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HISTÓRIA

2018-2019 | Questão 8)

FONTE: HIST.DO BRASIL, BORIS FAUSTO. Pág. 76

Até meados do século XVIII, a regiao nordestina, que era designada como norte, concentrou
as atividades econômicas e a vida social mais significativa da colônia; nesse período, o Sul
foi uma área periférica, menos urbanizada, sem vinculação direta com a economia
exportadora. A empresa açucareira foi o núcleo central da ativação socioeconômica do
Nordeste. Não se conhece a data em que os portugueses introduziram a cana-de-açúcar no
Brasil. Um dos objetivos centrais da criação do governo geral foi incentivar a produção na
abandonada capitania da Bahia. Tanto no Brasil quanto em Portugal não foram instalados
refinarias no período colonial. A instalação de um engenho constituía um
empreendimento considerável. Em regra, abrangia as plantações de cana, o
equipamento para processá-lo, os escravos e outros itens. A instalação e a atividade de
um engenho eram operações custosas que dependiam da obtenção de créditos. No século
XVI, pelo menos parte desses créditos provinha de investidores estrangeiros, flamengos e
italianos, ou da própria metrópole. Posteriormente, no século XVII, essas fontes parecem ter
se tornado pouco significativas. Os comerciantes tinham com os senhores de engenho um
relacionamento especial. Financiavam instalações, adiantavam recursos para se tocar o
negócio e, pela própria posição que ocupavam, tinham facilidade de fornecer bens de
consumo importados. Foi no âmbito da produção açucareira que se deu com maior nitidez a
gradativa passagem da escravidão indígena para a africana. Em 1574, os africanos
representavam apenas 7% da força de trabalho escrava; em 1591 eram 37% e, em torno de
1638, africanos e afro-brasileiros compunham a totaliade da força de trabalho. Os senhores
de engenho não viviam isolados na plantation. Pela própria natureza e localização de
sua atividade, geralmente próxima a um porto, estavam em contato com o mundo
urbano e com um olho no mercado internacional. Afinal de contas, sua riqueza
dependia não só da capacidade de tocar o negócio no Brasil mas dos preços fixados do
outro lado do atlântico, nos grandes centros importadores. Em meados do século XIX, o
açúcar deixou de cumprir papel dominante na economia do país. Na década de 1630, surgiu
a concorrência. Nas pequenas ilhas das antilhas, a Inglaterra, a França e a Holanda iniciaram
o plantio em grande escala, provocando uma série de efeitos negativos na economia
açucareira do Nordeste.

Comentário: O ciclo da cana-de-açúcar movimentou o Brasil colônia durante todo o século


XVI, internacionalizando a nossa produção e criando uma aristocracia agrária e outra
mercantil, bem claro isso nas cidades de Olinda e Recife, além disso mobilizou um intenso
tráfico negreiro para suprir a necessidade da mão de obra para a lavoura.

2018-2019 | Questão 9)

FONTE: HIST.DO BRASIL, BORIS FAUSTO. Pág 162

O período posterior à abdicação de Dom Pedro I é chamado de Regência porque nele o país
foi regido por figuras políticas em nome do imperador até a maioridade antecipada deste,
em 1840. A princípio os regentes eram três, passando a ser apenas um em 1834. Nas
condições brasileiras da época, muitas medidas destinadas a dar alguma flexibilidade ao
sistema político ea garantir as liberdades individuais acabaram resultando em violentos
choques entre as elites e no predomínio do interesse de grupos locais. A tendência política
vencedora após o 7 de abril foi a dos liberais moderados, que se organizaram de acordo com
a tradição maçônica na sociedade defensora da liberdade e independência nacional (Alta
proporção de políticos de Minas, São Paulo e do Rio de Janeiro, uma presença significativa
de padres e alguns graduados por Coimbra). Muitos eram proprietários de terras e escravos.
Na oposição, ficavam de um lado, os “exaltados”, e de outro, os absolutistas. Os exaltados
defendiam a federação, ou seja, a efetiva autonomia das províncias, e as liberdades
individuais. Os absolutistas chamados de “Caramurus”, muitos deles portugueses, com
postos na burocracia, no exército e no alto comércio, lutavam pela volta ao trono de Dom
Pedro I (Que morreu em 1834). As reformas do período regencial, entre outros pontos,
trataram de suprimir ou diminuir as atribuições de órgãos da Monarquia e criar uma nova
forma de organização militar, que reduzisse o papel do exército. Em 1832, entrou em vigor
o código de processo criminal, que fixou normas para a aplicação do código criminal de
1830 (Deu maiores poderes aos juízes de paz, eleitos nas localidades já no reinado de Dom
Pedro I, mas que agoram podiam, por exemplo, prender e julgar pessoas acusadas de
cometer pequenas infrações. O código de processo instituiu o júri, para julgar a grande
maioria dos crimes, e o habeas corpus, a ser concedido a pessoas presas ilegalmente, ou cuja
liberdade fosse ameaçada). Legislou-se sobre a repartição de rendas entre o governo central,
as províncias e os municípios. Atribuiu-se às assembléias Provinciais competência para fixar
as despesas municipais e das províncias e para lançar os impostos necessários ao
atendimento dessas despesas, contanto que não prejudicassem as rendas a serem arrecadadas
pelo governo central. Quando começou o período regencial, o exército era uma instituição
mal organizada, vista pelo governo com muita suspeita. Mesmo após a abdicação de Dom
Pedro, o número de oficiais portugueses continuou a ser significativo. As revoltas do
período regencial não se enquadram em uma moldura. Elas tinham a ver com as
dificuldades da vida cotidiana e as incertezas da organização política, mas cada uma
delas resultou de unidades específicas, provinciais ou locais.

Enquanto as rebeliões agitavam o país, as tendências políticas no centro dirigente iam-se


definindo. Apareciam em germe os dois grandes partidos imperiais – o conservador e o
liberal.
- Conservadores: reuniam magistrados, burocratas, uma parte dos proprietários rurais,
especialmente no Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco, e os grandes comerciantes, entre os
quais muitos portugueses.
- Liberais: Agrupavam a pequena classe média urbana, alguns padres e proprietários rurais
de áreas menos tradicionais, sobretudo de São Paulo, Minas e Rio Grande do Sul.

2019-2020)

Fonte: Boris Fausto, História do Brasil. Pág.: 510

Eleições indiretas: A rejeição das eleições diretas para presidente provocou uma grande
frustração popular. A batalha sucessória fixou-se no colégio eleitoral (Orgão formado por
um conjunto de eleitores com o poder de um corpo deliberativo para eleger alguém a um
posto particular). Três figuras apareciam como candidatos prováveis do PDS: o vice-
presidente Aureliano Chaves, o ministro do interior Mário Andreazza, que era coronel do
Exército, e Paulo Maluf.
Maluf realizou uma intensa campanha junto aos convencionais do PDS que escolheriam o
candidato, prometendo-lhes cargos e toda sorte de atenções. Atropelou os rivais e conseguiu
ser indicado ser indicado candidato em agosto de 1984, vencendo Mário Andreazza.
Aureliano Chaves, em julho, retirara sua candidatura e passara a trabalhar na organização
de uma dissidência com o nome de frente liberal, que deu origem a um novo partido – o
Partido de Frente Liberal (PFL). A PFL aproximou-se de PMDB, que lançara o nome de
Tancredo Neves à presidência da república. As duas forças chegaram a um acordo,
formando a aliança democrática, em oposição a Maluf. Tancredo foi indicado para a
presidência e José Sarney para a vice-presidência. Em 15 de Janeiro de 1985, Tancredo e
Sarney obtiveram uma vitória nítida no colégio eleitoral, batendo Maluf por 480 votos a
180.

2019-2020)

República velha | República oligárquica → Período de hegemonia política, ideológica e


econômica dos grandes proprietários de terra.

A consolidação da República liberal foi completada com a sucessão de Prudente por outro
paulista, Campo Sales. A elite política dos grandes estados, com São Paulo à frente, tinha
trunfado. Faltava porém criar instrumentos para que a república oligárquica, ou seja, a
república de uns poucos, pudesse se assentar em um sistema político estável.
Campo Sales concebeu um arranjo conhecido como política dos governadores:
Objetivos:
- Visava reduzir ao máximo as disputas política no âmbito de cada estado, prestigiando os
grupos mais fortes.
- Chegar a um acordo básico entre a união e os estados.
- Pôr fim à hostilidade existente entre o executivo e Legislativo, domesticando a escolha dos
deputados.

O governo central sustentaria assim os grupos dominantes nos estados, enquanto estes,
em troca, apoiariam a política do presidente da República.

2019-2020)

Durante o Período Regencial, ocorreram reformas que ficaram conhecidas como uma
"experiência republicana", mas que acabaram por desatar forças até então contidas
pelo unitarismo imperial. Por quase todo o período eclodiram revoltas populares que
procuraram alterar a ordem política e social estabelecida. A respeito dessas revoltas,
iniciadas, exclusivamente, no Período Regencial, é correto afirmar que

O período posterior à abdicação de Dom Pedro I é chamado de regência, porque nele o país foi
regido por figuras políticas em nome do imperador até a maioridade antecipada.

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