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BRDE

apresenta

VISÕES
2019
2019
VISÕES
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ÍNDICE
APRESENTAÇÃO__4 DEBATE SUBÚRBIO EM TRANSE__91
BRDE__5 SESSÃO DE ENCERRAMENTO__92
CRAB__7 JÚRI OFICIAL__93
CURADORIA__8 PREMIAÇÃO__97
SESSÃO DE ABERTURA__10 VISÕES LAB__98
MOSTRA PANORÂMICA__13 MENTORIAS CLÍNICAS__104
MOSTRA FRONTEIRAS IMAGINÁRIAS__20 PITCHING__106
MOSTRA CINEMA DA GEMA__38 RODADAS DE NEGÓCIO__109
MOSTRA VISORAMA__47 PLAYERS VISÕES LAB__109
MOSTRA PROCESSO CONTÍNUO__59 OFICINAS VISÕES LAB__111
MOSTRA ELES NÃO VÃO NOS CALAR__65 PALESTRA VISÕES LAB__114
MOSTRA SINGULAR__75 AGRADECIMENTOS__115
MOSTRA CINEMA DE BICICLETA__78 FICHA TÉCNICA__116
MOSTRA ESPECIAL SUBÚRBIO EM TRANSE__82 GRADE DE PROGRAMAÇÃO__118

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Em 2019 o Visões chega a sua 13a edição fiel ao seu pro-
pósito. Pela segunda vez o Visões Lab, em parceria com
o CRAB, cumpre a missão de desenvolver projetos de
audiovisual que lancem novos olhares sobre as periferias
brasileiras, gere negócios e promova uma formação pro-
fissional de jovens realizadores. O Visões Lab foi criado no
contexto de uma mercado de audiovisual pujante que se
estruturou nos últimos 10 anos mas que ainda encontra
dificuldades para absorver uma geração de realizadores da
periferia que surgiu nesse mesmo período.
O Visões se orgulha de ter contribuído para o surgimento
dessa geração, firmando-se como um festival favorável à
diversidade de expressões audiovisuais de todo o Brasil.
Há 13 anos o público tem um encontro marcado com his-
tórias que contribuem para ampliar o imaginário de um país
que não cansa de se narrar por meio de imagens e sons. O
realizador que nos felicita com a exibição de seu filme sabe
que aqui irá encontrar um ambiente que promove seu de-
senvolvimento profissional, respeita suas opções estéticas
e entende que elas estão intimamente ligadas com a vida
e os afetos de quem participa da criação audiovisual. É a
manutenção de um ambiente estimulante e favorável à di-
versidade que move nosso trabalho desde o primeiro ano.

Marcio Blanco
Coordenação geral do Visões
Diretor da Associação Imaginário Digital
Doutor em Comunicação pela UERJ na linha
de Tecnologias de Comunicação e Cultura

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Há 58 anos o Banco Regional de Desenvolvimento do Ex-
tremo Sul (BRDE) atua na promoção do crescimento econô-
mico e social dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul, financiando projetos estruturais de todos os
setores da economia, do agronegócio a indústrias, empre-
sas, cooperativas, produtores rurais, comércio e serviços.
Como instituição financeira que caminha ao lado de
quem produz, mudando para melhor a vida das pessoas
por meio da geração de emprego, renda e riquezas no
campo e nas cidades, o BRDE também tem a tarefa de
promover cultura, outra forma de se mudar realidades,
difundir talentos e preservar o passado.
Com essa preocupação, o Banco possui espaços cultu-
rais em suas agências de Curitiba, Porto Alegre, Florianó-
polis para divulgar todas as formas de arte, apoia projetos
via Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) e gerencia o
Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) em todo o país.
Para o BRDE e sua equipe de colaboradores é motivo
de orgulho ter a marca do banco ligada a projetos que
impactam positivamente nas comunidades, incentivando
a reflexão, propagando conhecimento e proporcionando
à população momentos únicos nas telas, palcos, livros e
demais maneiras de produção de cultura.
É com esse orgulho que o BRDE apoia o Festival Visões
Periféricas, iniciativa pioneira, com forte efeito multiplicador
e grande abrangência. Pelas oportunidades que oferece a
novas gerações de produtores e exibidores de audiovisual
no país, o BRDE parabeniza a organização pela iniciativa e
deseja sucesso a todos os participantes do Festival.

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O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Peque-
nas Empresas) tem como objetivo fomentar o empreen-
dedorismo no Brasil, auxiliando as pequenas empresas e
microempreendedores individuais. Na área da Economia
Criativa, atua para transformar a habilidade criativa natural
em ativo econômico e em recurso para o desenvolvimento
de negócios duradouros.
Alinhada a essa missão, a área de Economia Criativa do
Sebrae Rio trabalha focada no conjunto de negócios ba-
seados no capital intelectual e cultural e na criatividade. O
objetivo é estimular a geração de renda, criar empregos e
produzir receitas de exportação, enquanto promove o de-
senvolvimento humano e a diversidade cultural.
Por isso, a Economia Criativa do Sebrae Rio aposta no
audiovisual como um dos setores estratégicos no desen-
volvimento econômico do Estado do Rio de Janeiro. Nosso
objetivo ao apoiar ações como o Visões Lab é desenvolver
a inteligência competitiva, promover ambientes de geração
de negócios e capacitar empreendedores para que alcan-
cem resultados expressivos em seus negócios.
Cabe lembrar que a atuação do Sebrae Rio na Econo-
mia Criativa baseia-se nas convenções da Conferência
das Nações Unidas sobre o Comércio e Desenvolvimento
(ONU/Unctad). O principal objetivo da Unctad é aumentar
ao máximo as oportunidades de comércio, investimento e
progresso dos países em desenvolvimento, ajudando-os
a enfrentar os desafios derivados da globalização e a in-
tegrar-se na economia mundial em condições equitativas.

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CURADORIA
CURADORIA E PROGRAMAÇÃO DE MOSTRAS DE FILMES

ANDRÉ SANDINO
André Sandino Costa é cineclubista e realizador
audiovisual. Atua como curador e programador
de mostras, festivais e cineclubes desde 2005,
ano em que co-fundou o cineclube Beco do
Rato no bairro da Lapa RJ com um grupo de
amigos e companheiros de estudos cinema-
neiros. Esteve como curador do Festival Visões
Periféricas em dez edições das quais também atuou como programa-
dor da grade de filmes do festival em quatro.
Diretor de três filmes de curta metragem também atua como produtor
e assistente de direção.
Na área de formação audiovisual já desenvolveu trabalhos como pro-
dutor e instrutor de oficinas voltadas para capacitação, realização au-
diovisual e cineclubismo.
É membro da associação estadual de cineclubes do Rio de Janeiro,
Associação Estadual de Cineclubes do Rio de Janeiro- Ascine/RJ e
esteve presente em diferentes momentos no Conselho Nacional de
Cineclubes Brasileiros- CNC e na Associação de Documentaristas e
Curta-metragistas do Rio de Janeiro- ABDeC.

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MOSTRA PANORÂMICA
EMÍLIO DOMINGOS
Emílio Domingos é cineasta, pesquisador e roteiris-
ta. Cientista social formado pela UFRJ e mestre em
Cultura e Territorialidades pelo PPCULT - UFF. Sócio-
-diretor da Osmose Filmes, dirigiu 10 curtas e os 4
longas-metragens documentários: “Favela É Moda”
(em fase de finalização), “Deixa na Régua” (2016), “A
Batalha do Passinho” (2013), e “L.A.P.A.” (2008). Re-
alizou clipes de Marcelo Yuka, BNegão, Lucas Santtana, entre outros. Foi
pesquisador em filmes como “Mistério do Samba” (2008) e “Pierre Verger”
(2000). No momento roteiriza um documentário sobre Gilberto Gil.

MOSTRA CINEMA DA GEMA E FRONTEIRAS IMAGINÁRIAS


JULIA LEVY
Economista, pós-graduada em Cinema Documen-
tário e mestranda em História das Ciências e das
Técnicas e Epistemologia pela UFRJ. Atua há mais
de dezessete anos no setor audiovisual brasileiro
desenvolvendo diferentes funções e projetos. De
2008 a 2014 esteve à frente da Superintendência
de Audiovisual da Secretaria de Estado de Cultu-
ra do Rio de Janeiro onde implementou a política audiovisual fluminense
desenvolvendo programas em parceria com a Secretaria de Estado de
Educação do Rio de Janeiro; Agencia Nacional de Cinema, Caixa Eco-
nômica Federal, Riofilme, Marché du filme (Festival de Cannes), Cinemart
(Festival Internacional de Cinema de Roterdã) entre outros. Trabalhou de-
senvolvendo estudos sobre a indústria cinematográfica brasileira para o
Dutch Institute (Holanda) e projetos de residência artística em parceria
com o Newton Funde o Arts and Humanities Research Council ambos da
Inglaterra. Curadora das mostras de curta-metragem do Festival Visões
Periféricas 2019.

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SESSÃO
DE ABERTURA
Quarta-feira, 25/09, 18:30h [32 MIN.] CINEMA 1 CCBB/RJ

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AGUNIA
Doc, 9 min, RJ, 2019, Livre.
Zuzu Zero Um Águia Braba da Turma do Agunia. A história desse personagem
emblemático se confunde com um dos mais tradicionais desfiles de bate-bolas
do subúrbio carioca: o Agunia do Sapê. Na contramão do imaginário coletivo
de que a figura dos bate-bolas espalha violência e medo, o filme revela a outra
face de uma máscara nada ameaçadora. Presença marcante e insubstituível do
Carnaval, o Agunia traz consigo a irreverência de um movimento transgressor,
ao mesmo tempo que se consolida como um dos maiores legados culturais da
cidade. O impacto dessa tradição é tão forte que se faz presente em inúmeros
bairros, sem jamais se deixar sufocar, seja pela repressão do Estado, seja pelo
poder paralelo. Se é a força da identidade que sustenta essa tradição popular, é
em Zuzu que mora a certeza de que Agunia nunca mais acaba.
Direção: Pedro von Krüger / Direção de Fotografia: Walter Carvalho e André Horta
/ Direção de Arte: Pedro Minas / Roteiro: Pedro von Krüger, Victor Rosa, Bernardo
Doutel / Trilha Sonora: Agunia do Sapê / Elenco: Zuzu e Bugalu / Produção: Denis
Feijão / Montagem e Edição: Felipe Bibian.

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COROAÇÃO
Experimental, 9 min, RJ, 2019, Livre.
A performer Mariana Maia transita seu corpo pela cidade numa narrativa sensorial
que envolve a relação da água na sua ancestralidade enquanto mulher preta.
Direção: Juciara Awô, Luana Arah / Direção de Fotografia: Mirella Amorim, Paulo
Cesar / Direção de Arte: Juciara Áwô / Roteiro: Mariana Maia / Elenco: Mariana
Maia, Rubens Barbot, Sonia Regina/ Produção: Uilton Oliveira / Montagem e Edição:
Clementino Junior.

A FELICIDADE DELAS
Drama, 14 min, SP, 2019, 14 anos.
Duas meninas fogem juntas da polícia depois de uma manifestação. Apesar da violência,
buscam uma forma de viver o seu desejo.
Direção: Carol Rodrigues / Direção de Fotografia: Julia Zakia / Direção de Arte: Fernando
Timba / Roteiro: Carol Rodrigues / Elenco: Ivy Souza e Tamirys Ohanna / Produção:
Rafaella Costa e Gustavo Aguiar / Montagem e Edição: Paula Mercedes.

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MOSTRA
PANORÂMICA
Mostra competitiva
composta por filmes
de longa e média-metragem.

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L
PANORÂMICA 1
Quinta-feira, 26/09, 14h [74 MIN.] CINEMA 1 CCBB/RJ

AS PASTORAS –
VOZES FEMININAS DO SAMBA
Doc, 74 min, RJ, 2018, Livre.
Nas escolas de samba as mulheres cantoras são chamadas de Pastoras. Suas
vozes dão leveza ao samba. Nos primórdios, as mulheres, ao cantar em coro as
composições que mais gostavam, determinavam qual seria o samba vencedor
na quadra. Hoje, as Pastoras fazem parte da Velha Guarda e continuam a em-
prestar suas vozes aos sambas mais tradicionais de suas escolas. No Rio de
Janeiro, a Portela foi uma das primeiras escolas de samba a manter viva essa
tradição. Neste documentário, vamos conhecer a história das quatro Pastoras
da Portela: Tia Surica, Neide Santana, Áurea Maria e Jane Carla.
Direção: Juliana Chagas / Direção de Fotografia: Jônathas Araújo / Roteiro: Juliana Cha-
gas, Roberta S. Saboya / Trilha Sonora: Renato Saldanha / Elenco: Tia Surica, Neide
Santana, Áurea Maria, Jane Carla / Produção: Juliana Chagas / Montagem e Edição:
Victor Hugo Berenger.

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PANORÂMICA 2
Sexta-feira, 27/09, 14h [89 MIN.] CINEMA 1 CCBB/RJ

FABIANA
Doc, 89 min, SP/GO, 2018, 12 Anos.
Fabiana, mulher trans, viveu como uma nômade caminhoneira por todo o Brasil
durante mais de trinta anos. Porém, a aposentadoria se aproxima e ela deverá
deixar para trás suas aventuras na estrada.
Direção: Brunna Laboissière / Direção de Fotografia: Brunna Laboissière / Roteiro: Brunna
Laboissière / Elenco: Fabiana Camila Ferreira, Priscila Cardoso / Produção: Brunna La-
boissière, Fernanda Lomba, Fernando Pereira dos Santos / Montagem e Edição: Bruna
Caravalho Almeida.

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PANORÂMICA 3
Sexta-feira, 27/09, 18h [52 MIN.] CINEMA 1 CCBB/RJ

RESPLENDOR
DOC, 52 MIN, GO, 2019, 12 ANOS.
O Reformatório Krenak foi um presídio instalado primeiramente dentro do ter-
ritório indígena Krenak, e posteriormente transferido para a Fazenda Guara-
ni, para aprisionar exclusivamente indígenas de todo o país. Impôs restrições
às práticas ancestrais sob implacável vigilância dos militares. O documentário
mostra como funcionou este aparato repressivo, e as consequências deste
trauma coletivo para os povos indígenas afetados.
Direção: Claudia Nunes, Erico Rassi / Direção de Fotografia: Cris Lyra / Roteiro: Clau-
dia Nunes, Erico Rassi / Produção: Luana Otto, Cristiane Miotto / Montagem e Edição:
Eduardo Aquino.

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PANORÂMICA 4
Sábado, 28/09, 14:00h [97 MIN.] CINEMA 1 CCBB/RJ

BANDO, UM FILME DE:


Doc, 97 min, BA, 2018, Livre.
A história do grupo teatral baiano Bando de Teatro Olodum, que desde 1990
leva aos palcos espetáculos com atrizes e atores negros se tornando um sím-
bolo de identidade brasileira, com um discurso estético, político e social.
Direção: Lázaro Ramos, Thiago Gomes / Direção de Fotografia: Susan Kalik Thiago Go-
mes / Roteiro: Lázaro Ramos / Trilha Sonora: Jarbas Bittencuourt / Elenco: Bando de
Teatro Olodum / Produção: Susan Kalik / Montagem e Edição: Thiago Gomes.

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PANORÂMICA 5
Sábado, 28/09, 16h[81 MIN.] CINEMA 1 CCBB/RJ

A PEDRA
Doc, 81 min, RJ, 2019, Livre.
Roberto Borges é professor do mestrado em Relações Étnico-Raciais do Cefet-RJ
- curso que ele ajudou a criar. A professora Heloise da Costa realiza, numa escola
municipal da Vila Cruzeiro, favela do Complexo da Penha (RJ), um projeto que trabalha
a construção de identidade de crianças negras. Aos 42 anos, Adelson Martins tenta
terminar o ensino médio e gerir o seu próprio negócio, uma serralheria, com ajuda da
esposa. O filme é um olhar sobre esses três personagens, aborda algumas de suas
conquistas na luta antirracista, além de levantar questões sobre racismo na educação.
Direção: Davidson Davis Candanda / Direção de Fotografia: Davidson Davis Can-
danda / Roteiro: Davidson Davis Candanda / Elenco: Adelson Martins, Heloise da
Costa, Roberto Borges / Produção: Davidson Davis Candanda / Montagem e Edição:
Davidson Davis Candanda.

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20
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PANORÂMICA 6
Domingo, 29/09, 16h, [75 MIN.] CINEMA 1 CCBB/RJ

MADRIGAL PARA UM POETA VIVO


Doc, 75 min, SP, 2018, Livre.
“Madrigal para um Poeta Vivo” é um cântico à vida, uma homenagem estética
ao escritor Tico. Devaneio fílmico sobre a obra e vida do personagem, é um filme
também sobre a memória, que traz à tona não só os percursos agonizantes do
relembrar, mas também sua força política, de resistência, que insiste em reinven-
tar o cotidiano e buscar sentidos perdidos.
Direção: Adriana Barbosa, Bruno Mello Castanho / Direção de Fotografia: Rogério
Che / Direção de Arte: Laura Calasans / Roteiro: Adriana Barbosa, Bruno Mello Casta-
nho e Gabriel Campos / Montagem: Adriana Barbosa e Bruno Mello Castanho / Trilha
Sonora Original: Kiko Dinucci e Thiago Zanato / Elenco: Tico, Renan Rovida, Marilza
Batista / Produção Executiva: Renata Jardim / Direção de Produção: Marco Escrivão
/ Assistência de Direção: Thiago B. Mendonça / Finalização e Design: Thiago Zanato /
Supervisão de Som: Guille Martins / Som Direto: Samuel Gambini / Desenho de Som:
Alexandre Ventana / Mixagem: Fernando Ianni / Empresa Produtora: Memória Viva
Filmes e En Caliente Filmes.

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MOSTRA
FRONTEIRAS
IMAGINÁRIAS
Essa mostra de curtas reflete a diversidade de expressões
estéticas e temáticas que fazem do Brasil um país plural e único.
Mostra competitiva.

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FRONTEIRAS IMAGINÁRIAS 1
Sexta-feira, 27/09, 16h, [67 MIN.] CINEMA 1 CCBB/RJ

VOZES NEGRAS
Doc, 15 min, RJ, 2019, Livre.
A partir de entrevistas disponibilizadas pelo acervo CPDOC sobre o movi-
mento negro nacional, o documentário explora o percurso empreendido pe-
las mulheres negras na militância e a luta contra desigualdades raciais e de
gênero, dentro e fora do movimento, agora, protagonistas da própria história.
Direção: Isabela Ferreira, Karime Pereira, Maria Eliane Alves / Direção de Arte: Beatriz
Vencionek / Roteiro: Isabela Ferreira, Karime Pereira, Maria Eliane Alves / Elenco:
Jurema Batista, Edna Roland, Sueli Carneiro / Produção: Núcleo de Audiovisual e
Documentário / Montagem e Edição: Beatriz Vencionek, Luisa Santana.

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FRONTEIRAS IMAGINÁRIAS 1

PREFIRO NÃO SER IDENTIFICADA


Experimental, 20 min, RJ, 2018, 10 Anos.
Hábitos perdidos, memórias dentro das gavetas, o peso das pedras. O que resta
depois de seu filho ser morto? O que há entre o luto e a luta por justiça?
Direção: Juliana Muniz / Direção de Fotografia: Júlia Drebtchinsky / Direção de Arte: Fer-
nanda Martins, Franciele Campos, Thaysa Paulo / Roteiro: Juliana Muniz / Elenco: Vilma
Melo, Lucas Inácio Nascimento / Produção: Juliana Muniz, Ylla Gomes / Montagem e
Edição: Larissa Munck, Juliana Muniz.

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NEGRUM3
Doc, 22 min, SP, 2018, 10 Anos.
Entre melanina e planetas longínquos, NEGRUM3 propõe um mergulho na ca-
minhada de jovens negros da cidade de São Paulo. Um ensaio sobre negritude,
viadagem e aspirações espaciais dos filhos da diáspora.
Direção: Diego Paulino / Direção de Fotografia: Leandro Caproni / Direção de Arte: Maiara
Del Pino / Roteiro: Diego Paulino / Trilha Sonora: Jhonatta Vicente / Elenco: Eric Olivei-
ra, Félix Pimenta, Euvira / Produção: Victor Casé, Claudia Alves / Montagem e Edição:
Amanda Beça.

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FRONTEIRAS IMAGINÁRIAS 1

FRANCISCA
Experimental, 10 min, RJ, 2018, 14 Anos.
Francisca, conhecida historicamente como Xica da Silva, cansada de ouvir
tantos equívocos espalhados sobre sua vida retorna em pleno século 21 para
contar sua própria história. A personagem ganha vida através dos corpos de
diversas mulheres negras que se identificam com sua trajetória e luta. E que,
por respeito a memória e ancestralidade da diáspora africana, questionam os
estigmas impostos por estudiosos sobre Francisca.
Direção: Mariane Duarte, Luandeh Chagas / Direção de Fotografia: Saulo Adão / Dire-
ção de Arte: Linda Marina, Roberta Bandeira / Roteiro: Mariane Duarte, Gabriela Freitas
/ Trilha Sonora: Rodrigo Maré, Priscila Alves / Elenco: Ana Paula Patrocínio, Aryelle
Christiane, Eliete Miranda / Produção: Gabriela Freitas, Fernanda Jardim / Montagem e
Edição: Guilherme Henrique, Priscila Martinho.

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*SESSÃO COM RECURSOS DE LIBRAS E CC
(LEGENDAGEM DESCRITIVA)
FRONTEIRAS IMAGINÁRIAS 2
Sexta-feira, 27/09, 19h, [67 MIN.] CINEMA 1 CCBB/RJ

PODER
Ficção, 19 min, RJ, 2018, Livre.
Quatro amigas negras vivem seus dramas cotidianos. Durante um banho de
cachoeira, elas recebem uma carga energética que lhes dá superpoderes.
Direção: Sabrina Rosa / Direção de Fotografia: Luis Gomes / Roteiro: Sabrina Rosa /
Elenco: Cintia Rosa, Mary Sheila de Paula / Produção: Luciano Vidigal, Karen Antunes /
Montagem e Edição: Bebel Rodrigues.

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FRONTEIRAS IMAGINÁRIAS 2

LILY’S HAIR
Ficção, 14 min, GO, 2019, Livre.
Lily é uma garota negra que não gosta de seus cabelos. Com a ajuda de Caio,
seu amigo cadeirante, tenta ter os cabelos do jeito que sempre sonhou.
Direção: Raphael Gustavo da Silva / Direção de Fotografia: Marcelo Kamenach / Direção
de Arte: Rochelle Silva / Roteiro: Raphael Gustavo da Silva / Trilha Sonora: Pedrinho Fiel,
Thiago Camargo, Raphael Gustavo / Elenco: Regiane Gabriele Bernardo Luiz Adriana
Brito / Produção: Pedrinho Fiel / Montagem e Edição: Isabela Veiga.

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BARCO DE PAPEL
Ficção, 15 min, SP, 2018, 12 Anos.
Peninha é uma criança que trabalha como engraxate no centro comercial de
Santo Amaro, na cidade de São Paulo e entre realidade e fantasia viaja em
uma aventura num mundo de papel e sapatos onde só ele poderia imaginar.
Direção: Thais Scabio / Direção de Fotografia: Jerônimo Vilhena / Direção de Arte: Nádia
Figueiredo / Roteiro: Thais Scabio / Trilha Sonora: Mumu de Oliveira / Elenco: Pedro
Guilherme de Paula Rodrigues, Jhenyfer Lauren Almeida Higino / Produção: Simone
Ferreira / Montagem e Edição: Gilberto Caetano.

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FRONTEIRAS IMAGINÁRIAS 2

SEM ASAS
Ficção, 19 min, RJ, 2018, Livre.

Zu é um garoto negro de doze anos. Ele vai à mercearia comprar farinha de trigo
para a sua mãe e, na volta pra casa, descobre que pode voar.
Direção: Renata Martins / Direção de Fotografia: Mariane Nunes, Thais Nardi / Direção de
Arte: Luana Castilho, Fernando Timba/ Roteiro: Renata Martins / Trilha Sonora: Vinicius
Calvitti, Melvin Santana, Luedji Luna. / Elenco: Grace Passô, Kaik Pereira, Melvin Santh /
Produção: Issis Valenzuela / Montagem e Edição: Cristina Amaral.

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FRONTEIRAS IMAGINÁRIAS 3
Sábado, 28/09, 19h, [79 MIN.] CINEMA 1 CCBB/RJ

OS VERDADEIROS LUGARES
NÃO ESTÃO NO MAPA
Doc, 7 min, RJ, 2019, Livre.
A única imagem que Luísa guarda de si é a foto 3x4 da carteira de identida-
de. O retrato de seu espaço cotidiano é o ponto de partida para reconstituir
o álbum de família que jamais existiu.
Direção: João Araió / Direção de Fotografia: João Araió / Roteiro: João Araió
/ Elenco: Luísa Pinto / Produção: Olho de dentro filmes / Montagem e Edição:
João Araió.

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FRONTEIRAS IMAGINÁRIAS 3

A TRADICIONAL
FAMÍLIA BRASILEIRA KATU
Doc, 25 min, RN, 2019, Livre.
Em 2007 é produzido um ensaio fotográfico em reconhecimento aos povos
originários Potiguaras, retratando doze adolescentes pertencentes ao Eleuté-
rio do Katu, RN. Doze anos depois o fotógrafo volta ao Katu em busca desses
protagonistas, hoje já adultos, para saber sobre suas trajetórias pessoais e
suas visões de mundo.
Direção: Rodrigo Sena / Direção de Fotografia: Julio castro / Roteiro: Rodrigo Sena
/ Trilha Sonora: Tiquinha Rodrigues, Tony Gregorio / Elenco: Índios Potiguaras / Pro-
dução: Arlindo Bezerra Bezerra / Montagem e Edição: Rodrigo Fernandes.

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A BRISA QUE PENETRA
PELAS FRESTAS DO MEU NINHO
Ficção, 15 min, CE, 2019, 16 Anos.
É foda sonhar com essas sensações. Às vezes elas permanecem com
você pelo resto do dia.
Colocar: Direção: Pedro Henrique Saraiva Gino / Direção de Fotografia: Irene Bandeira
/ Direção de Arte: Priscila Smiths / Roteiro: Pedro Henrique / Trilha Sonora: Marcus au
Coelho / Produção: Jessica Teixeira, Petrus de Bairros / Montagem e Edição: PH Diaz.

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FRONTEIRAS IMAGINÁRIAS 3

DRAGNOSTRA
Ficção, 13 min, MT, 2019, 16 Anos.
Um roubo de banco feito por uma família de DragQueens mafiosa.
Direção: PV Vidotti / Direção de Fotografia: Marcelo Biss / Direção de Arte: Menotti
Griggi / Roteiro: PV Vidotti / Elenco: Sunshine - Francesco Vidotto - Sarah Mit, Susan
Spoils - Adamastor - Ariana Minogu, Pam Bonanza - Cleiton - Ygor Santos / Monta-
gem e Edição: PV Vidotti.

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CAMELÔS
Doc, 19 min, RJ, 2018, Livre.
Um percurso sensorial na cidade do Rio de Janeiro tendo os camelôs e artistas
de rua como personagens dessa cartografia urbana na qual passado e tempo
presente se atravessam.
Direção: Milena Manfredini / Direção de Fotografia: Antoine d’Artemare / Roteiro: Milena
Manfredini / Elenco: Taisa Machado, Renata Batista, Luang Senegambia / Montagem e
Edição: Saulo Martins e Milena Manfredini.

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16
FRONTEIRAS IMAGINÁRIAS 4
Domingo, 29/09, 14h [78 MIN.] CINEMA 1 CCBB/RJ

BR3
Ficção, 23 min, RJ, 2018, 16 Anos.
Kastelany chega na casa da Luciana. Mia se prepara para sair à noite com
suas amigas. Dandara transa com Johi pela primeira vez.
Direção: Bruno Ribeiro / Direção de Fotografia: Thais Faria / Direção de Arte: Letícia
la Rocca / Roteiro: Bruno Ribeiro / Elenco: Dandara Vital, Johi Farias, Kastelany Silva
/ Produção: Laís Diel, Mariana de Melo / Montagem e Edição: Bruno Ribeiro.

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DEUS TE DÊ BOA SORTE
Doc, 23 min, PE, 2019, Livre.
Deus te dê boa sorte é um curta-metragem documental que revela a voz ancestral
das mulheres parteiras indígenas Pankararu. Habitantes das margens do Rio São
Francisco, na fronteira dos municípios de Tacaratu, Jatobá e Petrolândia, essas mu-
lheres de espiritualidade antiga, carregam a experiência de receber no mundo os pe-
quenos índios e índias e de garantir que sangue, placenta e cordão umbilical retorne
para a terra, guardando o direito de que habitem o chão onde nasceram. Mãe Dora,
tia Ana, Luciene e Juliana são guias nesta viagem que descortina entre maracás e to-
antes uma herança silenciosa onde cada mulher é a guardiã de um grande mistério.
Direção: Jacqueline Farias / Direção de Fotografia: Breno César / Roteiro: Jacqueline Fa-
rias / Trilha Sonora: Gean Ramos / Produção: Laura Pimentel, Mariana Jacob / Montagem
e Edição: Caio Sales.

37
FRONTEIRAS IMAGINÁRIAS 4

REBENTO
Ficção, 17 min, BA, 2019, Livre.
Zói, ao saber da gravidez de sua namorada, desata em si, sentimentos suspen-
sos. Pedro, só queria terminar o desenho de sua família.
Direção: Vinicius Eliziário / Direção de Fotografia: Vinicius Eliziário / Direção de Arte: Ro-
berjan, Magalhães Edson Jr / Roteiro: Vinicius Eliziário / Elenco: Jessica Duarte, Pedro
Riccardo, Gabriel Piedade / Produção: Edson Jr / Montagem e Edição: Vinicius Eliziário.

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AFETO
Experimental, 15 min, RJ, 2019, 12 Anos.
O corpo-mulher versus o trator-cidade. Um apagamento histórico, arquitetônico,
simbólico. Um desmemoriamento. Em meio à uma das maiores crises políticas e
representativas brasileiras, AFETO (doc; 15’) é um curta-metragem experimental
sobre arquitetura, memória e ocupação feminina do espaço urbano. Além de
performances, o filme usa imagens de grandes obras e inaugurações nas me-
trópoles brasileiras ao longo de meio século, questionando a imparcialidade do
planejamento urbano e o papel social da mulher na construção das cidades. Sua
narrativa mescla sci-fi, terror e linguagem documental para falar de uma cidade-
-fantasma onde denunciar a memória é o primeiro passo para recriá-la.
Direção: Gabriela Gaia Meirelles, Tainá Medina / Direção de Fotografia: Fernanda Lins,
Yulli Nakamura, Dudu Mafra / Direção de Arte: Luana Kozlowski / Roteiro: Gabriela
Gaia Meirelles, Isabela Peccini, Luiza Dreyer, Tainá Medina / Trilha Sonora: Pedro So-
dré, Rogério da Costa Jr / Elenco: Aline Besouro, Ana Lobo, Joana Castro / Produção:
Anthonio Boeri Andreazza, Olivisa Nielebock, Gabriela Gaia Meirelles, Tainá Medina /
Montagem e Edição: Isadora Boschiroli.

39
MOSTRA
CINEMA DA
GEMA
Os filmes dirigidos no estado representam um
terço de toda a produção inscrita no festival.
Este é um panorama que mostra o que de mais
inovador tem se produzido no Rio de Janeiro.
Mostra competitiva.

40
12
*SESSÃO COM RECURSOS CINEMA DA GEMA 1
DE AUDIODESCRIÇÃO Quinta-feira, 26/09, 16h [76 MIN.] CINEMA 1 CCBB/RJ

NADA ALÉM DA NOITE


Ficção, 21 min, RJ, 2018, Livre.
Cai a Noite na Pavuna: Enquanto Bob revisita seu passado com um amigo de
infância, o pequeno Augusto e sua avó acompanham na TV uma votação que
vai mudar os rumos do Brasil.
Direção: Rodrigo de Janeiro / Direção de Fotografia: Alexandre Kubrusly, Ma-
riana Moraes / Direção de Arte: Luana Kozlowski / Roteiro: Leonardo Maciel,
Rodrigo de Janeiro / Elenco: Augusto Magno Maciel, Guiomar Ramos, Léa
Garcia / Produção: Igor Leite / Montagem: Igor Barradas e Rafael Mazza / Edi-
ção de Som: Igor Leite e Artur Seidel / Mixagem de Som: Alexandre Jardim /
Finalização de Cor: Alexandre Kubrusly.

41
CINEMA DA GEMA 1

CASCUDOS
Ficção, 18 min, RJ, 2018, 12 Anos.
Ninguém pode com os moleques da Vila Ideal.
Direção: Igor Barradas / Direção de Fotografia: Igor Cabral / Direção de Arte:
Rebecca Moure / Roteiro: Igor Barradas / Trilha Sonora: Bruninho, Cacá Pitrez /
Elenco: Thiago Xavier, Pedro Henrique, Gabriel Lima / Produção: Sabrina Biten-
court / Montagem e Edição: Igor Barradas e Rafael Mazza.

42
UMAS & OUTRAS
Ficção, 20 min, RJ, 2018, 12 Anos.
Entre uma ideia e outra sempre tem alguma história.
Direção: Samuel Lobo / Direção de Fotografia: Diego Amorim, Guilherme Tostes /
Direção de Arte: Daniela Nigro / Roteiro: Samuel Lobo / Elenco: Pamella Magno, Ra-
fael Ricardo, Rodrigo d / Produção: Sabrina Bitencourt / Montagem e Edição: Diego
Amorim, Samuel Lobo.

43
CINEMA DA GEMA 1

VÓ, A SENHORA É LÉSBICA?


Ficção, 17 min, RJ, 2018, 12 Anos.
Num dos tradicionais almoços na casa da Vó Clarissa, Joana assiste, em cho-
que, seu primo Joaquim soltar a pergunta que dá título ao filme. Para evitar
encarar a questão e suas repercussões, ela se desliga daquele momento e
passa a revisitar suas memórias de infância naquela casa. Este passeio pelo
passado desperta Joana para a possibilidade de compartilhar mais com sua
avó do que havia imaginado.
Direção: Larissa Lima, Bruna Fonseca / Direção de Fotografia: Tassiana Catein /
Direção de Arte: Ana Clara Pereira / Roteiro:Bruna Fonseca, Larissa Lima / Trilha
Sonora: Natalia Petrutes / Elenco: Bruna Rodrigues, Sophia Tinoco, Ana Suely Malta
/ Produção: Quézia Lopes / Montagem e Edição: Amanda Signorelli.

44
14
*Sessão com recursos de CINEMA DA GEMA 2
acessibilidade Audiodescrição Quinta-feira, 26/09, 19h [72 MIN.] CINEMA 1 CCBB/RJ

ARTE A METRO
Doc, 14 min, RJ/PE, 2018, Livre.
O filme retrata o dia-a-dia de músicos independentes que se apresentam no
metrô do Rio de Janeiro e os desafios que enfrentam para divulgar seu trabalho.
Sua filosofia de vida e o modo como encaram a arte transformam os vagões em
verdadeiros espaços de resistência da cultura, em tempos onde o conservado-
rismo está em voga.
Direção: Thiago Magalhães / Direção de Fotografia: Thiago Magalhães / Roteiro: Thiago
Magalhães / Trilha Sonora: Thiago Magalhães / Produção: Thiago Magalhães / Monta-
gem e Edição: Thiago Magalhães.

45
CINEMA DA GEMA 2

LYZ PARAYZO ARTISTA DO FIM DO MUNDO


Doc, 16 min, RJ, 2017, 12 Anos.
Gravada no Rio de Janeiro, acoo documentário acompanha o início da trajetória
artística de Lyz Parayzo, artista visual que através de suas obras e performan-
ces, coloca em discussão qual o espaço da arte em um corpo não binário pro-
vindo da periferia. Lyz, tem o corpo como principal suporte de trabalho e sua
performatividade diária como plataforma de pesquisa revelando o descompasso
entre o que se diz, o que se faz, o discurso e a prática. Pela falta de autorização,
pela intromissão, pela inclusão não desejada, questionando a escola livre que
não permite se libertar, a galeria de arte que não inclui o não vendável, o espaço
institucional que assimila a transgressão desde que já incorporada pelo sistema.
Direção: Fernando Santana / Direção de Fotografia: Fernando Santana / Direção de
Arte: Fernando Santana / Roteiro: Fernando Santana / Trilha Sonora: Fernando San-
tana / Elenco: Lyz Parayzo / Montagem e Edição: Fernando Santana.

46
VINDE COMO ESTAIS
Doc, 16 min, RJ, 2019, Livre.
Novembro de 2018. Em um clima pós-eleições, Kit Redstone desembarca na de-
vastada Cidade Olímpica, Rio de Janeiro. Escritor, diretor e performer teatral radicado
em Londres, Kit é um homem transgênero e vem ao Brasil com o objetivo de pro-
duzir uma peça teatral com atores transexuais no país que mais mata travestis do
mundo. Durante o processo, conhecemos esses artistas e suas perspectivas sobre
como é ser LGBTQI+ e artista em um cenário apocalíptico para as minorias sociais
e produtores de cultura no país.
Direção: Rafael Ribeiro, Galba Gogóia / Direção de Fotografia: Otávio Schocair / Roteiro:
Rafael Ribeiro / Elenco: Kit Redstone Kaique, Theodoro Kethelleen, Kethelleen Cajueiro
/ Produção: Beto Waite, Diego Tavares, Rafael Ribeiro, Thiago Tavares, Karine Amenta,
Veridiana Cardoso/ Montagem e Edição: Rafael Ribeiro.

47
CINEMA DA GEMA 3

SANGUE G
Doc, 26 min, RJ, 2018, 14 Anos.
No Brasil, portarias do Ministério da Saúde e da Anvisa tratam como “inaptos
temporários” à doação de sangue homens que tiveram relações sexuais com
outros homens. Sangue G é um documentário que resgata a discussão do
“sangue gay“ e debate os caminhos que segregam e discriminam homossexu-
ais, bissexuais e também pessoas trans de doarem sangue. Impedindo-os de
exercerem um ato de solidariedade que ajuda a salvar vidas.
Direção: Luis Henrick Teixeira / Roteiro: Luis Henrick Teixeira / Montagem e Edição:
Jaqueline Suarez.

48
MOSTRA
VISORAMA
Mostra informativa composta por filmes
produzidos em escolas, oficinas e projetos
de formação audiovisual de diversos estados
brasileiros.

49
16
VISORAMA 1
Quinta-feira, 26/09, 14h30, [69 MIN.] CINEMA 2 CCBB/RJ

PIPA
Experimental, 12 min, RJ, 2018, Livre.
O ato de soltar pipa é uma prática frequente nas comunidades cariocas, bem
como nas periferias brasileiras, pretende-se trazer esta movimentação em sua
múltipla potência nos corpos de atores-dançarinos moradores da comunida-
de Parque das Missões, localizado no município de Duque de Caxias - RJ.
Decidiu-se pela laje como lugar de representação desta movimentação, bem
como, das reverberações do objeto pipa no corpo. Segundo o Novo Dicio-
nário Aurélio, a palavra “laje” tem sua origem desconhecida, e significa “obra
contínua de concreto armado, a qual constitui sobrado, teto de um comparti-
mento, ou piso”. Se a definição dá conta dos aspectos técnicos, nem de lon-
ge consegue abarcar a pluralidade de usos que a laje permite e a diversidade
de valores nela investidos no contexto da favela. Observar o lugar de encon-
tro que este espaço oferece para os moradores das favelas, despertou um
olhar curioso e instigante para pensar este trabalho. Famílias reunidas para
um churrasco no domingo, festas de aniversário, meninas pegando sol na laje
e crianças soltando pipa, são imagens recorrentes. Um lugar carregado de
signos onde as ações, permeadas de sonoridades, cores, aromas, texturas e
movimento. Movimentos estes que me deixaram desejoso em experimentar
a estética do audiovisual junto com os movimentos - por que não dizer - dan-
çantes do objeto pipa bem como dos movimentos de soltar a pipa.
Direção: Bruno Alarcon / Direção de Fotografia: Agatha Marinho / Direção de
Arte: Agatha Marinho / Roteiro: Bruno Alarcon / Trilha Sonora: Paulo Richard /
Elenco: Anderson Guilherme, Carlos Yuri Govêa, Gabi Costa / Produção: Luiz
Fernando Picanço / Montagem e Edição: Bruno Alarcon.

50
LINHA.
Animação, 3 min, SP, 2019, 16 Anos.
Dois homens de uma mesma comunidade saem para trabalhar e suas vidas se cruzam
de uma forma inesperada.
Direção: Francisco Lira / Direção de Fotografia: Rogério Martins, Iago Ferreira, Francisco Lira /
Direção de Arte: Iago Ferreira, Isabelle Puertas, Rogério Martins / Roteiro: Francisco Lira / Trilha
Sonora: Isabelle Puertas, Iago Ferreira / Produção: Francisco Lira, Iago Ferreira, Isabelle Puertas,
Rogério Martins / Montagem e Edição: Francisco Lira.

51
VISORAMA 1

ABRAÇO
FICÇÃO, 16 MIN, RJ, 2019, 14 ANOS.
No subúrbio do Rio de Janeiro, um gru-
po de amigos prepara uma festa de ani-
versário.
Direção: Matheus Murucci / Direção de Fo-
tografia: Ramon Vellasco / Direção de Arte:
Flora Reghleim / Roteiro: Matheus Murucci /
Trilha Sonora: Fernanda Albuquerque, Kalebe
Nascimento / Elenco: Ane DiLei Marcelino,
Fernanda Albuquerque, Larissa Porto / Pro-
dução: Matheus Murucci, Pê Moreira / Mon-
tagem e Edição: Barbara Ripper.

52
O PRIVILÉGIO QUE NÃO EXISTE
Ficção, 14 min, RJ, 2018, 12 Anos
Ramon se revela preconceituoso e está obcecado por manchas esquisitas,
acreditando que são provas de que é o escolhido para representar a humani-
dade numa abdução extraterrestre. Mas sua irmã, Regina, descobre a verdade
sobre as manchas.
Direção: Marcus Vinícius Pompeu / Direção de Fotografia: Rafael Machado / Direção de
Arte: Diogo Hoffer / Roteiro: Clara Vives / Elenco: Roberta Brisson, Leo Armada, Diogo
Hoffer / Produção: Marcus Vinícius Pompeu / Montagem e Edição: Alexandre Assmann.

53
VISORAMA 1

CIDADE DOS OVNI’S


Doc, 14 min, SP, 2019, Livre.
O documentário “Cidade dos Óvnis” traz relatos de moradores de Peruíbe,
município localizado no litoral Sul do Estado de São Paulo, sobre objetos
não identificados sobrevoando o céu dessa cidade. Seria, Peruíbe, um
portal para a visita de extraterrestres? Para ajudar a responder essa e ou-
tras questões contamos com depoimentos diversos sobre assunto, des-
mistificando-o e levantando sérias reflexões, cultivando assim, o interesse
do público a um assunto pouco abordado.
Direção: Guilherme Alves / Direção de Fotografia: Henricki Leonardo, Giovanna
Nakamura / Roteiro: Lucas Hungaro, Romenighy Botelho / Trilha Sonora: Coletivo
Teremin / Elenco: Patrícia Nery, Suséliton “Saga”, Edgar Cândido / Produção: Duda
Lima, Raquel Cirino / Montagem e Edição: Gustavo Soares, Arthur Lang Waithmam,
Clara Grecco, Cássio Santos.

54
ODISSEU NA ILHA DOS CICLOPES
Ficção, 10 min, SP, 2018, 14 Anos.
Odisseu está voltando para casa depois de vencer a Guerra de Tróia quando
para na Ilha dos Ciclopes.
Direção: Artur Ivo / Direção de Fotografia: Ana Amon / Direção de Arte: Bruna
Fiamini / Roteiro: Artur Ivo / Trilha Sonora e Áudio: Adriano Reis / Elenco: Luiza
Valio, Gabriel Pangonis, Larissa Souza, Gabriel Góes, Gabriele Motta de Souza
/ Produção: Luis Gustavo Sierra Rivera, Maria Eduarda Melo / Montagem e Edi-
ção: Mateus Eustaquio Oliveira.

55
12
VISORAMA 2
Quinta-feira, 26/09, 16h30 [58 MIN.] CINEMA 2 CCBB/RJ

HOJE TECI IMAGENS QUE


ME HABITAM HÁ MUITO TEMPO
Doc, 15 min, CE, 2018, 12 Anos.
Em 2015, Nilo chega para fazer faculdade de cinema na UFC. Passaram-se
os quatro anos de faculdade e, em ato de homenagem e despedida, une suas
memórias em um filme.
Direção: Nilo Rivas / Roteiro: Nilo Rivas / Montagem e Edição: Nilo Rivas.

56
CABEÇA DE RUA
Ficção, 14 min, MG, 2019, Livre.
Célia recebe uma proposta para um tra-
balho fichado em uma loja após trabalhar
durante muitos anos como lavadora de
carros. Em seu último dia na rua, ela preci-
sa passar seu ponto de trabalho para sua
prima, ao mesmo tempo que precisa lidar
com sua insegurança em relação ao novo
desafio profissional.
Direção: Angélica Lourenço / Direção de Fo-
tografia: Luís Oliveira / Direção de Arte: Ca-
cau Lustosa / Roteiro: Angélica Lourenço /
Elenco: Cora Rufino, Danielle Sendin, Rodrigo
Correa / Produção: Lea Monteiro / Montagem
e Edição: Lea Monteiro.

57
VISORAMA 2

COLCHA DE RETALHOS
Doc, 15 min, RJ, 2019, Livre.
Através da história de vida e da atuação política de Nair Jane, ex-trabalha-
dora doméstica e líder sindical, Colcha de Retalhos procura mostrar o traba-
lho doméstico enquanto sinônimo de luta por direitos. Pela rica narrativa da
personagem, o filme atravessa a importância do movimento sindical para a
conquistas dos direitos trabalhistas das domésticas, a luta das mulheres e
o racismo no Brasil.
Direção: Yasmin Getirana / Direção de Fotografia: Beatriz Vencionek / Direção de
Arte: Beatriz Vencionek / Roteiro: Yasmin Getirana / Trilha Sonora: Dusk e DivKid /
Elenco: Nair Jane de Castro Lima / Produção: Núcleo de Audiovisual e Documentá-
rio / Montagem e Edição: Luisa Santana.

58
LEALDADE
Ficção, 5 min, MA, 2019, Livre.
No Quilombo de Damásio – tal como em praticamente todo o Estado do Ma-
ranhão – a brincadeira da “dança portuguesa” faz parte dos extensos festejos
juninos. Que herança é esta? Como podem os negros cultuar uma tradição do
colonizador, depois de séculos de dor? Neste jogo de identidades uma família
de dançantes relembra histórias, convidando-nos a refletir acerca das relações
de poder e opressão, medo e orgulho.
Direção: Millena Avelar, Ana Stella Cunha / Direção de Fotografia: Rodrigo Sena / Direção
de Arte: Rodrigo Sena / Roteiro: Millena Avelar, Ana Stella Cunha / Trilha Sonora: Tambor
de criola quilombo do damasio MA / Elenco: Neilan Goulart Altamira Nascimento Milen /
Produção: Rodrigo Sena / Montagem e Edição: Julio Castro.

59
VISORAMA 2

COROAÇÃO
Experimental, 9 min, RJ, 2019, Livre.
A performer Mariana Maia transita seu corpo pela cidade numa narrativa
sensorial que envolve a relação da água na sua ancestralidade enquanto
mulher preta.
Direção: Juciara Awô, Luana Arah / Direção de Fotografia: Mirella Amorim,
Paulo Cesar / Direção de Arte: Juciara Áwô / Roteiro: Mariana Maia / Elenco:
Mariana Maia, Rubens Barbot, Sonia Regina/ Produção: Uilton liveira / Mon-
tagem e Edição: Clementino Junior.

60
MOSTRA
PROCESSO
CONTÍNUO
Filme que abordam o panorama
político nacional.

61
12
MOSTRA PROCESSO CONTÍNUO
Sábado, 28/09, 14h30 [75 MIN.] CINEMA 2 CCBB/RJ

LACERDA, O CORVO DA GUANABARA


Doc, 18 min, RJ, 2018, 12 Anos.
Justapondo dois modos distintos de narração dos fatos, um contido e re-
verencioso, outro enérgico e dissimulado, buscando recapitular os planos
de conspiração e golpe tramados por Lacerda nos bastidores da história
oficial utilizando não apenas as imagens de arquivo, mas também o som
da narração e os efeitos sonoros incidentais para caracterizar a mudança
de foco e tensão, além de estabelecer as identidades dos personagens
envolvidos, a saber: Vargas, Jânio, JK, Jango, forças estrangeiras, militares
brasileiros, etc. Homenageando a célebre passagem do falso cine-jornal
em “Terra em Transe” (1967) de Glauber Rocha, o filme apresenta a trajetó-
ria política de Carlos Lacerda, ex-governador do antigo Estado da Guana-
bara que, assim como o ditador Porfírio Diaz da fictícia Eldorado, principiou
sua vida pública no comunismo mas, dentro de poucos anos, se tornou
notório golpista e líder conservador.
Direção: Sayd Mansur / Roteiro: Sayd Mansur / Produção: Renato Ranquine /
Montagem e Edição: Renato Ranquine, Nathalia Lambert.

62
TUPINAMBÁ LAMBIDO
Doc, 11 min, RJ, 2018, 12 Anos.
Tupinambá Lambido é o nome de uma campanha de cartazes lambe-lambe
realizada por um grupo de artistas que vivem e trabalham no Rio de Janei-
ro. Os cartazes do grupo adotam o grande formato (3,20 por 1,90 metros)
utilizados na divulgação de shows e eventos na cidade, porém subvertem
essa mídia popular trabalhando com humor a resistência ao golpe de estado
que levou à deposição da Presidenta Dilma Rousseff em 2016. O coletivo
Tupinambá Lambido integra os artistas Adriano Melhem, Alexandre Vogler,
Ana Miguel Pereira, André Parente, Geraldo Marcolini, Joana Traub Cseko e
Roosivelt Pinheiro.
Direção: Lucas Parente / Roteiro: Tupinambá Lambido / Produção: Renato
Ranquine / Montagem e Edição: Lucas Parente.

63
MOSTRA PROCESSO CONTÍNUO

ENTRE PARENTES
Ficção, 27 min, RJ, 2018, Livre.
Um ano após impeachment presidencial, Brasília recebe a maior mobilização
indígena durante a 14ª edição do Acampamento Terra Livre, no final de abril.
Enquanto isso, na mesma Esplanada dos Ministérios que abriga barracas de
povos indígenas de todo o Brasil, parlamentares articulam uma agenda de
retrocessos à causa indígena. Os parentes não deixarão de lutar.
Direção: Tiago de Aragão / Direção de Fotografia: Alan Schvarsberg / Ro-
teiro: Tiago de Aragão / Produção: Camilla Shinoda / Montagem e Edição:
Guile Martins.

64
ELES PASSARÃO
Doc, 8 min, BA, 2019, Livre.
Depoimentos revelam um país em estado de sítio.
Direção: Isaac Donato / Direção de Fotografia: Isaac Donato / Roteiro: Marília Cunha,
Isaac Donato / Produção: Marília Cunha / Montagem e Edição: Geraldo Lopes.

65
65
MOSTRA PROCESSO CONTÍNUO

2º TURNO
Experimental, 11 min, PE, 2019, Livre.
2º TURNO é um documentário que exibe a polarização política que marcou a
eleição presidencial do Brasil em 2018. Filmado pelos próprios participantes,
o filme mostra o medo, as angústias e as esperanças de dois eleitores duran-
te o dia 28 de outubro de 2018.
Direção: Cleianderson Paz, Rodrigo Bezerra / Roteiro: Rodrigo Bezerra / Produção:
Cleianderson Paz, Rodrigo Bezerra, Simone Carvalho / Montagem e Edição: Cleiander-
son Paz, Rodrigo Bezerra, Simone Carvalho.

66
MOSTRA
ELES NÃO VÃO
NOS CALAR
A mostra ELES NÃO VÃO NOS CALAR surgiu ouvindo as vozes de
resistência às atrocidades cotidianas que ecoam de muitos lu-
gares do Brasil. Quando tudo parece perdido o cinema consegue
se transformar em falas contundentes que nos trazem refle-
xões, depoimentos, poesias, que merecem (devem) ser ouvidas
por todos. A mostra também é a nossa singela homenagem à
todxs aquelxs que não se calam diante dos absurdos e seguem
lutando pela dignidade humana.

67
16
MOSTRA ELES NÃO VÃO NOS CALAR
Sexta-feira, 27/09, 14h30 [86 MIN.] CINEMA 2 CCBB/RJ

111+
Experimental, 13 min, RJ, 2019, 14 Anos.
A realidade de uma sociedade anestesiada com a barbárie é o recorte central
do curta 111+, que traz como ponto de partida a chacina de Costa Barros,
em que cinco jovens inocentes foram executados pela polícia com 111 tiros.
Com uma abordagem poética-documental, desde o sonho como utopia até
os relatos reais e fictícios sobre a violência, que são interpretados por atores
e não atores.
Direção: Ivaldo Correia / Direção de Fotografia: Ricardo Aleixo / Direção de Arte: Ivaldo
Correia / Roteiro: Ivaldo Correia / Trilha Sonora: Ivaldo Correio / Elenco: Noale Toja, Ary
Alfredo, Flaviane Damasceno / Produção: Flaviane Damasceno, Bianca Pontes / Monta-
gem e Edição: Ricardo Aleixo.

68
AGRESSIVA
Experimental, 5 min, SP, 2019, 14 Anos.
A poesia é o grito de liberdade de uma jovem, que como tantas outras
mulheres negras, é oprimida por uma sociedade machista e racista.
Direção: Daniel Fagundes / Direção de Fotografia: Daniel Fagundes / Direção de Arte:
Nicoly Soares / Roteiro: Daniel Fagundes / Trilha Sonora: Daniel Fagundes / Elenco:
Nicoly Soares / Produção: Nicoly Soares / Montagem e Edição: Daniel Fagundes.

69
MOSTRA ELES NÃO VÃO NOS CALAR

AS BALAS QUE NÃO DEI AO MEU FILHO


Ficção, 13 min, BA, 2018, 12 Anos.
Ao chegar em casa do trabalho tarde da noite, o policial Jessé não encontra Mar-
tinho, seu filho adolescente. Jessé recebe mensagens no grupo de WhatsApp do
pelotão relatando uma ocorrência na região onde eles moram. A tensão aumenta
quando chegam fotos de jovens mortos durante a ação policial.
Direção: Thiago Gomes / Direção de Fotografia: Jerônimo Soffer / Direção de Arte: Nayara
Homem / Roteiro: Daniel Arcades / Trilha Sonora: Jarbas Bittencuourt / Elenco: Antonio
Marcelo como Jessé, Bira Freitas como Sr. Júlio, Jane Santa Cruz como Sandra / Produ-
ção: Susan Kalik / Montagem e Edição: Thiago Gomes.

70
CENAS DE CORPOS AUSENTES
Experimental, 7 min, RJ, 2019, 10 Anos.
Pode o silêncio falar? Pode a ausência ser vista? Existe uma matemática incalcu-
lável e uma dívida impagável. Existe um tempo irreparável e irretornável. Este filme
é sobre esta ‘matemática do tempo’. 111 presos. 80 tiros. 23 minutos. 5 jovens. 7
minutos e 53 segundos. vidas incalculáveis. Som. Silêncio. Vazio. Ausência. Pre-
sença. Memória. Esquecimento. Como se conta o tempo? Que corpos podem ser
lembrados? Este é um filme sobre a presença de corpos pela ausência de corpos.
Este filme é um grito, um sussurro. Uma memória do esquecimento.
Direção: Juan Barbosa / Roteiro: Juan Barbosa / Trilha Sonora: Juan Barbosa / Som
Direto: Carla Villa-Lobos / Montagem e Edição: Juan Barbosa.

71
MOSTRA ELES NÃO VÃO NOS CALAR

CRIS, DAS ONZE ÀS QUATRO


Ficção, 15 min, GO, 2019, 16 Anos.
Cristina anda pelo centro da cidade enquanto espera o resultado do seu
teste de gravidez.
Direção: Yolanda Margarida / Direção de Fotografia: Elder Patrick / Direção de
Arte: Pedro Otto / Roteiro: Yolanda Margarida / Trilha Sonora: Yolanda Margarida,
Luana Otto / Elenco: Sabrina Gonçalves Costa / Produção: Sabrina Bitencourt /
Montagem e Edição: Cris Ventura.

72
GLÓRIA
Experimental, 6 min, RJ, 2019, Livre.
Das lágrimas às tsunamis, toda água tem a mesma origem e um só fim.
Direção: Yaminaah Abayomi, Nádia Oliveira / Direção de Fotografia: Fernando
Fernandes, Nádia Oliveira / Direção de Arte: Verônica da Costa / Roteiro: Yami-
naah Abayomi / Elenco: Timbuca Hai, Maria Gilda Alves / Montagem e Edição:
Yaminaah Abayomi.

73
MOSTRA ELES NÃO VÃO NOS CALAR

CORPO D’ÁGUA
Doc, 9 min, AL, 2018, Livre.
Da fluidez das águas do Rio Mundaú, a lagoa-mãe dos ribeirinhos verteu e se fez
laguna, delineando em suas margens uma região que emerge em várias nuan-
ces, da calmaria ao caos. Entremeio às transformações, a lagoa tem seu lugar de
fala. Suas memórias e cicatrizes, adquiridas com o tempo, persistem e desper-
tam nas lembranças de seus habitantes, reescrevendo a biografia de uma urbe
a se desenvolver em conflito com uma natureza frágil. Uma relação de afeto, de
cruzamentos híbridos e de dor, mas também de esperança: nos novos tempos
que se prenunciam, a força que vem da pesca, de suas manifestações artísticas,
das brincadeiras e momentos ao pôr-do-sol são a força que move a consciência
coletiva no sentido de que ressignificar a identidade da Levada e da Lagoa Mun-
daú seja um caminho possível.
Direção, Direção de Fotografia, Direção de Arte, Roteiro, Produção: Aline Alves, Camila
Moranelo, Dávison Souza, Elizabete França, Isadora Padilha, Italo Rodrigues, Jean Boni-
fácio, Marcella Farias, Maykson Douglas / Elenco: Mel Nascimento, Edson Bezerra, Ana
Carla / Montagem e Edição:Flávia Correia, Ítalo Rodrigues.

74
CULPADO
Experimental, 1 min, RJ, 2019, Livre.
“O silêncio é o comportamento responsável por esconder a identidade de
quem sofre a violência de um dos crimes mais horríveis que existem, o
estupro. Caladas, elas são mulheres que saem cedo para trabalhar, per-
tencem a diferentes etnias e classes sociais. A idéia de que a mulher é
culpada pela violência que sofre, é na verdade “uma concepção machista”.
Esse é um filme manifesto por todas as vítimas de estupro no Brasil e no
mundo. Não vamos ficar em silêncio, portanto, PAREM de acreditar que a
culpa é da vítima. O culpado é quem ataca, culpado é o agressor!”
Direção: Alexia Maltner / Direção de Fotografia: Alexia Maltner / Direção de Arte: Ale-
xia Maltner / Roteiro: Alexia Maltner / Trilha Sonora: João Paulo Mendonça / Elenco:
Gabi Costa / Produção: Alexia Maltner / Montagem e Edição: Alexia Maltner.

75
MOSTRA ELES NÃO VÃO NOS CALAR

AFEMI
Doc, 17 min, BA, 2018, 16 Anos.
Um documentário que aborda as opressões vividas por jovens gays afe-
minados e propõe uma discussão acerca da normatividade imposta sobre
corpos masculinos.
Direção: Vinícius Teófilo / Direção de Fotografia: Alex de Almeida / Direção de Arte:
Vinícius Teófilo/ Roteiro: Bruna dos Anjos, Vinícius Teófilo / Elenco: Matheus Lima,
Gregory Marques, Hisrain Reis / Produção: Gabriel Alves / Montagem e Edição: Alex
de Almeida, Vinícius Teófilo.

76
MOSTRA
SINGULAR
Mostra dedicada a personagens únicos da
cultura popular brasileira.

77
12
MOSTRA SINGULAR
Sexta-feira, 27/09, 16h30 [107 MIN.] CINEMA 2 CCBB/RJ

SUA MAJESTADE, O DELEGADO


Doc, 14 min, RJ, 2007, Livre.
Da Estação Primeira de Mangueira à Central do Brasil, segue a corte do gran-
de Delegado, o maior Mestre-sala do carnaval carioca, recordista em notas
10 no Desfile das Escolas de Samba.
Direção: Clementino Junior / Direção de Fotografia: Clementino Junior, Suzane
Nahas / Roteiro: Clementino Junior / Produção: Valéria da Silveira / Montagem e
Edição: Clementino Junior.

78
O SAMBA É MEU DOM, WILSON DAS NEVES
Doc, 93 min, MG, 2018, 12 Anos.
Ô Sorte! Quem diria que o garoto nascido na Glória, Rio de Janeiro, em 1936,
teria uma trajetória tão importante na música brasileira. Wilson das Neves bem
cedo rendeu-se aos encantos e mistérios da bateria. Criou um estilo próprio,
tocou com os maiores nomes da música brasileira, tornou-se o maior baterista
brasileiro do século XX. A vida, Ô Sorte!, proporcionou-lhe mais e reconheceu: o
lugar de Wilson não podia ser somente no fundo do palco, escondido atrás de
bumbos e pratos. Na frente do palco, Wilson das Neves se revelou como um
sambista de classe e estilo, possivelmente, o último da estirpe dos grandes mes-
tres. Ganhou prêmios e reconhecimento nacional e internacional. Fez novas par-
cerias, de Paulo César Pinheiro a BNegão e Emicida, passando pela Orquestra
Imperial e Chico Buarque. Depois de acompanhar seu Wilson por quatro anos,
entre 2009 e 2012, ouvir tantas histórias incríveis e registrar momentos inesque-
cíveis! Ficou uma certeza: o samba foi o dom de Wilson das Neves.
Direção: Cristiano Abud / Direção de Fotografia: Alexandre Baxter / Roteiro: Cristiano
Abud, Felipe Hutter / Captação de Som e Edição de Som: Guilherme Bahia / Produção:
Cristiano Abud, Alexandre Segundo, Guilherme Fiuza Zenha / Montagem: Felipe Hutter /
Mixagem: Engenho Estúdio Multimídia.

79
MOSTRA
CINEMA DE
BICICLETA
Veículo de duas rodas movido a propulsão humana.

80
14
MOSTRA CINEMA DE BICICLETA
Domingo, 29/09, 14h30 [57 MIN.] CINEMA 2 CCBB/RJ

PEIXE
Ficção, 17 min, MG, 2019, 14 Anos.
Marina é uma jovem mulher que trabalha em Belo Horizonte realizando entregas
com a sua bicicleta.
Direção: Yasmin Guimarães / Direção de Fotografia: Lorena Cardoso / Direção de Arte:
Lorena Maruch, Bruna Maynart, Gabriela Rezende / Roteiro:Gabriel Quintão, Yasmin Gui-
marães / Elenco: Andrea Cópio, Daniel Jaber, Andréia Quaresma / Produção: Sabrina
Bitencourt / Montagem e Edição: Gabriel Quintão, Yasmin Guimarães, Juliana Antunes.

81
MOSTRA CINEMA DE BICICLETA

PEDALE COMO UMA GURIA


Doc, 14 min, RS, 2018, Livre.
Em um trânsito dominado por homens dentro de carros e ônibus, torna-se um
desafio ser mulher e usar um meio de transporte alternativo como a bicicleta
na cidade de Porto Alegre. Pensando nesses desafios, o documentário Peda-
le Como Uma Guria busca conhecer e dar voz às mulheres ciclistas que juntas
encontram um espaço seguro para expressarem a sua resistência.
Direção: Thaís Brito / Direção de Fotografia: Karen Eggers / Direção de Arte: Giulia
Palermo / Roteiro: Andressa Flores, Thaís Brito / Montagem e Edição: Victória Ketzer.

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PEDALAR É SUAVE
Doc, 26 min, DF, 2018, 12 Anos.
Em 2017 o ciclista, sociólogo e ativista Raul Aragão foi atropelado e morto na
avenida L2 Norte em Brasília, Pedalar é Suave é um documentário idealizado e
dirigido pela irmã de Raul Aragão, que procura desvendar os problemas de mobi-
lidade urbana na capital através do caso de Raul e de outros ciclistas da cidade.
Direção: Flora Gondim / Direção de Fotografia: Elisa de Souza / Direção de Arte: Camila
Palmeira / Roteiro: Flora Gondim / Trilha Sonora: Guilherme Assis / Produção: Saulo dal
Pozzo, Ana P Araújo, Guilherme Monteiro / Montagem e Edição: Saulo Dal Pozzo.

83
MOSTRA
ESPECIAL
SUBÚRBIO
EM TRANSE

84
SUBÚRBIO EM TRANSE E EM TRÂNSITO
Por Ana Paula Alves Ribeiro
Poderia falar que o subúrbio é apenas paixão, mas entendo que o mes-
mo se configura também como vocação e compromisso. Capitaneado pelo
professor de geografia e cineasta Luiz Claudio Motta Lima e seus parceiros,
as produções coletivas do Cineclube Subúrbio em Transe se organizam de
maneiras diversas e ao mesmo tempo complementares: na atividade cine-
clubista que o constitui, nos processos formativos ofertados e na realização
de filmes. Acrescentaria uma quarta dimensão: a de integrante desde as
primeiras horas de uma rede de valorização dos subúrbios, engajados no
debate sobre imagens das cidades, paisagem urbana, patrimônio material e
imaterial, bens e movimentos culturais e transformações urbanísticas.
Longe de ser um olhar externo que, ao priorizar imagens não hegemônicas
ou estereotipadas sobre o subúrbio carioca fala e filma de maneira superfi-
cial e distanciada, encontramos nesta produção um espaço muito distinto
entre as questões que se apresentam, tão distintos entre si quanto os bair-
ros que compõem o que chamamos de subúrbio carioca. Para quem não
está familiarizado com o Rio de Janeiro, tecnicamente (e os dados são do
Instituto Pereira Passos/Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro) este subúr-
bio está englobado em uma área de planejamento, a AP3, três subáreas
de planejamento (AP 3.1, 3.2 e 3.3) e é composto por treze (13) Regiões
Administrativas e que se diferenciam internamente e do resto da cidade.
São 80 bairros, uma parte significativa da população da cidade concentra-
da neles e uma quase ausência de equipamentos culturais frente a outras
áreas da cidade.
Tendo iniciado suas atividades em 2007, percebemos que o coletivo é con-
dutor que faz o Subúrbio em Transe se locomover pelos espaços da própria
cidade, tecendo redes e costurando afetos em uma produção que se de-
senvolve muito próxima a uma relação de confiança entre vizinhos, amigos
e parceiros-interlocutores, por que assim também o é.
Sobre os filmes escolhidos para esta mostra-homenagem, o corte temporal
são os anos 2010 e como os acontecimentos desta década acabam por
impactar a vida dos moradores da cidade, principalmente desta região da
cidade. Processos de remoções, ressignificação de espaços, disputas de
memórias e narrativas afetando diretamente os corpos de quem vive e cir-
cula nestes bairros são correntes.

85
Ao apreender o processo de transformações na cidade para os Mega-
-eventos e como de muitas formas isso afeta outras partes da cidade,
se elege filmes para falar destes movimentos. E neste sentido, gostaria
de ressaltar alguns aspectos: o da memória de um espaço da cidade
muitas vezes esquecido ou atropelado por políticas públicas e suas au-
sências, mas que é feito por pessoas de carne e osso, de cotidiano, de
rés do chão, poesia e muita luta.
Personagens aparecem em mais de um curta, ou as redes vão se or-
ganizando de forma mais óbvia a partir da estrutura de realização dos
filmes, por engajamentos e afinidades, dando a dimensão de movimento,
pela agenda e ação coletiva, e movimento, pela forma como as inter-
locuções os levam a outros pontos da região metropolitana e a outros
coletivos: Hugo Labanca, Escola Municipal Grécia, Casarti, Linhas de
Fuga, MIC – Movimento de Integração Cultural, assim como cineclubes
da Baixada Fluminense, por exemplo, o Cinema de Guerrilha da Baixada
e Cineclube Mate com Angu, sendo injusta e trazendo uma pequena
parte desta rede.
Comecei falando do subúrbio como paixão, vocação e compromisso.
Passei pela produção coletiva e o diálogo em redes. Documentário se
inscreve na mesma chave. Entre as imagens urgentes (Educação em
Chamas, Cine Vaz Lobo), o processo de documentação dos micro
acontecimentos e resistências no cotidiano destes bairros (Queremos
ficar em Madureira, 856 – A casa do poeta) e o cuidado com a própria
memória (Dez anos em transe) a produção do Subúrbio em Transe se
faz tão múltipla e intensa quanto esta parte da cidade do Rio de Janeiro.
Que sorte a nossa.

86
10
*Sessão seguida MOSTRA ESPECIAL SUBÚRBIO EM TRANSE
de debate Sábado, 28/09, 16h30 [79 MIN.] CINEMA 2 CCBB/RJ

EDUCAÇÃO EM CHAMAS
Doc, 5 min, RJ, 2014, 10 Anos.
O documentário acompanha as manifestações dos professores no ano de
2013. O documentário é parte integrante do longa Rio em chamas.
Direção: Diego Felipe Queiroz, Luiz Claudio Lima / Direção de Fotografia:
Hugo Labanca, Diego Felipe, José Carlos / Montagem e Edição: Hugo La-
banca, Diego Felipe Queiroz.

87
MOSTRA ESPECIAL SUBÚRBIO EM TRANSE

QUEREMOS FICAR EM MADUREIRA


Doc, 17 min, RJ, 2019, 10 Anos.
O documentário entrevista os moradores da comunidade Vila das Torres no mo-
mento da remoção das últimas famílias para dá lugar à construção do Parque
Madureira.
Direção: Claudio Alberto Mendes, Danilo Firmino, Luiz Carlos Patropi, Luiz Claudio Lima /
Direção de Fotografia: Luiz Claudio Lima / Roteiro: Danilo Firmino / Produção: Luiz Clau-
dio Lima / Montagem e Edição: Danilo Firmino, Luiz Claudio Lima.

88
856 - A CASA DO POETA
Doc, 30 min, RJ, 2012, 10 Anos.
O documentário é uma inserção poética em um momento da vida do poeta J.
Cardias, quando sua casa é demolida para a continuidade das obras do BRT
Transcarioca.
Direção: Sonia Maciel, Luiz Claudio Lima / Direção de Fotografia: José Carlos Lage, Luiz
Claudio Lima / Direção de Arte: Sonia Maciel / Roteiro: Sonia Maciel / Trilha Sonora: Clau-
dio Costa / Elenco: J. Cardias / Produção: Luiz Claudio Lima / Montagem e Edição: Hugo
Labanca, Luiz Claudio Lima, Sonia Maciel, Leonardo Oliveira.

89
MOSTRA ESPECIAL SUBÚRBIO EM TRANSE

CINE VAZ LOBO


Doc, 6 min, RJ, 2015, 10 Anos.
Cine Vaz Lobo o antigo Cinema Suburbano, que foi inaugurado em 1941,
com a presença da então primeira dama Darcy Vargas, é o protagonista
deste documentário.
Direção: Luiz Claudio Lima / Direção de Fotografia: Arthur Sherman / Dire-
ção de Arte: Hugo Labanca / Roteiro: Luiz Claudio Lima / Trilha Sonora: Die-
go Cavalcanti / Elenco: Tairis Oliveira ,Bernardo Bezerra, Luiz Filipi Batusta
/ Produção: José Carlos Lage, Luiz Claudio Lima / Montagem e Edição:
Leonardo Oliveira, Matheus Brito, Hugo Labanca.

90
DEZ ANOS EM TRANSE
Doc, 10 min, RJ, 2017, 10 Anos.
O documentário faz uma homenagem aos 10 anos do cineclube Subúrbio em transe.
Direção: Coletivo Subúrbio em Transe / Direção de Fotografia: Coletivo Subúrbio em Tran-
se, Com Material de Arquivo do Cineclube / Montagem e Edição: Luiz Claudio Lima.

91
MOSTRA ESPECIAL SUBÚRBIO EM TRANSE

COMIDA DI PÉ SUJO
Doc, 11 min, RJ, 2019, 10 Anos.
O documentário acompanha a primeira edição do evento em Honório Gurgel
do Comida di pé sujo, organizado pelo Coletivo Fala Subúrbio e pela Revista
Sarau Subúrbio. O sambista Ivan Milanez, um dos idealizadores do projeto faz
uma participação especial no filme.
Direção: Luiz Claudio Motta Lima / Direção de Fotografia: Luiz Claudio Lima / Direção de
Arte, Roteiro, Trilha Sonora: Marcelo Bizar, Marco Trindade, Júnior da Peata, Sílvio Silva
/ Elenco: Ivan Milanez, Danilo Firmino, Marco Trindade / Produção: Luiz Claudio Lima /
Montagem e Edição: Luiz Claudio Lima.

92
DEBATE SUBÚRBIO EM TRANSE
CONVIDADOS: Ana Paula Alves Ribeiro, Hugo Labanca e Luiz Cláudio Motta Lima
MEDIAÇÃO: André Sandino

ANA PAULA ALVES RIBEIRO


Ana Paula Alves Ribeiro é professora da Faculdade de
Educação da Baixada Fluminense e do Programa de Pós-
-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação em
Periferias Urbanas (PPGECC), da Universidade do Estado
do Rio de Janeiro/Brasil. Faz parte da coordenação cole-
giada do Museu Afrodigital Rio (UERJ) e integra as Elviras
- Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.

HUGO LABANCA
Participou da oficina de audiovisual do Núcleo de Arte
Grécia, sob orientação de Luiz Claudio Lima, e depois
fundou junto com ele o cineclube Subúrbio em Transe,
em junho de 2007, que também funciona como produto-
ra. Esteve no longa Alma Suburbana e nos curtas Limite
do Horizonte, Eterno Filme e Cine Vaz Lobo, participando
da direção e da edição, e também em outros curtas do
Subúrbio em Transe Fez a produção dos clipes Nem Pense, da Família Maca-
bú e Minha Paz Se Perdeu, do Maycon André, e foi logger e camera no curta
Quintal do Amanhã, os 3 pela Montar Criativa, por onde também fez durante 1
ano a cobertura dos eventos do Centro Cultural João Nogueira. Também esteve
presente nos documentários UERJ Ocupada: Cotidiano, O Que Resta de Ju-
nho e Ocupações Estudantis: Por Eles Mesmos, pelo Linhas de Fuga. Fundou o
webcanal ‘’O Rio Que Eu Vejo’’, pra contar a história de lugares do Rio que não
tem ampla visibilidade. Em 2017 acompanhou como videomaker a Caravana do
Lula nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Hoje participa do Cineclube
Sambaqui, em Caraguatatuba.

93
DEBATE SUBÚRBIO EM TRANSE

LUIZ CLÁUDIO MOTTA LIMA


Luiz Claudio Motta Lima formou-se Mestre em Geogra-
fia, no Instituto de Geografia, UERJ no ano de 2006.
Atualmente atua como professor da rede municipal de
ensino do Rio de Janeiro e de Duque de Caxias; profes-
sor da Oficina de Linguagem Audiovisual do Núcleo de
Arte Grécia; curador do cineclube Subúrbio em Transe.
Além de atuar também na direção e produção de filmes,
através de produções independentes de baixo orçamento do cineclube Subúr-
bio em Transe. Suas principais premiações são: Cinecufa 2010. Melhor filme júri
popular com o filme CASARTI, Visões Periféricas 2012. Melhor filme Júri oficial
Mostra Cinema da Gema. Filme: No limite do Horizonte, Iniciativa cinematográ-
fica 2013. Concedido pela Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro
(ACCRJ), Prêmio Curta-Rio 2015. Com o Curta Cine Vaz Lobo.

MEDIAÇÃO
ANDRÉ SANDINO
Bio na página 08

SESSÃO DE ENCERRAMENTO
Domingo, 29/09, 19h | CINEMA 1
CCBB/RJ
Cerimônia de Encerramento com
premiação dos vencedores.

94
JÚRI OFICIAL
MOSTRAS FRONTEIRAS IMAGINÁRIAS E CINEMA DA GEMA
ANA PAULA ALVES RIBEIRO
Ana Paula Alves Ribeiro é professora da Faculda-
de de Educação da Baixada Fluminense e do Pro-
grama de Pós-Graduação em Educação, Cultura
e Comunicação em Periferias Urbanas (PPGECC),
da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/Bra-
sil. Faz parte da coordenação colegiada do Museu
Afrodigital Rio (UERJ) e integra as Elviras - Coletivo
de Mulheres Críticas de Cinema.

FLAVIA CANDIDA
Flavia Candida é curadora, cineasta e produtora oriun-
da do curso de Cinema da UFF, onde dirigiu o curta
O Metro Quadrado, vencedor do Prêmio Especial do
Júri no Festival de Brasília em 2002. Começou sua
carreira como programadora em meados dos anos
1990 no Cine Arte UFF e coordenou por mais de 15
anos o Festival Brasileiro de Cinema Universitário. Colabora na progra-
mação e seleção de diversos festivais e mostras como na Première Brasil
do Festival do Rio, Curta Cinema, Festival de Cinema de Vitória, Festival
Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo e Goiânia Mostra Curtas.
Como analista e consultora de projetos trabalha na seleção de laboratórios
como BR Lab, Plataforma Lab, ICUMAM Lab e no Laboratório de Projetos
do Curta Cinema. Também fez parte da comissão de seleção do 1º Edital
Elipse de curtas-metragens universitários (Secretaria de Estado de Cultura
do Rio) e do FUNCULTURA 2016 em Pernambuco.

MOSTRA PANORÂMICA
ANTÔNIO MOLINA
Antonio Molina, cineasta, cubano, membro da UNEAC
– União de Escritores e Artistas Cubanos desde 1978 e
membro da União de Jornalistas de Cuba desde 1981.
Trabalhou como diretor cinematográfico na empresa
CINED, de 1971 a 1988, onde realizou mais de 40
documentários, atuando também como cinegrafista e
diretor de produção em alguns deles. Nesse mesmo período, atuou como

95
JURI OFICIAL

assessor cinematográfico de diversas produções, supervisionando o traba-


lho de 12 (doze) diretores de curta metragem. De 1988 a 1997 trabalhou no
Instituto Cubano de Rádio e Televisão como jornalista e diretor de progra-
mas de TV, onde realizou mais de 60 projetos, destacando-se: “Com Suas
Próprias Mãos” - documentários semanais sobre tudo o que o homem faz
com suas mãos; “Pontos de Vista” - informativo de grande audiência, por
ser o único programa de opinião da TV Cubana, e “Ernesto” – seriado de
oito (8) capítulos sobre Ernesto Che Guevara. Prestou serviços a produções
internacionais, como produtor “free-lancer” para: Interamerican Production
– E.U.A; NHK – JAPÃO; RAI – ITÁLIA, Television Nacional de Chile – Chile e
CBS – E.U.A . Participou de numerosos concursos e festivais internacionais,
tendo recebido diversos prêmios e menções honrosas. Por duas ocasiões
foi jurado durante o Festival do Novo Cinema Latino-Americano que se re-
aliza em Havana. Residente no Brasil desde 1997, é Membro Honorário e
atualmente Vice- Presidente do CIDAN – Centro de Documentação e De-
senvolvimento do Artista Negro; Coordenador do Projeto Social “Viajando
na Telinha” – de formação em criação e realização audiovisual para jovens
de Baixa Renda em Comunidades do Rio de Janeiro – Patrocinado à con-
vite pela PETROBRAS. Desde 2011 foi membro do Conselho Gestor do
Projeto “Da Cor da Cultura” da Fundação Roberto Marinho.

SAMANTHA BRASIL
Samantha Brasil é pesquisadora e crítica de cinema,
graduada em Direito e em Ciências Sociais, com mes-
trado em Sociologia e Antropologia (UFRJ). Curadora
do Cineclube Delas, no Rio de Janeiro, que tem enfo-
que no cinema realizado por mulheres, e do Festival
Internacional Colaborativo Audiovisual (FICA.VC). É edi-
tora associada do site Horizontes ao Sul. Integrante das Elviras - Coletivo de
Mulheres Críticas de Cinema e colaboradora dos canais de youtube A Lente
Escarlate e Sobre Elas, além de escrever sobre cinema no Delirium Nerd.
Integrou a equipe do podcast Feito por Elas de julho de 2016 a fevereiro
de 2019. Compôs diversos júris em festivais de cinema nacionais e interna-
cionais como: Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (júri da crítica), Curta
Cinema, Festival Internacional Latino-Americano Mujeres en Escena, Recine
- Festival Internacional de Cinema de Arquivo, Femina – Festival Internacional
de Cinema Feminino, entre outros.

96
JÚRI ESPECIAL
Elviras - Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema
Tendo em vista o pouco espaço das mulheres na críti-
ca cinematográfica, em 2016 começou a se desenhar
um movimento para organização dessas profissionais.
As Elviras, um coletivo de mulheres que escrevem crí-
ticas cinematográficas ou pensam criticamente o cine-
ma, foi criado durante o 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em
uma reunião presencial que reuniu mulheres de várias regiões e estados,
e buscou na história da crítica seu maior símbolo.
Elvira Gama foi a primeira mulher no Brasil a fazer referência à imagem
em movimento, com uma coluna chamada “Kinetoscópico”, publicada
no Jornal do Brasil entre 1894 e 1895. Ela não falou sobre o cinema pro-
priamente dito, porém a homenagem a essa pioneira é um movimento
importante para a visibilização das mulheres que pensam e escrevem
sobre o audiovisual nacional (no passado e hoje).
O objetivo do coletivo é reverter o quadro atual, onde os grandes veí-
culos privilegiam nomes masculinos para compor os seus quadros de
críticos da sétima arte; os debates públicos, curadorias e júris de festi-
vais costumam ser majoritariamente compostos por homens, e há pou-
co espaço destinado às mulheres dentro das próprias associações de
profissionais da área.
Entre as atividades desenvolvidas pelas Elviras estão a distribuição de
materiais acadêmicos sobre o assunto, discussões sobre a produção
audiovisual dentro e fora do Brasil, troca de experiências profissionais e
a criação de materiais para aprimoramento profissional de suas partici-
pantes, entre outras.
Atualmente o coletivo tem 109 integrantes de todas as cinco regiões do
país. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal são os
estados com maior número de participantes.
Em seu primeiro ano de existência, o coletivo esteve presente, com me-
sas próprias, em festivais como Mostra de Tiradentes, Olhar de Cinema,
É Tudo Verdade e, mais uma vez, no Festival de Brasília.

Estamos à disposição para mais informações:


coletivoelviras@gmail.com

97
Ah, nossa querida Dama do Cinema!
Reconhecida e responsável por ações que revolucionaram a produ-
ção cinematográfica nacional, produtora e empresária, que através
de coprodução investiu em mais de 20 mil produtos audiovisuais
entre documentários, longas e curta-metragens e foi a pioneira no
incentivo a formação de centenas de realizadores brasileiros com
diferentes cursos nos festivais de cinema.
Fundou a União Nacional da Insfraestrutura Cinematográfica (UNIN-
FRA), atuou pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento da In-
fraestrutura e do Audiovisual (Pró-infra), integrou o conselho Deli-
berativo da Cinemateca Brasileira e desenvolveu ainda projetos de
complexos Audiovisuais, Centro de Produção e Tecnológico de
Audiovisual, Centro Cultural Multimídia e Multiuso e Escola criativa.
Sócia-diretora da ORIGAMI CULTURAL, auxiliava criadores, roteiristas,
diretores e até produtores de projetos culturais em todos os caminhos
burocráticos que tomam tanto tempo dos profissionais ligados ao se-
tor artístico.
Edina, desde 2011 na NAYMAR Equipamentos, foi consultora e re-
presentante comercial do CIARIO - Centro de Infraestrutura Audiovi-
sual, um espaço idealizado para criar novas alternativas para o de-
senvolvimento do mercado audiovisual no Brasil que hoje continua
contribuindo com a revelação de novos talentos, com apoio cultural
aos filmes em produção, com prêmios em serviços de locação de
iluminação que somam 32 Festivais Brasileiros, 2 Internacionais e
mais o evento da Academia Brasileira de Cinema, dando assim, con-
tinuidade ao generoso legado dessa GIGANTE que foi EDINA FUJII
- (1947-2019). A ela, toda nossa GRATIDÃO!
PREMIAÇÃO FILMES
Mostra Panorâmica
Prêmio Edina Fujii CIARIO, ao melhor filme de longa-metragem da Mos-
tra Panorâmica no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) em locação
de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da empresa
NAYMAR, escolhido pelo júri oficial, com validade de 02 anos;
Prêmio CTAv, empréstimo de equipamentos pelo período de 04 semanas;
Prêmio TELA BRASILEIRA, 02 assinaturas anuais no site TELA BRASILEIRA.

Mostra Cinema da Gema


Prêmio Edina Fujii CIARIO, ao melhor filme de curta-metragem da ca-
tegoria (Cinema da Gema) no valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais) em
locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da em-
presa NAYMAR, escolhido pelo júri oficial, com validade de 01 ano;
Prêmio CTAv, empréstimo de equipamentos pelo período de 02 semanas;
Prêmio ECDR, 01 bolsa de 50% do valor em uma oficina livre, a ser
escolhida;
Prêmio TELA BRASILEIRA, 01 assinatura anual no site TELA BRASILEIRA.

Mostra Fronteiras Imaginárias


Prêmio Edina Fujii CIARIO, ao melhor filme de curta-metragem da ca-
tegoria (Fronteiras Imaginárias) no valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais)
em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da
empresa NAYMAR, escolhido pelo júri oficial, com validade de 01 ano;
Prêmio Link Digital, correção da cor em mesa Resolve para filmes de
até 30 minutos;
Prêmio CTAv,serviço de mixagem de 20 horas;
Prêmio IATEC, voucher de R$ 800,00 (oitocentos reais) para ser usado
no curso a escolher;
Prêmio TELA BRASILEIRA, 01 assinatura anual no site TELA BRASILEIRA.

99
100
Na sua 13° edição uma geração de realizadores formada no Vi-
sões encontra um cenário de mercado audiovisual mais estru-
turado. Apesar desse momento de muitas oportunidades, ainda
existem sérios obstáculos para que esses jovens ingressem nesse
mercado e possam impactá-lo de forma positiva. Entre eles pode-
mos destacar dois:
1] A ausência de uma rede de contatos, uma vez que a inserção
no mercado audiovisual não exige necessariamente uma forma-
ção específica na área, a despeito de muitos desses jovens terem
ingressado em cursos e graduações de cinema nos últimos anos.
2] Em um cenário altamente competitivo há a exigência, cada vez
maior, de elaboração de projetos bem desenvolvidos para pleitear
recursos nas linhas de fomento que têm estruturado o mercado
nacional.
Junto com o festival irá acontecer pelo segundo ano o Visões Lab,
uma plataforma de fortalecimento do setor audiovisual composta
por ações de formação, articulação, inovação e desenvolvimento
do mercado. A plataforma possui cinco linhas de ação:
1] Clínica, onde projetos em desenvolvimento em qualquer formato
(curta, longa, série) e gênero (ficção e doc.) receberão uma mento-
ria individual de desenvolvimento.
2] Pitching, no qual 10 projetos mais bem qualificados são apre-
sentados a uma banca com representantes de canais de TV,
especialistas e profissionais do mercado, e concorrerão a uma
premiação. Os projetos passarão por um warm-up (aquecimento)
sobre técnicas de apresentação em Pitching.
3] Rodadas de Negócio, onde os projetos clinicados, com maior po-
tencial de gerar negócios participam de encontros com canais e
parceiros em potencial.
4] Oficinas, onde projetos e realizadores encontrarão espaços de
formação e desenvolvimento focados e antenados com as princi-
pais tendências de mercado.
5] Palestra com profissionais e especialistas do mercado.

101
VISÕES LAB

PROJETOS SELECIONADOS
A DÉCADA PERDIDA
Cinetrupe Produções/Rio de Janeiro

A FABULOSA VIDA DE ESTELA


Enquadra Filmes /Rio de Janeiro

ATLÂNTICO
Rio de Janeiro

BÁRBARA, UM SONHO CHAMADO LIBERDADE


Cabeça de Cuia Filmes/Ceará

BUSCA E APREENSÃO
Sergipe

CALENDÁRIO DE LETÍCIA
Paraná

CAPÍTULO 1 - GUARANI
Rio de Janeiro

CARNAVAL
Ananas produtora, Rio de Janeiro

CHORÓDROMO
Saraguina Filmes e Produções Eireli/Rio de Janeiro

COZINHA DO IMIGRANTE
Rio de Janeiro

DE VOLTA AO TRABALHO
Firula Filmes/ Rio de Janeiro

102
DILEMAS E DISTÂNCIAS
Rio de Janeiro

EMBRAZA
Osmose Filmes e Espiral Criação/Rio de Janeiro

EU SOU MÚSICA
Rio de Janeiro

IMPLOSÃO: A PERFORMANCE RADICAL


NO BRASIL CONTEMPORÂNEO
Couro de Rato/Rio de Janeiro

IROKO A ÁRVORE SAGRADA


Osmose Filmes LTDA/Rio de Janeiro

JARDIM ELÉTRICO
Pernambuco

JEAN DAVID - CANÇÃO DA DIÁSPORA


O Quadro Produções LTDA/Paraná

JUVENTUDE EM CONFLITO
Lascene Produções/ Rio de Janeiro

LUZ
Vilarejo Filmes e Matrioska/Distrito Federal

103
VISÕES LAB
PROJETOS SELECIONADOS

MARACANÃ
Cavideo Produções/Rio de Janeiro

MEMES - UMA SÉRIE ALÉM DA ZOEIRA


Couro de Rato/Rio de Janeiro

MPB - MÚSICA PRETA BRASILEIRA


El desierto filmes LTDA/Rio de Janeiro

MULHERES NOT DEAD


Bahia

NATUREZA ADENTRO
Inovarte Produções LTDA/Rio de Janeiro

O AMOR DE DONA BÁRBARA


Chica’s Produções/Distrito Federal

O QUE ESPANTA MISÉRIA É FESTA


Quiprocó Filmes LTDA/Rio de Janeiro

O SEGREDO DE SIKÁN
Amarillo Produções Audiovisuais Ltda/ Minas Gerais

O ÚLTIMO MANGUE AO SUL


Osmose Filmes LTDA/Rio de Janeiro

PENSADORES DA PAVUNA
Rio de Janeiro

104
PRAINHA DA PEDRA
Selo Vicioclipes/Rio de Janeiro

REDOMA
Rebento Fimes/Bahia

SENÃO A SORORIDADE
São Paulo

SUPEROMI, O CURTA OU À LUZ DA CRIAÇÃO


Rio de Janeiro

TODAS EM MIM
Rio de Janeiro

TRANSLATINIDADES
Couro de Rato/Rio de Janeiro

TRIBAL
Rio Grande do Sul

TUDO QUE EU SOU


Cinetrupe Produções/Rio de Janeiro

UM AXEXÊ PARA A TROPICÁLIA


Layepas Produções Artisticas LTDA/Bahia

URSA MAIOR
Chica’s Produções/Distrito Federal

105
VISÕES LAB

MENTORIAS CLÍNICAS

ERICA DE FREITAS
Erica de Freitas é graduada em Cinema pela Univer-
sidade Gama Filho e aluna da pós em Roteiro para
Cinema, TV e Multiplataformas pela Universidade
Veiga de Almeida. Ingressou no mercado audiovisual
em 2007, quando ao formar-se em cinema, trancou o
curso de Gestão em Pedagogia na UERJ e abriu a Encantamento Filmes
que hoje aposta em projetos realizados sobretudo por mulheres. Em 2020
a empresa prevê o lançamento comercial de três documentários: “Ioiô de
Iaiá” de Paula Braun, “O Primeiro Beijo” de Urânia Munzanzu e “Entre nós,
um segredo” de Beatriz Seigner, este último filmado no Mali em 2014, uma
coprodução com a Miríade Filmes. Erica é também idealizadora do Projeto
Visionárias, um curso de produção executiva que oferece mentoria a novas
produtoras e diretoras, promovendo debates importantes sobre os novos
rumos de nossa atividade, e quais as contribuições que o comprometimen-
to com a diversidade pode trazer neste momento. A Encantamento Filmes
desenvolve ainda o longa-metragem de ficção “Lafond”, de Susan Kalik
e se prepara para filmar o doc “Mulheres em Rotas de Liberdade”, novo
longa de Urânia Munzanzu, que buscará ressignificar as históricas rotas
da escravidão, através do caminho diaspórico das escritoras Conceição
Evaristo, Sueli Carneiro, Djamila Ribeiro e da cantora Karol Conka. O filme
levará estas mulheres a 4 países em busca de uma nova África.

106
LEONARDO PIROVANO
Carioca, nascido em 1974 já foi músico, roadie e
produtor musical. Nos últimos 20 anos formou sua
bagagem para a produção de projetos audiovisu-
ais. Neste período, expandiu seus horizontes artís-
ticos morando nas cidades de Londres e Recife,
trabalhando com diversos diretores, realidades e
processos criativos. Formado em Cinema pela UFF onde produziu e
dirigiu curtas-metragens. Produziu mais de 20 projetos entre longas e
curtas metragens, séries para TV, documentários e vídeoclipes. Atua na
área de produção em geral, especialmente como diretor de produção
em audiovisual. Elabora projetos para captação de recursos via leis de
incentivos, fundo setorial do audiovisual (FSA).

SIMONE MELAMED
Graduada em publicidade e jornalismo, há quase
30 anos atua na área cultural, tendo trabalhado
para diversos veículos de renome. Com 20 anos
de experiência no setor audiovisual, escreveu ro-
teiros para obras televisivas e institucionais, além
de documentários cinematográficos premiados no
Brasil e no exterior, como Damas do Samba (assistência de direção
e corroteiro) e Positivas (colaboração roteiro). Em televisão, trabalhou
como roteirista para os canais Multishow (Multishow em Revista), Futu-
ra (Interprogramas), GNT (Oi Mundo Afora), Animal Planet (Meu amigo
Zoo), TV Globo (Mais Você), Fashion TV (Linhas do Tempo, a estrear) e
TV Escola (Musicópolis, a estrear). Durante três anos ocupou o cargo
de Coordenadora de Conteúdo na TV Brasil, e em 2015 e 2016 atuou
como Gerente de Criação e Conteúdo na mesma emissora, gerencian-
do a concepção, coordenação e produção das atividades de roteiro e
direção de diversos programas. Desde 2017 trabalha como Parecerista
externa do FSA/Ancine.

107
VISÕES LAB

PITCHING
Sexta-feira, 27/09, 15:00 às 19:00, Auditório – CRAB
Espaço onde 10 projetos selecionados pelos mentores são apresentados
a uma banca de players, composta por representantes de canais de TV,
especialistas e profissionais do mercado, concorrendo a uma premiação.
Os projetos passarão por um warm-up (aquecimento) com Victor Lopes
sobre técnicas de apresentação em Pitching.

PROJETOS SELECIONADOS PARA O PITCHING


A DÉCADA PERDIDA IMPLOSÃO: A PERFORMANCE RADICAL
Cinetrupe Produções/Rio de Janeiro. NO BRASIL CONTEMPORÂNEO
Couro de Rato/Rio de Janeiro.
ATLÂNTICO
Rio de Janeiro. MARACANÃ
Cavideo Produções/ Rio de Janeiro.
BUSCA E APREENSÃO
Sergipe. MPB - MÚSICA PRETA BRASILEIRA
El desierto filmes LTDA/Rio de Janeiro.
CALENDÁRIO DE LETÍCIA
Paraná. TODAS EM MIM
Rio de Janeiro.
CAPÍTULO 1 - GUARANI
Rio de Janeiro.

EMBRAZA
Osmose Filmes e Espiral Criação/Rio de Janeiro.

108
PREMIAÇÃO
-Prêmio Edina Fujii CIARIO ao melhor projeto escolhido do VISÕES LAB,
através do Pitching, no valor de R$10.000,00 (Dez mil reais) em locação
de Iluminação, acessórios e maquinaria, da empresa NAYMAR, com va-
lidade de 1 (um) ano, que será escolhido pela bancada representada de
canais de TV, especialistas e profissionais do mercado audiovisual;
- Contrato de distribuição com a Elo Company;
- Consultoria de Produção Executiva com a Encantamento Filmes;
- Consultoria de roteiro com a Maquinário Narrativo;
- Consultoria de viabilização de produção e financiamento com a Paco-
tinho Filmes;
- Arte para identidade do cartaz com o artista visual Thiago Venturotti.

AQUECIMENTO PARA PITCHING


Quarta-feira, 25/09, 10:00 às 17:00 – CRAB

VICTOR LOPES
Victor Lopes é Diretor, Roteirista, e Produtor de Ci-
nema e TV. Dirigiu o curta-metragem “Bala Perdida”
e os longas “Língua”, “Eliezer Batista”, “As Aventu-
ras de Agamenon, O Repórter”, “Serra Pelada, A
lenda da Montanha de Ouro” e “Betinho, A Espe-
rança Equilibrista”, vencedores de 34 prêmios na-
cionais e internacionais com 1.000.000 de espectadores. Na Televisão,
dirigiu séries e programas para Canal Plus, History Channel, Arte-France,
GNT, Multishow, Futura, e Rede Globo. Lopes atua também como pro-
fessor e consultor na área de Desenvolvimento de Projetos e Pitching.
Lecionou na FGV e PUC, e participa da formatação e venda de produ-
ções audiovisuais para Cinema, Televisão e Internet em diversos festivais
e mercados, como o RioContentMarket, FRAPA e NetLab, entre outros.
Em 2015 funda a Faro Formatos, produtora de conteúdo e propriedade
intelectual para o mercado audiovisual.

109
VISÕES LAB

CONSULTORIA E SELEÇÃO DE PROJETOS PARA PITCHING

ADRIANO DE ANGELIS
Realizador Audiovisual, Jornalista e Consultor para
Projetos Especiais em Cultura, Comunicação e Audio-
visual. Foi assessor especial do Ministério da Cultura
e coordenador de TVs e Plataformas Digitais da Se-
cretaria do Audiovisual. Colabora com a ONG Ação
da Cidadania e foi criador e coordenador do Núcleo
Audiovisual e Laboratório Audiovisual Ação da Cidadania. Foi assessor es-
pecial da TV Brasil e coordenador geral do canal público internacional “TV
Brasil - Canal Integración”. Esteve também como Coordenador do Núcleo
de Jornalismo do Canal Futura. Dentre algumas atividades de ativismo so-
cial, participou da criação do programa “Direitos de Resposta” (exibido por
força de ação civil pública na Rede TV!) e do “Fórum de TVs”, plataforma
audiovisual colaborativa no Fórum Social Mundial. Foi consultor em Festi-
vais de Cinema como o FBCB - Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e
Visões Lab / Festival Visões Periféricas. Atualmente é articulador da Rede
de Inovação Audiovisual (RiAV) e diretor da Studio Remix, empresa respon-
sável pela criação e organização de festivais e festas de música, audiovisual,
cultura e artes integradas.

110
RODADAS DE NEGÓCIO
Quinta-feira, 26/09, 10:00 às 19:00, CRAB
Os projetos clinicados com maior potencial de geração de negócios também
serão indicados para encontros com canais de TV e outros financiadores em
potencial no dia 26 de setembro, de 10h às 19h, no CRAB (RJ).

PLAYERS
CANAL CURTA GLOBONEWS
Marina Burdman Renee Castelo
Curadora Supervisora de programas
marinaburdman@canalcurta.tv.br renee.castelo@tvglobo.com.br

CANAL FUTURA CINEBRASILTV


Ana Paula Brandão Joanna Abreu
Gerente de implementação Analisa de Conteúdo
Futura/Frm joanna@cinebrasil.tv
anapaula@futura.org.br

GNT / MAIS GLOBOSAT


Flávia Costa e Lima
Coordenadora de Conteúdo
flavial@globosat.com.br Mayra Severo
Produtora de Conteúdo
msevero@globosat.com.br

FOX
Paula Boghossian Torres Carlos Queiroz
Analista de Planejamento Director de conteúdo
de Conteúdo
pboghossian@globosat.com.br

111
VISÕES LAB

TV BRASIL
José Cardozo Rogério Fernando de Oliveira
Gerente de Parcerias Coordenador de Coprodução
jose.cardozo@ebc.com.br rogerio.oliveira@ebc.com.br

MOV PACOTINHO FILMES


Luciana Pilon Ana Paula Silva
Editora de Conteúdo Produtora e Distribuidora
lpilon@uolinc.com anapaula@pacotinho.art.br

ELO COMPANY GIROS


Gabriela Souza Bianca Lenti
Gerente de Projetos Diretora de criação
gabriela@elocompany.com bianca@giros.com.br

OLHAR DISTRIBUIÇÃO TV ZERO


Paula Gomes Anna Julia Werneck
Aquisição/Projetos Produtora Executiva
paula@olhardistrib.com.br annajulia.werneck@tvzero.com

BOULEVARD FILMES
Henrique Schuck
Distribuição e Aquisição
henrique@boulevardfilmes.com.br

112
OFICINAS
OFICINA XR E O FUTURO-PRESENTE DO DOCUMENTÁRIO
Quinta-feira, 26/09, 10:00 às 18:00 - CRAB
Em formato de palestra + experimentação + oficina. O conceito de XR (ex-
tended reality) será explorado em relação ao estado atual das tecnologias
de realidade-virtualidade, suas linguagens emergentes e constituição de
mercado. As estratégicas de documentação da experiência constituem
um novo horizonte estético e com o estado atual do documentário 360º
podemos antecipar suas principais tendências. Em formato de laborató-
rio intensivo, também serão apresentadas técnicas de prototipação para
vertentes do XR e os participantes poderão esboçar um projeto pessoal.

OFICINEIRO: RAFAEL ROMÃO


Rafael Romão é especialista em Educação Audio-
visual, formado pela primeira graduação que forma
educadores audiovisuais da América Latina – a li-
cenciatura em Cinema e Audiovisual da UFF-RJ,
especialista em Gestão do Ensino Superior pela
UNESA e mestrando em Cinema e Audiovisual pelo
PPGCINE-UFF. Foi roteirista e assistente de direção do filme de longa-
-metragem “A Fera na Selva” e coordenador de seu processo educativo
de distribuição. Professor de roteiro da Escola Técnica Estadual Adolpho
Bloch. Implementou em 2018 e 2019 o projeto Cineastas 360° pela Reco-
de, no qual formou professores de 20 escolas públicas nas cinco regiões
do país na criação de documentários em VR e acompanhou centenas de
jovens a criarem mais de 80 docs. Indicado ao prêmio de melhor roteiro
de longa-metragem no 45º Fest de Cinema de Gramado.

113
VISÕES LAB

OFICINA DE ROTEIRO
Sexta-feira, 27/09, 10:00 às 18:00 - CRAB
Introdução ao roteiro cinematográfico. Apresentação e desenvolvimento
de questões básicas da escrita audiovisual: estrutura, evolução dramá-
tica, cena, diálogos e outros aspectos como construir e explorar perso-
nagens. Além da exposição discursiva, os princípios e conceitos funda-
mentais da escrita de roteiros cinematográficos (audiovisuais, em geral)
serão expostos e analisados através de trechos ilustrativos de filmes e
curtas-metragens.

OFICINEIRO: BEBETO ABRANTES


Bebeto Abrantes é documentarista, roteirista e di-
retor de centenas de produções televisivas para
Canais abertos e fechados do Brasil e do exterior,
tais como: TV Globo, Canal Futura, GNT, Multishow,
Discovery Kids, Animal Planet, Canal Brasil, TV Cul-
tura, TV Escola, TV Brasil, SESC TV e outros. Como
diretor de filmes de longa-metragem fez para o cinema os premiados do-
cumentários: “Quando os suiços emigravam – Nova Friburgo 200 anos”,
“Caminho do Mar”, “As Batidas do samba”, “Histórias de um Brasil Alfa-
betizado”, “Até Quando?”, “Recife/Sevilha – João Cabral de Melo Neto” e
“TV – Quem Faz, Quem Vê”, Dentre inúmeras outras produções, roteirizou
as Séries “7 X Bossa Nova”, “Eco-Aventura: Amazônia” e “Danças Bra-
sileiras”. É criador e roteirista do projeto “3 Antônios& 1 Jobim”, que reu-
niu o maestro Tom Jobim, e os não menos renomados: Antônio Callado,
Antônio Houaiss e o crítico paulista Antônio Cândido. Bebeto Abrantes é
professor de roteiro da Academia Internacional de Cinema (AIC/RJ).

114
OFICINA PRODUÇÃO EXECUTIVA
Sábado, 28/09, 10:00 às 18:00 – CRAB
A oficina pretende apresentar os principais conceitos da profissão e intro-
duzir as principais contribuições deste profissional para uma obra audiovi-
sual e para a cadeia produtiva. Será realizada a partir da apresentação de
conceitos, estudos de casos, reflexões do mercado, discussão de todos
os processos executivos para o desenvolvimento de uma produção au-
diovisual, além de entender quais são as oportunidades do mercado e
que estratégias são adotadas pelos principais players do mercado.

OFICINEIRO: TIAGO CAMPANY


Tiago Campany formou-se em Cinema pela Uni-
versidade Federal Fluminense e se especializou
em produção executiva e administração pela Fun-
dação Getúlio Vargas. Desde 2003 trabalha com
produção executiva, fomento e desenvolvimento
de projetos audiovisuais. Com passagens pela
área de fomento da ANCINE e diversas produtoras
cariocas, trabalhou em curtas, longas, documen-
tários, TV e projetos multiplataforma. Fundou a produtora CAJU Cinema,
vencedora de diversos prêmios nacionais e internacionais. Em TV, traba-
lha desde 2008 com o desenvolvimento de conteúdo na TV Globo, ten-
do coordenado as áreas de multiplataforma, transmídia, formato televisi-
vos e pesquisa de tendências. Coordena desde 2006 o curso de Direito
do Entretenimento da pós-graduação da Faculdade de Direito da UERJ.

115
VISÕES LAB

PALESTRA
Sexta-feira, 27/09, Auditório - CRAB

COMO VENDER MEU PROJETO PRA TV?


Sexta-feira, 27/09, 10:00 às 12:00, Auditório - CRAB
Quais são os requisitos mínimos para um realizador independente fazer
negócio com Canais de TV? Quais são os equívocos mais comuns e o
que é preciso evitar na hora de procurar uma emissora? Representantes
de emissoras falam sobre os caminhos e cuidados necessários para se
realizar boas parcerias no universo das TVs no Brasil.

Convidados:
_Canal Futura
_CINEBRASiLTV
_Elo Company
_Fox e Globo News

MEDIAÇÃO
ADRIANO DE ANGELIS
Bio na página 108

116
AGRADECIMENTOS
CCBB, FSA, ANCINE, BRDE, CRAB, Escola de Cinema Dar-
cy Ribeiro, Link Digital, CiaRio, CTAv, IATEC, Tela Brasileira,
Maquinário Narrativo, Encantamento Filmes, Thiago Ventu-
rotti, Karine Muller, Carlos Eduardo Madeira, Carlos Amaral,
Ana Paula, Renier Crohare Molina, Ana Paula Moura, Polia-
na Valente, Marina Burdman, Ana Paula Brandão, Joanna
Abreu, Carlos Queiroz, Renee Castelo, Flávia Costa e Lima,
Mayra Severo, Luciana Pilon, José Cardozo, Rogério Fer-
nando de Oliveira, Gabriela Souza, Paula Gomes, Henrique
Schuck, Bianca Lenti, Ana Paula Silva, Anna Julia Werneck,
Fernando Gonçalves, Olga Lorenza, Manolo Blanco, Anto-
nio Leal, Bruno Guimarães, Cauã Muller, Salete Guglielmi,
Vardan dos Santos Muller.

117
FICHA TÉCNICA Visões Lab
Marcio Blanco
Coordenação Geral, Coordenação
Produção Executiva e Programação Adriano de Angelis
Marcio Blanco Consultoria e Seleção para Pitching
Victor Lopes
Coordenação de Produção Aquecimento para Pitching
Sabrine Muller Erica de Freitas
Mentoria Clínica
Assistência e Produção Visões Lab Leonardo Pirovano
Elena Goes Mentoria Clínica
Simone Melamed
Receptivo e Produção Mostra Visões Mentoria Clínica
Felipe Leão
Monitoria
Assistente Receptivo Ana Elizabeth
Raquel Affonso Duda D’Elia
Marcus Porfiro
Curadoria e Programação de Mostras Malu Gonzaga
André Sandino Victor Morais de Oliveira

Curadoria Mostras Competitivas Vinhetas


João Marcos Nascimento
Emílio Domingos
Mostra Panorâmica
Júlia Levy Making of
Mostra Cinema da Gema e Rodrigo Freitas
Fronteiras Imaginárias
Registro Fotográfico
Mediação de debates João Júlio Mello- Imatra
André Sandino
Júlia Levy Projeto gráfico
Éthel Oliveira Thiago Venturotti

118
Produção gráfica
Fábio Soares

Produção do troféu
Artes e Ofícios

Projeção
Daniel Cruz
Renato da Matta

Site
Marcos Buarque de Hollanda

Assessoria de imprensa
Fernanda Lacombe
Lage Gestão e Comunicação
de Conteúdo Artístico

Redes sociais
Bia Medawar

Serviços de acessibilidade
All Dubbing Group

Endereços:
CCBB | Rua Primeiro de Março,
n° 66, Centro, Rio de Janeiro

CRAB (Centro Sebrae de Referên-


cia do Artesanato Brasileiro) Praça
Tiradentes, n° 67, Centro, Rio de
Janeiro.

119
QUARTA-FEIRA 25/09 QUINTA-FEIRA 26/09 SEXTA-FEIRA 27/09 SÁBADO 28/09 DOMINGO 29/09
PANORÂMICA 1 PANORÂMICA 2 PANORÂMICA 4 FRONTEIRAS IMAGINÁRIAS 4
- As Pastoras: Vozes - Fabiana - Bando, Um Filme e: - BR3
14h Femininas do Samba - Deus Te Dê Boa Sorte
- Rebento
- Afeto
CINEMA DA GEMA 1 FRONTEIRAS PANORÂMICA 5 PANORÂMICA 6
- Nada Além da Noite IMAGINÁRIAS 1 - A Pedra - Madrigal Para Um Poeta Vivo
- Cascudos - Vozes Negras
16h - Umas & Outras - Prefiro Não Ser Identificada
- Vó, a Senhora é Lésbica? - NEGRUM3
*SESSÃO COM RECURSOS - Francisca
DE AUDIODESCRIÇÃO
Grade Programacão | Cinema 1 - CCBB RJ

PANORÂMICA 3
18h - Resplendor
SESSÃO DE ABERTURA
- Agunia
18h30 - CoroAção
- A Felicidade Delas
CINEMA DA GEMA 2 FRONTEIRAS FRONTEIRAS ENCERRAMENTO COM EN-
- Arte a Metro IMAGINÁRIAS 2 IMAGINÁRIAS 3 TREGA DE PRÊMIOS
- Lyz Parayzo Artista do Fim - Poder - Os Verdadeiros Lugares aos filmes escolhidos
do Mundo - Lily’s Hair Não Estão no Mapa pelo Jurí Oficial.
- Vinde Como Estais - Barco de Papel - A Tradicional Família
19h - Sangue G - Sem Asas Brasileira Katu
*SESSÃO COM RECURSOS DE - A Brisa que Penetra Pelas
LIBRAS E CC (LEGENDAGEM Frestas do Meu Ninho
DESCRITIVA) - DragNostra
- Camelôs

120
121
121
Grade Programacão | Cinema 2 - CCBB RJ
QUINTA-FEIRA 26/09 SEXTA-FEIRA 27/09 SÁBADO 28/09 DOMINGO 29/09
VISORAMA 1 ELES NÃO VÃO NOS CALAR PROCESSO CONTÍNUO CINEMA DE BICILETA
- Pipa - 111+ - Lacerda, o Covo da Guanabara - Peixe
- Linha. - Agressiva - Tupinambá Lambido - Pedale como uma Guria
- Abraço - As Balas que Não Dei ao Meu - Entre Parentes - Pedalar é Suave
- O Privilégio Que Não Existe Filho - Eles Passarão
- Cidade dos Ovni's - Cenas de Corpos Ausentes - 2º Turno
14h30 - Odisseu na Ilha dos Ciclopes" - Cris, das Onze às Quatro
- Glória
- Corpo D'água
- Culpado
- Afemi
VISORAMA 2 SINGULAR
- Hoje Teci Imagens que me - Sua Majestade, O Delegado SUBÚRBIO EM TRANSE
Habitam há Muito Tempo - O Samba é Meu Dom, Wilson - Educação em Chamas
- Cabeça de Rua das Neves - Queremos Ficar em Madureira
16h30 - Colcha de Retalhos - 856 - A Casa do Poeta
- Lealdade - Cine Vaz Lobo
- CoroAção - 10 Anos em Transe
- Comida Di Pé Sujo
VISÕES LAB | CRAB /SEBRAE
TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA SÁBADO 28/09
24/09 25/09 26/09 27/09
CLÍNICAS CLÍNICAS CLÍNICAS PALESTRA: CLÍNICAS
Duração: 04 horas Duração: 04 horas Duração: 04 COMO VENDER Duração: 04 horas
Público: Projetos Público: Projetos horas MEU PROJETO Público: Projetos
Selecionados Selecionados Público: Projetos PRA TV? Selecionados
Selecionados Duração: 02 horas
AQUECIMENTO Público: Entrada OFICINA DE
PARA PITCHING OFICINA DE Franca PRODUÇÃO
Duração: 02 REALIDADE EXECUTIVA
Horas ESTENDIDA OFICINA DE Duração: 03
10h Público: Projetos Duração: 03 ROTEIRO Horas
Selecionados Horas Duração: 03 Horas Público: Inscritos
Público: Inscritos Público: Inscritos

RODADA DE
NEGÓCIOS
Duração: 04
Horas
Público: Projetos
Selecionados

AQUECIMENTO
PARA PITCHING
Duração: 04
13h Horas
Público: Projetos
Selecionados

OFICINA DE OFICINA DE OFICINA DE


REALIDADE ROTEIRO PRODUÇÃO
ESTENDIDA Duração: 04 Horas EXECUTIVA
14h Duração: 04 Público: Incritos Duração: 04
Horas Horas
Público: Inscritos Público: Incritos

CLÍNICAS CLÍNICAS CLÍNICAS PITCHING


Duração: 04 horas Duração: 04 horas Duração: 04 Duração: 04 horas
Público: Projetos Público: Projetos horas Público: Entrada
Selecionados Selecionados" Público: Inscritos Franca

15h RODADA DE
NEGÓCIOS
Duração: 04
horas
Público: Projetos
Selecionados
FIM DAS
18h ATIVIDADES

FIM DAS FIM DAS FIM DAS FIM DAS


19h ATIVIDADES ATIVIDADES ATIVIDADES ATIVIDADES

122
123
123
Patrocínio

Apoio

Apoio Cultural

DESENHO GRÁFICO

Realização
CCBB
Rua Primeiro de Março, 66 - Centro

Programação completa e
classificação indicativa no site
www.visoesperifericas.org.br

Patrocínio

Apoio

Realização

VPERIFERICAS

VISOESPERIFERICAS

VISOESPERIFERICAS

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