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[original: 1999]
Parte 2 – Capítulo 5 - “O currículo como política cultural: Henry Giroux”, pp. 51-56.
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1.2.3.(2). Os professores como “intelectuais transformadores” (adaptação do conceito gramsciano
de “intelectuais orgânicos”).
1.2.3.2.1. Os professores não são técnicos burocratas, mas pessoas ativamente envolvidas
nesse questionamento de pressupostos.
1.2.3.(3). Papel ativo da ação pedagógica: conceito de “voz”.
1.2.3.3.1. Contestação das relações de poder que “calam” vozes dissonantes.
1.2.4. Nisso tudo, vê-se uma nítida influência de Paulo Freire: noção de ação cultural para a liberdade.
1.2.4.1. A crítica freireana à “pedagogia bancária” em nome de um conhecimento que é ativo e
dialético combinava com os esforços de Giroux contra o modelo técnico de currículo.
1.2.5. É a direção que Giroux vai levar a sua teorização: pedagogia e currículo como “política cultural”.
1.2.5.1. É construção de significados e valores culturais, e não mera “transmissão” de
conhecimentos “objetivos”.
1.2.5.2. E significados sociais, e não apenas no nível da consciência individual.
1.2.6. Por isso Giroux vai se distanciando da análise isolada da educação: há pouca diferença entre ela e a
cultura mais ampla – ambas são alvo de uma política cultural.