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LETRAMENTO: UMA QUESTÃO SOCIAL E CIDADÃ

Daniela Augusta Santos1

RESUMO

Este trabalho objetiva apresentar questões sobre letramento e suas implicações na vida social do
individuo. O letramento, processo de aquisição de recursos sócio-linguisticos para prática social ao
mesmo tempo em que facilita a inserção social através da alfabetização (aprendizagem da língua)
prepara para a vivência das práticas de leitura e escrita.Na pesquisa realizada, busca-se através
de fontes bibliográficas, refletir de que forma o letramento influência nas práticas sócias. Para este
estudo, utilizaram-se dos pressupostos teóricos de FERREITO e TEBEROSKY(1999), SOARES
(2008), CARVALHO(2088) e LERNER(2002).

Palavras – Chave: Letramento, Leitura, Escrita, Prática social.

Introdução

Este artigo pretende ser uma reflexão sobre letramento como prática de
inserção social, que aliado a alfabetização pode transformar a realidade de cada
individuo. Contudo faz-se necessário aqui pensar, como forma de esclarecimento,
tão somente, e segundo SOARES (2008), a alfabetização como um processo
finito e que pode se fundamentar no letramento, e este, por sua vez um processo
sem limites pois acompanhará o individuo por toda a sua vida de acordo com as
experiências que vier a ter e neste caso independente da alfabetização.
Neste momento, porém, é salutar ressaltar que o letramento será tratado
aqui isolado da alfabetização apenas para desenvolver uma idéia, e não que isso
seja possível “na vida real”.
Desta forma o objetivo deste trabalho é pensar, sobretudo de que maneira
o processo de letramento ocorrido antes, durante e depois da vida escolar,
principalmente, durante a alfabetização, influenciará na vida de cada individuo,
com vistas ao exercício cidadão das práticas leitoras e escritoras, porque como
cita LERNER :

1 – Licenciada em Matemática pela UEG- Universidade do Estado de Goiás, aluna do curso de


Pós-Graduação Latu Sensu em Alfabetização e Letramento da FINOM, atua como professora da
Secretaria de Estado da Educação do Distrito Federal.
Ler é entrar em outros mundos possíveis. É indagar a realidade para
compreendê-la melhor, e se distanciar do texto e assumir uma postura
crítica frente ao que se diz e o que se quer dizer, é tirar carta de

cidadania no mundo da cultura escrita. (LERNER) 2002,p.73.

Justifica-se então esta pesquisa pela necessidade de se pensar como fazer


inserções de qualidade em um mundo tão contraditório, em que de um lado há
uma gama de informações circulando a velocidade da luz, ao prazer de um clic e
de outro há pessoas perdendo a vida por falta de informação. Inserções estas que
por sua vez devem construir o caminho por onde passa as faladas práticas
leitoras e escritoras.
Então surge a questão que inquieta esta autora: como letrar para o
exercício da cidadania? Que se tentará responder aqui, através da pesquisa
bibliográfica.

Desenvolvimento

Antes de abordar a questão social e cidadã do letramento, é necessário ter


o conhecimento do que é letramento e como esse termo surgiu.
O letramento é um termo que surgiu ao mesmo tempo vários países na
década de 1980 e em cada país teve um sentido e uma origem diferente,
dependendo de sua vivência de um momento histórico determinado e a
necessidade de corrigir ou nomear a situação de não utilização social da leitura e
escrita.
O letramento pode ser bem definido no texto de SOARES (1998):

[...] o resultado da ação de ensinar ou de aprender a ler e escrever: o


estado ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como
conseqüência de ter –se apropriado da escrita ( Soares, 1998,p.18)

A autora considera que o letramento traz conseqüências políticas,


econômicas e culturais para indivíduos e grupos que se apropriam da escrita
1 – Licenciada em Matemática pela UEG- Universidade do Estado de Goiás, aluna do curso de
Pós-Graduação Latu Sensu em Alfabetização e Letramento da FINOM, atua como professora da
Secretaria de Estado da Educação do Distrito Federal.
fazendo com que esta se torne parte de suas vidas como meio de expressão e
comunicação. Desta forma letrar é familiarizar o aprendiz com os diversos usos
sociais de leitura e escrita.
Para CARVALHO (1998) alfabetizar letrando é muito importante para que a
escrita possa ter função social.
LERNER afirma que é essencial fazer da escola um âmbito propício para
a leitura, onde sejam abertas as portas dos mundos possíveis, onde se inaugura
um caminho que todos possam percorrer para chegar a ser cidadãos da cultura e
escrita; e ainda que há grande discrepância entre a versão social e a versão
escolar da leitura porque ainda não se tem a dimensão da importância de se
ensinar a ler e escrever para a vida onde se possa vivenciar textos socialmente
utilizados.
FERREIRO e TEBEROSKY (1999) consideram que a linguagem é um
instrumento vivo de intercâmbios sociais e segue sua evolução fora da escola.
Esses pressupostos teóricos colocam em evidencia alguns aspectos
importantes ao entendimento do letramento, tais como: as conseqüências sociais
que ele traz para os indivíduos e grupos que fazem uso social da leitura e escrita,
ou seja, possam a ter função social e a forma que a escola trabalha e deve tratar
esses processos, uma vez que além de ensinar o código e suas particularidades a
escola precisa inseri-lo na vida real que é onde a linguagem acontece e influência
a vida do individuo positiva ou negativamente.

1 – Licenciada em Matemática pela UEG- Universidade do Estado de Goiás, aluna do curso de


Pós-Graduação Latu Sensu em Alfabetização e Letramento da FINOM, atua como professora da
Secretaria de Estado da Educação do Distrito Federal.

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