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LIDERANÇA

Liderança

 7.1. Liderança – a definição do conceito.


 7.1.1. Da liderança à gestão.

 7.2. A liderança – a perspetiva histórica.


 7.2.1. A teoria dos traços;
 7.2.2. A teoria sobre estilos comportamentais;
 7.2.3. A teoria situacional ou contingencial da liderança.

 7.3. A liderança transformacional e transacional.


7.1. Liderança – a definição do conceito

No contexto organizacional atual torna-se cada vez mais pertinente discutir a


temática da liderança, devido aos seguintes fatores:

Relação entre a Definição de


organização e a estratégia e
comunidade ou objetivos a
envolvente atingir
Equilíbrio da
Necessidade de regulação do
adaptação às comportamento
mudanças organizacional

Adaptado de Syroit (1996)


7.1. Liderança – a definição do conceito

«A liderança é um conceito basilar na medida em que o administrador precisa


de saber conduzir os indivíduos e conhecer as suas motivações” (Chiavenato,
1993).

«A liderança é uma espécie de corrente que necessita de dois polos.


Líderes e seguidores. Sem um deles, não há circulação de energia –
não há liderança.» (Rego, 1998:15)
7.1. Liderança – a definição do conceito

Yukl (1994) define liderança como um processo de influência que implica a


interpretação dos acontecimentos pelos seguidores, a eleição dos objetivos para
a organização ou grupo, a organização das atividades para alcançar os
objetivos, a motivação e empenho dos seguidores para atingir os objetivos, a
manutenção das relações de colaboração e do espírito de equipa e a angariação
de apoio e cooperação de sujeitos exteriores ao grupo ou organização.
7.1. Liderança – a definição do conceito

Tipo de poder Características


Poder de Posição • Autoridade formal
• Controlo sobre os recursos e recompensas
• Controlo sobre as sanções
• Controlo sobre a informação
• Controlo do meio

Poder Pessoal • Experiência


• Amizade/lealdade
• Carisma
Poder Político • Controlo sobre os processos de decisão
• Coligações
• Cooperação
• Institucionalização

Adaptado de Yulk (1994)


7.1. Liderança – a definição do conceito

Adaptado por Rego (1997:250)


7.1. Liderança – a definição do conceito

Neves (2001) considera que os múltiplos estudos sobre têm mostrado a


liderança como:

 caraterística da personalidade;
 forma indutora de obediência;
 exercício de influência ou outros comportamentos específicos;
 meio de persuasão;
 relação de poder;
 meio de alcançar objetivos;
 uma combinação de múltiplos fatores.
7.1.1. Da liderança à gestão

Gestores Líderes

Rendem-se à situação. Procuram agir sobre a situação.

Administram. Inovam.

Questionam-se sobre o como e o Questionam-se o quê e o porquê.


quando.

Têm perspetivas a curto prazo. Têm perspetivas a longo prazo.

Imitam. São originais.

As competências de gestão podem As competências de liderança não podem ser


ser ensinadas/aprendidas. ensinadas/aprendidas.

Adaptado por Rego (1998)


7.7.1. Da Liderança à gestão

Segundo Bennis e Nanus (1985) a gestão implica provocar, realizar,


assumir responsabilidades, comandar enquanto a liderança consiste
em exercer influência, guiar, orientar.

Os gestores sabem o que devem fazer, os líderes sabem o que é


necessário fazer.
7.2. A liderança – perspetiva histórica

Período Perspetiva Caracterização


● Até finais dos ● Traços da personalidade ● A liderança é um atributo
anos 40 inato

● Finais dos anos ●Comportamentos do líder ● A eficácia da liderança


40 até finais dos está relacionada com o tipo
anos 60 de comportamento do líder.
● Finais dos anos ● Abordagem situacional/ ● A eficácia da liderança é
60 até ao início contingencial influenciada pelo contexto.
dos anos 80
● Anos 80 ● Novas abordagens da ● A liderança está
liderança (liderança dependente da visão do
carismática, transformacional, líder.
transacional)

Adaptado de Bryman (1992)


7.2.1. A teoria dos traços

Chiavenato (1993:175) define traço como “qualidade ou característica distintiva


da personalidade”

• Podemos avaliar a liderança e a eficácia da mesma considerando os traços


pessoais de personalidade, os traços sociais e as características físicas.

• Os líderes diferem dos não lideres pelas suas atitudes: objetivos/metas,


ambição, energia, tenacidade, iniciativa, desejo de liderar, honestidade e
integridade, auto-confiança, habilidades cognitivas e conhecimento do negócio
e dos processos.

Esta teoria refere-se aquilo que o Líder É


7.2.2. A teoria sobre os estilos de
liderança

Teoria dos estilos de liderança

• C = f (p,s)
– C comportamento do líder
– P personalidade
– S situação

Esta teoria refere-se aquilo que o Líder FAZ


7.2.2. A teoria sobre os estilos de
liderança

Estilos de liderança de White e Lippit (1952,1960)

– Autocrática/Autoritário ênfase no líder

– Liberal (Laissez-faire) ênfase nos subordinados

– Democrática ênfase no líder e nos subordinados


7.2.2. A teoria sobre os estilos de
liderança

Adaptado de White e Lippit


7.2.3. A teoria situacional ou contingencial da liderança

A liderança não se aplica apenas àquilo que o líder é ou faz mas


estende-se, também, ao:

- tipo de subordinados que compõem a organização;


- tipo de tarefas a realizar;
- contexto em que todos os membros da organização estão
inseridos.
7.2.3. A teoria situacional ou
contingencial da liderança

Segundo Fiedler (1996), “a liderança … é uma interação altamente complexa


entre o indivíduo, o ambiente social e a tarefa. A liderança é uma transação
contínua entre uma pessoa investida de posição de autoridade e o ambiente
social.
7.2.3. A teoria situacional ou contingencial da liderança

Baseia-se numa inter-relação entre:

A quantidade de orientação e direcção (comportamento de tarefa) que o líder


oferece;

A quantidade de apoio sócio-emocional (comportamento de relacionamento)


garantido pelo líder;

O nível de maturidade dos colaboradores no desempenho de uma tarefa,


função ou objectivo específico.

Cit in Hersey e Blanchard (1986)


7.2.3. A teoria situacional ou contingencial da
liderança

S3 Participar/Apoio S2 Persuasão/Formação

S4 Delegar S1 Dirigir/Direcção

Cit in Jorge, F., Silva, P. (2005)


7.3. Liderança transacional e transformacional

Liderança Transacional

Funciona como um processo instrumental de troca entre líder e subordinados,


em que aquele identifica e clarifica o que o subordinado tem de fazer para
alcançar os resultados pretendidos (e.g. esclarece o papel do subordinado),
identifica quais as necessidades dos subordinados (e.g. materiais,
progressão na carreira, formação, reconhecimento, estatuto, etc), promete e
atribui as recompensas em função dos resultados obtidos num
cumprimento do papel definido (e.g. o líder atribui as recompensas previamente
acordadas com o subordinado em função dos resultados que este alcança
(Santos e Caetano, 2007:179).
7.3. Liderança transacional e transformacional

Liderança Transformacional

Processo em que o líder leva os subordinados a superarem os padrões de


desempenho definidos e a ultrapassarem as expectativas (Bass, 1986).
Este processo assenta numa forte identificação dos subordinados com o
líder (Hater e Bass, 1988) em virtude de um conjunto de atributos e
comportamentos que geram nos subordinados confiança, admiração,
lealdade e respeito.
7.3. Liderança transacional e transformacional

Segundo Bass (1985) os líderes transformacionais podem ser


caracterizados por três dimensões:

1. Liderança carismática, resulta da combinação de dois factores:

- Inluência idealizada

- Motivação inspiracional

2. Estimulação intelectual

3. Consideração individualizada
7.3. Liderança transacional e transformacional

Refere-se aos comportamentos dos líderes que servem de modelo para os


subordinados. Permitem que os subordinados identifiquem invulgares
capacidades de persistência e determinação, sendo esses líderes pessoas
com vontade de enfrentar riscos, são pessoas em que se pode confiar que
farão o que tem de ser feito, exibindo elevados padrões éticos e morais
(Bass e Avolio, 1994).
7.3. Liderança transacional e transformacional

Resulta de comportamentos dos líderes motivadores para os subordinados,


através da criação de significado para o trabalho destes, ao mesmo tempo
que os estimulam lançando novos desafios. Criam uma visão clara,
comunicam eficazmente,lenvando os subordinados a partilhar a sua visão. O
espírito de equipa é desenvolvido pelo envolvimento dos subordinados nesta
visão.
7.3. Liderança transacional e transformacional

Forma de incentivo e apoio aos esforços dos subordinados para serem


criativos e inovadores. Não é feita crítica pública aos erros dos membros.
7.3. Liderança transacional e transformacional

Refere-se à atenção dispensada pelos líderes às necessiades de cada


subordinado, concretamente às necessidades de sucesso e crescimento
7.3. Liderança transacional e transformacional

Adaptado de Cunha e Rego (2000)


7.3. Liderança transacional e transformacional

A liderança transacional compreende três dimensões:

1. Recompensa contigente

2. Gestão poe exceção

3. Liderança “laissez-faire”
7.3. Liderança transacional e transformacional

Quando o líder define e procura um acordo com o subordinado em relação ao


que deve ser feito e quais as recompensas associadas a esse cumprimento.
7.3. Liderança transacional e transformacional

Pode ser ativa ou passiva, compreende principalmente comportamentos


demonitorizaçãoe correção dos desvios aos padrões de trabalhoa. É ativa
quando o líder procura ativamente os desvios aos padrões a fim de introduzir
ações corretivas e passiva quando o líder apenas introduz correções quando
são inevitáveis.
7.3. Liderança transacional e transformacional

Significa ausência de liderança, não são tomadas decisões, as ações são


retardadas, não é feito uso da autoridade.

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