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AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE PORTUGUÊS Nota:

E.E.M. Dona
Aluno (a): Nº:
Marieta Cals
Ano: 3º Turma: Prof. Diego Sousa Data:   2020

Leia. mal-estar. Desejou – com que ardor, com que desespero! – que o velho atravessasse a rua, mudasse de
O menino que mentia rumo. Seria embaraçoso, constrangedor se Ângelo o visse, parasse e lhe dirigisse a palavra. Alcibíades e
Um pastor costumava levar seu rebanho para fora da aldeia. Castanho ficariam sabendo que ele era filho de um pobre alfaiate que saía pela rua a entregar
Um dia resolveu pregar uma peça nos vizinhos. pessoalmente as roupas dos fregueses... Haviam de desprezá-lo mais por isso. Eugênio já antecipava o
─ Um lobo! Um lobo! Socorro! Ele vai comer minhas ovelhas! Os vizinhos largaram o amargor da nova humilhação. Olhou para os lados pensando em uma fuga. Inventaria um pretexto,
trabalho e saíram correndo para o campo para socorrer o menino. pediria desculpas, embarafustaria pela primeira porta de loja que encontrasse. Ouvia a voz baixa e
Mas encontraram-no às gargalhadas. Não havia lobo nenhum. calma de Castanho... o conceito hegeliano...” podia entrar naquela casa de brinquedos e ficar ali
Ainda outra vez ele fez a mesma brincadeira e todos vieram ajudar; e ele caçoou de escondido, esperando que Ângelo passasse... Hesitou ainda um instante e quando quis tomar uma
todos. resolução, era tarde demais. Ângelo já os defrontava. Viu o filho, olhou dele para os outros e o seu rosto
Mas um dia o lobo apareceu de fato e começou a atacar as ovelhas. Morrendo de se abriu num sorriso largo de surpreendida felicidade. Afastou-se servil para a beira da calçada, tirou o
medo, o menino saiu correndo. chapéu. – Boa tarde, Genoca! – exclamou. O orgulho iluminava-lhe o rosto. Muito vermelho e
─ Um lobo! Um lobo! Socorro! perturbado Eugênio olhava para frente em silêncio, como se não o tivesse visto nem ouvido. Os outros
Os vizinhos ouviram, mas acharam que era caçoada. Ninguém socorreu e o pastor também continuaram a caminhar, sem terem dado pelo gesto do homem.
perdeu todo o rebanho. (Veríssimo, Érico. Olhai os lírios do campo. Porto Alegre, Globo, 1939. Com adaptações)
Moral: Ninguém acredita quando o mentiroso fala a verdade. 5. Marque a opção em que o termo destacado é o núcleo do sujeito.
BENNETT, William J. O livro das virtudes para crianças. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, a) Eugênio sentiu no corpo um formigamento quente de mal-estar.
1997. Disponível em http://www.coronelsarmento.xpg.com.br/4serie_5ano.pdf. Acesso b) Alcibíades e Castanho ficariam sabendo que ele era filho de um pobre alfaiate.
em: 09/03/2020 c) Ângelo já os defrontava
1. Marque a opção que o termo destacado tem função de sujeito simples. d) Os outros também continuaram a caminhar.
a) Um pastor costumava levar seu rebanho para fora da aldeia. e) Viu o filho
b) Ele vai comer minhas ovelhas!
c) Os vizinhos largaram o trabalho e saíram correndo para o campo para socorrer o menino. Leia.
d) Os vizinhos ouviram, mas acharam que era caçoada.
e) Ninguém socorreu e o pastor perdeu todo o rebanho. (Enem 2009)
O falecimento de uma criança é um dia de festa. Ressoam as violas na cabana dos pobres pais, jubilosos
Observe entre as lágrimas; referve o samba turbulento; vibram nos ares, fortes, as coplas dos desafios, enquanto,
Texto 01 Texto 02 a uma banda, entre duas velas de carnaúba, coroado de flores, o anjinho exposto espelha, no último
sorriso paralisado, a felicidade suprema da volta para os céus, para a felicidade eterna — que é a
preocupação dominadora daquelas almas ingênuas e primitivas.
CUNHA, Euclides da. Os sertões: campanha de Canudos. Edição comemorativa do 90.º ano do lançamento. Rio de Janeiro: Ediouro,
1992, p. 78.

6. Nessa descrição de costume regional, é empregada

a) variante linguística que retrata a fala típica do povo sertanejo.


b) a linguagem científica, por meio da qual o autor denuncia a realidade brasileira.
c) a modalidade coloquial da linguagem, ressaltando–se expressões que traduzem o falar de tipos
humanos marginalizados.
d) linguagem literária, na modalidade padrão da língua, por meio da qual é mostrado o Brasil não–
oficial dos caboclos e do sertão.
e) variedade linguística típica da fala doméstica, por meio de palavras e expressões que recriam, com
realismo, a atmosfera familiar.

Leia.
(Enem 2010)
Negrinha
2. Marque a alternativa correta:
a) O texto 1 tem como sujeito da oração o termo “pernas curtas”.
Negrinha era uma pobre órfã de sete anos. Preta? Não; fusca, mulatinha escura, de cabelos ruços e
b) No texto o termo “a mentira tem” tem função de sujeito composto.
olhos assustados.
c) No texto 1 “a mentira” é sujeito simples e “tem pernas curtas!” é predicado.
Nascera na senzala, de mãe escrava, e seus primeiros anos vivera-os pelos cantos escuros da cozinha,
d) Apenas o texto 2 tem sujeito.
sobre velha esteira e trapos imundos. Sempre escondida, que a patroa não gostava de crianças.
e) Apenas o 1 tem sujeito simples.
Excelente senhora, a patroa. Gorda, rica, dona do mundo, amimada dos padres, com lugar certo na
Leia igreja e camarote de luxo reservado no céu.
A cruz Entaladas as banhas no trono (uma cadeira de balanço na sala de jantar), ali bordava, recebia as amigas
Quase todos carregamos a nossa cruz; alguns, além da própria, carregam a crus dos outros. Carregar e o vigário, dando audiências, discutindo o tempo. Uma virtuosa senhora em suma “dama de grandes
duas ou três cruzes não é empresa superior às forças do homem. Vêem-se ombros frágeis, quase de virtudes apostólicas, esteio da religião e da moral”, dizia o reverendo.
vidro, suportando enormes madeiros. Parece que há mesmo um certo prazer nisso e orgulho. O ar de Ótima, a dona Inácia.
sombria felicidade com que o homem costuma gemer, num encontro de rua: “Pois é isso, lá vou eu Mas não admitia choro de criança. Ai! Punha-lhe os nervos em carne viva.
carregando a minha cruz.” Olha-se para ele, não transporta coisa nenhuma, ou simplesmente segura [...]
entre dois dedos um pacote minúsculo, leve e até gracioso presente para a amada. Entretanto, ele A excelente dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças. Vinha da escravidão, fora senhora de
garante que sim, é até uma cruz bem pesada, não há cruzes leves. Temos que acreditar em sua boa fé, escravos e daquelas ferozes, amigas de ouvir cantar o bolo e estalar o bacalhau. Nunca se afizera ao
como aliás na de todos os presidentes, ministros, governadores e prefeitos, que, infalível e regime novo essa indecência de negro igual.
confessadamente, portam cruzes, e cruzes que eles disputaram, cruzes que queriam esquivar-se-lhes, LOBATO, M. Negrinha. In: MORICONE, I. Os cem melhores contos brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000 (fragmento).

mas que eles perseguiram tenazmente até alcançá-las e botá-las ao ombro. O extraordinário, mesmo, o
7. A narrativa focaliza um momento histórico-social de valores contraditórios. Essa contradição
raro, o inconcebível é não carregar cruz nenhuma. [...]
infere-se, no contexto, pela
Carlos Drummond de Andrade
a) falta de aproximação entre a menina e a senhora, preocupada com as amigas.
3. Na frase “todos os presidentes, ministros, governadores e prefeitos, que, infalível e b) receptividade da senhora para com os padres, mas deselegante para com as beatas.
confessadamente, portam cruzes”, pode-se afirmar que o sujeito é c) ironia do padre a respeito da senhora, que era perversa com as crianças.
a) Composto d) rejeição aos criados por parte da senhora, que preferia tratá-los com castigos.
b) Simples e) resistência da senhora em aceitar a liberdade dos negros, evidenciada no final do texto.
c) Oculto/elíptico/desinencial Leia.
d) Indeterminado (Enem 2012)
e) Não há sujeito Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades.
Oue lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuía para a felicidade
Leia. saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante e que ele tivesse sido feliz. Foi? Não.
A urna e a escola Lembrou-se das coisas do tupi, do folk-lore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua
A parte menos informada do eleitorado é em tese a mais sujeita à manipulação. Isso é um problema alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma!
para a democracia porque, segundo escreveu o cientista político Leonardo Barreto na Folha de S. Paulo, O tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio; e levou-o à loucura. Uma decepção. E
“ela é um sistema interminável que funciona na base da tentativa e erro: punindo os políticos ruins e a agricultura? Nada. As terras não eram ferazes e ela não era fácil como diziam os livros. Outra
premiando os bons”. O melhor da frase de Barreto é a classificação da democracia como um “sistema decepção. E, quando o seu patriotismo se fizera combatente, o que achara? Decepções. Onde estava a
interminável”. Ela não fecha. Quem fecha, e afirma-se como ponto final das possibilidades de boa doçura de nossa gente? Pois ele a viu combater como feras? Pois não a via matar prisioneiros,
condução das sociedades, é a ditadura. Por sua própria natureza, a democracia convida a um perpétuo inúmeros? Outra decepção. A sua vida era uma decepção, uma série, melhor, um encadeamento de
exercício de reavaliação. Isso quer dizer que, para bem funcionar, exige crítica. Ora, mais apto a exercer decepções.
a crítica é em tese – sempre em tese – quem passou pela escola. A pátria que quisera ter era um mito; um fantasma criado por ele no silêncio de seu gabinete.
BARRETO, L. Triste fim de Policarpo Quaresma. Disponível em: www.dominiopubIico.gov.br. Acesso em: 8 nov. 2011.
4. Marque a opção incorreta em relação ao tipo de sujeito e predicado
a) Ela é um sistema interminável que funciona na base da tentativa e erro: punindo os políticos ruins e 8. O romance Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, foi publicado em 1911. No
premiando os bons – Sujeito simples. fragmento destacado, a reação do personagem aos desdobramentos de suas iniciativas patrióticas
b) Ela não fecha – Predicado. evidencia que
c) A democracia convida a um perpétuo exercício de reavaliação – Predicado. a) A dedicação de Policarpo Quaresma ao conhecimento da natureza brasileira levou-o a estudar
d) Exige crítica – Sujeito oculto/elíptico/desinencial inutilidades, mas possibilitou-lhe uma visão mais ampla do país.
e) A parte menos informada do eleitorado é em tese a mais sujeita à manipulação – sujeito composto. b) A curiosidade em relação aos heróis da pátria levou-o ao ideal de prosperidade e democracia que o
personagem encontra no contexto republicano.
Considerando o fragmento do texto transcrito a seguir que expressa o momento em que Eugênio, c) A construção de uma pátria a partir de elementos míticos, como a cordialidade do povo, a riqueza
personagem de Érico Veríssimo, se envergonha do humilde pai, responda. do solo e a pureza linguística, conduz à frustração ideológica.
“Eugênio viu um vulto familiar surgir a uma esquina e sentiu um desfalecimento. Reconheceria aquela d) A propensão do brasileiro ao riso, ao escárnio, justifica a reação de decepção e desistência de
figura de longe, no meio de mil... Um homem magro e encurvado, mal vestido, com um pacote no braço, Policarpo Quaresma, que prefere resguardar-se em seu gabinete.
o pai, o pobre Ângelo. Lá vinha ele subindo a rua. Eugênio sentiu no corpo um formigamento quente de
e) A certeza da fertilidade da terra e da produção agrícola incondicional faz parte de um projeto b) O trecho foi extraído do 1º capítulo do romance em questão, que introduz o major Quaresma em
ideológico salvacionista, tal como foi difundido na época do autor. seu sítio, fazendo uma reflexão de sua vida passada. A partir daí, em tempo psicológico, a narrativa
resgata os episódios marcantes da vida de Quaresma envolvido na consolidação de seus projetos
Leia um trecho de Os sertões, de Euclides da Cunha. nacionalistas.
c) Este trecho mostra que, em todos os momentos de sua vida, Quaresma agiu como um cidadão
Aspecto original
nacionalista, envolvido, sobretudo, com o bem da pátria. Em sua reflexão, fica claro que, mesmo
A urbs monstruosa, de barro, definia bem a civitas sinistra do erro. O povoado novo surgia, dentro após sua vida ter sido “um encadeamento de decepções”, ele, o indivíduo, não se importa.
de algumas semanas, já feito ruínas. Nascia velho. Visto de longe, desdobrado pelos cômoros, atulhando d) Nas últimas linhas do trecho, há a afirmação de que “A sua vida era uma decepção, uma série,
as canhadas, cobrindo área enorme, truncado nas quebradas, revolto nos pendores — tinha o aspecto melhor, um encadeamento de decepções”. A última grande decepção de Quaresma, dentro de seu
perfeito de uma cidade cujo solo houvesse sido sacudido e brutalmente dobrado por um terremoto. [...] projeto de mostrar que o Brasil era uma nação viável e grandiosa, foi descobrir que o rio Amazonas
Feitas de pau-a-pique e divididas em três compartimentos minúsculos, as casas eram paródia era menor que o rio Nilo.
grosseira da antiga morada romana: um vestíbulo exíguo, um atrium servindo ao mesmo tempo de
cozinha, sala de jantar e de recepção; e uma alcova lateral, furna escuríssima mal revelada por uma
porta estreita e baixa. [...] traíam a fase transitória entre a caverna primitiva e a casa. [...] O mesmo
desconforto e, sobretudo, a mesma pobreza repugnante, traduzindo de certo modo, mais do que a
miséria do homem, a decrepitude da raça. [...]
[...] Vinham [as caravanas de fieis] de todos os pontos, carregando os haveres todos; e, transpostas
as últimas voltas do caminho, quando divisavam o campanário humilde da antiga Capela, caíam
genuflexos sobre o chão aspérrimo. Estava atingido o termo da romagem. Estavam salvos da pavorosa
hecatombe, que vaticinavam as profecias do evangelizador. Pisavam, afinal, a terra da promissão —
Canaã sagrada, que o Bom Jesus isolara do resto do mundo por uma cintura de serras...
Chegavam, estropiados da jornada longa, mas felizes. [...]
CUNHA, Euclides da. Os sertões. In: Obra completa. Rio de janeiro: Nova Aguilar, 1995. v. 2. p. 227-232. (Fragmento).

9. A leitura do texto acima mostra


a) Uma descrição da vila de Canudos e dos sertanejos que para lá se dirigiam, o leitor toma
conhecimento de um dos fatores determinantes do conflito: a vida de sofrimento e privações no
interior do sertão brasileiro.
b) Uma mostra do que os sertanejos faziam quando chegavam em Canudos, dessa forma o leitor toma
conhecimento de um dos fatores determinantes do conflito: a forma que os sertanejos tratavam os
soldados.
c) A vida de sofrimento e privações no interior do sertão brasileiro. No entanto não retrata a ida dos
sertanejos a vila de Canudos
d) Que o autor não tinha conhecimento da forma de vida dos sertanejos e nem como era a vida no
povoado.
e) Que o autor tinha desconhecimento das normas da língua, uma vez que aparece palavras que para
muitos são desconhecidas.

Leia o texto a seguir para responder à questão.

[...] Na rua, Clara pensou em tudo aquilo, naquela dolorosa cena que tinha presenciado e no vexame
que sofrera. Agora é que tinha a noção exata da sua situação na sociedade. Fora preciso ser ofendida
irremediavelmente nos seus melindres de solteira, ouvir os desaforos da mãe do seu algoz, para se
convencer de que ela não era uma moça como as outras; era muito menos no conceito de todos. [...]
[...] Ora, uma mulatinha, filha de um carteiro! O que era preciso, tanto a ela como às suas iguais, era
educar o caráter, revestir-se de vontade [...], para se defender de Cassis e semelhantes, e bater-se
contra todos os que se opusessem, por este ou aquele modo, contra a elevação dela, social e
moralmente. Nada a fazia inferior às outras, senão o conceito geral e a covardia com que elas o
admitiam...
BARRETO, Lima. Clara dos Anjos. In: VASCONCELOS, Eliane (org.). Prosa seleta. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2001. p. 748.
(Fragmento).
10. O aspecto mais comovente da cena, além da desilusão pela jovem é

a) A constatação da possibilidade de vencer uma sociedade que não é acostumada a determinar o


valor de uma pessoa pela cor de sua pele.
b) A constatação da impossibilidade de vencer uma sociedade acostumada a determinada o valor de
uma pessoa pela cor de sua pele.
c) A constatação da possibilidade de ganhar uma sociedade que não é acostumada a determinar o
valor de uma pessoa pela cor de sua pele.
d) A constatação da possibilidade de perder uma sociedade acostumada a determinar o valor de uma
pessoa pela cor de sua pele.
e) A constatação da possibilidade de uma sociedade determinada pelo valor de uma pessoa pela sua
classe social.

Leia o trecho de Os sertões, de Euclides da Cunha.

Daquela data ao termo da campanha a tropa iria viver em permanente alarma.


[…]
A tática invariável do jagunço expunha-se temerosa naquele resistir às recuadas, restribando-se em
todos os acidentes da terra protetora. Era a luta da sucuri flexuosa com o touro pujante. Laçada a presa,
distendia os anéis; permitia-lhe a exaustão do movimento livre e a fadiga da carreira solta; depois se
constringia repuxando-o, maneando-o nas roscas contráteis, para relaxá-las de novo, deixando-o mais
uma vez se esgotar no escarvar, a marradas, o chão; e novamente o atrair, retrátil, arrastando-o – até ao
exaurir completo…

PONTO EXTRA

11. Assinale a alternativa INCORRETA em relação ao trecho.


a) O jagunço, ao aproveitar-se dos “acidentes da terra protetora”, conseguia superar-se e confrontar-
se com o inimigo, trazendo-lhe novas dificuldades.
b) O “touro pujante”, apesar de sua força, na ilusão do movimento livre, acaba se exaurindo.
c) No confronto, a “sucuri flexuosa” vence, pois usa os recursos de que dispõe.
d) No trecho, a imagem da luta entre a “sucuri flexuosa” e o “touro pujante” é uma metáfora da luta
entre jagunços e expedicionários.
e) A “sucuri flexuosa” e o “touro pujante” estão em constante confronto sem que haja um vencedor.

Leia o trecho seguinte.


Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem… em que lhe contribuiria para a felicidade
saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada… O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não.
Lembrou-se das suas coisas de tupi, do ‘folk-lore’, das suas tentativas agrícolas… Restava disso tudo em
sua alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma!
O tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio; e levou-o à loucura. Uma decepção. E
a agricultura? Nada. As terras não eram ferazes e ela não era fácil como diziam os livros. Outra
decepção. E, quando o seu patriotismo se fizera combatente, o que achara? Decepções. Onde estava a
doçura de nossa gente? Pois ele não a viu combater como feras? Pois não a via matar prisioneiros,
inúmeros? Outra decepção. A sua vida era uma decepção, uma série, melhor, um encadeamento de
decepções.
BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma.

12. Marque a afirmativa CORRETA.


a) O trecho mostra que, em todos os momentos de sua vida, Quaresma preocupou-se com o bem
coletivo. Mas, neste momento, ele pensa em si próprio e vê que é um homem abandonado,
incompreendido, injustiçado. Toda a sua dedicação à pátria não lhe deu felicidade nenhuma: é um
homem só e decepcionado.

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