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Índice

Introdução..............................................................................................................................................1
A psicologia e Desenvolvimento...........................................................................................................2
Factores do Desenvolvimento Humano.................................................................................................3
Desenvolvimento e Aprendizagem........................................................................................................4
A concepção inatista do desenvolvimento.............................................................................................4
O Inatismo.............................................................................................................................................4
Implicações Educacionais da Concepção Inatista de Desenvolvimento.................................................5
Concepção ambientalista de Desenvolvimento......................................................................................6
O Meio como o fator de Desenvolvimento Humano.............................................................................6
Conceitos chaves na teoria Ambientalista: Estimulo, Reforço e Extinção.............................................6
Implicações Educacionais da Concepção Ambientalista de Desenvolvimento......................................6
Vantagens..............................................................................................................................................7
Desvantagens.........................................................................................................................................7
O associativismo....................................................................................................................................7
O associacionismo.................................................................................................................................7
Implicações Educacionais do Associativismo........................................................................................7
Behaviorismo........................................................................................................................................8
O behaviorismo.....................................................................................................................................8
Reforço..................................................................................................................................................8
Condicionamento Clássico....................................................................................................................8
Condicionamento Operante...................................................................................................................9
Implicações Educacionais da Teoria Behaviorista de Aprendizagem....................................................9
Concepção Interacionista de Desenvolvimento.....................................................................................9
Desenvolvimento como Fruto da Interação entre o Organismo e o Meio..............................................9
Principais Conceitos na teoria Interacionista de Desenvolvimento........................................................9
Implicações Educacionais da teoria Interacionista de Desenvolvimento...............................................9
Cognitivismo.......................................................................................................................................10
O cognitivismo....................................................................................................................................10
Bruner e Aprendizagem por Descoberta..............................................................................................10
Ausubel e a Aprendizagem Significativa.............................................................................................11
1. Aprendizagem significativa por subordinação.............................................................................11
2. Aprendizagem por supra-ordenação............................................................................................11
3. Aprendizagem por combinação...................................................................................................11
Condições para Aprendizagem Significativa.......................................................................................11
Gestaltismo..........................................................................................................................................12
A aprendizagem Gestalt.......................................................................................................................12
Leis da Aprendizagem Gestalt.............................................................................................................12
Teoria de Campo de Kurt Lewin.........................................................................................................12
Implicações Educacionais da teoria de Campo....................................................................................13
Conclusão............................................................................................................................................14
Bibliografia..........................................................................................................................................15
Introdução
Como o surgimento da psicologia como uma ciência de investigação sobre o comportamento
do ser humano, veio dar impulso a pedagogia, dando apoio naquilo que é a compreensão do
ser quanto humano, em todas as suas dimensões, quer físico motor, a sua psicologia afectiva e
no melhoramento do processo de ensino e aprendizagem. Neste presente trabalho veremos
uma serie de teorias que poderão nos ajudar a compreender melhor o ser humano no que nos
refere ao seu comportamento em várias situações, particularmente no que diz respeito ao
processo de ensino e aprendizagem.

Na psicologia do desenvolvimento veremos que de uma forma ou de outra, há um consenso


quanto a psicologia ser uma área importante no auxílio da pedagogia, não só na definição de
procedimento acadêmicos (didácticos e metodológicos) que vão facilitar assim, o processo de
ensino e aprendizagem do próprio professor e principalmente do aluno. Poderemos também
dentro desta pesquisa, encontrar teorias ligadas ao desenvolvimento na educação, ou seja, a
psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem como forma de nos ajudar a compreender
melhor quais métodos são necessários ou quais teorias realmente devem ser aplicadas
aquando do processo de aprendizagem nas instituições escolares pela parte dos professores
para com o seus educandos.

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A psicologia e Desenvolvimento
Na educação parece ser consensual a idea de que a psicologia é uma das disciplinas
cientificas que mais auxilia a pedagogia na definição de procedimentos didacticos-
metodologicos que facilitam o processo de ensino-aprendizagem.

No espirito etimológico, o temo psicologia é a aglutinação de duas palavras do latim, psyche,


que significa psíquico ou mesmo a mente, e logos que quer dizer tratado ou ciência. Assim
sendo, a psicologia é a ciência da mente, ou os factos psíquicos.

Porém, ao se desvincular da filosofia, no final do século XX, a sua evolução esteve sempre
marcada pelo behaviorismo (do inglês behavior que significa comportamento). Este facto fez
com que a psicologia fosse definida como a ciência que estuda o comportamento humano.

É sob esta visão metodológica que se situa a psicologia do desenvolvimento, ela é tida como
toda a investigação que visa compreender o crescimento do indivíduo em todos os ciclos da
sua vida, da gestação até a velhice.

Rappaport (1981a) diz que, a psicologia de desenvolvimento busca a compreensão do


indivíduo, através da descrição e exploração das mudanças psicológicas que se verificam com
o tempo.

Desenvolvimento é o conjunto de transformações que se sucedem ao longo do tempo nas


pessoas. (UNISUL, 2000: 17), podendo se expressar na inteligência, no físico, na
afectividade e na sociabilidade. É que ao longo da sua existência, o organismo humano vai
adquirindo ceras características peculiares que permitem entender seu comportamento.

O desenvolvimento é inerente ao ser humano. Ele é fruto das relações que o indivíduo
estabelece com o meio físico e social. Assim sendo, as características humanas não são
apenas biologicamente herdadas, mas também historicamente construídas.

De acordo com Davis e Oliveira (1994: 19), o objectivo da psicologia de desenvolvimento é,


estudar como nascem e como se desenvolvem as funções psicológicas que distinguem o
home e a mulher de outras espécies.

Nesta vertente, o objecto de estudo da psicologia de desenvolvimento é a evolução da


percepção, da capacidade motora, intelectual, moral e afectiva do ser humano. A partir dessa
visão pode-se compreender que todas as manifestações humanas são fruto de uma caminhada
que começa na gestação. Esta disciplina tem importância primordial para os educadores, pois

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conhecendo os processos internos do desenvolvimento pode-se activá-los e aprimorar as
condições de ensino-aprendizagem.

Factores do Desenvolvimento Humano


De acordo com Davidoff (2001: 417), a maturação do indivíduo e conjunto de padrões de
comportamento que dependem fundamentalmente do crescimento do corpo e do sistema
nervoso, pode ser influenciada por três factores:

a) Universais: eventos comuns ao desenvolvimento de uma determinada espécie. Há


ocorrência de situações semelhantes entre os seres humanos, obedecendo a mesma
ordem. Por isso, todos bebes independentemente das circunstancias, gatinham antes
de ficarem de pé e andarem. Isto, nos permite avaliar o que é o normal e anormal em
cada idade.
b) Individuais: admitindo-se que são percorridas mesmas etapas que os das universais,
os indivíduos crescem cada um à sua velocidade, o que pode ser determinada pela
hereditariedade, que actua mais nos primeiros anos da vida. Por exemplo, bebes
influenciadas pelas condições hereditárias podem desenvolver mais rápido a
linguagem que outros.
c) Ambientais: as experiências propiciadas pelo contexto em que o indivíduo se insere,
influenciam na sua maturação, no desenvolvimento das habilidades motoras,
psíquicas e afectivas. Em parte, os indivíduos são uma invenção das sociedades em
que vivem, e aqui, a educação (escolar ou não-escolar) tem um papel fundamental no
desenvolvimento do ser humano.

O grande debate no campo da psicologia diz respeito a influência de cada um desses


factores no desenvolvimento humano. Podemos encontrar três grupos de pesquisadores.
Os universalistas, os hereditários e os socialistas. Os universalistas dizem que todos traços
da maturação estão inscritos em si (individuo), bastando desenvolve-los; os hereditários
defendem que a carga genética é recebida dos progenitores; os socialistas afirmam que o
ser humano é o fruto da sociedade em que vive. Essa discussão tem caracterizado a
história da psicologia. Em termos gerais, trata-se da controvérsia entre a natureza
(hereditariedade) e a educação (o meio).

A popularização dessa discussão tem tido repercussões extremas na educação escolar:


alguns educadores consideram que a ‘criança nasce pronta’, assim sendo, não valeria
apenas educar certas crianças; por outro lado fundamentam que a criança ‘é uma tabua

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rasa’; portanto, a sociedade poderia fazer delas o que bem entender. E você como
educador qual seria a sua posição neste debate?

Em jeito de síntese, os factores de desenvolvimento podem ser resumidos em dois grupos


principais: a) factores endógenos (hereditariedade, maturação neurofisiológica) e b)
factores exógenos ou externos (meio ambiente, alimentação, a educação).

Desenvolvimento e Aprendizagem
O desenvolvimento humano resulta de causas múltiplas, ou seja, da hereditariedade em
interação com o meio, em função do tempo. Por isso, a aprendizagem assume um papel
primordial no desenvolvimento humano.

A aprendizagem entendida como o processo a partir do qual o indivíduo se apropria de


conteúdos da experiência humana de um grupo social, estabelece-se em duplo sentido: (a)
acontece tendo em conta a maturidade e (b) amadurece o indivíduo, ‘para aprender
conceitos, generalizações, conhecimentos, a criança deve formar acções mentais
adequadas’ (Leontiev, apud, Davis e Oliveira, 1994: 20), e quando a criança mais aprende
e mais se desenvolve.

É neste pensamento que a ocorre a relação entre a psicologia de desenvolvimento e de


aprendizagem: a psicologia do desenvolvimento ao ter como foco o surgimento e o
amadurecimento das funções psicológicas superiores (aquelas que diferenciam o ser
humano de outros seres) auxilia a psicologia de aprendizagem, no estudo do processo
complexo de apropriação de conhecimentos pela criança.

A psicologia de desenvolvimento é uma disciplina indispensável a formação do educador,


pois ela expõe as habilidades, capacidade e limitações de cada faixa etária nos vários
aspectos do ser humano (motores, emocionais, intelectuais, sociais, etc.), o que pode
ajudar no desenho dos programas escolares, das metodologias de ensino e em todas as
actividades pedagógicas (Rappaport, 1981a).

A concepção inatista do desenvolvimento


O Inatismo
Todos os inatistas enfatizam a importância de factores endógenos. Por exemplo, no ponto
de vista filosófico considera-se a existência de ideias inatas, também na linguística
afirmam que o domínio da língua faz parte da estrutura cognitiva que é comum entre os
humanos.

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O pensamento inatista tem duas origens: na teologia e na evolução.

a) Teologia – parte da ideia de que tudo provem de Deus como o criador do Homem e
do mundo e tudo depende da graça Divina;
b) Na evolução – de Darwin, Embrionária e Genética.

Para Darwin o papel do ambiente no desenvolvimento humano é limitado, as mudanças


(graduais e cumulativas) decorreriam de ‘variações hereditárias que fornecem vantagens
adaptativas em relação as condições ambientais prevalecentes, só os mais aptos – aqueles
capazes de se adaptar ao meio sobreviveriam’ (Davis e Oliveira, 1994: 28).

A teoria de Darwin teria sido mal-entendida pelos inatistas que usaram como base da sua
fundamentação teórica, excluindo as experiências individuais, que são fruto de contextos
socioculturais.

Os inatistas também se serviram do conhecimento embrionário. A embriologia considera que


as sequencias do desenvolvimento seriam praticamente invariáveis e ‘reguladas por factores
endógenos, ou seja, de origem interna’.

No campo psicológico da concepção inatista parte do pressuposto de que tudo o que ocorre
após a o nascimento não influi no desenvolvimento do indivíduo. Assim sendo, a educação e
o ambiente em geral não exerceriam qualquer impacto no processo de desenvolvimento
espontâneo do indivíduo. Isso porque se considera que o ser humano nasce pronto, a
educação e o ambiente apenas aperfeiçoam aquilo que virá a ser. O que quer dizer que os
seres humanos nascem com todas as predisposições para tudo o que irão ser. É a lei do
destino.

Implicações Educacionais da Concepção Inatista de Desenvolvimento


A concepção inatista do desenvolvimento tem um grande impacto no processo educacional.
Essas teorias excluem a acção do meio, consequentemente, da educação no processo de
desenvolvimento humano. Na escola a concepção inatista se desenvolve através de conceitos
como aptidão, prontidão e quocientes de inteligência. Esses conceitos alimentam os
preconceitos na sala de aula.

Ao se considerar que as diferenças são apenas fruto da hereditariedade, como sendo algo
dado pela natureza, contribuem para o fomento da discriminação em ambientes escolares.

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Concepção ambientalista de Desenvolvimento
O Meio como o fator de Desenvolvimento Humano
A concepção ambientalista parte do pressuposto de que o ambiente é o responsável pelo
desenvolvimento humano, neste sentido, o indivíduo é reactivo a acção do meio. A base
ambientalista é a filosofia do empirismo.

De acordo com Davis e Oliveira (1994: 30), os ambientalistas consideram que o ‘homem e a
mulher são concebidos como um ser extremamente plástico, que desenvolve suas
características em função das condições presentes no meio em que se encontra.

Um dos principais defensores da teoria ambientalista na psicologia é Burrhus Frederic


Skinner (1904 – 1990), psicólogo americano. Skinner propõe uma ciência de comportamento
e defende que o ambiente ‘é mais importante do que a maturação biológica. Na verdade, são
estímulos presentes numa dada situação que levam ao aparecimento de um determinado
comportamento’ (idem, p. 31).

Conceitos chaves na teoria Ambientalista: Estimulo, Reforço e Extinção


Os conceitos de estimulo, reforço e extinção são importantes no entendimento da teoria
ambientalista.

O estimulo é um elemento presente no ambiente, que manipulado pode controlar o


comportamento de um indivíduo, fazendo com que o comportamento seja refinado e
aprimorado.

Considera-se que no geral, os indivíduos buscam maximizar o prazer e minimizar o a dor. É o


processo pode ser estimulado por algo que se encontra no meio (ambiente). As consequências
ou resultados positivos da mudança de comportamento são denominadas de reforço. Este
aumenta a frequência da manifestação de um determinado comportamento.

Davis e Oliveira (1994: 32) afirma que, ‘a extinção é o procedimento do qual


comportamentos inadequados são eliminados totalmente nos indivíduos, nele o objectivo é
quebrar o elo que se estabeleceu entre o comportamento visto como indesejável e
determinadas consequências do mesmo’.

Implicações Educacionais da Concepção Ambientalista de Desenvolvimento


Segundo os ambientalistas, a aprendizagem é um processo pelo qual o comportamento é
alterado como resultado da experiência (Davis e Oliveira, 1994: 33). Em termos genéricos
essa concepção pode trazer vantagens e desvantagens.

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Vantagens
a) Valorização da planificação do ensino;
b) A valorização do papel do professor, que reforça o comportamento dos alunos através
de elogios, notas, diplomas, etc.

Desvantagens
a) A concepção da educação como tecnologia, em que o professor domina a
programação do ensino a partir de uma formula padrão;
b) A visão do ser humano como criatura passiva ao ambiente, que pode ser manipulado e
controlado pela alteração das situações em que se encontra;
c) A desvalorização da aprendizagem espontânea e da cooperação entre as crianças.

O associativismo
O associacionismo
Esses teóricos consideram que a aprendizagem é resultado da formação de conexões entre
estímulos e respostas observáveis. Thorndike formulou três leis fundamentais de
aprendizagem:

a) A lei da prontidão: a prontidão neurológica e não da maturação;


b) A lei do exercício (uso e desuso): quanto mais uma conexa E-R for utilizada, mais
forte se tornará, e quanto menor for mais fraca se tornará;
c) A lei do efeito: uma conexão R-E é forte quando há satisfação. Fraca quando há
aborrecimento.

A partir dessas leis, foram realçados a importância da motivação na educação. O russo Pavlov
criou a expressão ‘reflexo condicionado’ que é o fruto de um estimulo incondicionado, como
por exemplo, quando uma luz forte incide sobre os olhos e a pessoa a fecha. Ele também
notou que se um estimulo neutro que não da resposta por si só, for associado ao estimulo
incondicionado o neutro acaba por adquirir o poder da resposta. E ele chamou esse fenômeno
de condicionamento clássico.

Implicações Educacionais do Associativismo


Muitos teóricos defendem que, ‘mas das razoes pela qual os educadores precisam de
conhecer o condicionamento é que um grande número de reflexos autônomos pode ser
condicionado ao longo de toda a escolaridade’ (Sprinthall, 1993: 211).

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Behaviorismo
O behaviorismo
Esta teoria enfatiza a psicologia de um organismo vazio, uma psicologia em que as condições
do meio (estímulos) se associam e afectam o repertorio de respostas do organismo.

Para Skinner, a mente não é relevante para a compreensão da razão porque as pessoas se
comportam desta ou daquela maneira, pois considera-se que ‘a aprendizagem é uma
associação entre estimulo (E) e resposta (R), embora nem sempre por esta ordem, realçando
também as associações R-E como associações E-R, isto é, verificou-se que o
condicionamento ocorre quando a resposta é seguida de um estimulo reforçador’ (p.226).

Reforço
Skinner retoma a lei de Thorndike (associação entre estímulos e respostas). Na concepção de
Skinner o reforço não oferece ao indivíduo que aprende uma recompensa, nem satisfação, tal
como Thorndike propunha, mas ele é medido e observado.

 O reforço positivo – é qualquer estimulo que acrescentado a situação, aumenta a


probabilidade de respostas.
 O reforço negativo – é qualquer estimulo que retirado a situação, aumenta a
probabilidade de respostas.

Em ambos casos não se faz a menção da subjectividade. O seu principal objectivo é aumentar
a probabilidade de respostas.

Condicionamento Clássico
O condicionamento clássico é o processo de aprendizagem que se baseia na associação de um
estimulo condicionado e um natural, de modo que o indivíduo reaja ao estimulo condicionado
do mesmo modo que reage ao estimulo normal.

Durante o condicionamento podem ocorrer os seguintes processos: a) extinção, e é a


eliminação da resposta pretendida; b) recuperação espontânea, que é o aparecimento
temporário de uma resposta extinta; c) recondicionamento, é apresentação de um novo
reforço; d) reextinção, redução da resposta pela apresentação do estimulo condicionado; e)
generalização do estimulo, processo que estende a resposta; f) discriminação, consiste em
estabelecer diferenças entre estímulos semelhantes.

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Condicionamento Operante
É o processo de aprendizagem dinamizado pela obtenção do reforço e que é baseado na sua
associação a resposta operante. Se no condicionamento clássico é o sujeito que responde a
estímulos, no operante é o sujeito que toma a iniciativa de modo a obter recompensa. O
reforço é um estimulo agradável que, ao surgir em consequência de um comportamento,
aumenta a sua ocorrência.

Implicações Educacionais da Teoria Behaviorista de Aprendizagem


Para os behavioristas aprender é mudar o comportamento. Nessa ordem, a principal tarefa do
professor é ensinar, ou seja, estimular a mudança de comportamento do aluno. No acto da
avaliação o aluno, deve trazer do conteúdo tal e qual aprendeu. A aprendizagem deste modo
não é significativa.

Concepção Interacionista de Desenvolvimento


Desenvolvimento como Fruto da Interação entre o Organismo e o Meio
Para os interacionistas, o desenvolvimento humano não é apenas inato, nem apenas fruto da
acção do meio, eles destacam que, ‘o organismo e o meio exercem acção reciproca. Um
influencia o outro e essa interação traz mudanças sobre o indivíduo’ (Davis e Oliveira, 1994:
36).

Essa concepção é secundada por Piaget que sustenta que o desenvolvimento envolve um
processo continuo de trocas entre o organismo vivo e o meio ambiente.

Principais Conceitos na teoria Interacionista de Desenvolvimento


De acordo com Davis e Oliveira (1994) os principais conceitos dessa teoria são:

a) Equilíbrio – todo organismo vivo procura manter um estado de equilíbrio, agindo de


forma a superar perturbações na relação que estabelece com o meio;
b) Equilibração – processo dinâmico em busca de um novo superestado e equilíbrio;
c) Assimilação – o organismo desenvolve acções destinadas a atribuir significações, a
partir das experiências anteriores, aos elementos exteriores.
d) Acomodação – o organismo tenta restabelecer um equilíbrio superior com o meio
ambiente.

Implicações Educacionais da teoria Interacionista de Desenvolvimento


A aprendizagem é vista não apenas como a uma qualidade inata do aluno e muito menos a
operação somente do professor, mas como o fruto da interação entre o professor e o aluno,

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entre o organismo e o meio. Neste sentido, os professores valorizam os conhecimentos dos
alunos, e o professor não se considera de ‘sabe tudo’. A aprendizagem será mais significativa.

Cognitivismo
O cognitivismo
Para os cognitivistas o papel do ensino é aumentar o número de conhecimentos dos alunos. A
aprendizagem é vista como um processo activo do aprendiz. Normalmente a aprendizagem é
por insight ‘processo que ocorre quando se dá a compreensão rápida e inesperada dos dados
de um problema e da forma de organizar para resolver’ (Abrunhosa e Leitão, 2009: 161).

Aprender é assim, compreender, resultante da capacidade humana de adquirir, transformar e


avaliar informações que obtemos da nossa experiência com o mundo.

Bruner e Aprendizagem por Descoberta


Bruner, afirma que ‘qualquer disciplina pode ser ensinada efetivamente com alguma
honestidade intelectual a qualquer criança em qualquer estágio de desenvolvimento’ (apud
Mwamwenda, 2004: 185).

E a descoberta não significa necessariamente descobrir o conhecimento que é desconhecido


por toda a gente, mas a descoberta do conhecimento pelo próprio sujeito. O papel do
educador é de facilitar o processo. Na aprendizagem por descoberta o aluno é o principal
sujeito, por isso exige-se a sua participação activa.

Para Bruner (apud Mwamwenda, 2004) a aprendizagem cognitiva compreende os seguintes


princípios:

a) Motivação: a predisposição para aprender, que se reflecte no desejo de explorar e


descobrir;
b) Estrutura: capacidade de compreensão da criança, aquilo que já sabe;
c) Sequencia: organização de conteúdos de forma sequenciada;
d) Reforço: o encorajamento no aluno através de notas altas, sorrisos e elogios.

Bruner propõe assim que o educador é o que dá a oportunidade de o educando construir seus
próprios conceitos (princípio de construtivismo). O educando deve pensar, aprender e
resolver problemas de forma independente. O educador dá o feedback aos alunos sobre o seu
desempenho.

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Ausubel e a Aprendizagem Significativa
Ausubel acredita que a aprendizagem é fruto do que o educando aprende na relação com o
que já sabe. Aprendizagem por recepção significa que o educador deve disponibilizar toda a
informação, para que ela seja significativa, por se assentar no que os alunos já sabem. Toda
informação é significativa quando ela se relaciona com uma experiência do passado, presente
ou futuro da criança.

Ausubel defende três tipos de aprendizagem significativa:

1. Aprendizagem significativa por subordinação


Isso acontece quando o que será ensinado é mais especifico, mais particular do que aquilo
que o aluno conhece. Por exemplo, o conceito de cobra (especifico) subordina-se a classe
mais abrangente (repteis).

2. Aprendizagem por supra-ordenação


Acontece quando novas ideias, conceitos ou preposições que serão ensinados tem um grau
maior de generalidade, são mais abrangentes do ponto de vista conceituação, do que os
conhecimentos prévios dos alunos.

3. Aprendizagem por combinação


Acontece nas situações de aprendizagem em que o que está a ser aprendido não é mais
especifico nem é mais abrangente do que aquilo que o aluno sabe sobre o assunto. Por isso,
acontecem as duas aprendizagens anteriores.

Condições para Aprendizagem Significativa


Ausubel (apud Mwamwenda, 2004: 189) propõe as seguintes condições para a ocorrência de
uma aprendizagem significativa:

a) Avaliação de aptidão: a investigação sobre a vida do educando – idade, capacidades,


isso pode acontecer a partir da avalição e de testes;
b) Seleção de material: o educador deve concentrar-se no que é central sobre o tema,
utilizando outras fontes, como jornais, revistas, relatos pessoais, etc.;
c) Identificação de princípios organizadores: determinar os conceitos chaves da aula;
d) Apresentação de uma perspectiva geral: que seriam os principais conceitos a serem
enfatizados ao longo da aula;
e) Utilização dos organizadores avançados: articulação dos conhecimentos novos com
os antigos, através de uma revisão da aula previa;

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f) Destaque dos princípios de conceitos: exercitar a capacidade de questionar, discutir,
explicar e rever para que a aprendizagem não seja mecânica;
g) Foco nas relações: o foco da aula é o que a está a ensinar a matéria, a relação desse
conhecimento com outras matérias e com a vida real.

Actualmente, a aprendizagem mais preferida é a significativa porque esta possibilita melhor


relação entre o contexto escolar e a vida real, ajudando a melhorar o desempenho dos
educandos.

Gestaltismo
A aprendizagem Gestalt
Gestalt é uma palavra alemã que significa organização ou configuração. Os psicólogos da
Gestalt estão mais preocupados com a percepção e pelo comportamento como um todo. Eles
argumentam que ‘um determinado objecto é compreendido através da sua visão global, e não
pela análise detalhada de cada aspecto particular’ (apud Mwamwenda, 2004: 196).

Os da Gestalt também optam pela aprendizagem cognitiva, mas com uma nova visão que os
fazem serem tratados de forma separada.

Leis da Aprendizagem Gestalt


1. Lei da proximidade: partes que estão próximas no tempo e no espaço tende a ser
percebidos em conjunto;
2. Lei da semelhança: partes semelhantes são vistas em conjunto como que a formar
um grupo;
3. Lei do fechamento: as pessoas têm a tendência preceptiva para completar figuras
incompletas;
4. Lei de continuidade: figuras e desenhos serão completados da mesma maneira como
são apresentados;
5. Lei do pragmatismo: todos os eventos psicológicos têm potencial para serem
significantes, assim como simples e complexos.

Teoria de Campo de Kurt Lewin


Kurt Lewin se baseando nos princípios da Física aplicados na psicologia, elaborou a teoria do
campo. Na sua analise o campo ‘é um sistema dinâmico e inter-relacionado, onde qualquer
uma das partes influencia as restantes’ (apud Mwamwenda, 2004: 200).

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Isto quer dizer que o que acontece com uma pessoa pode afectá-lo em mais de uma forma.
Assim sendo, o comportamento é resultado da situação tal como ela é percebida pelo
indivíduo, e pela forma como o indivíduo a relaciona com os propósitos e as necessidades.

Kurt denomina isso de campo cognitivo a forma como o indivíduo percebe o ambiente em
que se situa. E espaço de vida é a percepção e experiência do mundo, em conjunto com os
objectivos e as barreiras a esses mesmos objectivos (apud Mwamwenda, 2004).

O espaço da vida seria a pessoa e o seu ambiente. O comportamento da pessoa é determinado


por esse espaço.

Implicações Educacionais da teoria de Campo


A compreensão do comportamento dos educandos depende da descoberta pelo educador do
seu espaço de vida. Muitos problemas de relacionamento entre educadores e educandos
podem advir da qualidade das relações que estes últimos têm na sua família.

Os educadores devem propiciar aos educandos ambientes que podem gerar mudanças e ainda,
as dificuldades de aprendizagem podem ser supridas pela suficiência de material de leitura,
professores qualificados, tempo adequado de aprendizagem, e pela suficiência de exercícios.

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Conclusão
As teorias de aprendizagem visam por sua vez, tomar medidas que possam ajudar no
processo do ensino e aprendizagem nas escolas, de forma que haja uma boa aprendizagem e
que os alunos assim como os professores tenham a capacidade de partilhar e criar seus
próprios conhecimentos e conceitos; nesta visão de melhorar a visão primordial do ensino e
aprendizagem que é o de criar conhecimentos que sejam inclusivos para todos inclusive dos
necessitados de educação especial neste caso para ser mais especifico os deficientes.

A teoria behaviorista mostrou-se não ser a mais significativa por causa dos métodos criados
pelos behavioristas, métodos estes que podemos considerar assim sendo, de métodos
tradicionais ou clássicos, pois nessa teoria o professor é o detentor de todo conhecimento e o
aluno por sua vez, deve trazer todos o conhecimento que o professor depositou nele, tal e qual
ele formulou ou ensinou, isto é, aquando da realização de uma avaliação; esta teoria no é boa
porque? Ela não possibilita o aluno de criar suas próprias ideias, conhecimentos e conceitos
que possam ir ao encontro daquilo que são os objectivos de uma certa matéria ou tema. Por
mim as teorias que poderiam ser utilizadas para o processo de ensino e aprendizagem seriam
as teorias de Ausubel e de Bruner, pois essa quando bem aplicadas na educação podem ser
muito significativas para ambos (o professor e o aluno), pois elas possibilitam a interação
entre os alunos e o educador, o que também faz suscitar nos alunos e professores o que no
behaviorismo não pode ser feito.

Nas duas teorias a de Ausubel e Bruner, os professores fazem uso de todos meios e métodos
possíveis para haver uma aula interactiva utilizando objectos, materiais que possam fazer as
aulas mais proveitosas; assim sendo os alunos tem também a capacidade de criar seus
próprios pensamentos em relação aos conceitos e materiais que são disponibilizados e neste
caso o professor tem o papel de mediador, porque ele aqui não e o sabe tudo mas, sim um
colaborador que, facilita a aprendizagem dos seus educandos.

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Bibliografia

ABRUNHOSA, M. A. e Leitão, M. (2009) Psicologia B. Lisboa: Asa editora. P. 161.

DAVIDOFF, L. (2001). Introdução a psicologia. São Paulo: Artmed, 3ª ed. P. 417.

Davis, C. e Oliveira, Z. (1990). Psicologia na educação. São Paulo: Cortez. Pp. 19 – 20. 28.
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MWAMWENDA, T. (2004). Psicologia educacional: uma perspectiva africana. Maputo:


Textos Editores Ltda. Pp. 185 -189. 196. 200.

RAPPAPORT, C. R., (1981a). Psicologia de desenvolvimento: teorias de desenvolvimento.


São Paulo: EPU. Vol. 1.

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UCM. P. 8.

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