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COMO EVITAR PREOCUPAÇÕES E COMEÇAR A VIVER

DALE CARNEGIE

Se você quiser aproveitar este livro ao máximo, há uma exigência indispensável,


essencial e infinitamente importante do que quaisquer normas ou técnicas.
Qual é essa exigência mágica? Apenas isto: um grande, profundo desejo de aprender
e uma forte determinação de deixar as preocupações de lado e começara viver.

PARTE 1

Fatos Fundamentais Que Você Deve Saber a Respeito Das Preocupações

Viva em ''Compartimentos Diários Hermeticamente Fechados"

Sir William Osler, em discurso aos alunos da Universidade de Yale:

Isolem o passado! Deixem o passado extinto enterrar os seus mortos... Afastem os


"ontens", que têm levado tantos tolos a caminho do pó... O fardo de amanhã, acrescentado ao
fardo de ontem e carregado hoje, faz com que os mais fortes vacilem... Isolem o futuro tão
hermeticamente, como o passado... O futuro é hoje... Não há amanhã. O dia da salvação é
hoje. O desperdício de energia, a pobreza de espírito, a ansiedade nervosa, seguem os passos
do homem que se sente angustiado quanto ao futuro... Fechem bem, pois, as grandes
anteparas da proa e da popa, preparando-se para cultivar o hábito de viver em
"compartimentos diários hermeticamente fechados".
Acaso desejou o Dr. Osler dizer que não devemos fazer nenhum esforço a fim de nos
prepararmos para o amanhã? Não. Absolutamente. Mas ele, ao prosseguir o seu discurso,
afirmou que o melhor meio de nos prepararmos para o futuro é nos concentrarmos com toda
a nossa inteligência, com todo o nosso entusiasmo, no trabalho que estivermos realizando
hoje, para que ele seja o mais soberbo possível. E esse o único meio existente de nos
prepararmos para o futuro. Sir William Osler conclamou os estudantes de Yale a que
começassem o dia com a prece de Cristo: "O pão nosso de cada dia nos dai hoje. . ." Lembre-se
de que a prece pede somente o pão de hoje. Não se queixa do pão amanhecido que comemos
ontem — e não diz: "O Deus, a terra, ultimamente, tem estado muito ruim na plantação de
trigo e poderemos ter outra seca ... se isso acontecer, como arranjarei o pão para comer no
próximo outono?"; ou "se eu perdesse o meu emprego, O Deus, como é que eu conseguiria o
meu pão?" Não: essa prece nos ensina a pedir apenas o pão de hoje. Ele é o único tipo de pão
que nos é dado comer.
Arthur Hays Sulzberger (1935-1961), editor de um dos jornais mais famosos do
mundo, o New York Times disse que, quando a Segunda Guerra Mundial varria de fogo a
Europa, ele se sentia tão desorientado, tão preocupado com o futuro, que lhe era quase
impossível dormir. O Sr. Sulzberger afirmou que não conseguiu jamais afastar as suas
inquietações e encontrar tranqüilidade enquanto não adotou como lema seis palavras de um
hino religioso:
"Um passo é bastante para mim".
Conduze-me, luz suave...
Vigia os meus pés; não peço para ver
A paisagem distante; um passo é bastante para mim

Em abril de 1945, Ted Bengermino, oficial do exército, estava em completo


esgotamento físico. "Acabei no dispensário do Exército. Um médico militar deu-me alguns
conselhos que mudaram completamente a minha vida. Depois de submeter-me a meticuloso
exame físico, informou-me que as minhas complicações eram mentais. "Ted", disse-me ele,
"quero que você pense na sua vida como se fosse uma ampulheta. Você sabe que há milhares
de grãos de areia no alto da ampulheta, e que esses grãos passam lenta e regularmente pelo
estreito canal que há no meio. Nada que você e eu pudéssemos tentar faria com que mais de
um grão de areia passasse por esse estreito canal sem estragara ampulheta. Quando
começamos, pela manhã, tendo centenas de afazeres que sabemos ser nosso dever realizar
durante aquele dia, mas, se não tomarmos um de cada vez e não os deixarmos passar, lenta e
regularmente, através do dia, como os grãos de areia passam através do estreito canal da
ampulheta, então estamos destinados a romper a nossa própria estrutura física e mental
"Tenho praticado essa filosofia desde o dia memorável em que o médico militar a transmitiu a
mim. Um grão de areia de cada vez.. . Uma tarefa de cada vez. Esse conselho me salvou física e
mentalmente durante a guerra, como também me auxiliou em minha posição atual. Deparei
em meu trabalho com os mesmos problemas que surgiram durante a guerra: dezenas de
coisas para fazer ao mesmo tempo, e pouco tempo para executá-las. Tínhamos estoque
reduzido. Possuíamos novo método de trabalho, novos arranjos de estoque, mudanças de
endereços, abertura e fechamento de escritórios, e assim por diante. Em lugar de ficar num
estado de tensão, nervoso, lembrava-me do que o médico me dissera. 'Um grão de areia de
cada vez. Uma tarefa de cada vez.' De tanto repetir mentalmente tais palavras, realizava os
meus afazeres de maneira mais eficiente, fazendo o meu trabalho sem o sentimento de
confusão e perplexidade que quase me destruiu no campo de batalha."
Neste momento, você e eu estamos no limite de duas eterni- dades: o vasto passado
que se extinguiu para sempre, e o futuro, que se estende até "a última sílaba do registro do
tempo". Não podemos, de forma nenhuma, viver numa ou noutra dessas eternidades — nem
mesmo durante uma fração de segundo; mas, procurando fazer isso, arruinamos tanto o nosso
corpo como o nosso espírito. Portanto, contentemo-nos com viver o único tempo que nos é
possível viver: desde este momento até a hora de irmos para a cama. "Todos podem carregar
o seu fardo, por mais pesado que seja, até o cair da noite", escreveu Robert Louis Stevenson:
"Todos podem realizar o seu trabalho, por mais árduo que seja, durante um dia. Qualquer um
pode viver, doce, paciente, amorosa e puramente até o pôr-do-sol. E isso é tudo o que a vida
realmente significa".
"Como é estranha a pequena procissão de nossa vida!", escreveu Stephen Leacock.
"A criança diz: 'Quando eu for um menino grande'. Mas que quer dizer isso? O rapazinho diz:
'Quando eu for homem'. E, depois de adulto, diz: 'Quando me casar'; mas casar — o que é isso,
afinal de contas? Depois, a frase muda: 'Quando eu puder aposentar-me'. E, então, quando a
aposentadoria chega, ele lança o olhar sobre o caminho percorrido. Um vento, gélido, parece
varrer esse caminho e, de certo modo, ele perdeu tudo — a vida já se foi! A vida —
aprendemos muito tarde —- está em se viver, está no tecido de cada dia e de cada hora."

SAUDAÇÃO À ALVORADA
Cuida deste dia!
Ele é a vida, apropria essência da vida.
Em seu breve curso Estão todas as verdades e realidades da tua existência:
A bênção do crescimento,
A glória da ação.
O esplendor da realização.
Pois o dia de ontem não é senão um sonho
E o amanhã somente uma visão.
Mas o dia de hoje bem vivido transforma os dias de ontem num sonho de ventura.
E os dias de amanhã numa visão da esperança.
Cuida bem, pois, do dia de hoje!

Por que você não faz a si mesmo estas perguntas e escreve num papel as respostas?
1. Tenho tendências para adiar a vida presente, a fim de me preocupar com o futuro
ou ansiar por algum "roseiral mágico que está além do horizonte"?
2. Costumo amargurar, às vezes, o presente, para lamentar coisas que aconteceram
no passado — coisas que estão totalmente resolvidas?
3. Levanto-me pela manhã resolvido a "apanhar o dia" — a tirar o máximo de
proveito das suas vinte e quatro horas?
4. Posso tirar mais proveito da vida vivendo em "com- partimentos diários
hermeticamente fechados"?
5. Quando começarei a fazer isso? A semana que vem?. . . Amanhã?... Hoje?

Uma Fórmula Mágica Para Resolver Situações Que Causam Preocupação

Se você tem um problema que o preocupa, aplique a fórmula mágica de Willis H.


Carrier, fa- zendo estas três coisas:
1. Pergunte a si mesmo: "Qual a pior coisa que poderá me acontecer?"
2. Prepare-se para aceitar o pior, se for preciso.
3. Depois, calmamente, procure melhorar a situação, partindo do pior.

Por que a fórmula mágica de Willis H. Carrier é tão valiosa e prática,


psicologicamente falando? Porque nos liberta das grandes nuvens cinzentas em meio às quais
nos debatemos quando as preocupações nos cegam. Porque ela firma solida- mente o nosso
pé na terra. Ficamos sabendo onde nos encontramos. E se não tivermos os pés fincados na
terra, de que maneira poderemos pensar de modo claro e objetivo?
"Depois de pensar nas piores coisas que poderiam me ocorrer", disse Willis H.
Carrier, "senti- me imediatamente aliviado e fui tomado de uma sensação de paz que não
experimentava havia vários dias. Daquele momento em diante, foi-me possível raciocinar".

O Que as Preocupações Podem Causar a Você

"Aqueles que conservam a sua paz interior em meio do tumulto da vida moderna
estão imunizados contra as doenças nervosas'". Dr. Alexis Carrel

Você pode conservar a sua paz interior em meio do tumulto da vida moderna? Se
você for uma pessoa normal, a resposta será: "Posso." "Posso, positivamente." Somos, na
maior parte, mais fortes do que imaginamos. Possuímos recursos interiores com os quais,
provavelmente, jamais deparamos. Como Thoreau bem o disse em seu livro imortal, Walden:
"Não conheço fato mais animador do que a capacidade inquestionável que o homem tem de
elevar a sua vida mediante um esforço consciente... Se alguém avança confiantemente em
direção aos seus sonhos, e esforça-se por viver a vida que imaginou, encontrará um sucesso
inesperado em sua existência cotidiana".

Olga K. Jarvey foi diagnosticada com câncer. Contou ao seu médico seu desespero, e
ele, tom meio paciente, a censurou: 'Mas o que é isso Olga, você não tem nenhum espírito de
luta? Não há dúvida de que você morrerá, se continuar chorando. Aconteceu a você o pior?
Muito bem: enfrente os fatos! Deixe de lado as preocupações! E, depois, faça alguma coisa
para remediar a situação!' Desde esse momento, diz ela, fiz um juramento, um juramento
solene, vindo do íntimo do coração: 'Não vou me preocupar! Não vou chorar! E se há alguma
coisa superior à matéria, irei vencer! Irei viver! " "Não sou tola ao ponto de imaginar que
simplesmente sorrisos possam curar o câncer. Mas creio que uma atitude mental alegre ajude
o corpo a combater a doença. Seja como for, experimentei uma das curas milagrosas do
câncer. Nunca estive tão bem de saúde quanto nos últimos anos, graças às palavras de desafio,
de luta, proferidas pelo Dr. McCaffery: 'Enfrente os fatos: deixe as preocupações de lado;
depois faça alguma coisa para remediar a situação!'"

PARTE II

Técnicas Básicas Para a Análise das Preocupações

Como Analisar e Resolver os Problemas Que nos Preocupam

Será que a fórmula mágica de Willis H. Carrier, descrita na Parte I, capítulo 2,


resolverá todos os problemas que nos possam preocupar? Não, claro que não. Nesse caso,
qual a resposta? A resposta é que devemos estar preparados para enfrentar qualquer espécie
de preocupação, aprendendo os três passos básicos para a solução do problema. Esses passos
são:
1. Reúna todos os fatos.
2. Analise-os.
3. Tome uma decisão — e, depois, aja de acordo com a decisão tomada.
Por que é tão importante conhecer os fatos? Porque, a menos que tenhamos
consciência deles, não podemos nem sequer tentar resolver o nosso problema
inteligentemente. Sem os fatos, tudo o que podemos fazer é andar agitados, confusos, de um
lado para outro. Opinião minha? Não. Essa foi a opinião, durante vinte e dois anos, do extinto
Herbert E. Hawkes, reitor do Columbia College, da Universidade de Columbia. Ele ajudava
duzentos mil alunos a resolver os problemas que os preocupavam — e disse-me que "a
confusão é a causa principal das preocupações"". Falou-me desta maneira: "Metade das
preocupações existentes no mundo é causada por pessoas que procuram tomar decisões antes
de ter conhecimento suficiente no qual basear uma decisão. Se tenho, por exemplo", disse ele,
"um problema que deve ser resolvido às três horas de terça-feira próxima, eu me recuso a
tentar chegar a uma decisão antes da terça-feira. Enquanto isto, procuro concentrar todos os
meus esforços para conhecer os fatos relacionados com o referido problema. Não me
preocupo; não fico angustiado diante da questão. Não perco o sono. Esforço-me,
simplesmente, por obter os fatos. E quando chega a terça- feira, o problema, se estou ciente
dos fatos, habitualmente se soluciona por si próprio!"
Durante muitos anos, sempre que algum problema me preocupava, eu costumava
sentar- me diante da minha máquina de escrever e bater duas perguntas — e responder a
essas perguntas: afasto noventa por cento de minhas preocupações, dando os seguintes
passos:
"a. Escrevo precisamente qual a causa das minhas preocupações;
"b . Escrevo o que posso fazer para resolver a situação;
"c . Decido o que fazer a respeito;
"d. Ponho imediatamente em prática a decisão tomada."

Como Eliminar Cinqüenta Por Cento das Suas Preocupações Profissionais

Você pode aplicar as perguntas aos seus problemas profissionais e reduzir cinquenta
por cento das suas preocupações:
1. Qual é o problema? 2. Qual a causa do problema? 3. Quais são todas as soluções
possíveis? 4. Qual a solução que você sugere?

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