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Manual de um casamento na tradição Védica

Introdução:

O casamento faz parte de uma instituição importante na construção de


uma sociedade verdadeiramente humana com propósitos elevados em
direção a uma sociedade espiritualmente madura e comprometida com
a unidade absoluta.

Em um passado remoto sobre a história da humanidade, o homem vivia


e se comportava como um animal, ou seja, não possuía uma inteligência
apurada que o fizesse ter um entendimento sobre seus estados
anímicos e muito menos sobre o processo e qualidade de suas relações
inter e intrapessoais.

Basicamente sua forma de viver se comportava como qualquer animal


na natureza ou pior, em um ciclo básico de existência apontada para
sua sobrevivência, isto é, sono adormecido e vigilância competida à
satisfação de seu corpo por meio do alimento e desejos conseqüentes
da própria qualidade de energia gerada pela classe de alimentos
ingeridos e nada mais. Por tanto, poderíamos dizer que a complexidade
de desejos que foram despertados nessa história repetitiva de ciclos
intermináveis tenha passado na classe de busca pela sobrevivência.

A construção dessa instituição humana que deu origem a idéia de


sociedade ou de como viver em sociedade, foi determinando a
qualidade, responsabilidade e uma série de conseqüências que não
pode esconder uma triste realidade atual, apesar de todo o avanço
tecnológico e comodidade material, o ser humano continua vivendo
irresponsavelmente como um animal e com uma enorme capacidade
interna inexplorada e adormecida e parece que todo o avanço e
cuidados oriundos de suas próprias ações não tenham evoluído ainda
para a construção de uma sociedade não apenas humana, mas uma
sociedade de fato, divina.

Não apenas naquele passado remoto, mais ainda nos dias atuais, o ser
humano persegue seu instinto de sobrevivência, mantém seu estado de
competição no mesmo nível e sem noção mais clara sobre si mesmo e
os membros de construção de base de sua personalidade. Suas relações
de um modo geral são muito determinadas pela qualidade do seu
campo cognitivo (visão, audição, etc.) e sobre suas ações objetivas
(mãos, pés, etc.). Por tanto, muito suscetível aos seus desejos primários
(instintos), pois estes servem de base para a construção e realizações de
seus desejos secundários (escolhas) que determinarão a construção do
cruzamento familiar e desejos terciários (materiais em geral).

Mesmo observando naqueles tempos, sua forma de viver, o homem


primitivamente se via subordinado a um “status” animalesco. Em seu
reino biológico não possuía dispositivos próprios para sua sobrevivência,
sejam animais de grande ou de pequeno porte; como a força de um
elefante, ou dentes afiados como dos carnívoros, ou a pele dura como
dos rinocerontes e outros, para proteger-se. Em síntese, não possuía
nenhum desses atributos naturais que os outros animais possuíam para
gerar um modo de vida seguro por meio de suas qualidades físicas.

No entanto, poderíamos dizer que em seu instinto humano, havia um


senso inteligente destacado para a cooperação e organização da
espécie frente as suas necessidades primárias de sobrevivência e de que
poderia vir a dominar os animais, além de proteger e proliferar sua
própria espécie criando um habitat e ambiente seguro e livre de
qualquer ameaça. Mas apesar desta característica natural, na ausência
de arranjos permanentes para a sua habitação, alimentação e
vestimentas, o homem primitivo vivia em pequenos grupos, em grandes
cavernas e em árvores.
Uma vez que naquela época, não existia a concepção da instituição,
família, poderíamos dizer que o princípio da construção do que viria ser
uma relação entre homem e mulher, ela legada aos seus instintos
naturais de sobrevivência, o acoplamento sexual, a reprodução da
espécie e o lidar com seus “estados” de vontade, quase sempre voltados
apenas para uma satisfação ou descarga de sua força não direcionada.
Mesmo que em muitos casos, o estabelecimento dessa instituição
chamada de família era completamente diferente para os padrões dos
dias de hoje, ainda assim, certos comportamentos remontam certas
atitudes com uma memória “reptiliana” ou primitiva, como o instinto da
agressividade e a luta por seu território.

Então vemos que as mulheres da comunidade eram tratadas como


parceiras sexuais comuns e suas progênies, considerados filhos da
comunidade.

De acordo com a referência do “Mahabharat”, analisando a


problemática desse sistema, um reformador social, chamado Shwet
Ketu, propôs e estabeleceu a instituição do casamento, a partir do qual
evoluiu para o presente conjunto chamado, família.

Existem poucas dúvidas de que a tradição do casamento, seja por um


lado civil, ou por outro, religioso, não tenha contribuído
significativamente na organização e desenvolvimento da sociedade
humana, mesmo que saibamos que toda a evolução dessa instituição
tenha também causado, por falta de interesse, educação, orientação,
etc., um sem fim de consequências “karmicas” no processo de
autoconsciência e realização intrapessoal. Mas seguindo uma visão
otimista dessa instituição, o homem foi capaz de obter várias conquistas
em vários âmbitos do seu desenvolvimento intelectual. Essa instituição
também se agregando a várias outras formações familiares ampliando o
escopo de cooperação para cobrir áreas da existência humana amplas.
Dando a devida importância a essa necessidade humana e construção
social, os filósofos indianos declararam a cerimônia do casamento como
um rito sacrossanto religioso, decretando que o vínculo entre marido e
mulher seja considerado eterno, piedoso e em todas as atividades da
vida, participativa na cooperação absoluta de corpo e alma, de modo
que sua contribuição resultante tornou-se tão importante quanto o
processo individual de sua entrada a vida espiritual.

Essa instituição, família, ampliada no intuito de construir grupos étnicos,


mais tarde viria a ser a pedra fundamental em várias nações do mundo.
A tradição do casamento foi adotada por várias pessoas em todo o
mundo, seja de acordo com suas leis civis ou de acordo como os
moldes de sua crença religiosa, como um cerimonial, parte do processo
das etapas naturais da vida, como o nascimento e a morte, como
exemplos. No entanto, o modelo básico do processo continuou sendo o
mesmo, guardado as questões de natureza peculiar de cada família ou
comunidade.

Se, por um lado, poderíamos dizer que evoluímos bastante em observar


mais as questões de ordem civil e globalizada na constituição futura de
uma família, por outro lado, as questões ainda pertinentes à religião,
raça, cor, credo, formação científica, espiritual, etc., siga causando
muitas discussões e obstáculos dentro de um critério real de evolução
conscienciosa individual e conjunta. Principalmente, porque ainda até
hoje o que prevalece de fato a constituição ou não, de uma futura
união, seja o critério sexual, isto é, muitos compromissos e
responsabilidades posteriores a uma vida metódica de encontros
sexuais, tomam mais peso do que uma construção, de fato, amorosa.

O processo em si através do cerimonial faz com que ocorra dentro de


um critério de aproximação de dois corpos ou constituições familiares e
todo o seu histórico anterior, a união de duas pessoas movidas pelo
reconhecimento, por assim dizer, de suas condições, estados e relações
pessoais para potencializar positivamente suas forças interiores para não
só viverem esse “amor” ou apenas um forte desejo atrativo, mas
fundamentalmente sanar todo um histórico genético-familiar ancestral
recheado de karmas (ações equivocadas), vasanas (tendencionismos) e
samskaras (impressões) para o bem comum e a liberação conscienciosa
de cada membro.

Cada um de nossos papéis na vida, desde um frágil feto intrauterino até


os últimos momentos de nossa vida corpórea, nos mostra todo um
processo de transformações e modificações existencial capaz de nos
fazer sentir e perceber a verdadeira magia da vida, a autoconsciência e
a unicidade com nossa essência divina.

Por tanto, o papel do casamento, dá a passagem do homem e mulher


para marido e esposa. Uma nova condição de união entre duas pessoas
cuja ação, pensamentos, sentimentos e fala, seriam uma só. Força
cósmica e consciência funcionando de forma conjunta e única. Por
outro lado, essa mesma passagem, representa às famílias dos dois
lados, a “perda” ou “entrega” de um de seus membros da condição de
filho ou filha para uma nova condição de convivência como genro e
nora, através do cerimonial de casamento.

Ao se responsabilizar em cuidar da noiva (Kanya Dan), o noivo também


será presenteado com artigos de requisitos domésticos como: comidas,
roupas e utensílios de cozinha, etc., para que os recém-casados
estabeleçam sua nova morada convenientemente.

1. COSTUMES E TRADIÇÕES

Em nenhuma parte das escrituras (Smritis e Puranas) há uma referência,


assim chamado de tradição de pré-fixação, de algum dote antes do
matrimônio, divertindo o grande número de convidados da festa do
noivo ou celebrando o evento pomposo com danças, música e festas
por dias seguidos, juntos. Muito embora, nos livros religiosos, há grande
ênfase para os procedimentos de Hawan (Yagya), rito do fogo, onde o
casal é convidado a fazer um acordo nupcial e juramentos através dos
poderes divinos, como testemunho. Nenhum dos livros sagrados
menciona práticas multifacetadas e ritualísticas como em voga nos dias
de hoje; como dinheiros entre os convidados, ornamentos e artigos
durante os rituais (Neg-Jog) ou exibicionismos caros.

As elaboradas descrições de casamentos em algumas poesias e épicos


são, na verdade, exageros grosseiros de eventos descritos por poetas
anteriores, que escritores posteriores haviam escritos para adequar-se
ao ambiente prevalecente.

A contemporaneidade do tempo da maioria dos costumes matrimoniais


locais também é provada pela sua variedade de região para região. Por
exemplo: enquanto em algumas áreas, os guardiões da noiva são
obrigados a pagar um dote substancial para o noivo, em outros, é o
noivo que paga a noiva, dote em dinheiro. Enquanto em algumas castas
é tomado um cuidado especial para evitar uma aliança matrimonial
entre as famílias, mesmo tendo afinidade ancestral remota (Gotra), em
outros, alguns pequenos grupos étnicos entre os Brâhmanes, que se
consideram de sangue azul, preferem casar seus filhos e filhas com os
filhos dos primeiros primos. Entre os Brâhmanes da região de Malabar,
o tio materno do noivo participa desses rituais, nos quais, o noivo
também participa. Membros de muitas castas inicialmente vestem a
noiva como viúva e têm um formal período de luto profundo antes que
o matrimônio ocorra. Entre algumas castas, a noiva é levada ao colo do
sogro. Assim, na comunidade hindu, existe muitas dessas práticas de
costumes e tradições matrimoniais, que embora o local seja considerado
estritamente de acordo com o prescrito procedimentos religiosos, são
frequentemente contraditórios entre si. Então, poderíamos dizer
aparentemente que qualquer afirmação sobre um determinado
costume ou tradição como sendo um decreto divino ou uma
proclamação escriturística (Ved Vakya), só indicaria uma ignorância
pessoal.
2. DESPESAS CERIMONIAIS

O evento do casamento é, sem dúvida, uma ocasião de celebração, que


marcará a união íntima de duas almas individuais pertencentes à duas
famílias diferentes, através do qual, abrem muitas avenidas de progresso
e prosperidade.

Por meio da instituição do casamento, o ser humano tem a


oportunidade de escolher morar junto com um(a) parceiro(a) para viver
uma nova vida com quem ele ou ela, será totalmente assegurado a
interação e dependência nos momentos de prazer e dor, ganhos e
perdas, etc. Por tanto, há uma justificativa para ser celebrado este
momento com amigos e parentes íntimos. Pela mesma razão, também
não seria injusto para os pais da noiva e o noivo em dar alguns
presentes para os recém-casados. Além disso, se uma cerimônia de
casamento de acordo com algum procedimento religioso especificado
também feito em uma programação de entretenimento torna o evento
especial para a comemoração de lembranças agradáveis depois de
acordo com a organização do evento. No entanto, quando o desejo de
entretenimento e exibicionismo ultrapassa os limites da decência e
pragmatismo e obsessões, gera uma situação perigosa para a economia
familiar. Esta é a razão pela qual na maioria das cerimônias de
casamento, alguém assume a responsabilidade de cuidar
particularmente com a organização do cerimonial para que o objetivo
final seja cumprido, que é o casamento de seus filhos amados.

Nesse mesmo segmento, observa-se que algumas extravagâncias da


indústria e comércio do bem-estar e entretenimento social em
cerimônias de casamentos, estão causando um verdadeiro desastre
exibicionista de desperdícios, fazendo com que famílias de médio porte
ou até mesmo de alto porte econômico tenham causado falências ou
endividamento por anos. A extravagância em ritos matrimoniais
religiosos vem sendo um dos danos mais aberrantes dessa tradição
gloriosa. Em inúmeros casos, observa-se que os guardiões dos noivos
esperam que os pais possam dar o máximo de dotes em dinheiro, além
dos meios de doações que de alguma forma procura atender essa
demanda para dispor de bens pessoais, mergulhando profundamente
em dívidas. As pessoas por parte da noiva também não ficam para trás
nessa prática doentia e esperam que os pais do noivo – que já gastaram
enormes despesas em pagar a educação e autonomia do filho, para
enfeites e roupas caras à noiva e no processo, ambos alcançam a beira
do desastre econômico.

Desta forma, em muitas vezes ainda, os membros da família do noivo e


da noiva entram em uma disputa insalubre para tirar o máximo de
proveito do outro. O primeiro procura um doador de máximo dote e o
outro busca os presentes, ornamentos e roupas mais caras. No
processo, ambos são subjugados a encargos econômicos de última hora
e depois de alguns casamentos, tornam-se falidos.

As despesas com arranjos para o casamento também não são baratos.


Estresses financeiros sem um cálculo bastante organizado pode se
transformar em uma verdadeira dor de cabeça, desmerecendo
infelizmente todo o processo ritualístico e mágico desse momento feliz
na transformação de duas vidas em uma só. Absolutamente tudo deve
ser calculado previamente por ambas as partes envolvidas. Muitas
pessoas que participarão do casamento, além dos familiares do noivo e
da noiva, como parentes e amigos mais próximos, também passam por
toda uma logística de organização para participar do evento. Todos de
uma maneira geral ao serem convidados e aceitam para se fazer
presentes nessa cerimônia de união através do casamento, também
passam por estresses de planejamento financeiro em suas vidas, pois de
certa forma, toda a construção de grupos sociais estão mobilizados da
mesma forma em suas vidas. Uns casam hoje e outros amanhã. Hoje
estarás na festa de um e amanhã serão eles quem estará na tua festa e,
assim por diante.
Enfim, todos de uma forma geral, empregarão todo o tipo de esforços
para colaborar de alguma maneira no processo de toda a organização
necessária para o sucesso de todos os passos para a celebração do
casamento do noivo e da noiva. Certo é que apenas aqueles que
passaram pela experiência de organizar e providenciar tudo o que for
necessário, desde o sim da noiva até a finalização da cerimônia e festa,
poderão apreciar satisfatoriamente a magia consciente dessa magia que
deixa uma vida para trás e faz nascer uma nova em seu lugar.

3. O OBJETIVO POR DETRÁS DOS RITOS SAGRADOS

A cerimônia do casamento é uma união sagrada de suas almas. No


decorrer dessa cerimônia, sacrificando sua identidade individual, dois
seres humanos se comprometem a construir um conjunto de unidades
complementares de personalidades. Cada homem e mulher nesse
mundo nasceram com certas características específicas – alguns talentos
e algumas deficiências.

Através da união por meio do casamento, um do casal, se


comprometerá certamente a compensar a deficiência do outro parceiro,
suplementando assim, a partir de sua própria eficácia. Dessa forma, a
totalidade de personalidades quase perfeita será desenvolvida. Por isso
mesmo, o casamento tem sido considerado uma necessidade para levar
uma vida humana natural. O propósito do matrimônio é fazer duas
pessoas coordenarem seus movimentos para o caminho do progresso,
como duas rodas de uma carruagem, complementando-se
mutuamente, requisitos básicos como a própria energia, qualificações e
motivações.

Uma vida conjugal baseada apenas na união de corpos e desejos


carnais é insignificante no andamento diário da convivência entre
ambos. O princípio objetivo do matrimônio é produzir essa força
consistente através da união de duas almas, que seja capaz de ajudar
um ao outro na promoção da prosperidade material, bem como no
progresso espiritual na vida.

4. UM CASAMENTO IDEAL

Hoje em dia, o ato matrimonial está influenciado principalmente pelos


aspectos exclusivamente físicos e aparentes. A seleção de um cônjuge
se dá preferencialmente pela maior importância dada ao apelo visual,
características físicas, maquiagem e outros aspectos externos da
personalidade.

Essa tal tendência social acelerada, está reduzindo a instituição do


casamento e consequente formação familiar e tudo o que repercutirá
futuramente, apenas em uma ação social para uma coabitação, nada
mais. Isso seria equivalente a um modo de prostituição legalizada e
consentida. Em tal estado, este país (Índia) também tem enfrentado
problemas conjugais como acontece no ocidente. A atração e rápida
desilusão decorrentes apenas da atração física, ou desejos insatisfatórios
que vão surgindo por conta dos acontecimentos cotidianos, sejam eles
por atos financeiros ou limitações de personalidade, bem como, por
outro lado também, uniões baseadas em conveniências emocionais ou
segurança material, tem colaborado e muito para frequentes divórcios e
reconduções. A tendência mundial atual que encoraja
propagandisticamente a seleção de uma futura pretendente com base
em suas qualificações físicas e atratividade sensual, denegrindo suas
qualidades internas, sentimentos nobres, aspirações elevadas e
inteligentes, tem obrigado a produzir uma reação no futuro e seria
como um bumerangue com as meninas aceitando apenas homens
fisicamente atraentes como futuros pretendentes como parceiros. Em tal
situação, qualquer um dos parceiros estaria privado das reais vantagens
de uma vida familiar feliz.
Por tanto, antes que seja tarde demais, essa tendência agravante dever
ser suprimida urgentemente, ignorando apenas a aparência física e
dando preferência a percepção de virtudes nobres e compatíveis
emocionalmente na seleção de um parceiro de vida.

Deixe a pessoa se casar para espiar profundamente a beleza da alma do


parceiro e fazer o máximo esforço possível para suplementar as
deficiências e o ambiente de amor, tolerância, afinidade espiritual, fé e
compreensão mútua. Mesmo assim, de alguma forma, isso não for
possível, as deficiências deverão ser ignoradas sem qualquer
descontentamento. Este é o princípio para se conseguir um
relacionamento conjugal feliz ao longo da vida.

Em vez de olhar apenas para as vantagens físicas ou econômicas do


parceiro de vida, o marido e a mulher devem pensar em renunciar
interesses pessoais e criar possibilidades de progresso na vida com
esforços em conjunto. Um tem a total liberdade de escolher um
parceiro de vida que seja compatível com a sua vida, depois de
pesquisar, examinar e verificar os atributos que considerar necessários.
No entanto, esse processo deve terminar antes do casamento. Após a
cerimônia de casamento não haverá escopo por ignorar o cônjuge com
a desculpa de um falso julgamento do próprio eu. Quaisquer que sejam
as virtudes ou defeitos do cônjuge, após o casamento, tornam-se
eticamente obrigatório as responsabilidades de sustentar o
relacionamento.

Em verdade, os ritos sagrados executados durante a cerimônia são


realizados com o objetivo de conseguir tudo isso.

A presença de pessoas respeitáveis da sociedade, Gurus, membros da


família, parentes e invocação dos poderes divinos por ocasião desta
cerimônia é necessário, de modo que qualquer um dos inadimplentes,
ignorando os acordos sagrados de responsabilidade desiste de fazê-lo,
é punido pelo abandono do dever da vida de casado.
Na presença de pessoas respeitáveis da sociedade, a noiva e o noivo
anunciam sua decisão de permanecer unidos através de um número de
promessas. A convenção de tomar o compromisso em si é a cerimônia
sagrada do casamento.

Nesta ocasião, tanto a noiva quanto o noivo são convidados a corrigir


este conceito com firmeza e indelevelmente em mente, apagando suas
personalidades individuais anteriores, eles estão evoluindo para uma
entidade unificada de mente e alma. A partir de agora, eles não ditarão
termos uns aos outros e nem dominarão um ao outro, são cônjuges,
nem tirarão vantagens pessoais ou expressarão superioridade. Em
contrário, cada cônjuge se verá um no outro em um dança
complementar única, observando e agindo ao mesmo tempo a todo o
movimento que se fizer presente em suas vidas. Muitas situações, ora
agradáveis e ora não agradáveis surgirão em seu “dharma”. O espírito
de sentimentos e atitudes nobres sempre deve prevalecer nessa dança.
Desejos pessoais e necessidade estarão subordinados um ao outro. O
espírito de benevolência, tolerância e sentido de liberdade deve mover
o veículo dos casados e assim suas vidas se moverão suavemente e
cuidadosamente. Qualquer dos cônjuges deverá compreender estes
aspectos importantes na vida de casado e deverá assumir o
compromisso de seguir os códigos de conduta ao longo de sua jornada
única em todos os desafios. Esse é o objetivo dessa cerimônia
auspiciosa. Somente depois de avaliar minuciosamente esses aspectos e
de modo sincero e incondicional e aceitarem viver plenamente como
um só, o casal estará preparado para unir-se em matrimônio. Os noivos
deverão estar bem cientes desses fatos antes de dizerem sim um ou
outro. Só assim poderão diante desse compromisso um com o outro,
passar por todos os passos dos ritos sagrados. Esse sim, aceito, não se
refere apenas ao convite de um para o outro em aceitar receber a vida
de alguém na sua, mas diante do mestre de cerimônia do casamento,
dizer sim ao reconhecer todos esses detalhes que conduzirão suas vidas
daqui para frente. Somente então, se poderá averiguar a concordância
sincera de ambos para esse feito na vida e realizar o processo da
cerimônia frente a frente e diante de seus convidados para testemunhar
a maturidade do amor para enfrentar os desafios e a certeza da vitória
consagrada em rito.

5. UMA LISTA DE VERIFICAÇÃO DO ARRANJO

Será necessário o conhecimento dos requisitos e acordos prévios para a


congratulação com o noivo, invocando os poderes divinos invisíveis
(Dev poojan) e o desempenho do Yagya (oblações ao fogo consagrado)
e os demais ritos. Para o caso de um programa de casamento em
massa, deverá ter arranjos adequados para cada casal em seus assentos.
Para uma gestão eficaz, em cada assento, uma pessoa versada na
condução dos ritos poderá ser convocada. Se a cerimônia for realizada
apenas para um casal, o próprio “Acharya”, sacerdote, poderá assumir o
comando. Além dos itens gerais, o próprio “acharya”, deverá confirmar
a adequação dos itens essenciais.

Vejamos uma lista prévia dos itens essenciais:

a. Bridegrooma Thal – Recipiente de metal: usado para lavar as


mãos e os pés do noivo (Madhu Perk Pan). Deverá ser removido
logo que for usados.

b. Yagyopaveet – Colocação do fio sagrado: Usar um par de Dhoti e


Kurta de cor amarela usada pelo noivo.

c. Anunciação da Cerimônia: Os detalhes relativos à família completa


dos noivos devem ser registrados. Os vestuários tradicionais e
guirlandas de flores devem estar prontamente disponíveis para ser
usados.
d. Kanyadaan – Entrega da noiva para o novo guardião: Colar de
açafrão moído para colorir as palmas das mãos da noiva. Cerca
de 250gr de Aata (farinha de trigo) para o presente secreto
(Gupta Daan).

e. Granthi Bandhan - amarrar o nó nupcial: Açafrão, flores, arroz,


lâminas de grama fresca (Doorva), moedas de cinco variedades
auspiciosas.

f. Haldi Chandan – tratamento de cúrcuma: Deverá ser realizado


após o Dev Poojan (opcional). Ver o mantra adequado e colocar
no texto da cerimônia.

g. Shila Arodhan – Um pedaço plano de pedra será necessário.

h. Oblações – Laja Home: Além da mistura herbácea para o Yagya,


os grãos de arroz não grelhados, serão necessário nessa etapa.

i. Pad Prakchalan – Lavar os pés: Lavar os pés do casal em uma


vasilha de metal (Parat ou Thal). Providenciar esse item.

j. Bênçãos de Boas vindas aos convidados: Tenha e mantenha flores


e arroz em quantidade suficiente para que cada convidado seja
aspergido no momento apropriado.

6. ARRANJOS GERAIS

Desde o início, previamente ao começo da cerimônia, um ambiente


calmo, harmonioso e com informações claras deverá ser criado para
gerar interesse e envolvimento total na medida em que os familiares e
amigos próximos do casal estiverem chegando para a cerimônia. É de
fundamental importância o engajamento de todos os convidados no
processo do início ao fim dos ritos da cerimônia para que a energia que
será despertada possa não apenas beneficiar diretamente os noivos e
sua vida futura, mas a todos os presentes, para que suas vidas também
possam ser beneficiadas. Assim evitamos com que a festa seja apenas
de espectadores. Esse envolvimento emocional ajuda muito para
alcançar os objetivos dos ritos sagrados. Para este fim, um apelo deverá
feito individualmente na chegada de boas vindas à cerimônia e também
poderá ser feito ao grupo todo.

7. OS PROCEDIMENTOS PROPRIAMENTE DITOS

Yagyopaveet: Os solteiros presentes na ocasião poderão usar um novo


“yagyopaveet”, enquanto outros colocarão um novo par de roupas de
cor amarela. Se o noivo passou pela cerimônia do “yagyopaeet”, a
roupa que ele estiver vestindo, deverá ser substituída por uma nova e
um novo par de roupas também serão usadas. É aconselhável realizar
esse ritual no início da manhã do dia do casamento. Pode parecer
estranho fazer o noivo usar e depois trocar o “yagyopaveet”. Se
conveniente, depois na recepção, o noivo poderá fazer e usar o
“yagyopaveet” sobre as roupas. Depois poderá coloca-lo por baixo da
roupa.

8. DWAARCHAAR (Recepção do noivo)

Ao noivo será oferecido um assento especial e formalmente honrado.


Depois disso, a noiva e o noivo trocam guirlandas de flores. Os
convidados também trocam guirlandas de flores. As cartas tradicionais
preparadas para a ocasião também poderão ser trocadas. No curso de
casamentos domésticos particulares, às vezes, os membros da noiva e
família, do noivo insistem na conveniência de alguns costumes e rituais
locais. Tais pedidos podem ser cuidadosamente anotados antes da
cerimônia e habilmente incorporados na convenção da cerimônia.
9. RITUAIS PRELIMINARES

O noivo e a noiva são convidados para o altar matrimonial. Cerimônia


de boas-vindas com o mantra, “Bhadram Karnerbhihi...”, com uma
chuva de arroz. A noiva deverá estar sentada à direita do noivo. O pai,
irmão e outros parentes da noiva, que fará parte do “Kanyadaan” mais
tarde, também deverão estar sentados próximo da noiva. Todos os
artigos para os ritos deverão mantidos antes, a cada indivíduo. Todas as
pessoas presentes deverão executar os seis ritos consagrados, isto é:
“pavitrikaran, achamanan, shikhaa bandhan, praanaayaam, nyaasa,
prithivipoojan, etc.

10. MANGALAACHARANAM (Mantra do bem-estar)

OM! BHADRAM KARNEBHIHI SHRINUYAAMA DEVAA,

BHADRAM PASHYEMAAKSHABHIRYAJATRAHAA.

STHIRAIRANGAISTUSTUVAA, GWAM, SASTANOOBHIHI,

VYASHEMAHI DEVHITAM YADAAYUHU.


11. PAVITRIKARANAM (Limpeza da mente e alma)

Pegue um pouco de água na palma da mão esquerda e cubra-a com a


mão direita.
Após a enunciação do mantra, salpique a água para trás sobre a cabeça
e corpo.

OM! APAVITRAH PAVITRO-VAA, SARVAAVASTHAAM GATOPI

VAA. YAH SMARETPUNDAREEKAAKSHAM,

SABAAHYAABHYANTARAH SHUCHIHI. OM PUNAATU PUNDARI

KAAKSHAH, PUNAATU PUNDARIKAASHAH, PUNAATU.

12. SHIKHAVANDANAM (Invocação para receber inspirações


construtivas)

Coloque um pouco de água na palma da mão esquerda. Mergulhe os


dedos da mão direita nele e em seguida, coloque as pontas dos dedos
unidas no occipital. (Pessoas que mantêm Shikha para amarrá-lo em um
meio nó)

OM! CHIDROOPINI MAHAAMAAYE, DIVYA TEJAH SAMANVITE.

TISTHA DEVI SHIKHAA MADHYE TEJO VRIDDHIM KURUSHWA ME.

13. PRAANAAYAAMAH (Absorção de bioenergia do cosmos e


expulsão de efluentes indesejáveis de mente após a reação desta
energia dentro de si mesmo).

Os dedos, médio, anelar e o polegar da mão direita são usados no


exercício da respiração para absorver a energia do cosmos.

(1) Feche a narina direita pressionando lateralmente com o polegar e


inspire lentamente através da narina esquerda. Imagine que você
esteja atraindo a energia cósmica do sol nascente como uma
névoa dourada brilhante.
(2) Feche a narina esquerda pressionando lateralmente com o dedo
anelar. Segure a respiração. Imagine que a energia gerada está
ativando um pequeno ponto brilhante em sua testa entre as
sobrancelhas, queimando as manchas que cobrem, removendo
os efluentes negativos como uma fumaça escura.
(3) Libere a pressão na narina direita expire lentamente. Imagine que
os efluentes mentais estejam sendo eliminados através da
exalação.
(4) Feche a narina direita e segure a respiração.
(5) Agora, inspire pela narina direita e feche-a novamente após a
inalação com o polegar para manter a respiração.
(6) Expire pela narina esquerda enquanto mantém a direita fechada
com o polegar. Feche a narina esquerda e segure a respiração.

Os números de série de 1 a 6 formam um ciclo do Praanaayaam. Pelo


menos 1 ciclo completo deve ser executado.

Pontos a lembrar:

(1) As inalações e exalações são realizadas lentamente com a máxima


retenção e expulsão de ar.
(2) A inalação é realizada pela mesma narina através da qual a
exalação é realizada.
(3) A respiração é retida por algum tempo, tanto após a inalação
quanto após a expiração.

OM! BHOOH, OM! BHUVAH, OM! SWAH, OM! MAHAH, OM! JANAH,
OM! TAPAH, OM! SATYAM, OM! TATSAVITURVARENYAM, BHARGO
DEVASYA DHIMAHI DHIYO YO NAH PRACHODAYAT.
OM! AAPOJYOTEE RASOMRITAM, BRAHMA BHOORBHUVAH SWAH
OO-M.
14. NYAASAH (Limpeza dos centros nervosos que controlam os
órgãos dos sentidos e a locomoção)

Coloque um pouco de água na mão esquerda. Molhe os dedos da mão


direita (médio, anelar e polegar) e toque os órgãos sensoriais dirigidos
(lábios, ambas as narinas, ambos os olhos, ambas as orelhas, ambos os
braços, ambas as coxas, respectivamente, primeiro à esquerda e depois
à direita). Em seguida, polvilhe no corpo para trás com os respectivos
mantras.

OM! VAANGME AASYESTU. (Lábios)

OM! NASORME PRAANOSTU. (Ambas as narinas)

OM! AKSHNORME CHAKSHURASTU. (Ambos os olhos)

OM! KARMAYORME SHORTRAMASTU. (Ambas as orelhas)

OM! BAHVORME BALAMASTU. (Ambos os braços)

OM! OORVORME OJOSTU. (Ambas as coxas)

OM! ARISHTAANIME-ANGAANI, TANOOSTANVAA ME

SAHSANTU-U-U. (Polvilhe o corpo para trás com as duas mãos)

15. PRITHIVEE POOLANAM (Invocação de tolerância das qualidades


maternas naturalmente inerentes a terra)

Polvilhe algumas gotas de água na terra com o seguinte mantra.

OM! PRITHVI TVAYAA DHIRTAA LOKAA, DEVI TWAM

VISHNUNAA DHIRTAA LOKAA, DEVI TWAM VISHNUNAA

DHRITAA. DAM CHA DHARAI MAAM DEVI, PAVITRAMA KURU

CHASANAM
16. VAR SATKAAR (Honrando ao noivo)

Sendo o noivo o convidado mais honrado, é respeitosamente recebido


com o canto de mantras.

17. DIREÇÕES E MOTIVAÇÃO

O noivo é honrosamente recebido como um convidado importante. Na


vida familiar, a dama encarregada da casa detém o status supremo.
Com toda a humildade, o noivo e seus simpatizantes vêm à casa da
noiva para pedir sua mão. Portanto, torna-se a principal
responsabilidade dos membros da família da noiva em dar o devido
respeito ao noivo e retribuir a boa vontade expressada por este em
relação à nobre causa do casamento.

Pontos para lembrar

Para o povo da noiva - Var significa literalmente aquele digno de aceitação.

Portanto, concorde com a aliança matrimonial somente depois de avaliar cuidadosamente

o noivo como parceiro de vida apropriado para a menina. Depois disso, o noivo é

honrado com este ponto de vista e a graça do Todo-Poderoso procurou

manutenção deste ágio.

Para o povo do noivo - Ao ser honrado, não se sinta desnecessariamente egoísta.

Lembre-se que nossos sábios fizeram o sistema de honrar o noivo por sua

qualidades cavalheirescas como modéstia, humildade, consciência de dever e espírito de

cooperação. Por isso, para ser instintivamente apreciado pela família da noiva,

É imperativo tornar esses atributos manifestos. Tal comportamento está fadado a

evocar uma resposta favorável e uma relação extremamente cordial entre os

duas famílias.
Para ambas as partes - O fator mais prejudicial para o estabelecimento de doenças congênitas

relação entre as duas famílias é o estreito ponto de vista egoísta instigante

insistência na transação desejada em dinheiro ou espécie. A pretexto de rituais quando

qualquer uma das partes exerce pressão para dar dote, ornamentos, roupas, etc.

algum tipo de exibicionismo, a boa vontade se dissipa e correntes subjacentes de

Um manual de casamento hindu

antipatia e reação se desenvolvem. Tendo em vista a necessidade de longo prazo

boa vontade entre as famílias, manter discussões e ação sobre tais destrutivos

questões no comprimento dos braços.

Lembremo-nos que no decorrer da recepção, a cordialidade sincera é

considerados mais importantes que os tratamentos físicos. É, portanto, necessário

estar emocionalmente envolvido em cada ritual com uma sensação de boa vontade.

AÇÃO E CONCEITUALIZAÇÃO

Segurando alguns grãos de arroz na mão, deixe a recepcionista conceituar que o

os atributos mais virtuosos do noivo estão sendo honrados. Invoque poderes divinos

para o aumento desses atributos com o seguinte mantra:

OM! SAADHUBHAVAAN AASTAM

ARCHYSHYAAMO BHAVANTAM.

Tomando o arroz oferecido pela recepcionista em sua mão direita, o noivo

conceitua que ele está admitindo assumir a responsabilidade de manter

um caráter elevado digno de ser apreciado pelas pessoas da noiva de quem o

recepcionista é um representante.

Deixe o noivo responder dizendo:

OM! ARCHAI

AASAN
(Assentos)

Deixe o pessoal de recepção tocar no assento (ou um artigo simbólico como capa de assento)

e pronuncia o mantra. Ore para que o noivo encontre um ambiente adequado para

desenvolvimento de virtudes de alta ordem e assim se torna digno do nosso

afeto da família da noiva).

OM! VISHTARO, VISHTARO, VISHTARAH, PRATIGRIHYATAAM.

Recebendo o Vistar do sogro (recepcionista) o noivo diz:

OM! PRATIGRIHNAAMI.

Agora, respeitosamente, ofereça-lhe o assento com o seguinte mantra:

OM! VARSHMOSMI SAMAANAANAAM UDYATAAMIVA SOORYAH.

IMANTAMABHITISHTHAAMI, YO MA KASHCHAA-BHIDAASATI.

PAADYA

(Lavar os pés)

De uma panela pequena deixe a recepcionista derramar água nos pés do noivo (realizada em

uma placa grande para evitar derramar). Conceituar que os pés sendo lavados são

digno de reverência desde que estes vão avançar em uma direção para fazer o

pessoa (noivo) um chefe de família ideal como previsto pelos rishis (sábios).

Dizer:

OM! PAADYAM, PAADYAM, PAADYAM, PRATIGRIHYA-TAAM.

O noivo responde dizendo

Um manual de casamento hindu

16

OM! PRATIGRIHNAAMI.

Enquanto lava os pés, a recepcionista invoca o Ishtdeo (a divindade familiar

escolhido para alguns atributos específicos de Deus), para manter o entusiasmo do noivo

avançando em direção aos ideais.


OM! VIRAAJO DOHOSI VIRAAJO DOHAMASHIYA MAYI

PAADYAAYAI VIRAAJO DOHAH.

ARGHIA

(Lavar as mãos com água consagrada)

Deixe a recepcionista segurar o pote de água de consagrar perfumada na mão e

conceituar que, tocando-lhe as mãos do receptor (noivo) será

espiritualmente motivados para a realização de atividades justas.

Dizer:

OM! ARGHO, ARGHO, ARGHAM,

PRATIGRIHYATAM.

Recebendo a panela o noivo diz:

OM! PRATIGRIHNAAMI

Enquanto lava as mãos com esta água consagrada, o noivo conceitua que o

poderes espirituais estão motivando suas mãos para realizar empreendimentos justos. No

processar o seguinte mantra é pronunciado:

OM! APAHSTHAYUSHMAABHIHI, SARVAANKAA MAANA

VAAPNAVAANI. OM! SAMUDRAM VAH PRAHINOMI, SWAAM

YONIMABHIGACHCHHATA. ARISHTAASMAAKAM VEERAA,

MAAPARAASECHI MATPAYAH.

AACHAMAN

(Participação de água consagrada)

Deixe a recepcionista apresentar o pote contendo água consagrada e

conceituar que a água vai conceder poderes divinos para fazer o

fala e personalidade do noivo implemental no desenvolvimento de um montante

personagem.
OM! AACHAMANEEYAM, AACHAMANEEYAM, AACHAMANIYAM

PRATIGRIHYATAAM.

Tomando o pote na mão, o noivo diz:

OM! PRATIGRIHNAAMI

Enquanto toma a água três vezes, o noivo se concentra em absorver profundamente

o conceito acima em sua mente, intelecto e eu interior. Durante o processo ele

canta o seguinte mantra:

OM! AAMAAGAN YASHASAA SAGWAM SRIJ VARCHASAA. TAM

MAA KURU PRIYAM PRAJAANAAMADHIPATI,

PASHOONAAMARISHTIM TANOONAAM.

NAIVEDYA-MADHUPARKA

(Participando de comida consagrada)

Prepare uma mistura de amostra de alimento natural puro, saudável e energizante

misturando leite, requeijão, mel, açúcar e folhas de Tulsee. Deixe a recepcionista segurar o

pote contendo um pouco desta mistura (cerca de 25ml.) na mão e invocar a divindade

para fornecer sempre ao noivo tal alimento, ou seja, material alimentar que seja puro,
honestamente

e carinhosamente produzido, adquirido e preparado, é promotor da saúde para

permita-lhe manter seus atributos virtuosos ao longo da vida. Deixe que seja entregue para

o noivo com o seguinte mantra.

OM! MADHUPARKO, MADHUPARKO, MADHUPARKAH,

PRATIGRIHYATAAM.

Receber a panela de comida consagrada na mão, diz o noivo.

OM! PRATIGRIHNAAMI.

Participando da comida consagrada, o noivo conceitua que ele está prometendo

-se a consumir apenas honestamente produzido, adquirido e cuidadosamente preparado

e serviu alimentos promotores de saúde para embeber virtudes em pensamentos,


e ações. Enquanto toma este alimento, deixe-o pronunciar o mantra;

OM! YANMADHUNO MADHAVYAM PARAMAGWAM

ROOPAMANNAADYAM TENAAHAM MADHUNO-MADHAVYEN

PARAMEN, ROOPENA-ANNAADYEN PARAMO, MADHA

VYONNAADOSANI.

Depois disso, deixe o noivo lavar as mãos e enxaguar a boca com água

VARAN SOOTRA DHAARANAM

(Designando o casal como noivo e noiva para se casar)

Com os rituais anteriores, o noivo está espiritualmente comprometido com altos ideais

de um chefe de família e cidadão responsável. Ele agora se tornou elegível para o

cerimônia matrimonial.

Deixe o padre designar formalmente o casal como noiva e noivo, amarrando o

fio consagrado (fios de fio Kalava vermelho-amarelo-colorido) em seus pulsos

(pulso direito do noivo e esquerdo de noiva). Enquanto amarrando o fio

o seguinte mantra é pronunciado;

OM! YADAAABADHNANDAAKSHAAYANAA, HIRANYA GWAM

SHATAANEEKAI, SUMANASYA-MAANAAHAA. TANMA

AABADHNAAMI SHATA-SHAARADAAI

AAUSHMAANJARADASHTIRYATHAA SAMMA.

CHANDAN DHAARNAM

(Aplicação de vermelhão na testa, uma expressão de boa vontade do padre

desejando que a pessoa alcançasse um status elevado.)

Deixe o padre colocar a marca vermelha (uma mistura de água, limão e açafrão

pó) na testa do casal desejando-lhes progredir em todas as esferas da vida

com o seguinte mantra.


Um manual de casamento hindu
OM! GANDHADWAARAAM DURAADHARSHAAM

NITYAPUSHTAAM KAREESHINEEM. EESHWAREEM SARVA

BHOOTAANAAM TAAMIHOPAHVAYE SHRIYAM.

YAGYOPAWEET DHAARANAM

(Vestindo fio consagrado no ombro esquerdo - um lembrete constante de compromisso

seguir as disciplinas Gayatri).

Em muitas castas entre os hindus, a cerimônia de Yagyopaweet é realizada em um

idade mais adiantada. Se o noivo não tiver usado Yagyopaweet antes, ele é obrigado a usá-lo

cerimoniosamente de acordo com o procedimento prescrito. De acordo com um costume

bacharel usa um Yagyopweet consistindo de um único fio de fios, enquanto

durante a cerimônia matrimonial ele é obrigado a usar um par de Yagyopaweets. este

é significar a responsabilidade dupla como agora ele é obrigado a levar sua esposa

junto com ele mesmo em esforços para seguir um estilo de vida em conformidade com as
disciplinas de

Gayatri e Yagna, ou seja, o compromisso com o bem-estar social em detrimento do

interesses. O fio consagrado serve como um lembrete constante para este

comprometimento.

Realize a cerimônia com o seguinte mantra:

OM! YAGYOPAWEETAM PARAMAMPAVITRAM

PRAJAAPATERYATSAHAJAMPURASTAAT. AYUSHYAMAGRYAM

SHUBHRAM DE PRATIMUNCH, YAGYOPAVEETAM BALAMASTY

TEJAH.

KALASHPOOJANAM

(Invocação simbólica de poderes cósmicos em um vaso esférico.)

O Kalash (Um jarro em miniatura contendo água) simboliza o cosmos com todo o seu
poderes da divindade, enquanto a água contida nela designa a fé do

devoto. (A água é o solvente mais eficaz na natureza, então é fé para o divino

atributos). O ritual indica que, com fé profunda, alguém é capaz de

absorvendo todos os poderes de Deus presentes no cosmos.

Invoque esses poderes oferecendo oblações ao Kalash com as seguintes

mantras:

OM! TATWAAYAAMI BRAHMANAA VANDAMAANAH, TADAASHAASTE YAJAMAANO


HAVIRBHIHI. AHEDAMAANO VARUNEH

BODDHURUSHA GWAM, SA-MAANA AAYUHU PRAMOSHEEHEE.

(Em processo de invocação, arroz, grãos, flores e água são oblatos)

Agora o sacerdote reza com os seguintes mantras enquanto outras pessoas se curvam com

mãos dobradas.

OM! MANOJOOTIRUSHATAAMAAJYASYA,

BRIHASPATIRYAGYAMIMAM TANOTWARISHTAM, YAGYA GWAM

SAMIMAM DADHAATU. VISWE DEVAASA-IH MAADAYANTAAMO-OM PRATISHTHA.

Um manual de casamento hindu

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OM! VARUNAAI, NAMAH. AAVAAHYAAMI, STHAAPAYAAMI,

POOJAYAAMI, DHYAAYAAMI. GANDHAAKSHATAM PUSHPAANI

DHOOPAM DEEPAM NAIVEDYAM SAMARPAYAAMI. TATO

NAMASKAARAM KAROMI.

Reze com as mãos postas:

OM! KALASHASYA MUKHE VISHNUHU,

KANTHE RUDRAH SAMAASHRITAH.

MOOLE TASYA STHITO BRAHMAA,

MADDHYE MATRIGANAAH SMRITAAH.

KUKSHAU TU SAGARAAH SARVE,

SAPTADWEEPAA VASUNDHARAA.
RIGVEDOTH YAJURVEDAH,

SAAMAVEDO HYATHARVANAH.

ANGAISHCHA SAHITAAH SARVE,

KALASHANTU SAMAASHRITAAH.

ATRA GAAYATRI SAAVITRI,

SHAANTI PUSHTIKAREE SADAA.

TWAYI TISHTHANTI BHOOTAANI,

TWAYI PRAANAAH PRATISHTHITAAH.

SHIVAH SWAYAM TWAMEVAASI,

VISHNUSTWAM CHA PRAJAAPATIHI.

AADITYAA VASAVO RUDRAA,

VISHWEDEVAAH SAPAITRIKAA.

TWAI TISHTHANTI SARVEPI,

YATAH KAAMAFALAPRADAAH.

TWA PRASAADAADIMAM YAGYAM,

KARTUMEEHE JALODBHAVA.

SAANNIDHYAM KURU ME DEVA,

PRASNNO BHAV SARVADAA.

DEEP POOJANAM

(Invocação da energia cósmica do sol representada na chama e brilho do

lâmpada de pavio consagrada).

Ore com o seguinte mantra:

OM! AGNIRJYOTIRJYOTIRAGNIHI SWAAHAA. SOORYO

JYOTIRJYOTIHI SURYAH SWAAHAA. AGNIRVARCHO JYOTIRVARCHAHA-SWAAHAA. SOORYO


VARCHO JYOTIRVARCHAHA

SWAAHAA. JYOTIHI SOORYAH SOORYO JYOTIHI SWAAHAA.

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