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Estudo de Caso – Avaliação da Disciplina Tributário 2 da UNA

Valor: 40 pontos (A1 e D1)


Enviar para: provatributário2una@gmail.com
COLOCAR NO NOME DO ARQUIVO COM A RESPOSTA O SEU NOME
COMPLETO
Prazo: 24 horas a contar das 18:55h do dia 13/4, ou seja, o prazo fatal será às 18:55h
do dia 14/4/20

CASO:
Desde o ano de 2013, Pedro é proprietário de um imóvel com 25 hectares,
situado no Município de Deus me Livre. Trata-se do único imóvel de Pedro, que o utiliza
para exploração de gado de corte e plantação de hortaliças, juntamente com alguns
empregados, devidamente contratados. Por se tratar de um simples produtor rural,
devidamente registrado, e por acreditar possuir apenas uma pequena gleba rural, Pedro nunca
se preocupou em promover a quitação do ITR referente a tal imóvel.
Recentemente, neste ano de 2020, vislumbrando uma oportunidade de emprego
em uma cooperativa situada em São Paulo, Pedro resolveu vender seu imóvel. Para sua
surpresa, ao procurar saber se havia débitos fiscais em aberto relativamente àquele bem,
Pedro descobriu duas cobranças de tributos realizadas pelo próprio Município de Deus me
Livre, a saber:
- A primeira cobrança se refere a fatos geradores de IPTU dos anos de 2017 e
2018. Apesar da região em que se encontra o imóvel não possuir melhoramentos públicos,
segundo o Município, nos exercícios de 2017 e de 2018, o imóvel de Pedro estaria situado
na zona de expansão urbana, devidamente prevista no Plano Diretor aprovado em lei
municipal.
- A segunda cobrança se refere a fato gerador de ITR do ano de 2019. O
Município de Deus me Livre assumiu a capacidade tributária ativa do ITR, após a assinatura
de um convênio com a União, e resolveu tributar o imóvel com o imposto federal,
considerando que Pedro vinha destinando a propriedade para fins rurais. Entendendo que
tinha autorização, o Município majorou as alíquotas do ITR e ampliou o aspecto espacial do
imposto federal para abarcar imóveis situados na zona urbana e de expansão urbana com
destinação rurícola. Em face do caso narrado, responda as seguintes questões de maneira
fundamentada:

QUESTÕES (10 pontos cada):

1) Em relação à cobrança de IPTU do mencionado imóvel, existe alguma defesa


cabível para Pedro?

2) Em relação à cobrança de ITR, é possível a delegação, por parte da União da


capacidade tributária ativa? Nesse caso, poderia o município majorar as alíquotas do ITR e
ampliar a sua incidência para os imóveis com destinação rural?

3) Se a zona em que estivesse situado o imóvel de Pedro fosse rural (e não de


expansão urbana), ele estaria certo ao considerar seu imóvel imune ao ITR? Qual é o objetivo
constitucional de previsão de tal tipo de imunidade? Procure em artigos na internet alguma
referência doutrinária sobre o objetivo da imunidade do ITR.

4) Caso Pedro opte por vender o referido imóvel sem promover a quitação ou a
anulação das cobranças de IPTU e ITR, o adquirente ficará responsável pelos impostos
devidos? Com base em qual fundamento legal? Para complementar sua resposta, pesquise e
colacione alguma ementa de julgado (“jurisprudência”) de qualquer tribunal brasileiro.

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