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Os isolantes termoplásticos são o polietileno (PE – pouco utilizado atualmente no Brasil) e o cloreto de

polivinila, mais conhecido como PVC, plásticos derivados de petróleo. Já os isolantes termofixos são o etileno-
propileno, chamado no mercado simplesmente de EPR, e o polietileno reticulado, o XLPE.

O isolante de PVC é composto por resina sintética (cloreto de polivinila puro), estabilizantes, cargas e
plastificante. Possui boa estabilidade química, principalmente se comparado com outros isolantes, e é pouco
sensível à água. Podem ser facilmente coloridos e a utilização de estabilizantes adequados pode combater o
envelhecimento térmico. Sua rigidez dielétrica e poder indutor são altos, mas sua resistência de isolamento é
mais fraca comparada ao isolante de polietileno e suas perdas dielétricas acima de 20 kV são grandes. Por
isso, são indicados para cabos de potência em instalações elétricas de até 10 kV.

O PVC não é exatamente um bom condutor de fogo, mas sua queima produz fumaça com grandes quantidades
de gases tóxicos e corrosivos. “Como a base do PVC possui cloro, é emitido gás clorídrico durante incêndios, e
a intoxicação por fumaça é uma das principais causas de morte nestes casos”, completa o vice-presidente
comercial e de marketing da Nexans, Chaim Tencer.

Os cabos isolados com PVC são mais facilmente encontrados no mercado e isso se deve ao relativo pouco
tempo de existência dos condutores com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos, cujas normas ABNT NBR
5410 e a NBR 13570 obrigam, em certos locais e em certas maneiras de instalar, o uso de cabos com baixa
emissão de fumaça, gases tóxicos e corrosivos, que devem ser fabricados conforme a NBR 13248.

Os cabos isolados com etileno-propileno, ou EPR, são geralmente reticulados com peróxidos orgânicos e dessa
mistura é possível obter uma boa resistência aos agentes oxidantes e ao envelhecimento térmico, que permite
manter em um nível aceitável as densidades de correntes quando instalados em ambientes quentes. Também
possui elevada resistência às radiações e descargas ionizantes, e resistência à deformação térmica durante
curtos-circuitos de até 250 ºC. Como o EPR é um tipo de borracha, também é muito flexível mesmo em
temperaturas baixas.

O EPR possui baixas perdas em média tensão, mínima dispersão da rigidez dielétrica e é pouco suscetível a um
fenômeno chamado treeing, que é responsável pela formação de arborescências na isolação, resultando em
descargas localizadas e deterioração do material. Podem ser usados em condutores para baixa, média e alta
tensão. Atualmente o mais utilizado é o EPR 105 que permite que os cabos trabalhem com gradiente elétrico
elevado e suportem temperatura de operação do condutor de até 105 ºC.

O polietileno reticulado, conhecido no mercado como XLPE, em sua reticulação passa por um processo interno
de transformação parecido com a vulcanização de uma borracha, com isso, o material deixa de estar sujeito a
fissuras que poderiam ocorrer na utilização da resina em seu estado original. A reticulação também otimiza o
comportamento mecânico do polietileno e aumenta a resistência à intempéries e ao fogo.

O XLPE também é resistente às deformações térmicas em até 250 ºC e tem desempenho satisfatório quando
opera em baixas temperaturas, mantendo sua estabilidade química.

 
Os condutores com XLPE são comumente utilizados em baixa e média tensão, mas sua aplicação em
instalações com tensão superior a 15 kV exige cautela, pois esse tipo de isolação possui dispersão alta da
rigidez dielétrica e pode apresentar treeing. Esse tipo de isolação só não é recomendada para aplicações em
que os cabos serão submetidos a algum tipo de umidade, como instalações subterrâneas ou em canaletas.
“Sem os cuidados adequados de projeto e processo, a isolação em XLPE apresenta uma maior propensão à
formação de arborescência”, completa Campos.

Além das particularidades já apresentadas, as isolações em PVC, EPR e XLPE possuem algumas propriedades
em comum, como o escoamento mínimo mesmo quando instalados na vertical já que os isolantes são sólidos.
Os três isolantes compartilham da elevada resistência ao envelhecimento por causas elétricas e químicas, da
homogeneidade da isolação, além da mínima absorção de umidade e insensibilidade à vibração.

Atualmente, o PVC é o isolante mais utilizado para condutores de baixa tensão por seu baixo custo, bom
desempenho elétrico e boa resistência à propagação de incêndio. Porém, polímeros mais modernos como o
Etileno Vinil Acetato (EVA) tem ganhado cada vez mais espaço por serem livres de halogênios e,
consequentemente, emitirem pouca fumaça e gases tóxicos em caso de incêndio.

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