Conferência Internacional – fev/2006 auxiliá-lo, começando
Estudo-Vida-Cristalização de Atos evangelho.
Tema Geral:
Estudo-Vida-Cristalização dos Atos dos
Apóstolos
Mensagem Três
Os Doze Apóstolos
Leitura Bíblica: At 1:12-13
Estamos vendo Estudo-Vida-Cristalização
de Atos dos Apóstolos.
Não estamos explicando o aspecto
segundo a letra, mas trazendo à tona os
pontos principais. Por isso que iniciamos
falando do ponto mais importante no tocante
à vontade eterna de Deus.
Para que conheçamos a vontade eterna
de Deus, é necessário o reino de Deus.
Apenas quando o reino de Deus, que está
aqui na terra, é que a sua vontade pode ser
feita aqui como também é feita no céu. Por
isso, nós, os salvos, precisamos estar no
reino. Para entrarmos no reino, é necessário
de um requisito, que é ter a vida de Deus.
Portanto, nós que nascemos de novo,
graças ao Senhor, na igreja, podemos
crescer.
O ponto mais importante aqui em Atos
dos Apóstolos é o mover dos apóstolos. O
significado da palavra apóstolo é enviado.
Sem dúvida, não é um enviar comum, mas
um enviar da parte de Deus. Por outro lado
então, são servos de Deus. São os servos de
Deus enviados por Deus, assim chamados
apóstolos.
Esse nome APÓSTOLO ocorre no Novo
Testamento. O primeiro apóstolo é o próprio
Senhor Jesus. Ele foi enviado pelo Deus Pai a
esta terra para levar a cabo o ministério que
Deus O incumbiu. E, em todo o Novo
Testamento, podemos ver duas categorias
de apóstolos. Por um lado, os apóstolos para
os judeus, que são os doze; por outro lado,
os apóstolos para gentios, que inclui Paulo,
Barnabé e outros mais, inclusive até os dias
de hoje também enviados.
Em Atos dos apóstolos se inicia
mostrando a ação dos doze apóstolos. Esses
doze apóstolos foram especialmente
escolhidos pelo Senhor. O Senhor, Ele
mesmo foi e chamou cada um deles. O
Senhor iniciou seu ministério, da parte de
Deus, como incumbência da parte de Deus,
após Ele ter sido batizado por João Batista.
Daí Ele procurou um grupo de pessoas para
a pregar esse
Mt
Vamos ver aqui, logo após o seu batismo,
que Ele mesmo foi procurar os seus
discípulos. Depois de ter recebido o batismo
de João, começou então a pregar o
evangelho.
O principal ponto da pregação do
evangelho era “arrependei-vos, porque está
próximo o reino dos céus”. Portanto, Ele foi a
uma região, situada a beira-mar, nos confins
de Zebulom e Naftali, para ali, junto ao Mar
da Galiléia, procurar os seus discípulos. Não
foram os homens a procurar o Senhor; mas
Ele mesmo foi procurá-los. Todos habitavam
nas trevas, não conheciam as suas próprias
condições.
Então, Ele mesmo se aproximou dos
homens. E aqui em Mt. 4:16-17 “”.
Nas duas mensagens anteriores falamos
da vontade eterna de Deus e da vinda do
reino. Mas é necessário que isso suceda
quando alguém pregue o evangelho do
reino.
Antes do Senhor mesmo, João Batista já
pregava que estava próximo o reino dos
céus. E, quando o Senhor Jesus assumiu o
seu ministério, também pregava que o reino
dos céus estava próximo. E quando Ele
enviou os discípulos para pregar, também foi
nessa questão de que o reino dos céus
estava próximo.
Assim, Ele mesmo foi procurar os Seus
discípulos e caminhando junto ao Mar da
Galiléia, viu dois irmãos Simão, chamado
Pedro, e André. Os dois eram pescadores. E
disse-lhes: “Vinde após mim, e Eu vos farei
pescadores de homens”. O Senhor os
chamou dizendo que não mais seriam
pescadores de peixes, mas de homens.
Graças ao Senhor, eles deixaram
imediatamente as redes e O seguiram.
Passando adiante, viu outros dois irmãos
Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão,
que estavam no barco em companhia de seu
pai, consertando as redes, e chamou-os.
Essas quatro pessoas foram
especialmente chamadas pelo Senhor.
Lógico que, depois, outros discípulos,
apóstolos, foram especialmente chamados
pelo Senhor.
Por exemplo, o próprio Mateus, que
escreveu esse livro, era um cobrador de
impostos e também foi chamado
pessoalmente pelo Senhor.
 Isso está em Mt. 9:9 “”. Então, aqui
comprova que o Senhor Jesus, Ele mesmo,
foi em busca de seus discípulos. E dentre
todos os discípulos que seguiam o Senhor,
Ele escolheu especialmente esses doze para
serem os doze apóstolos. E, cada um deles
foi orientado pelo Senhor por um período de
três anos e meio. Foram treinados, foram
aperfeiçoados, foram ensinados pelo Senhor,
para que eles pudessem dar a sua porção
dentro do reino. Certamente, entre eles, os
doze apóstolos, eles eram diferentes entre
si. Até mesmo quanto à forma em que
recebiam a palavra do Senhor era diferente.
Por exemplo, Mateus, ele absorveu muito
o aspecto do reino. Ele era um coletor de
impostos. Portanto, ele tinha mais interesse
nas coisas relacionadas com o reino.
Pedro, ele era pescador de peixes. E o
Senhor mesmo lhe falou: “Farei um pescador
de homens”. Portanto, o ministério que Deus
lhe incumbiu tinha uma porção muito
especial quanto a ganhar pessoas. Então, a
pregação do evangelho da parte dele era
que o Senhor, como Salvador veio salva-los e
redimi-los.
No começo não se conseguia perceber
muito qual era o ministério de João, porque
ele era sempre alguém que seguia a obra
juntamente com Pedro. E tudo aquilo que ele
recebeu, enquanto o Senhor estava aqui na
terra, foi o mesmo que Pedro recebeu. Então,
de acordo com que cada um absorveu, eles
deram a sua porção no ministério.
Mas, mais tarde, na sua velhice, o Senhor
manifestou seu ministério.
O interessante que seu ministério tem
muito a ver como ele foi chamado no início;
de quando ele foi salvo, qual era a sua
profissão: remendador de redes. Significa
que, se alguém não remendar as redes,
mesmo que alguém vá pescar com elas, os
peixes vão fugir. Então, é necessário que se
remende as redes para que os peixes não
saiam. Portanto, o ministério de João, no
final, era um ministério de remendar as
redes. Isso falaremos mais tarde com
respeito de como João remendava as redes.
O que tenho aqui que mostrar para vocês
é que o chamamento do Senhor para cada
um deles foi diferente e a maneira com que
eles absorviam as palavras do Senhor era
diferente.
E cada um deles recebia um ministério
distinto e exercia esse ministério do que
recebeu.
Portanto, alguns dizem assim: “Todos os
apóstolos devem ser iguais”. Essa palavra
não está muito correta. Os doze apóstolos,
cada um tinha o seu ministério; mas, todos
eles, eram pelo ministério no tocante à
edificação do Corpo de Cristo.
Dentro da economia de Deus, no entanto,
esses doze apóstolos escolhidos pelo Senhor,
eles ocupam uma posição especial. E o
Senhor lhes assegurou a cada um deles que,
durante o reino milenar, cada um teria o seu
trono para julgar as tribos de Israel.
Prestem bem atenção! Julgar as doze
tribos de Israel. Isso está em Mt 19:28-30 “”.
Portanto, no reino milenar, eles terão os
seus tronos para julgar as doze tribos de
Israel.
Portanto, dentro da economia de Deus,
esses doze apóstolos possuem uma porção,
uma incumbência especial. Os seus
ministérios sim são diferentes mas todos
para o único ministério da edificação do
Corpo de Cristo.
É muito fácil comprovar isso, se olharmos
para o fundamento da muralha da Nova
Jerusalém, que estava adornada/incrustada
com doze diferentes pedras preciosas. E, os
fundamentos da muralha, diz claramente
que estão relacionados com os doze
apóstolos. Essas doze pedras preciosas
estavam incrustadas no fundamento da
muralha. Aqui tem doze tipos de pedras
preciosas.
Não é fácil decorar, memorizar o que
significa cada uma delas.
Mas, o primeiro fundamento é jaspe.
Jaspe é de cor verde. Verde, sempre se
relaciona com a vida. Verde, do tipo Jaspe, é
um verde escuro; ou seja, a vida chega a tal
ponto da sua condição final que é da cor de
Jaspe. Portanto, verde representa vida. O
crescimento de vida chega a tal nível que
chega na cor do Jaspe.
As muralhas da Nova Jerusalém são, na
verdade, constituídas por nós, os santos.
Significa que todos nós, os santos, já
estaremos na cor Jaspe. Isso é a obra do
Espírito em cada um de nós, transformando-
nos em Jaspe, em vencedores, na cor verde
escura.
Olhando para os fundamentos dessa
muralha, a cor verde ocupa quatro tipos de
pedras, representada por quatro tipos de
pedras:
Então, Jaspe já falamos, verde escuro,
outro é Esmeralda, Ametista e .............
 O primeiro fundamento é Jaspe, o
segundo é safira, de cor azul.
Como já falamos, Jaspe é verde, que
representa a vida, verde escuro. É vida na
sua total maturidade.
O segundo é safira, que é azul, referindo-
se ao que é celestial.
Há ministérios que são como o Jaspe, que
introduzem ao mais profundo do verde, da
vida. Outros têm o ministério de safira, que
leva as pessoas ao que é celestial.
O terceiro é calcedônia, que também é
um verde; quarto é esmeralda, que também
é verde. Sem dúvida, verde tem relação com
a vida. Eu não estou claro a respeito à
tonalidade de verde da calcedônia e da
esmeralda; mas, certamente o verde mais
escuro é o de Jaspe.
Alguns apóstolos falam de vida também;
mas, mesmo no nível de vida existem o
verde mais escuro e o mais claro.
O quinto é sardônio, e o sexto o sárdio,
que tem coloração vermelha.
O nono é topázio, que também é
vermelho. O vermelhe se relaciona com o
derramamento de sangue do Senhor por nós.
Então, se relaciona com a redenção de
Cristo.
Portanto, entre os apóstolos, há três aqui
que se relaciona mais com a redenção de
Cristo, que é o sardônio, o sárdio e o topázio.
O sétimo é crisólito, amarelo, relacionado
com o Trono de Deus.
Oitavo é berilo, que não sei traduz para o
português, ele é transparente, cristalino,
branco. Quem entende aqui de pedras
preciosas?
Cristal!! Incolor.
Então, alguns têm o ministério totalmente
transparente.
Isso, irmãos, é para nós o importante é
que o nosso ministério tem que ser bem
transparente.
O nono já falamos, topázio, que se
relaciona com a redenção de Cristo.
O décimo é crisópraso. O crisópraso não é
de uma só cor; ele é verde misturado com
branco. Ele tem vida em seu ministério e tem
aspecto do branco.
O undécimo é jacinto e o duodécimo é a
ametista, que tem a ver com a honra.
Cor púrpura relaciona-se com a honra,
não apenas relacionado com o reino, ao
reinar com Cristo.
Então, o que vemos aqui, são os doze
apóstolos representados por doze pedras
preciosas diferentes. Isso mostra claramente
que há diferença de ministérios. E, esses
ministérios são um sobre o outro, ligados um
ao outro; não são individuais, separados um
do outro.
Apesar de serem doze apóstolos, doze
ministérios, todos estão ligados ao Jaspe,
que representa a maturidade total da vida.
Amados irmãos, esses são os apóstolos
que o Senhor levantou. Cada um com o seu
ministério diferente, porque a incumbência
de cada um por Deus é diferente; porque as
funções são diferentes.
Então, é impossível dizer que todos falam
igualzinho. Sim, a mesma palavra. Por que?
Porque todos falam a palavra do ministério,
da edificação do Corpo de Cristo.
Quando eles exercem os seus ministérios,
tem as diferenças, as suas funções.
Louvado seja o Senhor!
Isto é no tocante ao doze apóstolos, que o
Senhor escolheu especialmente.
Como nós já havíamos falado, esses doze
apóstolos foram escolhidos dentre muitos
discípulos.
Mt 10:1 “”. E aqui, o Senhor registrou o
nome dos seus doze apóstolos. E o v. 5 de
Mt. 10 diz que o Senhor nos enviou para uma
incumbência entre os cada casa de Israel.
Disse o Senhor: “Não tomeis rumo aos
gentios nem entreis em cidade de
samaritanos; mas, de preferência, procurai
as ovelhas perdidas da casa de Israel”.
Então, aqui, o Senhor escolheu os seus doze
apóstolos e lhes deu uma incumbência
especial. O Senhor então os chamou para
que? Para treina-los, para aperfeiçoa-los.
O Senhor os treinava, de maneira bem
diferente como nós, talvez, o façamos.
Geralmente, nós temos a tendência de fazer
uma escola para treinar as pessoas ou como
um exército; mas o Senhor não fazia assim.
O Senhor levava todos eles juntos nas
caminhadas e, ao deparar-se com alguém,
na situação daquela pessoa, Ele aproveitava
e os ensinava.
Por exemplo, quando encontraram o cego
de nascença.
De acordo com a tradição dos judeus, se
uma pessoa nasce cega, provavelmente é
com relação aos pecados. Se não é pecado
dele, então é dos pais. Então, ele nasceu
cego. Mas o Senhor não os orientava dessa
forma. O Senhor quebra todos os conceitos
humanos. Então lhes dizia que essa pessoa
nasceu cega não por causa de seus pecados,
mas foi para que Deus manifeste a sua
glória, para que, Deus, por meio de seu Filho,
possa trazer a visão outra vez a esse cego.
Então, o Senhor cuspiu na terra,
misturando sua saliva na terra e fez um lodo,
passando nos olhos do cego. O cego deveria
ver então. Mas ele via não claramente ainda.
A saliva saiu da boca do Senhor. As palavras
do Senhor, ao chegar nessa terra, se
misturoraram com a contaminação dessa
terra; ou seja, as palavras chegam, mas
chegam confusas por causa das coisas dessa
terra. Por isso faz com que cada um tenha as
suas próprias interpretações da palavra de
Deus. Ou seja, passam a ver, mas não
claramente.
Então o Senhor o enviou e disse: “Vai até
o tanque de Siloé e se lave”. E o que
significação Siloé? Significa o enviado,
apóstolo.
O Senhor queria dizer: “Não procure
interpretar a palavra de Deus de qualquer
maneira como você acha. Os apóstolos
interpretam a palavra de Deus”. Quando,
então, os apóstolos explicam a palavra de
Deus, fazem com que os olhos do cego
sejam totalmente abertos.
Então, o Senhor treinava os discípulos
usando a situação daquela pessoa.
Em João mostra outro caso, quando a
mulher adúltera foi pega em flagrante.
Na verdade, os fariseus, os judeus, eles
pegaram essa mulher adúltera em flagrante
para trazer confusão ao Senhor, dizendo:
“Você não é o Filho de Deus? Então, como
Filho de Deus deve estar cheio de amor?
Mas, então, como você vai tratar com essa
pecadora?”. Essa pecadora foi pega em
flagrante, ou seja, há testemunhas contra
ela. Então, trouxeram essa mulher diante do
Senhor para que Ele trouxesse uma solução
para o problema, e disseram: “De acordo
com a lei de Moisés, essa mulher precisa ser
apedrejada”. Como o Senhor resolveu essa
situação?
Disse o Senhor a eles: “Calma! Voltem ao
espírito e não decidam precipitadamente.
Esperem a palavra do Senhor”.
Então o Senhor se abaixou e continuou
escrevendo na terra. O que estava
escrevendo eu não sei. Talvez estava
treinando os discípulos como agir.
Aí, quando se levantou, Ele disse: “Bem!
De acordo com a lei de Moisés, essa mulher,
que foi pega em flagrante, tem que ser
apedrejada. Então, apedrejem! Apedrejem,
porque temos que aguardar a lei de Moisés.
Mas, antes disso, vou falar outra coisa. Atire
a pedra aquele que não tem pecado algum.
Mas, se você é um que peca, apesar de não
ser um pecado de adultério, mas outros tipos
de pecado, aos olhos de Deus pecado é
pecado, vocês que não tem pecado, que
atirem a primeira pedra”. Ele não explicou
mais nada, abaixou-se e continuou
escrevendo. Essa é a sabedoria de nosso
Senhor.
Daí, eles foram iluminados. Dos mais
velhos até os últimos, cada um se foi, porque
cada um se sentiu indigno de levantar uma
pedra e atirar na mulher, porquanto todos
pecam.
Depois, todos se foram, o Senhor Jesus
aproveitou para dar lição aos discípulos e
perguntou a mulher: “Mulher, onde estão os
teus acusadores? Ninguém te condenou?” E
a mulher lhe respondeu: “Ninguém, Senhor”.
Ela falou: “Senhor”. Ela reconheceu Jesus
como seu Senhor. Aleluia. Ela invocou o
nome do Senhor ali. Ela recebeu a salvação
do Senhor. Ela reconheceu ser pecadora,
mas ninguém a condenou. Então, ela foi uma
pessoa que se arrependeu. Então, o Senhor
disse a ela: “Nem Eu tão pouco te condeno.
Vai, mas não peque mais”.
Isso mostrou aos discípulos que, apesar
dessa mulher se pega em adultério, nesse
pecado, confessou o seu pecado, e recebeu
o Senhor como seu Salvador. Graças ao
Senhor!
Então o Senhor usava as pessoas para
treinar os seus discípulos. Usava as coisas,
os eventos para treinar os seus discípulos.
Quando se deparava com algum evento,
treinava os discípulos.
Por exemplo, os discípulos tiveram fome.
Então Ele tomou das espigas do milho e
começou a comer. Isso foi motivo de
condenação por parte dos judeus. Com
respeito a eles terem comido no sábado.
Então, o Senhor utilizou dessa circunstância
para treiná-los. E também usava todas as
circunstâncias para treiná-los.
Um dia o Senhor os levou para Jerusalém,
para o Templo. E aí, ao entrar no Templo, ali
havia muitos cambistas, que estavam
vendendo ovelhas, bois, pombos. Ele, então,
se indignou com aquilo, tomou um azorrague
de cordas e começou a chicotear os
cambistas, expulsando-os do Templo. Por
que o Senhor fez isso? Para treinar os
discípulos, mostrando que o santuário de
Deus é santo. No santuário, no templo, não
pode haver cambistas, porque o templo é um
lugar santo, não podendo ter relação com o
dinheiro. Então, expulsou os cambistas dali.
Então, aqui se aprende que o Templo é
santo, é santificado, é separado. Depois,
após saírem do Templo, daí eles olharam
para o Templo e falaram: “Oh! Quão belo é
esse Templo! Quão grandioso”. Aí, o Senhor
lhes disse: “Vocês gostam desse Templo.
Mas um dia, não ficará pedra sobre pedra.
Porque esse Templo físico será destruído”.
Amados irmãos!
Mas Ele disse que, ao terceiro dia, o
reedificarei. Isso, na verdade, queria
mostrar-lhes que Ele iria morrer e ressuscitar
ao terceiro dia.
Irmãos, os discípulos não entenderam no
momento.
Sim, o Templo mais tarde foi destruído.
Por que? Porque a cidade de Jerusalém
estava muito velha. Até mesmo a igreja em
Jerusalém já não tinha como o Senhor tratar
com ela. Ela se desviou; degenerou no
tocante à igreja do início. Mesmo que o
Senhor tivesse tentado várias vezes mudá-
los, mas eles não foram bem sucedidos. A
igreja em Jerusalém queria ser a igreja mais
sobre todas, a ponto de todos os apóstolos
só valia se tivesse partido de Jerusalém. Se
alguém quisesse pregar o evangelho, tinha
que sair do treinamento de Jerusalém; caso
contrário, não seria apóstolo, não seria
digno.
Amados irmãos, nessa situação, muitas
ordenanças já havia e muita relação com a
lei de Moisés já estavam ali. E aí, o Senhor
permitiu que o General Tito, general romano,
ele fosse e destruísse por completo o
Templo. Destruiu por completo e de fato não
ficou pedra sobre pedra.
Os discípulos, depois, se lembraram da
palavra do Senhor.
Amados irmãos, o Senhor aproveitava,
portanto todas as circunstâncias, eventos,
para treinar e ensinar os seus discípulos. E a
maneira como eles absorviam isso era
diferente de um para com outro.
Olhando para Mateus, Marcos e Lucas,
percebem vocês que os registros são muito
próximos um do outro. São registros
similares, mas com diferenças, porque, cada
um, tinha uma maneira de ver. Mas, o
princípio, no final, é o mesmo.
Portanto, os evangelhos de Mateus,
Marcos e Lucas são escritos em tempo
depois da morte do Senhor. O que eles
escreveram ainda não estavam completo e
não haviam ainda trazido o ponto central de
Deus.
Então, passados 60 anos, o Senhor
levantou a João. João era alguém que sempre
servia com Pedro, era um cooperador com o
Pedro. Provavelmente nesses anos de prisão,
encarcerado, o Senhor trabalhou muito nele.
E dentro dessas circunstâncias, ele negou a
vida da alma e a vida de Deus cresceu nele.
E a vida nessa pessoa poderia ser como a de
Jaspe, ou seja, a vida totalmente madura.
Então ele se tornou muito útil e o Senhor
entregou a maior incumbência sobre seus
ombros, fazendo com que ele pudesse ali, na
ilha de Patmos, ter a revelação de
Apocalipse e escrever coisas que estavam
por vir e que aconteceriam. E, após ter
escrito Apocalipse, ele viu revelação, viu
nova luz. Especialmente que, o Senhor
morreu e ressuscitou para trazer a todos
para Ele, o Espírito da Realidade. E que, esse
Espírito da Realidade foi soprado nos
discípulos na noite de sua ressurreição. E o
Senhor disse: “Recebei o Espírito Santo”. Os
discípulos receberam o Espírito Santo de
duas maneiras: a) externamente, como
espírito de poder, e b) recebido para dentro
de nós, é o Espírito no aspecto essencial; é o
Espírito de Vida. Por meio do Espírito de
Vida, a vida de Deus que está em nós, para
que então, a vida, por meio do espírito de
vida, pouco a pouco cresça, seja saturado e
seja totalmente a vida de Deus.
Então, quando ele viu isso, voltando a
servir ao Senhor, foi a Éfeso. E, de tudo
aquilo que ele experimentou, ele escreveu o
evangelho de João, o qual dá ênfase de que o
Senhor Jesus é Deus. Ele é a palavra do
princípio. A palavra era Deus, a palavra
estava com Deus e nessa palavra estava a
vida.
E, de onde vieram essas palavras? Não
foram invenção dele. E também não foram
por causa do Apocalipse que ele recebeu.
Mas, sim, quando ele estava em Apocalipse,
ele percebeu uma coisa. Descobriu em estar
no espírito, porque, estando no espírito, ele
pôde ver essa visão. As quatro grandes
visões foram dadas a ele quando estava no
espírito. Então, ele era alguém que vivia no
espírito. E, o que é esse espírito? É o Espírito
da Realidade. É o próprio Senhor Jesus. O
Senhor na terra era o Senhor em carne,
Cristo em carne. Ele era a corporificação do
Deus Triúno. E a vontade de Deus era que o
homem estivesse na presença de Deus. Mas,
o fato de o Senhor Jesus ter se revestido da
humanidade o limitou ao tocante ao espaço
e ao tempo. Por isso Ele teve que passar por
outro processo, para que esse Cristo em
carne passasse pelo processo de morte-
ressurreição e se tornar o Espírito da
Realidade. O Espírito da Realidade não é
outro espírito, mas é o próprio Cristo em
carne. Só que se tornou o Espírito da
Realidade, por meio do processo de morte-
ressurreição.
Amados irmãos, isso não foram palavras
inventadas por João. Foram palavras do
próprio Senhor Jesus, durante os seus três
anos e meio, falou aos discípulos, incluindo
João. Eles não se lembravam dessas
palavras. Por que? Porque os doze discípulos,
provavelmente, mantiveram nas suas
tradições, nos velhos costumes. Então, essas
palavras novas que o Senhor lhes falava, não
conseguiam entrar nos seus ouvidos. Então,
facilmente esqueceram de tais palavras.
Então, Mateus, Marcos e Lucas não
registraram essas palavras. Mas o Senhor,
quando ainda aqui na terra, na frente dos
doze discípulos, todas essas palavras haviam
sido ditas diretamente por ele aos discípulos.
Esse é o problema dos homens.
Por exemplo, no tocante ao invocar o
nome do Senhor. Graças ao Senhor! Nós
recebemos essa revelação que o Senhor deu
ao nosso irmão Lee, no tocante ao invocar o
nome do Senhor. E era uma prática normal
da igreja em Éfeso na sua parte final e de
toda a história da igreja em Esmirna. Eu digo
a parte final da parte da igreja em Éfeso,
porque foi quando João estava na liderança.
Ele restaurou o invocar o nome do Senhor e
Paulo lhes avia trazido antes. Ele também
restaurou aquilo que Paulo havia deixado em
Éfeso a tomar a palavra de Deus em oração.
E quando orar, tomar a palavra de Deus na
oração. E, ao tomar a palavra de Deus, tomá-
la na forma de oração. Louvado seja o
Senhor! E isso ele praticou na igreja em
Éfeso. E, como resultado dessa prática, a
igreja em Éfeso, na parte final, cresceu e
tornou-se a igreja desejável.
(...)
Por um lado estavam sofrendo. E, em
meio ao sofrimento, o evangelho se
propagava e as pessoas iam sendo salvas.
Quanto mais coisas negativas abatiam sobre
eles, mais a vida se expandia e crescia.
Louvado seja o Senhor!
Isso por meio de invocar o nome do
Senhor e estando no espírito, e, por meio de
tomar a palavra de Deus em oração é uma
forma de estar no espírito. E assim, eles
cresciam em vida, ao ponto de não se
preocuparem em serem mártires.
Mas, ao chegarem no ano 313 d.C, o
imperador Constantino se levantou e fez da
igreja uma instituição do Estado. Ou seja, ele
trouxe a política e uniu-se a religião. Antes
ele
(....)
Tomaram a decisão de matar aqueles
relacionados na igreja em Esmirna. Por quê?
Porque em Pérgamo estava o trono de
Satanás. A Bíblia registra que havia um
grupo de pessoas, que era representado por
Antipas, que significa contra tudo, que não
importava com as circunstâncias daquela
época, que apenas se preocupava em seu
um grupo de pessoas que invocavam o nome
do Senhor e orar e ler a Palavra. Isso fez com
que a vida pudesse ser mantida por eles e a
vida pudesse propagar deles. Daí, vemos
que Antipas foi morto. Ou seja, aqueles que
invocavam o nome do Senhor foram mortos.
E, certamente, no momento da morte deles,
eles continuavam invocando o nome do
Senhor e orando-lendo a Palavra. A partir
desse ano 313 d.C, se abandonou a invocar o
nome do Senhor.
Graças ao Senhor que, no ano de 1966,
esta prática foi restaurada. Aleluia! O Senhor
utilizou o irmão Lee para restaurar essa
prática. Infelizmente, muitos tomaram essa
prática como um movimento, uma onda. Aí,
quando chegaram no pico da onda, então já
desceu e deixaram de invocar o nome do
Senhor. Graças ao Senhor que exatamente
nessa época o Senhor levantou um grupo de
jovens aqui no Brasil, que me convidou para
ajudá-los. Daí, a primeira coisa que fiz foi
levá-los a invocar o nome do Senhor, porque
invocando o nome do Senhor, eles eram
trazidos ao Espírito e também os introduzia
para os Estudos-Vida. É o que temos
praticado até os dias de hoje, por mais de
trinta anos. Aleluia!
Nesses trinta e poucos anos nós não
mudamos. Porque nós praticamos na vida da
igreja a invocar o nome do Senhor e a orar-
ler a Palavra, e, assim, temos crescido em
vida.
Amados irmãos, graças ao Senhor.
 Por que o Senhor nos abençoa tanto?
Porque nós estamos dentro da sua vontade.
Estamos aqui santificando o seu nome. Onde
o seu nome é santificado ali vem o reino de
Deus.
Amados irmãos! Essa palavra também
um dia chegou aos doze apóstolos. Nós
podemos ver isso lá em Pentecostes, quando
os cento e vinte começaram a falar em
outras línguas. E os judeus que estavam lá,
consideraram estes como embriagados. E
Pedro explicou para eles: “Não, não, não é
hora de beber, agora. Nós não estamos
embriagados”. Eles estavam embriagados
pelo Espírito. Eles receberam O Espírito para
dentro deles, como o Espírito de Vida. Então,
por estarem no Espírito conseguiram falar
línguas de outros povos e receberam
também o espírito de poder, externamente;
a ponto de terem agora ousadia, intrepidez,
para falar a todos que estavam em
Jerusalém. Aí Pedro usou o que estava
escrito em Joel, mostrando que tudo o que
estava acontecendo era uma manifestação
do Espírito. Mas, não tinha relação direta
com a vida. Por quê? Porque, se você quer
ganhar vida, o único caminho é invocando o
nome do Senhor, porque, todo aquele que
invocar o nome do Senhor, será salvo.
Então, quem foi o primeiro a pregar a
invocar o nome do Senhor no Novo
Testamento? Quem foi então? Foi Pedro,
certo!? Mas, será que ele continuou
praticando? Eu não ouso dizer, porque não
há registro na Bíblia. Provavelmente, ele
abandonou.
O irmão Lee, em várias ocasiões,
treinando os presbíteros e cooperadores,
disse: “Se vocês que são presbíteros nas
igrejas não invocam o nome do Senhor, as
palavras que vocês falam serão para o seu
orgulho. Porque o que vocês estão falando,
não tem relação de vida. As palavras que
vocês falam são apenas palavra para a
mente”. Ele dizia várias vezes: “Vocês
precisam ser aqueles que invocam o nome
do Senhor. Vocês precisam voltar ao Espírito.
Porque, o único meio que dá vida, é o
Espírito”.
Amados irmãos!
Então, os doze apóstolos, incluindo João,
eles não viram isso. Mas, graças ao Senhor!
Ele tinha que restaurar isso.
Portanto, o Senhor usou Paulo para
restaurar o invocar o nome do Senhor e orar-
ler a Palavra. Quem era Paulo? Paulo era
apóstolo entre os gentios. Portanto, todo o
livro de Atos dos Apóstolos, falam dessas
duas categorias de pessoas, de apóstolos.
Uma categoria de apóstolos, sob a liderança
de Pedro, sendo os apóstolos dos judeus.
Uma obra ligada totalmente aos judeus.
Senhor já havia dito para eles que o
evangelho não era apenas para os judeus,
mas para todas as Nações. Mas eles não
receberam isso. Embora fosse a vontade de
Deus, eles não receberam. Então, o que o
Senhor fez? O Senhor teve que procurar
outra saída. Por que? Porque isso é vida. A
vida sempre procura uma saída.
A gente sempre vê a grama. Se você joga
uma pedra em cima da grama,
aparentemente naquele lugar, na grama,
acabou; mas, pouco-a-pouco, vê-se que a
grama vem pelos lados.
Amados irmãos!
Você não consegue abafar a vida. Alguns
procurar destruir a obra no nosso meio.
Porque temos praticado o quê? Espírito e
vida. Por causa da mesa do Senhor, levanta-
se ciúme e inveja de muitos. E usam de
todas as formas e maneiras para destruir-
nos.
Mas, louvado seja o Senhor! Nós somente
nos preocupamos com uma coisa: Invocar o
nome do Senhor, orar-ler a Palavra, buscar
crescimento de vida e tornar-nos o reino e
guardar a vontade eterna de Deus.
Louvado seja o Senhor!
Porque o caminho está certo, o Senhor
abençoa. Você pode perceber que, muitos
que nos atacam, deixaram de invocar o
nome do Senhor. Certo ou não?!
Pode perceber que aquele que não invoca
o nome do Senhor não tem como ser uma
pessoa alegre. Por que? Porque está sempre
na mente.
Amados irmãos! Nós temos que ser
aqueles que ruminam a palavra do Senhor. O
que é ruminar? É tomar a palavra de Deus e
digeri-la novamente até que seja absorvida
totalmente por nós. Quando alguém
reabsorver a Palavra de Deus dessa forma,
certamente cresce em vida.
Preste atenção! O animal ruminante
geralmente tem casco fendido. Lv 11, você
pode ver esse quadro. Os ruminantes
geralmente têm casco fendido. O que é
casco fendido? Significa que tem espírito de
discernimento. Discerne o que é do espírito e
o que não é do espírito.
 Por isso, amados irmãos! Infelizmente para entrar no reino de Deus, que era
aquele que não rumina a Palavra de Deus, necessário nascer de novo, até isso eles
não tem como estar no espírito. Por isso, esqueceram.
dificilmente conseguir discernir palavra de Além de Pedro, que falou alguma coisa
Deus, só ficando na mente. Essas pessoas sobre regeneração (2 Pe).
que não são assim, certamente são as que Amados irmãos, nós temos que ver que
não ruminam. em Atos dos Apóstolos há essas duas partes.
Nós invocamos o nome do Senhor, nós Com respeito aos doze apóstolos, com uma
ruminamos a Palavra de Deus, nós estamos posição especial, e, na Nova Jerusalém, eles
no Espírito, nós buscamos crescimento em são representados pelas doze pedras
vida. Por isso, nós podemos ter espírito de preciosas que adornam o fundamento da
discernimento. muralha. E, os doze apóstolos, cada uma
Isso são, portanto, os pontos diferentes tinha um ministério e os ministérios dos doze
dos apóstolos. Se os doze apóstolos apóstolos juntos compunham o Ministério.
continuassem invocando o nome do Senhor, Mas, o ministério que mais precisamos na
talvez não fosse necessário levantar Paulo. verdade é o ministério de Jaspe.
Mas eles O abandonaram. Não continuaram, Louvado seja o Senhor!
porque continuaram na tradição, dentro de Mais tarde então os apóstolos trouxeram
seus próprios ensinamentos. Não quiseram essa palavra de vida para nós. O que nós
receber. O Senhor lhes falou a Sua própria buscamos então irmãos? Buscamos vida. E,
vontade, mas, mesmo assim, eles ainda não como ganhar vida? Estando no Espírito. E,
receberam. Então, eles não invocavam o como estar no Espírito? Invocando o nome
nome do Senhor, permanecendo na sua do Senhor e orando-lendo a Palavra. E assim
mente. praticamos! Amém!
Atos dos Apóstolos fala sobre as ações, os
atos dos apóstolos. Mas temos bem claro
que temos essas duas categorias de Transcrição de mensagem dada por Dong Yu Lan
apóstolos. Os primeiros são os doze, na manhã de 26 de fevereiro de 2006.
Texto não revisado pelo preletor.
escolhidos especialmente pelo Senhor e
dando a cada um deles uma incumbência.
Treinando-os, educando-os, pelas
circunstâncias e através das pessoas. Eles
conseguiram absorver e, muitas outras
coisas que João depois registrou, eles não
absorveram. Então, o Senhor teve que
esperar alguns anos para restaurar a sua
obra. Por meio de João, restaurar a Palavra
de Deus. Então João escreveu uma palavra
muito importante. Em Jo. 14 ele diz: “Até que
venha o Espírito da Realidade, o Senhor
disse, vos será lembrada todas as palavras
que Eu vos tenho dito”. Em outras palavras,
se você não está no Espírito, você nunca se
lembrará dessas palavras.
Então os doze apóstolos, quando estavam
na obra, incluindo João, eles não estavam
totalmente no Espírito. Irmão Dong, acho
que você bateu muito forte nesse ponto.
Dong diz que não é ele que está falando,
mas a Palavra que diz. Se eles tivessem no
Espírito, teriam falado as Palavras que o
Senhor lhes falou. Entenderam?!
Mas eles não falaram as Palavras que o
Senhor lhes falou porque, muito das palavras
por Ele faladas, eles simplesmente
esqueceram. A palavra principal que era