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Juiz
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 Nota: Para o indivíduo responsável pela arbitragem de um evento
esportivo, veja Árbitro. Para o livro bíblico, veja Livro dos Juízes.

Um juiz no tribunal

O juiz (do latim iudex, "juiz", "aquele que julga", de ius, "direito" / "lei", e dicere,


"dizer") é um cidadão investido de autoridade pública com o poder-dever para
exercer a atividade jurisdicional, julgando, em regra, os conflitos de interesse
que são submetidas à sua apreciação. Vale ressaltar que nem sempre há
conflito de interesses (pretensão resistida) a ser apreciada, como é o caso de
homologação de acordo, ação de oferecimento de alimentos, ação de divórcio
consensual , sendo a autoridade máxima dentro do tribunal.
O juiz é, em diversos países, membro do Poder Judiciário, de um modo geral,
e, na qualidade de administrador da justiça do Estado, é responsável por
declarar e ordenar o que for necessário para julgar procedente ou não a
pretensão da parte, a quem entende fazer jus ao direito pleiteado. [1]
No Brasil, o dia do juiz é comemorado em 11 de agosto,[2] mesmo dia em que
se comemora o dia do advogado. Existem datas específicas para juiz de
menores (3 de janeiro)[3] e para juiz do trabalho (26 de abril).[4]

Índice

 1História
 2Requisitos para sua atuação
 3Atividades
 4Controvérsias
 5Ver também
 6Referências
 7Bibliografia

História[editar | editar código-fonte]
A figura institucionalizada do juiz tem relação com o nascimento das
civilizações: uma vez que conflitos surgem naturalmente, a ideia de um
terceiro, tido como neutro, é essencial para constituir uma visão livre de
parcialidade. Os senadores em Roma, por exemplo, eram um grupo dedicado
exclusivamente ao julgamento de questões, exercendo a função de magistrado
na Grécia e Roma antigas.
A imagem foi construída aos poucos, e inicialmente [onde?], o juiz era percebido
como um representante do divino, ou seja, sua decisão simbolizava a postura
de um ser superior que via os casos de maneira neutra. O conceito evoluiu
concomitantemente com a sociedade, de modo que o pensamento iluminista e
o legado da Revolução Francesa contribuíram para uma mudança de
paradigma: ao colocar o cidadão no centro, o juiz, que era parte da classe
privilegiada (o Segundo Estado na Revolução Francesa), passa a ser um
cidadão eleito por sua capacidade e aptidão para julgar casos imparcialmente.
A evolução do conceito, com o passar dos anos, mostra um ponto inicial de
necessidade de um terceiro neutro, para uma figura mística, que
posteriormente ganha uma posição privilegiada na sociedade, e que por fim,
representa um cidadão com habilidades específicas. Esse processo foi
fundamental para entendermos o juiz atualmente, como um cidadão dotado de
habilidades selecionadas por meio de requisitos e critérios e não mais um ser
místico ou privilegiado.

Requisitos para sua atuação[editar | editar código-fonte]


(a) Jurisdicionalidade: Isto é, devem estar (os juízes) investidos do poder de
jurisdição; (b) Competência: Ou seja, devem estar dentro da faixa de
atribuições, que, por lei, se-lhes assegura; (c) Imparcialidade ou alheabilidade:
ou seja, devem ficar na posição de terceiro em relação às partes interessadas,
podendo, no entanto, requerer a produção de provas; (d) Independência: Isto é,
sem subordinação jurídica aos tribunais superiores, ao Legislativo (relativa, em
razão do advento das súmulas vinculantes) ou ao Executivo, vinculando-se
exclusivamente ao ordenamento jurídico; (e) Processualidade: Devem
obedecer à ordem processual instituída por lei, a fim de evitar a arbitrariedade,
o tumulto, a inconsequência e a contradição desordenada. [5](f) Autoridade de
suas decisões, a fim de que tanto o poder público como os cidadãos observem
o Estado de Direito, cuja definição emana das decisões do juiz.

Atividades[editar | editar código-fonte]
Existem ainda divergências com relação ao papel do juiz, que além de ser
considerado como administrador da justiça [4], também pode ter uma função
proativa, como um colaborador do Poder Legislativo.[6] Sua atividade
interpretativa também pode ser criativa, de modo que ao interpretar um caso, o
magistrado aplicaria e criaria um direito novo, praticamente legislando. [7][8]
A principal divergência entre as posições com relação ao papel do juiz está nos
seus limites e alcance: de um lado um grupo acredita que seu papel deve se
restringir à interpretação e aplicação da lei, procurando analisá-la de acordo
com seu contexto mais amplo; por outro lado, um outro grupo entende que ao
realizar esta atividade interpretativa, abre-se um espaço de discricionariedade
para o juiz, que poderá ter maior liberdade em alguns lugares. O debate
também se estende na questão da justiça, e se o juiz está obrigado a decidir de
uma maneira "justa" ou de acordo com a lei estritamente, ou seja, qual o seu
limite de discricionariedade para atuar como administrador da justiça.

Controvérsias[editar | editar código-fonte]
Os doutrinadores, ademais de divergirem acerca da atividade jurisdicional e
suas funções, também discutem acerca do chamado ativismo judicial. A Teoria
da separação dos poderes confere funções distintas para cada uma das
esferas:

 Executivo, poder que deve executar e colocar as


leis em prática.
 Legislativo, poder que cria as leis.
 Judiciário, responsável por julgar a aplicação da
lei.
Dentro do Poder Judiciário, o chamado controle de constitucionalidade é motivo
de discordância a respeito dos limites do Poder Judiciário. Encontrando
distintas teorias advindas de Habermas e Dworkin, por exemplo. Esta
prerrogativa constitucional dos juízes pode ser entendida como uma inferência
no Poder Legislativo, como se os juízes estivessem "legislando". Ao decidir
pela constitucionalidade ou inconstitucionalidade de uma lei, os juízes
poderiam estar fazendo a mesma coisa que os legisladores: colocando e
retirando leis do ordenamento jurídico. A partir da discussão das atividades do
juiz, pode-se questionar se o chamado poder discricionário, [7] como inferência
na separação de poderes, invadindo a esfera legislativa.

Ver também[editar | editar código-fonte]

O Wikcionário tem o verbete juiz.

O Wikiquote possui citações de ou sobre: Juiz

O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Juiz

 Julgamento
 Júri
 Sentença
 Oficial de justiça

Referências
1. ↑ Mário Guimarães, O Juiz e a Função Jurisdicional, Editora
Forense, Rio de Janeiro, 1ª Edição, 1958, pág.34
2. ↑ [1]
3. ↑ [2]
4. ↑ [3]
5. ↑ PACHECO, José da Silva (1976). Direito Processual Civil.
[S.l.]: Editora Saraiva
6. ↑ DWORKIN, Ronald. O império do direito. São Paulo:
Martins Fontes, 2007, 2ª edição, pág. 377
7. ↑     HART, H. L. A. O conceito de direito. São Paulo:
Ir para:a b

Editora WMF Martins Fontes, 2009


8. ↑ «Significado / definição de juiz no Dicionário Priberam da
Língua Portuguesa». Consultado em 5 de agosto de 2016

Bibliografia[editar | editar código-fonte]
 Sobre o papel proativo do juiz: DWORK IN,
Ronald. O império do direito. São Paulo: Martins
Fontes, 2007, 2ª edição, Cap. IX, "As leis".
 Sobre o papel discricionário do juiz: HART, H. L. A.
O conceito de direito. São Paulo: Editora WMF
Martins Fontes, 2009, Cap. VII, "O formalismo e o
ceticismo em relação às normas".
 Sobre a competência do magistrado: KELSEN,
Hans. Teoria pura do direito. São Paulo: Editora
WMF Martins Fontes, 2009, 8ª edição, Cap V,
"Dinâmica jurídica".
 Sobre as controvérsias com relação a atividade
judicial: OST F. "Juge-pacificateur, juge-arbitre,
juge entraîneur. Trois modèles de justice". In :
GÉRARD Ph., OST F., van de KERCHOVE M.
Fonction de juger et pouvoir judiciaire.
Transformations et déplacements. Bruxelles,
Publications des F.U.S.L, 1983, pp. 1–70.
 Sobre o discurso jurídico e o comportamento
judicial: CARVALHO, Alexandre. Imagens da
imparcialidade entre o discurso constitucional e a
prática judicial. 1. ed. São Paulo: Almedina Brasil,
2017.

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