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Nota final

Avaliação de Filosofia
Ensino Médio – 2ª série – 1º bimestre

Aluno No. Turma

Professor Data Valor prova


100
Orientações Conteúdos
 Letra legível, uso de caneta azul ou preta.  Racionalismo e
 Rasuras nas respostas de questões objetivas: a questão será empirismo
anulada.  Filósofos do contrato
social

1. (Valor 5) (Unicamp-2015) 
A maneira pela qual adquirimos qualquer conhecimento constitui suficiente prova de que não é
inato.
(LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 13.)

O empirismo, corrente filosófica da qual Locke fazia parte,


a) afirma que o conhecimento não é inato, pois sua aquisição deriva da experiência.
b) é uma forma de ceticismo, pois nega que os conhecimentos possam ser obtidos.   
c) aproxima-se do modelo científico cartesiano, ao negar a existência de ideias inatas.
d) defende que as ideias estão presentes na razão desde o nascimento.   

A
Afirma que o conhecimento não é inato, pois sua aquisição deriva da experiência. Sendo
assim, só conhecemos aquilo que experenciamos.

2. (Valor 10) (UFPR-2016)


A humanidade é tão semelhante em todas as épocas e lugares que a história não nos revela nada de
novo ou estranho nesse aspecto. Sua principal utilidade é apenas revelar os princípios constantes e
universais da natureza humana, mostrando os homens em todas as variedades de circunstâncias e
situações e fornecendo materiais a partir dos quais podemos ordenar nossas observações e
familiarizar-nos com os motivos regulares da ação e do comportamento humano.

(Hume, D. Uma Investigação sobre o entendimento humano, seção 8, In: MARÇAL, J.; CABARRÃO, M.; FANTIN,
M. E. (Orgs.). Antologia de Textos Filosóficos. Curitiba: SEED-PR, 2009, p. 379.)

De acordo com David Hume em “Uma Investigação sobre o entendimento humano”, seção
8, é possível fazer uma ciência da ação e do comportamento humano? Por que?

Resposta:

Segundo Hume, é possível realizar uma ciência da ação e do comportamento dos homens. Porque é
universalmente admitido que há uma grande uniformidade nas ações dos homens em todas as
nações e épocas e que a natureza humana ainda continua a mesma em seus princípios e operações,
ou seja, os mesmos motivos sempre produzem as mesmas ações. Desse modo, podem-se
interpretar as ações humanas a partir do conhecimento de seus motivos e inclinações. As
observações gerais, acumuladas ao longo da história e no curso da experiência dão-nos a chave da
natureza humana e ensinam-nos a deslindar todas as suas complexidades. Porém, não devemos
esperar que essa uniformidade das ações humanas chegue ao ponto de que todos os homens, nas
mesmas circunstâncias, venham sempre a agir precisamente da mesma maneira, sem levar
minimamente em consideração a diversidade dos caracteres, predisposições e opiniões. Uma
uniformidade desse tipo, em todos os detalhes, não se encontra em parte alguma da natureza. Ao
contrário, ao observar a diversidade de condutas em diferentes homens, tornamo-nos capazes de
moldar uma maior variedade de máximas, que continuam pressupondo algum grau de
uniformidade e regularidade. Portanto, para a fundação de uma ciência moral, a ciência da natureza
humana deve tomar a experiência como ponto de partida do conhecimento, descrevendo as
regularidades observáveis.

3. (Valor 5)
Com base em seus conhecimentos sobre o pensamento do filósofo David Hume, assinale o
que ele considera quando estabelece o vínculo entre pensamento e impressão:

a) A sensação origina os conteúdos das ideias surgidas no intelecto humano.


b) A percepção sensível é classificada através do espírito.
c) Experiências sensoriais estabelecidas pelo acaso são resultantes de ideias fracas.
d) Os pensamentos são processados na memória ordenados pelos sentimentos.
e) Os sentimentos são fonte das ideias e dados recolhidos através do empirismo.
A

David Hume elabora uma teoria que se fundamenta sobretudo nas ideias derivadas das percepções,
isto é, dos sentidos. Em sua “Investigação sobre o entendimento humano”, o autor observa que as
faculdades da mente, que consistem na memória e na imaginação, não permitem um mesmo nível
de vivacidade que as percepções primeiras. A lembrança de uma dor experimentada não possui
tanto vigor quanto a sensação mesma da dor no momento em que ela ocorre.

4. (Valor 10) (UFPR-2013)


Por que Descartes não recomenda o recurso à imaginação “para conhecer mais
distintamente o que sou”?
Resposta:
A imaginação é uma qualidade do pensamento, mas não é capaz de elaborar nada que não tenha
correlação com o real. Como o real não é confiável como fonte de conhecimento, a imaginação,
igualmente, pode induzir ao erro. Daí não ser possível considerá-la como fonte do conhecimento
verdadeiro, como buscava Descartes. Por isso o que imagino ser a meu respeito, meu corpo, pode
ser apenas ilusão, “sonhos e quimeras”. Só a razão é capaz de conhecer e o primeiro conhecimento
é o de si mesmo.

5. (Valor 5)
“Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas
opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados
não podia ser senão mui duvidoso e incerto. Era necessário tentar seriamente, uma vez em minha
vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo novamente a
fim de estabelecer um saber firme e inabalável.”

(DESCARTES, R. Meditações concernentes à Primeira Filosofia. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Adaptado.)
De acordo com a passagem acima, disserte sobre a viabilidade da reconstrução radical do
conhecimento segundo a filosofia cartesiana:

Resposta:
Com Descartes, inaugurou-se uma nova forma de se fazer filosofia. A crítica radical da tradição, a
partir do processo da “dúvida metódica”, impulsionou a busca por uma pureza da faculdade
racional. A razão cartesiana tornou-se o “cavalo de batalha” da filosofia moderna, inspirando toda
uma tradição de filósofos que vieram depois dele, por isso, para a reconstrução radical do
conhecimento, o filósofo considera que questionar de forma ampla e profunda as antigas ideias e
concepções é o único de meio de alcançar a certeza de algo.

6. (Valor 10) (PUC-PR-2015) 


Leia o fragmento a seguir, extraído do Discurso sobre a origem e os fundamentos da
desigualdade entre os homens, de Rousseau:

“É do homem que devo falar, e a questão que examino me indica que vou falar a homens, pois não
se propõem questões semelhantes quando se teme honrar a verdade. Defenderei, pois, com
confiança a causa da humanidade perante os sábios que a isso me convidam e não ficarei
descontente comigo mesmo se me tornar digno de meu assunto e de meus juízes”.

(ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. São


Paulo: Martins Fontes, 1999, p. 159.)

A partir da teoria contratualista de Rousseau, assinale a alternativa que representa aquilo


que o filósofo de Genebra pretende defender na obra.
a) Que a desigualdade social é permitida pela lei natural e, portanto, o Estado não é
responsável pelo conflito social.
b) Que a desigualdade social é autorizada pela lei natural, ou seja, que a natureza não se
encontra submetida à lei.   
c) Que no estado natural existe apenas o direito de propriedade.  
d) Que a desigualdade moral ou política é uma continuidade daquilo que já está
presente no estado natural.   
e) Que há, na espécie humana, duas espécies de desigualdade: a primeira, natural, e a
segunda, moral ou política.  

E
A desigualdade natural é estabelecida pela natureza e consiste na diferença das idades, da saúde,
das forças do corpo e das desigualdades do espírito e da alma; a outra que se pode chamar de
desigualdade moral ou política, por que depende de uma espécie de convenção e que é
estabelecida, ou pelo menos autorizada, pelo consentimento dos homens. A desigualdade moral
são os privilégios de uns em detrimento dos outros, a obediência de uns para com os outros, sendo
que não está essencialmente ligada à desigualdade natural. 

7. (Valor 10)
Analise a ideia de ser humano dentro da corrente contratualista:
Para os contratualistas, o ser humano possuía uma forma de vida anterior à que vivemos hoje em
nossas sociedades, um estado onde apenas os instintos e as qualidades intrínsecas do ser humano
serviam de mediadores de nossas ações.

8. (Valor 5) (Uema-2015) 
Para Thomas Hobbes, os seres humanos são livres em seu estado natural, competindo e lutando
entre si, por terem relativamente a mesma força. Nesse estado, o conflito se perpetua através de
gerações, criando um ambiente de tensão e medo permanente. Para esse filósofo, a criação de uma
sociedade submetida à Lei, na qual os seres humanos vivam em paz e deixem de guerrear entre si,
pressupõe que todos renunciem à sua liberdade original. Nessa sociedade, a liberdade individual é
delegada a um só dos homens que detém o poder inquestionável, o soberano. 

(MALMESBURY, Thomas Hobbes de. Leviatã ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Trad.
João Paulo Monteiro; Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1997.)
  
A teoria política de Thomas Hobbes teve papel fundamental na construção dos sistemas
políticos contemporâneos que consolidou a (o):

a) Monarquia Paritária.
b) Despotismo Soberano.   
c) Monarquia Republicana.
d) Monarquia Absolutista.   
e) Despotismo Esclarecido.   

D
Monarquia Absolutista. Hobbes é defensor do absolutismo, e sua justificativa para essa forma de
governo é estritamente racional, livre de qualquer tipo de religiosidade e sentimentalismo. Ele
criou uma teoria que fundamenta a necessidade de um Estado Soberano como forma de manter a
paz civil.
9. (Valor 5)
Porque as leis da natureza (como a justiça, a equidade, a modéstia, a piedade ou, em resumo, fazer
aos outros o que queremos que nos façam) por si mesmas, na ausência do temor de algum poder
capaz de levá-las a ser respeitadas, são contrárias a nossas paixões naturais, as quais nos fazem
tender para a parcialidade, o orgulho, a vingança e coisas semelhantes.

(HOBBES, Thomas. Leviatã. Cap. XVII. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São
Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 103.)

Com base no texto acima e em seus conhecimentos sobre o tema, analise as


considerações de Hobbes sobre o papel do Estado:
Resposta:
A condição natural do homem é de guerra de todos contra todos. Resolver tal condição é possível
apenas com um poder estatal pleno.

10. (Valor 5) (Uema-2015) 


De acordo com a historiadora Maria Lúcia de Arruda Aranha, a Revolução Francesa derrubou o
antigo regime, ou seja, o absolutismo real fundamentado no direito divino dos reis, derivado da
concepção teocrática do poder. O término do antigo regime se consuma quando a teoria política
consagra a propriedade privada como direito natural dos indivíduos. 

(ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: Introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2003.)

Esse princípio político que substitui a antiga teoria do direito divino do rei intitula-se

a) Contratualismo.   
b) Totalitarismo. 
c) Absolutismo.  
d) Liberalismo.  
e) Marxismo.   
D
O Liberalismo é uma doutrina que privilegia o indivíduo e a sua liberdade, o livre jogo das ações
individuais que, segundo se acredita, conduz ao interesse geral. Como doutrina política, visa limitar
os poderes do Estado em relação às liberdades individuais, bem assim aumentar a independência
do Legislativo e de Judiciário em relação ao Poder Executivo. 

11. (Valor 10)


Com base em seus conhecimentos sobre o Empirismo, assinale a alternativa que NÃO
representa características dessa corrente filosófica:

a) As ideias racionais e a verdade são adquiridas por nós, seres pensantes, por meio
daquilo que vivenciamos.
b) Nossa razão, ao anteceder a experiência, pode ser considerada uma folha em branco.
c) Podemos dizer que o empirismo se trata de uma corrente filosófica contraria ao
Inatismo.
d) A junção das sensações forma a percepção, percepção esta que está ligada à nossa
hereditariedade.
e) Os sentidos nos concedem conhecimento.
D
A percepção ligada a hereditariedade não é uma percepção empírica, mas sim inata.

12. (Valor 5)

Dentro da vertente racionalista da filosofia moderna, Spinoza escreveu a respeito de um


dos temas mais intrigantes até os dias de hoje: Deus. Sobre a concepção teológica de
Spinoza, assinale a alternativa correta:

a) Para o filósofo, Deus está morto.


b) Segundo Baruch, Deus é um ser divino que age com misericórdia e ama seus filhos,
mesmo que o autor o considere maldoso e intolerante.
c) Deus é natureza e se manifesta através de suas leis, sendo assim uma causa intrínseca
à realidade.
d) Deus pode ser encontrado apenas nas concepções humanas relacionadas à alma.

C
Para Spinoza Deus, não é uma causa externa do mundo. Ao ser causa de si mesmo, é causa
também de todas as coisas. Deus não é também a causa final do mundo, como na metafísica
aristotélica. Assim, Deus não poderia mais ser compreendido nos termos tradicionais da criação
conforme surge nas escrituras religiosas. A natureza não é uma criação de Deus: é o próprio Deus.

13. (Valor 5)
De acordo com o pensador Francis Bacon, o início da ciência deveria partir de observações
minuciosas, pois quando nos baseamos em um determinado número de observações,
podemos tirar conclusões sobre determinado assunto num geral. Com base em seus
conhecimentos sobre o tema, identifique a alternativa que se refere ao método científico
proposto pelas obras do filósofo:
a) Dedutivo.
b) Indutivo.
c) Sensitivo.
d) Experimental.
e) Analítico.

B
Bacon afirma que sem conhecimento não existe poder. Seu método indutivo partia da observação
dos fatos, através do raciocínio indutivo, ou seja, pela experimentação daquilo que podia ser
passível de observação. O empirismo científico de Bacon despertou no homem o gosto pelo
concreto e pela experiência.

14. (Valor 10)


O pensador contratualista John Locke formou seu pensamento com base no direito natural
dos homens. De acordo com o pensamento do autor, disserte sobre a lei original da
natureza ou direitos naturais:
Locke define como lei original da natureza o bem comum, dando como exemplo um animal sendo
perseguido pelo caçador, o animal vivendo livremente, se encontra no bem comum, mas a partir do
momento que o caçador o captura, teve trabalho para isso, assim o removendo do estado de
natureza no qual ele era o bem comum, dando ao caçador o direito de proprietário sobre o coelho.

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