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Circuitos Elétricos e Sistemas Digitais – Circuitos e Eletrónica

Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa


Licenciatura em Física, Mestrados Integrados em Engª. Biomédica e Engª. Física e Licenciatura em Física
1.º Semestre 2018/2019
PSPICE 9.1

Introdução ao simulador PSPICE


(PSpice 9.1 student version)
(Versão 0.1)

O PSPICE é a uma versão comercial do software SPICE de simulação de circuitos


elétricos e eletrónicos, muito usado para verificar o desenho de circuitos e prever o seu
funcionamento e antever as respostas temporal e em frequência de circuitos. SPICE é o
acrónimo de “Simulated Program with Integrated Circuits Emphasis”. A versão de demonstração que
vamos usar é disponibilizada pela pela OrCAD Corp. of Cadence Design Systems, Inc..1

O SPICE permite fazer vários tipos de análises, definidas com o comando “Analysis > Setup”. As mais
relevantes/importantes são:
• “Bias Point Detail”: faz o cálculo das tensões nodais e das correntes;
• Análise DC: faz o cálculo da função de transferência DC;
• Transiente ou temporal (“time analysis”): calcula as tensões e correntes em função do tempo
• Fourier: determina os espectros de frequência das tensões e das correntes
• Análise AC ou em frequência [AC “sweep” (“frequency analysis”)]: faz um varrimento em
frequência do sinal de entrada e representa os sinais de saída em função da frequência do
sinal de entrada, gerando os diagramas de Bode em amplitude e fase.

As opções de cada uma das análises permitem definir as condições de execução, sendo necessário
que o utilizador defina os parâmetros associados à análise, por exemplo se o tipo de análise é linear
ou por década, o tempo de duração, as frequências inicial e final, etc..

Na versão de demonstração que vamos usar, da OrCAD Corp. of Cadence Design Systems, Inc.,
começa-se por implementar o diagrama esquemático descritivo do circuito usando a interface
gráfica do utilitário do PSPICE designado Schematics Editor. O Schematics Editor (ficheiro
executável psched.exe) pode ser encontrado na pasta C:\Program Files\OrCAD_Demo\PSpice ou
equivalente, dependendo da instalação realizada.

Terminada a implementação do circuito define-se o tipo de análise que se pretende efetuar.


Concluída esta fase, a gravação do diagrama do circuito é gera um ficheiro com a extensão .sch.

1
PSpice 9.1 student version: http://webpages.ciencias.ulisboa.pt/~jmfigueiredo/aulas/PSPICE_W7_ps9_1.zip.

Estes guias correspondem a versões atualizadas e/ou adaptações dos protocolos dos anteriores. JF FCUL 1 / 20
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Como desenhar um circuito

Iniciar/abrir o “Schematics Editor”


(Ficheiro psched.exe na pasta C:\Program Files\OrCAD_Demo\PSpice\)

Quando se inicia o programa, abre-se uma janela idêntica à da Figura seguinte.

Figura 1:

A primeira coisa a fazer é colocar os componentes na área de desenho. Para inserir componentes
usa-se o comando “Get New Part” do menu “Draw” ou clicando no ícone ou ainda com CTRL+G.
Abre-se uma janela de onde se pode selecionar o componente que se pretende adicionar.

Escreve-se o nome/designação do componente ou localiza o componente desejado na lista indicada


(uma fonte de tensão independente, no exemplo da Figura seguinte), ou procura-se o componente
nas bibliotecas pressionando o botão ‘Libraries’ (nas bibliotecas após a sua seleção do componente
este é inserido pressionando o botão ‘OK’).

Para adicionar uma resistência, um condensador ou uma indutância é suficiente escrever “r”, “c” e
“l” no campo “Part Name”. Alguns elementos podem ser encontrados facilmente escrevendo:
r – resistência; c – condensador; l – indutância; d – díodo; VDC – fonte de tensão DC; VAC – fonte de
tensão AC; VSIN – fonte de tensão sinusoidal; VPULSE – “gerador de impulsos”; GND_ANALOG ou
GND_EARTH – comum/terra do circuito.

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Para inserir cada componente no ambiente de trabalho deve-se selecionar o componente, após o
localizar na lista mostrada, e pressionar o botão ‘Place & Close’; se se pretender inserir mais de um
exemplar do componente de clicar no botão ‘Place’. De seguida podem-se “descarregar” os restantes
componentes necessários à implementação do circuito.

Figura 2:

Os componentes são identificados por um nome, que deve ser único. Em conjunto com o nome
normalmente aparece também o valor numérico da grandeza física associada. O nome e o valor da
grandeza física associada podem ser modificados pelo utilizador selecionando o componente e
clicando duas vezes com o botão esquerdo do rato. Com duplo “clic” abre-se a janela de
propriedades do componente (ver o exemplo com fonte de tensão na figura) onde estes atributos
podem ser alterados.

Esta ação efetua-se “clicando” com o rato uma vez sobre o campo correspondente à grandeza e
colocando o valor que se pretende. No caso de uma resistência, por exemplo, deve-se indicar o novo
valor no campo “VALUE” da janela. São usados as seguintes expressões e símbolos para escrever o
valor das grandezas: k – quilo; u – micro (ex. uF = microfarad). Ter em atenção que componentes
como fontes/geradores de tensão, por exemplo, requerem o preenchimento de vários campos – ver
mais adiante.

Fazem-se as alterações necessárias e fecha-se a janela das propriedades do componente. Sempre


que se faz uma alteração é necessário gravar o novo atributo. Os componentes disponíveis estão

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agrupados por similaridade e/ou fabricante e organizados por ordem alfabética, em arquivos
independentes denominados bibliotecas (libraries).

Figura 3:

De seguida coloca-se cada componente na posição do diagrama que se pretende clicando uma vez
com o botão esquerdo do rato. Caso se pretenda fazer uma rotação de 90º do componente antes de
posicioná-lo utiliza-se o comando ‘Ctrl+R’ ou no menu “Edit” escolher “rotate”; para “virar” CTRL+F
(Edit” “Flip”. Para finalizar a colocação do componente pressione a tecla ESC. Selecionando um
componente é possível movê-lo para outra posição no diagrama. Para apagar um componente faz-se
“Delete”.

Não esquecer de incluir um ponto de terra/comum (GND). A simulação não corre se não existir um
nó correspondente ao ponto comum/terra.

Montar o circuito:

Após a inclusão de todos os componentes é necessário realizar as respetivas interconexões, ligando-


os através de fios metálicos. As ligações entre os componentes são efetuadas com a seleção do ícone

(ou usar a opção Wire” no menu “Draw” ou CTRL+W) e clicando sucessivamente nos terminais
dos componentes a ligar. (Deve treinar esta funcionalidade.) Como o ponteiro “no modo lápis” clicar
no terminal do componente que se quer ligar, e mover o ponteiro (irá ver uma linha a tracejado) até
ao segundo componente clicando no terminal respetivo. Repetir até ter o circuito completo.

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Se quiser criar um nó, coloque o ponteiro “no modo lápis” e clique no ponto do fio onde quer gerar o
nodo. Experimente as diferentes formas de fazer ligações. Para que o ponteiro volte ao modo normal
clicar no botão direito do rato. Pode mexer nos fios selecionando-os e movendo-os, criando
diferentes junções/”cantos”.

Figura 4:

Obtém-se o circuito final, Figura . Não esquecer de incluir um ponto de terra/comum (GND). A
simulação não corre se não existir um nó correspondente ao ponto comum/terra.

É possível colocar pontas de prova (o marcador de tensão está no lado direito da barra de
ferramentas ou CTRL+M) em determinados pontos do circuito para visualizar os valores das
tensões e das correntes.

Neste caso foram colocadas pontas de prova para ver o valor da tensão nos terminais da indutância.
Uma vez concluído o circuito deve gravar-se o esquema do circuito (gera-se um ficheiro com a
extensão “.sch”).

Simulate e Run Probe opções

Para iniciar a análise clica-se no botão “Simulate” na barra de ferramentas ou escolhe-se “Analysis”>
“Simulate” ou F11. Se o circuito tiver erros, deve corrigi-los para poder prosseguir. Normalmente a
lista de erros aprece na esquerda da secção inferior da janela. Se forem difíceis de interpretar
escolher “View – Output File”.

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Se tudo estiver bem, deve surgir uma nova janela, onde visualizar a representação gráfica dos sinais
ou a resposta temporal e em frequência do circuito, conforme pretende.

Figura 5:

Para correr a simulação escolhe-se a opção “Simulate” no menu “Analysis” ou no ícone . Como o
circuito da Figura apresentado erros – falta-lhe a definição do nodo “Terra” – abre uma nova janela
com a indicação dos erros.

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Figura 6:

Corrigidos os erros, com a inclusão da “Terra” (GND), obtém-se o resultado da análise: simulação
completa. A simulação produz, por defeito, a análise “Bias Point Detail” (cálculo das tensões nodais e

das correntes). Se clicarmos nos ícones serão indicados os valores das tensões e das
correntes nos nós e nos ramos do circuito, respetivamente.

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Figura 7:

A definição das características da análise a realizar-se é efetuada na opção “Setup” do menu


“Analysis”.

Definição do tipo análise (Analysis Setup)

Para realizar a simulação e utilizar a funcionalidade “Run Probe” do menu Analysis, o circuito deve
estar completo e o diagrama devidamente gravado. Não pode haver partes “flutuantes” no circuito
como, por exemplo, componentes não ligados.

As características dos diferentes componentes relevantes para o seu bom funcionamento devem
estar definidas com a atribuição dos valores das respetivas grandezas físicas. O circuito tem de ter
uma Terra.

A definição das características da simulação que pretende é feita na opção “Setup” do menu
“Analysis”.

Menu Analysia > Analysis Setup:

“Bias Point Details”: esta análise não lança a funcionalidade “Probe” e por isso não produz
qualquer gráfico. Esta opção permite visualizar os valores da tensão e da corrente em certos pontos
do circuito.

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Transiente: esta é provavelmente a análise mais importante que se pode fazer no PSpice, pois
permite determinar os diferentes valores da corrente e da tensão etc. em função do tempo. É
necessário definir pelo menos dois parâmetros (há também o parâmetro “Step Ceiling”, ver
adiante): print step e final time. A razão final time/print step determina o número de pontos que
PSpice calcula para representa a gradeza/forma de onda.

Previamente à execução da simulação deve ponderar qual será o valor mais indicado para o print
step, pois este valor irá determinar a qualidade da representação e o tempo que o PSpice demora a
realizar a simulação. Eis alguns valores indicativos (): alguns us, se o final time é da ordem de ms;
alguns ms se o final time é segundos. Pode definir o parâmetro “Step Ceiling”, que limita o tamanho
de cada intervalo, poder aumentar/controlar assim a velocidade do processamento, usando a
mesma “regra” atrás exposta.

Usando o Transient é possível fazer análise de Fourier dos sinais, a partir da janela de resultados.
Experimente.

AC Sweep: permite representar graficamente a magnitude a fase de um dado sinal ou o resultado da


operação matemática sobre sinais em função da frequência. Tem disponíveis as opções (Linear,
Octave e Decade) para representar o eixo das abcissas (frequência). Experimente e verifique o
resultado de cada uma destas opções. Nesta análise é necessário indicar o número de pontos que se
pretendem representar, a frequência inicial e a frequência final de simulação.

DC Sweep: esta análise permite fazer diferentes varrimentos para ver como o circuito responde a
diferentes condições de funcionamento. A título de exemplo observar como o circuito responde à
variação da tensão de uma fonte DC., entre por exemplo, 0 e 12 V.

Tipos de fontes:

VDC: fonte de tensão DC (“Direct Corrente”) que simula uma bateria e permite definir o valor da
tensão.

VAC: Fonte de tensão alternada (função seno; se quisermos que represente um cosseno devemos
adicionar ou subtrair uma fase de 90º. Pode alterar os seguinte parâmetros: ACMAG – valor rms da
tensão; DC – tensão DC de desvio (offset); ACPHASE – fase angular da tensão, 0º por defeito.

VSIN: fonte de tensão sinusoidal. Se se pretender fazer uma análise transiente deve usar-se VSIN.
Esta fonte não deve ser usar para análise de frequência, sendo mais apropriado usar VAC.
Parâmetros relevantes da função VSIN: DC – componente DC da onda seno; AC – valor AC da onda
seno; Voff – valor de desvio DC, deve ser zero se se pretender uma tensão sinusoidal pura;
Amplitude – valor de pico da sinusoide (medido a partir de zero se o DC for nulo); FREQ –
frequência em hertz; TD – tempo de atraso em segundos (deve ser zero para uma onda seno

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“normal”); DF – fator de amortecimento (por defeito é zero); PHASE – fase em graus (igual a 90º se
se pretender um cosseno). Nas utilizações mais comuns: Voff, TD e DF são colocados a zero, por
forma a obter uma onda seno.

VPULSE: esta fonte é normalmente usada para simulações onde se pretende estudar o
comportamento transiente dos circuitos, onde queremos que aplicar uma onda quadrada.
Parâmetros relevantes: DC – componente DC; AC – componente AC; V1 – valor da tensão quando o
pulso está “desligado” (para uma onda quadrada corresponde ao valor inferior), pode ser zero,
positivo ao negativo; V2 – é o valor correspondente ao pulso propriamente dito (para uma onda
quadrada corresponde ao valor superior), pode ser zero, positivo ao negativo; TD – tempo de atraso
(não pode ser negativo); TR/TF – tempos de subida e de descida do pulso, respetivamente; TW –
largura do pulso; PER – período do pulso (tempo total do pulso: TW + o tempo em que o pulso está
“desligado”).

PWL (Piece Wise Linear): esta fonte pode ser usada para criar formas de onda “arbitrárias”.

Fontes de corrente: para cada uma das fontes de tensão atrás descritas existe a correspondente
fonte de corrente.

Análise Transiente

Para terminar este guia introdutório do PSPICE apresenta-se a versão ligeiramente alterada do
circuito anterior, por forma a permitir realizar análise da resposta temporal do circuito: para além
de alterar os valores dos componentes, removeu-se a resistência R3 e substitui-se a fonte DC por
uma fonte AC com VOFF=0 V, amplitude 1 V, frequência 1 kHz; adicionou-se uma terceira ponta de
prova para visualizar a tensão aplicada ao circuito.

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Figura 8:

Agora é necessário definir que a análise que se pretende. Para visualizar os sinais em função do
tempo escolhe-se a opção Transient (time analysis) (menu Analysis -> Setup).

Para realizar a análise Transient é necessário definir Final Time, neste caso 10 ms, e para o Step
Ceiling (determina a qualidade da representação gráfica do sinais) usou-se 10 us; como exercício
pode verificar o impacto de usar, por exemplo, 100 us.

Figura 9:

A simulação corre com a opção “Simulate” no menu “Analysis” ou no ícone . Se tudo estiver bem,
deve surgir uma nova janela, onde irá visualizar a representação gráfica dos sinais V4, VR2 e VC1.

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Figura 10:

Através dos diferentes menus pode alterar-se a visualização, adicionar outras variáveis a visualizar,
verificar o valor da corrente/tensão num determinado ponto, etc. Explore os menus para outras
funcionalidades e utilize o “Help” sempre que necessário.

Se a janela que resultar da simulação abrir com um fundo preto sem qualquer traço, pode adicionar
manualmente os traços dos sinais que quer visualizar. Para adicionar, apagar ou alterar traços usa-

se o menu “Trace” da janela de simulação, e escolhe-se a opção “Add Trace” ou clicar no ícone
na barra de ferramentas (ou usar a tecla INSERT), e definem-se os traços que se pretendem
representar. Pode apagar traços clicando na legenda respetiva e pressionando a tecla “Delete”.

Pode também representar sinais que resultem de operações matemáticas sobre outros sinais. A
título de exemplo, pode representar a fase de um dado sinal ou valor de uma dada grandeza X
(corrente ou tensão num dado ponto, por exemplo) escrevendo P(X) ou IP(V). Pode ainda atribuir

“etiquetas” aos sinais . Usando as ferramentas de cursor pode caracterizar/identificar pontos

nos gráficos. Para tal deve selecionar o sinal que quer analisar e clicar no símbolo . À direta

deste símbolo tem várias opções (máximo, mínimo, etc.): .

Análise em frequência (AC Sweep)

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Caso se pretenda realizar a análise em frequência (i.e., obter informação do desempenho do circuito
em função da frequência do sinal aplicado) usa-se a opção a AC sweep (frequency analysis). Neste
caso é necessário/recomendável usar uma fonte VAC; por forma simplificar a discussão usa-se um
circuito mais simples formando pela fonte VAC, uma resistência e um condensador na configuração
apresentada na Figura .

É possível atribui nomes ao nós: neste caso designou-se o nó que liga a resistência ao condensador
por Vout e a tensão de excitação Vin (etiqueta do nó).

Figura 11:

Para realizar a análise AC sweep é necessário indicar o número total de pontos por década e definir
as frequências inicial e final. Pode também indicar-se o tipo de AC Sweep: Linear, Octave ou Decade.
No que se segue escolheu-se a opção Decade. Contudo, deve experimentar as outras duas opções.

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Figura 12:

O resultado da análise está representado na Figura .

Figura 13:

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É possível alterar a forma como os resultados são representados usando o comando Plot e a opção
Axis Settings. No exemplo alterou-se a escala de linear para Log.

Figura 14:

Agora a representação gráfica toma a forma representada na Figura .

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Figura 15:

A visualização gráfica do resultado da simulação pode também ser obtida usando o utilitário probe.
Este utilitário pode ser selecionado com o comando ‘Analysis>Run Probe’ou, que podendo estar a ser
executado por omissão sempre que a simulação acorra sem erros (comando ‘Analysis>Probe Setup’).
Este comando executa a simulação e abre a janela com a representação gráfica dos sinais em
frequência do circuito.

É possível alterar a forma como os sinais são representados e apresentar também o resultado de
operações matemáticas realizadas com os sinais do circuito. Através do comando ‘Trace>Add Traces’
ou clicando no ícone é possível representar outros sinais e o resultado de operações
matemáticas realizadas sobre sinais. Duas funções muito relevantes para a análise de circuitos que
permitem obter os correspondentes diagramas de Bode para a magnitude e para fase são as funções
DB(), magnitude em dB (decibel), e P(), fase em graus.

Figura 16:

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Figura 17:

É também possível representar estas duas grandezas em janelas individuais, usando a opção Add
Plot to Window do comando Plot, Figura .

Figura 18:

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No circuito em apreço, os diagramas da magnitude e da fase da função de transferência do circuito


obtêm-se adicionando os traços DB(V(Vout)/V(Vin)) e P(V(Vout)/V(Vin)), nas respetivas janelas
usando o comando ‘Trace>Add Traces’ ou clicando no ícone .

Figura 19:

Figura 20:

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Exemplos complementares:

1. (Regras de escrita (no PSpice 9.1) dos valores numéricos das grandezas.) Considere os circuitos
das Figuras 1 e 2. Implemente no Schematics os dois circuitos e verifique se são equivalentes, isto
é, se produzem os mesmos valores de tensão e de corrente nos mesmos nós e nos mesmos
ramos, respectivamente.

Resposta: nota - ter em atenção na forma como escreve os valores numéricos das grandezas.

2. Desenhe o circuito da Figura no Schematics do PSPICE. Obtenha através do PSpice os valores das
correntes nos diferentes ramos e as tensões nos diversos nós.

Resposta:.

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3. Desenho o circuito abaixo no Schematics.

a) Aplique à entrada uma tensão sinusoidal Vin de 1 V de amplitude. Observe no domínio do


tempo a tensão à saída Vout quando a frequência de Vin é 100 Hz, 1 kHz e 10 kHz.
b) Substitua Vin por uma onda quadrada de 1 V de amplitude. Visualize Vout quando Vin tem
frequência 100 Hz, 1 kHz e 10 kHz.
c) Calcule a função de transferência em amplitude e fase, e esboce os diagramas de Bode.
d) Obtenha os diagramas de Bode usando o utilitário “Probe” e compare-os com os esboços
obtidos a partir das expressões analíticas calculadas em c).

4. O circuito da Figura 3 é um filtro passa-banda. Desenhe no Schematics o circuito da Figura 3.


Trace os respetivos diagramas de Bode.

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