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ECONOMIA DO
TURISMO
Licenciatura em Turismo
1º Ano
Docente:
Eduardo Pinheiro
1. Introdução à Economia
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• Escassez e escolhas:
– Em qualquer sociedade, independentemente da
organização económica ou regime políBco, a
questão da escassez requer que se façam
escolhas
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– Possíveis soluções:
• Os consumidores, através da Procura, fornecerão as indicações e
os produtores decidirão o quê e quanto produzir de acordo com o
preço dos bens e serviços;
• É expectável que aqueles bens cujo preço (rentabilidade) for 8
maior, verifiquem um aumento de produção.
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Custo de oportunidade:
• É um custo implícito a considerar no processo de
tomada de decisão;
• Não tendo recursos suficientes para efetuar as
aBvidades X e Y, o facto de optarmos por afetar os
nossos recursos à aBvidade X implica perder a
oportunidade de efetuar a aBvidade Y;
• Neste caso, o valor de fazer Y é o custo de oportunidade
de fazer X;
• Num contexto de mútua exclusividade deveremos optar
por aquela(s) aBvidade(s) que acrescentem valor, isto é,
que tenham valor mais elevado.
(c) Eduardo Pinheiro 18
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Análise Custo-beneMcio:
• Análise fundamental para o processo de tomada de
decisão;
• Só deverão ser tomadas as decisões cujos
benevcios superem os custos daí decorrentes:
– Seja B(x) o benevcio obBdo com a aBvidade x;
– Seja C(x) o custo associado à aBvidade x;
• Se B(x) > C(x) => Fazer a aBvidade x;
• Se B(x) < C(x) => Não fazer a aBvidade x;
• Se B(x) = C(x) => Impasse.
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• Economia de Mercado:
– Os preços dos produtos (bens e serviços) são definidos
pelo mercado;
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• Economia Planificada:
– O Estado, através de um Órgão Central de
Planeamento, decide como resolver todos os
problemas económicos fundamentais (Planos
Quinquenais, p.e.);
– Os sistemas de Economia Planificada fracassaram
porque requeriam sistemas de informação para o
planeamento que os inviabilizava sob a óBca
económica.
– Do ponto de vista políBco Bveram problemas de
sustentação pois esses países transformaram-se em
regimes bastante fechados.
• Ex-URSS, China, Coreia do Norte, ...
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• Quase todas as variações nos níveis de vida dos vários países são
explicadas pelas suas produBvidades;
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Terminologia I
• UBlidade - é a capacidade de anulação das
necessidades atribuída aos bens por parte de
quem experimenta essas mesmas necessidades.
– Na aceção económica, a uBlidade apresenta-se
como:
• SubjecBva (porque só existe quando reconhecida como tal
pelos indivíduos);
• Neutra (porque independente de considerações morais ou
outras).
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Terminologia II
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Terminologia III
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Terminologia IV
• Fatores de Produção:
– Terra
– Trabalho
– Capital
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Empresas Famílias
Consumos
intermédios
Salários, rendas Rendimentos
e lucros
Fluxos Reais Fluxos Monetários
(c) Eduardo Pinheiro 48
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Consumos
intermédios
Salários, rendas Rendimentos
e lucros
Fluxos Reais Fluxos Monetários
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Consumos
intermédios
Salários, rendas e Rendimentos
lucros
Economias Externas 50
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Eduardo
Eduardo
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Pinheiro - 2012 50
Fluxos Reais Fluxos Monetários
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• Pressupostos:
– Está disponível uma determinada quanBdade de
recursos;
– Esses recursos, escassos, são suscebveis de usos
alternaBvos;
– A economia produz apenas dois bens;
– Admite-se o pleno-emprego dos recursos;
– A tecnologia aBngiu um determinado nível;
– Máxima eficiência na uBlização dos recursos.
(c) Eduardo Pinheiro 52
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• Pressupostos:
– Está disponível uma determinada quanBdade de
recursos;
– Esses recursos, escassos, são suscebveis de usos
alternaBvos;
– A economia produz apenas dois bens;
– Admite-se o pleno-emprego dos recursos;
– A tecnologia aBngiu um determinado nível;
– Máxima eficiência na uBlização dos recursos.
(c) Eduardo Pinheiro 53
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C
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D
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ma
s
E
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0
0 1 2 3 4 F
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Manteiga
(Adaptado de Samuelson 2010 )
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8 de fatores de produção
disponíveis na economia;
E • O ponto H, assim como todos
aqueles à esquerda da FPP,
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são combinações possíveis
mas ineficientes;
• O ponto G e todos os
F pontos exteriores são
0
0 1 2 3 4 5 combinações inaBngíveis.
Manteiga (Adaptado de Samuelson 2010)
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• “Como produzir?”
• A resposta a esta questão está associada às técnicas de
produção a uBlizar para maximizar a eficiência, ou seja,
qual a combinação de factores de produção que permite
maximizar a produção de ambos os bens com os
recursos disponíveis;
• Todos os pontos sobre a FPP correspondem à uBlização
das técnicas de produção mais eficientes;
• Os pontos no interior da FPP correspondam a
combinações de produção possíveis mas ineficientes;
• Os pontos exteriores são inaBngíveis face aos recursos e
tecnologia existentes.
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(c) Eduardo Pinheiro
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• "Quando produzir?"
• Se uBlizarmos o modelo FPP para representar a
produção de bens de consumo e de invesBmento (por
exemplo):
• A escolha de uma combinação de produção que
privilegie bens de invesBmento potenciará o
consumo futuro em detrimento de consumo
presente;
• Uma combinação que privilegie a produção de bens
de consumo potenciará o consumo presente em
detrimento de consumo futuro.
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(c) Eduardo Pinheiro
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8 E, a perda de produção
de 8000 Armas equivale
E ao aumento de
4 produção de 2M libras
de Manteiga;
• Quando a economia
0 está no ponto C o custo
0 1 2 3 4 5 F de oportunidade de 2M
libras de Manteiga é
Manteiga 8000 armas.
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(Adaptado de Samuelson 2010)
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• Custo de oportunidade:
– Porção de que se desiste de um bem para obter
unidades adicionais de outro;
– É também designado de custo alternaBvo:
• Custo alternaBvo é um quociente (redução na quanBdade
produzida de um bem dividido pelo aumento na
produção do outro bem)
• O custo de oportunidade é crescente:
– A FPP é côncava em relação à origem dos eixos
devido à especialização dos fatores de produção;
– Deslocação de um fator competente num sector,
mas não especializado no outro.
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Decréscimo Armas
Produção adicional
de Manteiga
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À medida que a
produção de um bem
aumenta, o custo de
produção de uma nova
dose aumenta em
termos do bem a que
se renuncia.
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• No numerador -
Armas
D
quantidade sacrificada de
TMgTYX = Tg(α) um bem;
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ΔY
α E
• No denominador -
quantidade
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adicionalmente obtida do
ΔX outro bem;
• A TMgTyx representa um
0
0 1 2 3 4 5 F custo de oportunidade
unitário e corresponde
Manteiga
analíBcamente à Tg(α).
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8 ao valor absoluto da
derivada da expressão
E β analíBca da FPP, Y =
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f(X), nesse ponto.
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0 1 2 3 4 F
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Manteiga
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23 22,5
18 18,
Armas
Armas
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9 9,
5 4,5
0 0,
0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5 6
Manteiga Manteiga
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Microeconomia: Macroeconomia:
Centra-se nas partes individuais da Centra-se na economia como um
economia; todo;
Estuda como as Famílias e as Estuda o comportamento e as
Empresas tomam decisões e relações entre os grandes agregados
interagem nos mercados enquanto económicos:
enBdades individuais: - Consumo privado (CP);
- Teoria do Consumidor; - Produto interno bruto (PIB);
- Teoria da Produção e Organização - Taxa de desemprego (TD);
Industrial; - Taxa de juro;
- Informação Assimétrica. - Consumo Público.
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Microeconomia
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Compilado
(c) por Eduardo
Eduardo Pinheiro - 2012
Pinheiro
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– Economia Positiva
• Afirmações/argumentos de como o mundo económico realmente é;
• São afirmações descritivas:
– Ex.: Redução do consumo privado gera desemprego; aumento de impostos
diminui rendimento disponível.
– Economia normativa:
• Afirmações/argumentos de como o mundo económico deveria ser;
• São afirmações prescritivas.
– Ex.: O governo deveria aumentar o SMN para beneficiar os trabalhadores de
mais baixos recursos; o governo deve fixar preços dos combustíveis para
proteger os consumidores.
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Exercício:
• Que análises têm subjacente uma perspecBva posiBva
ou normaBva?
1. Verifica-se um aquecimento do planeta em cerca de 1ºC
devido à diminuição da espessura da camada de ozono;
2. Se a UE liberalizar a políBca de vistos para indivíduos de
elevada escolaridade, provavelmente os países
subdesenvolvidos ficam sem médicos;
3. Quando a temperatura desce, o preço dos legumes
aumenta;
4. Os subsídios agrícolas da UE são prejudiciais às economias
dos países africanos;
5. Devemos reduzir nossa uBlização de combusbveis fósseis.
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Idade Idade
Pré-História Antiguidade Idade Média Atualidade
Moderna Contemporânea
Escola Keynesiana:
Economia primitiva ou Escola Mercantilista - Mercantilismo Estado
ou é agente de
A aBvidade económica era
natural, limitando-se
Primeiras
àsmanifestações Capitalismo Comercial;Iluminismo controlo da economia,
(direitos de
essencialmente agrária; com
da Economia (análise
questões da própria de Ênfase no nacionalismo económico
propriedade, queobjetivo de
liberalismo conduzir
comercial);
Feudalismo:
fazia da acumulação de Escola
riquezas oafim
um sistema de pleno
Fisiocrática;
sobrevivênciaformas
humana,de estado /-sistema de grandes propriedades,
principal do Estado; Escola Clássica emprego.
ou Liberal – Adam
preços justos e nãopertencentes à nobrezaComércio
através de atividades e ao clero
internacional,
Smith (“mãoNeoliberalismo:
protecionismo,
invisível”);
,trabalhadas pelos servos da gleba.
recoletoras, de caça e
abusivos) tarifas e entesouramento
Escola riquezas; de Chicago,76
Escola
de Socialista;
-surge a figura do intermediário. governo não
pesca Compilado por Eduardo Pinheiro - 2012 intervencionista
(c) Eduardo Pinheiro
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• Para ultrapassar a crise e atingir o pleno emprego, o estado deve intervir através
de:
– Política monetária – o estado deveria intervir na fase recessiva dos ciclos
económicos imprimindo moeda e com esse aumento de moeda em
circulação aumentar a procura efetiva. Apesar de provocar um défice no
orçamento de estado consegue-se manter o pleno emprego;
– Política orçamental e fiscal - o estado deverá aumentar a despesa pública
e/ou diminuir os impostos, pois a arrecadação de impostos reduz a procura
efetiva, enquanto que os gastos públicos a aumentam;
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