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Todas essas investigações – e outras mais – foram feitas por filósofos desde a
Antiguidade, como Aristóteles, e principalmente após o século XVII, tendo grande
expressão a partir do século XX com os pensamentos de Carnap, Popper e Quine, por
exemplo. Os pensamentos de filósofos em torno de questões relacionadas com a ciência
foram denominados como “Filosofia da Ciência”.
As diferenças entre o método científico e o senso comum
O Senso Comum pode ser definido como um conjunto dos conhecimentos que
recebemos a partir da transmissão da experiência de uma pessoa ou de um grupo
social. As afirmações que são classificadas por senso comum, embora não tenham
vínculo necessário com a expressão religiosa, podem ser comparadas com crenças.
Muitas dessas crenças, se submetidas a uma análise mais profunda, vão mostrar-se
falíveis, mesmo que aceitas e compartilhadas amplamente.
Isso significa que, para Feyerabend, há uma série de métodos práticos que
podemos utilizar a depender do processo de investigação que estejamos
desenvolvendo. É a própria natureza da pesquisa que vai criar os métodos a serem
empregados. Com isso, ele defendia que cada problema científico deveria ser abordado
de acordo com os meios disponíveis e respeitando a liberdade dos pesquisadores. O
contrário disso, para ele, seria uma limitação da ciência: “(Para progredir), precisamos
fazer um recuo que nos afaste da evidência, reduzir o grau de adequação empírica
(conteúdo empírico) de nossas teorias, abandonar o que já conseguimos e começar de
novo” (p. 179).
Embora polêmica, a posição de Feyerabend aponta o risco de estagnação da
ciência se estabelecer uma metodologia única, desconsiderando os fatores externos e
a liberdade do pesquisador de encontrar seus caminhos para a resolução de um
problema. A metodologia que pode assegurar a objetividade das conclusões também
pode excluir quaisquer procedimentos que sejam diferentes.
Fonte: https://alunosonline.uol.com.br/filosofia/metodo-cientifico-senso-comum.html