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Boletim j

Manual de Procedimentos
Imposto de Renda
e Legislação Societária
Fascículo No 42/2018

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// Tributos e Contribuições Federais Veja nos Próximos


Simples Nacional Fascículos
Distribuição de lucros aos sócios com isenção do Imposto de Renda. 01

//
a IRPJ/CSL/IRPF - Sistema
Direito de Empresa Nacional de Gestão de
Indicação do local da sede nos atos constitutivos e nas suas altera- Informações Territoriais
ções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03 (Sinter) - Integração de dados
de atos registrais, fiscais e

// IOB Setorial
cadastrais de imóveis
a IRPJ - Incentivos fiscais -
Serviços Programa de alimentação ao
Tributos e contribuições federais - Empresas de factoring . . . . . . . . 05
trabalhador
a IRPJ - Incentivos fiscais -

// IOB Perguntas e Respostas Fundo Nacional do Idoso

Contabilidade
Amortização de bens - Capitais amortizáveis. . . . . . . . . . . . . . . . . . 08
Entidades sem fins lucrativos - Terceiro setor - Critérios contábeis. . 08

IRRF
Lucros distribuídos - Lucro presumido - Isenção . . . . . . . . . . . . . . . 08
Serviços de coleta e transbordo, transporte, triagem, tratamento e
disposição final de resíduos - Tratamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Imposto de renda e legislação societária : simples


nacional : distribuição de lucros aos sócios
com isenção do imposto de renda.... -- 14. ed. --
São Paulo : Sage - IOB, 2018. -- (Coleção manual
de procedimentos)

ISBN 978-85-379-3293-3

1. Imposto de renda - Leis e legislação - Brasil


I. Série.

18-20551 CDU-34:336.215(81)
Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto de renda : Direito tributário


34:336.215(81)

Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer
meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).
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Impresso no Brasil
Printed in Brazil
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Manual de Procedimentos
Imposto de Renda e Legislação Societária

a Tributos e Contribuições Federais


Simples Nacional Essa isenção está limitada ao valor resultante da
aplicação dos percentuais a seguir, sobre a receita
bruta mensal, no caso de antecipação de fonte, ou da
Distribuição de lucros aos sócios com receita bruta total anual, tratando-se de Declaração de
isenção do Imposto de Renda Ajuste, subtraído do valor devido na forma do Simples
Nacional no período, relativo ao IRPJ:
1. INTRODUÇÃO
PERCENTUAIS E ATIVIDADES DE PRESUNÇÃO
De acordo com o Código Civil (Lei nº 10.406/2002),
o sócio participa dos lucros e das perdas, na propor- Percentual Atividades
ção das respectivas quotas, ressalvada a hipótese de 1,6%
Revenda, para consumo, de combustível derivado
de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural.
haver estipulação em contrário prevista em contrato.
Prestação de serviços de transporte municipal de
Porém, vale ressaltar que será nula de pleno direito a 16%
passageiros.
estipulação contratual que excluir qualquer sócio de 8% Prestação de serviços de transporte de cargas.
participar dos lucros e das perdas. Atente-se que a 32% Prestação de serviços em geral.
legislação societária vigente também prescreve que 8% Demais atividades.
a distribuição de lucros ilícitos ou fictícios acarreta
responsabilidade solidária dos administradores que Ressalva-se que esse limite não se aplica no caso
a realizarem e dos sócios que os receberem, conhe- de a pessoa jurídica manter escrituração contábil e
cendo ou devendo conhecer-lhes a ilegitimidade. esta evidenciar lucro superior. Observa-se, também, a
importância da elaboração através de sistema de con-
Para efeitos do Simples Nacional, a distribuição tabilidade, ainda que não seja para a demonstração
de lucros com isenção, ao titular ou sócio de micro- da apuração de tributos, mas para efeito de controle
empresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP) e comprovação da sistemática societária, gerencial e
optante por esse sistema, encontra respaldo legal na falimentar.
Lei Complementar nº 123/2006, art. 14, e na Resolução
Nota
CGSN nº 140/2018, art. 145. Neste texto, abordare-
Os critérios para a distribuição de lucros isentos do Imposto de Renda
mos os casos em que são aplicáveis a isenção do na forma descrita nesse tópico se aplicam ao microempreendedor individual
Imposto de Renda e a forma de apuração, nos termos (MEI).
da legislação referenciada. (Lei nº 9.249/1995, art. 15; Lei nº 12.973/2014, art. 9º;
Lei Complementar nº 123/2006, art. 14; Resolução CGSN
(Lei nº 10.406/2002, arts. 1.007 a 1.009; Lei Complementar nº 140/2018, art. 145)
nº 123/2006, art. 14; Resolução CGSN nº 140/2018, art. 145)

3. EXEMPLO
2. PARCELA CONSIDERADA ISENTA
Consideremos determinada EPP optante pelo
Os valores efetivamente pagos ou distribuídos ao
regime do Simples Nacional que exerça a atividade
titular ou sócio de ME ou de EPP optante pelo regime
de revenda de mercadorias, enquadrada no Anexo I
do Simples Nacional, salvo os que corresponderem a
da Resolução CGSN nº 140/2018, e que apresente os
pró-labore, aluguéis ou serviços prestados, são isen-
seguintes dados:
tos do Imposto de Renda, na Fonte e na Declaração
de Ajuste Anual do beneficiário. a) receita bruta do mês: R$ 100.000,00;

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Imposto de Renda e Legislação Societária

b) receita bruta nos últimos 12 meses (para efeito [(RBT12 X ALIQ) - PD]/RBT12
de determinação da alíquota aplicável no cál-
culo dos tributos e contribuições devido no Em que:
Simples Nacional): R$ 1.200.000,00.
a) RBT12: receita bruta acumulada nos doze me-
Nesse caso, para o cálculo do valor devido no Simples ses anteriores ao período de apuração;
Nacional, será aplicada a alíquota efetiva, conforme a
b) Aliq: alíquota nominal constante do Anexo I da
fórmula a seguir, apurada a partir da alíquota nominal
constante da tabela do Anexo I da Lei Complementar Resolução CGSN nº 140/2018; e
nº 123/2006, alterada pela Lei Complementar c) PD: parcela a deduzir constante do Anexo I da
nº 155/2016, e da Resolução CGSN nº 140/2018: referida Resolução.

Dessa forma, temos que: [R$ 128.400,00 - R$ 22.500,00]/R$ 1.200.000,00


I - Apurar a alíquota efetiva (4ª faixa das Alíquo- R$ 105.900,00/R$ 1.200.000,00
tas - Anexo I): Alíquota efetiva = 0,08825 = 8,825%
[(RBT12 X ALIQ) - PD]/RBT12
II - Apurar o valor devido no Simples Nacional:
[(R$ 1.200.000,00 x 10,70%) - R$ 22.500,00]/
R$ 1.200.000,00 R$ 100.000,00 x 8,825% = R$ 8.825,00

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Imposto de Renda e Legislação Societária

III - Do montante devido no Simples Nacional te- A isenção na forma exemplificada tem aplicação
mos que apurar o valor do IRPJ (constante da em relação à legislação do Imposto de Renda, não
4ª faixa do Percentual de Repartição dos tribu- alcançando a legislação previdenciária, pois, nesta
tos - Anexo I): última, será exigido, como comprovação de lucro, o
apurado de forma regular, nos moldes do art. 1.179 e
R$ 8.825,00 x 5,50% = R$ 485,37
seguintes do Código Civil.
IV - Apuração da parcela dos lucros distribuíveis
aos sócios com isenção do Imposto de Renda 4. EXCESSO
Exemplo No caso de os valores pagos ao titular ou sócio
Receita bruta do mês R$ 100.000,00
de ME ou EPP serem superiores ao comprovado pela
presunção de lucro, conforme exemplo, ou além do
(x) Percentual aplicável para fins da apuração
do lucro presumido 8,00% evidenciado na escrituração contábil, deverão ser ofe-
Lucro presumido R$ 8.000,00 recidos à tributação, mediante a aplicação da Tabela
(-) IRPJ devido no regime do Simples Nacional R$ 485,37
Progressiva Mensal, cujas alíquotas variam entre 7,5%,
15%, 22,5% e 27,5%, dependendo do enquadramento.
Lucro a ser distribuído aos sócios com isenção
do Imposto de Renda R$ 7.514,63 N

a Direito de Empresa
Indicação do local da sede nos atos constitutivos e nas suas alterações
SUMÁRIO
1. Quadro sinótico
2. Sede e domicílio
3. O que dispõe o Código Civil
4. O que dispõe a Lei de Falências
5. O que dispõe a Lei do Registro Público

1. QUADRO SINÓTICO
Na elaboração dos atos constitutivos das empresas mercantis, qualquer que seja o tipo societário, é
necessária a indicação do local da sede, filiais, sucursais, agências e escritórios. Essa é, inclusive, umas das
cláusulas básicas que deve conter o contrato social, conforme estabelece o art. 997, II, da Lei nº 10.406/2002
(Código Civil). Relacionamos, no quadro a seguir, os principais aspectos a serem observados pelas empresas
quanto à indicação do local da sede nos atos constitutivos e nas suas alterações:
Sede: lugar em que se centralizam as atividades da pessoa jurídica, onde está instalada a sua direção ou a sua adminis-
tração.
Sede e domi- Domicílio: local onde se centralizam os seus negócios ou atividades.
cílio Foro do domicílio: juízo competente para conhecer as questões pertinentes à pessoa jurídica.
O termo “endereço” significa a indicação do próprio domicílio da pessoa jurídica pela menção da casa, do número, da
rua e da cidade em que se situa.
O domicílio das pessoas jurídicas de direito privado será o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e adminis-
Código Civil
trações ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos (art. 75, IV, da Lei nº 10.406/2002).
Para a demanda, é competente o foro do lugar onde (art. 53, III, letras “a” a “d”, da Lei nº 13.105/2015):
a) está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica;
Código de Pro-
b) se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a pessoa jurídica contraiu;
cesso Civil
c) exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade ou associação sem personalidade jurídica;
d) a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento.
É competente para homologar o plano de recuperação extrajudicial deferir a recuperação judicial ou decretar a falência,
Lei de Falências o juízo do local do principal estabelecimento do devedor ou da filial de empresa que tenha sede fora do Brasil (art. 3º
da Lei nº 11.101/2005).
Não podem ser arquivados quaisquer atos relativos a constituição e transformação de sociedades mercantis se deles
Lei do Registro
não constarem, entre outros, o nome empresarial, o município da sede com endereço completo e foro, bem como os
Público
endereços completos das filiais declaradas (art. 53, III, “e”, do Decreto nº 1.800/1996).

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2. SEDE E DOMICÍLIO Domicílio da sociedade e sede social no contrato ou nos


estatutos da sociedade é imprescindível; determina o lugar
Sede é o lugar em que se centralizam as ati- do registro do comércio para a publicidade obrigatória dos
vidades da pessoa jurídica, onde está instalada a seus atos, dá a conhecer onde se acham à disposição dos
sua direção ou a sua administração. Domicílio da acionistas os balanços e contas anuais dos administrado-
res das sociedades anônimas, firma a competência juris-
pessoa jurídica é o local onde se centralizam os seus dicional para as ações derivadas do contrato social, quer
negócios ou atividades. Admite-se a pluralidade de contra os sócios, quer dos sócios entre si, quer de terceiros
domicílios quando a pessoa jurídica mantém vários para com a sociedade, para as ações de nulidade, para a
estabelecimentos de sua propriedade. Nesse caso, o dissolução e liquidação e para a falência.
local em que estiver situado cada estabelecimento é
No tocante à distinção entre domicílio e endereço,
considerado domicílio para os atos nele praticados.
já vimos que este último é uma consequência do do-
O foro do domicílio revela o juízo competente para
micílio (lugar, extensão territorial da cidade, distrito ou
conhecer as questões pertinentes à pessoa jurídica.
subdistrito, em que a pessoa jurídica centraliza seus
O termo “endereço” significa a indicação do próprio
negócios ou atividades), que, por sua vez, difere de
domicílio da pessoa jurídica pela menção da casa, do
foro (comarca).
número, da rua e da cidade em que se situa.

3. O QUE DISPÕE O CÓDIGO CIVIL 5. O QUE DISPÕE A LEI DO REGISTRO PÚBLICO


O Código Civil estabelece que o domicílio das A Lei do Registro Público de Empresas Mercantis
pessoas jurídicas de direito privado será o lugar (Lei nº 8.934/1994) apenas estabelece que não podem
onde funcionarem as respectivas diretorias e admi- ser arquivados, entre outros, os atos constitutivos de
nistrações ou onde elegerem domicílio especial no empresas mercantis que, além das cláusulas exigidas
seu estatuto ou atos constitutivos (art. 75, IV). Temos, em lei, não designarem o respectivo capital, bem como
portanto, que o domicílio poderá ser qualquer um de declaração precisa de seu objeto (art. 35, III). Todavia,
escolha (eleição) ou, inexistindo um determinado (o a Lei nº 8.884/1994, que regula a repressão ao abuso
que significa que não é obrigatório pelo Código Civil), do poder econômico, estabelece, em seu art. 56, que
será o lugar onde funcionarem a diretoria e a adminis- as Juntas Comerciais ou órgãos correspondentes nos
tração (legal). Por outro lado, tendo a pessoa jurídica Estados não poderão arquivar quaisquer atos relativos
de direito privado diversos estabelecimentos em a constituição, transformação, fusão, incorporação
lugares diferentes, cada um deles será considerado ou agrupamento de empresas, bem como quaisquer
domicílio para os atos nele praticados (§ 1º do art. 75). alterações nos respectivos atos constitutivos, sem
que deles constem, entre outros, o local da sede e o
Também dispõe o Código de Processo Civil (Lei respectivo endereço, inclusive das filiais declaradas.
nº 13.105/2015) que para a demanda é competente o
foro do lugar onde (art. 53, III, letras “a” a “d”): Em face dessas duas últimas prescrições legais, o
a) está a sede, para a ação em que for ré pessoa Regulamento da Lei do Registro Público de Empresas
jurídica; Mercantis (Decreto nº 1.800/1996) diz (art. 53, III, “e”)
b) se acha agência ou sucursal, quanto às obri- que não podem ser arquivados quaisquer atos rela-
gações que a pessoa jurídica contraiu; tivos a constituição e transformação de sociedades
mercantis se deles não constarem, entre outros, o
c) exerce suas atividades, para a ação em que
nome empresarial, o município da sede com endereço
for ré sociedade ou associação sem personali-
completo e foro, bem como os endereços completos
dade jurídica;
das filiais declaradas.
d) a obrigação deve ser satisfeita, para a ação
em que se lhe exigir o cumprimento. Quanto à obrigatoriedade de indicação nas alte-
rações dos atos constitutivos, uma interpretação literal
4. O QUE DISPÕE A LEI DE FALÊNCIAS do art. 56 da Lei nº 8.884/1994 (que regula a repressão
De acordo com o art. 3º da Lei de Falências (Lei ao abuso do poder econômico) conduz à conclusão
nº 11.101/2005), é competente para homologar o de que tal dispositivo exige que o local da sede e
plano de recuperação extrajudicial, deferir a recupe- respectivo devam constar também dessas alterações;
ração judicial ou decretar a falência, o juízo do local entretanto, o Decreto nº 1.800/1996 (Regulamento da
do principal estabelecimento do devedor ou da filial Lei do Registro Público de Empresas Mercantis) men-
de empresa que tenha sede fora do Brasil. ciona a obrigatoriedade de indicação do município da
O assunto foi tratado pelo comercialista J. X. sede, com endereço completo e foro, inclusive das
Carvalho de Mendonça, que diz (“Tratado de Direito filiais declaradas, somente nos atos constitutivos.
Comercial Brasileiro”, vol. III, pág. 101): N
42-04 IR/LS Manual de Procedimentos - Out/2018 - Fascículo 42 - Boletim IOB
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Imposto de Renda e Legislação Societária

a IOB Setorial
Serviços
Tributos e contribuições federais - Empresas de factoring
1. QUADRO SINÓTICO
Relacionamos, no quadro a seguir, os principais aspectos a serem observados pelas empresas de factoring:
Legislação Lei Complementar nº 123/2006, art. 17, I; Lei nº 9.718/1998, art. 14, VI; Instrução Normativa RFB
nº 1.700/2017, arts. 32, 33, IV, “f”, e 34; Ato Declaratório Normativo Cosit nº 51/1994; Instrução Norma-
tiva SRF nº 247/2002, art. 10, § 3º; Solução de Consulta Cosit nº 87/2018.
Características A empresa de factoring tem como principais características a exploração de atividades de prestação
cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção
e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de
vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços.
Factoring x instituição financeira A empresa de factoring distingue-se das instituições financeiras por que:
a) não necessita de autorização do Banco Central (Bacen) para funcionar;
b) são mercantis, e não financeiras.
Caso a empresa de factoring exerça atividades privativas de instituições financeiras, estará sujeita à
fiscalização e às penalidades impostas pelo Bacen.
Aspectos societários A empresa de factoring pode se constituir como sociedade mercantil, por responsabilidade limitada
ou anônima, e sua existência legal passa a ter efeitos a partir do arquivamento do ato constitutivo na
Junta Comercial.
IRPJ/CSL As empresas de factoring, por determinação legal, para fins de Imposto de Renda Pessoa Jurídica
(IRPJ) e de Contribuição Social sobre o Lucro (CSL), estão obrigadas à apuração do lucro real.
PIS-Pasep/Cofins As empresas de factoring estão sujeitas à não cumulatividade, devendo apurar a contribuição para o
PIS-Pasep com alíquota de 1,65% e a Cofins com alíquota de 7,6%.
Simples Nacional Não poderá recolher os tributos na forma do Simples Nacional a microempresa (ME) ou a empresa
de pequeno porte (EPP) que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de as-
sessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber,
gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas
mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).
IRRF As empresas de factoring sujeitam-se ao desconto do Imposto de Renda na fonte à alíquota de 1,5%.
Retenção CSL, Cofins e PIS-Pasep Os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado, pela
prestação de serviços de limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte de
valores e locação de mão de obra, pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadoló-
gica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, bem como
pela remuneração de serviços profissionais, estão sujeitos à retenção na fonte da CSL, da Cofins e
da contribuição para o PIS-Pasep. O valor da CSL, da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep será
determinado mediante a aplicação, sobre o montante a ser pago, do percentual de 4,65%, correspon-
dente à soma das alíquotas de 1%, 3% e 0,65%, respectivamente.

2. CARACTERÍSTICAS atividades exercidas por empresas de factoring são


mercantis, e não financeiras. Note-se que a empresa
A empresa de factoring tem como principais de factoring se limita à prestação de serviços, compra
características a exploração de atividades de presta- de créditos, captação de recursos no mercado e
ção cumulativa e contínua de serviços de assessoria empréstimo de recursos em dinheiro remunerado com
creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção juros ou, ainda, executa atividades de administração
e riscos, administração de contas a pagar e a receber, de contas a pagar e a receber, entre outras.
compras de direitos creditórios resultantes de vendas
mercantis a prazo ou de prestação de serviços. Ressalta-se que a empresa de factoring que exer-
cer atividades privativas de instituições financeiras está
Além das atividades que lhe são peculiares, a sujeita à fiscalização e às penalidades impostas pelo
empresa de factoring distingue-se das instituições Bacen, previstas nos arts. 42 e 43 da Lei nº 13.506/2017
financeiras, uma vez que não necessita de autori- e no art. 10 do Decreto-lei nº 9.025/1946, sem prejuízo
zação do Banco Central (Bacen) para funcionar. As de incorrer nas sanções criminais previstas no art. 16

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Imposto de Renda e Legislação Societária

da Lei nº 7.492/1986. Para fins societários, a empresa A base de cálculo apurada pelas empresas de
de factoring pode se constituir como sociedade fomento mercantil (factoring) é a totalidade das recei-
mercantil, por responsabilidade limitada ou anônima, tas, incluindo-se, entre outras, as auferidas com:
e sua existência legal passa a ter efeitos a partir do
a) a prestação de serviços de assessoria credi-
arquivamento do ato constitutivo na Junta Comercial.
tícia, mercadológica, gestão de crédito, sele-
ção de riscos;
3. IRPJ E CSL
b) a prestação de serviços de administração de
As empresas de factoring, por determinação legal, contas a pagar e a receber; e
para fins de determinação do IRPJ e da CSL estão c) a aquisição de direitos creditórios resultantes
obrigadas à apuração do lucro real, apurado à opção
de vendas mercantis a prazo ou de prestação
da pessoa jurídica trimestralmente ou anual. No lucro
de serviços.
real anual, o IRPJ e a CSL poderão ser pagos sobre
base de cálculo estimada ou com base no balanço As receitas decorrentes da aquisição de direitos
ou balancete de suspensão ou redução, mas, de toda creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo
forma, estarão sujeitos ao ajuste anual. ou de prestação de serviços, a serem computadas na
base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e
A base de cálculo será determinada, em cada da Cofins, correspondem à diferença entre o valor de
mês, mediante a aplicação do percentual de 32% face do título ou direito creditório adquirido e o valor
para o IRPJ e para CSL, sobre a receita bruta de de aquisição.
prestação cumulativa e contínua de serviços de
assessoria creditícia, mercadológica, gestão de (Lei nº 9.718/1998, art. 14, VI; Instrução Normativa SRF
crédito, seleção de riscos, administração de contas nº 247/2002, art. 10, § 3º)
a pagar e a receber, compra de direitos creditórios
resultantes de vendas mercantis a prazo ou de pres- 5. SIMPLES NACIONAL
tação de serviços (factoring).
Não poderá recolher os tributos na forma do
Simples Nacional a ME ou a EPP que explore ativi-
Sobre a base de cálculo, para fins de apuração
dade de prestação cumulativa e contínua de serviços
do IRPJ, serão aplicadas as alíquotas de 15%, mais
de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção
o adicional de 10%, se a base de cálculo exceder a
e riscos, administração de contas a pagar e a rece-
R$ 20.000,00 por mês; e em relação à CSL a alíquota
ber, gerenciamento de ativos (asset management),
de 9%.
compras de direitos creditórios resultantes de ven-
Notas das mercantis a prazo ou de prestação de serviços
(1) A alienação de duplicata a empresa de fomento comercial (factoring).
(factoring):
a) a diferença entre o valor de face e o valor de venda oriunda da alie- Desde 1º.08.2018, vigora a Resolução CGSN
nação de duplicata a empresa de fomento comercial (factoring) será
computada como despesa operacional, na data da transação; nº 140/2018, que consolida as normas aplicáveis
b) a receita obtida pelas empresas de factoring, representada pela ao Simples Nacional. No entanto, permanecerá a
diferença entre a quantia expressa no título de crédito adquirido e
o valor pago, deverá ser reconhecida, para efeito de apuração do
vedação ao recolhimento dos tributos pelo Simples
lucro líquido do período-base, na data da operação. Nacional a pessoa jurídica ou entidade equiparada,
(2) As empresas que exercem atividade de fomento comercial ou de que exerça tais atividades.
factoring não foram incluídas entre as instituições financeiras, as quais estão
submetidas à alíquota majorada da CSL. Portanto, para as empresas de fac- (Lei Complementar nº 123/2006, art. 17, I; Resolução
toring, aplica-se a alíquota da CSL de 9%. CGSN nº 140/2018, art. 15, XII)
(Lei nº 9.718/1998, art. 14, VI; Instrução Normativa RFB
nº 1.700/2017, arts. 32, 33, IV, “f”, e 34; Ato Declaratório Nor- 6. RETENÇÕES NA FONTE
mativo Cosit nº 51/1994; Solução de Consulta Cosit nº 87/2018)
6.1 IRRF
4. PIS-PASEP E COFINS Desde 1º.02.2004, sujeitam-se ao desconto
As empresas de fomento mercantil (factoring) estão do Imposto de Renda na fonte à alíquota de 1,5%,
obrigadas ao lucro real e, portanto, estão sujeitas à não que será deduzido do apurado no encerramento
cumulatividade, devendo apurar a contribuição para o do período de apuração, as importâncias pagas ou
PIS/Pasep com a aplicação da alíquota de 1,65%, e a creditadas por pessoas jurídicas a título de prestação
Cofins com a aplicação da alíquota de 7,6%. de serviços a outras pessoas jurídicas que explorem

42-06 IR/LS Manual de Procedimentos - Out/2018 - Fascículo 42 - Boletim IOB


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Imposto de Renda e Legislação Societária

as atividades de prestação de serviços de assessoria subsequente, o Comprovante Anual de Rendimentos


creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção Pagos ou Creditados e de Retenção de Imposto de
e riscos, administração de contas a pagar e a receber. Renda na Fonte - Pessoa Jurídica.
(Lei nº 10.833/2003, art. 29) Nota
De acordo com os §§ 1º e 2º do art. 7º da Instrução Normativa SRF
nº 119/2000 (incluídos pela Instrução Normativa RFB nº 1.047/2010, art. 1º),
6.1.1 Base de cálculo o Comprovante Anual de Rendimentos Pagos ou Creditados e de Retenção
de Imposto de Renda na Fonte - Pessoa Jurídica poderá ser disponibilizado
por meio da Internet para a pessoa jurídica que possua endereço eletrônico,
O Imposto de Renda na fonte deve ser retido sobre ficando dispensado, nesse caso, o fornecimento da via impressa. Todavia,
a importância total paga ou creditada. Não é admitida observa-se que a pessoa jurídica beneficiária poderá solicitar, sem ônus, o
fornecimento da via impressa do mencionado comprovante.
a exclusão da parcela relativa ao ISS, mesmo que
esteja destacada na nota fiscal de serviços emitida 6.2 CSL, Cofins e PIS-Pasep
pela pessoa jurídica beneficiária do rendimento.
Os pagamentos efetuados pelas pessoas jurí-
dicas a outras pessoas jurídicas de direito privado,
6.1.2 Quando o imposto deve ser retido
pela prestação de serviços de limpeza, conservação,
O Imposto de Renda deve ser retido na fonte por manutenção, segurança, vigilância, transporte de
ocasião do pagamento ou crédito do rendimento, pre- valores e locação de mão de obra, pela prestação
valecendo o evento que ocorrer em primeiro lugar. Por de serviços de assessoria creditícia, mercadológica,
crédito do rendimento, deve ser entendido o lançamento gestão de crédito, seleção e riscos, administração
contábil, feito pela pessoa jurídica nominal ao fornecedor de contas a pagar e a receber, bem como pela
do serviço, a débito de despesas em contrapartida com remuneração de serviços profissionais, estão sujeitos
o crédito de conta do passivo, à vista da nota fiscal ou à retenção na fonte da CSL, da Cofins e da contribui-
fatura emitida pela contratada e aceita pela contratante ção para o PIS-Pasep. O valor da CSL, da Cofins e
(Solução de Divergência Cosit nº 26/2013). da contribuição para o PIS-Pasep será determinado
mediante a aplicação, sobre o montante a ser pago,
6.1.3 Prazo de pagamento do percentual de 4,65%, correspondente à soma das
alíquotas de 1%, 3% e 0,65%, respectivamente. As
Para os fatos geradores ocorridos desde retenções da CSL, da Cofins e do PIS-Pasep serão
1º.10.2008, o Imposto de Renda incidente na fonte efetuadas sem prejuízo da retenção do Imposto de
deverá ser pago até o último dia útil do segundo decên- Renda na fonte das pessoas jurídicas.
dio do mês subsequente ao mês de ocorrência do fato
(Lei nº 10.833/2003, art. 30)
gerador (RIR/1999, art. 865, II, Lei nº 11.196/2005,
art. 70, I, “e”, alterada pela Lei nº 11.933/2009, art. 5º,
6.3 Incidência do imposto e das contribuições
e pela Lei Complementar nº 150/2015, art. 38). Para o
sobre o valor de face
recolhimento do imposto, o Darf deve ser preenchido
em 2 vias, indicando-se no campo 4 o código 5944 Sujeitam-se à retenção na fonte do Imposto de
(Ato Declaratório Executivo Corat nº 82/2003). Renda à alíquota de 1,5% as importâncias pagas ou
creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurí-
6.1.4 Compensação do imposto dicas, bem como a retenção das contribuições sociais
(CSL, Cofins e PIS-Pasep), à alíquota de 4,65%, os
A pessoa jurídica beneficiária dos rendimentos pagamentos efetuados por pessoas jurídicas a outras
poderá compensar o Imposto de Renda retido pela pessoas jurídicas, inclusive empresas de factoring,
fonte pagadora com o IRPJ devido no período de pela prestação de serviços de assessoria creditícia,
apuração em que computar os rendimentos na mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos
determinação da base de cálculo desse imposto, seja e administração de contas a pagar e a receber, ainda
este calculado com base no lucro real, por estimativa que tal prestação de serviços seja conjugada com a
mensal, ou com base no lucro presumido ou arbitrado. compra de direitos creditórios resultantes de vendas
mercantis a prazo ou de prestação de serviços, não
6.1.5 Comprovante anual de rendimentos pagos ou cabendo nessa hipótese, todavia, a referida retenção
creditados sobre a receita decorrente da diferença entre o valor
A pessoa jurídica que pagar ou creditar, a outras de face dos títulos e o valor pago por estes na data da
pessoas jurídicas, rendimentos submetidos ao des- operação (fator de compra).
conto do Imposto de Renda na fonte deverá fornecer (Solução de Consulta Cosit nº 421/2017)
à beneficiária, até o último dia útil de fevereiro do ano N
Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2018 - Fascículo 42 IR/LS42-07
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Imposto de Renda e Legislação Societária

a IOB Perguntas e Respostas


Contabilidade O que se convencionou chamar de “terceiro
setor” é formado por organizações sem fins lucrativos
Amortização de bens - Capitais amortizáveis e não governamentais. O principal objetivo dessas
entidades é suprir as deficiências governamentais na
1) Que capitais podem ser amortizados?
geração de serviços de caráter público.
A amortização é o modo pelo qual se registra, con-
tabilmente, a diminuição de valor dos bens dos Ativos O terceiro setor é composto basicamente pelas
Imobilizado e Intangível correspondente à perda do seguintes entidades:
valor do capital aplicado na aquisição de direitos da
a) entidades beneficentes;
propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros
com existência ou exercício de duração limitada, ou b) entidades sem fins lucrativos; e
cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal c) organizações não governamentais (ONG).
ou contratualmente limitado.
Pelo fato de não terem fins lucrativos, essas
Dentre os capitais que podem ser amortizados, entidades devem observar os critérios contábeis
está o capital aplicado na aquisição de direitos cuja específicos estabelecidos pela Resolução CFC
existência ou exercício tenha duração limitada, ou nº 1.409/2012, que aprovou a ITG 2002 (R1) - Entidade
de bens cuja utilização pelo contribuinte tenha prazo sem Finalidade de Lucros. Observa-se que as regras
legal ou contratualmente limitado, tais como: baixadas pela referida norma estabelecem critérios
e procedimentos específicos de avaliação, de reco-
a) patentes de invenção, fórmulas e processos nhecimento das transações e variações patrimoniais,
de fabricação, direitos autorais, licenças, au- de estruturação das demonstrações contábeis e as
torizações ou concessões; informações mínimas a serem divulgadas em notas
b) investimento em bens que, nos termos da lei explicativas de entidade sem finalidade de lucros.
ou contrato que regule a concessão de serviço Além disso, às entidades sem finalidade de lucros
público, devam reverter ao Poder Público con- aplicam-se os Princípios de Contabilidade e, também,
cedente, ao fim do prazo da concessão, sem a NBC TG 1000 - Contabilidade para Pequenas e
indenização; Médias Empresas ou as normas completas (IFRS
c) custo de aquisição, prorrogação ou modifica- completas), quando for o caso.
ção de contratos e direitos de qualquer natu- (Resolução CFC nº 1.409/2012)
reza, inclusive de exploração de fundos de co-
mércio (valor pago a título de luvas ou seme-
lhantes);
d) custo das construções ou benfeitorias em IRRF
bens locados ou arrendados ou em bens de
terceiros quando não houver direito ao recebi- Lucros distribuídos - Lucro presumido - Isenção
mento do seu valor; 3) No caso de pessoa jurídica tributada com base
e) o valor dos direitos contratuais de exploração no lucro presumido ou arbitrado, como poderão ser
de florestas (direitos sobre empreendimentos distribuídos os lucros sem incidência do Imposto de
de propriedade de terceiros). Renda na fonte?
(Lei nº 6.404/1976, art. 183, § 2º, “b”; RIR/1999, art. 325, I) Desde 1º.01.1996, os lucros ou dividendos pagos
ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas
com base no lucro real, presumido ou arbitrado, não
Entidades sem fins lucrativos - Terceiro setor -
estão sujeitos à incidência do Imposto de Renda na
Critérios contábeis
fonte, nem integrarão a base de cálculo do Imposto
2) Quais são os critérios contábeis que devem ser de Renda do beneficiário, pessoa física ou jurídica,
observados pelas entidades do terceiro setor? domiciliado no País ou no exterior.

42-08 IR/LS Manual de Procedimentos - Out/2018 - Fascículo 42 - Boletim IOB


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Imposto de Renda e Legislação Societária

No caso de pessoa jurídica tributada com base conservação ou zeladoria. Portanto, para fins da
no lucro presumido ou arbitrado, poderão ser distri- retenção do Imposto de Renda na fonte, prevista no
buídos, a título de lucros, sem incidência do IRRF: art. 649 do RIR/1999:
a) o valor da base de cálculo do imposto, dimi- a) estão desobrigadas da retenção do IRRF as
nuída de todos os impostos e contribuições a importâncias pagas ou creditadas pela presta-
que estiver sujeita a pessoa jurídica; e ção daqueles serviços;
b) a parcela dos lucros ou dividendos excedente
b) na hipótese em que houver os referidos ser-
ao valor determinado na letra “a”, desde que a
viços de limpeza como os serviços de coleta
empresa demonstre, por meio de escrituração
e transbordo, transporte, triagem, tratamento e
contábil fiscal, que o lucro obtido é maior que
disposição final de resíduos executados pelo
o determinado segundo as normas para apu-
mesmo prestador, sem que, na nota fiscal ou
ração da base de cálculo do imposto pela qual
fatura correspondente, sejam segregados os
houver optado, ou seja, o lucro presumido ou
valores relativos aos serviços de limpeza, de
arbitrado.
um lado, e aqueles outros serviços, de outro
(Lei nº 9.249/1995, art. 10; Lei nº 12.973/2014, art. 72; Ins- lado, caberá a retenção do IRRF, sobre o total
trução Normativa RFB nº 1.397/2013, art. 27; Instrução Normati-
da nota fiscal ou fatura; e
va RFB nº 1.700/2017, art. 238)
c) a prestação de serviços de coleta e transbor-
Serviços de coleta e transbordo, transporte, triagem, do, transporte, triagem, tratamento e disposi-
tratamento e disposição final de resíduos - Tratamento ção final de resíduos, sem que os trabalhado-
res sejam colocados à disposição da contra-
4) Qual o tratamento dispensado, quanto ao Im- tante não caracteriza locação de mão de obra
posto de Renda na fonte, em relação aos serviços de e, portanto, os valores pagos ou creditados
coleta e transbordo, transporte, triagem, tratamento e por tais serviços prestados dessa forma não
disposição final de resíduos? se submetem à retenção na fonte do IRRF.
Os serviços de coleta e transbordo, transporte, (Solução de Consulta Cotir nº 99.009/2018)
triagem, tratamento e disposição final de resíduos não
se enquadram no conceito de serviço de limpeza, ◙

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