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LISTA DE ERROS FREQUENTES DE INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA

Por Douglas Stuart e Gordon D. Fee

Personalização: Assumir que algumas ou todas as partes da Bíblia aplicam-se a você de uma forma que
não se aplicam a ninguém mais. (“O que a mula de Balaão diz a mim é quer eu falo de mais.”) erro
também conhecido como individualização.

Universalização: Assumir que uma coisa única ou incomum na Bíblia aplica-se a todos igualmente.
(“Todos temos nossos Getsêmanis.”) Erro também conhecido como generalização.

Espiritualização: Assumir que eventos e fatores têm sua aplicação concreta em alguma verdade
religiosa além do que eles realmente dizem. (“A adorável estrutura do templo de Jerusalém nos
encoraja a ter nossa própria vida bem ordenada.”)

Moralização: Assumir que princípios para a vida diária podem ser derivados de qualquer passagem.
(“Podemos aprender muito sobre criação de filhos observando como o pai do filho prodigo tratou com
seu filho teimoso.”) (“Os egípcios se afogaram no mar Vermelho porque vacilaram. Você não pode
vacilar e ainda esperar ter sucesso nesta vida.”)

Exemplarização: Assumir que porque alguém fez alguma coisa na Bíblia, isso seja um exemplo para
nós seguirmos. (“Para aprendermos como contar histórias no sermão, vamos examinar como Jesus
contava histórias.”) (“Vejamos como Jesus chamou os discípulos e que isso seja um modelo para nosso
evangelismo.”) (“O que podemos aprender sobre adversidade a partir de como os israelitas suportaram
seu tempo de escravidão no Egito?”)

Alegorização: Assumir que os componentes de uma passagem têm significado somente como símbolos
de verdades cristãs. (“O ‘amado’ é Cristo; a ‘amada’ é a Igreja; as ‘filhas de Jerusalém’ são as
Escrituras.”)

Tipologização: Assumir que algumas personagens ou coisas concretas são mencionadas para
prenunciar outras personagens ou coisas concretas e mais importantes. (“Josué tinha o mesmo nome de
Jesus, como um conquistador ele aponta para ‘O Conquistador’.”) (“Esdras veio ao seu povo de longe;
entrou em Jerusalém montado em um jumento; orou nas ocasiões de crise; ensinou o que para muitos
era uma nova lei; purificou a nação etc. Sua vida aponta diretamente para o Salvador.”)

Falácia da raiz: Assumir que o/um significado original de uma palavra acompanha seu uso. (“Ser santo
significa ser separado.”) [Cf. amor = sentimento/amante = parceiro sexual/amante = neoprofissional]

Confusão de gênero: Assumir que as regras de interpretação para um gênero literário aplicam-se a
outro. (“A parábola de Jesus dos trabalhadores contem sete perspectivas úteis sobre o valor do trabalho
duro.”) (“O salmo 23 nos ensina como cuidar daqueles que estão sob nossa autoridade.”) (“De acordo
com Deuteronômio 33, se nós confiamos em Deus nunca teremos falta de nada.”) (“Mas Provérbios
promete que se honrarmos a Deus seremos bem vistos por todos!”)

Transferência de totalidade: Assumir que todos os significados possíveis de uma palavra ou frase a
acompanham sempre que ela é usada. “(cabeça [kephale], é claro, significa ‘fonte’ aqui, assim como em
uma referência de Xenofonte à fonte de um rio.”)
Argumento a partir do silencio: Assumir que tudo que é relevante para uma questão é mencionado na
Bíblia toda vez que a questão é mencionada. (“Note que Paulo não condena o sexo pré-nupcial em
nenhum lugar em suas cartas.”)

Argumento a partir da autoridade: Assumir que as opiniões de especialistas ou de grande parte deles
deve ser correta. (“Smith, que dedicou sua vida ao estudo de Rute, deve estar correto...”) (“Já que isso é
sustentado por poucos eruditos, não parece defensável.”)

Confusão Israel – Igreja: Assumir que aquilo que se aplica ao Israel bíblico também se aplica à Igreja.
(“Podemos aprender como disciplinar crianças impertinentes a partir dessa lei sobre apedrejar filhos
desobedientes.”)

Confusão Israel – nações modernas: Assumir que coisas que se aplicam ao Israel bíblico também se
aplicam as nações modernas. (“De acordo com 2 Crônicas 7.14, se orarmos e nos arrependermos Deus
sarará o Brasil.”)

Confusão Israel bíblico – Israel atual: Assumir que o Estado secular atual chamado de Israel no
Oriente Médio é o Israel mencionado na Bíblia. (“Como podemos apoiar os sauditas se eles são
inimigo do povo escolhido de Deus.”)

Falsa combinação: Juntar duas passagens ou afirmações de forma a produzir uma conclusão hibrida.
(“Em Mateus 25 Jesus chama o inferno de trevas exteriores e também de fogo, então o fogo do inferno
deve ser algum tipo de fogo divino especial que não emite nenhuma luz. É possível senti-lo mas não
vê-lo.”)

Confusão de figura de linguagem: Incapacidade de entender as muitas expressões não-literais na


linguagem humana, especialmente as metáforas. (“Imagine a massiva escala de criação de gado leiteiro
e apicultura cananitas que levou Canaã a ser chamada de terra que mana leite e mel.”)

Equivoco: Confundir um termo ou conceito com outro termo ou conceito não entendendo assim seu
significado. (“1 Tessalonicenses 5 diz para ‘abster-se de toda aparência do mal’ então não podemos
nem pedir informações sobre endereços para uma prostituta.”)

Falsa pressuposição: Basear todo ou parte de um argumento ou conclusão sobre pressuposições


incorretas. (“A mente hebraica pensava de forma concreta; a mente grega era abstrata. É por isso que o
Antigo Testamento tem mais rituais e o Novo Testamento mais símbolos.”)

(Extraído do Manual de exegese bíblica [São Paulo: Vida Nova, 2008], de Gordon Fee e Douglas
Stuart)

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