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Adeus, depressão - Volume 4

© 2019 Copyright by
Jolivi
Editor: Carlos Schlischka
Supervisão editorial: Mirela Leme
Edição de texto: Fernanda Aranda | Fernanda Mariana Santos |
Mariane Zendron | Mirela Leme | Nivia Corrêa
Capa: Thiago Carvalho
Design interno: Thiago Carvalho
Ilustração: Fernando Cruz | Thiago Carvalho
Colaboração: Camila Arakaki
Agradecimento: Toda a nossa equipe

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Adeus, depressão / elaborado por Jolivi


Publicações. – São Paulo : Jolivi Publicações,
2019. Cura Universal; v.4)
48 p.

ISBN: 978-65-80308-09-5
ISBN: 978-65-80308-05-7 (Obra completa)

1. Depressão I. Título II. Série

CDD-616.8527

Índice para catálogo sistemático:


1. Depressão : Doença 616.8527

Impresso no Brasil
1ª edição – São Paulo, outubro de 2019
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida sem a prévia autorização
do autor, por escrito, sobre pena de constituir violação do copyright (Lei 5.988)

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Sumário
Capítulo 1
A verdade sobre os
antidepressivos.............................5

Capítulo 2
Dentro do corpo: por
que essas drogas são
tão prejudiciais?..........................11

Capítulo 3
As substâncias naturais
mais poderosas para
tratar a depressão.......................19

Capítulo 4
Guia de uso: aplique as
soluções na sua rotina................43
Capítulo 1
A verdade
sobre os
antidepressivos
“Pássaros criados em gaiola
acreditam que voar é uma
doença”
Alejandro Jodorowsky

Olá, caro leitor


A depressão é uma epidemia mundial. Uma
em cada 5 pessoas irá cruzar com este
problema em algum momento da vida.
A impressão que tenho é que quanto mais
remédios são lançados, mais pessoas são
diagnosticadas com depressão.
Nas Américas, o Brasil fica atrás por muito
pouco dos Estados Unidos entre as nações
com mais diagnósticos de depressão.
Enquanto no país da América do Norte, 5,9
por cento da população têm depressão,
aqui “em casa”, 5,8 por cento dos brasileiros
são atingidos por esta condição de saúde.
Para mim, tão importante como falar
abertamente sobre a depressão é discutir -
sem amarras - sobre a forma perigosa que
a sociedade contemporânea escolheu para
enfrentá-la.

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Fluoxetina, sertralina, paroxetina,
fluvoxamina, citalopram, escitalopram,
alguns dos inibidores seletivos da
recaptação de serotonina, são apenas
alguns nomes das drogas mais prescritas
para o tratamento da depressão em todo o
mundo.

Todos eles, sem exceção, são altamente


questionados por acarretarem efeitos
colaterais tão ou mais perigosos do que
a doença que se propuseram a tratar.
Para falar a verdade, ainda não foi computado
com exatidão os efeitos acarretados por uma
sociedade cada vez mais dopada - e castrada
- por estas drogas sintéticas.
O mais revoltante nisso tudo é que a
escolha pelas drogas sintéticas para tratar
a depressão (e a ansiedade ou qualquer
outro transtorno de humor) pode ter origem
e justificativa mais econômicas do que
terapêuticas.
Digo isso porque os antidepressivos
movimentam R$ 3,4 bilhões, segundo
pesquisa da IMS Health, com base nas
vendas do ano de 2016.
Eu não tenho qualquer expectativa que
esses números tenham se reduzido nos

8
últimos anos...
Já as opções naturais existentes - mais
seguras e eficientes do que muitos
antidepressivos - permanecem sem a
popularidade que merecem, além de haver
- na minha avaliação - um árduo trabalho
para que caiam em descrédito.
É por isso que me propus a fazer este
material.
Com o duplo objetivo de te apresentar
os perigos da utilização crônica destes
remédios…
…. mas, principalmente, para lhe mostrar as
opções naturais que existem e que podem
te apoiar nesta recuperação.
Espero que aproveite.

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10
Capítulo 2
Dentro do corpo:
por que essas
drogas são tão
prejudiciais?
Quando você toma um antidepressivo, qual
é o seu objetivo?
Faça esta pergunta para a cartela tarja-
preta que você carrega com você.
Mais do que isso: pergunte a quem te
prescreveu qual é o plano de uso para esta
droga.
O uso providencial - por um tempo, para
salvar uma vida - pode até fazer sentido e
ter serventia.
Não são raros, porém, os casos de usuários
crônicos destas drogas que, nesta jornada
de pílula atrás de pílula, fazem dois
movimentos:

• ou ampliam as doses (que perdem


efeito)
• ou mudam a medicação para outra
classe (buscando a solução que nunca
encontraram).
O psicólogo clínico Irving Kirsch, da Harvard
Medical School, reavaliou 38 testes clínicos
– envolvendo mais de 3.000 pacientes
depressivos.
E o resultado foi chocante.

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Os antidepressivos analisados mostraram-
se até menos eficazes que pílulas de farinha
– o placebo.
Isto significa que você pode estar tomando
hoje um medicamento tão eficaz quanto
uma colher de açúcar.
Por outro lado, enquanto eles não sanam
aquilo que se propuseram a combater– a lista
de efeitos colaterais desses medicamentos
é assustadora.
E ela inclui dependência química, disfunção
sexual dificuldade de coagulação e muito,
muito mais.
Um artigo publicado na Harvard Health
Publishing destacou ainda que os
antidepressivos têm interação negativa com
outros medicamentos e até mesmo com o
uso de chás naturais.
Mas três pontos sobre os efeitos colaterais
dos antidepressivos, para mim, são ainda
mais graves e agora começam a vir à tona.

1) Risco de suicídio
Eu fico realmente abismado quando as
pesquisas trazem conclusões como esta.
Mas, sim, é exatamente isso que concluiu

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a maior revisão de ensaios científicos
sobre antidepressivos, que acaba de ser
divulgada.
No total, foram revistos 70 testes clínicos
sobre antidepressivos, envolvendo mais de
18 mil indivíduos.
As conclusões foram publicadas no British
Medical Journal (BMJ), um dos mais
respeitados jornais científicos.
Quem realizou o estudo também merece
destaque. A análise foi conduzida pela
Fundação Cochrane, entidade formada
APENAS por pesquisadores independentes
e sem NENHUM tipo de vínculo com a
indústria farmacêutica.
Ou seja, qualquer interesse comercial em
divulgar vantagens dos fármacos ficou de
fora.
E, com isso, a probabilidade de suicídio
entre usuários de antidepressivos que agem
na produção de serotonina apareceu.
Entre os menores de 18 anos (público cada
vez mais consumidor destas drogas), o
risco de suicídio e agressividade dobrou.
O autor do estudo, Peter Gotzche, foi
categórico ao dizer que essas mortes
sempre foram subnotificadas entre usuários
de antidepressivos.

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Os achados indicam que o mesmo problema
pode estar acontecendo entre os usuários
adultos.

2) Síndrome Serotoninérgica
Também está na conta da utilização
desta classe terapêutica a síndrome
serotoninérgica, o que considero ser o
efeito adverso mais grave para aqueles que
sobrevivem.
Esta síndrome consiste em um conjunto de
sinais e sintomas originado por aumento
abrupto de serotonina, substância ligada
ao bem-estar e impulsionada quimicamente
pelos remédios.
Esta ampliação demasiada da serotonina
pode causar, de forma simultânea, um
quadro formado por:
• Agitação, alterações mentais
(confusão ou hipomania);
• Febre, arrepios, náuseas, vômitos,
diarreia, espasmos;
• Sudorese intensa;
• Tremores;
• Hipertensão arterial;
• Taquicardia;
• Falta de coordenação motora.

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Estão mais suscetíveis a esta sequela
pessoas que utilizam mais de um
medicamento (quem não?), aqueles que
aumentam por conta própria a dosagem da
medicação e também pessoas que usam
outras drogas, como álcool e cocaína.
É importante destacar ainda que alguns
alimentos naturais são indutores de
serotonina, como certos tipos de queijos.
Ao consumir estes alimentos sem avisos
consistentes, usuários de antidepressivos
podem ter um boom de produção de
serotonina e desenvolverem a síndrome.

3) Perda de memória
Por fim, quero destacar uma pesquisa que
mostrou os impactos nocivos na memória
em razão do uso dos benzodiazepínicos
– outro tipo de antiepilético que ganhou
mercado por sua ação “tranquilizante”.
O estudo, veiculado na Revista Científica
CNS Drugs, se propôs a analisar as
conclusões existentes em todos os ensaios
científicos já realizados sobre o tema.
Onze estudos haviam sido publicados e
foram inspecionados. Nove deles concluíram
que estes fármacos têm um efeito deletério.
Em linhas gerais, as publicações apontaram

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que estes remédios acabam por incentivar
a concentração de uma proteína chamada
Beta-amiloide no cérebro.
Isso acarreta problemas na conservação da
memória, entre outros danos.
Olha que curiosidade dolorosa.
Em parte dos usuários, a utilização do
benzodiazepínico provoca os mesmos
danos da doença Alzheimer.
Um estudo da Universidade de Auckland
acompanhou pessoas que fizeram o uso
de antidepressivos por um longo período
(entre 3 e 15 anos).
Entre as pessoas acompanhadas, foi
constatado dependência e vício em 43% dos
pacientes, efeitos graves de abstinência em
73,5% dos pacientes, problemas sexuais
em 71,8% dos pacientes e ganho de peso
em 65,3% deles.
É por isso que é urgente que você conheça
e, ao menos saiba, sobre as possibilidades
de novos caminhos, rotas e propostas.
Porque elas existem, são estudadas, fazem
efeito e no mundo todo colecionam histórias
de sucesso.

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Capítulo 3
As substâncias
naturais mais
poderosas
para tratar a
depressão
Primeiro de tudo, um alerta.
Dizer que a depressão precisa de um combo
de ações que vão muito além do remédio,
de forma nenhuma, é negligenciar a sua
importância.
Depressão não é frescura.
Depressão é doença, pode se refletir
no seu desempenho sexual, vida social,
produtividade, relacionamentos e ainda
pode ser um dos primeiros sinais de
demência e Alzheimer.
Depressão tem, sim, solução e você não
vai conseguir desfrutá-la caso não invista
em seu intestino, na sua alimentação e na
utilização de trunfos nutricionais.

Há soluções efetivas, ao alcance


de suas mãos, que têm o potencial
de afastar sintomas como tristeza,
pessimismo e baixa autoestima.

E elas podem ser tão simples de serem


adotadas como tomar uma xícara de
chá todos os dias antes de dormir.
Primeiro de tudo, é importante você saber
que a depressão é provocada por alterações
químicas.

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Basicamente, seus neurotransmissores
-substâncias que fazem a ponte entre os
neurônios e criam conexões como sensação
de alegria, tristeza, garra e empatia - param
de funcionar.
Serotonina e a noradrenalina são os
neurotransmissores mais comprometidos
entre os deprimidos. Em menor proporção,
a dopamina também pode ter sua ação
prejudicada.
Não é simplesmente uma alteração do
humor ou estado de espírito.
Tudo entra em uma espécie de pane.
É por esta razão que as pesquisas
sempre associam o adoecimento crônico à
depressão.
Diabéticos são mais deprimidos.
Cardíacos são mais deprimidos.
Hipertensos são mais deprimidos.
O contrário também vale.
Se a depressão se instala primeiro, ela
também te deixa mais vulnerável a todas as
doenças citadas anteriormente.

22
Pois bem...
Estes neurotransmissores tão importantes
para reverter o seu quadro depressivo são
formados, principalmente, no INTESTINO.
SIM, é exatamente isso.

Está no seu aparelho cerebral a formação


entre 80 a 90% de sua serotonina e
noradrenalina (chamadas de hormônios
da felicidade), fato científico que fez o
Dr. Michael D. Gerson, da Universidade
de Columbia, cunhar o termo “segundo
cérebro” para o seu intestino.
Tal constatação fisiológica já seria suficiente
para que todas as abordagens que se
propõem a tratar os quadros depressivos
contemplassem o intestino.
Para ajudá-lo a se afastar dessas
condições depressoras, elaborei uma lista

23
de elementos naturais que são verdadeiros
“psiquiatras do seu intestino”.
O objetivo é ajudá-lo a colocar a sua
produção de neurotransmissores em ordem
e também, caso seja o seu caso, reduzir a
dependência das medicações.
Estamos juntos?

Um alerta: eu não aprovo e muito menos


indico a interrupção do uso de medicamentos
sem o aval e consentimento do seu médico.
A melhor sugestão que tenho a lhe fazer é
que o desmame seja feito aos poucos, em
conjunto com a suplementação que eu lhe
indicarei a seguir.

#ALIMENTO 1: Você está


deficiente da vitamina mais
comum que existe

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Uma das descobertas que a ciência me
trouxe é que a deficiência de vitaminas é
uma das responsáveis por desencadear
depressão.
Entre elas, a vitamina C é uma das que
– quando ausente – mais influencia nos
quadros depressivos.
Isso não quer dizer, porém, que você deve
correr até a primeira farmácia e comprar um
daqueles compostos vitamínicos.
Muito menos apostar todas as suas fichas
em um suco de laranja.
Você deve investir em outros caminhos...
Como encontrar a dose ideal de vitaminas
contra depressão?
Um estudo publicado no International
Journal for Vitamin and Nutrition Research
no ano de 2014 acompanhou 322 pacientes
por seis meses.
Foram analisados homens e mulheres com
65 anos de idade em média.
O estudo reconheceu que os baixos
níveis de vitamina C estavam diretamente
associados ao aumento dos sintomas de
depressão.

25
A vitamina C é um poderoso antioxidante,
que previne o cansaço e combate o
estresse. Ela também é anti-inflamatória,
fundamental para o bom funcionamento do
organismo.
Estudo da Universidade Federal de
Santa Catarina indica que a vitamina C
(ácido ascórbico), por ser uma vitamina
hidrossolúvel, tem entre suas funções a
modulação do sistema nervoso.
Outro estudo, da Universidade de Otago, na
Nova Zelândia, considerou que a vitamina
C está associada à melhora do humor. Por
outro lado, a mesma pesquisa afirma que a
deficiência está diretamente relacionada à
depressão, confusão e raiva.
As principais fontes de Vitamina C são limão,
o kiwi, o abacaxi, acerola, agrião, brócolis,
coentro, couve, pimentão e na salsa.
Agora, se os seus exames indicam que você
está com baixa vitamina C e você ainda não
conseguiu controlar essa falta por meio da
alimentação, você pode conversar com o
seu médico sobre a suplementação.
A dosagem ideal é de 30 mg por dia, mas
pode variar de pessoa para pessoa.

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Associar a vitamina C ao magnésio é uma
excelente maneira de proteger seu cérebro
e corpo contra a depressão
Por isso, quero lhe apresentar a meu
suco potente contra a depressão...
Todos os dias, pela manhã, você pode tomar
o suco de um limão, preparado em um copo
de água com magnésio.
A solução é 33g de cloreto de magnésio
para 1 litro de água. E aí, nesta água pronta,
você espreme um limão.
Neste caso, além de você aproveitar os
benefícios do limão, rico em Vitamina C,
você desfrutará dos benefícios do “maestro
do organismo”.
Costumo dizer que o magnésio é o nutriente
do equilíbrio.
Isso porque, ele está envolvido na regulação
dos níveis de serotonina e é um relaxante
muscular. Mas sua principal função é
combater o estresse.
Veja como funciona:
O estresse leva ao excesso do hormônio
cortisol, que está diretamente envolvido nas
respostas do organismo a esse estado.

27
Quando o estresse se torna crônico, as
quantidades de cortisol são tão grandes que
se tornam tóxicas, sendo um dos pontos de
partida da depressão.
Para equilibrar o cortisol, o corpo
naturalmente “recruta” uma alta dosagem
de magnésio, pois é este nutriente que
vai atuar no hipocampo, área cerebral que
estimula o já conhecido como hormônio do
estresse.
Se você estiver sem boas reservas de
magnésio, tudo que você tem é direcionado
para combater o cortisol. Então, suas
memórias deterioram, seu coração
enfraquece e sua energia míngua.
Em contrapartida, quando você amplia a
ingestão deste nutriente, fica fortalecido para
dar conta de todas as funções fisiológicas
que exigem magnésio e não se abater com
o estresse.
O Departamento de Medicina Preventiva e
Saúde Pública da Universidade de Navarra,
em Pamplona, na Espanha, em 2013, se
propôs a pesquisar o efeito do magnésio no
combate à depressão.
Os pesquisadores confirmaram: a ingestão
adequada de magnésio está diretamente

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ligada a baixos índices de depressão.

#ALIMENTO 2: O óleo que


revive seu cérebro

Para que o nosso cérebro funcione a todo


vapor, nós precisamos de uma gordura,
chamada de essencial (aquela que o nosso
corpo não produz automaticamente).
A mais importante delas, quando o assunto é
cérebro, é o DHA (ácido docosaexaenoico),
um dos ácidos graxos do ômega 3.
Seus efeitos são tão bons que costumo
chamar o DHA de grande nutriente
neurológico.
O valor nutricional dos ácidos graxos
é reconhecido pela comunidade
científica na prevenção de doenças
neurocomportamentais como a depressão.

29
Quando estamos com baixos níveis de DHA,
a comunicação entre os nossos neurônios é
reduzida, o que está diretamente ligado às
doenças neurológicas.
Um estudo conduzido e publicado em
2017, pelo Departamento de Psiquiatria da
Faculdade de Medicina da Universidade
de Melbourne, na Austrália, sugere que
o DHA proporciona benefícios adicionais
aos pacientes com quadros de depressão
porque ele também previne outros quadros
como demências e Alzheimer.
Em 2005, a Clínica de Nutrição e Medicina
Preventiva da Universidade de Creta, a
maior e mais populosa ilha da Grécia,
confirmou: a baixa ingestão de DHA a longo
prazo está relacionada a um maior risco de
depressão em indivíduos adultos.
Como encontrar o DHA na alimentação?
O DHA do ômega 3 é encontrado nas
algas, vegetais e animais marinhos de
água gelada, como no salmão, arenque,
sardinhas e cavala.
Entre os peixes, a sardinha é sempre a mais
confiável e mais barata fonte alimentar.
O salmão, por exemplo, só tem DHA quando

30
é selvagem, não esse que você come no
rodízio, criado em cativeiro.
Eu digo que mesmo a sardinha enlatada
pode ser consumida. Desde que não
armazenada em óleo de soja.
Elas são o que ela chama de “industrializados
do bem” porque não contém aditivos
químicos como corantes, flavorizantes e
com outros sabores.
Os supermercados e peixarias também
comercializam as sardinhas frescas, já
cortadas em filés, - e as enlatadas você
pode adquirir as que são conservadas em
azeite de oliva extravirgem.
Outras fontes de DHA são as castanhas e
outras oleaginosas (pistache, nozes e etc)
e a linhaça.
Já as oleaginosas, é ainda mais fácil incluí-
las na sua alimentação.
Elas estão disponíveis e têm preços
mais acessíveis (que alguns peixes) em
zonas cerealistas, mercados municipais e
armazéns destinados a este tipo de venda.
Na maioria das vezes, principalmente se há
necessidade, a suplementação de DHA é o
melhor caminho.

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A minha sugestão é a suplementação de 2 a
4 gramas ao dia, sempre antes do almoço.

#ALIMENTO 3: Adote a L-acetil


carnitina
A L-acetil carnitina é uma substância derivada
da carnitina, composto to encontrado nas
nossas células.
A molécula, que atua para geração de
energia, é produzida naturalmente pelo
nosso organismo e a sua deficiência começa
a ser reconhecida pela ciência como ponte
para a depressão.
Artigo publicado na revista Nature
comprovou que a L-acetil carnitina tem
efeitos benéficos nos principais transtornos
depressivos e também na Doença de
Alzheimer.
Os estudos analisados pela revista foram
feitos principalmente em pessoas acima de
61 anos.
Um outro estudo de 2013, desenvolvido
pelas universidades de Roma “Sapienza” e
outras e divulgada na publicação científica
PNAS (Proceedings of the National Academy
of Science) reconheceu que a molécula

32
tem efeito mais rápido no tratamento da
depressão do que a clomipramina, um dos
fármacos mais prescritos.
O estudo, feito em animais, verificou que
a l-acetil carnitina passou a fazer efeito
em três dias de tratamento, enquanto a
droga passou a fazer efeito após 14 dias de
tratamento.
Para a suplementação, sugiro cápsulas
de 2 gramas de L-acetil carnitina ao dia.
Esse tipo de substância é manipulada em
farmácias.

#ALIMENTO 4: Fale com


o seu médico sobre o
5-hidroxitriptofano
Na sua busca pela redução da dependência
de antidepressivos e também na atuação
na causa raiz da depressão, converse com
o seu médico sobre o 5-hidroxitriptofano (ou
5-HTP).
Esse aminoácido é um precursor da
serotonina.
Ou seja, é a matéria prima para que
estes neurotransmissor da felicidade seja
produzido.

33
Para ser mais específico: enquanto os
inibidores seletivos de recaptação de
serotonina não trabalham efetivamente para
a produção de mais desse neurotransmissor
para você voltar à vida, a geração de
mais serotonina é exatamente o trabalho
do 5-HTP, de forma natural e sem efeitos
colaterais.
E você há de concordar que isso é melhor,
não vai?
O 5-HTP também é produzido pelo nosso
organismo e pode ser obtido por meio de
suplementação.
Neste caso, a suplementação é extraída de
uma planta chamada Griffonia simplicifolia
que, segundo estudos, é composta quase
em sua totalidade pela substância.
Estudo publicado na revista Alternative
Medicine Review reconheceu que o
tratamento com o 5-HTP se mostrou
eficaz no tratamento de condições como
depressão, dores de cabeça, insônia e até
mesmo compulsão alimentar.
No caso do 5-HTP, é essencial que a
dosagem seja indicada pelo seu médico, de
acordo com a sua atual condição.

34
Seria temerário sugerir qualquer dosagem
sem te avaliar individualmente.
O fato é que a alimentação também pode
influenciar na conversão de triptofano em
serotonina. E esses alimentos são mais
simples de consumir do que você imagina.
Entre eles estão: ovos, castanhas, semente
de abóbora, chocolate a partir de 80% de
cacau e linhaça.

#ALIMENTO 5: Mais um
complexo de vitaminas que
você pode confiar
Para finalizar a minha indicação de
“alimentos psiquiatras” eu não poderia
deixar de fora as vitaminas do Complexo B.
Falo especialmente das vitaminas B12
(meticobalamina) e ácido fólico (B9 ou
metilfolato).
Ambos são combustíveis imprescindíveis
para manter a saúde cerebral porque são
nutrientes que oferecem o que o cérebro
precisa para que você mantenha o humor
e a memória.
Cada vez mais, há estudos que relacionam

35
a inflamação à depressão e, estes dois
nutrientes são comprovadamente anti-
inflamatórios.
Você também pode manter a sua
alimentação anti-inflamatória à favor do seu
cérebro. Falo mais sobre isso em seguida.
A vitaminas B12 e B9 também estão na
minha escolha porque, assim como o 5-HTP,
induzem o metabolismo a transformar o
aminoácido triptofano em serotonina.
Ter deficiência de vitamina B12 também está
relacionada a maior incidência de quadros
depressivos.
Por outro lado, a suplementação tanto de
vitamina B12 quanto de B9 têm sido efetivas
para reverter o quadro, como indicou a
publicação Journal of Psychopharnacology,
de Oxford.
Uma revisão sistemática publicada pela
Universidade de Cambridge recomendou,
com base na avaliação de 269 estudos, que
a suplementação de ambas as vitaminas
a longo prazo é efetiva tanto para evitar a
recaída da depressão, quanto até mesmo
o diagnóstico em pessoas com propensão
à doença.

36
É essencial que você também mantenha
essas vitaminas presentes através da sua
alimentação.
São ricos em B12 principalmente os
alimentos de origem animal, como gema
de ovos, fígado, carne de porco, os peixes
de águas frias e profundas como salmão e
atum, leite e derivados.
Caso você seja vegano ou vegetariano,
é ainda mais urgente que fale com o seu
médico sobre a suplementação de B12.
E são alimentos ricos em vitamina B9: as
crucíferas como brócolis, couve, espinafre,
couve de Bruxelas, salsinha, beterraba,
amendoim, gema de ovo, fígado e peixes
(também).
Para melhor absorção, no caso da vitamina
B12, opte pela metilcobalamina.
Para combater a depressão - e ela nunca
mais voltar - eu indico a suplementação de
500 mcg de B12 ao dia e 50 mg de B9 ao
dia.

Um último passo vital


Agora que você já conheceu o combo
essencial para tratar a sua depressão, é
essencial que você invista muito mais no

37
seu intestino. Como um todo mesmo.
Os intestinos têm uma rede de 100 milhões
de neurônios (depois do cérebro, é o órgão
que mais possui essas células) que, por sua
vez, liberam os neurotransmissores.
Portanto, agredir diariamente o nosso
intestino, por meio da alimentação
inadequada, é uma forma de desencadear
e manter a depressão.
Não só isso: o excesso de açúcar, carboidrato,
glúten e leite de vaca por exemplo, podem
alterar a microbiota intestinal, modificando o
pH e alterando o sistema neuro-endócrino-
imunológico intestinal.
Em outras palavras, você deixa seu intestino
incapaz de produzir os neurotransmissores
tão importantes para combater a depressão.
Ou seja, de nada adianta você introduzir os
“alimentos psiquiatras” se eles não tiverem
a menor condição de trabalhar.
Reduzir drasticamente este consumo de
substâncias danosas, como as listada
anteriormente, é essencial. Caso contrário,
é o mesmo que investir para enxugar gelo.
Por isso, eu indico que você pense em sua
alimentação como a forma mais poderosa

38
de combater qualquer transtorno de humor
que você tenha.
Uma das formas mais efetivas de manter a
microbiota intestinal equilibrada é por meio
do uso dos probióticos, que são suplementos
alimentares com agentes microbianos vivos
que vão afetar nosso ecossistema complexo
e sofisticado de modo benéfico.
Os probióticos que eu lhe indico, são esses
a seguir. Peça à sua farmácia de confiança
a manipulação de todos juntos:

Também quero compartilhar um conselho


divulgado pelo site masculino AskMen e
feito por homens que sofriam de depressão:

“Mude sua vida o quanto antes. Mude seus


hábitos. Saia de férias, vá ao cinema, saia
para um encontro com alguém que você
não conhece.
Faça novos amigos. Seja positivo.”

39
40
Capítulo 4
Guia de uso:
aplique as
soluções na sua
rotina
Agora que você já conheceu meus
ingredientes naturais e protetores para
agir contra a depressão, imagino que
tenha dúvidas sobre a melhor forma de
suplementá-los e introduzi-los na rotina.
Preparei aqui uma tabela para facilitar o seu
entendimento.
Converse com o profissional de saúde
que te acompanha para ter o suporte e as
dosagens adaptadas para a sua situação.
Se tiver dificuldade de conversar com ele,
leve os estudos científicos que aprendeu
aqui e discuta com ele a melhor opção
para você.

43
A alimentação anti-inflamatória pode ser
o xeque mate na depressão
Se você ainda não ouviu falar na dieta
cetogênica, saiba que ela tem sido ligada
cada vez mais à reversão de doenças.
A que recebe mais atenção tem sido a
diabetes, porém, seus benefícios também

44
estão no radar da ciência quando se trata
da depressão.
Isso porque a dieta cetogênica, baseada
principalmente nas gorduras boas, é a
alimentação que efetivamente ataca a
inflamação silenciosa, causadora das
doenças que mais assustam hoje em dia.
A ciência já permite que eu vá além ao lhe
dizer: mais do que a deficiência dos nutrientes
e elementos sobre os quais já tratamos,
a depressão também está relacionada à
inflamação, causada principalmente pelo
alto consumo de açúcar e carboidratos.
Segundo estudo da Universidade de Emory,
quanto maior o grau de depressão dos
pacientes, maior era a sua inflamação.
O mesmo estudo reconheceu que a
reversão do quadro inflamatório também
reverteu o quadro depressivo nos pacientes
acompanhados.
Portanto, para que você estabeleça uma
alimentação antidepressiva, eu sugiro que
você monte a sua alimentação diária com
ovos, castanhas e nozes, vegetais verde-
escuros, frutas azuis (como morangos
e mirtilos), azeite de oliva extravirgem
e manteiga (de preferência ghee ou de

45
garrafa), queijos gordos, peixes e carnes de
frango, vaca e porco.
Por outro lado, exclua os vilões da
depressão: pães, massas, arroz, milho e
derivados, açúcar e leguminosas como
feijão, lentilha e soja.
Eu tenho certeza que essa alimentação
será um apoio efetivo na sua retirada dos
antidepressivos.

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Referências bibliográficas
-- J Psychopharmacol. 2005 Jan;19(1):59-65.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/15671130
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https://www.health.harvard.edu/mind-
and-mood/what-are-the-real-risks-of-
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