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Número 42
BOLETIM OFICIAL
SUMÁRIO
Decreto-Lei nº 44/2009:
Cria a Infra-estrutura de Chaves Públicas de Cabo Verde (ICP-CV)
e delega competências à Autoridade de Credenciação para as-
CONSELHO DE MINISTROS: sumpção da Entidade de Certificação Raiz de Cabo Verde.
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS:
Decreto-Lei nº 43/2009:
Portaria nº 42/2009:
Aprova os novos Estatutos da Ordem dos Arquitectos de Cabo Afectação de controladores financeiros nos departamentos governa-
Verde. mentais indicados.
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Aprovação Revogações
1. Deve a Assembleia Geral da OAC marcar as eleições Visto e aprovado em Conselho de Ministros.
para os órgãos nacionais da OAC, previstos nos estatutos José Maria Pereira Neves - Manuel Inocêncio Sousa
ora aprovados, a ter lugar no prazo de 120 (cento e vinte) - Sara Maria Duarte Lopes
dias, a contar da sua publicação.
Promulgado em 30 de Outubro de 2009
2. Cabe à Mesa da Assembleia-Geral em exercício Publique-se.
organizar o processo eleitoral nos termos dos Estatutos
aprovados pelo presente diploma. O Presidente da República, PEDRO VERONA RO-
DRIGUES PIRES
3. As eleições para os órgãos regionais da OAC devem Referendado em 2 de Novembro de 2009
realizar-se dentro dos 180 (cento e oitenta) dias posteriores
ao empossamento dos novos órgãos nacionais da OAC. O Primeiro Ministro, José Maria Pereira Neves
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4. O âmbito das competências e a extensão exacta das 2. A admissão de membros efectivos é da competência
missões específicas do membro da OAC são estabelecidos do Conselho Directivo Nacional, mediante requerimento
no Regulamento Interno. do interessado.
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além de comprovar estar na posse de todos os seus direitos b) Propor a admissão de novos membros;
civis e dar as garantias morais necessárias, cumprir as
seguintes condições: c) Participar na vida da OAC, seus trabalhos e
actividades;
a) Ser titular de autorização de residência em Cabo
d) Reclamar ou recorrer, consoante os casos, de
Verde;
qualquer deliberação dos órgãos da OAC que
b) Ser titular de um diploma, certificado ou outro repute ilegal ou anti-estatutária;
título equivalente de licenciatura em Arquitec-
e) Tomar parte nas deliberações dos órgãos da As-
tura ou Urbanismo, reconhecido pelo Estado
sembleia;
de Cabo Verde.
Artigo 14º f) Ter o seu Cartão de identificação como membro
da OAC;
Exercício da profissão por cidadãos estrangeiros
não residentes no país g) Requerer a comprovação de sua qualificação
profissional;
1. Os arquitectos ou urbanistas estrangeiros não resi-
dentes, nacionais de países com os quais exista convenção h) Examinar os livros, contas e documentos da
bilateral ou multilateral de reciprocidade, podem exercer OAC, nas condições fixadas pelo Regulamento
livremente a sua profissão em Cabo Verde, desde que Interno da OAC;
cumpram todos os requisitos exigidos aos nacionais.
i) Usufruir dos serviços da OAC e ser informado de
2. Na ausência de convenção bilateral ou multilateral de toda a actividade da OAC, recebendo eventuais
reciprocidade, as pessoas físicas e jurídicas não residentes publicações periódicas ou extraordinárias
em Cabo Verde de forma fixa e permanente, para efeitos editadas por ela.
do exercício da profissão de arquitecto ou de urbanista
em Cabo Verde, só podem inscrever-se temporariamente 2. Os membros honorários e beneméritos têm os
na OAC, se estabelecerem associação com um arquitecto direitos referidos nas alíneas c), f), h), e i) do número
ou urbanista ou sociedade de arquitectos ou urbanistas antecedente.
legalmente estabelecidos em Cabo Verde, sujeitando-se Artigo 17º
aos mesmos deveres.
Deveres dos membros
Artigo 15º
1. Os membros efectivos estão sujeitos aos seguintes
Membros honorários e beneméritos deveres:
1. Podem ser inscritas, como membros honorários, to- a) Observar as disposições deste Estatuto, do Có-
das as pessoas que tenham prestado relevantes serviços digo Deontológico e demais Regulamentos da
à OAC. OAC;
2. Podem ser inscritos, a seu pedido ou por proposta do b) Contribuir para o prestígio e o bom nome da OAC
Conselho Directivo Nacional, como membros honorários todos e para a realização dos seus objectivos;
os membros que tenham deixado de exercer a profissão,
por razões normais, nomeadamente limite de idade ou c) Participar nas actividades da OAC e manter-se
problemas de saúde. delas informado, tomando parte nas assem-
bleias e grupos de trabalho;
3. Podem ser inscritas, como membros beneméritos,
todas as pessoas que tenham contribuído de forma sig- d) Pagar as jóias e as quotas que forem fixadas;
nificativa para a afirmação e o engrandecimento patri- e) Desempenhar os cargos para que sejam eleitos
monial da OAC. ou designados;
4. A admissão de membros honorários e beneméritos f) Acatar as deliberações dos órgãos da OAC, logo
é da competência da Assembleia Geral, por deliberação que se mostrem definitivas.
de 2/3 (dois terços) dos seus membros, sob proposta do
Conselho Directivo Nacional. 2. Os membros honorários e beneméritos estão sujeitos
aos mesmos deveres dos efectivos, à excepção do constan-
5. A título póstumo, podem ser proclamados membros ho- te da alínea d) do número antecedente.
norários ou beneméritos os que preencham, respectivamente,
Artigo 18º
os requisitos referidos nos nºs 1 e 3 do presente artigo.
Suspensão de inscrição
Secção II
Direitos e deveres dos membros 1. A inscrição na OAC suspende-se nos seguintes casos:
Artigo 16º a) A pedido por escrito ou presumido do membro;
Direitos dos membros b) Em consequência de aplicação de sanção dis-
ciplinar de suspensão, por deliberação do
1. Os membros efectivos têm os seguintes direitos:
Conselho Nacional de Disciplina, transitada
a) Eleger e ser eleito para os órgãos sociais; em julgado;
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2. Presume-se o pedido de suspensão quando o arqui- O estágio tem a duração de 2 (dois) anos e conclui-se
tecto ou urbanista inscrito, com pelo menos 6 (seis) quotas com avaliação positiva do estagiário, nos termos do Re-
mensais em mora, tenha sido notificado, por escrito, para gulamento de Admissão da OAC.
pagamento da dívida respectiva e não o tenha feito no
Artigo 24º
prazo de 15 (quinze) dias.
Inexigibilidade do estágio
Artigo 19º
Exceptuam-se do disposto no artigo anterior, pres-
Suspensão do exercício de direitos
cindindo-se da realização do estágio, sem prejuízo do
A mora no pagamento de 3 (três) ou mais quotas men- disposto no Regulamento Interno e no Regulamento
sais determina, enquanto durar a mora: de Admissão da OAC, os arquitectos e urbanistas com
exercício profissional comprovado.
a) A suspensão do direito de voto na Asssembleia Artigo 25º
Geral e na Assembleia Regional;
Remissão para o Regulamento de Admissão
b) A suspensão da capacidade eleitoral activa e
passiva. Demais regras processuais e aspectos procedimentais
do regime de inscrição na OAC são estabelecidos no Re-
Artigo 20º gulamento de Admissão da OAC.
Cancelamento da inscrição TÍTULO II
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Artigo 27º 3. A actividade exercida em qualquer órgão da OAC é
Classificação dos Órgãos
gratuita, salvo nos cargos previstos no número anterior
quando exercidos com carácter de regularidade e perma-
Os órgãos da OAC classificam-se em: nência e desde que a remuneração seja inscrita no seu
orçamento, com verba própria.
a) Órgãos de controlo e fiscalização;
4. O falecimento ou impedimento prolongado de um
b) Órgãos de execução; membro de qualquer outro órgão pode conduzir à sua
substituição por cooptação, proposta pelo órgão respectivo,
c) Órgãos de consulta e apoio;
por uma única vez e desde que objecto de ratificação pela
d) Órgãos Colegiais de disciplina. Asssembleia Geral.
Artigo 33º
Artigo 28º
Incompatibilidade de funções
Órgãos de controlo e fiscalização
1. O exercício do cargo de titular de órgão da OAC está
São órgãos de controlo e fiscalização: sujeito ao regime de incompatibilidades previsto na lei.
a) A Assembleia Geral; 2. Os presidentes dos órgãos nacionais e regionais
da OAC que se candidatarem a qualquer cargo electivo
b) A Assembleia Regional; do Estado ou das autarquias locais devem suspender o
c) O Conselho Fiscal. exercício de funções a partir da apresentação formal da
candidatura.
Artigo 29º
Secção II
Órgãos de execução Assembleia Geral
2. Pode ainda o Conselho Directivo Nacional criar co- b) Deliberar sobre propostas de alterações aos Esta-
missões ou grupos de trabalho de âmbito nacional como tutos e apresentar à aprovação do Governo;
órgãos de apoio de carácter temporário. c) Discutir e aprovar o relatório e contas do Conselho
Artigo 31º Directivo Nacional;
Órgãos Colegiais de disciplina d) Discutir e apreciar a actividade dos restantes
órgãos;
São órgãos colegiais de disciplina:
e) Homologar os regulamentos internos adoptados
a) O Conselho Nacional de Disciplina; pelo Conselho Directivo Nacional, sem prejuízo
da sua imediata executoriedade;
b) O Conselho Regional de Disciplina.
f) Fixar e alterar as jóias e as quotas dos membros,
Artigo 32º sob proposta do Conselho Directivo Nacional;
Regras gerais g) Aprovar o programa anual e o orçamento apresen-
1. Os titulares dos órgãos da OAC são eleitos por um tado pelo Conselho Directivo Nacional;
período de 3 (três) anos, não sendo permitida a acumu- h) Revogar, fundamentadamente, eventuais decisões
lação de cargos, salvo excepções previstas nos presentes do Conselho Directivo que violem os presentes
Estatutos. Estatutos e demais Regulamentos da OAC;
2. Nos cargos do Conselho Directivo, nacional ou i) Exercer as demais funções previstas na lei, nos
regional, não é permitida a re-eleição para um terceiro presentes Estatutos e demais Regulamentos
mandato consecutivo. da OAC.
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Artigo 36º Artigo 41º
Mesa Quorum
1. A Mesa da Assembleia Geral é constituída por 1 1. A Assembleia Geral pode deliberar validamente,
(um) Presidente, 1 (um) Vice-Presidente e um Secretário, desde que se encontrem presentes, ou representados,
eleitos por um período de 3 (três) anos. mais de metade dos seus membros, em pleno gozo dos
2. O Vice-Presidente substitui o Presidente nas suas seus direitos.
faltas, ausências ou impedimentos e, na sua falta, a
2. Não comparecendo o número de membros exigido nos
Assembleia Geral escolhe, por escrutínio secreto, um de
termos do número anterior, é convocada nova reunião,
entre os membros presentes, à excepção daqueles que já
com intervalo de, pelo menos, 24 (vinte e quatro) horas,
sejam membros de outros órgãos.
podendo a Assembleia deliberar desde que 1/3 (um terço)
3. Na ausência ou impedimento do Secretário, o Pre- dos presentes seja membro com direito a voto, em número
sidente da Assembleia Geral nomeia um secretário de não inferior a 3 (três).
entre os membros presentes.
3. Para a aprovação da proposta de alteração destes
Artigo 37º
Estatutos, do Código Deontológico ou de qualquer Regu-
Competência do Presidente da Mesa lamento da OAC e para a aplicação da pena de expulsão
é exigida a maioria de 2/3 (dois terços) dos membros no
Compete ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral: pleno gozo dos seus direitos.
a) Convocar a Assembleia Geral e dirigir os respec- Artigo 42º
tivos trabalhos;
Votação
b) Dar posse aos titulares dos órgãos da OAC;
1. Salvo o disposto em matéria eleitoral, o direito de
c) Cumprir e fazer cumprir as deliberações da As-
voto pode ser exercido presencialmente, por procuração
sembleia Geral;
a favor de outro membro no pleno gozo dos seus direitos,
d) Rubricar e assinar o livro de actas da Assembleia por correspondência, ou, quando previsto na lei, nos pre-
Geral; sentes Estatutos ou no Regulamento Eleitoral da OAC,
e exequível, por meios electrónicos.
e) Tudo o mais que lhe for cometido pela lei, pelos
presentes Estatutos e demais Regulamentos 2. Qualquer membro pode fazer-se representar e votar
da OAC. na Assembleia Geral, por outro membro no pleno gozo dos
Artigo 38º seus direitos, mediante carta dirigida ao Presidente da As-
sembleia Geral, até ao início da reunião a que se refere.
Competência do Secretário
3. Nenhum membro pode representar mais do que 3
Compete, nomeadamente, ao Secretário:
(três) colegas em cada reunião. A votação é sempre por
a) Assegurar o expediente da Assembleia Geral; escrutínio secreto, salvo deliberação em contrário da
própria Assembleia Geral.
b) Elaborar as actas das reuniões da Assembleia
Geral e conservar os respectivos livros. Secção III
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d) Convocar e presidir, com voto de qualidade, ao g) Exercer as competências que, por lei ou regula-
Conselho Directivo Nacional, e ao Conselho mento, não sejam conferidas a outros órgãos;
Nacional de Admissão e Qualificação;
h) Tudo o mais que lhe for cometido por lei, pelos
e) Despachar o expediente corrente do Conselho presentes Estatutos e demais Regulamentos
Directivo Nacional. da OAC.
Secretário e Tesoureiro
2. O Bastonário da OAC é o Presidente do Conselho
Directivo Nacional. Artigo 50º
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Secção VI Artigo 57º
O Conselho Fiscal é composto por um Presidente, um 2. O Conselho Fiscal delibera por maioria simples dos
Secretário e um vogal, eleitos por períodos de 3 (três) votos dos seus membros.
anos. Secção VII
Artigo 53º
Conselho Nacional de Disciplina
Competência
Artigo 58º
Compete ao Conselho Fiscal: Composição
a) Emitir pareceres, sempre que solicitados, sobre qual-
1. O Conselho Nacional de Disciplina é composto por
quer matéria de carácter económico e financeiro
um Presidente, 1 (um) secretário e 3 (três) vogais, eleitos
e nos demais casos previstos nestes Estatutos e
por um período de 3 (três) anos.
no Regulamento Interno da OAC;
2. Conjuntamente com os efectivos é eleito um suplente.
b) Fiscalizar as contas da OAC e dar parecer sobre
o relatório de actividades apresentado pelo Artigo 59º
Conselho Directivo Nacional e das represen-
Competência
tações da OAC;
c) Fiscalizar a execução do orçamento; Compete ao Conselho Nacional de Disciplina:
d) Tudo o mais que lhe for cometido por lei, pelos a) Zelar pelo cumprimento, por parte dos membros
presentes Estatutos e demais Regulamentos da OAC, das normas da ética e da deontologia
da OAC. profissionais, podendo, independentemente de
denúncia, por sua própria iniciativa quando
Artigo 54º os julgar justificados, realizar inquéritos e o
Competência do Presidente quanto for necessário, para se averiguar do
cumprimento das referidas normas;
Compete especialmente ao Presidente do Conselho
Fiscal: b) Ordenar a instauração de processos disciplinares
contra qualquer membro efectivo por cometi-
a) Convocar e presidir as reuniões do Conselho mento de qualquer infracção que respeite à
Fiscal; sua condição de membro.
b) Coordenar e orientar as actividades do Conselho c) Julgar os recursos interpostos das deliberações
Fiscal; dos Conselhos Regionais de Disciplina;
c) Assinar as actas e as correspondências com outros d) Instruir e julgar processos disciplinares em que
órgãos da OAC. sejam arguidos titulares de órgãos nacionais
Artigo 55º e regionais da OAC;
Competência do Secretário e) Julgar as infracções às regras deontológicas do
exercício da profissão, previstas no Código
Compete ao Secretário do Conselho Fiscal especial-
Deontológico;
mente:
f) Aplicar as sanções disciplinares, com excepção da
a) Lavrar as actas das reuniões do Conselho e sub-
pena de expulsão.
metê-las ao Presidente.
Secção VIII
b) Conservar as actas e assegurar o expediente geral.
Conselho Nacional de Admissão e Qualificação
Artigo 56º
Artigo 60º
Reuniões
Composição
1. O Conselho Fiscal reúne-se ordinariamente uma vez
por ano e extraordinariamente, sempre que necessário, 1. O Conselho Nacional de Admissão e Qualificação é
por iniciativa do seu Presidente ou a pedido do Conselho composto por 1 (um) Presidente e 2 (dois) vogais, escolhidos
Directivo. entre membros efectivos de comprovada reputação téc-
nica profissional.
2. A convocatória para reuniões deve ser feita pessoal-
mente e com antecedência de 3 (três) dias, com indicação do 2. O Bastonário da OAC é o Presidente do Conselho
dia, hora e local, bem como o projecto da ordem do dia. Nacional de Admissão e Qualificação.
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Secção IX Composição
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2. À composição da Mesa da Assembleia Regional apli- 1. O Conselho Directivo Regional reúne ordinaria-
ca-se, com as necessárias alterações, o disposto no artigo mente uma vez por trimestre e extraordinariamente
33º dos presentes Estatutos. sempre que for necessário, por iniciativa do Presidente
da Delegação Regional ou a pedido dos 2 (dois) restantes
Artigo 70º
membros efectivos.
Quórum
2. O Conselho Directivo Regional só pode reunir e
1. As reuniões da Assembleia Regional só podem re- deliberar estando presente o Presidente da Delegação
alizar-se com a presença ou representação de mais de Regional ou seu substituto em exercício e pelo menos
metade dos membros com domicílio profissional na região mais dois dos restantes membros.
e no pleno gozo dos seus direitos.
3. O Conselho Directivo Regional delibera por maioria
2. Não comparecendo o número de membros exigido absoluta dos votos dos membros presentes, gozando o Pre-
nos termos do número anterior, é convocada nova reu- sidente da Delegação Regional de voto de qualidade.
nião, com o intervalo de, pelo menos, 24 (vinte e quatro) Artigo 74º
horas, podendo a assembleia deliberar desde que 1/3 (um
terço) dos presentes sejam membros no pleno gozo dos Competência do Presidente da Delegação Regional
seus direitos.
Compete ao Presidente da Delegação Regional, no
3. A Assembleia Regional delibera por maioria simples âmbito da respectiva região:
dos membros presentes ou representados, salvo disposição a) Representar a OAC no âmbito das competências
em contrário da lei ou dos presentes Estatutos. do Conselho Directivo Regional;
Secção III
b) Executar as deliberações e decisões dos órgãos
Conselho Directivo Regional nacionais, da Assembleia e Conselho Directivo
Regional respectivos;
Artigo 71º
c) Promover e defender o prestígio da OAC através
Composição
da prossecução dos seus fins;
1. O Conselho Directivo Regional é composto pelo d) Coordenar e dinamizar a actividade do Conselho
Presidente da Delegação Regional, que preside, por 1 Directivo Regional;
(um) vice-presidente, 1 (um) secretário e 2 (dois) vogais
como efectivos, eleitos por um período de 3 (três) anos, e) Receber e encaminhar, devidamente informados,
pela assembleia eleitoral nacional composta por todos os aos órgãos nacionais da OAC, os pedidos de ins-
arquitectos no pleno gozo dos seus direitos. crição dos arquitectos da respectiva região;
2. Conjuntamente com os efectivos, é eleito 1 (um) f) Participar nas reuniões do Conselho Directivo
vogal suplente. Nacional;
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O mandato dos órgãos eleitos é de 3 (três) anos, poden- 5. A identificação dos eleitores é efectuada através da
do os seus membros, no todo ou em parte, ser reeleitos. apresentação da respectiva cédula profissional ou cartão
de membro.
Artigo 84º
1. O Bastonário, os demais membros do Conselho Di- 2. O voto é secreto, só podendo ser exercido pessoalmen-
rectivo Nacional e dos Conselhos Directivos Regionais te, por correspondência, ou, quando previsto no regula-
são eleitos pelo sistema maioritário a uma volta, sendo mento eleitoral e exequível, por meios electrónicos.
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Artigo 90º
2. A graduação da pena a aplicar tem em conta o grau
de ilicitude do facto, a medida da culpa do agente e, ainda,
Recursos contenciosos os antecedentes disciplinares do agente e as consequên-
cias da infracção.
1. Das decisões finais da Mesa da Assembleia Geral
cabe recurso para o tribunal competente. 3. Pode ainda ser aplicada a pena acessória de resti-
tuição, total ou parcial, de honorários já recebidos que
2. O requerimento de interposição de recurso deve ser tenham origem no acto gerador da infracção disciplinar,
acompanhado de alegações e interposto no prazo de 48 ou de perda, total ou parcial, do direito de os receber,
(quarenta e oito) horas, após a notificação da decisão ao apenas aplicável cumulativamente com a pena de sus-
mandatário da lista, seguindo com as devidas adaptações pensão.
a tramitação e prazos previstos no Código Eleitoral. Artigo 95º
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Receitas e despesas
b) Violação grave de deveres consagrados por lei ou
no Código Deontológico ou que causem preju- 1. Constituem receitas da OAC:
ízos patrimoniais ou outros de elevado valor,
quando não lhe deva corresponder a pena de a) As jóias e as quotas pagas pelos membros;
expulsão;
b) Os donativos, heranças ou legados que venham a
c) Encobrimento do exercício ilegal da profissão. ser instituídos a seu favor, sem encargos;
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2. Podem inscrever-se na OAC, na categoria de Técnico Para a emissão desses certificados é necessária a cria-
de Arquitectura em Cabo Verde, todos os titulares de ção de uma infra-estrutura de chaves públicas, capaz de
certificados de curso superior que não conferem grau de garantir o desenvolvimento sustentável e a segurança
licenciatura em arquitectura e que estavam a usar o título, que a sociedade de informação demanda.
exerciam a função e cumpriam a missão de arquitecto em
Cabo Verde aquando da criação da OAC em 1999. Assim, para assegurar a unidade, a integração e a
eficácia dos sistemas de autenticação digital forte nas
3. As inscrições referidas no número anterior devem relações electrónicas de pessoas singulares e colectivas
ocorrer num prazo máximo de 90 (noventa) dias a contar com o Estado, entre entidades públicas e privadas e
da data da entrada em vigor dos presentes Estatutos, nas relações entre as entidades privadas, é necessário
findo o qual nenhuma outra é aceite. estabelecer uma Infra-estrutura de Chaves Públicas de
Cabo Verde (ICP-CV).
4. O Técnico de Arquitectura, uma vez inscrito na OAC,
goza dos mesmos direitos e está sujeito aos mesmos deve- A ICP-CV compreende o Conselho Gestor (CG), que
res que assistem a qualquer outro membro da OAC. estabelece as políticas e práticas de certificação, a Auto-
5. O Técnico de Arquitectura deve, obrigatoriamente, ridade Credenciadora que aprova a integração das enti-
assinar os seus trabalhos e documentos oficiais como dades na ICP-CV e é responsável por operar a Entidade
Técnico de Arquitectura. de Certificação Raiz de Cabo Verde (ECR-CV), que ocupa
o topo da cadeia hierárquica de certificação.
Artigo 104º
Alcançados os objectivos acima referidos, a arquitec-
Regulamentação
tura da ICP-CV passa a constituir uma hierarquia que
1. A Assembleia Geral regulamenta os presentes Es- proporciona maior confiança e que garante a segurança
tatutos, nomeadamente sobre: electrónica em Cabo Verde, bem como uma autenticação
digital forte e célere das transacções ou informações e
a) Processo de inscrição e admissão dos membros; documentos electrónicos, assegurando a sua autoria, a
integridade, o não repúdio e a confidencialidade.
b) Eleições dos titulares dos órgãos;
c) Regulamento interno, de funcionamento de cada Com a criação da ICP-CV, torna-se necessária a altera-
um dos órgãos da OAC, das Delegações Regio- ção do Decreto-Lei nº 35/2004, de 23 de Agosto que cria o
nais, ou outras formas de representação; Conselho Técnico de Credenciação e a sua incorporação
no presente diploma, adequando a composição do referido
d) Código deontológico; Conselho á estrutura ora criada, de forma a efectivar a
actividade de credenciação em Cabo Verde.
e) Estatuto disciplinar;
Nestes termos,
f) Finanças e património;
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Artigo 2º 4. Sem prejuízo do número anterior o CG pode integrar
um representante das Entidades de Certificação em re-
Estrutura e funcionamento da ICP-CV
presentação da iniciativa privada.
1. A ICP-CV compreende:
5. O CG pode solicitar a colaboração de outras entida-
a) Conselho Gestor da ICP-CV; des públicas ou privadas ou de individualidades, para a
análise de assuntos de natureza técnica especializada,
b) Entidade de Certificação Raiz de Cabo Verde no âmbito das competências que lhe são cometidas pelo
(ECR-CV); presente decreto-lei.
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roperabilidade, com base em certificação cruzada, com b) Implementar as políticas e práticas aprovadas
outras infra-estruturas de chaves públicas, de natureza pelo CG;
privada ou pública, nacionais ou internacionais, nome-
adamente: c) Gerir toda a infra-estrutura e os recursos que com-
põem e garantem o funcionamento da ECR-CV,
a) Dar indicações à ECR-CV para a atribuição e a nomeadamente o pessoal, os equipamentos e
revogação de certificados emitidos com base as instalações;
em certificação cruzada;
d) Gerir todas as actividades relacionadas com a
b) Definir os termos e condições para o início, a sus- gestão do ciclo de vida dos certificados por si
pensão ou a finalização dos procedimentos de emitidos para as entidades certificadoras de
interoperabilidade com outras infra-estruturas nível imediatamente inferior ao seu;
de chaves públicas.
e) Garantir que o acesso às suas instalações principal
3. Sem prejuízo das competências atribuídas nos nú- e alternativa seja efectuado apenas por pessoal
meros 1 e 2, o CG pode, por decisão da maioria dos seus devidamente autorizado e credenciado;
membros, delegar atribuições de natureza operacional à
Autoridade Credenciadora ou à ECR-CV. f) Gerir o recrutamento de pessoal tecnicamente
habilitado para a realização das tarefas de
CAPÍTULO III gestão e operação da ECR-CV;
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Composição
Autoridade Credenciadora e Conselho Técnico
de Credenciação O CTC é constituído por:
Secção I
a) Um representante do Ministério da Educação, res-
Autoridade Credenciadora ponsável pela área das ciências e tecnologia;
O Conselho Técnico de Credenciação (CTC) é um órgão A Autoridade Credenciadora assegura o apoio logístico
consultivo da Autoridade Credenciadora, competindo-lhe: e administrativo ao conselho e suporta os encargos ine-
rentes ao seu funcionamento.
a) Pronunciar sobre todas as questões que a Auto-
CAPÍTULO V
ridade Credenciadora lhe submeta;
Outras entidades
b) Emitir pareceres ou recomendações à autoridade,
por sua iniciativa; Secção I
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Secção II MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
Entidades ou Unidades de Registo ––––––
Artigo 14º
Gabinete da Ministra
Portaria nº 42/2009
Requisitos de 9 de Novembro
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B O L E T I M OFICIAL
Registo legal, nº 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001 Av. Amílcar Cabral/Calçada Diogo Gomes,cidade da Praia, República Cabo Verde.
C.P. 113 • Tel. (238) 612145, 4150 • Fax 61 42 09
Email: incv@gov1.gov.cv
Site: www.incv.gov.cv
AVISO ASSINATURAS
Para o país: Para países estrangeiros:
Por ordem superior e para constar, comunica-se que não serão aceites
quaisquer originais destinados ao Boletim Oficial desde que não tragam Ano Semestre Ano Semestre
aposta a competente ordem de publicação, assinada e autenticada com
selo branco. I Série ...................... 8.386$00 6.205$00 I Série ...................... 11.237$00 8.721$00
Sendo possível, a Administração da Imprensa Nacional agradece o II Série...................... 5.770$00 3.627$00 II Série...................... 7.913$00 6.265$00
envio dos originais sob a forma de suporte electrónico (Disquete, CD,
III Série ................... 4.731$00 3.154$00 III Série .................... 6.309$00 4.731$00
Zip, ou email).
Os prazos de reclamação de faltas do Boletim Oficial para o Concelho Os períodos de assinaturas contam-se por anos civis e seus semestres. Os números publicados antes
da Praia, demais concelhos e estrangeiro são, respectivamente, 10, 30 e de ser tomada a assinatura, são considerados venda avulsa.
60 dias contados da sua publicação.
AVULSO por cada página ............................................................................................. 15$00
Toda a correspondência quer oficial, quer relativa a anúncios e à
assinatura do Boletim Oficial deve ser enviada à Administração da PREÇO DOS AVISOS E ANÚNCIOS
Imprensa Nacional. 1 Página .......................................................................................................................... 8.386$00
A inserção nos Boletins Oficiais depende da ordem de publicação neles
1/2 Página ....................................................................................................................... 4.193$00
aposta, competentemente assinada e autenticada com o selo branco, ou,
na falta deste, com o carimbo a óleo dos serviços donde provenham. 1/4 Página ....................................................................................................................... 1.677$00
Não serão publicados anúncios que não venham acompanhados da Quando o anúncio for exclusivamente de tabelas intercaladas no texto, será o respectivo espaço
importância precisa para garantir o seu custo. acrescentado de 50%.