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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO – CRCRJ

EUGENIZE BEZERRA LIMA

LEGALIZAÇÃO DE EMPRESAS

RIO DE JANEIRO - RJ
02/02/2020
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Unidade 1 – ABERTURA DA EMPRESA


1.1. A importância do contador neste processo
1.2. Idade mínima para ser titular de empresa
1.3. Requisitos e impedimentos pessoais
1.4. Documentos e providências necessárias

Unidade 2 - FORMAS DE ATUAÇÃO


2.1. Autônomo
2.2. Empresário
2.3. Sociedade Empresária
2.4. Sociedade Simples

Unidade 3 – PASSO A PASSO PARA A LEGALIZAÇÃO


3.1. Procedimentos
3.2. Decisão de natureza jurídica
3.3. Consulta Prévia de Local
3.4. Consulta de nome e marca
3.5. Certificado do Corpo de Bombeiros
3.6. Inscrição Estadual
3.7. Solicitação do CNPJ
3.8. Arquivamento do Contrato Social – Protocolo Web
3.9. Alvará de Licença e Registro na Secretaria Municipal de
Fazenda
3.10. Licença Sanitária
3.11. Licença Ambiental
3.12. Matrícula no INSS
3.13. Certificado Digital
3.14. Notas Fiscais Eletrônicas
3.15. Outras providências
3.16. Livro de Reclamação do Procon
3.17. Utilizando o Regin
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UNIDADE I – ABERTURA DA EMPRESA


1.1 - A Importância Do Contador na Abertura e Legalização Das Empresas
A legalização de empresas é um processo burocrático necessário e que
precisa ser bem conduzido por profissional competente. O profissional contábil
é um dos, e muitas vezes o único, responsável pela formação, educação e
disciplina de um bom empresário. Geralmente o empreendedor tem foco
apenas na parte material que compreende a implantação do seu
empreendimento. O processo de implantação envolve diversas dimensões.
Trata - se de um organismo vivo que desde a sua criação irá impactar a
sociedade com sua existência e atuação.
Ao decidir pela abertura de uma empresa, seja ela de que porte for, o
passo seguinte de um empreendedor deverá ser a procura de um profissional
contábil de confiança, sério e capacitado. A ele caberá identificar todas as
necessidades e indicar o plano correto da empresa, isto é, a modalidade em
que a empresa irá se enquadrar e quais serão os passos para sua legalização.
O conhecimento da legislação e das técnicas contábeis em conjunto com a
experiência vivida no dia a dia, são ingredientes fundamentais para a prudente
legalização de um empreendimento que é dinâmico, desde a sua abertura.
A sincronia de procedimentos, observando-se métodos, prazos e
consequências, é de extrema importância para a obtenção de sucesso em um
trabalho de legalização. Se algo sair errado poderá ocorrer dispêndio de tempo,
dinheiro, multas, e outros prejuízos até mais graves. Dentre as diversas
aptidões de um profissional contábil, esta é apenas mais uma: sua atuação no
processo de legalização de empresas

1.2 - Idade Mínima para ser Titular de Empresa

Pode ser titular de empresa a pessoa natural, desde que não haja
impedimento legal:

1 - Maior de 18 anos, brasileiro(a) ou estrangeiro(a), que se achar na livre


administração de sua pessoa e bens;

2 - Menor de 18 e maior de 16 anos, emancipado:


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1.3- Requisitos e impedimentos pessoais


1.3.1 Capacidade para ser sócio (pessoa física)
Pode ser sócio de sociedade limitada, desde que não haja impedimento legal:

a) maior de 18 anos, brasileiro(a) ou estrangeiro(a), que se achar na livre


administração de sua pessoa e bens;

b) menor emancipado:

• por concessão dos pais, ou de um deles na falta de outro se o menor tiver


dezesseis anos completos.

A outorga constará de instrumento público, que deverá ser inscrito no Registro


Civil das Pessoas Naturais e arquivado na Junta Comercial.

• por sentença do juiz que, também, deverá ser inscrita no Registro Civil das
Pessoas Naturais;
• pelo casamento;
• pelo exercício de emprego público efetivo (servidor ocupante de cargo em
órgão da administração direta, autarquia ou fundação pública federal, estadual
ou municipal);

• pela colação de grau em curso de ensino superior; e

• pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de


emprego, desde que, em função deles, o menor com 16 anos completos tenha
economia própria.

c) desde que assistidos, como segue, uma vez que são relativamente
incapazes para a prática de atos jurídicos:

por seus pais ou por tutor:


- maior de 16 anos e menor de 18 anos;

- Ébrios habituais e os viciados em tóxico (a lei deixa de fazer menção aos que,
por deficiência mental, tenham discernimento reduzido);
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- Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua
vontade (foi excluída a menção aos excepcionais, sem desenvolvimento mental
completo);

- Os pródigos.
• de acordo com a legislação especial (art.4°, parágrafo único do Código Civil),
o índio;
d) desde que representados, como segue, uma vez que são absolutamente
incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:

• por seus pais ou por tutor:


- o menor de 16 anos;

e) pessoa jurídica nacional ou estrangeira.

f) O Fundo de Investimento em Participações - FIP, desde que devidamente


representado por seu administrador

A emancipação é possível a partir dos 16 anos, por meio de instrumento


público (Escritura Pública de Emancipação elaborada em Cartório de Notas) ou
sentença judicial. Se o menor for emancipado é possível concluir que ele pode
realizar todos os atos de comércio, sujeitando-se à norma falimentar (Lei
11.101, de 2015), praticando, em tese, condutas amoldadas aos crimes
falimentares, entretanto, não poderá ser responsabilizado criminalmente por
seus atos, mas sofrerá as regras do Estatuto da Criança e do Adolescente,
caracterizando-se um ato infracional falimentar.
A assistência dos pais ocorre entre maiores de 16 anos e menores de
18 anos (considerados relativamente incapazes – chamados de menores
púberes), desde que não sejam emancipados. Nesse caso, o menor
poderá participar apenas como sócio quotista, assistido pelos pais. O menor
assina o contrato juntamente com seus pais, que também devem ser qualifi
cados no preâmbulo do contrato.
A representação ocorre para menores de 16 anos (considerados
incapazes – chamados menores impúberes) que poderão participar como
sócios quotistas representados pelos pais ou tutor. Nesse caso, o menor não
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assina o contrato, mas somente os pais, devidamente qualificados no


preâmbulo do contrato.

Art. 974, § 3º, do CC


a) o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade;
b) o capital social deve ser totalmente integralizado; e,
c) o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz
deve ser representado legalmente.
Na abertura da sociedade, o capital deve ser expresso em moeda
corrente, podendo compreender qualquer outra espécie de bens, suscetíveis
de avaliação pecuniária. Em se tratando de participação de sócio menor de
18 anos, não emancipado, o capital social deverá estar totalmente
integralizado.
Poderão ser utilizados para integralização de capital quaisquer bens,
desde que suscetíveis de avaliação em dinheiro. No caso de imóvel, ou direitos
a ele relativo, o contrato social por instrumento público ou particular deverá
conter à sua titulação, bem como o número de sua matrícula no Registro
Imobiliário. No caso de sócio menor, a integralização de capital social com
bens imóveis dependerá de autorização judicial.
O sócio menor terá todos os direitos de um sócio, exceto o direito ao
pró-labore, já que não exercerá nenhuma atividade laboral que a justifique, mas
terá direito a distribuição de lucros, competindo aos pais representar ou assistir
os menores, até que os mesmos completem a maioridade ou sejam
emancipados.
Fonte: Auditec http://audtecgestao.com.br/capa.asp?infoid=5727

A Lei 13146 que instituiu o Estatuto da Pessoa com Deficiência,


estabeleceu novos instrumentos legais, que visam, no seu conjunto,
proporcionar igualdade, acessibilidade, o respeito pela dignidade e autonomia
individual, o que inclui a liberdade de fazer suas próprias escolhas.

Inovações da Lei 13.146/2015:


A Lei 13146 que instituiu o Estatuto da Pessoa com Deficiência, estabeleceu
novos instrumentos legais, que visam, no seu conjunto, proporcionar igualdade,
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acessibilidade, o respeito pela dignidade e autonomia individual, o que inclui a


liberdade de fazer suas próprias escolhas.

Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de


longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em
interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e
efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

Art. 84. A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua
capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas.

§ 1º Quando necessário, a pessoa com deficiência será submetida à curatela,


conforme a lei.

§ 2º É facultado à pessoa com deficiência a adoção de processo de tomada de


decisão apoiada.

§ 3º A definição de curatela de pessoa com deficiência constitui medida


protetiva extraordinária, proporcional às necessidades e às circunstâncias de
cada caso, e durará o menor tempo possível.

Art. 85. A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de
natureza patrimonial e negocial.

Processo de “tomada de decisão apoiada”, ou seja, “o processo pelo qual a


pessoa com deficiência elege pelo menos duas pessoas idôneas, com as quais
mantenha vínculos e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na
tomada de decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e
informações necessários para que possa exercer sua capacidade” (artigo
1.783A do Código Civil, introduzido pelo EPD).

Art 1783A CC

§ 1º Para formular pedido de tomada de decisão apoiada, a pessoa com


deficiência e os apoiadores devem apresentar termo em que constem os limites
do apoio a ser oferecido e os compromissos dos apoiadores, inclusive o prazo
de vigência do acordo e o respeito à vontade, aos direitos e aos interesses da
pessoa que devem apoiar.
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§ 3º Antes de se pronunciar sobre o pedido de tomada de decisão apoiada, o


juiz, assistido por equipe multidisciplinar, após oitiva do Ministério Público,
ouvirá pessoalmente o requerente e as pessoas que lhe prestarão apoio.

Imigrantes

De acordo com a IN 56 DREI, os imigrantes interessados em abrir uma


empresa no Brasil devem apresentar à junta comercial documento de
identidade emitido por autoridade brasileira, com a comprovação da condição
de residente. Nos casos em que o documento brasileiro de identidade ainda
não houver sido emitido, o interessado poderá apresentar o comprovante da
solicitação, junto a algum documento de viagem válido.

A Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017) alterou o termo utilizado para descrever


os cidadãos que vem de outros países. Os estrangeiros, enquanto estiverem
em território brasileiro, trabalhando ou residindo, são denominados como
imigrantes. Além disso, o visto permanente deixou de existir e o temporário
passou abranger os cidadãos que têm intenção de morar e trabalhar no Brasil
com diversas finalidades, incluindo o exercício da atividade empresarial.

Menor de 18 e maior de 16 anos, emancipado

A prova da emancipação do menor de 18 anos e maior de 16 anos,


anteriormente averbada no registro civil, deverá instruir o processo ou ser
arquivada em separado, simultaneamente, com o contrato.

1.3.2. Impedimentos para ser sócio

Não podem ser sócios de sociedade limitada a pessoa impedida por norma
constitucional ou por lei especial (vide Instrução Normativa DNRC nº 76, de
28/12/1998), observando-se, ainda, que:

• português, no gozo dos direitos e obrigações previstos no Estatuto da


Igualdade, comprovado mediante Portaria do Ministério da Justiça, pode
participar de sociedade limitada, exceto na hipótese de empresa jornalística e
de radiodifusão sonora e de sons e imagens;
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• os cônjuges casados em regime de comunhão universal de bens ou de


separação obrigatória, não podem ser sócios entre si, ou com terceiros;

• pessoa jurídica brasileira:


- em empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens,
exceto partido político e sociedade cujo capital pertença exclusiva e
nominalmente a brasileiros e desde que essa participação se efetue através de
capital sem direito a voto e não exceda a 30% do capital social;

1.3.3 - Impedimentos para ser administrador

Não pode ser administrador de sociedade limitada a pessoa:

a) Os incapazes e relativamente capazes

b) Pessoa Jurídica

c) Condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a


cargos públicos; por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno,
concussão, peculato; contra a economia popular, contra o sistema financeiro
nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra relações de
consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da
condenação;

d) Impedidos por norma constitucional ou por lei especial:


 Brasileiro naturalizado há menos de 10 anos:

- Em empresa jornalística e de radiodifusão sonora e radiodifusão de sons e


imagens;
 Imigrante

- Em empresa jornalística de qualquer espécie, de radiodifusão sonora e de


sons e imagens;

- Em pessoa jurídica que seja titular de direito real sobre imóvel rural na
Faixa de Fronteira (150 Km de largura ao longo das fronteiras terrestres), salvo
com assentimento prévio do órgão competente;

- Português, no gozo dos direitos e obrigações previstos no Estatuto da


Igualdade, comprovado mediante Portaria do Ministério da Justiça, pode ser
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administrador de sociedade limitada, exceto na hipótese de empresa


jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens;

e) Funcionários públicos federal civil ou militar da ativa. Em relação ao


funcionário estadual e municipal, observar as respectivas legislações.

f) Chefes do Poder Executivo, federal, estadual ou municipal;

g) Magistrados;

h) Membros do Ministério Público dos Estados, conforme a Constituição


respectiva;

i) Falidos, enquanto não forem legalmente reabilitados;

j) Leiloeiros;

k) O cônsul, no seu distrito, salvo o não remunerado;


l) Os membros do Ministério Público da União, que compreende:
 Ministério Público Federal;
 Ministério Público do Trabalho;
 Ministério Público Militar;
 Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
Art. 972 do Código Civil
Funcionários Públicos não podem ser empresários individuais, nem diretores
ou controladores de sociedades empresariais, podem ser cotistas ou
acionistas; Membros da Magistratura e do Ministério Público não podem ser
empresários individuais, nem diretores ou controladores de sociedades
empresariais, podem ser cotistas ou acionistas; Militares da ativa, inclusive
constitui crime militar ,e outros...

1.4. - Documentos e providências necessárias

1.4.1 - Precauçãoes
Sempre que for tomada a decisão por empreender um negócio, alguns
cuidados e precauções devem ser tomadas no que diz respeito à viabilidade
para sua legalização. É importante lembrar que cada estado pode ter
particularidades que devem ser observadas e que podem não estar contidas
nos itens abaixo. Vejamos alguns exemplos destes cuidados:
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 Escolher um local adequado para exploração do negócio, levando em


consideração itens como: localização, movimento de pessoas, força
elétrica, telefonia, risco de enchentes, estacionamento, acesso,
transporte público, conservação do imóvel, as adaptações necessárias
do imóvel para o exercício da atividade etc.;
 Verificar na Prefeitura, ou na Regional da Prefeitura.
 Se o imóvel está regularizado e se possui HABITE-SE;
 Se as atividades a serem desenvolvidas no local, respeitam a Lei
de Zoneamento do Município;
 Os pagamentos do IPTU referentes ao imóvel;

No caso de serem instaladas placas de identificação do


estabelecimento, assim como cadeiras na calçada, será necessário verificar o
que determina a legislação local sobre o licenciamneto das mesmas (no
município do Rio de Janeiro o requerimento é feito no portal da prefeitura
“Carioca Digital” e os documentos são os seguintes:
 Alvará de Licença para Estabelecimento (cópia);
 Alvará de Autorização Transitória ou o protocolo do processo de sua
solicitação (cópia), quando se tratar de publicidade em evento;
 Autorização do Condomínio, Ata de Assembleia ou Convenção, quando se
tratar de anúncios instalados em coberturas ou telhados, empenas cegas,
fachadas acima do piso do último pavimento, sobre marquises ou em suas
testadas, área livre de imóvel quando este não for de uso exclusivo;
 Cópia do CREA do profissional que assinar o projeto, quando a área do
anúncio for superior a 20 m2 ou quando for instalado em cobertura ou telhado;
 Quando se tratar de publicidade em veículos automotores, apresentar o
Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), Declaração da
Resolução CONTRAN nº 254/2007 (ônibus, van escolar, táxi ou particular) ou
da Resolução SMTR nº 1794/2008 (vans do tipo TEC) no caso de publicidade
exibida na área envidraçada. Informar no projeto o local de guarda do veículo e
sua placa;
 Fotografia do local, em caso de paineis intalados em coberturas, telhados ou
empenas cegas;
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 Licença de Obras atualizada em caso de anúncios colocados em imóveis em


construção;
 Procuração com firma reconhecida ou com cópia da identidade do
procurador, se for o caso;
 Projeto em três vias assinadas pelo requerente, preferencialmente em
formato A4 ou A3, contendo título mencionando todas as características dos
anúncios, tais como: pronto de instalação, tipo de material, tipo de iluminação,
número de faces com as respectivas mensagens, endereço da instalação,
planta de fachada, corte e situação com todas as cotas indispensáveis à
análise fiscal, assinatura e numero de inscrição no CREA do profissional
responsável pela segurança do engenho, quando for instalado em cobertura ou
telhado ou tiver área superior a 20 m2;
 Prova de Direito ao Uso do Local, quando este não coincidir com o endereço
constante do Alvará e a publicidade for instalada em área pública, em imóveis
em construção, em imóveis integrantes do patrimônio federal, estadual ou
municipal, veículos ou em bancas de jornais e revistas;
 Termo de Registro na F/CLF-2 - Divisão de Publicidade, quando se tratar de
anúncio exibido por empresa prestadora de serviço de publicidade,
agenciamento de propaganda ou aluguel de espaço em imóvel para fins
publicitários;

No município do Rio de Janeiro

Processo Simplificado (Decreto Rio Nº 40712 de 8/10/15)


Art. 1º Ficam simplificados, nos termos previstos neste Decreto, os
procedimentos para exibição de letreiros indicativos instalados:
I — No plano da fachada da edificação;
II — Perpendiculares à fachada da edificação;
III — sob marquise, desde que não afixado nesta;
IV — Diretamente no solo ou piso situado no interior de propriedade particular,
somente em imóveis localizados na Zona de Preservação Paisagística e
Ambiental 1 (ZPPA-1) e na Zona de Preservação Paisagística e Ambiental 2
(ZPPA-2).
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Processo não simplificado

Quando a publicidade for instalada em cobertura ou telhado ou tiver área


superior a 20 m2; será necessário a apresentação de projeto em três vias
assinadas pelo requerente, preferencialmente em formato A4 ou A3, contendo
título mencionando todas as características dos anúncios, tais como: pronto de
instalação, tipo de material, iluminação, número de faces com as respectivas
mensagens, endereço da instalação, planta de fachada, corte e situação com
todas as cotas indispensáveis à análise fiscal, assinatura e numero de inscrição
no CREA do profissional responsável pela segurança do engenho. Exceto para
as propagandas veiculadas nas áreas de preservação paisagística (decretos
35.507, de 27 de abril de 2012, e do Dec. nº 36.108, de 9 de agosto de 2012)

I — ZPPA-1: Caju, Gamboa, Saúde, Santo Cristo, Centro, Botafogo, Catete,


Cosme Velho, Flamengo, Glória, Humaitá, Laranjeiras, Urca, Copacabana,
Leme, Gávea, Ipanema, Jardim Botânico, Lagoa, Leblon, São Conrado e
Vidigal;

II — ZPPA-2: Catumbi, Estácio, Cidade Nova, Rio Comprido Tijuca, Praça da


Bandeira, Alto da Boa Vista, Vila Isabel, Andaraí, Grajaú, Maracanã e Santa
Teresa.

1.4.2 – Documentação Necessária


 Providenciar os seguintes documentos:
 Cópia do IPTU do imóvel;
 Contrato de locação (se o imóvel for alugado);
 Cópia autenticada do RG dos Sócios;
 Cópia autenticada do CPF/MF dos Sócios;
 Cópia do comprovante de endereço dos Sócios; (opcional)
 Comprovante de entrega de Declarações do IRPF, dos Sócios;
 Se a atividade envolver prestação de serviços cuja profissão seja
regulamentada, verificar as exigências e formalidades do Conselho
Regional quanto à elaboração do Contrato Social, formação
societária e responsabilidades técnicas.
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 OBS: sempre que ocorrer nomeação de Responsável Técnico, em


qualquer instrumento submetido à Junta Comercial para registro, o
nomeado deve manifestar expressamente a sua concordância,
devendo sua firma ser devidamente reconhecida.

1.4.3 - Autenticação de cópias de documentos

A Lei 13.726 de 08/10/2018 instituiu a Racionalização de atos e procedimentos


administrativos dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios e instituiu o Selo de Desburocratização e Simplificação.
Art. 3º. Na relação dos órgãos e entidades dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios com o cidadão, é dispensada a exigência
de:
I - Autenticação de cópia de documento,
II - Rreconhecimento de firma,
III - Juntada de documento pessoal do usuário,
IV - Apresentação de certidão de nascimento,
V - Apresentação de título de eleitor,
VI - Apresentação de autorização com firma reconhecida para viagem de
menor se os pais estiverem presentes no embarque.
§ 3º. Os órgãos e entidades integrantes de Poder da União, de Estado, do
Distrito Federal ou de Município não poderão exigir do cidadão a apresentação
de certidão ou documento expedido por outro órgão ou entidade do mesmo
Poder, ressalvadas as seguintes hipóteses:
I - Certidão de antecedentes criminais;
II - Informações sobre pessoa jurídica;
III - outras expressamente previstas em lei.

De acordo com a IN DREI nº 60, a autenticação de cópias de


documentos que instruírem atos levados a arquivamento, quando necessário,
poderá ser feita pelo próprio funcionário da Junta Comercial, mediante
comparação com o documento original, ou ainda pelo advogado ou contador da
parte interessada, mediante declaração aprovada pelo DREI.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 60, DE 26 DE ABRIL DE 2019.


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Art. 1º O advogado ou o contador da parte interessada poderá declarar a


autenticidade de cópias de documentos apresentados a registro perante as
Juntas Comerciais, mediante a Declaração de Autenticidade, conforme Anexo.
§ 1º Considera-se advogado ou contador da parte interessada o
profissional que assinar o requerimento do ato levado a registro.
§ 2º A declaração de autenticidade de que trata o caput poderá ser feita:
I - em documento separado, com a devida especificação e quantidade de
folhas do(s) documento(s) declarado(s) autêntico(s); ou II - na(s) própria(s)
folha(s) do(s) documento(s).
§ 3º Juntamente com a declaração de autenticidade de que trata o caput
deve ser apresentada cópia simples da carteira profissional.
§ 4º Esta Instrução Normativa não se aplica quando a Lei exigir a
apresentação do documento original.
Procurações
Reconhecimento de firma - A procuração lavrada por instrumento particular
deve ser apresentada com a assinatura reconhecida por Tabelião.

Representante de pessoa física domiciliada no exterior e pessoa jurídica


estrangeira - A procuração que designar representante de sócio pessoa física
domiciliada no exterior, ou de pessoa jurídica estrangeira, deverá atribuir,
aquele, poderes para receber citação inicial em ações judiciais relacionadas
com a sociedade.

Procurações e outros documentos oriundos do exterior referentes a sócio


pessoa física domiciliada no exterior ou pessoa jurídica estrangeira (enunciado
57 JUCERJA) Os documentos oriundos do exterior, para arquivamento na
Junta Comercial, deverão ser consularizados perante a autoridade consular
brasileira do país onde foram emitidos ou que tiver competência excepcional
(caso não exista autoridade consular brasileira no país onde foi emitido o
documento).

§ 1° - Dispensa-se a consularização referida no caput deste Enunciado quando


o país do qual provier a procuração seja do mercosul ou tenha tratado
específico com o Brasil, como é o caso de França e Portugal.
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§ 2° - Também fica dispensada a consularização quando o documento contiver


nele mesmo ou em folha anexa a comprovação de haver sido produzido nos
termos da “Convenção sobre a eliminação da exigência de legalização de
documentos públicos estrangeiros (Convenção de Haia da Apostila),
promulgada pelo Decreto Federal n° 8.660/2016.

A adesão à Convenção da Apostila está no contexto de medidas dos


ministérios da Justiça e Cidadania e das Relações Exteriores que visa
aprimorar a inserção do Brasil no sistema multilateral de cooperação jurídica
originária da Conferência da Haia de Direito Internacional Privado.

A relação completa dos países signatários pode ser obtida em:


https://www.hcch.net/pt/instruments/conventions/status-table/?cid=41.

Além da referida formalidade, deverão ser apresentadas traduções de tais


documentos para o português, por tradutor juramentado, quando estiverem em
idioma estrangeiro.

Abertura de filiais de empresas estrangeiras (IN DREI 59 DE 15/04/2019


Empresários estrangeiros precisam solicitar autorização do governo federal
para abertura de filiais no Brasil antes do registro na junta comercial.
Por meio de um representante legal, o pedido pode ser feito no Portal GovBr,
após preenchimento de cadastro, criação de uma conta e envio da
documentação necessária.
Os documentos digitalizados podem ser enviados para análise da equipe do
Drei via Internet. Na ausência de algum documento, o interessado será
informado, via portal e e-mail, e terá o prazo de 60 dias para atender às
exigências.
Em caso de aprovação, tanto a autorização quanto os documentos que devem
ser apresentados à junta comercial são disponibilizados ao usuário no Portal
“gov.br”.
Além do processo de instalação e funcionamento, a filial autorizada a funcionar
no Brasil poderá, via internet, solicitar autorização para realizar alterações,
cancelamento ou mesmo dar início à nacionalização da filial.
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Roteiro

Solicitação de autorização → A sociedade empresária estrangeira gera no


Portal de Serviços o processo de autorização dirigido ao Ministro e faz upload
da documentação necessária, conforme o caso.

Análise → O DREI/SGD analisa a documentação e se manifesta pelo Portal de


Serviços. Caso seja verificada ausência de alguma formalidade legal, o
processo será posto em exigência. A sociedade é notificada via Portal de
Serviços e terá o prazo de até 60 dias para apresentar a documentação
pendente.

Cumprimento de exigência → A empresa insere no Portal de Serviços a


documentação em cumprimento à exigência.

Análise e deferimento do pleito → O DREI/SGD analisa a nova


documentação e se manifesta pelo Portal de Serviços. (O processo é
encaminhando internamente e decidido pelo Ministro, que autorizará o pleito,
se for o caso, por meio de Portaria publicada no D.O.U.)

Autenticação da documentação → A documentação será autenticada no


próprio Portal de Serviços.

Receber autorização → Será inserido no Portal de Serviços a portaria


publicada no D.O.U. com a informação de qual documentação deverá ser
apresentada na Junta Comercial.

1.4.4 Outras Informações Indispensáveis


1.4.4.1 – Contrato Social
O contratrato Social, em linhas gerais, estabelece o regime jurídico, as regras
para o funcionamento, liquidação da Sociedade, e necessita ser registrado no
órgão competente.
Ainda que não exista mágica capaz de garantir o sucesso de uma
sociedade, um contrato maduramente discutido e que detalhe os reais objetivos
e limites dos sócios é a base de uma sociedade que resiste às turbulências
naturais das relações societárias.
O contrato social é um documento onde constam as regras e as
condições sob
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as quais a empresa funcionará e onde estão estabelecidos os direitos e as


obrigações para cada um dos proprietários que compõem a sociedade
(somente nos casos de sociedades com mais de uma pessoa).
O Contrato Social é o instrumento jurídico de maior relevância dentro da
empresa na medida em que, na observância da lei, tem o condão de adquirir,
resguardar, transferir, conservar e/ou modificar direitos entre os sócios. Em
outras palavras, o contrato social é a ferramenta hábil a proteger a empresa
das relações existentes entre ela, seus sócios e terceiros.
O fundamental, em qualquer caso de sociedade, é fugir dos contratos
padrão e buscar uma consultoria capaz de identificar as necessidades
particulares de cada tipo de sócio. “Um bom contrato social deve harmonizar os
interesses de diferentes parceiros, traduzindo-os em um único e equilibrado
interesse.

A participação societária deve ter um início, um meio e um fim e, esse


fim será menos traumático quanto mais detalhadamente ele estiver
contratualmente previsto. “Os sócios devem estar conscientizados, desde o
início, de que a retirada não é o fim do mundo, mas um evento natural e às
vezes inevitável ante os desdobramentos possíveis da vida societária. O sócio
sábio é o que negocia cautelosa e previamente as cláusulas que ditam o até
quando seu comprometimento é exigível e o como se dará sua despedida”.

Sugestão de algumas questões que devem ser debatidas e resolvidas


antes da elaboração do contrato:

Administração e destituição de diretores; destinação dos resultados, inclusive


distribuição dos lucros; saída de sócios, apuração de seus haveres e forma de
pagamento; relação dos sócios remanescentes com os herdeiros do sócio
falecido; a cessão de quotas; atos da vida civil dos sócios que interfiram na
sociedade; meios de solução de litígios.

Partes de um Contrato Social


Preâmbulo - qualificação dos sócios
Capítulo 1: Sede, Prazo de duração e Denominação
Capítulo 2: Objeto Social
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Capítulo 3: Capital Social


Capítulo 4: Administração da Empresa e declaração dos administradores
Capítulo 5: Exercício Social, Distribuição de Lucros e Demonstrações
Financeiros
Capítulo 6: Cessão ou transferências das cotas e Cessão do Direito de
Preferência
Capítulo 7: Falecimento, interdição, falência, insolvência e exclusão de sócio
Capítulo 8: Exclusão de sócio
Capítulo 9: Liquidação da sociedade
Capítulo 10: Assembleia Geral dos Sócios para deliberações sociais
Capítulo 11: Disposições Gerais

Observações:

1) O contrato social nos casos de empresas não enquadradas no Simples


(ME e EPP), a assinatura no documento deve conter a assinatura de
advogado;
2) Empresários individuais (EI) não precisam de contrato social.

INSTRUÇÃO NORMATIVA DREI Nº 62, DE 10 DE MAIO DE 2019

Art. 1º O arquivamento de ato constitutivo de empresário individual, empresa


individual de responsabilidade limitada - EIRELI e sociedade limitada, exceto
empresa pública, será deferido de forma automática quando:

I - Tenham sido concluídas as consultas prévias da viabilidade de nome


empresarial e de localização;

II - O instrumento contiver apenas as cláusulas padronizadas, conforme


Anexos desta Instrução Normativa; e

III - apresente, de forma física ou digital, os documentos obrigatórios para


instrução do pedido de arquivamento, conforme Anexo I.

§ 1º O disposto no caput não se aplica para: I - casos decorrentes de


transformação, fusão, cisão ou conversão; e II - integralização de capital com
quotas de outra sociedade.

§ 2º Além das cláusulas obrigatórias que devem constar do instrumento, as


partes poderão adotar cláusulas opcionais padronizadas, também constantes
dos Anexos desta Instrução Normativa.
20

§ 3º A Junta Comercial fará a conferência do instrumento padrão apresentado,


bem como dos documentos obrigatórios, preferencialmente através do sistema
informatizado por ela utilizado.

§ 4º Nos processos em houver pessoa incapaz ou representada, bem como


naqueles em que houver a necessidade de aprovação prévia de órgão
governamental (art. 35, inciso VIII da Lei nº 8.934, de 1994), o
encaminhamento deverá ser realizado obrigatoriamente de forma eletrônica.

Art. 2º O sistema informatizado utilizado pela Junta Comercial deve impedir que
os dados informados no Coletor Nacional sejam alterados quando do
preenchimento dos dados complementares, a fim de evitar divergências entre
eles.

Art. 3º O instrumento apresentado em desconformidade com esta Instrução


Normativa não fará jus ao registro automático, devendo ser analisado conforme
o disposto no art. 40 e parágrafos da Lei nº 8.934, de 1994.

Art. 4º Deferido o registro automático, o interessado terá acesso a quaisquer


documentos relativos à sua empresa, sem qualquer distinção dos atos
aprovados pelo trâmite regular.

Art. 5º No prazo de até 2 (dois) dias úteis, contados da data do deferimento


automático do registro, a Junta Comercial deverá realizar o exame do
cumprimento das formalidades legais previsto no art. 40 da Lei nº 8.934, de
1994.

§ 1º O exame será realizado, preferencialmente, pelo sistema informatizado


utilizado pela Junta Comercial.

§ 2º Caso no exame das formalidades legais seja identificada a presença de


vício, o interessado será notificado para adoção das providências necessárias,
no prazo de 10 (dez) dias, contados da data da ciência ou da publicação do
despacho, o qual deverá ser devidamente fundamentado.

§ 3º Sendo sanado o vício dentro do prazo estabelecido, não será cobrada


nova tarifa do interessado.

§ 4º Após a manifestação do interessado, o Presidente da Junta Comercial,


caso entenda que o vício apontado não foi sanado:

I - Cancelará o registro, ouvida a Procuradoria no prazo de 5 (cinco) dias, se


entender que o vício é insanável; e

II - Fará anotação na ficha cadastral do requerente e impedirá novos


arquivamentos até que as providências necessárias tenham sido adotadas, se
entender que o vício é sanável.

§ 5º No caso de cancelamento, os demais órgãos públicos serão


imediatamente comunicados.
21

Art. 6º Esta Instrução Normativa não se aplica aos casos em que as partes
optem, voluntariamente, pela não utilização do contrato padrão.

1.4.4.2 – Razão Social

IN DREI 15 de 05 de deaembro de 2013 Dispõe sobre a formação do nome


empresarial, sua proteção e dá outras providências.
Alterada pela Instrução Normativa DREI nº 40, de 28 de abril de 2017.

Alterada pela Instrução Normativa DREI nº 45, de 7 de março de 2018.

Alterada pela Instrução Normativa DREI nº 61, de 10 de maio de 2019.

Alterada pela Instrução Normativa DREI nº 63, de 11 de junho de 2019.


Não copiar nomes ou marcas já existentes e não confundir nome
empresarial com nome fantasia. O nome empresarial, que constará no Contrato
Social, deverá observar as regras de formação próprias de cada tipo (IN DREI
Nº 15 e suas alterações posteriores). Já o nome fantasia (nome comercial ou
de fachada) é aquele pelo qual a empresa se torna conhecida do público.
Nome empresarial é aquele sob o qual o empresário individual, a Eireli, as
sociedades empresárias, as cooperativas exercem suas atividades e se
obrigam nos atos a elas pertinentes. O nome empresarial compreende a firma
e a denominação. O nome empresarial não poderá conter palavras ou
expressões que sejam atentatórias à moral e aos bons costumes. Equipara-se
ao nome empresarial a denominação das sociedades simples, associações e
fundações (Art. 1.155 Código Civil)
A firma é constituída pelo nome do titular, completo ou abreviado,
aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero
de atividade. (Art.1.156 CC).
Art. 1.163. O nome de empresário deve distinguir-se de qualquer outro já
inscrito no mesmo registro.
Parágrafo único. Se o empresário tiver nome idêntico ao de outros já
inscritos, deverá acrescentar designação que o distinga.
No caso de sociedade, será composta com o nome de um ou mais sócios,
desde que pessoas físicas, de modo indicativo da relação social. Exemplo:
José Carlos da Silva e Manoel Rodrigues Mercearia Ltda.
22

e) da sociedade limitada unipessoal deverá conter o nome civil do sócio único,


acrescido da palavra “limitada”, por extenso ou abreviada (IN DREI 63).

d) após o nome civil do titular da empresa individual de responsabilidade Ltda -


Eireli ou do sócio único da sociedade limitada unipessoal, poderá ser
acrescida, 2 se quiser ou quando já existir nome empresarial idêntico ou
semelhante, designação mais precisa de sua pessoa ou de sua atividade (IN
drei 63);

"Art. 12. O empresário individual, a empresa individual de responsabilidade


limitada - Eireli ou a sociedade limitada unipessoal podem modificar a sua
firma, devendo ser observadas em sua composição as regras desta Instrução
Normativa.

SÓCIO FALECIDO, EXCLUSO OU RETIRANTE

O nome de sócio que vier a falecer, for excluído ou se retirar, não pode ser
conservado na firma social.

Firma é o nome utilizado por:


 empresário individual,
 sociedade em que houver sócio de responsabilidade ilimitada,
 de forma facultativa, pela sociedade limitada (de um ou mais (sócios)
e pela Eireli.

Denominação é formada com palavras de uso comum ou vulgar na


língua nacional ou estrangeira e ou com expressões de fantasia, com a
indicação do objeto da sociedade.
Utilizado por:
 sociedade anônima
 cooperativa,
 em caráter opcional, pela sociedade limitada (de um ou mais sócios), em
comandita por ações e pela Eireli.

Observações:
A inscrição do nome da empresa (firma ou denominação social) no respectivo
órgão de registro (Junta Comercial ou Cartório), assegura o seu uso exclusivo
23

nos limites do respectivo Estado. Entretanto, caso o empreendedor pretenda


estender a exclusividade para todo o território nacional, deverá registrar o
nome da empresa no Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI.

Sociedade Limitada

A sociedade limitada (de um ou mais sócios) pode usar firma ou denominação,


integradas pela palavra final “limitada” ou a sua abreviatura.

A omissão da palavra “limitada” determina a responsabilidade solidária e


ilimitada dos administradores que assim empregarem a firma ou a
denominação da sociedade. Exemplo: Bar e Restaurante Estrada Amarela
Ltda.

Sociedade Anônima

A sociedade anônima opera sob denominação designativa do objeto social,


integrada pelas expressões “sociedade anônima” /SA ou “companhia” /Cia.

Pode constar da denominação o nome do fundador, acionista, ou pessoa que


haja concorrido para o bom êxito da formação da empresa.

Empresário
O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou
abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou
do gênero de atividade. Exemplo: José Carlos da Silva Filho Mercearia.

Art. 1.163. O nome de empresário deve distinguir-se de qualquer outro já


inscrito no mesmo registro.

Parágrafo único. Se o empresário tiver nome idêntico ao de outros já inscritos,


deverá acrescentar designação que o distinga.

Terminações indispensáveis
Sociedade Limitada – LTDA
Eireli – EIRELI
Sociedade Anônima – Sociedade Anônima “S/A” ou Companhia “Cia”
MEI – CPF ao lado do nome
Cooperativa – Cooperativa
24

As Empresas Simples de Crédito – constituídas sob qualquer natureza juríca,


ao lado da firma ou denominação deverá constar “Empresa Simples de Crédito”

As Sociedades de Propósito Específco – ao lado do nome, SPE


a) se adotar o tipo Sociedade Limitada, a sigla SPE, deverá vir antes da
expressão LTDA.;
b) se adotar o tipo Sociedade Anônima, a sigla SPE deverá vir antes da
expressão S/A;
c) se adotar o tipo Empresa Individual de Responsabilidade Ltda. – EIRELI, a
sigla SPE, deverá vir antes da expressão EIRELI

Regras de formação próprias de cada tipo jurídico


IN DREI Nº 15 e suas posteriores alterações

Lei 13. 874 de 20 de setembro de 2019 – Lei da Liberdade Econômica


O diploma legal propõe normas gerais que objetivam garantir a livre iniciativa
de negócios no Brasil, por meio da utilização de técnicas de simplificação e
desburocratização para os pequenos empreendedores.

Princípios norteadores
I - A presunção de liberdade no exercício de atividades econômicas;
II - A presunção de boa-fé do particular; e,
III - A intervenção subsidiária, mínima e excepcional do Estado sobre o
exercício de atividades econômicas"

Art. 3º - Fim de autorização prévia para atividades econômicas de baixo


risco

Art. 3º São direitos de toda pessoa, natural ou jurídica, essenciais para o


desenvolvimento e o crescimento econômicos do País, observado o disposto
no parágrafo único do art. 170 da Constituição:

I - Desenvolver, para sustento próprio ou de sua família, atividade econômica


de baixo risco, para a qual se valha exclusivamente de propriedade privada
própria ou de terceiros consensuais, sem a necessidade de atos públicos de
liberação da atividade econômica
25

• Atividade precisa ser de baixo risco, o que é definido pelo ente federativo ou,
na ausência de definição, por Decreto do Presidente ou pelo CGSIM (Comitê
Gestor da Rede Nacional de Simplificação do Registro e da Legalização de
Empresas e Negócios)

• Atividade precisa ser exercida exclusivamente em propriedade privada própria


ou de terceiros

• Necessidade de registros e cadastros tributários e previdenciários

Art. 3º - Liberdade de horário e dia para produzir, empregar e gerar renda

II - Produzir, empregar e gerar renda, assegurada a liberdade para desenvolver


atividade econômica em qualquer horário ou dia da semana, observadas:

a) as normas de proteção ao meio ambiente, incluídas as de combate à


poluição sonora e à perturbação de sossego;

b) as restrições advindas de obrigações do direito privado, incluídas as


situações de domínio de um determinado bem ou de partes de um bem por
mais de uma pessoa simultaneamente;

c) as normas referentes ao direito de vizinhança; e

d) a legislação trabalhista

Art. 3º - Efeito vinculante para decisões administrativas

IV - Receber tratamento isonômico de órgãos e de entidades da administração


pública quanto ao exercício de atos de liberação da atividade econômica,
hipótese em que o ato de liberação estará vinculado aos mesmos critérios de
interpretação adotados em decisões administrativas análogas anteriores,
observado o disposto em regulamento

O que for decidido para uma pessoa deverá valer para todos evitando, segundo
o governo, uma a discricionariedade, arbitrariedade e corrupção.

Art. 3º - Imunidade burocrática para inovar - Startups


VII - implementar, testar e oferecer, gratuitamente ou não, um novo produto ou
serviço para um grupo privado e restrito de pessoas maiores e capazes, que se
26

valerá exclusivamente de propriedade privada própria ou de terceiros


consensuais, após livre e claro consentimento, sem requerimento ou ato
público de liberação da atividade econômica, exceto em hipóteses de
segurança nacional, de segurança pública ou sanitária ou de saúde pública,
respeitada a legislação vigente, inclusive no que diz respeito à propriedade
intelectual

Art. 3º - Fixação de prazo e aprovação tácita de atividade empresária

IX - ter a garantia de que, nas solicitações de atos públicos de liberação da


atividade econômica que se sujeitam ao disposto nesta Medida Provisória,
apresentados todos os elementos necessários à instrução do processo, o
particular receberá imediatamente um prazo expresso que estipulará o tempo
máximo para a devida análise de seu pedido e que, transcorrido o prazo fixado,
na hipótese de silêncio da autoridade competente, importará em aprovação
tácita para todos os efeitos, ressalvadas as hipóteses expressamente vedadas
na lei

Art. 3º - Fim do Papel e Brasil Digital

X - Arquivar qualquer documento por meio de microfilme ou por meio digital,


conforme técnica e requisitos estabelecidos em regulamento, hipótese em que
se equiparará a documento físico para todos os efeitos legais e para a
comprovação de qualquer ato de direito público

Após a regulamentação, será possível digitalizar documentos e descartar o


original, sendo mais seguro, econômico e sustentável, além de facilitar a
transmissão e fiscalização das atividades, inclui os comprovantes de caráter
tributário, trabalhista, ambiental e previdenciário

Art. 7º A Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), passa a


vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 49-A. A pessoa jurídica não se confunde com os seus sócios, associados,
instituidores ou administradores.

Parágrafo único. A autonomia patrimonial das pessoas jurídicas é um


instrumento lícito de alocação e segregação de riscos, estabelecido pela lei
27

com a finalidade de estimular empreendimentos, para a geração de empregos,


tributo, renda e inovação em benefício de todos.”

Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio


de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da
parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo,
desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de
obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de
sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso.

§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a utilização da


pessoa jurídica com o propósito de lesar credores e para a prática de atos
ilícitos de qualquer natureza.

§ 2º Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato


entre os patrimônios, caracterizada por:

I - Cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do


administrador ou vice-versa;

II - Transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações,


exceto os de valor proporcionalmente insignificante; e

III - Outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial.

§ 3º O disposto no caput e nos §§ 1º e 2º deste artigo também se aplica à


extensão das obrigações de sócios ou de administradores à pessoa jurídica.

§ 4º A mera existência de grupo econômico sem a presença dos requisitos de


que trata o caput deste artigo não autoriza a desconsideração da personalidade
da pessoa jurídica.

§ 5º Não constitui desvio de finalidade a mera expansão ou a alteração da


finalidade original da atividade econômica específica da pessoa jurídica.” (NR)

Art. 15. A Consolidação das Leis do Trabalho, passa a vigorar com as


seguintes alterações:

A CTPS será emitida pelo Ministério da Economia preferencialmente em meio


eletrônico.
28

Parágrafo único. Excepcionalmente, a CTPS poderá ser emitida em meio físico,


desde que:

I - Nas unidades descentralizadas do Ministério da Economia que forem


habilitadas para a emissão;

II - Mediante convênio, por órgãos federais, estaduais e municipais da


administração direta ou indireta;

III - mediante convênio com serviços notariais e de registro, sem custos para a
administração, garantidas as condições de segurança das informações.” (NR)
No Direito Societário, a grande inovação foi a criação da sociedade
limitada unipessoal, que reflete a realidade de grande parte das sociedades
limitadas, que acabam tendo um sócio concentrando o capital e outro sócio
com percentual ínfimo, apenas para satisfazer o requisito de pluralidade de
sócios imposto pelo Código Civil.
No dispositivo voltado às EIRELIs passou a restar de maneira expressa o
reconhecimento da independência e a autonomia patrimonial entre a Empresa
Individual e seu titular, afastando espaço para interpretações de alguns
tribunais de unicidade patrimonial entre o patrimônio destinado pelo titular à
empresa e o seu patrimônio particular.
O artigo 50 do Código Civil, que trata do instituto da Desconsideração da
Personalidade Jurídica nas relações civis e empresariais define os conceitos de
“desvio de finalidade” e “confusão patrimonial”, devendo, para caracterização
de desvio de finalidade, restar comprovado o dolo do agente, não sendo
suficiente para tal caracterização a mera expansão ou alteração do objeto
social da pessoa jurídica.
Além disso, apenas aqueles sócios ou administradores que se
beneficiarem direta ou indiretamente do ato de abuso poderão ter seus bens
atingidos pela desconsideração da personalidade jurídica. Outra novidade é a
previsão expressa da desconsideração inversa da personalidade jurídica (já
reconhecida pelo Código de Processo Civil de 2015, no artigo 133, §2º), além
do reconhecimento de que a mera formação de grupo econômico, por si só,
não autoriza a aplicação dos efeitos da desconsideração da personalidade
jurídica.
29

INSTRUÇÃO NORMATIVA DREI Nº 66, DE 6 DE AGOSTO DE 2019.


(entra em vigor no dia 7 de outubro de 2019)

A Certidão Simplificada é instrumento hábil para a proteção ao nome


empresarial em Junta Comercial de outra Unidade da Federação.

FILIAL EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO

A Abertura, Alteração, Transferência e Extinção de filial em outra unidade da


federação ocorrerá exclusivamente por meio da Junta Comercial onde se
localizar a sede da empresa.

A Instrução é válida para:


 Empresário Individual
 Sociedade Empresária Ltda
 Eireli
 Sociedade Anônima
 Cooperativas

Providências na Junta Comercial da sede

A abertura, alteração, transferência e extinção de filial em outra UF deve ser


promovida exclusivamente na Junta Comercial da unidade da federação onde
se localizar a sede.

Após o deferimento do ato, os dados relativos à filial deverão ser


encaminhados eletronicamente para Junta Comercial da outra Unidade da
Federação. Cabe à Junta Comercial de onde estiver localizada a respectiva
filial apenas a recepção dos dados e o seu armazenamento."

Alteração de nome empresarial

A alteração de nome empresarial da sede estende-se, automaticamente, às


suas filiais, se a empresa apresentar conjuntamente as respectivas viabilidades
concluídas.

Caso a empresa não realize previamente a viabilidade perante as Juntas


Comerciais das filiais localizadas em outras unidades da federação, caberá a
ele promover, nessas Juntas Comerciais, o arquivamento de documento que
30

comprove a alteração do nome empresarial na Junta Comercial da sede, a fim


de que este também seja alterado nas Juntas Comerciais das filiais.

Documentação exigida:
Capa de Processo (uma via);

• Documento que comprove a alteração do nome empresarial (uma via);

• Comprovante de pagamento do preço do serviço: Guia de


Recolhimento/Junta Comercial.

São documentos hábeis para essa finalidade, uma via do documento de


alteração do nome empresarial arquivado na Junta Comercial da sede,
Certidão de Inteiro Teor ou cópia autenticada desse documento ou, ainda,
Certidão Simplificada que contenha a alteração do nome empresarial.

No requerimento constante da Capa de Processo deverá ser indicado o ATO


310 - OUTROS DOCUMENTOS e o EVENTO 030 - Alteração de nome
empresarial."

Unidade 2 – FORMAS DE ATUAÇÃO


Dependendo da existência ou não do aspecto “econômico da atividade”,
se uma pessoa desejar atuar individualmente (sem a participação de um ou
mais sócios) em algum segmento profissional, poderá enquadrar-se como
EMPRESÁRIO ou AUTÔNOMO, conforme a situação, ou, caso prefira se reunir
com uma ou mais pessoas para, juntos, explorarem alguma atividade, deverão
constituir uma sociedade que poderá ser SOCIEDADE EMPRESÁRIA ou
SOCIEDADE SIMPLES.

2.1. Autônomo
Trabalhador autônomo é qualquer pessoa física que, mesmo sem ter um
estabelecimento e sem ter vínculo de emprego com a pessoa que lhe contrata,
preste serviço ou execute qualquer atividade de natureza urbana ou rural.
Considera-se autônomo aquele que atua, por conta própria (sem sócios) como
profissional liberal (advogado, dentista, médico, engenheiro, arquiteto,
contabilista etc.), que, na verdade, vendem serviços de natureza intelectual,
31

mesmo que contem com o auxílio de empregados. Como não se trata de


atividade formal de empresa, não faremos outros comentários.

Regularização do Autônomo
 Registro da Prefeitura como contribuinte do ISS. (CCM – Cadastro de
Contribuinte Mobiliário) – No município do Rio, os contribuintes não
estabelecidos estão isentos do pagamento de ISS (Lei nº 6.310, de 28
de dezembro de 2017).

 Cadastro no INSS como contribuinte individual (ou nº do PIS)

 Se estiver estabelecido, Alvará de funcionamento do local.

 NF (opcional)

No município do Rio, os contribuintes não estabelecidos isentos do pagamento


de ISS (Lei nº 6.310, de 28 de dezembro de 2017) deverão declarar, no verso
do recibo do pagamento: "O ISS não incide sobre os serviços prestados pelo
profissional autônomo não estabelecido, por falta de previsão legal, tendo em
vista que o art. 2º da Lei nº 3.720, de 5 de março de 2004, com a alteração
promovida pela Lei nº 6.310, de 28 de dezembro de 2017, instituiu a base de
cálculo do ISS exclusivamente para os profissionais autônomos estabelecidos."

2.2. Empresário - Conceito


Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade
econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços

Características do Empresário
Para melhor compreensão do conceito acima, apresentamos abaixo a
exposição de motivos do novo Código Civil que traz traços do empresário
definidos em três condições:
 Exercício de atividade econômica e, por isso, destinada à criação de
riqueza, pela produção de bens ou de serviços ou pela circulação de
bens ou serviços produzidos;
 Atividade organizada, através da coordenação dos fatores da produção e
trabalho, natureza e capital em medida e proporções variáveis, conforme
a natureza e objeto da empresa;
32

 Exercício praticado de modo habitual e sistemático, ou seja,


PROFISSIONALMENTE, o que implica dizer em nome próprio e com
ânimo de lucro.
As empresas unipessoais, de profissões regulamentadas, ou não, podem
ser estabelecidas sob uma das modalidades abaixo:

Empresário Individual

O empresário individual (anteriormente chamado de firma individual) é


aquele que exerce em nome próprio uma atividade empresarial. É a pessoa
física (natural) titular da empresa. O patrimônio da pessoa natural e o do
empresário individual são os mesmos, logo o titular responderá de forma
ilimitada pelas dívidas.

REQUISITOS E IMPEDIMENTOS PESSOAIS PARA SER EMPRESÁRIO


INDIVIDUAL

Não é qualquer um que pode ser Empresário Individual. É importante


verificar se o empreendedor se enquadra em alguma das situações a seguir, as
quais impedem a sua inscrição na Junta Comercial como Empresário.

Alerta importante: Estar incurso em algum impedimento e se inscrever como


Empresário gera responsabilidade penal. As conseqüências do exercício pelo
impedido: está sujeito a conseqüências de caráter administrativo ou penal. O
impedido não poderá alegar a proibição do exercício da atividade, ou seja, ele
responde pessoalmente pelas obrigações assumidas. Em regra, os impedidos
não podem ser empresários individuais, administradores ou gerentes, mas
podem ser sócios.

Pacto antenupcial, reconciliação e separação devem ser averbados no


registro de empresa. O empresário não precisa da outorga conjugal para
alienar ou gravar bens imóveis da empresa.

Não podem ser empresários individuais:


a) o menor de 16 (dezesseis) anos e as pessoas relativamente incapazes,
salvo quando autorizados judicialmente para continuação da empresa. (art. 974
do Código Civil)
33

Alerta importante: a capacidade dos índios será regulada por lei especial.
b) os impedidos de ser empresário, tais como:
 os Chefes do Poder Executivo, nacional, estadual ou municipal;
 os membros do Poder Legislativo, como Senadores, Deputados Federais
eEstaduais e Vereadores, se a empresa “goze de favor decorrente de contrato
com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada”;
 os Magistrados;
 os membros do Ministério Público Federal;
 os empresários falidos, enquanto não forem reabilitados;
 as pessoas condenadas a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso
a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno,
concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro
nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de
consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da
condenação;
 os leiloeiros;
 os cônsules, nos seus distritos, salvo os não remunerados;
 os médicos, para o exercício simultâneo da farmácia; os farmacêuticos, para o
exercício simultâneo da medicina;
 os servidores públicos civis da ativa, federais (inclusive Ministros de Estado e
ocupantes de cargos públicos comissionados em geral). Em relação aos
servidores estaduais e municipais observar a legislação respectiva;
 os servidores militares da ativa das Forças Armadas e das Polícias Militares;
 os imigrantes, para o exercício das seguintes atividades: (Redação dada pela
Instrução Normativa nº 56, de 12 de março de 2019)
 pesquisa ou lavra de recursos minerais ou de aproveitamento dos potenciais de
energia hidráulica;
 atividade jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens;
 serem proprietários ou armadores de embarcação nacional, inclusive nos
serviços de navegação fluvial e lacustre, exceto embarcação de pesca;

O empresário individual que possui empresa em seu nome, não pode ter
outra empresa individual
34

Na prática, o empresário pode ter uma empresa em seu nome e participar da


sociedade de outra. Também é possível ser sócio de uma empresa LTDA e
abrir outra empresa como empresário.

Abertura, Registro e Legalização


Para abertura, registro e legalização do empresário individual, é
necessário registro na Junta Comercial e, em função da natureza das
atividades constantes do objeto social, inscrições em outros órgãos, como
Receita Federal (CNPJ), Secretaria de Fazenda do Estado (inscrição estadual
e ICMS) e Prefeitura Municipal (concessão do alvará de funcionamento e
autorização de órgãos responsáveis pela saúde, segurança pública, meio
ambiente e outros, conforme a natureza da atividade).

Empresa Individual – Registro na Junta Comercial - (Atividade Empresária ou


Simples)

A “Firma Individual Simples" mesmo estando presente na legislação, não


recebeu um nome, como ocorreu no caso do empresário. São obrigadas a se
declar empresárias (já que o registro é na Junta Comercial), mesmo tendo o
Código Civil determinado, de maneira expressa, que não são empresárias.
O Empresário poderá se enquadrar como Microempresa (ME) ou
Empresa de Pequeno Porte (EPP), desde que atenda aos requisitos da Lei
Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006. O enquadramento será
efetuado mediante declaração para essa finalidade, cujo arquivamento deve
ser requerido em processo próprio.
No cenário atual, um profissional que exerce uma atividade
regulamentada só pode abrir empresa sozinho se for através de uma EIRELI,
pois o Regulamento do Imposto de Renda impede que tais atividades sejam
exercidas como Empresário Individual (EI).

Microempreendedor Individual – MEI


Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta
própria e que se legaliza como pequeno empresário. Para ser um
microempreendedor individual, é necessário faturar no máximo até R$
81.000,00 por ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou
35

titular. O MEI também pode ter um empregado contratado que receba o salário
mínimo ou o piso da categoria.

A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais


para que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um MEI
legalizado.

Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro


Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta
bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais.

Além disso, o MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos
tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Assim, pagará
apenas o valor fixo mensalconforme tabela abaixo:
MEIs – Atividade
INSS - R$ ICMS/ISS - R$ Total
- R$
Comércio e Industria – ICMS 51,95 1,00 52,95
Serviços – ISS 51,95 5,00 56,95
Com. e Serviços - ICMS e ISS 51,95 6,00 57,95

Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário


mínimo. Com essas contribuições, o Microempreendedor Individual tem acesso
a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre
outros.

A formalização do Microempreendedor Individual poderá ser feita de


forma gratuita no próprio portal, no campo FORMALIZE-SE.

Após o cadastramento do Microempreendedor Individual, o CNPJ e o


número de inscrição na Junta Comercial são obtidos imediatamente, não sendo
necessário encaminhar nenhum documento (e nem sua cópia anexada) à Junta
Comercial. O documento tem validade de Autorização de Funcionamento da
Prefeitura.

O servidor público em atividade não se enquadra como MEI. Mas, se o


servidor público for aposentado, exceto por invalidez, poderá ser MEI. O
pensionista se não for servidor público em atividade e não tiver aposentadoria
36

por invalidez, poderá ser MEI, não há impedimento. Quem mantém vínculo
empregatício com em empresa pode ser MEI

Nota Fiscal do MEI – (Nota fiscal avulsa eletrônica)

A NFA-e substitui o documento emitido manualmente e pode ser utilizada em


operações internas ou interestaduais. Ela visa principalmente atender às
necessidades dos microempreendedores individuais (MEI) e das pessoas
físicas ou jurídicas, não contribuintes do ICMS, que, porventura, precisarem
emitir documentos fiscais.

Site: ww.fazenda.rj.gov.br/nfe
Nota fiscal avulsa eletrônica.

Para MEI e pessoa física não contribuinte é exigido um cadastro para


utilização da NFAe, para os demais, é utilizado o certificado digital.
Após o preenchimento e transmissão do formulário de cadastro, o usuário
receberá e-mail de confirmação de solicitação de cadastro. O prazo para
análise do cadastro é de até 24 horas.
Finalizada a análise, será encaminhada ao usuário novo e-mail com a decisão
do pedido. No Estado do Rio de Janeiro, somente o MEI (contribuinte do ICMS)
está dispensado de inscrição estadual.
No Estado do Rio de Janeiro, somente o MEI (contribuinte do ICMS)
está dispensado de inscrição estadual.
Quando se tratar de operação com MEI localizado em outra unidade
federada, entre em contato com a Secretaria de Fazenda do estado de
localização do MEI para saber se ele está dispensado de inscrição estadual.

EIRELI – Empresa Individual de Responsabilidade Limitada


A empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI) é aquela
constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social,
devidamente integralizado, que não poderá ser inferior a 100 (cem) vezes o
maior salário-mínimo vigente no País. O titular não responderá com seus bens
pessoais pelas dívidas da empresa.
37

 A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade


limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa
modalidade, se for pessoa jurídica, poderá ter mais de 1.
Ao nome empresarial deverá ser incluído a expressão "EIRELI" após a
firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade
limitada, caso contrário a responsabilidade do empresário individual passará a
ser ilimitada e o mesmo será responsável pela dívida total da empresa.
A EIRELI também poderá resultar da concentração das quotas de outra
modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que
motivaram tal contratação.
A Empresa individual de responsabilidade limitada será regulada, no
que couber, pelas normas aplicáveis às sociedades limitadas.
De acordo com a IN DREI 47 de 06 de agosto de 2018 , a Empresa Individual
de Responsabilidade Limitada - EIRELI poderá ser constituída tanto por pessoa
natural quanto por pessoa jurídica, nacional ou estrangeira.

CLÁUSULAS OBRIGATÓRIAS DO ATO CONSTITUTIVO

A Declaração de que o seu constituinte não figura em nenhuma outra


empresa dessa modalidade, se o titular for pessoa natural.

CAPACIDADE PARA SER TITULAR DE EIRELI

Pode ser titular de EIRELI, desde que não haja impedimento legal:

a) O maior de 18 (dezoito) anos, brasileiro(a) ou estrangeiro(a), que estiver em


pleno gozo da capacidade civil;

b) O menor emancipado;

- A prova da emancipação do menor deverá ser comprovada exclusivamente


mediante a apresentação da certidão do registro civil, a qual deverá instruir o
processo ou ser arquivada em separado.

c) A pessoa jurídica nacional ou estrangeira;

d) O incapaz (A IN 55 alinhou a regra de constituição de Eireli às disposições


do Código Civil e permitiu que uma pessoa incapaz constitua uma
empresa, desde que devidamente representado ou assistido, conforme o grau
38

de sua incapacidade, e com a administração a cargo de terceira pessoa não


impedida.)

Observação: A capacidade dos índios é regulada por lei especial (Estatuto do


Índio).

IMPEDIMENTO PARA CONSTITUIR EIRELI

 Quando o titular da EIRELI for pessoa natural deverá constar do corpo do


ato constitutivo cláusula com a declaração de que o seu constituinte não
figura em nenhuma outra empresa dessa modalidade.

 A pessoa jurídica pode figurar em mais de uma EIRELI

 § 7º Somente o patrimônio social da empresa responderá pelas dívidas da


empresa individual de responsabilidade limitada, hipótese em que não
se confundirá, em qualquer situação, com o patrimônio do titular que a
constitui, ressalvados os casos de fraude. (Incluído pela Lei 13.874 de
20 de setembro de 2019)

IMPEDIMENTOS PARA SER ADMINISTRADOR

A mesma relação de impedimentos do empresário individual.

AUMENTO DE CAPITAL

O capital poderá ser aumentado a qualquer momento, contudo, deve ser inteira
e imediatamente integralizado (art. 980-A do CC). Essa condição deve ser
declarada na alteração do ato constitutivo.

Quando da deliberação para aumento de capital da EIRELI, devem ser


observadas as disposições constantes do item 1.2.9 do manual de registro

ALTERAÇÃO DE TITULARIDADE

A alteração de titularidade da EIRELI deve ser formalizada mediante alteração


do ato constitutivo. Na hipótese, a alteração deverá conter cláusula com a
declaração de que o novo titular, se for pessoa natural, não figura em nenhuma
empresa dessa modalidade, assim como cláusula de desimpedimento para o
exercício da administração, ou declaração em separado, se for o caso.
39

A administração da EIRELI será exercida por uma ou mais pessoas


designadas no ato constitutivo. A EIRELI poderá ser administrada pelo titular
e/ou por não titular. O administrador não titular estará investido no cargo
mediante sua assinatura no ato constitutivo em que foi nomeado. A pessoa
jurídica não pode ser administradora da EIRELI. É possível que a EIRELI tenha
administrador estrangeiro, que deverá, contudo, ter visto permanente e não
estar enquadrado em caso de impedimento para o exercício da administração

Abertura, Registro e Legalização


Para abertura, registro e legalização do EIRELI, é necessário registrar o Ato
Constitutivo na Junta Comercial ou no Cartório e, em função da natureza das
atividades constantes do objeto social, inscrições em outros órgãos, como
Receita Federal (CNPJ), Secretaria de Fazenda do Estado (inscrição estadual
e ICMS) e Prefeitura Municipal (concessão do alvará de funcionamento e
autorização de órgãos responsáveis pela saúde, segurança pública, meio
ambiente e outros, conforme a natureza da atividade).

Sociedade Empresária Unipessoal (SLU)


A lei 13.874 de 20 de setembro de 2019, chamada Lei da Liberdade
Econômica, trouxe alterações no Código Civil com a inclusão do trecho de que
a sociedade limitada pode ser constituída por uma ou mais pessoas, hipótese
em que se aplicarão ao documento de constituição do sócio único, no que
couber, as disposições sobre o contrato social.
A razão social da empresa poderá ser Firma ou Denominação.
A responsabilidade do único sócio será limitada ao capital social, desde que
não haja fraude na constituição ou desenvolvimento das atividades.

Abertura, Registro e Legalização


O registro desta modalidade de empresa unipessoal é exatamente igual
ao registro de uma sociedade empresária Ltda com dois ou mais sócios.

IN DREI 63 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS


40

A Sociedade Limitada poderá ser composta por uma ou mais pessoas. Quando
for constituída por um único sócio, será denominada sociedade limitada
unipessoal.

Sem prejuízo do disposto neste Capítulo, a unipessoalidade permitida pelo


parágrafo único do art. 1.052 do Código Civil poderá decorrer de constituição
originária, saída de sócios da sociedade por meio de alteração contratual, bem
como de transformação, fusão, cisão, conversão, etc.

Observações:

(1) Aplicam-se à sociedade limitada unipessoal, no que couber, todas as regras


aplicáveis à sociedade limitada constituída por dois ou mais sócios de que trata
este Manual de Registro.

(2) O ato constitutivo do sócio único observará as disposições sobre o contrato


social de sociedade limitada.

ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS

As sociedades limitadas com dois ou mais sócios poderão fazer constar suas
decisões de ata de Reunião ou de Assembleia de Sócios ou de outro
documento que contenha a(s) decisão(ões) de todos os sócios.

Por sua vez, nas sociedades limitadas unipessoais as decisões do sócio único
serão refletidas em documento escrito (instrumento particular ou público)
subscrito pelo próprio sócio único ou por seu procurador com poderes
específicos.

Observação: Somente precisam ser publicadas as decisões do sócio único da


sociedade limitada unipessoal no caso de redução de capital, quando
considerado excessivo em relação ao objeto da sociedade (§ 1º do art. 1.084
do Código Civil).

OBRIGATORIEDADE DE ARQUIVAMENTO DE ALTERAÇÃO CONTRATUAL

O arquivamento da certidão/cópia da Ata de Reunião ou de Assembleia de


Sócios e o documento que contiver a(s) decisão(ões) do(s) sócio(s), mesmo
que contenha a aprovação e a transcrição do texto da alteração contratual,
quando as decisões implicarem em alteração contratual, não dispensa o
arquivamento deste instrumento em separado.
41

Sociedade unipessoal

A sociedade poderá permanecer unipessoal pelo prazo de 180 (cento e oitenta)


dias. Se continuar a operar com um só cotista além do prazo de 180 (cento e
oitenta) dias, o fará como sociedade em comum, respondendo o sócio
remanescente solidária e ilimitadamente. Após o prazo de 180 (cento e oitenta)
dias, a sociedade unipessoal somente poderá arquivar atos para recomposição
do quadro societário, de extinção ou de transformação. Neste último caso,
observado o que dispõe a Instrução Normativa nº 35/2017.

2.3 Sociedade Empresária


Antes do Novo Código Civil as empresas eram classificadas em:
Atividades de Prestação de Serviços - Sociedade Civil – empresas:
(Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas, excetos as S/A) Indivíduos:
autônomos: Prefeitura do Município. Atividades de indústria e/ou comércio,
tinha o seu contrato social registrado nas Juntas Comerciais dos Estados
(inclusive todas as Sociedades Anônimas e raras exceções previstas em lei, na
(área de serviços).

Como ficou com o novo Código Civil?


O sistema jurídico passou a adotar uma nova divisão que não se apoia
mais na atividade desenvolvida pela empresa, isto é, comércio ou serviços,
mas no aspecto econômico de sua atividade, ou seja, fundamenta-se na teoria
da empresa. Não se considera empresário aquele que exerce profissão
intelectual, de natureza científica, literária ou artística, mesmo se contar com
auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir
elemento de empresa. (parágrafo único do art. 966).
O Elemento de Empresa refere-se à atividade desenvolvida pela
empresa, isto é, faz parte do seu objeto social, e de como ela está organizada
para atuar em seu segmento profissional.

Sociedade Empresária
A Sociedade Empresária tem por objeto o exercício de atividade própria
de empresário sujeito à registro, inclusive a sociedade por ações,
42

independentemente de seu objeto, devendo inscrever-se na Junta Comercial


do respectivo Estado. Isto é, sociedade empresária é aquela que exerce
profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou
circulação de bens ou de serviços, constituindo elemento de empresa. Desta
forma, podemos dizer que “sociedade empresária” é a reunião de dois ou mais
empresários, para a exploração, em conjunto, de atividade(s) econômica(s).
De acordo com o parágrafo único do art. 982, as sociedades por ações
serão sempre empresárias mesmo que não articulem os fatores de produção.
Dispõe o artigo 983 do Código Civil que a sociedade empresária deve
revestir-se de um dos seguintes tipos societários:
1) em nome coletivo;
2) em comandita simples;
3) em comandita por ações;
4) limitada; e,
5) sociedade anônima.

2.3.1 –Tipos de Sociedades Empresárias

SOCIEDADE EM NOME COLETIVO: tipo societário pouquíssimo utilizado, pois


exige que os sócios sejam pessoas físicas, com responsabilidade solidária e
ilimitada por todas as dívidas da empresa, podendo o credor executar os bens
particulares dos sócios, mesmo sem ordem judicial. Nome da empresa: firma
ou razão social (não podendo utilizar nome fantasia ou denominação),
composta pelo nome dos sócios, podendo ser acrescentada a expressão “&
Cia” ao final (ex: José e Maria ou José, Maria & Cia).

SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES: também pouco utilizado, sendo


formada a empresa por sócios comanditados (participam com capital e
trabalho, tendo responsabilidade solidária e ilimitada) e comanditários (aplicam
apenas capital, possuindo responsabilidade limitada ao capital empregado e
não participando da gestão dos negócios da empresa). Empresa de capital
fechado (não negociável em Bolsa). Nome: firma ou razão social (devem figurar
apenas os sócios comanditados, sob pena de responsabilidade solidária e
ilimitada do sócio que constar na razão social).
43

SOCIEDADE ANÔNIMA: espécie mais utilizada que as anteriores,


principalmente nos casos de grandes empresas, onde o capital encontra-se
dividido em ações e cada acionista é responsável apenas pelo preço de
emissão de suas próprias ações (responsabilidade limitada e não solidária). Os
acionistas controladores respondem por abusos. Possui várias espécies de
títulos (ações, partes beneficiárias, debêntures e bônus de subscrição), é
regulamentada por diversos órgãos (Assembleias Gerais e Especiais, Diretoria,
Conselho de Administração e Conselho Fiscal), devendo publicar seus atos no
Diário Oficial e em jornal de grande circulação editado no local da sede da
companhia (atos arquivados no registro do comércio). Nome: denominação ou
nome fantasia (não utiliza firma ou razão social), acrescidos da expressão “S/A”
ou antecedido da expressão “Companhia” ou “Cia”.

SOCIEDADE EM COMANDITA POR AÇÕES: também em processo de


extinção, é regida pelas normas relativas às sociedades anônimas (artigos 280
e seguintes da Lei 6.404/76), salvo a restrição de que somente os acionistas
podem ser diretores ou gerentes (sócios comanditados, nomeados no estatuto
e destituídos por 2/3 do capital), respondendo ilimitadamente pelas obrigações
da empresa, enquanto os sócios comanditários (demais acionistas não
gerentes ou diretores) possuem responsabilidade limitada ao capital social.
Assim como as S/As, pode ser empresa de capital aberto (ações em Bolsa de
Valores). Nome: denominação ou nome fantasia, firma ou razão social,
acrescidas da expressão “Comandita por Ações” ou “C/A”.

SOCIEDADE LIMITADA: Sociedade limitada é aquela que realiza atividade


empresarial, formada por 1(um) ou mais sócios que contribuem com moeda ou
bens avaliáveis em dinheiro para formação do capital social. A
responsabilidade dos sócios é restrita ao valor do capital social, porém
respondem solidariamente pela integralização da totalidade do capital, ou seja,
cada sócio tem obrigação com a sua parte no capital social, no entanto poderá
ser chamado a integralizar as quotas dos sócios que deixaram de integralizá-
las. Mais de 90% das empresas no Brasil são Ltdas. Nome: denominação ou
nome fantasia, firma ou razão social, acrescidas da expressão “Ltda”.

2.4 – Sociedades Simples


44

Sociedade Simples é a reunião de duas ou mais pessoas (que,


caso atuassem individualmente seriam consideradas autônomas), que
reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços, para o exercício
de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados, não tendo por
objeto o exercício de atividade própria de empresário (Art. 981 e 982). É
caracterizada pela formação de uma pessoa jurídica apenas para o esforço de
profissionais desempenharem melhor suas funções.
A sociedade simples é considerada pessoa jurídica. Exemplo: dois
médicos constituem um consultório médico, dois dentistas constituem um
consultório odontológico, advogados, contabilistas, arquitetos etc.

De acordo com o parágrafo único do art. 982, as cooperativas serão


sempre simples, ainda que operem suas atividades de forma a articular os
fatores de produção.

Nos termos do artigo 982, parágrafo único, do Código Civil a sociedade


cooperativa é considerada sociedade simples e, com fulcro no artigo 1.150 do
Código Civil, a sociedade simples vincula-se ao Registro Civil das Pessoas
Jurídicas. Assim, o estatuto social das cooperativas deveria ser registrado no
Registro Civil de Pessoas Jurídicas.

Ocorre que o Código Civil não revogou a Lei das Cooperativas (Lei
5.764/71). Apesar de serem equiparadas às sociedades simples pelo Código
Civil de 2002, as cooperativas devem registrar seus atos na Junta Comercial e
não no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.

Há disposições específicas para a sociedade cooperativa contidas nos


artigos 1.093 a 1.096, o que torna claro que a Lei das Cooperativas (Lei
5.764/71) não foi revogada pelo Novo Código Civil.

Apesar da natureza de sociedade simples emprestada pelo Novo Código


Civil à sociedade cooperativa, o registro dela deve ser feito na Junta Comercial
em razão da especialidade do artigo 18 da Lei 5.764/1971, aplicável mesmo
após o advento do Novo Código Civil.

O Código Civil, artigo 1.093, estabeleceu que "a sociedade cooperativa reger-
se-á pelo disposto no presente Capítulo, ressalvada a legislação especial",
45

A sociedade simples poderá se quiser, adotar as regras que lhe são


próprias ou, ainda, um dos seguintes tipos societários: sociedade em nome
coletivo, sociedade em comandita simples ou sociedade limitada.
As atividades intelectuais que não sejam prestadas de modo puro,
aliando-se a outras, constituem, na verdade, elemento de empresa e devem,
por isso, adotar a forma de sociedade empresária, registrando se nas juntas
comerciais.

Cabe salientar que a sociedade simples pode ser formada somente de


sócios de capital, caso em que, conforme inciso IV do Art. 997, o contrato
social deve estabelecer a quota de cada sócio no capital social e o modo de
realiza-la; a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas, ou se eles
respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais.
Também pode haver sociedade simples constituída apenas de sócios de
serviços, hipótese em que, consoante inciso V do mesmo artigo, o contrato
social deve prever as prestações e contribuições a que eles se obrigam.
Finalmente, nada impede que haja sociedade simples de capital e
serviço, concomitantemente, obedecidos os incisos IV e V, supramencionados.
Adotando a interpretação literal do artigo 983, admite-se ser possível as
seguintes variantes de sociedade simples:
 sociedade simples em nome coletivo;
 sociedade simples em comandita simples;
 sociedade simples limitada;
As sociedades simples não estão sujeitas às regras da falência e sim às
normas da insolvência civil previstas no Código de Processo Civil, artigos 748 e
seguintes.

Características da sociedade simples Pura:


a) Além de integralizar o capital social em dinheiro, poderá o sócio fazê-lo
em contribuição em serviços.
b) Os sócios respondem, ou não, subsidiariamente pelas obrigações
sociais, conforme previsão contratual.
c) Capital social, expresso em moeda corrente ou outra espécie de bens,
suscetíveis de avaliação pecuniária.
46

d) Registro da empresa no Cartório das Pessoas Jurídicas em até 30 dias


da constituição (art. 998).
e) Responsabilidade ilimitada dos sócios.
f) Responsabilidade solidária do sócio cedente das cotas para com o
cessionário, até 2 anos após alteração e averbação de sua saída.
g) Os sócios respondem na proporção da participação das cotas, salvo se
houver cláusula de responsabilidade solidária.
h) Impossibilidade de excluir sócio na participação dos lucros ou perdas.
i) O credor de sócio de empresa pode, não havendo outros bens, requerer a
execução nos lucros da empresa.
j) Retirada espontânea de sócio: aviso prévio de 60 dias, em caso de
contrato por prazo indeterminado; ou judicialmente, se o contrato for por prazo
determinado.
k) A Sociedade Simples poderá, se quiser, adotar as regras que lhes são
próprias ou, ainda, um dos seguintes tipos societários Sociedade em Nome
Coletivo, Sociedade em Comandita Simples ou Sociedade Limitada.

A sociedade simples, em comparação à empresária, tem como principais


características:

a) simplicidade de estrutura;
b) presunção de pequeno porte; e,
c) atuação pessoal dos sócios superando a organização dos fatores de
produção.

A sociedade simples pode adotar um desses tipos: Comandita Simples,


em Nome Coletivo ou Sociedade Limitada. Caso não o faça, entende-se que se
constituirá sob o tipo de sociedade simples pura (artigos 997 a 1.038 do NCC).

Vantagens da Sociedade Simples Pura

1) É o único tipo societário que aceita sócio de serviço;

2) Não obstante o disposto no artigo 977 do novo Código, admite, na mesma


sociedade, sócios que sejam casados, entre si, ainda que pelo regime da
comunhão universal de bens ou pelo regime da separação obrigatória;
47

3) Não está sujeita, para efeito de tomada de decisões sociais, à realização de


reuniões e, muito menos, ao formalismo das assembléias, como ocorre na
sociedade limitada, particularmente quando esta for composta por mais de 10
(dez) sócios, com todas as suas regras de convocação e quoruns de instalação
e deliberação. Por via de conseqüência, a sociedade simples pura não está
obrigada a manter livros de atas de reuniões ou assembléias, indispensáveis
para a sociedade limitada (vide artigos 1.062, 1.067 e 1.075 do CC/02);

4) Sua contabilidade é mais simplificada, não estando obrigada, como acontece


com a limitada, a um sistema de escrituração contábil contendo regras bastante
estritas (artigos 1.179 a 1.195 do CC/02), que, pelas repercussões fiscais que
ensejam, representam induvidosos ônus para seus destinatários.

5) No tocante à tomada de contas dos administradores, segue um rito menos


formal do que aquele previsto para a sociedade limitada;

6) A responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou ilimitada, dependendo do


que declararem no contrato social. Se, nos termos do inciso VIII do artigo 997
da lei nº 10.406/02, mencionarem que não respondem subsidiariamente pelas
obrigações sociais, a responsabilidade deles será limitada. Caso contrário, em
indicando que respondem subsidiariamente pelas obrigações sociais, terão
responsabilidade ilimitada, podendo-se afirmar que o regime da
responsabilidade dos sócios, na sociedade simples pura, é uma prerrogativa
daqueles, a ser definida no contrato social, não sendo obrigatória a adoção da
responsabilidade subsidiária e, muito menos, em nenhuma situação, a menos
que desejem, da responsabilidade solidária, diferentemente do que ocorre em
relação à sociedade limitada (vide artigo 1.052 e o parágrafo 1º do artigo 1.055,
CC/02);

7) Não está sujeita à falência. Neste aspecto ver a lei nº 11.101, de 09 de


fevereiro de 2.005, que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência
do empresário e da sociedade empresária;
48

8) Quanto à denominação (artigo 997, II do NCC), contrariamente do que


sucede com a sociedade limitada (parágrafo 2º do artigo 1.158 do NCC), não é
requerido que contenha elemento indicativo do objeto social, nem que a
denominação venha acrescida de qualquer expressão designativa da natureza
ou do tipo societário;

9) Para o aumento do capital social, nenhuma exigência é imposta,


diversamente do que acontece com a sociedade limitada, para a qual se
obriga, como indispensável, a efetiva integralização do capital (artigo 1.081 do
NCC);

10) O mesmo se observa para a redução de capital, já que o Código não impõe
regras relativamente à sociedade simples pura. Entretanto, a lei traça regras
destinadas à sociedade limitada. Assim, a redução de capital nesta sociedade
só poderá ser deliberada se ficar caracterizado ter havido perdas irreparáveis
após a integralização do capital ou ser ele excessivo em relação ao objeto
social (vide artigos 1.082 e 1.084 do NCC);

11) O quorum necessário para a decisão de dissolução de uma sociedade


simples pura, de acordo com o artigo 1.033 do CC/02, dá-se por consenso
unânime dos sócios ou por maioria absoluta, caso a sociedade seja constituída
por prazo indeterminado. Para a sociedade limitada, esse quorum passa a ser
de 75% (setenta e cinco por cento), “ex vi” do disposto no artigo 1.071, VI,
combinado com o artigo 1.076, I do CC/02; e,

12) A sociedade simples pura, por ter natureza simples, isto é, não empresária,
não corre o risco, sob o ponto de vista tributário, de perder isenção fiscal,
especialmente em relação à Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social (COFINS) e ao Imposto sobre Serviços (ISS).

Diante de tantos benefícios, é de se concluir que a sociedade simples pura é


um tipo societário que merece ser descoberto e utilizado, pois, sobretudo,
proporcionará vantagens aos sócios e seus prepostos (administradores não
49

sócios e contabilistas), quer sob o aspecto de economia (de tempo e


financeira), quer sob o aspecto de responsabilidades.
Fonte: http://www.notariado.org.br/

Qual é o procedimento para a transferência de empresa registrada em cartório


para a Junta Comercial?

Deve-se averbar, no Registro Civil, alteração contratual, com consolidação do


contrato, devidamente adaptada às disposições do Código Civil, modificando a
sua natureza para sociedade empresária. Preencher o módulo integrador (ato:
002 – ALTERAÇÃO; evento: 040: Conversão de sociedade civil/simples) e
apresentar a alteração averbada no Cartório na Junta Comercial
acompanhados da Consulta de Viabilidade, DAE pago, Capa de
Processo/requerimento e fotocópia autenticada em cartório da carteira de
identidade dos administradores da sociedade limitada ou do empresário, além
da cópia autenticada dos demais atos anteriormente arquivados no cartório.

Unidade 3 – PASSO A PASSO PARA A LEGALIZAÇÃO

3.1- Procedimentos
Para o empresário legalizar o seu negócio há todo um trâmite legal pelo
qual ele deve passar nas três esferas de governo (Federal, Estadual e
Municipal). Na sequência, relacionamos os procedimento prévios à esta
legalização, depois é claro, dos cuidados e precauções sobre os quais já
falamos em itens anteriores. O primeiro passo após a escolha do local onde
funcionará empresa é decidir sobre a natureza jurídica da empresa.

3.2 - Decisão de Natureza Jurídica


A legislação brasileira contempla várias naturezas jurídicas, conforme
visto no capítulo 2. É importante avaliar cada uma das possibilidades, seus
pontos fortes e fracos.

3.3 - Consulta Prévia de Local


Finalidade
A consulta comercial tem como finalidade a aprovação, por parte da
Prefeitura Municipal, do local de funcionamento da empresa. Para tanto,
50

verifica-se a conformidade, em termos legais, das atividades a serem


desenvolvidas com a área (bairro, rua, avenida) onde a empresa será
instalada.

É necessário solicitar “Consulta Prévia” à Prefeitura Municipal para


saber se é possível exercer as atividades desejadas no local em que se
pretende implantar a empresa (conformidade com o Código de Posturas
Municipais), bem como para obter a descrição oficial do endereço pretendido
para a empresa.

Órgão responsável

 Prefeitura Municipal
 Secretaria Municipal de Urbanismo

3.4 - Busca de nome e marca


Finalidade
Verificar se existe alguma empresa registrada com o nome pretendido e a
marca que será utilizada.

Órgão responsável
 Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples)
 Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI)

Para a busca de nome e marca:

 Busca colidência de nome empresarial (www.jucerja.rj.gov.br) ou

Pedido de Viabilidade - Formulário próprio (Junta Comercial) preenchido com


três opções de nome, pode-se fazer a consulta no site (www.jucerja.rj.gov.br)

Finalidade:

Consultar a Junta Comercial sobre a disponibilidade do nome empresarial


assim como verificar os dados dos futuros sócios e enviar ao Corpo de
Bombeiros os dados para classificação do Certificado. De posse do protocolo,
consultar o andamento do processo e quando for deferido, imprimir, assinar e
incluí-lo no conjunto de documentos a serem entregues à JUCERJA para
registro do contrato.
51

Para verificação da marca no INPI, pode-se fazer a consulta pela internet


no
Site www.inpi.gov.br
http://servicosonline.inpi.pt

3.5 – Certificado do Corpo de Bombeiros


O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ)
simplificou a concessão dos documentos necessários para a regularização das
edificações para abertura de empresas por meio do sistema de autodeclaração
online para aquisição do certificado de aprovação expedido pelo Corpo de
Bombeiros Militar. Com base nessas informações será possível saber, ainda na
viabilidade, se o seu negócio poderá ser beneficiado pelo procedimento
simplificado ou não.
Integrada à Rede Nacional para Simplificação do Registro e da
Legalização de Empresas e Negócios (REGIN), a corporação adequou as
normas vigentes de acordo com Decreto nº 45.456, de 19 de novembro de
2015. O objetivo é agilizar o processo de legalização de estabelecimentos
comerciais de baixo risco.
O empreendedor precisa ter seu negócio classificado como de baixo risco – o
que é feito na primeira etapa de inscrição. A partir daí, preenche um cadastro
online em que obedece a critérios definidos relacionados com medidas de
prevenção contra incêndio e pânico. O processo possibilita ao empreendedor
obter o documento do Corpo de Bombeiros, via auto declaração pela internet,
sem precisar ir a uma sede física. Durante a tramitação, o empresário recebe
informações referentes às medidas preventivas necessárias para tornar o seu
espaço seguro
No sistema simplificado, os imóveis comerciais enquadrados no perfil de
baixo risco não precisam passar por vistoria prévia para iniciarem seu
funcionamento. Os empresários se comprometem a seguir as recomendações
de segurança e realizam autodeclarações por meio de formulários eletrônicos.
Assim que a empresa for registrada na JUCERJA, os dados serão
enviados automaticamente para os Bombeiros. Você só precisará acessar o
Portal Web dos Bombeiros e informar o número do seu processo na JUCERJA
e o CNPJ concedido. Somente com estas informações, você poderá emitir o
52

DAEM e dar continuidade ao processo, gerando via web, respectivamente, o


Termo de Responsabilidade, Verificação das Exigências e a geração
CERTIFICADO DE APROVAÇÃO SIMPLIFICADO.
Posteriormente, o Corpo de Bombeiros pode realizar vistorias do seu
espaço seguro.

Critérios para enquadramento no processo simplificado:

 Área total construída menor que 900m²;


 Até dois pavimentos (mezanino ou jirau);
 Não exercer reunião de público, como atividade desenvolvida principal,
secundária ou temporária: tais como: casas noturnas; boates; casas de
festa; casas de espetáculo; restaurantes com música e espaço
destinado a dança; lonas culturais; centros de convenções; teatros;
cinemas; centros de exposição; circos e auditórios, templos religiosos,
estádios de futebol; ginásios esportivos; arenas e congêneres;
 Não possuir sprinklers (exceto salas comerciais que não tenham realizado
alterações ou compartimentações);
 Não utilizar materiais perigosos, como inflamáveis ou combustíveis;
 Não comercializar gás inflamável;
 Utilizar dois botijões de 13 quilos (deverão estar no pavimento térreo, no
exterior e fora da projeção da edificação);
 Utilizar dois cilindros P-45 quilos (deverão estar no pavimento térreo, no
exterior e fora da projeção da edificação);
 Não pode ser posto de abastecimento de líquido inflamável ou
combustível;
 Não pode ser ponto de venda de GLP ou depósito de GLP.

No modelo tradicional de regularização, os estabelecimentos passam por uma


vistoria prévia do Corpo de Bombeiros.

No modelo presencial de regularização poderá ser exigido um projeto contra


incêndio e pânico que deverá ser assinado por engenheiro autônomo ou
empresa de projetos credenciados ao CBMERJ. No link abaixo consta a
relação de todas as empresas e engenheiros autônomos credenciados, com
endereço, telefone, e mail e data de validade do registro.
53

http://www.cbmerj.rj.gov.br/component/credenciados/?Itemid=632

3.6 – Inscrição Estadual


 A Inscrição Estadual é obrigatória para empresas dos setores do
comércio, indústria e serviços de transporte intermunicipal e
interestadual. Também estão incluídos os serviços de comunicação e
energia.
Finalidade
 Obter a inscrição no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços)

Órgão responsável
 Receita Estadual; Agência de Rendas (é um órgão estadual criado para
dar assistência judiciária sem custos para a comunidade.)

Documentação necessária
Exigida somente em casos específicos, de acordo com a atividade da empresa.

O processo de concessão de inscrição, em função das características do


contribuinte, poderá ser:

I – Simplificado, ficando o requerente dispensado do comparecimento a uma


repartição fiscal e de apresentação de qualquer documentação; ou

II – Presencial, ficando o requerente obrigado ao comparecimento à repartição


fiscal para apresentação da documentação específica exigida pela legislação.

PROCESSO SIMPLIFICADO

Será aplicado aos pedidos que atendam às condições abaixo especificadas

I –Ser um pedido de inscrição obrigatória para estabelecimento de pessoa


jurídica ou empresário individual;

II – A empresa registrar seus atos sociais na Junta Comercial;

III – A empresa não exercer atividade vinculada à área de petróleo,


combustíveis, lubrificantes e aditivos em geral, envolvendo a extração,
54

industrialização, comercialização e transporte desses produtos, além de outras


atividades que venham a ter tratamento diferenciado por ato da SEFAZ;

IV – O estabelecimento requerente estar localizado nesta unidade da


federação.

O requerente só poderá solicitar a concessão da inscrição pela


JUCERJA no momento da apresentação do pedido de registro do ato de
constituição da empresa ou de abertura de filial ou de transferência de
estabelecimento de outra unidade da federação.

PROCESSO PRESENCIAL

Para os casos em que seja exigido o comparecimento a uma repartição


fiscal, deverá ser apresentado na Inspetoria identificada na Viabilidade, os
documentos determinados pela legislação.

Nos casos de pedido de inscrição estadual na modalidade presencial, o


requerente deverá efetuar o recolhimento da Taxa de Serviços Estaduais –
TSE, e entregar os documentos exigidos.

A relação completa dos documentos e das atividades com fiscalização


diferenciada

poderá ser obtida na Resolução SEFAZ nº 720/14 com as devidas alterações

introduzidas pela Resolução SEFAZ 157 de 2017 (enviada nos anexos do


curso). O pedido de inscrição para pessoa física, é isento de taxa.

O processo presencial previsto no inciso II do caput será aplicado aos


seguintes casos:

I - Estabelecimento que exerça atividades sujeitas a controle diferenciado pela


fiscalização.

II - Leiloeiro público;

III - Produtor rural pessoa física;

IV - Contribuinte externo;

V - Estabelecimento de entidade da Administração Pública;


55

VI - Estabelecimento cujos atos legais não estejam disponíveis nos órgãos de


registro integrados (REGIN);

VII - inscrição especial,

3.7 - Solicitação do CNPJ


Finalidade
 Incluir a empresa no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ)
Órgão responsável
 Receita Federal
Documentação necessária
 Deve ser preenchido um formulário de CNPJ, via internet, disponível no
site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br), acompanhar o
processo no site e quando o DBE (documento básico de entrada) for
deferido, deverá ser impresso, assinado pelo administrador, que anexado
a uma cópia do contrato social deverá ser entregue à JUCERJA, para
registro do contrato e obtenção do CNPJ.
 No caso da Junta não liberar o CNPJ, o DBE deverá ter firma
reconhecida e será entregue à Receita Federal junto com cópia
autenticada do contrato.

Observações:
1. O pedido de viabilidade deverá estar finalizado para ser utilizado no DBE;
2. Viabilidades não serão aceitas pelo Coleta Nacional após 90 Dias de sua
solicitação;
3. Quando o evento for de viabilidade obrigatória, somente será possível
prosseguir no Coleta Nacional da Receita Federal informando uma viabilidade
válida (Finalizada);
3.1 Eventos de viabilidade obrigatória: Inscrição de Primeiro Estabelecimento
(Matriz); Inscrição dos demais estabelecimentos (Filial); Alteração de Natureza
Jurídica; Alteração de Nome Empresarial; Alteração da Atividade Econômica;
Alteração de Endereço; Transformação etc
4. As informações da viabilidade serão replicadas no DBE da Receita Federal,
impedindo a edição pelo usuário
56

3.8 - Arquivamento do contrato social/Requerimento de Empresário ou


Ato constitutivo de Eireli
Finalidade
 Registrar o contrato social. Verifica-se também, os antecedentes dos
sócios ou empresário junto a Receita Federal, através de pesquisas do
CPF.
Órgão responsável
 Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples), OAB para
empresas jurídicas
Documentação necessária

 Contrato Social, Requerimento de Empresário ou Ato constituivo de Eireli


- assinado em 1 via
 Cópia autenticada do RG e CPF dos sócios
 Cópia da OAB, se necessário. (facultativo)
 Cópia do comprovante de residência dos sócios (facultativo)
 DBE – Documento básico de entrada
 Capa de Processo (capa impressa no site da Junta devidamente
preenchidas e assinadas, podendo constar os dados do representante
legal, do contador, do advogado ou do despachante)
 Protocolo Web

Protocolo WEB

O protocolo via web da JUCERJA conta com os principais atos e eventos.

O objetivo é facilitar o registro de forma segura e proporcionar mais


comodidade para os nossos usuários.

Nele é possível, inicialmente, abrir, alterar e encerrar empresas. e também


desenquadrar, reenquadrar e enquadrar as empresas como ME e EPP além de
proteção de nome empresarial e transformação.

Todos os tipos jurídicos são contemplados pelo novo protocolo via web, e para
que isso seja possível, o usuário deverá possuir certificado digital válido de
pessoa física ou jurídica.
57

O protocolo web permite o cadastro de processos de empresas Brasileiras,


com sócios brasileiros ou estrangeiros, ambos com CPF e certificado digital
válido emitido no Brasil.

Abertura de Empresa

 Abertura de empresas e filiais de todos os tipos jurídicos.


 O usuário proprietário do e-CPF deverá fazer parte do quadro societário
da empresa ou ser cadastrado como contador, ou ainda possuir e-CNPJ
do escritório de contabilidade associado na ficha de cadastro.
 Enquadramento de Empresa
 Opção de enquadrar e reenquadrar a empresa como ME ou EPP e
desenquadrar empresas.
O enquadramento e reenquadramento poderão ocorrer em processos
exclusivos ou vinculados aos processos de abertura ou alteração. De acordo
com a Lei Complementar 123 de 2006, Microempresa, ou ME, é a pessoa
jurídica que obtenha um faturamento bruto anual igual ou inferior a R$
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais). Podendo de acordo com a
atividade desenvolvida se beneficiar do Simples Nacional como Regime de
Tributação para pagamento de impostos. Empresa de pequeno porte, ou EPP,
é a pessoa jurídica que obtém o faturamento bruto anual superior a R$
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$
4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais) (Redação dada pela Lei
Complementar nº 155, de 2016). Também de acordo com a atividade exercida
pode optar pelo Simples Nacional para pagamento de impostos.
Lei 147/14
 Protocolo com e sem assinatura digital

A Junta faz a pesquisa de CPFs roubados e impedidos, para verificar se o CPF


dos sócios ou titular possui impedimento por crime falimentar, responde por
pena que o impeça de participar de atos societários, ou se o CPF foi roubado
ou furtado.
58

É feita a busca de CPF nos casos de constituições de Empresário e EIRELI, de


forma a identificar se aquele empresário ou titular da EIRELI já possui outro
registro na mesma natureza jurídica, o que gera impedimento de registro.

3.9 - Alvará de licença e Registro na Secretaria Municipal de Fazenda


Finalidade
 Licenciamento para desenvolver as atividades no local pretendido.
Liberação da inscrição municipal (ISS). As empresas e os profissionais
autônomos, que praticarem atividades de prestação de serviços de
qualquer natureza, estarão obrigados a se cadastrar no Município.
Órgão responsável
 Prefeitura Municipal
 Secretaria Municipal da Fazenda
Documentação necessária
 Preenchimento do formulário próprio (Prefeitura);
 Consulta comercial aprovada (Busca Prévia)
 Cópia do CNPJ
 Cópia do Contrato Social
 Laudo do corpo de bombeiros, quando for o caso.
 Laudo da vigilância sanitária, quando for o caso.
 E outros documentos específicos pedidos na consulta comercial, quando
necessário.
No município do Rio de Janeiro:
Precisam fazer o alvará:
 Estabelecimentos comerciais/atacadistas/varejistas;
 Estabelecimentos industriais;
 Estabelecimentos agrícolas;
 Estabelecimentos prestadores de serviços;
 Profissionais liberais e profissionais autônomos, localizados em
unidades não residenciais ou na própria residência;
 Pessoas físicas ou jurídicas no exercício de atividades por tempo
determinado;
 Microempreendedores individuais.
59

Não necessitam de alvará


 Os estabelecimentos da União, dos Estados, do Município e do Distrito
Federal, bem como suas autarquias e fundações;
 As sedes de partidos políticos;
 As missões diplomáticas;
 Organismos internacionais reconhecidos pelo governo brasileiro;
 As associações de moradores;
 Os templos religiosos.

Quando não precisar de Alvará:


Para acessar o REGIN e arquivar os atos constitutivos dessas entidades no
RCPJ, sejam de constituição ou de alteração de local, o interessado deverá
abrir a solicitação acionando o botão “abrir solicitação” à esquerda.

Fundo de quintal" em unidade residencial unifamiliar (casa) é amplo, com


restrições para:
 Estabelecimentos de ensino;
 Clínicas médicas ou veterinárias com internação;
 Comércio de produtos químicos ou combustíveis;
 Bancos de sangue ou laboratórios de análises clínicas;
 Comércio de armas e munições;
 Casas de diversões;
 Indústrias classificadas nos incisos I e II do art. 75 do Decreto 322 de
3/03/76
Para as unidades residenciais multifamiliares (apartamentos e casas de vila) o
funcionamento é restrito sendo vedado o atendimento no local, o estoque de
mercadorias e a colocação de publicidade.
De acordo com o Decreto Municipal nº 40.710/2015, estão dispensados de
requerer alvará os MEIs estabelecidos em residência (como ponto de
referência, “fundo de quintal”, etc.), observadas as restrições aplicáveis, assim
como os MEIs estabelecidos em áreas reconhecidas como favelas (neste caso,
tanto em imóveis residenciais, quanto em imóveis comerciais).

A Lei de Fundo de Quintal não é permitida em alguns bairros da cidade. São


eles: Alto da Boa Vista, Anil, Barra da Tijuca, Camorim, Cosme Velho, Curicica,
60

Engenheiro Leal, Gardênia Azul, Gávea, Grumari, Humaitá, Itanhangá, Jardim


Botânico, Joá, Paquetá, Recreio, Santa Teresa, São Conrado, Urca, Vargem
Grande, Vargem Pequena. Mesmo que esteja num bairro que não permita
Fundo de Quintal, você pode ter o imóvel como Ponto de Referência.

Alvará Simplificado:
É uma forma imediata de concessão do Alvará de Licença para
Estabelecimento (ALE) sem comparecimento do interessado na Inspetoria
Regional de Licenciamento e Fiscalização (IRLF). O procedimento é
formalizado via internet por meio do preenchimento da Consulta Prévia de
Local e do Requerimento Eletrônico de Alvará.

O Documento de Arrecadação Municipal (DARM) da taxa de licença para


estabelecimento (TLE) também será disponibilizado via internet. Após todas as
etapas cumpridas o Alvará poderá ser impresso na residência ou escritório do
requerente sem a necessidade de comparecimento na IRLF.

Licenciamento Presencial
Se a atividade for considerada de risco elevado, se o imóvel pretendido
não estiver legalizado na Secretaria de Urbanismo, e ainda nos casos de
empresas não registradas na JUCERJA, o procedimento eletrônico limitar-se-á
à apresentação da consulta prévia de local pela internet. As etapas
intermediárias do licenciamento, como a apresentação e conferência de
documentos, e a emissão do DARM para pagamento da TLE deverão ser
realizadas em uma das 19 IRLFs

3.10 - Licença Sanitária


Alvará de Funcionamento, expedido pela Vigilância Sanitária, para as
empresas de fabricação, distribuição e importação de produtos alimentícios e
medicamentosos de uso humano, saneantes, imunobiológicos, cigarros,
restaurantes, bares, empresas de prestação de serviços médicos etc.;
Finalidade
 Comprovar que a empresa está em condições para funcionar dentro dos
padrões de higiene e saúde
61

Órgão responsável
De acordo com a atividade exercida pela empresa, a licença da Vigilância
Sanitária poderá ser obtida na esfera estadual ou na esfera municipal.

ESTABELECIMENTOS DE COMPETÊNCIA DA VIGILÂNCIA


SANITÁRIA ESTADUAL

1- Clínica de Terapia Renal Substitutiva, exceto município do Rio de Janeiro;


2 - Unidade Móvel de Terapia Renal Substitutiva, exceto município do Rio de
Janeiro;
3 - Hospitais e Clínicas com Internação, exceto município do Rio de Janeiro
(Municipais e Federal) e município de Macaé;
4- Serviços intra-hospitalares de (exceto município do Rio de Janeiro -
Municipais e Federal, e município de Macaé):
4.1- Laboratórios de Análises Clínicas, Pesquisa e Anatomia Patológica, Posto
de Coleta de Laboratório de Análises Clínicas;
4.2- Serviço de Radiodiagnóstico Médico, Serviço de Imagem,
Radiodiagnóstico Odontológico;
4.3 - Unidade Odontológica Hospitalar;
4.4 - Farmácias Privativas de Unidades Hospitalares ou Congêneres;
5- Hemocentros, Núcleo de Hemoterapia, Unidade de Coleta e Transfusão,
Unidade de Coleta Móvel ou Fixo, Agência Transfusional, Central de Triagem
Laboratorial de Doadores;
6 - Banco de Células, Tecidos e Órgãos, Centros de Tecnologia Celular,
Laboratório de Células Progenitoras Hematopoiéticas e congêneres;
7- Serviço de Radioterapia e Medicina Nuclear;
8 - Empresas Prestadoras de Bens e ou Serviços de Nutrição Enteral e
parenteral;
9 - Indústrias de Ótica, Material e Equipamentos Óticos, de Aparelhos e
Produtos Usados em Medicina, Ortopedia, Odontologia, Enfermagem,
Educação Física, Embelezamento ou Correção Estética (Produtos Correlatos);
10 – Empresas e unidades de processamento de material médico hospitalar;
11 - Indústrias de Produtos Farmacêuticos, de Insumos Farmacêuticos, de
Produtos Saneantes Domissanitários, de Cosméticos, Perfumes e Produtos de
Higiene;
12 – Indústria de Insumos Farmacêuticos Sujeitos a Controle Especial, e
Indústria de Produtos Farmacêuticos Contendo Substâncias Sujeitas a Controle
Especial;
13 - Armazéns (depósito) de medicamentos, drogas e insumos farmacêuticos,
de correlatos, de saneantes domissanitários, de cosméticos, perfumes e
produtos de higiene, exclusivos de empresas fabricantes;

No momento de constituição de novas empresas através do órgão competente


JUCERJA - Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, estas serão
notificadas automaticamente sobre a necessidade de atendimento às
exigências documentais pertinentes para o Licenciamento Inicial de cada
62

atividade sujeita às ações da Vigilância Sanitária Estadual, com base nesta


legislação sanitária, apresentando toda a documentação constante do anexo I
desta resolução.
No caso das empresas já constituídas o processo de Licenciamento Inicial de
atividades sujeitas às ações da Vigilância Sanitária Estadual deverá ser
realizado através do sistema Protocolo On Line (P.O.) - no endereço
http://sistemas.saude.rj.gov.br//protocoloonline.

Licenciamentoi Municipal
Resolução 1822 de 19 de março de 2019

A maioria dos estabelecimentos e atividades exercidas na cidade precisa se


licenciar, em um novo modelo totalmente on-line que entrou no ar no último dia
1º, com acesso pelo Carioca Digital. Lá o contribuinte encontra o Sistema de
Informação da Vigilância Sanitária e em cinco minutos preenche o
requerimento para se regularizar.

As novas modalidades de Licenciamento Sanitário são as seguintes:


1) Licença Sanitária de Funcionamento (LSF): concedida a estabelecimentos
regulados pela vigilância sanitária ou de interesse da vigilância de zoonoses,
devendo ser anualmente revalidada até 30 de abril, abrangendo:
● O comércio de alimentos
● As indústrias de alimentos regulados pela ANVISA
● O comércio farmacêutico
● Os serviços assistenciais de saúde, incluídas as ambulâncias
● A empresas transportadoras e seus veículos e os autônomos transportadores
de alimentos e produtos farmacêuticos.
● As creches, os orfanatos, as pré-escolas, escolas, os estabelecimentos de
ensino e congêneres.
● Os circos e parques de diversão com funcionamento permanente, parques
aquáticos, parques temáticos e congêneres.
● As casas de shows e espetáculos, os serviços de diversão, as casas de
festa, as salas de apresentação, os teatros, os cinemas e congêneres.
● Os clubes, as piscinas, saunas, termas e congêneres
● Os serviços de captação, abastecimento, transporte e distribuição de água.
● Os serviços de coleta, remoção, gerenciamento e transporte de resíduos
especiais, os serviços de imunização e controle de pragas urbanas e vetores e
congêneres.
● Os hotéis, motéis, as hospedarias, os alojamentos, albergues e congêneres .
● Os shoppings centers, centros comerciais, condomínios comerciais ou mistos
e congêneres.
63

● Os estádios, as arenas, quadras e os ginásios poliesportivos.


● As estações rodoviárias, metroviárias, aquaviárias e ferroviárias.
● Os serviços de lavanderia, lavanderia industrial e hospitalar.
● Ambulantes, feirantes e demais atividade não localizadas.

2) Licença Sanitária de Atividades Relacionadas (LSAR): concedida a


estabelecimentos relacionados com a vigilância sanitária, devendo ser
anualmente revalidada até 30 de abril, abrangendo todas as pessoas jurídicas
que exerçam as seguintes atividades:
● Indústria.
● Comércio.
● Prestação de serviços.

3) Licença Sanitária de Atividades Transitórias – LSAT: concedida com prazo


máximo de cento e oitenta dias, em razão de:
● Pessoa física ou jurídica, para cada atividade sujeita à vigilância sanitária
exercida em eventos realizados em área pública ou privada.
● Organizador do evento.
● Ambulantes, veículos e demais atividades não localizadas exercidas em
eventos em área pública.
● Pessoa jurídica responsável por obras de construção, reforma, acréscimo,
demolição, instalação, modificação, montagem ou desmontagem de
edificações, estruturas, equipamentos e instalações executadas por pessoas
jurídicas.
● Pessoa jurídica responsável pela produção de alimentos ou de fornecimento
de refeições destinados à alimentação coletiva de trabalhadores, em cozinhas
ou refeitórios instalados em canteiros de obra e pessoa jurídica que presta
serviços de saúde em eventos.

4) Registro de Estabelecimento de Produção Agropecuária (REPA): concedido


por adesão voluntária, devendo ser anualmente revalidado até 30 de abril,
abrangendo os estabelecimentos que realizem o comércio municipal:
● De produtos de origem animal, comestíveis ou não e que necessite de
certificação sanitária e registro dos produtos que comercializa.
● De produtos de origem vegetal, comestíveis ou não, e que necessite de
certificação sanitária e registro dos produtos que comercializa.

5) Autorização Sanitária Provisória (ASP): concedida à título precário e em


caráter improrrogável até trinta de abril de cada exercício, para
estabelecimentos regulados pela vigilância sanitária, mas com pendências
relativas à obtenção de Alvará ou autorização junto à SMF e possuidores das
seguintes características:
64

● Mobiliário ou equipamento fixo localizado em área pública (quiosques),


destinado à preparação ou comercialização de refeições rápidas, lanches ou
bebidas para o consumo imediato
● Veículo especial, tracionado ou rebocado, destinado à preparação ou
comercialização de refeições rápidas, lanches ou bebidas para o consumo
imediato, tais como caminhão ou bicicleta de comida (food truck e food bike).
● Veículos não tracionados e equipamentos estacionados ou fixados em área
pública, destinados à preparação ou comercialização de refeições rápidas,
lanches ou bebidas para o consumo imediato.
● Atividades exercidas no interior de residências, como retaguarda para o
armazenamento, a produção, o pré-preparo e a conservação de alimentos.

Estabelecimentos sujeitos à vigilância sanitária devem solicitar o licenciamento


sanitário exclusivamente on line no Site http://carioca.rio.rj.gov.br/ .
 O licenciamento sanitário, assim como sua revalidação, deverá ser
impresso e mantido no estabelecimento, exposto de forma visível ao
público e disponível para consulta das autoridades sanitárias.
 A documentação exigida para o funcionamento do estabelecimento
deverá permanecer disponível de forma ordenada e permanente,
para fins de verificação fiscalizatória.

Estão sujeitos à inspeção antes da concessão da LSF inicial:


I - os hospitais e as clínicas com internação de natureza privada;
II - As farmácias com manipulação;
III - os estabelecimentos de comércio varejista e atacadista, transporte e
distribuição de medicamentos, produtos farmacêuticos e produtos de interesse
à saúde;
IV - As clínicas de terapia renal substitutiva;
V - Os serviços de radioterapia e radioisótopos de natureza privada

Quando do requerimento da licença inicial e considerando o risco associado às


atividades previstas anteriormente será emitido, previamente à concessão da
LSF, protocolo numerado atestando que o estabelecimento encontra-se em
processo para a obtenção do licenciamento, por meio do status
AGUARDANDO INSPEÇÃO PARA LICENCIAMENTO SANITÁRIO INICIAL.

O status mencionado autoriza o funcionamento provisório do estabelecimento,


observados todos os dispositivos técnicos relativos ao seu funcionamento e
demais condicionantes destinadas à proteção e à defesa da saúde pública.
65

Os manuais de orientação para requerimento se encontram disponíveis no


SISVISA. https://sisvisa.rio.rj.gov.br/

3.11 - Licença Ambiental


O licenciamento ambiental é uma exigência legal a que estão sujeitos
todos os empreendimentos ou atividades que empregam recursos naturais ou
que possam causar algum tipo de poluição ou degradação ao meio ambiente. É
um procedimento administrativo pelo qual é autorizada a localização,
instalação, ampliação e operação destes empreendimentos e/ou atividades.

Órgãos Responsáveis

IBAMA

Diretoria de Licenciamento Ambiental - Órgão do Ibama responsável pela


execução do licenciamento. Conforme a resolução CONAMA n.º 237/97, é
responsável pelo licenciamento de atividades com significativo impacto
ambiental de âmbito nacional ou regional, a saber:

 localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em país


limítrofe; no mar territorial; na plataforma continental; na zona econômica
exclusiva; em terras indígenas ou em unidades de conservação do
domínio da União;
 localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados;
 cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do
País ou de um ou mais Estados;
 destinadas a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar,
armazenar e dispor material radioativo em qualquer estágio, ou que
utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações,
mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN);
 bases ou empreendimentos militares, quando couber, observada a
legislação específica.

INEA
66

A Lei federal 6.938/81 atribuiu aos ESTADOS a competência de licenciar as


atividades localizadas em seus limites regionais. Assim, no Rio de Janeiro, o
órgão responsável pelo licenciamento é o INEA. No entanto, os órgãos
estaduais, de acordo com a Resolução CONAMA 237/97, podem delegar esta
competência, em casos de atividades com impactos ambientais locais, aos
municípios.

Procedimento para licenciar o empreendimento no INEA

Agora ficou mais simples iniciar o processo de licenciamento ambiental. O


aplicativo INEA Licenciamento faz todo o enquadramento do seu
empreendimento ou atividade e permite a entrada de seu pedido de
licenciamento através de smartphones. Menos burocracia. Mais eficiência.

O que é o aplicativo INEA Licenciamento?

Com o objetivo de conferir celeridade ao processo de licenciamento


ambiental, o INEA desenvolveu uma nova ferramenta capaz de agilizar a
relação entre o órgão ambiental licenciador e os empreendedores: o aplicativo
para smartphones INEA Licenciamento. Por ele, é possível:

 Enquadrar o empreendimento ou a atividade e receber a indicação sobre


a possibilidade de licenciamento pelos municípios;
 Saber qual é o instrumento de licenciamento que se aplica ao seu caso;
 Encontrar a documentação necessária para dar entrada ao processo de
licenciamento, nos casos de licenciamento junto ao INEA;
 Saber aonde ir para dar entrada no requerimento de licenciamento
ambiental;
 Emitir o boleto bancário para pagamento dos custos de análise do
processo de licenciamento, nos casos de licenciamento junto ao INEA;

Aplicativo Inea Licenciamento


1. O empreendedor não precisa de conhecimento técnico para dar início à
primeira etapa do licenciamento: o enquadramento da atividade ou
empreendimento.
2. Após baixar e abrir o aplicativo, basta o usuário responder às perguntas que
67

aparecem na tela. O app utiliza uma linguagem simples e acessível (Ex.: “Você
precisa utilizar água na sua atividade ou empreendimento?”), aproximando o
cidadão do INEA.
3. Ao final do questionário, o empreendedor receberá um e-mail com: o
instrumento de licenciamento que se aplica ao seu empreendimento ou
atividade (Licença, Outorga, Certidão etc.), os documentos necessários e o
boleto bancário para pagamento da taxa de licenciamento e/ou um link para
fazer seu requerimento on-line.
O aplicativo “INEA Licenciamento” está substituiu o enquadramento do Portal
do Licenciamento e será o único meio pelo qual será possível fazer o
enquadramento do empreendimento ou atividade e dar entrada no processo de
licenciamento ambiental no Estado do Rio de Janeiro.

Como proceder para licenciar meu empreendimento ou atividade?


Para obter um instrumento de licenciamento, o empreendedor deve fazer o
download do aplicativo para telefones celulares (smartphones) INEA
Licenciamento, disponível nas lojas Play Store e App Store. No aplicativo, deve
ser descrita a atividade que pretende licenciar e responder às demais
questões. Após o preenchimento das respostas, o aplicativo apresentará o
órgão ambiental competente pela análise do licenciamento e procedimentos
iniciais. Caso a análise do licenciamento seja de competência Estadual (INEA),
o aplicativo apresentará, adicionalmente, a opção de emissão do boleto para
pagamento e os documentos que devem ser anexados no pedido de análise do
licenciamento.

Em seguida, o empreendedor deve agendar um horário na Gerência de


Atendimento ou na Superintendência Regional mais próxima, por meio de
telefone. No site do INEA (http://www.inea.rj.gov.br), clique nas opções
“Licenciamento > Licenciamento Ambiental > Endereços para licenciamento” e
entre em contato com a unidade do INEA mais próxima para obter mais
informações.

Nos casos de competência do INEA, na data agendada, devem ser entregues,


para conferência, todos os documentos solicitados, bem como o boleto pago.
68

Todas as respostas serão checadas pelo INEA quando for analisar a


concessão do instrumento de licenciamento. Para agilizar o processo de
checagem de dados e concessão da licença, procure ser o mais preciso
possível.

O aplicativo INEA Licenciamento foi desenvolvido exclusivamente para


celulares Android e iOS. Entretanto, há uma forma de usar o aplicativo em um
computador com acesso à internet através de um Emulador (software que
simula o funcionamento de um smartphone android).

PREFEITURAS
No município do Rio de Janeiro - DECRETO Nº 40722 DE 8 DE OUTUBRO
DE 2015
O licenciamento Ambiental será fornecido pelos Municípios do Estado do
Rio de Janeiro em casos específicos e determinados nos quais o impacto
ambiental seja local e o empreendimento classificado como insignificante, baixo
e médio potencial poluidor.

Para os empreendimentos de Classe 1, ou seja, aqueles com potencial


poluidor insignificante e com porte mínimo ou pequeno, a licença ambiental é
inexigível.

Para concessão da Licença Ambiental deverá ser comprovada pelo


empreendedor a conformidade do empreendimento ou atividade à legislação
municipal de uso e ocupação do solo, mediante certidão ou declaração
expedida pelo município.

No município do Rio de Janeiro - DECRETO Nº 40722 DE 8 DE OUTUBRO


DE 2015
Licenciamento Ambiental Municipal Simplificado (LMS) – Rio de Janeiro
Procedimento criado para atender as atividades de pequeno porte sujeitas a
Licenciamento Ambiental que apresentem baixo potencial de impacto e cujas
medidas de controle são de simples implementação. (Resolução SMAC nº
461/09)
O Requerimento é feito através do site da Prefeitura do Rio
http://prefeitura.rio/web/riomaisfacilnegocios.
69

É necessário contar com um profissional legalmente habilitado junto aos


Conselhos Regionais (CREA, CRQ e CRBIO) que preencha o Formulário de
Caracterização Ambiental (FCA), e recolha a Anotação de Responsabilidade
Técnica (ART) ou documento similar do Conselho Regional de sua profissão.

O requerimento preenchido pela internet, juntamente com o Formulário de


Caracterização Ambiental (FCA) e o Termo de Responsabilidade Ambiental
(TRA) formarão um processo na Secretaria Municipal de Meio Ambiente
(SMAC), devendo o responsável técnico comparecer à Coordenadoria Geral de
Controle Ambiental para a assinatura do FCA. No caso do profissional ser do
sistema CREA, tal assinatura será dispensada, visto que a autoria do trabalho
será comprovada pela ART.

O requerente receberá, através do endereço eletrônico fornecido no


momento do requerimento da licença ambiental, aviso sobre a necessidade de
esclarecimentos ou informando o deferimento da Licença requerida, que
deverá ser retirada na Coordenadoria Geral de Controle Ambiental. O
responsável legal pela atividade, no momento da retirada da Licença, assinará
o Termo de Responsabilidade Ambiental.

A licença deve ser solicitada logo após a emissão do Alvará.

Atividades:
1) INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO
1.1) FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
1.2) PREPARAÇÃO DE COUROS E FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE
COURO, ARTIGOS PARA VIAGEM E CALÇADOS, EXCETO SECAGEM,
TINGIMENTO E CURTIMENTO
1.3) FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MADEIRA
1.4) FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE PAPEL, EXCETO FABRICAÇÃO DE
PAPEL E CELULOSE
1.5) FABRICAÇÃO DE PRODUTOS FARMOQUÍMICOS E FARMACÊUTICOS
1.6) FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE BORRACHA E DE MATERIAL
PLÁSTICO
1.7) FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MINERAIS NÃO-METÁLICOS
1.8) METALURGIA
1.9) FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA, PRODUTOS
ELETRÔNICOS E ÓPTICOS
70

1.10) FABRICAÇÃO DE MÓVEIS


1.11) MANUTENÇÃO, REPARAÇÃO E INSTALAÇÃO DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
1.12) FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DIVERSOS (joalheria, bijuteria e
semelhantes. instrumentos musicais, artefatos para pesca e esporte.
brinquedos e jogos recreativos. instrumentos e materiais para uso médico e
odontológico e de artigos ópticos).
2) REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES E MOTOCICLETAS
3) LAVANDERIAS 4) ATIVIDADES DE RECICLAGEM E
REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

3.12 - Matrícula no INSS


Finalidade

Todas as pessoas, físicas ou jurídicas, consideradas e equiparadas a


empresas pela legislação previdenciária estão obrigadas à matrícula, que se
caracteriza como ato de cadastramento para identificação do contribuinte junto
ao INSS.

Matrícula é a identificação dos sujeitos passivos perante a Previdência Social,


podendo corresponder ao:

a) Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) para empresas e equiparados


a ele obrigados; ou

b) Cadastro Específico do INSS (CEI) para equiparados à empresa


desobrigados da inscrição no CNPJ, obra de construção civil, produtor rural
contribuinte individual, segurado especial, titular de cartório, adquirente de
produção rural e empregador doméstico (quando optante pelo pagamento do
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

CADASTROS GERAIS

Os cadastros da Previdência Social são constituídos dos dados das


empresas, dos equiparados a empresas e das pessoas físicas seguradas.

Conforme o art. 19 da Instrução Normativa RFB nº 971/09, a inscrição ou a


matrícula serão efetuadas, conforme o caso:
71

I - Simultaneamente com a inscrição no CNPJ, para as pessoas jurídicas


ou equiparados;

Fonte: site oficial da Receita Federal

Órgão responsável
 INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social;

3.13- Certificado Digital


O que é?
É um documento eletrônico de Identidade, ou seja, é um arquivo de
computador que contém um conjunto de informações referentes à entidade
para a qual o certificado foi emitido (seja uma empresa, pessoa física ou
computador), mais a chave pública referente à chave privada que se acredita
ser de posse unicamente da entidade especificada no certificado.

Qual sua utilização?


Para acessar informações da empresa no site da receita somente as optantes
pelo simples podem fazê-lo via portal e-cac, as demais precisam do certificado
digital.
Utilizado por pessoas físicas e jurídicas em transações feitas pela Internet
onde o Certificado Digital garante a autenticidade e identidade das partes
envolvidas.
Principais Serviços oferecidos pela Receita Federal
Verificação fiscal de pessoa física ou Jurídica; Consultar e recuperar
declarações já transmitidas; agendar atendimento presencial nas unidades da
Receita Federal; transmitir declarações de imposto de renda pessoa física e
jurídica, além das obrigações acessórias; efetuar parcelamentos de impostos,
consultar o extrato de pagamentos dos parcelamentos, etc;

Principais Certificados Digitais:


 e-CPF – Certificado Digital destinado a pessoa física;
 e-CNPJ – Certificado Digital específico para pessoa jurídica;
 ASSINATURA DIGITAL – processo eletrônico de assinatura através de
senha pessoal.
72

A emissão, renovação e revogação de Certificado Digital e-CPF ou e-


CNPJ será realizada por uma empresa devidamente autorizada pela Receita
Federal do Brasil, denominada Autoridade Certificadora Habilitada.

Solicitação de Certificado:

O interessado na obtenção de um certificado digital e-CPF ou e-CNPJ


deverá escolher uma das Autoridades Certificadoras Habilitadas ou acessar
diretamente a página da Autoridade Certificadora Habilitada pela RFB, na
Internet, para o preenchimento e envio da solicitação de certificado e-CPF ou
e-CNPJ.

Observações Importantes!!!

A Procuração Pública para obtenção do Certificado Digital de pessoas físicas


residentes no exterior e pessoas jurídicas estrangeiras, cujo modelo se
encontra em algumas certificadoras como a Serasa Experian, permite a
utilização específica do certificado. Ele não será amplo como os demais.

Se a pessoa física residente no exterior ou pessoa jurídica estrangeira desejar


obter um certificado digital amplo, deverá vir ao Brasil para obtê-lo, ou ainda,
solicitar o serviço delivery das certificadoras. Será designado um funcionário
da certificadora que irá até o local onde o titular se encontra para emitir o
certificado. É óbvio que a operação será totalmente custeada pelo interessado.

3.14 - Notas Fiscais Eletrônicas (NFe NFSe), Nota Fiscal de Consumidor


Eletrônica (NFCe), e Nota Fiscal Avulsa (NFAe)
Para iniciar as atividades da empresa será necessário solicitar notas
fiscais NF-e NFS-e, NFC-e ou NFA-e

Nota Fiscal Eletrônica

Emitir Nota Fiscal Eletrônica no Rio de Janeiro é uma evolução do sistema de


controle fiscal. A implantação da NF-e constitui grande avanço para facilitar a
vida do contribuinte e as atividades de fiscalização sobre operações realizadas
no estado. A nota fiscal eletrônica veio para substituir a nota fiscal em papel,
que gerava inúmeros custos e era pouco prática, tanto para emissão realizada
73

por comerciantes, quanto para fiscalização, pelo governo. A NFe é um recurso


simples e muito fácil de utilizar, obrigatória em diversos estados, inclusive no
Rio de Janeiro.

Como ocorre o credenciamento para emissão da NF-e?

O credenciamento no ambiente de produção ocorre automaticamente


para todos os contribuintes com inscrição estadual na condição de habilitada
ou paralisada, independentemente de qualquer requerimento junto à SEFAZ.
Não há a necessidade de pedido de autorização de uso de SEPD (Sistema
Eletrônico de Processamento de Dados) para emissão de NF-e. O contribuinte
será imediatamente descredenciado do ambiente de produção quando a sua
situação cadastral for, por qualquer motivo, diferente de habilitada.

Para verificar se um estabelecimento está credenciado para emissão de


NF-e, o contribuinte tem a sua disposição a Consulta de Credenciamento
disponibilizada pela SEFAZ.

Quais são os requisitos técnicos para emitir a NF-e?

 Estar com a inscrição estadual habilitada;


 Desenvolver ou adquirir um software emissor de NF-e ou baixar o software
emissor gratuito disponibilizado pelo Fisco;
 Possuir certificado digital no padrão ICP-Brasil, contendo o número do CNPJ
de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte;
 Estar credenciado para emissão de NF-e na SEFAZ (permissão para
emissão).

1.8. MEI pode emitir NF-e?

Não. Microempreendedor Individual (MEI) não pode emitir NF-e por não possuir
Inscrição Estadual. Porém, existe a possibilidade de emissão da Nota Fiscal
Avulsa Eletrônica (NFA-e). Para informações sobre NFA-e, consulte o Manual
da NFA-e.

Fonte: Manual da NFe


Sefaz http://www.fazenda.rj.gov.br
74

NFSe – Nota Fiscal de Serviços Eletrônica

As empresas de prestação de serviços, contribuintes do Imposto Sobre


Serviços – ISS, deverão se dirigir à Prefeitura local para credenciamento.
Muitas prefeituras já utilizam o sistema de Nota Fiscal eletrônica de serviços.
Com a utilização da nota fiscal eletrônica não haverá necessidade do
pagamento do AIDF - Autorização para impressão de Documentos Fiscais,
uma vez que todo o procedimento é realizado por meio da internet. Em regra,
será necessário realizar um cadastro junto às prefeituras para acesso ao
sistema de nota fiscal eletrônica.
No município do Rio de Janeiro acesse: www.notacarioca.rio.gov.br para
as empresas de serviços e www.fazenda.rj.gov.br para empresas comerciais e
industriais.

Cadastramento
Para obter a senha web é necessário acessar o site da Prefeitura do Rio de
Janeiro e clicar no campo “Cadastramento de Senha”, selecionar “pessoa
jurídica” e preencher os dados. Após a realização do cadastro será gerada uma
“Solicitação de Desbloqueio de Senha Web”.
MEIs e empresas que começaram suas atividades nos últimos 180 dias
precisam imprimir, assinar, e levar esta solicitação ao cartório para
reconhecimento de firma. Com este procedimento feito, a solicitação
deve ser entregue à Gerência de Cadastro do ISS na Rua Afonso
Cavalcanti, 455/prédio Anexo do CASS, 2ª sobreloja – sala 315, Cidade
Nova.
Com exceção do MEI, empresas que começaram suas atividades há
mais de 180 dias deverão obter um certificado digital para acessar o
sistema. Em caso de dúvidas, acesse o site da Prefeitura do Rio de
Janeiro.

Quando a prefeitura validar o seu acesso, basta que você coloque sua
senha ou certificado digital para começar a emitir suas notas.
75

Não esqueça de selecionar o seu regime (Simples Nacional, Lucro


Presumido, Lucro real) antes de emitir a sua primeira NFS-e.
Lembrando que todo MEI é optante do Simples Nacional, assim é
necessário selecionar esse regime para que não seja cobrado o valor do
ISS em suas notas fiscais.

NFC-e Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica


A Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e) é um documento de
existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito
de documentar as operações comerciais de venda presencial ou venda para
entrega em domicilio a consumidor final (pessoa física ou jurídica) em operação
interna e sem geração de crédito de ICMS ao adquirente.
No caso de entrega em domicilio (delivery), como entregas de produtos
provenientes de pizzarias, lanchonetes, restaurantes, farmácias, floriculturas,
etc., a NFC-e somente poderá ser utilizada nas operações dentro do
Estado. Nessas hipóteses será exigida na NFC-e a identificação do consumidor
(nome, CPF/CNPJ) e do endereço de entrega.

Instruções para Credenciamento:

1. Para acessar o ambiente, é necessário o uso do certificado digital da


empresa, padrão ICP-Brasil. O certificado deve ser o da própria empresa
(matriz ou filial), não sendo aceito certificado de procurador;
2. Esse credenciamento serve tanto para enviar os documentos para
testes/homologação quanto para o ambiente de produção (com validade
jurídica);
3. Em até 1 (um) dia útil após o credenciamento, a empresa estará liberada
para autorizar seus documentos fiscais tanto no ambiente de
testes/homologação quanto no ambiente de produção;
4. É necessário fazer o credenciamento para cada tipo de documento
fiscal. Assim, se a empresa vai emitir NF-e e CT-e, deverá credenciar-se
para cada um dos documentos;
76

5. O credenciamento é por estabelecimento da empresa. Assim, se a


empresa possui filiais, selecione na tela seguinte os estabelecimentos
que emitirão documentos fiscais;
6. No caso de NFC-e, utilize essa opção para visualizar o seu CSC (Código
de Segurança do Contribuinte);

NFA-e Nota Fiscal Avulsa eletrônica


É uma solução interessante para quem não realiza operações de venda
de produtos com frequência. Não por acaso, ela é bastante utilizada por
microempreendedores individuais (MEIs).
O acesso à aplicação NFA-e dependerá de certificado digital ou cadastro
(senha), de acordo com o usuário. Não é permitido acesso por e-Procuração.
Certificação Digital
 Produtor rural pessoa física
 Leiloeiro
 Contribuinte paralisado pessoa jurídica
 Contribuinte paralisado pessoa física
 Pessoa Jurídica não contribuinte do ICMS
Cadastro (senha)
 Microempreendedor Individual (MEI)
 Pessoa Física não contribuinte do ICMS

3.15 - Outras Providências


Cumpridos os passos anteriores, o empresário deverá observar outras
exigências previstas na legislação, necessárias à perfeita regularização da
empresa:

 Registro no Sindicato patronal (até trinta dias após o registro no CNPJ);


 Registro de produtos, industrializados ou importados, no Ministério da
Saúde, tais como: alimentos e medicamentos de uso humano,
saneantes, imunobiológicos, cigarros etc.;
 Outros registros conforme a atividade (IBAMA, Secretaria de Turismo,
Conselhos Profissionais etc)

3.16 - Livro de Reclamações do PROCON - Lei nº 6613 de 06/12/2013.


77

Objetivo
Tem por objetivo reforçar os procedimentos de defesa dos direitos dos
consumidores, tornando obrigatória a existência e disponibilização do Livro de
Reclamações em todos os estabelecimentos de fornecimento de bens ou
prestação de serviços sujeitos ao Código de Defesa do Consumidor. Além do
livro de Reclamações, os fornecedores de bens e os prestadores de serviços
devem disponibilizar no seu sítio de Internet instrumentos que permitam aos
consumidores reclamarem.
Obrigações dos fornecedores:
O fornecedor de bens ou prestador de serviços é obrigado a:
 I - Possuir o Livro de Reclamações nos estabelecimentos;
 II – Facultar, imediata e gratuitamente, ao consumidor o Livro de
Reclamações sempre que lhe seja solicitado;
 III - Afixar no seu estabelecimento, em local bem visível e com caracteres
facilmente legíveis pelo consumidor, um letreiro com a seguinte
informação: “Este estabelecimento dispõe do Livro de Reclamações”;
 IV - Manter, por um período de cinco anos, um arquivo organizado dos
Livros de Reclamações que tenha encerrado.
Formulação da Reclamação:
A reclamação é formulada através do preenchimento da folha de
reclamação, que será composta por 3 (três) vias, sendo uma via entregue ao
consumidor, e 2 vias permanecendo no livro de reclamações e dele não pode
ser retirado. O consumidor poderá enviar sua via ao procon ou formular sua
reclamação no órgão. O consumidor deve:
 I - Preencher de forma correta e completa todos os campos relativos à
sua identificação e endereço;
 II - Descrever de forma clara e completa os fatos que motivam a
reclamação.
Junto com o 1° livro, o fornecedor deve trazer 01(uma) via do formulário
‘CADASTRO DE FORNECEDOR’ totalmente preenchida, até a linha da
assinatura e 01(uma) via do Comprovante e Situação cadastral do CNPJ
(site da Receita Federal). Quando inexistir reclamações no mês, o
fornecedor deve copiar e preencher o formulário 'COMUNICAÇÃO DE
AUSÊNCIA DE RECLAMAÇÕES', para enviá-lo por e-mail para
78

ausenciadereclamacao@gmail.com. Se preferir, pode imprimir o formulário e


enviá-lo via postal para a sede do PROCON-RJ

Art. 14 - Em caso de descumprimento desta Lei, os estabelecimentos de


fornecimentos de bens ou prestação de serviços poderão sofrer as seguintes
sanções, sem prejuízo daquelas previstas na Lei 6007, de 18 de julho de 2011:

a) Encerramento temporário das instalações ou estabelecimentos;


b) Interdição do exercício da atividade;
c) Privação do direito a subsídio ou benefício outorgado por entidade ou serviço
público.

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro declarou


inconstitucionais algumas normas da Lei.

Com as alterações, as empresas não terão mais a obrigação de destacarem a


folha de reclamação preenchida pelo cliente e enviar a 1ª via ao Procon no
prazo de 30 dias.

Normas consideradas inconstitucionais:

– Artigo 8º, caput e parágrafo único, da Lei Estadual nº 6.613/13 (trata da


obrigação de o fornecedor enviar a reclamação ao Procon);

Normas consideradas inconstitucionais:

– Artigo 8º, caput e parágrafo único, da Lei Estadual nº 6.613/13 (trata da


obrigação de o fornecedor enviar a reclamação ao Procon);

– Artigo 11, caput e incisos I e II, da Lei Estadual nº 6.613/13 (trata da recepção
de reclamação e instauração de procedimento adequado no caso de infração);

– Artigo 12 da Lei Estadual nº 6.613/13 (trata da obrigação do Procon de


publicar o andamento de todas as reclamações para o consumidor
acompanhar);

– Artigo 3º, inciso do Decreto Estadual nº 44.810/14 (trata da obrigação de o


fornecedor enviar a reclamação ao Procon);

Lei Nº 8527 DE 12/09/2019


79

Art. 1º O art. 1º da Lei nº 6.613, de 6 de dezembro de 2013, passa a ter a


seguinte redação:

"Art. 1º (.....)

§ 1º sem prejuízo do disposto neste artigo, os prestadores de serviços públicos


concedidos devem disponibilizar no seu sítio de Internet instrumentos que
permitam aos consumidores reclamarem. (NR)

§ 2º As exigências dessa Lei não se aplicam aos microempreendores


individuais - MEl, às microempresas - ME e às empresas de pequeno porte -
EPP, assim definidos na legislação específica."

3.17 – Utilizando o Regin


Regin
Registro mercantil integrado. O Regin (Registro mercantil integrado) é
um sistema informatizado que integra a Junta Comercial com os órgãos
públicos envolvidos no registro empresarial: Receita Federal, Secretaria de
Fazenda Estadual, Prefeitura e demais órgãos. Diz a lei que a Prefeitura tem
um prazo de dois dias para prestar a informação. Porém, para a prática de tal
ato, a Prefeitura precisa participar como integrante do Regin. Os benefícios
que as Prefeituras terão participando do Regin: antes mesmo do registro do
documento na Junta Comercial, a Prefeitura toma conhecimento de que uma
empresa deseja se estabelecer no município, podendo, de início, saber quem
são os sócios, qual o nome empresarial a ser adotado e demais informações
necessárias para a confecção do cadastro da empresa, aguardando apenas a
comunicação da Junta de que o processo foi deferido, podendo assim ser
extraído o alvará de localização. Esse alvará poderá ser fornecido
imediatamente, pois as informações necessárias estão no cadastro da
Prefeitura. E a fiscalização poderá ser feita posteriormente.

Além do mais, o cadastro da Prefeitura estará sempre de acordo com o


da Junta Comercial. Delegacias da Jucerja: outro ponto importante que a
Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja) tem disponibilizado para
as Prefeituras, é a criação das delegacias que estão aptas a receber e julgar
processos e registrá-los no próprio município, além de autenticar livros e
80

expedir certidões on-line, não havendo necessidade do profissional de


contabilidade comparecer à sede da Junta para obter qualquer serviço..

Coletor Nacional da Receita Federal


Os acessos ao coletor nacional onde você poderá realizar todos os passos
para inscrição da empresa e acompanhar seus protocolos são realizados com
autenticação digital do usuário pelo Brasil Cidadão
Para criar a conta no Brasil cidadão:
http.//portal.brasilcidadao.gov.br
A identificação e a autenticação do usuário utilizarão os serviços do projeto
Brasil Cidadão, do Ministério do Planejamento, que faz parte da Plataforma de
Cidadania Digital e oferece uma conta única para o usuário acessar diversos
serviços públicos oferecidos pela rede mundial de computadores.

1º Passo: Consulta Prévia de Local


Site: Carioca Digital
Carioca Digital (Cadastrar login e senha)
Repetir os caracteres exibidos
Alvarás e Licenças
Iniciar Nova Consulta Prévia de Local
Avançar

Para Constituição de Empresas no município do Rio de Janeiro, o usuário


deverá realizar primeiramente a Consulta Prévia de Endereço no Portal Carioca
Digital. Todas as etapas, requisições e licenças podem ser feitos através deste
portal.

Preencha os campos dos passos 1, 2 e 3 e finalize.

Receberá a resposta de forma imediata, ou, se a atividade for um pouco mais


complexa, poderá ser enviada para análise do fiscal. Quando for deferida,
relacionará todos os documentos necessários à continuação do processo.
Informativo Jucerja nº 93
 Se a Consulta Prévia de Local for deferida, acesse a mesma no menu
lateral para dar continuidade ao processo.
 Após acessar sua CPL, selecione a opção SOLICITAR ALVARÁ.
81

 Preencha as AUTO DECLARAÇÕES e selecione a opção “ENVIAR”.


É obrigatório o preenchimento destas declarações para dar
continuidade.
 Após o preenchimento das Autodeclarações, o status da CPL passará
a ser “AGUARDANDO REGISTRO NO REGIN”. Com este status, se
pode prosseguir com o processo no sistema REGIN.

2 º Passo: Busca de Colidência de nome


Site: https://www.jucerja.rj.gov.br
REGIN
Lista de Serviços Regin
Busca de Colidência de Nome Empresarial
Preencher o nome desejado
A resposta é imediata.

3º Passo: Pedido de Viabilidade

CADASTRO NO SITE DA JUCERJA


Acesse o site da JUCERJA, preencha o formulário de cadastro de
usuário, selecionando no menu principal a opção Cadastrar/Acessar >
Cadastrar. Após realizar o cadastro, confirme o mesmo clicando no link da
mensagem que foi enviada para o e-mail informado no cadastro.

Após confirmar seu cadastro, ou se já possuir cadastro ativo no site da


JUCERJA, basta apenas efetuar seu login, selecionando no menu principal a
opção Cadastrar/Acessar, informar seu login e senha e após clicar
em “entrar”.

Site: www.jucerja.rj.gov.br
Regin
Serviços REGIN
Pedido de Viabilidade
Login/Senha
Nesta etapa deve-se preencher um formulário eletrônico com as
informações necessárias para abertura de empresa. É necessário cadastrar
82

uma senha para ter acesso ao preenchimento dos dados. Tenha em mãos
todos os documentos do processo de legalização para evitar perda de tempo
ou informação incorreta de dados.

No pedido de Viabilidade são solicitados:


1 – Reserva do nome escolhido
2 – Inscrição Estadual (Cadastro no ICMS)
3 - Certificado do Corpo de Bombeiros

Reserva de Nome Empresarial


Escolha três nomes para a empresa que não podem se repetir, e
preencha os quadros.

Quando o Pedido de Viabilidade for enviado, o nome ficará reservado por


aproximadamente 10 dias úteis. Se, durante este prazo não for dado entrada
na Jucerja para registro do contrato, o prazo da reserva expira. Neste caso é
necessário prorrogá-lo.
Site: www.jucerja.rj.gov.br
Regin
Serviços REGIN
Consulta de Reserva de Nome Empresarial

A renovação da reserva estará disponível durante os dois dias anteriores


ao seu vencimento. Ex.: Se o vencimento da reserva selecionada é no dia 12, o
botão de renovação ficará disponível entre os dias 10 e 12.

Inscrição Estadual
Em atendimento a Lei nº 6.426/2013, uma entrada única de dados
(REGIN – Integrador Estadual) foi disponibilizada para simplificação e
integração do processo de registro e legalização de empresários e de pessoas
jurídicas no Estado do Rio de Janeiro.

Dessa forma, os contribuintes registrados na JUCERJA e nos RCPJ


conveniados ao integrador estadual apresentarão pedido de inscrição
exclusivamente por meio dos formulários de constituição/legalização
disponibilizados pelo REGIN, reduzindo significativamente o prazo para
concessão de inscrição estadual. As alterações de dados cadastrais
registrados nesses órgãos ganham também agilidade, passando a ser
83

automaticamente reproduzidas no CAD-ICMS (Cadastro de Contribuintes do


ICMS).

A empresa que ainda não foi constituída em seu órgão de registro conveniado
ao REGIN e não possui NIRE e CNPJ apresentará o pedido de inscrição
estadual exclusivamente por meio dos formulários de CONSTITUIÇÃO na
Viabilidade

1. Selecione o município de interesse e órgão de registro;

2. A pergunta "Seu documento já foi registrado no Órgão Competente?


é válida SOMENTE para fins de regularização de dados cadastrais na Receita
Federal;

3. Selecione o evento de constituição "Viabilidade de inscrição de primeiro


estabelecimento (Matriz) e dos demais estabelecimentos (filiais);

4. Preencha os demais campos disponibilizados e assinale SIM para o item


referente a pedido de inscrição.

CONTRIBUINTES REGISTRADOS EM ÓRGÃOS CONVENIADOS AO REGIN

CONSTITUIÇÃO DE MATRIZ:

Quando o primeiro estabelecimento é Matriz e não possui número de


registro/NIRE, CNPJ e Inscrição estadual. Clique sobre o evento “Inscrição de
primeiro estabelecimento (Matriz) e dos demais estabelecimentos (Filial)” e em
seguida selecione o evento de constituição” Inscrição de primeiro
estabelecimento (Matriz)”. Preencha os dados solicitados no formulário do
REGIN e assinale o item referente ao pedido de inscrição estadual.

OUTROS CONTRIBUINTES

Os requerentes enquadrados como leiloeiro público, produtor rural


pessoa física, contribuinte externo, contribuintes registrados em cartórios não
conveniados ao REGIN, órgãos da administração pública e solicitantes de
inscrição especial, esses deverão utilizar um formulário para contribuintes
exclusivos da SEFAZ-RJ e, por enquanto, continuarão com atendimento
84

presencial. Tal formulário será disponibilizado no Portal da JUCERJA e da


SEFAZ-RJ (na aba serviços).

Outra novidade são os serviços eletrônicos de cadastro. Esse serviço está


disponível a partir de 21 de novembro de 2017 e por meio dele será possível:

a) requerer baixa de inscrição estadual;


b) comunicar paralisação temporária;
c) requerer prorrogação de paralisação temporária;
d) comunicar reinício de atividades;
e) indicar contabilista;
f) comunicar endereço provisório;
g) identificar estabelecimento principal; e
h) prestar informações complementares.

TAXA DE SERVIÇO - TSE

A TSE (Taxa) é devida nos seguintes casos:

Setores listados no art. 5º do Anexo I da Parte II da Resolução SEFAZ nº


720/14, atividades com controle diferenciado. São elas:
 a fabricação, importação e distribuição de combustíveis líquidos,
derivados ou não de petróleo, de nafta ou outro produto apto a
produzir ou formular combustível;
 a de transportador revendedor retalhista, como tal definido e
autorizado pela ANP (Agência Nacional de Petróleo);
 a de posto revendedor varejista de combustíveis, como tal definido e
autorizado pela ANP;
 a de empresa comercializadora de etanol, como tal definida e
autorizada pela ANP;
 a fabricação, importação ou distribuição de cigarros, fumo, cigarrilhas
e charutos e outros produtos derivados do fumo.
2. Contribuinte externo (contribuinte, localizado em outro Estado, substituto ou
responsável pelo pagamento do imposto relativo ao diferencial de alíquota
devido
em operação com consumidor final)

3. Estabelecimento cujos atos legais sejam registrados em cartório


85

4. Inscrição especial

Não há pagamento de taxa para pedido de inscrição estadual quando:


1. a apresentação seguir o rito simplificado;
2. se tratar de leiloeiro público e produtor rural pessoa física;
3. se tratar de entidade da administração pública nos casos de isenção
previstos no Parágrafo Único do art. 106 do Decreto-Lei n.º 5/75.
Para efetuar o pagamento da TSE, utilize o Portal de Pagamentos.
Para consultar os valores das taxas, consulte a Portaria SUAR nº 14/2016

Corpo de Bombeiros
Na 7ª etapa do pedido de viabilidade, ao clicar no botão “PREENCHER”,
você será direcionado para o formulário do Corpo de Bombeiros. Este
formulário é importante para avaliação das medidas de segurança contra
incêndio e pânico pelo Corpo de Bombeiros. Após preencher o formulário, salve
o mesmo clicando no botão “salvar formulário”. Tendo concluído o
preenchimento do formulário, será possível finalizar a viabilidade. Envie e
aguarde a liberação da resposta.

Anote o protocolo para que possa ser realizada a consulta do andamento da


solicitação;
• Aguarde a análise do Nome Empresarial pela JUCERJA;
• Para verificar ou consultar o andamento do seu protocolo (se está deferido,
indeferido ou se há pendências), basta acessar o site da JUCERJA, Lista de
serviços on line, em seguida clicar no link “Acompanhamento do pedido de
viabilidade”.

OBSERVAÇÕES:
Viabilidades indeferidas ou em processo de análise pela JUCERJA ou
pelo Município não serão aceitas.
No caso da Viabilidade ser indeferida, o contribuinte deverá realizar novo
pedido.
86

Somente de posse da consulta prévia de local e do pedido de viabilidade


deferidos parta para o próximo passo.

4º Passo: DBE – Documento Básico de Entrada

Site www.redesim.gov.br
Passo 2 – coleta de dados registro e inscrições
Crie uma pessoa jurídica
Login e senha
UF
Município
Natureza Jurídica
Protocolo de Viabilidade

Após preparar o contrato social (que deverá estar de acordo com o que
foi liberado nos passos anteriores), porém antes de registrá-lo, já deverá ser
solicitada a inscrição no CNPJ. O Documento Básico de Entrada – DBE é o
documento utilizado para a prática de qualquer ato perante o CNPJ e deverá
ser gerado no site da receita. Ao iniciar a solicitação do DBE, é necessário
informar o número de protocolo do Pedido de Viabilidade. Os dados serão
carregados automaticamente para o cadastro de solicitação.

Orientações para utilização do Convênio CNPJ

Por meio de convênio firmado com a Receita Federal, a Junta Comercial


do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja) está habilitada a deferir inscrições e
alterações no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) juntamente com o
registro da documentação da empresa. A parceria é mais uma iniciativa da
Jucerja visando a facilitar e simplificar o processo de abertura e alteração de
empresas.

 Ao comparecer à Jucerja para dar entrada na documentação para


registro ou enviá-lo digitalizado, deverá ser levado junto o Documento
Básico de Entrada no CNPJ (DBE), que é o documento exigido pela
Receita Federal nos pedidos de inscrição ou alteração no CNPJ.
87

 A Junta Comercial, após registrar a documentação da empresa,


analisará o pedido de inscrição ou alteração no CNPJ. Estando
corretamente preenchido, deferirá a solicitação. Assim, quando o
contabilista receber de volta a documentação da empresa devidamente
registrada, receberá também o seu CNPJ.

Observações Importantes

 A Jucerja poderá analisar inscrições e alterações no CNPJ de empresas


localizadas em qualquer município do Estado do Rio de Janeiro.
 No caso de utilização do convênio com a Junta Comercial, o DBE não
precisará ter reconhecimento de firma.
 Caso a Junta Comercial registre a documentação da empresa, mas, por
algum erro de preenchimento, indefira o pedido de inscrição ou alteração
no CNPJ, a reapresentação da solicitação (corrigida) deverá ser feita
exclusivamente na Unidade da Receita Federal que jurisdiciona o
estabelecimento da empresa. Nesse caso, o DBE precisará ter
reconhecimento de firma, além de serem exigidas cópias autenticadas
da documentação registrada.
 O convênio não poderá ser utilizado quando a empresa estiver
prestando informações ao CNPJ referentes a atos já registrados pela
Junta Comercial, ou seja, o convênio só pode ser utilizado quando a
inscrição ou alteração no CNPJ estiver ocorrendo.

5º Passo: Consultar pedido CNPJ – Impressão do DBE – Documento


Básico de Entrada

Site: www.redesim.gov.br
Serviços
Acesse todos os passos
Passo 2 – coleta de dados, registro e inscrições
Acompanhe o protocolo
Número do protocolo

Aguarde a validação de 30 minutos após o envio, acesse o site


da Receita Federal para acompanhamento da sua solicitação via Internet, digite
88

o seu código de acesso e clique em "Consultar". Código de Acesso: (Este


código consta no Recibo de Entrega do Documento CNPJ, gerado pelo
Receitanet).

6º Passo: Guia Bancária


Site www.jucerja.rj.gov.br
Serviços
Guia Bancária
Gerar Boleto
Para protocolar o pedido será necessário informar o número de um ou
mais boletos pagos, gerados no portal web da JUCERJA. Importante destacar
que somente poderão ser informados números de boletos pagos.

7º Passo: Registro na Junta Comercial – Protocolo WEB


Site: www.jucerja.rj.gov.br
Protocolo WEB
Começar o protocolo Web
Usuário e senha
Concordar com o texto
Empresas
Abertura
Escolher o tipo de protocolo com ou sem assinatura digital
Proseguir

Após a geração do protocolo, se o processo for com assinatura digital aguarde


o resultado do julgamento do mesmo, sendo o processo sem assinatura digital
compareça à Unidade JUCERJA selecionada na geração do protocolo para a
entrega da documentação do processo no prazo de até 90 dias.

No processo com assinatura digital será obrigatório anexar as imagens. Nessa


opção, a pessoa que abrir o protocolo deverá assinar digitalmente as imagens.
Se o protocolo for deferido, os demais sócios selecionados na abertura do
protocolo serão obrigados a assinar digitalmente as imagens.

8º Passo: Alvará
89

Site: http://carioca.rio.rj.gov.br/
Login, senha e caracteres
Alvará e Licenças
Alvará de Licença para estabelecimento
Marcar a consulta prévia deferida
Constituir empresa e/ou solicitar Alvará

No município do Rio de Janeiro, quando o documento de constituição da


empresa for registrado pela junta comercial, retorne ao portal Carioca Digital,
acesse a CPL deferida, imprima a guia referente à taxa de Licença de
Funcionamento, pague-a e após 2 dias retorne ao Portal para imprimir seu
Alvará, se o processo for simplificado, caso contrário, dê continuidade ao
processo de obtenção do Alvará presencial. Se a empresa estiver localizada
em outro município, inicie o requerimento do Alvará diretamente na Prefeitura
local.

Dar continuidade aos demais documentos como Certificado do Corpo de


Bombeiros, Vigilância Sanitária, Licença Ambiental, etc.

Passo a passo para o licenciamento no INEA

1. Baixe no seu celular o App Inea Licenciamento (App Store ou Google Play)

2. Crie sua conta

3. Responda às perguntas. Depois disto, você receberá um e-mail com:

a) tipo de licenciamento necessário ao seu empreendimento/atividade;

b) qual órgão procurar para dar entrada no seu requerimento (Inea, Ibama ou
Prefeituras);

c) lista com a documentação necessária para dar entrada no processo de


licenciamento;

d) boleto para pagamento.

4. Entrada no requerimento de licenciamento:


90

Para dar entrada no requerimento: pagar o boleto, reunir os documentos e


apresentá-los ao órgão licenciador. Há duas formas de entregar os seus
documentos:

a) Via Internet:
Os documentos poderão ser enviados através do link do Requerimento On-line.

b)Presencialmente:
Agende a data da entrega pelo App Inea Licenciamento.

5. Abertura do Processo:

a) Ao receber os documentos, o Inea avalia e dá a resposta ou com o número


do processo ou as pendências.

b) Para verificar se o processo já foi aberto ou se tem pendências, consulte o


site do Requerimento On-line.

Licenciamento Ambiental Simplificado


91

Resumo da Legalização apresentado pela JUCERJA

Passos para Abertura de Matriz e Filial no Rio de Janeiro

PASSO 1: CONSULTA PRÉVIA DE LOCAL


Solicite sua consulta prévia de endereço através do site Carioca Digital. Após a
solicitação, aguarde a resposta da análise. O prazo da análise é de até 2 dias úteis,
quando for necessária a realização da vistoria o prazo é até 5 dias úteis. A
Consulta Prévia de Local possibilita que se conheça a possibilidade de exercer a
atividade econômica desejada no endereço pretendido.

PASSO 2: AUTO DECLARAÇÕES


Após a aprovação da consulta prévia, confirme o Termo de Aceitação através do
menu Alvará de Licenças para Estabelecimento, clique na sua consulta prévia e
acesse a opção “Constituir Empresa”. Leia com atenção e confirme os Termos de
Aceitação. As auto declarações representam o compromisso do interessado em
cumprir a norma legal municipal e a veracidade das informações declaradas em
sua consulta prévia.

PASSO 3: CADASTRO NO SITE DA JUCERJA


Acesse o site da JUCERJA, preencha o formulário de cadastro de usuário,
selecionando no menu principal a opção Cadastrar/Acessar > Cadastrar. Após
realizar o cadastro, confirme o mesmo clicando no link da mensagem que foi
enviada para o e-mail informado no cadastro.

Após confirmar seu cadastro, ou se já possuir cadastro ativo no site da


JUCERJA, basta apenas efetuar seu login, selecionando no menu principal a
opção Cadastrar/Acessar, informar seu login e senha e após clicar em “entrar”.

PASSO 4: PEDIDO DE VIABILIDADE


Realize o pedido de viabilidade acessando no menu principal site da JUCERJA a
opção Serviços > REGIN > Serviços REGIN > Pedido de Viabilidade. Após o
preenchimento, imprima o relatório da viabilidade.

A Viabilidade irá verificar a disponibilidade do nome empresarial desejado, o


enquadramento no Corpo de Bombeiros (como simplificado ou não) e as
possíveis restrições para obtenção de Inscrição Estadual na SEFAZ RJ.
92

PASSO 5: SOLICITAÇÃO DE CNPJ


Realize a solicitação do CNPJ preenchendo o DBE (Documento Básico de
Entrada) através do site Coleta Online da Receita Federal. Após o preenchimento
do DBE, guarde o seu número de recibo e o de identificação. Aguarde a
validação de 30 minutos, depois acesse o site da Receita Federal e imprima o
DBE.

PASSO 6: PROTOCOLO WEB


Gere o Boleto de pagamento no site da JUCERJA acessando no menu a
opção Serviços > Guia Bancária > Gerar Boleto.

Preencha os dados para geração de protocolo no site da JUCERJA acessando no


menu a opção Serviços > Protocolo Web.

Após a geração do protocolo, se o processo for com assinatura digital aguarde o


resultado do julgamento do mesmo, sendo o processo sem assinatura digital
compareça à Unidade JUCERJA selecionada na geração do protocolo para a
entrega da documentação do processo no prazo de até 90 dias.

Para dúvidas de documentação consulte a IN 38/2017

PASSO 7: ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO


Após o registro da empresa na JUCERJA, os dados da empresa serão enviados
automaticamente para o sistema da Prefeitura. Será gerado o DARM (Documento
de Arrecadação Municipal) através do link enviado para o e-mail cadastrado na
Consulta Prévia. Você pode também acessá-lo diretamente através do Carioca
Digital.

Realize o pagamento das taxas e aguarde o prazo de até dois dias úteis para a
confirmação do pagamento na prefeitura.

Após a confirmação do pagamento, seu alvará de funcionamento será concedido


através do Carioca Digital.

PASSO 8: CERTIFICADO DO CORPO DE


BOMBEIROS
Verifique no seu Relatório de Viabilidade se sua empresa foi enquadrada ou não
no processo simplificado do Corpo de Bombeiros.

Processo Simplificado:

No site do Corpo de Bombeiros será possível verificar as exigências, informar


que foram cumpridas, gerar sua taxa de emolumentos e imprimir seu certificado
de aprovação após a confirmação bancária;
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O Processo simplificado estará disponível para seu protocolo até 60 dias após o
Registro da empresa na JUCERJA, após a geração do boleto de pagamento terá
validade de 30 dias. Caso um desses prazos seja perdido será preciso solicitar
uma Legalização de Inscrição nos Bombeiros, opção disponível no site da
JUCERJA em Serviços > REGIN > Serviços REGIN > Pedido de Viabilidade.

Processo Não Simplificado:

É necessário solicitar o laudo de exigências e posteriormente o Certificado de


Aprovação. Será preciso elaborar um projeto técnico ou um projeto de segurança
contra incêndio e pânico, dependendo das características do estabelecimento.
Para mais informações acesse o site do Corpo de Bombeiros ou compareça à
unidade do Corpo de Bombeiros mais próxima do Estabelecimento.

Fontes
http://www.portaldoempreendedor.gov.br/empresario-individual/abertura-
registro-e-legalizacao
http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/.
http://www.fazenda.rj.gov.br
http://www.caixa.gov.br/fgts/conectividade_social.asp
http://www.jucerja.rj.gov.br/
www.receita.fazenda.gov.br
http://www.dgst.cbmerj.rj.gov.br/

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