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IAM

O termo infarto agudo do miocárdio (IAM) significa basicamente a morte de


cardiomiócitos, que resulta quase sempre da aterosclerose coronariana com oclusão das
artérias coronárias, é uma afecção isquêmica do miocárdio que acarreta necrose
secundária a redução do fluxo sanguíneo coronário de um segmento do miocárdio
(FORMIGA; DIAS; SALDANHA, 2005, PESARO; SERRANO; NICOLAU, 2004,
ALCANTARA et al, 2007).
Com base na recomendação da Organização Mundial da Saúde, dois dos três
critérios a seguir estabelece o diagnóstico do IAM: história clínica, evolução
eletrocardiográfica e curva enzimática (SOCIEDADE BRASILEIRA DE
CARDIOLOGIA, 2004; ESCOSTEGUY et al, 2002).
O diagnóstico do IAM, baseado somente em critérios clínicos e eletrocardiográficos,
pode ser difícil no momento em que o paciente é admitido à sala de emergência. Apenas
41% a 56% dos pacientes que chegam à emergência apresentam supradesnivelamento
do segmento ST, sendo possível nesses casos estabelecer o diagnóstico de imediato.
Nos demais pacientes ocorrem alterações não diagnósticas, como bloqueio de ramo
esquerdo, inversão de onda T, infra-desnivelamento de segmento ST ou mesmo
eletrocardiograma (ECG) normal. Um passo importante na confirmação ou exclusão de
infarto nesse grupo de pacientes é a medida das enzimas miocárdicas. Entretanto as
enzimas mais freqüentemente utilizadas no diagnóstico do IAM, creatinoquinase total
(CK) e sua fração MB (CK-MB), não apresentam elevação sérica até a 4ª hora após o
início da dor torácica e, portanto, não apresentam boa sensibilidade no estágio inicial do
IAM, sendo indicada a verificação da troponina. (CAVALCANTI et al, 1998).

Tratamento
A terapia medicamentosa preconiza analgesia com o objetivo de aliviar a dor e,
conseqüentemente, a ansiedade e o desconforto; sedação para alívio da ansiedade e, com
isto, diminuição da liberação de catecolaminas; antiagregantes plaquetários, hoje em dia
a prescrição de ácido acetilsalicílico (AAS) é obrigatória nesses indivíduos;
antiarrítmicos; trombolíticos; anticoagulantes e 3 betabloqueadores também são drogas
de escolha (REGENGA, 2000).
No início da década de 1980, intervenções coronárias com cateter-balão e outros
dispositivos, como os stents, foram empregadas para recanalizar a artéria (NETO;
NETO, 2004).
Os stents são otimizadores dos resultados da angioplastia, não apenas por fazerem
diminuir o risco de reoclusão, mas, fundamentalmente, porque diminui a reestenose
(RIBEIRO et al, 2004). A conduta preferencial no IAM é a angioplastia primária,
indicada também nas situações em que o paciente apresenta choque cardiogênico e
contra indicações para o uso de agente trombolítico por via venosa (OLIVEIRA, 2004).
A cirurgia cardíaca é indicada em casos em que ocorreram resultados insatisfatórios das
terapêuticas com medicação trombolítica, angioplastia primária e com deterioração
clínica do paciente (OLIVEIRA, 2004). A

Reabilitação cardíaca após IAM

A fisioterapia tem sido considerada um componente fundamental na reabilitação de


pacientes com doenças cardiovasculares com o intuito de melhorar o condicionamento
cardiovascular e prevenir ocorrências tromboembólicas e posturas antálgicas. Oferece
maior independência física e segurança para alta hospitalar e posterior recuperação das
atividades de vida diária (TITOTO et al, 2005).
Tradicionalmente, a reabilitação cardíaca está dividida em quatro fases, sendo a
primeira fase hospitalar, a segunda ambulatorial, a terceira em centros especializados e a
quarta não supervisionada.
Até os anos 60-70, recomendava-se repouso de três semanas aos pacientes que se
recuperavam de IAM, baseando-se no pressuposto de que o repouso facilitaria o
processo de cicatrização do miocárdio. Entretanto, observou-se que o repouso
prolongado no leito resultava em alguns efeitos deletérios.
O exercício físico pode aumentar a capacidade de função cardiovascular e diminuir a
demanda de oxigênio miocárdico para um determinado nível de atividade física. A
reabilitação na fase aguda do infarto objetiva reduzir os efeitos deletérios de prolongado
repouso no leito, o controle das alterações psicológicas e a redução da permanência
hospitala . Além disso, a longo prazo, o exercício pode ajudar a controlar o hábito de
fumar, a hipertensão arterial, dislipidemias, diabetes mellitus, obesidade e a tensão
emocional.
Há evidências de que exercício regular, realizado por longos períodos, possa
influenciar na prevenção da aterosclerose e na redução de eventos coronários, sendo
necessária a atividade regular para manter os efeitos do exercício. Avaliação médica
adequada, educação e orientação reduzem o risco potencial da atividade física mais
intensa.
Após infarto agudo do miocárdio, a capacidade funcional dos pacientes pode ser
limitada por angina ou disfunção ventricular esquerda. Nesses pacientes, programas de
condicionamento físico resultam em melhora da capacidade funcional, além de redução
da frequência cardíaca, pressão arterial sistólica e da concentração plasmática de
catecolaminas em intensidades submáximas de exercício. Após programas de
treinamento, o consumo de oxigênio do miocárdio é menor a uma mesma intensidade de
exercício e os pacientes podem tolerar intensidades maiores de esforço sem apresentar
evidências de isquemia miocárdica.

Fases de reabilitação
As clássicas fases da reabilitação pós-infarto, divididas em 1, 2 e 3, vêm atualmente
sendo denominadas fase hospitalar e fase ambulatorial, em decorrência de novos
conceitos de estratificação de risco e manejo. Reabilitação-fase hospitalar são as
atitudes de reabilitação tomadas durante o período compreendido desde o início do
evento coronariano até a alta hospitalar. A reabilitação ambulatorial corresponde à
reabilitação após a alta hospitalar.

Infarto Agudo do Miocárdio com supra do segmento ST

Antes denominado Infarto Subepicárdio ou Infarto com onda Q ou Infarto Transmural,


constitui hoje cerca de 48 a 60% dos casos de Infarto Agudo do Miocárdio. É causado
pela obstrução completa da coronária culpada, por ruptura de placa, hemorragia e
coágulo, razão pela qual urge a abertura imediata do respectivo vaso. Aqui “tempo é
vida”: cada 10 minutos de retardo, representam 120 dias de vida perdidos. O
atendimento tem que obedecer a uma “fast track”, sem atrasos de qualquer natureza. O
seu tratamento diferencia- se da Angina Instável e do Infarto Sem Supra de ST pela
necessidade de abrir precoce e imediatamente a coronária agudamente ocluída, seja por
meio de uma Angioplastia com STENT ou com o emprego de substâncias fibrinolíticas.
Já no Infarto Sem Supra de ST e na Angina Instável, estão CONTRAINDICADOS os
trombolíticos, assim como a Coronariografia, a depender da classificação de risco
(baixo, intermediário ou alto), resultará em maiores benefícios, se realizada após 4 a 72
horas, com o paciente já estabilizado (TIMACS).
Os objetivos do tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio são:
» Analgesia/tranquilização;
» Aumentar a oferta de O2 e reduzir o seu consumo em nível do miocárdio;
» Restabelecimento/ampliação do fluxo coronário;
» Alcançar fluxo miocárdico TIMI-3
» Manter a patência coronária;
» Proteção celular, preservando miocárdio;
» Manuseio das arritmias cardíacas; » Mortalidade líquida mínima (5-10%).

Bibliografia
http://sociedades.cardiol.br/co/revista_arco/2011/Revista05/09-hands-infarto.pdf
REGENGA, M. M. Reabilitação em Cardiologia: da unidade de terapia intensiva à reabilitação.
São Paulo: Roca, 2000.
http://publicacoes.cardiol.br/consenso/1995/6403/64030023.pdf
http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2000/74s2/005.pdf

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