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vol. X N. X
(2012) ISSN 1647-7308
http://revistas.unasp.edu.br/
Fernando Pinas Nhani 11 Kepfel Edivandro Adão Neves 22, Maxime Pierre Louis 33 Ítalo Alberto Gática Ríspoli 44.
Resumo: Diante do crescimento da crise ambiental provocada pela degradação devido o uso de
energias poluentes, tem crescido o emprego de energias renováveis como meio de redução da
crise ambiental, com destaque da energia solar, como uma fonte de energia, que pode ser
aproveitada na geração de eletricidade, aquecimento, e cocção. Com isso, neste trabalho
estudou-se o desempenho de um fogão solar tipo caixa. Para a construção do protótipo, utilizou-
se duas paredes de placas de fibra de média densidade (MDF) externa e interna, isoladas por
poliestireno expandido, com vidro liso de 3 mm, revestidas na parte interna com papel alumínio
e um vidro na parte superior. O objetivo do artigo é demonstrar a viabilidade de utilização do
fogão solar tipo caixa para cocção de alimentos. Os ensaios mostraram que o fogão solar atingiu
temperaturas medias de 70,02 °C, cozinhando alimentos como, ovo, batata e cenouras. Com
isso, comprovou-se a viabilidade de utilização do fogão solar, sendo necessário melhorar a
eficiência do fogão adicionando novos materiais e equipamentos.
Palavras-chave: Fogão solar, Energia Solar, Alimentos, Viabilidade, Redução.
Abstract: Faced with growing environmental crisis caused by degradation due to the use of
polluting energy sources, there has been growing use of renewable energies as a means of
reducing the environmental crisis, especially solar energy, as a source of energy that can be
harnessed to generate electricity, heating, and cooking. Thus, this paper studied the
performance of a solar cooker type box. For the construction of the prototype, we used two
walls medium density fiber boards (MDF) external and internal isolated by expanded polystyrene
with flat glass 3 mm coated on the inside with aluminum foil and a glass on top . The objective
of this article is to demonstrate the feasibility of using solar cooker type box to cook food. The
tests showed that the solar cooker has reached an average temperature of 70.02 ° C, cooking
foods such as egg, potatoes and carrots. Thus, it proved the feasibility of using solar cooker,
being necessary to improve the stove's efficiency by adding new materials and equipment.
Keywords: Solar cooker, Solar Energy, Food, Viability, Reduced.
—————————— Ж ——————————
1
Graduando em Engenharia Civil (UNASP), Centro Universitário Adventista de São Paulo Campus Engenheiro
Coelho (UNASP EC), 13165-970, Engenheiro Coelho SP, Brasil. E-mail: kepfelneves@hotmail.com:;
2
Graduando em Engenharia Civil (UNASP), Centro Universitário Adventista de São Paulo Campus Engenheiro
Coelho (UNASP EC), 13165-970, Engenheiro Coelho SP, Brasil. fernandopinas@outlook.com:;
3
Graduando em Engenharia Civil (UNASP), Centro Universitário Adventista de São Paulo Campus Engenheiro
Coelho (UNASP EC), 13165-970, Engenheiro Coelho SP, Brasil. E-mail: máxime.pierre@outlook.com:;
4
Professor Doutor de Engenharia Civil (UNASP), Centro Universitário Adventista de São Paulo Campus Engenheiro
Coelho SP, 13165000 , Brasil. E-mail: italogatica@gmail.com.br:;
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1 INTRODUÇÃO
Nos dias atuais, as questões ligadas ao meio ambiente estão sendo debatidas em várias
áreas, como na preservação do meio ambiente, contenção de emissão de gases poluentes e
novas tecnologias (LAYRAGARGUES, 2000). Segundo o mesmo autor, questões como efeito
estufa, poluição da água, aquecimento global, queima de gás liquefeito de petróleo, gás
natural e aumento do buraco da camada de ozônio, contribuem em parte com a poluição do
meio ambiente e tem provocado mudanças climáticas no planeta Terra.
O crescimento acelerado da população mundial e o atual modelo econômico, tem
gerado muitos problemas ao meio ambiente. Com isso, levantou-se a ideia do
Desenvolvimento Sustentável, procurando associar as necessidades da geração atual sem
colocar em risco as gerações futuras. Esse desenvolvimento, proporciona a criação de
tecnologias que surgem para agregar positivamente ao meio ambiente (LAYRAGARGUES,
2000).
Essas tecnologias são consideradas energias renováveis, limpas e ecologicamente
corretas, com destaque a energia eólica, biomassa, energia das marés e a energia solar que
independentemente do consumo frequente não degrada o meio ambiente (GEORGI, 2015).
Aproximadamente 2 bilhões de pessoas, representando boa parte da população
mundial, consomem os combustíveis fósseis como fonte de cocção e aquecimento de
alimentos. Consequentemente, conforme o manual solar Box Cookers, elaborado por Santos
(2018), há uma devastação de 20 a 25 Km² de floresta tropical durante todo ano.
Conforme Filho (2011) uma das aplicações mais práticas e econômicas da energia solar
é o uso de fogões solares para preparação de alimentos, comum em países como a Índia,
China, Peru e entre outros países.
Entre os modelos existentes de fogão solar, o tipo caixa possui estrutura básica com
placa refletora e a sua superfície enegrecida com função de receber os raios provenientes do
Sol. Tal procedimento proporciona a conversão das ondas eletromagnéticas em calor, que
alimentado pelo espelho concebe a devida temperatura para o preparo dos alimentos. Esta
técnica interfere diretamente na eficiência, pois a capacidade térmica da placa refletora é
fundamental para o bom desempenho do fogão (MEDEIROS; MOURA; CRUZ, 2007).
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360
𝛿[°] = 23,45° 𝑠𝑒𝑛 ( (𝑛 + 284)) (1)
365,24
Sendo: 𝜔 ângulo horário solar em oC; ℎ𝑖 hora do dia. Define-se 𝜃𝑧 ilustrado na Figura
1, como ângulo que um raio direto do sol, faz com a normal terrestre na superfície como se
ilustra na Figura 1 e equaciona em 3.
Figura 1: Ângulo 𝜃𝑧
Fonte: Autores, 2019.
Com todas as variáveis definidas acima, é possível calcular o valor da irradiância solar
no topo da atmosfera terrestre, de acordo com Duffie e Beckman (1981) determinada pela
Equação 4.
360𝑛
𝐼𝑜 = 𝐺𝑆𝐶 (1 + 0,033𝑐𝑜𝑠 ( )) 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑧 (4)
365,24
Sendo 𝐺𝑆𝐶 a constante solar, de valor fixo em 1367 W/m2, 𝑛 dia do ano que se deseja
calcular, ordinal de 1 a 365.
A irradiância solar na superfície da terra foi definida pela relação de Ängstrom (1924) que
possibilita estimar a irradiância instantânea na superfície terrestre sendo igual à do topo da
atmosfera afetada por (kt) expressa pela Equação 5.
𝐼 = 𝐼𝑂. 𝑘𝑡 (5)
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Em regiões que não há medições solarimétricas, Rispoli (2008), propõe que ao fazer
um dimensionamento de sistema termossolar, seja feito o desprezo em dias muito nublados
ou de pouca claridade e as suas respectivas irradiações. Portanto, classificam-se os dias claros
em três espécies como: céu nublado (Kt=0, 30 a 0,40), céu parcialmente nublado (Kt=0,50 a
0,60) e céu limpo (Kt=0,60 a 0,80). A Figura 2 ilustra de forma visual o índice de transparência
e a variação dos coeficientes (OKE, 1987).
De acordo com Silva (2006), nas regiões de clima quente, a parcela de radiação solar
incidente nos materiais da envolvente do fogão, reflete no conforto térmico dos usuários. Os
mesmos autores observaram que, quando há diferença de temperatura, existe a transferência
de calor em um meio, ou entre meios diferentes. Essa transferência de calor se dá pelos
mecanismos: radiação, condução e convecção.
Nos fogões solares as moléculas de ar se movem para dentro e fora da caixa por
intermédio das frestas, sofrendo um processo de convecção (SANTOS, 2018). O autor afirma
que, tais moléculas de calor que foi aquecido no interior do forno escapam através das frestas
em torno da tampa do topo, podem escapar também do lado da abertura da porta ou mesmo
por erros na construção do fogão. O ar frio na parte externa acaba entrando por estas aberturas.
Segundo Araújo (2015), pode-se afirmar que se uma caixa tiver uma capacidade de
retenção boa, ela ficará mais quente em função de uma luz solar mais intensa incidindo sobre
ela ou um adicional dos raios solares por causa do refletor ou ainda um isolamento térmico
melhor.
Em regiões de clima quente, a quantidade de radiação solar que incide nos materiais
envolventes em uma caixa, é refletida no conforto térmico dos usuários. Incropera e Dewitt
(2008) notaram que, quando existe a diferença de temperatura, existe a chamada transferência
de calor em um determinado meio, ou entre meios que se diferem.
A ABNT NBR 15220-2:2003 define a absortância como uma parcela que corresponde a
taxa de radiação solar que uma superfície absorve através da taxa de incidência solar, a
refletância como taxa de radiação solar refletida por um material que recebe radiação solar
incidente.
O somatório das parcelas de absortância, refletância e transmissividade, correspondem
a 100% da radiação que incide, a absortância varia em função da cor superficial do material, um
material de cor clara, absorve pouca radiação (LAMBERTS, DUTRA, PEREIRA, 2014).
De acordo com Moura (2007) há mais de 230 anos que se realiza o experimento com
fogões solares. Segundo o mesmo autor, Horace De Soussure por volta de 1776 experimentou
uma caixa com bases adquiridas em Física, para a construção de um caixote preto retangular,
com três vidros que se afastam um do outro e a sua parte superior composta por uma tampa
refletora que concentra a radiação solar no interior, chamada de “caixa quente”, obtendo
temperaturas em torno de 180 oC no seu interior, suficiente para ferver água e preparar
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alimentos.
Ao buscar fazer este projeto do fogão solar uma opção real e aceitável para o uso de
cocção de alimentos, o esforço da engenheira Maria Talkes que projetou vários desenhos de
cozinhas solares, caracterizando-se pela fácil construção e com custo baixo, isto é, para serem
utilizados em lugares carentes (MELO, 2008).
Segundo Ferraz et al (2017), quando se realiza um experimento é necessário encontrar a
função que envolve as variáveis a partir dos dados localizados, pois a função representa
matematicamente o experimento que foi realizado, podendo executar interpolações,
extrapolações próximas do domínio da informação do experimento.
Ferraz et al (2017) afirmam também que, quando se tem mais de duas variáveis
simultaneamente realiza-se um ajuste de função para caracterizar o experimento feito. Tal
procedimento é através de uma regressão múltipla expressa pela Equação 7 abaixo:
𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏𝑧 + 𝑐 (7)
Sendo: “x e z” são as variáveis observadas a serem correlacionadas de modo a desejar
que se ajuste; “a, b e c” são os coeficientes constantes a calcular-se contando todos os
experimentos. Depois deste processo de cálculo, chega-se ao sistema de equações lineares na
escrita matricial para uma nuvem de pontos x, y, z representada pela Equação 8 abaixo:
Σ𝑥 Σz 𝑛 𝑎 Σy
|Σx² Σxz Σx| |𝑏 | = |Σxy| (8)
Σxz Σz² Σz 𝑐 Σyz
Para aferir a qualidade do modelo matemático ajustado de um experimento o coeficiente
de correlação r² é a ferramenta ideal. A equação 9 abaixo mostra a sua equação.
Segundo Morettin e Bussab (2005), para uma amostra confiável que apresenta grande
confiança e um erro insignificante a verdadeira média populacional do fenômeno observado é
preciso aplicar a teoria da amostragem e inferência estatística. Sendo assim, usa-se a expressão
10 para determinação de uma amostra:
2
𝑡𝑧𝛼 ∗𝑆²
𝑛= (10)
𝜀²
Sendo 𝑛 é o valor da amostra, 𝑡𝑧𝛼 é o coeficiente da área de probabilidade dado pela
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2 METODOLOGIA
Para a construção do fogão, foram utilizadas duas paredes de MDF externa e interna,
isoladas por poliestireno expandido, impermeabilizadas na parte interna, com vidro liso de 3
mm, que promove efeito estufa no interior da caixa, com seu interior isolado, pintado em preto
fosco, sobre revestimento de alumínio que protege a parede de madeira (MDF), tampa de
espelho reflexível, e regulável, para concentrar a radiação solar no interior.
Com o objetivo de aumentar a eficiência da absorção do calor, utilizou-se tinta preta
fosca. O poliestireno expandido serve de isolante térmico, retendo, portanto, a energia térmica
entre as superfícies das placas de média densidade e a chapa de alumínio. O vidro usado
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proporciona a passagem dos raios solares para o interior da caixa. A Figura 3 apresenta como
foram organizados os materiais do fogão.
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(a)
Figura 4: Dimensões do protótipo – (a) planta baixa, (b) vista frontal, (c) vista lateral, (d) vista posterior
Fonte: Autores, 2019.
2.2 INSTRUMENTAÇÃO
Para a coleta usou-se o ‘’Coletor de dados JVI” (2017) e Solarímetro (2019) projetado
pelo professor Dr. Ítalo Alberto Gática Ríspoli e o acadêmico Victor Paulo Nunes Teixeira, no
programa de bolsa de iniciação cientifica do Centro Universitário Salesiano de São Paulo –
UNISAL SP, com patrocínio da empresa privada, Industria e Comércio de Aquecedores Solares
Ltda. Cuja a principal função é medir, armazenar e transmitir dados climáticos e ambientais com
flexível interfase para o usuário.
De acordo com os equipamentos disponíveis no laboratório, foram realizadas as seguintes
medições:
Irradiância solar na superfície terrestre em um instante qualquer (I) medido por
solarímetro em [W/m²] e irradiação solar na superfície terrestre durante o dia medido por
solarímetro em wh/m²dia;
Coeficiente de transparência atmosférica instantâneo – (kt) calculado pela equação 5 na
página 4;
Temperaturas internas e externas correlacionadas com I;
O sensor de temperatura mensura as temperaturas de -55 °C a 125 °C com resolução de
0,1 °C e precisão de 0,5 °C (negativo ou positivo). O sensor conta com uma proteção à prova
d’água, deste modo, é possível manusear o sensor ao ar livre.
A Figura 5 apresenta a ilustração do posicionamento dos sensores internos no fogão.
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Temp. Int. 1
Temp. Int. 2
Figura 5: Posicionamento dos sensores internos – (a) descreva a imagem dos sensores na parte externa da caixa,
(b) descreva a imagem dos sensores na parte internada caixa
Fonte: Autores, 2019.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Aqui, apresenta-se os resultados discutidos dos testes realizados para avaliar os níveis de
temperatura externa e interna por intermédio da irradiância solar refletida, determinando as
temperaturas máximas alcançadas e sua capacidade de preparo.
Foram realizados três ensaios com legumes (cenoura, ovo, tomate, pimento e cebola) e
três ensaios com batatas. Os ensaios foram realizados em Engenheiro Coelho, no intervalo de
28/08/2019 a 23/11/2019. Para o levantamento das temperaturas máximas no interior do forno
solar, foi exposto ao Sol e medido os parâmetros ambientais de temperaturas.
A Tabela 1 apresenta as médias das temperaturas, velocidades, e a irradiância dos ensaios
realizados com legumes.
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A Figura 6 apresenta a foto dos alimentos prontos, tendo atingido uma temperatura
máxima média de 75,41 oC num tempo médio de 112 minutos.
Figura 6: Resultado dos ensaios com legumes – (a) legumes (1), (b) legumes (2), (c) legume (3)
Fonte: Autores, 2019.
A Figura 7 apresenta a foto dos alimentos prontos dos ensaios com batatas, tendo
atingido uma temperatura média máxima de 70,28 oC, num tempo médio de 120 minutos.
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Figura 7: Resultado dos ensaios Batatas - (a) batatas (2), (b) batatas (2) (c) batatas cruas
Fonte: Autores, 2019.
80 75,41
72,52
70
70,28
60
Temperaturas atingidas
64,36
50
40,01
40 Legumes
39,79 28,68
30 Batatas
29,18
20
10
0
temp média int temp média int. temp média ext. temp média ext.
1 ̊C 2 ̊C 3 C
̊ 4 C
̊
Figura 8: Comparação das temperaturas médias atingidas dos ensaios com legumes e batatas
Fonte: Autores, 2019.
Tabela 3: Dados dos ensaios para correlação das variáveis dos legumes
Tabela 4: Dados dos ensaios para correlação das variáveis das batatas
Sendo:
𝑚 = massa (gramas);
𝛥𝑇 = variação de temperaturas médias internas (temp média int 1 e temp média int 2 ) e
médias externas (temp. média ext. 3 e temp. média ext. 4) em (°C);
Para os ensaios com os legumes fez-se a função com as variáveis a partir da equação 10
na página 11.
𝑇𝑝 = 𝑎𝑚 + 𝑏𝐻 + 𝑐𝛥𝑇 + 𝑑
𝛴𝑚 𝛴𝐻 𝛴𝛥𝑇 𝑛 𝑎 𝛴𝑇𝑝
𝛴𝑚2 𝛴𝑚𝐻 𝛴𝛥𝑇𝑚 𝛴𝑚 𝑏 𝛴𝑚𝑇𝑝
| | |𝑐 | = | |
𝛴𝑚𝐻 𝛴𝐻 2 𝛴𝛥𝑇𝐻 𝛴𝐻 𝛴𝐻𝑇𝑝
𝛴𝛥𝑇𝑚 𝛴𝛥𝑇𝐻 𝛴𝛥𝑇 2 𝛴𝛥𝑇 𝑑 𝛴𝑇𝑝𝛥𝑇
Sendo:
𝑇𝑝 = tempo de preparo;
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111,54 𝑚𝑖𝑛
𝑇𝑝 = |106,11 𝑚𝑖𝑛|
121,04 𝑚𝑖𝑛
110 𝑚𝑖𝑛
𝑇𝑝 = |105 𝑚𝑖𝑛|
120 𝑚𝑖𝑛
𝑠² 38,071
𝑟2 = = = 0,97897 = 97,897 %
𝑠²∗ 38,89
Usou-se os mesmos cálculos acima para calcular o tempo de preparo do ajuste no ensaio
das batatas chegando a um índice de correlação das variáveis de 98,38%.
Nota-se que o coeficiente de correlação “r²’’ indica uma boa correlação das variáveis
mostrando a confiabilidade da função com um valor de 97,897 % para o ensaio com os legumes
e 98,38% para o ensaio das batatas.
Uma amostra confiável quando o desvio populacional é desconhecido pode ter dimensão
conforme Equação 10 contida na página 11.
𝑡𝑧𝛼 ²𝜎²
𝑛=
𝜀²
4,303²∗38,07
𝑛= = 28,195 =
̃ 29 experimentos
5²
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4,303²∗114,779
𝑛= = 85,01 =
̃ 86 experimentos
5²
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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5 REFERÊNCIAS
AALFS, Princípios dos projetos dos fogões solares de caixa. 2013b. Disponível em:
<http://solarcooking.org/portugues/sbcdes-pt.htm>. Acessado em: 12 set. 2019.
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