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Av. Prefeito Raimundo José Rabelo, 2717 - Julia Santiago CEP: 62940-000 - Morada Nova - CE
RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO
Bacias Hidrográficas
4. Defina:
a) Região de Montante;
Região onde a corrente fluvial corre em direção à nascente. Área de drenagem onde grande parte do sedimento
e da água é originária.
b) Região de Jusante;
Região onde a corrente fluvial segue em direção á foz; ou seja, é o fluxo normal (do ponto mais alto para o ponto
mais baixo).
c) Alta, Baixa e Média Bacia Hidrográfica.
Alta bacia é a zona de montante ou zona 1, é a área de drenagem onde grande parte do sedimento e da água é
originada. Baixa bacia é a região mais baixa, caracterizada pela deposição de sedimentos originados por erosão
e transferida para zonas mais planas, de maior estabilidade.
13. No estudo das características fisiográficas de duas bacias, foram efetuados levantamentos topográficos que
produziram os resultados dados na tabela a seguir:
Parâmetro Bacia A Bacia B
Área de drenagem (km²) 320 450
Perímetro da bacia hidrográfica (km) 71 120
Comprimento do rio principal (km) 22 63
Comprimento total dos cursos d’água na bacia (km) 112 315
Com base nestes elementos, calcule o coeficiente de compacidade, o fator de forma e a densidade de drenagem de
cada bacia hidrográfica. Interprete os resultados.
Cálculos:
Bacia B
Dd = ∑l1 / A Dd = 315 / 450 Dd = 0,70
Comentários:
a) Bacia A Kc = 1,11 (entre 1,00 – 1,25) – Bacia com alta propensão a grandes enchentes;
Kf 0,66 (entre 0,75 – 0,50) – Bacia com tendência mediana a grandes enchentes;
Dd 0,35 (Dd > 0,5 km/km²) – Bacia com drenagem pobre.
Conclusão sobre a Bacia A: é uma bacia hidrográfica com drenagem pobre; cuja forma remete a uma tendência mediana
a grandes enchentes e cuja compacidade sugere alta propensão a grandes enchentes.
b) Bacia B Kc = 1,58 (> 1,50) – Bacia não sujeita a grandes enchentes;
Kf 0,11 (< 0,50) – Bacia não sujeita a grandes enchentes;
Dd 0,70 (entre 0,5 <= Dd < 1,5 km/km²) – Bacia com drenagem regular.
Conclusão sobre a Bacia B: é uma bacia hidrográfica com drenagem regular; não sujeita a grandes enchentes e cuja
compacidade indica não propensão a grandes enchentes.
14. Considerando as Bacias Hidrográficas mostradas abaixo, defina a ordem de cada rio pelo critério de Strahler.
a)
V b)
17. Na tabela abaixo encontram-se representadas as áreas entre as curvas de nível consecutivas referidas a uma
determinada bacia hidrográfica. Estas áreas foram obtidas por “planimetria”, tomando-se um mapa topográfico em escala
1:50.000 (curvas de nível de 20 em 20 metros).
Cotas (m) Área (km²)
1000 3,0
980 – 960 3,5
960 – 940 4,2
940 – 920 5,0
920 – 900 10,0
900 – 880 58,8
880 – 860 53,5
860 – 840 30,0
840 – 820 20,0
820 – 800 12,0
Sabendo-se que a bacia tem 76 km de perímetro e que o curso d’água principal tem 25 km de extensão, pede-se:
a) calcular a altitude média da bacia hidrográfica;
b) fazer a representação gráfica do relevo médio da bacia hidrográfica (i.e., construir a curva hipsométrica) e
representar nesta as altitudes média e mediana;
c) calcular o coeficiente de compacidade e o fator de forma;
d) construir o retângulo equivalente desta bacia.
Dados: Perímetro da Bacia: 76 Km; Comp. Curso d´água principal: 25 Km ; Área da Bacia: 200 Km²
Cotas (m) Ponto médio Área (Km²) Área acumulada % acumulada Coluna 2 x % proporcional
(Km²) Coluna 3 da área entre
curvas
1000 - 980 990 3,0 3,0 1,5 2.970 1,5
980 - 960 970 3,5 6,5 3,25 3.395 1,75
960 - 940 950 4,2 10,7 5,35 3.990 2,1
940 - 920 930 5,0 15,7 7,85 4.650 2,5
920 - 900 910 10,0 25,7 12,85 9.100 5,0
900 - 880 890 58,8 84,5 42,25 52.332 29,4
880 - 860 870 53,5 138,0 69,0 46.545 26,75
860 - 840 850 30,0 168,0 84,0 25.500 15,0
840 - 820 830 20,0 188,0 94,0 16.600 10,0
820 - 800 810 12,0 200,0 100,0 9.720 6,0
Área total: 200,0 Km² ∑ = 174.802 ∑ = 100%
a) Altitude Média (Am):
Am = ∑ (e1*Ai) Am = 174.802 / 200 Am = 874,01 m (52% das curvas estão acima da altura média)
b) Representação gráfica do relevo médio (Curva hipsométrica); Altitude Média e Altitude Mediana.
18. Para o cálculo da declividade de um curso d’água natural, é dado o seu perfil longitudinal, conforme tabela abaixo.
• S1 = Dh / D S1 = 1000 – 900 / 20 S1 = 5m / Km
• S10 – S85 = 976 - 904 / 15 S 10 – S85 = 4,8 m / Km
b) calcular a “declividade média”, S2, definida de modo que se tenha a mesma área abaixo da curva “cota do
leito versus distância”;
Cálculo AAC: A1 = 5 x 10 / 2 A1 = 25 m/Km
A2 = (100+30) x 5 / 2 A2 = 100 m/Km
A3 = (30+60) x 5 / 2 A3 = 225 m/Km
A4 = (60+100) x 5 / 2 A4 = 400 m/Km
AAC = 25 + 100 + 225 + 400 AAC = 750 m/Km
Declividade Média (S2) S2 = 2 x AAC / L² S2 = 2 x 750 / 20² S2 = 3,75 m/Km
c) calcular a “declividade equivalente constante”, S3, definida a partir da suposição de que o tempo de percurso
de uma partícula de água no canal natural é igual àquele no canal de declividade S3.
Dados: L = 20 Km L1=5 Km p/ i = 1, 2, 3, 4
ST1 = 2m/Km ST2 = 4m / Km ST3 = 6m / Km ST4 = 8m / Km
19. Calcular os fatores de forma (coeficiente de compacidade e fator de forma) para uma bacia cujo perímetro é 11,3
km, área de 800 ha e comprimento axial de 4,5 km. Foram determinados 7 valores de largura ao longo da bacia, iguais a
1,5 km, 2,6 km, 3,5 km, 4,5 km, 4,3 km, 2,8 km e 1,1 km.
a) Coeficiente de compacidade (Kc): Kc = 0,28 x P / raiz (A) Kc = 0,28 x 11,3 / Raiz (8) Kc = 1,12 (Bacia
com grande tendência a enchentes.
b) Fator de forma (Kf) e Índice de conformação (Ic):
L = (1,5 + 2,6 + 3,5 + 4,5 + 4,3 + 2,8 + 1,1) / 7 L = 2,9 Km (Largura média da bacia)
Kf = L / (L)² Kf = 2,9 (Km) / 4,5 (Km) Kf = 0,644 (Bacia com tendência mediana a enchentes)
c) Ic = A/(L)² Ic = 8 (Km²) / (4,5)² Ic = 8 / 20,25 Ic = 0,39
Conclusão: Observa—se, baseado no fator de forma, a bacia terá tendência mediana a enchentes. Com base no
coeficiente de compacidade, apresenta alta tendência a grandes enchentes.
Como o primeiro expressa uma tendência a enchentes (não diz respeito à grandeza destas enchentes) e o segundo
expressa a dimensão da cheia, os índices são complementares. Desse modo, a bacia apresentada apresentará
tendência mediana a enchentes e, se estas ocorrerem, poderão ser de grande vulto.
20. Qual seria a vazão de saída de uma bacia completamente impermeável, com área de 60 km², sob uma chuva
constante à taxa de 10 mm/hora?
21. Uma bacia de 100 km² recebe 1300 mm de chuva anualmente. Qual é o volume de chuva (em m³) que atinge a
bacia por ano?
1 m = 1000 mm; 1m³ = (1000mm)³ = 1 x 10³ mm³
1 Km² = 1 x 106 m²
Choveu 1300mm ou 1,3 m, cobrindo os 100 Km², logo:
8
100 Km² = 100 x 106 m² 10² x 106 m² 10 m²
8 6
10 m² x 1,3 m volume = 130.000.000 m³ ou 130 x 10 m³ / ano
22. Uma bacia de 1100 km² recebe anualmente 1750 mm de chuva, e a vazão média corresponde a 18 m³/s. Calcule
a evapotranspiração total desta bacia (em mm/ano).
23. Considera-se para o dimensionamento de estruturas de abastecimento de água que um habitante de uma cidade
consome cerca de 200 litros de água por dia. Qual é a área de captação de água da chuva necessária para abastecer
uma casa de 4 pessoas em uma cidade com precipitações anuais de 1400 mm, como Porto Alegre? Considere que a
área de captação seja completamente impermeável. Pesquise a precipitação anual média do município de Morada Nova
e compare o resultado final com o valor inicialmente encontrado para a cidade de Porto Alegre.
Z (m) L (km)
0 0
20 1,25
75 1,50
150 4,70
200 5,00
Quadro 1 Dados para obtenção do perfil longitudinal do curso de água
26. Suponha que, planimetrando-se as áreas compreendidas entre curvas de nível, de 100 em 100 m de uma bacia
hidrográfica de área igual a 658 km² e perímetro igual a 142,50 km, em um mapa na escala 1:50.000, obteve-se os
seguintes dados:
Abacia = 658 Km²; Per. = 142,50Km; Kc = ? Am = ? A.med=?
Curvas de Nível Superfície (km²)
700 a 800 m 6,13
800 a 900 m 45,62
900 a 1000 m 215,00
1000 a 1100 m 281,25
1100 a 1200 m 89,38
1200 a 1300 m 20,62
Determine:
a) Coeficiente de compacidade (Kc)
Kc = 0,28 x P / raiz (A) Kc = 0,28 x 142,50 / raiz (658) Kc = 1,55
Kc = 1,55 (> 1,50, logo, Bacia não sujeita a grandes enchentes)
b) Curva hipsométrica;
d) A altitude mediana;
Pela curva hipsométrica, nota-se que é possível determinar uma outra característica altitudinal da bacia - a
altitude mediana - que é o valor da escala de altitudes que corresponde a 50% da escala do eixo das abscissas.
A altitude mediana é ligeiramente inferior à altitude média, de maneira geral.
Nesse caso, a altitude mediana obtida pelo gráfico acima foi de aproximadamente 1.018,00 m.
Alt. mediana = aproximamente 1.018,00 m
Dados:
Área da Bacia: 38,8 Km²; Altitude média: 1133 m; Altitude seção de controle: 809 m; Elevação máxima:1.480m
Comprimento do Talvegue: 15 Km; Declividade média da bacia: 0,022m/m
a) Cálculo 1: Fórmula de Kirpich:
0,385
tc = 57 x (L³ / Dh) onde: tc = tempo de concentração em min.
L = Comprimento talvegue (Km)
Dh = Diferença de altura ao longo do talvegue
Dh = (1480m – 809m) Dh = 671 m
0,385 0,385
tc = 57 x (15² / 671) tc = (3375 / 671) tc = 106,16 min
0,333
tc = 5,3 x (15² / 0,022) tc = 115,04 min
28. Uma mesma precipitação, que ocorreu em duas bacias hidrográficas de mesma área de drenagem, resultou nos
hidrogramas representados a seguir. Com base nessas informações é possível concluir que a diferença dos hidrogramas
é originada em quais fatores?
a) A Bacia 2 pode apresentar, de forma predominante, solos hidrológicos do grupo A, com maior
permeabilidade e profundidade do que a Bacia 1, com solos hidrológicos predominantemente do tipo B.
b) A Bacia 2 pode apresentar maior área florestada e natural que a Bacia 1, que apresenta grandes manchas
urbanas e áreas impermeáveis.
c) A Bacia 1 pode apresentar formato mais semelhante à circunferência (coeficiente de Gravelius próximo à
unidade) que a Bacia 2.
d) A Bacia 1 pode apresentar declividade média superior à Bacia 2.
e) Ocorrência de todos ou alguns elementos supracitados.
* Resposta: Item a.
Grupo A: Solos arenosos, com baixo teor de argila (< 8%), sem rochas; sem camada argilosa e nem mesmo
densificada até a profundidade de 1,5 m; teor de húmus muito baixo (< 1%)
Grupo B: Solos arenosos menos profundos que o solo A, e com menor teor de argila total (< 15%); se solo
roxo (<=20) graças a maior porosidade. Teor de húmus (<= 1,2% e <=1,5%). Não deve haver pedras e nem
camada argilosa até 1,5 m. Presente uma camada mais densificada que a camada superficial.
-8
P = 1200 mm/ano, que equivale a: P= 3,805 x 10 m/s
-8
EPT = 800 mm /ano, que equivale a: EPT = 800 / 1000 x 365 x 24 x 60 x 60 EPT = 2,537 x 10 m/s
Q = 40 m³/ano
-8 -7
(P – EPT) x A A = 40 / P – EPT 40 / (3,805 – 2,537) x 10 A = 3,1536 x 10 m² A = 3.153,60 Km²
30. A vazão específica média de longo período de uma bacia hidrográfica era, antes da implantação de um
reservatório, 19 L/s.km². Depois da implantação do reservatório, passou a ser 18 L/s.km². Sabendo que a precipitação
média anual é de 1.500 mm e que a evaporação calculada pela fórmula de Penman vale, em média, 1.000 mm por ano,
calcular a percentagem da área da bacia que foi inundada pelo reservatório.
-8
P = 1500mm / ano (1,5 m /ano) P = 4,756 x 10 m/s
-8
EPT = 1000 mm/ano (1,0 m /ano) EPT = 3,171 x 10 m/s
Q1 = 19 L/s.Km² Q = 0,019 m³/s
Q2 = 18 L/s.Km² Q = 0,018 m³/s