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DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL FLUMINENSE
REITORIA
RUA CORONEL WALTER KRAMER, N.º 357, PARQUE SANTO ANTÔNIO, CAMPOS DOS GOYTACAZES / RJ, CEP 28080-565
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NOTA INFORMATIVA SOBRE ORIENTAÇÕES PARA A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO REMOTO DOS DOCENTES
Assunto: Nota Informativa sobre Orientações para a Organização do Trabalho Remoto dos Docentes durante a pandemia do
Coronavírus (Covid-19).
I- SUMÁRIO:
A Pró-Reitoria de Ensino do Instituto Federal Fluminense (IFFluminense), em conjunto com a Câmara de Ensino,
encaminha as seguintes orientações para a organização do trabalho remoto dos servidores docentes e para as atividades de
ensino nos campi durante a pandemia do Coronavírus (Covid-19), seguindo encaminhamento do Colégio de Dirigentes
realizado por webconferência em 20 de março de 2020.
II- ORIENTAÇÕES:
Considerando a Portaria MEC N.º 343/2020 (retificada pela Portaria MEC N.º 345/2020), que autoriza a
substituição das disciplinas presenciais, em andamento, por aulas que utilizem meios e tecnologias de informação e
comunicação (TICs) por instituição de educação superior integrante do sistema federal de ensino, enquanto durar a situação de
pandemia do Novo Coronavírus – COVID-19, seguem as orientações:
A substituição possibilitada requer preparo e alterações nas condições pedagógicas, humanas e tecnológicas. Há
requisitos a serem observados em estruturas, preparação de material, formação dos docentes, especificidades dos
cursos e na própria cultura de autonomia dos estudantes nos processos de aprendizagem, ainda que haja
mediação.
Planejar uma disciplina ou conteúdo utilizando Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) é um processo
diferente de transformar o planejamento já feito apenas na execução final. Não se trata, portanto, de discutir a
viabilidade ou aderência do uso de TICs, mas da necessidade de sua utilização se iniciar no planejamento dos
conteúdos e do próprio curso, pois a Educação a Distância não é uma alternativa meramente digital, mas uma
modalidade de educacional, prevista no Art. 80 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei N.º
9394/96), regulamentada no Decreto N.º 9057, de 25 de maio de 2017, dispondo de um conjunto de regramentos
nacionais e institucionais que, entre outros, determinam a quantidade mínima de encontros presenciais para
avaliação e outras ações e materiais pedagógicos.
Ainda que flexibilizada pela Portaria MEC citada, a base legal vigente, orientada aos aspectos educacionais,
permite somente 40% da carga horária total do curso de graduação em EaD, e de somente 20% da carga horária
diária na modalidade para os cursos técnicos de nível médio; além da previsão de uso nos Projetos Pedagógicos de
Cursos em vigência.
Nossa natureza multicampi faz com que atuemos em contextos locais complexos e muito diversos entre si. Além
disso, a atuação em diferentes níveis e modalidades de ensino faz com que tenhamos grande diversidade de
público discente, entre jovens e adultos trabalhadores, muitos deles em situação de vulnerabilidade social e
exclusão digital. Esta diversidade manifesta-se também quanto ao domínio de ferramentas de educação a distância
e autonomia para os estudos, e no próprio acesso a computador e internet em suas residências.
Somos uma instituição inclusiva, com muitos estudantes com condições específicas de aprendizado, que requerem
planejamento: planos educacionais individualizados, adaptações curriculares e acessibilidade nos processos de
aprendizagem.
As atividades práticas são parte fundamental na educação profissional. Aulas em laboratórios, realização de
experimentos, saídas de campo, visitas técnicas e práticas profissionais são elementos presentes nos Projetos
Pedagógicos de Curso (PPCs) que sofreriam sérios prejuízos com a substituição das aulas presenciais por
atividades apenas a distância.
Do ponto de vista prático, a substituição de parte das disciplinas para parte dos estudantes ser contada como ação
regular em calendário vigente e como dia letivo provocaria quadro de aproveitamento e construção de
integralidade dos conteúdos e estudantes não contemplados de muito difícil solução.
Seguindo a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde, das demais esferas
governamentais, e da Portaria IFF N.º 167, de 16 de março de 2020, organizaremos o trabalho remoto como viabilidade para o
recomendado isolamento social.
Dada a recomendada suspensão do calendário acadêmico, iniciativas orientadas ao desenvolvimento das ações
educativas e demais funções institucionais devem ser promovidas durante a pandemia, inclusive aquelas orientadas à redução
dos efeitos do isolamento sobre servidores e estudantes. É hora de tratarmos do lado humano.
Seguem as orientações:
Considerando a recomendação de isolamento social, e que o período de suspensão de atividades de aulas não será
caracterizado como férias, todos os docentes deverão elaborar, em conjunto com as coordenações de curso/área e
diretoria de ensino de seus campi, para um período de 30 (trinta) dias, o Plano de Trabalho das Atividades
Remotas desenvolvidas durante a pandemia e suspensão do calendário.
As atividades deverão ser registradas pelo docente, semanalmente, no Sistema Único de Administração Pública
(SUAP), e aprovadas pela chefia imediata ou Direção de Ensino do campus;
As Diretorias de Ensino dos campi orientarão a construção dos Planos de Trabalho das Atividades Remotas a partir
das necessidades, cenário e prioridades de cada campus, destacando, dentre as alternativas de atividades
relacionadas abaixo, as aplicáveis ou preferenciais.
Pelas considerações anteriormente relacionadas acerca das atividades a distância com estudantes, destacamos
que atividades remotas podem ser feitas como uma alternativa para manter nossos estudantes ativos nesse período de
quarentena e isolamento social. No entanto, não serão contabilizadas, em princípio, como atividades letivas, tampouco como
atividades avaliativas, tendo como referência a suspensão dos calendários acadêmicos.
Convém destacar que estamos passando por uma situação de extrema excepcionalidade, não comparável a
NOTA TÉCNICA N.º 3/2020 - PROEN/REIT/IFFLU | Página 2 de 3
nenhuma outra já experimentada. Cabe ainda considerar que há pouca previsibilidade, no momento, sobre as condições de
reparação e atuação ao fim deste período, pois estas dependerão da forma com que a crise epidemiológica se desenvolverá, o
que pode determinar novos mecanismos legais.
A vida é o bem maior que devemos proteger, e sua preservação está acima de quaisquer questões burocráticas
ou operacionais do nosso fazer enquanto instituição pública.
IV- ENCAMINHAMENTO:
Este documento foi emitido pelo SUAP em 26/03/2020. Para comprovar sua autenticidade, faça a leitura do QRCode ao lado ou acesse https://suap.iff.edu.br/autenticar-
documento/ e forneça os dados abaixo: