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DIELÉTRICOS
Dielétrico é o nome dado aos materiais que têm propriedades isolantes e que podem ser
facilmente polarizados. Geralmente são meios que dificultam a formação de correntes
elétricas.
Quando os materiais dielétricos são colocados em uma região de campo elétrico intenso,
pouca ou nenhuma corrente elétrica é capaz de fluir através deles. Isso ocorre porque
esses materiais são pouco condutores.
Ao propagar-se no interior dos dielétricos, o campo elétrico causa a polarização das suas
moléculas, isto é, os portadores de cargas do material são levemente deslocados de sua
posição de origem, fazendo com que apareça um campo elétrico oposto ao campo
elétrico externo e o anule.
Constante Dielétrica
Qualquer material, senão o vácuo, tem a sua constante dielétrica definida com base na
seguinte relação:
Ar 1,00059
Alumínio 8,1 a 9,5
Papel 4a6
Porcelana 6
Óleo 4,6
Mica 5,4 a 8,7
Vácuo 1
Quando um material apresenta uma constante k = 5, por exemplo, isso significa que a sua
capacitância será cinco vezes maior que a do vácuo. Se um capacitor receber esse
dielétrico entre suas placas, ele será capaz de armazenar cinco vezes mais carga. A
Tabela 2 apresenta a constante dielétrica de vários materiais usados na área da
engenharia elétrica.
A maioria das cerâmicas e polímeros tem constante dielétrica na faixa entre 2 e 10, em
função das ligações covalentes.
No caso de materiais com ligações iônicas, como o NaCl, a faixa situa-se entre 6 e 10.
Materiais com elevados valores de constante dielétrica possuem mecanismos especiais
de polarização que envolvem a rotação de dipolos ou transformação ferroelétrica de fase.
A água, com constante dielétrica de 80 e o BaTiO3 (1000) são exemplos desses
mecanismos.
Por outro lado, como os íons são muito mais pesados do que os elétrons, a polarização
iônica é sensível apenas até frequências próximas ao infravermelho.
Seguindo este raciocínio, as moléculas são mais pesadas que os íons e a polarização é
sensível apenas até as micro-ondas.
Ar, Cerâmica, Mica, Vidro, Plástico, Porcelanas, Óxidos, Água destilada, Óleos,
Borracha.
Quando isso ocorre, os elétrons desse material, que antes eram fortemente ligados aos
núcleos atômicos, passam a ser conduzidos através da sua rede cristalina.
Esse processo é geralmente muito intenso, produz uma grande quantidade de calor e
pode causar danos irreversíveis ao dielétrico. Os raios formam-se quando o ar passa a
conduzir a corrente elétrica.
Um exemplo simples que retrata a ruptura da rigidez dielétrica é a formação dos raios:
quando o campo elétrico entre as nuvens é alto o suficiente, o ar atmosférico, que é um
bom dielétrico, polariza-se no momento em que o campo elétrico excede um valor máximo
de 3.106 V/m.
Dessa forma, o ar torna-se condutor. A passagem dos elétrons pelo ar produz um enorme
aumento de temperatura e emite um estrondo, em razão da alta expansão térmica do ar.
O efeito corona surge em fios de alta tensão, devido ao grande campo elétrico em sua
volta.
Como dito no início desse texto, a rigidez dielétrica é quando determinados materiais que
deveriam servir como isolantes, ou seja, impedindo a ‘fuga’ de eletricidade de
componentes internos, passa a conduzir a eletricidade devido ao valor máximo do seu
campo elétrico (kV/cm).
A borracha, outro elemento que serve amplamente como isolante, pode passar a ser
condutor quando se dá na ordem de 12.106. Em ambos os casos será rompida a barreira
máxima de tensão que ambos suportam.
Para verificar qual a rigidez dielétrica de um material isolante é preciso que ele passe por
teste que o expõe a altas tensões durante determinado espaço de tempo, identificando
quando os elétrons se dispersam do núcleo do isolante.
Para entender exatamente como funciona a rigidez dielétrica, é preciso falar dessas
partículas minúsculas presentes nos átomos. Literalmente o campo elétrico tentará
‘arrancar’ os elétrons de dentro do núcleo atômico, mas os materiais isolantes,
conhecidos como dielétricos, não contam com as partículas livres, diferente dos
condutores.
Quanto maior for a tensão contínua aplicada, dependendo de fatores como temperatura e
diferença de potencial, mais fácil será tirar o elétron do núcleo do isolante. Quando isso
acontece, a partícula se torna livre e o material, que antes era dielétrico, passa a ser
condutor.
Ou seja: qualquer isolante poderá servir como condutor exposto aos fatores descritos no
parágrafo anterior. Essa questão é importante, principalmente para testar a eficiência de
inúmeros materiais que serão utilizados nas mais variadas situações, especialmente
aqueles que dependem de altas tensões.
FOLHA DE RESPOSTAS
ALUNO:
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