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Esmeralda Zeferino Cascua

Desenvolvimento Moral Segundo Piaget e Kohlberg


Licenciatura em Ensino de Português

Universidade Licungo
Esmeralda Zeferino Cascua

Desenvolvimento Moral Segundo Piaget e Kohlberg

Trabalho de Psicologia Geral apresentada ao Departamento para


com a finalidade de avaliação parcial.

Docente: dr.Paulo Bulaque

Universidade Licungo
Beira
2020
Índice
1.Introdução.......................................................................................................................4

1.1.Objectivo geral:...........................................................................................................4

1.2.Objectivo especifico:...................................................................................................4

1.3.Metodologias...............................................................................................................4

2.Desenvolvimento moral segundo Piaget........................................................................5

2.1.Fases de desenvolvimento moral segundo Piaget.......................................................5

2.2.Desenvolvimento Moral segundo Kohlberg................................................................6

2.2.1.Fases de desenvolvimento moral segundo Kohlberg...............................................6

3.Conclusão.....................................................................................................................11

4.Bibliografia...................................................................................................................12
1.Introdução
O presente trabalho abordarão assunto acerca do Desenvolvimento moral
segundo dois grandes psicólogos Piaget e Kohlberg. Onde vimos que no
desenvolvimento da personalidade joga um papel fundamental a aquisição de regras de
comportamento que reflectem os valores da cultura e da sociedade em que o individuo
vive. Lawrence Kohlberg, fortemente influenciado pela teoria de Piaget, hipnotizou que
o aspecto moral desenvolve-se gradualmente por estádios. A teoria do desenvolvimento
moral é a mais conhecida de Kohlberg. Sua teoria, assim como a de Piaget, é
universalista. Não afirma a universalidade das normas, mas a das estruturas que
permitem a aplicação das normas em contextos precisos e proporcionam critérios para o
juízo moral.

1.1.Objectivo geral:
 Conhecer as fases do desenvolvimento moral segundo Jean Piaget e
Kohlberg.
1.2.Objectivos específicos:
 Identificar as fases desenvolvimento moral segundo Jean Piaget e
Kohlberg;
 Explicar as fases do desenvolvimento moral segundo Jean Piaget e
Kohlberg.

1.3.Metodologias
Para a elaboração deste trabalho, assentou-se na pesquisa bibliográfica que, consiste na
procura de livros ou obras já publicadas para construção do mesmo. Este trabalho está
dividido em três capítulos, primeiramente temos a parte introdutória do presente estudo
e a suas respectivas metodologias, no segundo parte é o corpo do próprio trabalho e a
terceira parte teremos a parte conclusiva do presente estudo e, finalmente a referência
bibliográfica.
2.Desenvolvimento moral segundo Piaget
No aspecto moral, segundo Piaget, a criança passa por uma fase pré-moral caracterizada
pela anomia, coincidindo com o “egocentrismo” infantil e que vai até aproximadamente
4 ou 5 anos. Gradualmente, a criança vai entrando na fase da moral heterônoma e
caminha gradualmente para a fase autônoma.
Piaget afirma que essas fases se sucedem sem constituir estágios propriamente ditos.
Vamos encontrar adultos em plena fase de anomia e muitos na fase da heteronomia.
Poucos conseguem pensar e agir pela sua própria cabeça, seguindo sua consciência
interior (LA TAILLE, 2003).

2.1.Fases de desenvolvimento moral segundo Piaget


Na fase da anomia, natural na criança pequena, ainda no egocentrismo, não existem
regras e normas. O bebê, por exemplo, quando está com fome, chora e quer ser
alimentado na hora. As necessidades básicas determinam as normas de conduta. No
indivíduo adulto, caracteriza-se por aquele que não respeita as leis, pessoas, normas. Na
medida em que a criança cresce, ela vai percebendo que o “mundo” tem suas regras. Ela
descobre isso também nas brincadeiras com as crianças maiores, que são úteis para
ajudá-la a entrar na fase da heteronomia.
Na moralidade heterônima, os deveres são vistos como externos, impostos
coercitivamente e não como obrigações elaboradas pela consciência. O Bem é visto
como o cumprimento da ordem, o certo é a observância da regra que não pode ser
transgredida nem relativizada por interpretações flexíveis. A responsabilidade pelos atos
é avaliada de acordo com as consequências objetivas das ações e não pelas intenções. O
indivíduo obedece às normas por meio da punição. Na ausência da autoridade ocorre a
desordem, a indisciplina.
Na moralidade autônoma, o indivíduo adquire a consciência moral. Os deveres são
cumpridos com consciência de sua necessidade e significação. Possui princípios éticos e
morais. Na ausência da autoridade, continua o mesmo. É responsável, autodisciplinado
e justo. A responsabiliade pelos atos é proporcional à intenção e não apenas pelas
consequências do ato. O processo educativo deve conduzir a criança a sair de seu
egocentrismo, natural nos primeiros anos caracterizado pela anomia, e entrar
gradualmente na heteronomia, encaminhando-se naturalmente para sua própria
autonomia moral e intelectual que é o objetivo final da educação normal. Esse processo
de descentração conduz ao egocentrismo (natural na criança pequena) caracterizado
pela anomia, à autonomia moral e intelectual.
As atividades de cooperação, num ambiente de respeito mútuo, embasado na
afetividade, preservam-na do egoísmo e do orgulho, auxiliando a criança no longo
processo de descentração, conduzindo-a gradativamente da heteronomia para a
autonomia moral. Um ambiente de medo, autoritarismo, respeito unilateral tende a
perpetuar a heteronomia. Do egocentrismo inicial, a criança, gradualmente, vai “saindo”
de si mesma, ampliando sua visão de mundo e percebendo que faz parte de um todo
maior. Gradualmente, aprende a cooperar, a respeitar e a amar o próximo.

2.2.Desenvolvimento Moral segundo Kohlberg


A teoria do desenvolvimento moral é a mais conhecida de Kohlberg. Sua teoria, assim
como a de Piaget, é universalista. Não afirma a universalidade das normas, mas a das
estruturas que permitem a aplicação das normas em contextos precisos e proporcionam
critérios para o juízo moral. Acredita que através de um processo maturacional e
interativo, todos os seres humanos têm a capacidade de chegar à plena competência
moral, medida pelo paradigma da moralidade autônoma, ou, como prefere Kohlberg,
pela da moralidade pós-convencional.

2.2.1.Fases de desenvolvimento moral segundo Kohlberg


Os seis estágios de Kohlberg podem ser, generalizadamente, agrupados em três níveis
de dois estágios cada: pré-convencional, convencional, e pós-convencional.
Seguindo as exigências construcionistas de Piaget de um modelo de estágios, como
exposto em sua teoria do desenvolvimento cognitivo, é extremamente raro regredir em
estágios – perder o uso de capacidades de estágios mais altos. Não se pode pular
estágios, cada um fornece uma nova e necessária perspectiva, mais abrangente e
diferenciada de seus predecessores, mas integradas com eles. Os estágios não avançam
em "bloco", podendo a pessoa estar em determinado estágio em uma área, e em outro
estágio em outra área. Sua teoria é dinâmica, e não apenas estática. Potencialmente,
todo indivíduo é capaz de transcender os valores da cultura em que foi socializado, ele
não apenas os incorpora passivamente. Com isso, a própria cultura pode ser modificada
(FURTADO, 1999).

Podemos esquematizar a teoria de Kohlberg da seguinte maneira:


Nível 1 (Pré-Convencional)
1. Orientação "punição obediência"
(Como eu posso evitar a punição?)
2. Orientação auto-interesse (ou "hedonismo instrumental")
(O que eu ganho com isso?)

Nível 2 (Convencional)
3. Acordo interpessoal e conformidade
(Normas sociais)
(Orientação "bom moço"/"boa moça")
4. Orientação "manutenção da ordem social e da autoridade"
(Moralidade "Lei e Ordem")

Nível 3 (Pós-Convencional)
5. Orientação "Contrato Social"
6. Princípios éticos universais
(Consciência principiada)

Nível pré-convencional - o nível pré-convencional de argumentação moral é


particularmente comum em crianças, embora adultos também possam exibir esse nível
de argumentação. Nesse nível, o juízo da moralidade da ação é feito com base em suas
consequências diretas. O nível pré-convencional consiste apenas do primeiro e segundo
estágios de desenvolvimento moral, e está preocupado apenas com o próprio ser de uma
maneira egocêntrica. Alguém com uma moral pré-convencional ainda não adotou ou
internalizou as convenções da sociedade sobre o que é certo ou errado, mas, em vez
disso, foca-se grandemente em consequências externas que certas ações possam ter.
O estágio 1 é o do castigo e obediência. Nesse estágio, a moralidade para a criança
consiste em observar literalmente as regras, obedecer à autoridade e evitar o castigo. Por
exemplo, uma ação é vista como errada apenas porque aquele que a cometeu foi punido.
"Da última vez que fiz tal coisa, apanhei, então não farei de novo". Quanto pior a
punição, pior é visto o ato. O ponto de vista é egocêntrico, o actor não distingue entre
seus interesses e os dos outros, que o ponto de vista dos outros pode ser diferente do
seu. Há uma deferência para aqueles vistos como de maior poder ou prestígio.

O estágio 2 é aquele em que a pessoa é movida apenas pelos próprios interesses. O


comportamento moral consiste em seguir regras quando forem do interesse imediato do
ator, e em reconhecer que os outros também têm seus próprios interesses, o que pode
justificar uma troca entre atores, integrando interesses recíprocos, mas apenas até o
ponto em que isso serve aos interesses do próprio ator. O ponto de vista inclui, portanto,
o de outros indivíduos, numa base instrumental, ocorrendo uma certa descentração,
embora mínima. O respeito pelos outros não está baseado em lealdade ou respeito
mútuo, mas no sentido de "uma mão lava a outra". A falta de perspectiva do estágio 2
também não pode ser confundida com o estágio 5, pois aqui todas as ações têm o
propósito de servir os próprios interesses ou necessidades do próprio indivíduo.
Nível convencional - o nível convencional de argumentação moral é típico de
adolescentes e adultos. Aqueles que argumentam de uma maneira convencional julgam
a moralidade das acções comparando-as com as visões do mundo e expectativas da
sociedade. A moralidade convencional é caracterizada por uma aceitação das
convenções sociais a respeito do certo e do errado. Nesse nível um indivíduo obedece
regras e segue as normas da sociedade mesmo quando não há consequências pela
obediência ou desobediência. Aderência a regras e convenções é de algum modo rígida,
entretanto, a adequação da aplicação de uma regra ou a justiça dela é por vezes (poucas)
questionada.
O estágio 3 é o das expectativas interpessoais mútuas, e do conformismo, em que o ser
entra na sociedade preenchendo papéis sociais (identidade dos papéis). O correto é
atender às expectativas das pessoas de referência, ser um "bom moço", no papel de
filho, irmão ou amigo, tendo sido ensinado que há um valor inerente a tal
comportamento. O ponto de vista inclui as perspectivas dos outros e sentimentos
compartilhados, que têm precedência sobre os interesses individuais. A argumentação
do estágio 3 pode julgar a moralidade de uma ação valorando as suas consequências em
termos dos relacionamentos de uma pessoa, a qual agora começa a incluir coisas como
respeito, gratidão, e a "regra de ouro". Desejo de manter as regras e autoridade existe
apenas para manter esses papéis sociais. As intenções das ações desempenham um papel
mais significante na argumentação neste estágio; "eles têm boas intenções…".

O estágio 4 é aquele em que a pessoa se move com base na obediência a autoridade e


ordem social. O correto é cumprir seu dever na sociedade, preservar a ordem social, e
manter o bem-estar da sociedade ou do grupo. O ponto de vista é o do sistema ou do
grupo social como um todo, e considera os interesses individuais dentre desse quadro de
referência mais amplo. O argumentação moral no estágio quatro está além da
necessidade de aprovação individual exibida no estágio três; a sociedade deve aprender
a transcender necessidades individuais. Um ideal (ou ideais) central frequentemente
prescreve o que é certo ou errado, como no caso do fundacionalismo. Se uma pessoa
viola uma lei, talvez todo mundo possa – portanto, há uma obrigação e um dever em
manter leis e regras. A maioria dos membros ativos da sociedade permanecem no
estágio quatro, onde a moralidade é predominantemente ditada por uma força externa.
Nível pós-convencional – o nível pós-convencional, também conhecido como "nível
principiado", consiste dos estágios cinco e seis do desenvolvimento moral. Há uma
crescente percepção de que os indivíduos são entes separados da sociedade, e de que a
perspectiva do próprio indivíduo pode tomar precedência sobre a visão da sociedade;
eles podem desobedecer regras inconsistentes com princípios universais que possam ser
justificados. Essas pessoas vivem de acordo com seus próprios princípios abstratos
sobre o certo e o errado – princípios que tipicamente incluem direitos humanos básicos.
Devido ao fato desse nível colocar a "natureza do ser antes dos outros", o
comportamento de indivíduos pós-convencionais, especialmente daqueles no estágio
seis, podem ser confundido com o daqueles no nível pré-convencional. As pessoas que
exibem uma moralidade pós-convencional veem as regras como necessárias e como
mecanismos mutáveis – idealmente, as regras podem ajudar a manter a ordem social
geral e a proteger os direitos humanos. As regras não são ditos absolutos que devem ser
obedecidos sem questionamentos, podendo ser desobedecidas ou modificadas com base
em justificativas universais.
O estágio 5 é o dos direitos pré-existentes e do contrato social ou utilidade. A visão de
mundo de quem está neste estágio é a de que no mundo existem pessoas de diferentes
opiniões, direitos, e valores. O correto é apoiar os direitos, valores e contratos jurídicos
de uma sociedade, mesmo quando estão em conflito com as normas concretas do grupo.
As leis são consideradas como contratos sociais em vez de um mandamento rígido.
Aquelas que não promovem o bem-estar geral devem ser modificadas quando
necessário para adequar-se ao "bem máximo para o maior número de pessoas". Isso é
atingido através da decisão da maioria, e do comprometimento inevitável. Muitos dos
atos de um governo democrático são baseados no estágio cinco.

O estágio 6 é o dos princípios universais éticos. As leis e acordos sociais só são válidos
na medida em que derivam de tais princípios. Assim, quando a lei viola esses princípios,
é preciso agir de acordo com eles. Os princípios em questão são os da igualdade dos
seres humanos e o respeito por sua dignidade como indivíduos, considerados como fins
e não enquanto meios, como na filosofia de Immanuel Kant. Existe uma capacidade de
se imaginar no lugar do outro. O ponto de vista é universalista, transcendendo grupos e
sociedades particulares, e se baseia numa ética válida para todos, da qual derivam
arranjos e instituições concretas. Os direitos escritos formalmente não são necessários,
pois os contratos sociais não são essenciais para a ação moral deôntica. O indivíduo age
porque é o correto a ser feito, não porque tal ação é instrumental, esperada, legal, ou foi
previamente acordada. Para Kohlberg, raras pessoas atingem este estágio.
3.Conclusão
Depois de elaborado o trabalho concluímos que o estudo do desenvolvimento moral
constitui uma área do conhecimento da Psicologia cujas proposições nucleares
concentram-se no esforço de compreender o homem em todos os seus aspectos,
englobando fases desde o nascimento até o seu mais completo grau de maturidade e
estabilidade. Tal esforço, conforme mostra a  linha evolutiva da Psicologia, tem
culminado na elaboração de várias teorias que procuram reconstituir, a partir de
diferentes metodologias e pontos de vistas, as condições de produção da representação
do mundo e de suas vinculações com as visões de mundo e de homem dominantes em
cada momento histórico da sociedade.
4.Bibliografia
FURTADO, O.; BOCK,A.M.B;  TEIXEIRA, M.L.T. Psicologias: uma introdução ao
estudo de psiclogia. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 1999
LA TAILLE., Y. Prefácio. In, PIAGET, J. A construção do real na criança. 3.ed. São
Paulo: Editora Ática, 2003.
O lugar da interação social na concepção de Jean Piaget. In LA TAILLE; OLIVEIRA,
M.K; DANTAS,H. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão.
13.ed. São Paulo: Summus, 1992  p.11-22
Desenvolvimento do juízo moral e afetividade na teoria de Jean Piaget. In LA TAILLE;
OLIVEIRA, M.K; DANTAS,H. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas
em discussão. 13.ed. São Paulo: Summus, 1992.  p.47-74
PULASKI, M.A.S. Piaget: perfil biográfico. In, Compreendendo Piaget: uma
introdução ao desenvolvimento cognitivo da criança. (?): Zahan Editora, 1980
RAPPAPORT, C.R. Modelo piagetiano. In RAPPAPORT; FIORI; DAVIS. Teorias
do Desenvolvimento: conceitos fundamentais - Vol. 1. EPU, ?: 1981. p. 51-75

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