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SUMÉ-2016
José Davi dos Santos Neves
Rebeca Albino de Jesus
Tácia Alves Albuquerque
SUMÉ – 2016
Sumário
FUNGOS ..........................................................................................................................4
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................4
2. OBJETIVO.............................................................................................................7
3. MATERIAL E MÉTODO......................................................................................8
3.1 Material ................................................................................................................8
3.2 Método .................................................................................................................8
4. RESULTADO E DISCUSSÃO .............................................................................9
4.1 Resultados do Experimento ..................................................................................9
4.2 Discussão ...........................................................................................................10
5. CONCLUSÃO .....................................................................................................11
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................12
INTRODUÇÃO
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"logos" estudo. Antigamente, a micologia era considerada um ramo da botânica, sendo
os fungos classificados como plantas. Os cogumelos eram considerados plantas só que
desprovidas de certos órgãos. Os conhecimentos dos fungos evoluíram e evoluem
constantemente. Hoje, os fungos possuem uma ciência própria responsável pelo seu
estudo, e não pertencem mais ao estudo científico de plantas. São seres aclorofilados, ao
contrário das plantas, e necessitam absorver substâncias orgânicas para sobreviverem.
Além disto, existe a presença de substâncias quitinosas na parede celular da maior parte
das espécies fúngicas e, por também serem capazes de depositar glicogênio, as células
dos fungos se assemelham com células animais. Os fungos são formados por hifas,
filamentos longos e ramificados, que em conjunto com outras hifas, formam o talo de
um fungo denominado micélio. Porém, fungos microscópicos como as leveduras que
são seres unicelulares, não formam hifas e crescem diretamente de esporos, em
esporângios multinucleados. São delimitados exteriormente por uma membrana rígida
que contém hemicelulose e quitina e se reproduzem por diferentes processos podendo
ser sexuais, assexuais e parassexuais. Possuem comportamentos variados e podem ser
parasitas, simbiontes ou sapróbicos. Além disto, são seres ubíquos, encontrados na
água, no solo, nos vegetais, em animais, no homem e em detritos em geral. Os Fungos
são classificados em quatro divisões: Zygomycota, Ascomycota, Basidiomycota e
Deuteromycota. Algumas espécies de fungos estabelecem associações que são benéficas
tanto para eles quanto para os hospedeiros. Este tipo de relação é chamado de
mutualismo. Dois exemplos são os líquens e as micorrizas. Os líquens são associações
entre fungos e algas e as micorrizas entre os fungos e as raízes de certas plantas (Marina
Martinez).
A fermentação é um processo de transformação de uma substância em outra que
pode ser realizada por microrganismos, tais como fungos, bactérias, ou até o próprio
corpo. Existem vários tipos de fermentação, por exemplo: fermentação alcoólica,
fermentação butírica, fermentação glicerina, fermentação acética, fermentação láctica,
fermentação quimiossíntese. Há pouco mais de um século Pasteur demonstrou ser a
fermentação alcoólica realizada por microrganismos na ausência de oxigênio.
Atualmente, fermentação alcoólica é entendida como um conjunto de reações
bioquímicas provocadas por microrganismos chamados leveduras, que atacam
fundamentalmente os açúcares, transformando-os principalmente em álcool etílico e gás
carbônico. A fermentação é um processo anaeróbio de síntese de ATP (trifosfato de
adenosina) sem o envolvimento da cadeia respiratória, etapa característica do processo
de Respiração celular. No processo aqui tratado, o aceptor final de hidrogênios é um
composto orgânico e por este motivo constitui um metabolismo contrastante com a
Respiração Celular, em que os elétrons são doados a aceptores de elétrons exógenos,
como o oxigênio, em uma cadeia transportadora de elétrons. Dessa forma, trata-se de
um mecanismo muito importante na obtenção de energia em condições anaeróbicas,
uma vez que nestes casos não há o processo de fosforilação oxidativa para manter a
produção de ATP. Os fungos (Saccharomyces cerevisiae - levedura) são anaeróbios
facultativos, uma vez que realizam a fermentação na ausência de oxigênio e a respiração
aeróbia na presença desse gás. Durante o processo da glicólise, a glicose é inicialmente
degradada em piruvato, e este por sua vez é metabolizado em diferentes compostos de
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acordo com o tipo de fermentação. Na fermentação láctica o piruvato é convertido
a ácido láctico, enquanto na fermentação alcoólica o mesmo é convertido a etanol com a
liberação de CO2; já no caso da fermentação heterocíclica, o piruvato é convertido a
ácido láctico e outros ácidos e álcoois. Apesar de ser um processo que ocorre na
ausência de oxigênio, alguns organismos realizam esse metabolismo mesmo na
presença de grandes concentrações de oxigênio, como é o caso da levedura. O açúcar é
o substrato mais comumente utilizado no metabolismo fermentativo.
Essa molécula sofre uma degradação parcial a moléculas orgânicas menores fornecendo
energia na forma de ATP para a célula. O saldo energético desse processo é de apenas
duas moléculas de ATP por molécula de glicose degradada, um ganho energético
inferior ao processo de Respiração Celular. Vale ressaltar que esse ganho energético é
totalmente proveniente da glicólise, uma etapa comum a ambos os processos do
metabolismo energético. Trata-se de um processo utilizado por
diversos microrganismos (Marina Martinez).
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2. OBJETIVO
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3. MATERIAL E METÓDO
3.1 MATERIAL
Tubos de ensaio;
Estante para tubo de ensaio;
Equipamento de banho de água;
Água destilada;
Açúcar;
Fermento biológico;
Balão de borracha.
3.2 METÓDO
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4. RESULTADO E DISCUSSÃO
Foi observado que o balão cor lilás do tubo que continha fermento biológico e
água destilada não encheu, isso porque não continha o componente principal (açúcar)
para a fermentação do fungo, assim não ocorreu à liberação do gás carbônico. Já a
bexiga laranja do tubo que continha água destilada, açúcar e fermento biológico, encheu
e mostrou à formação de pequenas bolinhas, isso se deve a presença do gás carbônico, o
processo começou em aproximadamente dois minutos.
A fermentação trata-se de um processo anaeróbio de transformação de uma
substância em outra, produzida a partir de microrganismos, como fungos, chamados
nestes casos de fermentos. A glicose (açúcar) é uma das substâncias mais empregadas
pelos microrganismos como ponto de partida na fermentação, nesse processo, as
leveduras (Saccharomyces cerevisiae) (Figura 1) quebram uma molécula de glicose em
duas moléculas de ácido pirúvico e produzem álcool etílico e o dióxido de carbono
(CO2) (Figura 2). Esse processo libera energia, utilizada na produção de ATP. O ácido
pirúvico, por sua vez, sofre algumas reações, transformando-se em produtos como
álcool e gás carbônico; a utilização da água é necessária, pois é nesta que os compostos
solúveis irão se dissolver. Porém, a água liga-se também aos outros componentes,
hidratando-os. Além do mais, é essencial em todas as reações enzimáticas. Os tubos
foram colocados em água morna, porque com temperaturas ideais as reações químicas
(o funcionamento das enzimas) ocorrem com maior eficiência. Assim, para obterem-se
resultados imediatos a temperatura deve ser de aproximadamente 30° a 35°, porém por
volta de 60° ocorre morte térmica das leveduras, como também é necessário à presença
do açúcar no meio onde estiverem as leveduras para ocorrer o processo de fermentação.
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4.2 DISCUSSÃO
Foram utilizadas soluções sem e com glicose, este composto é que dá inicio ao
processo de fermentação, pela fase denominada glicólise.
Observou-se que o balão de cor lilás colocado no tubo de ensaio contendo
fermento biológico e água ficou no mesmo modo quanto ao seu volume, desde o
início da atividade até ao fim da mesma. Esta situação deve-se ao fato de não ter
ocorrido nenhum processo que libertasse algum tipo de gás como ocorreu no outro
tubo de ensaio. Este tubo (balão lilás), contendo apenas água destilada e fermento
biológico, serviu também para mostrar que sem glicose não ocorre nenhum processo.
Já o tubo do balão laranja, por conter açúcar, forneceu toda a energia necessária para
que ocorresse com sucesso o processo de fermentação.
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5. CONCLUSÃO
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1. AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia das Células. Vol. 1;
Ed.2; Moderna; São Paulo, 2004;
2. Marina Martinez, Micologia. Disponível em:
<http://www.infoescola.com/biologia/micologia>. Acesso: 20 de agosto de 16;
3. SANTOS, Eduardo et al. Processos Bioquímicos em Microrganismos:
Departamento de Ciências dos Alimentos, Instituto de Ciência e Tecnologia de
Alimentos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 27 de
Novembro de 2013;
4. TORTORA, G.J., FUNKE, B.R., CASE, C.L. Microbiologia. 8.ed. Porto alegre:
Artmed, 2005.
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MICRORGANISMOS EFICIENTES (FUNGOS EFICIENTES)
Grupos de Microrganismos
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- Bactérias fotossintéticas.
Na natureza, nos solos intocados pelo homem, observasse uma interação natural
através da reciclagem de matéria orgânica pelos microrganismos do solo aumentado
assim, entre outros fatores, a fertilidade do mesmo.
OBS: A parte do arroz que ficar com a coloração rosada, amarelada e alaranjada se
encontra os microrganismos eficientes (regeneradores). As partes com coloração cinza,
marrom e preta, devem ser descartadas (fungos degradadores).
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Onde utilizar os Microrganismos Eficientes?
1. Nos solos:
2. Nas plantas:
3. No saneamento Ambiental:
4. Na compostagem:
5. Na limpeza doméstica:
O uso do EM garante limpeza por sua ação antimicrobiana. Além de não causar alergias
e intoxicações, pois não tem cheiro e não produz resíduo.
6. Na água:
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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QUANTI-TRAY 2000
INTRODUÇÃO
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(NMP) (Fonte: Validação do método Colifert-18/ Quanti-tray para contagem de E. coli
e bactérias coliformes em água) (ver Fig. 3).
O método de NMP (Número Mais Provável) permite calcular o número de um
microrganismo específico numa amostra de água, utilizando tabelas de probabilidade.
Diluições decimais da amostra são inoculadas em séries de tubos contendo meio liquido
seletivo. Os tubos são positivos quando tem crescimento e/ou produção de gás
fermentação. A densidade bacteriana é determinada pela combinação de resultados
positivos ou negativos numa tabela designada de NMP (Departamento de Zoologia da
Universidade de Coimbra).
Este método tem sido eficiente para análises das águas de poços em uma cidade
do interior da Paraíba, Sumé que está localizada a 275 km da capital João Pessoa. O
experimento vem sendo realizado por alunos da Universidade Federal de Campina
Grande do curso de Engenharia de Biotecnologia e Bioprocessos. As amostras estão
sendo coletadas de nove poços que se estão ao decorrer do Rio Sucuru, estes mesmos
servem de abastecimento para populações que moram próximas.
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EXPERIMENTO FEITO COM O MÉTODO QUANTI-TRAY 2000 NAS ÁGUAS
DA CIDADE DE SUMÉ-PB
Estes testes estão sendo realizados pelo discente Caio Azevedo, aluno do curso
de Engenharia de Biotecnologia e Bioprocessos da Universidade Federal de Campina
Grande, Campus Sumé, com a supervisão da Profª Drª Glauciane Coelho. Este mesmo
projeto foi apresentado aos alunos do curso de Engenharia de Biotecnologia e
Bioprocessos da turma 2015.1 da disciplina de Microbiologia Geral ministrada pela
mesma docente.
Identificar se a contaminação dos poços tem sido causada pelos rios ou por outro
agente.
Foram apresentados duas cartelas com análises das águas, nas quais continham 100
mL das amostras coletadas. Em uma das cartelas, com 97 cavidades (Figura 3),
observou-se que em 45 das cavidades grandes a água possuía coloração amarela e as 4
cavidades grandes restantes ficaram transparentes. Já nas cavidades pequenas, 44
ficaram com coloração amarela e 4 restantes ficaram transparentes. Este resultado foi
obtido antes da analise no equipamento de UV. A partir da observação em UV (Figura
4), 39 das cavidades grandes ficaram com a coloração azul fluorescente e 2 das
cavidades pequenas apresentaram a coloração azul fluorescente.
As bactérias coliformes são aquelas que produzem coloração amarela (Figura 3) por
meio da ação da β-galactosidade sobre o ortonitrofenil-β-D-galactopiranosídio (ONPG),
e a E. coli é definida como uma bactéria coliforme que apresenta fluorescência azul sob
luz UV devido à ação da β-glicuronidase sobre o 4-metilumbeliferil-β-D-glicuronídeo
(MUG) (Fonte: Validação do método Colifert-18/ Quanti-tray para contagem de E. coli
e bactérias coliformes em água) (Figura 4).
As cavidades que não apresentaram cor significa que não teve a ocorrência de
bactérias.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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