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RESUMO
INTRODUÇÃO
1.3 PROBLEMATIZAÇÃO
1.4 HIPÓTESES
2 JUSTIFICATIVA
No atual mundo globalizado onde a concorrência é acirrada, existe uma grande dificuldade
por parte das organizações em sustentar uma atuação eficaz, sem que haja uma garantia
de coerência entre as necessidades individuais e os objetivos organizacionais.
Estamos vivendo um momento histórico de inúmeras transformações e constantes
mudanças, em que todos necessitam se preparar para enfrentar novos desafios e
modificar paradigmas.
Observa-se que nos últimos anos, o assunto competência tem sendo discutido entre os
melhores estudiosos do campo administração como fonte para alavancar o potencial dos
funcionários, oferecendo inúmeros benefícios para as empresas.
O profissional contábil necessita estar em constante desenvolvimento para adquirir novas
competências e habilidades, uma vez que sua função exige a evolução de conceitos e
práticas.
Justifica-se este trabalho no intuito de analisar os elementos a serem observados no
desenvolvimento de competências e habilidades do egresso do curso de Ciências
Contábeis que atuará como profissional contábil, levando em consideração as gestões
organizacionais mais atuais do mercado e as necessidades deste.
3 METODOLOGIA
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Competência é uma palavra do senso comum, utilizada para designar uma pessoa
qualificada para realizar alguma coisa. O seu oposto, ou o seu antônimo, não implica
apenas a negação desta capacidade, mas guarda um sentimento pejorativo, depreciativo.
Chega mesmo a sinalizar que a pessoa se encontra ou se encontrará brevemente
marginalizada dos circuitos de trabalho e de reconhecimento social. (FLEURY; FLEURY,
2001)
Torna-se imprescindível ressaltar que a competência não deve ser considerada um estado
relacionado somente no nível do conhecimento do indivíduo, podendo ser, conforme
Medeiros (2005, p. 09) apud Le Boterf (2003), formada por três abordagens constituídas
pela biografia da pessoa, sua formação educacional e experiências profissionais,
propondo-se um modelo de desenvolvimento de competências voltadas para os
profissionais nas organizações, apresentado abaixo:
[pic]
|Ano |Ocorrência |
|1905 |Primeira tentativa de organizar o ensino comercial no Brasil. Dois cursos um geral e
um para perito |
| |judicial. |
|1923 |As Escolas de Comércio tiveram seus diplomas equiparados aos da Escola Prática
de São Paulo e da |
| |Academia de Comércio do Rio de Janeiro. |
|1931 |Aparece oficialmente a denominação “contabilista” por meio do Decreto nº 20.158. |
|1939 |A denominação Perito-contador foi alterada para Contador. |
|1943 |Reformulação do ensino comercial pelo Decreto-Lei nº 6.141. |
|1945 |Foi instituído oficialmente o Curso de Ciências Contábeis no Brasil. |
|1951 |O Curso de Ciências Contábeis foi desmembrado, tornando-se dois cursos |
| |distintos: Curso de Contador e Curso de Atuário. |
|1962 |O Curso de Ciências Contábeis teve sua estrutura curricular dividida dois ciclos de
formação: formação|
| |básica e formação profissional. |
|1963 |A Resolução do Conselho Federal de Educação fixou o prazo de duração do Curso
de Ciências Contábeis em|
| |04 anos. |
Fornecer informação econômica relevante para que cada usuário possa tomar suas
decisões e realizar seus julgamentos com segurança. Isto exige um conhecimento do
modelo decisório do usuário e, de forma mais simples, é preciso perguntar ao mesmo
quais as informações que julga relevantes ou as metas que deseja maximizar, a fim de
delinearmos o conjunto de informações pertinentes. Embora um conjunto básico de
informações financeiras consubstanciadas nos relatórios periódicos principais deva
satisfazer as necessidades básicas de um bom número de usuários, a contabilidade ainda
deve ter flexibilidade para fornecer conjuntos diferenciados para usuários ou decisões
especiais. (IUDIDÍCIBUS, 1997, p. 28)
Os usuários dessa ciência envolvem indivíduos internos e externos, onde os internos são
os administradores dos mais variados níveis, que normalmente necessitam estar
integrados com a situação financeira da organização em relação a suas atividades
operacionais. Os indivíduos externos são constituídos por aqueles que direcionam suas
análises para as atividades mais genéricas demonstradas pelo balanço contábil.
|Usuários |Metas |
|Acionista minoritário |Fluxo regular de dividendos. |
|Acionista majoritário ou com grande participação |Fluxo de dividendos, valor de mercado
da ação, lucro por ação. |
|Acionista preferencial |Fluxo de dividendos mínimos ou fixos. |
|Emprestadores em geral |Geração de fluxos de caixa futuros suficientes para receber de
volta|
| |o capital mais os juros, com segurança. |
|Entidades governamentais |Valor adicionado, produtividade, lucro tributável. |
|Empregados em geral, como assalariados |Fluxo de caixa futuro capaz de assegurar bons
aumentos ou manutenção|
| |de salários, com segurança; liquidez. |
|Média e Alta Administração |Retorno sobre o ativo, retorno sobre o patrimônio líquido;
situação |
| |de liquidez e endividamento confortáveis. |
[...] um arquivo básico de informação contábil que possa ser utilizado, de forma flexível,
por vários usuários, cada um com ênfases diferentes neste ou naquele tipo de informação,
neste ou naquele princípio de avaliação, porém extraídos todos os informes do arquivo
básico ou data base estabelecido pela Contabilidade. (IUDÍCIBUS, 2000, p.19)
Cabe ressaltar, que quando mencionado que o objetivo das demonstrações contábeis é
apresentar dados consistentes de caráter econômico e financeiro, torna-se necessário
compreender que os dados econômicos envolvem as transações quantitativas e
qualitativas da organização, sendo que estas operações podem alterar o patrimônio líquido
da empresa, formado pelos custos e pelas receias.
Já os dados financeiros são constituídos pelas informações do fluxo de caixa, que é uma
ferramenta utilizada para exibir a entrada de receita de uma organização e saída de
gastos. Estes gastos estão relacionados com despesas de caráter financeiro de um
determinado período. Podendo ser realizado de acordo com as necessidades da empresa
de controlar a entrada e saída dos recursos.
Normalmente cada país mantém um órgão especifico responsável por esta função, sendo
que no Brasil o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) é o responsável por expedir as
regras para assuntos direcionados ao departamento de contabilidade de cada
organização.
No entanto, o país também apresenta outros órgãos que podem desenvolver regra para
organizações que o mesmo se encontra responsável, como:
- Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
- Secretaria do Tesouro Nacional (STN)
- Tribunais de Contas
Dessa maneira, em relação a área da Contabilidade:
Alguns fatores devem ser levados em consideração para a formação de ações contábeis
consistentes, como é o caso dos fenômenos contábeis, que são categorizados em
endógenos direcionados ao ambiente aziendal, e exógenos direcionados ao ambiente
político-social e econômico da organização, levando em consideração que este último
inclui as atividades políticas e legais da empresa.
Um sistema contábil deve englobar ações que desempenhem atividades de registro dos
dados economicos e financeiros; controle e monitoramento dessas informacoes; e por fim,
demonstracao de resultados através de dados precisos e consistentes.
- Princípio da Entidade
- Princípio da Continuidade
- Princípio da Oportunidade
- Princípio do Registro pelo Valor Original
- Princípio da Atualização Monetária
- Princípio da Competência
- Princípio da Prudência.
Para Sá (2000), o principal objetivo destes princípios é tornar possível alcançar o equilíbrio
das informações econômicas e financeiras da empresa o mais perto possível da realidade
da situação da organização, almejando a normalização contábil.
A ética em qualquer área de estudo é necessária, pois todo profissional deve compreender
como fazer e como agir. Assim, suas habilidades estão ligadas com o potencial de saber
colocar em prática sua profissão de maneira correta, seguindo uma conduta ética que
possibilita adquirir a integridade.
A ética baseia-se em uma filosofia de valores compatíveis com a natureza e o fim de todo
ser humano, por isso, “o agir” da pessoa humana está condicionado a duas premissas
consideradas básicas pela Ética: “o que é”o homem e “para que vive”, logo toda
capacitação científica ou técnica precisa estar em conexão com os princípios essenciais
da Ética. (MOTTA, 1984, p. 69).
Portanto, a ética relaciona-se com o desejo de realizar ações aceitáveis por todos os seres
humanos de acordo com regras provenientes de valores corretos, principalmente para os
profissionais contábeis, que exercem atividades onde a ética pode fazer a diferença para o
seu sucesso e fracasso, podendo causar a desconfiança, o que prejudica muito este
profissional.
O contador deve estar no centro e na liderança deste processo, pois, do contrário, seu
lugar vai ser ocupado por outro profissional. O contador deve saber comunicar-se com as
outras áreas da empresa. Para tanto, não pode ficar com os conhecimentos restritos aos
temas contábeis e fiscais. O contador deve ter a formação cultural acima da média,
inteirando-se do que acontece ao seu redor, na sua comunidade, no seu estado, no seu
país e no mundo. O contador deve ter um comportamento ético-profissional inquestionável.
O contador deve participar de eventos destinados à sua permanente atualização
profissional. O contador deve estar consciente de sua responsabilidade social e
profissional. (NASI, 1994, p. 05)
Observa-se que uma das habilidades deste profissional está voltada para o potencial de
buscar, identificar e revelar dados da organização exercitando papel investigatório a
respeito da situação das mesmas. Então, “se o profissional contábil consegue deter
informações vitais sobre a situação das empresas, poderia este profissional desempenhar
a função de Controller.” (MARION; SANTOS, 2000, p. 06)
O encarregado pela área de Controladoria em uma empresa é chamado de Controller ou
Controlador.
Este considerado como a área de assessoria e consultoria da organização dando suporte
com base em suas análises financeiras e contábeis a todos os outros departamentos da
organização.
O controlador em sua função tem como finalidade dentro da organização dar suporte em
tomadas de decisões.
Figueiredo (2004, p. 28), define o profissional Controller como, “o gestor encarregado do
departamento de controladoria; seu papel é, por meio do gerenciamento de um eficiente
sistema de informação zelar pela continuidade da empresa, viabilizando as sinergias
existentes”.
Um profissional contábil deve ser um comunicador em potencial, e todos nós sabemos que
para desenvolver tal habilidade há necessidade de inserir na grade disciplinas como
marketing, cultura organizacional com o objetivo de desenvolver nos discentes uma
postura mais forte, ser mais crítico, impor suas opiniões, pois é notório o inverso, ou seja,
ainda encontramos profissionais e estudantes com uma postura retraida, quieta e
submissa, todavia, no mercado não há mais espaço para profissionais com tal postura.
(MARION; SANTOS, 2000, p.07).
Os contadores em geral devem apresentar habilidades em trabalhar juntamente com os
fatores tecnológicos, já que “a utilidade contábil de sistemas informatizados, os quais
possibilitam agilizar os processos de fechamentos contábeis periódicos, a flexibilidade na
geração e distribuição de relatórios gerenciais e a garantia de integridade de resultados e
informações disponibilizadas aos diversos usuários dos serviços contábeis.” (CARDOSO;
SOUZA; ALMEIDA, 2006, p. 278)
Dessa forma, Silva (2002, p. 6) enfatiza que “o profissional da área contábil deve ser muito
mais que um simples contador, deve necessariamente ser um gerenciador de informações,
que possua uma visão global do mundo e que converta as informações contábeis de que
dispõe em benefícios à organização”.
Para Cho (1995) aquele profissional que mantém habilidades direcionadas para as
mudanças do mundo dos negócios possui um currículo significativo, pois os fatores
tecnológicos que formam a globalização permitem a facilidade de informações contábeis,
já que os sistemas informatizados aumentam a rapidez de análise de dados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É preciso considerar que o capital humano é constituído das pessoas que fazem parte de
uma empresa.
O capital intelectual e capital humano tem se tornado um dos principais, se não o principal
recurso a ser utilizado e desenvolvido para o crescimento das organizações. Em função
das mudanças que ocorrem em nosso meio, a sociedade vem percebendo que para
sobreviver no mercado de trabalho é necessário participar de todo processo de evolução
buscando estar devidamente qualificado e treinado, a fim de proporcionar e buscar
melhores resultados para a organização, uma vez que a mesma tem a preocupação de
reter seus talentos, mantendo-os motivados e preocupando-se com sua qualidade de vida.
Para tanto, a gestão por competências mantém ligação direta com o capital humano e
intelectual de uma organização, considerando que constituem todo o conhecimento
existente em uma empresa, elemento necessário para a implantação da gestão.
Atualmente, inúmeras organizações estão investindo em programas de treinamentos para
alavancar seu potencial de qualificação de seu escopo de funcionários, sendo que muitos
jovens recém formados possuem a oportunidade de ingressarem no mercado de trabalho
como funcionários efetivos de grandes empresas inicialmente passando por esses
programas de treinamentos, já que os funcionários de uma organização são considerados
uma fonte de valor, onda a empresa concentra seus esforços em aumentar seu
desempenho a partir de estratégias de motivação, visando atingir sua satisfação pessoal.
Cabe enfatizar que as empresas procuram cada vez mais profissionais que consigam
trabalhar em grupos, que mantenham grande potencial de comunicação.
Portanto, levando em consideração estes princípios, observa-se que vários elementos
influenciam o desenvolvimento de habilidades e competências do profissional contábil.
Assim, para isto o profissional necessita conhecer detalhadamente o negócio da empresa
para lidar com o ambiente competitivo, compreender os costumes locais, manter o extinto
de liderança para que suas ações sejam consistentes para o bem estar dos funcionários e
os objetivos organizacionais da empresa.
O domínio dos elementos tecnológicos é essencial para um contador, pois o mundo se
encontra cada vez mais inovador, sendo que a globalização só é alcançada com o
desenvolvimento de novas ferramentas tecnológicas, que aumentam o potencial de
qualidade de produtos e serviços, servindo com base para a informatização empresarial.
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[1] Titulo do Artigo Cientifico apresentado a UNESC no Curso de Especialização em
Metodologia e Didática no Ensino Superior, com a finalidade de obter o Titulo de
Especialista Lato Sensu.
[2] Bacharel em Ciências Contábeis, Professora da UNIR-RO, Especialista em
Contabilidade Auditoria e Pericia – UNESC – Cacoal.
[3] Orientadora do Artigo, Mestre em Educação pela UFMS/MS.
1 - INTRODUÇÃO
Os preços atuam mais diretamente sobre determinadas áreas, quais sejam: compras,
estoque, custos, marketing, vendas e finanças.
A capacidade em adquirir mercadorias, ou matérias primas, com preços menores; na
gestão dos estoques; a eficiência nos processos produtivos; as políticas na formação dos
preços; os procedimentos para a colocação dos produtos no mercado e a gerência dos
recursos financeiros, são elementos/processos/atividades que, se não agregam valor sob
a ótica do cliente, também não deveria impactar negativamente os resultados.
Este impacto negativo fará com que as empresas tentem obter mais recursos (lucros)
através das operações comerciais, fato que poderá influenciar na busca de vantagem
competitiva através de preços considerados baixos para o mercado que atua.
Para compreender como estes elementos impactam, será apresentada a estrutura
genérica dos preços de vendas.
Entende-se como preço de venda o valor monetário que a empresa cobra de seus clientes
em uma transação comercial. Este valor deverá ser suficiente para que a empresa cubra
todos os gastos que foram necessários para colocar o produto, mercadoria ou serviço, à
disposição do mercado, até a transferência da propriedade e da posse destes, incluindo o
lucro desejado ou possível.
Estes gastos normalmente incluem a aquisição de matérias primas, mercadorias, serviços,
como a mão-de-obra direta e indireta, além dos gastos com estocagem, financeiros,
tributos, e outros.
Para aglutinar estes gastos pode-se utilizar os seguintes elementos: preço de venda,
custo, despesas variáveis, despesas fixas e margem de lucro.
Até decorrente da quantidade de estudos sobre o tema, o custo pode ser o principal
elemento que impacta a formação do preço de venda, por isso no item 6 será realizada a
análise deste.
Despesas variáveis são entendidas como os gastos decorrentes das vendas. Por exemplo:
tributos diretos e indiretos, comissões, fretes, propagandas etc.
Despesas fixas são conceituadas como os gastos que obrigatoriamente existirão, mesmo
que não haja vendas. Por exemplo: alugueis das edificações, parte fixa dos salários dos
vendedores, remuneração dos sócios gerentes, salários administrativos etc.
Margem de lucro é o valor que a empresa entende ser suficiente para atender as seguintes
finalidades: remuneração do capital investido, reinvestimento na própria empresa, outros
investimentos de curto e longo prazo, distribuição aos sócios e empregados, a
remuneração pelo risco do empreendimento, e também para compor o patrimônio da
empresa.
Normalmente apenas os sócios, ou a alta administração, e quem define esta margem de
lucro.
Como custo poderá ser o primeiro elemento que impacta o preço de venda, são
apresentadas a seguir algumas óticas e formas de influências.
4 - MÉTODOS DE CUSTEIO
Obviamente que este percentual de 20% deverá ser médio para toda a empresa, podendo
alternar um percentual específico para cada produto.
Para identificar o preço de venda que alcance o maior lucro possível, Bernardi (1996,
p.245) afirma que devem ser considerados os seguintes fatores:
1. Estimativa das vendas totais possível e elasticidade do preço: Para determinado preço
base, estima-se realisticamente o potencial de volume de vendas e, simulando variações
nos preços, observa-se o impacto no volume.
2. Estimativa de Custos e Despesas: Mesmos os fixos podem variar, conforme o volume
vendido, assim, a empresa estima seus custos e despesas para o volume estudado.
3. Localização do preço que maximiza: Através de simulações sobre um preço base e um
volume esperado de venda, juntamente com o custo, busca-se encontrar em que preço e
volume que o lucro pode ser maximizado.”
Observa-se que os melhores preços de venda estão entre R$36,00 e R$34,00, para os
volumes de 1.200 a 1.300 unidades, capazes de gerar os lucros de R$6.200,00 e
R$6.400,00 respectivamente.
O problema deste método se encontra na determinação dos volumes que serão ou não
aceitos pelos clientes, fato que estudos estatísticos e comportamentais poderão contribuir.
Nas empresas que possuem sistema de custos e, adotando-os como base na formação
dos preços de vendas, o processo desta formação poderá se tornar prática e simples,
evidenciando os seguintes aspectos: preço e continuidade, competitividade, rotinização
das decisões e estrutura formal do preço.
Nesse procedimento, o conhecimento da estrutura do processo produtivo poderá se
constituir como vantagem competitiva.
Colocado em processos rotineiros, qualquer alteração para reavaliação do preço de venda
torna-se fácil e estruturada, economizando tempo e esforços.
A estruturação formal é simplificada, bastando apenas a definição de um mark-up (taxa de
marcação).
Desta forma, quando os preços de venda utilizam o custo como base de sua formação, o
objetivo passa a ser a definição de um mark-up divisor ou multiplicador.
Esse mark-up é um valor ou percentual que aglutina os elementos que compõem o preço
de venda, ou seja, o custo, as despesas e o lucro.
Supondo a seguinte estrutura de preço de venda, de forma percentual tem-se o Quadro 02
a seguir:
O Custeio por Absorção define que o custo dos produtos serão constituídos por todos os
gastos no processo produtivo, desta forma, o preço de venda deverá cobrir os custos totais
(somatória da matéria prima consumida, mão-de-obra direta e os custos indiretos
alocados), obtendo-se o lucro bruto, e este deverá cobrir as despesas fixas e variáveis,
além de proporcionar o lucro líquido.
O objetivo deste cálculo é uma primeira aproximação do preço; ele poderá sofrer
modificações posteriores, decorrentes das alterações no mercado.
Qualquer alteração nas condições de mercado impactam este cálculo, forçando a empresa
até a reprojetar o produto, adequando seus custos aos preços aceitos.
A utilização do custeio por absorção é alvo de críticas, tais como:
1. Ignora a procura por parte do mercado, atendo-se à estrutura interna da empresa, o que
provoca uma certa omissão quanto aos procedimentos da concorrência e, por isso,
poderão não auxiliar na obtenção de vantagens em relação ao mercado que atua.
2. Baseando-se somente em custos históricos, o preço de venda encontrado poderá
prejudicar a reposição dos estoques, além de, no longo prazo, agir negativamente sobre
os lucros.
3. Utilizando a absorção de todos os gastos no processo produtivo, não evidencia os
diferentes aspectos intrínsecos a cada elemento dos custos, pois, a compreensão das
diferenças existentes entre os vários tipos de custo, está, cada vez mais, sendo fator
importante neste processo.
Entendendo que poderá atender com eficiência as análises de custos e sua influência na
formação do preço de venda, têm-se procurado utilizar outros métodos na identificação
dos custos.
Segundo Limberg et al (1997:69): “um preço de transferência é a quantia cobrada por uma
companhia por um produto ou serviço que forneceu a uma companhia relacionada, como
uma transferência entre uma matriz e sua filial, ou subsidiária.”
Esta situação se aplica aos relacionamentos entre as áreas de responsabilidade.
Ele aparece quando uma empresa descentraliza suas operações, segregando em
unidades fisicamente separadas, embora possam, cada uma, realizar apenas uma das
fases do processo produtivo.
De outro modo, a descentralização também poderá acontecer caso a empresa objetive
atuar em outros segmentos do mesmo mercado, ou até em outros mercados.
Normalmente quando uma área de responsabilidade não for inteiramente independente e
separável, os bens e serviços que produz serão transferidos pelo custo de produção,
podendo prejudicar uma análise mais eficiente do processo produtivo e o resultado geral
desta área.
De outra forma, com as possibilidades de tecnologia de processamento de dados
existente, a identificação do preço de transferência ampliou-se para um conjunto complexo
de procedimentos.
Um destes procedimentos é aquele que busca medir o desempenho dos segmentos
divisionais, através do relacionamento entre o Capital Investido e o Lucro obtido, fato que
provoca a compreensão e análise do conceito de lucro por parte de todos os envolvidos,
contribuindo para aumentar o interesse em alcançar uma adequada taxa de lucro.
Adotando-se o conceito de lucro nas transferências, torna necessária a definição da
receita, sendo esta, então, parcela do custo da unidade receptora. Assim, o preço com o
qual se fazem as transferências obriga a análise periódica sobre todos os processos
incorridos, o que pode revelar pontos fracos em algum processo que ocorra em alguma
das áreas que se relacionam.
Os métodos mais utilizados para a definição dos preços de transferências são: custo real,
custo padrão, custo padrão mais margem, preço de mercado e preço administrado.
Aqueles baseados nos custos podem não contribuir para empresas com estrutura
descentralizada que precisam medir o desempenho de suas unidades, além dos fatores já
citados quanto aos métodos de acumulação dos custos. Outro aspecto sobre custos é a
responsabilidade, pois, a controlabilidade destes custos causa alguma confusão entre os
gestores divisionais e, entre estes e a Alta Administração da empresa. Este aspecto será
analisado no item 7.
Diante destes aspectos, a opção mais indicada por vários autores constantes na
Bibliografia pesquisada para a formação dos Preços de Transferência são os valores
praticados pelo mercado, desde que exista um mercado externo bem desenvolvido do
produto que se procura transferir. O principal obstáculo é que nem sempre este mercado
existe, principalmente para produtos intermediários e os semi-acabados.
Também em Kaplan & Cooper (1998, p.102) podem ser observadas a figura 01 a seguir,
caracterizando as atividades em um processo industrial:
Atribuindo aos produtos os custos de cada atividade, o valor unitário pretende ser o mais
correto possível, contribuindo para que o preço de venda a ser formado guarde relação
específica com o resultado deste produto.
Outro objetivo deste método e a identificação das atividades que agregam valor, e as que
não agregam, sob a óptica do mercado que atua.
O cálculo para formação do preço de venda, utilizando o ABC, não será diferente, pois, o
que irá mudar será o mark-up, conforme já verificado quando da comparação entre o
Custeio por Absorção e o Custeio Direto.
O Quadro 05 a seguir apresenta o estudo de Cia & Cia (1998:290), através da Tabela IX e
apresentado o Quadro Comparativo Custeio Variável x ABC X Lógica da TOC (Teoria das
Restrições - outro conceito aplicado à acumulação dos custos (grifo nosso):
Cia & Cia ainda complementam: “Assim, o total de custos e despesas projetados variam
de acordo com a abordagem utilizada.”
Desta forma, quando a formação da variação da mark-up baseia-se no custo, o percentual
divisor ou o índice multiplicador será diferente em decorrência da abordagem na
acumulação dos custos.
Embora o elemento Custo seja, normalmente, o que mais causa interferência, obviamente
que, caso altere o valor de outro elemento componente no cálculo do mark-up, também
será alterado o preço de venda encontrado.
Sobre a capacidade de análise proporcionada pelo Custeio ABC, vê-se que, identificando
cada atividade, torna possível um melhor entendimento do processo, a análise das tarefas,
o fluxo dos recursos consumidos diretamente nas atividades primárias e de apoio,
auxiliando a detecção de problemas existentes nas atividades, nos recursos
desperdiçados, e as possibilidades de intervenção (tomada de decisão) na correção dos
desvios (se houver comparação com padrões preestabelecidos), ou nas reavaliações
periódicas destas mesmas atividades.
Segundo Sakamoto et al (1997, p.400), pode-se observar que o ABC proporciona
condições para a obtenção das seguintes informações de caráter gerencial:
1. Como reduzir custo:
- Reduzindo o tempo e esforços.
- Eliminando atividades desnecessárias.
- Redistribuindo / eliminando recursos não utilizados.
- Identificando custos redundantes.
2. Passos para desenvolvimento:
- Determinação da missão.
- Comunicação dos objetivos.
- Desenvolvimento das medidas de performance.
3. Como analisar atividades:
- Identificando atividades não essenciais.
- Provendo formas de análise das atividades significantes.
- Examinando ligações entre as atividades.
- Analisando o custo da complexidade.
4. Direciona para a Classe Mundial.
- Gestão estratégica
- Apoio à Administração.
- Análise do valor agregado da qualidade.
- Orçamento baseado em atividades, Etc.
O autor considera que essas ferramentas utilizadas pelo ABC contribuem para que ele
seja o sistema de custeio de que a empresa necessita para avaliar, através de análises e
investigações paralelas, as decisões de curto prazo que pretende tomar.
De forma comparativa, pode-se considerar que os procedimentos que o ABC proporciona
sejam similares aos processos de auditoria, o qual objetiva guiar a empresa através de um
processo lógico de identificação dos objetivos, medição do desempenho atual,
determinação do efeito das práticas atuais e identificação de onde as mudanças são
necessárias.
Isso auxilia a empresa a priorizar ações, mas não modifica a necessária vinculação entre
os processos operacionais e as estratégias definidas pela Alta Administração.
Nos métodos de formação de preço de venda para o mercado, a empresa poderá decidir
pela fixação com base nos preços praticados pelo mercado, deixando, como prioridade,
uma menor atenção aos seus próprios custos ou à procura de seus produtos.
Desta forma, o preço de venda praticado pela empresa poderá ser igual, menor ou maior
do que o praticado no mercado, dependendo dos objetivos e das inferências que deduz
sobre as possíveis influências que podem lhe causar os componentes do sistema que está
inserida.
Quando a empresa decide adotar este procedimento, ou desconhece quase por completo
sua estrutura interna, ou aparenta confiar nesta estrutura, ou então, seu sistema de
informações baseia-se apenas nos custos integrais e históricos em lugar dos custos
incrementais (aumento de volume), ou futuros (derivados dos planos existentes).
Sobre a formação do preço baseado no mercado, Motta (1997:35), considera que:
As preocupações seguintes sejam tomadas para compatibilizar a formulação de uma
estratégia de preço, quais sejam:
1. Identificar os custos incrementais e evitáveis que são aplicáveis a uma alteração de
vendas.
2. Calcular a margem de contribuição e variação das vendas em equilíbrio relativas à
mudança de preço proposta.
3. avaliar a sensibilidade ao preço por parte dos compradores, com a finalidade de estimar
a plausibilidade de eles alterarem suas compras, acima ou abaixo da variação das vendas
em equilíbrio.
4. Identificar os concorrentes e avaliar suas prováveis reações.
5. Identificar compradores para os quais os custos, sensibilidade ao preço e concorrência
são significativamente diferentes, e segmentá-los com base no preço, onde for possível.
6. Calcular as conseqüências em termos de lucro, aritmética ou graficamente, para
diversas e prováveis alterações das vendas.
7. Aceitar ou rejeitar as modificações de preço propostas, considerando os benefícios de
resultados favoráveis, em comparação com os riscos percebidos de conseqüências
desfavoráveis.”
Quando formado com base no mercado, o preço de venda poderá ser determinado pelos
seguintes fatores: monopólios, oligopólios, convênios e concorrenciais (agressivos e/ou
promocionais).
Existe também aquele que busca envolver tanto os custos, as decisões de concorrência, e
as características do mercado, chamado de Método Misto, para o qual Santos (1991:125)
chama a atenção, afirmando que “seria bastante temeroso para a administração de uma
empresa estabelecer preços sem a combinação desses fatores. Cedo ou tarde ela teria de
arcar com as conseqüências de sérios erros que poderiam deixar de ser cometidos.”
Outros fatores a serem considerados na formação de preços com base no mercado é que
há setores em que os preços são geralmente ditados apenas pelo mercado, tais como:
- setores de alta tecnologia, devido aos curtos ciclos de vida dos produtos.
- setores em que os preços de mercado sejam facilmente conhecidos, como no caso de
commodities; e,
- setores em que os custos dos produtos são difíceis de determinar.
Entretanto é natural que os gestores dediquem maiores atenções aos produtos que
alcancem maior lucratividade; e é o sistema de custos que vai proporcionar informações
sobre as margem efetivamente obtidas. Neste sentido, o ABC se apresenta como um
sistema que fornece informações mais acuradas, isto é, mais isentas de erros
sistemáticos.
Além disso, há de se considerar que produtos fabricados sob encomenda geralmente não
possuem preços de mercado disponível, fato proporcionado pela obrigatoriedade da
análise de valor efetuada sobre as atividades.
Ampliando os aspectos acerca do método de acumulação de custos que a empresa opte
por utilizar, um destes aspectos e aquele que se refere à condição, ou autonomia
descentralizada, do efetivo controle sobre os recursos aplicados no processo produtivo, ou
seja, a Controlabilidade, que será analisada no item 8.
Sobre este aspecto, Horngren & Foster, apud Parisi (1995:60), ressaltam que
“controlabilidade é o grau de influência que um gerente específico tem sobre os custos ou
receitas ou outros itens em questão.”
Este aspecto é de suma importância em qualquer procedimento que vise a análise dos
custos, pois o grau de autonomia detido pelo gestor divisional impacta diretamente a
capacidade de decidir sobre a utilização, ou não, de determinado recursos, fato que
influencia diretamente sobre o desempenho obtido pelo gestor divisional.
Quando aos processos de controle, Arantes (1998:167-178) faz um estudo sobre eles
destacando os seguintes aspectos:
“a) O processo de controle:
1) avaliação dos resultados.
2) comunicação dos desvios.
3) acompanhamento das correções.
b) A necessidade de parâmetros de avaliação:
1) resultados previstos.
2) resultados realizados.
c) Uniformidade de critérios de planejamento e controle.
d) Escopo do controle em todos os planos (globais e divisionais).
e) Papeis e responsabilidades no controle:
1) disposição de bons instrumentos.
2) responsabilidade de todos.
f) Ciclo do controle em todos os níveis gerenciais:
1) freqüência.
2) amplitude
3) nível de detalhe.
g) Os registros não constituem o controle.
h) Os instrumentos não substituem a ação do controle.
i) A necessidade de agilidade do controle.
j) O controle para frente (prospectivo).
l) Destaque apenas das exceções.”
Martins (1994:259) acentua ainda que “pode-se dizer que a empresa tem Controle dos
seus Custos e Despesas quando conhece os que estão sendo incorridos, verifica se estão
dentro do que era esperado, analise as divergências e toma medidas para correção de tais
desvios. Isto nos permite concluir que nenhum Sistema de Custos, por mais completo e
sofisticado que seja, é suficiente para se determinar que a empresa tenha Controle deles.”
Rocha (1995:3) acompanha esta afirmação, comentando que “sistemas ideais são
provavelmente inatingíveis em organizações reais, pois cada uma tem seus próprios
objetivos e é diferente em termos de produtos, processos, cultura e condições atuais.”
Martins (1994:260) ainda defende que, “já que o objetivo em mira é Controle, não seria
mais lógico fazermos as análises por Departamentos, já que sobre estes a identificação da
pessoa responsável é imediata, enquanto que normalmente não existe uma pessoa
responsável pelo Produto?”.
Esta idéia de Martins, de forma geral, é discutida pelo Sistema ABC, no qual é possível
delegar autonomias e responsabilidades ao gestor de um produto, ou linha de produtos,
para que ele seja o responsável direto por todas as atividades ligadas à produção de
determinado produto, ou linha de produtos.
10 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
11 - BIBLIOGRAFIA
CHING. Hong Yuh. Gestão Baseada em Custeio por Atividades. São Paulo. Atlas. 1997.
CIA, Joanília Neide de Sales & CIA, Josilmar Cordenonssi. O Impacto dos vários tipos de
custeio no Orçamento Empresarial. Fortaleza. Anais do V Congresso de Gestão
Estratégica de Custos. Paginas 275 a 291. 1998
KHOURY, Carlos Yorghi & ANCELEVICZ, Jacob. A Utilização do Sistema de Custos ABC
no Brasil. São Paulo. Revista de Administração de Empresas. Jan/Mar. 1999. Paginas 55 a
63.
KPMG Peat Marwick. Expositores Armando Pereira & Osnir Belloli. Custo e Gestão de
Preços. São Paulo. Atlas. 1995. Artigos consolidados em Custo como Ferramenta
Gerencial. Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo – Colaboração
IBRACON – Instituto Brasileiro de Contadores. Páginas 53 a 82.
LIMBERT et al. Stephen. International Transfer Pricing Strategies For Minimizing Global
Income Taxes. Revista de Administração de Empresas. Abr/Jun. 1997. Páginas 68 a 75,
SAKAMOTO et al. Frederico. ABC –Uma Abordagem Prática na Multibrás S.A. Belo
Horizonte. Anais do IV Congresso Brasileiro de Gestão Estratégica de Custos. 1997.
Páginas 392 a 401.
SANTOS, Joel Jose dos. Formação de Preços e do Lucro. São Paulo. Atlas. 1991.
ETAPA 1 – PATRIMÔNIO
Passo 1
Passo 2
|Bens de consumo | |
|Estoques - Materiais de escritórios |8.500 |
|Estoques - Material de limpeza |1.200 |
|Material de embalagem |7.000 |
|total |16700 |
|||
|Bens intangives | |
|Marcas e patentes |15.600 |
|Diferido |25.000 |
|total |40.600 |
|||
|Bens de troca | |
|Caixa |6.000 |
|Banco conta movimento |250.000 |
|Estoques - Mercadorias |280.000 |
|total |536.000 |
|||
|Bens de uso | |
|Imóveis |185.000 |
|Veículos |75.000 |
|Móveis e utensílios |43.000 |
|Instalações |40.000 |
|Computadores e periféricos |25.000 |
|Terrenos |50.000 |
|total |418.000 |
|||
|TOTAL | 1.011.300,00 |
Passo 3
O patrimônio liquido da empresa é no valor de 373.200,00.
Sua situação patrimonial é estável e a riqueza liquida esta positiva.
Total de ATIVOS = 1.500300,00
Total de PASSIVOS= 1.127100,00
Patrimônio liquido = 373.200,00
Passo 1
|ATIVO | |PASSIVO | |
|Ativo circulante | |Passivo circulante | |
|||||
|Caixa |6.000 |Fornecedores |480.000 |
|Banco conta movimento |250.000 |Contas a pagar |55.000 |
|Duplicatas a receber |380.000 |Aluguéis a pagar |3.000 |
|Títulos a receber |15.000 |Impostos e taxas a recolher |101.000 |
|Aplicações financeiras de curto prazo |24.000 |Adiantamentos a funcionários |60.000 |
|Estoques - Mercadorias |280.000 |Seguros a pagar |4.000 |
|Estoques - Material de limpeza |1.200 |Adiantamento ao fornecedor |127.500 |
|Material de embalagem |7.000 |Empréstimos a pagar |150.000 |
|Estoques - Materiais de escritórios |8.500 |Gastos de constituição |145.500 |
|Impostos a recuperar |70.000 |Despesas pagas antecipadamente |300 |
|Ativo Não Circulante | |Energia elétrica a pagar |800 |
|Imobilizado | | | |
|Imóveis |185.000 |Patrimonio Liquido | R$ 373.200,00 |
|Veículos |75.000 | | |
|Móveis e utensílios |43.000 | | |
|Terrenos |50.000 | | |
|Instalações |40.000 | | |
|Computadores e periféricos |25.000 | | |
|Intangível | | | |
|Marcas e patentes |15.600 | | |
|||||
|Diferido |25.000 | | |
|||||
| | R$ 1.500.300,00 | | R$ 1.500.300,00 |
| | | R$ -| |
Passo 2
Passo 3
Conforme o Balanço ficou determinado sobre a existência do DIFERIDO assim:
O ativo diferido foi extinto pela MP nº 449/08, a qual, todavia, admite que seu saldo
existente em 31 de dezembro de 2008 que, pela sua natureza, não possa ser alocado a
outro grupo de contas, possa permanecer no ativo sob essa classificação até sua completa
amortização, sujeito à análise sobre a recuperação.
Passo 4
RESENHA:
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS
PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO
Passo 1
(Tabela 2) – em 20/08/2009
Inovação & Desafio Com. Ltda
|Não é conta de resultado|Contas |Valor (R$) |
|(x) | | |
| |Outras receitas |350.250 |
| |Outras despesas |90.750 |
| |Devoluções de vendas |5.670 |
|X |Fornecedores |480.000 |
|X |Despesa de provisão para imposto de renda pessoa jurídica |80.400 |
| |Vendas de mercadorias |600.000 |
| |Estoque inicial de mercadorias |280.000 |
| |Despesas pagas antecipadamente |300 |
| |Despesa com salários |45.800 |
| |Outras despesas operacionais |15.950 |
| X |Contas a pagar |55.000 |
| |Despesas financeiras |23.000 |
| |Abatimentos s/ vendas |5.900 |
| |ICMS sobre vendas |72.000 |
| |Compras de mercadorias |120.500 |
| |Despesas com publicidade & propaganda do mês |35.000 |
| |Despesa com energia elétrica da loja |800 |
| X |Empréstimos a pagar |150.000 |
| |Despesas de juros |47.090 |
| |Despesa de aluguel |5.500 |
| |Estoque final de mercadorias |210.600 |
Passo 2
DRE do exercício
Passo 3
CONCEITO DE RECEITAS
Considera-se como receita de uma empresa o dinheiro que a mesma recebe ou tem direito
a receber, proveniente das operações da mesma.
Observe a diferença entre recebido e "com direito a receber".
Exemplo: você é um corretor de imóveis e vende um apartamento de um cliente.
Ao receber o dinheiro da comissão - que representa uma receita para você - ele provocará
um aumento do seu ativo.
Na hipótese de você não ter recebido a comissão no ato da venda, você terá o direito "a
receber" posteriormente, esse "direito" originou-se de uma receita.
Não faça confusão, porém, entre os recebimentos provenientes de receitas e aqueles
originados de outras fontes.
Por exemplo: o dinheiro que você recebeu,a título de empréstimo do banco representa um
recebimento, e não uma receita.
O critério de distinção seria: se o recebimento provocar diminuição do ativo ou aumento do
passivo exigível, não será uma receita.
Não sendo esse o caso, então o recebimento representará uma receita.
Exemplos de Receitas:
- Receita de serviços prestados;
- Receita de aluguel;
- Receita de juros;
- Receita de vendas.
Observe que nenhum dos exemplos acima representa uma diminuição do ativo ou
aumento do passivo exigível.
Fonte: http://www.valdecicontabilidade.cnt.br/meus_servicos/contabilidade/conceitos.htm
Será classificado como lucro bruto o resultado da atividade de venda de bens ou serviços
que constitua objeto da pessoa jurídica.
O lucro bruto corresponderá à diferença entre a receita líquida das vendas e serviços e o
custo dos bens e serviços vendidos (RIR/1999, art. 278 e seu parágrafo único).
O lucro bruto é definido como a diferença entre a receita líquida das vendas e o custo dos
produtos ou das mercadorias vendidas e os fatores determinantes da sua variação são de
três naturezas: variações atribuíveis a mudanças de volume, variações atribuíveis a
mudanças em preços e custos unitários e variações atribuíveis a ambos os fatores em
conjunto.
É de conhecimento geral, que a análise do lucro bruto é uma importante ferramenta de
avaliação do desempenho de uma empresa, orientando, muitas vezes, a administração
quanto às medidas apropriadas para melhorar o desempenho nas áreas de vendas,
produção e compras.
Os fatores causais da redução do lucro bruto, depois de identificados devem ser
comunicados às áreas responsáveis por essa redução, variando em função do tipo de
organização adotada pela empresa.
Essa identificação de causas e responsabilidades confere validade gerencial à análise,
uma vez que orienta decisões administrativas visando à correção ou à compensação do
problema.
Embora bastante útil, a análise das variações no lucro bruto sobre as vendas deve ser
interpretada com certo cuidado, pois não pretende mostrar o efeito da mudança de preços
sobre o volume de produtos vendidos.
O controle do efeito de volume, preço unitário e custo unitário está baseado na premissa
de que cada um deles aja indepedentemente. Ora, essa premissa não é inteiramente
exata, pois existe interrelação entre vendas, custo e volume, na medida em que afetam o
lucro bruto sobre vendas
Fonte: http://www.econtal.com.br/2006/11/24/controle-sobre-o-lucro-bruto
Fonte: http://www.fluxo-de-caixa.com/fluxo_de_caixa/contabilidade.htm
Fonte: http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/DIPJ/2005
BIBLIOGRAFIA
Fonte: http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/DIPJ/2005
Fonte: http://www.fluxo-de-caixa.com/fluxo_de_caixa/contabilidade.htm
Fonte: http://www.valdecicontabilidade.cnt.br/meus_servicos/contabilidade/conceitos.htm
Fonte: http://www.econtal.com.br/2006/11/24/controle-sobre-o-lucro-bruto
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