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INTRODUÇÃO: Vamos agora começar a discutir uma parte mais científica da analise de circuitos,
que é o conceito de FREQUENCIA COMPLEXA. Ela consiste em juntar todas as técnicas de análise de
circuitos até agora aprendidas em apenas um pacote. Análise de circuitos resistivos, análise de sinais
sinusoidais, análise de regime transitório, respostas forçadas, resposta completa e análise de
circuitos excitados por função exponencial, deverão dominar a análise de circuitos associados ao
conceito de frequência complexa.
O principal propósito deste tópico, é nos relançar imediatamente para a integral da Transformada
De Laplace. Contudo, vamos analisar os conceitos básicos da frequência complexa e sua relevância
na análise de circuitos. A partir daí introduziremos a Transformada de Laplace e aprender a aplicar a
Transformada Inversa de Laplace para obter a resposta em domínio do tempo,
Onde:
𝜎 → é𝑎𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑟𝑒𝑎𝑙𝑒𝑢𝑠𝑢𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎
É evidente que a similaridade existente entre as equações (5) e (6), é prejudicada pelas expressões:
𝝈 → parterealdafrequenciacomplexaou𝑭𝑹𝑬𝑸𝑼𝑬𝑵𝑪𝑰𝑨𝑵𝑬𝑷𝑬𝑹𝑰𝑨𝑵𝑨
Engº MSc. Claudio Santos de G. Pinto
𝝎 → 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒𝑖𝑚𝑎𝑔𝑖𝑛𝑎𝑟𝑖𝑎𝑑𝑎𝑓𝑟𝑒𝑞𝑢𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑥𝑎
é𝑐𝑎𝑟𝑎𝑐𝑡𝑒𝑟𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜𝑝𝑜𝑟𝑭𝑹𝑬𝑸𝑼𝑬𝑵𝑪𝑰𝑨𝑪𝑶𝑴𝑷𝑳𝑬𝑿𝑨´´𝒔´´
𝒗(𝒕) = 𝑽𝟎 𝒆𝝈𝒕
𝒗(𝒕) = 𝑽𝒎 𝒄𝒐𝒔(𝝎𝒕 + 𝜽)
𝟏 𝒋(𝝎𝒕+𝜽)
𝒄𝒐𝒔(𝝎𝒕 + 𝜽) = (𝒆 + 𝒆−𝒋(𝝎𝒕+𝜽) )
𝟐
1 1 1
Da Identidade de Euler: 𝑒 𝑖𝜃 = 𝑐𝑜𝑠𝜃 + 𝑖𝑠𝑒𝑛𝜃 obtém-se ⟹ 𝑐𝑜𝑠𝜃 = (𝑒 𝑖𝜃 + 𝑒 −𝑖𝜃 ) e 𝑠𝑒𝑛𝜃 = (𝑒 𝑖𝜃 − 𝑒 −𝑖𝜃 )
2 2𝑖
Para descrever uma tensão ou corrente sinusoidal, é um par de frequências que são complexas e
conjugado:
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𝒔𝟏 = 𝒋𝝎𝒅𝒐𝟏º𝒕𝒆𝒓𝒎𝒐
𝒔𝟐 = −𝒋𝝎𝒅𝒐𝟐º𝒕𝒆𝒓𝒎𝒐
𝟏 𝒋(𝝎𝒕+𝜽)
𝒄𝒐𝒔(𝝎𝒕 + 𝜽) = (𝒆 + 𝒆−𝒋(𝝎𝒕+𝜽) )
𝟐
𝟏
𝒗(𝒕) = 𝑽𝒎 𝒆𝝈𝒕 [𝒆𝒋(𝝎𝒕+𝜽) + 𝒆−𝒋(𝝎𝒕+𝜽) ]
𝟐
𝟏 𝟏
𝒗(𝒕) = 𝟐 𝑽𝒎 𝒆𝒋𝜽 𝒆𝒋(𝝈+𝒋𝝎𝒕)𝒕 + 𝟐 𝑽𝒎 𝒆−𝒋𝜽 𝒆𝒋(𝝈−𝒋𝝎𝒕)𝒕
De modo semelhante, para descrever uma tensão ou corrente sinusoidal amortecida, é necessário
um par de frequências que são complexos conjugados:
𝒔𝟏 = 𝝈 + 𝒋𝝎𝒅𝒐𝟏º𝒕𝒆𝒓𝒎𝒐
𝒔𝟐 = 𝝈 − 𝒋𝝎𝒅𝒐𝟐º𝒕𝒆𝒓𝒎𝒐
CASO CONCRETO 1:
A amplitude e o ângulo de fase do sinal sinusoidal dependerão da escolha de K para cada uma
das duas frequências complexas. Portanto;
𝒔𝟐 = −𝒋𝟏𝟎 e 𝑲𝟐 = 𝟔 + 𝒋𝟖
Para cada tipo de função a frequência complexa é representada nas seguintes formas:
CASO CONCRETO 2:
Resolução:
2
Da identidade de Euler, 𝑒 𝑖𝜃 = 𝑐𝑜𝑠𝜃 + 𝑖𝑠𝑒𝑛𝜃
Exemplo 1:
1. No circuito em série RLC abaixo, é aplicada uma tensão forçada 𝑣(𝑡) = 60𝑒 −2𝑡 cos(4𝑡 +
10°)𝑉. Determine a expressão da resposta forçada no domínio do tempo: 𝑖(𝑡) =
𝐼𝑚 𝑒 −2𝑡 𝑐𝑜𝑠(4𝑡 + 𝜙).
Solução:
Onde: 𝑉 = 60∠10° e 𝑠 = −2 + 𝑗4
⟹ 𝒗(𝒕) = 𝑹𝒆{𝟔𝟎∠𝟏𝟎°𝒆(−𝟐+𝒋𝟒)𝒕 }
Passo 2: neste passo a equação para o circuito deve ser representada de forma
integrodiferencial.
Considerando a Lei da Tensão de Kirchhoff, obtemos:
𝒅𝒊 𝟏 𝒅𝒊
𝒗(𝒕) = 𝑹𝒊 + 𝑳 + ∫ 𝒊𝒅𝒕 = 𝟐𝒊 + 𝟑 + 𝟏𝟎 ∫ 𝒊𝒅𝒕
𝒅𝒕 𝑪 𝒅𝒕
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Como a intenção é encontrar a corrente de resposta provocada pela tensão de excitação acima
descrita, introduziremos antes a Transformada de Laplace e posteriormente encontraremos a
corrente de resposta.
∞
𝑭(𝒔) = ∫ 𝒇(𝒕)𝒆−𝒔𝒕 𝒅𝒕
−∞
A transformada de Laplace, converte uma função representada no seu domínio do tempo 𝒇(𝒕), para
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𝝈𝟎 +𝒋∞
𝟏
𝒇(𝒕) = ∫ 𝒆𝒔𝒕 𝑭(𝒔)𝒅𝒔
𝟐𝝅𝒋 𝝈𝟎−𝒋∞
ADIÇÃO (SUBTRACÇÃO): 𝓛{𝒇𝟏 (𝒕)} = 𝑭𝟏 (𝒔), 𝓛{𝒇𝟐 (𝒕)} = 𝑭𝟐 (𝒔), 𝓛{𝒇𝟑 (𝒕)} = 𝑭𝟑 (𝒔);
⇒ 𝓛{𝒇𝟏 (𝒕) + 𝒇𝟐 (𝒕) − 𝒇𝟑 (𝒕)} = 𝑭𝟏 (𝒔) + 𝑭𝟐 (𝒔) − 𝑭𝟑 (𝒔)
𝒅𝒇(𝒕)
𝓛{ } = 𝒔𝑭(𝒔) − 𝒇(𝟎− )
𝒅𝒕
𝒔 𝟏 𝒔⁄ 𝒔
𝝎
Ex. 𝓛{𝒄𝒐𝒔𝒕} = 𝒔𝟐 +𝟏 ⇒ 𝓛{𝒄𝒐𝒔𝝎𝒕} = 𝝎 (𝒔⁄ )𝟐
= 𝒔𝟐 +𝝎𝟐
𝝎 +𝟏
𝒅𝒊 𝟏 𝒅𝒊
𝒗(𝒕) = 𝑹𝒊 + 𝑳 + ∫ 𝒊𝒅𝒕 = 𝟐𝒊 + 𝟑 + 𝟏𝟎 ∫ 𝒊𝒅𝒕
𝒅𝒕 𝑪 𝒅𝒕
𝒅𝒊
𝒗(𝒕) = 𝟐𝒊 + 𝟑 + 𝟏𝟎 ∫ 𝒊𝒅𝒕
𝒅𝒕
10
𝑉𝑒 𝑠𝑡 = 2𝐼𝑒 𝑠𝑡 + 3𝑠𝐼𝑒 𝑠𝑡 + 𝐼𝑒 𝑠𝑡
𝑠
Onde: 𝑉 = 60∠10°
10 𝑠𝑡
∴ 60∠10°𝑒 𝑠𝑡 = 2𝐼𝑒 𝑠𝑡 + 3𝑠𝐼𝑒 𝑠𝑡 + 𝐼𝑒
𝑠
10
60∠10° = 2𝐼 + 3𝑠𝐼 + 𝐼
𝑠
Portanto,
𝟔𝟎∠𝟏𝟎°
𝑰=
𝟐 + 𝟑𝒔 + 𝟏𝟎⁄𝒔
Porque 𝑠 = −2 + 𝑗4
60∠10°
⟹𝐼=
10
2 + 3(−2 + 𝑗4) +
(−2 + 𝑗4)
𝑰 = 𝟓. 𝟑𝟕∠ − 𝟏𝟎𝟔. 𝟔°
−𝟐 −𝒔𝒕 ∞ −𝟐 𝟐
𝑭(𝒔) = 𝒆 | = (𝟎 − 𝒆−𝟑𝒔 ) = 𝒆−𝟑𝒔
𝒔 𝟑 𝒔 𝒔
EXEMPLO.
7 31
Dada a função 𝐺(𝑠) = 𝑠 − (𝑠+17), encontre 𝑔(𝑡).
7 31
𝑔(𝑡) = 𝓛−1 { } − 𝓛−1 { }
𝑠 (𝑠 + 17)
7 1 1
𝓛−1 { } = 7𝓛−1 { } = 7𝑢(𝑡) Onde: 𝑢(𝑡) =
𝑠 𝑠 𝑠
De modo semelhante;
31
𝓛−1 { } = 31𝑒 −17 𝑢(𝑡)
(𝑠 + 17)
Resolução:
∞
𝐹(𝑠) = ∫ 𝑓(𝑡) 𝑒 −𝑠𝑡 𝑑𝑡
0
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∞
⇒ 𝐹(𝑠) = ∫ 𝑒 −𝑎𝑡 𝑠𝑒𝑛𝜔𝑡𝑒 −𝑠𝑡 𝑑𝑡
0
𝑒 𝑗𝜔𝑡 − 𝑒 −𝑗𝜔𝑡
𝑠𝑒𝑛𝜔𝑡 =
2𝑗
1 ∞ −(𝑠+𝑎)𝑡 𝑗𝜔𝑡
⇒ 𝐹(𝑠) = ∫ 𝑒 [𝑒 − 𝑒 −𝑗𝜔𝑡 ] 𝑑𝑡
2𝑗 0
1 ∞ (𝑗𝜔−𝑠−𝑎)𝑡 1 ∞ (−𝑗𝜔−𝑠−𝑎)𝑡
𝐹(𝑠) = ∫ 𝑒 𝑑𝑡 + ∫ 𝑒 𝑑𝑡
2𝑗 0 2𝑗 0
∞ ∞
𝑒 (𝑗𝜔−𝑠−𝑎)𝑡 𝑒 (−𝑗𝜔−𝑠−𝑎)𝑡
𝐹(𝑠) = ] − ]
2𝑗(𝑗𝜔 − 𝑠 − 𝑎) 2𝑗(−𝑗𝜔 − 𝑠 − 𝑎)
0 0
−1 1
𝐹(𝑠) = +
2𝑗(𝑗𝜔 − 𝑠 − 𝑎) 2𝑗(−𝑗𝜔 − 𝑠 − 𝑎)
1 1 1
𝐹(𝑠) = [ + ]
𝜔 + 𝑗(𝑠 + 𝑎) 𝜔 − 𝑗(𝑠 + 𝑎) 2
𝜔
𝐹(𝑠) =
[𝜔 + 𝑗(𝑠 + 𝑎)][𝜔 − 𝑗(𝑠 + 𝑎)]
𝜔
𝐹(𝑠) =
(𝑠 + 𝑎)2 + 𝜔 2
Exemplo:
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No circuito abaixo, o switch abre no tempo 𝑡 = 0. Use a transformada de Laplace para encontrar 𝑖(𝑡)
para o tempo 𝑡 > 0.
Solução:
12𝑉
𝑖(0− ) = = 4𝐴
3Ω
Para o tempo 𝑡 > 0
𝑑𝑖(𝑡)
Aplicando a lei de Kirchhoff para a tensões: 𝐿 + 𝑅𝑖(𝑡) + 𝑅𝑖(𝑡) = 0
𝑑𝑡
𝑑𝑖(𝑡)
3 + 3𝑖(𝑡) + 6𝑖(𝑡) = 0
𝑑𝑡
𝐼(𝑠)[3𝑠 + 9] = 12
12
𝐼(𝑠) =
3(𝑠 + 3)
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4
𝐼(𝑠) =
(𝑠 + 3)
𝐾 = 1DEGRAUUNITÁRIO
Pomos ver que a função não é definida no tempo 𝑡 = 0 (tempo de descontinuidade). Nas situações
em que se quer definir a transacção entre o tempo 0− e 0+ assumimos que esta é linear e que:
𝐾𝑢(0) = 0,5𝐾
0− 𝑒0+ - Representam pontos simétricos arbitrários a esquerda e a direita bem perto da origem e
ilustra a transição linear de um ponto para outro.
De uma maneira geral o degrau que ocorre no tempo 𝑡 = 𝑎, é expressada na seguinte maneira:
Uma aplicação do degrau é para expressar matematicamente a expressão para a função que não é
zero para uma duração finita. Por exemplo, a função 𝑲[𝒖(𝒕 − 𝟏) − 𝒖(𝒕 − 𝟑)], tem valores de𝐾para
1 < 𝑡 < 3 e valor zero em todos outros pontos, portanto, é um degrau de largura finita de altura 𝐾,
iniciado em 𝑡 = 1 e terminando em 𝑡 = 3. Podemos verificar que este é um sinal que representa um
degrau de constante 𝐾, cujo inicio ou tempo de subida (activação/on) 𝒕 = 𝟏 é definido pela função de
degrau 𝑢(𝑡 − 1), e o fim ou tempo de descida (desactivação/off) 𝒕 = 𝟑, é definida pela função de
degrau −𝑢(𝑡 − 3). Resumindo usamos a função de degrau para liga/on e desligar/off uma função
linear nos tempos desejados.
EXEMPLO:
Solução:
𝑒 −2𝑠
𝑢(𝑡 − 2) = .
𝑠
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Similarmente
𝑒 −5𝑠
𝑢(𝑡 − 5) = 𝑠
INTRODUÇÃO
Conforme se observou na cadeira de Circuitos Eléctricos II, o grande objectivo de trabalhar com
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fasores era analisar com alguma profundidade o efeito do sinal sinusoidal puro nos elementos
passivos (Resistor, Indutor e Capacitor) e transforma-los em impedância. Utilizaremos também aqui
os métodos e teoremas gerais de análise de circuitos entre eles, método nodal, método das malhas
superposição, transformação de fonte, equivalente de Thevenin e de Norotn, para encontar
respostas no domínio de s.
Tendo um circuito resistivo alimentado por uma fonte sinusoidal, conectado à fonte de tensão;
Referimo-nos à esta quantidade de IMPEDANCIA (Z) que é medida em Ohm, e como já era de se
esperar a impedância do resistor não depende da frequência. A ADMITANCIA (Y) do resistor continua
a ser conforme já aprendemos:
𝟏 𝟏
𝒀(𝒔) = 𝒁(𝒔) = 𝑹 medido em [S]
𝑑𝑖(𝑡)
𝑣𝐿 (𝑡) = 𝐿
𝑑𝑡
Aplicando Laplace, teremos: 𝑽(𝒔) = 𝐿[𝒔𝑰(𝒔) − 𝑖(0− )]
𝑽(𝒔) = 𝒔𝐿𝑰(𝒔)
𝑽(𝒔)
⟹ 𝒁(𝒔) = 𝑰(𝑺)
= 𝒔𝐿 Se substituirmos a frequência complexa 𝒔 = 𝒋𝝎
𝑽(𝒔) 1 1
𝒁(𝒔) = = 𝒋𝝎𝐿 e 𝒀(𝒔) = 𝑠𝐿 = 𝒋𝝎𝐿
𝑰(𝑺)
No caso de existencia de alguma energia armazenada no indutor acima, este pode ser representado
pelo modelo abaixo:
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𝑽(𝒔) + 𝐿𝑖(0− )
𝑰(𝒔) =
𝒔𝐿
𝑽(𝒔) 𝑖(0− ) 1 𝑖(0− )
= + = 𝑽(𝒔) +
𝒔𝐿 𝒔 𝒔𝐿 𝒔
Podemos Modelar a expressão acima em dois componentes seprados e em paralelo:
1
Uma Admitancia 𝒔𝐿
𝑖(0− )
Uma fonte de corrente 𝒔
Calcule a tensão 𝑣(𝑡) do circuito abaixo, cansiderando uma corrente inical de 1 ampére
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Solução:
Procuramos pela transformada de 𝑉(𝒔) cuja inversa da transformada de Laplace resultará numa
tensão no domínio do tempo 𝑣(𝑡).
3
[𝒔 + 8 + 2] 𝑠 + 9.5
𝐼(𝑠) = =
1 + 2𝒔 (𝑠 + 8)(𝑠 + 0.5)
⟹ 𝑉(𝑠) = 2𝑠𝐼(𝑠) − 2
2𝑠(𝑠 + 9.5)
𝑉(𝑠) = −2
(𝑠 + 8)(𝑠 + 0.5)
2𝑠 − 8
𝑉(𝑠) =
(𝑠 + 8)(𝑠 + 0.5)
𝟑. 𝟐 𝟏. 𝟐
𝑢𝑠𝑎𝑛𝑑𝑜𝑀𝐴𝑇𝐿𝐴𝐵𝑽(𝒔) = −
𝒔 + 𝟖 𝒔 + 𝟎. 𝟓
capacitor:
Solução:
INTRODUÇÃO
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Na figura acima, as correntes nos terminais da entrada devem ser iguais, de igual modo nos terminas
da saída:
𝑖𝑎 = 𝑖𝑏 e 𝑖𝑐 = 𝑖𝑑
Métodos como o das correntes de malha e o das tensões de nó poderão ser usadas para determinar
os parâmetros desconhecido tais como parâmetros de impedância e Z de admitância Y.
Na entrada Na saída
𝑬𝒆 𝑬𝒔
𝒁𝒆 = (Ω)𝑒 [𝒁𝒔 = ] (Ω)
𝑰𝒆 𝑰𝒔 𝑬
𝒆 =𝟎𝑽
Não se pode utilizar o ohmímetro para medir 𝒁𝒆 ou 𝒁𝒔 , pois estamos a lidar com sistemas que
funcionam com corrente alternada e cuja impedância pode depender da frequência do sinal
aplicado. Podemos sim usar este aparelho para medir resistências em circuitos DC ou AC, mas estes
medidores podem ser empregados em circuitos desenergizados.
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DETERMINAÇÃO DE 𝒁𝒆
A impedância de entrada pode ser determinada com auxílio do circuito abaixo
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Onde 𝑹𝒔 deve possuir um valor suficientemente pequeno para não perturbar o funcionamento do
sistema.
𝑽𝑹𝑺 𝐸𝑔 − 𝐸𝑒
𝑰𝑹𝑺 = =
𝑹𝒔 𝑅𝑆
𝑬𝒆 𝑬𝒆
𝒁𝒆 = =
𝑰𝒆 𝑰𝑹𝑺
Exemplo:
1. Determine a impedancia e a admnitancia de entrada do circuito resistivo abaixo
𝑽𝟏 ∆𝟏𝟏 𝑽𝟏 𝑽𝟏
𝑰𝟏 = 𝒁𝒊𝒏 = =
∆𝒁 𝑰𝟏 ∆𝟏𝟏
∆
𝒁𝒊𝒏 = ∆ 𝒁
𝟏𝟏
Na maioria dos casos 𝒁𝒆 e 𝒁𝒔 são resistências puras e portanto o ângulo de fase das duas
impedâncias é zero e pode-se utilizar um osciloscópio para medir.
𝑬𝒔
[𝒁𝒔 = ]
𝑰𝒔
Sendo que o bloco abaixo apresenta a configuração de um quadripolo, existem ai quatro variáveis
envolvidas (duas tensões e duas correntes), na maioria dos casos quando duas dessas variáveis são
especificadas, as outras duas podem ser calculadas.
𝐸1 = 𝑍11 𝐼1 + 𝑍12 𝐼2
𝐸2 = 𝑍21 𝐼1 + 𝑍22 𝐼2
Para modelar o sistema, cada parâmetro de impedância deve ser determinada igualando a zero uma
das variáveis.
DETERMINAÇÃO DE 𝒁𝟏𝟐
𝑬𝟏
[𝒁𝟏𝟐 = ]
𝑰𝟐 𝑰𝟏 =𝟎
DETERMINAÇÃO DE 𝒁𝟐𝟏
𝑬𝟐
𝐸2 = 𝑍21 𝐼1 + 𝑍22 (0) [𝒁𝟐𝟏 = ]
𝑰𝟏 𝑰 =𝟎
𝟐
𝒁𝟐𝟏 – Parâmetro de impedância de transferência directa em circuito aberto
𝑬𝟐
𝐸2 = 𝑍21 (0) + 𝑍22 𝐼2 [𝒁𝟐𝟐 = ]
𝑰𝟐 𝑰 =𝟎
𝟏
EXEMPLO:
𝒁𝟏𝟏
𝑍1 = 3Ωϕ = 0°
𝑍2 = 5Ωϕ = 90°
𝑍3 = 4Ωϕ = −90°
𝐸1 𝐸1
𝐼1 = 𝑍 [𝑍11 = ] 𝒁𝟏𝟏 = 𝑍1 + 𝑍3
1 +𝑍3 𝐼1 𝐼 =0
2
𝒁𝟏𝟐 𝐸1 = 𝐼2 𝑍3
𝐸1 𝐼2 𝑍3
[𝑍12 = ] 𝑍12 =
𝐼2 𝐼1 =0 𝐼2
𝒁𝟏𝟐 = 𝑍3
𝐸2 𝐼1 𝑍3
𝐸2 = 𝐼1 𝑍3 [𝑍21 = ] 𝒁𝟐𝟏 = 𝒁𝟐𝟏 = 𝒁𝟑
𝐼1 𝐼 =0 𝐼1
2
𝒁𝟐𝟐
𝐸2 𝐸2 𝐼2 (𝑍2 + 𝑍3 )
𝐼2 = [𝑍22 = ] 𝑍22 =
𝑍2 + 𝑍3 𝐼2 𝐼1 =0 𝐼2
𝑍22 = 𝑍2 + 𝑍3
PARAMETROS DE ADMITANCIA
𝐸1 = 𝑍11 𝐼1 + 𝑍12 𝐼2 𝐸2 = 𝑍21 𝐼1 + 𝑍22 𝐼2
Vimos que os parâmetros de impedância foram determinados fazendo uma das correntes do
dispositivo igual a zero;
No caso dos parâmetros de admitância, é preciso fazer uma das tensões igual a zero.
𝑰𝟏
[𝒚𝟏𝟏 = ] (𝑺𝒊𝒆𝒎𝒆𝒏𝒔, 𝑺)
𝑬𝟏 𝑬𝟐 =𝟎
𝑰𝟏
[𝒚𝟏𝟐 = ] (𝑺𝒊𝒆𝒎𝒆𝒏𝒔, 𝑺)
𝑬𝟐 𝑬𝟏 =𝟎
𝑰𝟐
[𝒚𝟐𝟐 = ] (𝑺𝒊𝒆𝒎𝒆𝒏𝒔, 𝑺)
𝑬𝟐 𝑬𝟏 =𝟎
Exemplo:
Solução:
𝐼𝑌2 = 𝐼1 = −𝐸2 𝑌2
O sinal negativo aparece porque a definição para 𝐼1 no circuito acima é oposta ao sentido
correspondente à polaridade definida pela tensão 𝐸2 . Assim,
𝑰
[𝒚𝟏𝟐 = 𝑬𝟏 ] Tem como resultado 𝒚𝟏𝟐 = −𝑌2
𝟐 𝑬𝟏 =𝟎
𝑰
𝐼𝑌2 = 𝐼2 = −𝐸1 𝑌2 [𝒚𝟐𝟏 = 𝑬𝟐 ] 𝒚𝟐𝟏 = −𝑌2
𝟏 𝑬𝟐 =𝟎
Observe que nos circuitos 𝜋, 𝒚𝟏𝟐 = 𝒚𝟐𝟏 o que era de se esperar, já que nos circuitos T 𝒁𝟏𝟐 = 𝒁𝟐𝟏 . Os
circuitos T podem ser convertidos em circuitos 𝜋 através de uma transformação 𝑌 −△.
As equações que relacionam os parâmetros de impedância e admitância podem ser obetidas a partir
das equações abaixo:
𝑰𝟏 = 𝒚𝟏𝟏 𝑬𝟏 + 𝒚𝟏𝟐 𝑬𝟐
𝑰𝟐 = 𝒚𝟐𝟏 𝑬𝟏 + 𝒚𝟐𝟐 𝑬𝟐
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𝐼 𝐼
| 1 12 | 𝐼1 𝑦22 − 𝑦12 𝐼2
𝐼 𝐼
𝐸1 = 𝑦 2 𝑦22 =
| 𝑦11 𝑦22 − 𝑦12 𝑦21
11 12
|𝑦 𝑦
21 22
𝐸1 = 𝑍11 𝐼1 + 𝑍12 𝐼2
𝐸2 = 𝑍21 𝐼1 + 𝑍22 𝐼2
Mostra que:
𝑦22
𝑍11 =
∆y
𝒚𝟏𝟐
𝑍12 =
∆y
𝒚𝟏𝟏
𝑍22 =
∆y
iniciais são zero. Podemos determinar a função de transferência peara cada fonte usando o teorema
de superposição para encontrar a resposta para cada sinal inserido ao circuito.
𝑌(𝑠)
𝐻(𝑠) =
𝑋(𝑠)
Onde:
Exemplo:
𝐼 1 𝑠𝐶
𝐻(𝑠) = = = 2
𝑉𝑔 𝑅 + 𝑠𝐿 + 1 𝑠 𝐿𝐶 + 𝑅𝐶𝑠 + 1
𝑠𝐶
Derivando a expressão acima, reconhecemos que a corrente 𝐼 corresponde a saída 𝑌(𝑠), e a tensão
𝑉𝑔 corresponde ao sinal de entrada 𝑋(𝑠)
Se a tensão nos terminais do capacitor é definida como o sinal de saída, a função de transferência é:
1
𝑉 𝑠𝐶 1
𝐻(𝑠) = = = 2
𝑉𝑔 𝑅 + 𝑠𝐿 + 1 𝑠 𝐿𝐶 + 𝑅𝐶𝑠 + 1
𝑠𝐶
Solução:
Por definição a função de transferência, é a razão de 𝑉⁄𝑉 , que pode ser obtido da equação da tensão
𝑔
do nó e soma das correntes que circulam nos ramos.
𝑉𝑂 − 𝑉𝑔 𝑉𝑂 𝑉𝑂 𝑠
+ + 6=0
1000 250 + 0.05𝑠 10
Resolvendo para 𝑉𝑂 :
1000(𝑠 + 500)𝑉𝑔
𝑉𝑂 =
𝑠 2 + 6000𝑠 + 25 ∗ 106
𝑉0 1000(𝑠 + 500)
𝐻(𝑠) = = 2
𝑉𝑔 𝑠 + 6000𝑠 + 25 ∗ 106
Os zeros de função de transferência 𝐻(𝑠) são as raízes do numerador polinomial. Então 𝐻(𝑠) tem
zero em;
−𝑧1 = −5000
OS filtros são circuitos sofisticados, que consistem em alguns resistores, capacitores, indutores e
amplificadores operacionais, que têm como objectivo, obter a curva de resposta precisa requerida
para uma dada aplicação. Os filtros são usados na electrónica moderna para obter tensão DC nas
fontes de alimentação, eliminar ruídos nos canais de comunicação, separar canais de rádio e
televisão do sinal multiplexado proveniente de antenas.
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O conceito mais claro sobre os filtros, é que eles têm a tarefa de seleccionar as frequências que
podem passar pela rede ou não.
Tipos de filtros
1. Filtro passa baixas
Por outro lado é o oposto do filtro acima, passam apenas as frequências acima da frequência de corte
A combinação dos filtros passa baixas e passa altas resulta em um filtro passa banda como ilustrado
abixo:
Neste tipo de filtro, a área entre as duas frequências de corte é denominada de largura de banda, ou
banda passante.