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O bom funcionamento da consciência faz a pessoa perceber-se como uma. A consciência é uma realidade decisiva para a vida do indivíduo e da comunidade
que o rodeia. Isto acontece porque as decisões que tomamos pelo uso da nossa consciência podem afectar-nos a nós e aos outros, positiva ou negativamente.
Por exemplo: Um filho decide drogar-se. Um presidente que decide contrair dívidas para um país.
A consciência, segundo Vidal, é o lugar sagrado onde o homem se encontra consigo mesmo e com o seu criador.
A consciência é a faculdade que o sujeito tem de perceber o que está dentro ou fora dele.
Funcionamento – A consciência funciona como um juiz interno e supremo, independente das circunstâncias objectivas e das condições históricas e sociais do
indivíduo. Ela evidencia a totalidade unitária da pessoa e faz referência ao “eu”.
O bom funcionamento da consciência faz com que a pessoa se perceba como uma.
A consciência – é uma realidade decisiva para a vida de cada um e para a vida da humanidade. Isto porque as decisões que pela nossa consciência tomamos,
boas ou más, podem afectar-nos a nós e aos outros, positiva ou negativamente.
Consciência é um lugar sagrado (sacrário) onde o homem se encontra consigo mesmo e com o seu criador.
Consciência é o acto psíquico mediante o qual uma pessoa dá-se conta da sua presença no mundo. Trata-se da faculdade que o sujeito tem de perceber o que
está dentro e fora dele.
Tipos de consciência:
Existem vários tipos de consciência com tudo para a nossa cadeira nos interessa a consciência psicológica e a consciência moral.
A consciência moral resulta do meio onde a pessoa se desenvolve, ela torna a pessoa capaz de assumir compromisso e sentir-se responsável dos seus actos. O
bom funcionamento da consciência moral, depende da consciência psicológica que fundamental para a pessoa perceber se como individuo, como una.
Liberdade vs Responsabilidade
Liberdade – é a ausência de coação externa. Significa o direito de agir segundo a sua consciência... segundo o seu livre arbítrio.
O ser humano é por sua natureza um ser livre. Mas ser livre não significa não observar as normas estabelecidas, onde termina a liberdade de um, começa a
liberdade do outro. Portanto ser livre significa ser capaz de “Arbitrar a sua própria vida e respeitar as regras do jogo no campo da vida”.
Autores como Hans Jonas nos chama atenção a responsabilidade pelo presente e pelo futuro, numa perspectiva de uso adequado da ciência e da técnica, da
exploração dos recursos minerais para que as nossas acções hoje não prejudiquem a continuidade da vida sobre terra.
Emmanuel Levinas nos apresenta a exigência que a vida humana tem em relação um para com o outro. O olhar do outro ser humano nos chama á
responsabilidade e justiça. O rosto descoberto do seu irmão chama a responsabilidade.
Max Weber chama atenção também a questão das convicções pessoais e a questão da responsabilidade.
Sócrates, Platão e Aristóteles apresentam uma ética teleológica – a busca da felicidade que o homem tem em toda a sua acção.
Santo Agostinho e São Tomás, não foge muito da regra, considerando que a busca da felicidade e o encontro com Deus constituem o fim último que o homem
procura.
Formalismo moral
Kant -autor da idade moderna, traz-nos uma ética do dever – ética deontológica. Kant traz-nos uma outra forma de pensar e de agir.
“Até Kant, as diversas éticas tinham sido materiais, perante elas, a ética de Kant é formal” (crítica da razão prática, pag. 208).
Ética material – é aquela segundo a qual a bondade ou a maldade de conduta humana depende de algo que se considera bem supremo para o homem, o que
significa que os actos serão por conseguinte bons, quando nos aproximam da realização do tal bem supremo e maus, reprováveis ou não aconselháveis quando
deles nos afastam.
Toda a ética material admite a existência de bens, coisas boas para o homem e portanto, começa por determinar, qual dentre todos os bens constitui o
“supremo bem”, o fim último que o homem busca. Por exemplo: Felicidade, prazer, honra.
Uma vez estabelecido o bem supremo, a ética pautará por alocar normas, preceitos encaminhadores para se alcançar o tal bem supremo.
Portanto, a ética material, é uma ética que oferece conteúdo, diz o que deve ser feito. Estabelece um bem supremo que deve se buscar (felicidade) e diz o que
deve ser feito para alcançá-lo (Por exemplo: evita o excesso e opta pela mediana).
1. São empíricas – isto é, seu conteúdo é extraído por experiência, isto é, dependem da experiência. Sabemos por exemplo que o prazer é bom para o homem,
porque a experiência já mostrou. Sabemos que deve-se comer com moderação porque sem dúvidas a experi6encia nos mostrou que o excesso produz a longo
prazo enfermidades. Ora, para Kant, da experiência não se pode extrair princípios universais, válidos para todos.
2. Os preceitos das éticas materiais são hipotéticos ou condicionais – isto é, são por hipóteses e opiniões, o que significa que não valem de modo absoluto, mas
sim de modo condicional como meio para se alcançar um certo fim.
3. As éticas materiais são heterónomas (impostas), exteriores ao sujeito – a heteronomia consiste em receber a lei a partir de fora da própria razão. A vontade é
determinada a agir deste modo ou daquele por desejo ou inclinação.
Anexo 3. 20 a 24 de Abril
1. Ética formal
Propõe-nos uma ética vazia de conteúdo, não estabelece nenhum bem ou fim que deve ser perseguido, não diz o que deve ser feito, mas diz apenas como
devemos agir, oferece a forma como devemos agir e nos comportar. Não é material.
É rigorosamente universal, não pode ser nem empírica (mas a prior, isto é, antes da experiência), nem hipotética em seus imperativos (mas estes devem ser
absolutos), categóricos e necessários. Deve ser assim, deste modo e não de outra maneira, nem heterónoma, mas autónoma, isto é, o sujeito deve determinar-se
a si próprio a agir, deve dar-se a si próprio a lei válida para todos.
“A natureza quis que o homem tirasse inteiramente de si próprio tudo aquilo que ultrapassa a ordenação mecânica da sua existência animal e que não participe
de qualquer outra felicidade ou perfeição além daquelas que ele possa agenciar independentemente do instinto, através da sua própria razão” (Patrick
Gardiner, 2004: 30).
Para Kant o importante não é viver bem, mas sim, que o homem se esforce o máximo por se tornar digno da vida e do bem-estar através da sua boa conduta.
Cf. 31.
Por exemplo: o que importa não é ser um director, um chefe, etc, mas sim sê-lo por mérito.
A ética formal não estabelece o que devemos fazer, limita-se a indicar como devemos agir sempre, seja qual for a acção concreta.
Dever – é a necessidade de uma acção por respeito a lei, isto é, a submissão a uma lei, não por causa da utilidade ou satisfação que o seu cumprimento possa
nos proporcionar, mas por respeito para com a mesma lei.
4. Imperativo categórico
A exigência de agir moralmente exprime-se num imperativo categórico – “é necessário”, “deve ser assim e não de outra maneira”.
a. Age somente segundo uma máxima tal que possas querer ao mesmo tempo que se torne lei universal.
Máxima – refere Kant as normas que determinam a conduta de cada um. Ora, para Kant, qualquer norma ou máxima deve ser tal que o sujeito possa querer
que se converta em norma para todos os homens em lei universal.
b. Age de tal maneira que uses a humanidade tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro sempre como um fim e nunca como um meio.
5. Autonomia
O sujeito determina-se a si próprio, ele mesmo é e deve ser legislador das leis válidas não só para si, mas todos. A razão fornece as leis que guiam a vontade.
A autonomia da vontade é para Kant o único princípio da lei moral, livre e se determina por motivo puramente racional. O homem é livre quando participa da
consciência do dever, o homem é auto legislador e cumpridor da sua lei.
Grego
Auto nomia
próprio lei
Kant defende a liberdade e promove a liberdade individual, daí que considera a possibilidade de cada um ser um legislador.
3. Ética Racional
Faca o bem não por que espera algo em troca, mas sim porque é bem em si mesmo.
Fiz porque devia. O melhor termómetro para medir a bondade e ou a maldade de uma acção é ver se o que você fez poderia ser feito para si ou não. “Não faça
ao outro o que você não quer que seja feito para si mesmo”.