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2018
Este eBook foi adquirido por JANDSON PABLO TEIXEIRA OLIVEIRA - CPF: 044.691.555-60.
A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
© 2018 Vestcon Editora Ltda.
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Autores:
Ernani Pimentel • Márcio Wesley • Otoniel Linhares • Marcelo Andrade
João Medeiros • Isabelle de Lamartine • Júlio Lociks
www.vestcon.com.br
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BNB
SUMÁRIO
Língua Portuguesa
Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. Reconhecimento de tipos e gêneros textuais................ 3/9
Domínio dos mecanismos de coesão textual. Emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição,
de conectores e de outros elementos de sequenciação textual......................................................................................... 11
Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração. Relações de subordinação entre orações e
entre termos da oração........................................................................................................................................................ 59
Reescrita de frases e parágrafos do texto. Significação das palavras. Substituição de palavras ou de trechos de
texto. Reorganização da estrutura de orações e de períodos do texto. Reescrita de textos de diferentes gêneros
e níveis de formalidade.................................................................................................................................................... 80/9
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Língua Portuguesa
Ernani Pimentel / Márcio Wesley
Questão
O Programa Nacional de Desenvolvimento dos Recur- Infere-se que o humor da tirinha se constrói:
sos Hídricos – PROÁGUA Nacional é um programa do a) pois a imagem resgata o valor original do radical que
Governo Brasileiro financiado pelo Banco Mundial. O compõe a gíria bombar.
Programa originou-se da exitosa experiência do PRO- b) pois o vocábulo bombar foi dito equivocadamente
5
ÁGUA / Semiárido e mantém sua missão estruturante, no sentido de “bombear”.
com ênfase no fortalecimento institucional de todos os c) pois reflete o problema da educação no país, em
atores envolvidos com a gestão dos recursos hídricos que os alunos só se comunicam por gírias, como é
no Brasil e na implantação de infraestruturas hídricas o caso de fessor.
viáveis do ponto de vista técnico, financeiro, econômico, d) porque a forma fessor é uma tentativa de incluir na
10
ambiental e social, promovendo, assim, o uso racional norma culta o regionalismo fessô.
dos recursos hídricos. e) porque o vocábulo bombar não está dicionarizado.
(http://proagua.ana.gov.br/proagua) Gabarito
a
a) O PROÁGUA / Semiárido é um dos subprojetos de-
rivados do PROÁGUA/Nacional.
b) A expressão “sua missão estruturante” (l. 5) refere- Preste, portanto, atenção aos comandos para não errar.
-se a “Banco Mundial” (l. 3). Se o texto diz que o rapaz está cabisbaixo, você não pode
“deduzir”, ou “inferir”, que ele está de cabeça baixa, porque
c) A ênfase no fortalecimento institucional de todos os
isso já está dito no texto. Mas você pode interpretar ou con-
atores envolvidos com a gestão de recursos hídricos cluir que, por exemplo, ele esteja preocupado, ou tímido, em
é exclusiva do PROÁGUA/Semiárido. função de estar de cabeça baixa.
d) Tanto o PROÁGUA/Semiárido como o PROÁGUA/
Nacional promovem o uso racional dos recursos
Comandos para Medir Conhecimentos Gerais
Língua Portuguesa
hídricos.
e) A implantação de infraestruturas hídricas viáveis do Tendo o texto como referência inicial...
ponto de vista técnico, financeiro, econômico, am- Considerando a amplitude do tema abordado no texto...
biental e social é exclusiva do PROÁGUA/Nacional. Enfocando o assunto abordado no texto...
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Questões Aqui a questão pretende medir o conhecimento grama-
tical do candidato e pode abordar assuntos de morfologia,
Texto para os itens de 1 a 11. sintaxe, semântica, estilística, coesão e coerência...
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a 10. Na linha 9, a presença de preposição em “aos oceanos”
amplitude do tema por ele abordado, julgue os itens de 1 a 5. justifica-se pela regência do termo “impingidas”.
1. Ao citar o Greenpeace, o texto faz menção a uma das 11. O termo “a substância” (l.15) refere-se ao antecedente
mais conhecidas organizações não governamentais “plástico” (l.11).
cuja atuação, em escala mundial, está concentrada na
melhoria das condições de vida das populações mais Gabarito
pobres do planeta, abrindo-lhes frentes de trabalho no
setor secundário da economia. Itens 6, 7 e 9 errados; itens 8, 10 e 11 certos.
“inteligente”.
Comandos para Medir Conhecimentos
Linguísticos Desvio ou Deturpação
O texto disse: A contratação da funcionária pode ser
Considerando as estruturas linguísticas do texto, julgue considerada competente.
os itens. A questão diz: A funcionária contratada pode ser consi-
Assinale a alternativa que apresenta erro gramatical. derada competente.
Aponte do texto a construção que não foge aos preceitos Explicação: no texto, “competente” refere-se a “contra-
da norma culta. tação” e não a “funcionária”.
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Leia o Texto 6. Errado Por quê? Primeiro, o texto não abrange as-
sunto nacional, mas internacional. Segun-
Em vida, Gustav Mahler (1860-1911), tanto por sua per- do, não se pode deduzir que haja unanimi-
sonalidade artística como por sua obra, foi alvo de intensas dade, mas uma boa ou grande aceitação.
polêmicas – e de desprezo por boa parte da crítica. A incom-
preensão estética e o preconceito antissemita também o 7. Certo
acompanhariam postumamente e foram raros os maestros 8. Certo
que, nas décadas que se seguiram à sua morte, se empe- 9. Certo
nharam na apresentação de suas obras. [...]
10. Certo
Julgue os itens a seguir. 11. Certo Por quê? Conforme o texto, tais críticos,
além de não compreenderem o lado esté-
1. Deduz-se do texto que Gustav Mahler foi alvo de inten- tico do artista, incorreram em preconceito.
sas polêmicas.
2. Deduz-se do texto que o personagem central (Mahler)
foi um compositor. IDEIA PRINCIPAL E SECUNDÁRIA
3. Deduz-se do texto que o personagem central (Mahler)
era de origem judaica. Em vida, Gustav Mahler (1860-1911), tanto por sua per-
4. Pode-se deduzir do texto que o personagem central sonalidade artística como por sua obra, foi alvo de intensas
(Mahler) foi um compositor de músicas eruditas. polêmicas – e de desprezo por boa parte da crítica. A incom-
5. Pode-se inferir do texto que só depois de se terem preensão estética e o preconceito antissemita também o
passado algumas ou várias décadas desde sua morte acompanhariam postumamente e foram raros os maestros
é que Mahler acabou por ser admirado artisticamente que, nas décadas que se seguiram à sua morte, se empenha-
e deixou de ter sua obra segregada. ram na apresentação de suas obras.
6. Pode-se inferir do texto que hoje a avaliação positiva da
obra de Mahler constitui uma unanimidade nacional. Julgue os itens.
7. Intelecção, ou entendimento do texto é a captação 12. O parágrafo lido constitui-se de dois períodos, residindo
objetiva das informações que o texto traz abertamente, a ideia principal no segundo.
explicitamente. 13. A ideia principal está contida no primeiro período,
8. Interpretação, ilação, dedução, conclusão, percepção representando o segundo um desenvolvimento das
do texto é resultado de raciocínio aplicado, permitindo ideias do primeiro.
captar-lhe tanto as informações explícitas, quanto as
implícitas. 14. Qual a ideia principal do texto?
9. A aplicação do raciocínio lógico às informações contidas a) Mahler foi um compositor.
no texto, expostas ou subentendidas, permite ao leitor b) Mahler tinha origem judaica.
tirar dele conclusões ou interpretá-lo corretamente. c) Mahler compunha música erudita.
10. A leitura de um texto deve levar em consideração o mo- d) O valor de Mahler só foi reconhecido devidamente
mento e as circunstâncias em que foi construído, bem a partir de algumas décadas após seu falecimento.
como à finalidade a que se propõe. e) A finalidade do texto é dizer que boa parte da críti-
11. Segundo opinião dedutível do texto, os críticos que ca foi contrária a Mahler.
desprezaram o compositor estavam errados.
Gabarito Comentado
Gabarito Comentado
12. Errado A questão seguinte esclarece o assunto.
1. Errado. Por quê? Esta informação – “foi alvo de in- 13. Certo
tensas polêmicas” – não “se deduz” do tex- 14. d
to, está claramente expressa nele.
2. Certo Por quê? Esta dedução se origina da infor- Nesta questão 14, todas as cinco alternativas exprimem
mação de que “maestros” apresentaram informações contidas no texto dado. Contudo, entre as ideias
obras dele. lançadas em qualquer texto, existe uma hierarquia, uma gra-
dação de importância. Daí os conceitos de ideia central ou
3. Certo Por quê? A informação de que ele foi alvo principal e ideias secundárias ou periféricas. A ideia central
de ”preconceito antissemita” leva à conclu- ou principal será a responsável pelo tema, que não se define
são de que ele era “de origem judaica”. por uma só palavra, mas por uma afirmação. Pode-se dizer
4. Certo Por quê? A palavra “maestro” tem uma co- que o tema do trecho lido é a valorização póstuma da obra
notação diferente (sem vírgula) de “cantor”, mahleriana. As demais ideias, secundárias, servem para dar
“compositor”, “DJ”, “intérprete” etc. Maes- maior compreensão ao texto e propiciar ao leitor uma visão
tro pressupõe erudição, por sua própria for- mais detalhada do assunto.
mação acadêmica; por isso, “pode-se dedu-
zir que as músicas sejam eruditas, pois ‘eru-
Língua Portuguesa
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Normalmente, num parágrafo, a ideia principal se encon- Subentendidos
tra na parte inicial sendo seguida de um desenvolvimento, Os subentendidos se formam por dedução subjetiva do
em forma de explicação, detalhamento, exemplificação etc.. leitor, pois baseiam-se em sua visão de mundo, por isso são
Essa ideia principal também é conhecida por tópico frasal. discutíveis.
Mais raramente, pode ser encontrada no final do parágrafo, Ex.: Teresa voltou da Índia.
sob a forma de conclusão das informações ou explanações
que a antecedem. Repetindo: a ideia central ou principal de Subentendidos: Teresa gastou muito (discutível, pois
um parágrafo se situa no início ou no final. Nas outras partes, pode alguém ter pago tudo); ela é uma felizarda, aproveitou
aparecem os argumentos. bastante (discutível, porque pode ter ido a trabalho, com
Quando a abordagem é não apenas de um parágrafo, pouco dinheiro, e ter ficado hospitalizada o tempo todo).
mas de um texto completo, o tema ou ideia principal se
encontra no último parágrafo, podendo também aparecer Exercícios
no primeiro, conhecido como parágrafo introdutório. Os
parágrafos centrais são reservados às argumentações, que Assinale C ou E nos parênteses.
Na frase Carlos mudará de profissão,
contribuem para dar suporte à principal ideia.
1. ( ) tem-se como pressuposto que ele ganha pouco.
2. ( ) tem-se como pressuposto que ele tem profissão.
INTERTEXTUALIDADE 3. ( ) é possível que ele esteja contrariado.
4. ( ) é possível que ele tenha profissão.
Chama-se intertextualidade a relação explícita ou implí-
cita de um texto com outro. Gabarito
Quando Chico Buarque diz, na música Bom Conselho, “de-
vagar é que não se vai longe”, “quem espera nunca alcança”, 1. E 2. C 3. C 4. E
cria uma intertextualidade implícita com os ditos populares
“devagar se vai ao longe” e “quem espera sempre alcança”.
TIPOLOGIA TEXTUAL
Veja a estrofe seguinte:
Narração ou história
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar Texto que conta uma história, curtíssima ou longa, tendo
Os passarinhos daqui personagem, ação, espaço e tempo, mas o tempo tem de
Não cantam como os de lá estar em desenvolvimento.
(Oswald de Andrade) Ela chegou, abriu a porta, entrou e olhou para mim. (As
ações acontecem em sequência)
E responda C (certo) ou E (errado):
Descrição ou retrato
( ) Esses versos lembram “Minha terra tem palmeiras, /
Onde canta o sabiá; / As aves, que aqui gorjeiam, / Não 1. Texto que mostra um ambiente.
gorjeiam como lá. /”, de Gonçalves Dias. O Sol estava a pino, as portas trancadas, as janelas
( ) A criação de Oswald de Andrade constitui um combate escancaradas, as ruas vazias, os carros estacionados, os
à estética romântica. galhos das árvores e o capim absolutamente parados.
( ) trata-se de bom exemplo de intertextualidade.
2. Texto que mostra ações simultâneas.
Enquanto ela falava, o cachorro latia, a criança cho-
Gabarito rava, o vizinho aplaudia. (As ações acontecem no
C, C, C mesmo momento, o tempo está parado)
Dissertação ou ideias
IMPLÍCITOS: PRESSUPOSTOS E SUBENTENDIDOS
Texto construído não para contar história ou fazer um
Implícitos retrato, mas para desenvolver um raciocínio.
Implícitos constituem informações que não se encontram É sábio dizer-se que o limite de um homem é o limite de
exteriorizadas (ou escritas ou pronunciadas) no texto, estando seu próprio medo.
apenas sugeridas por um ou outro índice linguístico. É a leitura
atenta e competente que permite ao leitor a percepção do que Na prática, um texto pode misturar as tipologias, por isso
ficou implícito, ou se mostra apenas nas entrelinhas. é comum classificá-lo com base em qual tipologia predomina,
ou seja, para atender a qual tipologia o texto foi feito.
Pressupostos
Língua Portuguesa
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• Exposição: apenas expõe as ideias, sem apresentar Texto 5.
argumentos: ( ) A manhã estava radiosa e cálida. Sequer uma nuvem.
A Bulgária se tornou membro da União Europeia em As folhagens das árvores, dos arbustos e das gramíneas
janeiro de 2007, após dez anos de negociação. oscilavam suavemente. Juritis, sabiás e bemtevis har-
• Injunção: orienta o comportamento do receptor: monizavam seus cantares, vez por outra salpicados por
Manuais de utilização de equipamentos. Orientações latidos um tanto quanto lentos e preguiçosos. O perfu-
de como tomar um remédio. Como ligar e desligar a me do jasmim ocupava a beira da piscina, envolvendo
irrigação do jardim... o tom rosado da pele de Janaína.
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Já houve o tempo em que se considerava certo apenas o 2. prender a atenção do receptor – Bom dia. Como vai?
uso da norma então conhecida como culta ou erudita, porém a Até logo. Certo ou errado?
sociolinguística substituiu o conceito de certo/errado pelo de 3. distrair a atenção do receptor –
adequado/inadequado. Em termos de comunicação, fala-se Ele: Onde você estava até esta hora?
em o emissor adequar seu código ao do receptor para se Ela: Por favor, ligue agora para o José e lhe deseje
fazer entender bem. Por isso, tanto o “nós vai”, como o sorte. (Ela desviou a atenção do assunto dele)
“nós vamos” podem ou não estar adequados, dependendo
do ambiente ou do grupo de falantes a que se destine, bem Função Metalinguística
como da intenção do comunicador, que pode justamente Predomina o assunto “língua”, é o uso da língua para
pretender comunicar que pertence a outro grupo. falar da própria língua.
Todo emissor, no momento em que realiza um ato de fala, Os dicionários, as gramáticas, os livros de texto, de re-
atribui, consciente ou inconscientemente, maior importância dação, as críticas literárias são exemplos de metalinguagem.
a um dos seis elementos da comunicação (emissor, recep-
tor, referente, canal, código ou mensagem). Descobrir qual Função Poética (ou Estética)
elemento está em destaque é definir a função da linguagem. Predomina em importância a elaboração da mensagem.
Função Emotiva (ou Expressiva) Mensagem, fala ou discurso: é o como se diz e não o
Predomina em importância o emissor e é muito usada que se diz.
em textos líricos, amorosos, autobiográficos, testemunhais...
Constitui uma característica de subjetividade. As frases “Você roubou minha caneta” e “Você achou
minha caneta antes de eu a perder”, embora tenham o mes-
Emissor: aquele que fala, representado por eu, nós, a mo assunto ou referente, são mensagens, falas ou discursos
gente (no sentido de “nós”). diferentes, tanto é que provocam sensações diferentes no
receptor.
São índices desta função: A função poética valoriza a escolha das palavras, ora pela
1. sujeito emissor – Eu vi Mariana chegar. A gente viu sonoridade, ora pelo ritmo (Quem casa quer casa. Quem tudo
Mariana chegar. Nós vimos Mariana chegar. quer tudo perde. Quem com ferro fere com ferro será ferido),
2. uso de exclamação – Mariana chegou! ora pelo significado inusitado (Penso, logo desisto), ora por
3. uso de interjeição – Ih! Mariana chegou. mais de uma dessas ou outras características.
Função Conativa (ou Apelativa) Obs.: todas essas funções podem interpenetrar-se no
Predomina em importância o receptor e é frequente em texto, mas uma (qualquer uma) tenderá a ser predominante.
linguagem de publicidade e de oratória. No caso de um texto poético ou estético, as demais funções
ocupam o segundo plano.
Receptor: com quem se fala, representado por tu, vós,
você(s), Vossa Senhoria, Vossa Alteza, Vossa... TIPOS DE DISCURSO
São índices desta função:
1. sujeito receptor – Você sabia que Mariana chegou? Discurso Direto
2. vocativo – Paulo, tu estás correto. Reprodução exata da fala do personagem.
3. imperativo – Por favor, venha cá. Beba guaraná. Julieta respondeu: Estou satisfeita com sua resposta.
Pode vir entre aspas: “Estou satisfeita com sua resposta.”
Função Referencial (ou Informativa) Pode vir após travessão: – Estou satisfeita com sua
Predomina em importância o referente e é empregada resposta.
nos textos científicos, jornalísticos, profissionais – correspon-
dências oficiais, atas... É uma característica de objetividade. Discurso Indireto
O narrador traduz a fala do personagem.
Referente: de que ou de quem se fala, representado por Julieta respondeu que estava satisfeita com a resposta
ele(s), ela(s), Sua Excelência, Sua Majestade, Sua..., ou por qual- dele.
quer substantivo ou pronome substantivo de terceira pessoa. Julieta respondeu estar satisfeita com a resposta dele.
É índice desta função:
1. sujeito referente – Mariana chegou. Ele chegou. Sua Discurso Indireto Livre
Senhoria chegou. Quem chegou? A fala do personagem se confunde com a do narrador.
Mariana sentou-se em frente ao guri, o que se passava
naquela cabecinha? Que sorrisinho maroto...
Função Fática
Língua Portuguesa
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Diálogo moral. Famosas são as fábulas de Esopo, como A Raposa e
Conversa entre dois ou mais personagens. as Uvas, O Lobo e o Cordeiro.
– Você devia ser mais suave na sua fala.
– Vou tentar. Sátira
Texto crítico, picante, sarcástico, maledicente, irônico,
GÊNEROS DO DISCURSO, GÊNEROS TEXTUAIS zombeteiro para criticar instituições, costumes ou ideias.
Conto Epígrafe
História curta com poucos personagens em torno de um Inscrição que antecede um texto (no frontispício de um
núcleo de ação. livro, no início de um capítulo, de um poema, de uma crô-
nica...).
Novela
História mais longa que o conto e que também envolve Título: EPICÉDIO III
só um núcleo de ação.
Epígrafe: À morte apressada de um amigo
Romance
História longa e complexa em que os personagens atuam Texto: Comigo falas; eu te escuto; eu vejo
em torno de vários núcleos de ação. As chamadas novelas de Quanto apesar de meu letargo, e pejo,
televisão literariamente são romances porque revezam vários Me intentas persuadir, ó sombra muda,
núcleos temáticos, revezando também como protagonistas Que tudo ignora quem te não estuda.
grupos diferentes de personagens.
(Cláudio Manuel da Costa)
Parábola
Língua Portuguesa
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Monossemia ou unissignificação QUALIDADES DO TEXTO
É o fato de uma expressão ter no texto apenas um sig-
nificado. Um texto bem redigido deve ter algumas qualidades.
A seguir, cada tópico apresenta uma dessas qualidades e,
Polissemia ou plurissignificação também, seu defeito, o oposto.
É o fato de uma expressão, no texto, ter múltiplos sig-
nificados. Clareza
Clareza é a qualidade que faz um texto ser facilmente
entendido. Obscuridade é o seu antônimo.
Ambiguidade ou anfibologia
Significa duplo sentido.
Questões
Denotação O menino e seu pai foram hospedados em prédios diferentes
Sentido objetivo da palavra – Teresa é agressiva. o que o fez ficar triste.
Assinale C para certo e E para errado.
Conotação 1. ( ) A estruturação da frase se dá de maneira clara e
Sentido figurado da palavra – Teresa é um espinho. objetiva.
2. ( ) A leitura desse trecho se torna ambígua em virtude
Campo Semântico do mau uso do pronome oblíquo “o”.
3. ( ) Colocando-se o oblíquo “o” no plural, caberia plu-
Área de abrangência ou de interpenetração de
ralizar “ficar triste” (o que os fez ficarem tristes) e a
significado(s).
clareza se restaura porque o “triste” passa a se referir
Chuteira, pênalti, drible, estádio... pertencem ao campo
a ambos, “o menino” e “seu pai”.
semântico do futebol.
4. ( ) Substituindo-se o oblíquo “o” por “este” (o que fez
Oboé, melodia, contralto... pertencem ao campo semân-
este ficar triste ), também se elimina a ambiguidade,
tico da música.
passando a significar que só o pai ficou triste.
Aeromoça, aterrissar, taxiar... pertencem ao campo se- 5. ( ) Substituindo-se o oblíquo “o” por “aquele” (o que
mântico da aviação. fez aquele ficar triste) comete-se uma incorreção
gramatical.
Contexto 6. ( ) Substituindo-se o oblíquo “o” por “aquele” (o que
As palavras ou signos podem estar soltos ou contextua- fez aquele ficar triste) resolve-se também a obscu-
lizados. O contexto é a frase, o texto, o ambiente em que a ridade, pois afirma-se que só o menino ficou triste,
palavra ou signo se insere. Normalmente, uma palavra solta, porque o demonstrativo “aquele” refere-se ao subs-
fora de um contexto, desperta vários sentidos (polissemia) tantivo mais distante.
e os dicionários tentam relacioná-los, apresentando cada
um dos sentidos (monossemia) ligado a um determinado Gabarito
contexto.
No Dicionário Houaiss, a palavra ponto tem 62 significa- Itens 2, 3, 4 e 6 certos; itens 1 e 5 errados.
dos e contextos; linha tem outros 58, sendo que, em cada
um desses contextos, a monossemia prevalece. Coerência
Nos textos literários ou artísticos, ambiguidade e po- Se as ideias estão entrelaçadas harmoniosamente em
lissemia são valores positivos. O texto artístico pode ser termos lógicos, encontra-se no texto coerência. O seu an-
considerado tão mais valioso quanto mais plurissignificativo. tônimo é ilogicidade, incoerência.
Nos textos informativos (jornalísticos, históricos, cien-
tíficos... ), a monossemia é valor positivo, enquanto a ambi- Questões
guidade e a polissemia devem ser evitadas.
I – Toda mulher gosta de ser elogiada. Se queres agradar a
Sinonímia uma, mostra-lhe suas qualidades.
Existência de palavras ou termos com significados con-
vergentes, semelhantes: vermelho e encarnado, brilho e II – Toda mulher gosta de ser elogiada. Se queres agradar a
luminosidade, branquear e alvejar... uma, mostra-lhe seus defeitos.
Paronímia Gabarito
Palavras parecidas: eminência e iminência, vultoso e
vultuoso... Itens 1, 2, 3 e 4 errados; itens 5 e 6 certos.
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Concisão Coesão gramatical (ou coesão referencial
Concisão é a capacidade de se falar com poucas palavras. endofórica)
O seu oposto é prolixidade.
Os componentes de um texto se inter-relacionam, referin-
Questões do-se uns aos outros, evidenciando o que se chama coesão
referencial endofórica, ou coesão gramatical. Além do uso das
I – Andresa trouxe Ramiro e Osvaldo à minha presença, no preposições e conjunções, eis alguns recursos de coesão refe-
meu escritório e me apresentou essas duas pessoas. rencial endofórica e seus elementos coesivos ou conectores:
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Ela escolheu a saia, a blusa, o cinto, o sapato e as meias... 6. a) Era uma situação que ele fugia.
Aquele conjunto estaria, sim, adequado ao ambiente. b) Era uma situação de que ele fugia.
Elemento coesivo: o hiperônimo “conjunto” retoma os
substantivos anteriores. 7. a) Estamos diante de um texto que falta coesão.
b) Estamos diante de um texto a que falta coesão.
Hiponímia
Hipônimo é palavra de sentido incluído no sentido de 8. a) Finalmente chegou ao quarto onde estava escondido
outra. Boneca, pião, pipa, bambolê, carrinho, bola de gude... o dinheiro.
são hipônimos de brinquedo. b) Finalmente chegou ao quarto aonde estava escon-
Naquela disputa havia cinco times, contudo apenas o dido o dinheiro.
Flamengo se pronunciou.
9. a) Veja o local onde você chegou.
Conector: o hipônimo “Flamengo” cria coesão com a
b) Veja o local aonde você chegou.
palavra “times”.
10. a) Convide para a mesa as senhoras cujos os maridos
Anáfora estão presentes.
chama-se anafórico ao elemento de coesão que retoma b) Convide para a mesa as senhoras cujos maridos estão
algo já dito. presentes.
parte.
b) Silêncio e respeito. Estas palavras se viam por toda Uso de palavras ou expressões estrangeiras.
parte. Internet, slow motion, pick-up, abat-jour, débauche,
front-light...
4. a) Encontrei o artigo que você falou.
b) Encontrei o artigo de que você falou. Solecismo
Erro sintático.
5. a) Foi essa a frase que você falou. 1. De regência: Emprestei de você um calção. Ele obede-
b) Foi essa a frase de que você falou. ceu o pai.
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2. De concordância: Nós vai... A gente pensamos... As Elipse
menina... Omissão de termo facilmente identificável – (eu) cheguei,
(nós) chegamos.
Arcaísmo
Uso de palavras ou expressões antigas. Zeugma
Palavras adrede escolhidas (especialmente). Brincavam Elipse de termo já dito.
de trocar piparotes (petelecos). – Comprei dois presentes; ela, três.
– José chegou cedo; Maria, não.
Neologismo
Palavra recém-inventada.
– O que ele está fazendo?
Hipérbato
Inversão da frase – Para o pátio correram todos.
– Ah! Deve estar internetando.
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Onomatopeia PONTO DE VISTA DO AUTOR
Tentativa de imitação do som – coxixo, tique-taque, zum-
-zum, miau... Todo e qualquer autor, ao produzir um texto, falado,
cantado ou escrito, seja para descrever uma cena, narrar
um fato, ou desenvolver um raciocínio, coloca nesse texto,
Paronomásia ou trocadilho mesmo que não o perceba, sua visão de mundo, sua posição
Contudo... ele está com tudo. política, religiosa, artística, econômica, social etc., além de
sua preferência por este ou aquele assunto, este ou aquele
Tropos (Uso do Sentido Figurado ou personagem. A linguística textual levanta com base nos vo-
cábulos escolhidos e na organização dos enunciados, o que
Conotação) se denomina Ponto de Vista do Autor.
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5. ( ) No segundo período a testemunha A indica que lelamente, houve melhora na qualidade do emprego, e 142
Antônio agrediu moralmente com “um esboço de mil postos foram criados com carteira de trabalho assinada.
sorriso vitorioso” a Lauro, tendo provocado a briga. (O Estado de S. Paulo, Editorial, 21/8/2009)
6. ( ) A testemunha A se mostrou imparcial.
7. ( ) Com a descrição psicológica (item 3) e a agressão Assinale a opção em que a reescrita de segmento do texto
moral (item 5), pode-se perceber, na testemunha A, a não mantém as informações originais.
tendência para construir a culpabilidade de Antônio. 1. A demanda doméstica depende de vários fatores, e a
8. ( ) A testemunha A narra em 3ª pessoa, como obser- produção industrial depende da perspectiva do aumen-
vadora dos acontecimentos. to dessa demanda.
9. ( ) O tratamento “Seu” usado em “Seu Antônio” e “Seu 2. Essa taxa de desemprego é a menor em julho de 2002.
Lauro” indica pouca intimidade e distanciamento Paralelamente, em 142 mil postos, a carteira de trabalho
respeitoso da testemunha B. assinada melhorou a qualidade do emprego já existente.
10. ( ) A linguagem da testemunha B não indica ponto de 3. O aumento do desemprego acompanha a ligeira re-
vista religioso, mas de quem entende ou convive tomada da economia norte-americana, enquanto no
com ambiente de luta (“voou pra cima dele com Brasil o quadro é diferente.
um soco armado que passou no vazio”, “mais forte 4. Nas seis principais regiões do País, os dados de julho
e mais pesado, atracou-se ao agressor, derrubou”, mostram a geração de 185 mil postos de trabalho, o
“dominou completamente”, “montada completa”, que significa redução do desemprego de 8,1% para 8%.
“desferir golpe” , “subjugado” ). 5. É normal, então, dar atenção especial tanto ao nível do
11. ( ) Segundo a testemunha B, “Seu Lauro” agrediu duas emprego e à evolução da massa salarial real quanto às
vezes “Seu Antônio”: uma fisicamente (“voou pra receitas e despesas do governo federal.
cima dele com um soco armado”) e outra física e
moralmente (“uma cusparada no rosto”). Texto 1 (extraído de Natália Petrin in www.estudopratico.
12. ( ) A testemunha B mostrou-se imparcial. com.br/satira-literatura-ant)
13. ( ) Pode-se perceber na testemunha B a intencionali-
dade de culpar “seu Lauro”.
14. ( ) A testemunha B, como narrador de 1ª pessoa (Eu
e um colega caímos sobre eles, seguramos os dois
e os separamos), coloca-se na cena como um dos
personagens, ou seja, como narrador participante.
Gabarito
1. V 4. V 7. V 10. V 13. V
2. V 5. V 8. V 11. V 14. V
3. V 6. F 9. V 12. F
Conclusão:
Pela leitura dos dois textos, percebem-se pontos de vis-
ta diferentes dos dois autores, no caso os dois narradores.
Ponto de vista do narrador A: usa a 3ª pessoa, fala Assinale C ou E:
como observador, visão de fora; demonstra bom domínio 6. ( ) O texto mistura linguagem escrita e icônica (letra
linguístico; posta-se como integrante de uma irmandade; e imagem visual).
considera agressor e provocador o “irmão Antônio””. 7. ( ) Trata-se de um banner divulgado por meio eletrônico.
Ponto de vista do narrador B: usa a 1ª pessoa, fala como 8. ( ) Pode-se ver ironia e sátira na mensagem.
um dos personagens; demonstra bom domínio linguístico;
posta-se como entendedor de luta; mostra distanciamento Texto 2 (Propaganda da BomBril, baseada na Monalisa de
e pouca intimidade com os envolvidos na briga; considera Leonardo Da Vinci)
agressor e provocador o “Seu Lauro”.
Exercícios
Uma das formas de se cobrar paráfrase e conhecimentos
de redação nas provas são exercícios de reescrita de textos ou
trechos, que adaptamos de prova para Auditor-Fiscal da Re-
ceita Federal do Brasil – AFRFB, com base no seguinte texto:
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Assinale C ou E: ambulante. Como o sistema de navegação é autônomo,
9. ( ) A propaganda é só o quadro maior, pois o menor, basta informar ao computador aonde você quer ir e ele faz
com finalidade didática, mostra como é a Mona Lisa, o resto. Resta passar o tempo da forma que lhe der na telha:
de Miguel Ângelo. lendo, trabalhando, assistindo ao seu seriado preferido ou
10. ( ) Trata-se de propaganda bimidiática, pois usa duas até dormindo. A viagem é agradável e silenciosa. (Superin-
linguagens, ou dois meios de comunicação: um ver- teressante, novembro de 2014).
bal e um não verbal.
11. ( ) A sugestão base dessa mensagem propagandística 18. (FGV/TJ-RJ/Analista Judiciário/2014) O texto deve ser
é a comparação. incluído, por suas marcas predominantes, entre o se-
guinte modo de organização discursiva:
Texto 3 (Trabalho de Ziraldo, colhido na internet) a) narrativo.
b) dissertativo-expositivo.
c) dissertativo-argumentativo.
d) dissertativo-informativo.
e) descritivo.
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imaginar que elas nasceram muito antes de Cristo e do c) (ls.10-15): Tanto o lado genético quanto o psíquico
Império Romano. As árvores também surpreendem pelo são responsáveis pela felicidade, por isso pode-se
gigantismo. Segundo os cientistas, apenas um fungo que dizer, que o ser humano é biopsicossocial e a feli-
se esconde sob uma floresta em Oregon, nos Estados cidade uma fusão desses fatores.
10 Unidos da América, as supera em tamanho. As árvores
ocupam uma posição de destaque na literatura. Foi o (Cespe) Desde a chegada dos portugueses até as últimas
fruto de uma macieira que provocou a expulsão de Adão décadas do século XIX, foi aberta uma infinidade de caminhos
e Eva do paraíso. Muitos autores acreditam que Buda terrestres e rotas fluviais de circulação...
recebeu sua iluminação sob uma figueira. No teatro 22. ( ) Diminuindo-se a ênfase, o desenvolvimento das
15 moderno de Tchecov, a destruição das cerejeiras da ideias do texto permite substituir o termo “uma
casa de uma abastada família russa simboliza a queda infinidade” por inúmeros, sem prejuízo da corre-
final da aristocracia. Há uma lenda que afirma que o ção gramatical.
baobá brasileiro serviu de inspiração para o escritor
francês Antonie de Saint-Exupéry, autor do clássico O (Cespe) Os oceanos ocupam 70% da superfície da Terra, mas
20 Pequeno Príncipe. até hoje se sabe muito pouco da vida em suas regiões mais
VIELIZKO, Miguel. O Ambiente. In: Veja 30/4/2003, p.71. recônditas.
23. ( ) A palavra “recônditas” pode, sem prejuízo para
20. (Cespe) Julgue os itens a seguir quanto à correção a informação original do período, ser substituída
gramatical da reescritura apresentada e à manutenção por profundas.
das ideias gerais do texto.
a) “As árvores (...) longevidade” (ls. 1-3): Uma das expli- (Cespe) Por ironia, as pesquisas mais frequentes produzidas
cações para o interesse que as árvores que sempre pelas pesquisas científicas relatam não a descoberta de no-
exerceram grande fascínio nas pessoas despertam vos seres ou fronteiras marinhas, mas a alarmante escalada
é sua incrível longevidade. das agressões impingidas aos oceanos pela ação humana.
b) “Algumas (...) planeta” (ls.3-5): O que torna algumas 24. ( ) O termo “mas” corresponde a qualquer um dos se-
árvores, os seres mais antigos do planeta é o fato
guintes: todavia, entretanto, no entanto, conquanto.
delas terem mais de 4.000 anos.
25. ( ) Na mesma frase, seria possível em linguagem co-
c) “Para entender (...) Romano” (ls.5-7): Imaginar que
loquial substituir “alarmante” por baita.
elas nasceram muito antes de Cristo e do Império
Romano, é o bastante para entender a afirmativa,
de que são os seres mais antigos do planeta. (Cespe) Alívio dos que, tendo a intenção de viver irregu-
d) “Foi o fruto (...) Príncipe.” (ls.11-20): Os argumentos larmente na Espanha, conseguem passar pelo controle de
para comprovar sua posição de destaque na litera- imigração do Aeroporto Internacional de Barajas não dura
tura são: o episódio da expulsão de Adão e Eva do muito tempo.
paraíso; as histórias sobre o local da iluminação de 26. ( ) No trecho “Alívio dos que”, a substituição de “dos”
Buda; a lenda de um baobá brasileiro que teria ins- por daqueles prejudica a correção gramatical do
pirado Saint-Exupéry, autor de O Pequeno Príncipe. período.
A Arte de Ser Feliz (Cespe) Foram expedidas cerca de 7 mil cartas de expulsão
de brasileiros no ano passado.
Com a força das palavras, poetas e escritores 27. ( ) A substituição de “cerca de” por acerca de man-
sempre tentaram definir a tal felicidade. Cientistas e tém a correção gramatical do período.
pesquisadores, há muito, também procuram desvendar
o segredo deste sentimento. Para alguns a capacidade (Cespe) O investidor tem o direito de ser informado sobre a
5 de ser feliz poderia até ser herança genética. Vai saber... composição do produto que estiver comprando e o grau de
A felicidade, buscada com insistência pelo ser humano risco que está assumindo.
durante a vida inteira, ainda é uma incógnita e segundo 28. ( ) O termo “o investidor” pode ser substituído por
especialistas, advém de uma mistura de fatores. Qualquer investidor ou por Os investidores, sem
Nem todos estão de acordo com a explicação ba- prejuízo para o sentido e para a correção grama-
10 seada no DNA. Para estes, não se pode reduzir o ser tical do período.
humano ao aspecto genético ou ao psíquico, muito 29. ( ) Na mesma frase, a substituição de “estiver” por
menos colocar mais peso em um dos lados. Ambos são está provocaria incoerência textual e incorreção
somados quando o saldo é a felicidade. O ser humano é gramatical.
biopsicossocial e a felicidade é uma interação complexa
15 desses fatores. (Cespe) Em 2007, 36,1% delas (mulheres) trabalhavam no
Correio Braziliense, 5 de junho. In: Coisas da Vida,
com adaptações. campo, ante 46,3% em serviços.
30. ( ) Devido à função que exerce na organização das
ideias, a preposição “ante” pode ser substituída
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
que apresenta tradições e costumes muito variados em d) C, E, C
4 todo o seu território. Essa diversidade é valorizada e e) C, C, C
preservada por ações da Secretaria da Identidade e da
Diversidade Cultural (SID), criada em 2003 e ligada ao 32. Com base no texto, julgue cada item numerado como
7 Ministério da Cultura. certo(C) ou errado(E) e, a seguir, escolha a alternativa
Cidadãos de áreas rurais que estejam ligados a ati- mais adequada.
vidades culturais e estudantes universitários de todas I – O emprego do sinal indicativo de crase é obrigató-
10 as regiões do Brasil, por exemplo, são beneficiados por rio em “às diferentes manifestações” (l.1) e facultativo
um dos projetos da SID: as Redes Culturais. Essas redes em “às artes plásticas” (l.17), “à literatura” (l.18) e “à
abrangem associações e grupos culturais para divulgar música” (l.18).
13 e preservar suas manifestações de cunho artístico. O II – A expressão “Tais ações” (l.32) está empregada em
projeto é guiado por parcerias entre órgãos represen- referência à discussão acerca do papel da cultura na
tativos do Estado brasileiro e as entidades culturais. humanização do tratamento psiquiátrico e à premiação
16 A Rede Cultural da Terra realiza oficinas de capacita- a iniciativas artísticas inovadoras nesse segmento.
ção, cultura digital e atividades ligadas às artes plásticas, III – O termo “nesse”, em “iniciativas artísticas inova-
cênicas e visuais, à literatura, à música e ao artesanato. doras nesse segmento” (l.30), refere-se à Secretaria da
19 Além disso, mapeia a memória cultural dos trabalhado- Identidade e da Diversidade Cultural.
res do campo. A Rede Cultural dos Estudantes promove a) E, E, C
eventos e mostras culturais e artísticas e apoia a criação b) C, C, C
22 de Centros Universitários de Cultura e Arte. c) E, E, E
Culturas populares e indígenas são outro foco de d) E, C, E
atenção das políticas de diversidade, havendo editais e) E, C, C
25 públicos de premiação de atividades realizadas ou em
andamento, o que democratiza o acesso a recursos pú- 33. Com base no texto, julgue cada item numerado como
blicos. certo(C) ou errado(E) e, a seguir, escolha a alternativa
28 O papel da cultura na humanização do tratamen- mais adequada.
to psiquiátrico no Brasil é discutido em seminários da I – A substituição do segmento “de toda a” (l.34) por da
SID. Além disso, iniciativas artísticas inovadoras nesse não causaria prejuízo semântico ao texto.
31 segmento são premiadas com recursos do Edital Loucos II – A retirada da vírgula após “Brasil” (l.2) manteria a
pela Diversidade. Tais ações contribuem para a inclusão correção gramatical e os sentidos do texto, visto que,
e socializam o direito à criação e à produção cultural. nesse caso, o emprego desse sinal de pontuação é fa-
34 A participação de toda a sociedade civil na discus- cultativo.
são de qualquer política cultural se dá em reuniões da III – No período “Essas redes abrangem associações e
SID com grupos de trabalho e em seminários, oficinas grupos culturais para divulgar e preservar suas mani-
37 e fóruns, nos quais são apresentadas as demandas da festações de cunho artístico.” (l.11-12), duas orações
população. Com base nesses encontros é que podem expressam finalidades das “Redes Culturais” (l.10).
ser planejadas e desenvolvidas ações que permitam o a) C, E, C
40 acesso dos cidadãos à cultura e a promoção de suas b) E, C, E
manifestações, independentemente de cor, sexo, idade, c) E, E, C
etnia e orientação sexual. d) C, E, E
Identidade e diversidade. Internet: <www.brasil. e) E, C, C
gov.br/sobre/cultura/> (com adaptações).
Pavio do destino
31. Com base no texto, julgue cada item numerado como Sérgio Sampaio
certo(C) ou errado(E) e, a seguir, escolha a alternativa
mais adequada. 1 O bandido e o mocinho
I – Mantêm-se as informações originais e a correção São os dois do mesmo ninho
gramatical do texto caso o primeiro parágrafo seja assim Correm nos estreitos trilhos
reescrito: Em 2003, ligada ao Ministério da Cultura, com 4 Lá no morro dos aflitos
a finalidade de preservar e de valorizar as diferentes Na Favela do Esqueleto
manifestações culturais, principalmente no Brasil, que São filhos do primo pobre
têm tradições e costumes diversos, foi criada a Secretaria 7 A parcela do silêncio
da Identidade e da Diversidade Cultural (SID). Que encobre todos os gritos
II – A retirada da expressão de realce “é que” (l.38) e a E vão caminhando juntos
colocação de vírgula após o segmento “Com base nesses 10 O mocinho e o bandido
encontros” (l.38) não acarretariam prejuízo gramatical De revólver de brinquedo
ao período. Porque ainda são meninos
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19 Dos falsos educandários IV – O antecedente a que se referem os termos “lhes”
Mais a dor é o documento (v.17) e “os” (v.21) é recuperado na primeira estrofe do
Que os agride e os separa texto.
22 Não são mais dois inocentes a) C, E, E, E
Não se falam cara a cara b) E, C, C, C
Quem pode escapar ileso c) C, E, C, E
25 Do medo e do desatino d) C, E, E, C
e) C, C, E, E
Quem viu o pavio aceso do destino?
1 Balanço divulgado pela Secretaria de Segurança Pú-
O tempo é pai de tudo blica do Distrito Federal (SSP/DF) aponta redução de 39%
28 E surpresa não tem dia nos casos de roubo com restrição de liberdade, o famoso
Pode ser que haja no mundo 4 sequestro-relâmpago, ocorridos entre 1º de janeiro e
Outra maior ironia 31 de agosto deste ano, em comparação com o mesmo
31 O bandido veste a farda período do ano passado — foram 520 ocorrências em
Da suprema segurança 7 2012 e 316 em 2013.
O mocinho agora amarga Em agosto deste ano, foram registrados 39 casos de
34 Um bando, uma quadrilha sequestro-relâmpago em todo o DF, o que representa
São os dois da mesma safra 10 redução de 32% do número de ocorrências dessa nature-
Os dois são da mesma ilha za criminal em relação ao mesmo mês de 2012, período
37 Dois meninos pelo avesso em que 57 casos foram registrados. Entre as 39 vítimas,
Dois perdidos Valentinos 13 11 foram abordadas no Plano Piloto, região que lidera
a classificação de casos, seguida pela região adminis-
Quem viu o pavio aceso do destino? trativa de Taguatinga, com oito ocorrências. Segundo a
16 SSP, o cenário é diferente daquele do mês de julho, em
34. Com base no texto, julgue cada item numerado como que Ceilândia e Gama tinham o maior número de casos.
certo(C) ou errado(E) e, a seguir, escolha a alternativa “38% dos crimes foram cometidos nos fins de semana,
mais adequada. 19 no período da noite, e quase 70% das vítimas eram do
I – O trecho “Quanto mais escapa o tempo / Dos falsos sexo masculino, o que mostra que a escolha da vítima é
educandários / Mais a dor é o documento / Que os agri- baseada no princípio da oportunidade e aleatória, não
de e os separa” (v.18-21) poderia, sem prejuízo para a 22 em função do gênero.”
correção gramatical, ser reescrito da seguinte forma: À Ao todo, 82% das vítimas (32 pessoas) estavam so-
medida que escapa o tempo dos falsos educandários, zinhas no momento da abordagem dos bandidos, por
a dor vai se tornando o documento que os agride e os 25 isso as forças de segurança recomendam que as pessoas
separa. tomem alguns cuidados, entre os quais, não estacionar
II – O termo “ileso” (v.24) está empregado como sinô- em locais escuros e distantes, não ficar dentro de carros
nimo de incólume. 28 estacionados e redobrar a atenção ao sair de residências,
III – Infere-se da leitura dos versos “O bandido veste a centros comerciais e outros locais.
farda / Da suprema segurança / O mocinho agora amarga DF registra 316 ocorrências de sequestro-relâmpago nos
/ Um bando, uma quadrilha” (v.31-34) que houve uma primeiros oito meses deste ano. R7, 6/9/2013. Internet:
inversão: o menino que fazia o papel de mocinho na <http://noticias.r7.com> (com adaptações).
brincadeira virou bandido quando adulto, e o que fazia o
papel de bandido se tornou policial. Na mesma estrofe, 36. Com base no texto, julgue cada item numerado como
os termos “surpresa” (v.28), “ironia” (v.30) e “avesso” certo(C) ou errado(E) e, a seguir, escolha a alternativa
(v.37) ratificam essa interpretação. mais adequada.
a) E, E, C I – O texto, predominantemente informativo, refuta a
b) E, C, C ideia de que os alvos preferenciais dos autores de se-
c) E, C, E questros-relâmpago seriam do sexo feminino.
d) E, E, E II – A expressão “o famoso sequestro-relâmpago” (l.3-4)
e) C, C, C está entre vírgulas porque explica, em termos populares,
a expressão “roubo com restrição de liberdade” (l.3).
35. Com base no texto, julgue cada item numerado como III – A correção gramatical e o sentido da oração “Em
certo(C) ou errado(E) e, a seguir, escolha a alternativa agosto deste ano, foram registrados 39 casos de se-
mais adequada. questro-relâmpago em todo o DF” (l.8-10) seriam pre-
I – O texto, pertencente a um gênero poético, faz um servados caso se substituísse a locução verbal “foram
relato biográfico sobre duas crianças em uma localida- registrados” por registrou-se.
de periférica, contrastando a inocência e o ludismo da a) E, E, C
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Márcio Wesley • Nos vocábulos derivados de outros primitivos que são
escritos com “s”:
ORTOGRAFIA OFICIAL análise – analisar, analisado
atrás – atrasar, atrasado
O Alfabeto casa – casinha, casarão, casebre
Com a Nova Ortografia, o alfabeto passa a ter 26 letras. Porém há algumas exceções:
Foram reintroduzidas as letras k, w e y. catequese – catequizar
síntese – sintetizar
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ batismo – batizar
As letras k, w e y, que na verdade não tinham desapare- • Nos diminutivos “inho”, “inha”, “ito”, “ita”:
cido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas Obs.: Se a palavra primitiva já termina com “s”, basta
em várias situações. Por exemplo: acrescentar o sufixo de diminutivo adequado:
a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km pires – piresinho
(quilômetro), kg (quilograma), w (watt); casa – casinha, casita
b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus empresa – empresinha
derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu,
yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.
• Usa-se o “s” nos substantivos cognatos (pertencentes
à mesma família de formação) de verbos em “-dir” e
Emprego das Letras “-ender”.
dividir – divisão
• Ortho = Correta. colidir – colisão
Graphia = Escrita. aludir – alusão
• A Nova Ortografia, desde 2016, vigora como forma rescindir – rescisão
obrigatória. iludir – ilusão
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b) Ela é uma mulher obesa. 4. Todas as alternativas abaixo estão corretas em relação
c) Ela está com náusea, está grávida. à ortografia, exceto:
d) Ao dirigir, cuidado com os transeuntes. a) utilizar.
e) Devemos suavisar o impacto. b) grandeza.
c) certeza.
GABARITO d) orgulhoza.
e) agonizar.
1. b 2. d 3. e 4. d 5. e
5. Complete os espaços do período abaixo com uma das
alternativas que se seguem de forma correta e ordenada.
Emprego do “Z” “Ela era ______ de ______ e ______ o trabalho com
______.”
Usa-se o “z” a) incapaz – atualizar – finalizar – presteza
b) incapás – atualisar – finalisar – prestesa
• Nas palavras derivadas de uma primitiva já grafada c) incapas – atualizar – finalizar – presteza
com “z”: d) incapaz – atualisar – finalisar – presteza
cruz – cruzamento – cruzeta – cruzeiro e) incapaz – atualizar – finalizar – prestesa
juiz – juízo – ajuizado – juizado
desliza – deslizamento – deslizante
GABARITO
• Nos sufixos “ez/eza” formadores de substantivos abs-
tratos e adjetivos com o acréscimo dos sufixos citados: 1. c 2. d 3. e 4. d 5. a
beleza – belo + eza
gentileza – gentil + eza
insensatez – insensato + ez Emprego do “G”
• Nos diminutivos “inho” e “inha”: • Nas palavras que representam o mesmo som de “j”
Obs. 1: Se a palavra escrita primitiva já termina com “z”, quando for empregada antes das vogais “e” e “i”:
basta acrescentar o sufixo de diminutivo adequado: gente, girafa, urgente, gengiva, gelo, gengibre, giz etc.
juiz – juizinho Obs.: apenas nesses casos, surgem dúvidas quanto ao
raiz – raizinha uso. Nos demais casos, usa-se o “g”.
xadrez – xadrezinho
• Nas palavras derivadas de outras que já são escritas
Obs. 2: Se a palavra primitiva não tiver “s” nem “z”; com “g”:
então se acrescenta: “zinho” ou “zinha”: ágio – agiota – agiotagem
sofá – sofazinho gesso – engessado – engessar
mãe – mãezinha exigir – exigência – exigível
pé – pezinho afligir – afligem – afligido
3. Há, nas alternativas abaixo, uma palavra diferente do • Nas terminações “ágio”, “égio”, “ígio”, “ógio”, “úgio”,
grupo em relação à ortografia: “ege”, “oge”:
a) avidez, beleza. pedágio, relógio, litígio, colégio, subterfúgio, estágio,
b) algoz, baliza. prodígio, egrégio, herege, doge etc.
c) defesa, limpeza.
d) gozado, bazar. • Nos verbos terminados em “ger” e “gir”:
e) miudeza, jeitoza. corrigir, fingir, fugir, mugir etc.
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EXERCÍCIOS • Nas palavras de uso um tanto e quanto discutíveis:
manjerona, jerico, jia, jumbo etc.
1. Todas as palavras sublinhadas nas frases abaixo são es-
critas com “g”, exceto: • A terminação “aje” é sempre com “j”:
a) Joga esta geringonça no lixo. ultraje, laje etc.
b) A geada foi muito forte na região Sul do Brasil.
c) A giboia é uma serpente não venenosa. EXERCÍCIOS
d) Guarde a tigela no armário da sala.
e) Pessoas cultas não falam muita gíria. 1. Assinale a alternativa incorreta em relação à ortografia.
a) pajem.
2. Todas as palavras das alternativas abaixo estão corretas b) varejo.
em relação à ortografia, exceto: c) gorjeta.
a) gengiva – Sergipe – evangelho. d) ajiota.
b) trage – ogeriza – cangica. e) rijeza.
c) giz – monge – sargento.
d) vagem – ogiva – tangerina. 2. Assinale a alternativa correta em relação à ortografia.
e) gim – ogiva – sugestão. a) refújio.
b) estájio.
3. Todas as palavras das alternativas abaixo estão incorretas c) rijeza.
em relação à ortografia, exceto: d) pedájio.
a) ultrage – lage – berinjela. e) ferrujem.
b) cangerê – cafageste – magé.
c) refúgio – estágio – ferrugem. 3. Observe as frases que se seguem:
d) geca – girau ‑cangica. I – Minha coragem é algo incontestável.
II – O jiló é um fruto amargo, mas delicioso.
4. Todas as alternativas abaixo estão corretas em relação III – A giboia é uma serpente brasileira.
à ortografia, exceto: Agora, responda, em relação à ortografia das palavras
a) fuselagem. sublinhadas.
b) aflige. a) Todas estão corretas.
c) angina. b) Somente a III está correta.
d) grangear. c) Todas estão incorretas.
e) fuligem. d) Somente a III está incorreta.
e) Somente a I está correta.
5. Todas as palavras das alternativas abaixo são grafadas
com “g”, exceto:
4. Assinale a alternativa correta em relação à ortografia.
a) ceregeira.
a) Jertrudes.
b) cingir.
b) jestão.
c) contágio.
c) jerimum.
d) algema.
d) jesso.
e) página.
e) jerminar.
GABARITO 5. Assinale a alternativa incorreta em relação à ortografia.
a) jereré.
1. c 2. b 3. c 4. d 5. a b) jeropiga.
c) jenipapo.
d) jequitibá.
Emprego do “J” e) jervão.
Usa-se o “j”:
GABARITO
• Nos vocábulos de origem tupi:
maracujá, caju, jenipapo, pajé, jerimum, Ubirajara etc. 1. d 2. c 3. d 4. c 5. e
Exceção:
Mogi das cruzes, Mogi-guaçu, Mogi-mirim, Sergipe. Emprego do “ch”
• Nas palavras cuja origem latina assim o exijam: O “ch” provém da evolução de grupos consonantais la-
majestade, jeito, hoje, Jesus etc. tinos:
Língua Portuguesa
CI ‑ clave / Ch – Chave
• Nas palavras de origem árabe: FI – Flagrae / Ch – Cheirar
alforje, alfanje, berinjela. PI – Plenu / Ch – Cheio
PI – Planu / Ch – Chão.
• Nas palavras derivadas de outras já escritas com “j”:
gorja – gorjeio, gorjeta, gorjear • Na palavra derivada de outra que já vem escrita com
laranja – laranjinha, laranjeira, laranjeirinha “ch”:
loja – lojinha, lojista charco / encharcar, encharcado
granja – granjear, granjinha, granjeiro chafurda / enchafurdar
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chocalho / enchocalhar – “s” em final de sílabas seguido de consoante:
chouriço / enchouriçar extático, externo, experiência, contexto etc.
chumaço / enchumaçar
cheio / encher, enchimento – “z” em palavras com prefixo “ex”, seguido de vogal:
enchova / enchovinha exame, exultar, exequível etc.
• Nas palavras aportuguesadas, oriundas de outros idio- – “ch” no início ou no interior de algumas palavras:
mas: xícara, xarope, luxo, ameixa etc.
salsicha / do itálico “salsíccia”
sanduíche / do inglês “sandwich” – “cs” no meio ou no fim de algumas palavras:
chapéu / do francês “chapei” fixo, tórax, conexão, tóxico etc.
chope / do francês “chope” e do alemão “Schoppen”
Obs.:
• O “ch” provém, também, da formação do dígrafo “ch” Quando no final de sílabas o “x” não for precedido da
latino que se originou da evolução ao longo dos tempos: vogal “a”, deve-se empregar o “s” em vez de “x”:
cheirar, cheio, chão, chaleira etc. misto, justaposição etc.
• Em vocábulos de origem árabe e castelhana:
EXERCÍCIOS xadrez, oxalá, enxaqueca, enxadrista etc.
1. Todas as palavras das alternativas abaixo estão correta- • Em palavras de formação popular, africana ou indígena:
mente grafadas, exceto: xepa, xereta, xingar, abacaxi, caxumba, muxoxo, xa-
a) enchumaçar. vante, xiquexique, xodó etc.
b) cachumba.
c) chave. • Geralmente é usado após a sílaba inicial “en”, em pa-
d) brecha. lavras primitivas:
e) galocha. enxada, enxergar, enxaqueca, enxó, enxadrezar, enxam-
brar, enxertar, enxoval, enxovalhar, enxurrada, enxofre,
2. Todas as palavras abaixo estão incorretamente grafadas, enxovia, enxuto etc.
exceto: Exceções:
a) faicha. encher, derivada de cheio
b) fachina. anchova ou enchova e seus derivados etc.
c) repuchão.
d) chuteira. Obs.:
e) relachado. Se a palavra é derivada, dependerá da grafia da primitiva.
charco – encharcar; chocalho – enchocalhar
3. Assinale a alternativa incorreta em relação à ortografia. chafurda – enchafurdar; chouriço – enchouriçar
a) chilindró. chumaço – enchumaçar (estofar) etc.
b) estrebuchar.
c) facho.
• Emprega-se o “x” após ditongos:
d) chafurdar.
ameixa, caixa, peixe, feixe, frouxo, deixar, baixa, rou-
e) chamego.
xinol etc.
4. Assinale a afirmação incorreta.
Exceções:
a) A palavra “boliche” está corretamente grafada.
caucho, cauchal, caucheiro, recauchutar, recauchuta-
b) A palavra “rocho” está corretamente grafada.
c) A palavra “mecha” está corretamente grafada. gem etc.
d) A palavra “richa” está incorretamente grafada.
e) A palavra “chereta” está incorretamente grafada. • Emprega-se “ex” quando seguido de vogal:
exame, exército, exato etc.
5. Assinale a alternativa correta.
a) tachinha (prego). • Emprega-se “ex” quando se segue:
b) chilindró. PLI – exPLIcar
c) cocho (manco). CI – exCItante
d) muchocho. CE – exCElência
e) muchiba. PLO – exPLOrar
Língua Portuguesa
GABARITO EXERCÍCIOS
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2. Assinale a alternativa correta. c) quase.
a) enxarcar. d) cadiado.
b) enxocalhar.
c) enxouriçar. 2. Assinale a alternativa correta em relação ao uso do “e”
d) enxurrada. e do “i”:
e) enxumaçar. a) criolina.
b) cemitério.
3. Assinale a alternativa incorreta em relação ao uso do c) palitó.
“X”: d) orquídia.
a) cambaxirra.
b) flexar. 3. Todas as alternativas abaixo estão corretas em relação
c) taxar (preço). ao uso do “e” e do “i”, exceto:
d) explicar. a) seringa.
b) seriema.
4. Todas as palavras abaixo estão corretas em relação ao c) umedecer.
uso do “X”, exceto: d) desinteria.
a) enxerto.
b) sintaxe. 4. Todas as alternativas abaixo estão incorretas em relação
c) textual. ao uso do “e” e do “i”, exceto:
d) síxtole. a) crâneo.
b) meretíssimo.
5. Complete as lacunas das palavras, com uma das alter- c) previlégio.
nativas que se segue: d) Filipe.
e__pontâneo; e__terior; e__perto; e__cessivo.
a) x – s – x – s 5. Quanto às palavras
b) s – x – s – x I – Impigem.
c) s – s – x – x II – Terebentina.
d) x – x – s – s III – Pinicilina.
podemos afirmar:
GABARITO a) somente a I está correta.
b) somente a II está correta.
1. c 2. d 3. b 4. d 5. b c) todas estão incorretas.
d) todas estão corretas.
Uso do “E” GABARITO
• Nos verbos terminados em “uar”, “oar”, nas formas do
1. d 2. b 3. d 4. d 5. a
presente do subjuntivo:
continuar – continue – continues
efetuar – efetue – efetues
habituar – habitue – habitues
Uso do “O” e do “U”
averigue – averigues
A letra “o” átono pode soar como “u”, acarretando he-
perdoar – perdoe – perdoes
sitação na grafia.
abençoar – abençoe – abençoes Pode-se recorrer ao artifício da comparação com palavras
da mesma família:
• Palavras formadas com o prefixo “ante”: abolir – abolição
antecipar, anterior, antevéspera tábua – tabular
comprimento – comprido
Uso do “I” cumprimento – cumprimentar
explodir – explosão
• Nos verbos terminados em “uir” nas segunda e tercei-
ra pessoas do singular do presente do indicativo e a EXERCÍCIOS
segunda pessoa do singular do imperativo afirmativo:
constituir – constitui – constituis 1. Todas as palavras das alternativas abaixo estão corretas
possuir – possui – possuís em relação à grafia, exceto:
influir – influi – influis a) nódoa.
fluir – flui – fluis b) óbolo.
diminuir – diminui – diminuis
Língua Portuguesa
c) poleiro.
instituir – institui – instituis d) pulir.
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3. Em relação às seguintes palavras: Modifica o substantivo a que se relaciona:
I – Muleque. “Um bom romance nos diz a verdade sobre o seu herói,
II – Mulambo. mas um mau romance nos diz a verdade sobre seu
III – Buate. autor”. (Chesterton Apud Josué Montello)
“Quando a previsão diz tempo bom, isso é mau.” (Leon
podemos afirmar: Eliachar)
a) todas estão corretas.
b) somente a I e II estão corretas. Como substantivo
c) somente a I e III estão corretas. Normalmente vem precedido de artigo:
d) todas estão incorretas. “Por que não prender os maus para vivermos tranqui-
los?”
4. Em relação às seguintes palavras: “O Belo e o Feio... O Bom e o Mau... Dor e Prazer”.
I – Bueiro. (Mário Quintana)
II – Manoel.
“... só que viera a pé e foi-se sentado, cansado talvez
III – Jaboticaba.
de cavalgar por montes e vales do Oeste, e de tantas
lutas contra os maus”. (CDA)
podemos afirmar como verdadeiro:
a) somente a II e III estão incorretas.
b) somente a II e III estão corretas. Notações sobre o uso de “a”, “há” e “ah”
c) somente a I está correta.
d) todas estão corretas. • Usa-se “há”
e) somente II está incorreta. Com referência a tempo passado:
“Estou muito doente. Há dez anos venho sofrendo de
5. Assinale a alternativa de palavra incorretamente grafada. mal súbito”. (Aldu)
a) custume. “Isso aconteceu há quatro ou cinco anos”. (Rubem Braga)
b) tribo. Quando é formado do verbo haver:
c) romênia. “Já não há mais tempo. O futuro chegou”.
d) buliçoso. “O garçom era atencioso, você sabia que há garçons
atenciosos?” (CDA)
GABARITO
• Usa-se “a”
1. d 2. a 3. d 4. e 5. a Com referência a tempo futuro:
“... mas daí a pouco tinha a explicação”. (Machado de
Assis)
Algumas Dificuldades Gramaticais “Fui casado, disse ele, depois de algum tempo, daqui
a três meses posso dizer outra vez: sou casado”. (Ma-
Notações sobre o uso de “mal” e “mau”: chado de Assis)
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Notações sobre o uso do porquê (e variações) “Tal prática era possível na cidade, aonde ainda não
haviam chegado os automóveis.” (Manuel Bandeira)
• Porque – Conjunção causal ou explicativa: “Se chegares sempre aonde quiseres, ganharás”. (Paulo
“Vende-se um segredo de cofre a quem conseguir abrir Mendes Campos)
o cofre, porque o dono não consegue”. (Leon Eliachar)
“Os macróbios são macróbios porque não acreditam • Donde
em micróbios”. (Mário Quintana) Equivale a “de onde” e apresenta ideia de afastamento;
corresponde a lugar do qual (unde, em latim):
• Por que – Nas interrogações “Tomás estava, mas encerrara-se no quarto, donde só
“ – Diga-se cá, por que foi que você não apareceu mais saíra...” (Machado de Assis)
lá em casa?” (Graciliano Ramos) (Interrogativa direta) “Às vezes se atiram a distantes excursões donde regres-
“Não sei por que você foi embora”. (Interrogação indi- sas com uma enorme lava.” (Manoel Bandeira)
reta)
Como pronome relativo, equivalente a o qual, a qual, Notações sobre o uso de “senão” e “se não”
os quais, as quais.
“Não sei a razão por que me ofenderam”. • Senão
“Contavam fatos da vida, incidentes perigosos por que Conjunção adversativa com o sentido de “em caso
tinham passado”. (José Lins do Rego) contrário”, “de outra forma”:
“Cala a boca, mulher, senão aparece polícia”. (Rachel
• Por quê – No final da frase. de Queiroz)
“Mas por quê? Por quê? Por amor? (Eça de Queiroz) Com o sentido de “mas sim” e com o sentido de “a não
“Sou a que chora sem saber por quê”. (Florbela Espanca) ser”:
“Ele, a quem eu nada podia dar senão minha sincerida-
• Porquê de, ele passou a ser uma acusação de minha pobreza”.
É substantivo e, então, varia em número; normalmen- (Clarice Lispector)
te, o artigo o precede:
“Eu sem você não tenho porquê”. (Vinícius de Morais)
Quando substantivo com o sentido de “falha”, “defei-
“Só mesmo Deus é quem sabe o porquê de certas von-
to”, “imperfeição”. Admite, então, flexão de número:
tades femininas, se é que consegue saber.” (CDA)
“Esfregam as mãos, têm júbilos de solteiras histéricas, dão
pulinhos, apenas porque encontram senões miúdos nas
Notações sobre o uso de “quê” e “’que”
páginas que não saberiam compor”. (Josué Montello)
• Quê
Como interjeição exclamativa (seguida de ponto de • Se não
exclamação): Quando conjunção condicional “se”:
“Quê! Você ainda não tomou banho?” ‘’Se não fosse Van Gogh, o que seria do amarelo?”
(Mário Quintana)
No final de frases:
Zombaria de todos, mesmo sem saber de quê. Quando advérbio de negação “Não”
“Medo de quê?” (José Lins do Rego) “Os ex-seminaristas, como os ex-padres, permanecem
Como substantivo ligados indissoluvelmente à Igreja. Se não, pela fé –
“Um quê misterioso aqui me fala.” (Gonçalves Dias) pelo rito”. (Josué Montello)
“A arte de escrever é, por essência, irreverente e tem ‘’Se não fosse Van Gogh, o que seria do amarelo?”
sempre um quê de proibido...” (Mário Quintana) (Mário Quintana)
• Aonde • A par
É dinâmico. Usa-se com os verbos chamados de mo- Tem o significado de conhecer, saber, tomar conheci-
vimento, como ir, andar, caminhar etc.; corresponde mento:
a lugar em que (quo, em latim): Estamos a par da evolução técnica.
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• Ao par Velha Regra Nova Regra
Tem o significado de igual, equilibrado, paralelo:
ante-sala antessala
O câmbio está ao par.
anti-reumatismo antirreumatismo
EXERCÍCIOS auto-recuo autorrecuo
contra-senso contrassenso
1. Preencha as lacunas com “mal”, “mau”, “má”: extra-rigoroso extrarrigoroso
a) Foi um _______ resultado para a equipe. infra-solo infrassolo
b) Foi um ______ irrecuperável. ultra-rede ultrarrede
c) Não me interprete _____ quando lhe digo _____ que ultra-sentimental ultrassentimental
responderá pelo que fez a esta criança. semi-sótão semissótão
d) ______ entrou no campo, deu um _______ jeito no supra-renal suprarrenal
pé, devido à _______ condição do gramado. supra-sigiloso suprassigiloso
e) Uma redação _______ escrita pode ser, apenas, o
resultado de uma _______ organização de ideias. Os prefixos hiper-, inter- e super- se ligam com hífen a
f) Ele organizou ______ o texto. elementos iniciados por r.
g) Sua _______ redação foi um negócio ________ para hiper-risonho, hiper-realidade, hiper-rústico, hiper-regu-
ela. lagem, inter-regional, inter-relação, inter-racial, super-
h) Este menino é _______ porque sempre aprendeu a -ramificado, super-risco, super-revista.
praticar o _______.
i) Se não tivesse recebido ______ exemplos, evitaria os b) Passa a ser usado o hífen, agora, quando o prefixo
______ que tem causado. termina com a mesma vogal que inicia o segundo elemento.
j) Há pessoas que têm o _____ costume de fazer ______ Lembremos que, nas regras anteriores ao acordo ortográfico,
juízo dos outros, ______ os conhecem. os prefixos abaixo eram grafados sem hífen diante de vogal.
Observe o quadro:
2. Preencha as lacunas com porque, por que, porquê, por
quê, ou quê: Velha Regra Nova Regra
a) Você não disse _________ veio, ontem, à festa. antiinflacionário anti-inflacionário
b) Não sei ________ você não veio, ontem, à festa. antiictérico anti-ictérico
c) Você sabe se José não veio à aula hoje, ________ não antiinflamatório anti-inflamatório
chegou ainda do passeio de final de semana?
arquiinimigo arqui-inimigo
d) Todos temos direitos inalienáveis, ________ somos arquiinteligente arqui-inteligente
pessoas humanas.
e) _________ se questiona tanto o progresso e se ques- microondas micro-ondas
microônibus micro-ônibus
tionam pouco os responsáveis pela ampliação desu-
microorganismo micro-organismo
mana da técnica? ___________?
f) Os caminhos __________ temos andado, os valores Exceção:
_________ temos lutado, podem não ser os mais Não se usa hífen com o prefixo co-, mesmo que o segundo
certos, porém são aqueles em que acreditamos. elemento comece com a vogal o:
g) Há um _______ misterioso em tudo isso. coordenação, cooperação, coocorrência, coocupante,
h) Não consigo perceber o _________ de tudo isso, mas coonestar, coobrigar, coobrar.
as razões ________ não consigo perceber tudo isso
já estão bem identificadas. c) Não será mais usado quando o prefixo termina em
vogal diferente da que inicia o segundo elemento. Lem-
GABARITO bremos que, nas regras anteriores ao acordo ortográfico, os
prefixos abaixo eram sempre grafados com hífen antes de
1. a) mau 2. a) por que vogal. Observe o quadro:
b) mal b) por que
c) mal, mal c) porque Velha Regra Nova Regra
d) Mal, mau, má d) porque auto-análise autoanálise
e) mal, má e) Por que, Por quê auto-afirmação autoafirmação
f) mal f) por que, por que auto-adesivo autoadesivo
g) má, mau g) porquê
h) porquê, por que auto-estrada autoestrada
h) mau, mal
i) maus, males auto-escola autoescola
j) mau, mau, mal auto-imune autoimune
Língua Portuguesa
extra-estatutário extraestatutário
extra-escolar extraescolar
Emprego do Hífen extra-estatal extraestatal
(Conforme a Nova Ortografia) extra-ocular extraocular
extra-oficial extraoficial
a) Não será usado hífen quando o prefixo termina em extraordinário* extraordinário
vogal e o segundo elemento começa com r ou s. Essas letras extra-urbano extraurbano
serão duplicadas. Observe as regras no quadro abaixo. extra-uterino extrauterino
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infra-escapular infraescapular • Com topônimos iniciados por grão- e grã- e forma ver-
infra-escrito infraescrito bal ou elementos com artigo:
infra-específico infraespecífico Grã-Bretanha, Santa Rita do Passa-Quatro, Baía de
infra-estrutura infraestrutura Todos-os-Santos, Trás-os-Montes etc.
infra-ordem infraordem • Com os advérbios mal e bem quando formam uma
unidade sintagmática com significado e o segundo
intra-epidérmico intraepidérmico
elemento começa por vogal ou h:
intra-estelar intraestelar bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado, mal-
intra-orgânico intraorgânico -estar, mal-humorado.
intra-ósseo intraósseo Obs.: Os compostos com o advérbio bem se escrevem
neo-academicismo neoacademicismo sem hífen quando tal prefixo é seguido por elemento
neo-aristotélico neoaristotélico iniciado por consoante:
neo-aramaico neoaramaico bem-nascido, bem-criado, bem-visto (ao contrário de
neo-escolástica neoescolástico “malnascido”, “malcriado” e “malvisto”).
neo-escocês neoescocês • Nos compostos com os elementos além, aquém, recém
neo-estalinismo neoestalinismo e sem:
neo-idealismo neoidealismo além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-
neo-imperialismo neoimperialismo -casados, sem-número, sem-teto.
semi-erudito semierudito
supra-ocular supraocular Hífen em locuções
* Observe que a palavra extraordinário já era escrita sem hífen antes
do novo acordo. Não se usa hífen nas locuções (substantivas, adjetivas,
pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjunti-
d) Não se usa mais o hífen em palavras compostas por vas), como em: cão de guarda, fim de semana, café com leite,
justaposição, quando se perde a noção de composição e pão de mel, pão com manteiga, sala de jantar, cor de vinho,
surge um vocábulo autônomo. Observe o quadro: à vontade, abaixo de, acerca de, a fim de que.
São exceções algumas locuções consagradas pelo uso. É
o caso de expressões como: água-de-colônia, arco-da-velha,
Velha Regra Nova Regra
cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à
manda-chuva mandachuva queima-roupa.
pára-quedas paraquedas
pára-lama, pára-brisa paralama, parabrisa EXERCÍCIOS
pára-choque parachoque
Responda conforme as novas regras da ortografia.
Devemos observar que continuam com hífen: ano-luz,
arco-íris, decreto-lei, és-sueste, médico-cirurgião, tio-avô, 1. Nas frases que seguem, indique a única que apresente a
mato-grossense, norte-americano, sul-africano, afro-luso- expressão incorreta, levando em conta o emprego do hífen.
-brasileiro, primeiro-sargento, segunda-feira, guarda-chuva. a) Aqueles frágeis recém-nascidos bebiam o ar com
aflição.
e) Fica sendo regra geral o hífen antes de h: b) Nunca mais hei-de dizer os meus segredos.
anti-higiênico, circum-hospitalar, co-herdeiro, contra- c) Era tão sem ternura aquele afago, que ele saiu mal-
-harmônico, extra-humano, pré-histórico, sub-hepático, -humorado.
super-homem. d) Havia uma super-relação entre aquela região deserta
e esta cidade enorme.
O que não muda no hífen e) Este silêncio imperturbável, amá-lo-emos como uma
alegria que não deixa de ser triste.
Continua-se a usar hífen nos seguintes casos:
• Em palavras compostas que constituem unidade sin- 2. Suponha que você tenha que agregar o prefixo sub- às
tagmática e semântica e nas que designam espécies: palavras que aparecem nas alternativas a seguir. Assinale
aquela que tem que ser escrita com hífen.
ano-luz, azul-escuro, conta-gotas, guarda-chuva,
a) (sub) chefe.
segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor,
b) (sub) entender.
erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi.
c) (sub) desenvolvido.
• Com os prefixos ex-, sota-, soto-, vice-, vizo-:
d) (sub) reptício.
ex-mulher, sota-piloto, soto-mestre, vice-campeão,
e) (sub) liminar.
vizo-rei.
• Com prefixos circum- e pan- se o segundo elemento 3. Assinale a alternativa errada quanto ao emprego do hífen:
começa por vogal h e m ou n: a) O semi-analfabeto desenhou um semicírculo.
circum-adjacência, pan-americano, pan-histórico.
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b) O ex-aluno fez a sua autodefesa. CLASSES DE PALAVRAS
c) O contra-regra comeu um contrafilé.
d) Sua autobiografia é um verdadeiro contrassenso.
Substantivo
e) O meia-direita deu início ao contra-ataque.
5. Uma das alternativas abaixo apresenta incorreção quan- É a palavra que se emprega para nomear seres, coisas,
to ao emprego do hífen. ideias, qualidades, ações, estados, sentimentos.
a) O pseudo-hermafrodita não tinha infraestrutura para
assumir um relacionamento extraconjugal. Classificação dos Substantivos
b) Era extra-oficial a notícia da vinda de um extraterreno.
c) Ele estudou línguas neolatinas nas colônias ultrama- • Comuns (nomes comuns a todos os seres da mesma
rinas. espécie): casa, felicidade, mesa, chão, criança, bondade.
d) O antissemita tomou antibiótico e vacina antirrábica. • Concretos (seres com existência própria, real ou ima-
e) Era um suboficial de uma superpotência. ginária): fada, saci, mesa, cadeira, caneta.
• Abstratos (nomeiam ações, qualidades ou estados, to-
6. Assinale a alternativa errada quanto ao emprego do mados como seres. Indicam coisas que não existem por
hífen. si, que são o resultado de uma abstração): felicidade,
a) Pelo interfone ele me comunicou bem-humorado que pobreza, honra, caridade.
estava fazendo uma superalimentação. • Próprios (designam um ser específico, determinado):
b) Nas circunvizinhanças há uma casa mal-assombrada. Tânia, Pagu, Recife, Brasil, Coca-Cola.
c) Depois de comer a sobrecoxa, tomou um antiácido.
• Simples (um só radical): janela, livro, trem, porta.
d) Nossos antepassados realizaram vários anteprojetos.
• Composto (mais de um radical): arco-íris, sempre-viva,
e) O autodidata fez uma auto-análise.
arranha-céu.
7. Fez um esforço ______ para vencer o campeonato • Primitivo (forma outros substantivos): rosa, pedra, mar.
_________. • Derivado (formado a partir de um primitivo): roseiral,
a) sobre-humano – inter-regional rosácea, pedreiro, pedregulho.
b) sobrehumano – interregional • Coletivos (nomeiam uma coleção de seres ou coisas
c) sobreumano – interregional da mesma espécie): acervo (bens, obras artísticas), al-
d) sobrehumano – inter-regional cateia (lobos), atilho (espigas), arsenal (armas), atlas
e) sobre-humano – inter-regional (mapas), baixela (utensílios de mesa), banca (exami-
nadores), bandeira (exploradores), boana (peixes miú-
8. Usa-se hífen nos vocábulos formados por sufixos que re- dos), cabilda (selvagens), cáfila (camelos), código (leis),
presentam formas adjetivas, como açu, guaçu, e mirim. corja (bandidos), cortiço (abelhas, casas velhas), correi-
Com base nisso, marque as formas corretas. ção (formigas), dactilioteca (anéis), enxoval (roupas),
a) capim-açu. falange (soldados, anjos), farândola (maltrapilhos),
b) anajá-mirim. fressura (vísceras), girândola (fogos), hemeroteca (jor-
c) paraguaçu. nais, revistas), matilha (cães), mó (gente), pinacoteca
d) para-guaçu. (quadros), tertúlia (amigos), súcia (gente ordinária).
9. Marque as formas corretas.
Gênero dos Substantivos
a) autoescola.
b) contra-mestre.
c) contra-regra. Uniformes (uma só forma para o masculino e para o
d) infraestrutura. feminino):
e) semisselvagem. • Comum de dois gêneros (masculino e feminino dis-
f) extraordinário. tinguem-se com artigo, pronome ou outra): dentista,
g) proto-plasma. jovem, imigrante, fã, motorista, jornalista, rival.
h) intra-ocular. • Sobrecomum (um só gênero, sem flexão nem do ar-
i) neo-republicano. tigo): a criança, o cônjuge, o sósia, a vítima, o ídolo,
j) ultrarrápido. a mascote.
• Epiceno (designa certos animais, diferindo-se pelo
10. Marque, então, as formas corretas. acréscimo de macho e fêmea): o jacaré, a cobra,
a) supra-renal. a onça, a borboleta, mosca, tatu, barata, anta.
b) supra-sensível.
c) supracitado. Biformes (uma forma para masculino e outra para o fe-
d) supra-enumerado. minino):
Língua Portuguesa
e) suprafrontal.
• Feminino com o mesmo radical (flexão por desinên-
f) supra-ocular.
cia): menino / menina, aluno / aluna, prefeito / prefeita,
pintor / pintora.
GABARITO
• Heterônimos (feminino com radical diferente da for-
ma masculina): bode / cabra, cão / cadela, carneiro /
1. b 4. c 7. a 10. c, e
ovelha, cavaleiro / amazona, cavalheiro / amazona,
2. d 5. b 8. a, b, c
3. a 6. e 9. a, d, e, f, j compadre / comadre, genro / nora, homem / mulher,
patriarca / matriarca.
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Substantivos que podem Suscitar Dúvidas ou hífenes; pólen – pólens ou pólenes; abdômen – abdomens
ou abdômenes).
• Só masculinos: o alvará, o anátema, o aneurisma, o f) Substantivos terminados em al, el, ol, ul. Perdem o l
apêndice, o axioma, o champanha, o diadema, o dó final, que é substituído por is: varal – varais, papel – papéis,
(pena; nota musical), o lança-perfume, o matiz, o pro- farol – faróis, paul – pauis. Exceções: cônsul – cônsules, mal
clama. – males, real – réis (a moeda).
• Só femininos: a agravante, a aguardente, a alface, g) Substantivos terminados em il:
a apendicite, a bacanal, a cal, a cataplasma, a cólera, • quando oxítonos, trocam o l por s: fuzil – fuzis, barril
a comichão, a elipse, a gênese, a ioga, a libido, a nuança, – barris.
a sentinela. • quando paroxítonos, trocam o l por eis: projétil – pro-
• Masculinos ou femininos: ágape, aluvião, amálgama, jéteis, réptil – répteis, fóssil – fósseis.
diabete (ou diabetes), ilhós, laringe, sabiá, suéter, h) Todos os substantivos terminados em x são unifor-
mes: o tórax – os tórax, o látex – os látex, a fênix – as fênix.
usucapião.
2) Formação do plural dos substantivos compostos
Gênero e Semântica a) Elementos grafados sem hífen, o plural segue as re-
gras utilizadas para os substantivos simples: passatempo –
Cabeça Masculino: o chefe, o dirigente, o líder. passatempos, pontapé – pontapés, televisão – televisões,
Feminino: parte do corpo; pessoa muito in- planalto – planaltos.
teligente; extremidade mais dilatada de um b) Radicais unidos por hífen:
objeto; pessoa ou animal numericamente. • Ambos se flexionam:
Caixa Masculino: livro contábil. substantivo + substantivo: couve-flor – couves-flores.
Feminino: recipiente; seção de pagamentos; substantivo + adjetivo: guarda-florestal – guardas-
estabelecimento financeiro. -florestais, obra-prima – obras-primas.
Capital Masculino: riqueza, conjunto de bens. adjetivo + substantivo: puro-sangue – puros-sangues.
Feminino: cidade onde se localiza a sede do numeral + substantivo: terça-feira – terças-feiras.
Poder Executivo. • Somente o primeiro varia
Moral Masculino: ânimo, brio. Substantivo + preposição + substantivo: pé de mole-
Feminino: conjunto de regras de comporta- que – pés de moleque; mula sem cabeça – mulas sem
mento; parte da filosofia que estuda essas cabeça; água-de-colônia – águas-de-colônia.
regras; conclusão que se tira de uma história. • Somente o segundo varia:
verbo + substantivo: guarda-sol – guarda-sóis; beija-
Grama Masculino: unidade de massa.
-flor – beija-flores; arranha-céu – arranha-céus.
Feminino: erva, relva, planta rasteira.
advérbio + adjetivo: sempre-viva – sempre-vivas;
abaixo-assinado – abaixo-assinados; alto-falante –
Número dos Substantivos
alto-falantes.
prefixo + substantivo: vice-reitor – vice-reitores; pré-
Alguns substantivos usados só no plural: as núpcias, as -candidato – pré-candidatos.
fezes, os óculos, as cócegas, os víveres. Reduplicação (palavras repetidas ou quase): ono-
Outros são uniformes, ou seja, uma única forma tanto matopeias (pingue-pongues, tico-ticos, tique-taques,
para o plural como singular: tênis, vírus, lápis, ônibus, pires. bem-te-vis, reco-recos), mas verbos repetidos têm dois
Nesses casos, o número será indicado por artigo, pronome plurais (pisca-piscas ou piscas-piscas, corre-corres ou
ou outra palavra que especifique o substantivo: o ônibus, os corres-corres).
ônibus, um pires, dois pires, meu lápis, meus lápis. • Varia somente o primeiro ou variam os dois
Substantivo + substantivo (o segundo especifica tipo,
1) Formação do plural dos substantivos simples finalidade, semelhança ao primeiro, parecendo um ad-
jetivo): pombo-correio – pombos-correio ou pombos-
a) Substantivos terminados em vogal ou ditongo. -correios; peixe-espada – peixes-espada ou peixes-es-
Acrescenta-se a desinência s: caneta(s), livro(s), rei(s), pai(s), padas; manga-rosa – mangas-rosa ou mangas-rosas.
herói(s), mãe(s). • Invariáveis
b) Substantivos terminados em ão. Plural em ões, ães ou Verbo + advérbio: pisa-mansinho – os pisa-mansinho.
ãos: balão – balões; alemão – alemães; cidadão – cidadãos. Verbos antônimos: senta-levanta – os senta-levanta.
Admitem mais de uma forma para o plural: ancião – anciões, Frases substantivas: deus-nos-acuda – os deus-nos-
anciães, anciãos; corrimão – corrimões, corrimãos; guardião -acuda; maria-vai-com-as-outras – os/as maria-vai-
– guardiões, guardiães; vilão – vilões, vilãos. -com-as-outras; louva-a-deus – os louva-a-deus, estou-
c) Substantivos terminados em r ou z. Acrescenta-se es -fraco – os estou-fraco.
ao singular (no caso, o e é vogal temática; o s é desinência): • Alguns substantivos que admitem dois plurais
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Singular (ô) Plural (ó) Singular (ô) Plural (ó) Singular (ô) Plural (ó)
aposto apostos fogo fogos poço poços
caroço caroços forno fornos porco porcos
corno cornos foro foros porto portos
coro coros fosso fossos posto postos
corvo corvos imposto impostos povo povos
despojo despojos jogo jogos reforço reforços
desporto desportos miolo miolos socorro socorros
destroço destroços olho olhos tijolo tijolos
esforço esforços ovo ovos troco trocos
Grau dos Substantivos 4. Assinale o par de vocábulos que formam o plural como
balão e caneta-tinteiro:
A flexão de grau exprime ideia de aumento ou de dimi- a) vulcão, abaixo-assinado.
nuição de tamanho, tendo como referência um grau normal, b) irmão, salário-família.
que seria o substantivo tal como aparece no dicionário. c) questão, manga-rosa.
d) bênção, papel-moeda.
Formação do grau do substantivo e) razão, guarda-chuva.
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Adjetivo pássaro frágil/ave frágil
ator ruim/atriz ruim
Adjetivo é a palavra que caracteriza o substantivo, empresa agrícola/planejamento agrícola
atribuindo-lhe qualidades (ou defeitos) e modos de ser, ou vida exemplar/comportamento exemplar
indicando-lhe o aspecto ou o estado. homem audaz/mulher audaz
Imprensa injusta, sensacionalista, partidária, tenden- • São uniformes os adjetivos compostos em que o se-
ciosa. gundo elemento é um substantivo.
Acusações substantivas, ferozes, infundadas, justas. casaco amarelo-limão – camisa amarelo-limão
carro verde-garrafa – bicicleta verde-garrafa
A palavra adjetivo significa “colocado ao lado de, jus- papel verde-mar – tinta verde-mar
taposta a”. Esse significado enfatiza o caráter funcional do • Também são uniformes os compostos azul-marinho e
conceito de adjetivo: observe que é necessário apresentar azul-celeste.
a relação que se estabelece entre o substantivo e o adjetivo
para poder conceituar este último. Na realidade, substantivos Flexão de Número
e adjetivos apresentam muitas características semelhantes e,
em muitas situações, a distinção entre ambos só é possível O adjetivo concorda em número com o substantivo a
a partir de elementos fornecidos pelo contexto: que se refere.
O jovem brasileiro tornou-se participativo. governante capaz / governantes capazes
O brasileiro jovem enfrenta dificuldades profissionais. salário digno/salários dignos
Na primeira frase, jovem é substantivo, e brasileiro é Formação do plural dos adjetivos compostos
adjetivo. Na segunda, invertem-se esses papéis: brasileiro O plural dos adjetivos compostos segue os mesmos pro-
é substantivo, e jovem passa a ser adjetivo. Ser adjetivo ou cedimentos da variação de gênero desses adjetivos:
ser substantivo não decorre, portanto, de características • Nos adjetivos compostos formados por dois adjetivos,
morfológicas da palavra, mas de sua situação efetiva numa apenas o segundo elemento vai para o plural:
frase da língua. tratado luso-brasileiro / tratados luso-brasileiros
Há conjuntos de palavras que têm o valor de um adjetivo: intervenção médico-cirúrgica / intervenções médico-
são as locuções adjetivas. Essas locuções são normalmente -cirúrgicas
formadas por uma preposição e um substantivo ou por uma Destaque-se novamente surdo-mudo:
preposição e um advérbio; para muitas delas, existem adje- rapaz surdo-mudo / rapazes surdos-mudos
tivos equivalentes. • Os adjetivos compostos em que o segundo elemento
Conselho de pai (= paterno) / Inflamação da boca (= bucal). é um substantivo são invariáveis também em número:
recipiente verde-mar / recipientes verde-mar
uniforme amarelo-canário / uniformes amarelo-canário
Flexões dos Adjetivos Também são invariáveis azul-marinho e azul-celeste:
camisa azul-marinho / camisas azul-marinho
Os adjetivos se flexionam em gênero e número e apre- camiseta azul-celeste / camisetas azul-celeste
sentam variações de grau bem mais complexas que as dos
substantivos. Flexão de Grau
Flexão de Gênero Os adjetivos variam em grau quando se deseja comparar
ou intensificar as características que atribuem. Há, portanto,
O adjetivo concorda em gênero com o substantivo a que dois graus do adjetivo: o comparativo e o superlativo.
se refere:
Um comportamento estranho. Grau comparativo
Uma atitude estranha. Compara-se a mesma característica atribuída a dois ou
Um jornalista ativo. mais seres ou duas ou mais características atribuídas a um
Uma jornalista ativa. mesmo ser. Observe as frases seguintes:
Formação do feminino dos adjetivos biformes
Os adjetivos biformes possuem uma forma para o gênero Comparativo Ele é tão exigente quanto justo.
masculino e outra para o feminino. A formação do feminino de igualdade Ele é tão exigente quanto (ou
desses adjetivos costuma variar de acordo com a terminação como) seu irmão.
da forma masculina.
Comparativo de Estamos mais atentos (do) que
• Nos adjetivos compostos formados por dois adjetivos, superioridade eles.
apenas o último elemento sobre flexão: Estamos mais atentos (do) que
cidadão luso-brasileiro – cidadã luso-brasileira ansiosos.
casaco verde-escuro – saia verde-escura
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Essa solução é melhor (do) que a outra. Locução Adjetiva
Minha voz é pior (do) que a sua.
O descaso pela miséria é maior (do) que o senso huma- Compõe-se de preposição (de) e substantivo. Ex.: de pai
nitário. (paterno), bucal (da boca). Essa correspondência entre lo
A preocupação social é menor (do) que a ambição in- cução adjetiva e adjetivo, no entanto, nem sempre se verifica,
dividual. ou por não existir um dos dois, ou por não ser preservado o
sentido quando se substitui um pelo outro. Colar de marfim,
As formas analíticas correspondentes (mais bom, mais por exemplo, é expressão usada cotidianamente, mas seria
mau, mais grande, mais pequeno) só devem ser usadas quan- pouco recomendável dizer, no mesmo contexto cotidiano,
do se comparam duas características de um mesmo ser: colar ebúrneo ou colar ebóreo, porque tais adjetivos têm
Ele é mais bom (do) que inteligente. uso restrito à linguagem literária e, portanto, seriam ade-
Todo corrupto é mais mau (do) que esperto. quados somente em contextos eruditos, mais formais. Ana-
Meu salário é mais pequeno (do) que justo. logamente, contrato leonino é uma expressão empregada na
Este país é mais grande (do) que equilibrado. linguagem jurídica; entretanto, é pouquíssimo provável que
os advogados passem a dizer contrato de leão.
Observe:
Atente para o fato de que a forma menor é um compara-
A greve de professores tem tomado proporções incontro-
tivo de superioridade, pois equivale a mais pequeno.
láveis. O movimento docente se justifica em face da inércia
do governo.
Grau superlativo
A característica atribuída pelo adjetivo é intensificada de
forma relativa ou absoluta.
EXERCÍCIOS
No grau superlativo relativo, a intensificação da caracte-
1. Complete as frases abaixo com a forma apropriada do
rística atribuída pelo adjetivo é feita em relação a todos os adjetivo colocado entre parênteses.
demais seres de um conjunto que a possuem. a) Apesar de ser uma dentista ___________________
O superlativo relativo pode exprimir superioridade ou (recém-formado), possuía já uma ______________
inferioridade, e é sempre expresso de forma analítica: (numeroso) clientela.
b) Comprei uma camisa __________________ (ama-
Superlativo relativo Ele é o mais atento de todos. relo-claro) e um chapéu __________________ (cor-
de superioridade Ele é o mais exigente de todos -de-rosa) para desfilar no Carnaval.
os irmãos. c) Aquela moça é __________ (sandeu). Onde já se viu
dar tanto dinheiro por uma motocicleta __________
____________ (amarelo-limão)!
Superlativo relativo Você é o menos crítico de todos. d) Todas aquelas famílias __________ (sulino) são de
de inferioridade Você é o menos passivo de to- origem __________ (europeu).
dos os amigos. e) Sou do tempo em que se usava camisa __________
(branco), calça _____________________ (azul-ma-
As formas do superlativo relativo de superioridade dos rinho) e sapatos __________ (preto) como uniforme
adjetivos bom, mau, grande pequeno também são sintéticas: nos colégios ____________ (estadual).
o melhor, o pior, o maior e o menor.
No grau superlativo absoluto, intensifica-se a caracterís- 2. Seguindo o modelo, construa frases comparativas a
tica atribuída pelo adjetivo a um determinado ser. O super- partir dos elementos fornecidos em casa item seguinte.
lativo absoluto pode ser analítico ou sintético: A relação de comparação a ser feita vem indicada entre
a) O superlativo absoluto analítico é formado normal- parênteses.
mente com a participação de um advérbio: País pobre – países vizinhos (igualdade)
Você é muito crítico. Ele é demasiadamente exigente. É um país tão pobre quanto (ou como) os países vizinhos.
Somos excessivamente tolerantes. a) indivíduo capaz – seus companheiros (igualdade).
b) rio poluído – outros rios (inferioridade).
b) O superlativo absoluto sintético é expresso com a c) animal feroz – outros animais (superioridade).
participação de sufixos. O mais comum deles é -íssimo; nos d) cidade pequena – cidades vizinhas (superioridade).
adjetivos terminados em vogal, esta desaparece ao ser acres-
centado o sufixo do superlativo: 3. Complete as frases de acordo com o modelo.
Trata-se de um artista originalíssimo. Ela não é apenas uma funcionária competente: ela é a
Ele é exigentíssimo. Seremos tolerantíssimos. mais competente de todas!
a) Esta não é apenas uma solução razoável:
Muitos adjetivos possuem formas irregulares para expri- b) Ele não é apenas um aluno aplicado:
c) Esta não é apenas uma má saída:
mir o grau superlativo absoluto sintético. Muitas dessas irre-
d) Ele não é apenas um grande amigo:
gularidades ocorrem porque o adjetivo, ao receber o sufixo,
reassume a forma latina. É o caso dos adjetivos terminados
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h) Seria um homem bom. Artigo
i) É uma solução boa.
j) Teria sido um animal feroz. Canção Mínima
k) Fora um espírito livre.
l) É um sujeito magro. No mistério do Sem-Fim,
m) É um país pobre. Equilibra-se um planeta.
n) Tinha sido uma pessoa simpática. E, no planeta, um jardim,
o) É uma alma volúvel. e, no jardim, um canteiro;
no canteiro, uma violeta,
5. Alguns concursos cobram diferença entre o nível formal e, sobre ela, o dia inteiro,
e o nível coloquial. Observe algumas dessas formas co- entre o planeta e o sem-fim,
loquiais nas frases abaixo; reescreva as frases utilizando a asa de uma borboleta.
o superlativo absoluto apropriado à língua formal. (Cecília Meireles)
a) É um piloto hiperveloz!
b) Crianças subnutridas têm uma constituição vulnerá- Julgue os itens.
vel, vulnerável. 1. Nesse jogo de retomadas e acréscimos, os substantivos
c) Ela adotou uma posição supercrítica. surgem inicialmente precedidos pelo artigo um (“um
d) É superpossível que a gente vá viajar. planeta”, “um jardim”) e depois pelo artigo o (“no pla-
e) Tem uma cabeça arquipequena! neta”, “no jardim”). A diferença que essa troca de artigo
f) É um cão supermanso. estabelece constitui passagem do particular para o geral.
g) Ele é arquiamigo de meu irmão. 2. A introdução do substantivo asa, no último verso do po-
h) É uma planta fragilzinha. ema, precedido pelo artigo a, rompe o processo indicado
i) Saiu daqui felizinho da silva! na questão anterior, produzindo o efeito de retomar o
j) É um cara sabidão! texto como um todo.
GABARITO Comentários:
No poema “Canção mínima”, ocorre seguidamente um
1. a) recém-formada, numerosa. mesmo processo: um substantivo surge inicialmente pre-
b) amarelo-clara, cor-de-rosa. cedido pelo artigo um para, pouco depois, ser repetido,
c) sandia, amarelo-limão. desta vez precedido do artigo o. Dessa forma, passa-se de
d) sulinas, europeia. “um planeta” para “o planeta”, de “um jardim” para “o
e) branca, azul-marinho, pretos. jardim” e de “um canteiro” para “o canteiro”. Há, nessa
substituição de um artigo por outro, uma evidente dife-
2. a) É um indivíduo tão capaz quanto seus companheiros. rença de significado: aquilo que era genérico e indefinido
b) É um rio menos poluído (do) que outros. ao ser nomeado pela primeira vez surge como particula-
c) É um animal mais feroz (do) que outros. rizado e definido ao ser retomado. No poema, esse jogo
d) É uma cidade menor (do) que as cidades vizinhas. envolvendo artigos e substantivos é o principal recurso
no caminho do amplo e universal ao mínimo e particular.
3. a) é a mais razoável de todas.
b) é o mais aplicado de todos. Artigo é a palavra que pressupõe substantivo escrito.
c) é a pior de todas. Generaliza ou particulariza o sentido desse substantivo. Ob-
d) é o maior de todos. serve: um planeta/o planeta; um canteiro/o canteiro; um
jardim/o jardim; uma violeta/a violeta.
4. a) fragílima Em muitos casos, o artigo é essencial na especificação
b) talentosíssimo. do gênero e do número do substantivo.
c) agílimo O jornalista recusou o convite do representante dos ar-
d) agradabilíssimo tistas. A jornalista recusou o convite da representante das
e) amabilíssima artistas.
f) antiguíssima A empresa colocou em circulação o ônibus de três eixos.
g) audacíssimo A empresa colocou em circulação os ônibus de três eixos.
h) boníssimo
I) boníssima Quando antepostos a palavras de qualquer classe gra-
j) ferocíssimo matical, os artigos as transformam em substantivos. Nesses
k) libérrimo casos, ocorre a chamada derivação imprópria.
l) macérrimo/magríssimo É um falar que não tem fim.
m) pobríssimo/paupérrimo O assalariado vive um sofrer interminável.
n) simpaticíssima O aqui e o agora nem sempre se conjugam favoravel-
o) volubilíssima mente.
b) vulnerabilíssima adnominais.
c) criticíssima
d) possibilíssimo Classificação dos artigos
e) mínima
f) mansuetíssimo a) Artigo indefinido: indica seres quaisquer dentro de
g) amicíssimo uma mesma espécie; seu sentido é genérico. Assume as for-
h) fragílima mas um, uma; uns, umas.
i) felicíssimo Gosto muito de animais: queria ter um cachorro, uma
j) sapientíssimo gata, uns tucanos e umas araras.
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b) Artigo definido: indica seres determinados dentro d) preposição, pronome, artigo.
de uma espécie; seu sentido é particularizante. Assume as e) artigo, pronome, pronome.
formas o, a; os, as.
Meu vizinho gosta muito de animais: você precisa ver o 4. Assinale a opção correta.
cachorro, a gata, os tucanos e as araras que ele tem em casa. a) Mostraram-me cinco livros. Comprei todos cinco.
b) Mostraram-me cinco livros. Comprei todos cinco livros.
Combinações dos Artigos c) Mostraram-me cinco livros. Comprei todos os cinco.
d) Mostraram-me cinco livros. Comprei a todos cinco
É muito frequente a combinação dos artigos definidos e livros.
indefinidos com preposições. O quadro seguinte apresenta a e) Nenhuma das alternativas.
forma assumida por essas combinações:
5. “O policial recebeu o ladrão a bala. Foi necessário ape-
Preposições Artigos Combinações nas um disparo: o assaltante recebeu a bala na cabeça e
a ao, aos, à, às morreu na hora.”
No texto, os vocábulos destacados são, respectivamente:
o, os, a, do, dos, da, das, dum, duma, a) preposição e artigo.
de
as, um, duns, dumas b) preposição e preposição.
uma, uns, no, nos, na, nas, num, numa, c) artigo e artigo.
em
umas nuns, numas d) artigo e preposição.
por (per) pelo, pelos, pela, pelas e) artigo e pronome indefinido.
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Numeral sêxtuplo = seis vezes
séptuplo, sétuplo = sete vezes
Do Ponto de Vista Semântico óctuplo = oito vezes
nônuplo = nove vezes
Numeral é a palavra que quantifica numericamente os décuplo = dez vezes
seres ou indica a ordem que eles ocupam numa certa se- undécuplo = onze vezes
quência. duodécuplo = doze vezes
Apenas dois fatos ocorreram. cêntuplo = cem vezes
Apenas o segundo fato merece atenção.
Desses, os mais usados são duplo ou dobro e triplo ou
Subclassificação do Numeral tríplice. Os demais, muito menos usados, são substituídos
pelo cardinal seguido de vezes. Assim, em vez de undécuplo,
usa-se onze vezes; em vez de duodécuplo, usa-se doze vezes.
• Cardinal: indica uma quantidade determinada de seres. Obs.: Muitas vezes o numeral foge do seu significado exato,
Há cinco vagas para cem candidatos. indicando uma quantidade indefinida e conseguindo, com
• Ordinal: indica a posição relativa de um ou vários seres isso, um efeito expressivo ou enfático.
numa determinada sequência. Eu já lhe disse mil vezes que não gosto dessa sua atitude.
Acerte o quarto botão da esquerda para a direita. (exagero)
• Multiplicativo: indica quantas vezes uma quantidade
é multiplicada. Numeral fracionário: concorda com o cardinal indicador
Os especuladores lucraram o triplo do capital investido. do número de partes em que se dividiu a quantidade. Com-
• Fracionário: indica em quantas partes uma quantidade prou um terço das terras do município.
é dividida. Comprou dois quartos da produção anual.
Os agricultores só recuperaram um terço das sementes Obs.: O fracionário meio concorda em gênero e número
plantadas. com o substantivo a que se refere.
É meio-dia e meia (hora).
Do Ponto de Vista Sintático São homens de meias palavras.
O numeral, sintaticamente, pode funcionar como: Leitura dos Numerais Fracionários
• palavra adjetiva
O juiz expulsou dois jogadores. Apenas dois numerais fracionários apresentam formas
O corretor cometeu duplo engano. típicas: meio e terço. Os demais fracionários são indicados
de duas maneiras:
• palavra substantiva • por um cardinal (representando o numerador da fra-
Dois mais dois são quatro. ção) seguido de um ordinal (representando o deno-
A inflação subiu o dobro em 1982. minador). 1/4 = um quarto; 2/8 = dois oitavos ; 5/10 =
cinco décimos ; 3/100 = três centésimos;
Do Ponto de Vista Mórfico • por um cardinal (representando o numerador) e outro
cardinal seguido de avos (representando o denomina-
Numeral cardinal: exceto um, os cardinais são todos dor). Esse processo é utilizado para os ordinais que se
plurais. Os cardinais terminados em ão ocorrem sob forma situam no intervalo de onze a noventa e nove.
singular e plural (um milhão / dois milhões) e são masculinos. 5/12 = cinco doze avos ; 3/67 = três sessenta e sete
Os milhares de vítimas (certo). avos
As milhares de vítimas (errado).
Alguns numerais cardinais e ordinais apresentam formas
Os cardinais um, dois e todas as centenas a partir de variantes: quatorze / catorze; bilhão / bilião; septuagésimo /
duzentos apresentam forma masculina e feminina. setuagésimo. Entretanto, as formas cincoenta (50) e hum (1),
um – uma; dois – duas; duzentos – duzentas; novecentos ainda que usadas nas relações bancárias, não são registradas
– novecentas e, portanto, devem ser tidas como erradas.
Numeral ordinal: flexiona-se em gênero e número. Leitura do cardinal
primeiro – primeira
primeiro – primeiros Na leitura (ou escrita por extenso) do cardinal, coloca-se
e após as centenas e após as dezenas.
Numeral multiplicativo: flexiona-se em gênero e número 2623 = dois mil seiscentos e vinte e três.
quando funcionam como palavras adjetivas. Caso contrário,
ficam invariáveis. Leitura dos ordinais superiores a dois mil
Arriscou dois palpites duplos.
O atacante cometeu dupla falta.
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invariável. Ex.: Usa-se inscrição 2101 e lê-se: inscrição dois 6. No preenchimento de cheques, faz-se uso dos numerais
mil cento e um, em vez de 2101ª inscrição (dois milésima cardinais. Preencha o cheque abaixo com a quantia indi-
centésima primeira inscrição). cada.
Pague por este cheque a quantia de: R$5.657,12
Bento XVI – Século XIX ______________________________________________
Na inscrição de séculos, reis, papas, capítulos de obras: ______________________________________________
• Usa-se o ordinal até dez: _____________________________________________
século V = século quinto ou a sua ordem.
Paulo VI = Paulo sexto
• Usa-se o cardinal acima de dez: 7. Assinale a alternativa em que o numeral não está em-
século XIX = século dezenove pregado corretamente.
Luiz XIV = Luiz quatorze a) A citação encontra-se à altura da página vinte e duas.
Bento XVI = Bento dezesseis b) As declarações estão na página duzentos e trinta e
Obs.: se, nesses casos, o numeral vier antes do substan- dois.
tivo, sempre se usa o ordinal: c) A vigésima quarta hora já havia soado.
vigésimo século d) A encomenda foi entregue na Rua Vinte e um, casa
décimo nono século dois.
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Pronome Vamos imaginar, agora, que Gorete esteja conversando
com um amigo e queira afirmar que o cão que acompanha
Pronome substitui e/ou acompanha o nome. esse amigo está doente. Ela pode se expressar assim:
Pedro acordou tarde. Ele ainda dormia, quando sua mãe O cão está doente, ou então, Ele está doente.
o chamou. • ele designa o que chamamos de 3ª pessoa gramatical,
Pronomes: Ele = Pedro (só substitui). isto é, a pessoa, o ser a respeito de quem se fala.
Sua = de Pedro (substitui Pedro e acompanha “mãe”).
O = Pedro (só substitui Pedro). eu, nós, tu, vós, ele, eles são, nas frases analisadas, exem-
plos de pronomes pessoais.
Existem seis tipos de pronomes:
• pessoais; Podemos concluir, então, que pronomes pessoais são
• demonstrativos; aqueles que substituem os nomes e representam as pessoas
• possessivos; gramaticais.
• relativos; São três as pessoas gramaticais:
• interrogativos; • 1ª pessoa (a que fala): eu, nós
• indefinidos. • 2ª pessoa (com quem se fala): tu, vós
• 3ª pessoa (de quem se fala): ele(s), ela(s).
As provas cobram muito os pronomes relativos, os de-
monstrativos e os pessoais “o” e “lhe”. Quadro dos pronomes pessoais
Pronomes Substantivos e Pronomes Adjetivos Caso oblíquo (outras funções)
Caso reto
(sujeito) Átonos (sem Tônicos (com
Quando um pronome é empregado junto de um subs- preposição escrita) preposição escrita)
tantivo, ele é chamado de pronome adjetivo; e quando um
Singular:
pronome aparece isolado, sozinho na frase, ele é chamado
eu, me, mim, comigo
de pronome substantivo.
Ninguém pode adivinhar suas vontades? tu te, ti, contigo
Ninguém → pronome substantivo (pois está sozinho). ele(a) se, o, a, lhe si, consigo, ele, ela
suas → pronome adjetivo (pois está junto do substantivo Plural:
vontades). nós, nos, nós, conosco
vós, vos, vós, convosco
Encontrei minha caneta, mas não a apanhei. eles(as) se, os, as, lhes si, consigo, eles, elas
minha → pronome adjetivo.
a → pronome substantivo. Observações:
1. Um pronome pessoal é pronome reto quando exerce a
EXERCÍCIO função de sujeito da oração e é um pronome oblíquo
quando exerce função que não seja a de sujeito da
Coloque: (1) para pronome substantivo e (2) para pro- oração.
nome adjetivo. Ela pediu ajuda para nós.
a) Estas montanhas escondem tesouros. Ela: pronome reto (funciona como sujeito).
b) Aquilo jamais se repetirá. nós: pronome oblíquo (não funciona como sujeito).
c) Qualquer pessoa o ajudaria.
d) Nossa esperança é que ele volte. Nós jamais a prejudicamos.
Nós: pronome reto (sujeito).
Pronomes Pessoais a: pronome oblíquo (não sujeito).
Vamos supor que a Gorete esteja com fome e que ela 2. Os pronomes oblíquos átonos nunca aparecem pre-
queira contar isso para uma outra pessoa que a esteja ouvin- cedidos de preposição.
do. É claro que, numa situação normal de comunicação, não A vida me ensina a ser realista.
usaria a frase Gorete está com fome, e sim a frase:
Eu estou com fome. pron. obl. átono
• eu designa o que chamamos de 1ª pessoa gramatical,
isto é, a pessoa que fala. 3. Os pronomes oblíquos tônicos sempre aparecem
Se, no entanto, fosse mais de uma pessoa que estivesse precedidos de preposição.
com fome, uma delas poderia falar assim: Ela jamais iria sem mim.
Nós estamos com fome.
Vamos supor, agora, que Gorete esteja conversando com prep. pron. obl. tônico
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sujeito. Nas frases em que isso ocorre, tais pronomes são Observação:
chamados pronomes reflexivos. Existem, para os pronomes de tratamento, duas formas
Eu me machuquei. me (= a mim mesmo) → pronome distintas: Vossa (Majestade, Excelência etc.) e Sua (Majesta-
reflexivo. de, Excelência etc.). Você deve usar a forma Vossa quando
estiver falando com a própria pessoa e usar a forma Sua
b) Os pronomes oblíquos si e consigo são sempre re- quando estiver falando a respeito da pessoa.
flexivos. Vossa Majestade é cruel. (falando com o rei)
Márcia só pensa em si. (= pensa nela mesma) Sua Majestade é cruel. (falando a respeito do rei)
Ele trouxe consigo o livro. (= com ele mesmo)
Pronomes Possessivos
Note, portanto, que frases como as exemplificadas a se-
guir são gramaticalmente incorretas. Pronomes possessivos são aqueles que se referem às
Marcos, eu preciso falar consigo. três pessoas gramaticais (1ª, 2ª e 3ª), indicando o que cabe
Eu gosto muito de si, minha amiga. ou pertence a elas.
Tuas opiniões são iguais às minhas.
c) Os pronomes oblíquos nos, vos e se, quando significam • tuas: pronome possessivo correspondente à 2ª pessoa
um ao outro, indicam a reciprocidade (troca) da ação. Nesse do singular (tu).
caso são chamados de pronomes reflexivos recíprocos. • minhas: pronome possessivo correspondente à 1ª
Os jogadores se abraçavam após o gol. Onde: se (= um pessoa do singular (eu).
ao outro) → pronome reflexivo recíproco.
É importante fixar bem que há uma relação entre os pro-
d) Eu x mim: eu (pronome reto) só pode funcionar como nomes possessivos e os pronomes pessoais.
sujeito, enquanto mim (pronome oblíquo) só pode ter outras Observe atentamente o quadro abaixo:
funções, nunca sujeito. Daí termos frases como:
Ela trouxe o livro para eu ler. (correto)
Pronomes pessoais Pronomes possessivos
Sujeito
eu → meu, minha, meus, minhas
Ela trouxe o livro para mim. (correto)
tu → teu, tua, teus, tuas
Não pode ser sujeito ele → seu, sua, seus, suas
Ela trouxe o livro para mim ler. (errado) nós → nosso, nossa, nossos, nossas
vós → vosso, vossa, vossos, vossas
Não pode ser sujeito
eles → seu, sua, seus, suas
e) Entre todos os pronomes pessoais somente os pro- Emprego dos Pronomes Possessivos
nomes eu e tu não podem ser pronomes oblíquos (reveja
o quadro). Esses dois pronomes só podem exercer a função a) Quando são usados pronomes de tratamento (V.Sª,
de sujeito da oração. Nas frases em que não for para exercer V.Excia etc.), o pronome possessivo deve ficar na 3ª pessoa
a função de sujeito, tais pronomes devem ser substituídos (do singular ou do plural) e não na 2ª pessoa do plural.
pelos seus pronomes oblíquos correspondentes. Vossa Majestade depende de seu povo.
Eu → me, mim; Tu → te, ti.
Pron. tratamento 3ª pessoa
Eu e ela iremos ao jogo. (correto)
Vossas Majestades confiam em seus conselheiros?
Sujeito
Uma briga aconteceu entre mim e ti. (correto) Pron. tratamento 3ª pessoa
Sujeito não sujeito b) Os pronomes possessivos seu(s) e sua(s) podem se
referir tanto à 2ª pessoa (pessoa com quem se fala), como
Não houve nada entre eu e ela. (errado) à 3ª pessoa (pessoa de quem se fala).
Não houve nada entre mim e ela. (correto) Sua casa foi vendida (sua = de você)
Sua casa foi vendida (sua = dele, dela)
Pronomes Pessoais de Tratamento
Essa dupla possibilidade de uso de tais pronomes pode
Os pronomes de tratamento* são pronomes pessoais gerar ambiguidade ou frases com duplo sentido. Quando isso
usados no tratamento cerimonioso e cortês entre pessoas. ocorrer, você deve procurar trocar os pronomes seu(s) e sua(s)
por dele(s) ou dela(s), a fim de tornar a frase mais clara.
Língua Portuguesa
Os principais são:
Vossa Alteza (V.A.) → Príncipe, Duques
Vossa Majestade (V.M.) → Reis c) Os pronomes seu(s) e sua(s) são usados tanto para 3ª
Vossa Santidade (V.S.) → Papas pessoa do singular como para 3ª pessoa do plural (confira
Vossa Eminência (V.Emª.) → Cardeais tal afirmação no quadro acima).
Vossa Excelência (V.Exª.) → Autoridades em geral
d) Os pronomes possessivos podem, em muitos casos,
* Ver Manual de Redação da Presidência da República, para usos ser substituídos por pronomes oblíquos equivalentes.
conforme normas de redação oficial. A chuva molha-me o rosto. (= molha meu rosto).
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Pronomes Indefinidos Quadro dos pronomes relativos
Variáveis
Pronomes indefinidos são pronomes que se referem à 3ª Invariáveis
Masculino Feminino
pessoa gramatical (pessoa de quem se fala), quando consi-
derado de modo vago e indeterminado. o qual, os quais, a qual, as quais,
que, quem,
Acredita em tudo que lhe dizem certas pessoas. cujo, cujos, quanto, cuja, cujas,
onde, como
quantos quanta, quantas
Quadro dos pronomes indefinidos
Observações:
• Como relativo, o pronome que é substituível por o qual,
Variáveis Invariáveis a qual, os quais, as quais.
algum(ns); alguma(s) alguém Já li o livro que comprei. (= livro o qual comprei)
nenhum(ns); nenhuma(s) ninguém • Há frases em que a palavra retomada, repetida pelo
todo(s); toda(s) tudo pronome relativo, é o pronome demonstrativo o, a,
outro(s); outra(s) outrem os, as.
muito(s); muita(s) nada Ele sempre consegue o que deseja.
pouco(s); pouca(s) cada
certo(s); certa(s) algo pron. dem. pron. relativo
tanto(s); tanta(s) (= aquilo) (o qual)
quanto(s); quanta(s)
qualquer; quaisquer • O relativo quem só é usado em relação a pessoas e
aparece sempre precedido de preposição.
O professor de quem você gosta chegou.
Observação:
Um pronome indefinido pode ser representado por ex-
pessoa preposição
pressões formadas por mais de uma palavra. Tais expressões
são denominadas locuções pronominais. As mais comuns • O relativo cujo (e suas variações) é, normalmente, em-
são: qualquer um, todo aquele que, um ou outro, cada um, pregado entre dois substantivos, estabelecendo entre
seja quem for. eles uma relação de posse e equivale a do qual, da
Seja qual for o resultado, não desistiremos. qual, dos quais, das quais.
Compramos o terreno cuja frente está murada. (cuja
Pronomes Interrogativos frente = frente do qual)
Note que após o pronome cujo (e variações) não se
Pronomes interrogativos são aqueles empregados para usa artigo. Por isso, deve-se dizer, por exemplo:
fazer uma pergunta direta ou indireta. Da mesma forma que Visitei a cidade cujo prefeito morreu, e não:
ocorre com os indefinidos, os interrogativos também se re- Visitei a cidade cujo o prefeito morreu.
ferem, de modo vago, à 3ª pessoa gramatical.
Os pronomes interrogativos são os seguintes: • O relativo onde equivale a em que.
Que, quem, qual, quais, quanto(s) e quanta(s). Conheci o lugar onde você nasceu.
Que horas são? (frase interrogativa direta)
Gostaria de saber que horas são. (interrogativa indireta) (em que)
Quantas crianças foram escolhidas? • Quanto(s) e quantas(s) só são pronomes relativos se
estiverem precedidos dos indefinidos tudo, tanto(s),
Pronomes Relativos tanta(s), todo(s), toda(s).
Sempre obteve tudo quanto quis.
Vamos supor que alguém queira transmitir-nos duas in-
formações a respeito de um menino. Esse alguém poderia indefinido relativo
falar assim:
Eu conheço o menino. O menino caiu no rio. Outros exemplos de reunião de frases por meio de pro-
nomes relativos:
Mas essas duas informações poderiam também ser trans- Eu visitei a cidade. Você nasceu na cidade.
mitidas utilizando-se não duas frases separadas, mas uma onde
única frase formada por duas orações. Com isso, seria evitada Eu visitei a cidade em que você nasceu.
a repetição do substantivo menino. A frase ficaria assim: na qual
Eu conheço o menino que caiu no rio. Observe que, nesse exemplo, antes dos relativos que e
qual houve a necessidade de se colocar a preposição em, que é
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1ª oração 2ª oração exigida pelo verbo nascer (quem nasce, nasce em algum lugar).
Você comprou o livro. Eu gosto do livro.
Observe que a palavra que substitui, na segunda oração, de que
a palavra menino, que já apareceu na primeira oração. Essa Você comprou o livro eu gosto.
do qual
é a função dos pronomes relativos.
Podemos dizer, então, que pronomes relativos são os que Da mesma forma que no exemplo anterior, aqui houve
se referem a um substantivo anterior a eles, substituindo-o a necessidade de se colocar a preposição de, exigida pelo
na oração seguinte. verbo gostar (quem gosta, gosta de alguma coisa).
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EXERCÍCIOS Pronomes Demonstrativos
(Cespe/Prefeitura do Rio Branco) À semelhança do Brasil, o Pronomes demonstrativos são os que indicam a posição
Acre compõe-se de uma grande diversidade de povos indí- ou o lugar dos seres, em relação às três pessoas gramaticais.
genas, cujas situações frente à sociedade nacional também Aquela casa é igual à nossa.
são muito variadas.
1. A substituição de “cujas” por as quais mantém a correção
gramatical do período e as relações lógicas originais. Pron. dem.
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Senhor Governador, é simplesmente aquilo que manifesta (ou oculta) o
Informo a V. Exa. que esta Casa colocará em pauta na desejo; é, também, aquilo que é objeto do desejo; e
quarta-feira próxima a análise do projeto que destina 16 visto que — isto a história não cessa de nos ensinar
verba para reforma do Ginásio Américo de Almeida. — o discurso não é simplesmente aquilo que traduz
Essa Governadoria pode aguardar informativo na as lutas ou os sistemas de dominação, mas aquilo por
quinta-feira. 19 que, pelo que se luta, o poder do qual nos queremos
apoderar.
Exemplo 2:
Aqui nesta sala onde estamos, às vezes, escutamos vo- Julgue os itens, relativos às estruturas linguísticas do texto.
zes vindas daquela sala onde estão tendo aula de Finanças 5. Preservam-se a correção gramatical e o sentido do texto
Públicas. se o pronome “onde” (l. 2) for substituído por as quais.
6. A expressão “no qual” (l. 5) tem como referente a ex-
2) Para referência a termos anteriores e posteriores pressão “elemento transparente ou neutro”.
Regra: 7. O pronome “aquilo” (l. 14 e 17) pode ser substituído
Para termos a serem mencionados: este, esta, isto. por o, sem prejuízo do sentido original e de correção
Para termos já mencionados: esse, essa, isso. gramatical.
8. O pronome “isto” (linha 16) recupera o sentido do trecho
3) Para referência a termos anteriores separadamente “visto que o discurso (…) desejo”. (l. 12-15)
Regra:
Para referência ao primeiro mencionado: aquele, aquela, (TCE-AC/Analista) Há umas ocasiões oportunas e fugitivas,
aquilo.
em que o acaso nos inflige duas ou três primas de Sapucaia;
Para referência ao último mencionado: este, esta, isto.
outras vezes, ao contrário, as primas de Sapucaia são an-
Para referência ao termo entre o primeiro e o último:
tes um benefício do que um infortúnio. Era à porta de uma
esse, essa, isso.
igreja. Eu esperava que as minhas primas Claudina e Rosa
4. (AFRF) Em relação aos elementos que constituem a coe tomassem água benta, para conduzi-las à nossa casa, onde
são do texto abaixo, assinale a opção correta. estavam hospedadas.
9. Na oração “em que o acaso nos inflige duas ou três pri-
1 O caráter ético das relações entre o cidadão e o mas de Sapucaia”, a substituição de “em que” por onde
poder está naquilo que limita este último e, mais que manteria o sentido original e a correção gramatical do
isso, o orienta. Os direitos humanos, em sua primei- texto.
4 ra versão, como direitos civis, limitavam a ação do
Estado sobre o indivíduo, em especial na qualidade (Cariacica/Assistente Social) Em alguns segmentos de nossa
que este tivesse, de proprietário. Com a extensão sociedade, o trabalho fora de casa é considerado inconve-
7 dos direitos humanos a direitos políticos e sobretudo niente para o sexo feminino. É óbvio que a participação de
sociais, aqueles passam – pelo menos idealmente um indivíduo em sua cultura depende de sua idade. Mas é
– a fazer mais do que limitar o governante: devem necessário saber que essa afirmação permite dois tipos de
10 orientar sua ação. Os fins de seus atos devem estar di- explicações: uma de ordem cronológica e outra estritamente
recionados a um aumento da qualidade de vida, que cultural.
não se esgota na linguagem dos direitos humanos, 10. A expressão “essa afirmação” retoma a ideia de que o
13 mas tem nela, ao menos, sua condição necessária, trabalho fora de casa pode ser considerado inconveniente
ainda que não suficiente. para as mulheres.
a) Em “o orienta” (l. 3), “o” refere-se a “cidadão” (l. 1). (Iema-ES/Advogado) O destino dos compostos orgânicos
b) Em “este tivesse” (l. 6), “este” refere-se a “Estado” (l. 5). no meio ambiente, dos mata-matos aos medicamentos, é
c) Em “aqueles passam” (l. 8), “aqueles” refere-se a “di- largamente decidido pelos micróbios. Esses organismos que-
reitos políticos” (l. 7). bram alguns compostos diretamente em dióxido de carbono
d) “sua ação” (l. 10) e “seus atos” (l. 10) remetem ao (CO2), mas outros produtos químicos permanecem no meio
mesmo referente: “proprietário” (l. 6). ambiente por anos, absolutamente intocados.
e) “sua condição” (l. 13) refere-se a “um aumento na 11. O termo “Esses organismos” está empregado em referên-
qualidade de vida” (l. 11). cia a “mata-matos” e “medicamentos”, ambos na mesma
linha.
(PMDF/Médico)
(BB/Escriturário) Em meio a uma crise da qual ainda não sabe
1 Notaria apenas que, em nossos dias, as regiões
onde essa grade é mais cerrada, onde os buracos como escapar, a União Europeia celebra os 50 anos do Tra-
negros se multiplicam, são as regiões da sexualidade tado de Roma, pontapé inicial da integração no continente.
4 e as da política: como se o discurso, longe de ser 12. O emprego de preposição em “da qual” atende à regência
do verbo “escapar”.
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13. Os pronomes “essa” e “dela” são flexionados no feminino Alterações gráficas dos pronomes
porque remetem ao mesmo referente do pronome em Verbo com final -r, -s, -z, diante de pronomes o, a, os, as.
“completá-la”. Vamos cantar os hinos. →Vamos cantá-los.
14. Preservam-se a correção gramatical e a coerência textual, Cantamos os hinos. → Cantamo-los.
ao se retirar do texto a expressão “que são”. Fiz o relatório. → Fi-lo.
Verbo com final -m, -ão, -õe, diante de pronomes o, a,
É preciso sublinhar o fato de que todas as posições existen- os, as.
ciais necessitam de pelo menos duas pessoas cujos papéis Eles cantam os hinos. → Eles cantam-nos.
combinem entre si. O algoz, por exemplo, não pode conti- Pais dão presentes aos filhos. → Pais dão-nos aos filhos.
nuar a sê-lo sem ao menos uma vítima. A vítima procurará Põe o livro aqui. → Põe-no aqui.
seu salvador e este último, uma vítima para salvar.
15. O pronome “cujos” atribui a “pessoas” a posse de uma 19. (S. Leopoldo-RS/Advogado) A substituição das palavras
característica que também pode ser expressa da seguinte grifadas pelo pronome está incorreta em:
maneira: com papéis que combinem entre si. a) “que transpõe um conceito moral” – que o transpõe.
b) Em “a democracia convida a um perpétuo exercício de
(MS/Agente) “Tempo é Vida” é o bordão da campanha, que reavaliação. Isso quer dizer que, para bem funcionar,
expressa o apelo daqueles que estão à espera de um trans- exige crítica. Substituir “exige crítica” por exige-a.
plante. c) “o que expõe o Brasil” – o que o expõe.
16. A substituição de “daqueles” por dos prejudica a correção d) “seria extirpar suas camadas iletradas” – seria extir-
gramatical e a informação original do período. par-lhes.
e) “mais apto a exercer a crítica” – mais apto a exercê-la.
(TRT1ª R/Analista) A raça humana é o cristal de lágrima / Da
lavra da solidão / Da mina, cujo mapa / Traz na palma da mão. 20. (Guarapari/Técnico de Informática) A substituição do
17. A respeito do emprego dos pronomes relativos, assinale segmento grifado pelo pronome está feita de modo in-
a opção correta. correto em:
a) É correto colocar artigo após o pronome relativo cujo a) “o privilégio de acessar o caminho da universidade”
(cujo o mapa, por exemplo). = o privilégio de acessá-lo.
b) O relativo cujo expressa lugar, motivo pelo qual apare- b) “no final têm que saltar o muro do vestibular” = no
ce no texto ligado ao substantivo mapa na expressão final têm que saltar-lhe.
“cujo mapa”. c) “ficam impedidos de desenvolver seus talentos” =
c) O pronome cujo é invariável, ou seja, não apresenta ficam impedidos de desenvolvê-los.
flexões de gênero e número. d) “perdendo a proteção de escolas especiais desde a
d) O pronome relativo quem, assim como o relativo que, infância” = perdendo-a desde a infância.
tanto pode referir-se a pessoas quanto a coisas em e) “Injusta porque usa seus recursos” = injusta porque
geral. os usa.
e) O pronome relativo que admite ser substituído por o
qual e suas flexões de gênero e número. Colocação dos pronomes oblíquos átonos: me, te, se,
nos, vos, o, a, os, as, lhe, lhes.
(DFTrans/Analista) Ao se criticar a concepção da linguagem Pronome antes do verbo chama-se próclise:
como representação do outro e para o outro, não se a de- Eu te amo. Você me ajudou.
sautoriza nem sequer a refuta. Pronome depois do verbo chama-se ênclise:
18. Mantêm-se a coerência e a correção da estrutura sintá- Eu amo-te. Você ajudou-me.
tica e das relações semânticas do texto ao se inserir o
pronome se logo após “sequer”. Pronome no meio da estrutura do verbo chama-se me-
sóclise:
Amar-te-ei. Ajudar-te-ia.
Pronomes Pessoais Oblíquos
(Emprego e Colocação Pronominal) 21. (Seplan/MA) Quanto aos jovens de hoje, falta a estes
jovens maior perspectiva profissional, sem a qual não
o, a, os, as → somente no lugar de trechos sem prepo- há como motivar estes jovens para a vida que os espera.
sição inicial. Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituin-
lhe, lhes → somente no lugar de trechos com preposição do-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:
inicial. a) faltam-lhes - motivar-lhes.
Devemos dar valor aos pais. → Devemos dar-lhes valor. b) falta-lhes - motivar-lhes.
Amo os pais. → Amo-os. c) lhes falta - lhes motivar.
Apertei os pregos da caixa. → Apertei-lhe os pregos. d) falta-lhes - motivá-los.
Apertei os pregos da caixa. → Apertei-os. e) lhes faltam - os motivar.
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Correção: Tenho-me dedicado. (Portugal) Observação:
Tenho me dedicado. (Brasil) Se houver caso de próclise, prevalece o pronome antes
do verbo.
• Não escrever esses pronomes após verbo no futuro: Eu não te darei o céu. (certo)
Ele faria-me um favor. (errado) Eu não dar-te-ei o céu. (errado)
Ele me faria um favor. (correto)
Cuidado!
Casos de próclise obrigatória Verbo no infinitivo fica indiferente aos casos de próclise.
1. Advérbios. É importante não se irritar à toa. (certo)
2. Negações. É importante não irritar-se à toa. (certo)
3. Conjunções subordinativas (que, se, quando, embora
etc.). 24. “Encontrará lavrado o campo”. Com pronome no lugar
4. Pronomes relativos (que, o qual, onde, quem, cujo). de “campo”, escreveríamos assim:
5. Pronomes demonstrativos (este, esse, aquele, aquilo). a) encontrará-o lavrado
6. Pronomes indefinidos (algo, algum, tudo, todos, vários b) encontrará-lhe lavrado
etc.). c) encontrar-lhe-á lavrado
7. Exclamações. d) lhe encontrará lavrado
8. Interrogações. e) encontrá-lo-á lavrado
9. Em mais pronome mais gerúndio (-ndo).
(Abin/Analista) Em 2005, uma brigada completa, atualmente
Observação: instalada em Niterói – com aproximadamente 4 mil soldados –,
Em caso de não ser obrigatória a próclise, então ela será deslocada para a linha de divisa com a Colômbia.
25. A substituição de “será deslocada” por deslocar-se-á
será facultativa.
mantém a correção gramatical do período.
22. Julgue os itens seguintes, quanto à colocação pronominal.
26. (Metrô-SP/Advogado) O termo grifado está substituído
a) Jamais devolver-te-ei aquela fita. de modo incorreto pelo pronome em:
b) Deus pague-lhe esta caridade! a) Como forma de motivar funcionários = como forma
c) Tenho dedicado-me ao estudo das plantas. de motivar-lhes.
d) Ali fazem-se docinhos e salgadinhos. b) De que todos na empresa tenham habilidades múlti-
e) Te amo, Maria! plas = de que todos as tenham.
f) Algo vos perturba? c) Para obter sucesso = para obtê-lo.
g) Eu me feri. d) Essas mudanças causam perplexidade = essas mudan-
h) Eu feri-me. ças causam-na.
i) Eu não feri-me. e) As pessoas buscam novas regras = as pessoas bus-
j) O rapaz que ofendeu-te foi repreendido. cam-nas.
k) Em me chegando a notícia, tratarei de divulgá-la.
27. (TRT 19ª R) Antonio Candido escreveu uma carta, fez
Colocando pronomes na locução verbal cópias da carta e enviou as cópias a amigos do Rio. Subs-
tituem de modo correto os termos sublinhados na frase,
Regra: respectivamente,
• Se não houver caso de próclise, o pronome está livre. a) destas – enviou-as
• Se houver caso de próclise, o pronome só pode ficar b) daquela – os enviou
antes do verbo auxiliar ou após o verbo principal, sem- c) da mesma – enviou-lhes
pre respeitadas as regras básicas. d) delas – lhes enviou
e) dela – as enviou
23. Julgue as alternativas em C ou E.
a) Elas lhe querem obedecer. 28. Assinale abaixo a alternativa que não apresenta correta
b) Elas querem-lhe obedecer. colocação dos pronomes oblíquos átonos, de acordo com
c) Elas querem obedecer-lhe. a norma culta da língua portuguesa:
d) Elas não querem-lhe obedecer. a) Eu vi a menina que apaixonou-se por mim na juven-
e) Elas não querem obedecer-lhe. tude.
b) Agora se negam a falar.
Casos de ênclise obrigatória c) Não te afastes de mim.
1. Verbo no início de oração: d) Muitos se recusaram a trabalhar.
Me trouxeram este presente. (errado)
Trouxeram-me este presente. (certo) GABARITO
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Emprego de Tempos e Modos Verbais EXERCÍCIOS
Tempos Verbais Conjugue os verbos cantar, vender e partir em todos os
tempos simples.
Para visualizar e memorizar melhor, vamos esquematizar os
tempos e modos verbais com suas desinências (terminações). Verbos irregulares sofrem mudança de letra e som no
No esquema a seguir, observe as letras a, b, c, d, e, f, g, radical e ou nas terminações padronizadas acima, para ver-
h, i. Essas letras representam os tempos verbais. bos regulares. Repito: muda letra e som. Não basta mudar
letra para ser verbo irregular.
Já as letras I e S representam os modos indicativo e sub-
Certa vez a prova do concurso do Senado perguntou se
juntivo, respectivamente.
o verbo “agir” é irregular. Vamos fazer o teste?
Em cada tempo, observe a terminação que o verbo ado- O teste consiste em conjugar o verbo em uma pessoa
tará, conforme a conjugação. qualquer, no presente, no passado e no futuro. Se for regu-
1 – primeira conjugação: final – ar. Cantar. lar, o verbo passa no teste completo, mantém-se inalterado.
2 – segunda conjugação: final – er. Comer. Talvez mude letra, mas não muda o som.
3 – terceira conjugação: final – ir. Sorrir. Já para ser irregular, o verbo só precisa de uma mudança
em um desses tempos.
I – Modo Indicativo S – Modo Subjuntivo
TESTE:
a – presente g – presente
b – futuro do presente h – futuro Verbo Presente Passado Futuro Classifi-
c – futuro do pretérito i – pretérito imperfeito cação
d – pretérito imperfeito Agir Eu ajo Eu agi Eu agirei Regular
e – pretérito perfeito (muda só (no padrão) (no padrão)
f – pretérito mais-que-perfeito letra)
Fazer Eu faço Eu fiz Eu farei Irregular
Padrão dos Verbos Regulares (mudou (mudou Observe
letra e letra e som) que perde
Na primeira pessoa singular (EU) som) o “z”.
c b Observação:
1 – ria 1 – rei Alguns verbos sofrem tantas alterações que seu radical
2 – ria 2 – rei desaparece e muda totalmente ao longo da conjugação. Cha-
3 – ria 3 – rei mamos tais verbos de anômalos: SER e IR.
a c b
1–o 2 – seria 2 – serei
2–o 3 – iria 3 – irei
3–o
a
2 – sou
3 – vou
d (antigamente) e (ontem) f (outrora)
1 – ava 1 – ei 1 – ara d (antigamente) e (ontem) f (outrora)
2 – ia 2 – i 2 – era 2 – era 2 – fui 2 – fora
3 – ia 3 – i 3 – ira 3 – ia 3 – fui 3 – fora
h
h (se / quando) 2 – for
1-r 3 – for
2-r
(se/ quando) 3-r
g
(que) 2 – seja
3 – vá
Língua Portuguesa
i
g 1–e (se) 2 – fosse
(que) 2–a 3 – fosse
3–a
i (se) 1-asse EXERCÍCIOS
2-esse
3-isse Conjugue os verbos ser e ir em todos os tempos simples.
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Nas provas de concursos em geral, podemos observar EXERCÍCIOS
que basta conhecer a conjugação de nove verbos irregulares.
E, melhor ainda, basta conhecer bem três tempos verbais Conjugue os verbos haver, ter e pôr em todos os tempos
em que as questões incidem mais. É claro que não ficamos simples.
dispensados de conhecer todos os tempos verbais.
Esses verbos mais importantes formam famílias de verbos
derivados deles. O resultado é que ficamos sabendo, por Verbos defectivos apresentam falhas na conjugação. Mas
tabela, um número grande de verbos. tenha cuidado: a falha ocorre apenas no presente. Esses
São eles: ser, ir, ver, vir, intervir, ter, pôr, haver, reaver. verbos não serão defectivos no passado, nem no futuro.
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Os tempos podem assumir duas formas: Pretérito perfeito simples
• Simples: um só verbo: Estudo Francês. Terminamos o Ação passada terminada antes da fala. Forma-se, nos
livro. Faremos revisão. verbos regulares, com adição ao radical das terminações:
• Composto: verbos “ter” ou “haver” com particípio: • 1ª conjugação: -ei, -aste, -ou, -amos, -astes, -aram: can-
tenho estudado, tínhamos estudado, haveremos feito. tei, cantaste, cantou, cantamos, cantastes, cantaram.
• 2ª conjugação: -i, -este, -eu, -emos, -estes, -eram: vivi,
Flexão de Modo viveste, viveu, vivemos, vivestes, viveram.
• 3ª conjugação: -i, -iste, -iu, -imos, -istes, -iram: parti,
Modo Indicativo partiste, partiu, partimos, partistes, partiram.
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Futuro do presente composto Pretérito perfeito
Indica: • Suposta conclusão antes do tempo da fala: Talvez ele
• Futuro realizado antes de outro futuro: Já teremos lido tenha chegado. Duvido que ela tenha saído sozinha.
o livro quando o professor perguntar. • Suposta conclusão antes de um futuro: É possível que
• Possibilidade: Já terão chegado? ele já tenha chegado quando vocês voltarem.
Forma-se com o futuro do presente de ter (ou haver) Forma-se com o presente do subjuntivo de ter (ou haver)
mais o particípio: teremos lido, haveremos lido. mais o particípio: tenha chegado, tenha saído.
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b) Negativo Composto (passado): aspecto de ação concluída. Tendo
Copia exatamente o presente do subjuntivo: não sorrido, olhou para o pai. Tendo compreendido os perigos,
deixes tu, não deixe você, não deixemos nós, não abandonou a estrada.
deixeis vós, não deixem vocês.
ð Verbos sem “eu” no presente indicativo não pos- Particípio
suem imperativo negativo. Com verbo auxiliar
• ter ou haver, locução verbal chamada tempo composto
Formas Nominais (não varia em gênero e número): A polícia tem pren-
dido mais traficantes. Já havíamos chegado quando
Não exprimem tempo nem modo. Valores de substantivo você veio.
ou adjetivo. São: infinitivo, gerúndio e particípio. • ser ou estar, locução verbal (varia em gênero e nú-
Infinitivo é a pura ideia da ação. Subdivide-se em infini- mero): Muitos ladrões foram presos pela milícia. Os
tivo impessoal e pessoal. corruptos estão presos.
1. Infinitivo impessoal: não se refere a uma pessoa, ne-
nhum sujeito próprio. É agradável viajar. Posso falar Sem verbo auxiliar
com João. Usos: Estado resultante de ação encerrada: Derrotados, os sol-
• Como sujeito: Navegar é preciso, viver não é preciso. dados não ofereceram resistência.
• Como predicativo: Seu maior sonho é cantar. Forma-se trocando o -r do infinitivo por -do: beber ⇒
• Objeto direto: Admiro o cantar dos pássaros. bebido, aparecer ⇒ aparecido, cantar ⇒ cantado.
• Objeto indireto: Gosto de viajar.
• Adjunto adnominal: Comprei livros de desenhar. Atenção!
• Complemento nominal: Este livro é bom de ler. • Vir e derivados têm a mesma forma no gerúndio e no
• Em lugar do gerúndio: Estou a pensar (=Estou pen- particípio: Tenho vindo aqui todo dia. (particípio) Estou
sando). vindo aqui todo dia. (gerúndio)
• Valor passivo: O dano é fácil de reparar. Frutas boas • Se apenas estado, trata-se de adjetivo: A criança as-
de comer. sustada não dorme.
• Tom imperativo: O que nos falta é estudar. • Pode ser substantivado: A morta era inocente. Muitos
mortos são enterrados como indigentes.
Duas formas do infinitivo impessoal:
Simples (valor de presente). Ações de aspecto não con- Vozes do Verbo
cluído: Estudar Português ajuda em todas as provas. Perder
o jogo irrita.
Verbos que indicam ação admitem voz ativa, voz passiva,
Composto (passado). Ações de aspecto concluído: Ter es-
voz reflexiva. A voz verbal consiste em uma atitude do sujeito
tudado Português ajuda nas provas. Ter perdido o jogo irrita.
em relação à ação do verbo.
Lembrete! Sujeito é o assunto da oração. Não precisa ser
2. Infinitivo pessoal: refere-se a um sujeito próprio. Não
o praticante da ação.
estudou para errar. Não estudei para errar. Não estu-
damos para errarmos. Não estudaram para errarem.
Usos: 1. Voz ativa: o sujeito só pratica ação.
• Mesmo sujeito: Para nós sermos pássaros, precisa- O governo aumentou os juros.
mos de imaginação. 2. Voz passiva: o sujeito só recebe ação.
• Sujeitos diferentes: (Eu) Ouvi os pássaros cantarem. Os juros foram aumentados pelo governo.
(eu x os pássaros) Note que o sentido se mantém nas duas frases acima.
• Preposicionado: Nós lhes dissemos isso por sermos Há dois tipos de voz passiva:
amigos. Nós lhes dissemos por serem amigos. a) Passiva analítica: com verbo ser (passiva de ação)
• Sujeito indeterminado: Naquela hora ouvi chegarem. ou estar (passiva de estado): Os juros foram au-
mentados pelo governo. O ladrão foi preso pelos
Duas formas do infinitivo pessoal: guardas. O ladrão está preso.
Simples (presente). Aspecto não concluído: Por chegar- Repare:
mos cedo, estamos em dia. Por chegarmos cedo, obtivemos • O agente da voz passiva (pelo governo, pelos
uma vaga. guardas) indica o ser que pratica a ação sofrida
Composto (passado). Aspecto concluído: Por termos pelo sujeito. Preposição “por” ou “de”: Ele é
chegado cedo, estamos em dia. Por termos chegado cedo, querido de todos.
obtivemos uma vaga. • Locuções: temos sido amados. Tenho sido ama-
do. Estou sendo amado.
Gerúndio é processo em ação. Papel de adjetivo ou de b) Passiva sintética: a partícula apassivadora “se”
advérbio: Chegou com os olhos lacrimejando. Vi-o cantando. com verbo transitivo direto (não pede preposi-
Usos: ção): Não se revisou o relatório = O relatório não
• Início da frase para: I) ação anterior encerrada (Jurando foi revisado.
vingança, atacou o ladrão.); II) ação anterior e continu- 3. Voz reflexiva: o sujeito pratica e recebe ação. Ocorre
Língua Portuguesa
ada (Fechando os olhos, começou a imaginar a festa.). pronome oblíquo reflexivo (me, te, se, nos, vos): Eu me
• Após um verbo, para ação simultânea: Saí cantando. lavei. Ele se feriu com facas. Nós nos arrependemos tarde.
Morreu jurando inocência.
• Ação posterior: Os juros subiram, reduzindo o consumo. Classificando os Verbos
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• Auxiliar são os verbos anteriores na locução. Servem destruis/destróis, tu construis/constróis, nós he-
para matizar aspectos da ação do verbo principal: mos/havemos. A maioria possui duplo particípio:
ser, estar, ter, haver, ir, vir, andar. Devo estudar. Tinha expulsado os invasores. Os invasores foram
Comecei a sorrir. O carro foi lavado. Temos vivido. expulsos. A gráfica havia imprimido o livro. O livro
Ando estudando. Vou lavar. está impresso. Tínhamos entregado a encomenda.
A encomenda será entregue.
Ser: forma a voz passiva de ação. O livro será aberto Como regra: ter e haver pedem o particípio regular
pelo escolhido. (-ado/-ido); ser e estar pedem o particípio irregular.
Estar: EXERCÍCIOS
ð Na voz passiva de estado: O livro está aberto.
ð Com gerúndio, ação duradoura num momento 1. (FCC/TCE-SP) “... quando há melhoria também em fa-
preciso: Estou escrevendo um livro. tores de qualidade de vida ...”. O verbo flexionado nos
mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado
Ter e Haver está na frase:
ð Nos tempos compostos com particípio: Já tinham a) que levou nota máxima...
(ou haviam) aberto o livro. Se tivesse (ou houvesse) b) O destaque, aqui, cabe ao Tocantins.
ficado, não perderia o trem. c) era um dos estados menos desenvolvidos do país.
ð Com preposição “de” e infinitivo, sentido de obriga- d) ainda que siga como um dos mais atrasados ...
ção (ter) ou de promessa (haver): Tenho de estudar e) conseguiu se distanciar um pouco dos retardatários.
mais. Hei de chegar cedo amanhã.
Ir 2. (FCC/Bagas) “De um lado, havia Chega de Saudade, de
ð Com gerúndio, indicando: Tom Jobim e Vinicius de Morais”. A frase cujo verbo está
– ação duradoura: O professor ia entrando devagar. flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado na
– ação em etapas sucessivas: Os alunos iam chegando frase é:
a pé.
a) A “Divina” era uma cantora presa ao sambacanção...
ð No presente do indicativo mais infinitivo, indicando
b) um compacto simples que ele gravou em julho de
intenção firme ou certeza no futuro próximo: Vou
1958.
encerrar a reunião. Corra! O avião vai decolar!
c) A batida da bossa nova, por sua vez, aparecera no
LP...
Vir
d) Quando se pergunta a João Gilberto por que...
ð Com gerúndio, indica:
e) Ele recompõe músicas tradicionais e contemporâneas.
– ação gradual: Venho estudando este fenômeno há
tempo.
– duração rumo à nossa época ou lugar: Os alunos 3. (FCC/PBGAS) “Assim, mesmo que tal evolução impacte
vinham chegando, quando o sinal tocou. as contas públicas ...”. O verbo flexionado nos mesmos
ð Com infinitivo, sentido de resultado final: Viemos tempo e modo em que se encontra o grifado está tam-
a descobrir o culpado mais tarde. bém grifado na frase:
a) Entre os fatores apontados pela pesquisa, deve ser
Andar, com gerúndio, sentido de duração, continui- considerado o controle dos índices de inflação.
dade: Ando estudando muito. Ele anda escrevendo b) Com a valorização do salário mínimo, percebe-se um
livros. aumento do poder de compra dos trabalhadores mais
humildes.
b) Pela Flexão: regular, irregular, defectivo e abundante. c) A última pesquisa Pnad assinala expressiva melhoria
• Regular: o radical e as terminações do padrão de das condições de vida em todas as regiões do país.
cada conjugação não mudam letra e som. Pode até d) É desejável que ocorra uma redução dos índices de
mudar letra, mas o som permanece: agir ⇒ ajo, agi, violência urbana, consolidando as boas notícias tra-
agirei; ficar ⇒ fico, fiquei, ficarei; tecer ⇒ teço, teci, zidas pela pesquisa.
tecerei. e) Segundo a pesquisa, a renda obtida por aposentados
• Irregular: o radical e/ou as terminações mudam letra acaba sendo veículo de movimentação da economia
e som. Não basta mudar letra. Deve mudar também regional.
o som: fazer ⇒ faço, fiz, farei.
Obs.: fazer é capaz de substituir outro verbo na 4. (FCC/PBGAS) “Apesar do rigor científico das pesquisas
sequência de frases. Veja: Gostaríamos de reverter que conduzira ...”. O tempo e o modo em que se encontra
o quadro do país como fez (=reverteu) o governo o verbo grifado acima indicam
anterior. a) ação passada anterior a outra, também passada.
• Defectivo: não possui certas formas, em razão de b) fato que acontece habitualmente.
eufonia ou homofonia. c) ação repetida no momento em que se fala.
Grupo 1: impessoais e unipessoais, conjugados d) situação presente em um tempo passado.
apenas na terceira pessoa. Indicam fenômenos da e) situação passada num tempo determinado.
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c) Os consumidores se absteram de comprar produtos 11. (FCC/Assembl.Leg./SP) Quanto à flexão e à correlação
de empresas que não consideram a sustentabilidade de tempos e modos, estão corretas as formas verbais
do planeta. da frase:
d) A constatação de que a vida humana estaria compro- a) Não constitue desdouro valer-se de uma frase feita, a
metida deteu a exploração descontrolada daquela menos que se pretendesse que ela venha a expressar
área de mata nativa. um pensamento original.
e) Com a alteração climática sobreviu o excesso de chuvas b) Se os valores antigos virem a se sobrepor aos novos, a
que destruiu cidades inteiras com os alagamentos. sociedade passaria a apoiar-se em juízos anacrônicos
e hábitos desfibrados.
6. (FCC/Bagas) Ambos os verbos estão corretamente fle- c) Dizia o Barão de Itararé que, se ninguém cuidar da
xionados na frase: moralidade, não haveria razão para que todos não
a) O descrédito sofrido pelo mais recente relatório so- obtessem amplas vantagens.
breviu da descoberta de ter havido manipulação dos d) Para que uma sociedade se cristalize e se estaguine,
dados nele apresentados. basta que seus valores tivessem chegado à triste con-
b) As informações que comporam o relatório sobre solidação dos lugares-comuns.
Mudanças Climáticas contiam erros só descobertos e) Não conviria a ninguém valer-se de um cargo público
depois de algum tempo.
para auferir vantagens pessoais, houvesse no hori-
c) Os relatórios sobre o aquecimento global, sem que
zonte a certeza de uma sanção.
se queresse, troxeram conclusões pessimistas sobre
a vida no planeta.
d) Alguns cientistas de todo o mundo tiveram sua repu- 12. (FCC/Bagas) Está correta a flexão verbal, bem como
tação abalada por fazerem previsões aleatórias, sem adequada a correlação entre os tempos e os modos na
base científica. frase:
e) Ninguém preveu com segurança as consequências a) Zeus teria irritado-se com a ousadia de Prometeu e
que o derretimento de geleiras poderia trazer para o havia condenado a estar acorrentado ao monte
diversas populações. Cáucaso.
b) Seu sofrimento teria durado várias eras, até que Hér-
7. (FCC/Bagas) Transpondo-se o segmento “João Gilberto cules intercedera, compadecido que ficou.
segue as duas estratégias” para a voz passiva, a forma c) O sofrimento de Prometeu duraria várias eras ainda,
verbal resultante é: não viesse Hércules a abater a águia e livrá-lo do su-
a) eram seguidos. plício.
b) segue-se. d) Irritado com a ousadia que Prometeu cometesse,
c) é seguido. Zeus o teria condenado e acorrentado ao monte
d) são seguidas. Cáucaso.
e) foram seguidas. e) Prometeu haveria de sofrer por várias eras, quando
Hércules o livrara do suplício, e abateu a águia.
8. (FCC/Sergas) Transpondo-se para a voz passiva a cons-
trução “um artista plástico pesquisando linguagem”, a 13. (FCC/Sergas) Está plenamente adequada a correlação
forma verbal resultante será: entre tempos e modos verbais na frase:
a) sendo pesquisada. a) Se separássemos drasticamente o visível do invisível,
b) estando a pesquisar. o efeito de beleza das obras de arte pode reduzir-se,
c) tendo sido pesquisada. ou mesmo perder-se.
d) tendo pesquisado. b) Diante do frêmito que notou na relva, o autor com-
e) pesquisava-se. pusera um verso que havia transcrito nesse texto.
c) Ambrosio Bierce lembraria que houvesse sons inau-
9. (FCC/Bagas) “Os relatórios do IPCC são elaborados por díveis, da mesma forma que nem todas as cores se
3000 cientistas de todo o mundo ...”. O verbo que ad- percebam no espectro solar.
mite transposição para a voz passiva, como no exemplo d) Se o próprio ar que respiramos é invisível, argumenta
grifado, está na frase: Mário Quintana, por que não viéssemos a crer que
a) Cientistas de todo o mundo oferecem dados para os pudesse haver cor na passagem do tempo?
relatórios sobre os efeitos do aquecimento global.
e) A caneta esferográfica, de onde saírem as mágicas
b) As geleiras do Himalaia estão sujeitas a um rápido der-
imagens de um escritor, é a mesma que repousará
retimento, em virtude do aquecimento do planeta.
sobre a cômoda, depois de o haver servido.
c) Os cientistas incorreram em erros na análise de dados
sobre o derretimento das geleiras do Himalaia.
d) Populações inteiras dependem da água resultante do (Cespe/Anatel/Analista) Durante muitos anos discutiu-se
derretimento de geleiras, especialmente na Ásia. apaixonadamente se as empresas multinacionais (EMNs) iam
e) São evidentes os efeitos desastrosos, em todo o mun- dominar o mundo, ou se serviam aos interesses imperialistas
do, do aquecimento global decorrente da atividade de seus países-sede, mas esses debates foram murchando,
humana. seja porque não fazia sentido econômico hostilizar as EMNs,
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instâncias internacionais, como a Organização Mundial do Em relação às ideias e a aspectos morfossintáticos do texto
Comércio (OMC). acima, julgue os itens a seguir.
15. Pelo emprego do subjuntivo em “estivesse”, estaria de 21. A substituição de “se decompõe” por é decomposto
acordo com a norma culta escrita a substituição de “ti- mantém a correção gramatical do período.
nha de apelar” por teria de apelar. 22. A substituição de “foi instalada” por instalou-se preju-
dica a correção gramatical do período.
(Cespe/IRBr/Diplomata) Píndaro nos preveniu de que o futu-
ro é muralha espessa, além da qual não podemos vislumbrar (Cespe/TRT 9ª R) Relação é uma coisa que não pode exis-
um só segundo. O poeta tanto admirava a força, a agilidade tir, que não pode ser, sem que haja uma outra coisa para
e a coragem de seus contemporâneos nas competições dos completá-la.
estádios quanto compreendia a fragilidade dos seres huma- 23. O emprego do modo subjuntivo em “haja”, além de ser
nos no curto instante da vida. Dele é a constatação de que o exigido sintaticamente, indica que a existência de “uma
homem é apenas o sonho de uma sombra. Apesar de tudo, outra coisa” é uma hipótese ou uma conjectura.
ele se consolará no mesmo poema: e como a vida é bela!
16. Embora o efeito de sentido seja diferente, no lugar do É preciso sublinhar o fato de que todas as posições existen-
futuro do presente em “consolará”, estaria gramatical- ciais necessitam de pelo menos duas pessoas cujos papéis
mente correto e textualmente coerente o emprego do combinem entre si. O algoz, por exemplo, não pode continuar
futuro do pretérito consolaria ou do pretérito perfeito a sê-lo sem ao menos uma vítima. A vítima procurará seu
consolou. salvador e este último, uma vítima para salvar. O condicio-
namento para o desempenho de um dos papéis é bastante
(Cespe/STJ/Técnico) Tudo o que signifique para os negros sorrateiro e trabalha de forma invisível.
possibilidades de ascensão social mais amplas do que as 24. O uso do futuro do presente em “procurará” sugere mais
oferecidas pelo antigo e caricato binômio futebol/música uma probabilidade ou suposição decorrente da situação
popular representará um passo importante na criação de do que uma realização em tempo posterior à fala.
uma sociedade harmônica e civilizada.
17. O emprego do tempo futuro do presente do verbo re- (TRE-AP)
presentar é exigência do emprego do modo subjuntivo Nesse período foram implantados 2.343 projetos de
em signifique. assentamento (PA). A criação de um PA é uma das etapas
do processo da reforma agrária. Quando uma família de
A opinião é de Paul Krugman, um dos mais importantes e trabalhador rural é assentada, recebe um lote de terra para
polêmicos economistas do mundo, atualmente. Segundo ele, morar e produzir dentro do chamado assentamento rural.
países emergentes como o Brasil embarcaram, durante a dé- A partir da sua instalação na terra, essa família passa a ser
cada passada, na ilusão de que a adoção de reformas liberais beneficiária da reforma agrária, recebendo créditos de apoio
resolveria todos os seus problemas. Isso não aconteceu. E, (para compra de maquinários e sementes) e melhorias na
segundo ele, está claro que faltaram políticas de investimento infraestrutura (energia elétrica, moradia, água etc.), para se
em educação e em saúde. estabelecer e iniciar a produção. O valor dos créditos para
18. Como introduz a ideia de probabilidade, se a forma ver- apoio à instalação dos assentados aumentou. Os montantes
bal “resolveria” fosse substituída por poderia resolver, investidos passaram de R$ 191 milhões em 2003 para R$
estariam preservadas as relações semânticas e a corre- 871,6 milhões, empenhados em 2006.
ção gramatical. Também a partir do assentamento, essa família passa a
participar de uma série de programas que são desenvolvidos
O Brasil ratificou o Protocolo de Kyoto, para combater o au- pelo governo federal. Além de promover a geração de renda
mento do efeito estufa, e apresentou uma proposta à Rio+10 das famílias de trabalhadores rurais, os assentamentos da
de aumento da participação de energias renováveis na matriz reforma agrária também contribuem para inibir a grilagem
energética em todo o mundo. Se os líderes mundiais não de terras públicas, combater a violência no campo e auxiliar
foram capazes de dar um passo significativo em prol das na preservação do meio ambiente e da biodiversidade local,
energias do futuro, o Rio de Janeiro demonstrou que não especialmente na região Norte do país.
aceita mais os impactos ambientais negativos da energia do Na qualificação dos assentamentos, foram investidos R$
passado, apontando a direção a ser seguida por uma política 2 bilhões em quatro anos. Os recursos foram aplicados na
energética realmente sustentável no país. construção de estradas, na educação e na oferta de luz elétri-
19. Por fazer parte de uma estrutura condicional, a forma ca, entre outros benefícios. O governo também construiu ou
verbal “foram” pode ser substituída por fossem. reformou mais de 32 mil quilômetros de estradas e pontes,
beneficiando diretamente 197 mil assentados. Além disso, o
(Cespe/TRT-PE/Analista Judiciário) Talvez o habeas corpus da número de famílias assentadas beneficiadas com assistência
saudade consinta o teu regresso ao meu amor. técnica cresceu significativamente. Em 2006, esse número
20. O advérbio “Talvez” admite que a forma verbal “Consin- foi superior a 555 mil.
ta” seja alterada para Consente, no modo indicativo. O Programa Nacional de Educação na Reforma Agrá-
ria (PRONERA), que garante o acesso à educação entre os
Língua Portuguesa
(Cespe/TRT 9ª R/Técnico) O material orgânico presente no trabalhadores rurais, promoveu, mediante convênios com
lixo se decompõe lentamente, formando biogás rico em instituições de ensino, a realização de 141 cursos. Com o
metano, um dos mais nocivos ao meio ambiente por con- programa Luz Para Todos – parceria do Ministério do Desen-
tribuir intensamente para a formação do efeito estufa. No volvimento Agrário, INCRA e Ministério das Minas e Energia
Aterro Bandeirantes, foi instalada, no ano passado, a Usina –, os assentamentos também ganharam luz elétrica. Mais de
Termelétrica Bandeirantes, uma parceria entre a prefeitura 132 mil famílias em 2,3 mil assentamentos já foram benefi-
e a Biogás Energia Ambiental. Lá, 80% do biogás é usado ciadas com o programa.
como combustível para gerar 22 megawatts, energia elétrica O fortalecimento institucional do INCRA, com a realiza-
suficiente para atender às necessidades de 300 mil famílias. ção de dois concursos públicos, e o aumento no número de
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28 superintendências e sua modernização tecnológica tam- mais de 200 quilômetros para fora da costa, formando 25
bém foram algumas das ações realizadas no período. Foram extensos planaltos submersos com profundidades médias
nomeados 1.300 servidores aprovados no concurso realizado de 200 metros.
em 2005. Somado aos nomeados desde 2003, o número de 34. A redação para fora da costa e forma em lugar de “para
novos servidores passou para 1.800, o que representa um fora da costa, formando” mantém a correção gramatical
aumento de mais de 40% na força de trabalho do Instituto. do período.
Em questão, nº 481, Brasília, 14/2/2007 (com adaptações).
A Petrobras e o governo do Espírito Santo assinaram um
25. Estão empregadas em função adjetiva as seguintes pala- protocolo de intenções com o objetivo de identificar opor-
vras do texto: “investidos”, “aplicados”, “beneficiando” tunidades de negócios que potencializem o valor agregado
e “assentados”. da indústria de petróleo e gás no estado.
26. O vocábulo “Somado” é forma nominal no particípio e 35. O emprego do modo subjuntivo em “que potencializem”
introduz oração reduzida com valor condicional. justifica-se por tratar-se de uma hipótese.
O Brasil tem-se caracterizado por perenizar problemas, para a correção gramatical do período, ser substituído por
os quais não se encontram soluções ao longo de décadas. qualquer uma das seguintes opções: vem realizando,
Ellen Gracie e Paulo Skaf. Folha de S. Paulo, 18/3/2007 está realizando, realiza.
33. Para o trecho “não se encontram soluções”, a redação
não são encontradas soluções mantém a correção gra- (MS/Agente) Não ingira nem dê remédio no escuro para que
matical do período. não haja trocas perigosas.
42. Em “para que não haja trocas perigosas”, o emprego do
Na região entre Caravelas, sul da Bahia, e São Mateus, norte modo subjuntivo justifica-se por se tratar de situação
do Espírito Santo, a plataforma continental prolonga-se por hipotética.
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Os pequenos tecercam, perguntam se você será o pai delas, Em vez de transmitir seja lá o que for e de qualquer ma-
disputam o teu colo ou a garupa como que implorando pelo neira, a tradição oral é uma palavra organizada, elaborada,
toque físico, TE convidam para voltar, te perguntam se você estruturada, um imenso acervo de conhecimentos adquiridos
irá passear com elas. pela coletividade, segundo cânones bem determinados. Tais
43. O pronome “te” destacado pode ser corretamente subs- conhecimentos são, portanto, reproduzidos com uma meto-
tituído por lhe. dologia rigorosa. Existem, também, especialistas da palavra
cujo papel consiste em conservar e transmitir os eventos do
“Ações que não emancipam os usuários, pelo contrário, re- passado: trata-se dos griôs.
forçam sua condição de subalternização perante os serviços 51. O termo “cujo” refere-se a palavra.
prestados.”
44. O fragmento ações que não emancipam os usuários, (Terracap) Há cinquenta anos, a cidade artificial procura en-
pelo contrário, reforçam a condição deles de subalter- contrar uma identidade que lhe seja natural. “Nós queremos
nização perante os serviços prestados substitui corre- ação! Acabar com o tédio de Brasília, essa jovem cidade mor-
tamente o original. ta! Agitar é a palavra do dia, da hora, do mês!”, gritava Renato
Russo, com todas as exclamações possíveis, no fim dos anos 70,
(Terracap) A respeito do fragmento “qualquer país que passe quando era voz e baixo da banda punk Aborto Elétrico. Em
pela nossa mente – e alguns outros de cuja existência sequer meio à burocracia oficial, o rock ocupou o espaço urbano, os
desconfiávamos.” parques, as superquadras de Lucio Costa, cresceu e apareceu.
45. O pronome “cuja” tem valor possessivo, já que equivale Foi a primeira manifestação cultural coletiva a dizer ao país
a sua. que a cidade existia fora da Praça dos Três Poderes e que,
além disso, estava viva.
Ao coração, coube a função de bombear sangue para o res- 52. A palavra “que” pode ser substituída por o(a) qual em
to do corpo, mas é nele que se depositam também nossos todas as ocorrências do primeiro parágrafo.
mais nobres sentimentos. Qual é o órgão responsável pela
saudade, pela adoração? Quem palpita, quem sofre, quem Texto: A alternativa existente seria o aproveitamento da
dispara? O próprio. energia elétrica da Usina Hidroelétrica de Cachoeira Dourada
46. A repetição do pronome na frase “Quem palpita, quem 53. O tempo do verbo indica um fato passado em relação a
sofre, quem dispara?” cria destaque e certo suspense outro, ocorrido também no passado.
na informação.
47. A resposta “O próprio.”, dada às perguntas feitas ante- Texto: No que se refere às práticas assistenciais, tem sido
riormente, omite o nome (coração) ao qual se refere o comum a confusão na utilização dos termos assistência e
adjetivo, o que valoriza enfaticamente o termo “próprio”. assistencialismo.
54. O fragmento Referindo-se às práticas assistenciais, era
(Terracap) Foi pensando nisso que me ocorreu o seguinte: comum a confusão na utilização dos termos assistência
se alguém está com o coração dilacerado nos dois sentidos, e assistencialismo é uma reescrita correta, de acordo
biológico e emocional, e por ordens médicas precisa de um com as normas gramaticais, do original acima.
novo, o paciente irá se curar da dor de amor ao receber o
órgão transplantado? (Terracap) A respeito do fragmento “qualquer país que passe
Façamos de conta que sim. Você entrou no hospital com o pela nossa mente – e alguns outros de cuja existência sequer
coração em frangalhos, literalmente. Além de apaixonado por desconfiávamos.”, julgue.
alguém que não lhe dá a mínima, você está com as artérias 55. A forma verbal “desconfiávamos” indica a ideia de tempo
obstruídas e os batimentos devagar quase parando. A vida passado inacabado.
se esvai, mas localizaram um doador compatível: já para a
56. A forma verbal “passe” indica a ideia de possibilidade,
mesa de cirurgia.
um fato incerto de acontecer.
Horas depois, você acorda. Coração novo.
48. O pronome “Você” é empregado na frase como forma
(Iphan) Pode-se dizer que ele assume o papel de historiador
de indeterminar o agente da ação, traço característico
da oralidade brasileira. Assim, “Você entrou no hospital” se admitirmos que a história é sempre um reordenamento
corresponde a Entrou-se no hospital. dos fatos proposto pelo historiador.
49. A sequência “a mínima”, à qual falta o nome importân- 57. A forma verbal “é” pode ser substituída por seja.
cia, faz do qualificativo “mínima” o núcleo, o foco da
informação. GABARITO
algum argumento que põe o ser individual como contrário ao 8. a 23. C 38. E 53. C
ser social. Isso é falacioso. A natureza é, para o ser humano, o 9. a 24. C 39. E 54. E
reino de Deus, o âmbito em que encontra à mão tudo aquilo 10. c 25. E 40. C 55. C
de que necessita, se convive adequadamente nela. 11. e 26. E 41. C 56. C
50. O pronome demonstrativo ‘Isso’ tem como referência 12. c 27. C 42. C 57. C
anafórica o termo “ser social” do período anterior. 13. e 28. E 43. E
14. C 29. C 44. C
(Iphan) Os povos da oralidade são portadores de uma cul- 15. C 30. E 45. C
tura cuja fecundidade é semelhante à dos povos da escrita.
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Advérbio e Locução Adverbial palavra não houver alteração fonética, temos combinação.
Caso a preposição sofra redução, temos contração.
Advérbio exprime uma circunstância do fato expresso
pelo verbo, pelo adjetivo ou pelo advérbio. combinação contração
ao (a + o) do (de + o)
Um advérbio
Longe, o rio roncava ameaçadoramente. aos (a + os) dum (de + um)
aonde (a + onde) desta (de + esta)
Uma locução adverbial
Obs.: Não se deve contrair a preposição de com o artigo
Fabiano falava com dificuldade.
que encabeça o sujeito de um verbo.
Está na hora da onça beber água. (errado)
Uma oração adverbial Está na hora de a onça beber água. (certo)
Quando começou a chuva, todos se recolheram.
Esta regra vale também para construções como:
Conforme a circunstância que exprimir, o advérbio ou a Chegou a hora de sair. (errado)
locução adverbial podem ser: Chegou a hora de ele sair. (certo)
De modo: O vento soprava fortemente.
De lugar: A família estava em tomo da fogueira. As preposições podem assumir inúmeros valores:
De tempo: Amanhã procuraremos água fresca. • de lugar: ver de perto
De afirmação: De fato, o tempo se apresenta nublado. • de origem: ele vem de Brasília
De negação: Não era propriamente uma conversa de • de causa: morreu de fome
amigos. • de assunto: falava de futebol
De dúvida: Talvez o frio diminua pela madrugada. • de meio: veio de trem
• de posse: casa de Paulo
De intensidade: Iniciou uma história bastante confusa. • de matéria: chapéu de palha
De causa: Os meninos tremiam de frio.
De companhia: Os meninos mais velhos saíram com o pai. Morfossintaxe da Preposição
De instrumento: O garoto feriu-se com a faca.
De meio: Fabiano navegava a vela. A preposição não desempenha função sintática na ora-
De fim ou finalidade: O lenhador trouxe o machado para ção. Ela apenas une termos, palavras. É um conectivo e, como
o trabalho. tal, é responsável pela coesão de um texto.
De concessão: Apesar do calor, permanecemos na praia.
De preço: Vendemos os ovos a cinco cruzeiros. EXERCÍCIOS
De opção: Lutava contra a tempestade.
1. Indique as relações estabelecidas pelas preposições des-
Preposição tacadas nas frases seguintes.
a) Ergueram-se todos contra Getúlio.
Preposição é a palavra invariável que liga dois termos da b) Resido em São Paulo há anos.
oração, subordinando um ao outro. c) O estádio fica a dois quilômetros daqui.
d) O mendigo morreu de fome.
Chegou de ônibus. e) Ganhei uma linda caneta de ouro.
f) Os cavalos partiram a galope.
O termo que antecede a preposição é denominado re- g) Arrombaram a porta com uma chave falsa.
gente; o termo que a sucede é denominado regido. h) Ele não entende nada de política.
i) A vaca não vai para o brejo.
Classificação das Preposições j) Ante o crime organizado, o governo tomará atitude.
k) Desde maio, chove continuamente.
a) Essenciais: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, l) Entre hoje e amanhã, sairá o resultado.
em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás. m) Tu vais comparecer perante o trono.
Obs.: A preposição per só é utilizada na expressão de per n) Sem combater a inflação, não se pode baixar os juros.
si (que significa cada um por sua vez, isoladamente) ou nas o) Existe interesse por concursos aqui.
contrações pelo, pela, pelos, pelas. 2. Explique a diferença de sentido entre:
b) Acidentais. Não são efetivamente preposições, mas a) Ele queria vender antiguidades no museu.
podem funcionar como tal: afora, conforme, consoante, du- b) Ele queria vender antiguidades ao museu.
rante, exceto...
3. Nas frases seguintes, selecione as locuções prepositivas.
Locução Prepositiva a) Apesar de João ter saído cedo, de acordo com as ins-
truções de seu pai, não chegou a tempo.
Conjunto de duas ou mais palavras com valor de pre- b) Em vez de Marica ficar perto de mim, ela preferiu ficar
posição: junto de ti.
Língua Portuguesa
abaixo de, acerca de, a fim de, ao lado de, apesar de,
4. Reescreva as frases seguintes, corrigindo-as.
através de, de acordo com, em vez de, junto de, para
a) Está na hora do menino sair.
com, perto de, ... b) Chegou a hora do povo falar.
Emprego das Preposições 5. As relações expressas pelas preposições estão corretas
na sequência:
Algumas preposições podem aparecer combinadas com I – Sai com ela.
outras palavras. Quando na junção da preposição com outra II – Ficaram sem um tostão.
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III – Esconderam o lápis de Maria. Conjunção
IV – Ela prefere viajar de navio.
V – Estudou para passar. Palavra invariável que pode ligar duas orações ou duas
palavras que tenham a mesma função na oração. São con-
a) companhia, falta, posse, meio, fim. junções coordenativas. Veja:
b) falta, companhia, posse, meio, fim.
c) companhia, falta, posse, fim, meio. Paulo e Carla se amam.
d) companhia, posse, falta, meio, fim. • A palavra “e” ligou dois termos da oração.
e) companhia, falta, meio, posse, fim. “Nós, gatos, já nascemos pobres, porém já nascemos livres.”
• A palavra “porém” liga duas orações de sentido completo,
GABARITO ou seja, que podem ser desdobradas em duas orações inde-
pendentes: Nós, gatos, já nascemos pobres. Já nascemos livres.
1. a) oposição i) lugar de destino A conjunção pode ligar orações dependentes, isto é, uma
b) lugar fixo j) posição completa a outra. São conjunções subordinativas. Veja:
c) distância k) tempo de início Não sabemos se os juros vão diminuir.
d) causa l) intervalo de tempo • A palavra “se” introduziu a oração “se os juros vão
e) material m) posição diminuir” como complemento da forma verbal “sabemos”
f) modo n) condição da oração “Não sabemos”. Por isso, dizemos que a oração
g) instrumento o) assunto.
h) assunto “se os juros vão diminuir” é subordinada.
2. a) dentro do museu para visitante comprar.
b) para o museu comprar. Locução Conjuntiva
3. a) apesar de, de acordo com
b) em vez de, perto de, junto de São formadas pela palavra “que” antecedida de advér-
4. a) Está na hora de o menino sair.
b) Chegou a hora de o povo falar. bios, preposições ou particípios: antes que, desde que, já
5. a que, até que, para que, sem que, dado que, posto que, visto
que, uma vez que, à medida que etc.
Concessivas: ressalva, exceção. Embora, ainda que, por mais que, se bem que, Por mais que chova, ainda teremos
mesmo que, por menos que, apesar de que, racionamento de água.
apesar de, a despeito de, malgrado, posto que,
conquanto etc.
Condicionais: condição, hipótese, Se, caso, contanto que, a menos que, salvo se, O país não pagará os juros da dívida,
suposição. sem que, desde que etc. sem que reduza os gatos públicos.
Proporcionais: proporção, equilí- Quanto mais, quanto menos, tanto mais, à me- Quanto mais estudo, menos erro nas
brio. dida que, à proporção que, ao passo que etc. provas.
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Finais: finalidade, objetivo. Para que, a fim de que, que, porque, a fim de, Ana esforçou-se por acertar todas as
para, por. questões da prova.
Temporais: noções de tempo. Quando, enquanto, logo que, sempre que, de- Enquanto a chuva cai, o clima vai fi-
pois que, desde que, mal, antes que etc. cando ameno.
Observação: assim como as preposições, as conjunções a) Desde que imponhas
não exercem função sintática. Trata-se de meros conectivos b) Se bem que impões
entre orações. c) Contanto que imponhas
d) Conquanto imponhas
EXERCÍCIOS e) Porquanto impões.
1. Nas frases abaixo, cada espaço pontilhado corresponde 8. Assinale a opção em que a frase contém uso incorreto
a uma conjunção retirada. de conjunção.
I – Porém já cinco sóis eram passados .... dali nos par- a) O homem ciou a máquina para facilitar sua vida, e
tíramos. contudo ela correspondeu a essa expectativa.
b) Diga-lhe que abra logo a porta, que eu estou com
II – ... estivesse doente, faltei à escola.
pressa.
III – ... haja maus, nem por isso devemos descrer dos bons.
c) Ele tinha todas as condições para representar bem
IV – Pedro será aprovado ... estude. os colegas; nem todos lhe reconheciam os méritos,
V – ... chova, sairei de casa. porém.
d) O problema é que ainda não se sabe se ele agiu
As conjunções retiradas são, respectivamente: conforme as normas da empresa.
a) Quando, ainda que, sempre que, desde que, como. e) Ao perceber o que tinham feito com seus livros, gri-
b) Que, como, embora, desde que, ainda que. tou que parecia um louco.
c) Como, que, porque, ainda que, desde que.
d) Que, ainda que, embora, como, logo que. 9. Nos trechos: “Vejo três meninas caindo rápidas, enfu-
e) Que, quando, embora, desde que, já que. nadas, como se dançassem ainda” e “... e a prima-dona
com a longa cauda de lantejoulas riscando o céu como
2. Não gostava muito de novelas policiais; admirava, po- um cometa”, as palavras destacadas expressam respec-
rém, a técnica de seus atores. tivamente ideias de:
Comece com: Admirava a técnica... a) Comparação, objeto.
a) Visto como d) Porquanto b) Modo, origem.
b) Enquanto e) À medida que c) Modo, comparação.
c) Conquanto d) Comparação, instrumento.
e) Consequência, consequência.
3. A serem considerados os resultados, o trabalho foi efi-
ciente. 10. “Da própria garganta saiu um grito de admiração, que
Comece com: O trabalho foi eficiente... Cirino acompanhou, embora com menos entusiasmo”,
a) Desde que d) Embora a palavra destacada expressa uma ideia de:
b) Ainda que e) Por isso a) Explicação d) Modo
c) A menos que b) Concessão e) Consequência
c) Comparação
4. Assinale o período em que ocorre a mesma relação
significativa indicada pelos termos destacados em “A 11. “Apenas se viu cruzando a linha de chegada, começou
atividade científica é tão natural quanto qualquer outra a gritar de alegria.” Comece com: Começou a gritar de
atividade econômica”. alegria, ...
a) Ele era tão aplicado, que em pouco tempo foi pro- a) Conquanto d) Já que
movido. b) À medida que e) Contudo
b) Quanto mais estuda, menos erra questões. c) Tanto que
c) Tenho tudo quanto queria.
d) Sabia a lição tão bem como eu. 12. “Havendo tempo, irei à sua casa.” Comece com: Irei à
e) Todos estavam exaustos, tanto que se recolheram logo. sua casa, ...
a) Se houvesse d) Desde que houvesse
5. “Podem acusar-me: estou com a consciência tranqui- b) Embora haja e) Caso haja
la.” Os dois pontos (:) do período acima poderiam ser c) Exceto se houver
substituídos por vírgula, explicitando-se o nexo entre
as duas orações pela conjunção: 13. “Ele insiste em trabalhar, conquanto mal tenha saído
a) Portanto d) Pois de uma pneumonia.” Comece com: Mal saiu de uma
b) E e) Embora pneumonia, ...
c) Como a) No entanto d) Embora
b) Por isso e) Então
6. Em: “...ouviam-se amplos bocejos, fortes como o marulhar c) Logo
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d) Não obstante; quando; sem Quem me dera! Cruz-credo!
e) No caso de; conforme; de modo a Que coisa incrível! Alto lá!
Quem diria! Bico fechado!
15. Classifique a palavra como nas construções seguintes,
fazendo corresponder, convenientemente, os parênte-
ses. A seguir, assinale a opção correta. SINTAXE DA ORAÇÃO
I – Preposição
II – Conjunção subordinativa causal Relações Morfossintáticas e Semânticas no
III – Conjunção subordinativa conformativa Período Simples
IV – Conjunção coordenativa aditiva
V – Advérbio interrogativo de modo Conceituando frase, período e oração
( ) Perguntamos como chegaste aqui. Frase precisa ter sentido completo. Sem verbo, é frase
( ) Percorrera as salas como eu mandara. nominal. Com verbo, é frase verbal. Início com maiúscula, fim
( ) Tinha-o como amigo. com ponto, exclamação, interrogação ou reticências.
( ) Como estivesse muito frio, fiquei em casa. Psiu! Chuva, fogo, vento, neve, tudo de uma vez. (frases
( ) Tanto ele como o irmão são meus amigos. nominais)
Choveu, ventou, nevou, tudo de uma vez. (frase verbal)
a) II, IV, V, III, I d) III, I, II, IV, V O governo descobriu que mais sanguessugas havia. (frase
b) IV, V, III, I, II e) I, II, IV, V, III verbal)
c) V, III, I, II, IV
Período é frase com verbo, ou seja, é frase verbal. Sen-
GABARITO tido completo. Início com maiúscula, fim com ponto, excla-
mação, interrogação ou reticências.
1. b 4. d 7. e 10. b 13. a O período é simples quando tem só uma oração. Esta
2. d 5. d 8. a 11. d 14. b oração é chamada de oração absoluta.
3. e 6. e 9. c 12. e 15. b Entre as várias oportunidades de trabalho no mercado,
destacam-se as vagas em concurso público. (período simples
tem apenas um verbo ou locução, com o mesmo sujeito; a
Interjeição oração é absoluta)
Palavra invariável que exprime sensações e estados emo- O período é composto quando tem mais de uma ora-
cionais. ção. Haverá oração principal, oração coordenada e oração
subordinada.
Tipos de Interjeição Choveu, ventou, nevou, tudo de uma vez. (período com-
posto tem dois ou mais verbos independentes. Orações in-
Classifica-se de acordo com o sentimento traduzido: dependentes são coordenadas)
• Alegria: oba!, oh!, ah! Viva!, aleluia!, maravilha O governo descobriu que mais sanguessugas havia. (perí-
• Alívio: ufa!, uf!, arre!, até que enfim odo composto. Uma oração tem função sintática para outra:
• Animação ou estímulo: coragem!, vamos!, avante!, uma é subordinada e a outra é principal).
eia!, firme!
• Aplauso: bravo!, bis!, viva! Oração só precisa ter verbo. O sentido não precisa ser
• Desejo: tomara!, oxalá! completo.
• Dor: ai!, ui! Choveu, ventou, nevou, tudo de uma vez. (três orações,
• Espanto ou surpresa: ah!, chi!, ih!, oh!, ué!, puxa!, porque são três verbos independentes)
uau!, opa!, caramba!, gente!, céus!, uai!, hem! (va- O governo descobriu que mais sanguessugas havia. (duas
riante: hein!), hã! orações, porque são dois verbos com sentidos próprios, in-
• Impaciência: hum! dependentes, ou seja, não formam locução verbal)
• Invocação ou chamamento: olá!, alô!, ô!, psiu!, psit!, Entre as várias oportunidades de trabalho no mercado,
ó!, atenção!, olha! destacam-se as vagas em concurso público. (uma oração
• Silêncio: silêncio!, psiu! absoluta)
• Suspensão: alto!, basta!, chega!
• Medo ou terror: credo!, cruzes!, uh!, ai!, Jesus!, ui!
• Tristeza: oh! meu Deus! que pena! que azar! EXERCÍCIOS
Obs.: Essa lista pode ser aumentada com palavras que Identifique frases, períodos e orações
passam a funcionar como interjeições, dependendo do con-
texto em que ocorrem. 1. Casa de ferreiro, espeto de pau.
2. Todos os que lançam mão da espada, à espada perece-
Locuções Interjetivas rão. (Mt. 26, 52)
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• Termos integrantes: objeto, complemento nominal, 25. ( ) Caíram ao solo os lápis e os cadernos.
agente da passiva. 26. ( ) Assaltaram um banco na cidade.
• Termos acessórios: adjunto adnominal, adjunto ad- 27. ( ) Já é muito tarde.
verbial, aposto. 28. ( ) São sete horas da noite.
• Vocativo. 29. ( ) ( ) Convém que o país cresça.
30. ( ) Abre a porta, Maria!
Estudo dos Termos em Sequência Didática 31. ( ) Chegaste antes da hora marcada.
32. ( ) Devagar, caminhavam os tropeiros na estrada.
1) Sujeito 33. ( ) Aquelas aves azuis cruzavam o céu cinzento.
34. ( ) Nada o aborrecia.
O primeiro passo para uma análise sintática correta é 35. ( ) Poucos entenderam a palavra do chefe.
encontrar o sujeito. 36. ( ) Brincavam na calçada os meninos e as meninas.
Para encontrar o sujeito, lembremos que o sujeito é o 37. ( ) Chegaram os primeiros imigrantes italianos.
assunto da oração. 38. ( ) Ouviu-se uma voz de choro dentro da noite brasi-
Uma pergunta bem feita ajuda a encontrar o sujeito com leira.
segurança. Devemos perguntar antes do verbo: O que é que 39. ( ) Ao longe, tocavam os sinos da aldeia.
+ verbo? ou Quem é que + verbo? 40. ( ) Atropelaram um cão na estrada.
Aqui faltava um caderno.
Pergunte: O que é que faltava? 41. (MJ/Adm.) Aparece uma oração sem sujeito em:
Resposta (sujeito): um caderno. a) “... há uma linha divisória entre o trabalho formal e
informal...”
A resposta pode estar onde estiver (antes ou depois do b) “No entanto, creditam à prática apenas um ‘jeito de
verbo). Ela será o sujeito. Só depois de encontrar o sujeito, ganhar a vida’ sem cometer crimes.”
podemos procurar complementos para o verbo. c) “Todos gostariam de trabalhar tendo um patrão...”
d) “Isso é quase um sonho para muitos”
São quatro casos de sujeito inexistente e) “São pouquíssimos os que ganham mais de R$ 300
por mês.”
VERBO SENTIDO
2) Predicativo Versus Aposto
= existir
haver = ocorrer Observe a Questão:
= tempo decorrido (Cespe/Abin) A criação do Sistema Brasileiro de Inteligência
= tempo (Sisbin) e a consolidação da Agência Brasileira de Inteligên-
fazer cia (Abin) permitem ao Estado brasileiro institucionalizar a
= clima atividade de Inteligência, mediante uma ação coordenadora
= tempo do fluxo de informações necessárias às decisões de governo,
ser = data, hora no que diz respeito ao aproveitamento de oportunidades,
= distância aos antagonismos e às ameaças, reais ou potenciais, relativos
aos mais altos interesses da sociedade e do país.
Fenômenos naturais: chover, ventar, nevar etc. 42. As vírgulas que isolam a expressão “reais ou potenciais”
são obrigatórias, uma vez que se trata de um aposto
Coloque nos parênteses que precedem as orações: explicativo.
(S) para sujeito simples (um só núcleo).
(C) para sujeito composto (dois ou mais núcleos). Veja o quadro:
(O) para sujeito oculto, elíptico ou implícito (subentendido
no contexto).
(I) para sujeito indeterminado (3ª plural; ou com índice e Predicativo Aposto
verbo na 3ª singular). É adjetivo ou equivalente. É substantivo ou equivalente.
(SS) para sujeito inexistente ou oração sem sujeito. Refere-se a um substantivo Refere-se a um substantivo
(SO) para sujeito for uma oração (sujeito oracional). ou equivalente. ou equivalente.
8. ( ) Voavam, nas alturas, os pássaros. Estado passageiro ou perma- Explica, resume, restringe,
9. ( ) Entraram, apressadamente na sala, o diretor e o nente. enumera.
secretário. Separado explica, junto res-
Separado do nome.
10. ( ) Deixaremos a cidade amanhã. tringe.
11. ( ) Havia muitas pessoas no gabinete do diretor.
12. ( ) Todos os dias passavam muitos vendedores pelas Exemplos de Predicativo
estradas.
13. ( ) Entregaram a ela um bilhete anônimo. Nós somos estudantes. (substantivo na função de pre-
14. ( ) Choveu copiosamente no dia de ontem. dicativo)
15. ( ) Apareceu um pássaro no jardim. Nós somos vinte. (numeral na função de predicativo)
Língua Portuguesa
16. ( ) Hoje, pela manhã, telefonaram muitas vezes para você. Eu sou seu. (pronome na função de predicativo)
17. ( ) A mente humana é poderosa arma contra o mal. Nós somos esforçados. (adjetivo na função de predicativo)
18. ( ) A vida e a morte são os extremos da raça humana. Nós somos de ferro. (locução adjetiva na função de pre-
19. ( ) Necessitamos de muita paz. dicativo)
20. ( ) O querer e o fazer são alcançáveis. A solução é que você venha. (oração não função de pre-
21. ( ) ( ) ( ) Querer e fazer é alcançável. dicativo)
22. ( ) Todos necessitam de ajuda.
23. ( ) O valor do homem é medido pela cultura. (SGA-AC/Administrador) Uma decisão singular de um juiz
24. ( ) Houve dias de sol em pleno inverno. da Vara de Execuções Criminais de Tupã, pequena cidade a
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534 km da cidade de São Paulo, impondo critérios bastante 53. A mãe carinhosa observava o filho.
rígidos para que os estabelecimentos penais da região pos- Morfologia:
sam receber novos presos, confirma a dramática dimensão Sintaxe:
da crise do sistema prisional. Semântica:
43. O trecho “pequena cidade a 534 km da cidade de São
Paulo” encontra-se entre vírgulas por exercer a função 54. A mãe, carinhosa, observava o filho.
de aposto. Morfologia:
Sintaxe:
(MS/Agente) A diretora-geral da OPAS, com sede em Washing- Semântica:
ton (EUA), Mirta Roses Periago, elogiou a iniciativa de estados
e municípios brasileiros de levar a vacina contra a rubéola 55. A mãe era carinhosa.
aos locais de maior fluxo de pessoas, especialmente homens, Morfologia:
como forma de garantir a maior cobertura vacinal possível. Sintaxe:
44. O nome próprio “Mirta Roses Periago” funciona como Semântica:
aposto de “A diretora-geral da OPAS”.
56. O trem atrasado chegou.
Indique se o termo destacado é aposto ou predicativo. Morfologia:
45. A moça, bonita, chegou. Sintaxe:
Morfologia: Semântica:
Sintaxe:
Semântica: 57. O trem chegou atrasado.
Morfologia:
46. A moça, chefe da seção, chegou. Sintaxe:
Morfologia: Semântica:
Sintaxe:
Semântica: 58. O trem, atrasado, chegou.
Morfologia:
47. A mãe, carinhosa, observava o filho. Sintaxe:
Morfologia: Semântica:
Sintaxe:
Semântica: 59. O trem continua atrasado.
Morfologia:
48. A mãe, fonte de carinho, observava o filho. Sintaxe:
Morfologia: Semântica:
Sintaxe:
Semântica: 60. Os inquietos meninos esperavam o resultado.
Morfologia:
49. As ameaças, reais ou potenciais, ainda existem. Sintaxe:
Morfologia: Semântica:
Sintaxe:
Semântica: 61. Os meninos esperavam o resultado inquietos.
Morfologia:
3) Adjunto Adnominal Versus Predicativo Sintaxe:
Semântica:
Adjunto adnominal Predicativo
É adjetivo ou equivalente. É adjetivo ou equivalente. 62. Os meninos, inquietos, esperavam o resultado.
Morfologia:
Refere-se ao substantivo. Refere-se ao substantivo. Sintaxe:
Estado passageiro ou perma- Semântica:
Estado permanente.
nente.
Restrição. Explicação. 63. O furioso Otelo matou Desdêmona.
Morfologia:
Indique se o termo sublinhado é adjunto adnominal ou Sintaxe:
predicativo. Semântica:
50. A moça bonita chegou.
Morfologia: 64. Otelo estava furioso.
Sintaxe: Morfologia:
Semântica: Sintaxe:
Semântica:
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65. O juiz considerou a jogada ilegal. Analise os termos destacados colocando ADN para adjunto
Na voz passiva: A jogada foi considerada ilegal pelo juiz. adnominal e ADV para adjunto adverbial.
Note: “ilegal” separado de “a jogada”. Então: 74. Muitos animais da floresta são perigosos.
Morfologia: adjetivo. 75. Estes belos animais vieram da floresta.
Sintaxe: predicativo do objeto. 76. Ele é um narciso às avessas.
Semântica: estado. 77. Ele sempre agiu às avessas.
78. Investigaram em sigilo os escândalos de alguns políticos.
66. O juiz observou a jogada ilegal. 79. Uma investigação em sigilo desvendou alguns mistérios.
Na voz passiva: A jogada ilegal foi observada pelo juiz. 80. É saudável caminhar de manhã.
Note: “ilegal” junto de “a jogada”. Então: 81. Passeios de manhã fazem bem à saúde.
Morfologia: adjetivo.
82. Devemos dirigir com cautela.
Sintaxe: adjunto adnominal.
83. Manobras com cautela são mais seguras.
Semântica: característica.
84. As enchentes causam muito prejuízo à população.
67. O edital deixou a turma agitada. 85. A população sofre muito com as enchentes.
Morfologia:
Sintaxe: 6) Adjunto Adverbial
Semântica:
Indique a circunstância expressa pelos adjuntos adverbiais
68. Um fraco rei faz fraca a forte gente. destacados.
Morfologia: 86. No Pátio do Colégio afundem meu coração paulistano.
Sintaxe: 87. As cores das janelas e da porta estão lavadas de velhas.
Semântica: 88. Clara passeava no jardim com as crianças.
89. Ainda era muito cedo, não podia aparecer ninguém.
69. Gosto de vocês alegres. 90. Foi para vós que ontem colhi, senhora, este ramo de
Morfologia: flores que ora envio.
Sintaxe: 91. A gente não pode dormir com os oradores e os perni-
Semântica: longos.
92. Quando Ismália enlouqueceu, pôs-se na torre a sonhar...
70. O pai tornou o filho um vencedor. 93. És tão mansa e macia, que teu nome a ti mesma acaricia.
Morfologia: 94. Sigo depressa machucando a areia.
Sintaxe: 95. Saio de meu poema como quem lava as mãos.
Semântica: 96. O céu jamais me dê a tentação funesta de adormecer
ao léu, na lomba da floresta.
71. Helena virou professora.
97. A bunda, que engraçada. Está sempre sorrindo, nunca
Morfologia:
é trágica.
Sintaxe:
98. Talvez um dia o meu amor se extinga.
Semântica:
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8) Complemento Nominal Versus Adjunto Adnominal d) “de jovens e idosos” é locução adjetiva e funciona
como complemento nominal de ingresso.
Complemento nominal Adjunto adnominal e) O emprego dos parênteses em “(o que acho válido)”
deve-se à intercalação de um comentário à margem.
Pode ser agente, posse ou
É alvo, é passivo.
espécie. 129. (Idene-MG/Analista) O segmento inicial do Hino Na-
Completa adjetivo, advérbio cional Brasileiro diz o seguinte: “Ouviram do Ipiranga
Só determina substantivo.
ou substantivo abstrato. as margens plácidas// De um povo heroico o brado
retumbante”. Mantendo o sentido original do excerto,
Identifique os termos destacados conforme o código: CN reescrevendo seus versos a partir do sujeito da oração
para complemento nominal e ADN para adjunto adnominal. original e desfazendo as inversões nele ocorrentes, o
111. Foi forte o chute do jogador na bola. texto resultaria em
112. O mergulho do atleta no mar causou espanto. a) As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado
113. A comunicação do crime à polícia deixou revoltada a retumbante de um povo heroico.
população do bairro. b) As plácidas margens ouviram do Ipiranga o heroico
114. O ataque dos EUA ao Iraque promoveu inimizade do brado retumbante de um povo.
povo árabe contra o Ocidente. c) As margens do Ipiranga, plácidas, ouviram de um
115. Nenhum de nós seria capaz de tanto. povo o retumbante brado heroico.
116. Rumor suspeito quebra a doce harmonia da seta. d) Do Ipiranga as margens plácidas ouviram o brado
117. As outras filhas do latim se mantiveram mais ou menos retumbante de um povo heroico.
fiéis às suas tradições. e) Ouviram as margens plácidas do Ipiranga de um povo
118. Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos! o heroico brado retumbante.
119. As leis de assistência ao proletariado ainda não são
muito eficientes. 9) Função Sintática dos Pronomes Oblíquos
120. O interesse do povo não diminuiu.
121. Minha terra tem macieiras da Califórnia. Indique a função sintática dos pronomes oblíquos destaca-
122. Os vigilantes, enérgicos, regularizavam a ocupação dos dos:
(OD) objeto direto
lugares.
(OI) objeto indireto
123. O tempo rodou num instante nas voltas do meu coração.
(CN) complemento nominal
124. (...) fez o paraíso cheio de amores e frutos, e pôs o (ADN) adjunto adnominal
homem nele. (S) sujeito
125. O olho da vida inventa luar.
126. Lá vem o acendedor de lampiões da rua! Técnica: trocar o pronome por o menino e analisar.
127. O estudante de Direito elogiou o leitor de alfarrábios.
130. Agora, meu filho, diga-me toda a verdade.
(Jucerja/Administrador)
Trocando por “o menino”: Agora, meu filho, diga toda a
“Velhos e novos” verdade AO MENINO.
Assim, temos “diga” como VTDI e “AO MENINO” como
Rio de Janeiro, 22 de outubro de 2006. objeto indireto. Portanto, o pronome “me” também será
objeto indireto.
Quero discutir uma questão que vem há muito me in-
comodando. Há alguns anos, o governo e a sociedade se 131. O vento batia-me gostosamente no rosto.
preocupam com o ingresso no mercado de trabalho de jovens
e idosos (o que acho válido). E a faixa intermediária, como Trocando por “o menino”: O vento batia gostosamente
fica? Sendo velhos para o mercado de trabalho e novos para no rosto DO MENINO.
se aposentarem, ficam esquecidos, sujeitos a todo tipo de Assim, temos “DO MENINO” conectado a “rosto”, que
humilhação, caindo muitas vezes na depressão, no alcoolis- é substantivo concreto. Portanto, “do menino” só pode ser
mo, com baixa autoestima. Por que até o momento ainda adjunto adnominal e, portanto, o pronome “me” também
não foram lembrados? Alguém já fez alguma pesquisa a esse será adjunto adnominal.
respeito, para saber o número dos cidadãos brasileiros que
passam por esse momento? Agora, continue seguindo o modelo acima.
132. Aquele mal atormentou-me durante muito tempo.
133. Deixei-me ficar ali em paz.
Atenciosamente,
134. O processo me foi favorável.
Jussimar de Jesus
135. Comuniquei-lhe os fatos ontem de manhã.
136. Os meus conselhos foram-lhe bastante úteis.
128. Com referência às palavras e expressões empregadas
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146. O leitor deve permitir-se repousar um pouco. cidadania, muitas vezes com o hino nacional de fundo, seja
147. O leitor deve perguntar-se a razão da leitura. exercida em outras atividades do dia-a-dia. Por exemplo? Na
148. O professor deu-se férias. cobrança de transparência das ações de políticos, no con-
149. A minha paz vos dou. trole do dinheiro arrecadado pelos impostos, no banimento
150. Esta regra vos permitirá entender o caso. da vida pública daqueles que nos roubam recursos, mas,
151. Batei na porta e abrir-se-vos-á. sobretudo sonhos.
153. Os pronomes pessoais são muito versáteis quanto aos
(Jucerja/Administrador) valores sintáticos que expressam, em função dos con-
textos frasais em que se encontrem. Considerando essa
Operário em construção (fragmento) reflexão, compare, nos dois fragmentos retirados do
texto de Grecco, o emprego dos pronomes pessoais
Era ele que erguia casas nele presentes e indique a alternativa que contém a
Onde antes só havia chão. indicação correta das funções que eles desempenham
Como um pássaro sem asas nas orações.
Ele subia com as casas I. “que nos roubam recursos”
Que lhe brotavam da mão. II. “que me incomodam”
Mas tudo desconhecia Ambos os termos desempenham a função de:
De sua grande missão: a) objeto direto tanto de roubar quanto de incomodar.
Não sabia, por exemplo b) objeto indireto tanto de roubar quanto de incomodar.
Que a casa de um homem é um templo c) objeto direto e indireto, respectivamente.
Um templo sem religião d) objeto indireto e direto, respectivamente.
Como tampouco sabia e) adjunto adnominal e complemento nominal.
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade 10) Podem ser Verbos de Ligação
Era a sua escravidão.
Veja o mnemônico: CAFÉ SPP MTV
De fato, como podia
Um operário em construção C Continuar
Compreender por que um tijolo A Andar
Valia mais do que um pão?
F Ficar
Tijolos ele empilhava
Com pá, cimento e esquadria E Estar
Quanto ao pão, ele o comia... Obs.: somente serão verbos de liga-
Mas fosse comer tijolo! S Ser ção se tiverem predicativo do sujeito.
E assim o operário ia P Parecer
Com suor e com cimento Nota: Outros verbos sinônimos des-
Erguendo uma casa aqui P Permanecer tes podem ser de ligação.
Adiante um apartamento
Além uma igreja, à frente M Manter-se
Um quartel e uma prisão: T Tornar-se
Prisão de que sofreria
V Virar
Não fosse, eventualmente
Um operário em construção. Classifique os verbos.
154. Ana estava tranquila.
(MORAES, Vinícius de. Poesia completa e prosa. Org.
Eucanaã Ferraz. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2004, p. 461)
155. Ana estava em casa.
156. Fernando foi elogiado.
152. Considere as afirmações a seguir sobre o emprego dos 157. Fernando era calmo.
pronomes nos versos. 158. O país anda preocupado.
159. O país anda depressa com as reformas.
I – “Era ele que erguia casas” – pronome pessoal reto,
160. João continua esforçado.
em função de sujeito.
161. João continua no trabalho.
II – “Que lhe brotavam da mão.” – pronome pessoal
162. A moça chegou bonita.
oblíquo, em função de objeto indireto. 163. A moça chegou rápido.
III – “Que a casa que ele fazia” – pronome relativo, em 164. A moça chegou a piloto.
função de objeto direto. 165. Ela vive despreocupada.
IV – “Sendo a sua liberdade” – pronome possessivo, 166. Ela vive bem aqui.
em função de adjunto adnominal. 167. Ele tornou o setor mais produtivo.
168. Ele tornou-se mais produtivo.
É correto apenas o que se afirma na alternativa:
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170. Muitos vícios são curados pelas boas leituras. • Aposto resumitivo consiste de termo que sintetiza uma
171. Ana continua a mesma doçura. lista de elementos já citados. Veja:
172. Elogiaram Pafúncio. Lemos Castro Alves, Casimiro de Abreu, Álvares de Azevedo,
173. Faz quatro noites que me estão observando. todos poetas do Romantismo.
174. A cantora apareceu sorridente e parecia cansada. Obs.: aposto resumitivo: todos.
175. Alguém chegou atrasado.
176. Eles falaram sério. 194. A cidade, os campos, as plantações, as montanhas, tudo
177. Elas falaram sérias. era mar.
178. Joana e eu entramos apressados no cinema. 195. João, Maria, Lúcio e Teresa, ninguém acreditava.
196. Piratas modernos, os sequestradores precisam ser de-
12) Aposto Versus Vocativo tidos.
197. Piratas modernos, os sequestradores, serão detidos.
Aposto Vocativo 198. Nem todos estavam escalados. Restavam alguns: Robi-
nho, Fernando e Franco.
Fala sobre. Fala com.
Explica, resume, restringe ou enumera. Chama. GABARITO
Identifique predicativos, adjuntos adnominais, apostos e
vocativos nas orações. 1. frase nominal.
179. Bem-vindo sejas às terras dos Tabajaras, senhores da 2. frase verbal, período composto, duas orações.
aldeia. 3. frase verbal, período simples, oração absoluta.
180. Bem-vindo sejas às terras dos Tabajaras, senhor da al- 4. frase verbal, período composto, duas orações.
deia. 5. frase nominal.
181. A mãe, dona de bela voz, entre cantos dizia: 6. frase nominal.
– Vá ao mercado para mim, filho! 7. frase verbal, período composto, duas orações (note
182. Durante sete anos, Jacó serviu Labão, pai de Raquel, verbo subentendido: estão).
serrana, bela. 8. S 27. SS
183. Jacó serviu ao pai de Raquel, serrana bela. 9. C 28. SS
10. O 29. SO,S
Tipos de Aposto 11. SS 30. O
12. S 31. O
Aposto Explicativo Versus Aposto Restritivo 13. I 32. S
14. SS 33. S
Restrição significa atributo dado a uma parte do todo. 15. S 34. S
Explicação significa atributo dado à totalidade. 16. I 35. S
17. S 36. C
Entendendo restrição e explicação 18. C 37. S
184. homem honesto. 19. O 38. S
185. homem mortal. 20. C 39. S
186. pedra amarela.
21. I,I,SO 40. I
187. pedra dura.
22. S 41. a
188. homem fiel.
189. céu azul. 23. S 42. E
24. SS 43. C
Entendendo aposto explicativo e aposto restritivo 25. C 44. C
• Aposto restritivo é nome próprio atribuído a um substan- 26. I
tivo anterior, com a finalidade de particularizar um ser 45. Morfologia: adjetivo
entre outros. Sintaxe: predicativo
• Aposto explicativo repete o sentido com outras palavras, Semântica: estado
igualando o sentido das expressões. 46. Morfologia: substantivo (chefe)
Sintaxe: aposto
190. Gosto do poeta Fernando Pessoa e do Drummond, mi- Semântica: explicação
neirão ensimesmado. 47. Morfologia: adjetivo
191. A obra de Drummond é orgulho da citada de Itabira. Sintaxe: predicativo
192. O rio São Francisco nasce na serra da Canastra, no es- Semântica: estado
tado de Minas Gerais. 48. Morfologia: substantivo (mãe)
193. O rio Amazonas nasce na Cordilheira dos Andes, maior Sintaxe: aposto
acidente geográfico das Américas. Semântica: explicação
49. Morfologia: adjetivo
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52. Morfologia: adjetivo 74. ADN
Sintaxe: predicativo 75. ADV
Semântica: estado 76. ADN
53. Morfologia: adjetivo 77. ADV
Sintaxe: adj. adn. 78. ADV
Semântica: característica: 79. ADN
54. Morfologia: adjetivo 80. ADV
Sintaxe: predicativo 81. ADN
Semântica: estado 82. ADV
55. Morfologia: adjetivo 83. ADN
Sintaxe: predicativo 84. ADN
Semântica: estado 85. ADV
56. Morfologia: adjetivo 86. lugar
Sintaxe: adj. adn. 87. causa
Semântica: característica 88. companhia
57. Morfologia: adjetivo 89. tempo, intensidade, tempo, negação
Sintaxe: predicativo 90. finalidade
Semântica: estado 91. causa
58. Morfologia: adjetivo 92. lugar
Sintaxe: predicativo 93. intensidade
Semântica: estado 94. modo
59. Morfologia: adjetivo 95. lugar
Sintaxe: predicativo 96. negação, lugar, lugar
Semântica: estado 97. tempo, negação/tempo
60. Morfologia: adjetivo 98. negação
Sintaxe: adj. adn. 99. PDV
Semântica: característica 100. ADV
61. Morfologia: adjetivo 101. PDV
Sintaxe: predicativo 102. ADV
Semântica: estado 103. ADV
62. Morfologia: adjetivo 104. PDV
Sintaxe: predicativo 105. PDV
Semântica: estado 106. ADV
63. Morfologia: adjetivo 107. ADV
Sintaxe: adj. adn. 108. PDV
Semântica: característica 109. PDV
64. Morfologia: adjetivo 110. ADV
Sintaxe: predicativo 111. CN
Semântica: estado 112. ADN, CN
65. Morfologia: adjetivo 113. CN, CN, ADN
Sintaxe: predicativo do objeto 114. AND, CN, ADN, CN
Semântica: estado 115. CN
66. Morfologia: adjetivo 116. ADN
Sintaxe: adj. adn. 117. CN
Semântica: característica 118. ADN
67. Morfologia: adjetivo 119. CN
Sintaxe: predicativo 120. ADN
Semântica: estado 121. ADN
68. Morfologia: adjetivo 122. CN
Sintaxe: adj. adn. 123. ADN
Semântica: característica 124. CN
69. Morfologia: adjetivo 125. ADN
Sintaxe: predicativo do objeto 126. ADN
Semântica: estado. 127. ADN, ADN
70. Morfologia: substantivo (vencedor) 128. D (ADN)
Sintaxe: predicativo do objeto 129. A
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138. OI SINTAXE DO PERÍODO
139. OD
140. CN Relações Morfossintáticas e Semânticas no
141. OI Período Composto
142. OI
143. S Período Composto por Coordenação
144. CN
145. ADN No período composto por coordenação, as orações re-
146. S cebem o nome de orações coordenadas e podem ser assin-
147. OI déticas ou sindéticas.
148. OI • São assindéticas quando não são introduzidas por co-
149. OI nectivos (conjunções).
150. O • São sindéticas quando são introduzidas por conectivos
151. OI (conjunções).
152. D
153. D Observe:
154. VL No período:
155. VI Compramos, vendemos, fazemos qualquer negócio.
156. VTD (loc. verbal) Há quatro orações coordenadas e todas assindéticas.
157. VL
158. VL Porém no período:
159. VI As casas estavam fechadas e as ruas desertas.
160. VL Há duas orações coordenadas, sendo a primeira assin-
161. VI dética e a segunda sindética.
162. VI
163. VI As orações coordenadas sintédicas podem ser:
164. VL
165. VL 1. Orações coordenadas sindéticas aditivas
166. VI Quando simplesmente ligadas à anterior, sendo introdu-
167. VL zidas por conjunções ou locuções conjuntivas coordenativas
168. VL aditivas, que são: e, nem, e não, mas também, bem como,
169. PV também etc.
170. PV Ele não toma uma atitude nem nos apoia.
171. PN A casa foi vendida e o carro trocado.
172. PV Ele comprou o carro e não comprou a casa.
173. PV, PV
174. PVN, PN 2. Orações coordenadas sindéticas adversativas
175. PVN Quando o seu sentido se opõe ao da anterior, sendo in-
176. PV troduzidas por conjunções ou locuções conjuntivas coorde-
177. PVN nativas adversativas, que são: mas, porém, todavia, contudo,
178. PVN entretanto, no entanto, não obstante etc.
179. aposto Queremos lutar, mas ninguém nos apoia.
180. vocativo Estou estudando, porém preciso parar.
181. aposto, vocativo Ele estudou, contudo não passou.
182. aposto
183. aposto 3. Orações coordenadas sindéticas alternativas
184. restrição Quando têm significados que se excluem (ou um ou ou-
185. explicação tro), sendo introduzidas por conjunções ou locuções conjun-
186. restrição tivas coordenativas alternativas, que são: ou, ou... ou, já...
187. explicação já, ora... ora, seja... seja, quer... quer etc.
188. restrição Ou ele resolve tudo, ou tenho de ir eu mesmo.
189. explicação Quer estude, quer trabalhe, ele não muda.
190. restritivos: Fernando Pessoa, Drummond. Esta terra é assim mesmo, ora chove, ora faz sol.
Explicativo: Mineirão ensimesmado.
191. ADN: de Drummond. 4. Orações coordenadas sindéticas conclusivas
Aposto restritivo: de Itabira. Quando exprimem uma conclusão, sendo introduzidas
192. apostos restritivos: São Francisco, da Canastra, de por conjunções ou locuções conjuntivas coordenativas con-
Minas Gerais. ADV: no estado de Minas Gerais.
Língua Portuguesa
clusivas, que são: logo, portanto, então, por isso, por con-
193. apostos restritivos: Amazonas, dos Andes. seguinte, pois (depois do verbo) etc.
Aposto explicativo: maior acidente geográfico das Houve algum engano, por isso vamos verificar.
Américas. ADN: das Américas. Ele estudou muito, logo venceu na vida.
194. aposto resumitivo: TUDO. Ele pagou seus compromissos, então merece crédito.
195. aposto resumitivo: NINGUÉM.
196. aposto explicativo: piratas modernos. 5. Orações coordenadas sindéticas explicativas
197. aposto explicativo: os sequestradores. Quando encerram uma explicação daquilo que vem ex-
198. aposto enumerativo: Robinho, Fernando e Franco. presso na anterior, sendo introduzidas por conjunções ou
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locuções conjuntivas coordenativas explicativas, que são: Período Composto por Subordinação
pois (antes do verbo), que, porque, por quanto etc.
Saia logo, pois já são nove horas. Vimos no período composto por coordenação que as
Ele está lutando, pois precisa vencer. orações são independentes, não havendo nenhuma ligação
Não a prejudique, porque ela é doente. de subordinação entre elas, ou seja, uma principal e uma,
ou várias subordinadas.
Quanto ao período composto por subordinação, haverá
EXERCÍCIOS uma espécie de dependência entre elas, havendo é claro,
uma principal e uma ou mais subordinadas.
Coloque nos parênteses que precedem os períodos a seguir, As orações de um período composto por subordinação
em relação às orações sublinhadas: podem ser:
(A) para oração coordenada assindética. • substantivas;
(B) para oração coordenada sindética adversativa. • adjetivas;
(C) para oração coordenada sindética aditiva. • adverbiais.
(D) para oração coordenada sindética alternativa.
(E) para oração coordenada sindética explicativa. • Orações Subordinadas Substantivas
(F) para oração coordenada sindética conclusiva.
As orações subordinadas substantivas, além de desempe-
1. ( ) O vaqueiro do Sul ou está cavalgando ou está par- nharem as funções de substantivo, desempenham também
ticipando de corrida. as funções dos elementos de um período simples, ou seja:
2. ( ) Havia muita gente na sala, mas ninguém socorreu a) Sujeito – oração subordinada substantiva subjetiva
Desempenha a função de sujeito da oração principal.
a vítima.
Veja:
3. ( ) O vaqueiro no Norte conhece bem os seus espaços, Período simples:
pois nasceu nas caatingas. É necessário a morte do peru.
4. ( ) Ele devia estar muito enfraquecido, pois desmaiou. (sujeito)
5. ( ) O trabalho do vaqueiro é duro, portanto ele tem de Período composto:
ser um homem forte. É necessário que o peru morra.
6. ( ) Você vem comigo, ou vai-se embora com eles? (oração subordinada substantiva subjetiva)
7. ( ) Telefonei-lhe ontem, mas você tinha saído.
8. ( ) Meus amigos, o verdadeiro homem não foge, en- b) Objeto direto – oração subordinada substantiva ob-
frenta tudo. jetiva direta
Desempenha a função de objeto direto da oração prin-
9. ( ) Ele foi a São Paulo de automóvel e voltou de avião.
cipal.
10. ( ) Passou a noite, veio o novo dia e ele continuava Veja:
dormindo. Período simples:
11. ( ) Você não estuda, portanto não passará de ano. Eu quero a tua colaboração.
12. ( ) Tudo parecia difícil, mas ela não reclamava, nem (objeto direto)
perdia o ânimo. Período composto:
13. ( ) Havia problemas, mas ninguém tentava resolvê-los. Eu quero que tu colabores.
14. ( ) Ninguém nos atendeu; ou estavam dormindo, ou (oração subordinada substantiva objetiva direta)
tinham saído.
15. ( ) Não perturbes teu pai, que ele está trabalhando. c) Objeto indireto – oração subordinada substantiva
16. ( ) Nós o prevenimos; portanto ele acautelou-se. objetiva indireta
Desempenha a função de objeto indireto da oração
17. ( ) Ele não só me atrapalha, como também me preju-
principal.
dica. Veja:
18. ( ) Nós o prevenimos, mas ele descuidou-se. Período simples:
19. ( ) Vocês sentem-se prejudicados; ninguém, no entan- Eu preciso de tua colaboração.
to, protesta. (objeto indireto)
20. ( ) Certamente ele acautelou-se, pois nós o prevenimos. Período composto:
21. ( ) Tudo já está terminado, portanto vamo-nos embora. Eu preciso de que tu colabores.
22. ( ) Provavelmente seremos punidos, porque transgre- (oração subordinada substantiva objetiva indireta)
dimos a lei.
23. ( ) O professor não veio; logo não haverá aula. d) Complemento nominal – oração subordinada subs-
tantiva completiva nominal
24. ( ) Transgredimos a lei, logo seremos punidos.
Desempenha a função de complemento nominal da
25. ( ) Você se diz meu amigo, todavia nem sempre o en- oração principal.
tendo. Veja:
Período simples:
GABARITO Sou favorável à execução da fera.
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(complemento nominal)
1. D 8. A 15. E 22. E Período composto:
2. B 9. C 16. F 23. F Sou favorável a que executem a fera.
(oração subordinada substantiva completiva nominal)
3. E 10. A 17. C 24. A
4. E 11. F 18. B 25. B e) Predicativo – oração subordinada substantiva pre-
5. F 12. B 19. B dicativa
6. D 13. A 20. E Desempenha a função de predicativo do sujeito da ora-
7. B 14. D 21. F ção principal.
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Período simples: 13. Observe as orações sublinhadas nos períodos seguintes:
Meu desejo é a vossa felicidade. I – Era necessário que Tistu compreendesse.
(predicativo do sujeito) II – Todos esperavam que vencêssemos.
Período composto: III – Tistu precisava de que o ajudassem.
Meu desejo é que sejais feliz.
(oração subordinada substantiva predicativa) São respectivamente:
a) objetiva direta, objetiva direta e subjetiva.
f) Aposto – oração subordinada substantiva apositiva b) subjetiva, objetiva direta e objetiva indireta.
Desempenha a função de aposto da oração principal. c) subjetiva, subjetiva e completiva nominal.
Veja: d) predicativa, completiva nominal e subjetiva.
Período simples: e) subjetiva, objetiva indireta e objetiva direta.
Só quero uma coisa: a tua absolvição.
(aposto)
14. Numere corretamente, de acordo com a classificação
Período composto: das orações subordinadas substantivas:
Só quero uma coisa: que sejais absolvido. (1) Subjetiva
(oração subordinada substantiva apositiva)
(2) Objetiva direta
Observação: (3) Objetiva indireta
Você deve ter notado que as orações subordinadas subs- (4) Predicativa
tantivas começaram todas por: (5) Completiva nominal
• Conjunção integrante: que ou se (6) Apositiva
Todavia podem também ser introduzidas por:
• Advérbio interrogativo: por que? onde? quando? ( ) Fabiano viu que tudo estava perdido.
como? ( ) O seu desespero era que os bichos se finavam.
• Pronomes interrogativos: que? quem? qual? quanto? ( ) Era preciso que chovesse.
• Pronomes indefinidos: quem? quantos? ( ) Tudo dependia de que Deus fizesse um milagre.
( ) Eles só esperavam uma coisa: que chovesse.
( ) Sinhá Vitória fez referência a que Fabiano a acom-
EXERCÍCIOS panhasse.
Coloque nos parênteses que precedem os períodos a seguir,
Assinale a sequência obtida:
analisando o que estiver sublinhado.
a) 2 – 4 – 1 – 3 – 6 – 5
(OSSSU) para oração subordinada substantiva subjetiva.
b) 2 – 4 – 3 – 1 – 5 – 6
(OSSSOD) para oração subordinada substantiva objetiva di-
c) 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6
reta.
d) 2 – 4 – 1 – 6 – 5 – 3
(OSSSOI) para oração subordinada substantiva objetiva in-
direta.
(OSSSPR) para oração subordinada substantiva predicativa. GABARITO
(OSSSAP) para oração subordinada substantiva apositiva.
(OSSSCN) para oração subordinada substantiva completiva 1. OD 5. CN 9. SU 13. b
nominal. 2. SU 6. AP 10. PR 14. a
1. ( ) Ali, bem ali, esperávamos que os balões caíssem. 3. OD 7. PR 11. c
2. ( ) É necessário que você colabore. 4. CN 8. SU 12. d
3. ( ) Alberto disse que não morava na cidade.
4. ( ) Ficamos à espera de que o barco se aproximasse. • Orações Subordinadas Adjetivas
5. ( ) Somos gratos a quem nos ajuda.
6. ( ) Reconheço-lhe uma qualidade: você é sincera. A oração subordinada adjetiva é aquela que tem o valor
7. ( ) O sonho do pai era que o filho se formasse. de um adjetivo e funciona como adjunto adnominal de um
8. ( ) Convém que te justifiques. termo que a antecede. Observe:
9. ( ) Está provado que esta doença já tem cura. Na hora da despedida, o japonês disse uma frase co-
10. ( ) Roberto era quem mais reclamava. movente.
A palavra sublinhada funciona como adjunto adnominal
11. No período: “Que conversassem de amores, é possível”. da palavra frase.
A primeira oração classifica-se como:
a) subordinada substantiva predicativa. Veja agora a substituição:
b) subordinada substantiva apositiva. Na hora da despedida, o japonês disse uma frase que
c) subordinada substantiva subjetiva. me comoveu.
d) subordinada substantiva objetiva direta. O termo sublinhado, que substitui a palavra comovente
e) principal. da oração, recebe o nome de oração subordinada adjetiva,
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Que: Mulher que muito se mira, pouco fiado tira. • Oração Subordinada Adjetiva
Quem: Sou eu quem perde.
1. Restritiva
Observação:
Para analisar orações em que entre o relativo quem, é Características
necessário desdobrá-lo em: aquele que. a) Restringe a significação do substantivo ou do pronome
Qual: Dê-me o troco do dinheiro com o qual você pagou antecedente .
a entrada. b) É indispensável ao sentido da frase.
Cujo: Xadrez é um jogo cujas regras nunca entendi. c) Não se separa por vírgula da oração principal.
Onde: Conheço a rua onde mora o professor. O livro que ela lia era a loucura do homem agoniado.
Observação: 2. Explicativa
Onde = em que
Quanto: Tudo quanto existe é obra divina. Características
a) Acrescenta uma qualidade acessória ao antecedente.
A oração subordinada adjetiva pode ser: b) É dispensável ao sentido da frase.
c) Vem separada por vírgulas da oração principal.
Restritiva ou Explicativa Jorge de Lima, que foi um poeta da segunda fase, do
Modernismo brasileiro, escreveu uma obra junto com
É restritiva quando restringe ou limita o sentido do nome Murilo Mendes.
ou pronome a que se refere. A qualidade ou propriedade
expressa pela oração subordinada adjetiva, nesses casos, não EXERCÍCIOS
é intrínseca, não é essencial ao nome ou pronome a que se
reporta a oração. Coloque nos parênteses que precedem os períodos seguin-
O homem que crê, nunca se desespera. tes, em relação à oração que estiver sublinhada.
Oração principal: O homem nunca se desespera. (R) para oração subordinada adjetiva restritiva.
Oração subordinada adjetiva: que crê. (E) para oração subordinada adjetiva explicativa.
Justificativa: Nem todo homem crê.
Logo, a crença não é qualidade comum a todos os ho- 1. ( ) Os alunos que chegarem atrasados serão advertidos.
mens. 2. ( ) A vida, que é curta, deve ser bem aproveitada.
3. ( ) A perseverança, que a marca dos fortes, leva a su-
A oração restringe ou limita o sentido do termo homem, cessos na vida.
pois o autor refere-se somente ao homem que crê, e não a
4. ( ) Quero somente as fotos que saírem perfeitas.
todo e qualquer homem.
5. ( ) Pedra que rola fica lisa.
6. ( ) O carro que bateu vinha a mais de oitenta.
É explicativa quando exprime uma qualidade inerente,
7. ( ) O Amazonas, que é o maior rio do mundo em vo-
essencial ao nome com que se relaciona.
O homem, que é mortal, tem no túmulo o epílogo da vida. lume d’água, nasce nos Andes.
Oração principal: O homem tem no túmulo o epílogo da 8. ( ) O cavalo que ganhou o grande prêmio Brasil chama-
vida. -se Sun Set.
Oração subordinada adjetiva explicativa: que é mortal. 9. ( ) Os carros que não tiverem placa serão multados.
Justificativa: todo homem é mortal. 10. ( ) O homem, que é um ser mortal, tem uma missão
Logo, a morte é inerente à natureza do homem. sobre a terra.
11. ( ) A lua, que é um satélite da terra, recebe a luz solar.
Os exemplos apresentados revelam-nos que a adjetiva 12. ( ) O negro que está faminto precisa de cuidados especiais.
restritiva é indispensável ao sentido do período, enquanto 13. ( ) A vida, que é boa, deve ser aproveitada.
que a adjetiva explicativa pode ser retirada do período sem 14. ( ) Ali fica o consultório que pertence a meu amigo.
prejudicar o sentido. A adjetiva explicativa vem sempre en- 15. ( ) As justificativas, que escutei, são do pobre coitado.
tre vírgulas e as restritivas aceitam vírgulas apenas, onde 16. ( ) Ontem vi o amigo que vai viajar comigo.
terminam. 17. ( ) O médico, que está a serviço do povo, atendeu a
um chamado.
Importante: 18. ( ) Era um homem que tinha muita coragem.
Se, no entanto, as palavras: quem, qual, onde, quan- 19. ( ) O médico prestou favores que não podem ser esti-
to, quando e como figuram na oração, sem antecedente mados.
expresso, as orações por eles introduzidas não mais serão 20. ( ) É deliciosa a sensação inusitada que senti.
adjetivas, mas sim, subjetivas. 21. ( ) Ontem examinei a senhora gorda que está diabética.
Exemplifiquemos comparando adjetivas com subjetivas: 22. ( ) O cliente que chegar atrasado será advertido.
Conheço a rua onde mora o professor. 23. ( ) O médico que ajudou o preto chama-se Jamur.
Antecedente expresso: rua 24. ( ) O Rio de Janeiro, que é a cidade rica em belezas
Or. sub. adj. restr.: onde mora o professor naturais, é hospitaleira.
25. ( ) O homem que desmaiou vinha mal intencionado.
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• Orações Subordinadas Adverbiais toras são: antes que, quando, assim que, logo que, até que,
depois que, mal, apenas.
Além das orações subordinadas substantivas e adjeti- Assim que deu o sinal, os alunos saíram.
vas, existem as adverbiais, que exercem a função de adjunto
adverbial, ou seja, funcionam como adjunto adverbial de EXERCÍCIOS
outras orações e vêm, normalmente, introduzidas por uma
conjunção subordinativa (com exceção das integrantes). 1. No período: “As nuvens são cabelos crescendo como
São classificadas de acordo com a conjunção ou locução rios” (JCMN).
conjuntiva que as introduz. A oração sublinhada é classificada como:
1) Causal a) adverbial consecutiva.
Indica a causa da ação expressa pelo verbo da oração b) adverbial final.
principal. As principais conjunções introdutoras são: porque, c) adverbial proporcional.
visto que, já que, uma vez que, como. d) adverbial comparativa.
Só não morri à míngua, porque o povo daqui me socorreu.
2. Nos versos:
“... delas se emite um canto
2) Comparativa
de uma tal continuidade
Estabelece uma comparação com a ação indicada pelo que continua cantando (1)
verbo da oração principal. As principais conjunções introdu- se deixa de ouvi-lo a gente;
toras são: que e do que (precedidos do mais, menos, melhor, como a gente às vezes canta (2)
pior, maior, menor), como. para sentir-se existente” (3)
Obs.: frequentemente, omite-se nas comparativas o ver- (J.C.M.N.)
bo da oração subordinada.
Ela é tão bela como uma flor. Temos nos versos (1), (2) e (3) sublinhados, respectiva-
mente, orações subordinadas adverbiais:
3) Concessiva a) consecutiva ‑ comparativa – final.
Indica uma concessão às ações do verbo da oração prin- b) final – proporcional – comparativa.
cipal. Isto é, admite uma contradição ou um fato inesperado. c) causal – conformativa – final.
As principais conjunções introdutoras são: embora, a menos d) causal – comparativa – final.
que, se bem que, ainda que, contanto etc.
Fiz a prova, embora tivesse chegado atrasado. 3. No período: “Não permita Deus que eu morra sem que
eu volte para lá”. (Gonçalves Dias)
4) Condicional A oração subordinada adverbial deve ser classifica como:
Indica a situação necessária à ocorrência da ação do a) comparativa.
verbo da oração principal. As principais conjunções condi- b) consecutiva.
cionais que as introduzem são: se, salvo se, exceto, desde c) condicional.
d) final.
que, contanto que, sem que.
Só irei com vocês, se me pagarem a passagem.
4. No período: “Como havia pouca gente presente, a reu-
nião foi suspensa”.
5) Conformativa A oração destacada apresenta uma circunstância de:
Indica uma conformidade entre o fato que expressa e a a) tempo.
ação do verbo da oração principal. As principais conjunções b) condição.
introdutórias são: como, consoante, segundo, conforme. c) causa.
Como havíamos previsto, a festa esteve ótima. d) consequência.
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h) ( ) Os preços dos gêneros alimentícios aumentam (Teresina-PI/Agente Fiscal) A produtividade industrial, que
diariamente, porque a inflação está acelerada. se mede dividindo o volume da produção pelo número de
i) ( ) Semeie hoje, para que colha bons frutos amanhã. trabalhadores, vem crescendo há bastante tempo, mas, até
j) ( ) Os deveres tomam-se agradáveis, se os cumpri- recentemente, o crescimento era fruto da redução do nível
mos com boa vontade. de emprego.
k) ( ) Os outros nos tratam, conforme os tratamos. 5. A oração “que se mede dividindo o volume da produ-
l) ( ) À proporção que lemos, vamos adquirindo mais ção pelo número de trabalhadores” está entre vírgulas
cultura. porque tem natureza restritiva.
m) ( ) Só valorizamos certas coisas, quando as perdemos.
n) ( ) Tanto vai o vaso à fonte, que um dia se rompe. Emprego das Conjunções
o) ( ) O amor só floresce, se o regarmos com muito
carinho. 1) Conjunções subordinativas e locuções prepositivas
p) ( ) O silêncio pode comunicar tanto, quanto a palavra. Causais: porque, pois, visto que, já que, na medida em
q) ( ) Habituai-vos a obedecer, para aprender a mandar que, que, visto como, uma vez que, como (anteposto à oração
(R.R.) principal), porquanto.
r) ( ) Se eu não fosse imperador, desejaria ser profes- Os turistas desistiram da visita, visto que chovia.
sor (D. Pedro II) Já que o país não crescia, o investidor se retirava.
s) ( ) Os olhos nunca enganam; nem mesmo quando
pretendem enganar. Concessivas: embora, ainda que, se bem que, mesmo
t) ( ) Se os espelhos falassem, haveria menos gente que, posto que, apesar de que, por mais que, por menos que,
diante deles.
apesar de, não obstante, malgrado, conquanto.
Embora chova, sairei.
GABARITO Por mais que tente, não te entendo.
A fé ainda move montanhas, posto que esteja abalada.
1. d c) 4 i) 7 o) 4 Malgrado seja domingo, ela está trabalhando.
2. a d) 2 j) 4 p) 2
3. c e) 9 k) 5 q) 7 Condicionais: se, caso, desde que, contanto que, a não
4. c f) 3 l) 8 r) 4 ser que, sem que.
5. a) 8 g) 6 m) 9 s) 9 O amor não se rompe, desde que sejam fortes os laços.
b) 5 h) 1 n) 6 t) 4 Se viagens instruíssem homens, os marinheiros seriam
o mais sábios.
A não ser que trabalhe, não prosperará.
EXERCÍCIOS
Consecutivas: tal que, tanto que, de sorte que, de modo
(MMA) Foram expedidas cerca de 7 mil cartas de expulsão que, de forma que, tamanho que.
de brasileiros no ano passado. O medo faz parte da rotina A fé era tamanha que muitos milagres se operavam.
de boa parte dos cerca de 60 mil brasileiros sem papéis, Choveu tanto que a ponte caiu.
que vivem de casa para o trabalho e do trabalho para casa,
receosos de serem detidos e repatriados. Conformativas: conforme, como, segundo, consoante.
1. O uso das vírgulas justifica-se por isolar oração subor- Chorarão as pedras das ruas, como diz Jeremias sobre as
dinada adjetiva restritiva.
de Jerusalém destruída.
(MMA/Analista) Quando, há cerca de cinco anos, chegou ao
Comparativas: como, assim como, tal qual, que, do que,
mercado brasileiro o primeiro modelo de carro bicombustí-
(tanto) quanto / como.
vel, que pode utilizar gasolina e álcool em qualquer propor-
ção, ninguém apostava no seu êxito imediato e muito menos Janete estuda mais que trabalha.
na sua permanência no mercado por muito tempo. Elias canta tal qual Zezé.
2. A vírgula após “bicombustível” isola oração subordinada Jesus crescia tanto em estatura quanto em sabedoria.
adjetiva explicativa.
Finais: para que, porque, a fim de que, para, a fim de.
(MPE-RR/Atendente) Os Estados Unidos da América (EUA), O gerente deu ordens para que nada faltasse aos hós-
que desde a última década vinham relegando para um segun- pedes.
do plano esforços direcionados à conservação de energia – os Estudei porque vencesse na vida.
carros grandes têm hoje maior participação relativa, no total
da frota norte-americana, que a registrada antes do primeiro Proporcionais: à medida que, à proporção que, ao pas-
choque do petróleo, em 1973/1974 –, até estabeleceram me- so que, quanto mais... mais, quanto mais... menos, quanto
tas ambiciosas de redução do consumo de óleo no setor de menos... mais, quanto menos... menos.
transportes, contando com expressiva produção de etanol. Quanto mais conhecia os homens, mais Pafúncio confiava
3. A vírgula empregada após “transportes” isola oração em Deus.
adjetiva restritiva. À medida que enxergava, o ex-cego se alegrava.
Língua Portuguesa
(MRE/Assistente de Chancelaria) Segundo o ex-assessor es- Temporais: quando, enquanto, logo que, antes que, de-
pecial de Lula, Frei Betto, que chegou recentemente de Cuba, pois que, mal, sempre que.
onde esteve com Raúl Castro, de quem é amigo pessoal, os Sempre que corríamos à janela, assistíamos ao pôr-do-sol.
cubanos fazem sérias ressalvas ao processo chinês, exata- Mal as provas chegaram, os alunos se agitaram.
mente por valorizar o crescimento econômico sem levar em
conta o desenvolvimento social. 2) Conjunções coordenativas (para comparar e distin-
4. O trecho “que chegou recentemente de Cuba” está entre guir)
vírgulas por tratar-se de oração subordinada adjetiva Aditivas: e, nem ( = e não), mas também.
restritiva. Astolfo não cantou nem dançou.
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Anita trabalhou e estudou. contra 1.044 da Boeing. No entanto, a Airbus entregou 434
O povo não só exige respeito, mas também paga im- aviões a jato; sua concorrente, 398.
postos. 10. O termo “enquanto” pode, sem prejuízo para a correção
gramatical do período, ser substituído por ao passo que.
Adversativas: mas, porém, todavia, contudo, no entanto,
entretanto, não obstante. (Banco do Brasil/Escriturário) Uma pesquisa realizada em 16
O país cresceu, mas não gerou empregos. países mostrou que os jovens brasileiros são os que colecio-
nam o maior número de amigos virtuais. A média brasileira
Alternativas: ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja. de contatos é mais do que o dobro da mundial, que tem como
Ou saio para ir com você ou fico em casa. base países como Estados Unidos da América (EUA) e China.
11. Em “mais do que”, a eliminação de “do” prejudica a cor-
Conclusivas: logo, pois (após o verbo da oração e entre reção gramatical do período.
vírgulas), portanto, assim, por isso, por conseguinte, dessar-
te/destarte, posto isso. (Banco do Brasil/Escriturário) O século XX testemunhou o
Mílvio estuda Português faz dois anos, portanto já sabe desenvolvimento de grandes eventos esportivos, tanto em
muito. escala mundial – como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mun-
do – quanto regional, com disputas nos vários continentes.
Explicativas: pois (antes do verbo), que ( = porque), por- 12. O emprego de “tanto” está articulado ao emprego de
que, porquanto. “quanto” e ambos conferem ao período o efeito de sen-
Feche a porta, que está frio. tido de comparação.
O país cresceu, porque o desemprego diminuiu. 13. Subentende-se após “quanto” a elipse da expressão
como.
EXERCÍCIOS
(CBM-ES/Soldado) Exigências da paz
(Banco do Brasil/Escriturário) As empresas que pretendem
fazer um investimento social mais eficaz tendem a não ser as 1 Acredito na paz e na sua possibilidade como forma
executoras dos projetos, contratando consultores ou orga- normal de existência humana. Mas não acredito nas ca-
nizações especializadas para desenvolvê-los. Ao adotar essa ricaturas de paz que nos são constantemente propostas,
estratégia, a empresa compartilha o papel de produtora so- 4 e até inculcadas. Há por aí uma paz muito proclamada,
cial com a organização executora. mas que na realidade atrapalha a verdadeira paz.
6. A substituição de “Ao adotar” por Quando adota man- A paz não é uma abstração. É uma forma de convi-
tém a correção gramatical e o sentido original do perí- 7 vência humana. Expressa o modo existencial como os
odo. homens trabalham, se relacionam e conduzem o destino
da História.
(Banco do Brasil/Escriturário) O número de mulheres no 10 Sendo assim, não adianta apregoar a sublime paz.
mercado de trabalho mundial é o maior da História, tendo Que não passe de fórmula sem conteúdo. Pois o
alcançado, em 2007, a marca de 1,2 bilhão, segundo relatório que importa são as situações concretas em que vive a
da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Em dez anos, 13 humanidade.
houve um incremento de 200 milhões na ocupação feminina. Sociedade pacífica não é a sociedade que usa e con-
Ainda assim, as mulheres representaram um contingente some slogans de paz, mas a que desenvolve concreta-
distante do universo de 1,8 bilhão de homens empregados. 16 mente formas de existência social em que os homens
7. O desenvolvimento das ideias do texto confere à ora- vivam com dignidade, e possam participar dos valores
ção reduzida iniciada por “tendo alcançado” um valor materiais e espirituais que respondam às necessidades
adjetivo, correspondente a que tem alcançado. 19 básicas da vida humana.
8. A relação de sentidos entre as orações do 1º parágrafo Se a humanidade quiser a paz efetiva, deve estar
do texto permite substituir “Ainda assim” por No en- disposta a remover tudo aquilo que a impede. E a buscar
tanto ou por Apesar disso, sem prejuízo da correção 22 tudo aquilo que a possibilita. Antes de tudo, remover a
gramatical do texto. falsa paz: A paz concordista que aceita, com tolerância
descabida, situações injustas.
(Banco do Brasil/Escriturário) Vale notar, também, que os 25 A paz conformista que adia soluções contorna pro-
bons resultados dos bancos médios brasileiros atraíram gran- blemas, silencia dramas sob a alegação de que o mun-
des instituições do setor bancário internacional interessa- do sempre foi assim, e de que é preciso esperar com
das em participação segmentada em forma de parceria. O 28 paciência.
Sistema Financeiro Nacional só tem a ganhar com esse tipo A paz alienante que distrai a consciência para que
de integração. Dessa forma, o cenário, no médio prazo, é não se percebam os males que machucam o corpo e
de acelerado movimento de fusões entre bancos médios, 31 encolerizam a alma da humanidade. A paz cúmplice que
processo que já começou. Será um novo capítulo da história disfarça absurdos, desculpa atrocidades, justifica opres-
bancária do país. sões e torna razoáveis espoliações desumanas.
9. A relação semântico-sintática entre o período que ter- 34 A paz não tem a missão de camuflar erros, mas
mina em “parceria” e o que começa com “O Sistema de diagnosticá-los com lucidez. Não é um subterfúgio
Língua Portuguesa
Financeiro” seria corretamente explicitada por meio da para evitar a solução reclamada. Existe para resolver o
conjunção Entretanto. 37 problema.
Pode haver paz onde há fome crônica? Pode haver
(Banco do Brasil/Escriturário) A Airbus mantém 4.463 aerona- paz no lar em que a criança está morrendo por falta de
ves em operação, enquanto a Boeing tem 24 mil – incluindo 40 remédios? Pode haver paz onde há desemprego? Pode
5 mil Boeing 737, o principal rival do Airbus 320, o mesmo haver paz onde o ódio domina? Pode haver paz onde a
modelo do envolvido em recente acidente aéreo. As duas perseguição age bem acobertada? Nesses casos, o pri-
empresas travam um duelo à parte pelo mercado da aero- 43 meiro passo é suprimir a fome, a doença, o desemprego,
náutica. No ano passado, a Airbus recebeu 791 encomendas o ódio, a perseguição.
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E então a paz começa a chegar. 23. As ocorrências da preposição “para” nas linhas 7 e 18
46 A paz é uma infatigável busca de valores para o bem introduzem, no desenvolvimento da argumentação, fi-
de todos. É o esforço criador da humanidade gerando nalidades para as ações centradas em “relacionar” (l. 6)
recursos econômicos, culturais, sociais, morais, espiri- e em “desenrolaram-se” (l. 20), respectivamente.
49 tuais, que são indispensáveis à subsistência, ao cresci-
mento e ao relacionamento consciente e fraterno da (MMA/Analista) Por ironia, as notícias mais frequentes pro-
humanidade. duzidas pelas pesquisas científicas relatam não a descober-
ta de novos seres ou fronteiras marinhas, mas a alarmante
Acerca das ideias e da sintaxe do texto, julgue os itens. escalada das agressões impingidas aos oceanos pela ação
14. A oração “Pois o que importa são as situações concretas” humana.
(l.11-12) estabelece uma relação de causa com a oração 24. O termo “mas” corresponde a qualquer um dos seguin-
anterior.
tes: todavia, entretanto, no entanto, conquanto.
15. A oração “Se a humanidade quiser a paz efetiva” (l. 20)
estabelece uma relação de condição.
16. Nos períodos “A paz conformista que adia soluções” (MPE-RR/Atendente) Enquanto autoridades internacionais
(l. 25), “A paz alienante que distrai a consciência” (l. 28) vêm condenando duramente a expansão da produção de
e “A paz cúmplice que disfarça absurdos” (l. 31), o vo- biocombustíveis, o governo federal arma-se, acertadamente,
cábulo “que” é um pronome relativo que exerce função para enfrentar a onda de rejeição daí nascida.
de sujeito. 25. A substituição do termo “Enquanto” por À medida que
17. Na oração “A paz é uma infatigável busca de valores” prejudica a correção gramatical do período.
(l. 46), a expressão sublinhada é predicativo do sujeito.
(MRE/Assistente de Chancelaria) O boom no preço das com-
Julgue os itens subsequentes, relativos à sintaxe do trecho: modities exportadas pelo Brasil amplia o fôlego da economia
“Expressa o modo existencial como os homens trabalham, nacional para absorver importações crescentes sem ameaçar
se relacionam e conduzem o destino da História”. o equilíbrio externo. O nível do câmbio, entretanto, também
18. Subentende-se a expressão essa forma de convivência produz efeitos adversos, não neutralizados pela política eco-
como sujeito da forma verbal “Expressa”. nômica.
19. Antes de “se relacionam” e de “conduzem” subentende- 26. O termo “entretanto” pode, sem prejuízo para a corre-
-se o conector “como”. ção gramatical e a informação original do período, ser
20. A expressão “o destino da história” é complemento substituído por qualquer um dos seguintes: contudo,
direto das formas verbais “trabalham”, “relacionam” e mas, porém, todavia, conquanto.
“conduzem”.
(MRE/Assistente de Chancelaria) Certamente, o recorde de
(CPC) Se a Holanda tivesse vencido os portugueses no Nor-
atração de investimentos externos confirmado agora tem
deste no século XVII, nosso herói não seria Matias de Albu-
relação direta com o fato de o país ter-se transformado de
querque, mas Domingos Fernandes Calabar, senhor de terras
e contrabandista que traiu os portugueses e se passou para devedor em credor internacional. Ao assegurar um volume
o lado dos batavos. de reservas cambiais superior ao necessário para garantir o
21. A substituição de “Se a Holanda tivesse vencido” por pagamento da dívida externa, o Brasil tranquilizou os credo-
Tivesse a Holanda vencido preserva a correção e o sig- res sobre a sua possibilidade de honrar os compromissos.
nificado. 27. A substituição de “Ao assegurar” por Quando assegurou
prejudica a correção gramatical do período e altera as
(Seplag/DFTrans/Técnico) suas informações originais.
1 A compreensão dos processos históricos relacio- (MRE/Assistente de Chancelaria) O afastamento de Fidel Cas-
nados a determinados assuntos é possível quando se tro, como quer que deva ser analisado de diversos pontos
levam em consideração manifestações concretas que de vista, tem certamente significado simbólico. Ele aponta
4 acontecem na vida das pessoas, contextualizando-as no para o fim de uma singular experiência revolucionária no
espaço e no tempo. Assim sendo, é de suma importância hemisfério, que, não obstante o que aparece como sobrevi-
relacionar fatos históricos brasileiros ao desenvolvimen- da melancólica nas condições de hoje, ao nascer incendiou
7 to dos meios de transporte para facilitar o entendimento romanticamente a imaginação de muitos de nós e nos mo-
da participação e da importância destes na integração bilizou.
das regiões brasileiras e no seu desenvolvimento so- 28. O termo “não obstante o” pode, sem prejuízo para a
10 cioeconômico. correção gramatical e para as informações originais do
Tão antigos quanto a existência do próprio homem período, ser substituído por apesar do ou a despeito do.
são o desejo e a necessidade humanos de se deslocar, de
13 se mover, de transportar, enfim, de transitar, fato que se
(Teresina-PI/Agente Fiscal) No ano passado, a produção in-
antecipa mesmo ao surgimento dos meios de transporte.
dustrial cresceu 6%, enquanto o emprego aumentou 2,2% e o
Foi exatamente pela necessidade de transitar que, há
16 500 anos, os europeus chegaram ao continente ameri- total de horas pagas pela indústria aumentou 1,8%. Isso quer
cano e fizeram do território que hoje se chama Brasil o dizer que a produtividade cresceu sem necessidade de de-
Língua Portuguesa
seu espaço de exploração. Entretanto, para descobrir as missões de trabalhadores, como ocorreu entre 1990 e 2003.
19 potencialidades de um país com tamanha vastidão terri- 29. O termo “enquanto” pode, sem prejuízo para a correção
torial e conhecê-lo em sua totalidade, desenrolaram-se gramatical e para as informações originais do período,
muitas histórias. ser substituído por qualquer um dos seguintes: ao passo
que, na medida que, conquanto.
22. A relação que o período iniciado por “Assim sendo”
(l. 5-6) mantém com as ideias do período imediatamente (Teresina-PI/Agente Fiscal) A despeito da desaceleração
anterior permite que esse termo seja substituído por econômica nas nações ricas, as cotações das commodities
Desse modo ou Por isso. agrícolas, minerais e energéticas persistem em ascensão.
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30. A expressão “A despeito da” pode, sem prejuízo para a e) “Os preços dos bens duráveis (fogões, geladeiras e
correção gramatical e as informações originais do perí- carros, por exemplo, que são impactados pela de-
odo, ser substituída por qualquer uma das seguintes: cisão dos juros) não estão aumentando”, disse ele
Apesar da, Embora haja, Não obstante a. a jornalistas. O ministro avaliou, entretanto, que o
impacto maior se dará nas operações de comércio
(Prefeitura de Vila Velha-ES) O restante corresponde à água exterior. Isso porque a decisão sobre juros tende a
salgada dos mares (97%) e ao gelo nos polos e no alto das trazer mais recursos para o Brasil “Isso porque a de-
montanhas. Administrar essa cota de água doce já desperta cisão sobre juros tende a trazer mais recursos para
preocupação. o Brasil”. (conclusão)
31. A oração “Administrar essa cota de água doce” exerce
função sintática de sujeito. (SGA-AC) A sentença determina, entre outras medidas, que
as penitenciárias somente acolham presos que residam em
Ele só descobre que um bem é fundamental quando dei- um raio de 200 km. Segundo o juiz, as medidas que tomou
xa de possuí-lo. Preso naquele porão, eu descobria que a são previstas pela Lei de Execução Penal. Sua sentença foi
muito elogiada. Contudo, o governo estadual anunciou que
liberdade mais importante que existia era a liberdade de ir
irá recorrer ao Tribunal de Justiça.
e vir, a liberdade de movimento. Eu tinha todas as outras
37. As orações subordinadas “que as penitenciárias somente
liberdades, preso no porão.
acolham presos”, “que tomou” e “que irá recorrer ao
32. A oração “que um bem é fundamental” exerce a mesma Tribunal de Justiça” desempenham a função de com-
função sintática que “todas as outras liberdades”. plemento do verbo.
33. No trecho “de que me adiantava isso”, o pronome “isso”
complementa a forma verbal “adiantava”. (SGA-AC) Sua sentença foi muito elogiada. Contudo, o gover-
no estadual anunciou que irá recorrer ao Tribunal de Justiça.
(Abin/Analista) A criação do Sistema Brasileiro de Inteligência 38. O emprego da conjunção “Contudo” estabelece uma
(Sisbin) e a consolidação da Agência Brasileira de Inteligência relação de causa e efeito entre as orações.
(Abin) permitem ao Estado brasileiro institucionalizar a ativi-
dade de Inteligência, mediante uma ação coordenadora do (SGA-AC) Falara com voz sincera, exaltando a beleza da pai-
fluxo de informações necessárias às decisões de governo, no sagem e revelando que, se dependesse só dele, passaria o
que diz respeito ao aproveitamento de oportunidades, aos resto da vida ali, morreria na varanda, abraçado à visão do
antagonismos e às ameaças, reais ou potenciais, relativos rio e da floresta. Era isso o que mais queria, se Alícia estivesse
aos mais altos interesses da sociedade e do país. ao seu lado.
34. O primeiro período sintático permaneceria gramatical- 39. As orações “se dependesse só dele” e “se Alícia estivesse
mente correto e as informações originais estariam pre- ao seu lado” estabelecem circunstância de condição em
servadas com a substituição da palavra “mediante” por relação às orações às quais se subordinam.
qualquer uma das seguintes expressões: por meio de,
por intermédio de, com, desencadeando, realizando, (SGA-AC) Não parecia estar no iate, e sim em sua casa, em
desenvolvendo, empreendendo, executando. Manaus: sentado, pernas e pés juntos, tronco ereto, a cabeça
oscilando, como se fizesse um não em câmera lenta.
O dinheiro foi aplicado em um poderoso esquema para evitar 40. A oração “como se fizesse um não em câmera lenta”
ataques terroristas, como ocorreu nos Jogos de Munique, em expressa uma comparação estabelecida pelo narrador.
1972, quando palestinos da organização Setembro Negro
invadiram a Vila Olímpica e mataram dois atletas israelenses. (SGA-AC) Eu esperava o fim da tarde com ansiedade.
35. A inserção de o que imediatamente antes de “ocorreu” 41. A correção gramatical e o sentido do texto seriam manti-
prejudicaria a sintaxe do período e modificaria o sentido dos se a preposição a fosse incluída após a forma verbal
da informação original. “esperava”: Eu esperava ao fim da tarde com ansiedade.
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(Abin/Oficial de Inteligência) Há histórias, no plural; o mundo EMPREGO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO
tornou-se intensamente complexo e as respostas não são
diretas nem estáveis. Mesmo que não possamos olhar de
um curso único para a história, os projetos humanos têm um Aspectos Sintáticos, Semânticos, Estilísticos –
assentamento inicial que já permite abrir o presente para a Prática Aplicada
construção de futuros possíveis.
45. A relação que a oração iniciada por “e as respostas” man- Vírgula
tém com a anterior mostra que a função da conjunção
“e” corresponde à função de por isso. • Separa objeto direto ou indireto antecipado e com
pleonástico.
(Detran/Analista de Trânsito) Construções e usos de interesse Ao injusto, nada lhe devo.
particular desrespeitam sistematicamente os códigos de obra • Separa adjunto adverbial longo e deslocado.
e as leis de ocupação do solo. Invadem o espaço público, e Antes do início do mês, começam as obras.
o resultado é uma cidade de edificação monstruosa e hostil • Separa predicativo do sujeito deslocado, com verbo
ao transeunte. É preciso, portanto, que o espírito da blitz na intransitivo ou transitivo.
avenida Paulista seja estendido para toda a cidade. Descrente, chorou. Ivo, aflito, pedia explicações.
46. A palavra “portanto” estabelece relação de condição • Separa aposto explicativo.
entre segmentos do texto. Salvador, minha cidade natal, tem muitas igrejas.
• Separa vocativo.
(Detran/Analista de Trânsito) Há, porém, outras mais graves, Não diga isso, Mariana.
que se instalam lentamente no organismo, como o aumento • Separa expressões explicativas e corretivas.
da pressão arterial e a ocorrência de paradas cardíacas. Estas Falei, quer dizer, explodi! São, aliás, somos felizes.
podem passar despercebidas, já que nem sempre apresen- • Separa nome de lugar antes de data.
tam uma relação tão clara e direta com o fator ambiental. Brasília, 17 de janeiro de 1998.
De imediato, existe o alerta: onde morar em metrópoles? • Entre elementos enumerados.
47. A locução “já que” estabelece uma relação de compa- Estão aí Júlio, Carlos, Maria e Sílvia.
ração no período. • Indica verbo oculto.
O pai trabalha na capital; a mãe, no interior.
(Detran/Analista de Trânsito) Todavia, foi somente após a • Antes de subordinada substantiva apositiva.
Independência que começou a se manifestar explicitamente, Teve um pressentimento, que morreria jovem.
no Brasil, a preocupação com o isolamento das regiões do • Antes de subordinada adjetiva explicativa.
país como um obstáculo ao desenvolvimento econômico. Esta é a minha casa, que recebeu tanta gente.
48. O termo “Todavia” estabelece uma relação de causa • Separa subordinada adverbial deslocada.
entre as ideias expressas no primeiro e no segundo pe- Se perder o emprego, vou para outra cidade.
ríodos do texto. • Entre coordenadas assindéticas.
Entrou no carro, ligou o rádio, ficou à espera.
(Detran/Analista de Trânsito) Observe o trecho: • Separa conjunção coordenativa deslocada.
linguagem. S.f. 1. o uso da palavra articulada ou escrita como Não se defende; quer a própria condenação, portanto.
meio de expressão e de comunicação entre as pessoas. • Antes de conjunção coordenativa.
49. No texto do verbete de dicionário, o valor de comparação Decida logo, pois seu concorrente age rápido.
da palavra “como” deixa subentender uma expressão • Antes de e e nem só em oração com sujeito diferente
mais complexa: assim como. do da anterior.
A vida continua, e você não muda.
(Ibama/Analista) Preso em diversas ocasiões, só foi defini- • Antes de mas também, como também (em correlação
tivamente absolvido em 1º de março de 1984, quatro anos com não só).
depois, portanto, de iniciadas as perseguições. De acordo Não só reclama, mas também torce contra nós.
com a conselheira Sueli Bellato, embora o relatório não tenha
se aprofundado na questão, foi possível constatar que Chico Ponto e vírgula
Mendes também foi torturado enquanto estava sob custódia
de policiais federais. • Para fazer uma pausa maior que a da vírgula e menor
50. Os termos “portanto” e “enquanto” estabelecem idên- que a do ponto.
ticas relações de sentido. A sala está cheia de móveis; o quadro cheira a mofo.
• Separa coordenadas adversativas e conclusivas com
GABARITO conjunção deslocada.
Não estuda; não quer, pois, a aprovação.
1. E 14. E 27. E 40. C • Separa orações que já tem vírgula no seu interior.
2. C 15. C 28. C 41. E Ivo, sozinho, lutava; Ana, sem forças, rezava.
3. E 16. C 29. E 42. E • Separa coordenadas que formam um paralelismo ou
4. E 17. C 30. C 43. E um contraste.
5. E 18. E 31. C 44. E Muitos entendem pouco; poucos entendem muito.
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• Antes de citações. • Separa o latinismo sic (confirma algo exagerado ou
Ana gritava: “Eu faço tudo!”. improvável).
• Antes de explicação ou esclarecimento. Levava na mala US$20 milhões (sic).
Sombra e água fresca: as férias começaram. • O ponto sempre vem após o segundo parêntese, salvo
Festa no prédio: o síndico se mudou. se um período inteiro estiver entre parênteses.
• Depois da invocação nas correspondências. Todos votaram contra (alguns rasgaram a célula).
Cara amiga: O perigo já passara. (A mão ainda tremia.)
• Depois de exemplo, nota, observação.
Nota: aos domingos o preço será maior. Travessão
• Depois de a saber, tais como, por exemplo.
Combate doenças, tais como: dengue, tifo e malária. • É usado, duplamente, para destacar uma palavra ou
expressão.
Aspas A vida – quem sabe? – pode ser melhor.
• Aparece, nos diálogos, antes da fala de um interlocutor
• No início e no final das transcrições. e, depois dela, quando se segue uma identificação de
O preso se defendia: “Não fui eu”. quem falou.
• Só aparecem após a pontuação final se abrangem o – Agora? – indaguei.
período inteiro. – imediatamente! – explodiu Júlio.
“Fica, amor”. Quantas vezes eu te disse isso. • Liga palavras ou expressões que indicam início e final
• Destacam palavras ou expressões nos enunciados de de percurso.
regras. Inaugurada a nova estrada Rio-Petrópolis.
A preposição “de” não cabe aqui. • É usando duplamente quando um trecho extenso se
• Indicam estrangeirismos, gírias, arcaísmos, formas po- intercala em outro.
pulares etc. (tais expressões podem vir sublinhadas ou Vi Roma – quase me perdi pelas vielas – e Paris.
em itálico).
Você foi muito “legal” com a gente.
Ortografia é o seu maior “problema”. Ponto
• Destacam palavras empregadas em sentido irônico.
Foi “gentilíssimo”: gritou comigo e bateu a porta. • Aparece no final da frase, quando se conclui todo o
• Destacam títulos de obras. pensamento.
“Quincas Borba” é o meu livro preferido. Mudemos de assunto. O povo espera fortes medidas.
• É usado nas abreviaturas.
Gen., acad., ltda.
Reticências
• Estando a abreviatura no final da frase, não há outro
• Indicam interrupção ou suspensão por hesitação, sur- ponto.
presa, emoção. Comprou ações da Multimport S.A.
Você... Aqui... Para sempre... Não acredito! • Separa as casas decimais nos números, salvo os indi-
• Para realçar uma palavra ou expressão seguinte. cativos de ano.
Abriu a caixa de correspondência e... nada. 127.814; 22.715.810. Nasceu em 1976.
• Indicam interrupção por ser óbvia a continuação da
frase. QUESTÕES DE CONCURSOS
Eu cumpro cada um dos meus deveres; já você...
• Indicam a supressão de palavras num texto transcrito. (TST) Os trabalhadores cada vez mais precisam assumir novos
Ficar ou fugir, “... eis a questão”. papéis para atender às exigências das empresas.
• Podem vir entre parênteses, se o trecho suprimido é 1. Por constituir uma expressão adverbial deslocada para
longo. depois do sujeito, seria correto que a expressão “cada
“São onze jogadores: José, Mário (...) e Paulo”. vez mais” estivesse, no texto, escrita entre vírgulas.
• Separam uma unidade (moeda, peso, medida) equi- 3. A vírgula depois da oração “e mantê-la saudável” indica
valente a outra. que essa oração constitui um aposto explicativo para a
O animal pesaria 10 arrobas (150 kg). oração anterior.
• Separam números e letras, numa relação de itens, e
asterisco. (MS) Pílulas coloridas, embalagens e garrafas bonitas, bri-
(1), (2), (a), (b), (*). lhantes e atraentes, odor e sabor adocicados despertam a
• Deslocado para a linha seguinte, basta usar o segundo atenção e a curiosidade natural das crianças; não estimule
parêntese. essa curiosidade; mantenha medicamentos e produtos do-
1), 2), a), b). mésticos trancados e fora do alcance dos pequenos.
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4. A substituição dos sinais de ponto e vírgula por ponto b) É muito comum que as pessoas valendo-se do sen-
final, no último tópico, mesmo com ajuste na letra ini- so comum, vejam o pessimismo e o otimismo como
cial para maiúscula da palavra seguinte, prejudicaria a simples oposições: no entanto, não é esta a posição
correção gramatical do período. do autor do texto.
c) Talvez, se não houvesse a expectativa da suprema
(Banco do Brasil) Representantes dos maiores bancos brasi- felicidade, também não haveria razão para sermos
leiros reuniram-se no Rio de Janeiro para discutir um tema pessimistas, ou otimistas, eis uma sugestão, das en-
desafiante. trelinhas do texto.
5. Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do d) O autor nos conta que outro dia, interessou-se por um
texto, é possível deslocar a oração “para discutir um fragmento de um blog; e o transcreveu para melhor
tema desafiante”, que expressa uma finalidade, para explicar a relação entre otimismo e pessimismo.
o início do período, fazendo-se os devidos ajustes nas e) Quem acredita que o pessimismo é irreversível, não
letras maiúsculas e acrescentando-se uma vírgula logo observa que, na vida, há surpresas e espantos que
após “desafiante”. deveriam nos ensinar algo, sobre a constante impre-
visibilidade de tudo.
6. (Pref. Mun. S.P.) A frase corretamente pontuada é:
(DFTrans) As estradas da Grã-Bretanha tinham sido constru-
a) Nas cidades europeias; onde foram implantados pe-
ídas pelos romanos, e os sulcos foram escavados por carru-
dágios o fluxo de automóveis se reduziu, diminuindo agens romanas:
o número, e a extensão dos engarrafamentos. 10. A vírgula que precede a conjunção “e” indica que esta
b) Nas cidades, europeias onde foram, implantados pe- liga duas orações de sujeitos diferentes; mas a retirada
dágios o fluxo de automóveis se reduziu; diminuindo desse sinal de pontuação preservaria a correção e a co-
o número e a extensão dos engarrafamentos. erência textual.
c) Nas cidades europeias onde foram implantados pe-
dágios o fluxo de automóveis se reduziu diminuindo, (TCU/Analista) Ao apresentar a perspectiva local como infe-
o número e a extensão, dos engarrafamentos. rior à perspectiva global, como incapaz de entender, de ex-
d) Nas cidades europeias onde foram implantados pe- plicar e, em última análise, de tirar proveito da complexidade
dágios; o fluxo de automóveis se reduziu diminuindo do mundo contemporâneo, a concepção global atualmente
o número, e a extensão dos engarrafamentos. dominante tem como objetivo fortalecer a instauração de um
e) Nas cidades europeias onde foram implantados pe- único código unificador de comportamento humano, e abre o
dágios, o fluxo de automóveis se reduziu, diminuindo caminho para a realização do sonho definitivo de economias
o número e a extensão dos engarrafamentos. globais de escala.
11. A supressão da vírgula logo após o termo “humano” não
7. (TCE-AL) Está inteiramente correta a pontuação da se- prejudica a correção gramatical do texto.
guinte frase:
a) É realmente muito difícil, cumprir propósitos de Ano 12. (TRT 18ª R) Está inteiramente adequada a pontuação
Novo, pois não há como de fato alguém começar algo da seguinte frase:
inteiramente do nada. a) Quem cuida da saúde, conta com os recursos do
b) É realmente muito difícil: cumprir propósitos de Ano corpo, já quem cultiva uma amizade, conta com o
Novo; pois não há como, de fato, alguém começar conforto moral.
algo inteiramente do nada. b) No que me diz respeito, não me interessam os amigos
c) É, realmente, muito difícil – cumprir propósitos de de ocasião: prezo apenas os verdadeiros, os que me
Ano Novo: pois não há como de fato, alguém começar apoiam incondicionalmente.
algo inteiramente do nada. c) De que pode valer, gozarmos um momento de felici-
d) É, realmente, muito difícil cumprir propósitos de Ano dade, se não dispomos de alguém, a quem possamos
estendê-la?
Novo, pois não há como, de fato, alguém começar
d) Confio sempre num amigo; pois minha confiança
algo inteiramente do nada.
nele, certamente será retribuída com sua confiança
e) É realmente muito difícil, cumprir propósitos de Ano
em mim.
Novo; pois não há como de fato alguém começar algo, e) São essas enfim, minhas razões para louvar a amiza-
inteiramente do nada. de: diga-me você agora quais as suas?
(MMA) O alívio dos que, tendo a intenção de viver irregular- 13. (TCESP/Agente Fiscal) O emprego das vírgulas assinala
mente na Espanha, conseguem passar pelo controle de imi- a ocorrência de uma ressalva em:
gração do Aeroporto Internacional de Barajas não dura muito a) onde é vista como a pequena, mas muito respeitada,
tempo. A polícia está pelas ruas, uniformizada ou à paisana, irmã.
e constantemente faz batidas em lugares que os imigrantes b) que a Petrobras já detém, com reconhecido mérito,
frequentam ou onde trabalham. Foram expedidas cerca de no restrito clube...
7 mil cartas de expulsão de brasileiros no ano passado.
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14. No segundo parágrafo do texto, os dois travessões de- d) indica a aceitação de um fato real e comum, sem
marcam a inserção de uma informação que define o que qualquer observação particular.
é “Per Capita”. e) introduz enumeração das possibilidades decorrentes
das descobertas antes citadas.
(STF/Analista) A ação ética só é virtuosa se for livre e só o
será se for autônoma, isto é, se resultar de uma decisão
interior do próprio agente e não de uma pressão externa. (Banco do Brasil/Escriturário) Os brasileiros com idade entre
Evidentemente, isso leva a perceber que há um conflito entre 14 e 24 anos têm em média 46 amigos virtuais, enquanto
a autonomia da vontade do agente ético (a decisão emana a média global é de 20. No mundo, os jovens costumam
apenas do interior do sujeito) e a heteronomia dos valores ter cerca de 94 contatos guardados no celular, 78 na lista
morais de sua sociedade (os valores são dados externos ao de programas de mensagem instantânea e 86 em sítios de
sujeito). relacionamento como o Orkut.
15. Os sinais de parênteses têm a função de organizar as 20. O emprego da vírgula após “celular” justifica-se por iso-
ideias que destacam e de inseri-las na argumentação do lar oração de natureza explicativa.
texto; por isso, sua substituição pelos sinais de travessão
(Banco do Brasil) Nas Américas, os jogos estimulam a reflexão
preservaria a coerência textual e a correção do texto.
sobre as possibilidades de um continente unido, pacífico,
próspero, com a construção de uma rede de solidariedade
(STF/Analista) Muito da experiência humana vem justamente e cooperação por meio do esporte, uma das principais ex-
de nos constituirmos como sujeitos. Esse papel é pesado. Por pressões do pan-americanismo.
isso, quando entra ele em crise — quando minha liberdade 21. O emprego de vírgulas após “unido” e após “pacífico”
de escolher amorosa ou política ou profissionalmente resulta tem justificativas diferentes.
em sofrimento —, posso aliviar-me procurando uma solução
que substitua meu papel de sujeito pelo de objeto. 22. (Metrô-SP/Téc.Segurança) Apontado por entidades
16. O deslocamento do travessão para logo depois de “pro- internacionais como um dos mais bem estruturados e
fissionalmente” preservaria a correção gramatical do bem geridos programas ambientais do mundo, o Projeto
texto e a coerência da argumentação, com a vantagem Tietê está sob ameaça de ser interrompido. Sua segunda
de não acumular dois sinais de pontuação juntos. etapa está terminando e, apesar do cumprimento do
cronograma e do vulto das obras – que permitiram sig-
(Banco do Brasil/Escriturário) O século XX testemunhou o nificativo avanço nos serviços de coleta e de tratamento
desenvolvimento de grandes eventos esportivos, tanto em de esgoto –, a diretoria de Controle Ambiental da Cetesb
escala mundial — como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mun- alerta: a meta de aumentar o número de empresas no
do — quanto regional, com disputas nos vários continentes. monitoramento de efluentes despejados no rio não foi
17. A substituição dos travessões por parênteses prejudica cumprida. O não atendimento dessa exigência do con-
a correção gramatical do período. trato de financiamento, firmado pelo governo estadual
com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID),
18. (SADPB/Agente Seg.Penitenciária) “O estudo do cérebro poderá impedir a liberação dos recursos para a terceira
conheceu avanços sem precedentes nas últimas duas etapa do programa. Essa fase prevê a universalização da
décadas, com o surgimento de tecnologias que permi- coleta de esgoto e o combate à poluição nos afluentes
tem observar o que acontece durante atividades como do rio.
o raciocínio, a avaliação moral e o planejamento. Ao
mesmo tempo, essa revolução na tecnologia abre novas Considere as afirmativas seguintes, a respeito dos sinais
possibilidades para um campo da ciência que sempre de pontuação empregados no texto.
despertou controvérsias de caráter ético – a interferên- I – Os travessões isolam um segmento explicativo, mar-
cia no cérebro destinada a alterar o comportamento de cado por uma pausa maior do que haveria caso esse
segmento estivesse separado por vírgulas.
pessoas.
II – Os dois-pontos (9ª linha) assinalam a causa da amea-
– a interferência no cérebro destinada a alterar o com-
ça referida anteriormente, introduzida pela forma verbal
portamento de pessoas”.
alerta.
III – A vírgula que aparece após a expressão do mundo
O emprego do travessão indica, considerando-se o con- (3ª linha) pode ser corretamente substituída por ponto
texto, e vírgula.
a) enumeração de fatos de caráter científico.
b) retomada resumida do assunto do parágrafo. Está correto o que se afirma em
c) repetição destinada a introduzir o desenvolvimento a) I e II, somente.
posterior. b) I e III, somente.
d) retificação de uma afirmativa feita anteriormente. c) II e III, somente.
e) especificação de uma expressão usada anteriormente. d) III, somente.
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e) I, II e III.
19. (Metrô-SP) No trecho “– e comerciais, por meio das pa-
tentes.” O emprego do travessão (Banco do Brasil) A turbulência decorrente do estouro de
a) confere pausa maior no contexto, acrescentando mais essa bolha ainda não teve suas consequências totalmen-
sentido de crítica ao segmento. te dimensionadas. A questão que se coloca é até que ponto
b) introduz segmento desnecessário no contexto, pois é possível injetar alguma previsibilidade em um mercado tão
repete o que foi afirmado anteriormente. interconectado, gigantesco e que tem o risco no DNA. O único
c) assinala apenas escolha pessoal do autor, sem signi- consenso é que o mercado precisa ser mais transparente.
ficação importante no parágrafo. (Veja, 12/3/2008 – com adaptações).
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23. Preservam-se a coerência da argumentação e a correção Assinale aquela em que a reescritura não apresenta erro
gramatical do texto ao se inserir um sinal de dois-pontos de pontuação.
depois da primeira ocorrência de “é” e um ponto de a) A cooperação entre seus países, permitiria à região
interrogação depois de “DNA”. fazer frente a outras potências, como os Estados Uni-
dos e o Japão, e assim, assegurar o bem-estar social
24. (TCEAM/Analista Controle Externo) Está inteiramente e a segurança da população.
correta a pontuação da seguinte frase: b) Com o passar dos anos o bloco incorporou nações
a) A realização de estudos com primatas não humanos, menos desenvolvidas do continente; e instituiu uma
tem revelado que a inteligência ao contrário do que moeda única – o euro que atraiu investidores e che-
se pensa, não é nosso dom exclusivo. gou a ameaçar o domínio do dólar como reserva in-
b) A conclusão é, na verdade, surpreendente: a cons- ternacional de valor.
ciência humana, longe de ser um dom sobrenatural, c) Mas, a crise financeira mundial fez emergir as fragi-
emerge da consciência dos animais. lidades na estrutura econômica de algumas nações
c) Ernst Mayr, eminente biólogo do século passado não do bloco: à medida que, a turbulência dos mercados
teve dúvida em afirmar que, a nossa consciência, é se acentuou, veio à tona a irresponsabilidade fiscal
uma evolução da consciência dos animais. de alguns países, sobretudo a Grécia.
d) Sejam sinfonias sejam equações de segundo grau, há d) Diante do risco de que o deficit crescente no orça-
operações que de tão sofisticadas, não são acessíveis mento grego pudesse contaminar outros europeus
à inteligência de outros animais. com situação fiscal semelhante e pôr em xeque a
e) O que caracteriza efetivamente o verdadeiro altruís- confiabilidade do bloco, líderes regionais reuniram-
mo, é o comportamento cooperativo que se adota, -se, às pressas, na semana passada.
de modo desinteressado. e) Levar as reformas adiante terá um custo político. Na
semana passada, as ruas de Atenas, foram tomadas
25. (GOVBA/Soldado/PMBA) Analise as frases a seguir: por manifestantes e os funcionários públicos entra-
I – Este quadro moral levou a duas situações dramáticas: ram em greve.
o gosto do mal e o mau gosto.
II – O grande desafio de hoje é de ordem ética: construir (Funiversa/HFA/Ass.Téc.Adm.) Na frase: “As demissões re-
uma vida em que o outro não valha apenas por satisfazer cordes nas companhias americanas devido à crise fizeram
necessidades sensíveis. vítimas inusitadas – os próprios executivos de recursos hu-
manos.”
Considerando-se o emprego dos dois-pontos nos perí- 30. Não haverá incorreção gramatical, caso o travessão seja
odos acima, é correto o que se afirma em: substituído por vírgula.
a) Os dois-pontos introduzem segmentos de sentido
enumerativo e conclusivo, respectivamente, assina- Reescritura de Frases e Parágrafos – Substituição
lando uma pausa maior em cada um deles. de palavras ou de trechos de texto
b) Os segmentos introduzidos pelos dois-pontos apre-
sentam sentido idêntico, de realce. Texto para responder à questão seguinte.
c) Os sinais marcam a presença de afirmativas redun-
dantes no contexto, mas que reforçam a opinião do O suprimento de energia elétrica foi um dos sérios pro-
autor. blemas que os responsáveis pela construção da Nova Capital
d) Os dois-pontos indicam a interferência de um novo da República enfrentaram, desde o início de suas atividades
interlocutor no contexto, representando o diálogo no Planalto Central, em fins de 1956.
com o leitor. A região não contava com nenhuma fonte de geração de
e) Os dois segmentos introduzidos pelos dois-pontos energia elétrica nas proximidades, e o prazo, imposto pela
são inteiramente dispensáveis, pois seu sentido está data fixada para a inauguração da capital — 21 de abril de
exposto com clareza nas afirmativas anteriores a eles. 1960 —, era relativamente curto para a instalação de uma
fonte de energia local, em caráter definitivo.
Na frase: “Ela encontrou um bebê recém-nascido em um A alternativa existente seria o aproveitamento da ener-
terreno baldio em frente de sua casa, em Curitiba.” gia elétrica da Usina Hidroelétrica de Cachoeira Dourada, das
26. No trecho “de sua casa, em Curitiba”, a eliminação da Centrais Elétricas de Goiás S/A-CELG, no Rio Parnaíba, divisa
vírgula e a substituição da preposição “em” por de man- dos estados de Minas Gerais e Goiás, distante quase 400 km
têm o sentido original da frase. de Brasília. Assim, tendo em vista o surgimento da nova Ca-
pital do Brasil, as obras foram aceleradas, e a primeira etapa
27. (Funiversa/Terracap) A vírgula da frase “Ao coração, cou- da Usina de Cachoeira Dourada foi inaugurada em janeiro de
be a função de bombear sangue para o resto do corpo” 1959, com 32 MW e potência final prevista para 434 MW.
justifica-se pelo deslocamento do termo “Ao coração”, Entretanto, paralelamente à adoção de providências
com finalidade estilística de criar ênfase. para o equacionamento do problema de suprimento de ener-
gia elétrica da nova Capital após sua inauguração, outras me-
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(Funiversa/Terracap) Acerca da frase “São emissoras trans- didas tiveram de ser tomadas pela Companhia Urbanizadora
mitidas de qualquer país que passe pela nossa mente – e da Nova Capital do Brasil — NOVACAP — objetivando à ins-
alguns outros de cuja existência sequer desconfiávamos.” talação de fontes de energia elétrica necessárias às ativida-
28. O travessão foi usado para enfatizar trecho do enuncia- des administrativas desenvolvidas no gigantesco canteiro de
do. Efeito similar se conseguiria com o uso de negrito, obras. Assim sendo, já nos primeiros dias de 1957, a energia
ou, no discurso oral, com entonações enfáticas. elétrica de origem hidráulica era gerada, pela primeira vez,
no território do futuro Distrito Federal, pela usina pioneira
29. (Funiversa/Sejus/Téc. Adm.) Cada uma das alternativas do Catetinho, de 10 HP, instalada em pequeno afluente do
a seguir apresenta reescritura de fragmento do texto. Ribeirão do Gama.
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Hoje, a Capital Federal conta com a CEB, Companhia O Programa Ecoelce de troca de resíduos por bônus na
Energética de Brasília, que já recebeu vários prêmios. Em conta de luz gerou créditos de R$ 570 mil a 88 mil clientes res-
novembro de 2009, ela conquistou uma importante vitória ponsáveis pelo recolhimento de pouco mais de quatro mil tone-
em seu esforço pela melhoria no atendimento aos clientes. ladas de lixo reciclável, como vidro, plástico, papel, metal e óleo.
Venceu o prêmio IASC - Índice Aneel de Satisfação do Con- A COELCE instalou 62 pontos de coleta no Ceará a partir
sumidor, pela quinta vez. A empresa foi escolhida a melhor de pesquisas em comunidades de baixa renda de Fortaleza e
distribuidora de energia elétrica do Centro-Oeste, a partir região metropolitana da capital, para montar a arquitetura
de pesquisa que abrange toda a área de concessão das 63 do programa.
distribuidoras no Brasil. Para participar, o cliente procura o posto de coleta ou a
Na premiação, que ocorreu na sede da Aneel, a CEB associação comunitária e solicita o cartão do Programa Ecoel-
foi apontada como uma das cinco melhores distribuidoras ce. A cada entrega, o operador do posto registra o volume de
de energia elétrica do País. O Índice Aneel de Satisfação do resíduos, com informações sobre o tipo de material e peso, e,
Consumidor para a CEB, de 70,33 pontos, ficou acima da mé- por meio da máquina de registro de coleta, calcula o bônus a
dia nacional, de 66,74 pontos. Anteriormente, a Companhia ser creditado na conta do cliente. Os resíduos recebidos são
obteve o Prêmio IASC em 2003, 2004, 2006 e 2008. separados e encaminhados para a indústria de reciclagem.
Entre suas importantes iniciativas sociais, destaca-se o Reconhecido pela Organização das Nações Unidas
Programa CEB Solidária e Sustentável, um projeto de inser- (ONU), o programa tem como vantagens estimular a eco-
ção e reinserção social de crianças, denominado “Gente de nomia de energia com melhoria da qualidade de vida das
Sucesso”, que foi implementado em parceria com o Instituto comunidades envolvidas, tanto pela diminuição da conta
de Integração Social e Promoção da Cidadania — INTEGRA de luz quanto pela redução dos resíduos nas vias urbanas.
e com a Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal. Alberto B. Gradvohl et alii. Programa Ecoelce de troca de
Internet: <http://www.ceb.com.br> (com adaptações). resíduos por bônus na conta de energia. Agência Nacional de
Acesso em 3/1/2010. Energia Elétrica (Brasil). In: Revista pesquisa e desenvolvimento
da ANEEL, n.º 3, jun./2009, p. 115-6 (com adaptações).
31. (Funiversa/CEB – Adaptada) Em cada uma das alternativas
a seguir, há uma reescritura de parte do texto. Assinale 32. (Funiversa/CEB – Adaptada) Em cada uma das alternativas
aquela em que a reescritura altera o sentido original. a seguir, há uma reescritura de uma parte do texto. Assi-
a) A empresa foi escolhida a melhor distribuidora de nale aquela em que a reescritura mantém a ideia original.
energia elétrica do Centro-Oeste / Escolheu-se a em- a) A preocupação com o planeta intensificou-se a partir
presa como a melhor distribuidora de energia elétrica dos anos 1970, com a crise petroleira, ocasião em que
do Centro-Oeste. as questões ambientais começaram a ser tratadas de
b) A partir de pesquisa que abrange toda a área de con- forma relevante e participativa nos diversos setores
cessão das 63 distribuidoras no Brasil / A partir de socioeconômicos. / A preocupação com o planeta
pesquisa que abrange todas as áreas de concessão intensificou-se com a crise petroleira, a partir dos
de todas as distribuidoras no Brasil. anos 1970, pois as questões ambientais começaram
c) O suprimento de energia elétrica foi um dos sérios a ser tratadas de forma relevante e participativa nos
problemas que os responsáveis pela construção da diversos setores socioeconômicos.
Nova Capital da República enfrentaram / O suprimen- b) O processo de reciclagem é muito relevante na medi-
to de energia elétrica foi um dos sérios problemas da em que o lixo recebe o devido destino, retornan-
enfrentados pelos responsáveis pela construção da do à cadeia produtiva. / O processo de reciclagem é
Nova Capital da República. muito relevante à medida que o lixo recebe o devido
d) O prazo, imposto pela data fixada para a inauguração destino, retornando à cadeia produtiva.
da capital – 21 de abril de 1960 –, era relativamente c) A COELCE instalou 62 pontos de coleta no Ceará a
curto para a instalação de uma fonte de energia local / partir de pesquisas em comunidades de baixa renda
O prazo (...) era relativamente curto para a instalação, de Fortaleza e região metropolitana da capital, para
em caráter definitivo, de uma fonte de energia local. montar a arquitetura do programa. / Por causa de
e) Paralelamente à adoção de providências / Paralela- pesquisas em comunidades de baixa renda de For-
mente ao fato de se adotarem providências. taleza e região metropolitana da capital, a COELCE
instalou 62 pontos de coleta no Ceará, para montar
Texto para responder à questão seguinte. a arquitetura do programa.
d) Para participar, o cliente procura o posto de coleta
A preocupação com o planeta intensificou-se a partir ou a associação comunitária e solicita o cartão do
dos anos 1970, com a crise petroleira, ocasião em que as Programa Ecoelce. / O cliente, para participar, assim
questões ambientais começaram a ser tratadas de forma que procura o posto de coleta ou a associação comu-
relevante e participativa nos diversos setores socioeconômi- nitária, solicita o cartão do Programa Ecoelce.
cos. Preservar o ambiente e economizar os recursos naturais e) Reconhecido pela Organização das Nações Unidas
tornou-se importante tema de discussão, com ênfase no uso (ONU), o programa tem como vantagens estimular
a economia de energia com melhoria da qualidade
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Em uma manhã de inverno de 1978, a assistente social Zé- Um homem vai devagar.
lia Machado, 49 anos de idade, encontrou um bebê recém- Um cachorro vai devagar.
-nascido em um terreno baldio. Um burro vai devagar.
33. A expressão “a assistente social”, caso seja colocada após
o substantivo próprio a que se refere, cria, necessaria- Devagar... as janelas olham.
mente, uma falha gramatical. Eta vida besta, meu Deus.
Essa é uma questão delicada, daí a importância que se tenha Carlos Drummond de Andrade. Reunião, 10.ª ed.
Rio de Janeiro: José Olympio, 1980, p. 17.
clareza sobre ela.
34. A frase Essa é uma questão delicada, por isso é impor-
tante que se tenha clareza sobre ela é uma reescrita 40. (Funiversa/Iphan) Com base no texto, assinale a alter-
adequada da original registrada. nativa incorreta.
a) Para o autor, em uma visão integral, porém dinâmica
da cidade, a ausência de artigos na primeira estrofe
Parte da população torna-se receptora de “benefícios” não
do texto reflete a similaridade conceitual estabele-
no sentido do patamar do direito e, sim, na perspectiva da
cida entre os substantivos.
troca votos-favores.
b) A fusão dos elementos humanos à paisagem natu-
35. A frase parte da população torna-se receptora de “be-
ral, em uma visão panorâmica, ratifica a ausência de
nefícios” não somente no sentido do patamar do direi-
artigos na primeira estrofe.
to, mas também na perspectiva da troca votos-favores
c) Ao longo do texto, quase não há inserção de adje-
é uma reescrita adequada da original.
tivos, dado o fato de a dinamicidade do texto não
promover espaço para o detalhamento.
(Funiversa/Terracap) Acerca da frase “São emissoras trans- d) O emprego da pontuação ao longo do texto sugere
mitidas de qualquer país que passe pela nossa mente – e ausência de conhecimento sintático, promovendo
alguns outros de cuja existência sequer desconfiávamos.” lentidão e morosidade na leitura.
36. A sequência “de qualquer país” pode ser reescrita, sem e) É empregada a sinonímia de estruturação sintática e
perda de sentido, como por seja qual for o país. lexical na segunda estrofe.
(Funiversa/Terracap) A respeito do fragmento “qualquer país 41. (Funiversa/Iphan) Com base no texto, assinale a alter-
que passe pela nossa mente – e alguns outros de cuja exis- nativa incorreta.
tência sequer desconfiávamos.” a) Se, ao penúltimo verso, for dada a seguinte redação:
37. A conjunção “e” poderia ser substituída, sem perda de Devagar... às janelas olham ter-se-á modificação se-
sentido, pela locução além de. mântica da estrutura textual.
b) A variação da abordagem semântica na estrutura
(Funiversa/Terracap) A vida se esvai, mas localizaram um sintática do texto tornou-o incoeso e inacessível ao
doador compatível: já para a mesa de cirurgia. leitor.
38. A seguinte reescritura do trecho está gramaticalmente c) Nenhum atributo é legado aos substantivos da se-
correta: localizaram um doador compatível; portanto, gunda estrofe, porém, apesar desta característica, é
vá urgente para a mesa de cirurgia. Porém, ela perde em perceptível a introdução de movimentação espacial.
qualidade para a original, mais sintética e mais expressiva. d) No texto, é possível verificar a ocorrência de artigo
indefinido.
39. (Funiversa/Adasa) O trecho “É a conduta dos seres hu- e) No trecho “Devagar... as janelas olham.”, foi emprega-
manos, cegos entre si mesmos e ao mundo na defesa da da a personificação, processo que humaniza objetos.
negação do outro, o que tem feito do presente humano
o que ele é.” pode ser reescrito, sem que haja alteração Partindo-se desse entendimento, vê-se que um bom “trata-
de sentido, da seguinte forma: mento penal” não pode residir apenas na abstenção da vio-
a) É o agir humano, cego ao outro e ao mundo na negação lência física ou na garantia de boas condições para a custódia
de outro mundo, o que faz do presente o que ele é. do indivíduo, em se tratando de pena privativa de liberdade:
b) É o mal inerente ao homem, que o torna cego em deve, antes disso, consistir em um processo de superação de
relação ao próximo e ao mundo, que faz do presente uma história de conflitos, por meio da promoção dos seus
o que ele é. direitos e da recomposição dos seus vínculos com a socie-
c) É a maneira de agir do homem, alienado ao negar o dade, visando criar condições para a sua autodeterminação
outro seja na forma do semelhante ou na forma do responsável.
mundo, que faz do presente o que ele é.
d) É a forma de agir dos homens que se tornam cegos 42. (Funiversa/Sejus) Nas alternativas a seguir, são apresen-
para com os outros e para com o mundo que faz deste tadas reescrituras de trechos do segundo parágrafo do
mundo o que ele é. texto. Assinale aquela em que se preserva o sentido do
e) É a conduta da humanidade, cega entre si e ao mundo trecho original.
por negar o outro, o que torna o homem mau como a) Um tratamento eficaz da pena não pode dispensar
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d) Um bom “tratamento penal” resiste a um processo CONCORDÂNCIA VERBAL
de superação de uma história de conflitos.
e) Um bom “tratamento penal” supõe a superação dos • Sujeito composto com pessoas gramaticais diferentes.
conflitos da história, promovendo direitos e recom- Verbo no plural e na pessoa de número mais baixo.
pondo os vínculos da sociedade, para que o sujeito Carlos, eu e tu vencemos.
se torne mais responsável. Carlos e tu vencestes ou venceram.
1 A União Europeia inaugurou um novo patamar de • Sujeito composto posposto ao verbo. Verbo no plural ou
integração política e econômica no globo. A cooperação de acordo com o núcleo mais próximo.
entre seus países permitiria à região fazer frente a outras Vencemos Carlos, eu e tu. Ou:
4 potências, como os Estados Unidos e o Japão, e, assim, Venceu Carlos, eu e tu.
assegurar o bem-estar social e a segurança de sua po-
pulação. Com o passar dos anos, o bloco incorporou na- • Sujeito composto de núcleos sinônimos (ou quase) ou em
7 ções menos desenvolvidas do continente e instituiu uma gradação. Verbo no plural ou conforme o núcleo próximo.
moeda única, o euro, que atraiu investidores e chegou a A alegria e o contentamento rejuvenescem. Ou:
A alegria e o contentamento rejuvenesce.
ameaçar o domínio do dólar como reserva internacional
Os EUA, a América, o mundo lembraram ontem o Onze de
10 de valor. Mas a crise financeira mundial fez emergir as
Setembro. Ou:
fragilidades na estrutura econômica de algumas nações Os EUA, a América, o mundo lembrou ontem o Onze de
do bloco. À medida que a turbulência dos mercados Setembro.
13 se acentuou, veio à tona a irresponsabilidade fiscal de
alguns países, sobretudo a Grécia. Diante do risco de que • Núcleos no infinitivo, verbo no singular.
o deficit crescente no orçamento grego pudesse conta- Obs.: artigo e contrários, verbo no plural.
16 minar outros europeus com situação fiscal semelhante e Cantar e dançar relaxa.
pôr em xeque a confiabilidade do bloco, líderes regionais Obs.: O cantar e o dançar relaxam.
reuniram-se às pressas na semana passada. Ao fim do Subir e descer cansam.
19 encontro, chegou-se a um acordo para ajudar a Grécia.
Ainda que não tenha sido feita menção formal a um • Sujeito = mais de, verbo de acordo com o numeral.
resgate financeiro, a reunião serviu para acalmar o te- Obs.: repetição ou reciprocidade, só plural.
22 mor dos investidores internacionais. In: Veja, 17/2/2010, Mais de um político se corrompeu.
p. 57 (com adaptações). Mais de dois políticos se corromperam.
Obs.: Mais de um político, mais de um empresário se cor-
43. (Funiversa) Cada uma das alternativas a seguir apresenta romperam. Mais de um político se cumprimentaram.
reescritura de fragmento do texto. Assinale aquela em
que a reescritura mantém a ideia original. • Sujeito coletivo, partitivo ou percentual, verbo concorda
a) A União Europeia lançou um novo andar para a inte- com o núcleo do sujeito ou com o adjunto.
gração política e econômica no globo (linhas 1 e 2). Obs.: coletivo distante do verbo fica no singular ou no plural.
b) A cooperação entre seus países faria que a região O bando assaltou a cidade (assaltar, no passado).
O bando de meliantes assaltou ou assaltaram a cidade.
esbarrasse em outras potências, como os Estados
A maior parte das pessoas acredita nisso. Ou:
Unidos e o Japão (linhas de 2 a 4).
A maior parte das pessoas acreditam nisso.
c) A crise, contudo, trouxe à tona a solidez da econo- A maior parte acredita.
mia de certos países que integram a União Europeia Oitenta por cento da turma passaram ou passou.
(linhas de 10 a 12). Obs.: O povo, apesar de toda a insistência e ousadia, não
d) Diante do risco de que o deficit crescente no or- conseguiu ou conseguiram evitar a catástrofe.
çamento grego pudesse influenciar outros países
europeus que apresentam situação fiscal similar e • Sujeito = pronome pessoal preposicionado
comprometer a confiabilidade da União Europeia, lí- a) núcleo singular, verbo singular.
deres regionais encontraram-se às pressas na semana Algum de nós errou. Qual de nós passou.
passada (linhas de 14 a 18). b) núcleo plural, verbo plural ou com o pronome pessoal.
e) Ainda que não tenha sido discutida uma solução fi- Alguns de nós erraram ou erramos. Quais de nós
nanceira, o encontro teve como objetivo reduzir o erraram ou erramos.
medo dos investidores internacionais (l. 20 a 22).
• Sujeito = nome próprio que só tem plural
GABARITO a) Não precedido de artigo, verbo no singular.
Estados Unidos é uma potência. Emirados Árabes fica
1. C 12. b 23. C 34. C no Oriente Médio.
2. E 13. a 24. b 35. E b) precedido de artigo no plural, verbo no plural.
3. E 14. C 25. a 36. C Os Estados Unidos são uma potência. Os Emirados Ára-
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• Sujeito = que, verbo de acordo com o antecedente. EXERCÍCIOS
Fui eu que prometi.
Foste tu que prometeste. Regra Básica
Foram eles que prometeram.
O núcleo do sujeito conjuga o verbo.
• Sujeito = quem
a) verbo na 3ª pessoa singular; ou Dica:
Fui eu quem prometeu. (prometer, passado) Núcleo do sujeito começa sem preposição.
Foste tu quem prometeu. Foram eles quem prometeu.
b) verbo concorda com o antecedente. 1. (TRT 1ª R/Analista) Julgue os fragmentos de texto apre-
Fui eu quem prometi. Foste tu quem prometeste. Foram sentados nos itens a seguir quanto à concordância verbal.
eles quem prometeram. I – De acordo com o respectivo estatuto, a proteção
à criança e ao adolescente não constituem obrigação
• Dar, bater, soar exclusiva da família.
a) Se o sujeito for número de horas, concordam com nú- II – A legislação ambiental prevê que o uso de água para
mero. o consumo humano e para a irrigação de culturas de
Deu uma hora. Deram duas horas. subsistência são prioritários em situações de escassez.
Soaram dez horas no relógio. III – A administração não pode dispensar a realização
b) Se o sujeito não for número de horas. do EIA, mesmo que o empreendedor se comprometa
O relógio deu duas horas. Soou dez horas no relógio. expressamente a recuperar os danos ambientais que,
porventura, venham a causar.
• Faltar, restar, sobrar, bastar, concordam com seu sujeito IV – A ausência dos elementos e requisitos a que se
normalmente. referem o CPC pode ser suprida de ofício pelo juiz, em
Obs.: sujeito oracional, verbo no singular. qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não for
Faltam cinco minutos para o fim do jogo. proferida a sentença de mérito.
Restavam apenas algumas pessoas.
Sobraram dez reais. A quantidade de itens certos é igual a
Basta uma pessoa. a) 0.
Obs.: Ainda falta depositar dez reais. (note o sujeito ora- b) 1.
cional) c) 2
d) 3.
• Com os verbos mandar, deixar, fazer, ver, ouvir e sentir e) 4.
a) seguidos de pronome oblíquo, o infinitivo não se fle-
xiona. Obs.: 1
Mandei-os sair da sala. Ele deixou-as falar. O professor Depois que o primeiro núcleo do sujeito já está escrito,
o segundo que houver deve estar escrito ou representado
viu-os assinar o papel. Eu os senti bater à porta.
por um pronome.
b) seguidos de substantivo, o infinitivo pode se flexionar
O uso de água e o de combustível são prioritários. (dois
ou não.
núcleos)
Mandei os rapazes sair ou saírem. Ele deixou as amigas
Veja a repetição do “o”. O segundo é pronome. Sem
falar ou falarem. O professor viu os diretores assinar ou
preposição. É núcleo.
assinarem.
Mas em: O uso de água e de combustível é prioritário.
c) seguidos de infinitivo reflexivo, este pode se flexionar (um só núcleo = uso)
ou não.
Cuidado: Na locução verbal, o infinitivo é impessoal Obs.: 2
(sem variação). O pronome relativo pode exercer a função de sujeito,
Vi-os agredirem-se no comício. Ou: Vi-os agredir-se no de objeto, de complemento etc., sempre dentro da oração
comício. Ele prefere vê-las abraçarem-se ou abraçar-se. adjetiva.
Cuidado: Os números da fome podem ficar piores. (fi-
carem: errado) Cuidado!
O pronome relativo refere-se a um termo antes, mas
• Concordância especial do verbo ser. esse termo faz parte de outra oração. O termo referido pre-
a) se sujeito indica coisa no singular, e predicativo indica enche, supre apenas o sentido. Esse termo referido não é o
coisa no plural, ser prefere o plural, mas admite o sin- sujeito, o objeto etc. da oração subordinada adjetiva.
gular. A casa / que comprei / era velha.
Tua vida são essas ilusões. (presente). Ou: Tua vida é
essas ilusões. Oração principal: A casa era velha
b) se sujeito ou predicativo for pessoa, ser conforme a Sujeito = A casa
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mas apenas pelo sentido, jamais pela análise sintática. A aná- 12. ( ) Na sala, existiam vinte pessoas.
lise sintática deve ser feita dentro de cada oração. 13. ( ) Na sala, existia vinte pessoas.
14. ( ) No carnaval, houve menos acidentes.
(TCU) “Se virmos o fenômeno da globalização sob esta luz, 15. ( ) No carnaval, houveram menos acidentes.
creio que não poderemos escapar da conclusão de que o pro- 16. ( ) No carnaval, ocorreram menos acidentes.
cesso é totalmente coerente com as premissas da ideologia 17. ( ) No carnaval, ocorreu menos acidentes.
econômica que têm se afirmado como a forma dominante 18. ( ) Haverá dois meses que não o vejo.
de representação do mundo ao longo dos últimos 100 anos, 19. ( ) Haverão dois meses que não o vejo.
aproximadamente.” 20. ( ) Jamais pode haver incoerências no texto.
2. A forma verbal “têm” em “têm se afirmado” estabele- 21. ( ) Jamais podem haver incoerências no texto.
ce relação de concordância com o termo antecedente 22. ( ) Jamais podem existir incoerências no texto.
“ideologia”. 23. ( ) Jamais pode existir incoerências no texto.
3. Qual é o sujeito sintático de “têm”? 24. ( ) Haviam sido eleitos novos presidentes.
4. Qual é o sujeito semântico de “têm”? 25. ( ) Havia sido eleito novos presidentes.
5. Qual é a função sintática de “as premissas da ideologia”?
Julgue os fragmentos de texto apresentados nos itens a se-
(TCU) “Dentro de um mês tinha comigo vinte aranhas; no guir quanto à concordância verbal.
mês seguinte cinquenta e cinco; em março de 1877 contava
quatrocentas e noventa.” 26. (TRT 9ª R) Na redação da peça exordial, deve haver indi-
6. O verbo ter está empregado no sentido de haver, existir, cações precisas quanto à identificação das partes bem
por isso mantém-se no singular, sem concordar com o como do representante daquele que figurará no polo
sujeito da oração – “vinte aranhas”. ativo da eventual ação.
Obs.: Verbo sem sujeito chama-se verbo impessoal. (TCU) “O melhor é afrouxar a rédea à pena, e ela que vá
A regra é ficar na 3ª pessoa do singular. Ver verbo haver. andando, até achar entrada. Há de haver alguma”.
27. Na expressão Há de haver verifica-se o emprego impes-
“Novos instrumentos vêm ocupar o lugar dos instrumentos soal do verbo haver na forma “Há”.
velhos e passam a ser utilizados para fazer algo que nunca
tinha sido imaginado antes.” (DFTrans) “As estradas da Grã-Bretanha tinham sido cons-
7. É gramaticalmente correta e coerente com a argumen- truídas pelos romanos, e os sulcos foram escavados por car-
tação do texto a seguinte reescrita para o período final: ruagens romanas”.
Cada novo instrumento que vêm ocupar o lugar dos ins- 28. Devido ao valor de mais-que-perfeito das duas formas
trumentos antigos passam a ser utilizados para fazer algo verbais, preservam-se a coerência textual e a correção
que ainda não fôra imaginado. gramatical ao se substituir “tinham sido” por havia sido.
“Agora, ao vê-lo assim, suado e nervoso, mudando de lugar (PMDF) “Jamais houve tanta liberdade e o crescimento das
o tempo todo e murmurando palavras que me escapavam, democracias foi extraordinário”.
temia que me abordasse para conversar sobre o filho.” 29. A substituição do verbo impessoal haver, na sua forma
8. A forma verbal “temia” concorda com o sujeito de tercei- flexionada “houve”, pelo verbo pessoal existir exige
ra pessoa do singular ele, que foi omitido pelo narrador. que se faça a concordância verbal com “liberdade” e
“crescimento”, de modo que, fazendo-se a substituição,
9. A substituição de “teria” por teriam não altera o sentido deve-se escrever existiram.
nem a adequação gramatical do trecho “o valor de suas
casas, que serviam de garantia para os empréstimos, (Abin) “Melhorar o mecanismo de solução de controvérsias
teria de continuar subindo indefinidamente”. é um dos requisitos para o fortalecimento do Mercosul, vide
as últimas divergências entre Brasil e Argentina”.
Regras Especiais 30. Mantém-se a obediência à norma culta escrita ao se
substituir a palavra “vide” por haja visto, uma vez que
Verbo haver com sujeito. as relações sintáticas permanecem sem alteração.
Eles haviam chegado.
Outros Verbos Impessoais
Verbo haver sem sujeito tem o sentido de existir, acon-
tecer ou tempo decorrido. Verbo fazer indicando tempo ou clima.
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Sujeito com Núcleo Coletivo, Partitivo ou Percentual Sujeito Composto Escrito após o Verbo
Regra: Regra:
O núcleo conjuga o verbo, ou o adjunto adnominal Os núcleos conjugam o verbo no plural, ou o núcleo
conjuga o verbo. próximo conjuga o verbo.
(Ibram-DF) “Um caso de amor e ódio. A maioria dos estudio- “Palavra puxa palavra, uma ideia traz outra, e assim se faz
sos evita os clichês como o diabo foge da cruz, mas as frases um livro, um governo, ou uma revolução”.
39. No trecho “assim se faz um livro”, a expressão “um livro”
feitas dão o tom do uso da língua.”
exerce a função de sujeito.
32. No segundo período do texto, a forma verbal “evita”, em-
pregada no singular, poderia ser substituída pela forma Atenção:
flexionada no plural, evitam, caso em que concordaria Com a palavra se, o verbo de ação não tem objeto direto.
com “estudiosos”, sem que houvesse prejuízo gramatical Quando temos a palavra se, o objeto direto vira sujeito pacien-
para o período. te. Então, chamamos a palavra se de partícula apassivadora.
(MPU) “A maioria dos países prefere a paz.” “Acho que se compreenderia melhor o funcionamento da lin-
33. Está de acordo com a norma gramatical escrever “pre- guagem supondo que o sentido é um efeito do que dizemos,
ferem”, em lugar de “prefere”. e não algo que existe em si, independentemente da enun-
ciação, e que envelopamos em um código também pronto.
(PF) “Hoje, 13% da população não sabe ler.” Poderiam mudar muitas perspectivas: se o sentido nunca
34. A forma verbal “sabe”, no texto, está flexionada para é prévio, empregar ou não um estrangeirismo teria menos a
concordar com o núcleo do sujeito. ver com a existência ou não de uma palavra equivalente na
língua do falante. O que importa é o efeito que palavras es-
trangeiras produzem. Pode-se dar a entender que se viajou,
(PCDF) “Uma equipe de policiais está junta por dez anos e
que se conhecem línguas. Uma palavra estrangeira em uma
aprenderam a investigar.”
placa ou em uma propaganda pode indicar desejo de ver-se
35. Está adequada à norma culta a redação do texto. associado a outra cultura e a outro país, por seu prestígio.”
40. Para se manter o paralelismo com o primeiro e o último
(TCU) “Os meus pupilos não são os solários de Campanela períodos sintáticos do texto, o segundo período também
ou os utopistas de Morus; formam um povo recente, que admitiria uma construção sintática de sujeito indeter-
não pode trepar de um salto ao cume das nações seculares.” minado, podendo ser alterado para Poderia se mudar
36. A forma verbal “formam” está flexionada na 3ª pessoa muitas perspectivas.
do plural para concordar com a ideia de coletividade
que a palavra “povo” expressa. Atenção:
Muito cuidado com as duas opções de análise! Em lo-
Cuidado com a exceção! cução verbal com a palavra SE na função de partícula apas-
Quando o núcleo coletivo, partitivo ou percentual está sivadora, podemos analisar como sujeito simples nominal,
após o verbo, somente o núcleo conjuga o verbo. (regra: o núcleo conjuga o verbo) ou como sujeito oracional,
(regra: o verbo fica no singular).
(Iema-ES) “Quando se constrói um transgênico, os objetivos
41. A flexão de plural em lugar de “Pode-se” respeita as
são previsíveis, bem como seus benefícios. Entretanto, os
regras de concordância com o sujeito oracional “dar a
riscos de efeitos indesejáveis ao meio ambiente e à saúde
entender”.
humana são imprevisíveis, a não ser que se gere também
uma série de estudos para avaliar suas reais consequências.” Regra:
37. Seria mantida a correção gramatical do período caso a Sujeito oracional pede verbo no singular.
forma verbal “gere” estivesse flexionada no plural, em Cantar e dançar relaxa. (certo) => O sujeito de “relaxa”
concordância com a palavra “estudos”. é oração: cantar e dançar.
Cantar e dançar relaxam (errado).
Sujeito com Núcleos Sinônimos ou Quase
Atenção:
Regra: Caso os verbos do sujeito oracional expressem sentidos
Os núcleos conjugam o verbo no plural, ou o núcleo opostos, teremos plural.
próximo conjuga o verbo. Subir e descer cansam. (certo) => Note os opostos: subir
A paz e a tranquilidade descansam a alma. e descer.
A paz e a tranquilidade descansa a alma. Subir e descer cansa. (errado)
Verbo no Infinitivo
(Abin) “A criação do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin)
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Os países precisam investir em novas tecnologias e oti- Regra:
mizar os processos burocráticos. (certo) A flexão volta a ser opcional, mesmo que o sujeito
do infinitivo seja representado por pronome.
Note: Mandei-os abraçar-se. (certo)
Subentendemos “precisam” antes de “otimizar”. Então, Mandei-os abraçarem-se. (certo também)
“otimizar” é verbo principal. Forma locução verbal. Note que o sentido de “abraçar” é fazer ação um ao
outro (recíproca).
Dica:
O verbo principal é o último da locução verbal. O pri- (MI) “A primeira ideia do Pádua, quando lhe saiu o prêmio,
meiro é auxiliar. Conforme o padrão da Língua Portuguesa, foi comprar um cavalo do Cabo, um adereço de brilhantes
só o verbo auxiliar se flexiona. para a mulher, uma sepultura perpétua de família, mandar
vir da Europa alguns pássaros etc.”
Regra 2: 45. Em “mandar vir da Europa alguns pássaros”, a forma
Como verbo que complementa algum termo, o infinitivo verbal “vir” poderia concordar com a expressão nominal
pode se flexionar ou não. É facultativo. Claro que precisa se “alguns pássaros”, que é o sujeito desse verbo.
referir, pelo menos, a um sujeito semântico no plural.
Regra 4:
(TRT 9ª R) “E a crise norte-americana, que levou investidores Infinitivo após o verbo parecer.
a apostar no aumento dos preços de alimentos em fundos
de hedge.” Regra:
42. No trecho “que levou investidores a apostar no aumento Flexionamos o verbo parecer, mas não o verbo no infini-
dos preços de alimentos em fundos de hedge”, a substi- tivo; ou deixamos o verbo parecer no singular e flexionamos
tuição de “apostar” por apostarem manteria a correção o verbo no infinitivo.
gramatical do texto. Os meninos parecem brincar. (certo)
Os meninos parece brincarem. (certo também)
(Iema-ES) “O Ibama tem capacitado seus quadros para au-
xiliar as comunidades a elaborarem o planejamento do uso Atenção:
sustentável de áreas de proteção ambiental, florestas nacio- Somente quando flexionamos apenas o verbo auxiliar é
nais e reservas extrativistas.” que se pode considerar de fato uma locução verbal.
43. Se a forma verbal “elaborarem” estivesse no singular Os meninos parecem brincar.
elaborar, a correção gramatical seria preservada.
Portanto, não temos locução verbal em
(HFA) “Essa fartura de tal modo contrasta com o padrão de Os meninos parece brincarem.
vida médio, que obriga aquelas pessoas a se protegerem Trata-se de uma figura de linguagem de ordem sintáti-
do assédio, do assalto e da inveja, sob forte esquema de ca que consiste em antepor a uma oração parte da oração
segurança.” seguinte (prolepse).
44. Se o infinitivo em “se protegerem” fosse empregado, Traduzindo: a oração subordinada substantiva subjetiva
alternativamente, na forma não flexionada, o texto man- tem seu sujeito escrito antes do verbo da oração principal,
teria a correção gramatical e a coerência textual. mas o predicado da oração subordinada substantiva subjetiva
permanece após o verbo da principal.
Regra 3:
Muita atenção com os verbos causativos mandar, fazer, Os meninos parece brincarem. É o mesmo que, na ordem
deixar e semelhantes e os sensitivos ver, ouvir, notar, per- direta: Os meninos brincarem parece.
ceber, sentir, observar e semelhantes. Oração principal: parece.
Esses verbos não são auxiliares do infinitivo, ou seja, não Oração subordinada substantiva subjetiva: Os meninos
formam locução verbal como verbo principal do infinitivo. brincarem.
É simples: basta ver que o sujeito de um, geralmente,
não é o mesmo do outro. E verbos que formam locução Regra especial do verbo ser.
verbal devem possuir o mesmo sujeito sintático.
Sujeito “Ser” varia Predicativo
Vejamos as regras em três situações diferentes:
a) O sujeito do infinitivo é representado por substantivo.
Regra: Coisa Singular Singular ou Plural Coisa Plural
A flexão do infinitivo é opcional. Obs.: o plural é preferível.
Mandei os meninos entrar. (certo) Seu orgulho são os livros.
Mandei os meninos entrarem. (certo também) Seu orgulho é os livros.
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Sem Sujeito Com o Numeral Hora Substantivos + Adjetivo
Distância Adjetivo concorda com substantivo mais próximo ou com
Data todos. No plural, o masculino prevalece sobre o feminino.
Acordo e relação diplomática / diplomáticos
São nove horas.
Proposta e relação diplomática / diplomáticas
Eram vinte para a uma da tarde.
Relação e acordos diplomáticos
É uma e quarenta da manhã.
Até lá são duzentos quilômetros.
Adjetivo + Substantivo
Adjetivo concorda com substantivo mais próximo.
Obs.: nas datas, o núcleo do predicativo conjuga o verbo.
Novo acordo e relação, nova relação e acordo.
Hoje são 19.
Amanhã serão 20.
Substantivo + Adjetivos
É dia 20.
Artigo e substantivo no plural + adjetivos no singular.
(núcleo = dia)
Artigo e substantivo no sing. + adjetivos no sing. (2º com
Quantidade pura Singular Nada artigo)
Pouco As embaixadas brasileira e argentina.
Bastante... A embaixada brasileira e a argentina.
Dois litros é bastante. O mercado europeu e o americano.
Vinte milhões de reais é muito. Os mercados europeu e americano.
Três quilômetros será suficiente.
Quinze quilos é pouco. Ordinais + Substantivo
Ordinais com artigo => substantivo no singular ou no plural.
(PMDF) “Antes da Revolução Industrial, um operário só pos- Só o 1º ordinal com artigo => substantivo no plural.
suía a roupa do corpo. Sua maior riqueza eram os pregos O penúltimo e o último discurso / discursos
de sua casa.” O penúltimo e último discursos.
46. A flexão de plural na forma verbal “eram” deve-se à
concordância com “os pregos”; mas as regras gramaticais É bom, é necessário, é proibido
permitiriam usar também a flexão de singular, era. Não variam com sujeito em sentido vago ou geral (sem
artigo definido, pronome...)
GABARITO É necessário aprovação rápida do acordo.
É necessária a aprovação rápida do acordo.
1. a 20. C
2. E 21. E Um e outro, nem um nem outro
3. que, pronome relativo 22. C Substantivo seguinte no singular, adjetivo no plural.
com função de sujeito 23. E Um e outro memorando foi encaminhado.
sintático. 24. C O governo não aprovou nem uma nem outra medida
4. As premissas da ideolo- 25. E provisória.
gia econômica, referen- 26. C
te do pronome relativo. 27. C Particípio
5. Complemento nominal 28. E Só não varia nos tempos compostos (com ter ou haver)
do adjetivo “coerente”. 29. E – voz ativa.
6. E 30. E O Ministério havia obtido informações.
7. E 31. b Informações foram obtidas. Terminada a conferência,
8. E 32. C procedeu-se ao debate.
9. E 33. C
7. C 34. E De + Adjetivo
8. C 35. E Adjetivo não varia ou concorda com termo a que se refere.
9. E 36. E Essa decisão tem pouco de sábio / de sábia.
10. C 37. E
11. E 38. E Meio, bastante, barato e caro
12. C 39. C Variam quando adjetivos (modificam substantivo).
13. E 40. E Não variam quando advérbios (modificam verbo ou ad-
14. C 41. E jetivo).
15. E 42. C Bastantes índios invadiram o Ministério. Reivindicações
16. C 43. C de meias palavras, porém protestos meio confusos.
17. E 44. C Atendê-las custa caro, pois não são baratos os prejuízos.
18. C 45. C
19. E 46. C Possível
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Não varia = somente. Julgue os itens seguintes.
Não estamos sós na sala. “Ainda estava sob a impressão da cena meio cômica entre
Só nós estamos na sala. sua mãe e seu marido”.
21. O vocábulo meio é um advérbio, por isso não concorda
Variam com cômica.
• Mesmo, próprio
Os membros mesmos / próprios ignoram a solução. “Existe toda uma hierarquia de funcionários e autoridades re-
• mesmo = realmente ou até: não varia presentados pelo superintendente da usina, o diretor-geral,
A solução será mesmo essa. o presidente da corporação, a junta executiva do conselho
Mesmo os membros criticaram. de diretoria e o próprio conselho de diretoria.”
• extra 22. Com relação à norma gramatical de concordância, o
As horas extras serão pagas. autor poderia ter usado, sem incorrer em erro, a forma
• quite funcionários e autoridades representadas.
Os servidores estão quites com suas obrigações.
• nenhum “Não podia tirar os olhos daquela criatura de quatorze anos,
Não entregaremos propostas nenhumas. alta, forte e cheia, apertada em um vestido de chita, meio
• obrigado desbotado.”
– Obrigada, disse a secretária. 23. No texto lido seria gramaticalmente correta a construção
• anexo, incluso apertada em uma roupa de chita, meia desbotada.
As planilhas estão anexas / inclusas.
Em anexo não varia (Iades) “Oitenta e cinco por cento dos casos estudados foram
As planilhas estão em anexo. muito bem-sucedidos”.
• todo 24. O verbo ser, conjugado como “foram”, pode ser empre-
As regras todas foram estabelecidas. gado também no singular.
Não variam (Iades) “O fundamental é não morrer de fome e ver supridas
• alerta certas necessidades básicas”.
Os vigias do prédio estão alerta. 25. O termo “supridas” poderia ser usado no masculino
• menos
singular, sem prejuízo gramatical.
Essas eram nações menos desenvolvidas.
• haja vista
(Iades) “Essa é uma questão delicada, daí a importância que
Haja vista as negociações, os americanos não cederão.
se tenha clareza sobre ela, pois, quando se trabalha com a
• em via de
Os europeus estão em via de superar os americanos. política de assistência social nos espaços”,
• em mão 26. O verbo “trabalha” poderia ser usado no plural, sem
Entregue em mão os convites. prejuízo gramatical.
• a olhos vistos
A reforma agrária cresce a olhos vistos. (Funiversa/Terracap) “São emissoras transmitidas de qual-
• de maneira que, de modo que, de forma que quer país que passe pela nossa mente – e alguns outros de
Os ouvintes silenciaram, de maneira que estão do nosso cuja existência sequer desconfiávamos.”
lado. 27. A forma verbal “passe”, se usada no plural, provocaria
• cor com nome proveniente de objeto mudança inaceitável de sentido, uma vez que remeteria
Papéis rosa, tecidos abóbora. Carros vinho. a emissoras, e não mais a país.
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REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL 15. O plano visa ao combate da inflação.
16. O plano visa combater a inflação.
Observe: 17. O plano visa a combater a inflação.
18. O policial visou o sequestrador e atirou.
19. O policial visou ao sequestrador e atirou.
Todos leram o relatório. 20. O combate que o plano visa exige rigor.
Todos se referiram ao rela- Verbo + objeto 21. O combate a que o plano visa exige rigor.
Regência
tório. 22. O combate ao qual o plano visa exige rigor.
verbal
Todos chegaram ao colégio. Verbo + adjunto 23. O combate a quem o plano visa exige rigor.
adverbial 24. O sequestrador que o policial visou fugiu.
Todos fizeram referência ao 25. O sequestrador a que o policial visou fugiu.
26. O sequestrador a quem o policial visou fugiu.
relatório. Nome +
Regência Obs.: o pronome relativo “quem” sempre é preposicio-
O voto foi favorável ao re- complemento nado, quando seu papel é complemento.
nominal
latório. nominal 27. O sequestrador ao qual o policial visou fugiu.
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63. O prazo que os avisei expirou. 91. Atendi o telefonema.
64. Avisamos-lhe que é feriado. 92. Atendi ao telefonema.
65. Avisamos-lhe de que é feriado. 93. Vi o cliente e o atendi.
66. Avisamo-lo que é feriado. 94. Vi o cliente e lhe atendi.
67. Avisamo-lo de que é feriado.
Verbo Prep. Complemento Sentido
Verbo Prep. Complemento Sentido proceder a algo = realizar, fazer
aspirar a algo = almejar proceder = ter fundamento
aspirar algo = respirar, sorver proceder de lugar = ser originário de
Julgue os itens. proceder = agir, comportar-se
68. Estava no centro de São Paulo. Ali, aspirava o ar puro
do campo. Julgue os itens seguintes.
69. Estava no centro de São Paulo. Ali, aspirava ao ar puro 95. O delegado procedeu ao inquérito.
do campo. 96. O delegado procedeu o inquérito.
70. Estava na fazenda. Ali, aspirava o ar puro do campo. 97. Os argumentos do advogado procedem.
71. Estava na fazenda. Ali, aspirava ao ar puro do campo. 98. O delegado procede de Brasília.
99. O delegado procedeu com firmeza.
Verbo Prep. Complemento Sentido
chamar alguém = convidar, invocar Verbo Prep. Complemento Sentido
chamar (a) alguém = qualificar, atribuir constar de partes = ser formado de
característica partes
constar em um todo = estar dentro de um
Julgue os itens. todo
72. Chamaram o delegado para o evento. constar = estar presente
73. Chamaram ao delegado para o evento.
74. Chamaram o delegado de corajoso. Julgue os itens.
75. Chamaram ao delegado de corajoso. 100. O nome do candidato constava na lista de aprovados.
76. Chamaram corajoso o delegado. 101. O nome do candidato constava da lista de aprovados.
77. Chamaram corajoso ao delegado.
102. O relatório consta de dez páginas.
78. Chamaram-lhe corajoso.
103. O relatório consta com dez páginas.
79. Chamaram-lhe de corajoso.
80. Chamaram-no de corajoso. 104. Tais informações constam.
81. Chamaram-no corajoso. 105. Consta uma multa.
Verbo Prep. Complemento Verbo Prep. Complemento Sentido
esqueci algo ou alguém custar adverbial = valor
esqueci-me de algo ou alguém Julgue os itens.
esqueci-me (de) algo ou alguém 106. O carro custa R$20.000,00.
Atenção! O sentido não pode ser “demorar”:
Lembre-se: entre parênteses (de), preposição facultativa. 107. O desfile custou a terminar.
Cuidado! O sujeito não pode ser pessoa.
Julgue os itens. 108. O pai custou a acreditar no filho.
82. Esqueci dos eventos. Importante! O sentido adequado é algo (sujeito) custar
83. Esqueci os eventos. (ser difícil) para alguém (complemento). Veja:
84. Esqueci-me dos eventos. O relatório custou ao especialista.
85. Esqueci-me que era feriado. Custou-me acreditar. (Sentido: acreditar foi difícil para
86. Esqueci-me de que era feriado. mim). Aqui o sujeito é oracional: acreditar.
87. Esqueci de que era feriado.
Custou ao pai acreditar no filho. (Certo). Aqui o sujeito
88. Esqueci que era feriado.
é a oração: acreditar no filho. O complemento é: ao pai.
Atenção! Existe um uso literário raro:
Esqueceu-me o seu aniversário. Sentido: o seu aniversário Julgue os itens.
saiu de minha memória. (PMDF/Médico) A leitura crítica pressupõe a capacidade do
Sujeito: o seu aniversário (não é complemento). Aqui o com- indivíduo de construir o conhecimento, sua visão de mundo,
plemento é representado pelo pronome “me”. sua ótica de classe.
Obs.: A mesma regra do verbo “esquecer” vale também para 109. O trecho “de construir o conhecimento” estabelece
os verbos “lembrar” e “recordar”. relação de regência com o termo “capacidade”, espe-
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cificando-lhe o significado.
Verbo Prep. Complemento (TRT 9ª R/Técnico) Ao realizar leilões de créditos de carbono
atender (a) algo no mercado internacional, São Paulo dá o exemplo a outras
atender (a) alguém cidades brasileiras de como transformar os aterros, de fontes
de poluição e de encargos onerosos para as finanças muni-
Julgue os itens a seguir. cipais, em fontes de receitas, inofensivas ao meio ambiente.
89. Atendi o cliente. 110. Em “de como transformar”, o emprego da preposição
90. Atendi ao cliente. “de” é exigido pela regência de “transformar”.
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(TRT 9ª R/Analista) Há séculos os estudiosos tentam entender a) A causa por que lutou ao longo de uma década po-
os motivos que levam algumas sociedades a evoluir mais deria tornar-se prioridade de programas sociais de
rápido que outras. Só recentemente ficou patente que, além seu estado.
da liberdade, outros fatores intangíveis são essenciais ao b) Seria implementado o plano no qual muitos funcio-
desenvolvimento das nações. nários falaram a respeito durante a assembleia anual.
O principal deles é a capacidade de as sociedades criarem c) A equipe que a instituição mantinha parceria a lon-
regras de conduta que, caso desrespeitadas, sejam impla- go tempo manifestou total discordância da linha de
cavelmente seguidas de sanções. pesquisa escolhida.
111. O emprego da preposição de separada do artigo que d) Todos concordavam que as empresas que a licença
determina “sociedades”, em “a capacidade de as socie- de funcionamento não estivesse atualizada deveriam
dades”, indica que o termo “as sociedades” é o sujeito ser afastadas do projeto.
da oração subordinada. e) Alheio aos assuntos sociais, o diretor não se afinava
com a nova política que devia adequar-se para de-
(Crea-DF) Caso uma indústria lance uma grande concentra- senvolver os projetos.
ção de poluentes na parte alta do rio, por exemplo, a coleta
de uma amostra na parte baixa não será capaz de detectar (Detran-DF) Das 750 filiadas ao Instituto Ethos, 94% dos car-
o impacto, mesmo que esta seja feita apenas um minuto gos das diretorias são ocupados por homens brancos.
antes de a onda tóxica atingir o local. Esse tipo de controle, 118. A substituição de “Das” por Nas não acarretaria pro-
portanto, pode ser comparado à fotografia de um rio. blema de regência no período, que se manteria gama-
112. No trecho “antes de a onda tóxica atingir o local”, a ticalmente correto.
substituição da parte grifada por da resulta em um su-
jeito preposicionado. De janeiro a maio, as vendas ao mercado chinês atingiram
US$ 1,774 bilhão.
(HUB) É possível comparar a saúde mental de pessoas que 119. Pelos sentidos textuais, a substituição da preposição a,
vivem em uma região de conflitos à das pessoas que vivem imediatamente antes de “mercado”, por em não alte-
em favelas ou na periferia das grandes cidades brasileiras? raria os sentidos do texto.
113. Considerando, para a regência do verbo comparar, o se-
guinte esquema: comparar X a Y, é correto afirmar que, (MRE/Assistente) O Brasil só conseguiu passar da condição de
no texto, X corresponde a “a saúde mental de pessoas país temerário para a aplicação de recursos, em uma época
que vivem em uma região de conflitos” e Y corresponde de prosperidade mundial, para a de mercado preferencial dos
a “[a saúde mental] das pessoas que vivem em favelas investidores, justamente no auge de um período de turbu-
ou na periferia das grandes cidades brasileiras”. lência financeira nos mercados internacionais, porque está
colhendo agora os resultados de uma política econômica
ortodoxa. (Zero Hora (RS), 26/2/2008 – com adaptações).
114. (MPE-RS/Agente Administrativo) “... para aprovar, até o
120. Imediatamente após “para a”, subentende-se o termo
final de 2009, um texto ...” O verbo que exige o mesmo
elíptico condição.
tipo de complemento que o destacado está na frase:
a) De fato, o resultado é modesto.
A ética aponta o caminho por meio da consideração daquilo
b) como fugir aos temas ...
que se convencionou chamar de direitos e deveres.
c) já respondem por 20% do total das emissões globais. 121. O pronome “daquilo” pode ser substituído, sem prejuízo
d) que já estão na atmosfera ... para a correção gramatical do período, por do ou por
e) só prejudica formas insustentáveis de desenvolvimento. de tudo.
115. (Metrô-SP/Advogado) “... que preferiu a vida breve glorio- Estudo do Banco Mundial (BIRD) sobre políticas fundiá-
sa a uma vida longa obscurecida”. O verbo que apresenta rias em todo o mundo defende que a garantia do direito à
o mesmo tipo de regência que o destacado está na frase: posse de terra a pessoas pobres promove o crescimento
a) para finalizar com uma celebridade do contagiante econômico.
futebol. 122. As regras de regência da norma culta exigem o emprego
b) “as fronteiras entre a ficção e realidade são cada vez da preposição “a” imediatamente antes de “pessoas
mais vagas”. pobres” para que se complemente sintaticamente o
c) e retirou a menininha do berço incendiado. termo garantia.
d) Lembrei o exemplo de mártires...
e) Não foram estes homens combatentes de grandes A cocaína é um negócio bilionário que conta com a proteção
feitos militares ... das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), cujo
contingente é estimado em 20.000 homens.
116. (Seplan-MA) Está correto o emprego da expressão des- 123. No texto, “cujo”, pronome de uso culto da língua, corres-
tacada na frase: ponde à forma mais coloquial, mas igualmente correta,
a) É vedada a exposição às cenas de violência a que do qual.
estão sujeitas as crianças.
b) Os fatos violentos de que se deparam as crianças (TRF) Um dos motivos principais pelos quais a temática das
multiplicam-se dia a dia. identidades é tão frequentemente focalizada tanto na mídia
Língua Portuguesa
c) O autor refere-se a um tempo em cujo os índices de assim como na universidade são as mudanças culturais.
violência eram bem menores. 124. Preserva-se a correção gramatical e a coerência textual
d) As tensões urbanas à que se refere o autor já estão ao usar o pronome relativo que em lugar de “quais”,
banalizadas. desde que precedido da preposição por.
e) As mudanças sociais de cujas o autor está tratando
pioraram a qualidade de vida. (TRF) A busca de sentido para o cosmos se engata com a
procura de sentido para a existência da família humana.
117. (AFRF) Marque o item em que a regência empregada 125. Substituir “com a” por na não prejudicaria os sentidos
atende ao que prescreve a norma culta da língua escrita. originais ou a correção gramatical do texto.
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(TJBA) Por seis julgamentos passou Cristo, três às mãos dos mesmo tempo, dois verbos que têm a mesma regên-
judeus, três às dos romanos, e em nenhum teve um juiz. Aos cia: confiar em, acreditar em. Do mesmo modo, está
olhos dos seus julgadores refulgiu sucessivamente a inocên- também correta a seguinte construção: Preferimos
cia divina, e nenhum ousou estender-lhe a proteção da toga. a) ignorar e desconfiar das coisas...
126. “Lhe” equivale à expressão a Ele e se refere a “Cristo”. b) subestimar e descuidar das coisas...
c) não suspeitar e negligenciar as coisas...
(TJBA) Julgue o trecho abaixo quanto à correção gramatical. d) nos desviar e evitar as coisas...
127. Exatamente no processo do justo por excelência, daquele e) nos contrapor e resistir às coisas...
em cuja memória todas as gerações até hoje adoram por
excelência o justo, não houve no código de Israel norma 133. (Ipea) Ambos os elementos destacados estão empre-
que escapasse à prevaricação dos seus magistrados. gados de modo correto na frase:
a) Nas sociedades mais antigas, em cujas venerava-
(DFTrans/Analista) Seja qual for a função ou a combinatória -se a sabedoria dos ancestrais, não se manifestava
de funções dominantes em um determinado momento de qualquer repulsa com os valores tradicionais.
comunicação, postula-se que preexiste a todas elas a função b) Os pais experientes, a cujas recomendações o ado-
pragmática de ferramenta de atuação sobre o outro, de recur- lescente não costuma estar atento, não devem es-
so para fazer o outro ver/conceber o mundo como o emissor/ morecer diante das reações rebeldes.
locutor o vê e o concebe, ou para fazer o destinatário tomar c) A autoridade da experiência, na qual os pais julgam
atitudes, assumir crenças e eventualmente desejos do locutor. estar imbuídos, costuma mobilizar os filhos em bus-
128. No período sintático “postula-se que (...) desejos do lo car seu próprio caminho.
cutor”, as três ocorrências da preposição “de” estabelecem d) Quando penso em fazer algo de que ninguém tenha
a dependência dos termos que regem para com o termo
ainda experimentado, arrisco-me a colher as desven-
“função pragmática”, como mostra o esquema seguinte.
turas com que me alertaram meus pais.
e) A autoridade dos pais, pela qual os adolescentes cos-
de ferramenta tumam se esquivar, não deve ser imposta aos jovens,
de atuação sobre o outro cuja a reação tende a ser mais e mais libertária.
função pragmática:
de recurso para fazer o outro con-
ceber o mundo 134. (Codesp) A matança ............estão sujeitas as baleias é
preocupação da Comissão Baleeira Internacional, ........
(MS/Agente) A diretora-geral da OPAS, com sede em Washing- atuação se iniciou em 1946 e ........ participam mais de
ton (EUA), Mirta Roses Periago, elogiou a iniciativa de estados 50 países.
e municípios brasileiros de levar a vacina contra a rubéola As formas que preenchem corretamente as lacunas na
aos locais de maior fluxo de pessoas, especialmente homens, frase acima são, respectivamente:
como forma de garantir a maior cobertura vacinal possível. a) a que – cuja – de que
129. O emprego de preposição em “aos locais” justifica-se b) que – cujo – de que
pela regência de “vacina”. c) à que – cuja – com que
d) à que – cuja a – com que
130. (TRT 21ª R) Está correto o emprego do elemento des- e) a que – cuja a – de que
tacada na frase:
a) Quase todas as novidades à que os moradores tive- GABARITO
ram acesso são produtos da moderna tecnologia.
b) O gerador a diesel é o meio pelo qual os moradores 1. C 28. E 55. C 82. E 109. C
de Aracampinas têm acesso à luz elétrica. 2. E 29. C 56. E 83. C 110. E
c) A hipertensão na qual foram acometidos muitos mo- 3. C 30. C 57. C 84. C 111. C
radores tem suas causas na mudança de estilo de vida.
4. C 31. E 58. E 85. C 112. C
d) O extrativismo, em cujo os caboclos tanto se empe-
5. E 32. C 59. C 86. C 113. C
nhavam, foi substituído por outras atividades.
6. C 33. C 60. C 87. E 114. e
e) Biscoitos e carne em conserva são alguns dos alimen-
7. C 34. E 61. E 88. C 115. c
tos dos quais o antropólogo exemplifica a mudança
8. E 35. E 62. C 89. C 116. a
dos hábitos alimentares dos caboclos.
9. C 36. C 63. E 90. C 117. a
10. C 37. E 64. C 91. C 118. C
131. (Sesep-SE) Isso proporciona à fábula a característica de
ser sempre nova. A mesma regência do verbo detacado 11. C 38. E 65. E 92. C 119. E
na frase acima repete-se em: 12. C 39. C 66. E 93. C 120. C
a) Histórias criadas por povos primitivos desenvolviam 13. C 40. E 67. C 94. C 121. C
explicações fantasiosas a respeito de seu mundo. 14. E 41. C 68. E 95. C 122. C
b) As narrativas de povos primitivos constituem um rico 15. C 42. E 69. C 96. E 123. E
acervo de fábulas, tanto em prosa quanto em versos. 16. C 43. C 70. C 97. C 124. C
c) Pequenas narrativas sempre foram instrumento, 17. C 44. E 71. E 98. C 125. C
nas sociedades primitivas, de transmissão de va- 18. C 45. C 72. C 99. C 126. C
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EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE d) Submeterei _________ alunos a uma prova.
e) Nunca me prestaria a isso nem ____________.
CRASE f) Ficaram todos obrigados ____________ horário.
g) Já não amava __________ moça.
Crase é a contração de a + a = à.
h) Ofereceu uma rosa _______ moça.
O acento (`) é chamado de acento grave, ou simplesmen-
i) Reprovo _______ atitude.
te de acento indicador de crase.
j) Não teremos direito ______ abono.
Gostei de + o filme. = Gostei do filme.
k) Não se negue alimento _______ que têm fome.
Acredito em + o filho. = Acredito no filho.
l) ___________ hora tudo estava tranquilo.
Refiro-me a + o filme. = Refiro-me ao filme.
m) Deves ser grato _______ que te fazem benefícios.
Refiro-me a + a revista. = Refiro-me à revista.
n) Traga-me _____ cadeira, por favor.
o) Diga _______ candidatos que logo os atenderei.
Exercitando e fixando a diferença entre a letra “a” como ar-
p) É isso que acontece ______ que não têm cautela.
tigo somente e a letra “a” como preposição somente.
q) Ofereça uma cadeira ______ senhora.
1. Ponha nos parênteses P se o a for preposição, A se for
r) Abra ___________ janelas: o calor está sufocante.
artigo:
s) Compareceste ________ festa?
a) A nave americana Voyager chegou a ( ) Saturno.
b) O Papa visitou a ( ) nação brasileira.
Exercitando e fixando a regra prática de crase com a(s) =
c) Admirava a ( ) paisagem.
aquela(s).
d) Cabe a ( ) todos contribuir para o bem comum.
Faça o exercício a seguir observando as comparações entre
e) Ele só assiste a ( ) filmes de cowboy.
parênteses. Onde tiver a + o no masculino, você usará crase
f) Procure resistir a ( ) essa tentação. (a + a) no feminino.
g) Ajude a ( ) Campanha. 4. Preencha as lacunas com a, as, quando se tratar do artigo
h) O acordo satisfez a ( ) direção do Sindicato. ou do pronome demonstrativo; e com à, às, quando hou-
i) Falou a ( ) todos com simpatia contagiante. ver crase da preposição a com artigo ou o demonstrativo
j) O acordo convém a ( ) funcionários e a ( ) funcionárias. a, as:
a) Estavam acostumados tanto ____ épocas de guerra
Exercitando e fixando a regra prática de crase com artigo. quanto ____ de paz. (Compare: Estavam acostumados
2. Complete as lacunas com a, as, à ou às junto dos subs- tanto aos tempos de guerra quanto aos de paz.)
tantivos femininos, observando as correspondências b) Confiava ____ tarefas difíceis mais _____ velhas
necessárias: o = a; os = as; ao = à; aos = às. amizades do que _____ novas. (Compare: Confiava
Observe o paralelismo. os trabalhos difíceis mais aos velhos amigos do que
a) Dava comida aos gatos e ____ gatas. aos novos.)
b) Estimava o pai e ____ mãe. c) ______ espadas antigas eram mais pesas que ___ de
c) Perdoa aos devedores e ___ devedoras. hoje. (Compare: Os rifles antigos eram mais pesados
d) Prefiro o dia para estudar; ela prefere ____ noite. que os de hoje.)
e) Terás direito ao abono e ____ gratificação. d) _____ forças de Carlos Magno eram tão valentes como
f) Confessou suas dúvidas ao amigo e ___ amiga. ____ do Rei Artur. (Compare: Os soldados de Carlos
g) Nunca faltava aos bailes e _____ festas de São João. Magno eram tão valentes como os do Rei Artur.)
h) Sempre auxilio os vizinhos e __ vizinhas. e) _____ forças de Bernardo deram combate ____ que
i) Tinha atitudes agradáveis aos homens e ___ mulheres. defendiam Carlos Magno. (Compare: Os homens de
Bernardo deram combate aos que defendiam Carlos
Pronomes aquele(s), aquela(s), aquilo Magno.)
f) Esta moça se assemelha ____ que você me apresentou
Método prático ontem. (Compare: Este rapaz se assemelha ao que
Entregue o livro a este menino. você me apresentou ontem.)
Note: a + este a + aquele (veja que temos a + a). g) ______ Medicina dá combate ____ doenças dos ho-
mens e ____ dos animais. (Compare: Os médicos dão
Então: combate aos males dos homens e aos dos animais.)
Entregue o livro àquele menino. h) Esta tinta não se compara ___ que usaram antes.
(Compare: Este papel não se compara ao que usaram
Leia este livro. antes.)
Note: só temos este, sem preposição a. Então ficará sem i) Prestava atenção ___ palavras dos velhos, mas não
crase com “aquele”: ____ dos jovens. (Compare: Prestava atenção aos
Leia aquele livro. ensinamentos dos velhos, mas não aos dos jovens.)
3. Preencha as lacunas com aquele, aqueles, aquela, aque- do pode ser suprimido corretamente. Nesse caso, apenas
las, aquilo, se não houver preposição a; ou então com o sentido mudará.
àquele, àqueles, àquela, àquelas, àquilo, se ocorrer a Todo o país comemorou.
preposição a exigida pelo termo anterior regente. Sentido: país definido.
a) A verba aprovada destinava-se apenas ________ des- Todo país comemorou.
pesas inadiáveis. Sentido: país qualquer.
b) Prefiro este produto __________.
c) As providências cabem ________ que estejam inte- Todo Brasil comemorou. (errado)
ressados. Todo o Brasil comemorou. (certo)
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Conclusão: lecionar e dar visibilidade __1___ experiências em todo
O artigo definido é necessário para acompanhar nomes o país que estão contribuindo para o cumprimento dos
já definidos, únicos, específicos. Mas é facultativo, do ponto Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), como
de vista de correção gramatical, quando o nome não está __2__ erradicação da extrema pobreza e __3__ redu-
definido, não é específico. Apenas o sentido se altera. ção da mortalidade infantil. Os ODM fazem parte de um
compromisso assumido, perante __4__ Organização das
5. (TJDFT) Quanto ao emprego do sinal indicativo de crase, Nações Unidas, por 189 países de cumprir __5__ 18 me-
julgue os fragmentos apresentados nos itens a seguir. tas sociais até o ano de 2015.
a) Direito a trabalho e a remuneração que assegure con- 1 2 3 4 5
dições de uma existência digna. a) a à à a às
b) Direito à unir-se em sindicatos. b) as a a à as
c) Direito a descanso e à lazer. c) às à a à às
d) Direito à uma segurança social. d) a a a a as
e) Direito à proteção à família. e) as a a à às
f) Assistência para a mãe e às crianças.
g) Direito à boa saúde e à educação de qualidade. Casos Especiais de Crase
(TST) “São parâmetros hoje exigidos pelo mercado no que Sinal de Crase em Locuções Femininas
se refere à empregabilidade.”
6. Ocorre acento grave em “à” antes de “empregabilida- 1. Locuções adverbiais
de” para indicar que, nesse lugar, houve a fusão de uma Risquei o lápis.
preposição, exigida pelo vocábulo antecedente, com um Risquei a caneta.
artigo definido, usado antes dessa palavra feminina. Risquei a lápis.
Risquei à caneta.
(TJDFT) “A fé crescente na revolução científica gerava otimis-
mo quanto às futuras condições da humanidade.” Regra:
7. O acento indicativo de crase é opcional no texto; por- O sinal de crase distingue entre a locução adverbial fe-
tanto, pode ser retirado sem prejuízo para a correção minina e o objeto direto.
gramatical da frase. Vendo a prazo.
Vendo à vista.
(HUB) “Há contradições entre o mundo universitário tradi- Vendo a vista.
cional e as aspirações dos estudantes e de seus familiares Dobrei a direita.
quanto a possibilidades finais de inserção profissional no Dobrei à direita.
mundo real.”
8. O emprego do sinal indicativo de crase (à) em “quanto Nota:
a possibilidades” dispensaria outras transformações no Será facultativo o sinal de crase somente com a locução
texto e manteria a correção gramatical do período. adverbial feminina de instrumento, apenas no caso de não
haver duplo sentido sem o sinal de crase.
(PRF) “Muitos creem que a Internet é um meio seguro de Risquei o muro a caneta. (certo)
acesso às informações.” Risquei o muro à caneta. (certo)
9. A omissão do artigo definido na expressão “acesso às Perceba que se trata de locução adverbial de instrumen-
informações”, semanticamente, reforçaria a noção ex- to, mesmo sem ter visto o sinal de crase.
pressa pelo substantivo em plena extensão de seu sig-
nificado e, gramaticalmente, eliminaria a necessidade 2. Locuções prepositivas
do emprego do sinal indicativo de crase, resultando na A espera de vagas terminou.
seguinte forma: acesso a informações. Consegui matricular-me.
À espera de vagas, ficamos todos.
Julgue os itens 10, 11 e 12 quanto ao uso da crase. Ainda não nos matriculamos.
10. (TRF) “O TCU quer avaliar o controle exercido pela Supe-
rintendência da Receita Federal sobre à rede arrecada- Regra:
dora de receitas federais. O sinal de crase é necessário para indicar a locução pre-
positiva feminina. O sinal distingue entre a locução e outras
11. (AFRF) Para os membros da Comissão de Assuntos Eco- estruturas.
nômicos do Senado (CAE), a qual os acordos internacio-
nais são submetidos, cabe ao Brasil novas solicitações de Quais outras estruturas?
empréstimos ao FMI. Sujeito, objeto, complemento não constituem locução
prepositiva.
12. (AFRF) As Metas de Desenvolvimento do Milênio preve-
em a redução da pobreza a metade até 2015. Dica:
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à maneira de Vi até a praia. (certo)
à beira de Vi até à praia. (errado)
à procura de
Sinal de Crase diante de Pronomes de Tratamento
Locução adverbial possui a seguinte estrutura:
Preposição + substantivo Vossa Senhoria deve comparecer. (certo)
à vista A Vossa Senhoria deve comparecer. (errado)
a prazo
a lápis Regra:
à caneta De modo geral, não se pode empregar artigo antes de
pronomes de tratamento.
3. Locução adjetiva Refiro-me a Vossa Senhoria. (certo)
Estrutura: preposição + substantivo Refiro-me à Vossa Senhoria. (errado)
Relação: qualifica, especifica um substantivo.
Houve pagamento à vista. Observe também:
Houve pagamento a prazo. O senhor deve comparecer. (certo)
O risco à caneta não sai. Senhor deve comparecer. (errado)
O risco a lápis sai.
Regra:
4. Locução conjuntiva Exigem artigo os pronomes de tratamento: Senhor, Se-
À proporção que / À medida que nhora, Madame, Senhorita.
Ele enriqueceu à medida que investiu na bolsa. Refiro-me ao Senhor.
Foi grande a medida que ele investiu na bolsa. (Notemos Refiro-me à Senhora.
aqui o sujeito: a medida foi grande)
À proporção que estudava, surgiam dúvidas. Mas, cuidado!
Os matemáticos estudam a proporção que existe entre Visitarei o Senhor.
os números. (Note aqui o objeto direto de “estudam”: estu- Visitarei a Senhora.
dam o quê? Resposta: estudam a proporção..., como alguém
estuda o limite e a derivada). Atenção:
O artigo é opcional com o tratamento dona.
Sinal de Crase na Indicação de Horário Dona Maria chegou.
A Dona Maria chegou.
Regra:
Ocorre crase somente se indicarmos a hora como horário Então:
quando algo ocorre, ocorreu ou ocorrerá. Refiro-me a Dona Maria.
Não ocorre crase quando indicamos quanto tempo pas- Refiro-me à Dona Maria.
sou ou passará.
Nós vamos chegar lá às duas horas. Vamos analisar uma questão interessantíssima!
Compare com: Nós chegaremos lá ao meio-dia. (MI/Agente Adm.) A expressão nominal “D. Fortunata” é em-
Nós vamos estar lá daqui a duas horas. (quantidade de pregada, no texto, sem artigo. Por essa razão, caso a palavra
tempo que vai passar) sublinhada em “deu joias à mulher” fosse substituída por “D.
Nós estamos aqui há duas horas. (quantidade de tempo Fortunata”, o acento grave sobre o a que sucede “joias” não
que já passou, tempo decorrido) deveria ser empregado.
Resposta: Certo
Sinal de Crase após a Palavra “Até”
(MJ/Analista) “Às vezes faz bem chorar / E nas velhas cordas
Vou ao clube. procurar / Notas e acordes esquecidos / Os dedos calejados
Vou até o clube. deslizar / Recordar, saudoso, um samba antigo”.
Vou até ao clube. 14. A letra de Ivor Lancelllotti emprega adequadamente o
acento de crase. Também está correto esse uso do acento
Nota: em
Após “até”, será facultativa a preposição pedida pelo a) Deixei o carro no lava à jato e fui à confeitaria escolher
termo anterior. uns doces.
b) Quando saímos à cavalo estamos apenas à procura
Então: de paz e sossego.
Vou à praia. c) Retiraram-se às pressas para não responderem às
Vou até a praia. perguntas da mídia.
Vou até à praia. d) Daqui à uma hora e meia irei até à piscina para exa-
minar a água e o cloro.
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Sinal de Crase diante de Pronome Possessivo Feminino: a) O pesquisador deu maior atenção à cidade menos
minha, sua, tua, nossa, vossa privilegiada.
Meu livro chegou. (certo) b) Este resultado estatístico poderia pertencer à qual-
O meu livro chegou. (certo) quer população carente.
c) Mesmo atrasado, o recenseador compareceu à entre-
Conclusão: vista.
O artigo definido é facultativo antes de pronomes pos- d) A verba aprovada destina-se somente àquela cidade
sessivos. sertaneja.
Minha revista chegou. (certo) e) Veranópolis soube unir a atividade à prosperidade.
A minha revista chegou. (certo)
Sinal de Crase diante de Nomes Próprios de Lugar (To-
Aplicação (Como o artigo fica facultativo, então a crase pônimos)
ficará também facultativa):
Refiro-me a meu livro. (certo) Regra Prática:
Refiro-me ao meu livro. (certo) Se volto da, crase no a.
Refiro-me a minha revista. (certo) Se volto de, crase pra quê.
Refiro-me à minha revista. (certo)
Saímos de Brasília, fomos a Fortaleza (voltamos de Forta-
Informação: leza), depois fomos a Natal (voltamos de Natal), descemos
Artigo pressupõe substantivo escrito ao qual se refere à Bahia (voltamos da Bahia). Então retornamos a Brasília
na sequência. (voltamos de Brasília).
O uso de água e o de combustível são prioritários.
Mas:
Note: Saímos de Brasília, fomos à Fortaleza dos sonhos (volta-
Substantivo “uso”. Artigo “o”, que acompanha “uso”. mos da Fortaleza dos sonhos), depois fomos à Natal dos
Mas, em “o de combustível”, apenas subentendemos holandeses (voltamos da Natal dos holandeses), desce-
“uso”. Não está escrito. Então, não temos aqui artigo defini- mos à Bahia (voltamos da Bahia). Então retornamos à
do. Trata-se de pronome demonstrativo “o = aquele”. bela Brasília (voltamos da bela Brasília).
Observe ainda: 18. (IBGE) Assinale a opção em que o a sublinhado nas duas
Meu livro chegou e o seu não. frases deve receber acento grave indicativo de crase.
Note que o artigo é facultativo, porém o pronome “o” a) Fui a Lisboa receber o prêmio. / Paulo começou a falar
não é. O pronome é obrigatório para representar o termo em voz alta.
“livro” não repetido. b) Pedimos silêncio a todos. Pouco a pouco, a praça cen-
tral se esvaziava.
Aplicação (Onde o pronome “o” ou “a” for obrigatório, c) Esta música foi dedicada a ele. / Os romeiros chegaram
então a crase também será obrigatória): a Bahia.
Refiro-me a meu livro e não ao seu. (certo) d) Bateram a porta! Fui atender. / O carro entrou a direita
Refiro-me a meu livro e não a seu. (errado) da rua.
Refiro-me ao meu livro e não ao seu. (certo) e) Todos a aplaudiram. / Escreve a redação a tinta.
Refiro-me ao meu livro e não a seu. (errado)
GABARITO
Então:
Refiro-me a minha revista e não à sua. (certo)
1. a) P c) àqueles f) à
Refiro-me a minha revista e não a sua. (errado)
b) A d) aqueles g) a, às, às
Refiro-me à minha revista e não à sua. (certo)
c) A e) àquilo h) à
Refiro-me à minha revista e não a sua. (errado)
d) P f) àquele i) às, às
e) P g) aquela
16. (MJ/Agente) “À margem das rodovias de grande movi-
f) P h) àquela 5. C, E, E, E, C, C, C
mento...” Diferente do exemplo destacado, o único caso
g) A i) aquela 6. C
em que o acento grave foi usado de forma ERRADA, nas
h) A j) àquele 7. E
alternativas abaixo, é
i) P k) àqueles 8. E
a) Ficamos à vontade no evento.
j) PP l) àquela 9. C
b) Refiro-me à minha irmã.
m) àqueles 10. E
c) Chegarei à uma hora, não ao meio-dia.
2. a) às n) aquela 11. E
Nota:
b) a o) àqueles 12. E
Aqui temos o numeral “uma”. Só ele pode ter crase
c) às p) àqueles 13. d
antes de si. Não há crase antes do artigo indefinido
d) a q) àquela 14. c
Língua Portuguesa
“uma”.
e) à r) aquelas 15. E
d) Dirija-se à qualquer moça do balcão.
f) à s) àquela 16. d
Nota:
g) às 17. b
Proibido crase diante de palavras indefinidas. Lembre
h) as 4. a) às, às 18. d
que o artigo que a crase contém é definido.
i) às b) as, às, às
e) À medida que os anos passam, fico pior.
c) as, as
3. a) àquelas d) as, as
17. (IBGE) Assinale a opção incorreta com relação ao empre-
b) àquele e) as, às
go do acento indicativo de crase.
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QUADRO-RESUMO DE CRASE
Subentendendo as palavras faculdade, A (no singular) + palavra no plural. Depois da preposição Até.
universidade, escola, companhia, em- Só faço favor a pessoas dignas. Fui até à / a praia.
presa e semelhantes. Dê isto a suas irmãs. Mas: Visitei até a praia. (VTD)
O Governo não fez concessões à Ford.
Preferiu a Faculdade de Letras à Hélio
Afonso.
Antes da palavra distância, quando de- Antes de pronome indefinido ou pala- Antes de Europa, Ásia, África, Espanha,
terminada. vra por ele modificada. França, Inglaterra, Escócia e Holanda
Fiquei à distância de dez metros. Disse isso a toda pessoa.
Fiquei a distância. Não irei a festa alguma.
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EXERCÍCIOS No texto “A simplicidade sempre foi criadora de excelên-
cia espiritual e de liberdade interior. Henry David Thoreau
(Funiversa/Terracap) Acerca da frase “Às vezes até esqueço (+1862), que viveu dois anos em sua cabana na floresta junto
que fui adotada”. a Walden Pond, atendendo estritamente às necessidades
1. O verbo esquecer está empregado com traços tipica- vitais, recomenda incessantemente em seu famoso livro-
mente coloquiais, pois a forma padrão culta exige que, -testemunho: Walden ou a vida na floresta: “simplicidade,
na frase, ele seja acompanhado de pronome me e pre- simplicidade, simplicidade”.”
posição de. 9. O acento indicativo de crase antes de “necessidades vi-
tais” é exigência da palavra “estritamente”.
(Funiversa/Terracap) Acerca da frase “São emissoras trans-
mitidas de qualquer país que passe pela nossa mente – e (Funiversa/HFA) Na frase: “As demissões recordes nas com-
alguns outros de cuja existência sequer desconfiávamos.” panhias americanas devido à crise fizeram vítimas inusitadas
2. A troca da preposição “de”, na segunda ocorrência, – os próprios executivos de recursos humanos.”
por em provocaria uma falha na regência do verbo 10. O uso da crase em “à crise” deve-se ao fato de ser uma
desconfiar. locução adverbial feminina.
(Funiversa/Terracap) A respeito do texto “Cada órgão do 11. (Alesp) Orientação espiritual ...... todas as pessoas é um
nosso corpo tem uma função vital e precisa estar 100% em dos propósitos ...... que escritores e pensadores vêm se
condições.” dedicando, porque a perplexidade e a dúvida são inevi-
3. A expressão “em condições”, segundo a gramática da táveis ...... condição humana.
língua portuguesa, exige um complemento que integre As lacunas da frase acima estarão corretamente preen-
o seu sentido. Porém, no texto, a ausência desse com- chidas, respectivamente, por:
plemento não promoveu prejuízo para a compreensão a) à - a - à
da informação. b) à - à - a
c) a - a - à
Por maiores que sejam os esforços e a generosidade dos d) a - à - à
e) a - a - a
que lhes oferecem atenção e cuidado, essas crianças estarão
desprovidas do fundamental: carinho e referência familiar.
12. (Bagas) Tomando a melodia ...... música europeia, ao
4. O termo “lhes” pode ser substituído pela expressão à
mesmo tempo em que a harmonia era inspirada no jazz
elas, com acento indicativo de crase, pois o pronome
americano, a bossa nova foi buscar o ritmo na música
elas remete a “crianças”, substantivo feminino utilizado africana, o que resultou numa mistura que parece encan-
no texto. tar ...... todos os estrangeiros que vêm ...... conhecê-la.
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na
(Funiversa/Iphan) Os povos da oralidade são portadores de ordem dada:
uma cultura cuja fecundidade é semelhante à dos povos da a) à - a - a
escrita. b) à - a - à
5. O acento indicativo de crase em “semelhante à dos povos c) a - à - a
da escrita” pode ser eliminado, pois é opcional. d) a - à - à
e) à - à - a
6. (Funiversa/Sejus) Cada uma das alternativas a seguir
apresenta reescritura de fragmento do texto. Assinale 13. (TCE/SP) A alimentação diária, ...... base de feijão com
aquela em que a reescritura apresenta erro relacionado arroz, fornece ...... população brasileira os nutrientes
ao emprego ou à ausência do sinal indicativo de crase. necessários ...... uma boa saúde.
a) Seu desenvolvimento pode ser atribuído a violações As lacunas da frase acima estarão corretamente preen-
de direitos humanos. chidas, respectivamente, por:
b) O legado do nazismo foi condicionar a titularidade de a) a - à - à
direitos aquele que pertencesse à raça ariana. b) à - a - a
c) Pelo horror absoluto à exterminação. c) à - à - a
d) A ruptura do paradigma deve-se à barbárie do totali- d) a - a - à
tarismo. e) à - à - à
e) É necessária a reconstrução dos direitos humanos.
14. (FCC/TRE-RN) Graças ...... resistência de portugueses e
7. (Funiversa/Terracap) No trecho: “Em meio à burocracia espanhóis, a Inglaterra furou o bloqueio imposto por Na-
oficial, o rock ocupou o espaço urbano, os parques, as poleão e deu início ...... campanha vitoriosa que causaria
superquadras de Lucio Costa, cresceu e apareceu.”, o uso ...... queda do imperador francês.
do sinal indicativo de crase é Preenchem as lacunas da frase acima, na ordem dada,
a) facultativo, pois antecipa palavra feminina seguida de a) a - à - a
adjetivo masculino. b) à - a - a
b) inadequado, pois não indica contração. c) à - à - a
c) proibido, porque não se admite crase antes de subs- d) a - a - à
Língua Portuguesa
tantivos abstratos. e) à - a - à
d) obrigatório, pois indica uma vogal átona representada
por um artigo. 15. (DNOCS) Muitos consumidores não se mostram atentos
e) adequado, pois representa a contração da preposição ...... necessidade de sustentabilidade do ecossistema e
a e do artigo definido feminino a. não chegam ...... boicotar empresas poluentes; outros
se queixam de falta de tempo para se dedicarem ......
(Funiversa/Terracap) Na frase “O que se opõe à nossa cultura alguma causa que defenda o meio ambiente. As lacu-
de excessos e complicações é a vivência da simplicidade”. nas da frase acima estarão corretamente preenchidas,
8. O acento indicativo de crase é facultativo. respectivamente, por
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a) à - a - a c) à - à - a e) a - à – à
b) à - a - à d) a - a - à
18. (TRT 16ª R) Lado ...... lado das restrições legais, são im-
portantes os estímulos ...... medidas educativas, que
permitam avanços em direção ...... um desenvolvimento
sustentável do setor da saúde.
As lacunas da frase acima estarão corretamente preen-
chidas, respectivamente, por
a) a − à − à c) à − a − a e) a − à − a
b) à − a − à d) a − a − a
GABARITO
1. E 6. b 11. c 16. b
2. C 7. e 12. a 17. d
3. C 8. C 13. c 18. d
4. E 9. E 14. c 19. a
5. E 10. E 15. a 20. a
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BNB
SUMÁRIO
Conhecimentos Gerais
Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade,
educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, relações internacionais, desenvolvimento sustentável e ecologia,
suas inter‐relações e suas vinculações históricas.................................................................................................................. 3
O nordeste brasileiro:
geografia, atividades econômicas, contrastes intra-regionais, o polígono das secas e as características das
regiões naturais do nordeste; o nordeste no contexto nacional..................................................................................... 21
Informática:
conceitos de informática, hardware e software; sistemas operacionais (Windows e Linux); editor de texto e
edição e formatação de textos, processador de texto (Word e BrOffice.org Writer); planilhas eletrônicas (Excel
e BrOffice.org Calc); editor de apresentações (PowerPoint e BrOffice.org Impress); conceitos de tecnologias
relacionadas à Internet e Intranet, protocolos web, navegador (Internet Explorer, Google Chorme e Mozilla
Firefox), pesquisa na Web; conceitos de proteção lógica e segurança da informação, realização de cópias de
segurança (backup), vírus e ataques a computadores e antivírus; conceitos de organização e de gerenciamento
de informações, arquivos, pastas e programas...............................................................................................................26
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Conhecimentos Gerais
Otoniel Linhares / Marcelo Andrade
Operação Lava Jato
Lava Jato: é uma grande operação iniciada pela Polícia
Federal (PF), em março de 2014, para investigar corrupção na
Petrobras. Pelo esquema, um grupo de empreitaras decidia Como a esquerda e a direita se diferem na economia?
entre elas a distribuição dos contratos da estatal. O dinheiro Assim como em outras temáticas, na economia o foco da dis-
excedente era destinado às empreitaras, aos diretores da cussão é o problema entre interesses individuais e coletivos.
Petrobras e a políticos e seus partidos como forma de per-
petuar o esquema de corrupção. Características da Esquerda
Lula condenado: o ex‑presidente Lula foi condenado Voltadas para o coletivo, alguns exemplos de pautas de
a 12 anos e um mês de prisão pelo TRF-4, em segunda esquerda são:
instância, por corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo a • meios de produção sob o comando de coletividades
sentença, Lula pediu para a construtora OAS reformar um (Estado, cooperativas, comunidades);
apartamento tríplex em Guarujá (SP), que a empreiteira lhe • acordos coletivos entre empresários e força de traba-
daria em troca de decisões favoráveis em contrato entre a lho;
empresa e o governo. • impostos mais altos para financiar serviços públicos
Prisão: o Tribunal decidiu que Lula deveria ser preso amplos e para distribuir renda.
assim que se esgotou os recursos que ele apresentou.
Eleições: mesmo condenado, e eventualmente preso, Características da Direita
Lula pode se candidatar a presidente na eleição deste ano. Essencialmente individualistas, alguns exemplos de
Essa situação também envolve um impasse: de acordo com pautas na direita são:
Conhecimentos Gerais
a Lei da Ficha Limpa, um condenado em segunda instância • meios de produção sob o comando privado (indivíduos
não pode disputar eleições, mas Lula pode recorrer tanto ou empresas);
na Justiça Eleitoral quanto ao STF e arrastar o processo até • acordos individuais entre empregadores e empregados;
depois das eleições. • impostos mais baixos e liberdade ao indivíduo para
definir o uso do seu dinheiro.
América Latina: Cenários Políticos
Venezuela: A Crise
A América Latina tem sofrido mudanças significativas
no seu cenário político, com uma ascensão das alas con- A Venezuela foi incorporada como um dos Estados Parte
servadoras em detrimento das mais progressistas, que era do Mercosul em 2012, mas estava suspensa desde dezem-
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bro de 2016 pela demora em cumprir questões comerciais A legenda do partido político foi lançada em 2017 sob
dentro do bloco. Em 2017, depois de violações de princípios o nome de Força Alternativa Revolucionária do Comum,
democráticos na crise que assola a Venezuela, os países mantendo a sigla FARC.
fundadores decidiram suspendê‑la do bloco por “ruptura O governo colombiano e as lideranças das Forças Ar-
da ordem democrática”. madas Revolucionárias da Colômbia (Farc) negociaram um
A relação entre o Mercosul e a Venezuela esteve muito acordo de paz a partir de novembro de 2012, que findou em
conturbada pela constante violação dos direitos humanos, meados de 2016. O conflito armado já dura 52 anos, vitimou
autoritarismo e desrespeito a questões democráticas que mais de 220 mil pessoas.
são base do tratado do Mercosul. Exemplo disso é o não A participação política das FARC, segundo ponto da
cumprimento da separação dos três poderes – Executivo, agenda de negociações, foi acordada em outubro de 2013,
Legislativo e Judiciário. O Mercosul recentemente aplicou ficando decidido que o grupo guerrilheiro não apenas teria
a cláusula democrática à Venezuela, fazendo uma série de sua representatividade política legitimada, como também
pedidos e requisições. nos dois próximos processos eleitorais nacionais (2018 e
2022) seu partido terá vagas mínimas tanto na Câmara Alta,
Venezuela: o Fim de uma Era? quanto na Câmara Baixa, mesmo se não alcançar o mínimo
Nos primeiros cinco meses de 2017, cerca de 60 mani- de votos para ocupar as cadeiras.
festantes morreram em conflitos de oposição ao governo Os principais pontos que dividiram a opinião pública
vigente. No poder após a morte de Hugo Chávez, de quem era foram:
vice‑presidente, Nicolas Maduro enfrenta forte oposição da • a criação do partido político e as cadeiras garantidas
direita, uma inflação em 500% ao ano, recessão econômica no Legislativo;
e um choque institucional entre os três poderes. • a anistia de crimes de guerra, tanto das Farc como das
A Assembleia aconteceu em 30 de julho e elegeu 545 forças armadas do Estado.
constituintes, todos chavistas, já que a oposição optou por
não participar da corrida eleitoral por acreditar que a parti- As FARC deixaram 6,3 milhões de deslocados internos e
cipação legitimaria a Constituição resultante. Governos de um saldo de mais de 25 mil desaparecidos. Estima‑se que
vários países, inclusive o Brasil, se disseram contrários ao hoje tenham 8 mil guerrilheiros, o que comprova seu declínio
processo, afirmando que não irão reconhecer o resultado. em número – dez anos atrás, eles tinham 20 mil. De qualquer
O país tem a maior inflação da América do Sul, seu PIB forma, existe uma convergência no interesse do cessar‑fogo
despencou em 2014 e a queda dos preços mundiais do pe- de ambas as partes.
tróleo – principal fonte de receitas do país – foram motivos As questões mais importantes conversadas pelas par-
que levaram ao estado de recessão e à crise de desabas- tes e acordadas são: reforma agrária, participação política
tecimento – principalmente de alimentos – que assolam o institucionalizada das FARC, provavelmente a criação de
país. Além da crise econômica, existem também problemas um partido político e oposição, fim do conflito e cessão de
sérios na política: o governo Maduro sofre pressão de alas hostilidades, solução ao problema de drogas ilícitas, negociar
da direita quanto à sua forma de governar. a descriminalização, acordo sobre vítimas e justiça.
No ano de 2014, existiram várias manifestações pró e
contra o governo Maduro, que resultaram na morte de 42 Cuba: as Mudanças
pessoas e em 800 feridos. O seu governo também perse-
guiu opositores que classifica como golpistas. Esses fatores Cuba é o único país socialista da América. Atravessou
fizeram com que nas eleições parlamentares houvesse uma uma crise com o fim da União Soviética em 1991, por assim
vitória da oposição de direita, o que não acontecia desde perder seu principal aliado político‑econômico, que compra-
1999. Logo, Maduro terá dificuldades em governar com um va seu açúcar e lhe vendia petróleo. Desde 2008, quando
parlamento de oposição. Fidel Castro foi sucedido pelo irmão Raúl Castro, a ilha vem
passando por reformar liberalizantes na economia.
Colômbia: Tratado de Paz Em 2015, Cuba e Estados Unidos reataram relações
diplomáticas após 53 anos de ruptura e reabriram suas
Durante a década de 1960, muita coisa aconteceu no embaixadas em ambos os países. O embargo econômico
mundo: a corrida espacial movimentou o embate entre EUA estadunidense, aplicado desde 1962, ainda não acabou,
e URSS, o homem chegou à lua e, em um país fronteiriço ao porque depende de aprovação no Congresso dos EUA. Fidel
nosso, uma organização que viria a mudar o rumo de sua Castro morreu no dia 25 de novembro de 2016.
população foi fundada: as FARC.
Em 1964, as forças militares colombianas agiram contra a Mercosul: Conheça o Bloco Econômico mais
população em um dos rotineiros conflitos. Foi nesse contexto Abrangente na Região
que surgiu o movimento das Forças Armadas Revolucioná-
rias da Colômbia (FARC), organização que originalmente Mercosul é a sigla para Mercado Comum do Sul. Fazem
defendia a reforma agrária, o acesso à posse de terras e a parte todos os países da América do Sul, mesmo que em con-
Conhecimentos Gerais
constituição de um Estado de ideais socialistas, delineando dições diferentes, o que faz dele a mais abrangente iniciativa
seu caráter resistente inspirado sobretudo pela Revolução de integração regional da América Latina. O bloco econômico
Cubana (1953-1959). foi criado em 1991 pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
Houve uma etapa rápida de renegociação entre o gover- Os chamados Estados Parte administram e tomam decisões
no e as FARC, especialmente sobre o ponto da impunidade dentro do Mercosul, sendo eles todos os fundadores, mais
dos crimes cometidos pelos guerrilheiros das FARC. Em a Bolívia. O restante dos países da América do Sul são países
dezembro, essa etapa foi concluída e o tratado final entrou associados, que podem participar das reuniões dos órgãos
em vigor sem uma nova consulta ao público. Esse processo do Mercosul como convidados para discutir termas de in-
de paz foi o mais duradouro e mais bem sucedido da história teresse comum. São eles: Chile, Colômbia, Equador, Peru,
do conflito colombiano, sob a ótica internacional. Guiana e Suriname.
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Os Refugiados e de comunicação que ajudou a intensificar os movimentos
migratórios. A facilidade das transferências bancárias, por
Os refugiados são um grupo específico de imigrantes exemplo, permite a um imigrante africano que mora na Eu-
e têm essa denominação por conta de uma convenção ropa enviar parte de seu salário mensalmente para ajudar
específica feita em 1951 que trouxe regulamentação aos di- os familiares que vivem em sua terra natal.
ferentes tipos de imigrantes. Refugiado é uma pessoa que sai
de seu país por conta de “fundados temores de perseguição História
por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou Os movimentos migratórios fazem parte da história da
opiniões políticas”, em situações nas quais “não possa ou humanidade desde que o homo erectus deixou a África rumo
não queira regressar”. à Europa e à Ásia há 1,8 milhão de anos. Com as grandes
A ONU considera esta a pior crise humanitária do século. navegações, nos séculos XV e XVI, o fenômeno se intensificou
Em 2015, o grupo de pessoas que se deslocou de seus países e no período entre o final do século XIX e início do século
fugindo de perseguições políticas e guerras chegou a 60 XX ocorreu a maior migração em massa da história. Os exa-
milhões, não em trânsito, mas que passaram por essa situ- minadores podem cobrar nas provas as principais relações
ação. A origem da maior parte dos refugiados é a África ou o entre os fluxos migratórios históricos e atuais.
Oriente Médio e eles fogem por conta de conflitos internos,
guerras, perseguições políticas, ações de grupos terroristas Brasil
e violência aos direitos humanos. Metade do fluxo anual de Nosso país é uma nação formada por imigrantes – dos
refugiados são sírios, devido à fuga da guerra civil em que o portugueses, que chegaram aqui a partir de 1500, passando
país está desde 2011.
pelos africanos trazidos como mão de obra escrava, até a
onda de europeus, japoneses e árabes que chegou ao país
Geopolítica
entre o final do século XIX e início do século XX. Atualmente,
A maioria dos migrantes que chegam atualmente na
Europa são sírios que fogem da guerra. O conflito envolve o país vem recebendo imigrantes de países vizinhos como
diversos interesses geopolíticos no Oriente Médio entre os Bolívia e Paraguai, além de africanos e haitianos. O governo
países que apoiam o regime do ditador sírio Bashar al‑Assad também está concedendo asilo a milhares de sírios que
e as nações que querem derrubá‑lo. Além disso, o cenário chegam aqui desde 2013. Durante seus estudos, vale a pena
caótico na Síria e no Iraque permitiu o fortalecimento de or- estabelecer comparações entre a situação dos refugiados no
ganizações extremistas como o chamado Estado Islâmico (EI). Brasil e na Europa.
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Migrantes Econômicos sente lutando contra as tropas estadunidenses que invadiram
o país em 2003. Depois de quase ser dissolvido esse grupo,
Em 2017, o total de migrantes internacionais, incluindo ele renasceu em 2006 com o nome de Estado Islâmico.
os refugiados, era de 258 milhões. A maioria se desloca para É considerada a organização terrorista mais poderosa e
outros países com o objetivo de buscar melhores oportuni- perigosa no mundo atualmente. Seu surgimento se relaciona
dades de trabalho e de vida. É por isso que mais de 60% dos diretamente à política externa do governo George W. Bush,
migrantes vivem atualmente nos países mais ricos. Após a a “Guerra ao Terror”, uma resposta aos ataques de 11 de
crise econômica mundial de 2008, entretanto, aumentou o setembro de 2001 cometidos pela organização terrorista Al
fluxo dos migrantes entre os países em desenvolvimento. Qaeda. Nesse contexto, quando os EUA invadiram o Iraque,
vários movimentos se organizaram em entidades terroristas,
Terrorismo que queriam combater as invasões – e o Estado Islâmico foi
uma delas.
O que é Terrorismo? Em 2010, com o novo líder Abu Bakr al‑Baghdadi, o grupo
O termo terrorismo pode ser vago e servir meramente passou a ser reconhecido como “Estado Islâmico do Iraque e
para fins retóricos. Existem várias formas de se fazer terro- da Síria” (Islamic State of Irak and Syria). Entre 2011 e 2013,
rismo: eleitoral, midiático, econômico, entre outros. De todo devido aos conflitos na Síria no pós‑primavera árabe, o ISIS
modo, existem definições precisas do que “terrorismo” de (Islamic State of Irak and Syria) ganhou força, conforme foi
fato significaria. A Organização das Nações Unidas, por exem- aumentando o número de rebeldes lutando contra o regime.
plo, define da seguinte forma: “Atos criminosos pretendidos Em 2014, o E.I. estava tão forte que dominou algumas
ou calculados para provocar um estado de terror no público áreas na Síria e no Iraque, as quais chamou de califados – o
em geral […]” termo se refere aos antigos impérios islâmicos depois de
Dessa forma, de acordo com a definição da ONU, para Maomé, que seguiam rigorosamente as leis islâmicas. Esse
que se possa diferenciar uma ação terrorista de outras ações é o principal objetivo do E.I.: tomar territórios para chamar
violentas, é preciso analisar o contexto geral em que tal ação de seu, criar esse Estado que tem como princípio as leis islâ-
foi tomada. Geralmente, terroristas não têm como fim atingir micas e destruir tudo o que remeter ao Ocidente – política,
as vítimas diretas de seus ataques. O que realmente importa cultura, religiosa e historicamente.
é que o ato seja chocante o suficiente para aterrorizar o resto
da sociedade, movimentando a imprensa, as redes sociais e Como Agem e como se Financiam?
os órgãos governamentais. O Estado Islâmico toma posse de bases militares, bancos,
No fim das contas, um ato terrorista serve como uma campos de petróleo, em todas as áreas que conquista, a fim
vitrine para grupos terroristas se promoverem, mostrarem de dominar tudo o que existe no território. Dessa forma,
força e desafiarem seus inimigos. O grupo terrorista consegue também exerce controle sobre a população que reside ali,
dessa forma chamar atenção para suas causas políticas, que uma vez que agem como um verdadeiro Estado, com o líder
geralmente são bastante radicais. (o califa), governo próprio, com ministérios, cortes islâmicas e
De maneira semelhante, o governo dos Estados Unidos segurança. Cobram impostos e taxas da população, também,
também traz uma definição explícita do considera terrorismo: além de vender petróleo ilegalmente.
“[…] violência premeditada e politicamente motivada, perpe- O E.I. é conhecido por querer destruir a história – mo-
trada contra alvos não‑combatentes e praticada por grupos numentos, estátuas, templos históricos -, mas também pela
ou agentes clandestinos, normalmente com a intenção de truculência com que age com civis, realizando sequestros
influenciar um público”. Ou seja, os ataques terroristas teriam e extorsões. A venda ilegal de petróleo, os sequestros e as
alguns fatores em comum, que seriam: extorsões garantem ao E.I. uma renda diária estimada em 2
• Premeditação: são planejados previamente pelos seus milhões de dólares.
perpetradores.
• Fim político: o grupo pretende causar algum efeito Atentados e Ataques
político, como motivar governantes a fazer ou deixar O Estado Islâmico é conhecido por suas estratégias de
de fazer alguma coisa. mortes coletivas. Ou seja, a organização promove execuções,
• Vítimas são civis: atos terroristas não acontecem em decapitações, enforcamentos e amputações em massa e
campo de batalha, onde conflito e violência já são espe- divulga os vídeos na internet. Eles fazem isso com os grupos
rados; o terrorismo ocorre de maneira inadvertida em que consideram infiéis – as minorias étnicas e religiosas, além
espaços públicos de grande circulação (prédios, praças, de ocidentais – e os apóstatas – muçulmanos que teriam
shoppings, voos comerciais, aeroportos, boates etc). renegado a religião.
• Grupos são clandestinos: os grupos políticos que rea- Os últimos ataques mais reverberados na mídia, em esca-
lizam ataques terroristas existem sem reconhecimento lamundial, tiveram a autoria assumida pelo Estado Islâmico.
e respaldo legal: não são partidos políticos, entidades Essas ações, que tomaram lugar na Europa, nos Estados
governamentais, intergovernamentais. Normalmente Unidos, além de outros países na Ásia e na África, mostram
são grupos que procuram justamente derrubar gover- o poder de capilarização que a organização tem no mundo.
nos ou até mesmo a ordem internacional.
Conhecimentos Gerais
• Objetivo é obter audiência: o ato terrorista serve tanto Ataque terrorista deixa mortos e feridos em Barcelona
para aterrorizar a população, quanto para convencer (17/8/2017)
outras a aderir às causas do grupo (o Estado Islâmico, Foi o sexto atentado em que os autores usaram um
por exemplo, tem conquistado novos adeptos ao longo atropelamento como forma de atingir as vítimas em 2017.
do tempo, até mesmo em países ocidentais). Segundo a polícia espanhola, 13 pessoas morreram e mais
de cem ficaram feridas depois que um motorista com uma
Estado Islâmico: Entenda o Grupo van atropelou pessoas em La Rambla, uma das vias mais
O Estado Islâmico é um grupo terrorista e extremista, movimentadas da cidade.
que age em torno da religião islâmica. Surgiu de outra célula Meses antes, pessoas foram atropeladas em ataques
terrorista, se entitulava “Al Qaeda no Iraque” – e estava pre- em Paris, Estocolmo e Londres. Apenas na capital inglesa
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foram três ataques do mesmo tipo. Em 2016, atentados de origem árabe, teria ido para a Síria em 2013 para lutar
semelhantes tinham acontecido em Berlim, na Alemanha, ao lado de jihadistas.
e Nice, na França.
Em 20 de abril de 2017, em um ataque na avenida Ataque ao jornal Charlie Hebdo
Champs Elysée, em Paris, o autor também usou um carro para No dia 7 de janeiro de 2015, os irmãos Said e Chérif Koua-
se aproximar de suas vítimas, mas não chegou a atropelar chi, armados com metralhadoras, invadiram a sede do jornal
ninguém. Segundo policiais, um homem num veículo atirou satírico Charlie Hebdo, em Paris, já alvo de ameaças por suas
contra uma viatura que estava parada num sinal vermelho. charges ofensivas a Maomé, e mataram 12 pessoas, entre
Ele depois saiu do carro e continuou atirando, até que foi elas alguns cartunistas da publicação e um segurança. Além
baleado e morto. disso, um atirador matou uma policial no dia seguinte e, dois
dias depois do ataque, um outro homem foi a um mercado
Quatro mortos e 20 feridos em um ataque perto do koscher e matou mais quatro fregueses e um policial na troca
Parlamento britânico, em Londres. A polícia local informou de tiros. Nos três dias de tensão, foram 18 as pessoas mortas,
que está tratando o incidente como um ataque terrorista sem contar os terroristas, que foram “abatidos”.
Um atentado em Londres na manhã quarta‑feira, 22 de
março de 2017, provocou ao menos quatro mortes, entre elas Ataque em café em Copenhague
a do autor do ataque, e deixou ao menos 20 pessoas ficaram Um homem “de características árabes” abriu fogo contra
feridas, perto do Parlamento Britânico, no Reino Unido. Um um café em Copenhague, na Dinamarca, que estava sediando
indivíduo com uma arma branca atacou um policial por volta um simpósio sobre liberdade de expressão do artista Lark
de 14h40 (11h40 pelo horário de Brasília) nas imediações Vilks, que fez uma charge na qual Maomé é um cachorro.
de Westminster. O agressor foi morto a tiros pelas forças de O ato matou o cineasta Finn Noorgard e feriu outras três pes-
segurança, segundo o presidente da Câmara dos Comuns soas. No mesmo fim de semana, o atirador ainda matou um
(deputados), David Lidington. Ainda não se sabe a motivação senhor que vigiava uma sinagoga e feriu mais três pessoas.
do ataque, nem se o terrorista tem ligação com algum grupo A polícia dinamarquesa afirmou que o homem foi “abatido”.
organizado. A polícia informou que está tratando o incidente
como um “ataque terrorista” até que tenha indícios do con- Ataques em Paris
trário. A sessão parlamentar que transcorria em Westminster Na noite do dia 13 de novembro de 2015, 130 pessoas
foi suspensa. O edifício foi fechado e isolado. morreram e centenas ficaram feridas em vários ataques
Fonte: El País reivindicados pelo Estado Islâmico (EI, ex‑Isis), quase si-
multâneos, em Paris. Primeiramente, três homens‑bombas
Relembre os ataques mais marcantes da história recente se explodiram próximo às entradas do Stade de France,
da Europa. matando um segurança do local e evacuando o estádio,
onde estava acontecendo um amistoso da França contra a
Ataque no metrô de Madri de 2004 Alemanha. Logo depois, vários bares e restaurantes foram
Na manhã do dia 11 de março de 2004, um atentado à alvos de tiroteios, o que levou à morte de mais 39 pessoas.
bomba matou 191 pessoas e deixou mais de 1,5 mil feridos Por fim, a casa noturna Bataclan, que no momento estava
em Madri, na Espanha. Primeiro, três bombas explodiram em lotada por causa do show da banda norte‑americana The
um dos vagões do trem parado na estação de Atocha. Logo Eagles of Death Metal, foi palco de mais um massacre, que
em seguida, outras quatro bombas explodiram nas estações começou quando terroristas entraram no local, fizeram os
El Pozo de Tío Raimundo e Santa Eugenia e mais quatro, na espectadores reféns e acabaram matando 90 pessoas.
rua Téllez, a cerca de 500 metros de Atocha. As investigações
do caso descobriram que o atentado foi realizado por uma Ataques em Bruxelas
célula terrorista do grupo jihadista Al Qaeda. Na manhã do dia 22 de março de 2016, a cidade de
Bruxelas, na Bélgica, foi alvo de dois atentados que mata-
Ataque ao metrô de Londres de 2005 ram 32 pessoas e foram reivindicados pelo Estado Islâmico.
Na manhã do dia 7 de julho de 2005, quatro ho- Às oito horas da manhã, duas bombas explodiram na área de
mens‑bombas se suicidaram em Londres matando 52 pes- embarque do aeroporto de Zaventem perto do check‑in da
soas e ferindo outras dezenas. Os ataques aconteceram nas companhia aérea American Airlines. Um pouco mais tarde,
estações de metrô Aldgate, Edgware Road e Russell Square e uma outra explosão atingiu a estação de metrô de Maalbeek.
em um ônibus de dois andares. Os atos foram reivindicados
pelo grupo terrorista Al Qaeda. Ataque em Nice
Na madrugada de 14 de julho de 2016, conhecido como
Ataque em escola judia de Toulouse de 2012 o Dia da Bastilha na França e muito comemorado em todo
No dia 19 de março de 2012, um homem de origem o país, 84 pessoas morreram e mais dezenas ficaram feridas
argelina abriu fogo contra a escola judia Ozar Hatorah, loca- em um ataque na cidade francesa de Nice. Um caminhão,
lizada na cidade de Toulouse, na França, matando um adulto carregado de armas e em alta velocidade, percorreu uma
e três crianças. O ataque aconteceu cerca de uma semana distância de cerca de 2 quilômetros atropelando a multidão
Conhecimentos Gerais
depois do mesmo homem ter usado a mesma arma para que assistia aos fogos perto da costa. O motorista do veículo,
assassinar três policiais franceses. O atirador foi morto pelas de origem tunisiana, ainda disparou alguns tiros antes de ser
autoridades responsáveis. morto pela polícia local.
Ataque a museu judaico em Bruxelas de 2014 Ataque de Wurzburg
No dia 24 de maio de 2014, um homem matou quatro No dia 18 de julho de 2016, um jovem afegão de 17 anos
pessoas com um fuzil kalashnikov no Museu Judaico de invadiu um trem que ia em direção à cidade de Wurzburg, no
Bruxelas, na Bélgica. O atirador foi detido em Marselha, na centro‑sul da Alemanha, e feriu quatro pessoas gravemente
França, seis dias após o atentado e extraditado para a Bélgica. com um machado. O adolescente tentou fugir, mas foi morto
De acordo com a imprensa local, acredita‑se que o homem, pela polícia. O ataque foi reivindicado pelo Estado Islâmico,
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mas o ministro do Interior do país, Thomas de Maizière, As formas de recrutamento do E.I. são extremamente
afirmou que o caso não teve nenhuma ligação com o grupo eficazes em diversas partes do mundo. Na Europa, por exem-
terrorista. plo, existem muçulmanos decepcionados com a xenofobia
que sofrem e com a falta de oportunidades e que, por isso,
Ataque em shopping de Munique aceitam fazer parte do E.I. Já em lugares como a Síria, onde a
No dia 22 de julho de 2016, um jovem de 18 anos de guerra civil contra o ditador é extremamente violenta, alguns
origem iraniana abriu fogo no maior shopping da cidade rebeldes se juntam ao grupo a fim de ganhar mais força na
de Munique, na Alemanha, o Olympia‑Einkaufszentrum, luta contra o governo.
matando 8 pessoas. O adolescente, que se suicidou depois
do ataque, era vítima de bullying, tinha distúrbios mentais A Guerra Civil na Síria
e planejou o atentado por cerca de 1 ano, com base em A ONU considera que a guerra civil na Síria seja a maior
atentados de atiradores solitários que mataram jovens em crise humanitária do século XXI. Hoje, estima‑se que o
escolas e universidades, principalmente dos Estados Unidos. conflito vitimou ao menos 250 mil pessoas, que mais de
4,5 milhões tenham saído do país como refugiadas e que
Ataque em Ansbach outros 6,5 milhões foram obrigadas a se deslocar dentro da
Na noite do dia 24 de julho de 2016, 15 pessoas ficaram Síria. Com a economia em frangalhos, quase 70% dos sírios
feridas na cidade de Ansbach, na Alemanha, após um migran- que permaneceram agora vivem abaixo da linha de pobreza.
te sírio de 27 anos explodir uma bomba enquanto tentava Como começou tudo isso?
entrar em um festival de música da região, que contava com Março de 2011 na Síria. Um grupo de crianças em Daraa,
cerca de 2,5 mil pessoas. O homem, que já tinha pedido no sul da Síria, pichou frases com críticas ao governo, e foi
asilo no país, foi o único a morrer. O ataque foi reivindicado preso. Inconformadas, centenas de pessoas saem às ruas da
pelo Estado Islâmico, que afirmou que o jovem havia jurado cidade para protestar contra as restrições à liberdade promo-
lealdade ao grupo. vidas pelo governo do ditador Bashar Al‑Assad. Num primeiro
momento, simpatizantes dos que se rebelaram contra o gover-
Atentado à igreja perto de Rouen no começaram a pegar em armas – primeiro para se defender
No dia 26 de julho de 2016, dois homens invadiram uma e depois para expulsar as forças de segurança de suas regiões.
igreja na pequena cidade de Saint‑Etienne‑du‑Rouvray, perto Esse levante de pessoas nas ruas, lutando por democracia, faz
de Rouen, na França, durante uma missa e degolaram o padre parte de um movimento chamado Primavera Árabe.
da paróquia, Jacques Hamel, de 84 anos. Antes de matar o
religioso, os dois homens o fizeram ajoelhar e celebraram Primavera Árabe
uma missa em árabe, que foi gravada, enquanto alguns fieis A chamada Primavera Árabe foi um fenômeno que acon-
eram feitos reféns. O ataque, que resultou na morte também teceu em países do Oriente Médio e do norte da África, em
dos dois terroristas, foi reivindicado pelo Estado Islâmico. que pessoas – principalmente os jovens – tomaram as ruas
A igreja fazia parte da infância do presidente da França, pedindo liberdade de expressão, democracia e justiça social.
François Holland, já que a cidade do atentado foi onde o Essas revoltas foram esperançosas para grande parte desses
mandatário nasceu. países, que eram ditaduras longevas – e, de fato, presidentes
do Egito, da Tunísia, da Líbia caíram.
Número de mortos no metrô de São Petersburgo vai a Porém, cinco anos depois do início dessa primavera,
14; Rússia identifica suspeito pode‑se dizer que o único caso de “sucesso” foi o da Tunísia,
A Rússia identificou no dia 4 de abril de 2017 o autor do onde ocorreram eleições diretas, foi aprovada a Constituição
ataque suicida ao sistema de metrô de São Petersburgo, que mais progressista do mundo árabe e se elegeu um novo go-
deixou 14 mortos. Akbarzhon Jalilov, de 22 anos, procedente verno. No resto dos países, esse clima de tensão acirrou as
do Quirguistão, também colocou uma segunda bomba em disputas de poder entre milícias e favoreceu a expansão de
outra estação, desativada a tempo. grupos terroristas. Isso deu espaço a governos ainda mais
Mais cedo, o serviço secreto do Quirguistão tinha in- autoritários que os anteriores.
formado que Jalilov nasceu no país, mas era naturalizado
russo – informação não confirmada pela Rússia, de acordo Grupos Envolvidos no Conflito Sírio
com a France Presse. Ele viria da região de Och, uma zona
que forneceu um importante contingente de extremistas ao Governo Sírio e Aliados
grupo Estado Islâmico (E.I.). O ataque em São Petersburgo O governo sírio é liderado pelo ditador Bashar Al‑Assad.
não foi reivindicado. Ele é sucessor de uma família que está no poder desde 1970.
(http://g1.globo.com/mundo/noticia/russia‑identifica‑ O regime no país era brutal com a população, de partido
suspeito‑de‑atacar‑metro‑de‑sao‑petersburgo.ghtml) único e laico – apesar de a família Assad ser xiita. Apesar de
não apoiarem o ditador, cristãos, xiitas e até parte da elite
Poder de Recrutamento sunita preferem ver Assad no poder diante da possibilidade
A organização ganhou força em 2011, quando a guerra de ter um país tomado pelos extremistas.
civil na Síria, contra o ditador Bashar Al‑Assad começou a Quanto às alianças externas, Assad conta com o apoio
Conhecimentos Gerais
se intensificar. Assim, desenvolveu um enorme poder de do Irã e do grupo libanês Hezbollah. Juntos eles formam um
mobilização e uma capacidade operacional muito eficiente, “eixo xiita” – ou seja, seguem essa interpretação da religião
com alto treinamento e muitos aparatos militares. islâmica – no Oriente Médio. O grupo se opõe a Israel e
Não existem números exatos sobre a quantidade de pes- disputa a hegemonia no Oriente Médio com as monarquias
soas que são parte da organização Estado Islâmico. Estima‑se sunitas, lideradas pela Arábia Saudita. O principal aliado
que são cerca de 35 mil pessoas, mas outras avaliações de fora é a Rússia, que mantém uma antiga parceria com
colocam números próximos a 100 mil. A organização utiliza a Síria. Tanto o apoio do Hezbollah e das milícias iranianas,
desde vídeos no YouTube a posts nas redes sociais ou revistas quanto os bombardeios mais recentes realizados pelas for-
online, em que profere discurso religioso que instiga o ódio ças russas têm sido fundamentais para a sobrevivência do
para convidar pessoas a se juntar a eles. regime de Assad
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Grupos Rebeldes O Brexit
Uma das primeiras forças internas que se rebelou contra
o governo sírio foram os grupos sunitas – Assad é xiita. São A sigla Brexit é uma junção de Britain e exit, que em por-
chamados de “rebeldes moderados”, por não serem adeptos tuguês significa saída do Reino Unido (da União Europeia).
do radicalismo islâmico. A organização está envolvida com O Brexit consiste basicamente da saída do Reino Unido do blo-
países da Europa e com os Estados Unidos com o objetivo co da União Europeia. No dia 23 de junho de 2016, os cidadãos
de derrubar o governo de Assad. britânicos participaram de um plebiscito em que podiam esco-
lher entre duas opções: o Reino Unido permanecer (remain)
Extremistas Islâmicos ou deixar (leave) a União Europeia. No fim das contas, venceu
Entre os grupos que querem derrubar Assad, há também a opção pela saída dos britânicos da UE, com 52% dos votos.
facções extremistas islâmicas, que estão fragmentadas em
diversos grupos. Uma das organizações que mais conquista- Por que o Reino Unido Escolheu Deixar a União Europeia?
ram terreno, principalmente nos primeiros anos do conflito, A realização e o resultado do plebiscito sobre a presença
foi a Frente Al‑Nusra, um braço da rede extremista Al Qaeda do Reino Unido na União Europeia traduzem um sentimento
na Síria. Posteriormente, a partir de 2013, o grupo terroris- compartilhado por muitos europeus em relação a essa orga-
ta Estado Islâmico (E.I.) aproveitou‑se da situação de caos nização – especialmente nos últimos anos. A crise dos refugia-
criada pela guerra civil e, vindo do Iraque, avançou de forma dos, considerada pela ONU a maior crise humanitária desde a
avassaladora e brutal, ocupando metade do território sírio. Segunda Guerra Mundial, é uma das razões da desconfiança
da população – também por conta da xenofobia de alguns
Curdos grupos – com relação às políticas que o país instituirá e às obri-
Os curdos são uma etnia de 27 a 36 milhões de pessoas gações que têm de cumprir com a UE, como o asilo de pessoas.
no mundo que vivem em diversos países, inclusive na Síria A campanha pelo Brexit certamente foi muito fortalecida
e em países vizinhos. Eles reivindicam a criação de um Es- pela percepção de que o Reino Unido estava sendo prejudica-
tado próprio para o seu povo – o Curdistão. Desde o início do pela facilidade com que muitos estrangeiros conseguiam
do conflito na Síria uma milícia formada para defender as migrar para o país. A alegação de que o país não possui
regiões habitadas pelos curdos no norte do país, se forta- controle efetivo sobre suas próprias fronteiras por causa da
leceu. Para o regime de Assad, tornaram‑se bastante úteis, União Europeia pesou bastante para o resultado final.
porque a milícia se opõe aos rebeldes moderados e também
ao Estado Islâmico. União Europeia
queriam que alguém da família do profeta fosse o sucessor. ram deixar a UE. Pesou em favor da decisão a possibilidade de
Hoje, os sunitas ainda são maioria, cerca de 85%, e os xiitas retomar o controle sobre suas próprias leis e ter uma política
continuam sendo minoria, com cerca de 15%. migratória própria. As negociações com a UE para a saída do
É importante salientar que em ambas as vertentes exis- Reino Unido devem se estender até 2019. Apesar de deixar
tem extremistas, que interpretam essas questões de maneira o bloco, os britânicos querem manter o acesso privilegiado
radical. Logo, existem grupos religiosos que entendem o ao mercado comum europeu.
Alcorão de forma mais ou menos flexível em ambos os lados.
Há, também, grupos terroristas islâmicos que se relacionam Extrema Direita
às duas correntes. O grupo terrorista libanês Hezbollah é xiita A extrema direita vem conquistando resultados expressi-
e o grupo terrorista Estado Islâmico é sunita, por exemplo. vos em diversas nações europeias. A Áustria tem um partido
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ultranacionalista na coalizão governista, enquanto países Theresa May. Agora, Reino Unido e União Europeia terão de
como Polônia e Hungria adotam posturas anti‑imigratórias. fazer intensas negociações, que definirão como será a relação
Nas eleições de 2017 na Alemanha, um partido de extrema entre eles de agora em diante
direita chegou ao Parlamento pela primeira vez desde 1945.
O termo “Espaço Schengen” ainda cria um pouco de Economia
confusão entre algumas pessoas. Isso porque não são todos As previsões sobre as consequências do Brexit para a
os países da União Europeia que fazem parte desse espaço, economia não são positivas. O país deve sofrer perdas por
apesar de que grande maioria aderiu a esse tratado. Por não participar mais do mercado comum europeu – a União
exemplo, o Reino Unido faz parte da UE, mas não está na zona Europeia já sinalizou de que não manterá intacto o acesso a
Schengen, assim como também não está na zona do euro. esse mercado se o Reino Unido não aceitar também a livre
E ainda existem os países que não fazem parte da UE, como circulação de pessoas. Não se sabe ao certo em que nível a
Suíça e Noruega, mas que aderiram à convenção. economia britânica e mundial será afetada, mas os resultados
O Espaço Schengen nada mais é do que um tratado de em curto prazo já são negativos. Nos próximos anos, o país
livre circulação de pessoas, que dá o direito de circular em 26 pode experimentar desvalorização da moeda, aumento da
países da UE sem precisar passar por controle de passaporte inflação, recessão econômica, queda na renda per capita,
(a não ser quando você chega de um país de fora ou quando entre outros problemas graves.
você deixa a zona). Além disso, o Reino Unido também não participará mais
das negociações da criação de uma área de livre comércio
entre a União Europeia e os Estados Unidos, que se for con-
cretizada será a maior área de livre comércio já registrada
na história.
Imigração
Apesar de ainda não serem conhecidas as consequências
exatas em relação à imigração, é provável que haja maior con-
trole na entrada de estrangeiros no país. Como membro da
União Europeia, o Reino Unido teve de receber uma parcela
dos refugiados que chegaram ao continente, o que parece
ter sido um dos grandes motivos para o Brexit. Agora, sem
fazer parte do bloco, o país terá mais liberdade para regular
a entrada de imigrantes.
Além da questão da imigração, também há o argumento
de que a União Europeia cria uma situação injusta entre seus As polêmicas envolvendo a política migratória
membros, em que países com economias mais fortes (como de Trump
Alemanha, França e Reino Unido) sustentam países econo-
micamente mais fracos e endividados (Espanha, Portugal, Conheça as principais decisões adotadas pelo
Grécia, Itália etc). governo norte‑americano para restringir a entrada de
Por fim, é preciso notar que o Reino Unido é um país que estrangeiros nos EUA
guarda algumas diferenças com seus vizinhos. Fica localizado
em uma ilha e sua vocação marítima o alçou à condição de A política de “tolerância zero” em relação à imigração
maior império do mundo no século XIX, com colônias espa- ilegal adotada pelo governo do presidente Donald Trump
lhadas por todo o globo. É daí que vem a famosa frase “O sol nos Estados Unidos (EUA) provocou muita polêmica nas
nunca se põe no império britânico”. Isso criou um sentimento últimas semanas por separar as crianças dos pais detidos
nacionalista muito forte. ao tentar ingressar no país sem autorização. Esta diretriz se
O sentimento de independência do Reino Unido em soma a outras contestadas decisões da política migratória
relação ao resto da Europa pode ter sido um apelo para que adotada por Trump, para quem as restrições ao ingresso de
a população deixasse seus pares europeus. Membro da UE estrangeiros é uma prioridade em sua agenda.
desde 1973, o Reino Unido sempre teve uma participação
titubeante no bloco. Turquia: reeleição consagra Erdogan como o
Um exemplo disso é que o país nunca adotou o euro como presidente mais poderoso da história do país
moeda (a libra esterlina continua a circular). O país também
não participou completamente do acordo de Schengen, que No dia 24 de junho, o presidente turco Recep Tayyip
não era originalmente parte da União Europeia, mas desde Erdogan, do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP),
1997 faz parte do quadro jurídico da organização. Tal acordo venceu as eleições presidenciais no primeiro turno. “A ven-
Conhecimentos Gerais
criou um espaço de livre circulação de pessoas entre países cedora destas eleições é a democracia, a vontade nacional.
europeus, sem a necessidade de controle de passaporte. O vencedor destas eleições é cada um dos 81 milhões de nos-
sos concidadãos”, exclamou Erdogan ao comemorar a vitória.
Agora que o Brexit venceu, o que acontece? Erdoan está há 15 anos poder, reconhecido como o presi-
Com a vitória da saída do Reino Unido da União Europeia, dente mais poderoso da história da Turquia desde que Mus-
abre‑se um período de incertezas, afinal, essa é a primeira tafa Kemal Atatürk fundou a República (1923). A trajetória de
vez que um membro decide deixar a união. O agora ex‑pri- Erdogan começou em 2003, então como primeiro‑ministro
meiro‑ministro britânico, David Cameron, que fez campanha e, a partir de 2014, como presidente. Agora ele vai cumprir
pela permanência de seu país, renunciou ao seu cargo em um novo mandato de cinco anos, com a vantagem de manter
outubro, deixando‑o à nova primeira‑ministra da Inglaterra, a maioria no Parlamento.
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O principal rival do presidente Erdogan na recente eleição Em meio à sensação de caos, alguns grupos da sociedade
turca, Muharrem Ince, denunciou casos de fraudes na vo- defendem que a intervenção militar seria a única saída para
tação, mas considerou que a margem de vitória de Erdogan o país resolver problemas como a corrupção, a ética nos
(52,6%) não pode ser justificada por irregularidades. gastos públicos e a crise econômica.
Fonte: uol.com.br, 27 de junho de 2018. No fim de maio deste ano, durante a paralisação de
caminhoneiros, também chamou a atenção o uso de faixas
em caminhões, não apenas para protestar contra o preço
Terrorismo: ETA anuncia dissolução e encerramento dos combustíveis, mas para pedir a derrubada do governo
de atividades políticas do presidente Michel Temer por intervenção militar.
Considerado um grupo terrorista pela União Europeia, Fonte: uol.com.br, 8 de junho de 2018.
a organização separatista basca ETA anunciou oficialmente
sua dissolução, encerrando a última insurreição armada da Proteção de dados: a questão da privacidade dos
Europa ocidental após quatro décadas de violência. cidadãos na internet
O anúncio aconteceu em maio. Na carta divulgada à
imprensa da Espanha, a ETA afirma que “dissolveu comple- O que o seu computador ou celular diz sobre você? Mes-
tamente todas as suas estruturas” e que decidiu “dar por mo que a gente não perceba, o uso da internet deixa pegadas
encerrados seu ciclo histórico e sua função para propiciar um e rastros no mundo virtual. Quando você acessa plataformas
novo ciclo político”. O texto destaca que a decisão “fecha o de jogos online, interage em redes sociais, usa aplicativos,
ciclo histórico de 60 anos” da organização. compra em uma loja virtual, lê notícias ou se cadastra em um
Fonte: uol.com.br, 15 de junho de 2018. sistema, alguma empresa pode ter acesso a um dado seu.
Fonte: uol.com.br, 1º de junho de 2018.
Colômbia recebeu 1 milhão de pessoas da Venezuela
nos últimos 15 meses
A crise de combustíveis e a matriz energética
Mais de um milhão de pessoas migraram da Venezuela à brasileira
Colômbia nos últimos 15 meses, das quais 819 mil são vene-
zuelanos com “vocação de permanência”, informaram nesta A greve dos caminhoneiros explicitou a extrema depen‐
quarta‑feira (13) fontes oficiais em Bogotá. “Mais de um dência do petróleo para a economia brasileira
milhão de pessoas emigraram da Venezuela para a Colômbia Os 9 dias de greve dos caminhoneiros contra a elevação
nos últimos 15 meses, das quais há 250 mil, mais ou menos, dos preços do diesel provocou uma grave crise de abas-
que são colombianos retornados e 819.034 venezuelanos tecimento de alimentos e combustíveis em todo o Brasil.
com vocação de permanência”, afirmou o fiscal de Fronteira O episódio também deixou claro que, mesmo tendo uma
com a Venezuela, Felipe Muñoz, em entrevista coletiva. matriz energética equilibrada entre recursos renováveis e não
Muñoz acrescentou que, destes venezuelanos, 376.572 renováveis, o país ainda é muito dependente do petróleo.
estão regulares, enquanto 442.462 se inscreveram no Re- Matriz energética é o conjunto dos recursos de energia
gistro Administrativo de Migrantes Venezuelanos (RAMV), empregados pelo mundo, por uma região ou por um país.
realizado entre 6 de abril e 8 de junho. Todos os países calculam periodicamente os recursos de que
Essas pessoas “vão ter alguma medida de regularizações dispõem, quanto de energia produzem e suas finalidades.
temporária nas próximas duas semanas”, detalhou. Uma das matrizes mais utilizadas é a que considera a oferta
Fonte: ebc.com.br, 13 de junho de 2018. de energia – a soma da energia produzida domesticamente
e da importada, deduzidas as exportações.
Fonte: atualidades.abril.com, 7 de junho de 2018.
Temer e Benítez discutem construção de pontes entre
Brasil e Paraguai Mundo
A construção de pontes entre o Paraguai e o Brasil e a Rússia: Copa e Geopolítica
cooperação para o combate ao crime organizado, narcotrá-
fico e lavagem de dinheiro foram temas tratados em reunião 2018 é ano de Copa do Mundo, e todas as atenções do
entre o presidente Michel Temer e o presidente eleito do planeta estarão voltadas para o país‑sede, a Rússia. Portanto,
Paraguai, Mario Abdo Benítez. serão grandes as chances de o país ser abordado nos con-
O Brasil foi o destino da primeira viagem de Abdo ao cursos deste ano. Mas não será tão difícil assim se inteirar
exterior após a eleição. Ele toma posse no dia 15 de agosto, sobre a Rússia. A mídia deve explorar bastante não apenas o
em Assunção, para um mandato de cinco anos. O presiden- evento esportivo, mas as principais questões sociais, políticas
te eleito do Paraguai disse ter feito a Temer a proposta de e econômicas do país.
“aprofundar o processo” para a construção de quatro pontes O evento se transformará no palco ideal para que o
de ligação entre os países. A construção das pontes é uma presidente Vladimir Putin, que concorrerá à reeleição nas
Conhecimentos Gerais
demanda antiga do país vizinho. eleições de março, tente mostrar uma imagem positiva de
Fonte: ebc.com.br, 11 de junho de 2018. seu país ao mundo. Apesar do baixo preço do petróleo, seu
principal item de exportação, e das sanções econômicas
impostas pelas Europa e pelos EUA, a Rússia vem tentando
Crise no Brasil: a reivindicação por intervenção militar superar essas dificuldades com o estímulo à produção e ao
é constitucional? comércio interno.
Geopoliticamente, o país ainda é visto pelas potências
Desde 2013, o Brasil vive um clima de tensão e instabilida- ocidentais com preocupação, principalmente após os dis-
de política. Em 2016, houve o impeachment da ex‑presidente túrbios na Ucrânia em 2014, que levaram a Rússia a anexar
Dilma Rousseff e seu vice, Michel Temer, assumiu o poder. a Crimeia. No Oriente Médio, Putin elevou o status de seu
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país ao desempenhar papel decisivo na luta contra o Estado Eleição na Alemanha: mais 4 anos de Angela Merkel
Islâmico e na manutenção de seu aliado, o ditador Bashar
Al‑Assad, no comando da Síria. Internamente, a Rússia é Em 24 de setembro de 2017, aconteceram as eleições
criticada por perseguir a oposição política e as minorias, parlamentares na Alemanha. Você sabe como funciona o
principalmente homossexuais. sistema eleitoral de lá? Conheça os partidos e o modelo de
votação!
O risco permanente da Coreia do Norte Conquistando o quarto mandato depois de 12 anos à
frente do governo alemão, Angela Merkel é a chanceler
O ano de 2018, começou com uma notícia promissora: re-
eleita para os próximos 4 anos. Dos 61,5 milhões de alemães
presentantes da Coreia do Norte e do Sul tiveram o primeiro
encontro oficial em dois anos. Na conversa os norte‑coreanos aptos a votar, 76,2% participaram e levaram ao Bundestag
anunciaram que devem mandar uma delegação de atletas (parlamento alemão) o bloco conservador de Merkel e a
para os Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeong Chang, na entrada de um partido de ultradireita, chamado Alternativa
Coreia do Sul. No entanto, a prudência recomenda não pela Alemanha (AFD). O discurso da AFD tende a ser xenó-
esperar muitos progressos. fobo e avesso à manutenção da moeda Euro, com 13,1% dos
Desde a guerra entre as duas Coreias (1950-1953), as votos, sendo uma das surpresas na disputa eleitoral de 2017.
relações entre os dois países são pautadas pela hostilidade, Alguns motivos apresentados por especialistas e jornais
com algumas tentativas frustradas de negociações em inter- para a reeleição de Merkel foram:
valos esporádicos. Os significativos avanços no programa nu-
clear norte‑coreano realizados no ano passado fortaleceram • estabilidade e continuidade política;
o regime de Kim Jong‑Un e lhe deram poder para negociar • liderança e firmeza perante ameaças internacionais;
concessões econômicas com os EUA. Embora uma guerra não • período econômico de grande qualidade de vida e
esteja nos planos de nenhum dos lados envolvidos, o risco bem‑estar à população, no geral.
aumenta diante de qualquer erro de cálculo – um teste
de um foguete norte‑coreano que atinja acidentalmente
o Japão, por exemplo, pode desencadear um conflito de Brasil
grandes proporções.
Febre amarela
A China se consolida como potência
Intensificação do surto preocupa as autoridades e a
O presidente chinês Xi Jinping ampliou ainda mais sua população. Saiba mais sobre as formas de transmissão,
liderança interna após o Congresso Nacional do Partido a prevenção e os sintomas da doença.
Comunista, realizado no ano passado. Com ar confiante, O verão chegou sob a ameaça da febre amarela silvestre.
anunciou que a China está preparada para assumir o papel de A doença é endêmica, ou seja, constante na maior parte do
potência mundial e o protagonismo nas relações internacio- país, mas o surto atual é considerado o pior da história.
nais. Para isso, a China avança em sua diplomacia econômica, Ele teve início no começo de 2017, atingindo Minas Ge-
investindo em projetos de infraestrutura e empréstimos em
rais e Espírito Santo, além de alguns casos isolados em São
diversas partes do mundo para angariar aliados.
Paralelamente, o país tenta preencher o vácuo de poder, Paulo e Bahia. Após perder força no inverno, a doença voltou
com a gradativa retirada dos EUA da defesa do sistema mun- a se espalhar agora no verão de 2018, atingindo todo o Su-
dial e de seu papel de protagonista das principais decisões in- deste além do Distrito Federal.
ternacionais. Xi Jinping vem se tornando uma das vozes mais O avanço da doença levou a Organização Mundial de
proeminentes na defesa da globalização e do livre‑comércio Saúde (OMS) a considerar São Paulo como área de risco,
e se firma como uma liderança mais ponderada do que o recomendando a vacinação a todos os viajantes internacio-
presidente norte‑americano Donald Trump. nais que passarem pelo estado. Essa recomendação já vale
para todos os estados das regiões Norte e Centro‑Oeste,
Natureza em fúria Minas Gerais, Maranhão e parte dos estados da região Sul,
Bahia e Piauí.
A temperatura do planeta vem batendo seguidos re- Além de ficar atento contra o risco de adquirir a doença,
cordes desde o início do século, um sinal inequívoco das é importante informar‑se sobre a febre amarela porque as
alterações climáticas pelas quais a Terra vem passando. Se epidemias costumam ser tema importante nos concursos.
o cenário mais catastrófico, como a elevação do nível dos
A seguir, você confere alguns aspectos da doença que me-
mares a ponto de fazer submergir ilhas e cidades costeiras,
recem atenção nos seus estudos.
deve ocorrer a médio e longo prazo, alguns fenômenos
climáticos já começam a se intensificar como consequência
do aquecimento global. A febre amarela silvestre
Em 2017, a temporada de furacões no Oceano Atlântico
A febre amarela é provocada por um mesmo vírus, da fa-
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Fatos Políticos extinguida, totalizando 47 mil quilômetros quadrados de
terras indígenas e unidades de reservas biológicas que esta-
O que muda com a lei de migração? vam protegidas desde 1984. Entre o Pará e o Amapá, a área
• A nova lei facilitou o processo de obtenção de docu- poderia sofrer com desmatamento, garimpo e contaminação
mentos para legalizar a permanência do imigrante no de rios, segundo ambientalistas, devido à mineração. Além
Brasil, bem como o acesso ao mercado de trabalho disso, os povos indígenas e os vilarejos próximos estariam
regular e serviços públicos. ameaçados.
• Os imigrantes não podem mais ser presos por estarem A Justiça Federal suspendeu esse decreto e o governo
de modo irregular no país. federal emitiu nota com a intenção de levar o debate ao
• Permite aos imigrantes que se manifestem politica- público e aos parlamentares, voltando atrás na sua decisão.
mente, associando‑se a reuniões políticas e sindicatos.
• Diferente do Estatuto do Estrangeiro, a lei também Entenda o fim da missão de paz da ONU no Haiti
trata dos brasileiros que vivem no exterior.
• A nova lei repudia expressamente a discriminação e a A Minustah permaneceu 13 anos no país mais pobre das
xenofobia. Américas, sob comando dos militares brasileiros
• A política de vistos humanitários foi institucionalizada. Terminou no dia 31 de agosto de 2017 a Missão das
Nações Unidas para Estabilização do Haiti, a Minustah.
Corrupção passiva: votação salva Temer de denúncia Chefiada desde o início pelos militares brasileiros, a missão
de paz da ONU foi criada em junho de 2004 com o objetivo
Logo nos primeiros dias do mês de agosto, pairou no de tentar pacificar o país que estava à beira da guerra civil.
ar a ameaça de acontecer um novo impeachment no país: Após 13 anos, as tropas da ONU conseguiram evitar conflitos
o Presidente da República, Michel Temer, fora acusado de de grandes proporções, mas a missão não conseguiu acabar
corrupção passiva pela Procuradoria‑Geral da República com as intensas divisões políticas, agravadas pelo quadro
(PGR), por ter supostamente aceitado suborno de Joesley crônico de miséria.
Batista, empresário da JBS envolvido na Operação Lava Jato. O Haiti fica localizado no Caribe, ocupando a parte oci-
A Câmara votou o arquivamento da acusação formal da dental da ilha Hispaniola – no lado oriental fica a República
PGR, com placar final em: 263 deputados a favor, 227 contra, Dominicana. Foi a principal colônia francesa das Américas e
2 abstenções e 19 ausentes. Assim, entre boatos de renúncia a primeira a conseguir a libertação dos escravos, em 1789.
e de quem sucederia o cargo, Temer se manteve no poder. A independência veio em 1804, e o Haiti se tornou a primeira
república negra das Américas. No entanto, o país foi obrigado
Especialistas notaram que, nos discursos dos deputados,
a pagar uma indenização altíssima à França e sofreu com a
houve predomínio de palavras como ‘Reformas’ e ‘Estabi-
interferência dos EUA no início do século XX – fatores que
lidade’. No final do mês, uma segunda denúncia começou
contribuíram para a miséria e a instabilidade política que
em sigilo e ainda não se sabe muito sobre a nova acusação.
marcaram os anos seguintes.
Reformas: estagnações e principais votações
A Crise Política
A história do Haiti sempre foi marcada por grandes tur-
Logo após a vitória na Câmara, Temer garantiu que o bulências políticas. Um dos personagens mais influentes do
foco seria a Reforma da Previdência, a PEC 287, que altera país foi o médico François Duvalier, conhecido como Papa
o cálculo do benefício e das idades mínimas de aposenta- Doc. Eleito presidente em 1957, ele implementou uma das
doria, entre outras propostas. Enquanto o assunto ficou, na mais brutais ditaduras do mundo no século XX. Governou
verdade, um pouco estagnado ao longo de agosto de 2017, até morrer em 1971, quando foi substituído por seu filho,
entrou em jogo a Reforma Tributária, querendo reduzir cinco Jean‑Claude Duvalier, o Baby Doc, que deu continuidade ao
tributos para dois impostos mais centrais e simplificados. terrível regime por mais 15 anos. Em 1986, sob forte pressão
Nada foi aprovado ainda. popular, ele fugiu para a França.
Por outro lado, algumas propostas saíram do discurso e
foram votadas na Reforma Política de 2017: é possível que Terras indígenas
já vejamos mudanças nas próximas eleições! Afinal, sistema Para os grandes proprietários rurais, as demarcações de
eleitoral proporcional, distrital, distrital misto, distritão. terras indígenas representam um obstáculo para o avanço
do agronegócio. Desde que Temer assumiu a presidência em
Ocupação militar no Rio de Janeiro maio de 2016 e consolidou seu alinhamento com a bancada
ruralista e Temer, nenhum decreto de homologação para
Caso de guerra ou não, a cidade do Rio de Janeiro teve demarcações foi assinado pelo presidente.
suas ruas ocupadas por fuzileiros navais e tanques de guerra, Além disso, estão em trâmite na Câmara e no Senado
principalmente em comunidades dominadas por organiza- diversas medidas que afetam as comunidades indígenas e
ções criminosas e tráfico de drogas. Na tentativa de combate contam com o respaldo dos ruralistas. Uma delas é a Pro-
à alta criminalidade na região metropolitana fluminense, posta de Emenda à Constituição (PEC) 215/2000, que visa a
as Forças Armadas e as polícias federal e estadual executaram transferir do Executivo para o Legislativo o poder de apro-
Conhecimentos Gerais
a Operação Onerat (carga, em latim), que visa desarticular o var terras indígenas e quilombolas e ratificar ou até revisar
roubo de cargas e a venda de drogas ilícitas. A meta é cumprir demarcações já homologadas, além de vedar ampliação de
55 mandados, sem previsão para a retirada oficial das tropas. terra indígena já demarcada.
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Entre as propostas apresentadas estão a possibilidade • exploração sexual, que faz cerca de 4,5 milhões de
de jornada de trabalho de 18 dias seguidos sem folga, a li- vítimas, sendo uma a cada quatro delas menor de
beração de trabalho aos domingos e feriados e a retirada idade;
da contabilização do tempo de deslocamento até o trabalho • o relatório aponta ainda que muitas crianças ao redor
como parte das horas trabalhadas – este último item é fun- do mundo são obrigadas por criminosos a pedir esmo-
damental para o trabalhador rural, que gasta muitas horas las nas ruas;
para chegar à área da produção agropecuária. • grande parte da escravidão moderna acontece em
Outros pontos polêmicos dizem respeito à segurança propriedades particulares como casas e fazendas,
e à saúde do trabalhador. O projeto tira dos ministérios da longe da visão do público.
Saúde e do Trabalho o estabelecimento de regras para a
manipulação de agrotóxicos. Além disso, o texto da proposta Como a escravidão moderna afeta o Brasil?
diz que a remuneração pode ser feita por meio de “salário De acordo com o último relatório da Fundação Walk Free,
ou remuneração de qualquer espécie”, o que abre brechas o Brasil possui 161,1 mil pessoas em trabalho escravo. Em
para que o trabalhador rural seja remunerado com moradia 2014, o número de pessoas nessa situação era 155,3 mil.
e alimentação – esta situação poderia ser caracterizada como Apesar do aumento, a Fundação considera que o país ainda
trabalho análogo à escravidão. apresenta uma baixa incidência, quando comparado com
outras nações, atingindo 0,078% da população. Nas Améri-
Um panorama da escravidão moderna no Brasil e cas, o Brasil só não possui incidência menor que os Estados
no mundo Unidos e o Canadá.
A escravidão moderna existe em todas as partes do A exploração no Brasil é mais concentrada nas áreas
mundo, gerando por ano um lucro de cerca de 150 bilhões rurais, especialmente no cerrado e na Amazônia. Entre as
de dólares. 936 pessoas em situação de exploração resgatadas em 2015,
O regime escravocrata desempenhou importante influ- a maioria era de homens entre 15 e 39 anos, com baixo nível
ência sobre a estrutura social do Brasil, onde a escravidão de escolaridade e que migraram dentro do país em busca de
durou cerca de 300 anos e foi abolida através da Lei Áurea melhores condições de vida.
em 1888. Isso quer dizer que não existe mais escravidão
no país? Não exatamente! Mesmo que o trabalho escravo O Brasil tem avançado no combate ao trabalho escravo?
tenha sido banido no Brasil e em quase todos os países do Dados do Ministério do Trabalho mostram que nos últi-
mundo, ele continua a atingir muitas pessoas. Confira de mos 20 anos, quase 50 mil pessoas foram libertadas no Brasil
que forma a chamada escravidão moderna acontece na por ações dos grupos móveis de fiscalização. Esses grupos
sociedade brasileira e que medidas têm sido adotadas para são equipes compostas por auditores fiscais, procuradores
combater o problema. do trabalho e policiais fiscais ou rodoviário federais e atuam
desde 1995 na fiscalização do trabalho forçado.
O que significa escravidão moderna? A participação da escolta policial é necessária desde a
A expressão “escravidão moderna” é usada para desig- Chacina de Unaí em 2004, quando quatro funcionários do
nar as relações de trabalho em que pessoas são forçadas Ministério do Trabalho foram mortos em uma emboscada
a exercer uma atividade contra a sua vontade mediante quando investigavam uma denúncia de trabalho escravo em
formas de intimidação, como ameaça, detenção, violência fazendas da região.
física ou psicológica. A cada dia, em média cinco pessoas em trabalho forçado
A escravidão moderna é diferente da escravidão antiga, são libertadas no Brasil. Os estados com maior número de
praticada no Brasil durante os períodos colonial e imperial. resgates nos últimos cinco anos foram Minas Gerais (2 mil
A principal diferença é que, no período da escravidão antiga, resgates), Pará (1.808), Goiás (1.315), São Paulo (916) e
a lei permitia que uma pessoa fosse propriedade da outra, Tocantins (913).
um objeto que poderia ser negociado em troca de dinheiro. Há ainda em vigor no país o 2º Plano Nacional para
Hoje, o Código Penal Brasileiro proíbe que uma pessoa seja Erradicação do Trabalho Escravo, elaborado pela Comissão
tratada como mercadoria. Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae),
Outra distinção é que os custos para adquirir um escravo formada por diversas instituições governamentais, interna-
eram mais altos antes, quando ele precisava ser comprado. cionais e da sociedade civil, onde buscam realizar ações para
Hoje, as pessoas em situação de escravidão são geralmente combater e prevenir o trabalho escravo no Brasil.
aliciadas e muitas vezes o patrão gasta apenas com o trans- Por fim, uma nova mudança é a tramitação no Senado de
porte até a propriedade. uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para tornar
Atualmente, a escravidão atinge mais de 45,8 milhões imprescritível o crime de submissão de alguém ao trabalho
de pessoas em todo o mundo. É o que diz o Índice Global escravo. A proposta foi apresentada pelo senador Antônio
de Escravidão, publicado em 2016 pela Fundação Walk Free, Carlos Valadares (PSB‑SE) e aguarda indicação de relator na
da Austrália. A organização define a escravidão como “uma Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.
situação de exploração da qual não se consegue sair porque
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Renca Provocação ou censura
A Reserva Nacional do Cobre e Associados faz parte do A arte costuma ser provocadora, na medida em que
plano de expansão do setor mineral encaminhado pelo go- pode questionar valores sociais. Por isso, muitas obras geram
verno federal. Cerca de 85% de sua área está sob proteção. polêmica e escândalos. Censura é uma maneira de limitar a
Em 2017 o governo tentou editar uma medida provisória criatividade do artista e retirar da sociedade a oportunidade
extinguindo a reserva e permitindo a exploração de sua de refletir sobre determinados temas.
área não protegida por grandes mineradoras. Devido a forte
pressão interna e externa, que alertaram sobre a destruição Influências
A polarização política que divide a sociedade brasileira,
ambiental que esses empreendimentos trariam, a MP foi
não raro, extrapola para outros temas. Questões partidárias
suspensa. e ideológicas também estavam em jogo na polêmica das
obras de arte – os protestos foram mobilizados por grupos
Jamanxim de direita, e a defesa, por intelectuais e populares alinhados
A Floresta Nacional (Flona) e o Parque Nacional do Ja- com a esquerda.
manxim (Parna) são duas áreas com alto nível de proteção
ambiental. O governo federal editou duas medidas provi- Mundo
sórias alterando o status de partes da Flona e do Parna do
Jamanxim para áreas de proteção ambiental, que permite Encontro entre Trump e Kim Jong‑un é destaque na
exploração dos recursos naturais pela iniciativa privada, imprensa mundial (11/6/2018)
incluindo a mineração. Após pressão de ambientalistas e de
governos estrangeiros, a MP relativa ao Flona foi suspensa. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que
No entanto, o governo encaminhou um projeto de lei com cerca de 120.000 cidadãos norte‑coreanos estão detidos em
o mesmo texto, que será votado em 2018 pelo Congresso. campos de trabalho forçados e um sem número de crianças
O Parna do Jamaxim, contudo, perdeu 862 hectares de sua têm alimentação deficitária.
área, transformados em APA. Apesar das várias sanções da ONU contra Pyongyang,
a Casa Branca deixou no ar a possibilidade de Kim participar
Desmatamento da Assembleia Geral da ONU em Nova York neste ano.
Trump também não descartou a possibilidade de Kim
A taxa de desmatamento da Amazônia caiu 16% em 2017.
Jong‑un ser recebido na Casa Branca em breve. Mas para alia-
Ainda assim, o nível está acima dos índices registrados no dos dos EUA, como o Japão, talvez o mais preocupante seja a
período entre 2011 e 2015 e da meta estabelecida pela Po- retirada dos ativos militares de Washington da região asiática.
lítica Nacional de Mudança do Clima. Um dos compromissos O presidente estadunidense surpreendeu quando clas-
assumidos pelo Brasil no Acordo de Paris, sobre as mudanças sificou os exercícios militares que costuma realizar com a
climáticas, é restaurar 12 milhões de hectares de florestas e Coreia do Sul na região como “provocativos”, um termo que
zerar o desmatamento ilegal da Amazônia até 2030. costuma ser usado pela própria Coreia do Norte e pela China.
O que é arte
Educação
A repercussão dos protestos jogou luz no debate sobre Estado laico
o que é ou não arte. O conceito de arte está em constante
mudança, acompanhando a evolução da sociedade. A arte É aquele que mantém neutralidade e não adota nenhu-
já foi considerada a representação do belo – noção que ma religião como oficial – é o caso do Brasil. A Constituição
também se altera ao longo do tempo. Outra questão é que prescreve a separação entre o Estado e a Igreja e garante a
nem sempre o que um artista pinta significa que ele seja liberdade de religião como direito fundamental. Além disso,
a favor do objeto ou da cena representada. Muitas vezes, proíbe relações de dependência ou aliança com qualquer
é crítica ou ironia. religião.
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Ensino religioso tos humanos temem que os militares infrinjam as garantias
No ensino religioso confessional as aulas seguem os constitucionais dos cidadãos.
ensinamentos de uma religião específica, podendo ser
ministradas por seus representantes. Já no não confessio- Causas da violência
nal, as aulas devem contemplar todas as religiões, numa A violência no país é motivada por algumas causas
perspectiva plural. estruturais, como o inchaço das periferias e a favelização,
a desigualdade social e a desestruturação familiar. O tráfico
Legislação de drogas, por sua vez, alimenta o crime organizado e gera
A Procuradoria‑Geral da República (PRG) ajuizou no recursos para compras de armas e corrupção de agentes
Supremo Tribunal Federal (STF) uma Ação Direta de Incons- do Estado.
titucionalidade (ADI) sobre o ensino religioso nas escolas
públicas brasileiras. Para a PGR, as aulas de religião não Violência policial
podem ser confessionais, pois atentam contra o princípio da A política de segurança baseada na repressão e na lógica
laicidade do Estado brasileiro garantido pela Constituição. Já do enfrentamento torna a polícia brasileira uma das mais
a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) prevê o ensino letais do mundo. Em 2016, 4.222 pessoas foram mortas pela
religioso, de matrícula facultativa, alertando que é vedado o polícia, índice que evidencia o uso abusivo da força letal
proselitismo (intuito de conversão a uma crença). como resposta pública ao crime. O despreparo e a falta de
estrutura também provoca o assassinato de muitos policiais,
Decisão do STF a maioria em ações fora de serviço.
Em setembro de 2017, o STF julgou constitucional o
ensino confessional nas escolas públicas, autorizando, dessa Transporte
forma, essa modalidade de ensino. Posteriormente, a Base
Nacional Comum Curricular, homologada em dezembro de Matriz de Transporte
2017, incluiu a disciplina de ensino religioso nos nove anos
do Ensino Fundamental, como conteúdo de oferta obrigatória É o conjunto dos meios de transporte (modais) de produ-
pelas escolas e de matrícula facultativa. tos e pessoas, pelas vias terrestre, fluvial, aérea e por dultos.
A matriz é medida pelos volumes transportados e sua distri-
Consequências buição, em porcentagem, entre essas quatro modalidades.
A decisão gerou controvérsia ao distanciar‑se do conceito
de uma educação pública laica e tem potencial para ampliar Concessões
a disputa entre as diversas religiões no campo da educação – São a principal forma pela qual os governos federal e
religiões majoritárias, como o catolicismo, tendem a ser dos estados, principalmente, transferem às empresas da
favorecidas. Mas ainda há incertezas sobre a aplicação da iniciativa privada a construção, reformas ou a administração
medida, já que não se sabe como a disciplina será ministrada de rodovias, aeroportos, ferrovias e portos já construídos.
nem qual será o papel do Estado na definição de conteúdos. As empresas investem em infraestrutura, por exemplo, em
troca de retorno financeiro, como a cobrança de pedágios
Segurança em rodovias. O governo Temer iniciou um programa que pre-
tende acelerar e ampliar fortemente as concessões federais.
Violência no Brasil Em março de 2017, a administração de quatro aeroportos
(Porto Alegre, Salvador, Fortaleza e Florianópolis) passou
Em 2016, mais de 61 mil pessoas foram assassinadas para a iniciativa privada.
no Brasil, o maior índice já registrado na história. A taxa de
homicídios por 100 mil habitantes é de 29,7. Homens, jovens, Transporte Intermodal
negros e moradores das regiões metropolitanas das maiores Matrizes eficientes são construídas com a logística de
capitais constituem a fatia mais vulnerável da população. transporte intermodal, concepção planejada de integrar e
O número de homicídios vem crescendo em cidades médias aproveitar os diferentes meios. Isso inclui sua adequação
e pequenas. ao tipo e volume de produtos transportados, distâncias que
serão percorridas e criação de áreas de carga e de armaze-
Violência no Rio namento. O objetivo é otimizar recursos e minimizar custos
financeiros e ambientais.
Em 2017, 6,7 mil pessoas foram vítimas de homicídios
no estado. Com a decadência das Unidades de Polícia Pa- Desequilíbrios
cificadoras (UPPs) e a crise financeira no estado, que afeta O Brasil transporta mais de 60% de suas mercadorias
investimentos em segurança, o crime organizado voltou a por rodovias, o que distorce a matriz, já que ferrovias e
avançar sobre territórios que já tinham perdido. hidrovias são mais indicadas para grandes volumes e dis-
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pois os produtores repassam aos seus preços o alto custo O Brasil no ranking
do transporte. O Brasil ocupa 90º posição em ranking de 144 países.
Nosso país caiu 11 posições em relação ao ano passado.
Política Brasil Os dados mostram o Brasil bem posicionado nas categorias
de igualdade na educação e saúde. Na educação e saúde. Na
Lava Jato educação, o Brasil conseguiria atingir a igualdade de acesso
em apenas 13 anos.
É uma grande operação iniciada pela Polícia Federal (PF), Mas sua média é puxada para baixo por causa da desi-
em março de 2014, para investigar corrupção na Petrobras. gualdade política. No quesito representatividade política,
Pelo esquema, um grupo de empreiteiras decidia entre elas pelo ritmo atual, seriam necessários 99 anos para atingir o
equilíbrio de gênero. O Brasil aparece na 110º posição, atrás
a distribuição dos contratos da estatal. O dinheiro excedente
de países como Marrocos, Mali, Argélia, Argentina, Colômbia,
era destinado às empreiteiras, aos diretores da Petrobras
Peru, Chile e México.
e a políticos e seus partidos como forma de perpetuar o O Brasil tem poucas mulheres em cargos políticos e no
esquema de corrupção. Legislativo. Na Câmara Federal, por exemplo, as mulheres
conquistaram apenas 9,9% das cadeiras nas eleições de
Lula Condenado 2014. No Senado, elas representam 13 das 81 cadeiras (16%).
E no governo do presidente Michel Temer, somente 2 dos 28
O ex‑presidente Lula foi condenado a 12 anos e um mês ministérios são ocupados por mulheres.
de prisão pelo TRF-4, em segunda instância, por corrupção e
lavagem de dinheiro. Segundo a sentença, Lula pediu para a Motivos para a desigualdade
construtora OAS reformar um apartamento triplex em Gua- Qual seriam os motivos para tanta disparidade econô-
rujá (SP), que a empreiteira lhe daria em troca de decisões mica? Segundo a pesquisa, em muitos lugares, o que existe
favoráveis em contrato entre a empresa e o governo. O tribu- é a pura discriminação – mulheres ocupam a mesma função
nal decidiu que Lula deve ser preso assim que se esgotarem de seus colegas homens e ganham menos para realizar a
os recursos que ele pode apresentar. A Constituição define mesma tarefa.
que alguém só pode começar a cumprir pena de prisão após Mas o principal motivo seria outro: as mulheres ainda são
cumpridos todos os níveis de recursos, mas o STF decidiu as principais responsáveis pelo cuidado da casa, dos filhos e
recentemente que a partir da condenação em segunda ins- dos idosos. Com a pausa do trabalho ou a jornada reduzida,
tância, caso de Lula, o condenado já pode ser preso. diminuem‑se também as suas oportunidades de carreira ou
até mesmo a possibilidade de voltar a ocupar um emprego
Eleição bem remunerado. Pesa ainda que mulheres com filhos são
preteridas por empresas que não querem pagar benefícios
Mesmo condenado, e eventualmente preso, Lula pode se como a licença‑maternidade.
candidatar a presidente na eleição deste ano. Essa situação
também envolve um impasse: de acordo com a Lei da Ficha Políticas de incentivo à igualdade
Limpa, um condenado em segunda instância não pode dispu- As maiores economias do mundo estão estimulando
tar eleições, mas Lula pode recorrer tanto na Justiça Eleitoral políticas para combater a desigualdade de gênero. “A igual-
quanto ao STF e arrastar o processo até depois das eleições. dade de gênero é um imperativo moral e econômico. Alguns
países entenderam isso e agora estão colhendo os dividendos
Abusos das medidas tomadas para tratar o tema”, afirmou Saandia
Zahidi, do Fórum Econômico Mundial.
Tramita no Congresso o projeto que altera a Lei de Abu- No Reino Unido, empresas com mais de 150 funcionários
são obrigadas a divulgar as diferenças salariais. Dessa for-
so de Autoridade, que prevê punição a juízes, promotores,
ma, uma funcionária poderá constatar se ganha menos que
procuradores e delegados que cometerem excessos. Entre
seus colegas na mesma posição. Os governos da Alemanha,
as práticas tidas como abuso de autoridade estão obter
Estados Unidos, Suíça e Bélgica também possuem regras
provas por meios ilícitos e decretar a condução coercitiva de semelhantes.
testemunha ou investigado sem intimação prévia. A questão A Islândia é considerada o melhor lugar para ser mulher.
envolvendo eventuais excessos da Lava Jato é delicada, Em 2018, o país se tornou o primeiro do mundo a impor
pois é muito tênue a relação entre o abuso do poder e a igualdade salarial entre homens e mulheres. Agora empre-
impunidade. gadores que não pagarem o mesmo para ambos os gêneros
terão que pagar multa. No país, também existem cotas de
Direitos humanos: igualdade salarial entre homens e gênero e mulheres ocupam 41% dos cargos no parlamento.
mulheres só será alcançada em 217 anos
A desigualdade entre homens e mulheres é um problema Economia
mundial e voltou a crescer após uma década de avanços. Um
estudo do Fórum Econômico Mundial (FEM) de 2017 concluiu A importância das exportações para o Brasil
Conhecimentos Gerais
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A notícia, claro, foi muito mal recebida tanto por con- andares no centro de São Paulo. O prédio, que pertencia à
sumidores brasileiros, quanto por parceiros comerciais União e já havia sido cede da Polícia Federal, era ocupado
mundo afora, que não tardaram em anunciar a suspensão por 146 famílias ligadas ao movimento sem‑teto Luta por
da importação de produtos das empresas envolvidas no Moradia Digna (LMD), que viviam precariamente no local.
escândalo – como as gigantes JBS e BRF. O desabamento do edifício expôs o drama habitacional
O caso derrubou o valor das ações dessas empresas na em São Paulo, onde milhares de pessoas não possuem
Bolsa de Valores de São Paulo e veio em momento delicado, condições dignas de moradia. Trata‑se de um dos principais
no meio de uma das mais severas crises econômicas que o problemas sociais que as cidades brasileiras enfrentam
país já viveu. Além de tudo, manchou – mesmo que tempo- atualmente e um tema que pode ser cobrado no vestibular.
rariamente – a imagem de um relevante produto da pauta Confira a seguir alguns conceitos importantes sobre a
exportadora brasileira. questão habitacional nas grandes cidades para você com-
preender melhor a dimensão do problema.
A importância do comércio internacional
Para entender a importância das exportações, é preciso
Déficit habitacional
entender a relevância do comércio internacional como um
todo. A teoria econômica clássica, desenvolvida a partir do
século XVIII, já apresentava argumentos a favor da partici- É o termo usado para expressar o número de pessoas
pação dos países no comércio internacional. vivendo sem condições apropriadas de moradia. Segundo
As parcerias comerciais, de acordo com essa teoria, sem- estudo da Fundação João Pinheiro em parceria com o Mi-
pre seriam benéficas a todos os envolvidos por causa de uma nistério das Cidades, o número de domicílios considerados
coisa chamada vantagem comparativa. Segundo esse con- inadequados em 2013 era de 5,8 milhões, o equivalente a
ceito, criado pelo intelectual inglês David Ricardo, cada país 9% do total de habitações.
seria mais produtivo do que outro em alguma área específica Para calcular o déficit habitacional são levados em conta
da economia. E essa diferença de produtividade tornaria o quatro fatores:
comércio algo positivo para todos os seus envolvidos. – habitações precárias, como casas em áreas de risco,
sem saneamento básico e ocupações de mananciais;
Na prática, como é a dinâmica das exportações? – coabitação familiar, no caso de uma ou mais famílias
É preciso fazer a ressalva de que esse é apenas um dividirem a mesma residência por falta de opção;
exemplo simplificado da teoria das vantagens comparativas, – excesso de moradores em domicílio alugados, quando
que continuou a ser aprimorada nos séculos seguintes. Esse mais de três pessoas compartilham um mesmo dormitório;
modelo teórico também ganhou críticas, como a teoria da – ônus excessivo com aluguel, quando mais de 30% da
deterioração dos termos de troca, da Cepal (Comissão Eco- renda familiar é gasta com moradia. Este fator é o de maior
nômica para a América Latina), segundo a qual o comércio peso, sozinho ele atende por 44% do déficit habitacional
internacional pode ser mau negócio para países em desen- do país.
volvimento, normalmente com vantagens comparativas em
produtos agrícolas, de baixo valor agregado.
Especulação imobiliária
Mesmo sendo um país considerado industrializado,
o agronegócio continua a ser um dos setores mais fortes da
economia brasileira. Isso pode ser verificado na relação de Um dos mais relevantes motivos para o gasto excessivo
produtos mais exportados por empresas brasileiras. com o aluguel é a especulação imobiliária, que ocorre a partir
Em 2016, segundo dados do Ministério da Indústria, da valorização de um terreno ou imóvel e pode se dar de duas
Comércio Exterior e Serviços, a carne de frango congelada, maneiras: com o investimento privado a fim de aumentar o
fresca ou refrigerada correspondeu a 2,92% das exportações preço final, ou com obras públicas de melhoria dos entornos
brasileiras. Já a categoria “Carne de bovino congelada, fresca e dos serviços. Não é raro que o segundo caso ocorra em
ou refrigerada” correspondeu a 2,35% das exportações. Ou áreas previamente compradas por grandes investidores, que
seja, apenas esses dois produtos, de baixo valor agregado, se beneficiam com o aumento dos preços de seus terrenos e
foram responsáveis por trazer cerca de 1 em cada 20 dólares imóveis a partir dos investimentos governamentais na região.
vindos de exportações do nosso país. A especulação imobiliária é ilegal, pois atenta contra a
Essas medidas, mesmo que temporárias, geraram gran- função social da propriedade, que é a exigência constitucio-
des perdas: as empresas JBS e BRF – duas gigantes do setor nal para que todo terreno ou edificação tenha uma destina-
alimentício brasileiro – chegaram a R$ 5,5 bilhões apenas ção socialmente útil. Em tese, a lei impede que esses imóveis
um mês após o início da Carne Fraca. fiquem ociosos e à mercê de especuladores, que mantêm os
Pode‑se dizer que o caso reafirmou a importância do estabelecimentos vazios esperando uma futura valorização.
comércio internacional para o Brasil – e também a lição de Ainda assim, esta é uma prática econômica comum em países
que negligenciar a qualidade de nossos produtos terá sempre com crescente urbanização, como o Brasil.
um preço alto para o país.
Conhecimentos Gerais
Gentrificação
Sociedade
Trata‑se da expulsão imobiliária de um grupo de pesso-
O problema da moradia nas grandes cidades as de baixa renda de uma região, bairro ou cidade, para a
brasileiras
entrada de outro, com maior poder aquisitivo. O processo é
necessariamente forçoso e assemelha‑se a uma higienização
Desabamento de edifício de 24 andares revela o drama
do déficit habitacional na cidade de São Paulo social. Em geral, acontece através do aumento dos valores
Na madrugada do dia 30 de abril para o 1º de maio, um dos imóveis e aluguéis por mudanças nas leis de zoneamento
incêndio provocou o desabamento de um edifício de 24 e melhorias nos serviços públicos e privados, como pavimen-
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tação das vias, saneamento, iluminação e novos comércios. prio governo (como em Mianmar, Índia e Arábia Saudita) ou
Isso obriga a população local a deslocar‑se para áreas mais de grupos religiosos extremistas, como o Estado Islâmico.
periféricas, com piores serviços e baixa qualidade de vida.
Dessa forma, o espaço sofre uma reorganização de suas Xenofobia
características culturais, socioeconômicas e arquitetônicas. A estagnação econômica, a crise dos refugiados e o temor
A segregação socioespacial diminui a qualidade de vida do terrorismo acentuaram a aversão e o medo de pessoas de
e incentiva a ocupação de encostas e o crescimento desor- culturas diferentes (em geral, estrangeiros), em diversas regi-
denado das favelas. De acordo com Censo 2010, o mais ões do mundo. Isso levou os EUA e alguns países da Europa
recente realizado pelo IBGE, o Brasil tem mais de 11 milhões a adotar um discurso nacionalista e conservador, e políticas
de pessoas vivendo em favelas. Quase 60% dessa população anti‑imigração, como a construção de muros para barrar a
está concentrada nas regiões metropolitanas de São Paulo, entrada de imigrantes. No Brasil, o aumento do número de
Rio de Janeiro, Salvador, Belém e Recife. refugiados é acompanhado pelo crescimento da xenofobia.
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Diariamente, as fake news (notícias falsas) circulam pela Intolerância: do ódio à barbárie
internet e se espalham rapidamente por plataformas como
Facebook, WhatsApp e Youtube. Fatos mentirosos não são O que gera a intolerância
novidade, mas ganharam uma escala sem precedentes com Um interessante entendimento das razões da intolerância
as redes sociais. Muitas podem ter um alcance maior do é o da antropóloga francesa Françoise Héritier (1933-2017).
que as informações da imprensa e de fontes reconhecidas Segundo ela, a intolerância está associada à dificuldade de
como confiáveis. reconhecer a expressão da condição humana no que nos
Em geral, essas notícias trazem informações curiosas, é absolutamente diverso. Ser intolerante seria “restringir
apelativas, com apelo à emoção, sensacionalistas ou com a definição de humano aos membros do grupo; os outros,
grande potencial de clique ou leitura. Existe também a proli- sendo não humanos, podem ser tratados como tais”. Está aí
feração de notícias enviesadas, as chamadas junk news, que uma das chaves para a compreensão das causas do aumento
se caracterizam por tirar o contexto de um assunto para dar da intolerância nos últimos tempos. A ela se juntam outras:
outro sentido para o fato.
Isolamento e cultura do medo
As desigualdades sociais e culturais reforçam o isola-
Novas regras eleitorais combatem as notícias falsas
mento dos indivíduos em grupos que não reconhecem no
A Justiça Eleitoral também está preocupada com o fe-
outro um semelhante, mas sim uma ameaça. Esse senti-
nômeno das fake news nas próximas eleições. Em fevereiro,
mento costuma ser materializado contra aqueles excluídos
o governo divulgou novas regras eleitorais que tratam do
historicamente, como negros e índios. O temor do desco-
assunto. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nhecido torna‑se mais real e ameaçador com a inclusão
ministro Luiz Fux, afirmou que o combate às notícias falsas social e econômica desses grupos, como ocorreu no Brasil a
durante a campanha das Eleições 2018 será uma prioridade partir de meados dos anos 2000. Nos países desenvolvidos,
do órgão. a chegada de refugiados da África e do Oriente Médio gera
A legislação eleitoral vigente também veta qualquer um sentimento de deslocamento social e econômico e de
tipo de propaganda paga em sites de notícias da internet perda de laços identitários, que também leva a considerar
ou empresas, salvo mecanismos de busca. No âmbito das o estrangeiro como inimigo.
redes sociais, o candidato pode impulsionar as postagens
em seu próprio perfil, desde que a mensagem seja em seu Individualismo e imediatismo
próprio benefício (não podem impulsionar a postagem que A substituição da ideia de coletividade e de solidariedade
falar mal do adversário). pelo individualismo, em que falta a experiência do lugar co-
mum e do convívio social, leva o indivíduo a não considerar
Vivemos em uma bolha? mais o outro e pensar apenas na satisfação imediata de seus
Notícias não servem apenas para informar ou convencer. desejos e interesses pessoais. Esse imediatismo também
Um estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) tomou o lugar da reflexão: a falta de interesse em ouvir
mostra como as redes sociais reforçam a propensão humana argumentos contrários às ideias preconcebidas favorece a
a buscar informações que se alinhem a ideias preconcebidas. proliferação de atos e comentários intolerantes.
A pesquisa de 2016 concluiu que a interação com notícias
partidarizadas fortalece a sensação de pertencimento a um Crise política e econômica
grupo. A falta de perspectivas de ascensão social abre espaço
As notícias falsas alimentariam ainda o mecanismo da para a adesão a discursos extremistas e xenófobos, como os
“bolha de filtro” das redes sociais. Empresas como o Google dos partidos de extrema direita. A crise fomenta o ódio e a
e o Facebook usam algoritmos que identificam interesses discriminação a determinados grupos, identificados como os
do usuário e filtram o conteúdo que vai aparecer no feed culpados pela crise. Ao mesmo tempo surge um terreno fértil
de notícias usando critérios de relevância, com base no que para “salvadores da pátria”, candidatos, grupos e partidos
a pessoa ou amigos dela curtiram. Os algoritmos priorizam com discurso autoritário – segundo eles, a única maneira
de colocar ordem no caos.
qualquer tipo de conteúdo que capture a atenção popular,
o que acentua o impacto de uma mentira.
O papel das redes sociais
Se episódios de intolerância no Brasil e no mundo sempre
Eleições no Brasil
ocorreram, é certo que a internet e, sobretudo, as mídias
O acirramento da intolerância e da polarização política
sociais impulsionaram a visibilidade, o alcance e a repercus-
faz das eleições marcadas para outubro deste ano as mais são desses fatos. Com a internet, as discussões e as opiniões
imprevisíveis das últimas décadas, o que tende a ser um ganharam exposição pública e alcançaram um novo patamar.
terreno fértil para a proliferação das fake news. Um post intolerante, por exemplo, pode ser replicado para
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sociais fazem chegar a cada usuário conteúdos e opiniões que A região era formada por grande extensão de Mata
mais lhe agradam ou interessam, deixando de mostrar ideias Atlântica. Foi a primeira a ser explorada economicamente
divergentes. Pesquisas mostram que, quanto mais a pessoa pelo colonizador português, que plantava além de outras
está inserida nesse ambiente restrito, mais predisposta está culturas, a cana-de-açúcar e o cacau, o que contribuiu para
em compartilhar conteúdos que confirmem suas crenças, o desmatamento da região.
sem se preocupar com a veracidade das informações – daí Na região Nordeste inclui a Reserva Biológica do Atol
a disseminação das fake news (ou notícias falsas), que, por das Rocas, que pertence ao estado do Rio Grande do Norte.
sua vez, retroalimentam o ciclo da intolerância. Está presente também o arquipélago de Fernando de
Noronha, paraíso ecológico e turístico que pertence ao es-
A intolerância política
Se vivemos em uma sociedade cada vez mais intolerante, tado de Pernambuco.
é natural que o discurso de ódio também contamine o debate Essa região ocupa a maior costa litorânea do país. A ci-
político. No processo de polarização política, o crescimento dade de Teresina, capital do Piauí, é a única capital da região
da extrema direita tende a levar ao crescimento da extrema que não está situada no litoral.
esquerda – e vice‑versa. E esses dois extremos, que parecem
tão distantes, acabam por se aproximar, unidos pelo fio da
intolerância. Segundo o cientista político francês Jean‑Pierre
Faye, a distância entre a extrema esquerda e a extrema direita
é menor do que entre elas e o centro do espectro político.
Um exemplo dessa percepção ocorreu no Brexit, o referendo
de 2016 que decidiu pela saída do Reino Unido da União
Europeia. Partidários das extremas esquerda e direita do
país votaram em favor do Brexit e mantiveram o discurso
unificado na crítica à globalização e no fortalecimento da
soberania dos britânicos diante dos europeus.
No Brasil, o processo de impeachment da presidente
Dilma Roussef (PT), em agosto de 2016, expôs a forte pola-
rização ideológica que já vinha tomando conta do país. De
um lado estavam os que viram o afastamento da presidente
como um “golpe”, com o objetivo de deter o que avaliam
como as conquistas sociais dos governos petistas, e que
hoje criticam o governo de Michel Temer (MDB), pelos re-
trocessos nas questões sociais e ambientais, entre outras. De
outro, os favoráveis ao impeachment, que responsabilizam o
Partido dos Trabalhadores (PT) pela corrupção generalizada
que levou o país a sua maior crise econômica e política das
últimas décadas.
Como resultado, uma sucessão de ataques violentos e
manifestações de ira – brigas entre familiares por divergên- Os nove estados da Região Nordeste e suas capitais são:
cia política, exclusão de amigos nas redes sociais e políticos • Maranhão (MA) – São Luís
vaiados em lugares públicos. A polarização ideológica que • Piauí (PI) – Teresina
vem pautando a política nacional agora ameaça contaminar • Ceará (CE) – Fortaleza
o debate que antecede as eleições de 2018, quando serão • Rio Grande do Norte (RN) – Natal
eleitos o presidente da República, governadores, senadores
• Paraíba (PB) – João Pessoa
e deputados.
• Pernambuco (PE) – Recife
Com o crescimento dos extremos, sobra pouco espaço
para a negociação e o consenso. A impossibilidade do diálogo • Alagoas (AL) – Maceió
coloca em risco o próprio sistema político e a democracia, • Sergipe (SE) – Aracaju
que pressupõem a convivência de ideias diferentes e a • Bahia (BA) – Salvador
aceitação do outro. No limite, a intolerância representa a
perda do que nos caracteriza como humanos e civilizados – a As cidades históricas da região Nordeste, com seus mo-
racionalidade, a empatia, a capacidade de se comunicar e numentos e edifícios que remontam da época colonial, fa-
resolver conflitos – e o retorno à barbárie. vorecem o turismo.
São Luís é a única cidade brasileira fundada pelos fran-
O NORDESTE BRASILEIRO ceses, foi dominada pelos holandeses, mas tem prédios com
Conhecimentos Gerais
características portuguesa.
Geografia, Atividades Econômicas, Contrastes João Pessoa foi considerada a segunda cidade mais ar-
Intra-regionais, o Polígono das Secas e as borizada do mundo.
Características das Regiões Naturais do Nordeste; Recife guarda particularidades por ter sido a sede do
governo holandês no Brasil, e da colonização portuguesa.
o Nordeste no Contexto Nacional
Salvador, com suas construções coloniais, é destacada
A região Nordeste é formada por nove estados litorâneos como o centro da cultura africana no Brasil.
e ocupa uma área de 1.554.291.607 km2, o equivalente a O Nordeste se destaca também pelo rico artesanato,
18,27% do território brasileiro. pelas festas folclóricas e pela comida típica.
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Sub-regiões Nordestinas Zona do Agreste
O Agreste nordestino se estende numa faixa estreita e
A região Nordeste foi demarcada em quatro sub-regiões, paralela à zona da mata, que vai do Rio Grande do Norte até
observando-se aspectos característicos de cada área: Zona grande parte da Bahia.
da Mata, Agreste, Sertão e o Meio Norte. Apresenta um clima de transição entre o tropical úmido
do litoral e o semiárido do sertão, com temperaturas que
variam entre 18 e 30 graus.
O relevo da Zona do Agreste é acidentado, com planaltos
que fazem barreira, evitando que o ar que vem do litoral
leve a brisa úmida para a região. Em áreas que formam vales
entre os planaltos, o ar consegue passar e surgem brejos,
favorecendo à agricultura nessa região.
O cultivo de milho, feijão, frutas tropicais, mandioca e
verduras, como também a criação de gado e caprinos, abas-
tecem os mercados da região do Agreste e também a Zona
da Mata.
A Zona do Agreste também fornece mão de obra para a
zona da mata, no período do corte da cana-de-açúcar.
As cidades que mais se destacam nessa região são: Caru-
aru e Garanhuns em Pernambuco; Feira de Santana na Bahia
e Campina Grande na Paraíba.
Sertão
O Sertão nordestino corre paralelo à Zona do Agreste,
se alargando ao sul, por quase todo o estado da Bahia. É a
maior das quatro zonas nordestinas.
Com o clima semiárido, e com poucas chuvas, chegando
a mais de 40 graus no verão, sofre períodos longos de seca,
como a que ocorreu entre 1979 a 1984. Com as frequentes
estiagens, uma grande parte de sertão, recebeu o nome de
“Polígono das Secas”, área que corresponde a 10% do terri-
Zona da Mata tório brasileiro. O solo do sertão é seco e pedregoso.
A Zona da Mata do nordeste brasileiro compreende uma A vegetação predominante é a caatinga, onde se desta-
faixa litorânea, que se estende do Rio Grande do Norte até cam o umbuzeiro, o xique-xique, o mandacaru e a palma,
o sul da Bahia. plantas resistentes ao solo seco.
O clima é o tropical úmido, com temperaturas entre 25 No sertão dos estados do Piauí, Ceará e Rio Grande do
Norte, encontram-se grandes áreas de lavoura de algodão
e 31 graus ao longo do ano. Na Zona da Mata, as chuvas são
arbóreo, de fibra longa e muito resistente que abastece as
irregulares, tendo maior ocorrência nos meses de abril a ju- indústrias têxteis.
lho. O relevo é formado por planaltos, planícies e depressões A área de sertão, que vem se alargando, ao longo dos
em diferentes altitudes. anos, quase atinge o litoral do Ceará e Rio Grande do Norte.
Pouco restou da Mata Atlântica que cobria a região. Há No vale do rio Açu, no Rio Grande do Norte, se destaca
hoje pequenas áreas isoladas, considerando que a agroin- a fruticultura irrigada, mudando a paisagem e a economia
dústria canavieira cobre grande extensão de terra. local.
A Zona da Mata tornou-se um polo industrial de grande No vale do rio São Francisco, nas cidades de Petrolina em
importância para o País. Pernambuco e Juazeiro na Bahia, onde se desenvolvem a agri-
O sul da Bahia, que já foi um grande produtor e expor- cultura de irrigação, o cultivo de manga, melão, mamão e uva,
tador de cacau, teve seu declínio com o ataque da praga abastecem o mercado interno e grande parte é exportada.
vassoura de bruxa, que gerou uma crise econômica na região. O cultivo de uvas, de excelente qualidade, fez surgir a
Com a descoberta de petróleo no Recôncavo Baiano, indústria do vinho, que abastece o mercado interno e já é
exportado para vários países.
região próxima a capital Salvador, com a instalação de uma
refinaria na cidade de Mataripe e a criação do polo petro- Meio-Norte
químico de Camaçari, no município de mesmo nome, a eco- A sub-região nordestina denominada Meio-Norte, com-
nomia voltou a crescer. preende os estados do Maranhão e Piauí. É um espaço de
A partir da década de 1960, a região recebeu várias in- transição entre o sertão semiárido e a Amazônia, é cortada
dústrias nos setores de cimento, borracha, papel, calçados, por vários rios, entre eles o Pindaré, o Grajaú, o Mearim, o
produtos alimentares entre outros. Itapecuru e o Parnaíba.
Em 1973, com o início das obras do porto de Suape, na Com clima tropical, apresenta elevadas temperaturas,
chegando no verão a atingir mais de 40 graus.
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O Meio-Norte se modernizou, a agropecuária se expan- Indústria
diu, o solo do cerrado foi corrigido e grandes plantações de
soja fazem parte da economia da região. A região Nordeste vive intenso processo de industrializa-
A economia da Região Nordeste do Brasil é a terceira ção. O Complexo Industrial Portuário de Suape, localizado na
maior do país, atrás da Região Sudeste e Sul respectivamen- cidade de Ipojuca, em Pernambuco, a 40 km ao sul da cidade
te. A economia do Nordeste foi a que apresentou o maior do Recife, é um dos principais polos de investimentos do País.
crescimento nos últimos anos. São mais de 120 empresas instaladas, entre elas, a Re-
Em 2012, o produto interno bruto cresceu 3%, mais que finaria Abreu e Lima, o Estaleiro Atlântico Sul, a Petrobras
o triplo da média do País. É na região Nordeste que vive mais Distribuidora S/A, a Shell do Brasil S/A, a Arcor do Brasil Ltda,
de um quarto da população brasileira. a Bunge Alimento etc.
O Polo Automotivo de Pernambuco, localizado na Mata
A economia é baseada na agricultura, extrativismo ve-
Norte do estado, recebe a instalação da fábrica da Fiat.
getal e mineral, na indústria e comércio, nas atividades tu-
Ao redor do Recife, na Região Metropolitana, estão ins-
rísticas, entre outras. taladas indústrias mecânicas, de papel, de produtos alimen-
Na região Nordeste se desenvolve a agricultura da cana tícios, de cimento, têxtil, de material elétrico e outras.
de açúcar, para a produção de açúcar e etanol, na Zona da O Polo Petroquímico de Camaçari, na Bahia, tem mais de
Mata, região que se estende numa faixa litorânea, que vai do 90 empresas químicas e petroquímicas instaladas.
Rio Grande do Norte até o sul da Bahia, com destaque para Em Mataripe, na Bahia está instalada a refinaria de petró-
os estados de Alagoas, Pernambuco e Paraíba. leo Landulpho Alves. Fortaleza constitui um centro industrial
A região já foi a mais importante área produtora de cana nos setores têxtil, alimentar, de calçados e de confecção de
de açúcar do mundo e a principal região econômica do Brasil roupas.
nos séculos XVI e parte do século XVII. A Rota do Vinho, no Vale do Rio São Francisco, com sete
A cultura do milho, feijão, café, mandioca, coco, casta- vinícolas instaladas nas cidades de Petrolina, Santa Maria da
nha de caju, banana, sisal e agave, predomina em diversos Boa Vista e Lagoa Grande, todas em Pernambuco e Juazeiro,
estados. na Bahia, concentra um polo industrial e turístico, com toda
O Meio Norte (Nordeste Ocidental) uma área de transição a infraestrutura para os visitantes.
entre o Sertão semiárido e a Amazônia úmida, onde estão os
estados do Maranhão e Piauí, é cortado por vários rios, ao Turismo
longo dos quais se formam grandes planícies fluviais, apro-
veitadas principalmente para a cultura do arroz. A atividade turística do Nordeste é um fator importante
Com a correção do solo do cerrado no sul do Maranhão para a economia da região.
e sudeste do Piauí, se desenvolve a cultura da soja. A Bahia A região concentra grandes áreas repletas de belezas
é o segundo produtor nacional de laranja e algodão do país. naturais como o extenso litoral, com praias de águas quen-
Se destaca também na produção de soja. A cultura do tes e cristalinas, que estão entre as mais bonitas do país,
o Arquipélago de Fernando de Noronha (PE), um paraíso
algodão é também desenvolvida no Ceará, Piauí, Rio Grande
ecológico, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, os
do Norte e a Paraíba, que produz um algodão naturalmente Canyons do São Francisco entre outros.
colorido. Na Região Nordeste estão localizadas cidades históricas,
A fruticultura irrigada, beneficiada pelo clima tropical, é Patrimônio da Humanidade, como os centros históricos de
desenvolvida no Vale do Rio Açu, no Rio Grande do Norte, Olinda (PE), São Luís (MA) e Salvador (BA).
com grande produção de melão, melancia etc., e no Vale A cidade de João Pessoa guarda construções barrocas do
Médio do rio São Francisco, no Sertão, principalmente nas século XVI. O centro histórico do Recife concentra um grande
cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), onde são produzidas número de construções históricas.
uva, manga, melão, abacaxi, mamão etc., que são vendidas O teatro de Nova Jerusalém (PE), o maior teatro ao ar
para o mercado interno e exportadas, através do aeroporto livre do mundo, já levou para a região mais de três milhões
internacional de Petrolina, para diversos países. de pessoas.
Extrativismo Vegetal e Mineral Seca de 2012 a 2017 no semiárido foi a mais longa na
história do Brasil
No setor de extração, o Nordeste se destaca na produção
de petróleo, e gás natural, produzidos na Bahia, Sergipe e A seca que castigou o semiárido brasileiro de 2012 a
Rio Grande do Norte, Piauí e Ceará. Na Bahia é explorado 2017, em especial o sertão do Nordeste, foi a pior da his-
no litoral e na plataforma continental. tória já registrada no Brasil, aponta levantamento do Inmet
O Rio Grande do Norte produz 95% do sal marinho con- (Instituto Nacional de Meteorologia).
sumido no Brasil. Pernambuco é responsável por 95% do Desde quando começou a série histórica no século 19,
total do gesso brasileiro. em 1845, nunca havia acontecido um período de seis anos
O Nordeste possui também jazidas de granito, pedras consecutivos com chuvas abaixo da média e estiagem pro-
longada na região, que normalmente já possui um índice
preciosas e semipreciosas. A mina de Itataia, em Santa Qui-
pluviométrico reduzido em comparação com outros lugares
téria, no Ceará, possui uma das maiores reservas de urânio do país – por lá costuma chover entre 200 e 800 milímetros
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A boa notícia é que os modelos meteorológicos dispo-
níveis indicam que a seca prolongada acabou e deve chover
acima da média na região ao longo deste semestre. “Desde
janeiro, chove forte no sertão nordestino e no semiárido
como um todo”, afirma Expedito Rebello, coordenador de
Meteorologia Aplicada do Inmet.
“Em fevereiro, a tendência tem sido mantida e os modelos
meteorológicos indicam chuvas intensas também para mar-
ço, abril e maio, quando o período chuvoso chega ao fim no
semiárido. Chuva no sertão, historicamente só de dezembro
a maio, a partir daí já não cai uma gota do céu”, diz Rebello.
“Todos os anos costuma chover alguma coisa na região do
semiárido. O problema é que chove tão pouco que, quando
chove abaixo da média, acontece a seca. Foi o que ocorreu
de 2012 para cá”, afirma o especialista.
“As secas são um fenômeno cíclico e natural no nosso
semiárido, existem desde sempre e invariavelmente estão
associadas a fenômenos climatológicos complexos”, afirma o
pesquisador. “Em 2017 e 2016, ocorreu o fenômeno da seca
verde, que é quando começa a chover, verdejam os campos
e matas, mas em poucas semanas para e tudo começa a
morrer de novo.”
Ele conta que, na seca que durou de 1929 a 1933, come-
çou a migração maciça de populações do interior do Nordeste
para os Estados do Sudeste. Só em 1970 aconteceu a primeira
seca em que não morreram flagelados de fome ou sede.
“Hoje a seca atinge menos gente do que em meados do
século passado”, explica o pesquisador. “A tecnologia, o de-
senvolvimento econômico e social e o aparato de assistência
social são muitos mais sofisticados. As pessoas sofrem menos”.
A parte do território nacional que sofre com as secas
é chamada de semiárido. O perímetro foi delimitado pelo
Ministério da Integração Nacional em 2005 – em substitui-
ção ao conceito de Polígono das Secas criado na década de
1950 – e inclui 1.189 municípios, ou cerca de 20% das cidades
brasileiras.
Além da maior parte de todos os Estados do Nordes-
te, fora o Maranhão, a área que abrange 18% do território
nacional inclui ainda porções do norte de Minas Gerais e
do Espírito Santo. Em comum, esses lugares possuem uma
precipitação pluviométrica anual inferior a 800 milímetros,
risco de seca maior que 60% ou índice de aridez de até 0,5
de acordo com uma escala específica.
Como comparação, Brasília, que tem períodos bem se-
cos, tem uma média anual de cerca de 1.450 milímetros de O BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A
chuva, segundo o Inmet. Em Manaus, uma das capitais mais
úmidas do país, costuma chover cerca de 2.300 milímetros Legislação Básica, Programas e Informações Gerais
em média em um ano normal.
Uma característica no clima no interior do Nordeste, ex- de sua Atuação como Agente Impulsionador do
plica o meteorologista do Inmet, é que as chuvas acontecem Desenvolvimento Sustentável da Região Nordeste
de maneira concentrada e aleatória.
O tipo de nuvem que se forma na região são os cumulus O Banco do Nordeste (BNB) foi criado pela Lei Federal nº
nimbus: muito pesados, baixos e desgarrados uns dos outros. 1.649, de 1952, para atuar no chamado Polígono das Secas,
Isso faz com que a ocorrência de chuvas seja aleatória, chova designação dada a perímetro do território brasileiro atingido
em uma área pequena e em outra ao lado não. Diferente- periodicamente por prolongados períodos de estiagem. A em-
mente das chuvas provocadas por frentes frias, como no presa assumia então a atribuição de prestação de assistência
Sudeste, em que, conforme a frente avança, chove por toda às populações dessa área, por meio da oferta de crédito.
a extensão sob ela. Em 66 anos, o Banco teve sua atuação ampliada: está pre-
Outras questões são a presença de serras e chapadas que sente em cerca de 2 mil municípios, abrangendo toda a área
Conhecimentos Gerais
retêm o fluxo das nuvens baixas e o fato de chover muito dos nove estados da Região Nordeste (Maranhão, Piauí, Ceará,
intensamente em um período muito curto do ano. Isso não Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe
é bom para as plantações e criações de animais, além de e Bahia), além do norte de Minas Gerais (incluindo os Vales
acabar tendo o efeito de lavar o solo seco com as enxurradas do Mucuri e do Jequitinhonha) e o norte do Espírito Santo.
e deixá-lo cada vez mais pobre. Atualmente, mantém a liderança na aplicação de recursos de
A explicação da meteorologia para a seca prolongada é longo prazo e de crédito rural em sua área de atuação.
uma sequência de fenômenos complexos combinados. Os Hoje, o BNB orienta-se pela missão de agir como o banco
dois principais que influenciam a região são o El Niño e o Di- de desenvolvimento do Nordeste, com o propósito de ser
pólo do Atlântico. Sempre que ocorrem as secas, geralmente reconhecido por sua capacidade de promover o bem-estar
são associadas a um ou aos dois fatores. das famílias e a competitividade das empresas da Região.
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
O Banco do Nordeste do Brasil S.A. é uma instituição integração das políticas públicas necessárias ao desenvolvi-
financeira múltipla, organizada sob a forma de sociedade mento local e territorial.
de economia mista, de capital aberto e tem mais de 90% de É papel dos comitês locais e territoriais priorizar as ativida-
seu capital sob o controle do Governo Federal. Desde sua des econômicas com maior potencial competitivo, estabele-
criação, tem sede na cidade de Fortaleza, no Ceará. cendo parcerias para a redução dos entraves ao seu desenvol-
São clientes do Banco agentes econômicos, institucionais vimento e promovendo a expansão do crédito. Dessa forma,
e pessoas físicas. Os agentes econômicos compreendem as o Programa atua ativamente na organização das atividades
empresas (micro, pequena, média e grande empresa), as as- produtivas, favorecendo, entre outros aspectos, a cooperação
sociações e cooperativas. Os agentes institucionais englobam entre empreendedores e parceiros, a difusão de tecnologia e
as entidades governamentais (federal, estadual e municipal) inovação e o apoio à execução de políticas públicas que pro-
e não governamentais. As pessoas físicas compreendem os movam o desenvolvimento da população da Região.
produtores rurais (agricultor familiar, mini, pequeno, médio Com intuito de tornar essas transformações efetivas e
e grande produtor) e os empreendedores informais. perenes, a metodologia de trabalho do Programa de Desen-
Reconhecida como a maior instituição da América Latina volvimento Sustentável e seu conjunto de estratégias surgem
voltada para o desenvolvimento regional, a empresa opera de ampla discussão interna, envolvendo o quadro gestor e
como órgão executor de políticas públicas, especialmente o quadro técnico do Banco do Nordeste, aproveitando toda
com a operacionalização do Fundo Constitucional de Finan- experiência acumulada com iniciativas de desenvolvimento
ciamento do Nordeste (FNE). local e territorial.
O FNE é a principal fonte de recursos utilizada pelo Banco
do Nordeste desde a criação dos fundos constitucionais fede- Responsabilidade Básica e Missão
rais, em 1989. Sua aplicação volta-se à redução da pobreza
e das desigualdades inter e intrarregionais, por meio do fi- Conhecer, facilitar, articular e induzir ações relativas à Polí-
nanciamento de setores produtivos, em consonância com o tica de Desenvolvimento Territorial do Banco do Nordeste, em
plano regional de desenvolvimento, instrumento elaborado consonância com o direcionamento estratégico da Instituição,
de forma conjunta por órgãos federais e estaduais. a partir da efetivação, por parte de parceiros, de planos de
Para isso, dos recursos totais do FNE aplicados anual- ação em nível local e territorial cujo objetivo consiste no for-
mente pelo BNB na Região, pelo menos metade destina-se talecimento de atividades econômicas priorizadas, com vistas
ao Semiárido. Mini, micro e pequenos empreendedores são à estruturação de financiamentos de riscos mitigados.
clientes preferenciais e há conjugação do crédito com a as-
sistência técnica. Forma de Atuação
Em sua estratégia de apoio ao pequeno empreendedor, o
BNB criou, em 1998, o programa de microcrédito produtivo e O agente de desenvolvimento atuará como conhecedor
orientado urbano que é hoje o maior do tipo na América do da realidade territorial, facilitador e articulador do processo
Sul: o Crediamigo. Ao final de 2016, o programa alcançou a de construção e implementação de planos de ação territorial,
marca de 2 milhões de clientes ativos. Em 2005, o microcrédi- além de conduzir as ações a serem desenvolvidas pelos atores
to orientado chegou à zona rural com a criação do programa envolvidos com o desenvolvimento, como os Conselhos Mu-
Agroamigo, que já ultrapassa a marca de 1 milhão de clientes. nicipais de Desenvolvimento Sustentável e Conselhos Territo-
Além dos recursos federais, o Banco tem acesso a outras riais, na perspectiva da organização, fortalecimento e elevação
fontes de financiamento nos mercados interno e externo, por do patamar de competitividade das atividades econômicas,
meio de parcerias e alianças com instituições nacionais e inter- por meio da efetivação de planos de ação territoriais e locais.
nacionais, incluindo instituições multilaterais, como o Banco Cada agente de desenvolvimento empreenderá suas
Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). ações em municípios e territórios previamente estabelecidos,
O BNB também exerce trabalho de atração de investimen- observando-se suas atuais lotações e domicílios.
tos, apoia a realização de estudos e pesquisas com recursos
não reembolsáveis e estrutura o desenvolvimento por meio de Públicos Prioritários
projetos de grande impacto. Mais que um agente de interme-
diação financeira, a empresa se propõe a prestar atendimento As ações previstas nos planos de ação territoriais e lo-
integrado a quem decide investir em sua área de atuação, dis- cais deverão direcionar-se, prioritariamente, para os públi-
ponibiliza base de conhecimentos sobre o Nordeste e aponta cos pertencentes às atividades ou aglomerações produtivas
as melhores oportunidades de investimento na Região. definidas e, de maneira geral, aos clientes dos segmentos
Para isso, o Banco mantém, desde 1954, o Escritório Téc- determinados pelo Banco do Nordeste.
nico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), responsá-
vel pela elaboração e difusão de conhecimentos técnicos e Metodologia
científicos sobre o Nordeste, bem como pelo planejamento,
formulação, coordenação e avaliação de políticas e progra- O Etene, por meio do Ambiente de Estudos, Pesquisas
mas, com vistas à promoção do desenvolvimento sustentável. e Avaliação do Banco do Nordeste, será o responsável por
O Banco do Nordeste reconhece a importância da inova- fornecer os relatórios com as informações socioeconômicas
ção para o desenvolvimento de políticas, estratégias e ações dos municípios que comporão os territórios de atuação dos
que impactem diretamente na dinamização da economia, agentes de desenvolvimento. Deverão fazer parte desses re-
Conhecimentos Gerais
com sustentabilidade. Com essa visão, criou, em 2016, o Hub latórios, dentre outros, aspectos relacionados à população,
Inovação Nordeste (Hubine), equipamento que tem ofere- indicadores de renda, pobreza e desigualdade, IDH, PIB, prin-
cido apoio para empreendedores que desenvolvam ideias cipais atividades econômicas, estrutura fundiária e formas
inventivas para superar os desafios da Região. de organização produtiva.
O Programa de Desenvolvimento Territorial incorpora Também fará parte do relatório o mapeamento da situa-
um conjunto de estratégias com objetivo de potencializar a ção dos financiamentos realizados nos municípios de atuação,
competitividade das atividades produtivas regionais, como levando-se em conta as atividades econômicas mais financiadas,
a construção e implementação de plano de ação e dotação nível de inadimplência dos financiamentos, quantidade de ope-
orçamentária para financiamentos, o fortalecimento da go- rações, volume de recursos contratados, assim como a quantida-
vernança por meio de comitês locais e territoriais, além da de de contratações de financiamentos FNE Empresarial e Pronaf.
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Marcelo Andrade Múltiplo Quantidade de bytes
Equivale a
1 Kilobyte (KB) 1.024 bytes (210)
HARDWARE E SOFTWARE
1 Megabyte (MB) 1.048.576 bytes (220) 1.024 KB
Sistemas de Informação 1 Gigabyte (GB) 1.073.741.824 bytes (2 )30
1.024 MB
1 Terabyte (TB) 1.099.511.627.776 bytes (240) 1.024 GB
De um modo geral, o termo Sistema de Informação
refere-se a uma estrutura organizada de pessoas, equipa- O número 1.024 foi escolhido, pois é a potência de duas
mentos e processos que coletam, manipulam, armazenam mais próxima de 1.000 (103). Para efeitos práticos, podemos
e distribuem os dados e informações e fornecem um meca- adotar que 1 KB equivale a mil bytes, 1 MB a um milhão de
nismo de feedback. Uma visão comum desse sistema está bytes e 1 GB a um bilhão de bytes.
no uso dos computadores, máquinas capazes de aceitar uma
ENTRADA DE DADOS estruturada, realizar seu PROCESSA- Hardware
MENTO através de regras preestabelecidas e produzir uma
SAÍDA DE INFORMAÇÃO com resultados aceitáveis. Os principais componentes de um computador en-
contram-se instalados dentro de um gabinete (conhecido
erroneamente como CPU) em uma placa-mãe (mainboard
ou motherboard), como o processador, a memória principal,
as unidades de armazenamento e o chipset.
Itens de hardware conectados à placa-mãe e acessíveis
ao usuário, fora do gabinete, são periféricos.
Processador
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Microfone: transmite sons para uma placa de som que
os converte para sinais digitais, possibilitando seu armaze-
namento e transmissão.
Centrino: nome comercial da combinação de Joystick: dispositivo de controle de ações do computador
três componentes de hardware com a marca Intel, num para aplicações especiais, como jogos e programas gráficos.
mesmo equipamento – processador (Pentium M, Core, Core Drives de CD-ROM (Leitoras de CD): equipamentos que
2 ou Core i7), chipset e interface de rede wireless. A partir de fazem apenas a leitura de dados gravados em um CD e os
janeiro de 2010 o nome Centrino passa a se referir apenas transfere ao computador, usando tecnologia ótica (laser).
a dispositivos sem fio.
Periféricos de Saída
Impressora e plotter: periférico exclusivamente de saída
Atom: processador de 15 mm desenvolvido que permite a visualização de textos e imagens em diversos
para netbooks (subnotebooks), smart phones e computado- substratos como papéis especiais, transparências, lona, PVC,
tecido, cerâmica etc.
res ultraportáteis (nettops), privilegiando baixo consumo de
Monitor: serve de interface visual para o usuário, permi-
energia em detrimento de perfomance (baixa frequência
tindo a visualização de informações na tela e sua interação
interna e pouca memória cache). Podem ter um ou dois
com elas.
núcleos e GPU integrada.
Periféricos de Entrada e Saída (Híbridos ou Mistos)
Clock Interno
Monitor Touch Screen (tela sensível ao toque): tecnologia
presente na tela de um monitor ou acoplado a ela que detecta
a presença e localização de um toque, permitindo interação
direta com o usuário que envia dados (sem a necessidade
de outros periféricos) e recebe de volta novas informações.
Drive de Disquete (FDD, Floppy Disk Drive): dispositivo
eletromecânico que lê e grava dados em um pedaço de
plástico circular revestido de material ferromagnético, de
forma semelhante a uma fita cassete. Expondo esse disco a
um campo magnético, ele ficará permanentemente magne-
Frequência de trabalho do processador que identifica a
tizado, armazenando a informação.
capacidade do processador de realizar cálculos e processar
Gravadoras de CD, DVD e Blu-ray: equipamentos que
instruções. É medido em bilhões de operações por segundo
transferem dados entre um disco de 12 cm (5¼”) de diâmetro
(GHz). Atualmente, encontrada nas frequências de 1,4 a e o computador, usando tecnologia ótica (laser). Podem ser
4,2 GHz. chamadas de unidade CD-RW ou unidade DVD-RAM.
Drive de Fita Magnética (streamer, hexabyte ou DAT):
Clock Externo dispositivo de armazenamento de grande capacidade em
fita plástica revestida de material magnético, assim como as
Frequência de trabalho da placa-mãe, ou FSB, é o ritmo fitas de áudio ou vídeo. Normalmente utilizada nas cópias
(velocidade) com que ocorre a comunicação entre o proces- de segurança (backup).
sador e as outras partes da máquina. É medido em milhões Zip e Jaz Drives: dispositivos que permitem o armaze-
de acessos por segundo (MHz). Atualmente, encontrada nas namento de dados em discos magnéticos de média capa-
frequências de 266 a 1.600 MHz. cidade (Zip Disks de 100, 250 e 750 MB; Jaz Disks de 1 e 2
GB), criados pela Iomega em 1994. Os discos apresentam a
Periféricos conveniência do disquete 3.5”, mas armazenam mais dados
e são mais rápidos.
São equipamentos que ligam o usuário ao computador, USB Flash Drive (UFD): conhecido como Pen Drive, é um
permitindo a entrada de dados que serão levados ao pro- dispositivo de armazenamento de dados em massa, com-
cessador (periféricos de entrada, input devices) onde serão posto por uma memória flash (EEPROM) integrada a uma
analisados e, posteriormente, apresentados ao usuário, interface USB para conexão com o computador.
através de periféricos de saída (output devices). Hard Disk Drive (HDD, HD, Disco Rígido, Disco Local ou
Winchester): dispositivo que armazena dados em discos de
Periféricos de Entrada metal recobertos por material magnético onde os dados são
gravados através de cabeçotes de leitura e gravação. É a me-
Scanner: aparelho de leitura ótica que permite converter mória permanente do computador, não volátil, que fornece
imagens e textos em papel para um formato digital que pode um meio de armazenamento para o sistema operacional,
ser manipulado em computador. dados do usuário e demais programas.
Teclado: principal meio de comunicação entre o usuário
Conhecimentos Gerais
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para ligar diversos equipamentos diferentes. Todos os barra- – Ótica: armazenam informações em uma superfície
mentos existentes na placa-mãe vão culminar em conectores capaz de refletir a luz e usam laser para sua leitura
(slots) que podem estar na própria placa-mãe (barramentos (CD e DVD).
internos) ou na traseira do gabinete do computador (portas
ou barramentos externos). Nosso computador tem vários tipos de memórias, que
Em algumas provas, pode-se encontrar o termo Interface podem ser classificadas (didaticamente) em:
para representar também a palavra barramento.
DRAM SDRAM
(dinâmica) (DDR)
Barramentos Externos: ligam os componentes que ficam RAM
SRAM
fora do gabinete. O Barramento Paralelo transmite sinais em Primária
(estática)
ROM
vários condutores elétricos em paralelo (8 bits simultanea-
mente), enquanto o Barramento Serial envia bit a bit, em Secundária
Unidades de
Armazenamento
Disquete, HD, CD,
DVD, Pen Drive
Memórias
série, por um condutor elétrico único. Cache
Barramento Paralelo: LPT (Linha Paralela de Transmis- Intermediária (SRAM)
são), DB 25 (conector tipo A, host), IEEE 1284. Apoio Virtual (HD)
Taxas de transferência: entre 150 Kbps e 16 Mbps.
Usado para: impressoras, scanners, Zip e Jaz Drive.
Observações: barramento antigo está em desuso devido Memória Primária (Principal)
à grande possibilidade de falhas na transmissão de dados e
Memória essencial, indispensável para o funcionamento
comprimento limitado do cabo (2 m).
do computador. São endereçadas diretamente pelo proces‐
sador e usadas durante o processamento. É capaz de arma-
Barramento Serial RS-232 (Recommended Standard):
zenar não somente os dados, mas também os programas
COM1, COM2, ... DB9, EIA232 (Electronic Industries Alliance).
que irão manipular esses dados. É dividida em ROM e RAM.
Usado para: monitores, mouses, canetas óticas e joys-
ticks.
Taxas de Transferência: 115 Kbps (14,4 KB/s).
Memória RAM (Random Access Memory)
Observações: barramento antigo (usa-se preferencial-
mente a USB).
raramente solicitadas; desde as que armazenam dados por De acordo com a sua fabricação, a memória RAM pode
muito tempo (mesmo com o computador desligado) até ser de dois tipos principais: a DRAM (RAM Dinâmica) e a
aquelas que só armazenam informações enquanto o com- SRAM (RAM Estática):
putador está sendo utilizado. • DRAM: menos rápida, mais barata e encontrada em
De acordo com o meio de armazenamento, as memórias maior quantidade em nossos computadores. São
podem ser classificadas em: fabricadas com capacitores (pequenas pilhas) que
– Semicondutoras: armazenam informações em chips se descarregam com o tempo e devem sofrer atua
de silício (RAM, ROM, EPROM, Cache); lizações frequentes (refresh, realimentação). Esse
– Magnéticas: armazenam informações em uma super- processo toma tempo do processador e aumenta o
fície magnetizável (disquete, HD, fita); tempo final de processamento;
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– A SDRAM (DRAM Síncrona) tinha uma velocidade • EEPROM (ROM programável e apagável eletricamen-
boa e acessos com frequências sincronizadas com te) pode ser gravada e apagada milhares de vezes
a frequência da placa-mãe (uma revolução em por meio do aumento da tensão elétrica em seus
relação aos modelos anteriores); conectores. Quando um chip EEPROM permite que
– Atualmente as memórias mais comuns são chama- múltiplos endereços sejam apagados ou escritos numa
das de DDR-SDRAM ou simplesmente DDR (Dupla só operação, é então conhecido como Memória Flash
Taxa de Dados). São mais rápidas que a SDRAM e usado em pen drives.
convencional porque utilizam duas vezes cada ciclo
de sua frequência para transmitir/receber dados. A principal característica em comum entre esses tipos
• SRAM: mais rápida, mais cara, e, por isso, aparece em de memória é que NÃO SÃO VOLÁTEIS, ou seja, o conteúdo
menor quantidade em nossos micros. São usadas na dessas memórias é mantido mesmo quando não houver
construção de memória cache e nos registradores. Não energia elétrica alimentando o computador.
há a necessidade de refresh nesse tipo de RAM, porque No computador, um exemplo de memória ROM é o chip
utiliza semicondutores ao invés de capacitores. que armazena o BIOS (Sistema Básico de Entrada e Saída),
que existe em toda placa-mãe:
Memória ROM (Read Only Memory) • BIOS (Basic Input Output System): é a primeira camada
de software do sistema, a mais intimamente ligada ao
Memória não volátil que, uma vez gravada, não pode ser hardware. É encarregado de reconhecer os componen-
alterada. Normalmente é usada por fabricantes de hardware para tes de hardware instalados, realizar o boot e prover
armazenar nela o programa básico que determina o funciona- informações básicas para o funcionamento do micro.
mento de um equipamento (Firmware ou software embarcado).
Nos computadores é possível encontrar chips de memó- Memória Secundária (Memória Auxiliar)
ria ROM e outros com variações da ROM original:
• PROM (ROM Programável): vem de fábrica “limpa” Qualquer dispositivo capaz de armazenar dados perma-
e pode ser gravada uma única vez por equipamentos nentemente, mesmo na ausência de energia elétrica (não
especiais; voláteis). Podem conter programas que controlam o com-
• EPROM (ROM programável e apagável): pode ser putador, como o Sistema Operacional, e ainda os arquivos
gravada e apagada por meio de luz ultravioleta; de dados e programas do usuário.
Memória Cache (Memória Intermediária) chamada de Arquivo de Troca, Permuta ou Paginação, Swap
File e Memória Paginada.
Além da RAM principal (SDRAM), há uma pequena quan- A memória virtual é um recurso de armazenamento tem-
tidade de memória RAM estática (SRAM) nos nossos compu- porário usado por um computador para executar programas
tadores. Essa memória é muito rápida e fica localizada dentro
do processador (5 ns contra 70 ns da SDRAM), interposta entre que precisam de mais memória do que ele dispõe. Quando
ele e a RAM principal. O nome cache vem do francês e significa o computador está com pouca memória RAM e precisa de
“escondida”, pois quem controla o que entra e o que sai dela é mais, imediatamente, para completar a tarefa atual, o Win-
a própria CPU, e não os programas ou o sistema operacional. dows usará um espaço reservado em disco rígido para simular
A cache serve para armazenar os dados e instruções que a RAM do sistema.
foram mais frequentemente trazidos da memória principal. Ou O Windows XP define o tamanho inicial do arquivo de
seja, se um dado está sendo requisitado na RAM, ele é arma- paginação como 1,5 vezes e o tamanho máximo como duas
zenado na cache para que, quando for requisitado novamente, vezes a quantidade de RAM instalada no computador. Essa
não precise ser buscado na RAM, que está mais distante e é “reserva” de espaço é feita quando o Windows é carregado
menos rápida, aumentando a performance do processador e
reduzindo o tempo de acesso aos dados e instruções. (inicialização), mas a área em si de memória virtual só será
De acordo com a proximidade em relação ao núcleo de utilizada quando (e se) necessário.
processamento, a memória cache recebe níveis: a cache Usando a memória virtual, se o processador procurar
primária (L1) é a mais próxima, a mais rápida e a mais cara. por um dado na memória RAM, poderá encontrar apenas
Conhecimentos Gerais
A cache secundária (L2) está ainda dentro do processador, um endereço, um atalho, para o dado que está de fato ar-
porém um pouco mais afastada do núcleo e tem capacidade mazenado no HD.
de armazenamento superior à L1. Alguns processadores para Quando um programa está sendo mais usado que outro,
servidores possuem um terceiro nível (L3), como o Xeon e o
eles trocam de lugar: o programa mais usado, se estiver na
Itanium, da Intel, e o Opteron, da AMD.
Virtual, é transposto para a real e o programa menos usado,
Memória Virtual (Memória de Apoio) se estiver na real, é transposto imediatamente para a virtual.
Se a memória virtual estiver sendo utilizada o desempenho
É a parte do HD usada como memória RAM, ou é a parte do computador será bastante prejudicado, pois o acesso ao
da memória fixa usada como memória provisória. Pode ser HD é mais lento que à RAM.
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WINDOWS 7 segundo plano somente quando o usuário precisar deles.
Ele foi feito para executar programas, hibernar, voltar e se
Introdução reconectar a redes sem fio mais rápido. E, com suporte a
64 bits, o usuário aproveita totalmente os mais recentes e
O Windows 7 é um sistema operacional com caracterís- poderosos computadores de 64 bits.
ticas gerais semelhantes as suas versões anteriores:
• gerencia o software instalado e o hardware disponível Personalize seu Computador
no computador, permitindo interação entre usuário e O Windows 7 deixa o usuário se expressar facilmente,
computador; com temas, planos de fundo de área de trabalho, apresen-
• oferece suporte a instalações Plug and Play; tações de slides da área de trabalho personalizados, barra
• é multitarefa preemptivo, multiusuário e multisessão. de tarefas reformulada e gadgets mais flexíveis e divertidos.
Novos downloads estão disponíveis na Galeria de Personali‐
Com o intuito de corrigir as muitas falhas do seu último zação, para que o usuário possa baixar extras divertidos para
sistema operacional lançado, o Windows Vista, e apro- dar um toque pessoal ao seu computador.
veitando a oportunidade para lançar algumas novidades,
a Microsoft divulgou assim suas melhorias mais interessantes Avisos que não Chateiam
para o Windows 7. A Central de Ações, uma novidade do Windows 7,
permite que o usuário controle as mensagens de manuten-
Uma área de trabalho melhor ção e segurança. Ele pode ativar ou desativar as notificações
Com o Windows 7 é possível acessar as coisas no compu- para coisas como o Windows Defender ou o Controle de
tador mais rápido do que nunca. A Barra de Tarefas tem bo- Conta do Usuário. Se o Windows precisar da sua atenção,
tões maiores e visualizações em tamanho grande, e o usuário
o usuário verá uma notificação no canto direito da barra
pode fixar programas nela, para acessá-los com um só clique.
de tarefas.
As Listas de Atalhos contêm atalhos para arquivos, pastas e
sites. E o Snap, o Peek e o Shake oferecem maneiras novas,
fáceis e divertidas de se livrar de todas as janelas abertas. Windows Live Essentials
Listas de Atalhos – Novidade do Windows 7: são listas de O Windows 7 não disponibiliza, em sua instalação padrão,
itens abertos recentemente, como arquivos, pastas ou sites, programas para fotos, filmes, mensagens instantâneas, e-
organizados pelo programa que o usuário usa para abri-los. -mail, blogs, proteção para a família. Usuários de qualquer
Além de poder abrir itens recentes usando uma Lista de versão do W7 que desejem utilizar programas da Microsoft
Atalhos, o usuário também pode fixar favoritos na Lista de para estas finalidades podem baixar do site da empresa um
Atalhos; dessa forma, é possível acessar de maneira rápida conjunto de programas chamado Windows Live Essentials
os itens usados diariamente. Para abrir uma Lista de Atalhos, que inclui Messenger, Galeria de Fotos, Mail, Movie Maker,
basta clicar com o botão direito do mouse em um ícone de Writer, Proteção para a Família e a Barra de Ferramentas,
programa na barra de tarefas do Windows 7 ou clicar uma além do Microsoft Office Outlook Connector, Suplemento
vez sobre ícones no Menu Iniciar. do Office Live e Microsoft Silverlight.
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Barra de Tarefas • Janelas: organiza automaticamente as janelas de
programas abertos;
Parte da área de trabalho que é, por padrão, visível todo • Iniciar Gerenciador de Tarefas: mostra a janela do
o tempo (mesmo com várias janelas de programas abertos), Gerenciador de Tarefas (CTRL + ALT + DEL ou CTRL +
foi completamente reprojetada para ajudar o usuário a ge- SHIFT + ESC);
renciar e acessar mais facilmente seus arquivos e programas • Bloquear a Barra de Tarefas: impede ou permite que
mais importantes. Ela contém o botão Iniciar, botões fixos da a barra de tarefas seja movida ou redimensionada.
Barra de Tarefas e botões de programas em execução. Cada
programa aparece como um botão único sem rótulo, mesmo Menu Iniciar
quando vários itens de um programa estão abertos, para se
obter uma aparência limpa e organizada. O botão Iniciar é o principal elemento da Barra de Tare-
A Barra de Ferramentas Inicialização Rápida não está mais fas. Ele dá acesso ao Menu Iniciar, que mostra uma lista de
disponível, enquanto outras, como a barra de endereços, opções onde o usuário pode iniciar a utilização do sistema,
ainda podem ser mostradas e agora dispõem de mais espaço. como iniciar programas, abrir pastas usadas com frequência,
A Barra de Tarefas pode ser usada para ver rapidamente pesquisar arquivos, pastas e programas, ajustar configura-
outras janelas abertas sem clicar fora da janela em que está ções do computador, obter ajuda para o uso do sistema,
trabalhando. Basta apontar o mouse para um botão da barra desligar o computador, fazer logoff ou alternar para outra
de tarefas, e as visualizações de qualquer janela aberta asso- conta de usuário.
ciada a esse botão serão exibidas acima da barra de tarefas.
O lado esquerdo do Menu Iniciar permite acesso a to-
A Área de Notificação (região mais à direita da Barra de Ta-
dos os programas instalados no computador, inclusive aos
refas, onde se localiza o relógio do sistema) contém atalhos para
programas e informações de status importantes. No passado, Acessórios do Windows e Ferramentas do Sistema. É atu-
a área de notificação podia às vezes ficar cheia de ícones. Agora, alizado com links para os 10 (dez) programas abertos com
o usuário pode escolher quais ícones estão sempre visíveis e mais frequência pelo usuário atual e, na parte superior são
manter o restante deles disponíveis em uma área de exceden- fixados atalhos para outros programas, os quais aparecerão
tes, onde estarão acessíveis com apenas um clique de mouse. independentemente de utilização frequente.
O botão Mostrar Área de Trabalho foi movido para a O lado direito permite acessar pastas especiais do Win-
extremidade oposta da barra de tarefas do botão Iniciar, dows criadas para cada usuário e outros recursos do sistema.
facilitando clicar ou apontar para o botão sem abrir aciden-
talmente o menu Iniciar. O Menu Iniciar não pode mais ser configurado para ser
visualizado usando o estilo de versões antigas do Windo-
Propriedades da Barra de Tarefas ws, chamado Menu Iniciar clássico. O cabeçalho do menu
Conhecimentos Gerais
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
e arquivos da sessão atual. Também disponível após
pressionamento de CTRL + ALT + DEL.
• Fazer Logoff: permite a entrada de um novo usuário, Backup e Restauração : os backups ajudam a
fechando todos os programas abertos do usuário atu- garantir que os arquivos não serão permanentemente per-
al, encerrando a sessão, sem desligar o computador. didos ou danificados em caso de acidentes. Caso o Backup
• Bloquear: mostra a Tela de Boas-vindas e apenas o do Windows não tenha ainda sido usado, o assistente de
usuário atual ou um administrador poderão desblo- Backup do Windows criará automaticamente uma agenda
queá-lo. para o usuário, que poderá ser alterada. Com o recurso de
• Desligar: fecha todos os arquivos e programas abertos backup do Windows 7 é possível realizar backup e restaura-
e encerra o Windows, para que o computador seja ção de arquivos de todos os usuários do computador e da
desligado com segurança. imagem do sistema, lidar com versões anteriores e realizar
• Reiniciar: encerra o Windows, desliga o computador restauração do sistema a um ponto anterior.
e o reinicia.
• Suspender: estado de economia de energia que
permite que o computador reinicie rapidamente a
operação de energia plena quando o usuário desejar
continuar o trabalho. Barra de Tarefas e Menu Iniciar : personaliza a
• Hibernar: estado de economia de energia projetado aparência e comportamento da Barra de Tarefas e do Menu
principalmente para laptops. Enquanto a suspensão Iniciar, indicando os tipos de itens a serem exibidos e a ma-
coloca o trabalho atual e as configurações na memória neira como devem ser mostrados:
e usa uma pequena quantidade de energia, a hiberna- • Mantidos: bloquear e ocultar automaticamente a
ção coloca no disco rígido os documentos e programas Barra de Tarefas, comportamento dos ícones inativos
abertos e desliga o computador. na Área de Notificação.
• Alterados: agrupar botões semelhantes para combi-
Suspensão Híbrida: projetada especificamente para nar e ocultar rótulos dos botões da Barra de Tarefas.
computadores desktop. É uma combinação de suspensão • Novidades: usar ícones pequenos; Local da Barra de
e hibernação. Ele coloca todos os documentos e programas Tarefas na tela (inferior, superior, esquerda, direita);
abertos na memória e no disco rígido e, em seguida, coloca ativar/desativar Aero Peek; ação do botão de energia;
o computador em um estado de energia fraca, de forma que armazenar e exibir programas e itens abertos recen-
o usuário possa retomar rapidamente o seu trabalho. temente.
• Removidos: manter a Barra de Tarefas sobre as outras
Os itens Executar e Itens Recentes não estão mais janelas; mostrar o relógio; estilos visuais (Windows XP
disponíveis no menu Iniciar, por padrão. Para mostrar o ou Clássico); limpar lista de documentos recentes e
Executar: programas usados com mais frequência.
1) clicar em Propriedades da Barra de Tarefas e do
Menu Iniciar do Painel de Controle, ou com o botão
direito no botão Iniciar / Propriedades.
2) clicar Menu Iniciar / Personalizar e ativar a opção Central de Ações : substituiu a Central de Segu-
Comando Executar. rança do Windows nesta versão do Windows, gerenciando as
Para mostrar os Itens Recentes: configurações do firewall, o Windows Update, as configura-
1) clicar em Propriedades da Barra de Tarefas e do ções do software antispyware, a segurança da internet e as
Menu Iniciar do Painel de Controle, ou com o botão configurações de controle da Conta do Usuário. A Central de
direito no botão Iniciar / Propriedades. Ações também monitora as configurações de manutenção
2) em Privacidade, marcar a caixa de seleção Armaze‐ do computador e fornece links para soluções de problemas e
nar e exibir itens abertos recentemente no menu Iniciar outras ferramentas que podem ajudar a corrigir problemas.
e na barra de tarefas. É o local central para exibir alertas e tomar providências
3) clicar no botão Personalizar e ativar a opção Itens que podem ajudar a executar o Windows uniformemente.
Recentes.
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Windows Explorer
É o gerenciador de arquivos do Windows. No Windows Explorer, é possível ver a hierarquia das pastas no computador
e todos os arquivos e pastas localizados em cada pasta selecionada. Ele é especialmente útil para copiar e mover arquivos.
Elementos das Janelas cutadas junto a este objeto são mostradas na barra,
como em um menu de contexto, mostrando apenas
Embora o conteúdo de cada janela seja diferente, todas as tarefas que são relevantes. Três botões aparecem
têm alguma coisa em comum. A maioria das janelas possui sempre na Barra de Ferramentas: Organizar, Modos
as mesmas partes básicas: de Exibição e Mostrar o Painel de Visualização:
• Barra de Título 1 : na área superior livre, exibe o título
do arquivo em uso e o nome do programa aberto. No 1.
canto esquerdo, aparece um ícone que representa
o programa que está usando a janela (no Windows
Explorer a Barra de Título não apresenta ícone do
programa ou título do objeto selecionado). No canto
direito são mostrados os botões Minimizar, Restaurar,
Maximizar e Fechar 2 , os quais permitem ocultar a
janela, reduzi-la, alargá-la para preencher a tela in-
teira e fechá-la, respectivamente. Ainda na Barra de
Título, os botões Voltar e Avançar são mostrados 3 ,
a Barra de Endereços 4 , Botão Atualizar 5 e Caixa
de Pesquisa 6 .
• Barra de Menus 7 : contém itens nos quais o usuário
pode clicar para ativar recursos e comandos em um
programa. Por padrão não é mostrada no Windows
Explorer do Windows 7, pois os comandos de menu
mais comuns agora podem ser acessados pela Barra
de Ferramentas. Quando necessário, o pressionamen- A opção Layout permite mostrar ou ocultar a Barra
to do ALT ou F10 permite visualizá-la temporariamen- de Menus e os Painéis de Detalhes 9 , Visualização
te. Para fixá-la, deve-se clicar em Organizar / Layout 14 , Navegação 10 e Biblioteca 11 .
Conhecimentos Gerais
/ Barra de Menus.
• Barra de Ferramentas 8 : de forma geral, uma Barra
de Ferramentas apresenta botões e menus dropdown 2. Modos de Exibição : ao ser clicada a
distribuídos para facilitar a ativação de recursos do imagem do botão, cinco dos modos de exibição vão
programa, facilitando a execução de tarefas comuns. sendo ativados um a um, em sequência (a opção
No Windows Explorer do Windows 7, a Barra de Fer- Ícones ativa apenas Ícones Grandes). Clicar a seta
ramentas e o Painel de Tarefas do Windows XP foram preta ao lado do botão permite escolher um de um
fundidos e a Barra de Ferramentas atual não apresenta total de oito modos visuais diferentes de ícones.
mais botões para ativar comandos. Sempre que um A guia deslizante permite definir com precisão o
objeto é selecionado, as ações que podem ser exe- tamanho do ícone a ser mostrado.
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Mover e copiar arquivos e pastas
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O Windows tem quatro bibliotecas padrão: Documentos, • o Windows reserva, por padrão, 10% da capacidade de
Músicas, Imagens e Vídeos. O usuário também pode criar armazenamento de cada disco local ou partição para
novas bibliotecas, que podem incluir até 50 pastas. a Lixeira, podendo o usuário configurar esse tamanho
• Biblioteca Documentos. Organiza documentos de pro- até o limite da capacidade total do disco;
cessamento de texto, planilhas, apresentações e outros • é possível configurar a Lixeira para que os arquivos
arquivos relacionados a texto. Por padrão, os arquivos não sejam para ela movidos, mas sempre removidos
movidos, copiados ou salvos na Biblioteca Documentos permanentemente;
são armazenados na pasta Meus Documentos. • não é possível abrir arquivos que estão na Lixeira;
• Biblioteca Imagens. Organiza as imagens digitais, se-
jam elas obtidas da câmera, do scanner ou de e-mails • é possível esvaziar toda a Lixeira, confirmando a exclusão;
recebidos de outras pessoas. Por padrão, os arquivos • ao restaurar um arquivo da Lixeira, o mesmo voltará
movidos, copiados ou salvos na Biblioteca Imagens para o local de origem, usando opções do clique duplo /
são armazenados na pasta Minhas Imagens. Restaurar, botão direito / Restaurar, menu Arquivo /
• Biblioteca Músicas. Organiza as músicas digitais, Restaurar ou clicar o botão Restaurar este item da
como as que o usuário copia de um CD de áudio ou Barra de Ferramentas;
as baixadas da Internet. Por padrão, os arquivos mo- • é possível restaurar arquivos e pastas da Lixeira para
vidos, copiados ou salvos na biblioteca Músicas são qualquer outro local usando Recortar / Colar ou
armazenados na pasta Minhas Músicas. arrastando-os;
• Biblioteca Vídeos. Organiza e arruma seus vídeos, • para mostrar novamente o ícone da Lixeira na área de
como clipes da câmera digital ou da câmera de vídeo, trabalho do Windows: Painel de Controle / Persona‑
ou arquivos de vídeo baixados da Internet. Por padrão, lização / Alterar ícones da área de trabalho.
os arquivos movidos, copiados ou salvos na biblioteca
Vídeos são armazenados na pasta Meus Vídeos.
LINUX E SOFTWARE LIVRE
Lixeira
Histórico
Lixeira é uma pasta especial do Windows que pode
ser acessada através de seu ícone na área de trabalho ou Em 1971, quando Richard Stallman iniciou sua carreira
Windows Explorer . Quando o usuário exclui no Laboratório de Inteligência Artificial do Massachusetts
um arquivo do computador, ele apenas é movido para a Institute of Technology (MIT), fazia parte de uma comunidade
Lixeira onde fica temporariamente armazenado até a Lixeira que incluía empresas e programadores onde havia coopera-
ser esvaziada. Com isso, o usuário tem a oportunidade de ção entre seus membros, compartilhando programas. Porém,
recuperar arquivos excluídos e restaurá-los para os locais
no início dos anos 1980, quase todos os softwares passaram
originais. Características da Lixeira:
• para excluir arquivos e levá-los para a Lixeira, pode-se a ser proprietários, proibindo e impedindo a livre troca de
adotar, inicialmente, os seguintes procedimentos: softwares entre os usuários.
– pressionar a tecla delete; Em uma tentativa de trazer de volta o espírito cooperativo
– clicar com o botão direito do mouse sobre o objeto que prevalecia na comunidade de informática nos seus pri-
a ser excluído e escolher a opção Excluir no menu mórdios, Stallman idealizou o Projeto GNU (Gnu não é Unix)
de contexto; em 1983, com a intenção de criar um sistema operacional
– clicar a opção de menu Arquivo / Excluir; livre e tornar a cooperação possível outra vez, removendo
– recortar o objeto e colar na pasta Lixeira; os obstáculos impostos pelos donos dos softwares proprie-
– arrastar o ícone do objeto para a Lixeira. tários. Como o interesse pelo Projeto GNU e seus softwares
• para excluir definitivamente arquivos ou pastas, sem começou a crescer, outras pessoas se envolveram no projeto
passar pela lixeira, é possível realizar as mesmas ta- e, em 1985, foi criada a Free Software Foundation, uma ins-
refas acima, mantendo pressionada a tecla SHIFT; tituição filantrópica para o desenvolvimento dos softwares
• por padrão, uma caixa de diálogo é apresentada ao livres e arrecadar fundos para ajudar a desenvolver o GNU.
usuário para confirmar a exclusão de uma pasta ou O primeiro objetivo do projeto deveria ser a construção
arquivo, exceto quando arrastados para a Lixeira. Essa
caixa de diálogo é uma ferramenta de segurança do de um sistema operacional, que serviria como base para a
Windows que tenta impedir exclusões acidentais; instalação de qualquer outro software livre.
• um arquivo, enquanto armazenado na Lixeira, ainda O sistema operacional Unix foi escolhido como modelo
ocupa espaço no disco rígido de onde foi excluído. Seu por ser um software com design geral já testado e portável,
espaço será liberado quando o arquivo for removido e porque a compatibilidade tornava fácil para os atuais
da Lixeira; usuários do Unix a mudança para o GNU. De 1984 ao início
• não é possível restaurar arquivos excluídos definiti- dos anos 1990 o Projeto GNU já havia conseguido produzir
vamente, usando ferramentas disponíveis em uma todos os componentes principais do sistema operacional,
instalação padrão do Windows; exceto um, compiladores, editores, formatadores de texto,
• apenas arquivos de discos rígidos (HDs) conectados software de e-mail e muitos outros estavam prontos, mas
diretamente ao computador vão para a lixeira; faltava o kernel, o núcleo do sistema.
Em 1991, o estudante finlandês Linus Torvalds desenvol-
Conhecimentos Gerais
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
seu propósito habitual: em vez de um meio de privatização Conceitos Gerais
do software, torna-se um meio de manter o software livre.
A GNU General Public License (Licença Pública Geral), Sistemas de arquivos: um sistema de arquivos é uma
GNU GPL ou simplesmente GPL é a licença com maior uti- estrutura que indica como os dados devem ser gravados em
lização por parte de projetos de software livre, em grande dispositivos de gravação. É de acordo com os recursos ofere-
parte devido à sua adoção para o Linux. cidos por essa estrutura que é possível determinar o espaço
Em termos gerais, a GPL baseia-se em quatro liberdades: disponível e ocupado em disco, e gerenciar como partes de
um arquivo podem ficar “distribuídas” nas áreas de armaze-
namento. É também o sistema de arquivos que determina
LIBERDADE NRO 0 – Executar o programa, para qual- como os dados podem ser acessados, copiados, movidos,
quer propósito. renomeados, protegidos e eliminados. Portanto, sem um
LIBERDADE NRO 1 – Estudar como o programa funciona sistema de arquivos, é impossível utilizar um disco rígido (e
e adaptá-lo para as suas necessidades. outros dispositivos) para armazenamento de informações.
LIBERDADE NRO 2 – Redistribuir cópias de modo que O Linux possui suporte de leitura e escrita a vários sistemas
o usuário possa ajudar ao seu próximo. de arquivos, de diversos sistemas operacionais, além de
LIBERDADE NRO 3 – Aperfeiçoar o programa e liberar os alguns sistemas nativos. Por isso, quando o Linux é instala-
seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade do em dual boot com outros sistemas, como Windows, por
se beneficie deles. exemplo, ele poderá ler e escrever nas partições formatadas
em FAT e NTFS. Entre os sistemas nativos, destacam-se o EXT2
Software livre é o software que vem com permissão para (similar ao FAT32), o EXT3 (similar ao NTFS), EXT4 e o Reiser.
qualquer um copiar, usar e distribuir, com ou sem modifi-
cações, gratuitamente ou por um preço. Em particular, isso Shell e Usuários
significa que o código fonte deve estar disponível.
O Linux, assim como qualquer sistema operacional
Kernel e Distribuições moderno, é perfeitamente capaz de oferecer interação
com o usuário por meio de gráficos, fazendo com que seja
No Linux, o kernel é o próprio sistema operacional – o possível utilizar a maioria de seus recursos através do mouse.
restante é acessório. O kernel do Linux em si é muito pequeno Porém, em dado momento, o modo gráfico pode não estar
e não tem muita coisa, mas claro que tem o mais importante, disponível, restando apenas o modo texto (para a inserção
já que ele é o sistema propriamente dito. Porém, para que de comandos). Além disso, determinadas tarefas só podem
o Linux seja utilizável, é necessário que existam, também, ser executadas por comandos digitados.
outros programas que, junto com o kernel, façam o sistema Quando o comando é inserido, cabe ao interpretador de
completo e amigável para um usuário qualquer. comandos, o shell, executá-lo. O Linux conta com mais de
É aí que entram os Shell (ambientes onde o usuário um, sendo os mais conhecidos o bash e o sh.
pode comandar o sistema por meio de comandos de texto), Quando um terminal é acessado, uma informação apare-
as interfaces gráficas (ambientes que apresentam ícones e ce no campo de inserção de comandos. É importante saber
janelas, como o Windows), os aplicativos (para digitar tex-
interpretá-la. Para isso, veja os exemplos abaixo:
tos, construir planilhas, desenhar e acessar a Internet, por
exemplo) e outros mais.
Muitas empresas e programadores obtêm o Kernel do Exemplo 1 Exemplo 2
Linux e juntam a ele outros programas que julgam importan- root@tosha: /root# marrrcelo@queijominas:~$
tes. Cada uma dessas mesmas pessoas ou instituições relança
o Linux com seu próprio nome, ou com algum “apelido”, Nos exemplos, a palavra existente antes do símbolo @
chamado Distribuição Linux. diz qual o nome do usuário que está usando o terminal.
Algumas distribuições são bem pequenas (cabendo em Os nomes que aparecem depois do @ indicam o computador
um disquete ou em um CD) e outras já são bem maiores (com que está sendo acessado seguido do diretório.
centenas de programas juntos). O que diferencia uma da O caractere que aparece no final indica qual o poder do
outra é a maneira como são organizados e pré-configurados usuário. Se o símbolo for #, significa que usuário tem poderes
os aplicativos e como será feita a instalação do sistema. São de administrador (root). Por outro lado, se o símbolo for $,
exemplos de distribuições: Red Hat, Slackware, Suse, Fedora, significa que este é um usuário comum, incapaz de acessar
Debian, Mandrake, Conectiva, Mandriva, Kurumin, Ubuntu, todos os recursos que um administrador acessa. Indepen-
Gentoo, Knopix, Turbo Linux, Mint. dentemente de qual seja, é depois do caractere $ ou # que
o usuário pode digitar os comandos.
Dual Boot Interface Gráfica: o sistema Linux pode se apresentar
para o usuário do mesmo modo amigável que o Windows.
Dual boot ou multi boot é a possibilidade de se escolher O Linux tem ambientes gráficos, permite o uso do mouse
um entre vários sistemas operacionais disponíveis para um e ícones, janelas e menus. As interfaces gráficas mais co-
mesmo computador. Quando dois ou mais sistemas estão nhecidas são a KDE, Gnome (GNU Network Object Model
instalados em um mesmo disco rígido particionado, é neces- Environment), Blackbox e X11 (X Windows System).
Conhecimentos Gerais
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cal (calendar) – exibe um calendário. de forma sequencial, sem nenhuma relação de dependência
cat arquivo (concatenate) – concatena arquivos ou mos- entre eles, usa-se o caractere “;” (ponto e vírgula):
tra o conteúdo de um arquivo.
cat info.txt cd /home/marrrcelo;cat info.txt;sleep 60;shutdown – h +5
resultado: mostra o conteúdo do arquivo info.txt na tela.
cat info.txt info2.txt resultado: vai para a pasta do usuário marrrcelo, mostra o
resultado: concatena os arquivos info.txt e info2.txt e conteúdo do arquivo info.txt, aguarda 60 segundos e desliga
mostra o resultado na tela. o computador em 5 minutos.
cd diretório (change directory) – abre um diretório. Por Para a execução de comandos em segundo plano (back-
exemplo, para abrir a pasta /mnt, basta digitar cd /mnt. Para ground), deixando o Shell livre para a execução de outros co-
ir ao diretório raiz a partir de qualquer outro, digite cd / ou mandos, deve-se usar o “&” (E comercial) ao final do comando:
cd ~ para ir à pasta pessoal do usuário atual.
clear – elimina todo o conteúdo visível, deixando a linha find – name info.txt &
de comando no topo, como se o sistema acabasse de ter resultado: procura pelo arquivo de nome info.txt em
sido acessado. segundo plano, liberando o Shell para a digitação de outros
cp origem destino (copy) – copia um arquivo ou diretório comandos.
para outro local. Por exemplo, para copiar o arquivo info.txt Para a execução de comandos concatenados (encadeados
com o nome info2.txt para /home, basta digitar cp info.txt ou conectados) onde o segundo aproveite o resultado do
/home/info2.txt. primeiro na sua execução pode-se utilizar o caractere “|”
df – mostra o espaço livre/ocupado pelas partições. (pipe, barra vertical).
du diretório (directory usage) – mostra o espaço em disco
ocupado por um diretório recursivamente. ls – R | lpr
emacs – abre o editor de textos emacs. resultado: lista diretórios e sub-diretórios recursivamente
find diretório parâmetro termo – o comando find serve e envia essa informação para o próximo comando, que irá
para localizar informações. Para isso, deve-se digitar o co- imprimi-la.
mando seguido do diretório da pesquisa mais um parâmetro
e o termo da busca. Parâmetros: Diretórios
– name – busca por nome
– type – busca por tipo No Linux, o sistema de diretórios e arquivos começa na
– size – busca pelo tamanho do arquivo raiz, simbolizada por “/”. Abaixo dela é possível achar os dire-
– mtime – busca por data de modificação tórios dos usuários, das configurações globais, dos programas
halt – desliga o computador. instalados e dos dispositivos disponíveis no computador. Essa
kill – encerra (mata) processos em andamento. estrutura foi inspirada no Unix e é usada em quase todas as
ls (list) – lista os arquivos e diretórios da pasta atual. distribuições Linux.
lpr arquivo – imprime o arquivo especificado.
mv origem destino (move) – move o arquivo ou o dire- /bin – contém arquivos programas do sistema que são
tório para o destino especificado. usados com frequência pelos usuários.
mkdir diretório (make directory) – cria um ou vários /boot – contém arquivos necessários para a inicialização
diretórios (separados por espaços) dentro do diretório atual. do sistema.
passwd usuário (password) – cadastra ou altera senha, /cdrom – ponto de montagem da unidade de CD-ROM.
bloqueia (-l) e desbloqueia (-u) usuários. /media – ponto de montagem de dispositivos diversos do
ps (process stat) – mostra os processos em execução. sistema (rede, pendrives, CD-ROM em distribuições mais novas).
pwd (pathway directory) – mostra o diretório em que o /dev – contém arquivos usados para acessar dispositivos
usuário está. (periféricos) existentes no computador.
rm arquivo (remove) – apaga o arquivo especificado. /etc – arquivos de configuração de seu computador local.
rmdir diretório (remove directory) – apaga o diretório /floppy – ponto de montagem de unidade de disquetes.
especificado, desde que vazio. /home – diretórios contendo os arquivos dos usuários.
shutdown – desliga ou reinicia o computador.
/lib – bibliotecas compartilhadas pelos programas do
su (subsitute user) – alterna o usuário atual.
sistema e módulos do kernel.
tar -xzvf arquivo.tar.gz – extrai um arquivo compactado
em tar.gz. /lost+found – local para a gravação de arquivos/diretórios
who – mostra os usuários conectados ao sistema, o ter- recuperados pelo utilitário fsck.ext2. Cada partição possui
minal, data e hora da conexão. seu próprio diretório lost+found.
whoami – exibe o nome do usuário que está conectado. /mnt – ponto de montagem temporário.
/proc – sistema de arquivos do kernel. Este diretório não
Praticamente todos os comandos citados possuem parâ‐ existe em seu disco rígido, ele é colocado lá pelo kernel e
metros que permitem incrementar suas funcionalidades. Por usado por diversos programas que fazem sua leitura, verificam
exemplo, se o usuário digitar o comando ls com o parâmetro configurações do sistema ou modificar o funcionamento de
-R (/s -R), este mostrará todos os arquivos do diretório atual dispositivos do sistema através da alteração em seus arquivos.
/root – diretório do usuário root.
Conhecimentos Gerais
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WORD 2016 Faixas de Opções
Também chamadas de menus horizontais, guias ou abas ①
foram introduzidas no Office 2007. Esse novo componen-
te substitui menus, barras de ferramentas e a maioria dos
painéis de tarefas das versões anteriores do Word por um
O Word 2016 é a 16ª versão do processador de textos mecanismo único simples e fácil de explorar. Os novos menus
mais usado do mundo, lançado em 1983 para DOS e em agrupam as ferramentas por tarefa, mantendo os comandos
1989 para Windows. É um software que facilita a criação, usados com mais frequência sempre à mão.
edição e publicação de textos, permitindo ainda a inserção O local onde o Excel (e Word) mantém os botões faz
de imagens, tabelas e gráficos, como parte da suíte (pacote) parte da composição da barra de ferramentas do software,
de aplicativos para escritório Microsoft Office 2016. A ins- nome comum inclusive em diversos aplicativos Microsoft.
talação do Office 2016 exige, no mínimo, um computador O nome faixa de opções faz menção inclusive à barra de
com processador de 1 GHz (32 ou 64 bits), 1 GB (32 bits) ou ferramentas (equivalente ao conjunto de ícones na parte
2 GB (64 bits) de RAM, 3 GB de espaço livre no HD, sistema superior do software, onde o usuário pode acessar diversas
operacional Windows 7 ou mais recente. funcionalidades do software por meio de um único clique).
Os antigos menus verticais e as barras de ferramentas do • personalizar a Barra de Ferramentas de Acesso Rápido;
Word 2003 foram fundidos e se estendem em sentido hori- • mostrar a Barra de Ferramentas de Acesso Rápido
zontal de uma ponta à outra da interface. Cada uma das nove abaixo da Faixa de Opções;
guias básicas (Arquivo, Página Inicial, Inserir, Design, Layout, • personalizar a Faixa de Opções...;
Referências, Correspondências, Revisão e Exibir) possui vários • recolher a Faixa de Opções.
Grupos ② que mostram comandos agrupados por funciona-
lidade. Um Comando ③ pode ser um botão, uma caixa ou A sequência dos menus, seus nomes e botões conti-
um menu (galeria). Mais opções de cada grupo podem ser dos em cada grupo podem ser alterados.
acessadas em uma janela, clicando nos Iniciadores de caixa
de diálogo ④, marcas em forma de seta diagonal existentes
no canto inferior direito de alguns grupos. Localização dos Comandos nos Menus
Guias adicionais/contextuais aparecerão sob de‐ De forma generalizada, os programas guardam em seus
manda ⑤, sempre que imagens, tabelas, desenhos, dia- menus todos os comandos disponíveis aos usuários, organi-
gramas (SmartArts), cabeçalhos, equações ou gráficos forem zados em uma ou outra lista de acordo com alguma caracte-
selecionados. Essas ferramentas contextuais permitem tra- rística comum entre eles. Mais importante do que memorizar
balhar com um conjunto específico de comandos voltados quais comandos estão dispostos em certo menu é conseguir
para o objeto selecionado, que aparecem com uma cor de perceber em qual deles deve estar certo comando, asso-
ênfase, após a última guia padrão. ciando seu funcionamento e características principais às de
outros pertencentes ao mesmo menu.
Personalização da Faixa de Opções Não existe uma definição oficial a respeito do tipo de co-
mando que pertence a cada menu. Obtida com a prática, uma
Para ganhar algum espaço na região central do aplicativo proposta para essa definição, apresentando o conteúdo dos
e exibir um trecho um pouco maior do documento em edição, menus e seus representantes de uso mais comum vem a seguir.
a faixa de opções pode ser retraída/ocultada/minimizada
Conhecimentos Gerais
com um clique duplo sobre qualquer uma das guias. A tecla Menu Página Inicial
de atalho CTRL+F1 ou o botão ⑥ também podem Em entrevistas com usuários, a Microsoft registrou os
ser usados com a mesma finalidade. comandos utilizados com maior frequência e os dispôs numa
guia exibida sempre que o Word é iniciado. Com isso, co-
Menu Arquivo/Opções/Personalizar Faixa de Opções mandos dos antigos menus Editar e Formatar, como Fonte,
ou clicar com o botão direito numa área livre ou botão da Parágrafo e Estilo, do Word 2003, entre os mais usados, são
Faixa de Opções mostra opções que permitem: facilmente encontrados no Menu Página Inicial.
• adicionar Grupo à Barra de Ferramentas de Acesso No Word, ao se selecionar um trecho de texto e se cli-
Rápido ⑦ (adiciona o botão ou grupo clicado); car o menu Página Inicial, é exibido um menu com diversas
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opções, entre as quais, a opção Copiar, que permite copiar funcionalidade que permite localizar palavras no documento
o trecho selecionado para a área de transferência, além de que está sendo editado.
Menu Arquivo e edição do texto com opções dos comandos desse menu,
denominado Backstage. Muito do que se faz no Word tem
Comandos usados com menor frequência durante a a ver com o gerenciamento de arquivos, executando-se
edição do texto e que executam ações no documento como tarefas comuns como abrir, fechar, salvar, imprimir e criar
um todo, sem alterar seu conteúdo. Então, como durante novos documentos. A organização dos comandos no menu
a utilização dos itens do menu Arquivo não há necessidade Arquivo mostra as tarefas de “bastidores” no programa - em
de enxergar o documento, o visual do menu Arquivo foi al- resumo, tudo aquilo que o usuário faz para um arquivo, e
terado para ocupar todo o espaço destinado à visualização não no arquivo.
Menu Layout
Apresenta comandos para configurar as páginas, onde aqueles mais importantes alteram todo o documento, ou partes
dele, gerando modificações no conteúdo das páginas.
Menu Exibir
Mostra recursos já disponibilizados pelo Word que alteram a visualização do documento e não necessitam configuração
antes de exibidos ao redor do documento, para orientar o trabalho do usuário.
Conhecimentos Gerais
Menu Inserir
Em oposição aos itens do menu Exibição, o menu Inserir mostra recursos que poderão ser trazidos de fora do Word e
necessitam configuração antes de inseridos dentro do documento.
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Menu Referências
Disponibiliza comandos para a inserção de Sumários (índices analítico, remissivo, de ilustrações e autoridades), Legenda
e Notas de rodapé.
Menu Revisão
Mostra comandos usados após a edição do documento, como revisão da ortografia, inserção de comentários e controle
de alterações do revisor.
Menu Correspondências
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
① Marcadores, ② Numeração e ③ Lista de Vários Níveis:
Pincel de Formatação criam listas destacando o início de cada parágrafo com símbo-
los ou números. Podem-se criar listas com vários níveis, usando
Copia a FORMATAÇÃO de um trecho de texto ou elemen-
quaisquer símbolos, imagem, letras e números variados.
to gráfico para outro. Basta selecionar o trecho que possui
a formatação desejada, clicar no pincel e selecionar o tre- ④ Diminuir Recuo (esquerdo): CTRL + SHIFT + M. ⑤
cho que receberá a formatação. Clicar duas vezes no botão Aumentar recuo (esquerdo): CTRL + M.
mantém a ferramenta ativa enquanto a formatação copiada ⑥ Classificar: coloca o texto selecionado em ordem al-
é colada em vários trechos de texto. fabética ou classifica dados numéricos.
⑦ Mostrar Tudo (CTRL+*): mostra os caracteres não
Página Inicial / Área de Transferência / Pincel de For- imprimíveis, como marcas de parágrafo e outros símbolos
matação ou (CTRL + SHIFT + C – copiar formatação e CTRL + de formatação ocultos.
SHIFT + V – colar formatação)
Alinhamento: define a posição dos parágrafos com
Grupo Fonte relação a qualquer formatação de recuo. Para alinhar os
parágrafos com relação às margens esquerda e direita do
documento, deve-se remover qualquer formatação de recuo.
⑧ ⑨
Alinhar à Esquerda Centralizar
① Tipo da Fonte (CTRL+SHIFT+F). CTRL + Q CTRL + E
② Tamanho da Fonte (CTRL+SHIFT+P): tamanhos de 8
a 72. Limites: mínimo 1 e máximo 1638, com variações de
0,5 ponto.
⑩ ⑪
③ Aumentar Fonte: CTRL + > (lista pré-definida) ou CTRL Alinhar à Direita Justificar
+ ] (um ponto mais). CTRL+G CTRL + J
④ Reduzir Fonte: CTRL + < (lista pré-definida) ou CTRL
+ [ (um ponto menos).
⑤ Maiúsculas e Minúsculas: altera a capitalização do ⑫ Espaçamento Entre linhas: define o espaço vertical
texto selecionado. O atalho de teclado SHIFT+F3 alterna o entre as linhas dentro dos parágrafos selecionados texto.
texto selecionado entre maiúsculas e minúsculas, como no
ciclo representado a seguir, funcionando como alternativa
ao uso desse botão.
⑥ Limpar Formatação: remove formatos de fonte (CTRL
+ Espaço) e parágrafo (CTRL + F), devolvendo o texto se- Simples 1,5 Duplo
lecionado ao estilo Normal, padrão de formatação que o (CTRL + 1) (CTRL + 5) (CTRL + 2)
documento usava quando criado.
O comando Limpar Formatação não removerá o real- ⑬ Sombreamento: colore o plano de fundo atrás do
ce do seu texto. Para limpá-lo, selecione o texto realçado texto ou parágrafo selecionado. ⑭ Bordas.
e clique na seta ao lado de Cor de Realce de Texto e clique
em Sem Cor. 3.5. Estilos (e formatação)
⑦ Negrito: CTRL + N ou CTRL + SHIFT + N.
⑧ Itálico: CTRL + I ou CTRL + SHIFT + I. Conjunto de ações de formatação que podem ser apli-
cadas ao texto, tabelas e listas do documento para alterar
⑨ Sublinhado: aplica à seleção o último estilo de subli-
rapidamente sua aparência. Ao aplicar um estilo, todo um
nhado selecionado nas opções da seta. A tecla de atalho sem-
pre aplica sublinhado simples (CTRL + S ou CTRL + SHIFT + S). grupo de formatos é aplicado em uma simples operação.
⑩ Tachado. ⑪ Subscrito: CTRL + =.
⑫ Sobrescrito: CTRL + +.
⑬ Efeitos de texto: aplica um efeito visual ao texto se-
lecionado como sombra, brilho e reflexo.
⑭ Realce. ⑮ Cor da Fonte.
Conhecimentos Gerais
Grupo Parágrafo
É possível criar e modificar os estilos. As modificações
em um estilo serão aplicadas automaticamente a todos os
trechos de texto que usem esse estilo no documento atual.
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Um índice analítico pode ser inserido no Word para faci- formatação do documento e possibilita o compar-
litar a identificação de conteúdos de um documento, sendo tilhamento de arquivo. O formato PDF garante que
necessárias configurações específicas que atribuam estilos quando o arquivo é exibido online ou é impresso,
de títulos como entradas para formar o índice. É necessário mantenha exatamente o formato pretendido e os da-
aplicar estilos apropriados aos títulos do documento a serem dos no arquivo não podem ser facilmente alterados.
inseridos no sumário, para, dessa forma, o programa poder O formato PDF também é útil para documentos que
identificar tais títulos. serão reproduzidos usando métodos de impressão
comercial.
Menu Arquivo (ALT + A) XPS (XML Paper Specification) XPS é um formato de ar-
quivo eletrônico de layout fixo que preserva a formata-
Substitui o Botão Office da versão anterior, apresen- ção do documento e possibilita o compartilhamento de
tando várias opções do menu Arquivo do Word 2003, arquivo. O formato XPS garante que quando o arquivo é
como Novo, Abrir, Salvar, Salvar como, Imprimir, Fechar. exibido online ou é impresso, mantenha exatamente o
Uma nova coluna com várias opções aparece à direita dos formato pretendido e os dados no arquivo não podem
botões mostrando recursos adicionais, como em Recente, ser facilmente alterados.
Novo e Imprimir. Um documento elaborado no Microsoft Word pode
A exibição padrão é Informações, que mostra infor- ser convertido em um arquivo no formato pdf, o que
mações sobre o arquivo em uso, como tamanho, número impede que ele seja alterado.
de palavras e páginas e a data da última alteração. É aqui A principal vantagem do formato pdf é a consistência
também onde se converte um arquivo de versão anterior, obtida em todos os tipos de computadores, ou seja, o
definem permissões, prepara o compartilhamento de um documento aparecerá de maneira idêntica indepen-
documento e gerencia diferentes versões que tenham sido dentemente da plataforma em que ele estiver sendo
salvas. lido.
• Outros formatos – abre a caixa de diálogo Salvar como
Salvar Como... (F12) para selecionar entre todos os tipos de arquivos pos-
síveis.
– TXT – texto sem formatação (compatibilidade com
Mostra uma lista de opções para que Bloco de Notas).
o usuário salve o documento atual com outro nome, em ou- – RTF – Rich Text Format (compatibilidade com Wor-
tro local (cria cópias de segurança) e com outras extensões: dPad, editor de textos do Windows).
• Documento do Word – mantém a extensão DOCX ou – HTML – página Web.
DOTX (modelo de arquivo, sem macro). – XML – linguagem de marcação extensível.
• Documento Habilitado para Macro – extensão DOCM
ou DOTM (modelo do Word com macro). No Word, por meio do recurso de compartilhamento de
No Word, um modelo pode assumir as extensões .dotx documento, diferentes usuários podem editar um mesmo
ou .dotm. O tipo de terminação de arquivo .dotx per- documento, ao mesmo tempo, mantendo a sincronia das
mite habilitar macros no arquivo. alterações efetuadas.
Documentos, planilhas e apresentações criados na É possível definir senhas para proteger um documen‐
versão 2010 do Office são salvos no formato XML e, to, permitindo que somente os revisores autorizados mo-
por isso, apresentam as letras “x” ou “m” nas exten- difiquem o conteúdo de um arquivo. Na caixa de diálogo
sões de nome de arquivo; “x” significa um arquivo XML Salvar como, o item Ferramentas / Opções Gerais... mostra
sem macros. Por exemplo, ao salvar um documento no
as seguintes opções:
Word, o arquivo utilizará, por padrão, a extensão .docx
em vez da extensão .doc.
• Documento do Word 97-2003 – salva uma cópia do
documento que será totalmente compatível com o
Word 97-2003.
• Documento do Works – salva uma cópia com formato
WPS.
• Texto OpenDocument – salva o documento no formato
Documento Aberto (ODT).
Quando o usuário trabalha com dois formatos de ar-
Conhecimentos Gerais
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Menu Layout da Página
Quebras
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Quebra de linha: a quebra de linha manual encerra a Clip-Art: mostra um painel para pesquisa por imagem
linha atual e faz com que o texto continue na linha seguinte. vetorial, filmes, sons ou fotos de catálogo no documento.
Formas: insere formas geométricas prontas, como círcu-
los, quadrados e setas.
SmartArt: um elemento gráfico SmartArt é uma repre-
sentação visual das informações que podem ser criadas com
rapidez e facilidade, escolhendo entre vários layouts dife-
Quebra de coluna: leva o texto após o cursor para uma rentes, para comunicar mensagens ou ideias com eficiência.
nova coluna. Gráfico: insere vários tipos de gráficos de dados, como
gráficos de colunas linhas, pizza, barras, área, dispersão,
ações, superfície, rosca, bolha e radar.
Instantâneo: tira uma foto de todas as janelas abertas no
computador ou de parte delas e as adiciona ao documento.
Hyperlink (CTRL+K): cria uma ligação entre o objeto se-
lecionado e um outro objeto (página da web, arquivo, outro
Quebra Automática de Texto: separa o texto ao redor do local do mesmo documento, envio de email ou criação de
objeto. Por exemplo, separa o texto das legendas do corpo novo documento).
do texto.
No MS Word, a opção de inclusão de uma quebra de Indicador: atribui um nome ao ponto do documento
seção contínua possibilita, na seção selecionada, atribuir al- onde está o cursor, para que um hiperlink possa ser criado
guns recursos de formatação, exclusivos à seção desejada, apontando para este local específico.
sem que os mesmos recursos sejam efetivos nas demais se- Referência Cruzada: insere um hiperlink automático para
ções do documento, como formatação de colunas, margens o local atual, que pode mais tarde ser citado em outros pon-
e parágrafos. tos do documento e trazer o usuário de volta àquele local
específico.
Menu Inserir Cabeçalho e Rodapé: áreas situadas nas margens supe-
rior e inferior, de cada página de um documento, onde pode-
Folha de Rosto: insere uma página no início do documen- -se inserir textos ou elementos gráficos – como números de
to, completamente formatada, com alguns campos para pre- página, data, logotipo de uma empresa, o nome de arquivo
enchimento com informações sobre o arquivo, autor e data. do documento— que são impressos no início ou no fim de
cada página de um documento.
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
colunas e caixas de texto aparecem em suas posições reais) Equação (ALT+=): para criar e editar equações e fórmu-
e em documentos impressos. Eles não aparecem nem são las, as versões anteriores do Word usavam o suplemento
impressos nos documentos da Web exibidos em navegado- Microsoft Equation 3.0. O Word 2013 inclui suporte interno
res. No entanto, são mantidos no documento da Web, de para escrever e editar equações.
modo que apareçam quando o usuário retornar ao formato Símbolo: adiciona ao texto caracteres que não estão
disponíveis no teclado, como letras gregas, símbolos mate-
.docx do documento.
máticos, de moeda etc.
Número de Página: insere numeração da página com for-
matações e posições pré-definidas. A numeração da página Tabela
pode ser formatada pelo usuário para iniciar em numeração
específica e usar algarismos romanos ou letras.
Caixa de Texto: insere caixas de texto pré-formatadas,
que podem ser redimensionadas, colocadas sobre qualquer
parte do texto e apresentar formatação independente do
restante do texto no documento.
Partes Rápidas: cria, armazena, localiza e insere partes
reutilizáveis de conteúdo, incluindo AutoTexto, propriedades
do documento, como título e autor, e campos.
• AutoTexto: conteúdo reutilizável que pode ser arma-
zenado e acessado sempre que necessário. O usuário pode
salvar o AutoTexto na galeria de AutoTexto selecionando
o texto que deseja reutilizar, clicando em AutoTexto e em
Salvar Seleção na Galeria de AutoTexto (ALT+F3), definin-
do um pequeno nome pelo qual o bloco de texto deve ser
conhecido e armazenado. Para reutilizá-lo basta digitar seu
nome e pressionar F3.
• Propriedade de Documento: permite escolher em uma
lista de propriedades que o usuário pode inserir no docu-
mento.
• Campo: códigos de campo para inserir campos que
podem fornecer informações atualizadas automaticamente,
O Word oferece diversas maneiras de criar uma tabela. A
como a hora, título, números de página e assim por diante.
melhor maneira depende do grau de complexidade desejado.
• Organizador de Blocos de Construção: mostra todos Tabelas Rápidas: modelos de tabelas para inserir uma
os blocos de construção disponíveis no Word. Também é tabela com base em uma galeria de tabelas pré-formatadas.
possível editar propriedades, excluir e inserir blocos de cons- Os Converter Texto em Tabela...: transforma o texto sele-
trução. cionado em tabela, usando caracteres separadores — como
WordArt: forma rápida de fazer o texto se destacar com vírgulas ou tabulações — para indicar onde se deseja dividir
efeitos especiais. Após definição do efeito artístico a ser apli- o texto em colunas e marcas de parágrafo para indicar onde
cado ao texto selecionado, a guia contextual Ferramentas de se deseja começar uma nova linha.
Desenho permite configurar o efeito aplicado.
Letra Capitular: transforma a primeira letra do parágrafo
selecionado em letra maiúscula grande, destacando-o. É possível criar uma tabela dentro de outra tabela (ta-
Linha de Assinatura: insere uma linha de assinatura que bela aninhada) para elaborar páginas da Web ou inserir
especifica quem deve assinar. textos e elementos gráficos em diferentes células de tabela
Data e Hora: adiciona rapidamente a data e hora atuais compondo um layout diferenciado. Uma tabela pode ainda
no ponto de inserção, permitindo escolher o formato e so- ser copiada para dentro de outra.
licitar atualização automática.
Objeto: insere um objeto externo que permanecerá vin-
culado ao programa que o criou. Quando clicado duas vezes
o programa será executado para modificar o objeto, como
planilhas, apresentações, imagens, fórmulas e gráficos.
Conhecimentos Gerais
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
• Especifique as dimensões e o formato da tabela antes AutoVerificação
da inserção da tabela no documento. SINALIZA trechos de texto usando um sublinhado ondula-
• Em Tamanho da tabela, insira o número de colunas e do vermelho para indicar possíveis problemas de ortografia e
linhas. sublinhado ondulado verde para indicar possíveis problemas
• Em Comportamento de AutoAjuste, escolha as opções gramaticais, facilitando sua identificação e posterior corre-
para ajustar o tamanho da tabela. ção, usando as seguintes opções:
1) clicar com botão direito no trecho sublinhado com
Após criar uma tabela, o Word oferece diversas maneiras ondulado vermelho ou verde.
de formatar essa tabela. Se o usuário decidir usar Estilos
de tabela (guia contextual Ferramentas de Tabela/Design), 2) clicar em na barra de status.
poderá formatar sua tabela de uma vez e até mesmo ter 3) ALT + F7.
uma visualização de como será a aparência de sua Tabela
formatada em um determinado estilo antes de aplicar de
fato o estilo (Visualização Dinâmica). 4) na Guia Revisão.
5) F7.
Menu Referências 6) alteração direta no texto.
7) alterar o idioma da revisão.
Sumário (Índice Analítico)
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Menu Correspondências Tabulação e Recuos: as marcas de tabulação sobre a ré-
gua permitem indicar onde começa um recuo ou uma coluna
No Word, é possível criar uma mala direta a partir de de texto, indicando o alinhamento do texto à esquerda, à
um modelo de carta. Nesse caso, o modelo é conectado a direita, centralizado ou de acordo com um caractere decimal
uma fonte de dados, a qual é um arquivo que contém as ou de barra.
informações a serem mescladas no documento principal. Os recuos determinam a distância das linhas dos parágra-
fos selecionados em relação às margens esquerda ou direita.
Área de Trabalho
Réguas
Minibarra de Ferramentas
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
EXCEL 2016 alfabética, da esquerda para a direita (nome da última co-
luna = XFD), e 1.048.576 linhas (220) ② numeradas de cima
para baixo.
No MS Excel, a planilha corresponde às páginas dispo-
níveis ou criadas para uso dentro de um arquivo do Excel,
enquanto a pasta de trabalho é o nome do arquivo propria-
O Microsoft Office Excel 2016 é a 16ª versão da planilha
mente dito. Ao se salvar um arquivo, salvam-se todas as
eletrônica mais usada no mundo, lançado em 1987 para Win-
planilhas nele contidas.
dows. É um software que facilita a análise de dados inseridos
em uma grande tabela (folha de cálculo), realizando cálculos
e construindo gráficos. O Excel é destinado à elaboração de Guia das Planilhas ④: mostra a planilha atual de tra-
tabelas e planilhas eletrônicas para cálculos numéricos, além balho e, por padrão, outras duas disponíveis. Podem ser
de servir para a produção de textos organizados por linhas e renomeadas e coloridas, excluídas ou adicionadas, movidas
colunas identificadas por números e letras. ou duplicadas.
Para se alterar o nome da planilha é suficiente dar um
Área de Trabalho duplo clique em ; digitar o nome e pressionar
a tecla Enter.
Pasta: arquivo do Excel criado com uma planilha (página)
pronta para edição. Página Inicial / Células / Inserir / Inserir Planilha (SHIFT
+ F11) ou
Planilha: tabela, folha ou página de cálculo, formada por
16.384 colunas (214) ①, dispostas na vertical, em ordem Página Inicial / Células / Formatar / Renomear Planilha
Célula ③: retângulo formado pelo cruzamento de uma Fórmulas / Nomes Definidos / Definir Nome... ou
coluna e uma linha, onde são inseridos os dados e cálculos. Gerenciador de Nomes
O nome, endereço ou referência de uma célula é dado pela
coluna, seguida da linha que a formam. O Excel 2010 possui Barra de fórmulas ⑥: mostra o conteúdo da célula ativa
17.179.869.184 células (234). Quando é inserido um cálculo e permite editá-lo.
na célula, esta pode ser chamada célula de absorção ou cé- Ao se realizar um cálculo no Excel, a fórmula é inserida
lula de resultado.
Para se inserir dados em uma planilha do Microsoft Excel, na barra de fórmulas, no campo eo
resultado é disponibilizado em uma célula.
deve-se, inicialmente, selecionar a célula onde os dados serão
Conhecimentos Gerais
Caixa de nome ⑤: identifica a célula ativa, gráfico ou Autocálculo ⑦: recurso presente na barra de status que
objeto de desenho selecionado, localiza uma célula qualquer, mostra, para células selecionadas, a média aritmética, con-
atribui nome a uma célula ou intervalo de células. tagem de células com dados e a soma desses valores. Pode
Página Inicial / Edição / Localizar e Selecionar / Ir para... mostrar ainda o mínimo, máximo e contagem de números.
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Seleção e Edição de Células
clicar... seleciona...
1x em uma célula a célula
2x em uma célula edita o conteúdo na célula
e arrastar intervalo de células (células adjacentes)
em uma célula, manter a tecla SHIFT pressionada, clicar em
intervalo de células (células adjacentes)
outra célula
em uma célula, manter a tecla CTRL pressionada, clicar em adiciona células à seleção anterior
outra célula (seleciona células não-adjacentes)
no cabeçalho da coluna ou linha toda a coluna ou linha
no retângulo entre os cabeçalhos das colunas e linhas todas as células da planilha atual
no ponto médio entre duas colunas ou linhas e arrastar altera a largura da coluna anterior ou altura da linha anterior
Caracteres Especiais
Iniciadores de Cálculo
Operadores de Referência
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
vazias, valores lógicos, texto ou valores de erro na matriz ou
referência são ignorados. Nos cálculos simples, onde apenas
referências e operadores matemáticos são utilizados, células
com texto geram erro e células vazias são tratadas como zero.
=SOMA(núm1; núm2;...)
• Retorna a soma de todos os números na lista de ar-
gumentos.
3.6. Precedência (prioridade)
• núm1, núm2,... são argumentos de 1 a 255 que se de-
seja somar.
=SOMAQUAD(núm1;núm2; ...)
• Retorna a soma dos quadrados dos argumentos.
• núm1, núm2,... são argumentos de 1 a 255 para os
quais se deseja a soma dos quadrados.
Estrutura ①: a estrutura de uma função começa com um
sinal de igual (=), seguido do nome da função, um parêntese
de abertura, os argumentos da função separados por ponto
e vírgula (;) e um parêntese de fechamento.
Nome da função ②: comando que indica qual o cálculo
ou avaliação será realizado com os argumentos da lista. Para
Conhecimentos Gerais
50 Este eBook foi adquirido por JANDSON PABLO TEIXEIRA OLIVEIRA - CPF: 044.691.555-60.
A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
=MÁXIMO(núm1;núm2;...) • Se uma matriz ou argumento de referência contiver
• Idem MÍNIMO, retorna o maior número na lista de texto, valores lógicos ou células vazias, estes valores serão
argumentos. ignorados; no entanto, células com valor zero serão incluídas
(devem ser consideradas no cálculo).
=MENOR(matriz;k)
• Retorna o k-ésimo menor valor do conjunto de dados. Em uma planilha, seja do Excel, seja do Calc, em que
Use esta função para retornar valores com uma posição es- apenas as células B1, B2, B3 e B4 estejam preenchidas, res-
pecífica relativa em um conjunto de dados. pectivamente, com os valores 265, 234, 645 e 700, para se
• matriz é um intervalo de dados numéricos cujo menor calcular a média desses valores e inseri-la na célula B5, é
k-ésimo valor se deseja determinar. suficiente clicar essa célula, digitar no local apropriado a
• k é a posição (a partir do menor) no intervalo de dados fórmula =média (B1:B4) e teclar ENTER.
a ser fornecido.
• Se matriz estiver vazia, MENOR retornará o valor de =MED(núm1;núm2;...)
erro #NÚM!. • Retorna a mediana dos números indicados. A mediana
• Se k ≤ 0 ou k exceder o número de pontos de dados, é o número no centro de um conjunto de números ORGANI‐
MENOR retornará o valor de erro #NÚM!. ZADOS; isto é, metade dos números possui valores que são
• Se n for o número de pontos de dados em ma- maiores do que a mediana e a outra metade possui valores
triz, MENOR(matriz;1) será igual ao menor valor, e menores.
MENOR(matriz;n) será igual ao maior valor. • núm1; núm2;... são de 1 a 255 números dos quais se
deseja obter a mediana.
=MAIOR(matriz;k) • Se houver uma quantidade par de números no con-
• Idem MENOR, retorna o k-ésimo maior valor do con- junto, MED calculará a média dos dois números do meio.
junto de dados.
=MODO(núm1;núm2;...)
=ARRED(núm;núm_dígitos) • Retorna o valor que ocorre com mais frequência em
• Arredonda um número até uma quantidade especifi- uma matriz ou intervalo de dados.
cada de dígitos. • núm1, núm2,... são argumentos de 1 a 255 para os
• núm é o número que você deseja arredondar. quais se deseja calcular o modo.
• núm_dígitos especifica o número de dígitos para o qual • Se o conjunto de dados não contiver pontos de dados
você deseja arredondar núm. duplicados (amodal), MODO retornará o valor de erro #N/D.
• Se núm_dígitos for maior que 0, então núm será ar- • Numa amostra bimodal, o Excel mostrará como res-
redondado para o número especificado de casas decimais. posta o valor que aparecer primeiro, entre aqueles que se
• Se núm_dígitos for 0, então núm será arredondado repetem, na sequência de leitura e escrita (da esquerda para
para o inteiro mais próximo. direita e de cima para baixo).
• Se núm_dígitos for menor que 0, então núm será ar-
redondado para a esquerda da vírgula decimal.
=HOJE( ) =CONT.VALORES(valor1;valor2;...)
• Retorna o número de série da data atual. O número de • Calcula o número de células não vazias e os valores na
série é o código de data-hora usado pelo Excel para cálculos lista de argumentos.
de data e hora. • valor1; valor2;... são argumentos de 1 a 255 que re-
• O Excel armazena datas como números de série se- presentam os valores que se deseja calcular. Neste caso, um
quenciais para que eles possam ser usados em cálculos. Por valor é qualquer tipo de informações, incluindo texto vazio
padrão, 1° de janeiro de 1900 é o número de série 1 e 1° (“”), mas não incluindo células em branco.
de janeiro de 2008 é o número de série 39448 porque está • Se um argumento for uma matriz ou referência, as cé-
39.448 dias após 1° de janeiro de 1900. lulas vazias na matriz ou referência são ignoradas.
• Se o usuário não precisa calcular valores lógicos, texto
=AGORA( ) ou valores de erro, utilize a função CONT.NÚM.
• Retorna o número de série sequencial da data e hora
atuais. =CONTAR.VAZIO(intervalo)
• Os números à direita da vírgula decimal no número de • Conta o número de células vazias no intervalo espe-
série representam a hora; os números à esquerda represen- cificado.
tam a data. Por exemplo, o número de série 0,5 representa • intervalo é o intervalo no qual se deseja contar as cé-
a hora 12:00 (meio-dia). lulas em branco.
Conhecimentos Gerais
• A função AGORA só muda quando a planilha é calculada • Células com fórmulas que retornam “” (texto vazio)
ou quando a macro que contém a função é executada (ao abrir também são contadas. Células com valores nulos não são
a pasta, por exemplo), não sendo atualizada continuamente. contadas.
No Excel, a função AGORA( ) permite obter a data e hora
do sistema operacional. =CONT.NÚM(valor1;valor2;...)
• Conta quantas células contêm números e também os
=MÉDIA(núm1;núm2; ...) números na lista de argumentos.
• Retorna a média aritmética dos argumentos. • valor1; valor2, ... são argumentos de 1 a 255 que con-
• núm1; núm2;... são de 1 a 255 argumentos numéricos têm ou se referem a uma variedade de diferentes tipos de
para os quais se deseja obter a média. dados, mas somente os números são contados.
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
• Os argumentos que são números, datas ou representa- • intervalo_soma são as células que serão realmente
ções de texto de número são calculados; os argumentos que somadas.
são valores de erro ou texto que não podem ser traduzidos • As células em intervalo_soma são somadas somente
em números são ignorados. se suas células correspondentes em intervalo coincidirem
com os critérios estipulados.
=CONT.SE(intervalo;critérios) • Se intervalo_soma for omitido, as células em intervalo
• Calcula o número de células não vazias em um intervalo serão somadas.
que corresponde a determinados critérios.
• intervalo é o intervalo de células no qual se deseja
contar células não vazias.
• critérios é o critério na forma de um número, expres-
são ou texto que define quais células serão contadas. Por
exemplo, os critérios podem ser expressos como 32, “32”,
“>32”, “maçãs”. Atualização de Cálculos
Quando células que contenham cálculos com referências
são arrastadas pela alça de preenchimento, as células são pre-
enchidas com uma atualização do conteúdo da célula original.
Essa operação pode ser usada para automatizar a cons-
trução de cálculos repetitivos, construindo nas demais células
cálculos com a mesma estrutura da original, porém com re-
ferências de célula atualizadas, de acordo com o movimento
realizado a partir da primeira.
As referências nos cálculos serão atualizadas também
=SE(teste_lógico;valor_se_verdadeiro;valor_se_falso) quando copiadas e coladas em outra célula, sem a neces-
• Retorna um valor se uma condição especificada for sidade da alça. Recortar e colar não irá atualizá-las, apenas
avaliada como VERDADEIRO e um outro valor se for avaliado movê-las.
como FALSO. Use SE para conduzir testes condicionais sobre
valores e fórmulas.
• teste_lógico é qualquer valor ou expressão que possa
ser avaliado como VERDADEIRO ou FALSO. Esse argumento
pode usar qualquer operador de comparação.
• valor_se_verdadeiro é o valor retornado se teste_ló‐
gico for VERDADEIRO e pode ser uma fórmula, uma outra
função, texto ou simplesmente um número.
• valor_se_falso é o valor retornado se teste_lógico for As células C1 e C2 conterão, respectivamente, os números
FALSO. 14 e 4, após a realização da seguinte sequência de ações:
• Se teste_lógico for FALSO e valor_se_falso for omitido clicar a célula C1; digitar =A1 + B1 e teclar ENTER; clicar no-
(ou seja, se não houver ponto e vírgula após valor_se_verda‐
deiro), o valor lógico FALSO será retornado. Se teste_lógico
for FALSO e valor_se_falso for vazio (ou seja, se houver um vamente C1; clicar ; clicar C2; pressionar e manter
ponto e vírgula após valor_se_verdadeiro seguida dos pa- pressionada a tecla CTRL; teclar V; liberar a tecla CTRL.
rênteses de fechamento), o valor 0 (zero) será retornado.
• É possível aninhar até sete funções SE como argumen- Os números 18 e 24 aparecerão, respectivamente, nas
tos valor_se_verdadeiro e valor_se_falso para construir tes- células E2 e E3, ao final da seguinte sequência de ações:
tes mais elaborados. clicar a célula E2; digitar =C2+D2 e teclar ENTER; clicar no-
E3; clicar .
Por exemplo, a fórmula =SE(MÉDIA(C7:C12)>10;SOMA maticamente. Por padrão, novas fórmulas usam referências
(C7:C12);0) está sintaticamente correta e pode ser inserida relativas. Por exemplo, se o usuário copiar uma referência
na célula C14. relativa que está na célula B2 para a célula B3, a referência
será automaticamente ajustada de =A1 para =A2.
=SOMASE(intervalo;critérios;intervalo_soma)
• Adiciona as células especificadas por um determinado
critério.
• intervalo é o intervalo de células que se deseja calcular.
• critérios são os critérios na forma de um número, ex-
pressão ou texto, que define quais células serão adicionadas.
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Referências absolutas: uma referência absoluta de célula meses do ano, dias da semana, datas, sequências numéricas
em uma fórmula, como $A$1, sempre se refere a uma célula (Editar/Preencher/Série).
em um local específico. Se a posição da célula que contém É possível criar séries de preenchimento personalizadas
a fórmula se alterar, a referência absoluta permanecerá a através do menu Ferramentas/Opções/Listas personalizadas.
mesma. Se o usuário copiar a fórmula ao longo de linhas ou Arrastar a alça de preenchimento para baixo ou para a
colunas, a referência absoluta não se ajustará. Por padrão, direita (no sentido crescente das linhas e colunas) cria uma
novas fórmulas usam referências relativas e o usuário precisa sequência progressiva.
trocá-las para referências absolutas. Por exemplo, se o usuá- Arrastar a alça de preenchimento para cima ou para a
rio copiar uma referência absoluta na célula B2 para a célula esquerda (no sentido decrescente das linhas e colunas) cria
B3, ela permanecerá a mesma em ambas as células =$A$1. uma sequência regressiva.
Por exemplo, as seleções iniciais na tabela a seguir são
estendidas da forma mostrada. Os itens separados por vír-
gulas estão em células adjacentes.
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Seleção da célula de resposta e aceitação da sugestão • Caso mais de um valor tenha sido selecionado numa
mesma coluna, o Excel os somará em colunas.
• Selecionar a célula onde se deseja que o resultado da
soma apareça.
• Clicar uma vez na imagem do botão Soma.
• Visualizar a sugestão de intervalo dada pelo Excel (su-
gere somar os valores adjacentes à célula selecionada). O
intervalo de sugestão será interrompido por células com
funções, vazias ou com texto.
• Mostrar o resultado, pressionando ENTER (move célu-
la ativa para baixo), TAB (move célula ativa para a direita),
clicando Inserir ou novamente no botão Soma (mantêm a
seleção na mesma célula).
de milhares .
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rizontal e Vertical. Cada incremento na caixa Recuo equivale
Contábil : usado para quantias monetárias com à largura de um caractere.
símbolo de moeda e casas decimais alinhadas em uma colu-
na – permite escolher apenas quantidade de casas decimais Orientação : altera a inclinação do texto nas
e símbolo da moeda. células selecionadas e permite criar texto empilhado. Pode
ser usada para economizar espaço em células, na direção
horizontal.
Congelar Painéis
O botão possui funcionalidades que podem ser
utilizadas para excluir todos os elementos da célula ou remover Quando se rola para baixo numa planilha para ver as
seletivamente a formatação, o conteúdo ou os comentários. linhas de dados, mas, ao chegar no final da tela, os nomes
das colunas na primeira superior desaparecem, ou deixam de
Alinhamento de Texto estar visíveis. Para corrigir isso, a opção de congelar painéis
no programa Excel permite que, a partir do menu Exibição/
Horizontal: altera o posicionamento horizontal do conte- Janela, seja fixada, em tela, uma parte desejada da tabela
údo das células. Por padrão, o Excel alinha texto, na direção para que essa parcela permaneça visível mesmo quando a
horizontal, à esquerda, números à direita e os valores lógicos tabela estiver sendo rolada.
e de erro são centralizados. O alinhamento horizontal padrão É possível congelar quantas linhas e colunas forem ne-
é Geral. As alterações no alinhamento dos dados não alteram cessárias, desde que esteja selecionada, antes de aplicar o
Conhecimentos Gerais
Recuo: recua o conteúdo das células a partir de qualquer O recurso Congelar Painéis não impede a alteração das
borda da célula, dependendo das opções escolhidas em Ho- informações nas células congeladas.
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Classificar – Menu Dados
A classificação de dados permite colocar uma lista de
nomes em ordem alfabética, compilar uma lista de níveis
de inventário de produtos do mais alto para o mais baixo,
por exemplo. A classificação de dados ajuda a visualizar e a
compreender os dados de modo mais rápido e melhor, or-
ganizar e localizar dados desejados e por fim tomar decisões
mais efetivas.
O usuário pode classificar dados por texto (A a Z ou Z a A), Para classificar os processos do menor valor para o maior,
números (dos menores para os maiores ou dos maiores para é suficiente selecionar as células de C2 a C7, clicar a ferra-
os menores) e datas e horas (da mais antiga para o mais nova
e da mais nova para o mais antiga) em uma ou mais colunas. menta , selecionar a opção Classificar do menor para
o maior e, em seguida, clicar o botão Classificar.
Mensagens de Erro
2. Clicar em Classificar em Ordem Crescente ou
Quando um usuário digita o nome da função ou argumen-
tos de fórmulas e funções errados o Excel retornará um valor
em Classificar em Ordem Decrescente . de erro, que varia de acordo com o tipo de erro ocorrido.
fórmula. referência.
O usuário fornece uma interseção de duas áreas
#NULO! Alterar a referência para que ela intercepte.
que não se interceptam.
Certifique-se de que os argumentos usados na
Valores numéricos inválidos foram inseridos em função são números. Por exemplo, mesmo se o valor
#NÚM!
uma fórmula ou função. que o usuário deseja inserir for R$ 1.000, insira 1000
na fórmula.
Ocorre quando uma coluna não é larga o bastante Alterar a largura da coluna. Corrigir o valor negativo
#########
ou quando é usada uma data ou hora negativa. da data ou hora.
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POWERPOINT 2016
O Microsoft Office PowerPoint 2016 é a 16ª versão do editor de apresentações de slides da Microsoft. É um software
que facilita a criação e animação de slides, permitindo a inserção de imagens, sons, vídeos, tabelas e gráficos. O PowerPoint
é um aplicativo utilizado para a criação de apresentações de slides para palestras, cursos, organização de conteúdos, entre
outras finalidades.
Interface (área de trabalho) menu, estão as que permitem mudar o layout do slide e a
formatação do plano de fundo do slide.
Painel de Slides
Painel de Miniaturas
Conhecimentos Gerais
Região que apresenta versão em miniatura do slide no Novo slide: adiciona um slide à sequência da apresenta-
qual está trabalhando ②. O usuário pode clicar nas minia- ção com o MESMO LAYOUT do anterior.
turas lá exibidas para navegar entre os slides, num painel
chamado Slides. Clicar essas miniaturas com o botão direito
do mouse mostra um menu de contexto com opções.
Em um slide em branco de uma apresentação criada Guia Página Inicial / Grupo Slides / Novo slide…
utilizando-se o Microsoft PowerPoint 2016 (em português), (CTRL + M)
uma das maneiras de acessar alguns dos comandos mais • Copiar e colar no painel de miniaturas.
importantes é clicando com o botão direito do mouse so- • Segurar CTRL e arrastar com o botão esquerdo.
bre a área vazia do slide. Dentre as opções presentes nesse • Arrastar um slide com o botão direito.
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Adicionar Seção: no PowerPoint é possível usar o novo Redefinir slide: remove todas as formatações aplicadas
recurso Seções para organizar os slides, muito semelhante ao slide, devolvendo-o ao formato do slide mestre.
à maneira como usam-se pastas para organizar arquivos. O
usuário pode usar seções nomeadas para controlar grupos Ocultar slide: oculta os slides selecionados para impres-
de slides e pode atribuir seções a colegas para esclarecer a são e apresentação, mantendo a possibilidade de edição.
propriedade durante a colaboração. Se estiver começando
do zero, as seções poderão até ser usadas para destacar os
tópicos na apresentação.
slide
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Modos de Exibição animados e efeitos de transição terão durante a apresentação
real. Para iniciar a apresentação a partir do slide atual, deve-se
Os modos de exibição do PowerPoint 2016 que o usuário executar o seguinte atalho de teclado SHIFT + F5.
pode usar para editar e imprimir apresentações são:
1. Modo de exibição Normal ④. Anotações: localizado abaixo do painel Slide, permite
2. Modo de exibição de Classificação de Slides. digitar anotações que se apliquem ao slide atual. Mais tarde,
3. Modo de exibição de Anotações. o usuário poderá imprimir suas anotações e consultá-las ao
4. Modo de exibição Apresentação de Slides (inclui o fornecer a apresentação. O usuário também poderá impri-
modo de exibição Apresentador). mir as anotações para distribuí-las ao público ou incluir as
5. Modo de exibição Leitura. anotações em uma apresentação que enviará para o público
6. Modos de exibição mestres: Slide, Folheto e Anotações. ou publicará em uma página da Web.
Normal: visualização padrão, mais usada, mostra todas O PowerPoint dá suporte ao uso de apenas dois monito-
as ferramentas de edição. O modo de exibição Normal é o res por apresentação. Entretanto, o usuário pode configurar
principal modo de exibição de edição, no qual o usuário pode seu computador para executar uma apresentação em três ou
escrever e criar sua apresentação. mais monitores que estejam conectados a um computador.
Modo de Exibição
Classificação de Slides
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
A função do Modo de Exibição do Apresentador, presente turas do painel Slides.
no MS Powerpoint versão 2016, é exibir as anotações na tela
do laptop/desktop, mas não no projetor.
Slide Mestre
Exibe uma guia especial onde é possível editar os slides
com layout padrão, os quais poderão ser aplicados a qual-
quer outro slide.
O slide mestre é um elemento do modelo de design que
armazena informações sobre o modelo, inclusive estilos de A ferramenta correspondente ao botão pode ser
fontes, tamanhos e posições de espaços reservados, design usada em uma sequência de ações para se ajustar o espa-
do plano de fundo e esquemas de cores. çamento entre caracteres de um texto da apresentação que
No Microsoft PowerPoint, o slide mestre facilita a cria- for selecionado.
ção de apresentações com mais de um estilo e com temas
diferentes.
Quando se deseja que no PowerPoint 2016 todos os
slides contenham as mesmas fontes e imagens (como lo-
gotipos), essas alterações devem ser feitas no Slide Mestre.
Cada apresentação contém, pelo menos, um slide mes-
tre. O principal benefício de modificar e usar slides mestres
é que o usuário pode fazer alterações de estilo universal É possível se alterar a orientação (de horizontal para ver-
em todos os slides de sua apresentação, inclusive naqueles tical) do texto que está dentro do retângulo tracejado com
adicionados posteriormente a ela. Ao usar um slide mestre,
o usuário poupa tempo, pois não precisa digitar as mesmas o auxílio da ferramenta .
informações em mais de um slide.
Como os slides mestres afetam a aparência de toda a
apresentação, ao criar e editar um slide mestre ou os layouts
correspondentes, o usuário trabalha no modo de exibição
Slide Mestre. As alterações nos slides mestres e seus layouts
são realizadas em uma área de edição especial. Para voltar
ao modo de edição da apresentação, o modo de exibição Menu Inserir
mestre deve ser fechado.
O slide mestre serve de modelo para os slides da apresen-
tação, de modo que modificações feitas na estrutura desse
slide refletirão em todos os outros slides da apresentação.
Ao modificar um ou mais dos layouts abaixo de um slide
mestre, o usuário está modificando essencialmente o slide
mestre. Cada layout de slide é configurado de maneira dife-
rente, mas todos os layouts associados a um determinado Durante a criação de uma apresentação no PowerPoint
slide mestre contêm o mesmo tema (esquema de cores, 2016, para inserir uma figura, deve-se clicar na guia Inserir,
fontes e efeitos). no grupo Ilustrações, clicar em Imagem e, em seguida, sele-
Para que uma apresentação contenha dois ou mais estilos
cionar a figura que se deseja a partir de seu local. A opção
ou temas diferentes (como planos de fundo, esquemas de
Do scanner ou câmera, para adicionar imagens a uma apre-
cores, fontes e efeitos), o usuário precisa inserir um slide
mestre para cada tema diferente. sentação ou álbum de fotografias, presente no PowerPoint
O usuário pode criar uma apresentação que contenha 2003, não está disponível no PowerPoint 2016.
um ou mais slides mestres e salvá-la como um arquivo de
Modelo do PowerPoint (.potx ou .pot) e usá-la para criar
outras apresentações.
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
possível inserir textos do MS Word ou da Internet e ainda Arquivo MIDI .mid ou .midi
inserir planilha do MS Excel bem como imagens e vídeos de
Arquivo de áudio MP3 .mp3
diversos tipos.
Uma vantagem do PowerPoint 2016, em relação às ver- Arquivo de áudio do Windows .wav
sões anteriores, é o suporte aos arquivos de vídeo do tipo Arquivo Windows Media Audio .wma
MPEG.
Com o Microsoft PowerPoint 2016, o usuário pode sal- Formato de arquivo Extensão
var sua apresentação em qualquer um dos tipos de arquivo Adobe Flash Media .swf
listados na tabela a seguir:
Arquivo do Windows Media .asf
Arquivo de vídeo do Windows .avi
Salvar Como tipo de arquivo Extensão
Arquivo de filme .mpg ou .mpeg
Apresentação do PowerPoint .pptx
Arquivo Windows Media Video .wmv
Apresentação do PowerPoint Habilitada
.pptm
para Macro
Apresentação do PowerPoint 97-2003 .ppt Vídeos nos formatos .mp4, .mov e .qt poderão ser
Formato de Documento PDF .pdf executados no PowerPoint se o player Apple QuickTime
Formato de Documento XPS .xps estiver instalado.
Modelos de Design do PowerPoint .potx Guia sob Demanda – Ferramentas de Desenho
Modelo de Design Habilitado para Macros
.potm
do PowerPoint Depois de inseridos com opção do menu Inserir, selecio-
Modelo de Design do PowerPoint 97-2003 .pot nar uma imagem, SmartArt, tabela ou desenho faz com que
Tema do Office .thmx seja exibida uma guia especial com comandos específicos
adaptados para o objeto selecionado. Selecionar um desenho
Apresentação do PowerPoint .pps; .ppsx
faz com a guia abaixo seja mostrada:
Apresentação de Slides do PowerPoint Ha-
.ppsm
bilitada para Macro
Apresentação do PowerPoint 97-2003 .ppt
Suplementos do PowerPoint .ppam
Suplemento do PowerPoint 97-2003 .ppa
Vídeo do Windows Media wmv
GIF (Graphics Interchange Format) .gif
Formato de Arquivo JPEG (Joint Photo-
.jpg
graphic Experts Group)
Formato PNG (Portable Network Graphics) .png A inserção, por meio da guia Inserir, de uma caixa de texto
no slide mostrado causa a exibição do comando Ferramentas
TIFF (Tag Image File Format) .tif
de Desenho. Nesse caso, se, em seguida, for aplicado um
Bitmap independente de dispositivo .bmp clique na guia Formatar, serão disponibilizadas ferramentas
Metarquivo do Windows .wmf que permitem definir o estilo do texto e a cor de preenchi-
Metarquivo Avançado do Windows .emf mento para a caixa de texto.
Estrutura de tópicos/RTF .rtf No Microsoft PowerPoint, a opção de agrupar objetos
permite que sejam unidas em uma única autoforma diversos
Apresentação de Imagens do PowerPoint .pptx itens de um slide, de modo que se atribua a todos eles um
Apresentação OpenDocument .odp único comando, como, por exemplo, alterar o tamanho dos
objetos por proporção.
Formatos de arquivo de áudio compatíveis:
Menu Design
Formato de arquivo Extensão
Arquivo de áudio AIFF .aiff No Microsoft PowerPoint, conjuntos de slides para apre-
sentação podem ser criados em mesmo tamanho, respeitan-
Arquivo de áudio AU .au
do-se as dimensões padrão dos slides para que caibam na
tela ou possam ser projetados em superfícies.
Conhecimentos Gerais
Na guia Design, encontra-se a opção que permite definir, para o slide mostrado na figura, a aparência do plano de fundo,
o layout de espaço reservado, além das cores e estilos de fonte.
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Menu Transições
No aplicativo PowerPoint, o tipo de efeito de animação em que o slide é apresentado por meio de um efeito do tipo
padrão quadriculado ou de exibição gradativa é chamado Transição.
No PowerPoint 2016, é possível controlar a velocidade de cada efeito de transição de slides e também adicionar a exe-
cução de som em cada transição.
No PowerPoint 2016, os slides podem ter imagens animadas do tipo gif e a transição de um slide para o próximo pode
ocorrer de forma automática, por meio da configuração de um temporizador.
Menu Animações
No PowerPoint 2016, a ferramenta Pincel de Animação permite copiar efeitos de animação de um objeto para outro, de
forma semelhante à cópia de formatação de texto realizada com a ferramenta Pincel de Formatação.
Menu Apresentação de Slides Uma das funções do recurso Testar Intervalos do MS Po-
werPoint 2016 é gravar o tempo utilizado em cada slide e
trocar automaticamente os slides com base neste tempo.
Menu Exibir
base na Web; para arquivar uma reunião de modo que os menu Exibir, a opção Mestre e a subopção Slide Mestre.
oradores possam examiná-la mais tarde e ouvir os comen- No MS PowerPoint, os mestres que contêm e refletem os
tários feitos durante a apresentação; e para apresentações elementos de estilo, usados na apresentação toda, podem
executadas automaticamente. ser aplicados em slides, anotações e folhetos.
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
LIBReOFFICe No dia 25 de janeiro de 2006, foi anunciado oficialmente
o lançamento da ONG BrOffice.org que passou a organizar
as atividades da comunidade OpenOffice.org.br. Apesar da
mudança de nome, o BrOffice.org continuou representando
o OpenOffice.org, com a garantia de todos os instrumentos
jurídicos de proteção à marca BrOffice.org.
Em 2010, com a aquisição da Sun Microsystems pela
A origem do LibreOffice remonta a meados da década de Oracle, a comunidade OpenOffice.org sofreu uma grande
1990, quando a empresa alemã Star Division criou um pacote avaria devido à forma que a Oracle trata os projetos de código
de escritório chamado StarOffice e começou a distribui-lo aberto, trazendo um grande prejuízo ao projeto, se traduzin-
gratuitamente para as plataformas Windows e Linux. do na insatisfação dos voluntários do projeto, o que resultou
Em 1999, a Star Division foi adquirida pela empresa ame- um fork (derivação) deste projeto, surgindo o LibreOffice.
ricana Sun Microsystems. Logo após lançar o StarOffice 5.2, Como o nome OpenOffice pertence à Oracle, os membros
em 13 de outubro de 2000, a Sun Microsystems doou parte da comunidade de desenvolvedores da suíte de aplicativos
do código fonte do StarOffice para a comunidade de código de mesmo nome decidiram dar o novo nome LibreOffice
aberto, tornando-se colaboradora e patrocinadora principal ao software e um nome diferente para a comunidade: the
do recém lançado projeto OpenOffice.org. Document Foundation (TDF).
No Brasil, uma comunidade de voluntários se formou A TDF é uma empresa alemã independente e sem fins
com a missão de adaptar o OpenOffice.org para o português lucrativos, criada em setembro de 2010 por membros da
brasileiro. Em fevereiro de 2002, a um grupo de brasilei- comunidade OpenOffice para desenvolver uma suíte de apli-
ros foi destinada a primeira grande tarefa do projeto: a cativos para escritório livre (seguindo a LGPL), com suporte a
tradução do glossário padrão, que daria o subsídio para a OASIS ODF (formato de arquivo aberto e público, aceito como
compilação das primeiras versões do OpenOffice.org em padrão mundial sob o nome ISO/IEC 26300, já tendo sido
português do Brasil. oficialmente aprovado pela Associação Brasileira de Normas
Em 2004, no entanto, devido a problemas com a marca Técnicas (ABNT), baseado em XML e sem direitos autorais.
Open Office, registrada anteriormente por uma empresa do O LibreOffice é um conjunto de aplicativos livre, para
Rio de Janeiro, foi necessário trocar o nome da comunidade escritório, que possui interface similar à de outros produtos
e do produto. Surgiu assim o BrOffice.org. do gênero em ambiente gráfico e oferece os programas:
tabelas lecionado.
Em cada imagem para ativar um
layout de visualização diferente:
Página Individual (exibe as
páginas uma em baixo da outra
e nunca lado a lado), Colunas
⑮ Layouts de visualização (páginas lado a lado) e Modo de
Livro (a primeira página é uma
página à direita com um número
de página ímpar e as demais lado
a lado como em um livro aberto).
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Na guia deslizante ou nos símbo-
⑯ Zoom los de + e – aumenta ou diminui 3.5. Exportar como PDF...: arquivos editados no
o zoom. aplicativo Writer do LibreOffice podem ser exportados para
arquivos com a extensão .pdf usando a janela exibida por este
2. Seleção de texto com o Mouse comando, permitindo definição de qualidade das imagens,
intervalo de páginas a exportar e senha de proteção. Usando
clicar... seleciona... o mesmo comando disponível na barra de ferramentas será
2x sobre uma palavra a palavra clicada exibida uma janela onde poderá ser definido apenas o local
onde um arquivo PDF será criado a partir do documento
3x sobre uma palavra a frase onde está a palavra atual, sem a possibilidade de configurar o intervalo de pági-
o parágrafo onde está a nas, qualidade das imagens e senhas para o arquivo gerado.
4x sobre uma palavra
palavra O documento atual não é fechado ou alterado.
e arrastar ou a tecla ShIFt
do início ao fim do trecho
pressionada
3.6. exportar como ePUB... : disponibilizado ante-
com a tecla CtRL pressio‐ riormente como uma extensão (Writer2ePub) permite criar
trechos não adjacentes
nada um arquivo ePub a partir de qualquer formato de arquivo
e arrastar sob qualquer que o Writer possa ler e tem como principais características:
trecho, pressionando a uma área retangular • código gerado (XHTML, CSS e XML) extremamente
tecla ALt limpo e simples;
• compatível com os programas / plataformas eReader
Diferentemente do que acontece no Word, clicar na mais comuns: iPad, Adobe Digital Editions;
margem esquerda do Writer não realiza nenhuma forma de • correção automática de formatação incorreta;
seleção especial. Para selecionar todo o documento, pode • metadados gerenciados com simplicidade e flexibili-
usar o menu Editar / Selecionar tudo, o atalho CTRL + A ou o dade.
3.4. Exportar... e Exportar como PDF... : abrem uma as diferentes partes do documento, como títulos, tabelas,
janela para configuração de opções de criação de arquivo PDF quadros, objetos ou hyperlinks e permite uma rápida mo-
a partir do documento atual, como definição do intervalo vimentação entre eles. Clicar com o botão direito / Objeto
de páginas, qualidade das imagens e senhas de abertura e / Renomear permite alterar o nome padrão para facilitar a
permissão do arquivo gerado. A opção Exportar... permite identificação do objeto.
também a criação de arquivos em formato HTML, XHTML,
XML e TXT. A opção de exportar um documento editado no Editar / Localizar (CTRL + F) / Navegar por...
Writer como PDF (portable document format) permite que
esse documento seja visualizado utilizando-se aplicativo não 4.2. Barra de status: mostra ou oculta a barra de status
pertencente à suíte LibreOffice. na borda inferior da janela.
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4.3. Limites do texto: a manutenção ou não das linhas
demarcadoras dos limites do texto é uma opção primária do
menu Exibir e mostra ou oculta os limites da área imprimível
da página. As linhas de limite não são impressas.
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
ou justificado. Se a última linha de um parágrafo justificado aplicadas ao texto, tabelas e listas do documento para alterar
consistir em uma palavra, a palavra será alongada até a lar- rapidamente sua aparência. Ao aplicar um estilo, todo um
gura do parágrafo com opção Expandir palavra única ativada. grupo de formatos é aplicado com um clique do mouse.
⑦ Entrelinhas: altera o espaçamento entre as linhas
dentro do parágrafo selecionado. O espaçamento simples 8. Menu Ferramentas
acomoda a maior fonte na linha, além de uma pequena
quantidade de espaço adicional. A quantidade de espaço Comandos úteis, mas dispensáveis ao usuário.
adicional varia de acordo com a fonte usada. O espaçamen-
to 1,5 aplica uma vez e meia o espaçamento simples entre
linhas e o duplo, o dobro. Outras opções estão disponíveis 8.1. Ortografia e Gramática (F7): inicia uma caixa de
no menu Formatar / Parágrafo. diálogo para verificação ortográfica separada no documento
⑧ Aumentar espaçamento entre parágrafos (ou numa seleção de texto).
⑨ Diminuir espaçamento entre parágrafos
⑩ Aumentar recuo: reduz em 1,25 cm o recuo esquerdo
do parágrafo. 8.2. Autoverificação Ortográfica (ShIFt+F7):
⑪ Diminuir recuo: aumenta em 1,25 cm o recuo es- sinaliza trechos de texto usando um sublinhado ondulado
querdo do parágrafo. vermelho para indicar possíveis problemas de ortografia,
facilitando sua identificação e posterior correção. A Auto‐
7. estilos Verificação pode ser desativada com um clique sobre o
botão Autoverificação ortográfica na Barra de Ferramentas
Padrão ou pelo menu Ferramentas / Opções / Configurações
Gerenciar estilos do idioma / Recursos para redação / Verificar ortografia
(F11): conjunto de ações de formatação que podem ser ao digitar.
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
1.4. Caixa de Nome ⑤: identifica a célula ou intervalo o retângulo existente acima
selecionado, localiza uma célula qualquer, atribui nome a todas as células da plani-
da linha 1 e à esquerda da
uma célula ou intervalo de células. lha atual
coluna A
Exibir / Navegador (F5) Planilha / Intervalos altera a largura da coluna
nomeados e expressões / Gerenciar... (Ctrl+F3) no ponto médio entre duas
anterior ou altura da linha
colunas ou linhas e arrastar
anterior (ALT+direcionais)
1.5. Linha de Entrada ⑥: mostra o conteúdo da célula
ativa e permite editá-lo. 3. Caracteres especiais
Conteúdo x Resultado: o que é mostrado na barra
de fórmulas é o conteúdo – o que é mostrado na célula é a 3.1. Iniciadores de Cálculo
representação do conteúdo, ou o seu resultado.
No Calc, apenas os caracteres igual (=), mais (+) e menos
1.6. Autocálculo ⑦: quando um conjunto de células com (-) podem ser usados como iniciadores de cálculos, para fór-
valores numéricos é selecionado em uma planilha Calc, sempre mulas ou funções. O arroba (@), usado no Excel, não inicia
é exibido na barra de status a soma dos valores selecionados. cálculos, inserindo apenas texto nas células do Calc.
Pode mostrar ainda média, contagens, mínimo, máximo. Diferentemente do Excel, as funções que utilizam acen‑
tos, como MÉDIA, MÍNIMO e MÁXIMO, devem ser acentua‐
1.7. Janela / Dividir ⑧: ferramenta presente na ponta das pelo usuário para que sejam aceitas no Calc.
das barras de rolagem vertical e horizontal, permite dividir
a janela atual em quatro painéis que mostram regiões dife- 3.2. Operadores Matemáticos
rentes da mesma planilha.
prioridade caractere operação
2. Seleção e edição de Células 1º ()% Parênteses (transfere priori-
dade) e porcentagem (divisão
clicar... seleciona... por cem)
1x em uma célula a célula 2º ^ potenciação (exponenciação)
2x em uma célula edita o conteúdo na célula 3º */ multiplicação e divisão
intervalo de células 4º +‐ soma e subtração
e arrastar
(células adjacentes)
3.3. Operadores de Comparação
em uma célula, manter a
intervalo de células
tecla SHIFT pressionada,
(células adjacentes) caractere operação caractere operação
clicar em outra célula
em uma célula, manter a adiciona células à seleção = igual a >= maior ou
tecla CTRL pressionada, anterior (seleciona células igual a
clicar em outra célula não-adjacentes) > maior que <= menor ou
no cabeçalho da coluna igual a
toda a coluna ou linha
ou linha < menor que <> diferente de
A1 multiplicado
$ cifrão reço da célula.
por B2
=$A$1*B$2
Identifica uma célula de outra planilha, na
Multiplica a célula A1, da planilha Plan2 por
. ponto mesma pasta
B5 da planilha atual
=Plan2.A1*B5
Identifica uma célula de outra planilha, em
Multiplica a célula A1, da planilha Plan2, da
# cerquilha outra pasta
pasta Teste.xls por B5 da planilha atual
=‘Teste.ods’#Plan2.A1*B5
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No LibreOffice Calc, ao se digitar a fórmula =Planilha2. 3.5. Operador de Texto
A1 + $A$2 na célula A3 da planilha Planilha1, será efetu-
ada a soma do valor constante na célula A1 da planilha caractere operação
Planilha2 com o valor absoluto da célula A2 da planilha & conecta, ou concatena, valores de células dife-
Planilha1. rentes para produzir um valor de texto único
=SOMAQUAD(núm1;núm2; ...)
• Retorna a soma dos quadrados dos argumentos.
• núm1, núm2,... são argumentos de 1 a 30 para os quais
① Estrutura: a estrutura de uma função começa com um
se deseja a soma dos quadrados.
sinal de igual (=), seguido do nome da função, um parêntese
de abertura, os argumentos da função separados por (;) e
=MÍNIMO(núm1;núm2;...)
um parêntese de fechamento.
• Retorna o menor número na lista de argumentos.
② Nome da função: comando que indica qual o cálculo
• núm1, núm2,... são de 1 a 30 números dos quais se
ou avaliação será realizada com os argumentos da lista a
deseja saber o valor mínimo.
seguir. Para obter uma lista das funções disponíveis, clique
• Caso o texto e os valores lógicos não devam ser igno-
em uma célula e pressione SHIFT+F3.
③ Argumentos: os argumentos podem ser números, rados, utilize a função MÍNIMOA.
texto, valores lógicos, como VERDADEIRO ou FALSO, ma- • Se os argumentos não contiverem números, MÍNIMO
trizes, valores de erro como #N/D ou referências de célula. retornará 0.
O argumento que o usuário atribuir deve produzir um valor
válido para esse argumento. Os argumentos também podem =MÁXIMO(núm1;núm2;...)
ser constantes, fórmulas ou outras funções. • Idem MÍNIMO, retorna o maior número na lista de
argumentos.
Se um argumento for uma matriz ou referência, apenas
os números nesta matriz ou referência serão contados. =MENOR(matriz;k)
Células vazias, valores lógicos, texto ou valores de erro na • Retorna o k-ésimo menor valor do conjunto de dados.
matriz ou referência são ignorados. Nos cálculos simples, Use esta função para retornar valores com uma posição
onde apenas referências e operadores matemáticos são específica relativa em um conjunto de dados.
utilizados, células com texto geram erro e células vazias são • matriz é um intervalo de dados numéricos cujo menor
tratadas como zero. k-ésimo valor se deseja determinar.
CONheCIMeNtOS GeRAIS
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=MAIOR(matriz;k) =MODO(núm1;núm2;...)
• Idem MENOR, retorna o k‑ésimo maior valor do con- • Retorna o valor que ocorre com mais frequência em
junto de dados. uma matriz ou intervalo de dados.
• núm1, núm2,... são argumentos de 1 a 30 para os quais
=ARRED(núm;núm_dígitos) se deseja calcular o modo.
• Arredonda um número até uma quantidade especi- • Se o conjunto de dados não contiver pontos de da-
ficada de dígitos. dos duplicados (amodal), MODO retornará o valor de erro
#VALOR!.
• núm é o número que o usuário deseja arredondar.
• Numa amostra bimodal, o Excel mostrará como respos-
• núm_dígitos especifica o número de dígitos para o ta o menor valor entre aqueles que se repetem.
qual o usuário deseja arredondar núm.
• Se núm_dígitos for maior que 0, então núm será ar- =CONT.VALORES(valor1;valor2;...)
redondado para o número especificado de casas decimais. • Calcula o número de células não vazias e os valores na
• Se núm_dígitos for 0, então núm será arredondado lista de argumentos.
para o inteiro mais próximo. • valor1; valor2;... são argumentos de 1 a 30 que repre-
• Se núm_dígitos for menor que 0, então núm será sentam os valores que se deseja calcular. Neste caso, um
arredondado para a esquerda da vírgula decimal. valor é qualquer tipo de informações, incluindo texto vazio
(“”), mas não incluindo células em branco.
=HOJE( ) • Se um argumento for uma matriz ou referência, as cé-
• Retorna o número de série da data atual. O número de lulas vazias na matriz ou referência são ignoradas.
série é o código de data‑hora usado pelo Calc para cálculos
de data e hora. =CONT.NÚM(valor1;valor2;...)
• Conta quantas células contêm números e também os
O Calc armazena datas como números de série sequen- números na lista de argumentos.
ciais para que eles possam ser usados em cálculos. Por • valor1; valor2, ... são argumentos de 1 a 30 que contêm
padrão, 30 de dezembro de 1899 é o número de série 0 ou se referem a uma variedade de diferentes tipos de dados,
(zero) e 1º de janeiro de 2010 é o número de série 40179 mas somente os números são contados.
porque está 40.179 dias após 30 de dezembro de 1899. • Os argumentos que são números, datas ou representa-
ções de texto de número são calculados; os argumentos que
são valores de erro ou texto que não podem ser traduzidos
=AGORA( ) em números são ignorados.
• Retorna o número de série sequencial da data e hora
atuais. =CONT.SE(intervalo;critérios)
• Os números à direita da vírgula decimal no número de • Calcula o número de células não vazias em um intervalo
série representam a hora; os números à esquerda represen- que corresponde a determinados critérios.
tam a data. Por exemplo, o número de série 0,5 representa • intervalo é o intervalo de células no qual se deseja
a hora 12:00 (meio‑dia). contar células não vazias.
• A função AGORA só muda quando a planilha é calcu- • critérios é o critério na forma de um número, expres-
lada ou quando a macro que contém a função é executada são ou texto que define quais células serão contadas. Por
(ao abrir a pasta, por exemplo), não sendo atualizada exemplo, os critérios podem ser expressos como 32, “32”,
continuamente. “>32”, “maçãs”.
=MÉDIA(núm1;núm2; ...) =SE(teste_lógico;valor_se_verdadeiro;valor_se_falso)
• Retorna a média aritmética dos argumentos. • Retorna um valor se uma condição especificada for
• núm1; núm2;... são de 1 a 30 argumentos numéricos avaliada como VERDADEIRO e um outro valor se for avaliado
para os quais se deseja obter a média. como FALSO. Use SE para conduzir testes condicionais sobre
• Se uma matriz ou argumento de referência contiver valores e fórmulas.
texto, valores lógicos ou células vazias, estes valores serão teste_lógico é qualquer valor ou expressão que possa
ignorados; no entanto, células com valor zero serão inclu‐ ser avaliado como VERDADEIRO ou FALSO. Esse argumento
ídas (devem ser consideradas no cálculo). pode usar qualquer operador de comparação.
valor_se_verdadeiro é o valor retornado se teste_lógico
for VERDADEIRO e pode ser uma fórmula, uma outra função,
=MED(núm1;núm2;...) texto ou simplesmente um número.
Conhecimentos Gerais
• Retorna a mediana dos números indicados. A mediana valor_se_falso é o valor retornado se teste_lógico for
é o número no centro de um conjunto de números ORGA‐ FALSO.
NIZADOS; isto é, metade dos números possui valores que É possível aninhar até sete funções SE como argumentos
são maiores do que a mediana e a outra metade possui valor_se_verdadeiro e valor_se_falso para construir testes
valores menores. mais elaborados.
• núm1; núm2;... são de 1 a 30 números dos quais se
deseja obter a mediana. =SOMASE(intervalo;critérios;intervalo_soma)
• Se houver uma quantidade par de números no con- • Adiciona as células especificadas por um determinado
junto, MED calculará a média dos dois números do meio. critério.
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
• intervalo é o intervalo de células que se deseja calcular.
• critérios são os critérios na forma de um número, ex-
pressão ou texto, que define quais células serão adicionadas.
• intervalo_soma são as células que serão realmente
somadas.
• As células em intervalo_soma são somadas somente
se suas células correspondentes em intervalo coincidirem 5.1.3. Referências mistas: uma referência mista tem uma
com os critérios estipulados. coluna absoluta e linha relativa, ou linha absoluta e coluna
• Se intervalo_soma é omitido, as células em intervalo relativa. Uma referência de coluna absoluta tem o formato
são somadas. $A1, $B1 e assim por diante. Uma referência de linha absoluta
tem o formato A$1, B$1 e assim por diante. Se a posição da
5. Atualização de Cálculos célula que contém a fórmula se alterar, a referência relativa
será alterada e a referência absoluta não se alterará. Se o
Quando células que contenham cálculos com referências usuário copiar a fórmula ao longo de linhas ou colunas, a re-
são arrastadas pela alça de preenchimento, as células são ferência relativa se ajustará automaticamente e a referência
preenchidas com uma atualização do conteúdo da célula absoluta não se ajustará. Por exemplo, se o usuário copiar
original. uma referência mista da célula A2 para B3, ela se ajustará
Essa operação pode ser usada para automatizar a cons- de =A$1 para =B$1.
trução de cálculos repetitivos, construindo nas demais células
cálculos com a mesma estrutura da original, porém com re-
ferências de célula atualizadas, de acordo com o movimento
realizado a partir da primeira.
As referências nos cálculos serão atualizadas também
quando copiadas e coladas em outra célula, sem a neces-
sidade da alça. Recortar e colar não irá atualizá‑las, apenas
movê‑las.
6. Alça de Preenchimento
de célula em uma fórmula, como $A$1, sempre se refere a Seg Ter, Qua, Qui
uma célula em um local específico. Se a posição da célula
que contém a fórmula se alterar, a referência absoluta per- Segunda‑feira Terça‑feira, Quarta‑feira
manecerá a mesma. Se o usuário copiar a fórmula ao longo Jan Fev, Mar, Abr
de linhas ou colunas, a referência absoluta não se ajustará.
Jan, Abr Jul, Out, Jan
Por padrão, novas fórmulas usam referências relativas e
o usuário precisa trocá‑las para referências absolutas. Por texto1, textoA texto2, textoA, texto3, textoA,...
exemplo, se o usuário copiar uma referência absoluta na 1º Período 2º Período, 3º Período,...
célula B2 para a célula B3, ela permanecerá a mesma em
ambas as células =$A$1. Produto 1 Produto 2, Produto 3,...
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• Mostrar o resultado, pressionando ENTER, TAB ou
Aceitar.
8.1.1. Números
8.1.1.1. Categoria: mostra opções para um formato
numérico. A caixa Exemplo mostra como ficarão as células
selecionadas com a formatação escolhida. Clicar em Defini‑
Conhecimentos Gerais
7.2. Seleção da célula de resposta e alteração da do pelo usuário permite criar formatos personalizados para
sugestão números.
• Número: usada em células que devem mostrar núme-
• Selecionar a célula onde se deseja que o resultado da ros em geral. É possível escolher quantas casas decimais e
soma apareça. zeros a esquerda serão mostrados, ativar o separador de
• Clicar uma vez na imagem do botão Soma. milhar e escolher o estilo de número negativo. Para exibir
mais ou menos dígitos após a vírgula decimal, pode‑se
• Visualizar e alterar a sugestão de intervalo dada pelo
Calc, editando‑a ou selecionando‑se um novo intervalo de
células a serem somadas. também utilizar os botões Adicionar casa decimal
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8.2. Formatar / Mesclar células
e Excluir casa decimal , na barra de ferramentas
Formatação. Combina duas ou mais células selecionadas em uma
única célula. A referência de célula de uma célula mescla-
da será a da célula superior esquerda da faixa original de
• Moeda (CTRL + $): usado para quantias mone-
células selecionadas. Caso várias células com conteúdos
tárias em geral – permite selecionar a quantidade de casas
diferentes estejam selecionadas, mesclar as células po-
decimais e zeros a esquerda, símbolo de moeda e estilo de
derá manter apenas o dado da célula superior esquerda,
número negativo.
desprezando os demais ou agrupar todos os conteúdos
na célula mesclada, separados por espaços. Pode‑se usar
9. Assistente de Gráfico
• Disposição automática do texto: divide o texto automa- número, sem inserir uma única fórmula. No Excel ela é
ticamente em várias linhas dentro de uma célula. O número acionada a partir do item de menu Relatório de tabela
de linhas depende da largura da coluna e do comprimento e gráficos dinâmicos. No LibreOffice Calc ela é acionada
do conteúdo da célula. a partir do item Assistente de dados, contido no menu
• Reduzir para caber no tamanho da célula: reduz o Dados.
tamanho dos caracteres para que todos os dados de uma Em relação às opções do item de menu Filtrar no Excel
célula selecionada caibam dentro da coluna. O tamanho dos 2003 e às opções do item de menu Filtro no LibreOffice
caracteres será ajustado automaticamente caso a largura da Calc 3.2, é correto afirmar que as opções Autofiltro, Filtro
coluna seja modificada. padrão e Filtro avançado estão presentes apenas no Calc.
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LIBREOFFICE IMPRESS 5/6 Para criar uma apresentação, o usuário pode utilizar tanto
o PowerPoint como o LibreOffice Impress, desde que previa-
O LibreOffice Impress é uma versão do editor de apre- mente instalados, pois ambos possuem modelos de slides.
sentações de slides que compõe o pacote de escritório livre O Impress é um software que permite a edição de apre-
e gratuito LibreOffice. É um software que facilita a criação sentações de slides, os quais, de acordo com a preferência
e animação de slides, permitindo a inserção de imagens, do usuário, podem ser adequados à audiência para a qual
sons, vídeos, tabelas e gráficos, apresentando-se como será apresentado o conteúdo, podendo-se escolher o for-
programa funcionalmente idêntico ao Microsoft Office mato como retrato ou paisagem, e variar os tipos de design
PowerPoint. e leiaute, os estilos e a formatação.
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3.4. Notas: alterna para a exibição de página de notas, 5.8. Interação: define como o objeto selecionado se
onde o usuário pode adicionar notas aos slides. Nos slides comportará quando ele for clicado durante uma apresen-
elaborados por meio do Impress, é possível incluir notas tação de slides.
para edição de textos que orientem a interpretação do
conteúdo do slide. O texto da nota não fica visível para a 6. Principais Comandos do Menu Slide
audiência quando os slides estão sendo exibidos no modo
apresentação de slides. 6.1. Novo Slide (CTRL+M): para se inserir um novo eslai‐
3.5. Slide mestre de folhetos: alterna para a exibição de na apresentação que esteja sendo editada, é necessário
da página mestre de folhetos, onde é possível dimensionar realizar a seguinte sequência de ações: clicar o menu Inserir;
vários slides para que se ajustem a uma página impressa. e, por fim, clicar a opção Slide, o qual será inserido depois
3.6. Slide mestre: alterna para uma das várias exibi- do slide atual.
ções mestre, onde é possível adicionar elementos que 6.2. Duplicar slide: insere uma cópia do slide após o
deverão ser exibidos em todos os slides da apresentação. slide atual.
O slide mestre serve para definir uma formatação padrão 6.3. Slide de resumo: cria um novo slide com uma lista
para todos os slides que forem criados com base nele. Em de marcadores contendo os títulos dos slides seguintes ao
um slide mestre do LibreOffice Apresentação (Impress), slide selecionado. O slide de resumo é inserido atrás do
os espaços reservados que se podem configurar a partir último slide.
da janela Elementos mestres são Número da página, Data/ 6.4. Inserir slide de um arquivo: insere um arquivo no
hora, Rodapé e Cabeçalho. slide ativo. O usuário pode inserir arquivos do LibreOffice
3.7. Navegador (CTRL+SHIFT+F5): abre o um painel com Draw ou Impress, ou textos de um documento HTML ou de
o qual é possível saltar para outros slides ou mover entre um arquivo de texto.
arquivos abertos. 6.5. Transição de slides: define o efeito especial que
será executado quando um slide for exibido durante uma
3.8. Galeria: abre a Galeria, onde encontram‑se figuras
apresentação de slides.
e sons para inserir no documento.
6.6. Ocultar slide: oculta o slide selecionado para que não
seja exibido durante uma apresentação de slides.
4. Principais Comandos do Menu Inserir
7. Principais Comandos do Menu Apresentação
4.1. Figura, Gráfico, Objeto (Fórmula), Forma, Tabela,
de Slides
Caixa de texto (F2), Anotação (CTRL+ALT+C), FontWork,
Hiperlink (CTRL+K), Caractere especial, Número do slide,
7.1. Iniciar no primeiro slide (F5).
Cabeçalho e rodapé.
7.2. Iniciar do slide atual (SHIFT+F5).
4.2. Multimídia / Imagem animada: cria uma animação
7.3. Cronometrar: inicia uma apresentação de slides com
personalizada no slide atual. Só é possível usar objetos exis- um temporizador no canto inferior esquerdo, com o qual é
tentes para criar uma animação. possível cronometrar a apresentação sendo exibida.
4.3. Áudio ou vídeo: insere um arquivo de vídeo ou de 7.4. Apresentação de slides personalizada: define uma
som no documento, com os formatos: Advanced Audio Co- apresentação de slides personalizada utilizando slides con-
ding (.aac), AIF Audio (.aiff), Advanced Systems Format (.asf), tidos na apresentação atual. Podem‑se selecionar os slides
AU Audio (.au), AVI (.avi), CD Audio (.cda), Digital vídeo (.dv), que atendem às necessidades do público.
Flash vídeo (.flv), MIDI Audio (.midi), MPEG Audio (.mp2, 7.5. Configurações da apresentação de slides: define as
.mp3, .mpa, .m4a), MPEG Video (.mpg, .mpeg, .mpv, .mp4, configurações da apresentação de slides, inclusive com que
.m4v), Ogg Bitstream (.ogg), Real Audio (.ra), Real media slide iniciar, o tipo de apresentação, o modo como os slides
(.rm), Quicktime Video (.mov), Vivo Video (.viv), WAVE Audio avançam e as opções de ponteiro.
(.wav), WebM Video (.webm),.Windows Media Audio (.wma),
Windows Media Video (.wmv).
8. Principais Comandos do Menu Ferramentas
5. Principais Comandos do Menu Formatar 8.1. Ortográfica (F7): verifica a ortografia manualmente.
8.2. Substituir cores: abre a caixa de diálogo do con-
5.1. Formatação padrão (CTRL+SHIFT+M): remove a ta‑gotas para substituir cores em figuras de meta‑arquivo
formatação direta e a formatação por estilos de caracteres e de bitmap.
da seleção. 8.3. Player de mídia: abre a janela do Player de mídia,
5.2. Caractere: muda a fonte e a formatação de fonte para poder visualizar arquivos de filme e som e inseri‑los no
dos caracteres selecionados. documento atual.
5.3. Parágrafo: modifica o formato do parágrafo atual, 8.4. Macros: permite gravar, organizar e editar macros.
por exemplo, alinhamento e recuo. 8.5. Opções da Autocorreção: define as opções para a
Conhecimentos Gerais
5.4. Marcadores e numeração: adiciona marcadores ou substituição automática de texto à medida que o usuário
numeração ao parágrafo atual e permite que o usuário edite digita.
o formato da numeração ou dos marcadores. 8.6. Personalizar: personaliza menus, teclas de atalho,
5.5. Objeto e forma / Posição e tamanho (F4): redimen- barras de ferramentas e atribuições de macros do LibreOffice
siona, move, gira ou inclina o objeto selecionado. para eventos.
5.6. Estilos / Gerenciar estilos (F11): lista os estilos dis- 8.7. Opções: abre uma caixa de diálogo para configuração
poníveis em uma janela flutuante. personalizada do programa.
5.7. Agrupar: agrupa os objetos selecionados de forma 8.8. Compactar apresentação...: ativa assistente para
que possam ser movidos ou formatados como um único reduzir o tamanho da apresentação atual, comprimindo
objeto. imagens e removendo dados desnecessários.
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CONCEITOS DE INTERNET E INTRANET empresa. Consequentemente, todos os conceitos aplicados
à Internet podem ser também aplicados à Intranet, que
Redes e Internet pode ser então considerada uma Internet “em miniatura”
ou “privada”.
Uma rede de computadores é qualquer estrutura física Extranet é a parte de uma Intranet que usa a Internet
e lógica que permita a conexão de computadores, com a para compartilhar parte de suas informações. Uma Extranet
finalidade de troca de informações e compartilhamento de também pode ser entendida como uma porção da rede da
recursos. empresa que é disponibilizada a usuários externo. Outro uso
A Internet é o conjunto das redes, em escala mundial, comum do termo Extranet se dá na designação da “parte
interligadas utilizando uma mesma tecnologia (protocolos privada” de um site, onde somente “usuários registrados”
TCP/IP), permitindo o acesso à informações e transferência podem navegar, previamente autenticados por sua senha
de dados. (login de acesso).
Normalmente, um computador que se conecta à Inter-
net pode acessar informações a partir de uma vasta gama VPN (Rede Privada Virtual)
de servidores disponíveis e outras informações a partir de
computadores, movendo-os para a memória do computador
Uma VPN é uma rede privada que usa a infraestrutura
local. A mesma conexão permite que o computador para
das redes públicas para transmitir dados. Porém, como as
enviar informações para servidores da rede e que, por sua
redes são públicas há, normalmente, necessidade de se
vez, a informação é acessada e potencialmente modificada
por uma variedade de outros computadores interligados. utilizar protocolos de segurança para que os dados sejam
A maioria das informações amplamente acessíveis na Inter- transmitidos de forma sigilosa.
net consiste de hipertexto (documentos interligados) e de As VPNs seguras utilizam protocolos de segurança e con-
outros recursos da World Wide Web (WWW). troles de acesso (criptografia e firewall). A VPN é bloqueada
A circulação de informações na Internet é alcançada por da parte pública para assegurar que mesmo estando fisica-
meio de um sistema de redes interconectadas que compar- mente hospedada, apenas os usuários autorizados tenham
tilham dados com comutação por pacotes padronizados. acesso a ela, garantindo assim a integridade dos dados e a
Trata-se de uma “rede de redes”, que consiste de milhões confidencialidade da comunicação.
de redes públicas e privadas, acadêmicas, empresariais, As redes VPNs também são conhecidas pelos termos
governamentais e de redes de âmbito local ao global que “Túneis Virtuais” ou simplesmente “tunelamento”.
estão ligados por fios de cobre, fibra óptica, cabos, ligações
sem fios, e outras tecnologias. Classificação das Redes quanto a Extensão
Geográfica
Intranet e Extranet
A Intranet é uma rede privada que se baseia na mesma
tecnologia da Internet, mas que é utilizada para agilizar e
incrementar a comunicação e a produtividade dentro de uma
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Meios Físicos de Transmissão
Com Fios
Topologias e Arquiteturas
Topologias são formas de construção das redes que definem a forma de conexão (física) e o funcionamento da rede (lógica).
A arquitetura de uma rede é um conjunto de características padronizadas que especificam como uma rede funciona
(cabos, conectores, concentradores, placas de rede, protocolos, regras). É o “modelo” da rede. Todos os equipamentos
usados em uma mesma rede devem ter as mesmas especificações (mesma arquitetura).
Conhecimentos Gerais
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Wi-Fi: Modos de funcionamento
Infraestrutura: requer equipamento central (concentrador sem fio), chamado ponto de acesso.
Ad-Hoc: as placas de rede dos computadores se comunicam diretamente entre si, sem a necessidade de concentradores.
Subpadrões Wi-Fi
3 REDE • adiciona aos pacotes um endereço para que localizem o destino, trans-
formando-os em datagramas (IP, roteador)
Conhecimentos Gerais
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Protocolos da Camada de Aplicação vez recebida a mensagem, está impossibilitado o acesso à
mesma em outros computadores.
SMTP (Simple Mail Tranfer Protocol): usado para o IMAP4 (Internet Message Access Protocol): recebe men-
envio de e-mails do remetente para o servidor de saída de sagens do servidor de correio eletrônico, mantendo uma cópia
mensagens e entre os servidores de e-mails. e permitindo que a mesma mensagem seja vista em diferentes
POP3 (Post Office Protocol): usado no recebimento de computadores. Útil para situações em que o usuário utiliza o
e-mails e, por regra, os apaga do servidor de entrada. Uma correio eletrônico em dois ou mais ambientes distintos.
HTTP (Hyper Text Tranfer Protocol): realiza a transfe- são gratuitas, enquanto chamadas de VoIP para rede pública
rência de documentos hipermídia (hipertexto), escritas em podem ter custo.
linguagem HTML (HyperText Markup Language) entre um SNMP (Simple Network Management Protocol): pro-
servidor Web e um programa cliente (navegador, browser), tocolo de gerência e monitoramento de redes TCP/IP, que
os quais interpretam as páginas e as descarregam para o facilita a troca de informação entre os dispositivos de rede,
computador do usuário final. A implementação do protocolo como placas e comutadores. O SNMP permite aos adminis-
HTTP sobre uma camada adicional, SSL (Secure Socket Layer) tradores de rede verificar o desempenho da rede, encontrar
ou TLS (Transport Layer Security), fazem com que as informa- e resolver problemas, e reunir informações para planejar sua
ções sejam enviadas através de uma conexão criptografada expansão, dentre outras.
e autenticada entre servidor e cliente e cria uma variação DNS (Domain Name Service): protocolo que realiza o ser-
do HTTP, o HTTPS (o “S” lembra seguro). viço de consulta a um banco de dados hierárquico, realizando
FTP (File Transfer Protocol): transfere arquivos entre a tradução (resolução, transformação) de um nome amigável,
dois computadores usando a arquitetura servidor/cliente, nome domínio ou URL (fácil de guardar na memória, como
sendo um dos mais utilizados na Internet. Pode-se usar um www.google.com.br) em um endereço IP (74.125.93.103),
navegador ou programas específicos para acessar, copiar, usado para acessar recursos em redes.
apagar e renomear arquivos remotos. Todos os recursos presentes em servidores na Internet
TELNET (Terminal Emulator): protocolo para acesso são localizados por meio de um endereço padronizado – o
remoto a um computador numa intranet ou na Internet, URL (Uniform Resource Locator), que obedece ao formato
permitindo controle sobre seus recursos – simula a presença protocolo://domínio/recurso. O nome de domínio deve ser
de um usuário diante da máquina de outro. adquirido junto a um órgão competente e será único na
SSH (Secure Shell): conecta dois computadores na rede, Internet, para que não haja confusões no acesso às páginas.
permitindo que um envie comandos que serão executados No Brasil, a responsável pela distribuição dos nomes de do-
na unidade remota. Tem as mesmas funções do TELNET, mínio é a Registro.br, ligada ao Comitê Gestor da Internet
com a vantagem da conexão entre o cliente e o servidor ser Brasileira (CGI.br).
criptografada e, consequentemente, segura, criando um Quando desejamos visualizar o site do Google, por
Conhecimentos Gerais
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
de forma espontânea. Atualmente, quem mantém o registro IRC (Internet Relay Chat): utilizado em salas de bate-
de domínios brasileiros é a NIC.br (Núcleo de Informação e -papo (chat) e para a troca de arquivos, permite conversa
Coordenação do Ponto Br), ligada ao CGI. em grupo ou privada. No fim da década de 1990, o IRC foi
A localização do endereço IP pelo DNS, a partir da URL substituído por mensageiros instantâneos como o MSN e
solicitada, obedece a uma sequência hierárquica, em três sites de relacionamento como o Orkut. O IRC é hoje usado
níveis, analisando o nome de domínio da direita para a para fins específicos como troca de arquivos e suporte
esquerda: domínio geográfico ou de 1º nível (indica o país técnico.
onde o domínio foi registrado – .br indica que o registro WAP (Wireless Application Protocol): conjunto de proto-
aconteceu no Brasil), domínio de tipo ou 2º nível (indica a colos que define um ambiente semelhante à web, mas que
natureza do domínio, ou tipo da instituição – .com mostra funciona em redes de aparelhos sem fio e em velocidades
fins comerciais) e nome da instituição ou 3º nível (mostra o mais baixas, como celulares e PDAs. O acesso à web é feito
nome adquirido – google). através de um browser miniatura que interpreta linguagem
WML ou XML, disponibilizada por alguns sites.
IDNA (Internationalizing Domain Names in Applica‐ NNTP (Network News Transfer Protocol): protocolo da
tions): nome de Domínio Internacionais em Aplicação é uma Internet para grupo de discussão, ou fórum. Especifica o
tecnologia que permite o registro de nomes de domínios modo de distribuição, busca, recuperação e postagem de
com caracteres permitidos na língua portuguesa (vogais informações usando um sistema de transmissão confiável.
acentuadas e a cedilha exclusivamente). O IDNA converte
uma URL com caracteres especiais em uma URL compreendia Protocolos da Camada de Transporte
pelo serviço DNS.
DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol): protocolo Na camada de transporte atuam, basicamente, dois
de serviço da pilha de protocolos TCP/IP que configura de protocolos de suma importância: o TCP e o UDP. Têm como
forma dinâmica os terminais, concedendo endereços IP de responsabilidade dividir as mensagens em pacotes no com-
host e outros parâmetros de configuração para clientes de putador de origem, recebê-las e montá-las no computador
rede. É um protocolo sucessor do limitado BOOTP. de destino.
TCP UDP
(Transmission Control Protocol) (User Datagram Protocol)
Serviço orientado por conexão Serviço sem conexão
(é estabelecida uma sessão entre os hosts) (nenhuma sessão é estabelecida entre os hosts)
Garante a entrega através de confirmações e entrega sequen- Não garante e nem confirma a entrega dos dados
ciada dos dados
Numera os pacotes e garante sua entrega no destino; controla o Não numera os pacotes e não garante sua entrega no destino;
fluxo para que o destino não receba mais do que pode processar não controla o fluxo e não dá falta por nenhum pacote extraviado
É confiável, porém mais lento Não é confiável, porém é rápido
Usado em quase todos os serviços: páginas, e‑mail, transfe- Usado em situações de menor prioridade, como músicas e
rência de arquivos vídeos, VoIP
O protocolo IP não garante a entrega dos pacotes no segurança como SSL e TLS trabalham da camada de trans-
destino. Essa função é do TCP. porte (camada 4) até a camada de aplicação (camada 7).
É uma variação do protocolo IP que visa fornecer privacidade
IPv6: é a versão mais atual do protocolo IP. Ele está sendo ao usuário (aumentando a confiabilidade das informações
implantado gradativamente na Internet e deve funcionar em fornecidas pelo usuário), integridade dos dados (garantindo
conjunto com o IPv4, numa situação temporária chamada que o mesmo conteúdo que chegou ao seu destino seja a
de “pilha dupla” ou “dual stack”. A longo prazo, o IPv6 deve mesma da origem) e autenticidade das informações ou
substituir o IPv4, que aceita criar cerca de 4 bilhões (4 x 109) identity spoofing (garantia de que uma pessoa é quem diz
de endereços, contra 3.4 x 1038 endereços do novo protocolo. ser), quando se transferem informações através de redes IP
A previsão para que todos os endereços livres do IPv4 para pela internet.
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INTERNET EXPLORER 9
As versões do Internet Explorer 9 e 10 (IE9 e IE10) são O visual da janela está integrado ao recurso Aero do Win-
aplicativos proprietários e gratuitos conhecidos como na- dows, com bordas mais finas e semitransparentes. A limpeza
vegadores, browsers, clientes Web ou www e servem para executada na interface trouxe para a Barra de Título ①,
recuperação, interpretação e apresentação de recursos de dispostos todos em uma única linha:
intranets e da World Wide Web, como páginas Web, imagens
e vídeo, além de possuírem agregador de feeds integrado.
O IE9 foi lançado em março de 2011 pela Microsoft e é
o primeiro desde o Internet Explorer 2 a não ser integrado
a qualquer sistema operacional, podendo ser atualizado a
partir do IE8 no Windows Vista, 7 e Server 2008. O IE10 foi
lançado em setembro de 2012 e é integrado ao Windows
8 e Server 2012, disponível ainda para atualização de suas
versões anteriores no Windows 7 e Server 2008. Botões Voltar (ALT+ ←) e Avançar (ALT+ →) ⑥: retornam
e avançam para páginas visitadas anteriormente.
Navegação • Funcionam de forma independente para cada aba.
• O comando Voltar ficou maior por ter sido identificado
Visual mais limpo como o botão mais utilizado pelos internautas.
• Clicar e manter pressionado um desses botões mostra
Seguindo a tendência minimalista dos demais navegado- um menu com atalhos para os dez últimos sites aces-
res, a interface (janela, área de trabalho, sessão) do Internet sados na guia atual e para o Histórico, a ser usado caso
Explorer está bastante enxuta – alguns de seus recursos fo- o site desejado não se encontre nessa relação.
ram removidos ou agrupados para dar mais espaço às páginas • Quando um atalho de site fixado na Barra de Tarefas do
e aos serviços web. Com essas mudanças, o Internet Explorer Windows (Pinned Site) é aberto, um ícone o representa
9 é o browser com maior espaço para as páginas web ④, ao lado do botão Voltar e a cor dos botões é alterada
dando ao navegador sua real função: a de palco de teatro, para o tom predominante desse ícone (o botão Home
não a de espetáculo1. fica indisponível).
As barras de Menus ②, Ferramentas ③ e Status ⑤ não
são exibidas. Para escolher quais delas mostrar, pode-se usar o Sites Fixos (Pinned Sites) podem ser abertos diretamen-
Menu Exibir / Barras de Ferramentas (ativado pelo uso da tecla te da Barra de Tarefas do Windows 7 – sem ter que abrir o
ALT ou F10) ou clicar com o botão direito em qualquer região Internet Explorer antes. Para fixar um site pode-se clicar no
da Barra de Título. O menu apresentado permite ainda Blo- ícone à esquerda do endereço da web na barra de endereços,
na guia do site ou o ícone do site na página nova guia e, em
quear Barras de Ferramentas (impedindo que sejam movidas
seguida, arrastá-lo para a Barra de Tarefas. Uma vez que
ou redimensionadas) e Mostrar guias em uma linha separada
um site é fixado, ele aparece como sua própria miniatura,
(abaixo da barra de Endereços, como nas versões anteriores).
separado do Internet Explorer. Cada site fixado na Barra de
Tarefas tem uma Lista de Atalhos (Jump List).
Conhecimentos Gerais
1
http://info.abril.com.br/downloads/windows/internet-explorer-9
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Ⓓ Modo de Exibição de Compatibilidade: sites da Web
desenvolvidos para versões anteriores do Internet Explorer O botão Adicionar a Favoritos... permite acres-
podem não ser exibidos corretamente na versão atual – centar à lista de Favoritos um atalho para a página atual por
aparecem como um emaranhado de menus, imagens e cai- meio da utilização da janela ilustrada abaixo (CTRL + D). A
xas de texto fora de ordem. Quando o Modo de Exibição de seta ao lado do botão (ALT + Z) permite Adicionar à Barra
Compatibilidade é ativado, a página da Web que está sendo
de Favoritos, Adicionar Guias Atuais a Favoritos..., Importar
exibida é recarregada e será mostrada como se estivesse
e Exportar e Organizar Favoritos.
usando uma versão mais anterior do Internet Explorer.
• Na próxima vez que o usuário visitar o site, o Internet
Explorer 9 automaticamente mostrará no Modo de Fixar Centro de Favoritos: transforma a janela sus-
Exibição de Compatibilidade. pensa em um painel, ocupando espaço da área de navegação.
• O site será exibido no Modo de Exibição de Compati-
bilidade até que o usuário o desative ou até que o site Feeds (CTRL + J): exibe a lista dos sites cadastrados para
seja atualizado para exibição correta na versão atual receber atualizações de conteúdo.
do Internet Explorer. RSS Feeds: o RSS é uma tecnologia que começou a ser
• Se um site for compatível com a última versão do Inter- desenvolvida em 1999 pela Netscape com o nome de Rich
net Explorer, pode ser que o botão Modo de Exibição Site Summary (RSS 0.91) e hoje é amplamente utilizada como
de Compatibilidade não seja exibido ou o item de menu Really Simple Syndication (RSS 2.0). Permite a criação e envio
Modo de Exibição de Compatibilidade pode não ficar
de arquivos (chamados Feeds, ou alimentadores, em lingua-
disponível.
gem RSS e Atom, baseados em XML) contendo resumos de
informações atualizadas disponibilizadas por um sítio nos
Atualizar (F5, CTRL + R ou CTRL + F5) – Exibir / Atualizar:
formatos de texto, áudio (podcasting) ou vídeo. Esses ar-
recarrega a página atual utilizando, quando possível, infor-
quivos serão enviados, sempre que disponíveis, ao usuário
mações da pasta de Arquivos da Internet Temporários. Os
que se inscreva nesse serviço, evitando visitas constantes ao
comandos Atualizar e Ir compartilham um único botão na
sítio para manter-se informado. Um gerenciador de correio
extremidade da barra de endereços, que muda dependen-
do se a página da Web atual tiver sido carregada ou não. eletrônico ou um software chamado Agregador (leitor RSS)
Para visualizar botões separados para Ir e Atualizar clique recebe automaticamente os arquivos enviados por todos os
com o botão direito na barra de comandos, aponte para sítios onde o usuário se cadastrou. O IE7 apresenta um leitor
Personalizar / Exibir Botões Parar e Atualizar antes da Barra RSS integrado e monitora o fornecimento da tecnologia RSS
de Endereços para alternar entre mostrar os botões Parar e pelos sítios, onde o botão fica ativo (muda de cinza
Atualizar à esquerda da barra de endereços ou mostrar os para laranja) e permite fácil inscrição. Alternativamente,
botões combinados à direita da barra de endereços. deve-se procurar por outros ícones dentro da página, como
Interromper (ESC) – Exibir / Parar: interrompe o carrega- ou . Inscreva-se no RSS do MTE (por exem-
mento do sítio mostrado na guia atual. Não interrompe do-
plo, incluindo o endereço http://www.mte.gov.br/imprensa/
wnloads de arquivos em janelas separadas, nem desconecta
rss/RSSdoMTE.xml ao seu agregador) e resumos das últimas
o computador da Internet ou fecha a janela do navegador.
notícias lhe serão enviadas assim que publicadas. Se forem
do seu interesse, clique neles para ser levado ao sítio, onde
Caixa Pesquisa Instantânea (CTRL + E): ferramenta que
a notícia completa estará disponível.
facilita a realização de pesquisas em mecanismos de busca
pela Internet. A caixa de pesquisa mostra, em fonte esmae-
Histórico (CTRL + H): exibe a lista dos atalhos para os
cida e itálico, o provedor selecionado para realizar a busca.
O tópico ou frase a ser usado na pesquisa deve ser digitado sites visitados pelo usuário (criados pelo IE8), facilitando o
sobre o nome do provedor e a lupa clicada, mostrando na acesso a eles. Por padrão, são armazenados todos os sítios
guia atual os resultados da busca. Caso se deseje mostrar visitados nos últimos 20 dias. Este valor pode ser alterado
os resultados em uma nova guia, deve-se pressionar ALT + com números entre 0 e 999. É possível pesquisar dentro dos
ENTER após o preenchimento da caixa de pesquisa. sítios visitados e excluí-los, usando opções disponíveis no
menu Ferramentas / Opções da Internet / Geral / Histórico de
Navegação. Com essa ação, os sítios deixarão de ser sugeridos
Home (ALT + HOME mostra as páginas iniciais na barra de endereços até que uma nova visita seja feita.
e ALT + M ativa as opções da seta do botão) – Exibir / Ir Para
/ Home Page: durante a navegação, o pressionamento do
botão mostra as páginas definidas como iniciais em abas Ferramentas (ALT + T): conjunto de botões que
separadas, na ordem em que foram configuradas. A pequena permite ativar, de forma prática, comandos disponíveis em
Conhecimentos Gerais
seta ao lado da imagem do botão permite visualizar apenas alguns menus – Ferramentas (Opções da Internet, Bloquea-
uma das páginas iniciais na aba atual, adicionar, alterar e dor de Pop-ups, Gerenciar Complementos, Modo de Exibição
remover páginas iniciais. de Compatibilidade), Arquivo (Trabalhar Offline), Exibir (Tela
Inteira, Barras de Ferramentas e Barras do Explorer).
Centro de Favoritos (ALT + C): exibe uma janela Barra de Favoritos (ALT + J): substitui a barra de ferra-
suspensa apresentando a lista de atalhos armazenados pelo mentas Links das versões anteriores do Internet Explorer e
usuário para acesso futuro (Favoritos) e permite acesso à inclui não apenas os links favoritos do usuário, mas também
lista de Feeds e Histórico (CTRL + I). feeds e Web Slices.
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Página (ALT + G): conjunto de botões que permi- Como os Web Slices são baseados em feeds,
te ativar, de forma prática, comandos disponíveis em alguns geralmente são exibidos Web Slices e feeds quando forem
menus – Arquivo (Nova janela, Salvar como, Enviar Página exibidos os feeds disponíveis. Clicar no botão Feeds mostrará
por Email, Enviar Link por Email, Editar com), Editar (Recortar, uma página com uma lista de tópicos e artigos que podem ser
lidos e assinados. Clicar em um Web Slice mostrará a opção
Copiar, Colar) e Exibir (Zoom, Tamanho da fonte, Codificação,
de assiná-lo e o adiciona à barra Favoritos.
Exibir Código-Fonte).
Web Slices: conteúdos ou porção específica de uma pá-
Salvar como... : armazena o conteúdo completo ou ape-
gina da Web que o usuário pode monitorar por meio de as-
nas o HTML da página atual. sinatura, que permite saber quando um conteúdo atualizado
Editar com... : copia o conteúdo da página atual para uma (como a temperatura atual ou a alteração do preço de um
pasta temporária e abre o HTML em um editor padrão. Não leilão) está disponível nos sites favoritos. Após a assinatura
é possível republicar o conteúdo modificado. do Web Slice, ele será exibido como um link na barra de
Enviar por email: abre o gerenciador de correio eletrô- Favoritos. Quando o Web Slice for atualizado, o link na barra
Favoritos será exibido em negrito. O usuário pode, então,
nico padrão e inclui o link da página atual ou seu con- clicar no link para visualizar o conteúdo atualizado. Quando
um Web Slice estiver disponível em uma página da Web, apa-
teúdo completo por email em uma janela de nova recerá o botão do Web Slice na barra de Comandos. O botão
mensagem. Web Slice também irá aparecer na página da Web, próximo
ao conteúdo que está disponível quando esse conteúdo for
apontado com o mouse.
Segurança (ALT + S): conjunto de botões que
permite ativar, de forma prática, comandos disponíveis no
menu Ferramentas relacionados à segurança e privacidade Pesquisar (ALT + clique) – Exibir / Barra do Explorer
da navegação – Navegação InPrivate, Filtro do SmartScreen, / Pesquisar: permite usar a ferramenta Pesquisar do Word e
Excluir Histórico de Navegação, Filtragem InPrivate, Windows seu conjunto de serviços de informações no Internet Explo-
Update. rer. Disponibilizada quando, durante a instalação do Office,
em Ferramentas do Office, a opção Barra de Pesquisa do
Explorer é ativada.
Filtro do SmartScreen: ajuda a detectar sites de
phishing, fraude online, sites falsos e sites que distribuem sof-
twares mal-intencionados ou malwares, que são programas Bluetooth – Ferramentas / Enviar para Bluetooth:
permite enviar a página atual, via Bluetooth (por ondas de
que manifestam comportamento ilegal, viral, fraudulento ou
rádio de curto alcance), para um dispositivo conectado ao
mal-intencionado.
seu computador.
coisa que você faça ou insira em um site pode ser gravada POP-UP: pequena janela do navegador que aparece so-
por ele. bre a página em exibição, geralmente assim que se entra em
um site e quase sempre é criada por anunciantes. Pop-ups
podem ter sua visualização limitada ou bloqueada, de acordo
com configuração do usuário.
Feeds e Web Slices (ALT + J): O IE8 procura fe-
eds e Web Slices em cada página da Web visitada. Quando
encontra feeds disponíveis, o botão passa de cinza a laranja
e emite um som. Se encontrar Web Slices, o botão muda Gerenciar complementos: aviso sobre um pro-
para o botão do Web Slice. grama adicional (plugin, controle ActiveX) não disponível e
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necessário para ativar algum recurso na página, como ima- • reabrir as guias que fechadas anteriormente, seja em
gem em Flash, arquivo PDF ou teclado virtual. Os comple- sua sessão atual ou na sessão anterior do navegador.
mentos podem ser identificados, habilitados, desabilitados
e localizados clicando-se duas vezes no ícone da barra de
status ou por meio do menu Ferramentas / Gerenciar com- Guias Rápidas (CTRL + Q) – Exibir / Guias Rápidas:
exibe miniaturas de todas as guias abertas, facilitando a loca-
lização de uma página Web que deve ser fechada ou trazida
plementos ou Gerenciar complementos no Botão Fer-
para navegação em primeiro plano.
ramentas. A janela mostrada permite também configurar
Provedores de Pesquisa, Aceleradores e regras da Filtragem
Lista de Guias: seta ao lado do botão Guias Rápidas que
InPrivate.
mostra em uma lista suspensa os títulos dos sites abertos
no momento. Clicar em um desses sites trará sua guia para
primeiro plano.
Relatório de Privacidade: alerta de privacidade
que indica bloqueio a alguns cookies, de acordo com o ní-
Ferramentas, Complementos, Suplementos
vel de privacidade definido em Ferramentas / Opções da
Internet / Privacidade. A janela Relatório de Privacidade será
mostrada com um duplo clique sobre o ícone na barra de Acelerador: cria um link instantâneo para execu-
status, clicando o menu Exibir / Relatório de Privacidade e tar tarefas como abrir um endereço físico em um site de
mapeamento da Web, tradução ou pesquisa quando uma
ainda em Política de Privacidade da Página da Web... palavra ou frase em uma página da Web é realçada. O usuário
no Botão Segurança. também pode escolher os serviços da Web ou sites que os
Aceleradores usam para executar vários tipos de tarefas. O
COOKIES: pequenos arquivos de texto gravados por um Internet Explorer é fornecido com uma seleção de Acelera-
site da Web que armazenam informações no computador dores incluídos por padrão, mas o usuário pode adicionar
do usuário, como suas preferências ao visitar esse site. Da outros ou removê-los como desejar.
próxima vez que voltar ao mesmo site, o servidor poderá Para gerenciar os Aceleradores disponíveis, clique no
identificá-lo lendo o cookie que foi gravado em um acesso botão Ferramentas / Gerenciar Complementos / Gerenciar
anterior. Os cookies podem ser persistentes (salvos, são man- Complementos / Tipos de Complemento / Aceleradores para
tidos no computador quando o Internet Explorer é fechado) exibir uma lista dos Aceleradores atuais.
ou temporários (de sessão, são removidos assim que o In-
ternet Explorer é fechado), primários (provenientes do site Controle
atual) ou de terceiros (secundários, provenientes de anúncios
de outros sites). Podem ainda ser bloqueados e apagados Ferramentas / Opções da Internet
do computador.
Facilidades
opções:
• digitar ou colar um endereço na barra de endereços
para navegar para uma nova página da Web;
• usar qualquer quantidade de Aceleradores, o que per-
mite selecionar o texto e usar para abrir um endereço físico
em um site de mapeamento da Web ou para procurar a de-
finição de uma palavra no dicionário;
• ativar a Navegação InPrivate, que permite navegar na
Web sem deixar vestígios por meio da limpeza automática
do histórico no site quando a janela do navegador é fechada;
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① Home Page: define as páginas iniciais que serão carre- Guia Segurança
gadas automaticamente quando o navegador for iniciado ou
quando o botão Home for clicado. A página inicial pode ser
trocada digitando-se novas URLs (máximo 8, uma por linha)
ou clicando sobre os botões Usar atual (copia o endereço
das páginas atualmente exibidas), Usar padrão (reutiliza o
endereço inicial padrão – MSN Brasil) ou Usar em branco
(insere a informação about:blank que carregará uma página
local, em branco, sem informações da Internet).
② Histórico de Navegação: gerencia os arquivos ar-
mazenados no computador do usuário pelo navegador. O
botão Excluir... permite deletar os Arquivos de Internet
Temporários do usuário atual (cópias de páginas Web,
imagens, mídia e aplicativos), cookies, Histórico (lista de
sites visitados), dados de formulários (informações salvas
durante o preenchimento de dados em páginas Web), se-
nhas e dados da Filtragem InPrivate. É possível ainda mar-
car a opção Preservar dados de sites favoritos para manter
cookies e outros arquivos de internet temporários para
permitir aos sites favoritos armazenar as preferências do
usuário e agilizar sua navegação. Em Configurações é pos-
sível modificar a periodicidade para verificação de versão
de páginas armazenadas offline, redefinir o local e o espa-
ço máximo ocupado pela pasta de arquivos temporários e
mostrar seus arquivos. A exclusão dos arquivos de Internet
temporários pode liberar espaço no disco rígido, resolver
problemas com o navegador e fornecer alguma privaci- Lista as zonas de conteúdo da Web disponíveis para o
dade adicional, mas pode ser inconveniente remover in- computador e define o nível de segurança para cada um
formações úteis para navegação na Internet. No quadro deles (restrição a download e execução de arquivos, como
Histórico, também em Configurações, pode-se especificar Javascript e ActiveX). São quatro as zonas de segurança dis-
o número de dias durante os quais o IE8 deve manter regis- poníveis no IE6:
tro das páginas que foram visualizadas (padrão 20, mínimo
zero e máximo 999). Marcar a opção Excluir histórico de Internet (padrão Médio-Alto) somente permiti‐
navegação ao sair impedirá que qualquer registro de en- dos os níveis de Médio a Alto: adequado para a maioria
dos sites da Internet, pergunta antes de baixar conteúdo
dereços das páginas visitadas durante a sessão atual seja
potencialmente inseguro e não recebe controle ActiveX sem
armazenado. assinatura. Sites que não estão em nenhuma outra classifi-
cação são definidos nesta zona de segurança. Não é possível
Arquivos de internet Temporários são arquivos (ele- incluir sites nessa classificação.
mentos gráficos, pequenos aplicativos) e informações que
o IE8 armazena no computador, incluindo uma lista de sites Intranet local (padrão Média-baixa) semelhante
visitados, cookies, informações digitadas em formulários da ao nível médio, mas sem confirmação: a maior parte do
Web, senhas de site e outras informações salvas tempo- conteúdo é executada sem confirmação e não faz download
rariamente. A permanência desses dados no computador de ActiveX não assinado. Esta zona contém os sites da Web
pode agilizar a exibição das páginas visitadas e utilização de que pertencem à intranet da organização.
seus recursos, abrindo arquivos locais ao invés de arquivos
da Internet. Sites confiáveis (padrão Média) mínimo de se‐
gurança e avisos: pergunta antes de baixar conteúdo po-
③ Pesquisa: altera as opções de pesquisa definindo um tencialmente inseguro e não recebe controle ActiveX sem
provedor padrão para a barra de endereços e caixa Pesquisa assinatura. Sites dos quais podem-se baixar e instalar arqui-
Instantânea, acrescenta e remove provedores. vos sem riscos para o computador. Essa zona de segurança
④ Guias: configura a navegação com guias – habilitar/ contém os sites da Web que não danificarão o computador
ou seus dados, apropriada para sites nos quais o usuário
desabilitar o uso das guias e Guias Rápidas, avisar ao fechar
Conhecimentos Gerais
confia plenamente.
várias guias, definir opção para abrir pop-up em nova janela
ou nova guia, abrir links em nova guia ou janela.
Sites restritos (padrão Alto) maneira mais segura
⑤ Aparência: define cores e fontes a serem usados na
de navegar, porém a menos funcional: os recursos menos
exibição das páginas acessadas, quando estas não forem seguros são desativados. Esta zona contém sites da Web que
especificadas, além do idioma preferencial para leitura de podem conter conteúdo perigoso e danificar o computador e
sites. Acessibilidade permite ignorar cores específicas e seus dados. O único nível permitido para esta zona é o Alto.
estilos e tamanhos de fontes em páginas da Web, além
de definir uma folha de estilos do usuário para formatar Modo Protegido: além de ajudar a proteger o compu-
documentos. tador contra software mal-intencionado, o modo protegido
84 Este eBook foi adquirido por JANDSON PABLO TEIXEIRA OLIVEIRA - CPF: 044.691.555-60.
A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
permite que o usuário instale complementos ou controles Guia Conteúdo
ActiveX desejados quando faz login como administrador. Por
padrão, o modo protegido fica ativado na Internet, na Intra-
net local e em zonas de Sites restritos; um ícone é exibido na
barra de status informando que esse modo está em execução.
Guia Privacidade
a Barra de Informações quando um pop-up for bloqueado, vez que abrir o Internet Explorer.
além de definir o Nível de Filtro (intensidade de bloqueio
médio, alto ou baixo). Sites sugeridos: (novo serviço da Web) oferecem suges-
② InPrivate: ajuda a impedir que os sites visitados com- tões de sites que podem ser do interesse do usuário com
partilhem automaticamente detalhes sobre sua visita com base no seu histórico de navegação.
outros sites de provedor de conteúdo de terceiros. Se a caixa
de seleção Não coletar dados para uso pela Filtragem InPri- Ferramentas de Desenvolvimento: desenvolvedores de
vate for marcada, o Internet Explorer irá parar de rastrear os sites podem criar sites sem ter que personalizá-los para cada
sites de provedores de conteúdo autorizados a compartilhar navegador e podem visualizar e depurar suas páginas da Web
detalhes sobre os sites visitados. direto no Internet Explorer.
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
GOOGLE CHROME de 2008 com base em componentes de código aberto
do Chromium, escrito em C++, Assembly, Java e Python,
disponível em 47 idiomas. Hoje, o Google Chrome já é
o browser mais usado do mundo, deixando para trás
Internet Explorer e Mozilla Firefox – em fevereiro de
2017 cerca de 62% dos usuários de Internet do mundo
mantinham o Google Chrome como seu browser principal,
O Google Chrome é um navegador freeware, segundo a StatCounter. Está disponível gratuitamente sob
multiplataforma (Windows, Linux, MacOS, iOS, Chrome OS, condições de serviço específicas, usa licenças BSD, LGPL
Android) desenvolvido pelo Google a partir de Setembro e a Google V8 JavaScript Engine.
canto superior direito da miniatura. de carregar esta página (ESC) é exibido em seu lugar
Para abrir um link em uma nova guia, pressionar CTRL e interrompe o processo de download dos arquivos que
ao clicar no link. montam a página.
Para duplicar a guia atual, clicar com o botão direito
do mouse na guia que contém a página da Web em questão Adicionar esta página aos favoritos ⑤: a ferramenta
e selecionar Duplicar.
pode ser utilizada para adicionar a página em exibição
Voltar (ALT+←) e Avançar (ALT+→): visitam páginas a lista de favoritos. Localizada na extremidade direita da
anteriormente abertas no sentido anterior (Voltar ②) ou barra de endereços, cria um favorito através da caixa de
posterior (Avançar ③) à navegação na sessão atual. diálogo exibida:
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Atalhos favoritos criados na pasta Barra de Favoritos
serão mostrados na Barra de Favoritos ⑦.
Conhecimentos Gerais
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Conhecimentos Gerais
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2. Trabalhando com Guias de endereço. O usuário verá uma miniatura da guia se
movendo. Da mesma forma, para mover a guia para uma
janela diferente, é suficiente clicar a guia e arrastá‑la da
janela original até a parte superior da janela de destino – a
guia deve se encaixar automaticamente.
Se não desejar que alguma guia apareça cada vez
Para reorganizar as guias abertas, basta clicar em uma em um local diferente, pode‑se fixá‑la à esquerda da janela
guia e arrastá‑la para uma posição diferente na parte superior do navegador. Basta clicar na guia com o botão direito do
da janela do navegador. mouse e selecionar Fixar guia. O usuário saberá que uma
guia está fixada se ela estiver menor e exibir apenas o
ícone do site.
2.1. Modo de navegação anônima (navegar em modo Quando o usuário quiser navegar na Web sem salvar
privado) determinadas informações, pode usar o modo de navegação
anônima do Google Chrome. Uma nova janela anônima pode
Conhecimentos Gerais
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visitados ainda tenham registros da visita do usuário. load na barra de downloads na parte inferior da guia. Quando
Além disso, os arquivos salvos no computador ou nos o download do arquivo é concluído, basta clicar no botão
dispositivos móveis serão mantidos. Por exemplo, se o para abri‑lo. Todos os arquivos dos quais o usuário já fez o
usuário fizer login na Conta do Google enquanto estiver download estão listados na página Downloads (CTRL+J ou
no modo de navegação anônima, suas pesquisas do chrome://downloads/).
Google serão registradas no seu Histórico da Web do Para ver onde o arquivo está localizado no computador,
Google. Neste caso, para impedir que suas pesquisas clicar na seta ao lado do botão do arquivo na barra de
sejam armazenadas na Conta do Google, o usuário downloads e Selecionar Mostrar na pasta.
pode desativar o Histórico da Web do Google;
• as páginas da Web que o usuário abrir e os arquivos
que transferir por download no modo anônimo não 3.1.2. Histórico de download
são registrados nos seus históricos de navegação e de No Chrome, é possível excluir informações referentes
download; ao histórico de navegação. O usuário pode remover alguns
• todos os novos cookies são excluídos depois que o usuário ou todos os downloads da lista de downloads mantida pelo
fecha todas as janelas anônimas que estavam abertas; Google Chrome. Essa ação não remove os arquivos reais do
• as alterações que o usuário faz nos favoritos e nas computador.
configurações gerais do Google Chrome enquanto está 1. Clicar no ícone na barra de ferramentas do
no modo de navegação anônima AINDA SERÃO SALVAS. navegador.
2. Selecionar Mais ferramentas.
3. Trabalhando com Arquivos 3. Selecionar Limpar dados de navegação (CTRL+
SHIFT+DEL).
Para abrir um arquivo o usuário pode arrastar o arquivo 4. Usar o menu na parte superior para selecionar a
da área de trabalho ou da pasta do computador para o quantidade de dados que deseja excluir.
Google Chrome. Quando a ação é concluída, o cursor exibe
5. Marcar a opção Histórico de download.
um pequeno sinal de “+”. Outra alternativa seria digitar o
local, também conhecido como caminho, do arquivo na barra 6. Clicar em Limpar dados de navegação.
de endereço e pressione Enter. O atalho de teclado CTRL+O
também pode ser usado. A opção limpar dados de navegação do Google Chrome
aplica‑se aos sistemas operacionais Windows, Mac, Linux e
3.1. Fazer o download de um arquivo Chrome, e o usuário pode excluir o histórico de navegação,
histórico de downloads, esvaziar o cache, excluir cookies e
Quando o usuário faz o download de algo da web no outros dados do sítio e de plug‑in, apagar senhas salvas e
Google Chrome, é possível observar o progresso do down limpar dados de formulário.
Conhecimentos Gerais
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4. Navegação para a barra de endereço exibirá automaticamente os
resultados da pesquisa fornecidos pelo mecanismo de
pesquisa padrão para o texto destacado.
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gens. Por exemplo, o usuário pode perguntar ao Google como diálogo “Configurações de conteúdo” – Personalizar /
estará o tempo amanhã ou configurar um lembrete para o Configurações / Mostrar configurações avançadas... /
usuário pegar o sabão em pó no supermercado. Privacidade / Configurações de conteúdo / Pop‑ups /
1. Clicar no ícone do microfone no canto direito da Gerenciar exceções.
caixa de pesquisa.
2. Quando o alerta “Fale agora” for exibido, o usuário 5.2. Senhas de site
deve dizer os termos de pesquisa.
Quando o usuário clica no ícone do microfone,
o Google ouve o usuário falar e inicia a pesquisa. Se a
Pesquisa por voz não entender o que o usuário disse, alguns
significados possíveis serão listados e o usuário pode clicar
na sugestão desejada.
O Google Chrome pode salvar nomes de usuários e
4.6. Gerenciador de Tarefas senhas para diferentes sites. O navegador poderá, então,
preencher os campos de login automaticamente, na próxima
vez em que o usuário visitar esses sites.
Essas senhas são armazenadas no mesmo sistema
que contém suas senhas salvas de outros navegadores.
Todas essas senhas, incluindo as senhas salvas de outros
Se uma guia, janela ou extensão não estiver funcionando navegadores, podem ser sincronizadas com a Conta
corretamente, o gerenciador de tarefas no Chrome do Google, para que estejam disponíveis em outros
ou no Windows pode forçá‑la a fechar. O Chrome usa computadores que o usuário for usar.
uma “arquitetura de vários processos”, o que significa
Decidir se o usuário quer salvar senhas (o Google
que seus processos são desenvolvidos para funcionar
Chrome deve perguntar se o usuário deseja salvar sua senha
independentemente um do outro. Desse modo, os problemas
de uma guia não devem afetar o desempenho de outras guias sempre que fizer login em um novo site): Personalizar /
nem a capacidade de resposta geral do navegador. Configurações / Mostrar configurações avançadas... / Senhas
O Gerenciador de tarefas é como um monitor de hospital: e formulários / Oferecer para salvar senhas com o Google
o usuário pode usá‑lo para monitorar o desempenho de seus Smart Lock para senhas
processos internos. Se o navegador estiver lento, o usuário Excluir senhas salvas: Personalizar / Configurações
pode abrir o gerenciador de tarefas para encontrar mais / Mostrar configurações avançadas... / Senhas e formulários
detalhes sobre cada processo ativo e fechar o que parece / Gerenciar senhas (lista as senhas salvas, pesquisa, mostra e
estar usando uma grande quantidade de recursos. exclui as senhas)
1. Clicar no menu do Google Chrome , na barra de
ferramentas do navegador. 5.3. Sincronização
2. Selecionar Mais ferramentas / Gerenciador de tarefas
(SHIFT+ESC).
3. Na caixa de diálogo exibida, selecionar o processo que
deseja fechar.
4. Clicar em Encerrar processo.
Tanto o Google Chrome quanto o Mozilla Firefox pos-
5. Privacidade suem recursos que possibilitam aos usuários sincronizarem
para uma determinada conta o histórico de navegação,
os favoritos e as senhas e, desse modo, estarem acessíveis
em outras máquinas.
A sincronização do Google Chrome salva as personaliza-
ções do navegador na Web e permite acessá‑las a partir do
5.1. Pop‑ups Google Chrome em qualquer computador.
Quando o usuário faz login no navegador Google
O Google Chrome impede que os pop‑ups apareçam
Chrome ou em um Chromebook, seus favoritos, guias,
automaticamente e poluam a tela. Sempre que o navegador
histórico e outras preferências do navegador são salvos
bloquear pop‑ups de um site, o ícone aparecerá na e sincronizados com sua Conta do Google. O usuário pode
barra de endereço. Clicar esse ícone mostra os pop‑ups que
Conhecimentos Gerais
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5.4. Gerenciamento de Usuários por desativá‑los nas configurações “Privacidade”, clicando
no menu do Google Chrome / Configurações / Mostrar
configurações avançadas... / Privacidade.
• Utilizar um serviço da Web para ajudar a solucionar
erros de navegação: em casos em que o endereço da
Web não funciona ou não é possível estabelecer uma
Se o usuário compartilha o computador com alguém conexão, o navegador envia ao Google o URL da página
regularmente, adicionar novos usuários ao Google Chrome que o usuário tentou acessar e recebe sugestões de
pode manter suas configurações de navegação separadas. páginas da Web alternativas que sejam parecidas com
Os perfis de usuários também são úteis se o usuário deseja a página que o usuário está tentando acessar.
manter suas configurações de navegação profissionais e • Utilizar um serviço de previsão para ajudar a
pessoais separadas. preencher pesquisas e URLs digitados na barra
Personalizar / Configurações / Pessoas / Adicionar de endereço: o navegador pode usar um serviço
pessoa... de previsões, à medida que o usuário digita na
A capacidade de adicionar vários usuários ao Google barra de endereço, para mostrar pesquisas da Web
Chrome tem por objetivo fornecer uma maneira simples relacionadas, correspondências com seu histórico de
e rápida de configurar cópias personalizadas do Google navegação e websites populares.
Chrome para pessoas que compartilham o navegador no • Usar um serviço de previsão para carregar páginas
mesmo computador. O objetivo não é proteger os dados mais rapidamente: os navegadores usam o endereço
do usuário de outras pessoas que usam o computador. Para IP para carregar uma página. Ao pesquisar essas
realmente impedir que seus dados sejam vistos por outras informações com antecedência, os links em que o
pessoas, deve‑se usar as contas de usuários do sistema usuário clicar na página da Web serão carregados
operacional. mais rapidamente. Websites também podem usar
tecnologia de pré‑processamento para carregar
5.5. Preenchimento Automático de Formulários previamente os links em que o usuário pode clicar
depois.
• Proteger você e seu dispositivo de sites perigosos:
mostra um alerta instantâneo sempre que o navegador
detectar que o site que o usuário está tentando
acessar pode ser prejudicial. Quando o usuário visita
Na primeira vez que o usuário preenche um formulário, uma página da Web, a Navegação segura consulta o
o Google Chrome salva automaticamente as informações site que o usuário está visitando em uma lista de sites
inseridas, por exemplo, “nome”, “endereço”, “telefone” ou conhecidamente suspeitos que fica armazenada no
“endereço de email”, como uma entrada do Preenchimento computador. Se o URL que o usuário está visitando está
automático. O usuário pode armazenar vários endereços na lista, seu navegador envia uma cópia parcial do URL
como entradas separadas. ao Google para determinar se o site é arriscado.
Quando o usuário começa a preencher um formulário, • Utilizar um serviço da Web para ajudar a solucionar
as entradas do Preenchimento automático que correspondem erros de ortografia: permite que o Google Chrome
àquelas que o usuário está digitando aparecem em um menu. use a mesma tecnologia de verificação ortográfica da
Selecionar uma entrada completará automaticamente o Pesquisa do Google. Para ativar esse recurso, deve‑se
formulário com as informações anteriormente armazenadas. clicar com o botão direito do mouse dentro do campo
O Google Chrome também salva o texto que o usuário digitou de texto em que o usuário está digitando e selecionar
em campos específicos de formulários. A próxima vez que o Opções do corretor ortográfico / Solicite sugestões
usuário preencher o mesmo campo, o texto que o usuário ao Google.
digitou anteriormente aparecerá em um menu. • Enviar automaticamente estatísticas de uso e
Editar entradas do Preenchimento automático: relatórios de erros ao Google automaticamente:
Personalizar / Configurações / Mostrar configurações permite que o sistema envie ao Google informações
avançadas... / Senhas e formulários / Gerenciar configurações sobre os arquivos, aplicativos e serviços em execução
do preenchimento automático no momento de uma falha, para ajudar o Google a
priorizar os recursos e aprimoramentos nos quais
5.6. Configurações de privacidade devem trabalhar.
• Enviar uma solicitação “Não rastrear” com seu
tráfego de navegação: o usuário pode solicitar para
“Não rastrear” mas o efeito depende da resposta dos
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6. Complementos Se optou por não permitir plug‑ins, o usuário verá um
do navegador. Depois que o download tiver sido concluído, Google Chrome seja automaticamente atualizada com os
é preciso reiniciar o Google Chrome fechando todas as últimos recursos de segurança e correções, sem que seja
janelas abertas para concluir o processo de instalação. necessária qualquer ação por parte do usuário.
Todos os plug‑ins são permitidos por padrão (a 7.4. Chrome Web Store: mercado online no qual o
menos que o Google Chrome detecte que eles estejam usuário pode descobrir milhares de aplicativos, extensões
desatualizados). Para bloquear determinados plug‑ins: e temas interessantes usando a caixa de pesquisa ou nave-
Personalizar / Configurações / Mostrar configurações gando em diferentes categorias. Cada item da loja tem sua
avançadas... / Privacidade / Configurações de conteúdo... / própria página, na qual o usuário pode ler e contribuir com
Acesso a plug‑in sem sandbox / Gerenciar exceções... comentários e avaliações.
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7.5. Arquitetura de vários processos do Chrome: o • segurança: cada renderizador é executado em
usuário poderá observar que há várias entradas do Google uma Sandbox, o que significa que ele tem quase
Chrome no Gerenciador de tarefas do Windows (chrome.exe) nenhum acesso direto ao disco, rede ou tela. Todas as
porque o Chrome mantém processos de guias, extensões, solicitações precisam ser executadas pelo processo do
aplicativos da Web e plug‑ins independentes um do outro. navegador. Isso permitirá que o processo do navegador
Dessa forma, um problema com um processo não irá afetar monitore qualquer atividade suspeita;
negativamente outros processos ou a capacidade de resposta • desempenho: computadores modernos possuem
geral do navegador. várias CPUs. A arquitetura de vários processos
aproveita o uso dessas CPUs. Além disso, quando o
usuário fecha a guia associada ao renderizador, toda
a memória é devolvida ao sistema para permitir que
outros processos a utilizem.
Por exemplo, quando o usuário está navegando em um SANDBOX (caixa de areia): mecanismo de segurança
site, o Chrome usa um renderizador ou um mecanismo de que realiza a separação, o isolamento de programas
renderização para processar o código do site para ser exibido em execução. É normalmente usado para avaliar o
corretamente. Como os renderizadores ficam mais complexos funcionamento de programas não testados ou perigosos
com o passar do tempo, a página pode travar ocasionalmente. em um ambiente controlado. O programa isolado na “caixa
Ao separar diferentes processos, o Google Chrome de areia” não tem acesso a recursos do computador como
oferece os seguintes benefícios: inspeção do sistema operacional, leitura de dispositivos de
• resposta: quando uma guia trava ou encontra um entrada e acesso às redes, impedindo que cause danos à
problema que congela o renderizador, isso não afetará máquina. Todos os registros e danos causados pelo programa
outras guias que usam renderizadores diferentes nem executado dentro da SandBox são apagado quando o
travará o navegador inteiro; programa hospedeiro é fechado ou o computador reiniciado.
8. Menus
Conhecimentos Gerais
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9. Configurações
Conhecimentos Gerais
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10. Teclas de Atalho
Atalhos de guias e janelas
Ação ATALHO
Conhecimentos Gerais
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Acessar a última guia CTRL + 9
Abrir a página inicial na guia atual ALT + HOME
Abrir a página anterior do histórico de navegação na página atual ALT + SETA PARA A ESQUERDA
Abrir a próxima página do histórico de navegação na página atual ALT + SETA PARA A DIREITA
Fechar a guia atual CTRL + W ou CTRL + F4
Fechar todas as guias abertas e o navegador CTRL + SHIFT + W
Minimizar a janela atual ALT + ESPAÇO + N
Maximizar a janela atual ALT + ESPAÇO + X
Fechar a janela atual ALT + F4
Sair do Google Chrome CTRL + SHIFT + Q
Ação ATALHO
Abrir o menu do Google Chrome ALT + F ou ALT + E ou F10
Exibir ou ocultar a barra de favoritos CTRL + SHIFT + B
Abrir o Gerenciador de favoritos CTRL + SHIFT + O
Abrir a página do histórico em uma nova guia CTRL + H
Abrir a página de downloads em uma nova guia CTRL + J
Abrir o Gerenciador de tarefas do Chrome SHIFT + ESC
Definir o foco no primeiro item na barra de ferramentas do Chrome SHIFT + ALT + T
Mover o foco para frente entre a barra de endereço, a barra de favoritos (se ela F6
estiver sendo exibida) e o conteúdo da página
Mudar o foco para trás entre a barra de endereço, a barra de favoritos (se ela SHIFT + F6
estiver sendo exibida) e o conteúdo da página
Abrir a barra "Localizar" para pesquisar na página atual CTRL + F ou F3
Ir para a próxima correspondência da pesquisa da barra "Localizar" CTRL + G
Ir para a correspondência anterior da pesquisa da barra "Localizar" CTRL + SHIFT + G
Abrir as ferramentas do desenvolvedor CTRL + SHIFT + J ou F12
Abrir as opções de "Limpar dados de navegação" CTRL + SHIFT + DELETE
Abrir a Central de Ajuda do Chrome em uma nova guia F1
Fazer login como um usuário diferente ou navegar como visitante CTRL + SHIFT + M
Abrir um formulário de feedback ALT + SHIFT + I
Ação Atalho
Pesquisar com o mecanismo de pesquisa padrão Digitar um termo de pesquisa + ENTER
Conhecimentos Gerais
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Atalhos de páginas da Web
Ação ATALHO
Abrir opções para imprimir a página atual CTRL + P
Abrir opções para salvar a página atual CTRL + S
Atualizar a página atual F5 ou CTRL + R
Atualizar a página atual, ignorando o conteúdo armazenado SHIFT + F5 ou CTRL + SHIFT + R
em cache
Interromper o carregamento da página ESC
Navegar por itens clicáveis deslocando‑se para a frente TAB
Navegar por itens clicáveis deslocando‑se para trás SHIFT + TAB
Abrir um arquivo do computador no Chrome CTRL + O + SELECIONAR UM ARQUIVO
Exibir o código fonte HTML não editável da página atual CTRL + U
Salvar a página da Web atual como um favorito CTRL + D
Salvar todas as guias abertas como favoritos em uma CTRL + SHIFT + D
nova pasta
Ativar ou desativar o modo de tela cheia F11
Aumentar tudo na página CTRL E +
Diminuir tudo na página. CTRL E -
Retornar tudo na página para o tamanho padrão CTRL + 0
Rolar para baixo em uma página da Web, uma tela por vez ESPAÇO ou PGDN
Rolar para cima em uma página da Web, uma tela por vez SHIFT + ESPAÇO ou PGUP
Ir para a parte superior da página HOME
Ir para a parte inferior da página FIM
Rolar a página na horizontal SHIFT + ROLAR O MOUSE
Mover o cursor para o final da palavra anterior em um campo CTRL + SETA PARA A ESQUERDA
de texto
Mover o cursor para o começo da próxima palavra em um CTRL + SETA PARA A DIREITA
campo de texto
Excluir a palavra anterior em um campo de texto CTRL + BACKSPACE
Mover o foco para uma notificação ALT + N
Conceder permissão dentro de uma notificação ALT + SHIFT + A
Negar permissão dentro de uma notificação ALT + SHIFT + D
Abrir a página inicial na guia atual ALT + HOME
Atalhos do mouse
Ação Atalho
Abrir um link em uma guia atual (somente com o mouse) Arrastar um link para uma guia
Abrir um link em uma nova guia em segundo plano CTRL + clicar em um link
Abrir um link e acessá‑lo CTRL + SHIFT + clicar em um link
Abrir um link e acessá‑lo (somente com o mouse) Arrastar um link para uma área em branco na barra
de guias
Abrir um link em uma nova janela SHIFT + clicar em um link
Abrir uma guia em uma nova janela (somente com o mouse) Arrastar a guia para fora da barra de guias
Mover uma guia para a janela atual (somente com o mouse) Arrastar a guia para uma janela já existente
Retornar uma guia para a posição original Pressionar ESC ao arrastar
Conhecimentos Gerais
Salvar a página da Web atual como um favorito Arrastar o endereço da Web para a barra de favoritos
Fazer o download do destino de um link ALT + clicar em um link
Exibir o histórico de navegação Clicar com o botão direito do mouse em Voltar ← ou
Próxima → ou clicar e manter pressionada a opção
Voltar ← ou Próxima →.
Alternar entre os modos maximizado e de janela Clicar duas vezes em uma área em branco da barra
de guias
Aumentar tudo na página CTRL + Rolar o mouse para cima
Diminuir tudo na página CTRL + rolar o mouse para baixo
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PROJETO MOZILLA 1.7. Limpar tudo sobre este site: disponível nos menus
de contexto do painel Histórico e da janela Biblioteca, per-
O projeto Mozilla traduz-se numa comunidade global mite remover todos os dados de um site que constem nos
de pessoas que acreditam que a abertura da rede, inovação registros do Firefox, incluindo histórico, cookies e senhas
e oportunidade são elementos-chave para a continuidade memorizadas.
de uma Internet saudável. O projeto Mozilla foi criado em
1998 com a liberação do código-fonte do browser Netscape, 1.8. Novo autocompletar: ao digitar no campo de en-
que foi destinado a aproveitar o poder criativo de milhares dereço, são sugeridas páginas do histórico ou dos favoritos.
de programadores na internet e foi um incentivo sem pre- A relevância do resultado baseia-se em acessos anteriores
cedentes para a inovação no mercado de navegadores. No ao endereço. O Firefox 3 localiza pelo título ou endereço das
primeiro ano, novos membros da comunidade ao redor do páginas. A pesquisa pode ser feita por várias partes de um
mundo já tinham contribuído para novas funcionalidades, endereço, separando-as com espaço.
para melhorar os recursos existentes, e se envolveram na
gestão e no planejamento do projeto em si.
Ao criar uma comunidade aberta, o projeto Mozilla havia
se tornado maior do que qualquer empresa. Os membros
da comunidade se envolveram e expandiram o escopo do
projeto original: em vez de apenas trabalhar com o próximo
navegador Netscape, as pessoas começaram a criar uma
variedade de navegadores, ferramentas de desenvolvimento
e uma série de outros projetos. Pessoas contribuíram para 1.9. Criando e editando favoritos: é possível adicionar
o Mozilla de diferentes maneiras, mas todo mundo estava a página visitada aos favoritos clicando na estrela do lado
apaixonado pela criação de softwares livres que permitiriam direito do endereço. Quando uma página salva nos favoritos
que as pessoas pudessem escolher como experimentariam é aberta, a estrela muda de cor. Clicar nela permite editar as
a Internet. propriedades ou removê-la dos favoritos.
MOZILLA FIREFOX 3
Mozilla Firefox é um navegador livre e multiplataforma,
desenvolvido pela Fundação Mozilla com ajuda de centenas
de colaboradores. A intenção da fundação é desenvolver um
navegador leve, seguro, intuitivo e altamente extensível.
1. Novidades
1.1. Filtro para sugestão de endereços: para procurar
por um endereço que está nos favoritos, o usuário pode 1.10. Biblioteca: substitui o gerenciador de favoritos das
digitar o filtro * no campo de endereços. O Firefox vai su- versões anteriores (Favoritos > Organizar favoritos). Engloba
gerir apenas os itens dos favoritos. Os outros filtros são: ^ favoritos e histórico; backup mais fácil (há um menu dedi-
histórico, + tags, # título da página, @ endereço, ~ endereços cado a essa função); propriedades de favoritos podem ser
que foram digitados. modificadas rapidamente; pastas de pesquisa – salva uma
pesquisa de forma permanente como uma pasta.
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1.13. Proteção contra download de malware: sites 1.14. Verificação de plugins e extensões: o Firefox 3
que reconhecidamente distribuem programas espiões são desativa versões que contém falhas de segurança tanto de
bloqueados pelo Firefox. É um complemento à proteção plugins (como o Java) quanto de extensões do Firefox.
existente contra sites fraudados, que agora não exibe mais
o conteúdo da página, apenas o aviso de bloqueio.
3. Barra de Menus
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Conhecimentos Gerais
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4. Ferramentas / Opções
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Conhecimentos Gerais
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MELHORES PRÁTICAS EM POLÍTICAS DE e) todas as portas corta‑fogo do perímetro de segurança
SEGURANÇA sejam providas de alarme, monitoradas e testadas juntamen-
te com as paredes, para estabelecer o nível de resistência
Muitos sistemas de informação não foram projetados exigido, de acordo com os códigos locais de prevenção de
para serem seguros. A segurança da informação que pode incêndios e prevenção de falhas;
ser alcançada por meios técnicos é limitada e deve ser f) sistemas adequados de detecção de intrusos sejam
apoiada por uma gestão e por procedimentos apropriados. instalados e testados em intervalos regulares, e cubram todas
A identificação de controles a serem implantados requer as portas externas e janelas acessíveis;
um planejamento cuidadoso e uma atenção aos detalhes. g) as instalações de processamento da informação geren-
A norma técnica ABNT NBR ISO/IEC n° 17799:2005, ciadas pela organização devem ficar fisicamente separadas
adaptada para ISO 27002, define uma série de parâmetros daquelas que são gerenciadas por terceiros.
para iniciar, implementar, manter e melhorar a gestão de
segurança da informação em uma organização. Algumas Proteção Contra Códigos Maliciosos
das melhores práticas indicadas para essa gestão são rela-
cionadas a seguir. Os recursos de processamento da informação e os softwares
são vulneráveis à introdução de código malicioso, tais como
Segurança em Recursos Humanos vírus de computador, worms de rede, cavalos de troia e bom-
bas lógicas. É necessário que os usuários estejam conscientes
Convém que papéis e responsabilidades pela segurança dos perigos do código malicioso e que a proteção contra
da informação de funcionários, fornecedores e terceiros códigos maliciosos seja baseada em softwares de detecção
sejam definidos e documentados de acordo com a política de códigos maliciosos e reparo, na conscientização da segu-
de segurança da informação da organização e incluam re- rança da informação, no controle de acesso adequado e nos
quisitos para: controles de gerenciamento de mudanças, considerando as
a) implementar e agir de acordo com as políticas de seguintes diretrizes:
segurança da informação da organização; a) estabelecer uma política formal proibindo o uso de
b) proteger ativos contra acesso não autorizado, divulga- softwares não autorizados;
ção, modificação, destruição ou interferência; b) estabelecer uma política formal para proteção contra os
c) executar processos ou atividades particulares de se- riscos associados com a importação de arquivos e softwares,
gurança da informação; seja de redes externas, ou por qualquer outro meio, indicando
d) assegurar que a responsabilidade é atribuída à pessoa quais medidas preventivas devem ser adotadas;
para tomada de ações; c) conduzir análises críticas regulares dos softwares e da-
e) relatar eventos potenciais ou reais de segurança da dos dos sistemas que suportam processos críticos de negócio;
informação ou outros riscos de segurança para a organização. convém que a presença de quaisquer arquivos não aprovados
ou atualização não autorizada seja formalmente investigada;
Segurança Física e do Ambiente d) instalar e atualizar regularmente softwares de de-
tecção e remoção de códigos maliciosos para o exame de
As instalações de processamento da informação críticas computadores e mídias magnéticas, de forma preventiva
ou sensíveis devem ser mantidas em áreas seguras, protegi- ou de forma rotineira; convém que as verificações realizadas
das por perímetros de segurança definidos, com barreiras de incluam:
segurança e controles de acesso apropriados. Convém que 1) verificação, antes do uso, da existência de códigos
sejam fisicamente protegidas contra o acesso não autorizado, maliciosos nos arquivos em mídias óticas ou eletrônicas, bem
danos e interferências, e que sejam levadas em consideração como nos arquivos transmitidos através de redes;
e implementadas as seguintes diretrizes para perímetros de 2) verificação, antes do uso, da existência de software
segurança física, quando apropriado: malicioso em qualquer arquivo recebido através de correio
a) os perímetros de segurança sejam claramente defi- eletrônico ou importado (download). É importante que essa
nidos e que a localização e a capacidade de resistência de avaliação seja feita em diversos locais, como, por exemplo,
cada perímetro dependam dos requisitos de segurança dos nos servidores de correio eletrônico, nos computadores
ativos existentes no interior do perímetro; pessoais ou quando da sua entrada na rede da organização;
b) os perímetros de um edifício ou de um local que 3) verificação da existência de códigos maliciosos em
contenha instalações de processamento da informação se- páginas web;
jam fisicamente sólidos (ou seja, o perímetro não deve ter e) definir procedimentos de gerenciamento e respectivas
brechas nem pontos onde poderia ocorrer facilmente uma responsabilidades para tratar da proteção de código malicio-
invasão); convém que as paredes externas do local sejam so nos sistemas, treinamento nesses procedimentos, reporte
de construção robusta e todas as portas externas sejam e recuperação de ataques de códigos maliciosos;
f) preparar planos de continuidade do negócio adequa-
Conhecimentos Gerais
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
convém que os gestores garantam que fontes qualificadas, a) solicitar aos usuários a assinatura de uma declaração,
como, por exemplo, jornais com reputação idônea, sites para manter a confidencialidade de sua senha pessoal e
confiáveis ou fornecedores de software de proteção contra das senhas de grupos de trabalho, exclusivamente com os
códigos maliciosos, sejam utilizadas para diferenciar boatos membros do grupo;
de notícias reais sobre códigos maliciosos; convém que todos b) garantir, onde os usuários necessitam manter suas
os usuários estejam cientes dos problemas decorrentes de próprias senhas, que sejam fornecidas inicialmente senhas
boatos e capacitados a lidar com eles. seguras e temporárias, o que obriga o usuário a alterá‑la
imediatamente;
Cópias de Segurança c) estabelecer procedimentos para verificar a identidade
de um usuário antes de fornecer uma senha temporária, de
Procedimentos de rotina devem ser estabelecidos para substituição ou nova;
implementar as políticas de estratégias para a geração de có- d) fornecer senhas temporárias aos usuários de maneira
pias de segurança e possibilitar a geração das cópias de segu- segura; convém que o uso de mensagens de correio eletrô-
rança dos dados e sua recuperação em um tempo aceitável, nico de terceiros ou desprotegido (texto claro) seja evitado;
com o objetivo de garantir que toda informação e software e) senhas temporárias sejam únicas para uma pessoa e
essenciais possam ser recuperados após um desastre ou não sejam de fácil memorização;
a falha de uma mídia. É importante que os seguintes itens f) usuários acusem o recebimento de senhas;
para a geração das cópias de segurança sejam considerados: g) as senhas nunca sejam armazenadas nos sistemas de
a) definição do nível necessário das cópias de segurança um computador de forma desprotegida;
das informações; h) as senhas padrão sejam alteradas logo após a instala-
b) produção de registros completos e exatos das cópias ção de sistemas ou software.
de segurança e documentação apropriada sobre os proce-
dimentos de restauração da informação; Uso de Senhas
c) a extensão (por exemplo, completa ou diferencial) e
a frequência da geração das cópias de segurança reflita os Senhas são um meio comum de verificar a identidade de
requisitos de negócio da organização, além dos requisitos um usuário antes que acessos sejam concedidos a um siste-
de segurança da informação envolvidos e a criticidade da ma de informação ou serviço de acordo com a autorização
informação para a continuidade da operação da organização; do usuário. Outras tecnologias para identificação de usuário
d) as cópias de segurança sejam armazenadas em uma e autenticação, como biométrica, verificação de digitais, ve-
localidade remota, a uma distância suficiente para escapar rificação de assinatura, uso de tokens e cartões inteligentes,
dos danos de um desastre ocorrido no local principal; estão disponíveis, devem ser consideradas, se apropriado.
e) deve ser dado um nível apropriado de proteção física É importante que os usuários sejam solicitados a seguir
e ambiental das informações das cópias de segurança, con- as boas práticas de segurança da informação na seleção e uso
sistente com as normas aplicadas na instalação principal; os de senhas e que todos os usuários sejam informados para:
controles aplicados às mídias na instalação principal sejam a) manter a confidencialidade das senhas;
usados no local das cópias de segurança; b) evitar manter anotadas senhas (por exemplo, papel,
f) as mídias de cópias de segurança sejam testadas arquivos ou dispositivos móveis), a menos que elas possam
regularmente para garantir que elas são suficientemente ser armazenadas de forma segura e o método de armaze-
confiáveis para uso de emergência, quando necessário; namento esteja aprovado;
g) os procedimentos de recuperação sejam verificados c) alterar senha sempre que existir qualquer indicação de
e testados regularmente, de forma a garantir que estes são possível comprometimento do sistema ou da própria senha;
efetivos e que podem ser concluídos dentro dos prazos d) selecionar senhas de qualidade com um tamanho
definidos nos procedimentos operacionais de recuperação; mínimo que sejam:
h) em situações onde a confidencialidade é importante, 1) fáceis de lembrar;
cópias de segurança sejam protegidas através de encriptação. 2) não baseadas em nada que alguém facilmente possa
adivinhar ou obter usando informações relativas à pessoa,
Monitoramento por exemplo, nomes, números de telefone e datas de ani-
versário;
O uso inapropriado de privilégios de administrador de 3) não vulneráveis a ataque de dicionário (por exemplo,
sistemas (qualquer característica ou recursos de sistemas não consistir em palavras inclusas no dicionário);
de informação que habilitam usuários a exceder o controle 4) isentas de caracteres idênticos consecutivos, todos
de sistemas ou aplicações) pode ser um grande fator de numéricos ou todos alfabéticos sucessivos;
contribuição para falhas ou violações de sistemas. e) modificar senhas regularmente ou com base no nú-
Convém que os sistemas sejam monitorados e eventos de mero de acessos (as senhas de acesso a contas privilegiadas
segurança da informação sejam registrados. Registros (log) devem ser modificadas mais frequentemente do que senhas
Conhecimentos Gerais
de operador e registros (log) de falhas devem ser utilizados normais) e evitar a reutilização ou reutilização do ciclo de
para assegurar que os problemas de sistemas de informação senhas antigas;
são identificados, com o objetivo de detectar atividades não f) modificar senhas temporárias no primeiro acesso ao
autorizadas de processamento da informação. sistema;
g) não incluir senhas em nenhum processo automático
Gerenciamento de Senha do Usuário de acesso ao sistema, como, por exemplo, as armazenadas
em um macro ou funções‑chave;
É necessário que a concessão de senhas seja controlada h) não compartilhar senhas de usuários individuais;
por meio de um processo de gerenciamento formal, consi- i) não utilizar a mesma senha para uso com finalidades
derando os seguintes requisitos: profissionais e pessoais.
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SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO envolvem Engenharia Social e que tentam persuadir o
usuário a fornecer seus dados pessoais e financeiros.
Ameaças aos Sistemas de Informação Em muitos casos, o usuário é induzido a instalar um
código malicioso (malware), preencher um formulário
São componentes que podem prejudicar, de forma tem- ou acessar uma página falsa, para que dados pessoais
porária ou permanente, o funcionamento de um sistema de e sensíveis possam ser furtados.
informação.
Malwares (Softwares Maliciosos)
Agentes Humanos
Vírus
Hacker: invasor passivo: tem conhecimentos avançados
de informática e explora falhas de segurança em sistemas Programa malicioso que infecta (parasita) outros progra-
de informação. Normalmente não é uma ameaça: invade, mas e arquivos (hospedeiros) fazendo cópias de si mesmo, na
espiona, copia, entra em contato com os responsáveis, sem tentativa de se espalhar para outros computadores.
gerar prejuízos. A principal característica do vírus, fora a sua capacidade
Cracker: invasor ativo, é um hacker que usa seus conhe- de destruição, é a capacidade de se propagarem de diversas
cimentos para quebrar sistemas de segurança, danificar os maneiras. Geralmente os vírus ficam alojados em outros
dados acessados e/ou obter vantagens ilícitas. Normalmente programas, após este programa hospedeiro ser executado
é uma ameaça e gera prejuízos. o vírus entra no sistema e faz seu papel malicioso. Por estas
semelhanças com os vírus biológicos: ser um programa pe-
SPAM queno, aloja-se dentro de um arquivo que contenha códigos
de instrução e por se autoreplicarem é que surgiu o nome
E-mail não solicitado, enviado para um grande número vírus. Alguns vírus podem também ficar em estado de dor-
de pessoas. Esse fenômeno é conhecido como spamming, mência no computador, atacando em datas programadas.
as mensagens em si como spam e seus autores como spam- Para ativar o vírus, o programa, parte do programa ou
mers. Como motivação para a manutenção dessa prática, arquivo que o esconde tem que ser executado, ou seja, tem
podemos citar seu baixo custo, automatização do processo que estar na memória RAM.
e anonimato dos spammers. A simples cópia do arquivo infectado não significa que o
Etimologia: SPiced hAM – presunto condimentado en- vírus ficou ativo, portanto, não significa que o computador
latado da Hormel Foods, associado ao envio de mensagens está infectado.
não solicitadas devido a um quadro do grupo de humoristas A maioria das contaminações ocorre pela ação do usuário
ingleses Monty Python. executando o anexo de um e-mail. Podem ocorrer por meio
de outras ações, como:
Tipos de SPAMs • abrir arquivos do pacote Office da Microsoft;
• abrir arquivos disponíveis em recursos compartilhados
• Corrente (Chain Letter): pede para que o usuário (redes);
(destinatário) repasse a mensagem “para todos os • abrir arquivos de qualquer tipo de mídia removível
amigos” ou “para todos que ama”. Prometem sorte, (FD, HD, CD, DVD, pen drive);
riqueza ou algum outro tipo de benefício àqueles • instalar programas não confiáveis, de procedência
que a repassarem. O texto pode contar uma história duvidosa ou desconhecida.
antiga, descrever uma simpatia (superstição) ou,
simplesmente, desejam sorte. Worm (Verme, Praga)
• Boato (Hoax): pessoas que necessitam urgentemente
de algum tipo de ajuda, alerta a algum tipo de ameaça Programa autônomo e autorreplicante que se copia
ou perigo, difamação de marcas e empresas ou ofertas usando a estrutura de uma rede de computadores (como a
falsas de produtos gratuitos. Internet ou intranets), tornando-as lentas.
• Ofensivo: divulga conteúdo agressivo e violento, como Normalmente, o Worm não causa maiores danos aos
por exemplo: acusações infundadas contra indivíduos sistemas de computador, a não ser pelo fato de consumir
específicos, defesa de ideologias extremistas, apolo- recursos desnecessariamente (como o envio de milhares de
gia à violência contra minorias, racismo, xenofobia, e-mails com cópias dele mesmo), mas também pode deletar
pedofilia, pornografia. arquivos e enviar arquivos por e-mail.
• Propaganda: divulga desde produtos e serviços até O Worm não precisa de hospedeiro, ele é um malware
propaganda política. autônomo, que pode se copiar automaticamente para vários
• Golpe (scam): pirâmides, oportunidades enganosas e computadores, lotando caixas postais e HDs.
ofertas de produtos que prometem falsos resultados, Sua propagação se dá através da exploração de vulnera-
Conhecimentos Gerais
propostas para trabalhar em casa e empréstimos bilidades existentes ou falhas na configuração de softwares
facilitados. instalados em computadores.
• Spit (spam via Internet Telephony): mensagens não
solicitadas atingindo os usuários dos “telefones IP” Cavalo de Troia (Trojan Horse)
(VoIP).
• Spim (spam via Instant Messenge): envio de spam É um programa, normalmente recebido como um “pre-
por meio dos aplicativos de troca de mensagens ins- sente” (cartão virtual, álbum de fotos, protetor de tela, jogo
tantâneas como o Messenger e o ICQ. etc.), que além de executar as funções para as quais foi apa-
• Estelionato (Phishing): consiste no envio de e-mails, rentemente projetado, também executa funções maliciosas
mensagens instantâneas ou scraps com textos que e sem o conhecimento do usuário.
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Entre as funções maliciosas executadas por um Trojan es- Princípios da Segurança da Informação
tão a instalação de malwares como keyloggers, screenloggers,
backdoors e spywares. Conjunto de técnicas, processos e componentes que
O Trojan distingue-se de um vírus ou de um worm por não visa garantir CONFIABILIDADE às transações digitais, ou seja,
infectar outros arquivos, nem propagar cópias de si mesmo
o Sistema de Informação funcionará de forma eficiente de
automaticamente.
acordo com suas atribuições – DICA.
Spyware
Termos da criptografia:
• Algoritmo de criptografia: programa (sequência
finita de passos) usado para realizar a encriptação e
decriptação;
• Chave: é um número binário, um código que o progra-
ma deve conhecer para cifrar e decifrar a mensagem;
• Tamanho da chave: é a medida, em bits, do tamanho
Firewall do número usado como chave. Quanto maior a chave,
mais complexa ela será para ser descoberta (mais
Pode ser definido como uma barreira de proteção, que segura).
controla o tráfego de dados entre seu computador e a Inter-
net (ou entre a rede onde seu computador está instalado e a Criptografia Simétrica (Chave Secreta)
Internet). Seu objetivo é permitir somente a transmissão e a
recepção de dados autorizados. Existem firewalls baseados Utiliza a mesma chave tanto para codificar quanto para
Conhecimentos Gerais
na combinação de hardware e software e firewalls baseados decodificar mensagens. Apesar de ser um método bastan-
somente em software. Este último é o tipo recomendado ao te eficiente em relação ao o tempo gasto para codificar e
uso doméstico e também é o mais comum.
decodificar mensagens tem como principal desvantagem
Explicando de maneira mais precisa, o firewall é um
mecanismo que atua como “defesa” de um computador ou a necessidade de utilização de um meio seguro para que a
de uma rede, controlando o acesso ao sistema por meio de chave possa ser compartilhada entre pessoas ou entidades
regras e a filtragem de dados. A vantagem do uso de firewalls que desejem trocar informações criptografadas – a chave
em redes é que somente um computador pode atuar como precisa ser compartilhada entre emissor e receptor para que
firewall, não sendo necessário instalá-lo em cada máquina a mensagem possa ser cifrada ou decifrada, mas somente
conectada. os dois sujeitos podem possuir a chave.
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Criptografia Assimétrica (Chaves Pública e Privada) A chave que encripta mensagens (chave de codificação,
ou chave de encriptação) será distribuída livremente e, por
Utiliza duas chaves distintas, uma que serve apenas para isso, pode ser chamada de Chave Pública, ou Chave Com-
encriptar e outra que serve apenas para decriptar mensa- partilhada.
gens – uma fecha, a outra abre. Por sua vez, a chave que decripta mensagens (chave de
As duas chaves são matematicamente relacionadas, não decodificação criptográfica, ou chave de decriptação) será
podendo haver uma delas sem a outra – ambas tem que ser armazenada secretamente com seu titular – servirá pra seu
geradas ao mesmo tempo. uso exclusivo. É a chamada Chave Privada.
Conhecimentos Gerais
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Simétrica alteradas durante uma interceptação. Também não garante a
Assimétrica autenticidade e, consequentemente, o não repúdio.
(Convencional)
Usa uma única chave para Usa duas chaves diferentes:
cifrar e decifrar mensagens. uma para cifrar e outra para Assinatura Digital
decifrar mensagens.
A assinatura digital consiste na criação de um código,
A chave tem que ser compar- Apenas a chave de cifragem através da utilização de uma chave privada, de modo que a
tilhada entre os usuários que é compartilhada (pública). pessoa ou entidade que receber uma mensagem contendo
irão se comunicar e deve ser A chave de decifragem é este código possa verificar se o remetente é mesmo quem
distribuída por meio seguro. mantida em segredo (pri- diz ser e identificar qualquer mensagem que possa ter sido
vada). modificada. Garante, portanto, autenticidade aos documen-
Processo mais simples e Processo muito mais lento, tos digitais. Se as chaves forem reconhecidas por um terceiro
mais rápido, porém pouco porém quase impossível de de confiança (Autoridade Certificadora), a assinatura garante
seguro. ser quebrado. também não repúdio (irretratabilidade, irrefutabilidade) e
256 = 72 quatrilhões de com- validade jurídica. Na prática, é um hash + criptografia e o
binações, quebrada em me- algoritmo mais usado é o DSA.
nos de um dia usando força A Assinatura Digital será útil quando um emissor ne-
bruta cessitar transmitir uma mensagem autêntica e quer que o
Principais algoritmos: DES (40 Principal algoritmo: RSA, com receptor tenha certeza acerca de quem a enviou. Poderá
e 56 bits), 3DES (168 bits) e chaves de 256, 512, 1024 e então utilizar a sua chave privada para cifrar uma mensagem
AES (256 bits) 2048 bits e enviá-la para um ou mais destinatários.
O receptor pode decifrá-la por meio da chave pública do
A criptografia impede que uma mensagem seja entendida próprio emissor, tendo assim certeza de quem enviou e de
por pessoas não autorizadas atingindo, com isso, o princípio da que a mensagem não foi alterada na transmissão. Porém,
Confidencialidade (privacidade). Entretanto, a criptografia não qualquer pessoa pode decifrar a mensagem por que a chave
garante a Integridade das informações, porque elas podem ser pública está disponível a todos.
em transações digitais. Garante autenticidade, irretrata‐ • nome da Autoridade Certificadora (AC) que emitiu o
bilidade e validade jurídica aos documentos e transações certificado;
comerciais realizadas pela Internet. • o número de série e o período de validade do certifi-
Instalado no browser e no programa de correio ele‐
cado;
trônico do proprietário do certificado digital, contém as
seguintes informações: nome e endereço de e-mail do titular • a assinatura digital da AC.
do certificado, chave pública, data de validade da chave
pública, identificação e assinatura digital da CA, algoritmos O objetivo da assinatura digital no certificado é indicar
usados. Pode ser visto nos sites por meio de duplo clique no que outra entidade (a Autoridade Certificadora) garante a
cadeado da barra de status. veracidade das informações nele contidas.
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BACKUP Tipos de Backup
O termo backup é usado para descrever uma cópia de Normal
segurança. Caso dados originais sejam apagados ou substi-
tuídos por engano ou se tornem inacessíveis devido a falhas, O backup Normal copia todos os arquivos indicados,
é possível usar a cópia para restaurá-los. não verificando dentre eles quais possuem marcação. Após
a realização do processo de cópia, marca todos os arquivos
Fazer backup NÃO significa compactar arquivos para que como tendo passado por backup. Pode realizar a compressão
ocupem menos espaço e liberarem espaço em disco. dos arquivos copiados, é demorado e ocupa muito espaço
em mídia.
O procedimento de arrastar o ícone de arquivos e pastas para É utilizado quando os arquivos são copiados pela primeira
um local qualquer, criando uma cópia deles, é considerado vez ou no início de uma estratégia de backup, podendo ser
uma forma de backup de dados. seguido por repetidos processos de backup diferencial ou
incremental.
A realização de backups objetiva minimizar a probabilidade O backup Normal pode também é conhecido por Total,
de perda de dados importantes, enquanto a realização de Global, Full ou Completo.
restauração visa recuperar dados previamente armazenados.
Qualquer mídia não volátil pode ser usada para armaze- Incremental
namento de dados “backupeados”, sendo comum o uso de
fita magnética, pois sendo uma unidade de armazenamento Backup que copia somente os arquivos criados ou alte-
removível, possui a vantagem de permitir transporte de rados desde o último backup normal ou incremental (veri-
dados de maneira prática e rápida. fica marcação) e marca todos os arquivos como tendo sido
Dispositivos como pen drives, disquetes de 3½” e discos submetidos a backup, ou seja, o atributo de arquivamento
rígidos locais ou acessíveis em rede também são úteis para é desmarcado.
a realização de cópias de segurança. Quando se está executando uma combinação de backups
Existem softwares capazes de automatizar o processo de normais e incrementais para restaurar os dados, será preciso
criação de backups, como o Microsoft Backup, incluído no ter o último backup normal e todos os conjuntos de backups
Windows XP e acessível em Iniciar / Todos os programas / incrementais criados deste o último backup normal.
Acessórios / Ferramentas do Sistema / Backup. Este utiliza a Usa menor quantidade de mídia porque apenas os dados
extensão .bkf (backup files) em seus arquivos e pode realizar que foram modificados ou criados desde o último backup
os procedimentos mais comuns de backup: Cópia Simples, total ou incremental são copiados. Entretanto, a restauração
Diário, Normal, Diferencial e Incremental. de arquivos gravados em backups incrementais é mais
trabalhosa do que a restauração de um arquivo em um
Marcação backup completo ou diferencial, porque diferentes arquivos
de backup incremental podem conter versões diferentes do
No Windows, todos os arquivos têm três atributos mesmo arquivo.
básicos: Oculto, Somente Leitura e Arquivamento. Se este
último estiver marcado, o arquivo deverá ser copiado no Diferencial
próximo backup.
Backup que copia somente os arquivos criados ou alte-
rados desde o último backup normal (verifica marcação) e
não os marca como arquivos que passaram por backup (não
remove a marcação). Usa maior quantidade de mídia que o
backup incremental, porque todos os dados que foram modi-
ficados ou criados desde o último backup total são copiados.
Quando se está executando uma combinação de backups
normal e diferencial, para restaurar arquivos e pastas serão
necessários apenas o último backup normal e o último
backup diferencial. Portanto, a restauração de arquivos
gravados em backups diferenciais é mais simples e rápida do
que a restauração de um arquivo em um backup incremental.
Cópia Simples
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EXERCÍCIOS 2. (Exatus-PR/Codar/Operador de Retroescavadeira/2016)
São Capitais do Nordeste banhadas pelo mar, exceto:
a) Fortaleza e João Pessoa.
b) Maceió e Natal.
c) Recife e Salvador.
d) São Luís e Teresina.
parte, muito rasos, com a rocha quase aflorante, o que ção de energia elétrica, por se tratar de serviço pú-
prejudica a formação de aquíferos, sua recarga e a qua- blico prestado mediante concessão.
lidade de suas águas. d) os financiamentos de safra agrícola concedidos pelo
BNB dependem, necessariamente, da intermediação
Assinale se: de cooperativas agrícolas credenciadas junto à ins-
a) somente a afirmativa I estiver correta. tituição financeira.
b) somente a afirmativa II estiver correta. e) os financiamentos concedidos pelo BNB, mediante
c) somente a afirmativa III estiver correta. penhor mercantil, dos produtos da região, estão li-
d) somente as afirmativas I e II estiverem corretas. mitados a 80% de seu valor comercial, ou do preço
e) todas as afirmativas estiverem corretas. mínimo, oficialmente fixado.
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6. (ACEP/BNB/Analista Bancário/2010) O Sertão do Nor- a) Alagoas, Ceará e Pernambuco.
deste é uma área de aproximadamente 900.000 km, b) Bahia, Maranhão e Piauí.
estendendo-se pelas terras de oito estados nordesti- c) Bahia, Pernambuco e Sergipe.
nos e do norte do Estado de Minas Gerais. É coberto d) Ceará, Maranhão e Piauí.
pela vegetação caatinga, estando no domínio do clima e) Alagoas, Pernambuco e Piauí.
semiárido, que é sujeito a secas periódicas, portanto,
sendo conhecido, também, como “Polígono das Secas”. (Cespe/Emap/Analista/Tecnologia da Informação/2018) Acer-
Assinale a alternativa que apresenta as características ca de tecnologias, processos e metodologias de soluções de
do regime de chuvas e das águas correntes (rios) dessa becape, julgue o item que segue.
Região. 9. O uso do becape em nuvem para sistemas de arma-
a) Chuvas escassas, com irregular distribuição no tem- zenamento de imagens tem como vantagem a salva-
po e no espaço e o predomínio de rios intermitentes guarda das cópias em ambientes fisicamente seguros
sazonais. e geograficamente distantes.
b) Chuvas concentradas nas estações inverno e prima-
vera e o único rio que não seca, parte do ano, é o (Cespe/STM/Nível Superior/2018) Julgue os seguintes itens,
Jaguaribe. relativos a noções de informática.
c) Chuvas abundantes, mas concentradas em três me- 10. No Google Chrome, o Menu de Configurações oferece a
opção de importar os arquivos de favoritos e configura-
ses do ano e os únicos rios que não secam são o
ções, no caso de se aproveitar a lista de sítios favoritos
Paraíba e o São Francisco.
e a lista de senhas de acesso salvas, para uso em outros
d) Chuvas de verão, acontecendo no primeiro semestre
browsers ou outros dispositivos e computadores.
de cada ano e rios de planalto constituindo impor- 11. No Painel de Controle do Windows 7, pode-se ter acesso
tantes vias navegáveis. à categoria Rede e Internet, na qual se podem executar
e) Chuvas de inverno, ocorrendo no período de abril a atividades como, por exemplo, becape e configurações
setembro, e rios perenes, a exemplo do rio Acaraú. do firewall do Windows para se restringir acesso a sítios
indesejados.
7. (ACEP/BNB/Analista Bancário/2010) Leia atentamente
o texto a seguir. (Cespe/STM/Analista Judiciário/Área Administrativa/2018)
“A primeira área do Brasil ocupada pelo colonizador Julgue os seguintes itens, relativo a noções de informática.
europeu sempre foi, e continua sendo, a mais impor‑ 12. No ambiente Windows 7, um arquivo, ao ser deletado,
tante sub-região do espaço geoeconômico nordestino. é enviado para a Lixeira, de onde poderá ser recuperado
Reúne os principais centros urbanos e industriais e as por meio da opção Restaurar.
duas mais importantes monoculturas latifundiárias
de exportação do Nordeste. Reúne também grande (Cespe/SEDF/Professor/Informática/2017) Acerca dos siste-
parte dos problemas que afetam o Nordeste: pobreza, mas de entrada, saída e armazenamento em arquiteturas de
desemprego, subemprego, favelas, elevadas taxas de computadores, julgue o item que se segue.
mortalidade infantil, forte concentração da renda e das 13. Quando um sistema usa um canal de acesso direto à
terras” memória (DMA), a CPU inicia a transferência, mas não
A Região Nordeste do Brasil é dividida em quatro sub-re- a executa.
giões. Assinale a alternativa que apresenta a sub-região 14. CD-ROM, pendrive e impressora são exemplos de dis-
citada no texto com suas respectivas características. positivos de entrada e saída do tipo bloco.
a) Meio Norte - com destaque para a cidade de São Luís, 15. Os dispositivos de entrada e saída do tipo caractere
fundada pelos franceses, e as culturas de exporta- utilizam operações bufferizadas a fim de otimizar o
ção em grandes propriedades: a cana-de-açúcar e desempenho da transferência de dados.
o arroz.
b) Sertão - com destaque para a Região Metropolita- (Cespe/Ebserh/Técnico de Informática/2018) Julgue o item
na de Fortaleza, uma das maiores concentrações seguinte, a respeito de ferramentas e aplicações de infor-
industriais do Nordeste. O binômio: gado-algodão mática.
nas grandes fazendas, além de caracterizar esta sub- 16. Excel, da Microsoft, e Calc, do LibreOffice, são exemplos
-região, é o forte da sua exportação. de planilha de cálculo, que é um tipo de programa de
c) Agreste - destacam-se as cidades: Campina Grande computador que utiliza tabelas e células para a reali-
e Caruaru, com a maior bacia leiteira regional. O zação de cálculos ou apresentação de dados.
artesanato de barro do Mestre Vitalino e o babaçu
da Mata dos Cocais são os produtos de exportação. (Cespe/INSS/Analista do Seguro Social/2016) Acerca de apli-
cativos para edição de textos e planilhas, julgue o próximo
d) Zona da Mata - as cidades do Recife e Salvador des-
item.
tacam-se como centros industriais e concentrações
17. Situação hipotética: Elisa recebeu a tarefa de redigir
populacionais. As culturas da cana-de-açúcar e do
uma minuta de texto a ser enviada para sua chefia su-
cacau, em grandes propriedades, são os produtos perior, com a condição de que todos os servidores do
Conhecimentos Gerais
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(Cespe/INSS/Analista do Seguro Social/2016) Com relação a
informática, julgue os itens que se seguem.
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GABARItO
1. e 6. a 11. E 16. C
2. d 7. d 12. C 17. C
3. c 8. b 13. C 18. C
4. a 9. C 14. E 19. E
5. e 10. C 15. E 20. E
CONheCIMeNtOS GeRAIS
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BNB
SUMÁRIO
Conhecimentos Bancários
Aspectos jurídicos
Noções de direito aplicadas às operações de crédito. Sujeito e Objeto do Direito. Fato e ato jurídico. Contratos:
conceito de contrato, requisitos dos contratos, classificação dos contratos; contratos nominados, contratos de
compra e venda, empréstimo, sociedade, fiança, contratos formais e informais. Instrumentos de formalização
das operações de crédito. Contratos por instrumento público e particular. Cédulas e notas de crédito. Garantias.
Fidejussórias: fiança e aval. Reais: hipoteca e penhor. Alienação fiduciária de bens móveis. Títulos de Crédito –
nota promissória, duplicata, cheque...............................................................................................................................42
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Conhecimentos Bancários
João Medeiros / Isabelle de Lamartine
Subsistema de Intermediação
Conhecimentos Bancários
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que as instituições financeiras possuem. As carteiras podem – Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários
ser interpretadas como credenciais que as instituições pos- (DTVM);
suem para operar em determinados ramos, por exemplo, – Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM);
um banco comercial como o Banco do Brasil necessita da – Bolsas de Valores;
carteira comercial, um banco de investimento necessita da – BM&F Bovespa;
carteira investimento. – Câmaras e Prestadores de serviços de compensação
As carteiras podem ser: Comercial, de Investimento, e liquidação;
Crédito Imobiliário, Financiamento, arrendamento mercantil. – Sociedades de Fomento Mercantil (Factoring).
Agora que sabemos o que são as carteiras das instituições do
Sistema Financeiro Nacional podemos explanar o que são as
instituições bancárias e não bancárias.
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d) Um conjunto de instituições financeiras e instrumentos IV – do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico;
financeiros que visam, em última análise, a transferir recur- V – das demais instituições financeiras públicas e pri-
sos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo) vadas.
superavitários para os deficitários.
e) Uma rede de instituições bancárias, ONG, entidades Logo, o item e é o item correto. A secretaria do tesouro
e fundações que visam principalmente à transferência de nacional não integra o Sistema Financeiro Nacional.
recursos financeiros para empresas com déficit de caixa.
Estrutura do Sistema Financeiro Nacional
Comentário:
Fica bem claro que o item que descreve exatamente o Sabemos que o Sistema Financeiro Nacional é composto por
que foi explicado é o item “d”. Ao observar a questão, mui- dois subsistemas, o normativo e o de intermediação. Estudare-
tos candidatos se assustam por acharem que a questão é mos, agora, a estrutura do SFN com seus órgãos e entidades,
difícil, pois tem itens grandes, mas, ao ler, fica evidente que sendo que serão detalhados com suas respetivas atribuições e
os itens são fáceis. competências. Antes de entrarmos definitivamente na estrutu-
ra, é preciso entender que garantir a solidez e a credibilidade do
3. (BCB/Cesgranrio/Analista/2010) O subsistema normativo sistema financeiro é uma tarefa tão importante que não pode
do Sistema Financeiro Nacional inclui os seguintes órgãos ser cumprida apenas pelos instrumentos de mercado, ou seja,
ou entidades: é necessária uma forte regulação e fiscalização por parte do
a) Conselho Monetário Nacional e Banco Central do Estado para que os objetivos sejam alcançados.
Brasil.
b) Comissão de valores Mobiliários e Caixa Econômica Conselho Monetário Nacional
Federal.
c) Banco Central do Brasil e Banco do Brasil. Órgão criado em 31 de dezembro de 1964 a partir da
d) Banco Central do Brasil e Banco Nacional de Desen- Lei nº 4.595/1964, que tomaremos como base em todo
volvimento Econômico e Social. nosso estudo.
e) Banco do Brasil e Superintendência de Seguros Priva- É o órgão máximo do Sistema Financeiro Nacional. Essa
dos. característica é atribuída ao Conselho Monetário Nacional
(CMN), pois ele é o principal órgão normativo, ou seja, é o
Comentário: CMN quem fixa as diretrizes das políticas monetárias, cam-
O item que possui apenas órgãos ou entidades do subsis- biais e creditícia do Brasil. O CMN possui apenas função
tema normativo é o item a. Todos os outros itens possuem normativa, e não executiva, pois essa distinção não facilitará
entidades do subsistema normativo e de intermediação. muito na resolução de questões quando os examinadores
fizerem uma mistura das atribuições do CMN (integralmente
4. (Cesgranrio/BNDES/Técnico de Arquivo/2011) Integram normativo) e do Bacen (normativo e executivo) que se o can-
o Sistema Financeiro Nacional: didato não estiver bem familiarizado com as atribuições dos
a) Conselho da República e Conselho Monetário Na- órgãos, facilmente poderá ser enganado pelos examinadores.
cional. Algumas particularidades importantes:
b) Banco do Brasil e Receita Federal. • Segundo a Lei nº 4.595/1964, o CMN é responsável por
formular a política da moeda e do crédito, buscando a
c) Conselho da República e Banco do Brasil.
estabilidade da moeda nacional e o desenvolvimento
d) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
do país.
Social e Receita Federal.
• Reuniões uma vez por mês ordinariamente, e extraor-
e) Banco Central do Brasil e Banco do Brasil. dinariamente sempre que necessário.
• Todas as matérias aprovadas pelo CMN deverão ser
Comentário: regulamentadas por meio de resoluções normativas de
O item que apresenta entidades que integram o Sistema caráter público, e necessariamente precisarão ser pu-
Financeiro Nacional é o item e, pois o Banco Central com- blicadas no Diário Oficial da União, sendo que também
põe o subsistema normativo e o Banco do Brasil compõe o serão publicadas na página de normativos do Bacen.
subsistema de intermediação no que se refere à parte das • O CMN é composto pelos seguintes membros:
instituições auxiliares. – Ministro da Fazendo (Presidente do Conselho);
– Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão;
5. (Cesgranrio/BNDES/Técnico de Arquivo/2011) De acordo – Presidente do Banco Central.
com a Lei n° 4.595/1964, não integra o SistemaFinanceiro • A Lei nº 9.069/1995, em seu art. 9º, cria a Comissão
Nacional: Técnica da Moeda e do Crédito (CTMC), subordinada ao
a) Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e CMN, onde essa comissão possui como função básica
Social. a regulamentação das decisões proferidas pelo CMN.
b) Banco do Brasil S.A. O CTMC é composto pelos seguintes membros:
c) Banco Central do Brasil. – Presidente do Banco Central do Brasil (é quem co-
Conhecimentos Bancários
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I – propor a regulamentação das matérias tratadas na VI – de Endividamento Público;
presente Lei, de competência do Conselho Monetário VII – de Política Monetária e Cambial.
Nacional;
II – manifestar‑se, na forma prevista em seu regimento
interno, previamente, sobre as matérias de competência
do Conselho Monetário Nacional, especialmente aquelas
constantes da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964;
III – outras atribuições que lhe forem cometidas pelo
Conselho Monetário Nacional.
• O art. 11 da Lei nº 9.069/1995 diz que funcionarão
junto ao Conselho Monetário Nacional as seguintes
Comissões Consultivas:
I – de Normas e Organização do Sistema Financeiro;
II – de Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros;
III – de Crédito Rural;
Essas características estão ligadas ao CMN, agora vere-
IV – de Crédito Industrial;
mos alguns objetivos do conselho. É objetivo do CMN:
V – de Crédito Habitacional, e para Saneamento e
Infraestrutura Urbana;
Objetivo Comentário
Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais neces- Quando o CMN utiliza sua competência de determinar as
sidades da economia nacional e seu processo de desenvol- taxas de recolhimento compulsório, ele consegue determi-
vimento. nar quais as taxas que se adaptam melhor para a situação
financeira do país naquele momento.
Regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo Prevenir o país de inflações onde os preços sobem por causa
ou corrigindo os surtos inflacionários ou deflacionários de do aumento da procura do consumidor por produtos, ou de
origem interna ou externa, as depressões econômicas e deflação onde os preços caem por não haver consumidores,
outros desequilíbrios oriundos de fenômenos conjunturais. pois a oferta está em alta.
Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço Controlar qual o valor que o dinheiro nacional terá perante
de pagamento do País, tendo em vista a melhor utilização os outros países em suas relações financeiras.
dos recursos em moeda estrangeira.
Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, Mostrar para as instituições quais são os melhores investi-
quer públicas, quer privadas; tendo em vista propiciar, nas mentos que podem ser feitos, para que a instituição finan-
diferentes regiões do País, condições favoráveis ao desenvol- ceira e a economia nacional fiquem em ascensão.
vimento harmônico da economia nacional.
Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instru- Ao propiciar esse aperfeiçoamento, torna as instituições
mentos financeiros, com vistas à maior eficiência do sistema financeiras mais capacitadas, atendendo com eficiência
de pagamentos e de mobilização de recursos. todos os usuários.
Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras. É quando o CMN “cuida” para que o dinheiro fique disponível,
e que as instituições financeiras tenham saúde economia, ou
seja, não corram risco de falência.
Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, É quando CMN normatiza sobre as políticas citadas no ob-
fiscal e da dívida pública, interna e externa. jetivo.
Estabelecer metas para a inflação e deflação. Ao estabelecer essas metas, o CMN busca manter a econo-
mia estável.
Obs.: deflação é um processo inverso ao da inflação, ou seja, enquanto a inflação reduz o valor do dinheiro, a deflação
aumenta o valor; compra‑se, então, uma quantidade maior de bens com a mesma quantidade de moeda. A deflação está
normalmente associada a períodos de recessão (como a Grande Depressão).
Atribuição Comentário
Autorizar a emissão de papel‑moeda e moedas metálicas. É o responsável apenas pela autorização da emissão. Veremos
mais a frente que quem emite é o BACEN e quem imprime
é a casa da moeda.
Aprovar os orçamentos monetários preparados pelo BACEN. É exatamente como discorre a atribuição, o CMN analisará
se os orçamentos do BACEN condizem com a situação atual
da economia.
Fixar diretrizes e normas da política cambial. O CMN fixa como serão as trocas de moeda nacional com as
de outros países.
Disciplinar o crédito em todas as suas formas. O CMN disciplinará como o crédito será disposto para quem
for utiliza‑lo.
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Determinar as taxas de recolhimento compulsório das ins- O recolhimento compulsório é um depósito que os bancos
tituições financeiras. comerciais fazem para o BACEN, esse recolhimento serve
para aquecer a economia, e cabe ao governo estabelecer os
valores a serem depositados.
Estabelecer limites para a remuneração das operações e Quais serão as taxas pagas pelos usuários na utilização das
serviços bancários. operações e serviços bancários
Regulamentar as operações de redesconto e liquidez. O redesconto é um banco recorre ao BACEN, que avalia as
condições de solidez e, sendo estas favoráveis, provê liquidez
à instituição para que ela continue operando.
Estabelecer normas a serem seguidas pelo BACEN nas tran- Como foi discorrido, é o CMN quem criam as normas a serem
sações com títulos públicos. seguidas pelo BACEN quando envolverem títulos públicos.
Regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização das O CMN regulamentará como funcionarão as instituições
instituições financeiras no país. financeiras do país.
Segundo a Lei nº 4.728/1965, os mercados financeiros • Liquidez – É a disponibilidade do dinheiro, ou seja, são
e de capital são disciplinados pelo CMN e fiscalizados pelo os ativos e as aplicações feitas pelos bancos, que po-
Bacen. O mercado de capitais também é fiscalizado pelo dem transformar rapidamente o dinheiro sem perder
Banco Central junto com a CVM (veremos com mais de- o valor, ou seja, a liquidez;
talhes). É importante memorizar os verbos em negrito da • Solvência – É a saúde econômica, é não correr riscos
tabela para saber diferenciar bem as ações do CMN com as de falência.
do Bacen, pois veremos a seguir que muitas competências
são parecidas, por exemplo, o CMN autoriza a emissão de O item correto é a letra “e”, pois, como foi explanado,
papel‑moeda, já o Bacen emite papel‑moeda. Observe que cabe ao CMN zelar pela liquidez e solvência das instituições
o CMN cumpre sua função normativa “autorizando”, já o financeiras.
Bacen cumpre uma função executiva “emitindo”.
3. (Cespe/Caixa/Técnico Bancário/2010) Junto ao CMN
Questões funcionam comissões consultivas de:
a) seguros privados.
1. (Cesgranrio/Caixa /Escriturário/2008) O Conselho Mo- b) crédito rural e de endividamento público.
netário Nacional (CMN) planeja, elabora, implementa e c) política internacional.
julga a consistência de toda a política monetária, cambial d) assuntos tributários.
e creditícia do país. É um órgão que domina toda a política e) mercado futuro.
monetária e ao qual se submetem todas as instituições
que o compõem. Uma das atribuições do CMN é: Comentário:
a) administrar carteiras e a custódia de valores mobi- Como foi apresentado no esquema das comissões con-
liários. sultivas, o item correto é o b.
b) estabelecer normas a serem seguidas pelo Banco
Central (Bacen) nas transações com títulos públicos. 4. (Cespe/Caixa/Técnico Bancário/2010) A Lei nº 4.595/1964,
c) executar a política monetária estabelecida pelo alterada pela Lei nº 6.045/1974, dispõe sobre as compe-
Banco Central. tências do CMN. De acordo com essa lei, compete ao CMN
d) regular a execução dos serviços de compensação de a) determinar as características gerais, exclusivamente,
cheques e outros papéis. das cédulas e dos tributos.
e) propiciar liquidez às aplicações financeiras, forne- b) coordenar sua própria política com a de investimentos
cendo, concomitantemente, um preço de referên- dos governos federal, estadual e municipal.
ciapara os ativos negociados no mercado. c) autorizar as emissões de papel‑moeda.
d) disciplinar o crédito em determinadas modalidades.
Comentário: e) fixar diretrizes e normas da política internacional.
O item a está errado, pois compete a CVM. O item c está
errado porque o CMN não possui nenhuma função executiva. Comentário:
O item d está errado, pois compete ao Bacen, o CMN não Umas das competências do CMN é a autorização de
tem função executiva. O item e está errado por que cabe a emissão de papel‑moeda, então o item correto é a letra “c”.
CVM. Logo o item correto é a letra b.
Obs.: o Tesouro Nacional é responsável pela emissão de 5. (Cespe/BB/Escriturário/2011) Entre as funções do CMN,
títulos públicos, porém normatização é sempre com o CMN. estão a de adaptar o volume dos meios de pagamento
às reais necessidades da economia e a de regular o valor
2. (FCC/BB/2011) A função de zelar pela liquidez e solvência interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de
Conhecimentos Bancários
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O Bacen é uma autarquia federal vinculada ao Minis- Tabela demonstrativa:
tério da Fazenda, sendo responsável pela parte executiva
do Sistema Financeiro Nacional. O Banco Central do Brasil Banco Emissor • Emite papel‑moeda
sempre cumpre e faz cumprir as deliberações impostas pelo
Banqueiro do Go- • Financiamento do Tesouro Nacio-
Conselho Monetário Nacional. É por meio do Banco Central verno nal.
que o governo faz suas intervenções diretamente no sistema • Administração da dívida pública da
financeiro. União.
Algumas particularidades importantes:
Banco dos Bancos • Recebimento dos depósitos com-
• Principal órgão executivo do Sistema Financeiro Na- pulsórios.
cional. • Efetua o redesconto.
• Representa o governo brasileiro perante as demais
Gestor do Sistema • Regula a compensação de cheques.
instituições financeiras internacionais.
Financeiro Nacio- • Autoriza o funcionamento das ins-
• Composto por uma diretoria colegiada de 8 membros,
nal tituições financeiras.
sendo um presidente e sete diretores todos nomeados • Penaliza quando necessário.
pelo Presidente da República.
Executor da Políti- • Controla os meios de pagamento.
• O presidente do Banco Central tem status de ministro.
ca Monetária • Controla o orçamento monetário.
• Com o objetivo de cumprir e fazer cumprir as dispo-
sições que lhe são atribuídas pela legislação em vigor
e as normas expedidas pelo Conselho Monetário Comitê de Política Monetária (Copom)
Nacional.
• Nomenclaturas adotadas ao Bacen: Banco dos bancos, O Comitê de Política Monetária (Copom) foi criado para
Banco emissor, Gestor do Sistema Financeiro, Executor estabelecer procedimentos de política monetária, e definir
da Política Monetária, Banqueiro do Governo. a meta da taxa básica de juros. O comitê reúne‑se para
discutir quais são as perspectivas para economia brasileira,
Compete ao Bacen: e com isto analisam como andam os índices de inflação,
• formular as políticas monetárias e cambiais, em acordo como está o desenvolvimento da economia, dentre outros
com as políticas do Governo Federal; fatores. Ao final, decide qual será a taxa deliberada pelo
• emitir papel‑moeda; Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil,
• receber os recolhimentos compulsórios dos bancos; essa taxa é denominada Selic Meta, ou seja, é a meta do
• executar os serviços do meio circulante; Banco Central para as operações no Selic (Sistema Especial
• regular e administrar o Sistema Financeiro Nacional; de Liquidação e Custódia). O Copom pode estabelecer viés
• realizar operações de redescontos e empréstimo as de taxa de juros (de elevação ou de redução), prerrogativa
instituições financeiras. que autoriza o Presidente do BCB a alterar a meta para a
Taxa Selic na direção do viés a qualquer momento entre as
Obs. 1: a operação de redesconto é a concessão de um reuniões regulares do Copom. O viés é utilizado, normal-
empréstimo por parte do Banco Central a um banco comer- mente, quando alguma mudança significativa na conjuntura
cial, ou seja, para que os bancos possam resolver situações econômica for esperada.
de dificuldades nas tesourarias;
• regular os serviços de compensação de cheques e Obs.: no módulo que trata sobre Sistema de Pagamentos
outros papéis. Brasileiros detalha‑se o que é o Sistema Especial de Liquida-
ção e Custódia – Selic.
Obs. 2: Aqui deve‑se ter muito cuidado, pois o Bacen
apenas regula os serviços de compensação de cheque, quem Algumas particularidades importantes:
executa o serviço de compensação de cheque é o Banco • Composto pela diretoria colegiada do Bacen.
do Brasil. Os examinadores gostam muito de misturar isso; • As reuniões ocorrem oito vezes ao ano, mais ou menos
• autorizar e fiscalizar o funcionamento das instituições a cada 45 dias.
financeiras, punindo‑as, se for necessário; • As reuniões ocorrem em um período de dois dias
• estabelecer as condições para o exercício de qualquer
(terça e quarta‑feira). O primeiro dia é reservado para
cargo de direção, nas instituições financeiras privadas;
apresentação das estatísticas e discussões, e o segundo
• controlar o fluxo de capitais estrangeiros;
é para a votação e definição da taxa de juros.
• exercer o controle do crédito sob todas as formas;
• Deverá ser divulgada a ATA da reunião seis dias úteis
• estabelecer via Copom, a taxa básica de juros para as
após a reunião em língua portuguesa, e em sete em
operações financeiras (Taxa Selic).
Conhecimentos Bancários
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Questões Comentário:
O item correto é a letra e. Compete ao Bacen a realiza-
1. (Cesgranrio/BNDES/Economia/2011) O Banco Central ção de operações de redesconto e também os empréstimos
do Brasil tem várias funções e características operacio- a instituições financeiras bancárias.
nais. Entre elas, a de que:
a) obtém recursos exclusivamente dos depósitos com- 5. (Cespe/Basa/Técnico Bancário/2004) Com relação às carac-
pulsórios dos bancos. terísticas e competências do Banco Central do Brasil (Bacen),
ao qual compete cumprir e fazer cumprir as disposições que
b) aprova o orçamento do setor público antes de exe-
lhe são atribuídas pela legislação em vigor e pelas normas
cutar a política monetária. expedidas pelo CMN, julgue o item subsequente.
c) financia os investimentos em infraestrutura logística O Bacen é o representante do governo brasileiro perante
do país. as demais instituições financeiras internacionais.
d) regula o funcionamento de todos os mercados de
ativos no país. Comentário: o item está correto, segundo a Lei nº 4.595/
e) regula os serviços de compensação de cheques. 1964, em seu art. 11, compete ainda ao Banco Central da
República do Brasil: “I – Entender‑se, em nome do Governo
Comentário: Brasileiro, com as instituições financeiras estrangeiras e
O item a está errado, pois o Bacen não recebe recurso internacionais”.
apenas dos bancos. O item b está errado, porque só o Banco
Central executa a política monetária. O item c está errado Tabela mnemônica para os verbos do CMN e do Bacen:
porque cabe ao BNDES e não ao Bacen. O item d está errado,
competência também da CVM. Logo, o item correto é a letra e. CMN BACEN
Órgão máximo do Diretoria colegiada
2. (Cesgranrio/Caixa/Técnico Bancário/2012) O Sistema SFN
Financeiro Nacional é composto por diversas entidades,
• Disciplinar • Executar
dentre as quais os órgãos normativos, os operadores e
• Regulamentar • Exercer
as entidades supervisoras. A entidade responsável pela
• Zelar • Controlar
fiscalização das instituições financeiras e pela autoriza- Verbos • Fixar diretrizes • Fiscalizar
ção do seu funcionamento é o para • Determinar • Punir
a) Banco Central do Brasil. fixação • Coordenar • Realizar
b) Conselho Monetário Nacional. • Regular • Receber
c) Fundo Monetário Internacional. • Estabelecer
d) Conselho Nacional de Seguros Privados. • Adaptar
e) Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e
Cuidado • Autorizar emissão • Regulamentar (mer-
Social (BNDES). com esses de papel‑moeda. cado de câmbio e
verbos COMPE)
Comentário: • Determinar (compul-
A entidade responsável pala fiscalização e autorização sório)
do funcionamento das instituições financeiras é o Bacen, • Emitir (papel‑moeda)
então, o item correto é a letra a.
OPERAÇÕES DE CRÉDITO BANCÁRIO
3. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2011) O Banco Cen-
tral do Brasil tem como atribuição Mercado de Crédito
a) receber os recolhimentos compulsórios dos bancos.
b) garantir a liquidez dos títulos de emissão do Tesouro O mercado de crédito são as operações de curto e médio
Nacional. prazo, onde esse capital tomado é utilizado para financia-
c) acompanhar as transações em bolsas de valores. mentos de capital de giro, capital fixo, rural, de habitação e
d) assegurar o resgate dos contratos de previdência outros. A necessidade de muitas pessoas físicas e jurídicas
privada. adquirirem esses créditos faz com que diversos produtos
e) fiscalizar os repasses de recursos pelo BNDES. tenham taxas diversas.
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Risco de Crédito • acompanhamento integral do fluxo de risco de crédito,
desde a etapa inicial de estudo de uma operação até
Risco de Crédito é a possibilidade de ocorrência de seu cancelamento, incluindo o acompanhamento e
perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou monitoramento do crédito e um eventual processo de
contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos recuperação;
termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito • proporcionar a informação gerencial, adequada para
decorrente da deterioração na classificação de risco do to- cada nível do Banco, sobre a evolução dos riscos e
mador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens modelos internos, facilitando assim sua integração na
concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. estrutura do Banco;
A Gestão do Risco de Crédito é responsabilidade de todas • desenvolver e integrar no gerenciamento de riscos fer-
as unidades de negócios. São elas que, em suas operações ramentas avançadas (sistemas, modelos) de controle,
diárias, assumem risco tendo em vista a rentabilidade dos classificação e medição do risco de crédito;
seus negócios. • alcançar um conhecimento abrangente do perfil de
Cabe a estas áreas aplicar as políticas, procedimentos, risco dos clientes e dos segmentos nos quais o Ban-
sistemas e modelos para a identificação, avaliação, decisão, co atua;
mitigação e mensuração do risco de crédito, em todo o ci-
• dispor de bases de dados completas, consistentes e
clo de crédito (pré‑concessão, concessão, monitoramento,
com mecanismos que permitam identificar as fontes
cobrança, recuperação e renovação do crédito).
As áreas de controle de risco, para desempenharem suas originais do risco do crédito.
funções, têm acesso irrestrito às políticas, procedimentos,
sistemas e modelos das unidades de negócio. Processo de Gestão do Risco de Crédito
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dade de crédito são as instituições detentoras da carteira 3. Que atividades podem ser financiadas pelo crédito
comercial, ou seja, os bancos comerciais e os bancos múlti- rural?
plos com carteira comercial. As atividades de: custeio para cobrir as despesas normais
O Crédito Rural abrange recursos destinados ao custeio, dos ciclos produtivos; investimento em bens ou serviços,
investimento ou comercialização. As suas regras, finalida- cujo desfrute se estenda por vários períodos de produção;
des e condições estão estabelecidas no Manual de Crédito comercialização para cobrir despesas próprias da fase pos-
Rural (MCR), elaborado pelo Banco Central do Brasil. Essas terior à coleta da produção ou para converter em espécie
normas são seguidas por todos os agentes que compõem o os títulos oriundos de sua venda ou entrega pelos produtos
Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), como bancos e ou suas cooperativas.
cooperativas de crédito.
Os créditos de custeio ficam disponíveis quando os 4. Como se classifica o custeio?
recursos se destinam a cobrir despesas habituais dos ciclos O custeio se classifica em: custeio agrícola; custeio pecuá
produtivos, da compra de insumos à fase de colheita. Já os rio; custeio de beneficiamento ou industrialização.
créditos de investimento são aplicados em bens ou serviços
duráveis, cujos benefícios repercutem durante muitos anos. 5. A que pode se destinar o crédito de custeio?
Por fim, os créditos de comercialização asseguram ao pro-
A despesas normais, tais como: do ciclo produtivo de
dutor rural e a suas cooperativas os recursos necessários à
lavouras periódicas, da entressafra de lavouras permanentes
adoção de mecanismos que garantam o abastecimento e
ou da extração de produtos vegetais espontâneos ou cultiva-
levem o armazenamento da colheita nos períodos de queda
dos, incluindo o beneficiamento primário da produção obtida
de preços.
O produtor pode pleitear as três modalidades de crédito e seu armazenamento no imóvel rural ou em cooperativa; de
rural como pessoa física ou jurídica. As cooperativas rurais exploração pecuária; de beneficiamento ou industrialização
são também beneficiárias naturais do sistema. Ano a ano, de produtos agropecuários.
o governo Federal tem alocado cada vez mais
recursos para o crédito rural. A maior parte do dinheiro 6. Quem pode se utilizar do crédito rural?
destina‑se a créditos de custeio para cobrir os gastos roti- Podem utilizar o crédito rural: produtor rural (pessoa
neiros com as atividades no campo. Esse dinheiro é tomado física ou jurídica); cooperativa de produtores rurais; e pessoa
diretamente nos bancos ou por meio das cooperativas de física ou jurídica que, mesmo não sendo produtor rural, se
crédito. dedique a uma das seguintes atividades:
A oferta de linhas de créditos para investimentos conta a) pesquisa ou produção de mudas ou sementes fiscali-
com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Eco- zadas ou certificadas;
nômico e Social (BNDES) e dos Fundos Constitucionais de b) pesquisa ou produção de sêmen para inseminação
Financiamento do Centro‑Oeste, Norte e Nordeste, conhe- artificial e embriões;
cidos, pela ordem, como FCO, FNO e FNE. c) prestação de serviços mecanizados de natureza agro-
Fonte: www.agricultura.gov.br/poliƟca‑agricola/credito‑rural pecuária, em imóveis rurais, inclusive para proteção do solo;
d) prestação de serviços de inseminação artificial, em
Algumas particularidades importantes: imóveis rurais;
• o Banco do Brasil é responsável pela política do crédito e) medição de lavouras;
rural; f) atividades florestais.
• o objetivo do crédito rural é fomentar a área rural
através de investimentos; 7. A contratação de assistência técnica é obrigatória?
• é necessária a apresentação de garantias para obten- Cabe ao produtor decidir sobre a contratação de serviços
ção de financiamento. de assistência técnica, salvo quando considerados indispen-
sáveis pelo financiador ou quando exigidos em regulamento
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de operações com recursos oficiais.
1. O que é o Manual de Crédito Rural (MCR)?
8. Quais são as exigências essenciais para concessão
É o documento que consolida os diversos normativos
de crédito rural?
que regulamentam o crédito rural no Brasil. O Manual de
Crédito Rural pode ser consultado em nossa página em As exigências são: idoneidade do tomador; apresenta-
“Publicações > Manuais > MCR – Manual de Crédito Rural”. ção de orçamento, plano ou projeto, salvo em operações
de desconto; oportunidade, suficiência e adequação dos
2. Quais são os objetivos do crédito rural? recursos; observância de cronograma de utilização e de re-
Os objetivos são: estimular os investimentos rurais embolso; fiscalização pelo financiador; liberação do crédito
diretamente aos agricultores ou por intermédio de suas asso-
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
• penhor agrícola, pecuário, mercantil, florestal ou ce- a) recursos controlados, exceto quanto aos dos Fundos
dular; Constitucionais:
• alienação fiduciária; I – obrigatórios: taxa efetiva de juros de 8,75% a.a. (oito
• hipoteca comum ou cedular; inteiros e setenta e cinco centésimos por cento ao ano) para
• aval ou fiança; as operações contratadas a partir de 1º/7/2015, permitida
• seguro rural ou ao amparo do Programa de Garantia a sua redução, a critério da instituição financeira, em finan-
da Atividade Agropecuária (Proagro); ciamentos de custeio rural a produtores e suas cooperativas
• proteção de preço futuro da commodity agropecuária, de produção agropecuária em que o tomador dispuser de
inclusive por meio de penhor de direitos, contratual mecanismo de proteção de preço ou de seguro da produção
ou cedular; esperada ou ao amparo do Proagro;
• outras que o Conselho Monetário Nacional admitir. II – das Operações Oficiais de Crédito: a serem divulga-
das quando da instituição da respectiva linha de crédito;
10. A que tipo de despesas está sujeito o crédito rural? III – nas operações subvencionadas pela União, sob a
As despesas de: remuneração financeira; Imposto forma de equalização de encargos financeiros: de acordo
sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, e sobre com o que for definido pelo Conselho Monetário Nacional
(CMN);
Operações relativas a Títulos e Valores Mobiliários (IOF);
IV – créditos de comercialização: taxa efetiva de juros
custo de prestação de serviços; as previstas no Programa
de 10,5% a.a. (dez inteiros e cinco décimos por cento ao
de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro); prêmio
ano) para as operações de Financiamento para Garantia de
de seguro rural, observadas as normas divulgadas pelo Preços ao Produtor (FGPP), e de 8,75% a.a. (oito inteiros
Conselho Nacional de Seguros Privados; sanções pecuniá- e setenta e cinco centésimos por cento ao ano) para as
rias; prêmios em contratos de opção de venda, do mesmo demais operações de comercialização;
produto agropecuário objeto do financiamento de custeio b) recursos não controlados: livremente pactuadas
ou comercialização, em bolsas de mercadorias e futuros entre as partes, observando‑se que no caso de recursos
nacionais, e taxas e emolumentos referentes a essas ope- da poupança rural, deve‑se tomar por base:
rações de contratos de opção. I – a remuneração básica aplicável aos depósitos de
Nenhuma outra despesa pode ser exigida do mutuário, poupança com data de aniversário no dia da assinatura do
salvo o exato valor de gastos efetuados à sua conta pela respectivo contrato, acrescida de taxa efetiva de juros; ou
instituição financeira ou decorrentes de expressas disposi- II – taxa efetiva de juros prefixada.
ções legais.
14. Como obter financiamentos ao amparo dos Pro-
11. Como se classificam os recursos do crédito rural? gramas com recursos equalizados pelo Tesouro Nacional
Controlados: junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
a) os recursos obrigatórios (decorrentes da exigibilidade e Social (BNDES)?
de depósito à vista); Por meio dos agentes financeiros credenciados pelo
b) os das Operações Oficiais de Crédito sob supervisão BNDES.
do Ministério da Fazenda;
c) os de qualquer fonte destinados ao crédito rural na 15. Como pode ser liberado o crédito rural?
forma da regulação aplicável, quando sujeitos à subvenção da De uma só vez ou em parcelas, por caixa ou em conta de
União, sob a forma de equalização de encargos financeiros, depósitos, de acordo com as necessidades do empreendi-
inclusive os recursos administrados pelo Banco Nacional de mento, devendo sua utilização obedecer a cronograma de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); aquisições e serviços.
d) os oriundos da poupança rural, quando aplicados se-
gundo as condições definidas para os recursos obrigatórios;
e) os dos fundos constitucionais de financiamento re- 16. Como deve ser pago o crédito rural?
gional; De uma vez só ou em parcelas, segundo os ciclos das
f) os do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). explorações financiadas. O prazo e o cronograma de reem-
bolso devem ser estabelecidos em função da capacidade
de pagamento, de maneira que os vencimentos coincidam
Não controlados: todos os demais.
com as épocas normais de obtenção dos rendimentos da
atividade assistida.
12. Quais são os limites de financiamento?
O limite de crédito de custeio rural, por beneficiário, em 17. A instituição financeira é obrigada a fiscalizar a
cada safra e em todo o Sistema Nacional de Crédito Rural aplicação do valor financiado?
(SNCR), é de R$1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil Sim. É obrigatória a fiscalização direta de todos os crédi-
reais), devendo ser considerados, na apuração desse limite,
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
• crédito de investimento para construções, reformas 23. Segundo a natureza das garantias como devem ser
ou ampliações de benfeitorias: até a conclusão do utilizados os títulos de crédito rural?
cronograma de execução, previsto no projeto; Com garantia real:
• demais financiamentos: até 60 (sessenta) dias após penhor: Cédula Rural Pignoratícia;
cada utilização, para comprovar a realização das obras, hipoteca: Cédula Rural Hipotecária;
serviços ou aquisições. penhor e hipoteca: Cédula Rural Pignoratícia e Hipote-
cária.
Cabe ao fiscal verificar a correta aplicação dos recursos Com ou sem garantia real ou fidejussória: Cédula de
orçamentários, o desenvolvimento das atividades financiadas Crédito Bancário e contrato.
e a situação das garantias, se houver. Sem garantia real: Nota de Crédito Rural.
19. Quais são os instrumentos utilizados para a forma- 24. Quando o título de crédito rural adquire eficácia
lização do crédito rural? contra terceiros?
De acordo com o Decreto‑Lei nº 167, de 14/02/1967, e da Apesar de a cédula rural valer entre as partes desde a
emissão, ela só adquire eficácia contra terceiros depois de
Lei nº 10.931, de 02/08/2004, a formalização do crédito rural
registrada no Cartório de Registro de Imóveis competente.
pode ser realizada por meio dos seguintes títulos:
• Cédula Rural Pignoratícia (CRP);
• Cédula Rural Hipotecária (CRH); Questões
• Cédula Rural Pignoratícia e Hipotecária (CRPH);
1. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2013) As linhas ban-
• Nota de Crédito Rural (NCR);
cárias de crédito rural possibilitam ao cliente acessar
• Cédula de Crédito Rural Bancário (CCB).
financiamento:
a) para atividades de comercialização da produção.
Faculta‑se a formalização do crédito rural por meio de b) do custeio das despesas pessoais e familiares.
contrato, no caso de peculiaridades insuscetíveis de adequa- c) com liberação de uma só vez, independentemente
ção aos títulos acima mencionados. do cronograma de aquisições e serviços.
d) sem apresentação de garantias ao financiador.
20. Quais são as finalidades e beneficiários do Micro- e) para investimento em bens ou serviços cujo aprovei-
crédito Produtivo Rural (Grupo “B”)? tamento se estenda por um único ciclo produtivo.
A Linha de Crédito de Investimento para Agroecologia
(Pronaf Agroecologia) está sujeita às seguintes condições Comentário:
especiais: O crédito rural é um financiamento destinado a produto-
a) são beneficiários os agricultores familiares benefici- res rurais ou associações de produtores rurais. Logo, o item
ários do Pronaf, desde que apresentem projeto técnico ou correto é a letra a.
proposta simplificada para:
I – sistemas de produção de base agroecológica, ou em 2. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2011) Sobre opera-
transição para sistemas de base agroecológica, conforme ções de crédito rural é correto afirmar:
normas estabelecidas pela Secretaria Especial de Agricultura a) Podem ser utilizadas por produtor rural, desde que
Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead); pessoa física.
II – sistemas orgânicos de produção, conforme normas b) Não podem financiar atividades de comercialização
estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e da produção.
Abastecimento (MAPA); c) É necessária a apresentação de garantias para ob-
b) a finalidade deste programa é o financiamento dos tenção de financiamento.
sistemas de base agroecológica ou orgânicos, incluindo‑se d) Não estão sujeitas a Imposto sobre Operações de
os custos relativos à implantação e manutenção do empre- Crédito, Câmbio e Seguro, e sobre Operações rela-
endimento. tivas a Títulos e Valores Mobiliários – IOF.
e) Devem ser apresentados orçamento, plano ou pro-
21. O que é Nota Promissória Rural? jeto nas operações de desconto de Nota Promissória
Rural.
Título de crédito, utilizado nas vendas a prazo de bens
de natureza agrícola, extrativa ou pastoril, quando efetuadas
Comentário:
diretamente por produtores rurais ou por suas cooperati-
O item a está errado, pois o crédito rural pode ser uti-
vas; nos recebimentos, pelas cooperativas, de produtos da lizado por pessoas jurídicas também. O item b está errado,
mesma natureza entregues pelos seus cooperados, e nas pois o crédito rural financia todas as etapas da produção,
entregas de bens de produção ou de consumo, feitas pelas
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Algumas particularidades importantes: • o novo cliente informado deverá possuir limite de
• é bastante utilizado na compra de móveis, eletrodo- crédito aprovado.
mésticos e veículos;
• o bem geralmente fica como garantia do pagamento, Questão
ou seja, se não for quitado da maneira firmada no
contrato, a parte que concedeu o crédito terá direito (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2013) As operações
ao bem novamente; denominadas Crédito Direto ao Consumidor são carac-
• as compras a prazo nos cartões de crédito também terizadas:
podem ser considerados crédito direto ao consumidor. a) pela não incidência de IOF para contratos com pessoa
• incide IOF (Impostos sobre Operações Financeiras); física.
• no CDC há cobrança de juros que varia conforme o b) por destinação ao financiamento de bens e serviços
valor do empréstimo; para pessoas físicas ou jurídicas.
• não poderá ser feita alteração das taxas de juros ou c) pela dispensa da informação do Custo Efetivo Total
das parcelas depois de contratada a operação; para clientes correntistas dos bancos.
• há a possibilidade de antecipação das parcelar com d) pela impossibilidade de antecipação de pagamento
alguns descontos; de parcelas.
• as empresas podem efetuar convênio com os bancos e) pela ausência de gravame no caso de financiamento
e então oferecer CDC para seus clientes. de veículos usados.
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gulamentação baixada pelo Conselho Monetário Nacional Fundos Mútuos de Investimento
(CMN) e pelo Banco Central do Brasil, nos termos dos artigos
4º e 10 da Lei nº 4.595, de 1964. Todavia, nos casos em que Questionário Site Franklintempleton
a emissão do cartão de crédito não tem a participação de
instituição financeira, não se aplica a regulamentação do O que é um fundo mútuo?
CMN e do Banco Central. Fundos mútuos oferecem oportunidades para diversos
investidores, que compartilham objetivos de investimento
O banco pode debitar em minha conta os valores rela-
semelhantes, de associarem seu dinheiro e tê‑lo investido e
tivos à fatura do cartão de crédito?
gerido por gestores de investimento profissionais. Um fundo
Sim, desde que você tenha, previamente, solicitado ou
pode estar investido em ações, títulos e instrumentos finan-
autorizado por escrito ou por meio eletrônico a realização
do débito. A referida autorização é admitida no próprio ceiros com alta liquidez. Os gestores de carteira selecionam e
instrumento contratual de abertura de conta de depósito. administram os ativos nos quais o fundo esteja posicionado,
e os investidores partilham dos rendimentos, despesas,
Fiz compras parceladas no cartão e não terminei de e de qualquer ganho ou perda que o fundo incorra nesses
pagar, mas quero cancelar esse cartão. Posso cancelar? investimentos, na proporção das suas cotas.
Sim, o contrato de cartão de crédito pode ser cancelado a
qualquer momento. No entanto, é importante salientar que Como os fundos mútuos podem atender às minhas
o cancelamento do contrato de cartão de crédito não quita necessidades?
ou extingue dívidas pendentes. Assim, deve ser buscado en- Existem diversos tipos de fundos mútuos com objetivos
tendimento com o emissor do cartão sobre a melhor forma diferentes para atender às necessidades do investidor. Em
de liquidação da dívida. geral, existem três tipos básicos: fundos de ações, fundos de
renda fixa e fundos balanceados.
Quais tarifas podem ser cobradas sobre o cartão de
crédito? Tipos de Fundos Mútuos
Os bancos só podem cobrar cinco tarifas referentes à
prestação de serviços de cartão de crédito: anuidade, emis- Fundos de ações investem em ações ordinárias de em-
são de segunda via do cartão, tarifa para uso na função saque, presas de capital aberto, geralmente tendo valorização do
para uso do cartão no pagamento de contas e no pedido de capital como objetivo.
avaliação emergencial do limite de crédito. Fundos de renda fixa investem em títulos de empresas,
de governos e municípios, geralmente tendo rendimentos
Questões correntes como objetivo.
Fundos balanceados variam seus ativos entre ações,
1. (Cesgranrio/Banco do Brasil/Escriturário/2012) Nos dias títulos e instrumentos financeiros de alta liquidez dependen-
de hoje, o uso do “dinheiro de plástico” está superando do das atuais condições do mercado, tendo como objetivo
cada vez mais outras modalidades de pagamento, que, uma combinação tanto de rendimento corrente quanto de
com o passar dos anos, estão ficando obsoletas. Um tipo aumento do capital.
de “dinheiro de plástico” muito utilizado no comércio Existem outras distinções entre os fundos mútuos que en-
de rua é o volvem diferentes estilos e focos de investimento. Essas distin-
a) cartão cidadão. ções criaram uma ampla seleção de fundos mútuos, de forma a
b) cartão de crédito. atender a necessidade de cada investidor e incluem o seguinte:
c) cartão de senhas.
d) talão de cheques. Estilos de Investimento
e) internet banking.
Valor – investem em ações de empresas que estejam
Comentário: o cartão de crédito é uma forma de dinheiro sendo negociadas abaixo de seu valor intrínseco ou oportu-
de plástico, logo, o item correto é a letra b. nidades que tenham sido ignoradas pelo mercado.
Crescimento – investem em ações de empresas com cres-
2. (Cespe/Banco do Brasil/Escriturário/2002) O cartão de
cimento de receita e lucros acima da média ou em empresas
crédito é um serviço de intermediação que permite ao
que estejam bem posicionadas para se capitalizarem com a
consumidor adquirir bens e serviços em estabelecimen-
tos comerciais previamente credenciados mediante a tendência de crescimento de longo prazo.
comprovação de sua condição de usuário. Essa com-
provação é geralmente realizada no ato da aquisição, Foco de Investimento
mediante apresentação do cartão ao estabelecimento
comercial. Fundos globais investem em qualquer parte do mundo.
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O cartão é emitido pelo prestador do serviço de inter- Fundos de Países ou Regionais investem em um país ou
mediação, chamado genericamente de administradora região específica.
de cartão de crédito, que pode ser um banco. Acerca Fundos Setoriais investem apenas em empresas de uma
desse assunto, julgue o item: indústria específica.
O Banco Central do Brasil (Bacen) autoriza e fiscaliza Uma série de opções elaboradas para atender aos obje-
o funcionamento das empresas administradoras de tivos específicos dos investidores são apenas um dos muitos
cartão de crédito. benefícios do investimento em fundos mútuos.
Comentário: o item está errado, pois o Banco Central Por que investir em Fundos Mútuos?
regula e fiscaliza as operações de cartão de crédito somente
nos casos em que a emissão do cartão tem a participação de Fundos mútuos oferecem muitos benefícios para ajudar
uma instituição financeira. você a atingir seus objetivos de investimento.
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Gestão profissional. Os fundos mútuos oferecem aos cessidades imediatas de caixa de seus clientes e tem como
investidores acesso a gestores financeiros profissionais, em referencial a taxa CDI acrescida de um spread mais impostos.
horário integral, que têm a habilidade, experiência, e re- É um empréstimo de curtíssimo prazo, cuja duração
cursos para comprar, vender e monitorar os investimentos normalmente é de 1 dia, ou no máximo 10 dias. Daí decorre
ativamente. o nome sugestivo “dinheiro quente”, exatamente porque ele
Viabilidade Financeira. Os investimentos iniciais na maio- nem terá tempo de esfriar nas mãos do tomador.
ria dos fundos são razoáveis para o investidor em geral, e a O custo dessas operações pode variar em função do
exigência de investimentos adicionais são menores do que custo de captação de recursos que são destinados para essa
as de investimento inicial. linha de crédito.
Diversificação. Um investimento num fundo mútuo De forma a simplificar os procedimentos operacionais,
geralmente inclui um número de diferentes ativos. Por para os clientes tradicionais neste produto, é comum criar‑se
exemplo, carteiras de fundos de ações diversificadas nor- um contrato fixo de Hot, estabelecendo as regras deste
malmente possuem uma série de ações que representam empréstimo e permitindo a transferência de recursos ao
diferentes empresas, diferentes indústrias e muitas vezes cliente a partir de um simples telefonema, fax ou e‑mail,
até diferentes países. A diversificação pode ajudar a reduzir garantidos por uma Nota Promissória (NP) já previamente
o risco financeiro inerente ao investimento. Enquanto um assinada, evitando‑se assim o fluxo corrido de papéis para
dos ativos diminui em valor, outro investimento na carteira cada operação.
pode aumentar de valor. (fonte: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/
Flexibilidade. Muitos fundos mútuos fazem parte de uma concursos/hot‑money‑produtos‑e‑servicos‑financeiros/46740 acessa-
“família de fundos”, e o investidor pode trocar suas cotas de do em 03/03/2018).
um fundo para outro na mesma família quando seu objetivo
de investimento muda. Por exemplo, Franklin Templeton In- Questões
vestments oferece fundos da Franklin, Templeton e Franklin
Mutual Series. 1. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2006) O hot money é
Liquidez. Isto significa que é fácil resgatar algum ou todo uma modalidade de empréstimo que tem a finalidade de
o valor que foi investido. Com a devida notificação por escrito a) financiar a aquisição de bens e serviços por pessoas
pode‑se normalmente resgatar o valor solicitado em 7 dias físicas.
úteis. Certamente, o valor das cotas a ser resgatado pode b) atender às necessidades imediatas de caixa das
ser maior ou menor do que o custo original. empresas.
c) financiar a aquisição de bens de capital por parte
Como são avaliados os Fundos Mútuos? das empresas.
d) financiar as vendas a prazo das empresas.
O valor de um fundo mútuo é igual ao valor total do mer- e) refinanciar dívidas já existentes de pessoas físicas.
cado de todos os ativos e moeda(s) em que o fundo esteja
alocado. Conhecido como valor do ativo líquido (NAV – Net Comentário:
Asset Value, em inglês), este valor é calculado diariamente e O item correto é a letra b.
modifica‑se com a elevação ou queda no valor de mercado
dos ativos em carteira, o que oferece ao investidor maior 2. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2011) A operação
transparência. de empréstimo bancário denominada hot money é
(fonte: http://www.franklintempleton.com.br/pt_BR/public/in- caracterizada como:
vestidor/fundos‑mutuos/introducao‑fundos‑mutuos
acessado em 03/03/2018) a) de médio prazo.
b) isenta de IOF.
Obs. 1: os recursos aplicados pelos investidores nos c) crédito direto ao consumidor.
fundos são utilizados para compra dos ativos financeiros do d) de prazo mínimo de 1 dia útil.
fundo, ou seja, os recursos não ficam disponíveis para livre e) destinada à aquisição de bens.
utilização pelas instituições financeiras, pois já possuem uma
destinação específica para compra de ativos. Comentário:
Obs. 2: o retorno que o administrador recebe é a taxa O item correto é a letra d.
de administração. Fundo de investimento não possibilita
empréstimo. Contas Garantidas
tos poderão ser utilizados pela instituição financeira para À medida que, nessa última, existam valores disponíveis,
empréstimos e financiamentos a outros clientes com estes são transferidos de volta, para cobrir o saldo devedor
taxas de juros mais altas. da conta garantida.
As operações de Conta‑Corrente Garantida têm por fina-
Comentário: lidade conceder limite de crédito, embasado em garantias
O item está errado. preferencialmente de duplicatas, as quais podem ser subs-
tituídas por outras quando da liquidação, respeitando‑se o
HOT MONEY prazo contratado.
Pode ainda ser contratado com garantias de penhor
Hot Money (dinheiro quente) é uma operação bancária de bens, warrants, conhecimento de depósito, caução de
de empréstimo a curtíssimo prazo que visa atender às ne- direitos creditórios ou alienação fiduciária.
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Para o cliente, o produto garante uma liquidez imediata (duplicatas, cheques, faturas de cartão de crédito ou notas
para suas emergências, enquanto que para o banco é um promissórias), de forma a antecipar o fluxo de caixa do clien-
instrumento mercadológico forte. te. Neste tipo de operação o cliente recebe dinheiro anteci-
Os juros sobre esse produto são calculados diariamente pado de suas vendas a prazo. Ao apresentar um título para
sobre o saldo devedor e cobrados normalmente, no primeiro desconto, entretanto, o cliente não recebe seu valor total,
dia útil do mês seguinte ao de movimentação. pois são descontados diversos encargos sobre o seu valor
(fonte: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/ nominal como por exemplo: taxa de desconto (juros), IOF
concursos/contas‑garantidas‑produtos‑e‑servicos‑financeiros/46719 (Imposto sobre Operações Financeiras) e taxa administrativa.
acessado em 03/03/2018)
A operação de desconto de títulos dá ao banco direito
de regresso, ou seja, no vencimento, caso o título não seja
Obs: as contas garantidas assemelham‑se em funciona- pago pelo sacado, o cedente assume a responsabilidade do
mento ao cheque especial e destinam‑se, prioritariamente, pagamento, incluindo multa e/ou juros de mora pelo atraso.
às empresas (pessoas jurídicas). As operações de Descontos de Títulos e Duplicatas
destinam‑se a suprir de capital de giro as empresas, por
Crédito Rotativo meio do adiantamento de um % (percentual) dos valores
das duplicatas entregues.
Os bancos oferecem inúmeros produtos e serviços para Os títulos são transferidos por endosso do emitente e
ajudar em seu dia a dia, como cartão de crédito ou débito, em geral com aval do mesmo ao Banco, o qual se incumbirá
oportunidades de empréstimo e financiamento de bens, da cobrança nos vencimentos aprazados junto ao sacado.
entre vários outros exemplos. Saber usar é bem fundamental, O desconto é uma operação ativa dos bancos, um ver-
primeiramente para evitar endividamento, depois, porque dadeiro contrato, pelo qual o banco entrega dinheiro a uma
isso pode sujar seu nome. pessoa, que entrega ao banco títulos de crédito.
Um dos grandes vilões do consumidor é o crédito rota- O desconto de título não se confunde com o emprésti-
tivo. Como ele funciona? mo, porque nesse o banco exigiria do mutuário um título de
Entender o crédito rotativo é simples. Imagine que você crédito emitido pelo mutuário, mas no desconto os títulos
tenha uma fatura de cartão de crédito no valor de R$ 100,00 de crédito, que são transferidos para o banco são emitidos
e que, por algum motivo, não consiga pagar o valor total, mas por terceiras pessoas.
mesmo assim queira pagar um pouco, ou por desencargo de Fonte: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/
consciência, ou para não deixar o monstro se tornar maior educacao/credito‑rotativo‑descontos‑de‑titulos/45147
acessado em 03/03/2018.
do que é. De acordo com as regras bancárias, você pode
executar e financiar 85% de sua dívida, ou seja, pagar R$ 15
reais e “jogar” o restante para o mês seguinte. Questão
Aí você pode pensar: beleza, no próximo mês eu vou
pagar apenas os R$ 85 restantes e mais algo que eu comprar. (Cespe/BASA/Técnico Bancário/2004) Nas operações
de fomento comercial, pode‑se efetuar financiamentos
Muita calma nessa hora, pois o processo não funciona assim.
mediante o desconto de títulos.
Quando o banco permite financiar esse valor pagando um
mínimo, existe a cobrança de juros rotativos, que incidem
Comentário:
sobre a quantia em aberto. Em algumas situações, há pessoas
Item errado, pois o factoring não desconta título e nem
que começam essa história do crédito rotativo e que acabam faz financiamentos.
pagando muito mais no mês seguinte devido à junção de
juros com compras parceladas.
Ao entrar nessa rotação, procure sair o quanto antes. Do Financiamento de Capital de Giro
contrário, fica muito difícil contornar o problema caso sua
Muitas empresas precisam de dinheiro para capitalizar
situação financeira não melhore.
Fonte: https://www.guiabolso.com.br/glossario/c/ o capital de giro de suas operações, diante disso, essas em-
credito‑rotativo/ acessado em 03/03/2018 presas buscam as instituições financeiras para conseguir um
financiamento desse capital para suprir suas necessidades
Questão de caixa.
Nos financiamentos de capital de giro, as instituições
(Cesgranrio/Caixa/Escriturário/2008) As linhas de crédito podem pedir algumas garantias, como Alienação Fiduciária,
que são abertas com determinado limite, que as empre- Penhor Mercantil, Hipoteca, Cessão de Direitos, etc. Quando
sas utilizam à medida de suas necessidades, e em que há a inclusão de garantias via de regra as taxas ficam mais
vantajosas para o tomador.
os encargos são cobrados de acordo com sua utilização,
são chamadas de:
a) cartão de crédito. FNE
b) hot money.
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política pública federal operado pelo Banco do Nordeste realização de reuniões de trabalho em cada um dos estados
que objetiva contribuir para o desenvolvimento econômico que compõem a área de abrangência do Fundo, envolvendo
e social do Nordeste, através da execução de programas de representantes dos governos Federal, estaduais e municipais,
financiamento aos setores produtivos, em consonância com bem como representantes do setor produtivo e da sociedade
o plano regional de desenvolvimento, possibilitando, assim, civil organizada.
a redução da pobreza e das desigualdades. Em 2018, a Programação do FNE mantém o tratamento
Provido de recursos federais, o FNE financia investi- diferenciado e favorecido aos projetos de mini e pequenos
mentos de longo prazo e, complementarmente, capital de produtores rurais, às micro e pequenas empresas, aos em-
giro ou custeio. Além dos setores agropecuário, industrial preendimentos produtivos localizados em espaços prioritá-
e agroindustrial, também são contemplados com financia- rios definidos pela PNDR, principalmente no que se refere ao
mentos os setores de turismo, comércio, serviços, cultural percentual de limite de financiamento.
e infraestrutura. (Fonte: https://www.bnb.gov.br/fne)
Os recursos do Fundo representam ingressos adicionais
para o Nordeste, mas não substituem outros fluxos finan- PRONAF
ceiros do Governo Federal, de órgãos repassadores ou do
próprio BNB. Por definição legal, não se sujeita a injunções de Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura
políticas conjunturais de contingenciamento de crédito, ten- Familiar (Pronaf) financia projetos individuais ou coletivos,
do em vista a conveniência e a necessidade de se assegurar que gerem renda aos agricultores familiares e assentados da
a continuidade das inversões de desenvolvimento regional. reforma agrária. O programa possui as mais baixas taxas de
Atualmente, o FNE atende a 1.990 municípios situados juros dos financiamentos rurais, além das menores taxas de
nos nove estados que compõem a região Nordeste e no norte inadimplência entre os sistemas de crédito do país.
dos estados do Espírito Santo e de Minas Gerais, incluindo O acesso ao Pronaf inicia‑se na discussão da família
os Vales do Jequitinhonha e do Mucuri, contemplando com sobre a necessidade do crédito, seja ele para o custeio da
acesso ao crédito os segmentos empresariais de microempre- safra ou atividade agroindustrial, seja para o investimento
endedores individuais, produtores, empresas, associações e em máquinas, equipamentos ou infraestrutura de produção
cooperativas. e serviços agropecuários ou não agropecuários.
O Fundo é operacionalizado em respeito às diretrizes Após a decisão do que financiar, a família deve procu-
legais, tais como: destinação de pelo menos metade do rar o sindicato rural ou a empresa de Assistência Técnica
ingressos de recursos para o semiárido; ação integrada e Extensão Rural (Ater), como a Emater, para obtenção da
com as instituições federais sediadas na região; tratamento Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), que será emitida se-
preferencial aos mini, micro e pequenos empreendedores; gundo a renda anual e as atividades exploradas, direcionando
preservação do meio ambiente; conjugação do crédito com o agricultor para as linhas específicas de crédito a que tem
a assistência técnica; democratização do acesso ao crédito direito. Para os beneficiários da reforma agrária e do crédito
e apoio às atividades inovadoras. fundiário, o agricultor deve procurar o Instituto Nacional de
Na medida em que o Fundo prioriza o atendimento a Colonização e Reforma Agrária (Incra) ou a Unidade Técnica
mini e pequenos produtores rurais, a micro e pequenas Estadual (UTE).
empresas, à região semiárida e aos municípios localizados O agricultor deve estar com o CPF regularizado e livre de
em microrregiões de baixa renda, dinâmicas e estagnadas dívidas. As condições de acesso ao Crédito Pronaf, formas
no âmbito da Política Nacional de Desenvolvimento Regio- de pagamento e taxas de juros correspondentes a cada linha
nal (PNDR), reforça‑se a importância desse instrumento de são definidas, anualmente, a cada Plano Safra da Agricultura
política de fomento para o desenvolvimento. Dessa forma, Familiar, divulgado entre os meses de junho e julho.
o planejamento da ação desenvolvimentista e a integração (Fonte: http://www.mda.gov.br/sitemda/secretaria/
de políticas, programas e ações em múltiplas escalas, desde saf‑creditorural/sobre‑o‑programa)
o intraurbano ao mesorregional, são fundamentais para asse-
gurar uma maior eficiência na utilização dos recursos públicos BNDES FINAME
e maior efetividade na intervenção nas economias locais.
Nesse contexto, o FNE Itinerante, fruto de uma parceria O BNDES FINAME utiliza recursos do BNDES para oferecer
entre o Ministério da Integração Nacional (MI) e a Superin- financiamento para a aquisição de máquinas e equipamentos
tendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), tem novos para a sua empresa, inclusive ônibus e caminhões,
por objetivo beneficiar, por meio da divulgação das linhas seja qual for o seu porte e independente da sua localização
de financiamento do FNE, as micro e pequenas empresas no país.
e microempreendedores individuais, instaladas naqueles Com o financiamento do BNDES, você possui condições
municípios que apresentam maiores dificuldades de acesso e vantagens diferenciadas e pode contar com a Caixa para
ao sistema bancário. Os eventos do FNE Itinerante caracte- modernizar o seu negócio.
rizam‑se pela oferta de palestras técnicas e informativas, Os bens a serem financiados devem estar cadastrados no
Conhecimentos Bancários
atendimento negocial individual dos participantes e pelo Credenciamento de Fabricantes Informatizados do BNDES –
agendamento de visitas gerenciais a microempresários e CFI, disponível para consulta no site do BNDES.
microempreendedores individuais. É possível também o financiamento de capital de giro as-
O Banco do Nordeste, anualmente, elabora e submete ao sociado, que poderá chegar até a 30% do valor financiado
MI e à Sudene, proposta de aplicação de recursos por meio (Fonte: http://www.caixa.gov.br/empresa/credito‑financiamento/
da Programação do Fundo Constitucional de Financiamento financiamentos/maquinas‑equipamentos/Paginas/default.aspx)
do Nordeste, a qual contempla, dentre outros aspectos,
as estratégias de ação e os programas de financiamento, Microfinanças
além dos planos estaduais de aplicação de recursos.
O processo de elaboração da Programação FNE 2018, Microfinanças são ferramentas que fortalecem as ativida-
além da observância à legislação que regulamenta os fundos des produtivas. Inclui empréstimos financeiros, cadernetas
constitucionais, adotou metolodogia participativa, a partir da de poupança, seguros, créditos etc. O microcrédito via de
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
regra é menos burocrático que os empréstimos comuns, às instituições oficiais federais que funcionam como agentes
é bem menos burocrático e possui taxas mais baixas. financeiros dos programas (Banco do Brasil S/A – BB, Banco
do Nordeste S/A – BNB, Caixa Econômica Federal – CAIXA,
Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT Banco da Amazônia – BASA, Banco de Desenvolvimento
Econômico e Social – BNDES e Financiadora de Estudos e
O Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT é um fundo es- Projetos – FINEP).
pecial, de natureza contábil‑financeira, vinculado ao Ministé- Além dos programas para micro e pequenos empresários,
rio do Trabalho – MTb, destinado ao custeio do Programa do o FAT financia programas voltados para setores estratégicos
Seguro‑Desemprego, do Abono Salarial e ao financiamento (como transporte coletivo de massa, infraestrutura turística,
de Programas de Desenvolvimento Econômico. obras de infraestrutura voltadas para a melhoria da compe-
A principal fonte de recursos do FAT é composta pelas titividade do país), fundamentais para o desenvolvimento
contribuições para o Programa de Integração Social – PIS, sustentado e a melhoria da qualidade de vida do trabalhador.
criado por meio da Lei Complementar n° 7, de 7 de setembro O Programa do Seguro Desemprego é responsável pelo
de 1970, e para o Programa de Formação do Patrimônio do tripé básico das políticas de emprego:
Servidor Público – PASEP, instituído pela Lei Complementar • Benefício do seguro‑desemprego: promove a assis-
nº 8, de 3 de dezembro de 1970. tência financeira temporária ao trabalhador desem-
A partir da promulgação da Constituição Federal, em pregado, em virtude de dispensa sem justa causa;
5 de outubro de 1988, nos termos do que determina o • Intermediação de mão de obra: busca recolocar o
seu art. 239, os recursos provenientes da arrecadação das trabalhador no mercado de trabalho, de forma ágil e
contribuições para o PIS e para o PASEP foram destinados não onerosa, reduzindo os custos e o tempo de espera
ao custeio do Programa do Seguro Desemprego, do Abono de trabalhadores e empregadores;
Salarial e, pelo menos quarenta por cento, ao financiamento • Qualificação social e profissional (por meio do Qua-
de Programas de Desenvolvimento Econômico, esses últimos lifica Brasil): visa à qualificação social e profissional
a cargo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico de trabalhadores/as, certificação e orientação do/a
e Social – BNDES. trabalhador/a brasileiro/a, com prioridade para as
As cotas individuais do Fundo de Participação PIS‑PASEP pessoas discriminadas no mercado de trabalho por
foram mantidas, como direito adquirido dos seus participan- questões de gênero, raça/etnia, faixa etária e/ou es-
tes. Apenas cessou o fluxo de ingresso de novos recursos colaridade.
das contribuições naquele fundo, que passaram a custear
os programas acima referidos. As ações do Programa do Seguro Desemprego são exe-
A regulamentação do Programa do Seguro Desemprego e cutadas, via de regra, descentralizadamente, por meio do
do Abono a que se refere o art. 239 da Constituição ocorreu Sistema Nacional de Emprego – SINE, entidades contratadas
com a publicação da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990. pelos estados, municípios e consórcios de municípios, além
Essa lei também instituiu o Fundo de Amparo ao Trabalha- de outras entidades conveniadas diretamente com o MTb,
dor – FAT e o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao com a participação das Comissões de Emprego locais.
Trabalhador – CODEFAT. As Comissões de Emprego, que possuem a mesma estru-
O CODEFAT é um órgão colegiado, de caráter tripartite e tura do CODEFAT (caráter permanente, deliberativo, tripartite
paritário, composto por representantes dos trabalhadores, e paritário), também têm papel importante no Programa
dos empregadores e do governo, que atua como gestor de Geração de Emprego e Renda, uma vez que cabe a elas
definir as prioridades locais de investimento, que orientam
do FAT.
a atuação dos agentes financeiros.
Dentre as funções mais importantes do órgão, estão
Montou‑se, portanto, em torno do Fundo de Amparo ao
as de elaborar diretrizes para programas e para alocação
Trabalhador, um arranjo institucional que procura garantir
de recursos, de acompanhar e avaliar seu impacto social
a execução de políticas públicas de emprego e renda de
e de propor o aperfeiçoamento da legislação referente às
maneira descentralizada e participativa. Isto permite a apro-
políticas. Igualmente importante é o papel que exerce no
ximação entre o executor das ações e o cidadão que delas se
controle social da execução destas políticas – no qual estão
beneficiará, e dá a esse cidadão a possibilidade de participar
as competências de análise das contas do Fundo, dos rela-
e exercer seu controle, por meio dos canais adequados.
tórios dos executores dos programas apoiados, bem como (Fonte: http://portalfat.mte.gov.br/codefat/resolucoes-2/
de fiscalização da administração do FAT. resolucoes‑por‑assunto/geracao‑de‑emprego‑e‑renda/
As principais ações de emprego financiadas com recursos linhas‑de‑creditos‑especiais/fat‑giro‑cooperativo‑
do FAT estão estruturadas em torno de dois programas: o agropecuario/sobre‑o-fat/)
Programa do Seguro Desemprego (com as ações de paga-
mento do benefício do seguro‑desemprego, de qualificação ABERTURA E MOVIMENTAÇÃO DE CONTAS
e requalificação profissional e de orientação e intermedia-
Abertura
Conhecimentos Bancários
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Pessoas Jurídicas • solicitar o cancelamento dos débitos automáticos em
• Contrato Social devidamente registrado na Junta Comer- conta, caso existentes;
cial ou no Cartório de Registros de Pessoas Jurídicas; • manter recursos suficientes para o pagamento de com-
• CNPJ: Cadastro nacional de Pessoas Jurídicas; promissos assumidos com a instituição financeira ou
• Documentos de Identidade e CPF dos representantes; decorrentes de disposições legais.
• comprovante de endereço.
Se é o banco quem decide fechar, deverá:
Obs. 1: analfabeto poderá abrir conta junto a um procu- • comunicar o fato ao cliente, solicitando-lhe a regula-
rador, mediante instrumento público. rização do saldo e a devolução dos cheques por acaso
Obs. 2: menores de 16 anos serão representados; os em seu poder;
maiores de 16 e menores de 18 serão assistidos. • anotar a decisão na ficha-proposta.
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§ 1º Tendo a pessoa jurídica diversos estabeleci- hipóteses de mudança de endereço ou de número de
mentos em lugares diferentes, cada um deles será telefone.
considerado domicílio para os atos nele praticados. e) A incidência de tarifas deve estar consignada no con-
§ 2º Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no trato firmado entre a instituição financeira e o depo-
estrangeiro, haver-se-á por domicílio da pessoa jurí- sitante; não se admite, contudo, a cobrança de taxas
dica, no tocante às obrigações contraídas por cada para ressarcimento de despesas com a emissão de
uma das suas agências, o lugar do estabelecimento, boletos de cobrança ou carnês, ainda que contratu-
sito no Brasil, a que ela corresponder. almente previstas.
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Algumas particularidades importantes No caso de pessoa física:
• Se tiver nome no CCF (Cadastro de Emitentes de Che- • documento de identificação (carteira de identidade ou
ques Sem Fundos) o banco poderá negar a abertura equivalente, como, por exemplo, a Carteira Nacional
da conta. de Habilitação nos moldes previstos na Lei nº 9.503,
• A movimentação poderá ser por talão, cartão, DOC ou de 1997);
TED. • inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF); e
• Há a possibilidade de conta conjunta. • comprovante de residência.
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• autorização para, quando for o caso, o estabelecimento a) estabelecimento principal da empresa, ou matriz,
inutilizar os cheques microfilmados liquidados e não desconsiderando os domicílios locais das suas filiais.
procurados no prazo previsto pela legislação em vigor; b) lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e
• advertência ao cliente de que deverá comunicar ao administrações, ou onde elegerem domicílio especial
banco qualquer mudança de endereço ou telefone. em seu estatuto ou atos constitutivos.
c) local definido por legislação específica, aplicável a
Movimentação da conta depósito à vista: cada tipo de empresa, de acordo com sua persona-
A movimentação de conta será realizada por meio de: lidade jurídica.
• depósitos; d) local onde são realizadas as principais transações co-
• saques; merciais e a prestação de serviço com atendimento
• transferências por meio de DOC (Documento de Ordem ao público.
e) local de residência dos sócios‑fundadores da empre-
Crédito);
sa ou dos membros do conselho de administração,
• transferências por meio de TED (Transferência Eletrô-
em caso de companhias abertas.
nica Disponível).
Comentário:
Obs.: os bancos fornecerão, de forma gratuita, cartão de O item correto é a letra b.
débito, 10 folhas de cheques por mês, até duas transferências
entre contas da mesma instituição financeira por mês, até Depósito a prazo
dois extratos contendo a movimentação mensal (terminal
eletrônico). São investimentos realizados pelos clientes das institui-
ções financeiras.
Encerramento
Pelo fato de o contrato de uma conta em um banco ser Questionário retirado do site Bacen
feito de forma voluntária, poderá ser encerrado a qualquer
momento por ambas as partes envolvidas. Quais os principais tipos de aplicação financeira dispo-
Se o cliente decide fechar a conta, deverá: níveis no mercado?
• solicitar, por escrito ao banco, o encerramento da As aplicações mais comuns no mercado financeiro são a
conta, exigindo recibo na cópia da solicitação; Poupança, o Certificado de Depósito Bancário (CDB), o Recibo
• verificar se todos os cheques emitidos foram compen- de Depósito Bancário (RDB) e os Fundos de Investimento.
sados para evitar que seu nome seja incluído no CCF
pelo motivo 13 (conta encerrada); Existem riscos nessas aplicações financeiras?
• entregar ao banco as folhas de cheque ainda em seu Toda aplicação financeira está sujeita a riscos. Para
poder, ou apresentar declaração de que as inutilizou; reduzi‑los, deve‑se procurar informações sobre o tipo de
• solicitar o cancelamento dos débitos automáticos em aplicação, sobre a instituição financeira e sobre as variáveis
econômicas que podem influenciar o resultado esperado.
conta, caso existentes;
Geralmente os rendimentos são maiores nas aplicações de
• manter recursos suficientes para o pagamento de com-
maior risco. Algumas aplicações são parcialmente garantidas
promissos assumidos com a instituição financeira ou pelo Fundo Garantidor de Créditos – FGC.
decorrentes de disposições legais. Se é o banco quem
decide fechar, deverá: Como são remunerados os depósitos da poupança?
• comunicar o fato ao cliente, solicitando‑lhe a regula- As regras para a remuneração dos depósitos de poupan-
rização do saldo e a devolução dos cheques por acaso ça são estabelecidas no artigo 12 da Lei nº 8.177, de 1991,
em seu poder; alterada pela Lei nº 12.703, de 2012. Os valores depositados
• anotar a decisão na ficha‑proposta. e mantidos em depósito por prazo inferior a um mês não
recebem nenhuma remuneração.
Questões
O banco pode cobrar pela manutenção de conta de
1. (Cesgranrio/Caixa/Técnico Bancário Novo/2012) No ato poupança?
de abertura de uma conta corrente, os bancos devem Não. Para mais informações, veja a seção Tarifas Ban-
apresentar aos clientes todas as condições básicas cárias.
para movimentação e encerramento de conta. Essas
condições devem constar, obrigatoriamente, no(a) Posso abrir caderneta de poupança nos dias 29, 30 e
a) folheto de propaganda do banco. 31? Qual a diferença?
b) contrato de abertura de conta corrente. Sim. Você pode abrir a caderneta de poupança no dia que
for melhor para você. A diferença é que a data de aniversário
c) site do banco, para consulta de todos os interessados.
dos depósitos efetuados nesses dias será o dia 1º do mês
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Qual o prazo mínimo para aplicação e resgate de CDB Na caderneta de poupança de pessoas físicas, não há a
e RDB? incidência de impostos sobre os rendimentos.
O prazo mínimo varia, dependendo do tipo de remune-
ração contratada. Obs.: o rendimento da poupança mudou, ou seja, an-
teriormente, o rendimento era de 0,5% + TR ao mês que
Qual a principal diferença entre CDB e RDB? no final do ano a poupança rendia 6% ao ano. A partir do
O RDB, por se tratar de recibo representativo de depósi- dia 4 de maio de 2012, o rendimento passou a render 70%
to a prazo em instituição financeira, não possui a cambiarida- da Selic mais a TR, sempre que a taxa de juros for 8,5 % ou
de típica dos títulos de crédito, como no caso dos CDB. Por menos ao ano.
essa razão, o RDB é considerado inegociável e intransferível.
Não obstante, entende‑se que a legislação permite a aliena- Remuneração dos Depósitos de Poupança
ção dos direitos nele representados por meio de contrato de
cessão de crédito. De acordo com a legislação atual, a remuneração dos
depósitos de poupança é composta de duas parcelas:
O que é um fundo de investimento? • a remuneração básica, dada pela Taxa Referencial – TR; e
Fundo de investimento é uma comunhão de recursos, • a remuneração adicional, correspondente a:
constituída sob forma de condomínio, destinado à aplicação – 0,5% ao mês, enquanto a meta da taxa Selic ao ano
em ativos financeiros no mercado financeiro e de capitais. for superior a 8,5%; ou
O valor da cota do fundo de investimento é recalculado – 70% da meta da taxa Selic ao ano, mensalizada,
periodicamente. A remuneração varia de acordo com os vigente na data de início do período de rendimento,
rendimentos dos ativos financeiros que compõem o fundo. enquanto a meta da taxa Selic ao ano for igual ou
inferior a 8,5%.
Não há, geralmente, garantia de que o valor resgatado será
superior ao valor aplicado. Todas as características de um
A remuneração dos depósitos de poupança é calculada so-
fundo devem constar de seu regulamento. O funcionamento
bre o menor saldo de cada período de rendimento. O período
dos fundos de investimento depende de prévia autorização
de rendimento é o mês corrido, a partir da data de aniversário
da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). da conta de depósito de poupança, para os depósitos de pes-
soas físicas e de entidades sem fins lucrativos. Para os demais
Quais os tipos de fundos de investimento financeiro? depósitos, o período de rendimento é o trimestre corrido,
Os fundos podem ser classificados em função do prazo também contado a partir da data de aniversário da conta.
de carência para resgate ou de remuneração de suas cotas, A data de aniversário da conta de depósito de poupan-
do nível de risco, do segmento em que atua, ou dos ativos ça é o dia do mês de sua abertura. Considera‑se a data de
que compõem o seu patrimônio. Todo tipo de fundo de aniversário das contas abertas nos dias 29, 30 e 31 como o
investimento é acompanhado e fiscalizado pela Comissão dia 1º do mês seguinte.
de Valores Mobiliários (CVM). A remuneração dos depósitos de poupança é creditada
ao final de cada período de rendimento, ou seja:
Caderneta de Poupança • mensalmente, na data de aniversário da conta, para
os depósitos de pessoa física e de entidades sem fins
A caderneta de poupança é uma ferramenta que capta lucrativos; e
recursos por meio de depósitos que rendem juros mais • trimestralmente, na data de aniversário no último mês
correções monetárias baseados na TR (Taxa Referencial). do trimestre, para os demais depósitos.
Depósitos a partir de
Data Data fim Depósitos até 03/05/2012
04/05/2012 (*)
Remuneração básica Remuneração básica
Remuneração adicional Remuneração total
Remuneração adicional Remuneração total
13/01/2018 13/02/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3994 0,3994
14/01/2018 14/02/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3994 0,3994
15/01/2018 15/02/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3994 0,3994
16/01/2018 16/02/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3994 0,3994
17/01/2018 17/02/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3994 0,3994
18/01/2018 18/02/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3994 0,3994
19/01/2018 19/02/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3994 0,3994
20/01/2018 20/02/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3994 0,3994
Conhecimentos Bancários
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
03/02/2018 03/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3994 0,3994
04/02/2018 04/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3994 0,3994
05/02/2018 05/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3994 0,3994
06/02/2018 06/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3994 0,3994
07/02/2018 07/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3994 0,3994
08/02/2018 08/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3855 0,3855
09/02/2018 09/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3855 0,3855
10/02/2018 10/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3855 0,3855
11/02/2018 11/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3855 0,3855
12/02/2018 12/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3855 0,3855
13/02/2018 13/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3855 0,3855
14/02/2018 14/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3855 0,3855
15/02/2018 15/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3855 0,3855
16/02/2018 16/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3855 0,3855
17/02/2018 17/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3855 0,3855
18/02/2018 18/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3855 0,3855
19/02/2018 19/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3855 0,3855
20/02/2018 20/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3855 0,3855
21/02/2018 21/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3855 0,3855
22/02/2018 22/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3855 0,3855
23/02/2018 23/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3855 0,3855
24/02/2018 24/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3855 0,3855
25/02/2018 25/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3855 0,3855
26/02/2018 26/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3855 0,3855
27/02/2018 27/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3855 0,3855
28/02/2018 28/03/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3855 0,3855
01/03/2018 01/04/2018 0,0000 0,5000 0,5000 0,0000 0,3855 0,3855
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Comentário: – atua no sentido de proteger a captação de poupança
Essa questão é bem tranquila para os candidatos que popular que se efetua por meio de operações de se-
decoraram a composição do CNSP. A questão está errada. guros, resseguros capitalização e previdência privada
O CNSP é composto por: aberta.
– Ministro da Fazenda (Presidente);
– Presidente da Susep; Observação: para deixar mais claro o que seja ressegu-
– Representante do Ministério da Justiça; ro, a princípio é preciso entender que as atividades de
– Representante da Previdência e Assistência Social; resseguros são consideradas o seguro de um seguro, ou
– Representante do BACEN; seja, muitas atividades seguradas possuem alto risco,
– Representante da CVM. então existe a atividade de resseguro para minimizar
os impactos de determinadas perdas.
4. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2006) Compete,
privativamente, ao Conselho Nacional de Seguros Pri- – Zela pela liquides e solvência das sociedades do mer-
vados, em relação às entidades de previdência privada: cado de seguros privados.
a) processar os pedidos de autorização para fins de – Promove a estabilidade do mercado, assegurando o
constituição, funcionamento, fusão, incorporação, funcionamento das entidades que operam no mercado
grupamento, transferência de controle e reforma
de seguros privados.
dos estatutos das entidades abertas.
– Disciplinar e acompanhar os investimentos das en-
b) estabelecer as normas gerais de contabilidade,
tidades do mercado, sempre observando os bens
atuária e estatística a serem observadas por essas
garantidores de provisões técnicas.
entidades.
c) proceder à liquidação das entidades abertas que ti-
verem cassada a autorização para funcionar no País. Observação: provisões técnicas são as reservas e as ga-
d) autorizar a movimentação e a liberação de bens e rantias que as seguradoras apresentam para a SUSEP, essas
valores obrigatoriamente inscritos em garantia do provisões demonstram se a entidade poderá cumprir com
capital, das reservas técnicas e dos fundos especiais suas respectivas responsabilidades lavrada nas apólices dos
das entidades abertas de previdência privada. contratos de seguros.
e) proceder à inscrição dos corretores de planos pre-
videnciários, de entidades abertas de previdência Questões
privada; fiscalizar suas atividades e aplicar as penas
cabíveis. 1. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2011) Os planos de
previdência da modalidade Plano Gerador de Benefício
Comentário: o item correto é a letra b. O CNSP estabe- Livre (PGBL) são regulamentados:
lece as normas gerais de contabilidade, atuária e estatística a) pela Comissão de Valores Mobiliários.
a serem observadas por essas entidades. b) pelo Banco Central do Brasil.
c) pelo Conselho Monetário Nacional.
5. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2006) É de competên- d) pela Superintendência de Seguros Privados.
cia privativa do Conselho Nacional de Seguros Privados: e) pela Caixa Econômica Federal.
a) fixar as características gerais dos contratos de seguros.
b) autorizar a movimentação e liberação dos bens e Comentário:
valores obrigatoriamente inscritos em garantia do O item cobrado de uma forma bem seca. Se o candidato
capital, das reservas técnicas e dos fundos. estivesse bem preparado rapidamente saberia que a Supe-
c) efetuar a liquidação das sociedades seguradoras rintendência de Seguros Privados é quem regulamenta os
que tiverem cassada a autorização para funcionar planos de previdência privada aberta PGBL. O item correto
no País. é a letra d.
d) proceder à habilitação e ao registro dos corretores
de seguros, fiscalizar suas atividades e aplicar as 2. (Cesgranrio/Banco do Brasil/Escriturário/2010) A Su-
penalidades cabíveis.
perintendência de Seguros Privados (SUSEP) é o órgão
e) propor diretrizes de política monetária e cambial
responsável pelo controle e fiscalização do mercado de
para apreciação do Conselho Monetário Nacional.
seguros, previdência privada aberta e capitalização. Em
relação a esse órgão, considere as atribuições abaixo.
Comentário:
Como foi explanado, a FCC, nessa questão, cobrou de I – Cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho
forma direta qual função privativa do CNSP, fica evidente Nacional de Seguros Privados.
que o item correto é a letra a. II – Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores
do mercado de seguros, previdência privada aberta e
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
São atribuições da SUSEP apenas: Um representante da Secretaria de Direito Econômico
a) II, III, IV e V. do Ministério da Justiça;
b) I, II, III e IV. Três representantes das entidades de classe do mer-
c) III, IV e V. cado, sendo‑os indicados em lista tríplice.
d) I, II e V.
e) I, II e IV. Instituto de Resseguros
O IRB Brasil (Brasil Resseguros S.A.) é uma sociedade
Comentário: é uma questão de dificuldade média. anônima de economia mista vinculada ao Ministério da
Os itens III e IV estão errados, pois não é atribuição da SUSEP; Fazenda. O controle acionário pertence à União.
os demais itens estão corretos. O item correto é a letra d. Algumas particularidades importantes:
– tem como objetivo efetuar operações de resseguros e
3. (Cespe/Banco do Brasil/Escriturário/2008) Com referên-
retrocessão no país e no exterior;
cia à SUSEP, que é autarquia vinculada ao Ministério da
– está subordinado as normas impostas pelo CNSP;
Fazenda, julgue os itens que se seguem.
A SUSEP é dotada de personalidade jurídica de direito – será fiscalizado pela SUSEP;
privado, com relativa autonomia administrativa e
financeira. Observação: o IRB não possui mais o monopólio dos
contratos de resseguros e retrocessão, com o advento
Comentário: da Lei Complementar nº 126/2007 as entidades se-
O item está errado. O Cespe exigiu vários conhecimen- guradoras poderão realizar atividades de resseguros
tos do candidato. Esse item está mais relacionado com o e retrocessão.
Direito Administrativo, pois, se sabemos que a SUSEP é um
autarquia, logo ela não poderá ser de direito privado, ela é – o IRB possui mais de 70% dos resseguros realizados
de direito público. hoje no país;
– Compõem o IRB:
4. (CESPE/Banco do Brasil/Escriturário/2007) O sistema Três membros indicados pelo Ministério da Fazenda;
de previdência social brasileiro está estabelecido basi- Um indicado pelo Ministério do Planejamento, Orça-
camente sobre dois pilares: a previdência social básica mento e Gestão;
(oferecida pelo poder público) e a previdência privada Dois indicados pelos acionistas detentores de ações.
(de caráter complementar ao regime de previdência
oficial). Tem‑se, como forma complementar, ainda, Observações importantes
os planos de saúde e os seguros‑saúde. Outra forma de Resseguro: a instituição seguradora distribuirá o risco
conseguir garantias é a poupança, por meio de aplicação com outras instituições, ou seja, ela diminuirá a sua parcela
financeira, como títulos de capitalização. A respeito de risco, diminuindo assim o valor que terá que pagar se
desse tema, julgue os itens que se seguem:
o eventual sinistro acontecer. O resseguro é o seguro do
A SUSEP é órgão de fiscalização das entidades fechadas
seguro.
de previdência complementar, enquanto a Secretaria
de Previdência Complementar é órgão de fiscalização Retrocessão: é uma cessão feita por uma seguradora
das entidades abertas de previdência complementar. a outra dos riscos assumidos por eventual sinistro, mas a
seguradora que acatou os riscos também receberá valores
Comentário: dos prêmios pagos pelos segurados.
O Cespe, nessa questão, inverteu qual órgão fiscaliza cada Cosseguro: nada mais é que um seguro distribuído entre
entidade. A SUSEP fiscaliza as entidades abertas de previdên- duas ou mais seguradoras. Onde cada uma assumirá deter-
cia complementar, e não as fechadas como o item afirmou. minados riscos estipulados na apólice do seguro.
As sociedades administradoras de seguro‑saúde são ligadas
ao sistema de previdência e seguros, sendo supervisionadas Sociedades Seguradoras
e controladas pela Superintendência de Seguros Privados
(SUSEP). Está, portanto, de acordo como que foi explicado. São entidades compostas sob a forma de sociedade anô-
O item está correto. nima de capital aberto por meio de concessão expedida pela
SUSEP. São equiparadas a instituições financeiras.
CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA Algumas particularidades importantes:
NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, – realizam contratos onde assume a obrigação de reali-
CAPITALIZAÇÃO E PREVIDÊNCIA PRIVADA zar o pagamento de uma indenização ao contratante,
ou seja, ao segurado se ocorrer algum sinistro com o
ABERTA (CRSNSP) objeto segurado;
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– é vedado as sociedades seguradoras atuarem em – o corretor de seguros responderá civilmente peran-
qualquer outro ramo de comércio; te os segurados e as Sociedades Seguradoras pelos
– é obrigação das sociedades seguradoras realizar perí- prejuízos que causa, sendo por omissão, imperícia ou
cias sobre os bens assegurados. negligência. A penalidade imposta poderá ser multa,
suspensão da licença de corretagem, ou até mesmo o
Questões cancelamento;
– o Corretor de Seguros de Vida ou de Capitalização
1. (Cespe/Banco do Brasil/Escriturário/2003) No Brasil, responderá profissional e civilmente, pelos atos que
o regime de previdência privada, de caráter comple- praticar, independentemente das sanções que forem
mentar e organizado de forma autônoma em relação cabíveis a outros responsáveis pela infração.
ao regime geral de previdência social, é facultativo.
Baseia‑se na constituição de reservas que garantam Questões
o benefício, nos termos do art. 202 da Constituição
Federal, observado o disposto na Lei Complementar 1. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2011) Uma das
nº 109, de 29 de maio de 2001, que dispõe sobre o responsabilidades, dentre outras, de corretoras de
regime de previdência complementar e dá outras pro- seguros é:
vidências. Com relação a esse tema, julgue os itens que
a) agenciamento da venda de seguros vinculado a uma
se seguem.
seguradora.
As sociedades seguradoras autorizadas a operar planos
b) respeitar o capital mínimo estabelecido pela Supe-
de benefícios devem apresentar, nas demonstrações
financeiras, de forma discriminada, as atividades pre- rintendência de Seguros Privados.
videnciárias e as de seguros, de acordo com critérios c) garantir o pagamento de uma indenização ao segu-
fixados pelo órgão regulador. rado e aos seus beneficiários.
d) atuar com especialização em, no máximo, três ramos
Comentário: de seguros.
O item está correto. Segundo a Lei Complementar nº 109, e) representação legal do segurado junto à seguradora.
em seu art. 40, Parágrafo único: As sociedades seguradoras
autorizadas a operar planos de benefícios deverão apresen- Comentário:
tar nas demonstrações financeiras, de forma discriminada, O item correto é a letra e. O corretor é o representante
as atividades previdenciárias e as de seguros, de acordo com legal do segurado junto à seguradora. As corretoras de seguros,
critérios fixados pelo órgão regulador. por sua vez, são as instituições que intermediam o relaciona-
mento das seguradoras com os segurados.
2. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2006) As sociedades
seguradoras: 2. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário1/2006) Os corretores
a) devem ter patrimônio líquido inferior ao valor do de seguros:
seu passivo não operacional. a) têm de responder civilmente pelos prejuízos que
b) são autorizadas a funcionar através de Portaria do causarem por omissão, imperícia ou negligência no
Ministro da Fazenda. exercício da profissão.
c) têm autonomia completa para decidir ou não aceitar b) devem habilitar seu registro perante a Fundação
resseguros. Nacional de Seguros‑FUNENSEG por meio de prova
d) estão impedidas de explorar qualquer outro ramo de capacitação promovida pela Superintendência de
de comércio ou indústria. Seguros Privados‑SUSEP.
e) têm autonomia para distribuir lucros ou quaisquer c) recebem comissão sobre seus serviços, cuja percen-
fundos correspondentes às suas reservas patri tagem independe do ramo do seguro e da compa-
moniais. nhia seguradora.
d) são profissionais de vendas vinculados às compa-
Comentário: o item “a” está errado, pois não devem nhias seguradoras para comercializar exclusivamente
ter patrimônio inferior ao valor de seu passivo, deve ser no
os produtos da empresa contratante.
mínimo igual. O item “b” está errado, pois o funcionamento
e) são simples intermediários entre as seguradoras
é autorizado pela SUSEP. O item “c” está errado, pois segura-
e os segurados, não sendo sua responsabilidade
dora não faz resseguro, quem faz resseguro é resseguradora.
esclarecer dúvidas sobre carências, coberturas ou
O item “e” está errado por que não distribui lucros de suas
reservas, pois as reservas patrimoniais são a garantia de validade do contrato.
suas obrigações. Portanto, a alternativa correta é a letra “d”.
É exatamente como discorre o item: as seguradoras estão Comentário:
De acordo com o que foi estudado, o item que se en-
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c) responderão civil e criminalmente perante os segu- Comentário:
rados e as sociedades seguradoras pelos prejuízos Exatamente como foi discorrido no texto teórico. O item
que causarem, por omissão, imperícia ou negligência coreto é a letra e.
no exercício da profissão.
d) podem ser sócios, administradores, procuradores, Sociedades Administradoras de Seguro‑Saúde
despachantes ou empregados de empresa de seguros.
e) recebem comissão, mesmo quando a sociedade São entidades que darão cobertura aos riscos e assistên-
seguradora vende diretamente o seguro ao consu- cias médicas e hospitalares.
midor final. Algumas particularidades importantes:
– são sociedades que seguirão as normas impostas pela
Comentário: Agência Nacional de Saúde (ANS);
O Decreto nº 56.903 em seu art. 10: O Corretor de Se- – as sociedades seguradoras podem operar o segu-
ro‑saúde se forem especializadas nesta modalidade de
guros de Vida ou de Capitalização responderá profissional
seguro, ou seja, é vedado atuarem em qualquer outro
e civilmente, pelos atos que praticar, independentemente ramo ou modalidade de seguros.
das sanções que forem cabíveis a outros responsáveis pela
infração. Item correto, portanto, letra c. A seguir será explicado o que são as entidades abertas
de previdência privada. No módulo que fala sobre o siste-
Sociedades de Capitalização ma de previdência complementar está exposto um quadro
comparativo entre entidades abertas de previdência privada
São constituídas sob a forma de sociedade anônima e e entidades fechadas de previdência complementar. Essa
atuam no mercado vendendo títulos de capitalização que distinção é muito importante para a resolução das questões
é uma maneira de investimento. Esses contratos que são de concursos.
negociados (títulos de capitalização) possuem o objeto de
captar depósito periódico de prestações pecuniárias pelo Entidades Abertas de Previdências Privada/
contratante, o qual terá, depois de cumprido o prazo con- Complementar
tratado, o direito de resgatar parte dos valores depositados
corrigidos por uma taxa de juros estabelecida contratualmen- São empresas que buscam obter lucros através da pre-
te, podendo também quando previsto o direito de concorrer vidência privada.
a sorteios de prêmios em dinheiro.
Algumas particularidades importantes: Algumas particularidades importantes:
– os lucros são obtidos pela realização de vendas; – vinculadas ao Ministério da Fazenda;
– alguns títulos prevêem prazo de carência, isto é, um – aplicam seus recursos no mercado financeiro e de
capitais de acordo com o desejo do contribuinte;
período inicial em que o capital fica indisponível ao
– proporcionarem planos com benefício de renda por
titular. Se o titular solicitar o resgate durante o período
sobrevivência, renda por invalidez, pensão por morte,
de carência ou se o título for cancelado, o resgate só pecúlio por morte e pecúlio por invalidez;
poderá acontecer efetivamente (receber o dinheiro) – normatizados pelo CNSP;
após o encerramento do período de carência; – fiscalizadas pela SUSEP.
– as sociedade de capitalização podem estabelecer um Exemplos: PGBL, VGBL e FAPI.
percentual de desconto (penalidade), não superior a
10%, nos casos em que o resgate for solicitado pelo Questão
titular antes de concluído o período de vigência;
– o prêmio é o valor pago pelos compradores dos títulos (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2011) As Entidades
de capitalização. Abertas de Previdência Complementar caracteri-
Exemplo: Tele‑Sena zam‑se por:
a) terem como órgão responsável a Superintendência
Questão Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).
b) não permitirem a portabilidade da provisão matemá-
(FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2006) As sociedades tica de benefícios a conceder.
de capitalização: c) proporcionarem planos com benefício de renda por
a) não podem prever, nas condições gerais dos títulos, sobrevivência, renda por invalidez, pensão por morte,
pecúlio por morte e pecúlio por invalidez.
participação dos titulares nos lucros da empresa.
d) aceitarem contratação de planos previdenciários
b) estão impedidas de utilizar os resultados de loterias exclusivamente de forma individual.
oficiais para a geração dos seus números sorteados,
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Previdência Complementar
O mercado de previdência complementar também possui – fixa limites para as despesas administrativas dos planos
uma estrutura semelhante ao do mercado. O organograma de benefícios e das entidades fechadas de previdência
abaixo representa como as instituições do sistema de previ- complementar;
dência complementar atuam, sendo feito uma comparação – estipula as regras no que se refere ao número mínimo
com o Sistema Financeiro Nacional e o Sistema de Seguros de participantes ou associados de planos de benefícios;
Privados. – julga os recursos interpostos contra as decisões da
Superintendência Nacional de Previdência Comple-
Conselho Nacional de Previdência Complementar mentar (PREVIC), relativas à aplicação de penalidades
(CNPC) administrativas.
Governo Privado
• Ministro da Previdência Social. • Patrocinadores e Instituidores de Planos de Benefícios
• Superintendência Nacional de Previdência Complementar das entidades de Previdência Complementar.
(PREVIC). • Participantes e Assistidos de Planos de Benefícios das
• Secretaria de Políticas de Previdência Complementar do entidades Fechadas de Previdência Complementar.
Ministério da Previdência Social. • Entidades Fechadas de Previdência Complementar.
• Casa Civil de Presidência da República.
• Ministério da Fazenda.
• Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão.
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Conselho Nacional de Previdência Complementar principal julgar encerrando a instância administrativa dos
(PREVIC) recursos interpostos contra decisão da Diretoria Colegiada
A PREVIC é uma autarquia de natureza especial vinculada da PREVIC.
ao Ministério da Previdência Social com sede em Brasília,
tem como principal atividade o controle e a fiscalização das Entidades Fechadas de Previdência Complementar
entidades fechadas de previdência complementar e da São entidades vinculadas ao Ministério da Previdência
execução das políticas para o regime de previdência com- Social. São restritas a determinado grupo de trabalhadores,
plementar. Enquanto o CNPC normatiza, a PREVIC executa, mantidas por meio de contribuições dos seus associados e de
ou seja, é um órgão executivo. sua mantenedora, que tem como objetivo a valorização de
Algumas particularidades importantes: se patrimônio, ou seja, são denominados fundos de pensão.
– órgão executivo, encarregado de fiscalizar o funcio- Algumas particularidades importantes:
namento das entidades fechadas de previdência – as entidades devem obrigatoriamente aplicar parte de
complementar; suas reservas técnicas no mercado de capitais (Bolsa
– é o CMN da previdência complementar fechada (fundo de valores);
de pensão);
– são opções de complemento de aposentadoria ofere-
– reúne‑se ordinariamente trimestralmente;
– fiscaliza e supervisiona as atividades das entidades fe- cido por certas empresas aos seus funcionários;
chadas de previdência complementar, suas operações, – a empresa determina o percentual de contribuição
e de execução das políticas para o regime de previdência delas e dos seus funcionários que forem aderir;
complementar operado pelas referidas entidades; – segue normas do Conselho Nacional de Previdência
– apura e julga as infrações, aplicando penalidades complementar (CNPC);
quando for conivente com a situação; – é fiscalizado pela PREVIC.
– autoriza a constituição e o funcionamento das entida-
des fechadas de previdência complementar; Questão
– decreta intervenção e liquidação extrajudicial das
entidades fechadas de previdência complementar. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2010) As entidades fe-
chadas de previdência complementar, também conhecidas
É composta por uma diretoria colegiada composta por como fundos de pensão, são organizadas sob a forma de:
um Diretor‑Superintendente e quatro diretores, todos indi- a) planos que devem ser oferecidos a todos os colabo-
cados pelo Ministro da Previdência Social e nomeados pelo radores e que também podem ser adquiridos por
Presidente da República. pessoas que não tenham vínculo empregatício com
a empresa patrocinadora.
Questão b) fundação ou sociedade civil, sem fins lucrativos e
acessíveis, exclusivamente, aos empregados de uma
(FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2011) A Superintendên- empresa ou grupo de empresas.
cia Nacional de Previdência Complementar (PREVIC): c) fundos PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre).
a) fiscaliza as atividades dos fundos de pensão. d) fundos VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).
b) supervisiona as atividades das entidades de previdên- e) empresas vinculadas ao Ministério da Fazenda e fis-
cia privada aberta. calizadas pela SUSEP – Superintendência de Seguros
c) determina regras sobre aposentadoria dos trabalha- Privados.
dores.
d) executa a arrecadação das contribuições previdenci-
árias. Comentário: o item “a” está errado por que somente
e) é uma autarquia vinculada ao Ministério do Trabalho pode ser adquiridas por empregados da mesma empresa.
e Emprego. O item “c” e “d” estão errados, pois referem‑se aos planos
de previdência privada aberta. O item “e” está errado por
Comentário: questão fácil de ser resolvida. Como já foi que a Susep fiscaliza as entidades de previdências privadas
explicado, a PREVIC fiscaliza as atividades dos fundos de abertas, as entidades de previdência privada fechada são
pensão. O item correto é a letra “a”. fiscalizadas pela PREVIC. O item correto é a letra “b”.
Câmara de Recursos da Previdência Complementar O mapa mental abaixo demonstra as diferenças básicas
(CRPC) do mercado de seguros privados e o de previdência com-
É um órgão colegiado vinculado ao Ministério da plementar que podem confundir o candidato se não estiver
Previdência Social, sendo que possui como atribuição tudo bem claro em sua mente.
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Arrecadação de Tributos e Tarifas Públicas pode fazer saques, depósitos, pagamentos de contas, soli-
citação de talão de cheques, etc. Utiliza cartões magnéticos
A arrecadação de Tributos e Tarifas Públicas é um serviço em redes de postos de gasolinas e redes de lojas. É uma in-
prestado às instituições públicas, em regra por força de acor- tegração dos requisitos de conveniência, segurança e eficácia
dos e convênios específicos, que estabelecem as condições exigidos pelo conceito do Remote Banking.
de arrecadação e repasse desses tributos/tarifas. O banco virtual disponibiliza para o cliente a obtenção
Para os entes estatais a vantagem é a facilitação da arre- da quase totalidade dos serviços disponíveis na rede de
cadação, à medida que o contribuinte terá maior facilidade agências, os quais passam a ser tratados pelo próprio cliente
para o pagamento, o que contribui, decisivamente, para o mediante uma senha.
adimplemento pontual dos débitos. Acresça‑se, ainda, que O Home Banking conecta o computador do cliente ao
a centralização da arrecadação em determinados Bancos do banco, trocando informações para movimentação da
facilita o controle de caixa e dos débitos dos contribuintes. conta‑corrente. Pode fazer cobrança, aplicações, resgate,
Para os bancos também há vantagens: se de um lado operações de empréstimos, saldo de poupança, etc. A co-
despende com a estrutura de sua máquina para um serviço municação é constituída em duas vias: tanto o banco pode
em favor da Entidade Pública, de outro lado recebe um fluxo ter informações do que o cliente necessita, como também
maior de recursos, que permanecem em seu caixa – além, o cliente pode obter informações do banco. A comunicação
é claro, de ser um fato de aproximação, senão até de expan- pode se estabelecer por telefone ou via satélite, com garantia
são, de sua clientela. total de conexão, proporcionando segurança, velocidade e
qualidade.
Home/office banking, remote banking, banco A segurança no acesso do Home Banking é feita por meio
virtual, dinheiro de plástico de senha com absoluto sigilo e limita acesso às informações.
Os dados transmitidos são criptografados, ou seja, são en-
Com o propósito de diminuir os custos de intermediação viados em codificação secreta e segura. O Home Banking
financeira, os bancos perceberam a necessidade de reduzir tem sido mais utilizado através da internet, passando a ser
o trânsito e as filas de clientes nas agências. Dessa forma, chamado de Internet Home Banking.
resolveram aprimorar o Banco 24 horas, possibilitando o Dos serviços disponíveis no mercado, destaca‑se a Inter-
atendimento à clientela fora das agências. Assim o cliente net/Home – Office Banking, que disponibiliza para o cliente a
pode fazer saques, depósitos, pagamentos de contas, soli- obtenção da quase totalidade dos serviços obtidos nas redes
citação de talão de cheques, etc. Utiliza cartões magnéticos de Agências, os quais passam a ser tratados pelo próprio
em redes de postos de gasolinas e redes de lojas. É uma in- cliente, que mediante senha específica, efetua transferências
tegração dos requisitos de conveniência, segurança e eficácia de valores, obtém extratos, saldos, movimenta suas aplica-
exigidos pelo conceito do Remote Banking. ções nas mais diversas modalidades, efetua o pagamento
O banco virtual disponibiliza para o cliente a obtenção de suas contas, transmite dados para o processamento de
da quase totalidade dos serviços disponíveis na rede de cobrança bancária e suas instruções, acessando ainda toda
agências, os quais passam a ser tratados pelo próprio cliente
a movimentação da mesma.
mediante uma senha.
O Home Banking conecta o computador do cliente ao
O Home Banking conecta o computador do cliente ao do
do banco com o intuito de trocarem informações a respeito
banco, trocando informações para movimentação da conta
de saldo e movimentação em conta‑corrente, de cobrança,
corrente. Pode fazer cobrança, aplicações, resgate, operações
de empréstimos, saldo de poupança, etc. A comunicação é aplicações, resgates, operações de empréstimos, cotação
constituída em duas vias: tanto o banco pode ter informações de moedas, índices e bolsas de valores, saldo de poupança.
do que o cliente necessita como também o cliente pode obter A comunicação é constituída de duas vias, tanto o banco
informações do banco. A comunicação pode se estabelecer pode obter informações do que o cliente necessita quanto o
por telefone ou via satélite, com garantia total de conexão, cliente pode obter informações sobre o banco. Essa comu-
proporcionando segurança, velocidade e qualidade. nicação pode ser feita por linha telefônica ou por meio de
A segurança no acesso do Home Banking é feita por meio comunicação do próprio banco, via satélite, com garantia
de senha com absoluto sigilo e limita acesso às informações. total de conexão, proporcionando segurança, velocidade e
Os dados transmitidos são criptografados, ou seja, enviados qualidade.
em codificação secreta e segura. O Home Banking tem sido As condições de segurança oferecidas pelo banco dizem
mais utilizado por meio da internet, passando a ser chamado respeito principalmente ao acesso, ao home banking, por
de Internet Home Banking. meio de senha com absoluto sigilo e limita o acesso às
(fonte: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/ informações.
artigos/educacao/arrecadacao‑de‑tributos‑e‑tarifas‑publi- Para garantir a segurança da transmissão, os dados são
cas/45137 acessado em 03/03/2018) criptografados (codificação secreta e segura).
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Questões Em um ambiente marcado pela facilidade do fluxo
de capitais entre empresas e instituições financeiras
1. (Cesgranrio/Caixa/Escriturário/2008) A evolução da de diversos países e pela necessidade de novas opor-
tecnologia e da teleinformática permitiu um acelerado tunidades, as soluções de Coporate Finance podem
desenvolvimento da troca de informações entre os aumentar a geração de valor para as empresas.
bancos e seus clientes. Um dos mais notáveis exemplos Essas soluções também incluem o suporte à reestru-
dessa evolução é o home banking. O home banking é turação do capital financeiro ou de dívida, visando a
basicamente sanar problemas financeiros e permitir a continuida-
a) o atendimento remoto ao cliente com o objetivo de dos negócios, através de fundos de investimento
principal de redução das filas nos bancos, sendo um disponíveis no mercado.
exemplo comum a utilização dos caixas 24 horas. Esses fundos são direcionados para diferentes fases
b) toda e qualquer ligação entre o cliente e o banco, de crescimento da empresa, desenvolvimento do ca-
que permita às partes se comunicarem a distância, pital (para empresas de mercados com necessidades
possibilitando ao cliente realizar operações ban- de taxas de crescimento aceleradas) e virada de capi-
cárias sem sair de sua casa ou escritório, como o tal (para a reestruturação financeira das empresas).
pagamento de contas pela internet. Para garantir um bom resultado ao trabalho, é funda-
c) toda operação realizada pelo banco com o uso de mental alinhar as expectativas das diversas pessoas
tecnologia avançada com o objetivo de gerar como- envolvidas ao projeto (investidores, administradores,
didade ao cliente, como, por exemplo, o cadastra- sociedade etc.) e criar situações que permitam avan-
mento de contas em débito automático. çar com a parceria.
d) qualquer serviço de atendimento ao cliente realizado (fonte: http://www.blog.msbrasil.com.br/
pelo banco, permitindo a troca de documentação os‑beneficios‑do‑corporate‑finance/
acessado em 04/03/2018)
sem a necessidade de o cliente sair de casa, como,
por exemplo, a entrega de talões de cheque em
domicílio. Questões
e) a disponibilização de serviços no caixa 24 horas,
que anteriormente só poderiam ser realizados nas 1. (Cesgranrio/Técnico Bancário/BASA/2012) Os produtos
agências bancárias, sendo a liberação de crédito e serviços oferecidos pelas instituições financeiras
automática um exemplo desse tipo de serviço. evoluíram de acordo com a necessidade do mercado.
Tais instituições realizam desde operações simples a
Comentário: operações mais complexas, que é o caso da área de
Item correto letra b. corporate finance. Nos bancos, as operações de cor-
porate finance estão relacionadas à
2. (Cesgranrio/Banco do Brasil/Escriturário/2012) Com o a) manutenção de atividades corporativas para empre-
crescente avanço tecnológico, está cada vez mais fácil sas estrangeiras.
realizar operações bancárias sem que se precise ir pes- b) intermediação de aquisições, cisões, incorporações
soalmente a uma agência. Que nome se dá ao tipo de e fusões de empresas.
acesso bancário realizado em terminais de computado- c) negociação de letras de câmbio com o mercado
res, caixas eletrônicos e bancos 24 horas? financeiro internacional.
a) Banco de Dados. d) emissão de debêntures para financiamento da ne-
b) Débito Automático. cessidade de capital de giro.
c) Home Office Banking. e) intermediação da negociação de títulos públicos nas
d) Internet Banking. Bolsas de Valores.
e) Remote Banking.
Comentário:
Comentário: Item correto é a letra b.
O item correto é a letra e.
2. (Cesgranrio/Banco do Brasil/Escriturário/2010) Atu-
Corporate Finance almente os grandes bancos do mercado financeiro
realizam desde as atividades mais simples, como o
O Corporate Finance tem como base alicerce a atuação pagamento de um título, até as mais complexas, como
em procedimentos de fusões, aquisições, cisões e incorpo- as operações de Corporate Finance, que envolvem a
rações no mercado das empresas de grande e médio portes, a) intermediação de fusões, cisões, aquisições e incor-
aconselhando compradores e vendedores, sejam de origem porações de empresas.
nacional, internacional ou multinacional. b) realização de atividades corporativas no exterior.
Segundo site Blog.MSBrasil: c) realização de um contrato de câmbio para viabilizar
as exportações e as importações.
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Compe – Centralizadora de Compensação de Central de Liquidação Financeira e de Custódia de
Cheques Títulos (Cetip)
É regulamentado pelo Bacen e administrado pelo Banco A Cetip S.A é depositária de títulos de renda fixa privados,
do Brasil que fornece apoio necessário ao seu funcionamento. títulos públicos estaduais e municipais (emitidos posteriores
Fazem parte da Compe as instituições bancárias, como os a janeiro de 1992), onde são emitidos por meio eletrônico.
bancos comerciais, os bancos múltiplos com carteira comer- As operações de compra e vendas são realizadas no mer-
cial, as caixas econômicas e, facultativamente, as cooperati- cado de balcão.
vas de crédito e demais instituições financeiras. Alguns exemplos dos principais títulos liquidados e cus-
Valor limite de cheques menores é de até R$ 299,99 e de todiados no Cetip são:
valores maiores é igual ou superior a R$ 300,00. • Captação Bancária: CDB, RDB, LF;
• Títulos Agrícolas: CPR, CRA, LCA;
Prazos de Compensação • Títulos de Crédito: CCB, Export Note;
• Valores Mobiliários: debêntures, nota comercial;
Prazos máximos de bloqueio para cheque depositado,
• Derivativos: contrato de swap, box de duas pontas (tipo
em função do valor:
• Acima do valor-limite: um dia útil, contando do dia útil de opções); e outros.
seguinte ao do depósito;
• Até o valor-limite: dois dias úteis, contando do dia útil SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIROS –
seguinte ao do depósito. SPB
Prazos de entrega de cheque devolvido ao cliente depo- O Sistema de Pagamentos Brasileiro é destinado à trans-
sitante, em função da relação entre praça de depósito e de ferência de recursos e liquidação de operações financeiras
dependência de relacionamento do cliente: entre pessoas físicas, empresas e governos por meio de um
• mesmas praças: até dois dias úteis, contados do fim conjunto de sistemas e mecanismos.
do prazo do bloqueio; A Lei nº 10.214, de março de 2001, que trata da atuação
• praças distintas: até sete dias úteis, contados do fim
das câmaras e dos prestadores de serviços de compensação
do prazo do bloqueio.
e de liquidação, no âmbito do sistema de pagamentos brasi-
leiro, estabelece que o Bacen é quem define quais sistemas
Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) de liquidação são importantes e geralmente são os que liqui-
dam operações com títulos, valores mobiliários, derivativos
É um sistema que se destina à custódia, ou seja, à guarda
e moedas estrangeiras. Também é permitida a compensação
de títulos escriturais do Tesouro Nacional, como também do
registro e liquidação de operações com esses títulos. multilateral, em que as entidades operadoras devem atuar
A liquidação é LBTR, e os participantes do Selic são ban- como contraparte central, adotando medidas para assegurar
cos, caixas econômicas, SCTVM, SDTVM, Bacen, entidades a liquidação das operações que foram realizadas. De acordo
abertas e fechadas de previdência complementar, sociedades com a mesma lei, os bens oferecidos como garantia no sis-
seguradoras, resseguradoras e outras entidades a escolha tema de compensação e liquidação são impenhoráveis, e os
do administrador. casos em que ocorrer insolvência civil, concordata, falência
No Selic, é efetuada a liquidação das operações de mer- ou liquidação extrajudicial não interferem nas obrigações
cado aberto e de redesconto com títulos públicos; o BACEN de inadimplência no âmbito do sistema de compensação
é quem administra e é operado em parceria com a Anbima. e liquidação.
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O Bacen é quem regula o funcionamento dos sistemas Aval
de compensação e liquidação.
O aval é a declaração realizada através de uma pessoa
Conceitos chamada de avalista que se torna responsável pelo paga-
• DOC: transferência de fundos entre bancos diferentes, mento de um título de crédito nas mesmas condições de
sendo limitada no valor de R$ 4.999,99. seu avalizado, ou seja, caso o avalizado não quite a dívida,
• TED: transferência de fundos entre bancos diferentes, caberá ao avalista pagar. Eduardo Fortuna diz que o aval é
com operação a partir de R$ 1.000,00. uma obrigação assumida pelo banco, a fim de garantir o pa-
• TEC: conjunto de transferências de fundos para des- gamento de um título de crédito de um cliente preferencial.
tinatários diferentes, clientes de outras instituições, Por ser um ato cambiário, só pode ser dada em um título
com o limite de cada transferência de R$ 4.999,99. de crédito, nunca em outro instrumento.
• LDL – Liquidação Diferida Líquida: permite liquidações Algumas particularidades importantes:
bilaterais e multilaterais de recursos entre as institui- – avalista possui as mesmas responsabilidades que o
ções financeiras sendo executados em horários prede- avalizado;
terminados. – é necessária a outorga do cônjuge no caso de pessoas
• LBTR – Liquidação Bruta em tempo real: é o sistema casadas.
em que a liquidação dos recursos entre as instituições
financeiras é feita em tempo real pelo valor bruto. Tipos de aval:
– Aval em preto: é a modalidade onde indica, através de
Sistema de Transferências de Reservas – STR uma cláusula, o avalizado;
– Aval em branco: é sempre em favor do credor;
– o Novo Código Civil discorre sobre os títulos de crédito
Participam desse sistema o Banco Central do Brasil, as
nos artigos 887 ao 903.
instituições titulares de conta de reservas bancárias e as en-
tidades prestadoras de serviço de compensação e liquidação.
Comentário: É importante que o candidato conheça a
A liquidação, que é LBTR, ocorre com cheques de valor
parte legal do conteúdo, ou seja, é importante que leia o
igual ou superior ao VLB-Cheque (R$ 250 mil) e de boletos
texto da lei para conhecer melhor a linguagem jurídica que
com valor igual ou superior ao VLB-Cobrança (R$ 5 mil). poderá ser cobrada.
A tarifa é cobrada do emissor e do destinatário, podendo O Novo Código Civil diz:
ser reduzida à metade se a transferência ocorrer em até 9 horas.
Art. 887. O título de crédito, documento necessário
Câmara Interbancária de Pagamentos – CIP ao exercício do direito literal e autônomo nele con-
tido, somente produz efeito quando preencha os
Sociedade civil sem fins lucrativos que é regulada pelo requisitos da lei.
Banco Central. Processa a liquidação financeira interban- Art. 888. A omissão de qualquer requisito legal, que
cárias dos produtos (TED, DOC, TEC, Boleto de Cobrança e tire ao escrito a sua validade como título de crédito,
Seltec – Títulos em cartório) e das prestadoras de serviços não implica a invalidade do negócio jurídico que lhe
(TecBan, RedeCard, Cielo e MasterCard) deu origem.
• CIP – Siloc: Sistema de Liquidação Diferida das Trans- Art. 889. Deve o título de crédito conter a data da
ferências Interbancárias de Ordem de Crédito. A Liqui- emissão, a indicação precisa dos direitos que confere,
dação é LDl, sendo D+0, no caso de TEC, ou D+1, no e a assinatura do emitente.
caso de DOC e do boleto de cobrança, sendo de valor § 1º É à vista o título de crédito que não contenha
inferior ao VLB-Cobrança (R$ 5 mil). indicação de vencimento.
• CIP – Sitraf: Sistema de Transferência de Fundos. § 2º Considera‑se lugar de emissão e de pagamen-
A liquidação é no mesmo dia (D+0) usando modelo to, quando não indicado no título, o domicílio do
híbrido, ou seja, une o modelo LDL e o LBTR. emitente.
• CIP – C3 (Central de Cessões de Crédito): visa assegu- § 3º O título poderá ser emitido a partir dos carac-
rar a centralização das informações de operações de teres criados em computador ou meio técnico equi-
cessões de crédito efetuadas no âmbito do Sistema valente e que constem da escrituração do emitente,
Financeiro Nacional para mostrar aos participantes que observados os requisitos mínimos previstos neste
os créditos não foram cedidos a outros cessionários artigo.
evitando a duplicidade de cessão. Art. 890. Consideram‑se não escritas no título a cláu-
sula de juros, a proibitiva de endosso, a excludente de
responsabilidade pelo pagamento ou por despesas,
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO
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dito, como mandatário ou representante de outrem, b) responsabilidade acessória pelo Banco, quando assu-
fica pessoalmente obrigado, e, pagando o título, tem me total ou parcialmente o dever do cumprimento de
ele os mesmos direitos que teria o suposto mandante qualquer obrigação de seu cliente devedor.
ou representado. c) direito real para o Banco em face ao seu cliente e se
Art. 893. A transferência do título de crédito implica constitui, pela tradição efetiva, em garantia de coisa
a de todos os direitos que lhe são inerentes. móvel passível de apropriação entregue pelo devedor.
Art. 894. O portador de título representativo de mer- d) obrigação solidária do Banco credor para com o seu
cadoria tem o direito de transferi‑lo, de conformidade cliente mediante a assinatura de um contrato de
com as normas que regulam a sua circulação, ou de câmbio.
receber aquela independentemente de quaisquer e) obrigação assumida pelo Banco, a fim de assegurar o
formalidades, além da entrega do título devidamente pagamento de um título de crédito para um cliente.
quitado.
Art. 895. Enquanto o título de crédito estiver em cir- Comentário:
culação, só ele poderá ser dado em garantia, ou ser Uma questão bem trabalhada. A alternativa a está in-
objeto de medidas judiciais, e não, separadamente, correta, pois não tem nada a ver com colocação de bens à
os direitos ou mercadorias que representa. disposição. A alternativa b está incorreta porque a respon-
Art. 896. O título de crédito não pode ser reivindicado sabilidade é solidária, principal e não acessória.
do portador que o adquiriu de boa‑fé e na conformi- A alternativa c está errado, pois é um direito pessoal e
dade das normas que disciplinam a sua circulação. não real. A d está incorreta porque o contrato é para fiança
Art. 897. O pagamento de título de crédito, que con- e não aval. Logo, a alternativa e está correta, pois o aval
tenha obrigação de pagar soma determinada, pode geral obrigação assumida pelo banco, a fim de assegurar o
ser garantido por aval. pagamento de um título de crédito para um cliente.
Parágrafo único. É vedado o aval parcial.
Art. 898. O aval deve ser dado no verso ou no anverso 2. (Cespe/BRB/Escriturário/2010) Para aumentar a probabi-
do próprio título. lidade de que os tomadores de crédito em operações de
§ 1º Para a validade do aval, dado no anverso do empréstimos/financiamentos paguem seus compromis-
título, é suficiente a simples assinatura do avalista. sos nas datas pactuadas, analistas e comitês de crédito
§ 2º Considera‑se não escrito o aval cancelado. podem exigir algum tipo de garantia para aprovar uma
Art. 899. O avalista equipara‑se àquele cujo nome operação. Considerando essa situação, julgue o item
indicar; na falta de indicação, ao emitente ou deve- seguinte. Na concessão de um aval, garantia pessoal,
dor final. o avalista assume a mesma condição jurídica do avaliza-
§ 1º Pagando o título, tem o avalista ação de re- do, sendo solidário pela liquidação da dívida. Nesse caso,
gresso contra o seu avalizado e demais coobrigados o credor poderá cobrar a dívida de qualquer avalista sem
anteriores. cobrar devedor principal.
§ 2º Subsiste a responsabilidade do avalista, ainda
que nula a obrigação daquele a quem se equipara, Comentário:
a menos que a nulidade decorra de vício de forma. O aval é a garantia pessoal do pagamento de um título de
Art. 900. O aval posterior ao vencimento produz os crédito. No aval, o garantidor promete pagar a dívida, caso o
mesmos efeitos do anteriormente dado. devedor não o faça. Vencido o título, o credor pode cobrar
Art. 901. Fica validamente desonerado o devedor indistintamente do devedor ou do avalista.
que paga título de crédito ao legítimo portador, no (fonte: http://apps.fiesp.com.br/spcred/garantias.asp).
vencimento, sem oposição, salvo se agiu de má‑fé.
Parágrafo único. Pagando, pode o devedor exigir do Fiança
credor, além da entrega do título, quitação regular.
Art. 902. Não é o credor obrigado a receber o paga- É uma obrigação escrita. É um contrato por meio do qual
mento antes do vencimento do título, e aquele que o fiador garante o cumprimento da obrigação do devedor
o paga, antes do vencimento, fica responsável pela caso este não o faça ou, ainda, garante o pagamento de
validade do pagamento. uma indenização ou multa pelo não cumprimento de uma
§ 1º No vencimento, não pode o credor recusar pa- obrigação de fazer ou de não fazer do afiançado.
gamento, ainda que parcial. A fiança pode ser concedida por pessoas físicas ou
§ 2º No caso de pagamento parcial, em que se não jurídicas, incluindo‑se na última a fiança bancária, onde o
opera a tradição do título, além da quitação em se devedor contrata uma instituição financeira para ser fiadora
parado, outra deverá ser firmada no próprio título. de uma obrigação.
Art. 903. Salvo disposição diversa em lei especial, (fonte: http://apps.fiesp.com.br/spcred/garantias.asp).
regem‑se os títulos de crédito pelo disposto neste
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
• O art. 827 diz: “O fiador demandado pelo pagamento O Novo Código Civil discorre sobre os efeitos da fiança
da dívida tem direito a exigir, até a contestação da lide, nos artigos 827 a 836.
que sejam primeiro executados os bens do devedor”.
• Existem duas formas de fiança: a comum, em que o Art. 827. O fiador demandado pelo pagamento da
fiador possui todas as formas de segurança, e a soli- dívida tem direito a exigir, até a contestação da lide,
dária, em que o fiador abre mão do que está disposto que sejam primeiro executados os bens do devedor.
no art. 827 e, praticamente, torna‑se um fiador. Parágrafo único. O fiador que alegar o benefício de
• A fiança é a garantia pessoal dada pelo fiador, ou seja, ordem, a que se refere este artigo, deve nomear bens
ele se responsabiliza em nome do afiançado, que é do devedor, sitos no mesmo município, livres e de-
quem contrai a dívida. Assim, o fiador é pessoa física sembargados, quantos bastem para solver o débito.
ou jurídica que se responsabiliza pelo afiançado, as- Art. 828. Não aproveita este benefício ao fiador:
sumindo, total ou parcialmente, obrigação pecuniária I – se ele o renunciou expressamente;
contraída e não paga pelo afiançado. Todas essas II – se se obrigou como principal pagador, ou devedor
delimitações terão como base os contratos. solidário;
III – se o devedor for insolvente, ou falido.
Obs. 1: a fiança bancária o banco torna‑se o fiador, ou Art. 829. A fiança conjuntamente prestada a um só
seja, ele garante o cumprimento da obrigação de seu cliente débito por mais de uma pessoa importa o compro-
que é o afiançado junto a um credor em favor do qual a obri- misso de solidariedade entre elas, se declaradamente
gação deve ser cumprida. É uma garantia em que o banco se não se reservarem o benefício de divisão.
solidariza com seu cliente. Parágrafo único. Estipulado este benefício, cada
Obs. 2: embora a fiança bancária seja uma modalidade fiador responde unicamente pela parte que, em
de “fiança”, ela não é considerada garantia pessoal ou fide- proporção, lhe couber no pagamento.
jussória, mas sim como garantia real. Art. 830. Cada fiador pode fixar no contrato a parte
da dívida que toma sob sua responsabilidade, caso
Atenção! em que não será por mais obrigado.
• O termo subfiança que poderá ser cobrado na prova, Art. 831. O fiador que pagar integralmente a dívida
o candidato de concurso público precisa saber que é fica sub‑rogado nos direitos do credor, mas só po-
a fiança que garante outra fiança. derá demandar a cada um dos outros fiadores pela
• É importante que o candidato conheça a parte legal do respectiva quota.
conteúdo, ou seja, é importante que leia o texto da lei Parágrafo único. A parte do fiador insolvente distri-
para conhecer melhor a linguagem jurídica que poderá buir‑se‑á pelos outros.
ser cobrada. Art. 832. O devedor responde também perante o
fiador por todas as perdas e danos que este pagar,
O Novo Código Civil discorre as disposições gerais da e pelos que sofrer em razão da fiança.
fiança nos artigos 818 a 826: Art. 833. O fiador tem direito aos juros do desem-
bolso pela taxa estipulada na obrigação principal, e,
Art. 818. Pelo contrato de fiança, uma pessoa garante não havendo taxa convencionada, aos juros legais
satisfazer ao credor uma obrigação assumida pelo da mora.
devedor, caso este não a cumpra. Art. 834. Quando o credor, sem justa causa, demorar
Art. 819. A fiança dar‑se‑á por escrito, e não admite a execução iniciada contra o devedor, poderá o fiador
interpretação extensiva. promover‑lhe o andamento.
Art. 820. Pode‑se estipular a fiança, ainda que sem Art. 835. O fiador poderá exonerar‑se da fiança que
consentimento do devedor ou contra a sua vontade. tiver assinado sem limitação de tempo, sempre que
Art. 821. As dívidas futuras podem ser objeto de lhe convier, ficando obrigado por todos os efeitos
fiança; mas o fiador, neste caso, não será demandado da fiança, durante sessenta dias após a notificação
senão depois que se fizer certa e líquida a obrigação do credor.
do principal devedor. Art. 836. A obrigação do fiador passa aos herdeiros,
Art. 822. Não sendo limitada, a fiança compreenderá mas a responsabilidade da fiança se limita ao tempo
todos os acessórios da dívida principal, inclusive as decorrido até a morte do fiador, e não pode ultrapas-
despesas judiciais, desde a citação do fiador. sar as forças da herança.
Art. 823. A fiança pode ser de valor inferior ao da
obrigação principal e contraída em condições menos O Novo Código Civil discorre sobre a extinção da fiança
onerosas, e, quando exceder o valor da dívida, ou for nos artigos 837 a 839.
mais onerosa que ela, não valerá senão até ao limite
da obrigação afiançada. Art. 837. O fiador pode opor ao credor as exceções
Conhecimentos Bancários
Art. 824. As obrigações nulas não são suscetíveis que lhe forem pessoais, e as extintivas da obrigação
de fiança, exceto se a nulidade resultar apenas de que competem ao devedor principal, se não provie-
incapacidade pessoal do devedor. rem simplesmente de incapacidade pessoal, salvo o
Parágrafo único. A exceção estabelecida neste artigo caso do mútuo feito a pessoa menor.
não abrange o caso de mútuo feito a menor. Art. 838. O fiador, ainda que solidário, ficará deso-
Art. 825. Quando alguém houver de oferecer fiador, brigado:
o credor não pode ser obrigado a aceitá‑lo se não for I – se, sem consentimento seu, o credor conceder
pessoa idônea, domiciliada no município onde tenha moratória ao devedor;
de prestar a fiança, e não possua bens suficientes II – se, por fato do credor, for impossível a sub‑roga-
para cumprir a obrigação. ção nos seus direitos e preferências;
Art. 826. Se o fiador se tornar insolvente ou incapaz, III – se o credor, em pagamento da dívida, aceitar
poderá o credor exigir que seja substituído. amigavelmente do devedor objeto diverso do que
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este era obrigado a lhe dar, ainda que depois venha Comentário:
a perdê‑lo por evicção. O item está errado. O art. 826 diz: “se o fiador se tor-
Art. 839. Se for invocado o benefício da excussão e o nar insolvente ou incapaz poderá o credor exigir que seja
devedor, retardando‑se a execução, cair em insolvên- substituído”.
cia, ficará exonerado o fiador que o invocou, se provar
que os bens por ele indicados eram, ao tempo da pe- 5. (Cespe/Banco do Brasil/Escriturário2/2007) Garantia é a
nhora, suficientes para a solução da dívida afiançada. segurança dada ao titular de um direito para que possa
exercê‑lo. É uma verdadeira proteção concedida ao cre-
dor, aumentando a possibilidade de receber aquilo que
Questões lhe é devido. Acerca das garantias do Sistema Financeiro
Nacional e do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), julgue
1. (FCC/Banco do Brasil‑DF/Escriturário/2006) Uma deter- o item a seguir.
minada dívida é garantida por três fiadores. Caso ela não A fiança bancária é um contrato pelo qual o cliente
seja paga, cada fiador ficará responsável pelo pagamento: (fiador) garante o cumprimento da obrigação do banco
a) da dívida, na proporção de sua renda mensal em re- (o afiançado), junto a um credor em favor do qual a
lação ao total da renda mensal de todos os fiadores. obrigação deve ser cumprida.
b) de 1/3 da dívida, independentemente do que dispuser
o contrato de fiança. Comentário:
c) do total da dívida, independentemente do que dispu- O item está errado, pois na fiança bancária o banco ga-
ser o contrato de fiança. rante o cumprimento da obrigação junto ao credor.
d) da dívida, na proporção que estiver fixada no contrato
de fiança. 6. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2013) A operação por
e) da dívida, na proporção de seu patrimônio em relação meio da qual a instituição financeira garante em contrato,
ao total do patrimônio de todos os fiadores. perante terceiros, o cumprimento de obrigações decor-
rentes de riscos assumidos por parte do seu cliente é
Comentário: denominada:
A alternativa correta é a letra d, pois cada fiador res- a) fiança bancária.
ponderá de acordo com a sua proporção pré‑estabelecida b) penhor mercantil.
em um contrato. c) alienação fiduciária.
d) adiantamento de contrato de câmbio.
e) aval.
2. (Cespe/Banco do Brasil/Escriturário/2007) Garantia é,
segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa,
Comentário:
ato ou efeito de garantir (-se); ato ou palavra com que A alternativa correta é a letra a, pois descreve exatamente
se assegura o cumprimento de obrigação, compromis- a relação existente na fiança bancária.
so, promessa etc. (...). Acerca das garantias do Sistema
Financeiro Nacional, julgue o item seguinte. Penhor
A fiança, o aval e a alienação fiduciária são garantias
fidejussórias. O penhor é uma linha de crédito ágil, sem burocracia
e com uma das menores taxas de juros do mercado. Para
Comentário: conseguir o empréstimo você oferece como garantia: metais
O item está errado, pois como foi discorrido, são garan- nobres, joias, utensílios e objetos de valor.
tias pessoais ou fidejussórias apenas o aval e a fiança. Penhor mercantil/industrial é a submissão de um bem
mercantil (produtos acabados ou matéria prima, etc.), mó-
3. (Cespe/Banco do Brasil/Escriturário/2007) Garantia é, vel ou imobilizável, em garantia do cumprimento de uma
segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, obrigação. Tem existência efetiva, com a entrega da posse
ato ou efeito de garantir (-se); ato ou palavra com que do bem pelo devedor ao credor, devendo haver a entrega
se assegura o cumprimento de obrigação, compromis- real ou simbólica do bem.
so, promessa etc. (...). Acerca das garantias do Sistema Os bancos normalmente indicam a empresa devedora,
Financeiro Nacional, julgue o item seguinte. na qualidade do sócio, como depositário do bem, permane-
Não se pode estipular a fiança sem o consentimento do cendo a empresa, na prática, com a posse do bem. O Penhor
devedor. deve ser contratado em instrumento próprio e normalmente
é registrado em Cartório de Títulos e Documentos.
(fonte: http://apps.fiesp.com.br/spcred/garantias.asp).
Comentário:
O item está errado. O art. 820 diz: “pode‑se estipular a
Algumas particularidades importantes:
fiança, ainda que sem consentimento do devedor ou contra • a credor poderá tomar mais de um objeto como garan-
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Parágrafo único. Regula‑se pelas disposições relativas do bem, poderá vendê‑lo a terceiros e liquidar o crédito
aos armazéns gerais o penhor das mercadorias neles pendente.
depositadas. (fonte: http://apps.fiesp.com.br/spcred/garantias.asp).
Art. 1.448. Constitui‑se o penhor industrial, ou o
mercantil, mediante instrumento público ou parti- Algumas particularidades importantes:
cular, registrado no Cartório de Registro de Imóveis • o bem móvel ou imóvel ficará em posse do devedor;
da circunscrição onde estiverem situadas as coisas • o bem móvel deverá ser registrado no Cartório de
empenhadas. Títulos e Documentos; e
Parágrafo único. Prometendo pagar em dinheiro a • o bem imóvel deverá ser registrado no Cartório de
dívida, que garante com penhor industrial ou mer- Registro de Imóveis.
cantil, o devedor poderá emitir, em favor do credor,
cédula do respectivo crédito, na forma e para os fins O art. 22, da lei nº 9.514/1997 diz:
que a lei especial determinar. Alienação fiduciária regulada por esta Lei é o negócio
Art. 1.449. O devedor não pode, sem o consentimen- jurídico pelo qual o devedor, ou fiduciante, com o escopo de
to por escrito do credor, alterar as coisas empenhadas garantia, contrata a transferência ao credor, ou fiduciário, da
ou mudar‑lhes a situação, nem delas dispor. propriedade resolúvel de coisa imóvel.
O devedor que, anuindo o credor, alienar as coisas A natureza da alienação fiduciária é a transferência do
bem, mesmo que a maioria das vezes isso não aconteça, pois
empenhadas, deverá repor outros bens da mesma
o devedor fica na qualidade de depositário do bem.
natureza, que ficarão sub‑rogados no penhor.
Art. 1.450. Tem o credor direito a verificar o estado
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das coisas empenhadas, inspecionando‑as onde se
acharem, por si ou por pessoa que credenciar. O que é a Propriedade Fiduciária?
A propriedade fiduciária decorre de um negócio jurídico,
Questões denominado alienação fiduciária, negócio este pelo qual o
devedor, chamado fiduciante, com escopo de garantia de
1. (Cespe/Banco da Amazônia/Técnico Bancário/2010) Em obrigação contratada, transfere ao credor, chamado fidu-
contratos de empréstimos bancários, assim como em ciário, a propriedade do bem, no caso, bem imóvel. Com
outras modalidades de contrato, como aluguel de imóvel, o registro deste negócio jurídico, no Registro de Imóveis,
entre outros, é normal a exigência de avalista, fiador ou constitui‑se a propriedade fiduciária e, neste momento,
fiança bancária. Acerca de garantias financeiras, julgue dá‑se o desdobramento da posse, tornando‑se o fiduciante o
o item subsequente. possuidor direto, e o fiduciário o possuidor indireto do bem.
Quando oferecer garantia ao credor por meio de penhor O fiduciário recebe a propriedade numa condição reso-
mercantil, o devedor fica como depositário dos bens lutiva, ou seja, obriga‑se a devolvê‑la se o fiduciante cumprir
oferecidos em garantia, sem transferência da posse ao a obrigação contratada.
credor. (Fonte: O Mercado de Crédito Imobiliário, a Alienação Fiduciária
e o Registro de Imóveis – Francisco José Rezende dos Santos.)
Comentário:
O item está correto, pois a posse ou domínio do bem Questão
fica, via de regra, com o devedor.
(Cespe/Banco do Brasil/Escriturário/2007) Garantia é a
2. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2013) O penhor mer- segurança dada ao titular de um direito para que possa
cantil é modalidade de garantia que pode ser exigida por exercê‑lo. É uma verdadeira proteção concedida ao
operadores do Sistema Financeiro Nacional na formali- credor, aumentando a possibilidade de receber aquilo
zação de operações de crédito em que: que lhe é devido.
a) haja dispensa de fiel depositário. Acerca das garantias do Sistema Financeiro Nacional e do
b) o valor atualizado do bem não exceda 50% do valor Fundo Garantidor de Crédito (FGC), julgue o item a seguir.
financiado. A alienação fiduciária em garantia não tem por finalidade
c) esse direito recaia sobre bens móveis. precípua a transmissão da propriedade, embora esta
seja sua natureza.
d) o devedor possa substituir os bens empenhados sem
autorização prévia do credor.
Comentário:
e) os recursos liberados permaneçam depositados na
O item está correto, pois a alienação fiduciária regulada
mesma instituição financeira.
por esta Lei é o negócio jurídico em que o devedor, ou fidu-
ciante, com o escopo de garantia, contrata a transferência
Comentário: ao credor, ou fiduciário, da propriedade resolúvel de coisa
A alternativa correta é a letra c, pois descreve exatamente imóvel.
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Algumas particularidades importantes: dívidas aos credores hipotecários, poderá exonerar‑se
• a hipoteca é realizada com bens imóveis, a garantia da hipoteca, abandonando lhes o imóvel.
real sobre um bem; Art. 1.480. O adquirente notificará o vendedor e os
• a hipoteca deverá ser registrada no Cartório de Registro credores hipotecários, deferindo‑lhes, conjuntamen-
de Imóveis do local onde estiver localizada; te, a posse do imóvel, ou o depositará em juízo.
• o mesmo imóvel poderá ser hipotecado mais de uma Parágrafo único. Poderá o adquirente exercer a facul-
vez, salvo no mesmo dia em favor de pessoas diversas; dade de abandonar o imóvel hipotecado, até as vinte
e quatro horas subsequentes à citação, com que se
Novo Código Civil discorre sobre as disposições gerais da inicia o procedimento executivo.
hipoteca nos artigos 1.473 a 1.487: Art. 1.481. Dentro de trinta dias, contados do regis-
tro do título aquisitivo, tem o adquirente do imóvel
Art. 1.473. Podem ser objeto de hipoteca: hipotecado o direito de remi‑lo, citando os credores
I – os imóveis e os acessórios dos imóveis conjunta- hipotecários e propondo importância não inferior ao
mente com eles; preço por que o adquiriu.
II – o domínio direto; § 1º Se o credor impugnar o preço da aquisição ou a
III – o domínio útil; importância oferecida, realizar‑se‑á licitação, efetu-
IV – as estradas de ferro; ando‑se a venda judicial a quem oferecer maior pre-
V – os recursos naturais a que se refere o art. 1.230, ço, assegurada preferência ao adquirente do imóvel.
independentemente do solo onde se acham; § 2º Não impugnado pelo credor, o preço da aquisição
VI – os navios; ou o preço proposto pelo adquirente, haver‑se‑á por
VII – as aeronaves; definitivamente fixado para a remissão do imóvel,
VIII – o direito de uso especial para fins de moradia; que ficará livre de hipoteca, uma vez pago ou depo-
(Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007) sitado o preço.
IX – o direito real de uso; (Incluído pela Lei nº 11.481, § 3º Se o adquirente deixar de remir o imóvel,
de 2007) sujeitando‑o a execução, ficará obrigado a ressarcir
X – a propriedade superficiária. (Incluído pela Lei os credores hipotecários da desvalorização que, por
nº 11.481, de 2007) sua culpa, o mesmo vier a sofrer, além das despesas
§ 1º A hipoteca dos navios e das aeronaves reger‑se‑á judiciais da execução.
pelo disposto em lei especial. (Renumerado do pará- § 4º Disporá de ação regressiva contra o vendedor o
grafo único pela Lei nº 11.481, de 2007) adquirente que ficar privado do imóvel em consequ-
§ 2º Os direitos de garantia instituídos nas hipóteses ência de licitação ou penhora, o que pagar a hipoteca,
dos incisos IX e X do caput deste artigo ficam limitados o que, por causa de adjudicação ou licitação, desem-
à duração da concessão ou direito de superfície, caso bolsar com o pagamento da hipoteca importância
tenham sido transferidos por período determinado. excedente à da compra e o que suportar custas e
(Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007) despesas judiciais.
Art. 1.474. A hipoteca abrange todas as acessões, me- Art. 1.482. Realizada a praça, o executado poderá, até
lhoramentos ou construções do imóvel. Subsistem os a assinatura do auto de arrematação ou até que seja
ônus reais constituídos e registrados, anteriormente publicada a sentença de adjudicação, remir o imóvel
à hipoteca, sobre o mesmo imóvel. hipotecado, oferecendo preço igual ao da avaliação,
Art. 1.475. É nula a cláusula que proíbe ao proprie- se não tiver havido licitantes, ou ao do maior lance
tário alienar imóvel hipotecado. oferecido. Igual direito caberá ao cônjuge, aos des-
Parágrafo único. Pode convencionar‑se que vencerá cendentes ou ascendentes do executado.
o crédito hipotecário, se o imóvel for alienado. Art. 1.483. No caso de falência, ou insolvência, do
Art. 1.476. O dono do imóvel hipotecado pode cons- devedor hipotecário, o direito de remição defere‑se
tituir outra hipoteca sobre ele, mediante novo título, à massa, ou aos credores em concurso, não podendo
em favor do mesmo ou de outro credor. o credor recusar o preço da avaliação do imóvel.
Art. 1.477. Salvo o caso de insolvência do devedor, Parágrafo único. Pode o credor hipotecário, para
o credor da segunda hipoteca, embora vencida, não pagamento de seu crédito, requerer a adjudicação
poderá executar o imóvel antes de vencida a primeira. do imóvel avaliado em quantia inferior àquele, desde
Parágrafo único. Não se considera insolvente o deve- que dê quitação pela sua totalidade.
dor por faltar ao pagamento das obrigações garanti- Art. 1.484. É lícito aos interessados fazer constar
das por hipotecas posteriores à primeira. das escrituras o valor entre si ajustado dos imóveis
Art. 1.478. Se o devedor da obrigação garantida pela hipotecados, o qual, devidamente atualizado, será a
primeira hipoteca não se oferecer, no vencimento, base para as arrematações, adjudicações e remições,
para pagá‑la, o credor da segunda pode promover‑lhe dispensada a avaliação.
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a extinção, consignando a importância e citando o pri- Art. 1.485. Mediante simples averbação, requerida
meiro credor para recebê‑la e o devedor para pagá‑la; por ambas as partes, poderá prorrogar‑se a hipoteca,
se este não pagar, o segundo credor, efetuando o até 30 (trinta) anos da data do contrato. Desde que
pagamento, se sub‑rogará nos direitos da hipoteca perfaça esse prazo, só poderá subsistir o contrato de
anterior, sem prejuízo dos que lhe competirem contra hipoteca reconstituindo‑se por novo título e novo
o devedor comum. registro; e, nesse caso, lhe será mantida a precedên-
Parágrafo único. Se o primeiro credor estiver promo- cia, que então lhe competir. (Redação dada pela Lei
vendo a execução da hipoteca, o credor da segunda nº 10.931, de 2004)
depositará a importância do débito e as despesas Art. 1.486. Podem o credor e o devedor, no ato
judiciais. constitutivo da hipoteca, autorizar a emissão da
Art. 1.479. O adquirente do imóvel hipotecado, desde correspondente cédula hipotecária, na forma e para
que não se tenha obrigado pessoalmente a pagar as os fins previstos em lei especial.
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Art. 1.487. A hipoteca pode ser constituída para Art. 1.493. Os registros e averbações seguirão a
garantia de dívida futura ou condicionada, desde ordem em que forem requeridas, verificando‑se ela
que determinado o valor máximo do crédito a ser pela da sua numeração sucessiva no protocolo.
garantido. Parágrafo único. O número de ordem determina a
§ 1º Nos casos deste artigo, a execução da hipoteca prioridade, e esta a preferência entre as hipotecas.
dependerá de prévia e expressa concordância do Art. 1.494. Não se registrarão no mesmo dia duas
devedor quanto à verificação da condição, ou ao hipotecas, ou uma hipoteca e outro direito real, sobre
montante da dívida. o mesmo imóvel, em favor de pessoas diversas, salvo
§ 2º Havendo divergência entre o credor e o devedor, se as escrituras, do mesmo dia, indicarem a hora em
caberá àquele fazer prova de seu crédito. Reconheci- que foram lavradas.
do este, o devedor responderá, inclusive, por perdas Art. 1.495. Quando se apresentar ao oficial do registro
e danos, em razão da superveniente desvalorização título de hipoteca que mencione a constituição de
do imóvel. anterior, não registrada, sobrestará ele na inscrição da
Art. 1.488. Se o imóvel, dado em garantia hipotecária, nova, depois de a prenotar, até trinta dias, aguardando
vier a ser loteado, ou se nele se constituir condomínio que o interessado inscreva a precedente; esgotado o
edilício, poderá o ônus ser dividido, gravando cada prazo, sem que se requeira a inscrição desta, a hipote-
lote ou unidade autônoma, se o requererem ao juiz ca ulterior será registrada e obterá preferência.
o credor, o devedor ou os donos, obedecida a pro- Art. 1.496. Se tiver dúvida sobre a legalidade do regis-
porção entre o valor de cada um deles e o crédito. tro requerido, o oficial fará, ainda assim, a prenotação
§ 1º O credor só poderá se opor ao pedido de des- do pedido. Se a dúvida, dentro em noventa dias, for
membramento do ônus, provando que o mesmo julgada improcedente, o registro efetuar‑se‑á com o
importa em diminuição de sua garantia. mesmo número que teria na data da prenotação; no
§ 2º Salvo convenção em contrário, todas as despesas caso contrário, cancelada esta, receberá o registro o
judiciais ou extrajudiciais necessárias ao desmembra- número correspondente à data em que se tornar a
mento do ônus correm por conta de quem o requerer. requerer.
§ 3º O desmembramento do ônus não exonera o de- Art. 1.497. As hipotecas legais, de qualquer natureza,
vedor originário da responsabilidade a que se refere deverão ser registradas e especializadas.
o art. 1.430, salvo anuência do credor. § 1º O registro e a especialização das hipotecas legais
incumbem a quem está obrigado a prestar a garantia,
mas os interessados podem promover a inscrição
O Novo Código Civil discorre sobre a hipoteca legal nos
delas, ou solicitar ao Ministério Público que o faça.
artigos 1.489 a 1491.
§ 2º As pessoas, às quais incumbir o registro e a
especialização das hipotecas legais, estão sujeitas a
Art. 1.489. A lei confere hipoteca:
perdas e danos pela omissão.
I – às pessoas de direito público interno (art. 41)
Art. 1.498. Vale o registro da hipoteca, enquanto a
sobre os imóveis pertencentes aos encarregados da obrigação perdurar; mas a especialização, em com-
cobrança, guarda ou administração dos respectivos pletando vinte anos, deve ser renovada.
fundos e rendas;
II – aos filhos, sobre os imóveis do pai ou da mãe que O Novo Código Civil discorre sobre a extinção da hipoteca
passar a outras núpcias, antes de fazer o inventário nos artigos 1.499 a 1.501:
do casal anterior;
III – ao ofendido, ou aos seus herdeiros, sobre os Art. 1.499. A hipoteca extingue‑se:
imóveis do delinquente, para satisfação do dano cau- I – pela extinção da obrigação principal;
sado pelo delito e pagamento das despesas judiciais; II – pelo perecimento da coisa;
IV – ao co‑herdeiro, para garantia do seu quinhão III – pela resolução da propriedade;
ou torna da partilha, sobre o imóvel adjudicado ao IV – pela renúncia do credor;
herdeiro reponente; V – pela remição;
V – ao credor sobre o imóvel arrematado, para VI – pela arrematação ou adjudicação.
garantia do pagamento do restante do preço da Art. 1.500. Extingue‑se ainda a hipoteca com a aver-
arrematação. bação, no Registro de Imóveis, do cancelamento do
Art. 1.490. O credor da hipoteca legal, ou quem o registro, à vista da respectiva prova.
represente, poderá, provando a insuficiência dos Art. 1.501. Não extinguirá a hipoteca, devidamente
imóveis especializados, exigir do devedor que seja registrada, a arrematação ou adjudicação, sem que
reforçado com outros. tenham sido notificados judicialmente os respectivos
Art. 1.491. A hipoteca legal pode ser substituída por credores hipotecários, que não forem de qualquer
caução de títulos da dívida pública federal ou esta- modo partes na execução.
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Comentário: Assim, para a pessoa adquirir personalidade, necessário
O Item está errado, pois a fiança é uma garantia pessoal se faz o preenchimento de tão somente dois requisitos: que
e não real, como afirma a questão. tenha ocorrido seu nascimento e que esse nascimento tenha
ocorrido com vida.
2. (Cespe/BRB/Escriturário/2010) Para aumentar a probabi- Portanto, o Direito Civil adota, no tocante à configuração
lidade de que os tomadores de crédito em operações de da personalidade jurídica da pessoa natural, a Teoria Natalista
empréstimos/financiamentos paguem seus compromis- (ou Negativista) que, adotada pelo Código Civil em seu art.
sos nas datas pactuadas, analistas e comitês de crédito 2º, determina que a pessoa adquire a personalidade civil
podem exigir algum tipo de garantia para aprovar uma somente a partir do seu nascimento com vida, do que se
operação. Considerando essa situação, julgue o item conclui que o nascituro (aquele que ainda não nasceu, mas
seguinte. que se encontra no ventre materno) não é pessoa, não tem
Um imóvel pode ser hipotecado junto a vários credores personalidade, mas somente uma proteção legal especial de
simultaneamente e, em todas as situações, a preferência seus direitos desde a sua concepção.
do credor será pela ordem do registro no cartório de Cumpre ressaltar que é atributo que decorre da persona-
imóveis de circunscrição de localização do bem. Para lidade jurídica da pessoa natural a capacidade de direito (ou
assegurar o pagamento, o credor da hipoteca de segundo capacidade de gozo) que, tratada igualmente no corpo do art.
grau poderá executar a garantia, promovendo venda judi- 1º do CC, consiste na medida jurídica da personalidade jurídi-
cial, antes do vencimento da hipoteca do primeiro grau. ca, na aptidão genérica para o exercício de direitos e deveres.
A capacidade de direito é a possibilidade da pessoa de ad-
Comentário: quirir e exercer os direitos subjetivos, ou seja, os direitos a
O item está errado, pois só depois de vencida a primeira ela atribuídos pelo ordenamento jurídico. É a própria aptidão
hipoteca, ou seja, a do credor de 1º grau, é que o de 2º grau genérica para titularizar direitos e deveres na ordem civil.
poderá realizar a venda. Por sua vez, a capacidade de fato (ou capacidade de
exercício) se refere à possibilidade de a pessoa de exercer,
Isabelle de Lamartine pessoalmente, os atos da vida civil. Trata-se da qualidade
da autonomia de atuação no mundo jurídico, sem que a
pessoa necessite de representação. Entretanto, nem toda
ASPECTOS JURÍDICOS DAS OPERAÇÕES DE pessoa física possui capacidade de fato, de modo que esta
CRÉDITO resta mitigada em razão de critérios objetivos ou psíquicos
especificamente previstos na lei civil. Trata-se das causas de
No estudo dos aspectos jurídicos das operações de cré- incapacidade relativa ou absoluta da pessoa natural, previs-
dito, analisemos as noções de direito incidentes sobre ope- tas expressamente nos arts. 3º e 4º do Código Civil.
rações de crédito, os seus instrumentos de formalização e as Vejamos, portanto, os artigos expressos no Código Civil
garantias que poderão ser aplicáveis a referidas operações. que tratam da personalidade, da capacidade de direito e da
capacidade de fato, ou seja, da pessoa física tratada como
Noções de Direito Aplicáveis às Operações de sujeito de direitos, como agente detentor de direitos (e,
Crédito igualmente, de deveres) na esfera civil:
configura-se pelo ente que tenha nascido com vida e que IV – os pródigos.
seja dotado, portanto, de uma estrutura complexa de natu- Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será re-
reza biológica e psicológica (biopsicológica). gulada por legislação especial. (Redação dada pela
A aquisição de personalidade pela pessoa natural ocorre Lei nº 13.146, de 2015)
com o nascimento com vida. O nascimento com vida, por sua
vez, se configura pelo ingresso de ar nos pulmões do recém- A pessoa jurídica, por sua vez, também denominada de
nascido, ou seja, com sua efetiva respiração. Nesse sentido, pessoa moral, consiste em sujeito de direitos, da mesma
não precisa, o recém-nascido, demonstrar viabilidade de forma que as pessoas naturais o são. Entretanto, a regula-
vida, viabilidade de forma humana, ou uma série de outros mentação civil que recai sobre as pessoas jurídicas difere da-
requisitos afetos à área da medicina e da biologia. Basta quele incidente sobre as pessoas naturais, na medida em que
que tenha respirado para que tenha vida e, portanto, seja pessoa jurídica manifesta diferenças essenciais com relação
considerado pessoa, ser dotado de personalidade jurídica. às pessoas naturais, a iniciar com sua personalidade, que não
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decorre do “nascimento com vida”, conforme conceituação reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e
biopsicológica deferida às pessoas naturais. necessários ao seu funcionamento. (Incluído pela Lei
A pessoa jurídica é sujeito de direitos inserido no sistema nº 10.825, de 22/12/2003)
civil que visa à proteção da pessoa humana, uma vez que § 2º As disposições concernentes às associações
tem por objetivo primordial preservação da pessoa humana aplicam-se subsidiariamente às sociedades que são
e das questões existenciais relativas ao ser humano, uma objeto do Livro II da Parte Especial deste Código. (In-
vez que este é um ser gregário por natureza, tendente ao cluído pela Lei nº 10.825, de 22/12/2003)
agrupamento, à vivência em coletividade. § 3º Os partidos políticos serão organizados e funcio-
A pessoa jurídica vem, assim, para preservar as pessoas narão conforme o disposto em lei específica. (Incluído
físicas que a integram. Trata-se de um agrupamento de pesso- pela Lei nº 10.825, de 22/12/2003)
as (sociedades, associações) ou conjunto de bens (fundações) Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurí-
que tem titularidade para ser sujeito de direitos (autonomia, dicas de direito privado com a inscrição do ato cons-
patrimônio próprio, independência etc.). titutivo no respectivo registro, precedida, quando
A Teoria que a doutrina aplica, hoje, sobre a existência da necessário, de autorização ou aprovação do Poder
pessoa jurídica é a Teoria da Realidade Técnica, que defende Executivo, averbando-se no registro todas as altera-
a tese de que a pessoa jurídica é um ente real e autônomo, ções por que passar o ato constitutivo.
que possui vontade própria, que existe material e autono- Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anu-
mamente, de forma independente com relação aos sujeitos lar a constituição das pessoas jurídicas de direito pri-
que a compõem. vado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo
Assim, a pessoa jurídica possui personalidade jurídica da publicação de sua inscrição no registro.
própria, cuja criação decorre da união de dois elementos: a Art. 46. O registro declarará:
vontade humana (materializada por lei, quando se tratar de I – a denominação, os fins, a sede, o tempo de dura-
pessoa jurídica de direito público, ou por ato constitutivo, ção e o fundo social, quando houver;
quando se tratar de pessoa jurídica de direito privado) e o II – o nome e a individualização dos fundadores ou
registro. instituidores, e dos diretores;
A regulamentação da pessoa jurídica se encontra no III – o modo por que se administra e representa, ativa
Título II do Livro I do Código Civil, que trata das pessoas, e passivamente, judicial e extrajudicialmente;
e a leitura de suas disposições gerais se faz importante ao IV – se o ato constitutivo é reformável no tocante à
entendimento do instituto jurídico, motivo pelo qual se apre- administração, e de que modo;
sentam, a seguir, os artigos pertinentes à matéria: V – se os membros respondem, ou não, subsidiaria-
mente, pelas obrigações sociais;
Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, VI – as condições de extinção da pessoa jurídica e o
interno ou externo, e de direito privado. destino do seu patrimônio, nesse caso.
Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público in- Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos admi-
terno: nistradores, exercidos nos limites de seus poderes
I – a União; definidos no ato constitutivo.
II – os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração co-
III – os Municípios; letiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos
IV – as autarquias, inclusive as associações públicas; dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser
(Redação dada pela Lei nº 11.107, de 2005) de modo diverso.
V – as demais entidades de caráter público criadas Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anu-
por lei. lar as decisões a que se refere este artigo, quando
Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro,
pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dolo, simulação ou fraude.
dado estrutura de direito privado, regem-se, no que Art. 49. Se a administração da pessoa jurídica vier a
couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas faltar, o juiz, a requerimento de qualquer interessado,
deste Código. nomear-lhe-á administrador provisório.
Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público ex- Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica,
terno os Estados estrangeiros e todas as pessoas que caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela con-
forem regidas pelo direito internacional público. fusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento
Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber
são civilmente responsáveis por atos dos seus agen- intervir no processo, que os efeitos de certas e de-
tes que nessa qualidade causem danos a terceiros, terminadas relações de obrigações sejam estendidos
ressalvado direito regressivo contra os causadores aos bens particulares dos administradores ou sócios
do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo. da pessoa jurídica.
Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica
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Objeto de Direito Extraordinário: é o acontecimento natural incomum,
decorrente do acaso, o que se chama de “caso fortuito” ou
O objeto de direito consiste naquilo que é titularizado “força maior”, aquilo que não pode ser previsto ou pode ser
pelo sujeito de direitos, aquilo que se encontra inserto no previsto, mas não pode ser evitado.
patrimônio jurídico do sujeito de direito. O estudo do objeto Caso fortuito é o evento imprevisível, a exemplo dos fenô-
de direito coincide com o estudo dos bens jurídicos, cuja menos extraordinários da natureza, como uma tempestade
previsão se encontra no Livro II do Código Civil. repentina, um terremoto ou um maremoto. Força maior, por
Bem jurídico é tudo aquilo que pode ser objeto de direito sua vez, é o evento previsível, porém inevitável, a exemplo
subjetivo, que pode ser submeter ao poder do sujeito de direi- de enchentes em grande capitais que ocorrem no Brasil de
tos, e, assim, pode ser objeto de uma relação jurídica. Trata-se forma recorrente, de furtos em automóveis etc.
de valores materiais ou imateriais dotados de relevância social, Ato-fato jurídico: ato humano objetivo, ou seja, despro-
de utilidade, e que são, portanto, suscetíveis de apropriação vido de análise acerca da existência ou não de vontade para
por parte das pessoas, sejam sejas físicas ou jurídicas. a sua prática, que gera consequência jurídica, pois o sujeito
Segundo Gagliano e Pamplona Filho (2005, p. 279), bem se encontra em situação fática, circunstância suficiente para
jurídico difere de coisa, conforme entendimento majoritário que os efeitos jurídicos sejam produzidos.
da doutrina, pois coisa é gênero do qual o bem jurídico é Assim, o Estado não leva em consideração o elemento
espécie. O bem jurídico é tudo quanto possua valor mate- volitivo subjetivo para atribuir ao ato humano uma consequ-
rial ou imaterial, que manifesta relevância social, utilidade, ência jurídica. Condutas humanas objetivas (não volitivos),
e que pode ser apropriado por um sujeito de direitos, de que não levam em consideração a vontade humana. Ato
modo que, faltando qualquer uma dessas características se humano objetivamente considerado.
estará diante de uma coisa, conceito mais genérico, que não Ato-fato real ou material: o Estado prevê uma consequ-
necessariamente possui uma valoração. ência jurídica relacionada a uma relação jurídica material, esta
O bem jurídico, assim, é essencialmente o objeto de direi- decorrente do ato humano em si, objetivamente considerado.
to, ou seja, o objeto de relações jurídicas. Os bens podem ser A pessoa que realiza o ato não tinha a intenção predetermi-
corpóreos ou materiais (perceptíveis pelos sentidos e, assim, nada de realizá-lo. Exemplos: ocupação (art. 1.263, CC), acha-
suscetíveis de posse pelo sujeito de direitos) ou incorpóreos do de tesouro (arts. 1.264 a 1.266, CC), aquisição e perda da
ou imateriais (imperceptíveis pelos sentidos humanos, assim, propriedade em razão do abandono coisa (art. 1.275, III, CC).
insusceptíveis de posse desprovidos da tutela possessória Ato-fato indenizativo: o Estado prevê uma consequência
prevista no Código de Processo Civil brasileiro). jurídica relacionada a uma indenização, esta decorrente do
ato humano em si, objetivamente considerado. Exemplo:
Fato e Ato Jurídico atos lícitos que atingem terceiro inocente, como a legitima
defesa e o estado de necessidade (arts. 188, 938, 940, CC).
Ato-fato caducificante: o Estado prevê uma consequên-
No Direito Civil brasileiro, estudam-se o fato jurídico e
cia jurídica relacionada a uma caducidade do direito, esta
o ato jurídico com vistas a se analisar os efeitos que deles
decorrente do ato humano em si, objetivamente conside-
decorrem no mundo jurídico, ou seja, a aquisição de direi-
rado (conduta humana). Exemplo: prescrição, decadência,
tos, a conservação de direitos, a modificação de direitos e a
decurso do tempo.
extinção de direitos para os sujeitos de direito.
Atos jurídicos/Fatos jurídicos humanos: condutas hu-
manas subjetivas (volitivas) que levam em consideração a
Fato Jurídico Lato Sensu vontade humana. Trata-se do ato humano subjetivamente
O fato jurídico lato sensu (em sentido amplo) consiste em considerado, que decorre de conduta humana voluntária e
todo acontecimento natural ou humano capaz de criar, mo- consciente. Pode ser ilícito ou lícito.
dificar, conservar ou extinguir relações jurídicas, de acordo Ilícito: toda conduta humana antijurídica, contrária ao
com Gagliano e Pamplona Filho (2005, p. 316), e, portanto, ordenamento jurídico, que exprime, portanto, uma violação
que possui relevância para o direito, na medida em que re- de dever jurídico preexistente e genérico (constante da lei)
percute em relações jurídicas, de modo a fazê-las nascer, ou específico (constante de obrigação ou de contrato).
alterá-las, conservar a produção de seus efeitos ou extirpá-las Lícito: toda conduta humana que se encontra em con-
do mundo jurídico. formidade com o ordenamento jurídico, sendo, portanto,
O fato jurídico em sentido amplo pode ser dividido em fato dirigida a uma finalidade tutelada pelo ordenamento jurídico.
jurídico em sentido estrito (stricto sensu), em ato-fato jurídico É chamado de ato jurídico lato sensu, e se subdivide em atos
e em ato jurídico. Vejamos cada espécie de fato jurídico. jurídicos stricto sensu e negócios jurídicos.
Atos jurídicos stricto sensu: manifestação de vontade
Fato jurídico natural ou stricto sensu: trata-se de todo que produz efeitos predeterminados por lei. Há a vontade do
acontecimento natural que acarreta a aquisição, a conserva- agente na formação do ato e os efeitos do ato são preesta-
ção, a modificação ou a extinção de relações jurídicas. belecidos em lei. Trata-se das normas cogentes, que impõem
efeitos jurídicos previstos em lei (eficácia ex lege).
Ordinário: é o acontecimento natural comum, decorrente Exemplo: reconhecimento de paternidade, fixação de do-
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do simples transcurso do tempo. Exemplo: o nascimento e micílio, união estável, casamento. São atos jurídicos cujos
a morte de uma pessoa e o decurso do tempo. São eventos efeitos não podem ser livremente escolhidos pelos sujeitos,
naturais, cuja ocorrência prescinde de atuação humana es- mas se encontram especificamente previstos em lei.
pecífica, e que geram uma série de repercussões de ordem Negócios jurídicos: manifestação de vontade que produz
jurídica. Com o nascimento com vida, por exemplo, temos efeitos desejados pelas partes e permitidos por lei. Há von-
uma pessoa, portanto dotada de personalidade jurídica e de tade na formação do ato e vontade com relação aos efeitos
capacidade de direito (arts. 1º e 2º, CC). Com a morte, ocorre decorrentes da prática do ato. Tem por fundamento a auto-
a abertura da sucessão do falecido, e a herança transmite- nomia da vontade, de modo que produz eficácia ex voluntati,
-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários porquanto as consequências do ato são determinadas pe-
(art. 1.784, CC). Com o decurso do tempo, a pessoa se torna las partes envolvidas. Trata-se de normas dispositivas, cujos
idosa, por exemplo, ao atingir os 60 anos de idade, e passa a efeitos jurídicos podem decorrer da autonomia privada, da
ter uma série de benefícios previstos na Lei n° 10.741/2003. vontade das partes em produzi-los. Exemplo: contratos (art.
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
104 e seguintes do CC), que são o instrumento mais popular desejado por ambos. Assim, o contrato necessita do consen-
de fato jurídico para o legislador. timento, de duas ou mais vontades que se encontram e que
não estejam viciadas pelos vícios de consentimento (como
Contratos dolo, erro e coação). Exemplo: contrato de compra e venda
de um automóvel: uma parte deseja adquirir a propriedade
Conceito sobre o automóvel por meio de sua comora e a outra parte
Os contratos são negócios jurídicos, acordos de vontades deseja transmitir a sua propriedade sobre o automóvel, por
firmados entre as partes, que manifestam interesses con- meio de sua venda, de modo que ambas desejam realizar a
vergentes na consecução de efeito jurídico por elas deter- compra e venda desse bem.
minado – aquisição, modificação, conservação ou extinção
de relações jurídicas de natureza patrimonial. II – Objeto lícito, possível, determinado ou determinável
Sobre os contratos, na medida em que estes possuem na- O objeto sobre o qual recai a vontade dos agentes con-
tureza jurídica de negócio jurídico, incidem as mesmas regras tratantes deve ser lícito, ou seja, deve estar em conformida-
de capacidade do agente, forma e objeto, ou seja, os mesmos de com o ordenamento jurídico, com as leis e com os bons
requisitos de validade dos demais negócios jurídicos. costumes. Exemplo de contratos cujo objeto é ilícito: contrato
de contrabando ou contrato para realização de serviços se-
Requisitos xuais profissionais.
O art. 104 do CC especifica os elementos essenciais dos O objeto deve ser possível, que consiste na possibili-
negócios jurídicos, que são o agente capaz, o objeto lícito e a dade física (objeto passível de realização) e jurídica (objeto
forma prescrita ou não defesa em lei. Vejamos seus termos: em conformidade com o ordenamento jurídico, portanto,
passível de realização conforme a ordem jurídica). Exemplo
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: de contrato dotado de objeto impossível juridicamente: con-
I – agente capaz; trato de contrabando, contrato de compra e venda de uma
II – objeto lícito, possível, determinado ou determi- criança. Exemplo de contrato dotado de objeto impossível
nável; fisicamente: contrato de compra e venda de uma estrela, de
III – forma prescrita ou não defesa em lei. um satélite natural.
O objeto ser determinado ou determinável, ou seja, es-
Nesse sentido, no âmbito dos contratos, incidem esses tar individualizado e especificado no mundo ou ser possível
mesmo requisitos previstos no art. 104, do CC, se modo que de individualização no momento da execução contratual.
manifestarão o vício de nulidade os contratos nos quais falte
qualquer dos elementos supramencionados. III – Forma prescrita ou não defesa em lei.
A forma do contrato, ou seja, o modo como ele se ma-
I – Agente capaz nifesta e se apresenta, deve estar em conformidade com a
O agente capaz consiste no elemento subjetivo. O sujeito legislação ou, ao menos, não pode estar proibida por lei,
contratual, denominado agente, deve manifestar capacidade quando a lei não se manifestar expressamente sobre sua
para contratar, que consiste na capacidade genérica para forma. Exemplos de formas prescritas em lei:
exercer os atos da vida civil. Ou seja, além da capacidade
de gozo, o agente deve possuir a capacidade de fato ou de Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura
exercício, consoante os termos dos arts. 1º a 4º, do CC. pública é essencial à validade dos negócios jurídicos
Além de o agente ser capaz, deve ter legitimidade para que visem à constituição, transferência, modificação
contratar. Legitimidade, nos contratos, constitui a aptidão
ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor
específica para realizar aquele determinado tipo de contrato,
superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente
sem que haja uma limitação legalmente prevista para aquele
no País.
agente específico realizar aquele negócio jurídico especifico.
[...]
Exemplo de limitação e, portanto, de legitimidade para con-
tratar é o art. 496 do CC, segundo o qual “é anulável a venda Art. 541. A doação far-se-á por escritura pública ou
de ascendente a descendente, salvo se os outros descen- instrumento particular.
dentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem
consentido” ou o art. 497, do CC, que preconiza o seguinte: Princípios
Art. 497. Sob pena de nulidade, não podem ser com- Sobre os contratos incidem os princípios da autonomia
prados, ainda que em hasta pública: da vontade, da força obrigatória dos contratos e da relati-
I – pelos tutores, curadores, testamenteiros e ad- vidade dos contratos, e os princípios mais cobrados a eles
ministradores, os bens confiados à sua guarda ou aplicáveis aos são os seguintes, que manifestam fundamento
administração; constitucional:
II – pelos servidores públicos, em geral, os bens ou Função social: trata-se de uma cláusula geral que significa
direitos da pessoa jurídica a que servirem, ou que que o contrato tem função social quando estiver compatível
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estejam sob sua administração direta ou indireta; com os valores sociais constitucionais (como a dignidade da
III – pelos juízes, secretários de tribunais, arbitrado- pessoa humana, a solidariedade, entre outros). Refere-se
res, peritos e outros serventuários ou auxiliares da à liberdade contratual e é fundamento que traz limites de
justiça, os bens ou direitos sobre que se litigar em atuação às partes contratuais. Encontra previsão no art. 421,
tribunal, juízo ou conselho, no lugar onde servirem, do CC, segundo o qual “a liberdade de contratar será exercida
ou a que se estender a sua autoridade; em razão e nos limites da função social do contrato”.
IV – pelos leiloeiros e seus prepostos, os bens de cuja Boa-fé objetiva: é princípio que preconiza o dever de
venda estejam encarregados. lealdade e ética recíprocas entre os contratantes, desde o
momento de formação do contrato até o momento de exe-
E o contrato, uma vez que consiste no encontro de duas cução do contrato e pós-contratual, o que consiste na boa-fé
vontades, necessita de ao menos duas vontades que se objetivamente considerada. Encontra previsão no art. 422, do
convergem com vistas à obtenção e um objetivo comum, CC, segundo o qual “os contratantes são obrigados a guardar,
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assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os Ocorre quando um dos sujeitos contratantes, já no mo-
princípios de probidade e boa-fé”. mento da formação contratual, se obriga a algo, de modo que
a entrega do objeto do contrato consensual encontra-se na
Formação do Contrato fase de execução do contrato. É a regra geral nos contratos
em espécie.
1ª Fase – Negociações preliminares: conversas iniciais, Exemplo: compra e venda (arts. 481 e 482), permuta (art.
tratativas prévias, contato inicial entre sujeitos que preten- 533), locação de coisas (art. 565), transporte (art. 730), se-
dem formar futura contratação. guro (art. 757).
2ª Fase – Proposta: fase em que o contrato já começa a Real: será real quando, para a formação do contrato,
apresentar uma forma, pois a proposta tem força vinculante exigem-se negociações preliminares somadas à proposta so-
para o proponente se contiver os requisitos que dão ensejo mada à aceitação da proposta e, ainda, a tradição do objeto
a tal caráter vinculante. A proposta é ofertada pelo propo- (entrega do objeto).
nente (policitante) e aceita pelo aceitante (obltao), e pode São eles: contrato estimatório ou por consignação (art.
ser expressa ou tácita. 534), comodato (art. 579: empréstimo gratuito de coisas in-
fungíveis), mútuo (art. 586: empréstimo gratuito de coisas
Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponen- fungíveis), depósito (art. 627), doação (art. 538).
te, se o contrário não resultar dos termos dela, da
natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso. Contrato Formal (Solene) e Informal (Não solene)
Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta: Formal (solene): contrato que, para a configuração de
I – se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi ime- sua validade, exige a observância de uma formalidade de-
diatamente aceita. Considera-se também presente terminada por lei.
a pessoa que contrata por telefone ou por meio de
comunicação semelhante; Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura
II – se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver de- pública é essencial à validade dos negócios jurídicos
corrido tempo suficiente para chegar a resposta ao que visem à constituição, transferência, modificação
conhecimento do proponente; ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor
III – se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida
superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente
a resposta dentro do prazo dado;
no País.
IV – se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao
[...]
conhecimento da outra parte a retratação do pro-
Art. 541. A doação far-se-á por escritura pública ou
ponente.
instrumento particular.
Art. 429. A oferta ao público equivale a proposta
[...]
quando encerra os requisitos essenciais ao contra-
to, salvo se o contrário resultar das circunstâncias Art. 807. O contrato de constituição de renda requer
ou dos usos. escritura pública.
Parágrafo único. Pode revogar-se a oferta pela mes-
ma via de sua divulgação, desde que ressalvada esta Informal (não solene): contrato que, para a configuração
faculdade na oferta realizada. de sua validade, não exige a observância de uma formalidade
Art. 430. Se a aceitação, por circunstância imprevista, determinada por lei. Exemplo, a contrario sensu do art. 108,
chegar tarde ao conhecimento do proponente, este consiste nos negócios jurídicos relativos a direitos reais sobre
comunicá-lo-á imediatamente ao aceitante, sob pena bens imóveis cujo valor seja inferior trinta salários mínimos,
de responder por perdas e danos. sobre os quais a lei não exige a formalização por meio de
Art. 431. A aceitação fora do prazo, com adições, res- escritura pública.
trições, ou modificações, importará nova proposta.
Art. 432. Se o negócio for daqueles em que não seja Contrato Nominado (Típico) e Inominado (Atípico)
costume a aceitação expressa, ou o proponente a Nominado: contrato que tem designação própria pela
tiver dispensado, reputar-se-á concluído o contrato, lei. Também denominado típico, pois encontra tipificação
não chegando a tempo a recusa. no Código Civil, ou seja, previsão expressa em lei. O Código
Art. 433. Considera-se inexistente a aceitação, se Civil disciplina vinte contratos nominados, a exemplo dos
antes dela ou com ela chegar ao proponente a re- contratos de compra e venda, de doação, de locação, de
tratação do aceitante. permuta, de depósito e de empreitada.
Art. 434. Os contratos entre ausentes tornam-se Inominado: contrato não regulado expressamente Có-
perfeitos desde que a aceitação é expedida, exceto: digo Civil ou por lei especial, porém são permitidos juridica-
I – no caso do artigo antecedente; mente. Também denominado atípico, pois o Código Civil não
II – se o proponente se houver comprometido a es- o prevê expressa e especificamente. Para sua validade, basta
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Bilateral (sinalagmático): contrato no qual as partes pos- Contrato de Compra e Venda
suem obrigações e direitos recíprocos, e a obrigação de uma Nos termos do Código Civil, as disposições gerais sobre o
é pressuposto da obrigação da outra. Ambas as partes têm contrato de compra e venda são bastante elucidativas acerca
obrigação (são devedoras) e direito (são credoras) recíprocos, de seu conceito e se sua particularidade. Vejamos:
que nascem vinculados desde a origem.
O contrato, quanto à formação, é sempre bilateral, pois, Art. 481. Pelo contrato de compra e venda, um dos
para ele se realizar, é necessária a conjunção de ao menos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa
duas vontades. Entretanto, o contrato, quanto aos efeitos, coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro.
pode ser bilateral ou unilateral. Art. 482. A compra e venda, quando pura, conside-
rar-se-á obrigatória e perfeita, desde que as partes
Contrato Gratuito e Oneroso acordarem no objeto e no preço.
Oneroso: contrato no qual há uma reciprocidade de van- Art. 483. A compra e venda pode ter por objeto coisa
tagens e sacrifícios entre as partes, de modo que a vanta- atual ou futura. Neste caso, ficará sem efeito o con-
gem de uma corresponde ao sacrifício da outra, e vice-versa. trato se esta não vier a existir, salvo se a intenção das
Exemplo: contrato de compra e venda. partes era de concluir contrato aleatório.
Gratuito (benéfico): contrato no qual apenas uma das Art. 484. Se a venda se realizar à vista de amostras,
partes possui vantagem econômica, enquanto que a outra protótipos ou modelos, entender-se-á que o ven-
apenas suporta um sacrifício. Não há reciprocidade de van- dedor assegura ter a coisa as qualidades que a elas
tagens e sacrifícios entre as partes. Exemplo: contrato de correspondem.
doação pura (o donatário recebe vantagem econômica e o Parágrafo único. Prevalece a amostra, o protótipo ou
doador é o único a se sacrificar), fiança (art. 819). o modelo, se houver contradição ou diferença com a
Em regra, o contrato bilateral é oneroso, e contrato uni- maneira pela qual se descreveu a coisa no contrato.
lateral é gratuito. Entretanto, há exceções legais, como do Art. 485. A fixação do preço pode ser deixada ao arbí-
mandado gratuito (contrato bilateral e gratuito) e do mútuo trio de terceiro, que os contratantes logo designarem
ou prometerem designar. Se o terceiro não aceitar a
feneratício (mútuo relativo a assuntos econômicos, previs-
incumbência, ficará sem efeito o contrato, salvo quan-
to no art. 591, do CC, que constitui contrato unilateral e
do acordarem os contratantes designar outra pessoa.
oneroso).
Art. 486. Também se poderá deixar a fixação do preço
à taxa de mercado ou de bolsa, em certo e determi-
Contrato Comutativo e Aleatório
nado dia e lugar.
Comutativo: contrato em que há uma equivalência sub- Art. 487. É lícito às partes fixar o preço em função
jetiva, eis que é possível aos sujeitos estimarem a extensão de índices ou parâmetros, desde que suscetíveis de
das vantagens e desvantagens de cada qual, diante da ine- objetiva determinação.
xistência de vinculação de qualquer das prestações a um Art. 488. Convencionada a venda sem fixação de
fator de incerteza. preço ou de critérios para a sua determinação, se
Nos contratos comutativos, os sujeitos conseguem, desde não houver tabelamento oficial, entende-se que as
a formação do contrato, estimar previamente a extensão partes se sujeitaram ao preço corrente nas vendas
da prestação de um e da prestação do outro. O resultado habituais do vendedor.
contratual é, assim, passível de previsão prévia. Parágrafo único. Na falta de acordo, por ter havido
Aleatório: contrato em que não há uma equivalência diversidade de preço, prevalecerá o termo médio.
subjetiva, eis que não é possível aos sujeitos estimarem a Art. 489. Nulo é o contrato de compra e venda, quan-
extensão das vantagens e desvantagens de cada qual, diante do se deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes
da existência de vinculação de qualquer das prestações a a fixação do preço.
um fator de incerteza (dependência a um acontecimento Art. 490. Salvo cláusula em contrário, ficarão as des-
incerto). Exemplo: contrato de compra e venda com cujo pesas de escritura e registro a cargo do comprador,
objeto é a safra de soja de determinada fazenda a ser aferida e a cargo do vendedor as da tradição.
no primeiro bimestre de 2015. Art. 491. Não sendo a venda a crédito, o vendedor
não é obrigado a entregar a coisa antes de receber
Contrato de Adesão o preço.
O contrato de adesão constitui instrumento de vincula- Art. 492. Até o momento da tradição, os riscos da
ção de uma das partes, pois é elaborado previamente por coisa correm por conta do vendedor, e os do preço
uma das partes, portanto, unilateralmente, e se qualifica pela por conta do comprador.
rigidez de suas cláusulas (impossibilidade de alteração do § 1º Todavia, os casos fortuitos, ocorrentes no ato de
conteúdo do contrato). contar, marcar ou assinalar coisas, que comumente
Qualquer contrato civil poderá ser feito mediante adesão, se recebem, contando, pesando, medindo ou assina-
e é bastante comum encontrar essa forma de contrato nas lando, e que já tiverem sido postas à disposição do
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relações de Direito do Consumidor, como no contrato de comprador, correrão por conta deste.
abertura de conta corrente perante determinada instituição § 2º Correrão também por conta do comprador os
bancária ou no contrato de assinatura de TV a cabo. riscos das referidas coisas, se estiver em mora de as
Encontra previsão nos arts. 423 e 424, do CC, senão ve- receber, quando postas à sua disposição no tempo,
jamos: lugar e pelo modo ajustados.
Art. 493. A tradição da coisa vendida, na falta de
Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláu- estipulação expressa, dar-se-á no lugar onde ela se
sulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar encontrava, ao tempo da venda.
a interpretação mais favorável ao aderente. Art. 494. Se a coisa for expedida para lugar diverso,
Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláu- por ordem do comprador, por sua conta correrão os
sulas que estipulem a renúncia antecipada do ade- riscos, uma vez entregue a quem haja de transportá-
rente a direito resultante da natureza do negócio. -la, salvo se das instruções dele se afastar o vendedor.
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Art. 495. Não obstante o prazo ajustado para o pa- Art. 503. Nas coisas vendidas conjuntamente, o de-
gamento, se antes da tradição o comprador cair em feito oculto de uma não autoriza a rejeição de todas.
insolvência, poderá o vendedor sobrestar na entrega Art. 504. Não pode um condômino em coisa indivisí-
da coisa, até que o comprador lhe dê caução de pagar vel vender a sua parte a estranhos, se outro consorte
no tempo ajustado. a quiser, tanto por tanto. O condômino, a quem não
Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descen- se der conhecimento da venda, poderá, depositando
dente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge o preço, haver para si a parte vendida a estranhos,
do alienante expressamente houverem consentido. se o requerer no prazo de cento e oitenta dias, sob
Parágrafo único. Em ambos os casos, dispensa-se o pena de decadência.
consentimento do cônjuge se o regime de bens for Parágrafo único. Sendo muitos os condôminos, pre-
o da separação obrigatória. ferirá o que tiver benfeitorias de maior valor e, na
Art. 497. Sob pena de nulidade, não podem ser com- falta de benfeitorias, o de quinhão maior. Se as partes
prados, ainda que em hasta pública: forem iguais, haverão a parte vendida os comproprie-
I – pelos tutores, curadores, testamenteiros e ad- tários, que a quiserem, depositando previamente o
ministradores, os bens confiados à sua guarda ou preço.
administração;
II – pelos servidores públicos, em geral, os bens ou Contrato de Empréstimo
direitos da pessoa jurídica a que servirem, ou que Há duas espécies de contrato de empréstimo, senão ve-
estejam sob sua administração direta ou indireta; jamos, conforme sua incidência no âmbito da lei civil, que
III – pelos juízes, secretários de tribunais, arbitrado- os particulariza:
res, peritos e outros serventuários ou auxiliares da
justiça, os bens ou direitos sobre que se litigar em Comodato
tribunal, juízo ou conselho, no lugar onde servirem, É o contrato de empréstimo de coisas infungíveis, não
ou a que se estender a sua autoridade; passíveis de substituição por outras. O empréstimo é realiza-
IV – pelos leiloeiros e seus prepostos, os bens de cuja do sobre aquele bem específico e, aquela que o emprestou
venda estejam encarregados. (comodante), deverá ter restituída, por parte daquela que o
Parágrafo único. As proibições deste artigo estendem- pegou emprestado (comodatário), após a execução contra-
-se à cessão de crédito. tual, exatamente aquele bem objeto do contrato.
Art. 498. A proibição contida no inciso III do artigo
antecedente, não compreende os casos de compra e Art. 579. O comodato é o empréstimo gratuito de coi-
venda ou cessão entre co-herdeiros, ou em pagamen- sas não fungíveis. Perfaz-se com a tradição do objeto.
to de dívida, ou para garantia de bens já pertencentes Art. 580. Os tutores, curadores e em geral todos os
a pessoas designadas no referido inciso. administradores de bens alheios não poderão dar em
Art. 499. É lícita a compra e venda entre cônjuges, comodato, sem autorização especial, os bens confia-
com relação a bens excluídos da comunhão. dos à sua guarda.
Art. 500. Se, na venda de um imóvel, se estipular o Art. 581. Se o comodato não tiver prazo convencional,
preço por medida de extensão, ou se determinar a presumir-se-lhe-á o necessário para o uso concedido;
respectiva área, e esta não corresponder, em qual- não podendo o comodante, salvo necessidade im-
quer dos casos, às dimensões dadas, o comprador prevista e urgente, reconhecida pelo juiz, suspender
terá o direito de exigir o complemento da área, e, o uso e gozo da coisa emprestada, antes de findo o
não sendo isso possível, o de reclamar a resolução prazo convencional, ou o que se determine pelo uso
do contrato ou abatimento proporcional ao preço. outorgado.
§ 1º Presume-se que a referência às dimensões foi sim- Art. 582. O comodatário é obrigado a conservar, como
plesmente enunciativa, quando a diferença encontra- se sua própria fora, a coisa emprestada, não podendo
da não exceder de um vigésimo da área total enuncia- usá-la senão de acordo com o contrato ou a natureza
da, ressalvado ao comprador o direito de provar que, dela, sob pena de responder por perdas e danos. O
em tais circunstâncias, não teria realizado o negócio. comodatário constituído em mora, além de por ela
§ 2º Se em vez de falta houver excesso, e o vende- responder, pagará, até restituí-la, o aluguel da coisa
dor provar que tinha motivos para ignorar a medida que for arbitrado pelo comodante.
exata da área vendida, caberá ao comprador, à sua Art. 583. Se, correndo risco o objeto do comodato
escolha, completar o valor correspondente ao preço juntamente com outros do comodatário, antepuser
ou devolver o excesso. este a salvação dos seus abandonando o do como-
§ 3º Não haverá complemento de área, nem devolu- dante, responderá pelo dano ocorrido, ainda que se
ção de excesso, se o imóvel for vendido como coisa possa atribuir a caso fortuito, ou força maior.
certa e discriminada, tendo sido apenas enunciativa a Art. 584. O comodatário não poderá jamais recobrar
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referência às suas dimensões, ainda que não conste, do comodante as despesas feitas com o uso e gozo
de modo expresso, ter sido a venda ad corpus. da coisa emprestada.
Art. 501. Decai do direito de propor as ações previstas Art. 585. Se duas ou mais pessoas forem simultanea-
no artigo antecedente o vendedor ou o comprador mente comodatárias de uma coisa, ficarão solidaria-
que não o fizer no prazo de um ano, a contar do re- mente responsáveis para com o comodante.
gistro do título.
Parágrafo único. Se houver atraso na imissão de posse Mútuo
no imóvel, atribuível ao alienante, a partir dela fluirá É o contrato de empréstimo de coisas fungíveis, passíveis
o prazo de decadência. de substituição por outras semelhantes, o que não prejudi-
Art. 502. O vendedor, salvo convenção em contrário, cará, de qualquer forma, a execução do contrato. O emprés-
responde por todos os débitos que gravem a coisa timo é realizado sobre um bem e, aquela que o emprestou
até o momento da tradição. (mutuante), poderá ter restituída, por parte daquela que o
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pegou emprestado (mutuário), após a execução contratu- mão de obra, insumos, tecnologia e capital) e destinada à
al, outro objeto equivalente, em razão da natureza fungível produção de bens e serviços (fabricação de mercadorias ou
do bem. Exemplo: empréstimo de dinheiro, de modo que a prestação de serviços) ou à circulação de bens e serviços.
restituição se dará igualmente sobre a forma de dinheiro, (intermediação no mercado das mercadorias produzidas ou
mas provavelmente não recairá exatamente sobre aquelas dos serviços prestados).
cédulas outrora entregues ao mutuário. Profissionalismo consiste no exercício da atividade me-
diante habitualidade, pessoalidade e com vistas à obtenção
Art. 586. O mútuo é o empréstimo de coisas fungíveis. de lucratividade. A doutrina entende que não se considera
O mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o que profissional quem realiza atividades esporadicamente, even-
dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade tualmente, de modo que não será empresário aquele que
e quantidade. organizar episodicamente a produção de certa mercadoria,
Art. 587. Este empréstimo transfere o domínio da mesmo que esta se destine ao mercado.
coisa emprestada ao mutuário, por cuja conta correm Pessoalidade consiste no fato de o empresário, no exer-
todos os riscos dela desde a tradição. cício da atividade empresarial, não obstante contrate em-
Art. 588. O mútuo feito a pessoa menor, sem pré- pregados, os quais efetivamente produzirem ou circularem
via autorização daquele sob cuja guarda estiver, não as mercadorias, continua a ser juridicamente o empresário,
pode ser reavido nem do mutuário, nem de seus pois os empregados contratados trabalham em nome deste,
fiadores. quem, pessoalmente, exerce a atividade empresarial cons-
Art. 589. Cessa a disposição do artigo antecedente: tante do art. 966 do Código Civil.
I – se a pessoa, de cuja autorização necessitava o A atividade que configura objeto do Direito Empresarial
mutuário para contrair o empréstimo, o ratificar pos- é a empresa. A empresa é a atividade econômica organizada
teriormente; para a produção ou circulação de bens ou de serviços. Assim,
II – se o menor, estando ausente essa pessoa, se viu se o empresário é a pessoa que exerce profissionalmente
obrigado a contrair o empréstimo para os seus ali- uma atividade econômica organizada, então empresa é uma
mentos habituais; atividade, a atividade de produção e circulação de bens ou
III – se o menor tiver bens ganhos com o seu traba- serviços.
lho. Mas, em tal caso, a execução do credor não lhes Ressalte-se, portanto, que empresa é objeto do Direito
poderá ultrapassar as forças; Empresarial, é a atividade empresarial, e não a pessoa ju-
IV – se o empréstimo reverteu em benefício do menor; rídica que executa a atividade (comum e errônea utilização
V – se o menor obteve o empréstimo maliciosamente. do conceito na linguagem leiga e cotidiana). Trata-se, ainda,
Art. 590. O mutuante pode exigir garantia da resti- de empresa no sentido de direito privado, ou seja, atividade
tuição, se antes do vencimento o mutuário sofrer com fins lucrativos organizada para a produção ou circulação
notória mudança em sua situação econômica. de bens e serviços.
Art. 591. Destinando-se o mútuo a fins econômicos, Organizada é a atividade que articula os quatro fatores
presumem-se devidos juros, os quais, sob pena de de produção: capital, mão de obra, insumos e tecnologia.
redução, não poderão exceder a taxa a que se refere E o empresário, portanto, é o titular da empresa, da ati-
o art. 406, permitida a capitalização anual. vidade empresarial. Pode ser empresário individual ou uma
Art. 592. Não se tendo convencionado expressamen- sociedade empresária, que consiste na própria pessoa jurídi-
te, o prazo do mútuo será: ca, de modo que a própria sociedade é a titular da empresa,
I – até a próxima colheita, se o mútuo for de pro- da atividade empresarial desenvolvida, e o sócio, por sua vez,
dutos agrícolas, assim para o consumo, como para não é empresário, mas sim um empreendedor (detentor de
semeadura; quotas ou ações) da sociedade.
II – de trinta dias, pelo menos, se for de dinheiro; Os contratos específicos de sociedade encontram previ-
III – do espaço de tempo que declarar o mutuante, são a partir do art. 986, do CC. Vejamos, agora, as disposições
se for de qualquer outra coisa fungível. gerais acerca da sociedade na lei civil.
na atividade especificamente desenvolvida e definida em lei registro (art. 967); e, simples, as demais.
como empresarial. Parágrafo único. Independentemente de seu objeto,
Empresário é aquele que exerce profissionalmente ativi- considera-se empresária a sociedade por ações; e,
dade econômica organizada para a produção ou a circulação simples, a cooperativa.
de bens ou de serviços (art. 966, Código Civil). Destacam-se Art. 983. A sociedade empresária deve constituir-
da definição legal as noções de profissionalismo, atividade -se segundo um dos tipos regulados nos arts. 1.039
econômica organizada e produção ou circulação de bens ou a 1.092; a sociedade simples pode constituir-se de
serviços. conformidade com um desses tipos, e, não o fazendo,
O empresário é aquele que, profissionalmente (habitual subordina-se às normas que lhe são próprias.
e pessoal, com vistas ao lucro), exerce atividade econômica Parágrafo único. Ressalvam-se as disposições concer-
(que é a própria empresa, com finalidade lucrativa) organiza- nentes à sociedade em conta de participação e à co-
da (revestida dos quatro fatores de produção do capitalismo: operativa, bem como as constantes de leis especiais
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que, para o exercício de certas atividades, imponham Contratos por Instrumento Público e Particular
a constituição da sociedade segundo determinado
tipo. Há determinados contratos para cuja formalização a legis-
Art. 984. A sociedade que tenha por objeto o exercício lação prevê o instrumento público, a exemplo do que dispõe
de atividade própria de empresário rural e seja cons- o art. 108 do Código Civil. Vejamos:
tituída, ou transformada, de acordo com um dos tipos
de sociedade empresária, pode, com as formalidades Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura
do art. 968, requerer inscrição no Registro Público pública é essencial à validade dos negócios jurídicos
de Empresas Mercantis da sua sede, caso em que, que visem à constituição, transferência, modificação
depois de inscrita, ficará equiparada, para todos os ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor
efeitos, à sociedade empresária. superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente
Parágrafo único. Embora já constituída a sociedade no País.
segundo um daqueles tipos, o pedido de inscrição
se subordinará, no que for aplicável, às normas que Assim, no caso de negócio jurídico relativo a direito real
regem a transformação. sobre bem imóvel cujo valor não perpasse o percentual
Art. 985. A sociedade adquire personalidade jurídica de até 30% o valor do salário-mínimo vigente no país (R$
com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, 724,00), se faz plenamente possível a utilização do instru-
dos seus atos constitutivos (arts. 45 e 1.150). mento particular, o que também pode ocorrer no caso de
compromissos de compra e venda, alienação fiduciária sobre
Fiança bem imóvel, contratos de doação, entre outros.
O documento público é aquele lavrado no cartório com-
Contrato muito adotado nos casos de locação de imóvel,
petente, por meio do oficial ou tabelião de notas, este, ba-
configura-se quando uma pessoa garante o adimplemento da
charel em direito aprovado em concurso público de provas
dívida detida por outra pessoa ao seu credor, caso o devedor
e títulos que exerce referida função pública. Nesse caso,
originário não a cumpra. Vejamos os termos das disposições
as partes devem se dirigir ao cartório respectivo e firmar,
gerais da fiança na lei civil:
perante o tabelião, a contratação, de modo que o tabelião
Art. 818. Pelo contrato de fiança, uma pessoa garante lavrará o respectivo termo, dotado, portanto, de fé pública.
satisfazer ao credor uma obrigação assumida pelo Já o documento particular é aquele que pode ser feito por
devedor, caso este não a cumpra. qualquer pessoa capaz sem qualquer intervenção do Poder
Art. 819. A fiança dar-se-á por escrito, e não admite Público, assinados pelas partes e ao menos duas testemu-
interpretação extensiva. nhas com todas as firmas reconhecidas ou não, a depender
Art. 820. Pode-se estipular a fiança, ainda que sem da espécie contratual. Trata-se de formalização mais simples
consentimento do devedor ou contra a sua vontade. do contrato, que prescinde da intervenção do Estado para
Art. 821. As dívidas futuras podem ser objeto de fian- que se torne válido e eficaz, passível de ocorrer quando a
ça; mas o fiador, neste caso, não será demandado legislação não prevê forma determinada de instrumento
senão depois que se fizer certa e líquida a obrigação público aos contratos.
do principal devedor.
Art. 822. Não sendo limitada, a fiança compreenderá Cédulas e Notas de Crédito
todos os acessórios da dívida principal, inclusive as
despesas judiciais, desde a citação do fiador. As Cédulas e as Notas de Crédito são consideradas títulos
Art. 823. A fiança pode ser de valor inferior ao da de financiamento, uma vez que, para serem criados, neces-
obrigação principal e contraída em condições menos sitam da existência de uma instituição financeira ou institui-
onerosas, e, quando exceder o valor da dívida, ou for ção assemelhada, que realize empréstimo (financiamento) a
mais onerosa que ela, não valerá senão até ao limite pessoas físicas ou pessoas jurídicas que exerçam atividades
da obrigação afiançada. previstas na política de desenvolvimento do Estado, como nas
Art. 824. As obrigações nulas não são suscetíveis de searas de natureza rural e agrícola e para fins de aquisição
fiança, exceto se a nulidade resultar apenas de inca- de casa própria por particulares.
pacidade pessoal do devedor. Trata-se, assim, de instrumento que representam o cré-
Parágrafo único. A exceção estabelecida neste artigo dito decorrente de financiamentos abertos por instituições
não abrange o caso de mútuo feito a menor. financeiras,
Art. 825. Quando alguém houver de oferecer fiador, O emitente é o particular, quem obtém em seu favor o
o credor não pode ser obrigado a aceitá-lo se não for financiamento.
pessoa idônea, domiciliada no município onde tenha O beneficiário é a instituição financeira, quem concede o
de prestar a fiança, e não possua bens suficientes crédito solicitado pelo particular. Embora o emitente seja o
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Podem incidir sobre a Cédula de Crédito as seguintes Aval
garantias reais (ou seja, que recaem sobre uma coisa, e não Aval é a garantia pessoal, prestada por terceiro, no âmbito
sobre uma pessoa): hipotecária, pignoratícia e por alienação de um título de crédito. É instituto jurídico que se aplica no
fiduciária. Por isso, utilizam-se as denominações de “Cédula âmbito do Direito Empresarial.
hipotecária”, “Cédula Pignoratícia” e “Cédula Fiduciária”. De acordo com o entendimento firmado pelo doutrinador
A esses títulos de financiamento incidem leis e normas Fábio Ulhoa Coelho (2013), o aval é o ato cambiário pelo
distintas. Os títulos de financiamento rural são regulados qual uma pessoa (avalista) se compromete a pagar título
pelo Decreto-Lei n° 167/1967, considerado a norma mais de crédito, nas mesmas condições que um devedor desse
antiga sobre referida matéria de Cédulas e Notas de Crédito. título (avalizado).
Posteriormente, editou-se o Decreto-Lei n° 413/1969, Aval e fiança são modalidades de garantias pessoais, ou
que instituiu a Cédula e Nota de Crédito Industrial. Há, tam- seja, prestadas por pessoas, mas diferem entre si em razão
bém, a Lei n° 6.840/1980, que regula as Cédulas e Notas de de suas particularidades.
Crédito Comercial, entre outras normas. O aval é medida mais restrita, que visa a tutelar o pa-
Por fim, ressalte-se que se aplica às Cédulas e Notas de gamento de determinado título de crédito, como a letra de
Crédito, bem como às Cédulas de Crédito Bancário, a Lei câmbio, a nota promissória, o cheque. A fiança, por sua vez,
Uniforme de Genebra (LUG, Lei n° 57.663/1966). uma vez que se trata de instituto do Direito Civil, visa a garan-
tir os contratos em geral, e não apenas os títulos de crédito.
Garantias A pessoa que presta o aval se obriga pelo título, de modo
que não há que se falar em uma relação firmada entre avalis-
Fidejussórias (Pessoais) ta e avalizado, pois o avalista garantirá a solvência do título
independentemente de seu titular. A fiança, por sua vez, é
As garantias fidejussórias são as garantias pessoais, que o contrato estabelecido entre fiador a afiançado por meio
recaem sobre uma pessoa. Podem ser o aval e a fiança. do qual aquele se obriga a assumir a obrigação em relação
a este, que consiste em um credor específico.
Fiança Diferem, ainda, os institutos, pela formalidade exigida por
É a garantia pessoal prestada por terceiro que se con- cada um. O aval se torna válido pela simples assinatura do
figura por instituto do Direito Civil. A fiança tem caracte- avalista no verso ou anverso do título. A fiança, por sua vez,
rística contratual, incide sobre o contrato, e é acessória a na medida em que consiste em uma espécie de contrato, se
uma obrigação principal. Nesse sentido, o terceiro fiador se torna válida somente mediante a elaboração do respectivo
obriga pelo adimplemento da dívida contraída pelo devedor termo contratual.
da relação jurídica contratual caso este não cumpra com sua No tocante à responsabilidade, o avalista adquire respon-
obrigação. sabilidade solidária, ou seja, tanto o devedor quanto avalista
são responsáveis pelo montante integral da dívida. Já no caso
Vejamos as disposições mais importantes sobre a fiança, da fiança, a responsabilidade do fiador é subsidiária, ou seja,
constantes do Código Civil: o fiador somente será acionado caso o devedor principal não
cumpra a obrigação, o que consiste em uma garantia que ele
Art. 818. Pelo contrato de fiança, uma pessoa garante tem de que apenas será acionado caso o devedor principal,
satisfazer ao credor uma obrigação assumida pelo primeiramente acionado, não cumpra com sua obrigação – o
devedor, caso este não a cumpra. que se denomina “benefício de ordem”.
Art. 819. A fiança dar-se-á por escrito, e não admite
interpretação extensiva. Reais
Art. 820. Pode-se estipular a fiança, ainda que sem
consentimento do devedor ou contra a sua vontade. De acordo com Venosa (2008), trata-se das garantias
Art. 821. As dívidas futuras podem ser objeto de fian- reais, que recaem sobre coisas, e não sobre pessoas, e se
ça; mas o fiador, neste caso, não será demandado dirigem a assegurar o cumprimento da obrigação, mas com
senão depois que se fizer certa e líquida a obrigação ela não se confundem. Podem ser a hipoteca, o penhor e a
do principal devedor. anticrese. Estudaremos, aqui, os dois primeiros.
Art. 822. Não sendo limitada, a fiança compreenderá Ainda a respeito da conceituação e características mais
todos os acessórios da dívida principal, inclusive as importantes desses direitos reais de garantia, o Código Civil
despesas judiciais, desde a citação do fiador. dispõe o seguinte:
Art. 823. A fiança pode ser de valor inferior ao da
obrigação principal e contraída em condições menos Art. 1.419. Nas dívidas garantidas por penhor, anticre-
onerosas, e, quando exceder o valor da dívida, ou for se ou hipoteca, o bem dado em garantia fica sujeito,
mais onerosa que ela, não valerá senão até ao limite por vínculo real, ao cumprimento da obrigação.
da obrigação afiançada. Art. 1.420. Só aquele que pode alienar poderá em-
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Art. 824. As obrigações nulas não são suscetíveis de penhar, hipotecar ou dar em anticrese; só os bens
fiança, exceto se a nulidade resultar apenas de inca- que se podem alienar poderão ser dados em penhor,
pacidade pessoal do devedor. anticrese ou hipoteca.
Parágrafo único. A exceção estabelecida neste artigo § 1º A propriedade superveniente torna eficaz, desde
não abrange o caso de mútuo feito a menor. o registro, as garantias reais estabelecidas por quem
Art. 825. Quando alguém houver de oferecer fiador, não era dono.
o credor não pode ser obrigado a aceitá-lo se não for § 2º A coisa comum a dois ou mais proprietários não
pessoa idônea, domiciliada no município onde tenha pode ser dada em garantia real, na sua totalidade,
de prestar a fiança, e não possua bens suficientes sem o consentimento de todos; mas cada um pode in-
para cumprir a obrigação. dividualmente dar em garantia real a parte que tiver.
Art. 826. Se o fiador se tornar insolvente ou incapaz, Art. 1.421. O pagamento de uma ou mais prestações
poderá o credor exigir que seja substituído. da dívida não importa exoneração correspondente
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da garantia, ainda que esta compreenda vários bens, feito; o dono do prédio rústico ou urbano, sobre os
salvo disposição expressa no título ou na quitação. bens móveis que o rendeiro ou inquilino tiver guar-
[...] necendo o mesmo prédio, pelos aluguéis ou rendas.
Art. 1.424. Os contratos de penhor, anticrese ou hi-
poteca declararão, sob pena de não terem eficácia: Hipoteca
I – o valor do crédito, sua estimação, ou valor máximo; Segundo o art. 1.473, do Código Civil, podem ser objeto
II – o prazo fixado para pagamento; de hipoteca os imóveis e os acessórios dos imóveis conjunta-
III – a taxa dos juros, se houver; mente com eles; o domínio direto; o domínio útil; as estradas
IV – o bem dado em garantia com as suas especifi- de ferro; jazidas, minas e demais recursos minerais, os poten-
cações. ciais de energia hidráulica, os monumentos arqueológicos e
[...] outros bens referidos por leis especiais, independentemente
Art. 1.428. É nula a cláusula que autoriza o credor do solo onde se acham; os navios; as aeronaves; o direito de
pignoratício, anticrético ou hipotecário a ficar com o uso especial para fins de moradia; o direito real de uso e a
objeto da garantia, se a dívida não for paga no ven- propriedade superficiária.
cimento. A hipoteca é direito indivisível, que recai sobre todo o
Parágrafo único. Após o vencimento, poderá o deve- prédio ou a coisa enquanto não liquidada a dívida. Isso nos
dor dar a coisa em pagamento da dívida. termos do art. 1.474, segundo o qual a hipoteca abrange
todas as acessões, melhoramentos ou construções do imóvel,
Penhor de sorte que subsistem os ônus reais constituídos e regis-
Conforme dispõe o art. 1.431, do Código Civil, constitui- trados, anteriormente à hipoteca, sobre o mesmo imóvel.
-se o penhor pela transferência efetiva da posse que, em É nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar imó-
garantia do débito ao credor ou a quem o represente, faz o vel hipotecado, podendo-se se convencionar que vencerá o
devedor, ou alguém por ele, de uma coisa móvel, suscetível crédito hipotecário, se o imóvel for alienado (art. 1.475, CC).
de alienação. Pode existir mais de uma hipoteca sobre o mesmo bem,
Ressalta o parágrafo único do artigo citado que no penhor segundo permissão do art. 1.476, do Código Civil, segundo
rural, industrial, mercantil e de veículos, as coisas empenha- o qual o dono do imóvel hipotecado pode constituir outra
das continuam em poder do devedor, que as deve guardar hipoteca sobre ele, mediante novo título, em favor do mesmo
e conservar. ou de outro credor.
E, nos termos do art. 1.432, o instrumento do penhor de- A hipoteca pode ser convencional, legal ou judicial. Con-
verá ser levado a registro, por qualquer dos contratantes, de vencional é aquela que decorre do acordo de vontades entre
modo que o instrumento do penhor comum será registrado as partes. Legal, aquela que decorre de lei e judicial, aquela
no Cartório de Títulos e Documentos. decorrente de decisão judicial.
Espécies de Penhor, conforme previsão na lei civil: No tocante à hipoteca legal, o art. 1.489 do Código Civil
• Penhor rural: caso em que o devedor poderá emitir, a confere aos seguintes sujeitos, senão vejamos:
em favor do credor, cédula rural pignoratícia, na for-
ma determinada em lei especial. Pode ser agrícola ou Art. 1.489. A lei confere hipoteca:
pecuário; I – às pessoas de direito público interno (art. 41)
• Penhor agrícola: cujos objetos da garantia poderão sobre os imóveis pertencentes aos encarregados da
ser máquinas e instrumentos de agricultura; colheitas cobrança, guarda ou administração dos respectivos
pendentes, ou em via de formação; frutos acondicio- fundos e rendas;
nados ou armazenados; lenha cortada e carvão vege- II – aos filhos, sobre os imóveis do pai ou da mãe que
tal; animais do serviço ordinário de estabelecimento passar a outras núpcias, antes de fazer o inventário
agrícola; do casal anterior;
• Penhor pecuário: cujos objetos da garantia poderão ser III – ao ofendido, ou aos seus herdeiros, sobre os
os animais que integram a atividade pastoril, agrícola imóveis do delinquente, para satisfação do dano cau-
ou de lacticínios; sado pelo delito e pagamento das despesas judiciais;
• Penhor Industrial e Mercantil: cujos objetos da ga- IV – ao co-herdeiro, para garantia do seu quinhão
rantia poderão ser máquinas, aparelhos, materiais, ou torna da partilha, sobre o imóvel adjudicado ao
instrumentos, instalados e em funcionamento, com herdeiro reponente;
os acessórios ou sem eles; animais, utilizados na in-
dústria; sal e bens destinados à exploração das salinas; Alienação Fiduciária de Bens Móveis
produtos de suinocultura, animais destinados à indus-
trialização de carnes e derivados; matérias-primas e A alienação fiduciária de bens móveis em garantia con-
produtos industrializados; siste na transferência feita pelo devedor ao credor da pro-
• Penhor de Direitos e Títulos de Crédito: cujos objetos priedade resolúvel e da posse indireta de um bem infungível
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da garantia poderão ser direitos, suscetíveis de cessão, (art. 1.361, CC), como garantia de seu débito, resolvendo-se
sobre coisas móveis; o direito do adquirente com o adimplemento da obrigação,
• Penhor de Veículos: cujos objetos da garantia pode- ou melhor, com o pagamento da dívida garantida.
rão ser veículos empregados em qualquer espécie de Trata-se de um direito real de garantia que tem por objeto
transporte ou condução; a transferência da propriedade de coisa móvel, com vistas a
• Penhor Legal: instituído por força de lei, independen- se garantir o cumprimento de obrigação assumida pelo de-
temente de convenção entre as partes. São credores vedor fiduciário. Assim, na alienação fiduciária em garantia,
pignoratícios os hospedeiros, ou fornecedores de pou- o devedor (fiduciante) transmite a propriedade ao credor
sada ou alimento, sobre as bagagens, móveis, joias (fiduciário). E, em decorrência dessa contratação, constitui-se
ou dinheiro que os seus consumidores ou fregueses em favor deste uma propriedade resolúvel, ou seja, passível
tiverem consigo nas respectivas casas ou estabeleci- de resolução, pois o devedor (fiduciante) é investido de pro-
mentos, pelas despesas ou consumo que aí tiverem prietário sobre o bem sob uma condição suspensiva, passível
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de resolução, e pode se tornar o pleno e efetivo titular da Pode ocorrer na nota promissória o aval em branco, caso
propriedade somente depois que realizar a condição de pa- em que o avalista não identifica o devedor em favor do qual
gamento da dívida que constitui objeto do contrato principal. presta a garantia. Nessa circunstância, reputa-se avalizado
A regulamentação específica do instituto se encontra no o subscritor (primeiro devedor do título).
corpo do Decreto-Lei nº 911/1969, o qual preconiza, entre
outros, o seguinte: Requisitos
O art. 75 da LUG dispõe sobre os requisitos da nota
Art. 66. A alienação fiduciária em garantia transfere promissória. São eles:
ao credor o domínio resolúvel e a posse indireta da • a expressão “nota promissória” no próprio texto do tí-
coisa móvel alienada, independentemente da tradi- tulo ou expressa na língua empregada em sua redação;
ção efetiva do bem, tornando-se o alienante ou de- • promessa pura e simples de pagamento de valor de-
vedor em possuidor direto e depositário com todas terminado;
as responsabilidades e encargos que lhe incumbem • data do vencimento;
de acordo com a lei civil e penal. • Assinatura do subscritor;
• nome do beneficiário;
Títulos de Crédito • data de emissão;
• local da emissão: trata-se de requisito não essencial,
Nota Promissória de modo que sua ausência não acarreta prejuízo ao
título, mas dá ensejo ao seu vencimento à vista;
Legislação • local do pagamento: trata-se de requisito não essencial,
de modo que sua ausência não acarreta prejuízo ao
A legislação aplicável à nota promissória é a mesma que título, mas dá ensejo ao pagamento do título no local
regula a letra de câmbio (LUG), entretanto, com determina- designado ao lado do nome do subscritor.
das particularidades, na medida em que a nota promissória
manifesta natureza de promessa de pagamento, de modo Nota Promissória Vinculada
que sua emissão enseja duas relações jurídicas distintas (emi-
tente e beneficiário), diferentemente da letra de câmbio, Espécie de nota promissória emitida com vinculação a
que por se tratar de ordem de pagamento, dá ensejo a três determinado contrato, de modo que se vincula à causa que
relações jurídicas (sacador, sacado e beneficiário). lhe deu origem, motivo pelo qual não manifesta o requisito
da abstração. Nesse caso, o devedor poderá opor, em face
Conceito do credor, as exceções pessoais, que possui com relação ao
credor na relação causal, na medida em que não há que se
Promessa direta de pagamento realizada pelo subscritor falar em abstração do título.
(emitente), com o objetivo de garantir, à data do vencimento, A esse respeito, pode-se dizer que perde o atributo da
a entrega da quantia indicada ao beneficiário (favorecido) ou abstração a nota promissória em cujo corpo haja referência
à pessoa a quem ele transfere o título. ao contrato que a tenha ensejado, de modo que defesas
Nota promissória é promessa escrita de pagamento de decorrentes da falta ou falha de execução contratual poderão
certa soma em dinheiro; nasce com a assinatura do devedor. ser opostas, pelo sacador, a terceiro de boa fé a quem tenha
sido a nota endossada.
Sujeitos
STJ – Súmula nº 258: a nota promissória vinculada
Emitente (sacador ou subscritor): é aquele que promove a contrato de abertura de crédito não goza de auto-
a emissão da nota promissória, e, portanto, se torna devedor nomia em razão da iliquidez do título que a originou.
do título.
Beneficiário (tomador): é o sujeito favorecido com a O protesto da nora promissória somente pode se fundar
emissão da nota promissória. É o credor do título. na falta de pagamento, na medida em que não há aceite em
referida modalidade de título de crédito.
Regime Jurídico
Prazos Prescricionais
Não se aplicam à nota promissória as regras sobre aceite,
uma vez que na nota promissória não incide o instituto do Três anos, a contar do vencimento do título: para cobrar
aceite. Aceite é recepção de ordem de pagamento dirigi- do subscritor e seu avalista.
da pelo sacador e destinada ao sacado. A nota promissória Um ano, a contar do protesto do título: para cobrar dos
traduz uma promessa de pagamento, realizada pelo próprio endossantes e seus avalistas.
subscritor e dirigida a ele mesmo, de modo que não há que Seis meses, a contar do pagamento: para cobrar dos
Conhecimentos Bancários
se falar em sacado e, portanto, em aceitante. endossantes uns contra os outros e contra o emitente.
O subscritor da nota promissória se torna devedor direto
e principal (em termos de responsabilidade, equipara-se ao Duplicata
aceitante da letra de câmbio, nos termos do art. 78 da LUG).
Assim, a nota promissória já nasce com um devedor direto Conceito
e principal, o subscritor. Por sua vez, o avalista do subscritor
assume a responsabilidade inerente ao de devedor direto Título de crédito consubstanciado em ordem de paga-
(mas não devedor principal). mento decorrente de compra e venda mercantil, emitido pelo
No tocante ao endosso e ao aval na nota promissória, vendedor (credor), destinado ao comprador (devedor) e no
referidos institutos compatibilizam-se com a letra de câmbio. qual o próprio sacador (emitente) figura como beneficiado.
Nesse sentido, a nota será passível de transferência por en- Trata-se de título de crédito dotado de causalidade repre-
dosso, podendo, ainda, ser garantia por meio do aval. sentada por uma fatura em sede de compra e venda mercantil,
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sendo relevante perquirir-se o negócio subjacente que lhe A relação causal forma-se mediante duas pessoas que
deu origem. A emissão da duplicata é facultativa. assumem três posições diferentes.
A duplicata deve ser utilizada quando se está diante de A duplicata nasce sem devedor algum. Isso porque o sa-
um negócio jurídico de compra e venda mercantil (cujo ven- cador não é devedor, mas só se torna devedor indireto se
dedor é sujeito regularmente constituído como empresário endossar o título.
ou sociedade empresária). Assim, pode-se afirmar que a
emissão de duplicata é admitida somente para fins de docu- Requisitos
mentação das relações jurídicas preestabelecidas em compra
e venda mercantil ou em contrato de prestação de serviços. Na emissão da fatura, poderá ser extraída a duplicata,
A legislação que regulamenta a duplicata consiste na Lei para fins de circulação com efeito comercial, de modo que
n° 5.474/1968 (dispõe sobre as duplicatas e dá outras provi- não se admite qualquer outra espécie de título de crédito
dências). Entretanto, aplica-se subsidiariamente à duplicata o para documentar o saque do vendedor pela importância fa-
Decreto n° 57.663/1966 (LUG), nos termos do que preconiza turada pelo comprador. A duplicata deve conter os seguintes
o art. 25 da Lei n° 5.474/1968. requisitos:
• a denominação “duplicata”;
Causalidade • a data de emissão e o número de ordem;
• o número da fatura: coincidente ou não com o número
No tocante à classificação quanto à natureza (origem), a da duplicata, pois esta é sempre facultativa;
duplicata configura-se como título causal, pois indica a causa • a data certa do vencimento ou a declaração de ser à
de emissão (motivo que originou o crédito e, assim, o título). vista: é vedado o vencimento “a certo termo de data”
A duplicata duplica, reproduz a fatura, deve indicar, em seu ou “a certo termo de vista” na duplicata. Não existe
corpo, o número da fatura que lhe deu origem, motivo pelo hipótese legal de duplicata não à ordem;
qual uma só duplicata não pode corresponder a duas ou • o nome e o domicílio do vendedor e do comprador;
mais faturas. • A importância a pagar: valor em dinheiro, expresso e
A duplicata manifesta todas as características de um título escrito em algarismos e por extenso (se divergentes o
de crédito, e sobre ela incidem todos os princípio cambiários, número o valor escrito por extenso, prevalece o valor
com a ressalva de se tratar de um título de crédito causal, que, por extenso);
portanto, se vincula à existência de uma fatura de compra e • o local para pagamento;
venda mercantil. Assim, a duplicata é um título impróprio, • a cláusula “à ordem”: cláusula compulsória na dupli-
imperfeito, também denominado cambiariforme, visto que, cata, que autoriza a circulação do título por meio do
assim como no cheque, nela não se vislumbra uma operação endosso;
típica de crédito, por se trata de título de crédito causal. • a declaração do reconhecimento de sua exatidão (a
observância dos requisitos essenciais) e da obrigação
Fatura de pagá-la, a ser assinada pelo comprador como aceite
cambial: a assinatura não configura requisito essencial;
Documento administrativo que registra a operação de a declaração do reconhecimento da exatidão da dupli-
compra e venda mercantil. O empresário/sociedade empre- cata, sim;
sária, ao realizar a venda de mercadorias, emite a fatura (ou • a assinatura do emitente: sacador. A assinatura não
nota fiscal fatura), documento escrito e numerado, em que gera responsabilidade cambial, pois o sacador não
discrimina as mercadorias vendidas, informando a quanti- constitui devedor da duplicata. Só será o sacador de-
dade, os preços unitários e o preço total das mercadorias. vedor indireto se endossar o título, pois a assinatura
A emissão da fatura pode ser obrigatória ou facultativa. de endosso gera a responsabilidade cambial.
Emissão obrigatória: no prazo igual ou superior a 30 dias,
da data da entrega ou despacho das mercadorias. Crime de Estelionato
Emissão facultativa: no prazo inferior a 30 dias, da data
da entrega ou despacho das mercadorias. Configura crime de estelionato emitir duplicata em desa-
Uma vez emitida a fatura, no mesmo ato poderá ser emi- cordo com a mercadoria vendida ou com o serviço prestado,
tida a duplicata, de modo que esta se baseará na fatura ou nos termos do art. 172 do Código Penal, in verbis:
não nota-fiscal fatura.
A nota-fiscal fatura consiste na nota-fiscal cuja emissão Duplicata simulada
é obrigatória no ato da compra, na medida em que se trata Art. 172. Emitir fatura, duplicata ou nota de venda
de documentação fiscal. Assim, geralmente, a nota fiscal traz que não corresponda à mercadoria vendida, em
consigo a fatura da compra e venda efetuada. quantidade ou qualidade, ou ao serviço prestado.
Ressalte-se que a fatura não configura título de crédito; o Pena – detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e
título consiste na duplicata, a qual, por sua vez, fundamenta- multa.
Conhecimentos Bancários
-se na fatura ou na nota-fiscal fatura. Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrerá aquele
que falsificar ou adulterar a escrituração do Livro de
Sujeitos Registro de Duplicatas.
Sacador: é o emitente da duplicata. Trata-se do vendedor Ressalte-se que a emissão de duplicata sem causa, por
(credor), aquele que representa a sociedade empresária ou sua vez, não configura conduta típica.
o empresário empregador da atividade mercantil.
Sacado: é o comprador (devedor), que consiste no de- Remessa e Devolução
vedor direto e principal, se houver o aceite da duplicata.
Beneficiário: é o sacador, o emitente da duplicata, o ven- A remessa consiste no ato do sacador de remeter a dupli-
dedor (credor). Trata-se do primeiro endossante do título cata ao sacado, para o fim de obter seu aceite. O prazo para
que, ao endossá-lo, se torna dele devedor indireto. a remessa é de 30 dias, da emissão – se a remessa for feita
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diretamente pelo sacador – ou 10 dias, do recebimento – se mente àquela ocorrência (art. 12, parágrafo único, Lei n°
a remessa for feita por sujeito intermediário (endossatário), 5.474/1998).
como uma instituição financeira ou um procurador do saca- O aval na duplicata pode se dar no anverso do título
dor (art. 6º, Lei n° 5.474/1968) (parte da frente, caso em que depende da simples assinatura
A devolução, por sua vez, consiste no ato do sacado de do avalista) ou no verso do título (parte de trás, caso em
devolver a duplicata ao titular do direito, com a assinatura que depende da assinatura conjugada à declaração de sua
representando o aceite do título ou a declaração que motive referência ao aval do título).
a falta de aceite. A devolução ocorre no prazo de 10 dias, do
recebimento do título pelo sacado. Endosso
Se o título é emitido à vista, o sacado, ao recebê-lo, deve
efetuar o pagamento. Se o título é emitido a prazo, o sacado, A duplicata circula livremente por meio do endosso.
ao recebê-lo, deve assiná-lo no campo próprio para aceite. Assim, admite o endosso, instituto que produz os mesmos
efeitos da legislação cambiária.
Aceite O endosso na duplicata pode se dar no anverso do título
(parte da frente, caso em que depende da assinatura con-
O ato de vinculação do sacado à duplicata é obrigatório, jugada à declaração de sua referência ao endosso do título)
pois se ocorreu satisfatória execução do contrato pelo saca- ou no verso do título (parte de trás, caso em que depende
dor, a emissão da duplicata se faz suficiente para vincular o da simples assinatura do endossante).
sacado ao seu pagamento, dispensando-se a sua assinatura
no título para a formalização do aceite. A duplicata pode Protesto
ser apresentada para aceite do sacado pelo próprio sacador
ou por instituição financeira (art. 6º da Lei n° 5.474/1968). Ato praticado pelo credor perante o cartório competente,
Assim, caso cumprido de modo regular o contrato de com a finalidade de incorporar no título de crédito a prova
compra e venda pelo sacador, o sacado não se pode recusar de fato relevante para as relações cambiais. Produz os efeitos
a ver sua dívida documentada em título de circulação cam- probatório e conservatório do direito do credor de cobrar o
bial, a duplicata. Diferentemente, deve proceder ao aceite título dos devedores indiretos.
do título, mediante inserção de sua assinatura na cártula. E, A duplicata é protestável por falta de aceite, de devolução
se não o fizer, ainda assim constituir-se-á o aceite presumido, ou de pagamento (art. 13, Lei n° 5.474/1968). Destarte, o pro-
o qual vinculará o sacado ao título, da mesma forma. testo da duplicata tem as seguintes causas: falta ou recusa de
Assim, há de se falar em duas espécies de aceite na du- aceite pelo sacado (prazo: até o vencimento); falta de devolu-
plicata, quais sejam: ção do título pelo sacado (prazo: até o vencimento); ou a falta
• Aceite ordinário (comum): resulta da simples inserção de pagamento pelo sacado (prazo: 30 dias, do vencimento).
da assinatura do sacado no titulo, no campo próprio Assim, pode-se afirmar que o portador de duplicata
para aceite; aceita, devolvida e não paga pelo sacado perde o direito de
• Aceite presumido (obrigatório): decorre do recebi- regresso contra endossantes e respectivos avalistas, inclusive
mento da mercadoria pelo sacado. Assim, independe com relação ao sacador-endossante, se não protestá-la no
de conduta que o sacado adote em relação ao título prazo de 30 dias contado de seu vencimento.
que lhe foi remetido. Para que se configure o aceite Esclareça-se que, passado o prazo do protesto, ocorrerá a
presumido, o sacador deve protestar o título por falta perda do direito do portador da duplicata de cobrar o título
de aceite e juntar a prova do recebimento da merca- dos devedores indiretos (art. 13, § 4º, Lei n° 5.474/1998).
doria pelo sacado (o canhoto assinado pelo comprador
quando do recebimento da mercadoria). Prescrição
Portanto, o comprador não pode se recusar a aceitar o A ação para cobrança da duplicata (ou da triplicata, como
título por simples manifestação de vontade, salvo nas hipó- veremos a seguir) deve seguir o prazo prescricional, que é o
teses legalmente previstas que legitimam a recusa de aceite seguinte:
na duplicata, quais sejam (art. 8º, Lei n° 5.474/1968): • Três anos, do vencimento, em face do devedor direto
• avaria ou não recebimento da mercadoria contratada, (sacado/aceitante – quem é também o devedor prin-
quando não expedidas ou não entregues por sua conta cipal – e seu avalista). Nesse caso, o protesto é facul-
e risco; tativo.
• vícios, defeitos e diferença na qualidade e/ou quan- • Um ano, do protesto, em face do devedor indireto
tidade das mercadorias contratadas, devidamente (vendedor, ao endossar o título e se tornar endossan-
comprovados; te; demais endossantes e respectivos avalistas). Nesse
• divergência no prazo e/ou preço expressos na fatura caso, o protesto é necessário.
daqueles constantes do título. • Um ano, do pagamento, no tocante à ação de regresso
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cio com objeto mercantil, a legislação possibilita a emissão EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. DUPLICATA
de duplicata que documento a referida obrigação assumida VIRTUAL. PROTESTO PORINDICAÇÃO. BOLETO BAN-
entre sacador e sacado. CÁRIO ACOMPANHADO DO COMPROVANTE DE RECE-
Nesse caso, a fatura deverá discriminar a natureza dos BIMENTODAS MERCADORIAS. DESNECESSIDADE DE
serviços prestados e a soma a pagar por eles. Dispõe a Lei EXIBIÇÃO JUDICIAL DO TÍTULO DECRÉDITO ORIGINAL.
das Duplicatas (Lei n° 5.474/1998) o seguinte, em seu art. 20: 1. As duplicatas virtuais – emitidas e recebidas por
meio magnético ou de gravação eletrônica – podem
Art. 20. As empresas, individuais ou coletivas, funda- ser protestadas por mera indicação, de modo que a
ções ou sociedades civis, que se dediquem à presta- exibição do título não é imprescindível para o ajuiza-
ção de serviços, poderão, também, na forma desta mento da execução judicial. Lei n° 9.492/1997.
lei, emitir fatura e duplicata. 2. Os boletos de cobrança bancária vinculados ao
§ 1º A fatura deverá discriminar a natureza dos ser- título virtual, devidamente acompanhados dos ins-
viços prestados. trumentos de protesto por indicação e dos compro-
§ 2º A soma a pagar em dinheiro corresponderá ao vantes de entrega da mercadoria ou da prestação
preço dos serviços prestados. dos serviços, suprem a ausência física do título cam-
§ 3º Aplicam-se à fatura e à duplicata ou triplicata biário eletrônico e constituem, em princípio, títulos
de prestação de serviços, com as adaptações cabí- executivos extrajudiciais.
veis, as disposições referentes à fatura e à dupli- 3. Recurso especial a que se nega provimento. (Grifo
cata ou triplicata de venda mercantil, constituindo nosso)
documento hábil, para transcrição do instrumento (STJ. REsp 1024691 PR 2008/0015183-5. Relatora:
de protesto, qualquer documento que comprove a Ministra Nancy Andrighi. Terceira Turma. Publicação:
efetiva prestação, dos serviços e o vínculo contratual DJe 12/4/2011)
que a autorizou.
Triplicata
O devedor da duplicata de prestação de serviços deve
igualmente promover o aceite do título. Entretanto, pode A triplicata consiste na cópia da fatura, quando a du-
se opor a fazê-lo nas situações legalmente previstas no art. plicata for perdida, extraviada ou inutilizada. Não se trata,
21, da Lei n° 5.474/1998: assim, de um novo título, mas sim da segunda via da dupli-
cata objeto de perda, extravio ou inutilização. Nesses casos,
Art. 21. O sacado poderá deixar de aceitar a duplicata deverá o vendedor extrair a triplicata, a qual deverá observar
de prestação de serviços por motivo de: os mesmos requisitos e as mesmas formalidades da dupli-
I – não correspondência com os serviços efetivamente cata, nos termos do art. 23 da Lei n° 5.474/1998, segundo o
contratados; qual “a perda ou extravio da duplicata obrigará o vendedor
II – vícios ou defeitos na qualidade dos serviços pres- a extrair triplicata, que terá os mesmos efeitos e requisitos
tados, devidamente comprovados; e obedecerá às mesmas formalidades daquela”.
III – divergência nos prazos ou nos preços ajustados.
Cheque
Duplicata Simulada
Legislação
Emissão de duplicata “fria”, sem causa, que não corres-
ponda a negócio jurídico realizado, a mercadoria vendida em O título de crédito qualificado por cheque possui regula-
quantidade, qualidade ou ao serviço prestado. Trata-se de mentação pela Lei n° 7.357/1985 (Lei do Cheque).
conduta típica prevista no art. 172 do Código Penal.
Ressalte-se que a duplicata constitui título causal, o qual Conceito
exige a existência de uma fatura e de um negócio jurídico
realizado anteriormente à sua emissão, e sobre o qual se O cheque é uma ordem de pagamento à vista realizada
funda. Assim, a emissão de duplicata sem causa configura pelo emitente e dirigida ao sacado (banco ou instituição fi-
irregularidade no âmbito do Direito Empresarial e crime, no nanceira), em favor do beneficiário indicado e em razão de
âmbito do Código Penal. fundos que o emitente possui junto ao sacado.
É título de crédito dotado de todas as características
Duplicata Virtual inerentes aos títulos de crédito – autonomia das relações
cambiárias, rigor cambiário, solidariedade cambiária, exe-
Conforme entendimento do STJ, na denominada dupli- cutividade, literalidade, circulação, obrigação quesível, en-
cata virtual, o vendedor, após a entrega das mercadorias ao tre outras – e sobre o qual incidem todos os princípios dos
comprador, informa os dados da operação diretamente à títulos de crédito.
Conhecimentos Bancários
instituição financeira, que emite e envia ao devedor os bo- Nesse sentido, pode-se afirmar que é a abstração do tí-
letos bancários para pagamento. E, uma vez não adimplida a tulo que conduz, necessariamente, à impossibilidade de o
dívida, a instituição financeira, com base nas informações emitente do cheque invocar contra terceiro fatos que vicia-
prestadas pelo vendedor, procede ao protesto por indica- ram sua relação contra o primitivo beneficiário.
ções do título. O cheque consiste em título de crédito impróprio, abs-
O STJ entende que os boletos de cobrança bancária vin- trato, à ordem, que consubstancia ordem de pagamento,
culados a duplicata virtual, devidamente acompanhados dos vinculado, de financiamento, em dinheiro, à vista.
instrumentos de protesto por indicação e dos comprovan-
tes de entrega da mercadoria ou da prestação dos serviços, Sujeitos
suprem a duplicata eletrônica em meio físico, constituindo,
portanto, títulos executivos extrajudiciais, a exemplo do jul- • Sacador (emitente): é o titular da conta-corrente pe-
gado a seguir colacionado: rante o banco ou instituição financeira. Trata-se do de-
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vedor direto, desde a data da apresentação do cheque de no pagamento por meio de cheque sem provisão
ao banco sacado. de fundos (art. 171, § 2º, VI, do CP) é o do local da
• Sacado (banco): é o banco ou instituição financeira recusa do pagamento pelo sacado (Súmula n° 244/
onde se situa a conta-corrente do emitente. O sacado STJ e Súmula n° 521/STF).
não é devedor do cheque. 2. Conflito conhecido para reconhecer a competência
• Beneficiário (tomador, portador): é o sujeito a quem do Juízo de Direito da 2ª Vara Criminal de Ourinhos/
se dirige o pagamento do valor constante do cheque. SP, o suscitado.
É o primeiro endossante do cheque. (STJ. CC 116295 PR 2011/0055853-2. Relator: Minis-
tro MARCO AURÉLIO BELLIZZE. S3 – TERCEIRA SEÇÂO.
Requisitos de emissão Publicação: DJe 25/6/2013)
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do beneficiário), não podendo ser emitido ao portador STJ – Súmula nº 233: o contrato de abertura de cré-
(sem indicação do nome do beneficiário). dito, ainda que acompanhado de extrato da conta-
• Cheque nominal: se o cheque contiver valor igual ou -corrente, não é título executivo.
superior a R$ 100,00, o emitente é obrigado a indicar STJ – Súmula nº 247: o contrato de abertura de cré-
o nome de seu beneficiário na cártula (pessoa ou em- dito em conta-corrente, acompanhado do demons-
presa a quem está efetuando o pagamento). trativo de débito, constitui documento hábil para o
• Cheque cruzado: tanto o cheque ao portador quanto ajuizamento da ação monitória.
o nominal podem ser cruzados, mediante a colocação
de dois traços paralelos, em sentido transversal, no Por sua vez, a cédula de crédito bancário represen-
anverso do documento (parte da frente). Nesse caso, tativa de dívida oriunda de contrato de abertura de
o cheque somente poderá ser pago por meio de de- crédito bancário em conta-corrente constitui título
pósito em conta-corrente, o que torna mais seguro o executivo extrajudicial, nos termos do art. 28 da Lei
desconto do cheque ao portador. n° 10.931/2004 e arts. 585, VIII, e 586, do CPC, o que
encontra ratificação na jurisprudência do STJ, senão
Há duas espécies de cheque cruzado: geral ou em branco vejamos:
(o emitente não identifica o estabelecimento bancário, de
modo que o portador do título poderá encaminhá-lo a agen- “A cédula de crédito bancário, de acordo com o novo
cia onde possui conta) e especial ou em preto (o emitente diploma legal (Lei n° 10.931/2004), é título execu-
identifica o sacado, o banco ou a instituição financeira onde tivo extrajudicial, representativo de operações de
deverá o portador obter o pagamento do cheque, mediante crédito de qualquer natureza, que autoriza sua
colocação do respectivo nome dentro de dois traços insertos emissão para documentar a abertura de crédito em
de modo transversal no título [art. 44, Lei do Cheque]). conta-corrente, nas modalidades crédito rotativo ou
cheque especial. Para tanto, a cártula deve vir acom-
• Cheque visado: o banco sacado, a pedido do emitente panhada de claro demonstrativo acerca dos valores
ou do portador legitimado, lança e assina, no verso
utilizados pelo cliente, consoante as exigências le-
do cheque não ao portador e ainda não endossado
gais enumeradas nos incisos I e II do § 2º do art. 28
o visto, que consiste no certificado ou declaração no
da lei mencionada – de modo a lhe conferir liquidez
sentido de que existe suficiência de fundos no âmbito
e exequibilidade. Com base nesse entendimento, a
da conta do emitente. O cheque visado somente pode
Turma deu provimento ao recurso para que, uma vez
ser emitido de forma nominativa e não endossável.
O cheque visado encontra previsão no art. 7º da Lei reconhecida a executividade do título em questão, o
do Cheque e consiste na circunstância em que o banco tribunal a quo prossiga no julgamento da apelação
ou a instituição financeira insere um visto no cheque e analise as demais alegações trazidas no recurso”
do emitente e promove a devida reserva do valor dele REsp 1.103.523-PR, Rel. Min. Luis Felipe Salomão,
constante, o que gera a garantia do pagamento do título. julgado em 10/4/2012. (Informativo STJ nº 495, de
A aposição de visto, certificação ou outra declaração 9 a 20 de abril de 2012)
equivalente obriga o sacado a debitar à conta do emi-
tente a quantia indicada no cheque e a reservá-la em • Cheque pré-datado: a nomenclatura popular de che-
benefício do portador legitimado, durante o prazo de que “pré-datado” representa, na verdade, o cheque
apresentação, sem que fiquem exonerados o emiten- “pós-datado”, prática usual e extracambial que indica
te, endossantes e demais coobrigados (art. 7º, § 1º). uma data futura para o vencimento do título, de modo
Assim, a garantia produz efeitos enquanto perdurar o que o beneficiário só poderá proceder ao desconto do
prazo de apresentação do cheque (30 dias, se cheque cheque quando perpassado o prazo de pós-datação
da mesma praça do local do pagamento ou 60 dias, se nele inserto pelo emitente. Referida prática não pro-
cheque de praça distinta do local do pagamento). duz efeitos cambiais, na medida em que, por previsão
O visto não acarreta responsabilidade cambial se o ban- legal, o cheque representa ordem de pagamento à vis-
co sacado promoveu a devida reserva do valor expresso ta, ocorrendo de imediato o seu vencimento.
no cheque.
• Cheque administrativo (bancário): é o cheque emitido Assim, um cheque é pagável quando for apresentado ao
pelo próprio banco. Pode ser comprado pelo cliente banco, mesmo que tenha sido emitido com data de venci-
em qualquer agência bancária. O banco o emite em mento futura, de modo que se um cheque pré-datado for
nome de quem o cliente efetuará o pagamento. Nesse apresentado para pagamento antes da data prevista, o banco
caso, o emitente e o sacado são a mesma pessoa, o deverá pagá-lo ou devolvê-lo por falta de provisão de fundos.
banco, e o banco possui responsabilidade cambial pelo Vejamos o que preconiza o art. 32 da Lei do Cheque a esse
pagamento do cheque. respeito:
• Cheque especial: consiste na concessão de um limite
Conhecimentos Bancários
de crédito pelo banco ao titular da conta, para que este Art. 32 O cheque é pagável à vista. Considera-se não
efetue saque quando não mais dispuser de fundos, escrita qualquer menção em contrário.
mediante um contrato de abertura de crédito em conta Parágrafo único. O cheque apresentado para paga-
corrente. O cheque especial é concedido ao cliente mento antes do dia indicado como data de emissão
do banco mediante contrato previamente firmado, e é pagável no dia da apresentação.
consiste na cessão de crédito automático na conta-
-corrente do emitente, mediante cobrança futura com Entretanto, a aposição de data futura para pagamento
incidência de juros. de cheque constitui prática comumente realizada no mer-
O cheque especial, diferentemente das demais mo- cado, de modo que a jurisprudência entende que sua ino-
dalidades de cheque, não configura título executivo bservância, com consequente apresentação antecipada do
extrajudicial, mas possibilita o ajuizamento de ação cheque ao banco para desconto configura ilícito civil, nos
monitória (arts. 1.102-A a 1.102-C do CPC). termos do Enunciado de Súmula nº 370 do STJ, segundo o
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qual “caracteriza dano moral a apresentação antecipada de Cheque da mesma praça: se o local da emissão do che-
cheque pré-datado”. que for o mesmo local do pagamento do cheque (localidade
onde situada a agência do banco sacado), o prazo de apresen-
Aceite tação para pagamento será de 30 dias, contados da emissão.
Cheque de praça diferente: se o local da emissão do
O cheque não admite aceite, uma vez que o banco ou a cheque for diverso do local do pagamento do cheque (lo-
instituição financeira, que se qualificam na relação cambial calidade onde situada a agência do banco sacado), o prazo
por sacados, não são devedores do título. Vejamos o que de apresentação para pagamento será de 60 dias, contados
preconizam os arts. 6º e 7º da Lei do Cheque: da emissão.
Nesse sentido dispõe o art. 33 da Lei do Cheque, em seu
Art. 6º O cheque não admite aceite considerando-se parágrafo único, que no caso de o cheque ser emitido entre
não escrita qualquer declaração com esse sentido. lugares com calendários diferentes, considerar-se-á como
Art. 7º Pode o sacado, a pedido do emitente ou do de emissão o dia correspondente do calendário do lugar de
portador legitimado, lançar e assinar, no verso do pagamento.
cheque não ao portador e ainda não endossado, visto,
certificação ou outra declaração equivalente, datada Prescrição
e por quantia igual à indicada no título.
§ 1º A aposição de visto, certificação ou outra declara- A ação de execução do cheque prescreve em seis meses,
ção equivalente obriga o sacado a debitar à conta do contados da expiração do prazo de apresentação (art. 59,
emitente a quantia indicada no cheque e a reservá- Lei do Cheque). A ação de regresso do devedor que paga o
-la em benefício do portador legitimado, durante o título em face do codevedor prescreve igualmente no prazo
prazo de apresentação, sem que fiquem exonerados de seis meses, contados do dia em que o obrigado efetuou
o emitente, endossantes e demais coobrigados. o pagamento ou do dia em que foi acionado a fim de pro-
§ 2º O sacado creditará à conta do emitente a quantia mover o pagamento.
reservada, uma vez vencido o prazo de apresenta- Nos termos do art. 47 da Lei do Cheque, pode o portador
ção; e, antes disso, se o cheque lhe for entregue para promover a execução do cheque nos seguintes termos:
inutilização.
Art. 47 Pode o portador promover a execução do
Endosso: Circulação do Cheque
cheque:
I – contra o emitente e seu avalista;
É da essência do cheque a cláusula “à ordem”, a qual
II – contra os endossantes e seus avalistas, se o che-
possibilita a sua transmissão mediante endosso (direito cam-
que apresentado em tempo hábil e a recusa de paga-
bial). Assim, a cláusula “à ordem” configura-se por cláusula
mento é comprovada pelo protesto ou por declaração
implícita do cheque, nos termos do que preconiza o art. 17
da Lei do Cheque, segundo a qual “o cheque pagável a pes- do sacado, escrita e datada sobre o cheque, com in-
soa nomeada, com ou sem cláusula expressa ‘’ à ordem’’, é dicação do dia de apresentação, ou, ainda, por decla-
transmissível por via de endosso”. ração escrita e datada por câmara de compensação.
Caso o emitente trace um risco na cláusula “à ordem” § 1º Qualquer das declarações previstas neste artigo
constante do cheque ou insira a palavra “não” antes da cláu- dispensa o protesto e produz os efeitos deste.
sula “à ordem” constante do cheque, este se tornará trans-
missível não mediante o endosso, mas mediante a cessão Nesses termos, pode-se dizer que as declarações escritas
civil de crédito (Direito Civil). Assim dispõe o art. 17, § 1º, e datadas que, emitidas pela instituição financeira ou por
da Lei do Cheque. câmara de compensação, se refiram à recusa de pagamen-
O beneficiário é o primeiro endossante do cheque, e como to suprem o protesto para a cobrança dos endossantes do
endossante, garante o pagamento do título. No cheque cabe cheque e de seus avalistas.
o endosso sem garantia (caso em que o endossante se exime Expirado o prazo de apresentação, o cheque ainda pode
da responsabilidade cambial) e o endosso-mandato (caso em ser apresentado ao banco sacado, para desconto. Apenas
que o endossatário-mandatário age em nome do endossante), depois de prescrita a ação de execução é que o banco não
mas não cabe o endosso-caução. Não é possível o endosso mais poderá receber e processar o cheque.
parcial do cheque, uma vez que o endosso, no cheque, deve Expirado o prazo de apresentação, o credor não perde
ser puro e simples, desprovido de qualquer condicionante. o direito de executar o emitente e seus avalistas, pois ainda
não expirado o prazo de apresentação. O credor somente
Aval perde referido direito se expirado o prazo de apresentação,
durante o prazo havia fundos disponíveis na conta corrente
O pagamento do cheque pode ser garantido, no todo do emitente, os quais deixaram de existir por ato não impu-
Conhecimentos Bancários
ou em parte, por aval. Não pode ser avalista o banco ou a tável ao emitente (art. 47, § 3º).
instituição financeira, pois constituem o sacado da relação
jurídica cambial. STF – Súmula nº 600: Cabe ação executiva contra o
emitente e seus avalistas, ainda que não apresentado
Prazo de apresentação o cheque ao sacado no prazo legal, desde que não
prescrita a ação cambiária.
É o prazo para o credor apresentar o cheque ao banco (ou
instituição financeira) sacado, para o fim de promover o seu Pagamento Parcial
desconto, ou seja, obter o pagamento e o prazo para protesto
do cheque. O prazo de apresentação varia em conformidade É possível o pagamento parcial do cheque, o qual não
com o fato de a emissão do cheque se dar na mesma locali- pode ser objeto de recusa pelo seu portador, nos termos do
dade onde ocorre o seu pagamento ou em localidade diversa. art. 38, parágrafo único da Lei do Cheque, in verbis:
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Art. 38 O sacado pode exigir, ao pagar o cheque, que Art. 35 O emitente do cheque pagável no Brasil pode
este lhe seja entregue quitado pelo portador. revogá-lo, mercê de contraordem dada por aviso
Parágrafo único. O portador não pode recusar paga- epistolar, ou por via judicial ou extrajudicial, com as
mento parcial, e, nesse caso, o sacado pode exigir que razões motivadoras do ato.
esse pagamento conste do cheque e que o portador Parágrafo único. A revogação ou contraordem só pro-
lhe dê a respectiva quitação. duz efeito depois de expirado o prazo de apresenta-
ção e, não sendo promovida, pode o sacado pagar o
O pagamento parcial ocorre se o credor apresentar o cheque até que decorra o prazo de prescrição, nos
cheque ao banco sacado e este atestar que não há fundos na termos do art. 59 desta Lei.
conta corrente do emitente em valor suficiente para quitar o
título em sua totalidade, mas apenas em parte. Nesse caso, o • Sustação ou Oposição: ato de legitimidade do emitente
portador assinará o recibo dando quitação parcial do cheque, do cheque e do portador legitimado (cujo nome cons-
o que será devidamente fixado no título, em observância ao te do título) que produz efeitos imediatos, ainda que
Princípio da Cartularidade. não tenha findado o prazo de apresentação. Autoriza
O portador permanecerá na posse do cheque, juntamen- a sustação do cheque o desapossamento indevido do
te com o recibo de quitação parcial, de modo que poderá título ou do talão de cheques (perda, extravio, furto,
promover a execução do cheque com relação à parcela do roubo, entre outras causas). Assim, conclui-se que a
valor não quitada. medida extrajudicial cabível para impedir o pagamento
do cheque pelo sacado é a sustação ou oposição, que
Cheque Sem Fundos está fundada em relevante razão de direito.
O banco sacado, no procedimento de liquidação do che-
que, ao verificar que o emitente não possui fundos o sufi- REFERÊNCIAS
ciente em sua conta de depósito, deve restituir o cheque ao
credor, com a declaração correspondente. COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. Volume
O banco sacado deve efetuar o pagamento dos cheques 3. 14 edição. São Paulo: Saraiva. 2013.
conforme a ordem de apresentação destes. Se os cheques
são apresentados simultaneamente, o banco sacado deve GAGLIANO, Pablo Stolze e PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo
efetuar primeiramente o pagamento do cheque com a data Curso de Direito Civil. 6ª ed., revista e atualizada. 2005. São
de emissão mais antiga. Se os cheques forem apresentados Paulo: Saraiva.
na mesma data e possuírem idêntica data de emissão, o
banco sacado deve efetuar o pagamento do cheque com VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil. Oitava edição. Volume
numeração inferior (número menor do cheque no talão, o 5: Direitos Reais. São Paulo: Atlas. 2008.
que representa maior antiguidade).
Uma vez devolvido o cheque sem provisão de fundos, EXERCÍCIOS
poderá o credor promover a execução do título imediata-
mente, sem que precise apresentar novamente o cheque 1. (Cesgranrio/Banco do Brasil/Escriturário/2018) Desde
para pagamento. Isso porque, conforme as normas exaradas janeiro de 2018, os novos contratos de empréstimos
pelo Banco Central, o credor não é obrigado a apresentar o do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
cheque mais de uma vez, de modo que basta uma devolução Social (BNDES), destinados a financiar os investimentos
para que possa proceder a cobrança judicial do crédito. das empresas brasileiras, passaram a ser corrigidos pela
O cheque sem fundos deve ser apresentado ao banco a) taxa de juros neutra
sacado para pagamento dentro do prazo de apresentação
b) London Interbank Offered Rate (LIBOR)
(30 ou 60 dias, contados da emissão). Sua apresentação ao
c) taxa de longo prazo (TLP)
sacado dispensa o protesto, de modo que, uma vez apresen-
d) taxa de juros de longo prazo (TJLP)
tado o cheque para pagamento dentro do prazo, o credor
e) taxa de juros básica de curto prazo (Selic)
conservará o direito de cobrá-lo dos devedores indiretos do
título, independentemente do protesto cambial.
2. (Cesgranrio/Banco do Brasil/Escriturário/2018) Com o
Impedimento ao Pagamento objetivo de evitar crises financeiras, o Banco Central do
Brasil tem adotado, nas últimas décadas, diversos meca-
O impedimento à liquidação do cheque ocorre nos casos nismos visando a compatibilizar as normas do Sistema
em que o banco sacado é impedido de promover o paga- Financeiro Nacional com os requisitos emanados dos
mento do cheque, não cabendo a ele apreciar as razões do chamados Acordos de Capital da Basileia, que estabele-
ato do impedimento, mas apenas adotar os procedimentos cem regras do Banco de Compensações Internacionais
administrativos internos a fim de atender ao ato. (BIS, na sigla em inglês) para assegurar a estabilidade
Conhecimentos Bancários
Por sua vez, a invalidade do ato de impedimento somen- financeira internacional. Desde o final da década de
te poderá sofrer apreciação por parte do Poder Judiciário, 1980, foram emitidos os Acordos da Basileia I (1988),
cabendo à parte prejudicada demandar aquele que impediu Basileia II (2004) e Basileia III (2010). No caso do Acordo
o pagamento regular do título, mediante comprovação de da Basileia III, concebido após a crise financeira global
eventual abuso no exercício de seu direito. de 2008, as normas introduzidas e já implementadas
Os atos de impedimento ao pagamento do cheque são pelo Banco Central do Brasil foram ainda mais rígidas,
os seguintes: porque
• Revogação (Contraordem): ato de legitimidade do a) impuseram proibições aos bancos de transaciona-
emitente do cheque que produz efeitos a partir do rem nos mercados de derivativos, altamente vulne-
fim do prazo de apresentação, somente no caso em ráveis a especulações financeiras.
que o cheque não for apresentado para pagamento b) estabeleceram mecanismos de supervisão bancária
dentro do prazo de apresentação. prudencial e disciplina do mercado bancário.
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
c) fixaram exigências de capital para riscos de crédito ou portador expressamente autorizado, o qual de-
e de mercado, bem como para risco operacional. verá ser identificado no ato da entrega.
d) adotaram maiores exigências adicionais de capital e) a instituição financeira poderá adotar providências
principal, incluindo procedimentos para o cálculo da com vistas a retomar os cheques em poder do de-
parcela dos ativos ponderados pelo risco referente positante, caso seja suspenso o fornecimento de
às exposições ao risco de crédito. talonário de cheques.
e) estabeleceram mecanismos de supervisão do pro-
cesso de avaliação da adequação de capital dos 7. (Fadesp/Banpará/Técnico Bancário/2018) As Socie-
bancos. dades Anônimas podem ser classificadas em abertas
e fechadas. Pode‑se dizer que são características das
3. (Cesgranrio/Banco do Brasil/Escriturário/2018) No Sociedades Anônimas Fechadas
Brasil, a fixação das diretrizes e normas concernentes a) negociação em bolsas de valores ou mercado de
às políticas monetária, creditícia e cambial, é da com- balcão organizado e concentração do capital na mão
petência do de poucos acionistas.
a) Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. b) negociação em bolsas de valores ou mercado de
b) Ministério da Fazenda. balcão organizado e divisão do capital entre muitos
c) Conselho Monetário Nacional. sócios.
d) Banco Central do Brasil. c) negociação no balcão das empresas, sem garantia e
e) Banco do Brasil. divisão do capital entre muitos sócios.
d) negociação no balcão das empresas, sem garantia e
4. (Fadesp/Banpará/Técnico Bancário/2018) Somente pes- cumprimento de várias normas exigidas pelo agente
soas físicas podem participar e todos possuem respon- regulador.
sabilidade ilimitada e solidária perante as obrigações e) concentração do capital na mão de poucos acionistas
assumidas pela empresa. Ou seja, cada sócio responde e negociação no balcão das empresas, sem garantia.
ilimitadamente e isoladamente por qualquer obrigação
social da empresa, mesmo que o montante do capital 8. (Fadesp/Banpará/Técnico Bancário/2018) Refere‑se a
exceda o valor do capital social. Essas características uma operação de crédito bancário com um valor limite.
referem‑se a(à) Normalmente é movimentada pelo cliente através de
a) sociedades anônimas. seus cheques, desde que não haja saldo disponível em
b) sociedades por quotas de responsabilidade limitada. sua conta corrente de movimentação. À medida que
c) firma individual. entram recursos na conta corrente do cliente, eles são
d) sociedades em nome coletivo. usados para cobrir o saldo devedor. Essas características
e) sociedade em comandita simples. dizem respeito ao(às)
a) Hot Money.
5. (Fadesp/Banpará/Técnico Bancário/2018) O pagamento b) Crédito Rotativo.
da dívida é garantido com um bem imóvel. Embora c) Contas Garantidas.
conserve a posse do bem, a empresa só readquire sua d) Banco Virtual.
propriedade após a quitação integral da dívida. Se a e) transferências automáticas de fundos.
dívida não for paga ou se for paga apenas uma parte
dela, ao fim do prazo contratado a instituição pode 9. (Fadesp/Banpará/Técnico Bancário/2018) A conta pou-
assumir a propriedade do bem. Essas características pança é um tipo de conta bancária considerada de baixo
referem‑se à garantia do tipo risco. Em relação à caderneta de poupança, é correto
a) aval. afirmar que
b) fiança. a) a remuneração da aplicação é mensal e não há
c) alienação fiduciária. incidência de imposto de renda (IR) sobre ganhos
d) penhora. de capital para pessoas físicas e jurídicas sem fins
e) hipoteca. lucrativos.
b) a remuneração é mensal e há incidência do imposto
6. (Fadesp/Banpará/Técnico Bancário/2018) Diversas de renda (IR) para pessoas jurídicas com fins lucra-
são as regras e procedimentos para disponibilidade de tivos.
talonário de cheque aos depositantes. Nesse sentido, c) a remuneração da aplicação é mensal e há incidência
é correto afirmar que de imposto de renda (IR) sobre ganhos de capital
a) são expressamente proibidos à instituição financeira para pessoas físicas e jurídicas sem fins lucrativos.
a abertura, a manutenção ou o encerramento de d) a caderneta recebe depósitos tanto de pessoas
conta de depósitos à vista cujo titular figure ou tenha físicas quanto de pessoas jurídicas, sendo que sua
Conhecimentos Bancários
figurado no Cadastro de Emitentes de Cheques sem abertura deve ser feita somente no quinto dia útil
Fundos (CCF). de cada mês.
b) é vedado o fornecimento de talonário de cheques e) a remuneração da aplicação é diária e não há in-
ao depositante enquanto figurar no CCF. cidência de imposto de renda (IR) sobre ganhos
c) é facultado o fornecimento de talonário de cheques de capital para pessoas físicas e jurídicas sem fins
ao depositante enquanto não verificadas as infor- lucrativos.
mações constantes da ficha‑proposta ou quando,
a qualquer tempo, forem constatadas irregularida- 10. (Fadesp/Banpará/Técnico Bancário/2018) Em relação
des nos dados de identificação do depositante ou aos elementos que fazem parte de um contrato de
de seu procurador. seguro, pode‑se afirmar que:
d) o talonário de cheques somente poderá ser entregue a) a franquia é a importância que o segurado recebe
mediante recibo datado e assinado pelo depositante em caso de sinistro.
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
b) a indenização refere‑se à prestação paga pelo segu- a) existem três modelos de previdência privada no
rado. Brasil: a previdência aberta, a previdência fechada
c) o sinistro é o valor do prejuízo que fica a cargo do e a previdência privada mista, que envolve caracte-
segurado. rísticas da aberta e da fechada simultaneamente.
d) a indenização refere‑se à importância que o segura- b) os planos, no modelo de previdência privada aberta,
do recebe em caso de sinistro. são oferecidos por bancos, entidades ou segurado-
e) o prêmio refere‑se à importância que o segurado ras, sendo fiscalizados pela Superintendência de
recebe em caso de sinistro. Seguros Privados (SUSEP) e pela Superintendência
Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).
11. (Fadesp/Banpará/Técnico Bancário/2018) Diversos são c) as entidades de previdência fechada funcionam
os documentos comerciais e títulos de créditos que como empresas administradoras da previdência,
fazem parte das operações das instituições financeiras. lucrando com esta atividade, ao cobrar taxas pelos
Em relação a esses títulos e documentos, é correto serviços prestados.
afirmar que d) o modelo de previdência privada mista é administra-
a) nota promissória é um título de crédito formal e do por empresas e bancos e dele podem fazer parte
nominativo, emitido pelo vendedor com a mesma funcionários de uma única empresa ou funcionários
data, valor global e vencimento da fatura que lhe
de empresas diferentes.
deu origem, e representa um direito de crédito do
e) as entidades de previdência fechada, também cha-
sacador (vendedor) contra o sacado (comprador).
b) duplicata é um título cambiário em que o emitente madas de fundo de pensão, oferecem planos criados
assume a obrigação direta e principal de pagar a por empresas e voltados exclusivamente aos seus
soma constante no título ao respectivo beneficiário. funcionários, não podendo ser oferecidos para quem
c) nota promissória é um documento fiscal, compro- não é funcionário daquela empresa.
vante obrigatório da saída de mercadoria de um
estabelecimento comercial ou industrial. 15. (Fadesp/Banpará/Técnico Bancário/2018) Quanto aos
d) duplicata é um documento fiscal, comprovante conhecimentos referentes às Associações de Poupança
obrigatório da saída de mercadoria de um estabe- e Empréstimo (APE), é correto afirmar que
lecimento comercial ou industrial. a) é uma instituição criada para facilitar aos associados
e) fatura é o documento que comprova a existência de a aquisição da casa própria, bens de consumo e veí-
uma operação de compra e venda de mercadorias culo próprio, além captar, incentivar e disseminar a
e produtos e nela podem ser incluídas várias notas poupança.
fiscais. b) os associados podem participar da APE de duas for-
mas básicas: ao adquirir financiamento imobiliário
12. (Fadesp/Banpará/Técnico Bancário/2018) Ainda em ou ao depositar seu dinheiro para formar poupança.
relação ao Recibo de Depósito Bancário (RDB) e ao c) suas operações ativas são, além dos depósitos
Certificado de Depósito Bancário (CDB), é correto afir- de poupança, constituídas de letras hipotecárias;
mar que repasses e refinanciamentos contraídos no País;
a) os CDB e RDB são títulos de renda fixa que servem empréstimos e financiamentos contraídos no exte-
como captação de recursos dos bancos. Ambos são rior; letras de crédito imobiliário, letra financeira e
empréstimos que o banco faz para seus clientes e depósitos interfinanceiros, já as operações passivas
a rentabilidade vem dos juros pagos pelo cliente à são, basicamente, direcionadas aos financiamentos
instituição. imobiliários.
b) o RDB é um recibo que pode ser negociado a qual- d) esse tipo de entidade, por ter característica de
quer momento desde que seja entre correntistas do associação, em hipótese alguma pode distribuir
mesmo banco. dividendos da totalidade dos resultados líquidos a
c) o CDB, por ser um depósito à vista, permite nego- seus associados.
ciação do título antes do vencimento. e) os depositantes dessas entidades são considerados
d) o RDB, por ser um depósito à vista, é inegociável e acionistas da associação e, por isso, os recursos dos
intransferível. associados são classificados no passivo exigível e não
e) o CDB, por ser considerado um título de crédito, no patrimônio líquido.
é negociável e pode ser endossável e vendido para
outra pessoa.
16. (Fadesp/Banpará/Técnico Bancário/2018) A Central de
Liquidação Financeira e de Custódia de Títulos (CETIP)
13. (Fadesp/Banpará/Técnico Bancário/2018) Em relação
ao Recibo de Depósito Bancário (RDB) e ao Certificado foi criada pelas instituições financeiras em parceria
de Depósito Bancário (CDB), é correto afirmar que com o Banco Central com o objetivo de garantir mais
a) o RDB é considerado um depósito à vista enquanto segurança e agilidade às operações do mercado fi-
o CDB é considerado um depósito a prazo. nanceiro nacional. Quanto às normas de segurança
Conhecimentos Bancários
b) o RDB é considerado um depósito a prazo enquanto de sigilo adotadas pela CETIP, é correto afirmar que o
o CDB é considerado um depósito à vista. participante tem acesso
c) o RDB e o CDB são considerados depósitos à vista. a) somente às informações do vendedor, por questão
d) o RDB e o CDB são considerados depósitos a prazo. de segurança.
e) o RDB e o CDB podem ser tanto depósitos à vista b) somente às informações do comprador, por questão
quanto depósitos a prazo. de segurança.
c) apenas às suas próprias operações, por questão de
14. (Fadesp/Banpará/Técnico Bancário/2018) A previdência segurança.
complementar proporciona um seguro previdenciário d) a todas as informações que desejar conhecer, por
adicional ao trabalhador ou seu beneficiário, conforme questão de transparência.
a necessidade e vontade. Sobre isso, é correto afirmar e) somente às informações de caráter público e a suas
que próprias operações.
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17. (Fadesp/Banpará/Técnico Bancário/2018) O Sistema a) aumentar a realização de ligações efetuadas por
Financeiro Nacional encontra‑se estruturado pelo semana.
Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do b) comprar mailing list de clientes com potencial para
Brasil, pelo Banco do Brasil, pelo Banco Nacional de De- serem contatados.
senvolvimento Econômico e pelas demais instituições c) estabelecer um padrão de atendimento ao telefone.
financeiras públicas e privadas. Nesse sentido, pode‑se d) preparar cursos de finanças e contabilidade empre-
afirmar que sarial.
a) compete, privativamente ao Banco Central do Brasil e) treinar os funcionários na dinâmica do trabalho em
e ao Banco do Brasil, a emissão de papel‑moeda e equipe.
moeda metálica, nas condições e nos limites auto-
rizados pelo Conselho Monetário Nacional. 20. (Cesgranrio/Banco da Amazônia/Técnico Bancá-
b) o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico rio/2018) Uma ação eficaz, durante o atendimento
opera como agente financeiro do Governo Federal bancário, para aumentar a possibilidade de fechar uma
e é o principal executor das políticas de crédito rural venda é
e industrial e de banco comercial do governo. a) fazer perguntas para identificar as necessidades dos
c) as demais instituições financeiras públicas e priva- clientes.
das são responsáveis pela política de investimentos b) incentivar o cliente a adquirir um novo produto de
a longo prazo do Governo Federal, necessários ao que não precisa.
fortalecimento da empresa privada nacional. c) induzir o correntista a comprar produtos que o banco
d) o Banco Central do Brasil opera exclusivamente com precisa vender.
instituições financeiras públicas e privadas, vedadas d) prospectar novos clientes com potencial para se
operações bancárias de qualquer natureza com tornarem correntistas do banco.
outras pessoas de direito público ou privado, salvo e) revelar ao cliente a pressão para que a equipe bata
as expressamente autorizadas por lei. as metas de vendas.
e) o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico
tem a responsabilidade primordial de formular a 21. (Cesgranrio/Banco da Amazônia/Técnico Bancá-
política da moeda e do crédito, objetivando a esta- rio/2018) Considere a situação a seguir.
bilidade da moeda e o desenvolvimento econômico
e social do País. Um cliente chega à agência bancária e tem de esperar
mais de vinte e cinco minutos para ser atendido e abrir
18. (Fadesp/Banpará/Técnico Bancário/2018) De acordo sua conta salário. Fica irritado com a demora e pede
com a subdivisão do Sistema Financeiro Nacional (SFN) para falar com o gerente. Esse cliente relata o problema
em entidades normativas, supervisoras e operacionais, ao gerente e pede uma solução para que outros clientes
pode‑se afirmar que: não tenham de passar pelo mesmo que ele passou.
a) funcionam como entidades normativas: o Banco
Central do Brasil (BCB), a Comissão de Valores Em algumas situações de entrega de serviços, os clien-
Mobiliários (CVM), a Superintendência de Seguros tes se sentem insatisfeitos e fazem reclamações.
Privados (SUSEP) e a Superintendência Nacional de Quando essas reclamações são feitas com o intuito de
Previdência Complementar (PREVIC). gerarem alguma alteração na forma com que o serviço
b) funcionam como entidades supervisoras: o Conselho é prestado, mesmo que surtam efeito apenas em outra
Monetário Nacional (CMN), o Conselho Nacional de oportunidade, para outro cliente, elas têm uma deno-
Seguros Privados (CNSP) e o Conselho Nacional de minação específica. Na situação descrita acima, elas
Previdência Complementar (CNPC). são denominadas reclamações
c) funcionam como entidades operacionais: Agências a) ativas
de Fomento, Associações de Poupança e Emprésti- b) passivas
mo, Bancos de Câmbio, Bancos de Desenvolvimento, c) pessoais
Bancos de Investimento, Companhias Hipotecárias, d) paradoxais
Cooperativas Centrais de Crédito, Sociedades de e) instrumentais
Crédito, Financiamento e Investimento, Sociedades
de Crédito Imobiliário e Sociedades de Crédito ao 22. (Cesgranrio/Banco da Amazônia/Técnico Bancá-
Microempreendedor. rio/2018) O crédito rural abrange diversas modalidades
d) funcionam como entidades supervisoras: entidades de financiamento aos empresários do setor, desde a
operadoras auxiliares, administradores de mercados fase de produção até o abastecimento dos mercados
organizados de valores mobiliários, como os de consumidores. A modalidade que assegura aos produ-
Bolsa, de Mercadorias e Futuros e de Balcão Orga- tores e cooperativas rurais recursos destinados a finan-
nizado, as companhias seguradoras, as sociedades ciar o abastecimento doméstico e o armazenamento
Conhecimentos Bancários
de capitalização, as entidades abertas de previdência dos estoques excedentes em períodos de queda dos
complementar e os fundos de pensão. preços é denominada crédito
e) funcionam como entidades operacionais o Banco a) geral
Central do Brasil (BCB), a Comissão de Valores b) especial
Mobiliários (CVM), a Superintendência de Seguros c) de investimento
Privados (SUSEP) e a Superintendência Nacional de d) de custeio
Previdência Complementar – PREVIC. e) de comercialização
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
a) não pode ser efetuado em terminais virtuais, inter- relação à poupança. Sobre as cadernetas de poupança
net banking. tem‑se que
b) diminui a evasão fiscal. a) têm a remuneração composta pela Taxa Referencial
c) constitui‑se em convênio exclusivo da União. e por uma remuneração adicional de 0,5% ao mês,
d) é um serviço direcionado a empresas. se a Selic for maior que 8,5%.
e) aumenta os custos de arrecadação da cobrança. b) têm a remuneração creditada no último dia útil de
cada mês.
24. (Cesgranrio/Banco da Amazônia/Técnico Bancá- c) têm incidência do Imposto de Renda.
rio/2018) Recentemente duas instituições se fundiram d) são passíveis de cobrança de taxas administrativas.
criando a B3. As instituições que se fundiram foram e) não são garantidas pelo FGC.
a) Susep e Cetip
b) Cetip e Bacen 30. (Cesgranrio/Banco da Amazônia/Tecnologia da Informa-
c) Bacen e CVM ção/2018) Reguladas pelo Banco Central, as instituições
d) BM&FBovespa e Bacen financeiras autorizadas a operar todas as operações no
e) BM&FBovespa e Cetip mercado de câmbio são(é)
a) as agências de fomento.
25. (Cesgranrio/Banco da Amazônia/Técnico Bancá- b) os estabelecimentos comerciais.
rio/2018) A matriz de SWOT é uma ferramenta eficaz c) os bancos de desenvolvimento.
para o planejamento de vendas no setor bancário. Em d) os bancos múltiplos.
relação aos fatores externos, essa matriz analisa a(s) e) a Caixa Econômica.
a) forças e fraquezas dos bancos.
b) oportunidades e ameaças de mercado.
c) campanhas de comunicação e marketing utilizadas.
GABARITO
d) promoção e os produtos para os clientes.
e) distribuição e os canais de acesso aos correntistas. 1. c 16. e
2. d 17. d
26. (Cesgranrio/Banco da Amazônia/Técnico Bancá- 3. c 18. c
rio/2018) O encerramento do atendimento ao cliente é 4. d 19. c
um momento da venda em que os profissionais devem 5. c 20. a
a) abordar os clientes na agência e encaminhá‑los para 6. d 21. e
o atendimento. 7. e 22. e
b) agir de maneira educada e cortês e investigar as 8. c 23. b
necessidades dos correntistas. 9. a 24. e
c) ligar para os correntistas e acompanhar os detalhes 10. d 25. b
do recebimento do produto. 11. e 26. d
d) observar os sinais de concordância dos clientes e 12. e 27. c
incentivá‑los a adquirir o serviço. 13. d 28. d
e) realçar os benefícios da marca e zelar pela manu- 14. e 29. a
tenção da carteira de cliente. 15. b 30. d
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BNB
SUMÁRIO
Matemática
Números reais:
operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, radiciação e potenciação); expressões numéricas;
múltiplos e divisores; máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum; problemas....................................................3
Proporcionalidade:
razões e proporções; divisão em partes diretamente e inversamente proporcionais; médias aritmética,
geométrica e ponderada; regras de três simples e composta; porcentagem; e problemas............................................23
Sistemas lineares.................................................................................................................................................................. 59
Matemática financeira. Juros simples e compostos: capitalização e descontos. Taxas de juros: nominal,
efetiva, equivalentes, proporcionais, real e aparente. Planos ou sistemas de amortização de empréstimos
e financiamentos. Cálculo financeiro: custo real efetivo de operações de financiamento, empréstimo e
investimento. Taxas de retorno............................................................................................................................................ 77
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Matemática
Júlio Lociks
A seguir recordaremos alguns dos principais conjuntos Z*- = {... -6, -5, -4, -3, -2, -1}
numéricos.
Conjunto dos Números Inteiros não Positivos
Conjunto dos Números Naturais Z- = {... -6, -5, -4, -3, -2, -1, 0}
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12...}
Observe que o número zero pertence a este conjunto
As reticências que aparecem à direita significam que e, portanto, chamá-lo de inteiros negativos seria incorreto
o conjunto dos números naturais tem infinitos elementos. dado que zero não é um número negativo.
Se n é um número natural qualquer, então n+1 é o Conjunto dos Números Inteiros Positivos
sucessor de n.
O número natural n pode ser chamado antecessor de Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12...}
n+1.
Todo número natural tem um sucessor. O uso do asterisco (*) junto ao símbolo de um conjunto
No lugar do termo sucessor também se pode empregar numérico qualquer que compreenda originalmente o elemen-
sucessivo e seguinte. to zero indica que este elemento foi retirado do conjunto.
Os números naturais n e n+1 são chamados consecu- Alguns exemplos são:
tivos.
N* = {1, 2, 3, 4, 5...}
Exemplos:
52 é o sucessor de 51; Z* = {...-4, -3, -2, -1, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7...}
33 é o antecessor de 34;
17 e 18 são números naturais consecutivos. Conjunto dos Números Inteiros não Negativos
Pode-se estender o conceito de consecutivos para três Z + = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12...}
ou mais números naturais de várias maneiras que se mos-
tram úteis na resolução de certos problemas envolvendo Veja que o número zero também pertence a este con-
esses números. junto e, portanto, chamá-lo de “inteiros positivos” seria
Veja a seguir alguns casos mais comuns: incorreto porque zero não é um número negativo.
Note também que os elementos do conjunto Z + são os
Três números naturais consecutivos: mesmos do conjunto N. Portanto, podemos dizer que o con-
junto Z + é igual ao conjunto N ou, ainda, que o conjunto dos
n, n+1, n+2 números inteiros não negativos e o conjunto dos números
ou naturais são o mesmo conjunto.
n−1, n, n+1
Z+ = N
Três números pares (ou ímpares) consecutivos:
Conjunto dos Números Racionais
n, n+2, n+4
ou É o conjunto de todos os números x tal que b ⋅ x = a, para
n−2, n, n+2 algum par de números inteiros a e b, com a ≠0.
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Todos os números com uma quantidade finita de alga- A radiciação de um número natural qualquer ou resul-
rismos depois da vírgula (decimais simples) pertencem ao tará também em um número natural ou resultará em um
conjunto Q. número irracional.
São exemplos:
núm. natural
3
0,3 = ⇒ 0,3 ∈ Q n
núm. natural = ou
10
núm. irracional
516
5,16 = ⇒ 5,16 ∈ Q
100
Exemplos:
2
0,022 = ⇒ 0,022 ∈ Q 36 = 6 (racional)
1000
4/9 = 0,444...
π = 3,141592653...
Todos os demais números reais não inteiros, racionais
2 = 1,414213...
ou irracionais, podem ser localizados entre dois números
inteiros.
Números Irracionais Observe, por exemplo, onde estão localizados os núme-
ros − 2 , 3/5 e π:
Os números decimais não periódicos de expansão infi-
nita, ou seja, aqueles que possuem infinitas casas decimais
em sua representação decimal, mas que nunca formam − 2 = −1,41421356237...
período, não pertencem ao conjunto Q. Estes números são
denominados irracionais. 3/5 = 0,6
São exemplos de números irracionais:
π = 3,1415926535...
Matemática
2 = 1,4142135623731...
π = 3,1415926535...
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Intervalos de Números Reais Representação com colchetes: ]−∞;9]
Intervalo ilimitado à esquerda e fechado à direita em 9.
Denominamos intervalo de números reais qualquer
subconjunto do conjunto dos números reais que corresponda Repare bem que nos exemplos acima sempre temos:
a segmentos ou semirretas da reta dos números reais.
- uma bolinha cheia ( • ) no extremo de um intervalo,
Exemplos: que significa que o número associado a esse extremo
Observe as representações dadas a cada um dos inter- pertence ao intervalo. Na representação que usa
valos seguintes: colchetes, será representada por um colchete voltado
“para dentro” no lado correspondente;
1) Representação de conjuntos: {x ∈R / 5 ≤ x ≤ 9} - uma bolinha vazia ( o ) no extremo de um intervalo,
Representação gráfica: que significa que o número associado a esse extremo
não pertence ao intervalo. Na representação que usa
colchetes, será representada por um colchete voltado
“para fora” (invertido) no lado correspondente;
- os colchetes do lado de +∞ e de −∞ são sempre
Representação com colchetes: [5;9] voltados “para fora”.
Intervalo limitado, fechado, de extremos 5 e 9.
Observações:
2) Representação de conjuntos: {x ∈R / 5 < x < 9} 1) Os símbolos +∞ e −∞ podem ser lidos como “mais
infinito” e “menos infinito”, respectivamente;
Representação gráfica:
2) No caso dos intervalos semiabertos também se pode
empregar um parêntese no lugar do colchete que está vol-
tado “para fora”.
Assim, podemos escrever:
Representação com colchetes: ]5;9[ [−5; 12[ = [−5; 12)
Intervalo limitado, aberto, de extremos 5 e 9.
]−5; 12] = (−5; 12]
3) Representação de conjuntos: {x ∈R / 5 < x ≤ 9}
3) Não use parênteses para representar intervalos
Representação gráfica:
abertos, pois o resultado se confundiria com a representação
de par ordenado.
(−5; 12) é o par ordenado de abscissa x = −5 e ordenada
y = 12.
Representação com colchetes: ]5;9]
Intervalo limitado, aberto à esquerda em 5 e fechado à EXERCÍCIOS PROPOSTOS
direita em 9 (é semiaberto).
1. Considere as seguintes afirmativas a respeito dos nú-
4) Representação de conjuntos: {x ∈R / 5 ≤ x < 9} meros naturais.
Representação gráfica: I – Todo número natural tem um sucessor.
II – Todo número natural tem um antecessor.
III – Todos os números da forma 2n (com n ∈ N) são
números pares.
IV – Todos os números da forma 2n+1 (com n ∈ N) são
Representação com colchetes: [5;9[ números ímpares.
Intervalo limitado, fechado à esquerda em 5 e aberto à Assinale a alternativa correta.
direita em 9 (é semiaberto). a) Somente as afirmativas I e III são corretas.
b) Somente a afirmativa IV é incorreta.
5) Representação de conjuntos: {x ∈R / x ≥ 5} c) Somente a afirmativa II é incorreta.
Representação gráfica: d) Todas as afirmativas são corretas.
e) Todas as afirmativas são incorretas.
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3. Se p e q são números inteiros quaisquer, com q ≠ 0, b) Se p for um número irracional, então d deverá ser,
então é correto afirmar que: também, um número irracional.
p c) O produto pd é necessariamente um número irracio-
a) é um número inteiro.
q nal.
p d) A soma (p + d) pode ser um número racional.
b) p + q é um número inteiro. e) Se p for um número inteiro, então d será, também,
p+q um número inteiro.
c) é um número inteiro.
q
8. Considerando as convenções usuais para os conjuntos
p
d) é um número inteiro se, e somente se, existir numéricos, o conjunto Z+ pode ser corretamente deno-
q minado:
um inteiro k tal que p = kq. a) Conjunto dos números inteiros não nulos.
p q b) Conjunto dos números naturais positivos.
e) sendo inteiro, tem-se também que é inteiro.
q p c) Conjunto dos números inteiros positivos.
d) Conjunto dos números racionais positivos.
4. Considere as afirmativas abaixo para responder o que e) Conjunto dos números naturais.
se pede.
I – Entre dois números racionais quaisquer, p e q, com 9. Sejam R o conjunto dos números reais, Q o conjunto dos
p ≠ q, existe sempre um outro número racional. números racionais e N o conjunto dos números naturais,
II – Não se pode determinar qual é o menor número assinale a única afirmativa falsa.
racional positivo. a) Q∪N ⊂ R
III – O conjunto Q+ reúne todos os números racionais b) Q∩N ⊂ R
positivos. c) Q∪N = R
IV – A soma e o produto de dois números racionais d) Q∩R = Q
quaisquer é sempre um número racional. e) Q∩R ≠ ∅
O número de afirmativas corretas é: 10. Se A={x∈R / −1 < x < 2} e B={x∈R / 0 ≤ x < 3}, então o
a) 0. conjunto A∪B corresponde ao intervalo:
b) 1.
a) [ 0 ; 2 [
c) 2.
b) ] 0 ; 2 [
d) 3.
c) [−1 ; 3 ]
e) 4.
d) ]−1 ; 3 [
5. O intervalo de números reais definido como: e) ] −1 ; 3 ]
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14. Dentre as proposições dadas a seguir, assinale a única d) Se o quadrado de um número x é um número
falsa. racional, então x é também um número racional.
a) 3,999... não é um número inteiro, mas um número e) As equações do tipo x2 = n, onde n é um número
racional. inteiro qualquer, sempre têm raízes reais.
b) Não existe um número racional x tal que x2 = 10.
c) O número π = 3,14... é irracional e, portanto, sua 19. Considere os conjuntos
representação decimal tem infinitas casas, mas não
é uma dízima periódica.
A = {x∈N/ x é primo e x<15}
d) O número x = 12.793 não é inteiro nem é racional,
B = {x ⋅ y / x∈A , y∈A e x≠y}
mas pertence ao conjunto dos números reais.
e) Se n é um número natural qualquer, então ou n é
O número de elementos do conjunto B é:
um número natural ou n é um número irracional.
a) 15.
15. Todas as alternativas sobre números inteiros dadas b) 20.
abaixo estão corretas, exceto: c) 25.
a) Todo número par pode ser escrito como 2n, onde n d) 30.
é um número inteiro. e) 35.
b) Todo número ímpar pode ser escrito como 2n+7, onde
n é um número inteiro. 20. O número (0,444...)1/2 é:
c) A soma de dois números inteiros ímpares é sempre a) natural.
um número inteiro par. b) inteiro positivo.
d) Todo número inteiro ou é par ou é ímpar.
c) inteiro não negativo.
e) Todo número inteiro par pode ser escrito como n2+2.
d) irracional.
16. Todas as alternativas sobre números inteiros dadas e) decimal periódico.
abaixo estão corretas, exceto:
a) A soma de dois números inteiros pares é sempre um 21. O número representado pela raiz quadrada positiva de
número inteiro par. três encontra-se no intervalo:
b) O produto de dois números inteiros pares é sempre a) ] -∞ ; 0 ]
um número inteiro par. b) ] 0 ; 1 ]
c) A soma de dois números inteiros ímpares é sempre c) ] 1 ; 2 ]
um número inteiro ímpar. d) ] 2 ; 3 ]
d) O produto de dois números inteiros ímpares é sempre
e) ] 3 ; +∞ [
um número inteiro ímpar.
e) O quadrado de um número inteiro ímpar é sempre
um número inteiro ímpar. 22. Assinale a opção falsa.
a) O produto de dois números irracionais positivos pode
17. Dados dois números distintos quaisquer, x e y, tais que x ser um número racional.
e y pertençam ao conjunto R−Q, considere as afirmativas b) A soma de dois números irracionais não nulos pode
abaixo. ser um número inteiro.
1- O produto xy e o quociente x÷y são irracionais. c) O produto de dois números irracionais positivos pode
2 - A soma x+y e a diferença x−y são irracionais. ser um número inteiro.
3 - Os Quadrados x2 e y2 são irracionais. d) O quociente entre dois números racionais não nulos
x y pode ser um número racional.
4 - As raízes quadradas e são irracionais.
e) A soma de dois números racionais não nulos pode
Pode-se afirmar sobre as afirmativas dadas: ser um número irracional.
a) Todas estão certas.
b) Todas estão erradas. GABARITO
c) Somente 1 e 4 estão certas.
d) Somente 3 está errada.
e) Somente 4 está certa. 1. c 12. b
2. b 13. d
18. Sobre os conjuntos numéricos usuais, N, Z, Q e R, é 3. d 14. a
correto afirmar: 4. e 15. e
a) O quociente da divisão de 1 por 17 tem infinitas casas 5. a 16. c
decimais e é aperiódico. 6. e 17. e
Matemática
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NÚMEROS NATURAIS • Numa multiplicação temos:
a· b = c
O conjunto dos números naturais é formado pelos a e b são os fatores
números cardinais, ou seja, aqueles que são usados para c é o produto
nos referirmos ao resultado de uma contagem de objetos.
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ... • O Elemento Neutro da multiplicação é, o 1 (um):
1·a=a·1=a
Representamos o conjunto dos números naturais como N. • A multiplicação é comutativa:
sempre vale a · b = b · a
Sucessor
Sucessor de um número natural n é o número n + 1. • A multiplicação é associativa:
• Todo número natural tem sempre um único sucessor. sempre vale (a · b) · c = a · (b · c)
• O sucessor de n é maior que n, ou seja, n + 1 > n.
• O sucessor também pode ser chamado de sucessivo • A multiplicação é distributiva para a adição:
ou de consecutivo. a · (b + c) = (a · b) + (a · c)
• Se n + 1 é o sucessor de n, então dizemos que n é o • A multiplicação é distributiva para a subtração:
antecessor de n + 1. a · (b – c) = (a · b) – (a · c)
• O antecessor de n é n – 1.
• O antecessor também pode ser chamado de antece- - Divisão
dente ou de precedente. • A divisão de dois números naturais nem sempre
• O antecessor de n é sempre menor que n, ou seja, resulta número natural.
n – 1 < n. • A divisão é definida como a operação inversa da
multiplicação:
Operações com números naturais a÷b=c⇒c·b=a
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Divisor de um Número Divisibilidade por 9
Um número é divisível por 9 quando a soma dos valores
Divisor de um número inteiro a é qualquer inteiro d tal absolutos dos algarismos do número é divisível por 9.
que a = d × n para algum inteiro n. O número 8.514 é divisível por 9, pois 8 + 5 + 1 + 4 = 18
Deste modo, podemos indicar o conjunto dos divisores que é divisível por 9.
de um inteiro a por:
Divisibilidade por 6
D(a) = {d ∈ Z / ∃ n ∈ Z, d × n = a} Um número é divisível por 6 quando for divisível por 2
e também por 3.
• Quando d é um divisor de n diz-se que n é divisível O número 317.100 é divisível por 2 porque é par e tam-
por d. bém é divisível por 3 pois 3+1+7+1+0+0 = 12.
• O menor divisor positivo de um inteiro n qualquer é 1. Logo o número 317.100 é divisível por 6.
• O maior divisor de um inteiro n qualquer é n.
• O número 1 é divisor de todos os números inteiros (1 Divisibilidade por 12
é o divisor universal). Um número é divisível por 12 quando for divisível por
• O zero não pode ser divisor de qualquer número 3 e também por 4.
inteiro. O número 231.456, por exemplo, é divisível por 3 pois 2
+ 3 + 1 + 4 + 5 + 6 = 21 e também é divisível por 4, pois
os dois últimos algarismos formam o número 56 que é
Critérios de Divisibilidade
divisível por 4. Logo 231.456 é divisível por 12.
Um critério de divisibilidade é uma regra que permite
Divisibilidade por 7
decidir se uma divisão é exata ou não, sem que seja preciso Um número é divisível por 7 quando a diferença entre
executar a divisão. as suas dezenas e o dobro do valor do seu algarismo
das unidades é divisível por 7.
Divisibilidade por 2 Assim, em 819 temos 81 dezenas e 9 unidades. Como
Um número é divisível por 2 sempre que o algarismo 81 – (9 × 2) = 81 – 18 = 63 é divisível por 7, então o
das unidades for 0, 2, 4, 6 ou 8. número 819 também é divisível por 7.
Assim, 91.596 é divisível por 2, pois seu algarismo das
unidades é 6. Divisibilidade por 11
Um número é divisível por 11 quando a diferença entre
Divisibilidade por 5 a soma dos valores absolutos dos algarismos de ordem
Um número é divisível por 5 sempre que o algarismo ímpar (a partir das unidades) e a soma dos valores abso-
das unidades for 0 ou 5. lutos dos algarismos de ordem par é um múltiplo de 11.
Então 74.380 é divisível por 5, pois seu algarismo das No número 23.859, os algarismos de ordem ímpar, a
unidades é zero. partir das unidades, são 9, 8 e 2 cuja soma resulta 9 + 8 +
2 = 19. Os algarismos de ordem par são 5 e 3 cuja soma
Divisibilidade por 10, 100, 1000 etc. nos dá 5 + 3 = 8. Como a diferença entre estas duas so-
Um número é divisível por 10, 100, 1.000 etc. quando mas é 19–8 = 11, o número 23.859 será divisível por 11.
termina, respectivamente, com 1, 2, 3 etc. zeros à
direita. Divisibilidade por 13
Então 2.900, 14.000 e 780 são divisíveis, respectivamen- Um número é divisível por 13 quando a soma das suas
te, por 100, por 1.000 e por 10. dezenas com o quádruplo do valor do seu algarismo
das unidades é divisível por 13.
Divisibilidade por 4 O número 351 é divisível por 13 pois 35 + (1 × 4) = 35
Um número é divisível por 4 quando os seus dois últimos + 4 = 39 que é divisível por 13.
algarismos formam um número divisível por 4.
Deste modo, 73.996, que termina em 96, é divisível por Números Primos
4, pois o próprio 96 é divisível por 4.
Dizemos que um número inteiro é primo quando ele
Divisibilidade por 8 tem exatamente dois divisores positivos.
Um número é divisível por 8 quando os seus três últimos
p é primo ↔ D(p) = {1, p}
algarismos formarem um número divisível por 8.
Assim, 158.960 é divisível por 8 porque os seus três Exemplos:
últimos algarismos formam o número 960 que é divi- O número 19 é primo, pois tem exatamente dois divi-
sível por 8. sores positivos, que são: 1 e 19.
Já o número 91 não é primo, pois tem mais de 2 divisores
Divisibilidade por 25 inteiros: 1, 7, 13 e 91.
Um número é divisível por 25 quando os seus dois últi- O número 1 também não é primo, pois tem apenas um
mos algarismos formam 25, 50, 75 ou 00. Portanto, os divisor positivo: ele próprio.
números 17.475, 854.325, 79.000 e 123.450 são todos
divisíveis por 25. Existem infinitos números primos. Citando apenas os
primeiros números primos positivos, teríamos: 2, 3, 5, 7, 11,
Matemática
Divisibilidade por 3 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, ....
Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores
Números Compostos
absolutos dos algarismos do número é divisível por 3.
O número 74.022 é divisível por 3 pois 7 + 4 + 0 + 2 + 2 Denominamos número composto a todo número que
= 15 que é divisível por 3. tenha mais que dois divisores positivos.
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Exemplos: Exemplo:
O número 18 é composto pois tem mais que dois divi- Decompondo o número 12 em fatores primos obtemos:
sores positivos: 1, 2, 3, 6, 9 e 18. 12 = 22 × 31, onde os expoentes são 2 e 1.
O número 1 não é composto pois tem apenas um divisor Então, o total de divisores naturais de 12 é (2 + 1) ×
positivo: ele próprio. (1+1) = 3 × 2 = 6.
Reconhecimento de Números Primos
Exercícios Resolvidos
Para saber se um inteiro n é primo ou não, pode-se
proceder da seguinte forma: 1. Determinar o algarismo de menor valor pelo qual se pode
substituir a letra x em cada um dos números abaixo, de
1o Consideramos as divisões de n por todos os nú- modo que se obtenha o que é afirmado:
meros primos p, tais que o quociente da divisão a) 872x é divisível por 2.
de n por p seja, em valores absolutos, maior que o b) 872x é divisível por 2 e por 3.
próprio p; c) 514x é divisível por 4 e por 9.
2o n será primo se, e só se, nenhuma destas divisões
for exata.
Soluções:
Exemplo: a) 872x será divisível por 2 somente se x for 0, 2, 4, 6 ou
Deseja-se saber se o número 131 é ou não primo. 8. O menor valor para x é 0.
Ao considerarmos as divisões 131 ÷ 2, 131 ÷ 3, 131 ÷ 5, b) Se 872x é divisível por 2, então x é 0, 2, 4, 6 ou 8. Por
131 ÷ 7 e 131 ÷ 11, observamos (aproveitar os critérios outro lado, se 872x é divisível por 3, então 8 + 7 + 2 + x
de divisibilidade apresentados) que nenhuma delas é = 17 + x também é divisível por 3.
exata e que a divisão 131÷13 já apresenta quociente Então x é 4, pois é o único valor de x que faz a soma
menor que o próprio 13. Então 131 é primo. divisível por 3: 17 + 4 = 21.
c) 514x será divisível por 4 somente se 4x for divisível por
Decomposição de um número em fatores primos 4. Temos 40 → x = 0, 44 → x = 4, ou 48 → x = 8.
Por outro lado, se 514x é divisível por 9, então 5 + 1 + 4
Todo número composto pode ser expresso com um + x = 10 + x também é divisível por 9.
produto de dois ou mais fatores, todos primos. Então x deverá ser 8, pois é o único valor de x que faz a
Para decompor um número composto qualquer em
soma divisível por 9: 10 + 8 = 18.
fatores primos, devemos:
• dividir o número dado pelo menor de seus divisores
primos positivos; 2. Qual é o menor número que se deve subtrair de 57.638
• repetir este procedimento com cada um dos quocien- para que se obtenha um múltiplo de 4?
tes obtidos, até que o quociente encontrado seja ±1;
• o número composto será igual ao produto de todos Solução:
os divisores primos utilizados. A divisão de 57.638 por 4 tem resto igual ao resto da
divisão de 38 (são os dois últimos algarismos) por 4, ou
Exemplo: seja, tem resto 2. Se subtraíssemos este 2 ao 57.638, a
Decompor o número 126 em fatores primos. diferença, 57.636, seria divisível por 4 e, portanto, seria
Anotando o menor divisor primo sempre à direita de um múltiplo de 4. Assim, deve-se subtrair 2.
cada valor considerado e cada quociente imediatamente
abaixo do dividendo anterior, poderemos apresentar a
3. Qual é o menor número que se deve adicionar a 3.421
fatoração como segue:
para que se obtenha um múltiplo de 3?
÷2
126
63 ÷3 Solução:
21 ÷3 A divisão de 3.421 por 3 tem resto igual ao resto da divi-
7 ÷7 são de 10 (que é 3 + 4 + 2 + 1) por 3, ou seja, tem resto
1 1. O menor valor que se pode acrescentar a este 1 de
modo que a soma seja divisível por 3 é 2, pois 1 + 2 = 3.
Então a decomposição de 126 em fatores primos nos deu Assim, deve-se adicionar 2.
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6. Decompor o número 1.260 em fatores primos: MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM E
Solução:
MÁXIMO DIVISOR COMUM
1260 ÷2
630 ÷2 Múltiplos Comuns e Mínimo Múltiplo Comum
315 ÷3
105 ÷3 Dados dois ou mais números inteiros não nulos, os
35 ÷5 conjuntos dos múltiplos destes números terão sempre infi-
7 ÷7 nitos elementos comuns a todos eles, aos quais chamamos
1 múltiplos comuns.
Observe os conjuntos dos múltiplos dos números 3, 4
Então, temos: 1.260 = 22 × 32 × 51 × 71 e 6, que são respectivamente:
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2º Escrever à direita da linha vertical o menor número Determinação do MDC pelo processo simplificado
primo capaz de dividir algum dos números da
esquerda, anotando abaixo destes o resultado da Determinar o MDC dos números 360, 420, 600:
divisão (se divisível) ou repetindo o número (se a
divisão não for exata), e repetir o procedimento até 1º Traçar uma linha vertical, anotando à sua esquerda
que todos estes sejam reduzidos à unidade: todos os números dados;
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Solução: Solução:
O menor número positivo que é múltiplo comum a 3, 4, Se N deixa resto 3 nas três divisões, então N–3 é divisível
5 e 7 é o MMC(3, 4, 5, 7). por 6, por 8 e por 10. Portanto, N–3 é um múltiplo comum
de 6, 8 e 10, que tem três algarismos.
3, 4, 5, 7 2 O MMC(6, 8, 10) é 120, que já tem três algarismos. Assim,
3, 2, 5, 7 2 o valor procurado é 120.
3, 1, 5, 7 3
1, 1, 5, 7 5 6. Quantos divisores inteiros têm em comum os números
1, 1, 1, 7 7 72 e 120?
1, 1, 1, 1
Solução:
MMC(3, 4, 5, 7) = 2 × 2 × 3 × 5 × 7 = 420
Os divisores comuns de 72 e 120 serão os divisores do
seu MDC, que é 24.
2. Determinar o menor inteiro positivo de três algarismos
O número 24 tem, ao todo, 16 divisores:
que é divisível, ao mesmo tempo, por 2, por 3 e por 4.
Solução: ± 1, ± 2, ± 3, ± 4, ± 6, ± 8, ± 12 e ± 24
Ser divisível por 2, 3 e 4 é ser múltiplo de 2, 3 e 4. Assim,
procuramos o menor múltiplo comum a 2, 3 e 4 que seja Que são os divisores comuns de 72 e 120.
positivo e tenha três algarismos.
MMC(2, 3, 4) = 12 EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Como 12 não tem três algarismos, o número procurado 1. Ao proceder-se a divisão de um certo número N por 12
deverá ser um múltiplo de 12 que tenha três algarismos: ou por 15 ou por 27, obteve-se sempre o mesmo resto
4 e quocientes maiores que zero. Determinar o menor
12 × 1 = 12 12 × 2 =24 12 × 3 valor positivo possível para N.
= 36 ... 12 × 9 = 108 2. Quantos divisores positivos têm em comum os números
48 e 204?
O menor múltiplo positivo de 12 com três algarismos é 3. Sejam A = 24 × 32 × 54 e B = 23 × 33 × 51 × 72, determinar
108, que, deste modo, é o número procurado. o MMC(A, B).
4. Sejam A = 32 × 53 × 114 e B = 23 × 33 × 51 × 72, determinar
3. Sabe-se que os números 36, 48 e 204 têm vários divisores o MDC(A, B).
comuns, como, por exemplo, o 2 e o 4. Determinar o maior 5. Sejam A = 32 × 53 × 72, B = 23 × 33 × 51 × 114 e C = 22 × 73 ×
dos divisores comuns a 36, 48 e 204. 112 determinar o MDC(A, B, C).
6. Sejam A = 23 × 3x × 5y e B = 104 × 38. Se o MDC(A, B) é
Solução:
360, então quanto vale x + y?
O maior dos divisores comuns a 36, 48 e 204 é o MDC
7. Um trenzinho de brinquedo percorre uma pista circular
destes números, ou seja:
parando de 6 em 6 estações. Quantas voltas na pista o
trenzinho deverá dar até parar novamente na estação
36, 48, 204 2
de onde partiu se a pista tem ao todo 20 estações?
18, 24, 102 2
8. Um trenzinho de brinquedo percorre uma pista
9, 12, 51 3
circular parando de 6 em 6 estações. Quantas paradas o
3, 4, 17
trenzinho fará até encontrar-se novamente na estação
de onde partiu se a pista tem ao todo 20 estações?
MDC(36, 48, 204) = 2 × 2 × 3 = 12
9. A soma de dois números maiores que 20 é 216. Deter-
4. Determine os menores números inteiros positivos pelos mine-os sabendo que o seu MDC é 18.
quais devem ser divididos os números 72 e 120 de modo 10. Quantos números inteiros positivos e não maiores que
que se obtenham divisões exatas com quocientes iguais. 432 são primos relativos com 432?
Solução: GABARITO
O quociente comum às duas divisões deverá ser o
MDC(72, 120), que é 24. 1. 544
2. 6 divisores comuns
72 ÷ 24 = 3 e 120 ÷ 24 = 5 3. MMC(A,B) = 24 × 33 × 54 × 72
portanto: 72 ÷ 3 = 24 e 120 ÷ 5 = 24 4. MDC(A,B) = 32 × 51
5. MDC(A,B,C) = 1
Matemática
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NÚMEROS INTEIROS O oposto de 5 é –5.
OPERAÇÕES E PROPRIEDADES O simétrico de 6 é –6.
O oposto de zero é o próprio zero.
Neste capítulo será feita uma revisão dos aspectos
mais importantes sobre as operações de adição, subtração, Dois números simétricos sempre têm o mesmo módulo.
multiplicação e divisão com números inteiros.
Exemplo:
|–3| = 3 e |3| = 3
Adição
Operações com números inteiros (Z)
Os termos da adição são chamados parcelas e o resul-
tado da operação de adição é denominado soma ou total.
Qualquer adição, subtração ou multiplicação de dois
números inteiros sempre resulta também um número inteiro.
1ª parcela + 2ª parcela = soma ou total
Dizemos então que estas três operações estão bem definidas
em Z ou, equivalentemente, que o conjunto Z é fechado para
• A ordem das parcelas nunca altera o resultado de
qualquer uma destas três operações.
uma adição:
As divisões, as potenciações e as radiciações entre dois
a+b=b+a
números inteiros nem sempre têm resultado inteiro. Assim,
dizemos que estas três operações não estão bem definidas
• O zero é elemento neutro da adição:
no conjunto Z ou, equivalentemente, que Z não é fechado
0+a=a+0=a
para qualquer uma destas três operações.
Subtração Adições e subtrações com números inteiros
O primeiro termo de uma subtração é chamado mi-
Existe um processo que simplifica o cálculo de adições
nuendo, o segundo, subtraendo e o resultado da operação
e subtrações com números inteiros. Observe os exemplos
de subtração é denominado resto ou diferença.
seguintes:
minuendo − subtraendo = resto ou diferença
Exemplo1:
Calcular o valor da seguinte expressão:
• A ordem dos termos pode alterar o resultado de uma
10 – 7 – 9 + 15 – 3 + 4
subtração:
a – b ≠ b – a (sempre que a ≠ b)
Solução:
• Se adicionarmos uma constante k ao minuendo, o
Faremos duas somas separadas
resto será adicionado de k.
– uma só com os números positivos:
• Se adicionarmos uma constante k ao subtraendo, o
10 + 15 + 4 = +29
resto será subtraído de k.
– outra só com os números negativos:
• A subtração é a operação inversa da adição:
(–7) + (–9) + (–3) = –19
M − S = R ↔ R + S = M
Agora calcularemos a diferença entre os dois totais
• A soma do minuendo com o subtraendo e o resto é
encontrados.
sempre igual ao dobro do minuendo.
+29 – 19 = +10
M+S+R=2×M
Atenção!
Valor absoluto
É preciso dar sempre ao resultado o sinal do nú-
mero que tiver o maior valor absoluto!
O valor absoluto de um número inteiro indica a distância
deste número até o zero quando consideramos a represen-
tação dele na reta numérica. Exemplo2:
Calcular o valor da seguinte expressão:
Atenção: –10 + 4 – 7 – 8 + 3 – 2
• O valor absoluto de um número nunca é negativo,
pois representa uma distância. 1º passo: Achar os totais (+) e (–):
• A representação do valor absoluto de um número (+): +4 + 3 = +7
n é | n |. (Lê-se “valor absoluto de n” ou “módulo (–): –10 – 7 – 8 – 2 = –27
de n”.)
2º passo: Calcular a diferença dando a ela o sinal do total
que tiver o maior módulo:
–27 + 7 = –20
Números simétricos
Dois números a e b são ditos simétricos ou opostos
Multiplicação
Matemática
quando:
a+b=0
Os termos de uma multiplicação são chamados fatores
Exemplos: e o resultado da operação de multiplicação é denominado
–3 e 3 são simétricos (ou opostos) pois (–3) + (3) = 0. produto.
4 e – 4 são simétricos (ou opostos) pois (4) + (–4) = 0. 1º fator × 2º fator = produto
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• O primeiro fator também pode ser chamado multipli- Multiplicações e divisões com números inteiros
cando enquanto o segundo fator pode ser chamado
multiplicador. Nas multiplicações e divisões de dois números inteiros
é preciso observar os sinais dos dois termos da operação:
• A ordem dos fatores nunca altera o resultado de uma
multiplicação: Exemplos:
a×b = b×a
SINAIS IGUAIS → (+) SINAIS OPOSTOS → (–)
• O número 1 é elemento neutro da multiplicação:
(+5) × (+2) = +10 (+5) × (–2) = –10
1×a = a×1 = a
(–5) × (–2) = +10 (–5) × (+2) = –10
• Se adicionarmos uma constante k a um dos fatores, (+8) ÷ (+2) = +4 (+8) ÷ (–2) = –4
o produto será adicionado de k vezes o outro fator: (–8) ÷ (–2) = +4 (–8) ÷ (+2) = –4
a×b = c ↔ (a+k)×b = c+(k×b)
Exercícios Resolvidos
• Se multiplicarmos um dos fatores por uma constante
k, o produto será multiplicado por k. 1. Numa adição com duas parcelas, se somarmos 8 à pri-
meira parcela, e subtrairmos 5 da segunda parcela, o
a×b = c ↔ (a×k)×b = k×c
que ocorrerá com o total?
• Podemos distribuir um fator pelos termos de uma Solução:
adição ou subtração qualquer: Seja t o total da adição inicial.
Ao somarmos 8 a uma parcela qualquer, o total é acres-
a×(b±c) = (a×b) ± (a×c) cido de 8 unidades:
Na divisão inteira de N por D ≠ 0, existirá um único par Ao subtrairmos 5 de uma parcela qualquer, o total é
de inteiros, Q e R, tais que: reduzido de 5 unidades:
2) Na divisão inteira de – 60 por 7 o dividendo é – 60, O total será sempre o dobro do minuendo.
o divisor é 7, o quociente é –9 e o resto é 3. Deste modo, temos:
m + s + r = 264
–9 × 7 + 3 = – 60 e 0 ≤ 3 < 7 2m = 264
m = 264 ÷ 2 = 132
• Quando ocorrer R = 0 na divisão de N por D, teremos Resp.: O minuendo será 132.
Q × D = N e diremos que a divisão é exata indicando-a
como N ÷ D = Q. 3. Numa divisão inteira, o divisor é 12, o quociente é 5 e o
• Quando a divisão de N por D for exata diremos que N resto é o maior possível. Qual é o dividendo?
é divisível por D e D é divisor de N ou, equivalente-
mente, que N é múltiplo de D e D é fator de N. Solução:
Se o divisor é 12, então o maior resto possível é 11,
• O zero é divisível por qualquer número não nulo: D ≠
pois o resto não pode superar nem igualar-se ao divisor.
0 → 0 ÷ D = 0. Assim, chamando de n o dividendo procurado, teremos:
• Todo número inteiro é divisível por 1: ∀N, N ÷ 1 = N.
Matemática
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS NÚMEROS RACIONAIS
1. Numa adição com três parcelas, o total era 58. Somando- Operações e Propriedades
-se 13 à primeira parcela, 21 à segunda e subtraindo-se
10 da terceira, qual será o novo total? Conceito
2. Numa subtração a soma do minuendo com o subtraendo
e o resto resultou 412. Qual o valor do minuendo? Dados dois números inteiros a e b, com b ≠ 0, denomina-
3. O produto de dois números é 620. Se adicionássemos a
5 unidades a um de seus fatores, o produto ficaria au- mos número racional a todo número x = , tal que x × b = a .
b
mentado de 155 unidades. Quais são os dois fatores?
a
4. Numa divisão inteira, o divisor é 12, o quociente é uma x= ↔ x ⋅ b = a (com a ∈ Z e b ∈ Z*)
b
unidade maior que o divisor e o resto, uma unidade
menor que o divisor. Qual é o valor do dividendo?
5. Certo prêmio será distribuído entre três vendedores de Representação Fracionária
modo que o primeiro receberá R$ 325,00; o segundo
receberá R$ 60,00 menos que o primeiro; o terceiro Denominamos representação fracionária ou simples-
receberá R$ 250,00 menos que o primeiro e o segundo mente fração à expressão de um número racional na forma
a.
juntos. Qual o valor total do prêmio repartido entre os
b
três vendedores?
6. Um dicionário tem 950 páginas; cada página é dividida
em 2 colunas; cada coluna tem 64 linhas; cada linha tem, Representação Decimal de um Número Racional
em média, 35 letras. Quantas letras há nesse dicionário?
7. Uma pessoa ganha R$ 40,00 por dia de trabalho e gasta A representação decimal de um número racional poderá
R$ 800,00 por mês. Quanto ela economizará em um ano resultar em um do três casos seguintes:
se ela trabalhar, em média, 23 dias por mês?
Inteiro
8. Um negociante comprou 8 barricas de vinho, to-
das com a mesma capacidade. Tendo pago R$ 7,00 Neste caso, a fração correspondente ao inteiro é deno-
o litro e vendido a R$ 9,00, ele ganhou, ao todo, minada fração aparente.
R$ 1.760,00. Qual era a capacidade de cada barrica?
9. Em um saco havia 432 balinhas. Dividindo-as em três 14 –9 0
montes iguais, um deles foi repartido entre 4 meninos =7 = –1 =0
2 9 13
e os dois montes restantes foram repartidos entre 6
meninas. Quantas balinhas recebeu cada menino e cada Expansão Decimal Finita
menina?
10. Marta, Marisa e Yara têm, juntas, R$ 275,00. Mari- Neste caso, há sempre uma quantidade finita de alga-
sa tem R$ 15,00 mais do que Yara e Marta possui rismos na representação decimal.
R$ 20,00 mais que Marisa. Quanto tem cada uma das
três meninas?
–3 5 3
11. Do salário de R$ 3.302,00, Seu José transferiu uma = –1,5 = 1,25 0,375
parte para uma conta de poupança. Já a caminho 2 4 8
de casa, Seu José considerou que se tivesse trans-
Expansão Decimal Infinita Periódica
ferido o dobro daquele valor, ainda lhe restariam
R$ 2.058,00 do seu salário em conta corrente. De quanto
Esta representação também é conhecida como dízima
foi o depósito feito?
periódica pois, nela, sempre ocorre alguma sequência finita
12. Renato e Flávia ganharam, ao todo, 23 bombons. Se
de algarismos que se repete indefinidamente. Esta sequência
Renato comesse 3 bombons e desse 2 para Flávia, eles
é denominada período.
ficariam com o mesmo número de bombons. Quantos
bombons ganhou cada um deles?
1 1
= 0,333... = 0,1666...
GABARITO 3 6
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816 Se numa divisão inteira não exata o valor absoluto do
8,16 = dividendo for maior que o do divisor, então, pode-se repre-
100 sentar o seu resultado por um número misto.
524 Exemplo:
52,4 =
10 A divisão inteira de 30 por 7 não é exata, dando quo-
ciente 4 e resto 2. Então, pode-se escrever:
0035 35
0,035 = = 30 2
1000 1000 =4
7 7
2o Caso -
Dízimas Periódicas
Seja a,bc...nppp... uma dízima periódica onde Adição e Subtração de Frações
os primeiros algarismos, indicados generica-
mente por a , b , c...n , não fazem parte do Com Denominadores Iguais
período p.
abc... np − ab... n Conserva-se o denominador, adicionando ou subtraindo
A fração será uma geratriz da os numeradores.
99...900...0
dízima periódica a,bc...nppp... se: 3 5 7 3+5−7 1
1o - o número de ‘noves’ no denominador for + − = =
20 20 20 20 20
igual à quantidade de algarismos do período;
2o - houver um ‘zero’ no denominador para Com Denominadores Diferentes
cada algarismo aperiódico (bc...n) após a
vírgula. Substituem-se as frações dadas por outras, equivalentes,
cujo denominador será o MMC dos denominadores dados:
Exemplo:
período: 32 (dois “noves” no denomina- 1 3 1 m.m.c(6, 4, 2 )=12 2 9 6 2+9−6 5
+ − → + − = =
dor) 6 4 2 12 12 12 12 12
atraso de 1 casa (1 “zero” no denominador)
parte não-periódica: 58 5 1 1 10 3 6 10 + 3 − 6 7
+ − = + − = =
fração geratriz: 6 4 2 12 12 12 12 12
5832 − 58 5774
990
=
990
Multiplicação de Frações
1 2 7 1 × 2 × 7 14 simplif . por 2 7
período: 034 (três “noves” no denomi- × × = = → =
nador) 6 5 4 6 × 5 × 4 120 60
não houve atraso do período (não ha-
verá “zeros” no denominador) 1 1 1 2 1 1× 2 ×1 2
×2× = × × = =
parte não periódica: 6 3 5 3 1 5 3 × 1 × 5 15
fração geratriz: 6034 − 6
999 Divisão Envolvendo Frações
período: 52 (dois “noves”) Para efetuar uma divisão onde pelo menos um dos
não houve atraso do período (não haverá números envolvidos é uma fração, devemos multiplicar o pri-
“zeros” no denominador) meiro número (dividendo) pelo inverso do segundo (divisor).
parte não periódica: 0
052 − 0 52 2 4 2 7 2 × 7 14 simplif. por 2 7 1
fração geratriz: = ÷ = × = = → = 1
99 99 3 7 3 4 3 × 4 12 6 6
1 4 1 5 1× 5 5
NÚMEROS MISTOS ÷ = × = =
3 5 3 4 3 × 4 12
Matemática
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Atenção: 4. Se três quartos de x valem 360, então quanto vale x?
Não faça contas com dízimas periódicas.
Troque todas as dízimas periódicas por frações geratrizes Solução:
antes de fazer qualquer conta. 3 de x 3⋅ x
= 360 → = 360
4 4
Exemplo: 4 × 360
3 ⋅ x = 4 × 360 → x = = 480
3
Calcular:
0,6 ÷ 0,222... = ? Então, x vale 480.
6 2
= ÷ 5. Determinar uma fração que corresponda a dois terços
10 9
de quatro quintos.
6 9 54
= × = = 2,7
10 2 20 Solução:
Solução:
Soluções:
O problema menciona quintos da quantia que Cínthia
F I F I F I
a) 8 + 1 + 3 + 2 = (8 + 3) + 1 + 2
H 2 K H K
5 H K
2 5
levava. Pode-se indicar a quantia inicial por 5x (pois 5x
tem quintos exatos).
= 11 + F + I = 11 +
1 2 F 5 4I 9
H 2 5 K H 10 + 10 K = 1110 aInicialf R|Sgastos: 35 de 5x = 3x
F 5 I F
3 I F5 3 I 5x |Tsobram: 90,00
H
b) 15 +
6 K H
− 2+
4 K
= (15 − 2) +
H −
6 4
=
K
Assim, tem-se:
F 10 − 9 I = 13 1 gasto
= 13 + H 12 12 K 12 inicial
resto
5x − 3x = 90
2x = 90
F 1 I
4 2 × 3 +1 4 7 4 x = 45
H
c) 2 +
3 5K
× =
3
× = × =
5 3 5
Como a quantia inicial foi representada por 5x, tem-se:
7 × 4 28 13 13
= = =1+ =1 5x = 5 × 45 = 225,00
3 × 5 15 15 15
Cínthia levava, inicialmente, R$ 225,00.
1 3F I
1 1× 4 + 3 1 7
d) ÷ 1 +
2 4H= ÷
2 4 K= ÷ =
2 4 7. Um rapaz separou 1/10 do que possuía para comprar
um par de sapatos; 3/5 para roupas, restando-lhe, ainda,
1 4 4 simplif. por 2 2 R$ 180,00. Quanto o rapaz tinha?
× = →
2 7 14 7
Solução:
2. Determinar a fração geratriz de 0,272727... . Seja 10x a quantia inicial (pois tem décimos e tem
quintos exatos)
Solução:
27 27 ÷ 9 3
R|sapatos: 1 de 10x = x
0,272727...= = =
99 99 ÷ 9 11 || 10
3
10x Sroupas: de 10x = 6x
|Trestante: 180,00
Matemática
Solução:
2 2 2 × 360
7 7
inicial gastos resto
10 x − x − 6 x = 180
de 360 = × 360 = = 240
3 3 3 3x = 180
Então, dois terços de 360 são 240. x = 60
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Portanto, o valor inicial era: Solução:
Como o preço do estojo foi indicado para dois terços a
10x = 10 × 60 = 600,00 reais mais que o preço da caneta, faremos:
Solução:
Seja o total de balas representado por 3x:
isolando os termos em “x” tem-se:
20x – 5x – 8x = 21 R|a do meio: 1 de 3x = x
7x = 21 ( total ) | 3
x=3 3x |
S a mais velha: x + 2
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5. Quanto valem três quintos de 1.500 ? GABARITO
6. Se cinco oitavos de x são 350, então, qual é o valor de x?
7. Que fração restará de x se subtrairmos três sétimos do
5 3
seu valor? 1. a) 2. a) 3. a) 7
8. Se subtrairmos três sétimos do valor de x e, em seguida, 12 8 8
retirarmos metade do restante, que fração restará de x? 1 1 7
9. Determine o valor da expressão 6,666... × 0,6. b) 3 b) 3 b) 1
30 3 8
10. Determine o valor da expressão 0,5 ÷ 0,16666... .
2 4. V, V, V 5. 900 6. 560
11. Um garoto possui da altura de seu pai que correspon 4
3 7. 8. 2 9. 4
7 7
dem a 4 da altura de seu irmão mais moço. Qual é a 10.3 11. 90 cm 12. 200km
3
13. R$ 210,00
altura deste último se a altura do pai é 180 cm? 14. Antônio: 6 anos, Benedito: 36 anos, César: 3 anos e
3 Dilson: 9 anos
12. No primeiro dia de uma jornada, um viajante fez do
5 15. 60
16. R$ 180,00; R$ 60,00; R$ 30,00
percurso. No segundo dia, andou 1 do restante. Quanto 17. R$ 50,00
3 18. R$ 700,00
falta para completar a jornada se o percurso completo 19. 18
é de 750 km? 20. R$ 60,00 no bolso esquerdo e R$ 56,00 no bolso direito
13. Se um rapaz separar o dinheiro que tem em três partes,
sendo a primeira igual à terça parte e a segunda igual à EXPRESSÕES NUMÉRICAS
metade do total, então a terceira parte será de R$ 35,00.
Quanto dinheiro tem este rapaz? Resolver as seguintes expressões numéricas.
1
14. A idade de Antônio é da idade de Benedito, César tem 1. 448 ÷ 8 + 64 ÷ 32 – 32 ÷ 16 – (16 ÷ 8 – 8 ÷ 4)
6
2. 11 × 3 – 5 + 1.700 ÷ 100 – (40 ÷ 10 – 6 ÷ 3)
metade da idade de Antônio e Dilson tem tantos anos 3. 7 × (29 – 3 × 7) + 5 × 4 – 8 × (5 + 32 ÷ 8)
quantos César e Antônio juntos. Quais são as idades de 4. 7 × 3 – 18 × [28 – 7 × (8 – 24 ÷ 6)]
cada um deles se a soma das quatro idades é 54 anos? 5. [42 × 5 – (16 ÷ 2) ] × (42 – 5 × 8 – 1) + 2 × (70 – 35 ×2)
15. A soma de três números é 110. Determinar o maior deles 6. [7 × 5 – 24 ÷ (56 ÷ 8 – 2 × 3)] – [34 – 4 × 6 + 3 × (9 ÷ 3 – 18 ÷ 6)]
sabendo que o segundo é um terço do primeiro e que o 7. (3 + 5 × 9 – 4 × 7) × [52 ÷ 4 – (7 + 2 × 3)]
3 8. 3 × {18 – 16 ÷ 4 – 10 + [18 – (26 – 2 × 4)]}
terceiro é da soma dos dois primeiros.
8 9. 54 – 2 × {10 + 32 ÷ 4 – [8 × 6 – 40 × (17 – 4 × 4)]}
16. Dividir R$ 270,00 em três partes tais que a segunda seja 10. 2 × 3 + 5 × {3 × 4 + 2 × [20 – (56 ÷ 8 – 3)]}
um terço da primeira e a terceira seja igual à soma de 11. (1 – 4)2 × (–2 + 1)3 × (–1)4
12. 13 – (–2 – 2)2 × (–3) + (– 4)2 ÷ 8
um duodécimo da primeira com um quarto da segunda.
13. (–5) × (–2 – 2)2 – [–(6 + 2)2 ÷ (–2 + 3)2]
17. Determine o preço de custo de uma mercadoria sabendo
1 14. [(–2 – 3)3 ÷ (–1 – 4)] × [–2 + 3 × (–1)]
que haveria um lucro de do preço de custo se ela fosse 15. {[(–8 + 2 – 3)2 ÷ (–3)3 + 5 × (–3)] – 32} – (–5 + 9)
vendida por R$ 60,00. 5 F I F I F I F I 2
16. −3 + 1 × − 3 − 2 + 1 − 3 − 1 ÷ − 11
1
H K H 2 4 5 K H K H K 4 4
18. Um comerciante gastou do que tinha em sua conta cor-
5 L F 2I O 2
F 3 I
17. M−3 × H − K + 1P × ( −3) − H − − 0,5K
2
2
rente. Em seguida, gastou do restante ficando ainda com
7
N 3 Q 2
18. F − 1 I ÷ L2 − 1 ÷ F1 − 1 I O
3
um saldo de R$ 2.000,00. Considerando que havia inicial-
H 2 K MN 2 H 9 K PQ
mente na conta corrente 5 do total que o comerciante 19. 2 − × F −1 + 3 − I
−1
−3 1 1
6 2 H 2K
20. F − 3 + 1 I × F − 5 I
possuía entre uma conta de poupança e a conta corren- −2
te, determine o valor que havia na conta de poupança.
19. Se adicionarmos a terça parte de um número à sua
H 4 4K H 2K
metade o resultado obtido será 3 unidades menor que
o número inicial. Qual é este número? GABARITO
20. Márcio tinha R$ 116,00 que estavam divididos em partes
Matemática
diferentes entre os dois bolsos da calça que usava. Se ele 1. 56 6. 1 11. –9 16. 25/8
gastasse a quinta parte do que havia no bolso esquerdo 2. 43 7. 0 12. 63 17. –1
e a sétima parte do que havia no bolso direito restariam 3. 4 8. 12 13. –16 18. –2/23
quantias iguais nos dois bolsos. Quanto havia em cada 4. 21 9. 34 14. –125 19. –5/24
bolso? 5. 202 10. 226 15. –54 20. –2/25
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POTENCIACÃO E RADICIAÇÃO Como se vê no desenvolvimento da expressão, o sinal
negativo não é da base, mas, sim, um indicativo do número
–1 que multiplica a potência toda.
Potenciação Da mesma forma também teremos:
Seja a um número inteiro qualquer e n um número
(–3)2 = +9 enquanto –32 = –1 × 32 = –9
inteiro positivo, definem-se:
(–10) = +10.000 enquanto –104 = –1 × 104 = –10.000
4
I. a 0 = 1 (com a ≠ 0) Radiciação
n n −1
II. a = a ⋅ a
Seja a um número inteiro qualquer e n um número
O número a é chamado base, n é o expoente e o resul- inteiro positivo, define-se a raiz n-ésima aritmética de a
tado, an, é chamado potência n-ésima de a. como sendo o número x = n a tal que:
R|
base = 5 n
I. a = x , quando xn = a e n for ímpar;
S|
53 = 125 expoente = 3 n
II. a =| x| , quando xn = a e n for par.
T
potência = 125
R|radical:
Da definição anterior pode-se concluir que para todo n
3
4 = 64 → 3
64 = 4 Sradicando: 64
≥ 2, o resultado de an será o produto de n fatores iguais a a. ||índice: 3
Traiz cúbica de 64: 4
a n = a×
a ×
a × a
....× Atenção:
n fatores 1) Devemos lembrar que a raiz aritmética, que é
representada pelo radical ( ), é uma operação
aritmética e, como tal, deve apresentar resultado
Propriedades Operatórias com Potências único sempre que estiver bem definida. É incorreto
Para simplificar expressões envolvendo potências é útil afirmar, por exemplo, que 2 25 = ±5 . O certo é
2
conhecermos as seguintes propriedades: 25 = 5 . Conforme se pode observar na definição
dada anteriormente, quando o radical apresenta
1. a n × a m = a n + m
um índice par o resultado da operação é um valor
2. a n ÷ a m = a n − m absoluto (que nunca é negativo). Deste modo, (±5)2
3. (a n ) m = a n × m = 25 → 2 25 = ±5 = 5.
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falta, do número formado pelos algarismos 2. Determinar o valor de (0,222...)2.
restantes no radicando. Este resultado será
o algarismo das dezenas da raiz procurada. Solução:
Como 13 está entre 32 = 9 e 42 = 16. Então,
13 , por falta, dá 3. 2
Como 0,222... = , pode-se escrever:
9
13 ≅ 3 ⇒ 1369 =3? 22
2
2 4
( 0,222...) 2 = = 2 =
9
= 0,0493827. ..
9 81
2o passo: Para determinarmos o algarismo das
unidades da raiz procurada, devemos
procurar responder à seguinte pergunta: 3. Simplifique as seguintes expressões com radicais:
Qual o algarismo que, elevado ao quadra- a) 12 × 3
do, termina com o mesmo algarismo que
o das unidades do radicando? b) 50 ÷ 2
6
No nosso caso o algarismo das unidades c) x3 × 2 x3
do radicando é 9. d) 3 8 + 7 50
Qual o algarismo que termina em 9 quando
elevado ao quadrado?
Resposta: Há dois: o 3 e o 7. Soluções:
Portanto, a nossa raiz será 33 ou 37.
a) 12 × 3 = 12 × 3 = 36 = 6
3 passo:
Elevamos ao quadrado cada um dos dois
o
3. d ai
n
m n
= a m
(6 + 35) 2 = 41 2
n m
4. a = n×m a
n m n×k m×k
5. a = a 4. Calcular o valor de 2 0,444... .
n
6. ad = d an Solução:
4
Como 0,444... = , pode-se escrever:
Exercícios Resolvidos 9
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3. Determine o valor da expressão RAZÕES E PROPORÇÕES
1,777... ÷ 0,02777... Chama-se razão de dois números, dados numa certa
ordem e sendo o segundo diferente de zero, ao quociente
do primeiro pelo segundo.
4. O valor de n que satisfaz à igualdade Assim, a razão entre os números a e b pode ser dita
8 × 10 n “razão de a para b” e representada como:
= 55 × 2 8
10 é: a
a) –3 b) –1 c) 2 d) 5 e) 6 ou a : b
b
5. Determinar, na forma decimal, o valor da potência Onde a é chamado antecedente enquanto b é chamado
(0,666...)2. consequente da razão dada.
Ao representar uma razão frequentemente simplifi-
camos os seus termos procurando, sempre que possível,
6. Se 2x + 2–x = 3 , então o valor de 4x + 4–x é: torná-los inteiros.
a) 5 b) 6 c) 7 d) 9 e) 11
Exemplos:
A razão entre 0,25 e 2 é:
7. O valor de 13 + 7 + 2 + 4 é:
F I
1
a) 4 b) 5 c) 6 d) 7 e) 8
0,25
=
H K
4 1 1 1
= ⋅ = (1 para 8)
2 2 4 2 8
8. Simplifique as expressões com radicais:
F 1I
a) 9 x 6 y 3 1
A razão entre e
5
é:
H 6 K = 1 ⋅ 12 = 2 (2 para 5)
b) 3 5 + 2 20 6 12 F 5I 6 5 5
c) 3 9m × 3 3m 2 H 12 K
d) 3 2 × 2 3
6 5 30
A razão entre 6 e 1 é: = 6⋅ = (30 para 1)
e) 5 4 x 3 × 10 x
5 1 FI
1 1
5 HK
9. Determinar o valor de 0,111.... na forma decimal.
Proporção é a expressão que indica uma igualdade entre
10. Calcule: duas ou mais razões.
a) 1764 c) 5476 e) 1089 A proporção a = c pode ser lida como “a está para b
b) 2304 d) 5776 f) 6561 b d
assim como c está para d” e representada como a : b : : c :
11. O valor da expressão 1 FI 0,5
F 1I 0,2
é:
d. Nesta proporção, os números a e d são os extremos e os
4 HK ÷
H 32 K números b e c são os meios.
GABARITO a c
=
b x
1. V, F, F, V, F
2. d Exemplo:
3. 8 Determinar a quarta proporcional dos números 3 , 4 e
4. e 6 nesta ordem.
5. 0,444...
6. c Solução:
7. a 3 6
= → 3x = 4 × 6 → x = 8
2
8. a) 3 x y d) 6 2 2 × 33 = 6 108 4 x
Matemática
b) 7 5 e) 5 x
Proporção contínua é aquela que tem meios iguais.
c) 3 33 m3 = 3m
9. 0,333... Exemplo:
10. a) 42 b) 48 c) 74 d) 76 e) 33 f) 81 A proporção 9 : 6 : : 6 : 4 é contínua pois tem os seus
11. e
meios iguais a 6.
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Numa proporção contínua temos: Agora que descobrimos que cada parte vale 14 (p = 14),
• O valor comum dos meios é chamado média propor- podemos concluir que:
cional (ou média geométrica) dos extremos. o valor de x é → x = 2p = 2⋅(14) = 28
Ex.: 4 é a média proporcional entre 2 e 8, pois 2 : o valor de y é → y = 5p = 5⋅(14) = 70
4::4:8
• O último termo é chamado terceira proporcional. x y z
3. Na proporção múltipla = = , determinar os valores
Ex.: 5 é a terceira proporcional dos números 20 3 5 6
e 10, pois 20 : 10 : : 10 : 5 de x, de y e de z sabendo que x + y + z = 112.
2. Calcular dois números positivos na proporção de 2 para Portanto, os dois números são:
5 sabendo que a diferença do maior para o menor é 42.
3p = 3 × 2 = 6
Solução: e
Sejam x o menor e y o maior dos números procurados. 4p = 4 × 2 = 8
A proporção nos mostra que x está para 2 assim como
y está para 5. EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Então, podemos dizer que:
x tem 2 partes ....................... (x = 2p) 1. Calcule a quarta proporcional dos números dados:
Matemática
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3. Calcule a média proporcional entre os números dados: DIVISÃO PROPORCIONAL
1
a) 3 e 12 b) 6 e 24 c) e 128
2
Grandezas Diretamente Proporcionais
4. Determine dois números na proporção de 3 para 5,
sabendo que a soma deles é 48.
5. Determine dois números na proporção de 3 para 5, sa- Dada a sucessão de valores (a1, a2, a3, a4, ...), dizemos
bendo que o segundo supera o primeiro em 60 unidades. que estes valores são diretamente proporcionais aos cor-
6. A razão entre dois números é igual a 4/5. Determine-os respondentes valores da sucessão (b1, b2, b3, b4, ...) quando
sabendo que eles somam 72. forem iguais as razões entre cada valor de uma das sucessões
7. A razão entre dois números é igual a 4/5. Determine- e o valor correspondente da outra.
-os sabendo que o segundo supera o primeiro em 12
unidades.
a1 a 2 a 3
8. Determine dois números na proporção de 2 para 7 sa- = = =.....
bendo que o dobro do primeiro mais o triplo do segundo b1 b 2 b 3
resulta igual a 100.
9. Determine dois números na proporção de 2 para 7 sa- O resultado constante das razões obtidas de duas su-
bendo que o quíntuplo do primeiro supera o segundo cessões de números diretamente proporcionais é chamado
em 48 unidades. de fator de proporcionalidade.
10. Dois números positivos encontram-se na proporção de
11 para 13. Determine-os sabendo que a soma de seus
quadrados resulta igual a 29.000. Exemplo:
11. Dois números negativos encontram-se na proporção Os valores 6, 7, 10 e 15, nesta ordem, são diretamente
de 7 para 3. Determine-os sabendo que o quadrado do proporcionais aos valores 12, 14, 20 e 30 respectiva-
primeiro supera o quadrado do segundo em 360. 15
12. Dois números inteiros encontram-se na proporção de mente, pois as razões 6 , 7 , 10 e são todas iguais,
12 14 20 30
3 para 5. Determine-os sabendo que o produto deles é
1
igual a 60. sendo igual a o fator de proporcionalidade da primeira
13. Encontre os três números proporcionais a 5, 6 e 7, sa- 2
bendo que a soma dos dois menores é igual a 132. para a segunda.
14. Encontre os três números proporcionais a 3, 4 e 5, tais
que a diferença entre o maior deles e o menor é igual a
40. Como se pode observar, as sucessões de números
15. Três números proporcionais a 5, 6 e 7 são tais que a diretamente proporcionais formam proporções múltiplas
diferença do maior para o menor supera em 7 unida- (já vistas no capítulo de razões e proporções). Assim sendo,
des a diferença entre os dois maiores. Quais são estes podemos aproveitar todas as técnicas estudadas no capítulo
números? sobre proporções para resolver problemas que envolvam
16. Três números são tais que o primeiro está para o se- grandezas diretamente proporcionais.
gundo assim como 2 está para 5 enquanto a razão do
terceiro para o primeiro é 7/2. Quais são estes números,
se a soma dos dois menores é igual a 49? Grandezas Inversamente Proporcionais
17. Para usar certo tipo de tinta concentrada, é necessário
diluí-la em água na proporção de 3 : 2 (proporção de Dada a sucessão de valores (a1, a2, a3, a4, ...), todos dife-
tinta concentrada para água). Sabendo que foram com- rentes de zero, dizemos que estes valores são inversamente
prados 9 litros dessa tinta concentrada, quantos litros
de tinta serão obtidos após a diluição na proporção proporcionais aos correspondentes valores da sucessão (b1,
recomendada? b2, b3, b4, ...), todos também diferentes de zero, quando forem
18. Três números são proporcionais a 2, 3 e 5 respectiva- iguais os produtos entre cada valor de uma das sucessões e
mente. Sabendo que o quíntuplo do primeiro, mais o o valor correspondente da outra.
triplo do segundo, menos o dobro do terceiro resulta
18, quanto vale o maior deles? Exemplo:
19. Dois números estão entre si na razão inversa de 4 para
Os valores 2, 3, 5 e 12 são inversamente proporcionais
5. Determine-os sabendo que a soma deles é 36.
20. A diferença entre dois números é 22. Encontre estes aos valores 30, 20, 12 e 5, nesta ordem, pois os produtos
números, sabendo que eles estão entre si na razão 2 × 30, 3 × 20, 5 × 12 e 12 × 5 são todos iguais.
inversa de 5 para 7.
Relação entre Proporção Inversa e Proporção
GABARITO
Direta
1. a) 25; b) 20/3; c) 1/6 2. a) 12; b) 36; c) 1/8
3. a) 6; b) 12; c) 8 4. 18 e 30 Sejam duas sucessões de números, todos diferentes
5. 90 e 150 6. 32 e 40 de zero. Se os números de uma são inversamente propor-
7. 48 e 60 8. 8 e 28 cionais aos números da outra, então os números de uma
9. 32 e 112 10. 110 e 130
Matemática
11. –21 e –9 12. 6 e 10 ou –6 e –10 delas serão diretamente proporcionais aos inversos dos
13. 60, 72 e 84 14. 60, 80 e 100 números da outra.
15. 35, 42 e 49 16. 14, 35 e 49 Esta relação nos permite trabalhar com sucessões de
17. 15 litros 18. 10 números inversamente proporcionais como se fossem dire-
19. 20 e 16 20. 77 e 55 tamente proporcionais.
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Divisão em Partes Proporcionais Indicando as partes procuradas por:
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5. Dividir o número 270 em três partes que devem ser dire- EXERCÍCIOS PROPOSTOS
tamente proporcionais aos números 2, 3 e 5 e também
diretamente proporcionais aos números 4, 3 e 2, respec-
1. Determine x, y e z de modo que as sucessões (15, x, y,
tivamente.
z) e (3, 8, 10, 12) sejam diretamente proporcionais.
Indicando por A, B e C as três partes procuradas, devemos ter: 2. Determine x, y e z de modo que as sucessões (x, 32, y,
z) e (3, 4, 7, 9) sejam diretamente proporcionais.
A será ser proporcional a 2 e 4 → 2 × 4 = 8 → A = 8p
3. Determine x e y de modo que as sucessões (20, x, y) e
B será ser proporcional a 3 e 3 → 3 × 3 = 9 → B = 9p
(3, 4, 5) sejam inversamente proporcionais.
C será ser proporcional a 5 e 2 → 5 × 2 = 10 → C = 10p
4. Determine x, y e z de modo que as sucessões (6, x, y, z)
e (20, 12, 10, 6) sejam inversamente proporcionais.
A + B + C = 270 → 8p + 9p + 10p = 270
5. Determine x e y de modo que as sucessões (3, x, y) e (4,
27p = 270 → p = 10
6, 12) sejam inversamente proporcionais.
A = 8p = 8 × 10 = 80
6. Dividir 625 em partes diretamente proporcionais a 5, 7
B = 9p = 9 × 10 = 90
e 13.
C = 10p = 10 × 10 = 100
7. Dividir 1.200 em partes diretamente proporcionais a 26,
34 e 40.
Portanto, as três partes procuradas são: 80, 90 e 100.
8. Dividir 96 em partes diretamente proporcionais a 1,2;
2 e 8.
4º caso: Divisão composta mista
5
Chamamos de divisão composta mista à divisão 9. Dividir 21 em partes inversamente proporcionais a
de um número em partes que devem ser direta- 3 e 4.
mente proporcionais aos valores de uma sucessão 10. Dividir 444 em partes inversamente proporcionais a 4,
dada e inversamente proporcionais aos valores 5 e 6.
de uma outra sucessão dada. 11. Dividir 1.090 em partes inversamente proporcionais a
Para efetuarmos uma divisão composta mista,
devemos: 2 4 7
, e .
1º) inverter os valores da sucessão que indica 3 5 8
proporção inversa, recaindo assim num caso
de divisão composta direta; 12. Dividir 108 em partes diretamente proporcionais a 2 e
3 e inversamente proporcionais a 5 e 6.
2º) aplicar o procedimento explicado anterior-
mente para as divisões compostas diretas. 13. Dividir 560 em partes diretamente proporcionais a 3,
6 e 7 e inversamente proporcionais a 5, 4 e 2.
6. Dividir o número 690 em três partes que devem ser direta- 14. Repartir uma herança de R$ 460.000,00 entre três pes-
mente proporcionais aos números 1, 2 e 3 e inversamente soas na razão direta do número de filhos de cada uma e
proporcionais aos números 2, 3 e 4, respectivamente. na razão inversa das idades delas. As três pessoas têm,
respectivamente, 2, 4 e 5 filhos e as idades respectivas
Invertendo os valores da sucessão que indica proporção são 24, 32 e 45 anos.
inversa, obtemos: 15. Dois irmãos repartiram uma herança em partes direta-
mente proporcionais às suas idades. Sabendo que cada
1 1 1 um deles ganhou, respectivamente, R$ 3.800,00 e R$
, e 2.200,00, e que as suas idades somam 60 anos, qual é
2 3 4
a idade de cada um deles?
Reduzindo as frações a um denominador comum, teremos:
GABARITO
6 4 3
, e → 6, 4 e 3
12 12 12 1. X = 40, Y = 50 e Z = 60
2. X = 24, Y = 56 e Z = 72
3. X = 15 e Y = 12
Então, indicando por A, B e C as três partes procuradas,
4. X = 10, Y = 12 e Z = 20
devemos ter:
5. X = 2 e Y = 1
A será proporcional a 1 e 6 → 1 × 6 = 6 → A = 6p 6. 125, 175 e 325
B será proporcional a 2 e 4 → 2 × 4 = 8 → B = 8p 7. 312, 408 e 480
C será proporcional a 3 e 3 → 3 × 3 = 9 → C = 9p 8. 12, 4 e 80
9. 12 e 9
A + B + C = 690 → 6p + 8p + 9p = 690 10. 180, 144 e 120
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REGRA DE TRÊS Exemplo:
Considere as duas grandezas variáveis:
Chamamos de regras de três ao processo de cálculo
utilizado para resolver problemas que envolvam duas ou mais FH
Velocidade de
um automóvel
IK FH
Tempo de duração
da viagem
IK
grandezas direta ou inversamente proporcionais.
Quando o problema envolve somente duas grandezas é
costume denominá-lo de problema de regra de três simples. A 20 km/h............ a viagem dura.......... 6 horas
A 40 km/h............ a viagem dura.......... 3 horas
Exemplos: A 60 km/h............ a viagem dura.......... 2 horas
Se um bilhete de ingresso de cinema custa R$ 5,00, então,
quanto custarão 6 bilhetes? Observamos que quando a velocidade tornou-se o
As grandezas são: o número de bilhetes e o preço dos dobro, o triplo do que era, o tempo de duração da viagem
bilhetes. tornou-se correspondentemente a metade, a terça parte
do que era. Portanto, as grandezas “velocidade” e “tempo
Um automóvel percorre 240 km em 3 horas. Quantos de duração da viagem” são inversamente proporcionais.
quilômetros ele percorrerá em 4 horas?
As grandezas são: distância percorrida e tempo ne- Cuidado!
cessário. Não basta observar que o aumento de uma das gran-
dezas implique no aumento da outra. É preciso que
Poderemos chamar a regra de três simples de direta exista proporção.
ou inversa, dependendo da relação existente entre as duas
grandezas envolvidas no problema. Por exemplo, aumentando o lado de um quadrado, a
Quando o problema envolve mais de duas grandezas
área do mesmo também aumenta. Mas não há pro-
é costume denominá-lo de problema de regra de três
porção, pois ao dobrarmos o valor do lado, a área não
composta.
dobra e sim quadruplica!
Exemplo:
Se 5 homens trabalhando durante 6 dias constroem Grandezas Proporcionais a Várias Outras
300m de uma cerca, quantos homens serão necessários
para construir mais 600m desta cerca em 8 dias? Uma grandeza variável é proporcional a várias outras se
A grandezas são: o número de homens, a duração do for diretamente ou inversamente proporcional a cada uma
trabalho e o comprimento da parte construída. dessas outras, quando as demais não variam.
(comprimento de um tecido) (preço de venda da peça) 2º) Agora vamos fixar o número de operários.
30 operários, em 10 dias, fazem 6 km.
1 metro ............custa .......................... R$ 10,00 30 operários, em 20 dias, farão 12 km.
2 metros.............custam ....................... R$ 20,00 30 operários, em 30 dias, farão 18 km.
3 metros ............custam ....................... R$ 30,00
4 metros ............custam ....................... R$ 40,00 Agora, vemos que o tempo é diretamente propor-
cional ao comprimento do trecho feito.
Observamos que quando o comprimento do tecido
tornou-se o dobro, o triplo etc., o preço de venda da peça PROPRIEDADE
também aumentou na mesma proporção. Portanto as gran-
dezas “comprimento do tecido” e “preço de venda da peça” Se uma grandeza for diretamente proporcional a algu-
são diretamente proporcionais. mas grandezas e inversamente proporcional a outras,
então, a razão entre dois dos seus valores será igual:
Relação de Proporção Inversa ao produto das razões dos valores correspon-
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Exemplo: A flecha do x indica que seu valor, inicialmente, era
Vimos no exemplo anterior que o tempo necessário para R$ 30,00:
construir certo trecho de uma ferrovia é diretamente inicialmente tinha-se x = 30
proporcional ao comprimento do trecho considerado
e inversamente proporcional ao número de operários A outra flecha (a da quantidade de tecido) indica uma
que nele trabalham. fração, apontando sempre do numerador para o deno-
minador. Como neste exemplo a flecha aponta do 33
Vimos também, entre outros, os seguintes valores 33
correspondentes: para o 5 a fração é . Esta fração nos dá a variação
5
↓ 120.......................................x ↑
Quant. de tecido Preço total
(em metros) (em R$) A flecha do x indica que seu valor, inicialmente, era 24:
5..................................... 30,00
↑ 33........................................x ↑ inicialmente, tinha-se x = 24
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Como no exercício anterior, a outra flecha indica uma EXERCÍCIOS PROPOSTOS
fração que nos dá a variação causada em x (o número de
operários) pela mudança da outra grandeza (o tempo) 1. Julgue os itens abaixo em Certos ou Errados.
apontando sempre do numerador para o denominador. ( ) Dadas duas grandezas diretamente proporcionais,
Como neste exemplo a flecha aponta do 180 para o 120 a quando uma delas aumenta a outra também au-
180
fração é . menta na mesma proporção.
120 ( ) Dadas duas grandezas diretamente proporcionais,
quando uma delas diminui a outra aumenta na
Multiplicando o valor inicial de x por esta fração, arma- mesma proporção.
mos a seguinte igualdade que nos dará o valor final de x: ( ) Dadas duas grandezas inversamente proporcionais,
quando uma delas aumenta a outra diminui na
180 mesma proporção.
x = 24 × ⇒ x = 36
120 ( ) Dadas duas grandezas inversamente proporcionais,
quando uma delas diminui a outra também diminui
Portanto, serão necessários 36 operários para fazer a na mesma proporção.
casa em 120 dias.
2. Julgue os itens abaixo em Certos ou Errados.
3. Em 12 dias de trabalho, 16 costureiras fazem 960 calças. ( ) Se duas grandezas A e B são tais que ao duplicarmos
Em quantos dias 12 costureiras poderão fazer 600 calças o valor de A, o valor de B também duplica então A
iguais às primeiras? e B são grandezas diretamente proporcionais.
( ) Se duas grandezas A e B são tais que ao reduzirmos
Solução: para um terço o valor de A, o valor de B também
O problema envolve três grandezas, tempo necessário reduz-se para um terço, então A e B são grandezas
para fazer o trabalho, número de costureiras emprega- inversamente proporcionais.
das e quantidade de calças produzidas. ( ) Se duas grandezas A e B são tais que ao triplicarmos
Podemos, então, montar uma tabela com três colunas, o valor de A, o valor de B fica reduzido para um terço
uma para cada grandeza: do que era, então A e B são grandezas inversamente
proporcionais.
Tempo Nº de Quantidade ( ) Se A é uma grandeza inversamente proporcional à
(em dias) costureiras de calças grandeza B, então B é diretamente proporcional a A.
12 16 960 ( ) Se duas grandezas A e B são tais que ao aumen-
↑ x 12 600 tarmos o valor de A em x unidades, o valor de B
também aumenta em x unidades então A e B são
Para orientar as flechas das outras duas grandezas é grandezas diretamente proporcionais.
preciso compará-las uma de cada vez com a grandeza
do x e de tal forma que, em cada comparação, conside- 3. Determine, em cada caso, se a relação entre as grandezas
raremos como se as demais grandezas permanecessem é de proporção direta (D) ou inversa (I).
constantes. a) O número de máquinas funcionando e a quantidade
- Quanto menos costureiras forem empregadas maior de peças que elas produzem durante um mês. ( )
será o tempo necessário para fazer um mesmo servi- b) O número de operários trabalhando e o tempo que
ço. Portanto, número de costureiras é inversamente levam para construir uma estrada de 10 km. ( )
proporcional ao tempo.
c) A velocidade de um ônibus e o tempo que ele leva
- Quanto menor a quantidade de calças a serem fei-
para fazer uma viagem de Brasília a São Paulo. ( )
tas menor também será o tempo necessário para
d) A velocidade de um ônibus e a distância percorrida
produzi-las com uma mesma equipe. Portanto, a
quantidade de calças produzidas e o tempo ne por ele em três horas. ( )
cessário para fazê-las são diretamente proporcionais. e) A quantidade de ração e o número de animais que
podem ser alimentados com ela durante uma sema-
Tempo Nº de Quantidade na. ( )
(em dias) costureiras de calças f) O tamanho de um tanque e o tempo necessário para
12 16 960 enchê-lo. ( )
↑ x ↓ 12 ↑ 600 g) O número de linhas por página e o total de páginas
de um livro. ( )
A flecha do x, como sempre, está indicando o seu valor h) A eficiência de um grupo de operários e o tempo
inicial (x = 12). necessário para executarem certo serviço. ( )
As outras duas flechas indicam frações que nos dão as i) A dificuldade de uma tarefa e o tempo necessário
variações causadas em x (o tempo) pelas mudanças das para uma pessoa executá-la. ( )
outras grandezas (o número de costureiras e a quantida- j) A facilidade de uma tarefa e o tempo necessário para
de de calças). Lembre-se de que elas apontam sempre uma pessoa executá-la. ( )
do numerador para o denominador. k) O número de horas trabalhadas por dia e a quanti-
Multiplicando o valor inicial de x por estas frações, temos dade de trabalho feito em uma semana. ( )
a igualdade que nos dará o valor final de x: l) O número de horas trabalhadas por dia e o número
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a quantidade de pó necessária para o café, a velocidade 18. Um gato está 72m à frente de um cão que o persegue.
com que se deve caminhar ao atravessar uma rua etc., Enquanto o gato corre 7m, o cão corre 9m. Quantos
está-se relacionando, mentalmente, grandezas entre si, metros o cão deverá percorrer para diminuir a metade
por meio de uma proporção. Em relação às proporções, da terça parte da distância que o separa do gato?
julgue os itens abaixo. 19. Um gato persegue um rato. Enquanto o gato dá dois pulos,
( ) A quantidade de tinta necessária para fazer uma o rato dá 3, mas, cada pulo do gato vale dois pulos do rato.
pintura depende diretamente da área da região a Se a distância entre eles, inicialmente, é de 30 pulos de
ser pintada. gato, quantos pulos o gato terá dado até alcançar o rato?
( ) O número de pintores e o tempo que eles gastam 20. Um gato e meio come uma sardinha e meia em um
para pintar um prédio são grandezas inversamente minuto e meio. Em quanto tempo 9 gatos comerão uma
proporcionais. dúzia e meia de sardinhas?
21. Se 2/5 de um trabalho foram feitos em 10 dias por
( ) A medida do lado de um triângulo equilátero e o
24 operários que trabalhavam 7 horas por dia, então
seu perímetro são grandezas diretamente propor-
quantos dias serão necessários para terminar o trabalho,
cionais. sabendo que 4 operários foram dispensados e que o
( ) O número de ganhadores de um único prêmio de restante agora trabalha 6 horas por dia?
uma loteria e a quantia recebida por cada ganhador 22. Um grupo de 15 mineiros extraiu em 30 dias 3,5 tone-
são grandezas inversamente proporcionais. ladas de carvão. Se esta equipe for aumentada para 20
( ) A velocidade desenvolvida por um automóvel e mineiros, em quanto tempo serão extraídos 7 toneladas
o tempo gasto para percorrer certa distância são de carvão?
grandezas diretamente proporcionais. 23. Dois cavalos, cujos valores são considerados como
diretamente proporcionais às suas forças de trabalho
5. Se 3 kg de queijo custam R$ 24,60, quanto custarão 5 e inversamente proporcionais às suas idades, têm o
kg deste queijo? primeiro, 3 anos e 9 meses e o segundo, 5 anos e 4
6. Se 3 kg de queijo custam R$ 24,60, quanto deste queijo meses de idade. Se o primeiro, que tem 3/4 da força
poderei comprar com R$ 53,30? do segundo, foi vendido por R$ 480,00, qual deve ser o
7. Cem quilogramas de arroz com casca fornecem 96 kg preço de venda do segundo?
de arroz sem casca. Quantos quilogramas de arroz com 24. Se 27 operários, trabalhando 6 horas por dia levaram
casca serão necessários para produzir 300 kg de arroz 40 dias para construir um parque de formato retangular
sem casca? medindo 450m de comprimento por 200m de largura,
8. Em 8 dias 5 pintores pintam um prédio inteiro. Se fossem quantos operários serão necessários para construir um
3 pintores a mais, quantos dias seriam necessários para outro parque, também retangular, medindo 200m de
pintar o mesmo prédio? comprimento por 300m de largura, em 18 dias e traba-
lhando 8 horas por dia?
9. Um veículo trafegando com uma velocidade média de 60
25. Uma turma de 15 operários pretende terminar em 14
km/h, faz determinado percurso em duas horas. Quanto
dias certa obra. Ao cabo de 9 dias, entretanto, fizeram
tempo levaria um outro veículo para cumprir o mesmo somente 1/3 da obra. Com quantos operários a turma
percurso se ele mantivesse uma velocidade média de original deverá ser reforçada para que a obra seja con-
80 km/h? cluída no tempo fixado?
10. Uma roda-d’água dá 390 voltas em 13 minutos. Quantas
voltas terá dado em uma hora e meia?
11. Duas rodas dentadas estão engrenadas uma na outra.
GABARITO
A menor delas tem 12 dentes e a maior tem 78 dentes.
Quantas voltas terá dado a menor quando a maior der 1. C-E-C-E
10 voltas? 2. C-E-C-E-E
12. Qual é a altura de um edifício que projeta uma sombra 3. D-I-I-D-D-D-I-I-D-I-D-I
de 12m, se, no mesmo instante, uma estaca vertical de 4. V-V-V-V-F
1,5m projeta uma sombra de 0,5m? 5. R$ 41,00
13. Se um relógio adianta 18 minutos por dia, quanto terá 6. 6,5kg
7. 312,5kg
adiantado ao longo de 4h 40min?
8. 5 dias
14. Um relógio que adianta 15 minutos por dia estava mar-
9. 1h 30min
cando a hora certa às 7h da manhã de um certo dia. 10. 2.700 voltas
Qual será a hora certa quando, neste mesmo dia, este 11. 65 voltas
relógio estiver marcando 15h 5min? 12. 36m
15. Um comerciante comprou duas peças de um mesmo 13. 3min 30s
tecido. A mais comprida custou R$ 660,00 enquanto a 14. 15h
outra, 12 metros mais curta, custou R$ 528,00. Quanto 15. 60 metros
media a mais comprida? 16. Para 3/4 da quantidade original
16. Um navio tinha víveres para uma viagem de 15 dias. 17. 110m
Três dias após o início da viagem, contudo, o capitão do 18. 54m
navio recebe a notícia de que o mau tempo previsto para 19. 120 pulos
o resto da viagem deve atrasá-la em mais 4 dias. Para 20. 3 minutos
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PORCENTAGENS Logo:
Razão Centesimal x 20
x é 20% de 250 ↔ =
250 100
Chamamos de razão centesimal a toda razão cujo con- 100 . x = 20 × 250
sequente (denominador) seja igual a 100.
20 × 250 5000
x= = = 50
Exemplos: 100 100
37 em cada 100 → 37/100 x = 50
19 em cada 100 → 19/100
Então, 20% de 250 dá 50.
Diversas outras razões não centesimais podem ser facil-
mente reescritas na forma centesimal. 2) 30 é igual a 20% de quanto?
Uma razão centesimal pode ser indicada na forma por- 3) 21 representa quanto por cento de 15?
centual anotando-se o antecedente (numerador) da razão
centesimal seguido do símbolo % (lê-se “por cento”). Solução: Da definição de porcentagem temos:
21 x
21 é x% de 15 ↔ =
Exemplos: 15 100
12 15 . x = 21 × 100
100
= 12% (doze por cento)
2100
3 x= = 140
= 3% (três por cento) 15
100
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Para Calcular um Aumento de p%: Exercícios Resolvidos
Quando aumentamos em p% um valor V, ficamos com 1. A conta de um restaurante indicava uma despesa de R$
(100+p)% de V. 26,00 e trazia a seguinte observação: “Não incluímos os
Então, basta multiplicar o valor V pela forma decimal de 10% de serviço”. Calcular, em dinheiro, os 10% de serviço
(100+p)% para termos o resultado desejado. e o total da despesa se nela incluirmos a porcentagem
referente ao serviço.
Exemplos:
1) Aumentar o valor 230 em 30%. Solução:
Solução: (100+30)% = 130% = 1,30 Serviço =10% de 26,00 = 2,60
→ 230 × 1,30 = 299 Portanto, os 10% cobrados como serviço representam
R$ 2,60.
2) Aumentar o valor 400 em 3,4%. Incluindo esta porcentagem na despesa original, teremos:
Solução: (100+3,4)% = 103,4% = 1,034
→ 400 × 1,034 = 413,6 26,00 + 2,60 = 28,60
Assim, o total da despesa passa a ser de R$ 28,60.
Para Calcular uma Redução de p%:
2. Num laboratório, 32% das cobaias são brancas e as
Quando reduzimos em p% um valor V, ficamos com outras 204 são de cor cinza. Quantas cobaias há neste
(100 – p)% de V. laboratório?
Então, basta multiplicar o valor V pela forma decimal de
(100 – p)% para termos o resultado desejado. Solução:
O total de cobaias corresponde a 100%:
Exemplos:
1) Reduzir o valor 300 em 30%. brancas (32%) + cinza (x%) = total (100%)
Solução: (100 – 30)% = 70% = 0,70 32% + x% = 100%
→ 300 × 0,70 = 210 x% = 100% – 32% = 68%
2) Reduzir o valor 400 em 2,5%. Então, as 204 cobaias de cor cinza são 68% do total.
Solução: (100 – 2,5)% = 97,5% = 0,975 Chamando o total de cobaias de C, poderemos escrever:
→ 400 × 0,975 = 390
68% de C = 204
Aumentos Sucessivos: 68
× C = 204
100
Para aumentarmos um valor V sucessivamente em p1%, 204 ×100
p2 %, ...., pn %, de tal forma que cada um dos aumentos, a C= = 300
68
partir do segundo, incida sobre o resultado do aumento
C = 300
anterior, basta multiplicar o valor V sucessivamente pelas
formas unitárias de (100+p1 )%, (100+p2)%, ..... , (100+pn)% .
Portanto, há 300 cobaias no laboratório.
Exemplos: 3. O preço de um produto A é 30% maior que o de B e o preço
1) Aumentar o valor 2.000 sucessivamente em 10%, deste é 20% menor que o de C. Sabe-se que A, B e C custa-
20% e 30%. ram, juntos, R$ 28,40. Qual o preço de cada um deles?
Solução: 2.000 × 1,10 × 1,20 × 1,30 = 3.432
Solução:
2) Se o valor 4.000 sofrer três aumentos sucessivos de Digamos que os preços de A, B e C são a, b e c, respec-
5%, qual será o valor resultante? tivamente:
Solução: 4.000 × 1,05 × 1,05 × 1,05 = 4.630,5 a = (100%+30%) de b = 130% de b → a = 1,3 b
Reduções Sucessivas: b = (100% - 20%) de c = 80% de c → b = 0,8 c
Comparando as duas igualdades acima, temos:
Para reduzirmos um valor V sucessivamente em p1%,
p2 %, ...., pn %, de tal forma que cada uma das reduções, a b = 0,8c e a = 1,3b, portanto a = 1,3 × 0,8c
partir da segunda, incida sobre o resultado da anterior, basta a = 1,04c
multiplicar o valor V sucessivamente pelas formas decimais
de (100 – p1)%, (100 – p2)% , ..... , (100 – pn )% . O preço dos três, juntos, é R$ 28,40:
Exemplos: a + b + c = 28,40
1,04c + 0,8c + 1c = 28,40
1) Reduzir o valor 5.000 sucessivamente em 10%, 20%
2,84c = 28,40
e 30%.
Matemática
c = 10,00 (valor de C)
Solução: 5.000 × 0,90 × 0,80 × 0,70 = 2.520 b = 0,8c = 0,8 × 10 = 8,00 (valor de B)
a = 1,04c = 1,04 × 10 = 10,40 (valor de A)
2) Se o valor 4.000 sofrer três reduções sucessivas de
5%, qual será o valor resultante? Então, os preços são: A custa R$ 10,40, B custa R$ 8,00
Solução: 4.000 × 0,95 × 0,95 × 0,95 = 3.429,5 e C custa R$ 10,00.
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4. Uma mercadoria foi vendida com um lucro de 20% sobre EXERCÍCIOS PROPOSTOS
a venda. Qual o preço de venda desta mercadoria se o
seu preço de custo foi de R$ 160,00? 1. Em um concurso havia 15.000 homens e 10.000 mulhe-
res. Sabe-se que 60% dos homens e 55% das mulheres
Solução: foram aprovados. Do total de candidatos, quantos por
cento foram reprovados?
2. Uma cidade possui uma população de 100.000 habi-
A expressão “sobre a venda” significa que o valor de tantes, dos quais alguns são eleitores. Na eleição para a
referência para o cálculo porcentual do lucro, neste prefeitura da cidade havia 3 candidatos. Sabendo-se que
exercício, deverá ser o preço de venda (ao contrário o candidato A obteve 20% dos votos dos eleitores, que o
do que é comum!). Portanto, devemos fazer o preço de candidato B obteve 30%, que os votos nulos foram 10%,
venda corresponder a 100%. que o candidato C obteve 12.000 votos e que não houve
abstenções, a parte da população que não é eleitora é
Observe, então, o esquema: de quantos habitantes.
3. (Metrô/Técnico de Contabilidade/2ºG-IDR/1994) João,
Antônio e Ricardo são operários de uma certa empresa.
(Preço de Custo) + (Lucro) = (Preço de Venda)
Antônio ganha 30% a mais que João, e Ricardo, 10% a me-
x % + 20% = 100% nos que Antônio. A soma dos salários dos três, neste mês,
foi de R$ 4.858,00. Qual a quantia que coube a Antônio?
x % + 20% = 100% 4. Fiz em 50min o percurso de casa até a escola. Quanto
logo: x% = 80% tempo gastaria na volta, se utilizasse uma velocidade
20% menor?
Então, o preço de custo (R$ 160,00) corresponde a 80% 5. A população de uma cidade aumenta à taxa de 10% ao
do preço de venda (V): ano. Sabendo-se que em 1990 a população era de 200.000
hab.. Quantos habitantes esta cidade terá em 1994?
80% de V = 160,00 (custo) 6. (UnB/1993) A soma de dois números x e y é 28 e a razão
entre eles é de 75%. Qual é o maior desses números?
Resolvendo, nos dá: 7. Calcular:
a) 30% de 20% de 40% b) 81%
160 × 100
V= = 200 8. Um depósito de combustível de capacidade de 8m3
80 tem 75% de sua capacidade preenchida. Quantos m3
de combustível serão necessários para preenchê-lo?
O preço de venda foi de R$ 200,00 9. (CEF/1991) Num grupo de 400 pessoas, 70% são do
sexo masculino. Se, nesse grupo, 10% dos homens são
5. Para atrair fregueses, um supermercado anuncia por R$ casados e 20% das mulheres são casadas. Qual o número
10,00 um determinado produto que lhe custou R$ 13,00. de pessoas casadas?
Determine a taxa porcentual de prejuízo sobre o preço 10. (CEB/Contador/IDR/1994) Para obter um lucro de 25%
sobre o preço de venda de um produto adquirido por
de venda. R$ 615,00, o comerciante deverá vendê-lo por quanto?
11. (Metrô/Assist. Administrativo/IDR/1994) Uma merca-
Solução: doria custou R$ 100,00. Para obter-se um lucro de 20%
sobre o preço de venda, por quanto deverá ser vendida?
A expressão “sobre o preço de venda” significa que o 12. (TTN/2ºG/1989) Antônio comprou um conjunto de sofás
valor de referência para o cálculo porcentual do prejuízo com um desconto de 20% sobre o preço de venda. Saben-
deverá ser o preço de venda: do-se que o valor pago por Antônio foi de R$ 1.200,00,
de quanto era o preço de venda da mercadoria?
13. (TTN/1989) Um produto é vendido com um lucro bruto
Observe o esquema:
de 20%. Sobre o preço total da nota, 10% correspondem
a despesas. De quantos por cento foi o lucro líquido do
(Preço de Custo) – (Prejuízo) = (Preço de Venda) comerciante?
(100 + x) % – x% = 100% 14. Um cliente obteve de um comerciante desconto de 20%
no preço da mercadoria. Sabendo-se que o preço de
O valor do prejuízo, em dinheiro, pode ser determinado venda, sem desconto, é superior em 20% ao do custo,
pela diferença entre os preços de custo e de venda: pode-se afirmar que houve, por parte do comerciante
um lucro ou um prejuízo e de quanto?
13,00 – 10,00 = 3,00 15. Quanto por cento sobre o custo corresponde a um lucro
de 60% sobre a venda?
Assim, podemos dizer que o prejuízo (R$ 3,00) é igual a
x% do preço de venda (R$ 10,00): GABARITO
x% de 10 = 3 1. 42% 8. 2m3
2. 70.000 9. 52
Resolvendo a expressão, encontramos: 3. R$ 1.820,00 10. R$ 820,00
Matemática
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MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES E PONDERADA 10 + 10 + 10 + 10
x=
4
Média Aritmética Simples 40
x = 10
=
Dada uma lista com n valores quaisquer, x1, x2, x3, ..., xn , 4
define-se a média aritmética simples desses n valores como
sendo a razão entre a soma deles e o número n de valores P2. A média aritmética de n valores não todos iguais é
considerados: sempre superior ao menor deles, e inferior ao maior deles.
x1 + x2 + x3 + ... + xn Exemplo:
x= A média aritmética dos valores iguais a 14, 18 e 19 é
n
superior a 14 (o menor deles) e inferior a 19 (o maior deles):
Por simplicidade é comum chamarmos a média aritmé- 14 + 18 + 19
tica simples apenas de média aritmética. x=
3
Exemplo: 51
x = 17
=
A média aritmética dos números 10, 12, 23, 31 e 44 é: 3
14 < x < 19
10 + 12 + 23 + 31 + 44
x=
5 P3. A média aritmética de uma sequência de valores
120 consecutivos é sempre igual à média entre o menor e o
x= maior deles.
5
x = 24 Exemplo:
A média aritmética dos valores 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21
Sequência Aritmética e 22 é igual à média entre 15 e 22:
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2º passo: calculamos a média desses valores; Média Aritmética Ponderada
−3 − 1 + 0 + 1 + 2 + 7
x=
6 Dada uma lista com n valores quaisquer, x1, x2, x3, ..., xn
, e uma outra lista com n números inteiros positivos, p1, p2,
6
x= = 1 p3, ..., pn , denominados pesos dos respectivos valores dados,
6 define-se a média aritmética ponderada dos n valores dados
3º passo: Adicionando a média encontrada (que deu 1) à na primeira fila como:
constante que antes havíamos subtraído (k = 2.118) obtemos
a média verdadeira dos valores originais. p1 ⋅ x1 + p2 ⋅ x2 + p3 ⋅ x3 + ... + pn ⋅ xn
x=
p1 + p2 + p3 + ... + pn
x = 1 + 2.118
x = 2.119
Exemplo:
A média aritmética ponderada dos números 10, 12 e 42
P6. Se multiplicarmos (ou dividirmos) por uma mesma com pesos 3, 2 e 1, respectivamente, é:
constante k todos os valores de uma lista, então a média arit-
mética da nova lista assim obtida será igual à média da lista 3 × 10 + 2 × 12 + 1 × 42
antiga multiplicada (ou dividida) pela mesma constante k. x=
3+2+1
Exemplo: 30 + 24 + 42
x=
Vamos usar a propriedade P6 para facilitar o cálculo da 6
média aritmética dos valores 1.200, 1.400, 1.800 e 2.200 do
seguinte modo: 96
=x = 16
6
1º passo: Observando que todos os valores dados são
divisíveis por 100, vamos dividir todos eles por 100 encon- Propriedade da Média Aritmética Ponderada
trando, respectivamente, 12, 14, 18 e 22;
2º passo: Calculamos a média desses valores; P1. A média aritmética ponderada de n valores todos
iguais a x é também igual a x, independentemente dos pesos
12 + 14 + 18 + 22 atribuídos a cada um dos valores.
x=
4
Exemplo:
66
x= A média aritmética ponderada dos valores 8, 8, 8, 8 com
4 pesos 3, 2, 1 e 4, respectivamente, é:
3º passo: Multiplicando a média encontrada pela mesma 3× 8 + 2× 8 + 1× 8 + 4 × 8
constante que usamos na divisão (k = 100) obtemos a média x=
3+2+1+ 4
verdadeira dos valores originais:
24 + 16 + 8 + 32
= x = 8
66 10
x = × 100 =1.650
4
P2. A média aritmética ponderada de n valores não todos
P7. Se uma lista com n valores tem média A e uma lista iguais é sempre superior ao menor deles, mas inferior ao
com outros m valores tem média B, então as duas listas reu- maior deles.
nidas, com n+m valores, terá média igual a:
Exemplo:
n× A + m×B A média aritmética ponderada dos valores 2, 3 e 4, com
x= pesos respectivamente iguais a 5, 3 e 7, é superior a 2 (o
n+m menor deles) e inferior a 6 (o maior deles):
5⋅2 + 3⋅3 + 7 ⋅ 4
Exemplo: x=
5+3+7
Numa turma a média aritmética das notas dos 20 ho-
mens foi 45 enquanto a média aritmética das notas das 30 47
=x = 3,1333...
mulheres foi 50, então a média aritmética de todos os 50 15
alunos dessa turma, homens e mulheres, foi: 2< x <4
20 × 45 + 30 × 50 P3. Se o conjunto dos pesos para cálculo de uma média
x=
20 + 30 aritmética ponderada forem todos múltiplos de k, então
900 + 1.500 pode-se simplificar o conjunto de pesos dados dividindo-se
x= todos eles por k, se alterar o valor final da média aritmética
50 procurada.
2.400
=x = 48
50
Matemática
Exemplo:
Observação: Para calcular a média aritmética ponderada dos números
Esta propriedade também pode ser usada para calcu- 10, 12 e 42 com pesos respectivos de 4, 8 e 12, podemos
larmos a média global da reunião de três ou mais grupos dividir todos os pesos dados por 4 obtendo, respectivamente,
desde que eles nunca tenham elementos comuns entre si. 1, 2 e 3 como novos pesos. A média aritmética ponderada
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calculada com estes novos pesos será igual àquela calculada de suas provas e receberam um ponto e meio a mais,
com os pesos originais. cada um deles, exceto o quarto aluno que só recebeu
meio ponto a mais. Ao calcular a nova média das no-
EXERCÍCIOS PROPOSTOS tas da turma, agora com os valores todos corretos, o
professor encontrou
Nos exercícios 1 a 5 calcule a média aritmética simples de a) o mesmo valor de média que antes.
cada um dos conjuntos de valores dados. b) uma média superior a primeira em 5 pontos.
c) uma média superior a primeira em 1 ponto.
1. (13; 14; 14; 15; 17) d) uma média meio ponto superior à primeira.
e) uma média apenas 0,1 ponto superior a primeira.
2. (0,12; 0,15; 0,15; 0,18; 0,19; 0,19; 0,19; 0,20; 0,22; 0,25)
14. Sabe-se que a média de idade dos homens de um grupo
3. (33, 35, 37, 39, 41, 43, 45, 47, 49, 51) é igual a 27 anos enquanto a média de idade das mulhe-
res no mesmo grupo é igual a 23 anos. Sabe-se, ainda,
4. (5.645; 5.647; 5.648; 5.648; 5.649; 5.649; 5.649; 5.650) que a média de idade de todos os integrantes desse
grupo, homens e mulheres, é igual a 24 anos. Sobre as
5. (16.000; 20.000; 28.000; 40.000; 80.000) proporções de homens e mulheres nesse grupo julgue
as afirmativas abaixo:
Nos exercícios 6 a 10 calcule a média aritmética ponderada de (1) O porcentual de homens nesse grupo é igual a 1/3
cada um dos conjuntos de valores dados com os respectivos do porcentual de mulheres do mesmo grupo.
pesos indicados. (2) A proporção de mulheres nesse grupo corresponde
a 3/4 de todos os integrantes do grupo.
6. Valores: (13; 14; 14; 15; 17) (4) A proporção de homens nesse grupo equivale a 25%
Pesos: (1, 2, 2, 2, 3) de todos os integrantes do grupo.
(8) Para determinar as proporções de homens e mu-
7. Valores: (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10) lheres é necessário conhecer ou o total de homens ou
Pesos: (10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1) o total de mulheres ou o total de integrantes do grupo
(pelo menos um desses três números).
8. Valores: (33, 44, 55, 66, 77)
Pesos: (3, 3, 3, 3, 3) A soma dos valores correspondentes aos números den-
tro dos parênteses nas afirmativas corretas é:
9. Valores: (10, 20, 30, 40, 50) a) 15
Pesos: (1, 2, 2, 2, 3) b) 7
c) 5
10. Valores: (16.000; 20.000; 28.000; 40.000; 80.000) d) 3
Pesos: (1, 2, 2, 2, 3) e) 1
11. Num concurso público, a média aritmética das notas 15. Numa linha de produção são feitas latas de extrato de
dos 10.000 candidatos que fizeram as provas, antes dos tomate. Essas latas pesam, em média, 400 gramas e são
recursos, foi igual a 200 pontos. Sabendo que, após acondicionadas para venda em caixas de papelão que
os recursos, todos os candidatos acabaram ganhando acomodam duas camadas de latas com 4 fileiras de 5
mais 10 pontos, qual foi a média final das notas dos latas em cada fileira em cada uma das duas camadas.
candidatos nesse concurso? Cada uma dessas caixas de papelão pesa, em média,
a) 200 pontos 1,2 quilogramas quando vazia. De posse desses dados,
b) 200,01 pontos o responsável pelo setor de transportes precisa calcular
c) 200,001 pontos o peso médio dessas caixas depois de receberem as
d) 200,0001 latas.
e) 210 pontos Com base nesses dados julgue as afirmativas abaixo:
( ) cada lata pesa exatamente 400 gramas.
12. A média de idade dos 45 homens de certo grupo é igual ( ) cada caixa acomoda exatamente 40 latas.
a 30 anos enquanto a média de idade das 55 mulheres ( ) cada caixa repleta de latas pesa exatos 17,200 kg.
desse mesmo grupo é igual a 28 anos. Assim, pode-se ( ) cada caixa repleta de latas pesa, em média, 17,200 kg.
concluir que a média de idade de todas as cem pessoas ( ) dez dessas latas podem pesar, juntas, mais de 4 kg.
desse grupo, reunidas, será:
a) inferior à média de idade das mulheres do grupo.
b) superior à média aritmética simples entre 30 anos GABARITO
e 28 anos.
c) igual à média aritmética simples entre 30 anos e 28 1. 14,6 10. 43.200
anos. 2. 0,184 11. e
d) inferior à média aritmética simples entre 30 anos e 3. 42 12. d
28 anos. 4. 5.648,125 13. e
5. 36.800 14. b
Matemática
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MÉDIAS GEOMÉTRICAS mg ″ x
m
= n x1 ⋅ x2 ⋅ x3 ⋅ ... ⋅ xn 4 + 11 + 15
g x= = 10
3
Por simplicidade é comum chamarmos a média geomé- mg < x
trica simples apenas de média geométrica.
mg < 10
Exemplo:
A média geométrica dos números 3, 4 e 12 é: Sequência Geométrica
m=
g
3
2 ⋅ 9 ⋅ 12 Dizemos que uma fila de números forma uma sequência
geométrica quando cada número, a partir do segundo, pode
m=
g
3 2
2 ⋅ 3 ⋅ (3 ⋅ 2 ) 2
ser obtido multiplicando‑se o número anterior por uma
3 mesma constante.
m
=g 23 ⋅ 33 = 2 ⋅ 3
mg = 6 P3. A média geométrica dos termos de uma sequência
geométrica é sempre igual à média geométrica do primeiro
com o último termos da sequência.
Média Geométrica Ponderada
Exemplo:
Dada uma lista com n valores positivos quaisquer, x1, x2, A fila (2, 8, 32, 128) é uma sequência geométrica. Então
x3, ..., xn, e uma outra lista com n números inteiros positivos, podemos calcular sua média geométrica fazendo simples-
p1, p2, p3, ..., pn, denominados pesos dos respectivos valores mente:
dados, define‑se a média geométrica ponderada desses n
valores como sendo:
m=
g
2 2 ⋅ 128
p1 p2 p3 pn
mg
= S
(x1 ) ⋅ (x2 ) ⋅ (x3 ) ⋅ ... ⋅ (xn ) m
= 2
21 ⋅ 27
g
S= p1 + p2 + p3 + ... + pn mg = 16
GABARITO
P2. Em qualquer lista com n valores não negativos,
a média geométrica será menor ou igual à média aritmética, 1. 6 3. 16 5. 1
sendo que a igualdade ocorrerá somente quando todos os
2. 100 4. 10 6. b
valores da lista forem iguais.
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EQUAÇÃO 6. Não existem raízes para a equação
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Equações 2. Julgue os itens em certos (C) ou errados (E).
• do 1º grau a uma variável; Dada a equação do primeiro grau Ax + B = 0, pode-se
• do 2º grau a uma variável; afirmar, quanto à sua raiz, que:
• Biquadradas; 1) será positiva semlpre que A e B tenham o mesmo sinal.
• Modulares; 2) será negativa sempre que A e B tenham sinais opostos.
• Polinomiais; 3) será inteira sempre que A for igual a 1.
• Inteiras; 4) será inteira somente se A for igual a 1.
• Racionais; 5) será igual a zero somente se B for igual a zero.
• Irracionais;
• do tipo Produto; 3. Resolvendo a equação
• do tipo Quociente;
• Exponenciais; x + 3 x + 2 −1
• Logarítmicas; − =
2 3 2
• Trigonométricas.
obteremos:
1) x = −8
EQUAÇÕES DO 1º GRAU 2) x = +8
3) x = −5
São todas as equações redutíveis à forma: 4) x = +5
5) x = −5/8
ax + b = 0 (com a ≠ 0)
4. Resolvendo a equação
Raiz
1+ x 2 − x 1
− − =0
É qualquer valor para x que satisfaça a equação. 6 3 2
Toda equação do 1o grau na forma dada acima tem uma
obteremos:
única raiz real dada por
a) x = 1
b) x = 2
- b/a
c) x = 3
d) x = 4
Exercício Resolvido e) x = 5
1. Resolva a equação 3x + 7 = 2x - 15. 5. Resolvendo a equação
Solução:
3+ x x −1
Subtraindo 7 de cada membro da equação teremos: − (1 + x) =
2 4
5x + 7 = 2x - 14 obteremos:
-7 -7 a) x = −1
5x = 2x - 21 b) x = 1
c) x = 3
Subtraindo 2x de cada membro da equação vem: d) x = 5
e) x = 7
5x = 2x - 21
-2x -2x 6. Resolvendo a equação
3x = - 21
2( x − 1) 3(1 + x) 1 x − 1
Dividindo por 3 cada membro da equação obtemos: + = −
3 2 2 3
3x = − 21
÷3
÷3 obteremos:
x = − 7 a) x = −1,75
b) x = 3/4
Então a raiz da equação dada é x = −7. c) x = 2,8
d) x = 0
e) x = 0,3333....
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
GABARITO
1. Julgue os itens em certos (C) ou errados (E).
A raiz da equação 5x + 3 = 3x + 19 é: 1. E, E, C, E, C
Matemática
1) um quadrado perfeito. 2. E, E, E, E, C
2) um número primo. 3. 1
3) um cubo perfeito. 4. b
4) a raiz cúbica de 2. 5. b
5) um número par. 6. d
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EQUAÇÕES DO 2º GRAU Depois daremos os sinais aos fatores, do seguinte modo:
1º - o Sinal da Soma Sempre na Segunda coluna;
Denominamos equação do 2º grau a toda equação da 2º - na primeira coluna usaremos:
forma • mesmo sinal de S - se P é positivo.
ax2 + bx + c = 0, (a ≠ 0) • sinal oposto de S - se P é negativo.
P = 24
ou qualquer equação redutível a esta forma.
mesmo sinal R| + 1 + 24 R| Sinal da Soma na
Exemplos:
a) x2 – 5x + 6 = 0
de S, pois
P = (+) S| + 2
+ 3
+ 12
+8 S| Segunda Coluna
S = (+)
b) 3x2 + 2 = 0 T + 4 +6 T
c) –3x2 + 27 = 0
Finalmente, procuramos em qual das linhas se encon-
Resolver uma equação do 2º grau significa determinar tra o par que nos dá a soma correta (S = 10), pois aí
valores da incógnita que tornem a equação verdadeira. estarão as raízes:
Cada valor nestas condições será então chamado raiz
da equação. P = 24
Resolução Algébrica + 1 + 24
+ 2 + 12
A determinação algébrica das raízes de uma equação + 3 + 8
na forma ax2 + bx + c = 0, com a ≠ 0, pode ser obtida com a Este par faz S = 10 → + 4 + 6 → As raízes são
fórmula de Báskara: +4 e +6
b) 2x2 + 28x + 48 = 0
−b ± ∆
x=
2a − b −28
S= = = − 14
onde ∆ = b – 4ac (discriminante da equação)
2 a 2
c 48
P= = = 24
O sinal do discriminante, ∆, determina a quantidade de a 2
raízes da equação do segundo grau:
• ∆ > 0 ↔ duas raízes reais e distintas; Fazendo a lista dos produtos e colocando os sinais,
• ∆ = 0 ↔ uma única raiz real (duas raízes iguais); teremos:
• ∆ < 0 ↔ nenhuma raiz real.
P = 24
Determinação de Raízes usando a Soma e o – 1 R| – 24 R|
Produto Mesmo sinal,
de S, pois
– 2
– 3
S|– 12
– 8 S|
Sinal da Soma na
Segunda Coluna
Frequentemente, as raízes das equações quadráticas com P = (+) – 4 T – 6 S = (–) T
que nos deparamos são números racionais ou até inteiros.
Nestes casos, podemos usar um “atalho” para determi- A segunda linha nos deu a soma correta (S = –14).
nar as raízes, comparando o produto e a soma das mesmas,
como ilustraremos a seguir. Portanto:
Vamos determinar as raízes das equações nos exemplos c) –5x2 + 25x + 120 = 0
a seguir:
− b −25
S= = = 5
a) –3x + 30x - 72 = 0
2
a −5
c 120
− b −30 P= = = − 24
S= = = 10 (soma das raízes) a −5
a −3
c −72 Fazendo a lista dos produtos e colocando os sinais:
P= = = 24 ( produto das raízes)
a −3
P = –24
Começaremos pelo produto, fazendo uma lista ordenada
de todos os produtos possíveis e iniciando sempre pelos R|
– 1 + 24 R|
menores fatores: Sinal oposto
de S, pois
S|
– 2
– 3
+ 12
+ 8
S|
Sinal da Soma na
Segunda Coluna
P = 24 P = (–) T
– 4 + 6 T
S = (+)
Matemática
A terceira linha nos deu a soma correta (S = 5).
deste lado
R| 2 12
1 24
ficam os
menores
S| 3 8 Logo:
T 4 6 As raízes são –3 e +8.
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2º caso – Raízes Fracionárias (usando Soma e Produto) 2º) Resolvendo a nova equação: x2 + 9x – 10 = 0
a) –12x2 + x + 6 = 0 P = –10
+1 –10 ← raízes da equação
Se você já estudou este assunto anteriormente, +2 –5 nova: +1 e –10
provavelmente ouviu dizer que casos como este
eram”impossíveis” ou “muito difíceis” de se re-
3º) Dividindo as raízes encontradas por |a| = +2:
solver por soma e produto. Mas não é bem assim.
+1 −10 1
Na verdade é até bem fácil. Veja como: e , ou sejam: e −5
2 2 2
• Método “Locikiano”
1
Então as raízes de 2x2 + 9x – 5 = 0 são: e −5
Primeiro, devemos sempre trabalhar com o coe- 2
ficiente principal (a) positivo.
Isto é feito multiplicando a equação por –1, que
não altera as raízes: EXERCÍCIOS PROPOSTOS
× ( −1) 1. Resolva as seguintes equações incompletas do segundo
–12x2 + x + 6 = 0 → 12x2 – x – 6 = 0
grau:
Agora “passaremos” o coeficiente principal (a = a) x2 – 25 = 0
12) para o termo independente, multiplicando-os b) 3x2 – 108 = 0
e conseguindo uma nova equação: c) 5x2 – 980 = 0
d) x2 – 1225 = 0
nova equação
e) 2x2 – 16 = 0
12 × ( −6 ) = − 72 2 f) –3x2 + 60 = 0
12x – x – 6 = 0
2 → x − x − 72 = 0
2. Resolva as seguintes equações incompletas do segundo
Nesta equação nova, procuraremos as raízes: grau:
x2 – x – 72 = 0 a) x2 – 6x = 0
b) x2 + 6x = 0
−b 1 c) 2x2 – 3x = 0
S= = =1
a 1 d) –5x2 + 7x = 0
c −72 e) 19x2 – 15x = 0
P= = = − 72 f) 0,5x2 + 3x = 0
a 1
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6. Calcular m na equação mx2 – 3x + (m – 1) = 0, de modo EQUAÇÕES RACIONAIS
que uma de suas raízes seja igual a 1.
Uma equação que envolve expressões onde a incógnita
7. Determine m na equação 2x2 – mx + x + 8 = 0, de modo ocorre também do denominador de uma fração é denomi-
que a soma de suas raízes seja igual a 5. nada equação racional.
Exemplos:
8. Determine m tal que as raízes de 4x2 + (m + 1)x +
(m + 6) = 0 sejam iguais. 3 2 1
− =
9. Determine dois números cuja soma seja –2 e o produto 2+ x x x
seja –15.
1
2x + = 1717
10. Decompor o número 21 em duas parcelas tais que o 3x
produto entre elas seja 110.
Para obtermos a resolução de uma equação racional,
11. A soma de um número natural com o seu quadrado é procuramos transformá-la de modo a poder eliminar a
igual a 72. Determine este número. incógnita dos denominadores e recair numa equação mais
simples, como as equações do primeiro grau, as do segundo
grau e as biquadradas.
12. A soma de certo número inteiro com o seu inverso é
igual a 50/7. Qual é esse número? Exemplo:
4 2 1
13. Determine dois números inteiros e consecutivos tais que Resolver a equação: − =
a soma dos seus inversos seja 5/6. 2+ x x x
Solução:
14. Determine dois números pares, positivos e consecutivos – igualando os denominadores:
cujo produto seja 120.
4 x 2 2+ x 1 2+ x
⋅ − ⋅ = ⋅
15. A diferença entre o quadrado e o triplo de um mesmo 2+ x x x 2+ x x 2+ x
número natural é igual a 54. Determine esse número.
4x 2(2 + x) 2+ x
− =
GABARITO (2 + x) x x(2 + x) x(2 + x)
– cancelando os denominadores:
1. a) ± 5 2. a) {0; 6}
b) ± 6 b) {0; –6}
4 x − 2(2 + x) = 2 + x
c) ± 14 c) {0; 3/2}
d) ± 35 d) {0; 7/5} 4x − 4 − 2x = 2 + x
e) ± 2 2 e) {0; 15/19}
2x − 4 = 2 + x
f) ± 2 5 f) {0; –6}
2x − x = 2 + 4
x=6
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– cancelando os denominadores: c) x = −1 e x = 4
d) x = −4 e x = 1
x2 − 6x + 9 = x − 3 e) x = ∅
x2 – 7x + 12 = 0 GABARITO
– cujas raízes são 3 e 4. 1. c
2. d
Cuidado! O valor x = 3 não poderá ser aceito como raiz 3. a
da equação racional porque, ao substituirmos na expressão 4. a
original da equação, esse valor produz denominadores
iguais a zero:
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unitário de R$ 8,00, a sua margem de lucro continuaria 29. Numa lista de números há dez números primos distintos,
sendo a mesma de antes. Quantas pastas perfeitas o dez números pares distintos e dez números ímpares
dono da papelaria recebeu? distintos. Qual é a menor quantidade de números que
12. Se eu der 4 balinhas a cada um dos alunos de uma classe essa lista pode ter?
sobram-me 7 das 135 que eu tenho. Quantos alunos há 30. Dois pintores, A e B, são capazes de pintar o mesmo
nessa classe? muro em 20 e 24 horas, respectivamente. Em cada metro
13. Quero dividir 186 figurinhas igualmente entre certo quadrado do muro, o pintor B leva 5 minutos a mais que
número de crianças. Para dar duas dúzias a cada criança o pintor A. Quantos metros quadrados tem esse muro?
faltariam 6 figurinhas. Quantas são as crianças? 31. O produto de dois números naturais, A e B, é 600. Qual
14. A soma de dois números inteiros e consecutivos é 91. é o maior valor possível para o máximo divisor comum
Quais são eles? de A e B?
15. A soma de dois números pares e consecutivos é 126. 32. Sophia guardou 972 figurinhas em várias caixas de tal
modo, que a segunda caixa ficou com o dobro do número
Quais são eles?
de figurinhas da primeira; a terceira caixa ficou com o
16. A soma de três números inteiros e consecutivos é 249.
dobro do número de figurinhas das duas primeiras caixas
Quais são eles?
juntas; a quarta, com o dobro do total de figurinhas das
17. A soma de três números ímpares e consecutivos é 303. três primeiras; e assim por diante até a última caixa.
Quais são eles? Sabendo que o número de caixas empregado foi o maior
18. A soma de onze números inteiros e consecutivos é 352. possível, quantas caixas Sophia usou ao todo?
Qual é o maior deles? 33. Considere todos os números inteiros e positivos m tais
19. A fim de receber um mês de serviços prestados, um que divisões 120 ÷ m tenham sempre resto igual a 18.
lavrador aceita que o fazendeiro lhe dê como parte do Nessas condições, qual é o valor da soma de todos os
pagamento, uma vaca ou um bezerro. O fazendeiro, valores possíveis de m ?
estimando que a vaca e o bezerro, juntos, valham R$ 34. Se o dia 1º de janeiro de um ano bissexto for uma
600,00, diz que se desse o bezerro, ainda ficaria devendo segunda-feira, em que dia da semana cairá o dia 7 de
R$ 100,00 ao empregado e que o lavrador é que ficaria dezembro desse mesmo ano?
devendo ao fazendeiro R$ 100,00 se recebesse a vaca.
Qual é a quantia devida ao lavrador? GABARITO
20. Quatro sócios dividiram um lucro de R$ 1.570,00 de tal
modo que ao 2o coube R$ 70,00 a menos que ao 3o e 1. R$930,00
R$ 50,00 a mais que ao 1o, enquanto, ao quarto coube 2. 4.256.000
R$ 80,00 a mais que ao 3o. Quanto recebeu cada um 3. R$ 3.360,00
dos quatro sócios? 4. 110 litros
21. Dois peões recebem diárias de igual valor. O fazendeiro 5. Cada menino recebeu 36 e cada menina 48
pagou a um deles R$ 200,00 e mais 4 kg de carne por 6. Marta: R$ 110,00 Marisa: R$ 90,00 e Yara: R$ 75,00
20 dias de serviço e pagou ao outro R$ 390,00 e mais 7. R$ 622,00
10 kg de carne por 40 dias de serviço. Qual o valor da 8. Renato: 15 e Flávia: 8
diária paga a cada peão? 9. Homem: 12 kg, mulher: 9 kg e criança: 3 kg
22. Um floricultor encomendou certo número de dúzias 10. Gerente: R$ 80,00; costureira: R$ 40,00; ajudan-
de rosas. O fornecedor mandou-lhe, como cortesia, te: R$ 20,00
duas rosas a mais em cada dúzia encomendada, de tal 11. 25
modo, que o floricultor acabou recebendo um total de 12. 32
42 dúzias. Quantas dúzias de rosas foram encomendadas 13. 8
pelo floricultor? 14. 45 e 46
23. Um pai tem 32 anos e seus três filhos, 10, 7 e 5 anos. 15. 62 e 64
Daqui a quantos anos a soma das idades dos três filhos 16. 82, 83 e 84
será igual à idade do pai? 17. 99, 101 e 103
24. Qual é o menor número inteiro positivo cujo triplo é 18. 37
divisível por 9, 11 e 14? 19. R$ 300,00
25. Com os algarismos x, y e z formam-se os números de 20. 1º: R$ 300,00; 2º: R$ 350,00; 3º: R$ 420,00 e
dois algarismos xy e yx, cuja soma é o número de três 4º: R$ 500,00
algarismos zxz. Quanto valem x, y e z ? 21. R$ 11,00
26. O percurso de um autódromo é de 20 km. Os pontos 22. 36 dúzias
marcantes do autódromo são: A, que é o ponto de 23. 5 anos
partida; B, que dista 5 km de A; C, que dista 3 km de B; 24. 462
D, que dista 4 km de C e E, que dista 5 km de D. Todas as 25. x =2; y = 9 e z = 1
distâncias indicadas foram tomadas no mesmo sentido 26. O ponto C
de percurso. Um carro percorre nesse autódromo 367 27. 144
km nesse mesmo sentido de percurso e pára. Qual o 28. 14
ponto marcante mais próximo de onde esse carro parou? 29. 20
Matemática
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Equações do Segundo Grau INEQUAÇÕES DO 1º GRAU
de números naturais (x, y) satisfazem esta equação? Obs.: É sempre possível multiplicar os dois lados de
uma inequação por -1 para obter a > 0, lembrando que ao
5. Se f é uma função do segundo grau tal que f(x – 1) = x2, multiplicar a inequação por -1 os sinais > e < serão sempre
então qual é o valor de f( 2 ) ? trocados um pelo outro.
6. As raízes da equação x2 –7x + c = 0 são números inteiros
e consecutivos. Qual é o valor de c ? Sendo a > 0 teremos:
7. Duas torneiras enchem um tanque em 6 horas. A
primeira gasta 5 horas mais do que a segunda para ax + b < 0 ⇔ x < - b/a
encher o tanque sozinha. Em quanto tempo a segunda ax + b ≤ 0 ⇔ x ≤ - b/a
torneira, sozinha, enche o tanque? ax + b > 0 ⇔ x > - b/a
8. Um tonel estava cheio com 100 litros de vinho puro. ax + b ≥ 0 ⇔ x ≥ - b/a
Um comerciante desonesto retirou certa quantidade ax + b ≠ 0 ⇔ x ≠ - b/a
do vinho deste tonel completando-o com água. Em
seguida retirou desta mistura uma quantidade igual EXERCÍCIOS PROPOSTOS
àquela retirada na primeira vez e completou novamente
com água. Uma análise feita posteriormente revelou 1. Resolvendo a inequação
que restaram no tonel apenas 64 litros do vinho puro
original. Quantos litros (vinho ou mistura) foram 2x +16 < 0
retirados de cada vez?
9. Uma quantia de R$ 1.200,00 foi paga a dois grupos, é correto dizer que:
um de carpinteiros e outro de auxiliares. A diferença 1) O conjunto-solução da inequação apresentada é
entre o valor pago a cada carpinteiro e aquele pago a {x ∈ R / x < −8}.
cada auxiliar foi de R$ 80,00. Entretanto o total pago ao 2) O conjunto- solução encontra-se no intervalo real onde
grupo de carpinteiros resultou igual ao total pago aos se tem x < +8.
auxiliares. Entre carpinteiros e auxiliares, eram ao todo 3) Se x é um valor que satisfaz à inequação então
20 trabalhadores. Quantos eram os carpinteiros? x < −10.
4) Para qualquer valor de x tal que x > +8 a inequação
não será satisfeita.
5) Se −12 < x < −9 então x satisfaz à inequação.
GABARITO
A soma dos números que indicam os itens coretos é:
1. a = –19 ; b = 9 a) 10
2. duas b) 15
3. Resp. 1.197 c) 17
4. Três: (1 ; 1), (1 ; 3) e (3 ; 1) d) 27
Matemática
5. 9 e) 31
6. 12
7. 10 horas 2. Resolvendo a inequação
8. 20 litros
9. 5 carpinteiros
-5x +10 ≤ 0
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obteremos: 16) No intervalo x >13 km a corrida mais barata seria
a) x > 2 feita com o taxista C enquanto a mais cara seria com o
b) x ≤ 2 taxista A.
c) x ≥ 2
d) x < 2 A soma dos números que indicam os itens corretos é:
a) 3
e) −2 ≤ x ≤ +2
b) 5
c) 10
3. Resolvendo a inequação d) 22
e) 31
3x +4 ≥ 2x +5
obteremos:
GABARITO
a) x < 0
1. d 4. b
b) x < −1 2. c 5. b
c) x < 1 3. d 6. e
d) x ≥ 1
e) x > 0
INEQUAÇÕES DO 2º GRAU
4. Resolvendo a inequação
São as inequações redutíveis a uma das seguintes
formas:
9x +4 > 11x -3
ax 2 + bx + c < 0
obteremos:
ax 2 + bx + c ≤ 0
a) x < +2/7 ax 2 + bx + c > 0
b) x < 7/2 ax 2 + bx + c ≥ 0
c) x > −7/2 ax 2 + bx + c ≠ 0
d) x > +2/7
e) x < −7/2 (todas com a > 0)
6. Numa certa cidade os taxistas podem fixar livremente ∆ < 0 → ax 2 + bx + c será sempre positiva.
quando cobrarão de seus passageiros por uma corrida.
Um cliente aproxima-se de três taxistas e lhes pergunta EXERCÍCIOS PROPOSTOS
quanto cobrariam por uma corrida ouvindo o seguinte:
Taxista A: Cobro R$1,00 por km rodado mais R$7,00 de Nos exercícios 1 a 5, resolva as inequações do 2o grau:
bandeirada.
Taxista B: Cobro R$0,80 por km rodado mais R$7,60 de 1. x 2 +11x -12 > 0
bandeirada.
Taxista C: Cobro R$0,60 por km rodado mais R$10,20 de 2. -x 2 +x +12 ≥ 0
bandeirada.
Sabendo que a bandeirada é um valor fixo cobrado por 3. x 2 -6x +9 > 0
eles em qualquer corrida, julgue os itens seguintes:
4. - x 2 -16x -64 ≥ 0
1) O intervalo para o qual uma corrida com o taxista A
seria a mais barata é x < 3 km.
5. 3x 2 +42 < 0
2) No intervalo 3 km ≤ x ≤ 8 km uma corrida com o taxista
A seria mais barata do que com o taxista B e mais cara
do que com o taxista C. GABARITO
4) No intervalo 8 km ≤ x ≤ 13 km uma corrida com o
Matemática
taxista C seria mais barata do que com o taxista A e mais 1. { x ∈ R / x < –12 ou x > 1}
cara do que com o taxista B. 2. { x ∈ R / –3 ≤ x ≤ 4}
8) O intervalo para o qual uma corrida com o taxista B 3. { x ∈ R / x ≠ 3}
seria a mais barata é 3 ≤ x ≤ 13, onde x indica a distância 4. {x = 8}
percorrida, em km. 5. ∅
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FUNÇÕES Existem muitas funções importantes que recebem
nomes especiais na Matemática e são representadas de
O conceito de função envolve três coisas: maneira particular. A tabela abaixo mostra alguns exemplos:
1ª Um conjunto não vazio de partida, A;
2ª Um conjunto não vazio de chegada, B; Nome da função Representação
3ª Uma regra, dada por uma relação definida em A×B,
que determina como encontrar um único y ∈ B para cada Polinomial P(x), Q(x), R(x), etc
x ∈ A. Logarítmica de base 10 log(x)
Logarítmica de base e Ln(x)
Definição
Fatorial n!
Dados dois conjuntos não vazios, A e B, chama‑se função Seno sen(x)
de A em B a qualquer relação de A×B onde: Tangente tg(x)
cada um dos elementos do conjunto A
corresponde pela relação dada a um
Domínio e Contradomínio
único elemento do conjunto B.
Dada a função f : A → B o conjunto A é chamado domínio
Exemplos: da função f e o conjunto B é o seu contradomínio.
E as quatro relações seguintes definidas em A×B: Quando o domínio e o contradomínio de uma função são
bem conhecidos, podemos indicar a função simplesmente
R = {(1,2), (2,3), (3,4), (4,5)} pela letra ou nome que a representa.
S = {(1,2), (2,2), (3,4), (4,4)} Assim, se uma particular função tem domínio e contra-
T = {(1,2), (1,3), (3,4), (4,5)} domínio definidos tradicionalmente como o conjunto R dos
U = {(1,2), (2,3), (3,3)} números reais, poderemos nos referir a ela simplesmente
como a função f em vez de f : R → R.
Das quatro relações apresentadas acima temos que:
As relações R e S são funções de A em B porque, nelas, Imagem
cada um dos elementos do conjunto A foi associado a um
único elemento do conjunto B. Cada y que aparece num par ordenado (x,y) de uma
A relação T não é função de A em B porque o elemento função é denominado imagem do correspondente x na
1 do conjunto A foi associado mais de um elemento do função dada.
conjunto B (2 e 3 como se pode ver nos dois primeiros pares
ordenados). Exemplo:
A relação U também não é função de A em B porque 1. Na função g : A → B, definida nos domínio
o elemento 4 do conjunto A não foi associado a qualquer
A = {1, 2, 3, 4} e contradomínio B {1, 2, 3, 4, 5} pela
dos elementos do conjunto B (deveria estar associado a um
relação:
único elemento do conjunto B).
2. O conceito de função não se aplica somente a nú- g = {(1,2), (2,2), (3,4), (4,4)}
meros. Na verdade, o conceito de função é muito flexível
podendo ser encontrado em qualquer situação em que seja Temos que y = 2 é imagem de x = 1 e de x = 2 enquanto
possível comparar dois conjuntos. Assim, vamos chamar de y = 4 é imagem de x = 3 e também de x = 4.
P ao conjunto de todas as pessoas e de M ao conjunto de Notamos também que os valores 1, 3 e 5 não são ima-
todas as mulheres que já existiram. Agora, vamos considerar gens na função g porque não aparecem como y em qualquer
a relação R que associa, a cada uma das pessoas, a mulher dos pares ordenados pertencentes à função g.
que é a mãe daquela pessoa. Podemos escrever isto como: Quando um y é imagem de algum x numa função f,
podemos escrever:
R = {(x,y) ∈ P×M / y é mãe de x}
y = f (x)
Esta relação R é uma função porque a cada um dos ele- (lê‑se “y é igual a f de x”)
mentos x de P (cada pessoa) sempre corresponde um único
elemento y de M (uma mulher) tal que y seja a mãe de x. Conjunto‑Imagem
Representações Usuais Chamamos de conjunto‑imagem de uma função o
conjunto que reúne todos os y que são imagem de algum x
Quando uma relação é uma função, é comum represen- na função dada.
Matemática
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Lei de uma Função 2. A função f : R→R, onde R é o conjunto dos números
2
reais, definida pela lei f ( x) = x − 4 x + 3 tem o gráfico
Para o nosso estudo, interessam principalmente as
funções definidas para conjuntos numéricos cujas relações cartesiano ilustrado abaixo:
sejam determinadas por alguma regra matemática específica
como uma operação ou uma expressão algébrica.
Exemplos:
1. Seja N o conjunto dos números naturais, a função f :
N → N definida pela lei f(x) = 3x +2 associa a cada x
∈ N o número y = 3x +2 ∈ N. Nessa função, imagem
do elemento x = 5 será y = 17, pois este será o valor
numérico da expressão 3x +2 para x = 5.
y = f(x)
f(x) = 3x +2
f(5) = 3(5)+2
f(5) = 15+2
f(5) = 17
(lê‑se “f de 5 é igual a 17”)
2. Na função g : Z → N definida por g(x) = 3x2+2, a ima-
gem do elemento x = – 2 será 14, pois:
y = g(x)
g(x) = 3x2+2
g(–2) = 3(–2) 2 +2 f ( x) = x 2 − 4 x + 3
g(–2) = 3×4+2 =14
g(–2) = 14
Teste da Linha Vertical
Gráfico de uma Função
Considere todos os pares ordenados (x,y) pertencentes Da definição de função decorre a seguinte regra prática
à função f : A → B. para reconhecimento do gráfico cartesiano de uma função:
O gráfico cartesiano de uma função numérica f é a
representação gráfica onde:
1º o domínio da função é representado no eixo horizon- O gráfico cartesiano de uma função y = f(x)
tal (eixo das abscissas ou eixo dos “x”) nunca terá dois ou mais pontos quaisquer
2º o contradomínio da função é representado no eixo sobre uma mesma reta vertical.
vertical (eixo das ordenadas ou eixo dos “y”)
3º cada um dos pares ordenados da função corresponde Exemplos:
a um ponto do plano cartesiano.
Exemplos: 1. O gráfico cartesiano abaixo apresenta dois pontos
sobre uma mesma reta vertical. Logo, não pode ser
1. O gráfico cartesiano da função h : A→B definida pela gráfico de uma função.
lei h(x) = x onde A ={1, 2, 3, 4} e B={1, 2, 3, 4, 5} é:
Matemática
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2. O gráfico cartesiano seguinte nunca tem dois ou mais
pontos sobre uma mesma reta vertical. Portando, ele
representa uma função.
Função Identidade
f(x) = x
Representa uma função.
Função do 1º Grau
f(x) = ax + b (com a ≠ 0)
x1 > x2 ⇒ f(x1) > f(x2) O gráfico de uma função do 2o grau é sempre uma
parábola.
O que é exatamente uma parábola? Embora nem sempre
se diga, as parábolas são curvas especiais construídas de tal
modo que cada um dos infinitos pontos que a formam fica
à mesma distância de uma determinada reta (a diretriz da
parábola) e de um determinado ponto (o foco da parábola)
que está fora da reta diretriz.
Matemática
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Vértice da Parábola
1a : ∆ > 0
Coordenadas do Vértice
A equação f(x) = 0 terá duas raízes reais e a parábola
encontrará o eixo horizontal (eixo do x) em dois pontos As coordenadas do vértice podem ser obtidas com as
distintos. seguintes expressões:
−b
xv =
2a
−∆
yv =
4a
r1 + r2
xv =
2
∆
dr =
a
(com ∆ = b 2 − 4a
c )
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Exercícios Propostos em um determinado mês, o lucro auferido foi de R$ 20
000,00, significa que a venda realizada foi, em número
1. O gráfico da função f(x) = 3x – 9 encontra o eixo das de unidades, de
abscissas (horizontal) quando x é igual a: a) 1.440
a) –9 b) 1.500
b) –3 c) 1.600
c) 0 d)) 1.760
d) 3 e) 2.000
e) 9
10. A função do segundo grau f(x) = x 2 +bx +c encontra o
2. O gráfico da função f(x) = – 2x – 14 encontra o eixo das eixo horizontal em x = 2 e em x = 5. Então os valores de
ordenadas (vertical) quando y é igual a: b e de c são, respectivamente:
a) –14 a) –7 e – 10
b) –7 b) 7 e 10
c) 0 c) –7 e 10
d) 7 d) 7 e – 10
e) 14 e) 10 e 7
3. A função do primeiro grau f(x) = ax +8 é crescente e 11. O gráfico de f(x) = x 2 +bx +9 encontra o eixo das abscissas
encontra o eixo das abscissas (horizontal) quando x é em um único ponto. Então o valor de b é:
igual a – 4. Então o valor de a é: a) ±36 b) ±6 c) 36 d) 6 e) –6
a) – 4 b) – 2 c) 2 d) 4 e) 8
O lucro de uma empresa é dado pela função L(x) = 120(12
4. Considere que a função do primeiro grau definida por − x)(x − 40), em que x representa a quantidade de unidades
f(x) = ax + 10 seja crescente. Assinale a opção que indica de produtos vendidos.
um valor impossível para a raiz desta função.
a) – 25 b) – 4 c) – 3π d) – 2 e) 4 12. (UEG/Agente Legislativo) Assim, é correto afirmar que
o lucro é
5. (Cescem) Para que os pares (1; 3) e (3; – 1) pertençam a) positivo para qualquer quantidade de unidades ven-
ao gráfico da função dada por f (x) = ax + b, o valor de didas.
b – a deve ser: b) positivo apenas para quantidades vendidas entre 12
a) 7 b) 5 c) 3 d) –3 e) –7 e 40.
c) o maior possível se a quantidade vendida for exata-
6. Uma função real f do 1º grau é tal que : mente 28.
d) positivo para qualquer quantidade vendida, desde
f (0) = 1 + f (1) que essa quantidade seja maior que 12.
e
f (–1) = 2 – f (0) 13. (FCC/Nível Médio) Depois de várias observações, um
agricultor deduziu que a função que melhor descreve a
Então, f (3) é: produção (y) de um bem é uma função do segundo grau
a) –3 b) –5/2 c) –1 d) 0 e) 7/2 y = ax2 + bx +c, em que x corresponde à quantidade de
adubo utilizada. O gráfico correspondente é dado pela
7. Para que a função do 1º grau dada por f (x) = (2 – 3k) x figura abaixo.
+ 2 seja crescente, é necessário que:
a) k = 2/3
c) k > 2/3
e) k > – 2/3
b) k < 2/3
d) k < – 2/3
d) P = 8(M – 20)
e) P = 8(M + 20) 14. (FCC/Nível Médio) Uma empresa, após vários anos de
estudo, deduziu que o custo médio (y) em reais de sua
9. (FCC/Nível Médio) Seja y =12,5x −2000 uma função produção e venda de x unidades de um determinado
descrevendo o lucro mensal y de um comerciante na produto é uma função do segundo grau y = x2 + bx + c
venda de x unidades de um determinado produto. Se, representada pelo gráfico a seguir:
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FUNÇÃO EXPONENCIAL
Chamamos de função exponencial a toda função defi-
nida como:
f : ℝ → ℝ tal que:
f(x) = bx
com 0 < b ≠ 1
Exemplos:
(2 )
b) b 2 – 8c não pode ser negativo. x
c) c < 0 f(x) = 1 é estritamente decrescente.
d) b < 0
e) b < c ( 12 )A = ( 12 )B ⇔ A = B
17. As raízes de f(x) = – 3x 2 +bx +c são positivas e distintas.
Assim sendo, julgue cada um dos itens abaixo como
( 12 )A < ( 12 )B ⇔ A > B
Certo ou Errado: (note a inversão do sinal na 2ª desigualdade)
a) b 2 – 12c pode ser igual a zero.
b) b 2 – 12c pode ser negativo. Equações Exponenciais
c) c < 0
d) b > 0 Uma equação exponencial é qualquer equação onde a
e) b > c incógnita só ocorre no expoente.
GABARITO Exemplos
Funções 2x = 64
32x–2 = 81
1. d 7. b 13. a 34x + 1 = 27x + 2
Matemática
2. a 8. d 14. a
3. c 9. d 15. a Para resolver uma equação exponencial devemos
4. e 10. c 16. E, C, C, E, E reduzi‑la à seguinte forma:
5. a 11. b 17. E, E, C, C, C
6. b 12. b bf(x) = bg(x)
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Exemplos Exemplos:
Nas inequações exponenciais com b>1 observe como o
1o) 2x = 64 sinal da desigualdade é MANTIDO quando passamos para
a comparação dos expoentes:
2x = 26 ⇔ x = 6
1) 2x < 64
2o) 32x–2 = 81
32x–2 = 34 2x < 64
2x–2 = 4 2x < 26
2x = 6 ⇓ (mantém)
x=3 x < 6
3o) 34x + 1 = 27x + 2 2) 32x–2 > 81
34x + 1 = (33)x + 2
34x + 1 = 33x + 6 32x–2 > 81
4x + 1 = 3x + 6 32x–2 > 34
4x – 3x = 6 – 1 ⇓ (mantém)
x=5
2x–2 > 4
4 ) 4 – 5⋅2 + 4 = 0
o x x 2x > 6
x > 3
22x –5 ⋅ 2x + 4 = 0
(2x)2 –5 ⋅ 2x + 4 = 0 3) 34x + 1 < 27x + 2
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EXERCÍCIOS LOGARITMOS
2
1. Se 2 x −2 = 128 então: A logaritmação é a operação inversa da exponenciação,
a) x = 3 ou seja, ela nos dá o expoente que certa potência numa dada
b) x = 2 ou x = 1 base que deve ser positiva e diferente de 1:
c) x = 81
Se 0 < b ≠ 1, e bx = y
d) x = 3 ou x = –3
Então log b ( y ) = x
e) a equação não tem raízes em R.
Note que o logaritmo é um expoente.
2. O valor de x que satisfaz a equação 3x–1 = 81 é:
a) 1 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6 log b ( y ) = x
(o logaritmo de Y na base b é X)
3. O valor de x que satisfaz a equação 8x–1 = 4x é: (o expoente na base b que nos dá Y é X)
a) 1 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6
Exemplos:
4. O valor de x que satisfaz a equação 2x–1 + 2x+1 = 80 é:
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6 32 = 9
(o expoente na base 3 que nos dá 9 é 2)
5. Sabe-se que x=0 é uma das soluções da equação expo- (o logaritmo de 9 na base 3 é 2)
nencial log 3 ( 18 ) = −3
10. Para que a função exponencial f(x) = (a–3)x seja crescen- (II) base positiva e diferente de 1.
te, é suficiente, mas não necessário que:
a) a > 5 log b (A) ⇒ 0<b ≠ 1
b) a < 5
c) a > 3 Dizer que o logaritmo “é um número real” ou que
d) a < 3 ele “está bem definido” equivale a dizer que as
e) a > 0 condições existência estão todas satisfeitas.
Matemática
GABARITO Exemplos:
1o Determinar x para que log2(2x–10) seja um número
real.
1. d 4. d 7. c 10. a
2. d 5. c 8. e 2x–10 > 0
3. b 6. d 9. c x>5
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2º Determine os valores de x para que exista logx–9(8). Assim, percebemos que o logaritmo de qualquer número
real positivo X, é igual a:
x–9 > 0 e x–9 ≠ 1 ⇕
x > 9 e x ≠ 10 log(X) = log(10K × r)
portanto: log(X) = log(10K) + log(r)
9 < x < 10 ou x > 10 log(X) = K + log(r)
Cologaritmo log(X) = K + m
K ∈ℤ
Um cologaritmo é um logaritmo com o sinal oposto. 0 m<1
K ∈ℤ Característica de log(3200) = 3
1 r < 10 Mantissa de log(3200) = mantissa de log(3,2) = 0,505
56 Este eBook foi adquirido por JANDSON PABLO TEIXEIRA OLIVEIRA - CPF: 044.691.555-60.
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Propriedade das Mantissas Exemplos:
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Nos exercícios 1 a 8 calcular cada um dos logaritmos pedidos.
1. log 2(8).
3. log 8(2).
4. log 25(56).
5. log 8(2).
6. log2(326).
7.
log 49 ( 7) .
5
1. Resolver a equação
Funções Logarítmicas
log (2x−2) = log (x+6)
Uma função logarítmica é toda função definida como:
1º passo:
* Encontrar as possíveis raízes:
f : R+ → R tal que
y = log b(x)
Matemática
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2º passo: log b(x) > log b(z)
Verificar condições de existência: b>0 ⇓ (mantém)
x>z
1ª. Logaritmandos da expressão original TODOS po-
sitivos. e
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SISTEMAS LINEARES ordenada ( r1 , r2 , r3 , ... rn ) se, e somente se, substituindo
x1 = r1 , x2 = r2 , x3 = r3 ..... xn = rn em todas as equações do
Denominamos sistema linear a todo sistema de m equa- sistema, elas se tornarem todas verdadeiras.
ções a n incógnitas do tipo:
Exemplo:
O sistema
a11x1 + a12x2 ..... + a 1 nx n = b1
a21x1 + a22x2 ..... + a 2 nx n = b2 x +y = 10
a31x1 + a32x2 ..... + a 3 nx n = b3 x –y =4
S= . . . .
tem uma solução igual a (7, 3) porque substituindo x = 7
. . . . e y = 3 em cada uma das duas equações do sistema teremos:
. . . .
Exemplos:
Classificação dos Sistemas Lineares
1o) O sistema S 1 , abaixo, é um sistema linear com 3
Quanto à existência de soluções um sistema linear
equações e 3 variáveis.
pode ser:
Possível – Quando tem pelo menos uma solução (tam-
3x + 2y –z =2 bém chamado de compatível ou consistente);
Impossível – Quando não tem solução (também deno-
S1 = –2x + 3y + 4z =7 minado incompatível ou inconsistente).
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Exemplo: 2 1 3
Considere o sistema S dado abaixo:
B = 0 6 7
0 0 0
0 2 8 0
O determinante do sistema é: C = 0 0 5 3
0 0 0 6
1 1 1 0 0 0 0
D = 1 −1 1 = 6
2 1 −1
Característica de uma Matriz
Os determinantes Di são: Seja A uma matriz não nula qualquer e A’ a matriz esca-
lonada equivalente por linha à matriz A.
Denomina-se característica da matriz A ao número de
linhas não nulas da matriz A’.
Exemplos:
1 2 3
A = 0 5 2
0 0 8
1 1 6
A matriz A tem característica 3.
D3 = 1 − 1 2 = 6
2 1 7
2 1 3
B = 0 6 7
Desse modo, teremos:
0 0 0
0 2 8 0
C = 0 0 5 3
0 0 0 6
Portanto, a solução do sistema é: 0 0 0 0
Dada uma matriz A = (a i j)mxn , dizemos que A é uma Seja S um sistema linear com m equações e n incógnitas.
matriz escalonada se o número de zeros que antecede o
primeiro elemento não nulo de cada linha aumenta, a cada
a11x1 + a12x2 ..... + a1 nx n = b1
linha, até que, eventualmente, as novas linhas sejam todas
nulas. a21x1 + a22x2 ..... + a2 nx n = b2
a31x1 + a32x2 ..... + a3 nx n = b3
Exemplos:
Matemática
S= . . . .
1 2 3 . . . .
. . . .
A = 0 5 2 . . . .
60 Este eBook foi adquirido por JANDSON PABLO TEIXEIRA OLIVEIRA - CPF: 044.691.555-60.
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Sejam A e B as matrizes incompleta e completa do 5. Resolvendo o sistema abaixo
sistema, respectivamente:
x +y +z =6
a11 a12 .... a1n 3x –y +z =8
A= a21 a22 .... a2n x +y + 2z =7
... ... ... ...
encontraremos:
am1 am2 .... amn
a) x = 3
b) y = 1
a11 a12 .... a1n b1 c) z = 2
B= a21 a22 .... a2n b2 d) x = 1
e) y = 3
... ... ... ... ...
am1 am2 .... amn bm 6. Dois números são tais que, multiplicando-se o maior por
5 e o menor por 6 os produtos serão iguais. O menor,
Nestas condições, o teorema de Rouché-Capelli estabe- aumentado de 1 unidade, fica igual ao maior diminuído
lece que o sistema linear S será possível se, e somente se, de 2 unidades. Então:
as características de A e B forem iguais. a) o produto deles é igual a 300.
b) cada um deles é maior que 20.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS c) os dois números são ímpares.
d) os dois números são pares.
Considere o sistema abaixo, nas incógnitas x e y, para res- e) a soma deles é igual a 33.
ponder as questões 1 a 3.
7. Numa gincana cultural cada resposta correta vale 5
2x +y =5 pontos, mas perdem-se 3 pontos a cada resposta errada.
Em 20 perguntas uma equipe conseguiu uma pontua-
6x + py = q ção final de 44 pontos. Quantas perguntas esta equipe
acertou?
1. O sistema será possível e indeterminado se, e somente se a) 7.
a) p = 3 e q = 15 b) 9.
b) p = 3 e q ≠ 15 c) 11.
c) p ≠ 3 e q = 15 d) 13.
d) p ≠ 3 e q ≠ 15 e) 15.
e) p ≠ 3, seja qual for o valor de q.
8. Um colégio tem 525 alunos, entre moças e rapazes. A
2. O sistema será impossível se, e somente se soma dos quocientes do número de rapazes por 25 e
a) p = 3 e q = 15 do número de moças por 30 é igual a 20. Quantas são
b) p = 3 e q ≠ 15 as moças do colégio?
c) p ≠ 3 e q = 15 a) 150.
d) p ≠ 3 e q ≠ 15 b) 225.
e) p ≠ 3, seja qual for o valor de q. c) 250.
d) 325.
3. O sistema será possível e determinado se, e somente se e) 375.
a) p = 3 e q = 15
b) p = 3 e q ≠ 15 9. Somando-se 8 ao numerador, uma fração ficaria equiva-
lendo a 1. Se, em vez disso, somássemos 7 ao denomi-
c) p ≠ 3 e q = 15
nador da mesma fração, ela ficaria equivalendo a 1/2 .
d) p ≠ 3 e q ≠ 15 A soma do numerador e do denominador desta fração
e) p ≠ 3, seja qual for o valor de q. é igual a
a) 36.
4. Resolvendo o sistema abaixo b) 38.
c) 40.
x +y = 27 d) 42.
x +z = 35 e) 44.
y +z = 38
GABARITO
encontraremos:
Matemática
a) x = 15 1. a 6. e
b) y = 12 2. b 7. d
3. e 8. a
c) z = 15
4. d 9. b
d) x = 12 5. a
e) y = 23
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ANÁLISE COMBINATÓRIA Assim, a escolha exata da opção de Luciana para a via-
gem poderá resultar de 7 maneiras distintas.
(COMBINAÇÕES, ARRANJOS E
PERMUTAÇÕES) P2- Princípio Multiplicativo
Ou Laryssa escolhe um Ou Laryssa escolhe um Para viajar da cidade A para a cidade C passando por B
dos livros dos CDs será necessário cumprir sucessivamente duas etapas:
5 6
+
opções opções Viagem de A até C passando por B
5+6 = 11 1ª etapa 2ª etapa
e
Ir de A até B Ir de B até C
Portanto, a compra de Laryssa pode terminar de 11 3 4
×
modos distintos. modos modos
e
Dado que Luciana deverá escolher somente uma das (A→B) e (B→C) (C→B) e (B→A)
opções, o total de modos possíveis deverá ser calculado 3×4 (4−1) × (3−1)
×
usando o Princípio Aditivo: modos modos
* Os caminhos tomados na volta não podem ser os
2+2+3=7 mesmos escolhidos na ida.
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Resumindo os cálculos indicados na tabela anterior temos: (2ª) e (3ª) e (4ª) e (5ª) escolhas 1ª escolha
(4)×(3) × (2) × (1) opções 2 opções
3×4×3×2 = 72
Então, usando o princípio multiplicativo, o número de
Portanto, há 72 modos distintos de se fazer a viagem de anagramas que terminam por uma vogal é:
ida e volta nas condições dadas.
5. Miriam e Flávia vão fazer um lanche e cada uma delas As quatro primeiras letras e última letra
deve escolher um sanduíche, uma bebida e uma sobremesa. 4×3×2×1 × 2
A lanchonete oferece 6 tipos de sanduíches, 5 tipos de bebidas
e 3 tipos de sobremesas. De quantas maneiras diferentes 24×2 = 48
poderá resultar o pedido para o lanche de Miriam e Flávia,
juntas, se elas decidirem que pedirão tudo diferente uma 8. Usando somente os números 5, 6, 7, 8 e 9 quantos
da outra? números pares de três algarismos distintos podem ser feitos?
Solução: Solução:
Para montar um número qualquer de três algarismos
Pedido para o lanche devemos escolher:
1º pedido 2º pedido* - o algarismo das centenas,
Pedido da Flávia e Pedido da Miriam - o algarismo das dezenas,
- o algarismo das unidades.
(Sand) e (Beb) e (Sobr) (Sand) e (Beb) e (Sobr)
6×5×3 × (6−1) × (5−1) × (3−1)
(centena) (dezena) (unidade)
* A pessoa que fizer o pedido depois tem uma opção a menos em
cada escolha dado que elas resolveram pedir tudo diferente uma (?) (?) (?)
da outra.
Entretanto, para que o número formado seja par será
Resumindo os cálculos indicados na tabela acima temos: necessário que o algarismo das unidades seja par e esta
é uma restrição que não se aplica igualmente às demais
6×5×3×5×4×2 = 3.600 maneiras diferentes etapas de escolha.
Assim, devemos dar preferência à escolha do algarismo
P3 - Princípio da Preferência das unidades.
Lembrando que somente os algarismos 5, 6, 7, 8, e 9 são
Ao usar o princípio multiplicativo se alguma etapa de es- permitidos, temos somente duas opções válidas de algaris-
colha apresentar restrições que não se apliquem igualmente mos pares para usar na casa das unidades – ou usaremos o
às demais etapas, então deve‑se considerar sua ocorrência 6 ou usaremos o 8.
antes das demais.
Na prática ao encontrarmos etapas que apresentem
restrições especiais daremos preferência ao preenchimento 1ª escolha
desta etapa. (centena) (dezena) (unidade)
2 opções
Exemplos:
Após a escolha do algarismo das unidades podemos
7. Quantos são os anagramas da palavra PROVA que
tanto prosseguir com a escolha do algarismo das dezenas
terminam por uma vogal?
quanto com a escolha do algarismo das centenas. Mas é
Solução: importante lembrar que, de um jeito ou de outro, os alga-
Como os anagramas deverão terminar por uma vogal rismos escolhidos deverão ser todos diferentes (como foi
temos uma restrição que nos deixa somente duas opções pedido no enunciado).
válidas para a escolha da última letra – ou usaremos o A ou Deste modo, se a nossa próxima etapa de escolha for o
usaremos o E; algarismo das centenas teremos:
Das 5 opções iniciais (5, 6, 7, 8 e 9) um dos algarismos
já foi escolhido para representar as unidades (ou 6 ou o 8).
As quatro primeiras letras última
Então nossa próxima escolha deverá recair sobre um dos 4
letra
algarismos restantes.
(?) (?) (?) (?) ou A ou E
Uma vez escolhida uma das vogais para ocupar a última 2ª escolha 3ª escolha 1ª escolha
posição, qualquer uma das quatro letras restantes poderá
ocupar livremente cada uma das quatro primeiras posições. (centena) (dezena) (unidade)
Então temos: 4 opções 3 opções 2 opções
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Resumindo os cálculos indicados na tabela anterior temos: Exemplos:
( 120 ) − ( 48 ) = 72 anagramas
Total de anagramas (7 × 6 × 5 × 4 × 3 × 2 × 1)
= = 140
Portanto, o total de anagramas da palavra PROVA onde de “CARRARA” (3 × 2 × 1) × (3 × 2 × 1)
Total de sequências com Em cada um dos grupos possíveis percebe‑se que a or-
dem das 3 pessoas que acabarão compondo o grupo não é
Total de sequências n elementos ordenados
= relevante para o grupo, ou seja, {A, B, C}, {B, A, C}, {C, B, A},
distintas desejadas Total de permutações etc. representam um mesmo grupo escolhido. Então o total
entre k elementos de modos distintos que pode resultar a escolha indicada é:
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Total de sequências Se n objetos distintos são considerados em uma única
fila então o total de filas distintas possíveis usando estes n
Total de modos possíveis possíveis com 3 pessoas
= objetos é denominado total de permutações simples e pode
para a escolha de um trio Total de permutações
ser calculado como
entre as 3 pessoas escolhidas
P5 = 5!= 5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ 1
P5 = 120 anagramas.
Neste caso, n = 10 e k = 9.
Fatorial
Generalizando este princípio podemos afirmar que,
Dado um número natural n define‑se o fatorial de n e
anota‑se n! como:
Considere que n objetos sejam colocados em k caixas.
Se n > m⋅k, então pelo menos uma caixa conterá no mínimo Se n = 0 então 0! = 1
m +1 objetos. Se n > 0 então n! = n×(n−1)!
De fato, isto pode ser percebido considerando que se
Assim, teremos que:
todas as k caixas contivessem no máximo m objetos, haveria
não mais de k⋅m objetos ao todo.
0! = 1
Mesmo sendo de compreensão bastante elementar,
o princípio de Dirichlet pode ser empregado na resolução inú-
meros problemas que, à primeira vista, parecem intratáveis. 1! = 1×0! = 1×1 = 1
Para aplica corretamente o princípio, deve‑se identificar
quem faz o papel dos n objetos e quem faz o papel das k 2! = 2×1! = 2×1 = 2
casas de pombos no problema dado.
3! = 3×2! = 3×2×1 = 6
Exercício Resolvido
Qual o menor número de pessoas que devem estar 4! = 4×3! = 4×3×2×1 = 24
reunidas para se ter certeza de que haverá pelo menos duas
delas fazendo aniversário no mesmo mês? 5! = 5×4! = 5×4×3×2×1 = 120
:
Solução: :
Pelo princípio da casa dos pombos se houver mais pesso- :
as do que meses é certo que pelos menos duas pessoas terão
Matemática
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O número de arranjos simples de n objetos distintos Assim como nas combinações simples, note que a ordem
tomados p a p pode ser obtido pela fórmula: dos elementos também é irrelevante nas combinações com
repetição.
n! O número de combinações com repetição de p ele-
Anp = mentos escolhidos entre n tipos disponíveis pode ser obtido
(n − p )! pela fórmula:
Exemplo: (n + p − 1)!
Os 12 arranjos simples possíveis dos 4 elementos do CR pn C=
= p
n + p −1
p!× (n − 1)!
conjunto {A, B, C, D} tomados 2 a 2 são:
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d) 263×(10×9×8×7) 14. Denomina‑se diagonal de um polígono convexo qual-
e) (26×25×24×23)×94 quer segmento com extremidades em dois vértices
não consecutivos do polígono. Assim, por exemplo, um
6. Observe o esquema abaixo para responder o que se quadrado tem apenas duas diagonais distintas enquanto
pede: um triângulo não possui diagonais. O número total de
diagonais distintas de um polígono convexo com dez
lados é:
a) 35
b) 45
c) 70
d) 90
e) 95
sentado em outra posição em relação a ela? diferentes senhas possíveis é dado por:
a) 20 a) 226 310
b) 21 b) 262 103
c) 22 c) 226 210
d) 23 d) 26! 10!
e) 24 e) C26,2 C10,3
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
20. (Fisc.Trab./98) Três rapazes e duas moças vão ao cinema analista de mercado. Como todos os 10 funcionários
e desejam sentar‑se, os cinco, lado a lado, na mesma são pessoas capazes para desempenhar essas funções,
fila. O número de maneiras pelas quais eles podem então as diferentes maneiras que o diretor de recursos
distribuir‑se nos assentos de modo que as duas moças humanos pode escolhê‑los é igual a:
fiquem juntas, uma ao lado da outra, é igual a: a) 720
a) 2 c) 24 e) 120 b) 740
b) 4 d) 48 c) 820
d) 920
21. (Gestor‑MPOG/2000) O número de maneiras diferentes e) 1040
que 3 rapazes e 2 moças podem sentar‑se em uma mes-
ma fila de modo que somente as moças fiquem todas 28. (Mare/1998) Para entrar na sala da diretoria de uma
juntas é igual a: empresa é preciso abrir dois cadeados. Cada cadeado é
a) 6 b) 12 c) 24 d) 36 e) 48 aberto por meio de uma senha. Cada senha é constituída
por 3 algarismos distintos. Nessas condições, o número
22. (AFC‑SFC/2000) Se o conjunto X tem 45 subconjuntos máximo de tentativas para abrir os cadeados é:
de 2 elementos, então o número de elementos de X é a) 518 400
igual a: b) 1 440
a) 10 b) 20 c) 35 d) 45 e) 90 c) 720
d) 120
23. (AFC/2002) Na Mega‑Sena são sorteadas seis dezenas e) 54
de um conjunto de 60 possíveis (as dezenas sorteáveis
são 01, 02, ..., 60). Uma aposta simples (ou aposta mí- 29. Quantos são os anagramas da palavra ACEITOU nos quais
nima), na Mega‑Sena, consiste em escolher 6 dezenas. as vogais aparecem todas em ordem alfabética mas não
Pedro sonhou que as seis dezenas que serão sorteadas necessariamente juntas?
no próximo concurso da Mega‑Sena estarão entre as a) 5.040
seguintes: 01, 02, 05, 10, 18, 32, 35, 45. O número b) 1.440
mínimo de apostas simples para o próximo concurso c) 720
da Mega‑Sena que Pedro deve fazer para ter certeza d) 120
matemática que será um dos ganhadores caso o seu e) 42
sonho esteja correto é:
a) 8 b) 28 c) 40 d) 60 e) 84 30. Quantos são os anagramas da palavra ARREPIOU nos
quais as cinco vogais aparecem em ordem alfabética
24. (MPU/Analista‑Adm/2004) Quatro casais compram mas não necessariamente juntas?
ingressos para oito lugares contíguos em uma fila no a) 40.320
teatro. O número de diferentes maneiras em que podem b) 5.040
sentar‑se de modo que: c) 720
a) homens e mulheres sentem‑se em lugares alterna- d) 168
dos; e que e) 42
b) todos os homens sentem‑se juntos e todas as mu-
lheres sentem‑se juntas, é, respectivamente, 31. De quantas maneiras diferentes Luciana pode encomen-
a) 1.112 e 1.152 dar três pizzas grandes, não necessariamente de sabores
b) 1.152 e 1.100 diferentes, se escolhê‑las entre seu quatro sabores pre-
c) 1.152 e 1.152 feridos, portuguesa, mozzarela, napolitana e calabresa,
d) 384 e 1.112 e sabendo que a pizzaria não prepara pizzas de sabores
e) 112 e 384 mistos como metade napolitana e metade calabresa?
a) 4
25. (MRE‑Ofic.Chanc./2002) Chico, Caio e Caco vão ao teatro b) 6
com suas amigas Biba e Beti, e desejam sentar‑se, os cin- c) 20
co, lado a lado, na mesma fila. O número de maneiras d) 24
pelas quais eles podem distribuir‑se nos assentos de e) 64
modo que Chico e Beti fiquem sempre juntos, um ao
lado do outro, é igual a: 32. Laryssa quer encomendar 4 pizzas grandes não necessa-
a) 16 b) 24 c) 32 d) 46 e) 48 riamente de sabores diferentes, e pretende escolhê‑las
entre seu quatro sabores preferidos: portuguesa, mozza-
26. (AFTN/1998) Uma empresa possui 20 funcionários, dos rela, napolitana e calabresa. Cada duas pizzas grandes
quais 10 são homens e 10 são mulheres. Desse modo, dá direito a uma garrafa de refrigerante grátis, havendo
o número de comissões de 5 pessoas que se pode formar 5 sabores diferentes para escolher: cola, limão, laranja,
com 3 homens e 2 mulheres é: guaraná e uva. Se Laryssa encomendar as quatro pizzas,
a) 5400 como descrito acima, escolhendo as garrafas de refri-
b) 165 gerante não necessariamente de sabores diferentes, de
c) 1650 quantos modos distintos poderá resultar o pedido?
d) 5830 a) 30
e) 5600 b) 40
Matemática
c) 80
27. (TFC/1997) Uma empresa do setor têxtil possui 10 d) 132
funcionários que têm curso superior em Administração e) 700
de Empresas. O diretor de recursos humanos recebeu
a incumbência de escolher, entre esses 10 funcionários, 33. Preocupado com a segurança, o Sr. Xavier, responsável
um gerente financeiro, um gerente de produção e um pelos originais das provas de um concurso, pediu ao
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chefe da manutenção, Sr. Magaiver, que instalasse, na azuis e 7 pares de meias pretas. Como elas estão todas
única porta de acesso à sala onde são guardados os misturadas ele resolve pegar um certo número de meias
originais das provas, um cadeado de segredo que só no escuro e, chegando ao carro, escolher duas que te-
abrisse com um código sequencial de quatro dígitos nham cor igual para vestir. Qual é o menor número de
distintos. Depois de muito procurar, Magaiver explicou meias que Márcio poderá pegar para ter certeza de que
ao Sr. Xavier que não conseguiu encontrar o tal cadeado pelo menos duas são da mesma cor?
mas que resolveria o problema instalando dois cadeados a) 12
com códigos sequenciais de três dígitos distintos cada b) 10
um. c) 8
Considerando que os dígitos que compõem um código d) 6
qualquer são os dígitos decimais de 0 a 9 e que os dois e) 5
cadeados que o Sr. Magaiver ofereceu não precisam ter,
necessariamente, códigos diferentes, julgue as afirma- 37. Márcia preparava‑se para um baile muito importante.
tivas seguintes. Como fazia muito frio naquela noite, Márcia resolveu
I – Caso se o Sr. Xavier concorde com a instalação dos que vestiria luvas que, aliás, ela adora. Pouco antes
dois cadeados com códigos sequenciais de três dígitos de pegar as luvas na gaveta, falta luz. Márcia sabe que
cada, então o número máximo de tentativas que alguém
tem 3 pares de luvas brancas, 5 pares de luvas de cor
precisaria fazer para abrir ambos os cadeados sem co-
cinza, e 7 pares de luvas pretas. Como elas estão todas
nhecer seus códigos é igual a 1.440.
misturadas ela resolve pegar algumas luvas no escuro
II – Se o Sr. Magaiver conseguisse encontrar um cadeado
com código sequencial de quatro dígitos distintos, então e, ao sair, escolher um par da mesma cor para vestir. Em
o número máximo de tentativas que alguém precisaria todos os casos as luvas de mesma cor são todas iguais
fazer para abrir este cadeado sem conhecer seu código entre si, exceto pelo fato de que, evidentemente, a luva
seria 5.040. feita para a mão esquerda não serve na mão direita e
III – Se o Sr. Magaiver instalar os dois cadeados com có- vice‑versa. Qual é o menor número de luvas que Márcia
digos sequenciais de três dígitos distintos sendo que um poderá pegar para ter certeza de que entre elas haverá
deles tenha só dígitos ímpares enquanto o outro tenha pelo menos um par de luvas da mesma cor?
só dígitos pares, então o número máximo de tentativas a) 16
que alguém – que saiba disso mas que não consiga dis- b) 15
tinguir os cadeados e não saiba os códigos – precisaria c) 8
fazer para abrir os dois cadeados é 180. d) 7
e) 4
Assinale a alternativa correta.
a) nenhuma das três afirmativas está correta. GABARITO
b) somente I e II estão corretas.
c) somente I e III estão corretas.
1. a 11. d 21. c 31. c
d) somente II e III estão corretas.
2. e 12. c 22. a 32. e
e) todas as três afirmativas estão corretas.
3. e 13. d 23. b 33. e
34. Uma floresta tem 1.000.000 de árvores. Nenhuma árvore 4. a 14. a 24. c 34. c
tem mais de 300.000 folhas. Pode‑se concluir que: 5. b 15. c 25. e 35. b
a) duas árvores quaisquer nunca terão o mesmo número 6. d 16. b 26. a 36. e
de folhas; 7. d 17. e 27. a 37. a
b) há pelo menos uma árvore com uma só folha; 8. b 18. a 28. a
c) existem pelo menos quatro árvores com um mesmo 9. a 19. b 29. e
número de folhas; 10. c 20. d 30. e
d) pode haver nesta floresta somente duas árvores com
um mesmo número de folhas;
e) o número total de folhas na floresta pode ser maior Binômio de Newton
que 1012.
Números Binomiais
35. Numa biblioteca há 2.500 livros. Qualquer livro desta
biblioteca tem sempre mais de 10 e menos de 500 Dados dois números naturais, n e k, define-se o binomial
páginas. Pode‑se afirmar que: de n sobre k (ou binomial de n com taxa k) com sendo:
a) pode haver nesta biblioteca somente três livros que
tenham o mesmo número de páginas;
n n!
b) existem no mínimo seis livros com o mesmo número =
de páginas; k
k ! × (n − k)!
c) existem no máximo seis livros com o mesmo número (com n ≥ k ≥ 0)
de páginas;
d) existe pelo menos um livro com exatamente 152
Vamos recordar que n! e k! são os fatoriais dos números
páginas;
naturais n e k de modo que:
e) o número total de páginas é inferior a 900.000.
Matemática
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Exemplos Exemplo
7
Calcular o valor de . Calcule o 6º termo do desenvolvimento de 2 x + y
2
( ) 8
.
2
Solução: Solução
n=8
7 7! 7!
= = 6º termo → k+1 = 6
2
2! × (7 − 2)! 2! × (5)! k=5
8
7 7 ⋅ 6 ⋅ 5/ ⋅ 4/ ⋅ 3/ ⋅ 2/ ⋅ 1/ 7⋅6 T5+1 = 8 −5 2 5
⋅ (2 x) ⋅ (y )
= = = 21 5
2
(2 ⋅ 1) × /
(5 ⋅ /
4 ⋅ /
3 ⋅ /
2 ⋅ /
1) 2 ⋅1
T6 =56 ⋅ (2 x)3 ⋅ (y 2 )5
(3x 2
+y 3 5
)
Propriedades do Triângulo de Pascal
Desenvolver um binômio de Newton significa efetuar
a potenciação indicada fora dos parênteses encontrando o TP1. Cada número na linha n, e coluna k+1 é igual a:
polinômio correspondente.
n
No desenvolvimento do binômio ( A + B ) convencionou- n n!
-se que os termos são apresentados em ordem decrescente =
k
k ! × (n − k)!
dos expoentes de A (1º termo do binômio) a menos que seja
expressamente solicitado o contrário.
TP2. Propriedade fundamental do Triângulo de Pascal
Exemplos
( x + 3)2 = x2 + 6 x + 9 A soma de dois números consecutivos numa mesma
linha está sempre abaixo do segundo deles.
( x − 2)3 =x 3 − 6 x2 + 12x − 8 (Veja nos exemplos sombreados)
n n n + 1
Termo Geral + =
n
No desenvolvimento de ( A + B ) , o termo na posição k k + 1 k + 1
Matemática
p=k+1 é:
TP3. Soma dos coeficientes da linha n.
n n n n n n
Tk +1 = ⋅ An−k ⋅ Bk + + + ... + =
2
k 0 1
2 n
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TP4. Soma em coluna: EXERCÍCIOS PROPOSTOS
k k + 1 k + 2 n n + 1 9
+ + + ... + = 1. O valor do número binomial é:
k
k k k k + 1 0
a) 0
b) 1
TP5. Soma em diagonal: c) 9!/0!
d) 9
k k + 1 k + 2 n n +1 e) 9!
+ + + ... + =
0
1 2 n−k n−k
8
2. Calculando corretamente o valor de , temos:
TP6. Relação de Fermat: a) 3 3
b) 8
n n n − k c) 8!/3!
= ⋅ 8
k + 1 k k + 1 d) o mesmo que
5
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 3
e) o mesmo que
8
4
1. Encontre o desenvolvimento do binômio ( x + a ) 10
3. Calculando corretamente o valor de encontramos:
a) 10!/(10−8)! 8
Solução: b) 10!/8!
( x + a )4 = x 4 + 4 x 3a1 + 4 x2a2 + 4 x1a3 + a4
c) (10×9)/(2×1)
d) 90
1 2 3 e) 80
( x + a )4 4 3 1 2 2
= x + 4 x a + 6x a + 4 x a + a
1 3 4
12
4. O valor do número binomial é:
5
2. Encontre o desenvolvimento do binômio ( x − a ) . a) 1 1
b) 12!/1!
Solução: c) 12
5 5 5 5 d) 12!/(12−1)!
5 4 1 3 2 2 3 1 4 5
( x − a )5 = x − 1 x a + 2 x a − 3 x a + 4 x a − a e) 0
9
( x − a ) = x − 5x a + 10 x a − 10 x a + 5x1a4 − a5
5 5 4 1 3 2 2 3 5. O valor do número binomial , quando corretamente
calculado, equivale a: 7
a) 9!−7!
Observe a alternância de sinais positivos e negativos nos
b) 9!/7!
termos resultantes deste último desenvolvimento.
c) 9!/2!
2. Encontre o termo independente de x no desenvolvimen- 7 8
d) +
3 1
5 0 1
to do binômio x + 2 . 8 8
x e) +
Solução: 1 2
5 3 5−k −2 k
Tk +1 =
⋅ (x ) ⋅ (x ) 6. No Triângulo de Pascal abaixo, encontre os valores dos
k coeficientes das linhas n=7, n=8 e n=9.
5 15−5k
Tk=
+1 ⋅ x n Coeficientes
k
2 1 2 1
No termo independente (T.I) de x a parte literal deve ser 3 1 3 3 1
x0. Logo:
4 1 4 6 4 1
5 15−5k 5 0 5 1 5 10 10 5 1
T .I. =
⋅ x = ⋅ x 6 1 6 15 20 15 6 1
k k
7
15−5k = 0 8
k=3
9
Logo, o termo independente de x é:
Matemática
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d) 6. PROBABILIDADES
e) 7.
6 Experimentos Aleatórios
8. Encontre o desenvolvimento do binômio ( x + a )
Experimentos aleatórios são aqueles que, mesmo
6
9. Encontre o desenvolvimento do binômio ( x − a ) quando repetidos em idênticas condições, podem produzir
resultados diferentes.
3 As variações de resultado são atribuídas a uma multipli-
10. Encontre o desenvolvimento do binômio ( x − 2 ) cidade de causas que não podem ser controladas às quais,
em conjunto, chamamos de acaso.
4
11. Encontre o desenvolvimento do binômio ( x + 2 )
Exemplos:
12. Encontre o sétimo termo do desenvolvimento do binô- a) O resultado do lançamento de uma moeda (cara ou
8
mio ( x + 2 ) coroa).
b) A soma dos números encontrados no lançamento
13. Encontre o termo central do desenvolvimento do binô- de dois dados.
6 c) A escolha, ao acaso, de 20 peças retiradas de um lote
mio ( x − 2 ) que contenha 180 peças perfeitas e 15 peças defeituosas.
d) O resultado do sorteio de uma carta de um baralho
14. Encontre a soma dos coeficientes do desenvolvimento
7
com 52 cartas.
do binômio ( x + y )
Espaço Amostral (S)
15. Encontre a soma dos coeficientes do desenvolvimento
8
do binômio ( 4x − y ) Embora não se possa determinar exatamente o resulta-
do de um experimento aleatório, frequentemente é possível
16. Determine a posição do termo independente de x no descrever o conjunto de todos os resultados possíveis para o
9
1 experimento. Esse conjunto é chamado de espaço amostral
desenvolvimento do binômio x 4 + 2 . ou conjunto universo do experimento aleatório.
x
Exemplos:
GABARITO a) Lançar uma moeda e observar a face superior:
S = { cara, coroa }
1. a
b) Lançar dois dados e observar a soma dos números
2. d
das faces superiores:
3. c
4. c S = { 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12 }
5. e c) Extrair ao acaso uma bola de uma urna que contém 3
6. bolas vermelhas (V), 2 bolas amarelas (A) e 6 bolas brancas
(B), e observar a cor:
n Coeficientes
S = { V, A, B }
2 121 Frequentemente, é possível descrevermos o espaço
3 1331 amostral de um experimento aleatório de mais de uma
4 14641 maneira.
5 1 5 10 10 5 1
6 1 6 15 20 15 6 1 Evento
7 1 7 21 35 35 21 7 1
Evento é qualquer um dos subconjuntos possíveis de
8 1 8 28 56 70 56 28 8 1 um espaço amostral. É costume indicarmos os eventos por
9 1 9 36 84 126 126 84 36 9 1 letras maiúsculas do alfabeto latino: A, B, C, ...., Z.
Pode-se demonstrar que se um espaço amostral tiver n
7. e elementos, então existirão 2n eventos distintos associados
6 5 4 2 3 3 2 4 5
8. x + 6 x a + 15x a + 20 x a + 15x a + 6 xa + a
6 a ele.
6 5 4 2 3 3 2 4 5 6
9. x − 6 x a + 15x a − 20 x a + 15x a − 6 xa + a Exemplo:
3 2
10. x − 6 x + 12x − 8 O espaço amostral associado ao lançamento de uma
moeda é S = {cara, coroa}. Como esse espaço amostral tem
11. x 4 + 8 x 3 + 24 x2 + 32x + 16
dois elementos, existirão 22 = 4 eventos associados a ele:
8 8⋅7 ∅, {cara}, {coroa}, {cara, coroa}. Observe que o primeiro e o
12. x 7 ⋅ 22= ⋅ x 7 ⋅ 4= 112 x 7
6 2 ⋅1 último eventos indicados são, respectivamente, o conjunto
vazio e o próprio espaço amostral.
Matemática
6
13. x 4 ⋅ (−2)2 =80 x 4
3
Evento Elementar
14. 27 = 128
15. 38 = 6561 Um evento é chamado elementar sempre que possuir
16. 7º termo um único elemento (conjunto unitário).
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Evento Certo I. 0 ≤ pi ≤ 1 para todo i.
Evento certo é aquele que compreende todos os ele- II. Σ (pi) = p1 + p2 + ....+ pn = 1.
mentos do espaço amostral.
Se A é um evento certo, então A = S. Dizemos que os números p1 , p2 , .... pn definem uma
distribuição de probabilidades sobre S.
Evento Impossível De fato, procuramos sempre definir cada uma das
probabilidades pi de modo que coincidam com o limite a
Evento impossível é aquele que não possui elementos.
que tenderia a frequência relativa (fr) de cada elemento
Se A é um evento impossível, então A = ∅.
correspondente, ei, quando o número de repetições do
Ocorrência de um Evento experimento crescesse ilimitadamente.
Numa amostra, as frequências relativas representam
Dizemos que um evento A ocorre se, e somente se, ao estimativas de probabilidades.
realizarmos o experimento aleatório, o resultado obtido
pertencer ao conjunto A. Caso contrário, dizemos que o Probabilidade de um Evento
evento A não ocorre.
Seja A um evento qualquer de S , define-se a pro
Evento União babilidade do evento A, e indica-se P(A), da seguinte forma:
Dados dois eventos, A e B de um mesmo espaço amos-
I. Se A = ∅, então P(A) = 0.
tral, então A ∪ B (lê-se “A união B” ou ainda “A ou B”) tam-
bém será um evento, chamado evento união, e ocorrerá
se, e somente se, II. Se A ≠ ∅, então P(A) = P(e1) + P(e2) + .... + P(ei), para
todo ei ∈ A.
A ocorrer
ou Exemplo:
B ocorrer Seja S = {e1 , e2 , e3 , e4} um espaço amostral com a
ou seguinte distribuição de probabilidades: p1 = 0,2; p2 = 0,3;
ambos ocorrerem. p3 = 0,1 e p4 = 0,4. Nestas condições, qual será a probabilidade
de ocorrência do evento A={ e1 , e3 }?
Evento Intersecção
Solução:
Dados dois eventos, A e B, então A ∩ B (lê-se “A interse- P(A) = P(e1 ) + P(e3 )
ção B” ou ainda “A e B”) também será um evento, chamado
evento interseção, e ocorrerá se, e somente se, P(A) = 0,2 + 0,1
A e B ocorrerem simultaneamente.
P(A) = 0,3
Eventos Mutuamente Exclusivos
Espaço Amostral Equiprovável
Se A e B são dois eventos tais que A ∩ B = ∅, então A e
B são chamados eventos mutuamente exclusivos.
Esta denominação decorre do fato de que uma vez que Dizemos que um espaço amostral S = {e1 , e2 , e3 , .... , en}
a interseção de A com B seja vazia não será possível que é equiprovável se a ele estiver associada uma distribuição
ocorram ambos simultaneamente, isto é, a ocorrência de um de probabilidades tal que:
deles exclui a possibilidade de ocorrência do outro.
p1 = p2 = p3 ....= pn
Evento Complementar
Normalmente, decidimos que um espaço amostral é
Dado um evento A, então A (lê-se “complemento de A” equiprovável a partir da observação de certas características
ou “não-A”) também será um evento, chamado evento com- do experimento.
plementar de A, e ocorrerá se, e somente se, A não ocorrer.
O conjunto A compreende todos os elementos de S que Exemplos:
não pertencem ao conjunto A: 1. O lançamento de um dado com a observação do
número da face superior é descrito por um espaço amostral
A= S–A equiprovável.
2. Já o lançamento de dois dados com observação
Distribuição de Probabilidades Empíricas
da soma dos números das faces superiores pode ser
Consideremos um espaço amostral com n elementos: descrito por um espaço amostral não equiprovável,
S = { 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12 }, pois a probabilidade
Matemática
S = {e1 , e2 , e3 , ... , en} de que a soma seja 7 é maior do que a probabilidade de que
a soma seja 12, por exemplo.
A cada um dos eventos elementares { ei } de S será as- Sempre que possível, devemos procurar descrever os ex-
sociado um número, pi, chamado probabilidade do evento perimentos aleatórios por espaços amostrais equiprováveis,
{ ei }, satisfazendo as seguintes condições: pois isso facilita a análise de diversos problemas.
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Probabilidade de um Evento num Espaço Amostral Equi- 2
provável
P( A ∩ B) 6 2
P( A / B) = = =
Se S = {e1 , e2 , e3 , .... , en} é um espaço amostral equipro- P( B) 3 3
vável e A é um evento qualquer de S, então a probabilidade 6
de ocorrência de A será:
Eventos Independentes
n ° de elementos de A
P(A) =
n ° de elementos de S Se a probabilidade de ocorrência de um evento A não é
alterada pela ocorrência de outro evento B, dizemos que A
e B são eventos independentes.
Na prática, contamos o número de elementos de A como
o número de casos favoráveis ao evento A e contamos o nú- P(A/B) = P(A) ⇔ A e B são independentes.
mero de elementos de S como o número de casos possíveis.
Se A e B são eventos independentes, então a probabili-
Exemplo: dade de ocorrência de A e B será:
Um dado é lançado e observamos o número na face
superior do mesmo. Qual é a probabilidade de o número P(A∩B) = P(A) ⋅ P(B)
obtido ser par?
Esta última igualdade também é usada para verificarmos
Solução: a independência de dois eventos.
Espaço amostral: S = { 1, 2, 3, 4, 5, 6 }
Evento: Ocorrência de um número par = { 2, 4, 6 } Exemplos:
1. Considere o espaço amostral S = { 1, 2, 3, 4 }
n ° de casos favoráveis 3 e os eventos A={2, 3} e B={3, 4}. Mostre que os eventos A e
P(A) = = = 0,5 B são independentes.
n ° de casos p ossíveis 6 ou seja: 50%.
Solução:
Propriedades das Probabilidades Se A e B são independentes, então:
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Teorema de Bayes 5. Dois dados são lançados sobre uma mesa. A probabi-
lidade de ambos mostrarem números ímpares na face
Sejam A1, A2, A3, ...., An , n eventos mutuamente exclusivo superior é:
tais que sua união seja S. a) 1/2 b) 1/3 c) 1/4 d) 1/5
A1∪A2∪A3 ... ∪An = S 6. Num jogo com um dado, o jogador X ganha se tirar, no
seu lance, um número maior ou igual ao conseguido
Se B é um evento qualquer de S, nas condições acima, pelo jogador Y. A probabilidade de X ganhar é:
então pode-se calcular a probabilidade condicional de Ai a) 1/2 b) 2/3 c) 7/12 d) 19/36
dado B como:
7. Um dado é lançado e o número da face superior é ob-
P ( Ai ∩ B ) P ( Ai ∩ B ) servado. Se o resultado for par, a probabilidade dele ser
P( Ai / B ) = = maior ou igual a 5 é de:
P( B) P ( A1 ∩ B ) + P ( A2 ∩ B ) + ....+ P ( An ∩ B )
a) 1/2 b) 1/3 c) 1/4 d) 1/5
P(II∩V) = P( II ) ⋅ P( V / II) = = 1/2 ⋅ 1/5 = 1/10 10. Qual é a probabilidade de ocorrência de não‑A , isto é,
a probabilidade de ocorrência de algo que não seja o
evento A ?
V = { a bola retirada é vermelha },
a) 5/12 b) 1/2 c) 7/12 d) 2/3
P(V) = P(I∩V) + P(II∩V) =3/10 + 1/10 = 2/5
11. Qual a probabilidade de ocorrência de A dado que B
3 3 tenha ocorrido?
P(I ∩ V) 10 3 a) 1/2 b) 7/12 c) 2/3 e) 3/4
P(I=
/ V) = 10
= =
P(V) 3 1 4 4
+ 10 12. Qual a probabilidade de que ocorra A, mas não ocorra B?
10 10 a) 1/4 b) 1/3 c) 1/12 e) 1/2
A probabilidade de que a caixa escolhida tenha sido a I 13. Uma urna I contém 2 bolas vermelhas e 3 bolas brancas
é igual a 3/4 = 75%. e outra, II, contém 4 bolas vermelhas e 5 bolas brancas.
Sorteia‑se uma urna e dela retira‑se, ao acaso, uma bola.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS Qual é a probabilidade de que a bola seja vermelha e
tenha vindo da urna I ?
a) 1/3 b) 1/5 c) 1/9 d) 1/14
1. Uma urna contém 50 bolinhas numeradas de 1 a 50.
Sorteando‑se uma delas, a probabilidade de que o nú-
14. Considere 3 urnas, contendo bolas vermelhas e brancas
mero dela seja um múltiplo de 8 é:
com a seguinte distribuição:
a) 3/25 b) 7/50 c) 1/10 d) 8/50
Urna I: 2 vermelhas e 3 brancas
Urna II: 3 vermelhas e 1 branca
2. Uma urna contém 20 bolinhas numeradas de 1 a 20. Urna III: 4 vermelhas e 2 brancas
Sorteando‑se uma bolinha desta urna, a probabilidade
de que o número da bolinha sorteada seja múltiplo de Uma urna é sorteada e dela é extraída uma bola ao
2 ou de 5 é: acaso. A probabilidade de que a bola seja vermelha é
a) 13/20 b) 4/5 c) 7/10 d) 3/5 igual a:
a) 109/180
3. Jogando‑se ao mesmo tempo 2 dados honestos, a pro- b) 1/135
babilidade de a soma dos pontos ser igual a 5 é: c) 9/15
a) 1/9 b) 1/12 c) 1/18 d) 1/36 d) 3/5
Matemática
4. Jogando‑se ao mesmo tempo dois dados honestos, 15. Existem três caixas idênticas. A primeira contém duas
a probabilidade de o produto dos pontos ser igual a 12 moedas de ouro, a segunda contém uma moeda de ouro
é de: e uma de prata, e a terceira, duas moedas de prata.
a) 1/3 b) 1/6 c) 1/9 d) 1/12 Uma caixa é selecionada ao acaso e dela uma moeda
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é sorteada. Se a moeda sorteada é de ouro, então pro- 22. (MRE/Oficial de Chancelaria/2002) Em um grupo de
babilidade de que a outra moeda da caixa selecionada cinco crianças, duas delas não podem comer doces. Duas
também seja de ouro é de: caixas de doces serão sorteadas para duas diferentes
a) 1/2 b) 1/3 c) 2/3 d) 1/5 crianças desse grupo (uma caixa para cada uma das
duas crianças). A probabilidade de que as duas caixas de
16. Numa equipe com três estudantes, A, B e C, estima‑se doces sejam sorteadas exatamente para duas crianças
que a probabilidade de que A responda corretamente que podem comer doces é:
uma certa pergunta é igual a 40%, a probabilidade de a) 0,10 b) 0,20 c) 0,25 d) 0,30 e) 0,60
B fazer o mesmo é 20%, enquanto a probabilidade de
êxito de C, na a mesma tarefa, é de 60%. Um destes estu- 23. (MPOG/Espec.Pol. Públ. e Gest. Gov./2002) Um juiz de
dantes é escolhido ao acaso para responder à pergunta. futebol possui três cartões no bolso. Um é todo amarelo,
Qual a probabilidade de que a resposta esteja correta? o outro é todo vermelho e o terceiro é vermelho de um
a) 20% b) 30% c) 40% d) 50% lado e amarelo do outro. Num determinado jogo, o juiz
retira, ao acaso, um cartão do bolso e mostra, também
17. No problema anterior, considere que a pergunta foi ao acaso, uma face do cartão a um jogador. Assim, a pro-
feita a um dos três estudantes e este a respondeu cor- babilidade de a face que o juiz vê ser vermelha e de a
outra face, mostrada ao jogador, ser amarela é igual a:
retamente. Qual é a probabilidade de que a resposta do
a) 1/6
estudante tenha sido B?
b) 1/3
a) 25%
c) 2/3
b) 33,3%
d) 4/5
c) 40% e) 5/6
d) 16,7%
24. (Esaf/Fiscal do Trabalho/1998) De um grupo de 200
18. (MPU/Técnico Administrativo/2004) Carlos sabe que estudantes, 80 estão matriculados em Francês, 110
Ana e Beatriz estão viajando pela Europa. Com as in- em Inglês e 40 não estão matriculados nem em Inglês
formações que dispõe, ele estima corretamente que a nem em Francês. Seleciona‑se, ao acaso, um dos 200
probabilidade de Ana estar hoje em Paris é 3/7, que a estudantes. A probabilidade de que o estudante sele-
probabilidade de Beatriz estar hoje em Paris é 2/7, e que cionado esteja matriculado em pelo menos uma dessas
a probabilidade de ambas, Ana e Beatriz, estarem hoje disciplinas (isto é, em Inglês ou em Francês) é igual a:
em Paris é 1/7. Carlos, então, recebe um telefonema a) 30/200
de Ana informando que ela está hoje em Paris. Com a b) 130/200
informação recebida pelo telefonema de Ana, Carlos c) 150/200
agora estima corretamente que a probabilidade de d) 160/200
Beatriz também estar hoje em Paris é igual a e) 190/200
a) 1/7. b) 1/3. c) 2/3. d) 5/7. e) 4/7.
25. (TCU/AFCE/1999) Um dado viciado, cuja probabilidade de
19. (MPU/Técnico de Controle/2004) Os registros mostram se obter um número par é 3/5, é lançado juntamente com
que a probabilidade de um vendedor fazer uma venda uma moeda não viciada. Assim, a probabilidade de se obter
em uma visita a um cliente potencial é 0,4. Supondo que um número ímpar no dado ou coroa na moeda é:
as decisões de compra dos clientes são eventos indepen- a) 1/5
dentes, então, a probabilidade de que o vendedor faça b) 3/10
no mínimo uma venda em três visitas é igual a: c) 2/5
a) 0,624. b) 0,064. c) 0,216. d) 0,568. e)0,784. d) 3/5
e) 7/10
20. (MPU/Técnico de Controle/2004) André está realizando
26. (Esaf/Fiscal do Trabalho/1998) De um grupo de 200
um teste de múltipla escolha, em que cada questão apre-
estudantes, 80 estão matriculados em Francês, 110 em
senta 5 alternativas, sendo uma e apenas uma correta.
Inglês e 40 não estão matriculados nem em Inglês nem
Se André sabe resolver a questão, ele marca a resposta
em Francês. Seleciona‑se, ao acaso, um dos 200 estu-
certa. Se ele não sabe, ele marca aleatoriamente uma dantes. A probabilidade de que o estudante selecionado
das alternativas. André sabe 60% das questões do tes- não esteja matriculado em Inglês é igual a:
te. Então, a probabilidade de ele acertar uma questão a) 0,25
qualquer do teste (isto é, de uma questão escolhida ao b) 0,30
acaso) é igual a: c) 0,35
a) 0,62. b) 0,60. c) 0,68. d) 0,80. e) 0,56. d) 0,40
e) 0,45
21. (MPU/Técnico de Controle/2004) Quando Lígia para
em um posto de gasolina, a probabilidade de ela pedir 27. (MPOG/Analista/2000) A probabilidade de ocorrer cara
para verificar o nível de óleo é 0,28; a probabilidade de no lançamento de uma moeda viciada é igual a 2/3. Se
ela pedir para verificar a pressão dos pneus é 0,11 e a ocorrer cara, seleciona‑se aleatoriamente um número
probabilidade de ela pedir para verificar ambos, óleo e X do intervalo {X ∈ Ν 1 ≤ X ≤ 3}; se ocorrer coroa,
Matemática
pneus, é 0,04. Portanto, a probabilidade de Lígia parar seleciona‑se aleatoriamente um número Y do intervalo
em um posto de gasolina e não pedir nem para verificar {Y ∈ Ν 1 ≤ Y ≤ 4}, onde Ν representa o conjunto dos
o nível de óleo e nem para verificar a pressão dos pneus números naturais. Assim, a probabilidade de ocorrer um
é igual a: número par é igual a:
a) 0,25. b) 0,35. c) 0,45. d) 0,15. e) 0,65. a) 7/18 b) 1/2 c) 3/7 d) 1/27 e) 2/9
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28. (AFC/2002) Em uma sala de aula estão 10 crianças sendo JUROS SIMPLES
6 meninas e 4 meninos. Três das crianças são sorteadas
para participarem de um jogo. A probabilidade de as três Conceito de Juros
crianças sorteadas serem do mesmo sexo é:
a) 15% Quando um capital é emprestado a alguém durante al-
b) 20% gum tempo, o dono do capital tem direito, como pagamento
c) 25% pelo empréstimo, a uma quantia a qual denominamos juro.
d) 30% Ao capital acrescido de juros é comum chamarmos
e) 35% montante.
29. (Serpro/2001) Há apenas dois modos, mutuamente
excludentes, de Ana ir para o trabalho: ou de carro ou Capital → Montante
de metrô. A probabilidade de Ana ir de carro é de 60% (+ Juros)
e de ir de metrô é de 40%. Quando ela vai de carro,
a probabilidade de chegar atrasada é de 5%. Quando
ela vai de metrô a probabilidade de chegar atrasada é Assim, os juros são a variação entre o capital e o
de 17,5%. Em um dado dia, escolhido aleatoriamente, montante de uma operação financeira.
verificou‑se que Ana chegou atrasada ao seu local de
trabalho. A probabilidade de ela ter ido de carro nesse (Juros) = (Montante) – (Capital)
dia é:
a) 10% Regimes de Capitalização
b) 30%
c) 40% O resultado do cálculo dos juros de uma operação
d) 70% financeira dependerá, entre outros fatores, do modo como
e) 82,5% decidiremos que deve ocorrer a variação destes juros em
relação ao prazo da operação.
30. (TFC/1997) A probabilidade de Agenor ser aprovado Denomina-se regime de capitalização ao modo esco-
no vestibular para o curso de Medicina é igual a 30%. lhido para a variação dos juros em relação ao prazo das
A probabilidade de Bento ser aprovado no vestibular operações consideradas.
para o curso de Engenharia é igual a 10%. Saben- Existem basicamente três regimes de capitalização:
do‑se que os resultados dos respectivos exames são – Capitalização Simples.
independentes, então a probabilidade de apenas Agenor – Capitalização Composta.
ser aprovado no vestibular para o curso de Medicina é:
– Capitalização Contínua.
a) 0,10
b) 0,27
c) 0,30 Uma vez que os resultados de uma operação financeira
d) 0,45 dependem do regime de capitalização escolhido, este deve
e) 0,50 ser sempre indicado de algum modo nos textos das questões
de matemática financeira. Isso é feito, na maioria das vezes,
31. (AFTN/1998) Em uma cidade, 10% das pessoas possuem usando-se “simples” / “composto” / “contínuo” como adjeti-
carro importado. Dez pessoas dessa cidade são selecio- vo ou de juros ou de desconto ou de taxa ou de capitalização.
nadas, ao acaso e com reposição. A probabilidade de
que exatamente 7 das pessoas selecionadas possuam Exemplos:
carro importado é:
a) (0,1)7 (0,9)3 ... calcular os juros simples ...
b) (0,1)3 (0,9)7 ... a juros compostos de ...
c) 120 (0,1)7 (0,9)3 ... admitindo juros contínuos ...
d) 120 (0,1) (0,9)7 ... no regime de capitalização simples ...
e) 120 (0,1)7 (0,9) ... determine o desconto composto ...
Juros Simples
GABARITO
Chamamos de juros simples àquele no qual se admite
1. a 13. b 25. e que o total de juros seja diretamente proporcional ao tempo
2. d 14. a 26. e da operação considerada.
3. a 15. c 27. a Como os juros são a variação entre o capital e o mon-
4. c 16. c 28. b tante e como esta variação, na prática, ocorre num dado
5. c 17. d 29. b intervalo de tempo, o valor dos juros deve estar sempre as-
6. c 18. b 30. b sociado ao período de tempo que foi necessário para gerá-lo.
7. b 19. e 31. c
Exemplo:
Matemática
8. d 20. c
9. c 21. e Se dissermos que um empréstimo de R$1.000,00 cobra
10. d 22. d juros de R$2,00, isso representará uma variação grande ou
pequena? Depende. Se ela ocorreu em um ano, podemos
11. a 23. a
dizer que é bem pequena. Mas se ocorreu em um dia, já não
12. c 24. d
teremos a mesma opinião.
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Taxa de Juros Exercício Resolvido
A taxa de juros é aquela que indica a proporção entre Qual é a taxa trimestral proporcional à taxa quadrimes-
os juros e o capital num dado intervalo de tempo. tral de 20%?
A taxa de juros deve, portanto, estar sempre associada
a um período de tempo. (%) (prazos)
Em muitos casos a indicação escrita do prazo de tempo
associado às taxas será feita de forma abreviada, de modo 20 → 4 (meses)
que o prazo seja indicado por sua letra inicial. x → 3 (mês)
Assim teremos:
x%×4 = 20%×3
x% a.d. = x% ao dia
x% = 60% ÷ 4
x% a.m. = x% ao mês
x% a.b. = x% ao bimestre x% = 15%
x% a.t. = x% ao trimestre
x% a.q. = x% ao quadrimestre Portanto, a taxa de 15% a.t. (15% ao trimestre) é pro-
x% a.s. = x% ao semestre porcional à de 20% a.q. (20% ao quadrimestre).
x% a.a. = x% ao ano
Taxas Equivalentes
Exemplo:
Duas taxas são equivalentes quando produzem juros
Se um capital de R$2.000,00 rendeu R$300,00 de ju- iguais ao serem aplicadas a capitais iguais e por períodos
ros ao fim de dois meses, então a taxa de juros para esse de tempo também iguais.
período será:
Exemplo:
A aplicação de uma dada quantia qualquer, por certo
100% +x% (100 + x) %
período, à taxa de juros simples de 2% ao mês nos daria um
Capital → Montante total de juros igual àquele que obteríamos se aplicássemos
(+ Juros) a mesma quantia, durante o mesmo tempo, mas à taxa de
juros simples de 6% ao trimestre. Então dizemos que a taxa
(Juros) = x% do (Capital) de juros simples de 2% a.m. é equivalente à taxa de juros
300 = x% de 2.000 simples de 6% a.t.
x Notemos que 2% a.m. e 6% a.t. são também taxas pro-
300 = × 2.000
100 porcionais, pois:
No regime de juros simples, taxas equivalentes serão
300 × 100 sempre proporcionais e vice-versa.
=x = 15
2000
Exercício Resolvido
Logo, a taxa de juros é de 15% no bimestre.
Qual é a taxa semestral equivalente à taxa quadrimestral
de 7,5%?
Taxas Proporcionais
Duas taxas são proporcionais quando seus valores são (%) (prazos)
diretamente proporcionais aos respectivos tempos, sendo 7,5 → 4 (meses)
estes considerados numa mesma unidade. x → 6 (mês)
Exemplo: x%×4 = 7,5%×6
As taxas de 72% ao ano e de 6% ao mês são propor- x% = 45% ÷ 4
cionais.
Isso pode ser comprovado verificando uma regra de três x% = 11,25%
direta como a indicada a seguir:
Portanto, a taxa de 7,5% a.s. (7,5% ao semestre) é pro-
(%) (prazos) porcional à de 11,25% a.q. (11,25% ao quadrimestre).
72 → 12 (meses)
6 → 1 (mês) Juros Comerciais e Juros Exatos
72%×1 = 6%×12 Existem situações onde o prazo de uma operação finan-
ceira é contado em dias enquanto a taxa de juros é indicada
Matemática
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• Prazo comercial – Consideram-se todos os meses Exercício Resolvido
com 30 dias (mês comercial) e o ano com 360 dias
(ano comercial). Este é o caso mais frequente nos Quantos dias, exatamente, durou uma aplicação que
problemas de juros simples, e os juros calculados de teve início em 18 de março de certo ano e término em 10 de
acordo com esta convenção são chamados de juros setembro do mesmo ano?
comerciais ou juros ordinários.
Solução:
Exemplos: Quando esta situação ocorre no meio de um problema
em provas de concursos, quase sempre somos obrigados a
Prazo dado Total de dias (prazo resolvê-la sem o auxílio da chamada “tabela para contagem
de dias entre datas”. Entretanto, é possível resolvê-la com o
comercial)
seguinte procedimento:
Dois meses e meio 2×30 + 15 = 75 dias Se as datas de início e término da operação estiverem
Três meses e vinte dias 3×30 + 20 = 110 dias no mesmo ano, pode-se determiná-la da seguinte forma:
Um ano 12×30 = 360 dias ∆M = (mês final) − (mês inicial)
De 01/07/X a 01/09/X 2×30 = 60 dias ∆D = (dia final) − (dia inicial)
Ajustes =
De 06/02/X a 06/03/X 1×30 = 30 dias
+1 dia para cada dia 31 compreendido entre as datas
de início e fim;
Exercício Resolvido −2 dias se o período da operação passar de fevereiro
para março.
Qual a taxa de juros simples equivalente a 12% ao mês
para um prazo de 3 meses e 10 dias, considerando a conven- Prazo exato = 30×∆M + ∆D + Ajustes
ção do prazo comercial?
Em nosso caso, temos:
Solução: ∆M = (mês final) − (mês inicial) = 9 − 3 = 6
1 mês = 30 dias ∆D = (dia final) − (dia inicial) = 10 − 18 = −8
3 meses e 10 dias = 3×30 dias + 10 dias = 100 dias Ajustes = (31/mar.) + (31/maio) + (31/jul.) + (31/ago.)
=1+1+1+1=4
Como as taxas equivalentes, a juros simples, devem ser
proporcionais aos seus respectivos tempos, temos: Prazo exato = 30×∆M + ∆D + Ajustes
Prazo exato = 30×(6) + (−8) + (4)
(prazos) (%) Prazo exato = 180 −8 + 4
30 dias ......................... 12% Prazo exato = 176
100 dias ......................... x%
Obs.: O prazo comercial entre duas datas pode ser
conseguido fazendo-se:
30x = 100×12
x = 40
Prazo comercial = 30×∆M + ∆D
Prazo comercial = 30×(6) + (−8)
A taxa equivalente, para os 3 meses e 10 dias, é 40%.
Prazo comercial = 180 −8
Prazo comercial = 172
• Prazo exato – Considera-se o total exato de dias trans-
corridos no período da aplicação. Assim, contam-se
com 30 dias os meses de abril, junho, setembro e Exercício Resolvido
novembro, 28 dias para fevereiro (29 se o ano for
bissexto) e com 31 dias os demais meses do ano. Um capital de R$7.200,00 foi aplicado de 6 de fevereiro
até 20 de abril do mesmo ano. Considerando uma taxa de
O ano terá um total de 365 dias (ou 366 dias se for
juros simples de 10% a.a., qual o total de juros desta aplica-
bissexto). Os juros calculados de acordo com esta
ção se considerarmos o prazo exato? E qual o total de juros
convenção são chamados juros exatos.
se considerarmos o prazo comercial?
Exemplos:
Solução:
∆M = (mês final) − (mês inicial) = 4 − 2 = 2
Prazo dado Total de dias (prazo exato) ∆D = (dia final) − (dia inicial) = 20 − 6 = 14
Um ano 365 dias Ajustes = (fev./mar.) + (31/mar.) = −2 + 1 = −1
De 01/07/X a 01/09/X 31 + 31 = 62 dias (conta-se o dia I – Considerando o prazo exato:
inicial mas não o final) Prazo exato = 30×∆M + ∆D + Ajustes
De 06/02/X a 06/03/X 28 dias (se nada for dito, Prazo exato = 30×(2) + (14) + (−1)
Matemática
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(prazos) ($$) (soma _ de _ prazos × pesos)
prazo médio =
365 dias ............................ R$720,00 (soma _ dos _ pesos)
73 dias ............................ x
365×x = 73×720
6 + 12 + 12 30
prazo médio
= = = 1,5 (meses)
2 + 6 + 12 20
73 × 720
=x = 144 Portanto, o prazo médio seria de 1 mês e 15 dias.
365
Isso significa que se nós trocássemos os prazos das três
aplicações por 1 mês e 15 dias, o total de juros produzidos pe-
O valor dos juros exatos é de R$144,00. las três aplicações, ao final desse prazo, continuaria inalterado.
Taxa média é uma taxa única tal que, substituindo as
II – Considerando o prazo comercial: taxas de cada uma das aplicações dadas, produzirá o mesmo
Na contagem do prazo comercial os ajustes relativos ao total de juros das aplicações originais.
número exato de dias não são considerados. A taxa média é sempre a média aritmética ponderada
das taxas, tendo como pesos os produtos dos prazos e capi-
Prazo comercial = 30×∆M + ∆D tais a eles correspondentes.
Prazo comercial = 30×(2) + (14)
Prazo comercial = 60 + 14 Exercício Resolvido
Prazo comercial = 74 dias Considerando as aplicações do exemplo anterior:
R$ 1.000,00, R$ 2.000,00 e R$ 3.000,00, às taxas de 2%, 3%
Juros comerciais: e 4% ao mês, durante 3, 2 e 1 mês, respectivamente. Qual
seria a taxa média para estas três aplicações?
JC = 10% de R$7.200,00
JC = 720,00 (anual) A B C B × C A×B×C
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Neste esquema, poderíamos determinar quer os juros, Desse modo teremos:
quer o montante através de uma simples regra de três. Mas
o problema pediu o valor dos juros. Logo, faremos: 50.000 × x = 16.000×100%
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360 × x = 115×36% c) 4% a.t.
d) 5% a.t.
115×36% e) 10% a.t.
x= =11,5%
360
4. A taxa semestral que equivale à taxa de 24% a.a. é
a) 12% a.s. d) 3% a.s.
J = 11,5% de R$2.000,00 = R$230,00 b) 6% a.s. e) 2% a.s.
c) 4% a.s.
Portanto, os juros comerciais serão de R$230,00.
5. A alternativa que indica a taxa mensal que é proporcio
6. Um capital de R$ 5.300,00 foi aplicado no dia 25 de nal à taxa de 12% a.s. é:
março de certo ano, à taxa anual de 10%. Considerando o a) 1% a.m.
critério de juros simples exatos, qual o valor do montante b) 2% a.m.
desta aplicação em 6 de junho do mesmo ano? c) 3% a.m.
d) 4% a.m.
Solução: e) 6% a.m.
∆M = (mês final) − (mês inicial) = 6−3 = 3 6. A taxa bimestral que é equivalente à taxa de 12% a.t. é
∆D = (dia final) − (dia inicial) = 6−25 = −19 a) 10% a.b.
Ajustes = (31/mar.) + (31/maio) = 1+1 = 2 b) 9% a.b.
c) 8% a.b.
Prazo exato: d) 6% a.b.
Prazo exato = 30×∆M + ∆D +Ajustes e) 4% a.b.
Prazo exato = 30×(3)+(−19)+(2)
Prazo exato = 90−19+2 Contagens de prazos comerciais e exatos
Prazo exato = 73 dias
7. O total de dias que correspondem a quatro meses e dez
Juros exatos: dias, de acordo com o prazo comercial, é
JE = 10% de R$5.300,00 a) 100 dias.
JE = 530,00 (anual) b) 110 dias.
c) 120 dias.
(prazo) ($$) d) 130 dias.
e) 140 dias.
365 dias .................... 530,00
73 dias .................... x 8. O total de dias que correspondem a cinco meses e meio,
de acordo com o prazo comercial, é
365×x = 73×530,00 a) 150 dias.
b) 165 dias.
73×530% c) 170 dias.
x= =106 d) 175 dias.
365
e) 180 dias.
Juros exatos: R$106,00. 9. O total de dias que correspondem a três meses e vinte
e dois dias, de acordo com o prazo comercial, é
EXERCÍCIOS PROPOSTOS a) 102 dias.
b) 106 dias.
Juros Simples c) 108 dias.
d) 110 dias.
Taxas proporcionais e equivalentes e) 112 dias.
1. A alternativa que indica a taxa mensal proporcional à 10. O número de dias que se contam de 5 de julho a 10
taxa de 24% a.a. é: de setembro do mesmo ano, pelo critério do prazo
a) 1% a.m. d) 6% a.m. comercial, é
b) 2% a.m. e) 12% a.m. a) 65 dias.
c) 4% a.m. b) 70 dias.
c) 75 dias.
2. A taxa bimestral que é proporcional à taxa de 18% a.a. é d) 80 dias.
a) 1% a.b. e) 85 dias.
b) 2% a.b.
c) 3% a.b. 11. O número de dias contados de 12 de julho a 6 de ou-
d) 6% a.b. tubro do mesmo ano, segundo a convenção do prazo
comercial, é
Matemática
e) 9% a.b.
a) 82 dias.
3. A alternativa que indica a taxa trimestral equivalente à b) 84 dias.
taxa de 20% a.a. é: c) 86 dias.
a) 1% a.t. d) 88 dias.
b) 2% a.t. e) 90 dias.
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
12. De 4 de janeiro a 10 de maio do mesmo ano, segundo 20. Se R$4.200,00, aplicados à taxa simples de 6% a.m., re-
o critério de contagem de prazo exato, temos sultaram num montante de R$4.368,00, então quantos
a) 126 dias. dias durou a aplicação?
b) 127 dias. a) 10 dias
c) 125 dias. b) 15 dias
d) 128 dias. c) 20 dias
e) 124 dias. d) 25 dias
e) 40 dias
Juros simples comerciais
Juros simples exatos
13. O valor dos juros simples comerciais produzidos em
três meses pela aplicação de um capital de R$1.200,00 21. Um capital de R$2.700,00 foi aplicado em 13/3/2009 à
à taxa de 4% a.m. é taxa anual de 36,5% e resgatado em 01/6/2009. Qual o
a) R$120,00. total de juros simples exatos obtidos nesta operação?
b) R$124,00. a) R$216,00
c) R$140,00. b) R$228,00
d) R$144,00. c) R$236,00
e) R$148,00. d) R$238,00
e) R$246,00
14. Um capital de R$2.200,00 foi aplicado à taxa de juros
simples de 60% a.a. Qual o total dos juros ao fim de 7 22. Qual o montante de uma aplicação de R$5.400,00 feita
meses? no período de 13/4/2009 a 7/6/2009 se a taxa foi de
a) R$250,00 73% a.a. e os juros foram calculados com prazos exatos?
b) R$350,00 a) R$5.972,00
c) R$530,00 b) R$5.994,00
d) R$700,00 c) R$6.134,00
e) R$770,00 d) R$6.172,00
e) R$6.224,00
15. Aplicando R$1.500,00 por 1 mês e 10 dias, à taxa sim-
ples de 6% a.b., qual será o montante obtido? 23. Um capital de R$2.000,00 investido em 22/2/2000
a) R$1.530,00 totalizava R$2.520,00 em 17/7/2000. Considerando os
b) R$1.560,00 juros exatos, qual a taxa anual de juros desta operação?
c) R$1.580,00 a) 63% c) 65% e) 67%
d) R$1.610,00 b) 64% d) 66%
e) R$1.620,00
24. Um capital de R$4.320,00 aplicado em 10/4/2001
16. Qual o capital necessário para produzir R$196,00 de foi aplicado à taxa de 36,5% a.a., rendendo juros de
juros após 2 meses e 10 dias se a taxa trimestral de R$432,00. Considerando os juros exatos, qual a data
juros simples comerciais é de 18%? do final desta aplicação?
a) R$2.800,00 a) 16/7/2001
b) R$2.020,00 b) 17/7/2001
c) R$1.400,00 c) 18/7/2001
d) R$1.202,00 d) 19/7/2001
e) R$1.196,00 e) 20/7/2001
17. Um investidor aplicou R$3.000,00 no dia 10/7/2000 a Prazo médio e taxa média
juros simples comerciais de 72% a.a. Qual o montante
desta aplicação em 15/9/2000? 25. Três capitais iguais são aplicados por prazos também
a) R$3.270,00 iguais às taxas de juros simples mensais de 3%, 5% e
b) R$3.390,00 10%. Qual a taxa única (taxa média) que proporcionaria
c) R$3.720,00 um mesmo total de juros das três aplicações reunidas
d) R$3.930,00 sendo mantidos os mesmos capitais e prazos?
e) R$3.980,00 a) 3%a.m. d) 6%a.m.
b) 4%a.m. e) 7%a.m.
18. Que taxa anual de juros simples seria necessária para c) 5%a.m.
gerar um montante de R$2.880,00 após 8 meses de
aplicação se o capital aplicado fosse de R$2.400,00? 26. Três capitais iguais são aplicados a uma mesma taxa
a) 10% b) 16% c) 20% d) 26% e) 30% de juros simples, um deles por três meses e os outros
dois por seis meses. Qual o prazo único (prazo médio)
19. Se um capital de R$3.100,00 resultou, ao fim de 2 meses que proporcionaria um mesmo total de juros das três
e 20 dias, num montante de R$3.348,00 ao ser aplicado aplicações reunidas sendo mantidos os mesmos capitais
a juros simples, qual a taxa mensal? e as mesmas taxas?
Matemática
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
27. Considere o total dos juros simples obtidos pelas aplica- 7. (TTN/1992) Se em 5 meses o capital de $ 250.000,00
ções de R$300,00 por 1 mês à taxa de 2% a.m., R$100,00 rende $ 200.000,00 de juros simples à taxa de 16% ao
por 3 meses à taxa de 4% a.m. e R$200,00 por 2 meses mês, qual o tempo necessário para se ganhar os mes-
à taxa de 3% a.m. Qual a taxa única que resultaria o mos juros se a taxa fosse de 160% ao ano?
mesmo total de juros se as demais condições de capitais a) 6m c) 8m e) 10m
e prazos fossem mantidas nas três aplicações? b) 7m d) 9m
a) 3,0% a.m.
b) 2,9% a.m. 8. (Ag.Seg./TRT-ES/1990) Obtendo-se, em 10 meses, $
c) 2,8% a.m. 120.000,00 de juros simples pelo empréstimo de um
d) 2,7% a.m. capital de $ 200.000,00 à taxa de 6% a.m. Determine o
e) 2,6% a.m. tempo necessário para se ganharem os mesmos juros,
caso a taxa seja de 60% a.a.
a) 8 meses. d) 10 meses.
GABARITO b) 1 ano e 3 meses. e) 13 meses.
c) 1 ano.
1. b 8. b 15. b 22. b
2. c 9. e 16. c 23. c 9. (Ag.Seg./TRT-ES/1990) Em março de 1990, o governo
3. d 10. a 17. b 24. d brasileiro, numa tentativa de acabar com a inflação,
4. a 11. b 18. e 25. d reteve o dinheiro do povo. Uma pessoa verificou que,
5. b 12. a 19. a 26. e ao final de 45 dias, à taxa de 4,2% ao mês obteve, de
6. c 13. d 20. c 27. a acordo com seu saldo em cruzados novos, juros de
7. d 14. e 21. a $ 630,00. Qual foi a quantia retida?
a) $ 18.000,00 d) $ 5.000,00
b) $ 20.000,00 e) $ 10.000,00
Testes – Juros Simples c) $ 36.000,00
1. (TTN/1985) Se 6/8 de uma quantia produzem 3/8 desta 10. (Ag.Seg./TRT-ES/1990) Emprestei 1/4 do meu capital, a
mesma quantia de juros em 4 anos, qual é a taxa apli- 8% ao ano, 2/3 a 9% ao ano, e o restante a 6% ao ano.
cada? No fim de um ano recebi $ 102,00 de juros. Determine
a) 20% ao ano d) 200% ao ano o capital.
b) 125% ao ano e) 10% ao ano a) $ 680,00 d) $ 2.530,00
c) 12,5% ao ano b) $ 840,00 e) $ 12.600,00
c) $ 1.200,00
2. (TTN/1985) Um capital de $ 14.400 aplicado a 22%
ao ano rendeu $ 880 de juros. Durante quanto tempo 11. (Ag.Seg./TRT-ES/1990) A que taxa mensal deverá a firma
esteve empregado? “O Dura” aplicar seu capital de $ 300.000,00, para que,
a) 3 meses e 3 dias d) 3 meses e 10 dias em 2 anos e 4 meses, renda juros equivalentes a 98%
b) 3 meses e 8 dias e) 27 dias de si mesmo?
c) 2 meses e 23 dias a) 42% a.m. c) 35% a.m. e) 18% a.m.
b) 3,5% a.m. d) 4,2% a.m.
3. (TTN/1989) Calcular os juros simples que um capital de
$ 10.000,00 rende em um ano e meio aplicado à taxa 12. (At.Jud./TRT-GO/1990) Calcule o capital que se deve
de 6% a.a. Os juros são de: empregar à taxa de 6% a.m., a juros simples, para se
a) $ 700,00 d) $ 600,00 obter $ 6.000,00 de juros em 4 meses.
b) $ 1.000,00 e) $ 900,00 a) $ 10.000,00 d) $ 180.000,00
c) $ 1.600,00 b) $ 25.000,00 e) $ 250.000,00
c) $ 100.000,00
4. (AFTN/1991) Um capital no valor de 50, aplicado a juro
13. (At.Jud./TRT-GO/1990) Se uma pessoa deseja obter um
simples a uma taxa de 3,6% ao mês, atinge, em 20 dias,
rendimento de $ 27.000,00, dispondo de $ 90.000,00 de
um montante de:
capital, a que taxa de juros simples quinzenal o dinheiro
a) 51 c) 52 e) 68
deverá ser aplicado no prazo de 5 meses?
b) 51,2 d) 53,6 a) 10% c) 3% e) 5,5%
b) 5% d) 8%
5. (TTN/1994) Qual é o capital que diminuído dos seus
juros simples de 18 meses, à taxa de 6% a.a., reduz-se 14. (At.Jud./TST-ES/1990) Qual a taxa necessária para que
a R$ 8.736,00? um capital, colocado a juros simples, decuplique de
a) R$ 9.800,00 d) R$ 10.308,48 valor em 7 anos?
b) R$ 9.760,66 e) R$ 9.522,24 a) 50% a.a. d) 1 2/7% a.m.
c) R$ 9.600,00 b) 128 4/7% a.a. e) 12% a.m.
c) 142 6/7% a.a.
6. (TTN/1989) O capital que, investido hoje a juros simples
Matemática
de 12% a.a., se elevará a $ 1.296,00 no fim de 8 meses, 15. (At.Jud./TST-ES/1990) Depositei certa importância em
é de: um Banco e, depois de algum tempo, retirei os juros de
a) $ 1.100,00 d) $ 1.200,00 $ 1.600.000,00, que representavam 80% do capital.
b) $ 1.000,00 e) $ 1.399,68 Calcular o tempo em que o capital esteve empregado,
c) $ 1.392,00 se a taxa contratada foi de 16% a.m.
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a) 5 meses e 20 dias. d) 4 meses. durante 2 anos e 4 meses. Juntos renderam um juro de
b) 5 meses. e) 6 meses e 5 dias. $ 27.591,80. Sabendo que o segundo capital é o dobro
c) 4 meses e 10 dias. do primeiro e que o terceiro é o triplo do segundo, o
valor do terceiro capital é de:
16. (At.Jud./TST-ES/1990) O capital de $ 1.200.000,00 está a) $ 30.210,00 d) $ 20.140,00
para seus juros assim como 4 está para 3. Determinar b) $ 10.070,00 e) $ 5.035,00
a taxa de juros, considerando que o capital esteve em- c) $ 15.105,00
pregado 1 ano e 3 meses.
a) 6% a.m. c) 5% a.a. e) 50% a.a. 25. (TTN/1994) Mário aplicou suas economias, a juros sim-
b) 60% a.a. d) 66% a.a. ples comerciais, em um banco, a juros de 15% a.a.,
durante 2 anos. Findo o prazo reaplicou o montante e
17. (AFC/TCU/1992) Um investidor aplicou $ 2.000.000,00, mais R$ 2.000,00 de suas novas economias, por mais
no dia 6/1/86, a uma taxa de 22,5% ao mês. Esse capital 4 anos, à taxa de 20% a.a., sob mesmo regime de capi-
terá um montante de $ 2.195.000,00 talização. Admitindo-se que os juros das 3 aplicações
a) 5 dias após sua aplicação somaram R$ 18.216,00, o capital inicial da primeira
b) após 130 dias de aplicação aplicação era de R$:
c) aos 15/5/86 a) 11.200,00 d) 12.700,00
d) aos 19/1/86 b) 13.200,00 e) 12.400,00
e) após 52 dias de sua aplicação c) 13.500,00
18. (Aux.Proc./PG-RJ/1990) Certo investidor aplicou 26. (TTN/1994) Carlos aplicou 1/4 de seu capital a juros
$ 870,00 à taxa de 12% ao mês. Qual o montante, no simples comerciais de 18% a.a., pelo prazo de 1 ano,
final de 3 anos? e o restante do dinheiro a uma taxa de 24% a.a., pelo
a) $ 4.628,40 d) $ 35.780,40 mesmo prazo e regime de capitalização. Sabendo-se
b) $ 35.078,40 e) $ 4.860,40 que uma das aplicações rendeu R$ 594,00 de juros a
c) $ 4.800,40 mais do que a outra, o capital inicial era de R$:
a) 4.600,00 c) 4.200,00 e) 4.900,00
19. (Aux.Proc./PG-RJ/1990) Um imposto no valor de
b) 4.400,00 d) 4.800,00
$ 488,00 esta sendo pago com atraso de 3 meses. Se a
Prefeitura cobrar juros de 25% ao ano, o contribuinte
terá de pagar um acréscimo de: 27. (AFTN/1985) O preço à vista de uma mercadoria é de $
a) $ 30,20 d) $ 30,50 100.000. O comprador pode, entretanto, pagar 20% de
b) $ 30,30 e) $ 30,60 entrada no ato e o restante em uma única parcela de $
c) $ 30,40 100.160, vencível em 90 dias. Admitindo-se o regime de
juros simples comerciais, a taxa de juros anuais cobrada
20. (Aux.Proc./PG-RJ/1990) Certo capital, aplicado durante na venda a prazo é de:
9 meses à taxa de 35% ao ano, rendeu $ 191,63 de juros. a) 98,4% c) 100,8% e) 103,2%
O valor desse capital era de: b) 99,6% d) 102,0%
a) $ 690,00 d) $ 720,00
b) $ 700,00 e) $ 730,00 28. (AFTN/1985) João colocou metade de seu capital a juros
c) $ 710,00 simples pelo prazo de 6 meses e o restante, nas mes-
mas condições, pelo período de 4 meses. Sabendo‑se
21. (TTN-RJ/1992) Um fogão é vendido por $ 600.000,00 à que, ao final das aplicações, os montantes eram de $
vista ou com uma entrada de 22% e mais um pagamen- 117.000 e $ 108.000, respectivamente, o capital inicial
to de $ 542.880,00, após 32 dias. Qual a taxa de juros do capitalista era de:
mensal envolvida na operação? a) $ 150.000 d) $ 180.000
a) 5% c) 15% e) 20% b) $ 160.000 e) $ 200.000
b) 12% d) 16% c) $ 170.000
22. (TTN/1992) Quanto se deve aplicar a 12% ao mês, para 29. (AFTN/1985) Dois capitais foram aplicados a uma taxa de
que se obtenha os mesmos juros simples que os pro- 72% a.a., sob regime de juros simples. O primeiro pelo
duzidos por $ 400.000,00 emprestados a 15% ao mês, prazo de 4 meses e o segundo por 5 meses. Sabendo-se
durante o mesmo período? que a soma dos juros totalizaram $ 39.540 e que os juros
a) $ 420.000,00 d) $ 520.000,00 do segundo capital excederam os juros do primeiro em
b) $ 450.000,00 e) $ 500.000,00 $ 12.660, a soma dos dois capitais iniciais era de:
c) $ 480.000,00 a) $ 140.000 d) $ 147.000
b) $ 143.000 e) $ 115.000
23. (TTN/1992) Se em 5 meses o capital de $ 250.000,00 c) $ 145.000
rende $ 200.000,00 de juros simples à taxa de 16% ao
mês, qual o tempo necessário para se ganhar os mes- GABARITO
mos juros se a taxa fosse de 160% ao ano?
Matemática
a) 6m c) 8m e) 10m
1.c 6. d 11. b 16. b 21. c 26. b
b) 7m d) 9m
2. d 7. a 12. b 17. d 22. e 27. c
3. e 8. c 13. c 18. a 23. a 28. d
24. (TTN/1992) Três capitais são colocados a juros simples:
4. b 9. e 14. b 19. d 24. a 29. b
o primeiro a 25% a.a., durante 4 anos; o segundo a 24%
a.a., durante 3 anos e 6 meses e o terceiro a 20% a.a., 5. c 10. c 15. b 20. e 25. e
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
DESCONTOS SIMPLES 3º calcular o valor de que precisarmos, no esquema, usando
regra de três.
Desconto é o abatimento que se faz no valor de uma dívi-
da quando ela é negociada antes da data do seu vencimento. Macete
O documento que atesta a dívida é denominado gene-
ricamente por título de crédito. Pense numa garrafa:
São exemplos de títulos de crédito as notas promissó- O que há dentro dela? O líquido!
rias, as duplicatas e as letras de câmbio. (por dentro: 100% é o líquido)
Valor nominal, ou valor de face, é o valor do título de
crédito, ou seja, aquele que está escrito no título e que seria O que há fora dela? O nome!
pago na data de vencimento do título. (por fora: 100% é o nominal)
Valor líquido é o valor pelo qual o título acabou sendo
negociado antes de sua data de vencimento. É sempre me-
nor que o valor nominal, pois o título sofreu um desconto. Exercícios Resolvidos
O valor líquido também é chamado de valor atual, valor
descontado (que sofreu desconto – não confundir com “valor 1. Determinar o desconto por dentro sofrido por um título
do desconto’’), valor pago. de R$ 650,00, descontado 2 meses antes do vencimento
Prazo de antecipação é o intervalo de tempo entre a à taxa de 15% a.m.
data em que o título é negociado e a data de vencimento
do mesmo. Solução:
Vamos resumir o que temos até agora num esquema: Primeiramente, devemos determinar, pelo tipo do des-
(ANTES DO VENCIMENTO) (VENCIMENTO)
conto, qual valor será a referência (100%).
(PRAZO DE ANTECIPAÇÃO) Como o problema pede desconto por dentro, o 100%
+ DESCONTO será o valor líquido. Nosso esquema, portanto, será
VALOR LÍQUIDO VALOR NOMINAL
Observe que o desconto sempre é a diferença entre o valor 100% (2 meses) 130%
nominal e o valor líquido. ⇓ + 30% ⇓
Estudaremos dois tipos de desconto: VALOR LÍQUIDO R$ 650,00
DESCONTO = ?
1º) Desconto “por dentro”, ou desconto racional, é aquele
(observe a taxa
onde a referência para o cálculo porcentual do desconto
ajustada para 2
é o valor líquido. meses)
+ 24%
Para resolver um problema de desconto simples, tudo que 608,00 VALOR NOMINAL
temos a fazer é:
1º identificar qual o tipo do desconto no problema;
2º procurar preencher o “esquema” correspondente de
acordo com os dados do problema; (pelos 2 meses, a taxa ficou em 24%.)
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Resolvendo a regra de três: título, a uma mesma taxa de d% ao período, e ambos nego-
Se 76% correspondem a $ 608,00 (valor líquido), ciados com um mesmo prazo de antecipação de p períodos.
então 100% correspondem a N (valor nominal). Nessas condições, teremos que:
608 × 100
N= = 800,00 O valor do desconto racional (DR) acrescido de d% ao
76
período sobre seu valor é igual ao valor do desconto
Então, o valor nominal foi de R$ 800,00. comercial (DC).
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7. A que taxa anual, um título de R$ 2.000,00 dá um des- JUROS COMPOSTOS
conto por fora igual a R$ 400,00 se for antecipado em 6
meses?
Chamamos de regime de juros compostos aquele em que
a) 40% b) 30% c) 20% d) 10% e) 5%
os juros de cada período são calculados sobre o montante
8. Descontado por fora, à taxa de 4% a.m., três meses do período anterior.
antes do vencimento, um título sofreu um desconto de Ou seja, os juros produzidos ao fim de cada período
R$2.400,00. Qual era o valor nominal desse título? passam a integrar o valor do capital ou montante que serviu
a) R$ 18.400,00 d) R$ 22.400,00 de base para o seu cálculo de modo que o total assim conse-
b) R$ 19.600,00 e) R$ 24.200,00 guido será a base do cálculo dos juros do próximo período.
c) R$ 20.000,00
Exemplo:
9. Uma nota promissória foi descontada, por fora, três
meses e dez dias antes do seu vencimento, à taxa de
10% a.m., produzindo um desconto de R$ 400,00. Qual Vamos acompanhar os montantes, mês a mês, de uma
era o valor de face da promissória? aplicação de R$ 1.000,00 à taxa de 10% a.m. por um período
a) R$ 1.120,00 d) R$ 1.320,00 de 4 meses no regime de juros compostos:
b) R$ 1.200,00 e) R$ 1.330,00
c) R$ 1.230,00 Período Juros no fim do período Montante
1º mês 10% de R$ 1.000,00 = R$ 100,00 R$ 1.100,00
10. A diferença entre os descontos comercial e racional in- 2º mês 10% de R$ 1.100,00 = R$ 110,00 R$ 1.210,00
cidentes sobre um mesmo título é de R$ 3,00. Sabendo 3º mês 10% de R$ 1.210,00 = R$ 121,00 R$ 1.331,00
que ambos foram calculados à taxa de 15% a.a. e 4 meses 4º mês 10% de R$ 1.331,00 = R$ 133,10 R$ 1.464,10
antes do vencimento, qual o valor nominal deste título?
a) R$ 1.060,00 d) R$ 1.200,00
b) R$ 1.120,00 e) R$ 1.260,00 Observe que:
c) R$ 1.160,00 • os juros e o montante, no fim do 1º mês, são iguais
aos que seriam produzidos no regime de juros
11. Qual o prazo de antecipação para o qual uma taxa de simples;
desconto comercial simples quadrimestral de 12,5% é • cada novo montante é obtido calculando-se um
equivalente a uma taxa de desconto racional simples aumento de 10% sobre o montante anterior, o que
quadrimestral de 20%? resulta em aumentos sucessivos a uma taxa fixa de
a) 2 meses d) 8 meses
10%;
b) 4 meses e) 12 meses
c) 6 meses • os juros vão se tornando maiores a cada mês, de
modo que, após o 1º mês, a diferença entre um
12. (AFTN/1996) Você possui uma duplicata cujo valor de montante calculado no regime de juros compostos
face é $ 150,00. Esta duplicata vence em 3 meses. O ban- ( Mc ) e o correspondente valor no regime de juros
co com o qual você normalmente opera, além da taxa simples ( Ms ) vai se tornando cada vez maior (ver
normal de desconto mensal (simples por fora), também gráfico abaixo).
fará uma retenção de 15% do valor de face da duplicata, (convenção exponencial)
a título de saldo médio, permanecendo bloqueado em
sua conta este valor desde a data do desconto até a
data do vencimento da duplicata. Caso você desconte
a duplicata no banco, você receberá líquidos, hoje, $
105,00. A taxa de desconto que mais se aproxima da
taxa praticada por este banco é
a) 4,2%. b) 4,6%. c) 4,8%. d) 5,0%. e) 5,2%.
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• taxa de X% a.a. capitalizados semestralmente – indi- M = 200 × (1 + 0, 2 ) 3
cando juros compostos e capitalização semestral;
• capitalização composta, montante composto – indi- M = 200 × (1, 2 ) 3
cando o regime de juros compostos. M = 200 × 1, 728 = 345, 60
Montante no Regime de Juros Compostos Ou seja, o montante da aplicação, após os três meses,
será de R$ 345,60.
Como vimos anteriormente, no regime de juros compos-
tos, o montante ao fim de um determinado período resulta 2. Um comerciante consegue um empréstimo de
de um cálculo de aumentos sucessivos. Então, sejam: R$ 60.000,00 que deverão ser pagos, ao fim de um ano,
acrescidos de juros compostos de 2% ao mês. Quanto o co-
C = Capital aplicado merciante deverá pagar ao fim do prazo combinado?
M = Montante da aplicação ao fim de n períodos
i = forma unitária da taxa efetiva da aplicação Solução:
n = número de períodos de capitalizações São dados no enunciado:
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Solução: Solução:
Assim, no nosso problema teremos: 5. Um capital de R$ 8.000,00 foi aplicado à taxa composta
de 12% a.a., gerando um montante de R$ 15.790,56.
1º - Cálculo do montante composto, à taxa de 6% a.a., Determinar quanto tempo durou esta aplicação.
após os 8 anos:
Solução:
M = 10.000 × (1,06)8 (o resultado da potên-
M = 10.000 × 1,59385 cia foi encontrado na 1º - Usando uma tabela financeira
M = 15.938,50 tabela 1) Substituindo os dados do problema na fórmula
fundamental, teremos:
2º - Acréscimo dos juros simples proporcionais a 1 n
15.790,56 = 8.000 × (1,12 )
de ano: 3
?
Portanto, o acréscimo de juros simples deverá ser Agora, com o auxílio da tabela 1 procuramos o resul-
de 2% sobre o montante da 1ª etapa e o montante tado da potência na coluna de 12%, encontrando‑o
final será: na linha referente a n = 6.
Concluímos, portanto, que a duração da aplicação
M = 15.938,50 × (1,02) = 16.257,27 foi de 6 anos.
da convenção linear. n=
log(1 + i ) capítulo)
4. Calcular o capital que aplicado à taxa composta de 2%
a.m. daria origem a um montante de R$ 3.656,97 ao Numa prova de concurso, esta situação poderia ser
fim de 10 meses. proposta basicamente de duas formas:
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a) Seriam dados os valores prontos dos logaritmos de a) O valor da raiz seria dado pronto, ao fim do enunciado
M do problema.
e de 1+i . Então, bastaria efetuar a subtração final para termos
C
a taxa na forma unitária ( i = 0,08 )
Neste caso, deveríamos dividir um valor pelo outro,
como indicado na fórmula, para obter n. b) As alternativas indicariam i em função de expressões
com radicais.
b) As alternativas indicariam n em função de expressões Neste caso, a resposta correta seria aquela que apre-
com logaritmos. sentasse a expressão dada pela fórmula.
Neste caso, a resposta correta seria aquela que Restaria-nos apenas assinalar a alternativa correspon-
apresentasse a expressão dada pela fórmula. dente.
Restaria-nos apenas assinalar a alternativa correspon-
dente. Taxas Efetivas e Taxas Nominais
6. Certa loja anunciou um aparelho de som por R$ 466,56 Quando a unidade de tempo indicada pela taxa de juros
com pagamento somente após 60 dias da compra, sem coincide com a unidade de tempo do período de capitalização
entrada. Porém, se o comprador resolvesse pagar à vista, dizemos que a taxa é efetiva.
o mesmo aparelho sairia por R$ 400,00. Calcular a taxa
mensal de juros compostos praticada pela loja. Exemplos:
• taxa de 2% ao mês com capitalização mensal;
• juros de 6% ao trimestre capitalizados trimestral-
Solução:
mente.
1º - Usando uma tabela financeira Nos enuncidados de problemas de juros compostos
Os dados do problema são: onde se dá a taxa efetiva, frequentemente se omite o período
de capitalização, ficando subentendido que este é o mesmo
C = 400 indicado pela taxa.
M = 466,56
n = 2 (60 dias = 2 meses) Exemplos:
• taxa de 2% ao mês – significando 2% ao mês, com
Substituindo estes dados na fórmula fundamental, capitalização mensal.
teremos: • juros de 6% ao trimestre – significando 6% ao trimes-
2
466,56 = 400 × (1 + i )
tre, com capitalização trimestral.
?
Poderemos determinar o resultado da potência, Entretanto, é comum encontrarmos também em pro-
isolando-a na expressão acima: blemas de juros compostos expressões como:
466,56
“juros de 72% ao ano, capitalizados mensalmente”
2
(1 + i ) = = 1,1664 “taxa de 24% ao ano com capitalização bimestral”
400
Em tais expressões, observamos o que se convencionou
Agora, com o auxílio da tabela 1 procuramos o chamar de taxa nominal que é aquela cuja unidade de
resultado da potência na linha de n = 2, encontrando-o tempo não coincide com a unidade de tempo do período
na coluna referente a 8%. de capitalização.
Concluímos, assim, que a taxa mensal de juros Podemos entender a taxa nominal como uma “taxa
compostos praticada pela loja é de 8%. falsa”, geralmente dada com período em anos, que não
devemos utilizar diretamente nos cálculos de juros compos-
2º - Sem o uso de tabelas financeiras tos, pois não produzem resultados corretos. Em seu lugar,
devemos usar uma taxa efetiva.
Se as tabelas financeiras não fossem fornecidas, seria
necessário empregarmos a fórmula que expressa a Conversão da Taxa Nominal (Proporcional) em Taxa Efetiva
taxa (i) em função dos outros elementos:
A conversão da taxa nominal em taxa efetiva é feita
F I
M (apresentada no início deste ajustando-se o valor da taxa nominal proporcionalmente ao
i =
n
H K
C
−1
capítulo) período de capitalização. Isto pode ser feito com uma regra
de três simples e direta.
Substituindo os dados do problema na fórmula,
Exemplos:
teríamos:
1. Um problema de juros compostos faz referência
a uma taxa de juros de 72% ao ano com
466,56 capitalizações mensais. Qual deverá ser a taxa
i=2 − 1 = 2 1,1664 − 1
400 mensal que usaremos para calcular o montante?
Matemática
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Se em 12 meses (1 ano) .......temos 72% de juros, Taxas Equivalentes
então, em 1 mês .. teremos 72 ÷ 12 = 6% de juros.
Dizemos que duas taxas são equivalentes quando,
Portanto, a taxa nominal de 72% ao ano corre- aplicadas a capitais iguais, por prazos iguais, produzem juros
também iguais.
sponde a uma taxa efetiva de 6% ao mês (i = 0,06).
24 ÷ 3 = 8 Solução:
2 anos = 24 meses → 8 trimestres ⇒ n = 8 Como a taxa over é igual a trinta vezes a taxa efetiva
Agora, resumindo os dados do problema, temos: diária, temos:
Devemos calcular o montante: Assim, a taxa efetiva é de 0,2% a cada dia útil.
consultado na tabela 1)
A taxa efetiva correspondente à taxa over considera
M = 9.254,65
apenas os dias úteis. Dessa forma, a taxa efetiva da
operação será a taxa de 22 dias equivalente à taxa
Assim, concluímos que o montante procurado é de diária encontrada.Chamando de i a taxa efetiva da
R$ 9.254,65. operação, temos:
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(1 + i) = (1 + 0,005)22 Observe que, ao contrário do que possa parecer a
(1 + i) = 1,11597 princípio, a taxa aparente iA não é igual à soma da taxa de
i = 0,11597 = 11,597% inflação iI com a taxa real iR, mas sim:
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b) de $ 13.000,00. 10. (AFC/1993) Um banco paga juros compostos de 30%
c) inferior a $ 13.000,00. ao ano, com capitalização semestral. Qual a taxa anual
d) superior a $ 13.000,00. efetiva?
e) menor do que aquele que seria obtido pelo regime a) 27,75%
de juros simples. b) 29,50%
c) 30%
3. (Esaf) Se um capital cresce sucessiva e cumulativamente d) 32,25%
durante 3 anos, na base de 10% ao ano, seu montante e) 35%
final é
a) 30% superior ao capital inicial. 11. (AFCE/1992) Um certo tipo de aplicação duplica o valor
b) 130% do valor do capital inicial. da aplicação a cada dois meses. Essa aplicação renderá
c) aproximadamente 150% do capital inicial. 700% de juros em
d) aproximadamente 133% do capital inicial. a) 5 meses e meio.
e) aproximadamente 155% do capital inicial. b) 6 meses.
c) 3 meses e meio.
4. (TCDF/1994) Um investidor aplicou a quantia de d) 5 meses.
$ 100.000,00 à taxa de juros compostos de 10% a.m. e) 3 meses.
Que montante este capital irá gerar após 4 meses?
a) $ 140.410,00 12. (AFC/Esaf/1993) Em quantos meses o juro ultrapassará
b) $ 142.410,00 o valor do capital aplicado se a taxa de juros for de 24%
c) $ 144.410,00 ao ano, capitalizados trimestralmente?
d) $ 146.410,00 a) 12 b) 20 c) 24 d) 30 e) 36
e) $ 148.410,00
13. (TCDF) Uma empresa solicita um empréstimo ao Banco
5. (Assistente Administrativo/1994) Um capital de no regime de capitalização composta à taxa efetiva de
US$ 2.000,00, aplicado à taxa de juros compostos de 44% ao bimestre. A taxa equivalente composta ao mês
5% a.m., produz em um ano um montante de quantos é de
dólares? Dado: (1,05)12 = 1,79586. a) 12%. b) 20%. c) 22%. d) 24%. e) 26%.
a) US$ 3.291,72
b) US$ 3.391,72 14. (AFTN/1991) Uma aplicação é realizada no dia primeiro
c) US$ 3.491,72 de um mês, rendendo uma taxa de 1% ao dia útil, com
d) US$ 3.591,72 capitalização diária. Considerando que o referido mês
e) US$ 3.691,72
possui 18 dias úteis, no fim do mês o montante será o
capital inicial aplicado mais
6. (CEB/Contador/1994) A caderneta de poupança remu-
a) 20,324%.
nera seus aplicadores à taxa nominal de 6% a.a., capitali-
b) 19,615%.
zada mensalmente no regime de juros compostos. Qual
c) 19,196%.
é o valor do juro obtido pelo capital de R$ 80.000,00
d) 18,174%.
durante 2 meses?
a) R$ 801,00 e) 18,000%.
b) R$ 802,00
c) R$ 803,00 15. (AFTN/1996) Uma empresa aplica $ 300 à taxa de juros
d) R$ 804,00 compostos de 4% ao mês por 10 meses. A taxa que
e) R$ 805,00 mais se aproxima da taxa proporcional mensal dessa
operação é
7. (TCDF/1994) No Brasil as cadernetas de poupança pa- a) 4,60%. d) 5,20%.
gam, além da correção monetária, juros compostos à b) 4,40%. e) 4,80%.
taxa nominal de 6% a.a., com capitalização mensal. A c) 5,00%.
taxa efetiva bimestral é, então, de
a) 1,00025% a.b. 16. (AFTN/1998) Indique qual é a taxa de juros anual que é
b) 1,0025% a.b. equivalente à taxa de juros nominal de 8% ao ano, com
c) 1,025% a.b. capitalização semestral.
d) 1,25% a.b. a) 8,20%
e) 1,00% a.b. b) 8,16%
c) 8,10%
8. (Banco Central/1994) A taxa de 30% ao trimestre, com d) 8,05%
capitalização mensal, corresponde a uma taxa efetiva e) 8,00%
bimestral de
a) 20%. b) 21%. c) 22%. d) 23%. e) 24%. 17. (AFTN/1985) Uma pessoa aplicou $ 10.000 a juros
compostos de 15% a.a., pelo prazo de 3 anos e 8 me-
9. (AFTN/1996) A taxa de 40% ao bimestre, com capitali- ses. Admitindo-se a convenção linear, o montante da
zação mensal, é equivalente a uma taxa trimestral de
Matemática
94 Este eBook foi adquirido por JANDSON PABLO TEIXEIRA OLIVEIRA - CPF: 044.691.555-60.
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18. (AFTN/1998) O capital de R$ 1.000,00 é aplicado do dia 10 26. (Assistente Administrativo/1994) Um capital foi apli-
de junho ao dia 25 do mês seguinte, a uma taxa de juros cado por 2 meses à taxa composta racional efetiva de
compostos de 21% ao mês. Usando a convenção linear, 50% a.m. Nestes dois meses, a inflação foi de 40% no
calcule os juros obtidos, aproximando o resultado em real. primeiro mês e de 50% no segundo.
a) R$ 331,00 Pode-se concluir que a taxa real de juros neste bimestre
b) R$ 340,00 foi de aproximadamente
c) R$ 343,00 a) 7,1%.
d) R$ 342,00 b) 8,1%.
e) R$ 337,00 c) 9,1%.
d) 10,1%.
19. (AFC/1993) Um título de valor inicial $ 1.000,00, ven- e) 11,1%.
cível em um ano com capitalização mensal a uma taxa
de juros de 10% ao mês, deverá ser resgatado um mês 27. (AFCE) Uma financeira pretende ganhar 12% a.a. de
antes do seu vencimento. Qual o desconto comercial juros reais em cada financiamento. Supondo que a
simples à mesma taxa de 10% ao mês? inflação anual seja de 2.300%, a financeira, a título de
a) $ 313,84 taxa de juros nominal anual, deverá cobrar
b) $ 285,31 a) 2.358%.
c) $ 281,26 b) 2.588%.
d) $ 259,37 c) 2.858%.
e) $ 251,81 d) 2.868%.
e) 2.888%.
20. (AFCE/1995) Para que se obtenha R$ 242,00, ao final de
seis meses, a uma taxa de juros de 40% a.a., capitalizados 28. (AFTN/1985) Um capital de $ 100.000 foi depositado
trimestralmente, deve-se investir, hoje, a quantia de por um prazo de 4 trimestres à taxa de juros de 10%
a) R$ 171,43.
ao trimestre, com correção monetária trimestral igual à
b) R$ 172,86.
inflação. Admitamos que as taxas de inflação trimestrais
c) R$ 190,00.
observadas foram de 10%, 15%, 20% e 25% respecti-
d) R$ 200,00.
vamente. A disponibilidade do depositante ao final do
e) R$ 220,00.
terceiro trimestre é de, aproximadamente:
21. (AFCE/1995) Determinada quantia é investida à taxa de a) $ 123.065
juros compostos de 20% a.a., capitalizados trimestral- b) $ 153.065
mente. Para que tal quantia seja duplicada, o prazo de c) $ 202.045
aplicação, em trimestres, deve ser: d) $ 212.045
a) (log 5 / log 1,05) e) $ 222.045
b) (log 2 / log 1,05)
c) (log 5 / log 1,2) 29. (AFCE/1992) Deseja-se comprar um bem que custa X
d) (log 2 / log 1,2) cruzeiros, mas dispõe-se apenas de 1/3 desse valor.
e) (log 20 / log 1,2) A quantia disponível é, então, aplicada em um Fundo
de Aplicações Financeiras, à taxa mensal de 26%, en-
22. (AFCE/1995) A renda nacional de um país cresceu quanto que o bem sofre mensalmente um reajuste de
110% em um ano, em termos nominais. Nesse mesmo 20%. Considere as aproximações: log 3 = 0,48; log 105
período, a taxa de inflação foi de 100%. O crescimento = 2,021; log 0,54 = – 0,27.
da renda real foi, então, de
a) 5%. b) 10%. c) 15%. d) 105%. e) 110%. Assinale a opção correta.
a) Ao final do primeiro ano de aplicação, o bem poderá
23. (CEB/Contador/1994) Se uma aplicação rendeu 38% em ser adquirido com o montante obtido.
um mês e, nesse período, a inflação foi de 20%, a taxa b) O número n de meses necessários para o investimen-
real de juros foi de to alcançar o valor do bem é dado pela fórmula: X/3
a) 14%. b) 15%. c) 16%. d) 17%. e) 18%. + n 0,26 X/3 = X + n 0,2X
c) O número mínimo de meses de aplicação necessá-
24. (Técnico em Contabilidade/1994) Se uma aplicação foi rios à aquisição do bem será 23.
feita a uma taxa de juros de 28,8% em um mês, e se neste d) Decorridos 10 meses, o montante da aplicação será
mês a inflação foi de 15%, a taxa real de juros foi de 40% do valor do bem naquele momento.
a) 12% a.m. e) O bem jamais poderá ser adquirido com o montante
b) 13% a.m. obtido.
c) 14% a.m.
d) 15% a.m. GABARITO
e) 16% a.m.
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DESCONTO RACIONAL COMPOSTO 2. (TCDF/IDR/Analista de Finanças e Controle Externo/
Nível Superior/1994) Uma empresa tomou emprestada
Considere um título com valor nominal N, vencível em n de um banco, por 6 meses, a quantia de $ 1.000.000,00
períodos e um valor atual A que produz um montante igual à taxa de juros compostos de 19,9% a.m. No entanto, 1
a N quando aplicado por n períodos a uma taxa composta mês antes do vencimento a empresa decidiu liquidar a
de i por período: dívida. Qual o valor a ser pago, se o banco opera com
uma taxa de desconto racional composto de 10% a.m.?
A × (1 + i)n = N Considere 1,1996 = 2,97.
a) $ 2.400.000,00
Denomina-se desconto racional composto à taxa i, com b) $ 2.500.000,00
n períodos de antecipação, à diferença entre o valor nominal c) $ 2.600.000,00
(N) e o valor atual (A) do título, conforme definidos acima.
d) $ 2.700.000,00
D=N–A
3. (Esaf) Uma empresa descontou uma duplicata de
Exercícios Resolvidos $ 500.000,00, 60 (sessenta) dias antes do vencimento,
sob o regime de desconto racional composto. Admitin-
1. Determinar o desconto racional composto sofrido por um do-se que o banco adote a taxa de juros efetiva de 84%
título cujo valor nominal é de R$ 16.872,90, se a taxa de a.a., o líquido recebido pela empresa foi de (desprezar
juros compostos for de 4% a.m. e ele for descontado 3 os centavos no resultado final):
meses antes do seu vencimento. a) $ 429.304,00
b) $ 440.740,00
Solução: c) $ 446.728,00
d) $ 449.785,00
São dados no problema:
e) $ 451.682,00
N = 16.872,90 i = 0,04 a.m. n = 3 meses
Obs.:
Substituindo os dados na fórmula, temos: 3 1,84 = 1,22538514 6 1,84 = 110697115
,
4 1,84 = 11646742
,
A × (1,04)3 = 16.872,90
A × 1,12486 = 16.872,90
16.872, 90 4. (AFTN/1991) Um “comercial paper” com valor de face
A= = 15.000, 00 de US$ 1,000,000.00 e vencimento daqui a três anos
1,12486 deve ser resgatado hoje a uma taxa de juros compostos
de 10% ao ano e considerando o desconto racional,
Portanto, o desconto é de R$ 1.872,90. obtenha o valor do resgate.
a) US$ 751,314.80
2. Um título foi pago dois meses antes do seu vencimento, b) US$ 750,000.00
obtendo, assim, um desconto racional composto à taxa de c) US$ 748,573.00
20% a.m. Sendo de R$ 1.728,00 o valor nominal do título,
d) US$ 729,000.00
quanto foi pago por ele?
e) US$ 700,000.00
Solução:
5. (TCDF) Uma empresa estabelece um contrato de
Temos: N = 1.728, i = 0,2 a.m. e n = 2 “leasing” para o arrendamento de um equipamento
e recebe como pagamento uma promissória no valor
A × (1,2)2 = 1.728 nominal de $ 1.166.400,00, descontada dois meses an-
A × 1,44 = 1.728 tes de seu vencimento, à taxa de 8% a.m. Admitindo-se
A = 1.728 ÷ 1,44 = 1.200 que foi utilizado o sistema de capitalização composta,
o valor do desconto racional será de:
Portanto, o valor pago pelo título foi de R$ 1.200,00. a) $ 194.089,00
b) $ 186.624,00
Testes – Desconto Racional Composto c) $ 166.400,00
d) $ 116.640,00
1. (CEB/IDR/Contador/Nível Superior/1994) Antecipando
em dois meses o pagamento de um título, obtive um GABARITO
desconto racional composto, que foi calculado com
base na taxa de 20% a.m. Sendo R$ 31.104,00 o valor
Matemática
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DESCONTO COMERCIAL COMPOSTO L = 2.000 × (1 – 0,10)6
L = 2.000 × (0,9)6
Dado um título de valor nominal N, denominamos des- L = 2.000 × 0,531441
conto comercial composto para n períodos de antecipação e L = 1.062,882 ≅ 1.062,88
a uma taxa de d% ao período ao abatimento ocasionado por
n descontos sucessivos de d% calculados a partir do valor Observação:
nominal do título, N. Os valores de (1 – i)n normalmente não são tabelados.
Assim as questões relativas a desconto comercial composto
Podemos representar o desconto comercial composto usualmente fornecem o resultado da potência.
pelo seguinte esquema:
Equivalência entre as Taxas de Desconto Racional e
VALOR DESCONTOS SUCESSIVOS VALOR Comercial Compostos
LÍQUIDO NOMINAL
Duas taxas de desconto são equivalentes se, e somente
Exemplo: se, produzem descontos iguais quando aplicadas a um
Um título de R$ 1.000,00 deve ser resgatado três meses mesmo título e por igual prazo de antecipação.
antes do seu vencimento, pelo critério do desconto comercial Considerando o mesmo período de capitalização para
composto e a uma taxa de 10% a.m. uma taxa iR de desconto racional e uma outra iC de desconto
O valor líquido pelo qual o título será resgatado é: comercial, poderemos afirmar que a equivalência entre iR e
iC nos dará:
DC = DR
N – DC = N – DR
LC = L R
Três descontos sucessivos de 10%
N
N ⋅ (1 − i C ) n =
Como o valor nominal era R$ 1.000,00 mas foi resgatado por (1 + i R ) n
R$ 729,00 então o valor do desconto foi de:
dividindo os dois membros por N e multiplicando-os
$ 1.000,00 – $ 729,00 = $ 271,00 por (1 + iR)n, teremos:
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2. Considerando que uma mesma taxa i seja utilizada para
determinação dos descontos compostos racional, DR, e
comercial, DC, de um mesmo título e para um mesmo
prazo de antecipação, pode-se afirmar que:
a) DC = DR para qualquer prazo.
b) DC ≥ DR para qualquer prazo.
c) DC ≤ DR para qualquer prazo.
d) dependendo do prazo, podem ocorrer DC > DR, DC <
DR e DC = DR.
e) para prazos menores que 1 período de capitalização
tem-se DC < DR. Diagrama de Fluxos de Caixa
3. Uma duplicata de R$ 3.000,00 deverá ser descontada 3 No diagrama de fluxos de caixa representado ante
anos antes do seu vencimento a uma taxa de 25% a.a. riormente foram usadas algumas convenções que iremos
pelo critério do desconto racional composto. Qual seria usar como padrões:
a taxa anual a ser adotada para obter-se um desconto • O eixo horizontal representa o intervalo de tempo
igual pelo critério de desconto comercial composto? envolvido na situação sob análise e é sempre dividido
a) 33,3% a.a. em períodos de tempo iguais.
b) 28% a.a. Usa-se, preferencialmente, o prazo de capitalização.
c) 25% a.a. • As flechas para cima representam fluxos de caixa po-
d) 20% a.a. sitivos, isto é, dinheiro recebido, resgatado, dinheiro
e) 18% a.a. entrando, fluindo para dentro da instituição.
• As flechas para baixo representam fluxos de caixa
4. Uma duplicata, no valor de R$ 2.000,00, é resgatada dois negativos, ou seja, dinheiro pago, investido, dinheiro
meses antes do vencimento, obedecendo ao critério de saindo, fluindo para fora da instituição.
desconto comercial composto. Sabendo-se que a taxa • Onde não existem flechas desenhadas, não há ocor-
de desconto é de 10% ao mês, o valor descontado e o rência de fluxos de caixa.
valor do desconto são, respectivamente, de: • Sempre que dois ou mais fluxos de caixa ocorrerem ao
a) R$ 1.600,00 e R$ 400,00. mesmo tempo (no mesmo ponto da linha de tempo
b) R$ 1.620,00 e R$ 380,00. do diagrama) será considerado o seu valor líquido
c) R$ 1.640,00 e R$ 360,00. (soma ou diferença deles).
d) R$ 1.653,00 e R$ 360,00.
e) R$ 1.666,67 e R$ 333,33. Exemplos de Fluxos de Caixa
Fluxos de Caixa
Fluxos de caixa são os pagamentos e/ou recebimentos
envolvidos em certa transação financeira e considerados ao
longo de determinado intervalo de tempo.
Muitas situações do nosso dia-a-dia envolvem fluxos
de caixa. 2. Uma pessoa planeja depósitos mensais de R$ 100,00 em
uma caderneta de poupança, sendo o primeiro depósito
Exemplo: feito logo no início do primeiro mês, o segundo no início
Em uma conta corrente bancária, a sucessão de débitos e do segundo mês, e assim sucessivamente, até o quinto
créditos ocorridos em determinado mês é uma sequência depósito e deseja prever qual será o montante que terá
de fluxos de caixa. naquele momento.
situação.
Os diagramas de fluxos de caixa podem representar 3. Uma loja oferece duas opções de pagamento ao vender
qualquer situação prática onde ocorram fluxos (entradas / determinado bem:
saídas) de caixa. Assim, desenhar um diagrama de fluxos de - pagamento à vista no valor de R$ 500,00 ou
caixa é o primeiro passo que devemos dar para resolver um - pagamento em 6 parcelas mensais de R$ 100,00,
problema financeiro. vencendo a primeira na data da compra.
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Exemplo: Considerando a mesma situação do exemplo
anterior, determinar o valor nominal do novo título usando
a data focal 4.
Solução:
1º Título: Terá seu vencimento adiado de 2 meses
para 4 meses:
EQUIVALÊNCIA DE CAPITAIS
NO REGIME SIMPLES
Considere o problema da substituição de um ou mais
compromissos financeiros por outros, com datas diferentes
de vencimento, sem prejuízo para qualquer das partes
interessadas (credor e devedor). Este problema pode ser
resolvido pela equivalência de capitais.
Dados dois conjuntos de capitais, cada um deles com 2º Título: Terá seu vencimento antecipado de 6
sua data de vencimento, dizemos que eles são equivalentes, meses para 4 meses:
a uma mesma taxa de juros e para uma mesma data (data
focal), se as somas dos valores atuais de cada um dos con-
juntos, nesta data, forem iguais.
Exemplo:
Dois títulos cujos valores nominais são R$ 15.000,00
e R$ 18.000,00, com vencimentos para 2 e 6 meses,
respectivamente, deverão ser substituídos por um
único título, vencível em 4 meses. Se a taxa de
desconto comercial simples é de 3% ao mês, qual Assim, o valor do novo título será de
é o valor nominal do novo título? (Obs.: usar a data X1 + X2 = 15.957,45 + 16.920,00 = 32.877,45
focal zero) (compare com a resposta anterior!)
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4. (AFTN/1985) Para refinanciar uma dívida de $ 1.500.000 EQUIVALÊNCIA COMPOSTA DE CAPITAIS
em 36 dias, o devedor paga $ 148.000 e é emitido um
novo título no valor de $ 1.400.000 para o prazo de 90 O Problema Fundamental da Análise Financeira
dias. A taxa de desconto comercial adotada na operação
foi de: Frequentemente todos nós vivemos situações onde
Obs.: 1) Considere a data de referência o instante 0. devemos escolher entre duas ou mais alternativas de paga-
2) Taxa de juros simples. mento ou de investimento.
É claro que, diante destas situações, procuramos es-
a) 25% a.a.
colher a opção que nos seja mais vantajosa. No entanto,
b) 26% a.a.
a grande maioria das pessoas faz a sua opção movida por
c) 20% a.a.
critérios emocionais, influenciados por aparências e pelo
d) 30% a.a.
e) 24% a.a. conforto do raciocínio simplista, em vez de usar critérios
racionais apoiados na solidez dos resultados de uma análise
5. (AFTN/1996) Uma pessoa possui um financiamento financeira escrupulosa.
(taxa de juros simples de 10% a.m.). O valor total dos O resultado da opção ditada pelos critérios emocionais
pagamentos a serem efetuados, juros mais principal, é é quase sempre desastroso, implicando diminuição dos ren-
de $ 1.400,00. As condições contratuais preveem que dimentos ou até mesmo sérios prejuízos.
o pagamento deste financiamento será efetuado em Entre os métodos capazes de nos auxiliar na escolha
duas parcelas. A primeira parcela, no valor de setenta racional da melhor alternativa para uma transação finan-
por cento do total dos pagamentos, será paga ao final ceira, o da comparação dos valores atuais é provavelmente
do quarto mês, e a segunda parcela, no valor de trinta o mais difundido.
por cento do total dos pagamentos, será paga ao final
do décimo primeiro mês. O valor que mais se aproxima Capitais Equivalentes
do valor financiado é:
a) $ 816,55 Dois conjuntos de capitais, com datas diferentes, são
b) $ 900,00 ditos equivalentes quando, transportados para uma mesma
c) $ 945,00 data e a uma mesma taxa de juros, produzirem, nesta data,
d) $ 970,00 valores iguais.
e) $ 995,00 A data para a qual os capitais são transportados é de-
nominada data focal.
6. (AFTN/1996) Uma firma deseja alterar as datas e valores
de um financiamento contratado. Este financiamento Exemplo:
foi contratado, há 30 dias, a uma taxa de juros simples Certo título tem valor nominal de R$ 10.000,00 e ven-
de 2% ao mês. A instituição financiadora não cobra cimento dentro de quatro meses. Qual o valor pelo
custas nem taxas para fazer estas alterações. A taxa de qual ele deverá ser resgatado hoje, se a taxa de juros
juros não sofrerá alterações. considerada é de 1% a.m.?
Condições pactuadas inicialmente: pagamento de duas
prestações iguais e sucessivas de $ 11.024,00 a serem Solução:
pagas em 60 e 90 dias.
Condições desejadas: pagamento em três prestações Inicialmente, construímos o diagrama de fluxos de caixa
iguais: a primeira ao final do 10º mês; a segunda ao final correspondente:
do 30º mês; a terceira ao final do 70º mês.
Caso sejam aprovadas as alterações, o valor que mais
se aproxima do valor unitário de cada uma das novas
prestações é:
a) $ 8.200,00
b) $ 9.333,33
c) $ 10.752,31
d) $11.200,00
e) $12.933,60
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Fluxos de Caixa Equivalentes Como a soma dos capitais do segundo fluxo na
data focal zero é igual ao capital do primeiro,
Dois fluxos de caixa são ditos equivalentes quando, ao na mesma data, podemos dizer que os dois
transportarmos para uma mesma data e à mesma taxa de financiamentos são equivalentes.
juros as entradas e saídas de cada um deles, as somas dos
valores presentes encontrados for a mesma nos dois fluxos. Atenção: No regime de juros compostos a escolha da
data focal não altera a equivalência. Podemos,
Exemplo:
assim, optar pela data mais conveniente para
Uma dívida deve ser resgatada em 4 meses por
R$ 2.431,02. Entretanto, o devedor sugere a qui- os cálculos de cada problema.
tação da mesma em dois pagamentos, sendo o
primeiro deles, daqui a três meses, de R$ 1.157,63 Exemplo: Na situação proposta no exemplo anterior,
e o segundo, três meses depois, de R$ 1.340,10. verificar que os dois planos são equivalentes
Mostrar que o plano de pagamento proposto pelo utilizando a data focal 6.
devedor é equivalente ao original se considerar-
mos uma taxa de juros compostos de 5% a.m. Solução:
Solução:
Vamos transportar para a data focal 6 todos os valores a
serem pagos em cada um dos dois fluxos e compará-los:
Vamos transportar para a data focal zero cada
um dos valores a serem pagos:
1º Fluxo:
1º Fluxo (do plano original):
2.431,02
C= = 2.000,00
1,21551
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Testes – Equivalência Composta de Capitais 6. (Assistente Administrativo/1994) Um comerciante deve
dois títulos, ambos com o mesmo valor nominal de
1. (Esaf) Dois fluxos de caixa são ditos equivalentes, a uma $ 100.000,00. O vencimento do primeiro ocorre den-
determinada taxa de juros, quando apresentam: tro de 2 meses e o do segundo, em 4 meses, mas ele
a) os mesmos valores de aplicações nas datas iniciais deseja substituir ambos os títulos por um outro, com
e aplicações distintas nas demais datas. vencimento em 3 meses.
b) o mesmo valor atual, em qualquer data. Se o banco que realizará esta transação opera com uma
c) a mesma soma de pagamentos nos seus perfis de taxa racional composta de 25% a.m., qual será o valor
aplicação. do novo título?
d) o mesmo prazo total para suas aplicações. a) $ 200.000,00
e) datas de entradas e saídas coincidentes, ainda que b) $ 205.000,00
com valores distintos para uma mesma data qual- c) $ 210.000,00
quer. d) $ 215.000,00
e) $ 220.000,00
2. (Banco Central/1994) Tomei emprestados $ 1.000.000,00
a juros compostos de 10% ao mês. Um mês após o 7. (Esaf) Uma empresa imobiliária está vendendo um
empréstimo, paguei $ 500.000,00 e dois meses após terreno por $ 200.000,00 de entrada e um pagamento
esse pagamento, liquidei a dívida. O valor desse último adicional de $ 200.000,00 no 6º mês após a compra.
pagamento foi de Um determinado comprador propõe alterar o valor do
a) $ 660.000,00. pagamento adicional para $ 250.000,00, deslocando‑o
b) $ 665.500,00. para o 8º mês após a compra. A uma taxa de juros
c) $ 700.000,00. compostos de 2% a.m., o valor da entrada no esquema
d) $ 726.000,00. proposto, desprezados os centavos, é
e) $ 831.000,00. a) $ 161.221,00.
b) $ 163.221,00.
3. (AFTN/1996) Uma empresa obteve um financiamento c) $ 173.221,00.
de $ 10.000 à taxa de 120% ao ano capitalizados men- d) $ 184.221,00.
salmente (juros compostos). A empresa pagou $ 6.000 e) $ 164.221,00.
ao final do primeiro mês e $ 3.000 ao final do segundo
mês. O valor que deverá ser pago ao final do terceiro 8. (Banco Central/Nível Superior/1994) Tomar um emprés-
mês para liquidar o financiamento (juros + principal) é timo por dois meses, assinando uma promissória com
a) $ 3.250,00. vencimento em dois meses e sendo feito o desconto
b) $ 3.100,00. da mesma por um banco à taxa de desconto bancário
c) $ 3.050,00. (desconto simples por fora) de 10% ao mês, equivale a
d) $ 2.975,00. pagar juros compostos de taxa bimestral de
e) $ 2.750,00. a) 20%. d) 28%.
b) 22%. e) 30%.
4. (AFTN/1996) Uma pessoa tomou um empréstimo à c) 25%.
taxa de 4% ao mês, com juros compostos capitalizados
mensalmente. Este empréstimo deve ser pago em 2 9. (Esaf) Um automóvel, que custa à vista $ 14.000,00,
parcelas mensais e iguais de $ 1.000, daqui a 13 e 14 está sendo vendido com financiamento nas seguintes
meses, respectivamente. O valor que mais se aproxima condições:
do valor de um único pagamento, no décimo quinto – entrada igual a 30% do preço à vista e o saldo em
mês, que substitui estes dois pagamentos é duas parcelas iguais, à taxa de juros compostos de
a) $ 2.012,00. 7% ao mês:
b) $ 2.121,00.
c) $ 2.333,33. Se a primeira parcela deverá ser paga 30 dias após o
d) $ 2.484,84. pagamento da entrada e a segunda parcela 60 dias
e) $ 2.516,16. após a primeira, o valor de cada parcela deverá ser de
(desprezar os centavos no resultado final)
5. (Esaf) Sejam dois títulos com as seguintes característi- a) $ 5.156,00.
cas: b) $ 5.697,00.
A) um certificado de depósito a prazo, de $ 50.000,00, c) $ 5.420,00.
efetuado 17 meses atrás, que rende juros compostos d) $ 5.597,00.
de 4% ao mês. Os rendimentos são tributados em e) $ 5.065,00.
8% (Imposto de Renda) no ato do resgate;
B) uma promissória de $ 112.568,00, vencível de hoje a 10. (AFTN/1991) A uma taxa de 25% ao período, uma quan-
7 meses, que pode ser resgatada mediante desconto tia de 100,00 no fim do período t, mais uma quantia de
racional composto de 5% ao mês. 200,00, no fim do período t + 2, são equivalentes, no
fim do período t + 1, a uma quantia de
Os dois títulos, se resgatados hoje, desprezados os a) 406,25. d) 300,00.
b) 352,50. e) 285,00.
Matemática
centavos, valem
a) $ 169.603. c) 325,00.
b) $ 173.603.
c) $ 177.395. 11. (AFTN/1985) Uma empresa tem um compromisso de
d) $ 181.204. $ 100.000 para ser pago dentro de 30 dias. Para ajustar
e) $ 185.204. o seu fluxo de caixa, propõe ao banco a seguinte forma
102 Este eBook foi adquirido por JANDSON PABLO TEIXEIRA OLIVEIRA - CPF: 044.691.555-60.
A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
de pagamento: $ 20.000,00 antecipado, à vista, e 2 RENDAS CERTAS ANUIDADES
pagamentos iguais para 60 e 90 dias. Admitindo-se a
taxa de juros compostos de 7% ao mês, o valor dessas Denominamos renda à sucessão de valores R1, R2, R3,
parcelas deve ser de ... usados para constituir-se um capital ou para pagamento
a) $ 43.473,00. parcelado de uma dívida. Cada um dos valores R chama-se
b) $ 46.725,00. termo ou parcela.
c) $ 46.830,00. As rendas podem ser classificadas sob diversos aspectos:
d) $ 47.396,00.
e) $ 48.377,00. 1. Quanto ao número de termos:
renda temporária – o número de termos é finito.
12. (AFCE) Uma concessionária vendia certo tipo de au- renda perpétua – o número de termos é infinito.
tomóvel por $ 16.000,00 à vista. Tinha um plano de
pagamento em 6 meses com juros fixos compostos 2. Quanto ao valor de cada termo:
mensalmente. Um cliente comprou um destes automó- renda constante – os valores dos termos são todos
veis em 6 meses, efetuando pagamentos ao fim de 2 e iguais.
6 meses. Se o primeiro pagamento foi de $ 21.360,00 e renda variável – os valores dos termos não são todos
se os juros foram de 40% ao mês, o segundo pagamento iguais.
foi de
a) $ 31.846,00 d) $ 38.416,00 3. Quanto à periodicidade dos seus termos:
b) $ 34.168,00 e) $ 38.461,00 renda periódica – quando os pagamentos ocorrem
c) $ 36.418,00 a intervalos de tempo iguais.
renda não periódica – quando os pagamentos não
13. (AFTN/1996) Considere os fluxos de caixas mostrados ocorrem a intervalos de tempo iguais.
na tabela abaixo, para resolução da questão seguinte.
Os valores constantes desta tabela ocorrem no final dos 4. Quanto à data de vencimento do primeiro termo:
meses ali indicados.
TIPO DE VENCIMENTO DO EXEMPLO
TABELA DE FLUXOS DE CAIXA RENDA 1º TERMO
Meses
ANTECIPADA No dia da compra Compra de um bem finan-
Fluxos 1 2 3 4 5 6 7 8 ou na assinatura do ciado em 4 prestações
UM 1000 1000 500 500 500 500 250 050 contrato. mensais, devendo a 1ª
DOIS 1000 500 500 500 500 500 500 300
TRÊS 1000 1000 1000 500 500 100 150 050
prestação ser paga no dia
QUATRO 1000 1000 800 600 400 200 200 100 da compra (entrada).
CINCO 1000 1000 800 400 400 400 200 100 POSTECIPA- No fim do primeiro Compra de um bem
DA (OU período, a contar financiado em 6 pres
Admitindo uma taxa efetiva (juros compostos) de 4,0% IMEDIATA) da data da compra tações mensais, vencen-
a.m. O fluxo de caixa, da tabela acima, que apresenta ou da assinatura do do a 1ª prestação 1 mês
o maior valor atual (valor no mês zero) é contrato. após a data da compra.
a) Fluxo UM. DIFERIDA Após certo número Compra de um bem fi-
b) Fluxo DOIS. (OU COM de períodos a contar nanciado em prestações
c) Fluxo TRÊS. CARÊNCIA) da data da compra mensais, vencendo a 1ª
d) Fluxo QUATRO. ou do contrato. prestação 6 meses após
e) Fluxo CINCO. a compra.
14. (AFCE/1995) Um cidadão contraiu, hoje, duas dívidas jun- Neste capítulo limitaremos o nosso estudo às rendas
to ao Banco Azul. A primeira terá o valor de R$ 2.000,00, certas, ou seja, aquelas que sejam temporárias, constantes
no vencimento, daqui a seis meses; a segunda terá o e periódicas.
valor, no vencimento, daqui a dois anos, de R$ 4.400,00. Quando o enunciado de um problema não deixar claro o
Considerando a taxa de juros de 20% a.a., capitalizados tipo da renda em relação ao vencimento do primeiro termo,
trimestralmente, se o cidadão optar por substituir as assumiremos a renda como postecipada por tratar-se do
duas dívidas por apenas uma, a vencer daqui a um ano tipo mais frequente.
e meio, ele deverá efetuar o pagamento de
a) R$ 6.420,00. Taxa Interna de Retorno
b) R$ 6.547,00.
c) R$ 6.600,00. Taxa interna de retorno de um fluxo de caixa é uma taxa
d) R$ 6.620,00. de juros que iguala o valor atual de todas as entradas com
e) R$ 6.680,00. o valor atual de todas as saídas de caixa.
Os fluxos de caixa podem admitir várias, uma única, ou
GABARITO nenhuma taxa interna de retorno.
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2) O fluxo composto por uma saída de $1.100,00 I – pagamento em 30 dias, com acréscimo de 5%
no início do primeiro mês, uma entrada de sobre o preço de tabela;
$2.210,00 no início do segundo mês e uma saída II – pagamento à vista, com 4% de desconto sobre o
de $1.100,00 no início do terceiro mês, tem uma preço de tabela.
única taxa interna de retorno (10% a.m.). Considere X como sendo a diferença entre os preços do
televisor para pagamento em 30 dias e para pagamento
3) O fluxo composto por uma entrada de $1.000,00 à vista. Assim, X representa uma porcentagem do preço
no início do primeiro mês, uma saída de $2.000,00 à vista do televisor igual a:
no fim do primeiro mês e uma entrada de a) 9% c) 9,375% e) 9,725%
$2.000,00 no fim do segundo mês, não tem taxa b) 9,25% d) 9,5%
interna de retorno (tente provar).
3. (Cespe/Aux. de Admin./Novacap/1996) Paulo quer com-
No caso da compra de um bem com pagamento fi- prar um refrigerador e tem as seguintes alternativas:
nanciado em n prestações (uma entrada e n saídas), a taxa I – à vista, por R$ 900,00;
interna de retorno corresponde à taxa de juros do financia- II – em duas prestações mensais e iguais a R$ 500,00,
mento, pois a soma dos valores atuais de todas as parcelas vencendo a primeira no ato da compra;
deverá ser exatamente igual ao valor atual do financiamento. III – em três prestações mensais e iguais a R$ 350,00,
vencendo a primeira no ato da compra.
TESTE Supondo que ele possa aplicar o dinheiro a uma taxa de
4% ao mês, assinale a opção que indica as formas de pa-
1. (Banco Central/Nível Superior/1994) Considere o fluxo gamento, em ordem crescente de vantagem para Paulo:
de caixa abaixo: a) I - II - III
b) II - I - III
c) III - I - II
Período 0 1 2 (Ano) d) III - II - I
e) II - III - I
Valor -100 80 x (Milhares de URVs)
4. (Cespe/Assist. Admin./Novacap/1996) Fernando pos-
O valor de x para o qual a taxa interna de retorno anual
sui uma quantia suficiente para adquirir um aparelho
é igual a 10% é:
de som, mas a loja oferece três formas diferentes de
a) 25 c) 28 e) 33
pagamento:
b) 26 d) 30
I – à vista, com 20% de desconto;
II – em duas prestações mensais e iguais, com 10% de
GABARITO desconto, vencendo a primeira um mês após a compra;
III – em três prestações mensais e iguais, sem desconto,
Taxa Interna de Retorno vencendo a primeira no ato da compra.
Admitindo que a taxa de rendimento das aplicações
financeiras seja de 3% ao mês, assinale a opção que
1. e
indica as escolhas que Fernando pode fazer, em ordem
decrescente de vantagem para ele, isto é, da mais van-
tajosa para a menos vantajosa:
ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTO a) I - II - III c) II - III - I e) III - II - I
b) I - III - II d) III - I - II
TESTES
5. (Cespe/TCU/AFCE/1995) Julgue os itens que se seguem.
1. (Cespe/Espec. de Assist. à Educ./FEDF/1996) Uma a) Um bem pode ser adquirido por 100 reais à vista ou
escola oferece as seguintes opções para o pagamento em 2 (duas) prestações fixas de 60 reais, a primeira
da taxa de matrícula, quando efetuada no dia 5 de devida no ato da compra. Para o comprador, a se-
dezembro: gunda opção será melhor que a primeira somente
I – desconto de 10% para pagamento à vista; quando a taxa de juros mensal for maior que 50%.
II – pagamento em duas vezes, sendo 50% no ato da b) Pressupondo que o mercado imobiliário esteja em
renovação da matrícula e 50% um mês após, isto é, no equilíbrio e que a taxa de juros real seja de 10% ao
dia 5 de janeiro. ano e seja constante, o proprietário de um imóvel
Um pai de aluno não quer ter lucro nem prejuízo, que conseguir 1.200 reais, líquidos, de aluguel por
optando por qualquer uma das duas modalidades de ano, terá prejuízo se vender seu imóvel por quantia
pagamento, no ato da renovação de matrícula. Para inferior a 122.000 reais (Considere que o aluguel
tanto, se optar por II, deve investir a diferença entre possa manter-se constante durante toda a vida do
os valores que seriam pagos em 5 de dezembro, nas proprietário).
modalidades I e II, em uma aplicação financeira com c) Será indiferente, para um investidor, uma aplicação,
uma taxa mensal de rendimento de: com vencimento em 2 (dois) anos, que lhe renda
a) 5% c) 20% e) 30% juros simples anuais de 10% e outra, com idêntico
prazo de maturação, que lhe renda juros compostos
Matemática
b) 10% d) 25%
de 8% ao ano, capitalizados anualmente.
2. (Cespe/PMDF/1996) O preço de um televisor de 20 d) Se em dado momento a importância de 100 reais é
polegadas da marca Alpha é R$ 400,00. O vendedor aplicada a juros compostos de 4% ano a ano, capi-
propõe a um comprador as seguintes alternativas de talizados anualmente, ao final de 2 (dois) anos terá
pagamento: rendido a importância de 8,16 reais de juros.
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e) Um demógrafo deseja determinar em que ano a O capital acumulado ao fim do terceiro mês é, portanto,
população de certo país dobrará. Pressupondo que a soma S dos três termos desta P.G. e poderia ser calculado
a taxa de crescimento demográfico seja constante em função do valor da parcela (R = 100), da razão da P.G. (1
e igual a 2% anuais, o demógrafo terá de calcular o + i = 1,05) e do número de termos (n = 3) pela expressão:
valor da razão log(1,02) .
log 2 (1, 05)3 − 1
S = 100. = 315, 25
1, 05 − 1
6. (Cespe/Senado Federal/1996) Uma alternativa de inves-
timento possui um fluxo de caixa com um desembolso Generalizando para n parcelas de valor R, aplicadas ao
de R$ 10.000,00, no início do primeiro mês, outro fim de cada um dos n períodos e sujeitas à taxa composta
desembolso, de R$ 5.000,00, ao final do primeiro mês, de i por período, o valor do capital acumulado S, na data n,
e duas entradas líquidas mensais de R$ 11.000,00 e será dado por:
R$ 12.100,00, no final do segundo e do terceiro meses,
respectivamente. Considerando uma taxa nominal de
juros de 120% ao ano, julgue os itens a seguir.
a) As taxas anuais, tanto efetivas quanto nominais,
têm o mesmo significado e assumem valores iguais
quando se trata de fluxo de caixa.
b) Os valores atuais de entradas líquidas, no fim do
primeiro mês, somam R$ 20.000,00.
c) A soma dos montantes dos desembolsos, no fim do O fator que multiplica o valor R da prestação é deno-
terceiro mês, é exatamente igual a R$ 19.000,00. minado fator de acumulação de capital de uma série de
d) O valor atual do fluxo de caixa, no fim do primeiro pagamentos e é representado por sn|i .
mês, é igual a R$ 4.000,00. Como o cálculo de sn|i é, via de regra, trabalhoso, os pro-
e) No fim do terceiro mês, o montante do fluxo de caixa blemas relativos à acumulação de capital costumeiramente
é negativo. vêm acompanhados de uma tabela que indica os valores de
sn|i para cada valor de n e de i dentro de uma certa faixa (ver
GABARITO tabela 2 na página 42).
de modo que estas parcelas, acrescidas dos seus respectivos s 6 |10 = 7,71561
juros e postas em ordem crescente uma a uma formaram
uma progressão geométrica (P.G.) que tem o valor da par- Assim, temos:
cela, R$ 100,00, como seu primeiro termo e 1 + i = 1,05 S = R × sn|i
como razão. 3.086,25 = R × 7,71561
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Portanto:
3.086,25
R= = 400,00 (é a prestação procurada)
7,71561
Temos:
Como as parcelas são pagas antecipadamente, no início valor da prestação: R = 200
de cada mês, o pagamento da quarta e última parcela ocor- número de períodos: n = 6 (meses)
rerá no início do quarto mês, ou seja, em n = 3. número de depósitos: n + 1 = 7
taxa ao período: 2% a.m → i = 0,02
O capital acumulado até a quarta parcela (inclusive) será:
(1 + i ) n +1 − 1
S= R⋅
i Como não houve depósito no momento da retirada,
isto é, ao fim do décimo semestre, o último depósi-
ou seja: S = R . sn + 1 i to ocorreu na data 9. De zero (1º depósito) a nove
temos, então, dez depósitos.
O valor de S nos dá o montante na data 9, que é 1
Exercícios Resolvidos período (6 meses) anterior à data do resgate.
Para encontrar o valor resgatado X poderíamos
calcular S e depois capitalizá-lo por mais 1 período:
1. Um poupador deposita mensalmente a quantia de
R$ 200,00. Qual será o valor do capital acumulado em 1º) S = 1.000 × S10 3 2º) X = S × (1 + i)
6 meses se o primeiro depósito ocorrer no início do pri-
meiro mês e considerarmos uma taxa de juros composta Mas poderemos obter o valor X resgatado de modo
de 2% a.m.? mais rápido utilizando um outro raciocínio:
Matemática
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X + 1.000 = 1.000 × S11 3 • O juro pago em uma dada prestação é sempre calcula-
do sobre o saldo devedor do período imediatamente
Agora, isolando o nosso X, teremos: anterior, sendo menor a cada nova prestação.
• A cota de amortização, em uma dada prestação, é
X = 1.000 × S11 3 – 1.000 sempre igual à diferença entre o valor da prestação
e o juro pago na mesma, sendo maior a cada nova
X = 1.000 × (S11 3 – 1) prestação.
X = 1.000 × (12,80780 – 1)
5
X = 1.000 × 11,80780
X = 11.807,80
Amortização
Considere uma dívida que deve ser paga em prestações
periódicas e com vencimentos ao fim de cada período. • O valor da expressão que calcula R em função de P
Quando a dívida vai sendo paga, dizemos que ela está pode ser encontrado pronto, para cada taxa i e cada
sendo amortizada. quantidade n de períodos, na chamada tabela Price
Amortização de uma dívida, portanto, é o processo de (ver tabela 3 na página 43), sendo frequentemente
extinção progressiva da dívida através de prestações que indicado pela expressão
deverão ser pagas periodicamente.
As prestações devem ser suficientes para restituir o 1
capital financiado bem como pagar os juros originados pelo
financiamento do capital. a n|i
Admitiremos sempre que os juros tenham taxa cons-
tante e sejam calculados, a cada período, somente sobre o • Os valores da tabela Price admitem sempre que as
saldo devedor (saldo da dívida). Assim, os juros relativos a prestações são postecipadas (pagas ao fim de cada
um determinado período, quando não pagos, serão acres- período).
cidos ao saldo devedor.
Os diferentes critérios utilizados para a composição
dos valores das parcelas são chamados de sistemas de
Exercícios Resolvidos
amortização.
Ao estudarmos um sistema de amortização, é útil 1. Um televisor que custa R$ 600,00 deve ser financiado em
considerarmos cada prestação como sendo o resultado da 6 pagamentos mensais e iguais, à taxa composta de 8%
soma de duas partes componentes básicas: juro e cota de ao mês, com a primeira parcela vencendo somente um
amortização. mês após a compra. Qual será o valor da prestação deste
financiamento?
valor da prestação = (juro) + (cota de amortização)
Solução:
Dentre os diversos sistemas de amortização conhecidos
destacaremos três, todos com prestações periódicas: Temos P = 600, i = 8% a.m. e n = 6 meses, com paga-
• Sistema Francês ou Price – Com prestações de valor mentos postecipados.
fixo; 1
Fator da tabela Price:
• Sistema de Amortização Constante (SAC) – Em cujas a 6|8 = 0,21632
prestações, que têm valores decrescentes, a cota de
Assim, temos:
amortização é constante; 1
• Sistema de Amortização Misto (SAM) – Em que cada R = P ×a
uma das prestações tem valor igual à média aritmé- 6 |8
tica dos valores das prestações correspondentes nos
sistemas Francês e SAC. R = 600 × 0,21632 = 129,79 (valor da prestação)
dendo ser obtido pela fórmula baixo, onde P é o valor o valor atual (valor financiado). Para usá-lo
financiado (principal). corretamente devemos lembrar que:
(1 + i ) n ⋅ i 1
R = P⋅ R= × P então P = R ⋅ a n | i
(1 + i ) n − 1 (para pagamentos postecipados) a n| i
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2. Um conjunto de móveis para sala de jantar está sendo Cálculo do Juro
vendido numa loja por R$ 3.000,00 à vista ou em 12
prestações mensais de R$ 440,28, sem entrada. Qual é Como já afirmamos anteriormente, a componente de
a taxa mensal de juros que está sendo praticada neste juro em cada uma das prestações corresponde ao total do
financiamento? juro calculado sobre o saldo devedor do período anterior.
Assim, o valor Jk do juro pago na prestação de número
Solução: k será calculado sobre o saldo devedor imediatamente após
o pagamento da prestação de número k – 1.
Sabemos que P = 3.000, R = 440,28 e n = 12
Dividindo R por P, encontraremos um fator da tabela Sendo i a taxa de juro ao período, teremos:
Price.
R 1 Jk = i . SDk – 1
=
P a 12| i
Desenvolvendo a expressão do saldo devedor SDk - 1,
obteremos a expressão:
440,28
= 0,14676 (fator da tabela Price) J k = ( n − k + 1) ⋅ A ⋅ i
3.000
Obs.: n – k + 1 é o número
ou ainda:
Como n = 12, devemos procurar este fator na linha 12 da de prestação a partir de k.
n - k +1
tabela Price. Assim, observaremos que ele se encontra Jk = ⋅P⋅i
na coluna de i = 10%. n
Portanto, a taxa de juros mensais deste financiamento
é de 10%. Exercícios Resolvidos
Cota de amortização:
P 5000
A= = = 500, 00
n 10
3
4
5
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Solução: Solução:
O valor do juro pago em cada uma das prestações Valor do juro na 7ª parcela:
é calculado sobre o saldo devedor corresponden-
te, à taxa de 5%. Então o total dos juros pagos ao J7 = SD6 . i
longo de todo o financiamento é: J7 = 4A . i
J7 = 4 × 500 × 0,05 = 100,00
Jtot = 0,05 × 10A + 0,05 × 9A + 0,05 ×
8A + ... + 0,05 × 1A Valor da 7ª prestação pelo SAC:
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A 12ª parcela, sendo a última, deverá incluir o valor 3º – O desembolso mensal total resultante de (1º) e
integral da dívida e, desse modo, amortizá-la totalmente: de (2º).
Sinking Fund
Sistema Americano com Sinking Fund a Uma e a Duas Taxas (usando a tabela 2)
Quando a taxa de juros utilizada na formação do fundo
de reserva é igual à taxa do empréstimo, dizemos tratar-se 100.000 = R’ ×12,68250
de sistema americano a uma taxa.
Quando a taxa de juros utilizada na formação do fundo 100.000
de reserva é diferente da taxa do empréstimo, dizemos R’ = = 7.884,88
tratar-se de sistema americano a duas taxas. 12, 6825
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Testes – Rendas Certas 7. (AFTN/1991) Quanto devo depositar, mensalmente,
para obter um montante de $12.000, ao fim de um
1. Um bem foi adquirido, através de um plano de três ano, sabendo-se que a taxa mensal de remuneração do
prestações de R$200,00 mensais iguais e consecutivas, capital é de 4% e que o primeiro depósito é feito ao fim
postecipadas e sem entrada. A taxa é de 2% ao mês com do primeiro mês?
regime de capitalização composta. O valor financiado, a) $12.000 ÷ 15,02580
em reais, na data da aquisição é b) $12.000 ÷ (12 × 1,48)
a) 551,90. c) $12.000 ÷ 9,38507
b) 600,00. d) $12.000 ÷ (12 × 1,60103)
c) 526,30. e) $12.000 ÷ 12
d) 546,00.
e) 576,77. 8. (AFTN/1998) Uma compra no valor de R$ 10.000,00 deve
ser paga com uma entrada de 20% e o saldo devedor
2. (CVM/Analista/2000) Uma dívida no valor de financiado em doze prestações mensais iguais, vencendo
R$ 60.020,54 deve ser paga em sete prestações a primeira prestação ao fim de um mês, a uma taxa de 4%
postecipadas de R$ 10.000,00 a uma determinada taxa ao mês. Considerando que este sistema de amortização
de juros. Considerando esta mesma taxa, calcule o saldo corresponde a uma anuidade ou renda certa, em que o
devedor imediatamente após o pagamento da segunda valor atual da anuidade corresponde ao saldo devedor e
prestação. (Despreze os centavos) que os termos da anuidade correspondem às prestações,
a) R$ 18.860,00
calcule a prestação mensal, desprezando os centavos.
b) R$ 44.518,00
a) R$ 900,00
c) R$ 50.000,00
b) R$ 986,00
d) R$ 52.421,00
c) R$ 923,00
e) R$ 60.020,00
d) R$ 852,00
3. (AFTN/1996) Um empréstimo de $ 20.900 foi realizado e) R$ 1.065,00
com uma taxa de juros de 36% ao ano, capitalizados
trimestralmente, e deverá ser liquidado através do paga- 9. (Esaf) O preço de um automóvel é de $ 50.000,00.
mento de 2 prestações trimestrais, iguais e consecutivas Um comprador ofereceu $ 20.000,00 de entrada e o
(primeiro vencimento ao final do primeiro trimestre, pagamento do saldo restante em 12 prestações iguais,
segundo vencimento ao final do segundo trimestre). O mensais. A taxa de juros compostos é de 5% a.m. O valor
valor que mais se aproxima do valor unitário de cada de cada prestação, desprezados os centavos, é
prestação é a) $ 3.684.
a) $ 10.350,00. b) $ 2.584.
b) $ 10.800,00. c) $ 3.184.
c) $ 11.881,00. d) $ 3.384.
d) $ 12.433,33. e) $ 3.084.
e) $ 12.600,00.
10. (Esaf) Um indivíduo deve $ 181.500,00, vencíveis de
4. Um cliente negociou com seu banco depositar hoje a 6 meses, e $ 380.666,00, vencíveis de hoje a 12
R$ 1.000,00 ao fim de cada mês, para obter R$ 21.412,31 meses. Para transformar suas dívidas em uma série
ao fim de 18 meses. A taxa efetiva anual que o banco uniforme de 4 pagamentos postecipados trimestrais, a
pagou ao cliente nesta operação foi de partir de hoje, a juros e desconto racional compostos
a) 12,00%. de 10% ao trimestre, o valor do pagamento trimestral
b) 12,68%. é, desprezados os centavos,
c) 18,00%. a) $ 102.500.
d) 24,00%. b) $ 118.207.
e) 26,82%. c) $ 140.541.
d) $ 136.426.
5. (Banco Central/Nível Superior/1994) Depositando men- e) $ 129.343.
salmente 10 URVs em um fundo que rende 1% ao mês,
o montante imediatamente após o 20º depósito será de 11. (Esaf) Uma roupa é vendida por $ 4.000,00 à vista ou
a) 244,04 URVs. financiada em 5 prestações iguais, sem entrada. A taxa
b) 240 URVs. de juros é de 24% a.a., utilizando-se a tabela “price”. A 1ª
c) 220,2 URVs. prestação vence 1 mês após a compra. O valor da pres-
d) 220 URVs. tação, desprezados os centavos, e a taxa de juros efetiva
e) 202 URVs. cobrada, em termos anuais, são, respectivamente,
a) $ 848 e 24,8%.
6. (Banco Central/Nível Superior/1994) Tomou-se um em- b) $ 858 e 26,8%.
préstimo de 100 URVs, para pagamento em 10 prestações c) $ 878 e 26,8%.
mensais sucessivas iguais, a juros de 1% ao mês, a primei- d) $ 848 e 26,8%.
ra prestação sendo paga um mês após o empréstimo. O e) $ 858 e 24,8%.
Matemática
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quantia de $ 74.741,01. Nessas condições, o número fim do primeiro ano e dez entradas líquidas anuais e
de prestações é de: consecutivas de 10.000 a partir do fim do segundo ano,
a) 22 b) 23 c) 24 d) 25 e) 30 inclusive. A uma taxa de 18% ao ano, obtenha o valor
atual desse fluxo de caixa, no fim do primeiro ano.
13. (Esaf) Uma máquina tem o preço de $ 2.000.000, poden- a) 24.940,86 c) 5.830,21 e) 1.340,86
do ser financiada com 10% de entrada e o restante em b) 11.363,22 d) 4.940,86
prestações trimestrais, iguais e sucessivas. Sabendo-se
que a financiadora cobra juros compostos de 28% a.a., 20. (AFTN/1996) Uma pessoa paga uma entrada no valor
capitalizados trimestralmente, e que o comprador está de $ 23,60 na compra de um equipamento, e paga mais
pagando $ 205.821 por trimestre, a última prestação 4 prestações mensais, iguais e sucessivas no valor de
vencerá em $ 14,64 cada uma. A instituição financiadora cobra uma
a) 3 anos e 2 meses. d) 4 anos. taxa de juros de 120% a.a., capitalizados mensalmente
b) 3 anos e 6 meses. e) 4 anos e 3 meses. (juros compostos). Com base nestas informações, pode-
c) 3 anos e 9 meses. mos afirmar que o valor que mais se aproxima do valor
à vista do equipamento adquirido é
14. (AFC/Esaf/1993) Um indivíduo deseja comprar um carro
a) $ 70,00. c) $ 86,42. e) $ 95,23.
novo aproveitando o seu carro usado como entrada.
b) $ 76,83. d) $ 88,00.
Sabendo que o saldo a financiar é de $ 211.506,82, que
a taxa mensal de juros é de 2%, pelo sistema de juros
compostos, e que o pagamento deve ser efetuado em GABARITO
doze prestações iguais, a primeira das quais um mês
após a compra, qual a prestação? Testes – Rendas Certas
a) $ 18.000,00 c) $ 20.000,00 e) $ 28.735,70
b) $ 19.231,30 d) $ 22.000,00 1. e 6. b 11. d 16. e
2. b 7. a 12. a 17. e
15. (AFTN/1985) Um microcomputador é vendido pelo 3. c 8. d 13. b 18. a
preço à vista de $ 2.000.000, mas pode ser financiado 4. e 9. d 14. c 19. e
com 20% de entrada e a uma taxa de juros de 96% a.a.,
5. c 10. e 15. a 20. a
“Tabela Price”. Sabendo-se que o financiamento deve
ser amortizado em 5 meses, o total de juros pagos pelo
comprador é de, aproximadamente, EXERCÍCIOS PROPOSTOS
a) $ 403.652. c) $ 410.737. e) $ 420.225.
b) $ 408.239. d) $ 412.898.
Sistema Americano
16. (AFTN/1985) Uma pessoa obteve um empréstimo de
$ 120.000, a uma taxa de juros compostos de 2% a.m., 1. Um empréstimo no valor de R$200.000,00 deve ser
que deverá ser pago em 10 parcelas iguais. O valor dos pago pelo sistema americano em 24 prestações mensais.
juros a ser pago na 8ª parcela é de Considerando uma taxa de juros compostos de 1,2%
a) $ 5. c) $ 518. e) $ 770. a.m., o valor da 5ª prestação será igual a:
b) $ 51. d) $ 5187. a) R$1.100,00.
b) R$1.200,00.
17. Um capital de R$36.000,00 foi financiado através do sis- c) R$1.400,00.
tema de amortização constante (SAC) em 12 prestações d) R$2.400,00.
mensais, vencendo a primeira 30 dias após a assinatura e) R$4.600,00.
do contrato. Considerando uma taxa de 5% a.m., o valor
em reais da sexta prestação foi igual a 2. Caso uma dívida de R$50.000,00 seja financiada para
a) 4.500,00. c) 4,200,00. e) 4.050,00. pagamento em 36 prestações mensais pelo sistema
b) 4.350,00. d) 4.100,00. americano à taxa mensal de 1,4%, o valor da última
prestação será de:
18. (Esaf) Um banco de desenvolvimento empresta sob as a) R$500,00.
seguintes condições: b) R$700,00.
i) taxa nominal de juros de 6% a.a., com capitalização c) R$1.400,00.
semestral; d) R$50.700,00.
ii) prestações semestrais; e) R$51.400,00.
iii) Sistema de Amortização Constante - SAC ou, alterna-
tivamente, Sistema Francês. 3. Uma dívida de R$80.000,00 foi totalmente paga em 60
prestações mensais pelo sistema americano com juros de
Pede-se: para um empréstimo de $ 12.000.000,00, qual
0,8% a.m. O total dos juros pagos nesta operação foi de:
seria o valor da primeira prestação pelo Sistema de
a) R$3.840,00.
Amortização Constante - SAC, se pelo Sistema Francês
as prestações são iguais a $ 1.406.766,00? b) R$4.380,00.
a) $ 1.560.000,00 d) $ 1.680.000,00 c) R$8.340,00.
d) R$38.400,00.
Matemática
b) $ 1.776.000,00 e) $ 1.726.000,00
c) $ 1.512.000,00 e) R$43.800,00.
19. (AFTN/1991) Uma alternativa de investimento possui 4. Uma dívida de R$300.000,00 foi integralmente paga em
um fluxo de caixa com um desembolso de 20.000 no 24 prestações mensais pelo sistema americano. Sabendo
início do primeiro ano, um desembolso de 20.000 no que o total dos juros pagos nessa operação foi igual
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a R$50.400,00, determine a taxa de juros mensais da as taxas internas de retorno (TIR) e os valores presentes
operação. líquidos (VPL) (i=10% ao ano) encontram-se a seguir:
a) 0,3%
b) 0,4% Época 0 1 2 3 4
c) 0,5% X –50 20 20 20 20
d) 0,6%
Y –100 45 40 30 30
e) 0,7%
VPL(X) = 13,4.
5. O tomador de um empréstimo no valor de R$250.000,00 VPL(Y) = 17,0.
deverá pagá-lo em 24 prestações mensais pelo sistema TIR(X) = 21,9% a.a.
americano, pagando juros de 1% ao mês. Para provi- TIR(Y) = 18,3% a.a.
sionar o pagamento da última prestação, ele resolve
formar um sinking fund numa instituição financeira que A decisão que deve ser tomada é:
também pagará juros de 1% ao mês. Nessas condições, a) investir em X, porque tem maior TIR.
o valor da provisão mensal para a formação do sinking b) investir em X, porque tem menor VPL.
fund deverá ser de: c) investir em Y, porque tem maior VPL.
(Use as tabelas financeiras caso julgue necessário.) d) investir indiferentemente em X ou em Y, que são
a) R$10.343,74. igualmente atrativos.
b) R$9.268,37. e) não investir.
c) R$8.475,32.
O enunciado a seguir refere-se às questões de números 5 e 6.
d) R$7.976,68.
e) R$6.654,45.
Considere um financiamento de R$ 150.000,00 em 150 pres-
tações mensais, pelo SAC, a juros de 1% ao mês.
GABARITO
5. Determine o estado da dívida imediatamente após o
Sistema Americano pagamento da 60ª prestação.
a) R$ 60.000,00. d) R$ 90.000,00.
b) R$ 70.000,00. e) R$ 100.000,00.
1. d 3. d 5. b c) R$ 80.000,00.
2. d 4. e
6. Determine o valor dessa prestação.
a) R$ 1.910,00. d) R$ 2.110,00.
FGV/Sec. de Estado de Receita e Controle do b) R$ 2.000,00. e) R$ 2.220,00.
Mato Grosso do Sul/Fiscal de Rendas/2006 c) R$ 2.100,00.
1. Determine o valor atual de um título descontado (des- 7. Determine o montante, em 75 dias, de um principal de
conto simples por fora) dois meses antes do vencimento, R$ 5.000,00 a juros de 10% ao mês, pela convenção linear.
sendo a taxa de desconto 10% e o valor de face igual a a) R$ 6.250,00. d) R$ 6.344,00.
R$ 2.000,00. b) R$ 6.300,00. e) R$ 6.352,50.
a) R$ 1.580,00. c) R$ 6.325,00.
b) R$ 1.600,00.
c) R$ 1.640,00. 8. De quanto diminui o seu salário real, se o seu salário
d) R$ 1.680,00. nominal aumenta de 10% e há uma inflação de 40%?
a) 12%. b) 15%. c) 18%. d) 21%. e) 30%.
e) R$ 1.720,00.
9. Qual é a taxa efetiva mensal paga por quem toma um
2. Determine a taxa efetiva anual correspondente a 30% empréstimo de R$ 2.000,00, por dois meses, a juros
ao ano com capitalização semestral. simples de 10,5% ao mês?
a) 60%. d) 67%. a) 10%. c) 10,3%. e) 10,5%.
b) 63%. e) 69%. b) 10,1%. d) 10,4%.
c) 65%.
10. Um artigo custa, à vista, R$ 200,00 e pode ser comprado
3. O montante acumulado em uma série de 400 depósitos a prazo com uma entrada de R$ 100,00 e um pagamento
mensais de R$ 150,00, a juros de 1% ao mês, permite a de R$ 120,00 um mês após a compra. Os que compram
obtenção, a partir daí, de uma renda perpétua de que a prazo pagam juros mensais de taxa:
valor? a) 5%. b) 10%. c) 20%. d) 25%. e) 30%.
a) R$ 3.512,00. d) R$ 6.442,00. 1. b 3. e 5. d 7. e 9. a
b) R$ 4.884,00. e) R$ 7.878,00. 2. * 4. c 6. a 8. d 10. c
Matemática
c) R$ 5.182,00.
(*) Questão anulada – A resposta correta à pergunta da
4. Deve-se decidir entre investir no projeto X ou no projeto
Y ou em nenhum deles. A taxa mínima de atratividade é questão 2 seria 32,25%, taxa que não consta entre as
10% ao ano e os fluxos de caixa dos projetos, bem como alternativas.
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Matemática
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