferidas pela pessoa
jurídica revendedora, na revenda de mercadorias em relação às quais a contribuição
k.1) por distribuidor, no caso de venda de álcool ani- seja exigida da empresa vendedora, na condição de substituta tributária (art. 4o da
dro adicionado à gasolina; Lei no 12.024/2009, com a redação dada pela Lei no 12.375/2010), e
(7) Por meio do Decreto no 8.271/2014, foi alterado o Anexo ao Decreto no
k.2) por comerciante varejista, em qualquer caso; 3.803/2001, que dispõe sobre o crédito presumido da contribuição para o PIS-Pasep
k.3) nas operações realizadas em bolsa de mercadoria e e da Cofins, previsto nos arts. 3o e 4o da Lei no 10.147/2000, concedido às pessoas
futuros, exceto quando ocorra liquidação física do contrato; jurídicas que procedam à industrialização ou à importação de medicamentos clas-
sificados nas posições 3003 e 3004 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM),
l) receitas decorrentes de valores pagos ou creditados sujeitos à prescrição médica, identificados por tarja vermelha ou preta e destinados
pelos Estados, Distrito Federal e Municípios relativos à venda no mercado interno, quando formulados pelos produtos a seguir:
a) monodrogas, com uma e somente uma das substâncias listadas na
ao ICMS e ao ISS, no âmbito de programas de con- categoria I;
cessão de crédito voltados ao estímulo à solicitação b) associações, nas combinações de substâncias listadas na categoria II;
de documento fiscal na aquisição de mercadorias e c) monodrogas ou associações destinadas à nutrição parenteral, repo-
serviços (art. 5o da Lei no 11.945/2009); sição hidroeletrolítica parenteral, expansores do plasma, hemodiálise e
diálise peritoneal, das substâncias listadas na categoria III.
m) receitas decorrentes da venda dos produtos de Assim, ficam acrescidos ao Decreto no 3.803/2001 os produtos constantes
que trata o art. 58-A da Lei no 10.833/2003 auferidas do Anexo à norma em referência.

Tributário - Outubro/2018 FE 45
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

1.2.1.5 Receitas financeiras Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipa­


mentos para a TV Digital (PATVD), de (Lei no 11.484/2007, art. 14):
São reduzidas a zero as alíquotas da Cofins e do PIS-
-Pasep incidentes sobre as receitas financeiras, inclusive a) máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamen-
as operações de hedge, auferidas pelas pessoas jurídicas tos, novos, para incorporação ao Ativo Imobilizado da
sujeitas ao regime não cumulativo dessas contribuições, adquirente, destinados à fabricação dos equipamen-
observado que: tos transmissores de sinais por radiofrequência para
televisão digital, classificados no código 8525.50.2
a) aplica-se também às pessoas jurídicas que tenham da NCM, relacionados no Anexo I do Decreto no
apenas parte de suas receitas submetidas ao regime 6.234/2007; e
de incidência não cumulativa; e
b) ferramentas computacionais (softwares) e dos insu-
b) não se aplica aos juros sobre o capital próprio. mos destinados à fabricação dos equipamentos men-
cionados na letra “a”.
De acordo com o Decreto no 8.426/2015, com as alte-
rações do Decreto no 8.451/2015, a partir de 1o.07.2015, fi- 1.2.1.7 PADIS
cam restabelecidas para 0,65% e 4%, respectivamente, as
alíquotas das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins A Lei no 11.484/2007, instituiu Programa de Apoio ao
incidentes sobre receitas financeiras, inclusive decorrentes Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondu-
de operações realizadas para fins de hedge, auferidas pe- tores (Padis), que, entre outras providências, reduz a zero
las pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não a alíquota da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep,
cumulativa das referidas contribuições, observando que: incidentes nas vendas, no mercado interno, realizada por
pessoa jurídica habilitada a esse regime de:
a) aplica-se inclusive às pessoas jurídicas que tenham
apenas parte de suas receitas submetidas ao regime de a) máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos,
apuração não cumulativa das referidas contribuições; para incorporação ao Ativo Imobilizado da adquirente, des-
tinados às atividades de que trata o art. 6o do Decreto no
b) ficam mantidas em 1,65% e 7,6%, respectivamente, 6.233/2007, com as alterações do Decreto no 8.247/2014; e
as alíquotas das contribuições para o PIS-Pasep e da
Cofins aplicáveis aos juros sobre o capital próprio; b) ferramentas computacionais (softwares) e insumos
das atividades mencionadas no art. 6o do Decreto no
c) ficam mantidas em zero as alíquotas das referidas 6.233/2007, com as alterações do Decreto no 8.247/2014.
contribuições incidentes sobre receitas financeiras de-
correntes de variações monetárias, em função da taxa Nota
Não será aplicada alíquota zero aos valores pagos, creditados, entregues,
de câmbio, de: empregados ou remetidos, por fonte situada no País, à pessoa física ou jurídica
residente ou domiciliada no exterior, em decorrência da prestação de serviços
c.1) operações de exportação de bens e serviços de frete, afretamento, arrendamento ou aluguel de embarcações marítimas ou
para o exterior; e fluviais destinadas ao transporte de pessoas para fins turísticos. Essa hipótese
aplica-se também na contratação ou utilização da embarcação em atividade
mista de transporte de cargas e de pessoas para fins turísticos, independente-
c.2) obrigações contraídas pela pessoa jurídica, in- mente da preponderância da atividade.
clusive empréstimos e financiamentos;
1.2.1.8 Inclusão digital (vigência até 31.12.2015)
d) ficam mantidas em zero as alíquotas das referidas
contribuições incidentes sobre receitas financeiras Ficam reduzidas a zero as alíquotas das contribuições
decorrentes de operações de cobertura (hedge) reali- para o PIS-Pasep e para a Cofins, incidentes sobre a re-
zadas em bolsa de valores, de mercadorias e de futu- ceita bruta de venda, a varejo (Lei no 11.196/2005, arts. 28
ros ou no mercado de balcão organizado destinadas a 30, com as alterações da Lei no 13.097/2014):
exclusivamente à proteção contra riscos inerentes às a) de unidades de processamento digital classificadas no
oscilações de preço ou de taxas quando, cumulativa- código 8471.50.10 da TIPI que não exceder a R$ 2.000,00;
mente, o objeto do contrato negociado:
b) de máquinas automáticas para processamento de
d.1) estiver relacionado com as atividades operacio- dados, digitais, portáteis, de peso inferior a 3,5 kg com
nais da pessoa jurídica; e tela (écran) de área superior a 140 cm2, classificados
d.2) destinar-se à proteção de direitos ou obrigações nos códigos 8471.30.12, 8471.30.19 ou 8471.30.90
da pessoa jurídica; da TIPI, que não pode exceder a R$ 4.000,00;

e) fica revogado, a partir de 1o.07.2015, o Decreto no c) de máquinas automáticas de processamento de da-


5.442/2005. dos, apresentadas sob a forma de sistemas, do código
8471.49 da TIPI, que conterá exclusivamente 1 unidade
1.2.1.6 PATVD de processamento digital, 1 unidade de saída por vídeo
(monitor), 1 teclado (unidade de entrada), 1 mouse (uni-
Ficam reduzidas a zero as alíquotas das contribuições dade de entrada), classificados respectivamente, nos
para o PIS-Pasep e para a Cofins nas vendas no mercado in- códigos 8471.50.10, 8471.60.7, 8471.60.52 e 8471.60.53
terno realizada por pessoa jurídica habilitada no Programa de da TIPI, que não pode exceder a R$ 4.000,00;

46 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

d) de teclado (unidade de entrada) e de mouse (uni- 4801.00.90, 4802.61.91, 4802.61.99, 4810.19.89 e


dade de entrada) classificados, respectivamente, nos 4810.22.90 da TIPI, destinados à impressão de periódicos,
códigos 8471.60.52 e 8471.60.53 da TIPI, quando serão efetuadas com suspensão da exigência:
acompanharem a unidade de processamento digital
classificada no código 8471.50.10 da TIPI, que não a) da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins inci-
pode exceder a R$ 2.100,00; dentes sobre a receita bruta da venda no mercado in-
terno, quando os referidos bens forem adquiridos por
e) modems, classificados nas posições 8517.62.55, pessoa jurídica industrial habilitada ao regime, para
8517.62.62 ou 8517.62.72 da TIPI (incluído pela Lei no incorporação ao seu Ativo Imobilizado; ou
12.431/2011);
b) da contribuição para o PIS-Pasep-Importação e da Co-
f) máquinas automáticas de processamento de dados, fins-Importação, quando os referidos bens forem importa-
portáteis, sem teclado, que tenham uma unidade cen- dos diretamente por pessoa jurídica industrial habilitada
tral de processamento com entrada e saída de dados ao regime, para incorporação ao seu Ativo Imobilizado.
por meio de uma tela sensível ao toque de área supe-
rior a 140 cm2 (Tablet PC), classificadas na subposição Somente pode adquirir no mercado interno ou impor-
8471.41 da TIPI, produzidas no País conforme proces- tar máquinas e equipamentos com suspensão da exigibi-
so produtivo básico estabelecido pelo Poder Executivo lidade das mencionadas contribuições a pessoa jurídica
(incluído pela Medida Provisória no 534/2011). previamente habilitada a esse regime pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil (RFB).
Notas
(1) A alíquota zero não será aplicada nas vendas efetuadas por empresas
optantes pelo Simples Nacional.
A habilitação ao referido regime somente pode ser re-
querida por pessoa jurídica:
(2) A alíquota zero aplica-se tanto a contribuintes sujeitos ao regime de
apuração cumulativo quanto aos sujeitos ao regime de apuração não cumu- a) fabricante dos papéis destinados à impressão de jor-
lativo.
nais ou dos papéis classificados nos códigos 4801.00.10
(3) As disposições deste subitem aplicam-se igualmente nas vendas efe- e 4801.00.90 (papel jornal, em rolos ou em folhas, de
tuadas às sociedades de arrendamento mercantil leasing.
peso inferior ou igual a 57g/m2, em que 65% ou mais,
(4) Nas notas fiscais emitidas pelo produtor, pelo atacadista e pelo va- em peso, do conteúdo total de fibras seja constituído
rejista relativas à venda dos produtos de que trata a letra “f”, deverá constar a por fibras de madeiras obtidas por processo mecânico);
expressão “Produto fabricado conforme processo produtivo básico”, com a es-
pecificação do ato que aprova o processo produtivo básico respectivo (incluído 4802.61.91 e 4802.61.99 (papéis e cartões, em que mais
pela Medida Provisória no 534/2011). de 10%, em peso, do conteúdo total de fibras seja cons-
(5) Importante observar que, por força das alterações promovidas nos tituído por fibras obtidas por processo mecânico ou quí-
arts. 28 a 30 da Lei no 11.196/2005, pelo art. 9o da Lei no 13.241/2015 (resultante mico-mecânico, em rolos, de peso inferior ou igual a 57
da conversão, com emendas da Medida Provisória no 690/2015), deixam de ser
aplicáveis, durante o ano-calendário de 2016, os benefícios fiscais do Programa
g/m2, em que 65% ou mais, em peso, do conteúdo total de
de Inclusão Digital tratado neste subtópico. fibras seja constituído por fibras de madeiras obtidas por
processo mecânico); 4810.19.89 (papel e cartão revesti-
1.2.1.9 T
 ransporte coletivo municipal rodoviário, dos de caulim ou de outras substâncias inorgânicas em
metroviário, ferroviário e aquaviário de uma ou nas duas faces, com ou sem aglutinantes, sem
passageiros qualquer outro revestimento, mesmo coloridos à super-
fície, decorados à superfície ou impressos, em rolos ou
O art. 1o da Lei no 12.860/2013 (com a redação dada em folhas de forma quadrada ou retangular, de quais-
pelo art. 81 da Lei no 13.043/2014), reduz a zero as alíquotas quer dimensões); e 4810.22.90 (papel e cartão dos tipos
das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins incidentes utilizados para escrita, impressão ou outras finalidades
sobre a receita decorrente da prestação de serviços de gráficas, em que mais de 10%, em peso, do conteúdo
transporte público coletivo municipal de passageiros, por total de fibras seja constituído por fibras obtidas por pro-
meio rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário. Essa cesso mecânico ou químico-mecânico) da TIPI; e
desoneração alcança também as receitas decorrentes da
prestação dos serviços nele referidos no território de região b) que auferir com a venda dos papéis de produção
metropolitana regularmente constituída e da prestação dos própria, referidos na letra “a”, valor igual ou superior a
serviços definidos nos incisos XI a XIII do art. 4o da Lei no 80% da sua receita total de venda de papéis, obser-
12.587/2012, por qualquer dos meios citados. vando-se que este percentual será apurado:
b.1) após excluídos os impostos e as contribuições
1.2.2 S
 uspensão na aquisição de máquinas e incidentes sobre a venda de papéis; e
equipamentos para a produção de papéis b.2) considerando-se a média obtida, a partir do início
destinados à impressão de jornais e periódicos da utilização do bem adquirido com suspensão, du-
rante o período de 18 meses.
De acordo com a Lei no 11.196/2005, art. 55, a venda
ou a importação de máquinas e equipamentos utilizados Depois de cumprida a condição prevista na letra “b”,
na fabricação de papéis destinados à impressão de jor- observados os prazos de apuração do percentual de ven-
nais ou de papéis classificados nos códigos 4801.00.10, das de papéis destinados à impressão de jornais e periódi-

Tributário - Outubro/2018 FE 47
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

cos, a suspensão da exigibilidade das contribuições será financeiro representativo de direito contratual incondicional de receber caixa ou
outro ativo financeiro, estendendo-se, inclusive aos projetos em andamento, já
convertida em alíquota zero. habilitados perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil (art. 3o, § 4o, da Lei
no 11.488/2007, com a redação dada pelo art. 72 da Lei no 13.043/2014).
Notas
(1) O prazo do início da utilização do bem adquirido com suspensão re- 1.2.3.2 Venda ou importação de serviços
ferido em “b.2” não poderá ser superior a 3 anos contados a partir da data de
aquisição ou do registro da Declaração de Importação (DI).
De acordo com o art. 4o da Lei no 11.488/2007, no caso
(2) Ressalta-se que na emissão de notas fiscais relativas às vendas efe-
tuadas com a suspensão das contribuições, deve constar a expressão “Venda de venda ou importação de serviços destinados a obras de
efetuada com suspensão da exigência da Contribuição para o PIS-Pasep e da infraestrutura para incorporação ao Ativo Imobilizado, fica
Cofins”, com a especificação do dispositivo legal correspondente e do número
do ato que concedeu a habilitação ao adquirente. suspensa a exigência:
(Decreto no 5.881/2006; Instrução Normativa SRF no 675/2006) a) da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins in-
1.2.3 S
 uspensão da exigência para pessoa jurídica cidentes sobre a prestação de serviços efetuada por
beneficiária do Regime Especial de Incentivos para pessoa jurídica estabelecida no País, quando os refe-
o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) ridos serviços forem prestados à pessoa jurídica bene-
ficiária do Reidi; ou
1.2.3.1 V
 enda ou importação de máquinas, aparelhos,
b) da contribuição para o PIS-Pasep-Importação e da
instrumentos e equipamentos, novos, e de
Cofins-Importação incidentes sobre serviços, quando
materiais de construção
os referidos serviços forem importados diretamente
De acordo com o art. 3o da Lei no 11.488/2007, no caso por pessoa jurídica beneficiária do Reidi.
de venda ou de importação de máquinas, aparelhos, ins- Notas
trumentos e equipamentos, novos, e de materiais de cons- (1) Nas vendas ou na importação de serviços de que trata este subitem
trução, para utilização ou incorporação em obras de infra- aplica-se o disposto nas notas 1 e 2 do subitem anterior (art. 4o, § 1o, da Lei no
11.488/2007, renumerado pelo art. 4o da Lei no 11.727/2008.
estrutura destinadas ao Ativo Imobilizado, fica suspensa a
(2) O disposto na letra “a” aplica-se também na hipótese de receita de alu-
exigência: guel de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos para utilização em
obras de infraestrutura quando contratado por pessoa jurídica beneficiária do Rei-
a) da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins in- di (art. 4o, § 2o, da Lei no 11.488/2007, incluído pelo art. 4o da Lei no 11.727/2008).
cidentes sobre a venda no mercado interno, quando (3) O benefício de que trata este subitem poderá ser usufruído nas aqui-
os referidos bens ou materiais de construção forem sições e importações realizadas no período de 5 anos, contado da data da
adquiridos por pessoa jurídica beneficiária do Regime habilitação da pessoa jurídica, titular do projeto de infraestrutura (art. 5o da Lei
no 11.488/2007, com a redação dada pela Lei no 12.249/2010).
Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da In- (4) Os benefícios previstos neste subitem aplicam-se também na hipótese
fraestrutura (Reidi); de, em conformidade com as normas contábeis aplicáveis, as receitas das pes-
soas jurídicas titulares de contratos de concessão de serviços públicos reconhe-
b) da contribuição para o PIS-Pasep-Importação e da cidas durante a execução das obras de infraestrutura elegíveis ao Reidi terem
Cofins-Importação, quando os referidos bens ou mate- como contrapartida ativo intangível representativo de direito de exploração ou
riais de construção forem importados diretamente por ativo financeiro representativo de direito contratual incondicional de receber cai-
xa ou outro ativo financeiro, estendendo-se, inclusive aos projetos em andamen-
pessoa jurídica beneficiária do Reidi. to, já habilitados perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil. (art. 4o, § 3o,
Notas da Lei no 11.488/2007, com a redação dada pelo art. 72 da Lei no 13.043/2014).
(1) Referidas suspensões convertem-se em alíquota zero após a utilização 1.2.4 S
 uspensão da exigência para óleo combustível
ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.
(2) A pessoa jurídica que não utilizar ou incorporar o bem ou material de tipo bunker, quando destinado à navegação de
construção na obra de infraestrutura fica obrigada a recolher as contribuições cabotagem e de apoio portuário e marítimo
não pagas em decorrência da suspensão de que trata este subitem, acrescidas
de juros e multa de mora, na forma da lei, contados a partir da data da aquisição Desde 1o.05.2008, fica suspensa a exigência da con-
ou do registro da Declaração de Importação (DI), na condição de: tribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, da contribuição
a) contribuinte, em relação à contribuição para o PIS-Pasep-Importação e
à Cofins-Importação; para o PIS-Pasep-Importação e da Cofins-Importação, no
b) responsável, em relação à contribuição para o PIS-Pasep e à Cofins. caso de venda ou de importação, quando destinados à na-
(3) O benefício de que trata este subitem poderá ser usufruído nas aqui- vegação de cabotagem e de apoio portuário e marítimo,
sições e importações realizadas no período de 5 anos, contado da data da
habilitação da pessoa jurídica, titular do projeto de infraestrutura (art. 5o da Lei para pessoa jurídica previamente habilitada, nos termos e
no 11.488/2007, com a redação dada pela Lei no 12.249/2010). condições a serem fixados pela RFB, de óleo combustí-
(4) Somente poderá efetuar aquisições e importações de bens e serviços vel, tipo bunker, MF (Marine Fuel), classificado no código
no regime do Reidi a pessoa jurídica previamente habilitada pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil (RFB), nos termos do Decreto no 6.144/2007, alterado 2710.19.22, de óleo combustível, tipo bunker, MGO (Mari-
pelos Decretos nos 6.416/2008 e 7.367/2010, e da Instrução Normativa RFB no ne Gas Oil), classificado no código 2710.19.29 e de óleo
758/2007 e alterações posteriores. Também poderá usufruir do regime do Reidi combustível, tipo bunker, ODM (Óleo Diesel Marítimo),
a pessoa jurídica co-habilitada.
(5) Por meio da Instrução Normativa ANP no 1/2010 (DOU 1 de 28.12.2011), classificado no código 2710.19.29, observado o seguinte
foi instituído procedimento para análise das solicitações de pessoa(s) jurídica(s) (art. 2o da Lei no 11.774/2008 e Instrução Normativa RFB
titular(es) de projeto interessadas no enquadramento de seus projetos de investimento no 882/2008):
em infraestrutura de produção ou de processamento de gás natural ou projetos de
infraestrutura de dutovias de escoamento, de transferência, de transporte de petróleo, a) a pessoa jurídica que não destinar os produtos refe-
gás natural, derivados de petróleo e de gás natural no Regime Especial de Incentivos
para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), instituído pela Lei no 11.488/2007. ridos neste subitem à navegação de cabotagem ou de
(6) Os benefícios neste subitem aplicam-se também na hipótese de, em apoio portuário e marítimo fica obrigada a recolher ju-
conformidade com as normas contábeis aplicáveis, as receitas das pessoas ros e multa de mora, na forma da lei, contados a partir
jurídicas titulares de contratos de concessão de serviços públicos reconhecidas
durante a execução das obras de infraestrutura elegíveis ao Reidi terem como da data da aquisição ou do registro da Declaração de
contrapartida ativo intangível representativo de direito de exploração ou ativo Importação (DI), referentes às contribuições não pa-

48 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

gas em decorrência da suspensão das contribuições, pela União fica obrigada a recolher as contribuições
na condição de: não pagas, acrescidas de juros e multa de mora, na
a.1) contribuinte, em relação à contribuição para o forma da lei.
PIS-Pasep-Importação e à Cofins-Importação;
a.2) responsável, em relação à contribuição para o 1.2.6 S
 uspensão na aquisição no mercado interno, ou
PIS-Pasep e à Cofins; na importação, de mercadoria para emprego ou
b) em caso de não recolhimento das contribuições, na consumo na industrialização ou elaboração de
hipótese mencionada na letra “a”, caberá lançamento produto a ser exportado
de ofício, com aplicação de juros e da multa de que De acordo com o art. 12 da Lei no 11.945/2009, a
trata o caput do art. 44 da Lei no 9.430/1996; aquisição no mercado interno, ou na importação, de for-
c) nas notas fiscais relativas à venda dos produtos ma combinada ou não, de mercadoria para emprego ou
mencionados neste subitem, deverá constar a expres- consumo na industrialização de produto a ser exportado
são “Venda de óleo combustível, tipo bunker, efetuada poderá ser realizada com suspensão do Imposto de Im-
com Suspensão de PIS/Cofins”, com a especificação portação, do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI),
do dispositivo legal correspondente e do código fiscal da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, da contribui-
do produto. ção para o PIS-Pasep-Importação e da Cofins-Importação.
Esclareça-se que essas suspensões:
1.2.5 S
 uspensão da exigência de doações recebidas
por instituições financeiras públicas controladas a) aplicam-se também à aquisição no mercado inter-
pela União, destinadas a ações de prevenção, no ou à importação de mercadorias para emprego em
monitoramento e combate ao desmatamento reparo, criação, cultivo ou atividade extrativista de pro-
duto a ser exportado;
A Lei no 11.828/2008, que é resultante da conversão,
com emendas, da Medida Provisória no 438/2008, suspen- b) não alcançam as hipóteses previstas nos incisos IV
deu a exigência da Cofins e da contribuição para o PIS- a IX do art. 3o da Lei no 10.637/2002, e nos incisos III a
-Pasep incidentes sobre as doações em espécie recebi- IX do art. 3o da Lei no 10.833/2003, e nos incisos III a V
das por instituições financeiras públicas controladas pela do art. 15 da Lei no 10.865/2004.
União e destinadas a ações de prevenção, monitoramen-
to e combate ao desmatamento, inclusive programas de Apenas a pessoa jurídica exportadora habilitada pela
remuneração por serviços ambientais, e de promoção da Secretaria de Comércio Exterior poderá efetuar aquisições
conservação e do uso sustentável dos biomas brasileiros. ou importações com suspensão na forma deste subitem.

Nos termos da mencionada Lei: 1.2.7 Suspensão na venda de animais vivos


a) para fins da suspensão das contribuições, a desti- De acordo com os arts. 32 e 47 da Lei no 12.058/2009,
nação das doações deve ser efetivada no prazo máxi- com as alterações da Lei no 12.350/2010 (disciplinada pela
mo de 2 anos contados do mês seguinte ao de recebi- Instrução Normativa RFB no 1.157/2011), fica suspenso o
mento da doação; pagamento da Contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins
b) as doações também poderão ser destinadas ao de- incidente sobre a receita bruta da venda, no mercado in-
senvolvimento de ações de prevenção, monitoramento terno, de:
e combate ao desmatamento e de promoção da con- a) animais vivos classificados na posição 01.02 da
servação e do uso sustentável de outros biomas brasi- Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), quando
leiros e em outros países tropicais; efetuada por pessoa jurídica, inclusive cooperativa,
c) as despesas vinculadas às mencionadas doações vendidos para pessoas jurídicas que produzam mer-
não poderão ser deduzidas da base de cálculo da cadorias classificadas nas posições 02.01, 02.02,
Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep; 02.06.10.00, 02.06.20, 02.06.21, 02.06.29, 05.06.90.00,
05.10.00.10, 15.02.00.1, 41.01.20.10, 41.04.11.24 e
d) a instituição financeira pública controlada pela União 41.04.41.30 da NCM;
deverá:
d.1) manter registro que identifique o doador; e b) produtos classificados nas posições 02.01, 02.02,
d.2) segregar contabilmente, em contas específicas, 02.06.10.00, 02.06.20, 02.06.21, 02.06.29, 05.06.90.00,
os elementos que compõem as entradas de recursos, 05.10.00.10, 15.02.00.1, 41.01.20.10, 41.04.11.24 e
bem como os custos e as despesas relacionados ao 41.04.41.30, da NCM, quando efetuada por pessoa ju-
recebimento e à destinação dos recursos; rídica que industrialize bens e produtos classificados
e) a suspensão das contribuições será convertida em nas posições 01.02, 02.01 e 02.02 da NCM. (Redação
alíquota zero depois de efetuada a destinação dos dada pela Lei no 12.350/2010)
recursos, observando-se que, no caso da não desti-
nação dos recursos, observado o prazo mencionado A referida suspensão não alcança a receita bruta au-
na letra “a”, a instituição financeira pública controlada ferida nas vendas a consumidor final, e será aplicada nos

Tributário - Outubro/2018 FE 49
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

termos e condições estabelecidos pela Secretaria da Re- É beneficiária do Recopa a pessoa jurídica que tenha
ceita Federal do Brasil. projeto aprovado até 31.12.2012, para construção, am-
pliação, reforma ou modernização dos estádios de futebol
1.2.8 Suspensão na venda de insumos para rações com utilização prevista nas partidas oficiais da Copa das
Confederações Fifa 2013 e da Copa do Mundo Fifa 2014,
Conforme art. 54 da Lei no 12.350/2010 (disciplinada nos termos do Convênio ICMS no 108/2008.
pela Instrução Normativa RFB no 1.157/2011, alterada pela
Instrução Normativa RFB no 1.346/2013), fica suspenso As pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional,
o pagamento das contribuições para o PIS/Pasep e da de que trata a Lei Complementar no 123/2006, e as pes-
Cofins incidentes sobre a receita bruta da venda, no mer- soas jurídicas de que trata o inciso II do art. 8o da Lei no
cado interno, de: 10.637/2002, e o inciso II do art. 10 da Lei no 10.833/2003,
não poderão aderir ao Recopa.
a) insumos de origem vegetal, classificados nas po-
sições 10.01 a 10.08, exceto os dos códigos 1006.20 A fruição do Recopa fica condicionada à regularidade
e 1006.30, e nas posições 12.01, 23.04 e 23.06 da fiscal da pessoa jurídica em relação aos impostos e contri-
Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), quando buições administrados pela RFB.
efetuada por pessoa jurídica, inclusive cooperativa,
vendidos: 1.2.9.1 Suspensão das contribuições ao PIS-Pasep e Cofins
a.1) para pessoas jurídicas que produzam merca- Conforme art. 19 da Lei no 12.350/2010, no caso de
dorias classificadas nos códigos 02.03, 0206.30.00, venda no mercado interno ou de importação de máquinas,
0206.4, 02.07 e 0210.1 da NCM; aparelhos, instrumentos e equipamentos novos e de ma-
a.2) para pessoas jurídicas que produzam prepara- teriais de construção para utilização ou incorporação no
ções dos tipos utilizados na alimentação de animais estádio de futebol, ficam suspensas:
vivos classificados nas posições 01.03 e 01.05, clas-
sificadas no código 2309.90 da NCM; e a) a exigência das contribuições para o PIS/Pasep e
a.3) para pessoas físicas;
da Cofins incidentes sobre a receita da pessoa jurídica
vendedora, quando a aquisição for efetuada por pes-
b) preparações dos tipos utilizados na alimentação
soa jurídica beneficiária do Recopa;
de animais vivos classificados nas posições 01.03 e
01.05, classificadas no código 2309.90 da NCM; b) a exigência das contribuições para o PIS/Pasep-
-Importação e da Cofins-Importação, quando a impor-
c) animais vivos classificados nas posições 01.03 e
tação for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do
01.05 da NCM, quando efetuada por pessoa jurídica,
Recopa.
inclusive cooperativa, vendidos para pessoas jurídicas
que produzam mercadorias classificadas nos códigos Nota
02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e 0210.1 da NCM; Nas notas fiscais relativas às vendas de que trata a letra “a”, deverá constar a
expressão “Venda efetuada com suspensão da exigibilidade da Contribuição para
d) produtos classificados nos códigos 02.03, o PIS/Pasep e da Cofins”, com a especificação do dispositivo legal correspondente.
0206.30.00, 0206.4, 02.07, 0210.1 e carne de frango
classificada no código 0210.99.00, da NCM, somente As referidas suspensões convertem-se em alíquota
quando efetuada por pessoa jurídica que revenda tais zero após a utilização ou incorporação do bem ou material
produtos, ou que industrialize bens e produtos classifi- de construção ao estádio.
cados nas posições 01.03 e 01.05 da NCM. A pessoa jurídica que não utilizar ou incorporar o bem
A referida suspensão não alcança a receita bruta aufe- ou material de construção ao estádio de futebol fica obriga-
rida nas vendas a varejo. da a recolher as contribuições e os impostos não pagos em
decorrência da suspensão, acrescidos de juros e multa de
1.2.9 R
 egime Especial de Tributação para Construção, mora, na forma da lei, contados a partir da data da aquisição
Ampliação, Reforma ou Modernização de Estádios ou do registro da Declaração de Importação, na condição:
de Futebol (Recopa)
a) de contribuinte, em relação à Contribuição para o
A Lei n 12.350/2010, art. 17, instituiu o Regime Espe-
o PIS/Pasep-Importação, à Cofins-Importação; ou
cial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma b) de responsável, em relação à Contribuição para o
ou Modernização de Estádios de Futebol (Recopa). PIS/Pasep, à Cofins.
A Instrução Normativa RFB no 1.176/2011 estabeleceu
os procedimentos para habilitação e coabilitação ao Re- Para efeitos da suspensão, equipara-se ao importador
copa, de que trata o Decreto no 7.319/2010, com as altera- a pessoa jurídica adquirente de bens estrangeiros no caso
ções do Decreto no 7.525/2011. de importação realizada por sua conta e ordem por inter-
médio de pessoa jurídica importadora.
O Recopa destina-se à construção, ampliação, refor-
ma ou modernização de estádios de futebol com utilização Conforme art. 20 da Lei 12.350/2010, no caso de ven-
prevista nas partidas oficiais da Copa das Confederações da ou importação de serviços destinados às mencionadas
Fifa 2013 e da Copa do Mundo Fifa 2014. obras, ficam suspensas:

50 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

a) a exigência das contribuições para o PIS/Pasep e c.2) da Cofins-Importação, da contribuição para o PIS-
da Cofins incidentes sobre a prestação de serviços -Pasep-Importação e da Contribuição de Intervenção
efetuada por pessoa jurídica estabelecida no País no Domínio Econômico destinada a financiar o Pro-
quando os referidos serviços forem prestados à pes- grama de Estímulo à Interação Universidade-Empresa
soa jurídica beneficiária do Recopa; e para o Apoio à Inovação incidentes sobre:
b) a exigência das contribuições para o PIS/Pasep- c.2.1) matérias-primas e produtos intermediários
-Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre destinados à industrialização dos equipamentos
serviços quando estes forem importados diretamente mencionados, quando importados diretamente por
por pessoa jurídica beneficiária do Recopa. pessoa jurídica habilitada ao regime; e
c.2.2) o pagamento de serviços importados dire-
O disposto na letra “a” aplica-se também na hipótese
tamente por pessoa jurídica habilitada ao regime,
de receita de aluguel de máquinas, aparelhos, instrumen-
quando destinados aos equipamentos mencionados.
tos e equipamentos para utilização em obras de que tratam
os arts. 17 e 18 da Lei no 12.350/2010, quando contratado Observa-se que a suspensão tratada na letra “c” con-
por pessoa jurídica beneficiária do Recopa. verte-se em alíquota zero após a incorporação ou utiliza-
ção dos bens ou dos serviços adquiridos ou importados
Os benefícios de que tratam os arts. 18 a 20 da Lei
com o regime do Reicomp nos equipamentos menciona-
no 12.350/2010 alcançam apenas as aquisições e impor-
dos (computadores portáteis).
tações realizadas entre 21.12.2010 e 30 de junho de 2014.
Os benefícios mencionados somente poderão ser usu- Os benefícios do Reicomp poderão ser utilizados até
fruídos nas aquisições e importações realizadas a partir da 31.12.2015.
data de habilitação ou co-habilitação da pessoa jurídica.
1.2.11 R
 egime Especial de Tributação para
1.2.10 P
 rograma Um Computador por Aluno (Prouca) Desenvolvimento da Atividade de Exibição
e Regime Especial de Incentivo a Computadores Cinematográfica (Recine)
para Uso Educacional (Reicomp)
Conforme o art. 12 da Lei no 12.599/2012 (conversão da
O Decreto no 7.750/2012 (DOU 1 de 11.06.2012 - Rep. DOU Medida Provisória no 545/2011), foi instituído o Regime Especial
1 de 12.06.2012) regulamentou o Programa Um Computador de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição
por Aluno (Prouca) e o Regime Especial de Incentivo a Compu­ Cinematográfica (Recine), que beneficiará a pessoa jurídica
tadores para Uso Educacional (Reicomp), observando-se que: detentora de projeto de exibição cinematográfica, previamente
a) o Prouca tem o objetivo de promover a inclusão di- credenciado e aprovado, nos termos e nas condições do regu-
gital nas escolas das redes públicas de ensino fede- lamento, que será expedido pelo Poder Executivo.
ral, estadual, distrital, municipal e nas escolas sem fins
lucrativos de atendimento a pessoas com deficiência, Estabelece o art. 14 da Lei no 12.599/2012 que no caso
mediante a aquisição e a utilização de soluções de in- de venda no mercado interno ou de importação de máqui-
formática, constituídas de equipamentos de informá- nas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para
tica, de programas de computador - software - neles incorporação no ativo permanente e utilização em com-
instalados e de suporte e assistência técnica necessá- plexos de exibição ou cinemas itinerantes, bem como de
rios ao seu funcionamento. materiais para sua construção, fica suspensa a exigência:
b) é beneficiária do Reicomp a pessoa jurídica: a) das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins in-
b.1) habilitada que exerça atividade de fabricação cidentes sobre a receita da pessoa jurídica vendedora,
de computadores portáteis e que seja vencedora do quando a aquisição for efetuada por pessoa jurídica
processo de licitação para fornecer as soluções de beneficiária do Recine;
informática mencionadas na letra “a” para o Prouca; b) das contribuições para o PIS/Pasep-Importação e
b.2) que exerça a atividade de manufatura terceiriza- da Cofins-Importação, quando a importação for efe-
da para a vencedora do processo de licitação referido tuada por pessoa jurídica beneficiária do Recine.
na letra “b.1”;
c) o Reicomp suspende, conforme o caso, a exigência: Nas notas fiscais relativas às vendas de que trata a
c.1) da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep inci- letra “a”, deverá constar a expressão “Venda efetuada com
dentes sobre a receita decorrente da: suspensão da exigibilidade da Contribuição para o PIS/
Pasep e da Cofins”, com especificação do dispositivo legal
c.1.1) venda de matérias-primas e produtos inter-
correspondente:
mediários destinados à industrialização dos equi-
pamentos mencionados, quando adquiridos por a) em isenção, no caso do Imposto de Importação e
pessoa jurídica habilitada ao regime; e do IPI; e
c.1.2) prestação de serviços, por pessoa jurídica b) em alíquota zero, no caso dos demais tributos.
estabelecida no País, à pessoa jurídica habilitada
ao regime, quando destinados aos equipamentos A pessoa jurídica que não incorporar ou não utilizar o
mencionados; e bem ou material de construção no complexo de exibição

Tributário - Outubro/2018 FE 51
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

cinematográfica ou cinema itinerante fica obrigada a reco- c) foi instituído, também, o Regime Especial de Tribu-
lher os tributos não pagos em decorrência das suspensões, tação do Programa Nacional de Banda Larga para Im-
acrescidos de juros e multa de mora, na forma da lei, conta- plantação de Redes de Telecomunicações (REPNBL-
dos a partir da data do fato gerador do tributo, na condição: -Redes). No caso de venda no mercado interno de
a) de contribuinte, em relação às contribuições para máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos
o PIS/Pasep-Importação, à Cofins-Importação, ao IPI novos e de materiais de construção para utilização
incidente no desembaraço aduaneiro e ao Imposto de ou incorporação nas obras civis abrangidas no pro-
Importação; ou jeto de que trata este programa, ficam suspensas as
exigências do PIS-Pasep e da Cofins incidentes so-
b) de responsável, em relação às contribuições para o
bre a receita da pessoa jurídica vendedora, quando a
PIS/Pasep, à Cofins e ao IPI.
aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária
Esclarecemos que os procedimentos para habilitação do REPNBL-Redes, e do IPI incidente na saída do es-
ao Recine foram estabelecidos pela Instrução Normativa tabelecimento industrial ou a ele equiparado, quando
RFB no 1.446/2014. a aquisição no mercado interno for efetuada por pes-
soa jurídica beneficiária do REPNBL-Redes. Note-se
O benefício fiscal de que trata este subtópico poderá
que os benefícios amparados pelo REPNBL-Redes
ser utilizado até 31.12.2019 (Lei no 13.594/2018), observado
alcançam apenas as construções, implantações, am-
o disposto no § 4o do art. 118 da Lei no 13.408/2016.
pliações ou modernizações de redes de telecomunica-
Para o ano de 2017, o benefício fica limitado ao valor ções realizadas entre 04.04.2012 e 31.12.2016;
previsto no demonstrativo de que trata a alínea b do inciso d) foram alterados os arts. 14 e 15 da Lei no 11.033/2004,
VIII do Anexo II da Lei no 13.408/2016. a qual, dentre outras normas, instituiu o Regime Tributá-
Para os anos de 2018 e 2019, o benefício fica limitado aos rio para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Es-
valores previstos nas respectivas leis orçamentárias anuais. trutura Portuária (Reporto), do qual destacamos a sus-
1.2.12 Medidas de estímulo à indústria nacional pensão da exigência do IPI, do Imposto de Importação,
do PIS-Pasep e da Cofins, na forma que especifica;
A Lei no 12.715/2012 (DOU 1 de 18.09.2012, retifica- e) foi criado, ainda, o Programa de Incentivo à Inova-
do no DOU 1 de 19.09.2012) é resultante da conversão, ção Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva
com emendas, da Medida Provisória no 563/2012, que pro- de Veículos Automotores (Inovar-auto) com objetivo de
moveu diversas alterações na legislação tributária federal, apoio ao desenvolvimento tecnológico, à inovação, à
dentre as quais destacamos: segurança, à proteção ao meio ambiente, à eficiência
a) foi mantido o restabelecimento do Programa Um energética e à qualidade dos automóveis, caminhões,
Computador por Aluno (Prouca) e instituído o Regi- ônibus e autopeças;
me Especial de Incentivo a Computadores para Uso f) foram alterados dispositivos da Lei no 11.484/2007,
Educacional (Reicomp). Lembra-se que, o Prouca tem que, dentre outras normas, instituiu o Programa de
como objetivo promover a inclusão digital nas escolas Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria
das redes públicas de ensino federal, estadual, distri- de Semicondutores (Padis) e o Programa de Apoio ao
tal, municipal e nas escolas sem fins lucrativos de aten- Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipa-
dimento a pessoas com deficiência, mediante a aquisi- mentos para a TV Digital (PATVD);
ção e a utilização de soluções de informática, constituí-
das de equipamentos de informática, de programas de g) a Lei no 11.196/2005, que instituiu o Regime Espe-
computador (software) neles instalados e de suporte e cial de Tributação para a Plataforma de Exportação de
assistência técnica necessários ao seu funcionamento; Serviços de Tecnologia da Informação (Repes), o Re-
gime Especial de Aquisição de Bens de Capital para
b) o Reicomp suspende, conforme o caso, a exigência Empresas Exportadoras (Recap) e o Programa de In-
do IPI, da contribuição para o PIS-Pasep, da Cofins, clusão Digital, também sofreu alteração em diversos
do Imposto de Importação e da Contribuição de Inter- de seus dispositivos;
venção no Domínio Econômico (Cide), na forma e nas
condições especificadas, observando-se que: Nota
Importante observar que, por força das alterações promovidas nos arts. 28 a
b.1) é beneficiária do Reicomp a pessoa jurídica ha- 30 da Lei no 11.196/2005, pelo art. 9o da Lei no 13.241/2015 (resultante da conversão,
bilitada; com emendas da Medida Provisória no 690/2015), deixam de ser aplicáveis, durante
o ano-calendário de 2016, os benefícios fiscais do Programa de Inclusão Digital.
b.2) a fruição dos benefícios do Reicomp fica condi-
cionada à regularidade fiscal da pessoa jurídica em h) foi instituído regime especial de tributação destina-
relação aos tributos e contribuições administrado pela do à construção ou reforma de estabelecimentos de
Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB); educação infantil (de creches e pré-escolas), aplicável
b.3) após a incorporação ou utilização dos bens ou em obras que tenham sido iniciadas ou contratadas a
dos serviços adquiridos ou importados com os bene- partir de 1o.01.2013 até 31.12.2018. Para cada obra
fícios na forma do Reicomp, a suspensão dos tributos submetida a esse regime especial, a construtora fica-
mencionados se converterá em alíquota zero; rá sujeita ao pagamento equivalente a 1% da receita
mensal recebida, que corresponderá ao pagamento

52 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

mensal unificado do Imposto de Renda das Pessoas (3) Com o advento da Lei no 10.865/2004, que deu nova redação ao art. 3o
da Lei no 10.637/2002, desde o dia 1o de agosto de 2004, não mais se poderá
Jurídicas (IRPJ), da contribuição para PIS-Pasep, da descontar créditos relativos ao PIS-Pasep e à Cofins, decorrentes de aquisições
Contribuição Social sobre o Lucro (CSL), e da Cofins, de insumos sem o pagamento da mencionada contribuição, utilizados na pro-
observados os demais requisitos; dução ou fabricação de produtos destinados à venda, à exceção dos isentos,
quando a saída é tributada (Solução de Divergência Cosit no 9/2010, que revisa a
i) deverá ser computado na determinação do lucro real Solução de Divergência no 5/2008).

o montante dos créditos deduzidos que tenham sido c) energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a
recuperados, em qualquer época ou a qualquer título, forma de vapor, consumidas nos estabelecimentos da
inclusive nos casos de novação da dívida ou do arres- pessoa jurídica (redação dada pela Lei no 11.488/2007);
to dos bens recebidos em garantia real. Contudo, nas
d) aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos,
operações de crédito realizadas por instituições finan-
pagos a pessoa jurídica, utilizados nas atividades da
ceiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
empresa;
Brasil (Bacen), nos casos de renegociação de dívida,
o reconhecimento da receita para fins de incidência de e) valor das contraprestações de operações de arren-
IRPJ e da CSL ocorrerá no momento do efetivo recebi- damento mercantil de pessoa jurídica, exceto de op-
mento do crédito; tante pelo Simples;
j) a partir de 1o.01.2013, para fins de incidência de f) encargos de depreciação e amortização de máqui-
tributos federais, inclusive contribuições previdenciá- nas, equipamentos e outros bens incorporados ao Ati-
rias, ficam submetidas às regras de tributação apli- vo Imobilizado, adquiridos para utilização na produção
cáveis aos bancos de desenvolvimento as agências de bens destinados à venda, ou na prestação de servi-
de fomento referidas no art. 1o da Medida Provisória ços, adquiridos desde 1o.05.2004;
no 2.192-70/2001, observando-se que as agências de
fomento poderão, opcionalmente, submeter-se a essa Notas
nova regra a partir de 1o.01.2012. (1) Opcionalmente, o contribuinte poderá calcular o crédito relativo à
aquisição de máquinas e equipamentos destinados ao Ativo Imobilizado, no
1.3 Créditos prazo de 4 anos, mediante a aplicação, a cada mês, das alíquotas de 1,65%
e de 7,6% sobre o valor correspondente a 1/48 do valor de aquisição do bem,
de acordo com a regulamentação da Secretaria da Receita Federal do Brasil
Em virtude da não cumulatividade dos valores apura- (art. 3o, § 14, da Lei no 10.833/2003, com a redação dada pelo art. 21 da Lei
dos das contribuições, a pessoa jurídica poderá descon- no 10.865/2004).
tar créditos calculados em relação a (art. 3o das Leis nos (2) Veja, ainda, a Instrução Normativa SRF no 457/2004, que disciplina
a utilização de créditos calculados em relação aos encargos de depreciação.
10.637/2002 e 10.833/2003):
(3) Conforme esclarecido pela Solução de Divergência Cosit no 3/2011,
a) bens adquiridos para revenda, exceto: por falta de amparo legal, as pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apura-
ção não cumulativa da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep não podem
a.1) receitas auferidas pela pessoa jurídica revende- descontar créditos calculados em relação aos encargos de exaustão supor-
dora na venda de mercadorias em relação às quais a tados.
contribuição seja exigida da empresa vendedora na g) encargos de depreciação e amortização de edifica-
condição de substituição tributária; ções e benfeitorias em imóveis próprios ou de tercei-
a.2) receitas que aplicam alíquotas específicas, con- ros, utilizados nas atividades da empresa, adquiridas
forme art. 2o, §§ 1o e 1o-A, das Leis nos 10.637/2002 e
10.833/2003; desde 1o.05.2004;
b) bens e serviços utilizados como insumo na prestação Notas
de serviços e na produção ou fabricação de bens ou (1) Veja, ainda, a Instrução Normativa SRF no 457/2004, que disciplina
produtos destinados à venda, inclusive combustíveis e a utilização de créditos calculados em relação aos encargos de depreciação.
lubrificantes, exceto em relação às comissões devidas (2) Conforme esclarecido pela Solução de Divergência Cosit no 3/2011, por fal-
pelo fabricante ou importador, ao concessionário, pela ta de amparo legal, as pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não cumu-
lativa da Cofins e da Contribuição para o PIS-Pasep não podem descontar créditos
intermediação ou entrega de veículos de passageiros calculados em relação aos encargos de exaustão suportados.
e mercadorias; h) bens recebidos em devolução cuja receita de venda
Notas tenha integrado faturamento do mês ou de mês ante-
(1) Conforme a Solução de Divergência Cosit no 14/2008, não geram crédito rior e tributada pela modalidade não cumulativa;
para efeito do regime não cumulativo da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins,
os gastos relativos a rastreamento de veículos e cargas, seguros de qualquer es- i) armazenagem de mercadoria e frete na operação de
pécie e gastos com pedágio pelo uso de vias públicas (alcançados ou não pelas venda de bens e serviços, quando o ônus for suporta-
disposições da Lei no 10.209/2001, mesmo que não reembolsados), uma vez que
esses itens não configuram serviços aplicados ou consumidos na prestação de do pelo vendedor;
serviço de transporte rodoviário de carga, e o gasto com pedágio pelo uso da
via é legalmente atribuído ao contratante do transporte. j) aquisição dos produtos sujeitos às alíquotas di-
(2) Conforme a Solução de Divergência Cosit no 2/2011, por não integra- ferenciadas de que trata o § 1o do art. 2o da Lei no
rem o conceito de insumo utilizado na produção de bens destinados à venda
nem se referirem à operação de venda de mercadorias, as despesas efetuadas
10.833/2003 por pessoas jurídicas produtoras ou fa-
com fretes contratados para o transporte de produtos acabados ou em ela- bricantes desses produtos de outra pessoa jurídica
boração entre estabelecimentos industriais e destes para os estabelecimentos importadora, produtora ou fabricante, para reven-
comerciais da mesma pessoa jurídica não geram direito à apuração de créditos
a serem descontados da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins devidas no da no mercado interno ou para exportação (Lei no
regime de incidência não cumulativa das contribuições. 11.727/2008, art. 24):

Tributário - Outubro/2018 FE 53
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

j.1) o crédito será o valor das contribuições devidas pelo do ativo intangível, à medida que este for amortizado
vendedor em decorrência dessa operação; e, no caso do ativo financeiro, na proporção de seu re-
j.2) a vedação ao crédito prevista na letra “a.2” não se cebimento, excetuado, para ambos os casos, o crédito
aplica nessa hipótese; previsto na letra “f”;
k) vale-transporte, vale-refeição ou vale-alimentação,
d) o disposto na letra “l” não se aplica ao ativo intangí-
fardamento ou uniforme fornecidos aos empregados
vel referido no § 22 do art. 3o da Lei no 10.637/2002 e
por pessoa jurídica que explore as atividades de pres-
no § 21 do art. 3o da Lei no 10.833/2003.
tação de serviços de limpeza, conservação e manu-
tenção (incluído pela Lei no 11.898/2009). Notas
(1) Caso a pessoa jurídica não aproveite o crédito em determinado mês,
l) encargos de depreciação e amortização dos bens poderá aproveitá-lo nos meses subsequentes, sem atualização monetária ou
incorporados ao ativo intangível, adquiridos para utili- incidência de juros.
zação na produção de bens destinados a venda ou na (2) O valor dos créditos não constitui receita bruta da pessoa jurídica, ser-
vindo somente para dedução do valor devido da contribuição (Ato Declaratório
prestação de serviços (vigência a partir de 1o.01.2015, Interpretativo no 3/2007).
ou a partir de 1o.01.2014, no caso de optantes da Lei (3) No caso de construção por empreitada ou fornecimento a preço deter-
no 12.973/2014, arts. 54, 55 e 119). minado de bens ou serviços, contratados por pessoa jurídica de direito público,
empresa pública, sociedade de economia mista ou suas subsidiárias, a pessoa
jurídica optante pelo regime previsto no art. 7o da Lei no 9.718/1998 (diferimento
A partir de 1o.01.2015, começa a vigorar o novo regi- da receita para fins de tributação) somente poderá utilizar o crédito a ser des-
me tributário introduzido pela Lei no 12.973/2014, resultan- contado na proporção das receitas efetivamente recebidas.
te da conversão com emendas, da Medida Provisória no (4) As contribuições incidentes na hipótese de contratos, com prazo de exe-
cução superior a um ano, de construção por empreitada ou fornecimento, a preço
627/2013. Entretanto, conforme estabelece o art. 119 des- predeterminado, de bens ou serviços a serem produzidos serão calculadas sobre a
sa Lei, a pessoa jurídica poderá optar pela aplicação ante- receita apurada de acordo com os critérios de reconhecimento adotados pela legisla-
ção do Imposto de Renda, previstos para a espécie de operação. Os créditos a serem
cipada das disposições contidas nos arts. 1o e 2o e 4o a 70 descontados somente poderão ser utilizados na proporção das receitas conhecidas.
da mesma Lei, a partir de 1o.01.2014, observando-se que
a opção será irretratável e acarretará a aplicação de todas 1.3.1 Créditos sobre edificações
as alterações trazidas pelos artigos mencionados anterior-
Desde 1o.01.2007, a pessoa jurídica que promover a
mente e os efeitos das revogações previstas no art. 117,
incorporação ao Ativo Imobilizado de edificações novas
caput, I a VI e VIII e X, serão também a partir de 1o.01.2014,
adquiridas ou efetuar construção de edificações, cuja fi-
na forma, no prazo e nas condições a serem editadas pela
nalidade seja a utilização na produção de bens destinados
Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).
à venda ou na prestação de serviços, poderá creditar-se
das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins à razão
Nessa hipótese, no cálculo do crédito da contribuição
de 1/24 avos (em 24 meses) utilizando-se das alíquotas de
para o PIS-Pasep e da Cofins poderão ser considerados
1,65% e 7,6%, respectivamente, sobre o valor de custo de
os valores decorrentes do ajuste a valor presente de que
aquisição ou de construção da edificação (art. 6o da Lei no
trata o inciso III do caput do art. 184 da Lei no 6.404/1976,
11.488/2007).
observando-se que (Lei no 10.637/2002, art. 3o; Lei no
10.833/2003, art. 3o; Lei no 12.973/2014, arts. 54, 55 e 119):
Na apuração do custo ou da construção da edificação,
a) o disposto nas letras “f” e “g” acima mencionados: não poderão ser incluídos o valor:
a.1) não se aplica no caso de bem objeto de arrenda- a) dos terrenos;
mento mercantil, na pessoa jurídica arrendatária;
a.2) fica vedado o desconto de quaisquer créditos cal-
b) da mão de obra paga a pessoa física; e
culados em relação a: c) da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pa-
a.2.1) encargos associados a empréstimos regis- gamento do PIS-Pasep e da Cofins, em virtude de imu-
trados como custo, na forma da alínea “b” do § 1o nidade, não incidência, suspensão ou alíquota zero.
do art. 17 do Decreto-lei no 1.598/1977; e
a.2.2) custos estimados de desmontagem e remo- Notas
ção do imobilizado e de restauração do local em (1) O valor das edificações deve estar destacado do valor do custo de
aquisição do terreno, admitindo-se destaque baseado em laudo pericial.
que estiver situado;
(2) Os valores dos custos com mão de obra e com aquisições de bens ou
b) no cálculo dos créditos a que se refere a letra “a”, serviços não sujeitos ao pagamento das contribuições deverão ser contabiliza-
não serão computados os ganhos e perdas decorren- dos em subcontas distintas.
tes de avaliação de ativo com base no valor justo; (3) O direito de utilização do crédito somente poderá ser realizado a partir
da data da conclusão da obra.
c) na execução de contratos de concessão de servi-
ços públicos, os créditos gerados pelos serviços de 1.3.2 Direito ao crédito
construção, recuperação, reforma, ampliação ou me-
O direito ao crédito aplica-se, exclusivamente, em re-
lhoramento de infraestrutura, quando a receita cor-
lação a:
respondente tiver contrapartida em ativo intangível,
representativo de direito de exploração, ou em ativo a) bens e serviços adquiridos de pessoa jurídica do-
financeiro, somente poderão ser aproveitados, no caso miciliada no País;

54 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

b) custos e despesas incorridos, pagos ou creditados contribuições incidentes sobre a importação de bens e serviços, acrescido do
valor do IPI vinculado à importação, quando integrante do custo de aquisição.
a pessoa jurídica domiciliada no País;
(2) O disposto no item II alcança os direitos autorais pagos pela indústria
c) bens e serviços adquiridos e custos e despesas in- fonográfica, desde que esses direitos tenham se sujeitado ao pagamento das
contribuições incidentes sobre a importação de bens e serviços.
corridos.
(3) Na hipótese do item V, o crédito será determinado mediante a aplica-
ção das alíquotas previstas no § 3o do art. 15 da Lei no 10.865/2004 sobre o valor
Notas da depreciação ou amortização contabilizada a cada mês.
(1) Não dará direito a crédito o valor:
(4) Opcionalmente, o contribuinte poderá descontar o crédito relativo à impor-
a) da mão de obra paga a pessoa física; e tação de máquinas e equipamentos destinados ao Ativo Imobilizado, no prazo de 4
b) da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da contribui- anos, mediante a aplicação, a cada mês, das alíquotas de que trata a nota 1 sobre o
ção, inclusive no caso de isenção, esses últimos quando revendidos ou utili- valor correspondente a 1/48 do valor de aquisição do bem, de acordo com regulamen-
zados como insumo em produtos ou serviços sujeitos à alíquota zero, isentos tação da Secretaria da Receita Federal do Brasil (art. 15, § 7o, da Lei no 10.865/2004).
ou não alcançados pela contribuição. (5) As pessoas jurídicas, nas hipóteses de aquisição no mercado interno ou
(2) O crédito relativo a bens adquiridos para revenda ou utilizados como in- de importação de máquinas e equipamentos destinados à produção de bens e
sumos na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos prestação de serviços, poderão optar pelo desconto dos créditos das contribui-
destinados à venda que tenham sido furtados ou roubados, inutilizados ou dete- ções para o PIS/Pasep e da Cofins de que tratam o inciso III do § 1o do art. 3o da
riorados, destruídos em sinistro ou, ainda, empregados em outros produtos que Lei no 10.637/2002, o inciso III do § 1o do art. 3o da Lei no 10.833/2003 e o § 4o do
tenham tido a mesma destinação, deverá ser estornado. art. 15 da Lei no 10.865/2004, da seguinte forma (art. 1o da Lei no 11.774/2008,
(3) É vedado o aproveitamento de crédito relativo a aluguel e contrapresta- alterado pela Medida Provisória no 540/2011, convertida na Lei no 12.546/2011):
ção de arrendamento mercantil de bens que já tenham integrado o patrimônio da a) no prazo de 11 meses, no caso de aquisições ocorridas em agosto de 2011;
pessoa jurídica.
b) no prazo de 10 meses, no caso de aquisições ocorridas em setembro de 2011;
(4) Conforme ADIn 4/2007, no caso de pessoa jurídica que explore as ativida-
des de prestação de serviços de limpeza e conservação, não geram direito a crédi- c) no prazo de 9 meses, no caso de aquisições ocorridas em outubro de 2011;
tos a serem descontados da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, por não se d) no prazo de 8 meses, no caso de aquisições ocorridas em novembro de 2011;
enquadrarem como insumos diretamente aplicados ou consumidos na prestação e) no prazo de 7 meses, no caso de aquisições ocorridas em dezembro de 2011;
de serviços, as despesas efetuadas com:
f) no prazo de 6 meses, no caso de aquisições ocorridas em janeiro de 2012;
a) fornecimento, a seus empregados, de vale-transporte, vale-refeição ou
alimentação, seguro de vida, seguro-saúde, plano de saúde, fardamento g) no prazo de 5 meses, no caso de aquisições ocorridas em fevereiro de 2012;
ou uniforme; e h) no prazo de 4 meses, no caso de aquisições ocorridas em março de 2012;
b) aquisição de combustíveis e lubrificantes utilizados em veículo da própria i) no prazo de 3 meses, no caso de aquisições ocorridas em abril de 2012;
empresa destinado ao transporte de empregados.
j) no prazo de 2 meses, no caso de aquisições ocorridas em maio de 2012;
(5) Conforme Solução de Divergência no 12/2007, não se consideram insu-
mos, para fins de desconto de créditos da contribuição para o PIS-Pasep e da k) no prazo de 1 mês, no caso de aquisições ocorridas em junho de 2012; e
Cofins, materiais de limpeza de equipamentos e máquinas, graxas, pinos, tarraxas l) imediatamente, no caso de aquisições ocorridas a partir de julho de 2012.
e ferramentas. Os créditos calculados sobre a aquisição de peças de reposição O crédito será apurado mediante a aplicação das alíquotas previstas
utilizadas nas máquinas e equipamentos, que efetivamente respondam pela fabri- no caput do art. 8o da Lei no 10.865/2004, sobre o valor que serviu de base de
cação dos bens ou produtos destinados à venda, desde que não façam parte do cálculo das contribuições, na forma do art. 7o da Lei no 10.865/2004, acres-
Ativo Imobilizado, podem ser utilizados para desconto das referidas contribuições. cido do valor do IPI vinculado à importação, quando integrante do custo de
aquisição (art. 15, § 3o, da Lei no 10.865/2014, com a redação dada pela
Com o advento da Lei no 10.865/2004, ficou estabele- Medida Provisória no 668/2015, convertida na Lei no 13.137/2015).
cido que as pessoas jurídicas sujeitas à apuração da con- Os créditos de que trata esta nota serão determinados:
tribuição para o PIS-Pasep e da Cofins na modalidade não a) mediante a aplicação dos percentuais previstos no caput do art. 2o da Lei no
cumulativa podem descontar crédito, para fins de determi- 10.637/2002, e no caput do art. 2o da Lei no 10.833/2003, sobre o valor correspon-
dente ao custo de aquisição do bem, no caso de aquisição no mercado interno; ou
nação dessas contribuições, em relação às importações, b) na forma prevista no § 3o do art. 15 da Lei no 10.865/2004, no caso de importação.
nas seguintes hipóteses: O disposto nesta nota aplica-se aos bens novos adquiridos ou re-
cebidos a partir 03.08.2011 (data de publicação da Medida Provisória no
I - bens adquiridos para revenda; 540/2011, convertida na Lei no 12.546/2011).
O regime de desconto de créditos no prazo de 12 meses continua apli-
cável aos bens novos adquiridos ou recebidos a partir do mês de maio de
II - bens e serviços utilizados como insumo na pres- 2008 e anteriormente a 3 de agosto de 2011, data de publicação da Medida
tação de serviços e na produção ou fabricação de bens Provisória no 540/2011, convertida na Lei no 12.546/2011.
ou produtos destinados à venda, inclusive combustível e
lubrificantes; 1.3.3 Determinação do crédito
O crédito será determinado mediante a aplicação da
III - energia elétrica consumida nos estabelecimentos alíquota de 7,6% para a Cofins e de 1,65% para o PIS-
da pessoa jurídica; -Pasep sobre o valor (§ 1o, art. 3o, das Leis nos 10.637/2002
e 10.833/2003):
IV - aluguéis e contraprestações de arrendamento
mercantil de prédios, máquinas e equipamentos, embar- a) dos bens e serviços mencionados nas letras “a” e
cações e aeronaves, utilizados na atividade da empresa; “b” do subitem 1.3, adquiridos no mês;
b) das despesas mencionadas nas letras “c” a “e” e
V - máquinas, equipamentos e outros bens incorpora- “i”, do subitem 1.3, incorridas no mês;
dos ao Ativo Imobilizado, adquiridos para locação a tercei-
ros ou para utilização na produção de bens destinados a c) dos encargos de depreciação e amortização dos
venda ou na prestação de serviços. bens mencionados nas letras “f”, “g” e “l” do subitem
1.3, incorridos no mês; e
Notas
(1) O crédito será apurado mediante a aplicação das alíquotas previstas d) dos bens mencionados na letra “h” do subitem 1.3,
no art. 8o da Lei no 10.865/2004 sobre o valor que serviu de base de cálculo das devolvidos no mês.

Tributário - Outubro/2018 FE 55
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

O crédito não aproveitado em determinado mês pode- pendentemente de sua denominação ou classificação contábil, e não inte-
gram a base de cálculo das contribuições as receitas:
rá sê-lo nos meses subsequentes.
b.1) decorrentes da venda de bens do Ativo Não Circulante, classificado
Notas como Investimento, Imobilizado ou Intangível;
(1) Opcionalmente, o contribuinte poderá calcular o crédito relativo à aqui-
sição de máquinas e equipamentos destinados ao Ativo Imobilizado, no prazo b.2) financeiras decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o in-
de 4 anos, mediante a aplicação, a cada mês, das alíquotas das contribuições ciso VIII do caput do art. 183 da Lei no 6.404/1976, referentes a receitas
sobre o valor correspondente a 1/48 do valor de aquisição do bem, de acor- excluídas da base de cálculo das contribuições;
do com regulamentação da Secretaria da Receita Federal (Lei no 10.833/2003,
b.3) relativas aos ganhos decorrentes de avaliação de ativo e passivo com
art. 3o, § 14o, com a redação dada pela Lei no 10.865/2004, art. 21).
base no valor justo;
(2) Na hipótese de aquisição, para revenda, de papel imune a impostos
de que trata a Constituição Federal/1988, art. 150, VI, “d”, quando destinado à b.4) de subvenções para investimento, inclusive mediante isenção ou redu-
impressão de periódicos, o crédito será determinado mediante a aplicação da ção de impostos, concedidas como estímulo à implantação ou expansão
alíquota de 3,2% para a Cofins e de 0,8% para o PIS-Pasep. de empreendimentos econômicos, e de doações feitas pelo Poder Público;
(3) A partir de 1o.08.2004, é vedado o desconto de créditos apurados na b.5) reconhecidas pela construção, recuperação, reforma, ampliação ou
forma mencionada na letra “c” desse subtópico, relativos à depreciação ou amorti- melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja Ativo Intangível re-
zação de bens e direitos de Ativos Imobilizados adquiridos até 30.04.2004, sendo presentativo de direito de exploração, no caso de contratos de concessão
permitido o aproveitamento dos créditos apurados sobre a depreciação e amorti- de serviços públicos;
zação de bens e direitos de Ativos Imobilizados adquiridos a partir de 1o.05.2004.
b.6) relativas ao valor do imposto que deixar de ser pago em virtude das
(4) Opcionalmente, o contribuinte poderá calcular crédito sobre os encargos isenções e reduções de que tratam as alíneas “a”, “b”, “c” e “e” do § 1o do
de depreciação e amortização, relativo à aquisição de embalagens de vidros retor- art. 19 do Decreto-lei no 1.598/1977 (lucro da exploração); e
náveis, classificadas no código 7010.90.21 da TIPI, destinados ao Ativo Imobilizado:
b.7) relativas ao prêmio na emissão de debêntures.
a) no prazo de 12 meses, à razão de 1/12; ou
b) na hipótese de opção pelo regime especial de apuração previsto na Lei 1.3.4 D
 esconto de créditos sobre as aquisições de bens
no 10.833/2003, art. 58-J, poderá creditar-se de 1/6 do valor da contribui-
ção incidente, mediante alíquota específica, na aquisição dos vasilhames, e serviços de pessoa jurídica optante pelo Simples
ficando o Poder Executivo autorizado a alterar o prazo e a razão estabele- Nacional - Admissibilidade
cidos para o cálculo dos referidos créditos (regulamentado pelo Decreto
no 6.707/2008, com as alterações do Decreto no 8.115/2013).
Conforme esclarecido pelo Ato Declaratório Interpre-
(5) Conforme a Lei no 11.051/2004, o contribuinte poderá optar pelo des-
conto, no prazo de 2 anos, dos créditos de Cofins e PIS-Pasep sobre a aquisição
tativo RFB no 15/2007, as pessoas jurídicas sujeitas ao re-
de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, relacionados no gime de incidência não cumulativa da Contribuição para
Decreto no 6.006/2006 (conforme dispõe o Decreto no 5.222/2004), adquiridos o PIS-Pasep e da Cofins poderão descontar créditos cal-
a partir de 1o.10.2004 e incorporados ao Ativo Imobilizado para a utilização na
produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços. culados em relação às aquisições de bens e serviços de
(6) Sobre a utilização de créditos calculados em relação aos encargos
pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional.
de depreciação, veja, também, a Instrução Normativa SRF no 457/2004 e a Lei
n 11.727/2008.
o
O referido Ato Declaratório Interpretativo pôs fim à po-
(7) Na aquisição de mercadoria produzida por pessoa jurídica estabele- lêmica que existia sobre a interpretação do art. 23 da Lei
cida na Zona Franca de Manaus, consoante projeto aprovado pelo Conselho
de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus - Suframa, Complementar no 123/2006, que estabelece que as ME
o crédito da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins será determina- e as EPP optantes pelo Simples Nacional não fazem jus
do mediante a aplicação das alíquotas de 1% e 4,6%, respectivamente (Lei à apropriação nem podem transferir créditos relativos a
no 10.637/2002, art. 3o, § 12; e Lei no 10.833/2003, art. 3o, § 17).
impostos e contribuições abrangidos por esse regime, e
(8) Tratando-se de pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de
Manaus, que apure o Imposto de Renda com base no lucro real e que tenha sua cuja interpretação literal conduzia à conclusão de que as
receita, total ou parcialmente, excluída do regime de incidência não cumulativa, pessoas jurídicas optantes pelo regime não cumulativo da
o crédito será calculado mediante a aplicação das alíquotas de 1,65%, relativa- Cofins e do PIS-Pasep não poderiam descontar créditos
mente à contribuição para o PIS-Pasep e de 7,6%, relativamente à Cofins (Lei
no 10.637/2002, art. 3o, § 12; e Lei no 10.833/2003, art. 3o, § 17). calculados em relação às aquisições de bens e serviços
(9) A Lei no 12.973/2014 (conversão da Medida Provisória no 627/2013) de pessoa jurídica optante pelo regime tributário simplifi-
alterou diversos dispositivos da legislação tributária federal, no tocante ao cál- cado.
culo da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins.
Em decorrência dessas alterações, que entrarão em vigor a partir de 1.3.5 D
 esconto de créditos sobre a aquisição de bens de
1o.01.2015:
capital destinados à produção ou à fabricação dos
a) para fins de cálculo do crédito da Cofins e da contribuição para o PIS-
-Pasep devidas no regime não cumulativo:
produtos
a.1) os valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso
III do caput do art. 184 da Lei no 6.404/1976 poderão ser considerados Conforme estabelecido na Lei no 11.529/2007, art. 1o
como parte integrante do custo ou valor de aquisição das máquinas, equi- (vide nota ao final), os créditos da contribuição para o PIS-
pamentos e outros bens incorporados ao Ativo Imobilizado, adquiridos -Pasep e da Cofins, relativos a máquinas, equipamentos
para locação a terceiros ou para utilização na produção de bens destina-
dos à venda ou na prestação de serviços; e outros bens incorporados ao Ativo Imobilizado, adqui-
a.2) não devem ser computados os ganhos e perdas decorrentes de ava-
ridos ou fabricados para locação a terceiros ou para uti-
liação de ativo com base no valor justo; lização na produção de bens destinados à venda ou na
a.3) a pessoa jurídica arrendatária não deve computar as máquinas, equi- prestação de serviços (Lei no 10.637/2002, art. 3o, VI; Lei
pamentos e outros bens incorporados ao Ativo Imobilizado, adquiridos no 10.833/2003, art. 3o, VI; Lei no 10.865/2004, art. 15, V)
para locação a terceiros ou para utilização na produção de bens des-
tinados à venda ou na prestação de serviços, objeto de arrendamento
poderão ser descontados, em seu montante integral, a par-
mercantil; tir do mês de aquisição no mercado interno, na hipótese de
b) a base de cálculo das contribuições devidas no regime não cumulati- referirem-se a bens de capital destinados à produção ou à
vo compreende as receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica, inde- fabricação dos produtos:

56 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

a) classificados na Tabela de Incidência do Imposto 8433.5; outros motores de corrente contínua do código
sobre Produtos Industrializados (TIPI), aprovada pelo 8501.10.19, próprios para acionamento elétrico de vi-
Decreto no 6.006/2006 e alterações posteriores: dros de veículos autopropulsados.

a.1) nos códigos 0801.3, 42.02, 50.04 a 50.07, 51.05 a Os referidos créditos são aplicáveis às aquisições
51.13, 52.03 a 52.12, 53.06 a 53.11; efetuadas desde 23.10.2007 (data de publicação da Lei
a.2) nos Capítulos 54 a 64; no 11.529/2007 no DOU 1) e serão determinados mediante
a.3) nos códigos 84.29, 84.32, 8433.20, 8433.30.00, a aplicação das alíquotas de 1,65%, relativamente à contri-
8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 buição para o PIS-Pasep, e 7,65%, relativamente à Cofins,
e 87.06; e sobre o valor de aquisição do bem, no caso de aquisição
a.4) nos códigos 94.01 e 94.03; e no mercado interno.
b) relacionados nos Anexos I e II da Lei no 10.485/2002, Nota
quais sejam: Conforme disposto no art. 51 da Lei no 12.546/2011 (que converteu a Me-
dida Provisória no 540/2011), fica revogado a partir de 1o de julho de 2012 o
b.1) 4016.10.10, 4016.99.90 Ex 03 e 05, 68.13, art. 1o da Lei no 11.529/2007.
7007.11.00, 7007.21.00, 7009.10.00, 7320.10.00 Ex
01, 8301.20.00, 8302.30.00, 8407.33.90, 8407.34.90, 1.3.6 Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento
8408.20, 8409.91, 8409.99, 8413.30, 8413.91.00 Ex do Saneamento Básico (Reisb)
01, 8414.80.21, 8414.80.22, 8415.20, 8421.23.00,
8421.31.00, 8431.41.00, 8431.42.00, 8433.90.90, A Lei no 13.329/2016 incluiu os arts. 54-A e 54-B à Lei
8481.80.99 Ex 01 e 02, 8483.10, 8483.20.00, 8483.30, n 11.445/2007, que estabelece diretrizes nacionais para o sa-
o

8483.40, 8483.50, 8505.20, 8507.10.00, 85.11, 8512.20, neamento básico, a fim de criar o Regime Especial de Incen-
8512.30.00, 8512.40, 8512.90.00, 8527.2, 8536.50.90 tivos para o Desenvolvimento do Saneamento Básico (Reisb),
Ex 038536.50.90 Ex 01 (Redação dada pelo Decreto que vigorará no período compreendido entre os anos de 2018
no 6.006/2006), 8539.10, 8544.30.00, 8706.00, 87.07, e 2026, com o objetivo de estimular a pessoa jurídica presta-
87.08, 9029.20.10, 9029.90.10, 9030.39.21, 9031.80.40,
9032.89.2, 9104.00.00, 9401.20.00; e dora de serviços públicos de saneamento básico a aumentar
seu volume de investimentos, por meio da concessão de cré-
b.2) tubos de borracha vulcanizada não endurecida
da posição 40.09, com acessórios, próprias para má- ditos relativos à contribuição para o PIS-Pasep e à Cofins.
quinas e veículos autopropulsados das posições 84.29,
Pode se beneficiar do Reisb a pessoa jurídica que
8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02,
87.03, 87.04, 87.05 e 87.06; partes da posição 84.31, realize investimentos voltados para a sustentabilidade e
reconhecíveis como exclusiva ou principalmente des- para a eficiência dos sistemas de saneamento básico e de
tinadas às máquinas e aparelhos das posições 84.29; acordo com o Plano Nacional de Saneamento Básico. Para
motores do código 8408.90.90, próprios para máquinas esse efeito, são definidos como investimentos em susten-
dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 tabilidade e em eficiência dos sistemas de saneamento
e 8433.5; cilindros hidráulicos do código 8412.21.10, básico aqueles que atendam:
próprios para máquinas dos códigos 84.29, 8433.20,
8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5; outros motores hi- a) ao alcance das metas de universalização do abas-
dráulicos de movimento retilíneo (cilindros) do código tecimento de água para consumo humano e da coleta
8412.21.90, próprios para máquinas dos códigos 84.29, e tratamento de esgoto;
8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5; cilindros
pneumáticos do código 8412.31.10, próprios para pro- b) à preservação de áreas de mananciais e de unida-
dutos dos códigos 8701.20.00, 87.02 e 87.04; bombas des de conservação necessárias à proteção das con-
volumétricas rotativas do código 8413.60.19, próprias dições naturais e de produção de água;
para produtos dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00,
8433.40.00, 8433.5, 8701.20.00, 87.02 e 87.04; com- c) à redução de perdas de água e à ampliação da efi-
pressores de ar do código 8414.80.19, próprios para ciência dos sistemas de abastecimento de água para
produtos dos códigos 8701.20.00, 87.02 e 87.04; caixas consumo humano e dos sistemas de coleta e trata-
de ventilação para veículos autopropulsados, classifica- mento de esgoto;
das no código 8414.90.39; partes classificadas no códi-
go 8432.90.00, de máquinas das posições 8432.40.00 d) à inovação tecnológica.
e 8432.80.00; válvulas redutoras de pressão classifica-
das no código 8481.10.00, próprias para máquinas e Somente serão beneficiados os projetos que se en-
veículos autopropulsados dos códigos 84.29, 8433.20, quadrem nas condições anteriormente definidas, atesta-
8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, das pela administração da pessoa jurídica beneficiária,
87.04, 87.05 e 87.06; válvulas para transmissões óleo- nas demonstrações financeiras dos períodos em que fo-
-hidráulicas ou pneumáticas classificadas no código rem apurados ou utilizados os créditos, além de ser con-
8481.20.90, próprias para máquinas dos códigos 84.29, dicionada à regularidade fiscal da pessoa jurídica em re-
8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5; válvulas so-
lação aos impostos e às contribuições administrados pela
lenoides classificadas no código 8481.80.92, próprias
para máquinas e veículos autopropulsados das posi- Receita Federal do Brasil (RFB).
ções 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5,
87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06; embreagens Não poderão se beneficiar do Reisb as pessoas jurí-
de fricção do código 8483.60.1, próprias para máquinas dicas optantes pelo Simples Nacional e as tributadas com
dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e base no lucro presumido ou arbitrado.

Tributário - Outubro/2018 FE 57
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

1.4 Dedução de crédito presumido - Hipóteses origem animal classificados nos Capítulos 2 a 4, 16,
e nos códigos 15.01 a 15.06, 1516.10, e as misturas
1.4.1 P
 essoas jurídicas produtoras de mercadorias de ou preparações de gorduras ou de óleos animais dos
origem animal ou vegetal códigos 15.17 e 15.18; e
As pessoas jurídicas, inclusive cooperativas, que b) 50% daquela prevista no art. 2o das Leis
produzam mercadorias de origem animal ou vegetal, nos 10.637/2002 e 10.833/2003, para a soja e seus de-
classificadas nos capítulos 2, 3, exceto os produtos vi- rivados classificados nos Capítulos 12, 15 e 23, todos
vos desse capítulo, e 4, 8 a 12, 15, 16 e 23, e nos có- da TIPI; e (Redação dada pela Lei no 11.488/2007)
digos 03.02, 03.03, 03.04, 03.05, 0504.00, 0701.90.00,
0702.00.00, 0706.10.00, 07.08, 0709.90, 07.10, 07.12 c) 35% daquela prevista no art. 2o das Leis
a 07.14, exceto os códigos 0713.33.19, 0713.33.29 e nos 10.637/2002 e 10.833/2003, para os demais produ-
0713.33.99, 1701.11.00, 1701.99.00, 1702.90.00, 18.01, tos. (Incluído pela Lei no 11.488/2007)
18.03, 1804.00.00, 1805.00.00, 20.09, 2101.11.10 e
2209.00.00, todos da NCM, destinadas à alimentação hu- É vedado às pessoas jurídicas de que tratam as letras
mana ou animal, poderão deduzir da Contribuição para “a” a “c” o aproveitamento:
o PIS/Pasep e da Cofins, devidas em cada período de a) do crédito presumido de que trata este subitem;
apuração, crédito presumido, calculado sobre o valor dos
bens referidos no inciso II do caput do art. 3o das Leis b) de crédito em relação às receitas de vendas efetua-
nos 10.637/2002, e 10.833/2003, adquiridos de pessoa fí- das com suspensão às pessoas jurídicas.
sica ou recebidos de cooperado pessoa física. (Redação
dada pela Lei no 11.051/2004) (Vide Lei no 12.058/2009) Cumpre observar que o valor das aquisições não po-
(Vide Lei no 12.350/2010) (Vide Lei no 12.599/2012) (Vide derá ser superior ao que vier a ser fixado, por espécie de
Lei no 12.794/2013) (Vide Lei no 12.839/2013). bem ou serviço, pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil.
Notas
(1) Aplica-se também às aquisições efetuadas de: 1.4.2 P
 essoas jurídicas produtoras de carnes suínas e de
a) cerealista, que exerça cumulativamente as atividades de secar, limpar, aves
padronizar, armazenar e comercializar os produtos in natura de origem ve-
getal, classificados nos códigos 09.01, 10.01 a 10.08, exceto os códigos Conforme art. 55 da Lei no 12.350/2010 (disciplinada
1006.20 e 1006.30, 12.01 e 18.01, todos da NCM;
pela Instrução Normativa RFB no 1.157/2011), as pessoas
b) pessoa jurídica que exerça cumulativamente as atividades de transpor-
te, resfriamento e venda a granel de leite in natura; e
jurídicas sujeitas ao regime de apuração não cumulativa
c) pessoa jurídica e cooperativa que exerçam atividades agropecuárias.
das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins, inclusi-
ve cooperativas, que produzam mercadorias classificadas
(2) O direito ao crédito presumido só se aplica aos bens adquiridos ou re-
cebidos, no mesmo período de apuração, de pessoa física ou jurídica residente nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e 0210.1 da
ou domiciliada no País. NCM, destinadas a exportação, poderão descontar das
(3) É vedado às pessoas jurídicas mencionadas nas letras “a” a “c” da contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins devidas em
Nota 1 o aproveitamento do crédito presumido mencionado neste subitem 1.4.1
e de créditos em relação às receitas de vendas efetuadas com suspensão às
cada período de apuração crédito presumido, calculado
pessoas jurídicas, inclusive cooperativas, que produzam mercadorias de ori- sobre:
gem animal ou vegetal (Instrução Normativa SRF no 660/2006).
(4) Conforme o art. 37 da Lei no 12.058/2009, desde 1o.11.2009 não mais
a) o valor dos bens classificados nas posições 10.01
se aplica o disposto nos arts. 8o e 9o da Lei no 10.925/2004 (crédito presumido a 10.08, exceto os dos códigos 1006.20 e 1006.30, e
e suspensão) às mercadorias ou produtos classificados nas posições 02.01, nas posições 12.01, 23.04 e 23.06 da NCM, adquiridos
02.02, 02.06.10.00, 02.06.20, 02.06.21, 02.06.29 e 15.02.00.1 da NCM.
de pessoa física ou recebidos de cooperado pessoa
(5) Conforme art. 57 da Lei no 12.350/2010 (disciplinada pela Instrução
Normativa RFB no 1.157/2011), a partir de 1o.01.2011, não mais se aplica o dis- física;
posto nos arts. 8o e 9o da Lei no 10.925/2004:
b) o valor das preparações dos tipos utilizados na
a) às mercadorias ou aos produtos classificados nos códigos 02.03,
0206.30.00, 0206.4, 02.07, 0210.1 e 23.09.90 da NCM; e alimentação de animais vivos classificados nas posi-
b) às mercadorias ou aos produtos classificados nas posições 10.01 a ções 01.03 e 01.05, classificadas no código 2309.90
10.08, exceto os dos códigos 1006.20 e 1006.30, e nas posições 12.01, da NCM, adquiridos de pessoa física ou recebidos de
23.04 e 23.06 da NCM, no que for contrário ao disposto nos arts. 54 a 56 cooperado pessoa física; e
da Lei no 12.350/2010.
c) o valor dos bens classificados nas posições 01.03 e
1.4.1.1 Determinação do crédito presumido 01.05 da NCM, adquiridos de pessoa física ou recebi-
Relativamente ao crédito presumido referido no dos de cooperado pessoa física.
subitem 1.4.1:
1.4.2.1 Venda a varejo
Seu montante será determinado mediante aplicação,
Estabelece o art. 56 da Lei no 12.350/2010 (com a re-
sobre o valor das mencionadas aquisições, de alíquota
dação dada pela Lei no 12.839/2013), disciplinada pela
correspondente a (Lei no 12.839/2013):
Instrução Normativa RFB no 1.157/2011, que a pessoa ju-
a) 60% daquela prevista no art. 2o das Leis rídica tributada com base no lucro real que adquirir para
nos 10.637/2002, e 10.833/2003, para os produtos de industrialização produtos cuja comercialização seja fomen-

58 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

tada com as alíquotas zero da Contribuição para o PIS- de apuração, crédito presumido calculado sobre a receita
-Pasep e da Cofins previstas na alínea “b” do inciso XIX do de exportação dos referidos produtos, observando-se que:
art. 1o da Lei no 10.925/2004, poderá descontar das referi- a) o montante do crédito presumido será determina-
das contribuições, devidas em cada período de apuração, do mediante aplicação, sobre a receita de exportação
crédito presumido determinado mediante a aplicação, so- dos produtos classificados no código 0901.1 da TIPI,
bre o valor das aquisições, de percentual correspondente de percentual correspondente a 10% das alíquotas
a 12% das alíquotas previstas no caput do art. 2o da Lei previstas no caput do art. 2o da Lei no 10.637/2002 e
no 10.637/2002, e no caput do art. 2o da Lei no 10.833/2003. no caput do art. 2o da Lei no 10.833/2003;
Fica vedada a apuração do crédito presumido nas b) o crédito presumido não aproveitado em determi-
aquisições realizadas por pessoa jurídica que industrializa nado mês poderá ser aproveitado nos meses subse-
os produtos classificados nas posições 01.03 e 01.05 da quentes;
NCM ou que revende os referidos produtos. c) a pessoa jurídica que até o final de cada trimestre-
-calendário não conseguir utilizar o crédito presumido
O direito ao crédito presumido somente se aplica aos poderá:
produtos adquiridos com alíquota zero das contribuições,
c.1) efetuar sua compensação com débitos próprios,
no mesmo período de apuração, de pessoa jurídica resi-
vencidos ou vincendos, relativos a impostos e contri-
dente ou domiciliada no País, observado o disposto no § 4o
buições administrados pela RFB, observada a legis-
do art. 3o da Lei no 10.637/2002 e no § 4o do art. 3o da Lei
lação específica aplicável à matéria; ou
no 10.833/2003.
c.2) solicitar seu ressarcimento em dinheiro, obser-
O disposto neste subitem não se aplica no caso de o vada a legislação específica aplicável à matéria.
produto adquirido ser utilizado na industrialização de pro- Considera-se exportação a venda direta ao exterior ou
duto cuja receita de venda seja beneficiada com suspen- a empresa comercial exportadora com o fim específico de
são, alíquota zero, isenção ou não incidência da contribui- exportação, e o disposto neste subitem não se aplica a:
ção para o PIS-Pasep e da Cofins, exceto na hipótese de
exportação. a) empresa comercial exportadora;
b) operações que consistam em mera revenda dos
1.4.3 P
 essoas jurídicas, inclusive cooperativas, bens a serem exportados; e
produtoras de vinho de uvas frescas, classificados c) bens que tenham sido importados.
no código 22.04 da NCM
1.4.5 Aquisição de café não torrado, classificado no código
As pessoas jurídicas e as cooperativas que produzam 0901.1 da TIPI, utilizado na elaboração dos produtos
mercadorias de origem vegetal, classificadas no código classificados nos códigos 0901.2 e 2101.1 da TIPI
22.04, poderão deduzir da contribuição para o PIS-Pasep Conforme o art. 6o da Lei no 12.599/2012, conversão da
e da Cofins, devidas em cada período de apuração, cré- Medida Provisória no 545/2011 (em vigor a partir de 1o.01.2012),
dito presumido, calculado sobre o valor dos bens refe- a pessoa jurídica tributada no regime de apuração não cumu-
ridos na letra “b” do subitem 1.3, adquiridos de pessoa lativa das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins poderá
física ou recebidos de cooperado pessoa física (art. 5o, II, descontar das referidas contribuições, devidas em cada pe-
da Instrução Normativa SRF no 660/2006). ríodo de apuração, crédito presumido calculado sobre o valor
Nota de aquisição dos produtos classificados no código 0901.1 da
O direito ao crédito presumido só se aplica aos bens adquiridos ou rece- TIPI utilizados na elaboração dos produtos classificados nos
bidos, no mesmo período de apuração, de pessoa física ou jurídica residente códigos 0901.2 e 2101.1 da TIPI, observando-se que:
ou domiciliada no País. O crédito não aproveitado em determinado mês poderá
sê-lo nos meses subsequentes. a) o direito ao crédito presumido somente se aplica
aos produtos adquiridos de pessoa física ou jurídica
O crédito será determinado mediante a aplicação, so- residente ou domiciliada no País;
bre o valor das aquisições, de alíquota correspondente a
b) o montante do crédito presumido será determina-
35% das previstas no subitem 1.2, isto é, 0,5775% para o
do mediante aplicação, sobre o valor das mencio-
PIS-Pasep e 2,66% para a Cofins. nadas aquisições, de percentual correspondente a
Nota 80% das alíquotas previstas no caput do art. 2o da Lei
Relativamente ao crédito presumido, o valor das aquisições não poderá no 10.637/2002 e no caput do art. 2o da Lei no 10.833/2003;
ser superior ao que vier a ser fixado, por espécie de bem, pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil.
c) o crédito presumido não aproveitado em determi-
nado mês poderá ser aproveitado nos meses subse-
1.4.4 E
 xportação de café não torrado, classificado no quentes;
código 0901.1 da TIPI d) a pessoa jurídica que até o final de cada trimestre-
Estabelece o art. 5o da Lei no 12.599/2012, conversão -calendário não conseguir utilizar o crédito presumido
da Medida Provisória no 545/2011 (em vigor a partir de poderá:
1o.01.2012) que a pessoa jurídica sujeita ao regime de apu- d.1) efetuar sua compensação com débitos pró-
ração não cumulativa das contribuições que efetue expor- prios, vencidos ou vincendos, relativos a impostos e
tação dos produtos classificados no código 0901.1 da TIPI contribuições administrados pela RFB, observada a
poderá descontar das mesmas, devidas em cada período legislação específica aplicável à matéria; ou

Tributário - Outubro/2018 FE 59
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

d.2) solicitar seu ressarcimento em espécie, obser- b) o crédito presumido será calculado mediante a apli-
vada a legislação específica aplicável à matéria. cação das alíquotas de 7,6% e de 1,65% sobre o valor
O disposto na letra “d” aplica-se somente à parcela do custo orçado para conclusão da obra ou melho-
dos créditos presumidos determinada com base no re- ramento, ajustado pela exclusão dos valores a serem
sultado da aplicação, sobre o valor da aquisição de bens pagos a pessoa física, encargos trabalhistas, sociais e
classificados na posição 0901.1 da TIPI, da relação per- previdenciários, e dos bens e serviços, acrescidos dos
centual existente entre a receita de exportação e a receita tributos incidentes na importação, adquiridos de pessoa
bruta total auferidas em cada mês. Para esse efeito, consi- física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior;
deram-se também receitas de exportação as decorrentes c) o crédito a ser descontado e o crédito presumido
de vendas a empresa comercial exportadora com o fim apurado deverão ser utilizados na proporção da re-
específico de exportação. ceita relativa à venda da unidade imobiliária, à medida
do recebimento;
1.5 Faturamento “misto” (parte da receita sujeita ao
regime da cumulatividade) - Procedimento d) ocorrendo modificação do valor do custo orçado
Na hipótese de a pessoa jurídica sujeitar-se à incidên- antes do término da obra ou melhoramento, nas hipó-
cia não cumulativa das contribuições em relação apenas à teses previstas na legislação do Imposto de Renda, o
parte de suas receitas, o crédito será apurado exclusiva- novo valor orçado deverá ser considerado para efeito
mente em relação aos custos, às despesas e aos encargos do disposto nas letras “b” e “c”;
vinculados a essas receitas. e) a pessoa jurídica que utilizar o crédito presumido de
que trata este item determinará, na data da conclusão
O crédito será determinado, a critério da pessoa jurídi-
da obra ou melhoramento, a diferença entre o custo
ca, pelo método de:
orçado e o efetivamente realizado, apurados na forma
a) apropriação direta, inclusive em relação aos custos, da legislação do Imposto de Renda, com os ajustes
por meio de sistema de contabilidade de custos inte- previstos na letra “b”:
grada e coordenada com a escrituração; ou
e.1) se o custo realizado for inferior ao custo orçado
b) rateio proporcional, aplicando-se aos custos, despe- em mais de 15% deste, considerar-se-á como poster-
sas e encargos comuns à relação percentual existente gada a contribuição incidente sobre a diferença;
entre a receita bruta sujeita à incidência não cumulativa e.2) se o custo realizado for inferior ao custo orçado,
e a receita bruta total, auferidas em cada mês. em até 15% deste, a contribuição incidente sobre a
Se a empresa não possuir sistema de contabilidade de diferença será devida a partir da data da conclusão
custos integrada e coordenada com a escrituração (letra sem acréscimos legais;
“b” acima), o crédito será determinado da seguinte forma: e.3) se o custo realizado for superior ao custo orçado,
a pessoa jurídica terá direito ao crédito corresponden-
Receitas sujeitas ao regime não te à diferença, no período de apuração em que ocor-
cumulativo Percentual da receita sujeita ao
 100 = regime não cumulativo rer a conclusão, sem acréscimos;
Receita total
f) a diferença de custo a que se refere à letra “e” será,
Lembra-se que o método eleito pela pessoa jurídica no período de apuração em que ocorrer a conclusão
será aplicado consistentemente por todo o ano-calendário. da obra ou melhoramento, adicionada ou subtraída,
A Lei no 10.833/2003 estabelece que o método eleito conforme o caso, no cálculo do crédito a ser descon-
para cálculo dos créditos da Cofins não cumulativa (inci- tado na forma do subitem 1.3, devendo ainda, em
dência desde 1o.02.2004) seja igualmente adotado na apu- relação à contribuição considerada postergada, de
ração do crédito relativo à contribuição para o PIS-Pasep acordo com a letra “e.1”, serem recolhidos os acrés-
não cumulativo. cimos referentes a juros de mora e multa, de mora ou
de ofício, calculados na forma da legislação que rege
1.6 Operações com imóveis
a cobrança da contribuição não paga;
A pessoa jurídica que adquirir imóvel para venda ou g) se a venda de unidade imobiliária não concluída
promover empreendimento de desmembramento ou lotea- ocorrer antes de iniciada a apuração da Cofins na forma
mento de terrenos, incorporação imobiliária ou construção do subitem 1.2, o custo orçado poderá ser calculado na
de prédio destinado à venda utilizará o crédito referente data de início dessa apuração, para efeito do disposto
aos custos vinculados à unidade construída ou em cons- nas letras “b” e “c”, observado, quanto aos custos in-
trução, a ser descontado na forma do subitem 1.3, somen- corridos até essa data, o disposto no subitem 1.7;
te a partir da efetivação da venda.
h) os créditos referentes a unidades imobiliárias rece-
Para esse efeito, deverá ser observado que: bidas em devolução, calculados com observância do
disposto neste item, serão estornados na data do des-
a) na hipótese de venda de unidade imobiliária não fazimento do negócio.
concluída, a pessoa jurídica poderá utilizar crédito
presumido, em relação ao custo orçado de que trata a As normas comentadas neste item não se aplicam às
legislação do imposto de renda; vendas anteriores a 05.09.2001.

60 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

O aproveitamento de crédito na forma tratada neste 1.7.2 A


 proveitamento do crédito por pessoa jurídica que
item não ensejará atualização monetária ou incidência de passar a ser tributada com base no lucro real
juros sobre os respectivos valores. A pessoa jurídica que, tributada com base no lucro
presumido ou optante pelo Simples, passar a ser tributa-
Nota
da com base no lucro real, na hipótese de sujeitar-se à in-
Veja também a Instrução Normativa SRF no 458/2004, que dispõe sobre a
incidência não cumulativa da Contribuição para o PIS-Pasep e da Contribuição
cidência não cumulativa da Cofins e do PIS-Pasep, terá
para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre as receitas decor- direito ao aproveitamento do crédito presumido na forma
rentes das atividades de revenda de imóveis, desmembramento ou loteamento prevista no subitem anterior, calculado sobre o estoque de
de terrenos, incorporação imobiliária e construção de prédio destinado à venda. abertura, devidamente comprovado, na data da mudança
do regime de tributação adotado para fins do Imposto de
1.7 Crédito presumido apurado sobre os estoques Renda.
De acordo com o art. 12 da Lei no 10.833/2003 e art.
Nota
11 da Lei no 10.637/2002, a pessoa jurídica contribuinte
Sobre a restrição de atualização monetária ou incidência de juros, veja
da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep terá direito nota ao subitem anterior.
a desconto correspondente ao estoque de abertura, em
1o.02.2004 (para os créditos de Cofins) e 1o.12.2002 (para 1.7.3 B
 ens recebidos em devolução e tributados até
os créditos de PIS-Pasep), dos bens adquiridos como insu- 31.01.2004 ou antes da mudança do regime de
mo na prestação de serviços e na produção ou fabricação tributação (para lucro real)
de bens ou produtos destinados à venda, inclusive com- Os bens recebidos em devolução e tributados antes
bustíveis e lubrificantes adquiridos pela pessoa jurídica de 1o.02.2004 ou da mudança do regime de tributação
domiciliada no País, existentes naquelas datas. (subitem 1.7.2) serão considerados como integrantes do
estoque de abertura referido neste item, devendo o crédito
1.7.1 Apuração do crédito ser utilizado em 12 parcelas mensais, iguais e sucessivas
O montante do crédito presumido será igual ao resulta- a partir da data da devolução.
do da aplicação do percentual de 3% sobre o valor do es-
toque existente em 1o.02.2004, para a Cofins, e de 0,65% 1.8 Bebidas frias - Regulamentação
sobre o valor do estoque existente em 1o.12.2002, para o O Decreto no 8.442/2015 regulamentou os arts. 14 a
PIS-Pasep. 36 da Lei no 13.097/2015, que tratam da incidência do IPI,
Esse crédito será utilizado em 12 parcelas mensais, da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, no mercado
iguais e sucessivas, desde 1o.02.2004, para a Cofins, e interno e na importação, sobre produtos dos Capítulos 21
1o.12.2002, para o PIS-Pasep. e 22 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos
Industrializados (TIPI) e revogou, a partir de 1o.05.2015, o
A pessoa jurídica com atividade imobiliária que, até Decreto no 6.707/2008.
31.01.2004, tiver incorrido em custos com unidade imobi-
liária construída ou em construção poderá calcular crédito Entre as disposições ora introduzidas, destacamos
presumido naquela data. que:
Neste caso: a) a contribuição para o PIS/Pasep, a Cofins, a con-
a) no cálculo do crédito será aplicado o percentual de tribuição para o PIS/Pasep-Importação, a Cofins-Im-
3% sobre o valor dos bens e dos serviços, inclusive portação e o IPI devidos pelos importadores e pelas
combustíveis e lubrificantes, adquiridos de pessoas pessoas jurídicas que procedam à industrialização
jurídicas domiciliadas no País, utilizados como insumo e comercialização dos produtos classificados nos
na construção; seguintes códigos da TIPI, aprovada pelo Decreto
no 7.660/2011, serão exigidos na forma prevista no
b) o valor do crédito presumido deverá ser utilizado decreto em referência e nos demais dispositivos perti-
na proporção da receita relativa à venda da unidade nentes da legislação em vigor:
imobi­liária, à medida do recebimento.
a.1) 2106.90.10 Ex 02;
Notas a.2) 22.01, exceto os Ex 01 e Ex 02 do código
(1) O aproveitamento de crédito focalizado neste item não ensejará atuali- 2201.10.00;
zação monetária ou incidência de juros sobre os respectivos valores.
a.3) 22.02, exceto os Ex 01 e Ex 02 do código
(2) O montante do crédito presumido de Cofins previsto no art. 12, § 7o, 2202.90.00; e
da Lei no 10.833/2002, relativo às pessoas jurídicas industriais ou comerciais de
embalagens destinadas ao envasamento de refrigerantes e suas preparações a.4) 22.03;
compostas não alcoólicas para sua elaboração, cerveja de malte, refrigerantes
e águas (classificados nas posições 22.01, 22.02, 22.03 e no código 2106.90.10 Nota
Ex 02 da TIPI), será igual ao resultado da aplicação da alíquota de 3% sobre o Observe-se que, em relação às posições 22.01 e 22.02 da TIPI, o decreto
valor dos bens em estoque adquiridos até 31.01.2004, e de 7,6% sobre o valor alcança, exclusivamente, água e refrigerantes, refrescos, cerveja sem álcool,
dos bens em estoque adquiridos desde 1o.02.2004. repositores hidroeletrolíticos, bebidas energéticas e compostos líquidos prontos
para o consumo que contenham como ingrediente principal inositol, glucorono-
(3) Desde 1o.11.2004, o montante do crédito presumido de PIS-Pasep pre-
lactona, taurina ou cafeína.
visto no art. 11, § 5o, da Lei no 10.637/2002, será igual ao resultado da aplicação
da alíquota de 1,65% sobre o valor do estoque, inclusive para as pessoas jurí- b) nas operações de venda dos produtos de que trata
dicas fabricantes de embalagens destinadas ao envasamento de refrigerantes,
cervejas e águas (classificadas nas posições 22.01, 22.02, 22.03 e 2106.90.10 a letra “a” por pessoa jurídica industrial ou atacadista,
Ex 02 da TIPI). o valor do frete integrará a base de cálculo da contri-

Tributário - Outubro/2018 FE 61
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

buição para o PIS/Pasep e da Cofins apuradas pela i.2) aplica-se independentemente do regime de apu-
pessoa jurídica vendedora dos citados produtos; ração a que esteja sujeita a pessoa jurídica, inclusive
c) as alíquotas das contribuições incidentes na impor- às pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional;
tação dos produtos de que trata a letra “a” são as se- j) no caso de aplicação conjunta de reduções, as alí-
guintes: quotas de que trata a letra “d” ou a letra “g”, conforme
c.1) 2,32%, em relação à contribuição para o PIS/ o caso, serão reduzidas na forma da letra “r” a seguir,
Pasep-Importação; e sendo esse resultado reduzido na forma da letra “h”;
c.2) 10,68%, em relação à Cofins-Importação; k) a pessoa jurídica sujeita ao regime de apuração não
d) as alíquotas das contribuições incidentes sobre a cumulativa poderá descontar créditos da contribuição
receita decorrente da venda dos produtos de que trata para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à aquisição
a letra “a” são as seguintes: no mercado interno ou à importação dos produtos de
que trata a letra “a”, observando que:
d.1) 2,32%, em relação à contribuição para o PIS/
Pasep; e k.1) na hipótese de aquisição no mercado interno, os
créditos correspondem aos valores informados na nota
d.2) 10,68%, em relação à Cofins;
fiscal pelo vendedor, nos termos da letra “p” adiante;
e) no caso de industrialização por encomenda dos
produtos de que trata a letra “a”, a contribuição para o k.2) na hipótese de aquisição dos produtos de pes-
PIS/Pasep e a Cofins incidirão sobre a receita auferida soa jurídica optante pelo Simples Nacional, os crédi-
pela pessoa jurídica executora da encomenda às alí- tos serão calculados mediante a aplicação sobre o
quotas de 1,65% e 7,6%, respectivamente; valor de aquisição constante do documento fiscal de
percentual correspondente a:
f) as alíquotas de que tratam as letras “c” a “e” apli-
cam-se independentemente do regime de apuração k.2.1) 0,38%, em relação à contribuição para o
a que sujeita a pessoa jurídica, exceto em relação à PIS/Pasep; e
pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional; k.2.2) 1,60%, em relação à Cofins;
g) no caso de vendas realizadas para pessoa jurídica k.3) na hipótese de importação, os créditos correspon-
varejista ou consumidor final, as alíquotas das contri- dem aos valores da contribuição para o PIS/Pasep-Im-
buições incidentes sobre a receita decorrente da venda portação e da Cofins-Importação efetivamente pagos
dos produtos de que trata a letra “a” são as seguintes: na importação dos produtos de que trata a letra “a”;
g.1) 1,86%, em relação à Contribuição para o PIS/ l) a pessoa jurídica sujeita ao regime de apuração
Pasep; e cumulativa, exceto a pessoa jurídica optante pelo
g.2) 8,54%, em relação à Cofins; Simples Nacional, poderá descontar créditos presumi-
dos da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em
h) ficam reduzidas, nos termos do Anexo II do decreto em
relação à aquisição no mercado interno dos produtos
fundamento, as alíquotas referidas nas letras “d” e “g”,
de que trata a letra “a”, observando que:
conforme o caso, em relação à contribuição para o PIS/
Pasep e à Cofins incidentes sobre a receita decorrente da l.1) na hipótese de aquisição no mercado interno, os
venda das cervejas e chopes especiais auferida pela pes- créditos presumidos correspondem aos valores in-
soa jurídica que os tenha industrializado, observando que: formados na nota fiscal pelo vendedor, nos termos
da letra “p” a seguir;
h.1) a pessoa jurídica cuja produção total de cervejas
e chopes especiais, calculada na forma prevista na l.2) na hipótese de aquisição dos produtos de pessoa
letra “q” a seguir, ultrapassar o limite máximo estabe- jurídica optante pelo Simples Nacional, os créditos
lecido no Anexo II não poderá aplicar a redução de presumidos serão calculados mediante a aplicação
alíquota; e sobre o valor de aquisição constante do documento
fiscal de percentual correspondente a:
h.2) a pessoa jurídica em início de atividade poderá
aplicar, no ano-calendário do início de atividade, a re- l.2.1) 0,38%, em relação à contribuição para o PIS/
dução até o limite máximo estabelecido no Anexo II do Pasep; e
decreto em fundamento, observado o disposto na letra l.2.2) 1,60%, em relação à Cofins;
“q” adiante; m) os créditos de que tratam as letras “k” e “l” somente
i) ficam reduzidas a zero as alíquotas da contribuição podem ser utilizados para desconto do valor da contri-
para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a re- buição para o PIS/Pasep e da Cofins devido pela pes-
ceita decorrente da venda dos produtos de que trata a soa jurídica;
letra “a”, quando auferida por pessoa jurídica varejista, n) fica vedado à pessoa jurídica descontar os créditos
observando-se que: da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de que
i.1) não se aplica às pessoas jurídicas que industria- tratam as letras “k” e “l”, o inciso I do caput do art. 3o
lizam ou importam os produtos de que trata a letra da Lei no 10.637/2002 e o inciso I do caput do art. 3o da
“a” e às pessoas jurídicas que possuam estabele- Lei no 10.833/2003, em relação aos produtos de que
cimento equiparado a industrial nos termos do art. 4o trata a letra “a” revendidos com a aplicação da redu-
do decreto em referência; e ção de alíquotas estabelecida na letra “i”;

62 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

o) na hipótese de inobservância das condições esta- na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos no 1o mês
belecidas para aplicação das alíquotas previstas na de atividade, ressalvada a hipótese de o 1o mês de início
letra “g”, será identificado o sujeito passivo e serão de atividade ou de surgimento de nova pessoa jurídica em
apuradas as contribuições devidas e acréscimos ca- razão de fusão ou cisão ocorrer no período de janeiro a
bíveis de acordo com a legislação aplicável; julho/2014, devendo, nesse caso, as opções serem exer-
p) nas notas fiscais de saída referentes a operações cidas na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos no
com os produtos de que trata a letra “a”, as pessoas mês de agosto/2014.
jurídicas, exceto as optantes pelo Simples Nacional, Cumpre mencionar que as opções serão irretratáveis
deverão informar: e acarretarão a observância, a contar de 1o.01.2014, de
p.1) a expressão “Saída para comerciante varejista todas as alterações trazidas:
ou consumidor final com a redução das alíquotas da a) pelos arts. 1o e 2o e 4o a 70 e dos efeitos produzidos
contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de que pelas disposições previstas nos incisos I a VI, VIII e X
trata o § 1o do art. 25 da Lei no 13.097/2015”, na hi- do caput do art. 117 da Lei no 12.973/2014, no caso da
pótese prevista na letra “g”; e opção prevista na letra “a”; e
p.2) os valores devidos da contribuição para o PIS/ b) pelos arts. 76 a 92 e dos efeitos produzidos pelas
Pasep e da Cofins. disposições previstas nos incisos I a VII e IX do caput
Nota do art. 117 da Lei no 12.973/2014, no caso da opção
Observe-se que, na determinação do valor a ser informado, devem ser prevista na letra “b”.
consideradas as reduções de alíquotas cabíveis estabelecidas no decreto em
referência, e a obrigação de informar aplica-se inclusive à pessoa jurídica exe- O exercício ou cancelamento da opção não produzirá
cutora da encomenda, no caso de industrialização por encomenda. efeito quando a entrega da DCTF ocorrer fora do prazo.
q) no cálculo dos volumes totais de produção estabe- Nota
lecidos no Anexo II do decreto em referência, deverá A Instrução Normativa RFB no 1.492/2014 alterou a Instrução Normativa
ser considerado o somatório da produção total de cer- RFB no 1.397/2013, que dispõe sobre o RTT, instituído pelo art. 15 da Lei no
vejas e chopes especiais da pessoa jurídica que os in- 11.941/2009 e dispõe, entre outras providências, que as pessoas jurídicas op-
tantes pela adoção, no ano-calendário de 2014, das disposições constantes
dustrializa com a produção total de cervejas e chopes dos arts. 1o, 2o e 4o a 70 da Lei no 12.973/2014, nos termos do art. 75 da mesma
especiais de todas as pessoas jurídicas que com ela Lei, estão sujeitas ao RTT até 31.12.2013, e as não optantes estarão sujeitas a
esse regime até 31.12.2014.
mantenham quaisquer das relações estabelecidas nos
incisos do caput do art. 4o do decreto em referência; e (Instrução Normativa RFB no 1.469/2014)
r) até 31.12.2017, as alíquotas da contribuição para o 2.1 Contribuintes
PIS/Pasep, da Cofins, da contribuição para o PIS/Pa-
São contribuintes da Cofins e da contribuição para o
sep-Importação e da Cofins-Importação de que tratam
PIS-Pasep cumulativas as pessoas jurídicas de direito pri-
as letras “c”, “d” e “g” ficam reduzidas nos termos do
vado em geral, inclusive as pessoas a elas equiparadas
Anexo III do decreto em referência. pela legislação do Imposto de Renda, exceto as ME e as
(Decreto no 8.442/2015) EPP submetidas ao regime do Simples e aquelas sujeitas à
modalidade não cumulativa da contribuição ou, ainda, em
2. CONTRIBUIÇÕES CUMULATIVAS relação ao PIS-Pasep, aquelas que estão sujeitas a outras
A partir de 1o.01.2015, começará a vigorar o novo regi- modalidades de contribuição.
me tributário introduzido pela Lei no 12.973/2014, resultan-
te da conversão, com emendas, da Medida Provisória no 2.2 Base de cálculo
627/2013, que altera a legislação tributária federal relativa Até 31.12.2014
ao IRPJ, à CSL, à contribuição para o PIS-Pasep e à Cofins,
e revoga o Regime Tributário de Transição - RTT (veja a No período de 28.05.2009 até 31.12.2014, ou até
nota a seguir), instituído pela Lei no 11.941/2009. 31.12.2013, no caso de optantes do novo regime tributário
Porém, a própria lei faculta à pessoa jurídica a opção introduzido pela Lei no 12.973/2014 (veja o subtópico 1.1), a
pela aplicação antecipada já para o ano-calendário de base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins
2014 das disposições contidas: devidos no regime cumulativo das contribuições compreende
exclusivamente o faturamento das pessoas jurídicas sujeitas
a) nos arts. 1o e 2o e 4o a 70 da Lei no 12.973/2014 a esse regime, conforme estabelecido na Lei no 9.718/1998,
(novo regime tributário); e art. 3o, caput, combinado com a Lei no 11.941/2009, art. 79, XII.
b) nos arts. 76 a 92 da Lei no 12.973/2014 (tributação
em bases universais). Notas
(1) Até abril/2009, a base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e
Essas opções são independentes e deverão ser mani- da Cofins devidos no regime cumulativo era o faturamento mensal, assim enten-
festadas na Declaração de Débitos e Créditos Tributários dido o total das receitas auferidas pelas pessoas jurídicas, inclusive as varia-
Federais (DCTF) referente aos fatos geradores ocorridos ções monetárias ativas, sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e
a classificação contábil adotada para as receitas.
no mês de agosto/2014.
(2) A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) havia esclarecido por meio
No caso de início de atividade ou de surgimento de da Solução de Divergência Cosit no 13/2011, que o valor apurado do crédito pre-
sumido do ICMS concedido pelos Estados e pelo Distrito Federal constitui receita
nova pessoa jurídica em razão de fusão ou cisão, no ano- tributável devendo integrar a base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e
-calendário de 2014, as opções deverão ser manifestadas da Cofins, ficando afastada, por absoluta falta de amparo legal, a sua exclusão.

Tributário - Outubro/2018 FE 63
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Entretanto, desde 28.05.2009, tendo em vista a revogação do § 1o do art. 3o da Lei b) partidos políticos;
no 9.718/1998, promovida pela Lei no 11.941/2009, art. 79, XII, para as pessoas jurí-
dicas enquadradas no regime de apuração cumulativa da contribuição para o PIS- c) instituições de educação e de assistência social
-Pasep e da Cofins, por não ser considerado faturamento (receita bruta) decorrente imunes ao Imposto de Renda;
da atividade exercida por essas pessoas jurídicas, o valor do crédito presumido do
ICMS deixou de integrar a base de cálculo da mencionada contribuição. d) instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural,
Para efeito da apuração da base de cálculo, podem científico e associações isentas do Imposto de Renda;
ser excluídos da receita bruta: e) sindicatos, federações e confederações;
I - a receitas isentas ou não alcançadas pela incidên- f) serviços sociais autônomos, criados ou autorizados
cia das contribuições ou sujeitos à alíquota zero; por lei;
g) conselhos de fiscalização de profissões regulamen-
II - as vendas canceladas e os descontos concedidos
tadas;
incondicionalmente;
h) fundações de direito privado e fundações públicas
III - o IPI, nas empresas contribuintes desse imposto; instituídas ou mantidas pelo Poder Público;
IV - o ICMS, quando cobrado pelo vendedor dos bens i) condomínios de proprietários de imóveis residenciais
ou prestador de serviços na condição de substituto tributário; ou comerciais; e
V - as reversões de provisões; j) Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e
VI - as recuperações de créditos baixados como per- Organizações Estaduais de Cooperativas, previstas na
da, que não representem ingresso de novas receitas; Lei no 5.764/1971, art. 105, § 1o;
VII - o resultado positivo da avaliação de investimentos XX - nas sociedades cooperativas (Medida Provi-
pelo valor do patrimônio líquido; sória no 2.158-35/2001, art. 15; Ato Declaratório SRF no
VIII - os lucros e dividendos derivados de investimen- 70/1999; Ato Declaratório Interpretativo SRF no 2/2003; Lei
no 10.676/2003, art. 1o):
tos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido
computados como receita; a) os valores repassados aos associados, decorren-
tes da comercialização de produto por eles entregue
IX - a receita decorrente da venda de bens do Ativo à cooperativa;
não Circulante (antigo Ativo Permanente); b) as receitas de venda de bens e mercadorias a asso-
X - as receitas decorrentes dos recursos recebidos a ciados que sejam vinculados diretamente à atividade
título de repasse, oriundos do Orçamento Geral da União, econômica desenvolvida pelo associado e que seja
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, pelas objeto da cooperativa;
empresas públicas e sociedades de economia mista;
c) as receitas decorrentes da prestação, aos associa-
XI - as receitas da exportação de mercadorias para o dos, de serviços especializados, aplicáveis na ativida-
exterior; de rural, relativos a assistência técnica, extensão rural,
XII - as receitas dos serviços prestados a pessoa física formação profissional e assemelhadas;
ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, cujo paga- d) as receitas decorrentes do beneficiamento, armaze-
mento represente ingresso de divisas; namento e industrialização de produção do associado;
Nota
De acordo com a Lei no 11.371/2006, art. 10, independe do efetivo ingres-
e) as receitas financeiras decorrentes de repasse de
so de divisas, para que a receita do serviço prestado a pessoa física ou jurídica empréstimos rurais contraídos com instituições finan-
residente ou domiciliado no exterior, seja isenta da Cofins e do PIS-Pasep. ceiras, até o limite dos encargos a estas devidos;
XIII - as receitas do fornecimento de mercadorias ou f) as sobras apuradas na Demonstração do Resulta-
serviços para uso ou consumo de bordo em embarcações do do Exercício, antes da destinação para a consti-
e aeronaves em tráfego internacional, quando o pagamen- tuição do Fundo de Reserva e do Fundo de Assistên-
to for efetuado em moeda conversível; cia Técnica, Educacional e Social, previstos na Lei no
XIV - as receitas do transporte internacional de cargas 5.764/1971, art. 28, observando-se que:
ou passageiros; f.1) as sobras líquidas apuradas após a destinação
XV - as receitas auferidas pelos estaleiros navais brasi- para a constituição dos Fundos somente serão compu-
leiros nas atividades de construção, conservação, moder- tadas na receita bruta da atividade rural do cooperado
nização, conversão e reparo de embarcações pré-registra- quando a este creditadas, distribuídas ou capitalizadas;
das no Registro Especial Brasileiro (REB); f.2) a entrega de produção à cooperativa, para fins de
XVI - as receitas do frete de mercadorias importadas en- beneficiamento, armazenamento, industrialização ou
tre o País e o exterior pelas embarcações registradas no REB; comercialização, não configura receita do associado;
XVII - as receitas de vendas realizadas pelo produtor-ven- XXI - o faturamento correspondente a vendas de mate-
dedor às empresas comerciais exportadoras nos termos do riais e equipamentos, assim como a prestação de serviços
Decreto-lei no 1.248/1972 e alterações posteriores, desde que decorrentes dessas operações, efetuadas diretamente à
destinadas ao fim específico de exportação para o exterior; Itaipu Binacional (Ato Declaratório SRF no 74/1999); e
XVIII - as receitas de vendas, com o fim específico de XXII - a receita decorrente da transferência onerosa, a
exportação para o exterior, a empresas exportadoras, re- outros contribuintes do ICMS, de créditos de ICMS originados
gistradas na Secretaria de Comércio Exterior do Ministério de operações de exportação, conforme o disposto no inciso
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio; II do § 1o do art. 25 da Lei Complementar no 87/1996 (Lei
XIX - as receitas próprias das seguintes entidades sem no 11.945/2009, conversão da Medida Provisória no 451/2008).
fins lucrativos: Na determinação da base de cálculo da contribuição,
a) templos de qualquer culto; poderão ser deduzidas as despesas de captação de re-

64 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

cursos incorridas pelas pessoas jurídicas que tenham por a receita apurada de acordo com os critérios de reconhecimento adotados pela
legislação do Imposto de Renda, previstos para a espécie de operação.
objeto a securitização de créditos:
(Lei no 13.043/2014, arts. 30 e 113, II; Lei no 9.718/1998, art. 3o; Lei
a) imobiliários, nos termos da Lei no 9.514/1997; e no 12.973/2014, arts. 52, 56 e 117, VIII)
b) financeiros, observada regulamentação editada
pelo Conselho Monetário Nacional. 2.3 Empresas tributadas com base no lucro presumido
Nota Se a empresa for tributada pelo Imposto de Renda com
A Solução de Consulta Cosit no 223/2014 esclareceu que os valores auferidos
com a cessão de direitos adquiridos de terceiros, inclusive precatórios, configuram
base no lucro presumido, a receita proveniente de vendas
receita bruta de pessoa jurídica optante pelo regime tributário do lucro presumido de bens ou direitos ou de prestação de serviços, cujo preço
cujo objeto social seja transacionar esses créditos, e que a base de cálculo do seja recebido a prazo ou em parcelas, poderá ser compu-
Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro
(CSL) deve ser apurada mediante a utilização do percentual de presunção de 32% tada na base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep
sobre a receita bruta. A referida norma esclareceu também que para tais pessoas e da Cofins somente no mês do efetivo recebimento, desde
jurídicas os referidos valores configuram receita tributável da contribuição para o
PIS-Pasep e da Cofins devidos no regime de incidência cumulativa. que adote o mesmo critério em relação ao Imposto de Ren-
(Lei no 9.718/1998, art. 3o) da e à Contribuição Social sobre o Lucro (CSL).
A partir de 1o.01.2015 (Medida Provisória no 2.158-35/2001, art. 20)
A partir de 1o.01.2015, ou a partir de 1o.01.2014, no 2.4 Cooperativas que comercializam a produção de
caso de optantes do novo regime tributário introduzido pela
Lei no 12.973/2014 (veja o subtópico 1.1), a contribuição associados pessoas jurídicas
para o PIS-Pasep e a Cofins, devidas pelas pessoas jurídi- As cooperativas que comercializam a produção de
cas de direito privado, são calculadas com base no seu fa- associados, pessoas jurídicas, deverão reter e recolher a
turamento, assim considerado o produto da venda de bens contribuição devida pelas suas filiadas, incidentes sobre
nas operações de conta própria, o preço da prestação de a receita de vendas desses produtos, devendo informar a
serviços em geral, o resultado auferido nas operações de elas, individualizadamente, o valor das contribuições reco-
conta alheia e as receitas da atividade ou objeto principal lhidas, juntamente com o montante do faturamento relativo
da pessoa jurídica não compreendidas anteriormente.
às vendas dos produtos de cada uma.
Para fins de determinação da base de cálculo da con-
tribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, excluem-se da re- Notas
Observe-se que as sociedades cooperativas devem observar, para fins
ceita bruta: da apuração da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, as disposições da
a) as vendas canceladas e os descontos incondicio- Instrução Normativa SRF no 635/2006.
nais concedidos;
2.5 Alíquotas
b) as reversões de provisões;
c) recuperações de créditos baixados como perda, A alíquota básica para cálculo da Cofins é de 3% e da
que não representem ingresso de novas receitas; contribuição para o PIS-Pasep é de 0,65%, observadas,
d) o resultado positivo da avaliação de investimento todavia, as regras específicas previstas para certos casos,
pelo valor do patrimônio líquido; conforme antes mencionado.
e) os lucros e dividendos derivados de participações
2.6 Instituições financeiras, seguradoras e equiparadas
societárias, que tenham sido computados como re-
ceita bruta; Os bancos comerciais, bancos de investimentos, ban-
f) as receitas decorrentes da venda de bens do Ativo cos de desenvolvimento, caixas econômicas, agências de
não Circulante, classificado como investimento, imobi- fomento, as sociedades de crédito, financiamento e investi-
lizado ou intangível (Lei no 9.718/1998, art. 3o, § 2o, IV, mento, as sociedades de crédito imobiliário e as sociedades
incluído pela Lei no 13.043/2014, art. 30); corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários; as
g) a receita decorrente da alienação de participação so- empresas de arrendamento mercantil; as cooperativas de
cietária o valor despendido para aquisição dessa parti- crédito; as empresas de seguros privados e de capitaliza-
cipação, desde que a receita de alienação não tenha ção, agentes autônomos de seguros privados e de crédito;
sido excluída da base de cálculo das mencionadas con- as entidades de previdência complementar privada, abertas
tribuições na forma da letra “f” (Lei no 9.718/1998, art. 3o, e fechadas (sendo irrelevante a forma de sua constituição);
§ 14; com a redação dada pela Lei no 13.043/2014, art. 30); e as associações de poupança e empréstimo devem apurar
h) a receita reconhecida pela construção, recupera- a contribuição para o PIS-Pasep e a Cofins mediante a apli-
ção, ampliação ou melhoramento da infraestrutura, cação das alíquotas de 0,65% e de 4%, respectivamente.
cuja contrapartida seja ativo intangível representativo
de direito de exploração, no caso de contratos de con- Desde 14.08.2012, a Instrução Normativa RFB
cessão de serviços públicos. no 1.285/2012, com as alterações promovidas pelas Instru-
ções Normativas RFB nos 1.314/2012, 1.382/2013, 1.544/2014
Notas e 1.628/2016, passou a disciplinar a incidência da contribui-
(1) No caso de contrato de concessão de serviços públicos, a receita de-
corrente da construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento da in­
ção para o PIS-Pasep e da Cofins dessas pessoas jurídicas,
fraestrutura, cuja contrapartida seja ativo financeiro representativo de direito contra- as quais sujeitam-se ao regime de apuração cumulativa.
tual incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro, integrará a base de cál-
culo da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, à medida do efetivo recebimento. Notas
(2) A contribuição incidente na hipótese de contratos, com prazo de execu- (1) As instituições financeiras, empresas de seguros privados e demais
ção superior a 1 ano, de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço entidades submetidas à competência normativa do Banco Central e da Superin-
predeterminado, de bens ou serviços a serem produzidos será calculada sobre tendência de Seguros Privados (Susep), inclusive as sociedades corretoras de

Tributário - Outubro/2018 FE 65
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

seguro, sujeitam-se à contribuição para o PIS-Pasep na base de 0,65% sobre I - base de cálculo e contribuição devida da Cofins:
as suas receitas, podendo nelas efetuar as mesmas exclusões ou deduções
admitidas para efeito de determinação da base de cálculo da Cofins. 3% s/ R$ 650.000,00 = R$ 19.500,00;
Desde 1o.09.2003, a alíquota da Cofins passou a ser de 4% para ban- II - base de cálculo e contribuição devida do PIS-Pasep:
cos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas
econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades 0,65% s/ R$ 650.000,00 = R$ 4.225,00.
de crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores
mobiliários, empresas de arrendamento mercantil e cooperativas de crédito, Nota
empresas de seguros privados, agentes autônomos de seguros privados (corre- Ressalta-se que os produtos beneficiados por alíquota zero ou suspensão
toras de seguros) e de crédito, entidades de previdência privada, abertas e fe- serão tratados em procedimentos específicos.
chadas, empresas de capitalização e pessoas jurídicas que tenham por objeto a
securitização de créditos imobiliários e financeiros (Lei no 10.684/2003, art. 18).
(2) Conforme Solução de Divergência Cosit no 26/2011, as sociedades
2.9 Prazo de pagamento
corretoras de seguros se subsumem ao § 1o do art. 22 da Lei no 8.212/1991 , e, A contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, de fatos
portanto, estão sujeitas ao regime de apuração cumulativa da Cofins, conforme
o inciso I do art. 10 da Lei no 10.833/2003, e à alíquota de 4% da mesma contri- geradores ocorridos a partir de 1o.10.2008, devem ser pagas
buição, consoante art. 18 da Lei no 10.684/2003. até o 25o dia do mês subsequente ao de ocorrência do fato
(3) O disposto neste subitem não inclui as sociedades corretoras de se- gerador. Se o dia do vencimento não for dia útil, considerar-se-
guros (§ 3o do art. 1o da Instrução Normativa RFB no 1.285/2012, incluído pela
Instrução Normativa RFB no 1.628/2016). -á antecipado o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder.
(4) Conforme esclarecido pela Nota Técnica EFD-Contribuições no 6/2016, o Entretanto, o pagamento da contribuição para o PIS-Pa-
Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, em acórdão publicado em 03.11.2015,
que as “sociedades corretoras de seguros estão fora do rol de entidades cons- sep e da Cofins devidas pelas pessoas jurídicas referidas
tantes do § 1o do art. 22 da Lei no 8.212/1991”, dentre as quais estão abrangidos no § 1o do art. 22 da Lei no 8.212/1991 (instituições financei-
os bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, as
caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, socie- ras) deverá ser efetuado até o 20o dia do mês subsequente
dades de crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e va- ao de ocorrência dos fatos geradores, observando-se que
lores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito,
empresas de seguros privados e de capitalização, agentes autônomos de segu-
caso dia do vencimento não seja dia útil, considerar-se-á
ros privados e de crédito e entidades de previdência privada abertas e fechadas. antecipado o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder.
Assim, em atendimento ao disposto nos §§ 4o, 5o e 7o do art. 19 da Lei no
10.522/2002, a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) deve observar o Nota
entendimento emanado pelo STJ, na forma supramencionada. A contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins de fatos geradores ocorridos
Nesse sentido, a RFB aprovou a Instrução Normativa RFB no 1.628/2016, antes de 1o.10.2008, o prazo de recolhimento é até o último dia útil do segundo
dispondo que o regime de apuração da Cofins e da contribuição para o PIS- decêndio subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador (dia 20 ou o último
-Pasep previsto na Instrução Normativa RFB no 1.285/2012, aplicável às pes- dia útil anterior, se o dia 20 não for útil).
soas jurídicas elencadas no § 1o do art. 22 da Lei no 8.212/1991, não se aplica Salvo disposição expressa em contrário, caso a não incidência, a isenção,
às sociedades corretoras de seguros. a suspensão ou a redução das alíquotas da contribuição para o PIS-Pasep, da
Portanto, essa providência acarretará profunda alteração na tributação Cofins, da contribuição para o PIS-Pasep-Importação e da Cofins-Importação
da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins das sociedades corretoras de for condicionada à destinação do bem ou do serviço, e a este for dado destino
seguros e, consequentemente, em relação aos procedimentos a serem por elas diverso, ficará o responsável pelo fato sujeito ao pagamento das contribuições
adotados, na escrituração da EFD-Contribuições. e das penalidades cabíveis, como se a não incidência, a isenção, a suspensão
Dessa forma, a sociedade corretora de seguros tributada pelo Imposto ou a redução das alíquotas não existisse
de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) com base no lucro presumido ou arbitrado
sujeita-se à apuração da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, no regime
cumulativo, aplicando-se as alíquotas de 0,65% e 3%, respectivamente, sobre 2.10 E
 mpresa com filiais - Apuração e pagamento
as receitas auferidas, conforme disposto na Lei no 9.718/1998. centralizado
Por sua vez, aquelas tributadas com base no lucro real sujeitam-se à apu-
ração da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, no regime não cumulativo, Nas empresas que tenham filiais, a apuração e o pa-
aplicando-se as alíquotas de 1,65% e de 7,6%, respectivamente, sobre as recei- gamento das contribuições serão efetuados, obrigatoria-
tas auferidas, bem como na apuração dos créditos, na forma disposta no art. 3o mente, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz
das Leis nos 10.637/2002 e 10.833/2003.
(art. 15 da Lei no 9.779/1999).
(Instrução Normativa RFB no 1.285/2012; Instrução Normativa RFB
n 1.314/2012; Instrução Normativa RFB no 1.382/2013; Instrução Nor-
o
2.11 Preenchimento do Darf
mativa RFB no 1.544/2014; e Instrução Normativa RFB no 1.628/2016) Cofins Entidades financeiras e equiparadas.........7987
2.7 Alienação de participações societárias Cofins Demais contribuintes...................................2172
A partir de 1o.01.2015, conforme mencionamos no PIS-Pasep Entidades financeiras e equiparadas.... 4574
subtópico 2.2, na letra “g”, para fins de determinação PIS-Pasep...............................................................8109
da base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep
3. CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE A IMPORTAÇÃO
e da Cofins será excluída receita decorrente da aliena-
ção de participação societária o valor despendido para
DE BENS ESTRANGEIROS E SERVIÇOS
aquisição dessa participação. Nessa hipótese, a Cofins 3.1 Contribuintes
incidente sobre as receitas decorrentes da alienação de São contribuintes da Cofins e do PIS-Pasep incidentes so-
participações societárias deve ser apurada mediante a bre a importação de bens estrangeiros e serviços o importador,
aplicação da alíquota de 4%. a pessoa física ou jurídica contratante de serviços de residente
(Lei no 9.718/1998, arts. 3o, § 14, e 8o-B, com a reda- ou domiciliado no exterior e o beneficiário do serviço, quando
ção dada pela Lei no 13.043/2014, art. 30) o contratante também for residente ou domiciliado no exterior.
Nota
2.8 Exemplo Equiparam-se ao importador o destinatário de remessa postal internacio-
nal e o adquirente de mercadoria entrepostada.
Admita-se que no mês de janeiro/20X1 uma empresa
obteve receita bruta de vendas de mercadorias e serviços São responsáveis solidários:
(excluídos os valores relativos ao IPI, às vendas canceladas a) o adquirente de bens estrangeiros, no caso de im-
e aos descontos incondicionais), no total de R$ 650.000,00: portação realizada por sua conta e ordem, por inter-
Neste caso, teremos: médio de pessoa jurídica importadora;

66 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

b) o transportador, quando transportar bens proceden- e sobre barreiras técnicas ao comércio (TBT), ambos do
tes do exterior ou sob controle aduaneiro, inclusive em âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC).
percurso interno; Observa-se que o disposto na letra “k” não se aplica à re-
c) o representante, no País, do transportador estrangeiro; muneração de serviços prestados por pessoa física ou jurídica
d) o depositário, assim considerado qualquer pessoa residente ou domiciliada em país ou dependência com tribu-
incumbida da custódia do bem sob controle aduaneiro; tação favorecida ou beneficiada por regime fiscal privilegiado.
e) o expedidor, o operador de transporte multimodal Notas
(1) Por meio do Ato Declaratório Interpretativo SRF no 21/2004, a RFB pro-
ou qualquer subcontratado para a realização deste nunciou-se a respeito do alcance de determinadas isenções, penalidades e sus-
transporte. pensão do pagamento, previstas na legislação esparsa, sobre as contribuições
para o PIS-Pasep e a Cofins incidentes sobre a importação de bens e serviços.
3.2 Operações não sujeitas à incidência das contribuições (2) De acordo com a Solução de Divergência Cosit no 11/2011, não have-
rá incidência da Cofins-Importação e da Contribuição ao Pis-Pasep-Importação,
Excluem-se da faixa de incidência da contribuição sobre o valor pago a título de Royalties, se o contrato discriminar os valores dos
Royalties, dos serviços técnicos e da assistência técnica de forma individualiza-
para o PIS-Pasep e da Cofins sobre importação de bens da. Neste caso, as contribuições sobre a importação incidirá apenas sobre os
e serviços: valores dos serviços conexos contratados. Porém, se o contrato não for suficiente-
mente claro para individualizar estes componentes, o valor total deverá ser consi-
a) bens estrangeiros que, corretamente descritos nos derado referente a serviços e sofrer a incidência das mencionadas contribuições.
documentos de transporte, chegarem ao País por erro (3) O Ato Declaratório Interpretativo RFB no 7/2014 dispõe os valores pagos,
creditados, entregues ou remetidos por residente ou domiciliado no Brasil para empre-
inequívoco ou comprovado de expedição e que forem sa domiciliada no exterior, em decorrência de disponibilização de infraestrutura para
redestinados ou devolvidos para o exterior; armazenamento e processamento de dados para acesso remoto, identificada como
data center, são considerados para fins tributários, remuneração pela prestação de
b) bens estrangeiros idênticos, em igual quantidade e serviços, e não remuneração decorrente de contrato de aluguel de bem móvel.
valor, e que se destinem à reposição de outros ante- Dessa forma, sobre os valores mencionados devem incidir o Imposto de
riormente importados que se tenham revelado, após o Renda Retido na Fonte (IRRF), a Contribuição de Intervenção no Domínio Eco-
desembaraço aduaneiro, defeituosos ou imprestáveis nômico destinada a financiar o Programa de Estímulo à Interação Universidade-
-Empresa para o Apoio à Inovação (Cide-Royalties), a contribuição para o PIS/
para o fim a que se destinavam, observada a regula- Pasep-Importação e a Cofins-Importação.
mentação do Ministério da Fazenda; Portanto, com a edição da referida norma ficam modificadas as conclu-
c) bens estrangeiros que tenham sido objeto de pena sões em contrário constantes em Soluções de Consulta ou em Soluções de
Divergência emitidas anteriormente a sua publicação, independentemente de
de perdimento, exceto nas hipóteses em que não sejam comunicação aos consulentes.
localizados, tenham sido consumidos ou revendidos;
3.3 Base de cálculo
d) bens estrangeiros devolvidos para o exterior antes A base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep-
do registro da declaração de importação, observada a -Importação e da Cofins-Importação é:
regulamentação do Ministério da Fazenda; a) o valor aduaneiro (veja subtópico 3.3.1), no caso de
e) pescado capturado fora das águas territoriais do País importação de bens do exterior; ou
por empresa localizada no seu território, desde que satis- b) o valor pago, creditado, entregue, empregado ou re-
feitas as exigências que regulam a atividade pesqueira; metido para o exterior, antes da retenção do Imposto de
Renda, acrescido do ISS e do valor das próprias contri-
f) bens aos quais tenha sido aplicado o regime de ex- buições, no caso de contratação de serviços de pessoa
portação temporária; física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior; ou
g) bens ou serviços importados pelas entidades bene- Nota
ficentes de assistência social, nos termos do § 7o do A base de cálculo das contribuições incidentes sobre prêmios de res-
seguro cedidos ao exterior, inclusive no caso de prêmios de seguros não en-
art. 195 da Constituição Federal; quadrados na letra “j” do subtópico 3.2, é de 15% do valor pago, creditado,
entregue, empregado ou remetido.
h) bens em trânsito aduaneiro de passagem, aciden-
talmente destruídos; c) o peso ou o volume do produto importado.
(Lei no 12.865/2013, arts. 26 e 42, I; Lei no 12.249/2010,
i) bens avariados ou que se revelem imprestáveis para art. 28; Lei no 10.865/2004, art. 7o; Instrução Normativa SRF
os fins a que se destinavam, desde que destruídos, no 594/2005, art. 22)
sob controle aduaneiro, antes de despachados para
consumo, sem ônus para a Fazenda Nacional; 3.3.1 Conceito de valor aduaneiro
O valor aduaneiro está definido no Acordo Sobre Im-
j) o custo do transporte internacional e de outros servi-
plementação do Artigo 7o do GATT (AVA-GATT), aprovado
ços, que tiverem sido computados no valor aduaneiro
pelo Decreto Legislativo no 30/1994 e promulgado pelo De-
que serviu de base de cálculo da contribuição; e
creto no 1.355/1994. Atualmente, a aplicação do AVA-GATT
k) valor pago, creditado, entregue, empregado ou remeti- é disciplinada pelos arts. 76 a 83 do Decreto no 6.759/2009
do à pessoa física ou jurídica a título de remuneração de e pela Instrução Normativa SRF no 327/2003.
serviços vinculados aos processos de avaliação da con- Preferencialmente, deve-se utilizar o primeiro método
formidade, metrologia, normalização, inspeção sanitária que consiste no valor de transação, que é o preço efetiva-
e fitossanitária, homologação, registros e outros procedi- mente pago ou a pagar pelas mercadorias, em uma venda
mentos exigidos pelo país importador sob o resguardo dos para exportação para o país de importação, ajustado de
acordos sobre medidas sanitárias e fitossanitárias (SPS) acordo com as disposições do art. 8o do AVA-GATT.

Tributário - Outubro/2018 FE 67
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

O primeiro método estabelece que o preço efetiva- contribuições, serão calculados pelas fórmulas a seguir
mente pago compreende todos os pagamentos efetuados discriminadas.
ou a efetuar como condição da venda das mercadorias e As novas fórmulas são decorrentes da nova redação
não necessariamente feitos em dinheiro. dada ao inciso I do art. 7o da Lei no 10.865/2004, que dei-
Assim, toda e qualquer forma de pagamento indireto xou de incluir o ICMS, o IPI, o Imposto de Importação, as-
que eventualmente seja realizado é parte integrante do va- sim como a Cofins e a contribuição para o PIS-Pasep, na
lor aduaneiro, conste ele ou não da fatura comercial apre- base de cálculo das referidas contribuições.
sentada à autoridade aduaneira.
Dessa forma, o valor aduaneiro da mercadoria não se 3.3.3.1 Importação de bens
confunde com o valor faturado nem com o valor para fins As fórmulas a serem utilizadas para o cálculo das con-
de licenciamento das importações, embora muitas vezes tribuições incidentes sobre a importação de bens são:
eles possam ter o mesmo valor. O valor aduaneiro das
a) na importação de bens sujeitos à alíquota especí-
mercadorias importadas significa o valor das mercadorias
para fins de incidência de direitos aduaneiros ad valorem fica: a alíquota da contribuição fixada por unidade do
sobre mercadorias importadas. produto multiplicada pela quantidade importada; e
Na maioria das vezes, o valor aduaneiro da mercado- b) na importação de bens não abrangidos pela le-
ria é encontrado a partir do seu valor FOB (free on board), tra anterior: a alíquota da contribuição sobre o valor
convertendo-se esses valores para reais, por meio da taxa aduaneiro da operação.
de câmbio do dia do registro da importação.
3.3.3.2 Importação de serviços
No valor aduaneiro, devem ser incluídos:
No caso de importação de serviços, as fórmulas a se-
a) o custo de transporte das mercadorias importadas
rem utilizadas para o cálculo da Cofins-Importação e do
até o porto ou aeroporto alfandegado de descarga ou o
PIS-Pasep-Importação são as seguintes:
ponto de fronteira alfandegado onde devam ser cumpri-
das as formalidades de entrada no território aduaneiro; Cofins Importação = d x V x Z
b) os gastos relativos à carga, descarga e manuseio,
PIS Importação =cxVxZ
associados ao transporte das mercadorias importadas,
até a chegada aos locais referidos no inciso anterior; e Em que:
c) o custo do seguro das mercadorias durante as ope- Z = (1 + f) ÷ (1 - c - d);
rações referidas nas letras “a” e “b”.
V=o  valor pago, creditado, entregue, empregado ou
(Decreto no 6.759/2009; Instrução Normativa SRF no remetido para o exterior, antes da retenção do Im-
327/2003) posto de Renda Retido na Fonte (IRRF);
3.3.2 Redução da base de cálculo c = alíquota da contribuição para o PIS/Pasep-Impor-
A base de cálculo fica reduzida: tação;
a) em 30,2%, no caso de importação, para revenda, d = alíquota da Cofins-Importação;
de caminhões chassi com carga útil igual ou superior f = alíquota do Imposto Sobre Serviços de Qualquer
a 1.800 kg e caminhão monobloco com carga útil igual Natureza.
ou superior a 1.500 kg, classificados como Veículos
Automóveis para Transporte de Mercadorias na posi- 3.4 Alíquotas
ção 87.04 da Tabela de Incidência do Imposto sobre
Produtos Industrializados (TIPI), observadas as espe- A Lei no 13.137/2015 é resultante da conversão, com
cificações estabelecidas pela RFB; emendas, da Medida Provisória no 668/2015, que, entre ou-
tras providências, alterou a Lei no 10.865/2004 para elevar
b) em 48,1%, no caso de importação, para revenda,
de máquinas e veículos classificados nos códigos as alíquotas da Cofins-Importação e da contribuição para
84.29, 8432.40.00, 8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00, o PIS-Pasep-Importação.
8433.40.00, 8433.5, 87.01, 8702.10.00, Ex 02, 8702.90.90, Em decorrência das alterações introduzidas, no tocan-
Ex 02, 8704.10.00, 87.05 e 8706.00.10, Ex 01 (somente te à Cofins e à contribuição para o PIS-Pasep devidas por
destinados aos produtos classificados na posição Ex 02 ocasião da entrada de bens estrangeiros no território na-
dos códigos 8702.10.00 e 8702.90.90) da TIPI.
cional, desde 1o.05.2015, elas passaram a ser calculadas
Nota com base nas alíquotas de 9,65% e 2,1%, respectivamente.
Entre os bens mencionados na letra “b”, encontram-se máquinas e equi-
pamentos para colheita e debulha de produtos agrícolas, veículos automóveis,
tratores e outros veículos terrestres para transporte de mercadorias, para usos
Por outro lado, foram mantidas as alíquotas de 7,6% e
especiais, chassis com motores, entre outros. 1,65%, respectivamente, da Cofins e da contribuição para
3.3.3 Fórmulas para cálculo das contribuições o PIS-Pasep devidas por ocasião do pagamento, do crédi-
to, da entrega, do emprego ou da remessa de valores a re-
A RFB divulgou, por meio da Instrução Normativa RFB sidentes ou domiciliados no exterior como contraprestação
no 1.401/2013, que os valores a serem pagos relativos às por serviço prestado.

68 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Vale ressaltar que, de acordo com a nova redação ou vegetal, classificadas nos Capítulos 2, 3, exceto os produ-
dada pela Medida Provisória no 668/2015 e mantida pela tos vivos deste capítulo, 4, 8 a 12, 15, 16 e 23 e nos códigos
Lei no 13.137/2015, ao art. 8o da Lei no 10.865/2004, desde 03.02, 03.03, 03.04, 03.05, 0504.00, 0701.90.00, 0702.00.00,
1o.05.2015, as alíquotas da Cofins e da contribuição para 0706.10.00, 07.08, 0709.90, 07.10, 07.12 a 07.14, exceto os
o PIS-Pasep incidentes sobre a importação dos seguintes códigos 0713.33.19, 0713.33.29 e 0713.33.99, 1701.11.00,
produtos, são, respectivamente, de: 1701.99.00, 1702.90.00, 18.01, 18.03, 1804.00.00, 1805.00.00,
20.09, 2101.11.10 e 2209.00.00, todos da NCM, destinadas
a) 13,03% e 2,76%, no caso de importação de pro- à alimentação humana ou animal, poderão deduzir da contri-
dutos farmacêuticos, classificados nas posições buição para o PIS-Pasep e da Cofins, devidas em cada pe-
30.01, 30.03, exceto no código 3003.90.56, 30.04, ríodo de apuração, crédito presumido, calculado sobre o valor
exceto no código 3004.90.46, nos itens 3002.10.1, dos bens referidos no inciso II do caput do art. 3o das Leis
3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2, 3006.30.1 nos 10.637/2002 e 10.833/2003, adquiridos de pessoa física ou
e 3006.30.2 e nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, recebidos de cooperado pessoa física. O montante do crédito
3002.90.99, 3005.10.10, 3006.60.00; na forma mencionada será determinado mediante aplicação,
b) 16,48% e 3,52%, no caso de importação de produ- sobre o valor das mencionadas aquisições, de alíquota cor­
tos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, respondente a, respectivamente do PIS-Pasep e da Cofins:
classificados nas posições 3303.00 a 33.07, exceto a) 0,99% e 4,56%, para os produtos de origem animal
na posição 33.06; nos códigos 3401.11.90, exceto classificados nos Capítulos 2, 3, 4, exceto leite in natura,
3401.11.90 Ex 01; 3401.20.10; e 9603.21.00; 16 e nos códigos 15.01 a 15.06, 1516.10 e as misturas
c) 12,57% e 2,62%, no caso de importação de má- ou preparações de gorduras ou de óleos animais dos
quinas e veículos, classificados nos códigos 84.29, códigos 15.17 e 15.18;
8432.40.00, 8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00, b) 0,825% e 3,8% para o leite in natura, adquirido por
8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 pessoa jurídica, inclusive cooperativa, regularmente ha-
e 87.06 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). bilitada, provisória ou definitivamente, perante o Poder
Executivo na forma do art. 9o-A da Lei no 10.925/2004,
Todavia, em relação aos produtos a seguir, a lei em
com a redação dada pela Lei no 13.137/2015;
referência alterou as alíquotas da Cofins e da contribuição
para o PIS-Pasep incidentes sobre a importação, que se- c) 0,33% e 1,52%, para o leite in natura adquirido por
rão, respectivamente: pessoa jurídica, inclusive cooperativa, não habilitada
perante o Poder Executivo na forma do art. 9o-A da Lei
a) no caso de importação dos produtos classificados no 10.925/20014.
nas posições 40.11 (pneus novos de borracha) e 40.13
(câmaras de ar de borracha) da NCM: Nota
O Decreto no 8.533/2015 regulamentou o disposto no art. 9o-A da Lei
a.1) de 1o.05 a 21.06.2015: 13,68% e 2,88%; e no 10.925/2004, que dispõe sobre o crédito presumido da contribuição para o PIS-
a.2) desde 22.06.2015: 12,35% e 2,68%; -Pasep e da Cofins relativamente à aquisição de leite in natura, e também instituiu
o Programa Mais Leite Saudável. O Programa Mais Leite Saudável tem por objetivo
b) no caso de importação de autopeças, relacionadas incentivar a realização de investimentos destinados a auxiliar produtores rurais de
nos Anexos I e II da Lei no 10.485/2002, exceto quando leite no desenvolvimento da qualidade e da produtividade de sua atividade.
efetuada pela pessoa jurídica fabricante de máquinas A referida norma alterou também a Lei no 13.097/2015,
e veículos relacionados no art. 1o da referida Lei: que dispõe sobre a tributação de bebidas frias:
b.1) de 1o.05 a 31.08.2015: 12,57 e 2,62%; e a) em relação ao art. 24, que dispõe que, desde
b.2) a partir de 1 .09.2015: 14,37% e 3,12%;
o 1o.05.2015, as alíquotas da contribuição para o PIS-
-Pasep e da Cofins incidentes na importação dos pro-
c) no caso de importação de papel imune a impostos de
dutos classificados nos códigos da TIPI:
que trata o art. 150, VI, alínea “d”, da Constituição Fe-
deral/1988, ressalvados os papéis classificados nos có- a.1) 2106.90.10 Ex 02; 22.01, exceto os Ex 01 e Ex
digos 4801.00.10, 4801.00.90, 4802.61.91, 4802.61.99, 02 do código 2201.10.00; 22.02, exceto os Ex 01, Ex
4810.19.89 e 4810.22.90, todos da Tabela de Incidên- 02 e Ex 03 do código 2202.90.00: são de 3,31% e de
cia do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI), 15,26%, respectivamente; e
quando destinados à impressão de periódicos: a.2) 22.02.90.00 Ex 03 e 22.03 da TIPI, as alíquotas
são de 3,74% e de 17,23%, respectivamente;
c.1) de 1 .05 a 21.06.2015: 3,81% e 0,95%; e
o
b) em relação ao art. 25, que estabelece que, no caso
c.2) desde 22.06.2015: 3,2% e 0,8%; de vendas realizadas para pessoa jurídica varejista ou
d) no caso de importação de álcool, inclusive para fins consumidor final, as alíquotas de 2,32% (PIS-Pasep)
carburantes: e de 10,68% (Cofins) ficam reduzidas em 19,82% e
d.1) até 30.09.2015: alíquotas zero; e 20,03%, respectivamente;
d.2) a partir de 1o.10.2015: 9,65% e 2,1%. c) o Anexo I da Lei no 13.097/2015 passa a vigorar na
forma do Anexo Único da Lei no 13.137/2015.
Observados os limites e condições estabelecidos no
art. 4o da Lei no 13.137/2015, as pessoas jurídicas, inclusive Conforme art. 8o, § 15, da Lei no 10.865/2004, na impor-
cooperativas, que produzam mercadorias de origem animal tação de etano, propano e butano, destinados à produção

Tributário - Outubro/2018 FE 69
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

de eteno e propeno, de nafta petroquímica e de condensado motores, suas partes, peças, componentes, ferramen-
destinado a centrais petroquímicas, bem como na importação tais e equipamentos;
de eteno, propeno, buteno, butadieno, orto-xileno, benzeno, h) gás natural destinado ao consumo em unidades ter-
tolueno, isopreno e paraxileno, quando efetuada por indústrias melétricas integrantes do Programa Prioritário de Ter-
químicas, as alíquotas da contribuição para o PIS-Pasep/Im- melétricas (PPT);
portação e da Cofins-Importação serão de, respectivamente: i) produtos hortícolas e frutas, classificados nos Ca-
a) 0,18% (dezoito centésimos por cento) e 0,82% pítulos 7 e 8, e ovos, classificados na posição 04.07,
(oitenta e dois centésimos por cento), para os fatos todos da TIPI;
geradores ocorridos nos anos de 2013, 2014 e 2015; j) semens e embriões da posição 05.11, da NCM;
(Redação dada pela Lei no 12.859/2013) k) livros, conforme definido na Lei no 10.753/2003, art. 2o;
b) 1,11% (um inteiro e onze centésimos por cento) e l) preparações compostas não alcoólicas, classificadas no
5,02% (cinco inteiros e dois centésimos por cento), código 2106.90.10 Ex 01 da TIPI, destinadas à elaboração
para os fatos geradores ocorridos no ano de 2016; de bebidas pelas pessoas jurídicas industriais dos produ-
(Redação dada pela Medida Provisória no 694/2015) tos referidos na Lei no 10.833/2003, art. 58-A;
c) 0,90% (noventa centésimos por cento) e 4,10% m) material de emprego militar classificado nas posi-
(quatro inteiros e dez centésimos por cento), para os ções 87.10.00.00 e 89.06.10.00 da TIPI;
fatos geradores ocorridos no ano de 2017; e (Redação n) partes, peças, componentes, ferramentais, insumos,
dada pela Lei no 12.859/2013) equipamentos e matérias-primas a serem empregados na
d) 1% (um por cento) e 4,6% (quatro inteiros e seis déci- industrialização, manutenção, modernização e conversão
mos por cento), para os fatos geradores ocorridos a partir do material de emprego militar de que trata a letra “n”;
do ano de 2018. (Incluído dada pela Lei no 12.859/2013) o) gás natural liquefeito (GNL);
3.4.1 Operações tributadas à alíquota zero p) o valor pago, creditado, entregue, empregado ou reme-
tido à pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no
Nas hipóteses de importação dos produtos a seguir, fi-
exterior, referente a aluguéis e contraprestações de arren-
cam reduzidas a zero as alíquotas das contribuições inciden-
damento mercantil de máquinas e equipamentos, embar-
tes sobre (Lei no 10.865/2004, art. 8o, §§ 12, 13, 14, 17 e 18): cações e aeronaves utilizados na atividade da empresa
a) materiais e equipamentos, inclusive partes, peças e (Lei no 10.865/2004, art. 8o, § 14; Lei no 10.925/2004);
componentes, destinados ao emprego na construção, q) caldeiras para produção de vapor, incluídas as cal-
conservação, modernização, conversão ou reparo de deiras mistas (código 8402.19.00 da NCM), para utili-
embarcações registradas ou pré-registradas no Regis- zação em Usinas Termonucleares (UTN) geradoras de
tro Especial Brasileiro; energia elétrica para o Sistema Interligado Nacional
b) embarcações construídas no Brasil e transferidas por (incluído pela Lei no 11.774/2008);
matriz de empresa brasileira de navegação para sub- r) cadeiras de rodas classificadas na posição 87.13
sidiária integral no exterior que retornem ao País como da NCM;
propriedade da mesma empresa nacional de origem; s) projetores para exibição cinematográfica, classifica-
c) papel destinado à impressão de jornais, pelo prazo de dos no código 9007.2 da NCM, e suas partes e acessó-
4 anos contados a partir de 1o.05.2004, ou até que a pro- rios, classificados no código 9007.9 da NCM, e suas par-
tes e acessórios, classificados no código 9007.9 da NCM
dução nacional atenda a 80% do consumo interno (Pror-
(incluído pela Lei no 12.599/2012 - vide nota 3 a seguir);
rogado até 30.04.2016, conforme Lei no 12.649/2012);
t) produtos classificados no Ex 01 do código 8503.00.90
d) papéis classificados nos códigos 4801.00.10, 4801.00.90,
da TIPI (incluído pela Lei no 13.097/2014 - vigência a
4802.61.91, 4802.61.99, 4810.19.89 e 4810.22.90, todos da partir de 1o.01.2015).
TIPI, destinados à impressão de periódicos pelo prazo de 4
anos contados a partir de 1o.05.2004 ou até que a produ- Notas
ção nacional atenda a 80% do consumo interno (prorroga- (1) O disposto na letra “q” não se aplica aos valores pagos, creditados,
entregues, empregados ou remetidos, por fonte situada no País, à pessoa física
do até 30.04.2016, conforme Lei no 12.649/2012); ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, em decorrência da prestação de
serviços de frete, afretamento, arrendamento ou aluguel de embarcações ma-
e) máquinas, equipamentos, aparelhos, instrumentos, rítimas ou fluviais destinadas ao transporte de pessoas para fins turísticos (Lei
suas partes e peças de reposição, e películas cinema- no 10.865/2004, art. 8o, § 17, incluído pela Lei no 11.727/2008).
tográficas virgens, sem similar nacional, destinados à in- (2) O disposto na nota 1 aplica-se também na contratação ou utilização da
dústria cinematográfica e audiovisual e de radiodifusão; embarcação em atividade mista de transporte de cargas e de pessoas para fins
turísticos, independentemente da preponderância da atividade.
f) aeronaves classificadas na posição 88.02 da NCM; (3) Em face do encerramento do prazo de vigência da Medida Provisória
g) partes, peças, ferramentais, componentes, insumos, no 491/2010, em 03.11.2010, o disposto na letra “t” foi aplicável aos fatos ge-
radores ocorridos no período de 24.06 a 02.11.2010, tendo sido restabelecido
fluidos hidráulicos, lubrificantes, tintas, anticorrosivos, desde 26.03.2012, com a publicação da Lei no 12.599/2012 (Ato Declaratório
equipamentos, serviços e matérias-primas a serem em- CN no 46/2010).
pregados na manutenção, reparo, revisão, conservação, (4) A Medida Provisória no 774/2017 estabeleceu que, a partir de
1o.07.2017, deixará de ser exigido o adicional de alíquota da Cofins-Importação
modernização, conversão e industrialização das aero- de 1% incidente na importação de bens relacionados no § 21 do art. 8o da Lei
naves classificadas na posição 88.02 da NCM, de seus no 10.865/2004.

70 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

(5) A Medida Provisória no 794/2017 revogou, com efeitos a partir de 3.4.1.2 A


 parelhos ortopédicos e equipamentos para
09.08.2017, a Medida Provisória no 774/2017, que, entre outras providên-
cias, revogava, com efeitos a partir de 1o.07.2017, o § 21 do art. 8o da Lei portadores de deficiência física sujeitos à
no 10.865/2004, que instituiu o adicional de 1% na alíquota da Cofins-Importação. alíquota zero
Em face da revogação da citada norma, o adicional de 1% da alíquota
da Cofins-Importação volta a ser exigido em relação às operações ocorridas a Os arts. 8o, § 12, e 28 da Lei no 10.865/2004, altera-
partir de 09.08.2017. dos pela Lei no 12.649/2012 e pela Lei no 12.995/2014,
Ressalte-se, entretanto, que não é devido o adicional da referida contribui- dispõem, respectivamente, sobre os produtos destinados
ção em relação ao período de 1o.07 a 08.08.2017.
a portadores de deficiência física beneficiados com a alí-
(Medida Provisória no 794/2017)
quota zero da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins
3.4.1.1 P
 rodutos sujeitos à alíquota zero prevista na Lei incidentes na importação e na venda no mercado interno.
no 10.925/2004, artigo 1o
A alíquota zero da contribuição para o PIS-Pasep Im- 3.4.1.3 Produtos da cesta básica sujeitos à alíquota zero
portação e da Cofins-Importação é aplicável também aos A Lei no 12.839/2013, resultante da conversão da Medida
seguintes produtos: Provisória no 609/2013, reduziu a zero as alíquotas da contri-
a) adubos ou fertilizantes classificados no Capítulo 31, buição para o PIS-Pasep e da Cofins incidentes na importa-
exceto os produtos de uso veterinário, da TIPI, aprovada ção e sobre a receita bruta de venda no mercado interno de:
pelo Decreto no 4.542/2002, e suas matérias-primas; a) carnes bovina, suína, ovina, caprina e de aves e
b) defensivos agropecuários classificados na posição produtos de origem animal classificados nos seguintes
38.08 da TIPI, e suas matérias-primas; códigos da TIPI:
c) sementes e mudas destinadas à semeadura e a.1) 02.01, 02.02, 0206.10.00, 0206.2, 0210.20.00,
plantio, em conformidade com o disposto na Lei 0506.90.00, 0510.00.10 e 1502.10.1;
no 10.711/2003, e produtos de natureza biológica utili- a.2) 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07, 02.09 e 0210.1 e
zados em sua produção; carne de frango classificada no código 0210.99.00; e
d) corretivo de solo de origem mineral classificado no a.3) 02.04 e miudezas comestíveis de ovinos e ca-
Capítulo 25 da TIPI; prinos classificadas no código 0206.80.00;
e) produtos classificados nos códigos 0713.33.19, b) peixes e outros produtos classificados nos seguin-
0713.33.29, 0713.33.99, 1006.20, 1006.30 e 1106.20 tes códigos da TIPI:
da TIPI;
b.1) 03.02, exceto 0302.90.00; e
f) inoculantes agrícolas produzidos a partir de bacté-
b.2) 03.03 e 03.04;
rias fixadoras de nitrogênio, classificados no código
3002.90.99 da TIPI; c) café classificado nos códigos 09.01 e 2101.1 da TIPI;
g) produtos classificados no Código 3002.30 da TIPI; d) açúcar classificado nos códigos 1701.14.00 e
1701.99.00 da TIPI;
h) farinha, grumos e sêmolas, grãos esmagados ou em
flocos, de milho, classificados, respectivamente, nos e) óleo de soja classificado na posição 15.07 da TIPI e
códigos 1102.20, 1103.13 e 1104.19, todos da TIPI; outros óleos vegetais classificados nas posições 15.08
i) pintos de 1 (um) dia classificados no código 0105.11 a 15.14 da TIPI;
da TIPI; f) manteiga classificada no código 0405.10.00 da TIPI;
j) leite fluido pasteurizado ou industrializado, na for- g) margarina classificada no código 1517.10.00;
ma de ultrapasteurizado, leite em pó, integral, semi- h) medicamentos, produtos de perfumaria, de touca-
desnatado ou desnatado, leite fermentado, bebidas e dor e de higiene pessoal (Lei no 10.147/2000, art. 2o;
compostos lácteos e fórmulas infantis, assim definidas Lei no 12.839/2013, arts. 1o e 3o):
conforme previsão legal específica, destinados ao h.1) classificados nas posições 30.01, 30.03, exce-
consumo humano ou utilizados na industrialização de to no código 3003.90.56, 30.04, exceto no código
produtos que se destinam ao consumo humano; 3004.90.46 e 3303.00 a 33.07, exceto na posição
k) queijos tipo mozarela, minas, prato, queijo de coa- 33.06, nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3,
lho, ricota, requeijão, queijo provolone, queijo parme- 3002.20.1, 3002.20.2, 3006.30.1 e 3006.30.2 e
são, queijo fresco não maturado e queijo do reino; nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99,
l) soro de leite fluido a ser empregado na industrializa- 3005.10.10, 3006.60.00, 3401.11.90, exceto
ção de produtos destinados ao consumo humano; 3401.11.90 Ex 01, 3401.20.10 e 9603.21.00, todos
m) farinha de trigo classificada no código 1101.00.10 da TIPI, pelas pessoas jurídicas não enquadradas
da TIPI (Lei no 11.787/2008); na condição de industrial ou de importador;
n) trigo classificado na posição 10.01 da TIPI (Lei h.2) sabões de toucador classificados no código
no 11.787/2008); e 3401.11.90 Ex 01 da TIPI;
o) pré-misturas próprias para fabricação de pão co- h.3) produtos para higiene bucal ou dentária clas-
mum e pão comum classificados, respectivamente, sificados na posição 33.06 da TIPI; e
nos códigos 1901.20.00 Ex 01 e 1905.90.90 Ex 01 da h.4) papel higiênico classificado no código
TIPI (Lei no 11.787/2008). 4818.10.00 da TIPI.

Tributário - Outubro/2018 FE 71
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Notas Padis
(1) De acordo com o Ato Declaratório Interpretativo RFB no 1/2013, a Se-
cretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) esclareceu que a redução a zero das É beneficiária do Programa de Apoio ao Desenvolvi-
alíquotas da contribuição para o PIS-Pasep, da Cofins, da contribuição para o mento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Pa-
PIS-Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre a receita decor-
rente da venda, no mercado interno, e sobre a importação de produtos que com- dis), de que trata a Lei no 11.484/2007, a pessoa jurídica
põem a cesta básica, de que trata esse subtópico (art. 1o da Medida Provisória que realize investimento em pesquisa e desenvolvimento
no 609/2013, convertida na Lei no 12.839/2013), alcança as receitas de vendas
realizadas a partir do dia 08.03.2013, inclusive, independentemente de eventual
(P&D) e que exerça, isoladamente ou em conjunto, em re-
registro de contribuições devidas relativamente às operações realizadas. lação a dispositivos:
A norma esclarece ainda que as devoluções referentes a vendas rea- a) eletrônicos semicondutores, classificados nas po-
lizadas até o dia 07.03.2013, geram direito ao desconto de créditos para as sições 85.41 e 85.42 da Nomenclatura Comum do
pessoas jurídicas tributadas no regime de apuração não cumulativa das con-
tribuições, desde que atendidas as demais condições previstas na legislação. Mercosul (NCM), relacionados no Anexo I do Decre-
Já as devoluções referentes a compras realizadas até o dia 07.03.2013 im- to no 6.233/2007, com a redação dada pelo Decreto
plicam, por sua vez, o estorno do respectivo crédito, ainda que esta devolução no 8.247/2014, as atividades de:
ocorra depois dessa data.
a.1) concepção, desenvolvimento e projeto (design);
(2) Aplica-se a redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS-
-Pasep e da Cofins de que trata esse subtópico também à receita bruta decor- a.2) difusão ou processamento físico-químico; ou
rente das saídas do estabelecimento industrial, na industrialização por conta
e ordem de terceiros dos bens e produtos classificados nas posições 01.03, a.3) corte, encapsulamento e teste;
01.05, 02.03, 02.06.30.00, 0206.4, 02.07 e 0210.1 da TIPI. b) mostradores de informação (displays), as ativida-
(Lei no 10.925/2004, art. 1o, XIX a XVIII; Lei no des de:
12.839/2013, arts. 1o e 3o) b.1) concepção, desenvolvimento e projeto (design);
b.2) fabricação dos elementos fotossensíveis, foto
3.4.1.4 Outras hipóteses de alíquota zero
ou eletroluminescentes e emissores de luz;
Nos programas a seguir serão apresentadas algumas
b.3) montagem final do mostrador e testes elétricos
hipóteses de alíquota zero da contribuição para o PIS-Pa-
e ópticos;
sep e da Cofins.
c) insumos e equipamentos dedicados e destinados à
PATVD industrialização dos produtos descritos nas letras “a” e
É beneficiária do Programa de Apoio ao Desenvolvi- “b”, relacionados em ato do Poder Executivo, a ativida-
mento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para TV de de fabricação conforme Processo Produtivo Básico
Digital (PATVD) a pessoa jurídica que realize investimento estabelecido pelos Ministérios do Desenvolvimento,
em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e exerça as ativi- Indústria e Comércio Exterior e da Ciência, Tecnologia
dades de desenvolvimento e fabricação de equipamentos e Inovação.
transmissores de sinais por radiofrequência para televisão
digital, classificados no código 8525.50.2 da NCM. No caso de venda no mercado interno ou de importa-
ção de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos
No caso de venda, no mercado interno ou de importa- para incorporação ao Ativo Imobilizado da pessoa jurídica
ção, de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamen- adquirente no mercado interno ou importadora, destinados
tos novos, para incorporação ao Ativo Imobilizado da pes- às atividades mencionadas nas letras “a” a “c”, ficam redu-
soa jurídica adquirente no mercado interno ou importado- zidas a zero as alíquotas:
ra, destinados à fabricação desses equipamentos, ficam
reduzidas a zero as alíquotas do: I - da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins in-
a) PIS-Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita cidentes sobre a receita da pessoa jurídica vendedora,
da pessoa jurídica vendedora, quando a aquisição for quando a aquisição for efetuada por pessoa jurídica bene-
efetuada por empresa beneficiária do PATVD; ficiária do Padis;
b) PIS-Pasep-Importação e da Cofins-Importação, II - da contribuição para o PIS-Pasep-Importação e da
quando a importação for efetuada por pessoa jurídica Cofins-Importação, quando a importação for efetuada por
beneficiária do PATVD. pessoa jurídica beneficiária do Padis; e
Saliente-se que essas reduções de alíquotas alcan- III - do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
çam também as ferramentas computacionais (softwares) incidente na importação ou na saída do estabelecimento
e os insumos destinados à fabricação desses equipamen- industrial ou equiparado, quando a importação ou a aqui-
tos, quando adquiridos no mercado interno ou importados sição no mercado interno for efetuada por pessoa jurídica
por pessoa jurídica beneficiária do PATVD. beneficiária do Padis.
Entretanto, deve ser observado que tais reduções al- Essas reduções de alíquotas alcançam também as
cançam somente bens ou insumos a serem relacionados ferramentas computacionais (softwares) e os insumos des-
em ato do Poder Executivo. tinados às atividades investimento em pesquisa e desen-
volvimento (P&D), quando importados ou adquiridos no
(Lei no 11.484/2007, arts. 13 a 15) mercado interno por pessoa jurídica beneficiária do Padis.

72 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Para efeito dos benefícios, equipara-se ao importador Notas


a pessoa jurídica adquirente de bens estrangeiros, no caso (1) As isenções somente serão concedidas se forem satisfeitos os requisi-
de importação realizada por sua conta e ordem por inter- tos e condições para o reconhecimento de isenção do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI) vinculado à importação.
médio de pessoa jurídica importadora.
(2) A legislação prevê suspensão da exigência da contribuição para o
Salientamos, porém, que os benefícios citados neste PIS-Pasep e da Cofins incidentes sobre as importações efetuadas por empresas
localizadas na Zona Franca de Manaus de matérias-primas, produtos intermedi-
subitem alcançam somente os bens ou insumos relacio- ários e materiais de embalagem para emprego em processo de industrialização
nados no Decreto no 6.233/2007, posteriormente alterado por estabelecimentos industriais instalados na Zona Franca de Manaus, e con-
soante projetos aprovados pelo Conselho de Administração da Superintendên-
pelos Decretos nos 6.887/2009 e 8.247/2014. cia da Zona Franca de Manaus (Suframa).
3.5 Operações isentas (3) A incidência das contribuições ficará suspensa no caso de venda de
matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem destinados
São isentas das contribuições as importações reali- a pessoa jurídica preponderantemente exportadora (art. 3o da Instrução Nor-
mativa SRF no 595/2005, alterado pela Instrução Normativa RFB no 780/2007).
zadas:
(4) De acordo com o art. 1o do Decreto no 6.127/2007, fica suspensa a
a) pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, exigência das contribuições incidentes sobre a receita auferida por fabricante
na venda, a empresa sediada no exterior para entrega em território nacional, de
suas autarquias e fundações instituídas e mantidas material de embalagem a ser totalmente utilizado no acondicionamento de mer-
pelo poder público; cadoria destinada à exportação para o exterior. Essa suspensão converte-se em
alíquota zero após a exportação da mercadoria acondicionada.
b) pelas Missões Diplomáticas e Repartições Consu-
lares de caráter permanente e pelos respectivos inte- 3.5.1 T
 ransferência de propriedade ou cessão de uso de
grantes; bens isentos das contribuições
c) pelas representações de organismos internacionais Quando a isenção for vinculada à qualidade do impor-
de caráter permanente, inclusive os de âmbito regio-
tador, a transferência de propriedade ou a cessão de uso
nal, dos quais o Brasil seja membro, e pelos respecti-
dos bens, a qualquer título, obrigará ao prévio pagamento
vos integrantes.
das contribuições, não se aplicando aos bens transferidos
A isenção também se aplica às hipóteses de: ou cedidos:
a) amostras e remessas postais internacionais, sem a) a pessoa ou a entidade que goze de igual tratamento
valor comercial; tributário, mediante prévia decisão da autoridade ad-
b) remessas postais e encomendas aéreas internacio- ministrativa da Secretaria da Receita Federal do Brasil;
nais, destinadas a pessoa física; b) após o decurso do prazo de 3 anos, contados da
c) bagagens de viajantes procedentes do exterior e data do registro da declaração de importação; e
bens importados a que se apliquem os regimes de tri-
butação simplificada ou especial; c) a entidades beneficentes, reconhecidas como de
utilidade pública, para serem vendidos em feiras, ba-
d) bens adquiridos em loja franca no País; zares e eventos semelhantes, desde que recebidos
e) bens trazidos do exterior, no comércio característico em doação de representações diplomáticas estrangei-
das cidades situadas nas fronteiras terrestres, destina- ras sediadas no País.
dos à subsistência da unidade familiar de residentes
nas cidades fronteiriças brasileiras; Notas
(1) Quando vinculada à destinação dos bens, a isenção ficará condicio-
f) bens importados sob o regime aduaneiro especial nada à comprovação posterior do seu efetivo emprego nas finalidades que mo-
de drawback, na modalidade de isenção; tivaram a concessão.
g) objetos de arte, classificados nas posições 97.01, (2) Desde que mantidas as finalidades que motivaram a concessão e
mediante prévia decisão da autoridade administrativa da Secretaria da Receita
97.02, 97.03 e 97.06 da NCM, recebidos em doação, Federal do Brasil, poderá ser transferida a propriedade ou cedido o uso dos
por museus instituídos e mantidos pelo poder público bens antes de decorrido o prazo de 3 anos contados da data do registro da
ou por outras entidades culturais reconhecidas como correspondente declaração de importação, mencionado na letra “b”.
de utilidade pública; 3.6 Suspensão na aquisição de máquinas e equipamentos
h) máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, para a produção de papéis destinados à impressão de
suas partes e peças de reposição, acessórios, matérias- jornais e periódicos
-primas e produtos intermediários, importados por institui-
ções científicas e tecnológicas e por cientistas e pes- De acordo com a Lei no 11.196/2005, art. 55, a venda
quisadores, conforme o disposto na Lei no 8.010/1990; e ou a importação de máquinas e equipamentos utilizados
na fabricação de papéis destinados à impressão de jor-
i) aquisição no mercado interno ou a importação, de
nais ou de papéis classificados nos códigos 4801.00.10,
forma combinada ou não, de mercadoria equivalente à
4801.00.90, 4802.61.91, 4802.61.99, 4810.19.89 e
empregada ou consumida na industrialização de pro-
4810.22.90 da TIPI, destinados à impressão de periódicos,
duto exportado poderá ser realizada com isenção da
serão efetuadas com suspensão da exigência:
Contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, da Con-
tribuição para o PIS-Pasep-Importação e da Cofins- a) da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins inci-
-Importação (art. 31 da Lei no 12.350/2010). dentes sobre a receita bruta da venda no mercado in-

Tributário - Outubro/2018 FE 73
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

terno, quando os referidos bens forem adquiridos por Notas


pessoa jurídica industrial habilitada ao regime, para (1) O prazo do início da utilização do bem adquirido com suspensão re-
ferido em “b.2” não poderá ser superior a 3 anos contados a partir da data de
incorporação ao seu Ativo Imobilizado; ou aquisição ou do registro da Declaração de Importação (DI).
b) da contribuição para o PIS-Pasep-Importação e da (2) Ressalta-se que na emissão de notas fiscais relativas às vendas efe-
Cofins-Importação, quando os referidos bens forem tuadas com a suspensão das contribuições, deve constar a expressão “Venda
efetuada com suspensão da exigência da Contribuição para o PIS-Pasep e da
importados diretamente por pessoa jurídica industrial Cofins”, com a especificação do dispositivo legal correspondente e do número
habilitada ao regime, para incorporação ao seu Ativo do ato que concedeu a habilitação ao adquirente.
Imobilizado. (Decreto no 5.881/2006 e Instrução Normativa SRF
no 675/2006)
Somente pode adquirir no mercado interno ou impor-
tar máquinas e equipamentos com suspensão da exigibi-
3.7 Suspensão da exigência para óleo combustível
tipo bunker, quando destinado à navegação de
lidade das mencionadas contribuições a pessoa jurídica
cabotagem e de apoio portuário e marítimo
previamente habilitada a esse regime pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil (RFB). Desde 1o.05.2008, fica suspensa a exigência da contri-
buição para o PIS-Pasep e da Cofins, da contribuição para o
A habilitação ao referido regime somente pode ser re- PIS-Pasep-Importação e da Cofins-Importação, no caso de
querida por pessoa jurídica: venda ou de importação, quando destinados à navegação
a) fabricante dos papéis destinados à impressão de cabotagem e de apoio portuário e marítimo, para pessoa
de jornais ou dos papéis classificados nos códigos jurídica previamente habilitada, nos termos e condições a
4801.00.10 e 4801.00.90 (papel jornal, em rolos ou em serem fixados pela RFB, de óleo combustível, tipo bunker,
folhas, de peso inferior ou igual a 57g/m2, em que 65% MF (marine fuel), classificado no código 2710.19.22, de
ou mais, em peso, do conteúdo total de fibras seja óleo combustível, tipo bunker, MGO (marine gas oil), clas-
constituído por fibras de madeiras obtidas por proces- sificado no código 2710.19.29 e de óleo combustível, tipo
so mecânico); 4802.61.91 e 4802.61.99 (papéis e car- bunker, ODM (óleo diesel marítimo), classificado no códi-
go 2710.19.29, observando-se o seguinte (art. 2o da Lei
tões, em que mais de 10%, em peso, do conteúdo total
no 11.774/2008 e Instrução Normativa RFB no 882/2008):
de fibras seja constituído por fibras obtidas por pro-
cesso mecânico ou químico-mecânico, em rolos, de a) a pessoa jurídica que não destinar os produtos refe-
peso inferior ou igual a 57g/m2, em que 65% ou mais, ridos neste subitem à navegação de cabotagem ou de
em peso, do conteúdo total de fibras seja constituído apoio portuário e marítimo fica obrigada a recolher ju-
por fibras de madeiras obtidas por processo mecâni- ros e multa de mora, na forma da lei, contados a partir
co); 4810.19.89 (papel e cartão revestidos de caulim da data da aquisição ou do registro da Declaração de
ou de outras substâncias inorgânicas em uma ou nas Importação (DI), referentes às contribuições não pa-
duas faces, com ou sem aglutinantes, sem qualquer gas em decorrência da suspensão das contribuições,
outro revestimento, mesmo coloridos à superfície, de- na condição de:
corados à superfície ou impressos, em rolos ou em fo- a.1) contribuinte, em relação à contribuição para o
lhas de forma quadrada ou retangular, de quaisquer PIS-Pasep-Importação e à Cofins-Importação;
dimensões); e 4810.22.90 (papel e cartão dos tipos a.2) responsável, em relação à Contribuição para o
utilizados para escrita, impressão ou outras finalidades PIS-Pasep e à Cofins;
gráficas, em que mais de 10%, em peso, do conteúdo
b) em caso de não recolhimento das contribuições, na
total de fibras seja constituído por fibras obtidas por
hipótese mencionada na letra “a”, caberá lançamento
processo mecânico ou químico-mecânico) da TIPI; e
de ofício, com aplicação de juros e da multa de que
b) que auferir com a venda dos papéis de produção trata o caput do art. 44 da Lei no 9.430/1996; e
própria, referidos na letra “a”, valor igual ou superior a c) nas notas fiscais relativas à venda dos produtos
80% da sua receita total de venda de papéis, obser- mencionados neste subitem, deverá constar a expres-
vando-se que este percentual será apurado: são “Venda de óleo combustível, tipo bunker, efetuada
b.1) após excluídos os impostos e as contribuições com Suspensão de PIS/Cofins”, com a especificação
incidentes sobre a venda de papéis; e do dispositivo legal correspondente e do código fiscal
b.2) considerando-se a média obtida, a partir do do produto.
início da utilização do bem adquirido com suspen- 3.8 Suspensão na aquisição no mercado interno, ou
são, durante o período de 18 meses. na importação, de mercadoria para emprego ou
consumo na industrialização ou elaboração de
Depois de cumprida a condição prevista na letra “b”,
produto a ser exportado
observados os prazos de apuração do percentual de ven-
das de papéis destinados à impressão de jornais e periódi- De acordo com o art. 12 da Lei no 11.945/2009, a
cos, a suspensão da exigibilidade das contribuições será aquisição no mercado interno, ou na importação, de for-
convertida em alíquota zero. ma combinada ou não, de mercadoria para emprego ou

74 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

consumo na industrialização de produto a ser exportado (5) As pessoas jurídicas, nas hipóteses de aquisição no mercado inter-
no ou de importação de máquinas e equipamentos destinados à produção de
poderá ser realizada com suspensão do Imposto de Im- bens e prestação de serviços, poderão optar pelo desconto dos créditos das
portação, do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins de que tratam o inciso III do § 1o do
da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, da contribui- art. 3o da Lei no 10.637/2002, o inciso III do § 1o do art. 3o da Lei no 10.833/2003
e o § 4o do art. 15 da Lei no 10.865/2004, da seguinte forma (art. 1o da Lei
ção para o PIS-Pasep-Importação e da Cofins-Importação. no 11.774/2008, alterado pela Medida Provisória no 540/2011, convertida na Lei
Esclareça-se que essas suspensões: no 12.546/2011):
a) no prazo de 11 meses, no caso de aquisições ocorridas em agosto de
a) aplicam-se também à aquisição no mercado inter- 2011;
no ou à importação de mercadorias para emprego em b) no prazo de 10 meses, no caso de aquisições ocorridas em setembro
reparo, criação, cultivo ou atividade extrativista de pro- de 2011;
duto a ser exportado; c) no prazo de 9 meses, no caso de aquisições ocorridas em outubro de
2011;
b) não alcançam as hipóteses previstas nos incisos IV d) no prazo de 8 meses, no caso de aquisições ocorridas em novembro
a IX do art. 3o da Lei no 10.637/2002, e nos incisos III a de 2011;
IX do art. 3o da Lei no 10.833/2003, e nos incisos III a V e) no prazo de 7 meses, no caso de aquisições ocorridas em dezembro
de 2011;
do art. 15 da Lei no 10.865/2004.
f) no prazo de 6 meses, no caso de aquisições ocorridas em janeiro de
2012;
Apenas a pessoa jurídica exportadora habilitada pela g) no prazo de 5 meses, no caso de aquisições ocorridas em fevereiro
Secretaria de Comércio Exterior poderá efetuar aquisições de 2012;
ou importações com suspensão na forma deste subitem. h) no prazo de 4 meses, no caso de aquisições ocorridas em março de
2012;
3.9 Créditos i) no prazo de 3 meses, no caso de aquisições ocorridas em abril de 2012;
j) no prazo de 2 meses, no caso de aquisições ocorridas em maio de 2012;
Com o advento da Lei n 10.865/2004, ficou estabele-
o
k) no prazo de 1 mês, no caso de aquisições ocorridas em junho de 2012;
cido que as pessoas jurídicas sujeitas à apuração da con- e
tribuição para o PIS-Pasep e da Cofins na modalidade não l) imediatamente, no caso de aquisições ocorridas a partir de julho de
cumulativa podem descontar crédito, para fins de determi- 2012.
nação dessas contribuições, em relação às importações, O crédito será apurado mediante a aplicação das alíquotas previstas no
caput do art. 8o da Lei no 10.865/2004, sobre o valor que serviu de base de cál-
nas seguintes hipóteses: culo das contribuições, na forma do art. 7o da Lei no 10.865/2004, acrescido do
valor do IPI vinculado à importação, quando integrante do custo de aquisição
I - bens adquiridos para revenda; (art. 15, § 3o, da Lei no 10.865/2014, com a redação dada pela Medida Provisória
no 668/2015, convertida na Lei no 13.137/2015).
II - bens e serviços utilizados como insumo na pres-
Os créditos de que trata esta nota serão determinados:
tação de serviços e na produção ou fabricação de bens
a) mediante a aplicação dos percentuais previstos no caput do art. 2o da
ou produtos destinados à venda, inclusive combustível e Lei no 10.637/2002, e no caput do art. 2o da Lei no 10.833/2003, sobre o
lubrificantes; valor correspondente ao custo de aquisição do bem, no caso de aquisição
no mercado interno; ou
III - energia elétrica consumida nos estabelecimentos b) na forma prevista no § 3o do art. 15 da Lei no 10.865/2004, no caso de
da pessoa jurídica; importação.
O disposto nesta nota aplica-se aos bens novos adquiridos ou recebidos
IV - aluguéis e contraprestações de arrendamento a partir 03.08.2011 (data de publicação da Medida Provisória no 540/2011, con-
mercantil de prédios, máquinas e equipamentos, embarca­ vertida na Lei no 12.546/2011).
ções e aeronaves, utilizados na atividade da empresa; O regime de desconto de créditos no prazo de 12 meses continua aplicá-
vel aos bens novos adquiridos ou recebidos a partir do mês de maio de 2008 e
V - máquinas, equipamentos e outros bens incorpora- anteriormente a 3 de agosto de 2011, data de publicação da Medida Provisória
dos ao Ativo Imobilizado, adquiridos para locação a tercei- no 540/2011, convertida na Lei no 12.546/2011.
ros ou para utilização na produção de bens destinados a
Além dos créditos já mencionados (previstos no art. 15
venda ou na prestação de serviços.
da Lei no 10.865/2004), as pessoas jurídicas importadoras
Notas também poderão descontar os créditos, para fins de deter-
(1) O crédito será apurado mediante a aplicação das alíquotas previstas minação da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, em
no art. 8o da Lei no 10.865/2004 sobre o valor que serviu de base de cálculo das relação à importação dos produtos que descreve o art. 17,
contribuições incidentes sobre a importação de bens e serviços, acrescido do
valor do IPI vinculado à importação, quando integrante do custo de aquisição.
com as alterações da Lei no 13.097/2015 e Medida Provisó-
ria no 668/2015, convertida na Lei no 13.137/2015).
(2) O disposto no item II alcança os direitos autorais pagos pela indústria
fonográfica, desde que esses direitos tenham se sujeitado ao pagamento das
contribuições incidentes sobre a importação de bens e serviços. 3.9.1 D
 esconto de créditos sobre a importação de bens de
(3) Na hipótese do item V, o crédito será determinado mediante a aplica- capital destinados à produção ou à fabricação dos
ção das alíquotas previstas no § 3o do art. 15 da Lei no 10.865/2004 sobre o valor produtos
da depreciação ou amortização contabilizada a cada mês.
(4) Opcionalmente, o contribuinte poderá descontar o crédito relativo à Conforme estabelecido na Lei no 11.529/2007, art. 1o
importação de máquinas e equipamentos destinados ao Ativo Imobilizado, no (vide nota ao final), os créditos da contribuição para o PIS-
prazo de 4 anos, mediante a aplicação, a cada mês, das alíquotas de que trata -Pasep e da Cofins relativos a máquinas, equipamentos e
a nota (1) sobre o valor correspondente a 1/48 do valor de aquisição do bem, de
acordo com regulamentação da Secretaria da Receita Federal do Brasil (art. 15, outros bens incorporados ao Ativo Imobilizado, adquiridos
§ 7o da Lei no 10.865/2004). ou fabricados para locação a terceiros ou para utilização na

Tributário - Outubro/2018 FE 75
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

produção de bens destinados à venda ou na prestação de digos 8701.20.00, 87.02 e 87.04; caixas de ventila-
serviços (Lei no 10.637/2002, art. 3o, VI; Lei no 10.833/2003, ção para veículos autopropulsados, classificadas no
art. 3o, VI, e Lei no 10.865/2004, art. 15, V) poderão ser des- código 8414.90.39; partes, classificadas no código
contados, em seu montante integral, a partir do mês de 8432.90.00, de máquinas das posições 8432.40.00
importação, na hipótese de referirem-se a bens de capital e 8432.80.00; válvulas redutoras de pressão clas-
destinados à produção ou à fabricação dos produtos: sificadas no código 8481.10.00, próprias para má-
quinas e veículos autopropulsados dos códigos
a) classificados na Tabela de Incidência do Imposto
84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5,
sobre Produtos Industrializados (TIPI), aprovada pelo
87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06; válvulas
Decreto no 6.006/2006 e alterações posteriores:
para transmissões óleo-hidráulicas ou pneumáticas
a.1) nos códigos 0801.3, 42.02, 50.04 a 50.07, classificadas no código 8481.20.90, próprias para
51.05 a 51.13, 52.03 a 52.12, 53.06 a 53.11; máquinas dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00,
8433.40.00 e 8433.5; válvulas solenóides classi-
a.2) nos Capítulos 54 a 64;
ficadas no código 8481.80.92, próprias para má-
a.3) nos códigos 84.29, 84.32, 8433.20, 8433.30.00, quinas e veículos autopropulsados das posições
8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5,
87.05 e 87.06; e 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06; embrea-
gens de fricção do código 8483.60.1, próprias para
a.4) nos códigos 94.01 e 94.03; e
máquinas dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00,
b) relacionados nos Anexos I e II da Lei no 10.485/2002, 8433.40.00 e 8433.5; outros motores de corrente
quais sejam: contínua do código 8501.10.19, próprios para acio-
b.1) 4016.10.10, 4016.99.90 Ex 03 e 05, 68.13, namento elétrico de vidros de veículos autopropul-
7007.11.00, 7007.21.00, 7009.10.00, 7320.10.00 sados.
Ex 01, 8301.20.00, 8302.30.00, 8407.33.90,
Os referidos créditos são aplicáveis às importações
8407.34.90, 8408.20, 8409.91, 8409.99, 8413.30,
efetuadas desde 23.10.2007 (data de publicação da Lei
8413.91.00 Ex 01, 8414.80.21, 8414.80.22,
no 11.529/2007 no DOU 1) e serão determinados mediante
8415.20, 8421.23.00, 8421.31.00, 8431.41.00, a aplicação das alíquotas de 1,65%, relativamente à contri-
8431.42.00, 8433.90.90, 8481.80.99 Ex 01 e 02,
buição para o PIS-Pasep, e 7,65%, relativamente à Cofins,
8483.10, 8483.20.00, 8483.30, 8483.40, 8483.50,
sobre o valor que serviu de base de cálculo das referidas
8505.20, 8507.10.00, 85.11, 8512.20, 8512.30.00,
contribuições incidentes na importação, acrescido do valor
8512.40, 8512.90.00, 8527.2, 8536.50.90 Ex
038536.50.90 Ex 01 (Redação dada pelo Decre- do IPI vinculado à importação, quando integrante do custo
to no 6.006/2006), 8539.10, 8544.30.00, 8706.00, de aquisição.
87.07, 87.08, 9029.20.10, 9029.90.10, 9030.39.21, Nota
9031.80.40, 9032.89.2, 9104.00.00, 9401.20.00; e
Conforme disposto no art. 51 da Lei no 12.546/2011 (que converteu a Me-
b.2) tubos de borracha vulcanizada não endure- dida Provisória no 540/2011), fica revogado a partir de 1o de julho de 2012 o art.
1o da Lei no 11.529/2007.
cida da posição 40.09, com acessórios, próprias
para máquinas e veículos autopropulsados das 3.10 Prazo de pagamento
posições 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00,
8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06; As contribuições são devidas:
partes da posição 84.31, reconhecíveis como ex- a) na data do registro da declaração de importação, no
clusiva ou principalmente destinadas às máquinas caso de entrada de bens estrangeiros;
e aparelhos das posições 84.29; motores do código b) na data do pagamento, crédito, entrega, emprego ou
8408.90.90, próprios para máquinas dos códigos remessa, a residentes ou domiciliados no exterior como
84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5; contraprestação por serviço prestado;
cilindros hidráulicos do código 8412.21.10, pró-
prios para máquinas dos códigos 84.29, 8433.20, c) na data do vencimento do prazo de permanência dos
8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5; outros motores hi- bens em recinto alfandegado, se iniciado o respectivo
dráulicos de movimento retilíneo (cilindros) do códi- despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de per-
go 8412.21.90, próprios para máquinas dos códigos dimento, na situação prevista pela Lei no 9.779/1999,
art. 18.
84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5;
cilindros pneumáticos do código 8412.31.10, pró- 3.11 Preenchimento do Darf
prios para produtos dos códigos 8701.20.00, 87.02
e 87.04; bombas volumétricas rotativas do código Cofins - Importação Bens.......................................5629
8413.60.19, próprias para produtos dos códigos
Cofins - Importação de Bens
84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5,
(lançamento de ofício)............................................4685
8701.20.00, 87.02 e 87.04; compressores de ar do
código 8414.80.19, próprios para produtos dos có- Cofins - Importação Serviços.................................5442

76 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

PIS-Pasep - Importação Bens................................5602 no 10.637/2002, e o inciso II do art. 10 da Lei no 10.833/2003,


não poderão aderir ao Recopa.
PIS - Importação de Bens (lançamento de ofício).4562
A fruição do Recopa fica condicionada à regularidade
PIS-Pasep - Importação Serviços..........................5434
fiscal da pessoa jurídica em relação aos impostos e contri-
PIS-Pasep - Importação de Serviços buições administrados pela RFB.
(lançamento de ofício) ........................................ 0449 Os procedimentos necessários para habilitação ao
gozo dos benefícios fiscais referentes à realização, no Bra-
Cofins - Importação de Serviços
sil, da Copa das Confederações Fifa 2013 e da Copa do
(lançamento de ofício) ........................................ 0434 Mundo Fifa 2014, de que trata a Lei no 12.350/2010, foram
estabelecidos pela Instrução Normativa RFB no 1.211/2011.
3.12 Repes e Recap
3.13.1 S
 uspensão das contribuições ao PIS-Pasep e
Foi instituído o Regime Especial de Tributação para a
Cofins
Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da
Informação (Repes) e o Regime Especial de Aquisição de Conforme art. 19 da Lei no 12.350/2010, no caso de
Bens de Capital para Empresas Exportadoras (Recap), venda no mercado interno ou de importação de máquinas,
nos termos e condições estabelecidos pela RFB (Lei no aparelhos, instrumentos e equipamentos novos e de ma-
11.196/2005, com as alterações da Lei no 11.774/2008). teriais de construção para utilização ou incorporação no
estádio de futebol, ficam suspensas:
As pessoas jurídicas beneficiárias do Repes terão sus-
pensa a exigência do PIS-Pasep e da Cofins, incidentes a) a exigência das contribuições para o PIS/Pasep e
sobre a importação de: da Cofins incidentes sobre a receita da pessoa jurídica
a) bens novos destinados ao desenvolvimento, no vendedora, quando a aquisição for efetuada por pes-
País, de software e de serviços de tecnologia da in- soa jurídica beneficiária do Recopa;
formação, quando importados diretamente pelo bene- b) a exigência das contribuições para o PIS/Pasep-
ficiário para incorporação ao seu Ativo Imobilizado; e -Importação e da Cofins-Importação, quando a impor-
b) serviços destinados ao desenvolvimento, no País, tação for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do
de software e de serviços de tecnologia da informa- Recopa;
ção, quando importados diretamente pelo beneficiário.
Nota
As pessoas jurídicas beneficiárias do Recap terão sus- Nas notas fiscais relativas às vendas de que trata a letra “a”, deverá cons-
pensa a exigência do PIS-Pasep e da Cofins, incidentes tar a expressão “Venda efetuada com suspensão da exigibilidade da Contribui-
ção para o PIS/Pasep e da Cofins”, com a especificação do dispositivo legal
sobre a venda ou importação de bens de capital, novos, correspondente.
classificados nos códigos da Tabela de Incidência do Im-
posto sobre Produtos Industrializados (TIPI), aprovada pelo As referidas suspensões convertem-se em alíquota
Decreto no 6.006/2006, relacionados no Anexo ao Decreto zero após a utilização ou incorporação do bem ou material
no 5.789/2006, alterado pelo Decreto no 6.581/2008. de construção ao estádio.

3.13 R
 egime Especial de Tributação para construção, A pessoa jurídica que não utilizar ou incorporar o bem
ampliação, reforma ou modernização de estádios de ou material de construção ao estádio de futebol fica obriga-
futebol (Recopa) da a recolher as contribuições e os impostos não pagos em
decorrência da suspensão, acrescidos de juros e multa de
A Lei no 12.350/2010, art. 17, instituiu o Regime Espe- mora, na forma da lei, contados a partir da data da aquisição
cial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou do registro da Declaração de Importação, na condição:
ou Modernização de Estádios de Futebol (Recopa).
a) de contribuinte, em relação à Contribuição para o
O Recopa destina-se à construção, ampliação, refor- PIS/Pasep-Importação, à Cofins-Importação; ou
ma ou modernização de estádios de futebol com utilização
b) de responsável, em relação à Contribuição para o
prevista nas partidas oficiais da Copa das Confederações
PIS/Pasep, à Cofins.
Fifa 2013 e da Copa do Mundo Fifa 2014.
É beneficiária do Recopa a pessoa jurídica que tenha Para efeitos da suspensão, equipara-se ao importador
projeto aprovado até 31.12.2012, para construção, am- a pessoa jurídica adquirente de bens estrangeiros no caso
pliação, reforma ou modernização dos estádios de futebol de importação realizada por sua conta e ordem por inter-
com utilização prevista nas partidas oficiais da Copa das médio de pessoa jurídica importadora.
Confederações Fifa 2013 e da Copa do Mundo Fifa 2014, Conforme art. 20 da Lei no 12.350/2010, no caso de
nos termos do Convênio ICMS no 108/2008. venda ou importação de serviços destinados às menciona-
As pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacio- das obras, ficam suspensas:
nal, de que trata a Lei Complementar no 123/2006, e as a) a exigência das contribuições para o PIS/Pasep e
pessoas jurídicas de que trata o inciso II do art. 8o da Lei da Cofins incidentes sobre a prestação de serviços

Tributário - Outubro/2018 FE 77
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

efetuada por pessoa jurídica estabelecida no País c.1.2) prestação de serviços, por pessoa jurídica
quando os referidos serviços forem prestados à pes- estabelecida no País, à pessoa jurídica habilitada
soa jurídica beneficiária do Recopa; e ao regime, quando destinados aos equipamentos
mencionados; e
b) a exigência das contribuições para o PIS/Pasep-
-Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre c.2) da Cofins-Importação, da contribuição para o
serviços quando estes forem importados diretamente PIS-Pasep-Importação e da Contribuição de Inter-
por pessoa jurídica beneficiária do Recopa. venção no Domínio Econômico destinada a financiar
o Programa de Estímulo à Interação Universidade-
O disposto na letra “a” aplica-se também na hipótese -Empresa para o Apoio à Inovação incidentes sobre:
de receita de aluguel de máquinas, aparelhos, instrumen- c.2.1) matérias-primas e produtos intermediários
tos e equipamentos para utilização em obras de que tratam destinados à industrialização dos equipamentos
os arts. 17 e 18 da Lei no 12.350/2010, quando contratado mencionados, quando importados diretamente por
por pessoa jurídica beneficiária do Recopa. pessoa jurídica habilitada ao regime; e
Os benefícios de que tratam os arts. 18 a 20 da Lei c.2.2) o pagamento de serviços importados dire-
n 12.350/2010 alcançam apenas as aquisições e importa-
o tamente por pessoa jurídica habilitada ao regime,
ções realizadas entre 21.12.2010 e 30.06.2014. quando destinados aos equipamentos mencio-
nados.
Os benefícios mencionados somente poderão ser usu- Observa-se que a suspensão tratada na letra “c” con-
fruídos nas aquisições e importações realizadas a partir da verte-se em alíquota zero após a incorporação ou utiliza-
data de habilitação ou co-habilitação da pessoa jurídica ção dos bens ou dos serviços adquiridos ou importados
(vide Instrução Normativa RFB no 1.211/2011). com o regime do Reicomp nos equipamentos menciona-
dos (computadores portáteis).
3.14 P
 rograma Um Computador por Aluno (Prouca) e
Regime Especial de Incentivo a Computadores para Os benefícios do Reicomp poderão ser utilizados até
Uso Educacional (Reicomp) 31.12.2015.
O Decreto no 7.750/2012 (DOU 1 de 11.06.2012 - Rep. 3.15 Medidas de estímulo à indústria nacional
DOU 1 de 12.06.2012) regulamentou o Programa Um Com-
putador por Aluno (Prouca) e o Regime Especial de Incen- A Lei no 12.715/2012 (DOU 1 de 18.09.2012, retifica-
tivo a Computadores para Uso Educacional (Reicomp), do no DOU 1 de 19.09.2012) é resultante da conversão,
observando-se que: com emendas, da Medida Provisória no 563/2012, que pro-
a) O Prouca tem o objetivo de promover a inclusão di- moveu diversas alterações na legislação tributária federal,
gital nas escolas das redes públicas de ensino fede- dentre as quais destacamos:
ral, estadual, distrital, municipal e nas escolas sem fins a) foi mantido o restabelecimento do Programa Um
lucrativos de atendimento a pessoas com deficiência, Computador por Aluno (Prouca) e instituído o Regi-
mediante a aquisição e a utilização de soluções de in- me Especial de Incentivo a Computadores para Uso
formática, constituídas de equipamentos de informá- Educacional (Reicomp). Lembra-se que, o Prouca tem
tica, de programas de computador - software - neles como objetivo promover a inclusão digital nas escolas
instalados e de suporte e assistência técnica necessá- das redes públicas de ensino federal, estadual, dis-
rios ao seu funcionamento; trital, municipal e nas escolas sem fins lucrativos de
atendimento a pessoas com deficiência, mediante a
b) é beneficiária do Reicomp a pessoa jurídica: aquisição e a utilização de soluções de informática,
b.1) habilitada que exerça atividade de fabricação constituídas de equipamentos de informática, de pro-
de computadores portáteis e que seja vencedora do gramas de computador (software) neles instalados e
processo de licitação para fornecer as soluções de de suporte e assistência técnica necessários ao seu
informática mencionadas na letra “a” para o Prouca; funcionamento;
b.2) que exerça a atividade de manufatura tercei- b) o Reicomp suspende, conforme o caso, a exigência
rizada para a vencedora do processo de licitação do IPI, da contribuição para o PIS-Pasep, da Cofins,
referido na letra “b.1”; do Imposto de Importação e da Contribuição de Inter-
venção no Domínio Econômico (Cide), na forma e nas
c) o Reicomp suspende, conforme o caso, a exigência: condições especificadas, observando-se que:
c.1) da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep b.1) é beneficiária do Reicomp a pessoa jurídica ha-
incidentes sobre a receita decorrente da: bilitada;
c.1.1) venda de matérias-primas e produtos inter- b.2) a fruição dos benefícios do Reicomp fica condi-
mediários destinados à industrialização dos equi- cionada à regularidade fiscal da pessoa jurídica em
pamentos mencionados, quando adquiridos por relação aos tributos e contribuições administrado
pessoa jurídica habilitada ao regime; e pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB);

78 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

b.3) após a incorporação ou utilização dos bens ou h) foi instituído regime especial de tributação destina-
dos serviços adquiridos ou importados com os be- do à construção ou reforma de estabelecimentos de
nefícios na forma do Reicomp, a suspensão dos tri- educação infantil (de creches e pré-escolas), aplicável
butos mencionados se converterá em alíquota zero; em obras que tenham sido iniciadas ou contratadas a
c) foi instituído, também, o Regime Especial de Tribu- partir de 1o.01.2013 até 31.12.2018. Para cada obra
tação do Programa Nacional de Banda Larga para Im- submetida a esse regime especial, a construtora fica-
plantação de Redes de Telecomunicações (REPNBL- rá sujeita ao pagamento equivalente a 1% da receita
-Redes). No caso de venda no mercado interno de mensal recebida, que corresponderá ao pagamento
máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos mensal unificado do Imposto de Renda das Pessoas
novos e de materiais de construção para utilização Jurídicas (IRPJ), da contribuição para PIS-Pasep, da
ou incorporação nas obras civis abrangidas no pro- Contribuição Social sobre o Lucro (CSL), e da Cofins,
jeto de que trata este programa, ficam suspensas as observados os demais requisitos;
exigências do PIS-Pasep e da Cofins incidentes so- i) deverá ser computado na determinação do lucro real
bre a receita da pessoa jurídica vendedora, quando a o montante dos créditos deduzidos que tenham sido
aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária recuperados, em qualquer época ou a qualquer título,
do REPNBL-Redes, e do IPI incidente na saída do es- inclusive nos casos de novação da dívida ou do arres-
tabelecimento industrial ou a ele equiparado, quando to dos bens recebidos em garantia real. Contudo, nas
a aquisição no mercado interno for efetuada por pes- operações de crédito realizadas por instituições finan-
soa jurídica beneficiária do REPNBL-Redes. Note-se ceiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
que os benefícios amparados pelo REPNBL-Redes
Brasil (Bacen), nos casos de renegociação de dívida,
alcançam apenas as construções, implantações, am-
o reconhecimento da receita para fins de incidência de
pliações ou modernizações de redes de telecomunica-
IRPJ e da CSL ocorrerá no momento do efetivo recebi-
ções realizadas entre 04.04.2012 e 31.12.2016;
mento do crédito;
d) foram alterados os arts. 14 e 15 da Lei no 11.033/2004,
j) a partir de 1o.01.2013, para fins de incidência de
a qual, dentre outras normas, instituiu o Regime Tributá-
tributos federais, inclusive contribuições previdenciá-
rio para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Es-
rias, ficam submetidas às regras de tributação apli-
trutura Portuária (Reporto), disciplinado pela Instrução
Normativa RFB no 1.370/2013, do qual destacamos a cáveis aos bancos de desenvolvimento as agências
suspensão da exigência do IPI, do Imposto de Importa- de fomento referidas no art. 1o da Medida Provisória
ção, do PIS-Pasep e da Cofins, na forma que especifica; no 2.192-70/2001, observando-se que as agências de
fomento poderão, opcionalmente, submeter-se a essa
e) foi criado, ainda, o Programa de Incentivo à Inova- nova regra a partir de 1o.01.2012.
ção Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva
de Veículos Automotores (Inovar-auto) com objetivo de
4. OUTRAS MODALIDADES DO PIS
apoio ao desenvolvimento tecnológico, à inovação, à
segurança, à proteção ao meio ambiente, à eficiência 4.1 Entidades sem fins lucrativos
energética e à qualidade dos automóveis, caminhões,
ônibus e autopeças; A contribuição para o PIS-Pasep será determinada na
base de 1% sobre a folha de salários do mês pelas seguin-
f) foram alterados dispositivos da Lei n 11.484/2007, o
tes entidades:
que, dentre outras normas, instituiu o Programa de
Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria a) templos de qualquer culto;
de Semicondutores (Padis) e o Programa de Apoio ao
b) partidos políticos;
Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipa-
mentos para a TV Digital (PATVD); c) instituições de educação e de assistência social
imunes ao Imposto de Renda;
g) a Lei n 11.196/2005, que instituiu o Regime Espe-
o

cial de Tributação para a Plataforma de Exportação de d) instituições de caráter filantrópico, recreativo, cul-
Serviços de Tecnologia da Informação (Repes), o Re- tural, científico e associações isentas do Imposto de
gime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Renda;
Empresas Exportadoras (Recap) e o Programa de In-
e) sindicatos, federações e confederações;
clusão Digital, também sofreu alteração em diversos
de seus dispositivos; f) serviços sociais autônomos, criados ou autorizados
por lei;
Nota
g) conselhos de fiscalização de profissões regulamen-
Importante observar que, por força das alterações promovidas nos arts.
28 a 30 da Lei no 11.196/2005, pelo art. 9o da Lei no 13.241/2015 (resultante da tadas;
conversão, com emendas da Medida Provisória no 690/2015), deixam de ser
aplicáveis, durante o ano-calendário de 2016, os benefícios fiscais do Programa h) fundações de direito privado e fundações públicas
de Inclusão Digital. instituídas ou mantidas pelo Poder Público;

Tributário - Outubro/2018 FE 79
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

i) condomínios de proprietários de imóveis residenciais As cooperativas que recebem para comercialização


ou comerciais; e a produção de suas associadas são responsáveis pelo
pagamento da contribuição incidente sobre o faturamento
j) Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e
dessa produção, na modalidade de PIS-Pasep cumulativo.
Organizações Estaduais de Cooperativas, previstas no
O valor das contribuições pagas pela cooperativa deverá
art. 105 e seu § 1o da Lei no 5.764/1971.
ser por ela informado, individualizadamente, às suas filia-
das, com o montante do faturamento relativo às vendas
4.2 Sociedades cooperativas dos produtos de cada uma, com vistas a atender aos pro-
cedimentos contábeis exigidos pela legislação.
As cooperativas, excetuando-se as de produção agro­
Nota
pecuária e consumo, ficam sujeitas à contribuição na mo-
De acordo com a nova redação dada a dispositivos das Leis
dalidade cumulativa, inclusive em relação aos fatos ge- nos 10.637/2002 e 10.833/2003, pela Lei no 10.865/2004, as sociedades coo-
radores ocorridos entre 1o.12.2002 e 31.01.2003. A base perativas estão fora da sistemática da não cumulatividade, exceto aquelas
de cálculo da contribuição será determinada excluindo-se de produção agropecuária e de consumo. A exceção não prejudica o apro-
veitamento das deduções de que tratam o art. 15 da Medida Provisória
(art. 15 da Medida Provisória no 2.158/2001 e reedições no 2.158-35/2001 (repasse de valores a associados e outros) e o art. 17 da Lei
posteriores, Ato Declaratório SRF no 70/1999 e Ato Decla- no 10.684/2003 (custos agregados ao produto agropecuário dos associados)
e é aplicada desde 1o.05.2004.
ratório Interpretativo no 2/2003 e Instrução Normativa SRF
no 635/2006): Também ficou estabelecido que às cooperativas
excepcionadas não se aplica o cálculo proporcional dos
a) os valores repassados aos associados, decorren-
créditos em relação a receitas vinculadas às operações
tes da comercialização de produto por eles entregue
sujeitas à cobrança não cumulativa das contribuições.
à cooperativa;
Entende-se, desse modo, que todos os custos, despesas
b) as receitas de venda de bens e mercadorias a asso- e encargos tidos pela sociedade cooperativa poderão ser
ciados que sejam vinculados diretamente à atividade aproveitados como créditos.
econômica desenvolvida pelo associado e que seja
objeto da cooperativa; 4.3 Pessoas jurídicas de direito público
c) as receitas decorrentes da prestação, aos associa- As pessoas jurídicas de direito público interno calcula-
dos, de serviços especializados, aplicáveis na ativida- rão a sua contribuição na base de 1% sobre o valor mensal
de rural, relativos a assistência técnica, extensão rural, das receitas correntes arrecadadas e das transferências
formação profissional e assemelhadas; correntes e de capital recebidas no mês, observado o se-
d) as receitas decorrentes de beneficiamento, arma- guinte:
zenamento e industrialização da produção do asso- a) serão incluídas nas receitas correntes quaisquer re-
ciado; ceitas tributárias, ainda que arrecadadas no todo ou
e) as receitas financeiras decorrentes de repasse de em parte por outra entidade da Administração Pública,
empréstimos rurais contraídos com instituições finan- e deduzidas as transferências efetuadas a outras enti-
ceiras, até o limite dos encargos a estas devidos; dades públicas (inclusive fundações públicas);
f) as sobras apuradas na Demonstração do Resultado b) não poderão ser deduzidas as transferências orça-
do Exercício, antes da destinação para a constituição mentárias efetuadas para empresas públicas, socie-
do Fundo de Reserva e do Fundo de Assistência Téc- dades de economia mista ou outras entidades estatais
nica, Educacional e Social, previstos no art. 28 da Lei que explorem atividade econômica, sob regime jurídi-
no 5.764/1971, observando-se que: co de empresa privada;

f.1) as sobras líquidas apuradas após a destina- c) para determinação da base de cálculo, não se in-
ção para a constituição dos Fundos somente serão cluem entre as receitas das autarquias os recursos
computadas na receita bruta da atividade rural do classificados como receitas do Tesouro Nacional nos
cooperado quando a este creditadas, distribuídas Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social.
ou capitalizadas;
4.4 Prazo de pagamento
f.2) a entrega de produção à cooperativa para fins
de beneficiamento, armazenamento, industrializa- Desde outubro/2008 até o 25o dia do mês subsequente
ção ou comercialização não configura receita do ao mês de ocorrência dos fatos geradores (art. 18 da Medi-
associado. da Provisória no 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1o da Lei
no 11.933/2009).
As cooperativas que excluírem da base de cálculo do
PIS/Faturamento qualquer um dos valores relacionados Se o dia do vencimento não for dia útil, considerar-
nas letras “a” a “e” sujeitam-se também à contribuição na -se-á antecipado o prazo para o primeiro dia útil que o
base de 1% sobre a folha de salários mensal. anteceder.

80 FE Tributário - Outubro/2018
01 Nome e telefone da Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte.
02 Data de encerramento do período de apuração no formato DD/MM/AAAA. Exemplo: 01 Número
Período de apuração janeiro de 2007 => 31/01/2007. 02 Nome e
03 Número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). 03 Sigla da
Calendário
04 de Obrigações
Não preencher. e Tabelas Práticas - Tributário 04 Número
05 Soma das receitas brutas mensais de janeiro até o mês de apuração. 05 Ação/Cl
06 Percentual decorrente da receita bruta acumulada a ser aplicado sobre a receita mensal, com 06 Nome d
duas casas decimais. 07 Nome d
07 Valor da receita principal resultante da aplicação do percentual do campo 06 sobre a receita 08 Base de
documento brutade arrecadação de receitas federais (darf) - instruções para o
mensal.
preenchimento______________________________________________________________________ 09 Alíquota
08 Valor da multa, quando devida.
09 Valor dos juros de mora, quando devidos. 10 Data do
10 Valor da soma dos campos 07 a 09. 11 Número
11Coloque o nome eAutenticação do agente arrecadador. 12 Código
o telefone do Coloque a data da ocorrência ou Preencha com o número completo do CNPJ (14 dígi- Coloque o código correspon-
sujeito passivo (contribuinte ou ANEXO
do encerramento do período-base II tos), no caso de pessoa jurídica, ou com o número do dente à espécie 13de receita que Número
na pág. 85). 14 Número
responsável - art. 121 do CTN) (veja nota 1, abaixo). CPF (11 dígitos), no caso de pessoa física. estiver sendo paga (veja tabela

Modelo de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) Dívida A


• Código da Unidade da SRF Data de
15
Indique o:

16pelo despa- Valor da


responsável
cho aduaneiro, se relativo
17 do Impos- Valor da
ao recolhimento
to de Importação e IPI Vin-
18
culado à Importação; Valor do
• Número 19 do lançamento, Soma do
se relativo ao ITR;
• Código 20 do município Campo r
produtor, se rela­tivo ao
21
IOF - Ouro; Autentic
• Número da respectiva
inscrição, se relativo a
B) NO CASO DE
débito inscrito em Dívida
Ativa da União;
• Número do processo,

CAM- O QUE D
se pagamento oriundo
de processo fiscal de
PO
cobrança ou de parcela-
mento de débitos;
01
• Número de inscrição noNúmero d
02
Departamento Nacional
Nome e te
de Telecomunicações, se
03 a 07 Não preen
relativo à taxa FISTEL;
• Número de inscrição do
08 Base de c
imóvel, se relativo a ren-

09 Alíquota a
das do Serviço de Patri-
mônio da União.
10 Data do e
11 a recolher,
Coloque o valor Número d
igual ao indicado no campo
12
07, se o pagamento Código do
estiver

indicado no 13
campo 06, ouNúmero d
sendo feito dentro do prazo
Coloque o valor dos juros devidos, a
Coloque a data de vencimento quando o pagamento estiver sendo soma dos valores indicados
do prazo legal para pagamento, Indique o valor do Coloque o valor da multa devida, quando o paga- feito a partir do mês seguinte ao do nos campos 07, 08 e 09, se o
mesmo nos casos de pagamentos principal que está mento estiver sendo feito após a data de vencimento vencimento do prazo indicado no pagamento estiver sendo feito
antes ou após essa data. sendo pago. indicada no campo 06. campo 06. após esse prazo.

Notas das quotas do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da Contribuição So-


cial sobre o Lucro apurados no 2o trimestre de 20XX (pessoas jurídicas
(1) No campo 02 do Darf devem constar: submetidas à apuração trimestral), no campo 02 deverá ser colocado:
30.06.20XX;
I - o dia da apuração, no caso de imposto que deve ser pago no próprio
dia da ocorrência do fato gerador (exemplo: o IRRF sobre rendimentos VI - o último dia do ano-calendário de apuração, no caso de imposto ou
atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior ou a beneficiários não contribuição apurado anualmente. Exemplo: no Darf para pagamento de
identificados); quota do Imposto de Renda Pessoa Física apurado na Declaração de
Ajuste correspondente ao ano-calendário de 20XX, no campo 02 deverá
II - o último dia da semana de apuração (ocorrência dos fatos geradores), ser colocado: 31.12.20XX.
no caso de imposto submetido à apuração semanal, ou seja, que deva ser
pago semanalmente; (2) O Darf não pode ser utilizado para pagamento de tributos e contribui-
ções de valor inferior a R$ 10,00. O imposto, ou a contribuição, de valor inferior
III - o último dia do decêndio de apuração, no caso de imposto submetido a R$ 10,00 deverá ser adicionado ao imposto, ou à contribuição, de mesmo
à apuração decendial. Exemplo: no Darf para pagamento do IPI corres- código, correspondente a período subsequente, até que o valor total seja igual
pondente a fatos geradores ocorridos no 3o decêndio de maio/20XX, o ou superior a R$ 10,00, quando, então, deverá ser pago no prazo estabelecido
campo 02 deve ser preenchido com o último dia desse decêndio, ou seja, na legislação para este último período de apuração.
31.05.20XX;
(3) De acordo com o art. 30 da Lei no 11.941/2009, que incluiu o
IV - o último dia do mês de apuração, no caso de imposto ou contribuição art. 68-A ao texto da Lei no 9.430/1996, o Poder Executivo poderá elevar para
apurado mensalmente. Exemplo: no Darf para pagamento da Cofins cor- até R$ 100,00 os limites e valores de que tratam os arts. 67 e 68 da citada lei,
respondente a fatos geradores ocorridos no mês de maio/20XX, o campo inclusive de forma diferenciada por tributo, regime de tributação ou de incidên-
02 deverá ser preenchido com a data do último dia desse mês, ou seja, cia, relativos à utilização do Documento de Arrecadação de Receitas Federais
31.05.20XX; (Darf), podendo reduzir ou restabelecer os limites e valores que vier a fixar.

V - o último dia do trimestre de apuração, no caso de imposto ou con- (RIR/1999, art. 873; Instrução Normativa SRF no 81/1996; Ato De-
tribuição apurado trimestralmente. Exemplo: no Darf para pagamento claratório Cosar/Cotec no 13/1995)

Tributário - Outubro/2018 FE 81
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

TABELA DE CÓDIGOS (A INDICAR NO CAMPO 04 DO DARF)____________________________

Tributos/Contribuições Código Tributos/Contribuições Código

Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) • Ganhos de capital - Alienação de Ativos de ME/EPP optantes pelo Simples - Lança-
mento de ofício........................................................................................................... 0450
Quotas do Imposto Apurado na Declaração de Rendimentos....................................... 0211
• IRPJ - Devolução de Restituição Indevida (ADE Codac no 95/2009)......................... 1496
Carnê-Leão..................................................................................................................... 0190
• Devolução de recursos aplicados como redução por reinvestimento (art. 19 da Lei no
Mensalão - Complementação mensal (facultativa) por contribuinte com mais de uma fonte 8.167/1991 e ADE Corat no 69/2006).......................................................................... 0733
de rendimentos............................................................................................................... 0246
• Ganhos Líquidos em Operações na Bolsa - Lucro Presumido ou Arbitrado (ADE Codac
Imposto sobre ganhos de capital na alienação de bens e direitos................................ 4600 no 63/2011).................................................................................................................. 0231

Imposto sobre ganhos de capital na alienação de bens e direitos e na liquidação ou no • Regime Especial de Tributação (RET) - Patrimônio de Afetação - Lançamento de Ofício
resgate de aplicações financeiras, adquiridos em moeda estrangeira ........................ 8523 (ADE Codac no 91/2007)............................................................................................ 0416

Imposto sobre Ganhos Líquidos em Operações em Bolsas de Valores, de Mercadorias, • Imposto mensal devido até DEZEMBRO/1996:
de Futuros e Assemelhadas............................................................................................ 6015
• Pessoas jurídicas obrigadas à apuração pelo lucro real:
Ganho de capital na alienação de moeda estrangeira mantida em espécie...................... 8960
• Entidades financeiras:
Devolução de Restituição Indevida - IRPF - Não Tributário (ADE Corat no 31/2007, altera-
do pelo ADE Codac no 48/2012) 0312 • Imposto apurado de forma definitiva com base em balanços mensais (§§ 6o e 7o do
art. 37 da Lei no 8.981/1995).................................................................................. 1599
IRPF - Devolução de Restituição Indevida - Tributário (ADE Codac n 48/2012) o
1054
• Imposto calculado por estimativa/lucro presumido (arts. 27 a 35 da Lei no
Devolução de Restituições não Creditadas (ADE Codac no 78/2010) 1940 8.981/1995), inclusive quando reduzido na forma do art. 35 (balanços ou balancetes
de suspensão ou redução)..................................................................................... 2319
Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)
• Demais empresas:
• Imposto devido desde 1o.01.1997:
• Imposto apurado de forma definitiva com base em balanços mensais (§§ 6o e 7o do
• Pessoas jurídicas obrigadas à apuração pelo lucro real: art. 37 da Lei no 8.981/1995).................................................................................. 0220

• Entidades financeiras: • Imposto calculado por estimativa/lucro presumido (arts. 27 a 35 da Lei no


8.981/1995), inclusive quando reduzido na forma do art. 35 (balanços ou balancetes
de suspensão ou redução)..................................................................................... 2362
• Balanço trimestral................................................................................................... 1599

• Pessoas jurídicas não obrigadas à apuração pelo lucro real:


• Estimativa mensal................................................................................................... 2319

• Imposto apurado de forma definitiva com base em balanços mensais (§§ 6o e 7o do


• Demais entidades:
art. 37 da Lei no 8.981/1995).................................................................................. 3373

• Balanço trimestral................................................................................................... 0220


• Imposto calculado por estimativa/lucro presumido (arts. 27 a 35 da Lei no
8.981/1995), inclusive quando reduzido na forma do art. 35 (balanços ou balancetes
• Estimativa mensal................................................................................................... 2362
de suspensão ou redução)..................................................................................... 2089

• Pessoas jurídicas não obrigadas à apuração do lucro real:


• Receita Dívida Ativa - Finor (ADE Codac no 36/2009) ............................................... 1039

• Optantes pela apuração com base no lucro real:


• Receita Dívida Ativa - Finam (ADE Codac n 36/2009) .............................................
o
1045

• Balanço trimestral................................................................................................... 3373


• R D Ativa - Crédito Rural - Programa Recoop (ADE Codac n 37/2011) o
2865

• Estimativa mensal................................................................................................... 5993


• R D Ativa - Fiset - Florestamento e Reflorestamento (ADE Codac n 51/2011) o
2894

• Lucro presumido..................................................................................................... 2089


Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF)

• Saldo do imposto anual apurado pelas empresas que optaram pelo pagamento mensal:
Rendimentos do Trabalho

• Entidades financeiras............................................................................................. 2390


• Rendimentos do trabalho assalariado (inclusive pro labore ou remuneração de titular
de empresa individual, sócios e dirigentes de pessoas jurídicas e gratificações e par-
• Outras pessoas jurídicas sujeitas à apuração do lucro real.................................. 2430 ticipação de diretores no lucro).................................................................................. 0561

• Demais pessoas jurídicas....................................................................................... 2456 • Benefícios recebidos de entidade de previdência privada (art. 3o da Lei no
11.053/2004)............................................................................................................... 0561
• Ganhos Líquidos em Operações na Bolsa - Lucro Real (ADE Codac no 63/2011) 3317
• IRRF - Benefício Previdência Complementar - Optante Tributação Exclusiva (ADE Co-
• Lucro inflacionário.................................................................................................. 3320 dac no 13/2013).......................................................................................................... 5565

• Lucro arbitrado....................................................................................................... 5625 • IRRF - Aposentadoria Regime Geral ou do Servidor Público (ADE Codac n 13/2013) o
3533

• Ganho de Capital na Alienação de Ativos - Simples Nacional - Lançamento de Ofício • IRRF - Benefício Previdência Complementar - Não Optante Tributação Exclusiva (ADE
(ADE Codac no 86/2012)........................................................................................ 3219 Codac no 13/2013)...................................................................................................... 3540

• Ganhos Líquidos em Operações na Bolsa - Simples Nacional............................. 3225 • IRRF - Resgate Previdência Complementar/Modalidade Benefício Definido - Não Op-
tante Tributação Exclusiva (ADE Codac no 13/2013)................................................. 3556
• Ganhos de capital - Alienação de Ativos de ME/EPP optantes pelo Simples (ADE
Codac no 90/2007)...................................................................................................... 0507 • IRRF - Participação nos Lucros ou Resultados - PLR (ADE Codac no 13/2013)....... 3562

82 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Tributos/Contribuições Código Tributos/Contribuições Código

• Rendimentos do trabalho sem vínculo empregatício (inclusive fretes e carretos e remu- • Comissões e serviços de propaganda....................................................................... 8045
neração de empreiteiros de obras, pessoas físicas)................................................. 0588
• Multas e qualquer outra vantagem............................................................................. 9385
• Rendimento decorrente de decisão da Justiça do Trabalho, exceto o disposto no art.
12-A da Lei no 7.713/1988 (ADE Codac no 16/2011).................................................. 5936 • Valores recebidos em decorrência de cobertura por sobrevivência de seguros de vida 6891

• Transporte rodoviário internacional de carga, auferidos por transportador autôno- • IRRF - Rendimentos acumulados - art. 12-A da Lei no 7.713/1988 (ADE Codac no 16/2011) 1889
mo pessoa física, residente na República do Paraguai (Instrução Normativa RFB no
1.500/2014, art. 18, § 3o)............................................................................................ 0610 • Rendimentos decorrentes de decisão da Justiça dos Estados/Distrito Federal, exceto o dis-
posto no art. 12-A da Lei no 7.713/1988 (ADE Codac no 16/2011).................................... 1895
• Honorários Advocatícios de Sucumbência - Art. 27 da Lei n 13.327/2016 (ADE Codac o

no 7/2017)................................................................................................................... 5200 Remessas para o Exterior

Rendimentos do Capital • Ganhos líquidos em bolsa obtidos por investimento oriundo de país com tributação
favorecida................................................................................................................... 9086
• Títulos de Renda Fixa - Pessoa Física........................................................................ 8053
• Royalties e pagamento de assistência técnica.......................................................... 0422
• Ganho de Capital - Integralização de Cotas com Ativos - Lei no 13.043/2014 (art. 1o)
(ADE Codac no 1/2015).............................................................................................. 5029 • Rendimentos e ganhos de capital de beneficiários residentes ou domiciliados no exte-
rior, renda e proventos de qualquer natureza................................................................. 0473
• Empréstimo de Ativos - Fundos de Investimento - Lei no 13.043/2014 (art. 8o) (ADE
Codac no 1/2015)........................................................................................................ 5035 • Aluguéis e arrendamentos.......................................................................................... 9478

• Títulos de Renda Fixa - Pessoa Jurídica.................................................................... 3426 • Fretes internacionais................................................................................................... 9412

• Fundo de Investimento - Renda Fixa.......................................................................... 6800 • Juros e comissões em geral....................................................................................... 0481

• Juros sobre capital próprio......................................................................................... 9453


• Fundo de Investimento em Ações.............................................................................. 6813

• Previdência Privada e Fapi......................................................................................... 9466


• Fundo de Investimento Imobiliário.............................................................................. 5232

• Remuneração de direitos........................................................................................... 9427


• Ganhos líquidos em operações em bolsas e assemelhados...................................... 5557

• Rendimentos de participação societária (lucros, dividendos etc.) apurados até


• Operações de swap................................................................................................... 5273
31.12.1995 ................................................................................................................. 0490

• Juros remuneratórios do capital próprio (art. 9o da Lei no 9.249/1995)............................ 5706 • Rendimentos de aplicações em fundos de investimento de conversão de débitos ex-
ternos (art. 80 da Lei no 8.981/1995).......................................................................... 0490
• Juros e outros acréscimos, pagos por pessoas jurídicas a pessoas físicas, na aliena-
ção de bens e direitos a prazo................................................................................... 3208 • Remessas de rendimentos obtidos com a comercialização e com a distribuição de
obras audiovisuais, cinematográficas e videofônicas, de que trata o art. 2o da Lei no
• Aluguéis e royalties pagos a pessoa física................................................................ 3208 8.685/1993.................................................................................................................. 5192

• IRRF - Resgate Previdência Complementar/Modalidade Contribuição Definida/Variável • Rendimentos de aplicações em fundos de investimento coletivo e carteiras de valores
- Não Optante Tributação Exclusiva (ADE Codac no 13/2013)................................... 3223 mobiliários distribuídos, sob qualquer forma e a qualquer título, inclusive em decorrência
de liquidação parcial ou total do investimento................................................................... 5286
• Resgate de Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi).......................... 3223
• Remessas de juros de empréstimos externos não aplicados no financiamento de ex-
• Juros de caderneta de poupança e letras hipotecárias............................................ 3426 portações.................................................................................................................... 5299

• Rendimentos de partes beneficiárias ou de fundador............................................... 3277 • Pagamento a beneficiário não identificado................................................................ 5217

• Rendimentos auferidos em operações de AS trade.................................................. 8468 Nota


Os rendimentos decorrentes de aplicações financeiras de residentes ou domiciliados no
• Tributação Exclusiva - Art. 2 da Lei n 12.431/2011 (ADE Codac n 49/2013)..........
o o o
3699 exterior, que não os capitulados nos códigos 5286 e 0490, serão alocados nos mesmos
códigos previstos para os rendimentos auferidos por residentes ou domiciliados no Brasil.
• Demais rendimentos de capital.................................................................................. 0924
• IRRF - Royalties e Assistência Técnica - Residentes no Exterior (ADE Codac no 16/2012) 0422
Outros Rendimentos
• IRRF - Juros e Comissões em Geral - Residentes no Exterior (ADE Codac n 16/2012) o
0481

• Remuneração de serviços prestados por pessoa jurídica......................................... 1708


IRRF - Obras Audiovisuais Cinematográficas e Videofônicas (Lei n 8.685/1993) - Resi- o

dentes no Exterior (ADE Codac no 16/2012) 5192


• Pagamentos de PJ a PJ por serviços de factoring.................................................... 5944
IRRF - Fretes Internacionais - Residentes no Exterior (ADE Codac no 16/2012) 9412
• Rendimentos auferidos no resgate de valores acumulados em provisões técnicas, re-
ferentes a coberturas por sobrevivência de seguro de vida..................................... 6891
Contribuições ao PIS-Pasep

• Rendimento decorrente de decisão da Justiça Federal, exceto o disposto no art. 12-A da


Lei no 7.713/1988 (ADE Codac no 16/2011).................................................................. 5928 PIS-Pasep - Faturamento (cumulativo)............................................................................ 8109

• Prêmios obtidos em concursos e sorteios................................................................. 0916 PIS - Combustíveis.......................................................................................................... 6824

• Prêmios obtidos em sorteios dos jogos de bingo permanente ou eventual.................... 8673 PIS - Não-cumulativo (Lei no 10.637/2002)..................................................................... 6912

• Importâncias pagas ou creditadas pelas pessoas jurídicas a cooperativas de trabalho, PIS - Não-cumulativo - Lançamento de ofício................................................................. 6656
relativas a serviços pessoais prestados por associados destas 3280

PIS-Pasep - Folha de salários......................................................................................... 8301


• Indenização por danos morais................................................................................... 6904

PIS-Pasep - Importação de bens.................................................................................... 5602


• Juros e indenizações por lucros cessantes .............................................................. 5204

• Tributação exclusiva sobre remuneração indireta ..................................................... 2063 PIS-Pasep - Importação de serviços.............................................................................. 5434

Tributário - Outubro/2018 FE 83
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Tributos/Contribuições Código Tributos/Contribuições Código

PIS-Pasep - Importação - Não Pago Devido a Suspensão............................................ 0497 • Cofins - Regime Especial de Apuração e Pagamento - Álcool (ADE Codac no 8/2009) 0929

PIS-Pasep - Importação de serviços - Lançamento de ofício........................................ 0449 • Cofins - Importação - Regime Especial de Apuração e Pagamento - Álcool (ADE Codac
no 8/2009).................................................................................................................... 0935

PIS-Pasep - Importação de Produtos - Lançamento de ofício........................................ 4562


• Cofins - Importação - Regime de Tributação Simplificada - Mercadoria Importada não
Identificada - Art. 67 da Lei no 10.833/2003 - Lançamento de Ofício (ADE Codac no
PIS-Pasep - Zona Franca de Manaus - Substituição tributária (arts. 64 e 65 da Lei no 12/2015) 5058
11.196/2005)................................................................................................................... 1921
• Cofins/Finsocial - Devolução de Restituição Indevida (ADE Codac n 72/2008)....... o
0880
PIS-Pasep - Pessoa jurídica de direito público............................................................... 3703
• Cofins - Tributação de Bebidas Frias - Cervejas (ADE Codac n 21/2015)............... o
0760
PIS-Pasep - Entidades financeiras e equiparadas......................................................... 4574
• Cofins - Tributação de Bebidas Frias - Demais Bebidas (ADE Codac n 21/2015)... o
0776
PIS-Pasep - Dedução...................................................................................................... 8002
• Cofins - Importação - Tributação de Bebidas Frias - Cervejas (ADE Codac n 21/2015)... o
0782
PIS-Pasep - Repique....................................................................................................... 8205
• Cofins - Importação - Tributação de Bebidas Frias - Demais Bebidas (ADE Codac no
Contribuição devida pelos fabricantes e pelos importadores dos veículos classificados 21/2015) 0809
nas posições 8432.30 e 87.11, na condição de contribuintes substitutos dos comercian-
tes varejistas.................................................................................................................... 8496 Contribuição Social sobre o Lucro das Pessoas Jurídicas

Retenção na fonte (Lei no 10.833/2003, arts. 30 e 31).................................................... 5979 Contribuição devida até 31.12.1996

Retenção na fonte (Lei no 10.485/2002, art. 3o, §§ 3o e 4o.............................................. 3770 • Entidades financeiras:

Regime Especial de Tributação (RET) - Patrimônio de Afetação - Lançamento de Ofício • Contribuição mensal apurada de forma definitiva com base em balanços ou balan-
(ADE Codac no 91/2007)................................................................................................. 0513 cetes 2030

• Contribuição mensal calculada por estimativa...................................................... 2469


PIS - Regime Especial de Apuração e Pagamento - Álcool (ADE Codac no 8/2009)..... 0906

• Quotas do saldo da contribuição apurada em 31.12.1996 pelas empresas que paga-


PIS - Importação - Regime Especial de Apuração e Pagamento - Álcool (ADE Codac no 8/2009) 0912
ram a contribuição mensal por estimativa.................................................................. 2469

PIS - Tributação de Bebidas Frias - Cervejas (ADE Codac no 21/2015) ........................ 0679 • Demais pessoas jurídicas:

PIS - Tributação de Bebidas Frias - Demais Bebidas (ADE Codac no 21/2015) ........... 0691 • Contribuição mensal apurada de forma definitiva com base em balanços ou balan-
cetes 2372
PIS - Importação - Tributação de Bebidas Frias - Cervejas (ADE Codac no 21/2015).... 0724
• Contribuição mensal calculada por estimativa...................................................... 2484
PIS - Importação - Tribuitação de Bebidas Frias - Demais Bebidas (ADE Codac no 21/2015).......... 0753
• Quotas do saldo da contribuição apurada em 31.12.1996 pelas empresas que pa-
garam a contribuição mensal por estimativa......................................................... 2484
PIS - Importação - Regime de Tributação Simplificada - Mercadoria Importada não Identifi-
cada - Art. 67 da Lei no 10.833/2003 - Lançamento de Ofício (ADE Codac no 12/2015)... 5058
• Quotas da contribuição correspondente aos ganhos de capital auferidos na devolução de
capital em bens ou direitos (Lucro Presumido), referente ao ano-calendário de 1996...... 2372
Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins)

Contribuição devida desde 1997


• Entidades financeiras e equiparadas......................................................................... 7987

• Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ com base no lucro real:


• Cofins - Importação de bens...................................................................................... 5629
• Entidades financeiras:
• Cofins - Importação de bens - Lançamento de ofício................................................ 4685
• Quotas da contribuição apurada com base em balanço trimestral....................... 2030
• Cofins - Importação de serviços................................................................................ 5442
• Contribuição mensal calculada por estimativa...................................................... 2469
• Cofins - Importação de serviços - Lançamento de ofício.......................................... 0434
• Demais pessoas jurídicas:
• Cofins - Importação - Não Paga Devido a Suspensão.............................................. 0474
• Quotas de contribuição apurada com base em balanço trimestral....................... 6012
• Cofins - Zona Franca de Manaus - Substituição tributária (arts. 64 e 65 da Lei no
11.196/2005) 1840 • Contribuição mensal calculada por estimativa...................................................... 2484

• Demais contribuintes.................................................................................................. 2172 • Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ trimestral com base no lucro presumido ou arbitrado 2372

• Contribuição devida pelos fabricantes e pelos importadores dos veículos classifi- • Retenção na fonte (Lei n 10.833/2003, arts. 30 e 31)...............................................
o
5987
cados nas posições 8432.30 e 87.11, na condição de contribuintes substitutos dos
comerciantes varejistas.......................................................................................... 8645 • Saldo da contribuição anual apurado pelas empresas que optaram pelo pagamento
mensal:
• Combustíveis.............................................................................................................. 6840
• Entidades financeiras............................................................................................. 6758
• Cofins não-cumulativa................................................................................................ 5856
• Demais entidades................................................................................................... 6773
• Cofins não-cumulativa - Lançamento de ofício.......................................................... 5477
• CSLL - Tributação Diferida/Opção pelo Simples - Lançamento de Ofício (Lei no
• Retenção na fonte (Lei no 10.833/2003, arts. 30 e 31)............................................... 5960 11.051/2004 e ADE no 58/2007)................................................................................. 0191

• Retenção na fonte (Lei n 10.485/2002, art. 3 , §§ 3 e 4 )........................................


o o o o
3746 • Regime Especial de Tributação (RET) - Patrimônio de Afetação - Lançamento de Ofício
(ADE Codac no 91/2007)............................................................................................ 0542
• Regime Especial de Tributação (RET) - Patrimônio de Afetação - Lançamento de Ofício
(ADE Codac no 91/2007)............................................................................................ 0468 IRPJ/CSL/PIS-Pasep/Cofins (Lei n 10.931/2004) o

84 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Tributos/Contribuições Código Tributos/Contribuições Código

• Pagamento unificado - Regime especial de tributação aplicável às incorporações imo- Operações de Câmbio - Saída de Moeda ..................................................................... 5220
biliárias 4095
Operações de Crédito - Pessoa Jurídica ....................................................................... 1150
• Pessoa jurídica amparada pela suspensão da exigibilidade do crédito tributário
(art. 8o da Instrução Normativa SRF no 689/2006): Operações de Crédito - Pessoa Física .......................................................................... 7893

• IRPJ......................................................................................................................... 4112 Seguros .......................................................................................................................... 3467

• CSL......................................................................................................................... 4153 Títulos e Valores Mobiliários ........................................................................................... 6854

• Cofins 4166
Ouro Ativo Financeiro ..................................................................................................... 4028

• PIS-Pasep............................................................................................................... 4138
6895
Factoring (art. 58 da Lei no 9.532/1997) ........................................................................
Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) Contrato de Derivativos (ADE Codac no 70/2011) .........................................................
2927

Cide-Combustíveis:
Imposto sobre Importação (II)

• Importação................................................................................................................. 9438
II - Bagagem acompanhada........................................................................................... 0094

• Importação - Lançamento de ofício (ADE no 78/2007)............................................... 0148


II - Petróleo e seus derivados.......................................................................................... 1962

• Comercialização no mercado interno......................................................................... 9331


II - Outros......................................................................................................................... 0086

Cide-Royalties:
II - Veículos 5516

• Devida pela pessoa jurídica detentora de licença de uso ou adquirente de conhecimentos


tecnológicos, bem como aquela signatária de contratos que impliquem transferência de Imposto Importação - Remessa Postal (ADE Codac no 90/2012)................................... 3231
tecnologia, firmados com residentes ou domiciliados no exterior, de que trata o art. 2o da
Lei no 10.168/2000............................................................................................................... 8741 Multa Aduaneira - Remessa Postal (ADE Codac no 90/2012) ........................................ 3248

Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) Imposto Importação - Remessa Postal - Lançamento de Ofício (ADE Codac no 90/2012) 3254
• Pagamento unificado - PMCMV (ADE Codac no 35/2009)................................................ 1068
Multa de Ofício - I mposto Importação - Remessa Postal (ADE Codac no 90/2012) ..... 3283
Timemania (Lei no 11.345/2006, alterada pela Lei no 11.505/2007)
Imposto sobre Exportação (IE)
• Contribuição Loteria Especial - Timemania (ADE no 77/2007)................................... 0135
IE - Cacau 1089
• Parcelamento Timemania (ADE no 77/2007).............................................................. 0353
IE - Outros 0107
• Receita Dívida Ativa - Parcelamento Timemania - Clubes de Futebol
(ADE no 73/2007).......................................................................................................... 0176 Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)

Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)


ITR - Exercício de 1997 e posteriores............................................................................. 1070

IPI - Veículos das posições 87.03 a 87.06 da TIPI.......................................................... 0676


Parcelamento - Lei no 10.684/2003 - Exercício de 1997 e posteriores........................... 7288

IPI - Bebidas do Capítulo 22 da TIPI............................................................................... 0668


Programa de Recuperação Fiscal (Refis)

IPI - Cigarros do código 2402.20.00 da TIPI................................................................... 1020


- Parcelamento vinculado à receita bruta....................................................................... 9100

IPI - Cigarros do código 2402.90.00 da TIPI................................................................... 5110


- Parcelamento alternativo, em até 60 prestações.......................................................... 9222

Fundaf - Selos Especiais - Cigarros ............................................................................... 2160


Parcelamento de Débitos para com a Fazenda Nacional

IPI - Produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 da TIPI 1097
- Pessoa física (Lei no 10.684/2003)................................................................................ 7042

IPI - Todos os produtos, exceto bebidas (Capítulo 22), cigarros (códigos 2402.20.00 e
- Microempresa (Lei no 10.684/2003)................................................................................... 7093
2402.90.00) e os das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da TIPI...... 5123

- Empresa de Pequeno Porte (Lei no 10.684/2003).............................................................. 7114


IPI - Tributação de Bebidas Frias - Cervejas (ADE Codac no 21/2015).......................... 0821

IPI - Tributação de Bebidas Frias - Demais Bebidas (ADE Codac no 21/2015).............. 0838 - Demais pessoas jurídicas (Lei no 10.684/2003)................................................................. 7122

IPI - Vinculado Importação - Tributação de Bebidas Frias - Cervejas (ADE Codac no - Empresas enquadradas no Simples Federal (Lei no 10.925/2004 e ADE no 53/2007)...... 7659
21/2015) ...................................................................................................................... 0850
Parcelamento para o ingresso no Simples Nacional
IPI - Vinculado Importação - Tributação de Bebidas Frias - Demais Bebidas (ADE Codac
no 21/2015) ...................................................................................................................... 0867 Pagamento do parcelamento especial para ingresso no Simples Nacional, de que trata o art.
79 da Lei Complementar no 123/2006 e a Resolução CGSN no 4/2007, dos seguintes débitos:
Taxa pela Utilização do Selo de Controle - Lei no 12.995/2014, art. 13, inciso I (Instruções
Normativas RFB nos 1.518 e 1.519/2014)...................................................................... 4805 - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ)........................................................... 0285

Taxa pela Utilização dos Equipamentos Contadores de Produção - Lei n 12.995/2014, art. o
- Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), observado o art. 13, § 1o, XII, da Lei Com-
13, inciso II (INs RFB nos 1.516 e 1.517/2014)............................................................... 4811 plementar no 123/2006......................................................................................................... 0285

Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro e sobre Operações Relativas a - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSL)............................................................. 0285
Títulos e Valores Mobiliários (IOF)
- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), observado o art. 13,
Operações de Câmbio - Entrada de Moeda .................................................................. 4290 § 1o, XII, da Lei Complementar no 123/2006........................................................................ 0285

Tributário - Outubro/2018 FE 85
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Tributos/Contribuições Código Tributos/Contribuições Código

- Contribuição para o PIS-Pasep, observado o art. 13, § 1o, XII, da Lei Complementar no 123/2006.... 0285 Lei no 11.941/2009 - PGFN - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveitamento Indevido
de Créditos de IPI - Art. 2o................................................................................................... 1210
Lei no 11.941/2009 - RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívidas Não Parcela-
- Simples Federal (Lei no 9.317/1996).................................................................................. 0285
das Anteriormente - Art. 1o..................................................................................................... 1233

- Receita Dívida Ativa........................................................................................................... 0400


Lei no 11.941/2009 - RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo Remanescente
dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o................................. 1240
- Parcelamento para Ingresso no Simples Nacional - 2009................................................. 0873
Lei n 11.941/2009 - RFB - Débitos Previdenciários - Pagamento à vista com utilização de
o

- R D Ativa - Parcelamento para Ingresso no Simples Nacional - 2009.............................. 0970 Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL para liquidar multa e juros.............. 1256

(Art. 79 da Lei Complementar no 123/2006; Resolução CGSC no 4/2007, ADE no 48/2007; Lei no 11.941/2009 - RFB - Demais Débitos - Pagamento à vista com utilização de Prejuízo
ADE no 63/2007; e ADE Codac no 26/2009 Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL para liquidar multa e juros 1262

Recolhimento fora do prazo - Simples Nacional Lei n 11.941/2009 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Ante-
o

riormente - Art. 1o.................................................................................................................. 1279


- Encargos por Recolhimento fora do Prazo - Simples Nacional......................................... 4578
Lei n 11.941/2009 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Remanescente dos
o

Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o 1285


- Encargos por Repasse fora do Prazo - Instituição Financeira Centralizadora - Simples
Nacional............................................................................................................................... 4584
Lei no 11.941/2009 - RFB - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveitamento Indevido
de Créditos de IPI - Art. 2o................................................................................................... 1291
(Ato Declaratório Executivo no 68/2007)

Pagamento de débitos tributários - Lei n 12.996/2014 (ADE Codac n 24/2014)..............


o o

Parcelamento Excepcional (Medida Provisória no 303/2006)

Lei no 12.996/2014 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento................................ 4720


- PAEX1 - Pessoa jurídica optante pelo Simples (art. 1o)..................................................... 0830

Lei n 12.996/2014 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento.............................................


o
4737
- PAEX1 - Demais pessoas jurídicas (art. 1o)....................................................................... 0842
Lei n 12.996/2014 - RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento...................................
o
4743
- PAEX2 - Pessoa jurídica optante pelo Simples (art. 8o)..................................................... 1927
Lei n 12.996/2014 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento...............................................
o
4750
- PAEX3 - Pessoa jurídica optante pelo Simples (art. 9o)..................................................... 1919
Lei n 12.996/2014 - PGFN - Débitos Previdenciários - Pagamento à vista com utilização
o

Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL.................................................... 4766

- AFRMM - Empresa estrangeira de navegação ou empresa brasileira de navegação, Lei n 12.996/2014 - PGFN - Demais Débitos - Pagamento à vista com utilização de Pre-
o

operando embarcação afretada de registro estrangeiro (ADE Codac no 47/2014)............ 3709 juízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL............................................................... 4772

- AFRMM - Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante - Lançamento de Lei no 12.996/2014 - RFB - Débitos Previdenciários - Pagamento à vista com utilização de
Ofício (ADE Codac no 47/2014)............................................................................................ 3767 Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL......................................................... 4789

- TUM - Taxa de Utilização do Sistema de Controle de Arrecadação do Adicional ao Frete Lei n 12.996/2014 - RFB - Demais Débitos - Pagamento à vista com utilização de Prejuízo
o

para Renovação da Marinha Mercante (MERCANTE) (ADE Codac no 47/2014)................ 3773 Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL....................................................................... 4795

- TUM - Taxa de Utilização do Sistema de Controle de Arrecadação do Adicional ao Frete Parcelamento Profut - Medida Provisória no 671/2015
para Renovação da Marinha Mercante (MERCANTE) - Lançamento de Ofício (ADE Codac
no 47/2014)........................................................................................................................... 5006 - Parcelamento Profut - Demais Débitos - RFB (ADE Codac no 13/2015) 5064

CSL/Cofins/PIS-Pasep - Parcelamento Profut - Demais Débitos - PGFN (ADE Codac no 13/2015) 5087

- Retenção na Fonte (Lei no 10.833/2003)............................................................................ 5952 Parcelamento - Medida Provisória no 470/2009 - RFB (ADE Codac no 88/2009).................

Parcelamento ordinário de débitos tributários (ADE Codac no 16/2009, com as alterações - Pagamento/Parcelamento - Medida Provisória no 470/2009 - RFB.................................... 1444
do ADE Codac no 27/2009)
- Pagamento/Parcelamento - art. 1o da Medida Provisória no 449/2008 (convertida na Lei
no 11.941/2009).................................................................................................................... 0941 - R D Ativa - Pagamento/Parcelamento Medida Provisória no 470/2009 - PGFN................. 1480
- Pagamento/Parcelamento - art. 3o da Medida Provisória no 449/2008 (convertida na Lei
no 11.941/2009).................................................................................................................... 0958 - Devolução de Restituição Indevida - II - Não Tributário (ADE Codac no 107/2012).......... 3399
- Pagamento/Parcelamento - art. 2o da Medida Provisória no 449/2008 (convertida na Lei
no 11.941/2009).................................................................................................................... 0987
- Devolução de Restituição Indevida - IE - Não Tributário (ADE Codac no 107/2012)......... 3407

Parcelamento de débitos tributários - Lei n 11.941/2009 e Portaria Conjunta PGFN/RFB


o
- Devolução de Restituição Indevida - ITR - Não Tributário (ADE Codac no 107/2012)...... 3412
no 6/2009 (ADE Codac no 65/2009)

- Devolução de Restituição Indevida - IPI - Não Tributário (ADE Codac no 107/2012)........ 3413
Lei no 11.941/2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívidas Não
Parceladas Anteriormente - Art. 1o....................................................................................... 1136
- Devolução de Restituição Indevida - IOF - Não Tributário (ADE Codac no 107/2012)...... 3436
Lei no 11.941/2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo Remanescente
dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o.................................... 1165 - Devolução de Restituição Indevida - CSLL - Não Tributário (ADE Codac no 107/2012)...... 3442

Lei no 11.941/2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Pagamento à vista com utilização - Devolução de Restituição Indevida - CIDE - Não Tributário (ADE Codac no 107/2012)...... 3459
de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL para liquidar multa e juros......... 1171
- Devolução de Restituição Indevida - PIS/Pasep - Não Tributário (ADE Codac no 107/2012).... 3465
Lei no 11.941/2009 - PGFN - Demais Débitos - Pagamento à vista com utilização de Pre-
juízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL para liquidar multa e juros.................... 1188 Parcelamento - Reabertura Lei no 11.941/2009 (ADE Codac no 17/2014)...........................

Lei no 11.941/2009 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Reabertura Lei no 11.941/2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívi-
Anteriormente - Art. 1o.......................................................................................................... 1194 das Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o........................................................................ 3780

Lei n 11.941/2009 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Remanescente dos


o Reabertura Lei n 11.941/2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo
o

Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o 1204 Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o....... 3796

86 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Tributos/Contribuições Código Tributos/Contribuições Código

Reabertura Lei no 11.941/2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Pagamento à vista com utili- Multa por falta da placa indicativa - Simples.................................................................. 6882
zação de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL para liquidar multa e juros........ 3812
Multa por falta de comunicação da exclusão do Simples Nacional............................... 6841
Reabertura Lei no 11.941/2009 - PGFN - Demais Débitos - Pagamento à vista com utiliza-
ção de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL para liquidar multa e juros..... 3829 Multa Isolada sobre Créditos em Pedidos de Ressarcimento ou Declaração de Compen-
sação (ADE Codac no 76/2010) 3148
Reabertura Lei n 11.941/2009 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não
o

Parceladas Anteriormente - Art. 1o....................................................................................... 3835 Multa por Falta ou Atraso na Entrega da DIF - Papel Imune (ADE Corat no 73/2009) 1376

Reabertura Lei no 11.941/2009 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Rema-


Multa por Falta ou atraso na entrega da GFIP (ADE Corat no 69/2009) 1107
nescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o.............. 3841

Multa por Falta ou Atraso na Entrega da Escrituração Contábil Digital (ECD) -


Reabertura Lei no 11.941/2009 - PGFN - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveita-
ADE Codac no 86/2009 1438
mento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2o......................................................................... 3858

Multa por atraso na entrega do Controle Fiscal Contábil de Transição (FCONT) (ADE Codac
Reabertura Lei no 11.941/2009 - RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívidas
no 18/2010) 1512
Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o............................................................................... 3870

Multa por atraso na entrega da EFD-PIS/Cofins (ADE Codac n 38/2011) o


2203
Reabertura Lei no 11.941/2009 - RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo
Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o....... 3887
Multa por aatraso na entrega da Escrituração Contábil Fiscal (ECF) - ADE Codac n 40/2013, o

alterado pelo ADE Codac no 25/2015 3624


Reabertura Lei no 11.941/2009 - RFB - Débitos Previdenciários - Pagamento à vista com utili-
zação de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL para liquidar multa e juros....... 3903
Multa atraso entrega DCTF 1345
Reabertura Lei no 11.941/2009 - RFB - Demais Débitos - Pagamento à vista com utilização
de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL para liquidar multa e juros......... 3910 Multa atraso entrega declaração ITR 5300

Reabertura Lei n 11.941/2009 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não


o Multa atraso entrega declaração de espólio 7130
Parceladas Anteriormente - Art. 1o....................................................................................... 3926
Multa atraso entrega DIRPF 5320
Reabertura Lei no 11.941/2009 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Rema-
nescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o.............. 3932 Multa atraso entrega DIRPJ 5338

Reabertura Lei no 11.941/2009 - RFB - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveita­ Multa atraso entrega declaração de operações imobiliárias - DOI 6744
mento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2o......................................................................... 3955

Multa por falta ou atraso na entrega da Decred 0656


Parcelamento - Lei no 12.865/2013, arts. 39 e 40 (ADE Codac no 17/2014)........................

Multa por atraso na entrega da DASN - Simei 1506


Lei no 12.865/2013 - RFB - Parcelamento - PIS/Cofins - Instituições Financeiras e Cia
Seguradoras - Art. 39, Caput............................................................................................... 4007
Multa por falta ou atraso na entrega da DASN 0594

Lei no 12.865/2013 - RFB - Pagamento à Vista - PIS/Cofins -Instituições Financeiras e Cia


Seguradoras - Art. 39, caput................................................................................................ 4071 Multa por falta ou atraso na entrega da DBF 0565

Lei no 12.865/2013 - PGFN - Parcelamento -PIS/Cofins -Instituições Financeiras e Cia Se- Multa por falta ou atraso na entrega da Derc 0559
guradoras - Art. 39, caput.................................................................................................... 4013
Multa por falta ou atraso na entrega da Dimof 0390
Lei no 12.865/2013 - PGFN - Pagamento à Vista - PIS/Cofins -Instituições Financeiras e Cia
Seguradoras - Art. 39, caput................................................................................................ 4088 Multa por falta ou atraso na entrega da DTTA 0439

Lei no 12.865/2013 - RFB - Parcelamento PIS/Cofins - Art. 39, § 1o..................................... 4020 Multa por Atraso/Erro/Omissão - Siscoserv (ADE Codac no 19/2014). 3864

Lei no 12.865/2013 - RFB - Pagamento à Vista - PIS/Cofins - Art. 39, § 1o.......................... 4094 Multa por Atraso na Entrega do PGDAS-D para ser utilizado no preenchimento de Documento
de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) (ADE Codac no 3/2014). 4406
Lei no 12.865/2013 - PGFN - Parcelamento PIS/Cofins - Art. 39, § 1o.................................. 4042
Multa por atraso na entrega da Declaração de Serviços Médicos - DMED (ADE Codac no
Lei no 12.865/2013 - PGFN - Pagamento à Vista - PIS/Cofins - Art. 39, § 1o........................ 4104 2/2011). 1626

Lei no 12.865/2013 - RFB - Parcelamento IRPJ/CSLL - Art. 40............................................ 4059 Multa do regime disciplinar aplicada à Rede Arrecadadora de Receitas Previdenciárias -
Rarp (ADE Codac no 47/2010) 1655
Lei no 12.865/2013 - RFB - Pagamento à Vista - IRPJ/CSLL - Art. 40.................................. 4110
Multa por Não Recolhimento da Estimativa - IRPJ (ADE Codac n 35/2010) o
1632
Lei no 12.865/2013 - PGFN - Parcelamento IRPJ/CSLL - Art. 40......................................... 4065
Multa por Não Recolhimento da Estimativa - CSLL (ADE Codac n 35/2010) o
1649
Lei no 12.865/2013 - PGFN - Pagamento à Vista - IRPJ/CSLL - Art. 40............................... 4127
Multa Administrativa por Falta de Pagamento de Lote Arrematado em Leilão
Programa de Regularização Tributária Rural (PRR) - Ato Declaratório Executivo Codac (ADE Codac no 106/2012) 3397
5161
no 27/2017............................................................................................................................
Multa - Parcela não Restituída por Infração à Legislação - Dolo ou Má-Fé do Contribuinte
Multas diversas - Pessoa Física (ADE Codac no 34/2014) 4840

Multas diversas aplicadas pela Receita Federal................................................................. 3738 Multas de Ofício Lançadas com Fundamento no Art. 43 da Lei no 9.430/1996

Multas por omissão/erro na Dirf anual................................................................................. 0381 Cofins 6337

Multas por atraso na entrega da Dirf anual.......................................................................... 2170 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido..................................................................... 6094

Multa por omissão/erro/atraso - Dacon........................................................................... 6808 Contribuições sociais e imposto de renda retidos na fonte - Juros isolados................. 3495

Multa por omissão/erro/atraso - Dimob........................................................................... 6680 Contribuições sociais e imposto de renda retidos na fonte - Multa iso­lada.............. 3482

Tributário - Outubro/2018 FE 87
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Tributos/Contribuições Código Tributos/Contribuições Código

Contribuições sociais retidas na fonte - Juros isolados.................................................. 3711 R D Ativa - IPI - Lançado de Ofício - Simples Nacional (ADE Codac no 73/2012) 3186

Contribuições sociais retidas na fonte - Multa isolada................................................... 3682 R D Ativa - Contribuição Previdenciária Patronal - Lançado de Ofício - Simples Nacional
3192
(ADE Codac no 73/2012)
Imposto de Importação................................................................................................... 6340
R D Ativa - Contribuição Previdenciária Sobre a Receita Bruta para ser utilizado no preen-
3202
chimento de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (ADE Codac no 78/2012)
Imposto de Renda Pessoa Física.................................................................................... 6352

R D Ativa - Recuperação de Recursos - Finor (ADE Codac no 72/2012) 1039


Imposto de Renda Pessoa Jurídica................................................................................ 6378

R D Ativa - Recuperação de Recursos - Finam (ADE Codac no 72/2012) 1045


Imposto de Renda Retido na Fonte................................................................................ 6380

R D Ativa - Multa Destinada ao Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT (ADE Codac n 93/2012)
o
3290
Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural................................................................ 7049

R D Ativa - Regime Especial - Pagamento Unificado - Obras em Creches e Pré-Escolas


Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (juros)..................................................... 7036
ADE Codac no 8/2014) 4698

Imposto sobre Produtos Industrializados........................................................................ 6405


R D Ativa - Multa por Atraso na Entrega de Declaração - Maed, para ser utilizado no preenchi-
mento de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) (ADE Codac no 33/2014) 4834
IOF particular.................................................................................................................. 6418
R D Ativa - Cide - Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Brasileiro
IPI vinculado à importação............................................................................................. 6393 de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae/Apex/ABDI (ADE Codac no 26/2015) 4338

PIS-Pasep 6324 Cide - Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro
e Pequenas Empresas - Sebrae/Apex/ABDI - Lançamento de Ofício (ADE Codac no 26/2015) 2369
IRPJ - Simples Nacional - Lançamento de Ofício (ADE Corat no 71/2009) 1113
Cide - Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Brasileiro de Apoio às
IPI - Simples Nacional - Lançamento de Ofício Ofício (ADE Corat no 71/2009) 1318 Micro e Pequenas Empresas - Sebrae/Apex/ABDI - Depósito Judicial (ADE Codac no 26/2015) 2592

CSLL - Simples Nacional - Lançamento de Ofício Ofício (ADE Corat no 71/2009) 1324 Cide - Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro
e Pequenas Empresas - Sebrae/Apex/ABDI - Depósito Administrativo (ADE Codac no 26/2015) 2842
Cofins - Simples Nacional - Lançamento de Ofício Ofício (ADE Corat no 71/2009) 1330
PRT - Programa de Regularização Tributária (ADE Codac no 1/2017) 5184
PIS/PASEP - Simples Nacional - Lançamento de Ofício Ofício (ADE Corat no 71/2009) 1347
(Tabela de Códigos elaborada com base na Listagem de Especificações
Contribuição Patronal Previdenciária - Simples Nacional - Lançamento de Ofício (ADE
Corat no 71/2009)
1360 de Receitas emitida pela SRF/Cosar em 1o.02.2001; ADE Corat nos 9/2002
e 96/2004; Mafon/2018 e demais atos correlatos)
R D Ativa - IRPJ - Lançado de Ofício - Simples Nacional (ADE Codac no 73/2012) 3134

R D Ativa - CSLL - Lançado de Ofício - Simples Nacional (ADE Codac no 73/2012) 3140
Nota
R D Ativa - Cofins - Lançado de Ofício - Simples Nacional (ADE Codac no 73/2012) 3157
Os códigos constantes nesta tabela são os mais comumente utilizados
R D Ativa - PIS - Lançado de Ofício - Simples Nacional (ADE Codac no 73/2012) 3163
pelos contribuintes, não esgotando a totalidade de códigos previstos para
indicação no Darf.

TABELA DE CÓDIGOS (A INDICAR NO CAMPO 12 DO DJE)_____________________________


Anexo I Código de
Item  Receita Especificação da Receita 
CÓDIGOS PARA DEPÓSITO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL (DJE) 

Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívidas


Código de 7  1415 
Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o Depósito Judicial 
Item  Receita Especificação da Receita 
(DJE) 
Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não
8  1421 
CÓDIGOS PARA DEPÓSITO JUDICIAL   Parceladas Anteriormente - Art. 1o Depósito Judicial 

1  0163  Receita dos Direitos Antidumping e Compensatórios - Depósito Judicial  9  1947  PIS - Importação - Depósito Judicial 

2  0216  Depósito Judicial - Outros - Aduaneiros  10  1994  Cofins - Importação - Depósito Judicial 

3  0701  Parcelamento - Art. 1 da Medida Provisória n 303, de 2006 - Depósito Judicial 


o o
11  2226  Contribuição Segurado - Depósito Judicial 

4  0868  Pasep - Depósito Judicial  12  2300  Contribuição Empresa/Empregador - Depósito Judicial 

Lei n 11.941, de 2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívidas


o
5  1382  13  2420  Multa Isolada Previdenciária - Depósito Judicial 
Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o Depósito Judicial 

Lei no 11.941, de 2009 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Salário Educação - Depósito
6  1399  14  2450 
Parceladas Anteriormente - Art. 1o Depósito Judicial  Judicial 

88 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Código de Código de
Item  Receita Especificação da Receita  Item  Receita Especificação da Receita 
(DJE)  (DJE) 

Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Nacional de Aprendi- Lei no 12.865, de 2013 - RFB - Parcelamento PIS/Cofins - Instituições Financeiras e
15  2466  44  4617 
zagem Rural - Senar - Depósito Judicial  Cia Seguradoras - Art. 39, Caput - Depósito Judicial 

Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Instituto Nacional de Coloniza- Lei no 12.865, de 2013 - PGFN - Parcelamento PIS/Cofins - Instituições Financeiras
16  2472  45  4623 
ção e Reforma Agrária - Incra - Depósito Judicial  e Cia Seguradoras - Art. 39, Caput - Depósito Judicial 

Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Fundo Aeroviário - Depósito Lei no 12.865, de 2013 - RFB - Parcelamento PIS/Cofins - Art. 39, § 1o Depósito
17  2489  46  4646 
Judicial  Judicial 

Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Fundo de Desenvolvimento do Lei no 12.865, de 2013 - PGFN - Parcelamento PIS/Cofins - Art. 39, § 1o Depósito
18  2505  47  4652 
Ensino Profissional Marítimo - FDEPM - Depósito Judicial  Judicial 

Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Nacional de Aprendi- 48  4675  Lei no 12.865, de 2013 - RFB - Parcelamento IRPJ/CSLL - Art. 40 - Depósito Judicial 
19  2528 
zagem do Transporte - Senat - Depósito Judicial 
Lei no 12.865, de 2013 - PGFN - Parcelamento IRPJ/CSLL - Art. 40 - Depósito
49  4681 
Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Social de Transporte Judicial 
20  2534 
- Sest - Depósito Judicial 
Lei no 12.996, de 2014 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento - Depósito
50  4892 
Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Nacional de Aprendi- Judicial 
21  2557 
zagem Industrial - Senai - Depósito Judicial 
51  4902  Lei no 12.996, de 2014 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento - Depósito Judicial 
Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Social da Indústria -
22  2563 
Sesi - Depósito Judicial  Lei no 12.996, de 2014 - RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento - Depósito
52  4919 
Judicial 
Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Nacional de Aprendi-
23  2570 
zagem Comercial - Senac - Depósito Judicial  53  4931  Lei no 12.996, de 2014 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento - Depósito Judicial 

Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Social do Comércio 54  6648  Parcelamento Lei no 10.684/2003 (Paes) - Depósito Judicial 
24  2586 
- Sesc - Depósito Judicial 
55  7363  Imposto de Importação - Depósito Judicial 
Cide - Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Brasileiro de
25  2592 
Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae/Apex/ABDI - Depósito Judicial  56  7389  IPI - Outros - Depósito Judicial 

Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Nacional de Aprendi- 57  7391  IPI Vinculado à Importação - Depósito Judicial 
26  2602 
zagem do Cooperativismo - Sescoop - Depósito Judicial 
58  7416  IRPF - Depósito Judicial 
Lei no 11.941, de 2009 - PGFN - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveita-
27  3043 
mento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2o Depósito Judicial  59  7429  IRPJ - Depósito Judicial 

Lei no 11.941, de 2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo 60  7431  IRRF - Depósito Judicial 
28  3066  Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art.
3o Depósito Judicial  61  7444  IOF - Depósito Judicial 

Lei no 11.941, de 2009 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Rema- 62  7457  ITR - Depósito Judicial 
29  3089  nescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o
Depósito Judicial  63  7460  PIS - Depósito Judicial 

Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveitamento 64  7485  CSLL - Depósito Judicial 
30  3095 
Indevido de Créditos de IPI - Art. 2o Depósito Judicial 
65  7498  Cofins - Depósito Judicial 
Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo
31  3111  Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 66  7525  Receita Dívida Ativa - Depósito Judicial Justiça Federal 
3o Depósito Judicial 
67  7961  Receita Dívida Ativa - Depósito Judicial Justiça Estadual 
Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Rema-
32  3128  nescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o 68  8047  Depósito Judicial - Outros 
Depósito Judicial 
69  8811  Refis - Depósito Judicial 
CPSS - Contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor Público - Não
33  3300 
Patronal - Depósito Judicial  CÓDIGOS PARA DEPÓSITO EXTRAJUDICIAL  

Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de 70  0174  Receita dos Direitos Antidumping e Compensatórios - Depósito Administrativo 
34  4412 
Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o Depósito Judicial 
71  0229  Depósito Administrativo - Outros - Aduaneiros 
Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamen-
35  4429 
to de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o Depósito Judicial  72  0447  PIS - Importação - Depósito Administrativo 

Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamen- 73  0855  Cofins - Importação - Depósito Administrativo 
36  4435  to de Saldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos
Ordinários - Art. 3o Depósito Judicial  74  0860  Pasep - Depósito Administrativo 

Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de 75  2619  Contribuição Segurado - Depósito Administrativo 
37  4464  Saldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordiná-
rios - Art. 3o Depósito Judicial  76  2625  Contribuição Empresa/Empregador - Depósito Administrativo 

Reabertura Lei n 11.941, de 2009 - PGFN - Parcelamento Dívida Decorrente de


o 77  2654  Multa Isolada Previdenciária - Depósito Administrativo 
38  4470 
Aproveitamento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2o Depósito Judicial 
Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Salário Educação - Depósito
78  2677 
Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento Administrativo 
39  4487 
de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o Depósito Judicial 
Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Nacional de Aprendi-
79  2683 
Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento zagem Rural - Senar - Depósito Administrativo 
40  4510  de Saldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordi-
nários - Art. 3o Depósito Judicial  Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Instituto Nacional de Coloniza-
80  2716 
ção e Reforma Agrária - Incra - Depósito Administrativo 
Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento de
41  4526 
Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o Depósito Judicial  Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Fundo Aeroviário - Depósito
81  2722 
Administrativo 
Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Sal-
42  4532  do Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Fundo de Desenvolvimento do
82  2739 
- Art. 3o Depósito Judicial  Ensino Profissional Marítimo - FDEPM - Depósito Administrativo 

Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Parcelamento Dívida Decorrente de Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Nacional de Aprendi-
43  4549  83  2745 
Aproveitamento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2o Depósito Judicial  zagem do Transporte - Senat - Depósito Administrativo 

Tributário - Outubro/2018 FE 89
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Código de Código de
Item  Receita Especificação da Receita  Item  Receita Especificação da Receita 
(DJE)  (DJE) 

Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Social de Transporte 104  8050  Depósito Administrativo - Outros 
84  2774 
- Sest - Depósito Administrativo 
105  8944  II - Imposto de Importação - Canal cinza - Depósito Administrativo 
Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Nacional de Aprendi-
85  2780  106  8957  IPI Vinculado à Importação - Canal cinza - Depósito Administrativo
zagem Industrial - Senai - Depósito Administrativo 

Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Social da Indústria -


86  2797 
Sesi - Depósito Administrativo  Anexo II
87  2813 
Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Nacional de Aprendi-
zagem Comercial - Senac - Depósito Administrativo 
CÓDIGOS PARA DEPÓSITO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL
NÃO TRIBUTÁRIOS
Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Social do Comércio -
88  2820 
Sesc - Depósito Administrativo  Código de

Cide - Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Brasileiro de Apoio Item  Receita Especificação da Receita 
89  2842 
às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae/Apex/ABDI - Depósito Administrativo  (DJE) 
1  2080  Depósitos Judiciais e Extrajudiciais Administrados pela PGF-AG 
Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Nacional de Aprendi-
90  2859 
zagem do Cooperativismo - Sescoop - Depósito Administrativo  2  4396  Parcelamento de Arrematação - Primeira Parcela - Depósito Judicial 
3  5155  Depósitos Judiciais - Royalties e/ou Participação Especial - DJE 
CPSS - Contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor Público - Não
91  3322 
Patronal - Depósito Administrativo  4  5246  Royalties 5% (E/M) L 7990 art. 7 I A III - DJE 
5  5252  Royalties até 5% - Lavra na Área Pré-Sal - Em Plataforma - DJE 
92  7538  Imposto de Importação - Depósito Administrativo 
6  5269  Royalties 5% (E-M) (L 7990 art. 7 P 4) - DJE 
93  7540  IPI - Outros - Depósito Administrativo 
7  5275  Cota Parte Indenização pela Extração de Petróleo, Xisto e Gás (MM) - DJE 
94  7553  IPI Vinculado à Importação - Depósito Administrativo  8  5281  Royalties até 5% - Art. 2o da Lei no 12.858/2013 - DJE 
9  5298  Royalties Excedentes a 5% (E/M) Lei no 9.478/1997, art. 49, I - DJE 
95  7566  IRPF - Depósito Administrativo 
10  5308  Royalties Excedentes a 5% (MCT) Lei no 9.478/1997, art. 49, I - DJE 
96  7581  IRPJ - Depósito Administrativo 
11  5314  Royalties Excedentes 5% - Lavra na Área Pré-Sal - Em Plataforma - DJE 
97  7594  IRRF - Depósito Administrativo  12  5337  Royalties Excedentes a 5% (E-M) - Lei no 9.478/1997, art. 49, II - DJE 

98  7619  IOF - Depósito Administrativo  13  5343  Royalties Excedentes a 5% (MM/MCT) - Lei no 9.478/1997, art. 49, II - DJE 
14  5350  Royalties Excedentes a 5% - Art. 2o da Lei no 12.858/2013 - DJE 
99  7621  ITR - Depósito Administrativo 
15  5366  Participação Especial (E-M) - Lei no 9.478/1997, art. 50 - DJE 
100  7634  PIS - Depósito Administrativo  16  5372  Participação Especial (MME/MMA) - Lei no 9.478/1997, art. 50 - DJE 

101  7647  CSLL - Depósito Administrativo  17  5405  Participação Especial - Art. 2o da Lei no 12.858/2013 - DJE 
18  7118  Multa Administrativa por Infração Trabalhista - DJE
102  7650  Cofins - Depósito Administrativo 

103  7880  Multas Isoladas Diversas - Depósito Administrativo 


(Tabela de Códigos elaborada com base no Ato Declaratório Executivo
Codac no 24/2016)

TRIBUTOS FEDERAIS - RECOLHIMENTO EM ATRASO - Outubro/2018__________________


As tabelas e as instruções práticas para recolhimento em atraso de tributos federais serão oportunamente publicadas
em nosso “Informativo Eletrônico IOB” assim que for publicada a taxa do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia
(Selic) aplicável em outubro/2018.
Para acessar o informativo eletrônico é necessário entrar no Site do Cliente - www.iob.com.br/sitedocliente - e clicar
em “Informativo Eletrônico IOB”, na aba “Edições Eletr.”.

INDICADORES ECONÔMICOS E FISCAIS - TABELAS___________________________________


TAXA REFERENCIAL - TR
Meses
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Anos

2013 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0209% 0,0000% 0,0079% 0,0920% 0,0207% 0,0494%

2014 0,1126% 0,0537% 0,0266% 0,0459% 0,0604% 0,0465% 0,1054% 0,0602% 0,0873% 0,1038% 0,0483% 0,1053%

2015 0,0878% 0,168% 0,1296% 0,1074% 0,1153% 0,1813% 0,2305% 0,1867% 0,1920% 0,1790% 0,1297% 0,2250%

2016 0,1320% 0,0957% 0,2168% 0,1304% 0,1533% 0,2043% 0,1621% 0,2545% 0,1575% 0,1601% 0,1428% 0,1849%

2017 0,1700% 0,0302% 0,1519% 0,0000% 0,0764% 0,0536% 0,0623% 0,0509% 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000%

2018 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000%

90 FE Tributário - Outubro/2018
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

TAXA REFERENCIAL DO SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E DE CUSTÓDIA (SELIC) PARA TÍTULOS FEDERAIS
Meses
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Anos

2013 0,60% 0,49% 0,55% 0,61% 0,60% 0,61% 0,72% 0,71% 0,71% 0,81% 0,72% 0,79%

2014 0,85% 0,79% 0,77% 0,82% 0,87% 0,82% 0.95% 0,87% 0,91% 0,95% 0,84% 0,96%

2015 0,94% 0,82% 1,04% 0,95% 0,99% 1,07% 1,18% 1,11% 1,11% 1,11% 1,06% 1,16%

2016 1,06% 1,00% 1,16% 1,06% 1,11% 1,16% 1,11% 1,22% 1,11% 1,05% 1,04% 1,12%

2017 1,09% 0,87% 1,05% 0,79% 0,93% 0,81% 0,80% 0,80% 0,64% 0,64% 0,57% 0,54%

2018 0,58% 0,47% 0,53% 0,52% 0,52% 0,52% 0,54% 0,57%

TAXA DE JUROS DE LONGO PRAZO (TJLP) (TRIMESTRAL) Ano (% AA)


Meses
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Anos

2012 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50

2013 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00

2014 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00

2015 5,50 5,50 5,50 6,00 6,00 6,00 6,50 6,50 6,50 7,00 7,00 7,00

2016 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50

2017 7,50 7,50 7,50 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00

2018 6,75 6,75 6,75 6,60 6,60 6,60 6,56 6,56 6,56

Nota
A TJLP é uma taxa anual fixada para cada trimestre. Assim, por exemplo, o percentual de 7,50% ao mês, vigente no período de 1o.01 a 31.03.2017, corres-
ponde ao percentual mensal de 0,6250% (7,50 ÷ 12).

ÍNDICES DE INFLAÇÃO*
PRINCIPAIS ÍNDICES
ICV (DIEESE) IPC (FIPE) INPC (IBGE) IPCA (IBGE)
VARIAÇÃO VARIAÇÃO VARIAÇÃO VARIAÇÃO
MÊS/ANO
NO MÊS NO ANO NO MÊS NO ANO NO MÊS NO ANO NO MÊS NO ANO
% % % % % % % %
JANEIRO/2014 1,95 1,95 0,94 0,94 0,63 0,63 0,55 0,55
FEVEREIRO/2014 0,61 2,57 0,52 1,46 0,64 1,27 0,69 1,24
MARÇO/2014 0,81 3,40 0,74 2,21 0,82 2,10 0,92 2,17
ABRIL/2014 0,57 3,99 0,53 2,75 0,78 2,90 0,67 2,85
MAIO/2014 0,14 4,14 0,25 3,00 0,60 3,52 0,46 3,32
JUNHO/2014 0,00 4,14 0,04 3,04 0,26 3,79 0,40 3,73
JULHO/2014 0,68 4,85 0,16 3,20 0,13 3,92 0,01 3,74
AGOSTO/2014 0,02 4,87 0,34 3,55 0,18 4,11 0,25 4,00
SETEMBRO/2014 0,23 5,11 0,21 3,77 0,49 4,62 0,57 4,59
OUTUBRO/2014 0,50 5,64 0,37 4,15 0,38 5.02 0,42 5,03
NOVEMBRO/2014 0,52 6,19 0,69 4,87 0,53 5.58 0,51 5,57
DEZEMBRO/2014 0,52 6,74 0,30 5,18 0,62 6,23 0,78 6,39
JANEIRO/2015 2,25 2,25 1,62 1,62 1,48 1,48 1,24 1,24
FEVEREIRO/2015 1,40 3,68 1,22 2,86 1,16 2,66 1,22 2,48
MARÇO/2015 1,26 4,99 0,70 3,58 1,51 4,21 1,32 3,83
ABRIL/2015 0,55 5,57 1,10 4,72 0,71 4,95 0,71 4,57
MAIO/2015 0,57 6,17 0,62 5,37 0,99 5,99 0,74 5,35
JUNHO/2015 0,81 7,03 0,47 5,87 0,77 6,81 0,79 6,18
JULHO/2015 0,95 8,05 0,85 6,77 0,58 7,43 0,62 6,84
AGOSTO/2015 0,06 8,11 0,56 7,37 0,25 7,70 0,22 7.08
SETEMBRO/2015 0,48 8,63 0,66 8,08 0,51 8,25 0,54 7,66
OUTUBRO/2015 0,78 9,48 0,88 9,03 0,77 9,08 0,82 8,54

Tributário - Outubro/2018 FE 91
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

ICV (DIEESE) IPC (FIPE) INPC (IBGE) IPCA (IBGE)


VARIAÇÃO VARIAÇÃO VARIAÇÃO VARIAÇÃO
MÊS/ANO
NO MÊS NO ANO NO MÊS NO ANO NO MÊS NO ANO NO MÊS NO ANO
% % % % % % % %
NOVEMBRO/2015 1,02 10,61 1,06 10,09 1,11 10,28 1,01 9,62
DEZEMBRO/2015 0,77 11,15 0,82 11,00 0,90 11,27 0,96 10,67
JANEIRO/2016 1,80 1,80 1,37 1,37 1,51 1,51 1,27 1,27
FEVEREIRO/2016 0,71 2,52 0,89 2,27 0,95 2,47 0,90 2,18
MARÇO/216 0,44 2,97 0,97 3,26 0,44 2,92 0,43 2,62
ABRIL/2016 0,57 3,56 0,46 3,73 0,64 3,58 0,61 3,25
MAIO/2016 0,67 4,25 0,57 4,32 0,98 4,60 0,78 4,06
JUNHO/2016 0,45 4,72 0,65 5,00 0,47 5,09 0,35 4,42
JULHO/2016 0,21 4,94 0,35 5,37 0,64 5,76 0,52 4,96
AGOSTO/2016 0,36 5,32 0,11 5,49 0,31 6,09 0,44 5,42
SETEMBRO/2016 0,03 5,35 -0,14 5,34 0,08 6,17 0,08 5,50
OUTUBRO/2016 0,37 5,74 0,27 5,62 0,17 6,35 0,26 5,77
NOVEMBRO/2016 0,28 6,04 0,15 5,78 0,07 6,42 0,18 5,96
DEZEMBRO/2016 0,12 6,17 0,72 6,54 0,14 6,57 0,30 6,28
JANEIRO/2017 1,04 1,04 0,32 0,32 0,42 0,42 0,38 0,38
FEVEREIRO/2017 (-) 0,14 0,90 (-) 0,08 0,24 0,24 0,66 0,33 0,71
MARÇO/2017 0,01 0,91 0,14 0,38 0,32 0,98 0,25 0,96
ABRIL/2017 (-) 0,18 0,72 0,61 0,99 0,08 1,06 0,14 1,10
MAIO/2017 0,37 1,09 (-)0,05 0,94 0,36 1,42 0,31 1,41
JUNHO/2017 (-) 0,31 0,78 0,05 0,99 (-) 0,30 1,12 (-) 0,23 1,18
JULHO/2017 0,13 0,91 (-) 0,01 0,98 0,17 1,29 0,24 1,42
AGOSTO/2017 (-) 0,01 0,90 0,10 1,08 (-) 0,03 1,26 0,19 1,61
SETEMBRO/2017 0,20 1,10 0,02 1,10 (-) 0,02 1,24 0,16 1,77
OUTUBRO/2017 0,88 1,98 0,32 1,42 0,37 1,61 0,42 2,19
NOVEMBRO/2017 0,15 2,13 0,29 1,71 0,18 1,79 0,28 2,48
DEZEMBRO/2017 0,28 2,42 0,55 2,27 0,26 2,05 0,44 2,93
JANEIRO/2018 0,95 0,95 0,46 0,46 0,23 0,23 0,29 0,29
FEVEREIRO/2018 0,05 1,01 (-) 0,42 0,38 0,18 0,41 0,32 0,61
MARÇO/2018 0,03 1,04 0,00 0,38 0,07 0,48 0,09 0,70
ABRIL/2018 0,04 1,08 (-) 0,03 0,35 0,21 0,69 0,22 0,92
MAIO/2018 0,07 1,15 0,19 0,54 0,43 1,12 0,40 1,32
JUNHO/2018 1,38 2,55 1,01 1,55 1,43 2,57 1,26 2,60
JULHO/2018 0,14 2,69 0,23 1,78 0,25 2,83 0,33 2,94
AGOSTO/2018 (-) 0,09 2,60 0,41 2,20 0,00 2,83 (-) 0,09 2,85

Nota
Os índices de inflação acumulados podem variar de acordo com a fonte consultada. Nosso critério de arredondamento é o mesmo utilizado na regra
aritmética: o resultado final do algarismo igual ou acima de 5 foi arredondado para cima.

VALORES QUE TERIA O BTN ATUALIZADO PELA TR


Embora o BTN (bem como o BTN Fiscal) tenha sido extinto pela Lei no 8.177/1991, observa-se que, na prática, ele
continua sendo utilizado como referencial de reajuste de contratos antigos, com o valor que teria, atualizado pela TR. Por
esse motivo, demonstramos a seguir uma tabela com esses valores:
Meses Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Anos
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
2012 1,5658 1,5658 1,5671 1,5675 1,5682 1,5682 1,5684 1,5686 1,5686 1,5686 1,5686 1,5686
2013 1,5686 1,5686 1,5686 1,5686 1,5686 1,5686 1,5689 1,5689 1,5690 1,5708 1,5722 1,5725
2014 1,5743 1,5751 1,5755 1,5762 1,5772 1,5779 1,5787 1,5797 1,5811 1,5827 1,5835 1,5852
2015 1,5866 1,5869 1,5890 1,5907 1,5925 1,5954 1,5991 1,6021 1,6052 1,6081 1,6102 1,6138
2016 1,6159 1,6174 1,6209 1,6230 1,6255 1,6288 1,6314 1,6356 1,6382 1,6397 1,6420 1,6450
2017 1,6478 1,6483 1,6508 1,6508 1,6521 1,6530 1,6540 1,6548 1,6548 1,6548 1,6548 1,6548
2018 1,6548 1,6548 1,6548 1,6548 1,6548 1,6548 1,6548 1,6548 1,6548

92 FE Tributário - Outubro/2018
DÓLAR COMERCIAL______________________________________________________________

2017 2018

Dia Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Dia

compra venda compra venda compra venda compra venda compra venda compra venda compra venda compra venda compra venda compra venda compra venda compra venda compra venda

1o 3,124 3,126 3,146 3,147 D D 3,263 3,264 3,255 3,256 F F 3,168 3,169 3,254 3,254 D D F F 3,766 3,766 D D 3,748 3,749 1o

2 3,119 3,119 S S 3,154 3,155 F F S S 3,258 3,26 3,213 3,214 3,249 3,25 3,311 3,312 3,547 3,549 S S 3,91 3,911 3,763 3,765 2

Tributário - Outubro/2018
3 3,112 3,113 D D 3,145 3,146 3,306 3,307 D D 3,234 3,236 S S S S 3,337 3,338 3,529 3,53 D D 3,894 3,895 3,719 3,72 3

4 3,124 3,125 3,136 3,137 3,13 3,131 S S 3,246 3,247 3,233 3,233 D D D D 3,34 3,34 3,522 3,524 3,741 3,743 3,911 3,913 S S 4

5 S S 3,118 3,119 3,151 3,152 D D 3,233 3,234 3,232 3,233 3,245 3,247 3,247 3,248 3,341 3,342 S S 3,809 3,81 3,933 3,934 D D 5

6 D D 3,101 3,102 3,157 3,158 3,258 3,259 3,229 3,230 S S 3,244 3,246 3,209 3,210 3,367 3,368 D D 3,837 3,838 3,867 3,868 3,72 3,721 6

7 3,124 3,125 F F S S 3,276 3,277 3,285 3,286 D D 3,275 3,277 3,242 3,244 S S 3,552 3,552 3,922 3,925 S S 3,711 3,711 7

8 3,128 3,13 3,092 3,094 D D 3,263 3,263 3,294 3,294 3,235 3,236 3,28 3,281 3,261 3,264 D D 3,568 3,568 3,705 3,706 D D 3,751 3,751 8

9 3,151 3,152 S S 3,185 3,185 3,258 3,259 S S 3,245 3,246 3,3017 3,302 3,250 3,251 3,42 3,421 3,594 3,595 S S 3,863 3,864 3,802 3,803 9

10 3,174 3,175 D D 3,183 3,183 3,278 3,28 D D 3,227 3,228 S S S S 3,41 3,411 3,546 3,546 D D 3,796 3,797 3,846 3,847 10

11 3,173 3,174 3,103 3,103 3,169 3,17 S S 3,295 3,297 3,217 3,218 D D D D 3,385 3,386 3,599 3,6 3,725 3,726 3,88 3,881 S S 11

12 S S 3,128 3,129 F F D D 3,327 3,328 3,204 3,206 F F 3,255 3,258 3,406 3,408 S S 3,706 3,707 3,882 3,884 D D 12

13 D D 3,137 3,138 3,148 3,149 3,297 3,298 3,314 3,315 S S F F 3,261 3,262 3,425 3,426 D D 3,713 3,713 3,849 3,85 3,898 3,898 13

14 3,201 3,202 3,115 3,115 S S 3,308 3,309 3,335 3,336 D D 3,226 3,227 3,260 3,261 S S 3,627 3,628 3,811 3,811 S S 3,88 3,881 14
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

15 3,172 3,172 3,114 3,114 D D F F 3,307 3,308 3,209 3,21 3,234 3,235 3,289 3,290 D D 3,66 3,66 3,727 3,73 D D 3,912 3,913 15

Societária, assim que forem divulgados os índices de inflação.


16 3,144 3,146 S S 3,171 3,172 3,279 3,279 S S 3,228 3,228 3,22 3,221 3,278 3,278 3,411 3,412 3,677 3,678 S S 3,863 3,865 3,88 3,881 16

17 3,177 3,178 D D 3,168 3,169 3,26 3,261 D D 3,215 3,217 S S S S 3,407 3,408 3,699 3,701 D D 3,844 3,846 3,938 3,938 17

18 3,145 3,145 3,134 3,135 3,164 3,165 S S 3,296 3,297 3,208 3,209 D D D D 3,379 3,38 3,738 3,739 3,739 3,74 3,84 3,841 S S 18

19 S S 3,135 3,136 3,174 3,176 D D 3,295 3,296 3,2 3,201 3,233 3,235 3,282 3,284 3,39 3,391 S S 3,743 3,744 3,844 3,844 D D 19

20 D D 3,128 3,129 3,188 3,189 F F 3,293 3,294 S S 3,254 3,255 3,306 3,308 3,41 3,411 D D 3,781 3,782 3,772 3,773 3,942 3,943 20

21 3,167 3,168 3,143 3,144 S S 3,251 3,252 3,308 3,309 D D 3,26 3,261 3,267 3,268 S S 3,688 3,689 3,761 3,763 S S 3,986 3,987 21

22 3,178 3,181 3,126 3,127 D D 3,233 3,234 3,333 3,334 3,208 3,209 3,247 3,248 3,308 3,309 D D 3,644 3,644 3,781 3,783 D D 4,073 4,074 22

23 3,141 3,142 S S 3,23 3,231 3,222 3,222 S S 3,237 3,238 3,24 3,241 3,317 3,319 3,452 3,452 3,623 3,625 S S 3,782 3,783 4,072 4,072 23

24 3,146 3,147 D D 3,246 3,247 3,231 3,232 D D 3,158 3,159 S S S S 3,468 3,469 3,647 3,648 D D 3,742 3,743 4,084 4,085 24

25 3,153 3,154 3,156 3,157 3,244 3,245 S S F F 3,147 3,15 D D D D 3,484 3,486 3,667 3,668 3,776 3,777 3,7 3,702 S S 25

26 S S 3,165 3,166 3,284 3,284 D D 3,312 3,314 3,139 3,14 3,231 3,232 3,302 3,303 3,476 3,476 S S 3,796 3,798 3,746 3,746 D D 26

27 D D 3,192 3,193 3,243 3,243 3,219 3,220 3,310 3,311 S S 3,247 3,250 3,329 3,331 3,461 3,462 D D 3,873 3,875 3,716 3,717 4,068 4,068 27

28 3,161 3,162 3,182 3,182 S S 3,207 3,208 3,313 3,314 D D 3,242 3,242 3,330 3,331 S S 3,727 3,728 3,854 3,855 S S 4,118 4,119 28

29 3,162 3,163 3,166 3,167 D D 3,239 3,240 3,307 3,308 3,165 3,166 - - 3,299 3,300 D D 3,737 3,739 3,875 3,877 D D 4,134 4,135 29

30 3,159 3,160 S S 3,281 3,281 3,270 3,271 S S 3,178 3,179 - - F F 3,502 3,503 3,735 3,736 S S 3,729 3,730 4,180 4,181 30

31 3,147 3,147 - - 3,271 3,272 - - D D 3,179 3,180 - - S S - - F F - - 3,752 3,754 4,134 4,135 31

Observações
(1) Os valores divulgados referem-se à cotação média do mercado (fonte própria), utilizada para operações de importação e exportação (contratos negociados nas principais instituições
financeiras autorizadas pelo BC). Essas cotações podem variar de acordo com as fontes pesquisadas para a apuração da média. Em caso de divergências em relação às cotações, o leitor deve
consultar o Banco Central.
(2) Diante das oscilações de mercado, desde março/1999, o dólar comercial (cotação média do mercado) passou a ser grafado com três ou quatro dígitos, após a vírgula, em algumas oca-

REAJUSTE DOS ALUGUÉIS COMERCIAIS E RESIDENCIAIS_______________________________

FE 93

O texto com as instruções e a tabela de índices de reajuste dos aluguéis comerciais e residenciais será enviado
oportunamente em Folha Extra encartada no Manual de Procedimentos IOB, Caderno de Imposto de Renda e Legislação
siões.
Calendário Mensal
de Obrigações e
Tabelas Práticas

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