Sei sulla pagina 1di 8

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA

Disciplina: Tópicos de Teoria Política Contemporânea

Semestre: 2020.1 Natureza: Optativa CH: 68h

Docente: Carla Galvão Código: FCHF29 Horário: Quinta- 13:55h-17:35h

PROGRAMA DA DISCIPLINA

I- E M E N T A
A disciplina discute fundamentos teóricos e metodológicos dos estudos sobre as elites políticas, sua
origem nos autores clássicos, o debate elitistas e marxistas; elitistas e pluralistas. Aborda a
constituição, o desenvolvimento e atual configuração do campo de estudos sobre elites na ciência
política. Procura refletir sobre o papel que elites cumprem na política contemporânea. Coloca em
foco a discussão sobre a pertinência da teoria e dos estudos empíricos sobre elites políticas tendo
em vista a configuração institucional das democracias contemporâneas. Aborda de forma
introdutória as conexões teóricas e empíricas entre elites e instituições.

II- CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Estudo das elites na ciência política – aspectos metodológicos


 Elites (atores) e instituições (regras): quem governa a sociedade?
 Racionalidade e/ou empiria histórica na ciência política
2. A teoria das elites: contextos, conceitos, conexões
 Contexto do século XIX democracia, socialismo e elitismo
 As percepções sobre as “massas” antes e depois da teoria das elites
 Mosca e a classe política
 Pareto e a circulação de elites
 Elite e partido: a contribuição de Robert Michels
 Wright Mills e as elites do poder
 Teoria das elites e marxismo
 Gramsci e os elitistas
2
3. Elitismo e teoria democrática
 Sartori e o conceito de “democracia vertical”
 Schumpeter: mercado político e elitismo competitivo
 Dahl: poliarquia, argumento pluralista do elitismo democrático
 A crítica neoelitista aos pluralistas
 Críticas ao elitismo na teoria democrática: representação e participação
4. Algumas análises sobre as elites políticas e instituições
 Parâmetro para análise de ideias, elites e instituições
 Elites e instituições no Brasil

III - METODOLOGIA:
O conteúdo da disciplina será abordado a partir de aulas expositivas, discussão de textos, estudos
dirigidos e seminários em grupo.

IV - CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Data Conteúdo Texto/Recurso


05/03/2020 Dinâmica de apresentação da turma -
Texto 1
Apresentação do programa da disciplina
12/03/2020 Leitura e discussão de
Sociologia das Elites Políticas texto

Textos 2, 3 e 4
19/03/2020 O estudo das Elites na Ciência Política- aspectos metodológicos Aula expositiva

Textos 5, 6, 7 e 8

Contexto da Teoria das Elites


26/03/2020 Aula expositiva
A percepção sobre as massas
Discussão de Texto

Textos 9 e 10
02/04/2020 Mosca e a Classe Política Aula expositiva
Seminário
Textos 11 e 12
Aula expositiva
09/04/2020 Pareto e a Circulação de Elites
Seminário
3
Texto 13

A sociologia dos partidos em Michels Aula expositiva


16/04/2020
Seminário

Textos 14 e 15

Wright Mills e as elites do poder Aula expositiva


23/04/2020
Seminário

Textos 16,17, 18, 19


Teoria das elites e marxismo
30/04/2020 Seminários
Gramsci e os elitistas

07/05/2020 ESTUDO DIRIGIDO 1


Textos 1-19
Textos 20, 21 e 22
Sartori e o conceito de “democracia vertical” Aula expositiva
14/05/2020 Schumpeter: mercado político e elitismo competitivo
Seminários

Textos 23, 24 e 25
Dahl: poliarquia, argumento pluralista do elitismo
democrático Aula expositiva
21/05/2010
A crítica neoelitista aos pluralistas Seminários

Textos 26, 27 e 28
Críticas ao elitismo na teoria democrática: representação
Aula expositiva
28/05/2020 Críticas ao elitismo na teoria democrática: participação
Seminários

Textos 29 e 30
Aula expositiva
04/06/2020 Elites políticas e instituições – parâmetros para a análise
Discussão de texto

11/06/2020 FERIADO
Textos 31 e 32
Aula expositiva
18/06/2020 Elites e Instituições políticas no Brasil
Discussão de texto

25/06/2020 RECESSO JUNINO


02/07/2020 FERIADO
4

09/07/2020 Avaliação final da disciplina e entrega do trabalho final -

V - AVALIAÇÃO:
A avaliação será feita de forma processual e levará em consideração a frequência, e a participação
dos alunos em todas as atividades do curso. Os instrumentos de avaliação serão organizados da
seguinte forma:

Atividade Avaliativa Valor Peso


Seminário 1 5.0 1
Estudo dirigido 10,0 1

Seminário 2 5.0 1

10 2
Ensaio

VI - REFERÊNCIAS

TEXTO 1- PERISSINOTO, Renato & CODATO, Adriano. Apresentação: por um retorno à


sociologia das elites. REVISTA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA, vol.16, n.30, Curitiba, 2008
(Dossiê Elites Políticas, p.7-15)

TEXTO 2- DULCI, Otávio Soares. As elites políticas. IN: Sistema Político Brasileiro: uma
introdução. AVELAR, L.; CINTRA, A. C. (org). 3ª. Ed Editora UNESP. São Paulo, 2015. (pp. 225-
235).
TEXTO 3- JASMIN, Marcelo G. Racionalidade e história na teoria política. Belo Horizonte:
UFMG, 1998. (Cap. IV -Empiria e ética na ciência política contemporânea- pp.107- 142)
TEXTO 4- HIRSCHMAN, Albert. A retórica da intransigência. São Paulo: Cia Letras, 1995. (11-
17; 48-56)-
TEXTO 5- LE BOM, Gustavo. A Psicologia das multidões. 5ª edição - Rio: F. Briguiet &Cia
Editores.1954. (capítulos 1, 2, 3 Livro I e capítulos IV e V do Livro III)
TEXTO 6- ORTEGA Y GASSET, José. A rebelião das massas. Rio: Livro Ibero-Americano,1962.
(Primeira Parte: caps. I a V e cap. XIII)

TEXTO 7- BOBBIO, Norberto. Elites, Teoria das. In: N. Bobbio, N. Mateutti & G. Pasquino.
Dicionário de Política. Brasília, 1992 UNB, v. 1, (pp. 385-391).
5
TEXTO 8- GRYNSPAN, Mario. A teoria das elites e sua genealogia consagrada. BIB, n.41,1, Rio,
1996 (p.35-83)

TEXTO 9- MOSCA, Gaetano. La clase política. México, Fondo de Cultura Econômica, 1992.

TEXTO 10- GRYNSPAN, Mario. Ciência, política e trajetórias sociais: uma sociologia histórica da
teoria das elites. Rio: Editora da FGV, 1999. (Parte I: caps. 2 a 6).) (pp.67-138)

TEXTO 11- PARETO, Vilfredo. Sociologia. S.Paulo: Ática, 1984 (Grandes cientistas sociais; 43)
(p32-111)

TEXTO 12- ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes,
2008. (p.654-706)-

TEXTO 13- MICHELS, Robert. Sociologia dos partidos políticos. Brasília, UNB, 1982. Parte I - A
(cap. I), Parte I-B (cap. II), Parte I-C; Parte VI.

TEXTO 14- MILLS, Charles Wright. Defesa de A elite do poder. In: Wright Mills. Sociologia.
São Paulo: Ática, 1985 (Grandes cientistas sociais; 48) (p.147-163).

TEXTO 15- MILLS, Charles Wright. A elite do poder. Rio,Zahar, 2ª ed. 1968 (caps. I, XII e XII)
(p. 11-40; 319-378).

TEXTO 16- GRAMSCI, A. Cadernos do Cárcere. Vol.3. Rio: Civilização Brasileira,2002.


(“Observações sobre alguns aspectos da estrutura dos partidos”; p. 60-65); (“Sobre o conceito de
partido político” e “Sobre a burocracia”; p.89-92); (“R. Michels, Les partis politiques et la
contrainte social”; p.160-170); (“O homem-indivíduo e o homem-massa”; p.259-261) (“Maquiavel:
elementos de política; p.324-328)

TEXTO 17- BIANCHI, Álvaro & ALIAGA, Luciana. Pareto e Gramsci: itinerários de uma ciência
política italiana. 6º Encontro da ABCP – Campinas – SP, 2008. (www.abcp.com.br)

TEXTO 18-MILIBAND, Ralph. O Estado na sociedade capitalista. Rio, Zahar,1972. (caps.1, 2,3)
(p.11-87).

TEXTO 19- SARTORI, G. A teoria da democracia revisitada. São Paulo, 1994. Ática, v.1: O debate
contemporâneo. (Cap.1:“A democracia pode ser qualquer coisa?”); e Cap.6: “ a democracia
vertical”) (p.17-40; 181-223)

TEXTO 20- SCHUMPETER, J.. (S.D.) Capitalismo, socialismo e democracia. Rio: Zahar (Cap. 20
a 23) ( ( p.287-366)

TEXTO 21- SARTORI, Giovanni. A teoria da democracia revisitada. São Paulo, 1994. Ática, v.1:
O debate contemporâneo. (Cap.6: tópico 6.7:“A Teoria competitiva da democracia”)
6
TEXTO 22-DAHL, R. Poliarquia: participação e oposição. São Paulo: EdUSP,1997. (Cap.1 a 4;10;
11) 25-73;189-209.

TEXTO 23-SARTORI, Giovanni. A teoria da democracia revisitada. São Paulo,1994. Editora


Ática, vol. I – O debate contemporâneo. (Tópico 6.9. “A definição normativa de poliarquia”).

TEXTO 24-BACHRACH, Peter e Baratz, Morton S. Poder e decisão. In: F. H. Cardoso e C. E.


TEXTO 25-Martins (orgs.): Política e sociedade. Rio: Companhia Editora Nacional, 1983 (p. 43-
52).

TEXTO 26-MIGUEL, Luis Felipe. A democracia domesticada: bases anti-democráticas do


pensamento democrático contemporâneo. DADOS – vol.45, nº 3, Rio de Janeiro, 2002. (p. 483-
511).

TEXTO 27- URBINATTI, Nádia. O que torna a representação democrática? LUA NOVA, 67, São
Paulo, 2006(191-228)

TEXTO 28- AVRITZER, L. Teoria democrática e deliberação pública. Lua Nova, n. 50, 2000. pp.
25-46.

TEXTO 29= MARENCO, André. Estudos de Elites Políticas explicam como Instituições tornam-se
instituições? BIB, São Paulo, n.65,1º. Semestre de 2008, pp.5-26.

TEXTO 30-CODATO, Adriano. Parâmetros para uma análise empírica da relação entre ideias,
elites e instituições POLÍTICA & SOCIEDADE n.12, abril 2008 (Dossiê “Elites Políticas”)

TEXTO 31-CODATO, Adriano, PERISSINOTO, Renato. Como estudar elites? UFPR, Curitiba,
2015. (pp. 9-15)

TEXTO 32- SOUZA, Celina. Elites ou lobbies: quem formula as políticas públicas brasileiras?
RBCS -vol.16, no.46 São Paulo, 2001.

TEXTO 33- COSTA, Vanda. A armadilha do Leviatã: construção do corporativismo no Brasil.


(cap.2) (29-69)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BACHRACH, Peter. Crítica de la teoria elitista de la democracia. Buenos Aires: Amorrortu


Editores (Introdução e caps. 5 e 7) (p. 19-30; 108-131; 146-165). 1973.

BOTTOMORE, T. B. As elites e a sociedade. Rio: Zahar,1965.

BUARQUE, Cristina. Teoria das Elites. Rio de Janeiro.Zahar,2011.


7
CODATO, Adriano. As elites políticas de São Paulo em meados do século XX: uma análise
prosopográfica. Buenos Aires: 2009. Jornadas Elites intelectuales y formación dele estado.
DANTAS NETO, Paulo Fábio. Elites e partidos: A arte das alianças em municípios da Bahia. -
(Trabalho apresentado ao 7º Encontro da ABCP – Recife- 2010)

DANTAS NETO, Paulo Fábio. O carlismo para além de ACM: estratégias adaptativas de uma elite
política estadual in: Souza, Celina e Dantas Neto, Paulo F. (orgs.): Governo, políticas públicas e
elites políticas nos estados brasileiros. Rio: Reva, 2006.n (capítulo 8) (p.247-286)
DINIZ, Eli. Voto e máquina política - patronagem e clientelismo no Rio de Janeiro. Paz e Terra,
1982. (caps. III e V) (p.89-127; 167-205).
DULCI, Otávio Soares. As elites mineiras e conciliação: a mineiridade como ideologia. Ciências
Sociais Hoje, n.2, São Paulo, 1984 (p.7-32).
GRILL, Igor. Processos, condicionantes e bases sociais da especialização política no Rio Grande
do Sul e no Maranhão. In: R. Perissinoto & A. Codato (orgs.): Dossiê Elites Políticas. REVISTA DE
SOCIOLOGIA E POLÍTICA, vol.16, n.30, Curitiba,2008.

FERNANDES, Heloísa R. Mills, o sociólogo-artesão in: Wright Mills. Sociologia. São Paulo:
Ática,1985. (Grandes cientistas sociais ; 48) (p. 7-35)

LASSWELL, Harold. Política: quem ganha o que, quando, como. Brasília: Ed. UNB, 1984. (15-27;
73-85)

KAPLAN, A.& LASSWELL, H.. Poder e sociedade. Brasília: EdUNB, 1979. (11-28; 241-282)

LOVE, J. &BARICKMAN, B. Elites Regionais. F. Heinz (org.): Por outra história das elites. Rio:
FGV, 2006.

PANEBIANCO, Ângelo. Modelos de partidos. Organização e poder nos partidos políticos. Martins
Fontes, São Paulo, 2005.( Quarta Parte- capítulo XIII- pp 467-488).

PERES, Paulo S. Comportamento ou instituições? A evolução histórica do neo-


institucionalismo da ciência política. REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS SOCIAIS. Vol,
23, n.68, SãoPaulo, 2008.

PERISSINOTO, Renato. As Elites Políticas: Questões de Teoria e étodo.Curitiba.Ibpex.2009


8
PERISSINOTTO, Renato & MIRIADE, Angel. Caminhos para o Parlamento: candidatos e eleitos
nas eleições para deputado federal em 2006. – DADOS vol.52 n.2 Rio de Janeiro, 2009.

PERISSINOTTO, Renato; CODATO, Adriano. Classe social, elite política e elite de classe: por uma
análise societalista da política. Revista Brasileira de Ciência Política, v.2, pp.243-270, 2009.

SWEEZY, Paul. Ensaios sobre o capitalismo e o socialismo. Zahar, RJ,1965. (Cap. 2: “A ilusão da
revolução dos gerentes” – p. 40-66; Cap.9 - "Elite do poder ou classe dominante?) (p.199-215).

Potrebbero piacerti anche