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Entrevistas .......................................................................................................................................................... 3
Perguntas e Respostas com o Autor ..................................................................................................... 4
Entrevista Com Maruyama Kugane - Kono Light Novel ga Sugoi! 2017 ............................... 6
Maruyama Kugane (Overlord) e Carlo Zen (Youjo Senki) ....................................................... 14
Bate-Papo com o Escritor: Maruyama X Satoshi Oshio ............................................................. 26
Bate-Papo com o Ilustrador: So-bin X Miyama Hugin................................................................ 33
Bate-Papo com o Diretor: Naoyuki Itou X Satoshi Oshio .......................................................... 37
Entrevista Pré-Produção da Primeira Temporada ..................................................................... 50
Entrevista Pré-Produção da Segunda Temporada ...................................................................... 52
AnimeExpo 2018 - Perguntas e Respostas Públicas ................................................................... 54
AnimeExpo 2018 - Perguntas e Respostas Privada .................................................................... 56
Pergunta e Resposta Short – Segunda Temporada ..................................................................... 59
Entrevista da WebNewtype para Isekai Quartet.......................................................................... 60
Painel de P&R com Maruyama, so-bin, Yukie Sugaware – AnimagiC 2019 ...................... 63
ATENÇÃO
LER ISSO SEM LER OS VOLUMES QUE PODEM SER MEN-
CIONADOS AQUI E ALI, ACABARÁ RESULTANDO EM
SPOILERS.
Notas:
• Sem ativações de anéis.
• Totalmente equipado + arte marcial aprimoram a força Gazef, já a de Clementine é desconhecida.
• A classificação é superficial entre vitória/derrota, é baseado puramente no nível (ou seja: sem situações difí-
ceis, por exemplo: Clementine vs Skeletal Dragon)
• Zero tem um nível alto, mas é classificado abaixo porque os monges são mais fracos do que os guerreiros.
• Considerado a classificação do Death Knight, mas há muitos pontos desconhecidos para usar como um ata-
que fraco + defesa forte "Personagens Muros". Em uma batalha em que o dano não é recebido ou dado, o
Death Knight vencerá devido a sua incansabilidade undead, mas, mesmo se permitido "apenas ataques a
distância e fuja quando chegar perto" a chance de ganhar seria baixa. As condições de vitória corpo-a-corpo
não contam fadiga como algo decisivo.
Conclusão:
• Clementine, é a humana que atingiu o reino dos heróis, é a mais forte humana!
Digressão:
• As classificações de força da Escritura Preta não são muito precisas. Os Godkins possuem alto nível, mas a
base comparativa é bem escassa. Isto é devido à taxa de mortalidade de missões, aposentadoria e etc também
se aplicam. Assim, com exceção da Escritura Preta, ter seres humanos que consigam chegar no reino dos he-
róis são extremamente raros. Ao comparar a nação Teocracia Slane com outras nações apenas humanas, a
Teocracia possui os principais combatentes em todo o continente.
Adendo:
• Esta é a imaginação do autor, os resultados publicados podem variar muito. Então, se seres de baixo nível se agregarem podem
ser capazes de derrotar seres de níveis mais altos!
2 - O autor mencionou que no mundo de Overlord a força física de uma pessoa é decidida
por 3 coisas:
Créditos
Créditos: OverlordNotes
Entrevista Com Maruyama Kugane - Kono Light Novel ga
Sugoi! 2017
Entrevistador: Por favor, conte-nos como você se sente ao conseguir o 1º lugar na Kono
Light Novel ga Sugoi! de 2017 no departamento de novels tankōbon.
Entrevistador: Nós ouvimos antes que Overlord é um tipo de novel antítese. O que você
acha de uma novel como essa em 1º lugar?
Maruyama: Embora não seja uma antítese das light novels, eu estava tentando polarizá-
la escrevendo algo neste sentido, mesmo com os padrões de “Histórias com OP”. Eu sabia
que apenas uma pequena minoria gostaria, mas quando eu olho para isso agora, parece
que eu não estava polarizando, mas sim caminhando ao redor de Karuizawa. Por que
tantas pessoas aceitaram essa novel é algo que até eu, o escritor, não consigo entender.
Obs.: Karuizawa, um resort no nordeste.
Obs².: OP = Overpower. Ou seja, protagonista apelão.
Entrevistador: O número de leitores cresceu muito com o sucesso do anime. Com Over-
lord se tornando um sucesso, alguma coisa mudou no seu entorno?
Maruyama: Comparado com antes, agora há muito mais pessoas pegando os livros
quando eu vejo as datas de lançamento. Todas as datas de lançamento de Overlord, eu;
Maruyama, fico observando. Não fique surpreso.
Maruyama: Era difícil encontrar obras que me atraíssem, então pensei: "Então vou ten-
tar escrever a minha própria", foi assim que começou.
Maruyama: Uma das razões pelas quais comecei a escrever é porque meu grupo TRPG
parou de se reunir. Mesmo na narrativa de Overlord, o TRPG é uma parte importante.
Entrevistador: É sua preferência que os protagonistas sejam um exército do mal?
Maruyama: Foi o resultado de resolver o problema de como ele poderia ganhar leal-
dade como um governante absoluto. Mesmo Ainz sendo o governante de Nazarick, ele é
originalmente um homem assalariado comum. Com esse tipo de pessoa normal se tor-
nando um governante absoluto, que tipo de ser lealmente serviria a ele? E esse foi o re-
sultado. Basicamente, eu peguei o que eu não pude aceitar nas novels da internet que eu
li e tentei mudar isso da minha própria maneira, foi como escrever uma fanfic.
Entrevistador: Se esse é o caso, Ainz está pensando como uma pessoa normal também
como resultado de esclarecer os problemas do protagonista OP?
Maruyama: Embora eu não saiba o quanto o Maruyama que acabou de começar a es-
crever planejou quando ele fez o protagonismo de seu personagem, é algo que eu pensei
muito antes. Por exemplo; Se um ser humano normal reencarnasse em outro mundo, ele
não seria capaz de falar uniformemente com um rei daquele mundo, certo? Eu acho que
ao mostrar esses aspectos, eu tentei fazer uma “História de um OP” que fosse crível.
Entrevistador: Existem muitos personagens com várias facetas e modos de pensar, mas
existe alguma coisa que você cuide quando pensa nesses personagens?
Maruyama: Uma é garantir que as pessoas no poder não sejam burras, então o leitor
pode aceitá-las. Já o Overlord é parte da “mal-entendida da história”, a parte chave é fazer
com que os leitores que vêem o mal-entendido não digam “isso não faz sentido” e se tor-
nem cínicos. Eu sou muito cínico. Então, eu sou cuidadoso com as circunstâncias que
criam mal-entendidos e tento fazer com que os pensamentos dos personagens sejam lo-
gicamente explicáveis. Mesmo que eu seja meio desconfortável quanto a ser ou não ser
aceitável.
Maruyama: Fico feliz que Jircniv tenha sido tão apreciado pelos leitores. Eu acho que
ao apresentá-lo no Volume 07 e tê-lo aparecendo nos Volumes 09 e 10, faria com que os
leitores fossem capazes de aceitar suas ações e motivações.
Entrevistador: A light novel e a web novel têm muitas diferenças. Existe uma razão
para isso?
Maruyama: A principal razão foi porque estava sendo publicado como uma novel e as
pessoas pagariam por isso. Eu queria que fosse agradável para as pessoas que estavam
lendo a versão web. A razão para colocar personagens, por exemplo, Albedo; Ainz é o
chefe de Nazarick e era difícil fazê-lo sair. Então, coloquei a Albedo para que Ainz pudesse
sair e assim expandisse a história. A diferença na história é muito reveladora de como
pequenas mudanças podem afetar um conto. Eu gostaria que as pessoas lendo a versão
web pudessem obter novas surpresas lendo a versão light novel.
Maruyama: Eu gosto de todos eles. Eu não tenho um personagem que eu não goste. Há
momentos em que tenho que reler os livros para ver os personagens que não aparecem
há algum tempo, não há personagens que eu ache difícil de escrever sobre. Embora não
existam muitos personagens principais, quando você os coloca em uma lista, há muitos
deles, mesmo se você considerar apenas aqueles que têm ilustrações. E há ainda mais
personagens se for considerar apenas os nomes.
Maruyama: Não, na verdade não. Considerando que eu não deixo apenas todos os de-
signs de personagens para o So-bin. Eu decido sobre uma imagem para o personagem
enquanto crio a narrativa. Por exemplo, a Albedo tem uma teia de aranha sobre os seios,
ou o comprimento da espada deve estar em torno de 90cm. Eu dou a ele esses pequenos
detalhes para projetar os personagens. E mesmo que eu deixasse tudo para ele criar por
conta própria, creio que também funcionaria.
Editor: A equipe editorial apresenta as imagens das ilustrações usadas das novels e ve-
rificam com o Maruyama. E para as capas, nós escolhemos uma cena.
Maruyama: Eu fiz o So-bin redesenhar a capa do volume 11 algumas vezes. Foi para
fazer o Dragão parecer mais intimidante. Então, quando eles vêem a capa novamente de-
pois de ler a coerção, isso que os leitores sentiram se torna uma mordaça depois.
Maruyama: Eu não leio muitas light novels, então a influência dessa frente é muito pe-
quena. Como costumo ler web novels como eu disse antes, li umas e pensei: "Eu faria
isso"; foi realmente como escrever uma fanfic.
Maruyama: Parece que tudo acaba sobre escrito todas as vezes. Ele apenas continua
ficando melhor e melhor. Eu me perguntava como ficaria se o So-bin de agora desenhasse
a ilustração para o Volume 01. Se eu tivesse que escolher, eu gosto da capa do Volume 02.
Maruyama: Se você está falando sobre o cenário mundial, é um pouco vago. Eu tenho
algumas idéias vagas por aí, por exemplo; há vários países no meio do continente, e eles
eventualmente formarão uma aliança e lutarão contra os Guardiões de Andar em uma
guerra gigantesca. E a razão para fazer Gargantua é fazê-lo lutar contra uma companhia
feita de cavalaria Golem. Então, eu não fiz ajustes detalhados para todos os países do
continente e quem vive neles lá e qual nível eles têm. Mas eu pensei na narrativa para os
personagens que planejo escrever em Overlord. Como quem existiu antes. Falta profun-
didade se não tiver essas configurações. Eu gosto do TRPG, então tento colocar esses de-
talhes quando posso.
Editor: Basicamente, ele explica isso vocalmente, e então nós temos uma discussão so-
bre isso, depois disso, resta esperar pelo primeiro rascunho. Quando pedi um relatório
de progresso, pensei: "Sim, isso não terminará rapidamente" (lol). À medida que a série
continua, sinto que os leitores se apegaram aos personagens, por isso, para capítulos que
aprofundam esses personagens, peço para dar mais páginas a eles, mesmo que o tama-
nho total seja maior.
Entrevistador: Você pensa diferente quando escreve a versão light novel do que
quando escreveu a versão web?
Entrevistador: Existe uma razão particular para escolher a Arcadia para enviar sua no-
vel?
Obs.: Uma fanfic.net do Japão, dirigida por pessoa não-juridica.
Maruyama: Porque o site que eu geralmente leio é na Arcadia. Já que eu não estava
lendo no “Shōsetsuka ni Narō” em 2010. A Arcadia tinha o “Ultra Acceleration Burst Lin-
ker”, mais tarde conhecido como “Accel World”. É nostálgico, na verdade. Mas após o in-
cidente em 2011, houve um tempo em que você não podia nem acessar o site e a própria
existência do site estava em risco, então migrei Overlord para o “Shōsetsuka ni Narō”.
Maruyama: Agora, supondo que a história de Overlord tenha 20 volumes, na minha ca-
beça eu tenho planejado o suficiente para escrever 50 volumes. No entanto eu teria que
fazer foreshadowing para esses também, eu não vou recuperar 30 volumes em cima de
20 volumes, então eu quero que os leitores relaxem e leiam.
Maruyama: Bem, esses são para outros tempos. Eu estou dizendo que não vou embalar
tudo de qualquer maneira. Eu sou um escritor que gosta de histórias de OP’s, então não
faço nada que possa trair as expectativas dos leitores. Espero que eles possam ter certeza
disso ao ler. E porque estou escrevendo com um fim em mente, não tenho intenções de
arrastar a história. Até agora, teve coisas que pensei, mas não escrevi, e também não é
bom tornar a história grande demais.
Entrevistador: Existe uma chance de que essas idéias possam eventualmente ser escri-
tas como histórias paralelas?
Maruyama: Para esses, quero que os leitores entendam o que eu queria escrever depois
que lerem o epílogo de Overlord. Embora eu não saiba quantos anos depois isso seria
(lol). Se houver uma chance, pode ser escrito como uma novel especial.
Entrevistador: Supondo que Overlord acabasse, o que você gostaria de escrever a se-
guir?
Maruyama: ...Uma comédia romântica. Uma obra comédia romântica do tipo escolar,
para ser exato. O exato oposto de Overlord... ou assim você poderia dizer. Haverá muitas
garotas. Mas eu não sei muito sobre WWE, então eu teria que fazer muita pesquisa.
Maruyama: Bem, tenho muito sobre o que quero escrever. Embora eu não tenha plane-
jado isso ainda, Luta profissional é parte do que eu quero escrever.
Editor: sim. O primeiro filme, “O Rei Undead”, está previsto para fevereiro de 2017, e o
segundo filme, “O Guerreiro Negro”, está previsto para o próximo mês de março.
Editor: Para o cinema, foi feito para que até as pessoas que assistiram a versão para TV
possam curti-lo, então espero que você esteja ansioso por isso.
Créditos
Todo o crédito pela tradução vai para u/HPKugane, obrigado novamente por traduzir
isso. Revisão em inglês PlatinumDL.
Fonte: Aqui estão os RAW dos scans da entrevista. Esta entrevista foi apresentada na
edição de 2017 da revista; Kono Light Novel ga Sugoi!.
Fonte²: Aqui está em inglês.
Maruyama Kugane (Overlord) e Carlo Zen (Youjo Senki)
Entrevista de setembro de 2018
Aviso Legal: Ziggy se zoa que aprendeu japonês e não fez um bom trabalho em aprender o resto. Carlo-sama tenha piedade de suas metáforas. R.I.P
A comunidade de Overlord traz boas notícias da comunidade de Youjo Senki! Uma entrevista que
Carlo Zen deu! Não é como se eu apenas traduzisse porque Maruyama-sama estava nisso, b-baka!
Overlord Temporada 3 & Youjo Senki Peculiaridade. Uma conversa com Ma-
ruyama Kugane e Carlo Zen.
Veja como esses dois autores se relacionam enquanto a adaptação do anime termina e o
projeto do outro decola.
Carlo Zen: Eu conheço a obra dele desde o começo, mas para mim ele não é Maruyama-
sensei, mas sim Muchimuchi Puririnsan¹. Eu li no Arcadia², por isso foi simples notar a
sua obra.
1- (este é o nome original de Maruyama Kugane no site em que ele publicou o Overlord pela primeira vez, Arcadia. Ele mudou quando recebeu uma
adaptação para Light Novel de sua obra, já que o nome é pouco profissional e significa "Gordão Chorão")
2- (O site onde Carlo Zen publicou pela primeira vez Youjo Senki também)
Carlo: Certamente é difícil. Para alguns, é um hobby, por isso é difícil saber se o que você
está escrevendo será apreciado pelos leitores. Mas eu sou do time que "Se você não gosta
do que eu estou fornecendo, vá embora" como um Restaurante de Ramen forçando as pes-
soas a comer ramen contra sua vontade.
[TN: pense Seinfeld, a Soup Nazi]
Maruyama: Se o Arcadia não tivesse sido esse tipo de lugar, talvez nem estivesse escrito
nada.
Carlo: Hoje em dia, tem o Shousetsuka ou Syosetsu é o que eu gosto, já que há uma at-
mosfera de apoio lá. Mas o Arcadia tinha pessoas que gostavam do seu trabalho e pessoas
que odiavam e isso transbordava com pessoas que discutiam.
Carlo: Quando Youjo Senki foi publicado pela primeira vez... perto do final de 2013, eu
acho. Maruyama-sensei me convidou para comer Nabemono se bem me lembro.
[TN: Maruyama convidou outras pessoas para sair para comer com ele, incluindo seu ilustrador e colegas autores de Light Novels, principalmente aqueles
com quem ele jogou TRPG de Log Horizon, como o autor de Log Horizon, o autor de Altina Sword Princess e outra pessoa que esqueçi. Este gordo gosta de
comer. Kek.]
Maruyama: Eu me lembro quando Youjo Senki foi lançado. "Nossa, que livro grosso" ou
"Legal a ilustração de capa" foram meus pensamentos na época. Mas sim, aquela foi a
primeira vez que nos encontramos e desde então, nos encontramos de vez em quando,
mas eu realmente não me lembro muito disso em particular.
Carlo: Nós e alguns outros realmente sentamos e comemos juntos com bastante fre-
quência.
Entrevistador: Então vocês são próximos deste então? Desde Youjo Senki Volume 1 foi
lançado?
Carlo: Isso mesmo. Eu fui alguém que ficou atrasado para aparecer no boom do Arcadia,
então nós começamos no mesmo período, ambas as nossas obras estão no selo Entebrain
(filial A Kadokawa) e nós temos o mesmo editor, então eu e Maruyama-sensei fomos re-
lativamente semelhantes até em conhecer um ao outro. Quando você começou a ir para
Lianyuan?
[TN: O boom do Arcadia foi o aumento da popularidade de coisas como Overlord, Youjo Senki ou Accel World. Tanto Maruyama quanto o editor de Carlo
são a F-ta-san, alguém muito famosa na indústria de light novels, tendo trabalhado em coisas como Log Horizon e que encoraja seus escritores a escrever
o que querem e não ter medo de correr riscos. Lianyuan é uma cadeia de churrascaria coreana]
Maruyama: Eh? Não creio?! Eu me lembro de não ser tão grande coisa. (haha)
Carlo: Maruyama-sensei e dois outros autores estavam conosco e todos eles tiveram
adaptações de anime no passado. Essas três pessoas com adaptações de anime bem-su-
cedidas disseram "Carlo-kun, você entendeu direito? Se a adaptação do anime falhar, todos
ficarão perturbados" e eles colocaram as mãos no meu ombro.
Carlo: Isso é, isso é extremamente adiante. Além disso, todos estavam dizendo o que
fariam e o que desejariam, como um sensei disse "Não se envolva nisso" e outro disse "É
melhor você fazer isso corretamente".
Carlo: Então Maruyama-sensei disse "Todo mundo é diferente, então faça o que você
gosta, wawawa" ...no final, eu aceitei esse conselho! (haha)
Maruyama: Você vê isso como uma coisa boa agora, porque isso o levou a um sucesso.
Maruyama: Mas eu não quero encorajar alguém em uma experiência ruim, sabia?
Entrevistador: Então a relação entre vocês dois de que ouvimos falar é tão próxima
quanto eles disseram. Olhando para trás, Overlord começou em 2010, Já Youjo Senki co-
meçou em 2011, então eles saíram perto da mesma época e ambos são histórias de Isekai
com um toque de fantasia sombria. Isso era uma tendência no Arcadia na época?
Maruyama: Eu não li muitas obras originais no Arcadia, já que prefiro mais as fanfics,
então não tenho muita certeza.
Carlo: Eu acho que na época fanfics eram mais populares que isekais, já que as pessoas
gostavam de colocar novos protagonistas em obras, o Isekai era apenas recém-redesco-
berto e pouco comum.
Entrevistador: Então, qual foi a razão pela qual vocês dois buscaram obras originais
nesse meio?
Maruyama: Não havia uma obra escrita com o que eu considerava ideal, então eu
mesmo escrevi.
Carlo: Quando eu li Overlord eu senti naquele momento "Isso não é alguém governando
com justiça" Não é ridículo um protagonista esqueleto? Além disso, Maruyama-sensei é
uma pessoa com quem eu poderia me dar bem.
Maruyama: Você realmente criou uma personagem chamada Mary Sue? (haha)
Entrevistador: "Mary Sue", isso é uma gíria para personagens originais adicionados em
fanfic. Nascido de um ideal de autores para incluir um personagem que está fora do lugar
no mundo da história, uma razão significativa...
Carlo: Eu gosto desse tipo de piada, então eu fiz de propósito. Em Youjo Senki, Tanya
tem o papel de uma vilã, então Mary Sue, filha de Anson Sue, veio.
Maruyama: Para as pessoas que escrevem Web Novel, a história se torna mais longa à
medida que progride, em comparação com o começo à medida que novos personagens
são introduzidos. Parte disso é um número crescente de personagens. Fiquei surpreso
que Youjo Senki não foi por este caminho e foi finalizado de forma hábil e eficiente.
Carlo: Eu senti que era absolutamente necessário terminá-lo, não havia razão para dei-
xar a história arrastada. Eu poderia escrever para sempre pensando em como as coisas
aconteceram no passado. Por exemplo, em agosto de 1945, no Império do Japão, não há
centenas de livros sobre o 15º dia? O que um oficial não comissionado viu naquele dia,
ou o que fulano soube disso, há muitas dessas histórias? Mas não é esse tipo de história.
Até podem ser bons como documentos técnicos, mas este é um drama pessoal.
Entrevistador: Parece que vocês dois se leram mutuamente. Que tipo de spinoff vocês
escreveriam para a obra um do outro?
Maruyama: Eu não sou tão inteligente quanto Carlo-san, então não pude escrever Youjo
Senki. (haha)
Carlo: Ele estaria fazendo o seu melhor para reunir suas forças, mas então elas seriam
pisoteadas, seria esse tipo de história. No entanto, eu já li muitos spinoffs de Overlord
como fanfics.
Maruyama: Estou feliz que o número de fanfics tenha aumentado. Mas Youjo Senki pa-
rece não estar recebendo muita fanfics provavelmente porque o conhecimento da histó-
ria militar é desnecessariamente necessário e é difícil.
Carlo: Eu não sou tão brilhante como autor, mas sim o conhecimento sobre a história
militar pode ser um obstáculo. Mas esses dias não estão se aproximando gradualmente
de Overlord? Uma história sobre governo.
Maruyama: Ara~, sou um humano de cabeça vazia que escreve, somos macacos?
Entrevistador: Já que Youjo Senki tem um motivo de guerra, você tem que ser sensível
sobre como você o retrata, então você já procurou recursos adicionais?
Carlo: Eu estou sempre andando na corda bamba enquanto escrevo, fazendo girigiri a
cada passo arriscado que faço.
Carlo: Eu não me envolvi com isso: "Não é bom quando as pessoas morrem. Todos senta-
ram para tomar chá. Fim". Eu não posso escrever isso. "A violência é ruim, então eu não
posso usar o chá. Mas o chá é a destruição ambiental, então eles tinham água. Todos bebe-
ram água. Fim." Quem leria algo assim? (haha)
Entrevistador: Deixe-me perguntar a cada um de vocês sobre anime. Quais foram suas
impressões sobre a adaptação do anime da sua obra?
Maruyama: Não é esse tipo de coisa (haha). Eu sou grato que a novel vendeu tão bem
graças ao anime.
Carlo: Eu fiquei tocado quando vi pela primeira vez tudo animado. Eu acho que é natural
com anime.
Entrevistador: Para vocês dois, quão envolvidos estavam nas adaptações do anime?
Maruyama: O anime é o anime, a novel é a novel, até agora vai bem. Em Overlord II no
episódio 5 do anime, a cena de sexo com a Crusch, fiquei muito confuso, pois o Ainz está
de olhos fechados na cena inteira cena.
Maruyama: É importante. Isso faz parte de Overlord. Se não estivesse lá, não é Overlord.
Entrevistador: Falando de cenas fanservice, na 3 ª temporada no episódio 1 foi a cena
do banho. Eles desenharam Ainz detalhadamente tomando um banho de Slime no episó-
dio 1 de Overlord III.
Maruyama: A cena do banho no meio da história ficaria confusa, por isso foi movida
para o início. No anime, a cena do banho é necessária também.
Maruyama: Maiôs são necessários. Eu quero ver uma cena de maiô em Overlord.
Carlo: Ainz-sama é só osso, então ele não seria capaz de fazer isso (haha). A propósito,
no anime, Ainz parece dar a impressão de que ele é muito sólido. Seus ossos são real-
mente “ossudos” e eu fiquei impressionado.
[TN: Dem rib bonez]
Carlo: Eu realmente pude sentir bem o sentimento dos seiyuus e dos animadores. Fiquei
profundamente comovido com a profundidade que os seiyuus atuando acrescentaram.
Carlo: Os mal-entendidos causados pela troca de palavras não são fascinantes? Pode ser
até no mundo real, mas eu acho engraçado mal-entendidos. Na marinha americana,
quando um almirante ouve "Onde você está agora?" (Double Check) que vai submergir
imprudentemente, esses tipos de histórias são interessantes. Coisas como "seu baka,
quão kawaii".
Entrevistador: Overlord III marca o final de uma história que se estendeu por 3 cours.
Maruyama: Alguém da Kadokawa durante Overlord II estava falando comigo e disse "A
propósito, Overlord II é dois cours". Eu comecei a rir. Isso não é excessivo? Mas agora a
terceira cour está chegando ao fim. Sou grato. O final da 3 ª Temporada marca o final do
9 º Volume. Depois disso, eu ficaria feliz se viessem a ler a obra original. A Opening de
Overlord III ficou gravada como uma imagem em minha mente. A cena de confronto final
de Ainz e Gazef no final do episódio 12 foi exatamente como eu imaginei em minha mente.
Maruyama: Quando Youjo Senki fizer 3 cours, vou pensar na continuação de Overlord
em anime. (haha)
Carlo: Isso não significa que eu serei tanto morto ou apoiado pelos fãs do Overlord?
Entrevistador: Embora isso seja apenas uma entrevista, você quer que os fãs apoiem a
obra um do outro?
Maruyama: Mas há mesmo uma química entre os fãs de Overlord e os fãs de Youjo
Senki?
Carlo: Existe esse tipo de sentimento. Na velha Entebrain, não era como se todos esti-
vessem reunidos como em um hub em um aeroporto. Agora é como um aeroporto central
conectado a um aeroporto central. (haha)
Carlo: Sim, é um material inteiramente novo. Mais ou menos a história da primeira tem-
porada acabou, esta será uma nova história que serve como um intervalo. Supondo que
haja uma segunda temporada, haverá um filme de recapitulação anexado a ela.
Entrevistador: Então as pessoas que estão ansiosas para uma segunda temporada po-
dem assistir ao filme.
Carlo: Certamente deveriam considerar assistir... bem, isso soa como propaganda
(haha). Honestamente, se eu puder contar a história, isso foi realmente um pouco difícil.
Como autor da obra, eu tive que considerar se a história estava em seu próprio período
de tempo ou ligada à segunda temporada. Se alguém não a visse, então seria ruim se você
assistisse a segunda temporada. Como a animação é um esforço colaborativo, eu me pre-
ocupei por ser um escritor envolvido demais no anime.
Carlo: É assustador. Como o evento, o custo de mão-de-obra para fazer um clipe curto
tem circunstâncias difíceis envolvendo dedicação e assim por diante. Não é bom para o
autor da obra original falar demais de coisas que não entende. Ele apenas faz os ingredi-
entes para o anime. O que aconteceria se você pedisse um ramen de porco, mas comesse
um de frango?
Entrevistador: Não faz muito tempo você comparou outra coisa com ramen também.
(haha)
Carlo: Eu gosto de ramen. Eu aprendi com todos os tipos de estabelecimentos que ven-
dem ramen, mas eu só posso pregar a palavra para os restaurantes de ramen estranhos.
Maruyama: Fazer isso só fará sua saúde se deteriorar. Bem, talvez você seja jovem, mas
com o tempo você sentirá a pressão. Que sentimentos você terá quando vir os resultados
do seu exame de sangue ou o estado do seu fígado?
Maruyama: Você não terá que se preocupar em ter um resultado ruim no fígado então.
Você pode ficar melhor imediatamente apenas fazendo dieta se não tiver problemas no
fígado. É surpreendente.
Entrevistador: Por favor, isso soa como uma história de bebedeira. (haha)
Maruyama: Eu ainda as leio. Atualmente o tipo Serves You Right assim como garotas
vilãs. Das histórias de meninas jovens vilãnescas o melhor é "Kenkyo, kenjitsu o mottou
ni ikite orimasu!"
[TN: Também conhecido como Reika-sama. Resumo: Fulana Vergonha Alheia-chan reencarna como a garota principal que é ciumenta rica em um mangá.
Então, Vergonha Alheia -chan muda o enredo um pouco, mas tenta fingir não ser vergonha alheia. Basicamente um Overlord em uma escola secundária
com mais drama colegial e problemas de adolescente. Até mesmo Ainz e Deus temem Reika-sama e seus fãs! Tenha misericórdia Reika-sama! orz]
Entrevistador: Eu sinto que gosto dos dois tipos, mas me inclino para sério.
Carlo: Isekai em si não é uma coisa nova em particular. Muitas obras mudaram o ponto
de vista de um mundo para criar uma nova experiência, por exemplo, considerar o clás-
sico Robinson Crusoé que você poderia dizer que ele chegou em um novo tipo de mundo,
não é um aventureiro em um romance aventureiro do oceano também experimentando
novos mundos? As obras como As Viagens de Gulliver também é uma forma de Isekai.
Carlo: Indo da Inglaterra para a Índia para se tornar rico ou da Inglaterra para a América
e mudando seu nome, há inúmeras histórias como essa, já que os humanos gostam de
imaginar que suas vidas poderiam melhorar se as circunstâncias tivessem mudado. His-
tórias onde as coisas pioram são raras... a realidade é uma merda, então não dá para mu-
dar (haha). As pessoas têm sonhos e esperanças que desejam alcançar se a sociedade
mudasse, mas normalmente elas não têm o poder de persuasão para mudar isto. É claro
que esse tipo de história é apenas uma maneira de fazer isso, outra coisa é dizer que eles
podem realmente acreditar que essa é a história deles.
Carlo: Eu acho que vai continuar mudando de forma com os tempos. Se o caminhão-kun
parar de atropelar pessoas e os isekais diminuírem, as histórias apenas mudarão para
outro caminho. Quando alguém encontra uma nova maneira de expressá-lo, todo mundo
vai saturá-lo. É muito parecido com a Corrida do Ouro na Califórnia, todo mundo está
procurando o veio principal do ouro com: "O que eu devo tentar agora?", naturalmente,
todo ficarão atentos se alguém disser "Eu perfurei petróleo!"
Carlo: Mas nós somos os pioneiros nesses campos de petróleo. Descobrimos o campo
petrolífero, já as Editoras o oleoduto. Certamente há um sentimento de que: "Somos nós
que o perfuramos”.
Entrevistador: Há muitos fãs ansiosos pela conclusão dos campos petrolíferos de Over-
lord e Youjo Senki. Para terminar as coisas, você poderia nos dizer como continua ansi-
oso para escrever.
Maruyama: Overlord provavelmente terminará em mais cinco volumes. Por mais longo
que seja, terminará em 5 volumes! Eu quero por favor enfatizar a palavra "mais longo".
[TN: Maruyama não usa a palavra normal para “Volume” mas algum idioma arcaico de merda, como as merdas usadas apenas para decretos Imperiais. É
quase como se... ele estivesse escrevendo isso na pedra? Nah, não pode ser...]
Carlo: Em 2013 eu me lembro de você dizendo "Eu vou terminar em mais 2 anos" e na-
quela época eu me lembro de pensar: "Em 2015, Maruyama-sensei vai se aposentar, eu
ficarei sozinho".
Maruyama: A verdade é que eu não terminei. Para ser muito contundente, meu ritmo
não saiu como planejado. É desagradável o ritmo se tornar um volume por ano.
Créditos
As pessoas que conhecem, sabem! O titular raiz de dois empregos, Maruyama Kugane.
Oshio: Antes de começar com as perguntas... diz em seu perfil que você é um assalariado,
mas você está realmente vestindo um terno e tudo mais — você é profissional! (risos) Eu
conheço muitos artistas visuais no meu ramo de trabalho, e eles são sempre muito estra-
nhos que eu não sei como lidar com eles. Eu meio que esperava que você aparecesse ves-
tido como o lorde das trevas Ainz ou algo assim.
Maruyama: Eu saí para beber com alguns outros escritores do Syosetsu, e todos eles se
vestem de forma similar à minha.
Oshio: Então, por volta de quando você começou a escrever novels enquanto fazia ma-
labarismos com uma vida profissional agitada?
Oshio: Ouvi dizer que você participou de um projeto Type-Moon antes disso.
Maruyama: O mini-cenário que apresentei para o Kagetsu Tohya 'Dawn', foi escolhido
na época, mas isso foi há quatorze anos atrás, e eu não escrevi nada desde então.
Oshio: Você fez alguma coisa para treinar, como ler livros Capa de Kagetsu Tohya
sobre como escrever?
Maruyama: Eu jurei a mim mesmo que nunca vou ler essas coisas. E quanto ao treina-
mento, não há nada que eu tenha escrito que eu diria que fosse especificamente para a
prática.
Oshio: Entendi. Depois disso, houve dez anos durante os quais você não fez nada, e en-
tão você escreveu o Overlord. O que levou a isso?
Maruyama: O tipo de livro que eu gosto não existia, então eu o criei. Além disso, eu não
consegui juntar meu grupo TRPG, então não pudemos jogar...
Oshio: Então as histórias que você lê são normalmente do Naro ou de outro site assim...
Maruyama: Ou às vezes fanfic e coisas assim. Eu sempre gostei de fanfic, então eu tenho
lido esses tipos de histórias por um longo tempo.
Maruyama: Eu acho que são como o Overlord, onde o protagonista é super forte e pode
até ser considerado o mais forte.
Oshio: Então você estava lendo várias coisas, mas não conseguiu ficar apegado a elas, e
é por isso que você começou a escrever suas próprias.
Maruyama: Eu acho que é porque eu sempre me sinto insatisfeito, pensando: “Se fosse
eu, eu teria feito dessa maneira” Por exemplo— se um protagonista que foi apenas trans-
portado para outro mundo aparece diante do rei e age de forma arrogante, isso soa es-
tranho para mim.
Oshio: O protagonista de Overlord é um assalariado comum, então ele sempre tem al-
guma preocupação em sua mente enquanto está falando. Mas você está dizendo que, se
tivesse encontrado sua história ideal, talvez não tivesse escrito o Overlord?
Maruyama: Sim, claro que não. Eu acho que a insatisfação é o que estava me guiando.
Oshio: Existem outras coisas além de jogos da Type-Moon e web novels que te inspira-
ram?
Maruyama: TRPGs. Eu tenho jogado D&D por muito tempo. Eu acho que eu provavel-
mente fui influenciado por roleplay novels também.
Oshio: Ah, eu li um desses livros de regras. Tipo, “Slimes escoam entre as fendas na
parede de pedra de uma caverna e derretem os aventureiros até restar apenas o metal
das armaduras, então os Slimes podem dropar metal”. Foi realmente interessante. Então
você jogou mais no ensino médio?
Maruyama: Sim Eu estava em um clube. Nós jogávamos das 15h às 20h, então cinco
horas por dia, cinco dias por semana.
Oshio: Oh! Entendo. Soa como uma light novel (risos), fazendo várias coisas sob o dis-
farce de um clube de literatura. Eu teria desejado em um clube assim.
Maruyama: Ainda estou em contato com esses caras. Na verdade, ainda jogamos D&D
juntos.
Oshio: Sua experiência com TRPGs foi útil para desenvolver sua imaginação?
Oshio: Então, eu gostaria de ver um pouco mais de perto o conteúdo da sua obra neste
momento. Sua primeira novel original, Overlord, tem as raízes no MMORPG. Você já to-
cou alguns deles?
Maruyama: Eu experimentei alguns dos mais conhecidos, mas sempre achei que dá
para fazer mais em um TRPG. Então, na verdade, mesmo quando eu os experimentei, ge-
ralmente paro imediatamente.
Oshio: Então você realmente gosta de TRPGs, hein? Certo, se você tivesse que dar o tema
de Overlord em poucas palavras, o que você diria?
Maruyama: "O mais forte levado ao extremo", suponho... Ou "A sobrevivência dos melho-
res", "O forte se faz certo", esse tipo de coisa. Pode ser um pouco imaturo da minha parte.
Oshio: “O mais forte” como um gênero parece que foi levado ao extremo, mas isso vai
ainda mais longe.
Maruyama: Bem, quando comecei a escrever Overlord, não havia uma história de des-
taque para o gênero do "exército mais forte", ou pelo menos provavelmente não era es-
palhado. Então, novamente, eu não posso dizer que li todas as novels publicadas na web,
então pode ter havido algum, mas...
Oshio: Ah, entendo. Ainz governa através da força; ele não está tentando ser amado.
Fora isso, há alguma coisa que você tenta fazer quando escreve ou presta atenção extra
ao fazer?
Maruyama: Nunca ficar em cima do muro. Eu estou apontando para “O mais forte levado
ao extremo”! Minha editora, F-ta-san, também diz isso, mas ela diz mais gentilmente para
mim — tipo: "Você não precisa se conter". (risos)
Oshio: Eu acho que você levou ao limite. Foi certamente original; foi estruturado de uma
forma que eu nunca vi antes.
Maruyama: Eu sei que não haverá muitas pessoas que concordarão comigo, mas eu es-
tou aí para aqueles que gostam, isso aí.
Maruyama: Umm, talvez seja porque eu mato personagens femininas também? Elas pa-
recem ser à prova de morte em light novels.
Oshio: Você de início não discrimina com base no gênero. Mulheres sendo mortas é um
dos lados deste fato, existem algumas mulheres mais fortes que os homens nesta série.
Isso faz seu mundo muito igualitário. Em seu subconscientemente, acontece dessa ma-
neira?
Oshio: Você às vezes joga os dados, como em um TRPG, e acaba com um personagem
mais forte?
Maruyama: Eu não crio personagens para minha novel com um rolar de dados. (risos)
Oshio: A propósito, você tem um tipo de personagem favorito nos TRPGs, um que você
costuma usar quando joga?
Maruyama: Na verdade não. Não importa o personagem que eu interpreto, eu sou uma
piada pronta a minha presença como “Ei, Maruyama Kugane está aqui!” Se você ler o Log
Horizon TRPG Replay você vai entender o que eu quero dizer... lancei a isca. (risos)
Oshio: Então, gostaria de perguntar se houve alguma cena que você tenha tido dificul-
dade em escrever. Ou alguma que foi realmente fácil?
Oshio: Então, cenas em que os personagens compartilham suas emoções são difíceis,
huh?
Maruyama: Sim, é difícil escrever emoções que sejam críveis aos leitores.
Oshio: Mas o protagonista, Ainz, é undead, então suas emoções não variam muito, certo?
Maruyama: Bem, ele ainda tem emoções funcionais. Mas as fortes são suprimidas— não
é como se todas as suas emoções tivessem desaparecido. Dito de outra forma, apenas as
grandes mudanças de humor são contidas.
Oshio: Então, Ainz parece um esqueleto. O que fez você decidir sobre esse visual?
Maruyama: Eu queria criar o protagonista mais forte. Pessoas normais morrem se fo-
rem esfaqueadas. E eles ficam cansados se não dormem, enquanto estão dormindo, eles
podem ser mortos. Eles podem ser envenenados. Então é por isso que ele acabou sendo
um undead que não precisa de comida nem dorme.
Oshio: Entendi. Então você estava pensando em tudo isso desde o começo. Se você ti-
vesse que escolher um personagem favorito de todos eles, incluindo Ainz, qual seria?
Maruyama: Eu amo todos os meus personagens. Mas se eu começar a sentir que não
preciso mais de alguém para conduzir a história, eu os mato. (risos)
Oshio: Então, onde você identifica esses esquisitões? Você observa as pessoas ao seu
redor?
Oshio: Então eu vou te perguntar: você já sabe como Overlord vai acabar?
Oshio: Aha. Quantos volumes você acha que vai demorar para chegar lá?
Maruyama: Sim. Mas até agora, eu só editei e adicionei ao que já foi publicado online.
Depois do volume 9, eu não terei mais essa base, então o ritmo provavelmente vai mudar.
Oshio: Como você se sentiu quando ouviu que o Overlord ganharia um anime?
Maruyama: Eu pensei: “A Entebrain é incrível!” (Risos). Eu conversei com a minha edi-
tora em algum momento como: "Seria legal se ele se algum dia ganhasse um anime...", mas
antes que eu me desse conta, as coisas começaram a rolar e foi decidido. É um livro es-
tranho, então estou ansioso para ver como vai ficar no anime. Eu acho que animar as
magias será particularmente complicado.
Oshio: Quais você acha que são as principais diferenças entre a light novel de Overlord
e o anime ou mangá?
Oshio: E, finalmente, uma mensagem para os leitores da revista CompAce, por favor.
Maruyama: O meu é um dos títulos mais excêntrico da CompAce, mas se vocês gosta-
ram disso, isso me deixa feliz.
Créditos
Miyama: Você faz um monte de esboços e coisas para o seu site, incluindo alguns que
são bastante zelosos. Você pratica todos os dias? E quanto tempo desenhando você diria
que passa por dia?
So-bin: Eu aprendi há alguns anos isso, infelizmente, se você não desenha todos os dias,
sua arte não melhora. Então, mesmo eu não me preocupando muito com quanto tempo
eu gasto, eu pratico todos os dias... porque eu estou sempre chateado com o quanto eu
sou ruim. Eu não tenho o básico, então eu sinto que ainda preciso olhar para todos os
tipos de coisas diferentes e praticar muito. Se eu não estivesse fazendo o Overlord, não
acho que seria um ilustrador profissional, então quero mostrar o quanto estou grato ao
melhorar o máximo possível.
Seu encontro com Overlord e os bastidores de seu Processo Artístico
Miyama: Cada um dos personagens em Overlord tem seus encantos, mas há alguma
coisa especial em que você presta atenção ou dedica especial atenção ao desenhá-los?
So-bin: O texto de Maruyama-san ajuda muito. Tudo que eu faço é ler o que está lá e
desenhar exatamente o que aparece na minha cabeça...
So-bin: Quando eu olho para eles agora, não posso deixar de pensar: “Isso parece horrí-
vel”, ou “Não poderia ter feito um pouco melhor?” sobre algumas coisas, mas eu estou li-
gado a todos eles, então eu gosto de todos eles. Tem o personagem chamado Kyouhukou.
Talvez seja porque uma vez eu o desenhei com lágrimas escorrendo pelo meu rosto? Mas
fico feliz que ele tenha se popularizado.
Miyama: Por favor, me ensine seus truques de como fazer a Ainz-sama parecer legal!
So-bin: Você precisa de espírito de luta. Mas eu não tenho certeza se estou conseguindo
deixá-lo legal.
Miyama: Qual sua ilustração favorita que você fez para o Overlord até agora?
So-bin: A capa do Volume 4 é a única que posso ver agora e pensar: Nossa, bom trabalho.
So-bin: Ele às vezes me leva para alguma refeição. E toda vez que ele fica chateado, ele
me diz para trabalhar até eu vomitar sangue. Graças a isso, consigo fazer muita coisa. Eu
sou muito grato.
Créditos
Oshio: Como responsável pelos roteiros de mangá, o que mais me interessa ouvir é
como você criou o cenário para o anime. Eu diria que você tinha o autor presente nas
reuniões do roteiro.
Itou: Nas reuniões de cenário, a primeira coisa que a minha equipe faz é se reunir com
o escritor para decidir a organização geral da série. Em seguida, preenchemos o enredo
de cada episódio, começando do primeiro episódio, em ordem. Há um limite para o
quanto podemos animar das novels, então o mais importante é fazer esses ajustes de
conteúdo. Durante esse estágio, você tem problemas como "Isso deveria acontecer lá" e
"Eu realmente não queria cortar isso, mas não era o suficiente para uma cena, então se foi
por enquanto", então, essa cena cortada fica para sempre presa na sua mente, certo? En-
tão, se você vê um lugar onde ele pode ocorrer, você tenta.
Oshio: Entendo.
Oshio: Então uma vez tudo decidido, é entregue a Yukie Sugawara (planejador de séries,
roteirista), e ela faz o cenário, e então fica em um vai e vem com isso?
Itou: Sim.
Itou: Para chegar aos últimos rascunhos, algo como cinco. Aproveitamos os rascunhos
que recebemos no início da semana, realizamos uma reunião com cerca de dois ou três
episódios de cada vez e, em seguida, analisamos um episódio a cada uma ou duas sema-
nas. Começamos esse processo em novembro do ano passado.
Oshio: Então isso significa cerca de meio ano antes de eu me envolver com o projeto
que você já tinha inabilitado alguns episódios?
Itou: Bem, os primeiros episódios. Os últimos episódios que estávamos fazendo no final
do ano. Muitas coisas aconteceram e, em meados de fevereiro, decidimos fazer os dois
últimos episódios funcionar de alguma forma. Ela fez dois rascunhos, mas houve muitas
batalhas, e parecia que ela estava tendo dificuldades, então... Basicamente, era difícil jul-
gar a quantidade de tempo que seria absorvida pela cena apenas olhando o número de
caracteres usados para escrever o script. Frequentemente, a proporção entre as notas de
direção e as linhas de diálogo no roteiro não é mapeada para o período de tempo no pro-
duto final. Se você está apenas acompanhando uma conversa, pode estimar muito bem
com base no roteiro, mas se houver várias anotações de direção sobre uma sequência de
ação, isso será descartado e, às vezes, seu tempo ficará sem efeito. Então você precisa
ajustar o número de movimentos. E então, durante uma cena emocional, mesmo que não
exista uma tonelada de roteiro, tem que estar na tela por algum tempo. Para esses, geral-
mente estimamos com base na quantidade de papel usada para escrevê-los.
Oshio: Huh.
Itou: Os roteiros são feitos da maneira que costumavam ser feitos para live action, por
isso, pedimos ao autor para torná-lo em X número de páginas.
[Obs.: Uma página são 200 caracteres japoneses.]
Itou: Sim.
Oshio: A seguir, gostaria de perguntar sobre o processo de seleção. Como você decidiu
quem seria quem?
Itou: Honestamente, eu não tinha praticamente nada a ver com decisões do elenco. Os
CD’s Drama foram feitos há alguns anos.
Itou: A Enterbrain disse que sua política era algo como "Já decidimos usar o mesmo
elenco dos CD’s Drama". Acho que eles decidem caso a caso, mas dessa vez eles queriam
o mesmo elenco. Eu acho que provavelmente os atores se orgulham de seu trabalho, e
também, é difícil dizer o que atrairá os fãs, então a decisão provavelmente foi tomada
com base nessas preocupações.
Oshio: Passou um certo tempo entre os CD’s Drama e o anime, então é maravilhoso que
você tenha conseguido o elenco original de volta.
Itou: Sim, acho que o diretor de elenco deve ter tido dificuldades. Você não pode pegar
os atores, exceto nos dias em que estão mais livres. Ouvi dizer que eles os contrataram
bem rápido quando o projeto de anime começou. Atores tendem a preencher seus cro-
nogramas com suas tarefas na ordem em que chegam, a menos que haja algum tipo de
circunstância realmente especial, sabe?
Oshio: Então foi assim que você terminou com uma ótima formação não só para os prin-
cipais, mas também para o elenco de apoio, como Takehito Koyasu e a Aoi Yuuki.
Itou: Ouvi dizer que a Yuuki foi convidada por recomendação do diretor de som, Go
Fumiyuki. Mamoru Miyano, que interpretou o papel de Pandora's Actor, também foi o
resultado da equipe dizendo: “Você precisa pegá-lo! Ele seria ótimo!" é como fazer nego-
ciações — às vezes você entra em contato com alguém sem certeza alguma e acaba rece-
bendo um sim. É verdade que você não pode pedir a pessoas que têm horários matutinos
e vespertinos cheios lotados, mas... (risos).
E no Estúdio de Gravação...
Oshio: Então o elenco é decidido e você vai ao estúdio para gravar. Houve muita tenta-
tiva e erro para fazer a atuação ir na direção certa?
Itou: Satoshi Hino já tinha sua personalidade dupla com as vozes internas e externas
dos CD’s Drama. Como os CD’s Drama são apenas de áudio, ele realmente precisava fazer
aquilo mudando de voz.
Oshio: Ah, isso aconteceu apenas por causa da limitação que existe no CD Drama.
Itou: Então eu pensei que poderia contar com isso, em como ele decidiu usar isso. E nós
mostramos a Yumi Hara, que interpretou a Albedo, partes da animação para aumentar
sua intensidade (Risos). Mas, na verdade, a primeira coisa que dissemos aos atores foi
"Basicamente estamos na direção que tomaram nos CD’s Drama", e não mudamos muito.
Em primeiro lugar, os atores foram escalados de tal forma que suas personalidades com-
binavam muito bem com os personagens, então basicamente usamos o que eles trouxe-
ram para os personagens.
Oshio: Então, para este projeto, fez uma grande diferença a existência dos CD’s Drama,
correto?
Itou: Sim, mas as gravações do CD’s Drama provavelmente foram feitas em um dia ou
dois, e não tínhamos certeza se conseguiríamos que o mesmo elenco viesse toda semana.
Os atores se deram muito bem e tiveram um bom trabalho em equipe, então tivemos
sorte de conseguir aproveitar isso.
Itou: Eu geralmente me comunico através do diretor de som, então eu não falo com eles
diretamente com muita frequência. Mas uma vez em um evento com o Hino, Hara e a
Uesaka, parecia que eles estavam se divertindo muito (risos). Ainda mais importante do
que se dar bem, porém, foi que o elenco adorou o projeto; Eu tenho a impressão de que
teve um bom efeito.
Itou: Provavelmente muitos deles estavam mais familiarizados com os livros originais
do que eu.
Oshio: Mesmo durante as partes mais sérias, a atuação da Hara também foi meio diver-
tida, um pouco cômica. Quem pediu por aquilo? Ou foi apenas a atmosfera do estúdio...?
(risos)
Itou: Não, eu pedi a ela por isso. Como cada aumento de intensidade cada vez que ela
dizia: "Eu acredito que não há problema" e etc (risos).
Itou: Eu acho que havia duas no livro, mas achei que poderia ser engraçado, então eu
acho que ajustei o storyboard para adicionar uma extra.
Oshio: A performance teve essa atmosfera requintada; Parecia que o roteiro, a direção
e os atores estavam bem sincronizados. Eu também fiquei impressionado com o fato de
que Sugawara, que fez o roteiro, estava presente nas sessões de gravação.
Itou: Às vezes, durante a gravação, você tem que fazer uma mudança rápida para uma
frase. O diretor de som é responsável pelas nuances da atuação, e geralmente não há nin-
guém para consultar sobre algo como, por exemplo, “Se eu fizer essa mudança, será in-
consistente com algo posterior?”. Geralmente o diretor tem que fazer por conta própria.
Mas se você tem a pessoa que escreveu o roteiro lá, você pode perguntar a eles. E então,
foi o episódio oito? Perto do final, Khajiit está lançando uma magia. Nós pensamos que
faríamos ele fazer barulhos estranhos, mas no dia em que iríamos decidir, Sugawara che-
gou e disse: “Aqui, eu escrevi uma maldição. (Risos)
Oshio: Ah sim, aconteceu de eu estar observando aquele dia e isso me surpreendeu. Não
há muitas pessoas que podem simplesmente criar algo assim.
Itou: Fiquei surpreso, mas acho que ela sempre gostou de coisas assim. Coisas de jogo,
coisas de interpretação.
Itou: Então, sim, quando ela o fez, eu apenas disse: “Obrigado.” (Risos)
Oshio: Alguém pediu para ela ficar nas sessões de gravação ou foi idéia dela?
Itou: Não tenho certeza, mas acho que ela seria mais fácil de fazer ajustes de roteiro e
se ela estivesse lá. Se o escritor atende ou não parece depender da pessoa.
Oshio: Nesse sentido, soa exatamente como o tipo de trabalho em equipe sobre o qual
estávamos falando antes.
Itou: Eu sou grato se é assim que você quer interpretar isso. (risos)
Oshio: Então aquela magia era algo que Sugawara inventou, mas o elenco fez algo a bel-
prazer?
Itou: Assim, durante os testes eles vieram com muita coisa. Miyano fez o máximo, eu
acho. Ele dizia "kabe-don" [o tempo todo]. (risos)
Oshio: (risos)
Itou: Foi tão engraçado que não dissemos nada, mas ele começou a recuar sozinho, ape-
sar de ter dito apenas “don” da última vez. (risos)
Oshio: (Gargalhada) Isso é muito engraçado. Eu acho que isso deve ser uma coisa do
Miyano? Como uma cena, é engraçado, mas é duplamente engraçado porque parece que
você também pode ver o “Actor” por trás dele.
Itou: É uma pena que ele teve apenas naquele episódio. Ele tinha uma frase em alemão
e eu ouvi que ele era bom o suficiente para confirmar a pronúncia com um amigo dele
que ensina alemão.
Itou: Isso não é sobre improvisação, mas Hino sempre perguntava: “Eu deveria fazer isso
como Suzuki ou como Ainz?” não aparece no anime que o nome real de Ainz é Suzuki
Satoru, mas ele sabia por causa dos CD’s Drama. Então, nós teríamos essas conversas
como: "Certo, valeu a pena tentar como Suzuki, mas desculpe, você poderia fazer isso como
Ainz?"
Oshio: Então vocês realmente foram e voltaram sobre como fazer as frases, huh? É
muito compreensivo de sua parte como diretor ao aceitar todos os tipos de sugestões dos
outros.
Itou: Como direi isso, tenho certeza que é porque é mais eficiente do que inventar todas
as idéias. (risos)
Itou: Os artistas realmente trabalharam muito nisso. Não tínhamos certeza até que
ponto levar algumas das expressões em primeiro lugar, como a Albedo. Nós apenas fica-
mos "Bem, provavelmente é assim?" (Risos). Acho que fomos com as expressões de Taka-
hiro Yoshimatsu. Nós também tínhamos uma arte conceitual de So-Bin, mas eu lembro
de pensar: "Eu Quero fazer os rostos diferentes, mais estranhos."
Oshio: Os atores têm que colocar a voz em cima disso, então eles têm que agir de acordo
com a animação?
Itou: Sim. Então nós mostramos a eles a animação em primeiro lugar, e eles disseram
“Nós queremos atuar assim!”
Itou: Eu acho que isso faz parte, né? Há muitas sessões de dublagem nos dias de hoje
em que não há animação. Nessas situações, os atores têm que sentir o quão longe eles
podem levá-lo à medida que vão. Então, fico feliz em poder mostrar algumas animações
como uma diretriz, mesmo no começo. Acho que isso é parte da razão pela qual conse-
guimos obter performances tão boas.
Itou: Uma vez que os atores entendem que tipos de expressões seus personagens fazem,
deve ser mais fácil imaginá-los.
Oshio: Eu estou com inveja do jeito que você pode trazer nuances através de vozes em
animação. Em imagens de mangá ainda, a menos que você desenhe de uma maneira
muito exagerada, mas tem coisas que não dá para passar— especialmente quando Mo-
mon sempre tem aquele elmo! (Risos)
Itou: Às vezes o elmo é desenhado transparente para que você possa ver o crânio dele
dentro, certo? Nós estávamos pensando em fazer isso no anime também, em primeiro
lugar. Mas mesmo que o elmo seja transparente, ele ainda é um crânio, então não há
muita expressão de qualquer forma (risos). Então acabamos mudando essas cenas.
Oshio: Então você acabou descrevendo isso de uma maneira diferente? Ou foi através
do desempenho do ator?
Itou: Acabamos por deixar todo armadurado. Houve muitas cenas assim.
Um Extrazinho
Itou: Eu não acho que estava completamente ausente dos livros, mas... sim, a coisa prin-
cipal era como ele estava abraçando ela (risos). Então acabamos assim,
"Vamos colocar algo que não é apenas ele a abraçando." Nós pensamos que seria mais
fácil de entender se explicássemos um pouco mais, mas para fazer essa cena, adiciona-
mos algumas outras cenas antes e o mínimo foi OK. Na verdade, quando você lê a novel
de Maruyama, ele coloca muitos foreshadows de maneira confusa, de modo que deixar
as coisas de forma subjetiva sobre isso pode realmente ser mais fidedigno. (risos)
Oshio: Os espectadores podem se divertir lendo e fazendo descobertas, como "Oh, isso
está ligado a isso!"
Itou: E as pessoas que leram o livro podem entender. Em um dos últimos livros, a irmã
de Ninya aparece, certo? No posfácio, ele disse que fez um foreshadow disso, mas mesmo
depois de reler. Eu não consegui descobrir onde (risos). Eu estava pensando que adicio-
nar algo poderia ser como um álibi, então tentamos colocar em um momento que revela
que Ninya na verdade era uma garota.
Itou: Obrigado. Dito isso, acho que ainda tenho muito a aprender.
Oshio: A propósito, você faz tudo isso e os storyboards sozinho? Ou um grupo de funci-
onários se reúne em uma reunião para fazê-lo?
Itou: Claro, eu tenho algumas outras pessoas desenhando algumas também. Nesses ca-
sos, eu explico em palavras para eles primeiro, mas às vezes o produto final é algo que
eu nunca teria imaginado. Às vezes eu uso como está, ou se eu acho que está faltando
algo, eu vou pegar e redesenhar. Existem muitas maneiras diferentes de fazê-lo.
Oshio: Aquele olhar no rosto da Albedo quando o Ainz diz algo assim "Dê a Yuri o Anel
de Ainz Ooal que eu te dei" foi...
Itou: Foi ótimo, né?! Para isso, usamos o storyboard que o diretor do episódio Ryouichi
Kuraya fez como é. Eu não acho que fiz muito no episódio onze (risos). O lugar onde eles
tiveram a reunião com os Aventureiros também apareceu no episódio, então eu ajustei a
altura da mesa e ajustei a disposição dos personagens, mas foi isso. Todas essas coisas
engraçadas com o Pandora’s Actor também foi coisa dele.
Oshio: Além disso, no episódio um, há aquela parte em que o Mare puxa sua saia para
baixo. Eu fui visto e pensei, Poha! Queria ter feito isso! Esse tipo de momento só é possível
em anime. De quem foi essa idéia?
Itou: Eu acho que alguém fez isso, não tenho certeza. Embora eu ache que a demora dele
antes de pular idéia do animador.
Itou: Eu queria mostrar naquele momento que Mare tinha algo mais. Eu pensei muito
sobre isso e, no final, decidi fazê-lo um pouco afeminado. Se você não o faz feminino,
perde-se a graça quando descobre que ele é um menino. (risos)
Oshio: Cenas de ação intensas eram os tipos de coisas que você só pode fazer em uma
série de fantasia. Eu pensei que seu uso de CG fosse efetivo. A parte mais óbvia é na ba-
talha com o Skeletal Dragon. Aquilo seria CG desde o começo?
Itou: Sim. Apesar de ser mais indesejável, pode ter sido principalmente uma decisão de
alocação orçamentária (risos). Sabíamos desde o estágio de planejamento que teríamos
aquela cena, então você pressiona para conseguir um membro da equipe que possa fazê-
la. Então você tem que pensar em como organizar a equipe para que eles gostem de fazer
isso. E então, é claro, CG leva muito tempo, então você não pode usar o mesmo valor em
cada episódio.
Itou: O Skeletal Dragon que começamos em fevereiro ou março. E mal estava pronto a
tempo para a transmissão.
Itou: Eu acho que tem coisas que só dá para notar se olhar de perto, mas não há muitas
coisas que nós modelamos com CG. O Skeletal Dragon é bem visível, então não foi pro-
blema alocar um pouco de orçamento lá, mas o Necrosome Giant não aparece muito, en-
tão decidimos não fazer 3D-CG. Então, enquanto eu estava imaginando o que deveríamos
fazer, Yabuta me mostrou o dragão parcialmente feito, como “É assim que ele é”. E eu
disse: “Desculpe, mas eu quero fazer disso uma textura e colocar em algo, então me dê os
dados!” e foi exatamente isso que fizemos. (risos)
Itou: Sim. Se ele tivesse demorado, eu não teria conseguido fazer isso, então eu fiquei
feliz quando ele me mostrou.
Itou: O mais difícil é quando você está fazendo o CG para ir com anime ou anime para ir
com o CG, e a parte que você deveria estar fazendo com ele ainda não está pronta, então
você não consegue começar. Enquanto você está esperando, você sempre acaba per-
dendo tempo, então, para evitar esse problema, é mais efetivo não fazer esse tipo de coisa.
Então, na fase de storyboard, decidimos quais cenas seriam CG ou apenas animação 2D e
mantivemos a fusão o mais leve possível. Se você olhar de perto, as vezes dá a até para
confundir qual é qual. (risos)
Oshio: Parece que você toma muito cuidado com o cronograma. Isso é uma parte crítica
da produção de anime contemporânea?
Itou: Pode ser! Deve haver muitas maneiras de fazer anime. "Esse cara está na equipe,
então eu quero fazer bom uso dele!” ou “Nós não temos alguém que possa fazer isso bem,
então tentar fazê-lo de qualquer jeito só causará problemas” são os tipos de conversas que
eu tive que ter quando era um produtor de linha. Então, talvez seja porque eu tenho o
“XP” necessário para lidar com esses problemas.
Oshio: Então é um trabalho onde você está olhando todos os detalhes e atribuindo o
pessoal, certo? Você tem que pensar tanto como diretor quanto como produtor.
Itou: Sim. Em vez de fracassar depois de tentar dar um passo maior que a perna e dizer:
"Não temos pessoal", é melhor que a qualidade geral mantenha a produção mais rigorosa.
Então faço um pouco desse tipo de cálculo.
Oshio: Há algo que eu tenho pensado. É interessante como, apesar de ser um mundo de
fantasia, os anjos e a armadura da Shalltear, sua lança e etc. parecem um pouco mecha.
Itou: A resposta mais simples é que o Izmojuki fez um projeto de produção para nós. Ele
é mais famoso pelo Steel Battalion, acho que foi no Xbox. Ele fez os projetos mecha para
esse jogo. Eu o tinha ajudado antes na série produzida pela Madhouse, Mahouka Koukou
no Rettousei, então através dessa conexão, o produtor Hashimoto fez a oferta. Eu pensei:
“Bem, as ilustrações originais são meio mechas, então porque não tê-las mais como me-
chas?” Para a Spuit Lance, a ilustração original tinha um design bastante complicado, en-
tão houve uma reunião em que estávamos nos perguntando se não haveria problema em
torná-la mais parecida com uma pipeta. Fizemos alguns projetos, incluindo um que teve
um fole, mas nós fomos com o que fizemos para tornar mais fácil para animar. Ele tam-
bém fez alguns efeitos especiais para ele, e anime parece mais dramático quando algu-
mas cenas têm efeitos especiais, então...! A armadura é algo na expertise de Yoshimatsu.
Ele fez desenhos muito próximos das ilustrações originais. Quero dizer, a arte original
era praticamente Mobile Suit. (risos)
Itou: E as ilustrações para os anjos no livro já eram aparentemente bem mechas, fica-
mos como: “Isto é um anjo?”. Então fomos fiéis a isso. Mas acho que também acabou assim
devido à personalidade de Izmojuki. Nossa postura era ir com o que ele quisesse, claro,
dentro do limite do possível.
Oshio: Finalmente, deixe-me perguntar sobre a direção que você tomou com os designs
dos personagens. Sob o termo “fantasia”, existem muitos estilos diferentes, mas acho que
isso acabou sendo uma série com um forte senso do mundo em que os personagens estão.
Por exemplo, me impressionou como quando o Blood Frenzy da Shalltear é ativado, seu
design ficou como um youkai.
Itou: Obrigado. Nós tínhamos um monte de artes conceituais para nós, e isso foi bem
incrível. Eu senti que teria sido difícil animá-los. Mas fiquei perto da direção de So-bin e
consultei o Yoshimatsu ao longo do caminho.
Oshio: Então você está pensando em como isso vai se mover, não em termos de imagem
estática.
Itou: Sim, as roupas e os penteados de So-bin são realmente elaborados e parecem que
se movem mais como efeitos, então anima-los seria um problema, também... mas são
muito legais. Eu realmente queria recriá-las, mas até mesmo fazer o movimento é difícil,
e ainda tinha os efeitos extras— eu estava preocupado, talvez não pudéssemos controlar
tudo. Também precisávamos ser consistentes com a Opening. Na verdade, entregamos
os livros originais aos animadores para desenhar a Opening antes de os desenhos dos
personagens serem feitos, e o que eles criaram foi muito bom, então o usamos. Assim, o
produto final é o resultado de tentar se manter consistente com isso e tudo no tempo de
cada episódio.
Oshio: Eu acho que você acabou tendo algumas cenas memoráveis porque os designs
se estabeleceram de maneira ideal. Havia várias maneiras diferentes pelas quais você
poderia ter ido, então foi a razão pela qual você escolheu os designs foi para tentar passar
o encanto das ilustrações do livro?
Itou: As ilustrações de So-bin são realmente ricas, como pinturas a óleo. Ultimamente,
as garotas fofas ficaram um pouco mais moe, e os caras legais ficam mais legais ainda.
Parece que ele pode desenhar qualquer coisa. Então, sim, eu senti que poderíamos ter
ido em qualquer direção. Então, quando eu pedi a Yoshimatsu para fazer o design de per-
sonagens. Eu estava pensando que teríamos que nos aproximar mais de sua personali-
dade também. E ele faz muito trabalho, então também foi importante para mim não o
estressar. Nós sentimos os designs com essas coisas em mente e resolvemos depois de
mudar Ainz e os Guardiões de Andar para serem mais como "personagens/mascote". O
que mais me preocupou foi o Gazef... Eu supervisionei para ter certeza de que ele tinha
aquela coisa de “Homão da Poha”, e o resultado foi aquele homem super galante, mas
também caiu sob o mesmo guarda-chuva de personagens legais. So-bin também criou
várias idéias para nós; mas eu pensei que indo com desenhos de personagens que tives-
sem impacto visual mais imediato, poderíamos fazer um anime onde o elenco se tornaria
popular. É engraçado que a série seja tão voltada aos personagens, mas o protagonista
não tem expressões faciais. (risos)
Itou: Sim, todos nós nos sentimos isso, então as capas de livros são tão intensas que
quando você olha para elas por um longo tempo, você pode apreciar esse sentimento de
“Uau, então há arte assim também”. Mas para anime, é sobre o que você pode mostrar em
muitos quadros e segundos, então chegar a essa impressão imediata é importante.
Oshio: O que você achou das reações dos espectadores? Houve algumas surpreenden-
tes?
Itou: Ficou claro desde o começo em quais coisas nós não pudemos nos esforçar muito,
então para obter comentários e críticas sobre esse tipo de coisa, é como, o que você pode
fazer? Mas eu estou bem confiante que ainda é divertido assistir. Eu me arrepiei dos dois
primeiros episódios, como: "Eu realmente queria torná-los melhores, mas isso foi tudo que
eu podia fazer", mas tivemos uma reação mais positiva do que imaginávamos, então me
senti sortudo.
Oshio: Graças a você, os livros e mangás estão vendendo mais cópias também.
Oshio: Nós entendemos isso com o mangá também. É difícil escolher o que manter e o
que cortar. Eu estava com inveja do anime. Você pode conseguir muito mais lá.
Itou: Quando vi o mangá, notei como o uso do tempo, ou painéis, é diferente — a dife-
rença entre as duas mídias.
Oshio: Eu acho que a adaptação do mangá Overlord começou mais cedo dos outros tipos
de mídia. Então eu pensei: “Primeiro temos que pegar os leitores!” então passamos pela
primeira parte da história em um clipe bem rápido. Além disso, a CompAce nos disse que
muitas séries que tiveram um começo rápido se dão bem. Então, quando vi o anime...
Itou: Sim, nós fomos sem pressa (risos). Bem, nós dois tivemos nossas estratégias.
Oshio: Se eu soubesse que os fãs ficariam bem com isso, eu teria levado mais tempo. Na
verdade, diminuí o ritmo agora.
Oshio: Obrigado por uma discussão tão valiosa hoje. Fico feliz em ver que você está
lendo o mangá.
Itou: Mas, cara, quando você está seguindo os dois, continua pensando: “Quem fez isso
primeiro?” ou “Ah, eles chegaram primeiro!” e todos os tipos de coisas assim. (risos)
Oshio: Quando eu vi que você usou a frase do primeiro capítulo do mangá no segundo
trailer, sobre ser um “Overlord, Governante da Morte” Eu estava tipo “Isso!”. (risos)
Itou: As frases do mangá que foram tiradas do livro são semelhantes às frases do anime,
então eu pensei: “É isso aí, esse cara entende”.
Oshio: Quando eu vi na gravação que vocês estavam orientando a Lizzy Bareare a não
ser digna de pena, mas mais orgulhosa, eu pensei que eu iria nessa direção também no
mangá. Trabalhar no mangá ao mesmo tempo em que o anime estava sendo feito foi re-
almente motivador e educativo.
Créditos
Eu não estava familiarizado com o material de origem, então comecei a ler a WN.
Então comecei a ler a LN para comparar os dois. O que eu senti ao ler os dois é o quão
diligente o autor da obra original, Maruyama-sensei, estava tendo uma quantidade abun-
dante de material para um mundo trabalhado, apesar de estar no meio do caminho. Lis-
tagem para o autor, não apenas RPG foram usados, mas mesmo jogos de TRPG, não os
conheço bem onde foram usados. Eu gostaria de pedir desculpas. Eu não os compreendo
completamente. Na minha juventude, eu soube de alguns e eu os encontrei, mas nunca
os compreendi pessoalmente. Um longo período de tempo passou e eu não joguei. Tudo
requer experiências. No entanto, a obra original do Sensei tem uma quantidade implacá-
vel de construção do mundo. Eu também estou emocionalmente apegado aos persona-
gens. Recebemos exatamente o que esperávamos da equipe. A obra original fará com que
você tenha todos os tipos de expressões. É uma história que será diferente e fará você
dizer "O que é isso?". Sinto que essa resposta é bem provável. Por favor, fiquem atentos a
novidades.
...Não é inusitado que Overlord tenha recebido uma adaptação em anime? ...Fiquei sur-
preso. Naturalmente, eu dou a todos que tornaram isso possível a minha bênção. Muito
obrigado.
Portanto, acho que será um tipo diferente de anime, espero que gostem do que todos os
tipos de pessoas trabalharam muito para fazer. Eu ficaria feliz se você pudesse esperar
pacientemente. Aguardo com antecipação.
Isso é embaraçoso, estou muito envergonhado... No entanto, aguardem por imagens le-
gais para o filmes de recapitulação.
Créditos
Data: Antes da primeira temporada
Tradutor Inglês: Ziggy
Fonte: Site Oficial de Overlord
Entrevista Pré-Produção da Segunda Temporada
Maruyama Kugane:
Ainda assim, uma produção completa foi feita com cuidado para ser concedida a àqueles
que esperaram tanto tempo e evitar sentir vergonha.
Me certifiquei com meus próprios olhos. Se estou certo ou errado, por favor, vejam com
seus próprios olhos também!
Embora para uma digressão... semelhante ao primeiro cour, So-Bin desenhou a ilustra-
ção final especificamente para o anime, então eu pedi: "Eu gostaria que que fosse toda da
Crusch”, mas o produtor rejeitou a minha idéia sem pestanejar. Minha sorte não é boa!!
Pessoal! Uma segunda temporada! Uma segunda temporada! Quem teria imaginado
isso?
Somente o começo desta obra original bem grande foi adaptada em anime, e depois
disso há muito a adaptar. Para não falar de como o personagem principal é feito de ossos,
ossos e mais ossos!
A coisa é a continuação agora tem lagartos, lagartos! Isso é como se esperaria uma tran-
sição abrupta, então um número de cenas foi adicionado para agir como um epílogo e
isto é importante para a conclusão original do último episódio, apenas no caso, para não
incomodar aqueles que continuam nos livros, nós nos atrevemos a adicionar essas cenas
sem contexto, mas, nós nunca poderíamos imaginar que uma oferta de segunda tempo-
rada viria!
Felizmente, o resumo da versão do filme serviu como uma ponte no intervalo (entre as
estações do ano), aproveitando isso as inconvenientes seções desconectadas foram es-
magadas até certo ponto com cenas adicionadas/condensando a história/lembrando as
pessoas de detalhes etc.
Então a segunda temporada. Existem lagartos. Não é fácil de animar, RIP. A situação é
ruim de várias maneiras. Então o Reino segue imediatamente depois. Essa também é uma
situação perigosa. Como vai acontecer durante este coração batendo na produção inten-
siva? Por favor, fiquem no aguardo de mais notícias!
[ZN: Maruyama fez um comentário no passado que ele queria que pessoas respeitáveis citassem o Volume 4 como o anime/Light Novel, por uma indústria
com mais pele e nudez, com mais de 5.000 pessoas nuas ao mesmo tempo tentando fazer algo para desafiar de forma atrevida uma alta exposição de pele.
Foi basicamente uma resposta zoeira da parte dele, mas ele poderia ter sido sério para mexer com aqueles clichês que ele parece odiar. Ele parece estar se
referindo a esse comentário desde que a batalha nua foi explicitamente mencionada na época.]
Créditos
Data: Janeiro de 2018
Tradutor Inglês: Ziggy
Fonte: Site Oficial de Overlord
AnimeExpo 2018 - Perguntas e Respostas Públicas
Itou: Como diretor, eu tenho que me preocupar com eles todos igualmente, então não
tem como eu escolher um.
Maruyama: Essa seria a Renner, a Princesa Dourada, porque ela é a mais maluca da
cabeça, doidinha.
Itou: Bem, para ser justo, todas lá são! Elas têm tudo para ser a melhor garota para mim
também, porque elas são completamente loucas a sua forma.
Maruyama: Você definitivamente verá mais da Evileye no futuro. Mas quanto a Ham-
suke, é sem esperança. Nem pensar.
Entrevistador: Qual magia presente na obra que você gostaria de ter para si mesmo?
Itou: Eu realmente gosto das habilidades mágicas de cura que evoluíram ao longo do
curso da série.
Entrevistador: Como você inventou nomes estranhos como Peroroncino e Touch Me?
Entrevistador: Quantas novels OVERLORD III usará, e podemos esperar ver mais bata-
lhas nesta temporada?
Itou: A terceira temporada vai cobrir dos livros 7-9 e todas as batalhas desses volumes
também, claro.
Entrevistador: Quanto você procura mudar das novels na adaptação? Você prefere fi-
car o mais fiel possível?
Itou: Claro que as mudanças às vezes são importantes para tornar os eventos mais em-
polgantes ao adaptar a prosa em forma de anime. Mas também queremos manter todas
as cenas que nos inspiraram ao ler a novel, por isso tentamos cortar ou mudar apenas
por restrições de tempo. Eu odeio perder essas cenas também, mas às vezes devemos. O
processo de adaptação consiste em aprender a equilibrar diferentes tipos de satisfações
entre os arcos.
Maruyama: Dentro da minha mente, toda a história já está concluída. Eu sei os pontos
importante que vão acontecer. Eu só tenho que tirar tudo isso da minha cabeça e colocar
em palavras, isso é o verdadeiro problema e leva muito tempo. Mas farei o meu melhor
para fazer isso!
Itou: Eu só quero acrescentar que quando Overlord foi originalmente publicado online
antes de ser adquirido pela Famitsu Bunko, a história "concluía" no volume 9. Então sem-
pre tivemos o objetivo de chegar longe assim no anime, e estou muito feliz fomos capazes
de animar até este ponto da história para os fãs.
Créditos
Data: 7 de Julho de 2018
Tradutor: Joey the Animeman and Gigguk
Fonte: AnimeExpo 2018
AnimeExpo 2018 - Perguntas e Respostas Privada
Itou: Eu sou o diretor de anime, Itou. Meu trabalho é pegar o original do Maruyama-
sensei e supervisionar sua produção para o anime. Estou sempre procurando diferentes
maneiras de fazer um melhor produto final.
♦♦♦
Maruyama: Bem, francamente falando, fiquei surpreso. Tipo, "Eles realmente vão fazer
isso?!"
Itou: Eu, por outro lado, sabia que estávamos animando até o 6º Volume da novel para
a segunda temporada. Desde que originalmente OVERLORD terminaria no 9º Volume, eu
queria que o anime fosse até esse ponto. Eu aceitei o projeto porque eu queria terminar
e agora estou me afogando no trabalho.
Maruyama: Eh, eu fui influenciado pelos vários RPG’S de mesa com os quais eu joguei
meus amigos. Essas experiências são o que eu acredito que moldou o Maruyama que eu
sou hoje. Não apenas D&D, mas vários outros como GURPS, RuneQuest, Warhammer,
bem como alguns jogos japoneses são o que me influenciaram.
Maruyama: *Risos*
Maruyama: Bem, em relação a light novel uhh... eu não sei se o público americano que
assiste isso chegaram a ler muitas light novels, mas no Japão, personagens femininos em
light novels, geralmente sempre são favorecidas no final. Quando vários personagens
aparecem, os homens são geralmente os que são mortos e as mulheres geralmente so-
brevivem. Mas em OVERLORD, eu não fiz nada disso. As personagens que deveriam mor-
rer são mortas uma após a outra.
Itou: Mesmo?
Maruyama: Sim.
Itou: Bem, o que foi mais interessante para mim é que o personagem principal é um
esqueleto e muitos personagens não-humanos são presentes. Ao fazer animação no Ja-
pão, geralmente gravamos os seiyuus enquanto criamos a animação. O Porquê disso?
Muitas vezes temos que sincronizar a voz com a animação da boca. Mas, no caso de Ainz-
sama, não apenas ele é um esqueleto, mas também ele parece mais digno quando sua
boca não abre quando fala. Então, nós realmente não tivemos que fazer nenhuma sincro-
nização labial para ele. Isto foi muita sorte para nós! Por causa disso, conseguimos per-
mitir que os seiyuus agissem mais livremente. Isso nos permitiu ter muitas pessoas úni-
cas no elenco, então nós tivemos muitos seiyuus únicos que nos deram uma atuação
única. Isso é raro e fez as coisas ficarem bem fulminantes.
Maruyama: Ao escrever, eu tento o meu melhor para sempre torná-lo o tão interessante
quanto possível, então não há muitas coisas que me parecem particularmente interes-
santes.
Itou: Verdade. Enquanto faço algo, sempre tento tornar as coisas tão interessantes
quanto possível também. Mas, bem, depois de fazer algo, há momentos quando as coisas
se tornam surpreendentemente populares, como o episódio de Clementine.
Itou: Não, não é nada importante. Eu achei muito interessante, então eu adicionei.
Itou: Sim.
Maruyama: Eu sei que é um pouco diferente de outros tipos de light novels, mas eu
ficaria muito feliz se você, leitor, pensasse nisso como uma obra interessante.
Maruyama: *Risos*
Itou: É doloroso para mim que eu sou incapaz de colocar todos os aspectos interessan-
tes da light novel para o anime. No entanto, espero que assistir a série desperte seu inte-
resse pela novel do Maruyama-sensei. Você irá descobrir coisas ainda mais interessantes.
E depois que lerem, eu espero que assistam de novo. Isso me fará feliz se você descobrir
novos e interessantes nuances no anime.
Créditos
Data: 7 de Julho de 2018
Tradutor: ???
Fonte: AnimeExpo 2018
Pergunta e Resposta Short – Segunda Temporada
R: Um feto (Tsuare ficou grávida depois de ser estuprada e não teve conhecimento
disso)...
• Solution é uma empregada má que gosta de comer humanos;
• Um bebê por ser puro é valorizado entre os devoradores de homens de Nazarick;
• "Você deve devolver o corpo a uma condição antes de tudo o que foi feito com
ela";
• "Você provavelmente ainda não notou", "Posso comê-lo?"
Créditos
Data: 2018
Tradutor: Nigel
Fonte: ???
Entrevista da WebNewtype para Isekai Quartet
Os principais personagens de quatro novels diferentes OVERLORD, Konosuba, Re: Zero
e Youjo Senki se juntam em uma sala de aula para o anime petit, Isekai Quartet!
A WebNewtype iniciará a transmissão em abril, e hoje teremos Ashina, o diretor da obra.
Entrevistaremos cada um dos autores das respectivas obras, e para abrir nossa sequen-
cia de entrevistas, iniciaremos com Maruyama Kugane-san, o autor de OVERLORD.
Ashina: Já faz um tempo desde nossa primeira entrevista. Desde o Anime Expo 2018 do
verão passado, né?
Maruyama: Foi desde o evento “OVERLORD 3 Fan Event ~ Halloween Together” reali-
zado em outubro.
Ashina: Sim, isso mesmo. Quando nós fomos para a Anime Expo nós não tivemos tempo
para nada, trabalho para tudo que é lado.
Maruyama: É exatamente isso! Diretor Ashina, você foi obrigado a trabalhar todo o vôo
de volta para casa também.
Ashina: Eu pensei que não deveria relaxar sozinho, já que o diretor Itou, (Diretor de
OVERLORD) estava checando seriamente o conteúdo certo? Então o diretor Itou viu que
eu estava trabalhando e começou a trabalhar. Isso foi terrível (risos). E ultimamente,
como tem passado? Já faz um tempo desde que a transmissão de OVERLORD III terminou,
os dias de tempo escarço terminaram?
Maruyama: Eu estou escrevendo a novel bônus "A Princesa Vampira do País Perdido"
que será entregue para a comprou a coleção completa dos volumes dos Bluray/DVD de
OVERLORD III.
Maruyama: Depois que isso terminar, eu provavelmente vou poder relaxar……. Depois
que eu descansar um pouco, a próxima coisa é que vou começar me focar no Volume 14.
Maruyama: Ei, eu esqueço coisas de 3 dias atrás (risos)... Foi há um tempo atrás. Eu
acho que, provavelmente, foi quando "OVERLORD III" estava sendo gravado.
Ashina: Por eu ter trabalhado no spin-off de “OVERLORD”, “Ple Ple Pleiades”. E também
em Isekai Quartet, OVERLORD se tornou a obra mais longa com o qual eu trabalhei.
Maruyama: Se bem me lembro, “Ple Ple Pleiades” foi mostrado pela primeira vez no
Youtube, certo?
Ashina: Isso mesmo. Quando fui informado do “Ple Ple Pleiades” e me disseram “gira
em torno de um protagonista que foi para outro mundo como um esqueleto, e que sua
vida de verdade começa lá”, me disseram algo assim (risos). Então, eu disse “Pode confe-
rir se as configurações dos personagens estão legais” e o Kugane-sensei disse “Estão bem
variados. Bem, assim tá bom.” Disse algo assim por alto (risos).
Maruyama: É porque eu não sei como essas coisas funcionam! Era uma história sobre
um spin-off com personagens petit e seria de comédia, então eu pensei que seria mais
interessante que criassem livremente sem minha interferência. Pois acima de tudo, a pes-
soa tem que ter um bom timing para a comédia.
Ashina: Mas mesmo assim, eu sempre gosto de fazer os personagens mais fiéis a obra.
É uma obra importante. Acima de tudo, eu também me tornei um fã de OVERLORD.
Ashina: No entanto, o que acontece é que a as pessoas veem o anime e pensam "Bem,
vou ler a light novel agora", é um pensamento lógico. Por isso eu sempre prezo por man-
ter a essência da obra, mesmo sendo algo focado na comédia. Ainda mais agora com Ise-
kai Quartet tem um crossover de 4 obras. Então se tiver alguém nunca tenha visto o
anime "OVERLORD", a pessoa pode se interessar pelo jeito do personagem e se tornar
um fã de "OVERLORD".
Maruyama: É por isso que pode dizer essas coisas e ficar relaxado com o resultado, é
porque você pensa assim.
Ashina: Acho que conseguir deixar as histórias com uma boa sinergia (risos).
Ashina: Sim. "Ple Ple Ple" foi gravado depois que "OVERLORD" terminou. Eu também vi
a pós-gravação de OVERLORD da primeira temporada do anime, lá eu vi figura do Ku-
gane-sensei e Ito, o diretor, e a impressão que tive deles foi “Nossa, eles estão cansados”.
Porque os dois estavam completamente obcecados com coisas, as gravações posteriores
também foram bem longas...
Créditos
Data: 1º de abril de 2019
Tradutor: Kokotakafuji
Fonte: https://webnewtype.com/report/article/184768/
Painel de P&R com Maruyama, so-bin, Yukie Sugaware –
AnimagiC 2019
Pergunta: Por que os personagens são tão diferentes? Você foi inspirado por outras
pessoas / jogos.
Maruyama: Eu mesmo criei todos os personagens. Os NPCs são crianças. E crianças
precisam de pais adequados. E já os pais são tão diferentes, as crianças também seriam.
Pergunta: Ainz tem cerca de 8 itens World-class. Ele irá em busca de mais desses itens?
Maruyama: No final do volume 17, ele provavelmente não terá tempo pra isso.
Pergunta: Atualmente existem muitos Isekais. Se deixa influenciar por eles? O autor
precisa se preocupar em abordar um grupo específico de pessoas; por exemplo: Haram?
Maruyama: Eu não me deixo influenciar e escrevo minha história do jeito que quero.
Os outros Isekais têm que ter cuidado para não copiarem meu estilo.
NT: Aqui falava “O leitor precisa se preocupar”, mas meio que tirou o sentido da frase...
Pergunta: Quão difícil foi reconciliar seus desenhos dos personagens com o Maruyama-
san?
so-bin: Os primeiros desenhos foram todos rejeitados. Eu tive que fa-
zer várias novas tentativas para finalmente me encaixar.
Maruyama: Eu não rejeitei nenhum desenho, eram todos ótimos.
(Risos)
NT: Talvez zoeira entre eles
Pergunta: Houve alguma mudança que você quisesse ter no anime e foi posteriormente
adotada a seu pedido?
Maruyama: Sim, houve uma cena em que Hilma levanta as mãos por medo. Eu real-
mente queria ter isso no anime. Quando eu disse isso para o estúdio, eu literalmente vi
os rostos tristes pelo telefone.
NT: A cena já estava terminada. Eles queriam poupar o esforço para refazê-la.
Pergunta: O que deseja contar com sua história? O que as pessoas devem tirar disso?
Metaforicamente falando.
Maruyama: Eu só quero contar minha história.
Pergunta: Existe uma anedota que você pode nos contar do seu trabalho com o Maru-
yama-san?
so-bin: No começo ele rejeitou muitos dos meus desenhos. Eu estava totalmente frus-
trado e sempre tive que criar novas idéias. Mas nos outros livros, ele aceitou meus dese-
nhos sem rejeitar praticamente anda. Isso me deixou muito feliz.
Créditos
-Perguntas e Respostas ouvi em primeira mão
-Algumas perguntas podem estar faltando
-Inglês não é minha língua nativa