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Introdução

O presente trabalho aborda sobre a cognição e esfera emocional, sentimental e evolutiva da


personalidade.

Sentimentos, emoções e vontade são palavras bem conhecidas e utilizadas no cotidiano.


Contudo, existe uma confusão quanto à conceituação, principalmente no que se refere a
sentimentos, emoções e vontade, onde tais termos são vistos como semelhantes. Por vezes, até
entre especialistas a conceituação pode ser confusa. O objetivo deste estudo foi apresentar
uma base conceitual para a diferenciação de sensações, sentimentos e emoções, realizando
uma revisão narrativa de literatura através de livros e artigos científicos. SciELO e SAGE
foram as bases de dados utilizadas.

As emoções e os sentimentos são aspectos das interacções aos quais não tem sido dada
suficiente ênfase na pesquisa em Ensino de Ciências, apesar de tacitamente todos
reconhecerem a importância das emoções na interacção social.

O trabalho obedece a seguinte estrutura:

O título; Processos cognitivos e Esfera emocional;

Conceitos: de sentimento, emoção e vontade;

Bases fisiológicas de sentimentos, emoção e vontade;


Esfera emocional, sentimental evolutiva da personalidade

1. Sentimentos

1.1.Conceito de sentimento

De forma genérica, são informações que seres biológicos são capazes de sentir nas situações
que vivenciam, ou seja, são estados afectivos duráveis, moderados intensivamente pelos quais
os factos psíquicos têm um papel predominante. Por Exemplo; amizade, saúdem, medo.

O medo por exemplo, é uma informação de que há risco, ameaça ou perigo directo para o
próprio ser ou para interesses correlatos.

1.2.Bases fisiológicas de sentimentos

Para ter efeito de comunicação a emoção precisa ser um processo de duas vias; isto é, a
função adaptativa da capacidade de expressar certa emoção só é útil se as outras pessoas
forem capazes de reconhecer a expressão emocional; neste sentido, se você for observar as
pessoas discretamente em seu quotidiano, notará que elas tendem a expressar emoções mais
intensas quando há alguém (principalmente conhecido) por perto; ao passo em que, se
estiverem sozinhas, apenas alguns pequenos sinais de felicidade, tristeza, raiva, etc. tendem a
ser demonstrados (Kraut & Johnston, 1979);

Os seres humanos usam principalmente a visão e a audição para reconhecerem os sentimentos


de outras pessoas, seja vendo as suas expressões faciais, ouvindo o tom de sua voz ou as
palavras usadas; muitos estudos têm demonstrado que o hemisfério direito do cérebro é mais
importante que o esquerdo na compreensão das emoções;

2. As emoções

2.1.Conceito de emoções

São estados internos primitivos do existir do indivíduo, tanto que aparecem quase logo após
nascimento de forma brusca e repentina, como é o caso da alegria e da tristeza. O bebé chora
diante de necessidades como fome e sono, ou por a outra, emoção é uma experiência afectiva
que aparece de maneira brusca e que é desencadeada por um objecto ou situação excitante,
que provoca muitas reacções motoras e glandulares, além de alterar o estado afectivo.

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Nossa existência está contextualizada no mundo e como tal, vivemos cercados de objectos,
situações e de outras pessoas com quem interagimos. Tudo o que nos cerca provoca um
desejo de afastamento ou de aproximação e estes desejos, mesmo que não sejam realizados,
constituem a experiência afectiva de cada um. Para muitos teóricos, a diferença existente entre
emoção e sentimento diz respeito apenas ao grau de intensidade e, neste caso, um estado
afectivo mais suave, relacionado com as características do objecto em questão, constituiria um
sentimento, enquanto a emoção seria um sentimento mais intenso.

2.2.Bases fisiológicas das emoções

As emoções envolvem um conjunto de componentes que variam no número e na ordem em


que são:

Subjectiva: estado afectivo associado à emoção, por norma, as emoções são sempre
subjectivas;

Fisiológica (ou Arousal): refere-se às manifestações orgânicas das emoções, como por
exemplo ao aumento do batimento cardíaco, a boca seca, mãos suadas. A componente
fisiológica ocorre a partir do sistema nervoso simpático, preparando o sujeito para a acção;

Comportamental: o estado emocional desencadeia um conjunto de comportamentos, como


os gestos, o tom de voz, a expressão facial (que são inatas e universais Alegria, tristeza, raiva,
medo);

Cognitiva: relacionada com o conhecimento do facto: se não houver conhecimento deste, não
se experimenta qualquer emoção;

Avaliativa: reacção à situação em função dos nossos interesses, valores e objectivos;

Expressiva: tem uma função social importante porque é uma forma de comunicação.

3. Vontade

3.1.Conceito de vontade

Segundo (Schopenhauer,) a vontade é o elemento fundamental a fim de trazer o sentido das


coisas e do mundo. É essa união entre o corpo e o sentimento, segundo o filósofo, que
proporciona a essência metafísica elementar: a vontade da vida.

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Segundo (Filho), diz que a vontade é conceituada como sendo a capacidade de associar o
“livre arbítrio e o determinismo”. O próprio indivíduo tem a opção de escolher se faz ou não
faz determinado ato, julgando, avaliando sugerindo e opinando sobre suas próprias acções; a
resolução depende só da vontade própria.

Os impulsos são actos sem conteúdo e sem direcção, aparecem subitamente e geralmente com
consequências danosas. O indivíduo se entrega de maneira passiva e cega, ignorando o
objectivo. São exemplos de impulsos patológicos: pirómana, toxicofilia e cleptomania.

3.2.Bases fisiológicas de vontade

Graças ao instinto de reflexão o processo de excitação se transforma, quase completamente,


em conteúdos psíquicos e, neste processo natural, há a transformação de um impulso
fisiológico em um conteúdo consciente, tornando-se uma experiência.

As forças motivadoras do processo psíquico que determinam o comportamento humano são


os instintos. Eles regem boa parte do comportamento humano por serem padrões quase
autónomos e que foram adquiridos ao longo de toda a evolução.

O instinto reage de acordo com uma certa compulsividade característica, como um factor
extra psíquico, mas que, psicologicamente, é muito importante porque produz estruturas que
podemos considerar como determinantes do comportamento humano.

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Conclusão

Neste artigo foram apresentadas as contribuições de Damásio (2000), Scherer (2004), Reeve
(2006) e LeDoux (2007) na definição de sensações, sentimentos e emoções. Foi possível
observar que as sensações são fenômenos puramente perceptivos; sentimentos são fenômenos
subjetivos; emoções são relações afetivo/expressivas, relacionando aspectos psicológicos e
fisiológicos. Os conceitos de sentimento se distingue basicamente da emoção e de vontade,
mas por vezes confundidos por estarem encaixados numa mesma esfera. No sentimento já
existe alguma elaboração no sentido do entendimento e da compreensão. Tudo o que nos
cerca provoca um desejo de afastamento ou de aproximação e estes desejos, mesmo que não
sejam realizados. Raiva, tristeza ou medo, nomeado e identificado com clareza, fica mais
sincera e profunda a forma de lidar com ele

As forças motivadoras do processo psíquico que determinam o comportamento humano são


os instintos. Eles regem boa parte do comportamento humano por serem padrões quase
autónomos e que foram adquiridos ao longo de toda a evolução.

O homem se pode comportar como ―aberto ao mundo é, por assim dizer, restituído a si
mesmo, graças à separação entre o sensório e o elemento motor e em virtude da permanente
retroacção dos seus respectivos conteúdossensoriais: possui um ―esquema corporal

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Bibliografia

DAMÁSIO, A. O Erro de Descartes: emoção, razão e o cérebro humano. São Paulo:


Companhia da Letras, 1996.

http://www.blog.ljunior.com/sentimentos/

DAMÁSIO, A. (2000) O Mistério da Consciência: do corpo e das emoções do conhecimento


de si. São Paulo: Companhia das Letras.

http://www.coladaweb.com/psicologia/emocao-e-sentimento

RAZERA, Graça; Hiperatividade Eficaz: Uma escolha Consciente; 258 p.; Instituto

Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 2001.

http://www.molwick.com/pt/vontade/index.html

BRAGA, Cristiane Giffoni; CRUZ, Diná de A. L. M. da. Sentimento de impotência:


diferenciação de outros diagnósticos e conceitos. Rev Esc Enferm USP 2005; 39.

SANTO, Flávia Maria Teixeira dos. As emoções nas interacções e a aprendizagem


significativa– revisado. 20/05/2019

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