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Alemanha Oriental

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Deutsche Demokratische Republik
República Democrática Alemã

1949 – 1990
 
 
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←  

Bandeira (1959–1990) Emblema (1955−1990)

Lema nacional
Proletarier aller Länder, vereinigt Euch!
"Trabalhadores do mundo, uni-vos!"

Hino nacional
Auferstanden aus Ruinen
"Reerguidos das Ruínas"

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Continente Europa
Região Europa Central
País  Alemanha
Capital Berlim Leste

Língua oficial Alemão

Governo República
federal socialista unipartidária (1
949–1952)
República
socialista unitária (1952–1989)
República
parlamentarista unitária (1989–
1990)
Secretário-
Geral
 • 1949–1950 Wilhelm Pieck
 • 1949–1950 Otto Grotewohl
 • 1950–1971 Walter Ulbricht
 • 1971–1989 Erich Honecker
 • 1989 Egon Krenz
Chefe de
Estado
 • 1949–1960 Wilhelm Pieck
 • 1960–1973 Walter Ulbricht
 • 1973–1976 Willi Stoph
 • 1976–1989 Erich Honecker
 • 1989 Egon Krenz
 • 1989–1990 Manfred Gerlach
Legislatura Câmara do Povo

Período Guerra Fria


histórico
 • 7 de
outubro de 194 Adoção da constituição
9
 • 16 de
Revolta de 1953
junho de 1953
 • 4 de
Crise de Berlim
junho de 1961
 • 13 de
outubro de 198 Revolução Pacífica
3
 • 12 de
setembro de 19 Tratado de Regulamentação
90
 • 3 de
outubro de 199 Reunificação
0
Área
 • 1950 108 333 km2
População
 • 1950 est. 18 388 000 
     Dens. pop. 169,7 hab./km²
 • 1970 est. 17 068 000 
     Dens. pop. 157,6/km²
 • 1990 est. 16 111 000 
     Dens. pop. 148,7/km²

Moeda Marco alemão-oriental


República Democrática Alemã (RDA; em alemão: Deutsche Demokratische
Republik), comumente chamada de Alemanha Oriental, foi um Estado que
existiu entre 1949 e 1990, período em que a parte oriental da Alemanha fazia
parte do Bloco Oriental durante a Guerra Fria. Comumente descrito como
um Estado comunista, o país descrevia-se como um "Estado socialista dos
trabalhadores e camponeses".[1] Consistia em território administrado e ocupado
por forças soviéticas após o final da Segunda Guerra Mundial - a zona de
ocupação soviética do Acordo de Potsdam, delimitada a leste pela linha Oder-
Neisse. A zona soviética cercou Berlim Ocidental, mas não a incluiu; como
resultado, ela permaneceu fora da jurisdição da RDA.
A República Democrática Alemã foi estabelecida na zona soviética, enquanto
a República Federal da Alemanha (ou Alemanha Ocidental) foi estabelecida
nas três zonas ocidentais. A Alemanha Oriental era um Estado
satélite da União Soviética.[2] As autoridades soviéticas de ocupação
começaram a transferir a responsabilidade administrativa para os líderes
comunistas alemães em 1948 e a RDA começou a funcionar como um Estado
em 7 de outubro de 1949. No entanto, as forças soviéticas permaneceram no
país durante a Guerra Fria. Até 1989, a RDA era governada pelo Partido
Socialista Unificado (PSU), embora outros partidos participassem
nominalmente de sua organização de alianças, a Frente Nacional.[3] O PSU
tornou obrigatório o ensino do marxismo-leninismo e do idioma russo nas
escolas.[4]
A economia era planificada centralmente e cada vez mais de propriedade
estatal.[5] Os preços da habitação, bens e serviços básicos eram estabelecidos
pelos planejadores do governo central, em vez de subir e descer pela oferta e
pela demanda; e foram fortemente subsidiados. Embora a RDA tivesse que
pagar substanciais reparações de guerra aos soviéticos, ela se tornou a
economia mais bem-sucedida do Bloco Oriental. A emigração para
o Ocidente era um problema significativo, visto que muitos dos emigrantes
eram jovens bem-educados, o que enfraqueceu economicamente ainda mais o
país. O governo fortificou suas fronteiras ocidentais e, em 1961, construiu
o Muro de Berlim. Muitas das pessoas que tentaram fugir[6][7] foram mortas por
guardas de fronteira ou armadilhas, como minas terrestres. [8] Muitos outros
passaram grande parte do tempo presos por tentar escapar. [9][10]
Em 1989, inúmeras forças sociais, econômicas e políticas na RDA e no exterior
levaram à queda do Muro de Berlim e ao estabelecimento de um governo
comprometido com a liberalização. No ano seguinte, foram realizadas eleições
livres e justas[11] e negociações internacionais levaram à assinatura do tratado
do Tratado Dois Mais Quatro sobre o estatuto e as fronteiras da Alemanha. A
RDA se dissolveu e a Alemanha foi reunificada em 3 de outubro de 1990,
tornando-se um Estado totalmente soberano na República Federal da
Alemanha. Vários dos líderes da RDA, principalmente o último líder
comunista Egon Krenz, foram processados após a reunificação por crimes
cometidos durante a Guerra Fria.

Índice

 1História
 2Geografia
 3Demografia
o 3.1Religião
 4Governo e política
o 4.1Forças armadas
o 4.2Relações internacionais
 5Economia
 6Cultura
o 6.1Música
o 6.2Teatro
o 6.3Cinema
o 6.4Esportes
 7Legado
o 7.1Ostalgie
 8Ver também
 9Referências
o 9.1Bibliografia
 10Ligações externas

História[editar | editar código-fonte]
Mais informações: História da Alemanha

Zonas ocupadas pelos Aliados na Alemanha

A RDA foi proclamada em Berlim Oriental no dia 7 de outubro de 1949.


Estabeleceu-se um regime socialista amplamente controlado pela União
Soviética.
Em Junho de 1953, após a morte de Stalin, dá-se a violenta repressão
da Revolta de 1953 na Alemanha Oriental.[11] Este facto fez com que cerca de
três milhões de habitantes da Alemanha Oriental fugissem para a Alemanha
Ocidental.
A RDA foi declarada totalmente soberana em 1954. Tropas soviéticas
continuaram porém no terreno com base nos acordos de Potsdam, tendo em
vista contrabalançar a presença militar dos Estados Unidos na República
Federal Alemã durante a Guerra Fria. A RDA foi um membro do Pacto de
Varsóvia.
A capital da Alemanha Oriental manteve-se em Berlim Oriental, enquanto que a
capital da RFA foi transferida para Bona. No entanto, Berlim foi também
dividida em Berlim Ocidental e Berlim Oriental, com a parte ocidental
controlada pela RFA, apesar de a cidade estar totalmente situada em território
da RDA. Esta divisão foi reforçada pela construção do muro de
Berlim em 1961, e que esteve de pé até 1989.
Em 3 de Outubro de 1990 ocorreu a reunificação da Alemanha. A população da
RDA votou esmagadoramente a favor de um retorno à tradicional estruturação
do seu território em Länder e à integração destes "Estados" na República
Federal da Alemanha, com a dissolução do governo central da Alemanha
oriental. A pequena minoria contrária à reunificação submeteu-se à decisão da
maioria.

Geografia[editar | editar código-fonte]
Geograficamente, a República Democrática Alemã fazia fronteira com o Mar
Báltico ao norte; Polônia ao leste; Checoslováquia ao sudeste e Alemanha
Ocidental ao sudoeste e oeste. Internamente, a RDA também fazia fronteira
com o setor soviético da Berlim ocupada pelos Aliados, conhecida como Berlim
Oriental, que também era administrada como a capital de facto do Estado.
Também fazia fronteira com os três setores ocupados pelos Estados
Unidos, Reino Unido e França, conhecidos coletivamente como Berlim
Ocidental. Os três setores ocupados pelas nações ocidentais foram isolados da
RDA pelo Muro de Berlim desde sua construção em 1961 até sua derrubada
em 1989.

Demografia[editar | editar código-fonte]

Uma mulher e seu marido, com seus trigêmeos em 1984

A população da Alemanha Oriental diminuiu em três milhões de pessoas ao


longo de seus quarenta e um anos de história, passando de 19 milhões em
1948 para 16 milhões em 1990; da população de 1948, cerca de 4
milhões foram deportados das terras a leste da linha Oder-Neisse, que era o lar
de milhões de alemães em parte da Polônia e da União Soviética. [12]
Este foi um forte contraste da Polônia, que aumentou durante esse período; de
24 milhões em 1950 (pouco mais que a Alemanha Oriental) para 38 milhões
(mais que o dobro da população da Alemanha Oriental). Isso foi principalmente
resultado da emigração - cerca de um quarto dos alemães orientais deixou o
país antes da conclusão do Muro de Berlim em 1961,[13] e após esse período, a
Alemanha Oriental teve taxas de natalidade muito baixas, [14] exceto pela
recuperação nos anos 1980, quando a taxa de natalidade na Alemanha
Oriental era consideravelmente mais alta do que na Alemanha Ocidental. [15]
Religião[editar | editar código-fonte]
Dia Católico, em Dresden, 1987. Da esquerda para a direita: Karl Lehmann, Gerhard
Schaffran, Joseph Ratzinger e Joachim Meisner

A religião tornou-se terreno contestado na RDA, com os comunistas do


governo promovendo o ateísmo estatal, embora algumas pessoas
permanecessem leais às comunidades cristãs.[16] Em 1957, as autoridades
estatais estabeleceram uma Secretaria de Estado para Assuntos da Igreja para
lidar com o contato do governo com igrejas e grupos religiosos; o Partido
Socialista Unificado da Alemanha permaneceu oficialmente ateu.[17]
Em 1950, 85% dos cidadãos da RDA eram protestantes, enquanto 10%
eram católicos. Em 1961, o renomado teólogo filosófico Paul Tillich afirmou que
a população protestante na Alemanha Oriental tinha a Igreja mais admirável do
protestantismo, porque os comunistas não haviam conseguido obter uma
vitória espiritual sobre eles.[18]
Quando chegou ao poder, o partido comunista afirmou a compatibilidade
do cristianismo e do marxismo e buscou a participação cristã na construção
do socialismo. A princípio, a promoção do ateísmo marxista-leninista recebeu
pouca atenção oficial. Em meados da década de 1950, quando a Guerra
Fria esquentou, o ateísmo se tornou um tópico de grande interesse para o
Estado, tanto no contexto doméstico quanto no exterior. Cadeiras e
departamentos universitários dedicados ao estudo do ateísmo científico foram
fundados e muita literatura (acadêmica e popular) sobre o assunto foi
produzida. Essa atividade desapareceu no final da década de 1960, em meio a
percepções de que havia começado a se tornar contraproducente. A atenção
oficial e acadêmica ao ateísmo renovou-se a partir de 1973, embora desta vez
com mais ênfase na bolsa de estudos e no treinamento de quadros do que na
propaganda. Durante todo o tempo, a atenção dada ao ateísmo na Alemanha
Oriental nunca teve a intenção de comprometer a cooperação que se desejava
daqueles alemães orientais que eram religiosos. [19]

Governo e política[editar | editar código-fonte]

Palácio da República, sede do Volkskammer

Houve quatro períodos na história política da Alemanha Oriental. Estes


incluíram: 1949–61, que viu a construção do socialismo; 1961-1970, após o
fechamento do Muro de Berlim, houve um período de estabilidade e
consolidação; 1971–85 foi denominado Era Honecker e teve laços mais
estreitos com a Alemanha Ocidental; e 1985-89 viram o declínio e a extinção
da Alemanha Oriental.[20]
O partido político dominante na Alemanha Oriental era o Sozialistische
Einheitspartei Deutschlands (Partido Socialista Unificado da Alemanha, PSU).
Foi criado em 1946 através da fusão dirigida pelos soviéticos do Partido
Comunista da Alemanha (KPD) e do Partido Social Democrata da
Alemanha (SPD) na zona controlada soviética. No entanto, o PSU rapidamente
se transformou em um partido comunista de pleno direito à medida que
os social-democratas mais independentes foram expulsos.[21]
Forças armadas[editar | editar código-fonte]

Militares do exército da Alemanha Oriental. Em 1989, o NVA tinha 155 319 militares em suas fileiras.
[22]

O governo da Alemanha Oriental controlava um grande número de


organizações militares e paramilitares através de vários ministérios. O principal
deles foi o Ministério da Defesa Nacional. Devido à proximidade da Alemanha
Oriental com o Ocidente durante a Guerra Fria (1945-1992), suas forças
militares estavam entre as mais avançadas do Pacto de Varsóvia. Definir o que
era uma força militar e o que não era é uma questão em disputa.
O Nationale Volksarmee (NVA) era a maior organização militar da Alemanha
Oriental. Foi formada em 1956 a partir da Kasernierte Volkspolizei (Polícia
Popular do Quartel), as unidades militares da polícia regular (Volkspolizei),
quando a Alemanha Oriental aderiu ao Pacto de Varsóvia. Desde a sua
criação, foi controlado pelo Ministério da Defesa Nacional. Era uma força
totalmente voluntária até que um período de dezoito meses de recrutamento
ser introduzido em 1962. Foi considerado pelos oficiais daOTAN como o
melhor exército do Pacto de Varsóvia. O NVA consistiu nos seguintes ramos:
Exército (Landstreitkräfte); Marinha (Volksmarine); Força Aérea
(Luftstreitkräfte).[23]
As tropas fronteiriças do setor oriental foram originalmente organizadas como
uma força policial, a Deutsche Grenzpolizei, semelhante
ao Bundesgrenzschutz na Alemanha Ocidental. Foi controlado pelo Ministério
do Interior. Após a remilitarização da Alemanha Oriental em 1956, o Deutsche
Grenzpolizei foi transformado em força militar em 1961, inspirado nas tropas
soviéticas de fronteira e transferido para o Ministério da Defesa Nacional, como
parte do Exército Popular Nacional. Em 1973, foi separado do NVA, mas
permaneceu sob o mesmo ministério. No seu auge, contava com
aproximadamente 47.000 homens.[24]
Relações internacionais[editar | editar código-fonte]
O Estado da Alemanha Oriental promoveu uma linha "anti-imperialista" que se
refletia em toda a mídia e em todas as escolas. [25] Essa linha seguiu a teoria
de Lenin do imperialismo como o estágio mais alto e último do capitalismo e a
teoria de Dimitrov do fascismo como a ditadura dos elementos mais
reacionários do capitalismo financeiro. A reação popular a essas medidas foi
mista e a mídia ocidental penetrava no país através de transmissões de
televisão e rádio transfronteiriças da Alemanha Ocidental e da rede de
propaganda da Radio Free Europe. Dissidentes, particularmente profissionais,
às vezes fugiam para a Alemanha Ocidental, o que era relativamente fácil
antes da construção do Muro de Berlim em 1961.[26][27]

O angolano José Eduardo dos Santos durante uma visita a Berlim Oriental em 1981

Depois de receber um reconhecimento diplomático internacional mais amplo


em 1972-73, a RDA iniciou uma cooperação ativa com os governos socialistas
do Terceiro Mundo e movimentos de libertação nacional. Enquanto a URSS
estava no controle da estratégia geral e as forças armadas cubanas estavam
envolvidas no combate real (principalmente na República Popular de Angola e
a Etiópia socialista), a RDA forneceu especialistas em equipamento militar
manutenção e treinamento de pessoal e supervisionou a criação de agências
de segurança secretas com base em seu próprio modelo da Stasi.
A Alemanha Oriental seguiu uma política anti-sionista; o historiador
estadunidense Jeffrey Herf argumenta que a Alemanha Oriental estava
travando uma guerra não declarada contra Israel.[28] Segundo Herf, "o Oriente
Médio foi um dos campos de batalha cruciais da Guerra Fria global entre a
União Soviética e o Ocidente; era também uma região na qual a Alemanha
Oriental desempenhou um papel destacado no antagonismo do Bloco Soviético
a Israel".[29] Enquanto a Alemanha Oriental se via como um "Estado
antifascista", considerava Israel um "Estado fascista" [30] e a Alemanha Oriental
apoiava fortemente a Organização de Libertação da Palestina em sua luta
armada contra Israel. A OLP declarou o Estado palestino em 15 de novembro
de 1988 durante a Primeira Intifada e a RDA reconheceu o Estado palestino
antes da reunificação.[31] Depois de se tornar membro das Nações Unidas, a
Alemanha Oriental "fez um excelente uso da ONU para travar uma guerra
política contra Israel e foi um membro entusiasmado, de alto perfil e vigoroso"
da maioria anti-israelense da Assembleia Geral.[28]
Economia[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Economia da Alemanha Oriental

O automóvel Trabant era um produto rentável fabricado na República Democrática Alemã.

A economia da Alemanha Oriental começou mal por causa da devastação


causada pela Segunda Guerra Mundial; a perda de tantos jovens soldados, a
interrupção dos negócios e transportes, as campanhas de bombardeios
dos Aliados que dizimaram as cidades e as reparações devidas à URSS.
O Exército Vermelho desmontou e transportou para a Rússia as infraestruturas
e instalações industriais da Zona Soviética de Ocupação. No início da década
de 1950, as reparações eram pagas em produtos agrícolas e industriais; e
a Baixa Silésia, com suas minas de carvão, e Szczecin, um importante porto
natural, foi dada à Polônia pela decisão de Stalin e de acordo com o Acordo de
Potsdam.[32]
A economia planificada centralmente da República Democrática Alemã era
como a da URSS. Em 1950, a RDA ingressou no bloco comercial COMECON.
Em 1985, as empresas coletivas (estatais) obtiveram 96,7% da renda nacional
líquida. Para garantir preços estáveis para bens e serviços, o Estado pagou
80% dos custos básicos de fornecimento. A renda per capita estimada para
1984 foi de 9.800 dólares (22.600 em dólares de 2015). Em 1976, o
crescimento médio anual do PIB foi de aproximadamente cinco por cento. Isso
fez da economia da Alemanha Oriental a mais rica de todo o Bloco
Soviético até a reunificação em 1990.[33]
O governo usava a economia como um dispositivo político, fornecendo preços
altamente subsidiados para uma ampla gama de bens e serviços básicos, no
que era conhecido como "o segundo pacote de pagamento". [34] No nível da
produção, os preços artificiais contribuíram para um sistema de semi-troca e
acumulação de recursos. Para o consumidor, levou à substituição do dinheiro
da RDA por tempo, troca e moedas mais fortes. A economia socialista tornou-
se cada vez mais dependente de infusões financeiras de empréstimos em
moeda forte da Alemanha Ocidental. Enquanto isso, os alemães orientais
passaram a ver sua moeda branda como sem valor em relação ao marco
alemão (DM).[35] Questões econômicas também persistiriam no leste da
Alemanha após a reunificação. James Hawes diz: "Somente em 1991, 153
bilhões de marcos alemães tiveram que ser transferidos para o leste da
Alemanha para garantir renda, apoiar negócios e melhorar a infraestrutura ...
até 1999, o total era de 1.634 trilhões de marcos. ... Os montantes eram tão
grandes que a dívida pública na Alemanha mais do que duplicou." [36]
Muitos analistas ocidentais sustentaram que a lealdade ao partido era um
critério primário para conseguir um bom emprego e que o profissionalismo era
secundário a critérios políticos no recrutamento e desenvolvimento de pessoal.
[37]
 A partir de 1963, com uma série de acordos internacionais secretos, a
Alemanha Oriental recrutou trabalhadores
da Polônia, Hungria, Cuba, Albânia, Moçambique, Angola e Vietnã do Norte.
Eles somavam mais de 100.000 em 1989. Muitos, como o futuro político Zeca
Schall (que emigrou de Angola em 1988 como trabalhador contratado) ficaram
na Alemanha após a Wende.[38]

Cultura[editar | editar código-fonte]
Música[editar | editar código-fonte]
O Oktoberklub em 1967

O cantor de música popular Frank Schöbel (centro) dando autógrafos em 1980

Esperava-se que os artistas cantassem músicas apenas em alemão, o que


mudou com o fim dos anos sessenta. Havia regras estritas que
regulamentavam que, todas as atividades artísticas deveriam ser censuradas,
para evitar qualquer música antissocialista. A banda Renft, por exemplo, foi
propensa a mau comportamento político, o que acabou por conduzir à sua
separação.
Influências do Ocidente eram ouvidas em toda parte, pela televisão ou(e) pelo
rádio, que vinha da chamada Klassenfeind (no literal "classe inimiga",
significando "inimigos da classe trabalhadora") e podiam ser recebidos em
muitas partes da República Democrática Alemã. Duas notórias exceções eram
uma zona a sudeste no vale do Elba, centrada em Dresden, e outra no
nordeste, pois, com suas posições geográficas desvantajosas, o que lhes valeu
a alcunha de "Vale dos Sem-Ideia" (em alemão, Tal der Ahnungslosen), a
receção das rádios e televisões ocidentais era muito limitada.
A influência ocidental levou à formação de mais grupos underground com um
som decididamente orientado para os ocidentais. Algumas destas bandas
foram Skeptiker Die, Die Arte e Feeling B. Além disso, a cultura hip hop chegou
aos ouvidos da juventude alemã-oriental. Com vídeos, tais como Beat
Street e Wild Style, jovens alemães-orientais foram capazes de desenvolver
uma cultura hip hop própria. Alemães-orientais aceitaram o hip hop como mais
do que apenas música, a cultura rap que entrou na região tornou-se uma forma
de expressão para uma juventude que sentia-se "oprimida".
A música clássica foi fortemente apoiada e existiam mais de 50 orquestras
sinfônicas clássicas em um país com uma população de cerca de 16 milhões.
Em Eisenach, na antiga Alemanha Oriental, terra natal de Johann Sebastian
Bach, existe um museu sobre sua vida que, entre outras coisas, inclui mais de
300 instrumentos de época. Em 1980, este museu recebeu mais de 70.000
visitantes. Em Leipzig, um enorme arquivo com todas as gravações da música
de Bach foi elaborado, junto com muitos documentos históricos e cartas
dedicadas a ele.
Nos demais outros anos, escolares de toda a Alemanha Oriental eram reunidos
para uma competição - com músicas de Bach - realizada em Berlim Oriental.
De quatro em quatro anos uma nova competição internacional Bach para
teclado e cordas era realizada.
Teatro[editar | editar código-fonte]

Bertolt Brecht

O teatro da Alemanha Oriental foi inicialmente dominado por Bertolt Brecht, que


trouxe de volta muitos artistas fora do exílio e reabriu o Theater am
Schiffbauerdamm com seu Berliner Ensemble. Alternativamente, outras
influências tentaram criar um "Teatro da Classe Trabalhadora", tocado para a
classe trabalhadora pela classe trabalhadora.
Após a morte de Brecht, começaram a surgir conflitos entre a sua família (cerca
de Helene Weigel) e outros artistas sobre a herança de Brecht. Heinz
Kahlau, Slatan Dudow, Erwin Geschonneck, Erwin Strittmatter, Peter
Hacks, Benno Besson, Peter Palitzsch e Ekkehard Schall foram considerados
entre os estudiosos do Bertolt Brecht e seguidores. Em 1950, o diretor suíço
Benno Besson com o Deutsches Theater excursionou com sucesso
na Europa e na Ásia, incluindo Japão, com "O Dragão", por Jewgenij Schwarz.
Na década de 1960, ele tornou-se o Intendente da Volksbühne' muitas vezes
trabalham com Heiner Müller.
Depois de 1975, muitos artistas deixaram a República Democrática Alemã,
devido ao aumento da censura. Uma cena teatral paralelo surgiu, criando teatro
"fora de Berlim", no qual artistas desempenhado pelo provincial teatros. Por
exemplo Sodann Pedro fundou o "Teatro Novo" (Neues Theather) em Halle an
der Saale e Frank Castorf no teatro Anklam. O teatro e o cabaret tinham um
elevado estatuto na República Democrática Alemã, o que permitia aos artistas
serem muito pró-ativos. Isso trouxe muitas vezes confrontos com o Estado.
[necessário esclarecer]
 O Friedrichstadt-Palast em Berlim é o último grande edifício
magnífico que foi construído na RDA.
Cinema[editar | editar código-fonte]

Frank Beyer, um dos mais conhecidos cineastas da Alemanha Oriental

Na República Democrática Alemã, a indústria cinematográfica foi muito ativa.


Os principais grupos de produções de filmes foram a DEFA , a Deutsche Film
AG, que foi subdividida em diferentes grupos locais, por exemplo Gruppe
Berlim, Gruppe Johannisthal e Gruppe Babelsberg ou, quando as equipes
locais gravavam e produziam filmes. A indústria cinematográfica da República
Democrática Alemã tornou-se conhecida mundialmente pela sua produção,
especialmente pelos filmes infantis (Das Kalte Herz, filme dos irmãos Grimm e
modernas produções, como Das Schulgespenst). O filme de Frank
Beyer, "Jakob der Lugner" (Jacob, o mentiroso, fala sobre a perseguição aos
judeus no Terceiro Reich) e "FÜNF Patronenhülsen" ("Cinco reservatórios para
balas") de resistência contra o fascismo, tornou-se internacionalmente famoso.
Filmes sobre os problemas da vida cotidiana, tais como "Die Legende von und
Paul Paula" (dirigido por Heiner Carow) e "Solo Sunny" (dirigido por Konrad
Wolf e Wolfgang Kohlhaase) também foram muito populares.
A indústria cinematográfica teve produção notável no leste, ou filmes estilo
velho oeste. Índios nestes filmes frequentemente tomaram o papel das pessoas
deslocadas que lutam pelos seus direitos, em contraste com o cinema
western americano da época, onde os índios eram frequentemente retratados
como vilões ou mesmo não mencionados. Iugoslavos frequentemente
desempenhavam papéis de índios, devido ao pequeno número de pessoas
com tipo físico adequado ao papel na Europa Oriental. Gojko Mitić era bem
conhecido nestas funções, muitas vezes tocando o justo, profundo e
encantador chefe ("Die Söhne der Grossen Barin", dirigido por Josef Mach). Ele
se tornou um chefe honorário sioux quando visitou os Estados Unidos na
década de 1990 e a equipe que o acompanhava na televisão mostraram filmes
seus a uma tribo americana. O ator e cantor americano Dean Reed, um
expatriado que viveu na Alemanha Oriental, também estrelou em vários filmes.
Estes filmes faziam parte do fenómeno da Europa produzir filmes alternativos.
Por causa da censura, uma boa quantidade de filmes foram proibidos nessa
época. Os exemplos são "Spur der Steine" (dirigido por Frank Beyer) e "Der
geteilte Himmel" (dirigido por Konrad Wolf).
Nos cinemas na Alemanha Oriental também passaram filmes estrangeiros.
Filmes checoslovacos e polacos foram mais comuns, mas também alguns
filmes ocidentais foram mostrados, esses em número limitado pelo custo para
comprar as licenças. Além disso, os filmes que representavam ou glorificavam
ideologia capitalista não foram comprados. Comédias tinham grande
popularidade, como o dinamarquês "Olsen Gang" ou filmes com o comediante
francês Louis de Funès.
Esportes[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Futebol na Alemanha Oriental

A Seleção Alemã-Oriental de Futebol lining em um jogo em junho de 1974

A Alemanha Oriental teve muito sucesso nos esportes


de ciclismo, levantamento de peso, natação, ginástica
artística, atletismo, boxe, patinação no gelo e esportes de inverno. O sucesso é
atribuído à liderança do Dr. Manfred Hoeppner, que começou no final dos anos
1960.[39]
Outro motivo de apoio foi o doping na Alemanha Oriental, especialmente
com esteróides anabolizantes, as substâncias dopadas mais detectadas em
laboratórios credenciados pelo COI por muitos anos.[40][41] O desenvolvimento e a
implementação de um programa de doping esportivo apoiado pelo Estado
ajudaram a Alemanha Oriental, com sua pequena população, a se tornar líder
mundial no esporte durante as décadas de 1970 e 1980, conquistando um
grande número de medalhas e recordes olímpicos e mundiais. [42][43]

Legado[editar | editar código-fonte]
Margot Honecker, ex-Ministra da Educação da Alemanha Oriental, disse:
Nesse Estado, cada pessoa tinha um lugar. Todas as crianças puderam
frequentar a escola gratuitamente, receberam treinamento vocacional ou
estudaram e tiveram um emprego garantido após o treinamento. O trabalho era
mais do que apenas um meio de ganhar dinheiro. Homens e mulheres
recebiam pagamento igual por trabalhos e desempenhos iguais. A igualdade
para as mulheres não estava apenas no papel. Cuidar de crianças e idosos era
a lei. A assistência médica era gratuita e as atividades culturais e de lazer eram
acessíveis. A segurança social era uma questão de disciplina. Não
conhecíamos mendigos ou sem-teto. Havia um senso de solidariedade. As
pessoas se sentiam responsáveis não apenas por si mesmas, mas
trabalhavam em vários órgãos democráticos com base em interesses comuns.
[44]
Em contraste, o historiador alemão Jürgen Kocka em 2010 resumiu o consenso
acadêmico mais recente:
A conceituação da RDA como uma ditadura tornou-se amplamente aceita,
apesar do significado conceitual de ditadura varie. Foram coletadas evidências
maciças que comprovam o caráter repressivo, antidemocrático, iliberal e não
pluralista do regime da RDA e de seu partido no poder. [45]

Ostalgie[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Ostalgie

Venda de camisetas da RDA em Berlim

Muitos alemães orientais inicialmente consideraram positiva a dissolução da


RDA.[46] Mas essa reação logo azedou.[47] Os alemães ocidentais costumavam
agir como se tivessem "vencido" e os alemães orientais "perdido" na
unificação, levando muitos alemães orientais (Ossis) a ressentir-se dos
alemães ocidentais (Wessis).[48] Em 2004, Ascher Barnstone escreveu: "Os
alemães orientais se ressentem da riqueza dos alemães ocidentais; os
alemães ocidentais veem os alemães orientais como oportunistas preguiçosos
que não querem nada por nada. Os alemães orientais acham
os wessis arrogantes e teimosos; os alemães ocidentais pensam que
os ossis são preguiçosos."[49]
A unificação e as políticas federais subsequentes levaram a graves dificuldades
econômicas para muitos alemães orientais que não existiam antes da Wende.
O desemprego e a falta de moradia, que haviam sido mínimos durante a era
comunista, cresceram e rapidamente se espalharam; isso, assim como o
fechamento de inúmeras fábricas e outros locais de trabalho no leste,
promoveu uma sensação crescente de que os alemães orientais estavam
sendo ignorados ou negligenciados pelo governo federal. Além disso, muitas
mulheres da Alemanha Oriental acharam o ocidente mais atraente e deixaram
a região para nunca mais voltar, deixando para trás uma classe inferior de
homens com baixa escolaridade e sem emprego. [50]
Esses e outros efeitos da unificação levaram muitos alemães orientais a
começarem a se considerar mais fortemente como alemães "orientais" do que
como "alemães". Em muitos ex-cidadãos da RDA, isso ansiava por alguns
aspectos da antiga Alemanha Oriental, como pleno emprego e outros
benefícios relacionados à Alemanha Oriental, denominados "Ostalgie" (uma
mistura entre Ost "leste" e Nostalgia "nostalgia")[51] e retratados no
filme Wolfgang Becker Goodbye Lenin!.[52]
Ver também[editar | editar código-fonte]
 Alemanha Ocidental
 Guerra Fria

Referências
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since it must be seen as an "atheistic party against the
Church". Thus, negotiations must be led by the State, which
is understood to be non-partisan, namely by the state
Secretary for Church Affairs. But decisions on Church
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Ligações externas[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Alemanha Oriental

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SELIBR: 161042

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