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Judeus
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Judeus

Judas Flávio Josefo Aquiba Maimônides


Macabeu

Baruch
Sigmund Sholom Albert
Espinoza
Freud Aleichem Einstein

David Ben- Marc Chagall Rita Levi- Natalie


Gurion Montalcini Portman

População total

estimada em 14,6 milhões[1][2]

Regiões com população significativa


[3]

 Israel 6 533 842
[4]
 Estados Unidos 5 765 019
[5]
 França 490 000
[5]
 Canadá 374 000
[5]
 Reino Unido 295 000
[5]
 Rússia 221 000
[5]
 Argentina 184 000
[5]
 Alemanha 150 000
[6]
 Brasil 125 000
[5]
 Austrália 104 000
[5]
 Ucrânia 79 000
[7]
 Chile 75 000
[5]
 África do Sul 71 500
[5]
 Hungria 49 000
[5]
 México 39 600
[5]
 Bélgica 30 500
[5]
 Países Baixos 30 000
[5]
 Itália 28 400
[8]
 Bielorrússia 27 000
[9]
 Etiópia 26 196
[10]
 Suécia 20 000
[11]

 Suíça 18 000
[5]
 Uruguai 17 900
[5]
 Turquia 17 700
[5]
 Espanha 12 000
[5]
 Irã 10 700
[12]
 Letónia 10 000
[5]
 Áustria 9 000
[5]
 Azerbaijão 6 800
[5]
6 400
 Dinamarca

Línguas

Línguas judaicas históricas:


hebraico • iídiche • ladino • outras

Línguas litúrgicas:
hebraico • aramaico

Religiões

judaísmo

Grupos étnicos relacionados

árabes e outros grupos semitas.

Um judeu (em hebraico: ְ‫;הּודִ י‬ transl.: Yehudi; no singular; ‫י ְהּודִ ים‬, Yehudim, no


plural; em ladino: ‫ג׳ודיו‬, Djudio, sing.; ‫ג׳ודיוס‬, Djudios, pl.; em iídiche: ‫יי ִד‬, Yid,
sing.; ‫יי ִדן‬, Yidn, pl.) é um membro do grupo étnico e religioso originado
nas Tribos de Israel ou hebreus do Antigo Oriente. O grupo étnico e a religião
judaica, a fé tradicional da nação judia, são fortemente inter-relacionados,
sendo que as pessoas convertidas ao judaísmo são incluídas neste grupo,
enquanto judeus convertidos para outras religiões são excluídos deste
conceito.
Os judeus ao longo dos séculos foram alvo de uma longa história
de perseguições em várias terras, resultando numa população que teve
frequentemente sua distribuição demográfica alterada ao longo dos séculos. A
maioria das autoridades coloca o número de judeus entre 12 e 14 milhões,
representando 0,2% da atual população mundial estimada.[13] De acordo com a
Agência Judia para Israel, no ano de 2007 havia 13,2 milhões de judeus
mundialmente; 5,4 milhões (40,9%) em Israel, 5,3 milhões (40,2%) nos Estados
Unidos, e o resto distribuído em comunidades de vários tamanhos no mundo
inteiro.[2] Esses números incluem todos aqueles que se consideram judeus se
afiliados ou não e, com a exceção da população judia de Israel, não inclui
aqueles que não se consideram judeus ou que não são judeus por halachá. A
população total mundial judia, entretanto, é difícil de medir. Além das
considerações haláhicas, há fatores seculares, políticos e identificações
ancestrais definindo quem é judeu e que aumentam o quadro
consideravelmente.[2] Mais precisamente, segundo os censos divulgados nas
enciclopédias Britannica e Mirador (Barsa) (edições 1957, 1960, 1967), logo
após a segunda grande guerra, de sua totalidade, restaram apenas 200.000
indivíduos.

Índice

 1Etimologia
 2Judeus e judaísmo
 3Quem são os judeus
 4Divisões étnicas
o 4.1Evidência de DNA
o 4.2Biologia
o 4.3Estado de Israel
o 4.4Diáspora
o 4.5Mudanças na população
 4.5.1Assimilação
 4.5.2Guerra contra os judeus
 4.5.3Crescimento
 5Línguas judaicas
 6Cultura
 7História dos judeus
o 7.1Judeus e migrações
 8Referências
 9Bibliografia
 10Ligações externas

Etimologia[editar | editar código-fonte]
Professor judeu em Samarcanda, no Uzbequistão. Foto de cerca de 1905 a 1915.

A palavra "judeu" originalmente era usada para designar aos filhos de Judá,
filho de Jacó, posteriormente foi designado aos nascidos na Judeia.[14] Depois
da libertação do cativeiro da Babilônia, os hebreus começaram a ser chamados
de judeus. A palavra portuguesa "judeu" se origina do latim judaeu e
do grego ioudaîos. Ambas palavras vêm do aramaico,  ‫יהודי‬, pronuncia-se
"iahude". O primeiro registro do vocábulo em português foi no ano de 1018. [15]
Palavras etimologicamente semelhantes são usadas em outras línguas, tais
como jew (inglês), jude (alemão), jøde (dinamarquês),  ‫يهودي‬ ou yahudi (árabe).
No entanto, variações da palavra "hebreu" também são usadas para designar
um judeu, como acontece
em ebreo (italiano), еврей ou yevrey (russo), εβραίος ou εvraios (grego modern
o) e evreu (romeno). Em turco, a palavra usada é musevi, derivada de Moisés.

Judeus e judaísmo[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: História judaica
A origem dos judeus é tradicionalmente datada para aproximadamente 2 000
a.C. na Mesopotâmia, quando a destruição de Ur e da Caldeia forçou a
população a imigrar para outros lugares. A família de Abraão estava entre
aqueles que estavam imigrando para a Assíria.[16] Abraão é considerado o
fundador do judaísmo.[17]
A Estela de Merneptá

A Estela de Merneptá, datada para 1 200 a.C., é um dos mais antigos registros


arqueológicos do povo judeu na Terra de Israel, onde o judaísmo, a primeira
religião monoteísta, se desenvolveu. De acordo com relatos da Bíblia, os
judeus desfrutaram períodos de autodeterminação primeiramente sob juízes
bíblicos de Otniel até Sansão. Depois, em aproximadamente 1 000 a.C., Rei
Davi estabeleceu Jerusalém como a capital do Reino Unido de Israel e Judá,
também conhecido como a Monarquia Unida, e de lá reinaram as Doze Tribos
de Israel.

Reconstrução do Templo de Salomão

Em 970 a.C., Salomão, o filho do Rei Davi, tornou-se rei de Israel.[18] Dentro de


uma década, Salomão começou a construir o Templo de Jerusalém conhecido
como o Primeiro Templo. Depois da morte de Salomão (em 930 a.C.),as doze
tribos se dividiram e as dez tribos do norte criaram o Reino de Israel. Em 722
a.C., os Assírios conquistaram o Reino de Israel e expulsaram os judeus,
começando a Diáspora judaica. Num tempo de mobilidades e jornadas
limitadas, os judeus se tornaram os primeiros e mais visíveis imigrantes.
Naquele tempo, como hoje, os imigrantes eram tratados com suspeitas.
O período do Primeiro Templo acabou em 586 a.C. quando os Babilônicos
conquistaram o Reino de Judá e destruíram o Templo de Jerusalém. Em 538
a.C., depois de 50 anos de Cativeiro Babilónico, o rei persa Ciro II permitiu que
os judeus regressassem para reconstruir Jerusalém e o templo sagrado. A
construção do Segundo Templo foi completada em 516 a.C. durante o reino
de Dario I, setenta anos após a destruição do Primeiro Templo. [19]
[20]
 Quando Alexandre, o Grande conquistou o Império Persa, a Terra de Israel
ficou sob controle helenístico e depois sob controle da Dinastia ptolomaica que
depois o perdeu para o Império Selêucida. A tentativa dos selêucidas de
reformar Jerusalém como uma polis helenística chegou ao máximo em 168
a.C. com a bem sucedida revolta dos Macabeus de Matatias o Sumo
Sacerdote e os seus cinco filhos contra Antíoco IV Epifânio, e o
estabelecimento deles do Reino Hasmoneu em 152 a.C. com Jerusalém
novamente como sua capital.[21] O Reino Hasmoneu durou mais de cem anos,
mas quando o Império Romano se fortaleceu ele instalou Herodes como um
"rei freguês" judeu, ou seja, aquele que governa um estado satélite (estado
independente que tem muita influência de um outro país). O Reino de Herodes
também durou cem anos. O fato de os judeus serem derrotados na Grande
Revolta Judaica em 70 d.C., a primeira das Guerras judaico-romanas, e
na Revolta de Barcoquebas em 135 contribuiu para os números e
a geografia da diáspora, pois uma grande parte da população judaica da Terra
de Israel foi exilada e muitas pessoas foram vendidas como escravos por todo
o Império Romano. Desde então, judeus começaram a morar em quase todo os
países do mundo, principalmente na Europa e Oriente Médio, sofrendo
discriminação, preconceito, opressão, pobreza e até genocídio (veja: anti-
semitismo, Holocausto). Houve períodos, todavia, de prosperidade cultural,
econômica e individual em vários locais, como em Alandalus e na Haskalá.
Até o final do século XVIII, os termos judeus e aderentes do judaísmo eram
praticamente sinônimos, e o judaísmo era a principal ligação entre os judeus,
independentemente do grau de aderência de cada um. Após o Iluminismo e
sua contraparte judaica Haskalá, uma gradual transformação ocorreu durante a
qual muitos judeus declarassem ser membros da nação judaica não implicava
ter aderido à sua fé.
O substantivo hebreu "Yehudi" (plural Yehudim) originalmente se referia-se à
tribo de Judá[22]. Depois, quando o Reino de Israel se separou do Reino da
Israel Meridional, o Reino de Israel do Sul começou a se referir pelo nome de
sua tribo predominante, ou como o Reino de Judá. O termo originalmente se
referia aos membros do reino meridional, embora o termo B'nei Yisrael (Os
filhos de Israel, ou israelitas) fosse ainda usado para os dois reinos. Depois que
os assírios conquistaram o reino setentrional, deixando o reino meridional como
o único estado israelita, a palavra Yehudim gradualmente torna-se o principal
vocábulo ou termo usado para se referir às pessoas que se aderiram à fé
judaica, ao invés de somente às pessoas do Reino de Judá. A palavra
portuguesa judeu é no final das contas derivada da
palavra Yehudi (veja: Etimologia). A primeira utilização desta palavra
no Tanakh (Bíblia Hebraica ou Velho Testamento) para referir-se às pessoas
da fé judaica está no Livro de Ester.

Quem são os judeus[editar | editar código-fonte]


O Muro Ocidental em Jerusalém é o que resta do Segundo Templo de Salomão.

A pergunta "quem são os judeus?" gera um debate político, social e religioso


entre os diversos grupos judaicos sobre quem pode ser considerado como tal.
O povo judeu não pode atualmente ser reduzido a sendo somente religião, raça
ou cultura, porque ultrapassa seus limites conceituais aceites. Reduzi-lo a
qualquer um desses pontos seria mero reducionismo, pois ele é na verdade
uma miscelânea das três, dando espaço a várias interpretações do que é ser
judeu e, especialmente, quem é judeu. Interpretações essas que dependem de
qual é a sua tradição religiosa (ortodoxa, conservadora, reformista, caraíta) e
do espaço geográfico onde se encontram (sefarditas, asquenazitas, persas,
norte-africanos, indianos etc.) (ver etnias judaicas).
Na história recente ocidental, e consequentemente na história judaica, uma
revolução conceitual levou o judaísmo e o povo judeu a um tempo de grandes
mudanças estruturais. A essa revolução, a história deu o nome
de Iluminismo (em hebraico: ‫;השכלה‬ Haskalá). Nesse período histórico, os
antigos grupos religiosos detentores de tradições milenares observaram o
nascimento de uma geração que via na criação de grupos com novas formas
de pensar a possibilidade de saída de seus guetos milenares, não somente no
plano físico, mas também mental e filosófico. Por vezes esses novos grupos
distanciaram-se da velha ligação do judeu com a religião judaica-mãe, porém
sem nunca perder a sua chama interna de identidade, sentimento esse que é o
ponto de aproximação de todos os judeus e a mais importante linha para a
complexa continuação da nação que é, hoje, esse povo.
Assim, com a inserção de novas filosofias no seio do judaísmo, díspares
concepções surgiram sobre as questões básicas da tradição judaica. E
obviamente cada grupo desenvolveu suas discussões de como se definir uma
resposta sensata à pergunta constante: "Quem é judeu?". Essa definição de
resposta se deu, em sua maioria, sob duas linhas gerais: Pessoa que tenha
passado por um processo de conversão ao judaísmo ou pessoa que seja
descendente de um membro da comunidade judaica.
Contudo, esses dois assuntos são repletos de divergências. Quanto às
conversões, existem divergências principalmente sobre a formação dos
tribunais judaicos responsáveis pelos atos. Isso faz com que pessoas
convertidas através de um tribunal judaico reformista ou conservador não
sejam aceitas nos círculos ortodoxos e seus rabinos que exigem um tribunal
formado somente por rabinos ortodoxos, pois entendem serem outros rabinos
incapazes de fazer o converso entender a grandeza da lei que está tomando
sobre si. Por outro lado, o judaísmo reformista e conservador, acusa os
ortodoxos de fazerem exigências absurdas, não mais se preocupando com a
essência do ser judeu e sim, com regras e rigidez desnecessária.
Já quanto a descendência judaica, a divergência aparece na definição de quem
viria a linha judaica, se matrilinearmente, patrilinearmente ou ambas as
hipóteses. A primeira é a majoritária, sendo apoiada pelo judaísmo
rabínico ortodoxo e conservador. Essa tese têm força e raio de ação maiores
por ser adotada pelo Estado de Israel, além de grande parte das comunidades
ao redor do mundo. Porém, a patrilinearidade é defendida pelo judaísmo
caraíta e os judeus Kaifeng da China, grupos separados dos grandes centros
judaicos e que desenvolveram sob tradições diferentes com base em costumes
que remontam a vários séculos passados. Por último, existe a tese que ambos
os pais podem dar ao filho a condição de judeu que é defendida pelo judeus
reformistas que em março de 1983 por três votos a um reconheceu a validade
da descendência paterna mesmo que a mãe não seja judia desde que a
criança seja criada como judeu e se identifique com a fé judaica.
Questões de como atitudes e comportamentos podem abalar a identidade
judaica, também entram na discussão. Como por exemplo se um judeu que faz
tatuagens ou que nega sua religião ou ascendência, pode continuar sendo
considerado como tal. Apesar de um judeu necessariamente não ter que seguir
o judaísmo, as autoridades religiosas geralmente enfatizam o risco da
assimilação do povo judeu ao abandonar os mandamentos e tradições do
judaísmo. Porém defende-se que não importa a geração ou ações futuras de
pai ou mãe, o judaísmo e o consequente "ser judeu" é um direito natural da
criança.
Atualmente, estima-se que exista, ao redor do mundo, uma população judaica
de aproximadamente 13 milhões de pessoas, concentradas principalmente
nos Estados Unidos e em Israel.

Divisões étnicas[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: Etnias judaicas

Judeus chineses, fim do século XIX ou começo do século XX

Dentro da população judaica do mundo, que é considerada um grupo étnico, há


divisões étnicas distintas, a maioria sendo o resultado das ramificações
geográficas da população Israelita, e subsequentemente de independentes
evoluções.
Várias comunidades judaicas foram estabelecidas por colonos judeus em
muitos lugares ao redor do Velho Mundo, muitas vezes bem distantes de outras
assim resultando num quase permanente ou às vezes permanente isolamento
de outras comunidades judaicas. Durante o milênio das diáspora judaicas as
comunidades se desenvolveram sob as
influências políticas, culturais, naturais e populacionais de seus ambientes
locais. Atualmente, manifestações dessas diferenças entre as divisões étnicas
judaicas podem ser observadas nas expressões culturais judaicas de cada
comunidade, na diversidade linguística judaica e nas mesclas entre as
populações judaicas.
Historicamente, as divisões étnicas entre judeus foram divididas em dois
principais grupos: os asquenazes (em hebraico: ‫;אַ שְׁ ֲּכנָזִים‬ Ashkenazim), ou
"alemães" (Ashkenaz significando "Alemanha" em hebraico medieval,
denotando suas origens da Europa Central), e os sefarditas (
‫;ספרדים‬ S'faradim), ou "espanhóis" (S'farad significando "Espanha" ou "Ibéria"
em hebraico, denotando suas origens espanholas e portuguesas).
[23]
 Os mizrahim, ou "orientais" (Mizrach significando "Oriente" em Hebraico), isto
é, judeus médio-orientais, centro-asiáticos, caucasianos e norte africanos,
podem constituir um terceiro grupo principal e os Teimanim (em
hebraico: ‫;תֵּ ימָ נִים‬ Teimanim) ou "iemenitas (Teiman significando "Iêmen" em
hebraico, mas representa os judeus também de Omã) podem formar um
quarto[24].

Judeus indianos, cerca de 1900

Grupos judaicos menores incluem os judeus indianos incluindo os Bene


Israel[24], Bnei Menashe, Judeus Malabar e Bene Efraim;
os Romaniotes da Grécia[24] ; os Italkim ou Bené Romada Itália; diversos judeus
africanos, incluindo mais numerosamente os Beta Israel da Etiópia[24] ; e
os judeus chineses, mais notavelmente os judeus de Kaifeng, como também
outras mas atualmente extintas comunidades.

Um menino Beta Israel, em 2005


As divisões entre todos esses grupos são duras e suas fronteiras não são
sólidas. Os mizrahim, por exemplo, são uma coleção heterogênea de
comunidades judaicas norte-africanas, centro-ásiaticas, caucasianas e médio-
orientais que são frequentemente tanto não relacionados um ao outro como
são para qualquer dos grupos judaicos anteriormente citados. Em uso
moderno, porém, os mizrahim são chamados de sefaraditas[24] por causa de
estilos similares de liturgia, apesar de independentes evoluções dos sefarditas.
Assim, entre Mizrahim há judeus iraquianos, judeus egípcios, judeus
bérberes, judeus libaneses, judeus curdos, judeus líbios, judeus sírios, judeus
bukharan, juhurim[24], judeus georgianos[24], abayudaya[24] e vários outros.
Os Teimanim do Iêmen e Omã são às vezes incluídos, embora seu estilo de
liturgia seja único e eles se diferenciem em respeito às mesclas encontradas
entre eles e as mesclas encontradas nos mizrahim[24]. Além disso, há uma
diferenciação feita entre as preexistentes comunidades judaicas médio-
orientais e norte-africanas como distintas dos descendentes dos emigrantes
sefarditas que se estabeleceram na Europa, no Oriente Médio e no Norte da
África depois da expulsão dos judeus da Espanha pelos Reis Católicos em
1492[25] e alguns anos depois da expulsão decretada em Portugal.[24]
Apesar dessa diversidade, os judeus asquenazitas representam a maioria do
moderno povo judeu, com aproximadamente 80% [24] dos judeus mundialmente
(e até quase 92% antes da Segunda Guerra Mundial e Holocausto)[25]. Como
resultado de sua emigração da Europa durante as épocas de guerra, os
asquenazitas também representam a maioria esmagadora dos judeus nos
continentes do Novo Mundo e em continentes anteriormente sem nativos
judeus, como no Brasil, no Uruguay, na Argentina[26], nos Estados Unidos,
no Reino Unido[27], no Canadá, na Austrália, na África do Sul[28], entre outros
lugares. Na França, a emigração de mizrahim do Norte de África levou eles a
serem de maior número que os preexistentes judeus europeus. Somente
em Israel a população judaica representa todos os grupos, independente da
proporção de cada grupo dentro da população judaica mundial.
Evidência de DNA[editar | editar código-fonte]
Ver também: A Invenção do Povo Judeu
Um estudo publicado pela National Academy of Sciences descobriu que, "Os
resultados suportam a hipótese de que o conjunto genético paternal das
comunidades judaicas da Europa, da África do Norte e do Oriente
Médio descenderam de uma população ancestral comum médio-oriental, e
sugerem que a maioria das comunidades judaicas permaneciam relativamente
isoladas de comunidades vizinhas não judaicas durante e depois da
diáspora."[29] Os pesquisadores ficaram surpresos com a extraordinária
uniformidade genética que eles descobriram entre judeus modernos, não
importa para onde a diáspora os tenha espalhado pelo mundo. Contradizendo
a teoria do "mestiço", o DNA demonstrou consideravelmente menos inter-
casamentos entre judeus durante os últimos 3000 anos que o achado em
outras populações.
"Os resultados concordam com a história e tradição dos judeus e refutam
teorias como aquelas que afirmam que as comunidades judaicas consistem
principalmente de conversos de outras fés, ou que eles descendem
dos cazares, uma tribo turca medieval que adotou o judaísmo."[30]
Além disso, "A análise proveu testemunhas genéticas que essas comunidades
guardaram, até um nível extraordinário, suas identidades biológicas afastadas
das nações onde elas se hospedaram, evidência de relativamente poucos inter-
casamentos ou conversões para o judaísmo durante os últimos séculos." [30] E
outra descoberta, paradoxal mas não surpreendente, é que pelo parâmetro
do cromossomo Y, as comunidades judaicas do mundo são bem relacionadas
aos sírios e aos palestinos.[31] Esse estudo descobriu que, "A extrema
semelhança das populações judias e não judias médio-orientais observadas ...
suporta a hipótese de uma origem médio-oriental comum," [29] como faz o DNA
mitocondrial de pelo menos 40% da atual população asquenazita.[32] Então,
embora os cazares possam possivelmente ter sido absorvidos na população
judia mundial moderna como a conhecemos hoje, é improvável que eles
tenham formado uma porcentagem significante de ancestrais de judeus
modernos.[33]
Análises de DNA também determinaram que os judeus modernos
descendentes dos Cohanim, a tribo sacerdotal, dividem um ancestral comum
em Israel datando para 3000 anos atrás, 1700 anos mais velho que a
conversão dos cazares ao judaísmo. Esse resultado é consistente para todas
as populações judias ao redor do mundo. [34]
"Usando a combinação de genética molecular e análises matemáticas, os
cientistas chegaram numa estimada data para o mais recente ancestral comum
dos Cohanim contemporâneos. De acordo com essa análise, o ancestral
comum vivia entre o êxodo (aprox. 1 000 a.C.) e a destruição do Primeiro
Templo (586 a.C.), consistente com os relatos bíblicos. Resultados similares
foram obtidos baseados em analises de comunidades
tanto sefarditas quanto asquenazitas, confirmando a ligação ancestral das suas
comunidades que ficaram separadas por mais de 500 anos." [35] "Para datar
o sumo sacerdote original, a equipe de pesquisa usou uma fórmula baseada
numa taxa de mutação geralmente aceita. Essa fórmula proveu 106 gerações
para judeus asquenazitas e sefarditas, ou entre 2650 e 3180 anos,
dependendo se uma geração é contada como 25 ou 30 anos." [35]
Biologia[editar | editar código-fonte]
A explicação biológica evidente para ambos os fenômenos (diversidade de
judeus e semelhança com a população onde vivem) é a miscigenação, que
tomou formas diferentes em situações históricas diversas: casamentos mistos,
proselitismo em grande escala, guerras e pogroms constantemente
acompanhados de estupro (legalizado ou tolerado).
A crença de que, apesar desses dados estatísticos, haveria um tipo judaico
facilmente reconhecível baseia-se, em grande parte - embora não inteiramente
-, a diversas concepções equivocadas. Ela não leva em consideração o fato de
que os traços considerados tipicamente judaicos, se comparados aos povos
nórdicos, deixam de ser tão evidentes num contexto mediterrâneo. Igualmente,
parece ignorar o impacto do ambiente social sobre o físico e a aparência
individuais. Além disso, confunde herança biológica com herança social.
Há, entretanto, certos traços hereditários que caracterizam um determinado
tipo de judeu contemporâneo. À luz da genética demográfica moderna, eles
podem ser atribuídos, em grande parte, aos processos que agiram, durante
séculos, nas condições de segregação do gueto: endogamia, desvio genético,
pressões seletivas. Essas últimas agiram de diversas maneiras: por seleção
natural (por exemplo, através de epidemias), por seleção sexual e, com menos
certeza, por seleção dos traços de caráter que favorecem a sobrevivência no
interior do gueto.
Além disso, a hereditariedade social, por condicionamento durante a infância,
agiu como poderoso fator de formação, mas também de deformação.
Cada um desses processos contribuiu para a geração do "tipo do gueto". No
período pós-gueto, ele foi se diluindo aos poucos. Quanto à composição
genética e à aparência física da população da época pré-gueto, quase nada
sabemos. No contexto da concepção apresentada neste livro, essa "população
original" era predominantemente turca, misturada, numa medida desconhecida,
a elementos palestinos arcaicos e outros. Nem temos como dizer quais desses
assim chamados traços típicos, como o "nariz judeu", constituem o produto de
uma seleção sexual no interior do gueto ou a manifestação de um determinado
gene tribal "persistente". Tendo em vista que aquela conformação especial das
narinas é frequente entre povos árabes semitas e raras entre povos brancos
caucasianos, temos um indicador a mais que vem sublinhar o papel dominante
desempenhado pela "décima terceira tribo" (Khazares) na história biológica dos
judeus[36].
Estado de Israel[editar | editar código-fonte]
Ver artigos principais: Israel e Israelenses
Israel, o estado-nação judeu, é o único país onde os judeus são a maioria dos
cidadãos[37][38]. Israel foi estabelecido como um estado democrático e
independente em 14 de maio de 1948.[3] Dos 120 membros em seu parliamento,
a Knesset[39], atualmente 12 membros são árabes israelenses, a maioria
representando os partidos políticos árabes e um juiz da Suprema Corte é um
árabe palestino.[40] Entre 1948 e 1958, a população judaica cresceu de 800 000
para 1 milhão.[41] Atualmente, os judeus são 76.4% da população israelense, ou
5.433.842 milhões de cidadãos.[3] O começo do estado de Israel foi marcado
pela imigração em massa de sobreviventes do Holocausto e de judeus fugindo
de terras árabes[42]. Israel também tem uma grande população de judeus
etíopes, a maioria que foi trazida para Israel nos fins dos anos 80 e no começo
dos 90.[43]. Durante os anos 70, 160.000 imigrantes chegaram da União
Soviética, quase metade de todos os imigrantes que chegaram em Israel
naquela época.[44] Esse período também teve um aumento de imigrantes
da Europa Ocidental, da América Latina e dos Estados Unidos.[45] Entre 1948 e
1995, alguns imigrantes de outras comunidades também chegaram, incluindo
imigrantes da Índia, Líbia ou África do Sul, entre outros[46] Entre 1948 e 2007,
imigraram para Israel 3.053.799 pessoas[47]. Alguns judeus emigraram de Israel
para outros lugares por causa de problemas financeiros ou por causa do clima
político e do conflito Árabe-Israelense. Emigrantes israelenses judeus são
conhecidos como "yordim" (aqueles que descem [de Israel]; o opósito é "olim",
ou aqueles que sobem [para Israel]).
Diáspora[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Diáspora judaica
As ondas de imigração para os Estados Unidos e para outros lugares na
viragem para o século XIX são resultado de várias causas, incluindo
os pogroms na Rússia, o genocídio dos judeus europeus durante
o Holocausto e a fundação do Estado de Israel (e subsequente êxodo judaico
de países árabes). Tudo isso resultou nas mudanças dos centros populacionais
do povo judeu no final do século XX.

Nesse cartão comemorativo de Rosh Hashana do começo da década de 1900, judeus russos, com
malas na mão, observam seus parentes americanos os acenando do lado ocidental. Mais de dois
milhões de judeus fugiram dos pogroms do Império Russo para a segurança dos Estados Unidos
entre 1881 e 1924.

Atualmente, a maior comunidade judia no mundo depois de Israel é os Estados


Unidos, com 5.165.019 judeus. Em outros lugares na América, há também
populações significativas de judeus no Canadá, na Argentina e no Brasil, e
menores populações no México, no Uruguai, na Venezuela, no Chile e em
vários outros países.
A maior população judaica da Europa Ocidental e terceira maior população
judaica mundialmente pode ser encontrada na França, com 490 000 judeus, a
maioria que são imigrantes ou refugiados de países árabes norte-africanos
como a Argélia, Marrocos e Tunísia (ou seus descendentes). Existem 295 000
judeus no Reino Unido. Há aproximadamente 356 700 judeus vivendo nos 15
países que pertenciam à antiga União Soviética, a grande maioria situada na
Europa Ásia[5]. A comunidade judaica que está mais crescendo mundialmente,
fora de Israel, é a da Alemanha. Milhares de judeus do antigo Bloco de
Leste se estabeleceram na Alemanha desde a queda do Muro de Berlim.[48]
Nos países árabes do Norte da África e do Oriente Médio existiam por volta de
900 000 judeus em 1945. Por causa do anti-sionismo [49] depois da fundação de
Israel, perseguições sistemáticas forçaram quase todos esses judeus a fugirem
para outros lugares. Aproximadamente 60 0000 foram para Israel enquanto os
outros 300 000 foram para a Europa, América ou Austrália. Aproximadamente
8 000 judeus vivem atualmente nas nações árabes. [50] De acordo com
o American Jewish Year Book, o Irã tem por volta de 10.700 judeus[5], enquanto
a Revista 18 aumenta esse número para 25 mil[51]}}
. Antes de 1979, o país tinha por volta de 100 000[52] Depois da revolução de
1979, alguns judeus iranianos emigraram para Israel ou Europa, mas a maioria
imigrou (com seus compatriotas não judeus) para os Estados
Unidos (especialmente Los Angeles).[53]
Fora da Europa, Ásia e América, existem significativas populações de judeus
na Austrália e na África do Sul.
Mudanças na população[editar | editar código-fonte]
Assimilação[editar | editar código-fonte]
Desde pelo menos o tempo dos gregos antigos, uma proporção de judeus se
assimilou na sociedade gentia ao redor deles, por escolha ou por os força,
parando assim de praticar o judaísmo e perdendo as suas identidades judaicas.
Algumas comunidades judaicas, como por exemplo os judeus de Kaifeng,
na China, desapareceram completamente, mas a assimilação permaneceu
relativamente baixa durante o último milênio, porque frequentemente não
deixavam os judeus se integrar nas sociedades onde eles viviam. O advento
do Iluminismo judaico, ou Haskalá, no fim do século XVIII e a subsequente
emancipação das populações judaicas da Europa e América no século XIX,
mudou a situação, permitindo aos judeus cada vez mais participar e ser
membro de uma sociedade secular. O resultado foi uma crescente tendência
de assimilação, conforme judeus se casam com cônjuges gentis e param de
participar em comunidades judaicas. Taxas de casamentos entre religiões
variam muito: No Estados Unidos, elas são pouco menos de 50%,[54] no Reino
Unido, por volta de 50%, na Austrália e México, tão baixo quanto 10%[55][56] e
na França, podem ser tão altos quanto 75%. Nos Estados Unidos, somente
cerca de um terço das crianças de casamentos entre religiões se afiliam com
práticas religiosas judaicas. O resultado é que a maioria dos países
na diáspora tem populações judias religiosas estáveis ou diminuindo um pouco
conforme os judeus continuam a assimilar os países onde eles vivem.
Guerra contra os judeus[editar | editar código-fonte]
Por toda a história, muitos governadores, impérios e nações oprimiram suas
populações judaicas ou tentaram eliminá-las completamente. Métodos
utilizados estenderam-se de expulsão para total genocídio; dentro das nações,
frequentemente a ameaça desses métodos extremos era suficiente para
silenciar a oposição. A história do antissemitismo inclui a Primeira Cruzada que
resultou no massacre dos judeus; a Inquisição espanhola (liderada por Tomás
de Torquemada) e a Inquisição portuguesa, com suas perseguições e autos-
de-fé contra os cristão-novos e marranos; os massacres cossacos de Bohdan
Khmelnytsky na Ucrânia; os pogroms apoiados pelos Tsars russos; como
também as perseguições da Espanha, Portugal, Inglaterra, França, Alemanha e
outros países onde os judeus se estabeleceram. A perseguição atingiu o pico
na Solução final de Adolf Hitler, que levou ao Holocausto e o genocídio de
aproximadamente 6 milhões de judeus de 1942 para 1945.
De acordo com James Carroll, "Os judeus consistiam por volta de 10% da
população total do Império Romano. Por essa relação, se outros fatores não
interferissem, haveria uns 200 milhões de judeus no mundo hoje, ao invés de
algo como 13 milhões."[57] Existem vários fatores demográficos complexos
envolvidos; a taxa de crescimento populacional, migração, assimilação e
conversão afetaram muito o tamanho da atual população judaica.
Crescimento[editar | editar código-fonte]
Israel é o único país com uma população judaica consistentemente crescendo
por causa de crescimento populacional natural, embora as populações judaicas
de outros países na Europa e América do Norte recentemente cresceram por
causa de imigração. Nas diáspora, em quase todo país a população judaica em
geral é ou diminuindo ou estável, mas comunidades ortodoxas e haredim, cujos
membros frequentemente evitam o controle de natalidade por razões religiosas,
sofreram um crescimento populacional rápido.[58]
Judeus ortodoxos e conservadores desencorajam converter não judeus, mas
muitos grupos judaicos tentaram estender a mão para as comunidades
judaicas assimiladas da diáspora para aumentar o número de judeus. Além
disso, enquanto no princípio o judaísmo reformista favorece a busca de novos
membros para a fé, essa posição não significa proselitismo ativo, em vez disso
adotando a forma de um esforço de estender a mão para cônjuges não judeus
de judeus. Também há uma tendência de movimentos Ortodoxos que
procuram os judeus seculares para lhes dar uma identidade judaica mais forte
para que haja menos chance de casamento entre judeus e não judeus. Como
resultado dos esforços por estes e outros grupos judaicos durante os últimos
vinte e cinco anos, houve uma tendência de judeus seculares que ficaram mais
religiosamente observantes, conhecidos como o movimento Baal Teshuva, mas
as implicações demográficas da tendência são desconhecidas. Adicionalmente,
há um crescente movimento de conversão ao judaísmo por gentios que
tomaram a decisão de caminhar na direção de se tornarem judeus.

Línguas judaicas[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: Línguas judaicas
O hebraico é a língua litúrgica do judaísmo (chamado de lashon ha-kodesh, "a
língua sagrada"), a língua em que as Escrituras Hebraicas (Tanakh) foram
escritas, e o idioma falado diariamente entre as pessoas judias por séculos.
No século V a.C., o aramaico, uma língua relacionada, se juntou ao hebraico
como o idioma falado na Judeia.[59] No século III a.C., os judeus da diáspora
estavam falando grego e 70 eruditos judeus até traduziram a Torá para o grego
por causa de falta de alfabetização em hebraico dentro das comunidades
judaicas[60]. O hebraico moderno é atualmente um dos dois idiomas oficiais do
Estado de Israel, junto com o árabe.
Eliezer Ben Yehuda

O hebraico foi reconstituído como um idioma falado por Eliezer ben Yehuda,


que chegou na Palestina em 1881. O idioma não era usado como uma língua
materna desde tempos dos Tanaim.[59] Por mais de dezesseis séculos o
hebraico foi usado quase exclusivamente como uma língua litúrgica, e como o
idioma no qual a maioria dos livros sobre judaísmo foram escritos, com poucos
falando somente hebraico no Shabat.[61] Por séculos, os judeus mundialmente
falavam a linguagem local ou dominante das regiões para onde eles migraram,
geralmente desenvolvendo formas distintas de dialetos ou ramificando-se para
línguas independentes. O iídiche é uma língua judeu-alemã desenvolvida
pelos asquenazes que migraram para a Europa Central; o ladino é uma língua
judeo-espanhola desenvolvida pelos judeus sefarditas que migraram para
a Península Ibérica. Por causa de muitos fatores, incluindo o impacto do
Holocausto sobre a judiaria europeia, o êxodo judaico de terras árabes e a
frequente emigração de outras comunidades judaicas ao redor do
mundo, línguas judaicas antigas e distintas de diversas comunidades, incluindo
o gruzínico, o judeo-árabe, o judeo-bérber, o krymchak, o judeo-malaiala e
muitos outros, saíram de uso.
Os três idiomas mais geralmente falados entre judeus hoje são o hebraico
moderno, o inglês e o russo. Algumas línguas românicas, como o francês e o
espanhol, também são amplamente usados. [62]

Cultura[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Cultura judaica
O judaísmo guia seus aderentes em ambos hábito e fé, e foi chamado não
somente de religião, mas também de um "estilo de vida," [63] assim fazendo difícil
traçar uma clara diferença entre judaísmo, cultura judaica e identidade judaica.
Por toda a história, em lugares e épocas diversas tanto quanto o mundo
antigo heleno, na Europa antes e depois do Iluminismo (veja: Haskalá),
em Alandalus, na África do Norte e no Oriente Médio, na Índia e na China, ou
nos contemporâneos Estados Unidos e Israel, o fenômeno cultural desenvolveu
que os judeus podem ser caracteristicamente judeus sem serem de nenhuma
maneira especificamente religiosos. Alguns fatores nisso vêm de dentro do
judaísmo, outros da interação de judeus ou comunidades específicas de judeus
em seus arredores, outros das dinâmicas culturais e sociais dentro da
comunidade, em oposição a religião em si mesma. Esse fenômeno levou a
culturas judaicas consideravelmente diferentes únicas para suas próprias
comunidades, cada uma tanto autenticamente judaica quanto a próxima.

História dos judeus[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: História judaica
Judeus e migrações[editar | editar código-fonte]

Entalhe da expulsão dos judeus de Frankfurt no dia 23 de agosto 1614. O texto diz: "1380 pessoas
velhas e jovens foram contadas à saída do portão".

Por toda a história judaica, os judeus foram repetidamente diretamente ou


indiretamente expulsos de suas terras natais originais ou das áreas onde eles
estavam residindo. Essa experiência como
ambos imigrantes e emigrantes desenvolveu a identidade judaica e prática
religiosa em muitas forma, e deste modo são elementos importantes da história
do povo judeu. Uma lista com algumas dessas migrações inclui:

 O patriarca Abraão emigrou
de Ur dos caldeus para a terra de Canaã.
 Os Filhos de Israel experienciaram
o Êxodo (significando "partida" ou "saída" em
grego) do Antigo Egito, como registrado no Livro
de Êxodo.
 O Reino de Israel foi mandado ao exílio
permanente e espalhou-se ao redor do mundo (ou
pelo menos em lugares desconhecidos)
pela Assíria.
 O Reino de Judá foi exilado pela Babilônia, depois
retornou à Judeia e foi novamente exilado
pelo Império Romano.
 A dispersão de 2000 anos da diáspora
judaica começando sob o Império Romano, a
medida que os judeus estavam espalhados por
todo o mundo romano e estabeleciam-se em
qualquer lugar onde podiam viver livremente para
praticar sua religião. Durante a diáspora, o centro
da população judaica mudou da Babilônia para
a Península Ibérica para a Polônia para os Estados
Unidos e para Israel.
 Muitas expulsões durante e a Idade
Média e Iluminismo na Europa, incluindo: 1290,
16.000 judeus foram expulsados da Inglaterra[64];
em 1396, 100.000 da França[65]; em 1367, eles
foram expulsos da Hungria[66] ; em 1421 os judeus
foram expulsos da Áustria[66]. Muitos destes se
estabeleceram no Leste Europeu, principalmente
nas
atuais Polônia, Rússia, Ucrânia e Bielorrússia[66].
 Com a Inquisição espanhola, 200 000
judeus sefarditas foram expulsos da Espanha em
30-7-1492[67]. Em janeiro de 1493 cerca de 37 000
judeus foram expulsos da Sicília[68] e em 1496, oito
foram expulsos de Portugal (dezenas de milhares
foram forçados a converter ao cristianismo)[67]. Os
judeus expulsos desses países fugiram
principalmente para os Países Baixos, para
o Império Otomano, para a África do Norte e para
o Oriente Médio[69].
 Durante o século XIX, as políticas da França de
cidadania igual para todos, sem levar em
consideração a religião de cada um, levou à
imigração de judeus para o país (especialmente do
Leste Europeu e da Europa Central), que foi
apoiada por Napoleão Bonaparte.
 A chegada de milhões de judeus para o Novo
Mundo, incluindo a imigração de mais de dois
milhões de judeus do Leste Europeu para os
Estados Unidos de 1880 para 1925.
 Os pogroms no Leste Europeu, o começo do anti-
semitismo moderno, o Holocausto e o começo de
nacionalismo árabe serviram para abastecer os
movimentos e migrações de enormes segmentos
da Judiaria de país para país e de continente para
continente, até que eles chegaram em grandes
números para sua terra natal histórica em Israel.
 A Revolução Iraniana forçou muitos judeus
iranianos para escapar do Irã. Muitos acharam
refúgio nos Estados Unidos (particularmente em
Los Angeles ou outras cidades da Califórnia) e
Israel. Comunidades menores de judeus iranianos
existem no Canadá e Europa Ocidental.[70]
 Quando a União Soviética deixou de existir, muitos
dos judeus no território afetado (que
eram refuseniks) de repente tinham autorização
para sair do país. Isso produziu uma onda de
imigração para Israel no começo da década de
1990.

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Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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 Resolução Reformista (em inglês).
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