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Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Ciências de Saúde

Curso de Licenciatura em Farmácia

Denilson Joaquim Victor Sial

Fármacos usados no tratamento de Diabetes

2a Teste de Química Farmacêutica II

Beira

2020
Denilson Joaquim Victor Sial

Fármacos usados no tratamento de Diabetes

2a Teste apresentado ao docente de


Química Farmacêutica II 3º Ano do
Curso de Farmácia da Universidade
Católica de Moçambique, como
requisito parcial de obtenção de
média de frequência da disciplina.

Docentes:

Dra. Edna Carlota Rambique

Beira

2020
2a Teste de Química Farmacêutica II

Avaliado por:________________________________

Nota:____________________________ (________)

________________________

(Denilson Joaquim Nelson Sial)

Beira

2020
1. Índice

I. Lista de Símbolos e Abreviaturas...................................................................................I

II. Lista de Figuras ou Tabelas..........................................................................................II

III. Resumo......................................................................................................................III

Introdução..........................................................................................................................1

Objectivos..........................................................................................................................2
1.1. Objectivo geral.....................................................................................................2
1.2. Objectivos específicos.........................................................................................2

Revisão da Literactura.......................................................................................................3
1.3. Conceito de Hormónios.......................................................................................3
1.4. Mecanismo de acção............................................................................................3
1.5. Diabete.................................................................................................................3
1.5.1. Classificação da Diabetes..............................................................................4
1.5.2. Classificação quanto a classes clinicas..........................................................4

Conclusão........................................................................................................................16

Referência bibliográfica..................................................................................................17
I

I. Lista de Símbolos e Abreviaturas

DM------------------Diabetes Mellitus

DCNT---------------doenças crônicas não-transmissíveis

AME----------------Ambulatório Médico de Especialidades

VO-------------------Via Oral

Cp--------------------Comprimidos

DMG----------------Diabetes Mellitus gestacional


II

II. Lista de Figuras ou Tabelas

Figura I: Clorpropamida..................................................................................................10

Figura II: Tolbutamida.....................................................................................................11

Figura III: Glibenclamida ...............................................................................................11

Figura IV: Glimepirida....................................................................................................12

Figura V: Rapaglinida.....................................................................................................
III

III. Resumo

Hormónios são substâncias secretadas tanto por glândulas endócrinas quanto por tecidos
e liberadas na corrente circulatória, pela qual são transformadas para outros tecidos
onde, ligando-se selectivamente a receptores específicos, exercem seus efeitos. A
diabetes é uma doença crónica caracterizada pela produção insuficiente de insulina ou
por uma incapacidade do corpo em utilizá-la (insulinorresistência), resultando numa
deficiente capacidade de utilização pelo organismo da principal fonte de energia, a
glucose, e consequente aumento dos níveis de glucose (açúcar) no sangue. Diabetes
Mellitus classifica-se de duas formas que são quanto a classes pré-clínicas e quanto a
classes clinicas. Quanto classes clínicas incluem diabetes Mellitus tipo 1, do tipo 2, Pré-
Gestacional, Gestacional e outros tipos específicos. Diabetes tipo 1 é o tipo de diabetes
mais frequente em crianças e jovens, as células β do pâncreas deixam de produzir
insulina (devido a um processo de destruição das mesmas). Todos os pacientes com
diabetes do tipo 1 devem receber insulina para o seu controle, além disso o tratamento
envolve diversos e complexos aspectos nutricionais, física, determinação periódica da
glicemia, educação do paciente e, com frequência, dos familiares próximos para a
vigilância e administração dos níveis da glicemia. A diabetes tipo 2 ocorre
habitualmente na idade adulta e está associada ao excesso de peso e à vida sedentária. É
causado por uma combinação de desordens metabólicas, que resultam de defeitos
múltiplos. As classes de fármacos usados em tratamento de indivíduos portadores de
diabete do tipo 2 são os secretagogos da insulina (sulfonilureias, meglitinidas, derivados
de D-fenilalanina), Biguanidas, tiazolidinedionas, inibidores da Alfa-glicosidase,
terapias baseadas na incretina, um análogo da amilina é um sequestrador da ligação de
ácido biliar.

Palavras-chaves: hormónios, diabetes, tratamento


1. Introdução

Neste trabalho pretende-se falar dos fármacos usados no controle da Diabetes Mellitus.
Partindo do pressuposto que o número de indivíduos diabéticos tem aumentado
consideravelmente no mundo todo, pressupõe-se que é devido ao crescimento e
envelhecimento populacional, ou mesmo a progressiva prevalência de obesidade e
sedentarismo que se faz sentir nos indivíduos diabéticos.

O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crónica não transmissível (DCNT), de


etiologia múltipla, decorrente da falta ou da incapacidade de a insulina exercer
adequadamente seus efeitos. Segundo a classificação proposta pela OMS e pela
Associação Americana de Diabetes (ADA), basicamente está incluída quatro classes
clínicas: DM1, DM2, outros tipos específicos de diabetes e o Diabetes Melitus
gestacional (DMG), (Rolim et al., 2016).

Tem-se como foco principal conhecer os fármacos usados no controle da Diabetes


Mellitus, e para o sucesso deste trabalho optou-se pelo estudo bibliográfico, pós julgou-
se a ser melhor e mais fácil de obter-se todo o material. O trabalho está dividido em três
partes: a primeira envolvendo os elementos pré-textuais, a segunda os textuais e por fim
os elementos pós-textuais.

1
2. Objectivos

2.1. Objectivo geral

 Conhecer os fármacos usados no tratamento da Diabetes no contexto da química


farmacêutica.

2.2. Objectivos específicos

 Apresentar as glândulas secretadas pelos harmónios e os fármacos usados;


 Descrever a classificação e os tipos de diabetes mellitus;
 Mencionar os fármacos usados no tratamento da diabete.

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3. Revisão da Literactura

1.1. Conceito de Hormónios

São substâncias secretadas tanto por glândulas endócrinas quanto por tecidos e liberadas
na corrente circulatória, pela qual são transformadas para outros tecidos onde, ligando-
se selectivamente a receptores específicos, exercem seus efeitos. Os hormónios
secretados por glândulas endócrinas são denominados de hormónios glandulares, sendo
eles: a hipófise, tiróide, paratireóide, pâncreas, adrenais e gónadas enquanto os
hormónios produzidos por tecidos são denominados hormónios teciduais: transmissores
químicos, acetilcolina, ácido amibutirico, dopamina, epinefrina, histamina,
norepinefrina, serotonina, tiramina(Korolkovas, 1985)

1.2. Mecanismo de acção

O mecanismo de acção dos hormónios a nível molecular não esta completamente


elucidado. Entretanto, há prova de que se ligam selectivamente a receptores específicos
localizados em células-alvo e que desta interacção resultam seus efeitos( Korolkovas,
1986).

Algumas patologias estão relacionadas com alterações na produção de hormónios, como


hipotireoidismo, diabetes mellitus, deficiência de hormónios sexuais (dificuldade para
engravidar), deficiência de hormónios do crescimento, etc.

1.3. Diabete

A diabetes é uma doença crónica caracterizada pela produção insuficiente de insulina ou


por uma incapacidade do corpo em utilizá-la (insulinorresistência), resultando numa
deficiente capacidade de utilização pelo organismo da principal fonte de energia, a
glucose, e consequente aumento dos níveis de glucose (açúcar) no sangue(citação).

A insulina é uma hormona (“hormona da vida”) que controla a entrada da glucose para
as células do corpo e quando esta é insuficiente ou não é usada como deveria, a glicose
acumula-se no sangue em vez de entrar nas células e estas não conseguem funcionar
correctamente (citação)..

3
1.3.1. Classificação da Diabetes

A pode ser classificada de duas formas(citação):

 Classes pré-clínicas: pré-diabetes (Intolerância a carbohidratos-ICH) e glicemia


de jejum alterada;
 Classes clínicas: Diabetes Mellitus tipo 1, do tipo 2, Pré-Gestacional, Gestacional
e outros tipos específicos.

1.3.2. Classificação quanto a classes clinicas

 Diabetes tipo 1

É o tipo de diabetes mais frequente em crianças e jovens. As células β do pâncreas


deixam de produzir insulina (devido a um processo de destruição das mesmas) (citação).

É consequente à destruição de células beta do pâncreas, o que leva à deficiência


absoluta de insulina e tendência à cetoacidose. O diabetes tipo 1 é classificado de
acordo com a causa do problema. Geralmente, tem seu início na infância ou na
adolescência, estando associado a mecanismos auto-imunes ainda não bem definidos,
como infecções virais e processos alérgicos. O indivíduo apresenta poliúria, polidipsia,
polifagia, emagrecimento, mas, muitas vezes, o diagnóstico é feito em situação
emergências em jovens com coma e cetoacidose. A alteração osmótica provocada pela
hiperglicemia severa e pela produção elevada de corpos cetônicos provoca um
desequilíbrio no metabolismo ácido-básico e hidroelectrolítico nas crianças e nos jovens
diabéticos, que acarreta sério risco de vida(citação).

Manifestações clínicas

Na sua maioria, os indivíduos são crianças, ou jovens. Os sintomas são intermitentes

(poliúria, polidipsia, alterações visuais) e só se manifestam quando ocorre a destruição


de 80 a 90% da massa funcional de células beta. No período clínico, costumam
apresentar sinais de desidratação, perda acentuada de peso e desnutrição grave,
monilíase oral e genital (vulvovaginite, balanopostite), de início abrupto(citação).

Geralmente, se apresentam com cetose. A diabetes do tipo 1 também deve ser


suspeitada em pacientes adultos magros e com grande dificuldade de controlo clínico
com hipoglicemiantes orais(citação).

4
Diagnóstico clínico

É feito da mesma forma que os outros tipos de diabetes, com base nas alterações da
glicemia.A comprovação (quando existir dúvida) devem ser feito com a dosagem do
peptídeo-C (que se encontra baixa) e, ainda, dosagens de auto-anticorpos anti-GAD e
anti-insulina(citação).

Tratamento

Todos os pacientes com diabetes do tipo 1 devem receber insulina para o seu controle.
O tratamento envolve diversos e complexos aspectos nutricionais, física, determinação
periódica da glicemia, educação do paciente e, com frequência, dos familiares próximos
para a vigilância e administração dos níveis da glicemia. O processo terapêutico deve
ser conduzido sempre por equipas multidisciplinares e com a orientação de um
especialista. Todos os casos devem ser encaminhados ao Ambulatório Médico de
Especialidades – AME para o diagnóstico correto e orientação de condutas e, de lá, ao
Ambulatório de Especialistas para acompanhamento(citação).

Tratamento de diabete tipo 1


Insulina
É uma pequena proteína com peso molecular de 5.808 nos seres humanos. Cotem 51
aminoácidos dispostos em duas cadeias (A e B) unidas por pontes dissulfetos, existem
diferenças nos aminoácidos de ambas as cadeias de acordo com a espécie. A
proinsulina, uma longa molécula proteica de cadeias simples, é processo da no interior
do aparelho de Golgi das células beta e armazenada em grânulos, onde é hidrolizada em
insulina c em um segmento de conexão residual denominada peptideos C, por meio de
remoção de quatro aminoácidos(citação).

Indicaҫão clínica : diabete mellius para manutenção de diabete tipo 1. Tratamento das
emergências diabéticas hiperglicémicas, coma hiperosmolar hiperglicémico) (citação).

Quanto à origem as insulinas podem se classificar em(citação):

 Origem animal (bovina ou porcina);


 Humana.

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Quanto ao tempo de acção as insulinas se classificam em(citação):

 Acção rápida (ao redor de 6 horas) - Insulina;


 Acção intermediária (ao redor de 24 horas) – Insulina NPH;
 Acção prolongada (ao redor de 36 horas).

O tempo de acção é aproximado, pois a acção das insulinas vária de paciente para
paciente e, no mesmo paciente, de acordo com as condições locais de absorção(citação).

O abdómen absorve mais rapidamente que as coxas, os braços mais rapidamente que o
abdómen, em dias quentes a absorção é mais rápida que em dias frios(citação).

Insulina Lispro: Análogo sintético da insulina pode ser administrado imediatamente


antes das refeições, com potencial maior de comodidade para o paciente(citação).

A insulina NPH resulta de modificações na insulina cristalina (regular ou simples),


adiciona-se uma proteína chamada protamina à insulina, a qual determina um maior
tempo de acção. Também se produz suspensão de insulina - zinco (lenta) (citação).

A insulina simples é indicada quando há necessidade de um controle mais rápido da


glicemia (cetoacidose, cirurgia, infecção, etc) (citação).

Vias de Administração
 Via subcutânea (habitual) ou IM- tidas as insulinas;
 Via intravenosa-apenas a insulina simples;
Por via IM o efeito é geralmente mais rápido e a duração do efeito é menor que a
subcutânea. (citação).

Reacções Adversas

 A hipoglicemia (dormência na língua, sudorese, taquicardia) é a Reação Adversa


mais frequente com o uso de insulina, pode ser devido à Injeção de dose de
insulina maior do que a necessária;
 Atraso ou omissão de uma refeição; Esforço físico excessivo logo antes de uma
refeição;
 Diarreia ou vômito (absorção de nutrientes) (citação);

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 A ocorrência frequente de Hipoglicemia pode levar a danos cerebrais
irreversíveis, com alteração da capacidade intelectual do diabético;
 A administração da insulina pode provocar lipodistrofia (alterações da gordura
subcutânea) decorrente do uso prolongado. Para prevenir é importante evitar
injecções repetidas no mesmo local(citação);

Interacções Medicamentosas

 Aumentam Acção Hipoglicemiante da Insulina: Etanol, Cloranfenicol,


Propranolol, Salicilatos, Tetraciclina, Metildopa.
 Diminuem Acção Hipoglicemiante da Insulina: Antidepressivo, Contraceptivos
Orais, anfetaminas, cafeína, estrógenos, hormónios tireóides corticoides,
fenitoína, diuréticos.

 Diabetes Mellitus do tipo 2

A diabetes tipo 2 ocorre habitualmente na idade adulta e está associada ao excesso de


peso e à vida sedentária. É causado por uma combinação de desordens metabólicas, que
resultam de defeitos múltiplos, como: resistência à insulina nas células adiposas e
musculares, um progressivo declínio na secreção pancreática de insulina, produção de
glicose no fígado descontrolada e outras deficiências hormonais. Antes do aparecimento
dos sintomas, certa hiperglicemia pode estar presente, causando alterações patológicas e
funcionais em vários tecidos-alvo.

Manifestações clínicas

Ocorre, geralmente, na idade adulta, depois dos 40 anos. A hiperglicemia desenvolve-


selentamente, permanecendo assim Atomática por vários anos. A sintomatologia clínica
é vaga,sendo diagnosticada, na maioria das vezes, por exame laboratorial ocasional. O
paciente podequeixar-se de poliúria, polidipsia e, ainda, ter complicações infecciosas,
como: monilíase orale genital, doença ungueal e peri-ungueal e acantose. Em indivíduos
idosos, a hiperglicemiasem cetose induz ao coma hiperosmótico, que pode ser
confundido com um evento cerebrovascularagudo. A acção da hiperglicemia no
endotélio, bem como outras alterações bioquímicas, provocam uma série de agravos
cardiovasculares em todos os tipos de diabetes.

Factores de risco

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Consideram-se factores de risco para o desenvolvimento do diabetes: Idade ≥ 45 anos,
excesso de peso (IMC ≥ 25kg/m2), história familiar de diabetes (pais, irmãos),
inactividade física habitual, tolerância à glicose diminuída ou glicemia de jejum elevada
e previamente identificada, história de diabetes gestacional ou parto de bebé > 4,5kg,
hipertensão arterial (≥ 140 x 90mmHg), colesterol HDL < 35, triglicérides ≥ 250mg/dl,
síndrome de ovários policísticos e história de doença vascular isquêmica de qualquer
natureza.

Critérios para o diagnóstico

O diagnóstico do diabetes é estabelecido quando existem as seguintes manifestações


clínicas e alterações laboratoriais. Esses critérios não podem ser aplicados a pacientes
grávidas.

 Sintomas de diabetes e uma glicemia casual de 200mg/dl. Casual é definido


como qualquer momento do dia, sem levar em consideração o período de tempo
desde a Manual de Orientação Clínica - DIABETES MELLITUS última refeição.
Os sintomas clássicos de DM incluem: poliúria, polidipsia e perda de peso
inexplicável.
 Glicemia de jejum maior ou igual a 126mg/dl em mais de uma ocasião. Jejum é
definido como ausência de aporte calórico por um período de, pelo menos, 8
horas, e o resultado da glicemia deve ser de plasma venoso. OU
 Glicemia maior ou igual a 200mg/dl após 2 horas de uma carga oral de 75g de
glicose dissolvida em água. Na ausência de hiperglicemia, esses critérios devem
ser repetidos num dia diferente.

Exame físico

O exame físico deve ser orientado para avaliação dos seguintes pontos:

 Determinação do peso e altura;


 Exame segmentar de rotina;
 Medida da pressão arterial nas posições supina e erecta;
 Investigação de complicações: neuropatia (sensibilidade vibratória, protectora e
reflexos) e vasculopatia (palpação de todos os pulsos arteriais periféricos);
 Inspecção da pele e dos pés;
 Exame do fundo do olho.

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Exames laboratoriais

Os exames de rotina realizados têm como propósitos a confirmação do diagnóstico, as


indicações para o controle metabólico, a identificação das complicações agudas e
crónicas e dos efeitos colaterais das medicações, bem como de outros fatores de risco.
Devem ser os seguintes:

 Glicemia – frequência variável;


 Hemoglobina glicada (HbA1C) – a cada 4 a 6 meses;
 Triglicérides – anualmente. Caso esteja alterado, a cada 6 meses;
 Colesterol total – anualmente. Caso esteja alterado, a cada 6 meses;
 HDL colesterol – solicitar se o colesterol total estiver alterado;
 Creatinina – anualmente. Caso haja alteração renal, a cada 6 meses;
 Pesquisa de Microalbuminúria;
 Relação Albumina/Creatinina (A/C);
 Exame de urina (Bioquímica e Sedimento) – anualmente, se não houver
sintomas;
 Proteinúria (24 horas) – anualmente;
 Taxa de filtração glomerular – anualmente.

Tratamento da diabete mellitus tipo 2

Fármacos usados em tratamento de indivíduos portadores de diabete do tipo 2‫׃‬


secretagogos da insulina (sulfonilureias, meglitinidas, derivados de D-fenilalanina),
Biguanidas, tiazolidinedionas, inibidores da Alfa-glicosidase, terapias baseadas na
incretina, um análogo da amilina é um sequestrador da ligacao de ácido biliar. As
sulfonilureias e biguanidas estão disponíveis a mais tempo e constituem o tratamento de
escolha tradicional.

Sulfonilureias

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As sulfonilureias dividem-se em fármacos da primeira e segunda geração. A obtenção
de fármaco da primeira geração esta cada vez mais difícil, e, com o aparecimento dos
fármacos de segunda geração genéricos ҫ de menor custo, os antigos provavelmente
serão abandonados.

Primeira geração

Clorpropamida 125 mg, VA oral


Uso clinico: Indicado para tratamento no controle de diabete mellitu para adulto.
Mecanismo de acção: estimula a síntese de liberação de insulina endógena.
Contra indicação: hipersensibilidade do fármaco.
Reacções adversas: esta associada a dose ( gastrointestinais diarreia, vómitos e
anorexia) e outros hipnatremia trombocitopenia.
Figura I: Clorpropamida

Tolbutamida VA oral , dose 500mg , E absorvido na mucosa e são eliminado nas


feses.
Indicação: tratamento de diabete mellitu tipo 2.
Contra indicação: alergia em qualquer tolbutamida.
Mecanismo de acção: causa aumento da secreção da insulina redução da limiar de
sensibilidade da células beta glicose , reduz a a insulina dependência do tecido
periférica ( resistência a insulina.
Reacções adversas: hipoglicemia,leucopenia, trombocitopenia, anemia hemolítica,
febre.
Interacção medicamentosa: angiotensina, enalapril potencializa o efeito
hipoglicemia.

Figura II: Tolbutamida

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Segunda geração
Glibenclamida comprido 5mg VA oral .
Uso clinico: Indicado diabete mellitu do tipo 2 ou diabete adulto quando os níveis de
sangue no glicose não pode ser controlado apena por dieta, redução de peso.
Mecanismo de acção: aumento da secreção da insulina.
Contra indicação: diabete mellitu insulino, mulher grávida e lactantes, difusão renal,
pré coma ou coma diabético.
Reacções adversas: cefaleia, fadiga depressão e tontura, arritmia cardíaca.
Figura III: Glibenclamida

Gliclazida comprimido 120mg por via oral


Uso clinico: Indicado diabete obeso diabete idoso ҫ diabete com complicação
vasculares.
Contra indicação: hipersensibilidade, diabete tipo 1.
Mecanismo de acção: aumento da secreção da insulina
Reacções adversas: náusea, vómitos, cefaleia , cansaço, depressão, tremores, tonteira.
Glimepirida Cp VA
Uso clinico: Indicado tratamento de diabete melito do tipo 2.
Contra indicação: durante a gravidez e a lactação, hipersensibilidade.
Mecanismo de acção: aumento da secreção da insulina.
Reacções adversas: cefaleia, fadiga, excesso de apetite, náusea, vómito, depressão,
tontura e insónia.

Figura IV: Glimepirida

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Não sulfonilureias (meglitinidas)
Repaglinida comprimido VA oral, a combinação com metfornina
diabete melito tipo 2.
Mecanismo de acção: aumento da secreção da insulina.
Redução da glicemia de jejum (mg/dl)
Contra indição: hipersensibilidade, diabete tipo1, diabete com coma, mulher grávida
ou amamentação.
Reacções adversas: náusea vómito e tonturas.
Figura V: Rapaglinida

Biguanida

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Reduz, primariamente, a produção hepática de glicose e combate a resistência à
insulina.É a droga de escolha para indivíduos obesos (IMC >25 kg/m2), sobretudo os
que têmdislipidemia, hipertensão e hiperinsulinemia. Apenas a metformina deve ser

Contra-indicação

 Insuficiência renal, hepática e respiratória;


 Durante qualquer infecção moderada ou grave;
 Pacientes muito idosos, gravidez, lactação ou alcoolismo;
 Cirurgias de médio e de grande porte;
 Uso de contraste radiográfico.

Administração

Iniciar com 1/2 comprimido de 850mg após o café da manhã; caso não haja controlo da
glicemia, adicionar mais um comprimido após o jantar. O reajuste da dose deve ser feito
com uma semana de intervalo. A dose máxima administrada deve ser de 2550mg por
dia.

Efeitos Colaterais

 Distúrbios digestivos, como: diarreia, anorexia e gosto metálico são frequentes.


Pode haver ácidos e láctica grave.
 Hipoglicemia, geralmente leve e auto limitada. Deve ser identificada pelo
paciente e corrigida com ingestão de alimento.

Diabetes pré-gestacional

Corresponde ao diabetes do tipo 1, ou 2 em pacientes que pretendem engravidar. A


gravidez deve ser programada quando houver um bom controle metabólico
(hemoglobina glicada normal ou até 1% acima do valor máximo do método), o que
previne, inclusive, malformações fetais (cardíacas, renais e do tubo neural). Do mesmo

13
modo que o controle glicémico, as outras alterações observadas nos indivíduos
diabéticos devem ser corrigidas antes da gravidez.

Diabetes gestacional

Corresponde à intolerância aos carboidratos em variados graus de intensidade,


diagnosticada pela primeira vez durante a gestação e que pode ou não persistir durante o
parto. Os seus factores de risco são: idade superior a 25 anos, obesidade ou ganho
excessivo de peso durante a gravidez, gordura abdominal excessiva, história familiar de
diabetes em parentes de primeiro grau, baixa estatura (≤ 1,51m), crescimento fetal
excessivo, hipertensão ou pré-eclâmpsia, antecedentes obstétricos de morte fetal ou
neonatal, de macrossomia ou de diabetes gestacional.

Estratégia para o tratamento do Diabetes Gestacional (DG)

3. Dieta e monitorização da glicemia

Todos os casos devem ser encaminhados ao Ambulatório Médico de Especialidades


AME para o diagnóstico correto e orientação de condutas e, de lá, ao Ambulatório de
Especialistas para acompanhamento.

As mulheres com DG devem fazer a monitorização da glicemia em casa, a fim de


garantir as metas do tratamento ao longo da gravidez. Em cerca da metade dos casos,
somente com dieta adequada os níveis da glicemia de jejum e pós-prandial manter-se-ão
dentro da meta desejada. Os níveis da glicemia pós-prandial, com uma redução da
ingestão de carboidratos de cerca de 45% do total de calorias da dieta, devem se manter
adequados.

As mulheres obesas (com IMC >30 kg/m2) devem submeter-se a uma restrição calórica
de até 30% (receber cerca de 1800 cals/dia), o que produz uma redução da
hiperglicemia e dos triglicérides plasmáticos, sem aumento da cetonúria.

Exercícios físicos

O papel dos exercícios no DG é, talvez, mais importante do que em outras situações.


Essa prática pode, inclusive, reduzir a necessidade de terapêutica com medicamentos. O
exercício moderado é bem tolerado e deve prevenir a progressão do tratamento só com
dieta para o tratamento com drogas, ou insulina. A prática da caminhada após as

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refeições pode impedir o acréscimo indesejado da glicemia pós-prandial. O
estabelecimento de uma prática regular de exercícios durante a gravidez tem efeitos
prolongados e, inclusive, traz benefícios à paciente, já que o DG está associado a um
maior risco de desenvolver o Diabetes do tipo 2 no futuro.

Tratamento com fármacos

Tem sido utilizada nas fases tardias da gravidez. O seu uso deve ser feito após o terceiro
Trimestre da gravidez, até que novos estudos estejam disponíveis.

Insulina e Glibenclamida

O DG é, frequentemente, tratado com duas injecções diárias de insulina NPH e/ou


Regular. Entretanto, os acréscimos na glicemia pós-prandial são tão excessivos, que
podem haver necessidade do uso de Insulinas de acção rápida na hora das refeições.
Alternativamente, a Glibenclamida pode ser administrada, especialmente em pacientes
com hiperglicemia de jejum e pós-prandial excessiva. Deve-se iniciar o tratamento com
uma dose de Glibenclamida de 2,5mg por dia ou duas vezes ao dia, até um máximo de
10mg por dia. Aproximadamente, 15% das pacientes tratadas com dieta e glibenclamida
necessitam progredir para a terapia com insulina.

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2. Conclusão

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3. Referência bibliográfica

1. Korolkovas, A., Burckhalter, J. H. (1988). Química farmacêutica. Guanabara


Koogans S.A. Rio de Janeiro;
2. Katzung, B. G. (2014). Farmacologia Básica e Clínica. (12a ed.) AMGH. Porto
Alegre
3. Manual de Orientações Clínicas, DIABETES MELLITUS. Secretaria de Estado
da Saúde de São Paulo, 2011.
4. Material educacional de suporte ao ensino da Diabetes Mellitus
www.controlaradiabetes.pt.

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